Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
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Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
Filosofia Espírita – Volume IX
João Nunes Maia
– Miramez
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01 - IMAGENS
02 - IDEIAS NOBRES
03 - PRESSENTIMENTO DA MORTE
04 - FADIGA DURANTE O REPOUSO
05 - FASES DE UMA EXISTÊNCIA
06 - DURANTE O SONO
07 - UTILIDADE DOS ENCONTROS ESPIRITUAIS
08 - VISITAS ESPÍRITAS VOLUNTÁRIAS
09 - ASSEMBLEIA DE ESPÍRITOS ENCARNADOS
10 - TUDO É POSSÍVEL
11 - DESCOBERTAS
12 - COMUNICAÇÃO ESPIRITUAL EM ESTADO DE VIGÍLIA
13 - PENSAMENTOS SEMELHANTES
14 - LETARGIA E CATALEPSIA
15 - NA LETARGIA
16 - REATAR LAÇOS
17 - SONAMBULISMO
18 - SONAMBULISMO MAGNÉTICO
19 - FLUIDO MAGNÉTICO
20 - CLARIVIDÊNCIA SONAMBÚLICA
21 - VISÃO DO SONÂMBULO
22 - POR QUE ERROS?
23 - ORIGEM DAS IDEIAS
24 - VISÃO À DISTÂNCIA
25 - DESENVOLVIMENTO
26 - AS FACULDADES DO SONÂMBULO
27 - VISÃO DO SONÂMBULO
28 - VISÃO À DISTÂNCIA
29 - AS SENSAÇÕES
30 - USO DAS FACULDADES
31 - ÊXTASE E SONAMBULISMO
32 - VISÃO DOS MUNDOS ELEVADOS
33 - DESEJO DE DEIXAR A TERRA
34 - ABANDONO DEFINITIVO
35 - O EXTÁTICO E A REALIDADE
36 - CONFIANÇA NAS REVELAÇÕES
37 - ANTE OS FENÓMENOS
38 - DE BOA FÉ
39 - DUPLA VISTA
40 - PERMANÊNCIA DA SEGUNDA VISTA
41 - O APARECIMENTO DA SEGUNDA VISTA
42 - EXERCÍCIOS
43 - HEREDITARIEDADE DA SEGUNDA VISTA
44 - DESENVOLVIMENTO DA SEGUNDA VISTA
45 - CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE FACULDADE
46 - PERSPICÁCIA
47 - RESUMINDO OS FACTOS
48 - NOSSAS COMPANHIAS
49 - NOSSOS PENSAMENTOS
50 - CONCEITO E INDULGÊNCIA
51 - INFLUÊNCIA OCULTA
João Nunes Maia
– Miramez
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01 - IMAGENS
02 - IDEIAS NOBRES
03 - PRESSENTIMENTO DA MORTE
04 - FADIGA DURANTE O REPOUSO
05 - FASES DE UMA EXISTÊNCIA
06 - DURANTE O SONO
07 - UTILIDADE DOS ENCONTROS ESPIRITUAIS
08 - VISITAS ESPÍRITAS VOLUNTÁRIAS
09 - ASSEMBLEIA DE ESPÍRITOS ENCARNADOS
10 - TUDO É POSSÍVEL
11 - DESCOBERTAS
12 - COMUNICAÇÃO ESPIRITUAL EM ESTADO DE VIGÍLIA
13 - PENSAMENTOS SEMELHANTES
14 - LETARGIA E CATALEPSIA
15 - NA LETARGIA
16 - REATAR LAÇOS
17 - SONAMBULISMO
18 - SONAMBULISMO MAGNÉTICO
19 - FLUIDO MAGNÉTICO
20 - CLARIVIDÊNCIA SONAMBÚLICA
21 - VISÃO DO SONÂMBULO
22 - POR QUE ERROS?
23 - ORIGEM DAS IDEIAS
24 - VISÃO À DISTÂNCIA
25 - DESENVOLVIMENTO
26 - AS FACULDADES DO SONÂMBULO
27 - VISÃO DO SONÂMBULO
28 - VISÃO À DISTÂNCIA
29 - AS SENSAÇÕES
30 - USO DAS FACULDADES
31 - ÊXTASE E SONAMBULISMO
32 - VISÃO DOS MUNDOS ELEVADOS
33 - DESEJO DE DEIXAR A TERRA
34 - ABANDONO DEFINITIVO
35 - O EXTÁTICO E A REALIDADE
36 - CONFIANÇA NAS REVELAÇÕES
37 - ANTE OS FENÓMENOS
38 - DE BOA FÉ
39 - DUPLA VISTA
40 - PERMANÊNCIA DA SEGUNDA VISTA
41 - O APARECIMENTO DA SEGUNDA VISTA
42 - EXERCÍCIOS
43 - HEREDITARIEDADE DA SEGUNDA VISTA
44 - DESENVOLVIMENTO DA SEGUNDA VISTA
45 - CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE FACULDADE
46 - PERSPICÁCIA
47 - RESUMINDO OS FACTOS
48 - NOSSAS COMPANHIAS
49 - NOSSOS PENSAMENTOS
50 - CONCEITO E INDULGÊNCIA
51 - INFLUÊNCIA OCULTA
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
Prefácio de Bezerra de Menezes
O nosso irmão Miramez, fazendo esta viagem dentro do livro básico, coordenado por Allan Kardec, escrevendo sobre esse passeio espiritual, enriquece a nossa cultura sobre as leis que Deus estabeleceu em todos os mundos.
Essa é uma feição da caridade, de maneira a nos trazer mais luz, para a qual o Professor Rivail serviu de instrumento superior.
A Doutrina Espírita é uma prova do cumprimento da palavra do Mestre Jesus, quando disse que enviaria outro consolador.
Eis aí o Consolador Prometido pelo Cristo de Deus a todas as criaturas da Terra.
Estamos esperando que a humanidade acorde do sono milenar e viva em Espírito e Verdade.
Somos todos iguais na igualdade da fé, do amor e da caridade, porque a destruição dos semelhantes, as guerras fratricidas, estão cansando o mundo e fazendo sofrer mais os homens e os próprios Espíritos ligados à Terra por amor, por laços que os prendem, marcando a sensibilidade dos seus corações.
Se guerras resolvessem os problemas dos homens, não haveria mais sofrimento entre os seres humanos.
Os dramas a que presenciamos até hoje, vergastam mais os sofredores e fazem chorar os Espíritos sensíveis de coração.
A mão de Deus que pode nos ajudar neste transe da ignorância já se encontra na Terra, e bem conhecido: o Evangelho de Jesus.
Trabalhemos para que esse Evangelho, em todas as suas feições espirituais, entre nos lares, passe para os corações e se irradie nas mentes, mesmo as conturbadas pelas guerras, pela fome e pelas pestes.
Jesus disse, certa feita:
Não vim para os sãos.
(Mateus, 9:10).
Ele, o Mestre dos mestres, veio à Terra e continua dando assistência para os enfermos.
Nós outros não devemos esmorecer nos nossos trabalhos de despertar as criaturas que dormem nos caminhos da displicência.
A Doutrina Espírita, nas claridades em que se encontra, ensina que fora da caridade não há salvação.
Batalhemos nessa caridade em todos os seus aspectos, para que ela possa despertar os homens, no sentido de que eles se disponham a se salvarem pela força desta caridade dentro do coração.
Aquele que já leu “O Livro dos Espíritos” deve tornar a lê-lo, e se faltar alguma coisa para conhecer nele, deve procurar estudar esta colecção, que se intitula “Filosofia Espírita”, para que tenha mais luz na Luz Maior.
Mesmo os que não querem aprender estão aprendendo, ainda que mais devagar, pelos pensamentos que circundam o globo terreno, como vibrações de luz que interpenetram tudo o que bebem e comem.
Para nós, que não podemos perder tempo no trabalho de Jesus sobre a Terra, é uma alegria ajudar nesta obra, pelo menos nos prefácios, colocando neles todo o amor que podemos irradiar para os leitores.
Não devemos parar de trabalhar junto aos sofredores, pois são eles quem precisam de médico e de remédio.
Vejamos o que diz Paulo aos Romanos, capitulo quatorze, versículo um:
Acolhei ao que é débil na fé, não porém para discutir opiniões.
Ajudemos aos sofredores a ter paciência, a aumentarem a fé e a esperança, não para impor nossos pensamentos, mas para acolhê-los para a alegria e para o amor, deixando nos corações dos que sofrem, a paz e a tranquilidade.
Agradeçamos a Deus e a Cristo o trabalho do Espiritismo com Jesus, que ele servirá sempre de instrumento para a grande esperança, depois das confusões que haverão de vir, como somatório de todas as divergências nascidas da ignorância dos povos.
Mas, como sempre é Jesus que se encontra no leme da embarcação terrena, não temos dúvidas de que nos salvaremos todos, volvendo para os Seus braços amorosos e santos.
Desejamos para todos os leitores muita paz, aquela que recebe dos altiplanos da espiritualidade superior o investimento da tranquilidade que nunca perturba as fibras mais íntimas da consciência.
Se a caridade salva, abracemo-la em todas as suas cores de fé.
Que Jesus Cristo nos abençoe com a presença de Deus.
BEZERRA
Belo Horizonte, 12 de Dezembro de 1986.
O nosso irmão Miramez, fazendo esta viagem dentro do livro básico, coordenado por Allan Kardec, escrevendo sobre esse passeio espiritual, enriquece a nossa cultura sobre as leis que Deus estabeleceu em todos os mundos.
Essa é uma feição da caridade, de maneira a nos trazer mais luz, para a qual o Professor Rivail serviu de instrumento superior.
A Doutrina Espírita é uma prova do cumprimento da palavra do Mestre Jesus, quando disse que enviaria outro consolador.
Eis aí o Consolador Prometido pelo Cristo de Deus a todas as criaturas da Terra.
Estamos esperando que a humanidade acorde do sono milenar e viva em Espírito e Verdade.
Somos todos iguais na igualdade da fé, do amor e da caridade, porque a destruição dos semelhantes, as guerras fratricidas, estão cansando o mundo e fazendo sofrer mais os homens e os próprios Espíritos ligados à Terra por amor, por laços que os prendem, marcando a sensibilidade dos seus corações.
Se guerras resolvessem os problemas dos homens, não haveria mais sofrimento entre os seres humanos.
Os dramas a que presenciamos até hoje, vergastam mais os sofredores e fazem chorar os Espíritos sensíveis de coração.
A mão de Deus que pode nos ajudar neste transe da ignorância já se encontra na Terra, e bem conhecido: o Evangelho de Jesus.
Trabalhemos para que esse Evangelho, em todas as suas feições espirituais, entre nos lares, passe para os corações e se irradie nas mentes, mesmo as conturbadas pelas guerras, pela fome e pelas pestes.
Jesus disse, certa feita:
Não vim para os sãos.
(Mateus, 9:10).
Ele, o Mestre dos mestres, veio à Terra e continua dando assistência para os enfermos.
Nós outros não devemos esmorecer nos nossos trabalhos de despertar as criaturas que dormem nos caminhos da displicência.
A Doutrina Espírita, nas claridades em que se encontra, ensina que fora da caridade não há salvação.
Batalhemos nessa caridade em todos os seus aspectos, para que ela possa despertar os homens, no sentido de que eles se disponham a se salvarem pela força desta caridade dentro do coração.
Aquele que já leu “O Livro dos Espíritos” deve tornar a lê-lo, e se faltar alguma coisa para conhecer nele, deve procurar estudar esta colecção, que se intitula “Filosofia Espírita”, para que tenha mais luz na Luz Maior.
Mesmo os que não querem aprender estão aprendendo, ainda que mais devagar, pelos pensamentos que circundam o globo terreno, como vibrações de luz que interpenetram tudo o que bebem e comem.
Para nós, que não podemos perder tempo no trabalho de Jesus sobre a Terra, é uma alegria ajudar nesta obra, pelo menos nos prefácios, colocando neles todo o amor que podemos irradiar para os leitores.
Não devemos parar de trabalhar junto aos sofredores, pois são eles quem precisam de médico e de remédio.
Vejamos o que diz Paulo aos Romanos, capitulo quatorze, versículo um:
Acolhei ao que é débil na fé, não porém para discutir opiniões.
Ajudemos aos sofredores a ter paciência, a aumentarem a fé e a esperança, não para impor nossos pensamentos, mas para acolhê-los para a alegria e para o amor, deixando nos corações dos que sofrem, a paz e a tranquilidade.
Agradeçamos a Deus e a Cristo o trabalho do Espiritismo com Jesus, que ele servirá sempre de instrumento para a grande esperança, depois das confusões que haverão de vir, como somatório de todas as divergências nascidas da ignorância dos povos.
Mas, como sempre é Jesus que se encontra no leme da embarcação terrena, não temos dúvidas de que nos salvaremos todos, volvendo para os Seus braços amorosos e santos.
Desejamos para todos os leitores muita paz, aquela que recebe dos altiplanos da espiritualidade superior o investimento da tranquilidade que nunca perturba as fibras mais íntimas da consciência.
Se a caridade salva, abracemo-la em todas as suas cores de fé.
Que Jesus Cristo nos abençoe com a presença de Deus.
BEZERRA
Belo Horizonte, 12 de Dezembro de 1986.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
01 - IMAGENS
0409/LE
As imagens que se percebem, estando o corpo em estado de torpor, ocorrem pela dilatação visual da alma, quando ela percebe com mais nitidez o mundo espiritual que a rodeia.
Quando não há entorpecimento do corpo e evidenciam-se os dons espirituais, é que a criatura é dotada de vidência ou clarividência, ao passo que, no estado de relaxamento, todas as criaturas podem perceber imagens, por entrarem mais directamente no mundo espiritual.
Tudo isso é uma amostra espiritual de que existe a continuação da vida, que todos podem perceber, sendo, assim, um dom generalizado.
É bênção de Deus aos Seus filhos do coração.
Importa dizer que a vida é fonte de pesquisa contínua que todas as criaturas podem realizar, de acordo com as possibilidades que já dominam no campo da evolução espiritual.
Podemos e devemos analisar todos os dias os fenómenos que acontecem nos caminhos: veremos facilmente que o real se encontra invisível pelos processos humanos e muito visíveis pelos métodos naturais que todos podem alcançar.
A vidência é um dom comum a todas as almas encarnadas. Sempre, em estado de silêncio, podem-se observar imagens, vultos esses dos quais às vezes, não se podem registar as transmissões mentais.
Isso requer outro dom mais especial, que se chama audição, que se divide em duas etapas ou formas:
a que se ouve dentro da cabeça, que é a telepatia, e os sons registados pelos ouvidos, o que se chama audição espiritual.
Na primeira faculdade, funcionam duas glândulas que existem dentro da cabeça:
a Pituitária e a Pineal, que captam as transmissões mentais do Espírito comunicante.
Na segunda, funcionam as mesmas glândulas, mas, de modo mais físico.
Elas entram em conexão com algo mais de efeito físico, materializando-se os sons, e esses tornando-se audíveis para o receptor.
É como se fosse mesmo uma telefonia, mas com muito mais perfeição, dependendo da condição de quem transmite a mensagem.
Quando se tem visões de alguma imagem, pode-se dar mais vida a essas figuras pela oração, e mesmo pelo amor que se pode desprender do coração.
Quem ama é mais feliz em todas as pesquisas deste mundo para o outro; quem entra em completo relaxamento, se encontra em transe; saindo dele, já é mesmo sonho, quando se pode recordar ou não as façanhas, no mundo dos Espíritos.
Com a prática destes exercícios, podem-se orientar e desenvolver essas faculdades, até se chegar à intuição verdadeira.
As faculdades vão se abrindo como uma flor à claridade solar.
Cinzelar os dons espirituais é a nossa parte e devemos dar mão nela, compreendendo que cada dia que passa é uma nova oportunidade de crescer.
O “nada se perde e nada se cria” é uma lei, e podemos nos basear nela, de modo que, se nos encontrarmos percebendo imagens, elas têm um fundamento:
são filhas de alguma vida que se mostra como tal.
Amemos tudo e todos, no mais puro amor que se pode sentir, que todos os caminhos florescerão, entregando-nos mais vida e mais alegria, mais paz e mais amor.
Então, o Cristo resplandecerá para a nossa vitória, onde quer que estejamos.
Nunca nos esqueçamos do aprimoramento, que ele faz parte das nossas promessas ante a paternidade divina.
É essa paternidade dentro de nós que se chama consciência.
0409/LE
As imagens que se percebem, estando o corpo em estado de torpor, ocorrem pela dilatação visual da alma, quando ela percebe com mais nitidez o mundo espiritual que a rodeia.
Quando não há entorpecimento do corpo e evidenciam-se os dons espirituais, é que a criatura é dotada de vidência ou clarividência, ao passo que, no estado de relaxamento, todas as criaturas podem perceber imagens, por entrarem mais directamente no mundo espiritual.
Tudo isso é uma amostra espiritual de que existe a continuação da vida, que todos podem perceber, sendo, assim, um dom generalizado.
É bênção de Deus aos Seus filhos do coração.
Importa dizer que a vida é fonte de pesquisa contínua que todas as criaturas podem realizar, de acordo com as possibilidades que já dominam no campo da evolução espiritual.
Podemos e devemos analisar todos os dias os fenómenos que acontecem nos caminhos: veremos facilmente que o real se encontra invisível pelos processos humanos e muito visíveis pelos métodos naturais que todos podem alcançar.
A vidência é um dom comum a todas as almas encarnadas. Sempre, em estado de silêncio, podem-se observar imagens, vultos esses dos quais às vezes, não se podem registar as transmissões mentais.
Isso requer outro dom mais especial, que se chama audição, que se divide em duas etapas ou formas:
a que se ouve dentro da cabeça, que é a telepatia, e os sons registados pelos ouvidos, o que se chama audição espiritual.
Na primeira faculdade, funcionam duas glândulas que existem dentro da cabeça:
a Pituitária e a Pineal, que captam as transmissões mentais do Espírito comunicante.
Na segunda, funcionam as mesmas glândulas, mas, de modo mais físico.
Elas entram em conexão com algo mais de efeito físico, materializando-se os sons, e esses tornando-se audíveis para o receptor.
É como se fosse mesmo uma telefonia, mas com muito mais perfeição, dependendo da condição de quem transmite a mensagem.
Quando se tem visões de alguma imagem, pode-se dar mais vida a essas figuras pela oração, e mesmo pelo amor que se pode desprender do coração.
Quem ama é mais feliz em todas as pesquisas deste mundo para o outro; quem entra em completo relaxamento, se encontra em transe; saindo dele, já é mesmo sonho, quando se pode recordar ou não as façanhas, no mundo dos Espíritos.
Com a prática destes exercícios, podem-se orientar e desenvolver essas faculdades, até se chegar à intuição verdadeira.
As faculdades vão se abrindo como uma flor à claridade solar.
Cinzelar os dons espirituais é a nossa parte e devemos dar mão nela, compreendendo que cada dia que passa é uma nova oportunidade de crescer.
O “nada se perde e nada se cria” é uma lei, e podemos nos basear nela, de modo que, se nos encontrarmos percebendo imagens, elas têm um fundamento:
são filhas de alguma vida que se mostra como tal.
Amemos tudo e todos, no mais puro amor que se pode sentir, que todos os caminhos florescerão, entregando-nos mais vida e mais alegria, mais paz e mais amor.
Então, o Cristo resplandecerá para a nossa vitória, onde quer que estejamos.
Nunca nos esqueçamos do aprimoramento, que ele faz parte das nossas promessas ante a paternidade divina.
É essa paternidade dentro de nós que se chama consciência.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
02 - IDEIAS NOBRES
0410/LE
Eventualmente, quando encarnados e parcialmente desprendidos do corpo, pelo sono ou pelo adormecimento, surgem na alma ideias vigorosas, das quais, apesar do esforço que se faz após despertar, não se consegue recordar.
São transmissões dos Espíritos livres que nos querem bem, são conselhos.
Notemos bem:
esquecemos as ideias, mas não esquecemos que elas nos foram ditas.
A certeza desse facto é a prova da sua existência, vibrando na nossa consciência.
Essas ideias e conselhos que vêm em meio ao desprendimento, ocorrem igualmente em estado de consciência.
Eis aí a função da mediunidade intuitiva.
Isso acontece muito com os médiuns, que quase não dão importância a esses avisos.
O homem de amanhã vai ter essa faculdade mais desenvolvida, por onde os Espíritos Benfeitores virão acudir seus tutelados por esse processo mediúnico, despertando os corações para as realidades espirituais concernentes à vida, na função divina do amor.
Quando figurarem na nossa imaginação essas ideias a que chamamos de nobres, procuremos fixá-las e observemos sua finalidade no dia-a-dia da vida.
