O que é a Doutrina
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Re: O que é a Doutrina
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Alguns defendem a tese de que os passes deveriam ser ministrados movimentando-se as mãos ao redor do corpo do indivíduo, de modo que as energias espirituais pudessem melhor atingir seus objectivos de cura.
Outros, acham que o acto de apenas impor as mãos sobre a cabeça de quem vai receber o passe já é suficiente.
André Luiz nos informa em "Conduta Espírita" que o passe dispensa qualquer recurso espectacular.
José Herculano Pires, no livro "Mediunidade", diz que o passe é tão simples que não se pode fazer nada mais do que dá-lo.
Allan Kardec, referindo-se ao assunto na Revista Espírita, número de Setembro de 1865, diz aos médiuns que:
"Apenas sua ignorância lhes faz crer na influência desta ou daquela forma.
Às vezes, mesmo, a isto misturam práticas evidentemente supersticiosas, às quais se deve emprestar o valor que merecem".
Oficialmente, a Doutrina Espírita não prescreve uma metodologia para o passe.
Cada grupo é livre para se posicionar de um modo ou de outro, desde que sem exageros.
A técnica deve ser o mais simples possível, evitando-se fórmulas, exageros e gesticulação em torno do paciente.
Cada grupo deve ter o bom senso de trabalhar da forma que achar mais conveniente desde que dentro de uma fundamentação doutrinária lógica.
O que é preciso levar em conta é que nenhuma das duas formas de aplicar o passe surtirá efeito se o médium não tiver dentro de si a vontade de ajudar e condições morais salutares para concretizá-lo.
Mesmo que se aplique a melhor metodologia, não se conseguirão bons resultados se o passista for pessoa de má índole.
b) Quando o Passe deve ser aplicado?
A variação das condições fluídicas perispirituais de qualquer criatura viva produz desequilíbrios orgânicos e psicológicos, que podem dar origem a enfermidades.
Alterações psicológicas ou traumas orgânicos podem provocar mudanças fluídicas na camada exterior do perispírito, agravando doenças ou iniciando estados mórbidos.
Daí, a importância da terapia energética dos passes como tratamento, mas principalmente como profilaxia das enfermidades.
Por isso o passe deve ser aplicado regularmente, desde que seja esclarecido que o procedimento não é obrigatório, para desvinculá-lo de ritual ou dogma.
VIII - A obsessão
"E quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse:
Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito;
pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas na água.
Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.
Continua...
Alguns defendem a tese de que os passes deveriam ser ministrados movimentando-se as mãos ao redor do corpo do indivíduo, de modo que as energias espirituais pudessem melhor atingir seus objectivos de cura.
Outros, acham que o acto de apenas impor as mãos sobre a cabeça de quem vai receber o passe já é suficiente.
André Luiz nos informa em "Conduta Espírita" que o passe dispensa qualquer recurso espectacular.
José Herculano Pires, no livro "Mediunidade", diz que o passe é tão simples que não se pode fazer nada mais do que dá-lo.
Allan Kardec, referindo-se ao assunto na Revista Espírita, número de Setembro de 1865, diz aos médiuns que:
"Apenas sua ignorância lhes faz crer na influência desta ou daquela forma.
Às vezes, mesmo, a isto misturam práticas evidentemente supersticiosas, às quais se deve emprestar o valor que merecem".
Oficialmente, a Doutrina Espírita não prescreve uma metodologia para o passe.
Cada grupo é livre para se posicionar de um modo ou de outro, desde que sem exageros.
A técnica deve ser o mais simples possível, evitando-se fórmulas, exageros e gesticulação em torno do paciente.
Cada grupo deve ter o bom senso de trabalhar da forma que achar mais conveniente desde que dentro de uma fundamentação doutrinária lógica.
O que é preciso levar em conta é que nenhuma das duas formas de aplicar o passe surtirá efeito se o médium não tiver dentro de si a vontade de ajudar e condições morais salutares para concretizá-lo.
Mesmo que se aplique a melhor metodologia, não se conseguirão bons resultados se o passista for pessoa de má índole.
b) Quando o Passe deve ser aplicado?
A variação das condições fluídicas perispirituais de qualquer criatura viva produz desequilíbrios orgânicos e psicológicos, que podem dar origem a enfermidades.
Alterações psicológicas ou traumas orgânicos podem provocar mudanças fluídicas na camada exterior do perispírito, agravando doenças ou iniciando estados mórbidos.
Daí, a importância da terapia energética dos passes como tratamento, mas principalmente como profilaxia das enfermidades.
Por isso o passe deve ser aplicado regularmente, desde que seja esclarecido que o procedimento não é obrigatório, para desvinculá-lo de ritual ou dogma.
VIII - A obsessão
"E quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse:
Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito;
pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas na água.
Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.
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Re: O que é a Doutrina
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Jesus exclamou:
Ó geração incrédula e perversa!
Até quando estarei convosco?
Até quando vos sofrerei?
Trazei-me aqui o menino.
E Jesus repreendeu o demónio, e este saiu do menino;
e desde aquela hora, ficou o menino curado"[/i]
(Mateus, cap. 17 - 14 a 18).
8.0 - O QUE É A OBSESSÃO
A obsessão é uma espécie de enfermidade de ordem psíquica e emocional, que consiste num constrangimento das actividades de um Espírito pela acção de um outro.
A influência maléfica de um Espírito obsessor pode afetar a vida mental de uma pessoa, alterando suas emoções e raciocínios, chegando até mesmo a atingir seu corpo físico.
A influência espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma perturbação constante.
Se a influência verificada é apenas esporádica, ela não se caracterizará como uma obsessão.
Somente os Espíritos maus e imperfeitos provocam obsessões, interferindo na vontade do indivíduo, fazendo com que ele tenha ações contrárias ao seu desejo natural.
A obsessão só se instala na mente do paciente quando o obsessor encontra fraquezas morais que possam ser exploradas.
São pontos fracos que, naturalmente, todos nós temos, pela imperfeição que nos caracteriza.
Deste modo, conclui-se que todos estamos sujeitos à obsessão.
As doenças do corpo carnal só se manifestam quando existem fragilidades estruturais ou carências no organismo físico.
Na área psíquica acontece coisa semelhante.
Os indivíduos enfraquecidos moralmente, com falhas de carácter, vícios etc, estarão mais sujeitos à obsessão.
O Espírito obsessor, conhecendo as fraquezas morais do enfermo, vai aos poucos obtendo acesso à sua área mental, chegando em alguns casos a dominá-lo.
Se a obsessão se intensificar, e não for tratada espiritualmente em tempo hábil, ocorrerá um aumento de afinidade fluídica entre obsessor e obsedado, o que poderá acarretar no agravamento da enfermidade.
As obsessões no período de infância são raras.
Geralmente, as influências iniciam-se entre os sete e dez anos de idade, quando a personalidade da criança começa a desabrochar.
Depois desse período já é possível que ocorram influências obsessivas mais preocupantes.
Alguns adeptos do Espiritismo costumam dizer que todas as pessoas são obsediadas, mas isso não é verdade.
Todos nós recebemos influências espirituais boas e ruins que, de acordo com nosso livre arbítrio, podem nos encaminhar para o Bem ou para o Mal.
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Jesus exclamou:
Ó geração incrédula e perversa!
Até quando estarei convosco?
Até quando vos sofrerei?
Trazei-me aqui o menino.
E Jesus repreendeu o demónio, e este saiu do menino;
e desde aquela hora, ficou o menino curado"[/i]
(Mateus, cap. 17 - 14 a 18).
8.0 - O QUE É A OBSESSÃO
A obsessão é uma espécie de enfermidade de ordem psíquica e emocional, que consiste num constrangimento das actividades de um Espírito pela acção de um outro.
A influência maléfica de um Espírito obsessor pode afetar a vida mental de uma pessoa, alterando suas emoções e raciocínios, chegando até mesmo a atingir seu corpo físico.
A influência espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma perturbação constante.
Se a influência verificada é apenas esporádica, ela não se caracterizará como uma obsessão.
Somente os Espíritos maus e imperfeitos provocam obsessões, interferindo na vontade do indivíduo, fazendo com que ele tenha ações contrárias ao seu desejo natural.
A obsessão só se instala na mente do paciente quando o obsessor encontra fraquezas morais que possam ser exploradas.
São pontos fracos que, naturalmente, todos nós temos, pela imperfeição que nos caracteriza.
Deste modo, conclui-se que todos estamos sujeitos à obsessão.
As doenças do corpo carnal só se manifestam quando existem fragilidades estruturais ou carências no organismo físico.
Na área psíquica acontece coisa semelhante.
Os indivíduos enfraquecidos moralmente, com falhas de carácter, vícios etc, estarão mais sujeitos à obsessão.
O Espírito obsessor, conhecendo as fraquezas morais do enfermo, vai aos poucos obtendo acesso à sua área mental, chegando em alguns casos a dominá-lo.
Se a obsessão se intensificar, e não for tratada espiritualmente em tempo hábil, ocorrerá um aumento de afinidade fluídica entre obsessor e obsedado, o que poderá acarretar no agravamento da enfermidade.
As obsessões no período de infância são raras.
Geralmente, as influências iniciam-se entre os sete e dez anos de idade, quando a personalidade da criança começa a desabrochar.
Depois desse período já é possível que ocorram influências obsessivas mais preocupantes.
Alguns adeptos do Espiritismo costumam dizer que todas as pessoas são obsediadas, mas isso não é verdade.
Todos nós recebemos influências espirituais boas e ruins que, de acordo com nosso livre arbítrio, podem nos encaminhar para o Bem ou para o Mal.
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A obsessão é caracterizada por uma enfermidade com sinais bastante perceptíveis.
Só é obsediado, no real significado da palavra, aquele que está psicologicamente enfermo por causa de influências espirituais negativas, ou se fez prisioneiro de pensamentos mórbidos existentes em sua intimidade.
Abaixo, citaremos alguns ensinamentos de Allan Kardec sobre o assunto, encontrados na Revista Espírita, ano de 1858, mês de Outubro:
- Os Espíritos não são iguais nem em poder, nem em conhecimento, nem em sabedoria.
Como não passam de almas humanas desembaraçadas de seu invólucro corporal, ainda apresentam uma variedade maior que a que encontramos entre os homens na Terra.
Há, pois, Espíritos muito superiores, como os há muito inferiores;
muito bons e muito maus, muito sábios e muito ignorantes, há os levianos, malévolos, mentirosos, astutos, hipócritas, espirituosos, trocistas etc.
- Estamos incessantemente cercados por uma nuvem de Espíritos que, nem por serem invisíveis aos nossos olhos materiais, deixam de estar no espaço, em redor de nós, ao nosso lado, espiando os nossos actos, lendo os nossos pensamentos, uns para nos fazer o bem, outros para nos fazer o mal, segundo os Espíritos bons ou maus.
- Pela inferioridade física e moral de nosso globo, na hierarquia dos mundos, os Espíritos inferiores aqui são mais numerosos que os superiores.
- Entre os que nos cercam, há os que se ligam a nós, que agem mais particularmente sobre o nosso pensamento, aconselhando-nos, e cujo impulso seguimos sem nos apercebermos; felizes se escutarmos a voz dos bons.
- Liga-se os Espíritos inferiores àqueles que os ouvem, junto aos quais têm acesso e aos quais se agarram.
Se conseguirem estabelecer domínio sobre alguém, identificam-se com o seu próprio Espírito, fascinam-no, obsediam-no, subjugam-no e o conduzem como se fosse uma criança.
- A obsessão jamais se dá senão por Espíritos inferiores.
Os bons Espíritos não produzem nenhum constrangimento;
aconselham, combatem a influência dos maus e se afastam, desde que não sejam ouvidos.
- O grau de constrangimento e a natureza dos efeitos que produz marcam a diferença entre a obsessão, a subjugação e a fascinação.
- Por sua vontade pode sempre o homem sacudir o jugo dos Espíritos imperfeitos, porque em virtude de seu livre arbítrio, há escolha entre o bem e o mal.
Se o constrangimento chegou a ponto de paralisar a vontade e se a fascinação é tão grande que oblitera a razão, então a vontade de uma terceira pessoa pode substituí-la.
8.1 - CAUSAS DA OBSESSÃO
"Reconcilia-te sem demora com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia.
Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pagares o último ceitil"
(Mateus, cap. 5, 25, 26).
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A obsessão é caracterizada por uma enfermidade com sinais bastante perceptíveis.
Só é obsediado, no real significado da palavra, aquele que está psicologicamente enfermo por causa de influências espirituais negativas, ou se fez prisioneiro de pensamentos mórbidos existentes em sua intimidade.
Abaixo, citaremos alguns ensinamentos de Allan Kardec sobre o assunto, encontrados na Revista Espírita, ano de 1858, mês de Outubro:
- Os Espíritos não são iguais nem em poder, nem em conhecimento, nem em sabedoria.
Como não passam de almas humanas desembaraçadas de seu invólucro corporal, ainda apresentam uma variedade maior que a que encontramos entre os homens na Terra.
Há, pois, Espíritos muito superiores, como os há muito inferiores;
muito bons e muito maus, muito sábios e muito ignorantes, há os levianos, malévolos, mentirosos, astutos, hipócritas, espirituosos, trocistas etc.
- Estamos incessantemente cercados por uma nuvem de Espíritos que, nem por serem invisíveis aos nossos olhos materiais, deixam de estar no espaço, em redor de nós, ao nosso lado, espiando os nossos actos, lendo os nossos pensamentos, uns para nos fazer o bem, outros para nos fazer o mal, segundo os Espíritos bons ou maus.
- Pela inferioridade física e moral de nosso globo, na hierarquia dos mundos, os Espíritos inferiores aqui são mais numerosos que os superiores.
- Entre os que nos cercam, há os que se ligam a nós, que agem mais particularmente sobre o nosso pensamento, aconselhando-nos, e cujo impulso seguimos sem nos apercebermos; felizes se escutarmos a voz dos bons.
- Liga-se os Espíritos inferiores àqueles que os ouvem, junto aos quais têm acesso e aos quais se agarram.
Se conseguirem estabelecer domínio sobre alguém, identificam-se com o seu próprio Espírito, fascinam-no, obsediam-no, subjugam-no e o conduzem como se fosse uma criança.
- A obsessão jamais se dá senão por Espíritos inferiores.
Os bons Espíritos não produzem nenhum constrangimento;
aconselham, combatem a influência dos maus e se afastam, desde que não sejam ouvidos.
- O grau de constrangimento e a natureza dos efeitos que produz marcam a diferença entre a obsessão, a subjugação e a fascinação.
