ARTIGOS DIVERSOS
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Existência de Deus
A existência de Deus se expressa cada vez mais, com tonalidades fulgurantes, em toda a literatura humana, mostrando e fazendo sentir a todos os povos que o Criador se encontra mais perto de nós do que nós uns dos outros.
Ele é a razão do nosso viver e ainda se conclui que Ele tem forma definida e é capaz de tomar todas as dimensões, na proporção das necessidades de cada criatura.
Deus está no máximo, mas desce ao mínimo, desde que haja urgência na evidência de Suas qualidades aos sentidos mais apurados da alma.
O Senhor é a ponte de comando de todas as religiões, na feição em que estas podem se expressar, onde foram chamadas a servir.
Ele vigia os véus que regulam o saber dos homens ante a própria ciência, para que o equilíbrio se manifeste.
Os grandes missionários registam em tudo a Sua presença infalível.
Todas as filosofias falam da Sua presença divina, pelos recursos que a linguagem alcançou, e o progresso é o Seu agente revelador em todos os quadrantes do mundo.
Não existe alguém na face da Terra que não creia em Deus.
Existem, sim, alguns que ainda não perceberam a Sua paternidade, por orgulho ou ignorância, o que não deixa de ser a mesma coisa.
Ele vibra em tudo e pronuncia a mesma mensagem em tudo que ocupa um lugar no Seu corpo ciclópico, na imensidão universal.
E cada um, em cada coisa existente, regista a Sua presença insuperável, de acordo com o seu porte evolutivo; eia aí a justiça, o próprio Amor.
Computando valores e somando idades, na cronologia peculiar aos homens, a cada dia que passa, a cada ano que corre na tela do nosso tempo, o Arquitecto Divino fica mais presente na nossa visão e nos fala mais de perto, pelos registos dos nossos sentidos.
Não que o Senhor se encontre mais ou menos longe.
Ele está no mesmo lugar; nós outros é que, pelo despertar dos valores espirituais, vamos gradativamente abrindo as portas do entendimento, pelas mãos da maturidade espiritual.
Nenhuma pessoa, nenhum espírito, nem algo que exista, é órfão da misericórdia, da bondade e da presença de Deus, que nos comanda todos.
Essa é a grande esperança e a grande alegria que nos impulsiona a viver.
Se não há efeito sem causa, não precisamos de maiores explicações para provar a existência de Deus; basta levantarmos os olhos para a extensão infinita dos mundos, que bailam nos espaços, para a mecânica das galáxias, que viajam em velocidades incríveis na grande casa universal, para a vida dos sóis, para a harmonia do universo, e sentiremos constrangimento no centro da consciência, em negar a existência d’Aquele que fez tudo isso, e a nós também, por bondade e alegria.
E, quando se fala na micro-vida, que são caminhos diversos do macro, apresentando os mesmos roteiros do infinito?
Como negar aquilo que existe mais do que nós próprios?
Nós, em espírito, ainda estudamos os princípios da função biológica dos homens. O corpo físico é a síntese do universo, é a cópia perfeita do macrocosmo, que deverá funcionar em plena harmonia com a Divindade, quando o homem se conscientizar dos seus deveres perante a natureza.
A maior maravilha da Terra, em se falando das coisas materiais, é o soma humano.
E os corpos espirituais a ele interligados, para que o espírito se manifeste?
E o espírito, essa gema divina?
E a harmonia de tudo que existe?
Como não crer no Criador de todas essas coisas?
Começa, meu irmão, a pensar pelo menos no sol que dá vida e sustenta o ambiente em que moras e não terás outro caminho a não ser aceitar um Criador que tenha, na linguagem comum, a Suprema Inteligência.
Repitamos o que afirmou O Livro dos Espíritos:
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
Ele é a razão do nosso viver e ainda se conclui que Ele tem forma definida e é capaz de tomar todas as dimensões, na proporção das necessidades de cada criatura.
Deus está no máximo, mas desce ao mínimo, desde que haja urgência na evidência de Suas qualidades aos sentidos mais apurados da alma.
O Senhor é a ponte de comando de todas as religiões, na feição em que estas podem se expressar, onde foram chamadas a servir.
Ele vigia os véus que regulam o saber dos homens ante a própria ciência, para que o equilíbrio se manifeste.
Os grandes missionários registam em tudo a Sua presença infalível.
Todas as filosofias falam da Sua presença divina, pelos recursos que a linguagem alcançou, e o progresso é o Seu agente revelador em todos os quadrantes do mundo.
Não existe alguém na face da Terra que não creia em Deus.
Existem, sim, alguns que ainda não perceberam a Sua paternidade, por orgulho ou ignorância, o que não deixa de ser a mesma coisa.
Ele vibra em tudo e pronuncia a mesma mensagem em tudo que ocupa um lugar no Seu corpo ciclópico, na imensidão universal.
E cada um, em cada coisa existente, regista a Sua presença insuperável, de acordo com o seu porte evolutivo; eia aí a justiça, o próprio Amor.
Computando valores e somando idades, na cronologia peculiar aos homens, a cada dia que passa, a cada ano que corre na tela do nosso tempo, o Arquitecto Divino fica mais presente na nossa visão e nos fala mais de perto, pelos registos dos nossos sentidos.
Não que o Senhor se encontre mais ou menos longe.
Ele está no mesmo lugar; nós outros é que, pelo despertar dos valores espirituais, vamos gradativamente abrindo as portas do entendimento, pelas mãos da maturidade espiritual.
Nenhuma pessoa, nenhum espírito, nem algo que exista, é órfão da misericórdia, da bondade e da presença de Deus, que nos comanda todos.
Essa é a grande esperança e a grande alegria que nos impulsiona a viver.
Se não há efeito sem causa, não precisamos de maiores explicações para provar a existência de Deus; basta levantarmos os olhos para a extensão infinita dos mundos, que bailam nos espaços, para a mecânica das galáxias, que viajam em velocidades incríveis na grande casa universal, para a vida dos sóis, para a harmonia do universo, e sentiremos constrangimento no centro da consciência, em negar a existência d’Aquele que fez tudo isso, e a nós também, por bondade e alegria.
E, quando se fala na micro-vida, que são caminhos diversos do macro, apresentando os mesmos roteiros do infinito?
Como negar aquilo que existe mais do que nós próprios?
Nós, em espírito, ainda estudamos os princípios da função biológica dos homens. O corpo físico é a síntese do universo, é a cópia perfeita do macrocosmo, que deverá funcionar em plena harmonia com a Divindade, quando o homem se conscientizar dos seus deveres perante a natureza.
A maior maravilha da Terra, em se falando das coisas materiais, é o soma humano.
E os corpos espirituais a ele interligados, para que o espírito se manifeste?
E o espírito, essa gema divina?
E a harmonia de tudo que existe?
Como não crer no Criador de todas essas coisas?
Começa, meu irmão, a pensar pelo menos no sol que dá vida e sustenta o ambiente em que moras e não terás outro caminho a não ser aceitar um Criador que tenha, na linguagem comum, a Suprema Inteligência.
Repitamos o que afirmou O Livro dos Espíritos:
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A PRIMEIRA CRENÇA
A primeira crença nos nossos deveres para com a vida é crer em Deus, e esta se divide em inúmeras outras, para maior sustentação do nosso equilíbrio moral e espiritual, como seja:
crer na existência do Espírito e que ele sobrevive à chamada morte do corpo, passando a compreender a existência da reencarnação e crer na comunicação dos Espíritos com os seres humanos.
Deves observar que todos os seres no mundo encarnam e reencarnam, que todos se comunicam pelos processos que a vida lhes confiou.
Responder negativamente a essas questões é ignorar a própria existência, é negar a si mesmo, não se importando com a vida que existe em tudo e em todos.
Se ainda te encontras em dúvida, faz uma apreciação sobre o que se passa no teu íntimo, nos teus pensamentos, nas coisas que te cercam, e verás o que a razão te fala na tua intimidade.
A incerteza que, por vezes, te invade pode ser imposta por variadas formas.
Tem cuidado, por ser isso um vazio para o teu coração que busca a paz, em harmonia com a paz de Deus.
Todos os sinais de manifestações espíritas não passam de efeitos, para que possas sentir e crer na causa.
Se já tens a certeza da existência de Deus, por que creres somente naquilo que nossos limitados sentidos físicos nos permite perceber?
Se Ele é a Luz Maior da vida, como alguns homens podem duvidar da Sua capacidade de criar mais coisas ou seres espirituais, dentro da analogia que corresponde à sua intimidade?
Bastam as dúvidas que, por vezes, temos.
Se Ele é a Sabedoria Divina, não cabe ao homem censurar o Seu trabalho.
Os Seus feitos estão completamente certos, dentro da harmonia perfeita.
Quanto mais passa o tempo na cronologia humana, mais a ciência se aproxima do Espírito e mais o Espírito se aproxima do homem, para lhe falar mais de perto que ninguém morre e que a vida continua em todas as direcções do existir.
Somos todos congéneres perante a Divindade.
A presença da alma é para dizer da presença do Pai, tanto externa como internamente, usando o microfone do coração.
A Sua voz ressoa permanentemente na cidade da nossa consciência, a nos revelar todas as leis que nos compete compreender para viver melhor.
Enfim, somos todos médiuns de Deus, colhendo as mensagens da vida e transmitindo-as aos companheiros que nos cercam nos dois planos da vida.
Nós, que estamos no mundo dos Espíritos, por incrível que pareça, aprendemos com os homens, na dinâmica que nos envolve e pelo que falam, servindo de canais do alto.
Tudo na vida é uma troca de valores, pelos processos mediúnicos, no silêncio da vida.
Se admites a sobrevivência da alma, por que não acreditar que ela pode se comunicar?
A razão nos diz que tudo se intercruza em trocas de experiências.
As vidas sucessivas são lei natural em todos os mundos habitados.
Por que os homens que se comunicam entre si pelos processos abençoados da escrita, dos aparelhos de comunicação que levam, sem barreiras, o que desejam falar, pensam que o Espírito, que tem maiores possibilidades, não pode fazê-lo?
Porque negar uma realidade?
Qual a família no mundo que não registou um fenómeno de comunicação dos Espíritos?
As comunicações se dão com os seres encarnados de variadas formas, para que possam entender que o Espírito continua vivo, com as mesmas tendências e, por certo, amando mais os que ficaram.
A Doutrina dos Espíritos, codificada pelo missionário Allan Kardec, veio como o Consolador prometido pelo Cristo, para mostrar que os Espíritos não estão longe dos homens, seus irmãos, e que podem aperfeiçoar essas comunicações, como mostram os livros mediúnicos.
Analisa, que verás a verdade.
Além do consolo dos benfeitores espirituais para a humanidade, eles despejam a instrução em todos os povos, mostrando que podem despertar para a vida maior e que o amor é a base da vida imortal.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
crer na existência do Espírito e que ele sobrevive à chamada morte do corpo, passando a compreender a existência da reencarnação e crer na comunicação dos Espíritos com os seres humanos.
Deves observar que todos os seres no mundo encarnam e reencarnam, que todos se comunicam pelos processos que a vida lhes confiou.
Responder negativamente a essas questões é ignorar a própria existência, é negar a si mesmo, não se importando com a vida que existe em tudo e em todos.
Se ainda te encontras em dúvida, faz uma apreciação sobre o que se passa no teu íntimo, nos teus pensamentos, nas coisas que te cercam, e verás o que a razão te fala na tua intimidade.
A incerteza que, por vezes, te invade pode ser imposta por variadas formas.
Tem cuidado, por ser isso um vazio para o teu coração que busca a paz, em harmonia com a paz de Deus.
Todos os sinais de manifestações espíritas não passam de efeitos, para que possas sentir e crer na causa.
Se já tens a certeza da existência de Deus, por que creres somente naquilo que nossos limitados sentidos físicos nos permite perceber?
Se Ele é a Luz Maior da vida, como alguns homens podem duvidar da Sua capacidade de criar mais coisas ou seres espirituais, dentro da analogia que corresponde à sua intimidade?
Bastam as dúvidas que, por vezes, temos.
Se Ele é a Sabedoria Divina, não cabe ao homem censurar o Seu trabalho.
Os Seus feitos estão completamente certos, dentro da harmonia perfeita.
Quanto mais passa o tempo na cronologia humana, mais a ciência se aproxima do Espírito e mais o Espírito se aproxima do homem, para lhe falar mais de perto que ninguém morre e que a vida continua em todas as direcções do existir.
Somos todos congéneres perante a Divindade.
A presença da alma é para dizer da presença do Pai, tanto externa como internamente, usando o microfone do coração.
A Sua voz ressoa permanentemente na cidade da nossa consciência, a nos revelar todas as leis que nos compete compreender para viver melhor.
Enfim, somos todos médiuns de Deus, colhendo as mensagens da vida e transmitindo-as aos companheiros que nos cercam nos dois planos da vida.
Nós, que estamos no mundo dos Espíritos, por incrível que pareça, aprendemos com os homens, na dinâmica que nos envolve e pelo que falam, servindo de canais do alto.
Tudo na vida é uma troca de valores, pelos processos mediúnicos, no silêncio da vida.
Se admites a sobrevivência da alma, por que não acreditar que ela pode se comunicar?
A razão nos diz que tudo se intercruza em trocas de experiências.
As vidas sucessivas são lei natural em todos os mundos habitados.
Por que os homens que se comunicam entre si pelos processos abençoados da escrita, dos aparelhos de comunicação que levam, sem barreiras, o que desejam falar, pensam que o Espírito, que tem maiores possibilidades, não pode fazê-lo?
Porque negar uma realidade?
Qual a família no mundo que não registou um fenómeno de comunicação dos Espíritos?
As comunicações se dão com os seres encarnados de variadas formas, para que possam entender que o Espírito continua vivo, com as mesmas tendências e, por certo, amando mais os que ficaram.
A Doutrina dos Espíritos, codificada pelo missionário Allan Kardec, veio como o Consolador prometido pelo Cristo, para mostrar que os Espíritos não estão longe dos homens, seus irmãos, e que podem aperfeiçoar essas comunicações, como mostram os livros mediúnicos.
Analisa, que verás a verdade.
Além do consolo dos benfeitores espirituais para a humanidade, eles despejam a instrução em todos os povos, mostrando que podem despertar para a vida maior e que o amor é a base da vida imortal.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
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CAUSAS
Para provar a comunicação dos Espíritos, basta observar que toda manifestação inteligente parte de uma causa inteligente.
Pois bem, essa causa é o Espírito, quando o que o médium fala ou escreve se encontre longe do conhecimento dos homens.
A filosofia espírita nos dá este exemplo, sendo uma filosofia de vida capaz de modificar as criaturas para melhor, analisando o comportamento humano.
Quantos médiuns aparecem na tela da vida terrestre, que têm apenas uma cultura elementar e escrevem páginas de alta sabedoria, com uma rapidez incrível, que faz pensar os próprios sábios?
Se não é deles, verte de uma inteligência, e desta é que queremos falar.
É o Espírito fora do corpo a se comunicar pela mediunidade e dizer que não morreu com o corpo físico.
Isto serve grandemente para o consolo da família e para instrução de quantos queiram se instruir.
A evidência nos mostra a realidade dos factos que acontecem em todo o mundo entre todas as famílias.
Nós, do mundo espiritual, que já estivemos encarnados na Terra, muitas e muitas vezes, estamos integrados no mutirão espiritual por chamado de Jesus, a confirmar tudo o que o Mestre disse quando passou pela Terra, na Sua jornada divina.
Se as pessoas curiosas não podem ver as almas, não é por isto que podem dizer que elas não existem.
Sabemos, e a própria ciência afirma, que o que está invisível é mais real do que as coisas visíveis.
Como exemplo, temos a energia atómica e os variados gases, os protozoários que, por vezes, fazem os homens sofrerem.
Eles são perceptíveis apenas através de aparelhos, e é neste sentido que usamos os aparelhos mediúnicos para provar a nossa existência depois do túmulo.
A comunicação existe e é uma lei, queira o homem ou não.
Ela se expressa para revelar aos encarnados e fazê-los crer que a vida continua por toda parte.
Com a maturidade dos homens, os factos vão mostrando o fundo de todos os fenómenos, e a vida tornar-se-á mais feliz onde eles escolheram para viver.
Antes da Doutrina Espírita, era bem pior; depois do seu advento, as luzes afastaram as trevas, e muitos homens já conheceram um pouco a verdade, passando a se libertar do medo de morrer, vendo em Deus um Pai de bondade e de amor.
Com o passar do tempo, o ser humano vai se conscientizar de que essa causa inteligente, que forma efeitos inteligentes, nada mais é que os Espíritos dos que igualmente viveram no planeta.
Aí, surgirá a esperança, por terem descoberto essa verdade.
Não se podem mudar as leis que Deus determinou para a harmonia da vida no universo.
Não deves afligir-te nessa busca.
Mesmo que as dificuldades assomem em todos os teus caminhos, avança, que a demora é sempre falta de maturidade.
O tempo conferir-te-á ao coração o que chamamos de fé.
O medo de “fantasmas”, das eras recuadas, tornar-se-á esperança e alegria, porque é o Pai que volta a falar aos filhos queridos; para lhes dizer que a vida continua; são os filhos, parentes e amigos que abrem os braços da eternidade mostrando que ninguém morre.
Não é isto uma consolação?
Como disse Jesus:
“Eu vos enviarei outro consolador, a fim de ficar convosco eternamente”.
Além de consolar, a Doutrina dos Espíritos instrui, e a instrução vem por misericórdia do grande amor do Mestre.
Uma vez comprovada a existência dos Espíritos, facultar-se-á a sua acção pelos preparos da função mediúnica, educando-a para tal mister.
Assim, as estrelas dos céus caem como chuvas de luz, fartando os corações, que deixarão de sofrer por saudades dos entes queridos.
Eles voltam para ensinar como amar, como perdoar, como servir, como entender e como se aprimorar.
A filosofia da mediunidade é, verdadeiramente, porta-voz da espiritualidade maior, desde quando os médiuns tenham Jesus como exemplo e vivam o que Ele nos ensinou com a própria vida.
A ciência não deve demorar-se em ocupar parte do seu precioso tempo em buscar a inteligência que domina o corpo físico e que deve encontrar breve, para a felicidade dos homens.
Como negar a alma, se o próprio tempo oferece oportunidades e factos para verificações?
Não deves consternar-te no caminho.
O nosso desejo é que avances, porque adiante estão valores imortais e uma das maiores alegrias, que é a certeza de que o Espírito continua a viver, eterno como é o Pai.
Deus, sendo eterno, como iria criar coisas para perecer?
Até a própria matéria não deixa de existir, mas apenas se transforma, e as almas operam em si mutações constantes, despertando como luzes na luz de Deus. Vamos anotar o que disse o apóstolo Paulo:
“O primeiro homem, formado da Terra é terreno; o segundo homem é o céu.”
(Coríntios, 15:47)
O grande apóstolo de quase dois mil anos atrás já compreendia o que a massa humana de hoje tem dificuldade de entender.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
Pois bem, essa causa é o Espírito, quando o que o médium fala ou escreve se encontre longe do conhecimento dos homens.
A filosofia espírita nos dá este exemplo, sendo uma filosofia de vida capaz de modificar as criaturas para melhor, analisando o comportamento humano.
Quantos médiuns aparecem na tela da vida terrestre, que têm apenas uma cultura elementar e escrevem páginas de alta sabedoria, com uma rapidez incrível, que faz pensar os próprios sábios?
Se não é deles, verte de uma inteligência, e desta é que queremos falar.
É o Espírito fora do corpo a se comunicar pela mediunidade e dizer que não morreu com o corpo físico.
Isto serve grandemente para o consolo da família e para instrução de quantos queiram se instruir.
A evidência nos mostra a realidade dos factos que acontecem em todo o mundo entre todas as famílias.
Nós, do mundo espiritual, que já estivemos encarnados na Terra, muitas e muitas vezes, estamos integrados no mutirão espiritual por chamado de Jesus, a confirmar tudo o que o Mestre disse quando passou pela Terra, na Sua jornada divina.
Se as pessoas curiosas não podem ver as almas, não é por isto que podem dizer que elas não existem.
Sabemos, e a própria ciência afirma, que o que está invisível é mais real do que as coisas visíveis.
Como exemplo, temos a energia atómica e os variados gases, os protozoários que, por vezes, fazem os homens sofrerem.
Eles são perceptíveis apenas através de aparelhos, e é neste sentido que usamos os aparelhos mediúnicos para provar a nossa existência depois do túmulo.
A comunicação existe e é uma lei, queira o homem ou não.
Ela se expressa para revelar aos encarnados e fazê-los crer que a vida continua por toda parte.
Com a maturidade dos homens, os factos vão mostrando o fundo de todos os fenómenos, e a vida tornar-se-á mais feliz onde eles escolheram para viver.
Antes da Doutrina Espírita, era bem pior; depois do seu advento, as luzes afastaram as trevas, e muitos homens já conheceram um pouco a verdade, passando a se libertar do medo de morrer, vendo em Deus um Pai de bondade e de amor.
Com o passar do tempo, o ser humano vai se conscientizar de que essa causa inteligente, que forma efeitos inteligentes, nada mais é que os Espíritos dos que igualmente viveram no planeta.
Aí, surgirá a esperança, por terem descoberto essa verdade.
Não se podem mudar as leis que Deus determinou para a harmonia da vida no universo.
Não deves afligir-te nessa busca.
Mesmo que as dificuldades assomem em todos os teus caminhos, avança, que a demora é sempre falta de maturidade.
O tempo conferir-te-á ao coração o que chamamos de fé.
O medo de “fantasmas”, das eras recuadas, tornar-se-á esperança e alegria, porque é o Pai que volta a falar aos filhos queridos; para lhes dizer que a vida continua; são os filhos, parentes e amigos que abrem os braços da eternidade mostrando que ninguém morre.
Não é isto uma consolação?
Como disse Jesus:
“Eu vos enviarei outro consolador, a fim de ficar convosco eternamente”.
Além de consolar, a Doutrina dos Espíritos instrui, e a instrução vem por misericórdia do grande amor do Mestre.
Uma vez comprovada a existência dos Espíritos, facultar-se-á a sua acção pelos preparos da função mediúnica, educando-a para tal mister.
Assim, as estrelas dos céus caem como chuvas de luz, fartando os corações, que deixarão de sofrer por saudades dos entes queridos.
Eles voltam para ensinar como amar, como perdoar, como servir, como entender e como se aprimorar.
A filosofia da mediunidade é, verdadeiramente, porta-voz da espiritualidade maior, desde quando os médiuns tenham Jesus como exemplo e vivam o que Ele nos ensinou com a própria vida.
