O que é a Doutrina
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Re: O que é a Doutrina
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Daria vida a uma nova doutrina filosófica, científica e religiosa.
Kardec afirmou que não se achava um homem digno de uma tarefa de tal envergadura, mas que sendo o escolhido, tudo faria para desempenhar com sucesso as obrigações de que fora incumbido.
Com suas pesquisas, organizou e codificou a Doutrina Espírita.
Seu verdadeiro nome era Hippolyte Léon Denizard Rivail.
Usava o pseudónimo de Allan Kardec, para evitar que sua personalidade ficasse em evidência, pois era um educador conhecido e tinha muitas obras publicadas nesse campo.
O Codificador nasceu no dia 3 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, na França, e desencarnou em 31 de março de 1869, aos 65 anos de idade.
Era casado com a professora Amélie Gabrielle Boudet.
Falava quatro idiomas, estudava astronomia e os fenómenos ligados ao magnetismo.
Foi discípulo de Pestalozzi, considerado o pai da pedagogia moderna.
3.3 - A CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
a) O início
O desenvolvimento da Codificação Espírita basicamente teve início na residência da família Baudin, no ano de 1855.
Na casa havia duas moças que eram médiuns.
Tratava-se de Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos, respectivamente.
Através da "cesta-pião", um mecanismo parecido com as mesas girantes, Kardec fazia perguntas aos Espíritos desencarnados, que as respondiam por meio da escrita mediúnica.
À medida que as perguntas do professor iam sendo respondidas, ele percebia que ali se desenhava o corpo de uma doutrina e se preparou para publicar o que mais tarde se transformou na primeira obra da Codificação Espírita.
Todo o trabalho da revelação era revisado várias vezes, de modo a se evitar erros ou interpretações dúbias.
Na fase de revisão, o professor contou com a preciosa ajuda de outra médium, que era sonâmbula, a srta. Japhet.
Depois dela, o Codificador ainda submeteu as questões a outros médiuns.
Assim, o trabalho contou com ajuda de pelo menos dez médiuns, nesta primeira fase.
A forma pela qual os Espíritos se comunicavam no princípio era através da cesta-pião que tinha um lápis em seu centro.
As mãos das médiuns eram colocadas nas bordas, de forma que os movimentos involuntários, provocados pelos Espíritos, produzissem a escrita.
Com o tempo, a cesta foi substituída pelas mãos dos médiuns, dando origem à conhecida psicografia.
Das consultas feitas aos Espíritos, nasceu "O Livro dos Espíritos", lançado em 18 de abril de 1857, descortinando para o mundo todo um horizonte de possibilidades no campo do conhecimento.
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Daria vida a uma nova doutrina filosófica, científica e religiosa.
Kardec afirmou que não se achava um homem digno de uma tarefa de tal envergadura, mas que sendo o escolhido, tudo faria para desempenhar com sucesso as obrigações de que fora incumbido.
Com suas pesquisas, organizou e codificou a Doutrina Espírita.
Seu verdadeiro nome era Hippolyte Léon Denizard Rivail.
Usava o pseudónimo de Allan Kardec, para evitar que sua personalidade ficasse em evidência, pois era um educador conhecido e tinha muitas obras publicadas nesse campo.
O Codificador nasceu no dia 3 de outubro de 1804, na cidade de Lyon, na França, e desencarnou em 31 de março de 1869, aos 65 anos de idade.
Era casado com a professora Amélie Gabrielle Boudet.
Falava quatro idiomas, estudava astronomia e os fenómenos ligados ao magnetismo.
Foi discípulo de Pestalozzi, considerado o pai da pedagogia moderna.
3.3 - A CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
a) O início
O desenvolvimento da Codificação Espírita basicamente teve início na residência da família Baudin, no ano de 1855.
Na casa havia duas moças que eram médiuns.
Tratava-se de Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos, respectivamente.
Através da "cesta-pião", um mecanismo parecido com as mesas girantes, Kardec fazia perguntas aos Espíritos desencarnados, que as respondiam por meio da escrita mediúnica.
À medida que as perguntas do professor iam sendo respondidas, ele percebia que ali se desenhava o corpo de uma doutrina e se preparou para publicar o que mais tarde se transformou na primeira obra da Codificação Espírita.
Todo o trabalho da revelação era revisado várias vezes, de modo a se evitar erros ou interpretações dúbias.
Na fase de revisão, o professor contou com a preciosa ajuda de outra médium, que era sonâmbula, a srta. Japhet.
Depois dela, o Codificador ainda submeteu as questões a outros médiuns.
Assim, o trabalho contou com ajuda de pelo menos dez médiuns, nesta primeira fase.
A forma pela qual os Espíritos se comunicavam no princípio era através da cesta-pião que tinha um lápis em seu centro.
As mãos das médiuns eram colocadas nas bordas, de forma que os movimentos involuntários, provocados pelos Espíritos, produzissem a escrita.
Com o tempo, a cesta foi substituída pelas mãos dos médiuns, dando origem à conhecida psicografia.
Das consultas feitas aos Espíritos, nasceu "O Livro dos Espíritos", lançado em 18 de abril de 1857, descortinando para o mundo todo um horizonte de possibilidades no campo do conhecimento.
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A partir daí, Allan Kardec dedicou-se intensivamente ao trabalho de expansão e divulgação da Boa Nova.
Viajou 693 léguas, visitou vinte cidades e assistiu mais de 50 reuniões doutrinárias de Espiritismo.
Em janeiro de 1858, o Codificador abraçou uma nova actividade.
Inaugurou a Revista Espírita, um mensário cujo objectivo era o de informar os adeptos do Espiritismo sobre o crescimento do movimento e debater questões ligadas à prática doutrinária.
Assim, teve início a imprensa espírita.
A Revista foi editada por 12 anos.
Em abril de 1858, fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, entidade que se destinava a estudar, entender e explicar a fenomenologia espírita.
Foi a primeira sociedade espírita a constituir-se regular e legalmente, tendo exercido grande influência moral entre os outros grupos, por ter sido a sociedade iniciadora e central.
b) Obras da Codificação
Para a orientação dos seguidores do Espiritismo, Allan Kardec editou cinco livros básicos, conhecidos como Pentateuco Kardequiano.
São eles: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.
Neles, reuniu os ensinamentos da Espiritualidade superior, analisando-os e codificando-os, de forma a ficarem claros e interessantes.
O Livro dos Espíritos (1857): É uma obra de carácter filosófico, que procura explicar de forma racional o porquê da vida.
Divide-se em quatro tópicos:
"As causas primárias"; "Mundo espírita ou dos Espíritos"; "As leis morais"; e "Esperanças e consolações".
É tido como a espinha dorsal do Espiritismo, pois todas as outras obras partem de seus princípios.
O Livro dos Médiuns (1861): Orienta a conduta prática das pessoas que exercem a função de intermediar o mundo espiritual com o material.
Mostra aos médiuns os inconvenientes da mediunidade, suas virtudes e os perigos provindos de uma faculdade descontrolada.
Ensina a forma de se obter contatos proveitosos e edificantes junto à Espiritualidade.
A obra demonstra ainda as consequências morais e filosóficas decorrentes das relações entre o invisível e o visível.
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864): Trata-se da parte moral e religiosa da Doutrina Espírita.
Ensina a teoria e a prática do Cristianismo, através de comentários sobre as principais passagens da vida de Jesus, feitos por Allan Kardec e pelos Espíritos superiores.
Mostra que as parábolas existentes no Evangelho, que aos olhos humanos parecem fantasias, na verdade exprimem o mais profundo código de conduta moral de que se tem notícia.
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A partir daí, Allan Kardec dedicou-se intensivamente ao trabalho de expansão e divulgação da Boa Nova.
Viajou 693 léguas, visitou vinte cidades e assistiu mais de 50 reuniões doutrinárias de Espiritismo.
Em janeiro de 1858, o Codificador abraçou uma nova actividade.
Inaugurou a Revista Espírita, um mensário cujo objectivo era o de informar os adeptos do Espiritismo sobre o crescimento do movimento e debater questões ligadas à prática doutrinária.
Assim, teve início a imprensa espírita.
A Revista foi editada por 12 anos.
Em abril de 1858, fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, entidade que se destinava a estudar, entender e explicar a fenomenologia espírita.
Foi a primeira sociedade espírita a constituir-se regular e legalmente, tendo exercido grande influência moral entre os outros grupos, por ter sido a sociedade iniciadora e central.
b) Obras da Codificação
Para a orientação dos seguidores do Espiritismo, Allan Kardec editou cinco livros básicos, conhecidos como Pentateuco Kardequiano.
São eles: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.
Neles, reuniu os ensinamentos da Espiritualidade superior, analisando-os e codificando-os, de forma a ficarem claros e interessantes.
O Livro dos Espíritos (1857): É uma obra de carácter filosófico, que procura explicar de forma racional o porquê da vida.
Divide-se em quatro tópicos:
"As causas primárias"; "Mundo espírita ou dos Espíritos"; "As leis morais"; e "Esperanças e consolações".
É tido como a espinha dorsal do Espiritismo, pois todas as outras obras partem de seus princípios.
O Livro dos Médiuns (1861): Orienta a conduta prática das pessoas que exercem a função de intermediar o mundo espiritual com o material.
Mostra aos médiuns os inconvenientes da mediunidade, suas virtudes e os perigos provindos de uma faculdade descontrolada.
Ensina a forma de se obter contatos proveitosos e edificantes junto à Espiritualidade.
A obra demonstra ainda as consequências morais e filosóficas decorrentes das relações entre o invisível e o visível.
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864): Trata-se da parte moral e religiosa da Doutrina Espírita.
Ensina a teoria e a prática do Cristianismo, através de comentários sobre as principais passagens da vida de Jesus, feitos por Allan Kardec e pelos Espíritos superiores.
Mostra que as parábolas existentes no Evangelho, que aos olhos humanos parecem fantasias, na verdade exprimem o mais profundo código de conduta moral de que se tem notícia.
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A partir daí, Allan Kardec dedicou-se intensivamente ao trabalho de expansão e divulgação da Boa Nova.
Viajou 693 léguas, visitou vinte cidades e assistiu mais de 50 reuniões doutrinárias de Espiritismo.
Em janeiro de 1858, o Codificador abraçou uma nova actividade.
Inaugurou a Revista Espírita, um mensário cujo objectivo era o de informar os adeptos do Espiritismo sobre o crescimento do movimento e debater questões ligadas à prática doutrinária.
Assim, teve início a imprensa espírita.
A Revista foi editada por 12 anos.
Em abril de 1858, fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, entidade que se destinava a estudar, entender e explicar a fenomenologia espírita.
Foi a primeira sociedade espírita a constituir-se regular e legalmente, tendo exercido grande influência moral entre os outros grupos, por ter sido a sociedade iniciadora e central.
b) Obras da Codificação
Para a orientação dos seguidores do Espiritismo, Allan Kardec editou cinco livros básicos, conhecidos como Pentateuco Kardequiano.
São eles: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.
Neles, reuniu os ensinamentos da Espiritualidade superior, analisando-os e codificando-os, de forma a ficarem claros e interessantes.
O Livro dos Espíritos (1857): É uma obra de carácter filosófico, que procura explicar de forma racional o porquê da vida.
Divide-se em quatro tópicos:
"As causas primárias"; "Mundo espírita ou dos Espíritos"; "As leis morais"; e "Esperanças e consolações".
É tido como a espinha dorsal do Espiritismo, pois todas as outras obras partem de seus princípios.
O Livro dos Médiuns (1861): Orienta a conduta prática das pessoas que exercem a função de intermediar o mundo espiritual com o material.
Mostra aos médiuns os inconvenientes da mediunidade, suas virtudes e os perigos provindos de uma faculdade descontrolada.
Ensina a forma de se obter contatos proveitosos e edificantes junto à Espiritualidade.
A obra demonstra ainda as consequências morais e filosóficas decorrentes das relações entre o invisível e o visível.
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864): Trata-se da parte moral e religiosa da Doutrina Espírita.
Ensina a teoria e a prática do Cristianismo, através de comentários sobre as principais passagens da vida de Jesus, feitos por Allan Kardec e pelos Espíritos superiores.
Mostra que as parábolas existentes no Evangelho, que aos olhos humanos parecem fantasias, na verdade exprimem o mais profundo código de conduta moral de que se tem notícia.
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A partir daí, Allan Kardec dedicou-se intensivamente ao trabalho de expansão e divulgação da Boa Nova.
Viajou 693 léguas, visitou vinte cidades e assistiu mais de 50 reuniões doutrinárias de Espiritismo.
Em janeiro de 1858, o Codificador abraçou uma nova actividade.
Inaugurou a Revista Espírita, um mensário cujo objectivo era o de informar os adeptos do Espiritismo sobre o crescimento do movimento e debater questões ligadas à prática doutrinária.
Assim, teve início a imprensa espírita.
A Revista foi editada por 12 anos.
Em abril de 1858, fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, entidade que se destinava a estudar, entender e explicar a fenomenologia espírita.
Foi a primeira sociedade espírita a constituir-se regular e legalmente, tendo exercido grande influência moral entre os outros grupos, por ter sido a sociedade iniciadora e central.
b) Obras da Codificação
Para a orientação dos seguidores do Espiritismo, Allan Kardec editou cinco livros básicos, conhecidos como Pentateuco Kardequiano.
São eles: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.
Neles, reuniu os ensinamentos da Espiritualidade superior, analisando-os e codificando-os, de forma a ficarem claros e interessantes.
O Livro dos Espíritos (1857): É uma obra de carácter filosófico, que procura explicar de forma racional o porquê da vida.
Divide-se em quatro tópicos:
"As causas primárias"; "Mundo espírita ou dos Espíritos"; "As leis morais"; e "Esperanças e consolações".
É tido como a espinha dorsal do Espiritismo, pois todas as outras obras partem de seus princípios.
O Livro dos Médiuns (1861): Orienta a conduta prática das pessoas que exercem a função de intermediar o mundo espiritual com o material.
Mostra aos médiuns os inconvenientes da mediunidade, suas virtudes e os perigos provindos de uma faculdade descontrolada.
Ensina a forma de se obter contatos proveitosos e edificantes junto à Espiritualidade.
A obra demonstra ainda as consequências morais e filosóficas decorrentes das relações entre o invisível e o visível.
