Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
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Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
Filosofia Espírita - VOLUME I
JOÃO NUNES MAIA
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ
ÍNDICE
Nota da Editora
Prefácio
CAPÍTULO 1 = A Suprema Inteligência
CAPÍTULO 2 = A Grandeza do Infinito
CAPÍTULO 3 = Definição Incompleta
CAPÍTULO 4 = Existência de Deus
CAPÍTULO 5 = Intuição Divina
CAPÍTULO 6 = Produto da Educação
CAPÍTULO 7 = A Matéria é Efeito
CAPÍTULO 8 = O Que é o Acaso
CAPÍTULO 9 = O Orgulho e o Egoísmo
CAPÍTULO 10 = A Natureza de Deus
CAPÍTULO 11 = O Mistério da Divindade
CAPÍTULO 12 = Pensamentos Puros
CAPÍTULO 13 = As Qualidades de Deus
CAPÍTULO 14 = Unidade do Criador
CAPÍTULO 15 = Visualização do Homem
CAPÍTULO 16 = Deus é Espírito
CAPÍTULO 17 = Não é Permitido
CAPÍTULO 18 = O Véu se Levanta
CAPÍTULO 19 = A Ciência Humana
CAPÍTULO 20 = Revelações Espirituais
CAPÍTULO 21 = Actividade de Deus
CAPÍTULO 22 = Extensão da Matéria
CAPÍTULO 23 = O Que é Espírito?
CAPÍTULO 24 = Atributos do Espírito
CAPÍTULO 25 = Independência do Espírito
CAPÍTULO 26 = Espírito Livre
CAPÍTULO 27 = Duas Forças e Um Comando
CAPÍTULO 28 = A Missão da Palavra
CAPÍTULO 29 = Propriedade da Matéria
CAPÍTULO 30 = Formação da Matéria
CAPÍTULO 31 = Modificações da Matéria
CAPÍTULO 32 = Substância Primitiva
CAPÍTULO 33 = A Força de Deus
CAPÍTULO 34 = Forma Molecular
CAPÍTULO 35 = Segredo do Espaço
CAPÍTULO 36 = O Vácuo Não Existe
CAPÍTULO 37 = Deus e o Universo
CAPÍTULO 38 = Criação do Universo
CAPÍTULO 39 = Formação dos Mundos
JOÃO NUNES MAIA
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ
ÍNDICE
Nota da Editora
Prefácio
CAPÍTULO 1 = A Suprema Inteligência
CAPÍTULO 2 = A Grandeza do Infinito
CAPÍTULO 3 = Definição Incompleta
CAPÍTULO 4 = Existência de Deus
CAPÍTULO 5 = Intuição Divina
CAPÍTULO 6 = Produto da Educação
CAPÍTULO 7 = A Matéria é Efeito
CAPÍTULO 8 = O Que é o Acaso
CAPÍTULO 9 = O Orgulho e o Egoísmo
CAPÍTULO 10 = A Natureza de Deus
CAPÍTULO 11 = O Mistério da Divindade
CAPÍTULO 12 = Pensamentos Puros
CAPÍTULO 13 = As Qualidades de Deus
CAPÍTULO 14 = Unidade do Criador
CAPÍTULO 15 = Visualização do Homem
CAPÍTULO 16 = Deus é Espírito
CAPÍTULO 17 = Não é Permitido
CAPÍTULO 18 = O Véu se Levanta
CAPÍTULO 19 = A Ciência Humana
CAPÍTULO 20 = Revelações Espirituais
CAPÍTULO 21 = Actividade de Deus
CAPÍTULO 22 = Extensão da Matéria
CAPÍTULO 23 = O Que é Espírito?
CAPÍTULO 24 = Atributos do Espírito
CAPÍTULO 25 = Independência do Espírito
CAPÍTULO 26 = Espírito Livre
CAPÍTULO 27 = Duas Forças e Um Comando
CAPÍTULO 28 = A Missão da Palavra
CAPÍTULO 29 = Propriedade da Matéria
CAPÍTULO 30 = Formação da Matéria
CAPÍTULO 31 = Modificações da Matéria
CAPÍTULO 32 = Substância Primitiva
CAPÍTULO 33 = A Força de Deus
CAPÍTULO 34 = Forma Molecular
CAPÍTULO 35 = Segredo do Espaço
CAPÍTULO 36 = O Vácuo Não Existe
CAPÍTULO 37 = Deus e o Universo
CAPÍTULO 38 = Criação do Universo
CAPÍTULO 39 = Formação dos Mundos
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
CAPÍTULO 40 = Viajantes Siderais
CAPÍTULO 41 = Renovação
CAPÍTULO 42 = Idade dos Mundos
CAPÍTULO 43 = Os Seres Vivos
CAPÍTULO 44 = De Onde Vieram?
CAPÍTULO 45 = Origem dos Elementos
CAPÍTULO 46 = Espontaneamente
CAPÍTULO 47 = Origem do Homem
CAPÍTULO 48 = Aparecimento do Homem
CAPÍTULO 49 = Do Gérmen ao Homem
CAPÍTULO 50 = O Primeiro Homem
CAPÍTULO 51 = Tronco de Raça
Nota da Editora
“Por isso, estudar Kardec para conhecer e divulgar o Espiritismo, é o compromisso de hoje, que nos devemos impor os encarnados e desencarnados.
Como toda revelação é gradativa, as lições Kardequianas quanto mais estudadas melhor se fazem compreendidas em face do maior entendimento de quem as examina.
Bezerra de Menezes
(do livro Seara do Bem, psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, capítulo 22).
Este é o primeiro de uma série de vinte livros, em que Miramez comenta as perguntas de O Livro dos Espíritos, objectivando orientar-nos no estudo dessa obra ímpar, sem qualquer pretensão, a não ser fornecer subsídios para melhor entendê-la e trilhar com segurança o caminho da Luz.
Por recomendação do autor, as perguntas e respostas não foram transcritas, pois a consulta directa à obra se torna indispensável em qualquer época.
O que ele pretende não é decodificar O Livro dos Espíritos para o leitor, mas apresentar-nos alguns pontos para nossa meditação, a respeito de cada pergunta.
Para facilitar a leitura, esclarecemos que o número da pergunta de O Livro dos Espíritos (LE) analisada, está abaixo do título, em cada capítulo.
Rogando a Jesus que continue a abençoar o nosso humilde propósito de servir em Sua seara, entregamos a você mais essa colaboração, esperando que, através da leitura destas páginas, possa entrar em sintonia com a bondade e a paz que são emitidas pelo Amor Maior.
CAPÍTULO 41 = Renovação
CAPÍTULO 42 = Idade dos Mundos
CAPÍTULO 43 = Os Seres Vivos
CAPÍTULO 44 = De Onde Vieram?
CAPÍTULO 45 = Origem dos Elementos
CAPÍTULO 46 = Espontaneamente
CAPÍTULO 47 = Origem do Homem
CAPÍTULO 48 = Aparecimento do Homem
CAPÍTULO 49 = Do Gérmen ao Homem
CAPÍTULO 50 = O Primeiro Homem
CAPÍTULO 51 = Tronco de Raça
Nota da Editora
“Por isso, estudar Kardec para conhecer e divulgar o Espiritismo, é o compromisso de hoje, que nos devemos impor os encarnados e desencarnados.
Como toda revelação é gradativa, as lições Kardequianas quanto mais estudadas melhor se fazem compreendidas em face do maior entendimento de quem as examina.
Bezerra de Menezes
(do livro Seara do Bem, psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, capítulo 22).
Este é o primeiro de uma série de vinte livros, em que Miramez comenta as perguntas de O Livro dos Espíritos, objectivando orientar-nos no estudo dessa obra ímpar, sem qualquer pretensão, a não ser fornecer subsídios para melhor entendê-la e trilhar com segurança o caminho da Luz.
Por recomendação do autor, as perguntas e respostas não foram transcritas, pois a consulta directa à obra se torna indispensável em qualquer época.
O que ele pretende não é decodificar O Livro dos Espíritos para o leitor, mas apresentar-nos alguns pontos para nossa meditação, a respeito de cada pergunta.
Para facilitar a leitura, esclarecemos que o número da pergunta de O Livro dos Espíritos (LE) analisada, está abaixo do título, em cada capítulo.
Rogando a Jesus que continue a abençoar o nosso humilde propósito de servir em Sua seara, entregamos a você mais essa colaboração, esperando que, através da leitura destas páginas, possa entrar em sintonia com a bondade e a paz que são emitidas pelo Amor Maior.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
Prefácio
Em quase tudo que falamos, partimos de um ponto que muito nos sensibiliza: a caridade, nos dois pontos da existência. Este livro é uma fracção de caridade da sabedoria.
O nosso companheiro Miramez comenta as perguntas e respostas de O Livro dos Espíritos, desde a primeira até a de número cinquenta e um, com grande simplicidade, nos mostrando a amplitude dos ensinamentos da Codificação.
A literatura mediúnica, principalmente no Brasil, é portadora de um acervo enorme de conhecimentos espirituais, que antes se encontrava escondido nas dobras do tempo e que as mãos dos benfeitores da vida maior tornaram conhecido como celeiro inesgotável dos preceitos imortais.
No entanto, ainda existem os cegos e aqueles que não querem ver.
As páginas de luz estão espalhadas por toda a nação brasileira, como convites a todas as criaturas, indicando caminhos e traçando deveres, instruindo pessoas e educando homens, para que o amanhã não perca seu grande objectivo, o de ser o verdadeiro paraíso, onde haja abundância do mel da fraternidade e do leite do amor.
Nós outros estamos trabalhando neste país em cujo futuro o Cristo confia sobremodo, reflectindo a sua luz benfazeja por todas as outras nações, cujos Espíritos, ali estagiados, são nossos irmãos em Jesus.
Aproximam-se as provas redentoras e colectivas da humanidade, como que um vestibular, no sentido de passar para outro curso, onde poder-se-á aprender com mais profundidade o que é a benevolência e o amor de uns para com os outros.
Este livro é um pequeno curso para despertar no estudante valores morais e espirituais.
Ele pode abrir caminhos para que a caridade se solidifique nos corações dos leitores, ampliando o saber em sequências admiráveis, pois as linhas dos livros que se baseiam na Doutrina dos Espíritos são assistidas pelo grande rebanho empenhado em difundir o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nesta pátria abençoada, com reflexos no mundo inteiro.
Queremos, pelo querer de Jesus, que todos os filhos de Deus se dêem as mãos, e em um cântico da mais alta harmonia, compreendam os deveres mais urgentes da amizade, aquela que não pode esquecer o perdão, do perdão que não pode esquecer a fraternidade e da fraternidade que jamais poderá esquecer o Amor!
Meu companheiro, este livro é o primeiro de uma série, na mesma sequência de conhecimentos, para que o princípio da Doutrina avance na estrutura de conceitos à luz da razão, buscando no mais além o que podes suportar.
Se já fazes muitos tipos de caridade, concitamos-te a mais uma:
a caridade do Livro.
Com base no Evangelho, o livro desperta no coração o que nele dorme de mais sagrado e os domínios dos sentimentos do bem crescem e se abastecem na própria ciência da vida.
Se já conheces a Doutrina dos Espíritos, enriquecerás teus conhecimentos com esta obra e, se ainda não a conheces, procura lê-la conjuntamente com o livro que fez nascer a Doutrina Espírita.
Assim, o teu entendimento aflorar-se-á, como uma luz que estava apagada, por falta de oportunidade.
O Livro dos Espíritos é um sinal das leis universais.
Quem nele estuda, meditando em seus ensinamentos, e com a ajuda de outros livros que lhe dão sequência, passa a compreender que os sinais são frases e que as frases são forças indicativas para a libertação da alma.
Estamos confiantes nos homens que dirigem as nações e nos que trabalham nos sentimentos das criaturas, porque Deus é Espírito, e em espírito e verdade Ele comanda tudo e todos que saíram das Suas mãos santas e sábias.
Que Jesus abençoe mais este esforço do nosso companheiro que faz do tempo uma matemática inesgotável, e do pequeno espaço deste livro um fenómeno, de onde reflectirá muita Alegria.
Bezerra de Menezes
Belo Horizonte, 17 de dezembro de 1982.
Em quase tudo que falamos, partimos de um ponto que muito nos sensibiliza: a caridade, nos dois pontos da existência. Este livro é uma fracção de caridade da sabedoria.
O nosso companheiro Miramez comenta as perguntas e respostas de O Livro dos Espíritos, desde a primeira até a de número cinquenta e um, com grande simplicidade, nos mostrando a amplitude dos ensinamentos da Codificação.
A literatura mediúnica, principalmente no Brasil, é portadora de um acervo enorme de conhecimentos espirituais, que antes se encontrava escondido nas dobras do tempo e que as mãos dos benfeitores da vida maior tornaram conhecido como celeiro inesgotável dos preceitos imortais.
No entanto, ainda existem os cegos e aqueles que não querem ver.
As páginas de luz estão espalhadas por toda a nação brasileira, como convites a todas as criaturas, indicando caminhos e traçando deveres, instruindo pessoas e educando homens, para que o amanhã não perca seu grande objectivo, o de ser o verdadeiro paraíso, onde haja abundância do mel da fraternidade e do leite do amor.
Nós outros estamos trabalhando neste país em cujo futuro o Cristo confia sobremodo, reflectindo a sua luz benfazeja por todas as outras nações, cujos Espíritos, ali estagiados, são nossos irmãos em Jesus.
Aproximam-se as provas redentoras e colectivas da humanidade, como que um vestibular, no sentido de passar para outro curso, onde poder-se-á aprender com mais profundidade o que é a benevolência e o amor de uns para com os outros.
Este livro é um pequeno curso para despertar no estudante valores morais e espirituais.
Ele pode abrir caminhos para que a caridade se solidifique nos corações dos leitores, ampliando o saber em sequências admiráveis, pois as linhas dos livros que se baseiam na Doutrina dos Espíritos são assistidas pelo grande rebanho empenhado em difundir o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nesta pátria abençoada, com reflexos no mundo inteiro.
Queremos, pelo querer de Jesus, que todos os filhos de Deus se dêem as mãos, e em um cântico da mais alta harmonia, compreendam os deveres mais urgentes da amizade, aquela que não pode esquecer o perdão, do perdão que não pode esquecer a fraternidade e da fraternidade que jamais poderá esquecer o Amor!
Meu companheiro, este livro é o primeiro de uma série, na mesma sequência de conhecimentos, para que o princípio da Doutrina avance na estrutura de conceitos à luz da razão, buscando no mais além o que podes suportar.
Se já fazes muitos tipos de caridade, concitamos-te a mais uma:
a caridade do Livro.
Com base no Evangelho, o livro desperta no coração o que nele dorme de mais sagrado e os domínios dos sentimentos do bem crescem e se abastecem na própria ciência da vida.
Se já conheces a Doutrina dos Espíritos, enriquecerás teus conhecimentos com esta obra e, se ainda não a conheces, procura lê-la conjuntamente com o livro que fez nascer a Doutrina Espírita.
Assim, o teu entendimento aflorar-se-á, como uma luz que estava apagada, por falta de oportunidade.
O Livro dos Espíritos é um sinal das leis universais.
Quem nele estuda, meditando em seus ensinamentos, e com a ajuda de outros livros que lhe dão sequência, passa a compreender que os sinais são frases e que as frases são forças indicativas para a libertação da alma.
Estamos confiantes nos homens que dirigem as nações e nos que trabalham nos sentimentos das criaturas, porque Deus é Espírito, e em espírito e verdade Ele comanda tudo e todos que saíram das Suas mãos santas e sábias.
Que Jesus abençoe mais este esforço do nosso companheiro que faz do tempo uma matemática inesgotável, e do pequeno espaço deste livro um fenómeno, de onde reflectirá muita Alegria.
Bezerra de Menezes
Belo Horizonte, 17 de dezembro de 1982.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
1 - A Suprema Inteligência
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança:
Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Não poderemos nos sentir seguros onde quer que estejamos, sem pelo menos alimentar a ideia de uma fonte criadora e imortal.
O estudo sobre o Senhor nos dá um ambiente de fé que corresponde, na sua feição mais pura, à vontade de viver.
Sentimos alegria ao entrarmos em contacto com a natureza, pois ela fala de uma inteligência acima de todas as inteligências humanas, de um amor diferente daquele que sentimos, de uma paz operante nos seus mínimos registros de vida.
O Deus que procuramos fora de nós está igualmente no centro da nossa existência, porque Ele está em tudo, nada vive sem a sua benfeitora presença.
O Criador estabeleceu leis na sua casa maior, que cuidam da harmonia na mansão divina, sem jamais esquecer do grande e do pequeno, do meio e dos extremos, para que seja dado, a cada um, segundo as suas necessidades.
Não existe injustiça em campo algum de vida, pois cada Espírito ou coisa se move no ambiente que a sua evolução comporta; daí resulta o porquê de devermos dar graças por tudo o que nos é colocado no caminho.
É justo, entretanto, que nos lembremos do esforço individual, e mesmo colectivo, de sempre melhorar, como sendo a nossa parte, para alcançarmos o melhor.
Aquele que acha que tem fé em Deus, mas que vive envolvido em lugares de dúvida, com companheiros que não correspondem às suas aspirações de esperança, ainda carece da verdadeira fé, iluminada pela temperatura do amor.
É a confiança que requer reparo.
Assim sucede com todas as virtudes conhecidas e, por vezes, vividas por nós.
Estudemos a harmonia do Universo, meditemos sobre ela, pedindo ao Mestre que nos ajude a compreender esse equilíbrio divino, porque se entrarmos em plena ressonância com a Criação, sanar-se-ão todos os problemas, serão desfeitas todas as dificuldades e todos os infortúnios cessarão.
Somente depois disso, pelas vias da sensibilidade e pelo porte espiritual que escolhemos para viver, é que teremos a resposta mais exacta sobre que é Deus.
Conhecer e Amar são duas metas que não poderemos esquecer em todos os nossos caminhos.
Estes dois estados d’alma abrir-nos-ão as portas da felicidade, pelas quais poderemos viver em pleno céu, mesmo estando andando e morando na Terra.
A Suprema Inteligência está andando connosco e falando constantemente aos nossos ouvidos, em todas as dimensões do entendimento, porém, nós ainda estamos surdos aos seus apelos e passamos a sofrer as consequências da nossa ignorância.
Todavia, o intercâmbio entre os dois mundos acelera uma dinâmica sobremodo elevada a respeito das coisas divinas, para melhor compreensão daqueles que dormem, e o Cristo, como guia visível através das mensagens, toca os clarins da eternidade anunciando novo dia de libertação das criaturas, mostrando onde está Deus e que é Deus, que nos espera, filhos do seu Coração, de braços abertos, como Pai de Amor.
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança:
Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Não poderemos nos sentir seguros onde quer que estejamos, sem pelo menos alimentar a ideia de uma fonte criadora e imortal.
O estudo sobre o Senhor nos dá um ambiente de fé que corresponde, na sua feição mais pura, à vontade de viver.
Sentimos alegria ao entrarmos em contacto com a natureza, pois ela fala de uma inteligência acima de todas as inteligências humanas, de um amor diferente daquele que sentimos, de uma paz operante nos seus mínimos registros de vida.
O Deus que procuramos fora de nós está igualmente no centro da nossa existência, porque Ele está em tudo, nada vive sem a sua benfeitora presença.
O Criador estabeleceu leis na sua casa maior, que cuidam da harmonia na mansão divina, sem jamais esquecer do grande e do pequeno, do meio e dos extremos, para que seja dado, a cada um, segundo as suas necessidades.
Não existe injustiça em campo algum de vida, pois cada Espírito ou coisa se move no ambiente que a sua evolução comporta; daí resulta o porquê de devermos dar graças por tudo o que nos é colocado no caminho.
É justo, entretanto, que nos lembremos do esforço individual, e mesmo colectivo, de sempre melhorar, como sendo a nossa parte, para alcançarmos o melhor.
Aquele que acha que tem fé em Deus, mas que vive envolvido em lugares de dúvida, com companheiros que não correspondem às suas aspirações de esperança, ainda carece da verdadeira fé, iluminada pela temperatura do amor.
É a confiança que requer reparo.
Assim sucede com todas as virtudes conhecidas e, por vezes, vividas por nós.
Estudemos a harmonia do Universo, meditemos sobre ela, pedindo ao Mestre que nos ajude a compreender esse equilíbrio divino, porque se entrarmos em plena ressonância com a Criação, sanar-se-ão todos os problemas, serão desfeitas todas as dificuldades e todos os infortúnios cessarão.
Somente depois disso, pelas vias da sensibilidade e pelo porte espiritual que escolhemos para viver, é que teremos a resposta mais exacta sobre que é Deus.
Conhecer e Amar são duas metas que não poderemos esquecer em todos os nossos caminhos.
