LUZ ESPÍRITA
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A MARCA DA BESTA - Ângelo Inácio / Robson Pinheiro

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:25 pm

5 As influências culturais tendem a ser menosprezadas na prática e na análise espírita quotidiana.
Não é para menos: a cultura reforça a todo instante a ilusão de que seus valores são universais.
Quantas reuniões espíritas estão preparadas para lidar com comunicações de tibetanos ou curdos desencarnados, por exemplo?
Hoje em dia, é comum ouvir que muçulmanos cerceiam a liberdade feminina, pois. em muitos países, mulheres devem cobrir-se com burcas, entre outras imposições.
Talvez um maometano pudesse argumentar que machista é o modo de vida ocidental, que impele as mulheres a trabalhar pelo sustento e ainda administrar o lar.
Não se trata de apontar nem de defender quem está correcto, pretende-se tão-somente ilustrar como são complexos os valores culturais.
Assim sendo, será que podemos, honestamente, imaginar as implicações de contactar membros de culturas tão arcaicas como as que Saldanha menciona?
Quais os pontos de icroximação a oferecer?
Vislumbrar esse terreno comum sem dúvida dá-nos a dimensão do esforço hercúleo que consiste a busca pelo exercício da fraternidade legítima, não só entre os povos da actualidade, mas em âmbito histórico e cósmico.


6 Salta aos olhos a coincidência com o famigerado número apocalíptico.
Indagado a respeito, o autor tende a concordar com a hipótese formulada pelo espírito Cayce.
O número "666" (Ap 13:18) é, por um lado, a marca "na mão direita ou na fronte" (13:16) dos "que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo)" (17:8).
Estes são os seguidores da "besta que viste era e já não é, e subirá do abismo, e irá à sua destruição" (idem).
Por outro lado, a marca é 666 porque aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida são os próprios dragões originais, ou seja, os 666 degredados que compuseram o grande concílio da maldade.
Quem possui sua marca são seus asseclas ou discípulos.
As similitudes entre as passagens citadas são sugestivas, até mesmo na singular construção frasal, importante elemento da simbologia profética:
"Aqui é necessário a mente que tem sabedoria" (17:9); "Aqui há sabedoria.
Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta" (13:18).
Como se sabe, o livro da vida é o grande livro do juízo:
"Abriu-se outro livro, que é o da vida.
Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras" (20:12).


7 O 16° presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln (1809-1865), imortalizou-se como o artífice da abolição da escravatura e O líder que manteve a união nacional apesar da Guerra de Secessão, a guerra civil que opôs Norte e Sul do país, ao fim da qual foi assassinado.

8 KARDEC, Allan. Revista espirita (ano II, 1859).
Rio de Janeiro: FEB, 2004. "Os Agéneres", fevereiro, p. 62, 64-66.
Grifos nossos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:25 pm

APÊNDICE
"Os AGÉNERES", segundo a Revista Espírita (excerto)"

Se um Espírito tem o poder de tornar visível e palpável uma parte qualquer de seu corpo etéreo, não há razão para que não o possa fazer com os outros órgãos. (...)
Se, para certos Espíritos, é limitada a duração da aparência corporal, podemos dizer que, em princípio, ela é variável, podendo persistir mais ou menos tempo - pode produzir-se a qualquer tempo e a toda hora.
Um Espírito cujo corpo fosse assim visível e palpável teria, para nós, toda a aparência de um ser humano; poderia conversar connosco e sentar-se em nosso lar qual se fora uma pessoa qualquer, pois o tomaríamos como um de nossos semelhantes. (...)

Pedimos ao Espírito São Luís que nos esclarecesse sobre esses diferentes pontos, dignando-se responder às nossas perguntas: (...)

2. Isto depende de sua vontade?
— Não exactamente. 0 poder dos Espíritos é limitado - só fazem o que lhes é permitido fazer.

3. O que aconteceria se ele se apresentasse a uma pessoa desconhecida?
— Teria sido tomado por uma criança comum.
Dir-vos-ei, porém, uma coisa: por vezes existem na Terra Espíritos que revestiram essa aparência, e que são tomados por homens.

4. Esses seres pertencem à classe dos Espíritos inferiores ou superiores?
— Podem pertencer às duas, são factos raros.
Deles tendes exemplos na Bíblia. (...)

6. Eles têm paixões?
— Sim; como Espíritos têm as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade.
Se algumas vezes tomam um corpo aparente é para fruir as paixões humanas, se são elevados, é com um fim útil que o fazem.

7. Podem procriar?
— Deus não o permitiria.
Seria contrário às leis que estabeleceu na Terra e elas não podem ser derrogadas.

8. Se um ser semelhante se nos apresentasse, haveria um meio de o reconhecer?
— Não, a não ser que o seu desaparecimento se fizesse de modo inesperado.
Seria o mesmo que o transporte de móveis de um para o outro andar (...).

9. Qual o objectivo que pode levar certos Espíritos a tomar esse estado corporal?
É antes o mal do que o bem?

— Frequentemente o mal; os Espíritos bons têm a seu favor a inspiração; agem pela alma e pelo coração.
Como o sabeis, as manifestações físicas são produzidas por Espíritos inferiores, e aquelas são desse número.
Entretanto, como disse, os Espíritos bons podem igualmente tomar essa aparência corporal com um fim útil.
Falei de maneira geral.

10. Nesse estado podem eles tornar-se visíveis ou invisíveis à vontade?
— Sim, pois que podem desaparecer quando bem entenderem.

11. Têm eles um poder oculto superior ao dos demais homens?
— Só têm o poder que lhes faculta a sua posição como Espírito.

12. Têm necessidade real de alimento?
— Não, o corpo não é real.
* Digna de nota a coincidência desta resposta obtida pelo codificador com o esclarecimento que presta o espírito Pai João ao discorrer a respeito dos agéneres (ver capítulo 7, p. 383).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:26 pm

13. Entretanto, embora não tivesse um corpo real, o jovem de Londres almoçava com seus amigos e apertou-lhes a mão.
Em que se teria transformado o alimento absorvido?

— Antes de apertar a mão, onde estavam os dedos que apertavam?
Compreendeis que o corpo desapareça?
Por que não quereis compreender que a matéria também desapareça?
O corpo do rapaz de Londres (...)
Era, pois, uma aparência, o mesmo ocorre com a nutrição que ele parecia absorver.

14. Se tivéssemos entre nós um ser semelhante, seria um bem ou um mal?
— Seria antes um mal.
Aliás, não se pode adquirir grandes conhecimentos com esses seres. (...)
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:26 pm

Capítulo 9 - Esclarecimentos finais
"Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o principio do mundo, para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos rodeiam, (...) de conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o servissem sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida."

Lucas 1:70-71-74-75

ANTES DOS acontecimentos finais que marcariam para sempre nossas impressões, havia mos resolvido nos reunir com Jamar, Anton e Edgar Cayce.
Este sensitivo, que era a pessoa mais indicada para dar suporte aos peritos do aeróbus, assessorava-os muitíssimo de perto a compreender os eventos que marcariam a humanidade, pois precisavam de elementos para lidar com a realidade dos daimons.
Jamar nos conduziu a determinado ambiente do aeróbus, advertindo-nos de que a qualquer momento poderia precisar sair, interrompendo nossa conversa informal.
Anton fazia questão de que, sempre que possível, aproveitássemos o tempo para estudar e aprimorar nossas habilidades, de acordo, é claro, com o interesse de cada um de nós.
Eu, naturalmente, vim como repórter, embora em algum momento tenha me sentido útil entre os técnicos que estavam connosco naquele ambiente hostil.
Continuava entrevistando, fazendo anotações, conversando com um e outro espírito que havia participado mais de perto de alguma tarefa expressiva; afinal, não podia perder de vista meu objectivo principal: levar aos habitantes dos dois mundos as histórias envolvendo os lendários dragões.
Com esse intuito, reunia informações aqui e ali, buscando compor o quadro dos acontecimentos.
Assim que nos colocamos em relativa tranquilidade na repartição onde se reuniam os tripulantes do veículo, um espírito mais afoito mal esperou Jamar dar por iniciada a conversa e logo se manifestou.
Jamar olhou significativamente para Anton, mas permitiu que o jovem espírito se expressasse:
— Desculpe a intromissão assim tão de repente e sem demora — começou o espírito, procurando ser cuidadoso.
É que sabemos que nossa tarefa aqui requer permanente cuidado e prontidão, portanto não queremos perder esta oportunidade.
Queria saber se os guardiões têm alguma informação sobre um suposto governo mundial, levado a efeito por organizações no plano físico, ou se o que se fala a respeito é apenas mais uma teoria conspiratória, como se diz de tantas outras teorias no mundo.
— As chamadas teorias conspiratórias e outras mais, que vez ou outra aparecem nos meios de comunicação da dimensão física, encerram, sim, algo de real e verdadeiro.
Não podemos esquecer que, embora algumas pessoas tenham o gosto por difundir ideias estranhas e hipóteses mirabolantes, não há como negar certas evidências.
"Existe um grupo selecto de pessoas que se reúnem há alguns anos com a finalidade de introduzir nova política e mecanismos de controle da economia global.
A parte os excessos de algumas especulações sobre o assunto, o fundo de tudo isso é verdadeiro, e nós, os guardiões, estamos atentos a essas organizações da Crosta, pois sabemos serem estimuladas por entidades de alta capacidade intelectual, mais precisamente os conhecidos daimons ou dragões.
Convém assinalar, como sempre o fazemos ao longo de nossas conversas, que, a inspirar e motivar as acções humanas mais comuns, há espíritos actuando largamente; que diremos, então, dos bastidores de organizações complexas?
São os espíritos, bons ou maus, que dirigem as instituições e corporações humanas, mediante a sintonia que as mentes encarnadas oferecem, os ideais e as políticas que as norteiam.
"Os guardiões têm participado de forma discreta de muitas reuniões realizadas no plano físico, às quais a mídia não tem acesso.
Nessas assembleias, vemos que as organizações e famílias de enorme poderio financeiro, grandes manipuladoras da economia global, têm defendido a necessidade de uma nova ordem mundial.
E isso não é fantasia; corresponde à realidade mais pura.
Ocorre que as notícias que chegam sobre o assunto aos companheiros da esfera física são apenas lances devidamente controlados ou manipulados pela mídia, tida por alguns como o quarto poder, que os deixa escapar para a população.
O restante, que eventualmente vazou dos meios de comunicação, é visto como absurdo, porque convém aos protagonistas de tais acontecimentos apresentar aqueles que despertam para o que se passa nos bastidores da política internacional como um grupo de fanáticos e alarmistas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:26 pm

