Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
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Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
FILOSOFIA DA MEDIUNIDADE III
João Nunes Maia
Pelo Espírito MIRAMEZ
ÍNDICE
Prefácio
Prelúdio
1. Aparições à Noite
2. Visão dos Espíritos
3. Os que Vêem os Espíritos
4. Fazer-se Visível
5. Invólucros da Alma
6. Combinação dos Fluidos
7. Os Espíritos são Inapreensíveis
8. Os Espíritos Aparecem a Todos?
9. Visão em Estado de Vigília
10. Provocando a Aparição
11. Forma Humana
12. Fogos Fátuos
13. Forma de Animais
14. Princípios da Aparição
15. Estado de Vigília
16. Corpo Fluídico
17. Propriedades do Perispírito
18. Princípio de Todas as Manifestações
19. Alucinação
20. Aparições de Vivos
21. Desdobramento
22. Tangibilidade
23. Dividindo
24. Súbito Despertar
25. A Mediunidade em Acção
26. Falando da Mediunidade
27. 0 Poder da Mente
28. As Vestes da Alma
29. Poder da Alma
30. Espíritos Superiores
31. Observância da Lei
32. Vontade da Alma
33. Mecânica da Vida
34. Conjunção das Formas
35. Apego dos Espíritos
36. Predilecção da Alma
37. Ainda sobre o Apego
38. Espíritos nas Ruínas
39. Crenças Populares
João Nunes Maia
Pelo Espírito MIRAMEZ
ÍNDICE
Prefácio
Prelúdio
1. Aparições à Noite
2. Visão dos Espíritos
3. Os que Vêem os Espíritos
4. Fazer-se Visível
5. Invólucros da Alma
6. Combinação dos Fluidos
7. Os Espíritos são Inapreensíveis
8. Os Espíritos Aparecem a Todos?
9. Visão em Estado de Vigília
10. Provocando a Aparição
11. Forma Humana
12. Fogos Fátuos
13. Forma de Animais
14. Princípios da Aparição
15. Estado de Vigília
16. Corpo Fluídico
17. Propriedades do Perispírito
18. Princípio de Todas as Manifestações
19. Alucinação
20. Aparições de Vivos
21. Desdobramento
22. Tangibilidade
23. Dividindo
24. Súbito Despertar
25. A Mediunidade em Acção
26. Falando da Mediunidade
27. 0 Poder da Mente
28. As Vestes da Alma
29. Poder da Alma
30. Espíritos Superiores
31. Observância da Lei
32. Vontade da Alma
33. Mecânica da Vida
34. Conjunção das Formas
35. Apego dos Espíritos
36. Predilecção da Alma
37. Ainda sobre o Apego
38. Espíritos nas Ruínas
39. Crenças Populares
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Data de inscrição : 07/11/2010
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
40. Dias e Horas
41. Durante a Noite
42. Os Túmulos
43. Lugares Assombrados
44. Residências Assombradas
45. Na Boca Popular
46. Exorcismos
47. Espíritos Apegados
48. Comunicações Grosseiras
49. Comunicações Frívolas
50. Comunicações Sérias
51. Primeiras Manifestações
52. Progresso da Mediunidade
53. Médiuns de Efeitos Físicos
54. Médiuns Facultativos
55. Médiuns Involuntários
56. Doutrinação de Espíritos
57. Médiuns Sensitivos
58. Médiuns Audientes
59. Médiuns Falantes
60. Médiuns Videntes
41. Durante a Noite
42. Os Túmulos
43. Lugares Assombrados
44. Residências Assombradas
45. Na Boca Popular
46. Exorcismos
47. Espíritos Apegados
48. Comunicações Grosseiras
49. Comunicações Frívolas
50. Comunicações Sérias
51. Primeiras Manifestações
52. Progresso da Mediunidade
53. Médiuns de Efeitos Físicos
54. Médiuns Facultativos
55. Médiuns Involuntários
56. Doutrinação de Espíritos
57. Médiuns Sensitivos
58. Médiuns Audientes
59. Médiuns Falantes
60. Médiuns Videntes
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
PREFÁCIO
Temos a satisfação de poder dizer algo sobre esta obra.
Importa falar muito, repetir sempre, o que diz respeito à mediunidade, dom natural de todas as criaturas, correspondendo aos anseios do Amor, que deseja ardentemente comunicar, irradiando a sua luz pela caridade, pela fraternidade, pelo perdão e pelo entendimento das leis que garantem harmonia em todas as vidas.
Parece-nos, à primeira vista, que mediunismo é coisa simples, por ser dom de todos, no entanto, com o estudo profundo, passa a ser uma ciência profunda dentre todas as demais.
Quem percebe a sua acção mais intensa na vida do ser, descobre sua intensa constância nos centros de todos os movimentos da criação de Deus.
O que existe no mundo, em que não haja intercâmbio?
E é deste intercâmbio que nasce o entendimento, é que se expande a alegria de viver.
Jesus foi o médium de Deus, para falar directamente aos homens; mais tarde, passou essa incumbência divina para os apóstolos, e estes a foram repassando, para a difusão da Boa Nova do Reino de Deus.
Esse repasse chegou até os dias actuais, de modo que encontrou na Doutrina Espírita um alto-falante, onde a voz dos céus ressoa, fazendo escutá-la multidões, em se preparando os homens para os novos céus e novas terras, onde na vida sentirão a abundância das coisas divinas.
Este livro, da colecção “Filosofia da Mediunidade”, é uma gota de amor que o nosso irmão deseja para a tua felicidade.
O mediunista é um instrumento que, bem usado, te leva à libertação e te conduz à tranquilidade imperturbável.
Nesta obra se comenta principalmente "0 Livro dos Médiuns", que o nosso Allan Kardec codificou sob a influência dos benfeitores espirituais, para fazer conhecidos todos os dons que se pode usar pela direcção da caridade, no sentido de inspirar nas criaturas a alegria e o amor.
Mediunidade é instrumento de melhoria da alma.
Esse dom é usado largamente no nosso plano de vida, e ainda estamos estudando seu exercício, para nos aprofundarmos nos seus segredos, para que possamos ajudar mais.
Aqui, no mundo espiritual em que nos encontramos, temos estudos intensos, sobre como melhor fazer a caridade, porque o amor é que nos leva a entender com mais acerto a missão e o valor dos ensinamentos do Cristo.
Na criação de Deus, tudo se encontra em intercâmbio constante.
Não há interrupção na circulação da mensagem do Criador, activando a vida e a harmonia em tudo que expressa.
Parece que são muitos os livros repetindo os fenómenos sobre a mediunidade, mas, não são; falar da verdade, lembrar a luz e o amor, não cansa a quem deseja aprender.
- “Ide e pregai”, ordenou o Mestre, e o Espiritismo tem na mediunidade seu canal de informações capaz de abrir caminhos para a luz.
Porém, é preciso que ela seja educada no ambiente do Evangelho de Jesus, que tem um dos mais categorizados representantes na Terra, que é a codificação, espargindo conceitos para quem deseja cientificar-se da verdade.
A simplicidade dos livros do nosso Miramez é a tónica da esperança, como convites para a melhoria de vida, usando todas as forças para a tonificação das energias espirituais, na conjunção do amor e da sabedoria.
Meu irmão, não gastes teu precioso tempo em discussões vãs; não percas tuas horas em relacionar defeitos alheios; não demores muito somente pensando o que fazer da tua vida.
Os caminhos estão traçados e teu destino é o mesmo dos anjos.
Eles são anjos, porque agiram certo nas suas actividades, nas pegadas do Mestre.
Temos a satisfação de poder dizer algo sobre esta obra.
Importa falar muito, repetir sempre, o que diz respeito à mediunidade, dom natural de todas as criaturas, correspondendo aos anseios do Amor, que deseja ardentemente comunicar, irradiando a sua luz pela caridade, pela fraternidade, pelo perdão e pelo entendimento das leis que garantem harmonia em todas as vidas.
Parece-nos, à primeira vista, que mediunismo é coisa simples, por ser dom de todos, no entanto, com o estudo profundo, passa a ser uma ciência profunda dentre todas as demais.
Quem percebe a sua acção mais intensa na vida do ser, descobre sua intensa constância nos centros de todos os movimentos da criação de Deus.
O que existe no mundo, em que não haja intercâmbio?
E é deste intercâmbio que nasce o entendimento, é que se expande a alegria de viver.
Jesus foi o médium de Deus, para falar directamente aos homens; mais tarde, passou essa incumbência divina para os apóstolos, e estes a foram repassando, para a difusão da Boa Nova do Reino de Deus.
Esse repasse chegou até os dias actuais, de modo que encontrou na Doutrina Espírita um alto-falante, onde a voz dos céus ressoa, fazendo escutá-la multidões, em se preparando os homens para os novos céus e novas terras, onde na vida sentirão a abundância das coisas divinas.
Este livro, da colecção “Filosofia da Mediunidade”, é uma gota de amor que o nosso irmão deseja para a tua felicidade.
O mediunista é um instrumento que, bem usado, te leva à libertação e te conduz à tranquilidade imperturbável.
Nesta obra se comenta principalmente "0 Livro dos Médiuns", que o nosso Allan Kardec codificou sob a influência dos benfeitores espirituais, para fazer conhecidos todos os dons que se pode usar pela direcção da caridade, no sentido de inspirar nas criaturas a alegria e o amor.
Mediunidade é instrumento de melhoria da alma.
Esse dom é usado largamente no nosso plano de vida, e ainda estamos estudando seu exercício, para nos aprofundarmos nos seus segredos, para que possamos ajudar mais.
Aqui, no mundo espiritual em que nos encontramos, temos estudos intensos, sobre como melhor fazer a caridade, porque o amor é que nos leva a entender com mais acerto a missão e o valor dos ensinamentos do Cristo.
Na criação de Deus, tudo se encontra em intercâmbio constante.
Não há interrupção na circulação da mensagem do Criador, activando a vida e a harmonia em tudo que expressa.
Parece que são muitos os livros repetindo os fenómenos sobre a mediunidade, mas, não são; falar da verdade, lembrar a luz e o amor, não cansa a quem deseja aprender.
- “Ide e pregai”, ordenou o Mestre, e o Espiritismo tem na mediunidade seu canal de informações capaz de abrir caminhos para a luz.
Porém, é preciso que ela seja educada no ambiente do Evangelho de Jesus, que tem um dos mais categorizados representantes na Terra, que é a codificação, espargindo conceitos para quem deseja cientificar-se da verdade.
A simplicidade dos livros do nosso Miramez é a tónica da esperança, como convites para a melhoria de vida, usando todas as forças para a tonificação das energias espirituais, na conjunção do amor e da sabedoria.
Meu irmão, não gastes teu precioso tempo em discussões vãs; não percas tuas horas em relacionar defeitos alheios; não demores muito somente pensando o que fazer da tua vida.
Os caminhos estão traçados e teu destino é o mesmo dos anjos.
Eles são anjos, porque agiram certo nas suas actividades, nas pegadas do Mestre.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Não percas tempo, pelo que falam de ti; às vezes, falando mal é bem melhor do que a bajulação, que nos leva à vaidade e ao orgulho.
0 homem precisa de oposição ainda, para acordar suas próprias forças.
Pode ser que quem fala mal de ti, esteja servindo de médium para o teu bem.
Aproveita o que existe de melhor nestas falas, agradece e passa adiante, que novas vidas te esperam com novas esperanças.
Sê bom no pensar, bom no falar e bom no agir, sem esquecer a energia consubstanciada no amor, que abriu caminhos à justiça.
O mundo está cheio de teorias plenas de valores.
Esse é o primeiro preparo; porém, haverá de vir o coroamento pela vivência, força essa que dá tranquilidade à consciência e ritmo de luz ao coração.
Os Espíritos do Senhor estão se agrupando em falanges inúmeras, para sustentar as promessas do Divino Amigo, de que enviaria outro consolador a fim de ficar com a humanidade eternamente.
Eis aí o Cristo em forma de uma Doutrina, mostrando o Evangelho em todas as dimensões que se possa enxergar.
E a própria mediunidade se dividiu, actuando em tudo e em todos os movimentos espiritualistas, despertando os povos para o grande dia, quando reconhecerão a maior força da vida no amor, que circula no leito do grande rio que se chama sabedoria.
Estas duas forças vertem do coração de Deus, passando pelo coração do Cristo, como lábios em flores osculando todos os filhos da Divindade.
Que o Senhor abençoe a todos os leitores na compreensão dos objectivos desta obra, que visam a contribuir para melhorar o homem.
BEZERRA.
Belo Horizonte, 25 de março de 1989.
0 homem precisa de oposição ainda, para acordar suas próprias forças.
Pode ser que quem fala mal de ti, esteja servindo de médium para o teu bem.
Aproveita o que existe de melhor nestas falas, agradece e passa adiante, que novas vidas te esperam com novas esperanças.
Sê bom no pensar, bom no falar e bom no agir, sem esquecer a energia consubstanciada no amor, que abriu caminhos à justiça.
O mundo está cheio de teorias plenas de valores.
Esse é o primeiro preparo; porém, haverá de vir o coroamento pela vivência, força essa que dá tranquilidade à consciência e ritmo de luz ao coração.
Os Espíritos do Senhor estão se agrupando em falanges inúmeras, para sustentar as promessas do Divino Amigo, de que enviaria outro consolador a fim de ficar com a humanidade eternamente.
Eis aí o Cristo em forma de uma Doutrina, mostrando o Evangelho em todas as dimensões que se possa enxergar.
E a própria mediunidade se dividiu, actuando em tudo e em todos os movimentos espiritualistas, despertando os povos para o grande dia, quando reconhecerão a maior força da vida no amor, que circula no leito do grande rio que se chama sabedoria.
Estas duas forças vertem do coração de Deus, passando pelo coração do Cristo, como lábios em flores osculando todos os filhos da Divindade.
Que o Senhor abençoe a todos os leitores na compreensão dos objectivos desta obra, que visam a contribuir para melhorar o homem.
BEZERRA.
Belo Horizonte, 25 de março de 1989.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
PRELÚDIO
Existe um predomínio nas forças mentais, que em grande parte ascendem como vestes dos pensamentos, oriundas do encontro de energias sublimadas e diferentes na sua composição, e essa ascendência parte do Espírito imortal que usa muitos corpos para a sua movimentação na carne.
Se as bases do mediunismo se encontram nos arcanos do corpo físico, elas não passam de base para o movimento de intercâmbio entre os dois mundos.
A inteligência não está na carne, nem os centros de forças encravados no corpo espiritual, mas na alma.
A transmissão radiofónica se completa no aparelho receptor, no entanto, não é ele que fala, mas apenas recebe as ondas e as transforma em sons.
Com o médium, é a mesma coisa; ele serve de instrumento para que o Espírito possa escrever ou conversar, curar ou se fazer visível.
Se observares apuradamente, notarás o condão de todas as coisas.
Tudo que existe serve de instrumento para o todo e de intercâmbio para seus iguais.
Qualquer que seja o nome, os canais são diversificados, partindo a ordem de Deus a se entrecruzar por toda a criação, com a mensagem de vida, estando a mediunidade em acção permanente.
As religiões que existem no mundo, em face do progresso, têm o dever de aprimorar as condições de intercâmbio dos seus profitentes e dirigentes com o mundo espiritual, que sabe filtrar o que se pode falar, mostrando a esperança para todos os que se movimentam na Terra, carregando o fardo físico.
