Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 12 FOGOS FÁTUOS
LM — 2- parte
Cap. VI -100-293
A experiência nos tala que onde existe o engano é porque está presente por perto a verdade.
O mentiroso é perseguido por eia, na conjunção da sua vida.
A violência é seguida pela paz, a amizade deve se seguir à inimizade, para restabelecer a harmonia.
O ódio é violento por temer o amor, que sempre modifica sua estrutura de agressão.
0 falso teme a chegada do real.
A ignorância sabe que algo segue as suas pegadas e que esse algo se chama sabedoria.
A escuridão foge à presença da luz; os falsos profetas são um aviso de que existe o verdadeiro, e a teoria anuncia a prática.
Meditando no que dissemos, poderemos sentir o quanto poderíamos escrever sobre o assunto em pauta, para dizer que tudo ta da tem uma missão no progresso e no desabrochar das qualidades valores imortais.
Segue-se, daí, que os fenómenos da mediunidade não têm outro caminho senão afirmar que nem todos os fenómenos que presencias na vida são provocados pelos Espíritos.
No entanto existem muitos que o são; basta analisar sem paixão, nas costumeiras negações, por preguiça de estudar os facto.
As luzes que aparecem nos cemitérios, por vezes nos lugares de minérios, nas matas e no mar, enfim, na natureza, podem provir de elementos acumulados e com outros, provocam o fenómeno de luzes muito admirado e interpretado erroneamente.
O fogo fátuo é, na verdade, o fósforo contido nos ossos, que se desprende e, em contacto com o ar, na escuridão da noite, aparece, como uma chama de curtíssima duração.
Assustou pessoas somente no período da ignorância do assunto.
Os fenómenos de luz, muito conhecidos no seio do Espiritismo, por vezes não são propriamente os Espíritos, mas, com frequência são projecções dos seus pensamentos, usando a natureza, ou projectando-os de si mesmos pela ciência espiritual já conquistada na fileira dos evos transcorridos.
No entanto, quando por perto há a presença de médiuns de efeitos físicos, os Espíritos acham ambiente para manifestarem-se com os poderes que possuem, na afirmação de que a vida continua em toda parte do mundo.
O Espírito que respondia a Kardec em “O Livro dos Médiuns" afirma que a luz azul que apareceu sobre a cabeça do menino Sérvius Túlius era produzida por seu guia espiritual, para chamar a atenção da sua mãe, favorecendo, assim, a intuição da mesma na ajuda da sua missão.
A diversidade dos médiuns videntes é grande, cada um vibrando em faixa diferente. Não obstante, o fundo é o mesmo, como lição valiosa para quem vê ou fala.
A Doutrina dos Espíritos surgiu na Terra com o objectivo de disciplinar esses fenómenos, sejam eles espíritas ou não, restabelecendo a verdade.
Se nem tudo é verdadeiro, algo é verdade; se nem tudo é mentira, algo é mentira.
Compete aos estudiosos da verdade compreenderem e fazerem a selecção naquilo que puderem, e neste avanço da procura certamente encontrarão o que a sua estrutura pode suportar.
Esse é o empenho dos benfeitores espirituais.
Se tu tens alguma mediunidade aflorada, não a violentes e usa-a para o bem comum, esquecendo os julgamentos, freando a língua no que não deves falar.
Esquece as faltas dos outros, se porventura vierem ao teu encontro, e ama a todos como Jesus ensinou, ou pelo menos esforça-te para tal.
LM — 2- parte
Cap. VI -100-293
A experiência nos tala que onde existe o engano é porque está presente por perto a verdade.
O mentiroso é perseguido por eia, na conjunção da sua vida.
A violência é seguida pela paz, a amizade deve se seguir à inimizade, para restabelecer a harmonia.
O ódio é violento por temer o amor, que sempre modifica sua estrutura de agressão.
0 falso teme a chegada do real.
A ignorância sabe que algo segue as suas pegadas e que esse algo se chama sabedoria.
A escuridão foge à presença da luz; os falsos profetas são um aviso de que existe o verdadeiro, e a teoria anuncia a prática.
Meditando no que dissemos, poderemos sentir o quanto poderíamos escrever sobre o assunto em pauta, para dizer que tudo ta da tem uma missão no progresso e no desabrochar das qualidades valores imortais.
Segue-se, daí, que os fenómenos da mediunidade não têm outro caminho senão afirmar que nem todos os fenómenos que presencias na vida são provocados pelos Espíritos.
No entanto existem muitos que o são; basta analisar sem paixão, nas costumeiras negações, por preguiça de estudar os facto.
As luzes que aparecem nos cemitérios, por vezes nos lugares de minérios, nas matas e no mar, enfim, na natureza, podem provir de elementos acumulados e com outros, provocam o fenómeno de luzes muito admirado e interpretado erroneamente.
O fogo fátuo é, na verdade, o fósforo contido nos ossos, que se desprende e, em contacto com o ar, na escuridão da noite, aparece, como uma chama de curtíssima duração.
Assustou pessoas somente no período da ignorância do assunto.
Os fenómenos de luz, muito conhecidos no seio do Espiritismo, por vezes não são propriamente os Espíritos, mas, com frequência são projecções dos seus pensamentos, usando a natureza, ou projectando-os de si mesmos pela ciência espiritual já conquistada na fileira dos evos transcorridos.
No entanto, quando por perto há a presença de médiuns de efeitos físicos, os Espíritos acham ambiente para manifestarem-se com os poderes que possuem, na afirmação de que a vida continua em toda parte do mundo.
O Espírito que respondia a Kardec em “O Livro dos Médiuns" afirma que a luz azul que apareceu sobre a cabeça do menino Sérvius Túlius era produzida por seu guia espiritual, para chamar a atenção da sua mãe, favorecendo, assim, a intuição da mesma na ajuda da sua missão.
A diversidade dos médiuns videntes é grande, cada um vibrando em faixa diferente. Não obstante, o fundo é o mesmo, como lição valiosa para quem vê ou fala.
A Doutrina dos Espíritos surgiu na Terra com o objectivo de disciplinar esses fenómenos, sejam eles espíritas ou não, restabelecendo a verdade.
Se nem tudo é verdadeiro, algo é verdade; se nem tudo é mentira, algo é mentira.
Compete aos estudiosos da verdade compreenderem e fazerem a selecção naquilo que puderem, e neste avanço da procura certamente encontrarão o que a sua estrutura pode suportar.
Esse é o empenho dos benfeitores espirituais.
Se tu tens alguma mediunidade aflorada, não a violentes e usa-a para o bem comum, esquecendo os julgamentos, freando a língua no que não deves falar.
Esquece as faltas dos outros, se porventura vierem ao teu encontro, e ama a todos como Jesus ensinou, ou pelo menos esforça-te para tal.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
O melhor é não ficar anunciando o que vês, para não criares ambiente de negação, pois o ser humano é quase sempre munido de contradições, tornando o ambiente desagradável.
Se o médium quer seguir os passos de Jesus, não haverá de se gloriar com uma simples mediunidade que já despertou em seu benefício.
Se quer falar de si mesmo, que aponte as suas fraquezas.
Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. (II Cor., 11:30)
O nosso maior modelo na Terra é Jesus Cristo, padrão moral puro.
É o nosso sol, na noite das nossas vidas.
Estamos sempre lembrando que, onde estiver o negativo, é convite para que nos esforcemos no positivo, para que a vida harmonize o nosso coração e instale a paz na nossa consciência.
Se o médium quer seguir os passos de Jesus, não haverá de se gloriar com uma simples mediunidade que já despertou em seu benefício.
Se quer falar de si mesmo, que aponte as suas fraquezas.
Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. (II Cor., 11:30)
O nosso maior modelo na Terra é Jesus Cristo, padrão moral puro.
É o nosso sol, na noite das nossas vidas.
Estamos sempre lembrando que, onde estiver o negativo, é convite para que nos esforcemos no positivo, para que a vida harmonize o nosso coração e instale a paz na nossa consciência.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 13 FORMA DE ANIMAIS
LM - 2- parte
Cap. VI -100-302
Os Espíritos inferiores podem tomar forma de animais, mas não permanecer nela por muito tempo, pois a regressão é contra a lei natural.
Não obstante, a demora nesta forma é relativa, de acordo com a mente de cada um, ou com o grau de sua fixação nas inferioridades do mundo das paixões.
O Espírito mergulha na animalidade de tal maneira, que vem a tomar a forma de acordo com os instintos sob cuja influência passou a viver.
Todavia, de vez em quando volta à sua característica conquistada, para lembrar e sentir saudades de buscar mais além, e a Vida Maior fornecer-lhe-á intuições para o trabalho de conquista dos valores que possui em estado latente.
Em muitos casos, quando a alma se encontra avariada no seu estado, vive mais a animalidade na profundeza do seu ser.
Mesmo reencarnada, por vezes até sua forma humana se nos parece animalizada, assim como, igualmente, seus instintos o são: no modo de alimentar, de falar, de vestir, no olhar, enfim a sua personalidade fala muito do seu estado intimo.
0 instinto animal está sempre no comando da sua vida.
Os próprios gestos não são os de outro reino, aquele reino que deixou há muito tempo mas de cuja influência ainda não pôde se livrar.
Quantos espiritualistas não afirmam que o homem, depois da morte, volta em corpo de animal?
Desconhecem eles que não existe regressão; ela existe somente na forma, e não na alma em si.
As afirmações desses irmãos se baseiam na vidência de Espíritos que tomaram a forma de animais, pela sua própria animalidade.
0 perispírito obedece à mente que ficou presa às paixões inferiores, transformando-se pela ordem dos sentimentos.
Não é que esse perispírito force a carne a tomar essa herança.
A lei do crescimento espiritual não atende à regressão, senão momentânea e aparente, para educação da alma em trânsito.
Já presenciamos muitas reuniões espíritas, na qual Espíritos obsessores, com certo poder alcançado, criam imagens inferiores de animais, dominando o sensitivo e fazendo-o se expressar como o animal criado.
Muitos desses médiuns são iludidos de que realmente estão incorporados com Espírito de animal.
As criações mentais são realidades que podem confundir aqueles que não gostam de estudar, nem pesquisar o valor da caridade cristã.
Podes buscar experiência nos grandes hipnotizadores.
Eles transmitem para os sensitivos sob seu domínio as imagens, como se estes fossem um animal, e eles passam a proceder como tal.
Assim na terra, assim no céu.
No mundo espiritual transitam magos do mal com possibilidades maiores do que os da Terra.
0 médium precisa de preparo; o preparo de que falamos é aprimoramento dos seus dons espirituais, no sentido de conhecer o que deve fazer com as suas faculdades em trânsito para a luz.
Ele pode ganhar muito com o exercício da sua mediunidade, desde quando roga ao Cristo para participar do trabalho empreendido na caridade em todos os seus aspectos cristãos.
Somente a superstição pode fazer crer que os animais são animados por Espíritos que já animaram corpos humanos.
LM - 2- parte
Cap. VI -100-302
Os Espíritos inferiores podem tomar forma de animais, mas não permanecer nela por muito tempo, pois a regressão é contra a lei natural.
Não obstante, a demora nesta forma é relativa, de acordo com a mente de cada um, ou com o grau de sua fixação nas inferioridades do mundo das paixões.
O Espírito mergulha na animalidade de tal maneira, que vem a tomar a forma de acordo com os instintos sob cuja influência passou a viver.
Todavia, de vez em quando volta à sua característica conquistada, para lembrar e sentir saudades de buscar mais além, e a Vida Maior fornecer-lhe-á intuições para o trabalho de conquista dos valores que possui em estado latente.
Em muitos casos, quando a alma se encontra avariada no seu estado, vive mais a animalidade na profundeza do seu ser.
Mesmo reencarnada, por vezes até sua forma humana se nos parece animalizada, assim como, igualmente, seus instintos o são: no modo de alimentar, de falar, de vestir, no olhar, enfim a sua personalidade fala muito do seu estado intimo.
0 instinto animal está sempre no comando da sua vida.
Os próprios gestos não são os de outro reino, aquele reino que deixou há muito tempo mas de cuja influência ainda não pôde se livrar.
Quantos espiritualistas não afirmam que o homem, depois da morte, volta em corpo de animal?
Desconhecem eles que não existe regressão; ela existe somente na forma, e não na alma em si.
As afirmações desses irmãos se baseiam na vidência de Espíritos que tomaram a forma de animais, pela sua própria animalidade.
0 perispírito obedece à mente que ficou presa às paixões inferiores, transformando-se pela ordem dos sentimentos.
Não é que esse perispírito force a carne a tomar essa herança.
A lei do crescimento espiritual não atende à regressão, senão momentânea e aparente, para educação da alma em trânsito.
Já presenciamos muitas reuniões espíritas, na qual Espíritos obsessores, com certo poder alcançado, criam imagens inferiores de animais, dominando o sensitivo e fazendo-o se expressar como o animal criado.
Muitos desses médiuns são iludidos de que realmente estão incorporados com Espírito de animal.
As criações mentais são realidades que podem confundir aqueles que não gostam de estudar, nem pesquisar o valor da caridade cristã.
Podes buscar experiência nos grandes hipnotizadores.
Eles transmitem para os sensitivos sob seu domínio as imagens, como se estes fossem um animal, e eles passam a proceder como tal.
Assim na terra, assim no céu.
No mundo espiritual transitam magos do mal com possibilidades maiores do que os da Terra.
0 médium precisa de preparo; o preparo de que falamos é aprimoramento dos seus dons espirituais, no sentido de conhecer o que deve fazer com as suas faculdades em trânsito para a luz.
Ele pode ganhar muito com o exercício da sua mediunidade, desde quando roga ao Cristo para participar do trabalho empreendido na caridade em todos os seus aspectos cristãos.
Somente a superstição pode fazer crer que os animais são animados por Espíritos que já animaram corpos humanos.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Os animais não vão ficar para sempre animais; isto seria negar a evolução de tudo.
A lei nos fala no crescimento de tudo.
Certa vez, um Espírito disse a Allan Kardec que ele já teria sido átomo.
Não é preciso mais explicações.
Acompanha com o raciocínio a evolução de um átomo a Allan Kardec, que verás a transformação das coisas até aos Anjos e concluirás que Deus é amor.
Então lhe falou Pedro:
Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós? (Mateus, 19:27)
0 Espírito que busca a verdade já sabe o que será da alma que segue Jesus:
ela se liberta do poder das criações inferiores, colocando a sua mente no laba da caridade, para que ela se transforme no verdadeiro amor.
Então, o céu passa a brilhar no reino da consciência.
A lei nos fala no crescimento de tudo.
Certa vez, um Espírito disse a Allan Kardec que ele já teria sido átomo.
Não é preciso mais explicações.
Acompanha com o raciocínio a evolução de um átomo a Allan Kardec, que verás a transformação das coisas até aos Anjos e concluirás que Deus é amor.
