Doutrina Espírita
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Doutrina Espírita
Apresentação
Mesmo entre as pessoas que se dizem espíritas, poucas conhecem realmente o Espiritismo.
A grande parte prefere ouvir de outros, a ler as informações em fontes seguras.
E, em se tratando de Doutrina Espírita, a fonte reconhecidamente segura são as obras de Allan Kardec, conforme relacionamos no final deste livreto.
Talvez para muitos, a leitura de Kardec, logo de início, ofereça dificuldade, razão pela qual elaboramos este livreto auxiliar para aqueles que estiverem decididos a estudar o Espiritismo.
No entanto, as orientações aqui contidas NÃO DISPENSAM A LEITURA E O ESTUDO DAS OBRAS BÁSICAS DE ALLAN KARDEC, e se o leitor quiser realmente conhecer a Doutrina, terá que lê-las.
Iniciação ao Conhecimento da Doutrina Espírita
Elaborado com base nas obras de Allan Kardec pelo Centro Espírita "Caminho de Damasco" e União Municipal Espírita Garça - SP
Mesmo entre as pessoas que se dizem espíritas, poucas conhecem realmente o Espiritismo.
A grande parte prefere ouvir de outros, a ler as informações em fontes seguras.
E, em se tratando de Doutrina Espírita, a fonte reconhecidamente segura são as obras de Allan Kardec, conforme relacionamos no final deste livreto.
Talvez para muitos, a leitura de Kardec, logo de início, ofereça dificuldade, razão pela qual elaboramos este livreto auxiliar para aqueles que estiverem decididos a estudar o Espiritismo.
No entanto, as orientações aqui contidas NÃO DISPENSAM A LEITURA E O ESTUDO DAS OBRAS BÁSICAS DE ALLAN KARDEC, e se o leitor quiser realmente conhecer a Doutrina, terá que lê-las.
Iniciação ao Conhecimento da Doutrina Espírita
Elaborado com base nas obras de Allan Kardec pelo Centro Espírita "Caminho de Damasco" e União Municipal Espírita Garça - SP
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
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Re: Doutrina Espírita
Por Que Conhecer o Espiritismo?
A maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada de hoje, não está interessada nos problemas fundamentais da existência.
Antes se preocupa com seus negócios, com seus prazeres, com seus problemas particulares.
Acha que questões como "a existência do Deus" e "a imortalidade da alma" são da competência de sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos e teólogos.
Quando tudo vai bem em suas vidas, estas pessoas nem se lembram de Deus e, quando lembram, é apenas para fazer uma oração, ir à igreja, como se tais atitudes fossem simples obrigações das quais todos têm que se desincumbir de uma maneira ou de outra.
A religião para elas é mera formalidade social, alguma coisa que as pessoas devem ter, e nada mais; no máximo, será um desencargo de consciência, para estar bem com Deus.
Tanto assim, que muitos nem sequer alimentam firme convicção daquilo que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte.
Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas por um grande problema, uma queda financeira desastrosa, a perda de um ente querido, uma doença incurável - factos que acontecem na vida de todo mundo - não encontram em si mesmas a fé necessária, nem a compreensão para enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo, invariavelmente, no desespero.
O conhecimento espírita abre-nos uma visão ampla e racional da vida, explicando-a de maneira convincente e permitindo-nos iniciar uma transformação íntima, aproximando-nos de Deus.
A maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada de hoje, não está interessada nos problemas fundamentais da existência.
Antes se preocupa com seus negócios, com seus prazeres, com seus problemas particulares.
Acha que questões como "a existência do Deus" e "a imortalidade da alma" são da competência de sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos e teólogos.
Quando tudo vai bem em suas vidas, estas pessoas nem se lembram de Deus e, quando lembram, é apenas para fazer uma oração, ir à igreja, como se tais atitudes fossem simples obrigações das quais todos têm que se desincumbir de uma maneira ou de outra.
A religião para elas é mera formalidade social, alguma coisa que as pessoas devem ter, e nada mais; no máximo, será um desencargo de consciência, para estar bem com Deus.
Tanto assim, que muitos nem sequer alimentam firme convicção daquilo que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte.
Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas por um grande problema, uma queda financeira desastrosa, a perda de um ente querido, uma doença incurável - factos que acontecem na vida de todo mundo - não encontram em si mesmas a fé necessária, nem a compreensão para enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo, invariavelmente, no desespero.
O conhecimento espírita abre-nos uma visão ampla e racional da vida, explicando-a de maneira convincente e permitindo-nos iniciar uma transformação íntima, aproximando-nos de Deus.
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Re: Doutrina Espírita
De Que Trata o Espiritismo?
O Espiritismo responde as questões fundamentais de nossa vida, como estas:
- Quem é você?
- Antes de nascer, o que você era?
- Depois da morte, o que você será?
- Por que você está neste mundo?
- Por que umas pessoas sofrem mais que outras?
- Por que alguns nascem ricos e outros pobres?
- Por que alguns cegos, aleijados, débeis mentais, etc., enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis?
- Por que Deus permitiria tamanha desigualdade entre seus filhos?
- Por que há tanta desgraça no mundo e a tristeza supera a alegria?
- De três pessoas que viajam num veículo - por exemplo - após pavoroso desastre, uma perde a vida, outra fica gravemente ferida e a terceira escapa sem ferimentos.
Porque sortes tão diferentes?
Onde está nisso a Justiça de Deus?
- Por que uns, que são maus, sofrem menos que outros, que são bons?
Perguntas como estas a Doutrina Espírita responde, porque tais são as perguntas que todos fazemos para nós mesmos, ao contemplarmos tanta desigualdade e tantos destinos diferentes na vida atribulada de nosso planeta.
O Espiritismo responde as questões fundamentais de nossa vida, como estas:
- Quem é você?
- Antes de nascer, o que você era?
- Depois da morte, o que você será?
- Por que você está neste mundo?
- Por que umas pessoas sofrem mais que outras?
- Por que alguns nascem ricos e outros pobres?
- Por que alguns cegos, aleijados, débeis mentais, etc., enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis?
- Por que Deus permitiria tamanha desigualdade entre seus filhos?
- Por que há tanta desgraça no mundo e a tristeza supera a alegria?
- De três pessoas que viajam num veículo - por exemplo - após pavoroso desastre, uma perde a vida, outra fica gravemente ferida e a terceira escapa sem ferimentos.
Porque sortes tão diferentes?
Onde está nisso a Justiça de Deus?
- Por que uns, que são maus, sofrem menos que outros, que são bons?
Perguntas como estas a Doutrina Espírita responde, porque tais são as perguntas que todos fazemos para nós mesmos, ao contemplarmos tanta desigualdade e tantos destinos diferentes na vida atribulada de nosso planeta.
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Re: Doutrina Espírita
O Que é o Espiritismo?
Espiritismo é uma doutrina revelada pelos Espíritos Superiores através de médiuns, e organizada (codificada) por um educador francês, conhecido por Allan Kardec, em 1857.
Surgiu, pois, na França, há mais de um século.
O Espiritismo é Ciência
Dizemos que o Espiritismo é ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenómenos mediúnicos, isto é, fenómenos provocados pelos espíritos e que não passam de factos naturais.
Não existe o sobrenatural no Espiritismo: todos os fenómenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica.
São, portanto, de ordem natural.
O Espiritismo é Filosofia
O Espiritismo é uma filosofia porque, a partir dos fenómenos espíritas, dá uma interpretação da vida, respondendo questões como "de onde você veio", "o que faz no mundo", "para onde vai, após a morte".
Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.
O Espiritismo é Religião
Dizemos, também, que o Espiritismo é religião, porque ele tem por fim a transformação moral do homem, retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa.
Revive o Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.
Espiritismo é uma doutrina revelada pelos Espíritos Superiores através de médiuns, e organizada (codificada) por um educador francês, conhecido por Allan Kardec, em 1857.
Surgiu, pois, na França, há mais de um século.
O Espiritismo é Ciência
Dizemos que o Espiritismo é ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenómenos mediúnicos, isto é, fenómenos provocados pelos espíritos e que não passam de factos naturais.
Não existe o sobrenatural no Espiritismo: todos os fenómenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica.
São, portanto, de ordem natural.
O Espiritismo é Filosofia
O Espiritismo é uma filosofia porque, a partir dos fenómenos espíritas, dá uma interpretação da vida, respondendo questões como "de onde você veio", "o que faz no mundo", "para onde vai, após a morte".
Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.
O Espiritismo é Religião
Dizemos, também, que o Espiritismo é religião, porque ele tem por fim a transformação moral do homem, retomando os ensinamentos de Jesus Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa.
Revive o Cristianismo na sua verdadeira expressão de amor e caridade.
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Re: Doutrina Espírita
O Sentido da Religião Espírita
O Espiritismo não é uma religião organizada dentro de uma estrutura clerical.
Neste sentido, ele é profundamente diferente das religiões tradicionais.
Não tem sacerdotes, nem chefes religiosos.
Não tem templos sumptuosos.
Não adopta cerimónias de espécie alguma, como baptismo, crisma, "casamentos", etc.
Não tem rituais, nem velas, nem vestes especiais, nem qualquer simbologia.
Não adopta ornamentação para cultos, nem gestos de reverência, nem sinais cabalísticos, nem benzimentos, nem talismãs, nem defumadores, nem cânticos cerimoniosos (ladainhas, danças ritualísticas, etc.), nem bebida, nem oferendas, etc.
O culto espírita é feito no próprio coração.
É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante, do trabalho constante em favor do próximo.
Somente o pensamento equilibrado no bem nos liga a Deus e somente a prática das boas acções nos fazem seus verdadeiros adoradores.
Assim, o Espiritismo procura reviver os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade e sinceridade, sem luxo, sem convencionalismos sociais, sem pompas, sem grandezas, pois, como nos recomendou o Mestre de Nazaré, Deus deve ser adorado "em espírito e verdade".
O Espiritismo é o consolador prometido por Jesus.
"Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei ao meu Pai, e ele vos enviará um outro consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: O Espírito de Verdade que o mundo não pode receber, por que não O vê e não O conhece.
Mas, quanto a vós, vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.
Mas, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará, em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenho dito."
(Jesus) - Evangelho de João, capítulo XIV, versículos 15 a 17 e 26.
§.§.§- O-canto-da-ave
O Espiritismo não é uma religião organizada dentro de uma estrutura clerical.
Neste sentido, ele é profundamente diferente das religiões tradicionais.
Não tem sacerdotes, nem chefes religiosos.
Não tem templos sumptuosos.
Não adopta cerimónias de espécie alguma, como baptismo, crisma, "casamentos", etc.
Não tem rituais, nem velas, nem vestes especiais, nem qualquer simbologia.
Não adopta ornamentação para cultos, nem gestos de reverência, nem sinais cabalísticos, nem benzimentos, nem talismãs, nem defumadores, nem cânticos cerimoniosos (ladainhas, danças ritualísticas, etc.), nem bebida, nem oferendas, etc.
O culto espírita é feito no próprio coração.
É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante, do trabalho constante em favor do próximo.
Somente o pensamento equilibrado no bem nos liga a Deus e somente a prática das boas acções nos fazem seus verdadeiros adoradores.
Assim, o Espiritismo procura reviver os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade e sinceridade, sem luxo, sem convencionalismos sociais, sem pompas, sem grandezas, pois, como nos recomendou o Mestre de Nazaré, Deus deve ser adorado "em espírito e verdade".
O Espiritismo é o consolador prometido por Jesus.
"Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei ao meu Pai, e ele vos enviará um outro consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco: O Espírito de Verdade que o mundo não pode receber, por que não O vê e não O conhece.
Mas, quanto a vós, vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.
Mas, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará, em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenho dito."
(Jesus) - Evangelho de João, capítulo XIV, versículos 15 a 17 e 26.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Doutrina Espírita
Princípios Básicos do Espiritismo
Existência de Deus
Deus existe.