E a Doutrina Espírita deve dar exemplo desta verdade, sempre renovando seus conceitos na alta moral de Jesus Cristo.
O que não podia ser dito ontem, fala-se hoje, e os Espíritos, voltando para dizer e escrever, estão dotados de tais renovações.
São os chamados e escolhidos, para induzirem a verdade, sem os estragos do orgulho e do egoísmo.
Estamos escrevendo, inspirado em “O Livro dos Médiuns”, com base na própria mediunidade, mas, como o Espiritismo avança com o tempo, dotar-nos-á o coração de novos valores espirituais, pelo crescimento da humanidade.
Assim deve continuar por todos os séculos.
Nada no mundo, nem na vida, pára.
Todas as coisas crescem por ordem da lei criada por Deus.
A humanidade passa por um período de avanço individual, como ajuda à elevação natural; e as duas forças de progresso, individual e colectivo, ao se unirem, provocam um florescer mais rápido da alma, para as verdades celestiais.
As prerrogativas do Espírito se mostram pela maturidade.
Chegou o momento de dar início à libertação, para a glória da própria alma.
A felicidade existe; busquemo-la.
As portas são reais; batamos nelas, que elas se abrirão.
Se o Senhor é amor, peçamos-Lhe que nos abençoe; não obstante, não deves acomodar-te somente com o adjurar ao Senhor.
A tua parte é indispensável para que se complete a tua procura.
A alma é a luz do corpo, em perfeita comunhão com o universo.
Se no percorrer da tua vida te desinteressares pela harmonia, o teu todo sofrerá as consequências.
0 Espírito foi feito para ter harmonia em todo o seu conjunto de vida; todavia, há a parte que Deus pôs em suas mãos para ser conquistada.
Se se desviar da lei natural, o retorno o fará padecer.
A mediunidade é força transmissora em toda parte, levando aqui e ali avisos para o complemento das tuas realizações.
Existe um predomínio nas forças mentais, que em grande parte ascendem como vestes dos pensamentos, oriundas do encontro de energias sublimadas e diferentes na sua composição, e essa ascendência parte do Espírito imortal que usa muitos corpos para a sua movimentação na carne.
Se as bases do mediunismo se encontram nos arcanos do corpo físico, elas não passam de base para o movimento de intercâmbio entre os dois mundos.
A inteligência não está na carne, nem os centros de forças encravados no corpo espiritual, mas na alma.
A transmissão radiofónica se completa no aparelho receptor, no entanto, não é ele que fala, mas apenas recebe as ondas e as transforma em sons.
Com o médium, é a mesma coisa; ele serve de instrumento para que o Espírito possa escrever ou conversar, curar ou se fazer visível.
Se observares apuradamente, notarás o condão de todas as coisas.
Tudo que existe serve de instrumento para o todo e de intercâmbio para seus iguais.
Qualquer que seja o nome, os canais são diversificados, partindo a ordem de Deus a se entrecruzar por toda a criação, com a mensagem de vida, estando a mediunidade em acção permanente.
As religiões que existem no mundo, em face do progresso, têm o dever de aprimorar as condições de intercâmbio dos seus profitentes e dirigentes com o mundo espiritual, que sabe filtrar o que se pode falar, mostrando a esperança para todos os que se movimentam na Terra, carregando o fardo físico.
E a Doutrina Espírita deve dar exemplo desta verdade, sempre renovando seus conceitos na alta moral de Jesus Cristo.
O que não podia ser dito ontem, fala-se hoje, e os Espíritos, voltando para dizer e escrever, estão dotados de tais renovações.
São os chamados e escolhidos, para induzirem a verdade, sem os estragos do orgulho e do egoísmo.
Estamos escrevendo, inspirado em “O Livro dos Médiuns”, com base na própria mediunidade, mas, como o Espiritismo avança com o tempo, dotar-nos-á o coração de novos valores espirituais, pelo crescimento da humanidade.
Assim deve continuar por todos os séculos.
Nada no mundo, nem na vida, pára.
Todas as coisas crescem por ordem da lei criada por Deus.
A humanidade passa por um período de avanço individual, como ajuda à elevação natural; e as duas forças de progresso, individual e colectivo, ao se unirem, provocam um florescer mais rápido da alma, para as verdades celestiais.
As prerrogativas do Espírito se mostram pela maturidade.
Chegou o momento de dar início à libertação, para a glória da própria alma.
A felicidade existe; busquemo-la.
As portas são reais; batamos nelas, que elas se abrirão.
Se o Senhor é amor, peçamos-Lhe que nos abençoe; não obstante, não deves acomodar-te somente com o adjurar ao Senhor.
A tua parte é indispensável para que se complete a tua procura.
A alma é a luz do corpo, em perfeita comunhão com o universo.
Se no percorrer da tua vida te desinteressares pela harmonia, o teu todo sofrerá as consequências.
0 Espírito foi feito para ter harmonia em todo o seu conjunto de vida; todavia, há a parte que Deus pôs em suas mãos para ser conquistada.
Se se desviar da lei natural, o retorno o fará padecer.
A mediunidade é força transmissora em toda parte, levando aqui e ali avisos para o complemento das tuas realizações.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Deves procurar nela directrizes, para que não percas tempo, à procura de ilusões.
A Terra é uma escola, assim como tantos outros mundos habitados, e em todos eles existe a gradação de escolaridade, tanto de mestres quanto de alunos.
Há aqueles que se acham no começo, e os que já se encontram no término dos cursos.
A dependência de uns para com os outros é sem fim, e todos dependem de Deus.
Quem pretende esquecer essa verdade, vai perdendo o caminho de segurança da própria vida.
0 conhecimento da verdade é para todos, e esse intercâmbio de conhecimento de uns para com os outros é o que chamamos mediunidade, que a Doutrina dos Espíritos veio fazer mais clara no seio da humanidade, mostrando que ela é lei natural em todos os campos da vida.
Mas, ela atinge outras faixas, alcançando e mostrando a comunicação dos Espíritos desencarnados com os Espíritos revestidos de corpos físicos.
Se essa verdade estava na letra, o Espiritismo apareceu no mundo para mostrá-la em espírito e verdade.
Tudo se faz visível a seu tempo; às vezes demora, esperando a maturidade das almas.
Agora que já podes compreender, estamos falando abertamente o que nos é permitido dizer.
Mesmo assim, essas notícias ainda encontram rejeições pelos corações endurecidos nas velhas ilusões.
Mas, continuamos a falar das promessas do Evangelho, daquelas que Jesus afirmou em toda a Sua faia.
Os que se assombram com a mediunidade, á por falta de conhecimento desta verdade, ou porque ouviram os contraditores espezinhar a Boa Nova, que veio para o bem-estar da humanidade.
Se nós estamos nos servindo aqui de um médium para transmitir a mensagem, a máquina é a médium das letras e o próprio papel, canal que leva os assuntos às pessoas.
Enfim, tudo serve para expressão do Todo, mostrando a Sua grandeza.
Os detractores da Doutrina Espirita se cansaram de falar contra a verdade, porque descobriram que, falando dela, estavam colocando em jogo a sua própria filosofia ou religião, na qual estribam a sua vida.
Nenhum movimento espiritualista pode fugir das bases mediúnicas.
Como pode ele ter existência, sem a crença na vida que continua, na comunicação dos Espíritos ou na inspiração destes com os homens?
Se, porventura, os livros espíritas anunciam alguma coisa errada, o próprio tempo se encarregará de fazer a rectificação; o progresso virá consertando o que não deve ser e inspirar a todos para prosseguirem no caminho, pois avançar é lei natural.
Assim como a água que, passando pelo esgoto, lava-o, e leva em seu trajecto os resíduos acumulados com o tempo, na mediunidade acontece o mesmo.
O Espírito, transmitindo sua mensagem, passa algo do médium, por imposição da lei de sintonia, assim como oferece boa parte de si mesmo àquele por cujo intermédio se comunica.
Não se influencia, sem se ser influenciado.
As trocas são lei permanente em todo o universo; quem dá, recebe; quem tira, terá tirado algo de si.
A humanidade precisa saber com urgência que todos nós estamos em regime de crescimento.
As crianças ainda precisam de ilusões.
Chegando o crescimento, vão tendo mais conhecimento da verdade.
Existe uma escala para todas as mediunidades, como que uma escada em ascensão.
Uma filtragem com pureza, somente acontece, em se falando de Espírito puro.
A mensagem de Deus somente chega às criaturas de acordo com o seu despertamento espiritual.
Há no mundo milhões de médiuns em exercício com seus dons, no entanto, eles só dão o que podem dar.
Estão em campo de experiência para seu devido crescimento, como na escola se encontram os alunos, cada um em sua faixa de graduação.
Não existe pureza total na transmissão de notícias do mundo espiritual para a Terra.
As mensagens sempre têm, com o tempo e por força do progresso, que sofrer reparos, buscando auxiliar melhor.
A Terra é uma escola, assim como tantos outros mundos habitados, e em todos eles existe a gradação de escolaridade, tanto de mestres quanto de alunos.
Há aqueles que se acham no começo, e os que já se encontram no término dos cursos.
A dependência de uns para com os outros é sem fim, e todos dependem de Deus.
Quem pretende esquecer essa verdade, vai perdendo o caminho de segurança da própria vida.
0 conhecimento da verdade é para todos, e esse intercâmbio de conhecimento de uns para com os outros é o que chamamos mediunidade, que a Doutrina dos Espíritos veio fazer mais clara no seio da humanidade, mostrando que ela é lei natural em todos os campos da vida.
Mas, ela atinge outras faixas, alcançando e mostrando a comunicação dos Espíritos desencarnados com os Espíritos revestidos de corpos físicos.
Se essa verdade estava na letra, o Espiritismo apareceu no mundo para mostrá-la em espírito e verdade.
Tudo se faz visível a seu tempo; às vezes demora, esperando a maturidade das almas.
Agora que já podes compreender, estamos falando abertamente o que nos é permitido dizer.
Mesmo assim, essas notícias ainda encontram rejeições pelos corações endurecidos nas velhas ilusões.
Mas, continuamos a falar das promessas do Evangelho, daquelas que Jesus afirmou em toda a Sua faia.
Os que se assombram com a mediunidade, á por falta de conhecimento desta verdade, ou porque ouviram os contraditores espezinhar a Boa Nova, que veio para o bem-estar da humanidade.
Se nós estamos nos servindo aqui de um médium para transmitir a mensagem, a máquina é a médium das letras e o próprio papel, canal que leva os assuntos às pessoas.
Enfim, tudo serve para expressão do Todo, mostrando a Sua grandeza.
Os detractores da Doutrina Espirita se cansaram de falar contra a verdade, porque descobriram que, falando dela, estavam colocando em jogo a sua própria filosofia ou religião, na qual estribam a sua vida.
Nenhum movimento espiritualista pode fugir das bases mediúnicas.
Como pode ele ter existência, sem a crença na vida que continua, na comunicação dos Espíritos ou na inspiração destes com os homens?
Se, porventura, os livros espíritas anunciam alguma coisa errada, o próprio tempo se encarregará de fazer a rectificação; o progresso virá consertando o que não deve ser e inspirar a todos para prosseguirem no caminho, pois avançar é lei natural.
Assim como a água que, passando pelo esgoto, lava-o, e leva em seu trajecto os resíduos acumulados com o tempo, na mediunidade acontece o mesmo.
O Espírito, transmitindo sua mensagem, passa algo do médium, por imposição da lei de sintonia, assim como oferece boa parte de si mesmo àquele por cujo intermédio se comunica.
Não se influencia, sem se ser influenciado.
As trocas são lei permanente em todo o universo; quem dá, recebe; quem tira, terá tirado algo de si.
A humanidade precisa saber com urgência que todos nós estamos em regime de crescimento.
As crianças ainda precisam de ilusões.
Chegando o crescimento, vão tendo mais conhecimento da verdade.
Existe uma escala para todas as mediunidades, como que uma escada em ascensão.
Uma filtragem com pureza, somente acontece, em se falando de Espírito puro.
A mensagem de Deus somente chega às criaturas de acordo com o seu despertamento espiritual.
Há no mundo milhões de médiuns em exercício com seus dons, no entanto, eles só dão o que podem dar.
Estão em campo de experiência para seu devido crescimento, como na escola se encontram os alunos, cada um em sua faixa de graduação.
Não existe pureza total na transmissão de notícias do mundo espiritual para a Terra.
As mensagens sempre têm, com o tempo e por força do progresso, que sofrer reparos, buscando auxiliar melhor.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Os grandes livros da humanidade, para subsistirem, é necessário que surjam outros como complemento, com explicações mais lógicas.
Onde uns terminam, outros começam; assim acontece sucessivamente.
Parece que estas palavras são desestimulo para os médiuns; pelo contrário, constituem uma forma de segurança para diminuir as ilusões, diminuindo, outrossim, o fanatismo no seio da Doutrina e para o animismo não passar dos limites que a lei permite.
Os Espíritos, de agora em diante, não devem falar mais como para crianças espirituais.
Em se entrando no terceiro milénio, as verdades serão mais acentuadas, da maneira que as almas já suportam.
Quem cresce, precisa de coisas novas.
Não fiques pensando que a salvação está em ser médium, dirigente de organizações, portador do dom da palavra ou outra qualquer posição no mundo.
Somente encontraremos e passaremos a viver a felicidade, quando surgir a harmonia na nossa mente.
0 que fazes por fora, ou o que fazemos de bom, é para acordarmos internamente.
Obras grandes ou pequenas não chamam a atenção do mundo maior, mas somente o modo pelo qual são feitas. Precisamos acima de tudo amar a Deus em nós.
E como pode acontecer isto?
É trabalhando no aprimoramento interno que encontramos os caminhos de iluminação, e quanto mais no silêncio, melhor.
É preciso também amar ao próximo, pois tudo que nos cerca foi criado por Ele, e é abençoado pela luz do progresso.
Muitos espíritas ficam esperando nossa palavra de condenação para outras religiões, filosofias, bem como para certas ciências.
É o que nunca faremos.
Cada movimento tem seu lugar, para o crescimento da humanidade.
Na verdade, no mundo em que habitamos, também existem essas divisões.
Cada um se reúne de acordo com sua faixa de elevação e todos se congregam por sintonia.
Compete a cada um de nós o respeito às leis do Criador, que vigoram em toda a criação.
A verdade não tem dono; ela atende a todos, em todas as faixas de vida.
Todas as religiões têm vida breve.
A missão delas é educar a humanidade.
Terminando suas tarefas, elas se fundem no amor, ou em outra virtude que alcance melhor expressão de Deus.
Não estamos dizendo com isso que as doutrinas estão superadas, nem querendo desmerecer nenhuma delas; mas, afirmamos que a força do progresso ordena que sejam complementadas naquilo que deve ser, para o bem da humanidade.
Quem está no leme, dirigindo o progresso em nome de Deus, é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os dons dos homens e dos Espíritos não acabam; eles se transformam, atendendo ao progresso, porque nada pára, crescendo e expressando mais luz.
A princípio, escrevemos coisas mais simples, em se atendendo às condições das criaturas, mas, agora, o alimento espiritual já vai ficando mais escasso.
As almas anseiam por mais entendimento e buscam mais além.