Então lhe falou Pedro:
Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois, de nós? (Mateus, 19:27)
0 Espírito que busca a verdade já sabe o que será da alma que segue Jesus:
ela se liberta do poder das criações inferiores, colocando a sua mente no laba da caridade, para que ela se transforme no verdadeiro amor.
Então, o céu passa a brilhar no reino da consciência.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 14 PRINCÍPIO DAS APARIÇÕES
LM - 2- parte
Cap. VI-102
As manifestações mais acentuadas são as que se processam durante o sono, pelo facto de a alma encarnada se encontrar mais livre do corpo, ligada somente pelo cordão fluídico, muito conhecido pelo nome de “cordão de prata”, facto esse
conhecido até pelos apontamentos bíblicos. (Eclesiastes, 12:6).
Muitos profetas antigos baseavam suas profecias nos sonhos; quando acordavam, registavam os acontecimentos que viram e ouviram no mundo espiritual.
Era uma forma de mediunidade comum entre os povos.
Sabe-se que o Espírito em estado de sonho se comunica com os seus irmãos já livres da matéria, quando esses últimos relatam para os que estão na carne muitas coisas que aconteceram no passado distante, e outras que poderão acontecer no futuro.
Existem médiuns com mais possibilidades mediúnicas do que outros; estes acertam mais suas “profecias”.
Uma mediunidade também comum a todos é a vidência, quando as pessoas vêem com os olhos fechados, provando, assim, que quem vê é a alma, embora possa parecer que é produto da imaginação, até ao próprio vidente.
No entanto, na realidade está vendo mesmo Espíritos que se encontram em outra dimensão de vida, já libertos do fardo físico e capazes de movimentarem-se no seu corpo fluídico.
A alma encarnada passa a percebê-los por vezes em estado de vigília, dependendo do seu estado emocional.
Eis aí o princípio das aparições espirituais, que despertaram maior interesse pelos canais da Doutrina Espírita, visto que, antes, pareciam um estado imaginário.
Falamos sempre que quando existe o falso, é, pois, confirmação do verdadeiro, para que a verdade cresça e o Cristo apareça na consciência aliada ao coração.
Os Espíritos têm inúmeros meios de se comunicarem com os homens, e usam os métodos que eles acham mais convenientes, para levar ao candidato as luzes espirituais, fazendo compreender que existe a vida no além, que a reencarnação é uma verdade e que a mediunidade se encontra explícita em tudo o que existe, com mais perfeição entre os homens, dominando até o reino dos anjos.
Para conhecermos os Espíritos que se comunicam connosco, basta analisar seus gestos, sua indução e sua fala; se fugirem à conduta evangélica, devemos desconfiar de que o dedo das trevas está agindo na experimentação dos nossos valores.
Falamos em nós, porque também praticamos no mundo espiritual a mediunidade e, por vezes, chegam à nossa mente inspirações que devemos seleccionar.
0 mundo, ou os mundos, estão "cheios", como se diz na Terra, do “bem e do mal”.
São escolas pelas quais devemos passar no devido aprendizado.
Temos a dizer aos médiuns, que tenham cuidado, lembrando-se de vigiar e orar diante da auto-valorização exagerada, e a lisonja dos amigos, pois no meio sempre entram ideias dos inimigos da luz.
0 vidente observa constantemente formas que às vezes não falam, nem respondem perguntas.
Elas estão em uma roupa pendurada no cabide, na parede, em uma folhagem, nas águas etc.
Não deves te preocupar, pois esse é um princípio da realidade espiritual.
Se ficar somente nisso, deixa que fique assim.
Os dons espirituais deverão desabrochar espontaneamente, recebendo, assim, as bênçãos do equilíbrio.
Não precisam esses sensitivos de anunciar para todos o que se passa consigo no regime das suas faculdades, para não receberem descargas negativas dos zombeteiros.
Que falem só a pessoas que conheçam a natureza dos factos.
LM - 2- parte
Cap. VI-102
As manifestações mais acentuadas são as que se processam durante o sono, pelo facto de a alma encarnada se encontrar mais livre do corpo, ligada somente pelo cordão fluídico, muito conhecido pelo nome de “cordão de prata”, facto esse
conhecido até pelos apontamentos bíblicos. (Eclesiastes, 12:6).
Muitos profetas antigos baseavam suas profecias nos sonhos; quando acordavam, registavam os acontecimentos que viram e ouviram no mundo espiritual.
Era uma forma de mediunidade comum entre os povos.
Sabe-se que o Espírito em estado de sonho se comunica com os seus irmãos já livres da matéria, quando esses últimos relatam para os que estão na carne muitas coisas que aconteceram no passado distante, e outras que poderão acontecer no futuro.
Existem médiuns com mais possibilidades mediúnicas do que outros; estes acertam mais suas “profecias”.
Uma mediunidade também comum a todos é a vidência, quando as pessoas vêem com os olhos fechados, provando, assim, que quem vê é a alma, embora possa parecer que é produto da imaginação, até ao próprio vidente.
No entanto, na realidade está vendo mesmo Espíritos que se encontram em outra dimensão de vida, já libertos do fardo físico e capazes de movimentarem-se no seu corpo fluídico.
A alma encarnada passa a percebê-los por vezes em estado de vigília, dependendo do seu estado emocional.
Eis aí o princípio das aparições espirituais, que despertaram maior interesse pelos canais da Doutrina Espírita, visto que, antes, pareciam um estado imaginário.
Falamos sempre que quando existe o falso, é, pois, confirmação do verdadeiro, para que a verdade cresça e o Cristo apareça na consciência aliada ao coração.
Os Espíritos têm inúmeros meios de se comunicarem com os homens, e usam os métodos que eles acham mais convenientes, para levar ao candidato as luzes espirituais, fazendo compreender que existe a vida no além, que a reencarnação é uma verdade e que a mediunidade se encontra explícita em tudo o que existe, com mais perfeição entre os homens, dominando até o reino dos anjos.
Para conhecermos os Espíritos que se comunicam connosco, basta analisar seus gestos, sua indução e sua fala; se fugirem à conduta evangélica, devemos desconfiar de que o dedo das trevas está agindo na experimentação dos nossos valores.
Falamos em nós, porque também praticamos no mundo espiritual a mediunidade e, por vezes, chegam à nossa mente inspirações que devemos seleccionar.
0 mundo, ou os mundos, estão "cheios", como se diz na Terra, do “bem e do mal”.
São escolas pelas quais devemos passar no devido aprendizado.
Temos a dizer aos médiuns, que tenham cuidado, lembrando-se de vigiar e orar diante da auto-valorização exagerada, e a lisonja dos amigos, pois no meio sempre entram ideias dos inimigos da luz.
0 vidente observa constantemente formas que às vezes não falam, nem respondem perguntas.
Elas estão em uma roupa pendurada no cabide, na parede, em uma folhagem, nas águas etc.
Não deves te preocupar, pois esse é um princípio da realidade espiritual.
Se ficar somente nisso, deixa que fique assim.
Os dons espirituais deverão desabrochar espontaneamente, recebendo, assim, as bênçãos do equilíbrio.
Não precisam esses sensitivos de anunciar para todos o que se passa consigo no regime das suas faculdades, para não receberem descargas negativas dos zombeteiros.
Que falem só a pessoas que conheçam a natureza dos factos.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Busquemos no Apocalipse, capítulo quatorze, versículo seis, onde se encontra registado o seguinte:
Vi outro Anjo voando pelo me» do céu, tendo um Evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo.
A mediunidade de João, o Evangelista, foi anotada, constituindo o Apocalipse como uma mediunidade de luz, pelo fato de ensinar meios para a educação dos povos.
É o que devem fazer os médiuns actuais, propagar assuntos que edificam, que levam ao amor e à caridade, à paz e à educação das criaturas e, principalmente, à educação de si mesmos.
Devem fugir dos alardes em referência de coisas pessoais, para não estragarem sua postura de médiuns cristãos.
Que usem, se porventura a elas assistirem, as aparições, para sua grandeza moral, pois a harmonia da mente com Jesus é felicidade para o coração em Deus.
Vi outro Anjo voando pelo me» do céu, tendo um Evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo.
A mediunidade de João, o Evangelista, foi anotada, constituindo o Apocalipse como uma mediunidade de luz, pelo fato de ensinar meios para a educação dos povos.
É o que devem fazer os médiuns actuais, propagar assuntos que edificam, que levam ao amor e à caridade, à paz e à educação das criaturas e, principalmente, à educação de si mesmos.
Devem fugir dos alardes em referência de coisas pessoais, para não estragarem sua postura de médiuns cristãos.
Que usem, se porventura a elas assistirem, as aparições, para sua grandeza moral, pois a harmonia da mente com Jesus é felicidade para o coração em Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 15 ESTADO DE VIGÍLIA
LM - 2- parte
Cap. VI — 104
As aparições se apresentam geralmente em estado de vigília, em perfeito estado de liberdade dos dons em questão.
É comum a todos os seres verem Espíritos, no entanto, existe uma escala de vidência, de extensão muito grande, compreendendo-se que as qualificações têm sequência, nos mostrando que não estamos todos em uma só faixa de idade sideral.
Às vezes, o Espírito aparece ao ser humano em se formando o corpo astral, em princípio, como sendo vapores, depois, mais denso, e em outro estágio, com as características de como era na sua última reencarnação.
Há mudanças diversas, e as mudanças que usa a alma são para provar alguma coisa ao vidente.
Para tudo existem leis espirituais regulando todos os acontecimentos, porque Deus é a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisas, sendo essencialmente amor.
Não há ninguém no mundo da carne, asseguramos, que já não tenha presenciado um fenómeno espiritual, pressentido alguém perto de si, ou a quem a intuição não tenha segredado a verdade.
Não obstante, a obstinação abafa o que existe de verdade no coração, passando-se a negar as suas próprias qualidades, buscando no dicionário a palavra fascinação, por ser mais fácil negar.
Aqueles que vêem os Espíritos com nitidez e às vezes conversam com eles, são os médiuns dotados de faculdades afloradas, capazes de receberem mensagens de interesse colectivo, auxiliando muita gente, desde quando encontrem o Cristo e adoptem Seus exemplos de luz em todos os seus caminhos, ou esforçando-se para segui-los.
A comunicabilidade dos Espíritos está nas leis naturais, que nunca deixaram de existir, mesmo que sejam negadas por toda a humanidade.
O Espírito pode tomar variadas aparências, contudo ser-lhe-á de mais agrado tomar a feição daquilo que firma no vidente a certeza de que a vida continua.
Ninguém morre, é lei de Deus, e podemos acrescentar que não é somente o homem que tem a vida eterna, tudo que existe apenas se transforma.
Por que os seres humanos, quase todos, temem entrar nos cemitérios à noite, ou até mesmo durante o dia?
É que logo vem à sua mente a impressão de que há alguma coisa por ali.
E na verdade há muita “coisa”, pois o movimento de Espíritos nos cemitérios é muito grande, mais do que pensas, e essa movimentação faz com que o encarnado perceba o mundo espiritual em conjunção com o físico.
Com o desenrolar dos milénios, o plano dos Espíritos tornar-se-á mais visível para todos, entrando, assim, em frequentes comunicações um com o outro, sem perturbação nem clamores.
Os Espíritos superiores aparecem com trajes sublimados, de sorte a encantar quem os observa, porém, os menos elevados já usam os trajes que usavam quando encarnados.
As aparições podem ser tangíveis ou não, podendo flutuar no espaço, ou parecerem ligadas ao chão, andando como os homens.
A diversidade é enorme, de acordo com as circunstâncias, como as faculdades do médium, o ambiente, ou as necessidades dos que assistem aos fenómenos.
Os fenómenos de aparições tangíveis são mais raros, e são chamados de materializações dos Espíritos que, tomando a forma de corpo físico, podem ser palpáveis, ouvindo-se a sua fala.
Em muitos lugares do mundo a própria ciência já reconheceu esses fenómenos como verdade.
Se alguém pretende continuar negando, é porque é mais fácil e de interesse próprio.
LM - 2- parte
Cap. VI — 104
As aparições se apresentam geralmente em estado de vigília, em perfeito estado de liberdade dos dons em questão.
É comum a todos os seres verem Espíritos, no entanto, existe uma escala de vidência, de extensão muito grande, compreendendo-se que as qualificações têm sequência, nos mostrando que não estamos todos em uma só faixa de idade sideral.
Às vezes, o Espírito aparece ao ser humano em se formando o corpo astral, em princípio, como sendo vapores, depois, mais denso, e em outro estágio, com as características de como era na sua última reencarnação.
Há mudanças diversas, e as mudanças que usa a alma são para provar alguma coisa ao vidente.
Para tudo existem leis espirituais regulando todos os acontecimentos, porque Deus é a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisas, sendo essencialmente amor.
Não há ninguém no mundo da carne, asseguramos, que já não tenha presenciado um fenómeno espiritual, pressentido alguém perto de si, ou a quem a intuição não tenha segredado a verdade.
Não obstante, a obstinação abafa o que existe de verdade no coração, passando-se a negar as suas próprias qualidades, buscando no dicionário a palavra fascinação, por ser mais fácil negar.
Aqueles que vêem os Espíritos com nitidez e às vezes conversam com eles, são os médiuns dotados de faculdades afloradas, capazes de receberem mensagens de interesse colectivo, auxiliando muita gente, desde quando encontrem o Cristo e adoptem Seus exemplos de luz em todos os seus caminhos, ou esforçando-se para segui-los.
A comunicabilidade dos Espíritos está nas leis naturais, que nunca deixaram de existir, mesmo que sejam negadas por toda a humanidade.
O Espírito pode tomar variadas aparências, contudo ser-lhe-á de mais agrado tomar a feição daquilo que firma no vidente a certeza de que a vida continua.
Ninguém morre, é lei de Deus, e podemos acrescentar que não é somente o homem que tem a vida eterna, tudo que existe apenas se transforma.
Por que os seres humanos, quase todos, temem entrar nos cemitérios à noite, ou até mesmo durante o dia?
É que logo vem à sua mente a impressão de que há alguma coisa por ali.
E na verdade há muita “coisa”, pois o movimento de Espíritos nos cemitérios é muito grande, mais do que pensas, e essa movimentação faz com que o encarnado perceba o mundo espiritual em conjunção com o físico.
Com o desenrolar dos milénios, o plano dos Espíritos tornar-se-á mais visível para todos, entrando, assim, em frequentes comunicações um com o outro, sem perturbação nem clamores.
Os Espíritos superiores aparecem com trajes sublimados, de sorte a encantar quem os observa, porém, os menos elevados já usam os trajes que usavam quando encarnados.
As aparições podem ser tangíveis ou não, podendo flutuar no espaço, ou parecerem ligadas ao chão, andando como os homens.
A diversidade é enorme, de acordo com as circunstâncias, como as faculdades do médium, o ambiente, ou as necessidades dos que assistem aos fenómenos.
Os fenómenos de aparições tangíveis são mais raros, e são chamados de materializações dos Espíritos que, tomando a forma de corpo físico, podem ser palpáveis, ouvindo-se a sua fala.
