Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 27 0 PODER DA MENTE
LM-23 parte
Cap. VIII -128-49
0 poder da mente é imensurável e é crescente; quanto mais exercitada, maior é a sua força, atingindo até o inconcebível.
Quantas pessoas ficam horas e mais horas estudando a mente e os meios de aquisição de maior poder da mesma, porém sem saber as consequências que podem advir de um mau uso desta força sublimada que verte de Deus?
A bondade do Senhor é infinita, tanto quanto o Seu amor, que nos fornece meios gradativos de ascensão, no que tange ao poder mental, capaz de construirmos a felicidade.
Mas, em caminhos tortuosos, pode nos levar à ruína, até aprendermos a educação e a disciplina dos poderes internos.
Antes do crescimento mental, necessário se faz que cultivemos o amor e a caridade de maneira a nos proteger das paixões inferiores que nos espreitam a todos.
Os dons mediúnicos são portas pelas quais desenvolvemos a força mental, engenhosa engrenagem que no porvir haveremos de conhecer com mais profundidade.
0 ser humano deseja saber coisas que estão além do seu alcance, negligenciando as primeiras letras do alfabeto da sabedoria.
A Terra se encontra em uma dimensão de provas e expiações, de maneira tal que a humanidade encarnada nela, e muitos Espíritos desencarnados na sua atmosfera, estão envolvidos no mesmo clima.
Os mais espiritualizados do grande rebanho têm raízes profundas nas trevas, de sorte que, no mesmo momento que estão irradiando amor e caridade, sendo contrariados em seus ideais, passam ao ódio e à perseguição, sem perceberem as rotas desviadas por invigilância.
Se alguém aponta seus deslizes, firmam-se na defesa própria, onde por vezes o argumento vence, mas não convence, porque somente a verdade fica de pé.
Eis a posição de todos nós, mas Jesus é tão bom que, além do seu Evangelho, nos enviou outro consolador, a fim de ficar connosco eternamente, como mãe e pai nos tutelando, até aprendermos a lição de amor.
Estamos entrando na era do poder mental, o terceiro milénio, em cujo ambiente devem descer dos altiplanos da espiritualidade superior benfeitores de grande elevação, e nos ensinar o amor e a sabedoria.
A energia divina, ou éter cósmico, ou hálito de Deus, prána, como queiram chamar, se encontra em toda parte, esperando a força mental se desenvolver na alma disciplinada, para entrar na era da esperança, adentrando o portal da felicidade.
Com a mente em Jesus e usando estes fluidos, o que desejares acontecerá, relembrando o Mestre na Sua estadia na Terra.
A Doutrina Espírita é a precursora deste porvir, e os médiuns cristãos são os profetas que devem anunciar as verdades com o exemplo, sem perderem um segundo na irradiação do amor, na execução do saber.
Quantas mensagens estão circulando na Terra, mostrando os poderes que todos possuem, despertando na intimidade!
Os Espíritos superiores podem criar formas e mantê-las pelo tempo que a sua evolução determinar.
Eles não podem criar o fluido primitivo, pois somente o Criador o pode, mas são capazes de modificá-lo.
Esse fluido divino é puro e obediente, primeiramente à mente de Deus, depois às dos Seus filhos do coração, quando eles entendem e vivem o amor e a caridade.
Em Coríntios, capitulo dez, versículo vinte e dois, encontramos:
Ou provocaremos zelos no Senhor?
Somos acaso mais fortes de que Ele?
As primeiras ideias do estudante, quando começa a dominar certas forças e a surgirem os fenómenos psíquicos por seu intermédio, é pensar e sentir que eles somente surgem da sua vontade.
Estes estão à beira do abismo, se persistirem nessa falsa ideia, porque tudo provém de Deus.
Somos meros instrumentos daqueles que nos dirigem em nome do Pai, pelas vias de luz de Jesus Cristo.
O poder da mente da alma, desde os primeiros rudimentos à mais alta expressão da espiritualidade, vem de Deus.
LM-23 parte
Cap. VIII -128-49
0 poder da mente é imensurável e é crescente; quanto mais exercitada, maior é a sua força, atingindo até o inconcebível.
Quantas pessoas ficam horas e mais horas estudando a mente e os meios de aquisição de maior poder da mesma, porém sem saber as consequências que podem advir de um mau uso desta força sublimada que verte de Deus?
A bondade do Senhor é infinita, tanto quanto o Seu amor, que nos fornece meios gradativos de ascensão, no que tange ao poder mental, capaz de construirmos a felicidade.
Mas, em caminhos tortuosos, pode nos levar à ruína, até aprendermos a educação e a disciplina dos poderes internos.
Antes do crescimento mental, necessário se faz que cultivemos o amor e a caridade de maneira a nos proteger das paixões inferiores que nos espreitam a todos.
Os dons mediúnicos são portas pelas quais desenvolvemos a força mental, engenhosa engrenagem que no porvir haveremos de conhecer com mais profundidade.
0 ser humano deseja saber coisas que estão além do seu alcance, negligenciando as primeiras letras do alfabeto da sabedoria.
A Terra se encontra em uma dimensão de provas e expiações, de maneira tal que a humanidade encarnada nela, e muitos Espíritos desencarnados na sua atmosfera, estão envolvidos no mesmo clima.
Os mais espiritualizados do grande rebanho têm raízes profundas nas trevas, de sorte que, no mesmo momento que estão irradiando amor e caridade, sendo contrariados em seus ideais, passam ao ódio e à perseguição, sem perceberem as rotas desviadas por invigilância.
Se alguém aponta seus deslizes, firmam-se na defesa própria, onde por vezes o argumento vence, mas não convence, porque somente a verdade fica de pé.
Eis a posição de todos nós, mas Jesus é tão bom que, além do seu Evangelho, nos enviou outro consolador, a fim de ficar connosco eternamente, como mãe e pai nos tutelando, até aprendermos a lição de amor.
Estamos entrando na era do poder mental, o terceiro milénio, em cujo ambiente devem descer dos altiplanos da espiritualidade superior benfeitores de grande elevação, e nos ensinar o amor e a sabedoria.
A energia divina, ou éter cósmico, ou hálito de Deus, prána, como queiram chamar, se encontra em toda parte, esperando a força mental se desenvolver na alma disciplinada, para entrar na era da esperança, adentrando o portal da felicidade.
Com a mente em Jesus e usando estes fluidos, o que desejares acontecerá, relembrando o Mestre na Sua estadia na Terra.
A Doutrina Espírita é a precursora deste porvir, e os médiuns cristãos são os profetas que devem anunciar as verdades com o exemplo, sem perderem um segundo na irradiação do amor, na execução do saber.
Quantas mensagens estão circulando na Terra, mostrando os poderes que todos possuem, despertando na intimidade!
Os Espíritos superiores podem criar formas e mantê-las pelo tempo que a sua evolução determinar.
Eles não podem criar o fluido primitivo, pois somente o Criador o pode, mas são capazes de modificá-lo.
Esse fluido divino é puro e obediente, primeiramente à mente de Deus, depois às dos Seus filhos do coração, quando eles entendem e vivem o amor e a caridade.
Em Coríntios, capitulo dez, versículo vinte e dois, encontramos:
Ou provocaremos zelos no Senhor?
Somos acaso mais fortes de que Ele?
As primeiras ideias do estudante, quando começa a dominar certas forças e a surgirem os fenómenos psíquicos por seu intermédio, é pensar e sentir que eles somente surgem da sua vontade.
Estes estão à beira do abismo, se persistirem nessa falsa ideia, porque tudo provém de Deus.
Somos meros instrumentos daqueles que nos dirigem em nome do Pai, pelas vias de luz de Jesus Cristo.
O poder da mente da alma, desde os primeiros rudimentos à mais alta expressão da espiritualidade, vem de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 28 AS VESTES DA ALMA
LM - 2- parte
Cap. VIII -128-69
0 nada não existe. Mesmo as coisas ditas aparentes existem, só que em outra faixa de vida, vibrando em dimensão diferente e com estrutura idêntica ao que dizes ser real.
O Espirito que conheces como inteligência, como vida, como dantismo permanente, toma várias vestes, cujas roupagens podem ser fabricadas pela sua vontade, buscando os elementos na matéria primitiva que, ao sair das mãos sábias do Criador, sofre mutações incontáveis, passando a obedecer às mentes, formando o desejo ardente da alma.
No entanto, é bom que se explique que é uma ciência divina, e a mente ainda em estado primitivo, para criar formas, tem a ajuda dos benfeitores, desde quando isso seja e sirva para lições benfeitoras.
A natureza é computada por Deus para agir no bem comum, e para esse roteiro não erra o caminho.
Ela é pródiga na função de esclarecer.
O Espírito, nos trabalhos de materialização, fabrica as suas vestes em conjunção com o médium de efeitos físicos, e é daí que elas surgem, pelo poder mental, e que se desfazem pela mesma vontade, entregando à mãe natureza o que ela lhes emprestou por tempo determinado.
Queremos dizer que tudo é real porque existe em muitas faixas de vida, em planos inumeráveis.
A ciência espiritual é de grandeza própria.
Os recursos que o Espírito usa são muitos, como sendo abundância da vida e amor de Deus.
Muitos espíritas e espiritualistas vivem à cata de fenómenos, porém, se fossem conscientes dos variados processos fenoménicos que surgem nas reuniões ou em uma simples oração sincera, ficariam deslumbrados com a ocupação divina em resposta ao homem de fé.
Os Espíritos angélicos oferecem com uma mão, para que a outra não veja, e têm grande interesse na caridade, no silêncio da própria vida.
É nesta posição que queremos colocar a mediunidade, dom sagrado que deve ser movimentado pelos homens chamados e escolhidos por Deus, para fazer conhecido o amor mais puro e a caridade mais iluminada.
Existe uma fonte inesgotável em que o Espírito pode buscar as vestes de luz:
é a do amor e da caridade.
Falamos aos médiuns que os tempos são chegados, e que esse tempo seja aproveitado para a educação própria, na exemplificação da fraternidade que universaliza as virtudes evangélicas.
A Doutrina Espírita é uma força, uma escola divina que abre as portas da compreensão mais profunda da verdade.
E mesmo na Terra podes sentir o clima da felicidade dos céus.
A mediunidade deve ser aprimorada, e para tal ensejo, o melhor caminho a ser trilhado é aquele que tem as marcas de Jesus, o indicador divino, que é o Evangelho.
Se o homem da Terra tivesse consciência do que pode um homem dos mundos superiores fazer com a mente, ficaria estarrecido.
Tomamos a dizer que o poder da mente é grandioso.
Em comparação ao encarnado na Terra, eles passam a ser deuses.
O que se faz aqui em um ano, opera-se em fracções de segundos nos mundos bem-aventurados, que conheceram a verdade e se tornaram livres das paixões e dos fardos incómodos e pesados.
0 médium decente procura manter sempre a sua vida nos caminhos da caridade, alicerce do auto-aperfeiçoamento.
LM - 2- parte
Cap. VIII -128-69
0 nada não existe. Mesmo as coisas ditas aparentes existem, só que em outra faixa de vida, vibrando em dimensão diferente e com estrutura idêntica ao que dizes ser real.
O Espirito que conheces como inteligência, como vida, como dantismo permanente, toma várias vestes, cujas roupagens podem ser fabricadas pela sua vontade, buscando os elementos na matéria primitiva que, ao sair das mãos sábias do Criador, sofre mutações incontáveis, passando a obedecer às mentes, formando o desejo ardente da alma.
No entanto, é bom que se explique que é uma ciência divina, e a mente ainda em estado primitivo, para criar formas, tem a ajuda dos benfeitores, desde quando isso seja e sirva para lições benfeitoras.
A natureza é computada por Deus para agir no bem comum, e para esse roteiro não erra o caminho.
Ela é pródiga na função de esclarecer.
O Espírito, nos trabalhos de materialização, fabrica as suas vestes em conjunção com o médium de efeitos físicos, e é daí que elas surgem, pelo poder mental, e que se desfazem pela mesma vontade, entregando à mãe natureza o que ela lhes emprestou por tempo determinado.
Queremos dizer que tudo é real porque existe em muitas faixas de vida, em planos inumeráveis.
A ciência espiritual é de grandeza própria.
Os recursos que o Espírito usa são muitos, como sendo abundância da vida e amor de Deus.
Muitos espíritas e espiritualistas vivem à cata de fenómenos, porém, se fossem conscientes dos variados processos fenoménicos que surgem nas reuniões ou em uma simples oração sincera, ficariam deslumbrados com a ocupação divina em resposta ao homem de fé.
Os Espíritos angélicos oferecem com uma mão, para que a outra não veja, e têm grande interesse na caridade, no silêncio da própria vida.
É nesta posição que queremos colocar a mediunidade, dom sagrado que deve ser movimentado pelos homens chamados e escolhidos por Deus, para fazer conhecido o amor mais puro e a caridade mais iluminada.
Existe uma fonte inesgotável em que o Espírito pode buscar as vestes de luz:
é a do amor e da caridade.
Falamos aos médiuns que os tempos são chegados, e que esse tempo seja aproveitado para a educação própria, na exemplificação da fraternidade que universaliza as virtudes evangélicas.
A Doutrina Espírita é uma força, uma escola divina que abre as portas da compreensão mais profunda da verdade.
E mesmo na Terra podes sentir o clima da felicidade dos céus.
A mediunidade deve ser aprimorada, e para tal ensejo, o melhor caminho a ser trilhado é aquele que tem as marcas de Jesus, o indicador divino, que é o Evangelho.
Se o homem da Terra tivesse consciência do que pode um homem dos mundos superiores fazer com a mente, ficaria estarrecido.
Tomamos a dizer que o poder da mente é grandioso.
Em comparação ao encarnado na Terra, eles passam a ser deuses.
O que se faz aqui em um ano, opera-se em fracções de segundos nos mundos bem-aventurados, que conheceram a verdade e se tornaram livres das paixões e dos fardos incómodos e pesados.
0 médium decente procura manter sempre a sua vida nos caminhos da caridade, alicerce do auto-aperfeiçoamento.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
As oportunidades de fazer o bem são tantas quanto os raios do sol e as gotas de chuva, mostrando-nos as maneiras de servir.
Por trás destes ensejos da caridade se encontra a presença de Deus, fluindo em Jesus seu puro amor.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. (João, 13:20)
Nesta lição de humildade, notamos o valor da caridade, reflexo divino do amor.
Trabalhemos, pois, em favor do próximo, visitando os enfermos, consolando os tristes, dando pão a quem tem fome e vestindo aos nus, perdoando aos que nos ofendem e abençoando quem nos maltrata, porque em verdade é Deus quem envia, pelas mãos de Jesus, essas oportunidades de servir para o nosso crescimento espiritual.