A ciência não deve demorar-se em ocupar parte do seu precioso tempo em buscar a inteligência que domina o corpo físico e que deve encontrar breve, para a felicidade dos homens.
Como negar a alma, se o próprio tempo oferece oportunidades e factos para verificações?
Não deves consternar-te no caminho.
O nosso desejo é que avances, porque adiante estão valores imortais e uma das maiores alegrias, que é a certeza de que o Espírito continua a viver, eterno como é o Pai.
Deus, sendo eterno, como iria criar coisas para perecer?
Até a própria matéria não deixa de existir, mas apenas se transforma, e as almas operam em si mutações constantes, despertando como luzes na luz de Deus. Vamos anotar o que disse o apóstolo Paulo:
“O primeiro homem, formado da Terra é terreno; o segundo homem é o céu.”
(Coríntios, 15:47)
O grande apóstolo de quase dois mil anos atrás já compreendia o que a massa humana de hoje tem dificuldade de entender.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
ANORMALIDADES DA MENTE E UMA REFLEXÃO ESPÍRITA
A mediunidade é um agente de moléstias mentais?
Essa indagação foi dirigida ao psiquiatra espírita Alexander Moreira de Almeida(1), explicou que “a prevalência de problemas psiquiátricos entre os médiuns é menor que o encontrado na população geral.
Os medianeiros são mais saudáveis, apesar de terem muitas vivências alucinatórias e de influência que normalmente são consideradas como sintomas clássicos de esquizofrenia.” (2)
No ano de 1911, Eugen Bleuer criou o termo "esquizofrenia" para designar um desconcerto entre pensamento, emoção e comportamento (esquizo/cisão e frenia/mente).
Em 2004, no Japão, o vocábulo foi alterado de Seishin-Bunretsu-Byo (doença da mente dividida) para Togo-shitcho-sho (desordem de integração).
É uma patologia encarada não como uma moléstia singular, mas como uma coligação de enfermidades muito abrangente, cujos mecanismos etiopatogênicos o arsenal não se esgotou.
É uma doença com vários componentes fisiológicos (3) e espirituais, com a presença acentuada de alucinações e delírios.
É urgente todo o cuidado com posicionamentos extremados e fanatizados de psiquiatras e espiritualistas tendenciosos, a observarem os quadros psicopatológicos apenas sob um ponto de vista (médico ou religioso). Para a fileira ortodoxa e céptica da medicina psiquiátrica, as alucinações seriam fruto de lesões de áreas fisiológicas.
O médico especialista espírita assegura, no entanto, que o pensamento “materializa” em torno da pessoa imagens ajustadas ao seu campo mental, que quando são repetitivas e de amplo vigor, aparecem sob formas-pensamentos (“pensamentos materializados”) que muitas vezes assemelham-se a entes ou existências reais que, por não ser um componente do palco analítico dos pesquisadores ortodoxos, é um fenómeno avaliado como ilusório.
Sabe-se que os pensamentos sobrevêm da região do córtex pré-frontal dorso-lateral, onde são cometidos os planos e as opções das múltiplas acções imagináveis da criatura.
Sob o ponto de vista espírita, “o pensamento é um atributo do espírito, sendo portanto uma acção da própria essência do ser.(4)
Os Benfeitores esclarecem que “a partícula do pensamento, embora viva e poderosa na composição em que se derrama do espírito que a produz, é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza para o bem e o mal”.(5)
Em tese, entender o que realmente é a mente e, por decorrência, a consciência, faz-se presentemente o maior desafio científico.
Para Emmanuel, “a mente é o campo da nossa consciência desperta, na faixa evolutiva em que o conhecimento adquirido nos permite operar”.(6)
André Luiz profere que “a mente transmite ao carro físico, a que se ajusta durante a encarnação, todos os seus estados felizes ou infelizes.(7)
Perante a Lei de Causa e Efeito, qualquer doença da mente guarda a sua origem profunda no Espírito que delinquiu e que se torna subordinado a um correctivo.
Padecem dessa forma no corpo físico disfunções de órgãos afectados que o impedem de se manifestar de modo pleno.
Meio século atrás, o diagnóstico de esquizofrenia era sinónimo de cerceamento social, internamento em hospitais psiquiátricos (manicómios) ou asilos, onde os pacientes permaneciam durante longos anos.
No fastidioso período da Idade Média, a problemática mental era encarada como resultado da presença demoníaca.
O desconhecimento quase que completo levou à busca de tratamentos dolorosos aos dementes.
Nas eras pós-medievais executava-se a trepanação (matriz das modernas lobotomias), que consistia em fazer nos pacientes perfurações cranianas de 2,5 a 5cm de diâmetro, sem anestesia ou assepsia adequada.
Os "doutores" buscavam, à época, remover a pierre de folie (pedra da loucura) que imaginavam existir nos cérebros dos insanos.
Ainda hoje a diagnose da enfermidade tem sido apontada como excluída de legitimidade científica e ou credibilidade, e, em regra geral, a validade dos diagnósticos psiquiátricos tem sido objecto de críticas persistentes.
Em meados do século XX a intensa psiquiatrização dos tratamentos foi reforçada com o advento dos primeiros fármacos, caracterizando-se pelo uso abusivo e indiscriminado, tornando a doença mental crónica e incapacitante.
Julgava-se que a moléstia era incurável e que se convertia, obrigatoriamente, em uma enfermidade recorrente e para toda a vida.
Hoje, contudo, sabe-se que uma boa percentagem de pessoas que sofrem desse transtorno pode recuperar-se por completo e levar uma vida social normal, como qualquer outra.
Em que pese os argumentos dos psiquiatras fiéis aos princípios mecanicistas, afirmando que no processo terapêutico o máximo que se consegue é obter controle dos sintomas com os antipsicóticos, é importante salientar o espectro abrangente e multifacetado do ser humano.
Destarte, os recursos da terapêutica incorpórea podem e devem ser levados em consideração como todas as demais grandezas do experimento humano.
A mediunidade, por exemplo, “é uma experiência que pode nos revelar muito sobre o funcionamento da mente e sua relação com o corpo.”(8)
Há desencarnados maléficos que “cercam suas vítimas [médiuns] encarnadas formando perturbações que se pode classificar como "infecções fluídicas" e que determinam o colapso cerebral com arrasadora psicose”.(9)
É, sem dúvida, um processo composto de natureza espiritual, fisiológica e obsessiva,e com alcances psico-sociais.
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Essa indagação foi dirigida ao psiquiatra espírita Alexander Moreira de Almeida(1), explicou que “a prevalência de problemas psiquiátricos entre os médiuns é menor que o encontrado na população geral.
Os medianeiros são mais saudáveis, apesar de terem muitas vivências alucinatórias e de influência que normalmente são consideradas como sintomas clássicos de esquizofrenia.” (2)
No ano de 1911, Eugen Bleuer criou o termo "esquizofrenia" para designar um desconcerto entre pensamento, emoção e comportamento (esquizo/cisão e frenia/mente).
Em 2004, no Japão, o vocábulo foi alterado de Seishin-Bunretsu-Byo (doença da mente dividida) para Togo-shitcho-sho (desordem de integração).
É uma patologia encarada não como uma moléstia singular, mas como uma coligação de enfermidades muito abrangente, cujos mecanismos etiopatogênicos o arsenal não se esgotou.
É uma doença com vários componentes fisiológicos (3) e espirituais, com a presença acentuada de alucinações e delírios.
É urgente todo o cuidado com posicionamentos extremados e fanatizados de psiquiatras e espiritualistas tendenciosos, a observarem os quadros psicopatológicos apenas sob um ponto de vista (médico ou religioso). Para a fileira ortodoxa e céptica da medicina psiquiátrica, as alucinações seriam fruto de lesões de áreas fisiológicas.
O médico especialista espírita assegura, no entanto, que o pensamento “materializa” em torno da pessoa imagens ajustadas ao seu campo mental, que quando são repetitivas e de amplo vigor, aparecem sob formas-pensamentos (“pensamentos materializados”) que muitas vezes assemelham-se a entes ou existências reais que, por não ser um componente do palco analítico dos pesquisadores ortodoxos, é um fenómeno avaliado como ilusório.
Sabe-se que os pensamentos sobrevêm da região do córtex pré-frontal dorso-lateral, onde são cometidos os planos e as opções das múltiplas acções imagináveis da criatura.
Sob o ponto de vista espírita, “o pensamento é um atributo do espírito, sendo portanto uma acção da própria essência do ser.(4)
Os Benfeitores esclarecem que “a partícula do pensamento, embora viva e poderosa na composição em que se derrama do espírito que a produz, é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza para o bem e o mal”.(5)
Em tese, entender o que realmente é a mente e, por decorrência, a consciência, faz-se presentemente o maior desafio científico.
Para Emmanuel, “a mente é o campo da nossa consciência desperta, na faixa evolutiva em que o conhecimento adquirido nos permite operar”.(6)
André Luiz profere que “a mente transmite ao carro físico, a que se ajusta durante a encarnação, todos os seus estados felizes ou infelizes.(7)
Perante a Lei de Causa e Efeito, qualquer doença da mente guarda a sua origem profunda no Espírito que delinquiu e que se torna subordinado a um correctivo.
Padecem dessa forma no corpo físico disfunções de órgãos afectados que o impedem de se manifestar de modo pleno.
Meio século atrás, o diagnóstico de esquizofrenia era sinónimo de cerceamento social, internamento em hospitais psiquiátricos (manicómios) ou asilos, onde os pacientes permaneciam durante longos anos.
No fastidioso período da Idade Média, a problemática mental era encarada como resultado da presença demoníaca.
O desconhecimento quase que completo levou à busca de tratamentos dolorosos aos dementes.
Nas eras pós-medievais executava-se a trepanação (matriz das modernas lobotomias), que consistia em fazer nos pacientes perfurações cranianas de 2,5 a 5cm de diâmetro, sem anestesia ou assepsia adequada.
Os "doutores" buscavam, à época, remover a pierre de folie (pedra da loucura) que imaginavam existir nos cérebros dos insanos.
Ainda hoje a diagnose da enfermidade tem sido apontada como excluída de legitimidade científica e ou credibilidade, e, em regra geral, a validade dos diagnósticos psiquiátricos tem sido objecto de críticas persistentes.
Em meados do século XX a intensa psiquiatrização dos tratamentos foi reforçada com o advento dos primeiros fármacos, caracterizando-se pelo uso abusivo e indiscriminado, tornando a doença mental crónica e incapacitante.
Julgava-se que a moléstia era incurável e que se convertia, obrigatoriamente, em uma enfermidade recorrente e para toda a vida.
Hoje, contudo, sabe-se que uma boa percentagem de pessoas que sofrem desse transtorno pode recuperar-se por completo e levar uma vida social normal, como qualquer outra.
Em que pese os argumentos dos psiquiatras fiéis aos princípios mecanicistas, afirmando que no processo terapêutico o máximo que se consegue é obter controle dos sintomas com os antipsicóticos, é importante salientar o espectro abrangente e multifacetado do ser humano.
Destarte, os recursos da terapêutica incorpórea podem e devem ser levados em consideração como todas as demais grandezas do experimento humano.
A mediunidade, por exemplo, “é uma experiência que pode nos revelar muito sobre o funcionamento da mente e sua relação com o corpo.”(8)
Há desencarnados maléficos que “cercam suas vítimas [médiuns] encarnadas formando perturbações que se pode classificar como "infecções fluídicas" e que determinam o colapso cerebral com arrasadora psicose”.(9)
É, sem dúvida, um processo composto de natureza espiritual, fisiológica e obsessiva,e com alcances psico-sociais.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Não há nenhuma razão para que se desaprovem os procedimentos espíritas na terapêutica dos casos evidentes de obsessão e auto-obsessão.
A despeito de persistirem conflitos entre a ala ortodoxa da Psiquiatria e o Espiritismo, os psiquiatras espíritas sustentam o diálogo entre corpo e espírito.
Sabem eles que corpo físico é apenas o envoltório do Espírito.
No mecanismo reencarnatório, “o Espírito conserva os atributos de natureza espiritual, e [naturalmente] o exercício das faculdades do Espírito depende dos órgãos que lhes servem de instrumento."(10)
Indispensável portanto nesses casos, o habitual tratamento espírita com alicerce nos ensinamentos dos Espíritos Superiores, que, segundo acreditamos, em breve, fatalmente, constará nas recomendações médicas para a terapêutica de todas e quaisquer enfermidades.
A bem da verdade, “a ciência precisa distinguir as causas físicas das causas morais, a fim de poder aplicar às moléstias os meios correlativos.”(11)
Observando que cada caso é um caso, Allan Kardec cita que “muitos epilépticos ou loucos, que mais necessitavam de médico que de exorcismos, têm sido tomados por possessos.”(12)
Contudo, uma experiência reencarnatória, onde memórias de vidas passadas podem apresentar-se à criatura, facilita ou dificulta determinadas provas existenciais, percebidas como psicopatias.
O Codificador instrui adiante que “Espíritos malignos enxameiam ao redor da Terra.
Sua acção perversa faz parte dos flagelos aos quais a Humanidade está exposta.
Há desordens psicopatológicas que são consequências de vidas pregressas e contra as quais pouco auxiliam exclusivamente os tratamentos médicos, enquanto subsiste a causa originária.
A doença mental igualmente deve ser encarada como reflexo de erros assumidos no passado.
Um histórico de disputas e relações não resolvidas envolvem vítima e algoz [obsessão], agora em papéis invertidos."(13)
Em boa lógica, a instituição espírita deve respeitar as orientações dos profissionais da área de saúde, evitando equívocos tais como fazer diagnósticos, trocar e/ou suspender medicamentos e, às vezes, tornar o quadro clínico dos enfermos mais grave do que se apresenta.
A terapêutica espiritual oferecida pelo Centro Espírita não dispensa terapêutica médica.
A Doutrina Espírita, coligada às ciências médicas (no caso a psiquiatria), poderão se entender não se desmentindo, porém de mãos dadas, marchando em parceria, procurando todos os expedientes disponíveis no sentido de exterminar a agonia do paciente.
Ressalte-se que nas obsessões pertinazes (subjugações) a influência das entidades espirituais sobre as pessoas tende a levá-las ao quadro psicopatológico de alucinação e demência.
Regista a história que Nabucodonosor II, rei dos Caldeus, sofreu com a licantropia; Calígula e Gengis-Khan demonstraram aberrações obsessivas e psicóticas; Nietzsche, sob o guante dos obsessores, perambulou pelos asilos de alienados; Van Gogh, insano, cortou as orelhas e as enviou de presente para sua musa inspiradora; Schumann, notável compositor, foi internado num hospício; Edgar Allan Poe tinha visões aterradoras e sucumbiu arrasado pelo alcoolismo.
O Espírito Emmanuel narra em “Mecanismos da Mediunidade” que “em Roma, no templo de Minerva, Pausânias, ali condenado a morrer de fome, passou a viver, em Espírito, monoideizado na revolta em que se alucinava, aparecendo e desaparecendo aos olhos de circunstantes assombrados, durante largo tempo.
Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Octávia, sua progenitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo.
Os Espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali vistos, frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração.”(14)
Apesar de poucos informes científicos, há sobejas evidências de que a ação obsessiva (caracterizada por projecções, canalizações e interferências de fluidos sinistros) exerce papel de relevo na fisiopatogenia das várias doenças, no corpo físico e espiritual e, às vezes, evoluindo com quadros gravíssimos.
Assevera o Espírito Manoel Philomeno que “a obsessão, sob qualquer modalidade que se apresente, é enfermidade de longo curso, exigindo terapia especializada, de segura aplicação e de resultados que não se fazem sentir apressadamente.”(15)
O médico Bezerra de Menezes certificou que “a acção fluídica do obsessor sobre o cérebro, se não for removida a tempo, dará, necessariamente, em resultado, o sofrimento orgânico daquela víscera, tanto mais profundo quanto mais tempo estiver sob a influência deletéria daqueles fluidos.”(16)
Longe de sugerir aos pacientes portadores de anomalias mentais a abdicação dos fármacos indicados pelos psiquiatras, recomendamos igualmente o passe magnético (polarização de fluidos magnéticos visando a dissipação das energias nocivas). Indicamos, além disso, a água magnetizada (fluidificada), que é de grande eficácia para o reequilíbrio das estruturas neurológicas, considerando que no líquido vital são introduzidos fluidos impregnados das emanações magnéticas derivadas das irradiações de minerais, vegetais, animais e humanas.
Há ainda os recursos do atendimento fraterno, da desobsessão, da oração e, vale aqui lembrar, do receituário homeopático, como ajudantes do tratamento.
Há outro recurso medicamentoso extraordinário – a implantação do Culto do Evangelho no Lar dos pacientes – considerando a oportunidade de leitura do Evangelho e a reflexão sobre seu conteúdo.
No diálogo do Evangelho no lar, estima-se o convite para abandono de viciações e paixões inferiores, valoriza-se a vigilância do desejo, das palavras e das atitudes e muitos outros recursos poderosos que aos poucos vão aperfeiçoando a saúde integral do homem moderno.
Jorge Hessen
http://jorgehessen.net
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Não há nenhuma razão para que se desaprovem os procedimentos espíritas na terapêutica dos casos evidentes de obsessão e auto-obsessão.
A despeito de persistirem conflitos entre a ala ortodoxa da Psiquiatria e o Espiritismo, os psiquiatras espíritas sustentam o diálogo entre corpo e espírito.
Sabem eles que corpo físico é apenas o envoltório do Espírito.
No mecanismo reencarnatório, “o Espírito conserva os atributos de natureza espiritual, e [naturalmente] o exercício das faculdades do Espírito depende dos órgãos que lhes servem de instrumento."(10)
Indispensável portanto nesses casos, o habitual tratamento espírita com alicerce nos ensinamentos dos Espíritos Superiores, que, segundo acreditamos, em breve, fatalmente, constará nas recomendações médicas para a terapêutica de todas e quaisquer enfermidades.
A bem da verdade, “a ciência precisa distinguir as causas físicas das causas morais, a fim de poder aplicar às moléstias os meios correlativos.”(11)
Observando que cada caso é um caso, Allan Kardec cita que “muitos epilépticos ou loucos, que mais necessitavam de médico que de exorcismos, têm sido tomados por possessos.”(12)
Contudo, uma experiência reencarnatória, onde memórias de vidas passadas podem apresentar-se à criatura, facilita ou dificulta determinadas provas existenciais, percebidas como psicopatias.
O Codificador instrui adiante que “Espíritos malignos enxameiam ao redor da Terra.
Sua acção perversa faz parte dos flagelos aos quais a Humanidade está exposta.
Há desordens psicopatológicas que são consequências de vidas pregressas e contra as quais pouco auxiliam exclusivamente os tratamentos médicos, enquanto subsiste a causa originária.
A doença mental igualmente deve ser encarada como reflexo de erros assumidos no passado.
Um histórico de disputas e relações não resolvidas envolvem vítima e algoz [obsessão], agora em papéis invertidos."(13)
Em boa lógica, a instituição espírita deve respeitar as orientações dos profissionais da área de saúde, evitando equívocos tais como fazer diagnósticos, trocar e/ou suspender medicamentos e, às vezes, tornar o quadro clínico dos enfermos mais grave do que se apresenta.
A terapêutica espiritual oferecida pelo Centro Espírita não dispensa terapêutica médica.
A Doutrina Espírita, coligada às ciências médicas (no caso a psiquiatria), poderão se entender não se desmentindo, porém de mãos dadas, marchando em parceria, procurando todos os expedientes disponíveis no sentido de exterminar a agonia do paciente.
Ressalte-se que nas obsessões pertinazes (subjugações) a influência das entidades espirituais sobre as pessoas tende a levá-las ao quadro psicopatológico de alucinação e demência.
Regista a história que Nabucodonosor II, rei dos Caldeus, sofreu com a licantropia; Calígula e Gengis-Khan demonstraram aberrações obsessivas e psicóticas; Nietzsche, sob o guante dos obsessores, perambulou pelos asilos de alienados; Van Gogh, insano, cortou as orelhas e as enviou de presente para sua musa inspiradora; Schumann, notável compositor, foi internado num hospício; Edgar Allan Poe tinha visões aterradoras e sucumbiu arrasado pelo alcoolismo.
O Espírito Emmanuel narra em “Mecanismos da Mediunidade” que “em Roma, no templo de Minerva, Pausânias, ali condenado a morrer de fome, passou a viver, em Espírito, monoideizado na revolta em que se alucinava, aparecendo e desaparecendo aos olhos de circunstantes assombrados, durante largo tempo.
Nero, nos últimos dias de seu reinado, viu-se fora do corpo carnal, junto de Agripina e de Octávia, sua progenitora e sua esposa, ambas assassinadas por sua ordem, a lhe pressagiarem a queda no abismo.
Os Espíritos vingativos em torno de Calígula eram tantos que, depois de lhe enterrarem os restos nos jardins de Lâmia, eram ali vistos, frequentemente, até que se lhe exumaram os despojos para a incineração.”(14)
Apesar de poucos informes científicos, há sobejas evidências de que a ação obsessiva (caracterizada por projecções, canalizações e interferências de fluidos sinistros) exerce papel de relevo na fisiopatogenia das várias doenças, no corpo físico e espiritual e, às vezes, evoluindo com quadros gravíssimos.
Assevera o Espírito Manoel Philomeno que “a obsessão, sob qualquer modalidade que se apresente, é enfermidade de longo curso, exigindo terapia especializada, de segura aplicação e de resultados que não se fazem sentir apressadamente.”(15)
O médico Bezerra de Menezes certificou que “a acção fluídica do obsessor sobre o cérebro, se não for removida a tempo, dará, necessariamente, em resultado, o sofrimento orgânico daquela víscera, tanto mais profundo quanto mais tempo estiver sob a influência deletéria daqueles fluidos.”(16)
Longe de sugerir aos pacientes portadores de anomalias mentais a abdicação dos fármacos indicados pelos psiquiatras, recomendamos igualmente o passe magnético (polarização de fluidos magnéticos visando a dissipação das energias nocivas). Indicamos, além disso, a água magnetizada (fluidificada), que é de grande eficácia para o reequilíbrio das estruturas neurológicas, considerando que no líquido vital são introduzidos fluidos impregnados das emanações magnéticas derivadas das irradiações de minerais, vegetais, animais e humanas.
Há ainda os recursos do atendimento fraterno, da desobsessão, da oração e, vale aqui lembrar, do receituário homeopático, como ajudantes do tratamento.
