Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Quem se revolta, sofre;
quem pára, sofre;
quem se esquece do dever, sofre;
quem nega a verdade, sofre;
quem não aceita o chamado, sofre;
quem não se esforça para melhorar, sofre;
quem não luta contra as paixões, sofre.
Para que tenhas saúde espiritual, obedece às leis estendidas em todo o universo.
Elas são programações de Deus para a nossa felicidade.
A mediunidade está sempre viva no Novo Testamento:
Enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios, por intermédio do nome do teu Santo Servo Jesus. (Atos, 4:30)
Faz o mesmo, meu irmão que tens o dom de curar e de servir; estende tuas mãos em nome d'Ele e alegra-te, dando esperanças a quem sofre.
Esse é o teu dever, sem nenhuma exigência, por amor.
quem pára, sofre;
quem se esquece do dever, sofre;
quem nega a verdade, sofre;
quem não aceita o chamado, sofre;
quem não se esforça para melhorar, sofre;
quem não luta contra as paixões, sofre.
Para que tenhas saúde espiritual, obedece às leis estendidas em todo o universo.
Elas são programações de Deus para a nossa felicidade.
A mediunidade está sempre viva no Novo Testamento:
Enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios, por intermédio do nome do teu Santo Servo Jesus. (Atos, 4:30)
Faz o mesmo, meu irmão que tens o dom de curar e de servir; estende tuas mãos em nome d'Ele e alegra-te, dando esperanças a quem sofre.
Esse é o teu dever, sem nenhuma exigência, por amor.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 47 ABUSO DA MEDIUNIDADE
LM - 2a parte
Cap. XVII-220-149
É certo que a mediunidade é dada ou, para bem podermos compreender, é despertada, por vezes em pessoas que, no nosso entender, não têm merecimento algum, nem responsabilidade de usar dons tão dignos de respeito.
Quantos desses não encontramos vendendo e explorando de alguma forma os valores espirituais que possuem!?
Têm o dom de curar e estipulam preço para a cura dos enfermos; têm o dom da vidência, e para exercer essa mediunidade cobram do consulente para escutar a palavra do guia sobre a sua vida; têm o dom de escrever e exploram a venda dos seus escritos; têm o dom do receituário e cobram por cada receita; têm o dom de imporás mãos na cura dos enfermos e por isso recebem recompensa.
Isso, quando não mudam o nome da mediunidade, para extorquir dinheiro dos menos avisados sofredores.
Esse é, realmente, o abuso da mediunidade.
É o mediunismo indo para as feiras, para os consultórios e até para os lares.
E o desculpismo é como que uma capa de protecção para o erro.
Esses médiuns se esqueceram e sempre se esquecem de dar de graça, o que de graça receberam.
Alguém pergunta: por que esses irresponsáveis têm grandes mediunidades?
Não se poderia entregar ou despertar os dons somente em pessoas sérias?
Ocorre que esses é que são os doentes da alma; "os sãos não precisam de médicos, nem de remédios".
São oportunidades cedidas a eles para melhorarem. Se ainda são crianças espirituais, a vida cuidará deles, ensejando tempo para serem aproveitados, e as reencarnações, as sucessões de vidas e mais vidas, as consequências desastrosas, levar-lhes-ão ao ponto de meditarem sobre o que fizeram com os seus valores espirituais.
Quando formados na universidade do amor universal, voltarão a carne, despertados por maturidade, e passarão a entender, aplicando todas as suas forças no amor e na caridade.
Quando encontramos médiuns como verdadeiros missionários, que dão a sua vida para salvar vidas, respeitando as leis e amando indistintamente; quando encontramos medianeiros cujo desejo único é fazer o bem e que se alegram no perdão, renunciando a todos os bens materiais e as suas horas de descanso são entregues ao trabalho de benevolência, partindo o seu próprio pão com os famintos e dividindo as suas roupas com os nus, esses médiuns, antes, fizeram o contrário: tiveram o encontro com Jesus no coração, e o Espiritismo lhes deu o toque de escolhidos para a devida recuperação.
Eles usam a mesma mediunidade, soerguendo-se pelas forças dos mesmos valores, mas dando-lhe direcção cristã e acendendo o verdadeiro amor no centro de todos os sentimentos.
Aos médiuns de hoje, nós concitamos: que aproveitem suas faculdades; elas são oportunidades para elevação da alma!
Não fechem os olhos, nem tapem os ouvidos, porque não aproveitando a concessão e fazendo mau uso dos dons concedidos, as consequências são terríveis.
Certamente voltarão muitas vezes em outros corpos, para a reparação, para as correcções, em direcção ao sol da verdade.
A mediunidade surge no mau e no bom, porque Deus é amor, dando a todos as mesmas oportunidades de ascensão.
O uso destes dons de ouro fica a cargo de cada criatura.
Escrevemos sempre mostrando caminhos e fazendo mais visíveis as leis de amor e de caridade, pedindo a Deus que todos compreendam o seu mandato, lembrando que mediunidade é luz, quando comandada pelo amor, e treva, quando comandada pelo orgulho e pelo egoísmo.
LM - 2a parte
Cap. XVII-220-149
É certo que a mediunidade é dada ou, para bem podermos compreender, é despertada, por vezes em pessoas que, no nosso entender, não têm merecimento algum, nem responsabilidade de usar dons tão dignos de respeito.
Quantos desses não encontramos vendendo e explorando de alguma forma os valores espirituais que possuem!?
Têm o dom de curar e estipulam preço para a cura dos enfermos; têm o dom da vidência, e para exercer essa mediunidade cobram do consulente para escutar a palavra do guia sobre a sua vida; têm o dom de escrever e exploram a venda dos seus escritos; têm o dom do receituário e cobram por cada receita; têm o dom de imporás mãos na cura dos enfermos e por isso recebem recompensa.
Isso, quando não mudam o nome da mediunidade, para extorquir dinheiro dos menos avisados sofredores.
Esse é, realmente, o abuso da mediunidade.
É o mediunismo indo para as feiras, para os consultórios e até para os lares.
E o desculpismo é como que uma capa de protecção para o erro.
Esses médiuns se esqueceram e sempre se esquecem de dar de graça, o que de graça receberam.
Alguém pergunta: por que esses irresponsáveis têm grandes mediunidades?
Não se poderia entregar ou despertar os dons somente em pessoas sérias?
Ocorre que esses é que são os doentes da alma; "os sãos não precisam de médicos, nem de remédios".
São oportunidades cedidas a eles para melhorarem. Se ainda são crianças espirituais, a vida cuidará deles, ensejando tempo para serem aproveitados, e as reencarnações, as sucessões de vidas e mais vidas, as consequências desastrosas, levar-lhes-ão ao ponto de meditarem sobre o que fizeram com os seus valores espirituais.
Quando formados na universidade do amor universal, voltarão a carne, despertados por maturidade, e passarão a entender, aplicando todas as suas forças no amor e na caridade.
Quando encontramos médiuns como verdadeiros missionários, que dão a sua vida para salvar vidas, respeitando as leis e amando indistintamente; quando encontramos medianeiros cujo desejo único é fazer o bem e que se alegram no perdão, renunciando a todos os bens materiais e as suas horas de descanso são entregues ao trabalho de benevolência, partindo o seu próprio pão com os famintos e dividindo as suas roupas com os nus, esses médiuns, antes, fizeram o contrário: tiveram o encontro com Jesus no coração, e o Espiritismo lhes deu o toque de escolhidos para a devida recuperação.
Eles usam a mesma mediunidade, soerguendo-se pelas forças dos mesmos valores, mas dando-lhe direcção cristã e acendendo o verdadeiro amor no centro de todos os sentimentos.
Aos médiuns de hoje, nós concitamos: que aproveitem suas faculdades; elas são oportunidades para elevação da alma!
Não fechem os olhos, nem tapem os ouvidos, porque não aproveitando a concessão e fazendo mau uso dos dons concedidos, as consequências são terríveis.
Certamente voltarão muitas vezes em outros corpos, para a reparação, para as correcções, em direcção ao sol da verdade.
A mediunidade surge no mau e no bom, porque Deus é amor, dando a todos as mesmas oportunidades de ascensão.
O uso destes dons de ouro fica a cargo de cada criatura.
Escrevemos sempre mostrando caminhos e fazendo mais visíveis as leis de amor e de caridade, pedindo a Deus que todos compreendam o seu mandato, lembrando que mediunidade é luz, quando comandada pelo amor, e treva, quando comandada pelo orgulho e pelo egoísmo.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
O médium deve lembrar-se de que quem dá recebe mais do que deu, porque a fonte da dádiva está em Deus.
Paulo, quando falava aos coríntios, explicava:
Ora, aquele que dá semente ao que semeia, e pão para o alimento, também suprirá e aumentará a vossa sementeira, e multiplicará os frutos da vossa justiça. (II Cor., 9:10)
No entanto, quem vende o que recebeu de Deus por misericórdia, e para a sua própria elevação espiritual, torce a verdade, desvia o amor, e desconhece a caridade.
Não sabemos o que há-de ser dos vendilhões dos templos, fazendo das casas de orações mercados de vendas e trocas.
Eles devem meditar no que estão fazendo, mesmo nos meios mais subtis de exploração, pois se encontram assinando promissórias para serem resgatadas no futuro, sujeitas a grandes correcções na época.
Paulo, quando falava aos coríntios, explicava:
Ora, aquele que dá semente ao que semeia, e pão para o alimento, também suprirá e aumentará a vossa sementeira, e multiplicará os frutos da vossa justiça. (II Cor., 9:10)
No entanto, quem vende o que recebeu de Deus por misericórdia, e para a sua própria elevação espiritual, torce a verdade, desvia o amor, e desconhece a caridade.
Não sabemos o que há-de ser dos vendilhões dos templos, fazendo das casas de orações mercados de vendas e trocas.
Eles devem meditar no que estão fazendo, mesmo nos meios mais subtis de exploração, pois se encontram assinando promissórias para serem resgatadas no futuro, sujeitas a grandes correcções na época.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capitulo 48 DESEJO DE ESCREVER
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-15ª
O desejo de escrever nem sempre é força da faculdade em despertamento.
Pode-se ficar somente no desejo, por ter visto alguém exercitando esta mediunidade, e como quem vê olha, muitas vezes, com fundo vaidoso, enxergando a glória, sem observar os tropeços, acha que ele deve fazer o mesmo.
É bom que todos saibam que mediunidade em função com o Cristo é trabalho, disciplina e sacrifício constantes.
A faculdade medianímica nasce com a alma quando é de missão; uns a trazem como embrião, que o tempo e o esforço próprio vão desenvolvendo até a maturidade.
Quando dizemos que nasce com a alma, rectifiquemos: nasce com o corpo que ela vai revestir, dada à força mediúnica ter raízes no corpo físico que o Espírito domina.
Não é coisa que se faz quando se deseja, é bênção de Deus acordando dons espirituais.
O intercâmbio mediúnico tem uma escala numerosa, como qualquer outro dom. e vai se expandindo do modo que a vontade de Deus lhe proporciona.
Se não nasceste no mundo das formas com o dom de ser intermediário dos Espíritos, não há nada que desmereça teus valores espirituais, pois, abrem-se outros que te possam engrandecer do mesmo modo.
Deves ficar atento, com o modo pelo qual usas teus valores da vida.
Essa diversidade de dons é para que a humanidade tenha um todo e a observação nos mostre o valor dos outros.
E, ainda mais, que todos temos dons latentes a serem despertados.
O amanhã deverá nos mostrar essa realidade.
Convém que a luta não pare.
Que o esforço próprio entre em sequência, visando o aprimoramento de todos aqueles dons aflorados como ferramentas de trabalho.
Deus não nega faculdade a ninguém, mas chama Seus filhos para determinada missão, de acordo com as necessidades espirituais de cada um.
Não é preciso que tenhas desejo de ter essa ou aquela faculdade aflorada; recebe com alegria a que o Senhor te deu, e esforça-te no teu aprimoramento, porque o teu esforço vale muito.
Ele é traduzido como gratidão da alma reconhecida.
Jesus está no leme dos nossos destinos.
Para que medo?
Não penses que te encontras desprezado, pois não há órfãos na casa do Pai.
Jesus é o pastor que conhece todo o seu rebanho.
Esquece, se queres te engrandecer em Cristo, a inveja dos teus irmãos, porque eles foram dotados de certos dons e os exercitam em favor do próximo.
Observa tuas qualidades e faz o mesmo, que o mundo invisível sempre ajuda a quem trabalha para o bem comum.
Se tens desejo de escrever e a escrita não te foi dada, usa do que possuis, trabalha nos teus pensamentos, na tua palavra, enfim, no teu amor, e serve sem esperar recompensa.
Ajuda sem esperar ajuda dos outros, perdoa sem esperar perdão, faz caridade sem esperar trocas, de modo que a fraternidade possa invadir teu mundo interno, e o céu da tua consciência, com esse comportamento, tomar-se-á um sol, cuja fonte é Deus.
Se não tens mediunidade de escrever sob a influência dos Espíritos, por que ignorar os outros dons?
Sê médium do amor, da caridade, do perdão, da paciência, da fraternidade, da alegria, da honestidade e do trabalho, que estarás, talvez, mais elevado do que aqueles em que a inveja serviu de base para o desequilíbrio.
Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. (Gal., 2:18)
Somente depois que reconstruímos o que destruímos de bom, é que reconhecemos que fomos transgressores da boa obra.
Conserta os teus desejos que estejam fora da lei, e avança com Jesus em teus caminhos, que Deus estará dentro de ti, trazendo-te a paz.
Nunca queiras ser aquilo que não vieste destinado a ser.
Recebe o caminho com que Deus te abençoou.
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-15ª
O desejo de escrever nem sempre é força da faculdade em despertamento.
Pode-se ficar somente no desejo, por ter visto alguém exercitando esta mediunidade, e como quem vê olha, muitas vezes, com fundo vaidoso, enxergando a glória, sem observar os tropeços, acha que ele deve fazer o mesmo.