Essa é a indústria das melhores vestes do Espírito, com passos firmes para a tranquilidade da consciência e iluminação dos sentimentos.
Eis a mediunidade a serviço de Deus.
Por trás destes ensejos da caridade se encontra a presença de Deus, fluindo em Jesus seu puro amor.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. (João, 13:20)
Nesta lição de humildade, notamos o valor da caridade, reflexo divino do amor.
Trabalhemos, pois, em favor do próximo, visitando os enfermos, consolando os tristes, dando pão a quem tem fome e vestindo aos nus, perdoando aos que nos ofendem e abençoando quem nos maltrata, porque em verdade é Deus quem envia, pelas mãos de Jesus, essas oportunidades de servir para o nosso crescimento espiritual.
Essa é a indústria das melhores vestes do Espírito, com passos firmes para a tranquilidade da consciência e iluminação dos sentimentos.
Eis a mediunidade a serviço de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 29 PODER DA ALMA
LM - 23 parte
Cap. VIII -128-89
0 assunto de "O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, é apresentado de forma gradativa e serve-se de muitas páginas para expor o que deseja ensinar.
Muitos o acham prolixo, no entanto, isso é para dar maior segurança àquele que queira aprender os variados aspectos da mediunidade e mesmo da Doutrina dos Espíritos.
Compõe-se ele de revelações que antes se escondiam nas dobras do tempo, porém, como o Espiritismo é progressista, a mesma mediunidade encarrega-se de fazer novas revelações, ou dar explicações mais lógicas às velhas, porque com o passar dos tempos as gerações que se sucedem já nascem com preparo de receberem verdades mais acentuadas e prontas a suspender muitas práticas que não condizem mais com a elevação espiritual.
Nos primórdios do Espiritismo, os espíritas, quase todos, somente cuidavam de conversar com os Espíritos, como se o fenómeno mediúnico fosse um espectáculo.
Nos dias presentes ainda restam muitos nesta linha, não obstante, encontramos organizações espíritas totalmente modificadas, interpretando bem melhor os ensinamentos de Jesus, partindo para o trabalho da caridade e do amor.
No amanhã, todos irão trabalhar insistantemente dentro de si mesmos, corrigindo seus impulsos inferiores, estabelecendo amplo ambiente na consciência, de modo que o reino de Deus se reflicta na cidade interior como um sol a iluminar toda a alma.
Não é o centro espírita que salva a alma, assim como não é movimento externo algum que o faz e, sim, as mudanças internas, sob a direcção do Evangelho.
Como ensina a Doutrina, fora da caridade não há salvação, no entanto, precisamos entender o que é caridade, na sua estrutura mais profunda.
Estás vivendo a época das teorias e pedimos a Deus para não demorar o início das práticas; que o segundo milénio, possa, mesmo no seu término, ser o palco desta iniciação.
Fala-se muito bonito sobre o Evangelho, a humanidade é consciente da existência do Criador até na própria natureza, livros e mais livros circulam em todas as nações, falando sobre a educação da alma, preparando-a para o futuro.
Que as bênçãos de Jesus possam, em nome de Deus, encurtar esse tempo, coroando a humanidade com a vivência.
Estamos trabalhando no fim deste século junto aos homens, falando e escrevendo sobre a educação mental das criaturas, compondo um novo ritmo de pensamentos e uma nova formação de ideias, na sequência da vida que levam.
Encontramos muitos obstáculos, mas, eles são provas de que deveremos prosseguir trabalhando lado a lado com Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Doutrina dos Espíritos é universalista e, sendo assim, ela pode e deve fazer parte de todos os movimentos educacionais de todos os povos, ajudando todos os movimentos com os mesmos ideais, ampliando a mediunidade no crescimento da fé, unida com o amor e a caridade.
Para ser médium cristão espírita, não basta comunicar-se com os Espíritos; é preciso educar-se e instruir-se em todos os aspectos da vida, para que essa vida universal possa fluir em todas as direcções e que a Terra, de mundo de provações e expiações, mude para Terra de regeneração, onde encontraremos o mel da verdade e o leite da fraternidade, com abundância.
O espirita precisa se conscientizar da verdade de que precisa mudar, acompanhar o progresso que leva à sabedoria espiritual, sem esquecer a eternização do amor, no centro da vida.
LM - 23 parte
Cap. VIII -128-89
0 assunto de "O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, é apresentado de forma gradativa e serve-se de muitas páginas para expor o que deseja ensinar.
Muitos o acham prolixo, no entanto, isso é para dar maior segurança àquele que queira aprender os variados aspectos da mediunidade e mesmo da Doutrina dos Espíritos.
Compõe-se ele de revelações que antes se escondiam nas dobras do tempo, porém, como o Espiritismo é progressista, a mesma mediunidade encarrega-se de fazer novas revelações, ou dar explicações mais lógicas às velhas, porque com o passar dos tempos as gerações que se sucedem já nascem com preparo de receberem verdades mais acentuadas e prontas a suspender muitas práticas que não condizem mais com a elevação espiritual.
Nos primórdios do Espiritismo, os espíritas, quase todos, somente cuidavam de conversar com os Espíritos, como se o fenómeno mediúnico fosse um espectáculo.
Nos dias presentes ainda restam muitos nesta linha, não obstante, encontramos organizações espíritas totalmente modificadas, interpretando bem melhor os ensinamentos de Jesus, partindo para o trabalho da caridade e do amor.
No amanhã, todos irão trabalhar insistantemente dentro de si mesmos, corrigindo seus impulsos inferiores, estabelecendo amplo ambiente na consciência, de modo que o reino de Deus se reflicta na cidade interior como um sol a iluminar toda a alma.
Não é o centro espírita que salva a alma, assim como não é movimento externo algum que o faz e, sim, as mudanças internas, sob a direcção do Evangelho.
Como ensina a Doutrina, fora da caridade não há salvação, no entanto, precisamos entender o que é caridade, na sua estrutura mais profunda.
Estás vivendo a época das teorias e pedimos a Deus para não demorar o início das práticas; que o segundo milénio, possa, mesmo no seu término, ser o palco desta iniciação.
Fala-se muito bonito sobre o Evangelho, a humanidade é consciente da existência do Criador até na própria natureza, livros e mais livros circulam em todas as nações, falando sobre a educação da alma, preparando-a para o futuro.
Que as bênçãos de Jesus possam, em nome de Deus, encurtar esse tempo, coroando a humanidade com a vivência.
Estamos trabalhando no fim deste século junto aos homens, falando e escrevendo sobre a educação mental das criaturas, compondo um novo ritmo de pensamentos e uma nova formação de ideias, na sequência da vida que levam.
Encontramos muitos obstáculos, mas, eles são provas de que deveremos prosseguir trabalhando lado a lado com Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Doutrina dos Espíritos é universalista e, sendo assim, ela pode e deve fazer parte de todos os movimentos educacionais de todos os povos, ajudando todos os movimentos com os mesmos ideais, ampliando a mediunidade no crescimento da fé, unida com o amor e a caridade.
Para ser médium cristão espírita, não basta comunicar-se com os Espíritos; é preciso educar-se e instruir-se em todos os aspectos da vida, para que essa vida universal possa fluir em todas as direcções e que a Terra, de mundo de provações e expiações, mude para Terra de regeneração, onde encontraremos o mel da verdade e o leite da fraternidade, com abundância.
O espirita precisa se conscientizar da verdade de que precisa mudar, acompanhar o progresso que leva à sabedoria espiritual, sem esquecer a eternização do amor, no centro da vida.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
A alma tem muitos poderes desconhecidos até então, mas breve, as próprias escolas vão dar início ao despertamento destes dons na intimidade do aluno.
Antes, porém, é preciso desenvolver o uso dos valores internos e as consequências que podem advir dos desvios desta força poderosa.
Em primeiro plano, está o amor, depois, a sabedoria.
Buscar no Evangelho a segurança para o assunto, é sempre bom:
E rasgou-se pelo me» o véu do santuário.
(Lucas, 23:45)
A natureza já está dando notícias de que o véu vai se rasgar, de modo que o outro plano de vida aparecerá para a humanidade, morrendo o homem velho para dar nascimento ao homem novo, neste fechamento de ciclo e início de novo milénio. Que Deus nos abençoe nesta explosão de ideias novas, onde a vida nos mostrará nova feição de Deus.
Antes, porém, é preciso desenvolver o uso dos valores internos e as consequências que podem advir dos desvios desta força poderosa.
Em primeiro plano, está o amor, depois, a sabedoria.
Buscar no Evangelho a segurança para o assunto, é sempre bom:
E rasgou-se pelo me» o véu do santuário.
(Lucas, 23:45)
A natureza já está dando notícias de que o véu vai se rasgar, de modo que o outro plano de vida aparecerá para a humanidade, morrendo o homem velho para dar nascimento ao homem novo, neste fechamento de ciclo e início de novo milénio. Que Deus nos abençoe nesta explosão de ideias novas, onde a vida nos mostrará nova feição de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 30 ESPÍRITOS SUPERIORES
LM - 2- parte
Cap. VIII -128-102
Querendo o Espírito superior, ele pode dar ao objecto materializado consistência por tempo prolongado, de acordo com a sua evolução.
Os fluidos são a fonte de todas as formas que existem no universo.
Tudo que podes ver e sentir foi materializado por Deus, usando Seus filhos maiores.
0 poder é do Espírito e nada se faz sem a acção dele, sob o comando de Deus.
Há formas materializadas que têm a durabilidade de segundos.
A duração daquilo que formou a vida, é movimento permanente.
Fazer e transformar é lei universal em toda a criação.
Nestes escritos temos de ventilar todos os assuntos, elucidando conceitos e ampliando conversações, para que os médiuns compreendam a riqueza da Doutrina Espirita e valorizem o mediunismo orientado por Jesus.
Se queres ser assistido pelos Espíritos superiores, pratica acções superiores e não deixes de educar os pensamentos, as palavras e as obras.
Tem em mente o amor, a fraternidade, e a acção permanente na caridade como um génio incomparável, de modo a actuar em toda a vida, harmonizando a consciência e dignificando o coração.
A mediunidade na Doutrina dos Espíritos não é somente o médium comunicar-se com os Espíritos; é, acima de tudo, amar a Deus em todas as coisas, deixar fluir pelos seus dons a esperança para os desesperados, o perdão sem exigência para os ofensores, servindo de fonte de alegria para os tristes, dando exemplo de trabalho honesto para todos os que o cercam.
Nesta linha de procedimento podes apreender o que deve ser feito a mais.
0 médium espírita deve dar consistência ao bem em todos os seus aspectos, onde haja o Cristo com os braços abertos nos convidando para acendermos a luz na nossa intimidade, pelos processos da caridade universal.
Começa, se ainda não o fizeste, a ser caridoso contigo mesmo, arrancando da lavoura dos teus sentimentos o joio que se chama orgulho e egoísmo; planta e aduba o trigo do amor e da caridade no ambiente da tua vida, que os Espíritos superiores tornar-se-ão teus companheiros inseparáveis, fornecendo sementes de luz e força para a tua jornada.
A tua parte deve ser feita por ti, na construção da tua própria paz.
A matéria primitiva que sai das mãos do Criador toma variadas formas, de acordo com as necessidades do ambiente e das criaturas, e está sob o domínio de Deus na computação universal.
A Sua mente poderosa colocou algo nela que desconhecemos, no entanto, deixou um espaço, desde a sua formação, que pertence a nós como co-criadores, liberdade essa que Ele nos deu a fim de participarmos das belezas imortais da vida.
A mediunidade é, pois, um toque de despertamento dos dons existentes em todos nós.
Ela, com Jesus, nos faz crescer esplendendo na vida, nos caminhos de luz que nos levam para a paz interna.
Se fizeres mau uso dos dons que possuis em exercício, responderás por teus desvios, para aprenderes como convém lidar com as forças que Deus te deu.
O Espiritismo é um educandário capaz de transformar as criaturas da Terra em almas vinculadas ao Céu, mudando-se das trevas para a luz do amor.
Medita, meu irmão, quanto puderes, em Deus, e procura conhecer a tua fonte interna, de onde está vindo essa energia que gastas para pensar, e o que colocas nela para sair da tua mente como sendo os teus pensamentos.
Analisa com humildade, que os Espíritos superiores colocar-te-ão nos caminhos do aprendizado.
0 saber é filho do tempo, e o amor nasce da maturidade da alma, em relação ao mundo em que vives.
Vejamos o conselho do apóstolo Pedro em sua primeira carta, no capítulo dois, versículo dezassete:
Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao Rei.
Respeitemos a todos, amando nossos companheiros, e em primeiro lugar a Deus, honrando as autoridades constituídas.
É o nosso dever como medianeiros da vida imortal.
LM - 2- parte
Cap. VIII -128-102
Querendo o Espírito superior, ele pode dar ao objecto materializado consistência por tempo prolongado, de acordo com a sua evolução.
Os fluidos são a fonte de todas as formas que existem no universo.
Tudo que podes ver e sentir foi materializado por Deus, usando Seus filhos maiores.
0 poder é do Espírito e nada se faz sem a acção dele, sob o comando de Deus.
Há formas materializadas que têm a durabilidade de segundos.
A duração daquilo que formou a vida, é movimento permanente.
Fazer e transformar é lei universal em toda a criação.
Nestes escritos temos de ventilar todos os assuntos, elucidando conceitos e ampliando conversações, para que os médiuns compreendam a riqueza da Doutrina Espirita e valorizem o mediunismo orientado por Jesus.
Se queres ser assistido pelos Espíritos superiores, pratica acções superiores e não deixes de educar os pensamentos, as palavras e as obras.
Tem em mente o amor, a fraternidade, e a acção permanente na caridade como um génio incomparável, de modo a actuar em toda a vida, harmonizando a consciência e dignificando o coração.
A mediunidade na Doutrina dos Espíritos não é somente o médium comunicar-se com os Espíritos; é, acima de tudo, amar a Deus em todas as coisas, deixar fluir pelos seus dons a esperança para os desesperados, o perdão sem exigência para os ofensores, servindo de fonte de alegria para os tristes, dando exemplo de trabalho honesto para todos os que o cercam.
Nesta linha de procedimento podes apreender o que deve ser feito a mais.
0 médium espírita deve dar consistência ao bem em todos os seus aspectos, onde haja o Cristo com os braços abertos nos convidando para acendermos a luz na nossa intimidade, pelos processos da caridade universal.
Começa, se ainda não o fizeste, a ser caridoso contigo mesmo, arrancando da lavoura dos teus sentimentos o joio que se chama orgulho e egoísmo; planta e aduba o trigo do amor e da caridade no ambiente da tua vida, que os Espíritos superiores tornar-se-ão teus companheiros inseparáveis, fornecendo sementes de luz e força para a tua jornada.