Desqualificá-los é um dos recursos usados pelos que se acham poderosos no mundo, a fim de desacreditar os poucos que acordaram.
"Sinceramente, não vemos como algo tão assustador as pretensões de se criar o chamado governo mundial ou a nova ordem mundial, pura e simplesmente.
Preocupante é o modo de lidar com as questões políticas e sociais, que constitui o foco dessas organizações.
Quando deparamos com as possíveis decorrências dessa nova política e os planos traçados — a que temos acesso, mas que são mantidos em sigilo por parte de seus postulantes —, então as coisas mudam completamente de figura.
Precisamos observar de perto esse projecto, que a cada dia é delineado mais profundamente no pensamento de seus organizadores, de um e outro lado da vida.
As consequências que acarretaria em médio e longo prazo, caso se concretizasse, exigem especial atenção da parte dos guardiões e de todos os espíritos que zelam pela renovação da humanidade como um todo.
"Com a facilidade sem precedentes na sociedade humana no que se refere às comunicações, com recursos como internet, televisão e rádio, era de esperar que esses e outros acontecimentos merecessem maior difusão da parte dos órgãos responsáveis.
Contudo, é denunciado e veiculado apenas o mínimo suficiente para trazer ao público algumas informações do que ocorre nos bastidores.
No entanto, ao estimular tal propagação, há que ter o cuidado de não fomentar entre os amigos encarnados uma situação de fanatismo ou extremismo em relação a certos factos que, há muito, estão em andamento na Terra.
"Sabemos que, acima de todas as dificuldades e planeamentos humanos, de encarnados tanto quanto de desencarnados, vige a vontade soberana daquele que, para nós, é simbolizado como Cordeiro, o qual administra os destinos do planeta conforme a necessidade dos espíritos que nele habitam e os sábios desígnios do senhor de todos nós."
Outro espírito, que se sentava bem próximo do anterior, talvez um colega de estudos, levantou-se de maneira a chamar bastante a atenção e perguntou, enfatizando bem as palavras:
— Há alguma veracidade nas informações que se ventilam por aí, acerca da interferência que alguns países têm exercido no clima da Terra?
Sei que já se indagou a esse respeito antes, mas nem a pergunta formulada, muito menos a resposta, me satisfizeram.
Queria algo mais explícito sobre a situação, se possível.
Você, como especialista da noite e nosso comandante, sabe de algo mais que não sabemos?
Jamar parecia pensar muito, de forma a medir as palavras, pois não ignorava minha presença ali e o papel que me cabia ao transmitir os eventos para o mundo.
Graças a Deus aqui não existe imprensa marrom, senão ele teria de omitir ou disfarçar as informações.
Em seguida, respondeu:
— A ciência do mundo conquistou grandes avanços na história recente, mas a população ainda tem pouca participação e limitado acesso às descobertas científicas.
Muito está sendo experimentado na surdina e, naturalmente, sob o patrocínio dos serviços de inteligência de diversos países.
Temos catalogados, em nossos arquivos, mais de 20 transmissores gigantes, que emitem ondas eléctricas de baixa frequência, que são descarregadas na ionosfera e acarretam a redistribuição das correntes de ar em todo o globo.
As correntes atmosféricas movimentam biliões de litros de água, dispersos em forma de partículas.
Evidentemente, esses procedimentos causam forte influência nos fenómenos de ordem climática tanto quanto alguns outros que têm ocorrido ao redor do planeta.
"O governo e os políticos, amparados pelos serviços de inteligência e pelas forças armadas dos países que investem nessa área, tentam desviar a atenção do povo de seus experimentos para o grande vilão, apontado como sendo o gás carbónico e os gases de efeito estufa.
Incitam todos os sectores da sociedade, desde os movimentos ambientalistas até a imprensa e o cidadão comum, a se envolverem com aquilo que apontam como o maior responsável pelas mudanças climáticas.
A seu favor, contribuindo para tornar consistente seu discurso, militam ainda as pesquisas científicas comprometidas com sua fonte financiadora.
Enquanto isso, conduzem suas experiências uns contra os outros, aprimorando suas técnicas de guerra por meio de engenhos nascidos de uma ciência sem ética.
"As chamadas ondas ELF bombardeiam no ar, milhões de volts de energia de baixa frequência, produzindo ondas de ionização artificial nas camadas superiores da atmosfera do planeta e ocasionando, assim, anomalias atmosféricas e climáticas.
Estamos atentos a essas ocorrências desde o ano de 1989, quando alguns experimentos nos chamaram a atenção.
Desde então, passamos a policiar os locais onde são postas em funcionamento as misteriosas estações de radiodifusão dessas energias."
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:26 pm

Neste ponto, a exposição de Jamar, como um estudioso, deixou muitos espíritos mais atentos, inclusive a mim, pois eu não esperava pormenores sobre o assunto.
— Falando de uma perspectiva mais técnica — prosseguiu ele —, essas usinas, espalhadas em vários países, têm gerado mais de 3,5 milhões de volts de energia, injectando as ondas num ponto a 150km de altitude, em relação ao nível médio do mar, em um raio aproximado de 18km, cada uma delas.
Imaginem o estrago que tamanha interferência poderá causar ao clima.
"União Europeia, Estados Unidos, Rússia e China possuem, no total, mais de 20 desses centros geradores, com os quais pretendem — e conseguem, em certa medida — provocar anomalias no clima, induzindo maremotos, inundações, terramotos ou períodos de estiagem, tudo visando alcançar benefícios de ordem política e económica.
Para o cidadão comum, tais factos fazem parte de um filme de ficção, mas garantimos: são absolutamente reais1 e estão ocorrendo já, sob o comando de governos, indústrias e cientistas a serviço da guerra.
Tais grupos de poder estão directamente sob a tutela dos daimons, que, recrutando seus especialistas e técnicos, têm se infiltrado nesses sistemas para incitar o avanço bélico em ritmo ainda maior e o acirramento de confrontos nacionais.
Quanto às consequências, nem é preciso enumerá-las."
Era muita informação com vasto conteúdo para nossos estudos.
Jamar se esmerou em dar detalhes, pois o jovem espírito assim o pedira.
Enquanto isso, um técnico, mais ligado à psicologia, pediu a palavra para questionar, ampliando assim a abordagem do tema:
— Você poderia apontar em quais eventos os guardiões estiveram presentes, acompanhando essa tentativa de manipulação do clima planetário?
Uma vez mais, Jamar não se fez de rogado.
Como estava entre espíritos realmente interessados em estudar, sentiu-se mais à vontade:
— Desde a construção do projecto pioneiro desses centros geradores, quando entrou em operação o primeiro deles, em 1994, estamos mapeando cada uma das unidades.
Pessoalmente, estive no Alasca e em duas cidades da Rússia, visitando as usinas e examinando as antenas que irradiam consideráveis quantidades de energia.
Entretanto, os registos de acções dos guardiões monitorando tentativas de manipulação do clima da Terra remontam ao ano de 1952, quando se realizaram algumas experiências com iodeto de prata na atmosfera, visando a fins militares.
Mais tarde, durante as décadas de 1960 e 1970, período de forte ingerência norte-americana no Vietnã, novos experimentos foram executados.
Mesmo na actualidade algumas aldeias da China foram alvo de testes mais expressivos.
"Como se pode ver, estamos não somente atentos, mas trabalhando, patrocinados pela orientação do espírito Verdade.
Procuramos diminuir os prejuízos causados por tais iniciativas e, acima de tudo, preparar as equipes socorristas, do lado de cá, para a onda de desencarnes que os fenómenos produzidos por esses experimentos tendem a provocar.
"Por exemplo, numa calamidade semelhante ao que ocorreu com o furacão Katrina, que atingiu a costa sul e sudeste dos EUA em 2005, mais de 1,8 mil pessoas desencarnaram.
Em sua quase totalidade, tais espíritos aportaram em nossa dimensão completamente despreparados para o contacto com a vida extra física.
Esse desencarne em massa exigiu das equipes socorristas e dos guardiões em particular extrema dedicação, e até hoje temos enfrentado enorme desafio com esse contingente populacional, já que muitos de seus integrantes permanecem revoltados com a circunstância que culminou no cataclismo.
Além disso, há os problemas criados por quem ficou na esfera física, que demandam atenção da parte dos benfeitores responsáveis."
Era muita coisa para digerir, com certeza.
E, como o clima de tensão aumentou significativamente entre nós, a partir desses esclarecimentos, o próprio Anton resolveu intervir com o objectivo de acalmar os ânimos, apontando outro espírito para fazer alguma pergunta diferente do assunto abordado.
Desse modo, alguém interessado na política internacional formulou a próxima questão.
—Você considera necessário que a população do planeta Terra enfrente situações tão complicadas como as que se desenham no campo político e económico?
Refiro-me também às movimentações ocultas de homens poderosos do mundo, como já foi comentado, e suas consequências para a população.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:27 pm

A pergunta foi oportuna. Nossa atenção se voltou novamente às questões políticas do planeta, que estão intimamente relacionadas com os tipos espirituais ou o condomínio espiritual3 estabelecido pela acção de inteligências astutas nos bastidores da vida. Jamar respondeu com bastante interesse no assunto:
— Nas palavras que foram inspiradas por nosso governador espiritual em seu Evangelho, consta que "haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem haverá jamais".3
Portanto, sou levado a crer sinceramente que, caso esteja previsto algo da ordem mencionada para as experiências humanas, é porque se faz necessário.
Assim como é igualmente verdade que os homens fizeram jus ao tipo de governo que existe e vai existir.
Nada é por acaso, como diz o chavão.
E não compete a nós, os guardiões, determinar o que será útil ou não para a reeducação dos povos.
Aguardemos o tempo em que a Providência divina definirá quais provas são benéficas e adequadas aos habitantes do planeta.
"Importa lembrar que os espíritos vinculados ao processo evolutivo do mundo geralmente conhecemos bem pouco a respeito do histórico dos alunos terrestres.
Sabemos pouquíssimo sobre a semeadura realizada ao longo dos milénios pelos povos e nações do planeta, muito embora tenhamos acumulado razoável volume de informação acerca dos espíritos que dominam as dimensões mais sombrias do plano extra físico.
Ainda assim, compilando todo nosso conhecimento, não reunimos os elementos necessários à formação de um quadro completo sobre o destino da raça humana.
Compete a nós, trabalhadores do bem, a dedicação completa e incondicional aos interesses evolutivos da humanidade, conforme as directrizes da política do Cristo.
Resta-nos trabalhar contando que o barco terrestre está nas mãos sábias de quem pode muito mais do que nós."
Jamar parecia inflamado de fervor com a resposta que deu, que, aliás, satisfez a todos nós.
Mais um espírito, desta vez da nossa equipe de desbravadores daquela dimensão, indagou a seguir:
— Com frequência os guardiões se expõem pessoalmente em combates atrozes contra as organizações da oposição.
Muitos encarnados julgam que nunca seremos atingidos, devido ao facto de que somos espíritos vivendo na realidade extra física.
Sabemos que não é assim, mas muita gente talvez gostasse de ouvir mais sobre nossa resistência espiritual, nossa pretendida superioridade e suposta invencibilidade. Poderia comentar a respeito?
Sem pensar muito, o guardião da noite apressou-se em apresentar seu argumento com simplicidade, de maneira convincente:
— Muita gente acredita que ser espírito é sinónimo de invulnerabilidade.
Não conhecem as leis que regem nossas vidas, tampouco as relações dos espíritos com os elementos considerados subtis, segundo a óptica dos encarnados.
Em qualquer dimensão na qual estagiamos, somos permeáveis aos elementos dessa mesma dimensão. Isto é, nosso perispírito é formado pelos fluidos da dimensão astral onde nos movemos.
Isso significa que o conceito de fluidez é bastante relativo.
Nossa realidade material é subtil se comparada ao mundo físico propriamente dito, mas não em relação a nosso plano, por um observador situado entre nós.4
"Encontramos obstáculos, sentimos a resistência dos objectos que nos circundam, exactamente do modo como sucede com os encarnados em relação aos elementos que os rodeiam no mundo das formas.
Não deixamos de ser humanos nem adquirimos títulos de santidade; graças a Deus, estamos num estágio ainda muito acanhado de evolução.
A realidade na qual estamos inseridos depois da morte do corpo é dotada de um sistema de vida e de uma política especiais em virtude apenas da visão mais dilatada daqueles que nos orientam.
Em tudo, porém, o plano considerado espiritual é similar ao mundo físico.
Assim sendo, um projéctil feito de material da nossa dimensão poderá nos afectar, embora não cause a morte, devido ao facto de que vibramos na mesma frequência do referido projéctil.
Os feixes de energia lançados por nossas armas de defesa ocasionam impacto real nos espíritos atingidos, em razão do mesmo fato de que eles existem na faixa hertziana dessa energia.5
"Na eventualidade de ser necessário baixar a frequência em que vibra nosso perispirito para actuar em dimensões mais densas que a habitual, ficamos igualmente sujeitos aos efeitos da matéria daquele plano ou campo energético, pois, ainda que temporariamente, vibramos em idêntica sintonia à da matéria astral naquela esfera.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:27 pm