Também as escolas, no plano espiritual, para os encarnados em estado de sono, têm modificado os seus ensinamentos, e os Espíritos que estão voltando do mundo pela reencarnação têm mostrado nova feição de entendimento, que levam daqui.
0 progresso, em todas as instâncias da vida, somente atende o pensamento de Deus.
Onde uns terminam, outros começam; assim acontece sucessivamente.
Parece que estas palavras são desestimulo para os médiuns; pelo contrário, constituem uma forma de segurança para diminuir as ilusões, diminuindo, outrossim, o fanatismo no seio da Doutrina e para o animismo não passar dos limites que a lei permite.
Os Espíritos, de agora em diante, não devem falar mais como para crianças espirituais.
Em se entrando no terceiro milénio, as verdades serão mais acentuadas, da maneira que as almas já suportam.
Quem cresce, precisa de coisas novas.
Não fiques pensando que a salvação está em ser médium, dirigente de organizações, portador do dom da palavra ou outra qualquer posição no mundo.
Somente encontraremos e passaremos a viver a felicidade, quando surgir a harmonia na nossa mente.
0 que fazes por fora, ou o que fazemos de bom, é para acordarmos internamente.
Obras grandes ou pequenas não chamam a atenção do mundo maior, mas somente o modo pelo qual são feitas. Precisamos acima de tudo amar a Deus em nós.
E como pode acontecer isto?
É trabalhando no aprimoramento interno que encontramos os caminhos de iluminação, e quanto mais no silêncio, melhor.
É preciso também amar ao próximo, pois tudo que nos cerca foi criado por Ele, e é abençoado pela luz do progresso.
Muitos espíritas ficam esperando nossa palavra de condenação para outras religiões, filosofias, bem como para certas ciências.
É o que nunca faremos.
Cada movimento tem seu lugar, para o crescimento da humanidade.
Na verdade, no mundo em que habitamos, também existem essas divisões.
Cada um se reúne de acordo com sua faixa de elevação e todos se congregam por sintonia.
Compete a cada um de nós o respeito às leis do Criador, que vigoram em toda a criação.
A verdade não tem dono; ela atende a todos, em todas as faixas de vida.
Todas as religiões têm vida breve.
A missão delas é educar a humanidade.
Terminando suas tarefas, elas se fundem no amor, ou em outra virtude que alcance melhor expressão de Deus.
Não estamos dizendo com isso que as doutrinas estão superadas, nem querendo desmerecer nenhuma delas; mas, afirmamos que a força do progresso ordena que sejam complementadas naquilo que deve ser, para o bem da humanidade.
Quem está no leme, dirigindo o progresso em nome de Deus, é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os dons dos homens e dos Espíritos não acabam; eles se transformam, atendendo ao progresso, porque nada pára, crescendo e expressando mais luz.
A princípio, escrevemos coisas mais simples, em se atendendo às condições das criaturas, mas, agora, o alimento espiritual já vai ficando mais escasso.
As almas anseiam por mais entendimento e buscam mais além.
Também as escolas, no plano espiritual, para os encarnados em estado de sono, têm modificado os seus ensinamentos, e os Espíritos que estão voltando do mundo pela reencarnação têm mostrado nova feição de entendimento, que levam daqui.
0 progresso, em todas as instâncias da vida, somente atende o pensamento de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Os escolhidos que não o aceitarem, serão trocados por outros, e a vida continuará do jeito que o Senhor programou.
Pedimos a todos os espíritas que amem a Doutrina Espírita, mas que não se esqueçam de amar a todas às outras.
E, acima de tudo, que amem a Deus em tudo.
Falamos muito de mediunidade, mas não nos apegamos a ela.
Buscamos a comunicação dos Espíritos com os homens, mas não ficamos presos a isso.
Conversamos sobre a reencarnação, contudo, isto não é objectivo primordial da vida. Divulgamos a Doutrina dos Espíritos, não obstante, não podemos ficar somente nisso.
A vida é um todo, cujo conhecimento é necessário para a felicidade completa da alma.
Devemos ser médiuns, mas não somente de uns para com os outros, na transmissão de opiniões ou de mensagens que já aprendemos na nossa faixa evolutiva.
Deixemos essa faculdade crescer, atingindo o amor e o saber, para que a educação se torne uma constante nos nossos passos.
Façamos com que o exemplo tome o lugar da palavra; o trabalho, o lugar da inércia; o perdão, o lugar da vingança; o desprendimento, o lugar do egoísmo; a fraternidade, o lugar do orgulho; a confiança, o lugar do crime, e o amor, o lugar do ódio.
Essa é a mediunidade do futuro, porque o homem em Cristo estará sempre desperto em Deus, pela verdade.
MIRAMEZ
Pedimos a todos os espíritas que amem a Doutrina Espírita, mas que não se esqueçam de amar a todas às outras.
E, acima de tudo, que amem a Deus em tudo.
Falamos muito de mediunidade, mas não nos apegamos a ela.
Buscamos a comunicação dos Espíritos com os homens, mas não ficamos presos a isso.
Conversamos sobre a reencarnação, contudo, isto não é objectivo primordial da vida. Divulgamos a Doutrina dos Espíritos, não obstante, não podemos ficar somente nisso.
A vida é um todo, cujo conhecimento é necessário para a felicidade completa da alma.
Devemos ser médiuns, mas não somente de uns para com os outros, na transmissão de opiniões ou de mensagens que já aprendemos na nossa faixa evolutiva.
Deixemos essa faculdade crescer, atingindo o amor e o saber, para que a educação se torne uma constante nos nossos passos.
Façamos com que o exemplo tome o lugar da palavra; o trabalho, o lugar da inércia; o perdão, o lugar da vingança; o desprendimento, o lugar do egoísmo; a fraternidade, o lugar do orgulho; a confiança, o lugar do crime, e o amor, o lugar do ódio.
Essa é a mediunidade do futuro, porque o homem em Cristo estará sempre desperto em Deus, pela verdade.
MIRAMEZ
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 01 - APARIÇÕES À NOITE
LM - 2- parte
Cap. VI -100-183
A obstinação dos cépticos em negarem tudo que desconhecem, tornou-se uma mania, senão um condicionamento, que dificilmente libera a alma para que ela possa examinar tudo com imparcialidade.
Ela foge do seu estado de poder usar o bom-senso.
As aparições a que nos referimos, tanto podem ocorrer durante o dia, como à noite.
Não há razão para escolha de horário para que um Espírito possa se fazer visível, como nos diz “0 Livro dos Médiuns”.
Não podes avistar as estrelas durante o dia, por causa da claridade do sol.
Assim acontece com os Espíritos.
É óbvio que qualquer claridade, por pequena que seja, fica mais visível durante a noite, e havendo forte luminosidade, como fundo, ela, por vezes, desaparece.
Ainda há outro factor para o aparecimento do Espírito:
necessário se faz que ele se envolva em fluidos, tanto de si próprio como do médium, para formar um corpo cujos fluidos, unidos, podem ser dispersados pela luz, a não ser quando são
tomadas outras providências por parte de quem está conduzindo a aparição.
As reuniões espíritas se realizam comummente à noite, não. porque os Espíritos têm mais facilidade de se comunicarem naquele período, mas porque o Espiritismo é uma doutrina de características bem diferentes das demais; os seus dirigentes não são profissionais, mas trabalham por amor à causa, deixando o dia para seu trabalho comum, em busca do pão, da veste e das outras necessidades, suas e da sua família.
Quanto ao trabalho da materialização, ele tem um inconveniente:
como já foi explicado, o ectoplasma que se desprende do médium é muito sensível à luz, e pode desintegrar-se, causando danos ao próprio medianeiro.
No entanto, o Espírito destinado a aparecer, pode ordenar que se acendam as luzes, como, também, fazer essas reuniões em pleno dia.
Pode-se verificar na história das aparições em todo o mundo, que elas aconteceram tanto de dia quanto à noite.
Casos de aparições de Espíritos já ocorreram em quase todos os lares, em todo o mundo, com várias interpretações que lhe queiram dar os que se arvoram em conhecer esses fenómenos.
No entanto, a verdade é uma só, e somente o tempo pode dar provas do que agora argumentamos.
Os encarnados são os mesmos Espíritos, conquanto estejam revestidos com um corpo físico, tolhidos nas suas condições de percepção, embora alguns reencarnem com certos dons aflorados, de maneira que podem registar o mundo invisível, ainda que seja com certa deficiência, mas conseguem observar alguma coisa.
Eles podem, pela dedução, equacionar a questão referente à existência do Espírito fora do corpo.
Geralmente, a negação já é prova da existência da coisa negada.
As verdades podem estar por trás das mentiras.
Quando se fala em falsos profetas, certamente que existem os verdadeiros.
Quando se notam falsos médiuns, é porque existem os verdadeiros, mesmo que seja em menor parte.
Assim é em tudo que existe na Terra, e mesmo no plano espiritual.
Se há aparições de Espíritos inferiores, como não poderia havê-las de Espíritos superiores?
O falso e o verdadeiro sempre existiram para atender os sentimentos dos que os buscam.
Se queres buscar somente o verdadeiro, faz por onde encontrá-lo.
Sabes como?
Pela tua conduta.
Modifica tua vida, começando por rever teus pensamentos, palavras e obras.
Entra na faixa da verdade, pois ela se toma visível para quem a busca.
Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem, e não segundo o que ele não tem. (II Cor., 8:12)
Buscando mais profundamente a lição, verás que somente recebemos segundo o que temos.
Se temos verdade por dentro, encontramos verdade por fora de nós; se temos amor e caridade, ocorre a mesma coisa.
Isto é, pois, uma forma de justiça que se faz visível em toda a parte.
Quem negar a verdade hoje, com o passar do tempo compreenderá o seu erro, e as luzes se acenderão para suas novas buscas.
LM - 2- parte
Cap. VI -100-183
A obstinação dos cépticos em negarem tudo que desconhecem, tornou-se uma mania, senão um condicionamento, que dificilmente libera a alma para que ela possa examinar tudo com imparcialidade.
Ela foge do seu estado de poder usar o bom-senso.
As aparições a que nos referimos, tanto podem ocorrer durante o dia, como à noite.
Não há razão para escolha de horário para que um Espírito possa se fazer visível, como nos diz “0 Livro dos Médiuns”.
Não podes avistar as estrelas durante o dia, por causa da claridade do sol.
Assim acontece com os Espíritos.
É óbvio que qualquer claridade, por pequena que seja, fica mais visível durante a noite, e havendo forte luminosidade, como fundo, ela, por vezes, desaparece.
Ainda há outro factor para o aparecimento do Espírito:
necessário se faz que ele se envolva em fluidos, tanto de si próprio como do médium, para formar um corpo cujos fluidos, unidos, podem ser dispersados pela luz, a não ser quando são
tomadas outras providências por parte de quem está conduzindo a aparição.
As reuniões espíritas se realizam comummente à noite, não. porque os Espíritos têm mais facilidade de se comunicarem naquele período, mas porque o Espiritismo é uma doutrina de características bem diferentes das demais; os seus dirigentes não são profissionais, mas trabalham por amor à causa, deixando o dia para seu trabalho comum, em busca do pão, da veste e das outras necessidades, suas e da sua família.
Quanto ao trabalho da materialização, ele tem um inconveniente:
como já foi explicado, o ectoplasma que se desprende do médium é muito sensível à luz, e pode desintegrar-se, causando danos ao próprio medianeiro.
No entanto, o Espírito destinado a aparecer, pode ordenar que se acendam as luzes, como, também, fazer essas reuniões em pleno dia.
Pode-se verificar na história das aparições em todo o mundo, que elas aconteceram tanto de dia quanto à noite.
Casos de aparições de Espíritos já ocorreram em quase todos os lares, em todo o mundo, com várias interpretações que lhe queiram dar os que se arvoram em conhecer esses fenómenos.
No entanto, a verdade é uma só, e somente o tempo pode dar provas do que agora argumentamos.
Os encarnados são os mesmos Espíritos, conquanto estejam revestidos com um corpo físico, tolhidos nas suas condições de percepção, embora alguns reencarnem com certos dons aflorados, de maneira que podem registar o mundo invisível, ainda que seja com certa deficiência, mas conseguem observar alguma coisa.
Eles podem, pela dedução, equacionar a questão referente à existência do Espírito fora do corpo.
Geralmente, a negação já é prova da existência da coisa negada.
As verdades podem estar por trás das mentiras.
Quando se fala em falsos profetas, certamente que existem os verdadeiros.
Quando se notam falsos médiuns, é porque existem os verdadeiros, mesmo que seja em menor parte.
Assim é em tudo que existe na Terra, e mesmo no plano espiritual.
Se há aparições de Espíritos inferiores, como não poderia havê-las de Espíritos superiores?
O falso e o verdadeiro sempre existiram para atender os sentimentos dos que os buscam.
Se queres buscar somente o verdadeiro, faz por onde encontrá-lo.
Sabes como?
Pela tua conduta.
Modifica tua vida, começando por rever teus pensamentos, palavras e obras.
Entra na faixa da verdade, pois ela se toma visível para quem a busca.
Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem, e não segundo o que ele não tem. (II Cor., 8:12)
Buscando mais profundamente a lição, verás que somente recebemos segundo o que temos.
Se temos verdade por dentro, encontramos verdade por fora de nós; se temos amor e caridade, ocorre a mesma coisa.
Isto é, pois, uma forma de justiça que se faz visível em toda a parte.
Quem negar a verdade hoje, com o passar do tempo compreenderá o seu erro, e as luzes se acenderão para suas novas buscas.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 02 VISÃO DOS ESPÍRITOS
LM - 2- parte
Cap. VI — 100-193
A visão dos Espíritos encarnados é uma faculdade que todos possuem, uns mais, outros menos, na esteira da vida, dependendo do despertamento deste dom, endereçado pela vida para esse mister de actividade.
A alma pode ver os Espíritos em seu estado normal, contudo, é mais comum, e com maior nitidez, pode observar seus iguais, em estado de êxtase.
Quem entra nele com facilidade, foge um pouco dos olhos da carne, ficando mais livre.
Parece muito comum, para o estudante inexperiente, contudo, é muito rara a clarividência com sinceridade, sem que o medianeiro se deixe ser envolvido pela vaidade, a mostrar dons que ainda não possui.
Há médiuns que se condicionaram à mentira, e que dificilmente conseguem sair desse ambiente de ilusões, por desejarem fortemente serem admirados.
Falta-lhes o próprio raciocínio, para que o engano se disfarce logo com a luz, como os raios de sol desfazendo as trevas.
0 espírita que se sente superior aos profitentes de outras filosofias espiritualistas, deve buscar a verdade e nunca fugir à sinceridade, marcando a sua vida como discípulo do Amor.
Assim, e muito mais, devem proceder os médiuns em pleno exercício da mediunidade.
A dupla vista é uma realidade, cujos efeitos são de utilidade para o fortalecimento da fé no que vê e no que ouve.
Mas não é dom desperto em todos os médiuns.
Não sendo dom especial para ninguém, convém compreendermos que a dupla vista é ferramenta de trabalho para que a esperança cresça nos corações.
A diversidade dos dons é lei natural em todos os mundos habitados.
Com a perfeição dos Espíritos, todos os dons se aflorarão, como sóis nos céus da alma.