Estes dois estados d’alma abrir-nos-ão as portas da felicidade, pelas quais poderemos viver em pleno céu, mesmo estando andando e morando na Terra.
A Suprema Inteligência está andando connosco e falando constantemente aos nossos ouvidos, em todas as dimensões do entendimento, porém, nós ainda estamos surdos aos seus apelos e passamos a sofrer as consequências da nossa ignorância.
Todavia, o intercâmbio entre os dois mundos acelera uma dinâmica sobremodo elevada a respeito das coisas divinas, para melhor compreensão daqueles que dormem, e o Cristo, como guia visível através das mensagens, toca os clarins da eternidade anunciando novo dia de libertação das criaturas, mostrando onde está Deus e que é Deus, que nos espera, filhos do seu Coração, de braços abertos, como Pai de Amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
2 - A Grandeza do Infinito
O infinito, como que desconhecido para todos nós, é a casa de Deus, cujas divisões escapam aos nossos sentidos, mesmo os mais apurados.
O Pai Celestial está, por assim dizer, no centro de todas as coisas que existem e, ainda mais, se encontra onde achamos a permanência do nada.
Se acreditamos somente naquilo que vemos e que tocamos, somos os mais infortunados dos seres, pois, desta forma agem também os animais.
A razão nos diz, e a ciência confirma pelas inúmeras experiências dos próprios homens, que o desconhecido tem maior realidade.
O que as almas encarnadas não vêem e não podem tocar definem a existência de força energética, senão inteligência exuberante, capaz de nos mostrar a verdadeira grandeza do infinito em todas as direcções do macro e do microcosmo.
Se sentimos dificuldade para definir o que é a vida, certamente não sabemos explicar o que é o infinito, que está configurado na ordem dos mistérios de Deus.
Compete a nós outros darmos as mãos em todas as faixas da existência e alistarmo-nos na escola do Senhor sem perda de tempo, sem desprezar o espaço a nós oferecido, por misericórdia do Criador.
Estamos situados em baixa escala, no pentagrama evolutivo.
Falta-nos a capacidade de discernir certas leis que regem o universo, como as leis menores que nos sustentam todos em plena harmonia, como micro-vidas nos céus da Divindade.
Devemos estudar constantemente, cada vez mais, no grande livro da natureza, cujas páginas somente encontraremos abertas, pela visão do amor.
Nada errado existe na lavoura universal, o erro está em quem o encontra.
Basta pensarmos que o perfeito nada faz sem o timbre da sua perfeição, para crermos que tudo se encontra onde deve estar e onde a vontade do Senhor desejar.
Vivemos em um mundo de duras provas, de reajustes em busca da harmonia.
O Cristo é a porta dessa felicidade, nos ensinando a conquistar este estado d’alma com as nossas próprias forças, porque Deus sempre faz primeiro a sua parte em nosso favor, em favor de todos os seus filhos.
Ninguém é órfão da Bondade Suprema.
O infinito é infinito para nós; para Deus é o seu Lar, onde vibra o amor e onde o perfume exalante é a alegria na sua pureza singular.
É de ordem comum nos planos superiores, que devemos começar pelas lições mais elementares, que nos despertam o coração, primeiramente, para a luz do entendimento.
Querer buscar entender o profundamente desconhecido, sem se iniciar nos rudimentos da educação espiritual, é perder tempo e andar nas perigosas e escuras estradas da ignorância.
Se queremos conhecer alguma coisa, no que se refere ao infinito, principiemos na auto-educação dos costumes, observando quem já fez este trabalho, e copiemos suas lutas, que os céus da nossa mente abrir-se-ão e as claridades da sabedoria universal nos banharão com o esplendor da conscientização da Verdade.
Quem deixa para depois o conhecimento de si mesmo e tenta a sabedoria exterior, desconhece a verdadeira porta da felicidade.
Cada Espírito é um mundo, um universo em miniatura, onde mora Deus e vibram todas as suas leis, em acção compatível com o tamanho da individualidade.
Assim, para entender o infinito da Criação, necessário se faz começar a entender o infinito da alma.
O infinito, como que desconhecido para todos nós, é a casa de Deus, cujas divisões escapam aos nossos sentidos, mesmo os mais apurados.
O Pai Celestial está, por assim dizer, no centro de todas as coisas que existem e, ainda mais, se encontra onde achamos a permanência do nada.
Se acreditamos somente naquilo que vemos e que tocamos, somos os mais infortunados dos seres, pois, desta forma agem também os animais.
A razão nos diz, e a ciência confirma pelas inúmeras experiências dos próprios homens, que o desconhecido tem maior realidade.
O que as almas encarnadas não vêem e não podem tocar definem a existência de força energética, senão inteligência exuberante, capaz de nos mostrar a verdadeira grandeza do infinito em todas as direcções do macro e do microcosmo.
Se sentimos dificuldade para definir o que é a vida, certamente não sabemos explicar o que é o infinito, que está configurado na ordem dos mistérios de Deus.
Compete a nós outros darmos as mãos em todas as faixas da existência e alistarmo-nos na escola do Senhor sem perda de tempo, sem desprezar o espaço a nós oferecido, por misericórdia do Criador.
Estamos situados em baixa escala, no pentagrama evolutivo.
Falta-nos a capacidade de discernir certas leis que regem o universo, como as leis menores que nos sustentam todos em plena harmonia, como micro-vidas nos céus da Divindade.
Devemos estudar constantemente, cada vez mais, no grande livro da natureza, cujas páginas somente encontraremos abertas, pela visão do amor.
Nada errado existe na lavoura universal, o erro está em quem o encontra.
Basta pensarmos que o perfeito nada faz sem o timbre da sua perfeição, para crermos que tudo se encontra onde deve estar e onde a vontade do Senhor desejar.
Vivemos em um mundo de duras provas, de reajustes em busca da harmonia.
O Cristo é a porta dessa felicidade, nos ensinando a conquistar este estado d’alma com as nossas próprias forças, porque Deus sempre faz primeiro a sua parte em nosso favor, em favor de todos os seus filhos.
Ninguém é órfão da Bondade Suprema.
O infinito é infinito para nós; para Deus é o seu Lar, onde vibra o amor e onde o perfume exalante é a alegria na sua pureza singular.
É de ordem comum nos planos superiores, que devemos começar pelas lições mais elementares, que nos despertam o coração, primeiramente, para a luz do entendimento.
Querer buscar entender o profundamente desconhecido, sem se iniciar nos rudimentos da educação espiritual, é perder tempo e andar nas perigosas e escuras estradas da ignorância.
Se queremos conhecer alguma coisa, no que se refere ao infinito, principiemos na auto-educação dos costumes, observando quem já fez este trabalho, e copiemos suas lutas, que os céus da nossa mente abrir-se-ão e as claridades da sabedoria universal nos banharão com o esplendor da conscientização da Verdade.
Quem deixa para depois o conhecimento de si mesmo e tenta a sabedoria exterior, desconhece a verdadeira porta da felicidade.
Cada Espírito é um mundo, um universo em miniatura, onde mora Deus e vibram todas as suas leis, em acção compatível com o tamanho da individualidade.
Assim, para entender o infinito da Criação, necessário se faz começar a entender o infinito da alma.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
3 - Definição Incompleta
A Suprema Majestade do Universo é, por dignidade própria, o Inconcebível e o Incomparável.
Não é digno de um raciocínio apurado dizer que Deus é infinito.
Se não sabemos o que é o infinito, por faltar, ainda que seja uma abstracção, sentido para tal, na mente dos povos, e mesmo dos Espíritos, ele passa a ter a sua existência; e, se ele existe, foi criado.
Não pode ser, nem ter os mesmos valores do seu Criador.
A dedução formulada surge, certamente, da pobreza de linguagem, nunca para diminuir a personalidade central de todas as coisas.
Nada se pode comparar ao Arquitecto Universal; da sua vida estuante e vigorosa saem vidas com a marca do seu amor incomparável.
Somos todos filhos do Amor.
Nós, os Espíritos encarnados e desencarnados, devemos nos contentar em sentir Deus em todas as coisas, sem pretender o conhecimento completo da sua magnânima natureza.
Somente Ele conhece a Si mesmo.
A nossa evolução, ou despertar, é gradativa em todas as circunstâncias.
O saber sobre o Senhor nos vem pela força do progresso, que no-lo entrega pelas mãos do tempo.
Se a natureza não dá saltos em campo algum de vida, comecemos a estudar a nós mesmos com grandes vantagens em relação ao conhecimento de Deus e, se quisermos avançar mais, entremos na escola do Amor, que ele poderá nos transmitir as primeiras lições sobre os atributos da Divindade.
Somos Espíritos imortais.
Estamos inseridos, se assim podemos dizer, no bojo do infinito, cujo movimento lembra a inspiração e expiração que nos sustenta todos.
Usamos de todos os meios disponíveis que já conhecemos para conhecer o desconhecido, pois é a razão, a ciência, a filosofia e a própria religião, que nos induzem a isso; no entanto, somente o amor mais puro é que nos faz sentir o nosso Pai mais próximo de nós, a pulsar dentro dos nossos corações e a nos dizer:
A paz seja convosco, que traduz toda a felicidade na brandura e suavidade do seu calor espiritual.
Se o infinito passar a existir e for conhecido pelas almas com seus variados mistérios, não poderemos tomá-lo como a causa primária de todas as coisas e, sim, como atributo da Inteligência Maior.
Todas as comparações que fazemos de Deus, todos os relevantes postos que a Ele atribuímos O diminuem em vista da nossa pobreza de linguagem, porque Ele é, em essência, Incomparável.
Deus é infinito nas suas perfeições, nas qualidades inerentes a sua personalidade que se irradia em todas as direcções, que sustenta e dá existência a todas as dimensões do existir.
Ele é o Todo que se vê e, muito mais, tudo o que os nossos sentidos não alcançam.
Ele é Espírito e importa, sim, que O adoremos em Espírito e verdade.
Ele está presente nas claridades do máximo e na luz do mínimo.
Ele vibra nas formas das estrelas e canta nos movimentos dos átomos.
Ele faz mover todas as constelações e harmoniza todo o ninho cósmico.
Ele sorri para nós através das flores, e nos dá as mãos pelas mãos dos nossos benfeitores.
Deus é ternura, na ternura do seu coração.
Sabemos que toda definição, se referindo a Deus, é incompleta; todavia, vamos transcrever a do Apóstolo João, por não encontrarmos outra melhor:
Deus é Amor.
Ainda assim, entendemos que o Amor é atributo da Divindade.
A Suprema Majestade do Universo é, por dignidade própria, o Inconcebível e o Incomparável.
Não é digno de um raciocínio apurado dizer que Deus é infinito.
Se não sabemos o que é o infinito, por faltar, ainda que seja uma abstracção, sentido para tal, na mente dos povos, e mesmo dos Espíritos, ele passa a ter a sua existência; e, se ele existe, foi criado.
Não pode ser, nem ter os mesmos valores do seu Criador.
A dedução formulada surge, certamente, da pobreza de linguagem, nunca para diminuir a personalidade central de todas as coisas.
Nada se pode comparar ao Arquitecto Universal; da sua vida estuante e vigorosa saem vidas com a marca do seu amor incomparável.
Somos todos filhos do Amor.
Nós, os Espíritos encarnados e desencarnados, devemos nos contentar em sentir Deus em todas as coisas, sem pretender o conhecimento completo da sua magnânima natureza.
Somente Ele conhece a Si mesmo.
A nossa evolução, ou despertar, é gradativa em todas as circunstâncias.
O saber sobre o Senhor nos vem pela força do progresso, que no-lo entrega pelas mãos do tempo.
Se a natureza não dá saltos em campo algum de vida, comecemos a estudar a nós mesmos com grandes vantagens em relação ao conhecimento de Deus e, se quisermos avançar mais, entremos na escola do Amor, que ele poderá nos transmitir as primeiras lições sobre os atributos da Divindade.
Somos Espíritos imortais.
Estamos inseridos, se assim podemos dizer, no bojo do infinito, cujo movimento lembra a inspiração e expiração que nos sustenta todos.
Usamos de todos os meios disponíveis que já conhecemos para conhecer o desconhecido, pois é a razão, a ciência, a filosofia e a própria religião, que nos induzem a isso; no entanto, somente o amor mais puro é que nos faz sentir o nosso Pai mais próximo de nós, a pulsar dentro dos nossos corações e a nos dizer:
A paz seja convosco, que traduz toda a felicidade na brandura e suavidade do seu calor espiritual.
Se o infinito passar a existir e for conhecido pelas almas com seus variados mistérios, não poderemos tomá-lo como a causa primária de todas as coisas e, sim, como atributo da Inteligência Maior.
Todas as comparações que fazemos de Deus, todos os relevantes postos que a Ele atribuímos O diminuem em vista da nossa pobreza de linguagem, porque Ele é, em essência, Incomparável.
Deus é infinito nas suas perfeições, nas qualidades inerentes a sua personalidade que se irradia em todas as direcções, que sustenta e dá existência a todas as dimensões do existir.
Ele é o Todo que se vê e, muito mais, tudo o que os nossos sentidos não alcançam.
Ele é Espírito e importa, sim, que O adoremos em Espírito e verdade.
Ele está presente nas claridades do máximo e na luz do mínimo.
Ele vibra nas formas das estrelas e canta nos movimentos dos átomos.
Ele faz mover todas as constelações e harmoniza todo o ninho cósmico.
Ele sorri para nós através das flores, e nos dá as mãos pelas mãos dos nossos benfeitores.
Deus é ternura, na ternura do seu coração.
Sabemos que toda definição, se referindo a Deus, é incompleta; todavia, vamos transcrever a do Apóstolo João, por não encontrarmos outra melhor:
Deus é Amor.
Ainda assim, entendemos que o Amor é atributo da Divindade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
4 - Existência de Deus
A existência de Deus se expressa cada vez mais, com tonalidades fulgurantes, em toda a literatura humana, mostrando e fazendo sentir a todos os povos que o Criador se encontra mais perto de nós do que nós uns dos outros.
Ele é a razão do nosso viver e, ainda se conclui, que Ele não tem forma definida e é capaz de tomar todas as dimensões, na proporção das necessidades de cada criatura.
Deus está no máximo, mas desce ao mínimo, desde que haja urgência na evidência de suas qualidades aos sentidos mais apurados da alma.
O Senhor é a ponte de comando de todas as religiões, na feição em que estas podem se expressar, onde foram chamadas a servir.
Ele vigia os véus que regulam o saber dos homens ante a própria ciência, para que o equilíbrio se manifeste, Os grandes missionários registam em tudo a sua presença infalível.
Todas as filosofias falam da sua presença divina, pelos recursos que a linguagem alcançou, e o progresso é o seu agente revelador em todos os quadrantes do mundo.
Não existe alguém na face da Terra que não creia em Deus.
Existem, sim, alguns que ainda não perceberam a sua paternidade, por orgulho ou ignorância, o que não deixa de ser a mesma coisa.
Ele vibra em tudo e pronuncia a mesma mensagem em tudo que ocupa um lugar no seu “corpo ciclópico”, na imensidão universal.
E cada um, em cada coisa existente, registra a sua presença insuperável, de acordo com o seu porte evolutivo; eis aí a justiça, o próprio Amor.
Computando valores e somando idades, na cronologia peculiar aos homens, a cada dia que passa, a cada ano que corre na tela do nosso tempo, o Arquitecto Divino fica mais presente na nossa visão e nos fala mais de perto, pelos registros dos nossos sentidos.
Não que o Senhor se encontre mais ou menos longe.
Ele está no mesmo lugar; nós outros é que, pelo despertar dos valores espirituais, vamos gradativamente abrindo as portas do entendimento, pelas mãos da maturidade espiritual.
Nenhuma pessoa, nenhum Espírito, nem algo que exista, é órfão da misericórdia, da bondade e da presença de Deus, que nos comanda todos.
Essa é a grande esperança e a grande alegria que nos impulsiona a viver.
Se não há efeito sem causa, não precisamos de maiores explicações para provar a existência de Deus; basta levantarmos os olhos para a extensão infinita dos mundos, que bailam nos espaços, para a mecânica das galáxias, que viajam em velocidades incríveis na grande casa universal, para a vida dos sóis, para a harmonia do universo, e sentiremos constrangimento no centro da consciência, em negar a existência dAquele que fez tudo isso, e a nós também, por bondade e alegria.
E quando se fala na micro-vida, que são caminhos diversos do macro, apresentando os mesmos roteiros do infinito?
Como negar aquilo que existe mais do que nós próprios?
Nós, em Espírito, ainda estudamos os princípios da função biológica dos homens.
O corpo físico é a síntese do universo, é a cópia perfeita do macrocosmo, que deverá funcionar em plena harmonia com a Divindade, quando o homem se conscientizar dos seus deveres perante a natureza.
A maior maravilha da Terra, em se falando das coisas materiais, é o soma humano.
E os corpos espirituais a ele interligados, para que o Espírito se manifeste?
E o Espírito, essa gema divina?
E a harmonia de tudo o que existe?
Como não crer no Criador de todas essas coisas?
Começa, meu irmão, a pensar pelo menos no sol que dá vida e sustenta o ambiente em que moras e não terás outro caminho a não ser aceitar um Criador que tenha, na linguagem comum, a Suprema Inteligência.
Repitamos o que afirmou O Livro dos Espíritos:
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.
A existência de Deus se expressa cada vez mais, com tonalidades fulgurantes, em toda a literatura humana, mostrando e fazendo sentir a todos os povos que o Criador se encontra mais perto de nós do que nós uns dos outros.
Ele é a razão do nosso viver e, ainda se conclui, que Ele não tem forma definida e é capaz de tomar todas as dimensões, na proporção das necessidades de cada criatura.
Deus está no máximo, mas desce ao mínimo, desde que haja urgência na evidência de suas qualidades aos sentidos mais apurados da alma.
O Senhor é a ponte de comando de todas as religiões, na feição em que estas podem se expressar, onde foram chamadas a servir.
Ele vigia os véus que regulam o saber dos homens ante a própria ciência, para que o equilíbrio se manifeste, Os grandes missionários registam em tudo a sua presença infalível.
Todas as filosofias falam da sua presença divina, pelos recursos que a linguagem alcançou, e o progresso é o seu agente revelador em todos os quadrantes do mundo.
Não existe alguém na face da Terra que não creia em Deus.
Existem, sim, alguns que ainda não perceberam a sua paternidade, por orgulho ou ignorância, o que não deixa de ser a mesma coisa.
Ele vibra em tudo e pronuncia a mesma mensagem em tudo que ocupa um lugar no seu “corpo ciclópico”, na imensidão universal.
E cada um, em cada coisa existente, registra a sua presença insuperável, de acordo com o seu porte evolutivo; eis aí a justiça, o próprio Amor.
Computando valores e somando idades, na cronologia peculiar aos homens, a cada dia que passa, a cada ano que corre na tela do nosso tempo, o Arquitecto Divino fica mais presente na nossa visão e nos fala mais de perto, pelos registros dos nossos sentidos.
Não que o Senhor se encontre mais ou menos longe.
Ele está no mesmo lugar; nós outros é que, pelo despertar dos valores espirituais, vamos gradativamente abrindo as portas do entendimento, pelas mãos da maturidade espiritual.
Nenhuma pessoa, nenhum Espírito, nem algo que exista, é órfão da misericórdia, da bondade e da presença de Deus, que nos comanda todos.
Essa é a grande esperança e a grande alegria que nos impulsiona a viver.
Se não há efeito sem causa, não precisamos de maiores explicações para provar a existência de Deus; basta levantarmos os olhos para a extensão infinita dos mundos, que bailam nos espaços, para a mecânica das galáxias, que viajam em velocidades incríveis na grande casa universal, para a vida dos sóis, para a harmonia do universo, e sentiremos constrangimento no centro da consciência, em negar a existência dAquele que fez tudo isso, e a nós também, por bondade e alegria.
E quando se fala na micro-vida, que são caminhos diversos do macro, apresentando os mesmos roteiros do infinito?
Como negar aquilo que existe mais do que nós próprios?
Nós, em Espírito, ainda estudamos os princípios da função biológica dos homens.
O corpo físico é a síntese do universo, é a cópia perfeita do macrocosmo, que deverá funcionar em plena harmonia com a Divindade, quando o homem se conscientizar dos seus deveres perante a natureza.
A maior maravilha da Terra, em se falando das coisas materiais, é o soma humano.
E os corpos espirituais a ele interligados, para que o Espírito se manifeste?
E o Espírito, essa gema divina?
E a harmonia de tudo o que existe?
Como não crer no Criador de todas essas coisas?
Começa, meu irmão, a pensar pelo menos no sol que dá vida e sustenta o ambiente em que moras e não terás outro caminho a não ser aceitar um Criador que tenha, na linguagem comum, a Suprema Inteligência.