Há outro recurso medicamentoso extraordinário – a implantação do Culto do Evangelho no Lar dos pacientes – considerando a oportunidade de leitura do Evangelho e a reflexão sobre seu conteúdo.
No diálogo do Evangelho no lar, estima-se o convite para abandono de viciações e paixões inferiores, valoriza-se a vigilância do desejo, das palavras e das atitudes e muitos outros recursos poderosos que aos poucos vão aperfeiçoando a saúde integral do homem moderno.
Jorge Hessen
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Referências bibliográficas:
(1) Alexander Moreira de Almeida é médico e doutor em psiquiatria pela USP – Universidade de São Paulo, coordenador do NEPER – Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e diretor técnico e clínico do HOJE – Hospital João Evangelista.
(2) <disponível em="" http:="" www.ameporto.org="" pt="" entrevistas="" alexander.htm="">acesso em 06/01/2013
(3) As atividades cerebrais são reguladas pelos neurotransmissores (substâncias químicas secretadas pelos neurônios) e já foram identificados aproximadamente cinquenta deles. Alguns neurotransmissores vêm sendo colocados na implicação da fisiopatologia da doença, tais como a serotonina , noradrenalina e a dopamina. Este último controla os graus de excitação de várias regiões cerebrais. Os níveis elevados deste dopamina parecem estar associados ao surgimento da esquizofrenia e dos processos alucinatórios e delirantes.
(4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB , 1999, perg. 89
(5) Xavier, Francisco Cândido e Vieira Waldo. Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB 2003
(6) Xavier, Francisco Cândido. Pensamento e Vida, ditado pelo espírito Emmanuel, RJ: Ed FEB, 4ª edição, 1975.
(7) Xavier, Francisco Cândido e Vieira Waldo. Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB 2003
(8) Alexander Moreira de Almeida é médico e doutor em psiquiatria pela USP – Universidade de São Paulo, coordenador do NEPER – Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e diretor técnico e clínico do HOJE – Hospital João Evangelista. <disponível em="" http:="" www.ameporto.org="" pt="" entrevistas="" alexander.htm="">acesso em 06/01/2013
(9) Xavier, Francisco Cândido e Vieira Waldo. Evolução Em Dois Mundos, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2000
(10) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB , 1999, parte II, capítulo VII
(11) Menezes Adolfo Bezerra de. A Loucura sob um Novo Prisma, RJ: Ed FEB, 2ª edição, 1987
(12) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB , 1999– parte 2ª, cap IX, pergunta 474
(13) Allan. "Estudos sobre os possessos de Morzine", in Revista Espírita, São Paulo: Edicel, dezembro de 1862; Janeiro, Fevereiro, Abril., Maio. 1863
(14) Xavier, Francisco Cândido. Mecanismos da Mediunidade, ditado pelo espírito André Luiz, apresentação de Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1996
(15) Franco, Divaldo Pereira. Nos Bastidores da Obsessão, Ditado pelo Espirito Manuel Philomeno de Miranda, RJ: Ed. Feb , 1995, 7a edição.
(16) Menezes, Adolfo Bezerra de Menezes – A Loucura sob um Novo Prisma, 2ª edição, 1987, FEB-RJ
§.§.§- Ave sem Ninho
Referências bibliográficas:
(1) Alexander Moreira de Almeida é médico e doutor em psiquiatria pela USP – Universidade de São Paulo, coordenador do NEPER – Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e diretor técnico e clínico do HOJE – Hospital João Evangelista.
(2) <disponível em="" http:="" www.ameporto.org="" pt="" entrevistas="" alexander.htm="">acesso em 06/01/2013
(3) As atividades cerebrais são reguladas pelos neurotransmissores (substâncias químicas secretadas pelos neurônios) e já foram identificados aproximadamente cinquenta deles. Alguns neurotransmissores vêm sendo colocados na implicação da fisiopatologia da doença, tais como a serotonina , noradrenalina e a dopamina. Este último controla os graus de excitação de várias regiões cerebrais. Os níveis elevados deste dopamina parecem estar associados ao surgimento da esquizofrenia e dos processos alucinatórios e delirantes.
(4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB , 1999, perg. 89
(5) Xavier, Francisco Cândido e Vieira Waldo. Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB 2003
(6) Xavier, Francisco Cândido. Pensamento e Vida, ditado pelo espírito Emmanuel, RJ: Ed FEB, 4ª edição, 1975.
(7) Xavier, Francisco Cândido e Vieira Waldo. Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB 2003
(8) Alexander Moreira de Almeida é médico e doutor em psiquiatria pela USP – Universidade de São Paulo, coordenador do NEPER – Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e diretor técnico e clínico do HOJE – Hospital João Evangelista. <disponível em="" http:="" www.ameporto.org="" pt="" entrevistas="" alexander.htm="">acesso em 06/01/2013
(9) Xavier, Francisco Cândido e Vieira Waldo. Evolução Em Dois Mundos, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2000
(10) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB , 1999, parte II, capítulo VII
(11) Menezes Adolfo Bezerra de. A Loucura sob um Novo Prisma, RJ: Ed FEB, 2ª edição, 1987
(12) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB , 1999– parte 2ª, cap IX, pergunta 474
(13) Allan. "Estudos sobre os possessos de Morzine", in Revista Espírita, São Paulo: Edicel, dezembro de 1862; Janeiro, Fevereiro, Abril., Maio. 1863
(14) Xavier, Francisco Cândido. Mecanismos da Mediunidade, ditado pelo espírito André Luiz, apresentação de Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1996
(15) Franco, Divaldo Pereira. Nos Bastidores da Obsessão, Ditado pelo Espirito Manuel Philomeno de Miranda, RJ: Ed. Feb , 1995, 7a edição.
(16) Menezes, Adolfo Bezerra de Menezes – A Loucura sob um Novo Prisma, 2ª edição, 1987, FEB-RJ
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A matéria é efeito
Indubitavelmente a matéria tem vida.
No seu seio mais íntimo, notar-se-ão fenómenos que por vezes escapam à inteligência humana.
Há, pois, obediência às leis subtis que governam e sustentam toda a Criação.
Tudo isso que notamos na matéria e que a observação científica comprova são efeitos da Grande Inteligência, que denominamos, com toda satisfação, Deus.
Nós, no mundo espiritual, e na acção que nos cabe pesquisar, continuamos em estudos profundos sobre o Criador.
Assistimos, em lugares apropriados, a liminares da eternidade expondo conceitos que já puderam comprovar sobre o Grande Foco,
Sua vida e Sua interferência em todas as direcções da Sua casa universal.
E eis que, para passar aos encarnados o que ouvimos é necessário que obedeçamos a certas regras da comunicação com os seres ainda envolvidos nos fluidos da carne.
Deus é realidade absoluta; o que podemos dizer é que Ele vibra em tudo que existe.
Falando na mesma frequência dos homens, Ele é personalidade distinta no centro das Suas criatividades.
Repitamos novamente: Ele é Espírito.
Se assim podemos dizer, o Criador é único, porém, no Seu gesto de trabalho, Se faz binário.
O que podemos observar na extensão infinita é que Ele aparece e desaparece entre duas respirações do Seu dinâmico poder de viver, e Seu hálito divino interpenetra todas as coisas, marcando a Sua presença, semeando vida e dinamizando forças.
Somente poderemos conhecer um pouco do Grande Espírito pelos Seus atributos.
Avançar mais, onde os nossos sentidos não alcançam, é perda de tempo e falta de compreensão e obediência a determinadas leis, que marcam os limites do nosso saber.
Se queres entender mais, a meditação, depois do trabalho honesto, é um caminho excelente para o conhecimento mais acentuado do Criador.
Nós O conhecemos mais, não pelos números, nem por ouvir falar; sentimos Sua presença quando a consciência se apoia no dever cumprido.
Os Espíritos puros sentem Deus na profunda sensibilidade e expressam uma tranquilidade imperturbável no coração.
A matéria é a mais baixa vibração da Divindade, é caminho criado por Ele para o despertar dos Seus filhos, que saem das Suas mãos luminosas e voltam para o Seu íntimo de vida.
Essa viagem é um tanto ou quanto extensa, competindo a cada criatura fazer a sua parte na aquisição da sua própria paz espiritual.
Os sentidos dos homens, mesmo dos mais elevados, em comparação com a pureza espiritual dos benfeitores da humanidade, são apagados, pois se distanciam milhões de anos entre uns e outros na escala evolutiva, mas alegramo-nos em dizer que eles também passaram por onde estamos, como estamos avançando para o reino onde eles permanecem trabalhando.
Voltando ao assunto inicial, dignamo-nos a responder que, no íntimo da matéria, poderás encontrar Deus, porque as propriedades da matéria falam d’Ele, da Sua grandeza espiritual, desde que tenhamos sentido para tal pesquisa.
Esses fenómenos, no entanto, não são o Criador; são efeitos da Causa Primária, manifestando-se nas formas transitórias.
Pulsa na matéria a vida universal, o fluido cósmico vibrante, dirigido pela mente do Criador e obediente aos seus sentimentos.
Ele sabe de tudo e está em tudo, através dos Seus atributos espirituais.
A matéria, por mais evoluída que seja, não demonstra inteligência.
Ela é movida pela Inteligência Suprema.
Em se falando da Terra, somente no homem começa a despertar a razão, que é consequência do princípio inteligente, mesmo assim, sob o comando da Inteligência Maior, Deus.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
No seu seio mais íntimo, notar-se-ão fenómenos que por vezes escapam à inteligência humana.
Há, pois, obediência às leis subtis que governam e sustentam toda a Criação.
Tudo isso que notamos na matéria e que a observação científica comprova são efeitos da Grande Inteligência, que denominamos, com toda satisfação, Deus.
Nós, no mundo espiritual, e na acção que nos cabe pesquisar, continuamos em estudos profundos sobre o Criador.
Assistimos, em lugares apropriados, a liminares da eternidade expondo conceitos que já puderam comprovar sobre o Grande Foco,
Sua vida e Sua interferência em todas as direcções da Sua casa universal.
E eis que, para passar aos encarnados o que ouvimos é necessário que obedeçamos a certas regras da comunicação com os seres ainda envolvidos nos fluidos da carne.
Deus é realidade absoluta; o que podemos dizer é que Ele vibra em tudo que existe.
Falando na mesma frequência dos homens, Ele é personalidade distinta no centro das Suas criatividades.
Repitamos novamente: Ele é Espírito.
Se assim podemos dizer, o Criador é único, porém, no Seu gesto de trabalho, Se faz binário.
O que podemos observar na extensão infinita é que Ele aparece e desaparece entre duas respirações do Seu dinâmico poder de viver, e Seu hálito divino interpenetra todas as coisas, marcando a Sua presença, semeando vida e dinamizando forças.
Somente poderemos conhecer um pouco do Grande Espírito pelos Seus atributos.
Avançar mais, onde os nossos sentidos não alcançam, é perda de tempo e falta de compreensão e obediência a determinadas leis, que marcam os limites do nosso saber.
Se queres entender mais, a meditação, depois do trabalho honesto, é um caminho excelente para o conhecimento mais acentuado do Criador.
Nós O conhecemos mais, não pelos números, nem por ouvir falar; sentimos Sua presença quando a consciência se apoia no dever cumprido.
Os Espíritos puros sentem Deus na profunda sensibilidade e expressam uma tranquilidade imperturbável no coração.
A matéria é a mais baixa vibração da Divindade, é caminho criado por Ele para o despertar dos Seus filhos, que saem das Suas mãos luminosas e voltam para o Seu íntimo de vida.
Essa viagem é um tanto ou quanto extensa, competindo a cada criatura fazer a sua parte na aquisição da sua própria paz espiritual.
Os sentidos dos homens, mesmo dos mais elevados, em comparação com a pureza espiritual dos benfeitores da humanidade, são apagados, pois se distanciam milhões de anos entre uns e outros na escala evolutiva, mas alegramo-nos em dizer que eles também passaram por onde estamos, como estamos avançando para o reino onde eles permanecem trabalhando.
Voltando ao assunto inicial, dignamo-nos a responder que, no íntimo da matéria, poderás encontrar Deus, porque as propriedades da matéria falam d’Ele, da Sua grandeza espiritual, desde que tenhamos sentido para tal pesquisa.
Esses fenómenos, no entanto, não são o Criador; são efeitos da Causa Primária, manifestando-se nas formas transitórias.
Pulsa na matéria a vida universal, o fluido cósmico vibrante, dirigido pela mente do Criador e obediente aos seus sentimentos.
Ele sabe de tudo e está em tudo, através dos Seus atributos espirituais.
A matéria, por mais evoluída que seja, não demonstra inteligência.
Ela é movida pela Inteligência Suprema.
Em se falando da Terra, somente no homem começa a despertar a razão, que é consequência do princípio inteligente, mesmo assim, sob o comando da Inteligência Maior, Deus.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
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Uma falsa noção de humildade
Trago aos leitores página preciosa do estudioso Deolindo Amorim (1906 – 1984), que foi jornalista, sociólogo, publicitário e escritor, nascido na Bahia.
Pelo oportunismo do texto, bem adequado aos dias que vivemos, onde muitos nos escondemos em diferentes máscaras e diante da crise moral que se abate sobre o país, sempre é bom reflectir sobre essas questões.
Peço ao leitor atenta leitura, embora a transcrição abaixo seja parcial:
“(...) Muita gente pensa que ser humilde é não ter personalidade.
O próprio Cristo, que foi o Cristo, o bom, o justo por excelência, não abriu mão de Suas ideias, não recuou diante das dificuldades...
Se Ele não tivesse personalidade, naturalmente ficaria acomodado à situação e não teria suportado o que suportou em defesa do ideal que O iluminava.
No entender de muitas pessoas, o que, aliás, está muito errado, ser humilde é dizer amém a tudo, é ficar bem com todos, ainda que tenha de sacrificar as mais fortes razões da consciência.
Não foi isto o que o Cristo ensinou.
Nem foi isto o que Ele praticou.
Veja-se bem que o Evangelho reprova o procedimento dos que, calculadamente, ocultam os seus pensamentos, isto é, não dizem o que pensam nem o que sentem, porque preferem agir na sombra!
Tanto é certo que o Cristo valorizava a personalidade, que ele mesmo disse, e de modo directo, que a criatura deve ser quente ou fria; ninguém deve ser morno.
Que significa isto?
Significa ter personalidade, no mais alto sentido humano e espiritual.
Ficar morno é ficar indeciso, de caso pensado, é não se definir de propósito, para tirar algum partido próximo ou remoto.
Isto, porém, não é procedimento compatível com a ética cristã.
Não tenho receio das pessoas que tomam atitudes francas, para um lado ou para outro; mas tenho muito cuidado com os que ficam mornos, pois foi para estes que o Cristo chamou a atenção de Seus seguidores.
Se o Cristo disse que o nosso falar deve ser sim-sim-não-não, é claro que, com isto, reconheceu que o homem deve ter personalidade.
Vejo e ouço, constantemente, citar-se o Evangelho, mas também noto que muita gente ainda não compreendeu o sentido de certas máximas fundamentais do Evangelho.
Vou dar um exemplo disto: quando alguém toma atitude, porque tem personalidade, e não está conformado com isto ou aquilo, logo se diz que é um anti-fraternista, que é um demolidor, etc.
Pouco falta para se chamar o companheiro de um herético ou pecador público, simplesmente porque é sincero, é idealista, e diz o que pensa.
É preciso que se compreenda a situação de cada um de nós, em face da responsabilidade própria.
Tomar uma atitude contra qualquer coisa venha de onde vier, não quer dizer que se pretenda destruir seja o que for.
É agir sinceramente, de acordo com a consciência.
Já é tempo de se acabar com a suposição ou com o sofisma de que, para praticar a humildade, é necessário curvar-se a tudo ou abdicar do direito de pensar e falar abertamente.
Há, entre nós, uma noção muito falsa de humildade, para encobrir muita coisa ruim.”.
Coincidência ou não, o texto foi publicado em 1964 e parece-nos precisa ser republicado novamente, face à excessiva valorização de valores transitórios, com desprezo aos valores reais e morais, aqueles que permanecem.
§.§.§- Ave sem Ninho
Pelo oportunismo do texto, bem adequado aos dias que vivemos, onde muitos nos escondemos em diferentes máscaras e diante da crise moral que se abate sobre o país, sempre é bom reflectir sobre essas questões.
Peço ao leitor atenta leitura, embora a transcrição abaixo seja parcial:
“(...) Muita gente pensa que ser humilde é não ter personalidade.
O próprio Cristo, que foi o Cristo, o bom, o justo por excelência, não abriu mão de Suas ideias, não recuou diante das dificuldades...
Se Ele não tivesse personalidade, naturalmente ficaria acomodado à situação e não teria suportado o que suportou em defesa do ideal que O iluminava.
No entender de muitas pessoas, o que, aliás, está muito errado, ser humilde é dizer amém a tudo, é ficar bem com todos, ainda que tenha de sacrificar as mais fortes razões da consciência.
Não foi isto o que o Cristo ensinou.
Nem foi isto o que Ele praticou.
Veja-se bem que o Evangelho reprova o procedimento dos que, calculadamente, ocultam os seus pensamentos, isto é, não dizem o que pensam nem o que sentem, porque preferem agir na sombra!
Tanto é certo que o Cristo valorizava a personalidade, que ele mesmo disse, e de modo directo, que a criatura deve ser quente ou fria; ninguém deve ser morno.
Que significa isto?
Significa ter personalidade, no mais alto sentido humano e espiritual.
Ficar morno é ficar indeciso, de caso pensado, é não se definir de propósito, para tirar algum partido próximo ou remoto.
Isto, porém, não é procedimento compatível com a ética cristã.
Não tenho receio das pessoas que tomam atitudes francas, para um lado ou para outro; mas tenho muito cuidado com os que ficam mornos, pois foi para estes que o Cristo chamou a atenção de Seus seguidores.
Se o Cristo disse que o nosso falar deve ser sim-sim-não-não, é claro que, com isto, reconheceu que o homem deve ter personalidade.
Vejo e ouço, constantemente, citar-se o Evangelho, mas também noto que muita gente ainda não compreendeu o sentido de certas máximas fundamentais do Evangelho.
Vou dar um exemplo disto: quando alguém toma atitude, porque tem personalidade, e não está conformado com isto ou aquilo, logo se diz que é um anti-fraternista, que é um demolidor, etc.
Pouco falta para se chamar o companheiro de um herético ou pecador público, simplesmente porque é sincero, é idealista, e diz o que pensa.
É preciso que se compreenda a situação de cada um de nós, em face da responsabilidade própria.
Tomar uma atitude contra qualquer coisa venha de onde vier, não quer dizer que se pretenda destruir seja o que for.
É agir sinceramente, de acordo com a consciência.
Já é tempo de se acabar com a suposição ou com o sofisma de que, para praticar a humildade, é necessário curvar-se a tudo ou abdicar do direito de pensar e falar abertamente.
Há, entre nós, uma noção muito falsa de humildade, para encobrir muita coisa ruim.”.
Coincidência ou não, o texto foi publicado em 1964 e parece-nos precisa ser republicado novamente, face à excessiva valorização de valores transitórios, com desprezo aos valores reais e morais, aqueles que permanecem.
§.§.§- Ave sem Ninho
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SANTOS E ANJOS, SEGUNDO O ESPIRITISMO
Para a doutrina espírita o anjo é o espírito purificado.
Não é um anjo de asas, de túnica comprida e assim por diante, nem de estrela na testa.
É simplesmente um espírito evoluído, um espírito que atingiu a superação das condições materiais do homem terreno.
Atingindo essa superação, ele se libertou de uma porção de inferioridades e se transformou naquilo que as religiões chamam de anjos.(...)
Quanto aos santos, para nós existem os santos.
São os homens que se sacrificaram pelas suas atitudes, pelo seu comportamento na vida terrena, pela dignidade de sua vida moral, pela sua espiritualidade e pelos altos serviços prestados a humanidade.
Consideramos esses espíritos, como espíritos bons, espíritos benevolentes, espíritos que assistem as criaturas humanas no plano espiritual em que se encontram, atendendo aos nossos rogos, as nossas súplicas, as nossas preces.
Só que não seguimos, naturalmente a sistemática das igrejas.
Muitos espíritos que não são considerados santos pelas igrejas, nós consideramos santos, porque eles nos têm demonstrado através de sua actividade, pela mediunidade, que realmente possuem poderes de uma verdadeira santificação.
São dotados de uma grande bondade, de grande clemência, de misericórdia para com as criaturas humanas e estão prontos a doação de si mesmo para servir a todos.
Então são santos, também.
Acreditamos nos santos”.
Fonte: Blog mundo espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Não é um anjo de asas, de túnica comprida e assim por diante, nem de estrela na testa.
É simplesmente um espírito evoluído, um espírito que atingiu a superação das condições materiais do homem terreno.
Atingindo essa superação, ele se libertou de uma porção de inferioridades e se transformou naquilo que as religiões chamam de anjos.(...)
Quanto aos santos, para nós existem os santos.
São os homens que se sacrificaram pelas suas atitudes, pelo seu comportamento na vida terrena, pela dignidade de sua vida moral, pela sua espiritualidade e pelos altos serviços prestados a humanidade.
Consideramos esses espíritos, como espíritos bons, espíritos benevolentes, espíritos que assistem as criaturas humanas no plano espiritual em que se encontram, atendendo aos nossos rogos, as nossas súplicas, as nossas preces.
Só que não seguimos, naturalmente a sistemática das igrejas.
Muitos espíritos que não são considerados santos pelas igrejas, nós consideramos santos, porque eles nos têm demonstrado através de sua actividade, pela mediunidade, que realmente possuem poderes de uma verdadeira santificação.
São dotados de uma grande bondade, de grande clemência, de misericórdia para com as criaturas humanas e estão prontos a doação de si mesmo para servir a todos.
Então são santos, também.
Acreditamos nos santos”.
Fonte: Blog mundo espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
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O orgulho e o egoísmo
O espírito orgulhoso, encarnado ou desencarnado, se auto-valoriza, criando, assim, em torno de si, o seu próprio mundo, de sorte a querer desconhecer os valores que não lhe pertencem e, principalmente, a Fonte Criadora de todas as coisas.
O orgulho está sempre ligado ao egoísmo, estado deprimente dos que o possuem.
Nós, os moradores da casa terrena nos dois planos de vida, estamos fechando o círculo de provações e começando a perceber o fim do materialismo.
Graças a Deus, está morrendo essa época de descrer da Paternidade Universal.