Observa-se a justiça de Deus, quando descobrimos que todos nós carregamos em germe no centro das nossas vidas, todos os valores espirituais, que nos cabe sentir o pulsar da vida maior em toda parte, de modo que a alegria, juntamente com a esperança de vida eterna, abram mais a nossa visão, fazendo-nos encontrar o céu e Deus na nossa intimidade.
Ver os Espíritos é muito bom e confortável, mas ver os nossos defeitos, que estão distribuídos em paixões no curso das nossas vidas, é mais útil para a integração da alma no reino dos anjos, porque é nesse avanço cristão que percebemos a verdade, impulsionando-nos para o sol da libertação.
A melhor visão é que nos mostra o que temos de corrigir de inconveniente dentro de nós, é a cirurgia moral a que todos devemos nos submeter, em se pensando no nosso crescimento espiritual.
Disse Paulo aos Coríntios:
Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos.
(II Cor. 4:1)
O ministério nos dias actuais do cristão espírita, é de esforçar-se no aprimoramento das suas qualidades espirituais, envolver-se sempre nos ideais nobres, para que a vida maior lhe mostre os caminhos para a luz.
A dupla vista é libertação do Espírito, e esse exercício espiritual nos mostra que a vida continua e que existem leis espirituais que nos governam a todos, sob a égide do amor universal.
Mesmo o médium consciente, vendo os Espíritos, não é bem o corpo que vê; é a alma, pelas janelas dos olhos, ou outras compatíveis, que lhe mostram o invisível.
A visão dos Espíritos, repetimos, é prova de que eles existem.
Os tempos estão chegando, quando se confundirão os dois planos de vida, para alegria e esperanças da humanidade.
É Jesus voltando em todos os acontecimentos mundiais.
É a visão se alargando para os que têm olhos para ver.
LM - 2- parte
Cap. VI — 100-193
A visão dos Espíritos encarnados é uma faculdade que todos possuem, uns mais, outros menos, na esteira da vida, dependendo do despertamento deste dom, endereçado pela vida para esse mister de actividade.
A alma pode ver os Espíritos em seu estado normal, contudo, é mais comum, e com maior nitidez, pode observar seus iguais, em estado de êxtase.
Quem entra nele com facilidade, foge um pouco dos olhos da carne, ficando mais livre.
Parece muito comum, para o estudante inexperiente, contudo, é muito rara a clarividência com sinceridade, sem que o medianeiro se deixe ser envolvido pela vaidade, a mostrar dons que ainda não possui.
Há médiuns que se condicionaram à mentira, e que dificilmente conseguem sair desse ambiente de ilusões, por desejarem fortemente serem admirados.
Falta-lhes o próprio raciocínio, para que o engano se disfarce logo com a luz, como os raios de sol desfazendo as trevas.
0 espírita que se sente superior aos profitentes de outras filosofias espiritualistas, deve buscar a verdade e nunca fugir à sinceridade, marcando a sua vida como discípulo do Amor.
Assim, e muito mais, devem proceder os médiuns em pleno exercício da mediunidade.
A dupla vista é uma realidade, cujos efeitos são de utilidade para o fortalecimento da fé no que vê e no que ouve.
Mas não é dom desperto em todos os médiuns.
Não sendo dom especial para ninguém, convém compreendermos que a dupla vista é ferramenta de trabalho para que a esperança cresça nos corações.
A diversidade dos dons é lei natural em todos os mundos habitados.
Com a perfeição dos Espíritos, todos os dons se aflorarão, como sóis nos céus da alma.
Observa-se a justiça de Deus, quando descobrimos que todos nós carregamos em germe no centro das nossas vidas, todos os valores espirituais, que nos cabe sentir o pulsar da vida maior em toda parte, de modo que a alegria, juntamente com a esperança de vida eterna, abram mais a nossa visão, fazendo-nos encontrar o céu e Deus na nossa intimidade.
Ver os Espíritos é muito bom e confortável, mas ver os nossos defeitos, que estão distribuídos em paixões no curso das nossas vidas, é mais útil para a integração da alma no reino dos anjos, porque é nesse avanço cristão que percebemos a verdade, impulsionando-nos para o sol da libertação.
A melhor visão é que nos mostra o que temos de corrigir de inconveniente dentro de nós, é a cirurgia moral a que todos devemos nos submeter, em se pensando no nosso crescimento espiritual.
Disse Paulo aos Coríntios:
Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos.
(II Cor. 4:1)
O ministério nos dias actuais do cristão espírita, é de esforçar-se no aprimoramento das suas qualidades espirituais, envolver-se sempre nos ideais nobres, para que a vida maior lhe mostre os caminhos para a luz.
A dupla vista é libertação do Espírito, e esse exercício espiritual nos mostra que a vida continua e que existem leis espirituais que nos governam a todos, sob a égide do amor universal.
Mesmo o médium consciente, vendo os Espíritos, não é bem o corpo que vê; é a alma, pelas janelas dos olhos, ou outras compatíveis, que lhe mostram o invisível.
A visão dos Espíritos, repetimos, é prova de que eles existem.
Os tempos estão chegando, quando se confundirão os dois planos de vida, para alegria e esperanças da humanidade.
É Jesus voltando em todos os acontecimentos mundiais.
É a visão se alargando para os que têm olhos para ver.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 03 OS QUE VÊEM OS ESPÍRITOS
LM - 2S parte
Cap. VI-100-202
O corpo físico é apenas um instrumento, o qual o Espírito usa em cumprimento de uma tarefa na Terra, de maneira a aprender as lições grandiosas da vida, despertando os valores que por vezes dormem no céu do coração.
0 Espírito encarnado, quando tem a oportunidade de ver os desencarnados, não os vê com os olhos da carne, mas sim com a alma, tanto que, mesmo com os olhos fechados, não tem impedida essa visão.
Em muitos casos, os olhos facilitam ao Espírito encarnado observar seus irmãos fora do corpo, faculdade essa que lhe traz muita alegria, na confirmação de que a vida continua depois do túmulo.
A vidência, como a clarividência, tem uma gradação extensa.
Nem todas as mediunidades têm a mesma gradação; as variações são diversas, na escala do despertamento de cada criatura.
Muitas criaturas de todas as religiões dão notícias do mundo espiritual por meios diversos, e essa faculdade ganha nomes variados, no entanto, é a mesma mediunidade, é o dom que opera em todos, por lei natural.
Quantos não sentem que existe alguém os acompanhando, quando um sentido espiritual lhes segreda na profundeza da consciência que alguém os está visitando?
Por vezes, interpretam isto como ilusão, porém, esse sentido é mais verdadeiro do que a própria vidência.
Todos temos variadas faculdades, como tesouro na intimidade do ser, e que o tempo vai despertando, de sorte a consciência usar esses dons, observando o que passa no exterior, com os valores interiores.
Os dons espirituais comuns a todas as criaturas, em todos os tempos, foram analisados por Allan Kardec, sob a influência dos benfeitores espirituais, dando-lhes o nome de mediunidade, colocando, desta forma, para todos os povos a facilidade de entendimento.
Já com o decorrer dos evos, muitos intelectuais quiseram dar novos rumos à mediunidade, mudando o nome dessa faculdade inerente ao ser humano, complicando o bom entendimento.
Porém, com o tempo, vai-se esquecendo, voltando à tona o nome escolhido pelos Espíritos, que usaram Allan Kardec como instrumento da codificação.
Após Allan Kardec, muitos escreveram milhares de livros, espíritas e espiritualistas, evidenciando o avanço do Espiritismo, no entanto, as bases estruturadas na mediunidade continuam intocáveis, como sol que dá expressão mais verdadeira ao consolador prometido por Jesus.
É bom que anotemos em nossa consciência que a Doutrina dos Espíritos é uma escola que educa e instrui, e este é seu maior objectivo na Terra.
O que nasce do seu seio fecundo converge para esses dois pilares de amor.
Temos que notar com gratidão que a Doutrina Espírita desceu ao globo pelas vias da mediunidade, usando os próprios homens, para iluminar todas as raças.
Na verdade, todas as religiões do mundo surgiram e foram anunciadas pela mediunidade, mesmo que se lhe dêem outros nomes.
Os tempos estão chegando, de maneira a anunciar novos céus e uma nova Terra, pelas mudanças de comportamento dos homens.
O maior interesse do medianeiro deve ser a caridade, deixando que ela envolva seu coração com todos os sentimentos do bem, de modo que ele nada precise pedir para si, por já estar sendo uma fonte de amor.
Ninguém busque o seu próprio interesse; e sim, o de outrem.
(I Cor., 10:24)
Desde quando estás envolvido na caridade, tudo de que precisas vem por acréscimo de misericórdia para o teu coração.
LM - 2S parte
Cap. VI-100-202
O corpo físico é apenas um instrumento, o qual o Espírito usa em cumprimento de uma tarefa na Terra, de maneira a aprender as lições grandiosas da vida, despertando os valores que por vezes dormem no céu do coração.
0 Espírito encarnado, quando tem a oportunidade de ver os desencarnados, não os vê com os olhos da carne, mas sim com a alma, tanto que, mesmo com os olhos fechados, não tem impedida essa visão.
Em muitos casos, os olhos facilitam ao Espírito encarnado observar seus irmãos fora do corpo, faculdade essa que lhe traz muita alegria, na confirmação de que a vida continua depois do túmulo.
A vidência, como a clarividência, tem uma gradação extensa.
Nem todas as mediunidades têm a mesma gradação; as variações são diversas, na escala do despertamento de cada criatura.
Muitas criaturas de todas as religiões dão notícias do mundo espiritual por meios diversos, e essa faculdade ganha nomes variados, no entanto, é a mesma mediunidade, é o dom que opera em todos, por lei natural.
Quantos não sentem que existe alguém os acompanhando, quando um sentido espiritual lhes segreda na profundeza da consciência que alguém os está visitando?
Por vezes, interpretam isto como ilusão, porém, esse sentido é mais verdadeiro do que a própria vidência.
Todos temos variadas faculdades, como tesouro na intimidade do ser, e que o tempo vai despertando, de sorte a consciência usar esses dons, observando o que passa no exterior, com os valores interiores.
Os dons espirituais comuns a todas as criaturas, em todos os tempos, foram analisados por Allan Kardec, sob a influência dos benfeitores espirituais, dando-lhes o nome de mediunidade, colocando, desta forma, para todos os povos a facilidade de entendimento.
Já com o decorrer dos evos, muitos intelectuais quiseram dar novos rumos à mediunidade, mudando o nome dessa faculdade inerente ao ser humano, complicando o bom entendimento.
Porém, com o tempo, vai-se esquecendo, voltando à tona o nome escolhido pelos Espíritos, que usaram Allan Kardec como instrumento da codificação.
Após Allan Kardec, muitos escreveram milhares de livros, espíritas e espiritualistas, evidenciando o avanço do Espiritismo, no entanto, as bases estruturadas na mediunidade continuam intocáveis, como sol que dá expressão mais verdadeira ao consolador prometido por Jesus.
É bom que anotemos em nossa consciência que a Doutrina dos Espíritos é uma escola que educa e instrui, e este é seu maior objectivo na Terra.
O que nasce do seu seio fecundo converge para esses dois pilares de amor.
Temos que notar com gratidão que a Doutrina Espírita desceu ao globo pelas vias da mediunidade, usando os próprios homens, para iluminar todas as raças.
Na verdade, todas as religiões do mundo surgiram e foram anunciadas pela mediunidade, mesmo que se lhe dêem outros nomes.
Os tempos estão chegando, de maneira a anunciar novos céus e uma nova Terra, pelas mudanças de comportamento dos homens.
O maior interesse do medianeiro deve ser a caridade, deixando que ela envolva seu coração com todos os sentimentos do bem, de modo que ele nada precise pedir para si, por já estar sendo uma fonte de amor.
Ninguém busque o seu próprio interesse; e sim, o de outrem.
(I Cor., 10:24)
Desde quando estás envolvido na caridade, tudo de que precisas vem por acréscimo de misericórdia para o teu coração.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Deus é justiça, e Jesus nos ampara desde o princípio do nosso acordar para a vida.
Se já viste algum Espírito, ou se sentiste ou sentes a sua companhia, agradece sem temor a Deus, e procura aperfeiçoar tuas faculdades pela ordem natural das coisas, pelas linhas educadoras dos conceitos evangélicos, pela multiplicação da palavra de Jesus, estendidos nos livros mediúnicos, que a tua vida crescerá no carro de luz do amor.
Tomamos a dizer que não é o corpo que vê os Espíritos; é quem movimenta o corpo, o Espírito imortal.
Ele, quando necessário, activa pontos sensíveis no corpo físico, facilitando sua visão, e o exercício faz crescer essa faculdade.
Quando falamos que não é o corpo que vê, e sim o Espírito nele agregado, não estamos desprezando esse aparelho maravilhoso.
Antes, pedimos que cuides bem dele, seguindo a ordem natural do universo, e na verdade te dizemos que tens muitos corpos dos quais precisas cuidar, para que eles não falhem na sua cooperação para contigo.
A tua mente é o ponto central para a harmonia de tudo que te cerca.
Se a vidência aparecer em tua vida, usa-a para o bem, que o bem te protegerá contra as investidas do mal.
Se já viste algum Espírito, ou se sentiste ou sentes a sua companhia, agradece sem temor a Deus, e procura aperfeiçoar tuas faculdades pela ordem natural das coisas, pelas linhas educadoras dos conceitos evangélicos, pela multiplicação da palavra de Jesus, estendidos nos livros mediúnicos, que a tua vida crescerá no carro de luz do amor.
Tomamos a dizer que não é o corpo que vê os Espíritos; é quem movimenta o corpo, o Espírito imortal.
Ele, quando necessário, activa pontos sensíveis no corpo físico, facilitando sua visão, e o exercício faz crescer essa faculdade.
Quando falamos que não é o corpo que vê, e sim o Espírito nele agregado, não estamos desprezando esse aparelho maravilhoso.
Antes, pedimos que cuides bem dele, seguindo a ordem natural do universo, e na verdade te dizemos que tens muitos corpos dos quais precisas cuidar, para que eles não falhem na sua cooperação para contigo.
A tua mente é o ponto central para a harmonia de tudo que te cerca.
Se a vidência aparecer em tua vida, usa-a para o bem, que o bem te protegerá contra as investidas do mal.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 04 FAZER-SE VISÍVEL
LM - 2- parte
Cap. VI-100-213
Todas as manifestações nascem do mesmo princípio, não somente do Espírito que deseja manifestar-se, mas de uma combinação de fluidos entre o desencarnado e o encarnado.
Daí que ocorre a aparição, fenómeno muito comum entre todos os povos.
O Espírito, para se tornar visível ao encarnado, se apresenta na roupagem do perispírito, e quase sempre na forma que usou na sua última reencarnação.
Desde os primórdios da humanidade que se tem notícias das materializações dos Espíritos, confirmando assim a sobrevivência da alma depois do fenómeno morte.
O túmulo nunca foi o fim, mas campo aberto para novas experiências.
Convém entender, pelas fartas experiências, o que a doutrina oferece.
A sabedoria divina é infinita, de maneira que as leis se processam em conjunto, cabendo a cada um fazer a sua parte.
Sempre precisamos dos outros para completar o nosso trabalho.
A vida nos mostra em cada passo a existência do Criador, que comanda toda a criação em plena harmonia.
Os Espíritos precisam de médiuns para se tornarem visíveis e, às vezes, tangíveis.
