Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
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Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
Filosofia Espírita – Volume VII
João Nunes Maia
– Miramez
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01 - LEMBRANDO O PASSADO
02 - DEIXANDO A MATÉRIA
03 - VESTE IMPRESTÁVEL
04 - RECONHECIMENTO DOS RESTOS MORTAIS
05 - ATENÇÃO ATRAÍDA
06 - LEMBRANÇAS DOS SOFRIMENTOS
07 - FELICIDADE NA TERRA
08 - TRABALHO INTERROMPIDO
09 - ADMIRAÇÃO
10 - INTERESSE DOS ESPÍRITOS
11 - AMOR À PÁTRIA
12 - IDEIAS NA ERRATICIDADE
13 - ESPANTO NO REGRESSO
14 - LEMBRANÇAS NA TERRA
15 - DIA DE FINADOS
16 - OS ESQUECIDOS
17 - VISITAS AOS TÚMULOS
18 - ESTÁTUAS
19 - INFERIORIDADE MORAL
20 - HONRAS ILUSÓRIAS
21 - O SEPULTAMENTO
22 - REUNIÃO DOS HERDEIROS
23 - RESPEITO INSTINTIVO
24 - PRELÚDIO DA VOLTA
25 - PREOCUPAÇÃO COM A REENCARNAÇÃO
26 - APRESSAR OU RETARDAR
27 - LIMITE DA VONTADE
28 - LIMITE DA VONTADE
29 - ESCOLHA DO CORPO
30 - PRESIDINDO DESÍGNIOS
31 - IMPOSIÇÃO
32 - O MOMENTO DE TOMAR O CORPO
33 - PERTURBAÇÃO AO REENCARNAR
34 - MOMENTO DECISIVO
35 - INQUIETAÇÃO DA ALMA
36 - AFEIÇÃO
37 - SONHANDO
38 - UNIÃO COM O CORPO
39 - UNIÃO DEFINITIVA
40 - NOVA ESCOLHA
41 - PROVA PARA OS PAIS
42 - CONSCIÊNCIA
43 - NEM SEMPRE
44 - DEPLORANDO A ESCOLHA
45 - NO INTERVALO
46 - RECOBRANDO AS FACULDADES
47 - A ALMA E O FETO
48 - VIDA INTRA-UTERINA
49 - CRIANÇA NÃO VITAL
50 - ENTRE OS NATIMORTOS
51 - O ABORTO
João Nunes Maia
– Miramez
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01 - LEMBRANDO O PASSADO
02 - DEIXANDO A MATÉRIA
03 - VESTE IMPRESTÁVEL
04 - RECONHECIMENTO DOS RESTOS MORTAIS
05 - ATENÇÃO ATRAÍDA
06 - LEMBRANÇAS DOS SOFRIMENTOS
07 - FELICIDADE NA TERRA
08 - TRABALHO INTERROMPIDO
09 - ADMIRAÇÃO
10 - INTERESSE DOS ESPÍRITOS
11 - AMOR À PÁTRIA
12 - IDEIAS NA ERRATICIDADE
13 - ESPANTO NO REGRESSO
14 - LEMBRANÇAS NA TERRA
15 - DIA DE FINADOS
16 - OS ESQUECIDOS
17 - VISITAS AOS TÚMULOS
18 - ESTÁTUAS
19 - INFERIORIDADE MORAL
20 - HONRAS ILUSÓRIAS
21 - O SEPULTAMENTO
22 - REUNIÃO DOS HERDEIROS
23 - RESPEITO INSTINTIVO
24 - PRELÚDIO DA VOLTA
25 - PREOCUPAÇÃO COM A REENCARNAÇÃO
26 - APRESSAR OU RETARDAR
27 - LIMITE DA VONTADE
28 - LIMITE DA VONTADE
29 - ESCOLHA DO CORPO
30 - PRESIDINDO DESÍGNIOS
31 - IMPOSIÇÃO
32 - O MOMENTO DE TOMAR O CORPO
33 - PERTURBAÇÃO AO REENCARNAR
34 - MOMENTO DECISIVO
35 - INQUIETAÇÃO DA ALMA
36 - AFEIÇÃO
37 - SONHANDO
38 - UNIÃO COM O CORPO
39 - UNIÃO DEFINITIVA
40 - NOVA ESCOLHA
41 - PROVA PARA OS PAIS
42 - CONSCIÊNCIA
43 - NEM SEMPRE
44 - DEPLORANDO A ESCOLHA
45 - NO INTERVALO
46 - RECOBRANDO AS FACULDADES
47 - A ALMA E O FETO
48 - VIDA INTRA-UTERINA
49 - CRIANÇA NÃO VITAL
50 - ENTRE OS NATIMORTOS
51 - O ABORTO
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
Prefácio de Bezerra de Menezes
Aqui está o volume VII, da “Filosofia Espírita”, que vem nos mostrar “O Livro dos Espíritos” com mais fulgor, no que tange à compreensão dos seus mais profundos ensinamentos.
É dever de todos os Espíritos orar, meditar e estudar para compreenderem melhor o livro básico da Doutrina dos Espíritos.
E com a ajuda do nosso Miramez, através dessa colecção, tornar-se-á mais fácil esse entendimento, facultando aos irmãos uma assimilação mais rápida dos assuntos neles expostos.
É a misericórdia divina se nos mostrando toda cheia de amor.
Caro leitor, se já leste “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, torna a estudá-lo; se já o estudaste, consulta-o de novo, e se já o consultaste, procura gravar mais seus ensinamentos.
E aí, então, é que deves ler esta série, portadora de luzes espirituais, que prossegue no ideal de fazer mais conhecida a Doutrina dos Espíritos, sob a égide de Jesus Cristo, nosso Mestre e Senhor.
Quantos assuntos abordados, quantos assuntos ventilados!
E é neste correr de estudos que acumulas mais entendimento, aumentando o teu celeiro de valores imperecíveis.
Podes saber que serás compensado por esse esforço que ora estás fazendo em ler esta obra, e se podes, divulga esses ensinamentos, que são sementes que sairás a semear.
Se és semeador, colherás frutos que o bem se encarregará de te devolver, enriquecidos pelo amor.
A caridade está nos procurando hoje por várias modalidades, e essa é uma delas, e das mais sublimes:
ajudar ao próximo no que se refere ao esclarecimento, onde podes conhecer a verdade e mostrar essa mesma verdade àqueles que desejam se libertar.
Os benfeitores estão empenhados em escrever sobre todos os assuntos que dizem respeito à verdade.
O homem está avançando e se aproxima da maturidade, devendo, portanto, conhecer o que o espera no mundo espiritual.
A porta para esses conhecimentos para a libertação da criatura é a caridade, e é essa caridade de que falamos todos os dias, baseados nos ensinamentos do Divino Mestre que nos salva de todas as prisões tramadas pela ignorância.
Compete a todos os Espíritos, encarnados e desencarnados, esforçarem-se para compreender, compreenderem para amar e amarem para se libertar das trevas.
Os livros espíritas sérios ajudam o homem a melhorar, e se queres saber o que significa seriedade no que pensamos, mostraremos o modo pelo qual podes conhecê-la.
A codificação é o alicerce. Seguindo as linhas doutrinárias do Codificador, jamais perderás o caminho do entendimento que Jesus traçou’ para todos nós.
Quanto mais se escreve sobre as leis de Deus, quanto mais se escreve sobre a Doutrina dos Espíritos, quanto mais se fala da verdade e da caridade, mais brilha o sol do entendimento, e quando este entendimento se firmar nos Espíritos, a Terra passará a ser um paraíso, mudando de mundo de provações, como diz o Evangelho, para mundo de regeneração, onde se irá sofrer, consciente da necessidade de resgatar, para que a tranquilidade de consciência se apodere de nós, como sendo bênçãos de Deus e coroamento de todos os esforços no campo da melhora.
Quem não procura a felicidade?
Todos, por instinto, por razão e por intuição.
E ela existe.
Façamos, pois, todos os esforços que requerem o amor e o progresso, para encontrarmos o céu verdadeiro, que se encontra dentro de nós.
É este mais um livro para meditação e estudo dos espíritas, ficando aqui a nossa gratidão pelo trabalho do nosso companheiro em Jesus, e que da sua inteligência abençoada possam verter mais obras, como gotas de luz para os corações sequiosos de paz.
BEZERRA
Belo Horizonte, 12 de Março de 1985.
Aqui está o volume VII, da “Filosofia Espírita”, que vem nos mostrar “O Livro dos Espíritos” com mais fulgor, no que tange à compreensão dos seus mais profundos ensinamentos.
É dever de todos os Espíritos orar, meditar e estudar para compreenderem melhor o livro básico da Doutrina dos Espíritos.
E com a ajuda do nosso Miramez, através dessa colecção, tornar-se-á mais fácil esse entendimento, facultando aos irmãos uma assimilação mais rápida dos assuntos neles expostos.
É a misericórdia divina se nos mostrando toda cheia de amor.
Caro leitor, se já leste “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, torna a estudá-lo; se já o estudaste, consulta-o de novo, e se já o consultaste, procura gravar mais seus ensinamentos.
E aí, então, é que deves ler esta série, portadora de luzes espirituais, que prossegue no ideal de fazer mais conhecida a Doutrina dos Espíritos, sob a égide de Jesus Cristo, nosso Mestre e Senhor.
Quantos assuntos abordados, quantos assuntos ventilados!
E é neste correr de estudos que acumulas mais entendimento, aumentando o teu celeiro de valores imperecíveis.
Podes saber que serás compensado por esse esforço que ora estás fazendo em ler esta obra, e se podes, divulga esses ensinamentos, que são sementes que sairás a semear.
Se és semeador, colherás frutos que o bem se encarregará de te devolver, enriquecidos pelo amor.
A caridade está nos procurando hoje por várias modalidades, e essa é uma delas, e das mais sublimes:
ajudar ao próximo no que se refere ao esclarecimento, onde podes conhecer a verdade e mostrar essa mesma verdade àqueles que desejam se libertar.
Os benfeitores estão empenhados em escrever sobre todos os assuntos que dizem respeito à verdade.
O homem está avançando e se aproxima da maturidade, devendo, portanto, conhecer o que o espera no mundo espiritual.
A porta para esses conhecimentos para a libertação da criatura é a caridade, e é essa caridade de que falamos todos os dias, baseados nos ensinamentos do Divino Mestre que nos salva de todas as prisões tramadas pela ignorância.
Compete a todos os Espíritos, encarnados e desencarnados, esforçarem-se para compreender, compreenderem para amar e amarem para se libertar das trevas.
Os livros espíritas sérios ajudam o homem a melhorar, e se queres saber o que significa seriedade no que pensamos, mostraremos o modo pelo qual podes conhecê-la.
A codificação é o alicerce. Seguindo as linhas doutrinárias do Codificador, jamais perderás o caminho do entendimento que Jesus traçou’ para todos nós.
Quanto mais se escreve sobre as leis de Deus, quanto mais se escreve sobre a Doutrina dos Espíritos, quanto mais se fala da verdade e da caridade, mais brilha o sol do entendimento, e quando este entendimento se firmar nos Espíritos, a Terra passará a ser um paraíso, mudando de mundo de provações, como diz o Evangelho, para mundo de regeneração, onde se irá sofrer, consciente da necessidade de resgatar, para que a tranquilidade de consciência se apodere de nós, como sendo bênçãos de Deus e coroamento de todos os esforços no campo da melhora.
Quem não procura a felicidade?
Todos, por instinto, por razão e por intuição.
E ela existe.
Façamos, pois, todos os esforços que requerem o amor e o progresso, para encontrarmos o céu verdadeiro, que se encontra dentro de nós.
É este mais um livro para meditação e estudo dos espíritas, ficando aqui a nossa gratidão pelo trabalho do nosso companheiro em Jesus, e que da sua inteligência abençoada possam verter mais obras, como gotas de luz para os corações sequiosos de paz.
BEZERRA
Belo Horizonte, 12 de Março de 1985.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
01 - LEMBRANDO O PASSADO
0307/LE
Lembrar-se do passado é uma arte, senão um dom, que pode se desenvolver de acordo com as necessidades da alma.
A natureza, accionada pela força de Deus, não perde tempo: ela ajuda na semeadura e serve de agente na colheita, quando isso é necessário ao Espírito.
Precisamos entender essa ciência, porque ela nos ajuda a viver melhor, mostrando-nos os caminhos da felicidade.
A nossa consciência grava tudo, todos os factos que ocorrem connosco em todas as reencarnações, por processos tais que o homem, cuja percepção ainda não foi suficientemente desenvolvida, não consegue compreender.
Quando o Espírito precisa lembrar-se de alguma coisa para o seu benefício, o instrumento para tal é a vontade; todavia, essa vontade deve ser adestrada na ciência do amor.
Isso quer dizer que não é somente a consciência que grava os nossos fatos: eles ficam escritos igualmente no exterior, pela sensibilidade do éter cósmico, obediente aos nossos pensamentos.
A linguagem não é corno a que se conhece:
são imagens que dizem tudo o que fazemos.
E, ao subirem para o consciente, despertam em nós poderes, a nos fazerem relembrar de tudo o que realizamos com todos os seus detalhes.
A regressão de memória nos mostra essa realidade, facto comum no exercício de certas mediunidades, como por exemplo, a escrevente.
O passado é um celeiro de guardados daquilo que pensamos e fizemos.
É nesse sentido que o Evangelho diz, com propriedade, que nada fica escondido.
Escrevemos dentro de nós, no livro da consciência, e o hálito divino regista tudo referente à nossa vida, para entregar Deus o que somos e o que estamos fazendo.
Ninguém engana a Deus nem a si mesmo.
Não há condições de ocultar os nossos erros ante a nossa vida; querer enganarmos a nós mesmos é perder o tempo que poderíamos aproveitar em subir mais um degrau, ascendendo em busca da luz.
O Espírito evoluído, que já se libertou das paixões humanas, que encontra no amor seu próprio alimento de vida, pode ir ao passado quando desejar, extraindo dele experiências que lhe servem para maiores esclarecimentos.
Assim, ele aprendeu a não julgar os outros, pelos erros cometidos, porque também errou no passado.
Ele se lembra sempre da advertência de Jesus, que disse:
Não julgueis, para não serdes julgados.
Alguns pensam que, desde quando o Espírito se encontra desencarnado, ele se lembra de tudo, de todas as vidas passadas.
É um engano; o processo de lembranças é de acordo com as necessidades da alma. Para isso, existe alguém que regula as nossas lembranças.
É, pois, tornamos a falar, uma ciência divina, com sublime força para despertar as criaturas.
O que provoca o esquecimento do passado é a ignorância das leis espirituais, e o processo da gravação na consciência ainda é primária para as devidas revelações, no que tange a todas as particularidades da escrita interna, no livro da consciência.
Quando os fatos caem no esquecimento, é porque a sua lembrança pode nos fazer mal.
Se teimarmos, buscando aqui e ali meios para regressão da consciência, podemos nos encontrar com o monstro que devora a nossa alegria.
A natureza é sábia, e vai nos instruindo parcimoniosamente, de acordo com as nossas necessidades.
Toda violência adultera a verdade, e a verdade desvirtuada nos traz problemas de difícil reparo.
Quando vier a ideia de vasculhar o passado por mera curiosidade, procuremos as lições do presente, entregando-nos a construir, ampliando as forças para amar, perdoar e servir, que nesse caminho as forças libertadoras vão se chegando com a sementeira da alegria, e o porvir será encarado como a meta da felicidade.
Devemos nos lembrar das reformas que temos a fazer agora, e não nos deixar ficar somente nas lembranças: AJAMOS!
0307/LE
Lembrar-se do passado é uma arte, senão um dom, que pode se desenvolver de acordo com as necessidades da alma.
A natureza, accionada pela força de Deus, não perde tempo: ela ajuda na semeadura e serve de agente na colheita, quando isso é necessário ao Espírito.
Precisamos entender essa ciência, porque ela nos ajuda a viver melhor, mostrando-nos os caminhos da felicidade.
A nossa consciência grava tudo, todos os factos que ocorrem connosco em todas as reencarnações, por processos tais que o homem, cuja percepção ainda não foi suficientemente desenvolvida, não consegue compreender.
Quando o Espírito precisa lembrar-se de alguma coisa para o seu benefício, o instrumento para tal é a vontade; todavia, essa vontade deve ser adestrada na ciência do amor.
Isso quer dizer que não é somente a consciência que grava os nossos fatos: eles ficam escritos igualmente no exterior, pela sensibilidade do éter cósmico, obediente aos nossos pensamentos.
A linguagem não é corno a que se conhece:
são imagens que dizem tudo o que fazemos.
E, ao subirem para o consciente, despertam em nós poderes, a nos fazerem relembrar de tudo o que realizamos com todos os seus detalhes.
A regressão de memória nos mostra essa realidade, facto comum no exercício de certas mediunidades, como por exemplo, a escrevente.
O passado é um celeiro de guardados daquilo que pensamos e fizemos.
É nesse sentido que o Evangelho diz, com propriedade, que nada fica escondido.
Escrevemos dentro de nós, no livro da consciência, e o hálito divino regista tudo referente à nossa vida, para entregar Deus o que somos e o que estamos fazendo.
Ninguém engana a Deus nem a si mesmo.
Não há condições de ocultar os nossos erros ante a nossa vida; querer enganarmos a nós mesmos é perder o tempo que poderíamos aproveitar em subir mais um degrau, ascendendo em busca da luz.
O Espírito evoluído, que já se libertou das paixões humanas, que encontra no amor seu próprio alimento de vida, pode ir ao passado quando desejar, extraindo dele experiências que lhe servem para maiores esclarecimentos.
Assim, ele aprendeu a não julgar os outros, pelos erros cometidos, porque também errou no passado.
Ele se lembra sempre da advertência de Jesus, que disse:
Não julgueis, para não serdes julgados.
Alguns pensam que, desde quando o Espírito se encontra desencarnado, ele se lembra de tudo, de todas as vidas passadas.
É um engano; o processo de lembranças é de acordo com as necessidades da alma. Para isso, existe alguém que regula as nossas lembranças.
É, pois, tornamos a falar, uma ciência divina, com sublime força para despertar as criaturas.
O que provoca o esquecimento do passado é a ignorância das leis espirituais, e o processo da gravação na consciência ainda é primária para as devidas revelações, no que tange a todas as particularidades da escrita interna, no livro da consciência.
Quando os fatos caem no esquecimento, é porque a sua lembrança pode nos fazer mal.
Se teimarmos, buscando aqui e ali meios para regressão da consciência, podemos nos encontrar com o monstro que devora a nossa alegria.
A natureza é sábia, e vai nos instruindo parcimoniosamente, de acordo com as nossas necessidades.
Toda violência adultera a verdade, e a verdade desvirtuada nos traz problemas de difícil reparo.
Quando vier a ideia de vasculhar o passado por mera curiosidade, procuremos as lições do presente, entregando-nos a construir, ampliando as forças para amar, perdoar e servir, que nesse caminho as forças libertadoras vão se chegando com a sementeira da alegria, e o porvir será encarado como a meta da felicidade.
Devemos nos lembrar das reformas que temos a fazer agora, e não nos deixar ficar somente nas lembranças: AJAMOS!
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
02 - DEIXANDO A MATÉRIA
0308/LE
Ao deixar a veste de carne, o Espírito se recorda de alguns factos do passado ou, por vezes, de outras reencarnações, porém, não são todos os Espíritos que podem recordar:
isso acontece somente quando tem utilidade para o seu esclarecimento espiritual.
A reencarnação, tanto quanto a desencarnação, são assistidas por benfeitores espirituais, com capacidade assegurada no amor, para saberem do que precisa o desencarnante, e quais as experiências que deve ter como lições proveitosas para a sua paz.
O Espírito evoluído, como dissemos, acciona a sua vontade, quando necessário, vai ao passado, quando esse lhe é útil, e recorda vida e vidas, no afã de buscar o que deve ser feito no porvir.
A reencarnação é uma lei natural em todos os mundos habitados, como sendo trocas de ambientes, no sentido de o Espírito renovar-se, aceitando e vivendo os preceitos de Jesus Cristo.
Mesmo aqueles que precisam recordar o passado não o fazem de maneira absoluta.
Para exemplo, vamos lembrar um ditado popular que assim diz:
“Para quem sabe ler, um pingo é letra.”
Para que um Espírito evoluído vai gastar tempo em se lembrar de todas as particularidades de vidas passadas?