É bom que todos saibam que mediunidade em função com o Cristo é trabalho, disciplina e sacrifício constantes.
A faculdade medianímica nasce com a alma quando é de missão; uns a trazem como embrião, que o tempo e o esforço próprio vão desenvolvendo até a maturidade.
Quando dizemos que nasce com a alma, rectifiquemos: nasce com o corpo que ela vai revestir, dada à força mediúnica ter raízes no corpo físico que o Espírito domina.
Não é coisa que se faz quando se deseja, é bênção de Deus acordando dons espirituais.
O intercâmbio mediúnico tem uma escala numerosa, como qualquer outro dom. e vai se expandindo do modo que a vontade de Deus lhe proporciona.
Se não nasceste no mundo das formas com o dom de ser intermediário dos Espíritos, não há nada que desmereça teus valores espirituais, pois, abrem-se outros que te possam engrandecer do mesmo modo.
Deves ficar atento, com o modo pelo qual usas teus valores da vida.
Essa diversidade de dons é para que a humanidade tenha um todo e a observação nos mostre o valor dos outros.
E, ainda mais, que todos temos dons latentes a serem despertados.
O amanhã deverá nos mostrar essa realidade.
Convém que a luta não pare.
Que o esforço próprio entre em sequência, visando o aprimoramento de todos aqueles dons aflorados como ferramentas de trabalho.
Deus não nega faculdade a ninguém, mas chama Seus filhos para determinada missão, de acordo com as necessidades espirituais de cada um.
Não é preciso que tenhas desejo de ter essa ou aquela faculdade aflorada; recebe com alegria a que o Senhor te deu, e esforça-te no teu aprimoramento, porque o teu esforço vale muito.
Ele é traduzido como gratidão da alma reconhecida.
Jesus está no leme dos nossos destinos.
Para que medo?
Não penses que te encontras desprezado, pois não há órfãos na casa do Pai.
Jesus é o pastor que conhece todo o seu rebanho.
Esquece, se queres te engrandecer em Cristo, a inveja dos teus irmãos, porque eles foram dotados de certos dons e os exercitam em favor do próximo.
Observa tuas qualidades e faz o mesmo, que o mundo invisível sempre ajuda a quem trabalha para o bem comum.
Se tens desejo de escrever e a escrita não te foi dada, usa do que possuis, trabalha nos teus pensamentos, na tua palavra, enfim, no teu amor, e serve sem esperar recompensa.
Ajuda sem esperar ajuda dos outros, perdoa sem esperar perdão, faz caridade sem esperar trocas, de modo que a fraternidade possa invadir teu mundo interno, e o céu da tua consciência, com esse comportamento, tomar-se-á um sol, cuja fonte é Deus.
Se não tens mediunidade de escrever sob a influência dos Espíritos, por que ignorar os outros dons?
Sê médium do amor, da caridade, do perdão, da paciência, da fraternidade, da alegria, da honestidade e do trabalho, que estarás, talvez, mais elevado do que aqueles em que a inveja serviu de base para o desequilíbrio.
Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. (Gal., 2:18)
Somente depois que reconstruímos o que destruímos de bom, é que reconhecemos que fomos transgressores da boa obra.
Conserta os teus desejos que estejam fora da lei, e avança com Jesus em teus caminhos, que Deus estará dentro de ti, trazendo-te a paz.
Nunca queiras ser aquilo que não vieste destinado a ser.
Recebe o caminho com que Deus te abençoou.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 49 APERFEIÇOAR-SE
LM-2* parte
Cap. XVII-220-16«
O homem, para aperfeiçoar-se, educar-se e instruir-se diante da vida, deve
procurar as fontes espirituais, e elas existem com abundância no mundo, em forma de livros.
Em se falando do espírita, ele foi agraciado com a codificação do Espiritismo; que busque nos livros e eles lhe dirão os caminhos a seguir, ajudando-o na edificação dos seus instintos, bem como o pode instruir na ciência da vida.
A bondade de Deus é tão grande, que não parou somente na codificação; sendo a Doutrina Espírita progressiva, o mundo espiritual está sempre derramando mensagens e mais mensagens para a continuação das obras basilares do Espiritismo.
Eis aí ensejos para que o espírita se instrua, sem precisar ficar atrás de médiuns, em busca de recados, por vezes sem a menor importância, quando os livros da doutrina oferecem com abundância uma universidade de conceitos disciplinares.
Em todas as religiões do mundo, não faltam livros nem professores.
Às vezes, falta boa vontade de aprender e praticar o amor.
O espírita, principalmente, não pode reclamar da falta de conhecimentos, porque a doutrina é a que tem mais recursos para a educação da humanidade.
Todas as religiões são conjuntos de forças educativas visando a um todo, mesmo que os profitentes desconheçam essa verdade.
Deus é Pai de toda as criaturas e de todas as coisas.
Ele dá a todos segundo as suas necessidades.
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo foi uma bênção de Deus, para dar continuidade à palavra do Mestre e para complemento da Bíblia, garantindo a ela a força da sua extensão educativa para a humanidade.
Os homens de todos os tempos fizeram guerras e mais guerras em nome de Deus e de Cristo, por ignorância.
Quando a compreensão foi chegando, eles melhoraram, e quem cuida disso é o mesmo Deus, pelos braços do tempo.
Hoje, as guerras chamadas santas quase estão desaparecidas, e mais tarde já não vamos ouvir falar nelas, porque os seus lugares estão sendo tomados pelo amor e pela caridade.
De vez em quando, a própria natureza se revolta com a depredação dos valores terrenos e espirituais, dando um basta, pelos processos que todos conhecemos, por conhecermos a história universal.
Vamos, meus irmãos, todos unidos semear o amor com todas as suas nuances.
Vamos semear a caridade com toda a sua genialidade confortadora.
Vamos todos dar as mãos, como filhos de Deus, e entrar na verdadeira fraternidade, deixando o amor divino fluir em nossos corações, para que o verdadeiro Cristo nasça na nossa intimidade e nos liberte das paixões inferiores, para que passemos a ser livres no amor universal.
Se Deus é amor, o que são Seus filhos?
Aperfeiçoar-se é buscar, com amor, com compreensão, com entendimento, o melhor para os nossos semelhantes.
E quem são os nossos semelhantes?
Tudo o que o Pai criou, porque tudo é vida, e vida divina.
Por que pensar que tu estás certo e o outro errado?
Vê os dois mandamentos, que são os dez mandamentos recebidos por Moisés condensados: Amar a Deus
sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Se queres destruir os outros, onde está o teu amor?
O dever do espirita é dar continuação à obra de Jesus, amando o trabalho, amando o parceiro, amando a vida, amando o inimigo, caso o tenha, amando o dever, amando tudo em todos, porque nada foi feito por Deus sem amor.
O médium, nos caminhos da perfeição, não deve fazer outra coisa a não ser amar, mostrando esse amor nos caminhos da caridade.
Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Gal., 5:14)
O teu próximo é Deus presente, lado a lado contigo, te ajudando a melhorar.
LM-2* parte
Cap. XVII-220-16«
O homem, para aperfeiçoar-se, educar-se e instruir-se diante da vida, deve
procurar as fontes espirituais, e elas existem com abundância no mundo, em forma de livros.
Em se falando do espírita, ele foi agraciado com a codificação do Espiritismo; que busque nos livros e eles lhe dirão os caminhos a seguir, ajudando-o na edificação dos seus instintos, bem como o pode instruir na ciência da vida.
A bondade de Deus é tão grande, que não parou somente na codificação; sendo a Doutrina Espírita progressiva, o mundo espiritual está sempre derramando mensagens e mais mensagens para a continuação das obras basilares do Espiritismo.
Eis aí ensejos para que o espírita se instrua, sem precisar ficar atrás de médiuns, em busca de recados, por vezes sem a menor importância, quando os livros da doutrina oferecem com abundância uma universidade de conceitos disciplinares.
Em todas as religiões do mundo, não faltam livros nem professores.
Às vezes, falta boa vontade de aprender e praticar o amor.
O espírita, principalmente, não pode reclamar da falta de conhecimentos, porque a doutrina é a que tem mais recursos para a educação da humanidade.
Todas as religiões são conjuntos de forças educativas visando a um todo, mesmo que os profitentes desconheçam essa verdade.
Deus é Pai de toda as criaturas e de todas as coisas.
Ele dá a todos segundo as suas necessidades.
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo foi uma bênção de Deus, para dar continuidade à palavra do Mestre e para complemento da Bíblia, garantindo a ela a força da sua extensão educativa para a humanidade.
Os homens de todos os tempos fizeram guerras e mais guerras em nome de Deus e de Cristo, por ignorância.
Quando a compreensão foi chegando, eles melhoraram, e quem cuida disso é o mesmo Deus, pelos braços do tempo.
Hoje, as guerras chamadas santas quase estão desaparecidas, e mais tarde já não vamos ouvir falar nelas, porque os seus lugares estão sendo tomados pelo amor e pela caridade.
De vez em quando, a própria natureza se revolta com a depredação dos valores terrenos e espirituais, dando um basta, pelos processos que todos conhecemos, por conhecermos a história universal.
Vamos, meus irmãos, todos unidos semear o amor com todas as suas nuances.
Vamos semear a caridade com toda a sua genialidade confortadora.
Vamos todos dar as mãos, como filhos de Deus, e entrar na verdadeira fraternidade, deixando o amor divino fluir em nossos corações, para que o verdadeiro Cristo nasça na nossa intimidade e nos liberte das paixões inferiores, para que passemos a ser livres no amor universal.
Se Deus é amor, o que são Seus filhos?
Aperfeiçoar-se é buscar, com amor, com compreensão, com entendimento, o melhor para os nossos semelhantes.
E quem são os nossos semelhantes?
Tudo o que o Pai criou, porque tudo é vida, e vida divina.
Por que pensar que tu estás certo e o outro errado?
Vê os dois mandamentos, que são os dez mandamentos recebidos por Moisés condensados: Amar a Deus
sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Se queres destruir os outros, onde está o teu amor?
O dever do espirita é dar continuação à obra de Jesus, amando o trabalho, amando o parceiro, amando a vida, amando o inimigo, caso o tenha, amando o dever, amando tudo em todos, porque nada foi feito por Deus sem amor.
O médium, nos caminhos da perfeição, não deve fazer outra coisa a não ser amar, mostrando esse amor nos caminhos da caridade.
Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Gal., 5:14)
O teu próximo é Deus presente, lado a lado contigo, te ajudando a melhorar.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 50 PATOLOGIA
LM - 2* parte
Cap. XVIII-221-1ª
A mediunidade não é, como muitos contraditares pensam, produto de um estado patológico, que o médium é um doente, se não mentalmente, fisicamente.
E um erro pensar desta maneira.
Mediunidade é dom que todos possuem na intimidade do ser. São valores aos quais o mundo intelectual dá nomes variados, principalmente as escolas teológicas.
No entanto, é a mesma faculdade abençoada por Deus em todos os Seus filhos, em todos os pontos a que eles foram chamados a servir.
A mediunidade existe no político, no padre, no protestante, no judeu, no muçulmano, no ateu, no espírita.
Ela não tem religião nem filosofia definida, porque é lei natural vibrando em toda a criação.
Ela é instrumento dos seres espiritualizados, no trabalho para que em seus caminhos se faça a luz, edificando a ordem do universo.
A força mediúnica não nasce das doenças; pelo contrário, ela se toma verdadeira fonte de saúde, por levar as criaturas ao equilíbrio do corpo e da alma.
A faculdade mediúnica com anomalia deve ter como suporte a verdade.
Anómalo, no dicionário do mundo, é aberração, anormalidade, contrário à ordem natural.
E é por isso que não podemos dizer que ela seja ou vem de um estado anómalo, por ser essa faculdade lei natural em todos os mundos.
Se todos no mundo se comunicam, tudo entra em intercâmbio, mantendo a vida; ela não pode ser aberração, nem tampouco anormalidade.
Como já dissemos anteriormente, são dons espirituais que dormem na intimidade da alma, e que com o tempo e a missão de cada um, passam a despertar, conquistando a amplitude.
Estes dons são instrumentos dos Espíritos, no intercâmbio com as suas experiências.
Mediunidade é luz que começa no homem e entra no seu esplendor do reino dos anjos.
Como o espírita sabe e os livros da codificação explicam, a mediunidade tem
suas bases no complexo humano, quando o exercício dela é entre os humanos e os Espíritos desencarnados.
Quando é de Espírito livre da matéria para seus iguais, ela já muda de comportamento, sem, contudo, precisar dos fluidos animais daquele que se esconde na forma física.
Há médiuns que são doentes, porém, há muitos outros completamente sãos.
A doença pode ser um processo de despertamento espiritual das criaturas, e não fábrica de médiuns.
Esses contraditares precisam estudar, meditar nos valores que produz a mediunidade com Jesus, ver e provar os frutos e não julgar somente por que os médiuns são espíritas.
Cabe, igualmente, aos médiuns fazer o mesmo.
Enfim, todas as religiões e filosofias do mundo, nunca devem julgar sem conhecer os fundamentos dos agrupamentos destinados ao Bem.
Jesus nos chama a todos para dar as mãos no mesmo ideal, adentrando para o movimento do amor, nas linhas da caridade, do modo que o Mestre ensinou, sem perder tempo com injúrias, com maledicências, com violências de uns para com os outros. Se alguém mente contra o seu irmão em caminho, quem fica desmoralizado é o mentiroso.
A verdade é garantida pelo tempo e, se Deus é a verdade, ir contra ela é ir contra Ele.
0 homem precisa saber respeitar seus semelhantes onde eles estiverem.
Quem os colocou ali foi Aquele que tudo fez.
Foge, outrossim, das paixões da mocidade.
Segue a justiça, a fé, o amor e a paz, com os que, de coração puro, invocam o Senhor. (II Timóteo, 2:22)
Cada alma no mundo, que cumpra seus deveres naquilo a que foi chamada, ajudando às outras pelos exemplos do bem, no silêncio que irradia o amor; se falar aos outros, que use a boca da caridade sem exigência e perdoe sempre.