- Por sua vontade pode sempre o homem sacudir o jugo dos Espíritos imperfeitos, porque em virtude de seu livre arbítrio, há escolha entre o bem e o mal.
Se o constrangimento chegou a ponto de paralisar a vontade e se a fascinação é tão grande que oblitera a razão, então a vontade de uma terceira pessoa pode substituí-la.
8.1 - CAUSAS DA OBSESSÃO
"Reconcilia-te sem demora com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia.
Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pagares o último ceitil"
(Mateus, cap. 5, 25, 26).
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Re: O que é a Doutrina
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Basicamente, a obsessão tem quatro causas:
as morais, as relativas ao passado, as contaminações e as anímicas.
a) As causas morais
As obsessões de causas morais são aquelas provocadas pela má conduta do indivíduo na vida quotidiana.
Ao andarmos de mal com a vida e com as pessoas, estaremos sintonizando nossos pensamentos com os Espíritos inferiores e atraindo-os para perto de nós.
Desse intercâmbio de influências poderá nascer uma obsessão.
Vícios mundanos, como o cigarro, a bebida em excesso, o cultivo do orgulho, do egoísmo, da maledicência, da violência, da avareza, da sensualidade doentia e da luxúria poderão ligar-nos a entidades espirituais infelizes que, mesmo desencarnadas, não se desapegaram dos prazeres materiais.
Esses Espíritos ligam-se aos "vivos" para satisfazerem seus desejos primitivos, tratando as pessoas como se fossem a extensão de seus interesses no plano material.
b) As causas relativas ao passado
As obsessões relativas ao passado são aquelas provenientes do processo de evolução a que todos os Espíritos estão sujeitos.
Nas suas experiências reencarnatórias, por ignorância ou livre arbítrio, uma entidade pode cometer faltas graves em prejuízo do próximo.
Se a desavença entre eles gerar ódio, o desentendimento poderá perdurar por encarnações a fio, despontando nos desafectos, brigas, desejos de vingança e perseguição.
Casos assim podem dar origem a processos obsessivos tenazes.
Desencarnados, malfeitor e vítima continuam a alimentar os sentimentos de rancor de um para com o outro.
Se um encarna, o outro pode persegui-lo, atormentando-o e vice-versa.
c) As contaminações
As contaminações obsessivas geralmente acontecem quando uma pessoa frequenta ou simplesmente passa por ambientes onde predomina a influência de Espíritos inferiores.
Seitas estranhas, onde o ritualismo e o misticismo se fazem presentes;
terreiros primitivos, onde se pratica a baixa magia;
benzedeiras e mesmo centros espíritas mal orientados são focos onde podem aparecer contaminações obsessivas.
Espíritos atrasados, ligados ao lugar onde a pessoa frequentou ou visitou, envolvem-se na sua vida mental, prejudicando-a.
Ocorrem também situações em que as irradiações magnéticas vindas desses ambientes, causam-lhe transtornos fluídicos.
A gravidade dos casos estará na razão directa da sintonia que os Espíritos inferiores estabelecerem com os pacientes.
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Basicamente, a obsessão tem quatro causas:
as morais, as relativas ao passado, as contaminações e as anímicas.
a) As causas morais
As obsessões de causas morais são aquelas provocadas pela má conduta do indivíduo na vida quotidiana.
Ao andarmos de mal com a vida e com as pessoas, estaremos sintonizando nossos pensamentos com os Espíritos inferiores e atraindo-os para perto de nós.
Desse intercâmbio de influências poderá nascer uma obsessão.
Vícios mundanos, como o cigarro, a bebida em excesso, o cultivo do orgulho, do egoísmo, da maledicência, da violência, da avareza, da sensualidade doentia e da luxúria poderão ligar-nos a entidades espirituais infelizes que, mesmo desencarnadas, não se desapegaram dos prazeres materiais.
Esses Espíritos ligam-se aos "vivos" para satisfazerem seus desejos primitivos, tratando as pessoas como se fossem a extensão de seus interesses no plano material.
b) As causas relativas ao passado
As obsessões relativas ao passado são aquelas provenientes do processo de evolução a que todos os Espíritos estão sujeitos.
Nas suas experiências reencarnatórias, por ignorância ou livre arbítrio, uma entidade pode cometer faltas graves em prejuízo do próximo.
Se a desavença entre eles gerar ódio, o desentendimento poderá perdurar por encarnações a fio, despontando nos desafectos, brigas, desejos de vingança e perseguição.
Casos assim podem dar origem a processos obsessivos tenazes.
Desencarnados, malfeitor e vítima continuam a alimentar os sentimentos de rancor de um para com o outro.
Se um encarna, o outro pode persegui-lo, atormentando-o e vice-versa.
c) As contaminações
As contaminações obsessivas geralmente acontecem quando uma pessoa frequenta ou simplesmente passa por ambientes onde predomina a influência de Espíritos inferiores.
Seitas estranhas, onde o ritualismo e o misticismo se fazem presentes;
terreiros primitivos, onde se pratica a baixa magia;
benzedeiras e mesmo centros espíritas mal orientados são focos onde podem aparecer contaminações obsessivas.
Espíritos atrasados, ligados ao lugar onde a pessoa frequentou ou visitou, envolvem-se na sua vida mental, prejudicando-a.
Ocorrem também situações em que as irradiações magnéticas vindas desses ambientes, causam-lhe transtornos fluídicos.
A gravidade dos casos estará na razão directa da sintonia que os Espíritos inferiores estabelecerem com os pacientes.
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Re: O que é a Doutrina
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d) Causa anímica ou auto-obsessão
As obsessões anímicas são causadas por uma influência mórbida residente na mente do próprio paciente.
Por causa de vícios de comportamento, ele cultiva de forma doentia pensamentos que causam desequilíbrio em sua área emocional.
Muitas tendências auto-obsessivas são provenientes de experiências infelizes ligadas às vidas passadas do enfermo.
Angústia, depressão, mania de perseguição ou carências inexplicadas podem fazer parte de processos auto-obsessivos.
O auto-obsediado costuma fechar-se em seus pensamentos negativos e não encontra forças para sair dessa situação constrangedora.
Esse posicionamento mental atrai Espíritos doentios que, sintonizados na mesma faixa psíquica, agravam sua doença espiritual.
A fluidoterapia, largamente usada nas casas espíritas, pode ser utilizada como auxiliar no tratamento das auto-obsessões.
A melhor terapia, no entanto, é a reeducação através da conscientização dos seus males e conseqüente mudança de postura.
8.2 - CARACTERÍSTICAS DA OBSESSÃO
A Obsessão apresenta características que pode situá-la no grau de gravidade que lhe é própria.
Há três graus de gravidade:
Obsessão Simples, Fascinação e Subjugação.
a) Obsessão Simples
É um tipo de influência que, de forma subtil, constrange a pessoa a praticar actos ou ter pensamentos diferentes do que geralmente possui.
O obsedado, às vezes, nem percebe o que lhe está ocorrendo.
Em outras, têm consciência da influência daninha, mas não consegue se livrar dela.
Este tipo de obsessão é muito comum e pode agravar-se, dependendo da natureza do Espírito atrasado envolvido e das disposições morais do paciente.
b) Fascinação
Allan Kardec disse, em [b]"O Evangelho Segundo o Espiritismo",[/v] que a fascinação é o pior tipo de obsessão.
Trata-se de uma ilusão provocada por um Espírito hipócrita que domina a mente do paciente, distorcendo seu senso de realidade.
O Espírito obsessor planeia muito bem seu intento destructivo e busca envolver o indivíduo em artimanhas mentais bem preparadas.
As portas de entrada para a fascinação, como sempre, são as falhas morais.
É no orgulho de sua vítima que o Espírito hipócrita encontra o alimento para fascinar-lhe a personalidade.
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d) Causa anímica ou auto-obsessão
As obsessões anímicas são causadas por uma influência mórbida residente na mente do próprio paciente.
Por causa de vícios de comportamento, ele cultiva de forma doentia pensamentos que causam desequilíbrio em sua área emocional.
Muitas tendências auto-obsessivas são provenientes de experiências infelizes ligadas às vidas passadas do enfermo.
Angústia, depressão, mania de perseguição ou carências inexplicadas podem fazer parte de processos auto-obsessivos.
O auto-obsediado costuma fechar-se em seus pensamentos negativos e não encontra forças para sair dessa situação constrangedora.
Esse posicionamento mental atrai Espíritos doentios que, sintonizados na mesma faixa psíquica, agravam sua doença espiritual.
A fluidoterapia, largamente usada nas casas espíritas, pode ser utilizada como auxiliar no tratamento das auto-obsessões.
A melhor terapia, no entanto, é a reeducação através da conscientização dos seus males e conseqüente mudança de postura.
8.2 - CARACTERÍSTICAS DA OBSESSÃO
A Obsessão apresenta características que pode situá-la no grau de gravidade que lhe é própria.
Há três graus de gravidade:
Obsessão Simples, Fascinação e Subjugação.
a) Obsessão Simples
É um tipo de influência que, de forma subtil, constrange a pessoa a praticar actos ou ter pensamentos diferentes do que geralmente possui.
O obsedado, às vezes, nem percebe o que lhe está ocorrendo.
Em outras, têm consciência da influência daninha, mas não consegue se livrar dela.
Este tipo de obsessão é muito comum e pode agravar-se, dependendo da natureza do Espírito atrasado envolvido e das disposições morais do paciente.
b) Fascinação
Allan Kardec disse, em [b]"O Evangelho Segundo o Espiritismo",[/v] que a fascinação é o pior tipo de obsessão.
Trata-se de uma ilusão provocada por um Espírito hipócrita que domina a mente do paciente, distorcendo seu senso de realidade.
O Espírito obsessor planeia muito bem seu intento destructivo e busca envolver o indivíduo em artimanhas mentais bem preparadas.
As portas de entrada para a fascinação, como sempre, são as falhas morais.
É no orgulho de sua vítima que o Espírito hipócrita encontra o alimento para fascinar-lhe a personalidade.
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Re: O que é a Doutrina
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Para conseguir seu domínio, a entidade maldosa exalta a vaidade do obsedado, fazendo-o sentir-se infalível e autoconfiante.
A ilusão é tamanha que o fascinado adquire uma grandiosa cegueira, o que não lhe permite perceber o ridículo de certas acções que pratica.
Doutrinas absurdas, ideias contraditórias, teorias impraticáveis podem ser oriundas da acção de médiuns ostensivos ou não, que estão sob o império da fascinação.
A pessoa fascinada dificilmente aceita sua condição de enferma, o que dificulta a cura do processo obsessivo.
Geralmente se aborrece com as críticas e com as pessoas que não participam de sua admiração e afasta-se de quem quer que possa abrir-lhe os olhos.
Do simples e ignorante, ao intelectual e letrado, todos podem ser vítimas da fascinação.
c) Subjugação
A subjugação pode ser moral ou corpórea.
No caso moral, o Espírito obsessor adquire forte domínio sobre o psiquismo do indivíduo, levando-o a tomar decisões contrárias ao seu desejo.
Na fascinação há uma ilusão.
Na subjugação, o paciente tem consciência do que lhe acontece.
Na subjugação corpórea, além de exercer o domínio psíquico, o obsessor atinge a parte fluídica perispiritual do doente.
Domina seu corpo físico e, às vezes, numa crise semelhante à epilepsia, atira-o ao chão.
Como o obsedado fica quase sempre sem as energias necessárias para dominar ou repelir o mau Espírito, carece da intervenção de uma terceira pessoa com ascendência moral sobre ele, para auxiliá-lo a sair da difícil situação.
8.3 - SITUAÇÕES OBSESSIVAS
As obsessões, de um modo geral, não apresentam gravidade.
São fáceis de serem tratadas pela metodologia espírita.
Só em um pequeno número de casos há factores que facilitam a degeneração do processo, culminando na fascinação ou subjugação.
Em quase todos os processos obsessivos existem duas partes envolvidas.
Só na auto-obsessão, o indivíduo atormenta-se a si mesmo.
Assim, podemos ter os seguintes casos de situação obsessiva:
1. De desencarnado para encarnado.
2. De encarnado para desencarnado.
3. De desencarnado para desencarnado.
4. De encarnado para encarnado.
5. Obsessão recíproca
6. Auto-obsessão.
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Para conseguir seu domínio, a entidade maldosa exalta a vaidade do obsedado, fazendo-o sentir-se infalível e autoconfiante.
A ilusão é tamanha que o fascinado adquire uma grandiosa cegueira, o que não lhe permite perceber o ridículo de certas acções que pratica.
Doutrinas absurdas, ideias contraditórias, teorias impraticáveis podem ser oriundas da acção de médiuns ostensivos ou não, que estão sob o império da fascinação.
A pessoa fascinada dificilmente aceita sua condição de enferma, o que dificulta a cura do processo obsessivo.
Geralmente se aborrece com as críticas e com as pessoas que não participam de sua admiração e afasta-se de quem quer que possa abrir-lhe os olhos.
Do simples e ignorante, ao intelectual e letrado, todos podem ser vítimas da fascinação.
c) Subjugação
A subjugação pode ser moral ou corpórea.
No caso moral, o Espírito obsessor adquire forte domínio sobre o psiquismo do indivíduo, levando-o a tomar decisões contrárias ao seu desejo.
Na fascinação há uma ilusão.
Na subjugação, o paciente tem consciência do que lhe acontece.
Na subjugação corpórea, além de exercer o domínio psíquico, o obsessor atinge a parte fluídica perispiritual do doente.
Domina seu corpo físico e, às vezes, numa crise semelhante à epilepsia, atira-o ao chão.
Como o obsedado fica quase sempre sem as energias necessárias para dominar ou repelir o mau Espírito, carece da intervenção de uma terceira pessoa com ascendência moral sobre ele, para auxiliá-lo a sair da difícil situação.
8.3 - SITUAÇÕES OBSESSIVAS
As obsessões, de um modo geral, não apresentam gravidade.
São fáceis de serem tratadas pela metodologia espírita.
Só em um pequeno número de casos há factores que facilitam a degeneração do processo, culminando na fascinação ou subjugação.
Em quase todos os processos obsessivos existem duas partes envolvidas.
Só na auto-obsessão, o indivíduo atormenta-se a si mesmo.
Assim, podemos ter os seguintes casos de situação obsessiva:
1. De desencarnado para encarnado.
2. De encarnado para desencarnado.
3. De desencarnado para desencarnado.
4. De encarnado para encarnado.
5. Obsessão recíproca
6. Auto-obsessão.
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Re: O que é a Doutrina
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8.4 - O TRATAMENTO DA OBSESSÃO
"Quando o Espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso;
e, não o achando, diz:
Tornarei para minha casa donde saí.