Em muitos lugares do mundo a própria ciência já reconheceu esses fenómenos como verdade.
Se alguém pretende continuar negando, é porque é mais fácil e de interesse próprio.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Certamente que a Doutrina Espírita é um todo, mostrando e comprovando as leis naturais e espirituais e explicando todos os fenómenos.
Não obstante, o maior objectivo dela é reviver o cristianismo original, é mudar o roteiro do homem, moralizar as criaturas, harmonizar seus pensamentos, de modo a levá-lo à pureza de vida.
A mediunidade serve de instrumento por onde passa a verdade, na intenção de que o homem possa tornar-se livre.
Os fenómenos são interessantes, contudo, deves ter cuidado em não aceitar tudo, a não ser que aquilo a que presencias te leve à educação e ao amor.
Paulo, falando aos Coríntios, assegurou:
E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. (II Coríntios, 11.14)
Rejeitemos tudo que não traz a marca do Cristo nos seus ensinamentos.
É necessário que estejas sempre em estado de vigilância, seleccionando o que pensas, o que ouves e o que vês, para que a paz seja concreta em tua consciência, onde deve reinar a luz de Deus.
Não obstante, o maior objectivo dela é reviver o cristianismo original, é mudar o roteiro do homem, moralizar as criaturas, harmonizar seus pensamentos, de modo a levá-lo à pureza de vida.
A mediunidade serve de instrumento por onde passa a verdade, na intenção de que o homem possa tornar-se livre.
Os fenómenos são interessantes, contudo, deves ter cuidado em não aceitar tudo, a não ser que aquilo a que presencias te leve à educação e ao amor.
Paulo, falando aos Coríntios, assegurou:
E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. (II Coríntios, 11.14)
Rejeitemos tudo que não traz a marca do Cristo nos seus ensinamentos.
É necessário que estejas sempre em estado de vigilância, seleccionando o que pensas, o que ouves e o que vês, para que a paz seja concreta em tua consciência, onde deve reinar a luz de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 16 CORPO FLUÍDICO
LM - 2- parte
Cap. VI-105
O corpo fluídico do Espírito, ou perispírito, é de natureza invisível aos olhos humanos, contudo, pode sofrer modificações na sua intimidade, tomando-se visível.
Porém, este acto é passageiro; ele é acompanhado por muitos tipos de fluidos imponderáveis, que se associam ao seu todo, atendendo a sua mente, naquilo que ela desejar.
A ciência espiritual é rica nos seus arranjos, particularmente no que é necessário para o reconhecimento da verdade.
As leis de Deus garantem a harmonia do universo.
O perispírito, na sua condição como tal, recebe a força da alma e lhe obedece.
Quanto mais elevado é o Espírito, mais os fenómenos se processam com nitidez.
Os seres humanos não se encontram em condições de perceber as visitas permanentes dos Espíritos, por não suportarem viver duas vidas.
Falta-lhes capacidade, mas, o que já ocorre são processos gradativos pelos quais a natureza vai desenvolvendo recursos neles mesmos de suportação dos fatos mais elevados.
Todos os fenómenos têm uma gradação por lei universal.
Eis por que recomendamos aos médiuns a não forçarem o desenvolvimento mediúnico, porque as consequências são de difícil reparo.
Os tenuíssimos filamentos nervosos são ligados aos centros de força, e esses no domínio da alma.
O reparo do corpo físico, por vezes é fácil, dos nervos é mais difícil e dos centros energéticos, mais demorados.
O equilíbrio do Espírito é muito trabalhoso; toda violência foge às regras das leis divinas e não se deve usá-la, sob pena de padecimentos inumeráveis.
O perispírito apresenta diferenças, no que se refere às transformações.
Há perispírito tão grosseiro, ainda chumbado ao solo terreno, ficando quase visível a todos os homens e a alguns animais, pela ignorância da alma, trazendo as paixões inferiores em completa evidência.
Todavia, encontram-se no mundo espiritual, Espíritos de elevação tal, que eles se tornam invisíveis aos Espíritos que vivem em esfera mais baixa, precisando, as tais almas dignas, de usar a mediunidade para se comunicarem com seus irmãos da retaguarda.
Os diferentes estados do perispírito resultam da maturidade do Espírito, de suas condições morais elevadas, dos pensamentos puros e do coração envolto no amor e na caridade.
O Espiritismo é a volta de Nosso Jesus Cristo à Terra, respondendo às preces geradas pela dor nos "quatro cantos” do mundo.
A Doutrina Espírita é como que o socorro dos Céus aos homens, despertando-os para a vida imortal.
A humanidade ainda se encontra dormindo e o Espiritismo veio para acordá-los do grande sono.
O vidente não vê o Espírito propriamente dito; ele vê, mais ou menos, a forma perispiritual, uma das roupagens da alma que se movimenta em combinação dos fluidos do Espírito desencarnado, com os do médium em questão.
Desta combinação, a vibração do perispírito diminui e, na lentidão, tomar-se-á visível, em muitos casos, para todos os assistentes.
É o fenómeno das aparições, visíveis e, em muitos casos, tangíveis, daquele que se encontra no mundo espiritual e que deseja mostrar-se.
Certo é que não basta que o Espírito queira mostrar-se, tornando-se visível, mas que tenha a cooperação de médiuns dotados de tal faculdade.
LM - 2- parte
Cap. VI-105
O corpo fluídico do Espírito, ou perispírito, é de natureza invisível aos olhos humanos, contudo, pode sofrer modificações na sua intimidade, tomando-se visível.
Porém, este acto é passageiro; ele é acompanhado por muitos tipos de fluidos imponderáveis, que se associam ao seu todo, atendendo a sua mente, naquilo que ela desejar.
A ciência espiritual é rica nos seus arranjos, particularmente no que é necessário para o reconhecimento da verdade.
As leis de Deus garantem a harmonia do universo.
O perispírito, na sua condição como tal, recebe a força da alma e lhe obedece.
Quanto mais elevado é o Espírito, mais os fenómenos se processam com nitidez.
Os seres humanos não se encontram em condições de perceber as visitas permanentes dos Espíritos, por não suportarem viver duas vidas.
Falta-lhes capacidade, mas, o que já ocorre são processos gradativos pelos quais a natureza vai desenvolvendo recursos neles mesmos de suportação dos fatos mais elevados.
Todos os fenómenos têm uma gradação por lei universal.
Eis por que recomendamos aos médiuns a não forçarem o desenvolvimento mediúnico, porque as consequências são de difícil reparo.
Os tenuíssimos filamentos nervosos são ligados aos centros de força, e esses no domínio da alma.
O reparo do corpo físico, por vezes é fácil, dos nervos é mais difícil e dos centros energéticos, mais demorados.
O equilíbrio do Espírito é muito trabalhoso; toda violência foge às regras das leis divinas e não se deve usá-la, sob pena de padecimentos inumeráveis.
O perispírito apresenta diferenças, no que se refere às transformações.
Há perispírito tão grosseiro, ainda chumbado ao solo terreno, ficando quase visível a todos os homens e a alguns animais, pela ignorância da alma, trazendo as paixões inferiores em completa evidência.
Todavia, encontram-se no mundo espiritual, Espíritos de elevação tal, que eles se tornam invisíveis aos Espíritos que vivem em esfera mais baixa, precisando, as tais almas dignas, de usar a mediunidade para se comunicarem com seus irmãos da retaguarda.
Os diferentes estados do perispírito resultam da maturidade do Espírito, de suas condições morais elevadas, dos pensamentos puros e do coração envolto no amor e na caridade.
O Espiritismo é a volta de Nosso Jesus Cristo à Terra, respondendo às preces geradas pela dor nos "quatro cantos” do mundo.
A Doutrina Espírita é como que o socorro dos Céus aos homens, despertando-os para a vida imortal.
A humanidade ainda se encontra dormindo e o Espiritismo veio para acordá-los do grande sono.
O vidente não vê o Espírito propriamente dito; ele vê, mais ou menos, a forma perispiritual, uma das roupagens da alma que se movimenta em combinação dos fluidos do Espírito desencarnado, com os do médium em questão.
Desta combinação, a vibração do perispírito diminui e, na lentidão, tomar-se-á visível, em muitos casos, para todos os assistentes.
É o fenómeno das aparições, visíveis e, em muitos casos, tangíveis, daquele que se encontra no mundo espiritual e que deseja mostrar-se.
Certo é que não basta que o Espírito queira mostrar-se, tornando-se visível, mas que tenha a cooperação de médiuns dotados de tal faculdade.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
O fluido animal é indispensável para esses fenómenos.
E acima de tudo isso, devemos lembrar que, para todos os acontecimentos fenoménicos, é preciso que Deus conceda, que haja permissão d’Ele para que a alma se tome visível através do seu corpo mais grosseiro.
Os fenómenos dos Espíritos são para lembrar aos humanos a caridade, o amor a Deus e ao próximo.
Ao médium, diremos que onde houver padecimento, problemas, infortúnios, lágrimas, é o Senhor o chamando ao trabalho.
No Evangelho segundo Mateus, no capítulo vinte e cinco, versículo trinta e nove, Jesus cita a pergunta que os justos poderão fazer:
- E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
Ele sempre te responderá, pelos processos da consciência:
- '“Estou junto aos que sofrem toda ordem de tribulações da vida.
Busca o leproso, que me encontro com ele; ampara a criança, que lá estou; protege o idoso, pois ao lado dele eu estarei.”
Esta deve ser a obrigação do médium, porque a caridade é a melhor sustentação da mediunidade com amor.
Não existe outra via para encontrar Deus no coração.
Os sãos não precisam de remédio.
Afirma Jesus: Eu sou o pão que desceu do céu”.
Ele é o pão divino que serve de medicamento para todos os sofredores.
Médium sem Jesus é como que corpo físico sem alma, que vive a esmo e sem comando.
A harmonia do corpo fluídico se fundamenta no amor e na sabedoria.
E acima de tudo isso, devemos lembrar que, para todos os acontecimentos fenoménicos, é preciso que Deus conceda, que haja permissão d’Ele para que a alma se tome visível através do seu corpo mais grosseiro.
Os fenómenos dos Espíritos são para lembrar aos humanos a caridade, o amor a Deus e ao próximo.
Ao médium, diremos que onde houver padecimento, problemas, infortúnios, lágrimas, é o Senhor o chamando ao trabalho.
No Evangelho segundo Mateus, no capítulo vinte e cinco, versículo trinta e nove, Jesus cita a pergunta que os justos poderão fazer:
- E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
Ele sempre te responderá, pelos processos da consciência:
- '“Estou junto aos que sofrem toda ordem de tribulações da vida.
Busca o leproso, que me encontro com ele; ampara a criança, que lá estou; protege o idoso, pois ao lado dele eu estarei.”
Esta deve ser a obrigação do médium, porque a caridade é a melhor sustentação da mediunidade com amor.
Não existe outra via para encontrar Deus no coração.
Os sãos não precisam de remédio.
Afirma Jesus: Eu sou o pão que desceu do céu”.
Ele é o pão divino que serve de medicamento para todos os sofredores.
Médium sem Jesus é como que corpo físico sem alma, que vive a esmo e sem comando.
A harmonia do corpo fluídico se fundamenta no amor e na sabedoria.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 17 PROPRIEDADES DO PERISPÍRITO
LM - 2- parte
Cap. VI -106
As propriedades do perispírito, somente mais além é que os seres humanos deverão conhecer na sua profundidade peculiar e etérea, capaz de penetrar qualquer matéria com a maior facilidade.
Ainda mais, todos os corpos que servem à alma se encontram em frequência diferente dos corpos físicos.
Pode-se observar na própria História, que os anjos visitaram os encarcerados em prisões bem fechadas e com guarda permanente, que se sucedia.
0 próprio cristianismo nos dá notícias destes fenómenos de aparições de Espíritos dentro de recintos fechados, e o maior deles todos foi quando Jesus apareceu para Seus discípulos em um salão com portas e janelas fechadas, pois os seguidores do Mestre temiam duras perseguições dos contraditores.
Em outra feita, Ele aparece no caminho para Emaús a dois dos Seus seguidores em plena natureza, numa das mais belas passagens que o Evangelho regista e que a posteridade assegura como uma grande esperança.
Na verdade, as aparições dos Espíritos se contam em milhares todos os dias, em se referindo ao mundo todo.
Isso acontece em todas as religiões, filosofias e mesmo na ciência, até mesmo entre os que negam a existência do Espírito.
"0 Livro dos Médiuns” é uma segurança para os espíritas, de que a comunicação dos Espíritos com os homens é realidade, e nós, do mundo espiritual, repassando suas belas páginas, sentimos a honestidade do codificador, homem probo e honrado nas suas dissertações.
Cada letra do livro em menção irradia a verdade e as leis naturais criadas por Deus.
Depois do advento do Espiritismo na Terra, pela visão espiritual, notar-se-á o quanto melhorou a sociedade humana em comparação ao passado.
Estás crescendo, e no crescimento Jesus ficará mais visível ao teu coração, onde se dá início à felicidade.
Os fenómenos espirituais ocorridos na Terra são simples informações, não passam de ensaio do que vai acontecer no futuro.
0 porvir, no dizer dos maiores da espiritualidade, vai estarrecer os doutos e fazer compreender aos mais abusados negadores.
Falanges de Espíritos, com muitas faculdades desenvolvidas, estão chegando ao mundo material como estrelas de Deus para transformar o globo terreno no paraíso esperado.
Sabemos que o fanatismo de certos espiritualistas vê todos os fenómenos da natureza, como se fossem Espíritos, ao passo que, neste exame haveremos de orar e vigiar para não cair no ridículo, pois, a própria ciência examina tudo com mais ponderação.
Deves fazer o mesmo, contudo, é bom que sejas animado pela sinceridade, para não saíres negando tudo o que podes observar.
0 codificador pôs em observação tudo o que poderia desmerecer o Espiritismo, salientando que "fora da caridade não há salvação”.
Caridade é honestidade, é amor, é justiça, é perdão, é sabedoria, é entendimento, é a busca constante da harmonia da consciência e do coração.
Falamos muito aos médiuns para ajudá-los, como eles nos ajudam a compreender a nós mesmos.
A vida é troca de experiências, e as trocas de experiências são tesouros facultados ao reino da cidade íntima.
Ser médium, somente por ser médium, não basta.
O objectivo maior é usar a mediunidade para disciplina própria, educando passo a passo os nossos impulsos inferiores que surgem no balde mental da ignorância.
E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave. (Ef., 5:2)
Jesus ostentou todas as mediunidades conhecidas, não por vaidade, mas por amor à humanidade, e ainda entregou-se como exemplo vivo de esperança n’Aquele que o enviou para restabelecer nos homens a confiança na justiça do Grande Centro da vida e Pai de todos nós.
Aos espíritas, nós convidamos para estudarmos juntos e trabalharmos unidos cada vez mais com Jesus porque, irmanados nessa escola de luz, passaremos a entender as propriedades dos corpos que vestem o Espírito.