O amor tudo pode, tudo faz e tudo ilumina, quando é bem compreendido no esquema de Jesus, pelas bênçãos de Deus.
Quando despertos, esquecemos os conselhos, mas sabemos que eles existem, na consciência.
Esses conselhos são mais para a nossa vida em estado de liberdade, e quando eles são úteis no mundo que habitamos, eles vêm através dos fios da intuição, materializando-se como sendo os nossos pensamentos.
Não importa que muitos pensem que os pensamentos são deles; importa sim, que escutemos a boa influência e agradeçamos.
Todo bem vem de Deus, filtrando-se e refiltrando-se, até chegar aos que se encontram mais materializados, para que a vida se transforme e sustente a paz nos corações.
Somente o que nós fazemos é, em princípio, torcer as leis de Deus, mas, ao sofrermos as consequências, mudamos de rumo e passamos a ser co-criadores do bem.
O Senhor nos ensina a servir de transformadores, ampliando ou diminuindo os valores, de acordo com a capacidade que se encontra para ouvir e para sentir a verdade.
Ao encontrarmos oportunidades de fazer o bem, não deixemos para outro dia:
façamo-lo logo; entrementes, devemos medir o que podemos fazer ou falar, pois nem sempre o que é bom para um, nas divisões das leis, é proveitoso para o outro.
Aproveitemos as ideias que chegam constantemente à nossa mente em forma de pensamentos nossos porém, não nos esqueçamos de seleccioná-las, com o cuidado que teríamos na selecção de valores preciosos.
A Doutrina dos Espíritos ajudar-nos-á, e muito, nessa escolha, porque ela tem selecções já feitas de muitas directrizes firmadas por Jesus e alimentadas pelos grandes benfeitores da humanidade.
Observemos o replantio das ideias que chegam à nossa casa mental; elas vão nascer e deverão crescer, com uma parte da nossa responsabilidade.
Se é bom fazer o bem, é divino saber fazer a caridade, sem nunca esquecer de chamar o coração de Jesus, para nos acompanhar e injectar figuras na nossa mente, para que elas sejam materializadas por nossa vida.
Esquecer Jesus, que se encontra ligado a Deus, é morrer.
Compete aos homens de todas as fases e escalas espirituais aprenderem a amar a Deus e ao próximo, e tendo como próximo a si mesmo, em primeiro lugar.
0410/LE
Eventualmente, quando encarnados e parcialmente desprendidos do corpo, pelo sono ou pelo adormecimento, surgem na alma ideias vigorosas, das quais, apesar do esforço que se faz após despertar, não se consegue recordar.
São transmissões dos Espíritos livres que nos querem bem, são conselhos.
Notemos bem:
esquecemos as ideias, mas não esquecemos que elas nos foram ditas.
A certeza desse facto é a prova da sua existência, vibrando na nossa consciência.
Essas ideias e conselhos que vêm em meio ao desprendimento, ocorrem igualmente em estado de consciência.
Eis aí a função da mediunidade intuitiva.
Isso acontece muito com os médiuns, que quase não dão importância a esses avisos.
O homem de amanhã vai ter essa faculdade mais desenvolvida, por onde os Espíritos Benfeitores virão acudir seus tutelados por esse processo mediúnico, despertando os corações para as realidades espirituais concernentes à vida, na função divina do amor.
Quando figurarem na nossa imaginação essas ideias a que chamamos de nobres, procuremos fixá-las e observemos sua finalidade no dia-a-dia da vida.
O amor tudo pode, tudo faz e tudo ilumina, quando é bem compreendido no esquema de Jesus, pelas bênçãos de Deus.
Quando despertos, esquecemos os conselhos, mas sabemos que eles existem, na consciência.
Esses conselhos são mais para a nossa vida em estado de liberdade, e quando eles são úteis no mundo que habitamos, eles vêm através dos fios da intuição, materializando-se como sendo os nossos pensamentos.
Não importa que muitos pensem que os pensamentos são deles; importa sim, que escutemos a boa influência e agradeçamos.
Todo bem vem de Deus, filtrando-se e refiltrando-se, até chegar aos que se encontram mais materializados, para que a vida se transforme e sustente a paz nos corações.
Somente o que nós fazemos é, em princípio, torcer as leis de Deus, mas, ao sofrermos as consequências, mudamos de rumo e passamos a ser co-criadores do bem.
O Senhor nos ensina a servir de transformadores, ampliando ou diminuindo os valores, de acordo com a capacidade que se encontra para ouvir e para sentir a verdade.
Ao encontrarmos oportunidades de fazer o bem, não deixemos para outro dia:
façamo-lo logo; entrementes, devemos medir o que podemos fazer ou falar, pois nem sempre o que é bom para um, nas divisões das leis, é proveitoso para o outro.
Aproveitemos as ideias que chegam constantemente à nossa mente em forma de pensamentos nossos porém, não nos esqueçamos de seleccioná-las, com o cuidado que teríamos na selecção de valores preciosos.
A Doutrina dos Espíritos ajudar-nos-á, e muito, nessa escolha, porque ela tem selecções já feitas de muitas directrizes firmadas por Jesus e alimentadas pelos grandes benfeitores da humanidade.
Observemos o replantio das ideias que chegam à nossa casa mental; elas vão nascer e deverão crescer, com uma parte da nossa responsabilidade.
Se é bom fazer o bem, é divino saber fazer a caridade, sem nunca esquecer de chamar o coração de Jesus, para nos acompanhar e injectar figuras na nossa mente, para que elas sejam materializadas por nossa vida.
Esquecer Jesus, que se encontra ligado a Deus, é morrer.
Compete aos homens de todas as fases e escalas espirituais aprenderem a amar a Deus e ao próximo, e tendo como próximo a si mesmo, em primeiro lugar.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
03 - PRESSENTIMENTO DA MORTE
0411/LE
O Espírito, quando está parcialmente desligado da matéria, mesmo que seja em relaxamento profundo, por vezes tem a intuição do dia da sua desencarnação, quando está preparado para tal revelação.
Muitos sabem até o dia certo, e mesmo a hora, do seu desenlace espiritual. Isso acontece em todas as religiões e mesmo filosofias espiritualistas.
Quem sente essa verdade, alimenta-a, sem dúvida. Jesus foi um marco dessa prática, quando anunciou tudo o que deveria acontecer com Ele.
Além do pressentimento da morte, existem também revelações outras, como desastres, morte de parentes e de amigos.
Essa será a mediunidade do futuro, quando as revelações nos virão pelos processos da intuição.
Não há segredos para a alma livre, ou para a que fica livre, mesmo estando se movendo na carne.
O Espiritismo nos mostra toda as modalidades, como o Mestre fez com os discípulos, para desenvolver ou despertar as faculdades espirituais que dormem no centro da vida.
Se pudéssemos compilar em livros todos os casos acontecidos em todo o mundo, teríamos vários volumes, porque todos os dias acontecem em todos os países essas revelações, como, também, de pessoas que, em estado de catalepsia, visitaram o outro mundo, o mundo dos Espíritos, lembrando-se de tudo o que com elas sucedeu.
O que falta à humanidade é maturidade de consciência para se sustentar, passando a viver os ensinamentos de Jesus, que confirma o intercâmbio entre os dois mundos, a reencarnação e, enfim, todos os anúncios da Doutrina Espírita, que trilha junto à verdade.
Não é revelado a todos os seres o dia da sua morte, porque criaria confusão no meio dos homens, sem o devido preparo.
Falta-lhes a educação espiritual para tal anúncio em massa.
Somente com o tempo, os Espíritos superiores deverão usar o espaço para os avisos desta ordem.
Temos de considerar, nesta fase por que passa a humanidade, o momento de grandes provações, quando as almas se encontram aturdidas, e seus corações crêem e descrêem, fazem e desfazem, afirmam e negam, abençoam e amaldiçoam.
Jesus é a firmeza da humanidade.
Esse é o século da confusão, após o qual nascerá a estabilidade nos corações aflitos.
A Doutrina Espírita veio cuidar das criaturas perdidas em ondas revoltas, e ela é capaz de conduzi-las à praia, na extensão da sua harmonia, para que todos tenham paz no coração, e a consciência receba a tranquilidade que não perturba.
Depois da calmaria, as revelações no sentido da morte, nesse ou naquele dia, não vão trazer distúrbio algum à alma e, sim, alegria, por voltar à verdadeira pátria, onde poderá encontrar, já esperando, os velhos amigos e familiares que a precederam pelos portais do túmulo.
O Espírito, estando desprendido da matéria, tem a sua visão expandida e seu conhecimento ampliado, de sorte que a vida lhe aparece da existência de Deus.
Isso, quando ele passa a conhecer um pouco da verdade.
Devemos idear pensamentos valiosos, meditar na nobreza da vida, e passar a viver copiando a vida de Jesus, porque Deus nos assiste por muitos canais, mas, na Terra, Ele se firma na personalidade do Cristo, que flui a vida para todos nós com mais intensidade de amor.
O amor é a explosão de vida, no centro das vidas, onde domina Deus e esplende o Cristo.
0411/LE
O Espírito, quando está parcialmente desligado da matéria, mesmo que seja em relaxamento profundo, por vezes tem a intuição do dia da sua desencarnação, quando está preparado para tal revelação.
Muitos sabem até o dia certo, e mesmo a hora, do seu desenlace espiritual. Isso acontece em todas as religiões e mesmo filosofias espiritualistas.
Quem sente essa verdade, alimenta-a, sem dúvida. Jesus foi um marco dessa prática, quando anunciou tudo o que deveria acontecer com Ele.
Além do pressentimento da morte, existem também revelações outras, como desastres, morte de parentes e de amigos.
Essa será a mediunidade do futuro, quando as revelações nos virão pelos processos da intuição.
Não há segredos para a alma livre, ou para a que fica livre, mesmo estando se movendo na carne.
O Espiritismo nos mostra toda as modalidades, como o Mestre fez com os discípulos, para desenvolver ou despertar as faculdades espirituais que dormem no centro da vida.
Se pudéssemos compilar em livros todos os casos acontecidos em todo o mundo, teríamos vários volumes, porque todos os dias acontecem em todos os países essas revelações, como, também, de pessoas que, em estado de catalepsia, visitaram o outro mundo, o mundo dos Espíritos, lembrando-se de tudo o que com elas sucedeu.
O que falta à humanidade é maturidade de consciência para se sustentar, passando a viver os ensinamentos de Jesus, que confirma o intercâmbio entre os dois mundos, a reencarnação e, enfim, todos os anúncios da Doutrina Espírita, que trilha junto à verdade.
Não é revelado a todos os seres o dia da sua morte, porque criaria confusão no meio dos homens, sem o devido preparo.
Falta-lhes a educação espiritual para tal anúncio em massa.
Somente com o tempo, os Espíritos superiores deverão usar o espaço para os avisos desta ordem.
Temos de considerar, nesta fase por que passa a humanidade, o momento de grandes provações, quando as almas se encontram aturdidas, e seus corações crêem e descrêem, fazem e desfazem, afirmam e negam, abençoam e amaldiçoam.
Jesus é a firmeza da humanidade.
Esse é o século da confusão, após o qual nascerá a estabilidade nos corações aflitos.
A Doutrina Espírita veio cuidar das criaturas perdidas em ondas revoltas, e ela é capaz de conduzi-las à praia, na extensão da sua harmonia, para que todos tenham paz no coração, e a consciência receba a tranquilidade que não perturba.
Depois da calmaria, as revelações no sentido da morte, nesse ou naquele dia, não vão trazer distúrbio algum à alma e, sim, alegria, por voltar à verdadeira pátria, onde poderá encontrar, já esperando, os velhos amigos e familiares que a precederam pelos portais do túmulo.
O Espírito, estando desprendido da matéria, tem a sua visão expandida e seu conhecimento ampliado, de sorte que a vida lhe aparece da existência de Deus.
Isso, quando ele passa a conhecer um pouco da verdade.
Devemos idear pensamentos valiosos, meditar na nobreza da vida, e passar a viver copiando a vida de Jesus, porque Deus nos assiste por muitos canais, mas, na Terra, Ele se firma na personalidade do Cristo, que flui a vida para todos nós com mais intensidade de amor.
O amor é a explosão de vida, no centro das vidas, onde domina Deus e esplende o Cristo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
04 - FADIGA DURANTE O REPOUSO
0412/LE
O sono é um reparador das energias gastas nas actividades durante o dia e coloca o corpo predisposto a receber forças cósmicas que o Espírito respira no plano da Vida Maior; no entanto, se a alma se encontra atribulada, onde quer que seja, ela transmite para o seu instrumento de carne essa turbulência, de forma que o corpo não descansa.
Por vezes, levanta-se pela manhã mais cansado do que quando se deitou.
É nesse sentido que sempre pedimos aos companheiros no mundo físico que se preparem para o sono com orações e leituras sadias porque, dessa forma, podem ter bons sonhos e ambiente elevado, que o levam a respirar energias superiores, reabastecendo o corpo somático, para enfrentar as lutas de cada dia.
Os pensamentos inferiores fatigam o corpo.
Eles, em si, já são forças negativas capazes de destruir momentos de paz e o sossego da alma.
Todas as emoções que o Espírito tem no decorrer do sono, na erraticidade, são passadas ao corpo, que se afigura como fio-terra.
Ele recebe as cargas magnéticas inferiores e sofre as consequências.
No fundo, é o mesmo Espírito que criou o ambiente negativo e que passa a sofrer sua influência.
Devemos ter unissonância com a alegria pura.
Ela leva energias superiores para todo o soma.
Mesmo a alma que se encontre no plano do Espírito, com a alegria é capaz de reabastecer todas as fibras do corpo físico, rejuvenescendo-o em todos os seus aspectos espirituais e fisiológicos.
Quando alguém consegue fazer-nos sentir ferido, armazenamos miasma inferior nos centros de forças, que o encaminha, por força da lei, a todos os pontos do sistema nervoso, levando a alma a emoções inferiores e precipitadas.
Os sonhos são, certamente, produto de encontros no mundo espiritual; no entanto, somente somos atraídos para lugares que correspondem as nossas vibrações espirituais.
Onde está o nosso tesouro, aí se encontra o nosso coração.
Essa frase é evangélica e certa para o assunto de que estamos tratando no momento.
Não é culpa de alguém, se estamos sonhando com coisas inferiores.
Atraímos o que somos.
Quando encontramos algo de mau por fora, é irradiação de dentro que busca o seu igual na manutenção dos próprios desejos.
Se superiores, acendemos luz; se inferiores, andamos nas trevas.
É recomendável que o homem se prepare durante o dia, com pensamentos elevados, com conversações dignas e com atitudes nobres, pois, com o tempo necessário, não terá sonhos inferiores.
Em certas pessoas, as reformas são breves, em outras, demoradas.
Pela lei das reencarnações, juntamente com o carma, é fácil de compreender essa situação.
Os que se demoram nas trevas não devem esmorecer nos primeiros sinais da revolta da natureza ou rejeição aos pensamentos elevados.
Devem enfrentar todos os reveses, pois “aquele que perseverar até o fim, será salvo”, nos diz o ensinamento divino.
Ninguém perde em fazer o bem, praticar a caridade e viver o amor.
Jesus, para o mundo da Sua época, foi vencido, mas, para Deus, foi o vencedor, e o mundo, a humanidade, haverá de reconhecer que Ele era, foi e será sempre aquele que nunca perdeu nas lutas em favor de todos os povos.
O sono é hora de descanso e reparo das forças físicas, e mesmo espirituais, mas devemos nos preparar para não nos desviarmos dos caminhos por onde podemos preparar tanto o corpo como o Espírito, no sentido de receber as bênçãos de Deus, pelos canais do descanso.
Tenhamos mais concordância com o bem, para que o amor não saia do nosso roteiro e se transforme em luz na sustentação da vida.
Nunca podemos descansar o corpo sem preparar o Espírito, e esse preparo a Doutrina dos Espíritos nos ensina como fazê-lo, na ordem do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amemos, e o descanso já se encontra em caminho; continuemos a amar, que em nosso coração há uma fonte de energia capaz de sustentar todas as nossas actividades, porque o amor verdadeiro nunca se cansa.
0412/LE
O sono é um reparador das energias gastas nas actividades durante o dia e coloca o corpo predisposto a receber forças cósmicas que o Espírito respira no plano da Vida Maior; no entanto, se a alma se encontra atribulada, onde quer que seja, ela transmite para o seu instrumento de carne essa turbulência, de forma que o corpo não descansa.
Por vezes, levanta-se pela manhã mais cansado do que quando se deitou.
É nesse sentido que sempre pedimos aos companheiros no mundo físico que se preparem para o sono com orações e leituras sadias porque, dessa forma, podem ter bons sonhos e ambiente elevado, que o levam a respirar energias superiores, reabastecendo o corpo somático, para enfrentar as lutas de cada dia.
Os pensamentos inferiores fatigam o corpo.
Eles, em si, já são forças negativas capazes de destruir momentos de paz e o sossego da alma.
Todas as emoções que o Espírito tem no decorrer do sono, na erraticidade, são passadas ao corpo, que se afigura como fio-terra.
Ele recebe as cargas magnéticas inferiores e sofre as consequências.
No fundo, é o mesmo Espírito que criou o ambiente negativo e que passa a sofrer sua influência.
Devemos ter unissonância com a alegria pura.
Ela leva energias superiores para todo o soma.
Mesmo a alma que se encontre no plano do Espírito, com a alegria é capaz de reabastecer todas as fibras do corpo físico, rejuvenescendo-o em todos os seus aspectos espirituais e fisiológicos.
Quando alguém consegue fazer-nos sentir ferido, armazenamos miasma inferior nos centros de forças, que o encaminha, por força da lei, a todos os pontos do sistema nervoso, levando a alma a emoções inferiores e precipitadas.
Os sonhos são, certamente, produto de encontros no mundo espiritual; no entanto, somente somos atraídos para lugares que correspondem as nossas vibrações espirituais.
Onde está o nosso tesouro, aí se encontra o nosso coração.
Essa frase é evangélica e certa para o assunto de que estamos tratando no momento.
Não é culpa de alguém, se estamos sonhando com coisas inferiores.
Atraímos o que somos.
Quando encontramos algo de mau por fora, é irradiação de dentro que busca o seu igual na manutenção dos próprios desejos.
Se superiores, acendemos luz; se inferiores, andamos nas trevas.
É recomendável que o homem se prepare durante o dia, com pensamentos elevados, com conversações dignas e com atitudes nobres, pois, com o tempo necessário, não terá sonhos inferiores.
Em certas pessoas, as reformas são breves, em outras, demoradas.
Pela lei das reencarnações, juntamente com o carma, é fácil de compreender essa situação.
Os que se demoram nas trevas não devem esmorecer nos primeiros sinais da revolta da natureza ou rejeição aos pensamentos elevados.
Devem enfrentar todos os reveses, pois “aquele que perseverar até o fim, será salvo”, nos diz o ensinamento divino.
Ninguém perde em fazer o bem, praticar a caridade e viver o amor.
Jesus, para o mundo da Sua época, foi vencido, mas, para Deus, foi o vencedor, e o mundo, a humanidade, haverá de reconhecer que Ele era, foi e será sempre aquele que nunca perdeu nas lutas em favor de todos os povos.
O sono é hora de descanso e reparo das forças físicas, e mesmo espirituais, mas devemos nos preparar para não nos desviarmos dos caminhos por onde podemos preparar tanto o corpo como o Espírito, no sentido de receber as bênçãos de Deus, pelos canais do descanso.
Tenhamos mais concordância com o bem, para que o amor não saia do nosso roteiro e se transforme em luz na sustentação da vida.
Nunca podemos descansar o corpo sem preparar o Espírito, e esse preparo a Doutrina dos Espíritos nos ensina como fazê-lo, na ordem do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amemos, e o descanso já se encontra em caminho; continuemos a amar, que em nosso coração há uma fonte de energia capaz de sustentar todas as nossas actividades, porque o amor verdadeiro nunca se cansa.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
05 - FASES DE UMA EXISTÊNCIA
0413/LE
O homem em geral se encontra em um estado de sono sem as articulações do Evangelho de Jesus e, igualmente, sem a participação de muitos porta-vozes da espiritualidade superior.
A vida, como a conhecemos, pensante, que fala e raciocina, é a do Espírito, e não a do corpo.
Este é instrumento da alma e quando aquela o abandona, ao término da sua missão no mundo, o corpo se desfaz.
Como poderia haver duas vidas em um só corpo?
É justo que entendamos as leis de Deus em todas as suas reacções, para que possamos nos cientificar da verdade e do amor.
O que se pensa que são duas vidas, é porque o Espírito, quando livre em estado de sono, ainda se acha ligado ao corpo por laços fluídicos e é capaz de movê-lo e fazê-lo sentir.