E, chegando, acha-a varrida e adornada.
Então vai, e leva consigo outros sete Espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali;
e o último estado desse homem é pior do que o primeiro"
(Lucas, cap. 11, 24 - 26).
A obsessão, como todas as enfermidades, pode ser curada através de tratamentos especializados.
Para se tratar essa enfermidade espiritual, são necessários alguns procedimentos terapéuticos:
a) Conscientização
Deve-se conscientizar o paciente da situação de enfermo em que se encontra, para que, com sua força de vontade, possa ajudar-se na cura.
Nenhum tratamento surtirá efeito se não contar com a vontade de quem precisa dele.
b) Reeducação
É preciso orientar o assistido sobre a necessidade de melhoria de sua conduta na vida diária.
Que se esforce para evitar os vícios mais grosseiros e que procure controlar suas más tendências.
Sem essa mudança de postura e de visão, dificilmente ficará livre das más influências, que predispõem aos processos obsessivos.
Importante lembrar que os bons exemplos vindos de quem ministra a instrução é uma das grandes armas na luta contra a obsessão.
c) Evangelização
Enfatizar sempre ao enfermo a necessidade de observar os ensinos morais do Evangelho de Jesus, roteiro seguro para libertação dos males do Espírito.
Orientar a necessidade da frequência regular à casa espírita, até que sua enfermidade seja curada ou esteja sob controle.
Estimular o hábito da prece, o mais poderoso auxílio no tratamento de obsedados.
d) Intercâmbio espiritual
Orientar moralmente o Espírito obsessor nas reuniões mediúnicas, evocando-o em médiuns preparados para esta tarefa, aconselhando-o a seguir outro caminho que não o da vingança, da mentira ou dos prazeres inferiores.
Este trabalho de esclarecimento deve ser feito por pessoas com experiência e conhecimento da ciência espírita, a fim de atingir os resultados esperados.
Continua...
8.4 - O TRATAMENTO DA OBSESSÃO
"Quando o Espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso;
e, não o achando, diz:
Tornarei para minha casa donde saí.
E, chegando, acha-a varrida e adornada.
Então vai, e leva consigo outros sete Espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali;
e o último estado desse homem é pior do que o primeiro"
(Lucas, cap. 11, 24 - 26).
A obsessão, como todas as enfermidades, pode ser curada através de tratamentos especializados.
Para se tratar essa enfermidade espiritual, são necessários alguns procedimentos terapéuticos:
a) Conscientização
Deve-se conscientizar o paciente da situação de enfermo em que se encontra, para que, com sua força de vontade, possa ajudar-se na cura.
Nenhum tratamento surtirá efeito se não contar com a vontade de quem precisa dele.
b) Reeducação
É preciso orientar o assistido sobre a necessidade de melhoria de sua conduta na vida diária.
Que se esforce para evitar os vícios mais grosseiros e que procure controlar suas más tendências.
Sem essa mudança de postura e de visão, dificilmente ficará livre das más influências, que predispõem aos processos obsessivos.
Importante lembrar que os bons exemplos vindos de quem ministra a instrução é uma das grandes armas na luta contra a obsessão.
c) Evangelização
Enfatizar sempre ao enfermo a necessidade de observar os ensinos morais do Evangelho de Jesus, roteiro seguro para libertação dos males do Espírito.
Orientar a necessidade da frequência regular à casa espírita, até que sua enfermidade seja curada ou esteja sob controle.
Estimular o hábito da prece, o mais poderoso auxílio no tratamento de obsedados.
d) Intercâmbio espiritual
Orientar moralmente o Espírito obsessor nas reuniões mediúnicas, evocando-o em médiuns preparados para esta tarefa, aconselhando-o a seguir outro caminho que não o da vingança, da mentira ou dos prazeres inferiores.
Este trabalho de esclarecimento deve ser feito por pessoas com experiência e conhecimento da ciência espírita, a fim de atingir os resultados esperados.
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Re: O que é a Doutrina
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e) Reequilíbrio familiar
Sempre que possível, a equipe responsável pelo tratamento do enfermo deverá orientar moralmente sua família que, em muitos casos, está envolvida directa ou indirectamente na problemática obsessiva.
Além disso, o apoio e a compreensão dos familiares no processo de cura desta grave enfermidade espiritual é fundamental.
g) Tratamento médico
Nos casos em que o processo obsessivo apresentar-se com grave comprometimento psíquico, o paciente deverá receber assistência de um profissional habilitado, que lhe despenderá os cuidados necessários.
É importante enfatizar que não podemos interferir nas prescrições médicas, tampouco suspender medicamentos por conta própria.
f) Ascendência moral
Para se conseguir bons resultados nas tarefas de desobsessão, é preciso que a equipe de atendimento tenha ascendência moral sobre o Espírito obsessor e isso só é possível cultivando uma vida moral sadia.
O falar sem exemplificação transforma-se em letra morta.
Jesus expulsava os maus Espíritos apenas com o uso de sua autoridade moral.
Disse que poderíamos fazer o mesmo.
"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações"
(Allan Kardec - Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 4).
IX - Conclusão
Nestas páginas, você entrou em contacto com os princípios básicos da Doutrina Espírita.
Cada capítulo foi desenvolvido de forma a proporcionar um fácil entendimento do que na verdade é esse tesouro que foi deixado ao mundo pelas mãos do mestre Allan Kardec, como instrumento de iluminação do Espírito.
De posse destes conhecimentos, você poderá adentrar mais facilmente ao estudo aprofundado da ciência espírita, tendo sempre em mente que jamais poderemos dizer que já estamos prontos e que tudo sabemos.
Estudar a Doutrina Espírita é aprender sempre.
A inesgotável fonte de saber que encontramos nos escritos de Allan Kardec, nos faz vislumbrar sempre inúmeras possibilidades de crescimento, através do esclarecimento, que nos leva inexoravelmente a melhores situações evolutivas.
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e) Reequilíbrio familiar
Sempre que possível, a equipe responsável pelo tratamento do enfermo deverá orientar moralmente sua família que, em muitos casos, está envolvida directa ou indirectamente na problemática obsessiva.
Além disso, o apoio e a compreensão dos familiares no processo de cura desta grave enfermidade espiritual é fundamental.
g) Tratamento médico
Nos casos em que o processo obsessivo apresentar-se com grave comprometimento psíquico, o paciente deverá receber assistência de um profissional habilitado, que lhe despenderá os cuidados necessários.
É importante enfatizar que não podemos interferir nas prescrições médicas, tampouco suspender medicamentos por conta própria.
f) Ascendência moral
Para se conseguir bons resultados nas tarefas de desobsessão, é preciso que a equipe de atendimento tenha ascendência moral sobre o Espírito obsessor e isso só é possível cultivando uma vida moral sadia.
O falar sem exemplificação transforma-se em letra morta.
Jesus expulsava os maus Espíritos apenas com o uso de sua autoridade moral.
Disse que poderíamos fazer o mesmo.
"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más inclinações"
(Allan Kardec - Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 4).
IX - Conclusão
Nestas páginas, você entrou em contacto com os princípios básicos da Doutrina Espírita.
Cada capítulo foi desenvolvido de forma a proporcionar um fácil entendimento do que na verdade é esse tesouro que foi deixado ao mundo pelas mãos do mestre Allan Kardec, como instrumento de iluminação do Espírito.
De posse destes conhecimentos, você poderá adentrar mais facilmente ao estudo aprofundado da ciência espírita, tendo sempre em mente que jamais poderemos dizer que já estamos prontos e que tudo sabemos.
Estudar a Doutrina Espírita é aprender sempre.
A inesgotável fonte de saber que encontramos nos escritos de Allan Kardec, nos faz vislumbrar sempre inúmeras possibilidades de crescimento, através do esclarecimento, que nos leva inexoravelmente a melhores situações evolutivas.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: O que é a Doutrina
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Os conceitos aqui absorvidos servirão de base para o início de um amplo e sério estudo do Espiritismo, por parte daqueles que compreenderam e assimilaram, neste curto convívio, o verdadeiro valor desta abençoada Doutrina, lembrando sempre que o aprendizado é infinito.
Por fim, esperamos que este seja apenas o começo de uma bela caminhada em direcção à Verdade.
Os autores.
Resumo da Doutrina dos Espíritos
"Os seres que se manifestam designam-se a si mesmos, pelo nome de Espíritos ou Génios, e dizem, alguns pelo menos, que viveram como homens na Terra. Constituem o mundo espiritual, como nós constituímos, durante a nossa vida, o mundo corporal’’.
Resumiremos em poucas palavras os pontos principais da doutrina que nos transmitiram, a fim de mais facilmente responder certas objecções:
"Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
Criou o Universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.
O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
O mundo corporal é secundário;
poderia deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível e sua destruição pela morte os devolve à liberdade.
Entre as diferentes espécies de seres corporais, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a um certo grau de desenvolvimento, o que lhe dá uma superioridade moral e intelectual ante as demais.
A alma é um Espírito encarnado, e o corpo apenas o seu invólucro.
Há no homem três coisas:
1 - O corpo ou ser material, semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2 - A alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo;
3 - O laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
O homem tem assim duas naturezas:
o corpo participa da natureza dos animais, dos quais possui os instintos;
pela alma participa da natureza dos Espíritos.
O laço ou perispírito, que une corpo e Espírito, é uma espécie de invólucro semimaterial.
A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro.
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Os conceitos aqui absorvidos servirão de base para o início de um amplo e sério estudo do Espiritismo, por parte daqueles que compreenderam e assimilaram, neste curto convívio, o verdadeiro valor desta abençoada Doutrina, lembrando sempre que o aprendizado é infinito.
Por fim, esperamos que este seja apenas o começo de uma bela caminhada em direcção à Verdade.
Os autores.
Resumo da Doutrina dos Espíritos
"Os seres que se manifestam designam-se a si mesmos, pelo nome de Espíritos ou Génios, e dizem, alguns pelo menos, que viveram como homens na Terra. Constituem o mundo espiritual, como nós constituímos, durante a nossa vida, o mundo corporal’’.
Resumiremos em poucas palavras os pontos principais da doutrina que nos transmitiram, a fim de mais facilmente responder certas objecções:
"Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.
Criou o Universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.
O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
O mundo corporal é secundário;
poderia deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espírita.
Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível e sua destruição pela morte os devolve à liberdade.
Entre as diferentes espécies de seres corporais, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a um certo grau de desenvolvimento, o que lhe dá uma superioridade moral e intelectual ante as demais.
A alma é um Espírito encarnado, e o corpo apenas o seu invólucro.
Há no homem três coisas:
1 - O corpo ou ser material, semelhante ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2 - A alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo;
3 - O laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
O homem tem assim duas naturezas:
o corpo participa da natureza dos animais, dos quais possui os instintos;
pela alma participa da natureza dos Espíritos.
O laço ou perispírito, que une corpo e Espírito, é uma espécie de invólucro semimaterial.
A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro.
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Re: O que é a Doutrina
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O Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós em seu estado normal, mas que ele pode tornar visível e mesmo tangível, como se verifica nos fenómenos de aparição.
O Espírito não é, portanto, um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber.
É um ser real, definido, que em certos casos pode ser apreendido pelos nossos sentidos da vista, audição e do tacto.
Os Espíritos pertencem a diferentes classes, não sendo iguais nem em poder nem em inteligência, saber ou moralidade.
Os da primeira ordem são os Espíritos Superiores que se distinguem pela perfeição, pelos conhecimentos e pela proximidade de Deus, pela pureza dos sentimentos e do amor ao bem:
são os anjos ou Espíritos puros.
As demais classes se distanciam mais e mais desta perfeição.
Os das classes inferiores são inclinados às nossas paixões:
o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, e se comprazem no mal.
Nesse número há os que não são nem muito bons, nem muito maus; antes, perturbadores e intrigantes do que maus;
a malícia e a inconseqüência parecem ser suas características:
são os Espíritos estouvados ou levianos.
Os Espíritos não pertencem eternamente à mesma ordem.
Todos melhoram, passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita.
Esse melhoramento se verifica pela encarnação, que a uns é imposta como expiação, a outros como missão.
A vida material é uma prova a que devem submeter-se repetidas vezes até atingirem a perfeição absoluta;
é uma espécie de peneira ou depurador de que eles saem mais ou menos purificados.
Deixando o corpo, a alma volta ao mundo dos Espíritos, de onde havia saído para reiniciar uma nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanecerá no estado de Espírito errante.
Devendo o Espírito passar por muitas encarnações, conclui-se que todos nós tivemos muitas existências e que teremos outras, mais ou menos aperfeiçoadas, seja na Terra ou em outros mundos.
A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana.
Seria um erro acreditar que a alma ou Espírito pudesse encarnar num corpo de animal.
As diferentes existências corporais do Espírito são sempre progressivas e jamais retrógradas, mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para chegar à perfeição.
As qualidades da alma são as do Espírito encarnado.
Assim, o homem de bem é a encarnação de um bom Espírito e o homem perverso é a de um Espírito impuro.
A alma tinha a sua individualidade antes da encarnação e a conserva após a separação do corpo.
Continua...
O Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós em seu estado normal, mas que ele pode tornar visível e mesmo tangível, como se verifica nos fenómenos de aparição.
O Espírito não é, portanto, um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber.
É um ser real, definido, que em certos casos pode ser apreendido pelos nossos sentidos da vista, audição e do tacto.
Os Espíritos pertencem a diferentes classes, não sendo iguais nem em poder nem em inteligência, saber ou moralidade.
Os da primeira ordem são os Espíritos Superiores que se distinguem pela perfeição, pelos conhecimentos e pela proximidade de Deus, pela pureza dos sentimentos e do amor ao bem:
são os anjos ou Espíritos puros.
As demais classes se distanciam mais e mais desta perfeição.
Os das classes inferiores são inclinados às nossas paixões:
o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, e se comprazem no mal.
Nesse número há os que não são nem muito bons, nem muito maus; antes, perturbadores e intrigantes do que maus;
a malícia e a inconseqüência parecem ser suas características:
são os Espíritos estouvados ou levianos.
Os Espíritos não pertencem eternamente à mesma ordem.
Todos melhoram, passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita.
Esse melhoramento se verifica pela encarnação, que a uns é imposta como expiação, a outros como missão.
A vida material é uma prova a que devem submeter-se repetidas vezes até atingirem a perfeição absoluta;
é uma espécie de peneira ou depurador de que eles saem mais ou menos purificados.
Deixando o corpo, a alma volta ao mundo dos Espíritos, de onde havia saído para reiniciar uma nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanecerá no estado de Espírito errante.