LM - 2- parte
Cap. VI -106
As propriedades do perispírito, somente mais além é que os seres humanos deverão conhecer na sua profundidade peculiar e etérea, capaz de penetrar qualquer matéria com a maior facilidade.
Ainda mais, todos os corpos que servem à alma se encontram em frequência diferente dos corpos físicos.
Pode-se observar na própria História, que os anjos visitaram os encarcerados em prisões bem fechadas e com guarda permanente, que se sucedia.
0 próprio cristianismo nos dá notícias destes fenómenos de aparições de Espíritos dentro de recintos fechados, e o maior deles todos foi quando Jesus apareceu para Seus discípulos em um salão com portas e janelas fechadas, pois os seguidores do Mestre temiam duras perseguições dos contraditores.
Em outra feita, Ele aparece no caminho para Emaús a dois dos Seus seguidores em plena natureza, numa das mais belas passagens que o Evangelho regista e que a posteridade assegura como uma grande esperança.
Na verdade, as aparições dos Espíritos se contam em milhares todos os dias, em se referindo ao mundo todo.
Isso acontece em todas as religiões, filosofias e mesmo na ciência, até mesmo entre os que negam a existência do Espírito.
"0 Livro dos Médiuns” é uma segurança para os espíritas, de que a comunicação dos Espíritos com os homens é realidade, e nós, do mundo espiritual, repassando suas belas páginas, sentimos a honestidade do codificador, homem probo e honrado nas suas dissertações.
Cada letra do livro em menção irradia a verdade e as leis naturais criadas por Deus.
Depois do advento do Espiritismo na Terra, pela visão espiritual, notar-se-á o quanto melhorou a sociedade humana em comparação ao passado.
Estás crescendo, e no crescimento Jesus ficará mais visível ao teu coração, onde se dá início à felicidade.
Os fenómenos espirituais ocorridos na Terra são simples informações, não passam de ensaio do que vai acontecer no futuro.
0 porvir, no dizer dos maiores da espiritualidade, vai estarrecer os doutos e fazer compreender aos mais abusados negadores.
Falanges de Espíritos, com muitas faculdades desenvolvidas, estão chegando ao mundo material como estrelas de Deus para transformar o globo terreno no paraíso esperado.
Sabemos que o fanatismo de certos espiritualistas vê todos os fenómenos da natureza, como se fossem Espíritos, ao passo que, neste exame haveremos de orar e vigiar para não cair no ridículo, pois, a própria ciência examina tudo com mais ponderação.
Deves fazer o mesmo, contudo, é bom que sejas animado pela sinceridade, para não saíres negando tudo o que podes observar.
0 codificador pôs em observação tudo o que poderia desmerecer o Espiritismo, salientando que "fora da caridade não há salvação”.
Caridade é honestidade, é amor, é justiça, é perdão, é sabedoria, é entendimento, é a busca constante da harmonia da consciência e do coração.
Falamos muito aos médiuns para ajudá-los, como eles nos ajudam a compreender a nós mesmos.
A vida é troca de experiências, e as trocas de experiências são tesouros facultados ao reino da cidade íntima.
Ser médium, somente por ser médium, não basta.
O objectivo maior é usar a mediunidade para disciplina própria, educando passo a passo os nossos impulsos inferiores que surgem no balde mental da ignorância.
E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave. (Ef., 5:2)
Jesus ostentou todas as mediunidades conhecidas, não por vaidade, mas por amor à humanidade, e ainda entregou-se como exemplo vivo de esperança n’Aquele que o enviou para restabelecer nos homens a confiança na justiça do Grande Centro da vida e Pai de todos nós.
Aos espíritas, nós convidamos para estudarmos juntos e trabalharmos unidos cada vez mais com Jesus porque, irmanados nessa escola de luz, passaremos a entender as propriedades dos corpos que vestem o Espírito.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 18 PRINCÍPIO DE TODAS AS MANIFESTAÇÕES
LM - 2- parte
Cap. VI-109
Em torno do perispírito existe um campo de força cujo poder é imensurável, no que tange às comunicações, porém, o Espírito comunicante deve encontrar afinidade no medianeiro para que se realize a transmissão mediúnica.
A ciência espírita deu largo passo na compreensão dos fenómenos, porque estuda o perispírito buscando nele a fonte destas manifestações.
A mente de um Espírito desencarnado, quando é adestrada na ciência espiritual, faz surgir muitos fenómenos em uma reunião.
A princípio, os assistentes acham que tudo não passa de manifestações do poder mental dos Espíritos.
São fenómenos como estrelas, luzes de várias tonalidades, pancadas, bem como diversas formas que se apresentam como vivas.
A inteligência nos faz estudar mais todos os fenómenos, para buscar a realidade.
O médium, igualmente, é co-participante destes fenómenos e, por vezes, domina até a mente do Espírito desencarnado.
O ectoplasma toma a forma da mente dominante, e é neste sentido que se deve tomar todos os cuidados acerca das aparições, em todos os campos da mediunidade.
Em tudo existe dualidade, senão o contraste, para desenvolver a nossa capacidade de selecção, o nosso discernimento espiritual; em tudo na vida, em que existe o verdadeiro, encontra-se também o falso, assim como para chegar à prática, estudamos primeiro a teoria.
A mentira anda sempre lado a lado com a verdade, mas para dizer que existe o certo.
Tomamos a dizer: tudo tem uma razão de ser.
Afirmamos que o Espiritismo anda com o progresso.
0 estudo sobre as leis é elástico, obedecendo ao crescimento dos encarnados.
Sempre aparecem explicações novas, interpretação mais apurada, e facilidades de entender o amor e a caridade com mais clareza.
Muitos fenómenos vão surgir, de acordo com o amadurecimento das almas. Esperemos!
Entre o Espírito e a matéria, há muita coisa que a filosofia ignora.
Com o passar do tempo, o véu vai caindo e a verdade irá se expressando através das luzes do entendimento.
O perispírito é a chave das manifestações; combinando-se os dois, o do Espírito e o do médium, na sua amplitude de semelhantes, dá-se o intercâmbio, facilitando as trocas de experiências.
É a combinação dos fluidos que cria ambiente favorável às conversas dos dois planos de vida.
A verdade sempre fica de pé; somente as ilusões desaparecem, dando lugar ao real, mas a natureza divina aproveita tudo como base para a sabedoria imortal.
Antes do advento do Espiritismo, quando alguém via o perispírito, dizia que viu o Espírito.
Hoje, com a revelação deste corpo, já se sabe que existem outros que o Espírito veste para manifestar seus poderes e dizer que ninguém morre, que a vida continua por toda parte.
Se o mundo espiritual está te procurando, deves fazer o mesmo: procurá-lo.
E para que possas saber buscar o intercâmbio espiritual, a Doutrina Espírita te mostra os métodos para fazê-lo com bastante discernimento e segurança perfeita, para que não venhas a sofrer por ignorância.
A proibição de Moisés ao exercício da mediunidade cessou com a presença de Jesus.
No entanto, deves seguir os ensinamentos do Mestre nas límpidas páginas do Seu testamento; médium que não se educa, é cego que certamente está se deixando ser guiado por cegos.
LM - 2- parte
Cap. VI-109
Em torno do perispírito existe um campo de força cujo poder é imensurável, no que tange às comunicações, porém, o Espírito comunicante deve encontrar afinidade no medianeiro para que se realize a transmissão mediúnica.
A ciência espírita deu largo passo na compreensão dos fenómenos, porque estuda o perispírito buscando nele a fonte destas manifestações.
A mente de um Espírito desencarnado, quando é adestrada na ciência espiritual, faz surgir muitos fenómenos em uma reunião.
A princípio, os assistentes acham que tudo não passa de manifestações do poder mental dos Espíritos.
São fenómenos como estrelas, luzes de várias tonalidades, pancadas, bem como diversas formas que se apresentam como vivas.
A inteligência nos faz estudar mais todos os fenómenos, para buscar a realidade.
O médium, igualmente, é co-participante destes fenómenos e, por vezes, domina até a mente do Espírito desencarnado.
O ectoplasma toma a forma da mente dominante, e é neste sentido que se deve tomar todos os cuidados acerca das aparições, em todos os campos da mediunidade.
Em tudo existe dualidade, senão o contraste, para desenvolver a nossa capacidade de selecção, o nosso discernimento espiritual; em tudo na vida, em que existe o verdadeiro, encontra-se também o falso, assim como para chegar à prática, estudamos primeiro a teoria.
A mentira anda sempre lado a lado com a verdade, mas para dizer que existe o certo.
Tomamos a dizer: tudo tem uma razão de ser.
Afirmamos que o Espiritismo anda com o progresso.
0 estudo sobre as leis é elástico, obedecendo ao crescimento dos encarnados.
Sempre aparecem explicações novas, interpretação mais apurada, e facilidades de entender o amor e a caridade com mais clareza.
Muitos fenómenos vão surgir, de acordo com o amadurecimento das almas. Esperemos!
Entre o Espírito e a matéria, há muita coisa que a filosofia ignora.
Com o passar do tempo, o véu vai caindo e a verdade irá se expressando através das luzes do entendimento.
O perispírito é a chave das manifestações; combinando-se os dois, o do Espírito e o do médium, na sua amplitude de semelhantes, dá-se o intercâmbio, facilitando as trocas de experiências.
É a combinação dos fluidos que cria ambiente favorável às conversas dos dois planos de vida.
A verdade sempre fica de pé; somente as ilusões desaparecem, dando lugar ao real, mas a natureza divina aproveita tudo como base para a sabedoria imortal.
Antes do advento do Espiritismo, quando alguém via o perispírito, dizia que viu o Espírito.
Hoje, com a revelação deste corpo, já se sabe que existem outros que o Espírito veste para manifestar seus poderes e dizer que ninguém morre, que a vida continua por toda parte.
Se o mundo espiritual está te procurando, deves fazer o mesmo: procurá-lo.
E para que possas saber buscar o intercâmbio espiritual, a Doutrina Espírita te mostra os métodos para fazê-lo com bastante discernimento e segurança perfeita, para que não venhas a sofrer por ignorância.
A proibição de Moisés ao exercício da mediunidade cessou com a presença de Jesus.
No entanto, deves seguir os ensinamentos do Mestre nas límpidas páginas do Seu testamento; médium que não se educa, é cego que certamente está se deixando ser guiado por cegos.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
O exercício mediúnico deve ser livre de interesses pessoais, porque a pureza da mente harmoniza os corpos para livre transmissão das ideias, de um plano a outro.
Paulo, falando aos Coríntios sobre o amor, ensinou:
Não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal. (I Cor., 13:5)
O medianeiro que ignorar os preceitos estabelecidos pela codificação da Doutrina Espírita fica sem rumo para a sua grande viagem de libertação espiritual.
O compasso da vida é amor, e a segunda senda é amar.
A terceira é caridade e a quarta é a fraternidade universal, de modo que o médium com a conduta recta possa dizer, copiando Jesus:
Eu e o Cristo somos um.”
Paulo, falando aos Coríntios sobre o amor, ensinou:
Não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal. (I Cor., 13:5)
O medianeiro que ignorar os preceitos estabelecidos pela codificação da Doutrina Espírita fica sem rumo para a sua grande viagem de libertação espiritual.
O compasso da vida é amor, e a segunda senda é amar.
A terceira é caridade e a quarta é a fraternidade universal, de modo que o médium com a conduta recta possa dizer, copiando Jesus:
Eu e o Cristo somos um.”
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 19 ALUCINAÇÃO
LM - 2- parte
Cap. VI-111 a 113
É bom verificar todas as interpretações que o mundo farisaico dá aos fenómenos, bem assim o que dizem os negadores sistemáticos.
Todos os sistemas de negação passaram sem deixar rastro de verdade, enquanto os fenómenos espirituais continuam a ocorrer em todas as nações do mundo.
Os que estão interessados nas afirmações de que a vida continua além-túmulo podem ter a certeza de que a reencarnação é uma verdade e que as comunicações dos Espíritos desencarnados com os homens constituem lei universal; são biliões de Espíritos trabalhando neste aviso, com o sentido de fazer crescer a esperança para a humanidade.
Como dar ouvidos a um punhado de contraditores que estão procurando satisfação própria, permanecendo em estado de inércia espiritual?
Já falamos alhures, muitas vezes, que as leis se asseguram no binário: sempre, onde está um, está o outro.
Uma forma negativa confirma a positiva.
Se os sábios procuram real mente a verdade, não devem negar sem estudar, ou então sem parar de estudar, batendo na tecla até a nota sair.
Talvez seja bem mais difícil provar como se processa a alucinação, do que mesmo constatar a existência dos Espíritos que estão em toda parte junto com os homens, em trabalho incessante, mesmo que, por vezes, alguns homens não saibam da existência deste comando.
Quando a mediunidade se opera pelos sonhos, os contraditores dizem que é sonho, como se fosse sinónimo de ilusão, mas não explicam o que é o sonho.
A verdade vem chegando para a sociedade humana lentamente, dando a ela condição de entender que tudo muda, que o progresso acciona toda a vida, em todos os mundos.
Quantos negadores do passado hoje se encontram vestidos de novo na carne, afirmando o que negaram, dando a vida inteira para sustentar as verdades naturais onde a lei vibra como pensamento de Deus?
Negar não é ato do homem inteligente.
0 sábio verdadeiro nada nega; ele pesquisa e vive aquilo que já pode conceber.
Ele não alardeia o que já conquistou, nem força consciências.
É o que pedimos aos médiuns conscientes do intercâmbio com os Espíritos.
Não devem querer convencer aos ignorantes, nem tampouco aos doutos.
O tempo se encarregará deles, e a verdade aparecerá para todas as criaturas que começaram a furar o poço.
Ela é a água divina, nascida do seio da Divindade.
Ela vem em forma de amor que a tudo transforma e ascende para Deus.
Afirmamos que a mediunidade está no começo.
Somente a sua maturidade deverá colocar os fenómenos nos lugares de destaque.
Convém aos médiuns actuais esperar com paciência, trabalhar com honestidade e amar sem interesse, porque os homens, sejam sábios ou místicos, e que tenham qualquer posição de relevo no mundo, não podem mudar um til que seja das leis de Deus.
Só Deus fica como um sol, para clarear a todos.
É certo que tudo tem de se pôr à vista, sem que se esqueça da ponderação de não maltratar quem trilha em outro caminho.
Todos temos algo para expressar como verdadeiro.
Troquemos experiências, porque a vitória é de Deus.
LM - 2- parte
Cap. VI-111 a 113
É bom verificar todas as interpretações que o mundo farisaico dá aos fenómenos, bem assim o que dizem os negadores sistemáticos.
Todos os sistemas de negação passaram sem deixar rastro de verdade, enquanto os fenómenos espirituais continuam a ocorrer em todas as nações do mundo.