Enfim, são conceitos básicos da física, com os quais muitos amigos da realidade corpórea não têm familiaridade por mera escassez de estudos e cultura."
Jamar não quis se alongar no assunto, julgando suficiente a abordagem.
Além disso, esperava perguntas mais aprofundadas, se bem que não tenha desmerecido o espírito que se pronunciou.
Dessa forma, deu oportunidade a que outro técnico, conhecido entre os guardiões, manifestasse sua curiosidade natural a respeito dos sistemas de vida nos planos superiores, dos quais não tínhamos informações tão fartas.
— Mudando de assunto — introduziu, demonstrando seu interesse particular —, gostaria de ouvir algo sobre a ascendência moral de Jesus, conforme muitos espíritos mais esclarecidos nos relatam.
Como entender que somente ele tem o poder de interferir no sistema de vida dos chamados daimons?
Jamar pareceu meditar um pouco antes da resposta; por certo, hauria inspiração a fim de organizar os pensamentos em torno de um tema de muitas e complexas implicações.
— A resposta não é tão simples assim, exigindo um pouco de reflexão sobre aquilo que costumamos denominar ascendência moral ou espiritual.
Quando, em épocas que se perdem na eternidade, um novo centro evolutivo se formava por meio da atracção de elementos dispersos nos espaços, um novo sol ou um novo berço de almas, a consciência cósmica que, mais tarde, viria ser conhecida como Jesus Cristo reuniu em torno de si os fluidos espalhados na amplidão.
Empregando forças sobre-humanas, liberou energias mentais que provocavam a união de partículas e moléculas, dando origem a extensa nebulosa.
Era a nebulosa solar.
O senhor do sistema, o Cordeiro divino, irradiou então seu poder mental de nível superior e agregou partículas de poeira cósmica dispersas nos espaços intermúndios.
Seu magnetismo divino arrastou as moléculas e demais vestígios de antigas estrelas, que se extinguiram e formaram uma composição de elementos que posteriormente constituiria a nebulosa e os mundos nascentes.
"Outras consciências ali se reuniram com ele, no intuito de cada uma dar o sopro de vida que definiria, pelos milénios a seguir, o tipo de vida e as dimensões energéticas do sistema que forjavam.
"Segundo consta nas tradições do mundo espiritual, na borda externa da formidável corona que se formara havia pequenos núcleos que se desprenderam por efeito da enorme pressão interna, do derrame de energia consciencial efectuado pelos arquitectos cósmicos.
Eles sabiam que a matéria interestelar não suportaria a incomparável força de suas mentes sábias e explodiria, de tal sorte que os pequenos núcleos seriam lançados na amplidão e originariam a família cósmica, berço de futuras civilizações.
"Uma dessas consciências iluminadas, pairando num tipo de existência inconcebível ainda hoje, incumbiu-se de semear as mónadas divinas ainda quando a nebulosa se encontrava em formação.
Eram embriões cósmicos, que deveriam forjar suas potências já no nascimento do sistema e, ali, em algum globo oriundo da explosão, seriam congregados, integrando a comunidade de almas em germe ou o germe de vida que, mais tarde, receberia a luz da razão e a conquista da espiritualidade.
"Reza a tradição do mundo oculto que tais inteligências se reuniam exactamente no centro da nebulosa, local onde as forças titânicas da natureza, em plena expansão, circulavam e irradiavam em torno e sob o comando consciente das inteligências cósmicas que, biliões de anos depois, seriam chamadas de arcanjos, Cristos ou orientadores evolutivos de humanidades."
Jamar deu um tempo para digerirmos tantas informações e, em seguida, continuou:
— Novos surtos de progresso foram suscitados e estimulados, sempre sob o comando dessas consciências siderais, seres cósmicos cuja dimensão em que viviam e vivem escapa à compreensão dos humanos da actualidade.
"Os historiadores do invisível contam que algumas expressões da civilização foram aparecendo, em diversos recantos do mundo Terra.
Povos nasceram e morreram; experiências se sucederam em diversos ramos do tronco humano.
Em inúmeras ocasiões, foram 'enxertados' na experiência terrestre novos seres de outros orbes, mais experientes, que as descrições frequentemente confundem com deuses e os aclamam heróis.
Tudo isso se passou sob os cuidados do Cristo cósmico, aquele que mais tarde seria reconhecido nos recantos humildes da Galileia como Jesus de Nazaré.6
"Desde essas épocas, cujos registos não se encontram nos compêndios da história terrestre, o Cristo tem aconchegado os milhões de espíritos que vêm para a Terra em processo educativo.
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A MARCA DA BESTA - Ângelo Inácio / Robson Pinheiro - Página 6 Empty Re: A MARCA DA BESTA - Ângelo Inácio / Robson Pinheiro

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:27 pm

Uma vez que ele é a luz do princípio e aquele que albergou as almas falidas nesse mundo em gestação, somente ele, e mais nenhum outro — nem santos nem heróis, nem mestres nem médiuns —, detém a força moral capaz de enfrentar e conduzir as mesmas almas rebeldes que conhecemos como dragões, as quais um dia ele próprio recebeu em seus braços, no mundo chamado Terra."
Não poderíamos desejar melhor resposta.
Mais ainda, impressionei-me com o conhecimento de Jamar e sua habilidade com as palavras.
Considerando-se sua posição de guardião, e tentando estabelecer uma comparação com papéis semelhantes exercidos pelos encarnados, erudição assim só se veria, na Terra, talvez entre aqueles que ocupam os mais altos postos hierárquicos na carreira militar.
É a comparação mais próxima que eu poderia traçar, acerca de sua posição do lado de cá da vida.
Embora, no caso dele, o papel de guardião da noite estivesse atrelado a um serviço que abrange toda a humanidade, e não uma comunidade ou uma nação em particular.
Após a brilhante resposta, outro espírito, certamente estimulado pelo tema, perguntou ansioso:
— Jesus é realmente o governador espiritual da humanidade ou essa informação é o resultado da influência católica e religiosa sobre as revelações espíritas?
Jamar, outra vez, surpreendeu-nos:
— O catolicismo representa enorme contribuição na formação da civilização ocidental.
É também a filosofia católica uma espécie de molde que, mais tarde, viria a enquadrar a cultura, restringindo-a a certos padrões, e acarretaria grande influência sobre o modo de pensar e viver dos espíritos, tanto como indivíduos quanto como comunidade e sociedade.
A tal ponto que, mesmo aqueles ramos do cristianismo que nasceram de divergências com a Igreja — como as religiões da Reforma protestante e, posteriormente, os movimentos pentecostais —, herdaram do catolicismo o aspecto místico de suas doutrinas e alguns maneirismos incorporados à sua vivência cristã.
"Seguindo esse raciocínio, bem como a linha do tempo, o movimento espírita não fugiu à regra.
Ainda mais se considerarmos que o espiritismo no mundo originou-se há pouco mais de 150 anos, ao passo que o catolicismo, há 2 mil anos.
Além desse factor, a doutrina espírita surgiu em um país extremamente marcado pela tradição católica, a França, e de lá vai se desenvolver no Brasil, também profundamente entranhado da presença da Igreja romana.
Como imaginar que os médiuns da própria codificação, e os que os sucederam, não seriam influenciados pela cultura católica onde viveram?
O próprio Allan Kardec, como o cidadão francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, cresce necessariamente em ambiente católico; nem ao menos os espíritos da codificação escapam dessa realidade — basta checar os nomes que assinam grande parte das mensagens de O Evangelho segundo o espiritismo, por exemplo.
Os chamados pais da igreja, os santos e filósofos católicos comparecem em peso.
Não é diferente com os autores espirituais que se tornaram os expoentes da produção mediúnica espírita em terras brasileiras.
"Com isso, é natural que se observem muitas ideias e práticas católicas hoje no movimento espírita, sobretudo no Brasil, presentes nos aspectos mais triviais aos mais subjacentes, assim como na maneira de encarar a vivência da Doutrina com um ar profundamente religioso.
Até porque os próprios adeptos, em sua maioria, tiveram sua iniciação religiosa no catolicismo.
"Assim sendo, não é raro deparar com comportamentos como a substituição de imagens de santos da Igreja pelas figuras dos mentores, num patamar de reverência quase equivalente à devoção que os católicos têm por seus ícones.
Líderes espíritas assumem a direcção de seus centros como os padres antigos dirigiam suas paróquias.
Dos ritos e procedimentos quase litúrgicos na condução das actividades até a atitude devocional para com os benfeitores e espíritos em geral, no trato com a mediunidade; tudo lá está, passando inclusive pelo Index Prohibitorum ressuscitado, em que um colegiado submete livros à análise, previamente à divulgação pública.
Ao final, emite pareceres e referenda ou não sua comercialização, exercendo poder de censura, em razão de suas ideias supostamente antidoutrinárias.
Bem semelhante ao que ocorria na Idade Média.7
"Voltando à pergunta, quanto à posição do Cordeiro como administrador do sistema sideral do qual a Terra é um dos componentes, eis um facto reconhecidamente verdadeiro.
Não somente as tradições do mundo espiritual assim o situam e identificam desde as épocas anteriores à história escrita, actuando junto às consciências sublimes, como também inúmeros espíritos que se manifestam na actualidade, elevados e advindos de todas as culturas da Terra, reconhecem-no como o governador espiritual do mundo.
À parte a influência católica sobre as religiões ramificadas do cristianismo, a revelação espírita de que Jesus é o nome do espírito mais puro não é uma inovação.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 12, 2014 9:27 pm

Ao contrário, os próprios apóstolos o corroboram.
Pedro afirma que 'debaixo do céu nenhum outro nome há',8 enquanto o apóstolo Paulo chega ao auge do êxtase religioso e afirma até a deidade de Jesus,9 algo inconcebível para um judeu.
Se levarmos em conta que Paulo vivenciou, desdobrado, situações que, em sua época, nenhum homem ainda havia vivenciado, talvez ele desejasse exprimir que, para o planeta Terra, a posição de um deus era algo compatível com a figura de Jesus."10
Surpreendi-me novamente, pois nunca havia imaginado que Jamar tivesse conhecimento bíblico, nem que fosse versado em história da religião.
Com certeza, eu teria de aprofundar e rever meus pontos de vista sobre a formação dos guardiões superiores.
Ainda sobre o assunto, um guardião se manifestou:
— E o governo oculto do mundo?
Gomo podemos entender esse conceito ou essa organização?
— O governo oculto do mundo — principiou Jamar — nada mais é do que a reunião dos espíritos sábios, os engenheiros cósmicos, se assim lhes podemos chamar.
Trata-se do colegiado de espíritos que, juntamente com o Cristo, estabelece os destinos do planeta e organiza os surtos evolutivos que marcam o caminho das civilizações e dos espíritos do sistema solar.
Temos poucas notícias a respeito dessa comunidade de espíritos puros, a não ser que se reuniram pela primeira vez na formação da nebulosa solar e, novamente, ao menos quando da vinda do Cristo, o Cordeiro de Deus, há 2 mil anos.
No momento actual, em que o expurgo planetário está prestes a iniciar, espíritos mais elevados trazem-nos a notícia de que se realiza outra reunião desses seres, no centro do nosso sistema solar, no meio das energias titânicas do nosso Sol, com o objectivo de definir assuntos relativos à regeneração da humanidade.
Também sabemos, devido a informações recebidas dos Imortais, que o total de espíritos dessa categoria não passa de cinco em toda a Via-Láctea, sendo Jesus um dos membros desse divino concílio.11
Mais uma vez, Jamar foi espantoso, embora suas palavras parecessem resumidas; deixou no ar a impressão de que não falara tudo o que sabia.
Logo se manifestou outro espírito, que talvez tivesse ficado com a mesma sensação, instigando o guardião da noite a expor algo mais sobre o tema:
— Os chamados mestres ascensionados do esoterismo fazem parte desse governo oculto do planeta?
Podemos conhecer os nomes verdadeiros dos espíritos que auxiliam Jesus no comando do sistema solar?
— Por mais respeitáveis que sejam os irmãos esoteristas com suas canalizações e revelações, somos obrigados a testificar que nenhum dos espíritos que encarnaram na Terra ou que são familiares a seus habitantes, a não ser o Cristo, faz parte do grupo de almas eleitas pelo Altíssimo para governar os destinos do mundo.
Ainda segundo Pedro, "debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos".12
No Apocalipse, há uma referência aos 24 anciãos,'3 que, segundo se acredita, fazem parte do grupo de ministros que auxiliam os representantes do governo oculto na administração do planeta Terra.
"Essa realidade não diminui a importância daqueles seres denominados mestres ascensionados, mas tanto em nossa dimensão, quanto nas dimensões superiores esses chamados mestres não são reconhecidos como integrantes do governo oculto do planeta.
"Os guardiões acreditamos que, se não nos foi dado conhecer nenhum dos membros divinos desse agrupamento de almas eleitas, à excepção do Cristo, não há por que especular a respeito.
Levando em consideração que estamos vinculados à mensagem do espírito Verdade, importa-nos apenas saber que temos alguém competente e eleito pelo Altíssimo, em quem devemos confiar como o general dos exércitos celestes, o ser mais elevado e mais puro de que a humanidade tem notícias."
Jamar ainda dava mostras de resumir suas palavras.
Apesar de ter sido instigado pelo espírito ligado à guarnição que servia no aeróbus, nem por isso deixou escapar mais de seu pensamento.
Creio que, por essa razão, o foco das perguntas modificou-se um pouco, dando por encerrada a etapa que tratava do Cristo cósmico e sua ascendência sobre os espíritos da Terra.
Foi assim que outro amigo de nossa incursão resolveu indagar, mudando a natureza das perguntas:
— Presenciamos o aumento da marginalidade no plano físico, assim como da acção dos espíritos que se opõem ao Cristo e à política divina que representa.
Esse fenómeno se dá tanto com encarnados quanto com desencarnados, a ponto de alguns espíritos, de ambos os lados da vida, propagarem interpretações de que o mal está vencendo a batalha no planeta Terra, impondo seu domínio.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:18 pm

