LUZ ESPÍRITA
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Página 1 de 4 1, 2, 3, 4  Seguinte

Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:10 pm

FILOSOFIA DA MEDIUNIDADE IV
João Nunes Maia

Pelo espírito MIRAMEZ

ÍNDICE
Prefácio
Preâmbulo


01 - Médiuns Sonambúlicos
02 - Médiuns Curadores
03 - Força Magnética
04 - 0 Magnetizador
05 - Descrença nos Espíritos
06 - 0 Dom de Curar
07 - Cura Pelo Contacto
08 - Transmissão de Poderes
09 - 0 Poder da Prece
10 - A Superstição
11 - Médiuns Pneumógrafos
12 - Médiuns Mecânicos
13 – Médiuns intuitivos
14 - Médiuns Semi-mecânicos
15 - Médiuns Inspirados
16 - Médiuns de Pressentimentos
17 - Diversidades Mediúnicas
18 - Variações Mediúnicas - I
19 - Variações Mediúnicas - II
20 - Variações Mediúnicas - III
21 - Variações Mediúnicas - IV
22 - Variações Mediúnicas - V
23 - Variações Mediúnicas - VI
24 - Variações Mediúnicas - VII
25 - Variações Mediúnicas - VIII
26 - Variações Mediúnicas – IX
27 — Bons Médiuns
28 - Dois Companheiros
29 - Despertamento Mediúnico
30 - Dificuldades
31 — Exercício e Mediunidade
32 - Contentar-se
33 - Mudança de Caligrafia
34 - Suspensão da Mediunidade
35 — Esgotamento de Fluido
36 - Abandono do Médium
37 — Substituição
38 - Médiuns Moralizados
39 — Tentativas Para Escrever
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:10 pm

40 — Abreviar a Prova
41 - Afastamento dos Espíritos
42 - Não Há Censura
43 - Cada Consciência é um Mundo
44 - Recorrer
45 - Dom da Mediunidade
46 — Médiuns Revoltados
47 — Abuso da Mediunidade
48 - Desejo de Escrever
49 - Aperfeiçoar-se
50 - Patologia
51 - Causando Fadiga
52 - Exercício Moderado
53 - Há Pessoas
54 - Produzir Loucura
55 - Mediunidade nas Crianças
56 - Faculdade Espontânea
57 - Idade para Exercitar Dons
58 - Prática do Espiritismo
59 - Médium em Transe
60 - 0 Espírito Encarnado
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:11 pm

PREFACIO
O prefácio é apoio ao autor e ele sai das nossas mãos com carinho, testificando o bem que este livro pode fazer aos espíritas que buscarem nele alguns conselhos, para se firmarem nos mais elevados entendimentos.
O nosso companheiro Miramez é incansável batalhador na lavoura evangélica.
Ele é um semeador que saiu a semear, com capacidade de escolha dos grãos, fecundando vidas e dando impulso nobre à caridade, essa caridade que não vende e não faz trocas, correspondendo à pureza de Jesus Cristo.
Esta série de livros, que busca favorecer o estudo de "O Livro dos Médiuns”, vem dar interesse aos leitores para lerem os livros da codificação e nela encontrarem verdades que não observaram antes.
São estímulos no corpo doutrinário que, cada vez que recebe o que busca, entrega a quem procura a seiva viva do equilíbrio, que gera tranquilidade de consciência.
A verdade espera quem bata às suas portas.
Ela se abre pela vontade de quem a procura.
Meu filho, não demores a trabalhar, e o melhor labor é aquele que começares a fazer em ti mesmo.
Depois de saneado todo o ambiente interno, preparado o teu coração para enfrentar as condições, depois que a tranquilidade der sinal na tua consciência, parte para fora; o exterior precisa da tua cooperação, mas, vê bem, o teu maior trabalho, a tua melhor amostra dos ensinamentos do Divino Mestre, é o exemplo.
Sem ele, dificilmente poderás ajudar teus irmãos nos caminhos que estás percorrendo.
Quem aprende a fazer discursos em silêncio, pela própria vida, é um verdadeiro sábio, e exercita a verdadeira caridade.
Queremos dizer aos homens esmorecidos para levantarem a cabeça.
Observem o Cristo na frente, com os braços abertos, e Sua poderosa mente conduzindo a Terra com toda a segurança.
Por que esmorecimento, se Ele nos guia desde o principio das eras, se Ele assistiu à formação da Terra, e a Ele foi entregue todo o rebanho, de homens e Espíritos?
Não podeis esmorecer nas tarefas de aprender e ajudar!
Eis ai, em tuas mãos, mais um instrumento de trabalho: a mediunidade.
Ela tem muitas divisões, capazes de educar, esclarecendo a muitos, desde quando suas raízes tiverem sustentação na árvore cristã.
Jesus aparece de novo no mundo, em forma de uma doutrina, para que todos possam desfrutar da Sua palavra divina.
Aos médiuns, nós alertamos para educarem os impulsos e saírem das primeiras letras do alfabeto espiritual, avançando em busca do melhor.
Mas, que não queimem as suas mãos na venda dos dons espirituais.
Dêem de graça o que de graça receberam do Todo-poderoso, que assim, mesmo passando por duras provações, alcançarão o carro de luz que os conduzirá para junto do Mestre, onde receberão a coroa em forma de paz para a sua consciência.
Os avisos que descem do céu para a Terra são inúmeros, mas muitos não ouvem, e outros fecham os ouvidos, desejando a surdez para continuar na clausura que os pode castigar mais tarde.
Pensa mais, meu filho, no amor, e ama; pensa na caridade, e fá-la, que o resto vem por acréscimo de misericórdia.
Não duvides da doutrina que diz a maior das verdades: - Fora da caridade não há salvação.
A fonte da caridade é o amor, e a fonte do amor é Deus, que usa Jesus para nos ajudar de todos os meios para vivermos melhor.
Todo aquele que começa a trabalhar no auto-aperfeiçoamento, principia a exercitar seus dons mediúnicos juntamente com a luz, para a glória da vida, em gratidão a Deus.

BEZERRA
Belo Horizonte, 03 de Maio de 1989.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:11 pm