Somente os principais fatos lhe interessam.
Há muitas e muitas existências que deve elidir, por não haver necessidade de tais lembranças e ele deixa que elas se percam nas noites do esquecimento, como relata o Livro dos Espíritos.
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é uma universidade no presente.
Conhecendo-o e praticando as suas lições de luz, pouco vale a recordação do passado; interessa andar para frente, sob a inspiração do Mestre.
Existe nos conceitos de Jesus uma fonte eterna, que cura todos os males, que ensina todas as ciências, que se chama Amor.
Procuremos pensar no amor e descobrir aquele que o Cristo ensinou e viveu, que nele e por ele os dons desabrocharão como flor de luz, a nos mostrar todos os caminhos para a felicidade.
A Doutrina Espírita vem fazer o homem se lembrar da necessidade de descobrir a si mesmo, e procurar viver na cidade do coração.
O que devemos fazer é não nos perturbarmos no momento de deixar as vestes carnais, porque é realmente uma troca de vestes, qual se faz quando encarnado, com as vestes de tecido.
Mas, verdadeiramente, somente o amor pode nos dar segurança nos momentos de trocar essas vestes pelas vestes espirituais.
Entreguemos a Deus o que deve vir em nosso socorro.
Ele sabe se precisamos de recordações do passado, e como nos entregá-las com docilidade, corno sendo lições de luz para os nossos caminhos de trevas.
Forçar a natureza que desconhecemos é impulso da ignorância.
Devemos postergar tais atitudes, favorecendo, assim, as mãos divinas para nos guiar com segurança.
A curiosidade de recordações pode nos vedar a esperança do porvir.
Deixemos nascer o Cristo em nós pelo amor, que seremos salvos de todas as investidas dos desacertos.
0308/LE
Ao deixar a veste de carne, o Espírito se recorda de alguns factos do passado ou, por vezes, de outras reencarnações, porém, não são todos os Espíritos que podem recordar:
isso acontece somente quando tem utilidade para o seu esclarecimento espiritual.
A reencarnação, tanto quanto a desencarnação, são assistidas por benfeitores espirituais, com capacidade assegurada no amor, para saberem do que precisa o desencarnante, e quais as experiências que deve ter como lições proveitosas para a sua paz.
O Espírito evoluído, como dissemos, acciona a sua vontade, quando necessário, vai ao passado, quando esse lhe é útil, e recorda vida e vidas, no afã de buscar o que deve ser feito no porvir.
A reencarnação é uma lei natural em todos os mundos habitados, como sendo trocas de ambientes, no sentido de o Espírito renovar-se, aceitando e vivendo os preceitos de Jesus Cristo.
Mesmo aqueles que precisam recordar o passado não o fazem de maneira absoluta.
Para exemplo, vamos lembrar um ditado popular que assim diz:
“Para quem sabe ler, um pingo é letra.”
Para que um Espírito evoluído vai gastar tempo em se lembrar de todas as particularidades de vidas passadas?
Somente os principais fatos lhe interessam.
Há muitas e muitas existências que deve elidir, por não haver necessidade de tais lembranças e ele deixa que elas se percam nas noites do esquecimento, como relata o Livro dos Espíritos.
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é uma universidade no presente.
Conhecendo-o e praticando as suas lições de luz, pouco vale a recordação do passado; interessa andar para frente, sob a inspiração do Mestre.
Existe nos conceitos de Jesus uma fonte eterna, que cura todos os males, que ensina todas as ciências, que se chama Amor.
Procuremos pensar no amor e descobrir aquele que o Cristo ensinou e viveu, que nele e por ele os dons desabrocharão como flor de luz, a nos mostrar todos os caminhos para a felicidade.
A Doutrina Espírita vem fazer o homem se lembrar da necessidade de descobrir a si mesmo, e procurar viver na cidade do coração.
O que devemos fazer é não nos perturbarmos no momento de deixar as vestes carnais, porque é realmente uma troca de vestes, qual se faz quando encarnado, com as vestes de tecido.
Mas, verdadeiramente, somente o amor pode nos dar segurança nos momentos de trocar essas vestes pelas vestes espirituais.
Entreguemos a Deus o que deve vir em nosso socorro.
Ele sabe se precisamos de recordações do passado, e como nos entregá-las com docilidade, corno sendo lições de luz para os nossos caminhos de trevas.
Forçar a natureza que desconhecemos é impulso da ignorância.
Devemos postergar tais atitudes, favorecendo, assim, as mãos divinas para nos guiar com segurança.
A curiosidade de recordações pode nos vedar a esperança do porvir.
Deixemos nascer o Cristo em nós pelo amor, que seremos salvos de todas as investidas dos desacertos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
03 -VESTE IMPRESTÁVEL
0309/LE
O Espírito sendo evoluído, diante do corpo que deixa no ato do desencarnação, curva-se a ele com profunda gratidão pelo aparelho que lhe serviu para o desempenho da sua programação na Terra.
Nunca fica pensando nele com saudade, por saber que ele já não lhe pertence, devolvendo à natureza o que lhe foi emprestado por misericórdia divina e que, terminando a sua tarefa, é veste imprestável.
Assim a carne em decomposição volta a seu primitivo estado de energia, desagregando-se em busca de novas actividades, sob a orientação dos benfeitores da eternidade.
O Espírito elevado considera a roupa física que deixou como uma dádiva de Deus, para o seu despertar espiritual, e nunca sente repugnância pelo estado da roupagem que acaba de devolver ao celeiro maior, que é a natureza, pois ela se encontra em plena transformação dos elementos de vida, pela vontade do Criador.
De certo modo, a alma sente-se feliz de livrar-se da carne, quando a compreensão domina os sentimentos.
Ela sabe, e a certeza ocupa a sua mente, de que está avançando cada vez mais para a sua libertação espiritual.
A lei da reencarnação nos mostra que as vestes carnais são instrumentos de ascensão do ser pensante, e que são inúmeras, por vezes incontáveis, por mudarem de feição nos muitos mundos em que deve habitar.
Na Terra, ela é mais física, pelo estado de atraso da humanidade que a habita, em relação aos mundos superiores.
Comparamos o corpo com as vestes que o homem usa para se cobrir, quando elas caem em desuso.
Os conhecimentos espirituais que já se adquiriram vão ficando envoltos nos rotos panos e, por isso, alegrar-se-á o Espírito quando tiver que devolver seu corpo ao lugar que pode aproveitá-lo pelas mãos do agente universal, que poderá transformá-lo em utilidade comum a animais, plantas e departamentos diversos que assistem à natureza.
Nada se perde na criação de Deus; o que parece estar se acabando aos olhos humanos, aparece aos olhos espirituais renovado para melhor servir.
Mas há Espíritos envolvidos de tal forma na ignorância, obstinados nas rotas vestes de carne, encontrando-se agarrados nos restos mortais, como dizes, vivendo dramas indescritíveis no próprio campo-santo, perdendo tempo, porém, armazenando lições para o porvir, qual o mendigo nas ruas, cuja mente se encontra quase paralisada em duras provações, e que as suas vestes, como quilangos, desintegram-se no seu corpo, que parece querer libertar-se, por direito, da escravidão imposta pela incapacidade espiritual de quem a veste.
O corpo, de certa forma, empana as qualidades da alma, mas também educa-a em vários sentidos.
E, pois, uma troca onde a matéria serve ao homem e o homem fornece um influxo à matéria.
Devemos estudar mais a vida, meditar mais em Deus, viver mais com Jesus, para compreendermos com mais eficiência a ciência de viver.
Depois que se liberta do corpo, o Espírito, com a devida gratidão, passa a não se interessar mais por ele, porque dali em diante tem que saber cuidar de sua veste, como se fora sua filha, na santificação do amor, no reino que ele passa a pertencer.
Olhar para trás é petrificar a esperança.
Enquanto estagias na carne, é preciso que tenhas zelo por ela; que cuides dela como instrumento que Deus te concedeu, para a tua própria felicidade; que a ames na faixa em que ela se encontra, porque o amor é vida em todas as dimensões do viver.
0309/LE
O Espírito sendo evoluído, diante do corpo que deixa no ato do desencarnação, curva-se a ele com profunda gratidão pelo aparelho que lhe serviu para o desempenho da sua programação na Terra.
Nunca fica pensando nele com saudade, por saber que ele já não lhe pertence, devolvendo à natureza o que lhe foi emprestado por misericórdia divina e que, terminando a sua tarefa, é veste imprestável.
Assim a carne em decomposição volta a seu primitivo estado de energia, desagregando-se em busca de novas actividades, sob a orientação dos benfeitores da eternidade.
O Espírito elevado considera a roupa física que deixou como uma dádiva de Deus, para o seu despertar espiritual, e nunca sente repugnância pelo estado da roupagem que acaba de devolver ao celeiro maior, que é a natureza, pois ela se encontra em plena transformação dos elementos de vida, pela vontade do Criador.
De certo modo, a alma sente-se feliz de livrar-se da carne, quando a compreensão domina os sentimentos.
Ela sabe, e a certeza ocupa a sua mente, de que está avançando cada vez mais para a sua libertação espiritual.
A lei da reencarnação nos mostra que as vestes carnais são instrumentos de ascensão do ser pensante, e que são inúmeras, por vezes incontáveis, por mudarem de feição nos muitos mundos em que deve habitar.
Na Terra, ela é mais física, pelo estado de atraso da humanidade que a habita, em relação aos mundos superiores.
Comparamos o corpo com as vestes que o homem usa para se cobrir, quando elas caem em desuso.
Os conhecimentos espirituais que já se adquiriram vão ficando envoltos nos rotos panos e, por isso, alegrar-se-á o Espírito quando tiver que devolver seu corpo ao lugar que pode aproveitá-lo pelas mãos do agente universal, que poderá transformá-lo em utilidade comum a animais, plantas e departamentos diversos que assistem à natureza.
Nada se perde na criação de Deus; o que parece estar se acabando aos olhos humanos, aparece aos olhos espirituais renovado para melhor servir.
Mas há Espíritos envolvidos de tal forma na ignorância, obstinados nas rotas vestes de carne, encontrando-se agarrados nos restos mortais, como dizes, vivendo dramas indescritíveis no próprio campo-santo, perdendo tempo, porém, armazenando lições para o porvir, qual o mendigo nas ruas, cuja mente se encontra quase paralisada em duras provações, e que as suas vestes, como quilangos, desintegram-se no seu corpo, que parece querer libertar-se, por direito, da escravidão imposta pela incapacidade espiritual de quem a veste.
O corpo, de certa forma, empana as qualidades da alma, mas também educa-a em vários sentidos.
E, pois, uma troca onde a matéria serve ao homem e o homem fornece um influxo à matéria.
Devemos estudar mais a vida, meditar mais em Deus, viver mais com Jesus, para compreendermos com mais eficiência a ciência de viver.
Depois que se liberta do corpo, o Espírito, com a devida gratidão, passa a não se interessar mais por ele, porque dali em diante tem que saber cuidar de sua veste, como se fora sua filha, na santificação do amor, no reino que ele passa a pertencer.
Olhar para trás é petrificar a esperança.
Enquanto estagias na carne, é preciso que tenhas zelo por ela; que cuides dela como instrumento que Deus te concedeu, para a tua própria felicidade; que a ames na faixa em que ela se encontra, porque o amor é vida em todas as dimensões do viver.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
04 - RECONHECIMENTO DOS RESTOS MORTAIS
0310/LE
O Espírito, depois de desencarnado, que tenha certa elevação espiritual, pode reconhecer os seus restos mortais, quando acha que é de utilidade fazê-lo, como também seus pertences, quando no mundo físico.
Mas, nem sempre ele faz esse reconhecimento.
Os encarnados pertencentes às velhas religiões costumam fazer culto aos pertences dos que já partiram para o mundo dos Espíritos.
A ignorância desperdiça o tempo que deveria ser aproveitado nas sendas do aprendizado.
A Doutrina dos Espíritos, como revivescência do Cristo junto à humanidade, vem libertar o ser dessas paixões inferiores e desses zelos improfícuos com as coisas da Terra.
Jesus ensinou: Deixa aos mortos o trabalho de enterrar os seus mortos.
Os vivos ocupar-se-ão das coisas vivas.
Para que cultuar a matéria, sendo que podemos viver em Espírito e verdade?
O Evangelho nos mostra todas as virtudes que devemos despertar em nós, como talentos divinos, para a nossa sublime ascensão.
Vamos nos lembrar do amor, fazendo dele uma fonte onde a nossa sede seja saciada.
O passado só nos é útil quando pode nos despertar para a grandeza do futuro.
A vida, sabemos, é pleno condicionamento das coisas pelas quais nos interessamos; se nos condicionarmos à tristeza vamos viver nela; assim também acontece com todas as más qualidades e vícios mentais.
Se não gostamos do sofrimento, aprendamos com Jesus a viver em busca da felicidade. Somos todos soldados do Cristo, que devemos ouvir e seguir Seu comando, que é o mesmo de Deus.
Reviver o que já passou é paralisar, pela pertinácia no ambiente que não nos serve. Somente devemos rememorar as lições do Cristo.
Ele é sempre a luz, que nos entrega lições diferentes todos os dias, porque estamos em ascensão.
E a Doutrina dos Espíritos revive o Mestre na altura dos conhecimentos dos novos aprendizes.
O progresso é força de Deus accionando a própria vida.
Jesus nos recomenda, quando transformou os dez mandamentos em apenas dois, para amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
As vestes materiais e os pertences que nos servem no mundo físico, ficam sob o zelo do tempo, porque o Espírito não pode manifestar-se no mundo sem a matéria, e essa precisa mais de nós, para ascender, se lhes aumentarmos mais vida.
Quem ama Deus e o próximo, ama tudo na dimensão que lhe é própria.
Precisamos conhecer a verdade, porque ela nos faz livres da ignorância.
Comecemos hoje mesmo a praticar o desprendimento das coisas Imprestáveis para a evolução.
Coloquemo-nos nos devidos lugares, que desse modo veremos fluir do coração uma alegria diferente, em forma de esperança, que enxerga e sente a felicidade.
Se não existe a felicidade no mundo exterior, ela se encontra no mundo interior de cada alma.
Não vamos para os céus todos de uma vez o trabalho de aquisição é individual, mas, no trabalho em conjunto, a maturidade obedece a uma sequência, de modo a respeitar as leis que regem a vida, por bênção e amor de Deus para connosco.
As coisas terrenas têm muito valor, mas nos lugares que devem servir.
Como Espíritos, devemos considerar as coisas relativas ao Espírito.
Ao cabo de algum tempo, a humanidade passará a reconhecer essas verdades e o mundo em que vives, por bondade de Deus, transformar-se-á, pela transformação dos que nele vivem.
Ao Espiritismo cabe essa tarefa de despertar os homens em todos os sentidos para a luz da educação e do conhecimento da verdade.
E nessa plenitude não precisaremos mais recordar o passado, mas visualizar o futuro com mais amplitude, para nos engrandecer.
0310/LE
O Espírito, depois de desencarnado, que tenha certa elevação espiritual, pode reconhecer os seus restos mortais, quando acha que é de utilidade fazê-lo, como também seus pertences, quando no mundo físico.
Mas, nem sempre ele faz esse reconhecimento.
Os encarnados pertencentes às velhas religiões costumam fazer culto aos pertences dos que já partiram para o mundo dos Espíritos.
A ignorância desperdiça o tempo que deveria ser aproveitado nas sendas do aprendizado.
A Doutrina dos Espíritos, como revivescência do Cristo junto à humanidade, vem libertar o ser dessas paixões inferiores e desses zelos improfícuos com as coisas da Terra.
Jesus ensinou: Deixa aos mortos o trabalho de enterrar os seus mortos.
Os vivos ocupar-se-ão das coisas vivas.
Para que cultuar a matéria, sendo que podemos viver em Espírito e verdade?
O Evangelho nos mostra todas as virtudes que devemos despertar em nós, como talentos divinos, para a nossa sublime ascensão.
Vamos nos lembrar do amor, fazendo dele uma fonte onde a nossa sede seja saciada.
O passado só nos é útil quando pode nos despertar para a grandeza do futuro.
A vida, sabemos, é pleno condicionamento das coisas pelas quais nos interessamos; se nos condicionarmos à tristeza vamos viver nela; assim também acontece com todas as más qualidades e vícios mentais.
Se não gostamos do sofrimento, aprendamos com Jesus a viver em busca da felicidade. Somos todos soldados do Cristo, que devemos ouvir e seguir Seu comando, que é o mesmo de Deus.
Reviver o que já passou é paralisar, pela pertinácia no ambiente que não nos serve. Somente devemos rememorar as lições do Cristo.
Ele é sempre a luz, que nos entrega lições diferentes todos os dias, porque estamos em ascensão.
E a Doutrina dos Espíritos revive o Mestre na altura dos conhecimentos dos novos aprendizes.
O progresso é força de Deus accionando a própria vida.
Jesus nos recomenda, quando transformou os dez mandamentos em apenas dois, para amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
As vestes materiais e os pertences que nos servem no mundo físico, ficam sob o zelo do tempo, porque o Espírito não pode manifestar-se no mundo sem a matéria, e essa precisa mais de nós, para ascender, se lhes aumentarmos mais vida.
Quem ama Deus e o próximo, ama tudo na dimensão que lhe é própria.
Precisamos conhecer a verdade, porque ela nos faz livres da ignorância.
Comecemos hoje mesmo a praticar o desprendimento das coisas Imprestáveis para a evolução.
Coloquemo-nos nos devidos lugares, que desse modo veremos fluir do coração uma alegria diferente, em forma de esperança, que enxerga e sente a felicidade.
Se não existe a felicidade no mundo exterior, ela se encontra no mundo interior de cada alma.
Não vamos para os céus todos de uma vez o trabalho de aquisição é individual, mas, no trabalho em conjunto, a maturidade obedece a uma sequência, de modo a respeitar as leis que regem a vida, por bênção e amor de Deus para connosco.
As coisas terrenas têm muito valor, mas nos lugares que devem servir.
Como Espíritos, devemos considerar as coisas relativas ao Espírito.
Ao cabo de algum tempo, a humanidade passará a reconhecer essas verdades e o mundo em que vives, por bondade de Deus, transformar-se-á, pela transformação dos que nele vivem.
Ao Espiritismo cabe essa tarefa de despertar os homens em todos os sentidos para a luz da educação e do conhecimento da verdade.
E nessa plenitude não precisaremos mais recordar o passado, mas visualizar o futuro com mais amplitude, para nos engrandecer.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
05 - ATENÇÃO ATRAÍDA
0311/LE
A atenção para os pertences dos Espíritos que já passaram para o mundo espiritual, não é atraída pelas coisas materiais, mas, sim, pelos pensamentos daqueles que ficaram.
Isso acontece quando falamos de Espíritos elevados.
Com relação ao Espírito apegado às coisas materiais, onde estiver o seu tesouro aí permanece o seu coração.
Quando seus familiares encontram alguma coisa que lhes pertenceu, a concentração é mais poderosa a respeito do que já partiu.
É, pois, uma forte transmissão telepática e o Espírito em condições elevadas, por vezes atende ao chamado mental, se isso serve para lições aos encarnados.
A alma iluminada não perde tempo com simples lamentações.
Ainda hoje existem no mundo muitos muros de lamentações, como nos tempos idos.
A atracção maior para os Espíritos de luz, é para onde vibra o bem colectivo, é onde o amor toma a dianteira de todas as atitudes, é onde a caridade se encontra em evidência, em todos os fatos da vida.
Há sempre prazer para o Espírito quando ele é lembrado na Terra; no entanto, o prazer maior para seu coração é quando essa lembrança pode trazer benefício para os outros.
A vida em Espírito da alma já afeiçoada ao Evangelho de Jesus é livre, sem apego às coisas transitórias e ela trabalha sempre para construir a cidade de luz dentro da própria consciência.
É sempre grato ao Espírito quando seus familiares se lembram de exemplificar o que de bom ele realizou no mundo, e procuram aperfeiçoar mais o que ele deixou em caminho.
Todos nós fazemos apelo aos que ficaram, no sentido de começarem a se desapegar, pelo menos aos poucos, das coisas materiais e saberem usar o que Deus lhes confiou, trabalhando para a circulação dos bens da vida.
O desprendimento no momento certo é luz no caminho, é tranquilidade na consciência.
E para tanto, não podemos prescindir de Jesus; Ele é o caminho, e quem O segue, não perde o rumo para a felicidade.