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864): Trata-se da parte moral e religiosa da Doutrina Espírita.
Ensina a teoria e a prática do Cristianismo, através de comentários sobre as principais passagens da vida de Jesus, feitos por Allan Kardec e pelos Espíritos superiores.
Mostra que as parábolas existentes no Evangelho, que aos olhos humanos parecem fantasias, na verdade exprimem o mais profundo código de conduta moral de que se tem notícia.
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Re: O que é a Doutrina
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"Pelo Espiritismo, o homem sabe de onde vem e para onde vai, porque sofre temporariamente e vê por toda a parte a justiça de Deus.
Sabe que a alma progride sem cessar, através de uma série de existências sucessivas, até atingir o grau de perfeição que pode aproximá-la de Deus"
(Allan Kardec - A Génese, cap. I, item 30)
IV - Reencarnação
"E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo:
A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.
"E os seus discípulos o interrogaram, dizendo:
Porque dizem os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
"E Jesus, respondendo, disse-lhes:
Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
"Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram.
Assim farão eles também padecer o Filho do Homem.
"Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Baptista"
(Mateus, cap. 17 - 9 a 13).
4.0 - A REENCARNAÇÃO
A reencarnação era uma ideia comum nos tempos de Jesus.
Nas Escrituras Sagradas, o ponto onde o Mestre refere-se a ela de forma clara e inequívoca é a passagem em que Ele, depois de descer do Monte Tabor, onde mantivera contacto com seus amigos espirituais, afirma de modo inquestionável que João Baptista teria sido a reencarnação do antigo profeta Elias.
Os Espíritos foram criados simples e ignorantes.
No início, não possuem o conhecimento do bem ou do mal.
São dotados do germe da inteligência e, com o tempo, adquirem consciência de si mesmos.
Sua constituição, como já dissemos, é abstrata e o modo como foram criados ainda não foi revelado totalmente pelos Espíritos superiores.
Todo Espírito está destinado à perfeição, e como não poderia atingi-la numa só vida, Deus concede-lhe outras existências, para que possa crescer em inteligência e moralidade.
O renascimento sucessivo do Espírito na dimensão material é chamado reencarnação.
A evolução do Espírito se dá progressivamente, pois ela está intimamente ligada à experiência.
Através de lutas expiatórias e provas, o Espírito caminha em busca da própria iluminação e aperfeiçoamento.
Ao iniciar sua jornada encarnatória nos primeiros estágios evolutivos, o Espírito sofre todo tipo de influências, boas e ruins.
Como é ignorante, suas tendências o levam a vivenciar experiências no campo do erro.
Continua...
"Pelo Espiritismo, o homem sabe de onde vem e para onde vai, porque sofre temporariamente e vê por toda a parte a justiça de Deus.
Sabe que a alma progride sem cessar, através de uma série de existências sucessivas, até atingir o grau de perfeição que pode aproximá-la de Deus"
(Allan Kardec - A Génese, cap. I, item 30)
IV - Reencarnação
"E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo:
A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.
"E os seus discípulos o interrogaram, dizendo:
Porque dizem os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
"E Jesus, respondendo, disse-lhes:
Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
"Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram.
Assim farão eles também padecer o Filho do Homem.
"Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Baptista"
(Mateus, cap. 17 - 9 a 13).
4.0 - A REENCARNAÇÃO
A reencarnação era uma ideia comum nos tempos de Jesus.
Nas Escrituras Sagradas, o ponto onde o Mestre refere-se a ela de forma clara e inequívoca é a passagem em que Ele, depois de descer do Monte Tabor, onde mantivera contacto com seus amigos espirituais, afirma de modo inquestionável que João Baptista teria sido a reencarnação do antigo profeta Elias.
Os Espíritos foram criados simples e ignorantes.
No início, não possuem o conhecimento do bem ou do mal.
São dotados do germe da inteligência e, com o tempo, adquirem consciência de si mesmos.
Sua constituição, como já dissemos, é abstrata e o modo como foram criados ainda não foi revelado totalmente pelos Espíritos superiores.
Todo Espírito está destinado à perfeição, e como não poderia atingi-la numa só vida, Deus concede-lhe outras existências, para que possa crescer em inteligência e moralidade.
O renascimento sucessivo do Espírito na dimensão material é chamado reencarnação.
A evolução do Espírito se dá progressivamente, pois ela está intimamente ligada à experiência.
Através de lutas expiatórias e provas, o Espírito caminha em busca da própria iluminação e aperfeiçoamento.
Ao iniciar sua jornada encarnatória nos primeiros estágios evolutivos, o Espírito sofre todo tipo de influências, boas e ruins.
Como é ignorante, suas tendências o levam a vivenciar experiências no campo do erro.
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Re: O que é a Doutrina
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Nem todos os Espíritos passam pelo caminho do mal, mas obrigatoriamente passam pelo da ignorância.
O Criador concede ao Espírito a liberdade de ceder ou resistir às más influências.
Trata-se do "livre arbítrio".
Esta liberdade de agir como bem entende, desenvolve-se à medida em que ele adquire consciência de si mesmo.
Isso faz com que tenha o mérito de suas próprias acções.
"Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente ao bem;
ora, em virtude de seu livre arbítrio, ele não é fatalmente levado nem ao bem nem ao mal.
Deus quis que ele fosse submetido à lei do progresso e que esse progresso fosse o fruto de seu próprio trabalho, a fim de que tivesse o mérito desse trabalho, do mesmo modo que carrega a responsabilidade do mal que é feito por sua vontade"
(Allan Kardec - A Génese, cap. III, item 9).
Uma encarnação pode ser livre, compulsória ou missionária, dependendo da evolução e da necessidade do Espírito.
Cada existência na matéria significa um passo a mais na busca do aperfeiçoamento moral e intelectual.
O Espírito pode, por má vontade ou preguiça, manter-se estacionado, mas nunca regride a estágios inferiores ao que se encontra.
Tudo o que ele adquire em uma encarnação faz parte de seu património espiritual e ele poderá usar em outras experiências, para seu crescimento.
O número de encarnações necessárias ao esclarecimento definitivo do Espírito varia entre eles.
Os que estiverem imbuídos de boa vontade, tendem a atingir a perfeição mais rápido.
Os que se deixam iludir no caminho, perdem tempo e demoram mais para atingir o grau de Espíritos puros.
Tudo funciona mais ou menos como numa escola, onde se aprende muito, pouco ou nada, de acordo com o esforço de cada um.
E como numa escola, aqueles que não adquirirem condições não poderão ascender a classes mais adiantadas.
É durante suas reencarnações que o Espírito tem oportunidades para reparar erros e sofrer experiências libertadoras.
O mundo material é, portanto, uma importante escola de aprendizado.
No mundo espiritual se colhe os frutos daquilo que se planta em vida.
Todos os Espíritos sofrem as vicissitudes da existência corpórea;
uns para expiar seus erros; outros, mais evoluídos, para provarem virtudes ou cumprirem missões.
A reencarnação é a chave que explica a Justiça e a Misericórdia de Deus.
Através dela, todas as aparentes injustiças podem ser compreendidas.
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Nem todos os Espíritos passam pelo caminho do mal, mas obrigatoriamente passam pelo da ignorância.
O Criador concede ao Espírito a liberdade de ceder ou resistir às más influências.
Trata-se do "livre arbítrio".
Esta liberdade de agir como bem entende, desenvolve-se à medida em que ele adquire consciência de si mesmo.
Isso faz com que tenha o mérito de suas próprias acções.
"Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente ao bem;
ora, em virtude de seu livre arbítrio, ele não é fatalmente levado nem ao bem nem ao mal.
Deus quis que ele fosse submetido à lei do progresso e que esse progresso fosse o fruto de seu próprio trabalho, a fim de que tivesse o mérito desse trabalho, do mesmo modo que carrega a responsabilidade do mal que é feito por sua vontade"
(Allan Kardec - A Génese, cap. III, item 9).
Uma encarnação pode ser livre, compulsória ou missionária, dependendo da evolução e da necessidade do Espírito.
Cada existência na matéria significa um passo a mais na busca do aperfeiçoamento moral e intelectual.
O Espírito pode, por má vontade ou preguiça, manter-se estacionado, mas nunca regride a estágios inferiores ao que se encontra.
Tudo o que ele adquire em uma encarnação faz parte de seu património espiritual e ele poderá usar em outras experiências, para seu crescimento.
O número de encarnações necessárias ao esclarecimento definitivo do Espírito varia entre eles.
Os que estiverem imbuídos de boa vontade, tendem a atingir a perfeição mais rápido.
Os que se deixam iludir no caminho, perdem tempo e demoram mais para atingir o grau de Espíritos puros.
Tudo funciona mais ou menos como numa escola, onde se aprende muito, pouco ou nada, de acordo com o esforço de cada um.
E como numa escola, aqueles que não adquirirem condições não poderão ascender a classes mais adiantadas.
É durante suas reencarnações que o Espírito tem oportunidades para reparar erros e sofrer experiências libertadoras.
O mundo material é, portanto, uma importante escola de aprendizado.
No mundo espiritual se colhe os frutos daquilo que se planta em vida.
Todos os Espíritos sofrem as vicissitudes da existência corpórea;
uns para expiar seus erros; outros, mais evoluídos, para provarem virtudes ou cumprirem missões.
A reencarnação é a chave que explica a Justiça e a Misericórdia de Deus.
Através dela, todas as aparentes injustiças podem ser compreendidas.
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Re: O que é a Doutrina
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Todos os erros podem ser redimidos por meio de novas experiências e os Espíritos, cedo ou tarde, encontram o caminho do Bem.
"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens"
(I Coríntios, 15.19).
4.1 - LEI DE CAUSA E EFEITO
O Criador concede a seus filhos o livre arbítrio, ou seja, a liberdade de agirem como bem entenderem.
Porém, todas essas ações estão sujeitas a uma lei natural de justiça, chamada de "causa e efeito", "acção e reacção" ou "plantio e colheita".
É por meio desta lei que somos responsáveis por tudo quanto fazemos ao próximo ou ao nosso próprio Espírito.
Livre é a semeadura das atitudes, porém, obrigatória é a colheita de suas consequências.
Uma má acção, que prejudique o próximo ou a nós mesmos, resultará numa reacção contrária de igual intensidade.
Esta é uma maneira sábia da Lei ensinar a não repetirmos o erro.
A Lei não castiga, mas corrige.
O princípio de causa e efeito não foi criado pelo Espiritismo.
Ele é uma das leis da Física promulgada pelo sábio Isaac Newton, que tem o seguinte enunciado:
"A toda acção realizada num determinado sentido, corresponderá uma reacção de mesma intensidade e direcção oposta".
Muitos sofrimentos de pessoas ou povos que se observam na actualidade, são perfeitamente explicados pelo mecanismo da acção e reacção da Lei de Deus.
Obras más, de encarnações passadas neste ou noutros mundos, provocam colheitas desagradáveis na presente existência.
Do mesmo modo, se o Bem for objecto de preocupação das criaturas, o futuro guardará para elas uma situação de paz, satisfação e felicidade.
A dor moral ou física deve ser encarada sem revoltas, pois geralmente são resgates ou provas necessárias ao adiantamento do Espírito.
A aceitação das próprias dores produz alívio moral e ajuda na solução definitiva do problema.
Só o esclarecimento pode retirar o homem do estado de revolta diante do sofrimento.
A fé raciocinada é seguro escudo nas aflições pelas quais necessitamos passar.
De posse deste conhecimento correctivo da Lei, nós, seres humanos, devemos nos empenhar em acções de justiça e de benemerência para com o próximo, estimulando assim a Lei Divina em favor de nós mesmos.
"Porém os males mais numerosos são aqueles que o homem criou para si, por seus próprios vícios, aqueles que provêm de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cobiça, de seus excessos em todas as coisas;
aí está a causa das guerras e das calamidades que elas geram, das dissensões, das injustiças, da opressão do fraco pelo mais forte, enfim, da maior parte das moléstias"
(Allan Kardec - A Génese, cap. III, item 6).
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Todos os erros podem ser redimidos por meio de novas experiências e os Espíritos, cedo ou tarde, encontram o caminho do Bem.
"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens"
(I Coríntios, 15.19).
4.1 - LEI DE CAUSA E EFEITO
O Criador concede a seus filhos o livre arbítrio, ou seja, a liberdade de agirem como bem entenderem.
Porém, todas essas ações estão sujeitas a uma lei natural de justiça, chamada de "causa e efeito", "acção e reacção" ou "plantio e colheita".
É por meio desta lei que somos responsáveis por tudo quanto fazemos ao próximo ou ao nosso próprio Espírito.
Livre é a semeadura das atitudes, porém, obrigatória é a colheita de suas consequências.
Uma má acção, que prejudique o próximo ou a nós mesmos, resultará numa reacção contrária de igual intensidade.
Esta é uma maneira sábia da Lei ensinar a não repetirmos o erro.
A Lei não castiga, mas corrige.
O princípio de causa e efeito não foi criado pelo Espiritismo.
Ele é uma das leis da Física promulgada pelo sábio Isaac Newton, que tem o seguinte enunciado:
"A toda acção realizada num determinado sentido, corresponderá uma reacção de mesma intensidade e direcção oposta".
Muitos sofrimentos de pessoas ou povos que se observam na actualidade, são perfeitamente explicados pelo mecanismo da acção e reacção da Lei de Deus.
Obras más, de encarnações passadas neste ou noutros mundos, provocam colheitas desagradáveis na presente existência.
Do mesmo modo, se o Bem for objecto de preocupação das criaturas, o futuro guardará para elas uma situação de paz, satisfação e felicidade.
A dor moral ou física deve ser encarada sem revoltas, pois geralmente são resgates ou provas necessárias ao adiantamento do Espírito.
A aceitação das próprias dores produz alívio moral e ajuda na solução definitiva do problema.
Só o esclarecimento pode retirar o homem do estado de revolta diante do sofrimento.
A fé raciocinada é seguro escudo nas aflições pelas quais necessitamos passar.
De posse deste conhecimento correctivo da Lei, nós, seres humanos, devemos nos empenhar em acções de justiça e de benemerência para com o próximo, estimulando assim a Lei Divina em favor de nós mesmos.
