ARTIGOS DIVERSOS
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Apelo da criança
…como se a educação de que necessito fosse mera domesticação…
Em tempos de violência e fúria envolvendo crianças e adolescentes, de notícias sobre rebeliões e fugas da FEBEM, passamos a reflectir sobre a infância e o que se tem feito com ela…
Meimei, no apêndice do livro A Educação segundo o Espiritismo, de Dora Incontri, editada pela FEESP, faz um apelo aos adultos, àqueles responsáveis pelas crianças e seu desenvolvimento, sua evolução.
Tal texto ressalta a importância do período da infância para o desenvolvimento humano, e o papel dos adultos - tanto encarnados quanto desencarnados - no sentido de guiá-las, propiciando um melhor aproveitamento da sua reencarnação, e o quanto tem sido difícil, aos adultos, assumir esse papel. O texto é o seguinte:
"Chego ao mundo todos os dias, em busca de refazimento e evolução.
Carrego na alma chagas do passado, amortizadas pela esperança do recomeço, esquecidas no envoltório de um novo corpo.
Entretanto, quando mais conto com a tua ajuda, para me erguer à altura da tarefa que trago, da prova que planeei ou da missão a mim outorgada, eis que te vejo de mãos vazias para me amparar!
Quantas vezes, me deixas na companhia das ruas, me abandonas à mingua de tudo, sem que eu tenha boca para pedir socorro, sem que eu mãos para buscar sustento, sem que eu tenha o espírito preparado para poder vencer a mim mesmo…
Quantas outras, me empanturras de fantasias malsãs, de ambições perniciosas, criando-me em castelos de egoísmo e indiferença, em completo menosprezo pelo solo da minha alma.
Pobre ou rica, tenho sofrido a violência determinada pela lei do mais forte:
punem-me antes que eu tenha plena consciência do que seja culpa; moldam-me à força do chinelo e da coação, como se a educação de que necessito fosse mera domesticação…
Pobre ou rica, tenho sido explorada em minha inocência de espírito adormecido em sua maturidade, e sou desde cedo convocada à mentira, desde cedo instigada à sensualidade sem propósito, desde cedo acometida pelas doenças sociais de todas as camadas…
E, no entanto, caro adulto, que pensas do futuro, se não voltas teu olhar benevolente para mim, a criança?
Que mundo transformado pretendes, se não te lanças com todo o arrojo de tua alma à minha educação?
Somos tantas neste planeta em transição!
Estamos vindo em massa, em busca de uma oportunidade de ascensão, demandando o privilégio de colaborar contigo na construção de um amanhã mais sorridente!
Peço-te, não me esqueças - pois sou teu filho, teu aluno, teu neto; sempre teu irmão, pedindo apenas a quota de amor e paciência de que preciso para me fazer homem de bem e companheiro do teu ideal!"
- Meimei 25 /11/91.
Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves
§.§.§- Ave sem Ninho
Em tempos de violência e fúria envolvendo crianças e adolescentes, de notícias sobre rebeliões e fugas da FEBEM, passamos a reflectir sobre a infância e o que se tem feito com ela…
Meimei, no apêndice do livro A Educação segundo o Espiritismo, de Dora Incontri, editada pela FEESP, faz um apelo aos adultos, àqueles responsáveis pelas crianças e seu desenvolvimento, sua evolução.
Tal texto ressalta a importância do período da infância para o desenvolvimento humano, e o papel dos adultos - tanto encarnados quanto desencarnados - no sentido de guiá-las, propiciando um melhor aproveitamento da sua reencarnação, e o quanto tem sido difícil, aos adultos, assumir esse papel. O texto é o seguinte:
"Chego ao mundo todos os dias, em busca de refazimento e evolução.
Carrego na alma chagas do passado, amortizadas pela esperança do recomeço, esquecidas no envoltório de um novo corpo.
Entretanto, quando mais conto com a tua ajuda, para me erguer à altura da tarefa que trago, da prova que planeei ou da missão a mim outorgada, eis que te vejo de mãos vazias para me amparar!
Quantas vezes, me deixas na companhia das ruas, me abandonas à mingua de tudo, sem que eu tenha boca para pedir socorro, sem que eu mãos para buscar sustento, sem que eu tenha o espírito preparado para poder vencer a mim mesmo…
Quantas outras, me empanturras de fantasias malsãs, de ambições perniciosas, criando-me em castelos de egoísmo e indiferença, em completo menosprezo pelo solo da minha alma.
Pobre ou rica, tenho sofrido a violência determinada pela lei do mais forte:
punem-me antes que eu tenha plena consciência do que seja culpa; moldam-me à força do chinelo e da coação, como se a educação de que necessito fosse mera domesticação…
Pobre ou rica, tenho sido explorada em minha inocência de espírito adormecido em sua maturidade, e sou desde cedo convocada à mentira, desde cedo instigada à sensualidade sem propósito, desde cedo acometida pelas doenças sociais de todas as camadas…
E, no entanto, caro adulto, que pensas do futuro, se não voltas teu olhar benevolente para mim, a criança?
Que mundo transformado pretendes, se não te lanças com todo o arrojo de tua alma à minha educação?
Somos tantas neste planeta em transição!
Estamos vindo em massa, em busca de uma oportunidade de ascensão, demandando o privilégio de colaborar contigo na construção de um amanhã mais sorridente!
Peço-te, não me esqueças - pois sou teu filho, teu aluno, teu neto; sempre teu irmão, pedindo apenas a quota de amor e paciência de que preciso para me fazer homem de bem e companheiro do teu ideal!"
- Meimei 25 /11/91.
Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Localização : Porto - Portugal
Bem-aventurados os Aflitos
As bem-aventuranças que se podem ler nos Evangelhos, analisadas fora do contexto reencarnacionista, servem, na melhor hipótese, apenas para que os pobres, os doentes e os injustiçados se conformem.
Excluída a teoria materialista, segundo a qual a vida e a inteligência são frutos da organização momentânea da matéria, nada se esperando além da morte, as teorias espiritualistas de uma única existência não respondem a perguntas como estas:
Por que uns sofrem mais do que os outros?
Por que nascem uns em ambiente de extrema miséria sem oportunidade de uma vida digna e outros nascem na riqueza com todas as oportunidades nas mãos?
Por que uns se esforçam e nada conseguem, ao passo que para outros tudo sorri?
E principalmente:
Por que sofrem criancinhas?
A fé numa vida futura sem a ideia da reencarnação, pode até infundir paciência ao sofredor, mas “desmente a justiça de Deus” para usar a expressão do próprio Kardec.
Sendo Ele bom e justo, o sofrimento tem que ter uma causa justa, forjada nesta mesma existência ou em existências anteriores.
Quanto às faltas desta existência, a lei humana pune algumas, mas não todas.
Ela incide principalmente sobre as que trazem prejuízo à Sociedade e não ao próprio indivíduo que a pratica.
E há ainda os crimes ocultos e as criminosas omissões.
Muitas vezes nós praticamos a delinquência mas conseguimos escapar das punições humanas porque não houve provas suficientes, ou porque certas faltas não são previstas no código penal, ou porque a crueldade e a ingratidão foram praticadas dentro do lar, não havendo denúncia.
Isso não ocorre com a justiça divina porque esta incide sobre todas as faltas.
Allan Kardec, no livro “O Céu e o Inferno” resume a questão do sofrimento humano numa única frase:
“O sofrimento é inerente à imperfeição”.
Toda imperfeição e toda falta que dela decorre, traz o seu próprio castigo nas suas consequências naturais e inevitáveis, como a doença decorre dos excessos, o tédio da ociosidade, sem que haja necessidade de uma condenação especial para cada falta e cada indivíduo.
Quem, de boa vontade, corrige suas próprias imperfeições, poupa a si mesmo do sofrimento que decorre dessas imperfeições.
“A cada um segundo as suas obras, tanto no céu como na terra” - Kardec.
Analisando a dor humana é preciso lembrar também aqueles sofrimentos que não denotam a existência de determinada falta.
São as provas buscadas pelos espíritos para concluir sua depuração e activar o progresso.
Em doutrina espírita, uma expiação sempre serve de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação, embora ambas sejam atestado de uma relativa inferioridade.
Há ainda o sofrimento dos missionários, que sofrem pela incompreensão das criaturas a quem desejam ajudar.
De qualquer forma, o sofrimento que não provoca queixumes constitui já uma prova de forte resolução, o que é sinal de progresso moral.
Há espíritas ainda muito imaturos que esperam muito pela intervenção dos espíritos guardiães, pedindo-lhes a remoção do sofrimento.
Para esses existe uma página de Emmanuel, comentando essa postura, na qual o mentor espiritual compara a atitude dos espíritos benfeitores diante no nosso sofrimento com a atitude de mães, pais, esposas e filhos que amam verdadeiramente aqui na Terra e são obrigados a bendizer instituições como o manicómio para que os filhos não passem da loucura à criminalidade confessa, ou o hospital onde será amputado um membro do ente querido a fim de que a moléstia não abrevie a sua existência; obrigados a concordar com o cárcere para que seus queridos não se aprofundem mais na delinquência ou a carregar os pais portadores de doenças infecto-contagiosas para casas de isolamento a fim de que não se convertam em perigo para a comunidade.
Todos eles continuam mentalmente ligados aos seres que mais amam, orando e trabalhando para que eles possam voltar ao seu convívio.
Tal é a postura moral dos espíritos guardiães que não podem afastar nosso sofrimento, quando esse é o nosso remédio justo.
A todos nós que sofremos fica a comparação de Emmanuel:
Nos dias cinzentos, frios, chuvosos, com o céu carregado de nuvens escuras e ameaçadoras, raramente nos lembramos de que, acima de todas as nuvens, paira e brilha o Sol.
Do mesmo modo, o amor divino brilha e paira sobre todas as dificuldades.
Ao invés de revolta e desalento, ofereçamos paz ao companheiro que chora, para que o bem prevaleça sobre todo o mal.
Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo
XAVIER, F. C., Emmanuel - Livro da Esperança
KARDEC, Allan - O Céu e o Inferno
XAVIER, F. C., Emmanuel - Justiça Divina
Vera Gaetani
§.§.§- Ave sem Ninho
Excluída a teoria materialista, segundo a qual a vida e a inteligência são frutos da organização momentânea da matéria, nada se esperando além da morte, as teorias espiritualistas de uma única existência não respondem a perguntas como estas:
Por que uns sofrem mais do que os outros?
Por que nascem uns em ambiente de extrema miséria sem oportunidade de uma vida digna e outros nascem na riqueza com todas as oportunidades nas mãos?
Por que uns se esforçam e nada conseguem, ao passo que para outros tudo sorri?
E principalmente:
Por que sofrem criancinhas?
A fé numa vida futura sem a ideia da reencarnação, pode até infundir paciência ao sofredor, mas “desmente a justiça de Deus” para usar a expressão do próprio Kardec.
Sendo Ele bom e justo, o sofrimento tem que ter uma causa justa, forjada nesta mesma existência ou em existências anteriores.
Quanto às faltas desta existência, a lei humana pune algumas, mas não todas.
Ela incide principalmente sobre as que trazem prejuízo à Sociedade e não ao próprio indivíduo que a pratica.
E há ainda os crimes ocultos e as criminosas omissões.
Muitas vezes nós praticamos a delinquência mas conseguimos escapar das punições humanas porque não houve provas suficientes, ou porque certas faltas não são previstas no código penal, ou porque a crueldade e a ingratidão foram praticadas dentro do lar, não havendo denúncia.
Isso não ocorre com a justiça divina porque esta incide sobre todas as faltas.
Allan Kardec, no livro “O Céu e o Inferno” resume a questão do sofrimento humano numa única frase:
“O sofrimento é inerente à imperfeição”.
Toda imperfeição e toda falta que dela decorre, traz o seu próprio castigo nas suas consequências naturais e inevitáveis, como a doença decorre dos excessos, o tédio da ociosidade, sem que haja necessidade de uma condenação especial para cada falta e cada indivíduo.
Quem, de boa vontade, corrige suas próprias imperfeições, poupa a si mesmo do sofrimento que decorre dessas imperfeições.
“A cada um segundo as suas obras, tanto no céu como na terra” - Kardec.
Analisando a dor humana é preciso lembrar também aqueles sofrimentos que não denotam a existência de determinada falta.
São as provas buscadas pelos espíritos para concluir sua depuração e activar o progresso.
Em doutrina espírita, uma expiação sempre serve de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação, embora ambas sejam atestado de uma relativa inferioridade.
Há ainda o sofrimento dos missionários, que sofrem pela incompreensão das criaturas a quem desejam ajudar.
De qualquer forma, o sofrimento que não provoca queixumes constitui já uma prova de forte resolução, o que é sinal de progresso moral.
Há espíritas ainda muito imaturos que esperam muito pela intervenção dos espíritos guardiães, pedindo-lhes a remoção do sofrimento.
Para esses existe uma página de Emmanuel, comentando essa postura, na qual o mentor espiritual compara a atitude dos espíritos benfeitores diante no nosso sofrimento com a atitude de mães, pais, esposas e filhos que amam verdadeiramente aqui na Terra e são obrigados a bendizer instituições como o manicómio para que os filhos não passem da loucura à criminalidade confessa, ou o hospital onde será amputado um membro do ente querido a fim de que a moléstia não abrevie a sua existência; obrigados a concordar com o cárcere para que seus queridos não se aprofundem mais na delinquência ou a carregar os pais portadores de doenças infecto-contagiosas para casas de isolamento a fim de que não se convertam em perigo para a comunidade.
Todos eles continuam mentalmente ligados aos seres que mais amam, orando e trabalhando para que eles possam voltar ao seu convívio.
Tal é a postura moral dos espíritos guardiães que não podem afastar nosso sofrimento, quando esse é o nosso remédio justo.
A todos nós que sofremos fica a comparação de Emmanuel:
Nos dias cinzentos, frios, chuvosos, com o céu carregado de nuvens escuras e ameaçadoras, raramente nos lembramos de que, acima de todas as nuvens, paira e brilha o Sol.
Do mesmo modo, o amor divino brilha e paira sobre todas as dificuldades.
Ao invés de revolta e desalento, ofereçamos paz ao companheiro que chora, para que o bem prevaleça sobre todo o mal.
Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo
XAVIER, F. C., Emmanuel - Livro da Esperança
KARDEC, Allan - O Céu e o Inferno
XAVIER, F. C., Emmanuel - Justiça Divina
Vera Gaetani
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Certezas e Dúvidas
Fernando Pessoa, o poeta português, escreveu em um dos seus livros:
"Quanto mais medito na capacidade que temos de nos enganar, mais se esvai entre os dedos lassos, a areia fina das certezas desfeitas".
Quantas vezes nos surpreendemos ao constatar que determinados factos não se deram ou não aconteceram exactamente da forma como os lembramos.
É como se em nossas mentes houvesse um caldeirão onde as nossas lembranças se misturam e, quando algumas vêm à tona, nem sempre são as verdadeiras; muitas vezes juntamos ideias ou factos diferentes em um só acontecimento.
Mais grave ainda são as nossas certezas resultantes das nossas interpretações, das nossas conclusões, partindo de premissas falsas, que nos parecem verdadeiras, estamos convictos, certos apenas porque os raciocínios elaborados estão correctos.
Quantas vezes dizemos:
"Mas, como não percebi tal coisa!", "Que burrice a minha!"
Jorge Luís Borges, escritor argentino, escreveu:
"Talvez haja inimigos de minhas opiniões, mas eu mesmo, se espero um pouco, posso ser também inimigo de minhas opiniões".
Este pensamento evidencia bem as mudanças de opiniões que fazemos no decorrer de nossa existência.
Conceitos, valores, ideias, atitudes que nos parecem tão verdadeiros, tão correctos, num dado momento, não mais nos satisfazem: mudanças no entendimento, na interpretação.
Se analisar-mos com objectividade, percebemos o quanto mudamos em nossa maneira de sentir, de perceber, de reagir.
Porque isto acontece?
Porque somos hoje contra ideias, opiniões que aceitamos ou defendemos no passado?
A nosso ver, essas experiências vividas por quaisquer pessoas nos mostram que somos seres em desenvolvimento, em processo de auto-educação.
O homem não é obra acabada.
Está se desenvolvendo durante suas existências na Terra e nos planos espirituais, nos intervalos das mesmas.
Para isso, Deus nos fez perfectíveis e, enquanto não atingirmos um grau evolutivo que não mais nos permita enganos e erros, vamos mudando nossos sentimentos, nossas percepções, nossas ideias e comportamentos.
Assim, estamos sujeitos a erros e equívocos, dos quais devemos ressaltar as lições, aprendê-las para continuarmos nosso desenvolvimento.
Essa possibilidade de sempre o homem poder mudar-se, transformar-se é não só correcta e normal, como sobretudo, necessária.
Pobre da pessoa que diz:
"Eu sou assim, serei sempre assim!"
Outro raciocínio que podemos fazer sobre esses dois pensamentos é que nossos enganos e equívocos constantes nos devem indicar a necessidade de sermos mais cautelosos em nossas certezas, em nossas verdades para não cairmos na radicalização ou na teimosia.
Mas, não podemos, então, ter certezas na vida?
Temos de estar sempre em dúvida, mesmo diante do que nos parece certo?
Se assim fora, o homem jamais poderia adquirir segurança no seu viver, na sua maneira de ser.
E ninguém pode desenvolver-se, crescer, realizar-se na dúvida constante.
Nossa segurança íntima decorre dos nossos valores, dos nossos princípios filosóficos, da maneira como encaramos o existir, a nós próprios e aos outros.
Precisamos, portanto, ter algumas certezas sobre as quais determinamos nossas aspirações, nossos sonhos e nossos esforços nas conquistas dos mesmos.
Na medida do seu desenvolvimento, o Espírito vai percebendo facetas da verdade e são essas verdades percebidas que lhe auxiliam no seu processo evolutivo.
Nós, espíritas aceitamos determinados princípios que norteiam nosso viver.
Quando essa aceitação é fruto de estudos, de reflexão e análise, transforma-se numa convicção interna, a que Kardec chamou fé raciocinada.
E uma vez que nossa inteligência e sensibilidade sejam capazes de perceber e aceitar esses princípios, eles se constituem uma verdade.
Por exemplo:
Continuamos sendo nós mesmos após a morte do corpo?
Se estamos convictos desta verdade, não precisamos mais continuar nos questionando.
Precisamos sim, continuar estudando a teoria e a prática, não mais para adquirir convicção, mas para que esta verdade se amplie, trazendo novos e melhores conhecimentos das leis divinas.
Só assim vamos reforçando nossa capacidade de aprendizado, de aquisições, conquistando mais apoio, mais segurança em nosso viver quotidiano, na educação (transformação interna) de nossos sentimentos, emoções, raciocínios, tornando-nos pessoas mais equilibradas, mais seguras e mais úteis a nós e à comunidade.
Se temos a certeza de que somente o amor incondicional leva o homem à felicidade, por quê não priorizarmos o desenvolvimento desse sentimento em nós, envidando todos os esforços e utilizando todos os recursos e oportunidades que a vida na Terra nos proporciona?
Se podemos e devemos transformarmo-nos continuamente, porque não esforçarmo-nos mais em vivenciar a verdade que conseguimos compreender e aceitar, em nosso viver quotidiano?
Pensemos nisso!
Leda de Almeida Rezende Ebner
§.§.§- Ave sem Ninho
"Quanto mais medito na capacidade que temos de nos enganar, mais se esvai entre os dedos lassos, a areia fina das certezas desfeitas".
Quantas vezes nos surpreendemos ao constatar que determinados factos não se deram ou não aconteceram exactamente da forma como os lembramos.
É como se em nossas mentes houvesse um caldeirão onde as nossas lembranças se misturam e, quando algumas vêm à tona, nem sempre são as verdadeiras; muitas vezes juntamos ideias ou factos diferentes em um só acontecimento.
Mais grave ainda são as nossas certezas resultantes das nossas interpretações, das nossas conclusões, partindo de premissas falsas, que nos parecem verdadeiras, estamos convictos, certos apenas porque os raciocínios elaborados estão correctos.
Quantas vezes dizemos:
"Mas, como não percebi tal coisa!", "Que burrice a minha!"
Jorge Luís Borges, escritor argentino, escreveu:
"Talvez haja inimigos de minhas opiniões, mas eu mesmo, se espero um pouco, posso ser também inimigo de minhas opiniões".
Este pensamento evidencia bem as mudanças de opiniões que fazemos no decorrer de nossa existência.