É a origem e o fim de tudo.
É o criador, causa de todas as coisas.
Deus é a Suprema Perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação possa imaginar, e muito mais.
Não podemos conhecer sua natureza, porque somos imperfeitos.
Como uma inteligência limitada e imperfeita como a nossa poderia abranger o conhecimento ilimitado e perfeito, que é Deus?
Imortalidade da Alma
Antes de sermos seres humanos filhos de nossos pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus.
O Espírito é o princípio inteligente do Universo, criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços.
Como espíritos, já existíamos antes de nascermos e continuaremos a existir, depois da morte física.
Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado.
Quando nasce, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou.
Desencarnado, volta para o Plano Espiritual ou Espiritualidade, de onde veio ao nascer.
Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente, estão na Espiritualidade.
Reencarnação
Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino.
Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal.
Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra, através dos diversos cursos.
Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e reencarnando, quantas vezes forem necessárias, para adquirir mais conhecimentos, através das múltiplas experiências de vida.
O progresso adquirido pelo espírito, pelas experiências vividas nas inúmeras existências, não é somente intelectual, mas, também, o progresso moral, que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus.
Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar - uma, duas ou mais vezes - o espírito que não aproveita bem a sua existência na Terra pode permanecer estacionário por muito tempo, conhecendo maiores sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução.
Não sabemos quantas encarnações já tivemos, e muito menos quantas temos pela frente.
Sabemos, no entanto, que, como espíritos atrasados, teremos muitas e muitas encarnações, até alcançarmos o desenvolvimento moral necessário para nos tornarmos espíritos puros.
Todavia, nem todas as encarnações se verificam na Terra.
Existem mundos superiores e inferiores ao nosso.
Quando evoluirmos muito, poderemos renascer num planeta de ordem elevada.
O universo é infinito e "na casa de meu Pai há muitas moradas", já dizia Jesus.
A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja vista o panorama lamentável em que se encontra a humanidade.
Contudo, ela está sujeita a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens se decidirem a praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.
§.§.§- O-canto-da-ave
Existência de Deus
Deus existe.
É a origem e o fim de tudo.
É o criador, causa de todas as coisas.
Deus é a Suprema Perfeição, com todos os atributos que a nossa imaginação possa imaginar, e muito mais.
Não podemos conhecer sua natureza, porque somos imperfeitos.
Como uma inteligência limitada e imperfeita como a nossa poderia abranger o conhecimento ilimitado e perfeito, que é Deus?
Imortalidade da Alma
Antes de sermos seres humanos filhos de nossos pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus.
O Espírito é o princípio inteligente do Universo, criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços.
Como espíritos, já existíamos antes de nascermos e continuaremos a existir, depois da morte física.
Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado.
Quando nasce, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou.
Desencarnado, volta para o Plano Espiritual ou Espiritualidade, de onde veio ao nascer.
Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente, estão na Espiritualidade.
Reencarnação
Criado simples e ignorante, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino.
Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal.
Desse modo, ele tem possibilidade de se desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra, através dos diversos cursos.
Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e reencarnando, quantas vezes forem necessárias, para adquirir mais conhecimentos, através das múltiplas experiências de vida.
O progresso adquirido pelo espírito, pelas experiências vividas nas inúmeras existências, não é somente intelectual, mas, também, o progresso moral, que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus.
Mas, assim como o aluno pode repetir o ano escolar - uma, duas ou mais vezes - o espírito que não aproveita bem a sua existência na Terra pode permanecer estacionário por muito tempo, conhecendo maiores sofrimentos, e atrasando, assim, sua evolução.
Não sabemos quantas encarnações já tivemos, e muito menos quantas temos pela frente.
Sabemos, no entanto, que, como espíritos atrasados, teremos muitas e muitas encarnações, até alcançarmos o desenvolvimento moral necessário para nos tornarmos espíritos puros.
Todavia, nem todas as encarnações se verificam na Terra.
Existem mundos superiores e inferiores ao nosso.
Quando evoluirmos muito, poderemos renascer num planeta de ordem elevada.
O universo é infinito e "na casa de meu Pai há muitas moradas", já dizia Jesus.
A Terra é um mundo de categoria moral inferior, haja vista o panorama lamentável em que se encontra a humanidade.
Contudo, ela está sujeita a se transformar numa esfera de regeneração, quando os homens se decidirem a praticar o bem e a fraternidade reinar entre eles.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Doutrina Espírita
Esquecimento do Passado
Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus.
Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles actualmente.
Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação.
Por isso, existe a reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.
Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.
A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como é também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual.
Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a Espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível.
Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ou não ter escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades que provarão nosso desenvolvimento espiritual.
A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade de destino das criaturas na Terra.
A finalidade da vida na Terra é, portanto:
1ª) para expiarmos o mal praticado, reparando nossos erros;
2ª) para provarmos ou medirmos nosso grau de evolução, ante as dificuldades da vida;
3ª) para ajudarmos a humanidade e exemplificarmos o bem diante dos outros;
4ª) para desempenharmos missão especial, no caso de espíritos elevados que prestam grandes serviços à humanidade.
Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos que Deus não castiga.
Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos, pela lei de "acção e reacção".
Comunicabilidade dos Espíritos
Os espíritos são seres humanos desencarnados.
Eles são o que eram quando vivos:
bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, sinceros ou mentirosos.
Eles estão por toda parte.
Não estão ociosos.
Pelo contrário, eles têm as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.
Não há lugar determinado para os espíritos.
Geralmente os mais imperfeitos estão junto de nós, por causa de nossas imperfeições.
Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa, mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.
Continua...
Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus.
Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles actualmente.
Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação.
Por isso, existe a reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram.
Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.
A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como é também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual.
Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a Espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível.
Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ou não ter escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades que provarão nosso desenvolvimento espiritual.
A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade de destino das criaturas na Terra.
A finalidade da vida na Terra é, portanto:
1ª) para expiarmos o mal praticado, reparando nossos erros;
2ª) para provarmos ou medirmos nosso grau de evolução, ante as dificuldades da vida;
3ª) para ajudarmos a humanidade e exemplificarmos o bem diante dos outros;
4ª) para desempenharmos missão especial, no caso de espíritos elevados que prestam grandes serviços à humanidade.
Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos que Deus não castiga.
Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos, pela lei de "acção e reacção".
Comunicabilidade dos Espíritos
Os espíritos são seres humanos desencarnados.
Eles são o que eram quando vivos:
bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, sinceros ou mentirosos.
Eles estão por toda parte.
Não estão ociosos.
Pelo contrário, eles têm as suas ocupações, como nós, os encarnados, temos as nossas.
Não há lugar determinado para os espíritos.
Geralmente os mais imperfeitos estão junto de nós, por causa de nossas imperfeições.
Não os vemos, pois se encontram numa dimensão diferente da nossa, mas eles podem ver-nos e até conhecer nossos pensamentos.
Continua...
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Re: Doutrina Espírita
...Continua
Os espíritos agem sobre nós, mas essa acção é quase que restrita ao pensamento, porque eles não conseguem agir directamente sobre a matéria.
Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais: essas pessoas são chamadas médiuns.
Pelo médium, o espírito desencarnado pode comunicar-se, se puder e se quiser.
Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade do médium:
pode ser pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), por batidas (tiptologia), etc.
Mas, toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente;
precisa ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não sermos vítimas de espíritos enganadores.
A comunicação depende da conduta moral do médium.
Se for uma pessoa idónea, de bons princípios morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos.
Chico Xavier, por exemplo, é um bom médium, pelas qualidades morais de que é portador.
A Doutrina Espírita alerta as pessoas muito crédulas contra as mistificações e contra os falsos médiuns, que tentam iludir o público menos avisado em troca de vantagens materiais.
Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se esclareça a respeito do Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Os espíritos agem sobre nós, mas essa acção é quase que restrita ao pensamento, porque eles não conseguem agir directamente sobre a matéria.
Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais: essas pessoas são chamadas médiuns.
Pelo médium, o espírito desencarnado pode comunicar-se, se puder e se quiser.
Essa comunicação depende do tipo de mediunidade ou de faculdade do médium:
pode ser pela fala (psicofonia), pela escrita (psicografia), por batidas (tiptologia), etc.
Mas, toda e qualquer comunicação não deve ser aceita cegamente;
precisa ser encarada com reserva, examinada com o devido cuidado, para não sermos vítimas de espíritos enganadores.
A comunicação depende da conduta moral do médium.
Se for uma pessoa idónea, de bons princípios morais, oferece campo para a aproximação e manifestação de bons espíritos.
Chico Xavier, por exemplo, é um bom médium, pelas qualidades morais de que é portador.
A Doutrina Espírita alerta as pessoas muito crédulas contra as mistificações e contra os falsos médiuns, que tentam iludir o público menos avisado em troca de vantagens materiais.
Por isso, é importante que, antes de ouvir uma comunicação, a pessoa se esclareça a respeito do Espiritismo.
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Re: Doutrina Espírita
Fé Raciocinada
Para podermos crer na verdade, antes de mais nada, precisamos compreender aquilo em que devemos crer.
A crença sem raciocínio não passa de uma crença cega, de uma crendice ou mesmo de uma superstição.
Antes de aceitarmos algo como verdade, devemos analisa-lo bem.
O mal de muita gente é acreditar facilmente em tudo que lhe dizem, sem cuidadoso exame.
"Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade".
Allan Kardec.
Lei da Evolução
Cada um de nós é um espírito encarnado a caminho de Deus.
A vida na Terra é sempre uma oportunidade de reajustamento no caminho do bem.
A escolha nos pertence.
Logo, as consequências boas ou más são resultado de nossas próprias decisões.
É a lei da "acção e reacção", das causas e consequências.
Se, agora, estamos sofrendo, podemos concluir que a causa do sofrimento advém de erros anteriores.
Se, portanto, fizermos o mal, cedo ou tarde, sofreremos a sua consequência "A cada um segundo as suas obras" - disse Jesus.
Isso explica a razão de tanto sofrimento no mundo.
Por isso, um caminha mais depressa que o outro, como os diferentes alunos de uma mesma classe escolar.
Quanto melhor nossa conduta, mais depressa nos libertaremos dos sofrimentos, encurtando o caminho da evolução.
Não há céu nem inferno, conforme pintam as religiões tradicionais.
Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais.
Não existem também anjos ou demónios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição - os bons se tornando melhores e os maus se regenerando.
Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca, e a Vontade de Deus, a Suprema Vontade, é a Lei.
Se a sorte do ser humano fosse inapelavelmente selada após a morte, todos estaríamos perdidos, visto termos sido muito mais maus do que bons e quase ninguém, hoje em dia, mereceria ir para o céu de bem-aventuranças, onde só caberiam os puros.
Por outro lado, uma vida, por mais longa que seja, não é suficiente para nos esclarecera respeito dos planos de Deus.
Muitos não têm sequer como garantir a própria sobrevivência e muito menos ainda oportunidade de uma boa educação.
Muitos nunca foram orientados para o bem.
Outros, morrem cedo demais, antes mesmo de se esclarecerem sobre o melhor caminho a seguir.
Para medirmos o quanto de absurdo existe na ideia do céu e o inferno, como penas eternas, basta que formulemos as seguintes perguntas:
- "Como é que Deus, sendo o Supremo saber, sabendo inclusive o nosso futuro, criaria um filho, sabendo que ele iria para o inferno para toda a eternidade?
Que Deus seria esse?
Onde a sua bondade e a sua misericórdia?"
- "E, como ficaria no céu uma mãe amorosa, sabendo que seu filho querido está ardendo no fogo do inferno?"
§.§.§- O-canto-da-ave
Para podermos crer na verdade, antes de mais nada, precisamos compreender aquilo em que devemos crer.
A crença sem raciocínio não passa de uma crença cega, de uma crendice ou mesmo de uma superstição.
Antes de aceitarmos algo como verdade, devemos analisa-lo bem.