Devendo o Espírito passar por muitas encarnações, conclui-se que todos nós tivemos muitas existências e que teremos outras, mais ou menos aperfeiçoadas, seja na Terra ou em outros mundos.
A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana.
Seria um erro acreditar que a alma ou Espírito pudesse encarnar num corpo de animal.
As diferentes existências corporais do Espírito são sempre progressivas e jamais retrógradas, mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para chegar à perfeição.
As qualidades da alma são as do Espírito encarnado.
Assim, o homem de bem é a encarnação de um bom Espírito e o homem perverso é a de um Espírito impuro.
A alma tinha a sua individualidade antes da encarnação e a conserva após a separação do corpo.
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Re: O que é a Doutrina
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No seu regresso ao mundo dos Espíritos a alma reencontra todos os que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores se delineiam na sua memória, com a recordação de todo o bem e todo o mal que tenha feito.
O Espírito encarnado está sob a influência da matéria.
O homem que supera essa influência, pela elevação e purificação de sua alma, aproxima-se dos bons Espíritos com os quais estará um dia.
Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros, aproxima-se dos Espíritos impuros, dando preponderância à natureza animal.
Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.
Os Espíritos desencarnados ou errantes não ocupam nenhuma região determinada ou circunscrita;
estão por toda parte, no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos sem cessar.
É toda uma população invisível que se agita ao nosso redor.
Os Espíritos exercem sobre o mundo moral e mesmo o mundo físico uma acção incessante.
Agem sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenómenos até agora inexplicados ou mal explicados, que não encontram solução racional.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes.
Os bons Espíritos nos convidam ao bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação;
os maus nos convidam ao mal:
é para eles um prazer ver-nos sucumbir e cair no seu estado.
As comunicações ocultas verificam-se pela influência boa ou má que elas exercem sobre nós sem o sabermos, cabendo ao nosso julgamento discernir as más e boas inspirações.
As comunicações ostensivas realizam-se por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, na maioria das vezes através dos médiuns que lhes servem de instrumentos.
Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou pela evocação.
Podemos evocar todos os Espíritos:
os que animaram homens obscuros e os dos personagens mais ilustres, qualquer que seja a época que tenham vivido;
os de nossos parentes, de nossos amigos ou inimigos e deles obter por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a situação em que se acham no espaço, seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes sejam permitidas fazer-nos.
Os Espíritos são atraídos, na razão de sua simpatia, pela natureza moral do meio que os evoca.
Os Espíritos superiores gostam das reuniões sérias, em que predominem o amor do bem e o desejo sincero de instrução e de melhoria.
Sua presença afasta os Espíritos inferiores que encontram, ao contrário, livre acesso e podem agir com inteira liberdade entre as pessoas frívolas ou guiadas apenas pela curiosidade e por toda parte onde encontre maus instintos.
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No seu regresso ao mundo dos Espíritos a alma reencontra todos os que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores se delineiam na sua memória, com a recordação de todo o bem e todo o mal que tenha feito.
O Espírito encarnado está sob a influência da matéria.
O homem que supera essa influência, pela elevação e purificação de sua alma, aproxima-se dos bons Espíritos com os quais estará um dia.
Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e põe todas as suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros, aproxima-se dos Espíritos impuros, dando preponderância à natureza animal.
Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.
Os Espíritos desencarnados ou errantes não ocupam nenhuma região determinada ou circunscrita;
estão por toda parte, no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos sem cessar.
É toda uma população invisível que se agita ao nosso redor.
Os Espíritos exercem sobre o mundo moral e mesmo o mundo físico uma acção incessante.
Agem sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenómenos até agora inexplicados ou mal explicados, que não encontram solução racional.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes.
Os bons Espíritos nos convidam ao bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação;
os maus nos convidam ao mal:
é para eles um prazer ver-nos sucumbir e cair no seu estado.
As comunicações ocultas verificam-se pela influência boa ou má que elas exercem sobre nós sem o sabermos, cabendo ao nosso julgamento discernir as más e boas inspirações.
As comunicações ostensivas realizam-se por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, na maioria das vezes através dos médiuns que lhes servem de instrumentos.
Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou pela evocação.
Podemos evocar todos os Espíritos:
os que animaram homens obscuros e os dos personagens mais ilustres, qualquer que seja a época que tenham vivido;
os de nossos parentes, de nossos amigos ou inimigos e deles obter por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a situação em que se acham no espaço, seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes sejam permitidas fazer-nos.
Os Espíritos são atraídos, na razão de sua simpatia, pela natureza moral do meio que os evoca.
Os Espíritos superiores gostam das reuniões sérias, em que predominem o amor do bem e o desejo sincero de instrução e de melhoria.
Sua presença afasta os Espíritos inferiores que encontram, ao contrário, livre acesso e podem agir com inteira liberdade entre as pessoas frívolas ou guiadas apenas pela curiosidade e por toda parte onde encontre maus instintos.
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Re: O que é a Doutrina
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Longe de obtermos bons conselhos e informações úteis desses Espíritos, nada mais devemos esperar do que fuctilidades, mentiras, brincadeiras de mau gosto ou mistificações, pois frequentemente se servem de nomes veneráveis para melhor nos induzir ao erro.
Distinguir os bons e os maus Espíritos é extremamente fácil.
A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, cheia da mais alta moralidade, livre de qualquer paixão inferior, seus conselhos revelam a mais pura sabedoria e têm sempre por alvo o nosso progresso e o bem da humanidade.
A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconsequente, quase banal e mesmo grosseira;
se dizem às vezes coisas boas e verdadeiras, dizem com mais frequência falsidades e absurdos, por malícia ou por ignorância;
zombam da credulidade e divertem-se à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade e embalando-lhes os desejos de falsas esperanças.
Em resumo, as comunicações sérias, na perfeita acepção do termo, não se verificam senão nos centros sérios, cujos membros estão unidos por uma íntima comunhão de pensamentos dirigidos para o bem.
A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica:
"Fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam", ou seja, fazer o bem e não o mal.
O homem encontra nesse princípio a regra universal de conduta, mesmo para as menores acções.
Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria:
que o homem que, desde este mundo, se liberta da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas e o cultivo do amor ao próximo, aproxima-se da natureza espiritual;
e cada um de nós deve tornar-se útil segundo as faculdades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar;
que o forte e o poderoso devem apoio ao fraco, porque aquele que abusa da sua força e do seu poder para oprimir o seu semelhante viola a lei de Deus.
Eles ensinam, enfim, que no mundo dos Espíritos nada pode estar escondido:
o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas reveladas;
a presença inevitável e incessante daqueles que prejudicamos é um dos castigos que nos estão reservados;
ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos correspondem penas e alegrias que nos são desconhecidas na Terra.
Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis, que não possam ser apagadas pela expiação.
O homem encontra o meio necessário nas diferentes existências, que lhe permite avançar, segundo o seu desejo e os seus esforços, na vida do progresso, em direcção à perfeição que é o seu objectivo final"
(Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita, item VI).
Continua...
Longe de obtermos bons conselhos e informações úteis desses Espíritos, nada mais devemos esperar do que fuctilidades, mentiras, brincadeiras de mau gosto ou mistificações, pois frequentemente se servem de nomes veneráveis para melhor nos induzir ao erro.
Distinguir os bons e os maus Espíritos é extremamente fácil.
A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, cheia da mais alta moralidade, livre de qualquer paixão inferior, seus conselhos revelam a mais pura sabedoria e têm sempre por alvo o nosso progresso e o bem da humanidade.
A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconsequente, quase banal e mesmo grosseira;
se dizem às vezes coisas boas e verdadeiras, dizem com mais frequência falsidades e absurdos, por malícia ou por ignorância;
zombam da credulidade e divertem-se à custa dos que os interrogam, lisonjeando-lhes a vaidade e embalando-lhes os desejos de falsas esperanças.
Em resumo, as comunicações sérias, na perfeita acepção do termo, não se verificam senão nos centros sérios, cujos membros estão unidos por uma íntima comunhão de pensamentos dirigidos para o bem.
A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica:
"Fazer aos outros o que desejamos que os outros nos façam", ou seja, fazer o bem e não o mal.
O homem encontra nesse princípio a regra universal de conduta, mesmo para as menores acções.
Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria:
que o homem que, desde este mundo, se liberta da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas e o cultivo do amor ao próximo, aproxima-se da natureza espiritual;
e cada um de nós deve tornar-se útil segundo as faculdades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar;
que o forte e o poderoso devem apoio ao fraco, porque aquele que abusa da sua força e do seu poder para oprimir o seu semelhante viola a lei de Deus.
Eles ensinam, enfim, que no mundo dos Espíritos nada pode estar escondido:
o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas reveladas;
a presença inevitável e incessante daqueles que prejudicamos é um dos castigos que nos estão reservados;
ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos correspondem penas e alegrias que nos são desconhecidas na Terra.
Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis, que não possam ser apagadas pela expiação.
O homem encontra o meio necessário nas diferentes existências, que lhe permite avançar, segundo o seu desejo e os seus esforços, na vida do progresso, em direcção à perfeição que é o seu objectivo final"
(Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita, item VI).
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Re: O que é a Doutrina
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Nota sobre a vida e morte de Allan Kardec
"É sob o golpe da dor profunda causada pela partida prematura do venerável fundador da Doutrina Espírita que iniciamos uma tarefa, simples e fácil para as suas mãos sábias e experimentadas, mas cujo peso e gravidade nos acabrunhariam, se não contássemos com o concurso eficaz dos bons Espíritos e com a indulgência dos nossos leitores.
Quem, entre nós, poderia, sem ser tachado de presunçoso, gabar-se de possuir o espírito de método e de organização com que se iluminam todos os trabalhos do mestre?
Só a sua poderosa inteligência poderia concentrar tantos materiais diversos, triturá-los, transformá-los, para a seguir os espalhar como um orvalho benfazejo sobre as almas desejosas de conhecer e de amar!
Incisivo, conciso, profundo, ele sabia agradar e fazer-se compreender, numa linguagem ao mesmo tempo simples e elevada, tão afastada do estilo familiar quanto das obscuridades da Metafísica.
Multiplicando-se incessantemente, até aqui ele havia atendido a tudo.
Entretanto, o diário crescimento de suas relações e o incessante desenvolvimento do Espiritismo o fizeram sentir a necessidade de contar com alguns auxiliares inteligentes, e ele preparava, simultaneamente, a organização nova da Doutrina e de seus trabalhos, quando nos deixou para ir a um mundo melhor, colher o prêmio da missão cumprida e reunir os elementos para uma nova obra de devotamento e de sacrifício.
Ele era só!... Nós nos chamaremos legião, e, por mais fracos e inexperientes que sejamos, temos a íntima convicção de que nos manteremos à altura da situação se, partindo dos princípios estabelecidos e de uma evidência incontestável, nos dedicarmos a executar, tanto quanto nos seja possível e conforme as necessidades do momento, os projectos futuros que o próprio Sr. Allan Kardec se propunha a realizar.
Enquanto seguirmos a sua via e todas as boas vontades se unirem num esforço comum, para o progresso e a regeneração intelectual e moral da Humanidade, o Espírito do grande filósofo estará connosco e nos ajudará com sua poderosa influência.
Possa ele suprir a nossa insuficiência e possamos tornar-nos dignos de seu concurso, consagrando-nos à obra com o mesmo devotamento e sinceridade, se não com tanta ciência e inteligência!
Em sua bandeira ele havia inscrito estas palavras:
trabalho, solidariedade, tolerância.
Como ele, sejamos infatigáveis;
conforme seus desejos, sejamos tolerantes e solidários e não temamos seguir o seu exemplo, pondo vinte vezes sobre a mesa os princípios ainda em discussão.
Apelamos ao concurso e às luzes de todos.
Tentaremos avançar com mais certeza do que velocidade e nossos esforços não serão infrutíferos se, como estamos persuadidos - e de que seremos os primeiros a dar exemplo - cada um tratar de cumprir o seu dever, pondo de lado qualquer questão pessoal, a fim de contribuir para o bem geral.
Continua...
Nota sobre a vida e morte de Allan Kardec
"É sob o golpe da dor profunda causada pela partida prematura do venerável fundador da Doutrina Espírita que iniciamos uma tarefa, simples e fácil para as suas mãos sábias e experimentadas, mas cujo peso e gravidade nos acabrunhariam, se não contássemos com o concurso eficaz dos bons Espíritos e com a indulgência dos nossos leitores.
Quem, entre nós, poderia, sem ser tachado de presunçoso, gabar-se de possuir o espírito de método e de organização com que se iluminam todos os trabalhos do mestre?
Só a sua poderosa inteligência poderia concentrar tantos materiais diversos, triturá-los, transformá-los, para a seguir os espalhar como um orvalho benfazejo sobre as almas desejosas de conhecer e de amar!
Incisivo, conciso, profundo, ele sabia agradar e fazer-se compreender, numa linguagem ao mesmo tempo simples e elevada, tão afastada do estilo familiar quanto das obscuridades da Metafísica.
Multiplicando-se incessantemente, até aqui ele havia atendido a tudo.
Entretanto, o diário crescimento de suas relações e o incessante desenvolvimento do Espiritismo o fizeram sentir a necessidade de contar com alguns auxiliares inteligentes, e ele preparava, simultaneamente, a organização nova da Doutrina e de seus trabalhos, quando nos deixou para ir a um mundo melhor, colher o prêmio da missão cumprida e reunir os elementos para uma nova obra de devotamento e de sacrifício.
Ele era só!... Nós nos chamaremos legião, e, por mais fracos e inexperientes que sejamos, temos a íntima convicção de que nos manteremos à altura da situação se, partindo dos princípios estabelecidos e de uma evidência incontestável, nos dedicarmos a executar, tanto quanto nos seja possível e conforme as necessidades do momento, os projectos futuros que o próprio Sr. Allan Kardec se propunha a realizar.
Enquanto seguirmos a sua via e todas as boas vontades se unirem num esforço comum, para o progresso e a regeneração intelectual e moral da Humanidade, o Espírito do grande filósofo estará connosco e nos ajudará com sua poderosa influência.
Possa ele suprir a nossa insuficiência e possamos tornar-nos dignos de seu concurso, consagrando-nos à obra com o mesmo devotamento e sinceridade, se não com tanta ciência e inteligência!
Em sua bandeira ele havia inscrito estas palavras:
trabalho, solidariedade, tolerância.
Como ele, sejamos infatigáveis;
conforme seus desejos, sejamos tolerantes e solidários e não temamos seguir o seu exemplo, pondo vinte vezes sobre a mesa os princípios ainda em discussão.
Apelamos ao concurso e às luzes de todos.