Conceitos, valores, ideias, atitudes que nos parecem tão verdadeiros, tão correctos, num dado momento, não mais nos satisfazem: mudanças no entendimento, na interpretação.
Se analisar-mos com objectividade, percebemos o quanto mudamos em nossa maneira de sentir, de perceber, de reagir.
Porque isto acontece?
Porque somos hoje contra ideias, opiniões que aceitamos ou defendemos no passado?
A nosso ver, essas experiências vividas por quaisquer pessoas nos mostram que somos seres em desenvolvimento, em processo de auto-educação.
O homem não é obra acabada.
Está se desenvolvendo durante suas existências na Terra e nos planos espirituais, nos intervalos das mesmas.
Para isso, Deus nos fez perfectíveis e, enquanto não atingirmos um grau evolutivo que não mais nos permita enganos e erros, vamos mudando nossos sentimentos, nossas percepções, nossas ideias e comportamentos.
Assim, estamos sujeitos a erros e equívocos, dos quais devemos ressaltar as lições, aprendê-las para continuarmos nosso desenvolvimento.
Essa possibilidade de sempre o homem poder mudar-se, transformar-se é não só correcta e normal, como sobretudo, necessária.
Pobre da pessoa que diz:
"Eu sou assim, serei sempre assim!"
Outro raciocínio que podemos fazer sobre esses dois pensamentos é que nossos enganos e equívocos constantes nos devem indicar a necessidade de sermos mais cautelosos em nossas certezas, em nossas verdades para não cairmos na radicalização ou na teimosia.
Mas, não podemos, então, ter certezas na vida?
Temos de estar sempre em dúvida, mesmo diante do que nos parece certo?
Se assim fora, o homem jamais poderia adquirir segurança no seu viver, na sua maneira de ser.
E ninguém pode desenvolver-se, crescer, realizar-se na dúvida constante.
Nossa segurança íntima decorre dos nossos valores, dos nossos princípios filosóficos, da maneira como encaramos o existir, a nós próprios e aos outros.
Precisamos, portanto, ter algumas certezas sobre as quais determinamos nossas aspirações, nossos sonhos e nossos esforços nas conquistas dos mesmos.
Na medida do seu desenvolvimento, o Espírito vai percebendo facetas da verdade e são essas verdades percebidas que lhe auxiliam no seu processo evolutivo.
Nós, espíritas aceitamos determinados princípios que norteiam nosso viver.
Quando essa aceitação é fruto de estudos, de reflexão e análise, transforma-se numa convicção interna, a que Kardec chamou fé raciocinada.
E uma vez que nossa inteligência e sensibilidade sejam capazes de perceber e aceitar esses princípios, eles se constituem uma verdade.
Por exemplo:
Continuamos sendo nós mesmos após a morte do corpo?
Se estamos convictos desta verdade, não precisamos mais continuar nos questionando.
Precisamos sim, continuar estudando a teoria e a prática, não mais para adquirir convicção, mas para que esta verdade se amplie, trazendo novos e melhores conhecimentos das leis divinas.
Só assim vamos reforçando nossa capacidade de aprendizado, de aquisições, conquistando mais apoio, mais segurança em nosso viver quotidiano, na educação (transformação interna) de nossos sentimentos, emoções, raciocínios, tornando-nos pessoas mais equilibradas, mais seguras e mais úteis a nós e à comunidade.
Se temos a certeza de que somente o amor incondicional leva o homem à felicidade, por quê não priorizarmos o desenvolvimento desse sentimento em nós, envidando todos os esforços e utilizando todos os recursos e oportunidades que a vida na Terra nos proporciona?
Se podemos e devemos transformarmo-nos continuamente, porque não esforçarmo-nos mais em vivenciar a verdade que conseguimos compreender e aceitar, em nosso viver quotidiano?
Pensemos nisso!
Leda de Almeida Rezende Ebner
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Desfazendo equívocos e disparidades
Primeiro, por ordem alfabética, dentre os quatro Editores Executivos da afamada revista “VEJA”, o Sr. Jaime Klintowitz, escrevendo sobre o assunto Religião, na edição de 19-12-2001, em longa matéria, às páginas 124 a 128, fez o que sempre fazem as pessoas que se põem a abordar o Espiritismo sem conhecê-lo – sejam adversárias ou neutras.
Assim é que, mesmo quando procuram elogiá-lo, proferem disparates às dúzias, de mistura com inverdades simplesmente lamentáveis, a deporem, ou antes, a desacreditarem os próprios autores mal-informados, senão levianos.
Confusão confessional
O supracitado jornalista, autor da reportagem “Um povo que acredita”, procura fundamentar-se em pesquisa que se diz realizada pela empresa “Vox Populi”, entrevistados nada menos de 1.017 adultos residentes em 184 municípios de diferentes regiões brasileiras.
A propósito, lembro ter lido e ouvido, diversas vezes, que dados estatísticos nem sempre são confiáveis:
ou porque teriam tido colecta defeituosa ou resultados induzidos ou, pior, manipulados.
Entrevejo nisto uma consulta popular complexa incrivelmente efectivada por telefone interurbano com 1.017 pessoas (afora muitos insucessos) em 184 cidades!
E consegue-se cada pessoa certa, dentre mais de mil, disponíveis e capacitadas a responder um longo questionário contendo nome e talvez outros dados; escolaridade; classe social; condições sócio-económicas; crença em Deus; filiação religiosa; opinião sobre o destino da alma; motivos determinantes da ida para o Inferno ou o Purgatório ou o Céu: crença no Diabo; e possíveis outros quesitos.
No presente caso, não pretendo pôr em dúvida a integridade profissional de “Vox Populi”, organização havida por idónea, mas apenas e de modo muito especial discordar parcialmente do método adoptado, em primeiro lugar, de agrupar militantes espíritas e adeptos do Candomblé (são inconfundíveis, porque diferentes, inclusive com os praticantes da Umbanda, imperdoavelmente omitidos); em segundo lugar, por atribuir aos espíritas, assim como aos seguidores do Candomblé, A CRENÇA NO DIABO!!!
Requisitos da Comunicação
Qualquer pessoa dedicada à Comunicação – mormente de Massa – deve saber que, ao expor fatos ou situações reais ou fictícias ignóbeis, envolvendo crueldade ou torpeza, é importante ela própria não se imiscuir, não descer moralmente, aprovando tais factos ou situações ou mesmo deleitando-se com eles.
Classifica-se esta louvável atitude de isenção como nobreza de linguagem e dignidade de carácter.
Por sua vez, quando se comenta assunto pertinente a terceiros, como é o caso de tratar de convicções religiosas alheias, susceptíveis de análise e apreciação, portanto SITUADO O AUTOR EM POSIÇÃO NEUTRA, é da ética que ele proceda, o tempo todo, como observador imparcial, bem como competente e respeitoso.
É bem conhecido o belo preceito que aconselha não invadir seara alheia…
Ponho de parte dúvidas pessoais quanto à exactidão estatística da referida pesquisa:
não melhora nem piora a implícita percentagem de espíritas no País, ainda mais que o Espiritismo não é religião mas uma doutrina que assume tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso, assim como, para nós, a qualidade de adeptos está acima da quantidade.
Longe de nós a ilusão de repentina conversão geral da Humanidade ao Espiritismo!
Ver-se-ia uma incalculável legião de fanáticos e ignorantes, porquanto destituídos do necessário esclarecimento e consequente conscientização espírita.
Logo, não resolve afirmar-se que o Brasil tem tantos milhões de determinados seguidores desta ou daquela religião, se, na maioria, são apenas rotulados como tais.
Os espíritas realmente esclarecidos são conscientizados sobre os fundamentos da sua Doutrina e, sobretudo, sua fé é raciocinada, ou seja:
“Têm a Fé que a sua Razão aprova!”
Do mesmo modo, nada significam mega-espectáculos de religiosidade instintiva e comparecimentos maciços de devotos interessados na melhoria de vida e não na melhoria da alma, ou seja, a renovação íntima..
Estranho interesse
Nesta altura, indagariam nossos leitores que interesse teria o Sr. Jaime Klintowitz em pretender denegrir o Espiritismo – Doutrina sem outro interesse senão trabalhar pelo bem da Humanidade, contribuindo para o seu progresso moral e intelectual, bem como praticando a caridade por amor ao próximo, tal como ensinou e exemplificou o Divino Mestre e Senhor, Jesus Cristo.
Eis que o considerável jornalista, se não foi desrespeitoso para com nossa Doutrina, me pareceu desdenhoso, depreciador, referindo-se a ela, conforme se lê em trechos de seu trabalho:
“…dezenas de outras crenças, de origens tão diversas como cultos de raízes africanas e o espiritismo do francês Alan Kardec”.
Outro desagradável equívoco do Editor Executivo de “VEJA”:
“…é comum ver alguém que se diz católico fazer três desejos ao colocar uma fitinha do Senhor do Bonfim e ainda frequentar um centro espírita”.
«-»
Assim é que, mesmo quando procuram elogiá-lo, proferem disparates às dúzias, de mistura com inverdades simplesmente lamentáveis, a deporem, ou antes, a desacreditarem os próprios autores mal-informados, senão levianos.
Confusão confessional
O supracitado jornalista, autor da reportagem “Um povo que acredita”, procura fundamentar-se em pesquisa que se diz realizada pela empresa “Vox Populi”, entrevistados nada menos de 1.017 adultos residentes em 184 municípios de diferentes regiões brasileiras.
A propósito, lembro ter lido e ouvido, diversas vezes, que dados estatísticos nem sempre são confiáveis:
ou porque teriam tido colecta defeituosa ou resultados induzidos ou, pior, manipulados.
Entrevejo nisto uma consulta popular complexa incrivelmente efectivada por telefone interurbano com 1.017 pessoas (afora muitos insucessos) em 184 cidades!
E consegue-se cada pessoa certa, dentre mais de mil, disponíveis e capacitadas a responder um longo questionário contendo nome e talvez outros dados; escolaridade; classe social; condições sócio-económicas; crença em Deus; filiação religiosa; opinião sobre o destino da alma; motivos determinantes da ida para o Inferno ou o Purgatório ou o Céu: crença no Diabo; e possíveis outros quesitos.
No presente caso, não pretendo pôr em dúvida a integridade profissional de “Vox Populi”, organização havida por idónea, mas apenas e de modo muito especial discordar parcialmente do método adoptado, em primeiro lugar, de agrupar militantes espíritas e adeptos do Candomblé (são inconfundíveis, porque diferentes, inclusive com os praticantes da Umbanda, imperdoavelmente omitidos); em segundo lugar, por atribuir aos espíritas, assim como aos seguidores do Candomblé, A CRENÇA NO DIABO!!!
Requisitos da Comunicação
Qualquer pessoa dedicada à Comunicação – mormente de Massa – deve saber que, ao expor fatos ou situações reais ou fictícias ignóbeis, envolvendo crueldade ou torpeza, é importante ela própria não se imiscuir, não descer moralmente, aprovando tais factos ou situações ou mesmo deleitando-se com eles.
Classifica-se esta louvável atitude de isenção como nobreza de linguagem e dignidade de carácter.
Por sua vez, quando se comenta assunto pertinente a terceiros, como é o caso de tratar de convicções religiosas alheias, susceptíveis de análise e apreciação, portanto SITUADO O AUTOR EM POSIÇÃO NEUTRA, é da ética que ele proceda, o tempo todo, como observador imparcial, bem como competente e respeitoso.
É bem conhecido o belo preceito que aconselha não invadir seara alheia…
Ponho de parte dúvidas pessoais quanto à exactidão estatística da referida pesquisa:
não melhora nem piora a implícita percentagem de espíritas no País, ainda mais que o Espiritismo não é religião mas uma doutrina que assume tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso, assim como, para nós, a qualidade de adeptos está acima da quantidade.
Longe de nós a ilusão de repentina conversão geral da Humanidade ao Espiritismo!
Ver-se-ia uma incalculável legião de fanáticos e ignorantes, porquanto destituídos do necessário esclarecimento e consequente conscientização espírita.
Logo, não resolve afirmar-se que o Brasil tem tantos milhões de determinados seguidores desta ou daquela religião, se, na maioria, são apenas rotulados como tais.
Os espíritas realmente esclarecidos são conscientizados sobre os fundamentos da sua Doutrina e, sobretudo, sua fé é raciocinada, ou seja:
“Têm a Fé que a sua Razão aprova!”
Do mesmo modo, nada significam mega-espectáculos de religiosidade instintiva e comparecimentos maciços de devotos interessados na melhoria de vida e não na melhoria da alma, ou seja, a renovação íntima..
Estranho interesse
Nesta altura, indagariam nossos leitores que interesse teria o Sr. Jaime Klintowitz em pretender denegrir o Espiritismo – Doutrina sem outro interesse senão trabalhar pelo bem da Humanidade, contribuindo para o seu progresso moral e intelectual, bem como praticando a caridade por amor ao próximo, tal como ensinou e exemplificou o Divino Mestre e Senhor, Jesus Cristo.
Eis que o considerável jornalista, se não foi desrespeitoso para com nossa Doutrina, me pareceu desdenhoso, depreciador, referindo-se a ela, conforme se lê em trechos de seu trabalho:
“…dezenas de outras crenças, de origens tão diversas como cultos de raízes africanas e o espiritismo do francês Alan Kardec”.
Outro desagradável equívoco do Editor Executivo de “VEJA”:
“…é comum ver alguém que se diz católico fazer três desejos ao colocar uma fitinha do Senhor do Bonfim e ainda frequentar um centro espírita”.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Mais esta impropriedade:
“…deixam-se levar por rituais do candomblé, pelo espiritismo kardecista ou pelo último modismo místico, sejam cristais mágicos, sejam mantras hinduístas”.
É, com tal vocação para desmerecer a benemérita Doutrina Espírita, por não lhe conhecerem os superiores fundamentos e os superiores objectivos, que tanto a empresa de pesquisas “Vox Populi” quanto o próprio jornalista Sr. Jaime Klintowitz, a exemplo de uns tantos adversários gratuitos, acreditam descobrirem fartos motivos para atacá-la (com quais finalidades, não se sabe), esquecidos, porém, de que tais motivos se originam de falhas exclusivamente humanas.
Estas – bem devem saber seus detractores voluntários ou apenas desavisados – são geradas pela ignorância e pelo fanatismo de quantos conspurcam a pureza do Espiritismo ao contaminá-lo com crendices e interesses escusos, tendentes a envolvê-lo num sincretismo mortal, nas mãos de indivíduos inescrupulosos.
E tal desastre pode acontecer realmente – devo reconhecer, assim como meus confrades esclarecidos –, pois, salvo raras excepções, os responsáveis pelos órgãos de defesa e orientação doutrinárias que temos, no Brasil, parecem levar muito a sério o princípio da tolerância ou do respeito ao livre-arbítrio… Parecem chefes de família em cujas casas cada um e qualquer um fazem o que bem entendem.
Neste ponto, sou levado a presumir que o Editor Executivo da revista “VEJA” repete o grande equívoco de muitas pessoas que da Codificação do Espiritismo não conhecem nem as Obras Básicas, produzidas pela sabedoria e pelo bom-senso de Allan Kardec (Prof. Hippolyte-Léon Denisard Rivail), que não inventou aquilo que o jornalista, desdenhosamente (você que me lê já foi tratado com desprezo e lembra como se sentiu?), chamou de “o espiritismo do francês Alan Kardec”, além de confundi-lo e desfigurá-lo perante imensa legião de leitores que obviamente acreditam no que ali se publica, ao adjectivá-lo como “espiritismo kardecista”, qual se houvesse outro Espiritismo.
Não satisfeito com tais dislates, o autor da infeliz reportagem, embora destinada, por natureza, a público de todas as categorias e opiniões, acaba endossando a afirmação falsa, absurda e injuriosa dos citados 22% de imaginária parceria em que “Espíritas/Candomblé acreditam no Diabo”!!!
A melhor atitude
Não vale gastar mais palavras para desfazer semelhante disparate, produzido que foi pela estatística de “Vox Populi”.
É pueril demais, se não for atestado de ignorância.
Poderá alguém dissertar longamente sobre, por exemplo, Economia e Finanças, mas, se não conhecer os mecanismos da Política Cambial, a qual delas faz parte, o melhor a fazer será não falar nas complexidades do Câmbio…
Assim também, quando se trata de Religião (embora o Espiritismo não seja religião), por que tecer alguém tal crítica depreciativa, com base no que viu ou que ouviu e sem ter inferido as explicações de, ao menos, simplesmente, um pequeno livro elucidativo de autoria do Codificador, Allan Kardec – “O que é o Espiritismo”: “uma ciência de observação e uma doutrina filosófica experimental com base na moral do Cristo”?
Dele ocupando-se honestamente, ilustraram-se outros verdadeiros sábios pesquisadores e escritores da Europa e das Américas:
Léon Denis, Gabriel Delanne, Ernesto Bozzano, William Crookes, Aleksandr Aksakof, Andrew Jackson Davis, Camille Flammarion, Charles Richet, Albert Schrenck-Notzing, Gustave Geley, Frederic W. H. Myers e o grande Victor Hugo, assim como os brasileiros Prof. José Herculano Pires, Dr. Carlos Imbassahy, Dr. Adolpho Bezerra de Menezes, Dr. Hernani Guimarães Andrade, Dr. Deolindo Amorim, Dr. Inácio Ferreira, Dr. Odilon Fernandes e tantos mais autores que consagramos em obras fundamentais, além do trabalho sério e devotadíssimo de médiuns psicógrafos respeitáveis, como: Francisco Cândido Xavier, Yvonne do Amaral Pereira, Divaldo Pereira Franco, Zilda Gama, Carlos António Baccelli e outros também respeitáveis.
O Espiritismo – é bom que se reconheça – não é uma religião (ainda que os adeptos adoptem a religiosidade predominante dos latinos, como a prece para diversos fins, a pregação evangélica, o transe místico em vibrações psíquicas e a comunhão espiritual com Deus, Jesus e Espíritos Benfeitores.
Não é uma religião, tampouco a miscelânea religiosa que os crentes de determinadas seitas e tendências espiritualistas se esforçam por chamar de Espiritismo e os demais mal-avisados o aceitam, sem conhecimento de causa..
Finalmente, a oferta dos presentes esclarecimentos, que me cumpre fazer, a bem da verdade e em defesa da sublime Doutrina Espírita, ao Sr. Jaime Klintowitz, aos Srs. Dirigentes da revista “VEJA”, aos responsáveis por “Vox Populi” e a quantos mais possam interessar.
Fausto de Vito
§.§.§- Ave sem Ninho
Mais esta impropriedade:
“…deixam-se levar por rituais do candomblé, pelo espiritismo kardecista ou pelo último modismo místico, sejam cristais mágicos, sejam mantras hinduístas”.
É, com tal vocação para desmerecer a benemérita Doutrina Espírita, por não lhe conhecerem os superiores fundamentos e os superiores objectivos, que tanto a empresa de pesquisas “Vox Populi” quanto o próprio jornalista Sr. Jaime Klintowitz, a exemplo de uns tantos adversários gratuitos, acreditam descobrirem fartos motivos para atacá-la (com quais finalidades, não se sabe), esquecidos, porém, de que tais motivos se originam de falhas exclusivamente humanas.
Estas – bem devem saber seus detractores voluntários ou apenas desavisados – são geradas pela ignorância e pelo fanatismo de quantos conspurcam a pureza do Espiritismo ao contaminá-lo com crendices e interesses escusos, tendentes a envolvê-lo num sincretismo mortal, nas mãos de indivíduos inescrupulosos.
E tal desastre pode acontecer realmente – devo reconhecer, assim como meus confrades esclarecidos –, pois, salvo raras excepções, os responsáveis pelos órgãos de defesa e orientação doutrinárias que temos, no Brasil, parecem levar muito a sério o princípio da tolerância ou do respeito ao livre-arbítrio… Parecem chefes de família em cujas casas cada um e qualquer um fazem o que bem entendem.
Neste ponto, sou levado a presumir que o Editor Executivo da revista “VEJA” repete o grande equívoco de muitas pessoas que da Codificação do Espiritismo não conhecem nem as Obras Básicas, produzidas pela sabedoria e pelo bom-senso de Allan Kardec (Prof. Hippolyte-Léon Denisard Rivail), que não inventou aquilo que o jornalista, desdenhosamente (você que me lê já foi tratado com desprezo e lembra como se sentiu?), chamou de “o espiritismo do francês Alan Kardec”, além de confundi-lo e desfigurá-lo perante imensa legião de leitores que obviamente acreditam no que ali se publica, ao adjectivá-lo como “espiritismo kardecista”, qual se houvesse outro Espiritismo.