A tua parte deve ser feita por ti, na construção da tua própria paz.
A matéria primitiva que sai das mãos do Criador toma variadas formas, de acordo com as necessidades do ambiente e das criaturas, e está sob o domínio de Deus na computação universal.
A Sua mente poderosa colocou algo nela que desconhecemos, no entanto, deixou um espaço, desde a sua formação, que pertence a nós como co-criadores, liberdade essa que Ele nos deu a fim de participarmos das belezas imortais da vida.
A mediunidade é, pois, um toque de despertamento dos dons existentes em todos nós.
Ela, com Jesus, nos faz crescer esplendendo na vida, nos caminhos de luz que nos levam para a paz interna.
Se fizeres mau uso dos dons que possuis em exercício, responderás por teus desvios, para aprenderes como convém lidar com as forças que Deus te deu.
O Espiritismo é um educandário capaz de transformar as criaturas da Terra em almas vinculadas ao Céu, mudando-se das trevas para a luz do amor.
Medita, meu irmão, quanto puderes, em Deus, e procura conhecer a tua fonte interna, de onde está vindo essa energia que gastas para pensar, e o que colocas nela para sair da tua mente como sendo os teus pensamentos.
Analisa com humildade, que os Espíritos superiores colocar-te-ão nos caminhos do aprendizado.
0 saber é filho do tempo, e o amor nasce da maturidade da alma, em relação ao mundo em que vives.
Vejamos o conselho do apóstolo Pedro em sua primeira carta, no capítulo dois, versículo dezassete:
Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao Rei.
Respeitemos a todos, amando nossos companheiros, e em primeiro lugar a Deus, honrando as autoridades constituídas.
É o nosso dever como medianeiros da vida imortal.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 31 OBSERVÂNCIA DA LEI
LM - 2- parte
Cap. VIII-128-119
Nota-se uma lei universal no comando de todas as coisas, desde o vírus até os anjos, descendo dos primeiros até os confins da matéria primitiva, ou elevando-se além dos segundos até onde a razão se perde na busca.
A justiça divina domina tudo, em uma sequência que o raciocínio perde por vezes o direccionamento de comparação.
Os espiritualistas em geral conhecem a existência de regiões espirituais que estão repletas de Entidades de todos os níveis em ascensão.
Em se referindo à Terra, a maioria destas Entidades, tanto encarnadas, como na erraticidade, está dominada por paixões inferiores.
Até certo ponto elas são livres, no entanto, estão subordinadas a uma lei universal criada por Deus, que domina e inspira todos os seres.
Nós estamos dizendo estas coisas, para ilustrar uma pergunta feita em “O Livro dos Médiuns”, se os Espíritos poderiam envenenar certas substâncias, de modo a desencarnar pessoas, ou mesmo animais.
Alguns tentam fazê-lo, dado à ignorância que prende os sentimentos de amor, porém, os vigilantes filhos da justiça não permitem que isto ocorra.
Quanto à cura de muitas enfermidades pelos benfeitores, isso pode ocorrer, atendendo à misericórdia que verte do coração magnânimo de Deus.
Estudando as leis, podemos afirmar que tanto o bem como o mal têm limites, sendo o primeiro mais livre no campo da sua acção benfeitora.
A lei divina regula o que a humanidade pode receber, desde quando lhe sirva de lições.
O aprendizado é grandioso na casa grande da vida.
Bem sabes que até os próprios alimentos são fluidos que a natureza sabe condensar, sob a direcção dos instrutores espirituais, e que está ao alcance deles acelerar sua formação e em segundos realizar o que levaria meses ou anos.
As dificuldades na vida têm o intuito de ensinar, de mostrar ao homem a necessidade do trabalho.
No que se refere aos mundos superiores, o pensamento faz tudo e maneja as forças superiores, na feitura do que desejar.
Os seres humanos se encontram em busca destas estâncias bem-aventuradas.
O espírita deve estudar com interesse as funções das leis espirituais, compreendendo-as para se tornar livre da ignorância.
Falando aos médiuns, a necessidade de conhecimento é maior, ainda que seja limitado pelo seu entendimento, direccionando suas faculdades para o amor que reflecte a caridade por todos os caminhos a trilhar.
Os Espíritos superiores podem fazer muito mais do que pensas, entrementes, eles também são obedientes à vontade de Deus pesando e sentindo o que deve ser feito, não tirando as oportunidades do aprendizado dos companheiros em ascensão espiritual.
Meu irmão, estás com as chaves nas mãos para abrir as portas, onde os véus se rasgam e novos céus e novas temas aparecerão, como esperanças aos que se esforçarem para alcançá-los.
Confiemos e obedeçamos às leis, que elas nos ajudarão, nos protegendo em nossas realizações.
A seara é grande e o número dos trabalhadores deve aumentar.
Nesse esforço conjunto, o Cristo aparecerá nos esplendores da vida, nos mostrando Deus mais junto de nós.
A melhora moral dos homens, juntamente com o saber, dará maior amplitude aos trabalhos, a fim de que o progresso os leve para grandes esperanças. 0 porvir os espera.
Devemos sempre nos lembrar do Evangelho, e para tanto vamos ver o que anotou Marcos, no capítulo dezasseis, versículo treze:
E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito.
Nós, do mundo espiritual, estamos constantemente anunciando as leis naturais da vida, mas muitos não dão crédito.
Porém, continuaremos com os nossos deveres, pois algum dia abrirão os olhos, facilitando os ouvidos para os sons da verdade.
Deves crer que o amor e o saber fazem nascer asas para o grande voo da libertação.
Isso é lei divina, que pulsa no centro de todas as vidas.
LM - 2- parte
Cap. VIII-128-119
Nota-se uma lei universal no comando de todas as coisas, desde o vírus até os anjos, descendo dos primeiros até os confins da matéria primitiva, ou elevando-se além dos segundos até onde a razão se perde na busca.
A justiça divina domina tudo, em uma sequência que o raciocínio perde por vezes o direccionamento de comparação.
Os espiritualistas em geral conhecem a existência de regiões espirituais que estão repletas de Entidades de todos os níveis em ascensão.
Em se referindo à Terra, a maioria destas Entidades, tanto encarnadas, como na erraticidade, está dominada por paixões inferiores.
Até certo ponto elas são livres, no entanto, estão subordinadas a uma lei universal criada por Deus, que domina e inspira todos os seres.
Nós estamos dizendo estas coisas, para ilustrar uma pergunta feita em “O Livro dos Médiuns”, se os Espíritos poderiam envenenar certas substâncias, de modo a desencarnar pessoas, ou mesmo animais.
Alguns tentam fazê-lo, dado à ignorância que prende os sentimentos de amor, porém, os vigilantes filhos da justiça não permitem que isto ocorra.
Quanto à cura de muitas enfermidades pelos benfeitores, isso pode ocorrer, atendendo à misericórdia que verte do coração magnânimo de Deus.
Estudando as leis, podemos afirmar que tanto o bem como o mal têm limites, sendo o primeiro mais livre no campo da sua acção benfeitora.
A lei divina regula o que a humanidade pode receber, desde quando lhe sirva de lições.
O aprendizado é grandioso na casa grande da vida.
Bem sabes que até os próprios alimentos são fluidos que a natureza sabe condensar, sob a direcção dos instrutores espirituais, e que está ao alcance deles acelerar sua formação e em segundos realizar o que levaria meses ou anos.
As dificuldades na vida têm o intuito de ensinar, de mostrar ao homem a necessidade do trabalho.
No que se refere aos mundos superiores, o pensamento faz tudo e maneja as forças superiores, na feitura do que desejar.
Os seres humanos se encontram em busca destas estâncias bem-aventuradas.
O espírita deve estudar com interesse as funções das leis espirituais, compreendendo-as para se tornar livre da ignorância.
Falando aos médiuns, a necessidade de conhecimento é maior, ainda que seja limitado pelo seu entendimento, direccionando suas faculdades para o amor que reflecte a caridade por todos os caminhos a trilhar.
Os Espíritos superiores podem fazer muito mais do que pensas, entrementes, eles também são obedientes à vontade de Deus pesando e sentindo o que deve ser feito, não tirando as oportunidades do aprendizado dos companheiros em ascensão espiritual.
Meu irmão, estás com as chaves nas mãos para abrir as portas, onde os véus se rasgam e novos céus e novas temas aparecerão, como esperanças aos que se esforçarem para alcançá-los.
Confiemos e obedeçamos às leis, que elas nos ajudarão, nos protegendo em nossas realizações.
A seara é grande e o número dos trabalhadores deve aumentar.
Nesse esforço conjunto, o Cristo aparecerá nos esplendores da vida, nos mostrando Deus mais junto de nós.
A melhora moral dos homens, juntamente com o saber, dará maior amplitude aos trabalhos, a fim de que o progresso os leve para grandes esperanças. 0 porvir os espera.
Devemos sempre nos lembrar do Evangelho, e para tanto vamos ver o que anotou Marcos, no capítulo dezasseis, versículo treze:
E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito.
Nós, do mundo espiritual, estamos constantemente anunciando as leis naturais da vida, mas muitos não dão crédito.
Porém, continuaremos com os nossos deveres, pois algum dia abrirão os olhos, facilitando os ouvidos para os sons da verdade.
Deves crer que o amor e o saber fazem nascer asas para o grande voo da libertação.
Isso é lei divina, que pulsa no centro de todas as vidas.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 32 VONTADE DA ALMA
LM - 2- parte
Cap. VIII -128-132
A vontade da alma é uma força que parte da sua mente para determinada função.
Se nos aprofundarmos no estudo, notaremos que existe na intimidade da matéria algo que entende e obedece às ordens dadas pelo Espírito.
Deus, o Todo Poderoso, universal e único na Sua estrutura divina, ao formar a matéria primitiva deixa ambiente na sua profundidade para obediência às leis universais.
Os benfeitores espirituais usam a ciência que lhes é peculiar, produto de sucessivas reencarnações e muitas experiências, compreendendo todas as regras e usando poderes que lhes são dados pela maturidade, de modo que, pelo poder mental, fazem surgir coisas para seu uso e, por vezes, para o uso dos encarnados, como já falamos em mensagem anterior.
Caso quisesse o Espírito, os homens poderiam fazer uso permanente desses objectos, no entanto, pela lei e nos colocando frente a frente com o estado espiritual da humanidade, concluímos que é mais instrutivo que as formas usadas pelos seres humanos sejam obtidas pelo trabalho das suas próprias mãos e da sua inteligência.
Os seus alimentos vêm, igualmente, de muitos esforços associados aos da natureza, cabendo desta forma à alma, enriquecer sua vida pela paciência no esperar e aumentar a fé n'Aquele que tudo faz em favor dos Seus filhos.
Como já dissemos, no futuro, com o progresso, o tempo de espera irá diminuindo cada vez mais, de modo a alcançar a época em que todas as máquinas cederão lugar à força maior de todos os tempos: o pensamento.
Os contos antigos e as histórias modernas dão notícias do que estamos dizendo.
A televisão, nos seus desenhos animados, mostra como passatempo como será no porvir.
A verdade apresentada por ela vem embrulhada em brincadeira, mas nascerá como o sol, como resposta aos anseios dos povos.
No mundo em que habitas, há muito que os povos fazem exercícios com a mente, sem o perceberem, principalmente as leituras em silêncio.
Exercitando as forças do pensamento, no amanhã poderás conversar telepaticamente, e mesmo participar da moldagem de muitas formas tangíveis.
A mediunidade é um ensejo, cujo amálgama de fluidos pode dar nascimento a muitos fenómenos, como curas a enfermos, consolo aos tristes, alegria aos desesperados, bem como ao aparecimento de corpos usados pelos Espíritos, quando estes podem conversar com aqueles que ficaram na carne.
Vê a criação, os ninhos de galáxias incontáveis palpitando no universo pela força do pensamento de Deus, da vontade que d'Ele irradia.
Os Espíritos não têm o mesmo grau de poder; eles são variáveis, e quanto mais despertado o Espírito, mais facilidade tem de poder co-criar.
Os Espíritos das Trevas também têm alguns poderes, conhecem alguma ciência de como labutar com os fluidos, no entanto, se perdem no emaranhado das energias, por desconhecerem e lhes faltar a prática do amor.
Mas, Deus não tem pressa; eles também são Seus filhos do coração e o tempo dar-lhes-á meios para o aprendizado.
No amanhã eles receberão a palma, como completistas da ciência e do amor.
Os cientistas do mundo em que moras ainda estão nas primeiras letras do alfabeto da verdade.
Eles avançam por um extremo, esquecendo-se do outro, onde estão o amor e a sabedoria,
forças indeléveis, na grandeza da alma.
LM - 2- parte
Cap. VIII -128-132
A vontade da alma é uma força que parte da sua mente para determinada função.
Se nos aprofundarmos no estudo, notaremos que existe na intimidade da matéria algo que entende e obedece às ordens dadas pelo Espírito.
Deus, o Todo Poderoso, universal e único na Sua estrutura divina, ao formar a matéria primitiva deixa ambiente na sua profundidade para obediência às leis universais.
Os benfeitores espirituais usam a ciência que lhes é peculiar, produto de sucessivas reencarnações e muitas experiências, compreendendo todas as regras e usando poderes que lhes são dados pela maturidade, de modo que, pelo poder mental, fazem surgir coisas para seu uso e, por vezes, para o uso dos encarnados, como já falamos em mensagem anterior.
Caso quisesse o Espírito, os homens poderiam fazer uso permanente desses objectos, no entanto, pela lei e nos colocando frente a frente com o estado espiritual da humanidade, concluímos que é mais instrutivo que as formas usadas pelos seres humanos sejam obtidas pelo trabalho das suas próprias mãos e da sua inteligência.
Os seus alimentos vêm, igualmente, de muitos esforços associados aos da natureza, cabendo desta forma à alma, enriquecer sua vida pela paciência no esperar e aumentar a fé n'Aquele que tudo faz em favor dos Seus filhos.
Como já dissemos, no futuro, com o progresso, o tempo de espera irá diminuindo cada vez mais, de modo a alcançar a época em que todas as máquinas cederão lugar à força maior de todos os tempos: o pensamento.
Os contos antigos e as histórias modernas dão notícias do que estamos dizendo.
A televisão, nos seus desenhos animados, mostra como passatempo como será no porvir.
A verdade apresentada por ela vem embrulhada em brincadeira, mas nascerá como o sol, como resposta aos anseios dos povos.
No mundo em que habitas, há muito que os povos fazem exercícios com a mente, sem o perceberem, principalmente as leituras em silêncio.