Existem ainda outros corpos além do físico, que a alma usa para seus trabalhos no mundo grosseiro.
São corpos que parecem ter vida como o Espírito, por serem animados por esse.
Essas revelações são segredos da natureza, onde domina a sabedoria.
Para ser santo, necessário se faz que seja sábio, para entender o próprio amor, na dimensão em que dominam os anjos.
Diz “O Livro dos Espíritos” que “no estado de emancipação, prima a vida da alma”.
O corpo é um instrumento dela, que a Sabedoria Divina programou com muita perfeição, e desempenha um trabalho valioso nos destinos do Espírito.
Cuidemos do corpo, pois ele é, realmente, um caminho que nos leva para o despertamento espiritual.
A reencarnação é um convite para a perfeição dos sentimentos em todos os rumos.
Jesus vem obtestar todos nós, pelas vidas sucessivas, a compreender as leis na sua profundidade, e por elas conhecer a verdade em direcção a libertação espiritual.
Somente anima um corpo um único Espírito, mas convém compreender que esse Espírito pode animar corpos incontáveis, pelo processo de vidas múltiplas, o que é muito diferente de pensar que o corpo tem duas vidas, qual dois Espíritos.
Confundir as leis é ignorar a verdade.
Sendo cada consciência um mundo diferente do outro, se fossem dois Espíritos animando um só corpo, o corpo teria uma vida consciente igual ao Espírito, o que redundaria em plena confusão no comando do destino, ou dos destinos, do ser.
O Espírito encarnado se mostra como duas fases de vida:
comandando um corpo, e livre dele, com relativa liberdade, durante o sono.
O espírita deve estudar mais a vasta literatura espírita, com amplo campo de pesquisa, de modo que poderá entender melhor todas as leis naturais.
Se ainda restam dúvidas sobre muitas coisas, procuremos quem sabe mais um pouco para trocar ideias, que nesse sentido a luz se fará no meio daqueles de boa vontade.
Deus não deixa de Se fazer presente, por meio dos Seus filhos mais velhos, dentre os de boa vontade.
Dos encontros de pessoas de elevados pensamentos, nasce a luz.
Deus é uno e fez o Espírito a Sua semelhança, unificando as suas qualidades espirituais e dando-lhe um só corpo, como caminho para a perfeição espiritual.
Levantemos a vista e creiamos no Senhor, dando as mãos à Jesus, que nunca erraremos o roteiro para a felicidade.
0413/LE
O homem em geral se encontra em um estado de sono sem as articulações do Evangelho de Jesus e, igualmente, sem a participação de muitos porta-vozes da espiritualidade superior.
A vida, como a conhecemos, pensante, que fala e raciocina, é a do Espírito, e não a do corpo.
Este é instrumento da alma e quando aquela o abandona, ao término da sua missão no mundo, o corpo se desfaz.
Como poderia haver duas vidas em um só corpo?
É justo que entendamos as leis de Deus em todas as suas reacções, para que possamos nos cientificar da verdade e do amor.
O que se pensa que são duas vidas, é porque o Espírito, quando livre em estado de sono, ainda se acha ligado ao corpo por laços fluídicos e é capaz de movê-lo e fazê-lo sentir.
Existem ainda outros corpos além do físico, que a alma usa para seus trabalhos no mundo grosseiro.
São corpos que parecem ter vida como o Espírito, por serem animados por esse.
Essas revelações são segredos da natureza, onde domina a sabedoria.
Para ser santo, necessário se faz que seja sábio, para entender o próprio amor, na dimensão em que dominam os anjos.
Diz “O Livro dos Espíritos” que “no estado de emancipação, prima a vida da alma”.
O corpo é um instrumento dela, que a Sabedoria Divina programou com muita perfeição, e desempenha um trabalho valioso nos destinos do Espírito.
Cuidemos do corpo, pois ele é, realmente, um caminho que nos leva para o despertamento espiritual.
A reencarnação é um convite para a perfeição dos sentimentos em todos os rumos.
Jesus vem obtestar todos nós, pelas vidas sucessivas, a compreender as leis na sua profundidade, e por elas conhecer a verdade em direcção a libertação espiritual.
Somente anima um corpo um único Espírito, mas convém compreender que esse Espírito pode animar corpos incontáveis, pelo processo de vidas múltiplas, o que é muito diferente de pensar que o corpo tem duas vidas, qual dois Espíritos.
Confundir as leis é ignorar a verdade.
Sendo cada consciência um mundo diferente do outro, se fossem dois Espíritos animando um só corpo, o corpo teria uma vida consciente igual ao Espírito, o que redundaria em plena confusão no comando do destino, ou dos destinos, do ser.
O Espírito encarnado se mostra como duas fases de vida:
comandando um corpo, e livre dele, com relativa liberdade, durante o sono.
O espírita deve estudar mais a vasta literatura espírita, com amplo campo de pesquisa, de modo que poderá entender melhor todas as leis naturais.
Se ainda restam dúvidas sobre muitas coisas, procuremos quem sabe mais um pouco para trocar ideias, que nesse sentido a luz se fará no meio daqueles de boa vontade.
Deus não deixa de Se fazer presente, por meio dos Seus filhos mais velhos, dentre os de boa vontade.
Dos encontros de pessoas de elevados pensamentos, nasce a luz.
Deus é uno e fez o Espírito a Sua semelhança, unificando as suas qualidades espirituais e dando-lhe um só corpo, como caminho para a perfeição espiritual.
Levantemos a vista e creiamos no Senhor, dando as mãos à Jesus, que nunca erraremos o roteiro para a felicidade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
06 - DURANTE O SONO
0414/LE
Durante o sono, o Espírito se encontra mais ou menos livre, e é nesse momento que ele se encontra com quem tem mais simpatia espiritual, razão porque sonha com pessoas da sua amizade.
Quando sonha com alguém que julga desconhecer, trata-se de sintonia com personalidade de outras vidas.
O Espírito livre da densidade da matéria vai onde quer que lhe seja permitido pelos benfeitores espirituais.
Essa liberdade parcial é bênção de Deus para fortalecimento da alma, nas suas provações na carne.
No entanto, necessário se faz que o Espírito afira suas forças, se pode ou não aderir a certos encontros, desde que eles não venham a prejudicá-lo na sua nova vida.
Porém, outros encontros lhe fazem bem, para o bom andamento das suas actividades no planeta.
Se, na Terra, a alma se instrui, frequentando escolas de variadas estirpes, no mundo espiritual essas escolas existem em maior número, para todos, desde quando o aproveitamento seja o objectivo do aluno.
O pagamento, no mundo dos Espíritos, é a boa vontade de assimilar os ensinamentos ministrados.
Eis porque se deve aproveitar o sono.
Além de ser uma necessidade do corpo somático, o Espírito precisa dessas horas de liberdade para o bom aprendizado.
Aprende-se melhor, não na escola da Terra, mas, na do espaço, onde a realidade é mais presente e a paz mais visível aos corações.
Assim como existem alunos no plano físico que desperdiçam o tempo, indo para outros lugares, supondo estar enganando aos outros, eles fazem a mesma coisa na erraticidade, só que ninguém engana ninguém.
Os enganados são, pois, eles mesmos, e quem não aprende na oportunidade recebida deixa débitos para depois, quando as dificuldades de pagamento serão maiores.
O Espírito relapso se esquece de que ele está deixando de aprender como se libertar das próprias inferioridades.
Para se ter sono proveitoso, necessário é que se prepare durante o dia, com pensamentos bons, com palavras edificantes e com vida recta.
Os acontecimentos dos sonhos são a resposta do que se pede durante o dia, pela conduta.
Nós, pela graça de Deus, estamos junto à humanidade o tempo suficiente para entendê-la, e procuramos ajudá-la em todos os pontos cardeais da vida.
A mediunidade funciona por todos os meios, para que os Espíritos encarnados compreendam o valor do tempo e as bênçãos do espaço, com que Deus nos favorece por amor, senão por misericórdia.
Que cada um se alinhe nas directrizes do amor, amando e perdoando, servindo e trabalhando em todas as direcções, para que o Cristo possa aparecer dentro de si, a dizer:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida”!
Vivemos duas etapas simultaneamente: a vida física e a liberdade pelo sono no mundo espiritual.
Preparemo-nos sempre para os bons encontros durante o sono, e se desejamos boas companhias nesses momentos de liberdade, melhoremo-nos por dentro, que o exterior reflectirá as nossas mudanças.
Somos o que desejamos ser.
Nossa mudança pode demorar, dependendo do nosso passado, entretanto, nossos infortúnios nunca são eternos e todas as nossas dívidas são pagáveis.
Todas as faltas são sanáveis e todas as dores transformar-se-ão em alegrias.
Precisamos perseverar até o fim, porque, depois de livres, seremos felizes para a eternidade.
Encontros e reencontros teremos sempre, na Terra e no céu, e os valores deles dependem dos nossos.
As portas do sono se abrem, por amor de Deus, para o nosso bem.
Aproveitemo-lo como bons alunos, sem menosprezarmos o tempo que nos foi entregue.
0414/LE
Durante o sono, o Espírito se encontra mais ou menos livre, e é nesse momento que ele se encontra com quem tem mais simpatia espiritual, razão porque sonha com pessoas da sua amizade.
Quando sonha com alguém que julga desconhecer, trata-se de sintonia com personalidade de outras vidas.
O Espírito livre da densidade da matéria vai onde quer que lhe seja permitido pelos benfeitores espirituais.
Essa liberdade parcial é bênção de Deus para fortalecimento da alma, nas suas provações na carne.
No entanto, necessário se faz que o Espírito afira suas forças, se pode ou não aderir a certos encontros, desde que eles não venham a prejudicá-lo na sua nova vida.
Porém, outros encontros lhe fazem bem, para o bom andamento das suas actividades no planeta.
Se, na Terra, a alma se instrui, frequentando escolas de variadas estirpes, no mundo espiritual essas escolas existem em maior número, para todos, desde quando o aproveitamento seja o objectivo do aluno.
O pagamento, no mundo dos Espíritos, é a boa vontade de assimilar os ensinamentos ministrados.
Eis porque se deve aproveitar o sono.
Além de ser uma necessidade do corpo somático, o Espírito precisa dessas horas de liberdade para o bom aprendizado.
Aprende-se melhor, não na escola da Terra, mas, na do espaço, onde a realidade é mais presente e a paz mais visível aos corações.
Assim como existem alunos no plano físico que desperdiçam o tempo, indo para outros lugares, supondo estar enganando aos outros, eles fazem a mesma coisa na erraticidade, só que ninguém engana ninguém.
Os enganados são, pois, eles mesmos, e quem não aprende na oportunidade recebida deixa débitos para depois, quando as dificuldades de pagamento serão maiores.
O Espírito relapso se esquece de que ele está deixando de aprender como se libertar das próprias inferioridades.
Para se ter sono proveitoso, necessário é que se prepare durante o dia, com pensamentos bons, com palavras edificantes e com vida recta.
Os acontecimentos dos sonhos são a resposta do que se pede durante o dia, pela conduta.
Nós, pela graça de Deus, estamos junto à humanidade o tempo suficiente para entendê-la, e procuramos ajudá-la em todos os pontos cardeais da vida.
A mediunidade funciona por todos os meios, para que os Espíritos encarnados compreendam o valor do tempo e as bênçãos do espaço, com que Deus nos favorece por amor, senão por misericórdia.
Que cada um se alinhe nas directrizes do amor, amando e perdoando, servindo e trabalhando em todas as direcções, para que o Cristo possa aparecer dentro de si, a dizer:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida”!
Vivemos duas etapas simultaneamente: a vida física e a liberdade pelo sono no mundo espiritual.
Preparemo-nos sempre para os bons encontros durante o sono, e se desejamos boas companhias nesses momentos de liberdade, melhoremo-nos por dentro, que o exterior reflectirá as nossas mudanças.
Somos o que desejamos ser.
Nossa mudança pode demorar, dependendo do nosso passado, entretanto, nossos infortúnios nunca são eternos e todas as nossas dívidas são pagáveis.
Todas as faltas são sanáveis e todas as dores transformar-se-ão em alegrias.
Precisamos perseverar até o fim, porque, depois de livres, seremos felizes para a eternidade.
Encontros e reencontros teremos sempre, na Terra e no céu, e os valores deles dependem dos nossos.
As portas do sono se abrem, por amor de Deus, para o nosso bem.
Aproveitemo-lo como bons alunos, sem menosprezarmos o tempo que nos foi entregue.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
07 - UTILIDADE DOS ENCONTROS ESPIRITUAIS
0415/LE
A utilidade dos encontros espirituais na liberdade parcial do Espírito, no transe do sono, é imensurável.
As lições em Espírito têm uma dinâmica diferente das lições do mundo, mesmo porque são usados meios que se diferenciam muito.
Os humanos usam meios mais grosseiros, devido ao ambiente em que estagiam e as próprias funções cerebrais, para que a consciência possa guardar as anotações.
Aparentemente, pensa-se que o que se esquece dos encontros no mundo espiritual fica perdido.
É um engano, pois nada se perde.
O que aprendemos no plano do Espírito gravar-se-á com maior intensidade e, passando para o corpo físico, esses conhecimentos filtrar-se-ão de acordo com as necessidades, chegando ao homem pelos canais da intuição.
Surgem na sua mente pensamentos em forma de lembranças, dando directrizes para mudanças capazes de remover certas intenções que poderiam levá-lo ao caos.
São milhões de criaturas beneficiadas por essas lembranças todos os dias e nós, do plano espiritual, sentimo-nos alegres com essa cooperação do nosso plano para as atitudes certas que tomam, usando o processo do sono.
Quando os pensamentos bons assomarem em nossa mente, alimentemo-los e passemo-los para frente.
Eles são sementes de luz, no plantio, e o reino de Deus somente cresce nos corações com a edificação do amor.
Não devemos nos esquecer do que precisamos mudar todos os dias, mesmo que seja pouco a pouco.
A constância é que nos encoraja, principalmente aqueles que estão tutelando os companheiros revestidos de carne.
Os encarnados, quase sempre ao despertar, têm vagas lembranças de alguma coisa que aconteceu em sonho.
Essas lembranças promanam da verdade que se espraia na subtilidade da vida, e aparece de várias formas nos caminhos humanos, como socorro nas horas necessárias.
Compete a cada criatura estudar, analisar, filtrar e compreender os valores de cada pensamento.
Se na vida tudo tem uma razão de ser, procuremos o sentido daquilo que não estamos entendendo, que mais hoje ou mais amanhã apresentar-se-á na sala da mente o indispensável para as nossas actividades e os roteiros para os nossos corações.
A Doutrina dos Espíritos, como coadjuvante das leis espirituais, nos faz conhecer mais a vida no além, e desse conhecimento notar-se-ão as luzes nascerem na fonte das nossas vidas, a nos legar a paz de coração pelo conhecimento da verdade.
Mais uma vez alertamos todos os companheiros de fé, para que se preparem para o sono com um dia cheio de entendimento, de amor e de caridade, para que possam entrar na vida espiritual assimilando conceitos elevados nas escolas universais, que nos levam a maior despertamento dos dons de ouro dentro do coração.
Vamos apreciar a existência que levamos onde quer que seja, mas nunca fiquemos somente na apreciação, colocando em acção as sugestões do bem para serem vividas por nós, porque, fora de Deus, somente nós salvamos a nós mesmos.
0415/LE
A utilidade dos encontros espirituais na liberdade parcial do Espírito, no transe do sono, é imensurável.
As lições em Espírito têm uma dinâmica diferente das lições do mundo, mesmo porque são usados meios que se diferenciam muito.
Os humanos usam meios mais grosseiros, devido ao ambiente em que estagiam e as próprias funções cerebrais, para que a consciência possa guardar as anotações.
Aparentemente, pensa-se que o que se esquece dos encontros no mundo espiritual fica perdido.
É um engano, pois nada se perde.
O que aprendemos no plano do Espírito gravar-se-á com maior intensidade e, passando para o corpo físico, esses conhecimentos filtrar-se-ão de acordo com as necessidades, chegando ao homem pelos canais da intuição.
Surgem na sua mente pensamentos em forma de lembranças, dando directrizes para mudanças capazes de remover certas intenções que poderiam levá-lo ao caos.
São milhões de criaturas beneficiadas por essas lembranças todos os dias e nós, do plano espiritual, sentimo-nos alegres com essa cooperação do nosso plano para as atitudes certas que tomam, usando o processo do sono.
Quando os pensamentos bons assomarem em nossa mente, alimentemo-los e passemo-los para frente.
Eles são sementes de luz, no plantio, e o reino de Deus somente cresce nos corações com a edificação do amor.
Não devemos nos esquecer do que precisamos mudar todos os dias, mesmo que seja pouco a pouco.
A constância é que nos encoraja, principalmente aqueles que estão tutelando os companheiros revestidos de carne.
Os encarnados, quase sempre ao despertar, têm vagas lembranças de alguma coisa que aconteceu em sonho.
Essas lembranças promanam da verdade que se espraia na subtilidade da vida, e aparece de várias formas nos caminhos humanos, como socorro nas horas necessárias.
Compete a cada criatura estudar, analisar, filtrar e compreender os valores de cada pensamento.
Se na vida tudo tem uma razão de ser, procuremos o sentido daquilo que não estamos entendendo, que mais hoje ou mais amanhã apresentar-se-á na sala da mente o indispensável para as nossas actividades e os roteiros para os nossos corações.
A Doutrina dos Espíritos, como coadjuvante das leis espirituais, nos faz conhecer mais a vida no além, e desse conhecimento notar-se-ão as luzes nascerem na fonte das nossas vidas, a nos legar a paz de coração pelo conhecimento da verdade.
Mais uma vez alertamos todos os companheiros de fé, para que se preparem para o sono com um dia cheio de entendimento, de amor e de caridade, para que possam entrar na vida espiritual assimilando conceitos elevados nas escolas universais, que nos levam a maior despertamento dos dons de ouro dentro do coração.
Vamos apreciar a existência que levamos onde quer que seja, mas nunca fiquemos somente na apreciação, colocando em acção as sugestões do bem para serem vividas por nós, porque, fora de Deus, somente nós salvamos a nós mesmos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
08 - VISITAS ESPÍRITAS VOLUNTÁRIAS
0416/LE
O Espírito tem uma postura quando no corpo; entretanto, ao tornar-se livre da matéria, dentro da sua parcialidade, ligado apenas pelo cordão fluídico, ele pode pensar de outra forma, desde quando seja alma elevada.
Por exemplo: se, quando se movendo no corpo, ele deseja fortemente encontrar-se com alguém no plano do Espírito, ao entrar no transe do sono, mais livre, ele pode não se interessar mais pela ideia preconcebida.
Mas, quando é um Espírito envolvido nas paixões inferiores da carne, em estado de sono pode se encontrar com companheiros das mesmas ideias, ou piores ainda.
Há pessoas que concentram os pensamentos para encontros no mundo dos Espíritos, e confabulações com tais e quais entidades; no entanto, isso depende de muitas condições, não somente dos pensamentos que firmam em sua mente.
E o direito dos Espíritos com quem desejam se encontrar?
Se eles se encontram em planos superiores, o trabalho é constante em suas vidas, e só atendem aos pedidos se quiserem, por serem superiores aos que os chamam.
Também pode ocorrer que, não comparecendo aquele a quem se chama, Espíritos brincalhões assumam sua aparência e façam sua festa costumeira.
Para trabalhar, poucos se oferecem; para brincar, existem muitos candidatos.
Tudo é sintonia.
Para onde pendermos nossa mente, do modo que pensamos e vivemos, encontraremos companhias do mesmo quilate no plano do Espírito.
Somos atraídos para onde pender o coração, e quanto mais forte for a tendência, mais nos reuniremos com os nossos iguais.
Concitamos os irmãos que ainda se encontram revestidos da carne, para procurarem escolas de educação espiritual, para cada vez mais limparem dos sentimentos as paixões inferiores, que elas têm a força de os conduzirem aos planos mais baixos do umbral.
Lá, encontrarão Espíritos que pensam e agem em estado bem pior do que os encarnados.
Ali se processa a festividade dos sentimentos degradados.
Eles dormem no mal e desconhecem os valores imortais do bem; pensam que enganam a vida e nunca cogitam da existência de Deus.
Porém, enganam-se a si mesmos e a cada momento que passa, seus corpos espirituais vão ficando mais lerdos, a circulação de energias mais difícil e em muitos casos ocorre um endurecimento nos centros de forças espraiados nos corpos subtis que revestem o Espírito.
Quando esses Espíritos voltam à Terra, encontram em seus destinos o chamado carma, que lhes cobra tudo até o último ceitil, no dizer do Evangelho.