Não satisfeito com tais dislates, o autor da infeliz reportagem, embora destinada, por natureza, a público de todas as categorias e opiniões, acaba endossando a afirmação falsa, absurda e injuriosa dos citados 22% de imaginária parceria em que “Espíritas/Candomblé acreditam no Diabo”!!!
A melhor atitude
Não vale gastar mais palavras para desfazer semelhante disparate, produzido que foi pela estatística de “Vox Populi”.
É pueril demais, se não for atestado de ignorância.
Poderá alguém dissertar longamente sobre, por exemplo, Economia e Finanças, mas, se não conhecer os mecanismos da Política Cambial, a qual delas faz parte, o melhor a fazer será não falar nas complexidades do Câmbio…
Assim também, quando se trata de Religião (embora o Espiritismo não seja religião), por que tecer alguém tal crítica depreciativa, com base no que viu ou que ouviu e sem ter inferido as explicações de, ao menos, simplesmente, um pequeno livro elucidativo de autoria do Codificador, Allan Kardec – “O que é o Espiritismo”: “uma ciência de observação e uma doutrina filosófica experimental com base na moral do Cristo”?
Dele ocupando-se honestamente, ilustraram-se outros verdadeiros sábios pesquisadores e escritores da Europa e das Américas:
Léon Denis, Gabriel Delanne, Ernesto Bozzano, William Crookes, Aleksandr Aksakof, Andrew Jackson Davis, Camille Flammarion, Charles Richet, Albert Schrenck-Notzing, Gustave Geley, Frederic W. H. Myers e o grande Victor Hugo, assim como os brasileiros Prof. José Herculano Pires, Dr. Carlos Imbassahy, Dr. Adolpho Bezerra de Menezes, Dr. Hernani Guimarães Andrade, Dr. Deolindo Amorim, Dr. Inácio Ferreira, Dr. Odilon Fernandes e tantos mais autores que consagramos em obras fundamentais, além do trabalho sério e devotadíssimo de médiuns psicógrafos respeitáveis, como: Francisco Cândido Xavier, Yvonne do Amaral Pereira, Divaldo Pereira Franco, Zilda Gama, Carlos António Baccelli e outros também respeitáveis.
O Espiritismo – é bom que se reconheça – não é uma religião (ainda que os adeptos adoptem a religiosidade predominante dos latinos, como a prece para diversos fins, a pregação evangélica, o transe místico em vibrações psíquicas e a comunhão espiritual com Deus, Jesus e Espíritos Benfeitores.
Não é uma religião, tampouco a miscelânea religiosa que os crentes de determinadas seitas e tendências espiritualistas se esforçam por chamar de Espiritismo e os demais mal-avisados o aceitam, sem conhecimento de causa..
Finalmente, a oferta dos presentes esclarecimentos, que me cumpre fazer, a bem da verdade e em defesa da sublime Doutrina Espírita, ao Sr. Jaime Klintowitz, aos Srs. Dirigentes da revista “VEJA”, aos responsáveis por “Vox Populi” e a quantos mais possam interessar.
Fausto de Vito
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Destruição de Cadernos
“Na escolaridade da Terra é preciso estar em prontidão para o aprendizado.”¹
Neste último mês presenciei uma situação que chamou insistentemente minha atenção, e me incomodou.
Eu passava em uma calçada próxima a uma escola, quando alunos, com cerca de 12 a 16 anos, comemoravam o término do ano lectivo, jogando violentamente seus cadernos e fichários contra o muro da escola, destruindo-os.
Num outro dia, a cena repetiu-se.
E eu ainda me lembrei dela outras vezes, porque as folhas – muitas mesmo – esparramadas pelo chão, cheias de exercícios de matemática e ciências, ficaram ali por mais alguns dias…
Não podia deixar de pensar naquela cena.
Talvez no primeiro dia explicações simplistas poderiam responder por ora o problema, tal como atribuir aos alunos o título de vândalos ou coisa que o valha.
A insistência da cena fez-me pensar e buscar outras respostas.
Era uma agressão ou apenas felicidade de terminar o ano lectivo?
Porque a destruição?
Se era agressão, a quem agrediam:
à escola, aos professores, ao material, a si mesmos?
Como uma coisa como estudar pode ser encarada como algo ruim?
Como uma curiosidade nata por saber tudo, que existe nas crianças pequenas, pode dar lugar ao desprezo e desconforto quando estão maiores?
Como um aspecto importantíssimo para nosso desenvolvimento e evolução – o estudo – pode ser assim considerado?
Qual a responsabilidade dos professores nesta situação?
Qual a responsabilidade da escola nesta situação?
Como pensar este quadro à luz da Doutrina Espírita?
Relembrando o Evangelho, sobre nossa passagem por aqui:
“A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou.
É ainda necessária por eles mesmos, pois a actividade que então se vêem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência ”².
Há de se ver a escola como oportunidade de crescimento e preparo para o que vem a seguir, em nossa caminhada em mais uma experiência reencarnatória.
A humanidade criou a escola no intuito de possibilitar, às gerações que chegam, o acesso a todo o conhecimento já desenvolvido pelas gerações anteriores.
É uma forma de não ter que reinventar a roda, enfim, é um campo riquíssimo para o aprendizado.
O Livro dos Espíritos vem ampliar esta questão:
“O homem deve progredir, mas sozinho não o pode fazer porque não possui todas as faculdades: precisa do contacto dos outros homens.
No isolamento, ele se embrutece e se estiola.
Nenhum homem dispõe de faculdades completas e é pela união social que eles se completam uns aos outros, para assegurarem seu próprio bem estar e progredirem.
Eis porque, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados”³ (perg. 768)
“O homem se desenvolve por si mesmo, naturalmente, mas nem todos progridem ao mesmo tempo e da mesma maneira; é então que os mais adiantados ajudam os outros a progredir, pelo contacto social.”³ (perg. 780, grifo meu).
Assim, dá para supor a importância deste lugar, que é a escola, para o crescimento não só intelectual, mas também moral, posto que é um campo de convivência e trocas.
Espero que esta reflexão possa trazer alguma contribuição para os envolvidos na situação descrita:
Para os alunos:
Saibam identificar a oportunidade de, na escola, conhecer o que os Homens já fizeram; tentem superar as dificuldades neste percurso e pensem o quem vocês têm a ganhar ou perder nesse convívio.
Para os educadores:
Reconheçam a importância da experiência escolar para as crianças, coloquem-se no lugar de cada um daqueles e procure entender o que se passa em suas cabeças, para então, dar o melhor de si, fazer o que deve ser feito, pois a responsabilidade do educador é imensa diante da preparação dos Espíritos para suas jornadas terrenas.
Para qualquer um:
Que tipo de pensamento e sentimentos aquela situação descrita provoca em você?
Pense sobre isso, e encontre uma resposta e um papel para você nesta história.
Referências Bibliográficas:
Auto-realização. Pelo Espírito Leocádio José Correia, psicografado por Maury Rodrigues da Cruz. SBEE, Curitiba, 2000.
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec. Cap. IV, item 25.
O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.
Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves
§.§.§- Ave sem Ninho
Neste último mês presenciei uma situação que chamou insistentemente minha atenção, e me incomodou.
Eu passava em uma calçada próxima a uma escola, quando alunos, com cerca de 12 a 16 anos, comemoravam o término do ano lectivo, jogando violentamente seus cadernos e fichários contra o muro da escola, destruindo-os.
Num outro dia, a cena repetiu-se.
E eu ainda me lembrei dela outras vezes, porque as folhas – muitas mesmo – esparramadas pelo chão, cheias de exercícios de matemática e ciências, ficaram ali por mais alguns dias…
Não podia deixar de pensar naquela cena.
Talvez no primeiro dia explicações simplistas poderiam responder por ora o problema, tal como atribuir aos alunos o título de vândalos ou coisa que o valha.
A insistência da cena fez-me pensar e buscar outras respostas.
Era uma agressão ou apenas felicidade de terminar o ano lectivo?
Porque a destruição?
Se era agressão, a quem agrediam:
à escola, aos professores, ao material, a si mesmos?
Como uma coisa como estudar pode ser encarada como algo ruim?
Como uma curiosidade nata por saber tudo, que existe nas crianças pequenas, pode dar lugar ao desprezo e desconforto quando estão maiores?
Como um aspecto importantíssimo para nosso desenvolvimento e evolução – o estudo – pode ser assim considerado?
Qual a responsabilidade dos professores nesta situação?
Qual a responsabilidade da escola nesta situação?
Como pensar este quadro à luz da Doutrina Espírita?
Relembrando o Evangelho, sobre nossa passagem por aqui:
“A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou.
É ainda necessária por eles mesmos, pois a actividade que então se vêem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência ”².
Há de se ver a escola como oportunidade de crescimento e preparo para o que vem a seguir, em nossa caminhada em mais uma experiência reencarnatória.
A humanidade criou a escola no intuito de possibilitar, às gerações que chegam, o acesso a todo o conhecimento já desenvolvido pelas gerações anteriores.
É uma forma de não ter que reinventar a roda, enfim, é um campo riquíssimo para o aprendizado.
O Livro dos Espíritos vem ampliar esta questão:
“O homem deve progredir, mas sozinho não o pode fazer porque não possui todas as faculdades: precisa do contacto dos outros homens.
No isolamento, ele se embrutece e se estiola.
Nenhum homem dispõe de faculdades completas e é pela união social que eles se completam uns aos outros, para assegurarem seu próprio bem estar e progredirem.
Eis porque, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados”³ (perg. 768)
“O homem se desenvolve por si mesmo, naturalmente, mas nem todos progridem ao mesmo tempo e da mesma maneira; é então que os mais adiantados ajudam os outros a progredir, pelo contacto social.”³ (perg. 780, grifo meu).
Assim, dá para supor a importância deste lugar, que é a escola, para o crescimento não só intelectual, mas também moral, posto que é um campo de convivência e trocas.
Espero que esta reflexão possa trazer alguma contribuição para os envolvidos na situação descrita:
Para os alunos:
Saibam identificar a oportunidade de, na escola, conhecer o que os Homens já fizeram; tentem superar as dificuldades neste percurso e pensem o quem vocês têm a ganhar ou perder nesse convívio.
Para os educadores:
Reconheçam a importância da experiência escolar para as crianças, coloquem-se no lugar de cada um daqueles e procure entender o que se passa em suas cabeças, para então, dar o melhor de si, fazer o que deve ser feito, pois a responsabilidade do educador é imensa diante da preparação dos Espíritos para suas jornadas terrenas.
Para qualquer um:
Que tipo de pensamento e sentimentos aquela situação descrita provoca em você?
Pense sobre isso, e encontre uma resposta e um papel para você nesta história.
Referências Bibliográficas:
Auto-realização. Pelo Espírito Leocádio José Correia, psicografado por Maury Rodrigues da Cruz. SBEE, Curitiba, 2000.
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Allan Kardec. Cap. IV, item 25.
O Livro dos Espíritos. Allan Kardec.
Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves
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Emmanuel - I
Este é o nome de uma das mais luminosas entidades espirituais a figurar nos arraiais espiritistas. Quando citamos o nome de Emmanuel, nos lembramos sempre do espírito humilde, generoso, de personalidade cujas características demonstram uma evolução intelecto-moral equilibrada, onde outros espíritos deixam a desejar tanto num, quanto noutro aspecto.
A participação de Emmanuel no Espiritismo antecede o transplante do Consolador para plagas brasileiras, pois Chico Xavier disse certa feita que ele foi um dos espíritos que participou da equipe que preparou a codificação da Doutrina Espírita, onde podemos verificar a assertiva do médium na mensagem do Evangelho Segundo o Espiritismo intitulada "O Egoísmo", do capítulo XI, item 11, assinada por este espírito.
O primeiro contacto de Emmanuel com Francisco Cândido Xavier se deu em 1931, numa reunião mediúnica em Pedro Leopoldo (MG), no Centro Espírita Luís Gonzaga quando o médium de apenas vinte anos de idade pode ver pela primeira vez o mentor espiritual que lhe acompanharia pelo resto da vida. No prefácio do Livro "Emmanuel", Chico relata:
"Eu psicografava, naquela época, as produções do primeiro livro mediúnico, Parnaso de Além Túmulo, recebido através de minhas humildes faculdades, e experimentava os sintomas de grave moléstia nos olhos.
Via-lhe os traços fisionómicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença; mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz.
Às minhas perguntas naturais, respondeu o bondoso guia:
Descansa! Quando te sentires mais forte, pretendo colaborar igualmente na difusão da filosofia espiritualista.
Tenho seguido sempre os teus passos e só hoje me vês, na tua existência de agora, mas os nossos espíritos se encontram unidos pelos laços mais santos da vida e, o sentimento afectivo que me impele para teu coração tem suas raízes na noite profunda dos séculos..."
A história de Emmanuel até onde conhecemos, começa na Roma longínqua dos césares, onde o espírito envergou o corpo do senador Públio Lentulus Cornelius, descendente de antiga família de senadores e cônsules da república romana.
Em 7 de setembro de 1938, Emmanuel ditou a seguinte mensagem ao grupo de estudos espíritas de Pedro Leopoldo, através de Chico Xavier:
— "Algum dia, se Deus mo permitir, falar-vos-ei do orgulhoso patrício Públio Lentulus, a fim de algo aprenderdes nas dolorosas experiências de uma alma indiferente e ingrata.
Esperemos o tempo e a permissão de Jesus."
Semanas depois, Emmanuel cumpria a promessa de sua autobiografia com o início da produção mediúnica do romance "Há Dois Mil Anos".
O livro conta a história de um orgulhoso senador romano casado com uma patrícia chamada Lívia, tendo o casal uma filha de nome Flávia Lentúlia, que era portadora de lepra, e um menino chamado Marcus.
O autor espiritual descreve a figura do senador como um homem relativamente jovem, aparentando menos de trinta anos, não obstante o seu perfil orgulhoso e austero.
No decurso da história, quando o senador e a família viajavam para Jerusalém, acompanhados de pequena expedição militar, ocorreu um imprevisto.
Uma minúscula pedra cortara o ar, alojando-se no palanquim do senador, ferindo levemente o rosto de sua esposa.
Grande alarme ocorreu na comitiva de servos e soldados, e um rapaz que se encontrava nas proximidades é capturado pelo lictor que comandava a expedição e apresentado ao senador como responsável pelo delito.
Públio manda açoitar severamente o rapaz sob o sol causticante da tarde, ante o olhar espantado e compungido dos escravos e centuriões presentes.
O estalar do chicote no dorso seminu do moço – que gemia em soluços dolorosos -, só cessa quando a esposa pede súplice ao marido o fim do castigo.
O senador ordena então a suspensão do castigo, mas condena o rapaz à trabalhos forçados nas galeras, que significavam a morte ou a escravidão para sempre.
Ao ouvir a sentença condenatória, o rapaz deita sobre Públio Lentulus um olhar de ódio e desprezo supremos e no âmago de sua alma nasce um sentimento de vingança e cólera.
A viagem segue então seu curso normal e os viajores chegam a Jerusalém.
Três dias depois, um judeu humilde chamado André de Gioras o procura para uma entrevista, identificando-se como pai do rapaz preso, implorando-lhe clemência para o filho.
Porém o senador recordando a necessidade de fazer sentir a autoridade de sua posição, se nega orgulhosamente a revogar sua deliberação.
André de Gioras ferido em sua emotividade de pai e em seu sentimento de homem jura vingança, estremecendo a alma inflexível e fria do senador.
Públio Lentulus e a família haviam se transferido para a Palestina visando a recuperação da filha que era portadora de uma doença na época considerada incurável, na esperança que o clima de Cafarnaum trouxesse melhoras à menina.
Lívia implorou ao marido que procurasse o profeta de Nazaré na esperança de uma cura definitiva para a pequenina, visto o grande número de comentários do povo naquela época sobre as curas operadas por Jesus.
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A participação de Emmanuel no Espiritismo antecede o transplante do Consolador para plagas brasileiras, pois Chico Xavier disse certa feita que ele foi um dos espíritos que participou da equipe que preparou a codificação da Doutrina Espírita, onde podemos verificar a assertiva do médium na mensagem do Evangelho Segundo o Espiritismo intitulada "O Egoísmo", do capítulo XI, item 11, assinada por este espírito.
O primeiro contacto de Emmanuel com Francisco Cândido Xavier se deu em 1931, numa reunião mediúnica em Pedro Leopoldo (MG), no Centro Espírita Luís Gonzaga quando o médium de apenas vinte anos de idade pode ver pela primeira vez o mentor espiritual que lhe acompanharia pelo resto da vida. No prefácio do Livro "Emmanuel", Chico relata:
"Eu psicografava, naquela época, as produções do primeiro livro mediúnico, Parnaso de Além Túmulo, recebido através de minhas humildes faculdades, e experimentava os sintomas de grave moléstia nos olhos.
Via-lhe os traços fisionómicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença; mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz.
Às minhas perguntas naturais, respondeu o bondoso guia:
Descansa! Quando te sentires mais forte, pretendo colaborar igualmente na difusão da filosofia espiritualista.
Tenho seguido sempre os teus passos e só hoje me vês, na tua existência de agora, mas os nossos espíritos se encontram unidos pelos laços mais santos da vida e, o sentimento afectivo que me impele para teu coração tem suas raízes na noite profunda dos séculos..."
A história de Emmanuel até onde conhecemos, começa na Roma longínqua dos césares, onde o espírito envergou o corpo do senador Públio Lentulus Cornelius, descendente de antiga família de senadores e cônsules da república romana.
Em 7 de setembro de 1938, Emmanuel ditou a seguinte mensagem ao grupo de estudos espíritas de Pedro Leopoldo, através de Chico Xavier:
— "Algum dia, se Deus mo permitir, falar-vos-ei do orgulhoso patrício Públio Lentulus, a fim de algo aprenderdes nas dolorosas experiências de uma alma indiferente e ingrata.
Esperemos o tempo e a permissão de Jesus."
Semanas depois, Emmanuel cumpria a promessa de sua autobiografia com o início da produção mediúnica do romance "Há Dois Mil Anos".
O livro conta a história de um orgulhoso senador romano casado com uma patrícia chamada Lívia, tendo o casal uma filha de nome Flávia Lentúlia, que era portadora de lepra, e um menino chamado Marcus.
O autor espiritual descreve a figura do senador como um homem relativamente jovem, aparentando menos de trinta anos, não obstante o seu perfil orgulhoso e austero.
No decurso da história, quando o senador e a família viajavam para Jerusalém, acompanhados de pequena expedição militar, ocorreu um imprevisto.
Uma minúscula pedra cortara o ar, alojando-se no palanquim do senador, ferindo levemente o rosto de sua esposa.
Grande alarme ocorreu na comitiva de servos e soldados, e um rapaz que se encontrava nas proximidades é capturado pelo lictor que comandava a expedição e apresentado ao senador como responsável pelo delito.
Públio manda açoitar severamente o rapaz sob o sol causticante da tarde, ante o olhar espantado e compungido dos escravos e centuriões presentes.
O estalar do chicote no dorso seminu do moço – que gemia em soluços dolorosos -, só cessa quando a esposa pede súplice ao marido o fim do castigo.
O senador ordena então a suspensão do castigo, mas condena o rapaz à trabalhos forçados nas galeras, que significavam a morte ou a escravidão para sempre.
Ao ouvir a sentença condenatória, o rapaz deita sobre Públio Lentulus um olhar de ódio e desprezo supremos e no âmago de sua alma nasce um sentimento de vingança e cólera.
A viagem segue então seu curso normal e os viajores chegam a Jerusalém.
Três dias depois, um judeu humilde chamado André de Gioras o procura para uma entrevista, identificando-se como pai do rapaz preso, implorando-lhe clemência para o filho.
Porém o senador recordando a necessidade de fazer sentir a autoridade de sua posição, se nega orgulhosamente a revogar sua deliberação.
André de Gioras ferido em sua emotividade de pai e em seu sentimento de homem jura vingança, estremecendo a alma inflexível e fria do senador.
Públio Lentulus e a família haviam se transferido para a Palestina visando a recuperação da filha que era portadora de uma doença na época considerada incurável, na esperança que o clima de Cafarnaum trouxesse melhoras à menina.