Repitamos o que afirmou O Livro dos Espíritos:
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
5 - Intuição Divina
A telepatia entre os homens é um fato constatado.
Constitui-se em experiências de todos os reinos do saber.
Já se conhece as suas causas e seus efeitos, com largos exemplos, nos quatro cantos do mundo.
Já se sabe que cada criatura pode transmitir as suas ideias aos seus semelhantes, por vezes sem estar consciente desse ato, comum a todos os seres.
Muitos buscam a perfeição ou melhoramento nas transmissões dos seus pensamentos, através de escolas, ou exercícios específicos no silêncio das coisas que se operam na vida.
E é nessa verdade que encontramos outra mais subtil:
se os encarnados podem se comunicar entre si, pelos fios dos pensamentos, os desencarnados igualmente o podem, e com mais propriedade, por se encontrarem livres das cadeias da carne.
E, se os homens trocam suas ideias, na serenidade das vibrações, asseguradas por leis que sustentam a harmonia, e se esses mesmos homens desencarnados continuam esse processo de comunicação recíproca, como não pensar nas possibilidades de os desencarnados transmitirem seus pensamentos aos encarnados pelo mesmo mecanismo?
Eis aí a Mediunidade, que se estende em todas as direcções, pelos caminhos da sensibilidade, na regência da lei do Amor, onde a fraternidade abriu caminhos por meios da Caridade.
Os homens sensíveis, querendo, podem negar, pois têm livre escolha nas suas atitudes, porém, eles conhecem quando os pensamentos nascem da sua própria mente e quando procedem de fontes espirituais, dado o peso magnético das suas vibrações.
A consciência registra todos os valores e dá a conhecer à mente instintiva e actuante a procedência da conversa mental.
Usamos as comparações acima citadas, para te dizer de algo excelente, para te dizer do avanço da razão, aprimorada na sequência do tempo e pelas bênçãos de Deus:
queremos falar da intuição, que será a faculdade comum do futuro, por enquanto latente em todos os seres.
E ela o veículo divino capaz de orientar todas as criaturas e fazê-las felizes, filha do progresso espiritual, nascida no amanhecer das almas, ao despertarem para a luz, para o entendimento das leis espirituais.
Essa intuição, no seu princípio se chamava instinto, dominando animais e homens nos seus primeiros passos.
E se os homens primitivos já possuíam em suas consciências a ideia de Deus e viviam em tribos espalhadas pela Terra, sem condições de comunicação entre si, qual a origem dessa consciência de um Poder Supremo?
E se não existe causa sem efeito, nem efeito sem causa, essa causa será, certamente, esse Deus que tanto amamos, que fala a tudo e a todos da sua existência, pelos processos compatíveis com os que devem e precisam escutar a sua voz dentro da alma.
A certeza da existência de Deus é a de que Ele existe.
Não há outra lógica no mundo das deduções humanas e espirituais, e tudo que vive canta louvores ao Criador, na dimensão que lhe é própria; e nós, já na condição de Espírito humano, como sendo as flores da grande árvore plantada por Deus no jardim cósmico, cantemos juntos, encarnados e desencarnados, o hino de gratidão ao Supremo Senhor do Universo, pelo que somos e atingimos na escala da vida!
Esse cântico deve ser manifestado pela vida recta, mesmo nas estradas tortuosas onde nos situamos.
Busquemos a intuição divina, para que a Divina Intuição nos ampare e nos desperte para a verdade que nos fará livres!
A telepatia entre os homens é um fato constatado.
Constitui-se em experiências de todos os reinos do saber.
Já se conhece as suas causas e seus efeitos, com largos exemplos, nos quatro cantos do mundo.
Já se sabe que cada criatura pode transmitir as suas ideias aos seus semelhantes, por vezes sem estar consciente desse ato, comum a todos os seres.
Muitos buscam a perfeição ou melhoramento nas transmissões dos seus pensamentos, através de escolas, ou exercícios específicos no silêncio das coisas que se operam na vida.
E é nessa verdade que encontramos outra mais subtil:
se os encarnados podem se comunicar entre si, pelos fios dos pensamentos, os desencarnados igualmente o podem, e com mais propriedade, por se encontrarem livres das cadeias da carne.
E, se os homens trocam suas ideias, na serenidade das vibrações, asseguradas por leis que sustentam a harmonia, e se esses mesmos homens desencarnados continuam esse processo de comunicação recíproca, como não pensar nas possibilidades de os desencarnados transmitirem seus pensamentos aos encarnados pelo mesmo mecanismo?
Eis aí a Mediunidade, que se estende em todas as direcções, pelos caminhos da sensibilidade, na regência da lei do Amor, onde a fraternidade abriu caminhos por meios da Caridade.
Os homens sensíveis, querendo, podem negar, pois têm livre escolha nas suas atitudes, porém, eles conhecem quando os pensamentos nascem da sua própria mente e quando procedem de fontes espirituais, dado o peso magnético das suas vibrações.
A consciência registra todos os valores e dá a conhecer à mente instintiva e actuante a procedência da conversa mental.
Usamos as comparações acima citadas, para te dizer de algo excelente, para te dizer do avanço da razão, aprimorada na sequência do tempo e pelas bênçãos de Deus:
queremos falar da intuição, que será a faculdade comum do futuro, por enquanto latente em todos os seres.
E ela o veículo divino capaz de orientar todas as criaturas e fazê-las felizes, filha do progresso espiritual, nascida no amanhecer das almas, ao despertarem para a luz, para o entendimento das leis espirituais.
Essa intuição, no seu princípio se chamava instinto, dominando animais e homens nos seus primeiros passos.
E se os homens primitivos já possuíam em suas consciências a ideia de Deus e viviam em tribos espalhadas pela Terra, sem condições de comunicação entre si, qual a origem dessa consciência de um Poder Supremo?
E se não existe causa sem efeito, nem efeito sem causa, essa causa será, certamente, esse Deus que tanto amamos, que fala a tudo e a todos da sua existência, pelos processos compatíveis com os que devem e precisam escutar a sua voz dentro da alma.
A certeza da existência de Deus é a de que Ele existe.
Não há outra lógica no mundo das deduções humanas e espirituais, e tudo que vive canta louvores ao Criador, na dimensão que lhe é própria; e nós, já na condição de Espírito humano, como sendo as flores da grande árvore plantada por Deus no jardim cósmico, cantemos juntos, encarnados e desencarnados, o hino de gratidão ao Supremo Senhor do Universo, pelo que somos e atingimos na escala da vida!
Esse cântico deve ser manifestado pela vida recta, mesmo nas estradas tortuosas onde nos situamos.
Busquemos a intuição divina, para que a Divina Intuição nos ampare e nos desperte para a verdade que nos fará livres!
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
6 - Produto da Educação
A educação nos estimula para as coisas mais nobres da vida, sabemos disso; no entanto, ela é gradativa, de acordo com a nossa evolução espiritual.
O modo de assimilação da educação nos meios em que se estagia é diferente de uns para os outros, de acordo com os dons despertados em cada criatura.
A consciência de cada alma selecciona o que recebe, como produto do meio em que vive e dá condições à inteligência, para que esta amplie os seus valores na pauta da sua existência, e recusa o que não lhe serve, por condições que já atingiu no avanço espiritual.
Toda herança é relativa, respeitando a posição do herdeiro na vida.
Consultando as grandes vidas na Terra, a razão certificar-nos-á dessa verdade.
Os Espíritos, mesmo os chamados primitivos, quando reencarnam em um meio mais evoluído, não assimilam o produto da educação oferecida, por não terem capacidade de entendimento na altura dos seus progenitores, das escolas e livros.
A assertiva de que somos o produto do meio não encontra segurança nas leis da evolução.
Podemos ser ou não esse produto, dependendo da faixa em que nos situemos, com aqueles com quem convivemos.
E perguntamos:
onde aprenderam os primeiros mestres?
Qual a escola?
O aprendizado mais actuante surge das trocas de experiências entre pessoas e nações; entretanto, o surgimento do verdadeiro aprendizado das almas vem pelos processos de despertar das qualidades que, por vezes, dormem em todos os seres.
Daí é que dizemos, como já falaram todos os profetas, que Toda sabedoria vem de Deus.
Todo amor parte da sua magnânima personalidade.
A ideia de Deus, na grande população indígena que viveu na Terra e da qual ainda restam uns poucos elementos, é uma prova irrefutável de que Ele existe e que não foi produto do meio.
Foi revelação dos próprios Espíritos que circundavam e protegiam esses elementos, nas sequências evolutivas em que a vida os colocou.
Muitos dos senhores de engenho que dominaram o Brasil por muito tempo, alimentavam e divulgavam a ideia de que a vida terminava no túmulo e que escravos eram animais de carga.
Todavia, mesmo de posse do poder da situação e da força, não tiravam dos cativos a crença da existência de Deus e das almas, que utilizavam nos batuques, os corpos dos sensitivos, para os animarem nas suas provações.
Onde fica o produto do meio e da agressão?
Quanto mais sofre o Espírito, mais despertam suas qualidades espirituais, mais a verdade o conduz para os caminhos da luz!
Certamente que não vamos parar no exercício sublime da educação e da instrução em todas as faixas de vida e da vida, porque é nessa persistência humana e divina que fazemos a nossa parte, junto à já feita por Deus.
Os sentimentos íntimos que todos temos, quanto à imortalidade da alma e à existência de nosso Pai Celestial, foi a primeira coisa divina colocada em nossos corações espirituais pelas mãos do Criador, em forma de luz que nos ilumina a vida.
Essa certeza não se vende, não se dá, ninguém tira:
é nosso património, que brilha em nós com alegria e esperança, a nos falar da felicidade eterna.
A meta mais inteligente é educar e instruir.
Por esses meios todos os talentos desabrocham e a vida para nós passa a ser uma vida em Cristo, na presença de Deus.
A educação nos estimula para as coisas mais nobres da vida, sabemos disso; no entanto, ela é gradativa, de acordo com a nossa evolução espiritual.
O modo de assimilação da educação nos meios em que se estagia é diferente de uns para os outros, de acordo com os dons despertados em cada criatura.
A consciência de cada alma selecciona o que recebe, como produto do meio em que vive e dá condições à inteligência, para que esta amplie os seus valores na pauta da sua existência, e recusa o que não lhe serve, por condições que já atingiu no avanço espiritual.
Toda herança é relativa, respeitando a posição do herdeiro na vida.
Consultando as grandes vidas na Terra, a razão certificar-nos-á dessa verdade.
Os Espíritos, mesmo os chamados primitivos, quando reencarnam em um meio mais evoluído, não assimilam o produto da educação oferecida, por não terem capacidade de entendimento na altura dos seus progenitores, das escolas e livros.
A assertiva de que somos o produto do meio não encontra segurança nas leis da evolução.
Podemos ser ou não esse produto, dependendo da faixa em que nos situemos, com aqueles com quem convivemos.
E perguntamos:
onde aprenderam os primeiros mestres?
Qual a escola?
O aprendizado mais actuante surge das trocas de experiências entre pessoas e nações; entretanto, o surgimento do verdadeiro aprendizado das almas vem pelos processos de despertar das qualidades que, por vezes, dormem em todos os seres.
Daí é que dizemos, como já falaram todos os profetas, que Toda sabedoria vem de Deus.
Todo amor parte da sua magnânima personalidade.
A ideia de Deus, na grande população indígena que viveu na Terra e da qual ainda restam uns poucos elementos, é uma prova irrefutável de que Ele existe e que não foi produto do meio.
Foi revelação dos próprios Espíritos que circundavam e protegiam esses elementos, nas sequências evolutivas em que a vida os colocou.
Muitos dos senhores de engenho que dominaram o Brasil por muito tempo, alimentavam e divulgavam a ideia de que a vida terminava no túmulo e que escravos eram animais de carga.
Todavia, mesmo de posse do poder da situação e da força, não tiravam dos cativos a crença da existência de Deus e das almas, que utilizavam nos batuques, os corpos dos sensitivos, para os animarem nas suas provações.
Onde fica o produto do meio e da agressão?
Quanto mais sofre o Espírito, mais despertam suas qualidades espirituais, mais a verdade o conduz para os caminhos da luz!
Certamente que não vamos parar no exercício sublime da educação e da instrução em todas as faixas de vida e da vida, porque é nessa persistência humana e divina que fazemos a nossa parte, junto à já feita por Deus.
Os sentimentos íntimos que todos temos, quanto à imortalidade da alma e à existência de nosso Pai Celestial, foi a primeira coisa divina colocada em nossos corações espirituais pelas mãos do Criador, em forma de luz que nos ilumina a vida.
Essa certeza não se vende, não se dá, ninguém tira:
é nosso património, que brilha em nós com alegria e esperança, a nos falar da felicidade eterna.
A meta mais inteligente é educar e instruir.
Por esses meios todos os talentos desabrocham e a vida para nós passa a ser uma vida em Cristo, na presença de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
7 - A Matéria é Efeito
Indubitavelmente que a matéria tem vida.
No seu seio mais íntimo notar-se-ão fenómenos que por vezes escapam à inteligência humana.
Há, pois, obediência às leis subtis que governam e sustentam toda a Criação.
Tudo isso que notamos na matéria e que a observação científica comprova são efeitos da Grande Inteligência, que denominamos, com toda satisfação, Deus.
Nós, no mundo espiritual, e na acção que nos cabe pesquisar, continuamos em estudos profundos sobre o Criador.
Assistimos, em lugares apropriados, a luminares da eternidade expondo conceitos que já puderam comprovar sobre o Grande Foco, sua vida e sua interferência em todas as direcções da sua casa universal.
E eis que, para passar aos encarnados o que ouvimos é necessário que obedeçamos a certas regras da comunicação com os seres, ainda envolvidos nos fluídos da carne.
Deus é realidade absoluta; o que podemos dizer é que Ele vibra em tudo que existe.
Falando na mesma frequência dos homens, Ele é personalidade distinta no centro das suas criatividades.
Repitamos novamente: Ele é Espírito.
Se assim podemos dizer, o Criador é único, porém, no seu gesto de trabalho se faz binário, O que podemos observar na extensão infinita é que Ele aparece e desaparece entre duas respirações do seu dinâmico poder de viver, e seu hálito divino interpenetra todas as coisas, marcando a sua presença, semeando vida e dinamizando forças.
Somente poderemos conhecer um pouco do Grande Espírito pelos seus atributos.
Avançar mais, onde os nossos sentidos não alcançam, é perda de tempo e falta de compreensão e obediência a determinadas leis, que marcam os limites do nosso saber.
Se queres entender mais, a meditação, depois do trabalho honesto, é um caminho excelente para o conhecimento mais acentuado do Criador, Nós O conhecemos mais, não pelos números, nem por ouvir falar; sentimos sua presença quando a consciência se apoia no dever cumprido.
Os Espíritos puros sentem Deus na profunda sensibilidade e expressam uma tranquilidade imperturbável no coração.
A matéria é a mais baixa vibração da Divindade, é caminho criado por Ele para o despertar dos seus filhos, que saem das suas mãos luminosas e voltam para o ser íntimo de vida.
Essa viagem é um tanto ou quanto extensa, competindo a cada criatura fazer a sua parte, na aquisição da sua própria paz espiritual.
Os sentidos dos homens, mesmo dos mais elevados, em comparação com a pureza espiritual dos benfeitores da humanidade, são apagados, pois se distanciam milhões de anos entre uns e outros na escala evolutiva, mas, alegramo-nos em dizer que eles também passaram por onde estamos, como estamos avançando para o reino onde eles permanecem trabalhando.
Voltando ao assunto inicial, dignamo-nos a responder que, no íntimo da matéria poderás encontrar Deus, porque as propriedades da matéria falam dEle, da sua grandeza espiritual, desde que tenhamos sentido para tal pesquisa.
Porém, esses fenómenos não são o Criador; são efeitos da Causa Primária, manifestando-se nas formas transitórias.
Pulsa na matéria a vida universal, o fluído cósmico vibrante, dirigido pela mente do Criador e obediente aos seus sentimentos.
Ele sabe de tudo e está em tudo, através dos seus atributos espirituais.
A matéria, por mais evoluída que seja, não demonstra inteligência.
Ela é movida pela Inteligência Suprema.
Em se falando da Terra, somente no homem começa a despertar a razão, que é consequência do princípio inteligente, mesmo assim, sob o comando da Inteligência Maior, Deus.
Indubitavelmente que a matéria tem vida.
No seu seio mais íntimo notar-se-ão fenómenos que por vezes escapam à inteligência humana.
Há, pois, obediência às leis subtis que governam e sustentam toda a Criação.
Tudo isso que notamos na matéria e que a observação científica comprova são efeitos da Grande Inteligência, que denominamos, com toda satisfação, Deus.
Nós, no mundo espiritual, e na acção que nos cabe pesquisar, continuamos em estudos profundos sobre o Criador.
Assistimos, em lugares apropriados, a luminares da eternidade expondo conceitos que já puderam comprovar sobre o Grande Foco, sua vida e sua interferência em todas as direcções da sua casa universal.
E eis que, para passar aos encarnados o que ouvimos é necessário que obedeçamos a certas regras da comunicação com os seres, ainda envolvidos nos fluídos da carne.
Deus é realidade absoluta; o que podemos dizer é que Ele vibra em tudo que existe.
Falando na mesma frequência dos homens, Ele é personalidade distinta no centro das suas criatividades.
Repitamos novamente: Ele é Espírito.
Se assim podemos dizer, o Criador é único, porém, no seu gesto de trabalho se faz binário, O que podemos observar na extensão infinita é que Ele aparece e desaparece entre duas respirações do seu dinâmico poder de viver, e seu hálito divino interpenetra todas as coisas, marcando a sua presença, semeando vida e dinamizando forças.
Somente poderemos conhecer um pouco do Grande Espírito pelos seus atributos.
Avançar mais, onde os nossos sentidos não alcançam, é perda de tempo e falta de compreensão e obediência a determinadas leis, que marcam os limites do nosso saber.
Se queres entender mais, a meditação, depois do trabalho honesto, é um caminho excelente para o conhecimento mais acentuado do Criador, Nós O conhecemos mais, não pelos números, nem por ouvir falar; sentimos sua presença quando a consciência se apoia no dever cumprido.
Os Espíritos puros sentem Deus na profunda sensibilidade e expressam uma tranquilidade imperturbável no coração.
A matéria é a mais baixa vibração da Divindade, é caminho criado por Ele para o despertar dos seus filhos, que saem das suas mãos luminosas e voltam para o ser íntimo de vida.
Essa viagem é um tanto ou quanto extensa, competindo a cada criatura fazer a sua parte, na aquisição da sua própria paz espiritual.
Os sentidos dos homens, mesmo dos mais elevados, em comparação com a pureza espiritual dos benfeitores da humanidade, são apagados, pois se distanciam milhões de anos entre uns e outros na escala evolutiva, mas, alegramo-nos em dizer que eles também passaram por onde estamos, como estamos avançando para o reino onde eles permanecem trabalhando.
Voltando ao assunto inicial, dignamo-nos a responder que, no íntimo da matéria poderás encontrar Deus, porque as propriedades da matéria falam dEle, da sua grandeza espiritual, desde que tenhamos sentido para tal pesquisa.
Porém, esses fenómenos não são o Criador; são efeitos da Causa Primária, manifestando-se nas formas transitórias.
Pulsa na matéria a vida universal, o fluído cósmico vibrante, dirigido pela mente do Criador e obediente aos seus sentimentos.
Ele sabe de tudo e está em tudo, através dos seus atributos espirituais.
A matéria, por mais evoluída que seja, não demonstra inteligência.
Ela é movida pela Inteligência Suprema.
Em se falando da Terra, somente no homem começa a despertar a razão, que é consequência do princípio inteligente, mesmo assim, sob o comando da Inteligência Maior, Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
8 - O Que é o Acaso
O orgulho nos faz esconder Deus, pela fraqueza do entendimento, colocando-O como acaso, palavra que nada expressa na linguagem dos homens.
E quem O desmerece esconde os seus próprios valores, porque dependemos da sua iluminada presença e da sua magnânima existência espiritual.
Se o acaso não existe, como compará-lo a um ser que existiu sempre e que tem mais existência do que toda a criação junta?
Absurdo dos absurdos!
Nada se faz por acaso.
Para tudo existem leis que nos pedem obediência.
Para que a harmonia se faça, é justo que observes o mundo em que vives.
Não se pode viver sem que se tenha leis para obedecer, e ao infractor vem logo a corrigenda.
As coisas espirituais obedecem às mesmas regras e o Comando Divino é vigilante, operando em todos os sentidos para que estas leis sejam cumpridas, no sentido de estabelecer a paz e o bem-estar em todas as direcções da vida.