O mal de muita gente é acreditar facilmente em tudo que lhe dizem, sem cuidadoso exame.
"Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade".
Allan Kardec.
Lei da Evolução
Cada um de nós é um espírito encarnado a caminho de Deus.
A vida na Terra é sempre uma oportunidade de reajustamento no caminho do bem.
A escolha nos pertence.
Logo, as consequências boas ou más são resultado de nossas próprias decisões.
É a lei da "acção e reacção", das causas e consequências.
Se, agora, estamos sofrendo, podemos concluir que a causa do sofrimento advém de erros anteriores.
Se, portanto, fizermos o mal, cedo ou tarde, sofreremos a sua consequência "A cada um segundo as suas obras" - disse Jesus.
Isso explica a razão de tanto sofrimento no mundo.
Por isso, um caminha mais depressa que o outro, como os diferentes alunos de uma mesma classe escolar.
Quanto melhor nossa conduta, mais depressa nos libertaremos dos sofrimentos, encurtando o caminho da evolução.
Não há céu nem inferno, conforme pintam as religiões tradicionais.
Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais.
Não existem também anjos ou demónios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição - os bons se tornando melhores e os maus se regenerando.
Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca, e a Vontade de Deus, a Suprema Vontade, é a Lei.
Se a sorte do ser humano fosse inapelavelmente selada após a morte, todos estaríamos perdidos, visto termos sido muito mais maus do que bons e quase ninguém, hoje em dia, mereceria ir para o céu de bem-aventuranças, onde só caberiam os puros.
Por outro lado, uma vida, por mais longa que seja, não é suficiente para nos esclarecera respeito dos planos de Deus.
Muitos não têm sequer como garantir a própria sobrevivência e muito menos ainda oportunidade de uma boa educação.
Muitos nunca foram orientados para o bem.
Outros, morrem cedo demais, antes mesmo de se esclarecerem sobre o melhor caminho a seguir.
Para medirmos o quanto de absurdo existe na ideia do céu e o inferno, como penas eternas, basta que formulemos as seguintes perguntas:
- "Como é que Deus, sendo o Supremo saber, sabendo inclusive o nosso futuro, criaria um filho, sabendo que ele iria para o inferno para toda a eternidade?
Que Deus seria esse?
Onde a sua bondade e a sua misericórdia?"
- "E, como ficaria no céu uma mãe amorosa, sabendo que seu filho querido está ardendo no fogo do inferno?"
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Doutrina Espírita
A Lei Moral
Portanto, ninguém está perdido.
Cada qual tem a oportunidade que merece.
Se um pai humano, que é imperfeito e mau, não é capaz de condenar eternamente um filho, por pior que seja, quanto mais Deus, que é o Pai Misericordioso e Perfeito, que faz chover sobre os bons e os maus, que faz com que a luz do sol ilumine os justos e injustos, indistintamente.
Disse o Cristo: - "Ninguém poderá ver o Reino dos Céus se não nascer de novo".
Referia-se ao nascimento do corpo e ao renascimento moral das criaturas, isto é, ao nascimento pela "água e pelo espírito".
Daí sabermos que a vida é sempre uma nova oportunidade de reconciliação com os ideais superiores do bem e da verdade.
Seguir o exemplo vivo de Jesus deve ser o ideal de todo cristão sincero.
Não adianta você dizer que pertence a esta ou àquela religião.
Não adianta permanecer orando o tempo todo.
O importante é a prática, é a vida de todos os dias, porque, como disse Tiago:
"A FÉ SEM OBRAS É MORTA".
E por falar em fé, veja como está sua vida!
- Como você vem tratando seus familiares: seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu esposo ou sua esposa, seus filhos?
- Como você trata as pessoas estranhas?
- Como você se conduz no trabalho, na escola, no clube, na via pública em relação às outras pessoas com quem convive?
- Como você reage a uma ofensa? a um gesto de agressão? a uma calúnia? a uma ingratidão? a uma decepção na vida?
- Como você reage a um problema familiar? à perda de um ente querido? a urna doença incurável?
- E o que você vem fazendo em favor dos outros?
“Amai-vos uns aos outros" - recomendou Jesus.
E não há outra maneira de amar, se não formos caridosos.
Caridade é ser benevolente, paciente, tolerante, humilde.
E fazer para os outros o que desejamos que nos façam.
Como não queremos que nos façam o mal, mas todo o bem possível, assim também devemos agir para com eles: familiares, parentes, amigos, estranhos e até inimigos.
A obrigação do cristão é ser um trabalhador do bem, dando sua parte, por pequena que seja, na luta por um mundo melhor.
Podemos fazer tudo isso, cuidando melhor de nossas atitudes, vigiando nosso comportamento diário, sendo mais atenciosos e gentis, vendo, nos outros, mais suas qualidades, e finalmente, sendo mais exigentes para conosco mesmos.
Ajudar o pobre, socorrer o desesperado, assistir ao doente, orientar o desajustado, levar palavras de conforto e esperança ao aflito, divulgar e viver os ensinamentos de Jesus, tudo isso constitui as bases do verdadeiro amor por ele ensinado e exemplificado, há quase 2.000 anos.
Seguindo as pegadas de Jesus, pelo amor vivo que manifestou ao mundo, Allan Kardec proclama.
"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO".
.§.
É pela educação, mais do que pela instrução, que se transformará a Humanidade.
[Allan Kardec 1804-1869]
Um novo Sol para toda Humanidade!!!
§.§.§- O-canto-da-ave
Portanto, ninguém está perdido.
Cada qual tem a oportunidade que merece.
Se um pai humano, que é imperfeito e mau, não é capaz de condenar eternamente um filho, por pior que seja, quanto mais Deus, que é o Pai Misericordioso e Perfeito, que faz chover sobre os bons e os maus, que faz com que a luz do sol ilumine os justos e injustos, indistintamente.
Disse o Cristo: - "Ninguém poderá ver o Reino dos Céus se não nascer de novo".
Referia-se ao nascimento do corpo e ao renascimento moral das criaturas, isto é, ao nascimento pela "água e pelo espírito".
Daí sabermos que a vida é sempre uma nova oportunidade de reconciliação com os ideais superiores do bem e da verdade.
Seguir o exemplo vivo de Jesus deve ser o ideal de todo cristão sincero.
Não adianta você dizer que pertence a esta ou àquela religião.
Não adianta permanecer orando o tempo todo.
O importante é a prática, é a vida de todos os dias, porque, como disse Tiago:
"A FÉ SEM OBRAS É MORTA".
E por falar em fé, veja como está sua vida!
- Como você vem tratando seus familiares: seu pai, sua mãe, seus irmãos, seu esposo ou sua esposa, seus filhos?
- Como você trata as pessoas estranhas?
- Como você se conduz no trabalho, na escola, no clube, na via pública em relação às outras pessoas com quem convive?
- Como você reage a uma ofensa? a um gesto de agressão? a uma calúnia? a uma ingratidão? a uma decepção na vida?
- Como você reage a um problema familiar? à perda de um ente querido? a urna doença incurável?
- E o que você vem fazendo em favor dos outros?
“Amai-vos uns aos outros" - recomendou Jesus.
E não há outra maneira de amar, se não formos caridosos.
Caridade é ser benevolente, paciente, tolerante, humilde.
E fazer para os outros o que desejamos que nos façam.
Como não queremos que nos façam o mal, mas todo o bem possível, assim também devemos agir para com eles: familiares, parentes, amigos, estranhos e até inimigos.
A obrigação do cristão é ser um trabalhador do bem, dando sua parte, por pequena que seja, na luta por um mundo melhor.
Podemos fazer tudo isso, cuidando melhor de nossas atitudes, vigiando nosso comportamento diário, sendo mais atenciosos e gentis, vendo, nos outros, mais suas qualidades, e finalmente, sendo mais exigentes para conosco mesmos.
Ajudar o pobre, socorrer o desesperado, assistir ao doente, orientar o desajustado, levar palavras de conforto e esperança ao aflito, divulgar e viver os ensinamentos de Jesus, tudo isso constitui as bases do verdadeiro amor por ele ensinado e exemplificado, há quase 2.000 anos.
Seguindo as pegadas de Jesus, pelo amor vivo que manifestou ao mundo, Allan Kardec proclama.
"FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO".
.§.
É pela educação, mais do que pela instrução, que se transformará a Humanidade.
[Allan Kardec 1804-1869]
Um novo Sol para toda Humanidade!!!
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Re: Doutrina Espírita
O QUE ENSINA O ESPIRITISMO?
Muitas vezes pessoas nos perguntam sobre o que o Espiritismo ensina.
Podemos afirmar com certeza que o Espiritismo não ensina nada de novo, mas veio, sim, para provar de modo patente, irrecusável, a existência da alma, sua sobrevivência ao corpo, sua individualidade depois da morte, sua imortalidade, as penas e recompensas futuras?
O Espiritismo veio também explicar que toda acção tem suas consequências, que são sempre de acordo com a acção.
Ou seja, uma acção boa tem consequências positivas, e uma acção má traz consequências desagradáveis.
É a história da sementeira.
Plantando boa semente, teremos boa colheita.
Já se plantarmos sementes de espinhos, espinhos colheremos.
Quanta gente acredita nessas coisas, mas acredita com um vago pensamento dissimulado de incerteza, e diz em seu foro íntimo:
“E se não fosse assim?”
Quantos não foram levados à incredulidade porque lhes apresentaram o futuro sob um aspecto que sua razão não podia admitir?
Então, não é nada que o crente vacilante possa dizer:
“Agora tenho certeza!”, que o cego reveja a luz?
Pelos factos e por sua lógica, o Espiritismo vem dissipar a ansiedade da dúvida e trazer de volta à fé aquele que dela se afastou;
revelando-nos a existência do mundo invisível que nos rodeia, e no meio do qual vivemos sem suspeitar, ele nos dá a conhecer, pelo exemplo dos que viveram, as condições de nossa felicidade ou infelicidade futura;
ele nos explica a causa de nossos sofrimentos aqui na terra e o meio de amenizá-los.
Sua propagação terá por efeito inevitável a destruição das doutrinas materialistas, que não podem resistir à evidência.
O homem, convencido da grandeza e da importância de sua existência futura, que é eterna, compara-a com a incerteza da vida terrestre, que é tão curta, e eleva-se, pelo pensamento, acima das mesquinhas considerações humanas;
conhecendo a causa e o propósito de suas misérias, ele as suporta com paciência e resignação, porque sabe que elas são um meio de chegar a um estado melhor.
O exemplo daqueles que vêm do além-túmulo descrever suas alegrias e dores, provando a realidade da vida futura, prova ao mesmo tempo que a justiça de Deus não deixa nenhum vício sem punição e nenhuma virtude sem recompensa.
Acrescentemos, finalmente, que as comunicações com os seres queridos que perdemos acarretam uma doce consolação, provando não só que eles existem, mas que estamos menos separados deles que se estivessem vivos num país estrangeiro.
Em resumo, o Espiritismo suaviza a amargura das tristezas da vida;
acalma os desesperos e as agitações da alma, dissipa as incertezas ou os terrores do futuro, elimina o pensamento de abreviar a vida pelo suicídio;
da mesma forma torna felizes os que aderem a ele, e está aí o grande segredo de sua rápida propagação.
Do ponto de vista religioso, o Espiritismo tem por base as verdades fundamentais de todas as religiões:
Deus, a alma, a imortalidade, as penas e as recompensas futuras;
mas é independente de qualquer culto particular.
Continua...
Muitas vezes pessoas nos perguntam sobre o que o Espiritismo ensina.
Podemos afirmar com certeza que o Espiritismo não ensina nada de novo, mas veio, sim, para provar de modo patente, irrecusável, a existência da alma, sua sobrevivência ao corpo, sua individualidade depois da morte, sua imortalidade, as penas e recompensas futuras?
O Espiritismo veio também explicar que toda acção tem suas consequências, que são sempre de acordo com a acção.