Lívia implorou ao marido que procurasse o profeta de Nazaré na esperança de uma cura definitiva para a pequenina, visto o grande número de comentários do povo naquela época sobre as curas operadas por Jesus.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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O senador aquiesce ao pedido da esposa, dizendo-lhe porém que iria à procura do messias, mas que não chegaria ao cúmulo de abordá-lo pessoalmente, descendo de sua dignidade social e política, mas que pretendia um encontro fortuito com Este, e que se sobreviesse alguma circunstância favorável, far-lhe-ia sentir o prazer que lhes causaria a sua visita, com o intento de reanimar a doente.
Quando as horas mais movimentadas do dia se escoaram e o crepúsculo começou a se fazer visível, o senador então se colocou no caminho que conduzia a uma antiga fonte da cidade que era motivo de atracção para os forasteiros, na estrada que conduzia às margens do Tiberíades, onde Jesus era frequentemente visto em suas pregações.
Depois de mais de uma hora de expectativa, dá-se então o encontro de Públio Lentulus com Jesus, que ele descreve como um homem ainda moço, cujo olhar transparecia profunda misericórdia, além de uma beleza suave e indefinível.
Longos cabelos sedosos molduravam-lhe o semblante compassivo, cujo sorriso divino revelava ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiando de sua melancólica e majestosa figura, uma fascinação irresistível.
Jesus lhe aconselha que mude de caminho, exortando o homem de Estado superficial e orgulhoso, a ter fé e ser humilde, imitando o exemplo da esposa.
Que os poderes do império eram bem fracos e todas as suas riquezas bem miseráveis...
Jesus ainda lhe fala das efemeridades das magnificências dos césares e das glórias terrenas, porquanto um dia todas as criaturas são chamadas aos tribunais da justiça de seu Pai, deixando as águias poderosas de existir, para se transformar num punhado de cinzas misérrimas e que apenas uma lei imutável prevalece ante as inquietações dos homens – a lei do amor, instituída por Deus, desde o princípio da criação...
No final do diálogo, Jesus diz-lhe:
— "Agora, volta ao lar, consciente das responsabilidades do teu destino...
"Se a fé instituiu na tua casa o que consideras a alegria com o restabelecimento de tua filha, não te esqueças que isso representa um agravo de deveres para o teu coração, diante de nosso Pai, Todo-Poderoso!..."
Leia na próxima edição a continuação deste artigo
Bibliografia:
XAVIER, Francisco Cândido. Emmanuel – Há 2000 Anos... 24.ª ed., FEB.
TAVARES, Clóvis – Amor e Sabedoria de Emmanuel. 7.ª ed., Instituto de Difusão Espírita.
Paulo Henrique D. Vieira
§.§.§- Ave sem Ninho
O senador aquiesce ao pedido da esposa, dizendo-lhe porém que iria à procura do messias, mas que não chegaria ao cúmulo de abordá-lo pessoalmente, descendo de sua dignidade social e política, mas que pretendia um encontro fortuito com Este, e que se sobreviesse alguma circunstância favorável, far-lhe-ia sentir o prazer que lhes causaria a sua visita, com o intento de reanimar a doente.
Quando as horas mais movimentadas do dia se escoaram e o crepúsculo começou a se fazer visível, o senador então se colocou no caminho que conduzia a uma antiga fonte da cidade que era motivo de atracção para os forasteiros, na estrada que conduzia às margens do Tiberíades, onde Jesus era frequentemente visto em suas pregações.
Depois de mais de uma hora de expectativa, dá-se então o encontro de Públio Lentulus com Jesus, que ele descreve como um homem ainda moço, cujo olhar transparecia profunda misericórdia, além de uma beleza suave e indefinível.
Longos cabelos sedosos molduravam-lhe o semblante compassivo, cujo sorriso divino revelava ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiando de sua melancólica e majestosa figura, uma fascinação irresistível.
Jesus lhe aconselha que mude de caminho, exortando o homem de Estado superficial e orgulhoso, a ter fé e ser humilde, imitando o exemplo da esposa.
Que os poderes do império eram bem fracos e todas as suas riquezas bem miseráveis...
Jesus ainda lhe fala das efemeridades das magnificências dos césares e das glórias terrenas, porquanto um dia todas as criaturas são chamadas aos tribunais da justiça de seu Pai, deixando as águias poderosas de existir, para se transformar num punhado de cinzas misérrimas e que apenas uma lei imutável prevalece ante as inquietações dos homens – a lei do amor, instituída por Deus, desde o princípio da criação...
No final do diálogo, Jesus diz-lhe:
— "Agora, volta ao lar, consciente das responsabilidades do teu destino...
"Se a fé instituiu na tua casa o que consideras a alegria com o restabelecimento de tua filha, não te esqueças que isso representa um agravo de deveres para o teu coração, diante de nosso Pai, Todo-Poderoso!..."
Leia na próxima edição a continuação deste artigo
Bibliografia:
XAVIER, Francisco Cândido. Emmanuel – Há 2000 Anos... 24.ª ed., FEB.
TAVARES, Clóvis – Amor e Sabedoria de Emmanuel. 7.ª ed., Instituto de Difusão Espírita.
Paulo Henrique D. Vieira
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Emmanuel - II
(Continuação do artigo publicado, neste jornal, no mês anterior)
Mas Públio Lentulus em sua presumida superioridade, prefere se entregar ao orgulho que lhe caracterizava a personalidade, esquecendo todas as exortações do profeta de Nazaré, não chegando nem mesmo a reconhecer-Lhe a intervenção na cura da filha.
Na mesma noite tem um sonho onde entre outras coisas, vê um juiz ostentando uma toga extremamente alva que lhe fala:
" — Públio Lentulus, porque desprezaste o minuto glorioso, com o qual poderias ter comprado a hora interminável e radiosa da tua redenção na eternidade?
"Estiveste, esta noite, entre dois caminhos o do servo de Jesus e o do servo do mundo.
No primeiro, o jugo seria suave e o fardo leve; mas, escolhestes o segundo, no qual não existe amor bastante para lavar toda a iniquidade...
(...) Sofrerás muito, porque nessa estrada o jugo é inflexível e o fardo pesadíssimo; mas agiste com liberdade de consciência, no jogo amplo das circunstâncias de tua vida...
(...) Não te condenamos, para tão somente lamentar o endurecimento do teu espírito em face da verdade e da luz!
Retempera todas as fibras do teu "eu", pois enorme há-de ser, doravante a tua luta!..."
À partir de então sua vida se transforma numa sequência de decepções e amarguras indescritíveis.
André de Gioras trama e executa o rapto do filho Marcus, intrigas e calúnias fazem com que ele desconfie da fidelidade da própria esposa...
Relegada à indiferença e ao abandono do esposo, Lívia abraça ardentemente a fé cristã e em uma das reuniões nas catacumbas é feita prisioneira, vindo a morrer no circo.
No final do livro Emmanuel conclui por si mesmo que enquanto Lívia vivera para Deus, ele vivera para César, recebendo ambos compensações diversas na estrada do destino.
Enquanto o jugo de Jesus fora suave e leve para a esposa, seu coração altivo e orgulhoso estava preso ao terrível jugo do mundo, sepultado nas dores irreversíveis, sem claridades e sem esperanças.
Acabou os últimos dez anos de sua vida cego, amargando as pungentes revelações de André de Gioras, ainda num gesto de transformação de sua alma, perdoando-lhe as infortunadas acções.
Desencarna fatidicamente em agosto de 79, na terrível erupção do Vesúvio.
Mas errar em uma existência não significa estar condenado para sempre, pois todo erro pode ser reparado.
Em seu segundo romance "50 Anos Depois", prefacia Emmanuel:
"Cinquenta anos depois das ruínas fumegantes de Pompeia, nas quais o impiedoso senador Públio Lentulus se desprendia novamente do mundo, para aferir o valor de suas dolorosas experiências terrestres, vamos encontrá-lo, nestas páginas, sob a veste humilde dos escravos, que o seu orgulhoso coração havia espezinhado outrora.
A misericórdia do Senhor permitia-lhe reparar, na personalidade de Nestório, os desmandos e arbitrariedades cometidas no pretérito, quando, como homem público, supunha guardar nas mãos vaidosas, por injustificável direito divino, todos os poderes. (...)"
Nestório era um negro de grande cultura que fora feito escravo pelos romanos, sendo comprado por uma nobre família de patrícios.
Cristão desde criança, chegou a alcançar a velhice do apóstolo João, conhecendo-o em suas pregações evangélicas em Éfeso.
O livro ainda nos chama a atenção sobre a lei de causa e efeito, mostrando o imperativo do resgate das faltas, nas trilhas da evolução espiritual.
Em uma das reuniões nas catacumbas, quando substituía um pregador ausente, Nestório é feito prisioneiro junto dos demais presentes, vindo a morrer no circo, numa morte semelhante a que tivera a esposa na reencarnação pretérita.
Desde então o nobre espírito não mais se desvincularia da missão de propagação do Evangelho do Cristo, que viera a conhecer ainda na personalidade do orgulhoso senador romano.
Em 12 de janeiro de 1949, Emmanuel ditou a seguinte mensagem no grupo de estudos espíritas de Pedro Leopoldo:
"O trabalho de cristianização, irradiando sob novos aspectos, do Brasil, não é novidade para nós.
Eu havia abandonado o corpo físico em dolorosos compromissos, no século XV, na Península, onde nos devotávamos ao "crê ou morre", quando compreendi a grandeza do País que nos acolhe agora.
Tinha meu espírito entediado de mandar e querer sem o Cristo.
As experiências do dinheiro e da autoridade me haviam deixado a alma em profunda exaustão.
Quinze séculos haviam decorrido sem que eu pudesse imolar-me por amor do Cordeiro Divino, como o fizera, um dia, em Roma, a companheira do coração.
«-»
Mas Públio Lentulus em sua presumida superioridade, prefere se entregar ao orgulho que lhe caracterizava a personalidade, esquecendo todas as exortações do profeta de Nazaré, não chegando nem mesmo a reconhecer-Lhe a intervenção na cura da filha.
Na mesma noite tem um sonho onde entre outras coisas, vê um juiz ostentando uma toga extremamente alva que lhe fala:
" — Públio Lentulus, porque desprezaste o minuto glorioso, com o qual poderias ter comprado a hora interminável e radiosa da tua redenção na eternidade?
"Estiveste, esta noite, entre dois caminhos o do servo de Jesus e o do servo do mundo.
No primeiro, o jugo seria suave e o fardo leve; mas, escolhestes o segundo, no qual não existe amor bastante para lavar toda a iniquidade...
(...) Sofrerás muito, porque nessa estrada o jugo é inflexível e o fardo pesadíssimo; mas agiste com liberdade de consciência, no jogo amplo das circunstâncias de tua vida...
(...) Não te condenamos, para tão somente lamentar o endurecimento do teu espírito em face da verdade e da luz!
Retempera todas as fibras do teu "eu", pois enorme há-de ser, doravante a tua luta!..."
À partir de então sua vida se transforma numa sequência de decepções e amarguras indescritíveis.
André de Gioras trama e executa o rapto do filho Marcus, intrigas e calúnias fazem com que ele desconfie da fidelidade da própria esposa...
Relegada à indiferença e ao abandono do esposo, Lívia abraça ardentemente a fé cristã e em uma das reuniões nas catacumbas é feita prisioneira, vindo a morrer no circo.
No final do livro Emmanuel conclui por si mesmo que enquanto Lívia vivera para Deus, ele vivera para César, recebendo ambos compensações diversas na estrada do destino.
Enquanto o jugo de Jesus fora suave e leve para a esposa, seu coração altivo e orgulhoso estava preso ao terrível jugo do mundo, sepultado nas dores irreversíveis, sem claridades e sem esperanças.
Acabou os últimos dez anos de sua vida cego, amargando as pungentes revelações de André de Gioras, ainda num gesto de transformação de sua alma, perdoando-lhe as infortunadas acções.
Desencarna fatidicamente em agosto de 79, na terrível erupção do Vesúvio.
Mas errar em uma existência não significa estar condenado para sempre, pois todo erro pode ser reparado.
Em seu segundo romance "50 Anos Depois", prefacia Emmanuel:
"Cinquenta anos depois das ruínas fumegantes de Pompeia, nas quais o impiedoso senador Públio Lentulus se desprendia novamente do mundo, para aferir o valor de suas dolorosas experiências terrestres, vamos encontrá-lo, nestas páginas, sob a veste humilde dos escravos, que o seu orgulhoso coração havia espezinhado outrora.
A misericórdia do Senhor permitia-lhe reparar, na personalidade de Nestório, os desmandos e arbitrariedades cometidas no pretérito, quando, como homem público, supunha guardar nas mãos vaidosas, por injustificável direito divino, todos os poderes. (...)"
Nestório era um negro de grande cultura que fora feito escravo pelos romanos, sendo comprado por uma nobre família de patrícios.
Cristão desde criança, chegou a alcançar a velhice do apóstolo João, conhecendo-o em suas pregações evangélicas em Éfeso.
O livro ainda nos chama a atenção sobre a lei de causa e efeito, mostrando o imperativo do resgate das faltas, nas trilhas da evolução espiritual.
Em uma das reuniões nas catacumbas, quando substituía um pregador ausente, Nestório é feito prisioneiro junto dos demais presentes, vindo a morrer no circo, numa morte semelhante a que tivera a esposa na reencarnação pretérita.
Desde então o nobre espírito não mais se desvincularia da missão de propagação do Evangelho do Cristo, que viera a conhecer ainda na personalidade do orgulhoso senador romano.
Em 12 de janeiro de 1949, Emmanuel ditou a seguinte mensagem no grupo de estudos espíritas de Pedro Leopoldo:
"O trabalho de cristianização, irradiando sob novos aspectos, do Brasil, não é novidade para nós.
Eu havia abandonado o corpo físico em dolorosos compromissos, no século XV, na Península, onde nos devotávamos ao "crê ou morre", quando compreendi a grandeza do País que nos acolhe agora.
Tinha meu espírito entediado de mandar e querer sem o Cristo.
As experiências do dinheiro e da autoridade me haviam deixado a alma em profunda exaustão.
Quinze séculos haviam decorrido sem que eu pudesse imolar-me por amor do Cordeiro Divino, como o fizera, um dia, em Roma, a companheira do coração.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Vi a floresta a perder-se de vista e o património extenso entregue ao desperdício, exigindo o retorno à humanidade civilizada e, entendendo as dificuldades do silvícola relegado à própria sorte, nos azares e aventuras da terra dadivosa que parecia sem fim, aceitei a sotaina, de novo, e por Padre Nóbrega conheci, de perto, as angústias dos simples e as aflições dos degredados.
Intentava o sacrifício pessoal para esquecer o fastígio mundano e o desencanto de mim mesmo, todavia, quis o senhor que, desde então o serviço americano e, muito particularmente, o serviço ao Brasil não me saísse do coração.
A tarefa evangelizadora continua.
A permuta de nomes não importa.
Cremos no Reino Divino e pugnamos pela ordem cristã.
Desde que reconheçamos a governança e a tutela do Cristo, o nome de quem ensina ou de quem faz não altera o programa.
Vale, acima de tudo, a execução (...)".
Manuel de Nóbrega nasceu na vila portuguesa de Sanfins, nas cercanias de Vila Real, em Entre-Douro-e-Minho, a 18 de outubro de 1517.
Estudou nas Universidades de Salamanca e Coimbra, bacharelando-se em direito canónico pela última.
Ingressou na Companhia de Jesus em 1544, e cinco anos depois designado por Dom João III, embarcava juntamente com Tomé de Souza para o Brasil, desembarcando na Bahia em 29 de março de 1549.
Colaborou na fundação das cidades de Salvador e do Rio de Janeiro e foi sua a iniciativa da fundação da cidade de São Paulo em 1554.
Virtuoso, enérgico, de um carácter por assim dizer tenaz, exercia grande ascendência moral sobre os religiosos, colonos e índios.
É considerado o primeiro escritor do Brasil, pelas suas cartas informativas sobre o país, escritas da Bahia e pelo livro "Diálogo sobre a conversão do Gentio".
O confrade Clóvis Tavares no livro "Amor e Sabedoria de Emmanuel", nos fala de uma mensagem de Emmanuel, recebida em Pedro Leopoldo, no dia 13 de março de 1940, que trata sobre o encontro do senador Públio Lentulus com o apóstolo Paulo em Roma.
Emmanuel conta que este encontro se deu pouco depois da trágica desencarnação de Lívia, quando o espírito do senador ainda se encontrava bastante atormentado.
Em dos trechos da mensagem Emmanuel relata:
" (...) As palavras de Paulo eram firmes e consoladoras.
O grande convertido não conhecia a úlcera que me sangrava o coração, todavia, as suas expressões indirectas foram, imediatamente, ao fundo de minh'alma, provocando um dilúvio de emoções e de esclarecimentos."
Na espiritualidade o grande convertido de Damasco que sempre se dedicou a amparar "as grandes inteligências afastadas do Cristo, compreendendo-lhes as íntimas aflições e o menosprezo injusto de que se sentem objecto no mundo, ante os religiosos de todos os matizes, quase sempre especializados em regras de intolerância", prometeu auxiliá-lo em suas posteriores existências terrenas.
Talvez seja por isso que em gratidão a este gigante do evangelho, o padre Manoel da Nóbrega chegou a adiar a inauguração do Colégio de Piratininga, a que deu o nome de "São Paulo", para o dia da conversão do Apóstolo, comemorado em 25 de janeiro.
Desencarnou no Rio de Janeiro, no antigo Morro do Castelo, em 18 de outubro de 1570, ao completar 53 anos de idade, vítima de tuberculose.
Podemos dizer que Emmanuel é na actualidade - sem sombra de dúvida -, um dos mais valorosos espíritos encarregados de propagar a Terceira Revelação na Terra.
Mentor Espiritual responsável pela obra mediúnica de Francisco Cândido Xavier, escreveu mais de 100 livros que tratam dos mais diversos assuntos entre Filosofia, Ciência, Literatura, e principalmente Exortações Evangélicas, sendo orientador também de diversos espíritos, como André Luiz, do qual prefaciou vários livros.
Chico Xavier disse certa vez notar em Emmanuel o mais alto grau de tolerância, por sempre tratar todas as questões com o máximo de respeito pela liberdade e ideias dos outros.
Nestas despretensiosas linhas, lembramos um pouco das "vidas" e da obra deste grande discípulo do Cristo, que sempre nos consolou com suas mensagens confortadoras e instrutivas, onde sempre ressaltou que o grande desafio que temos pela frente é o de:
"Evangelizarmos a nós mesmos..."
Bibliografia:
XAVIER, Francisco Cândido. Emmanuel Há 2000 Anos... 24ª ed., FEB.
TAVARES, Clóvis Amor e Sabedoria de Emmanuel. 7ª ed., Instituto de Difusão Espírita.
Paulo Henrique D. Vieira
§.§.§- Ave sem Ninho
Vi a floresta a perder-se de vista e o património extenso entregue ao desperdício, exigindo o retorno à humanidade civilizada e, entendendo as dificuldades do silvícola relegado à própria sorte, nos azares e aventuras da terra dadivosa que parecia sem fim, aceitei a sotaina, de novo, e por Padre Nóbrega conheci, de perto, as angústias dos simples e as aflições dos degredados.
Intentava o sacrifício pessoal para esquecer o fastígio mundano e o desencanto de mim mesmo, todavia, quis o senhor que, desde então o serviço americano e, muito particularmente, o serviço ao Brasil não me saísse do coração.
A tarefa evangelizadora continua.
A permuta de nomes não importa.
Cremos no Reino Divino e pugnamos pela ordem cristã.
Desde que reconheçamos a governança e a tutela do Cristo, o nome de quem ensina ou de quem faz não altera o programa.
Vale, acima de tudo, a execução (...)".
Manuel de Nóbrega nasceu na vila portuguesa de Sanfins, nas cercanias de Vila Real, em Entre-Douro-e-Minho, a 18 de outubro de 1517.
Estudou nas Universidades de Salamanca e Coimbra, bacharelando-se em direito canónico pela última.
Ingressou na Companhia de Jesus em 1544, e cinco anos depois designado por Dom João III, embarcava juntamente com Tomé de Souza para o Brasil, desembarcando na Bahia em 29 de março de 1549.
Colaborou na fundação das cidades de Salvador e do Rio de Janeiro e foi sua a iniciativa da fundação da cidade de São Paulo em 1554.
Virtuoso, enérgico, de um carácter por assim dizer tenaz, exercia grande ascendência moral sobre os religiosos, colonos e índios.