"Porém os males mais numerosos são aqueles que o homem criou para si, por seus próprios vícios, aqueles que provêm de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cobiça, de seus excessos em todas as coisas;
aí está a causa das guerras e das calamidades que elas geram, das dissensões, das injustiças, da opressão do fraco pelo mais forte, enfim, da maior parte das moléstias"
(Allan Kardec - A Génese, cap. III, item 6).
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Re: O que é a Doutrina
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4.2 - CARMA
Carma é uma palavra sânscrita* que significa acção.
Não é um termo encontrado na Codificação Espírita, mas é usado hoje por muitos dos que se interessam pelo Espiritismo.
Achamos por bem comentar seu significado de modo que se possa compreender seu real sentido.
Pode-se afirmar que o Carma é a história do Espírito, desde que teve sua primeira encarnação no plano material.
Quando começou sua acção evolutiva, teve início seu Carma.
Ao contrário do que se pensa, Carma não é sinónimo de sofrimento.
Carma é a "gravação" psíquica, existente no Espírito, contendo suas acções.
É uma espécie de bagagem histórica, que lhe é própria.
São suas virtudes, defeitos, créditos, débitos e tendências que formam a personalidade.
A cada encarnação o Carma se modifica pela experiência na matéria.
A educação e os costumes do povo onde o Espírito encarna dão a ele novas características morais e intelectuais.
A lei de causa e efeito, agindo nas encarnações, regula a evolução do Carma modificando e renovando o património psicológico do Espírito.
* O sânscrito é uma das mais antigas línguas da Índia.
4.3 - A MORTE
Para sofrer suas experiências no mundo material, o Espírito se une a um corpo carnal, através do perispírito que lhe serve de elo.
O corpo funciona como um instrumento de trabalho para a criatura.
É movido por uma espécie de força motriz, derivada do "fluido vital".
A morte é a desorganização do corpo carnal.
À medida que envelhece, ele desgasta-se materialmente.
Quando ocorre a morte física há o conseqüente desligamento entre o perispírito e o corpo orgânico.
Esse desprendimento faz com que a entidade retorne ao plano espiritual, que é a sua verdadeira pátria.
No Espiritismo, a morte é denominada "desencarnação".
Logo depois da morte do corpo carnal, o Espírito fica mais ou menos confuso quanto ao seu novo estado.
Esta situação chama-se "perturbação" e vai cessando gradualmente, variando em termos de tempo de acordo com o nível evolutivo do Espírito.
Aos poucos, o desencarnado vai tomando consciência de sua nova condição de Espírito livre e sua mente vai se adaptando à dimensão espiritual.
Com essa melhoria, começa a compreender o estado de liberdade e anseia pelo progresso.
Alguns Espíritos desencarnados ficam em estado de perturbação por muito tempo.
A perturbação é um estado psíquico transitório que pode durar de alguns minutos a anos.
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4.2 - CARMA
Carma é uma palavra sânscrita* que significa acção.
Não é um termo encontrado na Codificação Espírita, mas é usado hoje por muitos dos que se interessam pelo Espiritismo.
Achamos por bem comentar seu significado de modo que se possa compreender seu real sentido.
Pode-se afirmar que o Carma é a história do Espírito, desde que teve sua primeira encarnação no plano material.
Quando começou sua acção evolutiva, teve início seu Carma.
Ao contrário do que se pensa, Carma não é sinónimo de sofrimento.
Carma é a "gravação" psíquica, existente no Espírito, contendo suas acções.
É uma espécie de bagagem histórica, que lhe é própria.
São suas virtudes, defeitos, créditos, débitos e tendências que formam a personalidade.
A cada encarnação o Carma se modifica pela experiência na matéria.
A educação e os costumes do povo onde o Espírito encarna dão a ele novas características morais e intelectuais.
A lei de causa e efeito, agindo nas encarnações, regula a evolução do Carma modificando e renovando o património psicológico do Espírito.
* O sânscrito é uma das mais antigas línguas da Índia.
4.3 - A MORTE
Para sofrer suas experiências no mundo material, o Espírito se une a um corpo carnal, através do perispírito que lhe serve de elo.
O corpo funciona como um instrumento de trabalho para a criatura.
É movido por uma espécie de força motriz, derivada do "fluido vital".
A morte é a desorganização do corpo carnal.
À medida que envelhece, ele desgasta-se materialmente.
Quando ocorre a morte física há o conseqüente desligamento entre o perispírito e o corpo orgânico.
Esse desprendimento faz com que a entidade retorne ao plano espiritual, que é a sua verdadeira pátria.
No Espiritismo, a morte é denominada "desencarnação".
Logo depois da morte do corpo carnal, o Espírito fica mais ou menos confuso quanto ao seu novo estado.
Esta situação chama-se "perturbação" e vai cessando gradualmente, variando em termos de tempo de acordo com o nível evolutivo do Espírito.
Aos poucos, o desencarnado vai tomando consciência de sua nova condição de Espírito livre e sua mente vai se adaptando à dimensão espiritual.
Com essa melhoria, começa a compreender o estado de liberdade e anseia pelo progresso.
Alguns Espíritos desencarnados ficam em estado de perturbação por muito tempo.
A perturbação é um estado psíquico transitório que pode durar de alguns minutos a anos.
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Re: O que é a Doutrina
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4.4 - A VIDA DOS ESPÍRITOS
Após a morte física, as obras que se realizou no plano material determinam a situação de vida que o Espírito vai ter no plano espiritual.
No intervalo de suas existências corpóreas o Espírito permanece por tempo mais ou menos longo no mundo espiritual, onde é feliz ou infeliz segundo o bem ou mal que tenha praticado.
A vida espiritual é na verdade sua verdadeira vida, seu estado definitivo.
Nela ele progride igualmente e adquire conhecimentos especiais que não poderia adquirir na Terra.
É onde se prepara para novas lutas no campo da matéria até que tenha se tornado puro e sem necessidade de novas experiências carnais.
O Espírito, portanto, depois de desencarnado, vai habitar em regiões astrais com as quais possui afinidade moral.
Para facilitar o entendimento dos que estão iniciando no estudo da ciência espírita, falaremos desses lugares utilizando a forma como são concebidos pelo povo.
Mas lhes daremos as características difundidas, aceitas e explicadas pela Doutrina Espírita.
a) O inferno
O Inferno é uma expressão bíblica, usada pelas religiões convencionais para designar as regiões espirituais onde habitam os maus Espíritos.
A imagem que foi feita dele na doutrina cristã foi originada do paganismo, perpetuada pelos escritos dos poetas gregos.
Não tendo o perfeito entendimento da vida espiritual nem da justiça de Deus, imaginou-se que os homens maus só poderiam merecer um castigo eterno.
A Doutrina Espírita veio nos esclarecer sobre esse importante dogma das penas eternas, difundido pelas religiões oficiais da época.
Ensina que o Inferno é a morada temporária de entidades primitivas e malignas, inimigas dos princípios do Bem e revoltadas contra a misericórdia de Deus.
Nessas regiões permanecem transitoriamente as almas dos que se comprazem no assassínio, no furto, na mentira, na luxúria e nas paixões humanas.
Os Espíritos desencarnados que vão para essas regiões astrais não ficam nelas definitivamente, como se pensava a princípio.
Eles permanecem ali por períodos variáveis, até que surjam novas oportunidades de reencarnação.
Todos os Espíritos inferiores, habitantes das dimensões trevosas, cedo ou tarde encontrarão sua luz através do esclarecimento reencarnatório.
Ou seja, o inferno, ou trevas segundo a Doutrina Espírita, é um estado de consciência compartilhado por aqueles cujos defeitos e sentimentos ruins predominam em suas personalidades, que se inclinam ao mal e nele se comprazem.
São apenas irmãos imperfeitos e ignorantes, que têm o inferno dentro de suas próprias consciências e que, através de novas oportunidades dadas pelo Pai Celestial, através de sucessivas experiências encarnatórias também alcançarão a perfeição.
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4.4 - A VIDA DOS ESPÍRITOS
Após a morte física, as obras que se realizou no plano material determinam a situação de vida que o Espírito vai ter no plano espiritual.
No intervalo de suas existências corpóreas o Espírito permanece por tempo mais ou menos longo no mundo espiritual, onde é feliz ou infeliz segundo o bem ou mal que tenha praticado.
A vida espiritual é na verdade sua verdadeira vida, seu estado definitivo.
Nela ele progride igualmente e adquire conhecimentos especiais que não poderia adquirir na Terra.
É onde se prepara para novas lutas no campo da matéria até que tenha se tornado puro e sem necessidade de novas experiências carnais.
O Espírito, portanto, depois de desencarnado, vai habitar em regiões astrais com as quais possui afinidade moral.
Para facilitar o entendimento dos que estão iniciando no estudo da ciência espírita, falaremos desses lugares utilizando a forma como são concebidos pelo povo.
Mas lhes daremos as características difundidas, aceitas e explicadas pela Doutrina Espírita.
a) O inferno
O Inferno é uma expressão bíblica, usada pelas religiões convencionais para designar as regiões espirituais onde habitam os maus Espíritos.
A imagem que foi feita dele na doutrina cristã foi originada do paganismo, perpetuada pelos escritos dos poetas gregos.
Não tendo o perfeito entendimento da vida espiritual nem da justiça de Deus, imaginou-se que os homens maus só poderiam merecer um castigo eterno.
A Doutrina Espírita veio nos esclarecer sobre esse importante dogma das penas eternas, difundido pelas religiões oficiais da época.
Ensina que o Inferno é a morada temporária de entidades primitivas e malignas, inimigas dos princípios do Bem e revoltadas contra a misericórdia de Deus.
Nessas regiões permanecem transitoriamente as almas dos que se comprazem no assassínio, no furto, na mentira, na luxúria e nas paixões humanas.
Os Espíritos desencarnados que vão para essas regiões astrais não ficam nelas definitivamente, como se pensava a princípio.
Eles permanecem ali por períodos variáveis, até que surjam novas oportunidades de reencarnação.
Todos os Espíritos inferiores, habitantes das dimensões trevosas, cedo ou tarde encontrarão sua luz através do esclarecimento reencarnatório.
Ou seja, o inferno, ou trevas segundo a Doutrina Espírita, é um estado de consciência compartilhado por aqueles cujos defeitos e sentimentos ruins predominam em suas personalidades, que se inclinam ao mal e nele se comprazem.
São apenas irmãos imperfeitos e ignorantes, que têm o inferno dentro de suas próprias consciências e que, através de novas oportunidades dadas pelo Pai Celestial, através de sucessivas experiências encarnatórias também alcançarão a perfeição.
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Re: O que é a Doutrina
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b) O purgatório
Purgatório é um termo usado comumente no Catolicismo.
Foi criado pela "necessidade" de abrigar as almas dos que não eram muito maus para habitar o inferno, nem tão bons para merecer o céu.
Nas obras espíritas acessórias, convencionou-se denominá-lo pela expressão "Umbral" e diz-se que é a região espiritual purgatorial próxima da Terra.
A maioria dos recém-desencarnados passa um período mais ou menos longo neste lugar, ou situação psíquica, a fim de reflectir sobre suas obras.
O Umbral é uma dimensão de muito sofrimento.
Abriga grande número de entidades em condições de dor e angústia.
Aí instalam-se as colónias socorristas, tais como "Nosso Lar" e outras narradas na literatura mediúnica, para amparo dos Espíritos que são recolhidos nessas situações.
Allan Kardec diz que o purgatório dos Espíritos também pode ser os mundos de expiação.
"O purgatório não é, portanto, uma ideia vaga e incerta:
é uma realidade material que vemos, tocamos e sofremos.
Ele se encontra nos mundos de expiação e a Terra é um deles.
Os homens expiam nela o seu passado e o seu presente em benefício do seu futuro"
(Allan Kardec - O Céu e o Inferno, cap. V, item 4).
c) O paraíso
É a região astral onde moram os Espíritos puros e os bons Espíritos, que já adquiriram saber e moralidade.
Esses planos são denominados popularmente de "paraísos" ou "colónias de luz".
Alguns Espíritos que habitam essas regiões estão livres de encarnações, outros não.
Os Espíritos puros podem reencarnar-se em mundos mais ou menos atrasados, para cumprirem missões.
Entretanto, não são mundos de contemplação como nos acostumamos a pensar.
Ao contrário, são lugares de trabalho e acção no campo do Bem e do Saber.
É onde o Espírito experimenta a verdadeira felicidade.
"A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não está na ociosidade contemplativa, que seria, como frequentemente se diz, uma eterna e fastidiosa inutilidade.
"...A suprema felicidade consiste em desfrutar todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana poderia exprimir, que a mais fecunda imaginação não poderia conceber.
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b) O purgatório
Purgatório é um termo usado comumente no Catolicismo.
Foi criado pela "necessidade" de abrigar as almas dos que não eram muito maus para habitar o inferno, nem tão bons para merecer o céu.
Nas obras espíritas acessórias, convencionou-se denominá-lo pela expressão "Umbral" e diz-se que é a região espiritual purgatorial próxima da Terra.
A maioria dos recém-desencarnados passa um período mais ou menos longo neste lugar, ou situação psíquica, a fim de reflectir sobre suas obras.
O Umbral é uma dimensão de muito sofrimento.
Abriga grande número de entidades em condições de dor e angústia.
Aí instalam-se as colónias socorristas, tais como "Nosso Lar" e outras narradas na literatura mediúnica, para amparo dos Espíritos que são recolhidos nessas situações.
Allan Kardec diz que o purgatório dos Espíritos também pode ser os mundos de expiação.
"O purgatório não é, portanto, uma ideia vaga e incerta:
é uma realidade material que vemos, tocamos e sofremos.
Ele se encontra nos mundos de expiação e a Terra é um deles.
Os homens expiam nela o seu passado e o seu presente em benefício do seu futuro"
(Allan Kardec - O Céu e o Inferno, cap. V, item 4).
c) O paraíso
É a região astral onde moram os Espíritos puros e os bons Espíritos, que já adquiriram saber e moralidade.
Esses planos são denominados popularmente de "paraísos" ou "colónias de luz".
Alguns Espíritos que habitam essas regiões estão livres de encarnações, outros não.
Os Espíritos puros podem reencarnar-se em mundos mais ou menos atrasados, para cumprirem missões.