Ao regressarmos ao mundo espiritual, não devemos deixar os bens materiais sem rumo, pois isso pode nos causar perturbações sem conta.
A responsabilidade é grande, na guarda daquilo que o Senhor colocou em nossas mãos.
Os que se encontram ainda na carne, prestes a vir para cá, devem, em nome de Jesus Cristo, alinhar sua vida com a do Evangelho, porque serve de convite para que os que ficam façam o mesmo.
A herança de Jesus são os bens imperecíveis, que têm o poder de atravessar o túmulo, acompanhando a alma para onde quer que seja.
Devemos tomar como modelo o Mestre dos mestres, porque Ele é a vida, a vida que faz lembrar o sopro de Deus nos esplendores de todos os ideais.
A lembrança que mais toca ao Espírito é aquela de que ele fez todos os esforços possíveis para a sua modificação interna, deixando nascer em seu coração a luz do entendimento.
A atenção deve ser toda atraída para a Boa Nova do Reino de Deus, em seus variados aspectos.
No Evangelho, a caridade bem orientada se reflecte em todas as letras, em todas as frases, em todo o livro, como livro de vida, na vida com amor.
O que se pratica acintosamente fora da lei do Evangelho é prova de ignorância.
Lembremo-nos da luz, que já estamos caminhando para ela.
Lembremo-nos do amor, que ele já se encontra a caminho.
Lembremo-nos da caridade, que ela pode se manifestar em nós, em favor de todos.
Entrementes, não devemos ficar somente nas lembranças, para que essas virtudes tenham o poder de permanecer em nós, em plena força da vivência, na fecundidade do mundo interno, onde Jesus deve reinar para sempre.
0311/LE
A atenção para os pertences dos Espíritos que já passaram para o mundo espiritual, não é atraída pelas coisas materiais, mas, sim, pelos pensamentos daqueles que ficaram.
Isso acontece quando falamos de Espíritos elevados.
Com relação ao Espírito apegado às coisas materiais, onde estiver o seu tesouro aí permanece o seu coração.
Quando seus familiares encontram alguma coisa que lhes pertenceu, a concentração é mais poderosa a respeito do que já partiu.
É, pois, uma forte transmissão telepática e o Espírito em condições elevadas, por vezes atende ao chamado mental, se isso serve para lições aos encarnados.
A alma iluminada não perde tempo com simples lamentações.
Ainda hoje existem no mundo muitos muros de lamentações, como nos tempos idos.
A atracção maior para os Espíritos de luz, é para onde vibra o bem colectivo, é onde o amor toma a dianteira de todas as atitudes, é onde a caridade se encontra em evidência, em todos os fatos da vida.
Há sempre prazer para o Espírito quando ele é lembrado na Terra; no entanto, o prazer maior para seu coração é quando essa lembrança pode trazer benefício para os outros.
A vida em Espírito da alma já afeiçoada ao Evangelho de Jesus é livre, sem apego às coisas transitórias e ela trabalha sempre para construir a cidade de luz dentro da própria consciência.
É sempre grato ao Espírito quando seus familiares se lembram de exemplificar o que de bom ele realizou no mundo, e procuram aperfeiçoar mais o que ele deixou em caminho.
Todos nós fazemos apelo aos que ficaram, no sentido de começarem a se desapegar, pelo menos aos poucos, das coisas materiais e saberem usar o que Deus lhes confiou, trabalhando para a circulação dos bens da vida.
O desprendimento no momento certo é luz no caminho, é tranquilidade na consciência.
E para tanto, não podemos prescindir de Jesus; Ele é o caminho, e quem O segue, não perde o rumo para a felicidade.
Ao regressarmos ao mundo espiritual, não devemos deixar os bens materiais sem rumo, pois isso pode nos causar perturbações sem conta.
A responsabilidade é grande, na guarda daquilo que o Senhor colocou em nossas mãos.
Os que se encontram ainda na carne, prestes a vir para cá, devem, em nome de Jesus Cristo, alinhar sua vida com a do Evangelho, porque serve de convite para que os que ficam façam o mesmo.
A herança de Jesus são os bens imperecíveis, que têm o poder de atravessar o túmulo, acompanhando a alma para onde quer que seja.
Devemos tomar como modelo o Mestre dos mestres, porque Ele é a vida, a vida que faz lembrar o sopro de Deus nos esplendores de todos os ideais.
A lembrança que mais toca ao Espírito é aquela de que ele fez todos os esforços possíveis para a sua modificação interna, deixando nascer em seu coração a luz do entendimento.
A atenção deve ser toda atraída para a Boa Nova do Reino de Deus, em seus variados aspectos.
No Evangelho, a caridade bem orientada se reflecte em todas as letras, em todas as frases, em todo o livro, como livro de vida, na vida com amor.
O que se pratica acintosamente fora da lei do Evangelho é prova de ignorância.
Lembremo-nos da luz, que já estamos caminhando para ela.
Lembremo-nos do amor, que ele já se encontra a caminho.
Lembremo-nos da caridade, que ela pode se manifestar em nós, em favor de todos.
Entrementes, não devemos ficar somente nas lembranças, para que essas virtudes tenham o poder de permanecer em nós, em plena força da vivência, na fecundidade do mundo interno, onde Jesus deve reinar para sempre.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
06 - LEMBRANÇAS DOS SOFRIMENTOS
0312/LE
Depois do desenlace, o Espírito conserva lembranças do estado corporal em que se encontrava, por ficarem vivos na sua consciência os fatos derradeiros da encarnação na Terra.
No entanto, sendo alma elevada, que viveu os preceitos do Evangelho, logo se livra das lembranças, para inteirar-se das belezas imortais da vida.
O Espírito doente, porém, aquele cujo fardo se encontra pesado de faltas inumeráveis e sob o jugo incómodo de acções perniciosas, se demora com pensamentos fixos nos sofrimentos da carne.
Mesmo não tendo o corpo de carne, as atrozes lembranças o torturam, porque na mente se encontra o céu ou o inferno, conforme as direcções dos sentimentos.
É nesse sentido que a Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, apareceu no mundo das formas, para educar os pensamentos dos homens, pois o seu lema é Educar e Instruir.
As enfermidades aparecem pelos fios dos pensamentos:
mudando as ideias, elas mudam de rumo.
Daí a grandeza desta filosofia de Jesus: todas as distorções dos corpos que o Espírito usa, partem da mente.
Mudando o modo de pensar pelos processos ensinados por Jesus Cristo, tudo muda de comportamento e o Espírito passa a viver no céu, mesmo carregando um corpo de carne.
Todo sofrimento é falta de harmonia na mente.
Não fomos feitos para sofrer; o sofrimento vem como força de Deus para acordar os dons acomodados no centro da vida a nos indicar a vida de luz na plenitude do amor.
Mas, para tanto, é necessário que tenhamos moderação em todos os sentidos e coragem nos roteiros, para que a luz nasça em nós, a nos mostrar Deus em todas as coisas, como vida permanente e eterna.
Os sofrimentos têm o poder de nos fazer lembrar e acreditar na felicidade.
Quando começamos a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, percebemos a harmonia invadir os nossos corações e o bem-estar ampliar-se em todos os nossos sentimentos.
O amor é saúde, a caridade é caminho para todas as alegrias elevadas.
Nós apelamos para todos que estão na Terra e que já começaram a entender a presença de Jesus no coração, para que não percam tempo em conversações inferiores, em diálogos onde a doença toma lugar, porque quando conversamos, criamos imagens, e elas são qual os eléctrons em torno do núcleo, girando em torno de quem as criou, gerando enfermidades de acordo com os sentimentos dos que lhes deram vida.
Quando influenciamos negativamente os que nos ouvem e essa influência atinge o objectivo, nós somos os responsáveis pelos danos criados.
Não devemos passar para frente notícias negativas; existem muitas coisas alegres para conversar.
Os que nos ouvem, lembram-se sempre de nós e se falamos coisas agradáveis, eles nos transmitem bons pensamentos, pela força das lembranças, e isso nos conforta e alegra...
A felicidade começa nos pensamentos.
Eduquemo-los com Jesus, que eles nos farão sentir Deus no coração.
0312/LE
Depois do desenlace, o Espírito conserva lembranças do estado corporal em que se encontrava, por ficarem vivos na sua consciência os fatos derradeiros da encarnação na Terra.
No entanto, sendo alma elevada, que viveu os preceitos do Evangelho, logo se livra das lembranças, para inteirar-se das belezas imortais da vida.
O Espírito doente, porém, aquele cujo fardo se encontra pesado de faltas inumeráveis e sob o jugo incómodo de acções perniciosas, se demora com pensamentos fixos nos sofrimentos da carne.
Mesmo não tendo o corpo de carne, as atrozes lembranças o torturam, porque na mente se encontra o céu ou o inferno, conforme as direcções dos sentimentos.
É nesse sentido que a Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, apareceu no mundo das formas, para educar os pensamentos dos homens, pois o seu lema é Educar e Instruir.
As enfermidades aparecem pelos fios dos pensamentos:
mudando as ideias, elas mudam de rumo.
Daí a grandeza desta filosofia de Jesus: todas as distorções dos corpos que o Espírito usa, partem da mente.
Mudando o modo de pensar pelos processos ensinados por Jesus Cristo, tudo muda de comportamento e o Espírito passa a viver no céu, mesmo carregando um corpo de carne.
Todo sofrimento é falta de harmonia na mente.
Não fomos feitos para sofrer; o sofrimento vem como força de Deus para acordar os dons acomodados no centro da vida a nos indicar a vida de luz na plenitude do amor.
Mas, para tanto, é necessário que tenhamos moderação em todos os sentidos e coragem nos roteiros, para que a luz nasça em nós, a nos mostrar Deus em todas as coisas, como vida permanente e eterna.
Os sofrimentos têm o poder de nos fazer lembrar e acreditar na felicidade.
Quando começamos a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, percebemos a harmonia invadir os nossos corações e o bem-estar ampliar-se em todos os nossos sentimentos.
O amor é saúde, a caridade é caminho para todas as alegrias elevadas.
Nós apelamos para todos que estão na Terra e que já começaram a entender a presença de Jesus no coração, para que não percam tempo em conversações inferiores, em diálogos onde a doença toma lugar, porque quando conversamos, criamos imagens, e elas são qual os eléctrons em torno do núcleo, girando em torno de quem as criou, gerando enfermidades de acordo com os sentimentos dos que lhes deram vida.
Quando influenciamos negativamente os que nos ouvem e essa influência atinge o objectivo, nós somos os responsáveis pelos danos criados.
Não devemos passar para frente notícias negativas; existem muitas coisas alegres para conversar.
Os que nos ouvem, lembram-se sempre de nós e se falamos coisas agradáveis, eles nos transmitem bons pensamentos, pela força das lembranças, e isso nos conforta e alegra...
A felicidade começa nos pensamentos.
Eduquemo-los com Jesus, que eles nos farão sentir Deus no coração.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
07 - FELICIDADE NA TERRA
0313/LE
A felicidade completa na Terra não existe.
Quando alguma alma se encontra feliz com as inferioridades do plano físico, é prova de que está apegado às paixões humanas, que são transitórias e, além disso, elas nos trazem reacções que nos fazem sofrer, por serem inferiores.
Essa alegria é, pois, mesclada de aborrecimentos.
A verdadeira felicidade, aquela agradável ao coração no reino da eternidade, se encontra em primeiro lugar na consciência imperturbável, como nos planos superiores do Espírito imortal.
O desprendimento dos gozos terrenos ser-nos-á difícil. Somente a maturidade pode nos oferecer esse estado d’alma.
Maturidade é sinónimo de tempo, de esforço próprio no clima do amor puro no coração, de modo que a caridade nos abra caminhos para grandes entendimentos espirituais.
Jesus Cristo veio oferecer a chave, a fim de podermos abrir as portas da esperança, na visão interna da felicidade.
O Seu Evangelho é um convite para tal prémio, se a ele fizermos jus pela vivência dos preceitos divinos da Boa Nova do Reino.
Aquele que desacredita da felicidade eterna, e se agarra aos prazeres do mundo em que estagia, depois do fenómeno chamado morte não avança um passo rumo ao seu bem-estar; fica, como Espírito, agarrado onde seu coração se encontra preso, pelos seus apegos às coisas sem importância para a alma.
Fomos todos criados para a alegria pura, e na Terra existem fracções desse contentamento, mostrando ao homem de bem que existe a verdadeira alegria no reino do coração.
Jesus já dizia com propriedade:
“O céu está dentro de vós.” E verdadeiramente a felicidade eterna se encontra no reino interno da alma; basta, para isso, que saibamos buscar esse ambiente de luz, na luz do Espírito.
Enquanto a humanidade faz todos os tipos de esforços para buscar a paz por fora, usando métodos extravagantes, de compras e trocas, o Mestre dos mestres nos mostra que ela não se compra com o ouro da Terra, nem se vende pelo metal físico, mas, que se conquista através do tempo e da boa vontade, palmilhando nos caminhos que Jesus nos ensinou.
O favónio, no ambiente de luz dos sentimentos, é força soberana que nos liberta e nos faz sentir Deus no nosso mundo interior.
Tudo que está em cima, se encontra embaixo; tudo que se acha no exterior, existe no interior de cada criatura.
O Céu e Deus esplendem nos corações dos santos e dos sábios.
Somente os Espíritos inferiores sentem saudades dos gozos terrenos,
Os que se desprenderam dos bens perecíveis da Terra, já passam a viver algo da felicidade do céu, dentro e fora de si.
Todos os tipos de sofrimentos, expiações e provas são comandadas pela desarmonia mental, onde o coração não bate no ritmo do amor.
Sobre os grandes seres que sofreram, sob o ponto de vista dos homens, não quer dizer que verdadeiramente sofreram, quais os homens inferiores.
A dor, nesse caso, se encontra em outra dimensão.
Precisamos estudar mais o que entendemos por sofrimento de Jesus, porque o próprio “Livro dos Espíritos” nos fala que a alma pura tem a consciência imperturbável.
Preparemo-nos, pois, enquanto estivermos na Terra, revestidos de um corpo de carne, de modo que, ao atravessarmos o túmulo, não nos acompanhem as paixões-inferiores que ainda vibram entre os homens.
0313/LE
A felicidade completa na Terra não existe.
Quando alguma alma se encontra feliz com as inferioridades do plano físico, é prova de que está apegado às paixões humanas, que são transitórias e, além disso, elas nos trazem reacções que nos fazem sofrer, por serem inferiores.
Essa alegria é, pois, mesclada de aborrecimentos.
A verdadeira felicidade, aquela agradável ao coração no reino da eternidade, se encontra em primeiro lugar na consciência imperturbável, como nos planos superiores do Espírito imortal.
O desprendimento dos gozos terrenos ser-nos-á difícil. Somente a maturidade pode nos oferecer esse estado d’alma.
Maturidade é sinónimo de tempo, de esforço próprio no clima do amor puro no coração, de modo que a caridade nos abra caminhos para grandes entendimentos espirituais.
Jesus Cristo veio oferecer a chave, a fim de podermos abrir as portas da esperança, na visão interna da felicidade.
O Seu Evangelho é um convite para tal prémio, se a ele fizermos jus pela vivência dos preceitos divinos da Boa Nova do Reino.
Aquele que desacredita da felicidade eterna, e se agarra aos prazeres do mundo em que estagia, depois do fenómeno chamado morte não avança um passo rumo ao seu bem-estar; fica, como Espírito, agarrado onde seu coração se encontra preso, pelos seus apegos às coisas sem importância para a alma.
Fomos todos criados para a alegria pura, e na Terra existem fracções desse contentamento, mostrando ao homem de bem que existe a verdadeira alegria no reino do coração.
Jesus já dizia com propriedade:
“O céu está dentro de vós.” E verdadeiramente a felicidade eterna se encontra no reino interno da alma; basta, para isso, que saibamos buscar esse ambiente de luz, na luz do Espírito.
Enquanto a humanidade faz todos os tipos de esforços para buscar a paz por fora, usando métodos extravagantes, de compras e trocas, o Mestre dos mestres nos mostra que ela não se compra com o ouro da Terra, nem se vende pelo metal físico, mas, que se conquista através do tempo e da boa vontade, palmilhando nos caminhos que Jesus nos ensinou.
O favónio, no ambiente de luz dos sentimentos, é força soberana que nos liberta e nos faz sentir Deus no nosso mundo interior.
Tudo que está em cima, se encontra embaixo; tudo que se acha no exterior, existe no interior de cada criatura.
O Céu e Deus esplendem nos corações dos santos e dos sábios.
Somente os Espíritos inferiores sentem saudades dos gozos terrenos,
Os que se desprenderam dos bens perecíveis da Terra, já passam a viver algo da felicidade do céu, dentro e fora de si.
Todos os tipos de sofrimentos, expiações e provas são comandadas pela desarmonia mental, onde o coração não bate no ritmo do amor.
Sobre os grandes seres que sofreram, sob o ponto de vista dos homens, não quer dizer que verdadeiramente sofreram, quais os homens inferiores.
A dor, nesse caso, se encontra em outra dimensão.
Precisamos estudar mais o que entendemos por sofrimento de Jesus, porque o próprio “Livro dos Espíritos” nos fala que a alma pura tem a consciência imperturbável.
Preparemo-nos, pois, enquanto estivermos na Terra, revestidos de um corpo de carne, de modo que, ao atravessarmos o túmulo, não nos acompanhem as paixões-inferiores que ainda vibram entre os homens.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
08 - TRABALHO INTERROMPIDO
0314/LE
Os trabalhos de alguma alma caridosa, interrompidos na Terra pelo processo da desencarnação, não são nem podem ser sinónimos de paralisação.
Já no mundo espiritual, o Espírito que viu o seu trabalho interrompido pela morte, trata de inspirar seus companheiros que ficaram para a continuação do mesmo e, por vezes, a fazê-lo em ritmo mais acelerado do que quando ele estava à frente do ideal, em favor da colectividade.
Deus não é deus de limitações, e tanto na Terra quanto no mundo dos Espíritos, existem legiões de almas preparadas para todos os trabalhos que o Senhor achar conveniente.
Ninguém é insubstituível.
Existe somente um Espírito que não pode ser substituído: Deus.
Quando os trabalhos iniciados são interrompidos com o desaparecimento do Espírito que lhes deu início, é porque não estava na programação de Jesus para que ele fosse realizado na Terra ou, então, esse trabalho já tinha atingido seu objectivo. Isso acontece muitas vezes.
Podemos focalizar, como exemplo, a monumental obra de Allan Kardec, cujas mãos generosas deram começo, como revivescência do Cristianismo original:
ele partiu para o mundo espiritual e vem inspirando milhares de outros encarnados para a continuação da sua obra de luz e, para tanto, tem a maior alegria, quando encontra alguém que desempenha o mandato com amor, partindo para fazer com perfeição o dever de ser útil à humanidade.
Estamos todos sendo chamados para cooperar na sequência da Doutrina dos Espíritos, de modo que ela seja divulgada em toda a Terra, levando, como é sua missão, a fé renovada em Cristo para todos os povos.
As almas missionárias, quando desencarnam, não ficam tristes por terem deixado obras interrompidas, por saberem que tudo pertence a Deus, sob a orientação de Jesus.
O medo de deixar o trabalho interrompido nasce da falta de compreensão.
Mãos e mais mãos nos sucedem em todas as actividades, desde que haja vontade da Suprema Inteligência.
Vamos confiar mais n’Aquele que nos fez, pois, tudo se encontra ligado a Ele.
Quando se alimentar um ideal, não se deve fazê-lo com violência:
deve-se empregar as forças com ponderação, lembrando-se sempre da passagem do Evangelho, quando Gamaliel, no Sinédrio, aconselha ao povo enfurecido com os discípulos de Jesus. Como mestre da lei, disse:
Agora vos digo: dai de mão a estes homens, deixai-os; porque se este conselho ou esta obra vem dos homens, perecerá.
Mas se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus.
E concordaram com ele. (Actos, 5:38 e 39).
E como a obra era de Deus, os discípulos e seguidores de Jesus partiram para o além; no entanto, voltaram à Terra vezes sem conta para inspirar os seguidores da grande obra iniciada por Jesus Cristo.
E continuam até os dias de hoje batalhando com mais alegria, principalmente no novo instrumento que se chama Doutrina Espírita, para que o Evangelho seja conhecido em todas as nações, no despertar de todas as criaturas, como sendo a luz de todos os caminhos.