É considerado o primeiro escritor do Brasil, pelas suas cartas informativas sobre o país, escritas da Bahia e pelo livro "Diálogo sobre a conversão do Gentio".
O confrade Clóvis Tavares no livro "Amor e Sabedoria de Emmanuel", nos fala de uma mensagem de Emmanuel, recebida em Pedro Leopoldo, no dia 13 de março de 1940, que trata sobre o encontro do senador Públio Lentulus com o apóstolo Paulo em Roma.
Emmanuel conta que este encontro se deu pouco depois da trágica desencarnação de Lívia, quando o espírito do senador ainda se encontrava bastante atormentado.
Em dos trechos da mensagem Emmanuel relata:
" (...) As palavras de Paulo eram firmes e consoladoras.
O grande convertido não conhecia a úlcera que me sangrava o coração, todavia, as suas expressões indirectas foram, imediatamente, ao fundo de minh'alma, provocando um dilúvio de emoções e de esclarecimentos."
Na espiritualidade o grande convertido de Damasco que sempre se dedicou a amparar "as grandes inteligências afastadas do Cristo, compreendendo-lhes as íntimas aflições e o menosprezo injusto de que se sentem objecto no mundo, ante os religiosos de todos os matizes, quase sempre especializados em regras de intolerância", prometeu auxiliá-lo em suas posteriores existências terrenas.
Talvez seja por isso que em gratidão a este gigante do evangelho, o padre Manoel da Nóbrega chegou a adiar a inauguração do Colégio de Piratininga, a que deu o nome de "São Paulo", para o dia da conversão do Apóstolo, comemorado em 25 de janeiro.
Desencarnou no Rio de Janeiro, no antigo Morro do Castelo, em 18 de outubro de 1570, ao completar 53 anos de idade, vítima de tuberculose.
Podemos dizer que Emmanuel é na actualidade - sem sombra de dúvida -, um dos mais valorosos espíritos encarregados de propagar a Terceira Revelação na Terra.
Mentor Espiritual responsável pela obra mediúnica de Francisco Cândido Xavier, escreveu mais de 100 livros que tratam dos mais diversos assuntos entre Filosofia, Ciência, Literatura, e principalmente Exortações Evangélicas, sendo orientador também de diversos espíritos, como André Luiz, do qual prefaciou vários livros.
Chico Xavier disse certa vez notar em Emmanuel o mais alto grau de tolerância, por sempre tratar todas as questões com o máximo de respeito pela liberdade e ideias dos outros.
Nestas despretensiosas linhas, lembramos um pouco das "vidas" e da obra deste grande discípulo do Cristo, que sempre nos consolou com suas mensagens confortadoras e instrutivas, onde sempre ressaltou que o grande desafio que temos pela frente é o de:
"Evangelizarmos a nós mesmos..."
Bibliografia:
XAVIER, Francisco Cândido. Emmanuel Há 2000 Anos... 24ª ed., FEB.
TAVARES, Clóvis Amor e Sabedoria de Emmanuel. 7ª ed., Instituto de Difusão Espírita.
Paulo Henrique D. Vieira
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PAZ ÍNTIMA
“Com que tipo de informações você alimenta o seu arquivo mental?
Se ainda não havia pensado nisso, vale a pena meditar sobre o assunto, pois é de sua bagagem mental que depende a sua paz íntima.
Talvez isso lhe pareça sem importância mas, na verdade, de tudo isso dependem as suas atitudes, as suas emoções, a sua vida.
Como você é o que pensa e sente, todas as suas reacções dependem das informações que acumula no dia-a-dia.
Se costuma guardar sempre a parte boa, positiva, nobre, quando alguma situação lhe toma de assalto, irá agir com lucidez, tranquilidade e nobreza.
Mas, se ao contrário, procura alimentar sua mente com as desgraças, os factos negativos, os desequilíbrios e as desarmonias humanas, terá uma reacção correspondente ao seu ambiente mental.
Assim, se você deseja manter, em qualquer situação, a harmonia íntima, é saudável buscar alimentação condizente com seus propósitos.
Não faça de seus arquivos mentais uma lixeira.
Busque deter-se nas melhores imagens que compõem a paisagem por onde passa.
Pense que os problemas existem.
Mas considere também que, se você não pode mudar uma situação, não há motivo para carregá-la em seu arquivo mental.
Ao levantar-se pela manhã, olhe à sua volta procurando o que tem de melhor.
Observe o amanhecer, as cores que a natureza traz, as paisagens que o dia lhe oferece.
Contemple a lua, mesmo sabendo que sob o luar existe a violência, a injustiça, a dor…
Admire o pôr do sol ainda que tema os perigos que surgem com a escuridão.
Observe com atenção o inverno, mesmo que a paisagem não lhe pareça agradável, pois é a vida que dorme para surgir, ainda mais exuberante, com a primavera.
Detenha-se um pouco para observar o sorriso de uma criança, mesmo que o descaso com a infância seja uma realidade.
Agindo assim, ao final de cada dia você terá uma boa razão para agradecer pelas oportunidades vividas.
A sua vida íntima é alimentada, basicamente, por tudo aquilo que você mais valoriza.
Assim, se deseja nutrir a esperança, alimente a sua intimidade com os valores nobres.
E se você quer construir a paz, enalteça-a com o alimento correspondente, escolhendo sempre a parte boa de tudo o que o rodeia.”
Gotas de Paz
§.§.§- Ave sem Ninho
Se ainda não havia pensado nisso, vale a pena meditar sobre o assunto, pois é de sua bagagem mental que depende a sua paz íntima.
Talvez isso lhe pareça sem importância mas, na verdade, de tudo isso dependem as suas atitudes, as suas emoções, a sua vida.
Como você é o que pensa e sente, todas as suas reacções dependem das informações que acumula no dia-a-dia.
Se costuma guardar sempre a parte boa, positiva, nobre, quando alguma situação lhe toma de assalto, irá agir com lucidez, tranquilidade e nobreza.
Mas, se ao contrário, procura alimentar sua mente com as desgraças, os factos negativos, os desequilíbrios e as desarmonias humanas, terá uma reacção correspondente ao seu ambiente mental.
Assim, se você deseja manter, em qualquer situação, a harmonia íntima, é saudável buscar alimentação condizente com seus propósitos.
Não faça de seus arquivos mentais uma lixeira.
Busque deter-se nas melhores imagens que compõem a paisagem por onde passa.
Pense que os problemas existem.
Mas considere também que, se você não pode mudar uma situação, não há motivo para carregá-la em seu arquivo mental.
Ao levantar-se pela manhã, olhe à sua volta procurando o que tem de melhor.
Observe o amanhecer, as cores que a natureza traz, as paisagens que o dia lhe oferece.
Contemple a lua, mesmo sabendo que sob o luar existe a violência, a injustiça, a dor…
Admire o pôr do sol ainda que tema os perigos que surgem com a escuridão.
Observe com atenção o inverno, mesmo que a paisagem não lhe pareça agradável, pois é a vida que dorme para surgir, ainda mais exuberante, com a primavera.
Detenha-se um pouco para observar o sorriso de uma criança, mesmo que o descaso com a infância seja uma realidade.
Agindo assim, ao final de cada dia você terá uma boa razão para agradecer pelas oportunidades vividas.
A sua vida íntima é alimentada, basicamente, por tudo aquilo que você mais valoriza.
Assim, se deseja nutrir a esperança, alimente a sua intimidade com os valores nobres.
E se você quer construir a paz, enalteça-a com o alimento correspondente, escolhendo sempre a parte boa de tudo o que o rodeia.”
Gotas de Paz
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PENSAMENTO E VIDA
O pensamento é poder criador de grande intensidade.
É ele que gera nossas palavras e nossas acções; com ele construímos o edifício grandioso ou miserável de nossa vida.
Ele é igualmente a causa inicial de nossa elevação ou rebaixamento moral.
Também é ele que prepara as grandes descobertas científicas, as maravilhas da arte, como igualmente as misérias e vergonhas da humanidade.
Ele, o pensamento, funde ou destrói instituições, pessoas, impérios ou consciências.
Na verdade, somos o que pensamos ser, determinado pela força, vontade e persistência que imprimimos no pensamento.
O ruim é que não temos constância naquilo que pensamos, pois passamos constante de um assunto para outro, sem fixar-nos com a seriedade que se espera num assunto que nos interessa.
Raramente, por outro lado, pensamos por nós mesmos, mas reflectimos e nos deixamos dominar pelos milhares de pensamentos alheios que nos rodeiam, pois pouquíssimas pessoas sabem viver dos próprios pensamentos, deixando-se conduzir por pensamentos alheios.
Porém, há que se considerar que o controle dos pensamentos (sejam nossos ou sugeridos) arrasta o controle dos actos.
Ele é, pois, o director de nossa conduta.
A mente é o espelho da vida em toda parte, pois o pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos.
O Dr. Augusto Cury (psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, com livros publicados em 40 países) apresenta em seu fabuloso livro Seja líder de si mesmo, uma afirmação que nos parece muito útil para o tema que estamos analisando.
Diz ele:
Se você deseja ser apaixonado pela vida, faça-lhe um grande favor:
não seja mais tímido e passivo diante dos seus próprios ataques de raiva, irritabilidade, dos pensamentos negativos.
Peça desculpas se errou.
Não brigue com os outros, não os culpe, não discuta.
Nossa luta é interior e silenciosa.
E é exactamente nesta luta interior e silenciosa que está o “x” da questão.
É esta luta interior que solicita a alteração dos pensamentos.
Alteração que exige persistência, coragem, determinação.
Por isso é que o conhecido Dr. Dráuzio Varella, em texto que circulou pela Internet, recomenda que Se não quiser adoecer, há que se tomar algumas decisões importantes.
Entre elas, destaco as quatro que mais nos interessa no assunto:
a) Tome decisão – pessoa indecisa permanece na angústia;
b) Busque soluções – pessoas negativas não enxergam soluções;
c) Confie – sem confiança, não há relacionamento durável;
d) Não viva sempre triste – a alegria recupera a saúde.
Portanto, para a serenidade que todos buscamos; para a harmonia interior que tanto almejamos; para a superação de conflitos; para o exercício do amor e especialmente para a conquista de patamares aprimorados de equilíbrio e saúde, comecemos desde já a pensar melhor.
Alteremos o rumo dos pensamentos: da intolerância para a compreensão; da inveja para a solidariedade; do medo para a decisão; do egoísmo para o amor.
E viveremos melhores.
E como ensinam Emmanuel e Leon Denis, consagrados autores espíritas, nas reflexões que utilizamos no início da presente abordagem, é melhor aprendermos a pensar bem
Por: Orson Peter Carrara
§.§.§- Ave sem Ninho
É ele que gera nossas palavras e nossas acções; com ele construímos o edifício grandioso ou miserável de nossa vida.
Ele é igualmente a causa inicial de nossa elevação ou rebaixamento moral.
Também é ele que prepara as grandes descobertas científicas, as maravilhas da arte, como igualmente as misérias e vergonhas da humanidade.
Ele, o pensamento, funde ou destrói instituições, pessoas, impérios ou consciências.
Na verdade, somos o que pensamos ser, determinado pela força, vontade e persistência que imprimimos no pensamento.
O ruim é que não temos constância naquilo que pensamos, pois passamos constante de um assunto para outro, sem fixar-nos com a seriedade que se espera num assunto que nos interessa.
Raramente, por outro lado, pensamos por nós mesmos, mas reflectimos e nos deixamos dominar pelos milhares de pensamentos alheios que nos rodeiam, pois pouquíssimas pessoas sabem viver dos próprios pensamentos, deixando-se conduzir por pensamentos alheios.
Porém, há que se considerar que o controle dos pensamentos (sejam nossos ou sugeridos) arrasta o controle dos actos.
Ele é, pois, o director de nossa conduta.
A mente é o espelho da vida em toda parte, pois o pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos.
O Dr. Augusto Cury (psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, com livros publicados em 40 países) apresenta em seu fabuloso livro Seja líder de si mesmo, uma afirmação que nos parece muito útil para o tema que estamos analisando.
Diz ele:
Se você deseja ser apaixonado pela vida, faça-lhe um grande favor:
não seja mais tímido e passivo diante dos seus próprios ataques de raiva, irritabilidade, dos pensamentos negativos.
Peça desculpas se errou.
Não brigue com os outros, não os culpe, não discuta.
Nossa luta é interior e silenciosa.
E é exactamente nesta luta interior e silenciosa que está o “x” da questão.
É esta luta interior que solicita a alteração dos pensamentos.
Alteração que exige persistência, coragem, determinação.
Por isso é que o conhecido Dr. Dráuzio Varella, em texto que circulou pela Internet, recomenda que Se não quiser adoecer, há que se tomar algumas decisões importantes.
Entre elas, destaco as quatro que mais nos interessa no assunto:
a) Tome decisão – pessoa indecisa permanece na angústia;
b) Busque soluções – pessoas negativas não enxergam soluções;
c) Confie – sem confiança, não há relacionamento durável;
d) Não viva sempre triste – a alegria recupera a saúde.
Portanto, para a serenidade que todos buscamos; para a harmonia interior que tanto almejamos; para a superação de conflitos; para o exercício do amor e especialmente para a conquista de patamares aprimorados de equilíbrio e saúde, comecemos desde já a pensar melhor.
Alteremos o rumo dos pensamentos: da intolerância para a compreensão; da inveja para a solidariedade; do medo para a decisão; do egoísmo para o amor.
E viveremos melhores.
E como ensinam Emmanuel e Leon Denis, consagrados autores espíritas, nas reflexões que utilizamos no início da presente abordagem, é melhor aprendermos a pensar bem
Por: Orson Peter Carrara
§.§.§- Ave sem Ninho
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MAL DE ALZHEIMER NA VISÃO ESPÍRITA
O mal de “Alzheimer”, assim chamado por ter sido descrito, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, é uma doença degenerativa com profundas causas espirituais.
À semelhança de outras patologias psiquiátricas – diria, com maior propriedade, espirituais! –, como, por exemplo, a esquizofrenia, o mal de “Alzheimer”, cujo gene desencadeante, mais cedo ou tarde, a Ciência terminará por descobrir, tem no espírito a sua origem.
Ousaria dizer, nesta rápida análise, que a referida enfermidade, que, sem dúvida, vem, dia a dia, crescendo nas estatísticas médicas, longe de ser causa de prejuízo para o espírito reencarnado, surge justamente em seu auxílio, neste período decisivo para todos os que se encontram vinculados à Evolução do planeta.
Não mais se constitui em novidade para os estudiosos do Espiritismo que muitos, de alguns lustros para cá, estão tendo as suas últimas oportunidades sobre a Terra, aonde vem ocorrendo o mesmo fenómeno que provocou em Capela o êxodo de milhões e milhões de espíritos recalcitrantes.
Em maioria, as vítimas do “Alzheimer” são espíritos vitimados por processos de “auto-obsessão”, necessitados de ajuste com a consciência em níveis que nos escapam a qualquer tentativa de apreciação imediata.
Não fosse assim, não se justificaria que o espírito reencarnado, por vezes, permanecesse no corpo com as suas faculdades intelectuais suspensas por tempo indeterminado – muitos enfrentam tal prova por mais de 10, 15 ou 20 anos! –, quais mortos-vivos cuja existência carnal parece ter perdido o sentido.
Não vamos aqui trazer à baila a questão das provas compartilhadas com os seus demais familiares consanguíneos, mesmo porque, infelizmente, tais familiares (existem excepções) costumam se livrar dos parentes atacados pelo “Alzheimer”, confiando-os aos cuidados de uma clínica ou, simplesmente, trancafiando-os num dos cómodos isolados da casa, insensibilizando-se.
O objectivo, porém, destas nossas considerações, que muitos amigos vêm nos solicitando, é dizer que o doente, total ou parcialmente, desmemoriado, está entregue a si mesmo para um ajuste de contas com o cristalizado personalismo de outras eras – às vezes, não tão distante assim –, com o seu despotismo inconsciente, com o seu excessivo moralismo…
Temos, neste Outro Lado da Vida, tido a oportunidade de acompanhar a muitos que se retiram do corpo, pela desencarnação, que, sem que sejam considerados insanos, se mostram completamente alheios a si mesmos, esquecidos do que foram e do que são, à mercê de reencarnações à distância das situações sócio-económico-culturais, inclusive religiosas, em que se perderam do Cristo!
Estes espíritos, por acção da Misericórdia Divina, mergulhados num esquecimento, que não é o provocado pelo choque biológico da reencarnação, antes que, em definitivo, entrem na lista dos desterrados, terão oportunidade de recomeçar alhures, com a mente não mais obsessivamente fixada nas ideias equivocadas que vêm ruminando a muitas existências, vivendo num círculo vicioso difícil de ser rompido.
Portanto, a nosso ver, o “Alzheimer”, é uma doença auxiliar do espírito, que se, aparentemente, o desmorona intelectualmente, o faz ressurgir dos escombros de si mesmo com uma nova perspectiva existencial – bênção diante do qual alguns lustros de alienação do espírito, mergulhado em semelhante processo de “reconstrução íntima”, nada significam!
INÁCIO FERREIRA
FONTE: http://radioboanova.com.br/…/alzheimermalespiritualumpolit…/
§.§.§- Ave sem Ninho
À semelhança de outras patologias psiquiátricas – diria, com maior propriedade, espirituais! –, como, por exemplo, a esquizofrenia, o mal de “Alzheimer”, cujo gene desencadeante, mais cedo ou tarde, a Ciência terminará por descobrir, tem no espírito a sua origem.
Ousaria dizer, nesta rápida análise, que a referida enfermidade, que, sem dúvida, vem, dia a dia, crescendo nas estatísticas médicas, longe de ser causa de prejuízo para o espírito reencarnado, surge justamente em seu auxílio, neste período decisivo para todos os que se encontram vinculados à Evolução do planeta.
Não mais se constitui em novidade para os estudiosos do Espiritismo que muitos, de alguns lustros para cá, estão tendo as suas últimas oportunidades sobre a Terra, aonde vem ocorrendo o mesmo fenómeno que provocou em Capela o êxodo de milhões e milhões de espíritos recalcitrantes.
Em maioria, as vítimas do “Alzheimer” são espíritos vitimados por processos de “auto-obsessão”, necessitados de ajuste com a consciência em níveis que nos escapam a qualquer tentativa de apreciação imediata.
Não fosse assim, não se justificaria que o espírito reencarnado, por vezes, permanecesse no corpo com as suas faculdades intelectuais suspensas por tempo indeterminado – muitos enfrentam tal prova por mais de 10, 15 ou 20 anos! –, quais mortos-vivos cuja existência carnal parece ter perdido o sentido.
Não vamos aqui trazer à baila a questão das provas compartilhadas com os seus demais familiares consanguíneos, mesmo porque, infelizmente, tais familiares (existem excepções) costumam se livrar dos parentes atacados pelo “Alzheimer”, confiando-os aos cuidados de uma clínica ou, simplesmente, trancafiando-os num dos cómodos isolados da casa, insensibilizando-se.
O objectivo, porém, destas nossas considerações, que muitos amigos vêm nos solicitando, é dizer que o doente, total ou parcialmente, desmemoriado, está entregue a si mesmo para um ajuste de contas com o cristalizado personalismo de outras eras – às vezes, não tão distante assim –, com o seu despotismo inconsciente, com o seu excessivo moralismo…
Temos, neste Outro Lado da Vida, tido a oportunidade de acompanhar a muitos que se retiram do corpo, pela desencarnação, que, sem que sejam considerados insanos, se mostram completamente alheios a si mesmos, esquecidos do que foram e do que são, à mercê de reencarnações à distância das situações sócio-económico-culturais, inclusive religiosas, em que se perderam do Cristo!
Estes espíritos, por acção da Misericórdia Divina, mergulhados num esquecimento, que não é o provocado pelo choque biológico da reencarnação, antes que, em definitivo, entrem na lista dos desterrados, terão oportunidade de recomeçar alhures, com a mente não mais obsessivamente fixada nas ideias equivocadas que vêm ruminando a muitas existências, vivendo num círculo vicioso difícil de ser rompido.
Portanto, a nosso ver, o “Alzheimer”, é uma doença auxiliar do espírito, que se, aparentemente, o desmorona intelectualmente, o faz ressurgir dos escombros de si mesmo com uma nova perspectiva existencial – bênção diante do qual alguns lustros de alienação do espírito, mergulhado em semelhante processo de “reconstrução íntima”, nada significam!