Entretanto, não são mundos de contemplação como nos acostumamos a pensar.
Ao contrário, são lugares de trabalho e acção no campo do Bem e do Saber.
É onde o Espírito experimenta a verdadeira felicidade.
"A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não está na ociosidade contemplativa, que seria, como frequentemente se diz, uma eterna e fastidiosa inutilidade.
"...A suprema felicidade consiste em desfrutar todos os esplendores da Criação, que nenhuma linguagem humana poderia exprimir, que a mais fecunda imaginação não poderia conceber.
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Re: O que é a Doutrina
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Consiste no conhecimento e compreensão de todas as coisas, na ausência de qualquer sofrimento físico e moral, na satisfação íntima, na serenidade do Espírito que nada altera, no amor que une a todos os seres e portanto na ausência de todo o aborrecimento proveniente da relação com os maus, e acima de tudo na visão de Deus e na compreensão de seus mistérios revelados aos mais dignos"
(Allan Kardec - O Céu e o Inferno, cap. III, item 12).
V - Mediunidade
"E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne;
e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visão, e os vossos velhos sonharão sonhos;
E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias, e profetizarão;"
(Atos, cap. 2 - 17 e 18).
5.0 - O QUE É A MEDIUNIDADE
A mediunidade é uma sensibilidade existente nos seres vivos.
É uma espécie de "janela" pela qual se recebem as influências do plano espiritual.
Toda criatura viva possui mediunidade ou ao menos seus rudimentos.
No homem, ela se apresenta mais complexa e pode, em alguns casos, ser utilizada de "ponte" entre os dois planos da vida.
Allan Kardec denominava "médiuns" somente as pessoas capazes de produzir fenómenos ostensivos com suas faculdades.
"Quem quer que seja apto a receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isso mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado e o grau de desenvolvimento da faculdade - desde a mais simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenómenos.
Contudo, no uso corrente, o vocábulo tem uma acepção mais restrita e se diz geralmente das pessoas dotadas de um poder mediatriz muito grande, tanto para produzir efeitos físicos, como para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra"
(Allan Kardec, Revista Espírita, Fevereiro, 1859).
A mediunidade independe das condições morais do indivíduo.
Às vezes, criaturas de moral duvidosa possuem belíssimas faculdades, enquanto outras, probas, cultas, dedicadas às coisas de Deus, não conseguem produzir nem mesmo pequenos efeitos.
A mediunidade, conforme a define Allan Kardec, depende de uma organização física mais ou menos apropriada para manifestar-se.
É proveniente de uma disposição orgânica existente entre as ligações do corpo carnal com o perispírito.
Existem dois obstáculos que dificultam a prática da mediunidade de modo racional e produtivo.
O primeiro deles é o uso que se pode dar à faculdade.
Há médiuns que a utilizam de forma incorrecta e prejudicial a quem deles se serve.
Tornam-se adivinhadores ou meros ledores de sorte.
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Consiste no conhecimento e compreensão de todas as coisas, na ausência de qualquer sofrimento físico e moral, na satisfação íntima, na serenidade do Espírito que nada altera, no amor que une a todos os seres e portanto na ausência de todo o aborrecimento proveniente da relação com os maus, e acima de tudo na visão de Deus e na compreensão de seus mistérios revelados aos mais dignos"
(Allan Kardec - O Céu e o Inferno, cap. III, item 12).
V - Mediunidade
"E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne;
e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visão, e os vossos velhos sonharão sonhos;
E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias, e profetizarão;"
(Atos, cap. 2 - 17 e 18).
5.0 - O QUE É A MEDIUNIDADE
A mediunidade é uma sensibilidade existente nos seres vivos.
É uma espécie de "janela" pela qual se recebem as influências do plano espiritual.
Toda criatura viva possui mediunidade ou ao menos seus rudimentos.
No homem, ela se apresenta mais complexa e pode, em alguns casos, ser utilizada de "ponte" entre os dois planos da vida.
Allan Kardec denominava "médiuns" somente as pessoas capazes de produzir fenómenos ostensivos com suas faculdades.
"Quem quer que seja apto a receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isso mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado e o grau de desenvolvimento da faculdade - desde a mais simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenómenos.
Contudo, no uso corrente, o vocábulo tem uma acepção mais restrita e se diz geralmente das pessoas dotadas de um poder mediatriz muito grande, tanto para produzir efeitos físicos, como para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra"
(Allan Kardec, Revista Espírita, Fevereiro, 1859).
A mediunidade independe das condições morais do indivíduo.
Às vezes, criaturas de moral duvidosa possuem belíssimas faculdades, enquanto outras, probas, cultas, dedicadas às coisas de Deus, não conseguem produzir nem mesmo pequenos efeitos.
A mediunidade, conforme a define Allan Kardec, depende de uma organização física mais ou menos apropriada para manifestar-se.
É proveniente de uma disposição orgânica existente entre as ligações do corpo carnal com o perispírito.
Existem dois obstáculos que dificultam a prática da mediunidade de modo racional e produtivo.
O primeiro deles é o uso que se pode dar à faculdade.
Há médiuns que a utilizam de forma incorrecta e prejudicial a quem deles se serve.
Tornam-se adivinhadores ou meros ledores de sorte.
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Re: O que é a Doutrina
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O outro problema é a presença ostensiva de Espíritos inferiores junto dos médiuns, quando começam o exercício da faculdade.
Tal facto constitui-se em verdadeiro estorvo ao progresso dos iniciantes, principalmente quando ainda estão envolvidos naturalmente pela insegurança.
5.1 - A MEDIUNIDADE E SEUS FINS
A mediunidade tem várias finalidades para o ser humano.
No serviço de intercâmbio mediúnico, ela torna-se o elo entre os dois mundos, o físico e o espiritual, demonstrando através dos fenomenos, a existência das coisas invisíveis.
Permite que os Espíritos desencarnados nos enviem mensagens esclarecedoras falando da vida e do Universo criado por Deus.
Ajuda-nos a curar e aliviar as dores físicas e morais de enfermos e desajustados.
O canal mediúnico é a via de acesso que o Espírito encarnado mantém permanentemente aberta para o mundo invisível.
Por ele, a criatura recebe influências positivas e negativas, que a excita ao progresso.
Usando do seu livre-arbítrio, o Espírito poderá segui-las ou ignorá-las, colhendo com isso, os frutos da lei de plantio e colheita.
Através de milhares de encarnações, o Espírito segue o caminho do crescimento espiritual, até adquirir sabedoria e domínio sobre suas más inclinações.
Os Espíritos encarnados exercem constante influência sobre os desencarnados e vice-versa.
Esta interinfluenciação se dá através dos pensamentos e dos sentimentos individuais e colectivos.
Embora a faculdade propriamente dita seja orgânica, o uso bom ou mal que o médium pode dar a ela depende de sua qualidade moral.
Por isso, o médium que não trabalha em sua própria edificação, torna-se presa fácil de maus Espíritos, dando finalidade imprópria para um dom que lhe foi dado por Deus para que servisse como instrumento de sua melhoria interior.
"Se o médium é de baixa moral, os Espíritos inferiores se agrupam em torno dele e estão sempre prontos a tomar o lugar dos bons Espíritos a que ele apelou.
As qualidades que atraem de preferência os Espíritos bons são:
a bondade, a benevolência, a simplicidade de coração, o amor ao próximo, o desprendimento das coisas materiais"
(Allan Kardec - O Livro dos Médiuns, questão 227).
5.2 - TIPOS DE MÉDIUNS
"Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria;
a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
Continua...
O outro problema é a presença ostensiva de Espíritos inferiores junto dos médiuns, quando começam o exercício da faculdade.
Tal facto constitui-se em verdadeiro estorvo ao progresso dos iniciantes, principalmente quando ainda estão envolvidos naturalmente pela insegurança.
5.1 - A MEDIUNIDADE E SEUS FINS
A mediunidade tem várias finalidades para o ser humano.
No serviço de intercâmbio mediúnico, ela torna-se o elo entre os dois mundos, o físico e o espiritual, demonstrando através dos fenomenos, a existência das coisas invisíveis.
Permite que os Espíritos desencarnados nos enviem mensagens esclarecedoras falando da vida e do Universo criado por Deus.
Ajuda-nos a curar e aliviar as dores físicas e morais de enfermos e desajustados.
O canal mediúnico é a via de acesso que o Espírito encarnado mantém permanentemente aberta para o mundo invisível.
Por ele, a criatura recebe influências positivas e negativas, que a excita ao progresso.
Usando do seu livre-arbítrio, o Espírito poderá segui-las ou ignorá-las, colhendo com isso, os frutos da lei de plantio e colheita.
Através de milhares de encarnações, o Espírito segue o caminho do crescimento espiritual, até adquirir sabedoria e domínio sobre suas más inclinações.
Os Espíritos encarnados exercem constante influência sobre os desencarnados e vice-versa.
Esta interinfluenciação se dá através dos pensamentos e dos sentimentos individuais e colectivos.
Embora a faculdade propriamente dita seja orgânica, o uso bom ou mal que o médium pode dar a ela depende de sua qualidade moral.
Por isso, o médium que não trabalha em sua própria edificação, torna-se presa fácil de maus Espíritos, dando finalidade imprópria para um dom que lhe foi dado por Deus para que servisse como instrumento de sua melhoria interior.
"Se o médium é de baixa moral, os Espíritos inferiores se agrupam em torno dele e estão sempre prontos a tomar o lugar dos bons Espíritos a que ele apelou.
As qualidades que atraem de preferência os Espíritos bons são:
a bondade, a benevolência, a simplicidade de coração, o amor ao próximo, o desprendimento das coisas materiais"
(Allan Kardec - O Livro dos Médiuns, questão 227).
5.2 - TIPOS DE MÉDIUNS
"Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria;
a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
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Re: O que é a Doutrina
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E a outro, pelo mesmo Espírito a fé;
e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
E a outro a operação de maravilhas;
e a outro a profecia;
e a outro o dom de discernir os Espíritos;
e a outro a variedade de línguas;
e a outro a interpretação das línguas"[/i]
(I Coríntios, cap. 12, 7-10).
Os médiuns podem ser divididos em duas grandes categorias:
médiuns de efeitos físicos e médiuns de efeitos intelectuais.
Cada uma delas tem uma finalidade específica frente à humanidade do nosso tempo.
a) Médiuns de Efeitos Físicos
São os médiuns dotados de faculdade capaz de produzir efeitos materiais ostensivos.
Seus trabalhos têm a finalidade de chamar a atenção da incredulidade humana para a existência dos Espíritos e do mundo invisível.
Produzem fenómenos materiais, tais como:
movimento de corpos inertes, ruídos, voz directa, curas fenoménicas, transportes etc.
Os médiuns de efeitos físicos podem ser divididos em dois grupos:
os facultativos, que têm consciência dos fenômenos que produzem;
e os involuntários, ou naturais, que não possuem consciência de suas faculdades e são usados pelos Espíritos para promoverem manifestações sem que o saibam.
Certas comunicações dadas por Espíritos desencarnados através de aparelhos electrónicos (TCI), onde alguns autores disseram não haver necessidade da presença da mediunidade, foram produzidas por acção de médiuns de efeitos físicos involuntários.
Esse tipo de médium era muito comum no advento do Espiritismo e foi muito útil na divulgação das idéias espíritas, chamando a atenção das pessoas para a realidade do fenómeno.
b) Médiuns de Efeitos Intelectuais
São os médiuns dotados de faculdades que produzem comunicações inteligentes, com as quais é possível aprender conceitos morais e filosóficos.
Essas manifestações nos ajudam a entender o mundo invisível e o estilo de vida que levam os seus habitantes.
Existe uma grande variedade de médiuns, que se ligam mais ou menos diretamente a uma ou a outra dessas duas categorias.
Em estudos futuros, que realizaremos em O Livro dos Médiuns, serão tratados os pormenores sobre a classificação que Allan Kardec deu a cada tipo de médium e às manifestações mediúnicas.
Continua...
E a outro, pelo mesmo Espírito a fé;
e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
E a outro a operação de maravilhas;
e a outro a profecia;
e a outro o dom de discernir os Espíritos;
e a outro a variedade de línguas;
e a outro a interpretação das línguas"[/i]
(I Coríntios, cap. 12, 7-10).
Os médiuns podem ser divididos em duas grandes categorias:
médiuns de efeitos físicos e médiuns de efeitos intelectuais.
Cada uma delas tem uma finalidade específica frente à humanidade do nosso tempo.
a) Médiuns de Efeitos Físicos
São os médiuns dotados de faculdade capaz de produzir efeitos materiais ostensivos.
Seus trabalhos têm a finalidade de chamar a atenção da incredulidade humana para a existência dos Espíritos e do mundo invisível.
Produzem fenómenos materiais, tais como:
movimento de corpos inertes, ruídos, voz directa, curas fenoménicas, transportes etc.
Os médiuns de efeitos físicos podem ser divididos em dois grupos:
os facultativos, que têm consciência dos fenômenos que produzem;
e os involuntários, ou naturais, que não possuem consciência de suas faculdades e são usados pelos Espíritos para promoverem manifestações sem que o saibam.
Certas comunicações dadas por Espíritos desencarnados através de aparelhos electrónicos (TCI), onde alguns autores disseram não haver necessidade da presença da mediunidade, foram produzidas por acção de médiuns de efeitos físicos involuntários.
Esse tipo de médium era muito comum no advento do Espiritismo e foi muito útil na divulgação das idéias espíritas, chamando a atenção das pessoas para a realidade do fenómeno.
b) Médiuns de Efeitos Intelectuais
São os médiuns dotados de faculdades que produzem comunicações inteligentes, com as quais é possível aprender conceitos morais e filosóficos.
Essas manifestações nos ajudam a entender o mundo invisível e o estilo de vida que levam os seus habitantes.
Existe uma grande variedade de médiuns, que se ligam mais ou menos diretamente a uma ou a outra dessas duas categorias.
Em estudos futuros, que realizaremos em O Livro dos Médiuns, serão tratados os pormenores sobre a classificação que Allan Kardec deu a cada tipo de médium e às manifestações mediúnicas.
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Re: O que é a Doutrina
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A título de instrução básica, faremos alguns comentários sobre os tipos de médiuns mais encontrados:
Médiuns Sensitivos ou Impressionáveis: São as pessoas que possuem sensibilidade capaz de sentir com facilidade a presença dos Espíritos.