Jesus, quando curava os doentes do corpo, entregava a eles o material divino para a cura da alma, que somente eles mesmos deviam fazer.
É o curar a si mesmo.
Todo material de cura que existe na Terra, mesmo os espirituais, são paliativos, porque a verdadeira cura vem de dentro da alma: são as mudanças de vida e a obediência às leis naturais.
Fora disso, é sofrer as consequências dos seus feitos incorrectos.
A dor é, em toda parte, uma descarga das forças selvagens entranhadas no mundo da alma; no entanto, ao sofrer, o Espírito muda de ideias, procurando sempre melhorar espiritualmente.
Se não melhorar, a dor continua até modificar seus sentimentos.
Podem-se diminuir as dores e até não sofrê-las, se entendermos que a dor é a mestra.
Desde quando se procura fazer o que ela vem ensinar, cessa sua necessidade nos nossos caminhos.
0416/LE
O Espírito tem uma postura quando no corpo; entretanto, ao tornar-se livre da matéria, dentro da sua parcialidade, ligado apenas pelo cordão fluídico, ele pode pensar de outra forma, desde quando seja alma elevada.
Por exemplo: se, quando se movendo no corpo, ele deseja fortemente encontrar-se com alguém no plano do Espírito, ao entrar no transe do sono, mais livre, ele pode não se interessar mais pela ideia preconcebida.
Mas, quando é um Espírito envolvido nas paixões inferiores da carne, em estado de sono pode se encontrar com companheiros das mesmas ideias, ou piores ainda.
Há pessoas que concentram os pensamentos para encontros no mundo dos Espíritos, e confabulações com tais e quais entidades; no entanto, isso depende de muitas condições, não somente dos pensamentos que firmam em sua mente.
E o direito dos Espíritos com quem desejam se encontrar?
Se eles se encontram em planos superiores, o trabalho é constante em suas vidas, e só atendem aos pedidos se quiserem, por serem superiores aos que os chamam.
Também pode ocorrer que, não comparecendo aquele a quem se chama, Espíritos brincalhões assumam sua aparência e façam sua festa costumeira.
Para trabalhar, poucos se oferecem; para brincar, existem muitos candidatos.
Tudo é sintonia.
Para onde pendermos nossa mente, do modo que pensamos e vivemos, encontraremos companhias do mesmo quilate no plano do Espírito.
Somos atraídos para onde pender o coração, e quanto mais forte for a tendência, mais nos reuniremos com os nossos iguais.
Concitamos os irmãos que ainda se encontram revestidos da carne, para procurarem escolas de educação espiritual, para cada vez mais limparem dos sentimentos as paixões inferiores, que elas têm a força de os conduzirem aos planos mais baixos do umbral.
Lá, encontrarão Espíritos que pensam e agem em estado bem pior do que os encarnados.
Ali se processa a festividade dos sentimentos degradados.
Eles dormem no mal e desconhecem os valores imortais do bem; pensam que enganam a vida e nunca cogitam da existência de Deus.
Porém, enganam-se a si mesmos e a cada momento que passa, seus corpos espirituais vão ficando mais lerdos, a circulação de energias mais difícil e em muitos casos ocorre um endurecimento nos centros de forças espraiados nos corpos subtis que revestem o Espírito.
Quando esses Espíritos voltam à Terra, encontram em seus destinos o chamado carma, que lhes cobra tudo até o último ceitil, no dizer do Evangelho.
Jesus, quando curava os doentes do corpo, entregava a eles o material divino para a cura da alma, que somente eles mesmos deviam fazer.
É o curar a si mesmo.
Todo material de cura que existe na Terra, mesmo os espirituais, são paliativos, porque a verdadeira cura vem de dentro da alma: são as mudanças de vida e a obediência às leis naturais.
Fora disso, é sofrer as consequências dos seus feitos incorrectos.
A dor é, em toda parte, uma descarga das forças selvagens entranhadas no mundo da alma; no entanto, ao sofrer, o Espírito muda de ideias, procurando sempre melhorar espiritualmente.
Se não melhorar, a dor continua até modificar seus sentimentos.
Podem-se diminuir as dores e até não sofrê-las, se entendermos que a dor é a mestra.
Desde quando se procura fazer o que ela vem ensinar, cessa sua necessidade nos nossos caminhos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
09 - ASSEMBLEIA DE ESPÍRITOS ENCARNADOS
0417/LE
Aos Espíritos, por estarem encarnados, nada impede de formarem assembleias no mundo espiritual, no percurso do sono.
Isso acontece sempre.
São almas afins que se reúnem para trocar ideias.
Assim os bons, assim os maus, dentre os quais existem os retardatários, que faltam muitas vezes aos compromissos, e que sempre são chamados aos deveres.
Podemos observar que, em muitos casos, como ao lermos um livro de ensinamentos elevados é difícil de ser entendido, conseguimos, com muita facilidade, absorver seu conteúdo.
Nesses casos, é porque fizemos, certamente, parte de uma dessas assembleias no mundo espiritual durante o sono, onde estudamos esses conceitos elevados da vida.
As leis naturais são, nesses ambientes, mais fáceis de serem compreendidas.
Formam-se assembleias em todos os lugares no universo de Deus.
Todos que se encontram estão em busca de mais entendimento, porque a sabedoria é necessária para que o amor se assente no íntimo da alma e faça parte dela para a eternidade.
Quantos espiritualistas se reúnem na Terra para orar e compreender melhor a vontade de Deus!?
São muitos, e cada assembleia tem caminhos diferentes, mas, com o mesmo objectivo de iluminar-se.
Pois bem, quando no processo do sono, eles tornam a se reunir, continuando os estudos e as orações, e é no plano da realidade que eles aprendem com mais profundidade o que desejam.
Os anjos também se reúnem para tomar algumas decisões, de modo que as suas experiências se alargam, procurando cada vez mais acertar nas linhas da justiça e nos esplendores do amor.
Não percamos, pois, a paciência, quando não entendermos certos assuntos que devem ser resolvidos; todo erro passa como toda mentira; somente a verdade ficará de pé, para nos dizer:
“Eu sou a luz”.
Na Terra e na sua atmosfera há somente um mestre, dentre todos os outros: Jesus Cristo.
Tudo o que vem de Deus para a humanidade passa por Ele.
Para que se possa entender, Ele é o coordenador das nossas necessidades espirituais.
Até mesmo os raios do sol, o ar, as águas e as plantas têm Suas bênçãos.
Em todo sistema de assembleias, onde a verdade e a sinceridade são o tema, a resposta não deixa de aparecer nos moldes dos sentimentos, pois é constituindo assembleias nobres que formamos as nossas convicções elevadas.
Se não queremos nos reunir no mundo espiritual com Espíritos inferiores, esqueçamos a inferioridade no plano da matéria, procuremos livrar-nos dela nas nossas conversações e nas nossas directrizes de cada minuto.
Somente colhemos o que plantamos e nos reunimos sempre com os nossos iguais, seja na Terra, seja no céu; entretanto, existe a misericórdia, que muitas vezes nos leva aonde não fazemos jus, para aprendermos a merecer.
Isso ocorre de vez em quando.
Jesus desceu dos altiplanos da Vida Maior por amor à humanidade, deixando transparecer na visibilidade de tudo a misericórdia de Deus.
Reuniu Seus discípulos, entregando-lhes o Evangelho, para que esse pudesse se multiplicar, formando assembleias por toda parte e irradiando a paz para todas as nações.
E até hoje essas assembleias se multiplicam por todo o mundo, de modo que no amanhã possamos registar o céu, não mais fora de nós, mas dentro dos nossos corações.
Eis aí a verdadeira felicidade.
0417/LE
Aos Espíritos, por estarem encarnados, nada impede de formarem assembleias no mundo espiritual, no percurso do sono.
Isso acontece sempre.
São almas afins que se reúnem para trocar ideias.
Assim os bons, assim os maus, dentre os quais existem os retardatários, que faltam muitas vezes aos compromissos, e que sempre são chamados aos deveres.
Podemos observar que, em muitos casos, como ao lermos um livro de ensinamentos elevados é difícil de ser entendido, conseguimos, com muita facilidade, absorver seu conteúdo.
Nesses casos, é porque fizemos, certamente, parte de uma dessas assembleias no mundo espiritual durante o sono, onde estudamos esses conceitos elevados da vida.
As leis naturais são, nesses ambientes, mais fáceis de serem compreendidas.
Formam-se assembleias em todos os lugares no universo de Deus.
Todos que se encontram estão em busca de mais entendimento, porque a sabedoria é necessária para que o amor se assente no íntimo da alma e faça parte dela para a eternidade.
Quantos espiritualistas se reúnem na Terra para orar e compreender melhor a vontade de Deus!?
São muitos, e cada assembleia tem caminhos diferentes, mas, com o mesmo objectivo de iluminar-se.
Pois bem, quando no processo do sono, eles tornam a se reunir, continuando os estudos e as orações, e é no plano da realidade que eles aprendem com mais profundidade o que desejam.
Os anjos também se reúnem para tomar algumas decisões, de modo que as suas experiências se alargam, procurando cada vez mais acertar nas linhas da justiça e nos esplendores do amor.
Não percamos, pois, a paciência, quando não entendermos certos assuntos que devem ser resolvidos; todo erro passa como toda mentira; somente a verdade ficará de pé, para nos dizer:
“Eu sou a luz”.
Na Terra e na sua atmosfera há somente um mestre, dentre todos os outros: Jesus Cristo.
Tudo o que vem de Deus para a humanidade passa por Ele.
Para que se possa entender, Ele é o coordenador das nossas necessidades espirituais.
Até mesmo os raios do sol, o ar, as águas e as plantas têm Suas bênçãos.
Em todo sistema de assembleias, onde a verdade e a sinceridade são o tema, a resposta não deixa de aparecer nos moldes dos sentimentos, pois é constituindo assembleias nobres que formamos as nossas convicções elevadas.
Se não queremos nos reunir no mundo espiritual com Espíritos inferiores, esqueçamos a inferioridade no plano da matéria, procuremos livrar-nos dela nas nossas conversações e nas nossas directrizes de cada minuto.
Somente colhemos o que plantamos e nos reunimos sempre com os nossos iguais, seja na Terra, seja no céu; entretanto, existe a misericórdia, que muitas vezes nos leva aonde não fazemos jus, para aprendermos a merecer.
Isso ocorre de vez em quando.
Jesus desceu dos altiplanos da Vida Maior por amor à humanidade, deixando transparecer na visibilidade de tudo a misericórdia de Deus.
Reuniu Seus discípulos, entregando-lhes o Evangelho, para que esse pudesse se multiplicar, formando assembleias por toda parte e irradiando a paz para todas as nações.
E até hoje essas assembleias se multiplicam por todo o mundo, de modo que no amanhã possamos registar o céu, não mais fora de nós, mas dentro dos nossos corações.
Eis aí a verdadeira felicidade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
10 - TUDO É POSSÍVEL
0418/LE
Tudo pode acontecer na Terra e no plano espiritual.
Quando estamos em estado de sono, nesse transe de desprendimento parcial do corpo físico, podem acontecer muitas coisas, e no mundo dos Espíritos, como já dissemos, podemos encontrar amigos como inimigos nossos por vezes também nos procurando.
Se tivermos alguma notícia de que um nosso amigo tenha desencarnado, ao encontrá-lo podemos perfeitamente saber dele a verdade, como também verificar as suas condições.
O Espírito mais esclarecido saberá se o amigo pertence ao mundo físico ou não.
A alma ainda ligada ao vaso físico é reconhecida pelo cordão de prata ainda ligado à base do crânio do perispírito e ao crânio do corpo físico, ao passo que o desencarnado se encontra livre das cadeias da carne.
Quantos amigos se separam, mudando para outro país, e por lá, deixam a carne, encontrando-se depois no mundo espiritual pelas portas do sono, ou pela desencarnação dos dois!
No amanhã, que não se encontra muito distante, a viagem astral será fato comum.
Os encarnados deixarão o corpo com facilidade, com a ajuda dos benfeitores espirituais, e passarão a viajar conscientemente e a frequentar escolas no plano da realidade e ao voltarem ao corpo, lembrar-se-ão de tudo o que ocorreu.
Todos têm essas faculdades, bastando desenvolvê-las.
Alguns Espíritos de relativo conhecimento e evolução fazem a viagem astral consciente, assegurando a sua fé na vida que continua pela eternidade afora.
Toda a humanidade deverá chegar a esse estado d’alma, como sendo ele as bênçãos de Deus.
As regras para esse desenvolvimento se encontram no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todos os discípulos do Mestre tinham essas faculdades desenvolvidas e ainda outras.
O Espírito é um mundo cheio de encantos.
A alma se encontra presa aos seus próprios pensamentos inferiores e necessário se faz que se conheça a verdade, pois ela é a força libertadora de todas as vidas.
O Espírito livre abre-se ao sol de Deus.
Como a flor nas claridades da natureza, as suas percepções se encandeiam com outras faculdades ocultas e tornam-se um sol, e o Espírito pode voltar ao passado e ir ao futuro, conhecendo o seu próprio destino, bem como o dos seus companheiros.
A Doutrina dos Espíritos, codificada pelo Prof. Rivail, nos dá noções bem claras do mundo espiritual.
As mensagens registadas nos livros são roteiros para toda a humanidade, esclarecendo como é o lar maior do Espírito.
É, para todos os povos, a grande esperança, onde e pela qual encontramos a felicidade.
Segue-se daí, que devemos procurar a verdade, por todos os meios lícitos, porque ela modificará a estação onde pegaremos o comboio que nos levará ao verdadeiro entendimento.
O Cristo é o nosso guia.
Não nos desfaçamos dos sonhos, pois eles constituem realidade, mesmo que pensemos serem ideias acumuladas no mundo da carne.
Em meio delas se encontram verdades maiores que nos trazem alguma luz, para compreendermos melhor o nosso dever, quando encarnados.
Os que não se desligaram das sombras, deixando-se dominar pelas paixões inferiores, ao serem levados pelo sono, não vão para nenhum outro lugar, a não ser para as mesmas sombras.
Se queremos paz, busquemo-la logo: a fonte se encontra dentro de nós mesmos.
0418/LE
Tudo pode acontecer na Terra e no plano espiritual.
Quando estamos em estado de sono, nesse transe de desprendimento parcial do corpo físico, podem acontecer muitas coisas, e no mundo dos Espíritos, como já dissemos, podemos encontrar amigos como inimigos nossos por vezes também nos procurando.
Se tivermos alguma notícia de que um nosso amigo tenha desencarnado, ao encontrá-lo podemos perfeitamente saber dele a verdade, como também verificar as suas condições.
O Espírito mais esclarecido saberá se o amigo pertence ao mundo físico ou não.
A alma ainda ligada ao vaso físico é reconhecida pelo cordão de prata ainda ligado à base do crânio do perispírito e ao crânio do corpo físico, ao passo que o desencarnado se encontra livre das cadeias da carne.
Quantos amigos se separam, mudando para outro país, e por lá, deixam a carne, encontrando-se depois no mundo espiritual pelas portas do sono, ou pela desencarnação dos dois!
No amanhã, que não se encontra muito distante, a viagem astral será fato comum.
Os encarnados deixarão o corpo com facilidade, com a ajuda dos benfeitores espirituais, e passarão a viajar conscientemente e a frequentar escolas no plano da realidade e ao voltarem ao corpo, lembrar-se-ão de tudo o que ocorreu.
Todos têm essas faculdades, bastando desenvolvê-las.
Alguns Espíritos de relativo conhecimento e evolução fazem a viagem astral consciente, assegurando a sua fé na vida que continua pela eternidade afora.
Toda a humanidade deverá chegar a esse estado d’alma, como sendo ele as bênçãos de Deus.
As regras para esse desenvolvimento se encontram no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todos os discípulos do Mestre tinham essas faculdades desenvolvidas e ainda outras.
O Espírito é um mundo cheio de encantos.
A alma se encontra presa aos seus próprios pensamentos inferiores e necessário se faz que se conheça a verdade, pois ela é a força libertadora de todas as vidas.
O Espírito livre abre-se ao sol de Deus.
Como a flor nas claridades da natureza, as suas percepções se encandeiam com outras faculdades ocultas e tornam-se um sol, e o Espírito pode voltar ao passado e ir ao futuro, conhecendo o seu próprio destino, bem como o dos seus companheiros.
A Doutrina dos Espíritos, codificada pelo Prof. Rivail, nos dá noções bem claras do mundo espiritual.
As mensagens registadas nos livros são roteiros para toda a humanidade, esclarecendo como é o lar maior do Espírito.
É, para todos os povos, a grande esperança, onde e pela qual encontramos a felicidade.
Segue-se daí, que devemos procurar a verdade, por todos os meios lícitos, porque ela modificará a estação onde pegaremos o comboio que nos levará ao verdadeiro entendimento.
O Cristo é o nosso guia.
Não nos desfaçamos dos sonhos, pois eles constituem realidade, mesmo que pensemos serem ideias acumuladas no mundo da carne.
Em meio delas se encontram verdades maiores que nos trazem alguma luz, para compreendermos melhor o nosso dever, quando encarnados.
Os que não se desligaram das sombras, deixando-se dominar pelas paixões inferiores, ao serem levados pelo sono, não vão para nenhum outro lugar, a não ser para as mesmas sombras.
Se queremos paz, busquemo-la logo: a fonte se encontra dentro de nós mesmos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
11 - DESCOBERTAS
0419/LE
A filosofia espírita nos ensina que ninguém descobre nada; tudo já se encontra descoberto, tudo já está feito por Deus.
Somos apenas instrumentos da Divindade, para que fique mais visível o Seu amor para com todos os Seus filhos.
Os chamados Espíritos sábios, ao se desprenderem pelas portas do sono, reúnem-se, por consenso, no ambiente que lhes é próprio, para conversações acerca daquilo que lhes interessa mais.
Aí são expostas ideias que lhes parecem mais avantajadas, como as descobertas, e pode ser que nessas conversas surja o que falta para alguns deles, no sentido de descobrirem o que está feito pela eternidade.
Ao acordarem, lembram-se da chave que lhes faltava para completar seu ideal, e como foram muitos os que ali estiveram em assembleia, vindos de vários países, as descobertas, se assim podemos chamá-las, surgem simultaneamente em vários lugares do globo, uns mais atrasados e outros com certa dianteira, tudo de acordo com a percepção de cada criatura e determinação do plano espiritual.
Tudo já se encontra feito, descoberto para todos os Espíritos.
Apenas falta visão e maturidade espiritual, para que aquilo que se encontra ligado à determinação superior possa ser dado a todos no momento certo, e ser feito melhor uso dos valores nas mãos da humanidade.
Podemos notar que, quando se dá uma descoberta em determinado país, mesmo que esse queira esconder suas façanhas, mesmo que as tranque com mil chaves, esse segredo, essas ideias se propagam.
Primeiro, porque, é a vontade de Deus e, segundo, porque podemos trancar tudo, menos os pensamentos, que são forças livres, e esses chegam às mentes dos outros cientistas pela subtilidade da natureza, que fará o mesmo que aqueles que os descobriram em primeira mão.
Nada fica escondido no grande laboratório da vida, nem o mal, nem o bem.
Podemos esconder certos segredos, quando no corpo, porém, em Espírito a atitude é diferente, por estar sob a acção de leis mais livres, que não são as dos homens.
Há-de chegar o tempo em que essas leis livres de Deus possam ter acção entre as criaturas, e não se precisar de esconder nada, pois todos agirão com a simplicidade da criança configurada no Evangelho.
Na pauta da vida imortal, tudo está criado.
Podemos ser, quando já preparados, co-criadores em alguns casos, sujeitos, ainda às rectificações quando necessário.
O mais, é receita do Criador Divino, que tudo faz pela nossa felicidade.
Se descobrimos uma coisa que já se encontra feita há biliões de anos, o que fizemos, senão sermos instrumentos da Divindade para aquela descoberta?
A Doutrina Espírita com Jesus concita os humanos para se reunirem em assembleias, levando a elas conversações edificantes, para que dali surjam ideias enobrecidas, e que possamos, pelo esforço em conjunto, descobrir o que está encoberto, visando ao bem estar das criaturas.
Que o Senhor nos ajude na grande obra da educação dos nossos sentimentos e na paz das nossas consciências.
0419/LE
A filosofia espírita nos ensina que ninguém descobre nada; tudo já se encontra descoberto, tudo já está feito por Deus.
Somos apenas instrumentos da Divindade, para que fique mais visível o Seu amor para com todos os Seus filhos.
Os chamados Espíritos sábios, ao se desprenderem pelas portas do sono, reúnem-se, por consenso, no ambiente que lhes é próprio, para conversações acerca daquilo que lhes interessa mais.