Desta maneira, estará sendo médium da vida, emprestando os seus dons aos benfeitores espirituais, que sempre andam com Jesus no coração.
LM - 2* parte
Cap. XVIII-221-1ª
A mediunidade não é, como muitos contraditares pensam, produto de um estado patológico, que o médium é um doente, se não mentalmente, fisicamente.
E um erro pensar desta maneira.
Mediunidade é dom que todos possuem na intimidade do ser. São valores aos quais o mundo intelectual dá nomes variados, principalmente as escolas teológicas.
No entanto, é a mesma faculdade abençoada por Deus em todos os Seus filhos, em todos os pontos a que eles foram chamados a servir.
A mediunidade existe no político, no padre, no protestante, no judeu, no muçulmano, no ateu, no espírita.
Ela não tem religião nem filosofia definida, porque é lei natural vibrando em toda a criação.
Ela é instrumento dos seres espiritualizados, no trabalho para que em seus caminhos se faça a luz, edificando a ordem do universo.
A força mediúnica não nasce das doenças; pelo contrário, ela se toma verdadeira fonte de saúde, por levar as criaturas ao equilíbrio do corpo e da alma.
A faculdade mediúnica com anomalia deve ter como suporte a verdade.
Anómalo, no dicionário do mundo, é aberração, anormalidade, contrário à ordem natural.
E é por isso que não podemos dizer que ela seja ou vem de um estado anómalo, por ser essa faculdade lei natural em todos os mundos.
Se todos no mundo se comunicam, tudo entra em intercâmbio, mantendo a vida; ela não pode ser aberração, nem tampouco anormalidade.
Como já dissemos anteriormente, são dons espirituais que dormem na intimidade da alma, e que com o tempo e a missão de cada um, passam a despertar, conquistando a amplitude.
Estes dons são instrumentos dos Espíritos, no intercâmbio com as suas experiências.
Mediunidade é luz que começa no homem e entra no seu esplendor do reino dos anjos.
Como o espírita sabe e os livros da codificação explicam, a mediunidade tem
suas bases no complexo humano, quando o exercício dela é entre os humanos e os Espíritos desencarnados.
Quando é de Espírito livre da matéria para seus iguais, ela já muda de comportamento, sem, contudo, precisar dos fluidos animais daquele que se esconde na forma física.
Há médiuns que são doentes, porém, há muitos outros completamente sãos.
A doença pode ser um processo de despertamento espiritual das criaturas, e não fábrica de médiuns.
Esses contraditares precisam estudar, meditar nos valores que produz a mediunidade com Jesus, ver e provar os frutos e não julgar somente por que os médiuns são espíritas.
Cabe, igualmente, aos médiuns fazer o mesmo.
Enfim, todas as religiões e filosofias do mundo, nunca devem julgar sem conhecer os fundamentos dos agrupamentos destinados ao Bem.
Jesus nos chama a todos para dar as mãos no mesmo ideal, adentrando para o movimento do amor, nas linhas da caridade, do modo que o Mestre ensinou, sem perder tempo com injúrias, com maledicências, com violências de uns para com os outros. Se alguém mente contra o seu irmão em caminho, quem fica desmoralizado é o mentiroso.
A verdade é garantida pelo tempo e, se Deus é a verdade, ir contra ela é ir contra Ele.
0 homem precisa saber respeitar seus semelhantes onde eles estiverem.
Quem os colocou ali foi Aquele que tudo fez.
Foge, outrossim, das paixões da mocidade.
Segue a justiça, a fé, o amor e a paz, com os que, de coração puro, invocam o Senhor. (II Timóteo, 2:22)
Cada alma no mundo, que cumpra seus deveres naquilo a que foi chamada, ajudando às outras pelos exemplos do bem, no silêncio que irradia o amor; se falar aos outros, que use a boca da caridade sem exigência e perdoe sempre.
Desta maneira, estará sendo médium da vida, emprestando os seus dons aos benfeitores espirituais, que sempre andam com Jesus no coração.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 51 CAUSANDO FADIGA
LM - 2ª parte
Cap. XVIII-221-22
Certamente que pode causar fadiga ao médium, o exercício prolongado da mediunidade, e pode provocar uma estafa de difícil reparo.
No entanto, isto não ocorre somente com a mediunidade; mas de tudo que fazes exageradamente, vem um cansaço esgotando as forças psíquicas.
E neste sentido que devemos estudar, meditar, examinando com bom senso, usando as palavras do Evangelho "para não cair em novas tentações".
O médium deve ser parcimonioso, usar sempre a disciplina em todos os seus exercícios mediúnicos, para não chegar à estafa.
A depressão é porta para os grandes sofrimentos.
É compreensível que a perda de certos fluidos nos trabalhos medianímicos seja reparada pelo descanso.
O sono é reparador das forças perdidas, porém, até certo ponto.
Quando passa ao exagero, o reparo é demorado, acarretando, por vezes, até a suspensão da faculdade, por pouco tempo, por tempo demorado, ou definitivamente, dependendo do caso em que ocorreu o desequilíbrio.
Os médiuns de efeito físico, nos trabalhos em sequência demorada, sofrem um dispêndio dos fluidos muito acentuado, capaz de os levar à decadência.
Se eles forem tomados pela vaidade de quererem se apresentar como os melhores, se fugirem às regras da educação mediúnica, não se interessarem muito pelos caminhos da moralização, em tomo de si deverão se reunir entidades da mesma sintonia, e os desequilíbrios chegarão com subtileza na sua vida, sem que eles percebam os factos.
Se os Espíritos que o assistem não mais forem ouvidos, afastar-se-ão e outros se aproximarão, mudando o ambiente para a prática da mistificação.
A mediunidade é motivo de harmonia espiritual, se são obedecidas as regras naturais, cujos pontos mais relevantes são tratados na codificação do Espiritismo e nas obras que lhe dão continuação.
E forçoso saber os caminhos que devem tomar os intérpretes dos Espíritos, porque tudo na vida tem leis que regulam a estabilidade, que é fruto do entendimento, do amor, da caridade e do trabalho.
Olhemos a natureza e as leis, mesmo as da Terra, que veremos os fundamentos.
Os trabalhos dos homens, passando dos limites traçados pelas leis físicas, passam a ser incómodos, podendo surgir a fadiga igualmente, por falta de compreensão do que se faz.
Em tudo, deves agir com cuidado, para não passares dos limites.
Avançando o sinal traçado pela ciência divina, ocasionas o dispêndio das forças naturais acumuladas no teu soma, de maneira que poderá acontecer o pior.
Aí, não podes dizer que foi por causa da mediunidade, que foi o exercício mediúnico a fonte desses desequilíbrios.
Quantos médicos, quantos advogados, quantos padres, quantos comerciantes, quantas donas de casa, quantos espíritas e protestantes não encontramos em casas de saúde em busca do equilíbrio psíquico que perderam nas suas profissões, e mesmo no exercício muito prolongado da caridade?
É falta de conhecimento dos sinais de advertência da vida.
Quem avança os sinais, está sujeito às consequências do desrespeito à lei.
Todo exagero encontra na frente fadigas que podem gerar muitos tipos de desequilíbrios, materiais e psíquicos.
Tomamos a falar, o repouso é fonte de reparos espirituais e físicos, no entanto, como misericórdia é uma ajuda, para que possas aprender a disciplina que a vida te mostra todos os dias.
Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e toda transgressão e desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor,
foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram. (Hebreus, 2:2,3)
O Evangelho fala da negligência dos companheiros da verdade.
Aquele que transgride a lei, recebe o justo castigo pelas próprias leis.
As leis da Terra nos mostram as do céu.
Começa a praticar o respeito às leis ainda no chão em que vives, nas lutas do dia-a-dia, que será melhor para ti quando estiveres fora do corpo.
LM - 2ª parte
Cap. XVIII-221-22
Certamente que pode causar fadiga ao médium, o exercício prolongado da mediunidade, e pode provocar uma estafa de difícil reparo.
No entanto, isto não ocorre somente com a mediunidade; mas de tudo que fazes exageradamente, vem um cansaço esgotando as forças psíquicas.
E neste sentido que devemos estudar, meditar, examinando com bom senso, usando as palavras do Evangelho "para não cair em novas tentações".
O médium deve ser parcimonioso, usar sempre a disciplina em todos os seus exercícios mediúnicos, para não chegar à estafa.
A depressão é porta para os grandes sofrimentos.
É compreensível que a perda de certos fluidos nos trabalhos medianímicos seja reparada pelo descanso.
O sono é reparador das forças perdidas, porém, até certo ponto.
Quando passa ao exagero, o reparo é demorado, acarretando, por vezes, até a suspensão da faculdade, por pouco tempo, por tempo demorado, ou definitivamente, dependendo do caso em que ocorreu o desequilíbrio.
Os médiuns de efeito físico, nos trabalhos em sequência demorada, sofrem um dispêndio dos fluidos muito acentuado, capaz de os levar à decadência.
Se eles forem tomados pela vaidade de quererem se apresentar como os melhores, se fugirem às regras da educação mediúnica, não se interessarem muito pelos caminhos da moralização, em tomo de si deverão se reunir entidades da mesma sintonia, e os desequilíbrios chegarão com subtileza na sua vida, sem que eles percebam os factos.
Se os Espíritos que o assistem não mais forem ouvidos, afastar-se-ão e outros se aproximarão, mudando o ambiente para a prática da mistificação.
A mediunidade é motivo de harmonia espiritual, se são obedecidas as regras naturais, cujos pontos mais relevantes são tratados na codificação do Espiritismo e nas obras que lhe dão continuação.
E forçoso saber os caminhos que devem tomar os intérpretes dos Espíritos, porque tudo na vida tem leis que regulam a estabilidade, que é fruto do entendimento, do amor, da caridade e do trabalho.
Olhemos a natureza e as leis, mesmo as da Terra, que veremos os fundamentos.
Os trabalhos dos homens, passando dos limites traçados pelas leis físicas, passam a ser incómodos, podendo surgir a fadiga igualmente, por falta de compreensão do que se faz.
Em tudo, deves agir com cuidado, para não passares dos limites.
Avançando o sinal traçado pela ciência divina, ocasionas o dispêndio das forças naturais acumuladas no teu soma, de maneira que poderá acontecer o pior.
Aí, não podes dizer que foi por causa da mediunidade, que foi o exercício mediúnico a fonte desses desequilíbrios.
Quantos médicos, quantos advogados, quantos padres, quantos comerciantes, quantas donas de casa, quantos espíritas e protestantes não encontramos em casas de saúde em busca do equilíbrio psíquico que perderam nas suas profissões, e mesmo no exercício muito prolongado da caridade?
É falta de conhecimento dos sinais de advertência da vida.
Quem avança os sinais, está sujeito às consequências do desrespeito à lei.
Todo exagero encontra na frente fadigas que podem gerar muitos tipos de desequilíbrios, materiais e psíquicos.
Tomamos a falar, o repouso é fonte de reparos espirituais e físicos, no entanto, como misericórdia é uma ajuda, para que possas aprender a disciplina que a vida te mostra todos os dias.
Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e toda transgressão e desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor,
foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram. (Hebreus, 2:2,3)
O Evangelho fala da negligência dos companheiros da verdade.
Aquele que transgride a lei, recebe o justo castigo pelas próprias leis.
As leis da Terra nos mostram as do céu.
Começa a praticar o respeito às leis ainda no chão em que vives, nas lutas do dia-a-dia, que será melhor para ti quando estiveres fora do corpo.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 52 EXERCÍCIO MODERADO
LM - 2* parte
Cap. XVIII-221-3ª
No surgimento da mediunidade à luz do Espiritismo, ela foi atacada por todos os meios, por notarem os contraditores que, pelos canais mediúnicos, poderia a humanidade conhecer mais de perto a verdade.
Se ela serve de canal para os Espíritos em desequilíbrio, certamente que, pelos processos mediúnicos, poderão falar também os benfeitores da espiritualidade.
É conveniente que o uso dos dons seja educado e disciplinado, correcção essa que o Evangelho nos dá amplo ambiente na solidificação do amor.
A moderação na mediunidade é segurança para todos os médiuns.
O dom da mediunidade é amplitude dos valores da alma, e não podes ser desleixado.
importante conhecer os fundamentos do intercâmbio com os Espíritos.
Depois de conheceres os perigos, procura saber e aplicar as leis de amor, convergindo para a caridade, começando em ti e estendendo-as aos outros.
Uma casa espírita deve ser dirigida por pessoas conscientes de todos os ângulos da mediunidade.
As pessoas que chegam devem ser bem recebidas, mas, mais do que isto, bem orientadas. Uma casa espírita é, pois, uma oficina de trabalho, onde a recuperação é o fruto dos exercícios no bem.
Antes de falar em mediunidade com o candidato a médium, caso ele toque nesse assunto, que se o esclareça de que o dever de quem começa numa doutrina é aprender, reconhecendo as leis espirituais, é educar-se e instruir-se.
Sentar-se diante de uma mesa, em busca de desenvolvimento da mediunidade sem conhecer seus fundamentos, é colocar um pé no abismo, é desequilíbrio das forças já em confusão.
O aparelho mediúnico, para ser bem recebido e bem usado, necessário se faz estar em harmonia, é preciso que tenha paz na alma.
O médium, quando sente alguns sinais de fadiga, deve abster-se do exercício mediúnico, compreendendo que a moderação em tudo é a chave da paz.
O exagero, em tudo, é porta para o desespero.
A Doutrina dos Espíritos está tomando novos rumos.
Antes, era somente o interesse em desenvolver médiuns, e os que frequentavam queriam mostrar seus
dons e presenciar fenómenos.
Hoje, há muita diferença; muitas pessoas sentem que o Espiritismo tem objectivos especiais, como educar as criaturas e fazer com que elas entrem nas escolas onde o amor e a caridade são a pauta dominante.
Até mesmo na prática do bem, a moderação é luz, para a estabilidade do amor.
O fanatismo é monstro que se encontra sempre espreitando os iniciantes na doutrina.
E preciso muito cuidado, para alcançar o equilíbrio.