Processa-se neste transe uma simbiose de fluidos do Espírito com os do médium, que se chama de ectoplasma, fluido que se condensa pela simbiose, servindo de veste semi-material para o desencarnado se expressar diante dos participantes das reuniões.
Vejamos: o Espírito precisa do médium, e este do Espírito, para as devidas manifestações das faculdades que são muitas, surgidas dos valores da alma.
Decorridos mais de cem anos do exercício consciente da mediunidade, pelos canais da codificação, ainda assim os médiuns estão no princípio da mesma.
O aprendizado é longo, na esteira do tempo, e falta-lhes vivência dos preceitos evangélicos, sendo que a teoria avança à frente e gasta muito tempo, no sentido de preparar as criaturas para a vivência.
É nesta vivência que os dons desabrocham e as faculdades se expressam com maior desembaraço.
Os Espíritos vivem em dimensão diferente dos encarnados e têm de usar a ciência da mistura de fluidos para ficarem visíveis, e até tangíveis, aos que estagiam no mundo das formas.
Eles se esforçam para reduzir suas vibrações e os homens para elevá-las, e aí se dá o fenómeno da aparição e da troca de ideias.
As almas iluminadas usam essa oportunidade para convidar os que estão na Terra para estudar e meditar nas coisas do céu.
O Espírito tem uma trajectória na vida e, para tanto, haverá de buscar novas experiências com aqueles que se encontram na frente.
A sintonia é tudo no plano das comunicações.
É neste sentido que os médiuns devem procurar se desfazer do orgulho e do egoísmo, sombras negras no caminho humano.
A Doutrina dos Espíritos, nas suas bases doutrinárias, esclarece que todos são médiuns.
Os que ainda não despontaram como tal, não é que não tenham o dom: é por ele se encontrar adormecido no centro da vida.
A mediunidade também se desenvolve pelo exercício moderado e, se não nesta vida, ela será começo para outras.
É a parte de cada um, que Deus deixou para o nosso desempenho.
LM - 2- parte
Cap. VI-100-213
Todas as manifestações nascem do mesmo princípio, não somente do Espírito que deseja manifestar-se, mas de uma combinação de fluidos entre o desencarnado e o encarnado.
Daí que ocorre a aparição, fenómeno muito comum entre todos os povos.
O Espírito, para se tornar visível ao encarnado, se apresenta na roupagem do perispírito, e quase sempre na forma que usou na sua última reencarnação.
Desde os primórdios da humanidade que se tem notícias das materializações dos Espíritos, confirmando assim a sobrevivência da alma depois do fenómeno morte.
O túmulo nunca foi o fim, mas campo aberto para novas experiências.
Convém entender, pelas fartas experiências, o que a doutrina oferece.
A sabedoria divina é infinita, de maneira que as leis se processam em conjunto, cabendo a cada um fazer a sua parte.
Sempre precisamos dos outros para completar o nosso trabalho.
A vida nos mostra em cada passo a existência do Criador, que comanda toda a criação em plena harmonia.
Os Espíritos precisam de médiuns para se tornarem visíveis e, às vezes, tangíveis.
Processa-se neste transe uma simbiose de fluidos do Espírito com os do médium, que se chama de ectoplasma, fluido que se condensa pela simbiose, servindo de veste semi-material para o desencarnado se expressar diante dos participantes das reuniões.
Vejamos: o Espírito precisa do médium, e este do Espírito, para as devidas manifestações das faculdades que são muitas, surgidas dos valores da alma.
Decorridos mais de cem anos do exercício consciente da mediunidade, pelos canais da codificação, ainda assim os médiuns estão no princípio da mesma.
O aprendizado é longo, na esteira do tempo, e falta-lhes vivência dos preceitos evangélicos, sendo que a teoria avança à frente e gasta muito tempo, no sentido de preparar as criaturas para a vivência.
É nesta vivência que os dons desabrocham e as faculdades se expressam com maior desembaraço.
Os Espíritos vivem em dimensão diferente dos encarnados e têm de usar a ciência da mistura de fluidos para ficarem visíveis, e até tangíveis, aos que estagiam no mundo das formas.
Eles se esforçam para reduzir suas vibrações e os homens para elevá-las, e aí se dá o fenómeno da aparição e da troca de ideias.
As almas iluminadas usam essa oportunidade para convidar os que estão na Terra para estudar e meditar nas coisas do céu.
O Espírito tem uma trajectória na vida e, para tanto, haverá de buscar novas experiências com aqueles que se encontram na frente.
A sintonia é tudo no plano das comunicações.
É neste sentido que os médiuns devem procurar se desfazer do orgulho e do egoísmo, sombras negras no caminho humano.
A Doutrina dos Espíritos, nas suas bases doutrinárias, esclarece que todos são médiuns.
Os que ainda não despontaram como tal, não é que não tenham o dom: é por ele se encontrar adormecido no centro da vida.
A mediunidade também se desenvolve pelo exercício moderado e, se não nesta vida, ela será começo para outras.
É a parte de cada um, que Deus deixou para o nosso desempenho.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
O Espírito não se comunica com os homens directamente, sem certos intermediários que facultam meios mais fáceis de conversação; o perispírito é a chave, assim como o ar o é para os sons.
0 encarnado fornece o fluido animal, combinando-o com o fluido espiritual e forma, por assim dizer, a ponte, pela qual passam todos os entendimentos.
Deus se comunica com toda a criação usando o fluido divino, que leva a Sua mensagem a toda parte.
Alguns a recebem de forma consciente, mas a maioria inconscientemente; no entanto, ela grava na consciência a programação do Senhor, executando-a gradativamente.
A mediunidade, quando esplende nas claridades do Cristo, é admirável.
A Natanael, que se mostrava admirado por tê-Lo visto à distância, disse o Mestre:
Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês?
Pois maiores cousas do que estas verás.
(João, 1:50)
É o que falamos aos espíritas que se admirarem das faculdades de alguns médiuns: maiores coisas verão em futuro próximo, para que seja confirmado o poder de Jesus e a Sua presença na Terra.
A caridade e a fé são canais para esses fenómenos transcendentais.
O princípio destas manifestações mediúnicas vem de uma só fonte divina: a energia de luz que vem de Deus, que se transforma por lei para atender a todos.
0 encarnado fornece o fluido animal, combinando-o com o fluido espiritual e forma, por assim dizer, a ponte, pela qual passam todos os entendimentos.
Deus se comunica com toda a criação usando o fluido divino, que leva a Sua mensagem a toda parte.
Alguns a recebem de forma consciente, mas a maioria inconscientemente; no entanto, ela grava na consciência a programação do Senhor, executando-a gradativamente.
A mediunidade, quando esplende nas claridades do Cristo, é admirável.
A Natanael, que se mostrava admirado por tê-Lo visto à distância, disse o Mestre:
Porque te disse que te vi debaixo da figueira, crês?
Pois maiores cousas do que estas verás.
(João, 1:50)
É o que falamos aos espíritas que se admirarem das faculdades de alguns médiuns: maiores coisas verão em futuro próximo, para que seja confirmado o poder de Jesus e a Sua presença na Terra.
A caridade e a fé são canais para esses fenómenos transcendentais.
O princípio destas manifestações mediúnicas vem de uma só fonte divina: a energia de luz que vem de Deus, que se transforma por lei para atender a todos.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 05 INVÓLUCROS DA ALMA
LM - 25 parte
Cap. VI -100-223
Ao se falar de aparições do Espírito livre do corpo físico, é bom lembrar que é necessário que ele use seu perispírito, trocando energias subtis com o médium, para se fazer visível aos olhos dos encarnados.
Convém lembrar que não é somente o uso do perispírito, mas de outros envoltórios, mostrando aos homens que a vida continua depois da chamada morte, porque é somente o corpo de carne que se desfaz.
Nem mesmo esse morre, mas, sim, muda de ambiente, na formação de outros corpos, na transmutação garantida pela lei cinética da vida.
0 Espírito é o comandante de seus corpos, que obedecem a sua lúcida mente, que forma, de imediato, como Espírito invisível aos olhos humanos, o corpo que desejar fortemente.
Quase sempre ele usa a forma que possuía quando animava um corpo físico já que, assim sendo, é melhor reconhecido pelos que assistem ao fenómeno de materialização.
Compreende-se daí os poderes da alma que, no dizer vulgar, “morreu”.
Tudo se comunica e em toda comunicação existem os intermediários; é a expressão da mediunidade, força necessária e universal, garantindo a vida em toda a criação de Deus.
Até as pedras se entrelaçam por fios invisíveis, formando uma unidade de vida.
Também as plantas e os animais, além dos homens, que promovem intercâmbio definido e claramente executado, regido por normas elevadas... tudo isso é força da lei natural, para alegria e glória da criação.
Esse intercâmbio é sublimado entre os anjos de Deus, por métodos altamente puros, usando o pensamento, ou seja, no dizer dos próprios homens, telepaticamente.
Tudo isso se processa por intermédio de agentes, e o principal é a energia cósmica, ou fluido universal, ou outros nomes que lhe queiram dar, porém, sendo sempre o mesmo agente divino, gerado pela vontade do Criador.
O Espírito desencarnado usa o intermediário para as devidas comunicações, pelo estado material em que se encontra o encarnado.
As comunicações se processam usando outros intermediários, que são os corpos que, gradativamente, são revelados aos homens, em uma sequência que não tira a esperança das almas.
É bom lembrar que é sempre a verdade que liberta as criaturas.
Se observares as plantas, os frutos, enfim, a natureza na sua extensão grandiosa, poderás notar os vários corpos de que são revestidos, no sentido de que a chama divina cresça no seu ambiente peculiar, em se visando a ascensão.
Focalizando somente o fruto, é bom analisar quantos corpos são usados para conservar a seiva nutriente e fazê-la chegar como alimento aos homens e animais.
É a mediunidade em exercício universal na vida, para dar mais vida, na sublime expressão de Deus.
0 Espírito, quando deseja aparecer e encontra no médium os fluidos correspondentes às suas necessidades de ficar visível, faz com que este fenómeno se dê, tanto à luz como, também, na obscuridade, tanto na presença de uma pessoa, como de várias.
E o objectivo sempre foi o de mostrar às criaturas que não existe a morte.
Vejamos o que Paulo de Tarso falou aos Coríntios, como médium do Cristo:
Posto que buscais prova de que em mim Cristo fala, o qual não é fraco para convosco, antes á poderoso em vós.
(II Coríntios, 13:3)
Querer dar curso diferente à mediunidade, é como se fosse possível desarranjar a harmonia do universo, pois ela se expressa onde quer que seja, em se mantendo a vida em nome do Criador.
Somos todos médiuns da vida, e por nosso intermédio Deus fala com propriedade, garantindo a Sua presença como único que existe em tudo.
No entanto, antes Ele estabeleceu os agentes, que levavam a Sua mensagem, de acordo com o despertamento de cada um.
LM - 25 parte
Cap. VI -100-223
Ao se falar de aparições do Espírito livre do corpo físico, é bom lembrar que é necessário que ele use seu perispírito, trocando energias subtis com o médium, para se fazer visível aos olhos dos encarnados.
Convém lembrar que não é somente o uso do perispírito, mas de outros envoltórios, mostrando aos homens que a vida continua depois da chamada morte, porque é somente o corpo de carne que se desfaz.
Nem mesmo esse morre, mas, sim, muda de ambiente, na formação de outros corpos, na transmutação garantida pela lei cinética da vida.
0 Espírito é o comandante de seus corpos, que obedecem a sua lúcida mente, que forma, de imediato, como Espírito invisível aos olhos humanos, o corpo que desejar fortemente.
Quase sempre ele usa a forma que possuía quando animava um corpo físico já que, assim sendo, é melhor reconhecido pelos que assistem ao fenómeno de materialização.
Compreende-se daí os poderes da alma que, no dizer vulgar, “morreu”.
Tudo se comunica e em toda comunicação existem os intermediários; é a expressão da mediunidade, força necessária e universal, garantindo a vida em toda a criação de Deus.
Até as pedras se entrelaçam por fios invisíveis, formando uma unidade de vida.
Também as plantas e os animais, além dos homens, que promovem intercâmbio definido e claramente executado, regido por normas elevadas... tudo isso é força da lei natural, para alegria e glória da criação.
Esse intercâmbio é sublimado entre os anjos de Deus, por métodos altamente puros, usando o pensamento, ou seja, no dizer dos próprios homens, telepaticamente.
Tudo isso se processa por intermédio de agentes, e o principal é a energia cósmica, ou fluido universal, ou outros nomes que lhe queiram dar, porém, sendo sempre o mesmo agente divino, gerado pela vontade do Criador.
O Espírito desencarnado usa o intermediário para as devidas comunicações, pelo estado material em que se encontra o encarnado.
As comunicações se processam usando outros intermediários, que são os corpos que, gradativamente, são revelados aos homens, em uma sequência que não tira a esperança das almas.
É bom lembrar que é sempre a verdade que liberta as criaturas.
Se observares as plantas, os frutos, enfim, a natureza na sua extensão grandiosa, poderás notar os vários corpos de que são revestidos, no sentido de que a chama divina cresça no seu ambiente peculiar, em se visando a ascensão.
Focalizando somente o fruto, é bom analisar quantos corpos são usados para conservar a seiva nutriente e fazê-la chegar como alimento aos homens e animais.
É a mediunidade em exercício universal na vida, para dar mais vida, na sublime expressão de Deus.
0 Espírito, quando deseja aparecer e encontra no médium os fluidos correspondentes às suas necessidades de ficar visível, faz com que este fenómeno se dê, tanto à luz como, também, na obscuridade, tanto na presença de uma pessoa, como de várias.
E o objectivo sempre foi o de mostrar às criaturas que não existe a morte.
Vejamos o que Paulo de Tarso falou aos Coríntios, como médium do Cristo:
Posto que buscais prova de que em mim Cristo fala, o qual não é fraco para convosco, antes á poderoso em vós.
(II Coríntios, 13:3)
Querer dar curso diferente à mediunidade, é como se fosse possível desarranjar a harmonia do universo, pois ela se expressa onde quer que seja, em se mantendo a vida em nome do Criador.
Somos todos médiuns da vida, e por nosso intermédio Deus fala com propriedade, garantindo a Sua presença como único que existe em tudo.
No entanto, antes Ele estabeleceu os agentes, que levavam a Sua mensagem, de acordo com o despertamento de cada um.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 06 COMBINAÇÃO DOS FLUIDOS
LM - 2- parte
Cap. VI -100-232
Para 0 Espírito tornar-se visível aos encarnados, o perispírito não se condensa; ele entra em junção, pela vontade do Espírito, com os seus fluidos e os do medianeiro, formando, assim, o ectoplasma, de modo a moldar seu vestuário transitório, tornando-se visível e podendo até dialogar com os encarnados, transmitindo-lhes a sua mensagem de vida e dando notícias de leis que o encarnado ainda não tinha observado.
0 que se chama de materialização dos Espíritos são frutos de esforços dos dois planos da vida, e nesta combinação fraterna aparece a esperança para os que ainda duvidavam da continuação da vida depois do fenómeno morte.
No advento do Espiritismo, desceram à carne grandes almas, com poderes mediúnicos extraordinários, capazes de fazer visíveis muitos Espíritos de uma só vez, como nos informam as anotações dos primeiros pesquisadores desta filosofia cristã.
A Doutrina dos Espíritos veio ao mundo atendendo ao pedido dos sofredores e oprimidos por todos os meios.