Compete aos próprios homens erguerem seus pensamentos às alturas espirituais, reconhecendo e fazendo com que os outros encontrem a segurança de todas as seguranças, que é conhecer Deus dentro e fora de si e ouvir Sua palavra a nos educar por todos os meios e métodos de que Ele dispõe, pelas fornias visíveis e invisíveis da Sua majestosa criação.
O egoísmo contrai todas as forças do Espírito e atrofia as sensibilidades, fazendo-as perderem o contacto com os agentes da Divindade, que nos trazem as notícias de vida em todos os planos da vivência espiritual.
Nós podemos, pelos meios de que dispomos, que nada existe sem vida, mesmo a matéria que chamamos inerte.
Em tudo manda a vida como vida de Deus.
O ser orgulhoso deixa de conhecer os seus poderes, inerentes à sua personalidade.
O ser egoísta facilita condições à sua angustiosa solidão e sempre é portador desses dois carrascos.
Não desconfia de que está andando para o abismo sem o perceber.
Se queremos ser livres, procuremos educar-nos e instruir-nos, e o caminho mais acertado é Jesus Cristo.
Ele é o Pastor Inconfundível de todos nós; o Seu amor nos sustenta desde o princípio, nos abençoando em todos os caminhos e nos dando vida em todas as circunstâncias.
Meu filho, não duvides mais da existência de Deus.
Se queres reconhecer Seu valor, olha Sua obra.
Se tudo está em plena harmonia, certamente o seu Criador é perfeito em todos os Seus aspectos.
Negar o Senhor nos dias que correm é assinar o atestado de ignorância calculada, que desvincula o amor do coração e separa a fé do ambiente em que vive.
No lugar do orgulho, constrói a fraternidade e, na área do egoísmo, conquista o amor.
Não és diferente dos que já se realizaram na vida espiritual, e não existem outros caminhos que não seja delineados pelos grandes missionários da Caridade.
Falar no Bem e viver no bem é a meta do Espírito inteligente, que não se esqueceu da educação.
Quando admiramos uma pintura famosa, a primeira coisa que desejamos saber é que foi seu autor.
Pois bem, a natureza universal, de cujos benefícios desfrutamos, é a mais bela pintura, é a mais engenhosa construção que podemos contemplar.
Façamos o mesmo, busquemos o seu Autor.
Encontraremos esse Deus de que sempre falamos com toda a nossa alegria, com toda a gratidão.
A obra reflecte a inteligência de quem a fez.
Se ainda duvidas da tua fala, procura-O nas diversas literaturas espiritualistas, busca meditar sobre Ele, que a Sua presença tornar-se-á visível às tuas sensibilidades, bem como ao teu raciocínio.
E Ele passará a ser teu companheiro permanente, porque abriste o coração à procura da Sua benfeitora Luz.
Já procuraste observar o teu próprio corpo e o seu funcionamento inteligente?
Se desconheces o teu próprio corpo, foi alguém mais capacitado que o planeou; procura esse alguém que O encontrarás sorrindo para ti, ajudando-te a desvendar os mistérios que existem em muitos outros ângulos da vida.
Livra-te do orgulho e do egoísmo, que encontrarás as bênçãos do entendimento; encontrarás Deus dentro de ti.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
O orgulho está sempre ligado ao egoísmo, estado deprimente dos que o possuem.
Nós, os moradores da casa terrena nos dois planos de vida, estamos fechando o círculo de provações e começando a perceber o fim do materialismo.
Graças a Deus, está morrendo essa época de descrer da Paternidade Universal.
Compete aos próprios homens erguerem seus pensamentos às alturas espirituais, reconhecendo e fazendo com que os outros encontrem a segurança de todas as seguranças, que é conhecer Deus dentro e fora de si e ouvir Sua palavra a nos educar por todos os meios e métodos de que Ele dispõe, pelas fornias visíveis e invisíveis da Sua majestosa criação.
O egoísmo contrai todas as forças do Espírito e atrofia as sensibilidades, fazendo-as perderem o contacto com os agentes da Divindade, que nos trazem as notícias de vida em todos os planos da vivência espiritual.
Nós podemos, pelos meios de que dispomos, que nada existe sem vida, mesmo a matéria que chamamos inerte.
Em tudo manda a vida como vida de Deus.
O ser orgulhoso deixa de conhecer os seus poderes, inerentes à sua personalidade.
O ser egoísta facilita condições à sua angustiosa solidão e sempre é portador desses dois carrascos.
Não desconfia de que está andando para o abismo sem o perceber.
Se queremos ser livres, procuremos educar-nos e instruir-nos, e o caminho mais acertado é Jesus Cristo.
Ele é o Pastor Inconfundível de todos nós; o Seu amor nos sustenta desde o princípio, nos abençoando em todos os caminhos e nos dando vida em todas as circunstâncias.
Meu filho, não duvides mais da existência de Deus.
Se queres reconhecer Seu valor, olha Sua obra.
Se tudo está em plena harmonia, certamente o seu Criador é perfeito em todos os Seus aspectos.
Negar o Senhor nos dias que correm é assinar o atestado de ignorância calculada, que desvincula o amor do coração e separa a fé do ambiente em que vive.
No lugar do orgulho, constrói a fraternidade e, na área do egoísmo, conquista o amor.
Não és diferente dos que já se realizaram na vida espiritual, e não existem outros caminhos que não seja delineados pelos grandes missionários da Caridade.
Falar no Bem e viver no bem é a meta do Espírito inteligente, que não se esqueceu da educação.
Quando admiramos uma pintura famosa, a primeira coisa que desejamos saber é que foi seu autor.
Pois bem, a natureza universal, de cujos benefícios desfrutamos, é a mais bela pintura, é a mais engenhosa construção que podemos contemplar.
Façamos o mesmo, busquemos o seu Autor.
Encontraremos esse Deus de que sempre falamos com toda a nossa alegria, com toda a gratidão.
A obra reflecte a inteligência de quem a fez.
Se ainda duvidas da tua fala, procura-O nas diversas literaturas espiritualistas, busca meditar sobre Ele, que a Sua presença tornar-se-á visível às tuas sensibilidades, bem como ao teu raciocínio.
E Ele passará a ser teu companheiro permanente, porque abriste o coração à procura da Sua benfeitora Luz.
Já procuraste observar o teu próprio corpo e o seu funcionamento inteligente?
Se desconheces o teu próprio corpo, foi alguém mais capacitado que o planeou; procura esse alguém que O encontrarás sorrindo para ti, ajudando-te a desvendar os mistérios que existem em muitos outros ângulos da vida.
Livra-te do orgulho e do egoísmo, que encontrarás as bênçãos do entendimento; encontrarás Deus dentro de ti.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
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QUE É DEUS?
QUE É DEUS?
“Deus é a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas”, ou seja, Deus é a inteligência maior do Universo e o causador de todas as coisas que há e acontece nele.
A IGREJA É A CASA DE DEUS?
Não. Jesus disse:
“Há muitas moradas na casa de meu pai”, então entendemos que a casa de Deus é o Universo.
ONDE DEVEMOS ADORAR DEUS?
Jesus respondeu esta pergunta para a samaritana dizendo:
“(...) Virá a hora em que não será nem neste templo (que ficava na cidade da Samaria), nem em Jerusalém que adorareis o Pai.
Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram.”
Em nosso relacionamento com Deus, julgamos que haveremos de encontrá-lo nos templos religiosos.
Mas, se Deus é espírito, Ele está em todos os lugares, dentro e fora dos templos.
E agradá-Lo, não é frequentar templos religiosos, em dias e horas certas, ou então, utilizando práticas exteriores, e esquecer o fundamental, que é o combate às nossas imperfeições, no esforço de renovação íntima que marca a verdadeira religiosidade.
Temos que ser verdadeiros (diante dos ensinamentos evangélicos) em todos os lugares, dentro e fora dos templos, no lar, no trabalho, na rua, no trânsito, etc...
Nos templos buscamos o entendimento e o fortalecimento para enfrentarmos os problemas, as dores, as aflições que apareçam em nossas vidas.
JESUS FOI DEUS ENCARNADO?
Não. Em vários momentos Jesus deixou claro que ele não era Deus.
E um desses momentos foi quando em seu momento final na Terra disse:
“Pai, nas suas tuas mãos entrego meu Espírito.”
Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus:
"Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus." - (Jo 20:17)
DEUS CASTIGA?
Não. Deus não julga cada acto das pessoas.
Deus faz leis que regem a vida universal e, para cada ato há uma consequência que vem naturalmente e automático.
Por exemplo:
As leis dos homens são elaboradas pelos deputados.
Quando alguém transgride alguma dessas leis e é condenado à prisão, ninguém diz:
“Os deputados me castigaram!”
Assim acontece com a lei divina.
Deus fez leis que devem ser seguidas, mas quando transgredimos uma delas e sofremos as consequências não devemos dizer:
“Deus me castigou!”
Na verdade estamos sendo julgados pela lei Dele, ou melhor, colhendo o que plantamos.
O PAPA É REPRESENTANTE DE DEUS NA TERRA?
Não. Alguém auto-eleger-se como representante de Deus, estando na sua condição de humanidade, sujeito às vicissitudes não deixa de ser um salto muito audacioso, porque ao representar Deus, de alguma forma, assume-Lhe a postura.
Nós o consideramos o chefe da Igreja, o chefe político, o chefe ideológico, o chefe social, mas um cidadão, embora nobre, igual a qualquer um de nós.
«-»
“Deus é a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas”, ou seja, Deus é a inteligência maior do Universo e o causador de todas as coisas que há e acontece nele.
A IGREJA É A CASA DE DEUS?
Não. Jesus disse:
“Há muitas moradas na casa de meu pai”, então entendemos que a casa de Deus é o Universo.
ONDE DEVEMOS ADORAR DEUS?
Jesus respondeu esta pergunta para a samaritana dizendo:
“(...) Virá a hora em que não será nem neste templo (que ficava na cidade da Samaria), nem em Jerusalém que adorareis o Pai.
Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram.”
Em nosso relacionamento com Deus, julgamos que haveremos de encontrá-lo nos templos religiosos.
Mas, se Deus é espírito, Ele está em todos os lugares, dentro e fora dos templos.
E agradá-Lo, não é frequentar templos religiosos, em dias e horas certas, ou então, utilizando práticas exteriores, e esquecer o fundamental, que é o combate às nossas imperfeições, no esforço de renovação íntima que marca a verdadeira religiosidade.
Temos que ser verdadeiros (diante dos ensinamentos evangélicos) em todos os lugares, dentro e fora dos templos, no lar, no trabalho, na rua, no trânsito, etc...
Nos templos buscamos o entendimento e o fortalecimento para enfrentarmos os problemas, as dores, as aflições que apareçam em nossas vidas.
JESUS FOI DEUS ENCARNADO?
Não. Em vários momentos Jesus deixou claro que ele não era Deus.
E um desses momentos foi quando em seu momento final na Terra disse:
“Pai, nas suas tuas mãos entrego meu Espírito.”
Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus:
"Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus." - (Jo 20:17)
DEUS CASTIGA?
Não. Deus não julga cada acto das pessoas.
Deus faz leis que regem a vida universal e, para cada ato há uma consequência que vem naturalmente e automático.
Por exemplo:
As leis dos homens são elaboradas pelos deputados.
Quando alguém transgride alguma dessas leis e é condenado à prisão, ninguém diz:
“Os deputados me castigaram!”
Assim acontece com a lei divina.
Deus fez leis que devem ser seguidas, mas quando transgredimos uma delas e sofremos as consequências não devemos dizer:
“Deus me castigou!”
Na verdade estamos sendo julgados pela lei Dele, ou melhor, colhendo o que plantamos.
O PAPA É REPRESENTANTE DE DEUS NA TERRA?
Não. Alguém auto-eleger-se como representante de Deus, estando na sua condição de humanidade, sujeito às vicissitudes não deixa de ser um salto muito audacioso, porque ao representar Deus, de alguma forma, assume-Lhe a postura.
Nós o consideramos o chefe da Igreja, o chefe político, o chefe ideológico, o chefe social, mas um cidadão, embora nobre, igual a qualquer um de nós.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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NÓS VEREMOS DEUS APÓS A DESENCARNAÇÃO?
"Ninguém jamais viu a Deus", afirma João em sua epístola (I 4:12).
Por que não?
Porque "Deus é Espírito" (assim ensinou Jesus à mulher samaritana, em Jo 4:24) e, como tal, não pode ser percebido pelos sentidos comuns, materiais.
Não podemos ver Deus com os olhos do corpo.
Embora nos seja invisível, Deus não nos é totalmente desconhecido.
Se não se mostra aos olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão por todas as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente, nas vibrações do seu infinito amor.
Quanto mais desenvolvermos nosso conhecimento e sensibilidade espiritual, mais "veremos" a Deus, percebendo, entendendo e sentindo sua divina presença e acção em tudo o que existe, em tudo o que acontece.
"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (Jesus -Mt 5:8)
ONDE PODEMOS ENCONTRAR A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS?
Nesta frase usada pelos cientistas:
NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA.
Procuremos a causa de tudo o que não é obra do homem, e a nossa razão nos responderá.
Para acreditar em Deus, basta lançarmos os olhos sobre as obras da criação.
O universo existe, portanto ele tem uma causa.
Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada possa fazer alguma coisa.
DÊ UM EXEMPLO DESSE EFEITO PARA QUE POSSAMOS ACREDITAR EM QUEM O CAUSOU.
Explica o cientista dr. Cressey Morrison:
se, por acaso, o fundo do mar fosse mais baixo dois metros apenas não haveria a vida na superfície da Terra, pois a água do mar absorveria o oxigénio e o gás carbónico e os seres vivos não poderiam respirar.
Se, por acaso, a atmosfera da Terra, que mede 60 quilómetros, fosse menor, a vida seria totalmente impossível porque diariamente caem sobre a Terra milhões de aerólitos, pedaços de planeta.
Se a atmosfera da Terra não houvesse sido necessariamente calculada, eles destruiriam a vida e provocariam milhões de incêndios diariamente.
Logo, alguém pensou sobre isso!
Compilação de Rudymara retirado dos livros: O livro dos Espíritos; Levanta-te!; e de entrevistas de Divaldo Franco; Therezinha Oliveira e algumas observações de Rudymara.
§.§.§- Ave sem Ninho
NÓS VEREMOS DEUS APÓS A DESENCARNAÇÃO?
"Ninguém jamais viu a Deus", afirma João em sua epístola (I 4:12).
Por que não?
Porque "Deus é Espírito" (assim ensinou Jesus à mulher samaritana, em Jo 4:24) e, como tal, não pode ser percebido pelos sentidos comuns, materiais.
Não podemos ver Deus com os olhos do corpo.
Embora nos seja invisível, Deus não nos é totalmente desconhecido.
Se não se mostra aos olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão por todas as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente, nas vibrações do seu infinito amor.
Quanto mais desenvolvermos nosso conhecimento e sensibilidade espiritual, mais "veremos" a Deus, percebendo, entendendo e sentindo sua divina presença e acção em tudo o que existe, em tudo o que acontece.
"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (Jesus -Mt 5:8)
ONDE PODEMOS ENCONTRAR A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS?
Nesta frase usada pelos cientistas:
NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA.
Procuremos a causa de tudo o que não é obra do homem, e a nossa razão nos responderá.
Para acreditar em Deus, basta lançarmos os olhos sobre as obras da criação.
O universo existe, portanto ele tem uma causa.
Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada possa fazer alguma coisa.
DÊ UM EXEMPLO DESSE EFEITO PARA QUE POSSAMOS ACREDITAR EM QUEM O CAUSOU.
Explica o cientista dr. Cressey Morrison:
se, por acaso, o fundo do mar fosse mais baixo dois metros apenas não haveria a vida na superfície da Terra, pois a água do mar absorveria o oxigénio e o gás carbónico e os seres vivos não poderiam respirar.
Se, por acaso, a atmosfera da Terra, que mede 60 quilómetros, fosse menor, a vida seria totalmente impossível porque diariamente caem sobre a Terra milhões de aerólitos, pedaços de planeta.
Se a atmosfera da Terra não houvesse sido necessariamente calculada, eles destruiriam a vida e provocariam milhões de incêndios diariamente.
Logo, alguém pensou sobre isso!
Compilação de Rudymara retirado dos livros: O livro dos Espíritos; Levanta-te!; e de entrevistas de Divaldo Franco; Therezinha Oliveira e algumas observações de Rudymara.
§.§.§- Ave sem Ninho
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FAMILIARES DIFÍCEIS COMO LIDAR?
O Espiritismo tem um papel muito importante em questões de diferenças familiares, uma vez que ele nos dá a noção das diferenças e das dificuldades vivenciadas entre os membros familiares:
seja pelas pessoas em si mesmas, seja pelas situações vividas.
A doutrina espírita nos explica que nós e nossos parentes somos afectos ou desafectos de muito tempo, ou seja, construímos uma história juntos, seja ela positiva, seja ela negativa.
Assim, estamos sempre no lugar certo e com as pessoas certas para o nosso convívio e aprendizado.
E ante a Lei de Causa e Efeito somos responsáveis pelas ligações que edificamos.
É a Lei de Amor nos ensina a necessidade de aprendermos a Amar e nesse processo, no estágio que estamos, pressupõe aprender a compreender, a entender, a aceitar, a auxiliar, a buscar transformar sentimentos negativos em sentimentos positivos.
Sendo, pois, necessário que façamos a nossa parte, nos modifiquemos, ajudemos aqueles que se encontram a nossa volta, eis que somos devedores mútuos por séculos e séculos, busquemos vivenciar o Amor, mas compreendendo, ao mesmo tempo, que não podemos impor ao outro que ele faça a parte dele, uma vez que cada um é responsável por si e por suas escolhas e também devemos aprender a respeitar essas escolhas, ainda que com elas não concordemos.
A convivência familiar implica, pois, em um conjunto de diferenças, posto que não só com as imperfeições dos outros e daqueles que consideramos um familiar difícil que convivemos, convivemos também com nossas imperfeições iguais ou maiores que a do outro - que chamamos familiar difícil.
E essa troca nos possibilita o crescimento, o aperfeiçoamento moral, o aprender a vivência do amor incondicional exemplificada por Jesus.
Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
§.§.§- Ave sem Ninho
seja pelas pessoas em si mesmas, seja pelas situações vividas.
A doutrina espírita nos explica que nós e nossos parentes somos afectos ou desafectos de muito tempo, ou seja, construímos uma história juntos, seja ela positiva, seja ela negativa.
Assim, estamos sempre no lugar certo e com as pessoas certas para o nosso convívio e aprendizado.
E ante a Lei de Causa e Efeito somos responsáveis pelas ligações que edificamos.
É a Lei de Amor nos ensina a necessidade de aprendermos a Amar e nesse processo, no estágio que estamos, pressupõe aprender a compreender, a entender, a aceitar, a auxiliar, a buscar transformar sentimentos negativos em sentimentos positivos.
Sendo, pois, necessário que façamos a nossa parte, nos modifiquemos, ajudemos aqueles que se encontram a nossa volta, eis que somos devedores mútuos por séculos e séculos, busquemos vivenciar o Amor, mas compreendendo, ao mesmo tempo, que não podemos impor ao outro que ele faça a parte dele, uma vez que cada um é responsável por si e por suas escolhas e também devemos aprender a respeitar essas escolhas, ainda que com elas não concordemos.
A convivência familiar implica, pois, em um conjunto de diferenças, posto que não só com as imperfeições dos outros e daqueles que consideramos um familiar difícil que convivemos, convivemos também com nossas imperfeições iguais ou maiores que a do outro - que chamamos familiar difícil.
E essa troca nos possibilita o crescimento, o aperfeiçoamento moral, o aprender a vivência do amor incondicional exemplificada por Jesus.
Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
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ESPERAMOS
A Doutrina dos Espíritos está preparada para deparar com um crítico consciencioso que possa apresentar um combate sério e criterioso sobre seus elevados conceitos, porém será dever de quem criticá-lo apresentar novos ensinamentos mais elevados sobre a filosofia de vida e, certamente, uma filosofia da mediunidade.
Pelo que se pode verificar, mesmo em estudos superficiais da doutrina, isto nunca vai acontecer.
É de lógica racional que quem combate um erro, ou que acha que é erro, deve mostrar o certo, para que possa ser seguido, e isso, por nós, é encarado com tranquilidade, ainda mais se o combate for intercalado de exemplos de dignidade, de honestidade e que seja de carácter verdadeiro.
Afirmamos, mais uma vez, que somente a verdade ficará de pé, ante o turbilhão de todos os acontecimentos, porque ela vem de Deus.
Um religioso que combate a Doutrina dos Espíritos está combatendo a sua própria religião, por se fundamentarem, todas elas, nos mesmos princípios, na mesma filosofia de vida e nos mesmos processos de comunicação, uns mais rudimentares, outros mais apurados.
Os opositores do Espiritismo entram logo em contradição e se calam diante da evidência.
Onde estão os que encarniçadamente injuriavam os ensinamentos do Cristo?
Onde os que, desde o princípio, perseguiam a Doutrina dos Espíritos?
Eles todos passaram, e tanto o Cristianismo como o Espiritismo permanecem de pé, como árvores frondosas, dando frutos para os viajores que vêm do além comungar com os valores da Terra, e nela se aprimorar, despertando suas qualidades.
Nós outros temos de agradecer a todas as religiões, pois lhes foi entregue uma parte na grande divisão das ovelhas, para depois virem a formar um só rebanho, com só um Pastor.
Os tempos estão chegando.
O terceiro milénio trará novas estruturas de vida para a humanidade, e esse movimento de renovação já começou.
As lutas estão tendo início de dentro para fora, não de fora para dentro.
Os inimigos mudaram de nome, e agora são chamados de ódio, inveja, ciúme, covardia, orgulho e egoísmo.
Eles avançam apresentando a roupagem da violência, de usura, de apego, e nesta sequência alcançam outras inferioridades, tendo como mãe a ignorância.
Essas lutas internas são efeito da grande causa de despertamento da alma.
No fundo, não há perseguição a ninguém, não há obsessão, não há maldade, não há nada que nos possa fazer mal, porque tudo se fundou na dimensão do bem eterno.
O que acontece connosco são processos de despertamento dos valores do Espírito, que não pode recuar diante da vida.
Se fomos feitos por Deus, Ele sabe o que fazer, e faz o mais certo.
Em suma, não existe o mal; tudo é ilusão dos nossos sentidos, que desconhecem as capas com que o próprio amor se veste, para ajudar a quem desconhece o bem eterno.
Ninguém se perde na grande universal, porque estamos todos juntos, ligados por laços espirituais indestrutíveis, vivendo e crescendo dentro do coração do infinito.