Um centro espírita é uma escola, onde funcionam todos os cursos de educação moral das criaturas e mostra moderadamente a ciência da vida.
Os distúrbios em alguns médiuns vêm da ignorância das leis naturais, quando sua intenção é somente desenvolver mediunidade, sem conhecer os caminhos que devem ser trilhados, da moral evangélica e do saber espiritual.
Convém que todos os candidatos à mediunidade, que tenham esse dom aflorado, procurem uma organização onde a moderação, o amor e a caridade, sejam bem visíveis em todos os seus trabalhos.
Sejam moderados no falar, moderados no pensar, moderados no agir.
Que leiam e estudem sempre as obras basilares do Espiritismo, juntamente com criaturas que entendem a doutrina, para um preparo edificante que lhes possa levar a paz interna.
E quando exercitarem seus dons, nunca devem esquecer a moderação, de maneira que o Cristo domine seus corações.
Não se deve ser o que ainda não se pode ser. Meditemos sobre as palavras de Paulo aos Filipenses:
Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos. (Filip., 3:16)
Esta deve ser a tua soberana vocação: andar dentro do que já alcançaste.
Cultivar o que tens, é caminho aberto para o melhor.
LM - 2* parte
Cap. XVIII-221-3ª
No surgimento da mediunidade à luz do Espiritismo, ela foi atacada por todos os meios, por notarem os contraditores que, pelos canais mediúnicos, poderia a humanidade conhecer mais de perto a verdade.
Se ela serve de canal para os Espíritos em desequilíbrio, certamente que, pelos processos mediúnicos, poderão falar também os benfeitores da espiritualidade.
É conveniente que o uso dos dons seja educado e disciplinado, correcção essa que o Evangelho nos dá amplo ambiente na solidificação do amor.
A moderação na mediunidade é segurança para todos os médiuns.
O dom da mediunidade é amplitude dos valores da alma, e não podes ser desleixado.
importante conhecer os fundamentos do intercâmbio com os Espíritos.
Depois de conheceres os perigos, procura saber e aplicar as leis de amor, convergindo para a caridade, começando em ti e estendendo-as aos outros.
Uma casa espírita deve ser dirigida por pessoas conscientes de todos os ângulos da mediunidade.
As pessoas que chegam devem ser bem recebidas, mas, mais do que isto, bem orientadas. Uma casa espírita é, pois, uma oficina de trabalho, onde a recuperação é o fruto dos exercícios no bem.
Antes de falar em mediunidade com o candidato a médium, caso ele toque nesse assunto, que se o esclareça de que o dever de quem começa numa doutrina é aprender, reconhecendo as leis espirituais, é educar-se e instruir-se.
Sentar-se diante de uma mesa, em busca de desenvolvimento da mediunidade sem conhecer seus fundamentos, é colocar um pé no abismo, é desequilíbrio das forças já em confusão.
O aparelho mediúnico, para ser bem recebido e bem usado, necessário se faz estar em harmonia, é preciso que tenha paz na alma.
O médium, quando sente alguns sinais de fadiga, deve abster-se do exercício mediúnico, compreendendo que a moderação em tudo é a chave da paz.
O exagero, em tudo, é porta para o desespero.
A Doutrina dos Espíritos está tomando novos rumos.
Antes, era somente o interesse em desenvolver médiuns, e os que frequentavam queriam mostrar seus
dons e presenciar fenómenos.
Hoje, há muita diferença; muitas pessoas sentem que o Espiritismo tem objectivos especiais, como educar as criaturas e fazer com que elas entrem nas escolas onde o amor e a caridade são a pauta dominante.
Até mesmo na prática do bem, a moderação é luz, para a estabilidade do amor.
O fanatismo é monstro que se encontra sempre espreitando os iniciantes na doutrina.
E preciso muito cuidado, para alcançar o equilíbrio.
Um centro espírita é uma escola, onde funcionam todos os cursos de educação moral das criaturas e mostra moderadamente a ciência da vida.
Os distúrbios em alguns médiuns vêm da ignorância das leis naturais, quando sua intenção é somente desenvolver mediunidade, sem conhecer os caminhos que devem ser trilhados, da moral evangélica e do saber espiritual.
Convém que todos os candidatos à mediunidade, que tenham esse dom aflorado, procurem uma organização onde a moderação, o amor e a caridade, sejam bem visíveis em todos os seus trabalhos.
Sejam moderados no falar, moderados no pensar, moderados no agir.
Que leiam e estudem sempre as obras basilares do Espiritismo, juntamente com criaturas que entendem a doutrina, para um preparo edificante que lhes possa levar a paz interna.
E quando exercitarem seus dons, nunca devem esquecer a moderação, de maneira que o Cristo domine seus corações.
Não se deve ser o que ainda não se pode ser. Meditemos sobre as palavras de Paulo aos Filipenses:
Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos. (Filip., 3:16)
Esta deve ser a tua soberana vocação: andar dentro do que já alcançaste.
Cultivar o que tens, é caminho aberto para o melhor.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 53 HÁ PESSOAS
LM - 2* parte
Cap. XVIII-221-4S
Há pessoas para as quais o exercício da mediunidade passa a ser inconveniente, pelo seu estado moral, e mesmo físico, em desajuste.
A irritação emocional chega a ponto de trazer o desequilíbrio nervoso, capaz de levar o médium a certos distúrbios psicossomáticos.
O trabalho mediúnico deve encontrar ambiente saudável, mente tranquila e vontade de servir bastante forte, mas, para tanto, é indispensável que o médium se eduque, compreendendo igualmente por que saber das coisas espirituais.
Não é a moral cristã que faz o médium, mas é ela que mostra os caminhos elevados para que ele encontre a si mesmo, corrigindo impulsos e fortalecendo ideias nobres.
As pessoas super-excitadas não se devem forçar no exercício mediúnico, a não ser quando a mediunidade é espontânea.
Mesmo assim, o trabalho requer
moderação.
As pessoas impressionáveis, é bom que mantenham o resguardo de todo e qualquer esforço anormal e busca das comunicações dos Espíritos.
Pensa nos muitos outros trabalhos que existem na casa espírita e poderás abraçar outra tarefa que não seja a de comunicar-se directamente com os Espíritos.
Saibas que o amor e a caridade são forças mediúnicas com poderes de libertação de todas as criaturas.
O que fizeres na organização a que pertences, fá-lo com alegria e disposição de servir, que estarás exercitando a melhor das mediunidades.
Não te esqueças disso.
Não fiques pensando que estás sozinho; em qualquer parte que estás caminhando, alguém se encontra junto, pela força da afinidade.
Há casos em que se torna prudente evitar o exercício, para não piorar o estado das forças nervosas já em confusão; porém, o Espiritismo tem variados recursos, oferecendo outros meios de trabalho, quando, indirectamente, os benfeitores estão trabalhando no silêncio, dando sua cooperação em nome do amor.
Mais uma vez vamos advertir os médiuns de que, quando sentirem o trabalho mediúnico envolvido em evidente fadiga, devem interromper, senão o desgaste aumentará e as consequências serão imprevisíveis.
Ajuda-te a ti mesmo, orando e vigiando sempre.
É comum encontrarmos medianeiros em decadência, por não conhecerem o momento de parar, para depois recomeçarem.
Na verdade, os sinais são visíveis, como lâmpadas que se apagam e acendem, avisando do perigo.
A moderação em tudo nasce em quem ora e vigia.
A natureza usa de muitos recursos para amparar os de boa vontade.
A mediunidade sem preparo é carro sem freio, e sempre há uma ladeira a descer.
Os recursos para a educação, nós os encontramos com abundância no Evangelho de Jesus e na codificação do Espiritismo, bem como nos muitos livros que dão sequência ao estudo da Doutrina Espírita.
A mediunidade em si não tem nenhum inconveniente; ela é faculdade que desperta na intimidade da criatura para ajudar, servindo, educando e aprimorando, tanto quem busca quanto quem dá.
O ar, a água e o sol fazem mal às criaturas?
Podem fazer, se alguém abusar dos seus poderes.
LM - 2* parte
Cap. XVIII-221-4S
Há pessoas para as quais o exercício da mediunidade passa a ser inconveniente, pelo seu estado moral, e mesmo físico, em desajuste.
A irritação emocional chega a ponto de trazer o desequilíbrio nervoso, capaz de levar o médium a certos distúrbios psicossomáticos.
O trabalho mediúnico deve encontrar ambiente saudável, mente tranquila e vontade de servir bastante forte, mas, para tanto, é indispensável que o médium se eduque, compreendendo igualmente por que saber das coisas espirituais.
Não é a moral cristã que faz o médium, mas é ela que mostra os caminhos elevados para que ele encontre a si mesmo, corrigindo impulsos e fortalecendo ideias nobres.
As pessoas super-excitadas não se devem forçar no exercício mediúnico, a não ser quando a mediunidade é espontânea.
Mesmo assim, o trabalho requer
moderação.
As pessoas impressionáveis, é bom que mantenham o resguardo de todo e qualquer esforço anormal e busca das comunicações dos Espíritos.
Pensa nos muitos outros trabalhos que existem na casa espírita e poderás abraçar outra tarefa que não seja a de comunicar-se directamente com os Espíritos.
Saibas que o amor e a caridade são forças mediúnicas com poderes de libertação de todas as criaturas.
O que fizeres na organização a que pertences, fá-lo com alegria e disposição de servir, que estarás exercitando a melhor das mediunidades.
Não te esqueças disso.
Não fiques pensando que estás sozinho; em qualquer parte que estás caminhando, alguém se encontra junto, pela força da afinidade.
Há casos em que se torna prudente evitar o exercício, para não piorar o estado das forças nervosas já em confusão; porém, o Espiritismo tem variados recursos, oferecendo outros meios de trabalho, quando, indirectamente, os benfeitores estão trabalhando no silêncio, dando sua cooperação em nome do amor.
Mais uma vez vamos advertir os médiuns de que, quando sentirem o trabalho mediúnico envolvido em evidente fadiga, devem interromper, senão o desgaste aumentará e as consequências serão imprevisíveis.
Ajuda-te a ti mesmo, orando e vigiando sempre.
É comum encontrarmos medianeiros em decadência, por não conhecerem o momento de parar, para depois recomeçarem.
Na verdade, os sinais são visíveis, como lâmpadas que se apagam e acendem, avisando do perigo.
A moderação em tudo nasce em quem ora e vigia.
A natureza usa de muitos recursos para amparar os de boa vontade.
A mediunidade sem preparo é carro sem freio, e sempre há uma ladeira a descer.
Os recursos para a educação, nós os encontramos com abundância no Evangelho de Jesus e na codificação do Espiritismo, bem como nos muitos livros que dão sequência ao estudo da Doutrina Espírita.
A mediunidade em si não tem nenhum inconveniente; ela é faculdade que desperta na intimidade da criatura para ajudar, servindo, educando e aprimorando, tanto quem busca quanto quem dá.
O ar, a água e o sol fazem mal às criaturas?
Podem fazer, se alguém abusar dos seus poderes.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Aprendamos, em primeiro lugar, a moderação, para que o uso tome caminhos do saber e da prioridade em amar dentro da caridade com Jesus.
A codificação nasceu do exercício mediúnico, para educar a própria mediunidade.
A filosofia da mediunidade nasceu pelos trabalhos mediúnicos, para dar rumos acertados aos médiuns.
A ciência espírita nasceu com as faculdades mediúnicas em trabalho, para dar rumos novos à ciência do mundo.
Não podes esquecer o bom senso em tudo que fazes.
Eu porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais; e, sim, como a carnais, como a crianças em Cristo. (I Coríntios, 3:1)
O médium é uma criança em Cristo, que deve falar as coisas de Cristo e ser canal dos servidores da espiritualidade maior, sabendo, pelo poder da fé, quanto e quando pode falar, sem fadiga nem exagero.
A codificação nasceu do exercício mediúnico, para educar a própria mediunidade.
A filosofia da mediunidade nasceu pelos trabalhos mediúnicos, para dar rumos acertados aos médiuns.
A ciência espírita nasceu com as faculdades mediúnicas em trabalho, para dar rumos novos à ciência do mundo.
Não podes esquecer o bom senso em tudo que fazes.
Eu porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais; e, sim, como a carnais, como a crianças em Cristo. (I Coríntios, 3:1)
O médium é uma criança em Cristo, que deve falar as coisas de Cristo e ser canal dos servidores da espiritualidade maior, sabendo, pelo poder da fé, quanto e quando pode falar, sem fadiga nem exagero.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 54 PRODUZIR LOUCURA
LM-2* parte
Cap. XVIII-221-5»
A mediunidade não produz a loucura, por ser um estado de equilíbrio da alma, desde quando esta eduque seus impulsos inferiores, passando a instruir-se na ciência da vida, de modo a harmonizar todos os sentimentos que se geram no coração.
Não há nenhum fundamento quando se fala que a mediunidade produz a loucura.
Existe o desequilíbrio psíquico em todas as religiões e filosofias do mundo, em todas as ciências, de todas as gamas de saber, assim como naqueles que não pertencem a nenhuma destas.
Os manicómios estão cheios de doentes mentais, os hospitais proliferaram em todo o mundo, abarrotados de doentes de todas as ramificações, sem que eles pelo menos conheçam o que é mediunidade.
Ao contrário do que dizem os contraditores do Espiritismo, é bom que se saiba que a Doutrina Espírita é uma força que ajuda a curar todas as enfermidades, por variados meios que ela possui, e o principal é a harmonia na mente, em se rectificando a conduta da criatura.
O homem educado passa a sofrer menos, pois não tem o ódio que gera a revolta, não tem o ciúme que gera a discórdia, não tem a dúvida que gera a inquietação, não tem o orgulho que gera a brutalidade, não tem o egoísmo que gera a tristeza, não tem a usura que gera a concupiscência.
A educação espiritual, que tem a sua fonte no Evangelho, harmoniza todos os sentimentos e desperta o amor, que é o centro de todas as virtudes.
Efectivamente, podemos dizer que a mediunidade nunca gerou a loucura; ela, bem conduzida, cura a loucura, como também outras doenças do corpo e da alma.