Ou seja, uma acção boa tem consequências positivas, e uma acção má traz consequências desagradáveis.
É a história da sementeira.
Plantando boa semente, teremos boa colheita.
Já se plantarmos sementes de espinhos, espinhos colheremos.
Quanta gente acredita nessas coisas, mas acredita com um vago pensamento dissimulado de incerteza, e diz em seu foro íntimo:
“E se não fosse assim?”
Quantos não foram levados à incredulidade porque lhes apresentaram o futuro sob um aspecto que sua razão não podia admitir?
Então, não é nada que o crente vacilante possa dizer:
“Agora tenho certeza!”, que o cego reveja a luz?
Pelos factos e por sua lógica, o Espiritismo vem dissipar a ansiedade da dúvida e trazer de volta à fé aquele que dela se afastou;
revelando-nos a existência do mundo invisível que nos rodeia, e no meio do qual vivemos sem suspeitar, ele nos dá a conhecer, pelo exemplo dos que viveram, as condições de nossa felicidade ou infelicidade futura;
ele nos explica a causa de nossos sofrimentos aqui na terra e o meio de amenizá-los.
Sua propagação terá por efeito inevitável a destruição das doutrinas materialistas, que não podem resistir à evidência.
O homem, convencido da grandeza e da importância de sua existência futura, que é eterna, compara-a com a incerteza da vida terrestre, que é tão curta, e eleva-se, pelo pensamento, acima das mesquinhas considerações humanas;
conhecendo a causa e o propósito de suas misérias, ele as suporta com paciência e resignação, porque sabe que elas são um meio de chegar a um estado melhor.
O exemplo daqueles que vêm do além-túmulo descrever suas alegrias e dores, provando a realidade da vida futura, prova ao mesmo tempo que a justiça de Deus não deixa nenhum vício sem punição e nenhuma virtude sem recompensa.
Acrescentemos, finalmente, que as comunicações com os seres queridos que perdemos acarretam uma doce consolação, provando não só que eles existem, mas que estamos menos separados deles que se estivessem vivos num país estrangeiro.
Em resumo, o Espiritismo suaviza a amargura das tristezas da vida;
acalma os desesperos e as agitações da alma, dissipa as incertezas ou os terrores do futuro, elimina o pensamento de abreviar a vida pelo suicídio;
da mesma forma torna felizes os que aderem a ele, e está aí o grande segredo de sua rápida propagação.
Do ponto de vista religioso, o Espiritismo tem por base as verdades fundamentais de todas as religiões:
Deus, a alma, a imortalidade, as penas e as recompensas futuras;
mas é independente de qualquer culto particular.
Continua...
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Re: Doutrina Espírita
...Continua
Seu propósito é provar, aos que negam ou duvidam que a alma existe, que ela sobrevive ao corpo, que ela sofre depois da morte as consequências ao bem e do mal que fez durante a vida corpórea; ora, isto é de todas as religiões.
Como crença nos espíritos, também não se afasta de qualquer religião, ou de qualquer povo, porque em todo lugar onde há homens há almas ou espíritos;
que as manifestações são de todos os tempos, e o relato delas acha-se em todas as religiões, sem excepção.
Pode-se, portanto, ser católico, grego ou romano, protestante, judeu ou muçulmano, e acreditar nas manifestações dos espíritos, e consequentemente ser Espírita;
a prova é que o Espiritismo tem aderentes em todas as seitas.
Como moral, ele é essencialmente cristão, porque a doutrina que ensina é tão somente o desenvolvimento e a aplicação da do Cristo, a mais pura de todas, cuja superioridade não é contestada por ninguém, prova evidente de que é a lei de Deus;
ora, a moral está a serviço de todo mundo.
O Espiritismo, sendo independente de qualquer forma de culto, não prescrevendo nenhum deles, não se ocupando de dogmas particulares, não é uma religião especial, pois não tem nem seus padres nem seus templos.
Aos que indagam se fazem bem em seguir esta ou aquela prática, ele responde:
Se sua consciência pede para fazê-lo, faça-o; Deus sempre leva em conta a intenção.
Em resumo, ele não se impõe a ninguém;
não se destina àqueles que têm fé ou àqueles a quem essa fé basta, mas à numerosa categoria dos inseguros e dos incrédulos;
ele não os tira da Igreja, visto que eles se separaram dela moralmente em tudo, ou em parte;
ele os faz percorrer os três quartos do caminho para entrar nela;
cabe a ela fazer o resto.
O Espiritismo combate, é verdade, certas crenças como a eternidade das penas, o fogo material do inferno, a personalidade do diabo, etc.;
mas não é certo que essas crenças, impostas como absolutas, sempre fizeram incrédulos e continuam a fazê-los?
Se o Espiritismo, dando desses dogmas e de alguns outras uma interpretação racional, devolve à fé aqueles que dela desertaram não está prestando serviço à religião?
Assim, um venerável eclesiástico dizia a esse respeito:
“O Espiritismo faz acreditar em alguma coisa; ora, é melhor acreditar em alguma coisa que não acreditar em absolutamente nada.”
Os Espíritos não sendo senão almas, não se pode negar os Espíritos sem negar a alma.
Sendo admitidas as almas ou Espíritos, a questão reduzida à sua mais simples expressão é esta:
As almas dos que morreram podem comunicar-se com os vivos?
O Espiritismo prova a afirmativa pelos fatos materiais;
que prova se pode dar de que isso não é possível?
Se assim é, todas as negações do mundo não impedirão que assim seja, pois não se trata nem de um sistema, nem de uma teoria, mas de uma lei da natureza;
ora, contra as leis da natureza, a vontade do homem é impotente;
é preciso, querendo ou não, aceitar suas consequências, e adequar suas crenças e seus hábitos.
Texto extraído do livro "O Espiritismo em sua Expressão mais Simples" de Allan Kardec
§.§.§- O-canto-da-ave
Seu propósito é provar, aos que negam ou duvidam que a alma existe, que ela sobrevive ao corpo, que ela sofre depois da morte as consequências ao bem e do mal que fez durante a vida corpórea; ora, isto é de todas as religiões.
Como crença nos espíritos, também não se afasta de qualquer religião, ou de qualquer povo, porque em todo lugar onde há homens há almas ou espíritos;
que as manifestações são de todos os tempos, e o relato delas acha-se em todas as religiões, sem excepção.
Pode-se, portanto, ser católico, grego ou romano, protestante, judeu ou muçulmano, e acreditar nas manifestações dos espíritos, e consequentemente ser Espírita;
a prova é que o Espiritismo tem aderentes em todas as seitas.
Como moral, ele é essencialmente cristão, porque a doutrina que ensina é tão somente o desenvolvimento e a aplicação da do Cristo, a mais pura de todas, cuja superioridade não é contestada por ninguém, prova evidente de que é a lei de Deus;
ora, a moral está a serviço de todo mundo.
O Espiritismo, sendo independente de qualquer forma de culto, não prescrevendo nenhum deles, não se ocupando de dogmas particulares, não é uma religião especial, pois não tem nem seus padres nem seus templos.
Aos que indagam se fazem bem em seguir esta ou aquela prática, ele responde:
Se sua consciência pede para fazê-lo, faça-o; Deus sempre leva em conta a intenção.
Em resumo, ele não se impõe a ninguém;
não se destina àqueles que têm fé ou àqueles a quem essa fé basta, mas à numerosa categoria dos inseguros e dos incrédulos;
ele não os tira da Igreja, visto que eles se separaram dela moralmente em tudo, ou em parte;
ele os faz percorrer os três quartos do caminho para entrar nela;
cabe a ela fazer o resto.
O Espiritismo combate, é verdade, certas crenças como a eternidade das penas, o fogo material do inferno, a personalidade do diabo, etc.;
mas não é certo que essas crenças, impostas como absolutas, sempre fizeram incrédulos e continuam a fazê-los?
Se o Espiritismo, dando desses dogmas e de alguns outras uma interpretação racional, devolve à fé aqueles que dela desertaram não está prestando serviço à religião?
Assim, um venerável eclesiástico dizia a esse respeito:
“O Espiritismo faz acreditar em alguma coisa; ora, é melhor acreditar em alguma coisa que não acreditar em absolutamente nada.”
Os Espíritos não sendo senão almas, não se pode negar os Espíritos sem negar a alma.
Sendo admitidas as almas ou Espíritos, a questão reduzida à sua mais simples expressão é esta:
As almas dos que morreram podem comunicar-se com os vivos?
O Espiritismo prova a afirmativa pelos fatos materiais;
que prova se pode dar de que isso não é possível?
Se assim é, todas as negações do mundo não impedirão que assim seja, pois não se trata nem de um sistema, nem de uma teoria, mas de uma lei da natureza;
ora, contra as leis da natureza, a vontade do homem é impotente;
é preciso, querendo ou não, aceitar suas consequências, e adequar suas crenças e seus hábitos.
Texto extraído do livro "O Espiritismo em sua Expressão mais Simples" de Allan Kardec
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Re: Doutrina Espírita
Espiritismo na Fé
Livro: O Pão Nosso
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"E estes sinais seguirão aos que crerem; em meu nome expulsarão os demónios; falarão novas línguas."
Jesus. (Marcos, 16:17).
Permanecem as manifestações da vida espiritual em todos os fundamentos da Revelação Divina, nos mais variados círculos da fé.
Espiritismo em si, portanto, deixa de ser novidade, dos tempos que correm, para figurar na raiz de todas as escolas religiosas.
Moisés estabelece contacto com o plano espiritual no Sinai.
Jesus é visto pelos discípulos, no Tabor, ladeado por mortos ilustres.
O colégio apostólico relaciona-se com o Espírito do Mestre, após a morte dEle, e consolida no mundo o Cristianismo redentor.
Os mártires dos circos abandonam a carne flagelada, contemplando visões sublimes.
Maomé inicia a tarefa religiosa, ouvindo um mensageiro invisível.
Francisco de Assis percebe missionários do Céu que o exortam à renovação da Igreja.
Lutero regista a presença de seres de outro mundo.
Teresa d'Ávila recebe a visita de amigos desencarnados e chega a inspeccionar regiões purgatoriais, através do fenómeno mediúnico do desdobramento.
Sinais do reino dos Espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo.
Em todas as instituições da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam, que criticam, que fiscalizam... esses são, ainda, candidatos à iluminação definitiva e renovadora.
Os que crêem, contudo, e aceitam as determinações de serviços que fluem do Alto, serão seguidos pelas notas reveladoras da imortalidade, onde estiverem.
Em nome do Senhor, emitindo vibrações santificantes, expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente conhecidos, entre os homens espantados, porque falarão sempre na linguagem nova do sacrifício e da paz, da renúncia e do amor.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: O Pão Nosso
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"E estes sinais seguirão aos que crerem; em meu nome expulsarão os demónios; falarão novas línguas."
Jesus. (Marcos, 16:17).
Permanecem as manifestações da vida espiritual em todos os fundamentos da Revelação Divina, nos mais variados círculos da fé.
Espiritismo em si, portanto, deixa de ser novidade, dos tempos que correm, para figurar na raiz de todas as escolas religiosas.
Moisés estabelece contacto com o plano espiritual no Sinai.
Jesus é visto pelos discípulos, no Tabor, ladeado por mortos ilustres.
O colégio apostólico relaciona-se com o Espírito do Mestre, após a morte dEle, e consolida no mundo o Cristianismo redentor.
Os mártires dos circos abandonam a carne flagelada, contemplando visões sublimes.
Maomé inicia a tarefa religiosa, ouvindo um mensageiro invisível.
Francisco de Assis percebe missionários do Céu que o exortam à renovação da Igreja.
Lutero regista a presença de seres de outro mundo.
Teresa d'Ávila recebe a visita de amigos desencarnados e chega a inspeccionar regiões purgatoriais, através do fenómeno mediúnico do desdobramento.
Sinais do reino dos Espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo.