Essa mediunidade não é bem definida, pois os médiuns em geral são impressionáveis.
Seria mais uma qualidade geral do que especial, ou seja, uma faculdade rudimentar, essencial ao desenvolvimento das outras.
Médiuns Audientes ou Auditivos: Os médiuns auditivos ou audientes são aqueles capazes de ouvirem a voz dos Espíritos de forma clara e inequívoca.
Tais fenómenos ocorrem geralmente nas reuniões mediúnicas.
Podem, assim, conversar com os desencarnados, ouvindo e transmitindo suas instruções para o plano material.
Este tipo de mediunidade é agradável se o médium só ouve Espíritos bons.
Mas, quando cai presa de um Espírito mau, pode caracterizar-se numa tenaz obsessão.
Médiuns Falantes ou de Psicofonia: São os médiuns que recebem comunicações dos Espíritos através da fala.
O médium psicofónico pode não ter consciência do que diz, exprimindo ideias totalmente contrárias aos seus conhecimentos.
Uns guardam lembranças claras do que transmitem; outros não.
Há médiuns que recebem as ideias dos Espíritos por meio do canal intuitivo, também denominado "mediunidade natural", expondo com suas próprias palavras o que a entidade quer revelar.
Médiuns Videntes: Os médiuns videntes são aqueles com capacidade para captar imagens do mundo espiritual.
Uns possuem esta faculdade em estado normal, perfeitamente acordados.
Outros, têm-na em estado sonambúlico ou próximo do sonambulismo.
Os médiuns videntes não vêem com os olhos carnais, mas sim com os da alma.
Por isso, independe de estarem de olhos abertos ou fechados para enxergarem os Espíritos.
É preciso saber separar a vidência propriamente dita, das aparições acidentais e espontâneas.
A vidência, embora varie de intensidade, consiste na possibilidade mais ou menos frequente de se ver os Espíritos.
A interpretação das visões espirituais varia de um médium para outro, segundo sua condição evolutiva.
Já as aparições podem acontecer para qualquer um, mesmo para as pessoas que não sejam videntes.
As aparições acidentais de Espíritos, são frequentes na hora do desencarne de entes queridos, que se encontram distantes.
Nesses casos, os Espíritos aparecem à parentela, como se quisessem dar testemunho de que estão vivos e que partem para uma nova vida.
Diz-se, popularmente, que vieram avisar de sua morte.
As visões durante o sono do corpo físico também fazem parte da categoria das aparições.
Continua...
A título de instrução básica, faremos alguns comentários sobre os tipos de médiuns mais encontrados:
Médiuns Sensitivos ou Impressionáveis: São as pessoas que possuem sensibilidade capaz de sentir com facilidade a presença dos Espíritos.
Essa mediunidade não é bem definida, pois os médiuns em geral são impressionáveis.
Seria mais uma qualidade geral do que especial, ou seja, uma faculdade rudimentar, essencial ao desenvolvimento das outras.
Médiuns Audientes ou Auditivos: Os médiuns auditivos ou audientes são aqueles capazes de ouvirem a voz dos Espíritos de forma clara e inequívoca.
Tais fenómenos ocorrem geralmente nas reuniões mediúnicas.
Podem, assim, conversar com os desencarnados, ouvindo e transmitindo suas instruções para o plano material.
Este tipo de mediunidade é agradável se o médium só ouve Espíritos bons.
Mas, quando cai presa de um Espírito mau, pode caracterizar-se numa tenaz obsessão.
Médiuns Falantes ou de Psicofonia: São os médiuns que recebem comunicações dos Espíritos através da fala.
O médium psicofónico pode não ter consciência do que diz, exprimindo ideias totalmente contrárias aos seus conhecimentos.
Uns guardam lembranças claras do que transmitem; outros não.
Há médiuns que recebem as ideias dos Espíritos por meio do canal intuitivo, também denominado "mediunidade natural", expondo com suas próprias palavras o que a entidade quer revelar.
Médiuns Videntes: Os médiuns videntes são aqueles com capacidade para captar imagens do mundo espiritual.
Uns possuem esta faculdade em estado normal, perfeitamente acordados.
Outros, têm-na em estado sonambúlico ou próximo do sonambulismo.
Os médiuns videntes não vêem com os olhos carnais, mas sim com os da alma.
Por isso, independe de estarem de olhos abertos ou fechados para enxergarem os Espíritos.
É preciso saber separar a vidência propriamente dita, das aparições acidentais e espontâneas.
A vidência, embora varie de intensidade, consiste na possibilidade mais ou menos frequente de se ver os Espíritos.
A interpretação das visões espirituais varia de um médium para outro, segundo sua condição evolutiva.
Já as aparições podem acontecer para qualquer um, mesmo para as pessoas que não sejam videntes.
As aparições acidentais de Espíritos, são frequentes na hora do desencarne de entes queridos, que se encontram distantes.
Nesses casos, os Espíritos aparecem à parentela, como se quisessem dar testemunho de que estão vivos e que partem para uma nova vida.
Diz-se, popularmente, que vieram avisar de sua morte.
As visões durante o sono do corpo físico também fazem parte da categoria das aparições.
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Re: O que é a Doutrina
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Médiuns Sonâmbulos ou Sonambúlicos: Os médiuns sonâmbulos ou sonambúlicos são os que, durante o transe de desdobramento mediúnico, agem sob a influência do seu próprio Espírito.
São eles mesmo que, desprendendo-se de seus corpos físicos, projetam-se no mundo espiritual e conversam com os desencarnados, vendo, ouvindo e percebendo o que vai à sua volta.
Vivem, durante breves instantes, a liberdade dos Espíritos livres.
Seus sentidos não sofrem as limitações provocadas pela matéria.
Este tipo de médium pode nos transmitir tudo o que lhe acontece durante o transe, inclusive falar dos conselhos que recebe dos bons Espíritos, quando no plano espiritual.
Também são conhecidos como "sonâmbulos", os médiuns que perdem a consciência durante as comunicações.
Médiuns Curadores: São médiuns curadores aquelas pessoas que possuem o poder magnético (ou dom) de curar as enfermidades orgânicas, ou aliviar dores pela imposição das mãos ou pela prece.
A fé, aliada ao magnetismo do médium e auxílio dos bons Espíritos, realiza os fenómenos de curas.
Jesus era um médium curador em potencial.
Os médiuns curadores, por produzirem efeitos materiais, também podem ser classificados como médiuns de "efeitos físicos".
O dom de curar é um dos mais belos que o médium pode adquirir, mas exige dele uma vida de exemplos e de sadia moral.
Médiuns Psicógrafos ou Escreventes: São os que transmitem as comunicações dos Espíritos através da escrita.
Estes médiuns são muito comuns.
Dividem-se em:
mecânicos, semimecânicos e intuitivos.
Os mecânicos não têm consciência do que escrevem.
A influência do pensamento do médium na comunicação é quase nula.
A ideia do Espírito desencarnado se expressa com maior clareza, pois há grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica.
Já nos semimecânicos, a comunicação sofre uma influência um pouco maior do pensamento do médium.
A dominação do Espírito sobre suas faculdades não é tão profunda.
São a maioria entre os médiuns psicógrafos.
Os médiuns intuitivos são os que recebem a idéia do comunicante e a interpretam de acordo com seu conhecimento pessoal.
Existem outras variedades de médiuns que serão estudadas futuramente em O Livro dos Médiuns, no capítulo que trata de sua classificação.
5.3 - CONSEQUÊNCIAS MORAIS DA PRÁTICA MEDIÚNICA
A prática da mediunidade no Espiritismo não tem como meta somente a produção de fenómenos físicos, destinados a despertar os incrédulos, ou curar enfermidades carnais e espirituais.
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Médiuns Sonâmbulos ou Sonambúlicos: Os médiuns sonâmbulos ou sonambúlicos são os que, durante o transe de desdobramento mediúnico, agem sob a influência do seu próprio Espírito.
São eles mesmo que, desprendendo-se de seus corpos físicos, projetam-se no mundo espiritual e conversam com os desencarnados, vendo, ouvindo e percebendo o que vai à sua volta.
Vivem, durante breves instantes, a liberdade dos Espíritos livres.
Seus sentidos não sofrem as limitações provocadas pela matéria.
Este tipo de médium pode nos transmitir tudo o que lhe acontece durante o transe, inclusive falar dos conselhos que recebe dos bons Espíritos, quando no plano espiritual.
Também são conhecidos como "sonâmbulos", os médiuns que perdem a consciência durante as comunicações.
Médiuns Curadores: São médiuns curadores aquelas pessoas que possuem o poder magnético (ou dom) de curar as enfermidades orgânicas, ou aliviar dores pela imposição das mãos ou pela prece.
A fé, aliada ao magnetismo do médium e auxílio dos bons Espíritos, realiza os fenómenos de curas.
Jesus era um médium curador em potencial.
Os médiuns curadores, por produzirem efeitos materiais, também podem ser classificados como médiuns de "efeitos físicos".
O dom de curar é um dos mais belos que o médium pode adquirir, mas exige dele uma vida de exemplos e de sadia moral.
Médiuns Psicógrafos ou Escreventes: São os que transmitem as comunicações dos Espíritos através da escrita.
Estes médiuns são muito comuns.
Dividem-se em:
mecânicos, semimecânicos e intuitivos.
Os mecânicos não têm consciência do que escrevem.
A influência do pensamento do médium na comunicação é quase nula.
A ideia do Espírito desencarnado se expressa com maior clareza, pois há grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica.
Já nos semimecânicos, a comunicação sofre uma influência um pouco maior do pensamento do médium.
A dominação do Espírito sobre suas faculdades não é tão profunda.
São a maioria entre os médiuns psicógrafos.
Os médiuns intuitivos são os que recebem a idéia do comunicante e a interpretam de acordo com seu conhecimento pessoal.
Existem outras variedades de médiuns que serão estudadas futuramente em O Livro dos Médiuns, no capítulo que trata de sua classificação.
5.3 - CONSEQUÊNCIAS MORAIS DA PRÁTICA MEDIÚNICA
A prática da mediunidade no Espiritismo não tem como meta somente a produção de fenómenos físicos, destinados a despertar os incrédulos, ou curar enfermidades carnais e espirituais.
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Re: O que é a Doutrina
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As actividades curativas, além de demonstrarem a acção da Misericórdia Divina, servem ainda para alertar o ser humano de que ele é algo mais do que matéria.
Deve despertá-lo para o real sentido da vida, provocando-lhe uma conseqüência de ordem moral.
Frente ao mundo terreno, replecto de interesses imediatistas, o homem busca sua felicidade afogando-se nas ilusões provocadas pela matéria.
Perde-se em paixões transitórias, não atentando para o nobre ideal da vida, que é o aprendizado e o progresso do Espírito como criatura imortal.
A mediunidade é um meio pelo qual os Espíritos superiores apresentam novos conceitos e horizontes mais amplos às pessoas.
Isso lhes renova o ânimo e as esperanças em relação ao futuro.
O contacto com o mundo espiritual, através da mediunidade, nos mostra que, pela acção da Lei de Causa e Efeito, colhemos tudo aquilo que plantamos.
Que uma vida egoísta e orgulhosa só conduz ao sofrimento, ao passo que uma conduta pautada nas orientações do Evangelho encaminha-nos para um estado de equilíbrio e à verdadeira felicidade.
É pela mediunidade que somos esclarecidos que, ao morrermos, vivemos;
que encarnaremos em outras ocasiões, ora numa condição social, ora noutra;
que os princípios morais ensinados por Jesus, o Cristo, fazem nascer na intimidade dos homens o tão sonhado Reino de Deus.
Por fim, a pessoa que abraça tão nobre tarefa tem em mãos uma grande ferramenta de crescimento espiritual, uma vez que depende de sua condição moral o contato com as forças espirituais do Bem.
Agindo como instrumento nesse intercâmbio, sabe que depende de seu esforço pessoal o bom ou mau uso que fizer do dom que Deus lhe deu.
"Todas as nossas faculdades são favores que devemos agradecer a Deus, pois há criaturas que não as possuem.
Podias perguntar porque Deus concede boa visão a malfeitores, destreza aos larápios, eloquência aos que só a utilizam para o mal.
Acontece o mesmo com a mediunidade.
Criaturas indignas a possuem porque dela necessitam mais do que as outras, para se melhorarem"
(Livro dos Médiuns - Questão 226, item 2).
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As actividades curativas, além de demonstrarem a acção da Misericórdia Divina, servem ainda para alertar o ser humano de que ele é algo mais do que matéria.
Deve despertá-lo para o real sentido da vida, provocando-lhe uma conseqüência de ordem moral.
Frente ao mundo terreno, replecto de interesses imediatistas, o homem busca sua felicidade afogando-se nas ilusões provocadas pela matéria.
Perde-se em paixões transitórias, não atentando para o nobre ideal da vida, que é o aprendizado e o progresso do Espírito como criatura imortal.
A mediunidade é um meio pelo qual os Espíritos superiores apresentam novos conceitos e horizontes mais amplos às pessoas.
Isso lhes renova o ânimo e as esperanças em relação ao futuro.
O contacto com o mundo espiritual, através da mediunidade, nos mostra que, pela acção da Lei de Causa e Efeito, colhemos tudo aquilo que plantamos.
Que uma vida egoísta e orgulhosa só conduz ao sofrimento, ao passo que uma conduta pautada nas orientações do Evangelho encaminha-nos para um estado de equilíbrio e à verdadeira felicidade.
É pela mediunidade que somos esclarecidos que, ao morrermos, vivemos;
que encarnaremos em outras ocasiões, ora numa condição social, ora noutra;
que os princípios morais ensinados por Jesus, o Cristo, fazem nascer na intimidade dos homens o tão sonhado Reino de Deus.
Por fim, a pessoa que abraça tão nobre tarefa tem em mãos uma grande ferramenta de crescimento espiritual, uma vez que depende de sua condição moral o contato com as forças espirituais do Bem.
Agindo como instrumento nesse intercâmbio, sabe que depende de seu esforço pessoal o bom ou mau uso que fizer do dom que Deus lhe deu.