Não obstante, como em todos os exercícios, carece de disciplina sobremaneira ponderada, para que mostre ao médium, no silêncio da sua vida, que ele é um discípulo de Jesus, suportando os embates do tempo e tirando deles lições para enriquecer seu celeiro de experiências.
Convida-nos a vida, todos os dias, para uma auto-análise dos nossos feitos, a acreditar que nós, como Espíritos falando aos encarnados, estamos igualmente nesta escola, mesmo vivendo no plano espiritual.
O nosso trabalho é intenso, no que se refere à melhoria de vida, e quem nos dirige bem visível é a nossa consciência, é uma voz que fala silenciosamente, mas que nos inquieta quando não é ouvida.
Quem não cumpre os seus deveres, é atormentado por ela, como se fosse uma
computação divina, à qual somente Deus tem acesso.
Somente nós mesmos é que podemos aliviar, ou fazer parar, a gravação da sua condenação, mudando o nosso curso de vida.
Eis o momento de aplicar os conceitos do Evangelho, cujas metas indispensáveis são o amor e a caridade.
O amparo para os médiuns espíritas veio à frente do Espiritismo, como socorro antecipado, que foi a codificação da Doutrina Espírita, para que os futuros instrumentos dos Espíritos encontrassem nas páginas ditadas pelos benfeitores as condições de se moralizarem, educando-se e instruindo-se no ritmo do bem comum.
Fiquem sabendo os contraditares do Espiritismo, que ele, sendo fruto do amor, passa a ajudar aos próprios maledicentes, e coloca no meio deles factos para que sejam compreendidos os fenómenos espíritas.
É bom que todos se lembrem de que há um só rebanho e um só Pastor.
Nós fazemos parte de um todo, somos todos filhos de Deus e vivemos em um mundo, cuja direcção pertence a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por que perder tempo em perseguições?
Por que salientar defeitos alheios?
Por que dar vazão ao orgulho e ao egoísmo?
LM-2* parte
Cap. XVIII-221-5»
A mediunidade não produz a loucura, por ser um estado de equilíbrio da alma, desde quando esta eduque seus impulsos inferiores, passando a instruir-se na ciência da vida, de modo a harmonizar todos os sentimentos que se geram no coração.
Não há nenhum fundamento quando se fala que a mediunidade produz a loucura.
Existe o desequilíbrio psíquico em todas as religiões e filosofias do mundo, em todas as ciências, de todas as gamas de saber, assim como naqueles que não pertencem a nenhuma destas.
Os manicómios estão cheios de doentes mentais, os hospitais proliferaram em todo o mundo, abarrotados de doentes de todas as ramificações, sem que eles pelo menos conheçam o que é mediunidade.
Ao contrário do que dizem os contraditores do Espiritismo, é bom que se saiba que a Doutrina Espírita é uma força que ajuda a curar todas as enfermidades, por variados meios que ela possui, e o principal é a harmonia na mente, em se rectificando a conduta da criatura.
O homem educado passa a sofrer menos, pois não tem o ódio que gera a revolta, não tem o ciúme que gera a discórdia, não tem a dúvida que gera a inquietação, não tem o orgulho que gera a brutalidade, não tem o egoísmo que gera a tristeza, não tem a usura que gera a concupiscência.
A educação espiritual, que tem a sua fonte no Evangelho, harmoniza todos os sentimentos e desperta o amor, que é o centro de todas as virtudes.
Efectivamente, podemos dizer que a mediunidade nunca gerou a loucura; ela, bem conduzida, cura a loucura, como também outras doenças do corpo e da alma.
Não obstante, como em todos os exercícios, carece de disciplina sobremaneira ponderada, para que mostre ao médium, no silêncio da sua vida, que ele é um discípulo de Jesus, suportando os embates do tempo e tirando deles lições para enriquecer seu celeiro de experiências.
Convida-nos a vida, todos os dias, para uma auto-análise dos nossos feitos, a acreditar que nós, como Espíritos falando aos encarnados, estamos igualmente nesta escola, mesmo vivendo no plano espiritual.
O nosso trabalho é intenso, no que se refere à melhoria de vida, e quem nos dirige bem visível é a nossa consciência, é uma voz que fala silenciosamente, mas que nos inquieta quando não é ouvida.
Quem não cumpre os seus deveres, é atormentado por ela, como se fosse uma
computação divina, à qual somente Deus tem acesso.
Somente nós mesmos é que podemos aliviar, ou fazer parar, a gravação da sua condenação, mudando o nosso curso de vida.
Eis o momento de aplicar os conceitos do Evangelho, cujas metas indispensáveis são o amor e a caridade.
O amparo para os médiuns espíritas veio à frente do Espiritismo, como socorro antecipado, que foi a codificação da Doutrina Espírita, para que os futuros instrumentos dos Espíritos encontrassem nas páginas ditadas pelos benfeitores as condições de se moralizarem, educando-se e instruindo-se no ritmo do bem comum.
Fiquem sabendo os contraditares do Espiritismo, que ele, sendo fruto do amor, passa a ajudar aos próprios maledicentes, e coloca no meio deles factos para que sejam compreendidos os fenómenos espíritas.
É bom que todos se lembrem de que há um só rebanho e um só Pastor.
Nós fazemos parte de um todo, somos todos filhos de Deus e vivemos em um mundo, cuja direcção pertence a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por que perder tempo em perseguições?
Por que salientar defeitos alheios?
Por que dar vazão ao orgulho e ao egoísmo?
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
A lei universal nos pede para darmos as mãos em um só ideal: o amor, porque ele é Deus com a roupagem desta virtude por excelência.
O exercício do amor somente nos faz bem.
Contudo, precisamos ouvir as coisas do amor espiritual e vivê-las, pois é a conduta que nos coloca em tranquilidade de consciência.
Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e arrojando-se o rio contra ela, logo desabou.
E aconteceu que foi grande a ruína daquela casa. (Lucas, 6:49)
Os médiuns devem levantar a sua casa na moral de Jesus, edificação firme, para que os vendavais das provas, os distúrbios causados pelos inimigos da luz, não venham a perturbar sua missão de falar do Evangelho e de viver o Evangelho.
Os fundamentos de toda loucura nos homens é falta de harmonia na consciência e de paz no coração.
O exercício do amor somente nos faz bem.
Contudo, precisamos ouvir as coisas do amor espiritual e vivê-las, pois é a conduta que nos coloca em tranquilidade de consciência.
Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e arrojando-se o rio contra ela, logo desabou.
E aconteceu que foi grande a ruína daquela casa. (Lucas, 6:49)
Os médiuns devem levantar a sua casa na moral de Jesus, edificação firme, para que os vendavais das provas, os distúrbios causados pelos inimigos da luz, não venham a perturbar sua missão de falar do Evangelho e de viver o Evangelho.
Os fundamentos de toda loucura nos homens é falta de harmonia na consciência e de paz no coração.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 55 MEDIUNIDADE NAS CRIANÇAS
LM - 2* parte
Cap. XVIII-221-6»
Há duas etapas na mediunidade a serem observadas: seu aparecimento natural e o seu desenvolvimento, pelos métodos da Doutrina dos Espíritos.
É bom que se saiba que a criança se encontra em formação e o seu organismo não pode ser agredido por emoções violentas.
Forçar o desenvolvimento da mediunidade na criança, é tirá-la do seu natural, da tranquilidade comum em todas elas.
Todos os espíritas são sabedores de que a mediunidade tem sua base no corpo físico; sendo assim, a criança já nasce ou não com essa predisposição, cujo desenvolvimento requer a paciência de esperar a formação mais concreta do corpo, para que os seus dons tomem direcções mais seguras.
A criança não deve participar de reuniões de desenvolvimento da mediunidade; mesmo que tenha algum dom aflorado.
Os pais devem estudar a Doutrina Espírita, para entender como lidar com a criança médium, na sua mediunidade natural, sem contudo atrapalhar o crescimento espiritual da criança ou do jovem.
Forçar o despertamento mediúnico na criança é perigoso, pois pode vir um desarranjo, tanto psíquico quanto no cérebro ou no sistema nervoso da mesma, com difícil reparo.
A criança está em formação, tanto física como moralmente, para que, no amanhã seja uma criatura de melhores valores.
Quem observa uma criança no seu estado natural de ser, principalmente o espírita, sabe que ela está constantemente servindo de médium aos Espíritos familiares, principalmente ao seu "anjo de guarda".
No entanto, não se deve forçá-la nesse exercício, por faltar nela a formação moral, a razão firme nos conhecimentos das leis.
Ela se encontra em preparo para a vida.
Quem entrega a uma criança a responsabilidade de uma cozinha, um escritório comercial, uma loja, um gabinete dentário, um laboratório ou um consultório médico?
Falta-lhe a formação nesse sentido, no entanto, ela está a caminho de todos eles.
É o homem de amanhã. Na mediunidade, é o mesmo, ou, talvez, até com mais responsabilidade.
É preciso maturidade, que até aos mais velhos pode faltar.
Quantos médiuns tomam caminhos diferentes, embora tenham idade avançada?
Não é justo que coloquemos nas mãos das crianças responsabilidades que os adultos se esforçam para adquirir.
Há inúmeros meios dentro da Doutrina Espírita de instruir as crianças: são livros, aula de moral cristã, trabalhos, enfim, variados modos de educá-las para o ministério de amanhã.
Um bom espírita pode ter começado por ter sido boa criança.
Os pais têm essa responsabilidade nos seus ombros, a de ensinar e de exemplificar o que fala com elas.
Até mesmo a instrução espírita dada às crianças deve ser de acordo com o seu tamanho espiritual e idade.
A verdade é relativa em todos os reinos.
Ela pode destruir e pode construir, dependendo do modo que se fala.
A prudência é factor de muito interesse, no campo do ensino das crianças.
Os pais devem sempre ajudá-las a orar, ensinar-lhes o valor da oração, corrigi-las quando empregarem mal a palavra, presenciar seus lazeres, dando tonalidade de amor e alegria a todos os seus divertimentos.
Os grandes médiuns do passado e do presente foram crianças que o tempo e os benfeitores da vida maior ampararam, no sentido de deixar suas mensagens de amor, e os do futuro estão aí, como crianças, esperando o concurso dos adultos. Jesus não foi uma delas?
E, como criança, deixou Sua postura que encantou e ainda hoje sentimos segurança quando nos lembramos d’Ele.
Sou grato para com aquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus Nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério.
(I Timóteo, 1:12)
Não é preciso se apressar em colocar as crianças no ministério da mediunidade, mas deixar seu crescimento natural, que os Espíritos encarregados desse crescimento cuidam bem das suas faculdades.
Basta aos pais orar e vigiar e fazer o que estão encarregados, na disciplina moral e na educação, principalmente pelo exemplo de vida que levam, tomando o Cristo como Rota de Vida Deus como Guia para a sua libertação, pelo amor.
LM - 2* parte
Cap. XVIII-221-6»
Há duas etapas na mediunidade a serem observadas: seu aparecimento natural e o seu desenvolvimento, pelos métodos da Doutrina dos Espíritos.
É bom que se saiba que a criança se encontra em formação e o seu organismo não pode ser agredido por emoções violentas.
Forçar o desenvolvimento da mediunidade na criança, é tirá-la do seu natural, da tranquilidade comum em todas elas.
Todos os espíritas são sabedores de que a mediunidade tem sua base no corpo físico; sendo assim, a criança já nasce ou não com essa predisposição, cujo desenvolvimento requer a paciência de esperar a formação mais concreta do corpo, para que os seus dons tomem direcções mais seguras.
A criança não deve participar de reuniões de desenvolvimento da mediunidade; mesmo que tenha algum dom aflorado.
Os pais devem estudar a Doutrina Espírita, para entender como lidar com a criança médium, na sua mediunidade natural, sem contudo atrapalhar o crescimento espiritual da criança ou do jovem.
Forçar o despertamento mediúnico na criança é perigoso, pois pode vir um desarranjo, tanto psíquico quanto no cérebro ou no sistema nervoso da mesma, com difícil reparo.
A criança está em formação, tanto física como moralmente, para que, no amanhã seja uma criatura de melhores valores.
Quem observa uma criança no seu estado natural de ser, principalmente o espírita, sabe que ela está constantemente servindo de médium aos Espíritos familiares, principalmente ao seu "anjo de guarda".
No entanto, não se deve forçá-la nesse exercício, por faltar nela a formação moral, a razão firme nos conhecimentos das leis.
Ela se encontra em preparo para a vida.
Quem entrega a uma criança a responsabilidade de uma cozinha, um escritório comercial, uma loja, um gabinete dentário, um laboratório ou um consultório médico?
Falta-lhe a formação nesse sentido, no entanto, ela está a caminho de todos eles.
É o homem de amanhã. Na mediunidade, é o mesmo, ou, talvez, até com mais responsabilidade.
É preciso maturidade, que até aos mais velhos pode faltar.
Quantos médiuns tomam caminhos diferentes, embora tenham idade avançada?
Não é justo que coloquemos nas mãos das crianças responsabilidades que os adultos se esforçam para adquirir.
Há inúmeros meios dentro da Doutrina Espírita de instruir as crianças: são livros, aula de moral cristã, trabalhos, enfim, variados modos de educá-las para o ministério de amanhã.
Um bom espírita pode ter começado por ter sido boa criança.
Os pais têm essa responsabilidade nos seus ombros, a de ensinar e de exemplificar o que fala com elas.
Até mesmo a instrução espírita dada às crianças deve ser de acordo com o seu tamanho espiritual e idade.
A verdade é relativa em todos os reinos.
Ela pode destruir e pode construir, dependendo do modo que se fala.
A prudência é factor de muito interesse, no campo do ensino das crianças.
Os pais devem sempre ajudá-las a orar, ensinar-lhes o valor da oração, corrigi-las quando empregarem mal a palavra, presenciar seus lazeres, dando tonalidade de amor e alegria a todos os seus divertimentos.