Em todas as instituições da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam, que criticam, que fiscalizam... esses são, ainda, candidatos à iluminação definitiva e renovadora.
Os que crêem, contudo, e aceitam as determinações de serviços que fluem do Alto, serão seguidos pelas notas reveladoras da imortalidade, onde estiverem.
Em nome do Senhor, emitindo vibrações santificantes, expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente conhecidos, entre os homens espantados, porque falarão sempre na linguagem nova do sacrifício e da paz, da renúncia e do amor.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Re: Doutrina Espírita
Missão Espírita
Livro: Mãos Unidas
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Ruge na Terra tormenta renovadora.
O mundo social assemelha-se a grande cidade hesitando nos fundamentos.
O colapso de valores seculares da civilização, embora exprima ansiedade pelo que é novo, lembra a destruição de antigo cais, efectuada imprudentemente, sem construções que o substituam.
A licença desafia o conceito de liberdade.
A indisciplina procura nomear-se como sendo revisão de conduta.
É a tempestade de transição englobando lutas gigantescas e necessárias.
No entrechoque das paixões e das sombras, a missão espírita há de ser equilíbrio que sane a perturbação e luz que vença as trevas.
.§.
Para isso, se trazes o coração alerta na obra criativa e restauradora, recorda que não se te pedem exibições de grandeza na ribalta da experiência.
Sê a frase calmante que diminui a aflição ou o copo de água simples que alivie o tormento da sede.
Inumeráveis são as lágrimas, não as aumentes.
Enormes são os males, não os agraves.
Problemas enxameiam em toda parte, não os compliques.
Sofrimentos abarrotam caminhos, não lhes alargues a extensão.
Conflitos obscurecem a vida, em todos os sectores, não os estendas.
.§.
Muita vez, perante as dificuldades dos tempos novos, solicitas aviso e rumo do Plano Superior para o seguro desdobramento dos deveres que te cumpre desempenhar.
E, sem dúvida, os poderes da Vida Maior não te recusarão esclarecimento e roteiro.
Entretanto, é justo ponderar que, se esperamos pelas Forças Divinas, as Forças Divinas igualmente esperam por nós.
Saibamos, consequentemente, prestigiá-las e acolhê-las, em nossa área de trabalho e de ideal, estimulando a sementeira da paz e fortalecendo o serviço de elevação.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Livro: Mãos Unidas
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Ruge na Terra tormenta renovadora.
O mundo social assemelha-se a grande cidade hesitando nos fundamentos.
O colapso de valores seculares da civilização, embora exprima ansiedade pelo que é novo, lembra a destruição de antigo cais, efectuada imprudentemente, sem construções que o substituam.
A licença desafia o conceito de liberdade.
A indisciplina procura nomear-se como sendo revisão de conduta.
É a tempestade de transição englobando lutas gigantescas e necessárias.
No entrechoque das paixões e das sombras, a missão espírita há de ser equilíbrio que sane a perturbação e luz que vença as trevas.
.§.
Para isso, se trazes o coração alerta na obra criativa e restauradora, recorda que não se te pedem exibições de grandeza na ribalta da experiência.
Sê a frase calmante que diminui a aflição ou o copo de água simples que alivie o tormento da sede.
Inumeráveis são as lágrimas, não as aumentes.
Enormes são os males, não os agraves.
Problemas enxameiam em toda parte, não os compliques.
Sofrimentos abarrotam caminhos, não lhes alargues a extensão.
Conflitos obscurecem a vida, em todos os sectores, não os estendas.
.§.
Muita vez, perante as dificuldades dos tempos novos, solicitas aviso e rumo do Plano Superior para o seguro desdobramento dos deveres que te cumpre desempenhar.
E, sem dúvida, os poderes da Vida Maior não te recusarão esclarecimento e roteiro.
Entretanto, é justo ponderar que, se esperamos pelas Forças Divinas, as Forças Divinas igualmente esperam por nós.
Saibamos, consequentemente, prestigiá-las e acolhê-las, em nossa área de trabalho e de ideal, estimulando a sementeira da paz e fortalecendo o serviço de elevação.
Muita Paz
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Re: Doutrina Espírita
Página aos Espíritas
Livro: Canais da Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Examinando os imperativos do progresso, lembremo-nos de que não poucos amigos estranham os ideais e actividades dos espíritas e dos espíritos, no trato com os assuntos que nos envolvem os interesses, além do plano físico.
Crendices - dizem alguns.
Futuro não interessa - clamam outros.
Entretanto, o mundo que antigamente considerava bruxaria o fato de se diagnosticar uma enfermidade através da clarividência, na actualidade realiza a proeza, em carácter de rotina, pela radiografia.
E, quantos asseveram não encontrar qualquer vantagem nos estudos que vamos efectuando em torno do porvir, não desistem de educar os filhos para as eventualidades do tempo, exigem que as organizações legais lhes mantenham a ordem, utilizam-se da medicina preventiva e fazem seguro contra incêndio.
Declaram-se fixados tão-somente nos sucessos de hoje e nas conquistas de hoje, mas, no fundo, sabem que o amanhã lhes bate à porta e preparam-se prudentemente para enfrentá-lo.
.§.
Apesar da opinião de quantos não nos possam compreender de pronto, continuemos em nossos objectivos e tarefas, construindo o entendimento novo para a Vida Maior.
Sem ferir a ninguém, conquanto decididos a sustentar a verdade e a defendê-la com os recursos da lógica e do bom senso, prossigamos edificando a solidariedade humana sobre os alicerces do amor que o Cristo nos legou.
E tanto quanto esteja ao nosso alcance, sem curiosidade preguiçosa e sem pressa enfermiça, comprovemos a imortalidade da alma, demonstrando que a consciência se patenteia responsável e activa para lá da Terra;
que a criatura em qualquer parte colhe o que semeia;
que o espírito, seja ele quem for e onde estiver, vive nos reflexos das criações mentais que ele próprio alimenta e que a reencarnação é a lei através da qual somos todos conduzidos à renovação e ao progresso incessante.
Quanto possível, trabalhemos na Causa da Humanidade que a Doutrina Espírita representa.
Os homens encarnados de agora são nossos descendentes e nós, os desencarnados da hora que passa, seremos depois os descendentes deles, até que eles e nós nos mostremos em condições de acesso às Esferas Superiores.
- Berço - existência - desencarnação - nascimento - constituem quatro estágios de evolução que cabem nas quatro letras da VIDA.
E a VIDA, com as suas grandezas e exigências, problemas e imposições, tanto se encontra aí, quanto aqui.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Canais da Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Examinando os imperativos do progresso, lembremo-nos de que não poucos amigos estranham os ideais e actividades dos espíritas e dos espíritos, no trato com os assuntos que nos envolvem os interesses, além do plano físico.
Crendices - dizem alguns.
Futuro não interessa - clamam outros.
Entretanto, o mundo que antigamente considerava bruxaria o fato de se diagnosticar uma enfermidade através da clarividência, na actualidade realiza a proeza, em carácter de rotina, pela radiografia.
E, quantos asseveram não encontrar qualquer vantagem nos estudos que vamos efectuando em torno do porvir, não desistem de educar os filhos para as eventualidades do tempo, exigem que as organizações legais lhes mantenham a ordem, utilizam-se da medicina preventiva e fazem seguro contra incêndio.
Declaram-se fixados tão-somente nos sucessos de hoje e nas conquistas de hoje, mas, no fundo, sabem que o amanhã lhes bate à porta e preparam-se prudentemente para enfrentá-lo.
.§.
Apesar da opinião de quantos não nos possam compreender de pronto, continuemos em nossos objectivos e tarefas, construindo o entendimento novo para a Vida Maior.
Sem ferir a ninguém, conquanto decididos a sustentar a verdade e a defendê-la com os recursos da lógica e do bom senso, prossigamos edificando a solidariedade humana sobre os alicerces do amor que o Cristo nos legou.
E tanto quanto esteja ao nosso alcance, sem curiosidade preguiçosa e sem pressa enfermiça, comprovemos a imortalidade da alma, demonstrando que a consciência se patenteia responsável e activa para lá da Terra;
que a criatura em qualquer parte colhe o que semeia;
que o espírito, seja ele quem for e onde estiver, vive nos reflexos das criações mentais que ele próprio alimenta e que a reencarnação é a lei através da qual somos todos conduzidos à renovação e ao progresso incessante.
Quanto possível, trabalhemos na Causa da Humanidade que a Doutrina Espírita representa.
Os homens encarnados de agora são nossos descendentes e nós, os desencarnados da hora que passa, seremos depois os descendentes deles, até que eles e nós nos mostremos em condições de acesso às Esferas Superiores.
- Berço - existência - desencarnação - nascimento - constituem quatro estágios de evolução que cabem nas quatro letras da VIDA.
E a VIDA, com as suas grandezas e exigências, problemas e imposições, tanto se encontra aí, quanto aqui.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Re: Doutrina Espírita
Educação à Luz do Espiritismo
Livro: A Educação à Luz do Espiritismo
Lydienio Barreto Menezes
"Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência económica não passa de simples teoria.
Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral.
Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto de hábitos adquiridos.
Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis.
A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar.
Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da segurança de todos".
(O Livro dos Espíritos - Questão 685 - Nota de Kardec)
"... é rebuscando a causa primeira dos instintos e das inclinações inatas que se descobrirão os meios mais eficazes de combater os maus e desenvolver os bons.
Quando esta causa for conhecida, a educação possuirá a mais poderosa alavanca moralizadora que jamais teve."
(Revista Espírita - Junho de 1866 - Comentário de Kardec)
Ao final da Idade Média, período de obscurantismo em que o pensamento humano foi refreado, a humanidade entrou na Renascença, na qual as artes e a ciência tomaram grande impulso, levando o homem a vislumbrar horizontes novos.
Para acompanhar essa eclosão do intelectualismo, surgiu a necessidade de novas escolas e universidades.
A partir daí, apareceram as primeiras escolas pedagógicas, tendo como precursores Jean Jacques Rousseau, Pestalozzi e outros.
A Educação tornou-se uma ciência cada vez mais progressista, surgindo novos métodos e novas escolas pedagógicas, contando com o contributo de eminentes pedagogos, tais como Piaget, Rogers e Maria Montessori.
Se por um lado, esses trabalhos e a introdução de novas técnicas didáctico-pedagógicas auxiliaram o desenvolvimento intelectual do homem, atingindo graus nunca imaginados, principalmente nas áreas da ciência e da tecnologia, não conseguiram resolver os problemas sociais que envolvem o homem e seu semelhante, ocasionando um sério desnível entre o intelectualismo e a moral..
Por isso, Allan Kardec, já no século passado, conceitua a educação, não como uma ciência e sim como uma arte, único elemento capaz de inverter esse desequilíbrio.
"Não a educação intelectual, mas a educação moral", diz ele, complementando:
"Não a educação moral pelos livros e sim aquela capaz de formar os caracteres", isto é, os hábitos de ordem e de previdência.
Para tanto, vem o Espiritismo, a partir dos livros da Codificação, fornecendo vasto material neste campo, quer escritos por autores encarnados, tais como J. Herculano Pires, Rubens Romanelli e Pedro de Camargo (Vinícius), ou através de autores desencarnados, Emmanuel, André Luiz, Joanna de Ângelis, Vianna de Carvalho e tantos outros, como subsídios para que o homem, como ser imortal, retome o equilíbrio intelecto-moral, tão importante para o seu progresso e consequentemente para o crescimento espiritual da Humanidade.
Continua...
Livro: A Educação à Luz do Espiritismo
Lydienio Barreto Menezes
"Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência económica não passa de simples teoria.
Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral.
Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto de hábitos adquiridos.
Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis.
A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar.
Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da segurança de todos".
(O Livro dos Espíritos - Questão 685 - Nota de Kardec)
"... é rebuscando a causa primeira dos instintos e das inclinações inatas que se descobrirão os meios mais eficazes de combater os maus e desenvolver os bons.