INÁCIO FERREIRA
FONTE: http://radioboanova.com.br/…/alzheimermalespiritualumpolit…/
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PRESENTE DE DEUS
Difícil é falar sobre a morte e muitos a temem como se fosse o fim de tudo.
É certo que ela não é o fim, mas poucos compreendem seu verdadeiro significado.
E por não compreenderem a morte, deixam de entender que a vida é o maior presente de Deus concedido a nós.
Muitos passam pela vida sem senti-la verdadeiramente e no momento da morte sofrem pela partida que consideram injusta.
Cada momento que respiramos, é uma bênção e um presente de Deus ofertado a nós.
A vida é curta e aqui estamos somente de passagem, porém são poucos que entendem qual é o motivo de sua existência.
Muitos se perguntam qual é o sentido da vida, porém não se esforçam para procurar as respostas dentro do próprio coração.
O ser humano nasce, cresce e morre e este breve período que aqui estagia é usado em sua grande maioria, irreflectidamente, vivendo como sonâmbulo.
Deus nos concedeu um grande tesouro que é o livre arbítrio, para utilizarmos da forma que desejarmos, mas o ser humano invigilante, na maioria das vezes, através de escolhas equivocadas, perde a grande oportunidade de crescer e evoluir.
Este é o verdadeiro significado da vida...
É para isso que Deus nos concedeu este grande presente que é a vida.
Para aproveitar cada oportunidade, cada minuto, cada momento da vida, para se melhorar espiritualmente e assim corrigir os rumos errados que tomamos em outras vidas.
Viver é mais do que acordar, comer, trabalhar, ter uma família, se divertir e acumular bens materiais.
Viver é aproveitar a oportunidade bendita de poder resgatar e se reconciliar com os irmãos de jornada.
Não há erros nos desígnios de Deus e tudo que vivemos, na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença é um grande aprendizado para nossa evolução.
Até mesmo os erros que cometemos por nossa própria invigilância servem como grandes aprendizados.
Não existe o acaso ou fatalidade nos planos Divino, tudo se encaixa dentro deste imenso Universo e tem um propósito.
É com os erros que os acertos são vividos.
É na doença que aprendemos a valorizar a vida...
É na perda que aprendemos dar valor aos que amamos...
Inúmeros são os caminhos deixados a nós para entendermos a vida como ela verdadeiramente é, mas poucos a aproveitam.
E quando chega a morte para nos devolver ao nosso verdadeiro lar, temos o arrependimento e a culpa como bagagem, pois descobrimos que não temos mais tempo para dizer adeus...
Não temos mais tempo para abraçar, para dizer Eu te amo...
Não temos mais tempo para nos reconciliar ou nos entender com aqueles que temos diferenças e desentendimentos
Não temos mais tempo para viver intensamente ao lado de quem amamos com a paz na consciência...
Somente quando o ser humano aprender a amar e a viver intensamente cada momento da vida como se fosse o último, amando cada um de seus irmãos de jornada, não temerá mais a morte.
Pois compreenderá que realizou em vida sua missão na Terra e poderá retornar tranquilamente ao mundo espiritual com a paz de espírito destinada como presente de Deus a cada um de seus filhos.
Por: Rita Ramos Cordeiro
§.§.§- Ave sem Ninho
É certo que ela não é o fim, mas poucos compreendem seu verdadeiro significado.
E por não compreenderem a morte, deixam de entender que a vida é o maior presente de Deus concedido a nós.
Muitos passam pela vida sem senti-la verdadeiramente e no momento da morte sofrem pela partida que consideram injusta.
Cada momento que respiramos, é uma bênção e um presente de Deus ofertado a nós.
A vida é curta e aqui estamos somente de passagem, porém são poucos que entendem qual é o motivo de sua existência.
Muitos se perguntam qual é o sentido da vida, porém não se esforçam para procurar as respostas dentro do próprio coração.
O ser humano nasce, cresce e morre e este breve período que aqui estagia é usado em sua grande maioria, irreflectidamente, vivendo como sonâmbulo.
Deus nos concedeu um grande tesouro que é o livre arbítrio, para utilizarmos da forma que desejarmos, mas o ser humano invigilante, na maioria das vezes, através de escolhas equivocadas, perde a grande oportunidade de crescer e evoluir.
Este é o verdadeiro significado da vida...
É para isso que Deus nos concedeu este grande presente que é a vida.
Para aproveitar cada oportunidade, cada minuto, cada momento da vida, para se melhorar espiritualmente e assim corrigir os rumos errados que tomamos em outras vidas.
Viver é mais do que acordar, comer, trabalhar, ter uma família, se divertir e acumular bens materiais.
Viver é aproveitar a oportunidade bendita de poder resgatar e se reconciliar com os irmãos de jornada.
Não há erros nos desígnios de Deus e tudo que vivemos, na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença é um grande aprendizado para nossa evolução.
Até mesmo os erros que cometemos por nossa própria invigilância servem como grandes aprendizados.
Não existe o acaso ou fatalidade nos planos Divino, tudo se encaixa dentro deste imenso Universo e tem um propósito.
É com os erros que os acertos são vividos.
É na doença que aprendemos a valorizar a vida...
É na perda que aprendemos dar valor aos que amamos...
Inúmeros são os caminhos deixados a nós para entendermos a vida como ela verdadeiramente é, mas poucos a aproveitam.
E quando chega a morte para nos devolver ao nosso verdadeiro lar, temos o arrependimento e a culpa como bagagem, pois descobrimos que não temos mais tempo para dizer adeus...
Não temos mais tempo para abraçar, para dizer Eu te amo...
Não temos mais tempo para nos reconciliar ou nos entender com aqueles que temos diferenças e desentendimentos
Não temos mais tempo para viver intensamente ao lado de quem amamos com a paz na consciência...
Somente quando o ser humano aprender a amar e a viver intensamente cada momento da vida como se fosse o último, amando cada um de seus irmãos de jornada, não temerá mais a morte.
Pois compreenderá que realizou em vida sua missão na Terra e poderá retornar tranquilamente ao mundo espiritual com a paz de espírito destinada como presente de Deus a cada um de seus filhos.
Por: Rita Ramos Cordeiro
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SONO E SONHOS NA VISÃO ESPÍRITA
É no momento do sono que nosso espírito se desprende do corpo físico, permanecendo ligado por um cordão fluídico, e assume suas capacidades espirituais.
Como está descrito no Evangelho Segundo o Espiritismo, "o sono foi dado ao homem para a reposição das forças orgânicas e morais.
Enquanto o corpo recupera as energias que perdeu pela actividade no dia anterior, o espírito vai se fortalecer entre outros espíritos".
Por isso a importância de termos uma conduta moral aplicada, com boas companhias, leituras e músicas.
Nossas companhias do dia serão as da noite, ou seja, o nosso pensamento vai atrair espíritos encarnados ou desencarnados que tenham a mesma sintonia que a nossa.
É através dos sonhos que temos contacto com amigos, parentes, instrutores e desafectos.
Dessa forma, precisamos aproveitar o máximo para podermos ser esclarecidos sobre as dificuldades que estamos passando.
É através dessa conversa que teremos com esses espíritos afins que poderemos, no dia seguinte, estarmos aptos a tomar decisões mais precisas.
Mesmo não lembrando do sonho na maioria das vezes, através de uma visão, uma frase ou uma conversa, podemos lembrar de algo que nos foi elucidado durante o sonho e, assim, podermos tomar a decisão correcta.
Existem sonhos proféticos, em que a pessoa tem visões de acontecimentos futuros?
A experiência diz que sim.
A Bíblia é um repositório de factos dessa natureza.
Destaque especial para os sonhos do faraó, interpretados por José, filho de Jacó, sobre anos de fartura e escassez que se aproximavam.
Os sonhos do faraó falavam particularmente em sete vacas gordas e sete vacas magras, algo nebuloso.
É assim mesmo?
Sonhos proféticos exprimem, geralmente, intervenção de mentores espirituais.
Eles não falam de forma simbólica, mas a pessoa regista como simbolismo, em face da dificuldade em fazer a transposição de uma experiência extra-corpórea para o cérebro físico.
Por que isso acontece?
Nosso cérebro tem registo objectivo apenas para experiência que passam pelos cinco sentidos – tacto, paladar, olfacto, visão e audição.
Essa é uma das razões pelas quais não lembramos das existências anteriores.
Ao reencarnar, ficamos na dependência de cérebro “zero-quilómetro, sem registos do pretérito.
Algo semelhante ao que ocorre em relação às nossas actividades no plano espiritual, durante o sono.
É sempre assim?
Há excepções, envolvendo pessoas dotadas de uma mediunidade especial, chamada onirofania, que permite o registo objectivo das experiências vividas no mundo espiritual durante as horas de sono.
Exemplos típicos são os sonhos de José, pai de Jesus, que, em inúmeras oportunidades, foi orientado durante o sono por Gabriel, mentor espiritual de elevada hierarquia que o acompanhava.
Pode não se cumprir um sonho profético?
Sim, mesmo porque, não raro, sonhos premonitórios apenas exprimem uma fantasia relacionada com nossas preocupações.
Um familiar viaja.
Apreensivos, sonhamos com um acidente.
A premonição pode apenas exprimir um aviso da Espiritualidade para que sejamos cuidadosos.
É como se nossos mentores avisassem:
“Há problemas na estrada.
Seja prudente! Vá com cuidado.”
Há premonições que não são meros avisos, mas a antecipação de algo que fatalmente ocorrerá?
Sim, envolvendo situações difíceis, doenças, problemas e até a morte.
Ex.: O presidente Lincoln sonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se ao salão principal da Casa Branca, notou que havia um velório.
Perguntou a um soldado, que lhe respondeu que era do presidente, que fora assassinado.
Comparecendo a um teatro, naquele mesmo dia, Lincoln foi morto num atentado.
Há diversos estudos sobre os sonhos na parapsicologia, tentando desvendar esse enigma que nos afecta sempre que acordamos na intenção de decifrarmos algo que às vezes é um sinal, outras não passa de meras imagens sem significado.
Antigamente, os sonhos eram considerados visões proféticas e reveladoras do futuro, onde homens entravam em contacto com deuses e demónios.
Muitas vezes, suas interpretações ligavam-se a superstições, numerologia, crendices, astrologia, entre outros.
Ainda hoje, pessoas aproveitam da ignorância dos homens sobre o assunto e ganham dinheiro fácil na interpretação dos sonhos de quem as procura com o intuito de decifrá-los.
Assim, tornam-se vulneráveis nas mãos de gente insensata ou espíritos zombeteiros, levianos e obsessores.
Portanto, NÓS ESPÍRITAS NÃO INTERPRETAMOS OU BUSCAMOS A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS. Mas, respeitamos aqueles que buscam e acreditam.
§.§.§- Ave sem Ninho
Como está descrito no Evangelho Segundo o Espiritismo, "o sono foi dado ao homem para a reposição das forças orgânicas e morais.
Enquanto o corpo recupera as energias que perdeu pela actividade no dia anterior, o espírito vai se fortalecer entre outros espíritos".
Por isso a importância de termos uma conduta moral aplicada, com boas companhias, leituras e músicas.
Nossas companhias do dia serão as da noite, ou seja, o nosso pensamento vai atrair espíritos encarnados ou desencarnados que tenham a mesma sintonia que a nossa.
É através dos sonhos que temos contacto com amigos, parentes, instrutores e desafectos.
Dessa forma, precisamos aproveitar o máximo para podermos ser esclarecidos sobre as dificuldades que estamos passando.
É através dessa conversa que teremos com esses espíritos afins que poderemos, no dia seguinte, estarmos aptos a tomar decisões mais precisas.
Mesmo não lembrando do sonho na maioria das vezes, através de uma visão, uma frase ou uma conversa, podemos lembrar de algo que nos foi elucidado durante o sonho e, assim, podermos tomar a decisão correcta.
Existem sonhos proféticos, em que a pessoa tem visões de acontecimentos futuros?
A experiência diz que sim.
A Bíblia é um repositório de factos dessa natureza.
Destaque especial para os sonhos do faraó, interpretados por José, filho de Jacó, sobre anos de fartura e escassez que se aproximavam.
Os sonhos do faraó falavam particularmente em sete vacas gordas e sete vacas magras, algo nebuloso.
É assim mesmo?
Sonhos proféticos exprimem, geralmente, intervenção de mentores espirituais.
Eles não falam de forma simbólica, mas a pessoa regista como simbolismo, em face da dificuldade em fazer a transposição de uma experiência extra-corpórea para o cérebro físico.
Por que isso acontece?
Nosso cérebro tem registo objectivo apenas para experiência que passam pelos cinco sentidos – tacto, paladar, olfacto, visão e audição.
Essa é uma das razões pelas quais não lembramos das existências anteriores.
Ao reencarnar, ficamos na dependência de cérebro “zero-quilómetro, sem registos do pretérito.
Algo semelhante ao que ocorre em relação às nossas actividades no plano espiritual, durante o sono.
É sempre assim?
Há excepções, envolvendo pessoas dotadas de uma mediunidade especial, chamada onirofania, que permite o registo objectivo das experiências vividas no mundo espiritual durante as horas de sono.
Exemplos típicos são os sonhos de José, pai de Jesus, que, em inúmeras oportunidades, foi orientado durante o sono por Gabriel, mentor espiritual de elevada hierarquia que o acompanhava.
Pode não se cumprir um sonho profético?
Sim, mesmo porque, não raro, sonhos premonitórios apenas exprimem uma fantasia relacionada com nossas preocupações.
Um familiar viaja.
Apreensivos, sonhamos com um acidente.
A premonição pode apenas exprimir um aviso da Espiritualidade para que sejamos cuidadosos.
É como se nossos mentores avisassem:
“Há problemas na estrada.
Seja prudente! Vá com cuidado.”
Há premonições que não são meros avisos, mas a antecipação de algo que fatalmente ocorrerá?
Sim, envolvendo situações difíceis, doenças, problemas e até a morte.
Ex.: O presidente Lincoln sonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se ao salão principal da Casa Branca, notou que havia um velório.
Perguntou a um soldado, que lhe respondeu que era do presidente, que fora assassinado.
Comparecendo a um teatro, naquele mesmo dia, Lincoln foi morto num atentado.
Há diversos estudos sobre os sonhos na parapsicologia, tentando desvendar esse enigma que nos afecta sempre que acordamos na intenção de decifrarmos algo que às vezes é um sinal, outras não passa de meras imagens sem significado.
Antigamente, os sonhos eram considerados visões proféticas e reveladoras do futuro, onde homens entravam em contacto com deuses e demónios.
Muitas vezes, suas interpretações ligavam-se a superstições, numerologia, crendices, astrologia, entre outros.
Ainda hoje, pessoas aproveitam da ignorância dos homens sobre o assunto e ganham dinheiro fácil na interpretação dos sonhos de quem as procura com o intuito de decifrá-los.
Assim, tornam-se vulneráveis nas mãos de gente insensata ou espíritos zombeteiros, levianos e obsessores.
Portanto, NÓS ESPÍRITAS NÃO INTERPRETAMOS OU BUSCAMOS A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS. Mas, respeitamos aqueles que buscam e acreditam.
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O ENCONTRO DE DUAS ALMAS
"Duas almas são predestinadas quanto tem uma missão a cumprir juntas, e assim, por ter sido um encontro marcado lá do outro lado, onde pactuaram voltar, para se encontrarem e realizar determinada missão, sendo assim, quando as almas se encontram, tudo pode acontecer, podendo haver a explosão do amor não vivido em outras vidas.
Este amor chega sem ter dia marcado ou momento marcado para acontecer.
Simplesmente chega, e se instala, criando uma verdadeira orgia de sentimentos alegres, que modificam todos os propósitos e conceitos até então firmados.
O encontro de duas almas tem como foco principal, não a aparência física, mas a afinidade entre elas existente, e o que o destino a elas destinou, como o porquê e o quando tudo deve acontecer.
Existem momentos de tristeza, causada por uma dúvida que machuca, que gostaria de saber o porquê de não se terem encontrado antes, ainda mais quando o momento desse encontro acontece quando não é mais possível extravasar toda a plenitude do amor que trazem, quando não é mais possível viver a alegria de amar e querer compartilhar a vida com o outro.
Enfim, como essas almas se sentem sem a possibilidade de realizar este amor em total plenitude, o que causa um inexplicável sentimento de saudade de algo que não foi vivido.
Uma saudade doída de algo vivido em outras vidas, saudade daquilo que poderia ter sido, mas que por alguma razão não o foi.
Reconhecem, porém, que não haverá retorno para suas pretensões, e mesmo estando distantes, entendem a alegria, a tristeza, o querer um do outro.
Estas almas falam além das palavras, e aliás, delas não precisam, pois se comunicam, se encontram, se amam pelo éter, pelo espaço sideral.
São encontros etéricos.
Se o reencontro ocorrer no tempo certo, estas almas afins se entrelaçam e buscam a forma de juntas ficarem, num processo contínuo de reaproximação até a consumação do resgate daquilo que vieram cumprir.
De diferente for, se o reencontro ocorre num espaço de tempo diferente do que suas realidades possam permitir, ainda assim estas almas ficam marcadas, e nunca conseguirão se separar, mesmo que os corpos se separem, elas continuarão a se sentir, pois almas que assim se encontram não mais se sentirão sozinhas, pois reconhecerão a necessidade que têm uma da outra para toda a eternidade.
São almas que atravessam os tempos, as muitas passagens, buscando o resgate final de seu amor, até que em determinada passagem conseguem cumprir o resgate, tendo então seu descanso final, quando conseguem ter um lindo dia.
Marcial Salaverry
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Este amor chega sem ter dia marcado ou momento marcado para acontecer.
Simplesmente chega, e se instala, criando uma verdadeira orgia de sentimentos alegres, que modificam todos os propósitos e conceitos até então firmados.
O encontro de duas almas tem como foco principal, não a aparência física, mas a afinidade entre elas existente, e o que o destino a elas destinou, como o porquê e o quando tudo deve acontecer.
Existem momentos de tristeza, causada por uma dúvida que machuca, que gostaria de saber o porquê de não se terem encontrado antes, ainda mais quando o momento desse encontro acontece quando não é mais possível extravasar toda a plenitude do amor que trazem, quando não é mais possível viver a alegria de amar e querer compartilhar a vida com o outro.
Enfim, como essas almas se sentem sem a possibilidade de realizar este amor em total plenitude, o que causa um inexplicável sentimento de saudade de algo que não foi vivido.
Uma saudade doída de algo vivido em outras vidas, saudade daquilo que poderia ter sido, mas que por alguma razão não o foi.
Reconhecem, porém, que não haverá retorno para suas pretensões, e mesmo estando distantes, entendem a alegria, a tristeza, o querer um do outro.
Estas almas falam além das palavras, e aliás, delas não precisam, pois se comunicam, se encontram, se amam pelo éter, pelo espaço sideral.
São encontros etéricos.
Se o reencontro ocorrer no tempo certo, estas almas afins se entrelaçam e buscam a forma de juntas ficarem, num processo contínuo de reaproximação até a consumação do resgate daquilo que vieram cumprir.
De diferente for, se o reencontro ocorre num espaço de tempo diferente do que suas realidades possam permitir, ainda assim estas almas ficam marcadas, e nunca conseguirão se separar, mesmo que os corpos se separem, elas continuarão a se sentir, pois almas que assim se encontram não mais se sentirão sozinhas, pois reconhecerão a necessidade que têm uma da outra para toda a eternidade.
São almas que atravessam os tempos, as muitas passagens, buscando o resgate final de seu amor, até que em determinada passagem conseguem cumprir o resgate, tendo então seu descanso final, quando conseguem ter um lindo dia.
Marcial Salaverry
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ALMA GÉMEA - SEGUNDO O EVANGELHO
Almas gémeas, conforme o entendimento vulgar, não existem. O que existem são Espíritos com profundos laços de afinidade, que muitas vezes se encontram na vida enquanto encarnados.
Podemos dizer, sim que existem almas com grande afeição mútua.
Somos individualidades, e, como tal, não há espíritos que se complementem uns aos outros, como se por si só não fossem inteiros, um!
A ideia de almas gémeas vem do facto que muitos atribuem tal termo a espíritos afins, e que caminham juntos, mas sem a ideia de que tal caminhada não seria possível sem a presença do outro.
Esta união baseia-se no amor, não necessariamente entre homem e mulher, mas entre seres que partilham deste sentimento das mais diversas formas possíveis.