Os grandes médiuns do passado e do presente foram crianças que o tempo e os benfeitores da vida maior ampararam, no sentido de deixar suas mensagens de amor, e os do futuro estão aí, como crianças, esperando o concurso dos adultos. Jesus não foi uma delas?
E, como criança, deixou Sua postura que encantou e ainda hoje sentimos segurança quando nos lembramos d’Ele.
Sou grato para com aquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus Nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério.
(I Timóteo, 1:12)
Não é preciso se apressar em colocar as crianças no ministério da mediunidade, mas deixar seu crescimento natural, que os Espíritos encarregados desse crescimento cuidam bem das suas faculdades.
Basta aos pais orar e vigiar e fazer o que estão encarregados, na disciplina moral e na educação, principalmente pelo exemplo de vida que levam, tomando o Cristo como Rota de Vida Deus como Guia para a sua libertação, pelo amor.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 56 FACULDADE ESPONTÂNEA
LM-2* parte
Cap. XVIII-221-7
Não há inconveniente nas faculdades espontâneas em crianças, no entanto, é preciso que mesmo assim se tenha cuidados especiais no decorrer das suas actividades mediúnicas.
O melhor é esperar a maioridade para o exercício da mediunidade.
Convém salientar que a segurança está mais nos pais, que têm, além do dever, o direito de cuidar dos seus filhos em todas as circunstâncias.
A faculdade no médium missionário geralmente se apresenta desde os primeiros anos de idade, contudo não se pode entregar à criança deveres mediúnicos em sessões públicas, como seja aplicar passes, tirar receitas, ou outro qualquer trabalho em que haja dispêndio de energia, que somente um adulto suportaria.
Quando a faculdade se mostra na criança, é porque está em sua natureza, aflorando mesmo nos poucos anos de idade.
Não obstante, é como que uma plantinha que começa a nascer: ela precisa de cuidados para que vingue e possa florescer na esperança de bons frutos.
Notemos nas crianças-médiuns que elas falam de visões, falam de sonhos, falam de Deus, com toda certeza e tão tranquilamente que esses fenómenos não lhes afectam em nada, dando até muita alegria para elas e para quem as ouve.
É importante não especular mais do que elas podem falar, não forçando a mente de quem está em formação para o futuro.
Se queres saber, a faculdade espontânea, mesmo nos adultos, não deve ser forçada; ela é como uma canção espiritual que deve fluir da maneira que está nascendo.
Deve-se apenas educar o médium e levá-lo ao saber gradativamente, sem criar distúrbios psíquicos.
É de se notar que a criança, depois do fenómeno que produz, o esquece logo.
Por vezes, lembra-se quando precisa, sem, todavia, impressionar-se como é costume entre os adultos, ou comentar com os outros.
O bom mesmo é que, ao se encontrar crianças dotadas de mediunidade, que se aconselhe aos pais a esperar mais a maturidade, porque toda segurança é pouca para maior amplitude da Doutrina dos Espíritos, que se expressa como a volta de Jesus.
Há muitos meios de falar do Espiritismo para as crianças.
Elas, com a mente sensível que têm, partem para o aprendizado com grande facilidade, no que tange à vida espiritual e à ciência da mesma.
No que se refere ao amor, as crianças se apresentam com mais facilidade em entender a caridade, do que mesmo os adultos.
Cuidemos delas todos os dias, que elas são os espíritas do futuro, com missões maiores no desempenho da verdade.
Jesus falou com sabedoria, quando quiseram impedir as criancinhas de ir ao Seu encontro:
- "Deixai vir a mim as criancinhas."
O divino Amigo sabia da facilidade delas em entender com naturalidade a Sua palavra.
Jesus sempre se encontra presente por muitos meios, quando passamos a educar as crianças, ensinando a elas as boas maneiras de servir.
Elas são sementes de Jesus semeadas na Terra.
Podemos aproveitar a mediunidade das crianças em silêncio, sem forçar seus dons, somente ouvindo e tirando deduções do que ouvimos delas.
Essas lições espontâneas formam as mais belas páginas da vida, pois são a perfeita interpretação da natureza, em se falando das leis naturais.
Lembra-te de que não deves levar as crianças para o desenvolvimento da mediunidade, mas podes fazê-las conscientes da vida de Jesus e de alguns factos evangélicos, assim como das virtudes espirituais, mormente o amor e a caridade, o perdão e o trabalho.
E também faça esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção. (Filipenses, 1:9)
Paulo fala aos Filipenses da necessidade do amor, como pais, às crianças.
Os pais devem também falar aos seus filhos do amor que dá vida, que é alimento, que é paz, de modo que as faculdades que eles possuem possam aflorar gradativamente, mostrando a glória de Deus no Evangelho de Jesus.
A criança, amando, é Deus no domínio do seu coração, e serve de médium de Cristo.
LM-2* parte
Cap. XVIII-221-7
Não há inconveniente nas faculdades espontâneas em crianças, no entanto, é preciso que mesmo assim se tenha cuidados especiais no decorrer das suas actividades mediúnicas.
O melhor é esperar a maioridade para o exercício da mediunidade.
Convém salientar que a segurança está mais nos pais, que têm, além do dever, o direito de cuidar dos seus filhos em todas as circunstâncias.
A faculdade no médium missionário geralmente se apresenta desde os primeiros anos de idade, contudo não se pode entregar à criança deveres mediúnicos em sessões públicas, como seja aplicar passes, tirar receitas, ou outro qualquer trabalho em que haja dispêndio de energia, que somente um adulto suportaria.
Quando a faculdade se mostra na criança, é porque está em sua natureza, aflorando mesmo nos poucos anos de idade.
Não obstante, é como que uma plantinha que começa a nascer: ela precisa de cuidados para que vingue e possa florescer na esperança de bons frutos.
Notemos nas crianças-médiuns que elas falam de visões, falam de sonhos, falam de Deus, com toda certeza e tão tranquilamente que esses fenómenos não lhes afectam em nada, dando até muita alegria para elas e para quem as ouve.
É importante não especular mais do que elas podem falar, não forçando a mente de quem está em formação para o futuro.
Se queres saber, a faculdade espontânea, mesmo nos adultos, não deve ser forçada; ela é como uma canção espiritual que deve fluir da maneira que está nascendo.
Deve-se apenas educar o médium e levá-lo ao saber gradativamente, sem criar distúrbios psíquicos.
É de se notar que a criança, depois do fenómeno que produz, o esquece logo.
Por vezes, lembra-se quando precisa, sem, todavia, impressionar-se como é costume entre os adultos, ou comentar com os outros.
O bom mesmo é que, ao se encontrar crianças dotadas de mediunidade, que se aconselhe aos pais a esperar mais a maturidade, porque toda segurança é pouca para maior amplitude da Doutrina dos Espíritos, que se expressa como a volta de Jesus.
Há muitos meios de falar do Espiritismo para as crianças.
Elas, com a mente sensível que têm, partem para o aprendizado com grande facilidade, no que tange à vida espiritual e à ciência da mesma.
No que se refere ao amor, as crianças se apresentam com mais facilidade em entender a caridade, do que mesmo os adultos.
Cuidemos delas todos os dias, que elas são os espíritas do futuro, com missões maiores no desempenho da verdade.
Jesus falou com sabedoria, quando quiseram impedir as criancinhas de ir ao Seu encontro:
- "Deixai vir a mim as criancinhas."
O divino Amigo sabia da facilidade delas em entender com naturalidade a Sua palavra.
Jesus sempre se encontra presente por muitos meios, quando passamos a educar as crianças, ensinando a elas as boas maneiras de servir.
Elas são sementes de Jesus semeadas na Terra.
Podemos aproveitar a mediunidade das crianças em silêncio, sem forçar seus dons, somente ouvindo e tirando deduções do que ouvimos delas.
Essas lições espontâneas formam as mais belas páginas da vida, pois são a perfeita interpretação da natureza, em se falando das leis naturais.
Lembra-te de que não deves levar as crianças para o desenvolvimento da mediunidade, mas podes fazê-las conscientes da vida de Jesus e de alguns factos evangélicos, assim como das virtudes espirituais, mormente o amor e a caridade, o perdão e o trabalho.
E também faça esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda percepção. (Filipenses, 1:9)
Paulo fala aos Filipenses da necessidade do amor, como pais, às crianças.
Os pais devem também falar aos seus filhos do amor que dá vida, que é alimento, que é paz, de modo que as faculdades que eles possuem possam aflorar gradativamente, mostrando a glória de Deus no Evangelho de Jesus.
A criança, amando, é Deus no domínio do seu coração, e serve de médium de Cristo.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 57 IDADE PARA EXERCITAR DONS
LM -21 parte
Cap. XVIII -221-8
Certamente que não vamos colocar em exercício mediúnico uma criança, só porque apresenta mediunidade aflorada.
É qual a inteligência: podemos muito bem encontrar crianças excepcionais no raciocínio, marcando assim uma inteligência por vezes suplantando até mesmo a dos adultos porém, não se pode, por causa disso, colocá-la em lugar de destaque na política, na ciência e mesmo na religião.
É bom que se entenda que ela está em formação, que ainda é preciso que se desenvolvam outras qualidades, juntando com experiências rumo aos deveres a assumir.
É fato comprovado que existem muitos adultos, que não chegaram a tais responsabilidades também, embora capazes de atingirem e servirem de orientadores em quaisquer campos relevantes.
Em muitos casos, em nações tidas como desenvolvidas, a herança é que marca os sucessores, e esses ocupam cargos de alto comando por pertencerem à família.
Existem adultos que têm menos valores morais que certas crianças para os cargos que ocupam.
Porém, não é com isto que se deva colocar crianças nos seus lugares para orientar os adultos.
Valores espirituais não se herdam; conquistam-se.
São frutos do tempo, que age em tudo pela vontade de Deus.
Tratando-se da mediunidade, é preciso que os dirigentes das casas espíritas tenham bom senso na verificação do desenvolvimento da mediunidade, devendo colocar cada pessoa no seu devido lugar, ao qual foi chamada, na disposição dos seus dons e nas qualidades dos seus valores morais.
Com todos os valores que a criança possa apresentar, ela, já falamos em mensagens anteriores, é como a plantinha que merece cuidados.
É preciso cultivar nela a espontaneidade como facto natural, e nunca violentar, nem entregar deveres maiores do que ela possa executar.
O cultivo da mediunidade não tem, realmente, idade, contudo, é necessário que se entenda o modo de cultivar a faculdade na criança.
Se, por vezes, aparecer uma criança nos seus primeiros anos escrevendo mediunicamente coisas belas, em se falando da literatura espirita, isso pode ser um incentivo à vaidade de certos pais que ainda não compreenderam a verdade, em querer que seus filhos façam o mesmo.
E, se forem recusados pelos orientadores das casas espíritas, eles passam a fazê-lo em seus lares. Isso é muito perigoso.
O lar não é lugar de reuniões espíritas nem para adultos.
O que se deve fazer em casa, com muito proveito, é o Culto do Evangelho, constituído de leituras edificantes, fluidificação de água, comentários e orações.
Não apoiamos, de modo algum, forçar as crianças a entrarem em intercâmbio com os Espíritos.
A violentação pode abrir caminhos para entidades das trevas, cujo trabalho, por ignorância, é criar perturbação aonde são chamadas.
Sabemos que existem muitos velhos com a mentalidade de criança.
Para esses, falamos que devem ter cuidado nas suas investidas de querer desenvolver mediunidade.
Também existem deficientes mentais querendo desenvolver dons e fazer uso de mediunidade que não existe.
Eis aí um campo de maiores perturbações.
0 cuidado deve ser norma dos espíritas.
A vazão maior que se deve dar nas casas espíritas, é ao trabalho da caridade, ao estudo, para que se tenha força de fazer a renovação da conduta.
Deve-se procurar desenvolver o dom de amar a Deus em todas as coisas, o dom de perdoar, o dom de trabalhar, o dom da alegria, e que a educação seja, para todos, caminho de destaque para a vida e pela vida.
Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento, do filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo. (Efésios, 4:13)
Eis aí o ministério do trabalho com Cristo.
Precisamos chegar à idade, a estatura de assumir as responsabilidades de trabalhar com Jesus.
Crianças são crianças; precisam de preparo para este investimento de ordem espiritual.
É preciso que cheguem à plenitude do amor e do conhecimento da verdade, para que sejam árvores de bons frutos.
A mediunidade valiosa é aquela que mostra em seu exercício os valores do Evangelho redivivo, quando o que serve de instrumentos dos Espíritos possa pregar a Boa Nova do Reino por todos os meios, mas a edificação melhor de todos esses valores é pelo EXEMPLO.
LM -21 parte
Cap. XVIII -221-8
Certamente que não vamos colocar em exercício mediúnico uma criança, só porque apresenta mediunidade aflorada.
É qual a inteligência: podemos muito bem encontrar crianças excepcionais no raciocínio, marcando assim uma inteligência por vezes suplantando até mesmo a dos adultos porém, não se pode, por causa disso, colocá-la em lugar de destaque na política, na ciência e mesmo na religião.
É bom que se entenda que ela está em formação, que ainda é preciso que se desenvolvam outras qualidades, juntando com experiências rumo aos deveres a assumir.
É fato comprovado que existem muitos adultos, que não chegaram a tais responsabilidades também, embora capazes de atingirem e servirem de orientadores em quaisquer campos relevantes.
Em muitos casos, em nações tidas como desenvolvidas, a herança é que marca os sucessores, e esses ocupam cargos de alto comando por pertencerem à família.
Existem adultos que têm menos valores morais que certas crianças para os cargos que ocupam.
Porém, não é com isto que se deva colocar crianças nos seus lugares para orientar os adultos.
Valores espirituais não se herdam; conquistam-se.
São frutos do tempo, que age em tudo pela vontade de Deus.
Tratando-se da mediunidade, é preciso que os dirigentes das casas espíritas tenham bom senso na verificação do desenvolvimento da mediunidade, devendo colocar cada pessoa no seu devido lugar, ao qual foi chamada, na disposição dos seus dons e nas qualidades dos seus valores morais.