"Todas as nossas faculdades são favores que devemos agradecer a Deus, pois há criaturas que não as possuem.
Podias perguntar porque Deus concede boa visão a malfeitores, destreza aos larápios, eloquência aos que só a utilizam para o mal.
Acontece o mesmo com a mediunidade.
Criaturas indignas a possuem porque dela necessitam mais do que as outras, para se melhorarem"
(Livro dos Médiuns - Questão 226, item 2).
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Re: O que é a Doutrina
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VI - Os fluidos
"... e quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente.
Mas Deus dá o corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado.
Nem toda carne é a mesma;
porém uma é a carne dos homens, outra a dos animais, outra a das aves, outra a dos peixes.
Também há corpos celestiais e corpos terrestres;
e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais e outra, a dos terrestres.
Uma é a glória do sol, outra a glória da lua, outra a das estrelas;
porque até entre as estrelas há diferenças de esplendor"
(I Coríntios, cap. 15 - 37 a 41).
6.0 - CONSIDERAÇÕES
Um dos grandes mistérios que a Ciência humana procura esclarecer é o da existência de uma matéria básica universal, capaz de servir como ponto de partida para a origem dos elementos físicos conhecidos.
Embora pesquisadores em todo o mundo tenham se empenhado no estudo da estrutura íntima dos átomos, ainda não se conseguiu encontrar esse elemento básico primitivo.
Acredita-se que o Universo, em seu lado material, tenha uma idade calculada aproximadamente entre 9 e 16 biliões de anos.
Estudos modernos afirmam que no princípio todos os elementos materiais estavam reunidos num só "ponto’’, sob uma pressão incalculável.
Num dado momento, esse ponto teria explodido, dispersando matéria pelo espaço, dando origem às nebulosas, aos sistemas estelares, aos planetas e aos astros.
O Universo, de acordo com a física moderna, continua a se expandir e não se sabe até quando continuará neste processo.
A Ciência entende que, encontrando o elemento material primitivo, estaria frente à solução de muitos mistérios sobre a origem das coisas.
No século XIX, quando começaram as manifestações dos Espíritos, eles revelaram uma teoria onde explicavam de forma racional a origem das coisas materiais e espirituais.
Diziam que havia por toda a Criação um elemento primitivo etéreo, denominado "fluido universal", e que todos os elementos materiais conhecidos seriam formas modificadas deste fluido.
Alguns cientistas no passado pesquisaram a matéria básica, também denominada "éter", mas não conseguiram convencer os meios científicos de sua existência.
A Ciência não podia compreender a presença, no espaço, de uma matéria tão subtil que não fosse detectada pelos instrumentos existentes.
O Espiritismo, através dos fenómenos de efeitos físicos, demonstrou a existência do fluido universal, base de todos os elementos materiais.
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VI - Os fluidos
"... e quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente.
Mas Deus dá o corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado.
Nem toda carne é a mesma;
porém uma é a carne dos homens, outra a dos animais, outra a das aves, outra a dos peixes.
Também há corpos celestiais e corpos terrestres;
e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais e outra, a dos terrestres.
Uma é a glória do sol, outra a glória da lua, outra a das estrelas;
porque até entre as estrelas há diferenças de esplendor"
(I Coríntios, cap. 15 - 37 a 41).
6.0 - CONSIDERAÇÕES
Um dos grandes mistérios que a Ciência humana procura esclarecer é o da existência de uma matéria básica universal, capaz de servir como ponto de partida para a origem dos elementos físicos conhecidos.
Embora pesquisadores em todo o mundo tenham se empenhado no estudo da estrutura íntima dos átomos, ainda não se conseguiu encontrar esse elemento básico primitivo.
Acredita-se que o Universo, em seu lado material, tenha uma idade calculada aproximadamente entre 9 e 16 biliões de anos.
Estudos modernos afirmam que no princípio todos os elementos materiais estavam reunidos num só "ponto’’, sob uma pressão incalculável.
Num dado momento, esse ponto teria explodido, dispersando matéria pelo espaço, dando origem às nebulosas, aos sistemas estelares, aos planetas e aos astros.
O Universo, de acordo com a física moderna, continua a se expandir e não se sabe até quando continuará neste processo.
A Ciência entende que, encontrando o elemento material primitivo, estaria frente à solução de muitos mistérios sobre a origem das coisas.
No século XIX, quando começaram as manifestações dos Espíritos, eles revelaram uma teoria onde explicavam de forma racional a origem das coisas materiais e espirituais.
Diziam que havia por toda a Criação um elemento primitivo etéreo, denominado "fluido universal", e que todos os elementos materiais conhecidos seriam formas modificadas deste fluido.
Alguns cientistas no passado pesquisaram a matéria básica, também denominada "éter", mas não conseguiram convencer os meios científicos de sua existência.
A Ciência não podia compreender a presença, no espaço, de uma matéria tão subtil que não fosse detectada pelos instrumentos existentes.
O Espiritismo, através dos fenómenos de efeitos físicos, demonstrou a existência do fluido universal, base de todos os elementos materiais.
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Re: O que é a Doutrina
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6.1 - FLUIDO UNIVERSAL
O fluido universal é a matéria básica fundamental de todo o Universo material e espiritual, a matéria elementar primitiva.
É altamente influenciável pelo pensamento (que é uma forma de energia), podendo se modificar, assumir formas e propriedades particulares.
A acção do Pensamento Divino sobre o fluido universal deu origem às nebulosas, aos sistemas estelares, aos planetas e astros.
É nessa matéria fluídica que o Criador executa o plano existencial.
O fluido universal preenche todo o espaço existente entre os mundos.
Por meio dele viajam as ondas do pensamento, do mesmo modo que as ondas sonoras se projectam na camada atmosférica.
Em torno dos planetas, o fluido universal apresenta-se modificado.
A presença da vida no orbe impõe-lhe características especiais, pois que é alterado pela actividade mental dos habitantes.
Assim, nos mundos mais primitivos, o fluido universal que os circunda apresenta-se escuro e pesado.
Nos mundos mais civilizados, a atmosfera espiritual é mais leve e luminosa.
Para melhor compreensão, pode-se dizer que esse princípio elementar tem dois estados distintos:
o da imponderabilidade ou de eterização (estado normal primitivo), e o de ponderabilidade ou de materialização.
Ao primeiro estado pertencem os fenómenos do mundo invisível e ao segundo os do mundo visível.
Logicamente entre os dois pontos existem inúmeras formas intermediárias de transformação do fluido em matéria tangível.
No estudo deste importante assunto poderemos entender a origem de muitas afecções do ser humano e os fundamentos da fluidoterapia, largamente empregada nos centros espíritas, na profilaxia e tratamento das enfermidades físicas e espirituais.
"No estado de eterização, o fluido universal não é uniforme;
sem cessar de ser etéreo, passa por modificações tão variadas em seu gênero, e mais numerosas talvez, do que no estado de matéria tangível.
Tais modificações constituem fluidos distintos que, se bem sejam procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais, e dão lugar aos fenómenos particulares do mundo invisível.
Uma vez que tudo é relativo, esses fluidos têm para os Espíritos, que em si mesmo são fluídicos, uma aparência material quanto a dos objectos tangíveis para os encarnados, e são para eles o que para nós são as substâncias do mundo terrestre;
eles as elaboram, as combinam para produzir efeitos determinados como o fazem os homens com seus materiais, embora usando processos diferentes"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 3).
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6.1 - FLUIDO UNIVERSAL
O fluido universal é a matéria básica fundamental de todo o Universo material e espiritual, a matéria elementar primitiva.
É altamente influenciável pelo pensamento (que é uma forma de energia), podendo se modificar, assumir formas e propriedades particulares.
A acção do Pensamento Divino sobre o fluido universal deu origem às nebulosas, aos sistemas estelares, aos planetas e astros.
É nessa matéria fluídica que o Criador executa o plano existencial.
O fluido universal preenche todo o espaço existente entre os mundos.
Por meio dele viajam as ondas do pensamento, do mesmo modo que as ondas sonoras se projectam na camada atmosférica.
Em torno dos planetas, o fluido universal apresenta-se modificado.
A presença da vida no orbe impõe-lhe características especiais, pois que é alterado pela actividade mental dos habitantes.
Assim, nos mundos mais primitivos, o fluido universal que os circunda apresenta-se escuro e pesado.
Nos mundos mais civilizados, a atmosfera espiritual é mais leve e luminosa.
Para melhor compreensão, pode-se dizer que esse princípio elementar tem dois estados distintos:
o da imponderabilidade ou de eterização (estado normal primitivo), e o de ponderabilidade ou de materialização.
Ao primeiro estado pertencem os fenómenos do mundo invisível e ao segundo os do mundo visível.
Logicamente entre os dois pontos existem inúmeras formas intermediárias de transformação do fluido em matéria tangível.
No estudo deste importante assunto poderemos entender a origem de muitas afecções do ser humano e os fundamentos da fluidoterapia, largamente empregada nos centros espíritas, na profilaxia e tratamento das enfermidades físicas e espirituais.
"No estado de eterização, o fluido universal não é uniforme;
sem cessar de ser etéreo, passa por modificações tão variadas em seu gênero, e mais numerosas talvez, do que no estado de matéria tangível.
Tais modificações constituem fluidos distintos que, se bem sejam procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais, e dão lugar aos fenómenos particulares do mundo invisível.
Uma vez que tudo é relativo, esses fluidos têm para os Espíritos, que em si mesmo são fluídicos, uma aparência material quanto a dos objectos tangíveis para os encarnados, e são para eles o que para nós são as substâncias do mundo terrestre;
eles as elaboram, as combinam para produzir efeitos determinados como o fazem os homens com seus materiais, embora usando processos diferentes"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 3).
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Re: O que é a Doutrina
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6.2 - FLUIDO VITAL
Os Espíritos afirmam que uma das modificações mais importantes do fluido universal é o fluido vital.
Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os corpos vivos.
Sem ele, a matéria é inerte.
Podemos dizer que ele é responsável pela animalização da matéria, pois, segundo os Espíritos, a vida é resultado da acção de um agente sobre a matéria.
Esse agente é o fluido vital.
É ele que dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.
A matéria sem ele não tem vida assim como ele sem a matéria não é vida.
Quando os seres orgânicos perdem a vitalidade, por ocasião da morte, a matéria se decompõe formando novos corpos e o fluido vital volta à massa, ao todo universal, para novas combinações e utilizações no Universo.
Cada ser tem uma quantidade de fluido vital, de acordo com suas necessidades.
As variações dependem de um série de fatores.
Allan Kardec nos instrui sobre o assunto em O Livro dos Espíritos, pergunta 70:
"A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos:
varia segundo as espécies e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie.
Há os que estão, por assim dizer, saturados de fluido vital, enquanto outros o possuem apenas em quantidade suficiente.
É por isso que uns são mais activos, mais enérgicos, e de certa maneira, de vida superabundante.
A quantidade de fluido vital se esgota.
Pode tornar-se incapaz de entreter a vida, se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contém.
O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro.
Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que tem menos, e em certos casos fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se".
Estudando esses fundamentos à luz do Espiritismo, chegamos à compreensão de muitas coisas simples que nos pareciam complicadas e irreais, como por exemplo a citação de Moisés na Bíblia sobre a origem do homem.
Diz ele:
"Deus formou o corpo do homem do limo da terra e lhe deu uma alma vivente à sua semelhança".
Ele estava certo, pois queria dizer que o corpo material era formado dos mesmos elementos que tinham servido para formar o pó da terra.
A "alma vivente à sua semelhança" é o princípio inteligente ou espiritual retirado da essência divina, fazendo grande distinção entre o material e o espiritual.
O homem pode manter o equilíbrio de sua saúde vital através da alimentação, da respiração de ar não poluído e, acima disso, mantendo uma conduta mental sadia.
O Princípio vital é a lei que rege a existência do fluido vital.
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6.2 - FLUIDO VITAL
Os Espíritos afirmam que uma das modificações mais importantes do fluido universal é o fluido vital.
Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os corpos vivos.
Sem ele, a matéria é inerte.
Podemos dizer que ele é responsável pela animalização da matéria, pois, segundo os Espíritos, a vida é resultado da acção de um agente sobre a matéria.
Esse agente é o fluido vital.
É ele que dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.
A matéria sem ele não tem vida assim como ele sem a matéria não é vida.
Quando os seres orgânicos perdem a vitalidade, por ocasião da morte, a matéria se decompõe formando novos corpos e o fluido vital volta à massa, ao todo universal, para novas combinações e utilizações no Universo.
Cada ser tem uma quantidade de fluido vital, de acordo com suas necessidades.
As variações dependem de um série de fatores.
Allan Kardec nos instrui sobre o assunto em O Livro dos Espíritos, pergunta 70:
"A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos:
varia segundo as espécies e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie.
Há os que estão, por assim dizer, saturados de fluido vital, enquanto outros o possuem apenas em quantidade suficiente.
É por isso que uns são mais activos, mais enérgicos, e de certa maneira, de vida superabundante.
A quantidade de fluido vital se esgota.
Pode tornar-se incapaz de entreter a vida, se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contém.
O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro.
Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que tem menos, e em certos casos fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se".
Estudando esses fundamentos à luz do Espiritismo, chegamos à compreensão de muitas coisas simples que nos pareciam complicadas e irreais, como por exemplo a citação de Moisés na Bíblia sobre a origem do homem.
Diz ele:
"Deus formou o corpo do homem do limo da terra e lhe deu uma alma vivente à sua semelhança".
Ele estava certo, pois queria dizer que o corpo material era formado dos mesmos elementos que tinham servido para formar o pó da terra.
A "alma vivente à sua semelhança" é o princípio inteligente ou espiritual retirado da essência divina, fazendo grande distinção entre o material e o espiritual.
O homem pode manter o equilíbrio de sua saúde vital através da alimentação, da respiração de ar não poluído e, acima disso, mantendo uma conduta mental sadia.
O Princípio vital é a lei que rege a existência do fluido vital.
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Re: O que é a Doutrina
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6.3 - ATMOSFERA FLUÍDICA
"Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
Vimos que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais, modificando suas características básicas.
Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência.
Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima.
Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal estar físico e psíquico.
Pode-se concluir assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos.
À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes.
Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta, nas relações com a vida, seja a mais elevada possível.
Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se Espíritos doentios.
A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente, que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.
"A acção dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem consequências de importância directa e capital para os encarnados.
Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento;
que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, é directamente proporcional ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente.
Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, consequentemente, do ambiente em que vive.
Resumindo, todos somos responsáveis pelo estado de dificuldades morais que vive o planeta actualmente.
"Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus.
Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes"
(Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).
Continua...
6.3 - ATMOSFERA FLUÍDICA
"Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
Vimos que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais, modificando suas características básicas.
Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência.
Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima.
Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal estar físico e psíquico.
Pode-se concluir assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos.
À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes.
Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta, nas relações com a vida, seja a mais elevada possível.
Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se Espíritos doentios.
A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente, que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.
"A acção dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem consequências de importância directa e capital para os encarnados.
Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento;
que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, é directamente proporcional ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente.
Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, consequentemente, do ambiente em que vive.
Resumindo, todos somos responsáveis pelo estado de dificuldades morais que vive o planeta actualmente.
"Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus.
Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes"
(Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).
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Re: O que é a Doutrina
Continua...
6.4 - O PERISPÍRITO
"Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual.
Se há corpo natural, há também corpo espiritual"
(Coríntios I, cap. 15, versículo 44).
Sabe-se que a alma é revestida por um envoltório ou corpo fluídico, chamado perispírito, constituído das modificações do fluido universal.
É, por assim dizer, uma condensação do fluido cósmico em redor do foco de inteligência ou alma, deduzindo-se daí que o corpo perispiritual e o corpo humano têm sua fonte no mesmo fluido, posto que sob dois estados diferentes.
O perispírito, ou corpo astral, pode ser definido como um veículo intermediário entre o Espírito e a matéria.
É o agente das sensações externas.
Paulo de Tarso, na Bíblia, chamou-o corpo espiritual.
O Espírito, quando encarnado, não age directamente sobre os corpos materiais.
Sua natureza abstrata não o permite.
O perispírito é o laço que serve de elo entre ambos, pois, enquanto de um lado sofre a influência do pensamento, do outro exerce contato com a matéria.
É o perispírito quem transmite as ordens conscientes e inconscientes do Espírito para a actuação do corpo físico.
No sentido contrário, o corpo astral leva as sensações captadas pelo corpo físico à apreciação da alma.
a) Constituição do perispírito
O corpo espiritual é de natureza semimaterial, constituído de uma modificação do fluido universal do orbe onde o Espírito está encarnado.
A estrutura do perispírito varia de mundo para mundo.
Quanto mais evoluído é o planeta, mais subtil é o corpo fluídico dos que nele vivem.
O perispírito modifica-se de acordo com a evolução do Espírito.
Isso se dá por causa da influência do pensamento da entidade, na estrutura molecular do corpo espiritual.
Diz Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, pergunta 182:
"À medida que o Espírito se purifica o corpo que o reveste aproxima-se igualmente da natureza espírita".
O perispírito não é uma massa homogénea.
Possui órgãos como o corpo físico e centros vitais, por onde são absorvidas as energias espirituais.
Segundo as provas que certos Espíritos devem passar em suas encarnações, o corpo astral poderá exercer influência na formação do corpo carnal, dando origem a enfermidades ou anomalias orgânicas.
O perispírito é altamente plasmável.
Quando o Espírito está em liberdade, pode mudá-lo de forma pela acção da sua vontade.
Continua...
6.4 - O PERISPÍRITO
"Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual.
Se há corpo natural, há também corpo espiritual"
(Coríntios I, cap. 15, versículo 44).
Sabe-se que a alma é revestida por um envoltório ou corpo fluídico, chamado perispírito, constituído das modificações do fluido universal.
É, por assim dizer, uma condensação do fluido cósmico em redor do foco de inteligência ou alma, deduzindo-se daí que o corpo perispiritual e o corpo humano têm sua fonte no mesmo fluido, posto que sob dois estados diferentes.
O perispírito, ou corpo astral, pode ser definido como um veículo intermediário entre o Espírito e a matéria.
É o agente das sensações externas.
Paulo de Tarso, na Bíblia, chamou-o corpo espiritual.
O Espírito, quando encarnado, não age directamente sobre os corpos materiais.
Sua natureza abstrata não o permite.
O perispírito é o laço que serve de elo entre ambos, pois, enquanto de um lado sofre a influência do pensamento, do outro exerce contato com a matéria.
É o perispírito quem transmite as ordens conscientes e inconscientes do Espírito para a actuação do corpo físico.
No sentido contrário, o corpo astral leva as sensações captadas pelo corpo físico à apreciação da alma.
a) Constituição do perispírito
O corpo espiritual é de natureza semimaterial, constituído de uma modificação do fluido universal do orbe onde o Espírito está encarnado.
A estrutura do perispírito varia de mundo para mundo.
Quanto mais evoluído é o planeta, mais subtil é o corpo fluídico dos que nele vivem.
O perispírito modifica-se de acordo com a evolução do Espírito.
Isso se dá por causa da influência do pensamento da entidade, na estrutura molecular do corpo espiritual.
Diz Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, pergunta 182:
"À medida que o Espírito se purifica o corpo que o reveste aproxima-se igualmente da natureza espírita".
O perispírito não é uma massa homogénea.
Possui órgãos como o corpo físico e centros vitais, por onde são absorvidas as energias espirituais.
Segundo as provas que certos Espíritos devem passar em suas encarnações, o corpo astral poderá exercer influência na formação do corpo carnal, dando origem a enfermidades ou anomalias orgânicas.
O perispírito é altamente plasmável.
Quando o Espírito está em liberdade, pode mudá-lo de forma pela acção da sua vontade.
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Re: O que é a Doutrina
Continua...
Esta propriedade explica as frequentes referências às aparições de seres angelicais e demoníacos, narradas na história da humanidade.
As aparições de Espíritos são chamadas "materializações".
Nesses fenómenos, o que se vê é o perispírito da criatura manifesta e não o Espírito, como pensam alguns.
b) Funções do perispírito
Quando migra de um mundo para outro, o Espírito troca de perispírito como se trocasse de roupa, pois seu corpo espiritual é formado de uma variação do fluido universal, existente em torno do planeta onde encarna.
O corpo fluídico reflecte as experiências da entidade, mas não é a sede da memória. O perispírito registra as experiências vividas pela criatura e as envia ao "sensorium comune" do Espírito (que é o próprio Espírito), arquivo definitivo de todas as passagens da entidade pelo processo evolutivo.
Sabe-se que os fluidos são o veículo do pensamento do Espírito e que este pode imprimir naqueles as características que lhe aprouver, com a força de sua vontade, exercendo sobre a matéria a ação resultante desta actuação.
É através do perispírito que se dá essa ação na matéria.
Funciona, portanto, como uma esponja que absorve do meio as emanações fluídicas boas ou más existentes nele.
Deduz-se daí a origem de certos processos de enfermidades, como também compreende-se os mecanismos da cura através da fluidoterapia.
O perispírito tem importante papel nos fenómenos psicológicos, fisiológicos e patológicos.
Quando a Medicina humana der abertura aos conhecimentos da Ciência Espírita, ela abrirá novos horizontes para uma abordagem e um tratamento mais completos das moléstias orgânicas e psíquicas.
O Espiritismo contribuirá com as técnicas de manipulação das energias para revitalizar o corpo astral e fornecerá elementos morais educativos, necessários ao equilíbrio definitivo do ser.
"O perispírito dos encarnados é de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, e por isso os assimila com facilidade, como a esponja se embebe de líquido.
Esses fluidos têm sobre o perispírito uma acção tanto mais directa, quanto, por sua expansão e por sua irradiação, se confunde com eles"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 18).
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Esta propriedade explica as frequentes referências às aparições de seres angelicais e demoníacos, narradas na história da humanidade.
As aparições de Espíritos são chamadas "materializações".
Nesses fenómenos, o que se vê é o perispírito da criatura manifesta e não o Espírito, como pensam alguns.
b) Funções do perispírito
Quando migra de um mundo para outro, o Espírito troca de perispírito como se trocasse de roupa, pois seu corpo espiritual é formado de uma variação do fluido universal, existente em torno do planeta onde encarna.
O corpo fluídico reflecte as experiências da entidade, mas não é a sede da memória. O perispírito registra as experiências vividas pela criatura e as envia ao "sensorium comune" do Espírito (que é o próprio Espírito), arquivo definitivo de todas as passagens da entidade pelo processo evolutivo.
Sabe-se que os fluidos são o veículo do pensamento do Espírito e que este pode imprimir naqueles as características que lhe aprouver, com a força de sua vontade, exercendo sobre a matéria a ação resultante desta actuação.
É através do perispírito que se dá essa ação na matéria.
Funciona, portanto, como uma esponja que absorve do meio as emanações fluídicas boas ou más existentes nele.
Deduz-se daí a origem de certos processos de enfermidades, como também compreende-se os mecanismos da cura através da fluidoterapia.
O perispírito tem importante papel nos fenómenos psicológicos, fisiológicos e patológicos.
Quando a Medicina humana der abertura aos conhecimentos da Ciência Espírita, ela abrirá novos horizontes para uma abordagem e um tratamento mais completos das moléstias orgânicas e psíquicas.
O Espiritismo contribuirá com as técnicas de manipulação das energias para revitalizar o corpo astral e fornecerá elementos morais educativos, necessários ao equilíbrio definitivo do ser.
"O perispírito dos encarnados é de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, e por isso os assimila com facilidade, como a esponja se embebe de líquido.
Esses fluidos têm sobre o perispírito uma acção tanto mais directa, quanto, por sua expansão e por sua irradiação, se confunde com eles"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 18).
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Re: O que é a Doutrina
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VII - O passe
"E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os Espíritos malignos se retiravam"
(Atos, cap. 19 - 11 e 12).
7.0 - O QUE É O PASSE
Desde os tempos mais antigos, a imposição das mãos é uma das fórmulas usadas pelas pessoas para auxiliar os enfermos ou afastar deles as más influências espirituais.
Em muitos trechos da Bíblia, vemos Jesus e seus discípulos imporem as mãos sobre os necessitados, rogando a Deus que os curassem.
Jesus fez largo uso dessa prática e disse que, se quiséssemos, poderíamos fazer o mesmo.
E desde aquele tempo o homem utiliza-se desse recurso para aliviar, consolar, melhorar e até curar doenças físicas e espirituais.
Antes do advento do Espiritismo, sabia-se pouco sobre a prática desse costume.
Os fenómenos de curas eram envoltos em mistérios e tidos como acontecimentos sobrenaturais.
Ao menos publicamente, ninguém se aventurou a dar explicações para o estranho poder que tinham as mãos para curar e aliviar os males físicos e espirituais.
Com a chegada da Doutrina Espírita, os Espíritos superiores explicaram o porquê das coisas.
Ensinaram que as mãos serviam como um instrumento para a projecção de fluidos magnetizados, doados pelo operador, e fluidos espirituais, trazidos pelos Espíritos.
Segundo eles, os fluidos curativos eram absorvidos pela pessoa necessitada por meio dos centros vitais (chacras), acumuladores e distribuidores de energias, localizados no perispírito e pelo próprio corpo astral que age como uma esponja.
Estavam assim explicadas, teoricamente, as curas promovidas por Jesus e pelos curadores de todos os tempos.
Entre nós, seguidores de Allan Kardec, a imposição de mãos sobre uma criatura com a intenção de aliviar sofrimentos, curá-la de algum mal, ou simplesmente fortalecê-la, ficou conhecida como "passe".
O passe é um dos métodos utilizados nos centros espíritas para o alívio ou cura dos sofrimentos das pessoas.
Quando ministrado com fé, o passe é capaz de produzir verdadeiros prodígios.
Têm como objectivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual.
7.1 - O PASSISTA
O passista é aquele que ministra o passe.
Ser um passista espírita é uma tarefa de grande responsabilidade, pois trata-se de ajudar e abençoar as pessoas em nome de Deus.
Pessoas carentes e sedentas de melhoria, procuram no centro espírita o recurso do passe como forma de alívio das pressões psicológicas e sustentação para suas forças morais e físicas.
O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual.
Armado do desejo sincero de servir, quase todos os iniciantes podem trabalhar neste sagrado ministério.
Continua...
VII - O passe
"E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os Espíritos malignos se retiravam"
(Atos, cap. 19 - 11 e 12).
7.0 - O QUE É O PASSE
Desde os tempos mais antigos, a imposição das mãos é uma das fórmulas usadas pelas pessoas para auxiliar os enfermos ou afastar deles as más influências espirituais.
Em muitos trechos da Bíblia, vemos Jesus e seus discípulos imporem as mãos sobre os necessitados, rogando a Deus que os curassem.
Jesus fez largo uso dessa prática e disse que, se quiséssemos, poderíamos fazer o mesmo.
E desde aquele tempo o homem utiliza-se desse recurso para aliviar, consolar, melhorar e até curar doenças físicas e espirituais.
Antes do advento do Espiritismo, sabia-se pouco sobre a prática desse costume.
Os fenómenos de curas eram envoltos em mistérios e tidos como acontecimentos sobrenaturais.
Ao menos publicamente, ninguém se aventurou a dar explicações para o estranho poder que tinham as mãos para curar e aliviar os males físicos e espirituais.
Com a chegada da Doutrina Espírita, os Espíritos superiores explicaram o porquê das coisas.
Ensinaram que as mãos serviam como um instrumento para a projecção de fluidos magnetizados, doados pelo operador, e fluidos espirituais, trazidos pelos Espíritos.
Segundo eles, os fluidos curativos eram absorvidos pela pessoa necessitada por meio dos centros vitais (chacras), acumuladores e distribuidores de energias, localizados no perispírito e pelo próprio corpo astral que age como uma esponja.
Estavam assim explicadas, teoricamente, as curas promovidas por Jesus e pelos curadores de todos os tempos.
Entre nós, seguidores de Allan Kardec, a imposição de mãos sobre uma criatura com a intenção de aliviar sofrimentos, curá-la de algum mal, ou simplesmente fortalecê-la, ficou conhecida como "passe".
O passe é um dos métodos utilizados nos centros espíritas para o alívio ou cura dos sofrimentos das pessoas.
Quando ministrado com fé, o passe é capaz de produzir verdadeiros prodígios.
Têm como objectivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual.