A humanidade se encontra em novos preparos, objectivando novos ideais, desde quando sejam alicerçados nos fundamentos de vida, lançados por Jesus aos corações.
Ele, verdadeiramente, é o caminho na vida de Deus, impulsionado pela verdade universal.
0314/LE
Os trabalhos de alguma alma caridosa, interrompidos na Terra pelo processo da desencarnação, não são nem podem ser sinónimos de paralisação.
Já no mundo espiritual, o Espírito que viu o seu trabalho interrompido pela morte, trata de inspirar seus companheiros que ficaram para a continuação do mesmo e, por vezes, a fazê-lo em ritmo mais acelerado do que quando ele estava à frente do ideal, em favor da colectividade.
Deus não é deus de limitações, e tanto na Terra quanto no mundo dos Espíritos, existem legiões de almas preparadas para todos os trabalhos que o Senhor achar conveniente.
Ninguém é insubstituível.
Existe somente um Espírito que não pode ser substituído: Deus.
Quando os trabalhos iniciados são interrompidos com o desaparecimento do Espírito que lhes deu início, é porque não estava na programação de Jesus para que ele fosse realizado na Terra ou, então, esse trabalho já tinha atingido seu objectivo. Isso acontece muitas vezes.
Podemos focalizar, como exemplo, a monumental obra de Allan Kardec, cujas mãos generosas deram começo, como revivescência do Cristianismo original:
ele partiu para o mundo espiritual e vem inspirando milhares de outros encarnados para a continuação da sua obra de luz e, para tanto, tem a maior alegria, quando encontra alguém que desempenha o mandato com amor, partindo para fazer com perfeição o dever de ser útil à humanidade.
Estamos todos sendo chamados para cooperar na sequência da Doutrina dos Espíritos, de modo que ela seja divulgada em toda a Terra, levando, como é sua missão, a fé renovada em Cristo para todos os povos.
As almas missionárias, quando desencarnam, não ficam tristes por terem deixado obras interrompidas, por saberem que tudo pertence a Deus, sob a orientação de Jesus.
O medo de deixar o trabalho interrompido nasce da falta de compreensão.
Mãos e mais mãos nos sucedem em todas as actividades, desde que haja vontade da Suprema Inteligência.
Vamos confiar mais n’Aquele que nos fez, pois, tudo se encontra ligado a Ele.
Quando se alimentar um ideal, não se deve fazê-lo com violência:
deve-se empregar as forças com ponderação, lembrando-se sempre da passagem do Evangelho, quando Gamaliel, no Sinédrio, aconselha ao povo enfurecido com os discípulos de Jesus. Como mestre da lei, disse:
Agora vos digo: dai de mão a estes homens, deixai-os; porque se este conselho ou esta obra vem dos homens, perecerá.
Mas se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus.
E concordaram com ele. (Actos, 5:38 e 39).
E como a obra era de Deus, os discípulos e seguidores de Jesus partiram para o além; no entanto, voltaram à Terra vezes sem conta para inspirar os seguidores da grande obra iniciada por Jesus Cristo.
E continuam até os dias de hoje batalhando com mais alegria, principalmente no novo instrumento que se chama Doutrina Espírita, para que o Evangelho seja conhecido em todas as nações, no despertar de todas as criaturas, como sendo a luz de todos os caminhos.
A humanidade se encontra em novos preparos, objectivando novos ideais, desde quando sejam alicerçados nos fundamentos de vida, lançados por Jesus aos corações.
Ele, verdadeiramente, é o caminho na vida de Deus, impulsionado pela verdade universal.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
09 - ADMIRAÇÃO
0315/LE
O Espírito elevado tem plena admiração pelas obras que deixou, desde quando essas obras foram em benefício da humanidade.
Tanto ele admira as obras que ficaram com o sinal das suas mãos, como outras que seus companheiros de plano também fizeram.
Não tem egoísmo nem adoração somente por sua obra; os seus olhos vêem o belo, que faz parte da harmonia universal.
Ele é tomado por alguns momentos de tristeza, se fez alguma coisa prejudicial aos outros, mesmo que o tenha feito inconsciente da acção maléfica.
O bem comum lhe causa alegria constante.
Essa nossa conversa é um toque a todos os encarnados.
O Espírito na carne está sujeito a tomar caminhos que não deveria palmilhar e, com a Doutrina dos Espíritos, ficarão conscientes dos deveres, e com o modo de raciocinar mais lúcido, de sorte que o coração em Cristo lhes inspire e aí possam tomar decisões acertadas para se alegrarem mais, quando estiverem novamente no plano espiritual.
O mal que tenhamos feito como encarnados nos atormenta pelos canais da consciência, e o reparo tem que ser feito com urgência, porque somente assim ele cessa de nos atormentar.
Eis porque os nossos benfeitores nos apresentam como solução a volta à Terra, porque é na carne que o reparo é mais rápido, principalmente se foi nela que cometemos as faltas.
Passemos a admirar as grandes obras dos grandes instrutores da humanidade, porque é pensando nelas que elas poderão nos inspirar para fazer mesmo as pequenas coisas, como sendo o início para a nossa paz.
É preciso ler as obras da Doutrina Espírita, pois elas ajudarão na escolha dos caminhos, e a melhor escola para quem deseja se iniciar nos conceitos de Jesus é a que nos dá lições internas, que começam com a renovação dos costumes de vida.
O homem precisa conhecer a si mesmo; a senda de luz que deve trilhar com mais segurança é o mundo interior.
O fora da caridade não há salvação é meio de grande utilidade para que se tenha inspiração divina, no sentido de começar a amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas.
Esforcemo-nos para sentir admiração por nossas obras, que isso nos dará forças para maiores aberturas no servir, porém, analisando, alegrando-nos no que fazemos, mas em silêncio, para que os outros não vejam o gazofilácio da vaidade tocar alto pela força do orgulho.
O louvor em boca própria faz desaparecer o nome sagrado que descobrimos pela boca de Jesus, que se chama Amor.
A admiração que devemos ter sem limites é pela obra de Jesus, procurando copiá-lo sem receio, que ela nos levará à paz interna, de modo a assistir ao sol da verdade despontar no mundo da nossa própria consciência.
É lindo para o Espírito que deixou a Terra conservar o mesmo amor pelas obras que deixou, sejam elas obras de arte ou de literatura, desde quando essas obras falem da vida universal, da caridade de Deus, do amor e do perdão.
Nessa contemplação de seus feitos, a sua consciência esplende todas as forças, mostrando-lhe que cumpriu seu dever, apresentando-se com isso novas esperanças, para outras etapas, que podem vir em outras vidas.
0315/LE
O Espírito elevado tem plena admiração pelas obras que deixou, desde quando essas obras foram em benefício da humanidade.
Tanto ele admira as obras que ficaram com o sinal das suas mãos, como outras que seus companheiros de plano também fizeram.
Não tem egoísmo nem adoração somente por sua obra; os seus olhos vêem o belo, que faz parte da harmonia universal.
Ele é tomado por alguns momentos de tristeza, se fez alguma coisa prejudicial aos outros, mesmo que o tenha feito inconsciente da acção maléfica.
O bem comum lhe causa alegria constante.
Essa nossa conversa é um toque a todos os encarnados.
O Espírito na carne está sujeito a tomar caminhos que não deveria palmilhar e, com a Doutrina dos Espíritos, ficarão conscientes dos deveres, e com o modo de raciocinar mais lúcido, de sorte que o coração em Cristo lhes inspire e aí possam tomar decisões acertadas para se alegrarem mais, quando estiverem novamente no plano espiritual.
O mal que tenhamos feito como encarnados nos atormenta pelos canais da consciência, e o reparo tem que ser feito com urgência, porque somente assim ele cessa de nos atormentar.
Eis porque os nossos benfeitores nos apresentam como solução a volta à Terra, porque é na carne que o reparo é mais rápido, principalmente se foi nela que cometemos as faltas.
Passemos a admirar as grandes obras dos grandes instrutores da humanidade, porque é pensando nelas que elas poderão nos inspirar para fazer mesmo as pequenas coisas, como sendo o início para a nossa paz.
É preciso ler as obras da Doutrina Espírita, pois elas ajudarão na escolha dos caminhos, e a melhor escola para quem deseja se iniciar nos conceitos de Jesus é a que nos dá lições internas, que começam com a renovação dos costumes de vida.
O homem precisa conhecer a si mesmo; a senda de luz que deve trilhar com mais segurança é o mundo interior.
O fora da caridade não há salvação é meio de grande utilidade para que se tenha inspiração divina, no sentido de começar a amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas.
Esforcemo-nos para sentir admiração por nossas obras, que isso nos dará forças para maiores aberturas no servir, porém, analisando, alegrando-nos no que fazemos, mas em silêncio, para que os outros não vejam o gazofilácio da vaidade tocar alto pela força do orgulho.
O louvor em boca própria faz desaparecer o nome sagrado que descobrimos pela boca de Jesus, que se chama Amor.
A admiração que devemos ter sem limites é pela obra de Jesus, procurando copiá-lo sem receio, que ela nos levará à paz interna, de modo a assistir ao sol da verdade despontar no mundo da nossa própria consciência.
É lindo para o Espírito que deixou a Terra conservar o mesmo amor pelas obras que deixou, sejam elas obras de arte ou de literatura, desde quando essas obras falem da vida universal, da caridade de Deus, do amor e do perdão.
Nessa contemplação de seus feitos, a sua consciência esplende todas as forças, mostrando-lhe que cumpriu seu dever, apresentando-se com isso novas esperanças, para outras etapas, que podem vir em outras vidas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
10 - INTERESSE DOS ESPÍRITOS
0316/LE
Os Espíritos superiores se interessam, e muito, pelas ciências e artes que se processam na Terra, pois, elas são forças do progresso e, mais do que isso, atuam como linha de força evolutiva para as almas.
Tudo que se posta no planeta, são coisas necessárias ao progresso do mesmo e da humanidade, mesmo que não sejam práticas próprias dos anjos.
Certamente que temos de estimular somente o bem e as coisas que chamamos “certas” na ordem das coisas; a dor e os problemas nos causam má impressão, e sua presença nos fazem contrariados.
Assim também as guerras, as pestes, a fome e outros flagelos são fatos contra os quais lutamos e queremos que desapareçam de nós e do mundo; no entanto, eles são os únicos meios que podem acordar as almas endurecidas no mal, e todos, sem excepção, passamos por esses caminhos tortuosos.
Quantas mães do mundo espiritual vêem seus filhos do coração passando por transes dolorosos e, por vezes, pedem aos seus superiores para intervirem por eles; porém, em última instância, acabam assistindo a tudo, e quando o seu ente querido melhora espiritualmente pelo guante da dor e de todas as ordens de problemas, dão graças a Deus pelos rudes processos pelo qual eles passaram.
O caso é que plantamos as sementes no nosso próprio solo, e a lei nos faz colher os frutos.
Essa é uma verdade inconteste.
O Espírito puro em todos os seus pensamentos e sentimentos, manifesta a universalidade.
Imaginemos o trabalho que uma minhoca faz na sua manifestação de vida no solo terreno.
O Espírito da natureza, aquele que comanda todo o seu reino, e na angelitude que já conquistou, admira o trabalho desse verme do solo, abrindo meios para a irrigação, fertilizando a terra para um bom desenvolvimento das plantas.
Para o ignorante, ela somente serve para isca na pesca ou para alimentar pássaros; no entanto, sua ajuda é muito importante para que o homem possa se alimentar melhor.
O futuro irá vos explicar muitas outras coisas que por agora são ignoradas.
Tudo que existe tem sua utilidade.
Deus é deus de sabedoria e nada se fez ou se faz sem a Sua magnânima consciência.
Os Espíritos altamente elevados admiram todas as coisas nos seus devidos lugares.
A admiração deles é um tudo que pertence à criação.
Vejamos o que diz Paulo, nesse sentido, em sua epístola aos Tessalonicenses, capitulo cinco, versículo dezoito:
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.”
Não obstante, todos nós, com o pouco de Evangelho que possuímos no coração, temos que estimular as coisas elevadas para que elas se condicionem nas almas e passem a fazer parte da mesma para a sua libertação sem, contudo, sofrermos com as dores necessárias de quase todo o rebanho de Jesus.
O interesse de certos Espíritos para esse ou aquele ponto de vista, para essa ou aquela obra na Terra, não invalida a obra que o progresso acciona na conjuntura da vida.
Todo Espírito tem livre arbítrio, para pensar, interessar-se ou deixar de manifestar seu interesse por determinadas fases da ciência e mesmo das religiões.
Só temos a dizer que o verme mais esquecido da Terra pelos homens é de utilidade no serviço de Deus; basta ter olhos para ver.
O vírus invisível aos olhos da carne tem sua utilidade para a harmonia da vida.
Todos fazemos parte da grande canção universal de Deus.
0316/LE
Os Espíritos superiores se interessam, e muito, pelas ciências e artes que se processam na Terra, pois, elas são forças do progresso e, mais do que isso, atuam como linha de força evolutiva para as almas.
Tudo que se posta no planeta, são coisas necessárias ao progresso do mesmo e da humanidade, mesmo que não sejam práticas próprias dos anjos.
Certamente que temos de estimular somente o bem e as coisas que chamamos “certas” na ordem das coisas; a dor e os problemas nos causam má impressão, e sua presença nos fazem contrariados.
Assim também as guerras, as pestes, a fome e outros flagelos são fatos contra os quais lutamos e queremos que desapareçam de nós e do mundo; no entanto, eles são os únicos meios que podem acordar as almas endurecidas no mal, e todos, sem excepção, passamos por esses caminhos tortuosos.
Quantas mães do mundo espiritual vêem seus filhos do coração passando por transes dolorosos e, por vezes, pedem aos seus superiores para intervirem por eles; porém, em última instância, acabam assistindo a tudo, e quando o seu ente querido melhora espiritualmente pelo guante da dor e de todas as ordens de problemas, dão graças a Deus pelos rudes processos pelo qual eles passaram.
O caso é que plantamos as sementes no nosso próprio solo, e a lei nos faz colher os frutos.
Essa é uma verdade inconteste.
O Espírito puro em todos os seus pensamentos e sentimentos, manifesta a universalidade.
Imaginemos o trabalho que uma minhoca faz na sua manifestação de vida no solo terreno.
O Espírito da natureza, aquele que comanda todo o seu reino, e na angelitude que já conquistou, admira o trabalho desse verme do solo, abrindo meios para a irrigação, fertilizando a terra para um bom desenvolvimento das plantas.
Para o ignorante, ela somente serve para isca na pesca ou para alimentar pássaros; no entanto, sua ajuda é muito importante para que o homem possa se alimentar melhor.
O futuro irá vos explicar muitas outras coisas que por agora são ignoradas.
Tudo que existe tem sua utilidade.
Deus é deus de sabedoria e nada se fez ou se faz sem a Sua magnânima consciência.
Os Espíritos altamente elevados admiram todas as coisas nos seus devidos lugares.
A admiração deles é um tudo que pertence à criação.
Vejamos o que diz Paulo, nesse sentido, em sua epístola aos Tessalonicenses, capitulo cinco, versículo dezoito:
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.”
Não obstante, todos nós, com o pouco de Evangelho que possuímos no coração, temos que estimular as coisas elevadas para que elas se condicionem nas almas e passem a fazer parte da mesma para a sua libertação sem, contudo, sofrermos com as dores necessárias de quase todo o rebanho de Jesus.
O interesse de certos Espíritos para esse ou aquele ponto de vista, para essa ou aquela obra na Terra, não invalida a obra que o progresso acciona na conjuntura da vida.
Todo Espírito tem livre arbítrio, para pensar, interessar-se ou deixar de manifestar seu interesse por determinadas fases da ciência e mesmo das religiões.
Só temos a dizer que o verme mais esquecido da Terra pelos homens é de utilidade no serviço de Deus; basta ter olhos para ver.
O vírus invisível aos olhos da carne tem sua utilidade para a harmonia da vida.
Todos fazemos parte da grande canção universal de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
11 - AMOR À PÁTRIA
0317/LE
Os Espíritos que conservam o amor à pátria depois do túmulo, são aqueles que não conseguem sentir o amor no coração de maneira universal.
O conceito de pátria para o Espírito puro é o universo, toda a criação de Deus.
Sabe-se lá quantas pátrias já lhe serviram de berço?
Quantos pais e mães, irmãos e parentes não terá tido?
O amor deve ser aquele ensinado por Jesus, sem barreiras, de sorte a abranger toda a humanidade encarnada e desencarnada.
Mas, que seja o amor a Deus sobre todas as coisas.
O ignorante é que briga, mata, em defesa da sua Terra.
Quanto sangue é derramado neste sentido!
Quantos sofrimentos ele não causa nas famílias, por pais e filhos que morrem nas linhas de frente, por causa de orgulho e egoísmo dos que não sabem onde estão sendo travadas as batalhas!
A luta que devemos travar todos os dias é com as nossas imperfeições e procurar vencer a nós mesmos.
Por que brigar por causa de um pedaço de terra, sendo que não levamos para o além as coisas exteriores?
Devemos, sim, amar nossa pátria, como amar as outras pátrias, amar tudo que existe, em relação às necessidades desse amor.
Francisco de Assis foi um exemplo desse amor, quando chamava tudo e todos de irmão, pois, foi Deus quem fez todas as coisas.
O amor, como virtude divina por excelência, não pode ser regional, mas transformar-se em fraternidade universal, acolhendo todos os povos para o seu ninho de amor, e fazendo viver tudo na pulsação do Divino Doador da vida.
Essa pergunta traz um comentário inteligente de Allan Kardec, que todos devem ler, sem que haja análise da nossa parte.
O sábio é um homem universal, pode-se dizer, sem pátria definida, como o santo e o místico.
O homem puro de coração vive no eterno, respira dentro de Deus e assimila as grandes verdades por intuição divina.
O amor à pátria relaciona o mesmo amor a família que Jesus fala no evangelho:
O meu pai, a minha mãe e irmãos são aqueles que fazem a vontade de Deus.
Certamente que temos compromissos quando encarnados, com a família e com a pátria, com os trabalhos e mesmo com grupos de almas que compartilhamos e que nos acompanham, mas, acima de tudo isso, é amar Deus, que significa amar tudo o que Ele fez, com o amor que Jesus nos ensinou e viveu.
O amor à pátria e o nosso dever para com ela, de ajudar o progresso onde estagiamos, não é expresso pelo matar para defendê-la; ajudar a pátria é ser honesto nas leis que regulam a sua economia, sem negar o nosso dever como filho da nação à qual pertencemos.
Estamos a caminho do amor universal.
O tempo está começando a nos falar na linguagem dos factos.
Esperemos!
A maioria dos Espíritos desencarnados que circulam no planeta são Espíritos que alimentam paixões inferiores, são almas que brigam e inspiram os homens para tal pensamento belicoso, no sentido de defender a pátria, sem mesmo raciocinar que uma pátria não pode viver sem a cooperação da outra, é todas de Deus.
Quando todas as nações se unirem, no verdadeiro clima da fraternidade, quando o amor puro inspirar todas as criaturas no comando das pátrias, o mundo passará a ser reflexo do céu, e os homens respirarão o clima dos anjos.
0317/LE
Os Espíritos que conservam o amor à pátria depois do túmulo, são aqueles que não conseguem sentir o amor no coração de maneira universal.
O conceito de pátria para o Espírito puro é o universo, toda a criação de Deus.
Sabe-se lá quantas pátrias já lhe serviram de berço?
Quantos pais e mães, irmãos e parentes não terá tido?
O amor deve ser aquele ensinado por Jesus, sem barreiras, de sorte a abranger toda a humanidade encarnada e desencarnada.
Mas, que seja o amor a Deus sobre todas as coisas.
O ignorante é que briga, mata, em defesa da sua Terra.
Quanto sangue é derramado neste sentido!
Quantos sofrimentos ele não causa nas famílias, por pais e filhos que morrem nas linhas de frente, por causa de orgulho e egoísmo dos que não sabem onde estão sendo travadas as batalhas!
A luta que devemos travar todos os dias é com as nossas imperfeições e procurar vencer a nós mesmos.
Por que brigar por causa de um pedaço de terra, sendo que não levamos para o além as coisas exteriores?
Devemos, sim, amar nossa pátria, como amar as outras pátrias, amar tudo que existe, em relação às necessidades desse amor.