Os que estão interessados nas afirmações de que a vida continua além-túmulo podem ter a certeza de que a reencarnação é uma verdade e que as comunicações dos Espíritos desencarnados com os homens constituem lei universal; são biliões de Espíritos trabalhando neste aviso, com o sentido de fazer crescer a esperança para a humanidade.
Como dar ouvidos a um punhado de contraditores que estão procurando satisfação própria, permanecendo em estado de inércia espiritual?
Já falamos alhures, muitas vezes, que as leis se asseguram no binário: sempre, onde está um, está o outro.
Uma forma negativa confirma a positiva.
Se os sábios procuram real mente a verdade, não devem negar sem estudar, ou então sem parar de estudar, batendo na tecla até a nota sair.
Talvez seja bem mais difícil provar como se processa a alucinação, do que mesmo constatar a existência dos Espíritos que estão em toda parte junto com os homens, em trabalho incessante, mesmo que, por vezes, alguns homens não saibam da existência deste comando.
Quando a mediunidade se opera pelos sonhos, os contraditores dizem que é sonho, como se fosse sinónimo de ilusão, mas não explicam o que é o sonho.
A verdade vem chegando para a sociedade humana lentamente, dando a ela condição de entender que tudo muda, que o progresso acciona toda a vida, em todos os mundos.
Quantos negadores do passado hoje se encontram vestidos de novo na carne, afirmando o que negaram, dando a vida inteira para sustentar as verdades naturais onde a lei vibra como pensamento de Deus?
Negar não é ato do homem inteligente.
0 sábio verdadeiro nada nega; ele pesquisa e vive aquilo que já pode conceber.
Ele não alardeia o que já conquistou, nem força consciências.
É o que pedimos aos médiuns conscientes do intercâmbio com os Espíritos.
Não devem querer convencer aos ignorantes, nem tampouco aos doutos.
O tempo se encarregará deles, e a verdade aparecerá para todas as criaturas que começaram a furar o poço.
Ela é a água divina, nascida do seio da Divindade.
Ela vem em forma de amor que a tudo transforma e ascende para Deus.
Afirmamos que a mediunidade está no começo.
Somente a sua maturidade deverá colocar os fenómenos nos lugares de destaque.
Convém aos médiuns actuais esperar com paciência, trabalhar com honestidade e amar sem interesse, porque os homens, sejam sábios ou místicos, e que tenham qualquer posição de relevo no mundo, não podem mudar um til que seja das leis de Deus.
Só Deus fica como um sol, para clarear a todos.
É certo que tudo tem de se pôr à vista, sem que se esqueça da ponderação de não maltratar quem trilha em outro caminho.
Todos temos algo para expressar como verdadeiro.
Troquemos experiências, porque a vitória é de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
A beleza do Espiritismo é a sua maleabilidade diante de todos os fenómenos, assegurando, como disse o codificador, que somente interessa a verdade.
0 pensamento é força poderosa.
Ele pode alcançar distâncias imensuráveis, e ainda leva consigo a imagem do pensante, o que faz o vidente ver em certas circunstâncias, uma forma vaporosa, lembrando-lhe imediatamente o seu transmissor.
Existe tudo isso e muito mais, no entanto, o próprio Espírito pode transportar-se e ir junto àquele que ele deseja, falando-lhe pelos processos telepáticos.
A própria história regista estes factos.
Eis que o semeador saiu a semear.
E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada e as aves do céu a comeram. (Lucas, 8:5)
Centenas de aparições foram como sementes da verdade, mas, muitas delas foram esquecidas, algumas vezes por conveniência, e outras por imaturidade.
Não obstante, a certeza de que nada se perde encoraja os trabalhadores.
Avante médiuns de todas as escalas!
Levai as vossas sementes da verdade, sem ostentação, que a vida vos retribuirá com a paz de consciência e a harmonia no coração.
0 pensamento é força poderosa.
Ele pode alcançar distâncias imensuráveis, e ainda leva consigo a imagem do pensante, o que faz o vidente ver em certas circunstâncias, uma forma vaporosa, lembrando-lhe imediatamente o seu transmissor.
Existe tudo isso e muito mais, no entanto, o próprio Espírito pode transportar-se e ir junto àquele que ele deseja, falando-lhe pelos processos telepáticos.
A própria história regista estes factos.
Eis que o semeador saiu a semear.
E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada e as aves do céu a comeram. (Lucas, 8:5)
Centenas de aparições foram como sementes da verdade, mas, muitas delas foram esquecidas, algumas vezes por conveniência, e outras por imaturidade.
Não obstante, a certeza de que nada se perde encoraja os trabalhadores.
Avante médiuns de todas as escalas!
Levai as vossas sementes da verdade, sem ostentação, que a vida vos retribuirá com a paz de consciência e a harmonia no coração.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 20 APARIÇÕES DE VIVOS
LM - 2- parte
Cap. VII — 119
0 Espírito, quando está livre do corpo em estado de sono, continua ligado ao corpo por um cordão fluídico, cuja elasticidade foge da compreensão humana; pode esta alma aparecer aos videntes, desde quando os fluidos se combinem, quando, então, pode dar consistência ao corpo espiritual, de maneira a ficar visível ao vidente ou a outras pessoas que estejam presentes.
Disso, a história dá notícias com bastante frequência.
Deves compreender a extensão da mediunidade e o alcance dos fenómenos, que dizem sem palavras que ninguém ou nada morre.
Às vezes registamos em sessões de materialização que o médium dorme e a alma dele aparece, "materializando-se” e tomando forma diferente, pelo poder da sua mente.
0 perispírito é completamente obediente ao poder mental.
Neste sentido, alertamos a todos os espíritas para o estudo sério da Doutrina, a fim de que não sejam iludidos por falsas aparências.
Na situação citada acima, não deixa de ocorrer um fenómeno; apenas ele não representa a realidade da aparição do Espírito desencarnado, donde poder-se-iam ouvir mensagens de maior entendimento.
Alguns sábios do passado deram a este fenómeno o nome de ideoplastia.
Alertamos que ainda existem muitos fenómenos enganosos e que a falta de conhecimento profundo deixa a ilusão tomar o próprio raciocínio.
O médium, principalmente o de efeitos físicos, deve cuidar da sua vida moral em todos os sentidos, porque somente desta forma será acompanhado de Espíritos de alta hierarquia, quando ocorrerão sublimados fenómenos, mostrando a verdade como sendo o sol da esperança.
Os chamados vivos, os ainda encarnados, dependendo da sua vida moral, podem aparecer com o seu corpo perispiritual e transmitir mensagem, tanto quanto podem fazê-lo pela psicografia ou pela incorporação, pois eles também são Espíritos.
O mais prejudicado, neste caso, é o Espírito, se o ambiente não estiver harmonioso, porque o corpo fluídico poderá ficar imantado de fluidos inferiores.
No entanto, em caso contrário, ele será igualmente beneficiado.
A corrente poderosa de energia que circula no “cordão de prata” é como que um ímã poderoso, absorvendo o clima ambiente e perturbando, assim, a alma que pretende falar.
A responsabilidade do dirigente das sessões sempre é grande; descobrindo que quem fala é encarnado, deve redobrar seus esforços na vigilância, em leituras sadias, orações sinceras e diálogos equilibrados, cheios de harmonia.
Devemos afirmar a todos os companheiros, nossos leitores, que tanto Espíritos encarnados como desencarnados estão sendo as suas testemunhas por toda parte.
Que prestem bem atenção aos seus pensamentos, alguns dos quais chegam no silêncio até suas mentes como lembrança de factos passados, o que sempre ocorre quando fora do corpo.
Porém, eles trazem o cunho da verdade, e com o passar do tempo essa faculdade irá crescer, no sentido de que, no amanhã, a mediunidade se apresente como um sol que clareia em todos os sentidos.
Encarnados e desencarnados!
Escutai a sinfonia da vida, que se transforma em vozes do Céu para a Terra, chamando aos filhos da criação para amarem a Deus em todas as coisas, descobrindo assim o céu no centro da vida.
Depois desta vibração penetrante da mediunidade com Jesus, passai a escutar João Evangelista, em o Apocalipse, capítulo seis, versículo sete:
Quando o cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente, dizendo:
Vem e vê.
A mediunidade é, pois, uma força universal.
LM - 2- parte
Cap. VII — 119
0 Espírito, quando está livre do corpo em estado de sono, continua ligado ao corpo por um cordão fluídico, cuja elasticidade foge da compreensão humana; pode esta alma aparecer aos videntes, desde quando os fluidos se combinem, quando, então, pode dar consistência ao corpo espiritual, de maneira a ficar visível ao vidente ou a outras pessoas que estejam presentes.
Disso, a história dá notícias com bastante frequência.
Deves compreender a extensão da mediunidade e o alcance dos fenómenos, que dizem sem palavras que ninguém ou nada morre.
Às vezes registamos em sessões de materialização que o médium dorme e a alma dele aparece, "materializando-se” e tomando forma diferente, pelo poder da sua mente.
0 perispírito é completamente obediente ao poder mental.
Neste sentido, alertamos a todos os espíritas para o estudo sério da Doutrina, a fim de que não sejam iludidos por falsas aparências.
Na situação citada acima, não deixa de ocorrer um fenómeno; apenas ele não representa a realidade da aparição do Espírito desencarnado, donde poder-se-iam ouvir mensagens de maior entendimento.
Alguns sábios do passado deram a este fenómeno o nome de ideoplastia.
Alertamos que ainda existem muitos fenómenos enganosos e que a falta de conhecimento profundo deixa a ilusão tomar o próprio raciocínio.
O médium, principalmente o de efeitos físicos, deve cuidar da sua vida moral em todos os sentidos, porque somente desta forma será acompanhado de Espíritos de alta hierarquia, quando ocorrerão sublimados fenómenos, mostrando a verdade como sendo o sol da esperança.
Os chamados vivos, os ainda encarnados, dependendo da sua vida moral, podem aparecer com o seu corpo perispiritual e transmitir mensagem, tanto quanto podem fazê-lo pela psicografia ou pela incorporação, pois eles também são Espíritos.
O mais prejudicado, neste caso, é o Espírito, se o ambiente não estiver harmonioso, porque o corpo fluídico poderá ficar imantado de fluidos inferiores.
No entanto, em caso contrário, ele será igualmente beneficiado.
A corrente poderosa de energia que circula no “cordão de prata” é como que um ímã poderoso, absorvendo o clima ambiente e perturbando, assim, a alma que pretende falar.
A responsabilidade do dirigente das sessões sempre é grande; descobrindo que quem fala é encarnado, deve redobrar seus esforços na vigilância, em leituras sadias, orações sinceras e diálogos equilibrados, cheios de harmonia.
Devemos afirmar a todos os companheiros, nossos leitores, que tanto Espíritos encarnados como desencarnados estão sendo as suas testemunhas por toda parte.
Que prestem bem atenção aos seus pensamentos, alguns dos quais chegam no silêncio até suas mentes como lembrança de factos passados, o que sempre ocorre quando fora do corpo.
Porém, eles trazem o cunho da verdade, e com o passar do tempo essa faculdade irá crescer, no sentido de que, no amanhã, a mediunidade se apresente como um sol que clareia em todos os sentidos.
Encarnados e desencarnados!
Escutai a sinfonia da vida, que se transforma em vozes do Céu para a Terra, chamando aos filhos da criação para amarem a Deus em todas as coisas, descobrindo assim o céu no centro da vida.
Depois desta vibração penetrante da mediunidade com Jesus, passai a escutar João Evangelista, em o Apocalipse, capítulo seis, versículo sete:
Quando o cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente, dizendo:
Vem e vê.
A mediunidade é, pois, uma força universal.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 21 DESDOBRAMENTO
LM - 2- parte
Cap. VII-119-19
Para ocorrer o desdobramento não basta somente a vontade de quem se propôs a esse facto; a operação deste fenómeno requer primeiramente a vontade de Deus, entendimento das leis que regulam esses acontecimentos e esforço permanente nas virtudes, criando assim protecção em torno da alma.
Sabes que existe um cordão magnético ligando o perispírito ao corpo físico, cujo poder de absorção é muito grande, e neste caso é imprescindível que se tomem precauções, bem como, e certamente, se façam ligações muito mais engenhosas entre o perispírito e o Espírito.
Para sair de uma dimensão e penetrar em outras, corres riscos que desconheces, e é bom não permaneceres na ignorância.
Podemos dar um exemplo pálido da situação mostrando os perigos mais evidentes:
quando um homem adentra uma floresta virgem onde vivem animais ferozes e índios, cada um com seus direitos específicos, peculiares aos seus estados de ascensão, a primeira ideia do civilizado é levar os seus apetrechos de defesa, provisões para seu sustento e, talvez, meios de comunicação.
Pois é o que deve fazer aquele que deseja um desdobramento consciente: usar os meios que lhe garantam segurança.
Depois da segurança física, não se esquecer da oração, forma de defesa espiritual que nos ajuda a compreender melhor como fazer bom uso das nossas faculdades.
O maior cuidado que devemos ter é com o ambiente onde fica o corpo físico, estabelecendo, assim, uma certa harmonia, sustentando o cordão fluídico na sua estabilidade normal, com a permanente irradiação mental na elevação que nos proporciona a prática das virtudes evangélicas, pensamentos rectos, ideias elevadas e vida compatível com a presença do Cristo.
O médium tem o dever de trabalhar no auto-aperfeiçoamento, condição indispensável para as viagens astrais conscientes, e que não deixa de ser treinamento para a desencarnação com tranquilidade consciencial.
Quando somos ignorantes destes fenómenos, daí é que aparecem todos os tipos de dúvidas nos nossos raciocínios, nos fazendo sofrer.
A Doutrina Espírita tem instruções elevadas acerca da ciência espiritual, mas, por enquanto, os seres humanos, ou a maior parte destes, somente se preocupam com os fenómenos, os quais admiram e quase que não desejam estudar para compreendê-los melhor.
Esperamos que a vivência venha logo, pois há muito a humanidade vive de teorias.
Elas abrem os caminhos, porém, são consolidadas pela vivência daquilo que pregamos.
Pedimos a Jesus que nos ajude a iniciar a viver o Evangelho pelo menos no terceiro milénio, mudando assim o ambiente da Terra.
Que as mudanças não sejam tão violentas como se espera!
0 homem ainda se encontra muito materializado, tomando o rumo das ciências que lhe alargam o conforto dos sentidos físicos e, por vezes, das paixões inferiores, faltando-lhe usar a mesma ciência na descoberta de si mesmo, faltando-lhe amar a Deus em todas as coisas e deixar o coração ser médium de Deus e por ele circular os raios de sol da Divindade Maior.
É o desdobramento da essência de Deus, visitando por amor aos que sofrem, aos estropiados, aos nus, aos famintos, às crianças, aos idosos, dando-lhes esperança na vida que sempre continua.
Devemos dispensar à mediunidade o respeito que ela merece, porque ela com Jesus é fonte de paz, espargindo luz.