A alma já moralizada é obediente; ela estuda e compreende o que deve ser feito e respeita todos os direitos alheios; por isso é que vive em paz com a consciência.
Enquanto não trabalharmos os caminhos traçados e vividos por Jesus, permaneceremos em guerra em nós mesmos e sofreremos as consequências da nossa ignorância.
A própria ciência dos homens desmente o acaso, porque para tudo tem uma explicação lógica.
A gestação de um filho no ventre de sua mãe ou a formação de um fruto e de uma flor era debitada na conta dos mistérios, atribuída ao acaso, por não se saberem os fundamentos da própria vida estuante e vigorosa em toda a criação.
Entretanto, agora, no século vinte, na hora da luz, quando os Céus se aproximam dos homens, ou quando os homens abrem os corações ante outras dimensões da vida, não se deve falar em acaso, por esse assunto marcar ou reavivar os caminhos da ignorância espiritual. O acaso, ainda que tivesse existido, teria morrido por falta de alimento.
Se todo efeito tem uma causa, na dedução comum entre os homens, eis que os efeitos invisíveis estão apoiados em causas mais subtis do que pensas.
Em tudo, repitamos, existe um Comando Inteligente que de nada esquece, uma Omnisciência operando para a harmonia de todas as coisas.
Isso certamente nos dá muita alegria, e a esperança cresce para a dimensão do amor.
O respeito a Deus deve ser o primeiro ato de cada dia, como que uma oração de agradecimento por tudo que recebemos do seu imensurável amor, e esse ato nos colocará mais próximo da sua acção benfeitora.
Cumpre-nos esclarecer que Deus está presente em nossa vida e faz o nosso viver, deixando a nossa parte para que a façamos com as nossas próprias forças.
Mesmo assim, a sua misericórdia é tamanha que, se pedimos ajuda, além da que Ele nos dá naturalmente, pela sua inestimável bondade e o seu inesgotável amor a todos os seus filhos, Ele nos atenderá.
Porém, não nos façamos surdos às suas leis, para que não venhamos cair em novas e piores tentações.
Esqueçamo-nos do nada e lembremo-nos do Tudo.
Esqueçamo-nos da inércia e lembremo-nos do trabalho.
Trabalhando, esqueçamo-nos do ódio e abracemo-nos, vivendo o amor, porque essa disposição à verdade nos garantirá a paz espiritual e a alegria permanente no coração.
Vamos nos lembrar de Jesus com todo o carinho, Ele que veio anunciar para todas as criaturas o Reino de Deus, lembrando-nos que nenhuma das suas ovelhas se perderia, e que não existe órfão na casa do Pai.
Isso significa esperança para todos nós, encarnados e desencarnados, pela presença da Fé.
E bom que deixemos bem claro que todas as combinações da matéria são forças de Deus na luz do teu entendimento.
O orgulho nos faz esconder Deus, pela fraqueza do entendimento, colocando-O como acaso, palavra que nada expressa na linguagem dos homens.
E quem O desmerece esconde os seus próprios valores, porque dependemos da sua iluminada presença e da sua magnânima existência espiritual.
Se o acaso não existe, como compará-lo a um ser que existiu sempre e que tem mais existência do que toda a criação junta?
Absurdo dos absurdos!
Nada se faz por acaso.
Para tudo existem leis que nos pedem obediência.
Para que a harmonia se faça, é justo que observes o mundo em que vives.
Não se pode viver sem que se tenha leis para obedecer, e ao infractor vem logo a corrigenda.
As coisas espirituais obedecem às mesmas regras e o Comando Divino é vigilante, operando em todos os sentidos para que estas leis sejam cumpridas, no sentido de estabelecer a paz e o bem-estar em todas as direcções da vida.
A alma já moralizada é obediente; ela estuda e compreende o que deve ser feito e respeita todos os direitos alheios; por isso é que vive em paz com a consciência.
Enquanto não trabalharmos os caminhos traçados e vividos por Jesus, permaneceremos em guerra em nós mesmos e sofreremos as consequências da nossa ignorância.
A própria ciência dos homens desmente o acaso, porque para tudo tem uma explicação lógica.
A gestação de um filho no ventre de sua mãe ou a formação de um fruto e de uma flor era debitada na conta dos mistérios, atribuída ao acaso, por não se saberem os fundamentos da própria vida estuante e vigorosa em toda a criação.
Entretanto, agora, no século vinte, na hora da luz, quando os Céus se aproximam dos homens, ou quando os homens abrem os corações ante outras dimensões da vida, não se deve falar em acaso, por esse assunto marcar ou reavivar os caminhos da ignorância espiritual. O acaso, ainda que tivesse existido, teria morrido por falta de alimento.
Se todo efeito tem uma causa, na dedução comum entre os homens, eis que os efeitos invisíveis estão apoiados em causas mais subtis do que pensas.
Em tudo, repitamos, existe um Comando Inteligente que de nada esquece, uma Omnisciência operando para a harmonia de todas as coisas.
Isso certamente nos dá muita alegria, e a esperança cresce para a dimensão do amor.
O respeito a Deus deve ser o primeiro ato de cada dia, como que uma oração de agradecimento por tudo que recebemos do seu imensurável amor, e esse ato nos colocará mais próximo da sua acção benfeitora.
Cumpre-nos esclarecer que Deus está presente em nossa vida e faz o nosso viver, deixando a nossa parte para que a façamos com as nossas próprias forças.
Mesmo assim, a sua misericórdia é tamanha que, se pedimos ajuda, além da que Ele nos dá naturalmente, pela sua inestimável bondade e o seu inesgotável amor a todos os seus filhos, Ele nos atenderá.
Porém, não nos façamos surdos às suas leis, para que não venhamos cair em novas e piores tentações.
Esqueçamo-nos do nada e lembremo-nos do Tudo.
Esqueçamo-nos da inércia e lembremo-nos do trabalho.
Trabalhando, esqueçamo-nos do ódio e abracemo-nos, vivendo o amor, porque essa disposição à verdade nos garantirá a paz espiritual e a alegria permanente no coração.
Vamos nos lembrar de Jesus com todo o carinho, Ele que veio anunciar para todas as criaturas o Reino de Deus, lembrando-nos que nenhuma das suas ovelhas se perderia, e que não existe órfão na casa do Pai.
Isso significa esperança para todos nós, encarnados e desencarnados, pela presença da Fé.
E bom que deixemos bem claro que todas as combinações da matéria são forças de Deus na luz do teu entendimento.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
9 - O Orgulho e o Egoísmo
O Espírito orgulhoso, encarnado ou desencarnado, se super-valoriza, criando assim em torno de si, o seu próprio mundo, de sorte a querer desconhecer os valores que não lhe pertencem e, principalmente, a Fonte Criadora de todas as coisas.
O orgulho está sempre ligado ao egoísmo, estado deprimente daqueles que o possuem.
Nós, os moradores da casa terrena nos dois planos de vida, estamos fechando o círculo de provações e começando a perceber o fim do materialismo.
Graças a Deus, está morrendo essa época de descrer da Paternidade Universal.
Compete aos próprios homens erguerem seus pensamentos às alturas espirituais, reconhecendo e fazendo com que os outros encontrem a segurança de todas as seguranças, que é conhecer Deus dentro e fora de si e ouvir sua palavra a nos educar por todos os meios e métodos de que Ele dispõe, pelas formas visíveis e invisíveis da sua majestosa criação.
O egoísmo contrai todas as forças do Espírito e atrofia as sensibilidades, fazendo-as perderem o contacto com os agentes da Divindade, que nos trazem as notícias de vida em todos os planos da vivência espiritual.
Nós podemos dizer, pelos meios de que dispomos, que nada existe sem vida, mesmo a matéria que chamamos inerte.
Em tudo manda a vida como vida de Deus.
O ser orgulhoso deixa de conhecer os seus próprios poderes, inerentes à sua personalidade.
O ser egoísta facilita condições para a sua angustiosa solidão e sempre é portador desses dois carrascos.
Não desconfia de que está andando para o abismo sem o perceber.
Se queremos ser livres, procuremos educar-nos e instruir-nos, e o caminho mais acertado é Jesus Cristo.
Ele é o Pastor Inconfundível de todos nós; o seu amor nos sustenta desde o princípio, nos abençoando em todos os caminhos e nos dando vida em todas as circunstâncias.
Meu filho, não duvides mais da existência de Deus.
Se queres reconhecer seu valor, olha sua obra.
Se tudo está em plena harmonia, certamente que o seu Criador é perfeito em todos os seus aspectos.
Negar o Senhor nos dias que correm, é assinar o atestado de ignorância calculada, que desvincula o amor do coração e separa a fé do ambiente em que se vive.
No lugar do orgulho, constrói a fraternidade, e na área do egoísmo, conquista o amor.
Não és diferente dos que já se realizaram na vida espiritual, e não existem outros caminhos que não sejam os delineados pelos grandes missionários da Caridade.
Falar no bem e viver no bem é a meta do Espírito inteligente, que não se esqueceu da educação.
Quando admiramos uma pintura famosa, a primeira coisa que desejamos saber é quem foi seu autor.
Pois bem, a natureza universal, de cujos benefícios desfrutamos, é a mais bela pintura, é a mais engenhosa construção que podemos contemplar.
Façamos o mesmo, busquemos o seu autor.
Encontraremos esse Deus de que sempre falamos com toda a nossa alegria, com toda a gratidão.
A obra reflecte a inteligência de quem a fez.
Se ainda duvidas da nossa fala, procura-O nas diversas literaturas espiritualistas, busca meditar sobre Ele, que a sua presença tornar-se-á visível às tuas sensibilidades, bem como ao teu raciocínio.
E Ele passará a ser teu companheiro permanente, porque abriste o coração à procura da sua benfeitora luz.
Já procuraste observar o teu próprio corpo e o seu funcionamento inteligente?
Foi o acaso que o fez?
Se desconheces o teu próprio corpo, foi alguém mais capacitado que o planeou; procura esse alguém, que O encontrarás sorrindo para ti, ajudando-te a desvendar os mistérios que existem em muitos outros ângulos da vida.
Livra-te do orgulho e do egoísmo, que encontrarás as bênçãos do entendimento, encontrarás Deus dentro de ti.
O Espírito orgulhoso, encarnado ou desencarnado, se super-valoriza, criando assim em torno de si, o seu próprio mundo, de sorte a querer desconhecer os valores que não lhe pertencem e, principalmente, a Fonte Criadora de todas as coisas.
O orgulho está sempre ligado ao egoísmo, estado deprimente daqueles que o possuem.
Nós, os moradores da casa terrena nos dois planos de vida, estamos fechando o círculo de provações e começando a perceber o fim do materialismo.
Graças a Deus, está morrendo essa época de descrer da Paternidade Universal.
Compete aos próprios homens erguerem seus pensamentos às alturas espirituais, reconhecendo e fazendo com que os outros encontrem a segurança de todas as seguranças, que é conhecer Deus dentro e fora de si e ouvir sua palavra a nos educar por todos os meios e métodos de que Ele dispõe, pelas formas visíveis e invisíveis da sua majestosa criação.
O egoísmo contrai todas as forças do Espírito e atrofia as sensibilidades, fazendo-as perderem o contacto com os agentes da Divindade, que nos trazem as notícias de vida em todos os planos da vivência espiritual.
Nós podemos dizer, pelos meios de que dispomos, que nada existe sem vida, mesmo a matéria que chamamos inerte.
Em tudo manda a vida como vida de Deus.
O ser orgulhoso deixa de conhecer os seus próprios poderes, inerentes à sua personalidade.
O ser egoísta facilita condições para a sua angustiosa solidão e sempre é portador desses dois carrascos.
Não desconfia de que está andando para o abismo sem o perceber.
Se queremos ser livres, procuremos educar-nos e instruir-nos, e o caminho mais acertado é Jesus Cristo.
Ele é o Pastor Inconfundível de todos nós; o seu amor nos sustenta desde o princípio, nos abençoando em todos os caminhos e nos dando vida em todas as circunstâncias.
Meu filho, não duvides mais da existência de Deus.
Se queres reconhecer seu valor, olha sua obra.
Se tudo está em plena harmonia, certamente que o seu Criador é perfeito em todos os seus aspectos.
Negar o Senhor nos dias que correm, é assinar o atestado de ignorância calculada, que desvincula o amor do coração e separa a fé do ambiente em que se vive.
No lugar do orgulho, constrói a fraternidade, e na área do egoísmo, conquista o amor.
Não és diferente dos que já se realizaram na vida espiritual, e não existem outros caminhos que não sejam os delineados pelos grandes missionários da Caridade.
Falar no bem e viver no bem é a meta do Espírito inteligente, que não se esqueceu da educação.
Quando admiramos uma pintura famosa, a primeira coisa que desejamos saber é quem foi seu autor.
Pois bem, a natureza universal, de cujos benefícios desfrutamos, é a mais bela pintura, é a mais engenhosa construção que podemos contemplar.
Façamos o mesmo, busquemos o seu autor.
Encontraremos esse Deus de que sempre falamos com toda a nossa alegria, com toda a gratidão.
A obra reflecte a inteligência de quem a fez.
Se ainda duvidas da nossa fala, procura-O nas diversas literaturas espiritualistas, busca meditar sobre Ele, que a sua presença tornar-se-á visível às tuas sensibilidades, bem como ao teu raciocínio.
E Ele passará a ser teu companheiro permanente, porque abriste o coração à procura da sua benfeitora luz.
Já procuraste observar o teu próprio corpo e o seu funcionamento inteligente?
Foi o acaso que o fez?
Se desconheces o teu próprio corpo, foi alguém mais capacitado que o planeou; procura esse alguém, que O encontrarás sorrindo para ti, ajudando-te a desvendar os mistérios que existem em muitos outros ângulos da vida.
Livra-te do orgulho e do egoísmo, que encontrarás as bênçãos do entendimento, encontrarás Deus dentro de ti.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
10 - A Natureza de Deus
A natureza íntima de Deus escapa aos sentidos humanos, em toda a sua trajectória evolutiva.
Somente Deus se conhece.
E o que não acontece connosco; nós não nos conhecemos.
Os mistérios a desvendar são infinitos, em relação à Divindade.
Na profundidade, ainda desconhecemos a própria matéria que nos serve de veículo e, portanto, estamos longe de conhecer o seu criador.
Parar de estudar a sua personalidade majestosa é desconhecer o valor do progresso, que sempre nos convida para avançar; porém, dar saltos incompatíveis com as nossas forças é quebrar a tónica da nossa capacidade.
A ansiedade de conhecimento pode nos levar aos extremos, no entanto, o bom senso nos chama a atenção para a harmonia que deverá nos guiar em todas as sequências evolutivas.
Basta, por enquanto, saber que Ele existe e aprender algo mais sobre seus atributos, que o tempo, impulsionado pela nossa vontade, dar-nos-á ambiente favorável de sentirmos a Divindade em nós, o que já representa um grande avanço na esteira dos evos.
Se os homens ainda não se libertaram de muitos hábitos extravagantes e vícios perniciosos, como querer conhecer a natureza íntima de Deus?
Cada vício é uma porta fechada em direcção às belezas imortais da alma.
Cada hábito inconveniente é uma tranca ajustada à porta, impedindo a inspiração superior de chegar ao coração humano.
Estamos muito apegados às coisas de criança, pela força do nosso tamanho evolutivo.
A mente cresce no ritmo que as leis determinarem, sem com isso perturbar o andamento da ponderação.
Não devemos entregar os nossos deveres a Deus.
Ele está sempre presente pelos meios que acha conveniente; entretanto, a nossa parte temos de fazê-la, e, ainda mais, aprender a fazê-la bem.
Enquanto permanecermos na ignorância, sofreremos as suas consequências.
A justiça vibra em toda a criação como agente de Deus, acompanhada pela misericórdia do seu amoroso coração, que bate dentro do infinito, no ritmo da Luz.
Quando nos faltam sentidos para conhecer alguma coisa a mais dos nossos conhecimentos, o que fazer?
Torna-se necessário estudar na área em que nos compete agir, procurar aprimorar os conhecimentos já adquiridos, fortificar em nossas vidas todas as qualidades nobres que começaram a se despertar em nossos corações.
O trabalho é imenso, a lavoura é grande, sem que saiamos do nosso próprio convívio íntimo.
Esquecer esse labor, é perder os princípios da verdadeira sabedoria.
Vamos ainda gastar milhões de anos para conhecermos o começo das lições eternas.
Como avançar agora para áreas cujos registos os nossos sentidos não suportam?
Se a luz do Sol físico, para chegar à Terra, passa por muitas filtragens e se divide em raios incontáveis para nos beneficiar todos, o que dizer da luz do Sol espiritual?
A razão nos diz que ela tem infinitas modificações para ajudar, servindo de estímulo a todas as vidas.
Toda verdade é relativa ao ambiente a que deve chegar.
Quem desconhece as leis naturais que vigoram no mínimo movimento dos átomos nos mundos que bailam nos espaços, não poderá conhecer essas mesmas leis que regulam a harmonia do seu próprio corpo, ou dos corpos que servem ao Espírito, para se expressar onde se encontra.
Procuremos, pela meditação, entender quem nos governa e sejamos obedientes a essa força universal, que tudo se tornará sereno em nosso íntimo e ao nosso redor.
Se queremos principiar o estudo da natureza íntima de Deus, é necessário termos a pureza de coração, que indica as primeiras letras dessa sabedoria do conhecimento de si mesmo.
Os caminhos são infinitos, como infinitos são os nossos destinos ante o Todo-poderoso, que nos fez por Amor.
A natureza íntima de Deus escapa aos sentidos humanos, em toda a sua trajectória evolutiva.
Somente Deus se conhece.
E o que não acontece connosco; nós não nos conhecemos.
Os mistérios a desvendar são infinitos, em relação à Divindade.
Na profundidade, ainda desconhecemos a própria matéria que nos serve de veículo e, portanto, estamos longe de conhecer o seu criador.
Parar de estudar a sua personalidade majestosa é desconhecer o valor do progresso, que sempre nos convida para avançar; porém, dar saltos incompatíveis com as nossas forças é quebrar a tónica da nossa capacidade.
A ansiedade de conhecimento pode nos levar aos extremos, no entanto, o bom senso nos chama a atenção para a harmonia que deverá nos guiar em todas as sequências evolutivas.
Basta, por enquanto, saber que Ele existe e aprender algo mais sobre seus atributos, que o tempo, impulsionado pela nossa vontade, dar-nos-á ambiente favorável de sentirmos a Divindade em nós, o que já representa um grande avanço na esteira dos evos.
Se os homens ainda não se libertaram de muitos hábitos extravagantes e vícios perniciosos, como querer conhecer a natureza íntima de Deus?
Cada vício é uma porta fechada em direcção às belezas imortais da alma.
Cada hábito inconveniente é uma tranca ajustada à porta, impedindo a inspiração superior de chegar ao coração humano.
Estamos muito apegados às coisas de criança, pela força do nosso tamanho evolutivo.
A mente cresce no ritmo que as leis determinarem, sem com isso perturbar o andamento da ponderação.
Não devemos entregar os nossos deveres a Deus.
Ele está sempre presente pelos meios que acha conveniente; entretanto, a nossa parte temos de fazê-la, e, ainda mais, aprender a fazê-la bem.
Enquanto permanecermos na ignorância, sofreremos as suas consequências.
A justiça vibra em toda a criação como agente de Deus, acompanhada pela misericórdia do seu amoroso coração, que bate dentro do infinito, no ritmo da Luz.
Quando nos faltam sentidos para conhecer alguma coisa a mais dos nossos conhecimentos, o que fazer?
Torna-se necessário estudar na área em que nos compete agir, procurar aprimorar os conhecimentos já adquiridos, fortificar em nossas vidas todas as qualidades nobres que começaram a se despertar em nossos corações.
O trabalho é imenso, a lavoura é grande, sem que saiamos do nosso próprio convívio íntimo.
Esquecer esse labor, é perder os princípios da verdadeira sabedoria.
Vamos ainda gastar milhões de anos para conhecermos o começo das lições eternas.
Como avançar agora para áreas cujos registos os nossos sentidos não suportam?
Se a luz do Sol físico, para chegar à Terra, passa por muitas filtragens e se divide em raios incontáveis para nos beneficiar todos, o que dizer da luz do Sol espiritual?
A razão nos diz que ela tem infinitas modificações para ajudar, servindo de estímulo a todas as vidas.
Toda verdade é relativa ao ambiente a que deve chegar.
Quem desconhece as leis naturais que vigoram no mínimo movimento dos átomos nos mundos que bailam nos espaços, não poderá conhecer essas mesmas leis que regulam a harmonia do seu próprio corpo, ou dos corpos que servem ao Espírito, para se expressar onde se encontra.
Procuremos, pela meditação, entender quem nos governa e sejamos obedientes a essa força universal, que tudo se tornará sereno em nosso íntimo e ao nosso redor.