Foi uma misericórdia de Deus, vindo como as bem-aventuranças, mostrando quem é verdadeiramente Jesus.
É de se notar com bastante interesse a necessidade de os filhos de Deus se amarem uns aos outros, porque não podemos viver a sós.
Passa a observar na tua própria vida, o quanto precisas dos teus semelhantes.
As coisas que usas são todas feitas pelos outros, das simples formas aos mais engenhosos aparelhos.
Por que o egoísmo e o orgulho?
Eles são alimentados pela ignorância.
Quando se conhece a operação do amor, abrimos as portas da sabedoria, de modo que a verdade nos livra de todos os enganos.
Todos nós temos todos os valores espirituais na intimidade, contudo, eles são despertados à medida que as nossas necessidades pedirem.
Os médiuns de efeitos físicos trazem este dom desperto e é o metabolismo divino que gera o que chamamos ectoplasma, produto de duas forças independentes, sendo coligidas pela força da fraternidade, trazendo mais alegria para o dia de amanhã; e foi o Mestre dos mestres o primeiro a dar mais ênfase a esse fenómeno, depois do terceiro dia da Sua crucificação, aparecendo várias vezes para Seus discípulos que ficaram no mundo.
Na verdade, toda a natureza reúne seus esforços com os encarnados e desencarnados, em se fazendo ver e tocar a glória de Deus.
Se as belezas imortais estão começando a aparecer na Terra com esses simples fenómenos, aguardemos o futuro com confiança, que as leis são como que botões de luz que estão surgindo no desabrochar da vida.
Esperemos, que a resposta do Criador é contínua, para o bem-estar dos Seus filhos do coração.
Queríamos falar a todos mais claramente, de maneira a ser melhor entendidos, no entanto, a linguagem humana é, às vezes, pobre nas imagens, mas estamos batendo nas teclas para saírem as notas, e elas passarem a compor a canção da vida com amor.
Já se encontram na Terra grandes médiuns para o futuro, com faculdades mais aprimoradas, de maneira que os homens entendam com mais profundidade as leis da vida.
Estás vivendo em um mundo de teorias, com a cabeça cheia das verdades eternas, o que já é grande tesouro, no entanto, o objectivo da luz é que comeces a viver o que já sabes sobre a verdade.
A natureza é um agente de Deus a colorir a vida, e os homens ainda não alcançaram essa combinação divina.
LM - 2- parte
Cap. VI -100-232
Para 0 Espírito tornar-se visível aos encarnados, o perispírito não se condensa; ele entra em junção, pela vontade do Espírito, com os seus fluidos e os do medianeiro, formando, assim, o ectoplasma, de modo a moldar seu vestuário transitório, tornando-se visível e podendo até dialogar com os encarnados, transmitindo-lhes a sua mensagem de vida e dando notícias de leis que o encarnado ainda não tinha observado.
0 que se chama de materialização dos Espíritos são frutos de esforços dos dois planos da vida, e nesta combinação fraterna aparece a esperança para os que ainda duvidavam da continuação da vida depois do fenómeno morte.
No advento do Espiritismo, desceram à carne grandes almas, com poderes mediúnicos extraordinários, capazes de fazer visíveis muitos Espíritos de uma só vez, como nos informam as anotações dos primeiros pesquisadores desta filosofia cristã.
A Doutrina dos Espíritos veio ao mundo atendendo ao pedido dos sofredores e oprimidos por todos os meios.
Foi uma misericórdia de Deus, vindo como as bem-aventuranças, mostrando quem é verdadeiramente Jesus.
É de se notar com bastante interesse a necessidade de os filhos de Deus se amarem uns aos outros, porque não podemos viver a sós.
Passa a observar na tua própria vida, o quanto precisas dos teus semelhantes.
As coisas que usas são todas feitas pelos outros, das simples formas aos mais engenhosos aparelhos.
Por que o egoísmo e o orgulho?
Eles são alimentados pela ignorância.
Quando se conhece a operação do amor, abrimos as portas da sabedoria, de modo que a verdade nos livra de todos os enganos.
Todos nós temos todos os valores espirituais na intimidade, contudo, eles são despertados à medida que as nossas necessidades pedirem.
Os médiuns de efeitos físicos trazem este dom desperto e é o metabolismo divino que gera o que chamamos ectoplasma, produto de duas forças independentes, sendo coligidas pela força da fraternidade, trazendo mais alegria para o dia de amanhã; e foi o Mestre dos mestres o primeiro a dar mais ênfase a esse fenómeno, depois do terceiro dia da Sua crucificação, aparecendo várias vezes para Seus discípulos que ficaram no mundo.
Na verdade, toda a natureza reúne seus esforços com os encarnados e desencarnados, em se fazendo ver e tocar a glória de Deus.
Se as belezas imortais estão começando a aparecer na Terra com esses simples fenómenos, aguardemos o futuro com confiança, que as leis são como que botões de luz que estão surgindo no desabrochar da vida.
Esperemos, que a resposta do Criador é contínua, para o bem-estar dos Seus filhos do coração.
Queríamos falar a todos mais claramente, de maneira a ser melhor entendidos, no entanto, a linguagem humana é, às vezes, pobre nas imagens, mas estamos batendo nas teclas para saírem as notas, e elas passarem a compor a canção da vida com amor.
Já se encontram na Terra grandes médiuns para o futuro, com faculdades mais aprimoradas, de maneira que os homens entendam com mais profundidade as leis da vida.
Estás vivendo em um mundo de teorias, com a cabeça cheia das verdades eternas, o que já é grande tesouro, no entanto, o objectivo da luz é que comeces a viver o que já sabes sobre a verdade.
A natureza é um agente de Deus a colorir a vida, e os homens ainda não alcançaram essa combinação divina.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Poucos identificam as mãos espirituais que estão por trás deste fenómeno maravilhoso.
Compete a nós outros estudar pacientemente, recolhendo da vida mais vida e amando a Deus em todas as coisas, sentindo gratidão pela Suprema Inteligência, por nos dotar de poderes que desconhecemos no momento.
Confiemos mais e mais, que Ele não nos deixará órfãos.
E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. (Fil., 4:19)
Se falamos aos médiuns, é bom que eles escutem, para que desapareça o desculpismo e pratiquem a mediunidade em todas as suas faixas, por amor.
Esse foi o modo pelo qual todos nós recebemos todos os dons.
Compete a nós outros estudar pacientemente, recolhendo da vida mais vida e amando a Deus em todas as coisas, sentindo gratidão pela Suprema Inteligência, por nos dotar de poderes que desconhecemos no momento.
Confiemos mais e mais, que Ele não nos deixará órfãos.
E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. (Fil., 4:19)
Se falamos aos médiuns, é bom que eles escutem, para que desapareça o desculpismo e pratiquem a mediunidade em todas as suas faixas, por amor.
Esse foi o modo pelo qual todos nós recebemos todos os dons.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 07 OS ESPÍRITOS SÃO INAPREENSÍVEIS
LM - 2- parte
Cap. VI -100-243
Os Espíritos que aparecem aos encarnados logicamente que vivem em faixa diferente, por lhes faltar corpo material como os de que são dotados os encarnados; porém, têm recursos para fazer-se, mesmo que por pouco tempo, visíveis aos que se revestem de um corpo físico, que não deixa de ser uma veste igual mente transitória, embora por mais tempo.
Um Espírito desencarnado que toma a forma aparentando um corpo físico, pode ser tocado, e quem 0 tocar poderá sentir a matéria como ele, o Espírito, desejar, desde quando haja razão para isto.
Nada será feito quando não existirem motivos para educar e instruir.
A vontade é força poderosa, que 0 Espírito usa, e será abençoado 0 impulso dirigido para 0 bem.
Os Espíritos podem ficar tão tangíveis como um corpo de um encarnado e de imediato se desfazer e passar facilmente por todos obstáculos, que não lhes oferecem prisão.
Esse fenómeno já foi assistido por todos os sábios que destinaram parte das suas vidas ao estudo de materialização de Espíritos.
Aos médiuns de efeitos físicos, nós os convidamos para que tenham vidas rectas, no entanto, a faculdade não depende da moral para que se coopere nas materializações de Espíritos.
Porém, a moral indica a faixa de entidades que podem aparecer no transe mediúnico.
Mesmo assim, todos eles são assistidos por Entidades de alto valor espiritual, porque Deus é amor e em lugar algum falta a Sua magnânima presença.
A Doutrina Espírita apareceu nos horizontes do mundo para também disciplinar o mediunismo, entregando ao médium o dever de cuidar de si mesmo, aprimorando suas próprias qualidades espirituais e exercitando seus dons, para que tenha uma vida mais ajustada ao bem comum.
Os Espíritos tanto podem aparecer em uma sessão de materialização, trazendo suas paixões, como embevecer os presentes no ambiente, pelo que foram e continuam a ser.
É nesta altura que o Espiritismo entra para educar, tanto os médiuns como os Espíritos desencarnados, no sentido de estabelecer a harmonia, usando a mediunidade para o serviço de amor, como tem acontecido junto aos homens sérios.
Podes notar que os fenómenos colocados em evidência na Doutrina dos Espíritos não são restritos ao Espiritismo; são fenómenos universais, que aparecem em todas as religiões, e dos quais a história universal dá notícias.
Allan Kardec, observando esses fenómenos, se propôs, pelas inspirações dos Espíritos superiores, a criar normas, perguntando e sendo respondido pelos agentes de Deus, para a educação dos médiuns e da própria humanidade.
E eis aí o resultado fabuloso, que vem surgindo com a difusão dos livros da codificação do Espiritismo, na continuação do trabalho pelos mesmos Espíritos, de acordo com o crescimento das almas.
A verdade não pede à humanidade licença para passar com o seu carro do progresso; ele é Deus ajudando as almas a subir.
Esperamos que aqueles que negam certas leis, como a imortalidade da alma, a comunicação dos Espíritos com os homens, e a reencarnação dos Espíritos quantas vezes forem necessárias, que estudem, meditem e examinem.
A vida é a bondade de Deus e somente a verdade ficará de pé, como um sol de Deus a fornecer vida para tudo e para todos.
E os benfeitores espirituais, encarregados de nos proteger no mundo que habitamos, têm a certeza de que isso vai acontecer para o bem da humanidade.
E, convencido disto, estou certo de que ficarei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé. (RI. 1:25)
Se todos fomos feitos na acção do amor de Deus, sob a Sua omnisciência, Ele já sabia o destino dos Seus filhos.
Confiemos e nos esforcemos, que a luz iluminará os nossos caminhos para a glória da vida imortal.
Não podemos nos esquecer do uso das nossas faculdades por amor, de maneira que a caridade nos sirva de guia por todos os roteiros a que nos propusermos a seguir.
LM - 2- parte
Cap. VI -100-243
Os Espíritos que aparecem aos encarnados logicamente que vivem em faixa diferente, por lhes faltar corpo material como os de que são dotados os encarnados; porém, têm recursos para fazer-se, mesmo que por pouco tempo, visíveis aos que se revestem de um corpo físico, que não deixa de ser uma veste igual mente transitória, embora por mais tempo.
Um Espírito desencarnado que toma a forma aparentando um corpo físico, pode ser tocado, e quem 0 tocar poderá sentir a matéria como ele, o Espírito, desejar, desde quando haja razão para isto.
Nada será feito quando não existirem motivos para educar e instruir.
A vontade é força poderosa, que 0 Espírito usa, e será abençoado 0 impulso dirigido para 0 bem.
Os Espíritos podem ficar tão tangíveis como um corpo de um encarnado e de imediato se desfazer e passar facilmente por todos obstáculos, que não lhes oferecem prisão.
Esse fenómeno já foi assistido por todos os sábios que destinaram parte das suas vidas ao estudo de materialização de Espíritos.
Aos médiuns de efeitos físicos, nós os convidamos para que tenham vidas rectas, no entanto, a faculdade não depende da moral para que se coopere nas materializações de Espíritos.
Porém, a moral indica a faixa de entidades que podem aparecer no transe mediúnico.
Mesmo assim, todos eles são assistidos por Entidades de alto valor espiritual, porque Deus é amor e em lugar algum falta a Sua magnânima presença.
A Doutrina Espírita apareceu nos horizontes do mundo para também disciplinar o mediunismo, entregando ao médium o dever de cuidar de si mesmo, aprimorando suas próprias qualidades espirituais e exercitando seus dons, para que tenha uma vida mais ajustada ao bem comum.
Os Espíritos tanto podem aparecer em uma sessão de materialização, trazendo suas paixões, como embevecer os presentes no ambiente, pelo que foram e continuam a ser.
É nesta altura que o Espiritismo entra para educar, tanto os médiuns como os Espíritos desencarnados, no sentido de estabelecer a harmonia, usando a mediunidade para o serviço de amor, como tem acontecido junto aos homens sérios.
Podes notar que os fenómenos colocados em evidência na Doutrina dos Espíritos não são restritos ao Espiritismo; são fenómenos universais, que aparecem em todas as religiões, e dos quais a história universal dá notícias.
Allan Kardec, observando esses fenómenos, se propôs, pelas inspirações dos Espíritos superiores, a criar normas, perguntando e sendo respondido pelos agentes de Deus, para a educação dos médiuns e da própria humanidade.
E eis aí o resultado fabuloso, que vem surgindo com a difusão dos livros da codificação do Espiritismo, na continuação do trabalho pelos mesmos Espíritos, de acordo com o crescimento das almas.
A verdade não pede à humanidade licença para passar com o seu carro do progresso; ele é Deus ajudando as almas a subir.
Esperamos que aqueles que negam certas leis, como a imortalidade da alma, a comunicação dos Espíritos com os homens, e a reencarnação dos Espíritos quantas vezes forem necessárias, que estudem, meditem e examinem.
A vida é a bondade de Deus e somente a verdade ficará de pé, como um sol de Deus a fornecer vida para tudo e para todos.
E os benfeitores espirituais, encarregados de nos proteger no mundo que habitamos, têm a certeza de que isso vai acontecer para o bem da humanidade.
E, convencido disto, estou certo de que ficarei com todos vós, para o vosso progresso e gozo da fé. (RI. 1:25)
Se todos fomos feitos na acção do amor de Deus, sob a Sua omnisciência, Ele já sabia o destino dos Seus filhos.
Confiemos e nos esforcemos, que a luz iluminará os nossos caminhos para a glória da vida imortal.
Não podemos nos esquecer do uso das nossas faculdades por amor, de maneira que a caridade nos sirva de guia por todos os roteiros a que nos propusermos a seguir.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 08 OS ESPÍRITOS APARECEM A TODOS?
LM - 2- parte
Cap. VI -100-253
Já falamos repetidas vezes que todos têm todas as aptidões, mas nem todos as têm desenvolvidas, despertadas em função de, por exemplo, ver os Espíritos.
Convém saber que 0 acordar dos dons nas criaturas é lento e de maneiras diversificadas, e os dons se afloram obedecendo à maturidade da alma, bem como também para atender à missão a ela confiada na Terra.
Quando 0 Espírito reencarna, vem com certas disposições na matéria, de modo a favorecer os meios de 0 dom da vidência, ou outro qualquer, entrar em exercício, dando sequência a tais ou quais tipos de mediunidade.
Isso se processa em qualquer religião, filosofia, e mesmo sem elas.