PREAMBULO
Antes que demos sequência ao livro propriamente dito, falaremos um pouco sobre o assunto que virá, sobre este tema tão discutido em todo o mundo e ao qual os pesquisadores dão outros nomes, buscando fugir às explicações dadas pelo Espiritismo. Até hoje, todas as tentativas ficaram em vão, por dizerem ou repetirem a mesma verdade com palavreados difíceis de se entender, enquanto a Doutrina Espírita descreve, na simplicidade que a natureza lhe deu, a MEDIUNIDADE, a REENCARNAÇÃO e a CONTINUAÇÃO DA VIDA DEPOIS DO TÚMULO.
As leis naturais precisam ser conhecidas do modo que elas se expressam na visão do homem e dos Espíritos, conversando sem palavras pelas leis da vida.
O homem do futuro, de tanto buscar com a ciência, de tanto pesquisar os segredos da natureza, de tanto buscar, chegará ao encontro do Espírito, que abre novo panorama para a vida humana e para a eternidade.
Os grandes homens da História Universal eram dotados de faculdades mediúnicas, às vezes sem saberem do tesouro que possuíam; no entanto, no porvir, serão conscientes desses dons, que se desenvolvem com o tempo, como fruto de todos os esforços e como graça do Todo-poderoso.
A mediunidade, em toda a extensão da história mundial, foi perseguida, maltratada, injuriada, muitos médiuns sofreram o guante da ignorância humana e ainda sofrem; não obstante, ela está aí com novas forças, avançando no tempo e no espaço, e os medianeiros, renovados, com faculdades rejuvenescidas, mostram a verdade na expressão das leis que sustentam a vida, porque foram feitas pela Vida Maior.
Estamos escrevendo com simplicidade, facilitando assim o entendimento.
Nós todos temos dons múltiplos, por vezes em estado de sono na nossa intimidade, esperando as mãos do tempo para acordá-los, juntamente com os nossos esforços.
O estímulo maior vem de Deus.
Quem se dedica ao estudo da Bíblia com sinceridade, não pode combater as verdades anunciadas pelos Espíritos:
a reencarnação, a comunicação dos Espíritos com os homens e a imortalidade da alma.
Nem as religiões podem fazê-lo, pois estes três pilares são os postulados de todas as doutrinas verdadeiramente espiritualistas.
E dai que se dá o nascimento da filosofia para educar e instruir os homens, aceitando o amor e amando, aceitando o perdão e perdoando, aceitando a fraternidade e confraternizando-se, aceitando a caridade e fazendo-a.
Nesta rota de luz é que surgirá a tranquilidade imutável na vida do Espírito, obedecendo às leis reguladas por Deus.
A mediunidade nascida do amor puro é reveladora destas verdades que têm a facilidade de nos libertar da ignorância, nos tirando da cruz de todos os obstáculos, fazendo-nos ressuscitar para as belezas da vida maior.
O homem precisa descondicionar-se dos erros humanos, limpar a consciência dos registos imprestáveis, do condicionamento inferior, dispersar as paixões das trevas, acendendo a luz nos próprios caminhos.
A humanidade ainda se encontra em um grau abaixo do desejado; assim sendo, os ideais balançam no vendaval das trevas, estando sujeitos a paralisarem por um tempo.
É preciso que estejas seguro na fé, que perante o raciocínio não esmoreças, por teres a certeza da vida que continua, das mudanças das vestes da alma, e que elas são livres para se comunicarem com aqueles que ficaram nas lides da Terra.
A mediunidade se encontra no princípio, em relação a sua grandeza para o futuro, quando todos deverão procurá-la, ajudando a sua acção benfeitora.
Assim como os povos reconheceram, depois de muitas perseguições, as leis descobertas por Galileu, a mediunidade segue a mesma rota.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:11 pm

Quando se fala que um padre ou um pastor é inspirado, o nosso dever é raciocinar: inspirado por quem?
Alguém há-de dizer: por Deus.
É aí que a razão deve buscar mais longe: por quais meios?
Pelos Espíritos, seus agentes em toda parte da criação, mas sempre seguindo a vontade do Criador.
Aos espíritas e espiritualistas, nós convidamos para estudarmos mais um pouco nos livros que existem na Terra, que são oferecidos aos homens como chuvas do céu, como incentivo ao entendimento, mesmo no silêncio.
Essa compreensão maior vem pelos esforços.
Quem não luta, não vence.
Devemos buscar, bater em todas as portas, pois o esforço sincero constitui oração e a Divindade não deixa sem resposta os nossos pedidos.
O homem, tanto quanto nós, somos frutos do amor e da alegria.
Viemos de mãos perfeitas, e no fim da nossa jornada somente vamos encontrar a perfeição e o amor verdadeiro.
Tanto os homens quanto nós, do plano espiritual, estamos em níveis onde a luta com nós mesmos é dolorosa, por estarem encravados em nosso ser espiritual e físico, os liames da ignorância, condicionados por milénios ao que chamamos de mal.
O dever nosso é, pois, descondicionar esse passado, para nós agora imprestável, abrindo condições novas na instalação do céu na consciência e que o coração seja um sol a espargir radiações e luz em todas as direcções.
A harmonia do universo deve encontrar sintonia na alma, para que os dois se interpenetrem ouvindo a Voz que diz:
- “A paz seja convosco".
A Doutrina Espírita não combate religiões, não persegue a ciência, nem filosofias; ajuda-as a buscar a verdade, assim como delas recebe experiência elaborada nas tempestades de muitos séculos.
Como espírita, não deves querer somente ser médium; é preciso saber, acima de tudo, como empregar as tuas faculdades.
Deves despertar teus dons espirituais.
Mas, para que?
É preferível que eles durmam, se não sabes direccioná-los.
A vinda do Mestre à Terra foi para abrir escolas de educação, instruindo com palavras seguidas pelos exemplos, no sentido de que, quando alguém acordar, junto dele já exista o dedo apontando o caminho.
Muitos pensam que o Espiritismo consiste tão somente em reuniões espíritas, onde surgem Espíritos conversando e consolando.
O Espiritismo já tomou nova dinâmica, e agora é trabalho, é amor e caridade, é preparo no interior da criatura, são mudanças operadas por ela mesma no seu comportamento todos os dias.
Com o tempo, deverão surgir novos aspectos, trazendo responsabilidades maiores.
A revelação é lenta, para não assustar os profitentes, ainda mais os preguiçosos.
Quando falamos de Espiritismo, queremos dizer que ele é fonte segura de disciplina da mediunidade, porém, não é somente nele que existem médiuns, como passamos a comprovar:
Alice Brailey, que recebeu "Cartas e Meditações", ditadas por um Tibetano;
Helena Bravatsky, que recebia as missivas do Mestre Mória;
1 Elza Barker, com as "Cartas do Outro Mundo";
- A Senhora Wilcklan, 'Trinta Anos entre os Mortos";
- Mabel Collins, trouxe-nos "A Luz do Caminho", por Espíritos ligados à Ioga;
- Krishnamurti, registrou "Aos Pés do Mestre", quando em desdobramento espiritual;
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:12 pm

- Anthony Borgia, "A Vida nos Mundos Invisíveis";
Ana de G., "As Mensagens de Padre Marshall";
- G, Vale Owen, "A Vida Além do Véu", ditado por sua progenitora desencarnada;
- G. H. Leadbeather, que ouvia os mestres, passando os ensinamentos para a escrita, formando livros famosos, um dos quais se intitula os "Chacras";
I Prof. Pietro Ubaldi, que recebeu da Grande Voz o livro a "Grande Síntese";
I Rosária de La Torre escreveu uma admirável obra mediúnica, que se intitula "Harpas Eternas", ditada pelo Conde de Monte Nebo.
Não podemos nos esquecer de Moisés, que ouvia os mensageiros de Jesus, registando com mais perfeição os dez mandamentos, assim como os profetas e todos os chamados mestres de todas as religiões e filosofias.
Muitas tribos indígenas são orientadas pelos Espíritos, fazendo leis internas para disciplinarem a taba.
Os famosos curandeiros, principalmente no Brasil, eram todos inspirados pelos Espíritos que lhes ensinavam como e para que serviam as ervas e quais os dias certos de colhê-las.
Lembremos o nome venerável de Lutero, que ouvia os Espíritos ensinando-lhe como interpretar a Bíblia.
A obra basilar do esoterismo no Brasil, "Nossas Forças Mentais", foi inspirada a Prentice Mulford.
Ainda mais, João Huss, Pitágoras, Apolónio de Tiana e Buda foram antenas vivas, recebendo directamente dos instrutores espirituais revelações das leis para educação do homem, o reconhecimento de Deus e das movimentações entre o Céu e a Terra.
A história da Igreja Católica é rica em registos de famosos médiuns, nas personalidades de todos os santos.
Finalmente, temos o maior Médium de Deus de todos os tempos:
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com essa profusão de medianeiros em todos os cantos do mundo, veio o consolador prometido:
A Doutrina Espírita, para disciplinar essas faculdades de grande valia, dando cumprimento às promessas do Divino Mestre.
O Espiritismo, como podemos verificar por algumas lembranças das mediunidades famosas, não é dono da faculdade mediúnica, nem foi ele que a inventou; ele apenas está se esforçando para educá-la, instruindo os próprios médiuns.
Deus nada faz com violência no Seu império cósmico.
Ele deixa vir em sequência as verdades, sem, contudo, pedir opinião aos homens, nem tampouco aos anjos.
Ele faz o que acha melhor, por ser omnisciente das Suas magnânimas leis.
Esse desdobramento de "O Livro dos Médiuns", de Allan Kardec, é um simples trabalho nosso, desejando que seja bom para os estudiosos.
Se alguns o aproveitarem, melhorando seu comportamento, ficaremos felizes com eles.
Que Deus abençoe a todos.