O sábio é tranquilo, por ser consciente dos seus caminhos; o ignorante é intranquilo, por temer o desconhecido.
A Doutrina dos Espíritos, como o Consolador e como instrumento espiritual, faz as almas conhecerem a verdade e se libertarem das ilusões passageiras.
Os ensinamentos espíritas nunca derrogam as leis, mas as fazem cumprir, por saber que as leis naturais foram estabelecidas por Deus.
Os milagres não explicam os fenómenos espíritas; os fenómenos espíritas é que explicam o que o vulgo chama de milagre, por desconhecerem as suas causas verdadeiras.
Todos os dias as ciências do mundo operam milagres aos olhos dos homens, que ignoram suas procedências.
Ninguém cria nada; apenas descobre o que já se encontra feito por Deus, essa é a verdade.
Passa a observar, que verás e te cientificarás do que estamos falando há muito tempo, desejando que os homens acordem do grande sono.
As contradições em tudo que se faz para a paz das consciências são indícios de que os tempos são chegados, para que apareça a seleção dos Espíritos, restabelecendo na Terra o reino da luz:
Assim também, quando virdes acontecer estas cousas, sabei que está próximo o reino de Deus.
(Lucas, 21:31)
Estamos esperando as transformações mais acentuadas para a nossa paz de consciência, e, nas transformações internas, acode-nos sempre a força mediúnica, trazendo-nos lições mais profundas, fazendo-nos compreender a verdade.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
Pelo que se pode verificar, mesmo em estudos superficiais da doutrina, isto nunca vai acontecer.
É de lógica racional que quem combate um erro, ou que acha que é erro, deve mostrar o certo, para que possa ser seguido, e isso, por nós, é encarado com tranquilidade, ainda mais se o combate for intercalado de exemplos de dignidade, de honestidade e que seja de carácter verdadeiro.
Afirmamos, mais uma vez, que somente a verdade ficará de pé, ante o turbilhão de todos os acontecimentos, porque ela vem de Deus.
Um religioso que combate a Doutrina dos Espíritos está combatendo a sua própria religião, por se fundamentarem, todas elas, nos mesmos princípios, na mesma filosofia de vida e nos mesmos processos de comunicação, uns mais rudimentares, outros mais apurados.
Os opositores do Espiritismo entram logo em contradição e se calam diante da evidência.
Onde estão os que encarniçadamente injuriavam os ensinamentos do Cristo?
Onde os que, desde o princípio, perseguiam a Doutrina dos Espíritos?
Eles todos passaram, e tanto o Cristianismo como o Espiritismo permanecem de pé, como árvores frondosas, dando frutos para os viajores que vêm do além comungar com os valores da Terra, e nela se aprimorar, despertando suas qualidades.
Nós outros temos de agradecer a todas as religiões, pois lhes foi entregue uma parte na grande divisão das ovelhas, para depois virem a formar um só rebanho, com só um Pastor.
Os tempos estão chegando.
O terceiro milénio trará novas estruturas de vida para a humanidade, e esse movimento de renovação já começou.
As lutas estão tendo início de dentro para fora, não de fora para dentro.
Os inimigos mudaram de nome, e agora são chamados de ódio, inveja, ciúme, covardia, orgulho e egoísmo.
Eles avançam apresentando a roupagem da violência, de usura, de apego, e nesta sequência alcançam outras inferioridades, tendo como mãe a ignorância.
Essas lutas internas são efeito da grande causa de despertamento da alma.
No fundo, não há perseguição a ninguém, não há obsessão, não há maldade, não há nada que nos possa fazer mal, porque tudo se fundou na dimensão do bem eterno.
O que acontece connosco são processos de despertamento dos valores do Espírito, que não pode recuar diante da vida.
Se fomos feitos por Deus, Ele sabe o que fazer, e faz o mais certo.
Em suma, não existe o mal; tudo é ilusão dos nossos sentidos, que desconhecem as capas com que o próprio amor se veste, para ajudar a quem desconhece o bem eterno.
Ninguém se perde na grande universal, porque estamos todos juntos, ligados por laços espirituais indestrutíveis, vivendo e crescendo dentro do coração do infinito.
O sábio é tranquilo, por ser consciente dos seus caminhos; o ignorante é intranquilo, por temer o desconhecido.
A Doutrina dos Espíritos, como o Consolador e como instrumento espiritual, faz as almas conhecerem a verdade e se libertarem das ilusões passageiras.
Os ensinamentos espíritas nunca derrogam as leis, mas as fazem cumprir, por saber que as leis naturais foram estabelecidas por Deus.
Os milagres não explicam os fenómenos espíritas; os fenómenos espíritas é que explicam o que o vulgo chama de milagre, por desconhecerem as suas causas verdadeiras.
Todos os dias as ciências do mundo operam milagres aos olhos dos homens, que ignoram suas procedências.
Ninguém cria nada; apenas descobre o que já se encontra feito por Deus, essa é a verdade.
Passa a observar, que verás e te cientificarás do que estamos falando há muito tempo, desejando que os homens acordem do grande sono.
As contradições em tudo que se faz para a paz das consciências são indícios de que os tempos são chegados, para que apareça a seleção dos Espíritos, restabelecendo na Terra o reino da luz:
Assim também, quando virdes acontecer estas cousas, sabei que está próximo o reino de Deus.
(Lucas, 21:31)
Estamos esperando as transformações mais acentuadas para a nossa paz de consciência, e, nas transformações internas, acode-nos sempre a força mediúnica, trazendo-nos lições mais profundas, fazendo-nos compreender a verdade.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Pensamentos puros
A elevação moral dotar-nos-à de pensamentos mais ou menos puros, capazes de perceber determinados mistérios, antes escondidos pela incapacidade humana.
Nós, encarnados e desencarnados, estamos em uma grande escola de Deus, que converge, os nossos sentimentos e depurações necessárias e urgentes, no sentido de enriquecer todas as nossas qualidades espirituais.
Quem está nos dando a honra de ler os nossos escritos e acompanha os nossos trabalhos no seio da colectividade deve saber das nossas ideias, no que se refere ao esforço próprio que mais incentivamos, que é aquele intercalado com os dos irmãos em caminho connosco.
Ninguém realiza nada sozinho; é do nosso dever trabalhar em conjunto, para a fraternidade ser um facho da luz de Deus.
Espírito algum está afastado da Divindade.
Quando falamos que não podemos conhecer a natureza íntima de Deus, não quer dizer que estamos longe do Senhor, pelo contrário, Ele está em nós, vibrando com todas as Suas perfeições, e fora de nós, nos iluminando com todas as Suas qualidades superiores.
A nossa integração com Ele depende, da nossa disposição espiritual, pela força do tempo.
É necessário entrarmos na senda do amor puro, para que a pureza nos alimente no raiar de todos os dias e no percurso de todas as nossas existências.
A evolução espiritual, ou despertar, simboliza uma escada como a de Jacó, referida no texto bíblico.
De vez em quando alcançamos um degrau, respeitando mais além a força indutiva, que nos leva ao conhecimento mais elevado.
O homem comum desconhece a engrenagem filosófica do aprimoramento, pois faltam-lhe sentidos para perceber esse mistério que somente a elevação espiritual pode conceber.
O espiritualista, com ideias universais da sabedoria divina, começa a adentrar no grande arcano e sentir um novo mundo de saber, pelas belezas incomparáveis das sensibilidades do coração, e o santo, na verdadeira acepção da palavra, passa a perceber por meios que faltam aos demais, certas perfeições do Criador, sem por vezes ter condições de as transmitir aos que seguem os seus passos.
No entanto fala mais alto do que o verbo a pureza da sua conduta, a vivência daquilo que prega aos seus semelhantes sobre a vida e a obra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São poucos na Terra, mas existem alguns cujos pensamentos já afinizam com o reino das ideias de grande pureza espiritual; e esses pensamentos lhes dão aspecto de missionários de Deus em exercício no mundo das formas.
Estão no corpo, porém vivem no reino divino pelo ambiente de luz da consciência.
Este é o futuro de toda a humanidade, da qual somos parte integrante.
Podemos sentir com mais profundidade alguns atributos de Deus, e a porta desse aprendizado é o “pergaminho de luz” que herdamos do Cristo.
Jesus desceu dos altiplanos da Vida Maior para nos ajudar, abrindo a academia do Amor no plano em que habitamos, facilitando, assim, meios mais rápidos para o despertar dos nossos dons espirituais.
Ele nos convida por meios variados e nos chama por modos diferentes.
É necessário conhecermos a Sua voz e seguirmos as Suas pegadas.
A educação dos pensamentos na sua formação é a base na aquisição de luz, para que o nosso celeiro de conhecimentos nos integre e nos livre de todas as temperaturas que poderão advir nos caminhos tortuosos das trevas.
Quem começou a viver as virtudes disseminadas pelo Evangelho está se ligando por fios invisíveis a algumas das perfeições do Senhor, e delas nunca mais se apartará, ouvindo sempre a voz do Comando Divino a dizer:
Levanta-te e anda, que estarei contigo eternamente!
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
Nós, encarnados e desencarnados, estamos em uma grande escola de Deus, que converge, os nossos sentimentos e depurações necessárias e urgentes, no sentido de enriquecer todas as nossas qualidades espirituais.
Quem está nos dando a honra de ler os nossos escritos e acompanha os nossos trabalhos no seio da colectividade deve saber das nossas ideias, no que se refere ao esforço próprio que mais incentivamos, que é aquele intercalado com os dos irmãos em caminho connosco.
Ninguém realiza nada sozinho; é do nosso dever trabalhar em conjunto, para a fraternidade ser um facho da luz de Deus.
Espírito algum está afastado da Divindade.
Quando falamos que não podemos conhecer a natureza íntima de Deus, não quer dizer que estamos longe do Senhor, pelo contrário, Ele está em nós, vibrando com todas as Suas perfeições, e fora de nós, nos iluminando com todas as Suas qualidades superiores.
A nossa integração com Ele depende, da nossa disposição espiritual, pela força do tempo.
É necessário entrarmos na senda do amor puro, para que a pureza nos alimente no raiar de todos os dias e no percurso de todas as nossas existências.
A evolução espiritual, ou despertar, simboliza uma escada como a de Jacó, referida no texto bíblico.
De vez em quando alcançamos um degrau, respeitando mais além a força indutiva, que nos leva ao conhecimento mais elevado.
O homem comum desconhece a engrenagem filosófica do aprimoramento, pois faltam-lhe sentidos para perceber esse mistério que somente a elevação espiritual pode conceber.
O espiritualista, com ideias universais da sabedoria divina, começa a adentrar no grande arcano e sentir um novo mundo de saber, pelas belezas incomparáveis das sensibilidades do coração, e o santo, na verdadeira acepção da palavra, passa a perceber por meios que faltam aos demais, certas perfeições do Criador, sem por vezes ter condições de as transmitir aos que seguem os seus passos.
No entanto fala mais alto do que o verbo a pureza da sua conduta, a vivência daquilo que prega aos seus semelhantes sobre a vida e a obra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São poucos na Terra, mas existem alguns cujos pensamentos já afinizam com o reino das ideias de grande pureza espiritual; e esses pensamentos lhes dão aspecto de missionários de Deus em exercício no mundo das formas.
Estão no corpo, porém vivem no reino divino pelo ambiente de luz da consciência.
Este é o futuro de toda a humanidade, da qual somos parte integrante.
Podemos sentir com mais profundidade alguns atributos de Deus, e a porta desse aprendizado é o “pergaminho de luz” que herdamos do Cristo.
Jesus desceu dos altiplanos da Vida Maior para nos ajudar, abrindo a academia do Amor no plano em que habitamos, facilitando, assim, meios mais rápidos para o despertar dos nossos dons espirituais.
Ele nos convida por meios variados e nos chama por modos diferentes.
É necessário conhecermos a Sua voz e seguirmos as Suas pegadas.
A educação dos pensamentos na sua formação é a base na aquisição de luz, para que o nosso celeiro de conhecimentos nos integre e nos livre de todas as temperaturas que poderão advir nos caminhos tortuosos das trevas.
Quem começou a viver as virtudes disseminadas pelo Evangelho está se ligando por fios invisíveis a algumas das perfeições do Senhor, e delas nunca mais se apartará, ouvindo sempre a voz do Comando Divino a dizer:
Levanta-te e anda, que estarei contigo eternamente!
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
NO REINO DA TERRA
O Espírito Irmão X, no livro Luz Acima, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, nos oferta uma bela história.
História capaz de nos questionar qual o reino que estamos buscando.
O Reino da Terra, ou o Reino do Céu?
Com a resposta, os senhores.
NO REINO DA TERRA
Em meio de nossas conversações referentes às grandes personalidades do mundo, o ancião generoso tomou a palavra e contou, pausadamente:
– Dizem que após as vitórias de Constantino, quando os cristãos se sentiram mais tranquilos, em virtude dos cálculos políticos do imperador, o Diabo, certo dia, tomou as aparências do Mestre e, com maneiras sacrílegas, aproximou-se da multidão reverente e boquiaberta.
Um dos principais do povo, assumindo ares de liderança, acercou-se de Satanás e perguntou:
– Senhor, como saberemos quais são os maiores no Reino da Terra?
De olhar coruscante, embora a máscara apostólica em que se dissimulava, o Rei das Trevas parecia esperar a interrogação.
Lançou um gesto largo à guisa de bênção e falou untuoso:
– Em verdade vos digo que os maiores no Reino da Carne serão aqueles que souberem usar a mentira com as mais belas cores.
Conquistarão a glória dos cimos quantos conseguirem o grande prémio das atitudes escorregadias e despistadoras.
Respirarão os ares da montanha terrestre todos os que defenderem zelosamente as suas próprias algibeiras, atentos aos códigos dos convencionalismos exteriores.
Viverão nos pináculos os que desempenharem a função de “sal” dos grandes negócios, fáceis e lucrativos; os que amontoarem camisas, olvidando a nudez dos semelhantes; os que monopolizarem o azeite e a farinha, esquecendo a fome da vizinhança.
Crescerão sempre os que fugirem das associações pobres e humildes; os que cuidarem exclusivamente da túnica irrepreensível e bem talhada; os que falarem mais alto nas assembleias.
Subirão em destaque os que exercerem a tirania, fazendo valer caprichos pessoais acima do direito dos outros; os que nunca passaram pela dependência e se apegam à liberdade de tudo fazerem sem consultar a ninguém; os maus e os perversos, que apresentarem suas obras com a decência do mundo.
Escalarão eminências prodigiosas quantos avançarem sem escrúpulos de qualquer natureza, de modo a se mostrarem no topo da escada dos interesses imediatos; os que, despreocupados da reconciliação sincera com os adversários, tornam ao convívio deles, em nova fantasia, para vinganças oportunas; os que em absoluta compostura humana atenderem à prática do mal, ostentando o título de benfeitores.
Ganharão alturas inexprimíveis na Terra os que melhor anularem os seus irmãos; os que, em lugar do “amai-vos uns aos outros”, exercitarem o “devorai-vos como puderdes”; os que, ao invés do “orai e vigiai”, aceitarem como lema o “defendei-vos de qualquer modo sem reparar os meios”.
Revelar-se-ão nas galerias da evidência aqueles que caluniarem como quem elogia, que perseguirem como quem ajuda, que destruírem o bem como quem combate o mal.
Valorizar-se-ão incessantemente nos mercados da apreciação comum os que assassinarem o tempo, menosprezarem o trabalho digno e ridicularizarem o estudo sério e edificante.
Levantar-se-ão como gigantes os cultivadores do sarcasmo, os expoentes da ironia e os representantes mais finos da crítica.
Viverão assinalados em relevo os clientes da extravagância, os fregueses dos direitos sem obrigações e os promotores das longas e venenosas palestras que compliquem a vida alheia.
Atingirão invejáveis cumes os que melhor confundirem a quem os ouça, os afoitos em possuir e os inteligentes na preservação das vantagens transitórias que lhes são próprias.
Em verdade vos foi dito que enquanto não vos fizerdes simples como as crianças, não estareis aptos à maioridade no Reino dos Céus!
Agora, porém, vos digo que enquanto não vos fizerdes maduros, na habilidade humana, de modo algum possuireis o Reino da Terra!
Calou-se o velhinho bom, sob a estupefacção que nos tornara de assalto.
Em seguida a longo silêncio, deitou para trás as madeixas de cabelos brancos a lhe caírem esparsas na testa rugosa, levantou-se, firme, arrimado ao bordão e exclamou para nós outros, antes de prosseguir o seu caminho:
– Dizem igualmente que até hoje, muitos séculos decorridos sobre os ensinamentos de Jesus, raríssimas pessoas aparecem pleiteando posição no Reinado Celestial, mas milhões de criaturas disputam ferozmente, todos os dias, os melhores recursos de alcançarem a maioridade terrestre, segundo as definições de Satanás...
pelo Espírito Irmão X - Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Leia mais: http://www.cacef.info/news/no-reino-da-terra/
§.§.§- Ave sem Ninho
História capaz de nos questionar qual o reino que estamos buscando.
O Reino da Terra, ou o Reino do Céu?
Com a resposta, os senhores.
NO REINO DA TERRA
Em meio de nossas conversações referentes às grandes personalidades do mundo, o ancião generoso tomou a palavra e contou, pausadamente:
– Dizem que após as vitórias de Constantino, quando os cristãos se sentiram mais tranquilos, em virtude dos cálculos políticos do imperador, o Diabo, certo dia, tomou as aparências do Mestre e, com maneiras sacrílegas, aproximou-se da multidão reverente e boquiaberta.
Um dos principais do povo, assumindo ares de liderança, acercou-se de Satanás e perguntou:
– Senhor, como saberemos quais são os maiores no Reino da Terra?
De olhar coruscante, embora a máscara apostólica em que se dissimulava, o Rei das Trevas parecia esperar a interrogação.
Lançou um gesto largo à guisa de bênção e falou untuoso:
– Em verdade vos digo que os maiores no Reino da Carne serão aqueles que souberem usar a mentira com as mais belas cores.
Conquistarão a glória dos cimos quantos conseguirem o grande prémio das atitudes escorregadias e despistadoras.
Respirarão os ares da montanha terrestre todos os que defenderem zelosamente as suas próprias algibeiras, atentos aos códigos dos convencionalismos exteriores.
Viverão nos pináculos os que desempenharem a função de “sal” dos grandes negócios, fáceis e lucrativos; os que amontoarem camisas, olvidando a nudez dos semelhantes; os que monopolizarem o azeite e a farinha, esquecendo a fome da vizinhança.
Crescerão sempre os que fugirem das associações pobres e humildes; os que cuidarem exclusivamente da túnica irrepreensível e bem talhada; os que falarem mais alto nas assembleias.
Subirão em destaque os que exercerem a tirania, fazendo valer caprichos pessoais acima do direito dos outros; os que nunca passaram pela dependência e se apegam à liberdade de tudo fazerem sem consultar a ninguém; os maus e os perversos, que apresentarem suas obras com a decência do mundo.
Escalarão eminências prodigiosas quantos avançarem sem escrúpulos de qualquer natureza, de modo a se mostrarem no topo da escada dos interesses imediatos; os que, despreocupados da reconciliação sincera com os adversários, tornam ao convívio deles, em nova fantasia, para vinganças oportunas; os que em absoluta compostura humana atenderem à prática do mal, ostentando o título de benfeitores.
Ganharão alturas inexprimíveis na Terra os que melhor anularem os seus irmãos; os que, em lugar do “amai-vos uns aos outros”, exercitarem o “devorai-vos como puderdes”; os que, ao invés do “orai e vigiai”, aceitarem como lema o “defendei-vos de qualquer modo sem reparar os meios”.
Revelar-se-ão nas galerias da evidência aqueles que caluniarem como quem elogia, que perseguirem como quem ajuda, que destruírem o bem como quem combate o mal.
Valorizar-se-ão incessantemente nos mercados da apreciação comum os que assassinarem o tempo, menosprezarem o trabalho digno e ridicularizarem o estudo sério e edificante.
Levantar-se-ão como gigantes os cultivadores do sarcasmo, os expoentes da ironia e os representantes mais finos da crítica.
Viverão assinalados em relevo os clientes da extravagância, os fregueses dos direitos sem obrigações e os promotores das longas e venenosas palestras que compliquem a vida alheia.
Atingirão invejáveis cumes os que melhor confundirem a quem os ouça, os afoitos em possuir e os inteligentes na preservação das vantagens transitórias que lhes são próprias.
Em verdade vos foi dito que enquanto não vos fizerdes simples como as crianças, não estareis aptos à maioridade no Reino dos Céus!
Agora, porém, vos digo que enquanto não vos fizerdes maduros, na habilidade humana, de modo algum possuireis o Reino da Terra!
Calou-se o velhinho bom, sob a estupefacção que nos tornara de assalto.
Em seguida a longo silêncio, deitou para trás as madeixas de cabelos brancos a lhe caírem esparsas na testa rugosa, levantou-se, firme, arrimado ao bordão e exclamou para nós outros, antes de prosseguir o seu caminho:
– Dizem igualmente que até hoje, muitos séculos decorridos sobre os ensinamentos de Jesus, raríssimas pessoas aparecem pleiteando posição no Reinado Celestial, mas milhões de criaturas disputam ferozmente, todos os dias, os melhores recursos de alcançarem a maioridade terrestre, segundo as definições de Satanás...
pelo Espírito Irmão X - Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Leia mais: http://www.cacef.info/news/no-reino-da-terra/
§.§.§- Ave sem Ninho
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As qualidades de Deus
As qualidades de Deus são marcadas pelas comparações pálidas, por não haver outras em que possamos nos apoiar.
Sujeitamos o Senhor às nossas fracas deduções em confronto com os nossos dons, colocando o nosso Pai Celestial dotado das nossas faculdades altamente aprimoradas.
Que Ele nos perdoe as comparações.
Quando falamos que Deus é a Suprema Inteligência, é porque não encontramos recursos na linguagem para destacá-lO de outra forma.
Inteligência e razão ainda são posses do espírito comum; o Criador está acima de todas as colocações humanas, e mesmo espirituais, do nosso plano.
Quando falamos que Deus é Amor, certamente estamos diminuindo o Grande Foco de Luz que nos sustenta todos.
O amor é um dos Seus atributos; Ele é muito mais que o amor.
Ele é, pois, o Incomparável.
A ansiedade dos homens em conhecer Deus, Seus atributos, Sua intimidade, é impulso dos primeiros passos da criatura na escala evolutiva, e isso vai se arrefecendo de acordo com a sequência do despertar espiritual; não que os Espíritos percam a vontade de conhecê-lO, pelo contrário:
o que perdem é o interesse de passar dos limites das suas forças.