0 mediunismo é faculdade universal, sendo ele uma ponte, pela qual passam os avisos dos Espíritos e a troca de valores.
Sem ele não há vida e Deus a usa, sustentando a criação.
Durante 0 sono, todos os Espíritos têm aptidões para ver seus semelhantes, por estarem mais livres do fardo físico, no entanto, regressando à carne, é vedado a eles essa visão, e somente alguns podem ver, devido à faculdade mais desperta. Porém, mesmo esses não têm uma visão de como eles, os Espíritos, são realmente.
0 véu da carne impede isso em muitos aspectos, devido a roupagem ser grosseira nas linhas da educação humana.
Os órgãos têm suas irradiações próprias, capazes de impedir uma visão clara, mas, mesmo assim não deixa de mostrar algo que traz a certeza de que ninguém morre.
O conselho que deve ser dado aos companheiros, espíritas ou não, é para não forçarem nenhum dos dons espirituais.
A violência carrega consigo a perturbação.
As coisas naturais sustentam a harmonia na intimidade.
0 centro espirita onde os dirigentes forçam o desenvolvimento da mediunidade pelos métodos que julgam convenientes, está sendo dirigido por "cegos”.
Existem muitos escritores, sem faculdade alguma desenvolvida, que escrevem marcando regras sobre desenvolvimento mediúnico.
E a experiência?
Notam-se muitos candidatos a médiuns saírem dessas organizações doentes, com o desequilíbrio marcando a acção da violência dos seus dons, que somente a natureza sabe desabrochar com ponderação.
Ninguém se faz médium com um passe de mágica.
A tarefa primordial da Doutrina Espirita é melhorar as criaturas.
Se é a Caridade que salva, como não estimular os frequentadores a esse amor que desperta a harmonia nos corações?
A vidência e a clarividência funcionam sob a direcção de leis espirituais que devem ser obedecidas, para melhor equilíbrio da alma e para viver melhor.
A pessoa cautelosa vive mais alegre e dispõe de ambiente onde o amor abre as portas para a inspiração divina.
A visão e a vidência de maior sublimidade é aquela em que conseguimos ver e sentir o que tem de ser corrigido na nossa conduta e corrigir, moralizar todos os dias nossa vida, sob a inspiração do Evangelho, que é força de luz que liberta o Espírito.
LM - 2- parte
Cap. VI -100-253
Já falamos repetidas vezes que todos têm todas as aptidões, mas nem todos as têm desenvolvidas, despertadas em função de, por exemplo, ver os Espíritos.
Convém saber que 0 acordar dos dons nas criaturas é lento e de maneiras diversificadas, e os dons se afloram obedecendo à maturidade da alma, bem como também para atender à missão a ela confiada na Terra.
Quando 0 Espírito reencarna, vem com certas disposições na matéria, de modo a favorecer os meios de 0 dom da vidência, ou outro qualquer, entrar em exercício, dando sequência a tais ou quais tipos de mediunidade.
Isso se processa em qualquer religião, filosofia, e mesmo sem elas.
0 mediunismo é faculdade universal, sendo ele uma ponte, pela qual passam os avisos dos Espíritos e a troca de valores.
Sem ele não há vida e Deus a usa, sustentando a criação.
Durante 0 sono, todos os Espíritos têm aptidões para ver seus semelhantes, por estarem mais livres do fardo físico, no entanto, regressando à carne, é vedado a eles essa visão, e somente alguns podem ver, devido à faculdade mais desperta. Porém, mesmo esses não têm uma visão de como eles, os Espíritos, são realmente.
0 véu da carne impede isso em muitos aspectos, devido a roupagem ser grosseira nas linhas da educação humana.
Os órgãos têm suas irradiações próprias, capazes de impedir uma visão clara, mas, mesmo assim não deixa de mostrar algo que traz a certeza de que ninguém morre.
O conselho que deve ser dado aos companheiros, espíritas ou não, é para não forçarem nenhum dos dons espirituais.
A violência carrega consigo a perturbação.
As coisas naturais sustentam a harmonia na intimidade.
0 centro espirita onde os dirigentes forçam o desenvolvimento da mediunidade pelos métodos que julgam convenientes, está sendo dirigido por "cegos”.
Existem muitos escritores, sem faculdade alguma desenvolvida, que escrevem marcando regras sobre desenvolvimento mediúnico.
E a experiência?
Notam-se muitos candidatos a médiuns saírem dessas organizações doentes, com o desequilíbrio marcando a acção da violência dos seus dons, que somente a natureza sabe desabrochar com ponderação.
Ninguém se faz médium com um passe de mágica.
A tarefa primordial da Doutrina Espirita é melhorar as criaturas.
Se é a Caridade que salva, como não estimular os frequentadores a esse amor que desperta a harmonia nos corações?
A vidência e a clarividência funcionam sob a direcção de leis espirituais que devem ser obedecidas, para melhor equilíbrio da alma e para viver melhor.
A pessoa cautelosa vive mais alegre e dispõe de ambiente onde o amor abre as portas para a inspiração divina.
A visão e a vidência de maior sublimidade é aquela em que conseguimos ver e sentir o que tem de ser corrigido na nossa conduta e corrigir, moralizar todos os dias nossa vida, sob a inspiração do Evangelho, que é força de luz que liberta o Espírito.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
A Doutrina dos Espíritos, como consolador e instrutor da humanidade, é um todo educativo, é Jesus voltando no florescer deste fim dos tempos maus, para mostrar novos céus e novas terras, onde existirão paz e verdadeira alegria, sob a égide do amor.
Falar com os Espíritos!
Este intercâmbio é divino, e todos o desejam, assim como nós outros almejamos nos comunicar com os anjos.
No entanto, para atrair Espíritos puros, necessário se faz que lutemos para aquisição da pureza.
A fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o Seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra, e crescendo no pleno conhecimento de Deus.
(Colos., 1:10)
Querer somente ver os Espíritos, curar os enfermos e falar desembaraçadamente do Evangelho são passos que deves dar, visto que o objectivo maior da alma é viver os preceitos que Jesus viveu e anunciou a todas as criaturas.
A vivência no Bem e no Amor é marca da plenitude da vida, é a luz que se instalou no coração, em função de uma claridade de Deus que nunca se apagará.
É a felicidade atingida pelo Espírito imortal.
A maior mediunidade do Espírito, encarnado ou desencarnado, é quando ele ama em corrente contínua, como um sol da vida.
Falar com os Espíritos!
Este intercâmbio é divino, e todos o desejam, assim como nós outros almejamos nos comunicar com os anjos.
No entanto, para atrair Espíritos puros, necessário se faz que lutemos para aquisição da pureza.
A fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o Seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra, e crescendo no pleno conhecimento de Deus.
(Colos., 1:10)
Querer somente ver os Espíritos, curar os enfermos e falar desembaraçadamente do Evangelho são passos que deves dar, visto que o objectivo maior da alma é viver os preceitos que Jesus viveu e anunciou a todas as criaturas.
A vivência no Bem e no Amor é marca da plenitude da vida, é a luz que se instalou no coração, em função de uma claridade de Deus que nunca se apagará.
É a felicidade atingida pelo Espírito imortal.
A maior mediunidade do Espírito, encarnado ou desencarnado, é quando ele ama em corrente contínua, como um sol da vida.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 09 VISÃO EM ESTADO DE VIGÍLIA
LM - 2- parte
Cap. VI -100-263
Em estado de vigília, depende o homem, para ver os Espíritos, da organização física, de uma disposição que gera determinados fluidos, de modo a sintonizar-se com o Espírito que deseja tomar-se visível.
Essa aparição não depende do aspecto moral, não depende do saber e, sim, da mediunidade correspondente a efeitos que se dão na conjunção dos fluidos dos dois em questão.
Depois de estarem os dois em conexão para o devido fenómeno, pode-se melhorar as condições do Espírito na sua aparição, com o ambiente adequado e a própria natureza.
No que se refere à materialização de Espíritos em sessão para esse objectivo, os benfeitores espirituais levam em conta a condição moral do médium e, por vezes, dos assistentes, para a presença visível de Espíritos elevados.
A mensagem mais pura depende dos sentimentos de quem busca ouvi-la.
Em muitos casos, a alma desencarnada deseja se mostrar, firmando a ideia nos seus parentes de que ninguém morre, porém, isto somente é possível quando encontra médium com tal disposição que forneça as energias convenientes na libertação do ectoplasma, de que os Espíritos carecem para a felicidade de se apresentar.
Na verdade, todas as mediunidades se desenvolvem sob exercício, no entanto, nunca serão como as que já são afloradas na alma.
Nasce-se com ela, ou com elas, e, ainda mais, os que a adquirem pelo exercício mal conduzido correm o perigo de muitos desequilíbrios emocionais, levando o candidato por vezes até à loucura, assim como a várias enfermidades.
Não aconselhamos nenhum método para aquisição de dons mediúnicos.
O tempo e os compromissos no plano espiritual são a melhor fonte e a segurança dos tesouros em pauta.
A posição escusa contra a violência é a melhor atitude.
Quem força o desenvolvimento mediúnico passa a excruciar seus valores, e mesmo que a mediunidade se expresse como queira, nunca será igual aos dons naturais, que nascem com a alma, já aflorados.
Não se brinca com as coisas do Espírito.
O dever de cada um, obedecendo à inteligência em Cristo, é aceitar o que deve ser na ordem natural do universo.
O Espírito internado no mundo da carne deve respeitar certas leis, se deseja viver melhor.
Quem infringe essas regras, responde pelos desvios da verdade.
Busquemos, pois, a harmonia na mente, esforçando-nos sempre.
Lembremo-nos de que para a humanidade da Terra existe um modelo central da felicidade, que se chama Jesus.
Seguindo esse Mestre no falar e no viver, ficaremos seguros de que não erraremos os caminhos da dignidade espiritual.
Deus inspirou os homens para organizar variadas religiões e filosofias espiritualistas, no sentido de atender a todos, proporcionando meios de conhecerem a verdade, para depois surgir a unidade no conhecimento mais profundo sobre as leis da vida.
Podes observar que em todos os movimentos dos seres humanos se evidencia o intercâmbio com os Espíritos, tomando esse facto variados nomes, mas em que o bom entendedor identifica logo os mesmos fundamentos.
As diferenças estão nos vários graus de elevação das almas.
LM - 2- parte
Cap. VI -100-263
Em estado de vigília, depende o homem, para ver os Espíritos, da organização física, de uma disposição que gera determinados fluidos, de modo a sintonizar-se com o Espírito que deseja tomar-se visível.
Essa aparição não depende do aspecto moral, não depende do saber e, sim, da mediunidade correspondente a efeitos que se dão na conjunção dos fluidos dos dois em questão.
Depois de estarem os dois em conexão para o devido fenómeno, pode-se melhorar as condições do Espírito na sua aparição, com o ambiente adequado e a própria natureza.
No que se refere à materialização de Espíritos em sessão para esse objectivo, os benfeitores espirituais levam em conta a condição moral do médium e, por vezes, dos assistentes, para a presença visível de Espíritos elevados.
A mensagem mais pura depende dos sentimentos de quem busca ouvi-la.
Em muitos casos, a alma desencarnada deseja se mostrar, firmando a ideia nos seus parentes de que ninguém morre, porém, isto somente é possível quando encontra médium com tal disposição que forneça as energias convenientes na libertação do ectoplasma, de que os Espíritos carecem para a felicidade de se apresentar.
Na verdade, todas as mediunidades se desenvolvem sob exercício, no entanto, nunca serão como as que já são afloradas na alma.
Nasce-se com ela, ou com elas, e, ainda mais, os que a adquirem pelo exercício mal conduzido correm o perigo de muitos desequilíbrios emocionais, levando o candidato por vezes até à loucura, assim como a várias enfermidades.
Não aconselhamos nenhum método para aquisição de dons mediúnicos.
O tempo e os compromissos no plano espiritual são a melhor fonte e a segurança dos tesouros em pauta.
A posição escusa contra a violência é a melhor atitude.
Quem força o desenvolvimento mediúnico passa a excruciar seus valores, e mesmo que a mediunidade se expresse como queira, nunca será igual aos dons naturais, que nascem com a alma, já aflorados.
Não se brinca com as coisas do Espírito.
O dever de cada um, obedecendo à inteligência em Cristo, é aceitar o que deve ser na ordem natural do universo.
O Espírito internado no mundo da carne deve respeitar certas leis, se deseja viver melhor.
Quem infringe essas regras, responde pelos desvios da verdade.
Busquemos, pois, a harmonia na mente, esforçando-nos sempre.
Lembremo-nos de que para a humanidade da Terra existe um modelo central da felicidade, que se chama Jesus.
Seguindo esse Mestre no falar e no viver, ficaremos seguros de que não erraremos os caminhos da dignidade espiritual.
Deus inspirou os homens para organizar variadas religiões e filosofias espiritualistas, no sentido de atender a todos, proporcionando meios de conhecerem a verdade, para depois surgir a unidade no conhecimento mais profundo sobre as leis da vida.
Podes observar que em todos os movimentos dos seres humanos se evidencia o intercâmbio com os Espíritos, tomando esse facto variados nomes, mas em que o bom entendedor identifica logo os mesmos fundamentos.
As diferenças estão nos vários graus de elevação das almas.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Nada se faz sem permissão de Deus.
A ignorância traz confusão no princípio, depois entende-se a vontade do Soberano, porque todos devemos nos abraçar por amor, no objectivo de viver melhor.
Estamos dentro de múltiplos estabelecimentos de ensino a circular na criação, trocando experiências e favorecendo ambiente para uma vida mais elevada.
A própria organização física está se aprimorando com o correr do tempo, para, então, no amanhã, fornecer ao Espírito como herança dos esforços, corpos compatíveis com o que ele já alcançou.
Aí, os corpos não irão mais empanar, como agora, a visibilidade dos irmãos desencarnados, vivendo juntos para a glória da própria vida.
Lançai fora o velho fermento, para que sejais uma nova massa, como sois de factos em fermento.
Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. (I Cor. 5:7)
Toda mudança pede esforço, e toda subida carece de lágrimas e suor, dor e problemas.
Prepara-te para mudar de vida, pois a tranquilidade de consciência tem um preço.
Esperemos, que os Espíritos iluminados deverão aparecer a todos, em glória connosco, na alegria em Cristo, envolvidos no amor de Deus.
A ignorância traz confusão no princípio, depois entende-se a vontade do Soberano, porque todos devemos nos abraçar por amor, no objectivo de viver melhor.
Estamos dentro de múltiplos estabelecimentos de ensino a circular na criação, trocando experiências e favorecendo ambiente para uma vida mais elevada.
A própria organização física está se aprimorando com o correr do tempo, para, então, no amanhã, fornecer ao Espírito como herança dos esforços, corpos compatíveis com o que ele já alcançou.
Aí, os corpos não irão mais empanar, como agora, a visibilidade dos irmãos desencarnados, vivendo juntos para a glória da própria vida.
Lançai fora o velho fermento, para que sejais uma nova massa, como sois de factos em fermento.
Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. (I Cor. 5:7)
Toda mudança pede esforço, e toda subida carece de lágrimas e suor, dor e problemas.
Prepara-te para mudar de vida, pois a tranquilidade de consciência tem um preço.