Quando esta causa for conhecida, a educação possuirá a mais poderosa alavanca moralizadora que jamais teve."
(Revista Espírita - Junho de 1866 - Comentário de Kardec)
Ao final da Idade Média, período de obscurantismo em que o pensamento humano foi refreado, a humanidade entrou na Renascença, na qual as artes e a ciência tomaram grande impulso, levando o homem a vislumbrar horizontes novos.
Para acompanhar essa eclosão do intelectualismo, surgiu a necessidade de novas escolas e universidades.
A partir daí, apareceram as primeiras escolas pedagógicas, tendo como precursores Jean Jacques Rousseau, Pestalozzi e outros.
A Educação tornou-se uma ciência cada vez mais progressista, surgindo novos métodos e novas escolas pedagógicas, contando com o contributo de eminentes pedagogos, tais como Piaget, Rogers e Maria Montessori.
Se por um lado, esses trabalhos e a introdução de novas técnicas didáctico-pedagógicas auxiliaram o desenvolvimento intelectual do homem, atingindo graus nunca imaginados, principalmente nas áreas da ciência e da tecnologia, não conseguiram resolver os problemas sociais que envolvem o homem e seu semelhante, ocasionando um sério desnível entre o intelectualismo e a moral..
Por isso, Allan Kardec, já no século passado, conceitua a educação, não como uma ciência e sim como uma arte, único elemento capaz de inverter esse desequilíbrio.
"Não a educação intelectual, mas a educação moral", diz ele, complementando:
"Não a educação moral pelos livros e sim aquela capaz de formar os caracteres", isto é, os hábitos de ordem e de previdência.
Para tanto, vem o Espiritismo, a partir dos livros da Codificação, fornecendo vasto material neste campo, quer escritos por autores encarnados, tais como J. Herculano Pires, Rubens Romanelli e Pedro de Camargo (Vinícius), ou através de autores desencarnados, Emmanuel, André Luiz, Joanna de Ângelis, Vianna de Carvalho e tantos outros, como subsídios para que o homem, como ser imortal, retome o equilíbrio intelecto-moral, tão importante para o seu progresso e consequentemente para o crescimento espiritual da Humanidade.
Continua...
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Re: Doutrina Espírita
Joanna de Ângelis, no livro "Estudos Espíritas" (Psicografia de Divaldo Pereira Franco - Edição FEB) afirma:
"A educação encontra no Espiritismo respostas precisas para melhor compreensão do educando e maior eficiência do educador no labor produtivo de ensinar a viver, oferecendo os instrumentos do conhecimento e da serenidade, da cultura e da experiência aos reiniciantes do sublime caminho redentor, através dos quais os tornam homens voltados para Deus, o bem e o próximo."
Vinícius na lição "As gerações futuras", de seu livro O Mestre na Educação - Edição FEB, conta-nos o seguinte fato sobre a educação:
Licurgo, célebre orador ateniense, fora, certa ocasião, convidado a falar sobre a Educação.
Aceitou o convite, sob a condição de lhe concederem três meses de prazo.
Findo esse tempo, apresentou-se perante numerosa e selecta assembleia, que aguardava, ávida de curiosidade, a palavra do consagrado tribuno.
Licurgo apareceu, então, trazendo consigo dois cães e duas lebres.
Soltou o primeiro mastim e uma das lebres.
A cena foi chocante e bárbara.
O cão avança furioso sobre a lebre e a despedaça.
Soltou, em seguida, o segundo cachorro e a outra lebre.
Aquele pôs-se a brincar com esta amistosamente.
Ambos os animais corriam de um lado para o outro, encontrando-se aqui e acolá para se afagarem mutuamente.
Ergue-se, então, Licurgo na tribuna e conclui, dirigindo-se ao selecto auditório:
"Eis aí o que é a educação.
O primeiro cão é da mesma raça e idade que o segundo.
Foi tratado e alimentado em idênticas condições.
A diferença entre eles é que um foi educado e o outro não."
Eis porque, o grande educador e escritor espírita, no livro acima mencionado afirma:
EDUCAR: EIS O RUMO A SEGUIR, O PROGRAMA DO MOMENTO."
Entre saber e brilhar
A diferença é sabida:
Cultura faz-se num mês,
Educação pede a vida.
Lúcio Teixeira & Francisco Cândido Xavier
§.§.§- O-canto-da-ave
"A educação encontra no Espiritismo respostas precisas para melhor compreensão do educando e maior eficiência do educador no labor produtivo de ensinar a viver, oferecendo os instrumentos do conhecimento e da serenidade, da cultura e da experiência aos reiniciantes do sublime caminho redentor, através dos quais os tornam homens voltados para Deus, o bem e o próximo."
Vinícius na lição "As gerações futuras", de seu livro O Mestre na Educação - Edição FEB, conta-nos o seguinte fato sobre a educação:
Licurgo, célebre orador ateniense, fora, certa ocasião, convidado a falar sobre a Educação.
Aceitou o convite, sob a condição de lhe concederem três meses de prazo.
Findo esse tempo, apresentou-se perante numerosa e selecta assembleia, que aguardava, ávida de curiosidade, a palavra do consagrado tribuno.
Licurgo apareceu, então, trazendo consigo dois cães e duas lebres.
Soltou o primeiro mastim e uma das lebres.
A cena foi chocante e bárbara.
O cão avança furioso sobre a lebre e a despedaça.
Soltou, em seguida, o segundo cachorro e a outra lebre.
Aquele pôs-se a brincar com esta amistosamente.
Ambos os animais corriam de um lado para o outro, encontrando-se aqui e acolá para se afagarem mutuamente.
Ergue-se, então, Licurgo na tribuna e conclui, dirigindo-se ao selecto auditório:
"Eis aí o que é a educação.
O primeiro cão é da mesma raça e idade que o segundo.
Foi tratado e alimentado em idênticas condições.
A diferença entre eles é que um foi educado e o outro não."
Eis porque, o grande educador e escritor espírita, no livro acima mencionado afirma:
EDUCAR: EIS O RUMO A SEGUIR, O PROGRAMA DO MOMENTO."
Entre saber e brilhar
A diferença é sabida:
Cultura faz-se num mês,
Educação pede a vida.
Lúcio Teixeira & Francisco Cândido Xavier
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Última edição por O_Canto_da_Ave em Ter Out 25, 2011 12:03 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Doutrina Espírita
Na Seara Espírita
Livro: Bênção de Paz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Ora, vós sois do Cristo e, individualmente, membros desse corpo".
Paulo. (I Coríntios, 12:27).
Em Doutrina Espírita é indispensável nos convençamos definitivamente - todos nós, os seus cultivadores, de que não fomos chamados às construções de espiritualidade para desempenhar a mera função de espectadores.
Jamais escorarmos na ideia de imperfeição pessoal para demitir-nos do trabalho a fazer.
Observar que as edificações do bem comum, acima de tudo, pertencem a nós que lhes percebemos a urgência e a necessidade, e não a outros que ainda não despertaram, em espírito, para considerar-lhes a importância.
Não nos queixarmos da falta de orientação no dever a cumprir, porquanto estamos informados com respeito às atitudes que nos competem na esfera da consciência.
Não transferir aos amigos, sejam quais forem, a culpa de nossos fracassos ou qualquer das obrigações que a vida nos atribuiu.
Olvidar a sensibilidade ferida e actuar incessantemente para que se realize o bem de todos.
Fugirmos de contendas em torno de problemas doutrinários acessórios, mas sustentar o conceito criterioso e sereno na preservação dos valores essenciais.
Estimar a posição de todos os companheiros no degrau em que se colocam, sem desprezar a nenhum.
Cientificarmo-nos de que o conselho bom, sem o bom exemplo, é comparável a promissória sem crédito a caminho de protesto nos tribunais da vida por falta de pagamento.
Erguer o esforço da acção construtiva ao nível de nossa responsabilidade, identificável na altura de nossa palavra edificante.
Acatar as experiências alheias e aproveitá-las.
Resistirmos à influência do mal sem render-nos à falsa suposição de que não podemos abolir ou diminuir o quadro das provações necessárias.
Nunca vivermos tão profundamente mergulhados nos grandes ideais que não encontremos tempo para as demonstrações pequeninas de entendimento e de afecto, equilibrarmos os recursos da existência, de modo que não sejamos pesados à colectividade a que se vincula a nossa cooperação.
Recusar privilégios.
Reconhecermos que, se a Doutrina Espírita nos serve e auxilia de inúmeros modos, é natural que ela chegue até nós esperando venhamos a conhecer e a praticar a nossa obrigação de auxiliar e servir.
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Bênção de Paz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Ora, vós sois do Cristo e, individualmente, membros desse corpo".
Paulo. (I Coríntios, 12:27).
Em Doutrina Espírita é indispensável nos convençamos definitivamente - todos nós, os seus cultivadores, de que não fomos chamados às construções de espiritualidade para desempenhar a mera função de espectadores.
Jamais escorarmos na ideia de imperfeição pessoal para demitir-nos do trabalho a fazer.
Observar que as edificações do bem comum, acima de tudo, pertencem a nós que lhes percebemos a urgência e a necessidade, e não a outros que ainda não despertaram, em espírito, para considerar-lhes a importância.
Não nos queixarmos da falta de orientação no dever a cumprir, porquanto estamos informados com respeito às atitudes que nos competem na esfera da consciência.
Não transferir aos amigos, sejam quais forem, a culpa de nossos fracassos ou qualquer das obrigações que a vida nos atribuiu.
Olvidar a sensibilidade ferida e actuar incessantemente para que se realize o bem de todos.
Fugirmos de contendas em torno de problemas doutrinários acessórios, mas sustentar o conceito criterioso e sereno na preservação dos valores essenciais.
Estimar a posição de todos os companheiros no degrau em que se colocam, sem desprezar a nenhum.
Cientificarmo-nos de que o conselho bom, sem o bom exemplo, é comparável a promissória sem crédito a caminho de protesto nos tribunais da vida por falta de pagamento.
Erguer o esforço da acção construtiva ao nível de nossa responsabilidade, identificável na altura de nossa palavra edificante.
Acatar as experiências alheias e aproveitá-las.
Resistirmos à influência do mal sem render-nos à falsa suposição de que não podemos abolir ou diminuir o quadro das provações necessárias.
Nunca vivermos tão profundamente mergulhados nos grandes ideais que não encontremos tempo para as demonstrações pequeninas de entendimento e de afecto, equilibrarmos os recursos da existência, de modo que não sejamos pesados à colectividade a que se vincula a nossa cooperação.
Recusar privilégios.
Reconhecermos que, se a Doutrina Espírita nos serve e auxilia de inúmeros modos, é natural que ela chegue até nós esperando venhamos a conhecer e a praticar a nossa obrigação de auxiliar e servir.
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Re: Doutrina Espírita
Ao Explicador Espírita
Livro: Encontro Marcado
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Na tarefa da explicação dos princípios espíritas para a mente popular, medita na importância do serviço que a Providência Divina te confiou.
Não te suponhas dissertando, simplesmente para atender a determinado item do programa traçado para as reuniões.
Sempre que te compenetres da realidade de que toda boa palavra como toda boa dádiva procede originariamente de Deus, carreias o socorro dos Mensageiros Divinos para as necessidades humanas.
A inspiração do Mundo Espiritual se te comunica ao cérebro como a força da usina absorve os implementos da lâmpada, e, assim como a lâmpada acesa expulsa as trevas, tua frase impregnada de amor dissipa as sombras do espírito, irradiando conformidade e paz, esperança e consolação.
Antes do comentário elucidativo ou reconfortante, ajusta o pensamento às disciplinas da prece.
A oração valer-te-á por tomada invisível que te ligue sentimento e razão ao Plano Superior.
Em seguida, aproveita os minutos com que o horário te favoreça e fala espontaneamente, trazendo o coração aos lábios.
Diante do erro, esclarece Amanda, para que a corrigenda não tenha a força de uma imposição, e sim a luz de uma bênção.