Que acha disso?
— Realmente, existem pessoas nas duas dimensões que, não obstante os avanços ocorridos nos últimos séculos, alimentam uma óptica pessimista, algo que possivelmente tem origem em seu estado emocional e é reflexo de seu passado.
"Não há precedentes na história da humanidade de número tão grande de feitos realizados em nome do bem comum, inspirados nas palavras e nos exemplos do Cristo.
Muito embora as guerras e labutas humanas e as investidas dos espíritos da oposição, a Terra tem presenciado a acção de espíritos elevados, verdadeiros missionários representantes do Alto, que vêm semeando estrelas nos corações dos homens.
As leis e os códigos têm se renovado de maneira notável, ainda que de modo lento, mas gradativo, sob o influxo das ideias de progresso e solidariedade.
Pessoas e organizações influentes têm se deixado tocar pelas questões humanitárias e o mundo vem presenciando um aumento crescente de movimentos de espiritualização e espiritualidade.
"Do lado de cá da vida, os umbrais começaram a esvaziar-se a partir da década de 1960, e muitos núcleos infecciosos do astral já não existem mais, pois em seu lugar foram erguidos hospitais, postos de socorro, instituições de assistência e outros refúgios destinados à reeducação das almas.
"Se, por um lado, a política ferrenha dos dragões fomenta guerras, semeia discórdias e engendra meios de frear a marcha de progresso, aspirando à regressão da humanidade a uma era de caos e ignorância, os ventos da espiritualidade bafejam com constância formidável a morada dos homens. Inspiradas pelo Cristo, tais correntes aumentam as possibilidades de levar a mensagem de renovação a todos os recantos do mundo.
E se, até agora, as conquistas dos bons têm sido acanhadas,
é somente devido à sua timidez e covardia,14 ao recuarem e se intimidarem perante os avanços da oposição e não se unirem no propósito de tornar mais efectivo o reino de deus entre os homens.
"Não conseguimos enxergar sob que ângulo o mal está ganhando essa batalha.
Avanços importantíssimos têm sido alcançados, conquistas do pensamento progressista têm sido a regra no mundo e, por isso mesmo — considerando o factor que litativo, característica do planeamento do Cordeiro de Deus —, o bem sempre está avante, sempre está vencendo e sempre vencerá,'5 não importa a quantidade de seres voltados ainda e temporariamente para um foco diferente daquele apontado pelo Cristo como um clarão, em sua carta magna de libertação das consciências, o Evangelho."
Jamar inflamou-se com sua exposição.
Falava com entusiasmo e uma convicção pessoal que transparecia à vista de todos, e da qual todos partilhávamos.
Suas palavras pareciam haver tocado a todos de modo singular, pois nos entreolhávamos com um brilho especial nos olhos, tendo as esperanças renovadas pela fé, diante dos factos que foram acentuados pelo guardião.
— Se o sistema de vida ou de política dos espíritos que se opõem ao Cristo está mais realçado, que se pode esperar nos próximos anos, como resultado da acção dessas inteligências na civilização da dimensão física? — aventurou-se determinado estudioso.
— Podemos dizer — tornou Jamar, o guardião da noite — que os espíritos opositores à política do Reino estão praticamente acuados diante da notícia de que seu tempo no planeta Terra se esgota, efectivamente.
Portanto, o que podemos aguardar é uma reacção baseada, acima de tudo, no desespero, e não em planeamento minucioso e calculado da parte deles.
Não obstante, sejam quais forem suas acções, temos de contar com o facto de que estamos numa guerra espiritual, e não em um enredo de folhetim espírita psicografado.
Segundo alerta o apóstolo Paulo, "não temos de lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes".16
"Dessa maneira, mesmo sabendo que estamos circundados pelos poderes superiores do bem, não nos deixemos enganar nem ousemos menosprezar a força da oposição; afinal, não considerar a força e os recursos do inimigo é conceder-lhe vitória.
Deixar de estudar seu esquema de poder e de perscrutar-lhe a estrutura de pensamento e a política é o mesmo que subestimá-lo.
Sendo assim, embora saibamos de suas investidas movidas pelo desespero, tenhamos em mente que a luta não acabou; se estamos no campo de batalha, devemos desenvolver conhecimento estratégico, a fim de que não nos enganemos e de que não corramos o risco de combater do lado errado."
Antes que Jamar continuasse e outro espírito se adiantasse com novas dúvidas, o alarme soou.
Teríamos de voltar cada um a nossas posições, pois a cartada final seria dada e o encontro com os soberanos daquela dimensão não poderia mais tardar.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:18 pm

Anton reuniu seus guerreiros, os guardiões da luz, e Jamar saiu às pressas, reunindo seus especialistas.
Cada qual sabia muito bem o que estava em jogo.
Era hora de confrontar o poder supremo dos dragões.


1 Não é segredo a existência do Haarp, sigla em inglês para Programa de investigação de aurora activa de alta-frequência, haja vista que vídeos sobre o assunto estão entre os mais assistidos do YouTube.
Trata-se de um programa levado a cabo por órgãos de defesa dos Estados Unidos, cuja descrição é coerente com o que apresenta Jamar, embora se acredite que fontes oficiais ocultem os verdadeiros objectivos do projecto.

(fontes: http://es.wikipedia.org/wiki/High_Frequency_Active_Auroral_Research_Program; http://www.meteored.com/ram/913/el-proyecto-haarp-mquinas-para-modificar-y-controlar-el-tiempo).

2 A expressão condomínio espiritual, empregada algumas vezes nesta obra, foi cunhada por Hermínio Miranda para explicar aspectos espirituais atinentes à síndrome de personalidades múltiplas.
Tanto num como noutro rótulo, o fenómeno é o mesmo, ou seja, uma comunidade de espíritos desencarnados que partilham com um encarnado o mesmo corpo físico"

(MIRANDA, H. Diversidade dos carismas. 4ª ed. Niterói: Lachâtre, 1998, v. 1, p. 268).
Como se pode notar, o autor espiritual faz uso da expressão no sentido figurado, ou melhor, toma-lhe emprestada por falta de um termo mais apropriado para se referir ao roubo de identidade; portanto, sem compromisso rígido com as conceituações de seu idealizador.[/]

3 [i]Mt 24:21.


4 Dois textos fundamentais do espiritismo são de grande auxílio na compreensão destas afirmativas.
O primeiro deles é "Do laboratório do mundo invisível"

(KARDEC, Allan. O livro dos médiuns ou guia dos médiuns e dos evocadores. Rio de Janeiro: FEB, 2005, itens 126-131, p. 189-199), e o segundo intitula-se "Percepções, sensações, sofrimentos dos espíritos", seguido do "Ensaio teórico da sensação nos espíritos"[/]
(KARDEC, A. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2005, itens 237-257, p. 202-216).

5 [i]O assunto aqui tratado guarda relações estreitas com o espectro electromagnético estudado pela física.
É altamente esclarecedor conhecer a respeito.
Ao contrário do que o leigo possa pensar, trata-se de um tópico simples e acessível.
Vale consultar extensa nota a esse respeito, inserida no primeiro volume desta trilogia.

( PINHEIRO, Robson. Pelo espírito Ângelo Inácio. Legião. 6ª ed. Contagem: Casa dos Espíritos, 2006, nota 10, p. 73-78).

6 "Naqueles dias havia nefilins na terra, e também posteriormente, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens e elas lhes deram filhos.
Eles foram os heróis do passado, homens famosos"

(Gn 6:4. BÍBLIA de referência Thompson. Nova versão internacional. São Paulo: Vida, 1995).
Ver também Nm 13:33 e demais menções aos enaquins ou filhos de Enaque.
A matéria citada por Jamar é objecto do interessantíssimo livro do pesquisador da Nasa, recomendado inclusive pelo colegiado de benfeitores que dirige a Casa dos Espíritos.

(SITCHIN, Zecharia. 0 12°'planeta. 7a ed. São Paulo: Best Seiler, 1990).

7 É verdade que a popularização da internet e a difusão das publicações espíritas fora das livrarias especializadas vêm minando tais práticas, que têm se tornado pouco a pouco anacrónicas, se não inócuas; apesar de tudo, ainda perduram por todo o Brasil.

8 At 4:12. Pedro chama-o ainda de autor da vida (At 3:15) e supremo pastor (1Pe 5:4).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:20 pm

9 Cf. Rm 9:5. Tomé também o faz (Jo 20:38).
Para Paulo, é também o único soberano [/i](1Tm 6:15).
João o chama de Criador e Eu sou (Jo 1:3; 8:58), sem mencionar inúmeras passagens dos profetas antigos, que lhe tributam semelhante reverência (Ag 2:7; Is 9:6 etc).

10 "Todavia um dos anciãos me disse:
Não chores! Olha, o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos"
(Ap 5:5).
No Apocalipse, o Cordeiro é o único com autoridade para abrir os selos e interpretar as profecias (cf. Ap 5:12-13).

11 O Apocalipse provavelmente refere-se ao governo oculto do mundo, ou, no mínimo, a seus assessores mais próximos:
"E os quatro seres viventes diziam: Amém.
E os anciãos prostraram-se e adoraram"
(Ap 5:14).

12 At4,:l2>.
13 Cf. Ap 4:4.

14 Eis uma referência clara à célebre resposta dos espíritos superiores à pergunta kardequiana:
"Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?
Por fraqueza destes.
Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos.
Quando estes o quiserem, preponderarão"

(KARDEC, A. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2005, item 932, p. 526).

15 A expressão remete ao famoso versículo do apóstolo Paulo:
"Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou"
(Rm 8:37).

16 Ef 6:12. Cotejar o texto com a tradução da Nova Versão Internacional sem dúvida auxilia na compreensão da passagem:
"nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais".
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:21 pm

Capítulo 10 - Os daimons
"Disse-lhes Jesus:
Eu vi Satanás, como raio cair do céu."

Lucas 10:18

"E houve guerra no céu:
Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão.
E o dragão e os seus anjos batalhavam, mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás, que engana a todo mundo.
Ele foi precipitado na terra e os seus anjos foram lançados com ele."

Apocalipse 12:7-9

"E aos anjos que não guardarem o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas, na escuridão, para o juízo do grande dia."
Judas 1:6

UMA VEZ MAIS o símbolo do daimon número 1 apareceu no pavilhão.
Parecia que se materializara como num passe de mágica naquele ambiente fantasmagórico.
E logo em seguida sua voz.
Era uma voz quase artificial, quase mecânica.
Ele não se deixaria identificar assim, sem mais nem menos.
Porém, havia agora um motivo de urgência.
Os guardiões identificaram a super fortaleza onde se realizavam as conferências, a segunda em importância para os poderosos ditadores do mundo oculto.
O centro do poder, como eles denominavam o lugar.
O número 2 teve de voltar para o bastião de poder no último momento, quando os alarmes foram accionados devido a uma intromissão não material, mas de origem psíquica e de um nível dimensional superior.
Somente uma vez ao longo dos milénios é que o centro de poder dos daimons ficou permeável, uma única vez, em toda a história do planeta Terra, tiveram seu mundo invadido e seu establishment abalado.
Foi quando o Cordeiro visitara pessoalmente aquelas regiões profundas,1 a dimensão infernus.
Mas não era o inferno concebido pelos homens medrosos da superfície.
Era o inferno onde se arquitectavam todos os planos de conquista e sabotagem da civilização e de intrusão nos processos que engendravam o progresso da humanidade.
Embora existisse outra face dessa dimensão, nenhum humano, nem mesmo os desencarnados, tinham autorização para visitá-la.
Vedava-se aos humanos do planeta, mesmo após a morte do corpo, ver, visitar ou presenciar qualquer coisa em determinadas regiões comandadas pelos dragões.
Era o local onde se encontrava seu campo de sofrimento,2 onde eles, os ditadores do abismo, impingiam sofrimento àqueles que consideravam traidores.
Contudo, esse era outro capítulo que não poderia ser aberto; que não poderia ser mostrado, devido às imagens fortíssimas, que talvez ficassem para sempre marcadas nas mentes de quem quer que ali entrasse.
Quando os dragões pensaram que haviam matado o Cordeiro, que sua morte extinguiria a chama da fé de seus seguidores, então notaram que a aparente derrota com a crucifixão do homem de Nazaré se traduzira na maior expressão de vitória de sua política, de seu sistema de vida ou Reino, e, por conseguinte, a vitória do próprio Cordeiro.
Naqueles momentos em que o representante máximo da política divina expirou no madeiro, ele próprio desceu às paragens infernais.
Desceu vibratóriamente ao círculo de poder dos dragões e, investido de sua autoridade moral inquebrantável, enfrentou as feras do abismo, os espíritos em prisão, e lhes falou sobre o tempo que restava à sua semente na Terra.
Na ocasião, aqueles que se julgavam os donos do poder foram expostos, e ficou patente para todos os povos do abismo, das regiões inferas, que o Cordeiro era quem indubitavelmente comandava os destinos do planeta.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:21 pm