Exercitando as forças do pensamento, no amanhã poderás conversar telepaticamente, e mesmo participar da moldagem de muitas formas tangíveis.
A mediunidade é um ensejo, cujo amálgama de fluidos pode dar nascimento a muitos fenómenos, como curas a enfermos, consolo aos tristes, alegria aos desesperados, bem como ao aparecimento de corpos usados pelos Espíritos, quando estes podem conversar com aqueles que ficaram na carne.
Vê a criação, os ninhos de galáxias incontáveis palpitando no universo pela força do pensamento de Deus, da vontade que d'Ele irradia.
Os Espíritos não têm o mesmo grau de poder; eles são variáveis, e quanto mais despertado o Espírito, mais facilidade tem de poder co-criar.
Os Espíritos das Trevas também têm alguns poderes, conhecem alguma ciência de como labutar com os fluidos, no entanto, se perdem no emaranhado das energias, por desconhecerem e lhes faltar a prática do amor.
Mas, Deus não tem pressa; eles também são Seus filhos do coração e o tempo dar-lhes-á meios para o aprendizado.
No amanhã eles receberão a palma, como completistas da ciência e do amor.
Os cientistas do mundo em que moras ainda estão nas primeiras letras do alfabeto da verdade.
Eles avançam por um extremo, esquecendo-se do outro, onde estão o amor e a sabedoria,
forças indeléveis, na grandeza da alma.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Unindo-se estes dois fios de luz, acende-se o sol dos poderes, para a tranquilidade da consciência e a felicidade do coração.
É o Cristo em nós, referido por Paulo.
Estás passando por provas e expiações, porque no grau espiritual da humanidade, somente o sofrimento pode acordá-la para os poderes reais.
Vê bem o que pode a fé, conforme ensinou Jesus e Lucas menciona, no capítulo dezassete, versículo seis, do seu Evangelho:
Respondeu-lhes o Senhor:
Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá.
Se esses dons são crescentes, quanto se pode fazer com outros mais aflorados?
A vontade da alma iluminada é um pedaço do Céu vibrando na intimidade do ser.
0 médium em Cristo arregimenta forças sublimadas para a glória da sua própria vida.
Procura desenvolver os teus dons de servir, fazendo de tua vida a continuação do Evangelho.
Assim, dentro de teu peito, as estrelas brilharão, formando um ninho de luz onde a Ave Maior te inspira e conforta, e receberás de Deus, adicionado de novas forças, o dom maior de amar.
É o Cristo em nós, referido por Paulo.
Estás passando por provas e expiações, porque no grau espiritual da humanidade, somente o sofrimento pode acordá-la para os poderes reais.
Vê bem o que pode a fé, conforme ensinou Jesus e Lucas menciona, no capítulo dezassete, versículo seis, do seu Evangelho:
Respondeu-lhes o Senhor:
Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá.
Se esses dons são crescentes, quanto se pode fazer com outros mais aflorados?
A vontade da alma iluminada é um pedaço do Céu vibrando na intimidade do ser.
0 médium em Cristo arregimenta forças sublimadas para a glória da sua própria vida.
Procura desenvolver os teus dons de servir, fazendo de tua vida a continuação do Evangelho.
Assim, dentro de teu peito, as estrelas brilharão, formando um ninho de luz onde a Ave Maior te inspira e conforta, e receberás de Deus, adicionado de novas forças, o dom maior de amar.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 33 MECÂNICA DA VIDA
LM-23 parte
Cap. VIII-128-159
A vida, estendida por toda a criação, tem a sua mecânica divina correspondendo à vontade de Deus, que determina a descensão da energia para se concretizar como matéria tangível nos vários reinos, onde as almas recebem corpos congéneres ao seu estado evolutivo.
A matéria primitiva foi criada por Deus e é sensível ao Seu pensamento; nela, Ele programa as leis universais, capazes de lhe dar a direcção para a sua ascensão e transformação, em busca da expressão maior.
0 Espírito se faz visível em uma reunião de efeitos físicos cujo médium possa fornecer fluidos compatíveis com a necessidade do Espírito, de completar os seus elementos para se tomar visível.
Dá-se a combinação dos fluidos do médium e do Espírito em tomo dos dois companheiros que trabalham para mostrar, em nome da vida, que ninguém morre, e que os que já foram podem voltar, falando com os que ficaram.
A Terra é um alicerce onde se pode começar o edifício da ascensão espiritual; desde quando Deus a fez, e ordenou que se fizessem os mundos e as terras incontáveis na criação, é porque seriam úteis e necessários.
A vida, em sua dinâmica divina, é harmoniosa e crescente.
0 Espírito, como diz "O Livro dos Espíritos”, foi criado simples e ignorante, mas, acrescentamos, perfeito, por ter saído da Fonte Perfeita.
No entanto, os valores imortais se encontram escondidos em estado latente nas dobras da consciência, de difícil acesso para o próprio dono.
O tempo, em conjunção com o esforço próprio, despertará esses dons em sequência, tomando a alma um sol, porque a luz conscientiza o Espírito dos seus valores, abrindo, em síntese, um campo de vida da consciência como um micro-céu, ressoando a voz de Deus, que o coração amplia, mostrando a presença do Cristo, na vibração da alma que já conheceu a verdade.
Estamos falando mais detalhadamente da mediunidade, porém, para tal compreensão, haveremos de buscar entender tudo que se refere às leis, para ela ser melhor compreendida e praticada.
Ser médium cristão é ser alma ajustada em Jesus, o que corresponde a ser recto, ser justo, ser caridoso, ser fraterno, honesto, operoso e alegre.
É ser amoroso em todos os aspectos da fraternidade cósmica.
Se Deus é amor, tudo, no seu aspecto de criação, foi nascido do amor.
Ama, na profundidade que o amor se expressou em Cristo, que terás um campo de vida cercado de profunda sabedoria.
O médium tem de buscar duas companhias indispensáveis para seu equilíbrio: amor e sabedoria.
Praticando os dons mediúnicos como barco sem remador, pode o médium entrar em correntes da vida que o levem sem direcção, com consequências desastrosas.
Para educar os Seus novos discípulos é que Jesus enviou novo consolador que também instrui, com uma roupagem diferente, na forma de uma doutrina.
O espírita esforçado e de boa vontade para acertar, encontra recursos no seu próprio instinto, para formar as coisas que ainda não compreende.
As experiências outorgar-lhe-ão valores, despertando e condicionando conquistas para, no amanhã, ser consciente do que deve fazer.
Todos temos no pensamento a força de Deus em miniatura, a qual, adestrada, faz maravilhas, nos mostrando a felicidade que nos espera.
No capítulo dez, versículo dezassete, de sua primeira carta aos Coríntios, Paulo fala, se referindo ao que realmente somos:
Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão.
Sintamos a responsabilidade dos seres humanos:
participamos do único pão e somos um só corpo no corpo da Divindade, na plenitude da vida eterna.
0 médium em Jesus é um instrumento para que a verdade se dissemine e vibre em toda parte.
Essa é a mecânica da vida espiritual.
LM-23 parte
Cap. VIII-128-159
A vida, estendida por toda a criação, tem a sua mecânica divina correspondendo à vontade de Deus, que determina a descensão da energia para se concretizar como matéria tangível nos vários reinos, onde as almas recebem corpos congéneres ao seu estado evolutivo.
A matéria primitiva foi criada por Deus e é sensível ao Seu pensamento; nela, Ele programa as leis universais, capazes de lhe dar a direcção para a sua ascensão e transformação, em busca da expressão maior.
0 Espírito se faz visível em uma reunião de efeitos físicos cujo médium possa fornecer fluidos compatíveis com a necessidade do Espírito, de completar os seus elementos para se tomar visível.
Dá-se a combinação dos fluidos do médium e do Espírito em tomo dos dois companheiros que trabalham para mostrar, em nome da vida, que ninguém morre, e que os que já foram podem voltar, falando com os que ficaram.
A Terra é um alicerce onde se pode começar o edifício da ascensão espiritual; desde quando Deus a fez, e ordenou que se fizessem os mundos e as terras incontáveis na criação, é porque seriam úteis e necessários.
A vida, em sua dinâmica divina, é harmoniosa e crescente.
0 Espírito, como diz "O Livro dos Espíritos”, foi criado simples e ignorante, mas, acrescentamos, perfeito, por ter saído da Fonte Perfeita.
No entanto, os valores imortais se encontram escondidos em estado latente nas dobras da consciência, de difícil acesso para o próprio dono.
O tempo, em conjunção com o esforço próprio, despertará esses dons em sequência, tomando a alma um sol, porque a luz conscientiza o Espírito dos seus valores, abrindo, em síntese, um campo de vida da consciência como um micro-céu, ressoando a voz de Deus, que o coração amplia, mostrando a presença do Cristo, na vibração da alma que já conheceu a verdade.
Estamos falando mais detalhadamente da mediunidade, porém, para tal compreensão, haveremos de buscar entender tudo que se refere às leis, para ela ser melhor compreendida e praticada.
Ser médium cristão é ser alma ajustada em Jesus, o que corresponde a ser recto, ser justo, ser caridoso, ser fraterno, honesto, operoso e alegre.
É ser amoroso em todos os aspectos da fraternidade cósmica.
Se Deus é amor, tudo, no seu aspecto de criação, foi nascido do amor.
Ama, na profundidade que o amor se expressou em Cristo, que terás um campo de vida cercado de profunda sabedoria.
O médium tem de buscar duas companhias indispensáveis para seu equilíbrio: amor e sabedoria.
Praticando os dons mediúnicos como barco sem remador, pode o médium entrar em correntes da vida que o levem sem direcção, com consequências desastrosas.
Para educar os Seus novos discípulos é que Jesus enviou novo consolador que também instrui, com uma roupagem diferente, na forma de uma doutrina.
O espírita esforçado e de boa vontade para acertar, encontra recursos no seu próprio instinto, para formar as coisas que ainda não compreende.
As experiências outorgar-lhe-ão valores, despertando e condicionando conquistas para, no amanhã, ser consciente do que deve fazer.
Todos temos no pensamento a força de Deus em miniatura, a qual, adestrada, faz maravilhas, nos mostrando a felicidade que nos espera.
No capítulo dez, versículo dezassete, de sua primeira carta aos Coríntios, Paulo fala, se referindo ao que realmente somos:
Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão.
Sintamos a responsabilidade dos seres humanos:
participamos do único pão e somos um só corpo no corpo da Divindade, na plenitude da vida eterna.
0 médium em Jesus é um instrumento para que a verdade se dissemine e vibre em toda parte.
Essa é a mecânica da vida espiritual.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 34 CONJUNÇÃO DAS FORMAS
LM - 2- parte
Cap. VIII-131
É do conhecimento dos espiritualistas que a fonte de todas as formas é o fluido universal, que também é conhecido pelas várias filosofias espiritualistas como hálito divino, prána, éter cósmico.
Não importa as divisões por sinónimos, por ser o mesmo agente de vida para tudo e para todos.
As formas, sejam quais forem, neste mundo em que estagias, ou em qualquer outro que circula na criação, são transformações operadas pela natureza, onde agem as leis de Deus com cambiantes de luz.
É segundo estas leis que se dá consistência às variadas formas, cujo poder de materialidade é a sintonia embrionária dos elementos, capaz de nos mostrar o quanto pode a força do pensamento do Criador.
Forma nenhuma é definitiva, mas transitória.
As formas não têm durabilidade igual, porém variável.
Esta é a beleza da criação; a lei impera nas mudanças, para o crescimento ou despertamento dos valores na estrutura interna de tudo que existe.
O elemento primitivo, quando surge, vai se transformando, e quando se reúne em formas, uma força de coesão atua sobre ele, como que um laço, dando consistência à matéria, com durabilidade mais ou menos longa.
Quando a forma é criada pelos Espíritos em sessões de materializações, em se fugindo um pouco das leis naturais, em quase todos os casos não é criado esse laço no centro energético da matéria, a não ser em raros casos, como na escrita directa ou em outros fenómenos, por ordem do Mais Alto.
Com o tempo, podes passar a compreender alguns dos segredos da natureza, o que te servirá de lições para a tua paz.
A mediunidade é uma ponte, por onde transitam notícias de outros planos, crescendo o entendimento do que já existe e aumentando a esperança no porvir.
Existem mutirões de almas encarnadas e desencarnadas trabalhando para maior crescimento espiritual da humanidade.
Queiramos ou não, o progresso nos leva para o melhor, fazendo-nos conhecer a verdade que tem o poder de quebrar os grilhões da Ignorância.
Diante da sabedoria de Deus, não podemos simplesmente falar: isto não pode ser.
0 nosso dever é estudar, colher experiências por onde passarmos.
Tanto a matéria como o Espírito vieram de uma só fonte; foram criados por Deus.
Compreendemos neste facto que todos e tudo têm o laço eterno de irmandade, com os mesmos valores dormitando na intimidade, com capacidade de despertamento de acordo com a sua idade sideral.
Ao encontrares alguma forma da matéria dentro das suas infinitas variações, respeita-a, ama-a e abençoa-a, que ela faz parte de ti.
Tudo e todas as coisas foram geradas pelo amor e por amor.
0 Espírito actua em conjunção com a matéria, no seu empuxo crescente de acordar para a luz, e passa a ser o intermediário das leis em favor dos que se encontram na retaguarda.
Ele é o médium da vida, acordando vidas.
A formação da matéria é ato divino, com a divina presença de Deus, que sempre usa os agentes de luz, Seus filhos mais velhos.
A própria ciência da Terra já começa a penetrar no conhecimento de um elemento único que gera todos os outros, por certas mudanças de comportamento.
Alguns cientistas já conhecem essa verdade.
LM - 2- parte
Cap. VIII-131
É do conhecimento dos espiritualistas que a fonte de todas as formas é o fluido universal, que também é conhecido pelas várias filosofias espiritualistas como hálito divino, prána, éter cósmico.
Não importa as divisões por sinónimos, por ser o mesmo agente de vida para tudo e para todos.
As formas, sejam quais forem, neste mundo em que estagias, ou em qualquer outro que circula na criação, são transformações operadas pela natureza, onde agem as leis de Deus com cambiantes de luz.
É segundo estas leis que se dá consistência às variadas formas, cujo poder de materialidade é a sintonia embrionária dos elementos, capaz de nos mostrar o quanto pode a força do pensamento do Criador.
Forma nenhuma é definitiva, mas transitória.
As formas não têm durabilidade igual, porém variável.
Esta é a beleza da criação; a lei impera nas mudanças, para o crescimento ou despertamento dos valores na estrutura interna de tudo que existe.