7.1 - O PASSISTA
O passista é aquele que ministra o passe.
Ser um passista espírita é uma tarefa de grande responsabilidade, pois trata-se de ajudar e abençoar as pessoas em nome de Deus.
Pessoas carentes e sedentas de melhoria, procuram no centro espírita o recurso do passe como forma de alívio das pressões psicológicas e sustentação para suas forças morais e físicas.
O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual.
Armado do desejo sincero de servir, quase todos os iniciantes podem trabalhar neste sagrado ministério.
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Última edição por O_Canto_da_Ave em Dom Fev 19, 2012 11:12 am, editado 1 vez(es)
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: O que é a Doutrina
Continua...
O passista deve procurar viver uma vida sadia, tanto física quanto moralmente.
Aos poucos, os vícios terrenos têm que ceder lugar às virtudes.
O uso do cigarro e da bebida devem ser evitados.
Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações deletérias oriundas de vícios.
No aspecto mental, o passista deve cultivar bons pensamentos no seu dia-a-dia.
O orgulho, o egoísmo, a maledicência, a sensualidade exagerada e a violência nas atitudes devem ser combatidos constantemente.
A Espiritualidade superior associa equipes de Benfeitores aos trabalhadores que se esforçam, multiplicando-lhes a capacidade de serviço.
A fé racional e a certeza no amparo dos bons Espíritos são sentimentos que devem estar presentes no coração de todos os passistas.
É fundamental no trabalho de passe, doar-se com sinceridade à tarefa sob sua responsabilidade, vendo em todo sofredor uma alma carente de amparo e orientação.
O passista não deve ter preferência por quem quer que seja.
Seu auxílio deve ser igualmente distribuído a todas as criaturas.
As elevadas condições morais do passista são fundamentais para que ele consiga obter um resultado satisfatório no serviço do passe.
Portanto, todos podemos ministrar passes, porém é necessário um mínimo preparo moral a fim de que a ajuda seja o mais eficaz possível.
Como todas as tarefas realizadas dentro do centro espírita, esta também carece de cuidados e atenção por parte de quem se propõe a executá-la.
"Como a todos é dado apelar aos bons Espíritos, orar e querer o bem, muitas vezes basta impor as mãos sobre a dor para a acalmar;
é o que pode fazer qualquer um, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus"
(Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865).
O que é necessário para ser um bom passista?
Allan Kardec nos instrui a respeito:
"A primeira condição para isto é trabalhar em sua própria depuração (moral e ética), a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir.
Esta condição não poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral.
O primeiro é o mais fácil, e o segundo é o mais raro, porque o orgulho e o egoísmo são sentimentos difíceis de se extirpar, e porque várias causas contribuem para os super-excitar nos médiuns"
- (Allan Kardec - Revista Espírita, Novembro, 1866).
Continua...
O passista deve procurar viver uma vida sadia, tanto física quanto moralmente.
Aos poucos, os vícios terrenos têm que ceder lugar às virtudes.
O uso do cigarro e da bebida devem ser evitados.
Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações deletérias oriundas de vícios.
No aspecto mental, o passista deve cultivar bons pensamentos no seu dia-a-dia.
O orgulho, o egoísmo, a maledicência, a sensualidade exagerada e a violência nas atitudes devem ser combatidos constantemente.
A Espiritualidade superior associa equipes de Benfeitores aos trabalhadores que se esforçam, multiplicando-lhes a capacidade de serviço.
A fé racional e a certeza no amparo dos bons Espíritos são sentimentos que devem estar presentes no coração de todos os passistas.
É fundamental no trabalho de passe, doar-se com sinceridade à tarefa sob sua responsabilidade, vendo em todo sofredor uma alma carente de amparo e orientação.
O passista não deve ter preferência por quem quer que seja.
Seu auxílio deve ser igualmente distribuído a todas as criaturas.
As elevadas condições morais do passista são fundamentais para que ele consiga obter um resultado satisfatório no serviço do passe.
Portanto, todos podemos ministrar passes, porém é necessário um mínimo preparo moral a fim de que a ajuda seja o mais eficaz possível.
Como todas as tarefas realizadas dentro do centro espírita, esta também carece de cuidados e atenção por parte de quem se propõe a executá-la.
"Como a todos é dado apelar aos bons Espíritos, orar e querer o bem, muitas vezes basta impor as mãos sobre a dor para a acalmar;
é o que pode fazer qualquer um, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus"
(Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865).
O que é necessário para ser um bom passista?
Allan Kardec nos instrui a respeito:
"A primeira condição para isto é trabalhar em sua própria depuração (moral e ética), a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir.
Esta condição não poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral.
O primeiro é o mais fácil, e o segundo é o mais raro, porque o orgulho e o egoísmo são sentimentos difíceis de se extirpar, e porque várias causas contribuem para os super-excitar nos médiuns"
- (Allan Kardec - Revista Espírita, Novembro, 1866).
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Re: O que é a Doutrina
Continua...
Condições básicas para o exercício do passe espírita:
- Fé; Amor ao próximo; Disciplina; Vontade; Conhecimento; Equilíbrio psíquico; Humildade; Devotamento; Abnegação.
"Se pretendes, pois guardar as vantagens do passe, que em substância, é acto sublime de fraternidade cristã, purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o cérebro"
(Espírito Emmanuel, no livro Segue-me).
Factores negativos físicos, que prejudicam os resultados do passe:
- Uso do fumo e do álcool; Desequilíbrio nervoso; Alimentos inadequados.
Factores negativos espirituais/morais:
- Mágoas, más paixões, egoísmo, orgulho, vaidade, cupidez, vida desonesta, adultério etc.
"O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado;
o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais activas, que acarretam uma cura mais pronta.
Mas, passando através do encarnado pode alterar-se.
Daí, para todo médium curador, a necessidade de trabalhar para seu melhoramento moral"
(Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865).
7.2 - TIPOS DE PASSES
Os passes podem ser classificados em três categorias:
Passe magnético, Passe espiritual e Passe misto.
a) Passe magnético
É um tipo de passe em que a pessoa doa apenas seus fluidos, utilizando a força magnética existente no próprio corpo perispiritual.
Pelo menos em tese, qualquer criatura pode ministrá-lo.
Suas qualidades variam segundo a condição moral do passista, sua capacidade de doar fluidos e seu desejo sincero de amparar o próximo.
No passe magnético, geralmente se recebe assistência espiritual.
Isso acontece porque os Espíritos superiores sempre ajudam aqueles que, imbuídos de boa vontade, atendem aos mais carentes.
Lembramos aqui, que o socorro dos Benfeitores é independente da crença que o passista ou magnetizador possa ter em Deus ou na Espiritualidade.
Os Espíritos disseram a Allan Kardec, em "O Livro dos Médiuns", questão 176 :
"...muito embora uma pessoa desejosa de fazer o bem não acredite em Deus, Deus acredita nela".
b) Passe espiritual
É uma espécie de magnetização feita pelos bons Espíritos, sem intermediários, directamente no perispírito das pessoas enfermas ou perturbadas.
No passe espiritual o necessitado não recebe fluidos magnéticos de médiuns, mas outros, mais finos e puros, trazidos dos planos superiores da Vida, pelo Espírito que veio assisti-lo.
Continua...
Condições básicas para o exercício do passe espírita:
- Fé; Amor ao próximo; Disciplina; Vontade; Conhecimento; Equilíbrio psíquico; Humildade; Devotamento; Abnegação.
"Se pretendes, pois guardar as vantagens do passe, que em substância, é acto sublime de fraternidade cristã, purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o cérebro"
(Espírito Emmanuel, no livro Segue-me).
Factores negativos físicos, que prejudicam os resultados do passe:
- Uso do fumo e do álcool; Desequilíbrio nervoso; Alimentos inadequados.
Factores negativos espirituais/morais:
- Mágoas, más paixões, egoísmo, orgulho, vaidade, cupidez, vida desonesta, adultério etc.
"O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado;
o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais activas, que acarretam uma cura mais pronta.
Mas, passando através do encarnado pode alterar-se.
Daí, para todo médium curador, a necessidade de trabalhar para seu melhoramento moral"
(Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865).
7.2 - TIPOS DE PASSES
Os passes podem ser classificados em três categorias:
Passe magnético, Passe espiritual e Passe misto.
a) Passe magnético
É um tipo de passe em que a pessoa doa apenas seus fluidos, utilizando a força magnética existente no próprio corpo perispiritual.
Pelo menos em tese, qualquer criatura pode ministrá-lo.
Suas qualidades variam segundo a condição moral do passista, sua capacidade de doar fluidos e seu desejo sincero de amparar o próximo.
No passe magnético, geralmente se recebe assistência espiritual.
Isso acontece porque os Espíritos superiores sempre ajudam aqueles que, imbuídos de boa vontade, atendem aos mais carentes.
Lembramos aqui, que o socorro dos Benfeitores é independente da crença que o passista ou magnetizador possa ter em Deus ou na Espiritualidade.
Os Espíritos disseram a Allan Kardec, em "O Livro dos Médiuns", questão 176 :
"...muito embora uma pessoa desejosa de fazer o bem não acredite em Deus, Deus acredita nela".
b) Passe espiritual
É uma espécie de magnetização feita pelos bons Espíritos, sem intermediários, directamente no perispírito das pessoas enfermas ou perturbadas.
No passe espiritual o necessitado não recebe fluidos magnéticos de médiuns, mas outros, mais finos e puros, trazidos dos planos superiores da Vida, pelo Espírito que veio assisti-lo.
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Re: O que é a Doutrina
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Pelo facto de não estar misturado ao fluido animalizado, o passe espiritual é bem mais limitado que as outras modalidades de passes.
Com isso, pode-se compreender que os recursos oferecidos nas reuniões públicas de Espiritismo, onde participam grande quantidade de encarnados e Espíritos desencarnados, são bem maiores do que aqueles que podemos contar em nossas residências, só com a ajuda do anjo guardião.
c) Passe misto
É uma modalidade de passe onde se misturam os fluidos do passista com os da Espiritualidade.
A combinação é muito maior do que no passe puramente magnético e seus efeitos bem mais salutares.
Este é o tipo de passe que é aplicado nos centros espíritas, contando com a ajuda de equipes espirituais que trabalham nessa área, para ajuda dos necessitados.
Os benfeitores espirituais comparecem no momento do passe, atendendo aos encarnados e também ministrando eficiente socorro às entidades do plano espiritual.
Eles agem aumentando, dirigindo e qualificando nossos fluidos.
Mas para que se possa contar sempre com a ajuda dos bons Espíritos, é necessário observar os cuidados já ditos anteriormente sobre a depuração íntima de cada um dos que estão imbuídos do desejo de fazer o bem.
"...Para curar pela ação fluídica, os fluidos mais depurados são os mais saudáveis;
desde que esses fluidos benéficos são dos Espíritos superiores, então é o concurso deles que é preciso obter.
Por isto a prece e a evocação são necessárias.
Mas para orar e, sobretudo, orar com fervor, é preciso fé.
Para que a prece seja escutada é preciso que seja feita com humildade e dilatada por um real sentimento de benevolência e de caridade.
Ora, não há verdadeira caridade sem devotamento, nem devotamento sem desinteresse"
(Allan Kardec - Revista Espírita, Janeiro, 1864).
7.3 - O PASSE NO CENTRO ESPÍRITA
O passe destina-se ao tratamento e profilaxia de enfermidades físicas e espirituais junto aos necessitados que procuram o centro espírita.
A equipe de passistas deve estar alinhada no mesmo pensamento de ajudar essas pessoas carentes de amparo.
O serviço de aplicação do passe requer critério, discernimento, responsabilidade e conhecimento doutrinário.
É um complemento aos recursos de auto-melhoramento e de reeducação espiritual utilizados normalmente.
a) A Técnica do Passe Espírita
Há uma certa discussão no meio espírita sobre como deveria ser aplicado o passe.
Continua...
Pelo facto de não estar misturado ao fluido animalizado, o passe espiritual é bem mais limitado que as outras modalidades de passes.
Com isso, pode-se compreender que os recursos oferecidos nas reuniões públicas de Espiritismo, onde participam grande quantidade de encarnados e Espíritos desencarnados, são bem maiores do que aqueles que podemos contar em nossas residências, só com a ajuda do anjo guardião.
c) Passe misto
É uma modalidade de passe onde se misturam os fluidos do passista com os da Espiritualidade.
A combinação é muito maior do que no passe puramente magnético e seus efeitos bem mais salutares.
Este é o tipo de passe que é aplicado nos centros espíritas, contando com a ajuda de equipes espirituais que trabalham nessa área, para ajuda dos necessitados.
Os benfeitores espirituais comparecem no momento do passe, atendendo aos encarnados e também ministrando eficiente socorro às entidades do plano espiritual.
Eles agem aumentando, dirigindo e qualificando nossos fluidos.
Mas para que se possa contar sempre com a ajuda dos bons Espíritos, é necessário observar os cuidados já ditos anteriormente sobre a depuração íntima de cada um dos que estão imbuídos do desejo de fazer o bem.
"...Para curar pela ação fluídica, os fluidos mais depurados são os mais saudáveis;
desde que esses fluidos benéficos são dos Espíritos superiores, então é o concurso deles que é preciso obter.
Por isto a prece e a evocação são necessárias.
Mas para orar e, sobretudo, orar com fervor, é preciso fé.
Para que a prece seja escutada é preciso que seja feita com humildade e dilatada por um real sentimento de benevolência e de caridade.
Ora, não há verdadeira caridade sem devotamento, nem devotamento sem desinteresse"
(Allan Kardec - Revista Espírita, Janeiro, 1864).
7.3 - O PASSE NO CENTRO ESPÍRITA
O passe destina-se ao tratamento e profilaxia de enfermidades físicas e espirituais junto aos necessitados que procuram o centro espírita.
A equipe de passistas deve estar alinhada no mesmo pensamento de ajudar essas pessoas carentes de amparo.
O serviço de aplicação do passe requer critério, discernimento, responsabilidade e conhecimento doutrinário.
É um complemento aos recursos de auto-melhoramento e de reeducação espiritual utilizados normalmente.
a) A Técnica do Passe Espírita
Há uma certa discussão no meio espírita sobre como deveria ser aplicado o passe.
Continua...
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