MIRAMEZ
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:12 pm

Capítulo 01 MÉDIUNS SONAMBÚLICOS
LM - 21 parte
Cap. XIV-172

O sonambulismo é, na realidade, um conjunto de faculdades que geram o verdadeiro sonâmbulo, e se formos levar o estudo do mediunismo mais a fundo, notaremos que outros tipos de mediunidade a ele se juntam para maior expressão.
O sonâmbulo em transe afasta-se do seu próprio corpo para comunicar-se mais directamente com os Espíritos desencarnados, podendo transmitir mensagens através do seu corpo em estado de transe.
Essa função se opera pelo cordão fluídico, que liga o perispírito ao fardo fisiológico.
De certa forma, o sonâmbulo não deixa de ser um intermediário, e como tal transmite para os que o cercam a mensagem ou recados dos Espíritos.
Assim também se processa com o médium em desdobramento; ele se encontra com outras entidades no mundo espiritual e, ao voltar para sua casa física, às vezes recorda o que se passou no plano do Espírito.
A mediunidade tem um campo de acção muito extenso, requerendo muito estudo para compreendê-la com mais segurança.
Porém, em todas as suas características, o melhor caminho é a moralização dos costumes, é a mudança de vida, aquela mudança dirigida pelo Evangelho de Jesus, em se expressando na codificação do Espiritismo.
A mediunidade mais segura é aquela em que o médium não perde a consciência, recebendo assim as transmissões dos Espíritos sem sair da sua normalidade.
É bom que busquemos o aprimoramento espiritual, e para tanto a Doutrina Espírita é uma escola que educa e instrui, de modo que o medianeiro sente-se seguro na sua função de ponte, por onde os Espíritos possam transmitir suas ideias.
Para que se faça uma selecção dos comunicantes que se aproximam do médium por sintonia, o comportamento deve obedecer às instruções de Jesus.
Dentro do sonambulismo se vê como que uma escada; uns sonâmbulos encontram-se nos primeiros degraus, outros ao meio da escada e alguns, bem poucos, mais no fim dela, de maneira que se sente mais dificuldade de expressar a verdade por meio da maioria dos intermediários.
Queremos falar que todas as expressões da mediunidade estão em fase de aprimoramento, e com o tempo elas vão se apurando, facilitando assim o intercâmbio com os Espíritos, dando maior clareza aos escritos e à psicofonia.
Se tudo cresce, se o progresso é uma força de Deus, o que temos de esperar para o amanhã é que a mediunidade se nos mostre dentro da lei, como facto natural que é, para ajudar aos homens, bem como aos Espíritos, a despertarem mais depressa seus valores morais.
Os livros que comungam com a codificação Kardequiana são estímulos ao aprimoramento das faculdades e ao equilíbrio do homem.
Convém saber que o Evangelho está sendo lembrado com mais vigor neste fim dos tempos. Aqueles valores imortais do Cristo estão sendo recordados como sendo Ele voltando por muitos meios que a natureza sabe usar.
Com relação ao sonambulismo, as bases do equilíbrio estão somente em um ponto:
combater o orgulho e o egoísmo, colocando em seu lugar o amor e a caridade.
Isto demora, mas o dever é bater na tecla até sair a nota, até conhecer a verdade e livrar-se da ignorância.
Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossas almas. (Paulo, hebreus, 12:3)
Os destinados à mediunidade cristã não devem esmorecer com a perseguição, com os contratempos dos caminhos, com as tempestades, lembrando-se de Jesus, que suportou até a crucificação, com a certeza das Suas ideias, deixando escrito no próprio tempo Seu exemplo de coragem na sustentação da fé, amando até os próprios perseguidores.
Faz o mesmo, de maneira que a mediunidade por teu intermédio seja uma carta do Cristo para a humanidade, tornando teus valores espirituais do bem em força que sustenta os que te seguem.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:12 pm

Capítulo 02 MÉDIUNS CURADORES
LMH parte
Cap. XIV-175

A mediunidade mais procurada até então é a curadora, devido aos desequilíbrios mais acentuados nesta geração; as enfermidades são sem conta em toda parte.
O médium curador é aquele que tem recursos fluídicos para curar ou aliviar os enfermos e que actua sob a influência de Espíritos benfeitores.
Essa mediunidade não pertence a uma religião específica, pois existem pessoas que não pertencem a alguma religião e impõem as mãos curando enfermos.
É um dom universal, o de curar, no entanto, algumas pessoas já nascem com ele mais ou menos aflorado e têm a intuição de como usá-lo.
Porém, aquele que é dado ao estudo da Doutrina dos Espíritos, acerta mais em como empregar esse dom maravilhoso, que cura ou leva alívio aos sofredores.
O dom de curar tem múltiplas maneiras de ser aplicado: começa pela imposição das mãos, ou pela palavra, por onde flui uma corrente de magnetismo, à qual a mente empresta valores; pelo sopro que ajusta ao ar fluidos benfeitores que restauram o equilíbrio e dão novo ânimo aos desesperados.
Em muitos casos, pela simples presença do médium junto ao enfermo, são-lhe transmitidas ondas de força que a fé executa em nome da fraternidade.
Em casos menos comuns, há o médium cirurgião, aquele através do qual o Espírito
corta quando é preciso, curando ou aliviando as enfermidades.
Ainda temos de falar em uma variação da mediunidade de cura: é a do olhar magnético daqueles que têm a faculdade de curar pelo olhar, que dentro da sua serenidade transmitem uma paz grandiosa, senão esperança, para o sofredor, de modo que o que padece sentirá uma alegria diferente, aumentando sua disposição de viver.
Também existe a mediunidade de fluidificação da água.
O medianeiro é dotado de poderes, de sorte que a sua mente, mesmo inconscientemente, tem o poder de atrair fluidos, que se consubstanciam com os seus e os dos Espíritos presentes, fazendo uma composição medicamentosa.
Daí, o líquido presente à operação fica saturado dessas bênçãos.
Salientamos que a água é o elemento mais importante e de maior afinidade com os poderes fluídicos, de modo a servir de força restauradora dentro da sua simplicidade divina, na função de curar.
Na casa em que existe um médium curador equilibrado, a água potável se encontra saturada de fluidos curativos, e nem sempre ele é consciente desta dádiva dos céus.
Existem muitas outras ramificações da mediunidade curadora, para não falar nos benfeitores espirituais, que a possuem em alto grau, operando na fluidificação dos rios, nos depósitos de águas, na circulação dos ares e nos próprios elementos de saúde que as árvores expelem para o ar, na formação dos frutos, hortaliças etc.
O fluido magnético desempenha um importante papel, estabelecendo na natureza o equilíbrio, tudo isso impulsionado pela força do amor.
O médium curador é uma fonte de fluidos magnéticos animais e, para que ele seja mais puro, é necessário que o medianeiro passe a purificar seus pensamentos, que eduque a sua fala, vivendo ou esforçando-se para viver os ensinamentos do Evangelho, que o dotam de maior harmonia, capaz de melhorar o desempenho da sua missão.
Todavia, toda operação magnética de fluidos curadores tem intervenção das potências ocultas, de acordo com as intenções do curador.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:13 pm