A seguir, transcrevemos as questões de O Livro dos Espíritos, de Alan Kardec, que nos orientam de modo seguro para o entendimento do assunto:
291. Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles exista, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares?
"Do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes de corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões".
297. Continua a existir sempre, no mundo dos Espíritos, a afeição mútua que dois seres se consagraram na Terra?
"Sem dúvida, desde que originada de verdadeira simpatia.
Se, porém, nasceu principalmente de causas de ordem física, desaparece com a causa.
As afeições entre os Espíritos são mais sólidas e duráveis do que na Terra, porque não se acham subordinadas aos caprichos dos interesses materiais e do amor-próprio".
298. As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia reunirá?
"Não; não há união particular e fatal, de duas almas.
A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido.
Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos.
Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade".
299. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?
"A expressão é inexacta.
Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos".
300. Se dois Espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e unir-se a outros Espíritos?
"Todos os Espíritos estão reciprocamente unidos.
Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já não simpatiza, como dantes, com os que lhe ficaram abaixo".
301. Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita?
"A simpatia que atrai um Espírito para outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos.
Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade".
302. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformidade dos conhecimentos adquiridos?
"Na igualdade dos graus da elevação".
«-»
Podemos dizer, sim que existem almas com grande afeição mútua.
Somos individualidades, e, como tal, não há espíritos que se complementem uns aos outros, como se por si só não fossem inteiros, um!
A ideia de almas gémeas vem do facto que muitos atribuem tal termo a espíritos afins, e que caminham juntos, mas sem a ideia de que tal caminhada não seria possível sem a presença do outro.
Esta união baseia-se no amor, não necessariamente entre homem e mulher, mas entre seres que partilham deste sentimento das mais diversas formas possíveis.
A seguir, transcrevemos as questões de O Livro dos Espíritos, de Alan Kardec, que nos orientam de modo seguro para o entendimento do assunto:
291. Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles exista, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares?
"Do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes de corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões".
297. Continua a existir sempre, no mundo dos Espíritos, a afeição mútua que dois seres se consagraram na Terra?
"Sem dúvida, desde que originada de verdadeira simpatia.
Se, porém, nasceu principalmente de causas de ordem física, desaparece com a causa.
As afeições entre os Espíritos são mais sólidas e duráveis do que na Terra, porque não se acham subordinadas aos caprichos dos interesses materiais e do amor-próprio".
298. As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia reunirá?
"Não; não há união particular e fatal, de duas almas.
A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido.
Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos.
Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade".
299. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?
"A expressão é inexacta.
Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos".
300. Se dois Espíritos perfeitamente simpáticos se reunirem, estarão unidos para todo o sempre, ou poderão separar-se e unir-se a outros Espíritos?
"Todos os Espíritos estão reciprocamente unidos.
Falo dos que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já não simpatiza, como dantes, com os que lhe ficaram abaixo".
301. Dois Espíritos simpáticos são complemento um do outro, ou a simpatia entre eles existente é resultado de identidade perfeita?
"A simpatia que atrai um Espírito para outro resulta da perfeita concordância de seus pendores e instintos.
Se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade".
302. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformidade dos conhecimentos adquiridos?
"Na igualdade dos graus da elevação".
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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303. Podem tornar-se de futuro simpáticos, Espíritos que presentemente não o são?
"Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que esteja submetido, permanecer estacionário".
a) - Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que já o sejam "Certamente, se um deles for preguiçoso".
Nota (de Kardec) - "A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos.
Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra.
Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram (no sentido de metades eternas - (grifo nosso).
Necessariamente, limitado sendo o campo de suas ideias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal.
Não se deve, pois, aceitar a ideia de que, criados um para o outro, dois Espíritos tenham, fatalmente, que se reunir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo".
Simpatia e antipatia terrenas
386. Podem dos seres, que se conheceram e estimaram, encontrar-se noutra existência corporal e reconhecer-se?
"Reconhecer-se, não.
Podem, porém, sentir-se atraídos um para o outro.
E, frequentemente, diversa não é a causa de íntimas ligações fundadas em sincera afeição.
Um do outro dois seres se aproximam devido a circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que na realidade resultam da atracção de dois Espíritos, que se buscam reciprocamente por entre a multidão".
a) - Não lhes seria agradável reconhecerem-se?
"Nem sempre. A recordação das passadas existências teria inconvenientes maiores do que imaginais.
Depois de mortos, reconhecer-se-ão e saberão que tempo passaram juntos".
http://www.irc-espiritismo.org.br/
§.§.§- Ave sem Ninho
303. Podem tornar-se de futuro simpáticos, Espíritos que presentemente não o são?
"Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que esteja submetido, permanecer estacionário".
a) - Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que já o sejam "Certamente, se um deles for preguiçoso".
Nota (de Kardec) - "A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos.
Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra.
Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram (no sentido de metades eternas - (grifo nosso).
Necessariamente, limitado sendo o campo de suas ideias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal.
Não se deve, pois, aceitar a ideia de que, criados um para o outro, dois Espíritos tenham, fatalmente, que se reunir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo".
Simpatia e antipatia terrenas
386. Podem dos seres, que se conheceram e estimaram, encontrar-se noutra existência corporal e reconhecer-se?
"Reconhecer-se, não.
Podem, porém, sentir-se atraídos um para o outro.
E, frequentemente, diversa não é a causa de íntimas ligações fundadas em sincera afeição.
Um do outro dois seres se aproximam devido a circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que na realidade resultam da atracção de dois Espíritos, que se buscam reciprocamente por entre a multidão".
a) - Não lhes seria agradável reconhecerem-se?
"Nem sempre. A recordação das passadas existências teria inconvenientes maiores do que imaginais.
Depois de mortos, reconhecer-se-ão e saberão que tempo passaram juntos".
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§.§.§- Ave sem Ninho
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NAMORO...COMO? QUANDO? COM QUEM?
O namoro é um relacionamento muito bonito entre um rapaz e uma moça, onde eles se conhecem para se prepararem para um casamento, por isso é algo muito sério, não pode ser vivido de qualquer forma e sem responsabilidade, pois se isso acontecer alguém pode sair machucado.
Para se viver bem o namoro é preciso ter maturidade, deixar de lado egoísmos do tempo de criança e pensar no bem do outro, namoro não é só pegar na mão, abraçar e beijar, mas é conhecer o outro, se deixar conhecer, partilhar, conversar…
E quanto ao “ficar”?
O “ficar” é um acto irresponsável, de abuso do outro e de si mesmo, não traz felicidade, mas ao contrário, gera um enorme vazio interior, pois é impossível amar de verdade aquilo que não se conhece; e não se conhece de verdade uma pessoa em um dia, em uma festa, em um beijo.
Para namorar é preciso ter confiança na pessoa, saber o que a faz feliz e o que a entristece e deixar que o outro te conheça também.
A fase da pré-adolescência é um período de crescimento, mas ainda não é de maturidade, portanto, é bom esperar um pouco e sempre manter o diálogo com seus pais que saberão te ajudar a descobrir o momento certo de namorar, porque eles te amam de verdade.
Não é porque seus amigos estão ficando ou namorando que você precisa fazer isso também.
Bem da Hora é ser diferente, é saber esperar e viver as coisas no tempo certo.
Assim você será muito mais feliz! Pode crer!!
blog.cancaonova.com/bemdahora/tag/beijo/
§.§.§- Ave sem Ninho
Para se viver bem o namoro é preciso ter maturidade, deixar de lado egoísmos do tempo de criança e pensar no bem do outro, namoro não é só pegar na mão, abraçar e beijar, mas é conhecer o outro, se deixar conhecer, partilhar, conversar…
E quanto ao “ficar”?
O “ficar” é um acto irresponsável, de abuso do outro e de si mesmo, não traz felicidade, mas ao contrário, gera um enorme vazio interior, pois é impossível amar de verdade aquilo que não se conhece; e não se conhece de verdade uma pessoa em um dia, em uma festa, em um beijo.
Para namorar é preciso ter confiança na pessoa, saber o que a faz feliz e o que a entristece e deixar que o outro te conheça também.
A fase da pré-adolescência é um período de crescimento, mas ainda não é de maturidade, portanto, é bom esperar um pouco e sempre manter o diálogo com seus pais que saberão te ajudar a descobrir o momento certo de namorar, porque eles te amam de verdade.
Não é porque seus amigos estão ficando ou namorando que você precisa fazer isso também.
Bem da Hora é ser diferente, é saber esperar e viver as coisas no tempo certo.
Assim você será muito mais feliz! Pode crer!!
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DIA DOS NAMORADOS - REFLEXÃO
Há muito tempo atrás os casamentos eram combinados pelos pais dos noivos, que só se conheciam no dia do casamento e não tinham direito de escolha.
O tempo passou e os jovens obtiveram um direito relativo à escolha de seu companheiro. Por que sempre se levou em conta a posição social, dinheiro, nome de família; e os casais pouco se conheciam, pois namoravam vigiados por seus pais e irmãos.
O divórcio não era uma opção, de forma que, uma vez casados deveriam permanecer juntos até a morte, independente do que acontecesse:
traição, violência, incompatibilidades…
Só por essas poucas palavras você já percebeu que o facto do seu pai não ir com a cara do seu namorado Punk, é quase nada levando em conta o que nossas avós passaram.
Hoje, apesar de ainda muito atrasada e conservadora, a sociedade tem mudado muito a forma de ver as uniões.
Ainda existem famílias e pessoas que escolhem seus parceiros pelo dinheiro, posição social, beleza, idade.
Mas hoje você é livre para se relacionar e se casar com pessoas do mesmo sexo, com pessoas de níveis diferentes, de idades diferentes, mesmo que sua família não veja com bons olhos.
Você pode até escolher não se casar, pode querer ser mãe ou pai solteiro.
Você pode escolher... então por que temos tantos divórcios, tantos casais que brigam, matam um ao outro, tantas vidas infelizes?
Acho que a reencarnação pode nos ajudar.
Se vivemos muitas vezes, então passamos muitas encarnações não tendo o poder de escolha ao se casar, e talvez essa seja a primeira vez que podemos fazer isso.
Talvez por isso ainda erramos ao fazê-lo.
Para algumas religiões o que Deus uniu o Homem não separa.
Mas como saber quando Deus abençoa uma união?
Parece estranho, não?
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” temos um bom entendimento sobre isso.
Até parece que Alan Kardec tinha uma máquina do tempo!
Onde há amor, existe o respeito, existe a compreensão.
E se assim é, mesma que haja brigas, são superadas pelo amor.
Não importa quem e sim o que se sente por alguém.
As Leis e regras servem para regulamentar socialmente as uniões e deixarão de existir quando soubermos amar o próximo como a nós mesmos.
E pense comigo o quão complicado é isso se pensarmos em 30, 40 anos convivendo com alguém todos os dias, aguentando mal humor, TPM….!
Nem sempre nos casamos com espíritos afins, com almas gémeas.
Muitas uniões se fazem entre espíritos que precisam se acertar, perdoar, entender.
E aí entra o livre-arbítrio.
Você pode tentar mais um pouco e se acertar com esse companheiro de tantas jornadas ou jogar a toalha.
Ainda assim é sua escolha.
Olhado assim, perdoar o Bin laden parece mais fácil!…
Brincadeiras à parte, pense bem, mas não pense muito.
Afinal, essa vida você só vive uma vez, não sabemos como será a próxima e por fim, ainda não vi um casal fazer bodas de ouro e dizer que não valeu a pena.
Isso por que… SEMPRE VALE A PENA AMAR! E seja como for!
§.§.§- Ave sem Ninho
O tempo passou e os jovens obtiveram um direito relativo à escolha de seu companheiro. Por que sempre se levou em conta a posição social, dinheiro, nome de família; e os casais pouco se conheciam, pois namoravam vigiados por seus pais e irmãos.
O divórcio não era uma opção, de forma que, uma vez casados deveriam permanecer juntos até a morte, independente do que acontecesse:
traição, violência, incompatibilidades…
Só por essas poucas palavras você já percebeu que o facto do seu pai não ir com a cara do seu namorado Punk, é quase nada levando em conta o que nossas avós passaram.
Hoje, apesar de ainda muito atrasada e conservadora, a sociedade tem mudado muito a forma de ver as uniões.
Ainda existem famílias e pessoas que escolhem seus parceiros pelo dinheiro, posição social, beleza, idade.
Mas hoje você é livre para se relacionar e se casar com pessoas do mesmo sexo, com pessoas de níveis diferentes, de idades diferentes, mesmo que sua família não veja com bons olhos.
Você pode até escolher não se casar, pode querer ser mãe ou pai solteiro.
Você pode escolher... então por que temos tantos divórcios, tantos casais que brigam, matam um ao outro, tantas vidas infelizes?
Acho que a reencarnação pode nos ajudar.
Se vivemos muitas vezes, então passamos muitas encarnações não tendo o poder de escolha ao se casar, e talvez essa seja a primeira vez que podemos fazer isso.
Talvez por isso ainda erramos ao fazê-lo.
Para algumas religiões o que Deus uniu o Homem não separa.
Mas como saber quando Deus abençoa uma união?
Parece estranho, não?
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” temos um bom entendimento sobre isso.
Até parece que Alan Kardec tinha uma máquina do tempo!
Onde há amor, existe o respeito, existe a compreensão.
E se assim é, mesma que haja brigas, são superadas pelo amor.
Não importa quem e sim o que se sente por alguém.
As Leis e regras servem para regulamentar socialmente as uniões e deixarão de existir quando soubermos amar o próximo como a nós mesmos.
E pense comigo o quão complicado é isso se pensarmos em 30, 40 anos convivendo com alguém todos os dias, aguentando mal humor, TPM….!
Nem sempre nos casamos com espíritos afins, com almas gémeas.
Muitas uniões se fazem entre espíritos que precisam se acertar, perdoar, entender.
E aí entra o livre-arbítrio.
Você pode tentar mais um pouco e se acertar com esse companheiro de tantas jornadas ou jogar a toalha.
Ainda assim é sua escolha.
Olhado assim, perdoar o Bin laden parece mais fácil!…
Brincadeiras à parte, pense bem, mas não pense muito.
Afinal, essa vida você só vive uma vez, não sabemos como será a próxima e por fim, ainda não vi um casal fazer bodas de ouro e dizer que não valeu a pena.
Isso por que… SEMPRE VALE A PENA AMAR! E seja como for!
§.§.§- Ave sem Ninho
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ALMA GÉMEA OU ALGEMA?
As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia se reunirá?
Resp.: Não; não há união particular e fatal, de duas almas.
A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido.
Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos.
Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade. (questão nº 298)
Principalmente os jovens, iniciantes na arte de amar, sonham encontrar essa “metade”, alimentando ternos anseios de uma convivência perfeita, de um afecto sem fim, marcados por imensa ternura e imorredoura ventura.
Quase todos encontram seu par.
Raros concretizam seus sonhos, porque a Terra é um planeta de expiação e provas, onde a maioria dos casamentos representa o cumprimento de reajuste assumidos perante a Espiritualidade.
Por isso, passadas as primeiras emoções, quando os cônjuges enfrentam as realidades do dia-a-dia, os problemas relacionados com a educação dos filhos, as dificuldades financeiras e, sobretudo, o confronto de duas personalidades distintas, com suas limitações, ansiedades, viciações, angústias e desajustes, não tardam em desconfiar que a suposta “alma gémea” é apenas uma “algema”, cerceados que se sentem em sua liberdade, frustrados em suas aspirações.
Muitos casam-se arrebatados de amor, que logo acaba diante dos atritos e dificuldades do matrimónio.
Julgando que erraram na escolha, alimentam secreto desejo de um novo encontro, na eterna procura da alma afim.
Muitas vezes, rompem os compromissos conjugais e partem, decididos, reiniciando a procura.
E encontram novas algemas, eternizando suas angústias e gerando problemas que se sucedem, a envolver principalmente os filhos, vítimas indefesas dessas uniões passageiras.
O sucesso no casamento implica em compreender que não há metades eternas que se buscam para completar-se, como na alegoria platónica.
Há Espíritos que conseguem uma convivência fraterna, com o empenho por ajustarem-se às Leis Divinas, superando seus desajustes íntimos, suas deficiências e fragilidades.
Um coração amargurado, um carácter agressivo, uma vocação para o ressentimento, um comportamento impertinente – tudo isso azeda o casamento.
Então, existe um engano de perspectiva, um equívoco generalizado.
As pessoas estão esperando que o casamento dê certo para que sejam felizes, quando é imperioso serem felizes para que o casamento dê certo.
A felicidade, por sua vez, não repousa em alguém, no que possa nos oferecer ou fazer, mas, essencialmente, nos valores que conseguimos desenvolver em nós mesmos, em nosso universo interior.
Somente assim poderemos contribuir de forma decisiva para um casamento bem sucedido.
Fundamental, nesse particular, que nos detenhamos na definição do amor, o principal agente das uniões conjugais.
O amor legítimo não é uma flecha de Cupido que nos atinge.
Não é uma fonte que brota, borbulhante.
Não é mera chama arrebatadora, como destaca a bela mas equivocada imagem poética de Vinícius de Morais:
“Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Muito mais que chama de atracção passageira, o amor pede os valores da convivência para que se desenvolva e consolide.
Cônjuges que se querem bem, que se amam de verdade, são aqueles que atravessaram juntos as tempestades da existência, relevando um ao outro as falhas, cultivando compreensão, respeito e boa vontade.
Assim, a “algema” de hoje poderá ser a “alma gémea” de amanhã, mesmo porque o objectivo maior do casamento é a harmonização dos Espíritos que se unem para experiências na Terra. Hoje desencontrados, atritados, talvez até inimigos de outras vidas.
Amanhã amigos! Amantes de verdade!
É lamentável quando os casais se separam, adiando a própria edificação.
O mesmo podemos dizer quando alguém proclama que suporta o cônjuge por fidelidade à religião ou aos filhos.
Na avaliação de nossas experiências terrestres, quando regressarmos ao Plano Espiritual, uma das medidas ponderáveis, a ver se aproveitamos a experiência
humana, diz respeito à convivência com as pessoas, principalmente no lar.
Voltamos para o Além levando rancores, ódios, mágoas, ressentimentos?
Deixamos inimigos e inimizades?
Perdemos tempo, complicando o futuro.
Harmonizamo-nos com os familiares?
Edificamos a fraternidade legítima?
Construímos as bases de um entendimento cristão com o semelhante? Óptimo.
Teremos realmente valorizado a jornada terrestre, habilitando-nos a estágios em regiões felizes, habitadas por almas afins, gémeas na virtude, na sabedoria, no empenho por cumprir as leis de Deus.
RICHARD SIMONETTI
Blog: Grupo de Estudo "Allan Kardec"
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Resp.: Não; não há união particular e fatal, de duas almas.
A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido.
Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos.
Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade. (questão nº 298)
Principalmente os jovens, iniciantes na arte de amar, sonham encontrar essa “metade”, alimentando ternos anseios de uma convivência perfeita, de um afecto sem fim, marcados por imensa ternura e imorredoura ventura.
Quase todos encontram seu par.
Raros concretizam seus sonhos, porque a Terra é um planeta de expiação e provas, onde a maioria dos casamentos representa o cumprimento de reajuste assumidos perante a Espiritualidade.
Por isso, passadas as primeiras emoções, quando os cônjuges enfrentam as realidades do dia-a-dia, os problemas relacionados com a educação dos filhos, as dificuldades financeiras e, sobretudo, o confronto de duas personalidades distintas, com suas limitações, ansiedades, viciações, angústias e desajustes, não tardam em desconfiar que a suposta “alma gémea” é apenas uma “algema”, cerceados que se sentem em sua liberdade, frustrados em suas aspirações.
Muitos casam-se arrebatados de amor, que logo acaba diante dos atritos e dificuldades do matrimónio.
Julgando que erraram na escolha, alimentam secreto desejo de um novo encontro, na eterna procura da alma afim.
Muitas vezes, rompem os compromissos conjugais e partem, decididos, reiniciando a procura.
E encontram novas algemas, eternizando suas angústias e gerando problemas que se sucedem, a envolver principalmente os filhos, vítimas indefesas dessas uniões passageiras.
O sucesso no casamento implica em compreender que não há metades eternas que se buscam para completar-se, como na alegoria platónica.
Há Espíritos que conseguem uma convivência fraterna, com o empenho por ajustarem-se às Leis Divinas, superando seus desajustes íntimos, suas deficiências e fragilidades.
Um coração amargurado, um carácter agressivo, uma vocação para o ressentimento, um comportamento impertinente – tudo isso azeda o casamento.