Aí são expostas ideias que lhes parecem mais avantajadas, como as descobertas, e pode ser que nessas conversas surja o que falta para alguns deles, no sentido de descobrirem o que está feito pela eternidade.
Ao acordarem, lembram-se da chave que lhes faltava para completar seu ideal, e como foram muitos os que ali estiveram em assembleia, vindos de vários países, as descobertas, se assim podemos chamá-las, surgem simultaneamente em vários lugares do globo, uns mais atrasados e outros com certa dianteira, tudo de acordo com a percepção de cada criatura e determinação do plano espiritual.
Tudo já se encontra feito, descoberto para todos os Espíritos.
Apenas falta visão e maturidade espiritual, para que aquilo que se encontra ligado à determinação superior possa ser dado a todos no momento certo, e ser feito melhor uso dos valores nas mãos da humanidade.
Podemos notar que, quando se dá uma descoberta em determinado país, mesmo que esse queira esconder suas façanhas, mesmo que as tranque com mil chaves, esse segredo, essas ideias se propagam.
Primeiro, porque, é a vontade de Deus e, segundo, porque podemos trancar tudo, menos os pensamentos, que são forças livres, e esses chegam às mentes dos outros cientistas pela subtilidade da natureza, que fará o mesmo que aqueles que os descobriram em primeira mão.
Nada fica escondido no grande laboratório da vida, nem o mal, nem o bem.
Podemos esconder certos segredos, quando no corpo, porém, em Espírito a atitude é diferente, por estar sob a acção de leis mais livres, que não são as dos homens.
Há-de chegar o tempo em que essas leis livres de Deus possam ter acção entre as criaturas, e não se precisar de esconder nada, pois todos agirão com a simplicidade da criança configurada no Evangelho.
Na pauta da vida imortal, tudo está criado.
Podemos ser, quando já preparados, co-criadores em alguns casos, sujeitos, ainda às rectificações quando necessário.
O mais, é receita do Criador Divino, que tudo faz pela nossa felicidade.
Se descobrimos uma coisa que já se encontra feita há biliões de anos, o que fizemos, senão sermos instrumentos da Divindade para aquela descoberta?
A Doutrina Espírita com Jesus concita os humanos para se reunirem em assembleias, levando a elas conversações edificantes, para que dali surjam ideias enobrecidas, e que possamos, pelo esforço em conjunto, descobrir o que está encoberto, visando ao bem estar das criaturas.
Que o Senhor nos ajude na grande obra da educação dos nossos sentimentos e na paz das nossas consciências.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
12 - COMUNICAÇÃO ESPIRITUAL EM ESTADO DE VIGÍLIA
0420/LE
Pode-se dar a comunicação dos Espíritos em estado de vigília, um encarnado comunicando-se com outro, mesmo à distância.
O encarnado comunicar-se com o desencarnado também é possível; é comum, e mais facilmente, com o advento da Doutrina dos Espíritos.
É a faculdade a que chamamos de mediunidade.
Esse intercâmbio existe desde que o homem foi criado, porém, aperfeiçoado por Jesus e tendo seguimento pela Doutrina Espírita, hoje muito comum no mundo inteiro e, principalmente, no Brasil.
Com a evolução das criaturas, essa faculdade de comunicação vai ficando cada vez mais apurada, e a telepatia torna-se um dom usado por todos, na plenitude que ela pode oferecer.
O pensamento adestrado é força divina, sem barreiras no universo.
De Espírito para Espírito se dá a comunicação, estejam eles encarnados ou desencarnados.
O pensamento fala onde quer que seja.
O Espírito não se acha tão encerrado no corpo que não possa expressar o que deseja; ele se encontra ligado a esse por fios subtis, e nos pontos mais sensíveis dos centros de forças, mas, mesmo assim, nada o impede de gozar certa liberdade.
A comunicação é a vida; como viver sem se comunicar?
Deus nos legou esse dom para nos mostrar a beleza da vida e o Seu amor para connosco.
O Espírito irradia suas luzes, ou suas trevas, para onde deseja.
O Espiritismo, sendo Jesus voltando para toda a humanidade, nos ajuda a compreender as leis espirituais, e nessa compreensão tiramos as lições sublimes e passamos a modificar a nossa própria conduta.
Mudar, mudar sempre, é o nosso objectivo.
Quanto mais crescemos para a luz, mais liberdade e responsabilidade adquirimos em nossos caminhos.
Convém entender que não vale a pena odiar, e que no lugar do ódio devemos irradiar o amor em todas as direcções.
Convém entender que não vale apenas não violentar; é fundamental que no lugar da violência deixemos surgir as ondulações da fraternidade universal, que nos ajuda a sentir e a compreender o amor mais puro, na pulsação do amor de Deus.
Convém saber que não vale apenas combater o egoísmo e o orgulho:
é necessário que no lugar deles deixemos palpitar em nossos corações o desprendimento e a humildade, que essas duas forças do amor nos levam à felicidade de estarmos com Jesus no coração.
Nesse exercício de ampliação dos nossos dons espirituais, e em outros que vamos descobrindo e ampliando, a criatura velha vai perdendo aquele corpo grosseiro, assumindo nova vida e surgindo com novas vestes de luz, capazes de nos mostrar a esperança de encontrarmos o céu na nossa intimidade.
Dessa maneira, pode-se dar a verdadeira comunicação entre Espíritos na mais perfeita homologia da vida, de maneira que a felicidade é tanta, que nós mesmos descobrimos que ela deve vir para nós no silêncio e parcimoniosamente, porque tanto as trevas como a luz, não podemos suportá-las de uma só vez.
Procuremos aperfeiçoar as nossas comunicações em todos os sentidos.
Os grandes emissários de Jesus se comunicam e entendem todos os reinos da natureza, e algumas provas disso já foram dadas com os grandes vultos da história humana.
Tudo fala, tudo se comunica, tudo responde.
Mas, somente Deus é o centro de todos os movimentos universais.
Ele é a Vida Maior.
0420/LE
Pode-se dar a comunicação dos Espíritos em estado de vigília, um encarnado comunicando-se com outro, mesmo à distância.
O encarnado comunicar-se com o desencarnado também é possível; é comum, e mais facilmente, com o advento da Doutrina dos Espíritos.
É a faculdade a que chamamos de mediunidade.
Esse intercâmbio existe desde que o homem foi criado, porém, aperfeiçoado por Jesus e tendo seguimento pela Doutrina Espírita, hoje muito comum no mundo inteiro e, principalmente, no Brasil.
Com a evolução das criaturas, essa faculdade de comunicação vai ficando cada vez mais apurada, e a telepatia torna-se um dom usado por todos, na plenitude que ela pode oferecer.
O pensamento adestrado é força divina, sem barreiras no universo.
De Espírito para Espírito se dá a comunicação, estejam eles encarnados ou desencarnados.
O pensamento fala onde quer que seja.
O Espírito não se acha tão encerrado no corpo que não possa expressar o que deseja; ele se encontra ligado a esse por fios subtis, e nos pontos mais sensíveis dos centros de forças, mas, mesmo assim, nada o impede de gozar certa liberdade.
A comunicação é a vida; como viver sem se comunicar?
Deus nos legou esse dom para nos mostrar a beleza da vida e o Seu amor para connosco.
O Espírito irradia suas luzes, ou suas trevas, para onde deseja.
O Espiritismo, sendo Jesus voltando para toda a humanidade, nos ajuda a compreender as leis espirituais, e nessa compreensão tiramos as lições sublimes e passamos a modificar a nossa própria conduta.
Mudar, mudar sempre, é o nosso objectivo.
Quanto mais crescemos para a luz, mais liberdade e responsabilidade adquirimos em nossos caminhos.
Convém entender que não vale a pena odiar, e que no lugar do ódio devemos irradiar o amor em todas as direcções.
Convém entender que não vale apenas não violentar; é fundamental que no lugar da violência deixemos surgir as ondulações da fraternidade universal, que nos ajuda a sentir e a compreender o amor mais puro, na pulsação do amor de Deus.
Convém saber que não vale apenas combater o egoísmo e o orgulho:
é necessário que no lugar deles deixemos palpitar em nossos corações o desprendimento e a humildade, que essas duas forças do amor nos levam à felicidade de estarmos com Jesus no coração.
Nesse exercício de ampliação dos nossos dons espirituais, e em outros que vamos descobrindo e ampliando, a criatura velha vai perdendo aquele corpo grosseiro, assumindo nova vida e surgindo com novas vestes de luz, capazes de nos mostrar a esperança de encontrarmos o céu na nossa intimidade.
Dessa maneira, pode-se dar a verdadeira comunicação entre Espíritos na mais perfeita homologia da vida, de maneira que a felicidade é tanta, que nós mesmos descobrimos que ela deve vir para nós no silêncio e parcimoniosamente, porque tanto as trevas como a luz, não podemos suportá-las de uma só vez.
Procuremos aperfeiçoar as nossas comunicações em todos os sentidos.
Os grandes emissários de Jesus se comunicam e entendem todos os reinos da natureza, e algumas provas disso já foram dadas com os grandes vultos da história humana.
Tudo fala, tudo se comunica, tudo responde.
Mas, somente Deus é o centro de todos os movimentos universais.
Ele é a Vida Maior.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
13 - PENSAMENTOS SEMELHANTES
0421/LE
A analogia dos pensamentos faz duas pessoas ou mais, no mesmo instante, pensarem a mesma coisa.
A formação dos pensamentos ainda é mistério para as criaturas humanas.
Sempre nos encontramos com essa pergunta: como se formam os pensamentos?
A força para pensar vem de Deus; ela é, pois, ancila do Senhor, que a passa às nossas mãos como luz divina, de modo que possamos dar-lhe as tonalidades que queiram nossos corações.
A virgindade dos nossos pensamentos nasce de Deus.
Nós somos apenas controladores, amplificadores e tonalizadores dos seus destinos.
Tornam-se os pensamentos sementes que podem nascer onde semearmos.
O homem afável em todas as suas comunicações já se encontra amadurecido de alguma forma e começa a iluminar suas ideias.
O homem cristão, que já deixou nascer o Cristo na sua intimidade, passa a mostrar o seu verbo ameno e sua conversa se eterniza nos corações, levando a esperança e a fé para os que sofrem.
Os pensamentos são domáveis, desde que comecemos a trabalhar neles antes que despontem na cidade da mente.
Isso requer um pouco de paciência, de boa vontade e de conhecimento dos segredos do amor.
Se podemos perceber os pensamentos alheios, os outros podem sentir igualmente os nossos.
Eis aí uma grande responsabilidade.
E os efeitos dessas ideias nos outros?
Se boas, teremos de volta semelhante força; se más, responderemos por suas acções maléficas.
Jesus foi o maior exemplo de ideias nobres, de pensamentos puros, e é por Ele e n’Ele que devemos firmar nossos destinos, copiando Seus exemplos de amor, perdão e caridade.
Somos o que pensamos ser, no entanto, não queiramos, de um dia para o outro, transformar nossos destinos, já firmado há milénios sem conta.
O trabalho deve ser, como no dito popular, na ciência do “devagar e sempre”, persistir nas mudanças, e “bater na tecla todos os dias, que uma hora a nota saí”.
A vitória do bem consiste em permanecer sempre no exercício da caridade em todas as suas modalidades.
Os Espíritos que se afinizam sempre trocam ideias, mesmo que não estejam juntos; seus pensamentos entram em cadeia, elaborando ideias e formando decisões, e assim é que podemos dizer que, nem sempre, precisamos estar juntos para participar das conversações.
Nunca estamos sós.
Onde quer que estejamos, estamos sempre ligados por correntes mentais que nos sugerem e nos deixam oportunidade de nos inspirar nos outros.
Ainda mais, nós todos conversamos uns com os outros onde quer que estejamos, na linguagem universal dos Espíritos, e muitas vezes sem nos conscientizarmos desse facto, quando movendo um corpo de carne.
Essa é a filosofia divina, que nunca desaparece, por serem leis espirituais, que nunca mudam, porque são eternas: somente as leis dos homens são mutáveis.
O que se aperfeiçoa é o nosso modo de ser, é o nosso despertamento espiritual, o modo de perceber leis de Deus.
Assim, a Divindade é imutável.
Ele é, e nunca precisa ser outra coisa.
Trabalhemos, pois, na nossa casa interna, para que, cada vez mais, os nossos dons despertem, procurando qualidades maiores, e nesse avançar, sempre que percebemos melhores dias, e a felicidade tão decantada por todos os povos se nos mostra mais visível em nossos caminhos, como sendo realidade e bênção de Deus para todos os Seus filhos de amor.
0421/LE
A analogia dos pensamentos faz duas pessoas ou mais, no mesmo instante, pensarem a mesma coisa.
A formação dos pensamentos ainda é mistério para as criaturas humanas.
Sempre nos encontramos com essa pergunta: como se formam os pensamentos?
A força para pensar vem de Deus; ela é, pois, ancila do Senhor, que a passa às nossas mãos como luz divina, de modo que possamos dar-lhe as tonalidades que queiram nossos corações.
A virgindade dos nossos pensamentos nasce de Deus.
Nós somos apenas controladores, amplificadores e tonalizadores dos seus destinos.
Tornam-se os pensamentos sementes que podem nascer onde semearmos.
O homem afável em todas as suas comunicações já se encontra amadurecido de alguma forma e começa a iluminar suas ideias.
O homem cristão, que já deixou nascer o Cristo na sua intimidade, passa a mostrar o seu verbo ameno e sua conversa se eterniza nos corações, levando a esperança e a fé para os que sofrem.
Os pensamentos são domáveis, desde que comecemos a trabalhar neles antes que despontem na cidade da mente.
Isso requer um pouco de paciência, de boa vontade e de conhecimento dos segredos do amor.
Se podemos perceber os pensamentos alheios, os outros podem sentir igualmente os nossos.
Eis aí uma grande responsabilidade.
E os efeitos dessas ideias nos outros?
Se boas, teremos de volta semelhante força; se más, responderemos por suas acções maléficas.
Jesus foi o maior exemplo de ideias nobres, de pensamentos puros, e é por Ele e n’Ele que devemos firmar nossos destinos, copiando Seus exemplos de amor, perdão e caridade.
Somos o que pensamos ser, no entanto, não queiramos, de um dia para o outro, transformar nossos destinos, já firmado há milénios sem conta.
O trabalho deve ser, como no dito popular, na ciência do “devagar e sempre”, persistir nas mudanças, e “bater na tecla todos os dias, que uma hora a nota saí”.
A vitória do bem consiste em permanecer sempre no exercício da caridade em todas as suas modalidades.
Os Espíritos que se afinizam sempre trocam ideias, mesmo que não estejam juntos; seus pensamentos entram em cadeia, elaborando ideias e formando decisões, e assim é que podemos dizer que, nem sempre, precisamos estar juntos para participar das conversações.
Nunca estamos sós.
Onde quer que estejamos, estamos sempre ligados por correntes mentais que nos sugerem e nos deixam oportunidade de nos inspirar nos outros.
Ainda mais, nós todos conversamos uns com os outros onde quer que estejamos, na linguagem universal dos Espíritos, e muitas vezes sem nos conscientizarmos desse facto, quando movendo um corpo de carne.
Essa é a filosofia divina, que nunca desaparece, por serem leis espirituais, que nunca mudam, porque são eternas: somente as leis dos homens são mutáveis.
O que se aperfeiçoa é o nosso modo de ser, é o nosso despertamento espiritual, o modo de perceber leis de Deus.
Assim, a Divindade é imutável.
Ele é, e nunca precisa ser outra coisa.
Trabalhemos, pois, na nossa casa interna, para que, cada vez mais, os nossos dons despertem, procurando qualidades maiores, e nesse avançar, sempre que percebemos melhores dias, e a felicidade tão decantada por todos os povos se nos mostra mais visível em nossos caminhos, como sendo realidade e bênção de Deus para todos os Seus filhos de amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
14 - LETARGIA E CATALEPSIA
0422/LE
A criatura em estado de letargia ou catalepsia fica impedida de falar e, por vezes, ver e ouvir pelos canais físicos; no entanto, ela percebe tudo o que se passa, pela sensibilidade espiritual.
Isso também ocorre com o Espírito, livre do corpo, que pode ter os mesmos impedimentos em relação ao corpo espiritual ou perispírito.
Nada há a não ser Deus que possa impedir o Espírito de manifestar seus sentidos mais profundos, porque o Espírito é luz de Deus, com dons que Ele mesmo deu, por amor.
Nos casos focalizados, o Espírito fica impossibilitado de manifestar-se na área humana por impedimento dos órgãos materiais; o mesmo acontece com o perispírito que, mesmo com a tenuidade de seu corpo subtil, impede o Espírito de manifestar-se nesses casos.
E assim acontece com outros corpos, que têm funções, como vestes e aparelhos no resguardo da alma, para que se estenda gradativamente a luz nos caminhos do Espírito imortal.
Outra letargia e outra catalepsia piores que as do corpo, são aquelas dos sentimentos espirituais, dos que dormem no mal.
Esses são os “mortos”, como diz o Evangelho, naquela passagem que Jesus afirma:
“Deixai aos mortos o cuidado de enterrarem os seus mortos”
(Lucas, 9: 59 e 60)
Os seres humanos que param nas paixões inferiores se encontram em estado de letargia profunda, da qual podem demorar a se desligar.
Outros, estão envolvidos na catalepsia do crime e da violência, vindo, depois, a sofrerem as consequências da aceitação desse estado anormal.
A cabeça do indivíduo que somente forma ideias perniciosas está em fase de horrível catalepsia e somente o tempo, a ajuda dos benfeitores espirituais e a sua boa vontade poderão ajudá-lo a sair dessas trevas.
As sequelas ainda o acompanham por muito tempo.
Os que ainda se encontram na letargia da fornificação, do egoísmo, do orgulho, da vaidade, do ciúme e da violência demoram muito tempo recebendo a dor como terapia divina, para despertar do sono e fazer lugar com certas reformas no mundo íntimo, ao amor, à paz e ao desprendimento, dedicando-se ao perdão sem condições, com pulso forte, para a conquista da fraternidade.
As letargias e catalepsias de momento, provocadas pelos hipnotizadores e os magnetizadores, são breves.
As piores são aquelas em que nós mesmos caímos em transe pela falta de vigilância, desconhecendo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Espiritismo com o Cristo tem o poder de nos acordar para a luz de Deus, moldando as nossas forças para as forças do bem, conduzindo-nos para a paz de consciência.
É Jesus voltando e curando as nossas enfermidades por amor, mostrando-nos como devemos fazer para consolidar a cura definitiva no nosso mundo da consciência.
É bom que compreendamos que somente vivendo as leis de amor entramos em plena sintonia com o amor de Deus, de modo a receber e guardar as bênçãos de Jesus para sempre no coração.
Convidamos os irmãos da Terra, para estudarmos juntos todas as filosofias espirituais, seleccionando o que for conveniente, como diz Paulo:
Não frustreis o Espírito, não desprezeis as escrituras, mas, retende o que é bom (Tessalonicenses, 5:19 a 22).
O estudante de boa vontade, o honesto trabalhador nunca fica sozinho em caminho, pois tem sempre mãos amigas que o ajudam a compreender as leis, facilitando-lhe em suas práticas.
Vamos acordar, pois Jesus nos chama todos para viver.
0422/LE
A criatura em estado de letargia ou catalepsia fica impedida de falar e, por vezes, ver e ouvir pelos canais físicos; no entanto, ela percebe tudo o que se passa, pela sensibilidade espiritual.
Isso também ocorre com o Espírito, livre do corpo, que pode ter os mesmos impedimentos em relação ao corpo espiritual ou perispírito.
Nada há a não ser Deus que possa impedir o Espírito de manifestar seus sentidos mais profundos, porque o Espírito é luz de Deus, com dons que Ele mesmo deu, por amor.
Nos casos focalizados, o Espírito fica impossibilitado de manifestar-se na área humana por impedimento dos órgãos materiais; o mesmo acontece com o perispírito que, mesmo com a tenuidade de seu corpo subtil, impede o Espírito de manifestar-se nesses casos.
E assim acontece com outros corpos, que têm funções, como vestes e aparelhos no resguardo da alma, para que se estenda gradativamente a luz nos caminhos do Espírito imortal.
Outra letargia e outra catalepsia piores que as do corpo, são aquelas dos sentimentos espirituais, dos que dormem no mal.
Esses são os “mortos”, como diz o Evangelho, naquela passagem que Jesus afirma:
“Deixai aos mortos o cuidado de enterrarem os seus mortos”
(Lucas, 9: 59 e 60)
Os seres humanos que param nas paixões inferiores se encontram em estado de letargia profunda, da qual podem demorar a se desligar.