Se queremos principiar o estudo da natureza íntima de Deus, é necessário termos a pureza de coração, que indica as primeiras letras dessa sabedoria do conhecimento de si mesmo.
Os caminhos são infinitos, como infinitos são os nossos destinos ante o Todo-poderoso, que nos fez por Amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
11 - O Mistério da Divindade
O mistério da Divindade está distante da compreensão humana, por faltarem ao homem sentidos para tal.
As sequências misteriosas dos Espíritos a Deus são infinitas e os caminhos são igualmente sem fim.
O crescimento da alma vai lhe dotando de poderes, de sorte a conhecer mais profundamente o mundo espiritual e as leis que governam toda a criação divina; todavia, essas leis são agentes movidos pela sua poderosa mente, que abrange toda a extensão Universal.
No estágio em que nos encontramos, encarnados e desencarnados, não devemos pensar em conhecer a intimidade de Deus.
É, pois, querer saltar para o inconcebível, desrespeitando a harmonia da gradatividade, da sabedoria maior.
Alguns homens inexperientes afirmam que não existem mistérios para os espiritualistas.
Como se enganam esses nossos irmãos!
Quanto mais nos conhecemos, mais sabemos que nada sabemos, em se falando das dimensões que se escondem nas dobras da escala evolutiva e nos segredos da Divindade.
Os que dizem conhecer tudo, nada sabem; são pseudo-sábios diante da sabedoria maior e lhes falta humildade e as primeiras chaves do conhecimento das regras de viver em harmonia consigo mesmo.
Certamente que é o orgulho se movendo em seus sentimentos e a vaidade egoísta iludindo seus corações.
Quando Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, afirma que “fora da caridade não há salvação “, está nos mostrando que o ambiente da benevolência prepara e nos ajuda a despertar os talentos internos, de maneira a observarmos outras nuances das leis que até então não tenhamos percebido.
A caridade, em todas as suas feições, é força divina no divino aprendizado de todos os Espíritos.
É luz nas mãos de quem deseja ser iluminado, é chave que abre muitas portas do saber, porque a caridade é, por excelência, Amor.
Quem quiser conhecer mais um pouco dos mistérios de Deus, que faça e viva a caridade, que ela dotará esse trabalho de poderes para essa visão interna, de sentidos apropriados para compreender os efeitos das leis divinas.
Outra coisa valiosa que recomendamos para todas as criaturas é o exercício da oração.
Não devemos esquecer a prece em todas as circunstâncias.
Ela desata e desenvolve os fios dos pensamentos, impulsionando-os em todas as direcções, de acordo com os sentimentos que os geraram, tem a capacidade de recolher os frutos na mesma dimensão em que foram emitidos.
Nós somos mundos com imensuráveis qualidades a se desenvolverem, dependendo do que quisermos fazer delas, do nosso esforço e fé nas nossas realizações para o bem próprio e da colectividade.
Se estás em busca de mistérios que muito te atraem, na verdade te dizemos que existem muitos mistérios no mundo íntimo de cada criatura e eis aí a grande oportunidade de estudarmos a nós mesmos e nos deliciarmos com os nossos tesouros íntimos.
O amor é qual um sol que se divide em variadas virtudes.
Vamos observar esse fenómeno maior dentro de nós, com honestidade nas boas obras, que os véus vão caindo em sequências que suportamos e a serenidade dominar-nos-á a consciência.
Esses são os mistérios menores, representando uma universidade onde deveremos permanecer por um tempo que não podemos determinar.
Despertemos para esse trabalho louvável e dignificante, de nos conhecermos a nós mesmos, porque conhecer a Divindade como pretendemos somente será possível depois que nos tornarmos Espíritos divinos, e, mesmo assim, vamos encontrar em nossos caminhos de luz, mistérios e mais mistérios a desvendar, o que haveremos de fazer com amor e alegria espiritual.
Que Deus nos abençoe nesta jornada infinita do acordar para a Luz!
O mistério da Divindade está distante da compreensão humana, por faltarem ao homem sentidos para tal.
As sequências misteriosas dos Espíritos a Deus são infinitas e os caminhos são igualmente sem fim.
O crescimento da alma vai lhe dotando de poderes, de sorte a conhecer mais profundamente o mundo espiritual e as leis que governam toda a criação divina; todavia, essas leis são agentes movidos pela sua poderosa mente, que abrange toda a extensão Universal.
No estágio em que nos encontramos, encarnados e desencarnados, não devemos pensar em conhecer a intimidade de Deus.
É, pois, querer saltar para o inconcebível, desrespeitando a harmonia da gradatividade, da sabedoria maior.
Alguns homens inexperientes afirmam que não existem mistérios para os espiritualistas.
Como se enganam esses nossos irmãos!
Quanto mais nos conhecemos, mais sabemos que nada sabemos, em se falando das dimensões que se escondem nas dobras da escala evolutiva e nos segredos da Divindade.
Os que dizem conhecer tudo, nada sabem; são pseudo-sábios diante da sabedoria maior e lhes falta humildade e as primeiras chaves do conhecimento das regras de viver em harmonia consigo mesmo.
Certamente que é o orgulho se movendo em seus sentimentos e a vaidade egoísta iludindo seus corações.
Quando Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, afirma que “fora da caridade não há salvação “, está nos mostrando que o ambiente da benevolência prepara e nos ajuda a despertar os talentos internos, de maneira a observarmos outras nuances das leis que até então não tenhamos percebido.
A caridade, em todas as suas feições, é força divina no divino aprendizado de todos os Espíritos.
É luz nas mãos de quem deseja ser iluminado, é chave que abre muitas portas do saber, porque a caridade é, por excelência, Amor.
Quem quiser conhecer mais um pouco dos mistérios de Deus, que faça e viva a caridade, que ela dotará esse trabalho de poderes para essa visão interna, de sentidos apropriados para compreender os efeitos das leis divinas.
Outra coisa valiosa que recomendamos para todas as criaturas é o exercício da oração.
Não devemos esquecer a prece em todas as circunstâncias.
Ela desata e desenvolve os fios dos pensamentos, impulsionando-os em todas as direcções, de acordo com os sentimentos que os geraram, tem a capacidade de recolher os frutos na mesma dimensão em que foram emitidos.
Nós somos mundos com imensuráveis qualidades a se desenvolverem, dependendo do que quisermos fazer delas, do nosso esforço e fé nas nossas realizações para o bem próprio e da colectividade.
Se estás em busca de mistérios que muito te atraem, na verdade te dizemos que existem muitos mistérios no mundo íntimo de cada criatura e eis aí a grande oportunidade de estudarmos a nós mesmos e nos deliciarmos com os nossos tesouros íntimos.
O amor é qual um sol que se divide em variadas virtudes.
Vamos observar esse fenómeno maior dentro de nós, com honestidade nas boas obras, que os véus vão caindo em sequências que suportamos e a serenidade dominar-nos-á a consciência.
Esses são os mistérios menores, representando uma universidade onde deveremos permanecer por um tempo que não podemos determinar.
Despertemos para esse trabalho louvável e dignificante, de nos conhecermos a nós mesmos, porque conhecer a Divindade como pretendemos somente será possível depois que nos tornarmos Espíritos divinos, e, mesmo assim, vamos encontrar em nossos caminhos de luz, mistérios e mais mistérios a desvendar, o que haveremos de fazer com amor e alegria espiritual.
Que Deus nos abençoe nesta jornada infinita do acordar para a Luz!
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
12 - Pensamentos Puros
A elevação moral dotar-nos-á de pensamentos mais ou menos puros, capazes de perceber determinados mistérios, antes escondidos pela incapacidade humana.
Nós, encarnados e desencarnados, estamos em uma grande escola de Deus, que converge os nossos sentimentos a depurações necessárias e urgentes, no sentido de enriquecer todas as nossas qualidades espirituais.
Quem está nos dando a honra de ler os nossos escritos e acompanha os nossos trabalhos no seio da colectividade, deve saber das nossas ideias, no que se refere ao esforço próprio que mais incentivamos, que é aquele intercalado com os dos nossos irmãos em caminho connosco.
Ninguém pode realizar nada sozinho; é do nosso dever trabalhar em conjunto, para que a fraternidade seja um facho da luz de Deus.
Espírito algum está afastado da Divindade.
Quando falamos que não podemos conhecer a natureza íntima de Deus, não quer dizer que estamos longe do Senhor, pelo contrário, Ele está em nós, vibrando com todas as suas perfeições, e fora de nós, nos iluminando com todas as suas qualidades superiores.
A nossa integração com Ele depende da nossa disposição espiritual, pela força do tempo.
É necessário que entremos na senda do amor puro, para que a pureza nos alimente no raiar de todos os dias e no percurso de todas as nossas existências.
A evolução espiritual, ou despertar, simboliza uma escada como a de Jacó, referida no texto bíblico.
De vez em quando alcançamos um degrau, respeitando mais além a força indutiva, que nos leva ao conhecimento mais elevado.
O homem comum desconhece a engrenagem filosófica do aprimoramento, pois faltam-lhe sentidos para perceber esse mistério que somente a elevação espiritual pode conceber, O espiritualista, com ideias universais da sabedoria divina, começa a adentrar no grande arcano e sentir um novo mundo de saber, pelas belezas incomparáveis das sensibilidades do coração, e o santo, na verdadeira acepção da palavra, passa a perceber por meios que faltam aos demais, certas perfeições do Criador, sem por vezes ter condições de as transmitir aos que seguem os seus passos.
No entanto, fala mais alto do que o verbo, a pureza da sua conduta, a vivência daquilo que prega aos seus semelhantes sobre a vida e a obra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São poucos na Terra, mas existem alguns cujos pensamentos já afinizam com o reino das ideias de grande pureza espiritual; e esses pensamentos lhes dão aspecto de missionários de Deus em exercício no mundo das formas.
Estão no corpo, porém, vivem no reino divino pelo ambiente de luz da consciência.
Este é o futuro de toda a humanidade, da qual somos parte integrante.
Podemos sentir com mais profundidade alguns atributos de Deus, e a porta desse aprendizado é o “pergaminho de luz” que herdamos do Cristo.
Jesus desceu dos altiplanos da Vida Maior para nos ajudar, abrindo a academia do Amor no plano em que habitamos, facilitando, assim, meios mais rápidos para o despertar dos nossos dons espirituais.
Ele nos convida por meios variados e nos chama por modos diferentes.
É necessário conhecermos a sua voz e seguirmos as suas pegadas.
A educação dos pensamentos na sua formação é a base na aquisição de luz, para que o nosso celeiro de conhecimentos nos integre e nos livre de todas as temperaturas que poderão advir nos caminhos tortuosos das trevas.
Quem começou a viver as virtudes disseminadas pelo Evangelho está se ligando por fios invisíveis a algumas das perfeições do Senhor, e delas nunca mais se apartará, ouvindo sempre a voz do Comando Divino a dizer:
Levanta-te e anda, que estarei contigo eternamente!
A elevação moral dotar-nos-á de pensamentos mais ou menos puros, capazes de perceber determinados mistérios, antes escondidos pela incapacidade humana.
Nós, encarnados e desencarnados, estamos em uma grande escola de Deus, que converge os nossos sentimentos a depurações necessárias e urgentes, no sentido de enriquecer todas as nossas qualidades espirituais.
Quem está nos dando a honra de ler os nossos escritos e acompanha os nossos trabalhos no seio da colectividade, deve saber das nossas ideias, no que se refere ao esforço próprio que mais incentivamos, que é aquele intercalado com os dos nossos irmãos em caminho connosco.
Ninguém pode realizar nada sozinho; é do nosso dever trabalhar em conjunto, para que a fraternidade seja um facho da luz de Deus.
Espírito algum está afastado da Divindade.
Quando falamos que não podemos conhecer a natureza íntima de Deus, não quer dizer que estamos longe do Senhor, pelo contrário, Ele está em nós, vibrando com todas as suas perfeições, e fora de nós, nos iluminando com todas as suas qualidades superiores.
A nossa integração com Ele depende da nossa disposição espiritual, pela força do tempo.
É necessário que entremos na senda do amor puro, para que a pureza nos alimente no raiar de todos os dias e no percurso de todas as nossas existências.
A evolução espiritual, ou despertar, simboliza uma escada como a de Jacó, referida no texto bíblico.
De vez em quando alcançamos um degrau, respeitando mais além a força indutiva, que nos leva ao conhecimento mais elevado.
O homem comum desconhece a engrenagem filosófica do aprimoramento, pois faltam-lhe sentidos para perceber esse mistério que somente a elevação espiritual pode conceber, O espiritualista, com ideias universais da sabedoria divina, começa a adentrar no grande arcano e sentir um novo mundo de saber, pelas belezas incomparáveis das sensibilidades do coração, e o santo, na verdadeira acepção da palavra, passa a perceber por meios que faltam aos demais, certas perfeições do Criador, sem por vezes ter condições de as transmitir aos que seguem os seus passos.
No entanto, fala mais alto do que o verbo, a pureza da sua conduta, a vivência daquilo que prega aos seus semelhantes sobre a vida e a obra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São poucos na Terra, mas existem alguns cujos pensamentos já afinizam com o reino das ideias de grande pureza espiritual; e esses pensamentos lhes dão aspecto de missionários de Deus em exercício no mundo das formas.
Estão no corpo, porém, vivem no reino divino pelo ambiente de luz da consciência.
Este é o futuro de toda a humanidade, da qual somos parte integrante.
Podemos sentir com mais profundidade alguns atributos de Deus, e a porta desse aprendizado é o “pergaminho de luz” que herdamos do Cristo.
Jesus desceu dos altiplanos da Vida Maior para nos ajudar, abrindo a academia do Amor no plano em que habitamos, facilitando, assim, meios mais rápidos para o despertar dos nossos dons espirituais.
Ele nos convida por meios variados e nos chama por modos diferentes.
É necessário conhecermos a sua voz e seguirmos as suas pegadas.
A educação dos pensamentos na sua formação é a base na aquisição de luz, para que o nosso celeiro de conhecimentos nos integre e nos livre de todas as temperaturas que poderão advir nos caminhos tortuosos das trevas.
Quem começou a viver as virtudes disseminadas pelo Evangelho está se ligando por fios invisíveis a algumas das perfeições do Senhor, e delas nunca mais se apartará, ouvindo sempre a voz do Comando Divino a dizer:
Levanta-te e anda, que estarei contigo eternamente!
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
13 - As Qualidades de Deus
As qualidades de Deus são marcadas pelas nossas comparações pálidas, por não haverem outras em que possamos nos apoiar.
Sujeitamos o Senhor às nossas fracas deduções em confronto com os nossos dons, colocando o nosso Pai Celestial dotado das nossas faculdades altamente aprimoradas.
Que Ele nos perdoe as comparações.
Quando falamos que Deus é a Suprema Inteligência, é porque não encontramos recursos na linguagem para destacá-lO de outra forma.
Inteligência e razão ainda são posses do Espírito comum; o Criador está acima de todas as colocações humanas, e mesmo espirituais, do nosso plano.
Quando falamos que Deus é Amor, certamente estamos diminuindo o Grande Foco de Luz que nos sustenta todos.
O amor é um dos seus atributos; Ele é muito mais que o amor.
Ele é, pois, o Incomparável.
A ansiedade dos homens em conhecer Deus, seus atributos, sua intimidade, é impulso dos primeiros passos da criatura na escala evolutiva, e isso vai se arrefecendo de acordo com a sequência do despertar espiritual; não que os Espíritos percam a vontade de conhecê-lo, pelo contrário:
o que perdem é o interesse de passar dos limites das suas forças.
Não desejando contrariar as leis, cumprem os seus deveres e esperam a sábia vontade dAquele que tudo conhece pela omnisciência dos seus valores.
A magnitude de Deus ofusca todas as luzes e a sua bondade inspira todas as bondades do universo; o seu amor alimenta todo o amor da criação e o seu trabalho é o exemplo que deveremos operar constantemente.
É muito bom falar de Deus, pensar em Deus e, se for o caso, escrever sobre Deus, porque é neste ambiente que passamos a conhecê-lo melhor e respeitá-lo condignamente.
Enquanto assim agimos, estamos condicionando ideias elevadas acerca da sua inconfundível personalidade.
Este exercício é de alto valor para a nossa integração com a Divindade, pois se processa uma operação de selecção de valores nas nossas intimidades, como no íntimo de quem, porventura, nos ouvir ou ler.
É tempo que o próprio tempo aperfeiçoará nas bênçãos do Comandante Maior.
Uma coisa falamos com muita alegria: que as sementes dos atributos do Criador se encontram plantadas nas nossas consciências, na profundidade do nosso ser e, se assim podemos dizer, a força do progresso se encarregará de despertá-las para a luz e fazê-las crescerem para a fonte de onde vieram.
Ninguém foge desses caminhos delineados pela Grande Vida.
A área da nossa liberdade é muito pequena para sabermos o de que verdadeiramente precisamos; tudo obedece à vontade dAquele que nos criou, tudo vem dEle e vai para o seu seio fecundo e celestial.
Quem deseja analisar a capacidade de Deus, que observe a sua criação, a harmonia e a mecânica do Universo.
Tudo é luz na sua feição divina, mesmo o que pensamos ser treva, por nos faltarem dons desenvolvidos na busca da intimidade das coisas.
Oh! Homens que caminhais connosco, se quereis viver felizes, deixai despertar as luzes que existem em vossos corações, na conjuntura das vossas forças, agradecendo à Divindade e tomando as mãos do Cristo, que Ele vos libertará!
Sejamos fortes na educação de nós mesmos todos os dias, porque é na persistência do trabalho e no esforço do dever, que beijamos as flores da sabedoria como se fossem a face do Criador, nos dignando para um novo amanhecer.
As qualidades de Deus são marcadas pelas nossas comparações pálidas, por não haverem outras em que possamos nos apoiar.
Sujeitamos o Senhor às nossas fracas deduções em confronto com os nossos dons, colocando o nosso Pai Celestial dotado das nossas faculdades altamente aprimoradas.
Que Ele nos perdoe as comparações.
Quando falamos que Deus é a Suprema Inteligência, é porque não encontramos recursos na linguagem para destacá-lO de outra forma.
Inteligência e razão ainda são posses do Espírito comum; o Criador está acima de todas as colocações humanas, e mesmo espirituais, do nosso plano.
Quando falamos que Deus é Amor, certamente estamos diminuindo o Grande Foco de Luz que nos sustenta todos.
O amor é um dos seus atributos; Ele é muito mais que o amor.
Ele é, pois, o Incomparável.
A ansiedade dos homens em conhecer Deus, seus atributos, sua intimidade, é impulso dos primeiros passos da criatura na escala evolutiva, e isso vai se arrefecendo de acordo com a sequência do despertar espiritual; não que os Espíritos percam a vontade de conhecê-lo, pelo contrário:
o que perdem é o interesse de passar dos limites das suas forças.
Não desejando contrariar as leis, cumprem os seus deveres e esperam a sábia vontade dAquele que tudo conhece pela omnisciência dos seus valores.
A magnitude de Deus ofusca todas as luzes e a sua bondade inspira todas as bondades do universo; o seu amor alimenta todo o amor da criação e o seu trabalho é o exemplo que deveremos operar constantemente.
É muito bom falar de Deus, pensar em Deus e, se for o caso, escrever sobre Deus, porque é neste ambiente que passamos a conhecê-lo melhor e respeitá-lo condignamente.
Enquanto assim agimos, estamos condicionando ideias elevadas acerca da sua inconfundível personalidade.
Este exercício é de alto valor para a nossa integração com a Divindade, pois se processa uma operação de selecção de valores nas nossas intimidades, como no íntimo de quem, porventura, nos ouvir ou ler.
É tempo que o próprio tempo aperfeiçoará nas bênçãos do Comandante Maior.
Uma coisa falamos com muita alegria: que as sementes dos atributos do Criador se encontram plantadas nas nossas consciências, na profundidade do nosso ser e, se assim podemos dizer, a força do progresso se encarregará de despertá-las para a luz e fazê-las crescerem para a fonte de onde vieram.
Ninguém foge desses caminhos delineados pela Grande Vida.
A área da nossa liberdade é muito pequena para sabermos o de que verdadeiramente precisamos; tudo obedece à vontade dAquele que nos criou, tudo vem dEle e vai para o seu seio fecundo e celestial.
Quem deseja analisar a capacidade de Deus, que observe a sua criação, a harmonia e a mecânica do Universo.
Tudo é luz na sua feição divina, mesmo o que pensamos ser treva, por nos faltarem dons desenvolvidos na busca da intimidade das coisas.
Oh! Homens que caminhais connosco, se quereis viver felizes, deixai despertar as luzes que existem em vossos corações, na conjuntura das vossas forças, agradecendo à Divindade e tomando as mãos do Cristo, que Ele vos libertará!