Tentaremos avançar com mais certeza do que velocidade e nossos esforços não serão infrutíferos se, como estamos persuadidos - e de que seremos os primeiros a dar exemplo - cada um tratar de cumprir o seu dever, pondo de lado qualquer questão pessoal, a fim de contribuir para o bem geral.
Continua...
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Re: O que é a Doutrina
Continua...
Não poderíamos entrar sob melhores auspícios na nova fase que se abre para o Espiritismo, do que dando a conhecer aos nossos leitores, em rápido esboço, o que foi toda a sua vida, o homem íntegro e honrado, o sábio inteligente e fecundo, cuja memória se transmitirá aos séculos futuros, cercada da auréola dos benfeitores da Humanidade.
Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma antiga família que se distinguia na magistratura e na tribuna jurídica, o Sr. Allan Kardec (Léon Hippolithe Denizart Rivail) não seguiu esta carreira.
Desde a primeira juventude sentia-se atraído para o estudo das Ciências e da Filosofia.
Educado na Escola de Pestalozzi, em Iverdun, Suíça, tornou-se um dos mais eminentes discípulos do célebre professor e um dos propagadores zelosos de seu sistema de educação, que exerceu uma grande influência sobre a reforma dos estudos na Alemanha e na França.
Dotado de uma inteligência notável e atraído para o ensino por seu carácter e suas aptidões especiais, desde a idade de quatorze anos ensinava o que sabia aos seus discípulos que tinham aprendido menos que ele.
Nesta escola se desenvolveram as ideias que, mais tarde, deveriam colocá-lo na classe dos homens avançados e dos livre-pensadores.
Nascido na religião católica, mas educado em país protestante, os actos de intolerância que a propósito teve de sofrer, desde cedo o fizeram conceber a ideia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos, com o pensamento de chegar a uma unificação de crenças;
mas lhe faltava o elemento indispensável à solução deste grande problema.
Mais tarde o Espiritismo lhe veio fornecer esse elemento e imprimir uma direcção especial aos seus trabalhos.
Terminados os estudos, voltou para a França.
Dominando a fundo a língua alemã, traduziu para a Alemanha diversas obras de educação e de moral e, o que é característico, as obras de Fénelon, que o haviam seduzido particularmente.
Era membro de várias sociedades científicas, entre outras, da Academia Real de Arras que, em seu concurso de 1831, o laureou por uma memória notável sobre esta questão:
"Qual o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?"
De 1835 a 1840, em seu domicílio, à rua de Sèvres, fundou cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia etc;
empreendimento digno de elogios em todos os tempos, mas sobretudo numa época em que um pequeníssimo número de inteligências se aventurava a entrar por esse caminho.
Constantemente preocupado em tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso para ensinar a contar e um quadro mnemónico da História da França, tendo por objectivo fixar na memória as datas dos acontecimentos notáveis e das grandes descobertas que ilustraram cada reinado.
Continua...
Não poderíamos entrar sob melhores auspícios na nova fase que se abre para o Espiritismo, do que dando a conhecer aos nossos leitores, em rápido esboço, o que foi toda a sua vida, o homem íntegro e honrado, o sábio inteligente e fecundo, cuja memória se transmitirá aos séculos futuros, cercada da auréola dos benfeitores da Humanidade.
Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma antiga família que se distinguia na magistratura e na tribuna jurídica, o Sr. Allan Kardec (Léon Hippolithe Denizart Rivail) não seguiu esta carreira.
Desde a primeira juventude sentia-se atraído para o estudo das Ciências e da Filosofia.
Educado na Escola de Pestalozzi, em Iverdun, Suíça, tornou-se um dos mais eminentes discípulos do célebre professor e um dos propagadores zelosos de seu sistema de educação, que exerceu uma grande influência sobre a reforma dos estudos na Alemanha e na França.
Dotado de uma inteligência notável e atraído para o ensino por seu carácter e suas aptidões especiais, desde a idade de quatorze anos ensinava o que sabia aos seus discípulos que tinham aprendido menos que ele.
Nesta escola se desenvolveram as ideias que, mais tarde, deveriam colocá-lo na classe dos homens avançados e dos livre-pensadores.
Nascido na religião católica, mas educado em país protestante, os actos de intolerância que a propósito teve de sofrer, desde cedo o fizeram conceber a ideia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos, com o pensamento de chegar a uma unificação de crenças;
mas lhe faltava o elemento indispensável à solução deste grande problema.
Mais tarde o Espiritismo lhe veio fornecer esse elemento e imprimir uma direcção especial aos seus trabalhos.
Terminados os estudos, voltou para a França.
Dominando a fundo a língua alemã, traduziu para a Alemanha diversas obras de educação e de moral e, o que é característico, as obras de Fénelon, que o haviam seduzido particularmente.
Era membro de várias sociedades científicas, entre outras, da Academia Real de Arras que, em seu concurso de 1831, o laureou por uma memória notável sobre esta questão:
"Qual o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?"
De 1835 a 1840, em seu domicílio, à rua de Sèvres, fundou cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia etc;
empreendimento digno de elogios em todos os tempos, mas sobretudo numa época em que um pequeníssimo número de inteligências se aventurava a entrar por esse caminho.
Constantemente preocupado em tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso para ensinar a contar e um quadro mnemónico da História da França, tendo por objectivo fixar na memória as datas dos acontecimentos notáveis e das grandes descobertas que ilustraram cada reinado.
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Re: O que é a Doutrina
Continua...
Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes:
Plano proposto para o melhoramento da instrução pública (1828);
Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família (1829);
Gramática Francesa Clássica (1831);
Manual dos exames para o título de capacidade;
Soluções raciocinadas das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846);
Catecismo gramatical da Língua Francesa (1848);
Programa dos cursos de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que professava no Liceu Polimático;
Ditados normais dos exames da Prefeitura e da Sorbonne, acompanhados de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito estimada na época de seu aparecimento e da qual ainda recentemente ele tirava novas edições.
Antes que o Espiritismo viesse popularizar o pseudónimo Allan Kardec, tinha ele, como se vê, sabido ilustrar-se por trabalhos de natureza completamente diversa, mas tendo como objectivo esclarecer as massas e ligá-las cada vez mais à família e ao país.
Em 1850, desde que se tratou das manifestações dos Espíritos, o Sr. Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esses fenómenos e empenhou-se principalmente em lhes deduzir as conseqüências filosóficas.
Entreviu desde logo o princípio de novas leis naturais:
as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível;
reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma porção de problemas reputados insolúveis, e compreendeu o seu alcance do ponto de vista religioso.
Suas principais obras sobre esta matéria são:
O Livro dos Espíritos, para a parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857;
O Livro dos Médiuns, para a parte experimental e científica (janeiro de 1861);
O Evangelho Segundo o Espiritismo, para a parte moral (abril de 1864);
O Céu e o Inferno, ou a justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865);
A Génese, Os Milagres e as Predições (janeiro de 1868);
a Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, coleção mensal começada a 1º de janeiro de 1858.
Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo é o estudo de tudo o que possa contribuir para o progresso desta nova Ciência.
A justo título o Sr. Allan Kardec se defende de haver algo escrito sob a influência de ideias preconcebidas ou sistemáticas:
homem de um carácter frio e calmo, observou os factos e de suas observações deduziu as leis que os regem;
foi o primeiro a elaborar a sua teoria e a dispô-los num corpo metódico e regular.
Continua...
Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes:
Plano proposto para o melhoramento da instrução pública (1828);
Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família (1829);
Gramática Francesa Clássica (1831);
Manual dos exames para o título de capacidade;
Soluções raciocinadas das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846);
Catecismo gramatical da Língua Francesa (1848);
Programa dos cursos de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que professava no Liceu Polimático;
Ditados normais dos exames da Prefeitura e da Sorbonne, acompanhados de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito estimada na época de seu aparecimento e da qual ainda recentemente ele tirava novas edições.
Antes que o Espiritismo viesse popularizar o pseudónimo Allan Kardec, tinha ele, como se vê, sabido ilustrar-se por trabalhos de natureza completamente diversa, mas tendo como objectivo esclarecer as massas e ligá-las cada vez mais à família e ao país.
Em 1850, desde que se tratou das manifestações dos Espíritos, o Sr. Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esses fenómenos e empenhou-se principalmente em lhes deduzir as conseqüências filosóficas.
Entreviu desde logo o princípio de novas leis naturais:
as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível;
reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma porção de problemas reputados insolúveis, e compreendeu o seu alcance do ponto de vista religioso.
Suas principais obras sobre esta matéria são:
O Livro dos Espíritos, para a parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857;
O Livro dos Médiuns, para a parte experimental e científica (janeiro de 1861);
O Evangelho Segundo o Espiritismo, para a parte moral (abril de 1864);
O Céu e o Inferno, ou a justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865);
A Génese, Os Milagres e as Predições (janeiro de 1868);
a Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, coleção mensal começada a 1º de janeiro de 1858.
Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo é o estudo de tudo o que possa contribuir para o progresso desta nova Ciência.
A justo título o Sr. Allan Kardec se defende de haver algo escrito sob a influência de ideias preconcebidas ou sistemáticas:
homem de um carácter frio e calmo, observou os factos e de suas observações deduziu as leis que os regem;
foi o primeiro a elaborar a sua teoria e a dispô-los num corpo metódico e regular.
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Re: O que é a Doutrina
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Demonstrando que os factos falsamente qualificados de sobrenaturais estão submetidos a leis, fá-los entrar na ordem dos fenómenos da Natureza e assim destrói o último refúgio do maravilhoso, um dos elementos da superstição.
Durante os primeiros anos em que se cogitava dos fenómenos espíritas, essas manifestações eram antes objecto de curiosidade do que assunto para sérias meditações.
O Livro dos Espíritos colocou o assunto sob um aspecto completamente novo.
Abandonaram-se então as mesas girantes, que apenas haviam sido um prelúdio, voltando-se o interesse para um corpo de doutrina que abarcava todas as questões ligadas à Humanidade.
Do aparecimento de O Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do Espiritismo, que até então se constituía apenas de elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance não havia sido compreendido suficientemente;
também a partir desse momento a doutrina chamou a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento.
Em poucos anos essas ideias encontraram numerosos aderentes em todas as camadas da sociedade e em todos os países.
Este sucesso sem precedentes se deve sem dúvida às simpatias que essas ideias encontraram, mas é devido em grande parte à clareza, que é uma das características distintivas dos escritos de Allan Kardec.
Abstendo-se das fórmulas abstratas da Metafísica, o autor soube fazer-se ler sem fadiga, condição essencial para a vulgarização de uma ideia.
Sobre todos os pontos da controvérsia, sua argumentação, de uma lógica cerrada, oferece pouca margem à refutação e predispõe à convicção.
As provas materiais que o Espiritismo oferece da existência da alma e da vida futura tendem à destruição das ideias materialistas e panteístas.
Um dos mais fecundos princípios desta doutrina, que decorre do precedente, é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma porção de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por Jean Reynaud, Charles Fourier, Eugéne Sue e outros, mas permanecendo apenas em estado de hipótese e de sistema, ao passo que o Espiritismo demonstra a sua realidade e prova que é um dos atributos essenciais da Humanidade.
Deste princípio decorre a solução de todas as anomalias aparentes da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais.
Assim, o homem sabe de onde vem, para onde vai, para o que está na Terra e porque sofre.
As ideias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos em vidas anteriores;
a marcha dos povos e da Humanidade, pela volta dos homens dos tempos passados, que revivem depois de haverem progredido;
as simpatias e as antipatias, pela natureza das relações anteriores;
essas relações, que ligam a grande família humana de todas as épocas, oferecem as próprias leis da Natureza, e não mais uma teoria, como base dos grandes princípios de fraternidade, de igualdade, de liberdade e de solidariedade universal.
Continua...
Demonstrando que os factos falsamente qualificados de sobrenaturais estão submetidos a leis, fá-los entrar na ordem dos fenómenos da Natureza e assim destrói o último refúgio do maravilhoso, um dos elementos da superstição.
Durante os primeiros anos em que se cogitava dos fenómenos espíritas, essas manifestações eram antes objecto de curiosidade do que assunto para sérias meditações.
O Livro dos Espíritos colocou o assunto sob um aspecto completamente novo.
Abandonaram-se então as mesas girantes, que apenas haviam sido um prelúdio, voltando-se o interesse para um corpo de doutrina que abarcava todas as questões ligadas à Humanidade.
Do aparecimento de O Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do Espiritismo, que até então se constituía apenas de elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance não havia sido compreendido suficientemente;
também a partir desse momento a doutrina chamou a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento.
Em poucos anos essas ideias encontraram numerosos aderentes em todas as camadas da sociedade e em todos os países.
Este sucesso sem precedentes se deve sem dúvida às simpatias que essas ideias encontraram, mas é devido em grande parte à clareza, que é uma das características distintivas dos escritos de Allan Kardec.
Abstendo-se das fórmulas abstratas da Metafísica, o autor soube fazer-se ler sem fadiga, condição essencial para a vulgarização de uma ideia.
Sobre todos os pontos da controvérsia, sua argumentação, de uma lógica cerrada, oferece pouca margem à refutação e predispõe à convicção.
As provas materiais que o Espiritismo oferece da existência da alma e da vida futura tendem à destruição das ideias materialistas e panteístas.
Um dos mais fecundos princípios desta doutrina, que decorre do precedente, é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma porção de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por Jean Reynaud, Charles Fourier, Eugéne Sue e outros, mas permanecendo apenas em estado de hipótese e de sistema, ao passo que o Espiritismo demonstra a sua realidade e prova que é um dos atributos essenciais da Humanidade.
Deste princípio decorre a solução de todas as anomalias aparentes da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais.
Assim, o homem sabe de onde vem, para onde vai, para o que está na Terra e porque sofre.
As ideias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos em vidas anteriores;
a marcha dos povos e da Humanidade, pela volta dos homens dos tempos passados, que revivem depois de haverem progredido;
as simpatias e as antipatias, pela natureza das relações anteriores;
essas relações, que ligam a grande família humana de todas as épocas, oferecem as próprias leis da Natureza, e não mais uma teoria, como base dos grandes princípios de fraternidade, de igualdade, de liberdade e de solidariedade universal.
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Re: O que é a Doutrina
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Em vez do princípio:
"fora da Igreja não há salvação", que alimenta a divisão e a animosidade entre as diversas seitas, e que tem feito correr tanto sangue, o Espiritismo tem por máxima:
"fora da caridade não há salvação", isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a mútua benevolência.
Em vez da fé cega, que aniquila a liberdade de pensar, diz ele:
"Não há fé inabalável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade.