Não desejando contrariar as leis, cumpre os seus deveres e esperam a sábia vontade d’Aquele que tudo conhece pela omnisciência dos Seus valores.
A magnitude de Deus ofusca todas as luzes e a Sua bondade inspira todas as bondades do universo; o Seu amor alimenta todo o amor da criação, e o Seu trabalho é o exemplo que deveremos operar constantemente.
É muito bom falar de Deus, pensar em Deus e, se for o caso, escrever sobre Deus, porque é neste ambiente que passamos a conhecê-lO melhor e respeitá-lO condignamente.
Enquanto assim agimos, estamos condicionando ideias elevadas acerca da Sua inconfundível personalidade.
Este exercício é de alto valor para a nossa integração com a Divindade, pois se processa uma operação de selecção de valores nas nossas intimidades, como no íntimo de quem, porventura, nos ouvir ou ler.
É tempo que o próprio tempo aperfeiçoará nas bênçãos do Comandante Maior.
Uma coisa falamos com muita alegria:
que as sementes dos atributos do Criador se encontram plantadas nas nossas consciências, na profundidade do nosso ser e, se assim podemos dizer, a força do progresso se encarregará de despertá-las para a luz e fazê-las crescerem para a fonte de onde vieram.
Ninguém foge desses caminhos delineados pela Grande Vida.
A área da nossa liberdade é muito pequena para sabermos o de que verdadeiramente precisamos; tudo obedece à vontade d’Aquele que nos criou, tudo vem d’Ele e vai para o Seu seio fecundo e celestial.
Quem deseja analisar a capacidade de Deus, observe a Sua criação, a harmonia e a mecânica do Universo.
Tudo é luz na Sua feição divina, mesmo o que pensamos ser treva, por nos faltarem dons desenvolvidos na busca da intimidade das coisas.
Oh homens, que caminhais connosco! Se quereis viver felizes, deixai despertar as luzes que existem em vossos corações, na conjuntura das vossas forças, agradecendo à Divindade e tomando as mãos do Cristo, que Ele vos libertará!
Sejamos fortes na educação de nós mesmos todos os dias, porque é na persistência do trabalho e no esforço do dever que beijamos as flores da sabedoria como se fossem a face do Criador, dignando-nos de um novo amanhecer.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
Sujeitamos o Senhor às nossas fracas deduções em confronto com os nossos dons, colocando o nosso Pai Celestial dotado das nossas faculdades altamente aprimoradas.
Que Ele nos perdoe as comparações.
Quando falamos que Deus é a Suprema Inteligência, é porque não encontramos recursos na linguagem para destacá-lO de outra forma.
Inteligência e razão ainda são posses do espírito comum; o Criador está acima de todas as colocações humanas, e mesmo espirituais, do nosso plano.
Quando falamos que Deus é Amor, certamente estamos diminuindo o Grande Foco de Luz que nos sustenta todos.
O amor é um dos Seus atributos; Ele é muito mais que o amor.
Ele é, pois, o Incomparável.
A ansiedade dos homens em conhecer Deus, Seus atributos, Sua intimidade, é impulso dos primeiros passos da criatura na escala evolutiva, e isso vai se arrefecendo de acordo com a sequência do despertar espiritual; não que os Espíritos percam a vontade de conhecê-lO, pelo contrário:
o que perdem é o interesse de passar dos limites das suas forças.
Não desejando contrariar as leis, cumpre os seus deveres e esperam a sábia vontade d’Aquele que tudo conhece pela omnisciência dos Seus valores.
A magnitude de Deus ofusca todas as luzes e a Sua bondade inspira todas as bondades do universo; o Seu amor alimenta todo o amor da criação, e o Seu trabalho é o exemplo que deveremos operar constantemente.
É muito bom falar de Deus, pensar em Deus e, se for o caso, escrever sobre Deus, porque é neste ambiente que passamos a conhecê-lO melhor e respeitá-lO condignamente.
Enquanto assim agimos, estamos condicionando ideias elevadas acerca da Sua inconfundível personalidade.
Este exercício é de alto valor para a nossa integração com a Divindade, pois se processa uma operação de selecção de valores nas nossas intimidades, como no íntimo de quem, porventura, nos ouvir ou ler.
É tempo que o próprio tempo aperfeiçoará nas bênçãos do Comandante Maior.
Uma coisa falamos com muita alegria:
que as sementes dos atributos do Criador se encontram plantadas nas nossas consciências, na profundidade do nosso ser e, se assim podemos dizer, a força do progresso se encarregará de despertá-las para a luz e fazê-las crescerem para a fonte de onde vieram.
Ninguém foge desses caminhos delineados pela Grande Vida.
A área da nossa liberdade é muito pequena para sabermos o de que verdadeiramente precisamos; tudo obedece à vontade d’Aquele que nos criou, tudo vem d’Ele e vai para o Seu seio fecundo e celestial.
Quem deseja analisar a capacidade de Deus, observe a Sua criação, a harmonia e a mecânica do Universo.
Tudo é luz na Sua feição divina, mesmo o que pensamos ser treva, por nos faltarem dons desenvolvidos na busca da intimidade das coisas.
Oh homens, que caminhais connosco! Se quereis viver felizes, deixai despertar as luzes que existem em vossos corações, na conjuntura das vossas forças, agradecendo à Divindade e tomando as mãos do Cristo, que Ele vos libertará!
Sejamos fortes na educação de nós mesmos todos os dias, porque é na persistência do trabalho e no esforço do dever que beijamos as flores da sabedoria como se fossem a face do Criador, dignando-nos de um novo amanhecer.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
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ESPIRITUALISTA
Se pretendes estudar a Doutrina dos Espíritos, compete a ti certificar-te do espiritualismo em geral, e que não sejas dado à obstinação acerca dos conhecimentos sobre as ciências espirituais que estão no mundo.
Por esses conhecimentos, podes valorizar a Doutrina dos Espíritos, mensageira das verdades do além.
Ela não vem revogar a lei, mas, como disse o Evangelho, dar-lhe cumprimento, porque o Espiritismo é um revelador por excelência.
Cumpre a ti adoptar os meios que o bom senso te mostra, estudar sem paixões, analisar sem fanatismo e recolher as informações sem desespero, porque a vida te responderá o que queiras perguntar-lhe, se não saíres das normas da harmonia.
Paulo de Tarso nos manda ler de tudo e tirar de todas as leituras o que é bom, desde quando aprendamos a ler com equilíbrio e não sejamos influenciados por escritores desequilibrados, nem pelos próprios Espíritos.
Busca, na profundidade do teu entendimento, a luz que possa brilhar nos teus caminhos.
Existem certos materialistas de posição própria, que resolvem negar a existência de Deus e, consequentemente, a existência da alma, por sistema.
Acharam que era dessa forma e passaram a pensar assim, sem se preocuparem se a vida continua, ou se termina no túmulo.
Esse tipo de pensador nos parece mais um tolo, porque não deseja pesquisar o que pensa, nem mudar, quando sente que trilha por caminhos duvidosos.
Existe uma força que a vida nos entrega: chama-se tempo.
Para que discutir com quem não deseja conversar sobre a vida espiritual?
Jesus já dizia que não devemos jogar pérolas aos porcos, ou a quem desconhece seu valor.
O tempo é precioso para que o desperdicemos.
Os obstinados nos seus programas de pensar desta ou daquela forma, sem ceder lugar a outras ideias mais lógicas e mais iluminadas, deixam aberturas para o orgulho e apegam-se egoisticamente às suas próprias deduções, sem que pensem pelo menos na verdade.
Isso não importa para os espíritas; importa cuidar dos que crêem em Deus e nos Espíritos e desejam aprender as lições de Jesus, pelos canais da Doutrina dos Espíritos, hoje em plena dimensão das criaturas famintas do pão que desceu do céu.
O interesse de convencer os incrédulos, desejando mostrar-lhes a luz, ficou no passado.
Hoje, essa opinião mudou, e aqueles que estão famintos das coisas espirituais vão chegando pela maturidade espiritual.
A literatura espiritualista, e certamente a espírita, está enriquecida pelos processos mediúnicos, de forma tal que até os doutos estão se interessando, porque a leitura dos livros mediúnicos está ajudando todas as criaturas, em todos os ramos de vida que levam.
As mensagens abrem os caminhos de todos os povos, dando-lhes maior segurança, mais credibilidade no que fazem e esperança no futuro.
As sementes estão sendo lançadas pelos Espíritos, pelos processos do mediunismo, lei natural em todos os mundos.
A quem deseja fechar os olhos para não ver, e tapar os ouvidos para não ouvir, lembramos que o nosso dever é esperar, sem mais lamentar como antes.
É esperar a acção do tempo, confiando na verdade.
Não estamos impondo, nem violentando as criaturas, somente trabalhando para que a verdade apareça do modo que Deus deseja e com o tamanho do despertamento das almas.
O Espiritismo não veio antes, para chegar na hora marcada por Jesus, quando disse a respeito do Consolador.
Não estamos classificando os que negam, por sabermos que toda a incredulidade é falta de maturidade espiritual.
A fruta, quando se encontra madura, deve logo sair da prisão da árvore, senão cairá por si mesma e pode não servir de alimento.
Os avisos já foram lançados ao mundo, de formas diversas, e o Cristo deseja que cada um abra os olhos nas linhas que correspondem à sua idade sideral.
Não é mais época de provocar fenómenos para fazer alguém crer na sua própria existência.
Passamos agora à educação dos povos, por meios que Deus acha conveniente.
A massa está fermentada em todos os povos; não é somente no Brasil que os Espíritos trabalham para abrir os olhos dos cegos, nem destampar os ouvidos dos surdos; esse trabalho está sendo feito por todas as nações do mundo.
Vejamos o que Paulo diz:
Porque do Senhor é a Terra e a sua plenitude.
(I Coríntios, 10:26)
Se nós somos filhos de Deus, e d’Ele á a Terra e a sua plenitude, nos resta entender que somente Ele tem o poder de mostrar aos Seus filhos os caminhos da vida.
Nós saímos d’Ele e vivemos n’Ele, queiramos ou não.
Aos espiritualistas que já se iniciaram na vida espiritual, convidamos a lerem a Doutrina dos Espíritos, para melhor se enriquecerem, aumentando o celeiro da vida da sua consciência.
Com esse cuidado, poderão equipar todos os veículos que lhes pertencem, para a grande viagem para a eternidade.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
Por esses conhecimentos, podes valorizar a Doutrina dos Espíritos, mensageira das verdades do além.
Ela não vem revogar a lei, mas, como disse o Evangelho, dar-lhe cumprimento, porque o Espiritismo é um revelador por excelência.
Cumpre a ti adoptar os meios que o bom senso te mostra, estudar sem paixões, analisar sem fanatismo e recolher as informações sem desespero, porque a vida te responderá o que queiras perguntar-lhe, se não saíres das normas da harmonia.
Paulo de Tarso nos manda ler de tudo e tirar de todas as leituras o que é bom, desde quando aprendamos a ler com equilíbrio e não sejamos influenciados por escritores desequilibrados, nem pelos próprios Espíritos.
Busca, na profundidade do teu entendimento, a luz que possa brilhar nos teus caminhos.
Existem certos materialistas de posição própria, que resolvem negar a existência de Deus e, consequentemente, a existência da alma, por sistema.
Acharam que era dessa forma e passaram a pensar assim, sem se preocuparem se a vida continua, ou se termina no túmulo.
Esse tipo de pensador nos parece mais um tolo, porque não deseja pesquisar o que pensa, nem mudar, quando sente que trilha por caminhos duvidosos.
Existe uma força que a vida nos entrega: chama-se tempo.
Para que discutir com quem não deseja conversar sobre a vida espiritual?
Jesus já dizia que não devemos jogar pérolas aos porcos, ou a quem desconhece seu valor.
O tempo é precioso para que o desperdicemos.
Os obstinados nos seus programas de pensar desta ou daquela forma, sem ceder lugar a outras ideias mais lógicas e mais iluminadas, deixam aberturas para o orgulho e apegam-se egoisticamente às suas próprias deduções, sem que pensem pelo menos na verdade.
Isso não importa para os espíritas; importa cuidar dos que crêem em Deus e nos Espíritos e desejam aprender as lições de Jesus, pelos canais da Doutrina dos Espíritos, hoje em plena dimensão das criaturas famintas do pão que desceu do céu.
O interesse de convencer os incrédulos, desejando mostrar-lhes a luz, ficou no passado.
Hoje, essa opinião mudou, e aqueles que estão famintos das coisas espirituais vão chegando pela maturidade espiritual.
A literatura espiritualista, e certamente a espírita, está enriquecida pelos processos mediúnicos, de forma tal que até os doutos estão se interessando, porque a leitura dos livros mediúnicos está ajudando todas as criaturas, em todos os ramos de vida que levam.
As mensagens abrem os caminhos de todos os povos, dando-lhes maior segurança, mais credibilidade no que fazem e esperança no futuro.
As sementes estão sendo lançadas pelos Espíritos, pelos processos do mediunismo, lei natural em todos os mundos.
A quem deseja fechar os olhos para não ver, e tapar os ouvidos para não ouvir, lembramos que o nosso dever é esperar, sem mais lamentar como antes.
É esperar a acção do tempo, confiando na verdade.
Não estamos impondo, nem violentando as criaturas, somente trabalhando para que a verdade apareça do modo que Deus deseja e com o tamanho do despertamento das almas.
O Espiritismo não veio antes, para chegar na hora marcada por Jesus, quando disse a respeito do Consolador.
Não estamos classificando os que negam, por sabermos que toda a incredulidade é falta de maturidade espiritual.
A fruta, quando se encontra madura, deve logo sair da prisão da árvore, senão cairá por si mesma e pode não servir de alimento.
Os avisos já foram lançados ao mundo, de formas diversas, e o Cristo deseja que cada um abra os olhos nas linhas que correspondem à sua idade sideral.
Não é mais época de provocar fenómenos para fazer alguém crer na sua própria existência.
Passamos agora à educação dos povos, por meios que Deus acha conveniente.
A massa está fermentada em todos os povos; não é somente no Brasil que os Espíritos trabalham para abrir os olhos dos cegos, nem destampar os ouvidos dos surdos; esse trabalho está sendo feito por todas as nações do mundo.
Vejamos o que Paulo diz:
Porque do Senhor é a Terra e a sua plenitude.
(I Coríntios, 10:26)
Se nós somos filhos de Deus, e d’Ele á a Terra e a sua plenitude, nos resta entender que somente Ele tem o poder de mostrar aos Seus filhos os caminhos da vida.
Nós saímos d’Ele e vivemos n’Ele, queiramos ou não.
Aos espiritualistas que já se iniciaram na vida espiritual, convidamos a lerem a Doutrina dos Espíritos, para melhor se enriquecerem, aumentando o celeiro da vida da sua consciência.
Com esse cuidado, poderão equipar todos os veículos que lhes pertencem, para a grande viagem para a eternidade.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
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JUÍZO FINAL NA VISÃO ESPÍRITA
Segundo o Espiritismo, o planeta Terra não terá um fim, como descreve o mito cristão do Juízo Final, mas uma transformação, na época de sua regeneração, em que o nosso planeta atingirá mais uma etapa evolutiva, subindo um degrau a mais na sua evolução material e moral, semelhante à que ocorreu no planeta Capela, há milhares de anos atrás, e semelhante às etapas de regeneração que ocorrem constantemente nos milhares de outros planetas habitados do Universo.
Na fase de regeneração do planeta Terra, os seus habitantes que ainda não tiverem atingido o nível de adiantamento moral adequado à sua nova etapa evolutiva, não mais reencarnarão aqui, mas em outros planetas de níveis semelhantes ou inferiores ao do planeta Terra.
Isto, porém, não é o fim do mundo, mas o início de uma nova era para o planeta Terra, uma era de mais união, amor, paz e fraternidade entre os seus habitantes.
Na nova fase evolutiva da Terra, repito, só reencarnarão nela espíritos mais evoluídos do que a grande maioria dos actuais habitantes dela, os quais serão exilados para outros planetas de nível semelhante ou inferior ao de nosso actual planeta Terra.
Nesse sentido, reflictamos agora sobre o Juízo Final, na visão espírita, conforme os lúcidos esclarecimentos fornecidos por Allan Kardec, o codificador da Doutrina dos Espíritos:
Chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber.
Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores.
Essa separação é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final:
“Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda.”
A doutrina de um juízo final, único e universal, pondo fim para sempre à Humanidade, repugna à razão, por implicar a inactividade de Deus, durante a eternidade que precedeu à eternidade da Terra e durante a eternidade que se seguirá à sua destruição.
Que utilidade teriam então o Sol, a Lua e as estrelas que, segundo a Génese, foram feitos para iluminar o mundo?
Causa espanto que tão imensa obra se haja produzido para tão pouco tempo e a benefício de seres votados de antemão, em sua maioria, aos suplícios eternos.
Materialmente, a ideia de um julgamento único seria, até certo ponto, admissível para os que não procuram a razão das coisas, quando se cria que a Humanidade toda se achava concentrada na Terra e que para seus habitantes fora feito tudo o que o Universo contém.
É, porém, inadmissível, desde que se sabe que há milhares de milhares de mundos semelhantes, que perpetuam as Humanidades pela eternidade em fora e entre as criando um blog quais a Terra é dos menos consideráveis, simples ponto imperceptível.
O juízo, pelo processo da emigração, conforme ficou explicado acima, é racional; funda-se na mais rigorosa justiça, visto que conserva para o Espírito, eternamente, o seu livre-arbítrio; não constitui privilégio para ninguém; a todas as suas criaturas, sem excepção alguma, concede Deus igual liberdade de acção para progredirem; o próprio aniquilamento de um mundo, acarretando a destruição do corpo, nenhuma interrupção ocasionará à marcha progressiva do Espírito.
Tais as consequências da pluralidade dos mundos e da pluralidade das existências.
Segundo essa interpretação, não é exacta a qualificação de juízo final, pois que os Espíritos passam por análogas fieiras a cada renovação dos mundos por eles habitados, até que atinjam certo grau de perfeição.
Não há, portanto, juízo final propriamente dito, mas juízos gerais em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos, por efeito das quais se operam as grandes emigrações e imigrações de Espíritos. (KARDEC, A Génese, cap. 17, n. 63- 67)
SOMENTE O PROGRESSO MORAL PODE REGENERAR A HUMANIDADE
O progresso intelectual realizado até ao presente, nas mais largas proporções, constitui um grande passo e marca uma primeira fase no avanço geral da Humanidade; impotente, porém, ele é para regenerá-la.
Enquanto o orgulho e o egoísmo o dominarem, o homem se servirá da sua inteligência e dos seus conhecimentos para satisfazer às suas paixões e aos seus interesses pessoais, razão por que os aplica em aperfeiçoar os meios de prejudicar os seus semelhantes e de os destruir.
Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando as paixões más; somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia, a paz, a fraternidade. Será ele que deitará por terra as barreiras que separam os povos, que fará caiam os preconceitos de casta e se calem os antagonismos de seitas, ensinando os homens a se considerarem irmãos que têm por dever auxiliarem-se mutuamente e não destinados a viver à custa uns dos outros.
Será ainda o progresso moral que, secundado então pelo da inteligência, confundirá os homens numa mesma crença fundada nas verdades eternas, não sujeitas a controvérsias e, em consequência, aceitáveis por todos.
A unidade de crença será o laço mais forte, o fundamento mais sólido da fraternidade universal, obstada, desde todos os tempos pelos antagonismos religiosos que dividem os povos e as famílias, que fazem sejam uns, os dissidentes, vistos, pelos outros, como inimigos a serem evitados, combatidos, exterminados, em vez de irmãos a serem amados.
A geração que desaparece levará consigo seus erros e prejuízos; a geração que surge, retemperada em fonte mais pura, imbuída de ideias mais sãs, imprimirá ao mundo ascensional movimento, no sentido do progresso moral que assinalará a nova fase da evolução humana. (A Génese, cap. 18, n. 18-20)
Concluindo, só na visão espírita o Juízo Final tem uma explicação racional.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/revista-espirita/o-juizo-final-na-visao-espirita/#ixzz22lAr3Y4C
§.§.§- Ave sem Ninho
Na fase de regeneração do planeta Terra, os seus habitantes que ainda não tiverem atingido o nível de adiantamento moral adequado à sua nova etapa evolutiva, não mais reencarnarão aqui, mas em outros planetas de níveis semelhantes ou inferiores ao do planeta Terra.
Isto, porém, não é o fim do mundo, mas o início de uma nova era para o planeta Terra, uma era de mais união, amor, paz e fraternidade entre os seus habitantes.
Na nova fase evolutiva da Terra, repito, só reencarnarão nela espíritos mais evoluídos do que a grande maioria dos actuais habitantes dela, os quais serão exilados para outros planetas de nível semelhante ou inferior ao de nosso actual planeta Terra.
Nesse sentido, reflictamos agora sobre o Juízo Final, na visão espírita, conforme os lúcidos esclarecimentos fornecidos por Allan Kardec, o codificador da Doutrina dos Espíritos:
Chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber.
Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores.
Essa separação é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final:
“Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda.”
A doutrina de um juízo final, único e universal, pondo fim para sempre à Humanidade, repugna à razão, por implicar a inactividade de Deus, durante a eternidade que precedeu à eternidade da Terra e durante a eternidade que se seguirá à sua destruição.
Que utilidade teriam então o Sol, a Lua e as estrelas que, segundo a Génese, foram feitos para iluminar o mundo?
Causa espanto que tão imensa obra se haja produzido para tão pouco tempo e a benefício de seres votados de antemão, em sua maioria, aos suplícios eternos.
Materialmente, a ideia de um julgamento único seria, até certo ponto, admissível para os que não procuram a razão das coisas, quando se cria que a Humanidade toda se achava concentrada na Terra e que para seus habitantes fora feito tudo o que o Universo contém.
É, porém, inadmissível, desde que se sabe que há milhares de milhares de mundos semelhantes, que perpetuam as Humanidades pela eternidade em fora e entre as criando um blog quais a Terra é dos menos consideráveis, simples ponto imperceptível.
O juízo, pelo processo da emigração, conforme ficou explicado acima, é racional; funda-se na mais rigorosa justiça, visto que conserva para o Espírito, eternamente, o seu livre-arbítrio; não constitui privilégio para ninguém; a todas as suas criaturas, sem excepção alguma, concede Deus igual liberdade de acção para progredirem; o próprio aniquilamento de um mundo, acarretando a destruição do corpo, nenhuma interrupção ocasionará à marcha progressiva do Espírito.