Sejamos fortes na educação de nós mesmos todos os dias, porque é na persistência do trabalho e no esforço do dever, que beijamos as flores da sabedoria como se fossem a face do Criador, nos dignando para um novo amanhecer.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
14 - Unidade do Criador
Deus é uma unidade dinâmica, no seu carácter criativo e fecundo, mas único na sua majestosa intimidade de valores incomparáveis.
Ele não é produto das coisas e inteligências, disseminadas por toda a criação, pois causa e efeito são duas coisas distintas uma da outra.
Basta um pouco de raciocínio para podermos harmonizar estas ideias, referentes ao Senhor de todas as coisas.
Em todos os momentos que voltamos a pensar em Deus, os nossos sentidos passam a vê-lo na sua unidade total, único na sua posição de benfeitor universal.
Dividi-lo é contrariar a nossa consciência e sentir insegurança sobre a verdadeira paternidade.
Registamos nas nossas deduções mais apuradas, no mundo espiritual, a unidade do Criador, como ouvimos os grandes missionários da luz, que descem até nós com as mesmas ideias, os quais nos mostram a realidade pelos fatos da própria natureza, engenhoso processo que reflecte a presença da Grande Luz em todas as intimidades criadas.
Não nos preocupemos quando os homens pretendem adorar outros deuses, ou muitos deuses, como no passado.
A verdade não se inquieta; ela se impõe porque é a verdade.
No perpassar dos tempos, somente ela ficará de pé, diante de todas as deduções humanas.
O que temos a dizer, com toda a sinceridade do coração, é que Deus é uno, é um ser individual, ligado por agentes subtis a toda a criação, e mais actuante na intimidade de todas as coisas.
Quando o Espírito encontra a si mesmo, passa a sentir Deus com mais intensidade, por ser essa a senda, a porta de partida para novos conhecimentos sobre a Divindade.
Começa, meu irmão, a estudar as tuas próprias reacções, a analisar teus próprios feitos, a corrigir os teus próprios deslizes, no silêncio que é próprio ao iniciante da verdade, que conhecerás outras dimensões do saber.
Estas sempre vibram ao nosso redor sem que as suas notícias nos atinjam por faltar o bater às portas da simbologia evangélica.
Quando os nossos pensamentos se educarem na razão directa das qualidades superiores e a boca se esquecer de ferir, os olhos de perscrutar os erros alheios e as mãos se tornarem somente instrumentos de ajudar, estabelecer-se-á a harmonia em nossos corações.
Se Deus é Unidade, é de nosso dever criar a unidade do bem, do amor e da caridade em nós, para que possamos reflectir a Divindade em todos os nossos passos.
O homem inteligente procura não contrariar as leis naturais e, quando ele desencarna com essas mesmas intenções, sentirá na profundidade o porquê desta obediência.
Ninguém é livre na totalidade da expressão. Somos todos servos do Senhor e essa deve ser a nossa imensa alegria, porque Ele sabe o que mais nos convém nas linhas do nosso despertar.
O panteísmo foi uma verdade “camuflada”, por encontrar uma humanidade sem condições de senti-la face a face.
A verdade se torna, pois, relativa em todas as suas nuances de claridades espirituais.
Agora estamos comungando com ideias mais puras sobre a Divindade e a maturidade nos aproxima mais da Luz que nos alimenta e nos sustenta a vida.
Por isso cremos na unidade de Deus, na sua justiça cheia de misericórdia e de Amor.
Quanto mais conhecemos o Senhor, mais notamos as nossas deficiências em conhecê-lo, dada a sua grandeza de poderes e os seus atributos indescritíveis.
Crê, meu filho, em Deus, sê obediente ao Comando Maior, que tudo virá ao teu encontro pelas linhas do teu merecimento e de acordo com a tua capacidade de suportar.
Não existe injustiça em quaisquer dos acontecimentos da vida, essa é a verdade.
Deus é uma unidade dinâmica, no seu carácter criativo e fecundo, mas único na sua majestosa intimidade de valores incomparáveis.
Ele não é produto das coisas e inteligências, disseminadas por toda a criação, pois causa e efeito são duas coisas distintas uma da outra.
Basta um pouco de raciocínio para podermos harmonizar estas ideias, referentes ao Senhor de todas as coisas.
Em todos os momentos que voltamos a pensar em Deus, os nossos sentidos passam a vê-lo na sua unidade total, único na sua posição de benfeitor universal.
Dividi-lo é contrariar a nossa consciência e sentir insegurança sobre a verdadeira paternidade.
Registamos nas nossas deduções mais apuradas, no mundo espiritual, a unidade do Criador, como ouvimos os grandes missionários da luz, que descem até nós com as mesmas ideias, os quais nos mostram a realidade pelos fatos da própria natureza, engenhoso processo que reflecte a presença da Grande Luz em todas as intimidades criadas.
Não nos preocupemos quando os homens pretendem adorar outros deuses, ou muitos deuses, como no passado.
A verdade não se inquieta; ela se impõe porque é a verdade.
No perpassar dos tempos, somente ela ficará de pé, diante de todas as deduções humanas.
O que temos a dizer, com toda a sinceridade do coração, é que Deus é uno, é um ser individual, ligado por agentes subtis a toda a criação, e mais actuante na intimidade de todas as coisas.
Quando o Espírito encontra a si mesmo, passa a sentir Deus com mais intensidade, por ser essa a senda, a porta de partida para novos conhecimentos sobre a Divindade.
Começa, meu irmão, a estudar as tuas próprias reacções, a analisar teus próprios feitos, a corrigir os teus próprios deslizes, no silêncio que é próprio ao iniciante da verdade, que conhecerás outras dimensões do saber.
Estas sempre vibram ao nosso redor sem que as suas notícias nos atinjam por faltar o bater às portas da simbologia evangélica.
Quando os nossos pensamentos se educarem na razão directa das qualidades superiores e a boca se esquecer de ferir, os olhos de perscrutar os erros alheios e as mãos se tornarem somente instrumentos de ajudar, estabelecer-se-á a harmonia em nossos corações.
Se Deus é Unidade, é de nosso dever criar a unidade do bem, do amor e da caridade em nós, para que possamos reflectir a Divindade em todos os nossos passos.
O homem inteligente procura não contrariar as leis naturais e, quando ele desencarna com essas mesmas intenções, sentirá na profundidade o porquê desta obediência.
Ninguém é livre na totalidade da expressão. Somos todos servos do Senhor e essa deve ser a nossa imensa alegria, porque Ele sabe o que mais nos convém nas linhas do nosso despertar.
O panteísmo foi uma verdade “camuflada”, por encontrar uma humanidade sem condições de senti-la face a face.
A verdade se torna, pois, relativa em todas as suas nuances de claridades espirituais.
Agora estamos comungando com ideias mais puras sobre a Divindade e a maturidade nos aproxima mais da Luz que nos alimenta e nos sustenta a vida.
Por isso cremos na unidade de Deus, na sua justiça cheia de misericórdia e de Amor.
Quanto mais conhecemos o Senhor, mais notamos as nossas deficiências em conhecê-lo, dada a sua grandeza de poderes e os seus atributos indescritíveis.
Crê, meu filho, em Deus, sê obediente ao Comando Maior, que tudo virá ao teu encontro pelas linhas do teu merecimento e de acordo com a tua capacidade de suportar.
Não existe injustiça em quaisquer dos acontecimentos da vida, essa é a verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
15 - Visualização do Homem
Certos homens vivem visualizando o seu próprio destino, colocando a própria imagem nos caminhos dos deuses, unificando seus desejos para se tornarem um deus.
Estes homens estão certificados dos poderes da Divindade, da sua existência e do seu comando sobre todas as coisas, mas partem do princípio erróneo de que poderão algum dia, no tempo que se chama eternidade, ser um Deus, como, e certamente, o Senhor a quem eles respeitam e obedecem.
É tempo que se perde, é cogitação vestida de sonhos irrealizáveis.
No quadro em que se encontra a humanidade, diante das suas necessidades mais prementes, o dever de cada criatura deveria ser o cultivo das virtudes assinaladas pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo que, mesmo com a sua gradação espiritual elevada, gastará séculos incontáveis para harmonizar o planeta com as leis do Amor, virtudes essas que são reflexos dos atributos de Deus, recolhidas por Jesus pela sua sapiência, na universalidade iluminada dos céus, e entregue aos homens pela sua presença e vivência daquilo que ensinou pela misericórdia divina, o que não deixa de ser a materialização do Amor na Terra.
Apoiamos e incentivamos a visualização dos poderes espirituais, na escala que iremos mencionar: a alegria nos nossos caminhos, o perdão junto aos que nos ofendem e caluniam, o trabalho na altura das nossas forças, a dignidade na altura dos nossos conhecimentos, a fé que comporta os nossos corações, a caridade bem situada e o amor bem compreendido.
Eis o princípio da escala que deverão percorrer as nossas visualizações.
Mas, nos compararmos com a Divindade é dar vazão ao orgulho e voar com as falsas asas da vaidade.
Mais ainda, estaremos indo de encontro às próprias leis que nos regulam o porte espiritual.
É a mesma coisa que pretendermos apagar o brilho de uma estrela com os dois dedos que costumamos segurar um palito de fósforo.
Ganhemos tempo!
Estamos na era da Luz; busquemo-la em todas as direcções para que aquela que o Senhor colocou dentro de nós se acenda em todo o seu esplendor, nos libertando das trevas da ignorância!
O pretensioso, quando prepotente, atrofia suas próprias forças e deixa de alcançar no tempo o que deveria:
a liberdade de compreender a verdade e viver o ambiente de paz da sua consciência.
Sejamos humildes em todos os entendimentos, respeitosos ante as ajudas para connosco, bons na frente dos que carecem de carinho e justos com quem caminha connosco, porque aquele que aprimora a si mesmo não tem tempo para devaneios e granjeia amigos por onde passa, encontrando amor por onde manifesta seus elevados interesses.
Se os homens desejarem ser parte de Deus, como nos informa “O Livro dos Espíritos””, na resposta número quinze, não é muito melhor nos sentirmos sendo os seus filhos?
Nunca faltaram, em tempo algum, as respostas às perguntas que formulamos ao Criador.
Elas vêm por muitos meios e cada vez que o tempo passa, o intercâmbio se aperfeiçoa, nos colocando com mais segurança a saber da verdade no seu fulgor mais apurado.
Quantos livros não existem na Terra, respondendo perguntas de toda a natureza?
Basta procurarmos para encontrarmos.
Quantos homens dotados de certos poderes, que estão capacitados para responder sobre variados assuntos sobre as coisas do Espírito?
Hoje, só não aprende quem não quer.
Começa pensando, prossegue orando e avança para o encontro da verdade que ela te aparecerá com os braços abertos para te libertar.
Visualiza a Verdade e o Mestre, que Ele te instruirá dentro das tuas necessidades de viver melhor, no ângulo em que podes viver bem.
Certos homens vivem visualizando o seu próprio destino, colocando a própria imagem nos caminhos dos deuses, unificando seus desejos para se tornarem um deus.
Estes homens estão certificados dos poderes da Divindade, da sua existência e do seu comando sobre todas as coisas, mas partem do princípio erróneo de que poderão algum dia, no tempo que se chama eternidade, ser um Deus, como, e certamente, o Senhor a quem eles respeitam e obedecem.
É tempo que se perde, é cogitação vestida de sonhos irrealizáveis.
No quadro em que se encontra a humanidade, diante das suas necessidades mais prementes, o dever de cada criatura deveria ser o cultivo das virtudes assinaladas pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo que, mesmo com a sua gradação espiritual elevada, gastará séculos incontáveis para harmonizar o planeta com as leis do Amor, virtudes essas que são reflexos dos atributos de Deus, recolhidas por Jesus pela sua sapiência, na universalidade iluminada dos céus, e entregue aos homens pela sua presença e vivência daquilo que ensinou pela misericórdia divina, o que não deixa de ser a materialização do Amor na Terra.
Apoiamos e incentivamos a visualização dos poderes espirituais, na escala que iremos mencionar: a alegria nos nossos caminhos, o perdão junto aos que nos ofendem e caluniam, o trabalho na altura das nossas forças, a dignidade na altura dos nossos conhecimentos, a fé que comporta os nossos corações, a caridade bem situada e o amor bem compreendido.
Eis o princípio da escala que deverão percorrer as nossas visualizações.
Mas, nos compararmos com a Divindade é dar vazão ao orgulho e voar com as falsas asas da vaidade.
Mais ainda, estaremos indo de encontro às próprias leis que nos regulam o porte espiritual.
É a mesma coisa que pretendermos apagar o brilho de uma estrela com os dois dedos que costumamos segurar um palito de fósforo.
Ganhemos tempo!
Estamos na era da Luz; busquemo-la em todas as direcções para que aquela que o Senhor colocou dentro de nós se acenda em todo o seu esplendor, nos libertando das trevas da ignorância!
O pretensioso, quando prepotente, atrofia suas próprias forças e deixa de alcançar no tempo o que deveria:
a liberdade de compreender a verdade e viver o ambiente de paz da sua consciência.
Sejamos humildes em todos os entendimentos, respeitosos ante as ajudas para connosco, bons na frente dos que carecem de carinho e justos com quem caminha connosco, porque aquele que aprimora a si mesmo não tem tempo para devaneios e granjeia amigos por onde passa, encontrando amor por onde manifesta seus elevados interesses.
Se os homens desejarem ser parte de Deus, como nos informa “O Livro dos Espíritos””, na resposta número quinze, não é muito melhor nos sentirmos sendo os seus filhos?
Nunca faltaram, em tempo algum, as respostas às perguntas que formulamos ao Criador.
Elas vêm por muitos meios e cada vez que o tempo passa, o intercâmbio se aperfeiçoa, nos colocando com mais segurança a saber da verdade no seu fulgor mais apurado.
Quantos livros não existem na Terra, respondendo perguntas de toda a natureza?
Basta procurarmos para encontrarmos.
Quantos homens dotados de certos poderes, que estão capacitados para responder sobre variados assuntos sobre as coisas do Espírito?
Hoje, só não aprende quem não quer.
Começa pensando, prossegue orando e avança para o encontro da verdade que ela te aparecerá com os braços abertos para te libertar.
Visualiza a Verdade e o Mestre, que Ele te instruirá dentro das tuas necessidades de viver melhor, no ângulo em que podes viver bem.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
16 - Deus é Espírito
Se Deus é perfeito e é Espírito, não podemos compará-lo com as formas mutáveis.
E sob o empuxo do progresso, tudo que existe na imensidão indescritível do universo, do átomo ao ninho cósmico, é, pois, criação ideada pelo seu poder fantástico, que ainda não podemos perceber, por nos faltarem sentidos para isso.
Estamos limitados, ou condicionados, no mínimo das nossas forças, que por enquanto dormem no centro da nossa consciência, sem poder participar dos nossos mais profundos interesses.
Somos crianças em comparação às grandes almas.
Crivamos de perguntas, por vezes, de pouco interesse, aqueles que achamos situados em grau mais elevado do que nós, com fome e sede de saber, em se referindo às coisas do Espírito, e nem sempre avaliamos a luz que realmente suportamos, pelas trevas que ainda nos circundam.
Se todo pedido é uma oração, na filosofia do Espírito, a resposta não se faz esperar e vem gota a gota para nos conscientizar da existência da bondade divina e do amor que Ele dispensa a todas as criaturas.
Já falamos muitas vezes, repetindo a fala dos benfeitores maiores, que Deus é uma personalidade individual, e não o conjunto de todas as coisas criadas por Ele.
Entretanto, Ele, a majestosa força divina, está em toda parte por meios que desconheces, por se tratarem de fluídos subtis operando em uma faixa que somente as grandes almas poderão constatar, pelos poderes inerentes às suas perfeições.
A primeira ideia de se comparar a natureza como sendo directamente Deus, é que ela manifesta em todas as suas nuances, perfeita harmonia em todos os sentidos da sua actuação, porém, cabe a nós pesquisar e entender, descobrir e divulgar, que toda essa simetria é participação das leis criadas por Ele, no vigor da sua mente incomparável.
É pois, a sua imagem, como um canal de televisão que reflecte no vídeo a perfeita estrutura do real, sendo que, no caso com a Divindade, a perfeição é a tónica do ambiente.
As imagens do Senhor são vivas e demonstram os seus mais puros atributos, nunca falhando nos seus mais delicados cinetismos, no sustentar da vida, O visual do infinito não é Deus na sua unidade perfeita, como o quadro não é o pintor.
Comparando a obra com o autor, a primeira constitui um pálido reflexo da sua personalidade, viva e distinta no lugar que ocupa.
Parece que estamos falando muito sobre o Grande Arquitecto do Universo, mas esse é o nosso interesse, porque falar de Deus e viver na sua vibração constante é a coisa mais sublime da vida.
Admiramos muito o Deus lhe pague,
o Deus lhe ajude, o vai com Deus e A paz do Senhor seja convosco, muito usados pelos homens.
São mantras sagrados que nos cobrem de luz, quando pronunciados com amor e respeito.
A Doutrina que faz de Deus um ser material, o faz por falta de notícias do mais além, ou por medo de pesquisar a verdade e seguir as rotas do progresso, que faz caírem os véus na gradação das forças humanas e espirituais.
Nada devemos temer, desde que estejamos em planos de mutações para o nosso próprio bem.
O mundo espiritual que nos dirige, nos atende de acordo com as nossas necessidades, e não deixa de guiar e instruir quem verdadeiramente deseja aprender.
Não devemos esquecer que Deus é um sol de vida, que alimenta e dirige todas as vidas saídas das suas mãos luminosas e perfeitas.
Se Deus é perfeito e é Espírito, não podemos compará-lo com as formas mutáveis.
E sob o empuxo do progresso, tudo que existe na imensidão indescritível do universo, do átomo ao ninho cósmico, é, pois, criação ideada pelo seu poder fantástico, que ainda não podemos perceber, por nos faltarem sentidos para isso.
Estamos limitados, ou condicionados, no mínimo das nossas forças, que por enquanto dormem no centro da nossa consciência, sem poder participar dos nossos mais profundos interesses.
Somos crianças em comparação às grandes almas.
Crivamos de perguntas, por vezes, de pouco interesse, aqueles que achamos situados em grau mais elevado do que nós, com fome e sede de saber, em se referindo às coisas do Espírito, e nem sempre avaliamos a luz que realmente suportamos, pelas trevas que ainda nos circundam.
Se todo pedido é uma oração, na filosofia do Espírito, a resposta não se faz esperar e vem gota a gota para nos conscientizar da existência da bondade divina e do amor que Ele dispensa a todas as criaturas.
Já falamos muitas vezes, repetindo a fala dos benfeitores maiores, que Deus é uma personalidade individual, e não o conjunto de todas as coisas criadas por Ele.
Entretanto, Ele, a majestosa força divina, está em toda parte por meios que desconheces, por se tratarem de fluídos subtis operando em uma faixa que somente as grandes almas poderão constatar, pelos poderes inerentes às suas perfeições.
A primeira ideia de se comparar a natureza como sendo directamente Deus, é que ela manifesta em todas as suas nuances, perfeita harmonia em todos os sentidos da sua actuação, porém, cabe a nós pesquisar e entender, descobrir e divulgar, que toda essa simetria é participação das leis criadas por Ele, no vigor da sua mente incomparável.
É pois, a sua imagem, como um canal de televisão que reflecte no vídeo a perfeita estrutura do real, sendo que, no caso com a Divindade, a perfeição é a tónica do ambiente.
As imagens do Senhor são vivas e demonstram os seus mais puros atributos, nunca falhando nos seus mais delicados cinetismos, no sustentar da vida, O visual do infinito não é Deus na sua unidade perfeita, como o quadro não é o pintor.
Comparando a obra com o autor, a primeira constitui um pálido reflexo da sua personalidade, viva e distinta no lugar que ocupa.
Parece que estamos falando muito sobre o Grande Arquitecto do Universo, mas esse é o nosso interesse, porque falar de Deus e viver na sua vibração constante é a coisa mais sublime da vida.
Admiramos muito o Deus lhe pague,
o Deus lhe ajude, o vai com Deus e A paz do Senhor seja convosco, muito usados pelos homens.
São mantras sagrados que nos cobrem de luz, quando pronunciados com amor e respeito.
A Doutrina que faz de Deus um ser material, o faz por falta de notícias do mais além, ou por medo de pesquisar a verdade e seguir as rotas do progresso, que faz caírem os véus na gradação das forças humanas e espirituais.
Nada devemos temer, desde que estejamos em planos de mutações para o nosso próprio bem.
O mundo espiritual que nos dirige, nos atende de acordo com as nossas necessidades, e não deixa de guiar e instruir quem verdadeiramente deseja aprender.