Francisco de Assis foi um exemplo desse amor, quando chamava tudo e todos de irmão, pois, foi Deus quem fez todas as coisas.
O amor, como virtude divina por excelência, não pode ser regional, mas transformar-se em fraternidade universal, acolhendo todos os povos para o seu ninho de amor, e fazendo viver tudo na pulsação do Divino Doador da vida.
Essa pergunta traz um comentário inteligente de Allan Kardec, que todos devem ler, sem que haja análise da nossa parte.
O sábio é um homem universal, pode-se dizer, sem pátria definida, como o santo e o místico.
O homem puro de coração vive no eterno, respira dentro de Deus e assimila as grandes verdades por intuição divina.
O amor à pátria relaciona o mesmo amor a família que Jesus fala no evangelho:
O meu pai, a minha mãe e irmãos são aqueles que fazem a vontade de Deus.
Certamente que temos compromissos quando encarnados, com a família e com a pátria, com os trabalhos e mesmo com grupos de almas que compartilhamos e que nos acompanham, mas, acima de tudo isso, é amar Deus, que significa amar tudo o que Ele fez, com o amor que Jesus nos ensinou e viveu.
O amor à pátria e o nosso dever para com ela, de ajudar o progresso onde estagiamos, não é expresso pelo matar para defendê-la; ajudar a pátria é ser honesto nas leis que regulam a sua economia, sem negar o nosso dever como filho da nação à qual pertencemos.
Estamos a caminho do amor universal.
O tempo está começando a nos falar na linguagem dos factos.
Esperemos!
A maioria dos Espíritos desencarnados que circulam no planeta são Espíritos que alimentam paixões inferiores, são almas que brigam e inspiram os homens para tal pensamento belicoso, no sentido de defender a pátria, sem mesmo raciocinar que uma pátria não pode viver sem a cooperação da outra, é todas de Deus.
Quando todas as nações se unirem, no verdadeiro clima da fraternidade, quando o amor puro inspirar todas as criaturas no comando das pátrias, o mundo passará a ser reflexo do céu, e os homens respirarão o clima dos anjos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
12 - IDEIAS NA ERRATICIDADE
0318/LE
As ideias dos Espíritos na erraticidade, certamente que mudam e muito.
Somos quase todos influenciados pelo meio ambiente onde estagiamos.
Isso, falando do Espírito que começou a despertar para a realidade espiritual.
É fundamental que observemos a escala espiritual à qual a alma pertence.
O Espírito elevado, que já começou a viver o Evangelho, e a se esforçar todos os dias para melhorar espiritualmente, essa alma, ao passar para a vida espiritual ou o mundo dos Espíritos, tem mais facilidade de esquecer os atractivos da Terra e as paixões que nela vibram com maior intensidade.
No entanto, os Espíritos dominados pelos sentimentos inferiores, esses em quase nada mudam suas ideias ao chegarem ao mundo dos Espíritos.
Continuam a manifestai seus interesses pelo apego às coisas da Terra e a alimentar as paixões que os levam às inferioridades.
Todos os seres humanos, uns mais, outros menos, são influenciados pelos pensamentos negativos.
É necessário que busquemos analisar o que surge em nossa mente e fazer a devida selecção, para não cairmos em novas tentações.
Podemos dizer com segurança que não são somente os encarnados que sofrem esse tipo de assédio, mas, também, muitos dos desencarnados que esqueceram de orar e vigiar, o que fazem e o que podem pensar.
Os Espíritos que, ainda na Terra, começaram a se desapegar da matéria, ao transporem o portal do além, encontram mais facilidade para desligar dos assuntos inferiores do planeta onde viveram.
A Doutrina Espírita nos oferece instruções valiosas que nos ajudam, mesmo na carne, a nos libertar da materialidade.
Compete a cada criatura trabalhar dentro de si mesmo, removendo o lixo mental e colocando em seu lugar as claridades imortais que os preceitos de Jesus ensinam.
Falanges e mais falanges de Espíritos todos os dias passam de um lado para outro.
São trocas de companheiros constantemente, e todos eles, mesmo alguns inconscientes, estão buscando a sua libertação espiritual. Essa é a lei.
As almas que se afinam com a caridade, mostram o ponto de despertar que atingiram.
A caridade nos salva em variados aspectos, fazendo ambiente para grandes inspirações e, desta forma, o conforto atinge a nossa consciência.
Não há quem possa fugir ao progresso, porque ele é lei de Deus palpitando em toda a criação.
Mesmo que a alma se demore nas sombras alimentada por ideias inferiores, não pode permanecer eternamente nessas condições.
A mudança de ambiente e a própria maturidade pelo sofrimento a influenciam e vem o estado de consciência a mostrar a verdade que conforta e a confiança que estimula para que ela possa ir para frente.
Procuramos, onde estivermos, a mudar logo as ideias, desde quando elas não estejam em perfeita harmonia com as ideias do Cristo.
Essas mudanças por vezes nos trazem perturbações; é o “desmanchar a casa velha para construir nova residência”.
É trabalho louvável que depende de muito esforço e boa vontade.
Encontramos neste labor divino problemas numerosos e impedimentos sem conta. São os obstáculos que aparecem para provar nossa fé.
O Evangelho nos fala dessas dificuldades, se procurarmos conhecer a vida dos seguidores de Jesus Cristo.
Quem já conhece o Evangelho de Jesus e se esforça para melhor entendê-lo vivendo seus preceitos de luz, pisa primeiramente em espinhos, para depois atingir as flores, a nos embriagarem de perfume divino.
As mudanças interiores nos levam às portas dos céus no coração, onde mora o Cristo, reinando na intensa luz de Deus.
0318/LE
As ideias dos Espíritos na erraticidade, certamente que mudam e muito.
Somos quase todos influenciados pelo meio ambiente onde estagiamos.
Isso, falando do Espírito que começou a despertar para a realidade espiritual.
É fundamental que observemos a escala espiritual à qual a alma pertence.
O Espírito elevado, que já começou a viver o Evangelho, e a se esforçar todos os dias para melhorar espiritualmente, essa alma, ao passar para a vida espiritual ou o mundo dos Espíritos, tem mais facilidade de esquecer os atractivos da Terra e as paixões que nela vibram com maior intensidade.
No entanto, os Espíritos dominados pelos sentimentos inferiores, esses em quase nada mudam suas ideias ao chegarem ao mundo dos Espíritos.
Continuam a manifestai seus interesses pelo apego às coisas da Terra e a alimentar as paixões que os levam às inferioridades.
Todos os seres humanos, uns mais, outros menos, são influenciados pelos pensamentos negativos.
É necessário que busquemos analisar o que surge em nossa mente e fazer a devida selecção, para não cairmos em novas tentações.
Podemos dizer com segurança que não são somente os encarnados que sofrem esse tipo de assédio, mas, também, muitos dos desencarnados que esqueceram de orar e vigiar, o que fazem e o que podem pensar.
Os Espíritos que, ainda na Terra, começaram a se desapegar da matéria, ao transporem o portal do além, encontram mais facilidade para desligar dos assuntos inferiores do planeta onde viveram.
A Doutrina Espírita nos oferece instruções valiosas que nos ajudam, mesmo na carne, a nos libertar da materialidade.
Compete a cada criatura trabalhar dentro de si mesmo, removendo o lixo mental e colocando em seu lugar as claridades imortais que os preceitos de Jesus ensinam.
Falanges e mais falanges de Espíritos todos os dias passam de um lado para outro.
São trocas de companheiros constantemente, e todos eles, mesmo alguns inconscientes, estão buscando a sua libertação espiritual. Essa é a lei.
As almas que se afinam com a caridade, mostram o ponto de despertar que atingiram.
A caridade nos salva em variados aspectos, fazendo ambiente para grandes inspirações e, desta forma, o conforto atinge a nossa consciência.
Não há quem possa fugir ao progresso, porque ele é lei de Deus palpitando em toda a criação.
Mesmo que a alma se demore nas sombras alimentada por ideias inferiores, não pode permanecer eternamente nessas condições.
A mudança de ambiente e a própria maturidade pelo sofrimento a influenciam e vem o estado de consciência a mostrar a verdade que conforta e a confiança que estimula para que ela possa ir para frente.
Procuramos, onde estivermos, a mudar logo as ideias, desde quando elas não estejam em perfeita harmonia com as ideias do Cristo.
Essas mudanças por vezes nos trazem perturbações; é o “desmanchar a casa velha para construir nova residência”.
É trabalho louvável que depende de muito esforço e boa vontade.
Encontramos neste labor divino problemas numerosos e impedimentos sem conta. São os obstáculos que aparecem para provar nossa fé.
O Evangelho nos fala dessas dificuldades, se procurarmos conhecer a vida dos seguidores de Jesus Cristo.
Quem já conhece o Evangelho de Jesus e se esforça para melhor entendê-lo vivendo seus preceitos de luz, pisa primeiramente em espinhos, para depois atingir as flores, a nos embriagarem de perfume divino.
As mudanças interiores nos levam às portas dos céus no coração, onde mora o Cristo, reinando na intensa luz de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
13 - ESPANTO NO REGRESSO
0319/LE
Por vezes o Espírito se espanta ao regressar ao mundo dos Espíritos.
É uma reacção natural, comum a quase todos os Espíritos.
Depois, com o passar do tempo, ele vai se lembrando da sua verdadeira pátria, passando igualmente a sentir-se em casa.
A reencarnação, tanto quanto a desencarnação, é mudança mais ou menos violenta, e esse transe tem o poder de mudar as ideias dos Espíritos acerca das coisas espirituais.
Observemos que é nas mudanças agressivas que a humanidade se ajusta, compreendendo o valor do trabalho e a necessidade de melhorar.
Os antigos mercadores viajavam por vários países, carregando consigo uma grande bagagem de conhecimento sobre suas variadas jornadas e servindo de intermediário na divulgação de muitas notícias interessantes.
Assim também, as reencarnações dos Espíritos oferecem a eles muitas experiências, que passam a fornecer-lhes os recursos para sua própria libertação espiritual.
Quem sabe aproveitar suas experiências, melhor se situa na escala espiritual a que pertence.
Quando regressamos à pátria espiritual, assustamos de imediato, para depois reconhecermos que estamos em casa, em preparo para, se possível, voltar de novo às lides da Terra.
Salve a luz da Doutrina dos Espíritos!
Essa mensageira do Cristo nos fornece meios variados de nos educarmos, como também de instruir nossos corações na ciência divina do amor puro, de modo que, mesmo nos movendo na carne, o céu passa a fazer parte da nossa vida.
O Espiritismo foi e ainda é muito combatido pelas velhas religiões é filosofias, porque traz uma mensagem nova de libertação das almas.
Se ele nada oferecesse, não seria perseguido, no entanto, a perseguição é transformada em divulgação.
Tudo aquilo que se procura esconder ou combater, desperta o interesse do povo.
A luz, disse o Cristo, não pode ficar debaixo da mesa.
Todos conhecemos o sol, porque Deus o colocou nas alturas, de sorte que todos possam ver e sentir a sua luz.
Quantas pessoas, ao encontrarem a filosofia espírita, estranham sua doutrina de novos conceitos, renovados em Jesus!
Depois, começam a relembrar que ouviram esses mesmos ensinamentos no mundo espiritual e então desabrocha em seus corações a alegria e a esperança no que ela apresenta, na exposição da verdade.
Estamos todos constantemente reencontrando novos companheiros na Terra e nos céus e relembrando velhas etapas realizadas, às vezes, juntos, motivo esse que nos dá impulso de melhorar e viver.
O mundo está terminando um ciclo evolutivo para começar outro; andemos com ele, pois o transe pelo qual deve passar a humanidade se nos mostra duro, mas proveitoso.
Trabalhemos juntos para melhorar o ambiente deste planeta, que no amanhã precisaremos certamente de desfrutar desse paraíso.
Recebamos com carinho os que a ele regressam que nós, do plano espiritual, faremos o mesmo.
É se reencontrando-se que nasce o Cristo em nós e nós nele, para que Deus nos abençoe e com isso possamos sentir Suas bênçãos no coração.
0319/LE
Por vezes o Espírito se espanta ao regressar ao mundo dos Espíritos.
É uma reacção natural, comum a quase todos os Espíritos.
Depois, com o passar do tempo, ele vai se lembrando da sua verdadeira pátria, passando igualmente a sentir-se em casa.
A reencarnação, tanto quanto a desencarnação, é mudança mais ou menos violenta, e esse transe tem o poder de mudar as ideias dos Espíritos acerca das coisas espirituais.
Observemos que é nas mudanças agressivas que a humanidade se ajusta, compreendendo o valor do trabalho e a necessidade de melhorar.
Os antigos mercadores viajavam por vários países, carregando consigo uma grande bagagem de conhecimento sobre suas variadas jornadas e servindo de intermediário na divulgação de muitas notícias interessantes.
Assim também, as reencarnações dos Espíritos oferecem a eles muitas experiências, que passam a fornecer-lhes os recursos para sua própria libertação espiritual.
Quem sabe aproveitar suas experiências, melhor se situa na escala espiritual a que pertence.
Quando regressamos à pátria espiritual, assustamos de imediato, para depois reconhecermos que estamos em casa, em preparo para, se possível, voltar de novo às lides da Terra.
Salve a luz da Doutrina dos Espíritos!
Essa mensageira do Cristo nos fornece meios variados de nos educarmos, como também de instruir nossos corações na ciência divina do amor puro, de modo que, mesmo nos movendo na carne, o céu passa a fazer parte da nossa vida.
O Espiritismo foi e ainda é muito combatido pelas velhas religiões é filosofias, porque traz uma mensagem nova de libertação das almas.
Se ele nada oferecesse, não seria perseguido, no entanto, a perseguição é transformada em divulgação.
Tudo aquilo que se procura esconder ou combater, desperta o interesse do povo.
A luz, disse o Cristo, não pode ficar debaixo da mesa.
Todos conhecemos o sol, porque Deus o colocou nas alturas, de sorte que todos possam ver e sentir a sua luz.
Quantas pessoas, ao encontrarem a filosofia espírita, estranham sua doutrina de novos conceitos, renovados em Jesus!
Depois, começam a relembrar que ouviram esses mesmos ensinamentos no mundo espiritual e então desabrocha em seus corações a alegria e a esperança no que ela apresenta, na exposição da verdade.
Estamos todos constantemente reencontrando novos companheiros na Terra e nos céus e relembrando velhas etapas realizadas, às vezes, juntos, motivo esse que nos dá impulso de melhorar e viver.
O mundo está terminando um ciclo evolutivo para começar outro; andemos com ele, pois o transe pelo qual deve passar a humanidade se nos mostra duro, mas proveitoso.
Trabalhemos juntos para melhorar o ambiente deste planeta, que no amanhã precisaremos certamente de desfrutar desse paraíso.
Recebamos com carinho os que a ele regressam que nós, do plano espiritual, faremos o mesmo.
É se reencontrando-se que nasce o Cristo em nós e nós nele, para que Deus nos abençoe e com isso possamos sentir Suas bênçãos no coração.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
14 - LEMBRANÇAS NA TERRA
0320/LE
O amor em qualquer faixa é correspondido pelo coração.
Mesmo o Espírito altamente evoluído, que se encontra em planos resplandecentes, quando recebe dos que ficaram na Terra um pensamento de amor, sente algo no íntimo que o deixa emocionado, não uma emoção como se conhece na matéria, mas, um estado d’alma que não temos condições de descrever.
Quando os familiares se lembram do ente querido que os precedeu no além, esse, onde estiver, recebe esses pensamentos pelos meios de que dispõe.
Se é Espírito ainda ligado às sombras, mesmo assim lhe comove o coração o ser lembrado pelos seus e são esses factos que o tocam para melhorar, procurando voltar ao lar e fazer alguma coisa pelos que ficaram.
Qual a pessoa encarnada que seja contrária ao afecto, cujo coração não se alegra com o carinho que nada pede em troca?
Todos nós nos sentimos confortados com o interesse de outrem por nós.
Ë nesse sentido que sempre é útil os encarnados orarem pelos que partiram.
Se eles estiverem livres das peias das paixões, aumenta com isso a sua felicidade; se estão presos nos umbrais, serve-lhes de lenitivo, como diz “O Livro dos Espíritos”.
A prece é sempre força para levantar os caídos, e dar mais energia aos trabalhadores de Jesus nas trilhas da iluminação.
Quando encontramos alguém que se diz lembrar de nós, sentindo-se feliz com essas recordações, comovemo-nos pela amizade demonstrada.
São manifestações do amor, válidas em todas as faixas de vida.
Não devemos pensar que os chamados mortos não precisam de ajuda, não precisam mais de oração; eles são as mesmas pessoas, sem a indumentária da carne.
Se estiverem livres dos pensamentos inferiores, continuam libertos; se escravos das paixões, conservam-se ainda vibrando nessa faixa.
Faltou-lhes a renovação que se deve começar ainda na Terra, ganhando tempo.
Se tudo teve um começo, por que não a melhora?
Passemos a, pelo menos, pensar na nossa iluminação todos os dias que, pouco a pouco condicionar-nos-emos a essa força das mudanças, e com breve tempo elas serão operadas no nosso mundo íntimo.
Confiemos em Jesus, que Ele é o chefe espiritual de todas as mudanças, e sabe orientar quem queira iluminar seus caminhos, libertando-se das pelas das ilusões.
Depende dos primeiros passos, que estão entregues a quem queira ficar livre das paixões inferiores, pertencentes à ignorância.
Quando nos lembramos de alguém que já passou para o mundo dos Espíritos, procuremos seus feitos nobres e sirvamo-nos deles como exemplos de vida, como sementes que possam dar frutos de luz em nossos caminhos.
As lembranças da Terra podem ser força poderosa de estímulos para os que partiram, e eles, onde estiverem, podem ajudar, pela força das mesmas lembranças elevadas, os caídos do planeta a se levantarem, procurando as mãos de Jesus, para não errarem o caminho para Deus.
É preciso que se leia com atenção os livros espíritas, pois neles se encontrar-se-ão motivos para a renovação necessária.
Se logo depois da leitura nos faltarem forças para esse trabalho das mudanças internas, não esmoreçamos, continuemos a ler, que a acumulação de sugestões na consciência dar-nos-á a disposição de seguir avante e forças novas irão chegando ao nosso coração.
0320/LE
O amor em qualquer faixa é correspondido pelo coração.
Mesmo o Espírito altamente evoluído, que se encontra em planos resplandecentes, quando recebe dos que ficaram na Terra um pensamento de amor, sente algo no íntimo que o deixa emocionado, não uma emoção como se conhece na matéria, mas, um estado d’alma que não temos condições de descrever.
Quando os familiares se lembram do ente querido que os precedeu no além, esse, onde estiver, recebe esses pensamentos pelos meios de que dispõe.
Se é Espírito ainda ligado às sombras, mesmo assim lhe comove o coração o ser lembrado pelos seus e são esses factos que o tocam para melhorar, procurando voltar ao lar e fazer alguma coisa pelos que ficaram.
Qual a pessoa encarnada que seja contrária ao afecto, cujo coração não se alegra com o carinho que nada pede em troca?
Todos nós nos sentimos confortados com o interesse de outrem por nós.
Ë nesse sentido que sempre é útil os encarnados orarem pelos que partiram.
Se eles estiverem livres das peias das paixões, aumenta com isso a sua felicidade; se estão presos nos umbrais, serve-lhes de lenitivo, como diz “O Livro dos Espíritos”.
A prece é sempre força para levantar os caídos, e dar mais energia aos trabalhadores de Jesus nas trilhas da iluminação.
Quando encontramos alguém que se diz lembrar de nós, sentindo-se feliz com essas recordações, comovemo-nos pela amizade demonstrada.
São manifestações do amor, válidas em todas as faixas de vida.
Não devemos pensar que os chamados mortos não precisam de ajuda, não precisam mais de oração; eles são as mesmas pessoas, sem a indumentária da carne.
Se estiverem livres dos pensamentos inferiores, continuam libertos; se escravos das paixões, conservam-se ainda vibrando nessa faixa.
Faltou-lhes a renovação que se deve começar ainda na Terra, ganhando tempo.
Se tudo teve um começo, por que não a melhora?
Passemos a, pelo menos, pensar na nossa iluminação todos os dias que, pouco a pouco condicionar-nos-emos a essa força das mudanças, e com breve tempo elas serão operadas no nosso mundo íntimo.