Vejamos o que Paulo aconselharia aos Romanos, em se referindo ao procedimento deles:
Não reine, portanto, o pecado no vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões. (Rom., 6:12)
Este é, pois, o caminho dos médiuns de ideal cristão: começar vida recta ainda na carne, para dar continuação com mais facilidade no mundo dos Espíritos.
A carne é uma escola valiosa e deves aprender nela.
Pensando na filosofia espiritual, devemos nos lembrar de desdobrar todas as nossas faculdades espirituais em favor do bem comum, e neste ambiente de fraternidade seremos compensados pelo que fizermos com amor.
LM - 2- parte
Cap. VII-119-19
Para ocorrer o desdobramento não basta somente a vontade de quem se propôs a esse facto; a operação deste fenómeno requer primeiramente a vontade de Deus, entendimento das leis que regulam esses acontecimentos e esforço permanente nas virtudes, criando assim protecção em torno da alma.
Sabes que existe um cordão magnético ligando o perispírito ao corpo físico, cujo poder de absorção é muito grande, e neste caso é imprescindível que se tomem precauções, bem como, e certamente, se façam ligações muito mais engenhosas entre o perispírito e o Espírito.
Para sair de uma dimensão e penetrar em outras, corres riscos que desconheces, e é bom não permaneceres na ignorância.
Podemos dar um exemplo pálido da situação mostrando os perigos mais evidentes:
quando um homem adentra uma floresta virgem onde vivem animais ferozes e índios, cada um com seus direitos específicos, peculiares aos seus estados de ascensão, a primeira ideia do civilizado é levar os seus apetrechos de defesa, provisões para seu sustento e, talvez, meios de comunicação.
Pois é o que deve fazer aquele que deseja um desdobramento consciente: usar os meios que lhe garantam segurança.
Depois da segurança física, não se esquecer da oração, forma de defesa espiritual que nos ajuda a compreender melhor como fazer bom uso das nossas faculdades.
O maior cuidado que devemos ter é com o ambiente onde fica o corpo físico, estabelecendo, assim, uma certa harmonia, sustentando o cordão fluídico na sua estabilidade normal, com a permanente irradiação mental na elevação que nos proporciona a prática das virtudes evangélicas, pensamentos rectos, ideias elevadas e vida compatível com a presença do Cristo.
O médium tem o dever de trabalhar no auto-aperfeiçoamento, condição indispensável para as viagens astrais conscientes, e que não deixa de ser treinamento para a desencarnação com tranquilidade consciencial.
Quando somos ignorantes destes fenómenos, daí é que aparecem todos os tipos de dúvidas nos nossos raciocínios, nos fazendo sofrer.
A Doutrina Espírita tem instruções elevadas acerca da ciência espiritual, mas, por enquanto, os seres humanos, ou a maior parte destes, somente se preocupam com os fenómenos, os quais admiram e quase que não desejam estudar para compreendê-los melhor.
Esperamos que a vivência venha logo, pois há muito a humanidade vive de teorias.
Elas abrem os caminhos, porém, são consolidadas pela vivência daquilo que pregamos.
Pedimos a Jesus que nos ajude a iniciar a viver o Evangelho pelo menos no terceiro milénio, mudando assim o ambiente da Terra.
Que as mudanças não sejam tão violentas como se espera!
0 homem ainda se encontra muito materializado, tomando o rumo das ciências que lhe alargam o conforto dos sentidos físicos e, por vezes, das paixões inferiores, faltando-lhe usar a mesma ciência na descoberta de si mesmo, faltando-lhe amar a Deus em todas as coisas e deixar o coração ser médium de Deus e por ele circular os raios de sol da Divindade Maior.
É o desdobramento da essência de Deus, visitando por amor aos que sofrem, aos estropiados, aos nus, aos famintos, às crianças, aos idosos, dando-lhes esperança na vida que sempre continua.
Devemos dispensar à mediunidade o respeito que ela merece, porque ela com Jesus é fonte de paz, espargindo luz.
Vejamos o que Paulo aconselharia aos Romanos, em se referindo ao procedimento deles:
Não reine, portanto, o pecado no vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões. (Rom., 6:12)
Este é, pois, o caminho dos médiuns de ideal cristão: começar vida recta ainda na carne, para dar continuação com mais facilidade no mundo dos Espíritos.
A carne é uma escola valiosa e deves aprender nela.
Pensando na filosofia espiritual, devemos nos lembrar de desdobrar todas as nossas faculdades espirituais em favor do bem comum, e neste ambiente de fraternidade seremos compensados pelo que fizermos com amor.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 22 TANGIBILIDADE
LM - 23 parte
Cap. VII-119-22
A tangibilidade do Espírito depende de variadas disposições da alma no que tange à sua presença física, à qual nos referimos como materialização.
No caso, o factor elevação do Espírito pesa bem; depois, as necessidades de se tomar visível para alguma confirmação do que se refere à continuação da vida, das vidas sucessivas.
Hoje, a ciência passa a confirmar que as coisas invisíveis são mais reais do que as tangíveis.
O objectivo maior desta obra é o intercâmbio dos dois mundos com maior segurança para os encarnados, aumentando sempre a esperança no futuro, e a certeza de que podemos começar na Terra a perceber o Céu, que mostra a sua sede na nossa intimidade.
Em se falando em tangibilidade do Espírito desencarnado, podemos acrescentar que o elemento principal é o médium de efeitos físicos, e é na combinação dos fluidos dos dois Espíritos em estados diferentes que se dá o aparecimento do ectoplasma capaz de fornecer ambiente para a visibilidade concreta do Espírito, onde muitos ou todos os presentes podem constatar, ouvir sua voz e perguntar o que ele deseja.
Nestas sessões, quando são bem orientadas, notar-se-á transitando no local Espírito de alta estirpe, trabalhando para que a luz da verdade seja colocada em cima da mesa, de modo que os Espíritos possam, em nome dessa luz, anunciar os caminhos mais acertados que conduzem as criaturas a maiores certezas das directrizes do amor, tendo como exemplo o terceiro dia subsequente ao sacrifício na cruz, quando o Mestre se fez visível aos Seus discípulos, antes do Seu magistral retomo ao Pai.
Certa feita, Jesus apareceu a mais de quinhentas pessoas reunidas.
Foi a maior materialização de um Espírito, visível e tangível para tantas pessoas reunidas, pois ele tinha os recursos indispensáveis para tal fenómeno, sendo a maior prova da continuação da vida depois do túmulo.
Ele conhecia a ciência da vida em todos os seus contornos, pois era dotado da gnose pura, em se referindo aos mais elevados conhecimentos do sistema solar.
Toda a natureza obedecia a Sua portentosa mente espiritual.
Eis porque a mediunidade disciplinada com Jesus é valiosa, realizando fenómenos de grande alcance espiritual, cabendo a todos nós colher experiências na concêntrica força da consciência, para a devida redução das ilusões, que fazem os condicionamentos das teorias que buscam a verdade, registando o mínimo da própria verdade.
Se, na verdade, as materializações nesta época estão desaparecendo, isso mostra aos homens que devem procurar a espiritualização de tudo que os cerca.
Precisamos notar que Deus já fez tudo em nosso favor.
Cabe-nos buscar fazer a nossa parte, que ninguém pode fazer por nós.
O esforço de subir é individual.
Os livros que se escrevem para a educação de nós todos são uma ajuda nas lembranças dos nossos deveres.
A Terra é um educandário com meios diversos de nos disciplinar, no que se refere a educar e instruir.
Médium! Deixa que seja tangível e visível o teu amor, a tua caridade, o teu perdão e a tua educação, sem que a tua boca anuncie o que és, porque Deus e Jesus estão vendo e ouvindo tuas disposições para o bem.
A vaidade em mostrar o que por vezes não conquistaste deprecia os valores e retarda a harmonia da tua consciência em expansão.
Tem cuidado no exercício da tua faculdade mediúnica; vender o que não é teu é compromisso assinado com as trevas.
LM - 23 parte
Cap. VII-119-22
A tangibilidade do Espírito depende de variadas disposições da alma no que tange à sua presença física, à qual nos referimos como materialização.
No caso, o factor elevação do Espírito pesa bem; depois, as necessidades de se tomar visível para alguma confirmação do que se refere à continuação da vida, das vidas sucessivas.
Hoje, a ciência passa a confirmar que as coisas invisíveis são mais reais do que as tangíveis.
O objectivo maior desta obra é o intercâmbio dos dois mundos com maior segurança para os encarnados, aumentando sempre a esperança no futuro, e a certeza de que podemos começar na Terra a perceber o Céu, que mostra a sua sede na nossa intimidade.
Em se falando em tangibilidade do Espírito desencarnado, podemos acrescentar que o elemento principal é o médium de efeitos físicos, e é na combinação dos fluidos dos dois Espíritos em estados diferentes que se dá o aparecimento do ectoplasma capaz de fornecer ambiente para a visibilidade concreta do Espírito, onde muitos ou todos os presentes podem constatar, ouvir sua voz e perguntar o que ele deseja.
Nestas sessões, quando são bem orientadas, notar-se-á transitando no local Espírito de alta estirpe, trabalhando para que a luz da verdade seja colocada em cima da mesa, de modo que os Espíritos possam, em nome dessa luz, anunciar os caminhos mais acertados que conduzem as criaturas a maiores certezas das directrizes do amor, tendo como exemplo o terceiro dia subsequente ao sacrifício na cruz, quando o Mestre se fez visível aos Seus discípulos, antes do Seu magistral retomo ao Pai.
Certa feita, Jesus apareceu a mais de quinhentas pessoas reunidas.
Foi a maior materialização de um Espírito, visível e tangível para tantas pessoas reunidas, pois ele tinha os recursos indispensáveis para tal fenómeno, sendo a maior prova da continuação da vida depois do túmulo.
Ele conhecia a ciência da vida em todos os seus contornos, pois era dotado da gnose pura, em se referindo aos mais elevados conhecimentos do sistema solar.
Toda a natureza obedecia a Sua portentosa mente espiritual.
Eis porque a mediunidade disciplinada com Jesus é valiosa, realizando fenómenos de grande alcance espiritual, cabendo a todos nós colher experiências na concêntrica força da consciência, para a devida redução das ilusões, que fazem os condicionamentos das teorias que buscam a verdade, registando o mínimo da própria verdade.
Se, na verdade, as materializações nesta época estão desaparecendo, isso mostra aos homens que devem procurar a espiritualização de tudo que os cerca.
Precisamos notar que Deus já fez tudo em nosso favor.
Cabe-nos buscar fazer a nossa parte, que ninguém pode fazer por nós.
O esforço de subir é individual.
Os livros que se escrevem para a educação de nós todos são uma ajuda nas lembranças dos nossos deveres.
A Terra é um educandário com meios diversos de nos disciplinar, no que se refere a educar e instruir.
Médium! Deixa que seja tangível e visível o teu amor, a tua caridade, o teu perdão e a tua educação, sem que a tua boca anuncie o que és, porque Deus e Jesus estão vendo e ouvindo tuas disposições para o bem.
A vaidade em mostrar o que por vezes não conquistaste deprecia os valores e retarda a harmonia da tua consciência em expansão.
Tem cuidado no exercício da tua faculdade mediúnica; vender o que não é teu é compromisso assinado com as trevas.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Nesse caso, qual é o meu galardão?
É que, evangelizando, proponha de graça o evangelho, para não me valer de todo o direito que ele me dá. (I Cor., 9:18)
Todos têm, realmente, o direito de fazer de sua vida o que quiserem.
Este é o plantio, no entanto, a colheita do que semeaste, colherás por imposição da lei.
Os Espíritos benfeitores trabalham sempre para ficarem cada vez mais visíveis e tangíveis para a humanidade, no sentido de que todos os povos passem a se amar mutuamente e que a fraternidade crie um laço de esperança entre todas as criaturas, fazendo-as se sentirem como irmãs e filhas do mesmo Pai amoroso e Santo.
E que em nome deste Deus apareça Jesus nos céus da nossa consciência, como um sol a iluminar os nossos corações e a nos tornar livres.
É que, evangelizando, proponha de graça o evangelho, para não me valer de todo o direito que ele me dá. (I Cor., 9:18)
Todos têm, realmente, o direito de fazer de sua vida o que quiserem.
Este é o plantio, no entanto, a colheita do que semeaste, colherás por imposição da lei.
Os Espíritos benfeitores trabalham sempre para ficarem cada vez mais visíveis e tangíveis para a humanidade, no sentido de que todos os povos passem a se amar mutuamente e que a fraternidade crie um laço de esperança entre todas as criaturas, fazendo-as se sentirem como irmãs e filhas do mesmo Pai amoroso e Santo.
E que em nome deste Deus apareça Jesus nos céus da nossa consciência, como um sol a iluminar os nossos corações e a nos tornar livres.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 23 DIVIDINDO
LM - 23 parte
Cap.VII-119-39
Quando “O Livro dos Médiuns” fala em divisão da alma, podendo estar em vários lugares ao mesmo tempo, isto não pode ser entendido no sentido literal do termo, pois é uma divisão aparente.
Eis aí os recursos do Espírito, que dão meios à alma de se apresentar em vários lugares ao mesmo tempo.
A alma pode realizar esse fenómeno pelo processo de irradiação, a irradiação pela ciência espiritual e de quem a comanda.
0 poder das ideias, a energia que parte da alma, tem o poder de levar a sua imagem, e quando se trata de Espírito elevado, pode até transmitir mensagens diferentes em vários lugares.
Uma pálida imagem deste assunto é a televisão, que transmite imagens incontáveis em todas as direcções.
Só que ela fala a mesma mensagem, por lhe faltarem recursos que o Espírito já conquistou.
Daí, a razão falará o quanto pode a evolução da alma, e quantas coisas poderá fazer no futuro.
0 Espírito não se divide como se pode pensar, tornando-se dois ou mais.
A divisão é por vibrações; são imagens que o poder mental do Espírito cria, capazes de transmitir mensagens diversas, com a mesma vivacidade.
Temos a dizer que, em fracções de segundos, na contagem humana, se for o caso, o Espírito elevado pode se deslocar para muitos lugares, como se fosse simultaneamente, no raciocínio humano.
A mente dos homens se faz lerda em comparação à mente espiritual, que já alcançou um estágio elevado.
O próprio Espiritismo não explica todos os fenómenos existentes, que ainda conserva como segredos da natureza, e que o tempo irá revelando.
Mas, os que já podem ser revelados abrem grande clareira, possibilitando atingir voos mais altos.
A vida nos impulsiona para estudos, meditando naquilo que devemos entender.
Confiemos em que, pedindo, obteremos e, batendo, abrir-se-nos-á.
Todo esforço para o bem constitui uma oração ao Criador.
A experiência na prática do Espiritismo nos mostra como um Espírito, ao mesmo momento, se comunica com outros médiuns, sem se fraccionar.
Dividir não é o termo, mas irradiar-se com assuntos múltiplos para educar, instruindo as criaturas.
Se podemos comparar, é assim que faz o Criador, emitindo Seu pensamento.