O médium curador cristão é um dínamo, disseminando fluidos por onde se encontra, porque pelos fios dos seus pensamentos ele pode levar conforto, sem considerar distâncias, para os que sofrem, confortando os tristes e amparando os caídos. Conforme o seu equilíbrio de vida, que o amor e a caridade fornecem, ajuda em muitos casos até os desencarnados, que sempre estão ao seu redor.
Vê, meu irmão, médium curador, o quanto podes fazer em favor de muitas criaturas, na carne e fora dela!
A todos os médiuns curadores nós aconselhamos a prática da oração com humildade, pois ela lhes facilita um ambiente de luz compatível com suas intenções que, sendo de amor, lhes conferem forças novas para a caridade.
Para todas as mediunidades devemos estabelecer uma base que se chama fé, essa fonte de cura sem precedentes, que o próprio Jesus reconhecia nas Suas andanças curativas.
Busquemos o registo de Marcos, no capítulo dez, versículo cinquenta e dois:
Então Jesus lhe disse:
Vai, a tua fé te salvou?
E imediatamente tornou a ver, e seguia a Jesus estrada fora.
Não podemos deixar de lembrar o Mestre, no capítulo das curas.
Falando de médiuns curadores, Ele foi o maior de todos, em todos os tempos.
E ainda, por misericórdia ou amor, deixou para todos nós o maior código de disciplina e orientação para as nossas faculdades, quando disse:
Dai de graça, o que de graça recebestes.'1
Esse é o primeiro passo no roteiro do médium curador.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 01, 2019 7:13 pm

Capítulo 03 FORÇA MAGNÉTICA
LM - 2* parte
Cap. XIV-176-1*

Temos de acrescentar que todos os médiuns verdadeiros são dotados de força magnética.
Fluem através deles determinados fluidos carregados com os seus próprios sentimentos.
O médium é, pois, um gerador de magnetismo animal, é um laboratório espiritual capaz de unir fluidos nas suas variedades comuns pela sintonia, de maneira que a caridade os possa usar, e mesmo irradiar em favor dos sofredores.
Há muito que estudar, em se referindo ao assunto mediunidade, que a ciência ainda é incapaz de explicar, e muito menos fazer aparelhos que possam substituir plenamente o médium.
Esses fenómenos são força da alma despertada para o amor, na conjunção da caridade.
Os dons são múltiplos, por vezes adormecidos na intimidade da criatura, mas que, com o passar do tempo, vão acordando e aflorando, entrando nos canais do uso.
Quando falamos médiuns verdadeiros, não queremos dizer que existem médiuns falsos, ou animismo mediúnico, ou outro sinónimo em relação aos enganos no uso de possíveis dons.
Sabemos, por experiência, que todos os dons têm um começo de despertamento prolongado, que vão avançando no crescimento em longos evos.
A prática é um facto do seu avanço.
A mediunidade tem uma escala muito grande e os médiuns não são iguais na sua acção de intermediários dos Espíritos, portanto, temos de dar o devido valor a todas as classes de medianeiros, mas sempre alertá-los na maneira de uso de seus dons, como se refere o Evangelho e deu exemplos o Cristo e Seus seguidores.
Um médium que tenha dons já desenvolvidos não tem o direito de combater aqueles que se acham começando a despertar os seus.
O dever é ajudá-los naquilo que está ao seu alcance.
Assim acontece com todas as profissões terrenas; os que já atingiram o ápice da profissão devem descer e ajudar aos que se encontram
subindo.
A primeira fase do médium é educar-se e instruir-se; daí, partir em serviço do Cristo, na operação do amor e da caridade.
A força magnética começa na usina interior do médium como se fosse um pontinho insignificante, quase invisível no íntimo do coração espiritual, e cresce com o tempo bem empregado em favor de todos.
O medianeiro deve amar a todos e a tudo, sem exigir que tudo e todos o amem; deve perdoar sem limites, sem pedir perdão, nem esperar compreensão dos outros; deve viver na função da benevolência, sem procurar nas mãos dos companheiros a caridade para consigo, porque os seus dons não podem ser comercializados, visto que o médium apenas deixa fluir o poder de Deus, que é dono de tudo, até de nós próprios.
A força magnética existe em tudo, mas não é estática; ela, por sua natureza divina, é irradiante.
Podemos dizer que é uma força cinética de vida, circulante em todas as coisas.
Se és um doador, é porque recebes de outras fontes, então, tua força não é posse de ninguém.
Tornamos a dizer, tudo é do Criador.
Nenhum médium curador pode, nem tem o direito de, pelos motivos acima expostos, colocar preço no exercido da sua mediunidade.
Por exemplo, o passe magnético é uma oportunidade grandiosa para quem o oferece, e menor para quem o recebe.
Se exigirmos paga, somente será beneficiada a pessoa que pode pagar.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:41 pm

O exercício da mediunidade curadora é, e tem de ser, de graça, para que a graça se irradie como raios de sol sobre todas as trevas.
Vejamos o que o apóstolo Pedro recomenda na sua segunda epístola, no capítulo um, versículo sete:
Com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.
Entendemos que isso é uma prática progressiva dos dons em pauta, do modo que existia na época, do modo que os judeus entendiam ao pé da letra os ensinamentos escritos por Moisés.
É deste modo que Pedro ensina que deve ser exercitada a mediunidade em todas as suas funções.
A força magnética de cura deve seguir os caminhos do amor, da fraternidade e da piedade, para que não haja investida da consciência em Cristo nas nossas decisões e passemos a sentir a harmonia na mente, fruto da vivência do amor divino.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:41 pm

Capítulo 04 O MAGNETIZADOR
LM - 2* parte
Cap. XIV-176-2«

O que pensas do magnetizador?
Que ele não precisa do concurso dos Espíritos?
Como se engana quem dessa maneira pensa!
Os Espíritos sempre estão presentes na função de todos os dons.
O homem que nasce com poderes magnéticos aumentados, que cura as pessoas por toques das suas mãos, que faz melhorar os doentes com a sua presença, que ao calor do seu sopro as enfermidades cedem lugar à saúde, que magnetiza água para o bem-estar das criaturas e julga que é somente dele que saem essas virtudes, se encontra completamente enganado.
Ninguém faz nada sozinho.
Em tudo o que fazemos, os Espíritos estão ao nosso lado.
Todos os trabalhos se operam em conjunto.
A pessoa dotada de magnetismo animal é um portador de fluidos que, em se misturando com os dos Espíritos, formam o bálsamo de cura.
E ainda, a natureza entra com a sua cooperação.
Esse triângulo de força restabelece o enfermo e anima o desesperado.
A força magnética toma diversas formas, as quais se pode chamar de magnetismo animal, que se consubstancia no homem; de vegetal, estruturado nas plantas; de mineral, doado pelos minérios, e espiritual, cedido pelos Espíritos, que doam esses fluidos pelo amor.
A força magnética reside no homem e é dirigida pela consciência humana, mas, é aumentada pela presença dos Espíritos, que lhe vêm dar o seu concurso no serviço da caridade.
No entanto, o ser humano ignorante pode fazer mau uso desta força que nasce do seu laboratório íntimo.
É por essa circunstância que veio em socorro da humanidade a Doutrina Espírita, a lhe ensinar a educação das suas próprias forças, dando-lhe direcções para o bem colectivo.
O magnetizador, por vezes .desconhece o Espiritismo, ou mesmo o espiritualismo, sendo um médium doador deste fluido sublimado, mas fazendo mau uso das bênçãos que Deus lhe deu.
Assim, responderá pelas consequências.
O sofrimento é capaz de lhe ensinar pelos caminhos do tempo a usar os dons da vida, em favor dos que sofrem.
Faz igual à mãe ante o seu filho, que o acode nas suas aflições com a mão santa, no alívio das suas dores, sem nada cobrar, somente por amor.
Aprende com ela, vendo em todos os sofredores teus próprios filhos.
Lembra-te de que as potências dos céus estão a postos em todos os lugares onde estejam médiuns de boa vontade, estendendo as mãos para aliviar os que sofrem.
É bom que te lembres também da fala de Jesus, quando disse:
"Onde duas ou mais pessoas se reunirem em meu nome, estarei entre elas.
Quem se reúne para fazer o bem, está reunido em nome de Jesus, e Ele não esquece a Sua promessa.
Aos magnetizadores, nós aconselhamos, qualquer que seja a religião a que pertençam, que não se esqueçam da oração.
Ela abre canal por onde passam, em nome da caridade, os mais puros fluidos magnéticos, capazes de restabelecer os enfermos e distribuir alegria aos tristes, consolando os desesperados.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:41 pm