Confiemos em Jesus, que Ele é o chefe espiritual de todas as mudanças, e sabe orientar quem queira iluminar seus caminhos, libertando-se das pelas das ilusões.
Depende dos primeiros passos, que estão entregues a quem queira ficar livre das paixões inferiores, pertencentes à ignorância.
Quando nos lembramos de alguém que já passou para o mundo dos Espíritos, procuremos seus feitos nobres e sirvamo-nos deles como exemplos de vida, como sementes que possam dar frutos de luz em nossos caminhos.
As lembranças da Terra podem ser força poderosa de estímulos para os que partiram, e eles, onde estiverem, podem ajudar, pela força das mesmas lembranças elevadas, os caídos do planeta a se levantarem, procurando as mãos de Jesus, para não errarem o caminho para Deus.
É preciso que se leia com atenção os livros espíritas, pois neles se encontrar-se-ão motivos para a renovação necessária.
Se logo depois da leitura nos faltarem forças para esse trabalho das mudanças internas, não esmoreçamos, continuemos a ler, que a acumulação de sugestões na consciência dar-nos-á a disposição de seguir avante e forças novas irão chegando ao nosso coração.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
15 - DIA DE FINADOS
0321/LE
À comemoração do dia dos chamados mortos, sempre se encontram presentes os Espíritos vivos, mais vivos do que os encamados que presenciam as comemorações a eles oferecidas.
Os pensamentos dos familiares e amigos cortam o espaço em busca dos seus queridos, e eles os atendem.
As ondas mentais são como que chamados, são buscas da forma, conforme se encontra registado no próprio Evangelho de Jesus:
Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.
Os Espíritos superiores os atendem sempre com o objectivo de ajudá-los, transmitindo para seus familiares ideias de renovação, pensamentos superiores de trabalho e de caridade.
Quantas vezes presenciamos famílias que antes gastavam altas somas, levando flores caríssimas em forma de coroas bem cuidadas, e depois passaram a ajudar os pobres com alimentos e roupas com o dinheiro que iriam gastar no Dia de Finados! Isso aconteceu, certamente, por inspiração dos Espíritos elevados.
Acreditamos que a colocação de flores nos túmulos é uma manifestação de carinho e de amor para com os que partiram; no entanto, como se vive em um mundo onde a fome e a nudez, a falta de tecto e de instrução está generalizada, esse dinheiro gasto sem maior importância, pode ser transformado em ajuda para os que se encontram na carne.
Verdadeira fortuna é gasta no mundo todo, em flores que, no outro dia, não existem mais.
O próprio tempo, os ventos e o sol não aprovam os actos dos homens, destruindo com rapidez as variadas flores que ornamentaram as sepulturas.
A maioria dos homens não sabe usar a economia da vida.
Quando o Evangelho for vivido em todas as nações, desaparecerão da face da Terra a miséria, a peste, a fome, a falta de tecto e de roupa.
A humanidade começara a viver no paraíso tão decantado pelos profetas de todas as épocas da humanidade.
Os Espíritos elevados não rendem culto aos restos mortais; quando os deixam, agradecem a natureza e partem para outras etapas da vida, onde podem ser mais úteis às belezas imortais da própria existência.
Somente os inferiores permanecem junto aos familiares, semi-inconscientes, às vezes prejudicando seus ex-companheiros.
Para orar pelos que partiram, para executar esse gesto de amor, podemos estar onde quer que seja, pois os fios dos pensamentos viajam sem impedimento pelo espaço, indo em busca daqueles que merecem o seu amor.
A súplica não deve ser feita somente no Dia de Finados; façamo-la todos os dias, que a prece com o coração em Jesus é alimento para todas as almas, tanto aquela que ora, quanto a que recebe essas bênçãos de luz.
No Dia de Finados, certamente que se reúne um maior número de Espíritos, pelo maior número de encarnados buscando-os pelos pensamentos, e os Espíritos esclarecidos os atendem, como já falamos, para ajudá-los no que diz respeito aos seus ideais de amor.
Se os homens tivessem olhos para ver e ouvidos para ouvir a multidão de desencarnados que acompanham os encarnados todos os dias, nos lares, nas ruas, nos serviços, no lazer, em toda parte, ficariam desajustados emocionalmente.
A quantidade é muito maior do que se pensa ser e não precisaríamos ir aos cemitérios adorar ou lembrar dos nossos mortos, que estão mais vivos que nunca.
Mas, os tempos estão chegando e a realidade se apresentando como o sol, de maneira que o intercâmbio entre os dois mundos passará a ser fato comum entre todas as criaturas,
Os Espíritos se encontram todos os dias nos lares, ajudando os familiares a pensar, a sentir a vida, dentro das leis de Deus.
Falta somente os homens fazerem a sua parte, criando o ambiente para que tais comunicações fiquem mais visíveis, sem sofrerem a influência da ignorância.
E a Doutrina dos Espíritos vem ajudar os seres humanos a compreenderem essa verdade, que cada vez mais se encontra visível no mundo.
0321/LE
À comemoração do dia dos chamados mortos, sempre se encontram presentes os Espíritos vivos, mais vivos do que os encamados que presenciam as comemorações a eles oferecidas.
Os pensamentos dos familiares e amigos cortam o espaço em busca dos seus queridos, e eles os atendem.
As ondas mentais são como que chamados, são buscas da forma, conforme se encontra registado no próprio Evangelho de Jesus:
Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.
Os Espíritos superiores os atendem sempre com o objectivo de ajudá-los, transmitindo para seus familiares ideias de renovação, pensamentos superiores de trabalho e de caridade.
Quantas vezes presenciamos famílias que antes gastavam altas somas, levando flores caríssimas em forma de coroas bem cuidadas, e depois passaram a ajudar os pobres com alimentos e roupas com o dinheiro que iriam gastar no Dia de Finados! Isso aconteceu, certamente, por inspiração dos Espíritos elevados.
Acreditamos que a colocação de flores nos túmulos é uma manifestação de carinho e de amor para com os que partiram; no entanto, como se vive em um mundo onde a fome e a nudez, a falta de tecto e de instrução está generalizada, esse dinheiro gasto sem maior importância, pode ser transformado em ajuda para os que se encontram na carne.
Verdadeira fortuna é gasta no mundo todo, em flores que, no outro dia, não existem mais.
O próprio tempo, os ventos e o sol não aprovam os actos dos homens, destruindo com rapidez as variadas flores que ornamentaram as sepulturas.
A maioria dos homens não sabe usar a economia da vida.
Quando o Evangelho for vivido em todas as nações, desaparecerão da face da Terra a miséria, a peste, a fome, a falta de tecto e de roupa.
A humanidade começara a viver no paraíso tão decantado pelos profetas de todas as épocas da humanidade.
Os Espíritos elevados não rendem culto aos restos mortais; quando os deixam, agradecem a natureza e partem para outras etapas da vida, onde podem ser mais úteis às belezas imortais da própria existência.
Somente os inferiores permanecem junto aos familiares, semi-inconscientes, às vezes prejudicando seus ex-companheiros.
Para orar pelos que partiram, para executar esse gesto de amor, podemos estar onde quer que seja, pois os fios dos pensamentos viajam sem impedimento pelo espaço, indo em busca daqueles que merecem o seu amor.
A súplica não deve ser feita somente no Dia de Finados; façamo-la todos os dias, que a prece com o coração em Jesus é alimento para todas as almas, tanto aquela que ora, quanto a que recebe essas bênçãos de luz.
No Dia de Finados, certamente que se reúne um maior número de Espíritos, pelo maior número de encarnados buscando-os pelos pensamentos, e os Espíritos esclarecidos os atendem, como já falamos, para ajudá-los no que diz respeito aos seus ideais de amor.
Se os homens tivessem olhos para ver e ouvidos para ouvir a multidão de desencarnados que acompanham os encarnados todos os dias, nos lares, nas ruas, nos serviços, no lazer, em toda parte, ficariam desajustados emocionalmente.
A quantidade é muito maior do que se pensa ser e não precisaríamos ir aos cemitérios adorar ou lembrar dos nossos mortos, que estão mais vivos que nunca.
Mas, os tempos estão chegando e a realidade se apresentando como o sol, de maneira que o intercâmbio entre os dois mundos passará a ser fato comum entre todas as criaturas,
Os Espíritos se encontram todos os dias nos lares, ajudando os familiares a pensar, a sentir a vida, dentro das leis de Deus.
Falta somente os homens fazerem a sua parte, criando o ambiente para que tais comunicações fiquem mais visíveis, sem sofrerem a influência da ignorância.
E a Doutrina dos Espíritos vem ajudar os seres humanos a compreenderem essa verdade, que cada vez mais se encontra visível no mundo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
16 - OS ESQUECIDOS
0322/LE
No Dia de Finados existem os esquecidos, aqueles cujos parentes não têm condições nem mesmo de se alimentar convenientemente, quanto mais de comprar flores, como lembranças para os que já se foram, e sentem vergonha de ir ao cemitério com as mãos limpas, visto que lá encontram multidão de outras pessoas com buquês e mesmo coroas caríssimas.
Os que chamamos de desvalidos da sorte não comparecem na mesma situação dos seus ex-familiares, a não ser os Espíritos que já se libertaram das ilusões.
Esses se aproximam dos que ali choram para os consolar e alegrar nas suas tarefas de cada dia.
Os ricos que ali se postam, derramando lágrimas e doando flores, também são visitados quase sempre pelos seus entes queridos, que já se foram para o além.
Muitos não atendem aos pensamentos das famílias, tendo uma espécie de alergia espiritual por cemitérios, procurando esquecer os restos mortais que ali deixaram.
É, pois, uma profusão de entidades movimentando esse dia, são encontros e mais encontros, choros e mais choros, que pouco significam para o adiantamento dos Espíritos.
Esperemos que, no futuro, todo o dinheiro gasto em coroas e ramalhetes de duração efémera seja mais bem utilizado, deixando-se as flores em suas hastes, fincadas na terra, em sua beleza natural.
Nesse dia, infelizmente, poucos trabalham, ficando a descansar sem necessidade e a chorar inconvenientemente.
Esse procedimento demonstra ignorância das leis divinas, sendo um erro que se despede do século vinte, mais um laço inferior que se desamarra dos corações em trevas.
Talvez os esquecidos estejam em melhores condições que os bem-lembrados.
Velas e mais velas são acesas nos túmulos vazios que pouco significam para o Espírito.
Não será o fogo brando de uma vela que irá melhorar suas condições espirituais.
A melhor vela para os que se foram é a prece sentida ao Senhor, a transformação interna dos que ficaram.
Essa luz tem o poder de atingir todos os corações dos familiares de um lado e de outro da vida, porque inspira aos que não realizaram sua renovação íntima para fazê-la nos caminhos que percorre, mesmo no mundo espiritual.
Quem não deseja se adentrar na área do Cristo para alcançar Deus na consciência?
Todos foram feitos iguais, com o mesmo interesse de liberdade e de amor, e para esse despertar veio Jesus, enviado directamente da Luz Maior, para que os homens e os Espíritos humanos acordem do sono milenar das paixões e vivam as virtudes que se enraízam nas leis divinas do divino amor.
Todos nós precisamos nos conscientizar de que não existe alguém esquecido da Bondade Superior; todos nós recebemos o que merecemos, onde estivermos.
O homem deste século está sendo chamado e escolhido para a luz da compreensão em Cristo.
O Evangelho está divulgado por todos os países e dialogado por todos os povos, para que o interesse impulsione os corações e as criaturas passem a vivê-lo, ou, pelo menos, se esforcem para tal.
Não existem esquecidos, repetimos, todos estamos e continuamos vivendo no seio do Criador.
Se sofremos, é porque o sofrimento tem o poder de nos acordar para a luz, que nos mostra os caminhos da felicidade.
0322/LE
No Dia de Finados existem os esquecidos, aqueles cujos parentes não têm condições nem mesmo de se alimentar convenientemente, quanto mais de comprar flores, como lembranças para os que já se foram, e sentem vergonha de ir ao cemitério com as mãos limpas, visto que lá encontram multidão de outras pessoas com buquês e mesmo coroas caríssimas.
Os que chamamos de desvalidos da sorte não comparecem na mesma situação dos seus ex-familiares, a não ser os Espíritos que já se libertaram das ilusões.
Esses se aproximam dos que ali choram para os consolar e alegrar nas suas tarefas de cada dia.
Os ricos que ali se postam, derramando lágrimas e doando flores, também são visitados quase sempre pelos seus entes queridos, que já se foram para o além.
Muitos não atendem aos pensamentos das famílias, tendo uma espécie de alergia espiritual por cemitérios, procurando esquecer os restos mortais que ali deixaram.
É, pois, uma profusão de entidades movimentando esse dia, são encontros e mais encontros, choros e mais choros, que pouco significam para o adiantamento dos Espíritos.
Esperemos que, no futuro, todo o dinheiro gasto em coroas e ramalhetes de duração efémera seja mais bem utilizado, deixando-se as flores em suas hastes, fincadas na terra, em sua beleza natural.
Nesse dia, infelizmente, poucos trabalham, ficando a descansar sem necessidade e a chorar inconvenientemente.
Esse procedimento demonstra ignorância das leis divinas, sendo um erro que se despede do século vinte, mais um laço inferior que se desamarra dos corações em trevas.
Talvez os esquecidos estejam em melhores condições que os bem-lembrados.
Velas e mais velas são acesas nos túmulos vazios que pouco significam para o Espírito.
Não será o fogo brando de uma vela que irá melhorar suas condições espirituais.
A melhor vela para os que se foram é a prece sentida ao Senhor, a transformação interna dos que ficaram.
Essa luz tem o poder de atingir todos os corações dos familiares de um lado e de outro da vida, porque inspira aos que não realizaram sua renovação íntima para fazê-la nos caminhos que percorre, mesmo no mundo espiritual.
Quem não deseja se adentrar na área do Cristo para alcançar Deus na consciência?
Todos foram feitos iguais, com o mesmo interesse de liberdade e de amor, e para esse despertar veio Jesus, enviado directamente da Luz Maior, para que os homens e os Espíritos humanos acordem do sono milenar das paixões e vivam as virtudes que se enraízam nas leis divinas do divino amor.
Todos nós precisamos nos conscientizar de que não existe alguém esquecido da Bondade Superior; todos nós recebemos o que merecemos, onde estivermos.
O homem deste século está sendo chamado e escolhido para a luz da compreensão em Cristo.
O Evangelho está divulgado por todos os países e dialogado por todos os povos, para que o interesse impulsione os corações e as criaturas passem a vivê-lo, ou, pelo menos, se esforcem para tal.
Não existem esquecidos, repetimos, todos estamos e continuamos vivendo no seio do Criador.
Se sofremos, é porque o sofrimento tem o poder de nos acordar para a luz, que nos mostra os caminhos da felicidade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
17 - VISITAS AOS TÚMULOS
0323/LE
As visitas aos túmulos são manifestações exteriores, herdadas do primitivismo religioso das raças e culturas, para a veneração a ancestrais e entes queridos que, à medida que a conscientização da imortalidade do Espírito e a reencarnação se consolidam, pelo impositivo da razão, vão caindo em desuso.
Velhos credos continuarão a sofrer modificações, e até mesmo caindo no esquecimento, pela força da lógica e do progresso, ainda que nos dias actuais muitos sintam necessidade de se postarem diante das edificações de mármore e alvenaria, para se sentirem mais próximos daqueles que já partiram para a Pátria Verdadeira.
É o estágio em que se posicionam.
A natureza é excelente seleccionadora, reunindo as pessoas do mesmo quilate espiritual e, guardadas as excepções nos casos de Espíritos mais esclarecidos, os choros e apegos sempre levam lembranças e sofrimentos à alma que regressou.
Na verdade, as lembranças proveitosas e úteis aos que se foram serão melhores cultivadas através das boas acções; a visita a enfermos e a encarcerados, a distribuição de alimentos e roupas aos necessitados, em nome dos que partiram, os mantê-los-ão envolvidos em vibrações benfazejas, favorecendo-os de alguma maneira, na condição em que se encontrarem.
Já dizia o Mestre:
“deixai os mortos enterrarem seus mortos”.
Neste assunto, destacamos a importância do Culto do Evangelho no Lar.
A sua prática muda o clima espiritual do lar, de modo que os benfeitores passam a visitar com constância o ambiente evangelizado, e nele agrupar Espíritos necessitados ou esclarecidos, sofredores ou colaboradores e, entre eles, por que não os familiares e entes queridos que, “passando” pelo túmulo, regressaram à Vida Maior?
Orações são feitas para os mortos em templos, casas “santificadas”, muitas vezes como “acto santo”.
Não obstante, elas não salvam qualquer pessoa.
O que salva, realmente, nos ensina com lógica o Evangelho Segundo O Espiritismo, é a prática da Caridade.
Porém, a oração nos encaminha para essa dama de luz que nos mostra o rumo da felicidade interna.
Quem ora com Jesus sente o dever espiritual para com Deus e o próximo.
Muitos dizem que não devemos mudar o ato de levar flores aos túmulos, porque muitas famílias vivem disso.
Isso é uma desculpa nascida igualmente da ignorância.
Quantas famílias vivem de roubos, de assaltos e mesmo da morte de muitos?
Devemos igualmente concordar, porque os fora-da-lei usam o produto do erro para alimentar seus filhos?
Para clarificar a alma devemos lutar, e mesmo sofrer de todas as formas possíveis, mas sempre no dever, na honra e na honestidade.
As coisas externas não servem para acender luzes nos Espíritos.
Os rituais, os cultos exteriores e mesmos as reuniões espíritas, pouco valerão, se as criaturas não mudarem interiormente.
Somente se salva da ignorância quem procurar viver os preceitos do Evangelho, deixando nascer o Cristo no coração, na santificação da caridade.
Jesus, ao deixar vazio o túmulo, visitando os companheiros de apostolado e os estimulando nas várias tarefas, definiu qual deve ser a nossa postura no que se refere a homenagens aos que já partiram: onde estivermos buscando estender a mão àqueles que sofrem, eles estarão connosco, sob a assistência amorosa do Mestre.
0323/LE
As visitas aos túmulos são manifestações exteriores, herdadas do primitivismo religioso das raças e culturas, para a veneração a ancestrais e entes queridos que, à medida que a conscientização da imortalidade do Espírito e a reencarnação se consolidam, pelo impositivo da razão, vão caindo em desuso.
Velhos credos continuarão a sofrer modificações, e até mesmo caindo no esquecimento, pela força da lógica e do progresso, ainda que nos dias actuais muitos sintam necessidade de se postarem diante das edificações de mármore e alvenaria, para se sentirem mais próximos daqueles que já partiram para a Pátria Verdadeira.
É o estágio em que se posicionam.
A natureza é excelente seleccionadora, reunindo as pessoas do mesmo quilate espiritual e, guardadas as excepções nos casos de Espíritos mais esclarecidos, os choros e apegos sempre levam lembranças e sofrimentos à alma que regressou.
Na verdade, as lembranças proveitosas e úteis aos que se foram serão melhores cultivadas através das boas acções; a visita a enfermos e a encarcerados, a distribuição de alimentos e roupas aos necessitados, em nome dos que partiram, os mantê-los-ão envolvidos em vibrações benfazejas, favorecendo-os de alguma maneira, na condição em que se encontrarem.
Já dizia o Mestre:
“deixai os mortos enterrarem seus mortos”.
Neste assunto, destacamos a importância do Culto do Evangelho no Lar.
A sua prática muda o clima espiritual do lar, de modo que os benfeitores passam a visitar com constância o ambiente evangelizado, e nele agrupar Espíritos necessitados ou esclarecidos, sofredores ou colaboradores e, entre eles, por que não os familiares e entes queridos que, “passando” pelo túmulo, regressaram à Vida Maior?
Orações são feitas para os mortos em templos, casas “santificadas”, muitas vezes como “acto santo”.
Não obstante, elas não salvam qualquer pessoa.
O que salva, realmente, nos ensina com lógica o Evangelho Segundo O Espiritismo, é a prática da Caridade.
Porém, a oração nos encaminha para essa dama de luz que nos mostra o rumo da felicidade interna.
Quem ora com Jesus sente o dever espiritual para com Deus e o próximo.
Muitos dizem que não devemos mudar o ato de levar flores aos túmulos, porque muitas famílias vivem disso.
Isso é uma desculpa nascida igualmente da ignorância.
Quantas famílias vivem de roubos, de assaltos e mesmo da morte de muitos?