A fé necessita de uma base e esta base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer;
para crer não basta ver, é necessário sobretudo compreender.
A fé cega não é mais deste século;
ora, é precisamente o dogma da fé cega que hoje faz o maior número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige a abdicação de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio".
(O Evangelho Segundo o Espiritismo).
Trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o último a postos, Allan Kardec sucumbiu a 31 de março de 1869, em meio aos preparativos de mudança de local, exigida pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações.
Numerosas obras em via de conclusão, ou que aguardavam o tempo oportuno para aparecerem, virão um dia provar, ainda mais, a extensão e o poder de suas concepções.
Morreu como viveu: trabalhando.
Há longos anos sofria de uma moléstia do coração, que só podia ser combatida pelo repouso intelectual e alguma actividade material.
Mas, inteiramente dedicado ao seu trabalho, recusava-se a tudo quanto pudesse tomar-lhe o tempo, em prejuízo de suas ocupações predilectas.
Nele, como em todas as almas fortemente temperadas, a lâmina gastou a bainha.
O corpo tornava-se pesado e se recusava a servi-lo, mas o espírito, mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, alargava cada vez mais o seu círculo de actividades.
Numa luta desigual, a matéria não podia resistir eternamente.
Um dia foi vencida:
o aneurisma rompeu-se e Allan Kardec caiu fulminado.
Um homem deixava a Terra, mas um grande nome tomava lugar entre as ilustrações deste século, um grande Espírito ia retemperar-se no infinito, onde todos os que ele havia consolado e esclarecido impacientemente esperavam a sua chegada.
"A morte", dizia ele ainda recentemente, "a morte fere em golpes redobrados nas camadas ilustres!... A quem virá ela agora libertar?"
Ele foi, após tantos outros, retemperar-se no Espaço, buscar novos elementos para renovar o seu organismo gasto por uma vida de labores incessantes.
Continua...
Em vez do princípio:
"fora da Igreja não há salvação", que alimenta a divisão e a animosidade entre as diversas seitas, e que tem feito correr tanto sangue, o Espiritismo tem por máxima:
"fora da caridade não há salvação", isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a mútua benevolência.
Em vez da fé cega, que aniquila a liberdade de pensar, diz ele:
"Não há fé inabalável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade.
A fé necessita de uma base e esta base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer;
para crer não basta ver, é necessário sobretudo compreender.
A fé cega não é mais deste século;
ora, é precisamente o dogma da fé cega que hoje faz o maior número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige a abdicação de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio".
(O Evangelho Segundo o Espiritismo).
Trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o último a postos, Allan Kardec sucumbiu a 31 de março de 1869, em meio aos preparativos de mudança de local, exigida pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações.
Numerosas obras em via de conclusão, ou que aguardavam o tempo oportuno para aparecerem, virão um dia provar, ainda mais, a extensão e o poder de suas concepções.
Morreu como viveu: trabalhando.
Há longos anos sofria de uma moléstia do coração, que só podia ser combatida pelo repouso intelectual e alguma actividade material.
Mas, inteiramente dedicado ao seu trabalho, recusava-se a tudo quanto pudesse tomar-lhe o tempo, em prejuízo de suas ocupações predilectas.
Nele, como em todas as almas fortemente temperadas, a lâmina gastou a bainha.
O corpo tornava-se pesado e se recusava a servi-lo, mas o espírito, mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, alargava cada vez mais o seu círculo de actividades.
Numa luta desigual, a matéria não podia resistir eternamente.
Um dia foi vencida:
o aneurisma rompeu-se e Allan Kardec caiu fulminado.
Um homem deixava a Terra, mas um grande nome tomava lugar entre as ilustrações deste século, um grande Espírito ia retemperar-se no infinito, onde todos os que ele havia consolado e esclarecido impacientemente esperavam a sua chegada.
"A morte", dizia ele ainda recentemente, "a morte fere em golpes redobrados nas camadas ilustres!... A quem virá ela agora libertar?"
Ele foi, após tantos outros, retemperar-se no Espaço, buscar novos elementos para renovar o seu organismo gasto por uma vida de labores incessantes.
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Re: O que é a Doutrina
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Partiu com aqueles que serão os faróis da nova geração, para voltar em breve com eles a fim de continuar e concluir a obra deixada entre mãos devotadas.
O homem não existe mais;
a alma, porém, ficará entre nós.
É um protector seguro, uma luz a mais, um trabalhador infatigável que aumentou as Falanges do Espaço.
Como na Terra, sem ferir a ninguém, a cada um saberá fazer ouvir os conselhos convenientes;
dosará o zelo prematuro dos ardentes, ajudará os sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos.
Hoje ele vê e sabe tudo quanto previa ainda há pouco!
Não mais está sujeito às incertezas, nem aos desfalecimentos.
E nos fará partilhar da sua convicção, obrigando-nos a tocar a verdade com o dedo, indicando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o fez um padrão nos anais literários.
O homem não existe mais - repetimo-lo.
Mas Allan Kardec é imortal e sua lembrança, seus trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que sustentarem, alto e firme, a bandeira que ele sempre soube fazer respeitar.
Uma individualidade poderosa construiu a obra;
era o guia e a luz de todos.
Na Terra, a obra tomará o lugar do indivíduo.
Não nos uniremos em torno de Allan Kardec;
estaremos unidos em torno do Espiritismo, tal qual ele o constituiu, e, por seus conselhos, sob sua influência, avançaremos a passos certos para as fases prometidas à Humanidade regenerada
(Transcrito da Revista Espírita, Maio, 1869).
A Codificação Espírita
O LIVRO DOS ESPÍRITOS (1857)
Com este livro, a 18 de Abril de 1857, raiou para o mundo a era espírita.
Nele se cumpria a promessa evangélica do Consolador, do Paracleto ou Espírito de Verdade.
Dizer isso equivale a afirmar que "O Livro dos Espíritos" é o código de uma nova fase da evolução humana.
E é exactamente essa a sua posição na história do pensamento.
Este não é um livro comum, que se pode ler de um dia para o outro e depois esquecer num canto da estante.
Nosso dever é estudá-lo e meditá-lo, lendo-o e relendo-o constantemente.
Sobre este livro se ergue todo um edifício:
o da doutrina espírita.
Ela é a pedra fundamental do Espiritismo, o seu marco inicial.
O Espiritismo surgiu com ele e com ele se propagou, com ele se impôs e consolidou no mundo.
Antes deste livro não havia Espiritismo e nem mesmo esta palavra existia.
Continua...
Partiu com aqueles que serão os faróis da nova geração, para voltar em breve com eles a fim de continuar e concluir a obra deixada entre mãos devotadas.
O homem não existe mais;
a alma, porém, ficará entre nós.
É um protector seguro, uma luz a mais, um trabalhador infatigável que aumentou as Falanges do Espaço.
Como na Terra, sem ferir a ninguém, a cada um saberá fazer ouvir os conselhos convenientes;
dosará o zelo prematuro dos ardentes, ajudará os sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos.
Hoje ele vê e sabe tudo quanto previa ainda há pouco!
Não mais está sujeito às incertezas, nem aos desfalecimentos.
E nos fará partilhar da sua convicção, obrigando-nos a tocar a verdade com o dedo, indicando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o fez um padrão nos anais literários.
O homem não existe mais - repetimo-lo.
Mas Allan Kardec é imortal e sua lembrança, seus trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que sustentarem, alto e firme, a bandeira que ele sempre soube fazer respeitar.
Uma individualidade poderosa construiu a obra;
era o guia e a luz de todos.
Na Terra, a obra tomará o lugar do indivíduo.
Não nos uniremos em torno de Allan Kardec;
estaremos unidos em torno do Espiritismo, tal qual ele o constituiu, e, por seus conselhos, sob sua influência, avançaremos a passos certos para as fases prometidas à Humanidade regenerada
(Transcrito da Revista Espírita, Maio, 1869).
A Codificação Espírita
O LIVRO DOS ESPÍRITOS (1857)
Com este livro, a 18 de Abril de 1857, raiou para o mundo a era espírita.
Nele se cumpria a promessa evangélica do Consolador, do Paracleto ou Espírito de Verdade.
Dizer isso equivale a afirmar que "O Livro dos Espíritos" é o código de uma nova fase da evolução humana.
E é exactamente essa a sua posição na história do pensamento.
Este não é um livro comum, que se pode ler de um dia para o outro e depois esquecer num canto da estante.
Nosso dever é estudá-lo e meditá-lo, lendo-o e relendo-o constantemente.
Sobre este livro se ergue todo um edifício:
o da doutrina espírita.
Ela é a pedra fundamental do Espiritismo, o seu marco inicial.
O Espiritismo surgiu com ele e com ele se propagou, com ele se impôs e consolidou no mundo.
Antes deste livro não havia Espiritismo e nem mesmo esta palavra existia.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: O que é a Doutrina
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Falava-se em Espiritualismo e Neo-Espiritualismo, de maneira geral, vaga e nebulosa.
Os factos espíritas, que sempre existiram, eram interpretados das mais diversas maneiras.
Mas, depois que Kardec o lançou à publicidade, "contendo os princípios da doutrina espírita", uma nova luz brilhou nos horizontes mentais do mundo.
Há uma sequência histórica que não podemos esquecer ao tomar este livro nas mãos.
Quando o mundo se preparava para sair do caos das civilizações primitivas, apareceu Moisés, como o condutor de um povo destinado a traçar as linhas de um novo mundo e de suas mãos surgiu a Bíblia.
Não foi Moisés quem a escreveu, mas foi ele o motivo central dessa primeira codificação do novo ciclo de revelações: o cristão.
Mais tarde, quando a influência bíblica já havia modelado um povo, e quando este povo já se dispersava por todo o mundo gentio, espalhando a nova lei, apareceu Jesus: e das suas palavras, recolhidas pelos discípulos, surgiu o Evangelho.
A Bíblia é a codificação da primeira revelação cristã, o código hebraico em que se fundiram os princípios sagrados e as grandes lendas religiosas dos povos antigos.
A grande síntese dos esforços da antiguidade em direcção ao espírito.
Não é de admirar que se apresente muitas vezes assustadora e contraditória, para o homem moderno.
O Evangelho é a codificação da segunda revelação cristã, a que brilha no centro da tríade dessas revelações, tendo na figura do Cristo o sol que ilumina as duas outras, que lança a sua luz sobre o passado e o futuro, estabelecendo entre ambos a conexão necessária.
Mas assim como, na Bíblia, já se anunciava o Evangelho, também neste aparecia a predição de um novo código, o do Espírito de Verdade, como se vê em João, XIV.
E o novo código surgiu pelas mãos de Allan Kardec, sob a orientação do Espírito de Verdade, no momento exacto em que o mundo se preparava para entrar numa fase superior do seu desenvolvimento.
Hegel, em suas lições de estética, mostra-nos as criações monstruosas da arte oriental, - figuras gigantescas, de duas cabeças e muitos braços e pernas, e outras formas diversas, - como a primeira tentativa do Belo para dominar a matéria e conseguir exprimir-se através dela.
A matéria grosseira resiste à força do ideal, desfigurando-o nas suas representações.
Mas acaba sendo dominada, e então aparecem no mundo as formas equilibradas e harmoniosas da arte clássica.
Atingido, porém, o máximo de equilíbrio possível, o Belo mesmo rompe esse equilíbrio, nas formas românticas e modernas da arte, procurando superar o seu instrumento material, para melhor e mais livremente se exprimir.
Essa grandiosa teoria hegeliana nos parece perfeitamente aplicável ao processo das revelações cristãs:
das formas incongruentes a aterradoras da Bíblia, passamos ao equilíbrio clássico do Evangelho e, deste, à libertação espiritual de "O Livro dos Espíritos".
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Falava-se em Espiritualismo e Neo-Espiritualismo, de maneira geral, vaga e nebulosa.
Os factos espíritas, que sempre existiram, eram interpretados das mais diversas maneiras.
Mas, depois que Kardec o lançou à publicidade, "contendo os princípios da doutrina espírita", uma nova luz brilhou nos horizontes mentais do mundo.
Há uma sequência histórica que não podemos esquecer ao tomar este livro nas mãos.
Quando o mundo se preparava para sair do caos das civilizações primitivas, apareceu Moisés, como o condutor de um povo destinado a traçar as linhas de um novo mundo e de suas mãos surgiu a Bíblia.
Não foi Moisés quem a escreveu, mas foi ele o motivo central dessa primeira codificação do novo ciclo de revelações: o cristão.
Mais tarde, quando a influência bíblica já havia modelado um povo, e quando este povo já se dispersava por todo o mundo gentio, espalhando a nova lei, apareceu Jesus: e das suas palavras, recolhidas pelos discípulos, surgiu o Evangelho.
A Bíblia é a codificação da primeira revelação cristã, o código hebraico em que se fundiram os princípios sagrados e as grandes lendas religiosas dos povos antigos.
A grande síntese dos esforços da antiguidade em direcção ao espírito.
Não é de admirar que se apresente muitas vezes assustadora e contraditória, para o homem moderno.
O Evangelho é a codificação da segunda revelação cristã, a que brilha no centro da tríade dessas revelações, tendo na figura do Cristo o sol que ilumina as duas outras, que lança a sua luz sobre o passado e o futuro, estabelecendo entre ambos a conexão necessária.
Mas assim como, na Bíblia, já se anunciava o Evangelho, também neste aparecia a predição de um novo código, o do Espírito de Verdade, como se vê em João, XIV.
E o novo código surgiu pelas mãos de Allan Kardec, sob a orientação do Espírito de Verdade, no momento exacto em que o mundo se preparava para entrar numa fase superior do seu desenvolvimento.
Hegel, em suas lições de estética, mostra-nos as criações monstruosas da arte oriental, - figuras gigantescas, de duas cabeças e muitos braços e pernas, e outras formas diversas, - como a primeira tentativa do Belo para dominar a matéria e conseguir exprimir-se através dela.
A matéria grosseira resiste à força do ideal, desfigurando-o nas suas representações.
Mas acaba sendo dominada, e então aparecem no mundo as formas equilibradas e harmoniosas da arte clássica.
Atingido, porém, o máximo de equilíbrio possível, o Belo mesmo rompe esse equilíbrio, nas formas românticas e modernas da arte, procurando superar o seu instrumento material, para melhor e mais livremente se exprimir.
Essa grandiosa teoria hegeliana nos parece perfeitamente aplicável ao processo das revelações cristãs:
das formas incongruentes a aterradoras da Bíblia, passamos ao equilíbrio clássico do Evangelho e, deste, à libertação espiritual de "O Livro dos Espíritos".