Sua força criadora, para todas as coisas e todos os seres.
A história nos fala de pessoas em vários países, tendo ao mesmo tempo as mesmas ideias.
Tudo vem de Deus.
A mente humana ainda está limitada, por se encontrar ligada à carne, e quando domina alguma coisa a mais, nasce-lhe o orgulho, em se colocando acima dos outros.
Daí aparece o egoísmo que separa.
Cabe aqui uma frase que repetia Sócrates, sábio do passado, para a nossa meditação:
“Quanto mais sei, mais sei que nada sei."
Nós todos, realmente, somos copistas d‘Aquele que tudo criou.
Os papagaios somente repetem o que ouvem.
Os conscientes desta verdade passam a ser mais humildes, colocando Deus acima de todas as coisas.
Foi esse pensamento que levou Jesus a nos falar em amar a Deus sobre todas as coisas.
Não há divisão em nada, se bem entendemos, no sentido de que seus valores não se dividem, não deixando as paixões impedirem a verdadeira caridade.
Na vida, somos um todo, como partículas de uma explosão da luz Deus, nos mostrando a eternidade em tudo.
LM - 23 parte
Cap.VII-119-39
Quando “O Livro dos Médiuns” fala em divisão da alma, podendo estar em vários lugares ao mesmo tempo, isto não pode ser entendido no sentido literal do termo, pois é uma divisão aparente.
Eis aí os recursos do Espírito, que dão meios à alma de se apresentar em vários lugares ao mesmo tempo.
A alma pode realizar esse fenómeno pelo processo de irradiação, a irradiação pela ciência espiritual e de quem a comanda.
0 poder das ideias, a energia que parte da alma, tem o poder de levar a sua imagem, e quando se trata de Espírito elevado, pode até transmitir mensagens diferentes em vários lugares.
Uma pálida imagem deste assunto é a televisão, que transmite imagens incontáveis em todas as direcções.
Só que ela fala a mesma mensagem, por lhe faltarem recursos que o Espírito já conquistou.
Daí, a razão falará o quanto pode a evolução da alma, e quantas coisas poderá fazer no futuro.
0 Espírito não se divide como se pode pensar, tornando-se dois ou mais.
A divisão é por vibrações; são imagens que o poder mental do Espírito cria, capazes de transmitir mensagens diversas, com a mesma vivacidade.
Temos a dizer que, em fracções de segundos, na contagem humana, se for o caso, o Espírito elevado pode se deslocar para muitos lugares, como se fosse simultaneamente, no raciocínio humano.
A mente dos homens se faz lerda em comparação à mente espiritual, que já alcançou um estágio elevado.
O próprio Espiritismo não explica todos os fenómenos existentes, que ainda conserva como segredos da natureza, e que o tempo irá revelando.
Mas, os que já podem ser revelados abrem grande clareira, possibilitando atingir voos mais altos.
A vida nos impulsiona para estudos, meditando naquilo que devemos entender.
Confiemos em que, pedindo, obteremos e, batendo, abrir-se-nos-á.
Todo esforço para o bem constitui uma oração ao Criador.
A experiência na prática do Espiritismo nos mostra como um Espírito, ao mesmo momento, se comunica com outros médiuns, sem se fraccionar.
Dividir não é o termo, mas irradiar-se com assuntos múltiplos para educar, instruindo as criaturas.
Se podemos comparar, é assim que faz o Criador, emitindo Seu pensamento.
Sua força criadora, para todas as coisas e todos os seres.
A história nos fala de pessoas em vários países, tendo ao mesmo tempo as mesmas ideias.
Tudo vem de Deus.
A mente humana ainda está limitada, por se encontrar ligada à carne, e quando domina alguma coisa a mais, nasce-lhe o orgulho, em se colocando acima dos outros.
Daí aparece o egoísmo que separa.
Cabe aqui uma frase que repetia Sócrates, sábio do passado, para a nossa meditação:
“Quanto mais sei, mais sei que nada sei."
Nós todos, realmente, somos copistas d‘Aquele que tudo criou.
Os papagaios somente repetem o que ouvem.
Os conscientes desta verdade passam a ser mais humildes, colocando Deus acima de todas as coisas.
Foi esse pensamento que levou Jesus a nos falar em amar a Deus sobre todas as coisas.
Não há divisão em nada, se bem entendemos, no sentido de que seus valores não se dividem, não deixando as paixões impedirem a verdadeira caridade.
Na vida, somos um todo, como partículas de uma explosão da luz Deus, nos mostrando a eternidade em tudo.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Onde quer que estejas, meu irmão, fica consciente desta verdade:
estão recebendo o amor de Deus não somente as criaturas humanas, porém, toda a criação.
As qualidades do Benfeitor Maior vibram e existem no centro de todas as coisas, esperando que as mãos do tempo as façam despertar, crescendo na consciência e compreendendo que Ele existe.
Busquemos na carta de Paulo aos Filipenses, no capítulo dois, versículo três, o ensinamento:
Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.
Paulo, exortando ao amor e à humildade, nos ensina a todos, principalmente aos médiuns que estão exercitando suas faculdades, que objectivem esse amor e humildade, lembrando, acima dos seus interesses pessoais, que devem dar de graça o que de graça receberam.
A oração sincera orientará seus passos para a luz do entendimento maior.
estão recebendo o amor de Deus não somente as criaturas humanas, porém, toda a criação.
As qualidades do Benfeitor Maior vibram e existem no centro de todas as coisas, esperando que as mãos do tempo as façam despertar, crescendo na consciência e compreendendo que Ele existe.
Busquemos na carta de Paulo aos Filipenses, no capítulo dois, versículo três, o ensinamento:
Nada façais por partidarismo, ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.
Paulo, exortando ao amor e à humildade, nos ensina a todos, principalmente aos médiuns que estão exercitando suas faculdades, que objectivem esse amor e humildade, lembrando, acima dos seus interesses pessoais, que devem dar de graça o que de graça receberam.
A oração sincera orientará seus passos para a luz do entendimento maior.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 24 SÚBITO DESPERTAR
LM - 2- parte
Cap. VII -119-49
Quando o ser humano procura o descanso através do sono, a alma sai do corpo e entra na vida espiritual sem o fardo pesado da matéria.
No entanto, a alma fica presa ao corpo pelo cordão fluídico, com fortes poderes de sensibilidade, capaz de sentir o que se passa com o complexo celular, que se mantém em plena movimentação, sendo que mais lenta, por lhe faltar o seu estimulador.
Assim, o Espírito está presente junto ao seu corpo de carne, por meio do cordão fluídico que figa o perispírito ao fardo fisiológico, dotando um e outro de intensa sensibilidade, de modo que a qualquer toque ou até vibração em direcção aos dois, eles se ajuntam para proteger o corpo.
A natureza fornece aos Espíritos corpos para a sua melhor e mais rápida ascensão espiritual.
Comparando a casa em que moras ao teu corpo, podemos dar um exemplo simples: se te encontrares fora do teu lar e receberes a notícia de que ele está prestes a ser invadido ou danificado, que providências tomarias?
Seria vires apressadamente protegê-lo.
Assim também ocorre com o corpo físico:
quando ele está dormindo, o Espírito sai, recompondo as energias gastas no trabalho e na vida, e alguém de súbito toca no corpo; estando os dois profundamente ligados pelos laços fluídicos, o Espírito volta instantaneamente para protegê-lo.
0 sono “pesado” se manifesta em Espíritos ainda envolvidos em paixões inferiores, sendo o magnetismo terreno capaz de tomá-lo uma massa insensível, de difícil despertar.
Não vês que quando a idade vai chegando à criatura, ela passa a se desapegar de muitas ilusões em que a mocidade está envolvida, tomando-se mais sensível e com o sono mais leve?
E não falando das crianças, porque essas já se encontram sob a tutela dos benfeitores espirituais, em vigília dos seus corpos, para quando se tornarem adultas em corpos, em domínio das suas próprias faculdades, eles se afastem, deixando-as aliviadas das tutelas, para que a alma possa ter seu aprendizado próprio, na esteira dos evos.
0 cordão fluídico é qual um cabo telefónico com milhares de terminais encravados no centro da vida e essa a se reflectir com segurança nos triliões de células da forma humana, como que pequeninas estrelas, em se fazendo e compondo a galáxia, no universo da carne.
No futuro, poderás saber melhor e estudar com mais amplitude o corpo fluídico e o "cordão de prata”, que garante a vida nos corpos que servem à alma, sensível à mente que os comanda.
Essas verdades e outras mais, vertem da Espiritualidade Maior, que usa com maestria os processos mediúnicos.
Os dons espirituais são valores naturais que não podem ser mudados pelos homens porque vêm de Deus.
Todos os esforços dos seres encarnados e desencarnados para torcer a verdade são infrutíferos, por ter ela fundamentos na grande força da vida, como canal imensurável do amor.
João, o Evangelista, narra em seus escritos, no capítulo seis, versículo dezasseis:
Ao descambar o dia, os seus discípulos desceram para o mar.
Temos de descer para o mar da vida, pois fomos escolhidos e estamos sendo chamados; não temos alternativa, pois o tempo urge.
A mediunidade é uma escola onde podemos sorver os conhecimentos para o seu desempenho com compreensão, entendendo o amor e amando a tudo e a todos, de modo que a fraternidade possa vir a unir não só os povos da Terra, como todos os povos das infinitas galáxias que vibram no cosmo de Deus.
LM - 2- parte
Cap. VII -119-49
Quando o ser humano procura o descanso através do sono, a alma sai do corpo e entra na vida espiritual sem o fardo pesado da matéria.
No entanto, a alma fica presa ao corpo pelo cordão fluídico, com fortes poderes de sensibilidade, capaz de sentir o que se passa com o complexo celular, que se mantém em plena movimentação, sendo que mais lenta, por lhe faltar o seu estimulador.
Assim, o Espírito está presente junto ao seu corpo de carne, por meio do cordão fluídico que figa o perispírito ao fardo fisiológico, dotando um e outro de intensa sensibilidade, de modo que a qualquer toque ou até vibração em direcção aos dois, eles se ajuntam para proteger o corpo.
A natureza fornece aos Espíritos corpos para a sua melhor e mais rápida ascensão espiritual.
Comparando a casa em que moras ao teu corpo, podemos dar um exemplo simples: se te encontrares fora do teu lar e receberes a notícia de que ele está prestes a ser invadido ou danificado, que providências tomarias?
Seria vires apressadamente protegê-lo.
Assim também ocorre com o corpo físico:
quando ele está dormindo, o Espírito sai, recompondo as energias gastas no trabalho e na vida, e alguém de súbito toca no corpo; estando os dois profundamente ligados pelos laços fluídicos, o Espírito volta instantaneamente para protegê-lo.
0 sono “pesado” se manifesta em Espíritos ainda envolvidos em paixões inferiores, sendo o magnetismo terreno capaz de tomá-lo uma massa insensível, de difícil despertar.
Não vês que quando a idade vai chegando à criatura, ela passa a se desapegar de muitas ilusões em que a mocidade está envolvida, tomando-se mais sensível e com o sono mais leve?
E não falando das crianças, porque essas já se encontram sob a tutela dos benfeitores espirituais, em vigília dos seus corpos, para quando se tornarem adultas em corpos, em domínio das suas próprias faculdades, eles se afastem, deixando-as aliviadas das tutelas, para que a alma possa ter seu aprendizado próprio, na esteira dos evos.
0 cordão fluídico é qual um cabo telefónico com milhares de terminais encravados no centro da vida e essa a se reflectir com segurança nos triliões de células da forma humana, como que pequeninas estrelas, em se fazendo e compondo a galáxia, no universo da carne.
No futuro, poderás saber melhor e estudar com mais amplitude o corpo fluídico e o "cordão de prata”, que garante a vida nos corpos que servem à alma, sensível à mente que os comanda.
Essas verdades e outras mais, vertem da Espiritualidade Maior, que usa com maestria os processos mediúnicos.
Os dons espirituais são valores naturais que não podem ser mudados pelos homens porque vêm de Deus.
Todos os esforços dos seres encarnados e desencarnados para torcer a verdade são infrutíferos, por ter ela fundamentos na grande força da vida, como canal imensurável do amor.
João, o Evangelista, narra em seus escritos, no capítulo seis, versículo dezasseis:
Ao descambar o dia, os seus discípulos desceram para o mar.
Temos de descer para o mar da vida, pois fomos escolhidos e estamos sendo chamados; não temos alternativa, pois o tempo urge.
A mediunidade é uma escola onde podemos sorver os conhecimentos para o seu desempenho com compreensão, entendendo o amor e amando a tudo e a todos, de modo que a fraternidade possa vir a unir não só os povos da Terra, como todos os povos das infinitas galáxias que vibram no cosmo de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 25 A MEDIUNIDADE EM ACÇÃO
LM - 2- parte
Cap. VII — 120
Quando falamos de Doutrina Espírita, nos lembramos da mediunidade, pois ela é a pedra angular, alicerçando todos os conceitos das comunicações dos Espritos com os homens.
Onde encontrar uma religião ou filosofia espiritualista que não surgisse da mediunidade?
Pensando no passado, vamos nos lembrar do imperador Vespasiano, que acreditava nos deuses e, portanto, nas comunicações das almas que já tinham passado para o além, atravessando o rio Ete, que separa os dois mundos.
0 imperador consultava os deuses sobre o que tinha a fazer e sempre tomava os conselhos daqueles que tinham a facilidade de ver os Espíritos com mais clareza.
Certa feita, Vespasiano chegou à Alexandria, cidade famosa nas iniciações, com uma equipe de pitonisas com alto desempenho espiritual.
Buscou o templo e orou pedindo protecção dos deuses.
Apareceu, então, a presença de um famoso sacerdote egípcio, chamado Basílide, dando-lhe precisas instruções, à altura de um monarca como Vespasiano, e advertindo-o sobre as tribulações que sobreviriam, caso o imperador “esfriasse” nas decisões a serem tomadas.
Ele agradeceu humildemente, e o sacerdote desapareceu nas brumas do templo.
Ao sair Vespasiano da casa sagrada, a sua razão lhe lembrou que aquele sacerdote morava à distância de mais de cem quilómetros, de maneira que ele mandou verificar, onde o sacerdote morava, se ele tinha vindo a Alexandria, ficando constatado que ele estava em sua residência, e, ainda mais, adoentado, comprovando, assim, o fenómeno de desdobramento, aparecendo no templo a Vespasiano em corpo perispiritual, com o mesmo interesse de sempre na orientação dos seus assistidos.
Em um futuro, que não está muito distante, os seres humanos deverão nascer com mais faculdades desenvolvidas, como essa a que nos referimos, de desdobramento, mais activa e sendo consciente.
Como negar a vida da alma, quando se pode sair do corpo em viagens astrais, ainda mais trabalhando no bem comum e com plena consciência dos seus deveres?