Devemos igualmente concordar, porque os fora-da-lei usam o produto do erro para alimentar seus filhos?
Para clarificar a alma devemos lutar, e mesmo sofrer de todas as formas possíveis, mas sempre no dever, na honra e na honestidade.
As coisas externas não servem para acender luzes nos Espíritos.
Os rituais, os cultos exteriores e mesmos as reuniões espíritas, pouco valerão, se as criaturas não mudarem interiormente.
Somente se salva da ignorância quem procurar viver os preceitos do Evangelho, deixando nascer o Cristo no coração, na santificação da caridade.
Jesus, ao deixar vazio o túmulo, visitando os companheiros de apostolado e os estimulando nas várias tarefas, definiu qual deve ser a nossa postura no que se refere a homenagens aos que já partiram: onde estivermos buscando estender a mão àqueles que sofrem, eles estarão connosco, sob a assistência amorosa do Mestre.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
18 - ESTÁTUAS
0324/LE
Erigir estátuas dos que partiram para o além, buscando perpetuar-lhes a memória para a posteridade, tem sido uma preocupação entre os homens.
Embora tenha sido considerável o contributo para com a História, sabemos que, em muitos casos, tem havido interesses de várias ordens, sendo que o orgulho e a vaidade têm sido o móvel dessa prática.
A participação ou o prazer que possam sentir os homenageados está na condição evolutiva de cada um.
Tratando-se de um Espírito elevado, nem sempre comparece à homenagem que lhe é prestada, salvo nos casos em que, comparecendo ou participando, possa ser útil, inspirando ou intuindo os encarnados para tarefas ou práticas enobrecedoras, que possam gerar benefícios a alguém em particular, ou a muitos, de forma generalizada.
Seria bom lembrar que, se os recursos despendidos com estátuas e homenagens fossem canalizados para áreas prioritárias para a evolução do homem, provavelmente a indigência de variada ordem seria menor.
Jesus, quando exortava seus discípulos quanto ao ide e pregai, recomendava-lhes que não levassem prata nem ouro.
Aos que pretendiam segui-Lo, ensinava que deveriam despojar-se dos bens materiais, distribuindo tudo entre os pobres e, depois, o seguissem.
A renúncia, tão bem entendida pelos verdadeiros seguidores do Cristo, indispensável para se edificar e consolidar a paz na Terra e nos corações, é que está faltando nos dias que correm.
Necessário refinar nossos conceitos, em se falando de amor ao próximo.
Muito se fala nesse sentido, congressos são abertos sobre o tema “fraternidade”, porém, é imperioso intensificar a vivência dessas virtudes.
Os postos de destaque e de autoridade são de grande valia, quando exercidos em benefício da humanidade.
Aqueles a quem somente o ouro e o poder atraem, divorciados do bem-estar comum, já vivem como estátuas, quando encarnados.
É comum que Espíritos de escol lamentem as homenagens a eles prestadas, identificando nelas a hipocrisia e a falsidade de sentimentos relevantes.
Na fala de Jesus a Paulo:
- “Fale e não se cale”, fica evidenciado que o Apóstolo dos gentios reunia conhecimento e condições suficientes para consolidar a implantação do Evangelho na Terra em base sólida.
Sem a pretensão de impor os nossos conceitos a ninguém, mas de expor a verdade para os que já se encontram amadurecidos espiritualmente, é que, quando encontramos abertura, “falamos e não nos calamos”, para que a conscientização apresse os homens em compreender Jesus e em vivenciar os Seus ensinamentos.
A felicidade nos acena com urgência de confortar nossos corações, todavia, ela espera a nossa parte, porque Deus e Cristo já demonstraram o que fizeram e fazem por nós.
0324/LE
Erigir estátuas dos que partiram para o além, buscando perpetuar-lhes a memória para a posteridade, tem sido uma preocupação entre os homens.
Embora tenha sido considerável o contributo para com a História, sabemos que, em muitos casos, tem havido interesses de várias ordens, sendo que o orgulho e a vaidade têm sido o móvel dessa prática.
A participação ou o prazer que possam sentir os homenageados está na condição evolutiva de cada um.
Tratando-se de um Espírito elevado, nem sempre comparece à homenagem que lhe é prestada, salvo nos casos em que, comparecendo ou participando, possa ser útil, inspirando ou intuindo os encarnados para tarefas ou práticas enobrecedoras, que possam gerar benefícios a alguém em particular, ou a muitos, de forma generalizada.
Seria bom lembrar que, se os recursos despendidos com estátuas e homenagens fossem canalizados para áreas prioritárias para a evolução do homem, provavelmente a indigência de variada ordem seria menor.
Jesus, quando exortava seus discípulos quanto ao ide e pregai, recomendava-lhes que não levassem prata nem ouro.
Aos que pretendiam segui-Lo, ensinava que deveriam despojar-se dos bens materiais, distribuindo tudo entre os pobres e, depois, o seguissem.
A renúncia, tão bem entendida pelos verdadeiros seguidores do Cristo, indispensável para se edificar e consolidar a paz na Terra e nos corações, é que está faltando nos dias que correm.
Necessário refinar nossos conceitos, em se falando de amor ao próximo.
Muito se fala nesse sentido, congressos são abertos sobre o tema “fraternidade”, porém, é imperioso intensificar a vivência dessas virtudes.
Os postos de destaque e de autoridade são de grande valia, quando exercidos em benefício da humanidade.
Aqueles a quem somente o ouro e o poder atraem, divorciados do bem-estar comum, já vivem como estátuas, quando encarnados.
É comum que Espíritos de escol lamentem as homenagens a eles prestadas, identificando nelas a hipocrisia e a falsidade de sentimentos relevantes.
Na fala de Jesus a Paulo:
- “Fale e não se cale”, fica evidenciado que o Apóstolo dos gentios reunia conhecimento e condições suficientes para consolidar a implantação do Evangelho na Terra em base sólida.
Sem a pretensão de impor os nossos conceitos a ninguém, mas de expor a verdade para os que já se encontram amadurecidos espiritualmente, é que, quando encontramos abertura, “falamos e não nos calamos”, para que a conscientização apresse os homens em compreender Jesus e em vivenciar os Seus ensinamentos.
A felicidade nos acena com urgência de confortar nossos corações, todavia, ela espera a nossa parte, porque Deus e Cristo já demonstraram o que fizeram e fazem por nós.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
19 - INFERIORIDADE MORAL
0325/LE
Os Espíritos elevados são despojados de todo tipo de apego, que constitui limitação moral da alma.
Muitos e muitos Espíritos encarnados, quando percebem a aproximação da desencarnação, desejam que seus corpos sejam enterrados em tal ou qual lugar, principalmente onde nasceram.
Isso caracteriza a condição espiritual de quem se aproxima do túmulo.
O corpo é corpo e não retém o Espírito junto a si.
Depois que esse deixa a veste física, ele volta para o meio de onde veio, a mãe natureza, e vai servir em outras áreas como manda o progresso.
Quanto a reunir todos os restos mortais de uma família em determinado lugar, é inspiração do amor limitado dos que lhes foram entes queridos.
Convém notar que esse gesto não interfere na evolução do Espírito imortal.
São laços que estão ligados aos velhos costumes, que é preciso sejam desatados por novas filosofias.
A verdade, disse Jesus, liberta.
Devemos todos conhecê-la, para nos tornarmos livres.
O Espírito elevado sabe que os Espíritos que lhe foram antepassados não estão ligados aos restos mortais nem moram em cemitérios.
Para que inspirar os encarnados para ajuntarem os ossos de todos os familiares que passaram para o mundo dos Espíritos?
Trasladar simplesmente ossos de um lugar para outro nada significa para o sossego dos Espíritos que foram ocupantes daqueles corpos, que necessitam, acima de tudo, de harmonia espiritual.
Pela lei da reencarnação, sabemos que um Espírito já usou muitos corpos.
Certamente que, se esse fosse o caminho para a sua felicidade, justo seria reunir todos eles em um só lugar.
O Espiritismo, codificado por Allan Kardec, veio para ajudar os homens e os próprios Espíritos desencarnados na educação espiritual.
As suas mensagens, quando inspiradas no Cristo, despertam a alma para a luz de todos os entendimentos, de maneira que encontramos o que procuramos dentro de nós. Jesus já falava que o céu está dentro de nós.
Verdadeiramente, a nossa felicidade é interna, porque é no mundo íntimo que construímos a nossa paz eterna, aquela onde não falta o trabalho com amor.
Os nossos sentimentos, para que sejam nobres, na nobreza do amor, haverão de ter analogia com os sentimentos do Mestre Jesus, e a similitude com o Evangelho.
Dessa maneira, o Espírito começa a mostrar a sua liberdade sem negar e esquecer seus deveres para com a sua própria consciência.
Quando falamos que o Espírito não sente felicidade quando os encarnados fazem tudo para ajuntar os restos mortais, tratamos de Espíritos elevados, que não atribuem importância maior ao facto, pois o seu amor é universal.
Somos filhos do mesmo Deus e irmãos uns dos outros, na plenitude do amor.
Aqueles que vivem de recordações ficam paralisados no tempo e no espaço.
A canção que diz que “recordar é viver” não esclarece que depende do que recordarmos.
Recordar as ideias luminosas dos grandes astros que passaram pela Terra nos faz bem, assim como se copiamos seus grandes feitos.
Não podemos ignorar que o apego aos bens materiais e aos restos mortais de parentes e amigos é inferioridade moral.
Livremo-nos disso o quanto antes, para que possamos subir mais um degrau na escala espiritual e ter olhos para ver e sentir as leis que dirigem e orientam todos.
Repetir Jesus é muito bom para nós.
Vejamos o que Ele nos disse, com toda a propriedade moral:
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Toda a lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos (Mateus, 22 a 40).
O resto vem por acréscimo de misericórdia.
0325/LE
Os Espíritos elevados são despojados de todo tipo de apego, que constitui limitação moral da alma.
Muitos e muitos Espíritos encarnados, quando percebem a aproximação da desencarnação, desejam que seus corpos sejam enterrados em tal ou qual lugar, principalmente onde nasceram.
Isso caracteriza a condição espiritual de quem se aproxima do túmulo.
O corpo é corpo e não retém o Espírito junto a si.
Depois que esse deixa a veste física, ele volta para o meio de onde veio, a mãe natureza, e vai servir em outras áreas como manda o progresso.
Quanto a reunir todos os restos mortais de uma família em determinado lugar, é inspiração do amor limitado dos que lhes foram entes queridos.
Convém notar que esse gesto não interfere na evolução do Espírito imortal.
São laços que estão ligados aos velhos costumes, que é preciso sejam desatados por novas filosofias.
A verdade, disse Jesus, liberta.
Devemos todos conhecê-la, para nos tornarmos livres.
O Espírito elevado sabe que os Espíritos que lhe foram antepassados não estão ligados aos restos mortais nem moram em cemitérios.
Para que inspirar os encarnados para ajuntarem os ossos de todos os familiares que passaram para o mundo dos Espíritos?
Trasladar simplesmente ossos de um lugar para outro nada significa para o sossego dos Espíritos que foram ocupantes daqueles corpos, que necessitam, acima de tudo, de harmonia espiritual.
Pela lei da reencarnação, sabemos que um Espírito já usou muitos corpos.
Certamente que, se esse fosse o caminho para a sua felicidade, justo seria reunir todos eles em um só lugar.
O Espiritismo, codificado por Allan Kardec, veio para ajudar os homens e os próprios Espíritos desencarnados na educação espiritual.
As suas mensagens, quando inspiradas no Cristo, despertam a alma para a luz de todos os entendimentos, de maneira que encontramos o que procuramos dentro de nós. Jesus já falava que o céu está dentro de nós.
Verdadeiramente, a nossa felicidade é interna, porque é no mundo íntimo que construímos a nossa paz eterna, aquela onde não falta o trabalho com amor.
Os nossos sentimentos, para que sejam nobres, na nobreza do amor, haverão de ter analogia com os sentimentos do Mestre Jesus, e a similitude com o Evangelho.
Dessa maneira, o Espírito começa a mostrar a sua liberdade sem negar e esquecer seus deveres para com a sua própria consciência.
Quando falamos que o Espírito não sente felicidade quando os encarnados fazem tudo para ajuntar os restos mortais, tratamos de Espíritos elevados, que não atribuem importância maior ao facto, pois o seu amor é universal.
Somos filhos do mesmo Deus e irmãos uns dos outros, na plenitude do amor.
Aqueles que vivem de recordações ficam paralisados no tempo e no espaço.
A canção que diz que “recordar é viver” não esclarece que depende do que recordarmos.
Recordar as ideias luminosas dos grandes astros que passaram pela Terra nos faz bem, assim como se copiamos seus grandes feitos.
Não podemos ignorar que o apego aos bens materiais e aos restos mortais de parentes e amigos é inferioridade moral.
Livremo-nos disso o quanto antes, para que possamos subir mais um degrau na escala espiritual e ter olhos para ver e sentir as leis que dirigem e orientam todos.
Repetir Jesus é muito bom para nós.
Vejamos o que Ele nos disse, com toda a propriedade moral:
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Toda a lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos (Mateus, 22 a 40).
O resto vem por acréscimo de misericórdia.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
20 - HONRAS ILUSÓRIAS
0326/LE
O Espírito que se encontra em homogeneidade com o ideal cristão está livre das ilusões mundanas, e as honrarias que lhe são prestadas na Terra são apenas de interesse pessoal dos que lhe sobrevivem.
Quase sempre ele se desliga deste tipo de chamamento, embora possa sentir-se feliz com a sinceridade de algumas homenagens, ou quando estas possam redundar em benefício à colectividade ou favorecer o progresso das criaturas, sejam elas ou não, amigos e familiares.
Por vezes, deixa de participar das homenagens em sua honra para atender chamados e ir ao encontro dos corações sofredores.
É como se fosse o óbulo da viúva.
O amor fala muito mais alto do que todas as honrarias prestadas como recordação do que o Espírito fez no mundo, quando encarnado, o que para ele não passa de simples dever para com a consciência.
O seu ideal é conduzir corações, onde quer que seja, para o chamado do Cristo de Deus, na volta do homem para dentro dele mesmo, aparando as arestas que conotem imperfeição ou equívoco de ordem comportamental e dirimindo as dúvidas acerca da vida eterna, na caminhada da alma no mundo espiritual.
Assim, as honrarias do mundo são tempo perdido para as almas de escol.
Somente os Espíritos inferiores com elas se comprazem e inspiram outros a acompanhá-los nessas práticas.
Se para o Espírito encarnado, já razoavelmente evoluído, as estátuas e monumentos em louvor dos mortos possam ter o seu valor histórico ou cultural para a posteridade, para o desencarnado não têm o mínimo valor.
Permitimo-nos até afirmar que certas homenagens, se não efectivadas, teriam evitado muita perturbação espiritual para muitos.
Além disso, os recursos despendidos com essas homenagens, se canalizados para as áreas prioritárias de necessidades, teriam favorecido a muitos que passam por toda espécie de provações.
Lamentavelmente, ainda estamos no tempo em que homens públicos, governantes e detentores de poderes vários esbanjam vultosas somas com homenagens e estátuas, em detrimento da indigência generalizada, esquecendo-se deliberadamente de investir no ser humano, favorecendo seu progresso, em todos os sentidos.
Sem dúvida, serão penalizados por isso.
É certo que os que estão inseridos nos quadros de sofrimento passam por provações necessárias, o que não invalida, todavia, o dever de os mais fortes auxiliarem os mais fracos.
E da prática sincera desse dever é que surgirá, inevitavelmente, a real igualdade social entre os homens.
O empenho para que o Evangelho do Cristo demore a circular no mundo, é o medo dos poderosos, dos detentores dos bens terrenos e materiais, de perderem suas propriedades em favor dos que sofrem.
Contudo, com a vinda de Jesus à Terra, para os que sofrem todos os tipos de infortúnios, a perspectiva é de suavização dos jugos e de que seus fardos se tornarão mais leves.
E o Cristianismo alevanta-se como a realidade do presente e para o futuro.
Sem Jesus, qualquer ideia de igualdade social se torna inadequada para a humanidade, mesmo que traga na sua essência convicções, pois os próprios homens tendem a mudar as ideias de acordo com seus sentimentos.
O Evangelho há de ser a Carta Magna de todas as nações do mundo, onde todos os homens de bem hão de se inspirar para seus projectos com vistas para o futuro, sem se preocuparem com honrarias ilusórias.
0326/LE
O Espírito que se encontra em homogeneidade com o ideal cristão está livre das ilusões mundanas, e as honrarias que lhe são prestadas na Terra são apenas de interesse pessoal dos que lhe sobrevivem.
Quase sempre ele se desliga deste tipo de chamamento, embora possa sentir-se feliz com a sinceridade de algumas homenagens, ou quando estas possam redundar em benefício à colectividade ou favorecer o progresso das criaturas, sejam elas ou não, amigos e familiares.
Por vezes, deixa de participar das homenagens em sua honra para atender chamados e ir ao encontro dos corações sofredores.
É como se fosse o óbulo da viúva.
O amor fala muito mais alto do que todas as honrarias prestadas como recordação do que o Espírito fez no mundo, quando encarnado, o que para ele não passa de simples dever para com a consciência.
O seu ideal é conduzir corações, onde quer que seja, para o chamado do Cristo de Deus, na volta do homem para dentro dele mesmo, aparando as arestas que conotem imperfeição ou equívoco de ordem comportamental e dirimindo as dúvidas acerca da vida eterna, na caminhada da alma no mundo espiritual.
Assim, as honrarias do mundo são tempo perdido para as almas de escol.
Somente os Espíritos inferiores com elas se comprazem e inspiram outros a acompanhá-los nessas práticas.
Se para o Espírito encarnado, já razoavelmente evoluído, as estátuas e monumentos em louvor dos mortos possam ter o seu valor histórico ou cultural para a posteridade, para o desencarnado não têm o mínimo valor.
Permitimo-nos até afirmar que certas homenagens, se não efectivadas, teriam evitado muita perturbação espiritual para muitos.
Além disso, os recursos despendidos com essas homenagens, se canalizados para as áreas prioritárias de necessidades, teriam favorecido a muitos que passam por toda espécie de provações.
Lamentavelmente, ainda estamos no tempo em que homens públicos, governantes e detentores de poderes vários esbanjam vultosas somas com homenagens e estátuas, em detrimento da indigência generalizada, esquecendo-se deliberadamente de investir no ser humano, favorecendo seu progresso, em todos os sentidos.
Sem dúvida, serão penalizados por isso.
É certo que os que estão inseridos nos quadros de sofrimento passam por provações necessárias, o que não invalida, todavia, o dever de os mais fortes auxiliarem os mais fracos.
E da prática sincera desse dever é que surgirá, inevitavelmente, a real igualdade social entre os homens.
O empenho para que o Evangelho do Cristo demore a circular no mundo, é o medo dos poderosos, dos detentores dos bens terrenos e materiais, de perderem suas propriedades em favor dos que sofrem.
Contudo, com a vinda de Jesus à Terra, para os que sofrem todos os tipos de infortúnios, a perspectiva é de suavização dos jugos e de que seus fardos se tornarão mais leves.
E o Cristianismo alevanta-se como a realidade do presente e para o futuro.
Sem Jesus, qualquer ideia de igualdade social se torna inadequada para a humanidade, mesmo que traga na sua essência convicções, pois os próprios homens tendem a mudar as ideias de acordo com seus sentimentos.
O Evangelho há de ser a Carta Magna de todas as nações do mundo, onde todos os homens de bem hão de se inspirar para seus projectos com vistas para o futuro, sem se preocuparem com honrarias ilusórias.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
21 - O SEPULTAMENTO
0327/LE
Nem sempre o Espírito recém-desencarnado assiste ao enterro do seu corpo.
Isso depende, e muito, do seu estado emotivo, das suas forças internas, pois não se pode generalizar o posicionamento das almas depois do túmulo.
As leis agem em variedades de condições, de acordo com as circunstâncias.
Quando se faz necessário, e o Espírito se encontra em condições, os benfeitores espirituais acompanham a alma recém-desencarnada ao enterro, desde que esse fato lhe sirva de desprendimento do próprio envoltório que lhe serviu de roupa física pelo tempo que estagiou na Terra.
Nada se faz sem uma utilidade, principalmente no mundo dos Espíritos.