O elemento primitivo, quando surge, vai se transformando, e quando se reúne em formas, uma força de coesão atua sobre ele, como que um laço, dando consistência à matéria, com durabilidade mais ou menos longa.
Quando a forma é criada pelos Espíritos em sessões de materializações, em se fugindo um pouco das leis naturais, em quase todos os casos não é criado esse laço no centro energético da matéria, a não ser em raros casos, como na escrita directa ou em outros fenómenos, por ordem do Mais Alto.
Com o tempo, podes passar a compreender alguns dos segredos da natureza, o que te servirá de lições para a tua paz.
A mediunidade é uma ponte, por onde transitam notícias de outros planos, crescendo o entendimento do que já existe e aumentando a esperança no porvir.
Existem mutirões de almas encarnadas e desencarnadas trabalhando para maior crescimento espiritual da humanidade.
Queiramos ou não, o progresso nos leva para o melhor, fazendo-nos conhecer a verdade que tem o poder de quebrar os grilhões da Ignorância.
Diante da sabedoria de Deus, não podemos simplesmente falar: isto não pode ser.
0 nosso dever é estudar, colher experiências por onde passarmos.
Tanto a matéria como o Espírito vieram de uma só fonte; foram criados por Deus.
Compreendemos neste facto que todos e tudo têm o laço eterno de irmandade, com os mesmos valores dormitando na intimidade, com capacidade de despertamento de acordo com a sua idade sideral.
Ao encontrares alguma forma da matéria dentro das suas infinitas variações, respeita-a, ama-a e abençoa-a, que ela faz parte de ti.
Tudo e todas as coisas foram geradas pelo amor e por amor.
0 Espírito actua em conjunção com a matéria, no seu empuxo crescente de acordar para a luz, e passa a ser o intermediário das leis em favor dos que se encontram na retaguarda.
Ele é o médium da vida, acordando vidas.
A formação da matéria é ato divino, com a divina presença de Deus, que sempre usa os agentes de luz, Seus filhos mais velhos.
A própria ciência da Terra já começa a penetrar no conhecimento de um elemento único que gera todos os outros, por certas mudanças de comportamento.
Alguns cientistas já conhecem essa verdade.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
A Terra muda para melhor, com a mudança dos homens, e foi para isso que o Espiritismo surgiu, por ordem de Jesus, como consolador, porém, instruindo e aumentando os poderes do Espirito, que deve intelectualizar a própria matéria.
A vontade da alma adestrada no bem pode muito fazer, favorecendo a harmonia e a paz para todos.
E para participarmos com amor da obra divina, meditemos:
Ora, não podendo isso ser contraditado, convém que vos mantenhais calmos e nada façais precipitadamente. (Atos, 19:36)
As leis de Deus são eternas, e convém para o Espírito inteligente que obedeça à Vontade Soberana, entrando assim na tranquilidade de consciência, analisando e abençoando a criação de todas as formas que se mostram pela vontade do Criador.
A vontade da alma adestrada no bem pode muito fazer, favorecendo a harmonia e a paz para todos.
E para participarmos com amor da obra divina, meditemos:
Ora, não podendo isso ser contraditado, convém que vos mantenhais calmos e nada façais precipitadamente. (Atos, 19:36)
As leis de Deus são eternas, e convém para o Espírito inteligente que obedeça à Vontade Soberana, entrando assim na tranquilidade de consciência, analisando e abençoando a criação de todas as formas que se mostram pela vontade do Criador.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 35 APEGO DOS ESPÍRITOS
LM - 2ª parte
Cap. IX — 132-1s
Há uma classe de Espíritos, ou, por assim dizer, uma escala de Espíritos, que ainda estão apegados às coisas materiais e aos objectos deixados por eles, por lhes faltarem o verdadeiro conhecimento da verdade de que tudo que usaram quando encarnados era empréstimo, que a qualquer hora pode voltar ao Doador Universal, ou que será dado a outros para incentivo de novas experiências.
São diversos, em variados graus de elevação, os Espíritos que se encontram apegados às coisas passageiras.
Somente levamos para o além o que realmente somos.
O Espírito elevado sabe que em tomo dele existe com abundância tudo que ele precisa para viver, e que o instrumental divino que atrai todo o suprimento é o pensamento, quando educado e disciplinado na ordem das leis que regem e garantem a estabilidade da vida.
Existem muitos Espíritos apegados aos tesouros que deixaram no mundo material, cegos e surdos a todos os convites para a luz da verdade.
No entanto, os benfeitores espirituais não têm pressa, embora renovem os convites sempre e sempre, até que algum dia esses Espíritos acordem do sono da ignorância, passando a ajudar aos outros que ainda dormem.
Meu irmão, se queres chegar mais ou menos livre do apego ao inundo espiritual, começa, quando encarnado, a tua libertação das ilusões da Terra, que na vida física são necessárias.
O equilíbrio nos traz sempre a paz.
A vida do Espírito avarento é de sofrimentos inenarráveis.
Ele monta guarda aos objectos e riquezas materiais que escondeu, e aos quais a usura fê-lo se apegar, no ambiente do egoísmo.
O cristão espírita não tem razão de apegar-se aos bens terrenos, pois é conhecedor das verdades e do sofrimento que acarreta esse procedimento, porque o Espiritismo constitui força poderosa para promover o desprendimento.
Usar sem apegar, amar sem dependência, praticar a caridade sem exigência, ofertar sem exigir retribuição, perdoar esquecendo ofensas, trabalhar todos os dias por dentro de si e por fora sem violência, mas nunca parar no aprimoramento das qualidades, os dons com que Deus lhe premiou o existir, tal deve ser a sua vida.
Em todo apego do homem ou do Espírito desencarnado às coisas terrenas ou às paixões inferiores, os dons espirituais passam a adormecer e somente acordam quando a alma se dispõe a viver os preceitos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E em muitos casos, o apego dos desencarnados perturbam muitos lares e muita gente, criando o que chamam de lugares "mal assombrados”.
Mas, a Doutrina Espirita vem esclarecer a todos, dando a eles novos rumos e grandes esperanças e, às vezes, levando-os de volta à carne, para se desapegarem, quebrando os laços da usura, transformando o orgulho e o egoísmo em um ambiente de fraternidade junto aos seus iguais.
Se estamos falando do mediunismo em geral, compete aos médiuns não se esquecerem da sua tarefa íntima, porque ser médium em Cristo á ser justo, é ser honesto, é ser caridoso, é ser alegre, é ser trabalhador.
É conquistar todas as virtudes que o Evangelho anuncia na sua plenitude.
Depois de todo esse preparo é que deve passar a ser mediador dos Espíritos, em nome do Mestre, sob as bênçãos de Deus.
A ideia primeira de quem se inicia no Espiritismo é comunicar-se com os Espíritos, desconhecendo que somente recebemos orientações dos nossos semelhantes.
LM - 2ª parte
Cap. IX — 132-1s
Há uma classe de Espíritos, ou, por assim dizer, uma escala de Espíritos, que ainda estão apegados às coisas materiais e aos objectos deixados por eles, por lhes faltarem o verdadeiro conhecimento da verdade de que tudo que usaram quando encarnados era empréstimo, que a qualquer hora pode voltar ao Doador Universal, ou que será dado a outros para incentivo de novas experiências.
São diversos, em variados graus de elevação, os Espíritos que se encontram apegados às coisas passageiras.
Somente levamos para o além o que realmente somos.
O Espírito elevado sabe que em tomo dele existe com abundância tudo que ele precisa para viver, e que o instrumental divino que atrai todo o suprimento é o pensamento, quando educado e disciplinado na ordem das leis que regem e garantem a estabilidade da vida.
Existem muitos Espíritos apegados aos tesouros que deixaram no mundo material, cegos e surdos a todos os convites para a luz da verdade.
No entanto, os benfeitores espirituais não têm pressa, embora renovem os convites sempre e sempre, até que algum dia esses Espíritos acordem do sono da ignorância, passando a ajudar aos outros que ainda dormem.
Meu irmão, se queres chegar mais ou menos livre do apego ao inundo espiritual, começa, quando encarnado, a tua libertação das ilusões da Terra, que na vida física são necessárias.
O equilíbrio nos traz sempre a paz.
A vida do Espírito avarento é de sofrimentos inenarráveis.
Ele monta guarda aos objectos e riquezas materiais que escondeu, e aos quais a usura fê-lo se apegar, no ambiente do egoísmo.
O cristão espírita não tem razão de apegar-se aos bens terrenos, pois é conhecedor das verdades e do sofrimento que acarreta esse procedimento, porque o Espiritismo constitui força poderosa para promover o desprendimento.
Usar sem apegar, amar sem dependência, praticar a caridade sem exigência, ofertar sem exigir retribuição, perdoar esquecendo ofensas, trabalhar todos os dias por dentro de si e por fora sem violência, mas nunca parar no aprimoramento das qualidades, os dons com que Deus lhe premiou o existir, tal deve ser a sua vida.
Em todo apego do homem ou do Espírito desencarnado às coisas terrenas ou às paixões inferiores, os dons espirituais passam a adormecer e somente acordam quando a alma se dispõe a viver os preceitos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E em muitos casos, o apego dos desencarnados perturbam muitos lares e muita gente, criando o que chamam de lugares "mal assombrados”.
Mas, a Doutrina Espirita vem esclarecer a todos, dando a eles novos rumos e grandes esperanças e, às vezes, levando-os de volta à carne, para se desapegarem, quebrando os laços da usura, transformando o orgulho e o egoísmo em um ambiente de fraternidade junto aos seus iguais.
Se estamos falando do mediunismo em geral, compete aos médiuns não se esquecerem da sua tarefa íntima, porque ser médium em Cristo á ser justo, é ser honesto, é ser caridoso, é ser alegre, é ser trabalhador.
É conquistar todas as virtudes que o Evangelho anuncia na sua plenitude.
Depois de todo esse preparo é que deve passar a ser mediador dos Espíritos, em nome do Mestre, sob as bênçãos de Deus.
A ideia primeira de quem se inicia no Espiritismo é comunicar-se com os Espíritos, desconhecendo que somente recebemos orientações dos nossos semelhantes.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
É por esta razão que, em primeiro lugar, vem o dever de se educar e instruir, deixando aflorar do coração as qualidades benfeitoras, em plena conexão com as leis naturais criadas por Deus.
0 apego é cegueira, e o desprendimento orientado pelo bom senso são luzes clareando todos os caminhos da alma, no retomo à consciência da tranquilidade imperturbável.
Lembremo-nos de Paulo, falando aos romanos:
Naquele tempo que resultados colhestes?
Somente as cousas de que agora vos envergonhais; porque o fim delas é morte. (Romanos, 6:21)
Para que possamos colher bons frutos, haveremos de plantar boas sementes.
Se não queres envergonhar-te no futuro, cuida do presente.
Eis a tua oportunidade de médium, para que a tua lavoura no porvir seja de abundância e de amor.
Semeia agora, na inspiração da dama de luz, a caridade.
0 apego é cegueira, e o desprendimento orientado pelo bom senso são luzes clareando todos os caminhos da alma, no retomo à consciência da tranquilidade imperturbável.
Lembremo-nos de Paulo, falando aos romanos:
Naquele tempo que resultados colhestes?
Somente as cousas de que agora vos envergonhais; porque o fim delas é morte. (Romanos, 6:21)
Para que possamos colher bons frutos, haveremos de plantar boas sementes.
Se não queres envergonhar-te no futuro, cuida do presente.
Eis a tua oportunidade de médium, para que a tua lavoura no porvir seja de abundância e de amor.
Semeia agora, na inspiração da dama de luz, a caridade.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 36 PREDILEÇÃO DA ALMA
LM - 2- parte
Cap. IX-132-22
Há uma variação de comportamentos do Espírito que chamamos errante, e nesta variação podem-se deduzir os diversos estágios em que ele vive, a escala a que pertence no mundo espiritual.
Podes observar que cada alma encarnada, igualmente, pertence a uma escala evolutiva.
Cada consciência é, pois, um mundo diferente.
No entanto, os Espíritos errantes são aqueles que não chegaram à perfeição, que ainda precisam das vestes da carne para completar alguma coisa, em busca da harmonia da consciência.
Não se deve fazer confusão quando falamos em Espírito errante; a linguagem humana oferece poucos recursos para nos expressarmos nas referências às leis naturais da vida universal.
Podemos encontrar Espíritos errantes de boas intenções, que já se qualificaram como almas de paz e que exercitam sempre o amor, que trabalham em busca da tranquilidade da consciência, qualidades de que os Espíritos puros são dotados pelas bênçãos da conquista, nas mãos do tempo e do espaço.
Existem, porém, inúmeros Espíritos errantes apegados às coisas materiais, sofrendo e fazendo sofrer, por vezes, os próprios familiares que deixaram na Terra.
Outros são apegados às pessoas que com eles se afinam pelos fios dos sentimentos, apegados ao amor próprio.
E é nesse correr da vida que chega o aprimoramento de todos nós.
Os meios são muitos, constituídos em recursos para a elevação de todas as criaturas.
Não obstante, o peso e os esforços se encontram no mesmo nível.
A predilecção das almas é para aquela coisa ou lugar que diz respeito aos seus sentimentos.
É uma lei universal.
Tu és o que pensas e vives.
Os que têm sintonia com os lugares inferiores são atraídos para lá como o ímã atrai o ferro, como a água se integra na água, como os ventos se misturam facilmente.
Isto é uma ordem natural, que podes chamar de harmonia das coisas.
Podes conhecer qual é a tua escala de ascensão espiritual, observando teus pensamentos, tuas atitudes, tua vida.
Os Espíritos errantes têm predilecção para se reunirem com seus iguais, todavia, a misericórdia de Deus é grandiosa, facilitando oportunidades a todos os Seus filhos.
Àqueles que queiram aprender mais do que já sabem, o seu desejo constitui uma prece, e ser-lhes-á dado, por meios variados.
Os maiores da espiritualidade usam seus poderes para falar-lhes ao coração, nas linhas da educação, avançando e igualmente mostrando a instrução.
São verdades que nos libertam dos entraves da Ignorância.
0 que queremos dizer e mostrar é a força do amor de Deus que abranda em certos casos a sintonia dos iguais, visando ao progresso dos Espíritos.
Os Espíritos que ainda estão nos laços das paixões inferiores, por lei não podem permanecer nelas eternamente.
São estados transitórios; aprendendo as lições, passam a modificar-se ganhando experiências e ascendendo a faixas mais elevadas.
Eis porque o nosso convite aos médiuns é permanente, para a disciplina, para a educação e o saber, pedindo sempre ao Cristo oportunidades de mais esclarecimentos nas vias da Terra, e mesmo na erraticidade.