Foi nesse momento que ouviram, mesmo sem querer, as palavras que saíram da boca do emissário divino:
— Trago-vos, meus filhos, a notícia de que tereis pouco tempo para vos inspirar nos exemplos que serão enviados ao mundo através dos meus representantes.
Desde eras antigas, quando em vossa cegueira semeastes a destruição, a iniquidade e estabelecestes a revolta contra o Altíssimo, que vos tenho recebido em meus braços, aconchegando-vos num mundo novo para vos instigar à renovação dos vossos pensamentos.
"Agora venho, mais uma vez, como já o fiz no início de vosso degredo, falar-vos aos corações.
A morte foi tragada pela vitória; as trevas se diluíram na presença da luz. Venho dizer-vos que o tempo é chegado em que não mais sereis suportados nessas terras do exílio.
Que a ampulheta do tempo já demarcou a hora e que esta hora é agora, em que sereis pesados na balança divina; em que sereis conduzidos ao justo Juiz e sereis novamente deportados, a fim de reiniciar vossa trajectória em novos mundos da imensidade.
"Ainda outra vez pesam sobre vós os crimes perpetrados, os dramas milenares que desencadeastes neste mundo, as dores e aflições que impingistes aos povos da Terra.
"Eis que venho para dar-vos a última chance de modificar-vos interiormente, de reflectir sobre vossos crimes — que não são apenas hediondos, mas de uma escala cósmica muito dificilmente concebida pelos meus filhos que habitam este mundo.
Quando chegar o momento propício, e o meu Pai assim o ordenar, recebereis a visita final, anunciando-vos definitivamente o veredicto divino.
E não mais podereis postergar a justiça, que se manifestará de forma ampla e inexorável, delimitando as vossas acções e pondo fim ao exílio, que tanto sofrimento causou aos povos desse planeta.
Será então o joio separado do trigo; os cabritos, das ovelhas?
Os bons, dos maus.
Eis que vos trago as boas notícias de que eu venci a morte e o reino da escuridão, e desde já o Reino do meu Pai está em andamento nos corações humanos, de sorte que, muito em breve, encherá toda a Terra."
Naqueles tempos, há 2, mil anos, os daimons não imaginavam que se consumaria o decreto divino.
Pensavam que a misericórdia externada pelo governo oculto do mundo era um sinal de fraqueza, e que jamais se cumpriria o mandato divino que determinava o fim de seu reinado inumano nos bastidores da vida.
Desta vez, portanto, o maioral tinha urgência.
Ele sabia que algo incomum se processava nas dimensões vizinhas e que os guardiões superiores — com certeza, sob o comando do Cordeiro — estavam se posicionando.
Havia algo a mais, que levava o maioral a crer que seu tempo estava prestes a se esgotar.
O planeta Terra revolvia-se.
A estrutura geológica se revirava de maneira a demonstrar que o orbe tentava vomitar de seu seio os cânceres astrais, os sistemas de vida incompatíveis com o novo estágio insinuado pelo planeta.
Por toda parte, as revoluções do globo e seus biomas indicavam que algo estava em plena transformação; que novos tempos eram chegados.
O maioral começou a se inquietar ao reunir as evidências que tornavam sua hipótese mais e mais plausível.
Era o começo dos tempos do fim.
O maioral ordenou, com aquela voz que ninguém saberia distinguir se partira de um espírito masculino ou se era proveniente de uma alma feminina.
Talvez, ele se manifestasse com aparência andrógina com o único objectivo de confundir seus companheiros de exílio.
Mas nenhum deles tinha como se certificar disso.
Manifestou-se inquieto perante o número 2 em poder, como nunca antes se deixara perceber.
Os daimons se reuniram naquele recinto incrustado vibratóriamente em uma região que os terrestres sequer imaginariam fosse possível sobreviver.
Pelo menos, era impossível a sobrevivência em corpos naturais, humanos, de carne e osso.
Mas não para seres que existiam numa dimensão diferente, em corpos energéticos, psíquicos, imateriais ou semi-materiais.
A fortaleza situava-se num ponto que correspondia estrategicamente ao centro do planeta, em meio aos elementos que ali se comprimiam sob pressões altíssimas, porém em uma dimensão diferente da realidade física.
Essa localização, por assim dizer, geográfica, era tão-somente um ponto de referência, já que o âmbito dimensional onde se encontravam diferia em tudo da contraparte material do planeta Terra.
A fortaleza dos maiorais só perdia em importância para o lugar que o número 1 guardava apenas para si, como um reduto particular; uma área conhecida só por ele, onde arquivara todo o conhecimento de sua raça, de sua ciência, de seu saber milenar.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:21 pm

Era ali também, onde nenhum ser humano poderia sobreviver, devido às ondas electromagnéticas, às altas temperaturas do núcleo planetário e a diversos outros factores, que fenómenos naturais ocorriam, cuja essência diferia completamente daqueles familiares aos habitantes da superfície.
O daimon número 2, sentiu um calafrio ao ouvir a convocação do maioral entre eles.
Sentia um ódio inominável pelo chefe supremo, mas não saberia como descarregá-lo, pois nunca fora capaz sequer de descobrir sua identidade.
Talvez — chegou a pensar algumas vezes — o maioral fosse algum dos outros componentes do concílio dos dragões.
Mas jamais conseguiu qualquer pista concreta ao longo dos milénios.
Nem mesmo os pouquíssimos representantes da justiça divina aos quais fora dado penetrar o reduto dimensional que lhes servia de prisão chegaram a decifrar o máximo segredo.
Quem sabe até pudessem fazer isso, mas os abomináveis representantes do Cordeiro tinham preceitos tolos, como, por exemplo, respeitar a privacidade de quem quer que fosse.
Com esse pensamento, o daimon número 2, o segundo entre todos os seres do abismo, ouviu a voz que se materializava, à qual inúmeras vezes se submetera ao longo dos séculos.
— Fique atento, daimon, pois ocorre uma movimentação em torno da nossa dimensão.
Suspeito que haja elementos discordantes e partidários da política do Cordeiro a nos rondar.
Se vieram nos incomodar antes do tempo, deverão encontrar uma represália à altura.
Dê o alarme e tome todas as providências; não podemos jamais perder nosso bastião de poder para as mãos do inimigo.
O símbolo do número 1 reverberava no ambiente, em diversas cores conhecidas daquela dimensão.
— E por que você mesmo não toma as devidas providências?
Por que não se expõe, em vez de apenas transmitir suas ordens?
Ou porventura teme os miseráveis que se aproximam em nome do Cordeiro?
— Sabe muito bem que já me preparei, daimon, que coloquei de prontidão todo o exército de espectros e convoquei os chefes de legião para que retornem ao nosso mundo, a fim de retomarem seus postos.
Se forem os odiáveis guardiões, eles jamais poderão vencer nosso exército e a perícia dos chefes de legião.
De qualquer maneira, olhe bem como fala comigo, miserável do segundo escalão.
Reúna os demais na sala do concílio e não se esqueça de que sou omnipresente nesta dimensão.
Sei e saberei tudo o que tramam entre si.
— Reunirei os demais; afinal, já teremos de nos reunir mesmo.
Este é mais um motivo para aguçarmos as ofensivas contra os povos da Terra.
Mas, sinceramente, não creio que os guardiões estejam por trás de toda esta movimentação em torno de nossa dimensão.
Vou assumir a direcção do nosso exército.
— Por isso você não poderia jamais ser o maioral entre nós.
Demonstra a mais completa imperícia ao abordar problemas da maior relevância para nossa política e sobrevivência.
Uma gargalhada sinistra foi ouvida, ressoando na mente do daimon.
Era algo surreal, metafísico, uma gargalhada tanto de desprezo quanto de nervosismo.
Com certeza, o número 1 entre os dragões, o poder vibratório supremo, sabia de algo mais, além do que dissera ao número 2.
Intensa movimentação foi sentida em torno da super fortaleza dos daimons.
Os chefes de legião chegaram um a um, deixando junto aos políticos e poderosos do mundo apenas seus prepostos e estrategistas, que não poderiam abandonar suas posições.
Tomaram seu lugar nos diversos pontos nevrálgicos do sistema de defesa do reino dos dragões.
Por sua vez, os espectros retornaram em massa, formando uma confluência de forças que não poderia ser ignorada pelos guardiões ou quem quer que estivesse se aproximando do local.
Concomitantemente, Jamar, Dante, Pai João, Watab, Voltz, Júlio Verne, Ranieri e eu nos aproximamos, juntamente com boa parte dos guardiões.
Enquanto Jamar tomava a dianteira, Anton permaneceu no aeróbus, com os representantes dos tupinambás, guerreiros especializados ao extremo, e o restante do corpo de guardiões, a fim de buscar contacto com algum emissário do espírito Verdade, de quem recebera a incumbência de levar aos dragões o veredicto da justiça divina.
Anton julgara por bem não apresentar-se naquela dimensão, principalmente dentro dos domínios dos dragões, com todo o contingente que trouxera.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:22 pm

Isso poderia ser interpretado como uma ofensiva.
Afinal, eles não iriam interferir no sistema de vida e de política dos dragões; sua missão era apenas levar uma mensagem aos daimons e seu séquito.
Embora, desde algumas horas, Anton percebesse psiquicamente que algo mais ocorreria; o ar prenunciava alguma coisa muito mais intensa, preparada pela administração sideral.
Caso se desse algo mais ostensivo, porém, seria somente por iniciativa dos representantes da justiça de uma dimensão superior.
A eles, os guardiões, cabia fazer a sua parte.
Não detinham condições morais — e, talvez, nem mesmo técnicas — de enfrentar os poderosos dragões sem cobertura superior ou a presença de algum emissário dos Imortais.
Isso somente era possível aos espíritos da esfera crística ou a algum dos seus enviados mais próximos.
A reunião entre os representantes do poder iniciou-se.
Os seis dragões mais pareciam entidades sublimes, devido a seu aspecto, que diferia sobremodo da aparência dos demais espíritos, seus inferiores em hierarquia.
Mais uma vez, a voz irreconhecível do número 1 se fez ouvir.
E a voz inarticulada ordenava que todos se preparassem.
Queria saber detalhes do planeamento em execução e das estratégias para deflagrar um atentado de proporções planetárias; uma guerra total, que colimasse a falência dos habitantes da superfície e seus representantes políticos e religiosos.
Enquanto questionava sobre os preparativos para a grande ofensiva, o número 1 censurava, na presença de todos, o segundo em comando, que não ousava pronunciar nenhum som sequer, enquanto o maioral estivesse com a palavra.
Todos, inclusive a mulher que actuava como assessora e elemento de ligação nas comunicações, estavam inquietos.
Os daimons temiam que o maioral cumprisse sua ameaça; temiam a segunda morte, a perda total da lucidez, a loucura, que seria deflagrada quando o número 1 implodisse seus corpos energéticos, semi-materiais.
Muitos entre os degredados já haviam sumido de sua presença.
Mais de 600 espíritos perderam a forma extra física, pois todos foram ludibriados e comandados pelo miserável mais miserável entre todos; eram conduzidos pelo representante máximo do poder vibratório supremo, o qual permanecia com sua identidade em segredo durante todos estes milénios.
Somente assim conseguiria manter todos curvados perante seu braço impiedoso.
PRÓXIMOS vibratóriamente daquele local, Watab e Jamar assumiram a incumbência de procurar pelo local onde se reuniriam os daimons.
Afinal, seria Anton, o guardião superior, quem deveria levar a eles a mensagem final do Cordeiro, mas competia a cada qual uma tarefa.
Watab, Jamar, Pai João e eu tomamos a direcção do ponto assinalado nos documentos trazidos por Joseph Gleber, a mando dos Imortais que dirigem os destinos do planeta.
Toda uma falange de seres comprometidos com a política divina participava activamente do processo de preparação do orbe, que ingressara numa fase decisiva da mudança geral prevista desde milénios.
Descemos por plataformas criadas pelos senhores daquelas paragens, que haviam sido confinados magneticamente com sua corte há séculos nas regiões mais profundas do mundo.
E fora o próprio dirigente espiritual da humanidade que decidira pelo aprisionamento dessas almas rebeldes, evitando que aniquilassem as obras da civilização, duramente conquistadas ao longo das eras.
No momento propício, quando soou a hora certa no tempo planetário, o próprio Cordeiro descera àquelas esferas mais densas, consideradas pelos espiritualistas e religiosos como sendo infernal.
0 imaginário popular e as doutrinas religiosas se incumbiram de fantasiar o que puderam a respeito deste local de desterro das almas criminosas.
No entanto, o inferno nada mais era que uma região purgatorial, um degredo ou exílio a que foi submetido, por decreto divino, certo número de espíritos que, desde outros mundos, vêm se opondo ao progresso e à evolução.
Sua filosofia de vida e sua política defendiam o caos total; o poder deveria ficar concentrado em suas mãos ardilosas e criminosas.
Criaram uma ampla estrutura de poder, com seus ministros ou chefes de legião, e arrastaram consigo considerável quantidade de seres, que aderiram a seu plano de dominação e ao sistema diabólico que instituíram naquele círculo, dentro do qual ficaram restritos muitos de seus desmandos.
O próprio livro da revelação, no Novo Testamento, anuncia:
"Então vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na mão.
Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:22 pm

Lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações, até que os mil anos se completassem.
Depois disto é necessário que seja solto, por um pouco de tempo".3
Apesar disso, esses espíritos em prisão não ficariam totalmente alijados dos conceitos de progresso e de civilidade.
Poderiam observar o mundo -, interagir, até certo ponto, desde que os maiorais não interferissem directamente na sociedade dos humanos.
Deveriam presenciar o lento despertar da consciência da nova humanidade; ver o progresso, ainda que tardio, dos povos da Terra e — quem sabe assim? — inspirar-se de alguma forma nos feitos humanitários.
Todavia, essas almas rebeldes não cruzaram os braços durante a saga da civilização.
Formaram uma constelação de forças e poder na dimensão sombria para onde foram banidos, e daí mancomunaram-se com outros seres, que acabaram por servi-los.
Fomentaram inumeráveis conflitos e situações outras, que, em última análise, objectivavam colocar em risco todo o sistema ecológico planetário.
O ódio acumulado desde eras remotas por haverem sido expulsos da face do globo parecia querer explodir de um momento para outro.
Como não poderiam mais reencarnar no planeta, usaram seus asseclas mais próximos, os espectros e chefes de legião, e os enviaram, com sua ciência diabólica, para viverem em meio aos humanos encarnados.
Outros — os que apresentavam condições — foram remetidos por eles através dos portais da reencarnação, a fim de serem seus elos com os humanos que viviam na superfície do mundo.
Dessa forma, instigaram e desenvolveram corporações ao longo dos anos, principalmente durante o último século; estabeleceram-se entre agrupamentos de pessoas influentes, que passaram a liderar e ser totalmente controlados por eles, os ditadores do submundo. Foram surgindo, aqui e acolá, dinastias e famílias inteiras de magnatas do poder, todos ligados, de modo íntimo e visceral, aos planos dos dragões.
Essas famílias, corporações e fundações espalhadas pelo globo, disfarçadas apenas pela maneira como se misturavam ao sistema financeiro, manipulavam o destino do planeta, sob o comando directo dos daimons.
Com relativo êxito, exercem controle sobre o dinheiro e o fluxo de capitais, a indústria da guerra, a petroquímica, o lobby e o assédio a estados e governos, bem como os grandes laboratórios.
Não aqueles conhecidos do público, mas a rede extra-oficial, que não consta dos registos, ao menos abertamente.
Representantes de diversas famílias, banqueiros e donos de incalculáveis fortunas costumam se reunir sob a direcção de um dos eminentes chefes de legião, temporariamente materializado.
Interage com eles visando decidir sobre a necessidade de uma nova ordem mundial, que se estatuiria mediante o franco patrocínio dessas mentes, que, directamente do submundo, arquitectam nova acção, com medidas amplas e globais para dominar o planeta, sem que o grosso dos humanos encarnados sequer o suspeite. Suas armas?
A mídia, sob o comando de um dos ditadores do abismo, grande especialista e estrategista em comunicação de massas, e também o ciberespaço, que funciona como um terreno fértil para que espalhem suas ideias e seus ideais.
Esse panorama, em que tais inteligências agem na obscuridade, conta com a natural descrença de um grupo de pessoas que se dizem defensoras dos princípios cristãos, mas também da maioria dos homens, principalmente daqueles que ainda não despertaram para a realidade verdadeira, que transcorre como um rio caudaloso nos bastidores da vida.
De um lado, o maia, a ilusão dos sentidos a que se entregam; do outro, numa dimensão paralela, a realidade última, a verdadeira batalha que está sendo travada, cujo troféu é o domínio das consciências, segundo a perspectiva das sombras.
Aquela dimensão guardava segredos que precisavam ser desvendados.
Eu imaginava o universo como se fosse preenchido por grandes bolhas, como bolhas de sabão, algumas delas contendo diversas outras bolhas, interpenetrando-se.
As bolhas seriam as diversas dimensões, e em alguns lugares do universo teríamos uma bolha dentro da outra.
Essa é apenas uma figura de linguagem para descrever, com limitações, aquilo que os cientistas debatem de forma acalorada.
Tomando como base essa imagem, encontramos um mundo dentro de outro mundo.
Ou seja, teríamos a dimensão total relativa ao lugar para onde os espíritos rebeldes foram degredados, e encontraríamos outro mundo muito especial dentro daquele.
De acordo com meu entendimento, seria uma dimensão dentro da outra.
Fato é que tivemos de transpor com muita dificuldade algum limite vibracional nas entranhas daquele universo para onde deveríamos levar o ultimato dado pelo Alto aos representantes do poder.
A alguns poderia soar como algo muito simples; no entanto, não era assim.
Muitas coisas estavam em jogo, muitas vidas.
Afinal, tratava-se de comunicar oficialmente aos ditadores do abismo que seu tempo estava prestes a se esgotar no sistema chamado Terra.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:22 pm

Jamar e Watab mantiveram-se à frente do nosso grupo, assumindo uma posição explícita de liderança.
À medida que nos distanciávamos do aeróbus, onde ficaram os demais espíritos que nos acompanhavam, enfrentávamos energias oriundas da natureza daquela dimensão desconhecida.
Para mim, que não era versado em princípios da física astral, parecia que ali onde nos encontrávamos imperavam leis totalmente diversas ou simplesmente desconhecidas por nós, que faziam com que fenómenos daquela esfera dimensional fossem desencadeados frequentemente.
A geografia extra física dava a impressão de ser diferente da que se observava em todos os demais locais por onde passáramos.
0 mundo à nossa volta banhava-se numa estranha luminosidade vermelha.
Era um universo surreal, e a paisagem, exótica como jamais vira.
Tudo mudava de lugar constantemente.
Tínhamos de tomar cuidado para não nos perdermos naquele labirinto de energias, formas e sons que vinham de várias procedências ao mesmo tempo.
Sons incompreensíveis repercutiam no ar à nossa volta.
Sibilos, gritos e alguns estampidos e sonoridades tipicamente artificiais pareciam se revezar, ressoando em todo o ambiente.
Aquela era realmente uma dimensão assustadora, bizarra, fantasticamente terrível, mas de uma beleza incrivelmente diabólica.
Quem quer que tivesse construído aquele mundo, ou aquela dimensão, fossem os dirigentes espirituais da humanidade com o fim específico de aprisionar aquelas consciências criminosas ou, então, se este mundo já existisse desde a formação inicial do cosmos, era algo assombroso, digno de estudos por parte de cientistas da vida universal.
Jamar fez vários testes com a estrutura astral do ambiente, colectando dados para futuras observações e para que constasse nos arquivos dos guardiões.
Contemplando tudo ao redor, deixei escapar meus pensamentos:
— Quem está por trás dos seres que servem nesta dimensão? Quem quer que sejam os chamados dragões, devem ser possuidores de um desenvolvimento tecnológico invejável e muitíssimo superior aos alcançados pelos habitantes da Crosta.
Parecia que Pai João ouvira minhas reflexões, pois em seguida aos meus pensamentos, ele falou, rompendo o silêncio, que já parecia incomodar:
— Por tudo o que já vimos, meu filho — falou João Cobú —, os chefes de legião, os espectros e a imensa horda que encontramos em nossas incursões, inclusive os senhores da escuridão, os magos negros, não passam todos de escravos condicionados mentalmente pelo poder execrável dos daimons ou dragões.
Estes, sim, é que formam o poder vibratório supremo nesse mundo; quanto aos demais espíritos, por mais que nos pareçam criminosos, especialistas ou temidos, devido ao alto grau de crueldade de que são capazes, são apenas marionetes nas mãos desse poder que os homens na Terra classificaram como sendo o demónio, o diabo, a besta.
E olhando para mim de maneira significativa, o pai-velho continuou, enquanto caminhávamos por entre a paisagem exótica:
— Esse poder supremo que aqui é denominado dragão não pode sequer ser defrontado por nós, simples espíritos pertencentes ao clima psíquico do planeta.
Somos tão-somente emissários do governante do nosso mundo.
Compete ao Cristo, e a nenhuma outra criatura, enfrentar os rebeldes que vieram para nosso planeta desde épocas imemoriais.
Somente ele, o administrador solar, detém autoridade moral e ascendência espiritual sobre as consciências aqui aprisionadas.
Nenhum outro espírito, seja mentor ou não, possuímos o grau de lucidez e a força moral para o confronto de algo que supera em muito nossa compreensão a respeito das questões cósmicas com as quais estes seres estão envolvidos.
Esperava ansioso para conhecer esses seres de perto.
Rumávamos na direcção do lugar onde aconteceria uma assembleia entre os daimons.
Teríamos, no entanto, de resistir à natureza bravia daquela dimensão, do mundo dos degredados.
Jamar voltou-se para Watab, gritando e tendo sua voz ecoando em torno de nós:
— Descobriu alguma pista, Watab?
— Sim, Jamar.
Descobri que estamos andando em círculo.
Receio que tenhamos perdido um tempo precioso.
Os daimons querem nos enganar.
Acho melhor voltarmos.
— Outra coisa — falou Watab.
Uma movimentação intensa ocorre como um cerco em torno de nós.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:22 pm