As mãos dos médiuns curadores que estejam na função da caridade, são recobertas de fluidos magnéticos que já trazem, na sua intimidade, a ordem de Jesus:
"Levanta-te e anda", ou, "a tua fé te curou."
Não creias que estás curando os enfermos sozinho.
Não deixes o orgulho te embotar a consciência, pois são muitas as mãos que te ajudam em todos os tipos de fenómenos curativos.
Dando graças ao Pai que vos fez idóneos à parte que vos cabe de herança dos santos na luz. (Colos., 1:12)
Deves dar graças ao Pai que te concedeu esse dom de curar.
Ele é a parte que te cabe na herança divina, para que possas entrar no clima da tranquilidade espiritual.
O magnetizador cristão deve saber que quanto mais ele faz o bem, quanto mais cura os enfermos, quanto mais doa esperança através do seu dom de curar e alegrar, mais recebe cura de Deus e alegria da vida, sentindo-se no coração como herdeiro de Deus.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:42 pm

Capítulo 05 DESCRENÇA NOS ESPÍRITOS
LM - 2* parte
Cap. XIV-176-3»

Há, sim, magnetizadores que não crêem em Espíritos, no entanto, os Espíritos os assistem nos seus trabalhos.
Quando caritativos, atraem Espíritos benfeitores; quando vendem seus dons, Espíritos da sua espécie os acompanham.
A lei está sempre dando a quem pede, sendo que os pedidos não são feitos somente pela palavra, mas, principalmente pela vida que o homem leva.
Os Espíritos de alta elevação espiritual acodem aos sofredores na faixa que a estes cabe receber.
A intervenção dos Espíritos se faz obedecendo à lei de justiça.
Temos a dizer que, às vezes, o magnetizador é usurário, mas é o sofredor que merece o alívio, e mãos espirituais afastam o magnetismo corrosivo, interferindo por ordem da lei universal.
Quando se trata de um justo em busca daquilo a que ele tem direito, o suprimento universal o atende, mesmo que o intermediário esteja em péssimas condições.
Porém, atarefa angélica é preparar médiuns honestos, onde a moral cristã se irradie, favorecendo o trabalho dos benfeitores da eternidade.
Esse intermediário dos Espíritos pode pertencer a várias religiões, isso não importa; importa, sim, a sua moral evangélica, os caminhos rectos que escolheu para o seu roteiro.
Se ele não acredita nos Espíritos, isso não modifica a nossa assistência para com os que sofrem.
Não diz o Evangelho que devemos dar com uma mão, sem que a outra saiba?
É o que fazemos com alegria: todos os magnetizadores que trabalham para o bem, com essa intenção já nos chamam para ajudá-los, e quem faz dos seus dons um comércio, chama auxiliares do espaço com as mesmas ideias.
Alertamos às pessoas dotadas desta faculdade magnética, para que vejam como empregá-la, para não chegar ao Além com as mãos vazias.
A consciência é um tribunal implacável, que condena o culpado e faz sofrer quem torceu a lei.
Limpa dos teus pensamentos os maus desejos, para não atraíres Espíritos do mesmo carácter, porque fazendo compromisso com as trevas, por sintonia, as consequências serão desastrosas.
Os tempos estão chegando, e os chamados insistentes do mundo espiritual estão conclamando a quem tem ouvidos para ouvir, a pregar o Evangelho não somente pela palavra, bem como, e certamente, pelo exemplo de vida.
Estamos no fim de um ciclo que está se fechando, e todo fechamento é cheio de tribulações.
Onde faltar a fé, os fardos pesarão mais.
Médiuns! Vê-de que a Doutrina Espírita, através dos seus milhares de livros vertidos do mundo espiritual por amor, concitam a todos para mudanças de vida, de comportamento.
Cortai certas arestas, abri caminhos ao amor, conhecei e praticai a caridade, não vos esquecendo do perdão.
Seja motivo de grande alegria, o nascimento do Cristo nos vossos corações.
Amai vosso irmão, em qualquer posição que ele esteja, em qualquer religião a que ele pertença.
Mesmo não acreditando em nada, ele é vosso irmão e filho de Deus.
Amai a tudo e a todos, porque somente ajudamos o planeta a subir na escala dos mundos mais elevados, elevando-nos.
Os dons nesta época estão sendo revelados por toda parte, esperando o que fareis deles.
Eles são instrumentos valiosos nas mãos de quem os possuem, capazes de vos elevar, entrando no ambiente dos bem-aventurados.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:42 pm

Não vos esqueçais de ajudar por amor, de trabalhar no Bem por dever, de perdoar esquecendo as ofensas, porque a felicidade não está longe, não é ambiente distante dos vossos corações.
Ela deve ser instalada no centro da consciência, quando esta apresentar condições, como uma manjedoura, onde possa nascer a luz.
Paulo falava aos hebreus, mostrando o caminho da redenção, desta forma:
Preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus, a usufruir prazeres transitórios do pecado.
(Hebreus, 11:25)
Os médiuns desta geração à qual falamos, devem tomar os caminhos do bem.
Mesmo sofrendo a intervenção da ignorância, vale a pena sofrer na caridade, ganhando o prémio do bem-estar da consciência.
O mal não compensa para os que já foram chamados para o bem comum.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:42 pm

Capítulo 06 O DOM DE CURAR
LM - 2* parte
Cap. XIV-176-4*

O dom de curar é facto universal, que nasce com a criatura que, com o tempo, deve buscar a educação e o roteiro seguido pelos grandes Espíritos que estagiaram na Terra, doando saúde, levantando os caídos e distribuindo alegria aos tristes.
Analisando a história da humanidade no tocante às curas, iremos encontrar, no meio dos índios, os curadores; no seio dos camponeses, pessoas com o dom de curar, as benzedeiras de crianças e mesmo de adultos, fazendo maravilhas com um pouco de palavras e o toque das mãos.
Nas religiões de todos os ramos espirituais, há pessoas dotadas de tal mediunidade, que ao tocar o doente, este se rejuvenesce.
Em todos os segmentos da sociedade humana, sempre temos aquelas criaturas com o dom de curar aflorado, agindo pelos pensamentos, pelo toque nos enfermos, pela palavra, pelos gestos.
Mas, tudo isso são projecções da mente, consciente e mesmo inconsciente, de energias sublimadas, em direcção aos que sofrem.
É o poder do Espírito, buscando no suprimento maior os recursos que os seus sentimentos pedem e a lei os atende.
Essa força universal enriquecida pelos variados processos é cândida, senão angélica, e obedece à acção dos sentimentos da alma.
Podes imprimir nesse fluido divino o que pretenderes para esse ou aquele empreendimento.
Terás liberdade na escolha, mas não poderás escolher os frutos depois de semeada a semente.
O Espiritismo pode te conduzir neste trabalho, advertindo sobre os possíveis perigos da mediunidade sem a devida vigilância.
O que plantas, isso colherás.
A resposta ao plantio vem em procura do semeador onde ele se encontra.
A justiça não deixa o fruto errar o caminho da sua fonte.
Deves ter cuidado nas projecções dos pensamentos; eles são sementes que circulam em busca de terra fértil, onde crescem sempre estão em intercâmbio com o seu nascedouro, trocando forças compatíveis.
Se são maus, somente serão isolados com a prática do bem.
Se são bons, a sua bondade aumentará, se permaneceres no bem até o fim.
Podes começar agora a educar os pensamentos em todas as direcções.
Procura estudar como eles surgem na mente.
Ora, pedindo a Deus para iniciar os teus conhecimentos na criação das ideias e procura educá-los, passando pela fala, instrumento divino na boca dos homens.
Se escreves, tem os cuidados necessários, porque a escrita é igualmente semente que pode ser de luz ou de trevas, conforme a sua formação.
Todos esses ensejos são valiosos, se sabes aplicá-los com maior discernimento.
É o dom de curar que se divide ao infinito, processando-se por todos os meios entregues à direcção da mente da alma, encarnada ou desencarnada.
Podes observar que, em todo o mundo, descem dos céus chuvas e mais chuvas de livros, concernentes à educação da humanidade, orientando-a para a convivência certa na família e na sociedade, de maneira a granjear a tranquilidade, o amor e a amizade, gerando a compreensão, fruto dos esforços de todos.
Em futuro próximo, cada um curará a si mesmo, por ser o maior conhecedor dos seus desequilíbrios.
A ajuda exterior é valiosa, como toque de alerta, mas o dom de curar se encontra em nós mesmos, esperando a nossa disposição.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:43 pm