LM - 2- parte
Cap. IX-132-22
Há uma variação de comportamentos do Espírito que chamamos errante, e nesta variação podem-se deduzir os diversos estágios em que ele vive, a escala a que pertence no mundo espiritual.
Podes observar que cada alma encarnada, igualmente, pertence a uma escala evolutiva.
Cada consciência é, pois, um mundo diferente.
No entanto, os Espíritos errantes são aqueles que não chegaram à perfeição, que ainda precisam das vestes da carne para completar alguma coisa, em busca da harmonia da consciência.
Não se deve fazer confusão quando falamos em Espírito errante; a linguagem humana oferece poucos recursos para nos expressarmos nas referências às leis naturais da vida universal.
Podemos encontrar Espíritos errantes de boas intenções, que já se qualificaram como almas de paz e que exercitam sempre o amor, que trabalham em busca da tranquilidade da consciência, qualidades de que os Espíritos puros são dotados pelas bênçãos da conquista, nas mãos do tempo e do espaço.
Existem, porém, inúmeros Espíritos errantes apegados às coisas materiais, sofrendo e fazendo sofrer, por vezes, os próprios familiares que deixaram na Terra.
Outros são apegados às pessoas que com eles se afinam pelos fios dos sentimentos, apegados ao amor próprio.
E é nesse correr da vida que chega o aprimoramento de todos nós.
Os meios são muitos, constituídos em recursos para a elevação de todas as criaturas.
Não obstante, o peso e os esforços se encontram no mesmo nível.
A predilecção das almas é para aquela coisa ou lugar que diz respeito aos seus sentimentos.
É uma lei universal.
Tu és o que pensas e vives.
Os que têm sintonia com os lugares inferiores são atraídos para lá como o ímã atrai o ferro, como a água se integra na água, como os ventos se misturam facilmente.
Isto é uma ordem natural, que podes chamar de harmonia das coisas.
Podes conhecer qual é a tua escala de ascensão espiritual, observando teus pensamentos, tuas atitudes, tua vida.
Os Espíritos errantes têm predilecção para se reunirem com seus iguais, todavia, a misericórdia de Deus é grandiosa, facilitando oportunidades a todos os Seus filhos.
Àqueles que queiram aprender mais do que já sabem, o seu desejo constitui uma prece, e ser-lhes-á dado, por meios variados.
Os maiores da espiritualidade usam seus poderes para falar-lhes ao coração, nas linhas da educação, avançando e igualmente mostrando a instrução.
São verdades que nos libertam dos entraves da Ignorância.
0 que queremos dizer e mostrar é a força do amor de Deus que abranda em certos casos a sintonia dos iguais, visando ao progresso dos Espíritos.
Os Espíritos que ainda estão nos laços das paixões inferiores, por lei não podem permanecer nelas eternamente.
São estados transitórios; aprendendo as lições, passam a modificar-se ganhando experiências e ascendendo a faixas mais elevadas.
Eis porque o nosso convite aos médiuns é permanente, para a disciplina, para a educação e o saber, pedindo sempre ao Cristo oportunidades de mais esclarecimentos nas vias da Terra, e mesmo na erraticidade.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Os Espíritos puramente iluminados têm a predilecção pelas virtudes evangélicas, porque vivem e conhecem as leis naturais de Deus.
São desprendidos dos bens materiais, por terem encontrado na sua vontade todos os recursos, em se falando na abundância.
0 suprimento divino não tem carência: é um mar de riquezas à disposição de todos e de tudo.
Busquemos inspiração nas palavras de Paulo aos Colossenses:
Ele é antes de todas as cousas.
Nele, tudo subsiste. (Colos., 1:17)
Esforcemo-nos para nos assentarmos nas coisas permanentes, aquelas garantidas pela lei de Deus, que nos trazem a eternidade mais clara, irradiando o amor.
Quem tem a predilecção pela caridade, em todos os seus iluminados contornos, é verdadeiramente médium dela, para o encontro com Jesus.
São desprendidos dos bens materiais, por terem encontrado na sua vontade todos os recursos, em se falando na abundância.
0 suprimento divino não tem carência: é um mar de riquezas à disposição de todos e de tudo.
Busquemos inspiração nas palavras de Paulo aos Colossenses:
Ele é antes de todas as cousas.
Nele, tudo subsiste. (Colos., 1:17)
Esforcemo-nos para nos assentarmos nas coisas permanentes, aquelas garantidas pela lei de Deus, que nos trazem a eternidade mais clara, irradiando o amor.
Quem tem a predilecção pela caridade, em todos os seus iluminados contornos, é verdadeiramente médium dela, para o encontro com Jesus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 37 AINDA SOBRE O APEGO
LM-23 parte
Cap. IX-132-32
0 apego dos Espíritos não os qualifica como Espíritos maus.
Eles podem ser maus e apegados às criaturas e às coisas, ou mais ou menos desapegados.
As índoles das almas são variáveis, como a posição de cada uma no âmbito universal.
As diferenciações da vida são uma amostra da inteligência soberana que comanda tudo com amor e sabedoria.
Para saber o que se passa na vida espiritual, estuda a alma humana, pois são os mesmos Espíritos, com as mesmas tendências, sendo todos filhos de Deus; se existem num plano Espíritos dedicados somente ao bem, no outro, igualmente, encarnados, eles são muitos.
E assim todos nós caminhamos para a libertação, sentindo Deus e Cristo mais visíveis na nossa intimidade.
Nós todos, como filhos de Deus, em variáveis escalas de despertamento espiritual, acordamos valores no mundo interno na sequência do tempo.
Uns mais, outros menos, mas, todos estamos em direcção à pureza espiritual.
Ninguém se perde.
Como poderia a inteligência maior, com todos os atributos em plena pureza, fazer uma obra impura?
A omnisciência divina põe o passado e o futuro no presente, e vive no eterno.
A idade sideral dos Espíritos é que marca de certo modo a sua evolução, e na caminhada para a ascensão, chega a certo ponto em que é imprescindível a vontade própria, de modo que a alma passe a conquistar a sua tranquilidade.
Na verdade, o que o Senhor tinha de fazer por nós Ele já o fez, e pelo despertamento dos nossos valores internos Ele vai ficando mais visível no mundo da nossa vida.
Na reencarnação do Espírito, transitando nos liames da carne, ele é guiado por leis naturais, no sentido de despertar os dons que dormem na cidade do coração, para iluminar as trevas da consciência.
As vidas sucessivas são um amparo às nossas necessidades de progresso.
A lei é essa: quem não se submete, "descendo”, não pode progredir, "subindo”.
Jesus deixou para toda a humanidade normas qualificadas para que atinjamos o topo da ascensão espiritual.
É como um calvário, requerendo de nós outros o esforço para subir e ter uma visão mais ampla da esperança.
A Doutrina dos Espíritos é capaz de fazer reviver os ensinamentos do Cristo com mais amplitude, despertando valores que a alma tem com abundância, normalizando as condições da própria Terra e consertando o homem.
Estamos falando aos médiuns, e convém que eles ouçam com mais atenção: a mediunidade é grande ensejo ofertado às criaturas para conhecimento de si mesmo, aproveitando o tempo na observação do livro da natureza, sentindo e respeitando as leis que cruzam e se inter-cruzam na sua vida interna e externa.
O médium deve seguir o ensinamento de Jesus:
falar, e não calar, porém, falar mais pelo exemplo, pois este tem o poder de irradiar a mensagem do Mestre, vivendo o amor e a caridade.
Deve ainda desconhecer o apego às coisas materiais e usar, se porventura possuir, os bens terrenos para grandeza da sua vida, de maneira que a caridade se mostre mais visível em seus passos.
Os Espíritos que se apegam a localidades e, certamente, a pessoas, podem não ser maus nem completamente ignorantes.
Às vezes, são provas, no sentido de se libertarem da ignorância.
Eles são classificados como Espíritos errantes, mas que isso não seja entendido ao pé da letra.
LM-23 parte
Cap. IX-132-32
0 apego dos Espíritos não os qualifica como Espíritos maus.
Eles podem ser maus e apegados às criaturas e às coisas, ou mais ou menos desapegados.
As índoles das almas são variáveis, como a posição de cada uma no âmbito universal.
As diferenciações da vida são uma amostra da inteligência soberana que comanda tudo com amor e sabedoria.
Para saber o que se passa na vida espiritual, estuda a alma humana, pois são os mesmos Espíritos, com as mesmas tendências, sendo todos filhos de Deus; se existem num plano Espíritos dedicados somente ao bem, no outro, igualmente, encarnados, eles são muitos.
E assim todos nós caminhamos para a libertação, sentindo Deus e Cristo mais visíveis na nossa intimidade.
Nós todos, como filhos de Deus, em variáveis escalas de despertamento espiritual, acordamos valores no mundo interno na sequência do tempo.
Uns mais, outros menos, mas, todos estamos em direcção à pureza espiritual.
Ninguém se perde.
Como poderia a inteligência maior, com todos os atributos em plena pureza, fazer uma obra impura?
A omnisciência divina põe o passado e o futuro no presente, e vive no eterno.
A idade sideral dos Espíritos é que marca de certo modo a sua evolução, e na caminhada para a ascensão, chega a certo ponto em que é imprescindível a vontade própria, de modo que a alma passe a conquistar a sua tranquilidade.
Na verdade, o que o Senhor tinha de fazer por nós Ele já o fez, e pelo despertamento dos nossos valores internos Ele vai ficando mais visível no mundo da nossa vida.
Na reencarnação do Espírito, transitando nos liames da carne, ele é guiado por leis naturais, no sentido de despertar os dons que dormem na cidade do coração, para iluminar as trevas da consciência.
As vidas sucessivas são um amparo às nossas necessidades de progresso.
A lei é essa: quem não se submete, "descendo”, não pode progredir, "subindo”.
Jesus deixou para toda a humanidade normas qualificadas para que atinjamos o topo da ascensão espiritual.
É como um calvário, requerendo de nós outros o esforço para subir e ter uma visão mais ampla da esperança.
A Doutrina dos Espíritos é capaz de fazer reviver os ensinamentos do Cristo com mais amplitude, despertando valores que a alma tem com abundância, normalizando as condições da própria Terra e consertando o homem.
Estamos falando aos médiuns, e convém que eles ouçam com mais atenção: a mediunidade é grande ensejo ofertado às criaturas para conhecimento de si mesmo, aproveitando o tempo na observação do livro da natureza, sentindo e respeitando as leis que cruzam e se inter-cruzam na sua vida interna e externa.
O médium deve seguir o ensinamento de Jesus:
falar, e não calar, porém, falar mais pelo exemplo, pois este tem o poder de irradiar a mensagem do Mestre, vivendo o amor e a caridade.
Deve ainda desconhecer o apego às coisas materiais e usar, se porventura possuir, os bens terrenos para grandeza da sua vida, de maneira que a caridade se mostre mais visível em seus passos.
Os Espíritos que se apegam a localidades e, certamente, a pessoas, podem não ser maus nem completamente ignorantes.
Às vezes, são provas, no sentido de se libertarem da ignorância.
Eles são classificados como Espíritos errantes, mas que isso não seja entendido ao pé da letra.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Os Espíritos que fogem a essa qualificação são os puros, que têm completa tranquilidade de consciência, que têm uma consciência imperturbável.
Ao médium que tem observado os ensinamentos do Cristo e vivido segundo suas forças, nós lembramos as palavras de Paulo a Timóteo:
Tu, porém, tens seguido de perto o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança. (II Timóteo, 3:10)
Paulo fala ao discípulo da sua firmeza na fé perseverante e na esperança, e nós falamos aos medianeiros, inspirados nele, para perseverarem no amor e na caridade, porque com essas duas forças serão libertados do apego que os prende às paixões, escravizando- -os e entorpecendo seus sentimentos.
Ao médium que tem observado os ensinamentos do Cristo e vivido segundo suas forças, nós lembramos as palavras de Paulo a Timóteo:
Tu, porém, tens seguido de perto o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança. (II Timóteo, 3:10)
Paulo fala ao discípulo da sua firmeza na fé perseverante e na esperança, e nós falamos aos medianeiros, inspirados nele, para perseverarem no amor e na caridade, porque com essas duas forças serão libertados do apego que os prende às paixões, escravizando- -os e entorpecendo seus sentimentos.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 38 ESPÍRITOS NAS RUÍNAS
LM - 2i parte
Cap. IX-132-43
Os Espíritos, mesmo os mais ignorantes, não têm preferência pelas ruínas, os lugares desertos.
Isso é invenção popular.
Eles preferem mais os lugares habitados.
Os maus e os viciados, porque estão sempre procurando absorver os fluidos dos encarnados, com os quais saciam seus desejos inferiores; os bons, porque sentem alegria e encontram ocupação na convivência com os homens.
Certamente que eles vão a muitos lugares, mas preferem companhias humanas.
Aí começa a funcionar a mediunidade; a alma encarnada atrai com maior facilidade os Espíritos que estejam na sua escala de evolução.
Aquele que frequenta os botequins, servirá de médium dos Espíritos que ainda sugam os vapores do álcool e o efeito neles é o mesmo que se dá com o encarnado.
Se prefere os clubes, o futebol, o jogo, a política, ou os templos, terá companhias espirituais compatíveis com o lugar que procura.
Essa é a justiça: a lei entrega a cada um aquilo que cada um deseja.
Podes saber quais são as suas companhias espirituais, pelo que és.
Basta uma simples análise, para que possas certificar-te desta verdade.
No entanto, os luminares da eternidade, como benfeitores da humanidade, aproximam-se de todo ambiente terreno, por misericórdia, inspirando a todos para o amor e a caridade, para as mudanças de vida, colocando sempre em suas mentes que fora da caridade não há salvação, que o Cristo é o nosso Guia em todas as posições que ocupamos no mundo.
Com o tempo, verás as mudanças na tua vida.
É o tempo que se encarrega desta difícil operação, onde vai se instalando a luz da verdade.
Há Espíritos, como acontece com os homens, que preferem a solidão, porém são poucos, e não permanecem isolados por muito tempo, procurando ingressar nos grupos de onde retiram lições de maior proveito, trocando experiências e facultando ambiente de alegria.
Mesmo os mais ignorantes desejam o melhor e sentem-se intimamente bem, reconhecendo os valores espirituais que já conquistaram.
Não precisas sentir medo de “fantasmas”; eles são Espíritos errantes, que no amanhã serão melhores, e passarão a ajudar os que ficaram na retaguarda.
Oremos por eles, pois são filhos de Deus.
A mediunidade com Jesus, na limpidez da ideia cristã, vem revelar muita coisa que passava despercebida.