Então, existe um engano de perspectiva, um equívoco generalizado.
As pessoas estão esperando que o casamento dê certo para que sejam felizes, quando é imperioso serem felizes para que o casamento dê certo.
A felicidade, por sua vez, não repousa em alguém, no que possa nos oferecer ou fazer, mas, essencialmente, nos valores que conseguimos desenvolver em nós mesmos, em nosso universo interior.
Somente assim poderemos contribuir de forma decisiva para um casamento bem sucedido.
Fundamental, nesse particular, que nos detenhamos na definição do amor, o principal agente das uniões conjugais.
O amor legítimo não é uma flecha de Cupido que nos atinge.
Não é uma fonte que brota, borbulhante.
Não é mera chama arrebatadora, como destaca a bela mas equivocada imagem poética de Vinícius de Morais:
“Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Muito mais que chama de atracção passageira, o amor pede os valores da convivência para que se desenvolva e consolide.
Cônjuges que se querem bem, que se amam de verdade, são aqueles que atravessaram juntos as tempestades da existência, relevando um ao outro as falhas, cultivando compreensão, respeito e boa vontade.
Assim, a “algema” de hoje poderá ser a “alma gémea” de amanhã, mesmo porque o objectivo maior do casamento é a harmonização dos Espíritos que se unem para experiências na Terra. Hoje desencontrados, atritados, talvez até inimigos de outras vidas.
Amanhã amigos! Amantes de verdade!
É lamentável quando os casais se separam, adiando a própria edificação.
O mesmo podemos dizer quando alguém proclama que suporta o cônjuge por fidelidade à religião ou aos filhos.
Na avaliação de nossas experiências terrestres, quando regressarmos ao Plano Espiritual, uma das medidas ponderáveis, a ver se aproveitamos a experiência
humana, diz respeito à convivência com as pessoas, principalmente no lar.
Voltamos para o Além levando rancores, ódios, mágoas, ressentimentos?
Deixamos inimigos e inimizades?
Perdemos tempo, complicando o futuro.
Harmonizamo-nos com os familiares?
Edificamos a fraternidade legítima?
Construímos as bases de um entendimento cristão com o semelhante? Óptimo.
Teremos realmente valorizado a jornada terrestre, habilitando-nos a estágios em regiões felizes, habitadas por almas afins, gémeas na virtude, na sabedoria, no empenho por cumprir as leis de Deus.
RICHARD SIMONETTI
Blog: Grupo de Estudo "Allan Kardec"
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DECLARAR AMOR
Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.
A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro:
é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.
Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata:
é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.
E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro.
Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.
Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.
Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.
O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestioná-la, lhe disse:
pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.
Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:
O meu marido não precisa de mim.
Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.
Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada.
Que ela estava sofrendo de profunda carência afectiva que estava comprometendo a sua cura.
A resposta do marido foi curta, mas precisa:
Ela tem de ficar boa.
Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue directa.
O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.
Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.
O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:
Querida, eu vou fazer você ficar boa.
Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.
Porque você representa muito para mim.
Houve uma pausa.
O pulso dela bateu mais depressa.
Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.
Você nunca me disse isso.
Estou dizendo agora.
Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.
Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse.
As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.
É importante saber dizer: amo você!
O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afectiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.
É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.
A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.
Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.
Fonte: Manancial de Luz
§.§.§- Ave sem Ninho
A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro:
é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.
Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata:
é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.
E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro.
Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.
Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.
Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.
O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestioná-la, lhe disse:
pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.
Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:
O meu marido não precisa de mim.
Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.
Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada.
Que ela estava sofrendo de profunda carência afectiva que estava comprometendo a sua cura.
A resposta do marido foi curta, mas precisa:
Ela tem de ficar boa.
Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue directa.
O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.
Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.
O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:
Querida, eu vou fazer você ficar boa.
Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.
Porque você representa muito para mim.
Houve uma pausa.
O pulso dela bateu mais depressa.
Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.
Você nunca me disse isso.
Estou dizendo agora.
Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.
Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse.
As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.
É importante saber dizer: amo você!
O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afectiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.
É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.
A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.
Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.
Fonte: Manancial de Luz
§.§.§- Ave sem Ninho
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CASAMENTO É TAREFA PARA TODOS OS DIAS
O casamento, como disse Emmanuel através da psicografia de Chico Xavier, “É TAREFA PARA TODOS OS DIAS”.
Portanto, deveríamos dar continuação no casamento o que fazíamos no namoro.
Exemplo: Mensagens carinhosas, se arrumar para esperar o outro, presentear sem ter data especial, bate papo, pedir sugestão de pequenos assuntos, contar trivialidades, rir muito, dizer palavras carinhosas como:
“estou com saudades de você”, “te amo”, você é importante em minha vida”, “você está bonita(o)”, enfim, alimentar a vontade de ficar junto.
Nada de usar palavras grosseiras que ofendem, magoam, como:
“seu burro(a)”, “gorda(o)”, “lerda(o)”, etc.
Estas palavras podem se tornar comum, daí hora ou outra, a pessoa falará perto de outras pessoas.
É preciso tomar cuidado.
Surpreenda seu parceiro(a) com um bolo simples, uma comida que ele(a) gosta, uma mesa caprichada ou com um simples café com pão numa toalha de mesa bonita, uma flor do jardim num copo, que seja.
E crie o hábito de elogiar tudo que o outro fizer.
São pequenas iguarias que temperam o casamento.
Um não deve esperar só pela atitude do outro.
Deve tomar a sua própria atitude.
Quando estiver com os amigos(as), elogiar o cônjuge e não ir contando intimidades do casal, principalmente as negativas.
Se não tem elogios a tecer, é melhor calar-se.
Ambos devem priorizar a família aos amigos.
Tem hora para tudo, mas a família é prioridade.
É ela que irá estar ao nosso lado em todos os momentos, bom e ruim.
Os amigos são passageiros e geralmente só estão nos momentos bons.
Mas, se a pessoa prioriza os amigos(as), a bebida, a festa, as piadas de extremo mau gosto sobre casamento e cônjuge, é melhor não casar-se, porque provavelmente irá fazer alguém infeliz e, consequentemente, será infeliz.
Rudymara
Por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
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Portanto, deveríamos dar continuação no casamento o que fazíamos no namoro.
Exemplo: Mensagens carinhosas, se arrumar para esperar o outro, presentear sem ter data especial, bate papo, pedir sugestão de pequenos assuntos, contar trivialidades, rir muito, dizer palavras carinhosas como:
“estou com saudades de você”, “te amo”, você é importante em minha vida”, “você está bonita(o)”, enfim, alimentar a vontade de ficar junto.
Nada de usar palavras grosseiras que ofendem, magoam, como:
“seu burro(a)”, “gorda(o)”, “lerda(o)”, etc.
Estas palavras podem se tornar comum, daí hora ou outra, a pessoa falará perto de outras pessoas.
É preciso tomar cuidado.
Surpreenda seu parceiro(a) com um bolo simples, uma comida que ele(a) gosta, uma mesa caprichada ou com um simples café com pão numa toalha de mesa bonita, uma flor do jardim num copo, que seja.
E crie o hábito de elogiar tudo que o outro fizer.
São pequenas iguarias que temperam o casamento.
Um não deve esperar só pela atitude do outro.
Deve tomar a sua própria atitude.
Quando estiver com os amigos(as), elogiar o cônjuge e não ir contando intimidades do casal, principalmente as negativas.
Se não tem elogios a tecer, é melhor calar-se.
Ambos devem priorizar a família aos amigos.
Tem hora para tudo, mas a família é prioridade.
É ela que irá estar ao nosso lado em todos os momentos, bom e ruim.
Os amigos são passageiros e geralmente só estão nos momentos bons.
Mas, se a pessoa prioriza os amigos(as), a bebida, a festa, as piadas de extremo mau gosto sobre casamento e cônjuge, é melhor não casar-se, porque provavelmente irá fazer alguém infeliz e, consequentemente, será infeliz.
Rudymara
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NUNCA PARE NA VIDA
Na vida é impossível parar.
Mesmo quando decidimos não avançar, a vida avança.
E às vezes temos mesmo a impressão que ela corre.
E nesse nosso viver, encontramos diariamente caminhos na nossa frente.
Em cada situação há sempre uma opção de estrada.
Escolhemos então a mais longa, mais curta, mais fácil, mais difícil…
Somos guiados por vontades, necessidades, coração, emoções…
E na verdade nem sempre sabemos onde nos conduzirá nossa escolha.
E é preciso a cada dia, cada passo, seguir e assumir.
Ninguém, ninguém mesmo pode ou deve ser responsável pelas nossas escolhas.
E mesmo se damos ouvidos a um amigo, aos pais, a escolha final e responsabilidade final sempre será nossa.
Muitas vezes sofremos porque escolhemos caminhos errados.
E sabemos que não há volta para as caminhadas da vida, mas sempre teremos a opção de dirigir nossos passos para direções diferentes.
E então uma nova escolha se dá.
Com todos os riscos possíveis.
Amar alguém, sentir amizade por alguém, não é uma escolha.
Pelo menos não voluntária, da nossa mente.
Do coração, eu diria, pois não temos controle, não podemos negar sentir esse amor ou essa amizade.
Mas podemos decidir seguir esse amor e essa amizade.
Isso também é uma escolha, caminho.
O importante é não parar.
Alguém disse uma vez que “água estagnada apodrece” e penso que ninguém gostaria de viver como água estagnada.
Devemos ser como as águas dos rios, correndo sempre em alguma direcção, regando flores que nascem do lado, matando sede de pássaros e homens, desembocando em grandes mares.
E assim segue nossa vida…
Cabe a cada um a responsabilidade da escolha diária.
E tudo que se pode dizer com certeza, sempre é que não há erro possível na escolha, é aquela de seguir o grande, o verdadeiro Caminho.
Para os outros, que a sabedoria esteja no coração de cada um para que as escolhas estejam o mais perto possível daquilo que chamamos felicidade.
Gotas de Paz
§.§.§- Ave sem Ninho
Mesmo quando decidimos não avançar, a vida avança.
E às vezes temos mesmo a impressão que ela corre.
E nesse nosso viver, encontramos diariamente caminhos na nossa frente.
Em cada situação há sempre uma opção de estrada.
Escolhemos então a mais longa, mais curta, mais fácil, mais difícil…
Somos guiados por vontades, necessidades, coração, emoções…
E na verdade nem sempre sabemos onde nos conduzirá nossa escolha.
E é preciso a cada dia, cada passo, seguir e assumir.
Ninguém, ninguém mesmo pode ou deve ser responsável pelas nossas escolhas.
E mesmo se damos ouvidos a um amigo, aos pais, a escolha final e responsabilidade final sempre será nossa.
Muitas vezes sofremos porque escolhemos caminhos errados.
E sabemos que não há volta para as caminhadas da vida, mas sempre teremos a opção de dirigir nossos passos para direções diferentes.
E então uma nova escolha se dá.
Com todos os riscos possíveis.
Amar alguém, sentir amizade por alguém, não é uma escolha.
Pelo menos não voluntária, da nossa mente.
Do coração, eu diria, pois não temos controle, não podemos negar sentir esse amor ou essa amizade.
Mas podemos decidir seguir esse amor e essa amizade.
Isso também é uma escolha, caminho.
O importante é não parar.
Alguém disse uma vez que “água estagnada apodrece” e penso que ninguém gostaria de viver como água estagnada.
Devemos ser como as águas dos rios, correndo sempre em alguma direcção, regando flores que nascem do lado, matando sede de pássaros e homens, desembocando em grandes mares.
E assim segue nossa vida…
Cabe a cada um a responsabilidade da escolha diária.
E tudo que se pode dizer com certeza, sempre é que não há erro possível na escolha, é aquela de seguir o grande, o verdadeiro Caminho.
Para os outros, que a sabedoria esteja no coração de cada um para que as escolhas estejam o mais perto possível daquilo que chamamos felicidade.
Gotas de Paz
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MEDIUNISMO
Se tudo evolui, se tudo cresce no decorrer do tempo, o que dizer da mediunidade, dom excelente que verte do centro da alma, como apanágio do Espírito em se mostrando de onde veio e, certamente, para onde vai?
Deve o Espírito lutar neste mundo e em outros para seu aprimoramento espiritual, deixando, com essas lutas, traços de sua inteligência e de seu amor, ajudando a matéria a crescer em busca de outras modalidades espirituais.
O Espírito é, e sempre foi o médium da força de Deus para o embelezamento de todas as coisas.
Alguns pseudo-sábios perguntam onde ficam os Espíritos depois da morte, estribando-se no que dizem outras religiões, que enumeram infernos, céus e outras localidades intermediárias; no entanto o tempo traz a maturidade aos seres humanos, de modo que eles possam receber uma verdade mais acentuada, dizendo que a vida existe em inúmeras dimensões, facultando à alma viver na que seu crescimento pede, por direito.
O céu e o inferno, pelos processos de entendimento, se localizam na consciência.
Se vives no inferno, certamente que, por lei da própria harmonia, o ambiente que o rodeia se torna como o ambiente íntimo e as almas afins se reúnem aí por sintonia de vida.
Eis aí o que sempre falamos, que o semeador colhe o que planta. Os infortúnios não erram o endereço dos que provocam infortúnios.
Essa é uma lei que vibra em todo o universo.
A felicidade não pode ser comprada, nem vendida; ela é conquistada pelos esforços no bem imortal, é a caridade em plena execução.
Os Espíritos já conhecem outras revelações afirmando a existência de colónias, de sítios, de cidades e outras formas de comunidade onde as almas vivem. O ambiente, nessas localidades, é de acordo com a estatura espiritual da comunidade.
Falando em mediunismo, ele existe em todos os planos de vida, porque mediunidade é canal por onde passa o que se deseja falar a outrem, habitante das comunidades materiais ou espirituais.
Pode-se ser médium das trevas ou luz, dependendo do modo pelo qual se vive.
Para ser medianeiro de Espíritos elevados, necessário se faz que se viva bem com a consciência, na afinidade com a vida de Jesus.
Certamente que não existe médium perfeito, para receber somente Espíritos perfeitos, mas, neste caso, aparece a misericórdia, pelo esforço que se faz para se aperfeiçoar constantemente.
Aquele que ainda não alcançou a liberdade e a pureza dos pensamentos não é injuriado pelos benfeitores espirituais, que até passam a ajudar mais no seu soerguimento, mas não penses que essa ajuda é igual à que é oferecida aos que já se acham na dianteira, com grandes qualidades de aprimoramento.
Cada criatura recebe somente o que merece receber; cada aluno, onde se encontra estudando, somente assimila as lições compatíveis com o seu crescimento.
Isso é que é justiça divina, de modo que até a humana passa a copiar seus valores, mesmo que incompletamente, de conformidade com o porte que os homens conquistaram.
Luta e não pares de lutar, visando a tua melhora, corrigindo sempre o que existe para corrigir.
Faz, de vez em quando, em ti mesmo, a cirurgia moral, por amor a ti, porque, se cresceres nas linhas do amor, esse amor aumentará em teus caminhos, pelas bênçãos do Criador.
A mediunidade com Jesus é uma crestomatia de valores que verte do coração.
Ela, desta forma, é a fraternidade universal que, por onde passa, serve de instrumento para a luz de Deus, na intimidade de todos os seres.
Tudo cresce nas asas do progresso, que é lei universal de Deus.
Não deves esmorecer ao contemplar Espíritos elevados, mesmo envolvidos em carne.
Eles tiveram esforços constantes e milénios sem conta de aprimoramento, mas algum dia terás igualmente essas oportunidades de crescimento.
Quanto mais provas, mais dores, mais problemas nos teus caminhos, mais oportunidades terás de elevar-te, porque é nesse clima que o departamento espiritual aparece, dando-te ensejo de compreenderes as leis naturais do Criador e vivê-las.
Certificar-te-ás de que fora da dor e do sacrifício, dos chamados tormentos, não há progresso.
O Cristo precisa despertar em cada ser, para dizer à própria consciência: “A Paz seja contigo”.
E essa paz com Jesus é a libertação, livre das impurezas, para se integrar com Deus no esplendor da consciência.
Quando voltares à Terra, voltarás com missões gloriosas, evolvidas, e sentindo plenamente o amor por todas as criaturas, sem esqueceres o saber de todas as ciências espirituais, passando a dominá-las onde viveres.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
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Deve o Espírito lutar neste mundo e em outros para seu aprimoramento espiritual, deixando, com essas lutas, traços de sua inteligência e de seu amor, ajudando a matéria a crescer em busca de outras modalidades espirituais.
O Espírito é, e sempre foi o médium da força de Deus para o embelezamento de todas as coisas.
Alguns pseudo-sábios perguntam onde ficam os Espíritos depois da morte, estribando-se no que dizem outras religiões, que enumeram infernos, céus e outras localidades intermediárias; no entanto o tempo traz a maturidade aos seres humanos, de modo que eles possam receber uma verdade mais acentuada, dizendo que a vida existe em inúmeras dimensões, facultando à alma viver na que seu crescimento pede, por direito.
O céu e o inferno, pelos processos de entendimento, se localizam na consciência.
Se vives no inferno, certamente que, por lei da própria harmonia, o ambiente que o rodeia se torna como o ambiente íntimo e as almas afins se reúnem aí por sintonia de vida.
Eis aí o que sempre falamos, que o semeador colhe o que planta. Os infortúnios não erram o endereço dos que provocam infortúnios.
Essa é uma lei que vibra em todo o universo.
A felicidade não pode ser comprada, nem vendida; ela é conquistada pelos esforços no bem imortal, é a caridade em plena execução.
Os Espíritos já conhecem outras revelações afirmando a existência de colónias, de sítios, de cidades e outras formas de comunidade onde as almas vivem. O ambiente, nessas localidades, é de acordo com a estatura espiritual da comunidade.
Falando em mediunismo, ele existe em todos os planos de vida, porque mediunidade é canal por onde passa o que se deseja falar a outrem, habitante das comunidades materiais ou espirituais.
Pode-se ser médium das trevas ou luz, dependendo do modo pelo qual se vive.
Para ser medianeiro de Espíritos elevados, necessário se faz que se viva bem com a consciência, na afinidade com a vida de Jesus.
Certamente que não existe médium perfeito, para receber somente Espíritos perfeitos, mas, neste caso, aparece a misericórdia, pelo esforço que se faz para se aperfeiçoar constantemente.
Aquele que ainda não alcançou a liberdade e a pureza dos pensamentos não é injuriado pelos benfeitores espirituais, que até passam a ajudar mais no seu soerguimento, mas não penses que essa ajuda é igual à que é oferecida aos que já se acham na dianteira, com grandes qualidades de aprimoramento.
Cada criatura recebe somente o que merece receber; cada aluno, onde se encontra estudando, somente assimila as lições compatíveis com o seu crescimento.
Isso é que é justiça divina, de modo que até a humana passa a copiar seus valores, mesmo que incompletamente, de conformidade com o porte que os homens conquistaram.
Luta e não pares de lutar, visando a tua melhora, corrigindo sempre o que existe para corrigir.
Faz, de vez em quando, em ti mesmo, a cirurgia moral, por amor a ti, porque, se cresceres nas linhas do amor, esse amor aumentará em teus caminhos, pelas bênçãos do Criador.
A mediunidade com Jesus é uma crestomatia de valores que verte do coração.
Ela, desta forma, é a fraternidade universal que, por onde passa, serve de instrumento para a luz de Deus, na intimidade de todos os seres.
Tudo cresce nas asas do progresso, que é lei universal de Deus.
Não deves esmorecer ao contemplar Espíritos elevados, mesmo envolvidos em carne.
Eles tiveram esforços constantes e milénios sem conta de aprimoramento, mas algum dia terás igualmente essas oportunidades de crescimento.
Quanto mais provas, mais dores, mais problemas nos teus caminhos, mais oportunidades terás de elevar-te, porque é nesse clima que o departamento espiritual aparece, dando-te ensejo de compreenderes as leis naturais do Criador e vivê-las.
Certificar-te-ás de que fora da dor e do sacrifício, dos chamados tormentos, não há progresso.
O Cristo precisa despertar em cada ser, para dizer à própria consciência: “A Paz seja contigo”.
E essa paz com Jesus é a libertação, livre das impurezas, para se integrar com Deus no esplendor da consciência.
Quando voltares à Terra, voltarás com missões gloriosas, evolvidas, e sentindo plenamente o amor por todas as criaturas, sem esqueceres o saber de todas as ciências espirituais, passando a dominá-las onde viveres.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)
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