Tais as consequências da pluralidade dos mundos e da pluralidade das existências.
Segundo essa interpretação, não é exacta a qualificação de juízo final, pois que os Espíritos passam por análogas fieiras a cada renovação dos mundos por eles habitados, até que atinjam certo grau de perfeição.
Não há, portanto, juízo final propriamente dito, mas juízos gerais em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos, por efeito das quais se operam as grandes emigrações e imigrações de Espíritos. (KARDEC, A Génese, cap. 17, n. 63- 67)
SOMENTE O PROGRESSO MORAL PODE REGENERAR A HUMANIDADE
O progresso intelectual realizado até ao presente, nas mais largas proporções, constitui um grande passo e marca uma primeira fase no avanço geral da Humanidade; impotente, porém, ele é para regenerá-la.
Enquanto o orgulho e o egoísmo o dominarem, o homem se servirá da sua inteligência e dos seus conhecimentos para satisfazer às suas paixões e aos seus interesses pessoais, razão por que os aplica em aperfeiçoar os meios de prejudicar os seus semelhantes e de os destruir.
Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando as paixões más; somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia, a paz, a fraternidade. Será ele que deitará por terra as barreiras que separam os povos, que fará caiam os preconceitos de casta e se calem os antagonismos de seitas, ensinando os homens a se considerarem irmãos que têm por dever auxiliarem-se mutuamente e não destinados a viver à custa uns dos outros.
Será ainda o progresso moral que, secundado então pelo da inteligência, confundirá os homens numa mesma crença fundada nas verdades eternas, não sujeitas a controvérsias e, em consequência, aceitáveis por todos.
A unidade de crença será o laço mais forte, o fundamento mais sólido da fraternidade universal, obstada, desde todos os tempos pelos antagonismos religiosos que dividem os povos e as famílias, que fazem sejam uns, os dissidentes, vistos, pelos outros, como inimigos a serem evitados, combatidos, exterminados, em vez de irmãos a serem amados.
A geração que desaparece levará consigo seus erros e prejuízos; a geração que surge, retemperada em fonte mais pura, imbuída de ideias mais sãs, imprimirá ao mundo ascensional movimento, no sentido do progresso moral que assinalará a nova fase da evolução humana. (A Génese, cap. 18, n. 18-20)
Concluindo, só na visão espírita o Juízo Final tem uma explicação racional.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/revista-espirita/o-juizo-final-na-visao-espirita/#ixzz22lAr3Y4C
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Revelações espirituais
Os sentidos físicos são valiosos recursos com que a natureza divina dotou o espírito encarnado para registar as lições que poderá receber por todos os meios que a ciência alcança.
No entanto os homens carregam consigo outros meios espirituais que lhes servem de canais, por onde podem vir – e vêm com frequência – notícias mais subtis do mundo espiritual, revelações que escapam aos processos científicos.
A razão nos fala que devemos usar os dois meios para maior experiência daquilo que vamos aprender.
Se estás no mundo da carne, é justo que tenhas recursos materiais para enriquecimento e compreensão de todas as leis que vibram e sustentam todas as formas e, se estás sujeito a ela, é justo, também, que as respeites.
O universo se congrega em camadas sobrepostas, como sendo um todo, apresentando em seu íntimo divisões sem conta, até encontrar Deus.
Um mundo pode se justapor a outro, mas em faixas diferentes e, por vezes, ocupando o mesmo lugar.
São segredos a desvendar e quanto mais aprendemos, mais sentimos necessidade de aprender.
A extensão do saber é infinita, e o Senhor, nosso Pai Celestial, representa a fonte inesgotável, centro de todas as cogitações da sabedoria universal.
A Terra é, pois, um mundo de provações; se assim não fora, já teriam cessado as guerras fratricidas e os ódios milenares de nação contra nação, de homens contra homens.
As variedades de revelações em se formando inúmeras religiões e filosofias espiritualistas, são provas irrefutáveis disso.
Quando a humanidade começar a apresentar traços de fraternidade de uns para com os outros; quando as criaturas se amarem mutuamente na verdadeira acepção da palavra; quando a gratidão a Deus tornar-se um hábito de todos os dias; quando a caridade for um dever de todos os momentos, as religiões irão se fundir pela força da unidade dos sentimentos e haverá um só rebanho e um só pastor.
As divisões e subdivisões são o atendimento de Deus aos homens, pela ignorância que persiste nos corações dos espíritos inferiores.
Quando permanecer a ideia de que cada um está de posse da verdade, da verdade que ele suporta, e não entregue a uma facção religiosa ou agrupamento filosófico ou científico, começarão a dominar os sentimentos de respeito e a própria grandeza de Deus, que não se esquece de seus filhos, quaisquer que sejam os lugares em que estiverem vivendo.
Ninguém se perde, pois somos todos filhos do mesmo Pai!
As revelações espirituais e científicas não escolhem lugar.
A prova disso são os factos, e é nesse entendimento que deveremos despertar para a unidade de valores de todas nações e de todas as criaturas, sem as barreiras que dividem os espíritos pelo orgulho, pelo egoísmo, pela vaidade e pelo ciúme.
Os sonhos são atestados de muitas revelações.
Eles, mesmo sem a compreensão dos seus arcanos, deixam na consciência uma revelação que cresce cada vez mais, dando certeza à alma de que a vida não termina no túmulo e, por vezes, revela ao espírito encarnado algo das vidas anteriores que se encontra registado na consciência profunda.
E as intuições que escapam aos aparelhos materiais?
Por onde vieram?
Vieram por canais invisíveis aos olhos físicos, mas entendidos pelas sensibilidades espirituais da alma, e com tanta certeza que fogem aos meios de comunicação.
A escrita não tem recursos para expressar o que entendemos por dentro.
É bom que usemos de todos os meios lícitos e possíveis das revelações, e que o bom senso nos acompanhe em todas as investigações, para que no amanhã nasça em nossos corações a verdadeira paz, aquela que deve morar na consciência.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
§.§.§- Ave sem Ninho
No entanto os homens carregam consigo outros meios espirituais que lhes servem de canais, por onde podem vir – e vêm com frequência – notícias mais subtis do mundo espiritual, revelações que escapam aos processos científicos.
A razão nos fala que devemos usar os dois meios para maior experiência daquilo que vamos aprender.
Se estás no mundo da carne, é justo que tenhas recursos materiais para enriquecimento e compreensão de todas as leis que vibram e sustentam todas as formas e, se estás sujeito a ela, é justo, também, que as respeites.
O universo se congrega em camadas sobrepostas, como sendo um todo, apresentando em seu íntimo divisões sem conta, até encontrar Deus.
Um mundo pode se justapor a outro, mas em faixas diferentes e, por vezes, ocupando o mesmo lugar.
São segredos a desvendar e quanto mais aprendemos, mais sentimos necessidade de aprender.
A extensão do saber é infinita, e o Senhor, nosso Pai Celestial, representa a fonte inesgotável, centro de todas as cogitações da sabedoria universal.
A Terra é, pois, um mundo de provações; se assim não fora, já teriam cessado as guerras fratricidas e os ódios milenares de nação contra nação, de homens contra homens.
As variedades de revelações em se formando inúmeras religiões e filosofias espiritualistas, são provas irrefutáveis disso.
Quando a humanidade começar a apresentar traços de fraternidade de uns para com os outros; quando as criaturas se amarem mutuamente na verdadeira acepção da palavra; quando a gratidão a Deus tornar-se um hábito de todos os dias; quando a caridade for um dever de todos os momentos, as religiões irão se fundir pela força da unidade dos sentimentos e haverá um só rebanho e um só pastor.
As divisões e subdivisões são o atendimento de Deus aos homens, pela ignorância que persiste nos corações dos espíritos inferiores.
Quando permanecer a ideia de que cada um está de posse da verdade, da verdade que ele suporta, e não entregue a uma facção religiosa ou agrupamento filosófico ou científico, começarão a dominar os sentimentos de respeito e a própria grandeza de Deus, que não se esquece de seus filhos, quaisquer que sejam os lugares em que estiverem vivendo.
Ninguém se perde, pois somos todos filhos do mesmo Pai!
As revelações espirituais e científicas não escolhem lugar.
A prova disso são os factos, e é nesse entendimento que deveremos despertar para a unidade de valores de todas nações e de todas as criaturas, sem as barreiras que dividem os espíritos pelo orgulho, pelo egoísmo, pela vaidade e pelo ciúme.
Os sonhos são atestados de muitas revelações.
Eles, mesmo sem a compreensão dos seus arcanos, deixam na consciência uma revelação que cresce cada vez mais, dando certeza à alma de que a vida não termina no túmulo e, por vezes, revela ao espírito encarnado algo das vidas anteriores que se encontra registado na consciência profunda.
E as intuições que escapam aos aparelhos materiais?
Por onde vieram?
Vieram por canais invisíveis aos olhos físicos, mas entendidos pelas sensibilidades espirituais da alma, e com tanta certeza que fogem aos meios de comunicação.
A escrita não tem recursos para expressar o que entendemos por dentro.
É bom que usemos de todos os meios lícitos e possíveis das revelações, e que o bom senso nos acompanhe em todas as investigações, para que no amanhã nasça em nossos corações a verdadeira paz, aquela que deve morar na consciência.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
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FORÇA TEÓRICA
A Doutrina Espírita anuncia o Espiritismo aos homens pela teoria, que alicerça suas bases nos acontecimentos.
Os livros básicos da Doutrina Espírita são teóricos, no entanto é por esses caminhos que se chegará à realidade.
Nenhum saber se faz conhecido sem primeiro passar pelos caminhos da teoria.
O raciocínio, em todas as suas funções, leva às deduções; depois a experiência passa a confirmar a verdade.
Tudo tem um princípio para que possa estruturar aquilo que apresenta.
A própria mediunidade já foi reconhecida como tal depois que muito se falou sobre a sua função, mas, para tanto, formaram-se conjecturas sobre ela em muitos aspectos, e o tempo se passou nas especulações.
A verdade foi chegando até que as criaturas puderam testificar que, em todos os livros chamados sagrados, são evidentes os processos mediúnicos, para os anúncios chegarem aos homens.
A teoria vem ajudar os próprios medianeiros nas suas lutas, porque os obstáculos são inúmeros.
Aparecem por muitas vias e se o médium não conhecer esses escolhos que deverão surgir, esmorecerá a caminho, deixando de servir como bom instrumento da espiritualidade maior.
Abracemos, pois, as teorias, sem ficar somente nelas; cuidemos da prática, sem esquecer a teoria que nos capacita a resistir aos impactos das trevas.
Toda mudança produz reacções contrárias; não vê que em determinadas cirurgias no corpo físico costumam surgir rejeições?
O mesmo se dá nos corpos espirituais: com as mudanças de comportamento, as rejeições aparecem com a elevação interior como se fosse uma cirurgia moral.
Desde que nos cientificamos disso, buscamos forças para enfrentá-las, vencendo-as como bom vencedor dos inimigos da luz, não que eles percam ou sejam destruídos, visto que nada se perde; Deus, pelo nosso trabalho, transforma todos em valores espirituais capazes de nos enriquecer o celeiro de conhecimentos.
Se observarmos muitas pessoas que chegam à Doutrina Espírita, notaremos que várias delas foram despertadas por factos bem visíveis, por fenómenos irrecusáveis, mesmo diante de apurado raciocínio.
No entanto esfriaram no estudo do Espiritismo, ao passo que muitos dos companheiros que antes se firmaram na teoria, permanecem lutando cada vez mais para o avanço das leis espirituais, sem se basear nos homens, mas na grande personalidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Teoria e prática são duas forças indispensáveis, que não podemos esquecer.
E para aqueles em cujos corações se encontram eternizadas a teoria com a prática, destacamos as palavras de Jesus:
Disse-lhe Jesus: Por que me viste, creste?
Bem aventurados os que não viram e creram
(João, 20:29)
Essa aparição foi mais para responder a Tomé, que desejou tocar o dedo onde os cravos trespassaram.
O Mestre acreditava tanto na teoria associada à prática que, no fim do Seu mandato divino, pediu aos Seus discípulos que saíssem para anunciar o Evangelho por toda a parte e para todas as criaturas, de nação a nação, de pessoa a pessoa.
A teoria vai sempre à frente, para que depois possa surgir a prática.
Quando a prática vem primeiro, a fé não fica bem alicerçada no coração.
Assim, pode-se dizer que a planta de um edifício é a teoria do mesmo, e a sua construção é a prática, mas, como levantá-lo sem aquela?
A teoria traz os primeiros sinais da verdade, e quando está tudo pronto, esta aparece na sua glória.
O próprio Cristianismo não fugiu dessas leis.
O Cristo foi anunciado como Messias pelos profetas muito antes da Sua vinda, desde Moisés até João Baptista, como teoria divina, sendo a Sua chegada a Terra à prática dos anúncios, a plenitude dos anseios, a concretização de todas as esperanças dos que ainda não tinham visto, mas creram no que Deus mandara anunciar.
Se és teórico, aprende bem com a teoria, porque logo chegará o momento de colocares em práticas o que falas aos outros, no sentido de eliminar as forças negativas do teu íntimo, para que o amor se instale no teu coração e comande a tua consciência.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
Os livros básicos da Doutrina Espírita são teóricos, no entanto é por esses caminhos que se chegará à realidade.
Nenhum saber se faz conhecido sem primeiro passar pelos caminhos da teoria.
O raciocínio, em todas as suas funções, leva às deduções; depois a experiência passa a confirmar a verdade.
Tudo tem um princípio para que possa estruturar aquilo que apresenta.
A própria mediunidade já foi reconhecida como tal depois que muito se falou sobre a sua função, mas, para tanto, formaram-se conjecturas sobre ela em muitos aspectos, e o tempo se passou nas especulações.
A verdade foi chegando até que as criaturas puderam testificar que, em todos os livros chamados sagrados, são evidentes os processos mediúnicos, para os anúncios chegarem aos homens.
A teoria vem ajudar os próprios medianeiros nas suas lutas, porque os obstáculos são inúmeros.
Aparecem por muitas vias e se o médium não conhecer esses escolhos que deverão surgir, esmorecerá a caminho, deixando de servir como bom instrumento da espiritualidade maior.
Abracemos, pois, as teorias, sem ficar somente nelas; cuidemos da prática, sem esquecer a teoria que nos capacita a resistir aos impactos das trevas.
Toda mudança produz reacções contrárias; não vê que em determinadas cirurgias no corpo físico costumam surgir rejeições?
O mesmo se dá nos corpos espirituais: com as mudanças de comportamento, as rejeições aparecem com a elevação interior como se fosse uma cirurgia moral.
Desde que nos cientificamos disso, buscamos forças para enfrentá-las, vencendo-as como bom vencedor dos inimigos da luz, não que eles percam ou sejam destruídos, visto que nada se perde; Deus, pelo nosso trabalho, transforma todos em valores espirituais capazes de nos enriquecer o celeiro de conhecimentos.
Se observarmos muitas pessoas que chegam à Doutrina Espírita, notaremos que várias delas foram despertadas por factos bem visíveis, por fenómenos irrecusáveis, mesmo diante de apurado raciocínio.
No entanto esfriaram no estudo do Espiritismo, ao passo que muitos dos companheiros que antes se firmaram na teoria, permanecem lutando cada vez mais para o avanço das leis espirituais, sem se basear nos homens, mas na grande personalidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Teoria e prática são duas forças indispensáveis, que não podemos esquecer.
E para aqueles em cujos corações se encontram eternizadas a teoria com a prática, destacamos as palavras de Jesus:
Disse-lhe Jesus: Por que me viste, creste?
Bem aventurados os que não viram e creram
(João, 20:29)
Essa aparição foi mais para responder a Tomé, que desejou tocar o dedo onde os cravos trespassaram.
O Mestre acreditava tanto na teoria associada à prática que, no fim do Seu mandato divino, pediu aos Seus discípulos que saíssem para anunciar o Evangelho por toda a parte e para todas as criaturas, de nação a nação, de pessoa a pessoa.
A teoria vai sempre à frente, para que depois possa surgir a prática.
Quando a prática vem primeiro, a fé não fica bem alicerçada no coração.
Assim, pode-se dizer que a planta de um edifício é a teoria do mesmo, e a sua construção é a prática, mas, como levantá-lo sem aquela?
A teoria traz os primeiros sinais da verdade, e quando está tudo pronto, esta aparece na sua glória.
O próprio Cristianismo não fugiu dessas leis.
O Cristo foi anunciado como Messias pelos profetas muito antes da Sua vinda, desde Moisés até João Baptista, como teoria divina, sendo a Sua chegada a Terra à prática dos anúncios, a plenitude dos anseios, a concretização de todas as esperanças dos que ainda não tinham visto, mas creram no que Deus mandara anunciar.
Se és teórico, aprende bem com a teoria, porque logo chegará o momento de colocares em práticas o que falas aos outros, no sentido de eliminar as forças negativas do teu íntimo, para que o amor se instale no teu coração e comande a tua consciência.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
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CONVENCER
Nos primórdios da Doutrina dos Espíritos, os estudiosos desta filosofia preocupavam-se em demasia em convencer os incrédulos, mormente os que a atacavam sem motivo, desconhecendo a profundidade doutrinária.
Porém, com o tempo, os espíritas, conscientes dos valores do Espiritismo e reconhecendo nele o Cristianismo original, já não têm mais essa preocupação, por saberem que a verdade não precisa de defesa, nem de argumentos para convencer a outrem.
A maturidade é porta aberta para a aceitação das leis naturais.
A alma preparada sente a verdade, sem que ninguém lhe fale ou, quando lhe fale e lhe ressoe na alma, esta já se encontra em preparo para que o Cristo se instale no seu coração, passando a acender as luzes do amor.
Os grandes fenómenos de aparição dos Espíritos aos homens foram para os despertar do sono pesado da ignorância.
Serviram para uma época; no entanto, com a mesma facilidade com que eles adentravam, saíam em companhia de certos detractores que se diziam sábios.
Toda violência pode atrai violência.
Os sentimentos humanos devem ser respeitados; as directrizes de cada um são por eles administrados.
Cada criatura é, pois, um mundo, onde a alma encarnada passa a ser o seu deus, e somente ele pode cuidar daquele, pelas inspirações do Criador.
Podemos apenas dar algum toque, que reflecte a verdade, para a escolha de quem recebe a luzes de fora, acordando as claridades interiores.
Dentro de certa lógica, os perseguidores da Doutrina Espírita, desde o princípio da sua manifestação, têm ajudado e muito o Espiritismo.
Eles ajudam a afastar certos enxertos humanos da filosofia espírita, como o fanatismo do entusiasmo exagerado.
Que Deus os abençoe, e que não passem dos limites das suas tarefas árduas. Em muitos casos eles têm razão, porque os seres humanos compreendem a Doutrina dos Espíritos na faixa evolutiva que cada um alcançou e fecham os olhos para a verdadeira profundidade doutrinária.
Quantos não observamos, trabalhando e gastando um tempo precioso para separar o Cristo e o Evangelho do Espiritismo, simplesmente alegando que estamos enxertando a codificação com velhos e caducos preceitos do passado?
E por aí surgem diversas infiltrações, que chamamos de enxertos.
A natureza aproveita tudo, para que possam os estudantes de quilate estudar mais o Cristo, compreender melhor a Sua norma de vida.
Nós, hoje, não pretendemos convencer ninguém da verdade da Doutrina dos Espíritos, por sabermos que tudo depende da maturidade da alma e da sua missão.
O nosso dever é orar por quem deseja combater o Espiritismo, limpos do ódio, do revide, com bastante amor; quanto mais no silêncio, melhor.
O obstinado nas ideias fixas, venha de onde vier, mesmo que reúna toda a humanidade, todas as forças da Terra, se não estiver com a verdade, cairá reconhecendo mais tarde que não era o que buscava, porque somente o amor fica, somente a sabedoria espiritual permanece, por ser a luz de Deus.
A incredulidade pode ser-lhe uma prova, para depois receber a luz, levando ao seu coração a esperança, por saber da realidade espiritual.
Estamos apresentando aos incrédulos no mundo, que se encontram à beira do conhecimento, uma filosofia diferente:
a da mediunidade. Os que desejam saber e conhecer devem estudar; pesquisando essa faculdade, notarão algo da verdade vibrando entre as comunicações de desencarnados com os encarnados, sob a égide da Doutrina dos Espíritos, onde receberão a disciplina e a educação dos seus valores, bem como a instrução sobre as leis naturais.
Estamos idealizando trabalhos em favor dos de boa vontade, que são muitos, para que eles encontrem segurança cada vez maior e possam, com seus esforços, despertar mais entendimento nos seus corações, reconhecendo, e mesmo encontrando o Cristo no reino de suas intimidades e de Deus, na Sua plenitude, nas próprias consciências.
Se queres ser espírita, passa a entender que o verdadeiro espírita nunca se esquece da caridade em todos os seus aspectos; que sempre ama, mesmo aos que lhe ofendem; que perdoa sempre; que trabalha em favor dos que sofrem; que consola os tristes e, acima de tudo, que trabalha dentro de si, para a sua melhoria moral.
Com esse exemplo de luz, é que se convencem os cépticos, que mostra aos endurecidos e faz-se crer aos descrentes.
Deixa de usar, por vezes, a palavra, para fazeres uso do exemplo.
Não poderemos nos esquecer de Paulo, falando aos Hebreus, nestas palavras de luz, quais são os deveres sociais do cristão:
Lembrai-vos dos encarcerados, como se estivésseis presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados.
(Hebreus, 13:3)
Vê a magnitude de vida que deve ter o cristão, o verdadeiro espírita.
O mediunismo, dentro da Doutrina dos Espíritos, segue essa nobreza d’alma.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
§.§.§- Ave sem Ninho
Porém, com o tempo, os espíritas, conscientes dos valores do Espiritismo e reconhecendo nele o Cristianismo original, já não têm mais essa preocupação, por saberem que a verdade não precisa de defesa, nem de argumentos para convencer a outrem.
A maturidade é porta aberta para a aceitação das leis naturais.
A alma preparada sente a verdade, sem que ninguém lhe fale ou, quando lhe fale e lhe ressoe na alma, esta já se encontra em preparo para que o Cristo se instale no seu coração, passando a acender as luzes do amor.
Os grandes fenómenos de aparição dos Espíritos aos homens foram para os despertar do sono pesado da ignorância.