Fala, sobretudo, compadecendo-te dos que te ouvem.
Lembra-te de que, muita vez, te diriges a companheiros desfalecentes e fatigados.
Muitos vieram de longe ou se afastaram de obrigações urgentes do lar para receberem de ti um apontamento de bom ânimo que os ajude a suportar, corajosamente, o fardo de provações que ainda carregam.
Com o mesmo devotamento fraternal, restaura a fé naqueles cujo traje dá notícia da abastança material em que vivem e levanta o ânimo abatido daqueles outros que trazem na própria apresentação os sinais inequívocos da penúria.
Ainda mesmo quando guardes o espinho do sofrimento cravado nas reentrâncias do peito, esquece as próprias mágoas e fala, auxiliando e construindo...
O perfume embalsama primeiro o vaso que o transporta.
Outros expositores da Verdade e do Bem serão ouvidos de cátedras e tribunas, através de simpósios e multidões, porquanto nós todos precisamos da Verdade e do Bem, do vértice à base da pirâmide da Vida.
A ti, porém, coube a tarefa de explicá-los nas assembleias familiares do dia-a-dia, conchegando o povo ao regaço da própria alma.
Recorda, no entanto, que se Jesus foi infinitamente grande, no tope dos montes ou nos cenáculos privativos para as revelações do Evangelho, jamais foi menor nos barcos humildes ou no clima poeirento da estrada, quando atendia aos irmãos que o buscavam, sedentos de consolo e famintos de luz.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Encontro Marcado
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Na tarefa da explicação dos princípios espíritas para a mente popular, medita na importância do serviço que a Providência Divina te confiou.
Não te suponhas dissertando, simplesmente para atender a determinado item do programa traçado para as reuniões.
Sempre que te compenetres da realidade de que toda boa palavra como toda boa dádiva procede originariamente de Deus, carreias o socorro dos Mensageiros Divinos para as necessidades humanas.
A inspiração do Mundo Espiritual se te comunica ao cérebro como a força da usina absorve os implementos da lâmpada, e, assim como a lâmpada acesa expulsa as trevas, tua frase impregnada de amor dissipa as sombras do espírito, irradiando conformidade e paz, esperança e consolação.
Antes do comentário elucidativo ou reconfortante, ajusta o pensamento às disciplinas da prece.
A oração valer-te-á por tomada invisível que te ligue sentimento e razão ao Plano Superior.
Em seguida, aproveita os minutos com que o horário te favoreça e fala espontaneamente, trazendo o coração aos lábios.
Diante do erro, esclarece Amanda, para que a corrigenda não tenha a força de uma imposição, e sim a luz de uma bênção.
Fala, sobretudo, compadecendo-te dos que te ouvem.
Lembra-te de que, muita vez, te diriges a companheiros desfalecentes e fatigados.
Muitos vieram de longe ou se afastaram de obrigações urgentes do lar para receberem de ti um apontamento de bom ânimo que os ajude a suportar, corajosamente, o fardo de provações que ainda carregam.
Com o mesmo devotamento fraternal, restaura a fé naqueles cujo traje dá notícia da abastança material em que vivem e levanta o ânimo abatido daqueles outros que trazem na própria apresentação os sinais inequívocos da penúria.
Ainda mesmo quando guardes o espinho do sofrimento cravado nas reentrâncias do peito, esquece as próprias mágoas e fala, auxiliando e construindo...
O perfume embalsama primeiro o vaso que o transporta.
Outros expositores da Verdade e do Bem serão ouvidos de cátedras e tribunas, através de simpósios e multidões, porquanto nós todos precisamos da Verdade e do Bem, do vértice à base da pirâmide da Vida.
A ti, porém, coube a tarefa de explicá-los nas assembleias familiares do dia-a-dia, conchegando o povo ao regaço da própria alma.
Recorda, no entanto, que se Jesus foi infinitamente grande, no tope dos montes ou nos cenáculos privativos para as revelações do Evangelho, jamais foi menor nos barcos humildes ou no clima poeirento da estrada, quando atendia aos irmãos que o buscavam, sedentos de consolo e famintos de luz.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Kardec está superado?
Livro: Um pouco por dia
Rita Foelker
A respeito da afirmação corrente entre muitos companheiros de que "Kardec está superado", pensamos o seguinte:
Antes de tudo, temos de definir o termo "superar".
Superar é ultrapassar, exceder.
No caso em questão, significa que existiriam ideias e conhecimentos superiores, melhores e mais completos que os apresentados na Codificação Espírita, no âmbito dos seus temas básicos.
Por esta razão, ela seria uma obra superada.
Se assim fosse, duas formas de superação poderiam ter existido:
pelo progresso da cultura e pela qualidade das ideias.
Na primeira hipótese, se o progresso cultural, científico e filosófico, posterior à elaboração da Doutrina Espírita, tivesse demonstrado a impossibilidade lógica dos seus conceitos ou trouxesse a comprovação de erro em algum de seus pontos fundamentais.
Isto ainda não aconteceu.
Pelo contrário, a cada passo, a Ciência se aproxima do Espiritismo e confirma suas verdades básicas.
A Filosofia ainda não atingiu a sua avançada concepção do mundo.
Haveria superação pela qualidade, se estudos melhores e explicações mais satisfatórias para as questões pertinentes à Doutrina tivessem surgido.
Mas o bom senso que perlustra toda a Filosofia Espírita e se revela em todas as particularidades não pôde ser equiparado até o presente momento.
A perfeição dos ensinos e sua racionalidade, a didáctica de Kardec e a clareza de conceitos expostos por S. Luís, Erasto, Fénelon, Galileu, Sto. Agostinho e outros permanecem actuais e válidas.
O motivo desta insuperabilidade é muito simples: todos?
Allan Kardec e os Espíritos Superiores responsáveis pela Revelação Espírita são muitíssimo mais elevados que seus pretensos reformuladores e o que ensinaram é eterno e universal, como as próprias leis naturais.
Portanto, fica patente o despropósito da superação e da necessidade de revisão da obra de Kardec.
Aos que argumentam que a Codificação Espírita é do século passado, lembramos de que Jesus é do milénio passado...
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Rita Foelker
A respeito da afirmação corrente entre muitos companheiros de que "Kardec está superado", pensamos o seguinte:
Antes de tudo, temos de definir o termo "superar".
Superar é ultrapassar, exceder.
No caso em questão, significa que existiriam ideias e conhecimentos superiores, melhores e mais completos que os apresentados na Codificação Espírita, no âmbito dos seus temas básicos.
Por esta razão, ela seria uma obra superada.
Se assim fosse, duas formas de superação poderiam ter existido:
pelo progresso da cultura e pela qualidade das ideias.
Na primeira hipótese, se o progresso cultural, científico e filosófico, posterior à elaboração da Doutrina Espírita, tivesse demonstrado a impossibilidade lógica dos seus conceitos ou trouxesse a comprovação de erro em algum de seus pontos fundamentais.
Isto ainda não aconteceu.
Pelo contrário, a cada passo, a Ciência se aproxima do Espiritismo e confirma suas verdades básicas.
A Filosofia ainda não atingiu a sua avançada concepção do mundo.
Haveria superação pela qualidade, se estudos melhores e explicações mais satisfatórias para as questões pertinentes à Doutrina tivessem surgido.
Mas o bom senso que perlustra toda a Filosofia Espírita e se revela em todas as particularidades não pôde ser equiparado até o presente momento.
A perfeição dos ensinos e sua racionalidade, a didáctica de Kardec e a clareza de conceitos expostos por S. Luís, Erasto, Fénelon, Galileu, Sto. Agostinho e outros permanecem actuais e válidas.
O motivo desta insuperabilidade é muito simples: todos?
Allan Kardec e os Espíritos Superiores responsáveis pela Revelação Espírita são muitíssimo mais elevados que seus pretensos reformuladores e o que ensinaram é eterno e universal, como as próprias leis naturais.
Portanto, fica patente o despropósito da superação e da necessidade de revisão da obra de Kardec.
Aos que argumentam que a Codificação Espírita é do século passado, lembramos de que Jesus é do milénio passado...
Muita Paz
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O Homem Novo
Livro: O Homem Novo
J. Herculano Pires
Para construir um mundo novo precisamos de um homem novo. O mundo está cheio de erros e injustiças porque é a soma dos erros e injustiças dos homens.
Todos sabemos que temos de morrer, mas só nos preocupamos com o viver passageiro da Terra.
Por isso, a humanidade desencarnada que nos rodeia é ainda mais sofredora e miserável que a encarnada a que pertencemos.
"As filas de doentes que eu atendia na vida terrena - diz a mensagem de um espírito - continuam deste lado."
Muita gente estranha que nas sessões espíritas se manifestem tantos espíritos sofredores.
Seria de estranhar se apenas de manifestassem espíritos felizes.
Basta olharmos ao nosso redor - e também para dentro de nós mesmos - para vermos de que barro é feita a criatura humana em nosso planeta.
Fala-se muito de fraude e mistificação no Espiritismo, como se ambas não estivessem em toda parte, onde quer que exista uma criatura humana.
Espíritos e médiuns que defraudam são nossos companheiros de plano evolutivo, nossas colegas de fraudes quotidianas.
O Espiritismo está na Terra, em cumprimento à promessa evangélica de Consolador, para consolar os aflitos e oferecer a verdade aos que anseiam por ela.
Sua missão é transformar o homem para que o mundo se transforme.
Há muita gente querendo fazer o contrário: mudar o mundo para mudar o homem. O Espiritismo ensina que a transformação é conjunta e recíproca, mas tem que começar do homem.
Enquanto o homem não melhora, o mundo não se transforma.
Inútil, pois, apelar para modificações superficiais.
Temos de insistir na mudança essencial de nós mesmos.
O homem novo que nos dará um mundo novo é tão velho quanto os ensinos espirituais do mais remoto passado, renovados pelo Evangelho e revividos pelo Espiritismo.
Sem amor não há justiça e sem verdade não escaparemos à fraude, à mistificação, à mentira, à traição.
O trabalho espírita é a continuação natural e histórica do trabalho cristão que modificou o mundo antigo.
Nossa luta é o bom combate do apóstolo Paulo: despertar as consciências e libertar o homem do egoísmo, da vaidade e da ganância.
"Os anos não nos dão experiência nem sabedora - dizia o vagabundo de Knut Hamsun - mas nos deixam os cabelos horrorosamente grisalhos."
É o que vemos no final desse poema bucólico da Noruega que é "Um Vagabundo Toca na Surdina".
Knut Hamsun era individualista e sobretudo um lírico do individualismo.
Mas o homem que se abre para o altruísmo sabe que as verdades do indivíduo são geralmente moedas falsas, de circulação restrita.
A verdade maior - ou verdadeira - é a que nasce do contexto social, da usina das relações, onde o indivíduo se forma pelo contacto com os outros.
Os anos não trazem apenas os cabelos brancos - trazem também a experiência, mestra da vida, e com ela a sabedoria.
É no dia a dia da existência que o homem vai modelando aos poucos a sua própria argila, o barro plástico de que Deus formou o seu corpo na Terra.
Cada idade, afirmou Léon Denis, tem o seu próprio encanto, a sua própria beleza.
É belo ser jovem e temerário, mas talvez seja mais belo ser velho e prudente, iluminado por uma visão da vida que não se fecha no círculo estreito das paixões ilusórias.
O homem amadurece com o passar dos anos.
A vida tem as suas estações, já diziam os romanos.
À semelhança do ano, ela se divide nas quatro estações da existência que são: a primavera da infância e da adolescência, o verão da mocidade e outono da madureza e o inverno da velhice.
Mas também à semelhança dos anos, as vidas se encadeiam no processo da existência, de maneira que as estações se renovam em cada encarnação.
Viver, para o individualismo, é atravessar os anos de uma existência.
Mas viver, para o altruísta, é atravessar as existências palingenésicas, as vidas sucessivas, em direcção à sabedoria.