Outros, estão envolvidos na catalepsia do crime e da violência, vindo, depois, a sofrerem as consequências da aceitação desse estado anormal.
A cabeça do indivíduo que somente forma ideias perniciosas está em fase de horrível catalepsia e somente o tempo, a ajuda dos benfeitores espirituais e a sua boa vontade poderão ajudá-lo a sair dessas trevas.
As sequelas ainda o acompanham por muito tempo.
Os que ainda se encontram na letargia da fornificação, do egoísmo, do orgulho, da vaidade, do ciúme e da violência demoram muito tempo recebendo a dor como terapia divina, para despertar do sono e fazer lugar com certas reformas no mundo íntimo, ao amor, à paz e ao desprendimento, dedicando-se ao perdão sem condições, com pulso forte, para a conquista da fraternidade.
As letargias e catalepsias de momento, provocadas pelos hipnotizadores e os magnetizadores, são breves.
As piores são aquelas em que nós mesmos caímos em transe pela falta de vigilância, desconhecendo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Espiritismo com o Cristo tem o poder de nos acordar para a luz de Deus, moldando as nossas forças para as forças do bem, conduzindo-nos para a paz de consciência.
É Jesus voltando e curando as nossas enfermidades por amor, mostrando-nos como devemos fazer para consolidar a cura definitiva no nosso mundo da consciência.
É bom que compreendamos que somente vivendo as leis de amor entramos em plena sintonia com o amor de Deus, de modo a receber e guardar as bênçãos de Jesus para sempre no coração.
Convidamos os irmãos da Terra, para estudarmos juntos todas as filosofias espirituais, seleccionando o que for conveniente, como diz Paulo:
Não frustreis o Espírito, não desprezeis as escrituras, mas, retende o que é bom (Tessalonicenses, 5:19 a 22).
O estudante de boa vontade, o honesto trabalhador nunca fica sozinho em caminho, pois tem sempre mãos amigas que o ajudam a compreender as leis, facilitando-lhe em suas práticas.
Vamos acordar, pois Jesus nos chama todos para viver.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
15 - NA LETARGIA
0423/LE
Em estado letárgico, o Espírito se encontra ligado ao seu fardo físico, não obstante, dá aparências de morto, porque a sua força vital volta a um estado latente.
Para bem dizer, ela se recolhe, sem certas funções na actividade do complexo fisiológico.
A alma somente se prepara para sair do corpo quando os órgãos entram em inactividade; paralisando esses, o Espírito nada tem a fazer, a não ser sair para a sua morada verdadeira, a erraticidade ou mundo espiritual.
Todavia, essa saída depende de muitas circunstâncias, que o faz demorar-se pouco ou muito, do quanto está ligado ao fardo físico.
Poderemos encontrar essa fala em muitos livros mediúnicos de muitos autores, onde alguns mostram que certos Espíritos, mesmo com o corpo em estado de decomposição, e até já decomposto, continuam ligados a ele, querendo retornar à vida física, sem desconfiar que não há possibilidades para tal evento.
Diz-nos “O Livro dos Espíritos”, obra que não deixa dúvidas aos estudantes do Espiritismo, que a alma, ainda estando ligada ao corpo físico, em muitos casos pode a ele voltar a viver no seu instrumento físico, mas, depois que se romperem esses laços espirituais, terminou sua actividade no mundo das formas, como Espírito encarnado. Somente resta a esperança de reencarnar em novo corpo, para novas tarefas evolutivas.
Não sendo completa a morte, há meios do Espírito retornar às suas funções e comandar os seus órgãos, senão o corpo, para continuar a sua tarefa, em nome de Deus.
É bom, e muito bom, que compreendamos que tudo isso depende de muitos factores, dos quais destacamos a presença de Nosso Senhor Jesus Cristo, como director espiritual do planeta em que habitamos e trabalhamos, por misericórdia desse mesmo Guia Espiritual da humanidade.
Com Jesus, o caso é diferente.
Ele, no caso de Lázaro, restabeleceu seu corpo físico, e fez circular a força vital em seu organismo.
Como Lázaro ainda estava ligado ao corpo, deu ordem - porque tinha essa autoridade - para que aquele Espírito voltasse à vida física, e assim se deu, para glória de Deus, que Se manifestava visivelmente em Jesus.
Lázaro passou a viver com suas irmãs normalmente, enriquecido pela fé que já tinha no coração.
Há muitas criaturas que sentem dificuldades em desligar-se dos laços que os prendem ao corpo na hora da desencarnação.
Isso ocorre por falta de educação espiritual, mas, a Doutrina dos Espíritos vem ajudar esses Espíritos dentro de um esclarecimento lógico e fácil de ser entendido, mostrando a todos que ninguém morre, e que a vida continua além do túmulo, ainda com mais esplendor, requerendo, assim, do companheiro, abstinência dos pensamentos inferiores e limpeza na mente das más tendências.
Na letargia, já dissemos, as forças espirituais estão em decadência, e o Espírito inactivo, mas consciente das suas funções, só não pode mover-se devido às dificuldades dessa operação com os órgãos que lhe servem de instrumento.
Mas, as faculdades da alma propriamente dita, da profundidade do ser, essas são luzes na luz de Deus, e nunca se apagam pelos poderes dos homens.
Observemos que nos homens mais lúcidos os pensamentos são rápidos, elevados e mais contínuos que nos homens mais próximos ao lado primitivo, aos quais faltam corpos que o ajustem para esse desempenho espiritual.
Para livrar desse estado de letargia dos muitos corpos que revestem o Espírito, é preciso que se procure Jesus, que Ele, com seus demais trabalhadores do bem comum, indicará como acender a luz no coração e tornar-se livre, pelos conhecimentos da verdade.
0423/LE
Em estado letárgico, o Espírito se encontra ligado ao seu fardo físico, não obstante, dá aparências de morto, porque a sua força vital volta a um estado latente.
Para bem dizer, ela se recolhe, sem certas funções na actividade do complexo fisiológico.
A alma somente se prepara para sair do corpo quando os órgãos entram em inactividade; paralisando esses, o Espírito nada tem a fazer, a não ser sair para a sua morada verdadeira, a erraticidade ou mundo espiritual.
Todavia, essa saída depende de muitas circunstâncias, que o faz demorar-se pouco ou muito, do quanto está ligado ao fardo físico.
Poderemos encontrar essa fala em muitos livros mediúnicos de muitos autores, onde alguns mostram que certos Espíritos, mesmo com o corpo em estado de decomposição, e até já decomposto, continuam ligados a ele, querendo retornar à vida física, sem desconfiar que não há possibilidades para tal evento.
Diz-nos “O Livro dos Espíritos”, obra que não deixa dúvidas aos estudantes do Espiritismo, que a alma, ainda estando ligada ao corpo físico, em muitos casos pode a ele voltar a viver no seu instrumento físico, mas, depois que se romperem esses laços espirituais, terminou sua actividade no mundo das formas, como Espírito encarnado. Somente resta a esperança de reencarnar em novo corpo, para novas tarefas evolutivas.
Não sendo completa a morte, há meios do Espírito retornar às suas funções e comandar os seus órgãos, senão o corpo, para continuar a sua tarefa, em nome de Deus.
É bom, e muito bom, que compreendamos que tudo isso depende de muitos factores, dos quais destacamos a presença de Nosso Senhor Jesus Cristo, como director espiritual do planeta em que habitamos e trabalhamos, por misericórdia desse mesmo Guia Espiritual da humanidade.
Com Jesus, o caso é diferente.
Ele, no caso de Lázaro, restabeleceu seu corpo físico, e fez circular a força vital em seu organismo.
Como Lázaro ainda estava ligado ao corpo, deu ordem - porque tinha essa autoridade - para que aquele Espírito voltasse à vida física, e assim se deu, para glória de Deus, que Se manifestava visivelmente em Jesus.
Lázaro passou a viver com suas irmãs normalmente, enriquecido pela fé que já tinha no coração.
Há muitas criaturas que sentem dificuldades em desligar-se dos laços que os prendem ao corpo na hora da desencarnação.
Isso ocorre por falta de educação espiritual, mas, a Doutrina dos Espíritos vem ajudar esses Espíritos dentro de um esclarecimento lógico e fácil de ser entendido, mostrando a todos que ninguém morre, e que a vida continua além do túmulo, ainda com mais esplendor, requerendo, assim, do companheiro, abstinência dos pensamentos inferiores e limpeza na mente das más tendências.
Na letargia, já dissemos, as forças espirituais estão em decadência, e o Espírito inactivo, mas consciente das suas funções, só não pode mover-se devido às dificuldades dessa operação com os órgãos que lhe servem de instrumento.
Mas, as faculdades da alma propriamente dita, da profundidade do ser, essas são luzes na luz de Deus, e nunca se apagam pelos poderes dos homens.
Observemos que nos homens mais lúcidos os pensamentos são rápidos, elevados e mais contínuos que nos homens mais próximos ao lado primitivo, aos quais faltam corpos que o ajustem para esse desempenho espiritual.
Para livrar desse estado de letargia dos muitos corpos que revestem o Espírito, é preciso que se procure Jesus, que Ele, com seus demais trabalhadores do bem comum, indicará como acender a luz no coração e tornar-se livre, pelos conhecimentos da verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
16 - REATAR LAÇOS
0424/LE
O assunto focalizado pela pergunta quatrocentos e vinte e quatro, com a sua magistral resposta é muito interessante.
Ela focaliza um tema a que se dá muita esperança, mostrando que o Espírito tem poderes extraordinários, desde quando se empenhe em fazer o bem com consciência dentro do saber e do amor.
Em muitos casos, quando o encarnado está prestes a desencarnar e se encontra com mãos generosas, pode-se mudar completamente o quadro dessa situação, pois, o médium generoso é capaz de assimilar o fluido universal, transformando-o em magnetismo animal e, se em torno de si existem companheiros de alta linhagem espiritual, é possível levantar caídos, curar enfermos e mesmo reatar laços quase a serem desfeitos.
O magnetismo pode muito em diversos casos.
Ele tem o poder de fazer circular a força vital em corpos já desfalecidos por carência de tal energia.
É nesse sentido que recomendamos o passe bem orientado, a água fluidificada, a leitura nobre e conversações edificantes.
Jesus, o Mestre dos mestres, conhecedor de todos os segredos da vida humana, dava apenas uma ordem ao moribundo e restabelecia todas as funções dos seus órgãos em decadência.
Assim fazia com os cegos, leprosos e mesmo com os tidos como mortos.
Era a força poderosa da Sua mente, carregada de magnetismo divino.
A Doutrina Espírita, com a sua valiosa função de fazer reviver o cristianismo, orienta todos os interessados em melhorar seu padrão vibratório, para franquearem suas qualidades espirituais, para que possam sentir em suas mãos a força espiritual de curar enfermos e dar esperança aos que sofrem.
E a fonte de todas essas esperanças se encontra no amor.
Os tempos estão chegando; o chamado de Jesus se aproxima mais das criaturas, no sentido de amarem e aprenderem.
O mundo espiritual responsável pela educação dos povos não está procurando feitos exteriores nas criaturas da Terra e, sim, incentivando-as para a melhoria íntima.
É a transformação dos seus hábitos perniciosos, em virtudes elevadas, que as levarão para a paz de consciência.
Sejamos instrumentos de alegria para os tribulados, mas, para tanto, é necessário que nos preparemos, educando nossos pensamentos com o Senhor da vida.
Seja nossa boca profusão de luzes; sejam nossas mãos bênçãos de Deus semeando paz e tranquilidade por onde passarmos.
Quantos enfermos existem no mundo precisando de mãos santas, para que o toque seja feito por amor, sem esquecermos as palavras que podem ajudar no restabelecimento da harmonia em todos os seus corpos, que sofrem todos os tipos de padecimentos!
Devemos também reatar laços que já estão se desestruturando em todas as áreas da vida, tanto espiritual quanto de amizades, para que a fraternidade cresça em todos rumos e possa levantar a fé nas criaturas, abrindo caminhos para um novo mundo, onde brilharão novas estrelas e novo céu.
Cada vida que activarmos para o bem será um ponto de luz a nosso favor.
Não nos esqueçamos dessa verdade, mas, isso sempre deve ser feito sem exigências, nas linhas do amor mais puro, como sendo a caridade bem conduzida, em cujos caminhos se reflecte a alegria mais elevada.
0424/LE
O assunto focalizado pela pergunta quatrocentos e vinte e quatro, com a sua magistral resposta é muito interessante.
Ela focaliza um tema a que se dá muita esperança, mostrando que o Espírito tem poderes extraordinários, desde quando se empenhe em fazer o bem com consciência dentro do saber e do amor.
Em muitos casos, quando o encarnado está prestes a desencarnar e se encontra com mãos generosas, pode-se mudar completamente o quadro dessa situação, pois, o médium generoso é capaz de assimilar o fluido universal, transformando-o em magnetismo animal e, se em torno de si existem companheiros de alta linhagem espiritual, é possível levantar caídos, curar enfermos e mesmo reatar laços quase a serem desfeitos.
O magnetismo pode muito em diversos casos.
Ele tem o poder de fazer circular a força vital em corpos já desfalecidos por carência de tal energia.
É nesse sentido que recomendamos o passe bem orientado, a água fluidificada, a leitura nobre e conversações edificantes.
Jesus, o Mestre dos mestres, conhecedor de todos os segredos da vida humana, dava apenas uma ordem ao moribundo e restabelecia todas as funções dos seus órgãos em decadência.
Assim fazia com os cegos, leprosos e mesmo com os tidos como mortos.
Era a força poderosa da Sua mente, carregada de magnetismo divino.
A Doutrina Espírita, com a sua valiosa função de fazer reviver o cristianismo, orienta todos os interessados em melhorar seu padrão vibratório, para franquearem suas qualidades espirituais, para que possam sentir em suas mãos a força espiritual de curar enfermos e dar esperança aos que sofrem.
E a fonte de todas essas esperanças se encontra no amor.
Os tempos estão chegando; o chamado de Jesus se aproxima mais das criaturas, no sentido de amarem e aprenderem.
O mundo espiritual responsável pela educação dos povos não está procurando feitos exteriores nas criaturas da Terra e, sim, incentivando-as para a melhoria íntima.
É a transformação dos seus hábitos perniciosos, em virtudes elevadas, que as levarão para a paz de consciência.
Sejamos instrumentos de alegria para os tribulados, mas, para tanto, é necessário que nos preparemos, educando nossos pensamentos com o Senhor da vida.
Seja nossa boca profusão de luzes; sejam nossas mãos bênçãos de Deus semeando paz e tranquilidade por onde passarmos.
Quantos enfermos existem no mundo precisando de mãos santas, para que o toque seja feito por amor, sem esquecermos as palavras que podem ajudar no restabelecimento da harmonia em todos os seus corpos, que sofrem todos os tipos de padecimentos!
Devemos também reatar laços que já estão se desestruturando em todas as áreas da vida, tanto espiritual quanto de amizades, para que a fraternidade cresça em todos rumos e possa levantar a fé nas criaturas, abrindo caminhos para um novo mundo, onde brilharão novas estrelas e novo céu.
Cada vida que activarmos para o bem será um ponto de luz a nosso favor.
Não nos esqueçamos dessa verdade, mas, isso sempre deve ser feito sem exigências, nas linhas do amor mais puro, como sendo a caridade bem conduzida, em cujos caminhos se reflecte a alegria mais elevada.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
17 - SONAMBULISMO
0425/LE
Falar dos variados dons da alma não é fácil, pois ela é um mundo cheio de segredos, onde existe um imenso campo para ser estudado.
Nós não nos conhecemos ainda e precisamos partir do começo.
A escada, para ficar de pé, deve assentar-se no chão, de outra maneira, como subir nos seus degraus?
Sonho e sonambulismo têm muita relação; um é mais leve, outro mais profundo, mas, todos os dois são estados sérios que nos levam a pensar.
O sonambulismo é um sonho mais profundo e, de certa forma, mais real, onde o Espírito se mostra livre, desarticulando o corpo nos seus impedimentos à visão da alma.
O sonambulismo pode ser natural ou provocado.
Os magnetizadores e hipnotizadores podem provocar esse estado no ser humano, de sorte a ser guiado por eles, impondo suas ideias.
O Espírito, neste transe, é como um instrumento dócil nas mãos daquele que se lhe impõe.
O sonambulismo natural é aquele que evolui do estado de sonho, e onde sempre existe um agente, levando a alma ao sono mais profundo e a ver coisas que antes não percebia.
Há, ainda, o estado de êxtase, que podemos chamar de auto-sonambulismo, quando o Espírito toma-se livre, com as suas faculdades aguçadas, vendo e ouvindo o que a sua mente mais profunda determinar.
Às vezes alcança com sua visão a audição onde os aparelhos não conseguem.
Com o perpassar do tempo, o ser humano poderá entrar em êxtase, como sendo um facto natural.
O sonambulismo, em certos aspectos, pode ser revelação do passado, mostrando que a reencarnação é uma verdade.
No estado sonambúlico, o Espírito se isola do corpo por meio da sua forte vontade e maturidade espiritual.
Ele, pela ciência do pensar, retarda a circulação da força vital, como que coagulando-a, sem perda para a sua volta ao corpo, o que, quando se dá, é na plenitude do silêncio.
Não existe violência nessas operações.
O êxtase é o Espírito com os seus plenos poderes, em comunicação directa com o mundo espiritual.
São práticas que não aconselhamos, nem mesmo seus exercícios ensinados por alguns pseudo-místicos. Isso deve acontecer pela ordem natural das coisas.
O sonambulismo natural, que nasce do sonho, é um desenvolvimento de certos dons da alma, que deve ser processado com naturalidade, e às vezes acontece como intercâmbio.
Esse estado é mais comum entre as criaturas.
Existem algumas pessoas que, em estado de sonambulismo, trazem comunicações, servem como médium e, nesse estado de transe, vertem para os homens belas páginas, como já tem acontecido.
São comunicações completamente inconscientes, mas reais, e isso deve ser estudado com atenção pelos alunos da verdade.
No entanto, o maior interesse no mundo espiritual elevado é reformar o homem, é deixar o Cristo nascer dentro da criatura com todo o Seu esplendor.
É a morte do homem velho dando lugar ao novo homem, como mensageiro do amor.
Peçamos a Jesus para nos ajudar a preparar para novas vidas, conscientizando-nos de que somente o bem nos leva à felicidade, e que o amor é o melhor estado, de todos os estados espirituais que a alma pode alcançar.
0425/LE
Falar dos variados dons da alma não é fácil, pois ela é um mundo cheio de segredos, onde existe um imenso campo para ser estudado.
Nós não nos conhecemos ainda e precisamos partir do começo.
A escada, para ficar de pé, deve assentar-se no chão, de outra maneira, como subir nos seus degraus?
Sonho e sonambulismo têm muita relação; um é mais leve, outro mais profundo, mas, todos os dois são estados sérios que nos levam a pensar.
O sonambulismo é um sonho mais profundo e, de certa forma, mais real, onde o Espírito se mostra livre, desarticulando o corpo nos seus impedimentos à visão da alma.
O sonambulismo pode ser natural ou provocado.
Os magnetizadores e hipnotizadores podem provocar esse estado no ser humano, de sorte a ser guiado por eles, impondo suas ideias.
O Espírito, neste transe, é como um instrumento dócil nas mãos daquele que se lhe impõe.
O sonambulismo natural é aquele que evolui do estado de sonho, e onde sempre existe um agente, levando a alma ao sono mais profundo e a ver coisas que antes não percebia.
Há, ainda, o estado de êxtase, que podemos chamar de auto-sonambulismo, quando o Espírito toma-se livre, com as suas faculdades aguçadas, vendo e ouvindo o que a sua mente mais profunda determinar.
Às vezes alcança com sua visão a audição onde os aparelhos não conseguem.
Com o perpassar do tempo, o ser humano poderá entrar em êxtase, como sendo um facto natural.
O sonambulismo, em certos aspectos, pode ser revelação do passado, mostrando que a reencarnação é uma verdade.
No estado sonambúlico, o Espírito se isola do corpo por meio da sua forte vontade e maturidade espiritual.
Ele, pela ciência do pensar, retarda a circulação da força vital, como que coagulando-a, sem perda para a sua volta ao corpo, o que, quando se dá, é na plenitude do silêncio.
Não existe violência nessas operações.
O êxtase é o Espírito com os seus plenos poderes, em comunicação directa com o mundo espiritual.
São práticas que não aconselhamos, nem mesmo seus exercícios ensinados por alguns pseudo-místicos. Isso deve acontecer pela ordem natural das coisas.
O sonambulismo natural, que nasce do sonho, é um desenvolvimento de certos dons da alma, que deve ser processado com naturalidade, e às vezes acontece como intercâmbio.