Em muitos casos, o Espírito não percebe o que se passa no enterro do seu corpo, por estar inconsciente e, de ordinário, não ser de utilidade para o seu bem-estar espiritual; no entanto, existem Espíritos que acompanham o sepultamento dos restos mortais, na expressão aos próprios homens, com certa alegria, por ter aproveitado muito bem sua vida no planeta e ter cumprido seus deveres, o que é raro acontecer.
O medo da morte turva a consciência da alma, não a deixando perceber as belezas da transição, que é a passagem de uma vida para a outra.
O espírita deve coadunar forças, pela caridade e oração, no sentido de se preparar para o momento da grande viagem, sem perturbar a engrenagem da consciência nem acelerar o coração mediante o chamado para a outra vida, onde poderemos encontrar com maior nitidez a nós mesmos, do modo que somos.
A Doutrina dos Espíritos nos serve de caminho e de escola para o amadurecimento dos nossos sentimentos espirituais, todavia, somente receberemos dela todas as indicações, todos os instrumentos para serem usados.
A disposição é nossa, a conquista depende da nossa vontade.
Comecemos, que mãos invisíveis ajudar-nos-ão de todas as direcções, em nome d’Aquele que é o amor.
Existem almas que não se perturbam com a desencarnação, mas, têm um estado emocional tão alterado que são retiradas para não assistirem ao enterro da roupagem fisiológica e não verem seus amigos e parentes no estado emocional que lhes possam causar distúrbios de difícil reparo.
Se ainda não compreendem seus deveres ante a consciência e as promessas feitas, o ambiente é de tristeza oriunda da sua própria personalidade, mas, mesmo assim, mãos amigas os conduzem para o lugar do seu merecimento, como escola de educação no mundo da verdade.
Ao invés de chorar, de reclamar, de se desesperar no enterro do parente e amigo que partiu, seria bem mais útil que todos orassem para o viajante que busca o Além, lhe dando forças nessa hora derradeira.
Quando nasce uma criança o ambiente não é de alegria?
Se existem lágrimas, é de contentamento.
Na volta do Espírito para sua origem deveria ser o mesmo, sustentando-o para o desprendimento com mais facilidade.
Se há muitos parentes e amigos no sepultamento do corpo, no plano espiritual reúnem-se muitos outros, como que uma comitiva para esperar a chegada do companheiro ao espaço, livre das pelas da armadura física.
Se cumpriu bem a sua tarefa junto aos seus, palmas de luz ressoam na atmosfera, em gratidão e reconhecimento.
Entreguemos as mãos à educação dos nossos sentimentos, no sentido de que, quando chegar a partida para cá, encontremos primeiramente em nossa consciência a tranquilidade a que fizemos jus, pela vida recta que tenhamos levado junto aos companheiros de jornada.
Quem segue o Cristo não erra o destino da Luz, e se já somos portadores de alguma verdade evangélica, não podemos ter desculpas.
Devemos logo passar a vivência do que já conhecemos que ela nos trará paz nos últimos dias e nos momentos de ingressarmos pelo portal do túmulo.
0327/LE
Nem sempre o Espírito recém-desencarnado assiste ao enterro do seu corpo.
Isso depende, e muito, do seu estado emotivo, das suas forças internas, pois não se pode generalizar o posicionamento das almas depois do túmulo.
As leis agem em variedades de condições, de acordo com as circunstâncias.
Quando se faz necessário, e o Espírito se encontra em condições, os benfeitores espirituais acompanham a alma recém-desencarnada ao enterro, desde que esse fato lhe sirva de desprendimento do próprio envoltório que lhe serviu de roupa física pelo tempo que estagiou na Terra.
Nada se faz sem uma utilidade, principalmente no mundo dos Espíritos.
Em muitos casos, o Espírito não percebe o que se passa no enterro do seu corpo, por estar inconsciente e, de ordinário, não ser de utilidade para o seu bem-estar espiritual; no entanto, existem Espíritos que acompanham o sepultamento dos restos mortais, na expressão aos próprios homens, com certa alegria, por ter aproveitado muito bem sua vida no planeta e ter cumprido seus deveres, o que é raro acontecer.
O medo da morte turva a consciência da alma, não a deixando perceber as belezas da transição, que é a passagem de uma vida para a outra.
O espírita deve coadunar forças, pela caridade e oração, no sentido de se preparar para o momento da grande viagem, sem perturbar a engrenagem da consciência nem acelerar o coração mediante o chamado para a outra vida, onde poderemos encontrar com maior nitidez a nós mesmos, do modo que somos.
A Doutrina dos Espíritos nos serve de caminho e de escola para o amadurecimento dos nossos sentimentos espirituais, todavia, somente receberemos dela todas as indicações, todos os instrumentos para serem usados.
A disposição é nossa, a conquista depende da nossa vontade.
Comecemos, que mãos invisíveis ajudar-nos-ão de todas as direcções, em nome d’Aquele que é o amor.
Existem almas que não se perturbam com a desencarnação, mas, têm um estado emocional tão alterado que são retiradas para não assistirem ao enterro da roupagem fisiológica e não verem seus amigos e parentes no estado emocional que lhes possam causar distúrbios de difícil reparo.
Se ainda não compreendem seus deveres ante a consciência e as promessas feitas, o ambiente é de tristeza oriunda da sua própria personalidade, mas, mesmo assim, mãos amigas os conduzem para o lugar do seu merecimento, como escola de educação no mundo da verdade.
Ao invés de chorar, de reclamar, de se desesperar no enterro do parente e amigo que partiu, seria bem mais útil que todos orassem para o viajante que busca o Além, lhe dando forças nessa hora derradeira.
Quando nasce uma criança o ambiente não é de alegria?
Se existem lágrimas, é de contentamento.
Na volta do Espírito para sua origem deveria ser o mesmo, sustentando-o para o desprendimento com mais facilidade.
Se há muitos parentes e amigos no sepultamento do corpo, no plano espiritual reúnem-se muitos outros, como que uma comitiva para esperar a chegada do companheiro ao espaço, livre das pelas da armadura física.
Se cumpriu bem a sua tarefa junto aos seus, palmas de luz ressoam na atmosfera, em gratidão e reconhecimento.
Entreguemos as mãos à educação dos nossos sentimentos, no sentido de que, quando chegar a partida para cá, encontremos primeiramente em nossa consciência a tranquilidade a que fizemos jus, pela vida recta que tenhamos levado junto aos companheiros de jornada.
Quem segue o Cristo não erra o destino da Luz, e se já somos portadores de alguma verdade evangélica, não podemos ter desculpas.
Devemos logo passar a vivência do que já conhecemos que ela nos trará paz nos últimos dias e nos momentos de ingressarmos pelo portal do túmulo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
22 - REUNIÃO DOS HERDEIROS
0328/LE
As decepções do mundo das formas servem para despertar a alma, que parte para o Além, para a evolução em que se encontra o homem.
Quase que podemos generalizar que todas as criaturas da Terra - felizmente existem excepções - são apegadas aos bens materiais.
Mesmo quando não o dizem, o pensamento trabalha como agente da usura, querendo amealhar ouro e mais ouro, mesmo sabendo que ele é fonte de ilusões, ainda mais quando mal granjeado.
Devemos consolidar nosso verdadeiro tesouro, aquele que a ferrugem não estraga, nem a traça corrompe.
São as riquezas da alma, o despertar dos dons de ouro divino no coração.
O Espírito, por vezes, tem uma vida tranquila quando no mundo, juntamente com os seus familiares.
Ao passar para a vida espiritual, e quando lhe é concedido, ele assiste às brigas dos familiares ante os bens que deixou.
Isso perturba sempre o sossego do Espírito que também não construiu sua paz interior.
Uma família que briga pela divisão dos bens materiais de herança, é, pois, infeliz, pelo apego às coisas transitórias, o que dá origem ao ódio e, por vezes, à própria morte.
Falta quase sempre o respeito ao que partiu e que, em muitos casos, se encontra presente esforçando-se e sofrendo para pacificar os que ficaram, inconscientes da existência do amor e do perdão.
Exemplos de desprendimento dos grandes vultos da humanidade não faltam, sendo que o maior de todos eles é Jesus Cristo.
Deus é tão infinitamente bom que, do ambiente de usura, da briga de família pelos bens que se dividem pela justiça, como herança, Ele permite as lições que modificam o comportamento do que partiu, ao assistir às tribulações pelo ouro, o qual antes pensava que o comportamento dos herdeiros era outro e que mudou pela ganância do ouro e pela liberdade que antes não tinham.
Em muitos casos as fortunas deixadas não foram bem adquiridas, no entanto, a justiça não perde o injustiçado nem os que abusavam das posições que ocuparam no mundo.
Ela é justiça em todos os caminhos e em todos os planos.
Quase todas as reuniões de herdeiros são marcadas pelo desentendimento, que nascem da usura e muitos ficam cegos pelo ouro, sem mesmo observar os menos favorecidos.
Os que se foram, assistindo a esses dramas, notam que a sua verdadeira família é universal, quando ele tem algum entendimento espiritual.
Quando é ignorante, briga com os que ficaram, intrometendo-se entre eles com as mesmas paixões e a mesma ganância pelo ouro.
Jesus não esqueceu de falar ao jovem rico com certa energia:
- Vende tudo que tem, dá aos pobres e segue-me.
E em outra feita:
Aquele que não deixar pai e mãe, irmãos e parentes para me seguir, não é digno de mim.
É, pois, o desprendimento, de maneira a aliviar o coração e a consciência.
Estar com Jesus é bem melhor.
Se participamos de alguma herança e se ela se encontra maculada pelo ódio e discussões, cedamos nossa parte aos que precisam mais e oremos por eles, porque de nada vai nos valer um punhado de moedas recheadas de maldições.
Lembremo-nos de Judas.
As suas mãos queimavam com as vibrações do dinheiro que não ganhara com o suor do seu rosto.
Preparemo-nos de uma vez e enquanto isso, andemos com os homens a caminho, para o perdão, para o desprendimento, de sorte que a nossa consciência fique em paz e o nosso coração na luz do Cristo, recebendo a paz do Senhor.
A maior herança que todos podemos e devemos receber é a que Nosso Senhor Jesus deixou para toda a humanidade:
a herança do Evangelho, aquele que não se desgasta com o tempo e sempre cresce quando sua semente é colocada no coração.
0328/LE
As decepções do mundo das formas servem para despertar a alma, que parte para o Além, para a evolução em que se encontra o homem.
Quase que podemos generalizar que todas as criaturas da Terra - felizmente existem excepções - são apegadas aos bens materiais.
Mesmo quando não o dizem, o pensamento trabalha como agente da usura, querendo amealhar ouro e mais ouro, mesmo sabendo que ele é fonte de ilusões, ainda mais quando mal granjeado.
Devemos consolidar nosso verdadeiro tesouro, aquele que a ferrugem não estraga, nem a traça corrompe.
São as riquezas da alma, o despertar dos dons de ouro divino no coração.
O Espírito, por vezes, tem uma vida tranquila quando no mundo, juntamente com os seus familiares.
Ao passar para a vida espiritual, e quando lhe é concedido, ele assiste às brigas dos familiares ante os bens que deixou.
Isso perturba sempre o sossego do Espírito que também não construiu sua paz interior.
Uma família que briga pela divisão dos bens materiais de herança, é, pois, infeliz, pelo apego às coisas transitórias, o que dá origem ao ódio e, por vezes, à própria morte.
Falta quase sempre o respeito ao que partiu e que, em muitos casos, se encontra presente esforçando-se e sofrendo para pacificar os que ficaram, inconscientes da existência do amor e do perdão.
Exemplos de desprendimento dos grandes vultos da humanidade não faltam, sendo que o maior de todos eles é Jesus Cristo.
Deus é tão infinitamente bom que, do ambiente de usura, da briga de família pelos bens que se dividem pela justiça, como herança, Ele permite as lições que modificam o comportamento do que partiu, ao assistir às tribulações pelo ouro, o qual antes pensava que o comportamento dos herdeiros era outro e que mudou pela ganância do ouro e pela liberdade que antes não tinham.
Em muitos casos as fortunas deixadas não foram bem adquiridas, no entanto, a justiça não perde o injustiçado nem os que abusavam das posições que ocuparam no mundo.
Ela é justiça em todos os caminhos e em todos os planos.
Quase todas as reuniões de herdeiros são marcadas pelo desentendimento, que nascem da usura e muitos ficam cegos pelo ouro, sem mesmo observar os menos favorecidos.
Os que se foram, assistindo a esses dramas, notam que a sua verdadeira família é universal, quando ele tem algum entendimento espiritual.
Quando é ignorante, briga com os que ficaram, intrometendo-se entre eles com as mesmas paixões e a mesma ganância pelo ouro.
Jesus não esqueceu de falar ao jovem rico com certa energia:
- Vende tudo que tem, dá aos pobres e segue-me.
E em outra feita:
Aquele que não deixar pai e mãe, irmãos e parentes para me seguir, não é digno de mim.
É, pois, o desprendimento, de maneira a aliviar o coração e a consciência.
Estar com Jesus é bem melhor.
Se participamos de alguma herança e se ela se encontra maculada pelo ódio e discussões, cedamos nossa parte aos que precisam mais e oremos por eles, porque de nada vai nos valer um punhado de moedas recheadas de maldições.
Lembremo-nos de Judas.
As suas mãos queimavam com as vibrações do dinheiro que não ganhara com o suor do seu rosto.
Preparemo-nos de uma vez e enquanto isso, andemos com os homens a caminho, para o perdão, para o desprendimento, de sorte que a nossa consciência fique em paz e o nosso coração na luz do Cristo, recebendo a paz do Senhor.
A maior herança que todos podemos e devemos receber é a que Nosso Senhor Jesus deixou para toda a humanidade:
a herança do Evangelho, aquele que não se desgasta com o tempo e sempre cresce quando sua semente é colocada no coração.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126649
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
23 - RESPEITO INSTINTIVO
0329/LE
Os homens sempre consagraram respeito aos mortos, tanto que levantam monumentos em sua honra e formulam muitas actividades baseadas em suas lembranças.
Isso porque está vibrando em sua consciência conhecimento de que ninguém morre e da lei de reencarnação, por ter passado por muitas e muitas experiências nesse sentido.
Todos têm a pré-ciência de que a vida continua, e nessa certeza instintiva, fazem o que está ao alcance, em favor dos chamados mortos.
Pode-se notar isso no "Dia de Finados", quando os pensamentos se voltam para os mortos fazendo orações do modo que suas crenças determinam, e muitas pessoas têm sonhos com os que partiram, pedindo e agradecendo suas manifestações de carinho e de amor.
O campo-santo torna-se o lugar de encontros dos dois planos, onde o choro e os sentimentos de tristeza aflorados e lembranças saturam o ambiente, que não se torna muito fácil para os sensitivos.
São cargas pesadas para os ombros dos médiuns. os Espíritos iluminados que ali comparecem é para ajudar os que sofrem nos dois planos, uns abraçados aos outros, em trocas de energias similares que provocam muitos distúrbios psíquicos nos Espíritos envolvidos.
Seria muito bom se todas as religiões e filosofias espiritualistas ensinassem aos seus seguidores que a vida continua depois do túmulo com as mesmas paixões e virtudes, que o maior amparo que podemos oferecer uns aos outros é o da paz interna, é o da oração com a vida recta.
Somente palavras vazias, o vento as leva, sem que o alívio apareça para aquele a quem está destinada à prece.
A melhor coisa que existe é cada um, seja em um plano, seja no outro, procurar trabalhar dentro de si nas mudanças necessárias, como ensina Jesus:
perdoar todas as ofensas e calúnias, não odiar a ninguém, fecundar as ideias de amor cada vez mais no coração, procurando entender o verdadeiro amor e amar todos e tudo; quando, por acaso, ofender alguém, que busque se desculpar e não cometer mais esse ato; mudar todos os dias a tristeza, em alegria que eleva; desconhecer a maldade e abraçar a justiça.
Nesse caminho as nossas limitações, que se iluminam com Jesus, irão sendo superadas passo a passo, de modo que descobrimos o céu em nós, a brilhar, como sendo o Cristo no coração.
Devemos considerar de algum proveito o "Dia dos Mortos" para aqueles que ainda são cegos às verdadeiras necessidades das almas que já partiram, no entanto, aquele que conhece um pouco dos ensinamentos de Jesus já o vê de forma ampliada; ama em Espírito e verdade, lembrando-se de Jesus, quando Ele disse:
"Deixai aos mortos o cuidado de enterrar os mortos”. Quem se encontra vivo, que procure os vivos, amando-os em Espírito e verdade.
Conciliemos as verdades de Jesus com as que apresenta a Doutrina dos Espíritos e veremos como elas se afinam na mesma conjuntura de vida, passemos a ajudar aos cegos quando eles se dispõem a serem ajudados.
Não pode haver violência em consciência alguma.
A maturidade é o ponto de início para novas revelações da vida espiritual.
Tudo que é forçado desarmoniza e pode retardar os sentimentos em ascensão.
Compete a cada um observar a aceitação do companheiro e respeitar sua posição ante a sua consciência.
Deus sabe a hora das mudanças individuais e colectivas, e como usar seus filhos maiores para instruir e educar os que se encontram na retaguarda.
0329/LE
Os homens sempre consagraram respeito aos mortos, tanto que levantam monumentos em sua honra e formulam muitas actividades baseadas em suas lembranças.
Isso porque está vibrando em sua consciência conhecimento de que ninguém morre e da lei de reencarnação, por ter passado por muitas e muitas experiências nesse sentido.
Todos têm a pré-ciência de que a vida continua, e nessa certeza instintiva, fazem o que está ao alcance, em favor dos chamados mortos.
Pode-se notar isso no "Dia de Finados", quando os pensamentos se voltam para os mortos fazendo orações do modo que suas crenças determinam, e muitas pessoas têm sonhos com os que partiram, pedindo e agradecendo suas manifestações de carinho e de amor.
O campo-santo torna-se o lugar de encontros dos dois planos, onde o choro e os sentimentos de tristeza aflorados e lembranças saturam o ambiente, que não se torna muito fácil para os sensitivos.
São cargas pesadas para os ombros dos médiuns. os Espíritos iluminados que ali comparecem é para ajudar os que sofrem nos dois planos, uns abraçados aos outros, em trocas de energias similares que provocam muitos distúrbios psíquicos nos Espíritos envolvidos.
Seria muito bom se todas as religiões e filosofias espiritualistas ensinassem aos seus seguidores que a vida continua depois do túmulo com as mesmas paixões e virtudes, que o maior amparo que podemos oferecer uns aos outros é o da paz interna, é o da oração com a vida recta.
Somente palavras vazias, o vento as leva, sem que o alívio apareça para aquele a quem está destinada à prece.
A melhor coisa que existe é cada um, seja em um plano, seja no outro, procurar trabalhar dentro de si nas mudanças necessárias, como ensina Jesus:
perdoar todas as ofensas e calúnias, não odiar a ninguém, fecundar as ideias de amor cada vez mais no coração, procurando entender o verdadeiro amor e amar todos e tudo; quando, por acaso, ofender alguém, que busque se desculpar e não cometer mais esse ato; mudar todos os dias a tristeza, em alegria que eleva; desconhecer a maldade e abraçar a justiça.
Nesse caminho as nossas limitações, que se iluminam com Jesus, irão sendo superadas passo a passo, de modo que descobrimos o céu em nós, a brilhar, como sendo o Cristo no coração.
Devemos considerar de algum proveito o "Dia dos Mortos" para aqueles que ainda são cegos às verdadeiras necessidades das almas que já partiram, no entanto, aquele que conhece um pouco dos ensinamentos de Jesus já o vê de forma ampliada; ama em Espírito e verdade, lembrando-se de Jesus, quando Ele disse:
"Deixai aos mortos o cuidado de enterrar os mortos”. Quem se encontra vivo, que procure os vivos, amando-os em Espírito e verdade.
Conciliemos as verdades de Jesus com as que apresenta a Doutrina dos Espíritos e veremos como elas se afinam na mesma conjuntura de vida, passemos a ajudar aos cegos quando eles se dispõem a serem ajudados.
Não pode haver violência em consciência alguma.
A maturidade é o ponto de início para novas revelações da vida espiritual.
Tudo que é forçado desarmoniza e pode retardar os sentimentos em ascensão.
Compete a cada um observar a aceitação do companheiro e respeitar sua posição ante a sua consciência.
Deus sabe a hora das mudanças individuais e colectivas, e como usar seus filhos maiores para instruir e educar os que se encontram na retaguarda.
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