Esperemos, que os Espíritos iluminados deverão aparecer a todos, em glória connosco, na alegria em Cristo, envolvidos no amor de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 10 PROVOCANDO A APARIÇÃO
LM - 23 parte
Cap. VI-100-272
Podes tentar provocar as aparições dos Espíritos, podes invocá-los nas sessões, não obstante, não podes afirmar que eles aparecerão.
Eles não são servos dos encarnados, e atendem os chamados se quiserem, ou com a permissão de Deus, pelos processos que eles conhecem bem.
Na lei de Justiça, existe segurança, para não ser violentada essa liberdade.
A espontaneidade é força do amor, portanto, dentro dela tudo acontece melhor.
Neste entender, para o fenómeno se produzir, o encarnado precisa do desencarnado e vice-versa.
Eis porque a lei universal faz com que um precise do outro, na mistura dos valores, vindo daí a surgir o encontro dos dois planos.
Foi pelas comunicações dos Espíritos e pelas aparições dos mesmos que se deu e ainda continua a acontecer o nascimento de movimentos filosóficos e religiosos, capazes, no estágio da humanidade, de educá-la, fazendo com que a verdade passe a libertar as criaturas.
No caso das sessões de materialização, não é uma provocação; não se forçam os Espíritos a aparecer para os que esperam; no entanto, é uma invocação sem violência, ficando na dependência da vontade superior.
Quantas delas não surtem efeito?
Somente não são atendidos os caprichos humanos.
É 0 mesmo que ocorre com a oração.
Por vezes pedimos muito nas nossas preces, porém, só recebemos aquilo que Deus achar conveniente para o nosso próprio bem.
Quando pedes as aparições dos Espíritos e eles aparecem, é porque a tua vontade foi a vontade do mais alto, e teve alguma utilidade.
E, ainda, nota bem:
para que os Espíritos apareçam a alguém, só ou em conjunto, necessário se faz que haja médium com essa disposição, com essa faculdade, que forneça fluidos correspondentes à formação do corpo espiritual.
Amar ao próximo como a nós mesmos é uma lei divina, porque sempre dependemos dele na manutenção da nossa vida.
É na cooperação mútua que surge o nosso bem-estar, em tudo que fazemos, que pensamos e que sentimos.
Devemos amar a Deus sobre todas as coisas, porque tudo vem d'Ele.
Se não gostar de alguém que conheces, fica sabendo que ele te ajuda a viver.
Ele é uma parcela que não pode ser retirada dos teus caminhos.
É na troca de valores que se processa a vida e mesmo a felicidade.
Para que se veja os Espíritos, é preciso ser dotado de uma faculdade especial, ou que já se nasça com eia aflorada, tendo em vista objectivos já definidos pelo plano espiritual.
Cada um tem a sua tarefa a desempenhar e é preciso que tenha, do mesmo modo, afinidade com o Espírito que queira se lhe apresentar.
É, pois, uma conjunção de factores que o estudante da verdade passa a conhecer.
Foi para esse esclarecimento e outros mais que seguimos nestes escritos sobre a filosofia do poder mediúnico, inspirados na codificação, para fazer conhecidas muitas coisas que estavam veladas nas brumas do tempo.
Quem deseja conhecer, haverá de estudar com empenho os livros basilares do Espiritismo, prosseguindo com as obras que dão continuação à Doutrina dos Espíritos, mais acentuadamente as mediúnicas, sem tirar o valor dos escritores, com os frutos da sua razão.
LM - 23 parte
Cap. VI-100-272
Podes tentar provocar as aparições dos Espíritos, podes invocá-los nas sessões, não obstante, não podes afirmar que eles aparecerão.
Eles não são servos dos encarnados, e atendem os chamados se quiserem, ou com a permissão de Deus, pelos processos que eles conhecem bem.
Na lei de Justiça, existe segurança, para não ser violentada essa liberdade.
A espontaneidade é força do amor, portanto, dentro dela tudo acontece melhor.
Neste entender, para o fenómeno se produzir, o encarnado precisa do desencarnado e vice-versa.
Eis porque a lei universal faz com que um precise do outro, na mistura dos valores, vindo daí a surgir o encontro dos dois planos.
Foi pelas comunicações dos Espíritos e pelas aparições dos mesmos que se deu e ainda continua a acontecer o nascimento de movimentos filosóficos e religiosos, capazes, no estágio da humanidade, de educá-la, fazendo com que a verdade passe a libertar as criaturas.
No caso das sessões de materialização, não é uma provocação; não se forçam os Espíritos a aparecer para os que esperam; no entanto, é uma invocação sem violência, ficando na dependência da vontade superior.
Quantas delas não surtem efeito?
Somente não são atendidos os caprichos humanos.
É 0 mesmo que ocorre com a oração.
Por vezes pedimos muito nas nossas preces, porém, só recebemos aquilo que Deus achar conveniente para o nosso próprio bem.
Quando pedes as aparições dos Espíritos e eles aparecem, é porque a tua vontade foi a vontade do mais alto, e teve alguma utilidade.
E, ainda, nota bem:
para que os Espíritos apareçam a alguém, só ou em conjunto, necessário se faz que haja médium com essa disposição, com essa faculdade, que forneça fluidos correspondentes à formação do corpo espiritual.
Amar ao próximo como a nós mesmos é uma lei divina, porque sempre dependemos dele na manutenção da nossa vida.
É na cooperação mútua que surge o nosso bem-estar, em tudo que fazemos, que pensamos e que sentimos.
Devemos amar a Deus sobre todas as coisas, porque tudo vem d'Ele.
Se não gostar de alguém que conheces, fica sabendo que ele te ajuda a viver.
Ele é uma parcela que não pode ser retirada dos teus caminhos.
É na troca de valores que se processa a vida e mesmo a felicidade.
Para que se veja os Espíritos, é preciso ser dotado de uma faculdade especial, ou que já se nasça com eia aflorada, tendo em vista objectivos já definidos pelo plano espiritual.
Cada um tem a sua tarefa a desempenhar e é preciso que tenha, do mesmo modo, afinidade com o Espírito que queira se lhe apresentar.
É, pois, uma conjunção de factores que o estudante da verdade passa a conhecer.
Foi para esse esclarecimento e outros mais que seguimos nestes escritos sobre a filosofia do poder mediúnico, inspirados na codificação, para fazer conhecidas muitas coisas que estavam veladas nas brumas do tempo.
Quem deseja conhecer, haverá de estudar com empenho os livros basilares do Espiritismo, prosseguindo com as obras que dão continuação à Doutrina dos Espíritos, mais acentuadamente as mediúnicas, sem tirar o valor dos escritores, com os frutos da sua razão.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Pode-se provocar as comunicações dos Espíritos, só não se deve exigir que eles se comuniquem.
Há um poder maior que tudo dirige com sabedoria, tendo com espontaneidade o clima de entendimento.
O apóstolo Paulo recomendou:
Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.
(ITess., 5:11)
É uma necessidade da vigilância retribuir aos outros o que deles recebemos.
É nesta troca que todos nós formamos um ambiente para ver e perceber os fenómenos que nos dão esperança, passando a não violentar os direitos do próximo, a fim de que o nosso seja assegurado pela própria lei.
Pensa na mediunidade, esse dom sublimado que se chama intercâmbio entre todos, com respeito, e dá glória à vida, pelo que recebes dela pelos canais da própria vida.
Há um poder maior que tudo dirige com sabedoria, tendo com espontaneidade o clima de entendimento.
O apóstolo Paulo recomendou:
Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.
(ITess., 5:11)
É uma necessidade da vigilância retribuir aos outros o que deles recebemos.
É nesta troca que todos nós formamos um ambiente para ver e perceber os fenómenos que nos dão esperança, passando a não violentar os direitos do próximo, a fim de que o nosso seja assegurado pela própria lei.
Pensa na mediunidade, esse dom sublimado que se chama intercâmbio entre todos, com respeito, e dá glória à vida, pelo que recebes dela pelos canais da própria vida.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 11 FORMA HUMANA
LM - 2* parte
Cap. VI-100-28*
O perispírito recebe forma planeada pelos engenheiros siderais da Espiritualidade Maior, de acordo com o merecimento e compromisso do Espírito, de modo que a forma física entra a estresir o mesmo molde, por determinação das leis naturais, que estabelecem a harmonia da vida.
Quando o Espírito aparece para certas pessoas encarnadas, mostrando a mesma forma que teve quando encarnado, é, em muitos casos, em obediência à lei, e não por simples opção.
A forma humana é a natural, no entanto, o Espírito desencarnado pode variar de aparência, mas sempre com o mesmo tipo humano.
Se porventura toma outras configurações, elas serão breves, em obediência às leis já mencionadas.
Quando o Espírito se apresenta em forma de chama, não é ele propriamente dito, mas uma luz irradiada por ele, pela sua vontade ou mérito.
O conhecimento da ciência espiritual fá-lo exercitar suas faculdades, e ele pode ficar invisível devido à alta vibração, criando uma imagem da maneira que lhe aprouver.
No que se relaciona ao Espírito ignorante, envolvido em certas paixões humanas, o condicionamento o predispõe a tomar o talhe de certos animais, em referência às paixões mais salientes na sua vida, mesmo como Espírito desencarnado.
No que se refere ao Espírito, este não tem forma definida.
Se pudéssemos criar uma forma para o Espírito, diríamos que ele tem a figura de Deus, o que continuaria indefinido, por não sabermos como é o Pai.
Tudo o que vês, tudo o que sentes, tudo o que sabes como humano, ainda não é a realidade; a verdade, em toda a sua extensão humana, é relativa.
Todos nós, na medida do nosso crescimento, passamos a conhecer melhor os segredos da vida.
O perispírito é um modelador engenhoso que pode tomar várias disposições, bem como emitir claridades no mundo das cores e correntes de forças na produção de muitos fenómenos, no local em que se acha trabalhando, ou à distância.
Todavia, o agente de tudo isso é o Espírito, que já tem capacidade de raciocinar, esplendendo na sua intimidade a inteligência, esse dom que comanda os demais, que já existiam no seu campo interno desde o princípio, em estado latente, se esse é bem o termo que poderemos usar.
O tipo humano é um esquema divino.
Em se falando da matéria mais grosseira, a gradação dos corpos vai mostrando-se em feitios sublimados sem esquecer, na sua intimidade, as suas primeiras formas, que lhes fizeram a base.
Lembremos a formação do corpo humano no seio da mãe; ele primeiro tem uma linha de transformações, lembrando o que foi nas suas primeiras formas, para chegar a ser o que é, alcançando a que conquistou.
Por enquanto, o perispírito não se mostra integralmente nas aparições aos homens.
Os poderes mediúnicos se encontram ainda em crescimento, o que nos leva a entender que no amanhã terás mais alegria, fruto do esforço de hoje, em conjunção com o de ontem.
Somente por intermédio da mediunidade, ponte do Céu à Terra, podes ouvir e analisar o que se passa na dimensão espiritual, para onde terás de vir.
Em Actos dos Apóstolos, encontramos no capítulo seis, versículo oito:
Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
Mesmo internado na forma humana, Estêvão mostrava os poderes do Espírito pelas faculdades que tinha, entendendo como usá-la para mostrar a esperança aos Espíritos endurecidos.
A Doutrina Espirita vem abrir portas de maiores conhecimentos acerca da alma, trazendo, outrossim, novas esperanças no certame da vida humana e para falar da vida no além com mais segurança.
O Espiritismo mostra os novos discípulos da verdade, que compreendem e exercitam os dons da mediunidade, dando exemplos de amor e caridade, pregando o bem pela palavra e, principalmente, pelo exemplo, limpando os corpos das paixões inferiores, para se revestirem da luz de Deus, pelos fios da vida de Jesus, o Cristo amor.
LM - 2* parte
Cap. VI-100-28*
O perispírito recebe forma planeada pelos engenheiros siderais da Espiritualidade Maior, de acordo com o merecimento e compromisso do Espírito, de modo que a forma física entra a estresir o mesmo molde, por determinação das leis naturais, que estabelecem a harmonia da vida.
Quando o Espírito aparece para certas pessoas encarnadas, mostrando a mesma forma que teve quando encarnado, é, em muitos casos, em obediência à lei, e não por simples opção.
A forma humana é a natural, no entanto, o Espírito desencarnado pode variar de aparência, mas sempre com o mesmo tipo humano.
Se porventura toma outras configurações, elas serão breves, em obediência às leis já mencionadas.
Quando o Espírito se apresenta em forma de chama, não é ele propriamente dito, mas uma luz irradiada por ele, pela sua vontade ou mérito.
O conhecimento da ciência espiritual fá-lo exercitar suas faculdades, e ele pode ficar invisível devido à alta vibração, criando uma imagem da maneira que lhe aprouver.
No que se relaciona ao Espírito ignorante, envolvido em certas paixões humanas, o condicionamento o predispõe a tomar o talhe de certos animais, em referência às paixões mais salientes na sua vida, mesmo como Espírito desencarnado.
No que se refere ao Espírito, este não tem forma definida.
Se pudéssemos criar uma forma para o Espírito, diríamos que ele tem a figura de Deus, o que continuaria indefinido, por não sabermos como é o Pai.
Tudo o que vês, tudo o que sentes, tudo o que sabes como humano, ainda não é a realidade; a verdade, em toda a sua extensão humana, é relativa.
Todos nós, na medida do nosso crescimento, passamos a conhecer melhor os segredos da vida.
O perispírito é um modelador engenhoso que pode tomar várias disposições, bem como emitir claridades no mundo das cores e correntes de forças na produção de muitos fenómenos, no local em que se acha trabalhando, ou à distância.
Todavia, o agente de tudo isso é o Espírito, que já tem capacidade de raciocinar, esplendendo na sua intimidade a inteligência, esse dom que comanda os demais, que já existiam no seu campo interno desde o princípio, em estado latente, se esse é bem o termo que poderemos usar.
O tipo humano é um esquema divino.
Em se falando da matéria mais grosseira, a gradação dos corpos vai mostrando-se em feitios sublimados sem esquecer, na sua intimidade, as suas primeiras formas, que lhes fizeram a base.
Lembremos a formação do corpo humano no seio da mãe; ele primeiro tem uma linha de transformações, lembrando o que foi nas suas primeiras formas, para chegar a ser o que é, alcançando a que conquistou.
Por enquanto, o perispírito não se mostra integralmente nas aparições aos homens.
Os poderes mediúnicos se encontram ainda em crescimento, o que nos leva a entender que no amanhã terás mais alegria, fruto do esforço de hoje, em conjunção com o de ontem.
Somente por intermédio da mediunidade, ponte do Céu à Terra, podes ouvir e analisar o que se passa na dimensão espiritual, para onde terás de vir.
Em Actos dos Apóstolos, encontramos no capítulo seis, versículo oito:
Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
Mesmo internado na forma humana, Estêvão mostrava os poderes do Espírito pelas faculdades que tinha, entendendo como usá-la para mostrar a esperança aos Espíritos endurecidos.
A Doutrina Espirita vem abrir portas de maiores conhecimentos acerca da alma, trazendo, outrossim, novas esperanças no certame da vida humana e para falar da vida no além com mais segurança.
O Espiritismo mostra os novos discípulos da verdade, que compreendem e exercitam os dons da mediunidade, dando exemplos de amor e caridade, pregando o bem pela palavra e, principalmente, pelo exemplo, limpando os corpos das paixões inferiores, para se revestirem da luz de Deus, pelos fios da vida de Jesus, o Cristo amor.
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