Esse estado é mais comum entre as criaturas.
Existem algumas pessoas que, em estado de sonambulismo, trazem comunicações, servem como médium e, nesse estado de transe, vertem para os homens belas páginas, como já tem acontecido.
São comunicações completamente inconscientes, mas reais, e isso deve ser estudado com atenção pelos alunos da verdade.
No entanto, o maior interesse no mundo espiritual elevado é reformar o homem, é deixar o Cristo nascer dentro da criatura com todo o Seu esplendor.
É a morte do homem velho dando lugar ao novo homem, como mensageiro do amor.
Peçamos a Jesus para nos ajudar a preparar para novas vidas, conscientizando-nos de que somente o bem nos leva à felicidade, e que o amor é o melhor estado, de todos os estados espirituais que a alma pode alcançar.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
18 - SONAMBULISMO MAGNÉTICO
0426/LE
O sonambulismo magnético é a mesma coisa que sonambulismo natural.
As fontes desse fenómeno é que são diferentes:
um é provocado pelos homens, e o outro pelos Espíritos ou, por vezes, é o auto-sonambulismo.
Esse último, bem como o êxtase, é mais raro dentre os seres humanos.
No chamado sonambulismo natural, quando é provocado pelos Espíritos, é usado igualmente o magnetismo, só que os Espíritos consubstanciam o seu com o do ser humano, onde quer que se encontre.
Os poderes da alma ainda escapam às mesmas almas em evolução. Somente os benfeitores da humanidade conhecem suas forças e sabem usá-las com honestidade e discernimento.
Os homens, em geral, não podem nem devem conhecer o que possuem, nem fazer uso pleno de seus poderes, porque a sua evolução não comporta isso.
A força magnética é cega; a alma a comanda e ela obedece ao discernimento que o Espírito lhe queira dar.
Esse chamado fluído magnético, todos o temos e usamos todos os dias.
Estamos constantemente desprendendo esse fluido, que podemos chamar de bênçãos da Divindade.
Nas conversações, emitimos e colhemos magnetismo.
É indispensável a vigilância para não o doarmos envolvido de escória inferior.
Jesus veio instalar na Terra a escola de luz, e deixou para todos nós, como herança divina, o Evangelho.
Ele nos indica os caminhos a serem tomados, porque nos ajuda a educar os nossos sentimentos.
Os poderes da mente não têm limites, mas, respondemos pela sua acção.
A força do pensamento é semente que passamos a semear, e respondemos pelos seus frutos; se de guerra, sofremos as guerras; se de paz, colhemos a paz no coração.
A palavra é um veículo de energia, e quem nos ouve recebe de nós fluxo e refluxo dessa matéria rarefeita e alimenta-se dela.
Os animais e as plantas são vítimas deste magnetismo deturpado que o ódio nos faz emitir, mas, quando elevado, beneficiamos todos os reinos da natureza.
O purificador desse fluido é o amor.
Para ficarmos carregados de magnetismo elevado, tenhamos em mente a caridade em todas as suas modalidades.
Não esqueçamos o perdão, com todas as suas directrizes, e façamos crescer a humildade na sua feição de equilíbrio.
Nesse correr das virtudes, ampliemos cada vez mais nosso entendimento, pois, no esforço de melhorar, Jesus está sempre na frente, ajudando-nos a subir para os altiplanos da verdade.
O magnetismo animal é uma força poderosa, preparada pelos sentimentos. Se educarmos nossos valores internos, essa força libertar-nos-á, ajudando sem pedir colaboração e ensinando sem pretensão.
Jesus foi o modelo único no Seu exemplo de como usar o magnetismo em favor dos que sofrem.
Devemos pedir a Deus e ao Cristo para nos ensinar todos os dias como usar nossas forças mentais, e trabalhar todos os momentos para não cairmos em tentações no uso negativo dos fluidos divinos, ao penetrarmos nas trevas humanas.
Vamos ter como alfaia as virtudes ensinadas e vividas pelo Mestre, que elas serão para nós motivo de segurança moral e espiritual, capazes de nos libertar de todos os males que possamos; praticar por ignorância.
0426/LE
O sonambulismo magnético é a mesma coisa que sonambulismo natural.
As fontes desse fenómeno é que são diferentes:
um é provocado pelos homens, e o outro pelos Espíritos ou, por vezes, é o auto-sonambulismo.
Esse último, bem como o êxtase, é mais raro dentre os seres humanos.
No chamado sonambulismo natural, quando é provocado pelos Espíritos, é usado igualmente o magnetismo, só que os Espíritos consubstanciam o seu com o do ser humano, onde quer que se encontre.
Os poderes da alma ainda escapam às mesmas almas em evolução. Somente os benfeitores da humanidade conhecem suas forças e sabem usá-las com honestidade e discernimento.
Os homens, em geral, não podem nem devem conhecer o que possuem, nem fazer uso pleno de seus poderes, porque a sua evolução não comporta isso.
A força magnética é cega; a alma a comanda e ela obedece ao discernimento que o Espírito lhe queira dar.
Esse chamado fluído magnético, todos o temos e usamos todos os dias.
Estamos constantemente desprendendo esse fluido, que podemos chamar de bênçãos da Divindade.
Nas conversações, emitimos e colhemos magnetismo.
É indispensável a vigilância para não o doarmos envolvido de escória inferior.
Jesus veio instalar na Terra a escola de luz, e deixou para todos nós, como herança divina, o Evangelho.
Ele nos indica os caminhos a serem tomados, porque nos ajuda a educar os nossos sentimentos.
Os poderes da mente não têm limites, mas, respondemos pela sua acção.
A força do pensamento é semente que passamos a semear, e respondemos pelos seus frutos; se de guerra, sofremos as guerras; se de paz, colhemos a paz no coração.
A palavra é um veículo de energia, e quem nos ouve recebe de nós fluxo e refluxo dessa matéria rarefeita e alimenta-se dela.
Os animais e as plantas são vítimas deste magnetismo deturpado que o ódio nos faz emitir, mas, quando elevado, beneficiamos todos os reinos da natureza.
O purificador desse fluido é o amor.
Para ficarmos carregados de magnetismo elevado, tenhamos em mente a caridade em todas as suas modalidades.
Não esqueçamos o perdão, com todas as suas directrizes, e façamos crescer a humildade na sua feição de equilíbrio.
Nesse correr das virtudes, ampliemos cada vez mais nosso entendimento, pois, no esforço de melhorar, Jesus está sempre na frente, ajudando-nos a subir para os altiplanos da verdade.
O magnetismo animal é uma força poderosa, preparada pelos sentimentos. Se educarmos nossos valores internos, essa força libertar-nos-á, ajudando sem pedir colaboração e ensinando sem pretensão.
Jesus foi o modelo único no Seu exemplo de como usar o magnetismo em favor dos que sofrem.
Devemos pedir a Deus e ao Cristo para nos ensinar todos os dias como usar nossas forças mentais, e trabalhar todos os momentos para não cairmos em tentações no uso negativo dos fluidos divinos, ao penetrarmos nas trevas humanas.
Vamos ter como alfaia as virtudes ensinadas e vividas pelo Mestre, que elas serão para nós motivo de segurança moral e espiritual, capazes de nos libertar de todos os males que possamos; praticar por ignorância.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
19 - FLUIDO MAGNÉTICO
0427/LE
A escala dos fluidos é inumerável na extensão infinita do universo.
Pouco se sabe a respeito dessa ciência divina.
Eles são transformações do fluido universal ou, como se pode chamá-lo, éter cósmico, hálito divino, energia KI, e muitos outros nomes dados por variados povos.
Entretanto, é a mesma bênção de Deus que se transforma, pelo amor, em substâncias diferentes.
Na pauta do trabalho com os homens e mesmo com os Espíritos livres da matéria, esse hálito de Deus se transmuta em magnetismo, sujeito à impressão que os sentimentos possam nele imprimir, para o bem ou para o mal.
O éter cósmico passa a ser, na atmosfera da Terra, o éter físico, e depois torna-se electricidade, força vital, etc.
Ainda pode transformar-se em outros agentes sensíveis para trabalhos que requerem muito cuidado, na sustentação dos ideais, que os Espíritos superiores sabem comandar.
A mente é o comandante de todas essas energias sublimes e, quando adestrada no bem comum, faz maravilhas.
Podemos exercitar esses tesouros de vida, através do conhecimento do Evangelho de Jesus, código da mais elevada posição, onde todos nós devemos beber as instruções, no sentido de lidarmos com essas forças virgens do universo de Deus.
A força primitiva da vida existe em Deus.
Ao saírem do Senhor, recebem modulações diversas, dependendo do carácter da sua missão, na Terra ou em outros mundos.
Assim como existe um só Deus, a matéria primitiva é um só elemento, com a qual o amor do Pai Celestial faz maravilhas, onde as grandes almas bebem o néctar da vida mais activa, fazendo-se luz em todos os recantos da criação.
Somos todos nós revestidos de fluidos, de acordo com a nossa elevação espiritual. Se queremos melhorar nossos fluidos, melhoremos a nossa conduta.
As modificações interiores são capazes de gerar as mudanças externas, que mostram aquela operação interna.
Com um toque das mãos, Jesus faz maravilhas, porque essa mão pode carregar-se de magnetismo divino, misturando-se com a força animal.
Sendo transmitida com amor, ela restabelece corpos estragados e faz levantar caídos, dar vista aos cegos e vida nova aos mortos.
Apuremos nosso magnetismo, pelo apuro da nossa vida e cultivemos as virtudes espirituais.
Apliquemo-nos à caridade mais pura.
Se ainda não compreendemos como fazê-la, busquemos a instrução na vida dos grandes homens, e trabalhemos dentro de nós, de modo a encontrar aquele poço que Jesus fez surgir na alma da samaritana.
A essa bênção de Deus que deve surgir no coração, poderemos dar o nome que já conhecemos, de fluido magnético, e como ele nos é dado de graça, por Deus, façamos uso dessa força enriquecida pelo amor, dando de graça o que de graça recebemos.
E a nossa vida tornar-se-á tranquila e a consciência estará no esplendor de luz, sentindo e vendo Deus na cidade da nossa mente.
Esse fluido vital, electricidade animalizada de que fala “O Livro dos Espíritos” com muita propriedade, é esse magnetismo do qual nossas mãos estão carregadas, e que toma a forma que o nosso coração se dispuser a dar-lhe.
Em nossa intimidade, há uma fonte inesgotável; quanto mais damos, mais temos para distribuir.
Curemo-nos a nós mesmos em primeiro lugar, aparando arestas e modificando hábitos, esquecendo vícios e apurando os sentimentos, para que essa linfa de luz possa jorrar das nossas mãos para os corações que sofrem.
Aquele que se curar pelas nossas mãos em Cristo, passa a fazer o mesmo, ajudando igualmente aos que padecem.
A esperança de todos nós é que se crie uma cadeia desse trabalho em toda a Terra, para felicidade dos povos.
0427/LE
A escala dos fluidos é inumerável na extensão infinita do universo.
Pouco se sabe a respeito dessa ciência divina.
Eles são transformações do fluido universal ou, como se pode chamá-lo, éter cósmico, hálito divino, energia KI, e muitos outros nomes dados por variados povos.
Entretanto, é a mesma bênção de Deus que se transforma, pelo amor, em substâncias diferentes.
Na pauta do trabalho com os homens e mesmo com os Espíritos livres da matéria, esse hálito de Deus se transmuta em magnetismo, sujeito à impressão que os sentimentos possam nele imprimir, para o bem ou para o mal.
O éter cósmico passa a ser, na atmosfera da Terra, o éter físico, e depois torna-se electricidade, força vital, etc.
Ainda pode transformar-se em outros agentes sensíveis para trabalhos que requerem muito cuidado, na sustentação dos ideais, que os Espíritos superiores sabem comandar.
A mente é o comandante de todas essas energias sublimes e, quando adestrada no bem comum, faz maravilhas.
Podemos exercitar esses tesouros de vida, através do conhecimento do Evangelho de Jesus, código da mais elevada posição, onde todos nós devemos beber as instruções, no sentido de lidarmos com essas forças virgens do universo de Deus.
A força primitiva da vida existe em Deus.
Ao saírem do Senhor, recebem modulações diversas, dependendo do carácter da sua missão, na Terra ou em outros mundos.
Assim como existe um só Deus, a matéria primitiva é um só elemento, com a qual o amor do Pai Celestial faz maravilhas, onde as grandes almas bebem o néctar da vida mais activa, fazendo-se luz em todos os recantos da criação.
Somos todos nós revestidos de fluidos, de acordo com a nossa elevação espiritual. Se queremos melhorar nossos fluidos, melhoremos a nossa conduta.
As modificações interiores são capazes de gerar as mudanças externas, que mostram aquela operação interna.
Com um toque das mãos, Jesus faz maravilhas, porque essa mão pode carregar-se de magnetismo divino, misturando-se com a força animal.
Sendo transmitida com amor, ela restabelece corpos estragados e faz levantar caídos, dar vista aos cegos e vida nova aos mortos.
Apuremos nosso magnetismo, pelo apuro da nossa vida e cultivemos as virtudes espirituais.
Apliquemo-nos à caridade mais pura.
Se ainda não compreendemos como fazê-la, busquemos a instrução na vida dos grandes homens, e trabalhemos dentro de nós, de modo a encontrar aquele poço que Jesus fez surgir na alma da samaritana.
A essa bênção de Deus que deve surgir no coração, poderemos dar o nome que já conhecemos, de fluido magnético, e como ele nos é dado de graça, por Deus, façamos uso dessa força enriquecida pelo amor, dando de graça o que de graça recebemos.
E a nossa vida tornar-se-á tranquila e a consciência estará no esplendor de luz, sentindo e vendo Deus na cidade da nossa mente.
Esse fluido vital, electricidade animalizada de que fala “O Livro dos Espíritos” com muita propriedade, é esse magnetismo do qual nossas mãos estão carregadas, e que toma a forma que o nosso coração se dispuser a dar-lhe.
Em nossa intimidade, há uma fonte inesgotável; quanto mais damos, mais temos para distribuir.
Curemo-nos a nós mesmos em primeiro lugar, aparando arestas e modificando hábitos, esquecendo vícios e apurando os sentimentos, para que essa linfa de luz possa jorrar das nossas mãos para os corações que sofrem.
Aquele que se curar pelas nossas mãos em Cristo, passa a fazer o mesmo, ajudando igualmente aos que padecem.
A esperança de todos nós é que se crie uma cadeia desse trabalho em toda a Terra, para felicidade dos povos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
20 - CLARIVIDÊNCIA SONAMBÚLICA
0428/LE
Na clarividência sonambúlica, é a alma que vê.
É um dom que desabrocha na profundidade do Espírito e este percebe à distância com grande facilidade.
Para o sonambúlico, não existe barreira que possa impedir sua visão e, por vezes, sua audição, que alcança grandes distâncias.
O Espírito é dotado de dons, e no perpassar do tempo, ele vai despertando essas qualidades, de modo a servir-se delas para sentir e compreender a vida em si e em todo o universo.
Os Espíritos de alta elevação têm os dons dilatados de modo a buscarem o de que precisam onde quer que seja.
O sonambulismo pode ser um treino para o êxtase, que não deixa de ser um sonambulismo profundo, o qual pode ser provocado, ou auto-provocado.
Esse estado alcança com mais segurança os objectivos ideados.
No trato com o sonambulismo, existe uma escala de desenvolvimento muito grande.
Há sonâmbulo que vê com tamanha clareza e faz prognósticos verdadeiros, como também diagnósticos em pessoas, como ocorreu nos primórdios da Doutrina Escrita, na França.
Os médiuns sonambúlicos existiam em grande número nos primórdios da Doutrina Espírita.
Allan Kardec estudou, pesquisou muitas faculdades mediúnicas, mas, na verdade, existem muitas outras que vão chegando com a maturidade das almas em evolução.
Os tempos mudam e as leis crescem; os homens se transformam e os Espíritos despertam.
Os livros entram na faixa da caducidade, mas a escrita da natureza se mostra cada vez mais pura, pela sua realidade espiritual, como lei eterna, na eternidade da vida de Deus.
A clarividência permanente é um estado espiritual da alma evoluída.
É mediunidade pela qual o Espírito pode entrar em contacto com o plano espiritual, mas, em algumas almas esse dom já desperto em seu coração favorece essa visão de forma quase permanente; ela se encontra entre os dois mundos, trabalhando e servindo aos que se encontram sofrendo.
Com o passar dos evos, não precisaremos entrar no estado de sonambulismo, nem no de êxtase para ver e ouvir as coisas celestiais.
A evolução alcançará esse estado pela naturalidade, tendo como estímulo a nossa vontade.
Tudo o que se pode pensar sobre o universo, as suas belezas e a sua harmonia, sua música e sua luz, existe dentro das almas em micro-estado.
Ainda que esteja adormecido, algum dia tudo florescerá para a felicidade dessas almas.
É nesse sentido que Jesus disse:
“O céu está dentro de vós”.
Verdadeiramente, o céu e Deus se encontram dentro das almas, embelezando a sua vida, a nossa vida.
Compete a cada um encontrar essa felicidade.
Os dons de Jesus são despertos mais do que pensamos; os Seus sentimentos alcançam onde não percebemos, de sorte que Ele, como governador da Terra, vê quando quer e ouve quando precisa se inteirar de qualquer acontecimento do mundo que dirige e dos planos superiores que caminham junto com o planeta.
Ele dispensa aparelhos, como os que usam os homens para as suas observações.
Quem fala e escreve ainda se encontra em estado de inferioridade, porque seus dons mais elevados estão em estado de sono no imo d’alma.
Vamos repetir a pergunta e a resposta de “O Livro dos Espíritos”, de número quatrocentos e vinte e oito:
- “Qual a causa da clarividência sonambúlica?
- Já o dissemos, é o Espírito que vê”.
Todo Espírito é perfeito, por ter saído de mãos perfeitas, mas, com os dons a serem despertados, entregues às bênçãos de Deus, às mãos do tempo e à nossa vontade.
0428/LE
Na clarividência sonambúlica, é a alma que vê.
É um dom que desabrocha na profundidade do Espírito e este percebe à distância com grande facilidade.
Para o sonambúlico, não existe barreira que possa impedir sua visão e, por vezes, sua audição, que alcança grandes distâncias.
O Espírito é dotado de dons, e no perpassar do tempo, ele vai despertando essas qualidades, de modo a servir-se delas para sentir e compreender a vida em si e em todo o universo.
Os Espíritos de alta elevação têm os dons dilatados de modo a buscarem o de que precisam onde quer que seja.
O sonambulismo pode ser um treino para o êxtase, que não deixa de ser um sonambulismo profundo, o qual pode ser provocado, ou auto-provocado.
Esse estado alcança com mais segurança os objectivos ideados.
No trato com o sonambulismo, existe uma escala de desenvolvimento muito grande.
Há sonâmbulo que vê com tamanha clareza e faz prognósticos verdadeiros, como também diagnósticos em pessoas, como ocorreu nos primórdios da Doutrina Escrita, na França.
Os médiuns sonambúlicos existiam em grande número nos primórdios da Doutrina Espírita.
Allan Kardec estudou, pesquisou muitas faculdades mediúnicas, mas, na verdade, existem muitas outras que vão chegando com a maturidade das almas em evolução.
Os tempos mudam e as leis crescem; os homens se transformam e os Espíritos despertam.
Os livros entram na faixa da caducidade, mas a escrita da natureza se mostra cada vez mais pura, pela sua realidade espiritual, como lei eterna, na eternidade da vida de Deus.
A clarividência permanente é um estado espiritual da alma evoluída.
É mediunidade pela qual o Espírito pode entrar em contacto com o plano espiritual, mas, em algumas almas esse dom já desperto em seu coração favorece essa visão de forma quase permanente; ela se encontra entre os dois mundos, trabalhando e servindo aos que se encontram sofrendo.
Com o passar dos evos, não precisaremos entrar no estado de sonambulismo, nem no de êxtase para ver e ouvir as coisas celestiais.
A evolução alcançará esse estado pela naturalidade, tendo como estímulo a nossa vontade.
Tudo o que se pode pensar sobre o universo, as suas belezas e a sua harmonia, sua música e sua luz, existe dentro das almas em micro-estado.
Ainda que esteja adormecido, algum dia tudo florescerá para a felicidade dessas almas.
É nesse sentido que Jesus disse:
“O céu está dentro de vós”.
Verdadeiramente, o céu e Deus se encontram dentro das almas, embelezando a sua vida, a nossa vida.
Compete a cada um encontrar essa felicidade.
Os dons de Jesus são despertos mais do que pensamos; os Seus sentimentos alcançam onde não percebemos, de sorte que Ele, como governador da Terra, vê quando quer e ouve quando precisa se inteirar de qualquer acontecimento do mundo que dirige e dos planos superiores que caminham junto com o planeta.