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Re: O que é a Doutrina
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Cada fase da evolução humana se encerra com uma síntese conceptual de todas as suas realizações.
A Bíblia é a síntese da antiguidade, como o Evangelho é a síntese do mundo greco-romano-judaico, e "O Livro dos Espíritos" a do mundo moderno.
Mas cada síntese não traz em si tão somente os resultados da evolução realizada, porque encerra também os germes do futuro.
E na síntese evangélica temos de considerar, sobretudo, a presença do Messias, como uma intervenção directa do Alto para a reorientação do pensamento terreno.
É graças a essa intervenção que os princípios evangélicos passam diretamente, sem necessidade de readaptações ou modificações, em sua pureza primitiva, para as páginas deste livro, como as vigas mestras da edificação da nova era.
(José Herculano Pires, na introdução de O Livro dos Espíritos, edições Lake).
O LIVRO DOS MÉDIUNS (1861)
Assim como O Livro dos Espíritos teve uma edição inicial de contacto, ampliada definitivamente na segunda edição, também O Livro dos Médiuns foi precedido de um pequeno volume intitulado Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas.
Publicado em 1858 esse pequeno volume foi substituído, em janeiro de 1861, pela primeira edição de O Livro dos Médiuns.
A presente tradução foi feita da segunda edição, lançada por Didier & Cia. em 1862, sob revisão pessoal de Kardec:
"com o concurso dos Espíritos e acrescida de grande número de novas instruções", como se lê no original francês.
Foi essa a edição definitiva.
Com a preparação deste livro, Kardec considerou o Instruções Práticas superado.
Seu desejo era que os espíritas estudassem mais a fundo o problema mediúnico, não ficando apenas nas informações iniciais daquele pequeno volume.
Entretanto, 65 anos mais tarde, em 1923, Jean Meyer, que então presidia a Casa dos Espíritas, em Paris, achou conveniente lançar nova edição do Instruções Práticas.
Essa edição despertou, no Brasil, o interesse de Cairbar Schutel, que depois dos necessários entendimentos com Meyer lançou entre nós, pela sua modesta e heróica editora de Matão, Estado de São Paulo, a primeira tradução brasileira da obra.
Nova edição foi lançada em 1968 pela Casa Editora O Clarim, a mesma de Schutel, como parte das comemorações do primeiro centenário do nascimento de seu fundador.
Instruções Práticas se impôs novamente ao meio espírita como um livro necessário, em virtude do seu carácter de síntese.
Apresentado por Kardec como continuação de O Livro dos Espíritos, este livro foi também considerado por ele como em grande parte obra deles, o que se pode verificar na Introdução.
Os Espíritos o reviram, modificaram, acrescentando-lhe um número muito grande de observações e instruções do mais alto interesse.
É o segundo volume da Codificação do Espiritismo e, como assinala Kardec, desenvolve a parte prática da doutrina.
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Cada fase da evolução humana se encerra com uma síntese conceptual de todas as suas realizações.
A Bíblia é a síntese da antiguidade, como o Evangelho é a síntese do mundo greco-romano-judaico, e "O Livro dos Espíritos" a do mundo moderno.
Mas cada síntese não traz em si tão somente os resultados da evolução realizada, porque encerra também os germes do futuro.
E na síntese evangélica temos de considerar, sobretudo, a presença do Messias, como uma intervenção directa do Alto para a reorientação do pensamento terreno.
É graças a essa intervenção que os princípios evangélicos passam diretamente, sem necessidade de readaptações ou modificações, em sua pureza primitiva, para as páginas deste livro, como as vigas mestras da edificação da nova era.
(José Herculano Pires, na introdução de O Livro dos Espíritos, edições Lake).
O LIVRO DOS MÉDIUNS (1861)
Assim como O Livro dos Espíritos teve uma edição inicial de contacto, ampliada definitivamente na segunda edição, também O Livro dos Médiuns foi precedido de um pequeno volume intitulado Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas.
Publicado em 1858 esse pequeno volume foi substituído, em janeiro de 1861, pela primeira edição de O Livro dos Médiuns.
A presente tradução foi feita da segunda edição, lançada por Didier & Cia. em 1862, sob revisão pessoal de Kardec:
"com o concurso dos Espíritos e acrescida de grande número de novas instruções", como se lê no original francês.
Foi essa a edição definitiva.
Com a preparação deste livro, Kardec considerou o Instruções Práticas superado.
Seu desejo era que os espíritas estudassem mais a fundo o problema mediúnico, não ficando apenas nas informações iniciais daquele pequeno volume.
Entretanto, 65 anos mais tarde, em 1923, Jean Meyer, que então presidia a Casa dos Espíritas, em Paris, achou conveniente lançar nova edição do Instruções Práticas.
Essa edição despertou, no Brasil, o interesse de Cairbar Schutel, que depois dos necessários entendimentos com Meyer lançou entre nós, pela sua modesta e heróica editora de Matão, Estado de São Paulo, a primeira tradução brasileira da obra.
Nova edição foi lançada em 1968 pela Casa Editora O Clarim, a mesma de Schutel, como parte das comemorações do primeiro centenário do nascimento de seu fundador.
Instruções Práticas se impôs novamente ao meio espírita como um livro necessário, em virtude do seu carácter de síntese.
Apresentado por Kardec como continuação de O Livro dos Espíritos, este livro foi também considerado por ele como em grande parte obra deles, o que se pode verificar na Introdução.
Os Espíritos o reviram, modificaram, acrescentando-lhe um número muito grande de observações e instruções do mais alto interesse.
É o segundo volume da Codificação do Espiritismo e, como assinala Kardec, desenvolve a parte prática da doutrina.
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Re: O que é a Doutrina
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Por isso mesmo é o livro básico da Ciência Espírita, um tratado de mediunidade indispensável a todos os que se interessam pela boa realização de trabalhos mediúnicos e pelo desenvolvimento das pesquisas espíritas.
A tese fundamental deste livro é a existência do perispírito ou corpo energético dos Espíritos, elemento de ligação do espírito ao corpo material.
Essa ligação, de tipo energético ou vibratório, é o princípio da mediunidade.
Assim como o nosso espírito anima o nosso corpo através do perispírito, constituído em vida o que chamamos alma, os demais Espíritos, de mortos ou de vivos, podem influenciá-lo.
Em sintonia com o nosso espírito podem mesmo utilizar-se de nosso corpo para as suas manifestações.
Dessa maneira, a mediunidade é uma condição natural do homem, uma faculdade geral da espécie humana, que se revela em dois campos paralelos de fen´pmenos:
os anímicos, decorrentes das actividades do nosso próprio espírito fora do condicionamento orgânico;
e os espíritas, decorrentes das relações naturais do nosso espírito com outros Espíritos.
(José Herculano Pires, na introdução de O Livro dos Médiuns, edições Lake).
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864)
Este livro foi publicado, inicialmente, com o título de Imitação do Evangelho.
Kardec explica o seguinte:
"Mais tarde, por força das observações reiteradas do Sr. Didier e de outras pessoas, mudei-o para Evangelho Segundo o Espiritismo".
Trata-se do desenvolvimento dos tópicos religiosos de O Livro dos Espíritos, e representa um manual de aplicação moral do Espiritismo.
A 9 de agosto de 1863, Kardec recebeu uma comunicação dos seus Guias, sobre a elaboração deste livro.
A comunicação assinalava o seguinte:
"Esse livro de doutrina terá influência considerável, porque explana questões de interesse capital...
Não somente o mundo religioso encontrará nele as máximas de que necessita, como as nações em sua vida prática, dele haurirão instruções excelentes.
Fizeste bem ao enfrentar as questões de elevada moral prática, do ponto de vista dos interesses gerais, dos interesses sociais e dos interesses religiosos".
Em comunicação posterior, a 14 de setembro de 1863, declaravam os Guias de Kardec:
"Nossa acção, principalmente a do Espírito de Verdade, é constante ao teu redor, e de tal maneira, que não a podes negar.
Assim, não entrarei em detalhes desnecessários sobre o plano da tua obra que, segundo os meus conselhos ocultos, modificaste tão ampla e completamente.
E logo adiante acentuavam:
"Com esta obra, o edifício começa a libertar-se dos andaimes e já podemos ver-lhe a cúpula a desenhar-se no horizonte".
Continua...
Por isso mesmo é o livro básico da Ciência Espírita, um tratado de mediunidade indispensável a todos os que se interessam pela boa realização de trabalhos mediúnicos e pelo desenvolvimento das pesquisas espíritas.
A tese fundamental deste livro é a existência do perispírito ou corpo energético dos Espíritos, elemento de ligação do espírito ao corpo material.
Essa ligação, de tipo energético ou vibratório, é o princípio da mediunidade.
Assim como o nosso espírito anima o nosso corpo através do perispírito, constituído em vida o que chamamos alma, os demais Espíritos, de mortos ou de vivos, podem influenciá-lo.
Em sintonia com o nosso espírito podem mesmo utilizar-se de nosso corpo para as suas manifestações.
Dessa maneira, a mediunidade é uma condição natural do homem, uma faculdade geral da espécie humana, que se revela em dois campos paralelos de fen´pmenos:
os anímicos, decorrentes das actividades do nosso próprio espírito fora do condicionamento orgânico;
e os espíritas, decorrentes das relações naturais do nosso espírito com outros Espíritos.
(José Herculano Pires, na introdução de O Livro dos Médiuns, edições Lake).
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864)
Este livro foi publicado, inicialmente, com o título de Imitação do Evangelho.
Kardec explica o seguinte:
"Mais tarde, por força das observações reiteradas do Sr. Didier e de outras pessoas, mudei-o para Evangelho Segundo o Espiritismo".
Trata-se do desenvolvimento dos tópicos religiosos de O Livro dos Espíritos, e representa um manual de aplicação moral do Espiritismo.
A 9 de agosto de 1863, Kardec recebeu uma comunicação dos seus Guias, sobre a elaboração deste livro.
A comunicação assinalava o seguinte:
"Esse livro de doutrina terá influência considerável, porque explana questões de interesse capital...
Não somente o mundo religioso encontrará nele as máximas de que necessita, como as nações em sua vida prática, dele haurirão instruções excelentes.
Fizeste bem ao enfrentar as questões de elevada moral prática, do ponto de vista dos interesses gerais, dos interesses sociais e dos interesses religiosos".
Em comunicação posterior, a 14 de setembro de 1863, declaravam os Guias de Kardec:
"Nossa acção, principalmente a do Espírito de Verdade, é constante ao teu redor, e de tal maneira, que não a podes negar.
Assim, não entrarei em detalhes desnecessários sobre o plano da tua obra que, segundo os meus conselhos ocultos, modificaste tão ampla e completamente.
E logo adiante acentuavam:
"Com esta obra, o edifício começa a libertar-se dos andaimes e já podemos ver-lhe a cúpula a desenhar-se no horizonte".
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Re: O que é a Doutrina
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Estas comunicações, cuja leitura completa pode ser feita em Obras Póstumas, revelam-nos a importância fundamental de O Evangelho Segundo o Espiritismo na Codificação Kardequiana.
Enquanto O Livro dos Espíritos nos apresenta a filosofia Espírita em sua inteireza e O Livro do Médiuns a Ciência Espírita em seu desenvolvimento, este livro nos oferece a base e o roteiro da Religião Espírita.
Livro de cabeceira, de leitura diária obrigatória, de leitura preparatória de reuniões doutrinárias, deve ser encarado também como livro de estudo, para melhor compreensão da Doutrina.
A comunicação do Espírito de Verdade, colocada como prefácio, deve ser lida atentamente pelos estudiosos, pois cada uma de suas frases tem um sentido mais profundo do que parece à primeira leitura.
A Introdução e o Capítulo I constituem verdadeiro estudo sobre a natureza, o sentido e a finalidade do Espiritismo.
Devem ser estudados atenciosamente, e não apenas lidos.
Formam uma peça de grande valor para a verdadeira compreensão de Doutrina.
(José Herculano Pires, na introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, edições Lake).
O CÉU E O INFERNO (1865)
Lendo-se este livro com atenção vê-se que a sua estrutura corresponde a um verdadeiro processo de julgamento.
Na primeira parte temos a exposição dos fatos que o motivaram e a apreciação judiciosa, sempre serena, dos seus vários aspectos, com a devida acentuação dos casos de infração da lei.
Na segunda parte o depoimento das testemunhas.
Cada uma delas caracteriza-se por sua posição no contexto processual.
E diante dos confrontos necessários o juiz pronuncia a sua sentença definitiva, ao mesmo tempo enérgica e tocada de misericórdia.
Estamos ante um tribunal divino.
Os homens e suas instituições são acusados e pagam pelo que devem, mas agravantes e atenuantes são levados em consideração à luz de um critério superior.
A 30 de Setembro de 1863, como se pode ver em Obras Póstumas, Kardec recebeu dos Espíritos Superiores este aviso:
"Chegou a hora de a Igreja prestar contas do depósito que lhe foi confiado, da maneira como praticou os ensinamentos do Cristo, do uso que fez de sua autoridade, enfim, do estado de incredulidade a que conduziu os espíritos".
Esse julgamento começava com a preliminar constituída pelo Evangelho Segundo o Espiritismo e devia continuar com O Céu e o Inferno.
Dentro de dois anos, em seu número de Setembro de 1865, a Revista Espírita publicaria em sua seção bibliográfica a notícia do lançamento do quarto livro de Codificação Espírita: O Céu e o Inferno.
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Estas comunicações, cuja leitura completa pode ser feita em Obras Póstumas, revelam-nos a importância fundamental de O Evangelho Segundo o Espiritismo na Codificação Kardequiana.
Enquanto O Livro dos Espíritos nos apresenta a filosofia Espírita em sua inteireza e O Livro do Médiuns a Ciência Espírita em seu desenvolvimento, este livro nos oferece a base e o roteiro da Religião Espírita.
Livro de cabeceira, de leitura diária obrigatória, de leitura preparatória de reuniões doutrinárias, deve ser encarado também como livro de estudo, para melhor compreensão da Doutrina.
A comunicação do Espírito de Verdade, colocada como prefácio, deve ser lida atentamente pelos estudiosos, pois cada uma de suas frases tem um sentido mais profundo do que parece à primeira leitura.
A Introdução e o Capítulo I constituem verdadeiro estudo sobre a natureza, o sentido e a finalidade do Espiritismo.
Devem ser estudados atenciosamente, e não apenas lidos.
Formam uma peça de grande valor para a verdadeira compreensão de Doutrina.
(José Herculano Pires, na introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, edições Lake).
O CÉU E O INFERNO (1865)
Lendo-se este livro com atenção vê-se que a sua estrutura corresponde a um verdadeiro processo de julgamento.