A reencarnação é outra lei natural em todos os mundos habitados, assim como a comunicação dos Espíritos com os homens, fazendo circular a verdade para a esperança de todos os povos.
Quantos reis, príncipes, profetas, místicos, religiosos, santos, escritores e poetas, nos seus activos empenhos, não receberam assistência dos Espíritos conscientes para a familiarização dos dois pianos da vida?
A História está cheia desses fatos que, com o Espiritismo, estão ficando comuns, através dos canais mediúnicos.
Os sacerdotes do passado, do Egipto, da Caldeia, na Assíria, Alexandria e mesmo na Grécia, tinham plena certeza dos fenómenos espirituais e buscavam orientações dos chamados mortos, que sempre dirigem e orientam os vivos.
A Doutrina Espírita surgiu no mundo pelas mãos abençoadas de Allan Kardec, para disciplinar esses dons, dando curso novo às faculdades, no sentido de educar a humanidade, mostrando-lhe a finalidade da vida e dissipando dos corações ignorantes o orgulho e o egoísmo, verdadeiras chagas da humanidade.
A Doutrina Espirita nasceu, cresceu e está se expandindo para envolver o mundo, levando a verdade mais pura para os sequiosos de luz.
Tu, que nos estás lendo, se és espírita, passa, se já não o fizeste, a modificar a tua vida.
Trabalha por dentro e faça-te esquecido dos defeitos alheios.
Podes observar os outros, mas com intenções de modificares a ti mesmo.
Foge do alarde e irradia o exemplo nas linhas do amor e da caridade.
O médium vencedor é aquele que vence as suas próprias deficiências, superando as paixões inferiores e aproveitando seu tempo para amar, construindo seu mundo interno, sendo medianeiro de Jesus.
Paulo escreveu aos Filipenses:
E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus. (RI., 4:7)
É o apelo de Paulo a todos os companheiros em Cristo para a educação dos seus passos.
Que os médiuns ouçam a voz do mundo espiritual ligada a Nosso Senhor Jesus Cristo, dizendo que a verdade liberta e que o exercício da caridade salva de todas as investidas do mal.
LM - 2- parte
Cap. VII — 120
Quando falamos de Doutrina Espírita, nos lembramos da mediunidade, pois ela é a pedra angular, alicerçando todos os conceitos das comunicações dos Espritos com os homens.
Onde encontrar uma religião ou filosofia espiritualista que não surgisse da mediunidade?
Pensando no passado, vamos nos lembrar do imperador Vespasiano, que acreditava nos deuses e, portanto, nas comunicações das almas que já tinham passado para o além, atravessando o rio Ete, que separa os dois mundos.
0 imperador consultava os deuses sobre o que tinha a fazer e sempre tomava os conselhos daqueles que tinham a facilidade de ver os Espíritos com mais clareza.
Certa feita, Vespasiano chegou à Alexandria, cidade famosa nas iniciações, com uma equipe de pitonisas com alto desempenho espiritual.
Buscou o templo e orou pedindo protecção dos deuses.
Apareceu, então, a presença de um famoso sacerdote egípcio, chamado Basílide, dando-lhe precisas instruções, à altura de um monarca como Vespasiano, e advertindo-o sobre as tribulações que sobreviriam, caso o imperador “esfriasse” nas decisões a serem tomadas.
Ele agradeceu humildemente, e o sacerdote desapareceu nas brumas do templo.
Ao sair Vespasiano da casa sagrada, a sua razão lhe lembrou que aquele sacerdote morava à distância de mais de cem quilómetros, de maneira que ele mandou verificar, onde o sacerdote morava, se ele tinha vindo a Alexandria, ficando constatado que ele estava em sua residência, e, ainda mais, adoentado, comprovando, assim, o fenómeno de desdobramento, aparecendo no templo a Vespasiano em corpo perispiritual, com o mesmo interesse de sempre na orientação dos seus assistidos.
Em um futuro, que não está muito distante, os seres humanos deverão nascer com mais faculdades desenvolvidas, como essa a que nos referimos, de desdobramento, mais activa e sendo consciente.
Como negar a vida da alma, quando se pode sair do corpo em viagens astrais, ainda mais trabalhando no bem comum e com plena consciência dos seus deveres?
A reencarnação é outra lei natural em todos os mundos habitados, assim como a comunicação dos Espíritos com os homens, fazendo circular a verdade para a esperança de todos os povos.
Quantos reis, príncipes, profetas, místicos, religiosos, santos, escritores e poetas, nos seus activos empenhos, não receberam assistência dos Espíritos conscientes para a familiarização dos dois pianos da vida?
A História está cheia desses fatos que, com o Espiritismo, estão ficando comuns, através dos canais mediúnicos.
Os sacerdotes do passado, do Egipto, da Caldeia, na Assíria, Alexandria e mesmo na Grécia, tinham plena certeza dos fenómenos espirituais e buscavam orientações dos chamados mortos, que sempre dirigem e orientam os vivos.
A Doutrina Espírita surgiu no mundo pelas mãos abençoadas de Allan Kardec, para disciplinar esses dons, dando curso novo às faculdades, no sentido de educar a humanidade, mostrando-lhe a finalidade da vida e dissipando dos corações ignorantes o orgulho e o egoísmo, verdadeiras chagas da humanidade.
A Doutrina Espirita nasceu, cresceu e está se expandindo para envolver o mundo, levando a verdade mais pura para os sequiosos de luz.
Tu, que nos estás lendo, se és espírita, passa, se já não o fizeste, a modificar a tua vida.
Trabalha por dentro e faça-te esquecido dos defeitos alheios.
Podes observar os outros, mas com intenções de modificares a ti mesmo.
Foge do alarde e irradia o exemplo nas linhas do amor e da caridade.
O médium vencedor é aquele que vence as suas próprias deficiências, superando as paixões inferiores e aproveitando seu tempo para amar, construindo seu mundo interno, sendo medianeiro de Jesus.
Paulo escreveu aos Filipenses:
E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus. (RI., 4:7)
É o apelo de Paulo a todos os companheiros em Cristo para a educação dos seus passos.
Que os médiuns ouçam a voz do mundo espiritual ligada a Nosso Senhor Jesus Cristo, dizendo que a verdade liberta e que o exercício da caridade salva de todas as investidas do mal.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 26 FALANDO DA MEDIUNIDADE
LM - 2- parte
Cap. VIII-128-32
Para falar de mediunidade temos de dizer outras coisas, buscando alicerçar o assunto.
A verdade, no meio humano, carece de muitas voltas para ser entendida, na sua substância mais profunda.
A ciência espiritualista mais avançada reconhece que tudo que existe veio de uma só fonte, porque Deus é a única realidade, e é um só Deus que comanda toda a criação.
Somente Ele cria; os demais, que giram em torno da sua personalidade, atingem, com toda a sua ascensão, a posição de co-criadores, sob a Sua magnânima sabedoria.
Nós aqui queremos lembrar do caso da caixinha de rapé, relatado em "O Livro dos Médiuns”, onde o Espírito São Luiz, benfeitor dos mais dignos da espiritualidade, explica que o objecto mencionado era apenas aparente para que a vidente pudesse constatar a identidade do Espírito.
É bom lembrar que aquela caixa, e outras coisas materializadas pelos Espíritos têm vida; nada se forma do nada, porque o nada não existe.
Os objectos apresentados por eles são formados de fluidos, assim como as roupas usadas por essas Entidades espirituais.
Verdadeiramente elas se desfazem, quando o Espírito não precisa mais da sua presença, para não ficarem na inutilidade, porém, conforme o grau do Espírito que as materializou, dependendo da vontade deste, o objecto poderá existir o quanto ele determinar.
De onde vem tudo o que tocas no mundo das formas?
Quais as fontes da matéria que a tudo constitui?
Tudo veio desse "nada”, que alguém assim denomina por não compreender o mundo dos fluidos que, em se fundindo uns com os outros, dão nascimento às várias formas, com nuances indescritíveis nas mutações sem limites.
Tudo tem vida breve, até mesmo a Terra, em comparação com a eternidade.
Mas, sempre está se iniciando outra vida, com mais vigor e maior grandeza na expressão que ascende ao mais alto.
A ciência espiritual vai descendo dos planos superiores para a humanidade gradativamente, e em se sabendo disso, compreende-se que certas verdades vão sendo substituídas por outras com maior alcance, de acordo com o crescimento das pessoas e, certa- mente, dos Espíritos.
O conhecimento total, todos o sabem, somente Deus o tem.
Matéria, fluidos e mesmo Espírito, se confundem na profundidade do tempo, porque todas as forças nasceram de uma só Fonte de Vida.
O que chamas de aparência é mais real do que aquilo que entendes por realidade.
Vejamos:
é do conhecimento de todos a realidade da electricidade; pois bem, o que está impulsionando os eléctrons?
A força que os faz se tornar em electricidade se acha invisível, mas, ela é real.
Assim devemos raciocinar sucessivamente, até chegarmos à fonte da realidade maior, que é o Criador.
A mediunidade com Jesus implica em educação, e a educação dos nossos impulsos cria uma estabilidade da consciência onde se notam e sentem os princípios da alegria divina, mostrando-nos a grande esperança de todos nós: a felicidade. Notamos em pessoas apressadas em julgar o Espiritismo por expressões rudimentares do mediunismo, a falta do devido estudo do assunto.
É neste raciocínio que devem todos os médiuns e os espíritas estudar, primeiramente, a codificação, saída das mãos abençoadas de Allan Kardec e os livros que a seguem, sem se esquecerem de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que tenham noção mais acertada das leis espirituais passando a vivê-las.
LM - 2- parte
Cap. VIII-128-32
Para falar de mediunidade temos de dizer outras coisas, buscando alicerçar o assunto.
A verdade, no meio humano, carece de muitas voltas para ser entendida, na sua substância mais profunda.
A ciência espiritualista mais avançada reconhece que tudo que existe veio de uma só fonte, porque Deus é a única realidade, e é um só Deus que comanda toda a criação.
Somente Ele cria; os demais, que giram em torno da sua personalidade, atingem, com toda a sua ascensão, a posição de co-criadores, sob a Sua magnânima sabedoria.
Nós aqui queremos lembrar do caso da caixinha de rapé, relatado em "O Livro dos Médiuns”, onde o Espírito São Luiz, benfeitor dos mais dignos da espiritualidade, explica que o objecto mencionado era apenas aparente para que a vidente pudesse constatar a identidade do Espírito.
É bom lembrar que aquela caixa, e outras coisas materializadas pelos Espíritos têm vida; nada se forma do nada, porque o nada não existe.
Os objectos apresentados por eles são formados de fluidos, assim como as roupas usadas por essas Entidades espirituais.
Verdadeiramente elas se desfazem, quando o Espírito não precisa mais da sua presença, para não ficarem na inutilidade, porém, conforme o grau do Espírito que as materializou, dependendo da vontade deste, o objecto poderá existir o quanto ele determinar.
De onde vem tudo o que tocas no mundo das formas?
Quais as fontes da matéria que a tudo constitui?
Tudo veio desse "nada”, que alguém assim denomina por não compreender o mundo dos fluidos que, em se fundindo uns com os outros, dão nascimento às várias formas, com nuances indescritíveis nas mutações sem limites.
Tudo tem vida breve, até mesmo a Terra, em comparação com a eternidade.
Mas, sempre está se iniciando outra vida, com mais vigor e maior grandeza na expressão que ascende ao mais alto.
A ciência espiritual vai descendo dos planos superiores para a humanidade gradativamente, e em se sabendo disso, compreende-se que certas verdades vão sendo substituídas por outras com maior alcance, de acordo com o crescimento das pessoas e, certa- mente, dos Espíritos.
O conhecimento total, todos o sabem, somente Deus o tem.
Matéria, fluidos e mesmo Espírito, se confundem na profundidade do tempo, porque todas as forças nasceram de uma só Fonte de Vida.
O que chamas de aparência é mais real do que aquilo que entendes por realidade.
Vejamos:
é do conhecimento de todos a realidade da electricidade; pois bem, o que está impulsionando os eléctrons?
A força que os faz se tornar em electricidade se acha invisível, mas, ela é real.
Assim devemos raciocinar sucessivamente, até chegarmos à fonte da realidade maior, que é o Criador.
A mediunidade com Jesus implica em educação, e a educação dos nossos impulsos cria uma estabilidade da consciência onde se notam e sentem os princípios da alegria divina, mostrando-nos a grande esperança de todos nós: a felicidade. Notamos em pessoas apressadas em julgar o Espiritismo por expressões rudimentares do mediunismo, a falta do devido estudo do assunto.
É neste raciocínio que devem todos os médiuns e os espíritas estudar, primeiramente, a codificação, saída das mãos abençoadas de Allan Kardec e os livros que a seguem, sem se esquecerem de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que tenham noção mais acertada das leis espirituais passando a vivê-las.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
É bom que se saiba desde já que tudo que escrevemos, com o tempo, sofrerá mudanças.
O progresso é lei de Deus e o aprendizado é gradativo em todos os campos do saber.
Ficar preso ao passado é ignorância presente, e querer viver somente no futuro é a mesma ignorância apressada.
A humanidade se encontra entre duas forças, às quais chamas de bem e de mal, e está sempre pendida para a segunda, e assim ocorreu por ocasião do "julgamento" de Jesus:
Mas estes incitaram a multidão no sentido de que lhes soltasse de preferência Barrabás.
(Marcos, 15:11)
Todos temos em nossos destinos “Pilatos, Barrabás e Herodes”, pendendo, por força da natureza negativa, para as paixões inferiores.
Devemos recorrer a Cristo, como sendo o amor e a caridade, na limpeza dos nossos fardos e no alívio do jugo que nos é imposto.
A mediunidade é um instrumento valioso, quando temos Jesus a nossa frente, a nos indicar os caminhos, e a Doutrina Espírita não nos deixa esquecer, quando recorremos a ela, do amor e da caridade.
Os fenómenos que podes observar são para despertar o interesse da alma para a renovação interior.
O progresso é lei de Deus e o aprendizado é gradativo em todos os campos do saber.
Ficar preso ao passado é ignorância presente, e querer viver somente no futuro é a mesma ignorância apressada.
A humanidade se encontra entre duas forças, às quais chamas de bem e de mal, e está sempre pendida para a segunda, e assim ocorreu por ocasião do "julgamento" de Jesus:
Mas estes incitaram a multidão no sentido de que lhes soltasse de preferência Barrabás.
(Marcos, 15:11)
Todos temos em nossos destinos “Pilatos, Barrabás e Herodes”, pendendo, por força da natureza negativa, para as paixões inferiores.
Devemos recorrer a Cristo, como sendo o amor e a caridade, na limpeza dos nossos fardos e no alívio do jugo que nos é imposto.
A mediunidade é um instrumento valioso, quando temos Jesus a nossa frente, a nos indicar os caminhos, e a Doutrina Espírita não nos deixa esquecer, quando recorremos a ela, do amor e da caridade.
Os fenómenos que podes observar são para despertar o interesse da alma para a renovação interior.
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