O Espiritismo vai abrindo o Evangelho da vida para todos lerem, e pedimos a Deus que a humanidade compreenda.
Somente o ignorante tem medo do que é chamado sobrenatural.
Tudo que existe tem uma razão de ser. São lições disseminadas em toda a criação, para que se conheça a verdade.
São múltiplos os ensinos e os meios de aprender.
A criatura médium em exercício deve compreender e estudar as leis da vida, pois todas elas trazem o selo da justiça e do amor, que se transmuta em numerosas virtudes que devem ser vividas, já que elas libertam os cativos da ignorância.
Os Espíritos gostam mais da presença dos homens, devido às trocas de fluidos, e neste manejo de amizade, começam a desenvolver a fraternidade, que os leva para o amor no porvir.
LM - 2i parte
Cap. IX-132-43
Os Espíritos, mesmo os mais ignorantes, não têm preferência pelas ruínas, os lugares desertos.
Isso é invenção popular.
Eles preferem mais os lugares habitados.
Os maus e os viciados, porque estão sempre procurando absorver os fluidos dos encarnados, com os quais saciam seus desejos inferiores; os bons, porque sentem alegria e encontram ocupação na convivência com os homens.
Certamente que eles vão a muitos lugares, mas preferem companhias humanas.
Aí começa a funcionar a mediunidade; a alma encarnada atrai com maior facilidade os Espíritos que estejam na sua escala de evolução.
Aquele que frequenta os botequins, servirá de médium dos Espíritos que ainda sugam os vapores do álcool e o efeito neles é o mesmo que se dá com o encarnado.
Se prefere os clubes, o futebol, o jogo, a política, ou os templos, terá companhias espirituais compatíveis com o lugar que procura.
Essa é a justiça: a lei entrega a cada um aquilo que cada um deseja.
Podes saber quais são as suas companhias espirituais, pelo que és.
Basta uma simples análise, para que possas certificar-te desta verdade.
No entanto, os luminares da eternidade, como benfeitores da humanidade, aproximam-se de todo ambiente terreno, por misericórdia, inspirando a todos para o amor e a caridade, para as mudanças de vida, colocando sempre em suas mentes que fora da caridade não há salvação, que o Cristo é o nosso Guia em todas as posições que ocupamos no mundo.
Com o tempo, verás as mudanças na tua vida.
É o tempo que se encarrega desta difícil operação, onde vai se instalando a luz da verdade.
Há Espíritos, como acontece com os homens, que preferem a solidão, porém são poucos, e não permanecem isolados por muito tempo, procurando ingressar nos grupos de onde retiram lições de maior proveito, trocando experiências e facultando ambiente de alegria.
Mesmo os mais ignorantes desejam o melhor e sentem-se intimamente bem, reconhecendo os valores espirituais que já conquistaram.
Não precisas sentir medo de “fantasmas”; eles são Espíritos errantes, que no amanhã serão melhores, e passarão a ajudar os que ficaram na retaguarda.
Oremos por eles, pois são filhos de Deus.
A mediunidade com Jesus, na limpidez da ideia cristã, vem revelar muita coisa que passava despercebida.
O Espiritismo vai abrindo o Evangelho da vida para todos lerem, e pedimos a Deus que a humanidade compreenda.
Somente o ignorante tem medo do que é chamado sobrenatural.
Tudo que existe tem uma razão de ser. São lições disseminadas em toda a criação, para que se conheça a verdade.
São múltiplos os ensinos e os meios de aprender.
A criatura médium em exercício deve compreender e estudar as leis da vida, pois todas elas trazem o selo da justiça e do amor, que se transmuta em numerosas virtudes que devem ser vividas, já que elas libertam os cativos da ignorância.
Os Espíritos gostam mais da presença dos homens, devido às trocas de fluidos, e neste manejo de amizade, começam a desenvolver a fraternidade, que os leva para o amor no porvir.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
O bem nasce, quando o Espírito aprende o que é o mal.
O mesmo se dá com o amor, que vem após o ódio.
Não poderemos permanecer no mal e no ódio, porque o bem e o amor são eternos.
Os médiuns em Cristo escolhem os caminhos do Evangelho, por saberem que Jesus é o Sol que aquece a todos, inspirando Seu rebanho para a luz da vida, conscientizando-se de que todos precisam do amor e de amar.
Assim também a língua, pequeno órgão, gaba-se de grandes cousas.
Vê-de como uma fagulha põe em brasas tão grande selva. (Tiago, 3:5)
Assim á a mediunidade: ela tem forças que, não sendo educadas, são um desastre para a alma, e em Cristo é portadora de grandes benefícios.
O médium que se educa e instrui na codificação do Espiritismo, é um instrumento do amor alegrando a muitos, e passa a ser canal da caridade, ajudando a salvar muitas criaturas.
O mesmo se dá com o amor, que vem após o ódio.
Não poderemos permanecer no mal e no ódio, porque o bem e o amor são eternos.
Os médiuns em Cristo escolhem os caminhos do Evangelho, por saberem que Jesus é o Sol que aquece a todos, inspirando Seu rebanho para a luz da vida, conscientizando-se de que todos precisam do amor e de amar.
Assim também a língua, pequeno órgão, gaba-se de grandes cousas.
Vê-de como uma fagulha põe em brasas tão grande selva. (Tiago, 3:5)
Assim á a mediunidade: ela tem forças que, não sendo educadas, são um desastre para a alma, e em Cristo é portadora de grandes benefícios.
O médium que se educa e instrui na codificação do Espiritismo, é um instrumento do amor alegrando a muitos, e passa a ser canal da caridade, ajudando a salvar muitas criaturas.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 39 CRENÇAS POPULARES
LM -2- parte
Cap. IX -132-59
Certamente as crenças populares guardam sempre um fundo de verdade, assim como a mentira leva a crer que existe a verdade.
Uma é confirmação da outra; as trevas falam da luz, no seu existir.
O ódio faz quem o porta procurar o amor, e a violência induz à paz.
A superstição dos povos é força que assinala a existência do mundo invisível.
Nesta teoria, arregimentamos estudos para muitas situações, e solução para todas elas.
Quando ouves falar em lugares lúgubres, em lugares mal-assombrados, a tua mente cria imagens, favorecendo para os Espíritos que queiram brincar com a credulidade da humanidade, ambiente fácil para a sua presença mais acentuada, e mesmo para motivar fenómenos.
Não é que eles preferem esses lugares; eles são atraídos pela disposição humana, ao ouvir descrições erróneas de que em determinados lugares há Espíritos ou, como queira dizer, fantasmas.
O cemitério se apresenta como lugar favorável para todos os tipos de fenómenos, factos esse que se alicerçam no pensamento dos encarnados, usando a mediunidade de alguns que ali entram, em combinação com os fluidos dos Espíritos.
Os Espíritos podem mesmo apresentar-se em corpo tangível às vistas humanas, principalmente dos medrosos.
É, pois, a mente dos encarnados que os atrai, fornecendo ectoplasma para a sua visibilidade.
A mediunidade sempre existiu em todo o mundo e em todas as épocas, só que mal compreendida.
Foi Jesus quem mostrou a sua utilidade, servindo de instrumento de Deus para a paz do mundo e das criaturas.
0 futuro irá mostrar a necessidade da função mediúnica entre os dois mundos, objectivando o crescimento dos Espíritos, e eles, os Espíritos, alimentam a preferência dos grupos humanos, onde se sentem felizes, em profundas trocas de energias sublimadas.
Quanto mais elevados, mais o amor activa seus sentimentos e mais necessidade têm um do outro.
O que chamamos de progresso é o acordar dos valores internos no centro da vida, é colocar em evidência o tesouro que, por vezes, ainda dorme na consciência, e que com o resplandecer ilumina o coração.
O dever é estudar mais,
para encontrar a verdade em tudo; a mediunidade é o instrumento dessa pesquisa.
Podes observar que ela sempre cresce em meio de todos os povos, dirigindo as crenças que alimentam todas as religiões no mundo e fortificando as filosofias.
Quem foge do assunto espírito é porque teme o desconhecido, ou por interesse pessoal.
O verdadeiro sábio aprofunda-se em tudo, porque sabe que a verdade está em tudo, mesmo que seja revestida de muitos corpos.
Por que temer, se tudo que está feito é por permissão de Deus?
Vive bem e feliz o que respeita as leis naturais, sabendo que elas são mensagem viva do Criador.
A negação não nasce da inteligência em Cristo; a observação sem alarde, sim, é factor de aprendizado universal que sempre conduz à alegria e à paz.
Todos os povos têm suas crenças populares.
Estudemo-las, que elas nos indicam de onde se irradia a verdade que liberta.
0 Espírito envolvido na ignorância respira no primitivismo, não podendo sentir a verdade mais acentuada.
Ele nega por desconhecer, no entanto, o tempo fá-lo-á compreender mais tarde, ao surgir a maturidade.
LM -2- parte
Cap. IX -132-59
Certamente as crenças populares guardam sempre um fundo de verdade, assim como a mentira leva a crer que existe a verdade.
Uma é confirmação da outra; as trevas falam da luz, no seu existir.
O ódio faz quem o porta procurar o amor, e a violência induz à paz.
A superstição dos povos é força que assinala a existência do mundo invisível.
Nesta teoria, arregimentamos estudos para muitas situações, e solução para todas elas.
Quando ouves falar em lugares lúgubres, em lugares mal-assombrados, a tua mente cria imagens, favorecendo para os Espíritos que queiram brincar com a credulidade da humanidade, ambiente fácil para a sua presença mais acentuada, e mesmo para motivar fenómenos.
Não é que eles preferem esses lugares; eles são atraídos pela disposição humana, ao ouvir descrições erróneas de que em determinados lugares há Espíritos ou, como queira dizer, fantasmas.
O cemitério se apresenta como lugar favorável para todos os tipos de fenómenos, factos esse que se alicerçam no pensamento dos encarnados, usando a mediunidade de alguns que ali entram, em combinação com os fluidos dos Espíritos.
Os Espíritos podem mesmo apresentar-se em corpo tangível às vistas humanas, principalmente dos medrosos.
É, pois, a mente dos encarnados que os atrai, fornecendo ectoplasma para a sua visibilidade.
A mediunidade sempre existiu em todo o mundo e em todas as épocas, só que mal compreendida.
Foi Jesus quem mostrou a sua utilidade, servindo de instrumento de Deus para a paz do mundo e das criaturas.
0 futuro irá mostrar a necessidade da função mediúnica entre os dois mundos, objectivando o crescimento dos Espíritos, e eles, os Espíritos, alimentam a preferência dos grupos humanos, onde se sentem felizes, em profundas trocas de energias sublimadas.
Quanto mais elevados, mais o amor activa seus sentimentos e mais necessidade têm um do outro.
O que chamamos de progresso é o acordar dos valores internos no centro da vida, é colocar em evidência o tesouro que, por vezes, ainda dorme na consciência, e que com o resplandecer ilumina o coração.
O dever é estudar mais,
para encontrar a verdade em tudo; a mediunidade é o instrumento dessa pesquisa.
Podes observar que ela sempre cresce em meio de todos os povos, dirigindo as crenças que alimentam todas as religiões no mundo e fortificando as filosofias.
Quem foge do assunto espírito é porque teme o desconhecido, ou por interesse pessoal.
O verdadeiro sábio aprofunda-se em tudo, porque sabe que a verdade está em tudo, mesmo que seja revestida de muitos corpos.
Por que temer, se tudo que está feito é por permissão de Deus?
Vive bem e feliz o que respeita as leis naturais, sabendo que elas são mensagem viva do Criador.
A negação não nasce da inteligência em Cristo; a observação sem alarde, sim, é factor de aprendizado universal que sempre conduz à alegria e à paz.
Todos os povos têm suas crenças populares.
Estudemo-las, que elas nos indicam de onde se irradia a verdade que liberta.
0 Espírito envolvido na ignorância respira no primitivismo, não podendo sentir a verdade mais acentuada.
Ele nega por desconhecer, no entanto, o tempo fá-lo-á compreender mais tarde, ao surgir a maturidade.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Uma árvore com semanas ou meses não oferece frutos, nem uma criança tem a mesma capacidade mental de um adulto.
Tudo depende da maturidade.
0 próprio progresso respeita a idade sideral do indivíduo, para plasmar nele o que deve avançar, acordando suas qualidades superiores.
Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra. (Efésios, 5:26)
Eis que nos haveremos de lavar pela água da palavra, sabendo nos conduzir, disciplinando o nosso verbo, de modo que ele seja a semente divina, que constrói e alimenta a vida, na vida do Criador.
Essa a crença verdadeira que os médiuns devem alimentar e exercitar o mediunismo como sendo instrumento de Deus, a falar e viver o Cristo.
Tudo depende da maturidade.
0 próprio progresso respeita a idade sideral do indivíduo, para plasmar nele o que deve avançar, acordando suas qualidades superiores.
Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra. (Efésios, 5:26)
Eis que nos haveremos de lavar pela água da palavra, sabendo nos conduzir, disciplinando o nosso verbo, de modo que ele seja a semente divina, que constrói e alimenta a vida, na vida do Criador.
Essa a crença verdadeira que os médiuns devem alimentar e exercitar o mediunismo como sendo instrumento de Deus, a falar e viver o Cristo.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 40 DIAS E HORAS
LM - 2i parte
Cap. IX-132-68
Os dias e horas são medidas do tempo, estabelecidas pelos homens.
Os Espíritos não estão sujeitos a eles, a não ser quando se fazem homens.
Aí, submetem-se a essas directrizes para auxiliarem aqueles seus irmãos que estão envolvidos na carne.
Quando um civilizado vai a uma tribo dos índios, respeita as regras dessa comunidade.
Em se comparando a humanidade em relação ao mundo espiritual superior, a sociedade humana é como uma tribo indígena, que os Espíritos respeitam, ensinando-lhe algo mais para melhorar seu comportamento.
Os horários da Terra não têm! nenhuma influência como momentos mais fáceis ou mais difíceis para as comunicações dos Espíritos; dia e noite são divisões para a ordem humana, o trabalho e o descanso.
É qual as cerimónias de certas religiões; são ilusões necessárias para a alma que ainda ignora a verdade.
Quando o Espírito vai conhecendo melhor as leis, passa a achar inúteis as cerimónias e ritos, vai limpando a mente dessas fórmulas incómodas.
Comparamos as cerimónias com os vícios e hábitos incómodos dos quais o espirita deve livrar-se.
Eles prejudicam a saúde do corpo e comprometem o equilíbrio da alma.
A Doutrina dos Espíritos, ditada a Allan Kardec por Espíritos iluminados, é uma medida divina para limpar as almas dos dogmas, das orações inconscientes, de palavreado decorado e de homens que se arrogam o direito de guiar as ovelhas humanas.