Na primeira parte temos a exposição dos fatos que o motivaram e a apreciação judiciosa, sempre serena, dos seus vários aspectos, com a devida acentuação dos casos de infração da lei.
Na segunda parte o depoimento das testemunhas.
Cada uma delas caracteriza-se por sua posição no contexto processual.
E diante dos confrontos necessários o juiz pronuncia a sua sentença definitiva, ao mesmo tempo enérgica e tocada de misericórdia.
Estamos ante um tribunal divino.
Os homens e suas instituições são acusados e pagam pelo que devem, mas agravantes e atenuantes são levados em consideração à luz de um critério superior.
A 30 de Setembro de 1863, como se pode ver em Obras Póstumas, Kardec recebeu dos Espíritos Superiores este aviso:
"Chegou a hora de a Igreja prestar contas do depósito que lhe foi confiado, da maneira como praticou os ensinamentos do Cristo, do uso que fez de sua autoridade, enfim, do estado de incredulidade a que conduziu os espíritos".
Esse julgamento começava com a preliminar constituída pelo Evangelho Segundo o Espiritismo e devia continuar com O Céu e o Inferno.
Dentro de dois anos, em seu número de Setembro de 1865, a Revista Espírita publicaria em sua seção bibliográfica a notícia do lançamento do quarto livro de Codificação Espírita: O Céu e o Inferno.
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Re: O que é a Doutrina
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Faltava apenas A Génese para completar a obra da Codificação da III Revelação.
Dois capítulos de O Céu e o Inferno foram publicados antecipadamente na Revista:
o capítulo intitulado Da apreensão da morte, vigorosa peça de acusação, no número de Janeiro de 1865, e o capítulo Onde é o Céu, no número de Março do mesmo ano.
Apareceram ambos como se fossem simples artigos para a Revista, mas o último trazia uma nota final anunciando que ambos pertenciam a uma "nova obra que o Sr. Allan Kardec publicará proximamente".
Em Setembro a obra já aparece anunciada como à venda.
Kardec declara que, não podendo elogiá-la nem criticá-la, a Revista se limitava a publicar um resumo do seu prefácio, revelando o seu conteúdo.
Os capítulos antecipadamente publicados aparecem, o primeiro com o mesmo título com que saíra e o segundo com o título reduzido para O Céu.
Estava dado o golpe de misericórdia nos dogmas fundamentais da teologia do cristianismo formalista, tipo inegável de sincretismo religioso com que o Cristianismo verdadeiro, essencial e não formal conseguira penetrar na massa impura do mundo e levedá-la à custa de enormes sacrifícios.
Kardec reafirma o carácter científico do Espiritismo.
Como ciência de observação a nova doutrina enfrenta o problema das penas e recompensas futuras à luz da História, estabelecendo comparações entre as idealizações do céu e do inferno nas religiões anteriores e nas religiões cristãs, revelando as raízes históricas, antropológicas, sociológicas e psicológicas dessas idealizações na formulação dos dogmas cristãos.
A comparação do inferno pagão com o inferno cristão é um dos mais eficazes trabalhos de mitologia comparada que se conhece.
A mitologia cristã se revela mais grosseira e cruel que a pagã.
Bastaria isso para justificar o Renascimento.
O mergulho da humanidade no sorvedouro medieval levou a natureza humana a um retrocesso histórico só comparável ao do nazi-fascismo em nosso tempo.
Os intelectuais materialistas assustaram-se com o retrocesso do homem nos anos 40 do nosso século e puseram em dúvida a teoria da evolução.
Se houvessem lido este livro de Kardec, saberiam que a evolução não se processa em linha recta; mas em ascensão espiralada.
Vemos assim que este livro de Kardec tem muito para ensinar, não só aos espíritas, mas também aos luminares da inteligência néo-pagã que perdem o seu tempo combatendo e Espiritismo, como gregos e romanos combateram inutilmente o Cristianismo.
O processo espírita se desenvolve na linha de sequência do processo cristão.
A conversão do mundo ainda não se completou.
Cabe ao Espiritismo dar-lhe a última demão, como desenvolvimento natural, histórico e profético do Cristianismo em nosso tempo.
Continua...
Faltava apenas A Génese para completar a obra da Codificação da III Revelação.
Dois capítulos de O Céu e o Inferno foram publicados antecipadamente na Revista:
o capítulo intitulado Da apreensão da morte, vigorosa peça de acusação, no número de Janeiro de 1865, e o capítulo Onde é o Céu, no número de Março do mesmo ano.
Apareceram ambos como se fossem simples artigos para a Revista, mas o último trazia uma nota final anunciando que ambos pertenciam a uma "nova obra que o Sr. Allan Kardec publicará proximamente".
Em Setembro a obra já aparece anunciada como à venda.
Kardec declara que, não podendo elogiá-la nem criticá-la, a Revista se limitava a publicar um resumo do seu prefácio, revelando o seu conteúdo.
Os capítulos antecipadamente publicados aparecem, o primeiro com o mesmo título com que saíra e o segundo com o título reduzido para O Céu.
Estava dado o golpe de misericórdia nos dogmas fundamentais da teologia do cristianismo formalista, tipo inegável de sincretismo religioso com que o Cristianismo verdadeiro, essencial e não formal conseguira penetrar na massa impura do mundo e levedá-la à custa de enormes sacrifícios.
Kardec reafirma o carácter científico do Espiritismo.
Como ciência de observação a nova doutrina enfrenta o problema das penas e recompensas futuras à luz da História, estabelecendo comparações entre as idealizações do céu e do inferno nas religiões anteriores e nas religiões cristãs, revelando as raízes históricas, antropológicas, sociológicas e psicológicas dessas idealizações na formulação dos dogmas cristãos.
A comparação do inferno pagão com o inferno cristão é um dos mais eficazes trabalhos de mitologia comparada que se conhece.
A mitologia cristã se revela mais grosseira e cruel que a pagã.
Bastaria isso para justificar o Renascimento.
O mergulho da humanidade no sorvedouro medieval levou a natureza humana a um retrocesso histórico só comparável ao do nazi-fascismo em nosso tempo.
Os intelectuais materialistas assustaram-se com o retrocesso do homem nos anos 40 do nosso século e puseram em dúvida a teoria da evolução.
Se houvessem lido este livro de Kardec, saberiam que a evolução não se processa em linha recta; mas em ascensão espiralada.
Vemos assim que este livro de Kardec tem muito para ensinar, não só aos espíritas, mas também aos luminares da inteligência néo-pagã que perdem o seu tempo combatendo e Espiritismo, como gregos e romanos combateram inutilmente o Cristianismo.
O processo espírita se desenvolve na linha de sequência do processo cristão.
A conversão do mundo ainda não se completou.
Cabe ao Espiritismo dar-lhe a última demão, como desenvolvimento natural, histórico e profético do Cristianismo em nosso tempo.
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Re: O que é a Doutrina
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A leitura e o estudo sistemático deste livro se impõem a espíritas e não-espíritas, a todos os que realmente desejam compreender o sentido da vida humana na Terra.
Mesmo entre os espíritas este livro é quase desconhecido.
A maioria dos que o conhecem nunca se inteirou do seu verdadeiro significado.
Kardec nos dá nas suas páginas o balanço da evolução moral e espiritual da humanidade terrena até os nossos dias.
Mas ao mesmo tempo estabelece as coordenadas da evolução futura.
As penas e recompensas de após a morte saem do plano obscuro das superstições e do misticismo dogmático para a luz viva da análise racional e da pesquisa científica.
É evidente que essa pesquisa não pode seguir o método das ciências de mensuração, pois o seu objectivo não é material, mas segue rigorosamente as exigências do espírito científico moderno e contemporâneo.
O grave problema da continuidade da vida após a morte despe-se dos aparatos mitológicos para mostrar-se com a nudez da verdade à luz da razão esclarecida.
(José Herculano Pires, na introdução de O Céu e o Inferno, edições Lake).
A GÉNESE (1868)
A primeira edição foi publicada em janeiro de 1868.
Esta nova obra constitui um passo à frente, nas consequências e aplicações do Espiritismo.
Conforme indica o seu título, ela tem por objeto o estudo de pontos até hoje interpretados de modos divergentes:
A Génese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenómenos espíritas.
Dois elementos ou, se o preferem, duas forças regem o universo:
o elemento espiritual e o elemento material;
da acção simultânea desses dois princípios nascem fenómenos especiais que são naturalmente inexplicáveis, se fizermos abstração de um dos dois, da mesma forma que a formação da água seria impossível se fossem abstraídos um de seus dois elementos constitutivos: o oxigênio e o hidrogénio.
O Espiritismo, demonstrando a existência do mundo espiritual e suas relações com o mundo material, nos dá a chave de uma multidão de fenémenos incompreendidos e considerados, por isso mesmo, inadmissíveis por uma certa classe de pensadores.
Esses factos são abundantes nas Escrituras e é pela falta de conhecimento das leis que os regem, que os comentadores dos dois campos opostos, movendo-se sem cessar no mesmo ciclo de ideias, uns fazendo abstração dos dados positivos da Ciência, os outros, do princípio espiritual, não puderam atingir uma solução racional.
Esta solução está na acção recíproca do espírito e da matéria.
Ela tira, é verdade, à maior parte desses factos, seu carácter sobrenatural;
mas, o que será melhor: admiti-los como derivados das leis da Natureza ou rejeitá-los completamente?
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A leitura e o estudo sistemático deste livro se impõem a espíritas e não-espíritas, a todos os que realmente desejam compreender o sentido da vida humana na Terra.
Mesmo entre os espíritas este livro é quase desconhecido.
A maioria dos que o conhecem nunca se inteirou do seu verdadeiro significado.
Kardec nos dá nas suas páginas o balanço da evolução moral e espiritual da humanidade terrena até os nossos dias.
Mas ao mesmo tempo estabelece as coordenadas da evolução futura.
As penas e recompensas de após a morte saem do plano obscuro das superstições e do misticismo dogmático para a luz viva da análise racional e da pesquisa científica.
É evidente que essa pesquisa não pode seguir o método das ciências de mensuração, pois o seu objectivo não é material, mas segue rigorosamente as exigências do espírito científico moderno e contemporâneo.
O grave problema da continuidade da vida após a morte despe-se dos aparatos mitológicos para mostrar-se com a nudez da verdade à luz da razão esclarecida.
(José Herculano Pires, na introdução de O Céu e o Inferno, edições Lake).
A GÉNESE (1868)
A primeira edição foi publicada em janeiro de 1868.
Esta nova obra constitui um passo à frente, nas consequências e aplicações do Espiritismo.
Conforme indica o seu título, ela tem por objeto o estudo de pontos até hoje interpretados de modos divergentes:
A Génese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenómenos espíritas.
Dois elementos ou, se o preferem, duas forças regem o universo:
o elemento espiritual e o elemento material;
da acção simultânea desses dois princípios nascem fenómenos especiais que são naturalmente inexplicáveis, se fizermos abstração de um dos dois, da mesma forma que a formação da água seria impossível se fossem abstraídos um de seus dois elementos constitutivos: o oxigênio e o hidrogénio.
O Espiritismo, demonstrando a existência do mundo espiritual e suas relações com o mundo material, nos dá a chave de uma multidão de fenémenos incompreendidos e considerados, por isso mesmo, inadmissíveis por uma certa classe de pensadores.
Esses factos são abundantes nas Escrituras e é pela falta de conhecimento das leis que os regem, que os comentadores dos dois campos opostos, movendo-se sem cessar no mesmo ciclo de ideias, uns fazendo abstração dos dados positivos da Ciência, os outros, do princípio espiritual, não puderam atingir uma solução racional.
Esta solução está na acção recíproca do espírito e da matéria.
Ela tira, é verdade, à maior parte desses factos, seu carácter sobrenatural;
mas, o que será melhor: admiti-los como derivados das leis da Natureza ou rejeitá-los completamente?
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: O que é a Doutrina
Continua...
Sua rejeição absoluta arrasta a da própria base do edifício, ao passo que a sua admissão a tal título, não suprimindo senão os acessórios, deixa a base intacta.
Eis porque o Espiritismo atrai tantas pessoas à crença de verdades até então consideradas utopias.
Esta obra é, portanto, conforme temos dito, um complemento das aplicações do Espiritismo, segundo um ponto de vista especial.
Seu material estava pronto ou pelo menos elaborado há muito tempo;
mas o momento de publicá-la não tinha chegado ainda.
Era necessário, antes de mais nada, que as ideias constitutivas de sua base tivessem chegado à maturidade e, de outro lado, atentar para a oportunidade das circunstâncias.
O Espiritismo não tem mistérios nem teorias secretas;
tudo nele é revelado com clareza, para que cada um possa julgá-lo com conhecimento de causa;
mas, cada coisa deve vir a seu tempo para vir com segurança. Uma solução dada superficialmente, antes da elucidação completa da interrogação, seria uma causa de retardamento, ao invés de realizar o progresso.
(Introdução de A Génese, edições Lake).
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos (Allan Kardec)
O Livro dos Médiuns (Allan Kardec)
O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec)
O Céu e o Inferno (Allan Kardec)
A Génese (Allan Kardec)
Nota: Este estudo é distribuído impresso em apostilas, pelo Grupo Espírita Bezerra de Menezes.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sua rejeição absoluta arrasta a da própria base do edifício, ao passo que a sua admissão a tal título, não suprimindo senão os acessórios, deixa a base intacta.
Eis porque o Espiritismo atrai tantas pessoas à crença de verdades até então consideradas utopias.
Esta obra é, portanto, conforme temos dito, um complemento das aplicações do Espiritismo, segundo um ponto de vista especial.
Seu material estava pronto ou pelo menos elaborado há muito tempo;
mas o momento de publicá-la não tinha chegado ainda.
Era necessário, antes de mais nada, que as ideias constitutivas de sua base tivessem chegado à maturidade e, de outro lado, atentar para a oportunidade das circunstâncias.
O Espiritismo não tem mistérios nem teorias secretas;
tudo nele é revelado com clareza, para que cada um possa julgá-lo com conhecimento de causa;
mas, cada coisa deve vir a seu tempo para vir com segurança. Uma solução dada superficialmente, antes da elucidação completa da interrogação, seria uma causa de retardamento, ao invés de realizar o progresso.
(Introdução de A Génese, edições Lake).
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos (Allan Kardec)
O Livro dos Médiuns (Allan Kardec)
O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec)
O Céu e o Inferno (Allan Kardec)
A Génese (Allan Kardec)
Nota: Este estudo é distribuído impresso em apostilas, pelo Grupo Espírita Bezerra de Menezes.
§.§.§- O-canto-da-ave
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