O branquear dos cabelos não é mais do que o início das nevadas do inverno.
Mas após cada inverno voltará de novo a primavera.
A importância dos anos é, portanto, a mesma das léguas numa caminhada em direcção ao futuro.
Cada novo ano que surge é para nós, os caminheiros da evolução, uma nova oportunidade de progresso que se abre no horizonte.
Entremos no ano novo com a decisão de aproveitá-lo em todos os seus recursos.
Não desprezemos a riqueza dos seus minutos, das suas horas, dos seus dias, dos seus meses.
Cada um desses fragmentos do ano constitui uma parte da herança de Deus que nos caberá no futuro.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
J. Herculano Pires
Para construir um mundo novo precisamos de um homem novo. O mundo está cheio de erros e injustiças porque é a soma dos erros e injustiças dos homens.
Todos sabemos que temos de morrer, mas só nos preocupamos com o viver passageiro da Terra.
Por isso, a humanidade desencarnada que nos rodeia é ainda mais sofredora e miserável que a encarnada a que pertencemos.
"As filas de doentes que eu atendia na vida terrena - diz a mensagem de um espírito - continuam deste lado."
Muita gente estranha que nas sessões espíritas se manifestem tantos espíritos sofredores.
Seria de estranhar se apenas de manifestassem espíritos felizes.
Basta olharmos ao nosso redor - e também para dentro de nós mesmos - para vermos de que barro é feita a criatura humana em nosso planeta.
Fala-se muito de fraude e mistificação no Espiritismo, como se ambas não estivessem em toda parte, onde quer que exista uma criatura humana.
Espíritos e médiuns que defraudam são nossos companheiros de plano evolutivo, nossas colegas de fraudes quotidianas.
O Espiritismo está na Terra, em cumprimento à promessa evangélica de Consolador, para consolar os aflitos e oferecer a verdade aos que anseiam por ela.
Sua missão é transformar o homem para que o mundo se transforme.
Há muita gente querendo fazer o contrário: mudar o mundo para mudar o homem. O Espiritismo ensina que a transformação é conjunta e recíproca, mas tem que começar do homem.
Enquanto o homem não melhora, o mundo não se transforma.
Inútil, pois, apelar para modificações superficiais.
Temos de insistir na mudança essencial de nós mesmos.
O homem novo que nos dará um mundo novo é tão velho quanto os ensinos espirituais do mais remoto passado, renovados pelo Evangelho e revividos pelo Espiritismo.
Sem amor não há justiça e sem verdade não escaparemos à fraude, à mistificação, à mentira, à traição.
O trabalho espírita é a continuação natural e histórica do trabalho cristão que modificou o mundo antigo.
Nossa luta é o bom combate do apóstolo Paulo: despertar as consciências e libertar o homem do egoísmo, da vaidade e da ganância.
"Os anos não nos dão experiência nem sabedora - dizia o vagabundo de Knut Hamsun - mas nos deixam os cabelos horrorosamente grisalhos."
É o que vemos no final desse poema bucólico da Noruega que é "Um Vagabundo Toca na Surdina".
Knut Hamsun era individualista e sobretudo um lírico do individualismo.
Mas o homem que se abre para o altruísmo sabe que as verdades do indivíduo são geralmente moedas falsas, de circulação restrita.
A verdade maior - ou verdadeira - é a que nasce do contexto social, da usina das relações, onde o indivíduo se forma pelo contacto com os outros.
Os anos não trazem apenas os cabelos brancos - trazem também a experiência, mestra da vida, e com ela a sabedoria.
É no dia a dia da existência que o homem vai modelando aos poucos a sua própria argila, o barro plástico de que Deus formou o seu corpo na Terra.
Cada idade, afirmou Léon Denis, tem o seu próprio encanto, a sua própria beleza.
É belo ser jovem e temerário, mas talvez seja mais belo ser velho e prudente, iluminado por uma visão da vida que não se fecha no círculo estreito das paixões ilusórias.
O homem amadurece com o passar dos anos.
A vida tem as suas estações, já diziam os romanos.
À semelhança do ano, ela se divide nas quatro estações da existência que são: a primavera da infância e da adolescência, o verão da mocidade e outono da madureza e o inverno da velhice.
Mas também à semelhança dos anos, as vidas se encadeiam no processo da existência, de maneira que as estações se renovam em cada encarnação.
Viver, para o individualismo, é atravessar os anos de uma existência.
Mas viver, para o altruísta, é atravessar as existências palingenésicas, as vidas sucessivas, em direcção à sabedoria.
O branquear dos cabelos não é mais do que o início das nevadas do inverno.
Mas após cada inverno voltará de novo a primavera.
A importância dos anos é, portanto, a mesma das léguas numa caminhada em direcção ao futuro.
Cada novo ano que surge é para nós, os caminheiros da evolução, uma nova oportunidade de progresso que se abre no horizonte.
Entremos no ano novo com a decisão de aproveitá-lo em todos os seus recursos.
Não desprezemos a riqueza dos seus minutos, das suas horas, dos seus dias, dos seus meses.
Cada um desses fragmentos do ano constitui uma parte da herança de Deus que nos caberá no futuro.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Missão do Espiritismo
Livro: Roteiro
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
A missão do Espiritismo, tanto quanto o ministério do Cristianismo, não será destruir as escolas de fé, até agora existentes.
Cristo acolheu a revelação de Moisés.
A Doutrina dos Espíritos apoia os princípios superiores de todos os sistemas religiosos.
Jesus não critica a nenhum dos Profetas do Velho Testamento.
O Consolador Prometido não vem para censurar os pioneiros dessa ou daquela forma de crer em Deus.
O Espiritismo é, acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos.
Há milénios, a mente humana gravita em derredor de patrimónios efémeros, quais sejam os da precária posse física, atormentada por pesadelos carnais de variada espécie.
Guerras de todos os matizes consomem-lhe as forças.
Flagelos de múltiplas expressões situam-lhe a existência em limitações aflitivas e dolorosas.
Com a morte do corpo, não atinge a liberação.
Além-túmulo, prossegue atenta às imagens que a ilusão lhe armou no caminho, escravizada a interesses inconfessáveis.
Em plena vida livre, guarda, ordinariamente, a posição da criatura que venda os olhos e marcha, impermeável e cega, sob pesadas cargas a lhe dobrarem os ombros.
A obstinação em disputar satisfações egoísticas, entre os companheiros da carne, constitui-lhe deplorável inibição e os preconceitos ruinosos, os terríveis enganos do sentimento, os pontos de vista pessoais, as opiniões preconcebidas, as paixões desvairadas, os laços enfermiços, as concepções cristalizadas, os propósitos menos dignos, a imaginação intoxicada e os hábitos perniciosos representam fardos enormes que constrangem a alma ao passo vacilante, de atenção voltada para as experiências inferiores.
A nova fé vem alargar-lhe a senda para mais elevadas formas de evolução.
Chave de luz para os ensinamentos do Cristo, explica o Evangelho não como um tratado de regras disciplinares, nascidas do capricho humano, mas como a salvadora mensagem de fraternidade e alegria, comunhão e entendimento, abrangendo as leis mais simples da vida.
Aparece-nos, então, Jesus, em maior extensão de sua glória.
Não mais como um varão de angústia, insinuando a necessidade de amarguras e lágrimas e sim na altura do herói da bondade e do amor, educando para a felicidade integral, entre o serviço e a compreensão, entre a boa-vontade e o júbilo de viver.
Nesse aspecto, vemo-lo como o maior padrão de solidariedade e gentileza, apagando-se na manjedoura, irmanando-se com todos na praça pública e amparando os malfeitores, na cruz, à extrema hora, de passagem para a divina ressurreição.
O Espiritismo será, pois, indiscutivelmente, a força do Cristianismo em acção para reerguer a alma humana e sublimar a vida.
O Espaço Infinito, pátria universal das constelações e dos mundos, é, sem dúvida, o clima natural de nossas almas, entretanto, não podemos esquecer que somos filhos, devedores, operários ou companheiros da Terra, cujo aperfeiçoamento constitui o nosso trabalho mais imediato e mais digno.
Esqueçamos, por agora, o paraíso distante para ajudar na construção do nosso próprio Céu.
Interfiramos menos na regeneração dos outros e cogitemos mais de nosso próprio reajuste, perante a Lei do Bem Eterno, e, servindo incessantemente com a nossa fé à vida que nos rodeia, a vida, por sua vez, nos servirá, infatigável, convertendo a Terra em estação celestial de harmonia e luz para o acesso de nosso espírito à Vida Superior.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
A missão do Espiritismo, tanto quanto o ministério do Cristianismo, não será destruir as escolas de fé, até agora existentes.
Cristo acolheu a revelação de Moisés.
A Doutrina dos Espíritos apoia os princípios superiores de todos os sistemas religiosos.
Jesus não critica a nenhum dos Profetas do Velho Testamento.
O Consolador Prometido não vem para censurar os pioneiros dessa ou daquela forma de crer em Deus.
O Espiritismo é, acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos.
Há milénios, a mente humana gravita em derredor de patrimónios efémeros, quais sejam os da precária posse física, atormentada por pesadelos carnais de variada espécie.
Guerras de todos os matizes consomem-lhe as forças.
Flagelos de múltiplas expressões situam-lhe a existência em limitações aflitivas e dolorosas.
Com a morte do corpo, não atinge a liberação.
Além-túmulo, prossegue atenta às imagens que a ilusão lhe armou no caminho, escravizada a interesses inconfessáveis.
Em plena vida livre, guarda, ordinariamente, a posição da criatura que venda os olhos e marcha, impermeável e cega, sob pesadas cargas a lhe dobrarem os ombros.
A obstinação em disputar satisfações egoísticas, entre os companheiros da carne, constitui-lhe deplorável inibição e os preconceitos ruinosos, os terríveis enganos do sentimento, os pontos de vista pessoais, as opiniões preconcebidas, as paixões desvairadas, os laços enfermiços, as concepções cristalizadas, os propósitos menos dignos, a imaginação intoxicada e os hábitos perniciosos representam fardos enormes que constrangem a alma ao passo vacilante, de atenção voltada para as experiências inferiores.
A nova fé vem alargar-lhe a senda para mais elevadas formas de evolução.
Chave de luz para os ensinamentos do Cristo, explica o Evangelho não como um tratado de regras disciplinares, nascidas do capricho humano, mas como a salvadora mensagem de fraternidade e alegria, comunhão e entendimento, abrangendo as leis mais simples da vida.
Aparece-nos, então, Jesus, em maior extensão de sua glória.
Não mais como um varão de angústia, insinuando a necessidade de amarguras e lágrimas e sim na altura do herói da bondade e do amor, educando para a felicidade integral, entre o serviço e a compreensão, entre a boa-vontade e o júbilo de viver.
Nesse aspecto, vemo-lo como o maior padrão de solidariedade e gentileza, apagando-se na manjedoura, irmanando-se com todos na praça pública e amparando os malfeitores, na cruz, à extrema hora, de passagem para a divina ressurreição.
O Espiritismo será, pois, indiscutivelmente, a força do Cristianismo em acção para reerguer a alma humana e sublimar a vida.
O Espaço Infinito, pátria universal das constelações e dos mundos, é, sem dúvida, o clima natural de nossas almas, entretanto, não podemos esquecer que somos filhos, devedores, operários ou companheiros da Terra, cujo aperfeiçoamento constitui o nosso trabalho mais imediato e mais digno.
Esqueçamos, por agora, o paraíso distante para ajudar na construção do nosso próprio Céu.
Interfiramos menos na regeneração dos outros e cogitemos mais de nosso próprio reajuste, perante a Lei do Bem Eterno, e, servindo incessantemente com a nossa fé à vida que nos rodeia, a vida, por sua vez, nos servirá, infatigável, convertendo a Terra em estação celestial de harmonia e luz para o acesso de nosso espírito à Vida Superior.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
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