Com todos os valores que a criança possa apresentar, ela, já falamos em mensagens anteriores, é como a plantinha que merece cuidados.
É preciso cultivar nela a espontaneidade como facto natural, e nunca violentar, nem entregar deveres maiores do que ela possa executar.
O cultivo da mediunidade não tem, realmente, idade, contudo, é necessário que se entenda o modo de cultivar a faculdade na criança.
Se, por vezes, aparecer uma criança nos seus primeiros anos escrevendo mediunicamente coisas belas, em se falando da literatura espirita, isso pode ser um incentivo à vaidade de certos pais que ainda não compreenderam a verdade, em querer que seus filhos façam o mesmo.
E, se forem recusados pelos orientadores das casas espíritas, eles passam a fazê-lo em seus lares. Isso é muito perigoso.
O lar não é lugar de reuniões espíritas nem para adultos.
O que se deve fazer em casa, com muito proveito, é o Culto do Evangelho, constituído de leituras edificantes, fluidificação de água, comentários e orações.
Não apoiamos, de modo algum, forçar as crianças a entrarem em intercâmbio com os Espíritos.
A violentação pode abrir caminhos para entidades das trevas, cujo trabalho, por ignorância, é criar perturbação aonde são chamadas.
Sabemos que existem muitos velhos com a mentalidade de criança.
Para esses, falamos que devem ter cuidado nas suas investidas de querer desenvolver mediunidade.
Também existem deficientes mentais querendo desenvolver dons e fazer uso de mediunidade que não existe.
Eis aí um campo de maiores perturbações.
0 cuidado deve ser norma dos espíritas.
A vazão maior que se deve dar nas casas espíritas, é ao trabalho da caridade, ao estudo, para que se tenha força de fazer a renovação da conduta.
Deve-se procurar desenvolver o dom de amar a Deus em todas as coisas, o dom de perdoar, o dom de trabalhar, o dom da alegria, e que a educação seja, para todos, caminho de destaque para a vida e pela vida.
Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento, do filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo. (Efésios, 4:13)
Eis aí o ministério do trabalho com Cristo.
Precisamos chegar à idade, a estatura de assumir as responsabilidades de trabalhar com Jesus.
Crianças são crianças; precisam de preparo para este investimento de ordem espiritual.
É preciso que cheguem à plenitude do amor e do conhecimento da verdade, para que sejam árvores de bons frutos.
A mediunidade valiosa é aquela que mostra em seu exercício os valores do Evangelho redivivo, quando o que serve de instrumentos dos Espíritos possa pregar a Boa Nova do Reino por todos os meios, mas a edificação melhor de todos esses valores é pelo EXEMPLO.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 58 PRÁTICA DO ESPIRITISMO
LM-21 parte
Cap. XVIII-222
A prática do Espiritismo requer dos seus adeptos muita vigilância, por ser uma ciência espiritual.
Os que ficam somente procurando comprovações nos mais difíceis fenómenos, fixam-se somente neles.
Muitos desistem, por quererem em todas as suas pesquisas palpar um Espírito, para crer em sua existência.
O Espiritismo está acima disso.
Podes empregar com mais acerto o teu raciocínio, pois a razão é um campo de largueza descomunal, que pode te oferecer lições valiosas, capazes de te mostrar a verdade em simples fatos, na simplicidade da própria natureza.
Muitos pesquisadores da mediunidade desistiram, mais tarde, falando contra
ela por não terem uma base na vida de que as coisas espirituais devem ser pesquisadas na subtileza da mente.
O Espírito se encontra em outra dimensão de vida.
Quando o pesquisador se esquece do amor, da caridade, de reformar seus próprios costumes, ele cai nas malhas de obsessores, Espíritos enganadores, capazes de o levar à descrença.
Notamos que, quando as pessoas que se dizem estudiosas, intelectuais, e começam a observar demais as comunicações e que, por qualquer motivo estão duvidando das comunicações, é fácil caírem nas mãos dos Espíritos brincalhões, por acharem ambiente em suas mentes, que corresponde aos seus interesses.
A Doutrina Espírita é coisa muito séria e não deve servir de brincadeira para mentes viciadas, por Espíritos das mesmas ideias.
A seriedade é valor que deve ser qualificado e enraizado na alma.
Existe o fanático que acredita em tudo, mas existe o céptico que nega tudo, e todos os dois estão ligados por laços que desconhecem, estão na mesma faixa sem desconfiarem; são extremos.
Não vemos nisso nenhuma questão de inteligência e, sim, uma fase da qual devem sair para procurar o caminho do meio.
Aquela mediunidade que alguém nega, tem algo de Espírito, que é difícil de ser percebido.
Somente o bom senso lhe mostra, e o fanatismo que recolhe tudo, mistura a parte humana com a divina.
O ser de equilíbrio nas suas emoções e nos seus pensamentos observa tudo, não discute, não nega, não desdenha, não injuria, não maltrata, não violenta, por saber que em tudo existe verdade.
Basta saber seleccionar, como o filtro faz com a água suja.
A água é sempre água; a verdade é sempre a verdade, e quem a busca acha.
Os pesquisadores que ficam a maior parte do seu precioso tempo buscando mentiras, buscando mistificação, buscando dúvidas, logo encontram o que procuram.
A prática do Espiritismo não é muito fácil como muitos pensam.
Os dirigentes de reuniões espíritas deverão buscar no Evangelho os caminhos a trilhar, moralizando cada vez mais seus costumes e disciplinando seus impulsos porque, sem educação, nada se faz na vida.
Devemos respeitar os direitos dos outros, e o tempo, as energias que se gastam para duvidar dos outros, para falar mal dos semelhantes, para procurar mistificação nos médiuns, serão bem mais úteis se o companheiro verificar a sua própria vida.
Se te encontras envolvido em apontar mistificações, é bem provável que estejas incurso neste ambiente sem perceber, o que é muito mais perigoso.
Se tens mesmo intenções de ajudar na extensão da verdade, sê verdadeiro nos teus actos, nas tuas palavras e nos teus pensamentos.
O disciplinador que se apresenta como tal, é o que precisa mais de disciplina.
Se cada um de nós consertar a nós mesmos, o mundo se tornará um paraíso.
O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído, será como seu mestre. (Lucas, 6:40)
Não podemos ser cegos para guiar outros cegos.
Se queres ser discípulo de Jesus, não cabe em teus feitos a violência das consciências.
Não podes alimentar dúvidas, nem perseguições, e a maledicência é campo aberto para o ódio, para a discórdia.
Se és espirita, procura ajudar aos outros que julgas estarem no caminho errado, mas olha o modo de ajudar melhor, que é pelo EXEMPLO.
Vive no amor e na caridade, que estarão falando disso pelos fios mais puros, pelo verbo de luz que são as vibrações.
LM-21 parte
Cap. XVIII-222
A prática do Espiritismo requer dos seus adeptos muita vigilância, por ser uma ciência espiritual.
Os que ficam somente procurando comprovações nos mais difíceis fenómenos, fixam-se somente neles.
Muitos desistem, por quererem em todas as suas pesquisas palpar um Espírito, para crer em sua existência.
O Espiritismo está acima disso.
Podes empregar com mais acerto o teu raciocínio, pois a razão é um campo de largueza descomunal, que pode te oferecer lições valiosas, capazes de te mostrar a verdade em simples fatos, na simplicidade da própria natureza.
Muitos pesquisadores da mediunidade desistiram, mais tarde, falando contra
ela por não terem uma base na vida de que as coisas espirituais devem ser pesquisadas na subtileza da mente.
O Espírito se encontra em outra dimensão de vida.
Quando o pesquisador se esquece do amor, da caridade, de reformar seus próprios costumes, ele cai nas malhas de obsessores, Espíritos enganadores, capazes de o levar à descrença.
Notamos que, quando as pessoas que se dizem estudiosas, intelectuais, e começam a observar demais as comunicações e que, por qualquer motivo estão duvidando das comunicações, é fácil caírem nas mãos dos Espíritos brincalhões, por acharem ambiente em suas mentes, que corresponde aos seus interesses.
A Doutrina Espírita é coisa muito séria e não deve servir de brincadeira para mentes viciadas, por Espíritos das mesmas ideias.
A seriedade é valor que deve ser qualificado e enraizado na alma.
Existe o fanático que acredita em tudo, mas existe o céptico que nega tudo, e todos os dois estão ligados por laços que desconhecem, estão na mesma faixa sem desconfiarem; são extremos.
Não vemos nisso nenhuma questão de inteligência e, sim, uma fase da qual devem sair para procurar o caminho do meio.
Aquela mediunidade que alguém nega, tem algo de Espírito, que é difícil de ser percebido.
Somente o bom senso lhe mostra, e o fanatismo que recolhe tudo, mistura a parte humana com a divina.
O ser de equilíbrio nas suas emoções e nos seus pensamentos observa tudo, não discute, não nega, não desdenha, não injuria, não maltrata, não violenta, por saber que em tudo existe verdade.
Basta saber seleccionar, como o filtro faz com a água suja.
A água é sempre água; a verdade é sempre a verdade, e quem a busca acha.
Os pesquisadores que ficam a maior parte do seu precioso tempo buscando mentiras, buscando mistificação, buscando dúvidas, logo encontram o que procuram.
A prática do Espiritismo não é muito fácil como muitos pensam.
Os dirigentes de reuniões espíritas deverão buscar no Evangelho os caminhos a trilhar, moralizando cada vez mais seus costumes e disciplinando seus impulsos porque, sem educação, nada se faz na vida.
Devemos respeitar os direitos dos outros, e o tempo, as energias que se gastam para duvidar dos outros, para falar mal dos semelhantes, para procurar mistificação nos médiuns, serão bem mais úteis se o companheiro verificar a sua própria vida.
Se te encontras envolvido em apontar mistificações, é bem provável que estejas incurso neste ambiente sem perceber, o que é muito mais perigoso.
Se tens mesmo intenções de ajudar na extensão da verdade, sê verdadeiro nos teus actos, nas tuas palavras e nos teus pensamentos.
O disciplinador que se apresenta como tal, é o que precisa mais de disciplina.
Se cada um de nós consertar a nós mesmos, o mundo se tornará um paraíso.
O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído, será como seu mestre. (Lucas, 6:40)
Não podemos ser cegos para guiar outros cegos.
Se queres ser discípulo de Jesus, não cabe em teus feitos a violência das consciências.
Não podes alimentar dúvidas, nem perseguições, e a maledicência é campo aberto para o ódio, para a discórdia.
Se és espirita, procura ajudar aos outros que julgas estarem no caminho errado, mas olha o modo de ajudar melhor, que é pelo EXEMPLO.
Vive no amor e na caridade, que estarão falando disso pelos fios mais puros, pelo verbo de luz que são as vibrações.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 59 MÉDIUM EM TRANSE
LM -2* parte
Cap. XIX-223/12
No momento em que o médium exerce sua faculdade mediúnica, se encontra diferenciado o seu comportamento, pois que, além dele, Espírito, há outro que fala por seu intermédio.
Em se falando da mediunidade cristã, o medianeiro se encontra normal, sendo que o exercício mediúnico não lhe provoca nenhuma anormalidade.
Convém compreender que a mediunidade se divide ao infinito, fazendo parte de toda a vida cósmica, partindo de Deus, na sua descida divina até a mais invisível partícula da matéria, que não deixa de se comunicar com as outras, dentro da sua faixa de existência.
Compete aos homens e aos Espíritos estudarem esta ciência, para conhecer melhor a função de comunicação de todas as coisas.
Q médium em transe difere, de certo modo, do estado normal, porque ele se encontra como que em simbiose com o comunicante, neste caso um Espírito que troca experiência, valorizando os dons espirituais.
Isso acontece desde o aparecimento do homem na Terra, e a mediunidade é um facto comprovado nas comunicações dos Espíritos com os encarnados.
Nota-se também o aperfeiçoamento de todos os intercâmbios, porque o progresso é lei universal, que somente respeita a Deus, seu criador.
Mas, é bom que se saiba que, quando falamos em progresso, é querendo dizer do despertamento dos valores que conduzimos na intimidade, depositados pelo Criador nos primeiros toques de vida em tudo que fez.
O médium em transe está mais ou menos em um estado de crise; é, como se pode dizer, uma alteração para o crescimento espiritual, elevando as vibrações do encarnado, em sintonia com o desencarnado, entrando em perfeita conversação. Esse intercâmbio é vida, e nos faz conhecer mais a bondade e o amor de Deus para com todos os Seus filhos.
O médium em transe sempre se fadiga neste exercício, pelo gasto de força vital.
Há, por assim dizer, um desgaste, e o repouso traz a recuperação, a não ser que venha o abuso.
Existem médiuns que ficam horas e horas mediunizados, e nem sempre para trabalhos edificantes, atendendo à vaidade de muitos, que requerem do intermediário dos Espíritos um esforço descomunal, como também das entidades comunicantes.
Os instrumentos dos Espíritos devem ser educados e disciplinados neste sentido.
Em tudo na vida deve-se ter parcimónia, porque o bom senso marca o equilíbrio da vida.
A primeira coisa em que um médium deve pensar no seu exercício mediúnico, é medir suas forças para esse trabalho e não esquecer que a função mediúnica com exagero pode lhe acarretar distúrbios psíquicos e orgânicos.
Se não houve repouso e isso resultar em algum distúrbio para o médium, os observadores e contraditares irão culpar o Espiritismo que não tem nada a ver com a ignorância do médium, pois em todas as páginas doutrinárias pede-se para se ter cuidado em tudo e os dirigentes das casas espíritas têm por obrigação instruí-los sobre o perigo do exagero no exercício da mediunidade.
”0 Livro dos Médiuns" traz fartas lições mostrando os perigos dos médiuns que não compreendem as leis naturais e os preceitos que devem ser seguidos.
Quem fecha os olhos à educação mediúnica e à disciplina de seus próprios dons, caminha para o abismo, entrando em pouco tempo em decadência.
O apóstolo Pedro, no capítulo quatro, versículo dois, de sua primeira epístola, diz;
Para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
Homens candidatos à mediunidade cristã!