Não devemos esquecer que Deus é um sol de vida, que alimenta e dirige todas as vidas saídas das suas mãos luminosas e perfeitas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
17 - Não é Permitido
Não é permitido ao homem conhecer o princípio das coisas na sua profundidade absoluta.
Se o macrocosmo é infinito diante dos sentidos dos seres humanos, o microcosmo igualmente o é, na estrutura que lhe foi dada por Deus.
O Espírito, na faixa em que se encontra na Terra, não desenvolveu sentidos ainda, para conhecer o que pretende, para pesquisar a infra-estrutura da matéria e desvendar os seus segredos.
A força poderosa que se esconde na forma não poderá, por enquanto, ser conhecida e dominada pelos homens, por lhes faltar amor no coração, o bastante para não usar sua expansão dinâmica nas guerras fratricidas, e contra a própria vida no planeta em que habitam.
Basta o que já conhecem, como sendo uma misericórdia.
A fome que se passa na Terra, as necessidades de veste e de instrução, não significam falta, na realidade.
Tudo isso existe com abundância em todos os pontos da casa terrena; somente o que falta é a fraternidade entre os povos e a educação entre as criaturas.
Quando o amor for uma força dominante no seio dos homens, nada faltará, na sua expressão de todos os suprimentos.
E a vida tomará nova feição em todos os ângulos do mundo, como sendo um reino de Deus florindo no reino dos homens.
A revelação é gradativa e o será sempre.
A evolução científica deve acompanhar a moral, para que haja equilíbrio em todos os pontos de elevação e despertar.
É justo que notemos, neste fechar de século, o interesse que os homens e Espíritos desencarnados têm pela difusão do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e o esforço que se faz em todas as nações para a melhoria do homem, em todos os seus aspectos.
Só não dá para se notar esse esforço com mais evidência, por estar ele no começo; no entanto, o terceiro milénio que se aproxima revelará essa verdade com acentuação expressiva, pois já existe uma preocupação de certos governantes na educação dos povos, no que se relaciona aos preceitos incomparáveis da Boa Nova do Mestre.
Sem o Evangelho no coração das criaturas, jamais haverá paz no mundo, porque ele faculta a conquista da paz, em primeiro lugar, na intimidade de cada um.
Podemos observar no ar que respiramos e na luz que nos dá alegria de viver, o anúncio do fim dos tempos, dos tempos de inquietações, para que possa surgir o ambiente de verdadeira paz, aquele que deveremos conquistar juntamente com o Cristo à frente dos nossos destinos.
Não é permitido às almas recuarem no tempo e no espaço.
As leis de Deus estabelecem e comandam: a ordem é somente de avanço.
A escola do conhecer é infinita e livre na sua conjuntura educativa, entretanto, marca para todos os seres, conforme a sua escala evolutiva, pontos vermelhos, indicando basta, para que não venhamos a cair em novas tentações, pois o conhecimento sem amor pode nos levar à derrocada.
De agora em diante o cerco está se fechando, para que possamos nos prevenir contra as grandes calamidades, pela força da educação, e aumentar a nossa confiança pelo muito que devemos amar, O Evangelho deve ser conhecido por todos os povos e disseminado para todas as criaturas, porque ele é força que nos garante a paz nos caminhos que percorremos.
Quanto ao interesse de conhecer a intimidade da matéria, não deve ser apagado, porém, esse saber vai surgindo pelo impulso da nossa evolução e as necessidades que forem surgindo no nosso aprendizado.
Oremos juntos, homens e Espíritos livres da matéria, para que o equilíbrio não nos falte no nosso despertar para Deus.
Não é permitido ao homem conhecer o princípio das coisas na sua profundidade absoluta.
Se o macrocosmo é infinito diante dos sentidos dos seres humanos, o microcosmo igualmente o é, na estrutura que lhe foi dada por Deus.
O Espírito, na faixa em que se encontra na Terra, não desenvolveu sentidos ainda, para conhecer o que pretende, para pesquisar a infra-estrutura da matéria e desvendar os seus segredos.
A força poderosa que se esconde na forma não poderá, por enquanto, ser conhecida e dominada pelos homens, por lhes faltar amor no coração, o bastante para não usar sua expansão dinâmica nas guerras fratricidas, e contra a própria vida no planeta em que habitam.
Basta o que já conhecem, como sendo uma misericórdia.
A fome que se passa na Terra, as necessidades de veste e de instrução, não significam falta, na realidade.
Tudo isso existe com abundância em todos os pontos da casa terrena; somente o que falta é a fraternidade entre os povos e a educação entre as criaturas.
Quando o amor for uma força dominante no seio dos homens, nada faltará, na sua expressão de todos os suprimentos.
E a vida tomará nova feição em todos os ângulos do mundo, como sendo um reino de Deus florindo no reino dos homens.
A revelação é gradativa e o será sempre.
A evolução científica deve acompanhar a moral, para que haja equilíbrio em todos os pontos de elevação e despertar.
É justo que notemos, neste fechar de século, o interesse que os homens e Espíritos desencarnados têm pela difusão do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e o esforço que se faz em todas as nações para a melhoria do homem, em todos os seus aspectos.
Só não dá para se notar esse esforço com mais evidência, por estar ele no começo; no entanto, o terceiro milénio que se aproxima revelará essa verdade com acentuação expressiva, pois já existe uma preocupação de certos governantes na educação dos povos, no que se relaciona aos preceitos incomparáveis da Boa Nova do Mestre.
Sem o Evangelho no coração das criaturas, jamais haverá paz no mundo, porque ele faculta a conquista da paz, em primeiro lugar, na intimidade de cada um.
Podemos observar no ar que respiramos e na luz que nos dá alegria de viver, o anúncio do fim dos tempos, dos tempos de inquietações, para que possa surgir o ambiente de verdadeira paz, aquele que deveremos conquistar juntamente com o Cristo à frente dos nossos destinos.
Não é permitido às almas recuarem no tempo e no espaço.
As leis de Deus estabelecem e comandam: a ordem é somente de avanço.
A escola do conhecer é infinita e livre na sua conjuntura educativa, entretanto, marca para todos os seres, conforme a sua escala evolutiva, pontos vermelhos, indicando basta, para que não venhamos a cair em novas tentações, pois o conhecimento sem amor pode nos levar à derrocada.
De agora em diante o cerco está se fechando, para que possamos nos prevenir contra as grandes calamidades, pela força da educação, e aumentar a nossa confiança pelo muito que devemos amar, O Evangelho deve ser conhecido por todos os povos e disseminado para todas as criaturas, porque ele é força que nos garante a paz nos caminhos que percorremos.
Quanto ao interesse de conhecer a intimidade da matéria, não deve ser apagado, porém, esse saber vai surgindo pelo impulso da nossa evolução e as necessidades que forem surgindo no nosso aprendizado.
Oremos juntos, homens e Espíritos livres da matéria, para que o equilíbrio não nos falte no nosso despertar para Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
18 - O Véu se Levanta
O véu se levanta à medida em que o homem cresce espiritualmente.
A natureza tem seus segredos em toda a conjuntura da sua acção benfeitora e eles não foram feitos para ficarem eternamente escondidos das criaturas; revelar-se-ão no momento certo, em que o Espírito puder alcançar e suportar a luz da revelação.
Os caminhos da vida são eternos aprendizados; cada passo que damos corresponde a uma lição.
Nada se perde, mesmo o tempo que chamamos de perdido.
Atrás de todo acontecimento existem leis revelando sabedoria, de que o Espírito se certificará por processos de osmose espiritual, que por vezes escapam ao nosso entendimento.
Os véus se levantam em todas as direcções do saber, pelos esforços de cada um, entretanto, ele também é obediente à força do próprio progresso.
A nossa participação acelera a evolução, para que o despertamento surja com mais eficiência e fique em tudo, em relação ao nosso bem-estar, a nossa marca, como sendo a nossa conquista.
Isso é muito interessante na pauta das nossas obrigações e compromissos.
Não podemos nos esquecer daquilo que nos toca como co-criadores dos nossos destinos, na influência de Deus pelas mãos do Cristo.
À medida em que os véus vão se abrindo aos nossos olhos espirituais, se formará um campo de conhecimento apropriado na consciência e o coração passará a trabalhar em plena concordância com a inteligência.
Os dois, juntos, determinam o uso de todos os poderes adquiridos, na formação da própria personalidade.
Ninguém pode crescer sem subir, nem subir sem esforço e sacrifício juntamente com a dor, pelo menos na área evolutiva a que pertencemos, no ambiente da Terra, e no grau que nos encontramos na escala dos valores espirituais.
As experiências nos condicionam conhecimentos indispensáveis a nossa libertação.
Isso também são leis que nos regulam o crescimento espiritual e moral.
Mesmo que queiramos ficar para trás e não aprender, não conseguimos.
É a mesma coisa que alguém, que nunca tivesse visto o Sol, desacreditasse, por isso, da sua eficácia.
Ele, o Sol, sempre iria existir e, ainda mais, continuaria ajudando, mesmo os que o negassem.
Existem dois tipos de evolução: aquela que obedece às leis do automatismo espiritual, que impulsiona a natureza física e animal para o progresso, sem a participação da vontade, e aquela que recebe como coadjuvante os esforços dos homens, onde a inteligência tem sua grande participação.
As faculdades dos Espíritos vão se desabrochando na esteira infinita do tempo e se apurando de acordo com o seu despertamento, quando o oculto vai sendo conhecido.
Diante dos mistérios desvendados, surgirá, no mundo da alma, um ambiente diferente, onde floresce uma alegria apoiada pelas forças do amor.
E a alma amadurecida passa a conhecer a si mesma e a cuidar das suas próprias deficiências, como o médico que trata dos seus próprios desequilíbrios.
Porém, é bom que nos cientifiquemos de que sempre encontraremos véus para serem desvendados e segredos para serem conhecidos.
Não constitui uma grande esperança termos sempre lições para recebermos da bondade divina? O conhecimento total pertence a Deus, e conhecer a sua natureza íntima somente Ele o pode, por ser Omnisciente.
O nosso maior empenho deve ser o conhecimento do como ser melhor, trabalhando na fraternidade universal; é preciso levantar o véu que empana a harmonia e sentir a vibração da paz de Deus no coração, conhecer os segredos do amor e passar a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Torna-se importante descobrir a fonte da alegria pura e conquistá-la na sua plenitude.
Com os véus se levantando nesse ritmo, seremos felizes.
O véu se levanta à medida em que o homem cresce espiritualmente.
A natureza tem seus segredos em toda a conjuntura da sua acção benfeitora e eles não foram feitos para ficarem eternamente escondidos das criaturas; revelar-se-ão no momento certo, em que o Espírito puder alcançar e suportar a luz da revelação.
Os caminhos da vida são eternos aprendizados; cada passo que damos corresponde a uma lição.
Nada se perde, mesmo o tempo que chamamos de perdido.
Atrás de todo acontecimento existem leis revelando sabedoria, de que o Espírito se certificará por processos de osmose espiritual, que por vezes escapam ao nosso entendimento.
Os véus se levantam em todas as direcções do saber, pelos esforços de cada um, entretanto, ele também é obediente à força do próprio progresso.
A nossa participação acelera a evolução, para que o despertamento surja com mais eficiência e fique em tudo, em relação ao nosso bem-estar, a nossa marca, como sendo a nossa conquista.
Isso é muito interessante na pauta das nossas obrigações e compromissos.
Não podemos nos esquecer daquilo que nos toca como co-criadores dos nossos destinos, na influência de Deus pelas mãos do Cristo.
À medida em que os véus vão se abrindo aos nossos olhos espirituais, se formará um campo de conhecimento apropriado na consciência e o coração passará a trabalhar em plena concordância com a inteligência.
Os dois, juntos, determinam o uso de todos os poderes adquiridos, na formação da própria personalidade.
Ninguém pode crescer sem subir, nem subir sem esforço e sacrifício juntamente com a dor, pelo menos na área evolutiva a que pertencemos, no ambiente da Terra, e no grau que nos encontramos na escala dos valores espirituais.
As experiências nos condicionam conhecimentos indispensáveis a nossa libertação.
Isso também são leis que nos regulam o crescimento espiritual e moral.
Mesmo que queiramos ficar para trás e não aprender, não conseguimos.
É a mesma coisa que alguém, que nunca tivesse visto o Sol, desacreditasse, por isso, da sua eficácia.
Ele, o Sol, sempre iria existir e, ainda mais, continuaria ajudando, mesmo os que o negassem.
Existem dois tipos de evolução: aquela que obedece às leis do automatismo espiritual, que impulsiona a natureza física e animal para o progresso, sem a participação da vontade, e aquela que recebe como coadjuvante os esforços dos homens, onde a inteligência tem sua grande participação.
As faculdades dos Espíritos vão se desabrochando na esteira infinita do tempo e se apurando de acordo com o seu despertamento, quando o oculto vai sendo conhecido.
Diante dos mistérios desvendados, surgirá, no mundo da alma, um ambiente diferente, onde floresce uma alegria apoiada pelas forças do amor.
E a alma amadurecida passa a conhecer a si mesma e a cuidar das suas próprias deficiências, como o médico que trata dos seus próprios desequilíbrios.
Porém, é bom que nos cientifiquemos de que sempre encontraremos véus para serem desvendados e segredos para serem conhecidos.
Não constitui uma grande esperança termos sempre lições para recebermos da bondade divina? O conhecimento total pertence a Deus, e conhecer a sua natureza íntima somente Ele o pode, por ser Omnisciente.
O nosso maior empenho deve ser o conhecimento do como ser melhor, trabalhando na fraternidade universal; é preciso levantar o véu que empana a harmonia e sentir a vibração da paz de Deus no coração, conhecer os segredos do amor e passar a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Torna-se importante descobrir a fonte da alegria pura e conquistá-la na sua plenitude.
Com os véus se levantando nesse ritmo, seremos felizes.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
19 - A Ciência Humana
A ciência tem condições de ajudar a revelar certos segredos da natureza, porém, dentro dos limites que a evolução humana comporta.
Observando a própria história universal, nela encontraremos os grandes feitos e cientistas, por vezes, verdadeiros mensageiros do bem.
Negar o valor da ciência e negar os próprios esforços dos homens por melhores dias, entretanto, Deus não está preso às limitadas condições dos seres humanos.
Ele revela o que achar conveniente, pelos canais que desejar falar, e esses factos são reconhecidos no mundo todo.
Grandes descobertas surgem como se fossem por acaso e, pela roupagem abstracta do acaso, esplendem a força e a inteligência do Espírito.
Eis aí a mediunidade em função benfeitora, a comunicação dos Espíritos entre os dois mundos!
Embora a razão apresente as suas faltas, ainda assim, em todos os campos de actividade é ela quem move a ciência que em muitos casos aceita mentiras no lugar da verdade e vice-versa.
Os seres encarnados, e mesmo os desencarnados, que vivem na mesma faixa evolutiva, não precisam se preocupar com a selecção das coisas verdadeiras, pois elas aparecem à luz das boas intenções e no esforço permanente em busca do melhor.
Já falamos alhures que a verdade é relativa ao tamanho espiritual de cada criatura.
Deus, se quiser, poderá fazer conhecer a verdade mais acentuada por pessoas ignorantes, que passam a ser o instrumento da verdade pela influência do Senhor.
Todavia, quando Ele acha conveniente, procura os meios científicos, e adopta a linguagem sofisticada para falar aos doutos, e levá-los a auxiliar os sofredores na retaguarda.
Abençoemos a ciência humana, sem nos esquecermos do poder intuitivo das almas.
Quando se aliam essas duas forças a serviço da colectividade, aparece a luz beneficiando todos.
As investigações científicas têm melhorado muito o homem.
Há como que um preparo para a luz do entendimento que tem consumido vidas e mais vidas em favor dos próprios homens e vai conduzi-los a uma lógica, que não deixa de ser igualmente uma grande ciência.
Religião e ciência não são incompatíveis.
Elas, no fundo, gritam pela junção, porque o que falta em uma, a outra completa.
O orgulho, a ignorância e o fanatismo é que fizeram os homens separarem a ciência da religião.
Mas em futuro próximo iremos assistir à união destas duas forças da vida, para a melhoria das vidas que circulam na Terra.
Os homens têm recebido dádivas em profusão no sentido da descoberta.
Elas estão em suas mãos.
Necessário se faz que aprendam a usar bem essas bênçãos de Deus, doadas à humanidade por amor e misericórdia.
As vias mediúnicas têm ofertado uma filosofia altamente espiritualizada, renovando todos os conceitos erróneos que fogem das linhas do amor verdadeiro e da caridade promissora.
Estamos cercados de grandes tesouros, que podemos usar em todos os caminhos que porventura trilharmos, para que se estabeleça no mundo o reino de Deus.
Usa da ciência, se isso for do teu agrado, e faz o bem.
Usa da religião, se te convier, e pratica a caridade. Usa do amor na sua plenitude e ilumina todo o instrumento da tua evolução, que o Senhor sempre estará presente nas tuas investigações e purificará a tua fé.
Nada existe que Deus não queira, mas, é justo e elegante que te revistas de bom senso, para usares com equilíbrio aquilo que foi colocado em tuas mãos.
Até o próprio veneno, em doses vigiadas, é remédio salutar, enquanto o ignorante faz trabalhos compatíveis com a sua posição, na esfera das criaturas.
A ciência tem condições de ajudar a revelar certos segredos da natureza, porém, dentro dos limites que a evolução humana comporta.
Observando a própria história universal, nela encontraremos os grandes feitos e cientistas, por vezes, verdadeiros mensageiros do bem.
Negar o valor da ciência e negar os próprios esforços dos homens por melhores dias, entretanto, Deus não está preso às limitadas condições dos seres humanos.
Ele revela o que achar conveniente, pelos canais que desejar falar, e esses factos são reconhecidos no mundo todo.
Grandes descobertas surgem como se fossem por acaso e, pela roupagem abstracta do acaso, esplendem a força e a inteligência do Espírito.
Eis aí a mediunidade em função benfeitora, a comunicação dos Espíritos entre os dois mundos!
Embora a razão apresente as suas faltas, ainda assim, em todos os campos de actividade é ela quem move a ciência que em muitos casos aceita mentiras no lugar da verdade e vice-versa.
Os seres encarnados, e mesmo os desencarnados, que vivem na mesma faixa evolutiva, não precisam se preocupar com a selecção das coisas verdadeiras, pois elas aparecem à luz das boas intenções e no esforço permanente em busca do melhor.
Já falamos alhures que a verdade é relativa ao tamanho espiritual de cada criatura.
Deus, se quiser, poderá fazer conhecer a verdade mais acentuada por pessoas ignorantes, que passam a ser o instrumento da verdade pela influência do Senhor.
Todavia, quando Ele acha conveniente, procura os meios científicos, e adopta a linguagem sofisticada para falar aos doutos, e levá-los a auxiliar os sofredores na retaguarda.
Abençoemos a ciência humana, sem nos esquecermos do poder intuitivo das almas.
Quando se aliam essas duas forças a serviço da colectividade, aparece a luz beneficiando todos.
As investigações científicas têm melhorado muito o homem.
Há como que um preparo para a luz do entendimento que tem consumido vidas e mais vidas em favor dos próprios homens e vai conduzi-los a uma lógica, que não deixa de ser igualmente uma grande ciência.
Religião e ciência não são incompatíveis.
Elas, no fundo, gritam pela junção, porque o que falta em uma, a outra completa.
O orgulho, a ignorância e o fanatismo é que fizeram os homens separarem a ciência da religião.
Mas em futuro próximo iremos assistir à união destas duas forças da vida, para a melhoria das vidas que circulam na Terra.
Os homens têm recebido dádivas em profusão no sentido da descoberta.
Elas estão em suas mãos.
Necessário se faz que aprendam a usar bem essas bênçãos de Deus, doadas à humanidade por amor e misericórdia.
As vias mediúnicas têm ofertado uma filosofia altamente espiritualizada, renovando todos os conceitos erróneos que fogem das linhas do amor verdadeiro e da caridade promissora.
Estamos cercados de grandes tesouros, que podemos usar em todos os caminhos que porventura trilharmos, para que se estabeleça no mundo o reino de Deus.
Usa da ciência, se isso for do teu agrado, e faz o bem.
Usa da religião, se te convier, e pratica a caridade. Usa do amor na sua plenitude e ilumina todo o instrumento da tua evolução, que o Senhor sempre estará presente nas tuas investigações e purificará a tua fé.
Nada existe que Deus não queira, mas, é justo e elegante que te revistas de bom senso, para usares com equilíbrio aquilo que foi colocado em tuas mãos.
Até o próprio veneno, em doses vigiadas, é remédio salutar, enquanto o ignorante faz trabalhos compatíveis com a sua posição, na esfera das criaturas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
20 - Revelações Espirituais
Os sentidos físicos são valiosos recursos com que a natureza divina dotou o Espírito encarnado, para registar as lições que poderá receber por todos os meios que a ciência alcança.