Sair da dependência é o primeiro passo para a libertação, sem deixar que o egoísmo faça morada em nossos sentimentos.
No tocante às curas com remédios, por intermédio dos médicos, não resta dúvida de que é uma grande ajuda, enquanto estiveres no despertar da verdade.
Depois, quando o facultativo verdadeiro nascer dentro de ti, eis aí o momento da auto-cura.
"Conhece-te a ti mesmo", diz o velho aforismo que viaja nos lábios dos sábios e que nunca cede lugar para outros, por ser a verdade.
Curar é devolver a harmonia para onde há o desequilíbrio.
E não há meios mais eficazes do que passando pelos nossos próprios canais.
Meu irmão, tu que tens o dom de curar, cura a ti mesmo em primeiro lugar, para então estimulares os outros à cura de suas próprias enfermidades.
Avança, estuda, medita e trabalha orando, que Deus, como Pai, não se esquecerá de te ajudar, de maneira que encontrarás a verdade.
Não deixes de acreditar nas intervenções dos Espíritos, em todos os esforços empenhados por ti, para a tua melhoria espiritual, senão para a cura de todos os teus desequilíbrios, morais e físicos.
Nos Actos dos Apóstolos, observamos o seguinte, no capítulo dois, versículo quarenta e três:
Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.
Os apóstolos eram dotados de mediunidade de cura e accionavam a força magnética para fazer prodígios e curas espectaculares, mas tudo para despertar a fé e a mediunidade dentro de cada enfermo, e mesmo da massa humana, que assistia a tudo cheia de temores.
Eram sementes que nasceriam no porvir.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:43 pm

Capítulo 07 CURA PELO CONTACTO
LM - 2* parte
Cap. XIV — 176-5* e 6ª

Há pessoas que, com o simples contacto das mãos, operam curas, consolam os tristes e dão alegria aos desesperados; a cura se dá na transmissão de energias do médium para o doente; assim, uma palavra pode sair da boca de quem tem o dom, carregada de fluidos curativos, bem como, também, de magnetismo inferior.
Depende dos sentimentos que na hora o médium estiver irradiando.
O desejo modifica a composição fluídica, de maneira a elevar-se ou perturbar-se.
As pessoas dotadas do dom de curar não devem esquecer de aprimorar seus pensamentos, buscando no Evangelho exemplos vivos de amor e de caridade, de modo que a fraternidade encontre sintonia do bem nos corações que com ela se estimulam.
Tens exemplos, com abundância, da cura à distância por emissão dos pensamentos, por ordem de curar e por bênçãos dirigidas ao sofredor, mostrando que o médium não tem necessidade de tocar no enfermo.
A fé do curador e do enfermo faz, às vezes, curas pelo toque, e com vantagens, provando assim que o que sai do médium são fluidos obedientes à mente adestrada no bem.
Quando se fala em mediunidade, abre-se um campo de valores múltiplos da acção mediúnica, capaz de mostrar como eles se entendem além da imaginação humana.
Não podemos deixar de mencionar a auto-cura; a pessoa enferma é capaz de curar a si mesma; ela mesma atrai, e tem o poder para isso, fluidos magnéticos, respirando-os e transformando-os com os seus em bênçãos curativas.
Neste esforço ingente, serve-se da prece, e com isso os benfeitores espirituais aproximam-se, ajudando-a na operação de medianeiro.
O organismo, com a fé, predispõe os órgãos a criarem elementos, de maneira a entrar em equilíbrio, e a harmonia passa a dominar o ambiente, antes em perturbação.
O maior médico nosso somos nós mesmos, mas, antes de conhecermos os nossos poderes, temos de acreditar e mesmo usar a ajuda dos outros.
A natureza está a nossa disposição pelos canais do amor.
Ama a natureza, que ela se encontra nos amando e servindo.
Quando a humanidade aprender a buscar nela recursos, confiando nos seus valores, ela nos ofertará tudo dentro da ordem natural do universo.
Todos os desequilíbrios que se vêem na humanidade, são falta de amor na vida dos homens; todo o sofrimento dos povos, é por darem lugar na mente e no coração aos dois monstros que devoram o bem-estar de todos, que se chamam orgulho e egoísmo.
A espiritualidade superior vê com bons olhos os processos pelos quais a Terra está passando, para acabar com esses agentes das trevas, cedendo lugar à permanência da luz.
É bom que se firme a compreensão de que em todos os esforços dos seres humanos buscando melhorar, estão os Espíritos, ajudando-os em nome da Luz Maior.
Não percas a paciência neste labor.
Mesmo que os resultados pareçam demorados, Deus não se esquece de amparar-te no plantio desta verdade.
É neste trabalho que as sementes do amor passam a nascer e os frutos da verdade serão de quem semeou nos caminhos da verdadeira fraternidade.
Em toda parte há muitas pessoas dotadas de força magnética, e uns ainda dormem, sem fazer uso destas qualidades imortais que a vida lhes conferiu.
No entanto, a vida, na hora oportuna, despertará essas criaturas de modo que elas
possam usar seus recursos, que irão, com o exercício do bem, lhes devolver a paz, aquela que nunca foge do verdadeiro trabalho com amor.
Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons.
(Paulo, Coríntios, 12:31)
A inteligência nos pede para procurarmos com zelo os melhores dons, e com zelo usarmos os meios lícitos para que o amor possa se irradiar em consequência, com a caridade para sempre, em nossos sentimentos.
Há pessoas, e muitas, interessadas nessa procura. Sê uma delas.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:43 pm