Pensai um pouco, para que aproveiteis o tempo que vos resta na Terra, na carne, e mudeis de comportamento, esquecendo as paixões terrenas, envolvendo a vida no amor, amando a tudo e a todos, porque Deus está em tudo.
A mediunidade educada e instruída tem o poder de despertar na vossa intimidade a luz de Deus, salientando a presença do Cristo, no comando da vossa vida.
Desta forma, a vossa mediunidade, quando em transe, nunca se alterará, mas sempre vos iluminará nos caminhos que percorrerdes.
LM -2* parte
Cap. XIX-223/12
No momento em que o médium exerce sua faculdade mediúnica, se encontra diferenciado o seu comportamento, pois que, além dele, Espírito, há outro que fala por seu intermédio.
Em se falando da mediunidade cristã, o medianeiro se encontra normal, sendo que o exercício mediúnico não lhe provoca nenhuma anormalidade.
Convém compreender que a mediunidade se divide ao infinito, fazendo parte de toda a vida cósmica, partindo de Deus, na sua descida divina até a mais invisível partícula da matéria, que não deixa de se comunicar com as outras, dentro da sua faixa de existência.
Compete aos homens e aos Espíritos estudarem esta ciência, para conhecer melhor a função de comunicação de todas as coisas.
Q médium em transe difere, de certo modo, do estado normal, porque ele se encontra como que em simbiose com o comunicante, neste caso um Espírito que troca experiência, valorizando os dons espirituais.
Isso acontece desde o aparecimento do homem na Terra, e a mediunidade é um facto comprovado nas comunicações dos Espíritos com os encarnados.
Nota-se também o aperfeiçoamento de todos os intercâmbios, porque o progresso é lei universal, que somente respeita a Deus, seu criador.
Mas, é bom que se saiba que, quando falamos em progresso, é querendo dizer do despertamento dos valores que conduzimos na intimidade, depositados pelo Criador nos primeiros toques de vida em tudo que fez.
O médium em transe está mais ou menos em um estado de crise; é, como se pode dizer, uma alteração para o crescimento espiritual, elevando as vibrações do encarnado, em sintonia com o desencarnado, entrando em perfeita conversação. Esse intercâmbio é vida, e nos faz conhecer mais a bondade e o amor de Deus para com todos os Seus filhos.
O médium em transe sempre se fadiga neste exercício, pelo gasto de força vital.
Há, por assim dizer, um desgaste, e o repouso traz a recuperação, a não ser que venha o abuso.
Existem médiuns que ficam horas e horas mediunizados, e nem sempre para trabalhos edificantes, atendendo à vaidade de muitos, que requerem do intermediário dos Espíritos um esforço descomunal, como também das entidades comunicantes.
Os instrumentos dos Espíritos devem ser educados e disciplinados neste sentido.
Em tudo na vida deve-se ter parcimónia, porque o bom senso marca o equilíbrio da vida.
A primeira coisa em que um médium deve pensar no seu exercício mediúnico, é medir suas forças para esse trabalho e não esquecer que a função mediúnica com exagero pode lhe acarretar distúrbios psíquicos e orgânicos.
Se não houve repouso e isso resultar em algum distúrbio para o médium, os observadores e contraditares irão culpar o Espiritismo que não tem nada a ver com a ignorância do médium, pois em todas as páginas doutrinárias pede-se para se ter cuidado em tudo e os dirigentes das casas espíritas têm por obrigação instruí-los sobre o perigo do exagero no exercício da mediunidade.
”0 Livro dos Médiuns" traz fartas lições mostrando os perigos dos médiuns que não compreendem as leis naturais e os preceitos que devem ser seguidos.
Quem fecha os olhos à educação mediúnica e à disciplina de seus próprios dons, caminha para o abismo, entrando em pouco tempo em decadência.
O apóstolo Pedro, no capítulo quatro, versículo dois, de sua primeira epístola, diz;
Para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
Homens candidatos à mediunidade cristã!
Pensai um pouco, para que aproveiteis o tempo que vos resta na Terra, na carne, e mudeis de comportamento, esquecendo as paixões terrenas, envolvendo a vida no amor, amando a tudo e a todos, porque Deus está em tudo.
A mediunidade educada e instruída tem o poder de despertar na vossa intimidade a luz de Deus, salientando a presença do Cristo, no comando da vossa vida.
Desta forma, a vossa mediunidade, quando em transe, nunca se alterará, mas sempre vos iluminará nos caminhos que percorrerdes.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 60 O ESPÍRITO ENCARNADO
LM-2ª parte
Cap. XIX-223/2ª a
Em se falando de comunicação com os Espíritos, é bom salientar que a ciência espiritual não fecha questão sobre assuntos, à semelhança da rigidez da lei.
Está comprovado, por experiências, que tanto o desencarnado quanto o encarnado se comunicam através da mediunidade, embora seja mais rara a comunicação do encarnado, pelas dificuldades oriundas do seu estado, envolvido no
fluido da carne, bem assim por seus sentidos se encontrarem entorpecidos.
Mas, ele não está impedido de se comunicar com os homens, sendo um dos tais.
Outra liberdade que alguns têm, é a de fazer viagens astrais conscientes, coisa rara no momento; porém, no futuro essa faculdade vai ser largamente desenvolvida, para que se tenha mais fé e confiança de que a vida continua depois do fenómeno chamado morte.
E faculdade que o tempo vem aperfeiçoando para o porvir, e que nos mundos superiores passa a ser comum a todas as criaturas lá abrigadas, e que sentem a felicidade de entrar no transe do sono que, além de servir de terapia, fornece igualmente oportunidade para a contribuição de uma fé robusta e digna de confiança.
A viagem astral consciente é uma bênção de Deus, para as criaturas presas na carne.
Já se fala muito nela agora, e a razão nos diz que ela se encontra crescendo, de modo que a alma fica mais livre, recolhendo novas experiências como Espírito em viagem no astral.
Ainda mais, ela pode se comunicar com os homens, desde quando possua faculdades para tais eventos espirituais.
Eis porque a mediunidade torna-se lei natural, que dá oportunidade às almas de trocarem conhecimentos em todas as áreas, para o crescimento dos próprios Espíritos, fora e dentro da carne.
Muitas vezes, nas pesquisas feitas por Allan Kardec, Espíritos que se comunicaram diziam estar encarnados, e a comprovação foi exacta, porque eles deixavam o endereço, o nome, família e lugar onde moravam, ficando certo que os encarnados poderiam se comunicar, quando seus corpos se achavam em descanso.
O Espiritismo é uma doutrina que pede para ser estudada cada vez mais, para melhor compreender sua trajectória, no campo do aperfeiçoamento das criaturas.
Ele tem mais de um século de existência, e já possui um lastro de ensinamentos dos maiores do mundo, uma filosofia de vida das mais ricas em ensinamentos, e como religião das que dão mais exemplos de caridade e de amor.
Por fim, como ciência, abre portas do saber nunca antes conhecidas.
Devemos entender que o Espiritismo faz reviver os ensinamentos de Cristo, colocando o Evangelho com as belezas que a ele pertencem, nutrindo nos corações a grande esperança de uma vida que continua para todas as criaturas, sem que nenhuma se perca, porque, explica, Deus é Pai de todas elas.
Em muitas ocasiões, ocorrem comunicações dos Espíritos que estão encarnados, em reuniões espíritas, e aos dirigentes passa despercebido este fenómeno, já que não convém aos Espíritos anunciar tal situação para não criar perturbações.
A Doutrina dos Espíritos tem um ideal bastante sublimado, que é aprimorar o homem, dando-lhe meios para que ele próprio se esforce neste educação e saber da humanidade, levando-a para a tranquilidade que não se perturba com nenhum dos factos que possam acontecer.
E é Jesus que está no leme de todo esse movimento de empenho.
Muitos contraditores vão ao extremo de dizer que todas as comunicações partem do Espírito do médium; isso pode acontecer algumas vezes, mas são variantes da vida, para dar à mediunidade a largueza de acção.
Como devemos entender que as comunicações se estendem desde o vírus até aos anjos, desde o átomo até às galáxias, as comunicações são comportamentos de todo o universo e, portanto, é normal que se dê entre Espíritos, estejam eles encarnados ou desencarnados.
LM-2ª parte
Cap. XIX-223/2ª a
Em se falando de comunicação com os Espíritos, é bom salientar que a ciência espiritual não fecha questão sobre assuntos, à semelhança da rigidez da lei.
Está comprovado, por experiências, que tanto o desencarnado quanto o encarnado se comunicam através da mediunidade, embora seja mais rara a comunicação do encarnado, pelas dificuldades oriundas do seu estado, envolvido no
fluido da carne, bem assim por seus sentidos se encontrarem entorpecidos.
Mas, ele não está impedido de se comunicar com os homens, sendo um dos tais.
Outra liberdade que alguns têm, é a de fazer viagens astrais conscientes, coisa rara no momento; porém, no futuro essa faculdade vai ser largamente desenvolvida, para que se tenha mais fé e confiança de que a vida continua depois do fenómeno chamado morte.
E faculdade que o tempo vem aperfeiçoando para o porvir, e que nos mundos superiores passa a ser comum a todas as criaturas lá abrigadas, e que sentem a felicidade de entrar no transe do sono que, além de servir de terapia, fornece igualmente oportunidade para a contribuição de uma fé robusta e digna de confiança.
A viagem astral consciente é uma bênção de Deus, para as criaturas presas na carne.
Já se fala muito nela agora, e a razão nos diz que ela se encontra crescendo, de modo que a alma fica mais livre, recolhendo novas experiências como Espírito em viagem no astral.
Ainda mais, ela pode se comunicar com os homens, desde quando possua faculdades para tais eventos espirituais.
Eis porque a mediunidade torna-se lei natural, que dá oportunidade às almas de trocarem conhecimentos em todas as áreas, para o crescimento dos próprios Espíritos, fora e dentro da carne.
Muitas vezes, nas pesquisas feitas por Allan Kardec, Espíritos que se comunicaram diziam estar encarnados, e a comprovação foi exacta, porque eles deixavam o endereço, o nome, família e lugar onde moravam, ficando certo que os encarnados poderiam se comunicar, quando seus corpos se achavam em descanso.
O Espiritismo é uma doutrina que pede para ser estudada cada vez mais, para melhor compreender sua trajectória, no campo do aperfeiçoamento das criaturas.
Ele tem mais de um século de existência, e já possui um lastro de ensinamentos dos maiores do mundo, uma filosofia de vida das mais ricas em ensinamentos, e como religião das que dão mais exemplos de caridade e de amor.
Por fim, como ciência, abre portas do saber nunca antes conhecidas.
Devemos entender que o Espiritismo faz reviver os ensinamentos de Cristo, colocando o Evangelho com as belezas que a ele pertencem, nutrindo nos corações a grande esperança de uma vida que continua para todas as criaturas, sem que nenhuma se perca, porque, explica, Deus é Pai de todas elas.
Em muitas ocasiões, ocorrem comunicações dos Espíritos que estão encarnados, em reuniões espíritas, e aos dirigentes passa despercebido este fenómeno, já que não convém aos Espíritos anunciar tal situação para não criar perturbações.
A Doutrina dos Espíritos tem um ideal bastante sublimado, que é aprimorar o homem, dando-lhe meios para que ele próprio se esforce neste educação e saber da humanidade, levando-a para a tranquilidade que não se perturba com nenhum dos factos que possam acontecer.
E é Jesus que está no leme de todo esse movimento de empenho.
Muitos contraditores vão ao extremo de dizer que todas as comunicações partem do Espírito do médium; isso pode acontecer algumas vezes, mas são variantes da vida, para dar à mediunidade a largueza de acção.
Como devemos entender que as comunicações se estendem desde o vírus até aos anjos, desde o átomo até às galáxias, as comunicações são comportamentos de todo o universo e, portanto, é normal que se dê entre Espíritos, estejam eles encarnados ou desencarnados.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Ainda mais, deves saber que tudo o que se fala em qualquer lugar, fica gravado pela sensibilidade cósmica, pelo éter divino que interpenetra tudo.
Nada fica escondido, que não seja revelado no tempo oportuno.
Essa é a lei.
No Evangelho segundo Marcos, no capítulo seis, versículo quarenta e nove, lê-se o seguinte trecho:
Eles porém, vendo-o andar sobre o mar, pensaram tratar-se de um fantasma e gritaram.
Quando observas os fenómenos de comunicação espirita, não precisas temer, porque não é acção de fantasmas; são almas que voltam para dizer aos que ficaram que a vida continua e que a morte não existe.
Jesus pode aparecer no mar das nossas emoções, e sobre as águas dos nossos dons.
Ele anda serenamente, a nos dizer:
- "A paz seja convosco.
A minha paz vos dou, não como o mundo a dá".
Ele, o Mestre dos mestres, abriu as portas da mediunidade com amor, de maneira que os benfeitores da espiritualidade maior possam se comunicar com os homens, fartando seus caminhos de luz, para que se livrem das trevas, nas duas faixas da vida.
§.§.§- Ave sem Ninho
Nada fica escondido, que não seja revelado no tempo oportuno.
Essa é a lei.
No Evangelho segundo Marcos, no capítulo seis, versículo quarenta e nove, lê-se o seguinte trecho:
Eles porém, vendo-o andar sobre o mar, pensaram tratar-se de um fantasma e gritaram.
Quando observas os fenómenos de comunicação espirita, não precisas temer, porque não é acção de fantasmas; são almas que voltam para dizer aos que ficaram que a vida continua e que a morte não existe.
Jesus pode aparecer no mar das nossas emoções, e sobre as águas dos nossos dons.
Ele anda serenamente, a nos dizer:
- "A paz seja convosco.
A minha paz vos dou, não como o mundo a dá".
Ele, o Mestre dos mestres, abriu as portas da mediunidade com amor, de maneira que os benfeitores da espiritualidade maior possam se comunicar com os homens, fartando seus caminhos de luz, para que se livrem das trevas, nas duas faixas da vida.
§.§.§- Ave sem Ninho
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