Não obstante, os homens carregam consigo outros meios espirituais que lhes servem de canais, por onde podem vir — e vêm com frequência — notícias mais subtis do mundo espiritual, revelações que escapam aos processos científicos.
A razão nos fala que devemos usar os dois meios para maior experiência daquilo que vamos aprender.
Se estás no mundo da carne, é justo que tenhas recursos materiais para o enriquecimento e compreensão de todas as leis que vibram e sustentam todas as formas e, se estás sujeito a ela, é justo, também, que a respeites.
O universo se congrega em camadas sobrepostas, como sendo um todo, apresentando em seu íntimo divisões sem conta, até encontrar Deus.
Um mundo pode se justapor a outro, mas em faixas diferentes e, por vezes, ocupando o mesmo lugar.
São segredos a desvendar e quanto mais aprendemos, mais sentimos necessidade de aprender.
A extensão do saber é infinita, e o Senhor, nosso Pai Celestial, representa a fonte inesgotável, centro de todas as cogitações da sabedoria universal.
A Terra é, pois, um mundo de provações; se assim não fora, já teriam cessado as guerras fratricidas e os ódios milenares de nação contra nação, de homens contra homens.
As variedades de revelações, em se formando inúmeras religiões e filosofias espiritualistas, são provas irrefutáveis disso.
Quando a humanidade começar a apresentar traços de fraternidade de uns para com os outros, quando as criaturas se amarem mutuamente na verdadeira acepção da palavra, quando a gratidão a Deus tornar-se um hábito de todos os dias, quando a caridade for um dever de todos os momentos, as religiões irão se fundir pela força da unidade dos sentimentos e haverá um só rebanho e um só pastor.
As divisões e subdivisões são o atendimento de Deus aos homens, pela ignorância que persiste nos corações dos Espíritos inferiores.
Quando permanecer a ideia de que cada um está de posse da verdade, da verdade que ele suporta e não entregue a uma facção religiosa ou agrupamento filosófico ou científico, começarão a dominar os sentimentos de respeito e a própria grandeza de Deus, que não se esquece de seus filhos, quaisquer que sejam os lugares em que estiverem vivendo.
Ninguém se perde, pois somos todos filhos do mesmo Pai!
As revelações espirituais e científicas não escolhem lugar.
A prova disso são os factos, e é nesse entendimento que deveremos despertar para a unidade de valores de todas as nações e de todas as criaturas, sem as barreiras que dividem os Espíritos pelo orgulho, pelo egoísmo, pela vaidade e pelo ciúme.
Os sonhos são atestados de muitas revelações.
Eles, mesmo sem a compreensão dos seus arcanos, deixam na consciência uma revelação que cresce cada vez mais, dando certeza à alma de que a vida não termina no túmulo e, por vezes, revela ao Espírito encarnado algo das vidas anteriores que se encontra registado na consciência profunda.
E as intuições que escapam aos aparelhos materiais?
Por onde vieram?
Vieram por canais invisíveis aos olhos físicos, mas entendidos pelas sensibilidades espirituais da alma, e com tanta certeza que fogem aos meios de comunicação.
A escrita não tem recursos para expressar o que entendemos por dentro.
É bom que usemos de todos os meios lícitos e possíveis das revelações, e que o bom senso nos acompanhe em todas as investigações, para que no amanhã nasça em nossos corações a verdadeira paz, aquela que deve morar na consciência.
Os sentidos físicos são valiosos recursos com que a natureza divina dotou o Espírito encarnado, para registar as lições que poderá receber por todos os meios que a ciência alcança.
Não obstante, os homens carregam consigo outros meios espirituais que lhes servem de canais, por onde podem vir — e vêm com frequência — notícias mais subtis do mundo espiritual, revelações que escapam aos processos científicos.
A razão nos fala que devemos usar os dois meios para maior experiência daquilo que vamos aprender.
Se estás no mundo da carne, é justo que tenhas recursos materiais para o enriquecimento e compreensão de todas as leis que vibram e sustentam todas as formas e, se estás sujeito a ela, é justo, também, que a respeites.
O universo se congrega em camadas sobrepostas, como sendo um todo, apresentando em seu íntimo divisões sem conta, até encontrar Deus.
Um mundo pode se justapor a outro, mas em faixas diferentes e, por vezes, ocupando o mesmo lugar.
São segredos a desvendar e quanto mais aprendemos, mais sentimos necessidade de aprender.
A extensão do saber é infinita, e o Senhor, nosso Pai Celestial, representa a fonte inesgotável, centro de todas as cogitações da sabedoria universal.
A Terra é, pois, um mundo de provações; se assim não fora, já teriam cessado as guerras fratricidas e os ódios milenares de nação contra nação, de homens contra homens.
As variedades de revelações, em se formando inúmeras religiões e filosofias espiritualistas, são provas irrefutáveis disso.
Quando a humanidade começar a apresentar traços de fraternidade de uns para com os outros, quando as criaturas se amarem mutuamente na verdadeira acepção da palavra, quando a gratidão a Deus tornar-se um hábito de todos os dias, quando a caridade for um dever de todos os momentos, as religiões irão se fundir pela força da unidade dos sentimentos e haverá um só rebanho e um só pastor.
As divisões e subdivisões são o atendimento de Deus aos homens, pela ignorância que persiste nos corações dos Espíritos inferiores.
Quando permanecer a ideia de que cada um está de posse da verdade, da verdade que ele suporta e não entregue a uma facção religiosa ou agrupamento filosófico ou científico, começarão a dominar os sentimentos de respeito e a própria grandeza de Deus, que não se esquece de seus filhos, quaisquer que sejam os lugares em que estiverem vivendo.
Ninguém se perde, pois somos todos filhos do mesmo Pai!
As revelações espirituais e científicas não escolhem lugar.
A prova disso são os factos, e é nesse entendimento que deveremos despertar para a unidade de valores de todas as nações e de todas as criaturas, sem as barreiras que dividem os Espíritos pelo orgulho, pelo egoísmo, pela vaidade e pelo ciúme.
Os sonhos são atestados de muitas revelações.
Eles, mesmo sem a compreensão dos seus arcanos, deixam na consciência uma revelação que cresce cada vez mais, dando certeza à alma de que a vida não termina no túmulo e, por vezes, revela ao Espírito encarnado algo das vidas anteriores que se encontra registado na consciência profunda.
E as intuições que escapam aos aparelhos materiais?
Por onde vieram?
Vieram por canais invisíveis aos olhos físicos, mas entendidos pelas sensibilidades espirituais da alma, e com tanta certeza que fogem aos meios de comunicação.
A escrita não tem recursos para expressar o que entendemos por dentro.
É bom que usemos de todos os meios lícitos e possíveis das revelações, e que o bom senso nos acompanhe em todas as investigações, para que no amanhã nasça em nossos corações a verdadeira paz, aquela que deve morar na consciência.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
21 - Actividade de Deus
Deus jamais ficou, fica ou ficará inactivo.
Não podemos conceber um Deus sem acção permanente dentro da sua criação; Ele é o sol espiritual de vida, mantedor de todas as vidas e a Ele estamos ligados.
Quando falamos que Deus criou o universo, é por faltar em nossa linguagem o verdadeiro significado de criação.
Na dialéctica fraca dos homens, criação é dar existência, é usar a mente e as mãos para que algo tome forma ou feição.
Escapa ao nosso raciocínio o que significa criar, no dicionário da natureza divina.
Se Ele criou, onde buscou o princípio da formação das coisas?
Essa é uma fórmula que Ele não achou conveniente que os homens soubessem.
Nesse campo profundo, somente os Espíritos puros, altamente evoluídos, têm notícias dessa ciência espiritual, estendendo falanges e mais falanges em toda a extensão infinita, operando na dimensão que lhes é própria.
A matéria existe, desde a eternidade, como Deus?
Somente Ele o sabe, nos informa o “O Livro dos Espíritos””.
Só podemos dizer que a idade da matéria se perde para nós, na noite dos milénios incontáveis, e que o seu cinetismo é uma realidade, não que ela se movimente por si só mas porque se move por vontade dAquele que nunca fica sem actividade.
Há segredos que ficarão por muito tempo sem serem desvendados, por nos faltarem sentidos e capacidade para suportar as revelações e saber fazer uso das belezas imortais, dos valores do Espírito.
Se podemos dar a Deus uma mente, ou vê-lo desta forma, ela tem uma corrente de ideias contínuas no verdadeiro sentido do verbo.
Cessando a sustentação, desmorona-se todo o universo.
Sabemos que esse fluído cósmico, ou hálito divino, desprendido da sua magnânima personalidade e incomparável poder é que nos dá vida e mantém o nosso equilíbrio espiritual.
Somos dotados de sentidos apropriados, com valores desenvolvidos e a desenvolver, que transformam essa essência oriunda do Senhor, em fluído animal ou magnetismo humano, energizando seu valor com os nossos sentimentos mais ou menos puros.
O éter divino é sensível ao nosso carácter, como também grava as nossas deficiências.
O santo o usa na sua cândida feição, despertando os seus mais profundos valores, pela força do amor e da caridade para ajudar, servindo todas as criaturas que carecem de amparo e de socorro, O ser humano, mesmo encarnado, compreendendo a ciência das mutações, poderá fazer prodígios, se souber lidar com esses segredos da natureza em favor do bem, deixando estender a fé nos limites que ela pode socorrer os desfalecidos.
Isso corresponde às actividades de Deus, onde Ele for respeitado e amado.
Para tanto, Ele criou leis que regem todas as actividades menores e estabilizam o equilíbrio de todas as coisas.
É bom e justo que pensemos que não existe nada separado de Deus, no entanto, é melhor entender que a sua inconfundível personalidade é única no seio de todas as formas surgidas pela sua majestosa vontade.
Pormenorizar as actividades de Deus é salientar a nossa ignorância acerca dEle, pois, somente Ele se conhece e aos seus segredos mais profundos.
Nós ainda temos de adentrar as primeiras sendas do conhecimento de nós mesmos, ambiente infinito de sabedoria, para depois começarmos a pensar, estudar e compreender o livro, da natureza, onde os atributos da Divindade estão em evidência.
As portas pelas quais deveremos entrar para nos conhecer são ensinadas por Cristo, no seu Evangelho.
A vivência dos preceitos que Ele nos ofereceu nos faz compreender o que se deve pensar acerca de Deus e da sua criação.
Deus jamais ficou, fica ou ficará inactivo.
Não podemos conceber um Deus sem acção permanente dentro da sua criação; Ele é o sol espiritual de vida, mantedor de todas as vidas e a Ele estamos ligados.
Quando falamos que Deus criou o universo, é por faltar em nossa linguagem o verdadeiro significado de criação.
Na dialéctica fraca dos homens, criação é dar existência, é usar a mente e as mãos para que algo tome forma ou feição.
Escapa ao nosso raciocínio o que significa criar, no dicionário da natureza divina.
Se Ele criou, onde buscou o princípio da formação das coisas?
Essa é uma fórmula que Ele não achou conveniente que os homens soubessem.
Nesse campo profundo, somente os Espíritos puros, altamente evoluídos, têm notícias dessa ciência espiritual, estendendo falanges e mais falanges em toda a extensão infinita, operando na dimensão que lhes é própria.
A matéria existe, desde a eternidade, como Deus?
Somente Ele o sabe, nos informa o “O Livro dos Espíritos””.
Só podemos dizer que a idade da matéria se perde para nós, na noite dos milénios incontáveis, e que o seu cinetismo é uma realidade, não que ela se movimente por si só mas porque se move por vontade dAquele que nunca fica sem actividade.
Há segredos que ficarão por muito tempo sem serem desvendados, por nos faltarem sentidos e capacidade para suportar as revelações e saber fazer uso das belezas imortais, dos valores do Espírito.
Se podemos dar a Deus uma mente, ou vê-lo desta forma, ela tem uma corrente de ideias contínuas no verdadeiro sentido do verbo.
Cessando a sustentação, desmorona-se todo o universo.
Sabemos que esse fluído cósmico, ou hálito divino, desprendido da sua magnânima personalidade e incomparável poder é que nos dá vida e mantém o nosso equilíbrio espiritual.
Somos dotados de sentidos apropriados, com valores desenvolvidos e a desenvolver, que transformam essa essência oriunda do Senhor, em fluído animal ou magnetismo humano, energizando seu valor com os nossos sentimentos mais ou menos puros.
O éter divino é sensível ao nosso carácter, como também grava as nossas deficiências.
O santo o usa na sua cândida feição, despertando os seus mais profundos valores, pela força do amor e da caridade para ajudar, servindo todas as criaturas que carecem de amparo e de socorro, O ser humano, mesmo encarnado, compreendendo a ciência das mutações, poderá fazer prodígios, se souber lidar com esses segredos da natureza em favor do bem, deixando estender a fé nos limites que ela pode socorrer os desfalecidos.
Isso corresponde às actividades de Deus, onde Ele for respeitado e amado.
Para tanto, Ele criou leis que regem todas as actividades menores e estabilizam o equilíbrio de todas as coisas.
É bom e justo que pensemos que não existe nada separado de Deus, no entanto, é melhor entender que a sua inconfundível personalidade é única no seio de todas as formas surgidas pela sua majestosa vontade.
Pormenorizar as actividades de Deus é salientar a nossa ignorância acerca dEle, pois, somente Ele se conhece e aos seus segredos mais profundos.
Nós ainda temos de adentrar as primeiras sendas do conhecimento de nós mesmos, ambiente infinito de sabedoria, para depois começarmos a pensar, estudar e compreender o livro, da natureza, onde os atributos da Divindade estão em evidência.
As portas pelas quais deveremos entrar para nos conhecer são ensinadas por Cristo, no seu Evangelho.
A vivência dos preceitos que Ele nos ofereceu nos faz compreender o que se deve pensar acerca de Deus e da sua criação.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME I - Miramez - João Nunes Maia
22 - Extensão da Matéria
A dimensão da matéria é sobremodo difícil de ser explicada na linguagem terrena, por escapar das mais puras deduções que o pensamento humano pode atingir.
A matéria bruta que podes apalpar, sentir e cuja forma podes ver é, pois, a mais baixa vibração que o agregado de energia pode tomar.
As vezes, dois corpos materiais podem ocupar o mesmo lugar, por estarem cada um em uma dinâmica vibratória.
Uma está expressa na forma e a outra, como fluídos subtis dentro da primeira.
A ciência acabou provando que a própria luz é matéria, pela curvatura que faz ao passar por corpos sólidos e, se só matéria atrai matéria, ela não deixa de ser a própria matéria em outra dimensão, formando luz.
Daí podes partir para outros estados da matéria na sua engenhosa purificação, sob o comando do progresso, que não deixa de ser trabalhada pelas mãos santas de Deus.
O próprio perispírito tem muito de matéria.
Mesmo dentro da sua subtileza espiritual, e para ser intermediário do Espírito ao corpo, é necessário que tenha nuances de matéria com antimatéria.
A escala da evolução da matéria é muito extensa: o caminho conduzido pela evolução é de uma grandeza incomparável, no campo da literatura espiritual.
Tudo que existe é concentração de energia, tudo que falamos, no mundo das formas, ela aí está concentrada por lei de afinidade, sob a acção da vontade de Deus.
A ciência humana está à procura do elemento primitivo, de onde partiram todos os outros, pelo avançar e recuar dos factos; entretanto, este elemento primeiro está longe das cogitações humanas.
Se o macro é infinito no seu avanço cósmico, o microcosmo tem o mesmo destino.
As áreas de estudo oferecem a todos os sábios intermináveis lições, de maneira a mostrar a todos eles a sabedoria de Deus e a bondade de seu terno coração.
Tudo no mundo material e espiritual se encadeia; uns estão ligados aos outros por fios tenuíssimos, imperceptíveis pelos homens e que a própria ciência desconhece.
A matéria, mesmo a que chamamos de forma impenetrável, guarda segredos que os homens do amanhã reconhecerão.
Ela também evolui, despertando algo dentro de si que a purifica, tomando novas dimensões e sensibilizando sua própria estrutura.
É como, se pudéssemos dizer, a matéria se intelectualizando no perpassar do tempo e na extensão infinita do espaço.
A própria aura que circunda os corpos físicos é matéria quintessenciada, em vibrações tais, que chegam a causar luminosidade em torno dos corpos físicos de onde ela promana.
É um empuxo do progresso das formas, que alcança outro estado de existência.
Daí é que devemos ter o maior respeito por tudo o que existe no universo, em todas as faixas que conhecemos, por se tratarem de vidas criadas em estados diferentes, pela bondade e misericórdia de Deus.
Se nada existe sem a sua vontade, qual o nosso dever diante dela?
Eis porque Jesus nos pede para amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
O nosso próximo é tudo o que existe ao nosso redor, porque nada há sem vida, e sempre dentro das formas vibra algo espiritual a convidar o seu corpo, seja ele qual for, para as linhas da perfeição, para a grandeza espiritual.
O Espírito desce na matéria palpável e visível, em busca de seu desprendimento e, para tanto, usa como laço intermediário a própria matéria purificada.
Por que isso?
Devemos responder que ainda é segredo que se esconde, por respeito a nossa evolução.
O que podemos dizer, para que não fique sem resposta, é que o Espírito reencarna porque Deus quer e acha conveniente.
A dimensão da matéria é sobremodo difícil de ser explicada na linguagem terrena, por escapar das mais puras deduções que o pensamento humano pode atingir.
A matéria bruta que podes apalpar, sentir e cuja forma podes ver é, pois, a mais baixa vibração que o agregado de energia pode tomar.
As vezes, dois corpos materiais podem ocupar o mesmo lugar, por estarem cada um em uma dinâmica vibratória.
Uma está expressa na forma e a outra, como fluídos subtis dentro da primeira.
A ciência acabou provando que a própria luz é matéria, pela curvatura que faz ao passar por corpos sólidos e, se só matéria atrai matéria, ela não deixa de ser a própria matéria em outra dimensão, formando luz.
Daí podes partir para outros estados da matéria na sua engenhosa purificação, sob o comando do progresso, que não deixa de ser trabalhada pelas mãos santas de Deus.
O próprio perispírito tem muito de matéria.
Mesmo dentro da sua subtileza espiritual, e para ser intermediário do Espírito ao corpo, é necessário que tenha nuances de matéria com antimatéria.
A escala da evolução da matéria é muito extensa: o caminho conduzido pela evolução é de uma grandeza incomparável, no campo da literatura espiritual.
Tudo que existe é concentração de energia, tudo que falamos, no mundo das formas, ela aí está concentrada por lei de afinidade, sob a acção da vontade de Deus.
A ciência humana está à procura do elemento primitivo, de onde partiram todos os outros, pelo avançar e recuar dos factos; entretanto, este elemento primeiro está longe das cogitações humanas.
Se o macro é infinito no seu avanço cósmico, o microcosmo tem o mesmo destino.
As áreas de estudo oferecem a todos os sábios intermináveis lições, de maneira a mostrar a todos eles a sabedoria de Deus e a bondade de seu terno coração.
Tudo no mundo material e espiritual se encadeia; uns estão ligados aos outros por fios tenuíssimos, imperceptíveis pelos homens e que a própria ciência desconhece.
A matéria, mesmo a que chamamos de forma impenetrável, guarda segredos que os homens do amanhã reconhecerão.
Ela também evolui, despertando algo dentro de si que a purifica, tomando novas dimensões e sensibilizando sua própria estrutura.
É como, se pudéssemos dizer, a matéria se intelectualizando no perpassar do tempo e na extensão infinita do espaço.
A própria aura que circunda os corpos físicos é matéria quintessenciada, em vibrações tais, que chegam a causar luminosidade em torno dos corpos físicos de onde ela promana.
É um empuxo do progresso das formas, que alcança outro estado de existência.
Daí é que devemos ter o maior respeito por tudo o que existe no universo, em todas as faixas que conhecemos, por se tratarem de vidas criadas em estados diferentes, pela bondade e misericórdia de Deus.
Se nada existe sem a sua vontade, qual o nosso dever diante dela?
Eis porque Jesus nos pede para amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
O nosso próximo é tudo o que existe ao nosso redor, porque nada há sem vida, e sempre dentro das formas vibra algo espiritual a convidar o seu corpo, seja ele qual for, para as linhas da perfeição, para a grandeza espiritual.
O Espírito desce na matéria palpável e visível, em busca de seu desprendimento e, para tanto, usa como laço intermediário a própria matéria purificada.
Por que isso?
Devemos responder que ainda é segredo que se esconde, por respeito a nossa evolução.
O que podemos dizer, para que não fique sem resposta, é que o Espírito reencarna porque Deus quer e acha conveniente.
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