0 Cristo, para o espírita, na verdade volta para os homens, mas a volta é individual, descendo das nuvens do coração e faiando-lhes na linguagem do seu entendimento, sem precisar de vestes talares, exaustivos cursos teológicos, sem precisar demonstrar santidade exterior que, muitas vezes, o comportamento contraria.
Jesus aparece na educação e na instrução espiritual, de modo que a alma sinta Deus na consciência, abrindo caminhos para a fraternidade universal.
Estes livros que estamos escrevendo, fundamentados em "0 Livro dos Médiuns”, vêm para despertar os medianeiros no que concerne aos seus dons, de modo a não serem usados como bens terrenos, na venda e na troca de favores.
A mediunidade com Jesus é livre, na liberdade do amor.
É para ensinar aos homens, ajudando o trânsito da caridade pelas faculdades que possuem.
Se a criatura tem os dons aflorados, que faça deles o instrumento que educa as ideias e disciplina a fala.
0 médium do amor é aquele que vê em tudo Deus falando-lhe da paz e da caridade, da benevolência e do perdão, da alegria e da persistência no bem.
É aquele que transmite, pela sua presença, o ânimo de viver, trabalhando com honestidade, honrando seu lar, como se fosse a casa do Senhor.
A rectidão é a melhor directriz para o médium.
Esquecer o julgamento dos outros é respeitar a posição em que eles se encontram na escala de despertamento espiritual.
0 momento é de conhecer a nós mesmos e cuidar das nossas deficiências.
O tempo ainda nos parece curto para a educação de nós mesmos; assim, como anunciar os defeitos alheios?
Esse trabalho não é de nossa competência.
Não deves também anunciar se já conquistaste alguma virtude; basta Deus saber dos teus valores.
0 médium que se entrega à vaidade, ao orgulho e ao egoísmo não entendeu a mensagem do Cristo e se a ouviu, esqueceu-se do amor e da caridade.
Paulo, falando aos Hebreus, disse com veemência, no capítulo seis, versículo oito:
Mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada.
A mediunidade que produz espinhos e abrolhos é desertada do Evangelho, pois foge da sua função o amor; e a disciplina e a educação não estão presentes.
Ela é amaldiçoada pelo próprio tempo, e será queimada pela inversão dos valores que a vida, por misericórdia, lhe confiou.
Limpa da tua vida as paixões inferiores e segue a luz do Cristo, para a tua libertação, de modo que o amor te mostre o caminho da verdade.
LM - 2i parte
Cap. IX-132-68
Os dias e horas são medidas do tempo, estabelecidas pelos homens.
Os Espíritos não estão sujeitos a eles, a não ser quando se fazem homens.
Aí, submetem-se a essas directrizes para auxiliarem aqueles seus irmãos que estão envolvidos na carne.
Quando um civilizado vai a uma tribo dos índios, respeita as regras dessa comunidade.
Em se comparando a humanidade em relação ao mundo espiritual superior, a sociedade humana é como uma tribo indígena, que os Espíritos respeitam, ensinando-lhe algo mais para melhorar seu comportamento.
Os horários da Terra não têm! nenhuma influência como momentos mais fáceis ou mais difíceis para as comunicações dos Espíritos; dia e noite são divisões para a ordem humana, o trabalho e o descanso.
É qual as cerimónias de certas religiões; são ilusões necessárias para a alma que ainda ignora a verdade.
Quando o Espírito vai conhecendo melhor as leis, passa a achar inúteis as cerimónias e ritos, vai limpando a mente dessas fórmulas incómodas.
Comparamos as cerimónias com os vícios e hábitos incómodos dos quais o espirita deve livrar-se.
Eles prejudicam a saúde do corpo e comprometem o equilíbrio da alma.
A Doutrina dos Espíritos, ditada a Allan Kardec por Espíritos iluminados, é uma medida divina para limpar as almas dos dogmas, das orações inconscientes, de palavreado decorado e de homens que se arrogam o direito de guiar as ovelhas humanas.
0 Cristo, para o espírita, na verdade volta para os homens, mas a volta é individual, descendo das nuvens do coração e faiando-lhes na linguagem do seu entendimento, sem precisar de vestes talares, exaustivos cursos teológicos, sem precisar demonstrar santidade exterior que, muitas vezes, o comportamento contraria.
Jesus aparece na educação e na instrução espiritual, de modo que a alma sinta Deus na consciência, abrindo caminhos para a fraternidade universal.
Estes livros que estamos escrevendo, fundamentados em "0 Livro dos Médiuns”, vêm para despertar os medianeiros no que concerne aos seus dons, de modo a não serem usados como bens terrenos, na venda e na troca de favores.
A mediunidade com Jesus é livre, na liberdade do amor.
É para ensinar aos homens, ajudando o trânsito da caridade pelas faculdades que possuem.
Se a criatura tem os dons aflorados, que faça deles o instrumento que educa as ideias e disciplina a fala.
0 médium do amor é aquele que vê em tudo Deus falando-lhe da paz e da caridade, da benevolência e do perdão, da alegria e da persistência no bem.
É aquele que transmite, pela sua presença, o ânimo de viver, trabalhando com honestidade, honrando seu lar, como se fosse a casa do Senhor.
A rectidão é a melhor directriz para o médium.
Esquecer o julgamento dos outros é respeitar a posição em que eles se encontram na escala de despertamento espiritual.
0 momento é de conhecer a nós mesmos e cuidar das nossas deficiências.
O tempo ainda nos parece curto para a educação de nós mesmos; assim, como anunciar os defeitos alheios?
Esse trabalho não é de nossa competência.
Não deves também anunciar se já conquistaste alguma virtude; basta Deus saber dos teus valores.
0 médium que se entrega à vaidade, ao orgulho e ao egoísmo não entendeu a mensagem do Cristo e se a ouviu, esqueceu-se do amor e da caridade.
Paulo, falando aos Hebreus, disse com veemência, no capítulo seis, versículo oito:
Mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada.
A mediunidade que produz espinhos e abrolhos é desertada do Evangelho, pois foge da sua função o amor; e a disciplina e a educação não estão presentes.
Ela é amaldiçoada pelo próprio tempo, e será queimada pela inversão dos valores que a vida, por misericórdia, lhe confiou.
Limpa da tua vida as paixões inferiores e segue a luz do Cristo, para a tua libertação, de modo que o amor te mostre o caminho da verdade.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 41 DURANTE A NOITE
LM - 2i parte
Cap. IX-132-72
Os Espíritos não têm preferência pela noite para se comunicarem com os homens. Isto é pura superstição das criaturas em quase todo o mundo, porque a noite nos dá uma impressão de silêncio profundo, junto a uma serenidade onde qualquer ruído nos parece aquilo que queremos ouvir.
A luz é movimento intenso, e a escuridão é vibração lenta.
Quando algum Espírito escolhe a noite para comunicar-se com o médium, certamente é porque, durante o dia, este se ocupa com seu trabalho indispensável à sua manutenção, ou então porque o Espírito se encontra envolvido na ignorância.
Outro caso, seria quando se trata de sessão de materialização das Entidades espirituais, pois a luz forte desintegra o ectoplasma, pelo qual o Espírito se mostra visivelmente; com a ausência da luz ele fica mais visível às pessoas presentes.
No entanto, quando desejam ou é necessário, sabem eles isolar esse efeito da luz ante o ectoplasma, aparecendo em plena claridade.
0 Espírito benfeitor conhece a ciência espiritual e sabe dominar os segredos da natureza. Jesus não apareceu a Paulo de Tarso em plena luz do dia no deserto, onde a claridade do sol ofuscava até os encarnados?
0 Espiritismo vem dissipando todos os véus imaginários que a ignorância tece na mente dada à ignorância, deixando que somente a verdade fique de pé e que aquele dotado de uma razão mais pura, observando as revelações da Doutrina Espírita, notará que ela fala a verdade.
A codificação colheu, informações entre os luminares da eternidade, fornecendo-as aos homens por amor, sem intenções de vendas nem de permutas.
É a caridade em plena luz, também instruindo os que se encontram nas trevas.
Os Espíritos superiores transmitem suas mensagens de educação e instrução servindo-se dos médiuns, não importando que esses medianeiros estejam no escuro ou nos templos religiosos.
Para os mensageiros de Jesus, Deus está em toda parte, e a beleza da vida floresce onde quer que seja.
Com o perpassar do tempo, os templos serão a natureza, bem como o melhor lugar estará no ambiente interno, na casa do coração.
Actualmente, para a situação em que se encontra a maior parte da humanidade, são necessárias as casas religiosas chamadas de Igrejas, que garantem uma sensação de segurança para os profitentes, ao fazerem os cultos em conjunto.
Também na erraticidade existem essas casas; assim na Terra, assim no céu.
O Cristo aparece na individualidade, em separado, quando o poço de luz estiver pronto na "terra” dos sentimentos.
Eis porque a verdade liberta.
Os movimentos exteriores são os primeiros passos do estudante que depende de ver e tocar para crer.
s fenómenos lhes toca mais fundo, ao passo que com o Mestre ele é guiado pela voz interior, como que por um alto-falante introduzido na consciência, onde vibra com nitidez a vontade de Deus.
Eis porque falamos aos médiuns, no sentido de se educarem e, igualmente, se instruírem, com a finalidade de conhecerem a verdade, limpando-se de todas as superstições, heranças de muitos povos da retaguarda, faltando-lhes a capacidade de entender mais além.
No que tange a Satanás, é a mesma coisa.
Há uma multidão de “diabos” como chuva em todo o globo, atazanando os homens.
E quem os criou foram as próprias religiões que ignoram a verdade.
LM - 2i parte
Cap. IX-132-72
Os Espíritos não têm preferência pela noite para se comunicarem com os homens. Isto é pura superstição das criaturas em quase todo o mundo, porque a noite nos dá uma impressão de silêncio profundo, junto a uma serenidade onde qualquer ruído nos parece aquilo que queremos ouvir.
A luz é movimento intenso, e a escuridão é vibração lenta.
Quando algum Espírito escolhe a noite para comunicar-se com o médium, certamente é porque, durante o dia, este se ocupa com seu trabalho indispensável à sua manutenção, ou então porque o Espírito se encontra envolvido na ignorância.
Outro caso, seria quando se trata de sessão de materialização das Entidades espirituais, pois a luz forte desintegra o ectoplasma, pelo qual o Espírito se mostra visivelmente; com a ausência da luz ele fica mais visível às pessoas presentes.
No entanto, quando desejam ou é necessário, sabem eles isolar esse efeito da luz ante o ectoplasma, aparecendo em plena claridade.
0 Espírito benfeitor conhece a ciência espiritual e sabe dominar os segredos da natureza. Jesus não apareceu a Paulo de Tarso em plena luz do dia no deserto, onde a claridade do sol ofuscava até os encarnados?
0 Espiritismo vem dissipando todos os véus imaginários que a ignorância tece na mente dada à ignorância, deixando que somente a verdade fique de pé e que aquele dotado de uma razão mais pura, observando as revelações da Doutrina Espírita, notará que ela fala a verdade.
A codificação colheu, informações entre os luminares da eternidade, fornecendo-as aos homens por amor, sem intenções de vendas nem de permutas.
É a caridade em plena luz, também instruindo os que se encontram nas trevas.
Os Espíritos superiores transmitem suas mensagens de educação e instrução servindo-se dos médiuns, não importando que esses medianeiros estejam no escuro ou nos templos religiosos.
Para os mensageiros de Jesus, Deus está em toda parte, e a beleza da vida floresce onde quer que seja.
Com o perpassar do tempo, os templos serão a natureza, bem como o melhor lugar estará no ambiente interno, na casa do coração.
Actualmente, para a situação em que se encontra a maior parte da humanidade, são necessárias as casas religiosas chamadas de Igrejas, que garantem uma sensação de segurança para os profitentes, ao fazerem os cultos em conjunto.
Também na erraticidade existem essas casas; assim na Terra, assim no céu.
O Cristo aparece na individualidade, em separado, quando o poço de luz estiver pronto na "terra” dos sentimentos.
Eis porque a verdade liberta.
Os movimentos exteriores são os primeiros passos do estudante que depende de ver e tocar para crer.
s fenómenos lhes toca mais fundo, ao passo que com o Mestre ele é guiado pela voz interior, como que por um alto-falante introduzido na consciência, onde vibra com nitidez a vontade de Deus.
Eis porque falamos aos médiuns, no sentido de se educarem e, igualmente, se instruírem, com a finalidade de conhecerem a verdade, limpando-se de todas as superstições, heranças de muitos povos da retaguarda, faltando-lhes a capacidade de entender mais além.
No que tange a Satanás, é a mesma coisa.
Há uma multidão de “diabos” como chuva em todo o globo, atazanando os homens.
E quem os criou foram as próprias religiões que ignoram a verdade.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Eles são Espíritos, como todos nós, sem a devida educação no campo dos sentimentos, mas que no amanhã se tomarão Espíritos de luz no trabalho pela paz.
Esses Espíritos perturbam os homens porque encontram sintonia nos seus sentimentos.
Os iguais se reúnem por lei.
0 Evangelho de Jesus é uma fonte educadora que o Espiritismo sabe interpretar com maior clareza.
É como um sol iluminando a todos.
Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as cousas nela escritas, pois o tempo está próximo.
(Apocalipse, 1:3)
0 tempo está próximo para a humanidade.
Os acontecimentos que estão surgindo em todo o mundo nos advertem como chamados de Deus para melhorarmos os sentimentos.
Chegou a hora de amarmos a Deus em todas as coisas, não somente nos momentos de orações, nem somente dentro dos templos, o que vale a dizer:
não somente à noite, mas durante o dia e em tudo que fizermos.
Devemos mudar de comportamento, para que não sejamos apanhados de surpresa, em violenta mudança para mundos primitivos.
Esses Espíritos perturbam os homens porque encontram sintonia nos seus sentimentos.
Os iguais se reúnem por lei.
0 Evangelho de Jesus é uma fonte educadora que o Espiritismo sabe interpretar com maior clareza.
É como um sol iluminando a todos.
Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as cousas nela escritas, pois o tempo está próximo.
(Apocalipse, 1:3)
0 tempo está próximo para a humanidade.
Os acontecimentos que estão surgindo em todo o mundo nos advertem como chamados de Deus para melhorarmos os sentimentos.
Chegou a hora de amarmos a Deus em todas as coisas, não somente nos momentos de orações, nem somente dentro dos templos, o que vale a dizer:
não somente à noite, mas durante o dia e em tudo que fizermos.
Devemos mudar de comportamento, para que não sejamos apanhados de surpresa, em violenta mudança para mundos primitivos.
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