Ele dispensa aparelhos, como os que usam os homens para as suas observações.
Quem fala e escreve ainda se encontra em estado de inferioridade, porque seus dons mais elevados estão em estado de sono no imo d’alma.
Vamos repetir a pergunta e a resposta de “O Livro dos Espíritos”, de número quatrocentos e vinte e oito:
- “Qual a causa da clarividência sonambúlica?
- Já o dissemos, é o Espírito que vê”.
Todo Espírito é perfeito, por ter saído de mãos perfeitas, mas, com os dons a serem despertados, entregues às bênçãos de Deus, às mãos do tempo e à nossa vontade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
21 - VISÃO DO SONÂMBULO
0429/LE
Sendo o sonâmbulo um Espírito mais livre do impedimento da matéria, ele vê com maior amplidão o que deseja observar.
A matéria deixa de ser obstáculo para o Espírito e ele atravessa corpos compactos com a mesma facilidade que viaja onde não existem formas físicas.
Já falamos bastante sobre esse assunto, mas a verdade nos fascina, pedindo que se converse muito mais para que a luz se faça por meio da escrita.
Os livros vêm nos ajudar no alcance de muitos entendimentos, e dessa forma começa a surgir em nossos caminhos a libertação.
O médium em estado de sonambulismo vê por qualquer parte do corpo, porque não são os seus Órgãos físicos que observam; é o Espírito que vê e ele tem muitas qualidades que o ser humano ainda desconhece.
A alma é um deus em miniatura, com poderes que somente o Criador suplanta.
Nunca chegaremos a nos igualar a Deus, nosso Pai, mas, somos Seus filhos com direito a heranças sublimadas, na pauta do Seu domínio universal.
Jesus Cristo veio nos mostrar, pelos Seus feitos, o que pode um Espírito realizar.
Tudo depende da maturidade espiritual de cada um; no entanto, o tempo espera os nossos esforços para que possa despertar nossos valores espirituais que dormem no centro da consciência.
O Espírito, na função do sonambulismo, vê com mais frequência fora do corpo que possui, mas, vê igualmente dominando esse corpo.
Também depende do estado de transe em que entra e que, sem dúvida, tem uma escala enorme.
Como todas as faculdades espirituais, a visão não desabrocha de uma só vez.
É como a flor e o fruto que têm uma sequência de abrir e de maturidade.
Nada no mundo, nem nas criaturas, se faz de uma vez.
Na própria criação do mundo, não podemos tomar ao pé da letra o “faça-se a luz”.
Não foi assim.
Um mundo, para que atinja sua maturidade, leva biliões de anos; assim o Espírito, assim seus dons espirituais.
Para que cheguemos ao domínio das nossas faculdades de modo a curar os enfermos, levantar os caídos e dar luz aos cegos, dependemos de certa maturidade e ainda das bênçãos do Mestre.
Para amar, sendo o amor a base da vida, é necessário conhecer, e ninguém conhece verdadeiramente sem amar.
A teoria se encontra ligada à prática, e essa precisa da teoria para se completar.
Convém a todos os seres se lembrarem de onde vieram e para onde vão, não se esquecendo de orar com gratidão a Deus pelo que recebem todos os dias, e agradecendo a Jesus pelo Seu carinho para com todos nós.
Não devemos nos impressionar com sonambulismo, se mostramos as potencialidades deste dom; o melhor dom de todos eles é aquele que foi mostrado por Jesus; o dom de amar a todos e a tudo, sem exigência alguma.
É fazer a caridade sem especulação e perdoar sem buscar atender o interesse.
Devemos saber todas as coisas, porém, firmamo-nos mais acentuadamente na conduta do Cristo, que mesmo desaparecendo da vista material dos homens não deixa de voltar quantas vezes forem necessárias, e ainda permanecer com a humanidade de mil modos, provando assim Seu amor para com todos nós, cumprindo ainda a sua promessa de que enviaria outro Consolador, para ficar eternamente connosco.
É o Seu Evangelho vivo que está sendo recordado em todas as suas minudências, pela Doutrina dos Espíritos, como luz de Deus a iluminar todos os nossos sentidos.
0429/LE
Sendo o sonâmbulo um Espírito mais livre do impedimento da matéria, ele vê com maior amplidão o que deseja observar.
A matéria deixa de ser obstáculo para o Espírito e ele atravessa corpos compactos com a mesma facilidade que viaja onde não existem formas físicas.
Já falamos bastante sobre esse assunto, mas a verdade nos fascina, pedindo que se converse muito mais para que a luz se faça por meio da escrita.
Os livros vêm nos ajudar no alcance de muitos entendimentos, e dessa forma começa a surgir em nossos caminhos a libertação.
O médium em estado de sonambulismo vê por qualquer parte do corpo, porque não são os seus Órgãos físicos que observam; é o Espírito que vê e ele tem muitas qualidades que o ser humano ainda desconhece.
A alma é um deus em miniatura, com poderes que somente o Criador suplanta.
Nunca chegaremos a nos igualar a Deus, nosso Pai, mas, somos Seus filhos com direito a heranças sublimadas, na pauta do Seu domínio universal.
Jesus Cristo veio nos mostrar, pelos Seus feitos, o que pode um Espírito realizar.
Tudo depende da maturidade espiritual de cada um; no entanto, o tempo espera os nossos esforços para que possa despertar nossos valores espirituais que dormem no centro da consciência.
O Espírito, na função do sonambulismo, vê com mais frequência fora do corpo que possui, mas, vê igualmente dominando esse corpo.
Também depende do estado de transe em que entra e que, sem dúvida, tem uma escala enorme.
Como todas as faculdades espirituais, a visão não desabrocha de uma só vez.
É como a flor e o fruto que têm uma sequência de abrir e de maturidade.
Nada no mundo, nem nas criaturas, se faz de uma vez.
Na própria criação do mundo, não podemos tomar ao pé da letra o “faça-se a luz”.
Não foi assim.
Um mundo, para que atinja sua maturidade, leva biliões de anos; assim o Espírito, assim seus dons espirituais.
Para que cheguemos ao domínio das nossas faculdades de modo a curar os enfermos, levantar os caídos e dar luz aos cegos, dependemos de certa maturidade e ainda das bênçãos do Mestre.
Para amar, sendo o amor a base da vida, é necessário conhecer, e ninguém conhece verdadeiramente sem amar.
A teoria se encontra ligada à prática, e essa precisa da teoria para se completar.
Convém a todos os seres se lembrarem de onde vieram e para onde vão, não se esquecendo de orar com gratidão a Deus pelo que recebem todos os dias, e agradecendo a Jesus pelo Seu carinho para com todos nós.
Não devemos nos impressionar com sonambulismo, se mostramos as potencialidades deste dom; o melhor dom de todos eles é aquele que foi mostrado por Jesus; o dom de amar a todos e a tudo, sem exigência alguma.
É fazer a caridade sem especulação e perdoar sem buscar atender o interesse.
Devemos saber todas as coisas, porém, firmamo-nos mais acentuadamente na conduta do Cristo, que mesmo desaparecendo da vista material dos homens não deixa de voltar quantas vezes forem necessárias, e ainda permanecer com a humanidade de mil modos, provando assim Seu amor para com todos nós, cumprindo ainda a sua promessa de que enviaria outro Consolador, para ficar eternamente connosco.
É o Seu Evangelho vivo que está sendo recordado em todas as suas minudências, pela Doutrina dos Espíritos, como luz de Deus a iluminar todos os nossos sentidos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
22 - POR QUE ERROS?
0430/LE
Certamente que há alguns sonâmbulos que erram nas suas previsões e visões; nem tudo que falam sucede.
Já dissemos em mensagem anterior sobre a escala dos sonâmbulos, proporcional à evolução.
Não existem os sábios e os pseudo-sábios?
Em quase tudo existe a verdade e a mentira, dependendo do grau de evolução de quem se encontra mostrando a verdade.
Na mediunidade ocorre a mesma coisa; todos são médiuns, isso nos falam as leis naturais; todas as criaturas são possuidoras de todos os dons, mas nem todos estão despertos para o exercício mediúnico.
Depende ainda do uso que se faz dos dons ao seu dispor.
Para quem não tem responsabilidade, tanto faz mentir como falar a verdade, O Espírito, mesmo cativo, sente-se livre dos compromissos, mas responderá pelo que falar nas linhas dos desajustes espirituais.
No fim, é errando e acertando que chegamos à grande verdade.
O sonâmbulo apurado, que tem sua consciência limpa de todos os males, ou de quase todos, as suas previsões são verdadeiras em todos os sentidos da vida.
Vejamos o Apocalipse:
João entrava em um sonambulismo perfeito, em êxtase e escreveu o que via.
Nos dias de hoje, se assim acontecesse, seria um médium sonambúlico que transmitia correctamente o que via no grande livro etérico da criação.
Podemos ainda tomar como exemplo os grandes Espíritos do passado que, em estado de sonambulismo profundo falaram e escreveram coisas que estão se passando hoje, e que tudo indica irão se cumprir amanhã.
Aos Espíritos imperfeitos não são dadas todas as coisas; sua acção, mesmo no sonambulismo, é limitada, por lhes faltar responsabilidade firme no dever honesto.
Assim como é necessário o cascalho para guardar o diamante, é indispensável o falso, para reconhecermos o verdadeiro e termos mais cuidado na selecção dos assuntos que ouvimos e que vemos nos nossos caminhos de evolução.
Ao espírita é pedido mais, porque lhe está sendo dado muito; não deves alimentar ilusões, trabalhando dentro de si, eliminando as paixões inferiores que impedem o desabrochamento dos valores do coração; que não se acomode com a situação, deixando-se ser impelido somente pelos instintos.
Sendo dotado da razão, deve cultivar esse dom para sua iluminação interna e preparar-se para o amanhã, que promete e trará um dom mais aperfeiçoado, que se chama intuição.
Que não perca a oportunidade do esforço próprio, da conscientização da vida e dos seus valores espirituais.
Deve competir com os que já estão se libertando das pelas inferiores do ódio, da maledicência e do orgulho e de tantas outras inferioridades que possam entravar o despertamento dos dons de ouro do seu coração. Se quiser subir, haverá de fazer força e sacrifícios, de degrau a degrau.
Deve saber que não somente os sonâmbulos se enganam nas revelações.
Os próprios cientistas de todo o mundo, de vez em quando fazem rectificações naquilo que falaram, escreveram e praticaram por muitos anos.
As religiões e filosofias não escapam ao tempo e ao progresso; assim o engano no mundo em que habita é norma do processo de evolução espiritual.
Não obstante, em tudo que fizer, que se lembre primeiro da sinceridade, para que a verdade possa acompanhá-lo em todos os instantes, e mesmo que não possa falar toda a verdade, é bom que viva com ela, para que algum dia possa dizer:
‘Eu sou a verdade”, como dizia Jesus.
0430/LE
Certamente que há alguns sonâmbulos que erram nas suas previsões e visões; nem tudo que falam sucede.
Já dissemos em mensagem anterior sobre a escala dos sonâmbulos, proporcional à evolução.
Não existem os sábios e os pseudo-sábios?
Em quase tudo existe a verdade e a mentira, dependendo do grau de evolução de quem se encontra mostrando a verdade.
Na mediunidade ocorre a mesma coisa; todos são médiuns, isso nos falam as leis naturais; todas as criaturas são possuidoras de todos os dons, mas nem todos estão despertos para o exercício mediúnico.
Depende ainda do uso que se faz dos dons ao seu dispor.
Para quem não tem responsabilidade, tanto faz mentir como falar a verdade, O Espírito, mesmo cativo, sente-se livre dos compromissos, mas responderá pelo que falar nas linhas dos desajustes espirituais.
No fim, é errando e acertando que chegamos à grande verdade.
O sonâmbulo apurado, que tem sua consciência limpa de todos os males, ou de quase todos, as suas previsões são verdadeiras em todos os sentidos da vida.
Vejamos o Apocalipse:
João entrava em um sonambulismo perfeito, em êxtase e escreveu o que via.
Nos dias de hoje, se assim acontecesse, seria um médium sonambúlico que transmitia correctamente o que via no grande livro etérico da criação.
Podemos ainda tomar como exemplo os grandes Espíritos do passado que, em estado de sonambulismo profundo falaram e escreveram coisas que estão se passando hoje, e que tudo indica irão se cumprir amanhã.
Aos Espíritos imperfeitos não são dadas todas as coisas; sua acção, mesmo no sonambulismo, é limitada, por lhes faltar responsabilidade firme no dever honesto.
Assim como é necessário o cascalho para guardar o diamante, é indispensável o falso, para reconhecermos o verdadeiro e termos mais cuidado na selecção dos assuntos que ouvimos e que vemos nos nossos caminhos de evolução.
Ao espírita é pedido mais, porque lhe está sendo dado muito; não deves alimentar ilusões, trabalhando dentro de si, eliminando as paixões inferiores que impedem o desabrochamento dos valores do coração; que não se acomode com a situação, deixando-se ser impelido somente pelos instintos.
Sendo dotado da razão, deve cultivar esse dom para sua iluminação interna e preparar-se para o amanhã, que promete e trará um dom mais aperfeiçoado, que se chama intuição.
Que não perca a oportunidade do esforço próprio, da conscientização da vida e dos seus valores espirituais.
Deve competir com os que já estão se libertando das pelas inferiores do ódio, da maledicência e do orgulho e de tantas outras inferioridades que possam entravar o despertamento dos dons de ouro do seu coração. Se quiser subir, haverá de fazer força e sacrifícios, de degrau a degrau.
Deve saber que não somente os sonâmbulos se enganam nas revelações.
Os próprios cientistas de todo o mundo, de vez em quando fazem rectificações naquilo que falaram, escreveram e praticaram por muitos anos.
As religiões e filosofias não escapam ao tempo e ao progresso; assim o engano no mundo em que habita é norma do processo de evolução espiritual.
Não obstante, em tudo que fizer, que se lembre primeiro da sinceridade, para que a verdade possa acompanhá-lo em todos os instantes, e mesmo que não possa falar toda a verdade, é bom que viva com ela, para que algum dia possa dizer:
‘Eu sou a verdade”, como dizia Jesus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
23 - ORIGEM DAS IDEIAS
0431/LE
A origem das ideias dos sonâmbulos, já falamos em mensagem anterior, está na consciência profunda, arquivo da alma onde Deus depositou todas as leis da vida, e onde ela recolhe todas as experiências colhidas nas vidas sucessivas que teve o Espírito neste ou em outros mundos.
Em muitos casos, também o sonâmbulo serve de medianeiro para outros Espíritos que se comunicam por seu intermédio.
A prática do sonambulismo faz despertar igualmente outros dons do Espírito.
É uma profusão de sabedoria que fica recolhida na profundidade da consciência.
Podemos observar, como nos primórdios da Doutrina dos Espíritos, quando, por vezes, sonâmbulos sem instrução que os qualificassem, diziam coisas maravilhosas.
Ou a fonte é a consciência profunda, ou são os instrutores espirituais que lhes sopram aos ouvidos sensíveis pelo transe sonambúlico.
Eis aí a origem das ideias por eles ventiladas.
O corpo impede que o Espírito conheça certas ciências, mas em estado mediúnico, ou na profundidade do termo sonambúlico, o Espírito relembra todas as filosofias e ciências que tem guardado nos arquivos do seu ser.
Quando o sonâmbulo volta ao estado normal da sua mente, todo o saber que expressava no transe é recolhido para a consciência profunda de onde estava vertendo.
Mesmo para os espíritas mais estudiosos, existem muitas coisas em segredo reservadas para o amanhã.
Todas as revelações vêm pouco a pouco.
A verdade tem uma marcha que a ponderação dirige, e que o bom senso comanda também. Cada pessoa recebe o que merece, na altura da sua evolução espiritual.
As escolas são exemplos disso; há muitos alunos em uma universidade, mas, cada grupo em uma faixa de conhecimento.
Não se pode torturar um aluno do primeiro grau, com noções de matemática de grau mais elevado.
Na verdade, as ideias têm muitas fontes e a primeira está em Deus.
É qual a electricidade que, sendo gerada na queda d’água, passa por muitos transformadores, e se divide em fracções de forças para ser útil aos homens.
Assim, a ideia de Deus passa por muitas interpretações até chegar ao homem, que nela imprime seus sentimentos como semente, respondendo por ela.
Se o sonâmbulo transmite algo que não devia falar, pode ser por interferência de Espíritos de idoneidade duvidosa, que encontraram no médium sonambúlico sintonia de alguns desequilíbrios.
Para tanto, devem os que ouvem usar a razão e aceitar o que a consciência em Jesus permitir.
Assim se deve fazer em tudo.
O que mais interessa, por enquanto, aos grandes comandantes dos pensamentos puros, é a mudança dos homens.
Quando é preciso mudar, é necessário compreender o amor e passar a amar todas as criaturas e todas as coisas.
É pela irradiação do amor que se fica sabendo de tudo o que mais interessa na Terra e no céu.
A própria sabedoria nasce do amor.
A origem de tudo é Deus, até do que pensa ser o mal, que não existe, pois tudo tem uma razão de ser, em todo lugar onde palpita a vida.
“Tudo tem uma razão de ser, e nada se faz sem a permissão de Deus” (pergunta 536/LE).
É justo que devemos observar tudo, escolhendo o que nos convém, dependendo da nossa evolução espiritual, conforme o plano que habitamos e as leis que havemos de obedecer.
0431/LE
A origem das ideias dos sonâmbulos, já falamos em mensagem anterior, está na consciência profunda, arquivo da alma onde Deus depositou todas as leis da vida, e onde ela recolhe todas as experiências colhidas nas vidas sucessivas que teve o Espírito neste ou em outros mundos.
Em muitos casos, também o sonâmbulo serve de medianeiro para outros Espíritos que se comunicam por seu intermédio.
A prática do sonambulismo faz despertar igualmente outros dons do Espírito.
É uma profusão de sabedoria que fica recolhida na profundidade da consciência.
Podemos observar, como nos primórdios da Doutrina dos Espíritos, quando, por vezes, sonâmbulos sem instrução que os qualificassem, diziam coisas maravilhosas.
Ou a fonte é a consciência profunda, ou são os instrutores espirituais que lhes sopram aos ouvidos sensíveis pelo transe sonambúlico.
Eis aí a origem das ideias por eles ventiladas.
O corpo impede que o Espírito conheça certas ciências, mas em estado mediúnico, ou na profundidade do termo sonambúlico, o Espírito relembra todas as filosofias e ciências que tem guardado nos arquivos do seu ser.
Quando o sonâmbulo volta ao estado normal da sua mente, todo o saber que expressava no transe é recolhido para a consciência profunda de onde estava vertendo.
Mesmo para os espíritas mais estudiosos, existem muitas coisas em segredo reservadas para o amanhã.
Todas as revelações vêm pouco a pouco.
A verdade tem uma marcha que a ponderação dirige, e que o bom senso comanda também. Cada pessoa recebe o que merece, na altura da sua evolução espiritual.
As escolas são exemplos disso; há muitos alunos em uma universidade, mas, cada grupo em uma faixa de conhecimento.
Não se pode torturar um aluno do primeiro grau, com noções de matemática de grau mais elevado.
Na verdade, as ideias têm muitas fontes e a primeira está em Deus.
É qual a electricidade que, sendo gerada na queda d’água, passa por muitos transformadores, e se divide em fracções de forças para ser útil aos homens.
Assim, a ideia de Deus passa por muitas interpretações até chegar ao homem, que nela imprime seus sentimentos como semente, respondendo por ela.
Se o sonâmbulo transmite algo que não devia falar, pode ser por interferência de Espíritos de idoneidade duvidosa, que encontraram no médium sonambúlico sintonia de alguns desequilíbrios.
Para tanto, devem os que ouvem usar a razão e aceitar o que a consciência em Jesus permitir.
Assim se deve fazer em tudo.
O que mais interessa, por enquanto, aos grandes comandantes dos pensamentos puros, é a mudança dos homens.
Quando é preciso mudar, é necessário compreender o amor e passar a amar todas as criaturas e todas as coisas.
É pela irradiação do amor que se fica sabendo de tudo o que mais interessa na Terra e no céu.
A própria sabedoria nasce do amor.
A origem de tudo é Deus, até do que pensa ser o mal, que não existe, pois tudo tem uma razão de ser, em todo lugar onde palpita a vida.
“Tudo tem uma razão de ser, e nada se faz sem a permissão de Deus” (pergunta 536/LE).
É justo que devemos observar tudo, escolhendo o que nos convém, dependendo da nossa evolução espiritual, conforme o plano que habitamos e as leis que havemos de obedecer.
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