Serviram para uma época; no entanto, com a mesma facilidade com que eles adentravam, saíam em companhia de certos detractores que se diziam sábios.
Toda violência pode atrai violência.
Os sentimentos humanos devem ser respeitados; as directrizes de cada um são por eles administrados.
Cada criatura é, pois, um mundo, onde a alma encarnada passa a ser o seu deus, e somente ele pode cuidar daquele, pelas inspirações do Criador.
Podemos apenas dar algum toque, que reflecte a verdade, para a escolha de quem recebe a luzes de fora, acordando as claridades interiores.
Dentro de certa lógica, os perseguidores da Doutrina Espírita, desde o princípio da sua manifestação, têm ajudado e muito o Espiritismo.
Eles ajudam a afastar certos enxertos humanos da filosofia espírita, como o fanatismo do entusiasmo exagerado.
Que Deus os abençoe, e que não passem dos limites das suas tarefas árduas. Em muitos casos eles têm razão, porque os seres humanos compreendem a Doutrina dos Espíritos na faixa evolutiva que cada um alcançou e fecham os olhos para a verdadeira profundidade doutrinária.
Quantos não observamos, trabalhando e gastando um tempo precioso para separar o Cristo e o Evangelho do Espiritismo, simplesmente alegando que estamos enxertando a codificação com velhos e caducos preceitos do passado?
E por aí surgem diversas infiltrações, que chamamos de enxertos.
A natureza aproveita tudo, para que possam os estudantes de quilate estudar mais o Cristo, compreender melhor a Sua norma de vida.
Nós, hoje, não pretendemos convencer ninguém da verdade da Doutrina dos Espíritos, por sabermos que tudo depende da maturidade da alma e da sua missão.
O nosso dever é orar por quem deseja combater o Espiritismo, limpos do ódio, do revide, com bastante amor; quanto mais no silêncio, melhor.
O obstinado nas ideias fixas, venha de onde vier, mesmo que reúna toda a humanidade, todas as forças da Terra, se não estiver com a verdade, cairá reconhecendo mais tarde que não era o que buscava, porque somente o amor fica, somente a sabedoria espiritual permanece, por ser a luz de Deus.
A incredulidade pode ser-lhe uma prova, para depois receber a luz, levando ao seu coração a esperança, por saber da realidade espiritual.
Estamos apresentando aos incrédulos no mundo, que se encontram à beira do conhecimento, uma filosofia diferente:
a da mediunidade. Os que desejam saber e conhecer devem estudar; pesquisando essa faculdade, notarão algo da verdade vibrando entre as comunicações de desencarnados com os encarnados, sob a égide da Doutrina dos Espíritos, onde receberão a disciplina e a educação dos seus valores, bem como a instrução sobre as leis naturais.
Estamos idealizando trabalhos em favor dos de boa vontade, que são muitos, para que eles encontrem segurança cada vez maior e possam, com seus esforços, despertar mais entendimento nos seus corações, reconhecendo, e mesmo encontrando o Cristo no reino de suas intimidades e de Deus, na Sua plenitude, nas próprias consciências.
Se queres ser espírita, passa a entender que o verdadeiro espírita nunca se esquece da caridade em todos os seus aspectos; que sempre ama, mesmo aos que lhe ofendem; que perdoa sempre; que trabalha em favor dos que sofrem; que consola os tristes e, acima de tudo, que trabalha dentro de si, para a sua melhoria moral.
Com esse exemplo de luz, é que se convencem os cépticos, que mostra aos endurecidos e faz-se crer aos descrentes.
Deixa de usar, por vezes, a palavra, para fazeres uso do exemplo.
Não poderemos nos esquecer de Paulo, falando aos Hebreus, nestas palavras de luz, quais são os deveres sociais do cristão:
Lembrai-vos dos encarcerados, como se estivésseis presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados.
(Hebreus, 13:3)
Vê a magnitude de vida que deve ter o cristão, o verdadeiro espírita.
O mediunismo, dentro da Doutrina dos Espíritos, segue essa nobreza d’alma.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
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A DOR EM NOSSAS VIDAS
Você já parou para pensar na razão da existência da dor, do sofrimento, em nossas vidas?
Talvez num daqueles momentos de extrema angústia, em que o coração parece apertar forte, você tenha pensado em Deus, na vida, e gritado intimamente: por quê?!
Os benfeitores espirituais vêm nos esclarecer que a dor é uma lei de equilíbrio e educação.
Léon Denis, reconhecido escritor francês, em sua obra “O Problema do Ser,
do Destino e da Dor”, esclarece que o génio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento.
De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Milton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido.
A dor fez-lhes vibrar a alma, inspirou-lhes a nobreza dos sentimentos,
a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do génio, e que os imortalizou.
É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma.
Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos sinceros,
os poderosos apelos que comovem e arrastam as multidões.
Dá-se o mesmo com todos os heróis, com todas as pessoas de grande carácter, com os corações generosos, com os espíritos mais eminentes.
Sua elevação mede-se pela soma dos sofrimentos que passaram.
Ante a dor e a morte, a alma do herói e do mártir revela-se em sua beleza comovedora, em sua grandeza trágica que toca, às vezes, o sublime, e o inunda de uma luz inapagável.
A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do espírito pela dor.
Sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível.
Se, nas horas da provação, soubéssemos observar o trabalho interno, a acção misteriosa da dor em nós, em nosso “eu”, em nossa consciência, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educação e aperfeiçoamento.
A dor é um dos meios de que Deus se utiliza para nos chamar a Si e, ao mesmo tempo, nos tornar mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.
É, pois, realmente pelo amor que nos tem que Deus envia o sofrimento.
Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
A todos aqueles que perguntam: para que serve a dor?
A sabedoria divina responde: para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro.
A dor física é, em geral, um aviso da natureza, que procura preservar-nos dos excessos.
Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até o ponto de os destruirmos antes do tempo.
Quando um mal perigoso se vai insinuando em nós, que aconteceria se não lhes sentíssemos logo os efeitos desagradáveis?
Ele nos invadiria cada vez mais, terminando por secar em nós as fontes de vida.
É assim que, em nosso mundo, para o nosso crescimento, a dor ainda se faz necessária.
Gotas de Paz
§.§.§- Ave sem Ninho
Talvez num daqueles momentos de extrema angústia, em que o coração parece apertar forte, você tenha pensado em Deus, na vida, e gritado intimamente: por quê?!
Os benfeitores espirituais vêm nos esclarecer que a dor é uma lei de equilíbrio e educação.
Léon Denis, reconhecido escritor francês, em sua obra “O Problema do Ser,
do Destino e da Dor”, esclarece que o génio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento.
De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Milton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido.
A dor fez-lhes vibrar a alma, inspirou-lhes a nobreza dos sentimentos,
a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do génio, e que os imortalizou.
É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma.
Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos sinceros,
os poderosos apelos que comovem e arrastam as multidões.
Dá-se o mesmo com todos os heróis, com todas as pessoas de grande carácter, com os corações generosos, com os espíritos mais eminentes.
Sua elevação mede-se pela soma dos sofrimentos que passaram.
Ante a dor e a morte, a alma do herói e do mártir revela-se em sua beleza comovedora, em sua grandeza trágica que toca, às vezes, o sublime, e o inunda de uma luz inapagável.
A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do espírito pela dor.
Sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível.
Se, nas horas da provação, soubéssemos observar o trabalho interno, a acção misteriosa da dor em nós, em nosso “eu”, em nossa consciência, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educação e aperfeiçoamento.
A dor é um dos meios de que Deus se utiliza para nos chamar a Si e, ao mesmo tempo, nos tornar mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.
É, pois, realmente pelo amor que nos tem que Deus envia o sofrimento.
Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
A todos aqueles que perguntam: para que serve a dor?
A sabedoria divina responde: para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro.
A dor física é, em geral, um aviso da natureza, que procura preservar-nos dos excessos.
Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até o ponto de os destruirmos antes do tempo.
Quando um mal perigoso se vai insinuando em nós, que aconteceria se não lhes sentíssemos logo os efeitos desagradáveis?
Ele nos invadiria cada vez mais, terminando por secar em nós as fontes de vida.
É assim que, em nosso mundo, para o nosso crescimento, a dor ainda se faz necessária.
Gotas de Paz
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A DOR DA MÃE QUE PERDE UM FILHO
Minha história de mãe da Terra se entrelaçou com a história de uma pequena luz que veio nos fazer uma visita breve, partindo alguns dias após nascer.
Minha menina tão linda, gerada com tanto amor dentro de meu ventre não resistiu às singularidades deste mundo e passou feito passarinho pelos céus de nossos olhos lacrimejados de tristeza.
É impossível descrever a dor que rugiu de minha alma e entendo que a mesma devia ser sentida e chorada com veemência a cada semana posterior de sua partida.
Meu conforto foi atirar-me nos braços da fé, buscando consolo em algo maior e no amor da família.
Arranquei forças de dentro de mim que não imaginava existir, para verter lágrimas em sorrisos de querer bem e gratidão a Deus.
Sim, Ele havia me presenteado!
Um dia, num passado não tão distante fiz alguns combinados, sabia das escolhas que havia feito com cada uma das pessoas que passaram por mim e que estão comigo, por certo não me lembrava, até que minha pequenina veio para me ensinar e mostrar o caminho.
Com a “perda” também se ganha...
Aos poucos a dor foi se dissipando, as emoções foram dando lugar a paz e as orações passaram a confortar nossos corações humanamente egoístas e cansados da matéria que nos é útil nesse plano, mas que por vezes nos pesa tanto.
Sabemos que cada minuto de nossa jornada é precioso demais e deve ser vivido com entusiasmo, por isso, sejamos felizes!
Minha pequena luz foi uma das melhores educadoras que já tive nessa vida, mostrou-me que a evolução da alma está na disposição de aprender e ensinar com a humildade de uma criança, com a troca de gerar e deixar ir, resignar, voar.
A vida é algo inexplicável!
Foi voltando de mansinho a pulsar em nossas veias dia após dia, nossos filhos sabiamente voltaram a sorrir e correr pela casa e nosso sofrimento se estancou através do labor e do carinho de sermos todos unidos pela esperança de um dia desses nos reencontrarmos no caminho de luz que já está sendo trilhado por muitos.
As lembranças de uma pequenina que cruzou nossos singelos mundos de mãe, pai, irmãos, avós, tios(as) ficarão para sempre registados em nossas memórias.
Não há de sentir culpa, raiva, mágoa por causa da morte.
Nada que nos faça estagnar no caos de sentimentos irracionais que não nos permite crescer e evoluir através do lado positivo das situações que a vida e por consequência a morte da matéria nos apresenta.
A vida é construída através de nossas falas, gestos e pensamentos de amor para connosco e para com nosso próximo e a passagem de cada um de nós é a única garantia que realmente temos.
O que vai ser do futuro?
Pergunta tola a minha!
Passei nove meses esperando o futuro e deixei de aproveitar mais e melhor o que era meu presente...
Por isso, aproveitem seus filhos do jeito que eles são, ame-os mesmo que distantes de ti, ame-os mesmo que não sejam como você idealizou, instrua-os para serem pessoas felizes e de bem, aproveitem cada momento com cada um de seus filhos, compartilhem com eles as experiências da vida, criem seus filhos com carinho e entusiasmo, estreitem os laços fraternais, respeitem seu desenvolvimento, suas dificuldades e elogiem seus acertos, não os protejam em demasia, mostrem os limites com clareza e tranquilidade, acompanhem cada fase, cada passo, cada letra, cada amigo, cada livro, cada amor...
Não importa se viverão 9 meses e 3 dias ou 93 anos.
Vivenciem seus filhos e os deixem partir quando tiverem de ir...
E ao partirem, que as lágrimas caídas sejam de puro e verdadeiro amor.
Muita paz a todas as mães que deram a luz para luzes que hoje brilham aqui na Terra ou em algum lugar especial.
TPirituba (SP), 5 de Maio de 2009
Essa carta escrevi alguns meses após a passagem de minha filha Julia.
Que ela esteja em paz, junto aos nossos irmãos de luz.
Helayne Peres Cardoso
§.§.§- Ave sem Ninho
Minha menina tão linda, gerada com tanto amor dentro de meu ventre não resistiu às singularidades deste mundo e passou feito passarinho pelos céus de nossos olhos lacrimejados de tristeza.
É impossível descrever a dor que rugiu de minha alma e entendo que a mesma devia ser sentida e chorada com veemência a cada semana posterior de sua partida.
Meu conforto foi atirar-me nos braços da fé, buscando consolo em algo maior e no amor da família.
Arranquei forças de dentro de mim que não imaginava existir, para verter lágrimas em sorrisos de querer bem e gratidão a Deus.
Sim, Ele havia me presenteado!
Um dia, num passado não tão distante fiz alguns combinados, sabia das escolhas que havia feito com cada uma das pessoas que passaram por mim e que estão comigo, por certo não me lembrava, até que minha pequenina veio para me ensinar e mostrar o caminho.
Com a “perda” também se ganha...
Aos poucos a dor foi se dissipando, as emoções foram dando lugar a paz e as orações passaram a confortar nossos corações humanamente egoístas e cansados da matéria que nos é útil nesse plano, mas que por vezes nos pesa tanto.
Sabemos que cada minuto de nossa jornada é precioso demais e deve ser vivido com entusiasmo, por isso, sejamos felizes!
Minha pequena luz foi uma das melhores educadoras que já tive nessa vida, mostrou-me que a evolução da alma está na disposição de aprender e ensinar com a humildade de uma criança, com a troca de gerar e deixar ir, resignar, voar.
A vida é algo inexplicável!
Foi voltando de mansinho a pulsar em nossas veias dia após dia, nossos filhos sabiamente voltaram a sorrir e correr pela casa e nosso sofrimento se estancou através do labor e do carinho de sermos todos unidos pela esperança de um dia desses nos reencontrarmos no caminho de luz que já está sendo trilhado por muitos.
As lembranças de uma pequenina que cruzou nossos singelos mundos de mãe, pai, irmãos, avós, tios(as) ficarão para sempre registados em nossas memórias.
Não há de sentir culpa, raiva, mágoa por causa da morte.
Nada que nos faça estagnar no caos de sentimentos irracionais que não nos permite crescer e evoluir através do lado positivo das situações que a vida e por consequência a morte da matéria nos apresenta.
A vida é construída através de nossas falas, gestos e pensamentos de amor para connosco e para com nosso próximo e a passagem de cada um de nós é a única garantia que realmente temos.
O que vai ser do futuro?
Pergunta tola a minha!
Passei nove meses esperando o futuro e deixei de aproveitar mais e melhor o que era meu presente...
Por isso, aproveitem seus filhos do jeito que eles são, ame-os mesmo que distantes de ti, ame-os mesmo que não sejam como você idealizou, instrua-os para serem pessoas felizes e de bem, aproveitem cada momento com cada um de seus filhos, compartilhem com eles as experiências da vida, criem seus filhos com carinho e entusiasmo, estreitem os laços fraternais, respeitem seu desenvolvimento, suas dificuldades e elogiem seus acertos, não os protejam em demasia, mostrem os limites com clareza e tranquilidade, acompanhem cada fase, cada passo, cada letra, cada amigo, cada livro, cada amor...
Não importa se viverão 9 meses e 3 dias ou 93 anos.
Vivenciem seus filhos e os deixem partir quando tiverem de ir...
E ao partirem, que as lágrimas caídas sejam de puro e verdadeiro amor.
Muita paz a todas as mães que deram a luz para luzes que hoje brilham aqui na Terra ou em algum lugar especial.
TPirituba (SP), 5 de Maio de 2009
Essa carta escrevi alguns meses após a passagem de minha filha Julia.
Que ela esteja em paz, junto aos nossos irmãos de luz.
Helayne Peres Cardoso
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O que é espírito?
Dificilmente se pode conceituar o espírito.
A sua estrutura íntima então foge ao campo de sabedoria que já dominamos.
Devemos nos dispor à análise dos atributos da alma, estudando suas reacções e certas leis que garantem a nossa existência.
Se ainda o corpo físico é um mistério para nós outros, o que falar do espírito?
Para chegar a ele devemos percorrer vários outros campos que a alma usa como roupagem, na grande caminhada evolutiva.
Se existe a escola infantil para as crianças na Terra, a lei é a mesma em se falando do aprendizado do espírito sobre as coisas espirituais.
A humanidade, diante da ciência da alma, está na escola primária, não é justo que ela passe a frequentar a universidade de um momento para outro.
Somente a idade regula essa necessidade.
Sobem-se os degraus gradativamente.
O espírito está em faixa e dinâmica diferentes do que se pensa e não será justo violentar o modo de deduzir do ser humano.
Todas as explicações até então dadas sobre o espírito são equações que fogem da realidade, porque os que escrevem, desconhecem muitas coisas sobre si mesmos, e não passam de analfabetos da alma.
Conhecer o espírito é quase conhecer Deus.
Ele foge totalmente às comparações que se faz, usando os recursos materiais.
Não tiramos o esforço e nem queremos anular as pesquisas científicas acerca das coisas espirituais.
Não é essa a nossa intenção.
Somente pedimos a todos os nossos irmãos encarnados que comecem pelo princípio e não dêem saltos nos caminhos científicos da vida.
Aprendamos primeiro a harmonizar os pensamentos, a dominar o verbo, a criar condições dentro e fora de nós, para que o amor possa ser o nosso ambiente de viver.
Diante disso, notaremos o desabrochar em nossos corações de outro tipo de conhecimento, que nos dotará de valores pelos quais a verdade nos revelará segredos até então escondidos nas dobras do tempo.
Como conhecer o espírito, se ainda não sabemos o valor do perdão?
E como dominar o perdão, se ainda não perdoamos nos moldes do esquecimento das faltas cometidas contra nós?
E como conhecer a caridade, se ainda não vivenciamos essa caridade justa e proveitosa?
Como conhecer o espírito, se ainda não conhecemos o amor?
E como conhecer o amor, se ainda não amamos na verdadeira acepção da palavra?
Meditemos na distância em que nos encontramos da conscientização íntima da alma...
Eis porque o Evangelho vem nos convidando para uma reforma nos nossos costumes em primeira mão, para depois sentirmos que somos necessitados de maiores conhecimentos.
Meu irmão, é mais lógico dar os primeiros passos na grande senda do aprendizado espiritual, com Jesus, para conhecermos determinados segredos da natureza.
O Cristo é o Mestre Incomparável; ouçamo-lO!
Todos os dias a Sua voz se faz ouvir pelos meios que desejarmos, basta haver interesse em aprender com humildade.
Livremo-nos do orgulho e do egoísmo e abramos a mente para a verdade, que ela nos libertará.
Não queiramos saber o que é o espírito.
Por enquanto, basta sabermos que o espírito é vida, sustentado pela Vida Maior – Deus.
Nosso dever maior neste momento, e na fase em que nos encontramos, é compreender as leis e obedecê-las; é activar a harmonia em nós.
Estaremos sentindo, desta forma, Deus na alma e o Cristo em nós, e a luz nunca se apagará em nosso coração.
Todas as vezes que surgir a ideia de conhecer Deus e o espírito, oremos com fé.
Logo veremos e sentiremos a resposta que for conveniente às nossas necessidades de saber.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
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A sua estrutura íntima então foge ao campo de sabedoria que já dominamos.
Devemos nos dispor à análise dos atributos da alma, estudando suas reacções e certas leis que garantem a nossa existência.
Se ainda o corpo físico é um mistério para nós outros, o que falar do espírito?
Para chegar a ele devemos percorrer vários outros campos que a alma usa como roupagem, na grande caminhada evolutiva.
Se existe a escola infantil para as crianças na Terra, a lei é a mesma em se falando do aprendizado do espírito sobre as coisas espirituais.
A humanidade, diante da ciência da alma, está na escola primária, não é justo que ela passe a frequentar a universidade de um momento para outro.
Somente a idade regula essa necessidade.
Sobem-se os degraus gradativamente.
O espírito está em faixa e dinâmica diferentes do que se pensa e não será justo violentar o modo de deduzir do ser humano.
Todas as explicações até então dadas sobre o espírito são equações que fogem da realidade, porque os que escrevem, desconhecem muitas coisas sobre si mesmos, e não passam de analfabetos da alma.
Conhecer o espírito é quase conhecer Deus.
Ele foge totalmente às comparações que se faz, usando os recursos materiais.
Não tiramos o esforço e nem queremos anular as pesquisas científicas acerca das coisas espirituais.
Não é essa a nossa intenção.
Somente pedimos a todos os nossos irmãos encarnados que comecem pelo princípio e não dêem saltos nos caminhos científicos da vida.
Aprendamos primeiro a harmonizar os pensamentos, a dominar o verbo, a criar condições dentro e fora de nós, para que o amor possa ser o nosso ambiente de viver.
Diante disso, notaremos o desabrochar em nossos corações de outro tipo de conhecimento, que nos dotará de valores pelos quais a verdade nos revelará segredos até então escondidos nas dobras do tempo.
Como conhecer o espírito, se ainda não sabemos o valor do perdão?
E como dominar o perdão, se ainda não perdoamos nos moldes do esquecimento das faltas cometidas contra nós?
E como conhecer a caridade, se ainda não vivenciamos essa caridade justa e proveitosa?
Como conhecer o espírito, se ainda não conhecemos o amor?
E como conhecer o amor, se ainda não amamos na verdadeira acepção da palavra?
Meditemos na distância em que nos encontramos da conscientização íntima da alma...
Eis porque o Evangelho vem nos convidando para uma reforma nos nossos costumes em primeira mão, para depois sentirmos que somos necessitados de maiores conhecimentos.
Meu irmão, é mais lógico dar os primeiros passos na grande senda do aprendizado espiritual, com Jesus, para conhecermos determinados segredos da natureza.
O Cristo é o Mestre Incomparável; ouçamo-lO!
Todos os dias a Sua voz se faz ouvir pelos meios que desejarmos, basta haver interesse em aprender com humildade.
Livremo-nos do orgulho e do egoísmo e abramos a mente para a verdade, que ela nos libertará.
Não queiramos saber o que é o espírito.
Por enquanto, basta sabermos que o espírito é vida, sustentado pela Vida Maior – Deus.
Nosso dever maior neste momento, e na fase em que nos encontramos, é compreender as leis e obedecê-las; é activar a harmonia em nós.
Estaremos sentindo, desta forma, Deus na alma e o Cristo em nós, e a luz nunca se apagará em nosso coração.
Todas as vezes que surgir a ideia de conhecer Deus e o espírito, oremos com fé.
Logo veremos e sentiremos a resposta que for conveniente às nossas necessidades de saber.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 1 e 2)
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