Capítulo 08 TRANSMISSÃO DE PODERES
LM - 2* parte
Cap. XIV -176-7*

Não deves acreditar em transmissão de poderes.
Os dons mediúnicos são aquisição da alma, de reencarnação a reencarnação.
São qualidades despertadas no correr das vidas sucessivas, e o mundo espiritual coloca mais em evidência aquele dom que sirva para cumprir melhor a missão do Espírito na Terra, como por exemplo, o dom de curar, a psicografia, a vidência, a mediunidade de efeitos físicos etc.
Ninguém, a não ser Deus, pode doar faculdades como muitos pensam; elas são filhas do tempo, da maturidade da alma que, em muitos casos, podem dormir em uma reencarnação, para o despertamento em outra, com fins de aperfeiçoar, ajudando mais as criaturas em sofrimento.
No entanto, o mundo se encontra repleto de ensinamentos para a educação e disciplina da mediunidade, ficando o médium capaz de melhor desempenhar seu trabalho.
Foi isso que Jesus fez com perfeição, deixando um código de instrução, no sentido de educarmos todos os passos e conhecermos os fundamentos dos nossos dons, mas não os doando já desenvolvidos para as criaturas.
Ele deixou aberta uma escola de treinamento das faculdades da alma, favorecendo, assim, a todos no melhor desempenho das suas tarefas de ascensão.
Há escolas espiritualistas que, para segurar seus profitentes como que amedrontados ou interessados, anunciam que os poderes do Espírito são transmitidos pelos dirigentes dessas escolas, em hora e lugar apropriados que lhes apraz revelar. Muitos ficam esperando a vida toda, e somente se libertam quando passam a conhecer a verdade.
Entretanto, os conhecimentos são transmitidos, mas quem os transmite recebe-os igualmente de alguém, e assim sucessivamente até Deus.
Por isso é que se diz que tudo vem de Deus.
Se somos todos irmãos, filhos do Criador, temos os mesmos direitos de vida e de crescimento espiritual.
O que ocorre é que cada um se encontra em uma faixa diferente de evolução, mas todos têm o direito de conquistar ou despertar os valores espirituais, irradiando-os na dimensão perfeita.
Quem tem os poderes despertados deve se educar para que eles sejam mais úteis ao seu próximo.
A mediunidade é para isso: ajudar-se, ajudando.
O Espiritismo, como escola de aprendizado da alma, favorece ensinamentos capazes de alinhar os dons do Espírito para a caridade e o amor. cada vez mais conquistando algo de paz, para a paz de consciência.
O discípulo estando pronto, o Mestre sempre aparece, e ele poderá, esse é seu dever, transmitir para os outros da sua retaguarda, não poderes, mas comportamento superior e disciplina para seus impulsos ainda em estado grosseiro.
Jesus não deu poderes a ninguém; Ele apenas despertou valores em Seus discípulos e trabalhou na educação de todos, para que o Evangelho fosse pregado a todas as criaturas e em toda parte.
Assim é a Doutrina Espirita.
Ela não oferta dons a ninguém, e sim, instruções no sentido de que os dons que todos possuem sejam despertados para o bem comum.
É o avivamento dos dons de ouro, jóia espiritual depositada por Deus, no centro de todas as vidas.
0 médium precisa higienizar seus pensamentos, suas palavras e a sua vida.
Se ele está com os valores dos céus aflorados na mente, o que fazer deles?
A responsabilidade é grande, neste exercido espiritual.
Procura fazer da vida o que ela te pede, no silêncio de todos os reinos da natureza.
Se já acordaste, é teu dever estar consciente da vida e ser obediente às leis do Criador.
Ninguém precisa de dons transmitidos, por já ter os seus no leito da consciência, à espera do nascimento do sol no mundo interno.
Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. (Judas, 1:21)
Guardemos o amor de Deus em nós, que são os dons espirituais, para depois, chegando a maturidade, aparecer o Cristo dando toques para acordar esses dons que já existiam na nossa intimidade.
Meditemos no que os dons passam a salientar, buscando instrução para servir melhor.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 02, 2019 6:44 pm

Capítulo 09 O PODER DA PRECE
LM - 2* parte
Cap. XIV-176-8*

A força da oração ainda é desconhecida no meio humano, que sempre a usa à revelia, como que automaticamente.
A oração bem sentida, no ambiente da fé, predispõe todo o organismo a uma reacção poderosa, criando anticorpos que defendem e estimulam defesas para todos os órgãos doentes, de quem faz a súplica e de quem recebe os benefícios dela. Ainda mais, quem tem o dom de cura, esse arregimenta forças, emitindo-as em auxílio do enfermo, de modo a restabelecer seu equilíbrio.
Para a prece não há distância.
Os fluidos enviados ao doente cortam o espaço com velocidade incrível, atingindo o objectivo programado pela mente que o emite, dependendo muito de quem o emite.
Mas, é bom que nos cientifiquemos de que há casos em que o doente precisa mais da doença do que mesmo da cura.
Neste caso, Deus não permite que se restabeleça o enfermo, para o seu próprio bem.
Quando acontece que o poder de curar falha neste ou naquele doente, não é que a mediunidade falhou; ela permanece em pleno vigor; apenas obedeceu à ordem do universo.
É a lei de justiça, intercalando-se com a misericórdia.
No entanto, fica certo de que mesmo assim a oração leva até ao enfermo novo ânimo, paciência e mesmo alegria.
Nunca esse processo de cura falha, constituindo uma bênção de valor incontestável.
Queremos dizer que toda prece é ouvida pelo Doador Universal da vida, e que nunca fica em vão.
A mente humana tem poderes maravilhosos; quanto mais ligada a Jesus, mais poderosa fica e mais benefícios realiza.
Não são as palavras da prece que têm eficácia nesta operação divina e humana, mas, os sentimentos, a meditação, a explosão de luz interna, que sempre escapam, pela força do amor, em direcção do doente.
Precisamos aprender a orar, na certeza de que tudo que fizermos pode transformar-se em oração, desde quando seja feito com pureza de sentimentos.
A vida universal é harmonia, e tudo que fizermos dentro dessa harmonia, estaremos orando, ainda mesmo que não tenhamos crença alguma.
Se observarmos com a devida atenção, notaremos que a natureza se encontra em plena oração, diante da harmonia que expressa na conjuntura da vida.
É neste sentido que a Doutrina dos Espíritos alerta contra as orações pagas, muito comuns em outros meios espirituais.
Muitas pessoas, mesmo individualmente, usam o dom de curar como profissão.
O médium curador que vende seus dons, tem a sua atenção mais no dinheiro do que mesmo na cura do doente, fugindo do ambiente aquela disposição do amor e da caridade.
Sua regra de trabalho é: não pode pagar, então não recebe como os outros, que abrem a bolsa à vontade.
Médium!
Vê o que fazes da tua mediunidade!
Seja ela qual for, respeita essa faculdade que te foi entregue por amor, usando-a também com amor.
dinheiro ganho desonestamente são espinhos no caminho, ou fogo que se acende na consciência, e as labaredas costumam queimar todos os corpos, deixando em desequilíbrio a alma.
Os espíritas são mais sabedores desta verdade, e é por isso que muitos possuem o dom de curar.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 03, 2019 7:39 pm

Alguns médiuns não espíritas costumam dizer que têm o dom próprio, não havendo nada com mediunidade, que é uma força sua magnética e por isso podem cobrar e, ainda mais, tentam apoiar-se em disposições do próprio "Evangelho Segundo o Espiritismo", e mesmo no Novo Testamento.
E quem pode dizer, que no passe magnético não está presente a mediunidade, e que no momento entidades espirituais não estão operando?
Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses, disse que ele não faria isso, buscando honra para a sua consciência.
A verdade é que nunca usamos da linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus, disto é testemunha. (I Tess., 2:5)
Ele marcou, ainda, a conduta dos seus seguidores.
Devemos estender essa conduta aos médiuns.
Que eles tenham cuidado nas bajulações, dando o exemplo de dar de graça o que de graça receberam das mãos do Criador, procurando exercitar-se na oração, de modo que a consciência fique tranquila, em completa afinidade com Jesus.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 03, 2019 7:39 pm