Suspeito que os dragões não permitirão que adentremos seus domínios sem uma demonstração de força, como é o hábito entre eles.
— Também suspeitava disso, mas antes vamos colher amostras da matéria etérica desta dimensão.
Acho que nossos especialistas vão ter muitos elementos para estudar.
É uma oportunidade preciosa que se abre para nossas pesquisas.
Depois que Jamar e Watab descobriram o erro em que nos encontrávamos, e após obter dados mais exactos em suas observações, demandamos outra direcção, que se mostrou correcta.
Foi quando avistamos algo, talvez um espaço dimensional que diferia de tudo que tínhamos visto até ali.
O espaço se configurava diante de nossa visão como uma película finíssima, a envolver todo o ambiente extra-físico, ou quase físico, onde nos situávamos.
Sentíamos os efeitos das radiações dos elementos do planeta.
Eram vibrações fortíssimas, que chegavam até nós como se fossem leve formigamento em nossa epiderme espiritual.
Embora, para minha surpresa, não fosse nada que nos prejudicasse.
— Temos de descobrir o jeito de romper o campo que contém, em seu interior, o local onde se refugiam os degredados.
— Sim — observou Watab.
Todo caminho vai e vem. Temos apenas de saber como penetrar nesse campo de natureza magnética.
— Será que esta estrutura ou barreira é justamente o que delimita as prisões eternas, ou cadeias eternas de que nos fala a Bíblia,4 dentro das quais se encontram os dragões ou os chamados anjos decaídos?
— Nada sabemos ao certo, Ângelo.
Mas pode ter a certeza de que chegamos ao lugar onde os maiorais se reunirão, e aí os abordaremos.
Com certeza já detectaram nossa presença.
Assim que entrarmos, daremos o sinal para Anton e os demais guardiões.
Como já mapeamos toda a extensão do caminho que percorremos, será mais fácil para eles virem até nós.
Watab e Jamar consumiram um bom tempo até concluir que não poderiam, sozinhos, romper o campo magnético que encerrava todo o sistema de poder dos dragões.
Ficamos o equivalente a mais de 5 horas da Terra nessa tentativa, e todos os equipamentos que trouxemos foram incapazes de promover a ruptura da esfera de energia dentro da qual estava o reduto onde se reuniam os representantes do poder vibratório supremo das regiões inferiores.
Cansados, os dois guardiões pediram a João Gobú que entrasse em contacto com o aeróbus, e assim foi feito.
Imediatamente, tendo sido o mapa da nossa localização transmitido por um aparelho que trazíamos connosco, foram enviados reforços para a empreitada.
Um dos guardiões chegou a sugerir que retornássemos ao aeróbus e colectássemos mais energia solar, a fim de romper a película magnética que envolvia aquele reduto.
Mas não era o caso, conforme falou Jamar:
— Não podemos perder as conquistas que fizemos nesta dimensão.
Jamais poderíamos retornar para uma nova aproximação em torno do Sol, pois nossas reservas de energia são suficientes apenas para esta fase de nossas actividades.
Teremos de prosseguir com recursos próprios.
Gotas de suor pendiam de Jamar, como se fosse encarnado, tamanho o esforço que fizera junto com Watab.
Pai João provia os recursos para o refazimento dos dois guardiões, amparando-os como um pai zeloso.
Sobressaltei-me quando avistei alguma coisa; vultos que aparentavam vir em nossa direcção.
Mas eram apenas Anton e os especialistas, que. seguiram exactamente a rota traçada por Jamar e enviada por Pai João.
Acercaram-se de nós, saudando cada um e abraçando-nos.
Traziam novidades.
— Joseph Gleber enviou-nos mais recursos, visando romper a bolha de contenção.
Ele próprio intercedeu junto aos representantes do espírito Verdade, e fizeram uma concessão, já que estamos a serviço da justiça suprema.
Assim que vocês descansarem, vamos prosseguir — falou Anton, o guardião superior.
Também trouxe comigo equipamento de ponta, a fim de não ficarmos de mãos atadas.
Temos de nos adiantar.
E, de modo a reforçar a convicção de Jamar, Anton, o chefe supremo dos guardiões, acrescentou:
— Os chefes de legião e a polícia dos espectros estão se reunindo como um formigueiro em torno de nós.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:22 pm

Precisamos ficar atentos, pois nosso contingente de guardiões não é suficiente para enfrentar uma guerra declarada pelos dragões.
Todos se olharam diante da observação de Anton, pois sabíamos o que significavam suas palavras.
Mas não poderíamos recuar.
Prosseguimos em direcção àquilo que representava o reduto do poder.
Ali ficavam as bases, os laboratórios principais e, possivelmente, o maior centro de memória de toda a história do planeta Terra, arquivado nos bancos de dados dos dragões.
Atingir esse local não era o nosso objectivo, contudo.
Quando já estávamos à frente de uma construção que assomava gigantesca, encravada numa montanha de mais de um quilómetro de altura, foi que percebemos uma presença perto de nós.
A princípio apenas incomodava nossos sentidos extra físicos.
Somente aos poucos conseguimos distinguir que algo mais intenso ocorria éramos tacteados por um estranho ser, por uma mente.
Era uma sonda mental que nos perscrutava intimamente ou só externamente, quem sabe?
Não saberia dizer com exactidão, naquele momento.
Somente depois de decorrido algum tempo é que tudo ficou mais claro para mim.
Entramos numa construção decorada com esmero.
Nada de mau gosto.
Instrumentos se revezavam sobre as paredes, que, aos meus olhos, pareciam monumentais.
Havia uma aura de maldade omnipresente.
Entretanto, nem nós mesmos poderíamos descrever o que significava a maldade numa visão tão ampla e cósmica como aquela presença irradiava.
Não era o mal segundo a interpretação moral, tampouco religiosa.
Era algo mais profundo, mais intrigante, mais complexo.
Talvez até científico, se assim posso me expressar.
Mas era algo opressivo, além dos conceitos que temos a respeito.
Antes que nos déssemos conta do que ocorria no entorno, abriu-se uma brecha naquela dimensão, como um rasgo no nada, e fomos tragados automaticamente, como se um enorme aspirador nos sugasse.
Em questão de segundos, saímos todos em um ambiente totalmente diverso daquele em que nos encontrávamos anteriormente.
Porém, não estávamos sós.
Fomos recepcionados por um espírito, que se revestia de uma forma feminina, indefinível, de uma beleza que nos incomodava de forma impressionante.
O espírito parecia nos sondar.
Nada falava com palavras articuladas.
A aparência de seus cabelos não me era estranha, pois em outra ocasião5 já observara um ser que lembrava bastante este que nos recebia.
Fomos conduzidos, quase obrigados, a um salão onde se reuniam outros seres, enigmáticos, iluminados por uma estranha aura.
Ao redor de si, irradiações electromagnéticas reverberavam em forma de asas, de maneira que pareciam seres emergidos de lendas antigas, de contos fantásticos, os quais recordavam anjos, tanta doçura estampavam no olhar e na face.
Altos, esguios, seus cabelos esvoaçavam em torno de cada corpo escultural dos seis que ali se encontravam.
A mulher baixou a cabeça tão logo se viu diante dos enigmáticos seres que nos recebiam.
Após reverenciá-los, saiu do ambiente olhando-nos com uma leve expressão de ironia, porém sem perder a elegância.
Assim que saiu, curvando-se numa mesura ante os seres lendários, Anton a seguiu com o olhar, talvez buscando identificar algo em sua expressão.
O guardião virou-se devagar, acompanhando-a, ao longe, enquanto ela, com certeza, lhe correspondia ao olhar, com o desdém de quem se sentia superior, e com uma expressão enigmática, que tentava esconder do guardião.
Mesmo depois que esse espírito desapareceu, Anton continuou fixando o ponto em que fora visto pela última vez, comum olhar expressivo, como se tivesse sondado algo mais a fundo, como se houvesse penetrado mais além, na mente do sorrateiro ser.
Ele havia ficado realmente pensativo, porém talvez não quisesse dividir seus pensamentos com ninguém, ao menos por ora.
As entidades pairavam, como se tivessem asas.
Uma aura de tonalidade dourada envolvia cada uma, causando efeitos de uma beleza surpreendente, que dificilmente poderia passar despercebida.
Isso nos fazia rever certos conceitos a respeito da aparência de seres ligados à política da oposição.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:23 pm

Geralmente, os espiritualistas pensam e divulgam que espíritos das trevas necessariamente têm aspecto feio, disforme, trazendo a decadência estampada na forma perispiritual.
A feição dos dragões, no entanto, dizia outra coisa, atestava, por si mesma, outra realidade.
Embora representassem o mal numa proporção muito além dos acanhados conceitos humanos e religiosos desenvolvidos ao longo dos séculos, sua conformação era algo semelhante àquela ideia que se faz dos anjos.
Algo simples assim, e que a nós próprios deixava perplexos.
Nem mesmo os poucos espíritos superiores que alguma vez tenhamos visto tinham uma expressão tão angelical e delicada, bonita e iluminada como a dos dragões.
O que provavelmente explique as palavras do Cristo, registadas em seu Evangelho, ao mencionar lobos em pele de ovelhas,6 ou, conforme afirma o apóstolo Paulo:
"E não é de admirar, pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz".7
Extasiados diante da pequena assembleia que se reunia naquele ambiente nada infernal, segundo os conceitos religiosos vigentes, eu pessoalmente, e os demais integrantes do nosso grupo também, sentimos a aura de intenso magnetismo que irradiava dos seres cujos rostos mais pareciam feitos de ouro ou de algum metal reluzente; enfim, de uma tonalidade ou de reflexos de uma tonalidade exuberante.
Miravam-nos como se fôssemos invasores de seus domínios.
E sentíamos que, de alguma maneira, alguém ou alguma presença, que não estava ali pessoalmente, nos espreitava, sondava-nos intimamente.
Anton, o guardião superior, rompeu os momentos de silêncio e apresentou-se, perguntando:
— Sou Anton e esta é minha comitiva; actuamos em nome da justiça sideral.
Estamos a serviço do Cordeiro e aqui viemos para falar aos daimons, os poderosos dragões.
Podemos saber se são vocês os soberanos, o poder vibratório supremo, ou apenas seus prepostos?
Novamente o silêncio.
Um a um os seis seres nos olharam, como se sondassem nossas intenções.
Em seguida, depois de um clima constrangedor, pronunciou-se uma voz inarticulada, algo mental, quase sobrenatural — não fosse o facto de sabermos que o sobrenatural não existe —, enquanto um símbolo exótico se materializou, em luz vermelha com tonalidades alaranjadas.
A voz fantasmagórica, talvez de natureza puramente mental, telepática, se fez entender:
— Nosso nome é Legião!
Somos muitos.8 Somos o poder vibratório supremo dentro dos limites em que o Poderoso nos encerrou.
Pode nos chamar de Lúcifer, de Baal, Belial,9 Marduque10 ou qualquer nome que suas mentes desejarem associar a nós.
Somos o alfa da civilização de vocês.
Somos e existimos desde quando sua espécie ainda corria nas pradarias atrás de alimentos representados pelos animais extintos; formamos cidades, construímos impérios e, como ninguém, arquitectamos o formato actual de sua civilização.
Estes que você vê fazem parte do concílio dos maiorais, pois nós todos representamos um império além dos limites de sua imaginação.
Já destruímos mundos e dominamos, no anonimato, aqueles que se julgam senhores da escuridão.
Nenhum poder no mundo escapa ao nosso domínio.
Nada dentro dos limites do seu planeta está livre de nossa mão.
A voz silenciou de repente, tão rápido como iniciou.
E antes mesmo que Anton pronunciasse qualquer palavra, um a um os seres ali presentes foram se apresentando, sem nos deixar brecha para falar:
— Eu sou um daimon necessário a todos os outros.
Meu trabalho é extremamente especializado.
Sou exímio conhecedor de ciência e tecnologia e tenho sob meu comando um exército de seres que me obedecem.
São espíritos de diversas categorias, muitos encarnados, que, naturalmente, não fazem parte do cortejo dos eleitos, do nosso grupo de maiorais, tampouco integram o conselho vibratório supremo.
"Meus especialistas são mentores ou estão a par de todos os inventos e descobertas da humanidade encarnada.
Mapeamos e dirigimos diversas invenções no mundo.
Envio meus colaboradores através da reencarnação, no intuito de desenvolver tecnologias de ponta, principalmente na área da computação, a fim de dominar o panorama científico do mundo e manter as mentes dos encarnados ocupadas com os diversos avanços.
Isso os faz, muitas vezes, distantes da realidade espiritual, do destino espiritual de suas vidas.
Como o número 7 do comando, sei me fazer respeitar até mesmo pelo supremo entre os maiorais.
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A MARCA DA BESTA - Ângelo Inácio / Robson Pinheiro - Página 6 Empty Re: A MARCA DA BESTA - Ângelo Inácio / Robson Pinheiro

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:23 pm

Constantemente recebo a visita do espírito de aparência feminina que você viu ao chegar, a embaixadora dos poderosos dragões.
Ela é a ponte que nos liga ao maioral.
"Existe uma série de laboratórios espalhados na subcrosta, no abismo e mesmo na Crosta, todos absolutamente controlados por mim, o número 7 do invencível concílio dos dragões.
"Em cidades como Madrid, Milão, Roma, Barcelona, Amesterdão, Bruxelas, Londres, Paris, Copenhaga, Budapeste, Praga, Viena, Tóquio, Pyongyang, Pequim, Nova Déli, Nova Iorque, Washington, Bagdad, Jerusalém, Kiev, Krasnoyarsk, Rio de Janeiro, entre outras metrópoles do mundo, mantenho minhas bases e laboratórios.
Mas disso os humanos encarnados nem o suspeitam."
O outro ser, muitíssimo parecido com o primeiro que falou, apresentou-se, dirigindo-se especialmente a Anton:
— Sou perito em comunicação.
Tudo que se refere às comunicações, desde livros à internet e ao desenvolvimento de novos meios de comunicação, está sob a minha supervisão, conforme determinação do nosso concílio.
Sou um cientista por natureza, pois, desde a época da Lemúria, da Atlântida e da Suméria, orgulho-me de que todos os demais dragões dependem de mim em tudo de que precisam.
Sou o mal verdadeiro, sem disfarce.
O mal necessário!
"Desenvolvi um método particular para o mundo virtual, que os humanos tanto têm apreciado e com o qual estão fascinados.
Um grupo de mais de 20 emissários meus está encarnado com o objectivo de desenvolver uma metodologia a partir da qual dominaremos multidões, adquirindo controle absoluto das organizações através da tecnologia e da comunicação.
Trata-se de uma empreitada levada a cabo em conjunto com o número 7.
Um de meus ministros, um representante especial, está encarnado na Europa, a fim de desenvolver um software que possa oferecer segurança absoluta aos empresários e empresas.
Porém, esse mesmo sistema significará o domínio de todos que dependam directamente da internet, ou do tráfego de dados em nível global.
Somente com uma senha especial, fornecida pela nova ferramenta, as operações financeiras serão efetuadas.11
Assim, essa senha consistirá no selo de dependência das organizações a serviço de nossa política.
"Em breve, o dinheiro em espécie sumirá definitivamente, dando lugar aos números e senhas, aos dígitos especiais, que, ao mesmo tempo, controlarão as vidas das pessoas e monitorarão cada uma de suas transacções financeiras e sistemas de comunicação.
Essa tecnologia já está em andamento sob a nossa supervisão, e minha em particular" — falou o daimon especialista em comunicação e tecnologia.
Prosseguia:
— Sem o saber, o mundo dos humanos encarnados a cada dia fica mais dependente.
No mais tardar, em 20 anos do tempo terrestre, segundo meus planos, o mundo será controlado directamente pelos dragões, por mim pessoalmente, sem que os humanos o suspeitem.
Alguns dos meus enviados já estão reencarnados, preparando-se para o advento da besta, do anticristo.12
Dando uma pausa, talvez para deixar-nos humilhados com a perfeição dos seus projectos, segundo pensava, olhou-nos com os mais belos olhos que já vimos algum dia, num misto de delicadeza, subtileza e fealdade, como também nunca vimos antes; não nessa proporção.
E continuou, uma vez mais:
— Estou ligado directamente aos avanços da rede global e tenho ao meu inteiro dispor todas as mentes desencarnadas que estejam sintonizadas com nossa política.
É claro, sem que saibam que atrás de seu orgulho e pretensões, nós os dominamos, a fim de que levem às últimas consequências, no mundo, os progressos de comunicação por meio da internet.
Aproveitamos a globalização para forjar na Terra um mundo virtual totalmente voltado para o controle das emoções humanas.
Através de sites de relacionamento e de outros recursos de interacção virtual, que seduzem os encarnados e lhes absorvem cada vez mais a atenção, deixam-se enredar numa teia, sem que saibam ou sintam que estão sendo mapeados, dirigidos e conduzidos por uma febre de virtualismo que grassa no planeta, naturalmente patrocinada por nós.
"Cientistas e engenheiros de comunicação desencarnados, em conluio com a nossa política, trabalham activamente para deixar as mentes obscurecidas e embevecidas com informações e desinformações, ilusões e drogas virtuais, que têm sido desenvolvidas de modo a agir na mente e nas emoções das pessoas que se entregam, sem previdência nem bom senso, ao domínio do invisível ou do mundo virtual.
A tecnologia, segundo esse meu esquema, será usada contra o progresso, obnubilando as mentes e criando uma dependência doentia da vivência virtual ininterrupta."
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:23 pm

Todos nos olhamos com olhar significativo, diante das declarações do dragão, que não deixava margem a dúvidas quanto à sua capacidade.
Antes que conseguíssemos respirar, outro dos seres se manifestou.
— Eu sou um dos maiorais e minha especialidade é a química e a farmacologia.
Fomento o desenvolvimento de narcóticos, medicamentos e drogas em geral, além de interferir na administração dos grandes conglomerados de laboratórios da superfície.
"Actualmente estou desenvolvendo a droga virtual, em aliança com os outros poderes.
Utilizo-me de ondas sonoras irradiadas através da internet, acarretando sobre o cérebro consequências de ordem alucinógena.
Em minhas pesquisas e na criação de drogas virtuais, eu, juntamente com meus representantes e ministros que estão encarnados em diversas partes do mundo, sintonizados comigo, aprimoramos efeitos sonoros e visuais para serem difundidos pelo mundo virtual, causando resultados semelhantes aos obtidos por drogas há muito conhecidas dos terrenos, como heroína, Valium, cocaína, ópio, ecstasy e outras mais.
Tudo isso, aliado a um comando hipnótico inserido nessas ondas sonoras, provocará um impacto aterrador na juventude.
Ela ficará completamente à mercê das novas tecnologias virtuais, que simularão em sua mente sensações de orgasmo, tristeza, felicidade, apatia, euforia e diversas alucinações, conforme o grau administrado via internet, agindo nas ondas cerebrais de forma subtil ou ostensiva.
O objectivo das minhas pesquisas e experiências é demover qualquer resistência, estabelecendo a dependência total e a passividade irrestrita.
Até que, no momento apropriado, irreflectidamente acatarão as ordens que serão inseridas em mensagens subliminares, levadas a cabo por nossos representantes encarnados.
"As salas de bate-papo, a dependência e a excitação de estar conectado o máximo de tempo possível, os quadros de ansiedade agravados pelos e-mails e o excesso de informações fáceis, bem como a superficialidade do conhecimento veloz da internet, constituem parte da metodologia, que, mais tarde, causará grande estrago na mente das pessoas.
Nós criamos os onliners, humanos que sentem a necessidade visceral de se relacionarem em tempo integral com a realidade virtual.
Oferecemos grande incentivo para as obsessões modernas, enquanto seus filósofos da tecnologia e da computação concebem teorias para defender a necessidade do homem actual de se manter informado e globalizado no grau mais alto possível.
Estão longe de imaginar, porém, o que esse comportamento produzirá no cérebro e como afectará a capacidade de pensar, acarretando impactos positivos — para nós — sobre o uso da razão, em futuro muitíssimo próximo.
"Meu poderio estende-se, também, ao domínio das grandes corporações de laboratórios.
Pessoalmente, administro o que deve ser levado como informação à população e aquilo que deve permanecer oculto, mantido sob severo sigilo.
Aí baseio meu poder, que é compartilhado pelo daimon senhor da mídia.
Existe uma rede de laboratórios da qual o mundo não tem notícias oficialmente, espalhada entre os encarnados, onde se desenvolvem pesquisas e experiências que somente muito mais tarde chegarão aos ouvidos humanos comuns e aos meios de comunicação de massa.
"Junto com o daimon que controla todas as mídias da Terra, nós regulamos aquilo que chega aos ouvidos humanos.
Mantemos a população num misto de medo e pessimismo constante, desencadeados por tudo aquilo que divulgamos — e do modo como o fazemos.
No que concerne à saúde, nossa política é subjugar os homens despertando neles o pânico de vírus e bactérias naturais ou criados artificialmente; não importa.
Quanto mais a humanidade se coloca à nossa mercê, mergulhada no pesadelo da morte, impressionada com esse fantasma que a ronda, mais atraente se torna a salvação que apresentamos através de nossos aliados no mundo.
Introduzimos algum medicamento ou vacina milagrosa, que, como é de esperar, requererá o desembolso de grandes somas por parte de diversas nações, a fim de aplacar os ânimos das massas, que se encontram em crise emocional, devido às informações periodicamente difundidas.
"Essa febre, que escoa generosas quantias para a indústria farmacêutica, fortalece economicamente esses conglomerados mantidos por nossa política e faz com que cada vez mais a roda dos acontecimentos gire em torno deles.
Para coordenar essa instância de poder entre os encarnados que nos representam, o Clube Bilderberg, que organiza no mundo dos viventes uma forma extra-oficial de governo, é o elo máximo de ligação entre nós.
Para se ter uma ideia de até onde seus tentáculos invisíveis alcançam, esse grupo selecto de pessoas e famílias controla por completo a União Europeia, as sucessivas administrações nos Estados Unidos, exerce forte influência sobre as decisões das Nações Unidas e, principalmente, sobre a conduta do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 13, 2014 9:23 pm

"A Comissão Trilateral e as grandes famílias que dominam o dinheiro, os donos do poder entre os encarnados — como, por exemplo, os Bothschild, os Rockefeller e outros aliados seus —, são nossos agentes ao exercerem nossa política de criar problemas para depois vender soluções.
"Enfim, nosso domínio se estende largamente sobre as mentes, sobretudo através da hipnose colectiva, que se baseia nos medos, nas informações que propagamos por meio de nossos representantes no mundo, e da ignorância do povo, que não percebe o jogo de influências por trás de tudo o que acontece em seu planeta.
Nem mesmo os espiritualistas se dão conta do quanto são manipulados mediante as informações que transmitimos pelas vias a nosso dispor."
Era muita coisa para ser digerida por mim.
Respirei fundo, como a pedir socorro.
Pai João e Watab ampararam-me, tocando-me os ombros com carinho, enquanto do poderoso dragão partia um olhar fulminante e enigmático, acompanhado de um sorriso desdenhoso.
Unindo os planos de cada um dos dragões é que se poderia entender o que significava o mal maior, na dimensão cósmica de sua actuação.
Em face desse esquema de poder e de acção, os crimes mais bárbaros cometidos pelos assassinos em massa, pelos psicopatas, pelos ditadores e tiranos — em suma, por todos os homens considerados criminosos em potencial —, ficam bem menos relevantes, tendo-se em vista o alcance do poder desses seres de aparência angelical.
Atravessando minhas reflexões, outro dos seres começou a falar:
— Diante dos avanços da época actual, fui incumbido de usar meus conhecimentos com exclusividade no direccionamento da mídia em todos os seus aspectos.
Sou o daimon que mais conhece os recursos da televisão, do jornalismo, da internet, da intrusão de ideias por meio do entretenimento, dos games às artes cénicas, sobretudo na produção cinematográfica e de telenovelas.
Sou expert nos mecanismos que visam formar a opinião das massas e ajo intimamente ligado ao poderoso daimon das comunicações, embora minha especialidade sejam as grandes mídias, mais precisamente a televisão, os jornais e o rádio, da imprensa à indústria cultural e do entretenimento.
Trabalhamos para despertar cada vez mais prazer e dependência nos bate-papos da internet, no vício do sexo virtual e em conversas apimentadas através desses meios.
Facilitamos as obsessões complexas e aumentamos o número de suicídios entre os que são fracos de espírito.'3
Além disso, colaboramos para que haja um afastamento gradual do devotamento aos ideais por parte de quem adopta a política do Cordeiro, mas se deixa envolver nas teias que tecemos em encontros virtuais, clandestinos e em tudo o que ocasiona o vício e a dependência, no que diz respeito às redes de relacionamento virtual.
"Meus agentes somam actualmente mais de 5 mil espíritos, verdadeiro exército de espectros e chefes de legião directamente ligados a mim e aos esquemas de poder por mim traçados.
Entre os encarnados, aqueles que estão submissos ao meu poder ultrapassam a cifra de 1 milhão de encarnados, nos diversos países.
Controlo todo tipo de mensagem que é divulgada através desses meios de comunicação.
A televisão e a arte das imagens é, no mundo, minha maior especialidade.
Não preciso lhes dizer o papel fundamental que a televisão e os vídeos exercem sobre a educação, a formação do carácter, a constituição das mentes ou o arranjo de poder entre os políticos ao redor do globo.
Por meio dos jornais e das revistas sintonizadas com nossa antiética, promovemos a ascensão deste ou daquele grupo, estatuímos governos e decretamos a queda de quem quisermos, no mundo todo.
A força da mídia mascara a verdadeira realidade, de maneira que o povo, e mesmo os mais sábios da sua raça, acreditem apenas naquilo que desejamos ou autorizamos.
"Para termos domínio sobre a opinião pública, usamos o jornalismo, a fim de instaurar entre os encarnados certo nível de confusão.
Como a maioria não crê em nossa actuação nos bastidores da vida, fica ainda mais fácil manipular opiniões e pontos de vista.
Não só de profissionais de imprensa, mas também de cientistas, médicos, pesquisadores, executivos ou políticos que pensam poder tudo, saber tudo, e que detêm algum cargo ou posição, gozam de privilégios ou usufruem determinado status.
Mantemos ilusões como essa através daquilo que veiculamos, pois a grande massa não está apta a distinguir ilusão de realidade, que mascaramos ou deturpamos.
"Tudo isso tem como objectivo principal o poder, o poder sobre a mente, sobre a humanidade.
Por isso, um dia, em sua história, confrontamos seu Cristo com uma oferta que corresponde à mais rigorosa realidade:
'Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares'.'4
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