Capítulo 10 A SUPERSTIÇÃO
LM - 2* parte
Cap. XIV-176-9ª

O espírita evangelizado, médium ou não, não fica ligado a superstições nascidas da ignorância, como a cerimónias e rituais.
Fala-se em demasia das preces especiais, como que procurando-se modelos de orações com tais ou quais poderes extra- normais.
A Doutrina Espírita, que procura mostrar mais a verdade, foge desses rituais.
Quando chega a mostrar colectâneas de orações, não é que uma tenha mais poder que as outras; nada disso.
E como fez Jesus, quando formulou O "Pai Nosso" para Seus discípulos.
Alguns deles, como os cristãos do futuro, haveriam de encontrar dificuldade em fazer uma prece de improviso.
Poderiam, portanto, decorar a prece ensinada pelo Mestre.
Até hoje existe muita gente sem condições de orar da maneira que a intuição estimula, procurando, mesmo com dificuldade, decorar alguma fórmula que complete a meditação.
A superstição vem cedendo lugar ao entendimento; a verdade sempre liberta a criatura da ignorância.
Convém ao homem estudar mais, condicionar a sua consciência com as mensagens de amor, de alegria e de sabedoria espiritual, de maneira que possa crescer a sua compreensão e a alma ser espontânea em todos os seus deveres.
É o mesmo que a transferência de poderes de uma pessoa a outra. Isto é ilusão que desaparece com a verdade.
Todos temos os mesmos poderes, acontece que em alguns eles estão mais despertados que em outros.
A transferência é impossível.
O que é teu, o é por vontade de Deus; ninguém toma, não pode ser vendido, nem trocado por ouro.
As pessoas somente recebem o dom de curar das mãos sagradas de Deus, que muitas vezes usa as mãos de Jesus.
É preciso acreditar que todos somos irmãos uns dos outros e filhos do Pai Celestial, todos com os mesmos deveres e direitos.
Só que não estamos na mesma idade sideral; cada um tem a sua posição de despertamento espiritual esperando a sua vez de acordar mais.
O médium supersticioso atrai, pelo comportamento, companhias da mesma espécie e passa a propagar que os Espíritos aceitam essa postura.
O médium ligado a cerimónias atrai Espíritos com as mesmas intenções, pois atraímos pelo que somos.
A pureza mediúnica se dá com a pureza dos pensamentos, com a pureza das palavras, com a pureza da vida.
Enfim, tudo isso é aquisição da harmonia na mente, aquela qualificada como a tranquilidade de consciência que não se perturba com nada e recebe todos os acontecimentos sem alteração do seu bem-estar.
Deixa as fórmulas das orações para os iniciantes da verdade; eles são como as crianças que precisam dos estímulos da progenitora para viver; os pintinhos, que se aninham sob as asas da sua mãe, livrando-se das intempéries da vida; os filhotes dos passarinhos, que carecem dos pais que levam aos seus bicos os alimentos.
Quando estão crescidos, são libertos e passam a viver sozinhos.
A superstição é necessária quando se está na ignorância; esta passando, aquela não tem razão de ser.
O médium deve buscar além das coisas transitórias.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 03, 2019 7:40 pm

O Espiritismo veio para atender muitos pedidos do próprio progresso.
A maturidade começou nas almas e é preciso escolher outros modos de vida, que correspondam à altura do Espírito.
O valor da prece, como já falamos, não está nas palavras, mas com as palavras desenvolvemos os sentimentos e os poderes da alma aumentam.
O médium deve compreender como educar-se e instruir-se para melhor servir à sua própria paz.
Em sua carta a Tito, Paulo recomendava, no capítulo dois, versículo oito:
Linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito.
São os deveres do médium em exercício da mediunidade, linguagem sadia e irrepreensível, com postura limpa de paixões inferiores, porque todas as superstições estão ligadas às inferioridades.
Oremos e vigiemos, para não cairmos em novas tentações.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 03, 2019 7:40 pm

Capítulo 11 MÉDIUNS PNEUMATÓGRAFOS
LM - 2* parte
Cap. XIV-177

Estamos dispostos a falar dos muitos dons mediúnicos cujos poderes estão plenamente em vigor nos trabalhos espíritas, com rendimento nos serviços da doutrina.
Por ser de pouco aproveitamento na sua função, são raros os médiuns pneumógrafos.
Esse tipo de mediunidade produz a escrita directa, ou seja, o Espírito não usa a mão do medianeiro.
Coloca-se o papel até mesmo distante do médium, e a escrita se faz sem o concurso directo e ostensivo do mesmo.
É um ramo do mediunismo de efeito físico e não deixa de ser útil na comprovação da existência dos Espíritos para aqueles que não acreditam na comunicação dos mesmos depois da chamada morte.
No entanto, esse tempo da comprovação pelo fenómeno já passou, e a Doutrina dos Espíritos avança com o progresso, levando às criaturas a mensagem de vida e de conscientização, de que devemos despertar os dons de ouro nos nossos corações, capazes de se libertar de todos os males de que a ignorância é portadora.
É de interesse comum saber que a missão do Espiritismo faz frente à renovação do homem, para fazer desaparecer o homem velho e surgir um novo homem cheio de sabedoria e de amor, um homem renovado em Cristo, para o bem de todos.
Muitos tipos de mediunidade tiveram seu tempo; foram um ensaio para que outras surgissem no esplendor da vida, colocando os dois mundos em perfeita sintonia espiritual.
Na escrita nos dias que correm, usa-se a psicografia, juntamente com a audição, por vezes a telepatia, a visão astral e a transmissão directa e contínua de mensagens e conteúdos de livros, pela sensibilidade dos valores internos do medianeiro, para depois ele ir repassando para o papel, com a orientação directa do plano espiritual.
Esses recursos mediúnicos são coadjuvantes da mediunidade específica de escrever, para que a psicografia fique completa na sua missão de dar notícias do mundo espiritual para os encarnados.
Com o tempo, eles vão crescendo e mostrando valores que suplantam o próprio raciocínio.
Ninguém faz médium, no entanto, o exercício mediúnico faz crescer a mediunidade, desde quando o medianeiro é sincero nos seus propósitos.
Cabe a todos os instrumentos dos Espíritos procurarem a verdade e serem verdadeiros em todos os aspectos dos seus trabalhos, sem nunca esquecer Jesus nas suas meditações, sem nunca esquecer a oração nos seus labores, sem nunca esquecer que em primeiro lugar está Deus, obedecendo às Suas leis imutáveis.
Hoje, não passa por nossas mentes convencer tal ou qual irmão endurecido, porque para ter as provas da existência de Deus, basta vislumbrar por poucos instantes aquilo que não foi o homem quem fez; para aceitar a existência dos Espíritos, basta examinar a si mesmo, suas reacções, o sono, a fonte dos pensamentos, a inteligência.
E para ter a certeza da comunicação dos Espíritos, basta ir de casa em casa, pois em quase todas elas tem-se um fenómeno para contar, sobre os próprios familiares que dela já partiram.
0 Espiritismo não perde mais tempo com o que já foi confirmado pelo tempo, retomando agora seu principal objectivo de cuidar do homem nas suas principais reformas, ajudando o tempo a fazê-las com habilidade.
A transmissão telepática está se aperfeiçoando, de modo que o médium do futuro possa sentir a inspiração pura e falar tanto quanto escrever as páginas mais belas que a mediunidade ofertará à cultura espírita, sem intervenção dos instrumentos mediúnicos e do próprio ambiente.
Tudo caminha para a perfeição.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 03, 2019 7:40 pm

Se nada acaba, tudo se transforma para melhor, assim também os Espíritos, e são eles mesmos que estão em intenso trabalho no aperfeiçoamento das transmissões das mensagens para os homens.
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina.
Continua nestes deveres porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes. (Timóteo, 4:16)
Fazendo do modo que a Doutrina Espírita te indica, salvarás pelo conhecimento da verdade a ti mesmo, como Paulo disse a Timóteo, e darás toques de luz na consciência alheia de como se salvar também.
A mediunidade é um instrumento valioso no despertamento dos valores do Espírito, de modo a toda a sociedade humana participar do banquete espiritual que Jesus está ofertando à humanidade.
Ave sem Ninho
Ave sem Ninho

Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal

Ir para o topo Ir para baixo

Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia Empty Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 1 de 4 1, 2, 3, 4  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos