Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 42 OS TÚMULOS
LM - 2i parte
Cap. IX-13 233-a
Os Espíritos não têm preferência pelos túmulos onde se encontram guardados seus restos mortais.
Quando lá se encontram alguns apegados aos últimos liames da matéria é, pois, por ignorância ou por provação, de modo a respeitar, em outra volta à carne, as vestimentas que lhes sirvam de esponja, a descarregar as suas vibrações deletérias.
Os Espíritos ignorantes ficam, por vezes, agarrados aos túmulos, por crenças erróneas, mantidas através dos séculos, quando lhes era transmitida a lei da reencarnação por uma visão distorcida; onde se deveria impedir que fosse entregue à terra o que a ela pertence, para transformação, e os elementos passarem a outra dimensão de vida.
Se o corpo é uma simples vestidura da alma, ele é, em comparação aos outros corpos, motivo de grandeza do Espírito.
0 complexo físico é, na verdade, uma engenhosa ciência, que leva os sábios a raciocinar, quando pensam em um turbilhão de células em complexa conexão com as leis universais que a inteligência do homem ainda não compreende.
Há uma Inteligência maior que dirige o universo do corpo, que é o Espírito.
Se os materialistas simulam não acreditar no Espírito, que observem um corpo sem ele; se o que vêem e tocam não foi o homem quem fez, que passem a meditar em quem o fez!
A preferência do Espírito, quando livre das pelas da ignorância, é tomar-se livre, é continuar o aprendizado na universidade onde adquire condições valiosas de educar-se e aprender.
Como pensar que um "prisioneiro”, depois de desencarnado, deseja voltar à cadeia que lhe serviu de sofrimento?
Até os animais mostram os impulsos de liberdade.
São os homens que estudam meios de prendê-los, por se encontrarem limitados pela ignorância.
O que está retido, eles desejam ver livres, mas somente a verdade os tomará livres, a educação, alegres e a caridade, iluminados.
Um cemitério pode estar cheio de Espíritos benfeitores, em trabalho que nos cabe compreender, retirando muitos Espíritos do apego aos corpos, com carinho e amor, tirando outros tantos do fundo das sepulturas em que se encontram agarrados por falsas ideias, ou dentro de expiações rigorosas.
São os Espíritos nobres, que não se esquecem de ajudar, com o seu amor, aos que despertam, para a vida em Cristo.
Os homens são também responsáveis por muitas situações dolorosas ao Espírito, pois fazem mausoléus gastando fortunas com monumentos inúteis, quando poderiam ajudar muitos irmãos que sofrem, passando por privações.
Os Espíritos já têm suas moradas no mundo espiritual.
0 terceiro milénio está encarregado das mudanças que a ignorância herdou do passado, de velhos conceitos carcomidos pelo tempo.
Adoptemos nova filosofia, a filosofia da vida, e não da morte; do desprendimento, e não do apego; do perdão e não das ofensas; do amor e não do ódio; da paz e não das guerras; do trabalho e não da inércia; da luz e não das trevas; da fraternidade e não do orgulho, de forma que o egoísmo possa desaparecer de todos os corações.
A volta de Jesus nas consciências se dará quando elas estiverem iluminadas pelo amor.
Em se falando dos lugares pelos quais os Espíritos têm preferência, podemos falar daqueles onde os homens se reúnem para orar; não deve existir essa preferência para os esputas, principalmente os médiuns, pois Deus está em toda parte.
LM - 2i parte
Cap. IX-13 233-a
Os Espíritos não têm preferência pelos túmulos onde se encontram guardados seus restos mortais.
Quando lá se encontram alguns apegados aos últimos liames da matéria é, pois, por ignorância ou por provação, de modo a respeitar, em outra volta à carne, as vestimentas que lhes sirvam de esponja, a descarregar as suas vibrações deletérias.
Os Espíritos ignorantes ficam, por vezes, agarrados aos túmulos, por crenças erróneas, mantidas através dos séculos, quando lhes era transmitida a lei da reencarnação por uma visão distorcida; onde se deveria impedir que fosse entregue à terra o que a ela pertence, para transformação, e os elementos passarem a outra dimensão de vida.
Se o corpo é uma simples vestidura da alma, ele é, em comparação aos outros corpos, motivo de grandeza do Espírito.
0 complexo físico é, na verdade, uma engenhosa ciência, que leva os sábios a raciocinar, quando pensam em um turbilhão de células em complexa conexão com as leis universais que a inteligência do homem ainda não compreende.
Há uma Inteligência maior que dirige o universo do corpo, que é o Espírito.
Se os materialistas simulam não acreditar no Espírito, que observem um corpo sem ele; se o que vêem e tocam não foi o homem quem fez, que passem a meditar em quem o fez!
A preferência do Espírito, quando livre das pelas da ignorância, é tomar-se livre, é continuar o aprendizado na universidade onde adquire condições valiosas de educar-se e aprender.
Como pensar que um "prisioneiro”, depois de desencarnado, deseja voltar à cadeia que lhe serviu de sofrimento?
Até os animais mostram os impulsos de liberdade.
São os homens que estudam meios de prendê-los, por se encontrarem limitados pela ignorância.
O que está retido, eles desejam ver livres, mas somente a verdade os tomará livres, a educação, alegres e a caridade, iluminados.
Um cemitério pode estar cheio de Espíritos benfeitores, em trabalho que nos cabe compreender, retirando muitos Espíritos do apego aos corpos, com carinho e amor, tirando outros tantos do fundo das sepulturas em que se encontram agarrados por falsas ideias, ou dentro de expiações rigorosas.
São os Espíritos nobres, que não se esquecem de ajudar, com o seu amor, aos que despertam, para a vida em Cristo.
Os homens são também responsáveis por muitas situações dolorosas ao Espírito, pois fazem mausoléus gastando fortunas com monumentos inúteis, quando poderiam ajudar muitos irmãos que sofrem, passando por privações.
Os Espíritos já têm suas moradas no mundo espiritual.
0 terceiro milénio está encarregado das mudanças que a ignorância herdou do passado, de velhos conceitos carcomidos pelo tempo.
Adoptemos nova filosofia, a filosofia da vida, e não da morte; do desprendimento, e não do apego; do perdão e não das ofensas; do amor e não do ódio; da paz e não das guerras; do trabalho e não da inércia; da luz e não das trevas; da fraternidade e não do orgulho, de forma que o egoísmo possa desaparecer de todos os corações.
A volta de Jesus nas consciências se dará quando elas estiverem iluminadas pelo amor.
Em se falando dos lugares pelos quais os Espíritos têm preferência, podemos falar daqueles onde os homens se reúnem para orar; não deve existir essa preferência para os esputas, principalmente os médiuns, pois Deus está em toda parte.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
O valor das orações está nos sentimentos que exteriorizamos quando cremos.
Pode ser em qualquer lugar e em qualquer posição, pois somente tem valor a voz suave do coração, que irradia amor no ambiente da caridade.
A narrativa de Lucas, no capítulo vinte e dois, versículo trinta e cinco, nos esclarece:
A seguir Jesus lhes perguntou:
Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem sandálias, faltou-vos porventura alguma coisa?
Nada, disseram eles.
Não é preciso apego a coisa alguma.
A mediunidade é livre de toda e qualquer cerimónia, de lugares determinados; não precisa de bolsa recheada, nem de alforje repleto de tais ou quais mercadorias, nem de muitas sandálias para fazer crescer a vaidade.
Nunca faltará o necessário, para quem confia, pelos canais da fé.
As formas às quais, por vezes, nos apegamos, são túmulos caiados por fora e podres por dentro.
Pode ser em qualquer lugar e em qualquer posição, pois somente tem valor a voz suave do coração, que irradia amor no ambiente da caridade.
A narrativa de Lucas, no capítulo vinte e dois, versículo trinta e cinco, nos esclarece:
A seguir Jesus lhes perguntou:
Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem sandálias, faltou-vos porventura alguma coisa?
Nada, disseram eles.
Não é preciso apego a coisa alguma.
A mediunidade é livre de toda e qualquer cerimónia, de lugares determinados; não precisa de bolsa recheada, nem de alforje repleto de tais ou quais mercadorias, nem de muitas sandálias para fazer crescer a vaidade.
Nunca faltará o necessário, para quem confia, pelos canais da fé.
As formas às quais, por vezes, nos apegamos, são túmulos caiados por fora e podres por dentro.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 43 LUGARES ASSOMBRADOS
LM - 2S parte
Cap. IX - 132-99-a
Os tais lugares considerados como mal-assombrados, é óbvio que são frequentados por Espíritos ali apegados, que encontraram médium, ou médiuns, para produzirem fenómenos.
Não obstante, não vão permanecer ali para sempre; desde quando surgir o desapego por coisas e criaturas, eles passarão a entender que a ignorância era o móvel do seu cativeiro.
Um fazendeiro muito ligado à terra, faltando-lhe o entendimento de certas leis que regulam o equilíbrio da vida, quando passa para o mundo dos Espíritos, a sua vontade o leva para as terras que eram do seu domínio, e por vezes, perturba seus próprios familiares com a sua permanência junto aos bens materiais, até o dia em que começar a surgir, ainda que pequeno, entendimento das leis de Deus.
Os benfeitores espirituais usam esse canal para o retirar do ambiente de apego às coisas que não mais dizem respeito à sua ascensão.
Assim pode acontecer com qualquer Espírito que foi apegado, enquanto encarnado.
Todos, para o próprio bem, devem conhecer o Evangelho de Jesus e buscar praticá-lo, pelo menos se esforçar para tal, a fim de conhecer a verdade única, que tem a força de libertar a criatura.
Lembra-te de que o ouro e as paixões são dois monstros escravizantes dos povos, ao lado do orgulho e do egoísmo, que apagam os sentidos do amor e da caridade.
Os Espíritos se apegam mais às pessoas com as quais simpatizam, do mesmo modo que pelas coisas.
É de bom senso analisar os homens, que são os mesmos Espíritos encarnados; os que se afinizam entre si, se integram uns com os outros, alegrando-se.
A lei de equilíbrio nos induz a usar o que nos foi entregue por Deus sem os devidos abusos, até mesmo os nossos dons espirituais, para que vivamos em plena paz com nós mesmos, sentindo a lei da caridade que ensina que quanto mais doamos, mais recebemos, pelo amor de Deus.
É bom saber que os Espíritos se ligam às pessoas igualmente por vingança, não deixando de haver também sintonia entre quem fez e quem recebeu o mal.
Foi por isso que Jesus pediu para perdoarmos aos que nos ofendem e caluniam, estabelecendo o amor no coração dos que são injuriados e desligando-nos dos fios de ódio dos que nos ofendem, servindo, assim, para melhoria dos ofensores.
A prisão de certos Espíritos a determinados lugares pode ser, igualmente, por faltas anteriores.
É a lei agindo para educar o infractor, isso é muito comum em todas as divisões dos reinos da natureza.
Já falamos e tomamos a dizer, que o Espírito elevado não se prende, nem tem predilecção por lugares determinados.
Onde eles estiverem, aí se encontra o seu céu, esplendendo de amor e fazendo caridade, pois não lhes faltam oportunidades para tais desideratos de fraternidade.
Quanto aos lugares mal-assombrados, a chave pode estar na ignorância dos encarnados, que prendem os Espíritos ainda ignorantes, com as suas mentes desequilibradas, às vezes até os seus próprios familiares que partiram para o mundo dos Espíritos.
Precisas conhecer essas verdades para que não caias em novas faltas nos caminhos por onde estiveres.
Pedimos aos médiuns que nos escutem, porque para escrevermos estas linhas escutamos Espíritos superiores a nós.
Cuida da tua educação agora, hoje, a partir deste momento em que estás lendo.
Pode ser que o amanhã seja tarde; medita no que tens a fazer para a tua paz.
Convida o Cristo para te ajudar, pelas vias do esforço próprio, que Ele não faltará, como Guia que é.
O Mestre nunca faltou na subida do nosso calvário.
O lugar e o momento de decidir é onde estiveres: é, novamente falamos, agora.
A misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados. (Judas, 1:2)
E essa multiplicação depende de nós, se prosseguirmos entendendo e praticando a fraternidade, com a consciência pura falando mais alto, pelo verbo do exemplo.
LM - 2S parte
Cap. IX - 132-99-a
Os tais lugares considerados como mal-assombrados, é óbvio que são frequentados por Espíritos ali apegados, que encontraram médium, ou médiuns, para produzirem fenómenos.
Não obstante, não vão permanecer ali para sempre; desde quando surgir o desapego por coisas e criaturas, eles passarão a entender que a ignorância era o móvel do seu cativeiro.
Um fazendeiro muito ligado à terra, faltando-lhe o entendimento de certas leis que regulam o equilíbrio da vida, quando passa para o mundo dos Espíritos, a sua vontade o leva para as terras que eram do seu domínio, e por vezes, perturba seus próprios familiares com a sua permanência junto aos bens materiais, até o dia em que começar a surgir, ainda que pequeno, entendimento das leis de Deus.
Os benfeitores espirituais usam esse canal para o retirar do ambiente de apego às coisas que não mais dizem respeito à sua ascensão.
Assim pode acontecer com qualquer Espírito que foi apegado, enquanto encarnado.
Todos, para o próprio bem, devem conhecer o Evangelho de Jesus e buscar praticá-lo, pelo menos se esforçar para tal, a fim de conhecer a verdade única, que tem a força de libertar a criatura.
Lembra-te de que o ouro e as paixões são dois monstros escravizantes dos povos, ao lado do orgulho e do egoísmo, que apagam os sentidos do amor e da caridade.
Os Espíritos se apegam mais às pessoas com as quais simpatizam, do mesmo modo que pelas coisas.
É de bom senso analisar os homens, que são os mesmos Espíritos encarnados; os que se afinizam entre si, se integram uns com os outros, alegrando-se.
A lei de equilíbrio nos induz a usar o que nos foi entregue por Deus sem os devidos abusos, até mesmo os nossos dons espirituais, para que vivamos em plena paz com nós mesmos, sentindo a lei da caridade que ensina que quanto mais doamos, mais recebemos, pelo amor de Deus.
É bom saber que os Espíritos se ligam às pessoas igualmente por vingança, não deixando de haver também sintonia entre quem fez e quem recebeu o mal.
Foi por isso que Jesus pediu para perdoarmos aos que nos ofendem e caluniam, estabelecendo o amor no coração dos que são injuriados e desligando-nos dos fios de ódio dos que nos ofendem, servindo, assim, para melhoria dos ofensores.
A prisão de certos Espíritos a determinados lugares pode ser, igualmente, por faltas anteriores.
É a lei agindo para educar o infractor, isso é muito comum em todas as divisões dos reinos da natureza.
Já falamos e tomamos a dizer, que o Espírito elevado não se prende, nem tem predilecção por lugares determinados.
Onde eles estiverem, aí se encontra o seu céu, esplendendo de amor e fazendo caridade, pois não lhes faltam oportunidades para tais desideratos de fraternidade.
Quanto aos lugares mal-assombrados, a chave pode estar na ignorância dos encarnados, que prendem os Espíritos ainda ignorantes, com as suas mentes desequilibradas, às vezes até os seus próprios familiares que partiram para o mundo dos Espíritos.
Precisas conhecer essas verdades para que não caias em novas faltas nos caminhos por onde estiveres.
Pedimos aos médiuns que nos escutem, porque para escrevermos estas linhas escutamos Espíritos superiores a nós.
Cuida da tua educação agora, hoje, a partir deste momento em que estás lendo.
Pode ser que o amanhã seja tarde; medita no que tens a fazer para a tua paz.
Convida o Cristo para te ajudar, pelas vias do esforço próprio, que Ele não faltará, como Guia que é.
O Mestre nunca faltou na subida do nosso calvário.
O lugar e o momento de decidir é onde estiveres: é, novamente falamos, agora.
A misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados. (Judas, 1:2)
E essa multiplicação depende de nós, se prosseguirmos entendendo e praticando a fraternidade, com a consciência pura falando mais alto, pelo verbo do exemplo.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 44 RESIDÊNCIAS ASSOMBRADAS
LM - 2S parte
Cap. IX-132-109-a
As casas mal-assombradas não o são só pelos antigos moradores, havendo muitos Espíritos que formam grupos e, sendo ainda “materializados”, vivem como homens, buscando aqui e ali as mesmas paixões e os mesmos vícios.
Eles se reúnem, como fazem os encarnados, com lideranças firmadas sobre os que dirigem.
Às vezes, quando encontram nas casas ou nos lugares abandonados alguém da sua esfera, ali morando e não se afinam com eles, os expulsam, tomando conta do lugar como donos.
Os que ali estavam, se resistem e são vencidos, saem espavoridos em busca de outro lugar onde possam quedar-se, o que perdurará até que evoluam.
Quando os ex-habitantes dos lugares são Espíritos evoluídos, estes são desapegados de bens materiais, e sua acção visa ao bem comum, ajudando e aprendendo na escola imensa da natureza.
Quanto mais elevados, mais estão desligados até das famílias, porque se interessam por toda a humanidade, como sendo irmãos se fundindo no amor universal.
Em certos casos, os familiares desencarnados costumam ficar certo tempo onde viveram, para ajudarem seus familiares que ficaram, mas nunca estão se apegando aos tais, nem aos bens materiais que possuíam.
Neste caso, nunca manifestam a sua presença por meios desagradáveis, procurando ajudar em silêncio completo, dando com uma mão, como diz o Evangelho, sem que a outra perceba.
Os homens e os Espíritos desencarnados têm as companhias espirituais que a afinidade designa.
Estamos rodeados por Espíritos que nos são afins; essa é a justiça divina, é o amor em sua função superior.
Podemos notar que no Brasil os fenómenos nascidos da inferioridade estão desaparecendo, por causa dos recursos evangélicos que estão se processando.
É a força da caridade em toda parte, é o amor em evidência.
Nos países onde não se estuda a realidade da vida espiritual, os actos dos Espíritos, que habitam as casas ditas mal-assombradas, são terríveis, porque lhes faltam os meios que o Espiritismo fornece para educar esses Espíritos.
Cabe ao tempo cuidar disso, depois que os povos acordarem e buscarem os recursos nos livros e homens já nos caminhos da paz, do amor e da caridade.
O futuro, pelo meio do progresso, vai tomar todas as pátrias um só rebanho, onde todos passarão a ouvir Jesus.
Médium! Tua mente pode ser uma residência assombrada.
Deves cuidar, se ainda não o fizeste, limpando-a e instalando a moral cristã em teus caminhos, de maneira que os Espíritos ignorantes que passam a te acompanhar e a invadir a tua casa se eduquem e se instruam, e não precises expulsá-los, mas transformá-los pelo poder do amor e pelo exemplo que aprendeste com Jesus.
Os Espíritos devem procurar a harmonia da mente, da qual sempre falamos, cortando os condicionamentos que se acostumaram a fixar no mundo mental das coisas negativas, fugindo de ambientes que possam influenciá-los com ideias e paixões inferiores.
No esforço de melhorar, Deus está presente, ajudando na libertação.
Paulo disse a Rlemon, em sua carta, no capítulo um, versículo quatorze:
Nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não viesse a ser como que por obrigação, mas de livre vontade.
É o que falamos aos espíritas e médiuns no exercício das suas faculdades:
a lei divina não obriga a quem quer que seja; espera o seu consentimento, a sua disposição para o bem, em se acordando para a luz do entendimento, no que toca ao amor e à caridade.
Aí, então, os benfeitores da eternidade passam a ajudar coma maior alegria possível.
LM - 2S parte
Cap. IX-132-109-a
As casas mal-assombradas não o são só pelos antigos moradores, havendo muitos Espíritos que formam grupos e, sendo ainda “materializados”, vivem como homens, buscando aqui e ali as mesmas paixões e os mesmos vícios.
Eles se reúnem, como fazem os encarnados, com lideranças firmadas sobre os que dirigem.
Às vezes, quando encontram nas casas ou nos lugares abandonados alguém da sua esfera, ali morando e não se afinam com eles, os expulsam, tomando conta do lugar como donos.
Os que ali estavam, se resistem e são vencidos, saem espavoridos em busca de outro lugar onde possam quedar-se, o que perdurará até que evoluam.
Quando os ex-habitantes dos lugares são Espíritos evoluídos, estes são desapegados de bens materiais, e sua acção visa ao bem comum, ajudando e aprendendo na escola imensa da natureza.
Quanto mais elevados, mais estão desligados até das famílias, porque se interessam por toda a humanidade, como sendo irmãos se fundindo no amor universal.
Em certos casos, os familiares desencarnados costumam ficar certo tempo onde viveram, para ajudarem seus familiares que ficaram, mas nunca estão se apegando aos tais, nem aos bens materiais que possuíam.
Neste caso, nunca manifestam a sua presença por meios desagradáveis, procurando ajudar em silêncio completo, dando com uma mão, como diz o Evangelho, sem que a outra perceba.
Os homens e os Espíritos desencarnados têm as companhias espirituais que a afinidade designa.
Estamos rodeados por Espíritos que nos são afins; essa é a justiça divina, é o amor em sua função superior.
Podemos notar que no Brasil os fenómenos nascidos da inferioridade estão desaparecendo, por causa dos recursos evangélicos que estão se processando.
É a força da caridade em toda parte, é o amor em evidência.
Nos países onde não se estuda a realidade da vida espiritual, os actos dos Espíritos, que habitam as casas ditas mal-assombradas, são terríveis, porque lhes faltam os meios que o Espiritismo fornece para educar esses Espíritos.
Cabe ao tempo cuidar disso, depois que os povos acordarem e buscarem os recursos nos livros e homens já nos caminhos da paz, do amor e da caridade.
O futuro, pelo meio do progresso, vai tomar todas as pátrias um só rebanho, onde todos passarão a ouvir Jesus.
Médium! Tua mente pode ser uma residência assombrada.
Deves cuidar, se ainda não o fizeste, limpando-a e instalando a moral cristã em teus caminhos, de maneira que os Espíritos ignorantes que passam a te acompanhar e a invadir a tua casa se eduquem e se instruam, e não precises expulsá-los, mas transformá-los pelo poder do amor e pelo exemplo que aprendeste com Jesus.
Os Espíritos devem procurar a harmonia da mente, da qual sempre falamos, cortando os condicionamentos que se acostumaram a fixar no mundo mental das coisas negativas, fugindo de ambientes que possam influenciá-los com ideias e paixões inferiores.
No esforço de melhorar, Deus está presente, ajudando na libertação.
Paulo disse a Rlemon, em sua carta, no capítulo um, versículo quatorze:
Nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não viesse a ser como que por obrigação, mas de livre vontade.
É o que falamos aos espíritas e médiuns no exercício das suas faculdades:
a lei divina não obriga a quem quer que seja; espera o seu consentimento, a sua disposição para o bem, em se acordando para a luz do entendimento, no que toca ao amor e à caridade.
Aí, então, os benfeitores da eternidade passam a ajudar coma maior alegria possível.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 45 NA BOCA POPULAR
LM-2S parte
Cap. IX — 132-139-a
Existem muitas histórias que viajam de país a país, circulando de boca em boca, que são meras fantasias.
No entanto, elas têm um fundo de verdade, que mais tarde a humanidade descobrirá.
A existência de alguma coisa, a realidade dos factos verdadeiros antes de se apresentar, são precedidas por essas histórias, mesmo que apareçam cobertas de dúvidas.
Os Espíritos que se reúnem em determinados lugares chamados mal-assombrados, o fazem por sintonia.
Antes de surgirem os profetas verdadeiros, apareceram no mundo os falsos.
O falso anuncia o verdadeiro.
No garimpo, o garimpeiro vai pelas informações, e é guiado por elas para encontrar as pedras preciosas.
0 mundo está cheio de religiosos que, por qualquer motivo, problemas e dores, passam a expulsar demónios criados por eles mesmos, sem nenhum fundamento.
No entanto, existem realmente Espíritos ignorantes que brincam com os humanos à custa de alegrias inferiores.
Esses dirigentes das filosofias religiosas devem pesquisar mais a verdade, separando o joio do trigo, aceitar e avançar com o carro do progresso, seleccionando as coisas que a evolução determinar.
A massa inconsciente da verdade corre sempre para o lado do menor esforço.
Quando na doença do corpo físico, é preciso que aprendas a higiene do corpo e da mente, a escolher a alimentação, do físico e da alma.
É preciso estudar e compreender as leis criadas por Deus, entender as regras divinas, porque as outras, de expulsar os demónios dos infortúnios, da dor, é pura ilusão, mas que criam raízes para o entendimento maior de expulsar todo o mal, pela pureza moral vertendo do esforço próprio.
0 inteligente deve procurar saber o porquê de todas as coisas, arrancando o joio do mal, para que o trigo do bem nasça e floresça na consciência e no coração.
Se tudo tem um preço, em qualquer campo de despertamento espiritual, o preço da felicidade se encontra à disposição daquele que deseja ardentemente alcançar a tranquilidade de consciência, onde a harmonia se estende em todos os filamentos do centro da vida.
Para conseguir essa felicidade, além das bênçãos do Criador, somente tu podes fazer a tua parte, buscando a tranquilidade imperturbável da consciência, instalando como que um céu manchetado de estrelas, no reino do coração.
“0 Livro dos Médiuns” responde a uma pergunta, se podemos, e qual o método mais eficiente para expulsar os Espíritos maus dos lugares e, certamente, de perto dos encarnados.
E a resposta vem luminosa dos benfeitores, dizendo que o melhor meio de expulsar os maus é atrair os bons.
E como atrair os bons? - certamente irás perguntar.
Responderemos: é tornar-se um deles, abrir o coração para o amor e a caridade, com todas as suas ramificações.
0 teu exemplo, irradiando o bem, imprime-se na mente popular, e as bocas anunciarão as verdades, para a grandeza divina e o mundo vai melhorando, na melhoria dos homens e Espíritos.
Estamos caminhando para a maturidade dos Espíritos que povoam a Terra.
Quem não se interessar em melhorar, pode ser convidado a sair dela, o que poderá lhe custar muito tempo, para a volta ao lar que deixou por displicência.
Mas, como tudo são lições, em um ambiente agressivo aprendemos com mais rapidez a ser bons, a amar a Deus pelos contornos da vida.
Os Espíritos desordeiros se aproximam da Terra atraídos pelos homens desordeiros.
Os médiuns espiritas estão recebendo ensejos de luz no aprendizado, e devem aproveitar as oportunidades que passam.
Porém, pedimos para não se esquecerem que em todas as circunstâncias Jesus está firme no leme dos nossos destinos, nos ajudando a ascender.
Mesmo se passarmos para outros mundos, Ele não se esquecerá de nós.
Vendando-lhe os olhos, diziam:
Profetiza-nos quem é o que te bateu. (Lucas, 22:64)
Se zombaram de Jesus, quanto mais de vós, médiuns.
Os lobos armam armadilhas sem conta nos vossos caminhos, para que negais a fé.
Mas, aquele que perseverar até o fim sairá vitorioso, abençoando os que lhe bateram, maldizendo a sua presença.
LM-2S parte
Cap. IX — 132-139-a
Existem muitas histórias que viajam de país a país, circulando de boca em boca, que são meras fantasias.
No entanto, elas têm um fundo de verdade, que mais tarde a humanidade descobrirá.
A existência de alguma coisa, a realidade dos factos verdadeiros antes de se apresentar, são precedidas por essas histórias, mesmo que apareçam cobertas de dúvidas.
Os Espíritos que se reúnem em determinados lugares chamados mal-assombrados, o fazem por sintonia.
Antes de surgirem os profetas verdadeiros, apareceram no mundo os falsos.
O falso anuncia o verdadeiro.
No garimpo, o garimpeiro vai pelas informações, e é guiado por elas para encontrar as pedras preciosas.
0 mundo está cheio de religiosos que, por qualquer motivo, problemas e dores, passam a expulsar demónios criados por eles mesmos, sem nenhum fundamento.
No entanto, existem realmente Espíritos ignorantes que brincam com os humanos à custa de alegrias inferiores.
Esses dirigentes das filosofias religiosas devem pesquisar mais a verdade, separando o joio do trigo, aceitar e avançar com o carro do progresso, seleccionando as coisas que a evolução determinar.
A massa inconsciente da verdade corre sempre para o lado do menor esforço.
Quando na doença do corpo físico, é preciso que aprendas a higiene do corpo e da mente, a escolher a alimentação, do físico e da alma.
É preciso estudar e compreender as leis criadas por Deus, entender as regras divinas, porque as outras, de expulsar os demónios dos infortúnios, da dor, é pura ilusão, mas que criam raízes para o entendimento maior de expulsar todo o mal, pela pureza moral vertendo do esforço próprio.
0 inteligente deve procurar saber o porquê de todas as coisas, arrancando o joio do mal, para que o trigo do bem nasça e floresça na consciência e no coração.
Se tudo tem um preço, em qualquer campo de despertamento espiritual, o preço da felicidade se encontra à disposição daquele que deseja ardentemente alcançar a tranquilidade de consciência, onde a harmonia se estende em todos os filamentos do centro da vida.
Para conseguir essa felicidade, além das bênçãos do Criador, somente tu podes fazer a tua parte, buscando a tranquilidade imperturbável da consciência, instalando como que um céu manchetado de estrelas, no reino do coração.
“0 Livro dos Médiuns” responde a uma pergunta, se podemos, e qual o método mais eficiente para expulsar os Espíritos maus dos lugares e, certamente, de perto dos encarnados.
E a resposta vem luminosa dos benfeitores, dizendo que o melhor meio de expulsar os maus é atrair os bons.
E como atrair os bons? - certamente irás perguntar.
Responderemos: é tornar-se um deles, abrir o coração para o amor e a caridade, com todas as suas ramificações.
0 teu exemplo, irradiando o bem, imprime-se na mente popular, e as bocas anunciarão as verdades, para a grandeza divina e o mundo vai melhorando, na melhoria dos homens e Espíritos.
Estamos caminhando para a maturidade dos Espíritos que povoam a Terra.
Quem não se interessar em melhorar, pode ser convidado a sair dela, o que poderá lhe custar muito tempo, para a volta ao lar que deixou por displicência.
Mas, como tudo são lições, em um ambiente agressivo aprendemos com mais rapidez a ser bons, a amar a Deus pelos contornos da vida.
Os Espíritos desordeiros se aproximam da Terra atraídos pelos homens desordeiros.
Os médiuns espiritas estão recebendo ensejos de luz no aprendizado, e devem aproveitar as oportunidades que passam.
Porém, pedimos para não se esquecerem que em todas as circunstâncias Jesus está firme no leme dos nossos destinos, nos ajudando a ascender.
Mesmo se passarmos para outros mundos, Ele não se esquecerá de nós.
Vendando-lhe os olhos, diziam:
Profetiza-nos quem é o que te bateu. (Lucas, 22:64)
Se zombaram de Jesus, quanto mais de vós, médiuns.
Os lobos armam armadilhas sem conta nos vossos caminhos, para que negais a fé.
Mas, aquele que perseverar até o fim sairá vitorioso, abençoando os que lhe bateram, maldizendo a sua presença.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 46 EXORCISMOS
LM - 2- parte
Cap. IX-132-142
Exorcismo é uma fórmula milenar, usada por várias religiões, compreendendo que, por certas orações decoradas, água benta e vestes apropriadas, os Espíritos, tidos como demónios, se afastem da vítima.
Isso, entretanto, nenhuma influência tem sobre aqueles que desejam brincar com a pessoa visada.
Às vezes, ainda podem se voltar contra aquele que pratica o exorcismo.
Quando acontece de algum religioso conseguir afastar os Espíritos brincalhões ou vingativos da sua vítima, é em função do carácter moral elevado do exorcista, é pela vida recta do doutrinador.
Mas, se o alvo da perturbação não compreende a necessidade de mudanças morais, os Espíritos que foram afastados, ou outros semelhantes a eles, voltam a assediá-lo com mais intensidade.
Como bem sabes, os Espíritos maus, brincalhões e violentos buscam sempre seus iguais, porque com eles se sentem bem.
Desde quando o encarnado mude de vida, sai da influência de tais Espíritos, que se afastam por não encontrarem mais afinidade.
Há muitas pessoas que perguntam porque criaturas boas e mesmo caridosas, sofrem tal assédio.
Primeiro, temos a dizer que não existe perfeição na Terra; quase todos os que estão nela têm ainda raízes profundas nas trevas.
São almas em busca da educação, estando sujeitas às investidas das trevas.
Outras há que estão sofrendo provas ou processos de despertamento de qualidades espirituais que ainda dormem.
São variados os meios usados pelo Criador para iluminação dos homens e mesmo dos Espíritos desencarnados.
0 espírita conhecedor desta verdade passa a modificar a sua vida, enfraquecendo a violência, o que se nota até no falar, diminuindo o ódio que se evidenciava nos mínimos gestos, quebrando o orgulho e o egoísmo todos os dias.
Estes são esforços louváveis que sempre encontramos nos estudantes do Espiritismo.
Assim é a luta em que deparamos o bem vencendo o mal.
Em se falando de exorcismo, nós podemos compará-lo com um professor que voltasse o aluno para casa porque ele não sabe ler.
Mandar ir embora o Espírito que está fazendo mal a alguém, não é posição cristã.
É ignorância exigir da crianças a sabedoria e a conduta de um adulto.
Agir assim é demonstrar que está em posição pior do que ela.
A necessidade de educar e instruir que sempre repetimos nos nossos escritos é norma que precisamos adoptar para crescimento da humanidade.
Já pensaste se aqueles que estão na nossa dianteira se recusassem a nos ensinar?
A vida é um palco de luz onde todos trocam experiências para iluminação da mesma vida.
0 exorcismo que devemos compreender é o de mandar embora nossas paixões, mas não só com palavras, porém, em um esforço por vezes gigantesco, colocando no lugar de hábitos e vícios, virtudes que nos engrandecem a existência.
Cabe a cada um esse trabalho, que é individual.
0 seareiro é responsável pelo que planta na vinha da sua consciência e na dos outros.
Se queres a companhia de Espíritos elevados, eleva a tua vida, porque em toda a criação os iguais se atraem; essa é a lei desde os primeiros ensaios da vida, até a vida consciente individualizada.
Contudo, o exorcismo pode ser útil para certas pessoas, convidando-as para situações melhores no futuro.
O começo é cheio de dificuldades e enganos, de dor e contrastes, para chegarmos à luz da verdade.
E assim, se alguém está com Cristo, é nova criatura:
As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. (II Coríntios, 5:17)
Paulo, com zelo apostólico, deixou ensinamentos para o futuro, que agora aproveitamos, nos dando maior segurança doutrinária.
De facto, se alguém está com Cristo passa a ser nova criatura, libertando-se das incómodas companhias espirituais, que se encontram afastadas d’Ele.
E, acrescentamos, as coisas antigas já passaram; as cerimónias e gestos pensados desaparecem, tomando-se ou fundindo-se somente no exemplo das leis de Deus.
LM - 2- parte
Cap. IX-132-142
Exorcismo é uma fórmula milenar, usada por várias religiões, compreendendo que, por certas orações decoradas, água benta e vestes apropriadas, os Espíritos, tidos como demónios, se afastem da vítima.
Isso, entretanto, nenhuma influência tem sobre aqueles que desejam brincar com a pessoa visada.
Às vezes, ainda podem se voltar contra aquele que pratica o exorcismo.
Quando acontece de algum religioso conseguir afastar os Espíritos brincalhões ou vingativos da sua vítima, é em função do carácter moral elevado do exorcista, é pela vida recta do doutrinador.
Mas, se o alvo da perturbação não compreende a necessidade de mudanças morais, os Espíritos que foram afastados, ou outros semelhantes a eles, voltam a assediá-lo com mais intensidade.
Como bem sabes, os Espíritos maus, brincalhões e violentos buscam sempre seus iguais, porque com eles se sentem bem.
Desde quando o encarnado mude de vida, sai da influência de tais Espíritos, que se afastam por não encontrarem mais afinidade.
Há muitas pessoas que perguntam porque criaturas boas e mesmo caridosas, sofrem tal assédio.
Primeiro, temos a dizer que não existe perfeição na Terra; quase todos os que estão nela têm ainda raízes profundas nas trevas.
São almas em busca da educação, estando sujeitas às investidas das trevas.
Outras há que estão sofrendo provas ou processos de despertamento de qualidades espirituais que ainda dormem.
São variados os meios usados pelo Criador para iluminação dos homens e mesmo dos Espíritos desencarnados.
0 espírita conhecedor desta verdade passa a modificar a sua vida, enfraquecendo a violência, o que se nota até no falar, diminuindo o ódio que se evidenciava nos mínimos gestos, quebrando o orgulho e o egoísmo todos os dias.
Estes são esforços louváveis que sempre encontramos nos estudantes do Espiritismo.
Assim é a luta em que deparamos o bem vencendo o mal.
Em se falando de exorcismo, nós podemos compará-lo com um professor que voltasse o aluno para casa porque ele não sabe ler.
Mandar ir embora o Espírito que está fazendo mal a alguém, não é posição cristã.
É ignorância exigir da crianças a sabedoria e a conduta de um adulto.
Agir assim é demonstrar que está em posição pior do que ela.
A necessidade de educar e instruir que sempre repetimos nos nossos escritos é norma que precisamos adoptar para crescimento da humanidade.
Já pensaste se aqueles que estão na nossa dianteira se recusassem a nos ensinar?
A vida é um palco de luz onde todos trocam experiências para iluminação da mesma vida.
0 exorcismo que devemos compreender é o de mandar embora nossas paixões, mas não só com palavras, porém, em um esforço por vezes gigantesco, colocando no lugar de hábitos e vícios, virtudes que nos engrandecem a existência.
Cabe a cada um esse trabalho, que é individual.
0 seareiro é responsável pelo que planta na vinha da sua consciência e na dos outros.
Se queres a companhia de Espíritos elevados, eleva a tua vida, porque em toda a criação os iguais se atraem; essa é a lei desde os primeiros ensaios da vida, até a vida consciente individualizada.
Contudo, o exorcismo pode ser útil para certas pessoas, convidando-as para situações melhores no futuro.
O começo é cheio de dificuldades e enganos, de dor e contrastes, para chegarmos à luz da verdade.
E assim, se alguém está com Cristo, é nova criatura:
As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. (II Coríntios, 5:17)
Paulo, com zelo apostólico, deixou ensinamentos para o futuro, que agora aproveitamos, nos dando maior segurança doutrinária.
De facto, se alguém está com Cristo passa a ser nova criatura, libertando-se das incómodas companhias espirituais, que se encontram afastadas d’Ele.
E, acrescentamos, as coisas antigas já passaram; as cerimónias e gestos pensados desaparecem, tomando-se ou fundindo-se somente no exemplo das leis de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 47 ESPÍRITOS APEGADOS
LM-23 parte
Cap. IX-132-142
Há Espíritos que têm preferência por algum lugar, mas que não desejam mal para ninguém; somente ficam observando as coisas e são capazes até de ajudar aos homens.
A diversidade de comportamento dos Espíritos, podes notar pelo comportamento dos homens, que são igualmente diversos.
Podemos entender isso como sendo um estágio temporário até surgir os princípios da maturidade.
Daí, 0 encarnado passará a se interessar pelo seu despertar, procurando logo uma filosofia espiritualista que lhe possa ajudar a abrir os olhos para aquilo que ele não enxergava.
Deus não tem aflição no aprendizado dos Seus filhos, mas estimula-os constantemente, como que os chamando para acordar os seus valores, que todos possuem na intimidade d’alma.
Se as faixas evolutivas são inúmeras, e em cada uma delas estão vivendo incontáveis Espíritos, encontramos no todo essas divergências, dado a capacidade de assimilação ser variável.
A bondade de Deus age em sequências intermináveis.
Notar-se-ão mesmo na mediunidade as divisões de dons, mas que se completam na sua engrenagem divina.
É preciso entender; 0 médium precisa mais de educação, em primeiro lugar, do que mesmo de se mostrar como instrumento dos Espíritos.
É bom que, de princípio, sejamos instrumentos das virtudes cristãs, para que sigamos com mais segurança em nossos caminhos.
Neste preparo, as portas se abrem para todas as instruções que a vida possa nos fornecer.
Os Espíritos desencarnados também são médiuns de outros Espíritos mais elevados, bem como, em certos casos, de Entidades doentes ou levianas que queiram se modificar; a vida caminha na força do progresso, usando a lei da comunicação, força essa que desperta os valores na intimidade de todos nós.
Queremos dizer a todos que, mesmo preferindo certos lugares para residir, os Espíritos não ficam neles para sempre, pois são errantes, em busca da estabilidade interna.
O desapego é força do avanço espiritual.
Ninguém fica preso a ninguém, e os bens materiais são transitórios; de vez em quando mudam de dono, para os educarem na disciplina da vida.
Tudo, já falamos alhures, é de Deus, até o corpo, até nós mesmos.
De certo modo, podemos dizer que obedecemos à computação divina, que foi feita pelo Criador na nossa consciência profunda, com intervalos que nos servem como liberdade na conjunção da vida.
Os Espíritos superiores encontram no universo a sua pátria.
Onde estiverem, sempre encontram algo a fazer em benefício de todos, incluindo eles mesmos.
O homem pode ser cidadão universal, alimentar essa ideia de ser útil em todas as direcções da vida, fazendo qual o ar, a água, o sol, e mesmo o éter, enfim, sendo a caridade volante, escrevendo em tudo o sagrado nome do Amor.
O médium espírita tem oportunidades de aprender mais sobre as leis da vida, por isso deve usar as suas faculdades para disseminar o bem, como um pequeno astro alimentando suas energias em Jesus.
A educação deve ser seu tema, e o amor seu lema de vivência todos os dias, sem se perturbar com os contrastes nos caminhos e as injúrias ante os detractores.
O desapego de que tanto falamos, deve ser iniciado na carne, dado precisar de um esforço gigantesco, e é neste esforço que compreendemos o valor do trabalho por dentro, na instalação da luz espiritual no coração.
Paulo, o apóstolo dos gentios, assim se refere aos contraditores da lei, que, apenas para satisfazer seu orgulho e vaidade, passam anos pelos bancos das escolas, buscando se diplomarem como sábios;
Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos.
(Romanos, 122)
Os médiuns verdadeiros são limpos de idolatrias e cerimónias extravagantes, que os levam à preguiça das mudanças de comportamentos.
Há Espíritos assim, mas nós não devemos ser assim, porque o Cristo nos estende Suas mãos luminosas, com aquele chamado suave, mas enérgico:
Vem e segue-me, tu que dormes!
LM-23 parte
Cap. IX-132-142
Há Espíritos que têm preferência por algum lugar, mas que não desejam mal para ninguém; somente ficam observando as coisas e são capazes até de ajudar aos homens.
A diversidade de comportamento dos Espíritos, podes notar pelo comportamento dos homens, que são igualmente diversos.
Podemos entender isso como sendo um estágio temporário até surgir os princípios da maturidade.
Daí, 0 encarnado passará a se interessar pelo seu despertar, procurando logo uma filosofia espiritualista que lhe possa ajudar a abrir os olhos para aquilo que ele não enxergava.
Deus não tem aflição no aprendizado dos Seus filhos, mas estimula-os constantemente, como que os chamando para acordar os seus valores, que todos possuem na intimidade d’alma.
Se as faixas evolutivas são inúmeras, e em cada uma delas estão vivendo incontáveis Espíritos, encontramos no todo essas divergências, dado a capacidade de assimilação ser variável.
A bondade de Deus age em sequências intermináveis.
Notar-se-ão mesmo na mediunidade as divisões de dons, mas que se completam na sua engrenagem divina.
É preciso entender; 0 médium precisa mais de educação, em primeiro lugar, do que mesmo de se mostrar como instrumento dos Espíritos.
É bom que, de princípio, sejamos instrumentos das virtudes cristãs, para que sigamos com mais segurança em nossos caminhos.
Neste preparo, as portas se abrem para todas as instruções que a vida possa nos fornecer.
Os Espíritos desencarnados também são médiuns de outros Espíritos mais elevados, bem como, em certos casos, de Entidades doentes ou levianas que queiram se modificar; a vida caminha na força do progresso, usando a lei da comunicação, força essa que desperta os valores na intimidade de todos nós.
Queremos dizer a todos que, mesmo preferindo certos lugares para residir, os Espíritos não ficam neles para sempre, pois são errantes, em busca da estabilidade interna.
O desapego é força do avanço espiritual.
Ninguém fica preso a ninguém, e os bens materiais são transitórios; de vez em quando mudam de dono, para os educarem na disciplina da vida.
Tudo, já falamos alhures, é de Deus, até o corpo, até nós mesmos.
De certo modo, podemos dizer que obedecemos à computação divina, que foi feita pelo Criador na nossa consciência profunda, com intervalos que nos servem como liberdade na conjunção da vida.
Os Espíritos superiores encontram no universo a sua pátria.
Onde estiverem, sempre encontram algo a fazer em benefício de todos, incluindo eles mesmos.
O homem pode ser cidadão universal, alimentar essa ideia de ser útil em todas as direcções da vida, fazendo qual o ar, a água, o sol, e mesmo o éter, enfim, sendo a caridade volante, escrevendo em tudo o sagrado nome do Amor.
O médium espírita tem oportunidades de aprender mais sobre as leis da vida, por isso deve usar as suas faculdades para disseminar o bem, como um pequeno astro alimentando suas energias em Jesus.
A educação deve ser seu tema, e o amor seu lema de vivência todos os dias, sem se perturbar com os contrastes nos caminhos e as injúrias ante os detractores.
O desapego de que tanto falamos, deve ser iniciado na carne, dado precisar de um esforço gigantesco, e é neste esforço que compreendemos o valor do trabalho por dentro, na instalação da luz espiritual no coração.
Paulo, o apóstolo dos gentios, assim se refere aos contraditores da lei, que, apenas para satisfazer seu orgulho e vaidade, passam anos pelos bancos das escolas, buscando se diplomarem como sábios;
Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos.
(Romanos, 122)
Os médiuns verdadeiros são limpos de idolatrias e cerimónias extravagantes, que os levam à preguiça das mudanças de comportamentos.
Há Espíritos assim, mas nós não devemos ser assim, porque o Cristo nos estende Suas mãos luminosas, com aquele chamado suave, mas enérgico:
Vem e segue-me, tu que dormes!
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 48 COMUNICAÇÕES GROSSEIRAS
LM - 2S parte
Cap.X-134
As comunicações grosseiras são aquelas que chocam o decoro e não apresentam respeito para com os outros.
Os Espíritos que se comunicam assim esquecem sempre a educação e não se interessam pela disciplina, e em suas palavras nota-se com evidência a desarmonia e não raro a violência.
Os Espíritos desta categoria são vulgares, obscenos e ignóbeis.
Os médiuns que lhes servem, ainda que pouco demonstrem, no fundo têm muita sintonia com essas Entidades grosseiras.
Os médiuns que sempre recebem essa categoria de Espírito são os responsáveis por haver contraditores do Espiritismo, que sempre são atraídos para esses ambientes dizendo que estão pesquisando a Doutrina Espírita, e deparam com manifestações grosseiras; eles são atraídos para os lugares compatíveis com eles.
É nesta ordem das coisas que a Doutrina dos Espíritos convida a todos os médiuns e espíritas a frequentar, acima de tudo, as reuniões de estudos, conhecendo assim os valores doutrinários, ditados pelos benfeitores espirituais e manter conversações sérias com espíritas de maior conhecimento, aprendendo a discernir e seleccionar o que ouvem, ditado por Espíritos.
Nunca se deve ler algo sem usar o instrumento da razão, nem ouvir sem seleccionar o que se escuta.
Lembrando as palavras de Paulo, "não frustreis o Espírito, não desprezeis as escrituras, mas retende o que é bom.”
Para isso, Deus dotou cada um de raciocínio, para enfrentar as ditas verdades frente a frente.
O médium que recebe comunicações grosseiras é sempre uno com as Entidades que as dão.
O melhor trabalho que ele pode fazer em favor delas é começar a se educar e a se instruir nas obras básicas da codificação e nas que são fiéis aos alicerces doutrinários do Espiritismo.
De outra maneira, encontrará dificuldades para a auto-disciplina.
Afinidade é coisa séria.
Conversa com um homem envolvido nos vícios e na violência, nas paixões e no orgulho, e notarás o que pode ser um Espírito deste naipe.
Em uma comunicação de tal Espírito por um médium que lhe é semelhante, o ambiente fica tisnado de fluidos que agridem, de revolta e desconfiança.
A mediunidade é uma faculdade valiosa, que pode espalhar muita esperança e alegrar sobremodo a muitas criaturas tristes e sofredoras, todavia, se ela desconhece o Evangelho, se nega o amor e a caridade, se não se preocupa com a auto-educação, se não participa da escola da disciplina, buscando modificar os sentimentos contrários ao bem, essa mediunidade é um caminho espinhoso, é um fogo que se acende cada vez mais na consciência, é geradora de perturbações.
São sementes daninhas que o médium passa a semear nas vias do seu destino, e a lei de justiça o fará colher o que plantou na sua liberdade de vida.
Se semeou, é obrigado a colher os frutos tomados de venenos, que prometem dores e infortúnios sem conta.
Não estamos com isso negando o intercâmbio com os Espíritos grosseiros, porém, que os medianeiros se preparem para ajudá-los na educação.
Se esses Espíritos não quiserem aceitar, que o médium vá em frente buscar outros afazeres, outros irmãos que desejam melhorar. 0 dever é semear semente boa em terreno bom, porque os frutos são para os semeadores.
0 Espiritismo vem mostrar muitas categorias de Espíritos, alguns dos quais são lobos vestidos de pele de ovelhas, passando a enganar até os "escolhidos’'.
LM - 2S parte
Cap.X-134
As comunicações grosseiras são aquelas que chocam o decoro e não apresentam respeito para com os outros.
Os Espíritos que se comunicam assim esquecem sempre a educação e não se interessam pela disciplina, e em suas palavras nota-se com evidência a desarmonia e não raro a violência.
Os Espíritos desta categoria são vulgares, obscenos e ignóbeis.
Os médiuns que lhes servem, ainda que pouco demonstrem, no fundo têm muita sintonia com essas Entidades grosseiras.
Os médiuns que sempre recebem essa categoria de Espírito são os responsáveis por haver contraditores do Espiritismo, que sempre são atraídos para esses ambientes dizendo que estão pesquisando a Doutrina Espírita, e deparam com manifestações grosseiras; eles são atraídos para os lugares compatíveis com eles.
É nesta ordem das coisas que a Doutrina dos Espíritos convida a todos os médiuns e espíritas a frequentar, acima de tudo, as reuniões de estudos, conhecendo assim os valores doutrinários, ditados pelos benfeitores espirituais e manter conversações sérias com espíritas de maior conhecimento, aprendendo a discernir e seleccionar o que ouvem, ditado por Espíritos.
Nunca se deve ler algo sem usar o instrumento da razão, nem ouvir sem seleccionar o que se escuta.
Lembrando as palavras de Paulo, "não frustreis o Espírito, não desprezeis as escrituras, mas retende o que é bom.”
Para isso, Deus dotou cada um de raciocínio, para enfrentar as ditas verdades frente a frente.
O médium que recebe comunicações grosseiras é sempre uno com as Entidades que as dão.
O melhor trabalho que ele pode fazer em favor delas é começar a se educar e a se instruir nas obras básicas da codificação e nas que são fiéis aos alicerces doutrinários do Espiritismo.
De outra maneira, encontrará dificuldades para a auto-disciplina.
Afinidade é coisa séria.
Conversa com um homem envolvido nos vícios e na violência, nas paixões e no orgulho, e notarás o que pode ser um Espírito deste naipe.
Em uma comunicação de tal Espírito por um médium que lhe é semelhante, o ambiente fica tisnado de fluidos que agridem, de revolta e desconfiança.
A mediunidade é uma faculdade valiosa, que pode espalhar muita esperança e alegrar sobremodo a muitas criaturas tristes e sofredoras, todavia, se ela desconhece o Evangelho, se nega o amor e a caridade, se não se preocupa com a auto-educação, se não participa da escola da disciplina, buscando modificar os sentimentos contrários ao bem, essa mediunidade é um caminho espinhoso, é um fogo que se acende cada vez mais na consciência, é geradora de perturbações.
São sementes daninhas que o médium passa a semear nas vias do seu destino, e a lei de justiça o fará colher o que plantou na sua liberdade de vida.
Se semeou, é obrigado a colher os frutos tomados de venenos, que prometem dores e infortúnios sem conta.
Não estamos com isso negando o intercâmbio com os Espíritos grosseiros, porém, que os medianeiros se preparem para ajudá-los na educação.
Se esses Espíritos não quiserem aceitar, que o médium vá em frente buscar outros afazeres, outros irmãos que desejam melhorar. 0 dever é semear semente boa em terreno bom, porque os frutos são para os semeadores.
0 Espiritismo vem mostrar muitas categorias de Espíritos, alguns dos quais são lobos vestidos de pele de ovelhas, passando a enganar até os "escolhidos’'.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Não é que o médium recto, honesto, justo, caridoso, que se estriba no amor, não venha de vez em quando ser assediado pelas trevas; ele passa por esse teste, para ver como vão indo suas aquisições espirituais.
Observa a fala do Mestre, quando disse:
Eu não vim trazer a paz, mas a espada.
São os contrastes para nos educar, levantando nossa boa vontade de iluminar mais.
Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem.
(I Coríntios, 11:30)
Os fracos e doentes são cada vez mais numerosos na Terra, por desrespeito às leis de Deus, e muitos ainda dormem na inconsciência, por usarem os seus dons para a violência, vendendo os valores sagrados e aumentando os interesses pessoais.
Fazendo por aparecer na alimentação do orgulho, estão semeando fogo na sua própria vida, e a reencarnação deverá lhes preparar novas vidas na carne para apagar esse fogo com a água das lágrimas.
Médiuns!
Escutai o alerta que vem através das palavras dos obreiros do bem na Terra e no Céu!
Observa a fala do Mestre, quando disse:
Eu não vim trazer a paz, mas a espada.
São os contrastes para nos educar, levantando nossa boa vontade de iluminar mais.
Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem.
(I Coríntios, 11:30)
Os fracos e doentes são cada vez mais numerosos na Terra, por desrespeito às leis de Deus, e muitos ainda dormem na inconsciência, por usarem os seus dons para a violência, vendendo os valores sagrados e aumentando os interesses pessoais.
Fazendo por aparecer na alimentação do orgulho, estão semeando fogo na sua própria vida, e a reencarnação deverá lhes preparar novas vidas na carne para apagar esse fogo com a água das lágrimas.
Médiuns!
Escutai o alerta que vem através das palavras dos obreiros do bem na Terra e no Céu!
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 49 COMUNICAÇÕES FRÍVOLAS
LM — 23 parte
Cap.X-135
As comunicações frívolas tomam corpo emanando de Espíritos levianos, zombeteiros e brincalhões, que desconhecem a honestidade e gostam sempre da irresponsabilidade, que riem a bandeiras despregadas das suas mentiras, quando encontram médiuns e público que lhes dêem atenção.
Eles actuam de preferência no meio onde encontram afinidade com o seu tipo de vida, se encontram criaturas que com eles se irmanam em sentimentos.
São muito comuns as suas manifestações, mesmo dentro de reuniões consideradas sérias.
A insistência deles é constante, até encontrarem uma brecha para falar, e quando falam e vêem a aprovação pelo sorriso que sabem despertar nos que ouvem, aí dominam o ambiente.
Quando preciso, eles sabem simular uma seriedade que não possuem.
São os falsos profetas falados há muitos séculos, mas que um dia serão verdadeiros.
De tanto brincar com a verdade, as consequências terão o poder de transformá-los.
Os Espíritos frívolos falam muito sem nada dizer da verdade; são hábeis no engodo e bem capazes de iludir muitos espíritas sem preparo moral.
É bom que se lembrem sempre da advertência evangélica: Vigiai e orai.
0 médium, quando entra em sintonia com Espíritos levianos, dificilmente escapa das suas ondas mentais.
Eles provocam alegria no medianeiro e inspiram seus companheiros para a sua exaltação, activando a vaidade.
Tudo que dizem é falso, sem raízes no amor e na caridade.
A mediunidade tem seus tropeços, quando esquece a educação e vira as costas para a disciplina.
Eis porque o Espiritismo sem Cristo torna-se palavras vazias, que o vento leva sem utilidade.
A primeira coisa que o médium sério deve procurar na casa que frequenta é o trabalho, aquele que a caridade sustenta e o amor incentiva.
Se queres entender um Espírito frívolo, procura acompanhar um homem desta natureza, e verás como é insuportável o ambiente em que ele vive.
Com o passar do tempo, ele mesmo começa a sentir enfado da sua vida e a sofrer as consequências da sua irresponsabilidade.
O espirita estudioso deve, se ainda não o fez, buscar moralizar seus pensamentos, palavras e obras.
É um trabalho difícil, para quem já está condicionado na frivolidade, mas nunca impossível.
É a caridade consigo mesmo, para aliviar o fardo e abrandar o jugo dos seus próprios ombros.
Neste passar de esforços constantes, acender-se-á a luz na sua intimidade como que por encanto, filha do exercício do bem.
Os Espíritos levianos e falaciosos não pensam no que pode acontecer, no que falar e fazer.
A sua vida é, pois, uma ruína volante, mas nunca eterna.
0 seu dia chegará, o dia da implosão dos seus erros, e a amargura será o ambiente do seu coração.
Se alimentou trevas, respirará trevas e viverá nas trevas, criadas por ele mesmo.
Como responsabilizar os outros?
Médium! Se já chegou às tuas portas do entendimento a oportunidade de seres útil, de usar tuas faculdades para ajudar a disseminar a luz, sê um evangelho aberto para todos, irradiando o amor nas linhas que a caridade abriu, com as suas estrelas de benevolência.
Queres conhecer as tuas companhias espirituais?
Estuda o que és e presta atenção no que fazes da vida; observa teus pensamentos e analisa o que a tua boca fala: semelhante atrai semelhante.
Paulo, falando aos Coríntios, em sua segunda carta assim se expressou, no capítulo oito, versículo sete:
Como, porém, em tudo manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra, como no saber e em todo cuidado e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça.
Quem já se livrou das comunicações frívolas, quem já saiu da sintonia dos Espíritos brincalhões e levianos, em sua vida manifesta a abundância de que fala Paulo, e sentirá o coração bater no ritmo do amor e nas irradiações da fraternidade, e passará sempre a ajudar por todos os meios.
LM — 23 parte
Cap.X-135
As comunicações frívolas tomam corpo emanando de Espíritos levianos, zombeteiros e brincalhões, que desconhecem a honestidade e gostam sempre da irresponsabilidade, que riem a bandeiras despregadas das suas mentiras, quando encontram médiuns e público que lhes dêem atenção.
Eles actuam de preferência no meio onde encontram afinidade com o seu tipo de vida, se encontram criaturas que com eles se irmanam em sentimentos.
São muito comuns as suas manifestações, mesmo dentro de reuniões consideradas sérias.
A insistência deles é constante, até encontrarem uma brecha para falar, e quando falam e vêem a aprovação pelo sorriso que sabem despertar nos que ouvem, aí dominam o ambiente.
Quando preciso, eles sabem simular uma seriedade que não possuem.
São os falsos profetas falados há muitos séculos, mas que um dia serão verdadeiros.
De tanto brincar com a verdade, as consequências terão o poder de transformá-los.
Os Espíritos frívolos falam muito sem nada dizer da verdade; são hábeis no engodo e bem capazes de iludir muitos espíritas sem preparo moral.
É bom que se lembrem sempre da advertência evangélica: Vigiai e orai.
0 médium, quando entra em sintonia com Espíritos levianos, dificilmente escapa das suas ondas mentais.
Eles provocam alegria no medianeiro e inspiram seus companheiros para a sua exaltação, activando a vaidade.
Tudo que dizem é falso, sem raízes no amor e na caridade.
A mediunidade tem seus tropeços, quando esquece a educação e vira as costas para a disciplina.
Eis porque o Espiritismo sem Cristo torna-se palavras vazias, que o vento leva sem utilidade.
A primeira coisa que o médium sério deve procurar na casa que frequenta é o trabalho, aquele que a caridade sustenta e o amor incentiva.
Se queres entender um Espírito frívolo, procura acompanhar um homem desta natureza, e verás como é insuportável o ambiente em que ele vive.
Com o passar do tempo, ele mesmo começa a sentir enfado da sua vida e a sofrer as consequências da sua irresponsabilidade.
O espirita estudioso deve, se ainda não o fez, buscar moralizar seus pensamentos, palavras e obras.
É um trabalho difícil, para quem já está condicionado na frivolidade, mas nunca impossível.
É a caridade consigo mesmo, para aliviar o fardo e abrandar o jugo dos seus próprios ombros.
Neste passar de esforços constantes, acender-se-á a luz na sua intimidade como que por encanto, filha do exercício do bem.
Os Espíritos levianos e falaciosos não pensam no que pode acontecer, no que falar e fazer.
A sua vida é, pois, uma ruína volante, mas nunca eterna.
0 seu dia chegará, o dia da implosão dos seus erros, e a amargura será o ambiente do seu coração.
Se alimentou trevas, respirará trevas e viverá nas trevas, criadas por ele mesmo.
Como responsabilizar os outros?
Médium! Se já chegou às tuas portas do entendimento a oportunidade de seres útil, de usar tuas faculdades para ajudar a disseminar a luz, sê um evangelho aberto para todos, irradiando o amor nas linhas que a caridade abriu, com as suas estrelas de benevolência.
Queres conhecer as tuas companhias espirituais?
Estuda o que és e presta atenção no que fazes da vida; observa teus pensamentos e analisa o que a tua boca fala: semelhante atrai semelhante.
Paulo, falando aos Coríntios, em sua segunda carta assim se expressou, no capítulo oito, versículo sete:
Como, porém, em tudo manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra, como no saber e em todo cuidado e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça.
Quem já se livrou das comunicações frívolas, quem já saiu da sintonia dos Espíritos brincalhões e levianos, em sua vida manifesta a abundância de que fala Paulo, e sentirá o coração bater no ritmo do amor e nas irradiações da fraternidade, e passará sempre a ajudar por todos os meios.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 50 COMUNICAÇÕES SÉRIAS
LM 2ª parte
Cap.X-136
As comunicações sérias têm vínculo de honestidade em todos os seus contornos.
No correr das palavras, notar-se-ão traços de humanidade, de vontade de servir, levando o leitor ao conhecimento da moral cristã e à prática da mesma.
Os Espíritos sérios não alimentam ilusões, e fazem todos os esforços para se limparem das paixões inferiores.
0 medianeiro que queira servir de instrumento para as almas sérias deve ser uma delas.
0 verdadeiro espírita é aquele que se modifica intimamente, instalando na mente ambiente favorável no sentido de que os seus pensamentos sejam louváveis, em conexão com os preceitos de Jesus.
É importante saber que nem todos os Espíritos sérios são Espíritos sábios; por vezes são dotados de seriedade, mas ainda não alcançaram a sabedoria devida.
Entretanto, apegam-se à sinceridade e à franqueza, somente respondendo às perguntas a ele endereçadas, quando têm certeza do que falam.
A humildade os defende da vaidade e da arrogância.
Bem sabes que as investidas das trevas se fazem em toda parte.
Os Espíritos levianos esperam brechas para se comunicarem com os médiuns sérios, e às vezes conseguem.
É por isso que sempre falamos no preparo do médium, no amor e na sabedoria.
O médium sério usa os recursos da oração com humildade, passando a perceber as entrelinhas dos assuntos ventilados, e diante dos defeitos morais que nota nos outros, silencia-se, corrigindo-os em si mesmo.
Em se falando das comunicações sérias, cumpre distinguir as verdadeiras das falsas, o que não é tão fácil dizer, dado aos médiuns iludirem-se a si mesmos.
O orgulho e a vaidade impedem-nos de analisar a sua própria conduta.
Há alguns Espíritos pseudo-sábios que não sabem muito bem iludir aos médiuns e a muitos que ouvem suas argumentações.
É pois, um assunto de relevância.
Os Espíritos levianos usam os mais respeitáveis nomes para serem acreditados como os tais, sem notarem que o que estão escrevendo e falando não tem relação alguma com os portadores reais daqueles nomes, que eles usam para atender a sua vaidade.
Os Espíritos levianos não têm perseverança nas coisas que fazem, são insaciáveis, intolerantes, não se preocupando com a verdade.
Sua leviandade os coloca em posição na escala dos Espíritos necessitados de entendimento.
As comunicações sérias são instrutivas e cheias de dados elevados, lembrando sempre Cristo.
Quando as palavras são verdadeiras, elas trazem bem-estar para quem as ouve ou lê.
O principal objectivo dessas comunicações é educar e instruir as criaturas.
Elas são ponderadas, incentivando o bom senso, a caridade e o amor.
Ensinam, por vezes, a ciência, a filosofia, mas nunca se esquecem da moral, força essa que estabiliza todos os destinos humanos, que dá força às almas em função de crescimento e, ainda mais, aumenta a esperança de viver no bem.
Podes deduzir a grande necessidade de os médiuns se educarem e se instruírem, porque fora disso sua faculdade ficará entregue às sombras.
Os que procuram a Doutrina Espirita por diversão, verão que ela não é factor de lazer; é fonte de trabalho e de aprendizado, clima divino de se apurar os sentimentos.
O médium deve ter cuidado com as práticas das suas faculdades.
Elas não são mercadorias que se vendem ou se compram.
São bênçãos de Deus, que se ofertam pelo coração.
Consultemos Pedro, no capítulo dois, versículo um, de sua primeira epístola, exercitando o que ele propõe:
Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas, e de toda sorte de maledicências.
Sendo assim, passemos a edificar a nossa casa em Cristo, e o ambiente espiritual, por força da justiça, tomará um carácter plenamente sério, e os médiuns em Jesus, no curso do tempo, receberão comunicações verdadeiras.
LM 2ª parte
Cap.X-136
As comunicações sérias têm vínculo de honestidade em todos os seus contornos.
No correr das palavras, notar-se-ão traços de humanidade, de vontade de servir, levando o leitor ao conhecimento da moral cristã e à prática da mesma.
Os Espíritos sérios não alimentam ilusões, e fazem todos os esforços para se limparem das paixões inferiores.
0 medianeiro que queira servir de instrumento para as almas sérias deve ser uma delas.
0 verdadeiro espírita é aquele que se modifica intimamente, instalando na mente ambiente favorável no sentido de que os seus pensamentos sejam louváveis, em conexão com os preceitos de Jesus.
É importante saber que nem todos os Espíritos sérios são Espíritos sábios; por vezes são dotados de seriedade, mas ainda não alcançaram a sabedoria devida.
Entretanto, apegam-se à sinceridade e à franqueza, somente respondendo às perguntas a ele endereçadas, quando têm certeza do que falam.
A humildade os defende da vaidade e da arrogância.
Bem sabes que as investidas das trevas se fazem em toda parte.
Os Espíritos levianos esperam brechas para se comunicarem com os médiuns sérios, e às vezes conseguem.
É por isso que sempre falamos no preparo do médium, no amor e na sabedoria.
O médium sério usa os recursos da oração com humildade, passando a perceber as entrelinhas dos assuntos ventilados, e diante dos defeitos morais que nota nos outros, silencia-se, corrigindo-os em si mesmo.
Em se falando das comunicações sérias, cumpre distinguir as verdadeiras das falsas, o que não é tão fácil dizer, dado aos médiuns iludirem-se a si mesmos.
O orgulho e a vaidade impedem-nos de analisar a sua própria conduta.
Há alguns Espíritos pseudo-sábios que não sabem muito bem iludir aos médiuns e a muitos que ouvem suas argumentações.
É pois, um assunto de relevância.
Os Espíritos levianos usam os mais respeitáveis nomes para serem acreditados como os tais, sem notarem que o que estão escrevendo e falando não tem relação alguma com os portadores reais daqueles nomes, que eles usam para atender a sua vaidade.
Os Espíritos levianos não têm perseverança nas coisas que fazem, são insaciáveis, intolerantes, não se preocupando com a verdade.
Sua leviandade os coloca em posição na escala dos Espíritos necessitados de entendimento.
As comunicações sérias são instrutivas e cheias de dados elevados, lembrando sempre Cristo.
Quando as palavras são verdadeiras, elas trazem bem-estar para quem as ouve ou lê.
O principal objectivo dessas comunicações é educar e instruir as criaturas.
Elas são ponderadas, incentivando o bom senso, a caridade e o amor.
Ensinam, por vezes, a ciência, a filosofia, mas nunca se esquecem da moral, força essa que estabiliza todos os destinos humanos, que dá força às almas em função de crescimento e, ainda mais, aumenta a esperança de viver no bem.
Podes deduzir a grande necessidade de os médiuns se educarem e se instruírem, porque fora disso sua faculdade ficará entregue às sombras.
Os que procuram a Doutrina Espirita por diversão, verão que ela não é factor de lazer; é fonte de trabalho e de aprendizado, clima divino de se apurar os sentimentos.
O médium deve ter cuidado com as práticas das suas faculdades.
Elas não são mercadorias que se vendem ou se compram.
São bênçãos de Deus, que se ofertam pelo coração.
Consultemos Pedro, no capítulo dois, versículo um, de sua primeira epístola, exercitando o que ele propõe:
Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas, e de toda sorte de maledicências.
Sendo assim, passemos a edificar a nossa casa em Cristo, e o ambiente espiritual, por força da justiça, tomará um carácter plenamente sério, e os médiuns em Jesus, no curso do tempo, receberão comunicações verdadeiras.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 51 PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES
LM - 2§ parte
Cap. XI -139
As primeiras manifestações espíritas pelos canais da mediunidade foram rudimentares, não que os Espíritos encontrassem dificuldades em si, mas nos medianeiros, para tal desiderato.
Faltava desenvolvimento nos instrumentos, o que deveria ocorrer passo a passo.
É o que chamamos de educação mediúnica.
A ordem dos fenómenos foi crescendo com o progresso do interesse dos pesquisadores, principalmente de Allan Kardec.
Começaram com pancadas, deduzindo-se assim que alguém do invisível provocava esses sons.
Sendo questionados, os Espíritos passaram a responder por sinais, convencionando-se que uma pancada equivaleria ao sim e duas, ao não.
Notaram os investigadores que quem produzia as pancadas e levantava a mesa era uma força inteligente, respondendo às perguntas formuladas.
Certificando que as respostas eram mais inteligentes, concluíram que verdadeiramente vinham de Espíritos de pessoas que tinham vivido em vários lugares do mundo.
Passando o tempo, as comunicações foram evoluindo, ficando, por bem dizer, mais claras e ricas em pormenores.
No fenómeno que recebeu o nome de tiptologia, a mesa levantava-se no ar e somente recebendo o toque dos dedos do médium, inclinava-se e batia com um só pé no piso da casa, respondendo e argumentando com os presentes com lógica, vindo a encantar até os doutos que ali compareciam com frequência.
Isso levou Allan Kardec a reconhecer que o outro mundo, o dos Espíritos, estava interessado em falar aos homens acerca da vida, da reencarnação, da comunicação deles com os que ficaram, e das leis naturais, criadas por Deus.
Assim, o intercâmbio cresceu, e as notícias não se fizeram esperar; correram mundo e os meios de comunicação foram ficando mais fáceis, de maneira que surgiu a escrita directa com muita rapidez, demonstrando assim uma variedade de possibilidades mediúnicas, guardadas na intimidade do homem que, em conexão com os Espíritos, produzia fenómenos variados, capazes de lembrar os que eram produzidos por Jesus em Sua época.
Kardec foi logo avisado pelos Espíritos superiores de que estava no início de uma nova era, que aquelas manifestações eram sinais do nascimento do Consolador prometido por Jesus, e que a ele, Kardec, era dada a missão de codificar uma filosofia ampliada nas experiências religiosas e científicas e, indo mais além, capaz de responder a todas as indagações dos chamados sábios do mundo.
Mas, para tal, era preciso educar o que já existia desde o princípio da vida no mundo:
a mediunidade, colocando-a a serviço do amor, pelas vias da fraternidade.
A fonte desta educação, da disciplina, era encontrada no Evangelho de Jesus, com a assistência dos luminares da eternidade.
Os primeiros trabalhos para formação dos livros básicos da nova doutrina foram como que um desabrochar da luz espiritual para o centro mais intelectualizado do mundo, a França, de onde já se Irradiava para todo o mundo a liberdade de pensar. Não ficando somente no despertar dos dons daquela época, pois a mediunidade, que é crescente, foi se aprimorando com o tempo, e os medianeiros oferecendo melhores condições para as comunicações dos Espíritos
encarregados de fazer reviver o Cristianismo na sua pureza espiritual, apesar da resistência e das perseguições dos detractores de toda parte.
LM - 2§ parte
Cap. XI -139
As primeiras manifestações espíritas pelos canais da mediunidade foram rudimentares, não que os Espíritos encontrassem dificuldades em si, mas nos medianeiros, para tal desiderato.
Faltava desenvolvimento nos instrumentos, o que deveria ocorrer passo a passo.
É o que chamamos de educação mediúnica.
A ordem dos fenómenos foi crescendo com o progresso do interesse dos pesquisadores, principalmente de Allan Kardec.
Começaram com pancadas, deduzindo-se assim que alguém do invisível provocava esses sons.
Sendo questionados, os Espíritos passaram a responder por sinais, convencionando-se que uma pancada equivaleria ao sim e duas, ao não.
Notaram os investigadores que quem produzia as pancadas e levantava a mesa era uma força inteligente, respondendo às perguntas formuladas.
Certificando que as respostas eram mais inteligentes, concluíram que verdadeiramente vinham de Espíritos de pessoas que tinham vivido em vários lugares do mundo.
Passando o tempo, as comunicações foram evoluindo, ficando, por bem dizer, mais claras e ricas em pormenores.
No fenómeno que recebeu o nome de tiptologia, a mesa levantava-se no ar e somente recebendo o toque dos dedos do médium, inclinava-se e batia com um só pé no piso da casa, respondendo e argumentando com os presentes com lógica, vindo a encantar até os doutos que ali compareciam com frequência.
Isso levou Allan Kardec a reconhecer que o outro mundo, o dos Espíritos, estava interessado em falar aos homens acerca da vida, da reencarnação, da comunicação deles com os que ficaram, e das leis naturais, criadas por Deus.
Assim, o intercâmbio cresceu, e as notícias não se fizeram esperar; correram mundo e os meios de comunicação foram ficando mais fáceis, de maneira que surgiu a escrita directa com muita rapidez, demonstrando assim uma variedade de possibilidades mediúnicas, guardadas na intimidade do homem que, em conexão com os Espíritos, produzia fenómenos variados, capazes de lembrar os que eram produzidos por Jesus em Sua época.
Kardec foi logo avisado pelos Espíritos superiores de que estava no início de uma nova era, que aquelas manifestações eram sinais do nascimento do Consolador prometido por Jesus, e que a ele, Kardec, era dada a missão de codificar uma filosofia ampliada nas experiências religiosas e científicas e, indo mais além, capaz de responder a todas as indagações dos chamados sábios do mundo.
Mas, para tal, era preciso educar o que já existia desde o princípio da vida no mundo:
a mediunidade, colocando-a a serviço do amor, pelas vias da fraternidade.
A fonte desta educação, da disciplina, era encontrada no Evangelho de Jesus, com a assistência dos luminares da eternidade.
Os primeiros trabalhos para formação dos livros básicos da nova doutrina foram como que um desabrochar da luz espiritual para o centro mais intelectualizado do mundo, a França, de onde já se Irradiava para todo o mundo a liberdade de pensar. Não ficando somente no despertar dos dons daquela época, pois a mediunidade, que é crescente, foi se aprimorando com o tempo, e os medianeiros oferecendo melhores condições para as comunicações dos Espíritos
encarregados de fazer reviver o Cristianismo na sua pureza espiritual, apesar da resistência e das perseguições dos detractores de toda parte.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
0 Espiritismo, sendo plano de Deus, é força capaz de vencer todas as investidas das trevas, e quanto mais sofre perseguições, mais cresce nos corações dos homens.
0 seu ideal é a caridade em todos os seus aspectos de amor, por isso ele vence, e quanto mais recebe agressões, mais a sua luz aparece.
Ele não vem perseguir nenhuma das religiões, nem filosofias já radicadas no mundo e, sim, ajudá-las a romper as muralhas da ignorância e fazer recuar o materialismo, dando lugar à grande esperança no futuro.
E agora estou sendo julgado por causa da esperança da promessa que por Deus foi feita aos nossos pais. (Actos, 26:6)
A Doutrina Espírita está sempre sendo julgada pelos perseguidores por causa da esperança, da promessa feita por Deus pela boca de Jesus de que enviaria outro consolador, para ficar com a humanidade eternamente.
A concretização dessa promessa iniciou- -se com simples pancadas, para dar sinais da volta do Senhor em forma de uma doutrina que consola e instrui, abrindo as portas do mundo espiritual, a dizer à humanidade que ninguém morre, que para onde vai a morada é eterna, porque eterno é o Espírito.
0 seu ideal é a caridade em todos os seus aspectos de amor, por isso ele vence, e quanto mais recebe agressões, mais a sua luz aparece.
Ele não vem perseguir nenhuma das religiões, nem filosofias já radicadas no mundo e, sim, ajudá-las a romper as muralhas da ignorância e fazer recuar o materialismo, dando lugar à grande esperança no futuro.
E agora estou sendo julgado por causa da esperança da promessa que por Deus foi feita aos nossos pais. (Actos, 26:6)
A Doutrina Espírita está sempre sendo julgada pelos perseguidores por causa da esperança, da promessa feita por Deus pela boca de Jesus de que enviaria outro consolador, para ficar com a humanidade eternamente.
A concretização dessa promessa iniciou- -se com simples pancadas, para dar sinais da volta do Senhor em forma de uma doutrina que consola e instrui, abrindo as portas do mundo espiritual, a dizer à humanidade que ninguém morre, que para onde vai a morada é eterna, porque eterno é o Espírito.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 52 PROGRESSO DA MEDIUNIDADE
LM - 2i parte
Cap. XI-140
Torna-se desnecessário comentar nos nossos escritos todos os tipos de comunicações, cuja prática já não existe mais.
A mediunidade também obedece ao progresso e caminha com ele, rompendo obstáculos e ganhando maior expressão no cenário da vida imortal.
0 Espiritismo com Jesus, aquele que anda sob a orientação do Mestre dos mestres, actualiza-se sempre, obedecendo à lei que ordena que nada pare no espaço e no tempo.
A vida é, pois, movimento constante e pede mudanças urgentes.
As religiões primitivas gastavam mais tempo com cerimónias do que com revelações e a educação das criaturas; mais tempo, com festas exteriores do que com o despertamento dos homens; mais tempo correndo atrás do ouro do que com o desprendimento dos bens terrenos; mais com o orgulho e egoísmo, do que com o amor.
A ideia de caridade era bem condicionada a interesses, acreditando-se em um Deus que somente atendia ao interesse dos dirigentes das mesmas.
Entretanto, o próprio tempo vem mudando esse conceito pelo crescimento espiritual das pessoas.
Não é isso o progresso?
0 desnecessário vai cedendo lugar ao mais útil, e é esse o objectivo da Doutrina dos Espíritos, limpar da mente daqueles que estão preparados, esse condicionamento já imprestável, despertando-os para uma verdade mais acentuada, de modo que as correntes da ignorância passem a ceder lugar à liberdade, por conhecimento da verdade.
A mediunidade não é património do Espiritismo; é lei universal que opera em todos os mundos habitados, compreendendo-se que por ela serão revelados muitos segredos da natureza, capazes de activar a esperança em todas as almas.
Notam-se rudimentos dela na taba indígena, alcançando a perfeição deste intercâmbio no reino dos anjos.
Espíritos de todas as faixas intercambiam valores servindo-se das comunicações, e dão notícias de Deus pela sua expressão divina, porque todos os seres estão ligados pela força do entendimento.
Jesus, para divulgar o Evangelho, usou a mediunidade dos Seus discípulos, marca essa que permanece para a eternidade, multiplicando esses valores.
Resta-nos esquecer as coisas imprestáveis para a geração presente e comungar com a actualidade com visão ao futuro cheio de glória.
Aqueles que têm o dom da mediunidade aflorada devem ter a capacidade e a coragem de iniciar a auto-educação em todos os rumos que a natureza lhes mostrar, a disciplina que o despertamento pedir e a instrução que os novos tempos requerem.
O médium da actualidade não tem a desculpa de que não encontrou escolas de aprendizado.
Os livros espíritas se multiplicaram como bênçãos de Deus, os templos sérios estão espalhados em toda a nação, e pessoas dignas que orientam são muitas.
Não obstante, é preciso que se queira educar a faculdade para servir melhor à consciência.
O aprendizado é longo, mas, para tanto, deves começar colocando sempre o Cristo na dianteira, seguindo-Lhe os passos.
Os medianeiros que se sentirem obsidiados, que façam um exame de consciência, analisando se não há algo de errado na sua vida, que precisa ser mudado, e façam logo mudanças morais.
A vida só se torna feliz quando a consciência se encontra tranquila e o coração sorrindo na inspiração da caridade.
Quando escrevemos, as lembranças do Evangelho nos clareiam a consciência em algum capítulo, parando em um versículo e nos garantindo o que escrevemos.
Assim, leiamos a carta de Paulo a Tito, no capítulo dois, versículo quatorze:
O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniquidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.
Sejamos zelosos pela nossa moral cristã, pois ela é nossa força sustentadora de todas as faculdades, que nos põe a salvo das investidas das trevas.
E agradeçamos a Deus pelas faculdades que nos conferiu, diante das nossas necessidades de ascensão.
LM - 2i parte
Cap. XI-140
Torna-se desnecessário comentar nos nossos escritos todos os tipos de comunicações, cuja prática já não existe mais.
A mediunidade também obedece ao progresso e caminha com ele, rompendo obstáculos e ganhando maior expressão no cenário da vida imortal.
0 Espiritismo com Jesus, aquele que anda sob a orientação do Mestre dos mestres, actualiza-se sempre, obedecendo à lei que ordena que nada pare no espaço e no tempo.
A vida é, pois, movimento constante e pede mudanças urgentes.
As religiões primitivas gastavam mais tempo com cerimónias do que com revelações e a educação das criaturas; mais tempo, com festas exteriores do que com o despertamento dos homens; mais tempo correndo atrás do ouro do que com o desprendimento dos bens terrenos; mais com o orgulho e egoísmo, do que com o amor.
A ideia de caridade era bem condicionada a interesses, acreditando-se em um Deus que somente atendia ao interesse dos dirigentes das mesmas.
Entretanto, o próprio tempo vem mudando esse conceito pelo crescimento espiritual das pessoas.
Não é isso o progresso?
0 desnecessário vai cedendo lugar ao mais útil, e é esse o objectivo da Doutrina dos Espíritos, limpar da mente daqueles que estão preparados, esse condicionamento já imprestável, despertando-os para uma verdade mais acentuada, de modo que as correntes da ignorância passem a ceder lugar à liberdade, por conhecimento da verdade.
A mediunidade não é património do Espiritismo; é lei universal que opera em todos os mundos habitados, compreendendo-se que por ela serão revelados muitos segredos da natureza, capazes de activar a esperança em todas as almas.
Notam-se rudimentos dela na taba indígena, alcançando a perfeição deste intercâmbio no reino dos anjos.
Espíritos de todas as faixas intercambiam valores servindo-se das comunicações, e dão notícias de Deus pela sua expressão divina, porque todos os seres estão ligados pela força do entendimento.
Jesus, para divulgar o Evangelho, usou a mediunidade dos Seus discípulos, marca essa que permanece para a eternidade, multiplicando esses valores.
Resta-nos esquecer as coisas imprestáveis para a geração presente e comungar com a actualidade com visão ao futuro cheio de glória.
Aqueles que têm o dom da mediunidade aflorada devem ter a capacidade e a coragem de iniciar a auto-educação em todos os rumos que a natureza lhes mostrar, a disciplina que o despertamento pedir e a instrução que os novos tempos requerem.
O médium da actualidade não tem a desculpa de que não encontrou escolas de aprendizado.
Os livros espíritas se multiplicaram como bênçãos de Deus, os templos sérios estão espalhados em toda a nação, e pessoas dignas que orientam são muitas.
Não obstante, é preciso que se queira educar a faculdade para servir melhor à consciência.
O aprendizado é longo, mas, para tanto, deves começar colocando sempre o Cristo na dianteira, seguindo-Lhe os passos.
Os medianeiros que se sentirem obsidiados, que façam um exame de consciência, analisando se não há algo de errado na sua vida, que precisa ser mudado, e façam logo mudanças morais.
A vida só se torna feliz quando a consciência se encontra tranquila e o coração sorrindo na inspiração da caridade.
Quando escrevemos, as lembranças do Evangelho nos clareiam a consciência em algum capítulo, parando em um versículo e nos garantindo o que escrevemos.
Assim, leiamos a carta de Paulo a Tito, no capítulo dois, versículo quatorze:
O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniquidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.
Sejamos zelosos pela nossa moral cristã, pois ela é nossa força sustentadora de todas as faculdades, que nos põe a salvo das investidas das trevas.
E agradeçamos a Deus pelas faculdades que nos conferiu, diante das nossas necessidades de ascensão.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 53 MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS
LM - 2- parte
Cap. XIV-160
Já falamos muito dessa espécie de mediunidade, em vista do valor da mesma, dentre as mediunidades em exercício.
O ectoplasma fornecido pelo médium, combinando-se com os fluidos fornecidos pelo Espírito, toma a forma que este dita pela mente ou, em muitos casos, pela mente do médium.
O carácter de honestidade depende muito do ambiente e das condições morais do sensitivo que se entregou ao trabalho de materialização.
0 bom é que tanto o Espírito como o médium se entreguem aos benfeitores espirituais, de maneira que eles dirijam os trabalhos sem intervenção mental dos dois.
As reuniões sérias sempre correm sob a direcção dos Espíritos elevados.
Quando a vaidade e o orgulho dominam a mente, tanto de um como de outro, os resultados são negativos e a esperança passa a decrescer.
Houve uma época em que floresceram as reuniões de materializações, bem como médiuns de porte, mas o abuso e a falta de educação de medianeiros fê-los desaparecer por uns tempos.
É um ambiente que precisa muito de honestidade, de desprendimento, de amor e caridade.
O embuste estava proliferando, quase a comprometer a doutrina, pois os detractores já estavam com os olhos em cima dos mentirosos, mas para espezinhar o Espiritismo.
0 médium de efeitos físicos não pode usar a sua faculdade para receber favores, em troca de posição social, à procura de fama, e muito menos para vendê-la como mercadoria.
Ela deve ser exercitada por amor, com objectivos sérios, na inspiração da caridade.
Poucos médiuns de efeitos físicos se livraram da influência das trevas, passando muitos a comerciar com as forças divinas o que receberam de graça.
O melhor é que esse tipo de médium tenha alguém que o dirija, um companheiro que conheça bem a Doutrina Espirita e a quem o sensitivo obedeça, para não cair em tentações.
Todos devem saber que a missão do Espiritismo é educar os homens nas linhas do Evangelho de Jesus e instruí-los na sabedoria divina, campo grandioso de trabalho.
O esforço próprio não deve faltar no candidato.
Aquele que queira se exaltar com os seus dons, é preferível que não os exercite.
A existência do Espiritismo se fundamenta na mediunidade, entretanto, ele tem a primazia de educá-la, para que mostre ao mundo o Cristo na sua feição divina, sem os atropelos das paixões humanas, revivendo os ensinamentos do Evangelho na sua mais pura clareza.
O médium já nasce com o corpo físico predisposto para a comunicação com os Espíritos e não existem dois médiuns iguais.
Há uma escala enorme, uns com mais, outros com menos facilidade na recepção de mensagens do além.
O exercício da mediunidade pode fazê-la crescer ou entorpecer.
É neste sentido que o Espiritismo se faz presente na indicação dos caminhos mais acertados, em proveito de todas as mediunidades, levantando o homem na condição de filhos do Amor, para não aceitarem a influência das trevas.
Cumpre-nos trabalhar em todas as direcções da vida humana, fazendo com que o Evangelho seja lembrado e vivido.
Estribando-nos na filosofia, podemos dizer que o mundo se encontra repleto de efeitos físicos, nos mostrando a existência de Deus, que nos fala por intermédio de Jesus, ressoando nas nossas consciências, dizendo basta às paixões, às guerras, às injúrias, ao orgulho e ao egoísmo.
Que nos iluminemos pelo Amor, viajando no carro da fraternidade.
E tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. (Apocalipse, 2:3)
Os médiuns sérios deverão suportar todas as injúrias que por acaso aparecerem no seu caminho, e avançar perseverantes no bem que nunca morre, tendo Jesus como bandeira de luz, de modo a não ficarem nas trevas.
LM - 2- parte
Cap. XIV-160
Já falamos muito dessa espécie de mediunidade, em vista do valor da mesma, dentre as mediunidades em exercício.
O ectoplasma fornecido pelo médium, combinando-se com os fluidos fornecidos pelo Espírito, toma a forma que este dita pela mente ou, em muitos casos, pela mente do médium.
O carácter de honestidade depende muito do ambiente e das condições morais do sensitivo que se entregou ao trabalho de materialização.
0 bom é que tanto o Espírito como o médium se entreguem aos benfeitores espirituais, de maneira que eles dirijam os trabalhos sem intervenção mental dos dois.
As reuniões sérias sempre correm sob a direcção dos Espíritos elevados.
Quando a vaidade e o orgulho dominam a mente, tanto de um como de outro, os resultados são negativos e a esperança passa a decrescer.
Houve uma época em que floresceram as reuniões de materializações, bem como médiuns de porte, mas o abuso e a falta de educação de medianeiros fê-los desaparecer por uns tempos.
É um ambiente que precisa muito de honestidade, de desprendimento, de amor e caridade.
O embuste estava proliferando, quase a comprometer a doutrina, pois os detractores já estavam com os olhos em cima dos mentirosos, mas para espezinhar o Espiritismo.
0 médium de efeitos físicos não pode usar a sua faculdade para receber favores, em troca de posição social, à procura de fama, e muito menos para vendê-la como mercadoria.
Ela deve ser exercitada por amor, com objectivos sérios, na inspiração da caridade.
Poucos médiuns de efeitos físicos se livraram da influência das trevas, passando muitos a comerciar com as forças divinas o que receberam de graça.
O melhor é que esse tipo de médium tenha alguém que o dirija, um companheiro que conheça bem a Doutrina Espirita e a quem o sensitivo obedeça, para não cair em tentações.
Todos devem saber que a missão do Espiritismo é educar os homens nas linhas do Evangelho de Jesus e instruí-los na sabedoria divina, campo grandioso de trabalho.
O esforço próprio não deve faltar no candidato.
Aquele que queira se exaltar com os seus dons, é preferível que não os exercite.
A existência do Espiritismo se fundamenta na mediunidade, entretanto, ele tem a primazia de educá-la, para que mostre ao mundo o Cristo na sua feição divina, sem os atropelos das paixões humanas, revivendo os ensinamentos do Evangelho na sua mais pura clareza.
O médium já nasce com o corpo físico predisposto para a comunicação com os Espíritos e não existem dois médiuns iguais.
Há uma escala enorme, uns com mais, outros com menos facilidade na recepção de mensagens do além.
O exercício da mediunidade pode fazê-la crescer ou entorpecer.
É neste sentido que o Espiritismo se faz presente na indicação dos caminhos mais acertados, em proveito de todas as mediunidades, levantando o homem na condição de filhos do Amor, para não aceitarem a influência das trevas.
Cumpre-nos trabalhar em todas as direcções da vida humana, fazendo com que o Evangelho seja lembrado e vivido.
Estribando-nos na filosofia, podemos dizer que o mundo se encontra repleto de efeitos físicos, nos mostrando a existência de Deus, que nos fala por intermédio de Jesus, ressoando nas nossas consciências, dizendo basta às paixões, às guerras, às injúrias, ao orgulho e ao egoísmo.
Que nos iluminemos pelo Amor, viajando no carro da fraternidade.
E tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. (Apocalipse, 2:3)
Os médiuns sérios deverão suportar todas as injúrias que por acaso aparecerem no seu caminho, e avançar perseverantes no bem que nunca morre, tendo Jesus como bandeira de luz, de modo a não ficarem nas trevas.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 54 MÉDIUNS FACULTATIVOS
LM - 23 parte
Cap. XIV-160
São os que produzem fenómenos pela acção da vontade e em plena consciência.
O encontro dos fluidos do médium e do Espírito com quem sintoniza dá aos dois, na subtileza de tal conexão, o poder de produzirem o fenómeno, levantando corpos pesados e transportando objectos com a maior facilidade, operando pela vontade do médium que, em certos casos, é inspirado pelos Espíritos sem ter ciência disto.
Essa mediunidade não é comum nas pessoas.
A história universal regista casos destes em vários homens de bem, por vezes considerados santos.
Jesus foi o maior médium facultativo de todos os tempos.
Ele se transportava sem que ninguém o percebesse para lugares distantes, bem como a outros corpos, quando precisava.
A combinação médium-Espírito faz com que a conjunção de forças anule a acção da lei da gravidade, e a mente comanda para onde quer que seja o corpo que se destina para tal ou qual lugar.
0 médium facultativo, quando encontra Espírito em plena sintonia com o seu modo de ser, também libera ectoplasma com abundância, de modo que pode se dar o fenómeno de materialização, movimento de objectos, escrita directa e outros tantos fenómenos visíveis e tangíveis.
Já dissemos que a mediunidade em si nada tem a ver com a moral da criatura.
A moral cristã indica os melhores caminhos, direccionando as faculdades para junto do amor e da caridade, portanto, direccionada por Jesus e amparada pelos Seus iluminados preceitos.
O médium que esquece a moral, que desconhece a educação cristã e a disciplina dos seus impulsos, é um barco sem remador, que se encontra à deriva no oceano da vida, por lhe faltar harmonia no centro da vida.
Os seus poderes mediúnicos entram em “curto-circuito”, provocando graves problemas e infortúnios.
Quantos médiuns deste tipo não voltaram a reencarnar em situações penosas, para repararem o que fizeram no clima da irresponsabilidade!
Mas, mesmo assim, não estão esquecidos pela Luz que, no silêncio da vida, os ajuda na recuperação para outras vidas onde poderão recomeçar nos caminhos que abandonaram.
A orientação do Mestre para dar de graça o que de graça se recebe é advertência urgente para todos os medianeiros.
Os que não ouvirem esse chamado ficarão sujeitos à surdez e ao entorpecimento da compreensão.
O mundo está assistindo ao início dos tempos anunciados pelos profetas de todas as épocas, e os últimos anúncios estão sendo feitos pelas mensagens que vertem do Céu à Terra.
Estão sendo usados todos os meios para a disseminação do Evangelho e, deste modo, todos recebem a palavra de Deus e podem acordar do sono das ilusões, para alegria de novas esperanças.
Aos médiuns facultativos, nós alertamos para cuidarem e disciplinarem seus dons, pois, para tanto, já se fez presente para a humanidade a Doutrina dos Espíritos, facilitando o entendimento acerca das coisas espirituais, aumentando-lhes a fé, de modo a terem mais segurança nos caminhos dos testemunhos.
Mesmo que recebas pedradas dos que não são beneficiados pelo teu amor, continua amando; mesmo que sejas injuriado pelos detractores, continua amando a todos sem distinção; mesmo que o teu corpo físico se apresente danificado pela dor, continua tratando dele, sem esquecer do amor para com tudo e todos, pois a vida segue dirigida pela Justiça Divina, que tudo vê, dando a cada um segundo as suas obras.
Pelo contrário, conforme é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento. (I Pedro, 1:15)
Comungando com a santidade da vida, com a harmonia do universo, com os postulados da Doutrina dos Espíritos, acender-se-á uma claridade nova na tua consciência, iluminando primeiro o teu coração.
Médiuns facultativos!
Examinai o vosso procedimento, e se tendes alguma coisa a consertar, fazei-o enquanto é tempo, mas, lembrai-vos do melhor caminho que podeis trilhar e que é Jesus!.
LM - 23 parte
Cap. XIV-160
São os que produzem fenómenos pela acção da vontade e em plena consciência.
O encontro dos fluidos do médium e do Espírito com quem sintoniza dá aos dois, na subtileza de tal conexão, o poder de produzirem o fenómeno, levantando corpos pesados e transportando objectos com a maior facilidade, operando pela vontade do médium que, em certos casos, é inspirado pelos Espíritos sem ter ciência disto.
Essa mediunidade não é comum nas pessoas.
A história universal regista casos destes em vários homens de bem, por vezes considerados santos.
Jesus foi o maior médium facultativo de todos os tempos.
Ele se transportava sem que ninguém o percebesse para lugares distantes, bem como a outros corpos, quando precisava.
A combinação médium-Espírito faz com que a conjunção de forças anule a acção da lei da gravidade, e a mente comanda para onde quer que seja o corpo que se destina para tal ou qual lugar.
0 médium facultativo, quando encontra Espírito em plena sintonia com o seu modo de ser, também libera ectoplasma com abundância, de modo que pode se dar o fenómeno de materialização, movimento de objectos, escrita directa e outros tantos fenómenos visíveis e tangíveis.
Já dissemos que a mediunidade em si nada tem a ver com a moral da criatura.
A moral cristã indica os melhores caminhos, direccionando as faculdades para junto do amor e da caridade, portanto, direccionada por Jesus e amparada pelos Seus iluminados preceitos.
O médium que esquece a moral, que desconhece a educação cristã e a disciplina dos seus impulsos, é um barco sem remador, que se encontra à deriva no oceano da vida, por lhe faltar harmonia no centro da vida.
Os seus poderes mediúnicos entram em “curto-circuito”, provocando graves problemas e infortúnios.
Quantos médiuns deste tipo não voltaram a reencarnar em situações penosas, para repararem o que fizeram no clima da irresponsabilidade!
Mas, mesmo assim, não estão esquecidos pela Luz que, no silêncio da vida, os ajuda na recuperação para outras vidas onde poderão recomeçar nos caminhos que abandonaram.
A orientação do Mestre para dar de graça o que de graça se recebe é advertência urgente para todos os medianeiros.
Os que não ouvirem esse chamado ficarão sujeitos à surdez e ao entorpecimento da compreensão.
O mundo está assistindo ao início dos tempos anunciados pelos profetas de todas as épocas, e os últimos anúncios estão sendo feitos pelas mensagens que vertem do Céu à Terra.
Estão sendo usados todos os meios para a disseminação do Evangelho e, deste modo, todos recebem a palavra de Deus e podem acordar do sono das ilusões, para alegria de novas esperanças.
Aos médiuns facultativos, nós alertamos para cuidarem e disciplinarem seus dons, pois, para tanto, já se fez presente para a humanidade a Doutrina dos Espíritos, facilitando o entendimento acerca das coisas espirituais, aumentando-lhes a fé, de modo a terem mais segurança nos caminhos dos testemunhos.
Mesmo que recebas pedradas dos que não são beneficiados pelo teu amor, continua amando; mesmo que sejas injuriado pelos detractores, continua amando a todos sem distinção; mesmo que o teu corpo físico se apresente danificado pela dor, continua tratando dele, sem esquecer do amor para com tudo e todos, pois a vida segue dirigida pela Justiça Divina, que tudo vê, dando a cada um segundo as suas obras.
Pelo contrário, conforme é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento. (I Pedro, 1:15)
Comungando com a santidade da vida, com a harmonia do universo, com os postulados da Doutrina dos Espíritos, acender-se-á uma claridade nova na tua consciência, iluminando primeiro o teu coração.
Médiuns facultativos!
Examinai o vosso procedimento, e se tendes alguma coisa a consertar, fazei-o enquanto é tempo, mas, lembrai-vos do melhor caminho que podeis trilhar e que é Jesus!.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 55 MÉDIUNS INVOLUNTÁRIOS
LM - 2- parte
Cap. XIV-161
Os chamados médiuns naturais ou involuntários são aqueles que trazem a mediunidade naturalmente.
Desde tenra idade têm-na aflorada, tanto que os fenómenos para esses medianeiros quase que não são notados; muito menos não os temem, por acharem coisa comum no seu dia-a-dia.
No entanto, se procurarem a educação dos seus valores mediúnicos, são capazes de fazer grandes coisas em favor das criaturas, mesmo dentro da sua naturalidade.
Essa espécie de mediunidade provoca a perda de fluidos, enfraquecendo em demasia o corpo físico.
Compreendendo isto, o médium pode evitar esse desperdício, sabendo pela consciência até onde deve ir, controlando assim a possível perda de força vital.
As chamadas manifestações espontâneas ocorreram e ocorrem em toda parte, em todas as religiões, que as classificam com outros nomes, sinónimos de mediunidade, para não concordarem oficialmente com o Espiritismo.
Mas, a faculdade é a mesma e, conforme o portador, pode dar frutos bons.
Não se educando e disciplinando o médium, as consequências serão as piores para seu portador.
Tal faculdade não implica em doença, como alguns acham, por não terem compreensão dos factos. Somente o que não se aconselha é o desregramento das faculdades, fazendo-se comércio, mesmo que seja pelas vias de trocas disfarçadas, de dar para receber, como, por exemplo, indicando casas de caridade em estado precário, que estão “precisando” das mãos dos que foram beneficiados.
Isto não deve existir nem nos pensamentos.
A prática da caridade deve ser por amor e a quem quer que seja, tanto ao pobre como ao rico, e até a todo o reino da natureza.
Os dirigentes das instituições religiosas devem orientar dentro da moral Cristã, ou de outras raízes espirituais, o portador da mediunidade involuntária, para fazer ele bom uso dos seus poderes, visando somente à caridade sem exigências.
Lembrem-se todos os portadores destas faculdades que não é bom que se entreguem aos experimentadores inconscientes, em se alimentando a vaidade da ciência no âmbito de testes sem objectivo algum.
Onde faltam o amor e a caridade, pode surgir desarmonia, e o sensitivo sentirá disfunções orgânicas, assomando na sua mente a depressão, e mesmo enfermidades sem conta.
A culpa, pois, não é das faculdades que possui, e, sim, do abuso a que é impulsionado, pela ignorância das coisas espirituais.
Médium nenhum tem obrigação de submeter-se a torturas físicas e morais por agentes da maldade, com o fito de subestimar principalmente a Doutrina dos Espíritos.
Eis aí a comunhão das trevas para apagar a luz.
Se tens a mediunidade natural, se já nasceste com ela, pede a Deus nas tuas orações para te guiar nos caminhos do exercício da luz.
Não é somente no Espiritismo que se exercita os dons mediúnicos; a mediunidade está presente em todas as religiões e filosofias espiritualistas em evidência, para mostrar a presença de Deus e provar que ninguém morre.
Não deves brincar com a vida e, sim, nutri-la com a caridade, esse génio de muitas mãos, que nasceu com a criação do Espírito, para servir.
O observador de boa fé não precisa de lançar mão de violência em relação aos sensitivos para provar o que deseja.
LM - 2- parte
Cap. XIV-161
Os chamados médiuns naturais ou involuntários são aqueles que trazem a mediunidade naturalmente.
Desde tenra idade têm-na aflorada, tanto que os fenómenos para esses medianeiros quase que não são notados; muito menos não os temem, por acharem coisa comum no seu dia-a-dia.
No entanto, se procurarem a educação dos seus valores mediúnicos, são capazes de fazer grandes coisas em favor das criaturas, mesmo dentro da sua naturalidade.
Essa espécie de mediunidade provoca a perda de fluidos, enfraquecendo em demasia o corpo físico.
Compreendendo isto, o médium pode evitar esse desperdício, sabendo pela consciência até onde deve ir, controlando assim a possível perda de força vital.
As chamadas manifestações espontâneas ocorreram e ocorrem em toda parte, em todas as religiões, que as classificam com outros nomes, sinónimos de mediunidade, para não concordarem oficialmente com o Espiritismo.
Mas, a faculdade é a mesma e, conforme o portador, pode dar frutos bons.
Não se educando e disciplinando o médium, as consequências serão as piores para seu portador.
Tal faculdade não implica em doença, como alguns acham, por não terem compreensão dos factos. Somente o que não se aconselha é o desregramento das faculdades, fazendo-se comércio, mesmo que seja pelas vias de trocas disfarçadas, de dar para receber, como, por exemplo, indicando casas de caridade em estado precário, que estão “precisando” das mãos dos que foram beneficiados.
Isto não deve existir nem nos pensamentos.
A prática da caridade deve ser por amor e a quem quer que seja, tanto ao pobre como ao rico, e até a todo o reino da natureza.
Os dirigentes das instituições religiosas devem orientar dentro da moral Cristã, ou de outras raízes espirituais, o portador da mediunidade involuntária, para fazer ele bom uso dos seus poderes, visando somente à caridade sem exigências.
Lembrem-se todos os portadores destas faculdades que não é bom que se entreguem aos experimentadores inconscientes, em se alimentando a vaidade da ciência no âmbito de testes sem objectivo algum.
Onde faltam o amor e a caridade, pode surgir desarmonia, e o sensitivo sentirá disfunções orgânicas, assomando na sua mente a depressão, e mesmo enfermidades sem conta.
A culpa, pois, não é das faculdades que possui, e, sim, do abuso a que é impulsionado, pela ignorância das coisas espirituais.
Médium nenhum tem obrigação de submeter-se a torturas físicas e morais por agentes da maldade, com o fito de subestimar principalmente a Doutrina dos Espíritos.
Eis aí a comunhão das trevas para apagar a luz.
Se tens a mediunidade natural, se já nasceste com ela, pede a Deus nas tuas orações para te guiar nos caminhos do exercício da luz.
Não é somente no Espiritismo que se exercita os dons mediúnicos; a mediunidade está presente em todas as religiões e filosofias espiritualistas em evidência, para mostrar a presença de Deus e provar que ninguém morre.
Não deves brincar com a vida e, sim, nutri-la com a caridade, esse génio de muitas mãos, que nasceu com a criação do Espírito, para servir.
O observador de boa fé não precisa de lançar mão de violência em relação aos sensitivos para provar o que deseja.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
A verdade é luz que espanca as trevas.
O sol é sol em qualquer parte!
Médiuns! Vós que estais a serviço do Cristo, pela inspiração de Deus, não forceis vossos dons, para mostrar que sois médiuns bons.
Deixai fluir na sua naturalidade o que o Espírito derrama de luz pelos vossos canais, pois o bem são sementes de amor, e quem planta é quem colhe.
Os seus feitos não erram o endereço, na sua volta ao Criador.
Lembremos de Paulo, falando aos hebreus, deste modo, no capítulo treze, versículo um:
Seja constante o amor fraternal.
Ele nos mostra os deveres sociais, o dever da vida e, principalmente, o dever do medianeiro.
Diz ele para sermos constantes no amor fraternal, sem pelas ou imposições, sem exigências e sem apego.
Se és médium involuntário, deixa correr a tua vida, dentro da vida do Mestre dos mestres, para que Deus fique visível no teu coração e comande a tua vida para os caminhos da felicidade.
O sol é sol em qualquer parte!
Médiuns! Vós que estais a serviço do Cristo, pela inspiração de Deus, não forceis vossos dons, para mostrar que sois médiuns bons.
Deixai fluir na sua naturalidade o que o Espírito derrama de luz pelos vossos canais, pois o bem são sementes de amor, e quem planta é quem colhe.
Os seus feitos não erram o endereço, na sua volta ao Criador.
Lembremos de Paulo, falando aos hebreus, deste modo, no capítulo treze, versículo um:
Seja constante o amor fraternal.
Ele nos mostra os deveres sociais, o dever da vida e, principalmente, o dever do medianeiro.
Diz ele para sermos constantes no amor fraternal, sem pelas ou imposições, sem exigências e sem apego.
Se és médium involuntário, deixa correr a tua vida, dentro da vida do Mestre dos mestres, para que Deus fique visível no teu coração e comande a tua vida para os caminhos da felicidade.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capitulo 56 DOUTRINAÇÃO DE ESPÍRITOS
LM - 2:registered: parte
Cap. XIV-162-163
Deves entender que não se convence um Espírito do mal em fazer o bem de uma hora para outra.
Conversar com ele através de um médium, pode ser um sinal que fica em sua mente para meditação, no entanto, a aquisição da moral evangélica é fruto de prolongado esforço, todos os dias.
Transformação, tomamos a dizer, é fruto de longos evos, de dor, infortúnios, problemas incontáveis.
É de degrau em degrau que se sobe uma escada, e a ascensão da alma é como que uma escada, como diz Jacó no Velho Testamento.
Um simples arrependimento não tem condições de iluminar um Espírito.
As reuniões espíritas, não resta dúvida, ajudam e muito no esclarecimento dos Espíritos que ignoram a verdade, mas, além de precisar de tempo para esse entendimento, é preciso, e muito mais, que o doutrinador tenha moral para conversar com tais Entidades.
A palavra vazia não convence, nem especulações científicas tocam o coração dessas Entidades.
Terá que ser com o exemplo daquilo que se fala.
É o amor, que irradia como caridade, a serenidade que alicerça o bem.
O mais necessário, e muito necessário, é o tempo em conjugação com as bênçãos de Deus, porque ninguém pode brincar com a verdade.
0 Espírito é obra de Deus, que Ele começou no silêncio do tempo, mas que, para acabar, leva um tempo longo na contagem humana.
A obra somente fica perfeita quando ele se toma anjo, gozando uma consciência tranquila em todos os aspectos da vida.
Pode-se ver que a faculdade mediúnica vem crescendo na passagem do tempo, aperfeiçoando-se com os seus recursos espirituais para se apresentar como divina na plenitude do Espírito imortal.
A obra de Deus é lenta, mas nunca pára.
É um cinetismo consciente na dignidade do Seu amor.
Se pretendes, meu irmão, trabalhar na doutrinação dos Espíritos, eis o primeiro passo na tua vida de doutrinador: moralizar-te, de forma que não firas, não julgues, não atormentes, não violentes os companheiros, que não esqueças o perdão. Exercita a caridade e ama sempre.
A gritaria, a arrogância que muitos usam, não serve para nada, irritando mais ainda aos que ouvem.
Tem força moral quem vive os preceitos de Jesus.
As pessoas que não gostam de Evangelho repudiam a moral.
Essas são vazias no que toca ao respeito para com as Entidades que queiram doutrinar.
Só podemos convencer os ignorantes da verdade pelos frutos da vivência, somente pela vivência dos ideais cristãos, que o Espiritismo formula nas suas mensagens.
Muitas vezes basta pouco para melhorar os Espíritos doentes e mudar de rota os perseguidores.
A experiência confirma, como já tem confirmado em muitas épocas, que a ignorância não educa o ignorante, que guerra não faz desaparecer as guerras, que o mal não apaga o mal.
Esperamos, pois, que a humanidade se cientifique destas verdades e passe a amar a Deus em todas as coisas, que tudo melhorará dentro da consciência.
Sabemos que os livros bons, que uma conversa elevada, servem muito, que um ambiente de luz consola, no entanto, somente a própria pessoa querendo, é que dá o primeiro passo na senda de ascensão.
Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece, acendendo luzes em sua vida.
Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada.
(I Coríntios, 9:17)
Eis o valor da liberdade diante da vida, da nossa própria vida.
A salvação nossa, no que toca a Deus, Ele já fez tudo, faltando a nossa parte, que somente nós podemos fazer.
Do exterior pode sair o toque para o despertar da nossa consciência.
Quanto à doutrinação de Espíritos, querendo eles melhorarem, o toque é válido.
A maturidade é lavoura preparada para o nascimento da luz no coração.
LM - 2:registered: parte
Cap. XIV-162-163
Deves entender que não se convence um Espírito do mal em fazer o bem de uma hora para outra.
Conversar com ele através de um médium, pode ser um sinal que fica em sua mente para meditação, no entanto, a aquisição da moral evangélica é fruto de prolongado esforço, todos os dias.
Transformação, tomamos a dizer, é fruto de longos evos, de dor, infortúnios, problemas incontáveis.
É de degrau em degrau que se sobe uma escada, e a ascensão da alma é como que uma escada, como diz Jacó no Velho Testamento.
Um simples arrependimento não tem condições de iluminar um Espírito.
As reuniões espíritas, não resta dúvida, ajudam e muito no esclarecimento dos Espíritos que ignoram a verdade, mas, além de precisar de tempo para esse entendimento, é preciso, e muito mais, que o doutrinador tenha moral para conversar com tais Entidades.
A palavra vazia não convence, nem especulações científicas tocam o coração dessas Entidades.
Terá que ser com o exemplo daquilo que se fala.
É o amor, que irradia como caridade, a serenidade que alicerça o bem.
O mais necessário, e muito necessário, é o tempo em conjugação com as bênçãos de Deus, porque ninguém pode brincar com a verdade.
0 Espírito é obra de Deus, que Ele começou no silêncio do tempo, mas que, para acabar, leva um tempo longo na contagem humana.
A obra somente fica perfeita quando ele se toma anjo, gozando uma consciência tranquila em todos os aspectos da vida.
Pode-se ver que a faculdade mediúnica vem crescendo na passagem do tempo, aperfeiçoando-se com os seus recursos espirituais para se apresentar como divina na plenitude do Espírito imortal.
A obra de Deus é lenta, mas nunca pára.
É um cinetismo consciente na dignidade do Seu amor.
Se pretendes, meu irmão, trabalhar na doutrinação dos Espíritos, eis o primeiro passo na tua vida de doutrinador: moralizar-te, de forma que não firas, não julgues, não atormentes, não violentes os companheiros, que não esqueças o perdão. Exercita a caridade e ama sempre.
A gritaria, a arrogância que muitos usam, não serve para nada, irritando mais ainda aos que ouvem.
Tem força moral quem vive os preceitos de Jesus.
As pessoas que não gostam de Evangelho repudiam a moral.
Essas são vazias no que toca ao respeito para com as Entidades que queiram doutrinar.
Só podemos convencer os ignorantes da verdade pelos frutos da vivência, somente pela vivência dos ideais cristãos, que o Espiritismo formula nas suas mensagens.
Muitas vezes basta pouco para melhorar os Espíritos doentes e mudar de rota os perseguidores.
A experiência confirma, como já tem confirmado em muitas épocas, que a ignorância não educa o ignorante, que guerra não faz desaparecer as guerras, que o mal não apaga o mal.
Esperamos, pois, que a humanidade se cientifique destas verdades e passe a amar a Deus em todas as coisas, que tudo melhorará dentro da consciência.
Sabemos que os livros bons, que uma conversa elevada, servem muito, que um ambiente de luz consola, no entanto, somente a própria pessoa querendo, é que dá o primeiro passo na senda de ascensão.
Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece, acendendo luzes em sua vida.
Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada.
(I Coríntios, 9:17)
Eis o valor da liberdade diante da vida, da nossa própria vida.
A salvação nossa, no que toca a Deus, Ele já fez tudo, faltando a nossa parte, que somente nós podemos fazer.
Do exterior pode sair o toque para o despertar da nossa consciência.
Quanto à doutrinação de Espíritos, querendo eles melhorarem, o toque é válido.
A maturidade é lavoura preparada para o nascimento da luz no coração.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capitulo 57 MÉDIUNS SENSITIVOS
LM - 2- parte
Cap. XIV-164
0 Espírito é um ser individual, na qualidade de filho de Deus, que herda atributos, qualificados como menores, mas irradiando a substância divina na vivência do amor.
Os dons espirituais têm uma só fonte, que é o Criador, porém, despertando no homem, eles se dividem em várias modalidades, operando cada um em uma direcção.
Entretanto, chegando o Espírito à perfeição, eles voltam a se fundir em um só valor, que corresponde a todas as divisões anteriormente formadas, só que acrescidas de mais riqueza: o aprimoramento.
0 médium sensitivo é parte desse todo, porém, não dá notícias de todas as coisas por lhe faltarem qualidades para tal, de que somente o conjunto é capaz.
Assim os outros dons, no mesmo caminho da perfeição; toda perfeição evidencia a unidade.
Todo médium é sensitivo, mas nem todo sensitivo é médium de comunicações mais directas com os Espíritos.
A sensibilidade reconhece que existe algo espiritual em tomo de si, sentindo até o seu contacto até ao ponto de um fluido percorrer todo o seu corpo. Sensibilidade aflorada é mediunidade a caminho.
O sensitivo é como um aparelho que mede a radiação e regista a presença de Espíritos na faixa em que eles vivem.
A Doutrina dos Espíritos, sendo o consolador prometido, vem trazer novas directrizes da vida espiritual, e é capaz de prová-las, alegrando o coração com novas esperanças para todas as criaturas.
Estamos vendo e sentindo que os tempos são chegados, em se analisando os acontecimentos em toda a Terra.
Nunca se falou tanto da vida espiritual quanto agora; nunca se falou de Jesus, como agora.
É a força do Seu amor atingindo a todos.
Por que agora?
Porque todos os povos entraram na aquisição da maturidade como sensitivos, percebendo que a luz desce de novo à Terra, trazendo uma mensagem de esperança.
É o fim dos tempos, mas dos tempos maus, cedendo lugar para os tempos bons, onde o arrependimento sinaliza e cria ambiente para o Amor, onde a mentira começa a desaparecer e a verdade a dominar, assim como a caridade, o perdão, a fraternidade.
O sensitivo deve preparar lugar para presenciar o Mestre dentro do próprio coração e escutar a Sua voz, que ressoa na consciência e que se chama Evangelho da vida.
Os tempos estão chegados, dando a entender que é o fim das cerimónias, das adorações de imagens, de esculturas, da fé cega, da letra morta, do interesse em bens terrenos, das Ilusões de posses transitórias, do apego às coisas e criaturas, das paixões inferiores, dos lugares certos para adoração de Deus, de se afirmar que Jesus somente está ali ou aqui, de que o satanás existe, tentando aqueles que não participam desta ou daquela religião.
Eis que está às portas o Cristo vivo, abençoando toda a humanidade, em todas as religiões e filosofias, ou sem elas, abençoando a Terra e todos os reinos da natureza, tornando o planeta em uma estância de luz, onde todos encontrarão tudo, como irmãos em caminho para o Criador e a humanidade como uma corrente, com o amor unindo os elos pela luz do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Queiramos ou não, todos somos sensitivos, percebendo esse grande dia, dia de alegria, que é o céu encontrando-se com a Terra, e a luz desfazendo as trevas.
LM - 2- parte
Cap. XIV-164
0 Espírito é um ser individual, na qualidade de filho de Deus, que herda atributos, qualificados como menores, mas irradiando a substância divina na vivência do amor.
Os dons espirituais têm uma só fonte, que é o Criador, porém, despertando no homem, eles se dividem em várias modalidades, operando cada um em uma direcção.
Entretanto, chegando o Espírito à perfeição, eles voltam a se fundir em um só valor, que corresponde a todas as divisões anteriormente formadas, só que acrescidas de mais riqueza: o aprimoramento.
0 médium sensitivo é parte desse todo, porém, não dá notícias de todas as coisas por lhe faltarem qualidades para tal, de que somente o conjunto é capaz.
Assim os outros dons, no mesmo caminho da perfeição; toda perfeição evidencia a unidade.
Todo médium é sensitivo, mas nem todo sensitivo é médium de comunicações mais directas com os Espíritos.
A sensibilidade reconhece que existe algo espiritual em tomo de si, sentindo até o seu contacto até ao ponto de um fluido percorrer todo o seu corpo. Sensibilidade aflorada é mediunidade a caminho.
O sensitivo é como um aparelho que mede a radiação e regista a presença de Espíritos na faixa em que eles vivem.
A Doutrina dos Espíritos, sendo o consolador prometido, vem trazer novas directrizes da vida espiritual, e é capaz de prová-las, alegrando o coração com novas esperanças para todas as criaturas.
Estamos vendo e sentindo que os tempos são chegados, em se analisando os acontecimentos em toda a Terra.
Nunca se falou tanto da vida espiritual quanto agora; nunca se falou de Jesus, como agora.
É a força do Seu amor atingindo a todos.
Por que agora?
Porque todos os povos entraram na aquisição da maturidade como sensitivos, percebendo que a luz desce de novo à Terra, trazendo uma mensagem de esperança.
É o fim dos tempos, mas dos tempos maus, cedendo lugar para os tempos bons, onde o arrependimento sinaliza e cria ambiente para o Amor, onde a mentira começa a desaparecer e a verdade a dominar, assim como a caridade, o perdão, a fraternidade.
O sensitivo deve preparar lugar para presenciar o Mestre dentro do próprio coração e escutar a Sua voz, que ressoa na consciência e que se chama Evangelho da vida.
Os tempos estão chegados, dando a entender que é o fim das cerimónias, das adorações de imagens, de esculturas, da fé cega, da letra morta, do interesse em bens terrenos, das Ilusões de posses transitórias, do apego às coisas e criaturas, das paixões inferiores, dos lugares certos para adoração de Deus, de se afirmar que Jesus somente está ali ou aqui, de que o satanás existe, tentando aqueles que não participam desta ou daquela religião.
Eis que está às portas o Cristo vivo, abençoando toda a humanidade, em todas as religiões e filosofias, ou sem elas, abençoando a Terra e todos os reinos da natureza, tornando o planeta em uma estância de luz, onde todos encontrarão tudo, como irmãos em caminho para o Criador e a humanidade como uma corrente, com o amor unindo os elos pela luz do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Queiramos ou não, todos somos sensitivos, percebendo esse grande dia, dia de alegria, que é o céu encontrando-se com a Terra, e a luz desfazendo as trevas.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Os homens outrora frios e se dizendo corajosos, que a História registou, pelos duelos e guerras fratricidas em que a ignorância os atirou, estão reencarnados na pátria onde se vê o cruzeiro de estrelas mostrando a sua redenção, como sensitivos e impressionáveis, para aquisição da coragem cristã e da persistência no Bem, onde os valores se reúnem como um todo de luz, capaz de dar exemplo de vida às outras nações, mostrando que somente o amor salva e tranquiliza os corações.
Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o possuísses para sempre. (Filémon, 1:15)
A luz da vida, pela agressividade dos povos, afastou-se temporariamente, para depois, com a maturidade pelo amor, ficasse mais presente.
Eis o momento.
Jesus se aproxima da humanidade pelos recursos que ela possui, e a felicidade se instala, partindo dos corações e consciências, na glória dá vida, para a glória de Deus.
E iluminados pela luz da vida, os sensitivos e impressionáveis se completam, num todo de Amor.
Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o possuísses para sempre. (Filémon, 1:15)
A luz da vida, pela agressividade dos povos, afastou-se temporariamente, para depois, com a maturidade pelo amor, ficasse mais presente.
Eis o momento.
Jesus se aproxima da humanidade pelos recursos que ela possui, e a felicidade se instala, partindo dos corações e consciências, na glória dá vida, para a glória de Deus.
E iluminados pela luz da vida, os sensitivos e impressionáveis se completam, num todo de Amor.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 58 MÉDIUNS AUDIENTES
LM - 2a parte
Cap. XIV — 165
0 médium audiente é aquele que ouve claramente a voz dos Espíritos.
Aos seus ouvidos podem falar Espíritos bons e maus, dependendo da sintonia e do ambiente em que o médium se encontra.
Em alguns casos, é como se o médium se tornasse de efeitos físicos, e, nestes casos, para falar aos ouvidos do medianeiro, precisasse o Espírito do ectoplasma em conjunto com os fluidos manipulados por Entidades benfeitoras, que sempre estão por perto nestas operações.
Convém anotar que essa mediunidade não é tão comum do modo que se pensa e pode ocorrer por dois modos a comunicação:
um, em que o médium ouve através dos seus ouvidos físicos, e outro em que o Espírito lhe fala dentro do cérebro, quando entram em completa função as glândulas hipófise ou pituitária, e epífise ou pineal, ressoando a voz do Espírito desencarnado, na acústica da alma encarnada.
Esse tipo de mediunidade é também de muita utilidade para o médium psicógrafo, por ser mais segura para as mensagens saírem mais corretas, podendo o medianeiro entrar em conversação com a Entidade comunicante, no sentido de conferir, e mesmo consertar, o que por vezes filtrou de forma equivocada, pelos canais mediúnicos.
0 médium escrevente tem grande influência naquilo que recebe dos Espíritos, mas pode rectificar algum engano pelos processos citados.
A mediunidade audiente é muito proveitosa, quando o sensitivo está conversando com alguém, que vem lhe pedir ajuda.
Através da audição, o guia espiritual pode dar orientação mais segura, assim como, igualmente, consolação aos tristes.
Existem muitos médiuns receitistas que se valem da audição para o receituário.
Os médicos espirituais usam deste dom valioso para beneficiar a muitos.
É, pois, um processo de caridade que traz alegria para os sofredores.
No entanto, temos de dizer que o mediunismo exige preparo moral, no sentido de que a moral cristã possa fazer uma selecção naqueles que falam aos ouvidos dos médiuns encarnados e que estes conheçam quem está falando aos seus ouvidos.
É muito agradável conversar com os Espíritos iluminados, pelo processo de audição, porém, constitui um verdadeiro inferno quando por esses processos falam os das trevas.
Nós observamos alguns destes médiuns nos hospitais de alienados mentais, presos às ondas destas Entidades que nele encontraram morada por sintonia.
Os remédios apenas entorpecem seus filamentos nervosos, mas não afastam as Entidades perversas e vingadoras.
Não convém brincar com a mediunidade, nem com a vida, que devem ser aproveitadas em função do amor e da caridade.
O Espiritismo é um socorro, assim como várias religiões sérias e filosofias honestas, mostrando o perigo de se conhecerem os valores espirituais, sem dar a eles os devidos rumos que pede a consciência em Cristo.
A obrigação de todos é partir para a educação evangélica e a instrução divina.
A comunhão com Deus é a tranquilidade de consciência e um coração em ritmo na virtude maior, que é o amor.
LM - 2a parte
Cap. XIV — 165
0 médium audiente é aquele que ouve claramente a voz dos Espíritos.
Aos seus ouvidos podem falar Espíritos bons e maus, dependendo da sintonia e do ambiente em que o médium se encontra.
Em alguns casos, é como se o médium se tornasse de efeitos físicos, e, nestes casos, para falar aos ouvidos do medianeiro, precisasse o Espírito do ectoplasma em conjunto com os fluidos manipulados por Entidades benfeitoras, que sempre estão por perto nestas operações.
Convém anotar que essa mediunidade não é tão comum do modo que se pensa e pode ocorrer por dois modos a comunicação:
um, em que o médium ouve através dos seus ouvidos físicos, e outro em que o Espírito lhe fala dentro do cérebro, quando entram em completa função as glândulas hipófise ou pituitária, e epífise ou pineal, ressoando a voz do Espírito desencarnado, na acústica da alma encarnada.
Esse tipo de mediunidade é também de muita utilidade para o médium psicógrafo, por ser mais segura para as mensagens saírem mais corretas, podendo o medianeiro entrar em conversação com a Entidade comunicante, no sentido de conferir, e mesmo consertar, o que por vezes filtrou de forma equivocada, pelos canais mediúnicos.
0 médium escrevente tem grande influência naquilo que recebe dos Espíritos, mas pode rectificar algum engano pelos processos citados.
A mediunidade audiente é muito proveitosa, quando o sensitivo está conversando com alguém, que vem lhe pedir ajuda.
Através da audição, o guia espiritual pode dar orientação mais segura, assim como, igualmente, consolação aos tristes.
Existem muitos médiuns receitistas que se valem da audição para o receituário.
Os médicos espirituais usam deste dom valioso para beneficiar a muitos.
É, pois, um processo de caridade que traz alegria para os sofredores.
No entanto, temos de dizer que o mediunismo exige preparo moral, no sentido de que a moral cristã possa fazer uma selecção naqueles que falam aos ouvidos dos médiuns encarnados e que estes conheçam quem está falando aos seus ouvidos.
É muito agradável conversar com os Espíritos iluminados, pelo processo de audição, porém, constitui um verdadeiro inferno quando por esses processos falam os das trevas.
Nós observamos alguns destes médiuns nos hospitais de alienados mentais, presos às ondas destas Entidades que nele encontraram morada por sintonia.
Os remédios apenas entorpecem seus filamentos nervosos, mas não afastam as Entidades perversas e vingadoras.
Não convém brincar com a mediunidade, nem com a vida, que devem ser aproveitadas em função do amor e da caridade.
O Espiritismo é um socorro, assim como várias religiões sérias e filosofias honestas, mostrando o perigo de se conhecerem os valores espirituais, sem dar a eles os devidos rumos que pede a consciência em Cristo.
A obrigação de todos é partir para a educação evangélica e a instrução divina.
A comunhão com Deus é a tranquilidade de consciência e um coração em ritmo na virtude maior, que é o amor.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
O dever dos sensitivos de todas as escalas é sensibilizar as criaturas para os deveres, a confraternização com todos os povos, e o amor sem restrições, porque, sem isso, o médium está sujeito a todo tipo de agressões, perturbando suas faculdades, passando a ouvir o que não quer.
Os sentimentos, conforme o seu tipo, atraem Entidades indesejáveis, que povoam a casa mental do médium que lhes dá guarida.
Deves compreender o que estás fazendo dos teus dons, e se não sabes bem o que fazer, consulta o Cristo e anda com Ele no coração, como vigilante da tua vida.
É nesse ponto que convidamos todos os médiuns e espíritas iniciantes a estudarem a codificação, de Allan Kardec, pois ela lhes dá segurança no exercício da mediunidade, seja ela qual for, bem como os instrui no direccionamento dos seus sentimentos.
Quem entre vós é sábio e entendido?
Mostre em mansidão da sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. (Tiago, 3:13)
Eis o caminho que os médiuns devem tomar, inspirados no Evangelho, para que possam ouvir Espíritos de alta sabedoria espiritual.
Se por acaso o medianeiro não ouvir a palavra da verdade, é bom meditar na fala de Tiago, também capítulo três, no versículo quinze:
Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca.
Os meios de livrar-se das trevas é cultivar a luz; o melhor meio de libertar-se do mal, é fazer o bem, que garante a audição somente das palavras de Deus.
Os sentimentos, conforme o seu tipo, atraem Entidades indesejáveis, que povoam a casa mental do médium que lhes dá guarida.
Deves compreender o que estás fazendo dos teus dons, e se não sabes bem o que fazer, consulta o Cristo e anda com Ele no coração, como vigilante da tua vida.
É nesse ponto que convidamos todos os médiuns e espíritas iniciantes a estudarem a codificação, de Allan Kardec, pois ela lhes dá segurança no exercício da mediunidade, seja ela qual for, bem como os instrui no direccionamento dos seus sentimentos.
Quem entre vós é sábio e entendido?
Mostre em mansidão da sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. (Tiago, 3:13)
Eis o caminho que os médiuns devem tomar, inspirados no Evangelho, para que possam ouvir Espíritos de alta sabedoria espiritual.
Se por acaso o medianeiro não ouvir a palavra da verdade, é bom meditar na fala de Tiago, também capítulo três, no versículo quinze:
Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca.
Os meios de livrar-se das trevas é cultivar a luz; o melhor meio de libertar-se do mal, é fazer o bem, que garante a audição somente das palavras de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 59 MÉDIUNS FALANTES
LM - 2- parte
Cap. XIV-166
Pode parecer que o médium falante é também o audiente, que fala o que ouve, contudo, nem sempre o é.
O médium falante ou, como é conhecido actualmente,
psicofónico, é que empresta seu aparelho fonador ao Espírito, para que ele fale por sua boca.
Quanto mais afinado é o médium com o Espírito, com mais perfeição se apresenta a mensagem.
Todas as mediunidades estão em uma escala muito extensa, cada uma em porte diferente, apresentando condições desiguais.
Não existe mediunidade entre os homens que repasse com perfeição as palavras enviadas pelo Espírito.
Umas são mais fieis, outras menos, mas nunca o são totalmente.
No entanto, o exercício mediúnico caminha para a perfeição, à medida que a humanidade se aperfeiçoa na moralidade e na pureza do amor.
0 médium falante é, pois, aquele que empresta seu dom da fala para o Espírito que queira se comunicar e que nunca tira seus sentidos totalmente.
Isto também é variável; existe diferença de médium para médium.
Quanto mais busca o melhoramento moral, mais ele se afina com os Espíritos elevados.
Quanto mais se liga às paixões terrenas, mais entra em conexão com as trevas, atendendo à vontade dos Espíritos de todas as classes inferiores.
A passividade do médium falante não é total, e nem poderia ser.
Os Espíritos iluminados respeitam a consciência humana.
0 que acontece é que o médium consciente da sua tarefa entrega seus recursos medianímicos, de modo que aumenta mais as possibilidades do Espírito comunicante, visto ser a acção da vontade do médium menor do que a daquele que fala e em quem ele, o medianeiro, confia, deixando fluir suas palavras de amor.
Já o médium educado, quando serve, ou cede seu corpo para uma Entidade inferior, selecciona as palavras pela compreensão que já alcançou.
Ele deixa os assistentes entenderem o que o Espírito quer dizer, mas nunca com as próprias palavras daquele, que muitas vezes são indecorosas, ofensivas e pornográficas.
É para tanto que no Espiritismo há escolas para disciplinar as mediunidades, no sentido de que elas sirvam para a educação dos comunicantes do além.
Há uma disposição na mente do sensitivo falante que se abre quando necessário e se fecha quando é preciso.
No caso da "incorporação”, nem sempre o médium falante, ao terminar a fala da Entidade, recorda o que o Espírito disse.
O dever do instrumento mediúnico é deixar fluir a mensagem sem sua intervenção consciente, e quando assim acontece, apresenta conceitos e instruções valiosas em todos os campos do saber.
A mediunidade mais bonita é aquela da qual participam activamente os dois, médium e Espírito, mas que seja com educação e disciplina, que eles possam ter, sob a regência do amor e da caridade, nunca esquecendo a sabedoria.
Os tais médiuns desleixados, que não cuidam dos seus deveres, permitem que Espíritos do mesmo nível os acompanhem, instilando paixões, orgulho e vaidade que comprometem a própria vida dos chamados intérpretes dos Espíritos.
Mas, pela análise, usando o bom senso, notar-se-ão os Espíritos que desejam iludir aos que ouvem suas palavras.
LM - 2- parte
Cap. XIV-166
Pode parecer que o médium falante é também o audiente, que fala o que ouve, contudo, nem sempre o é.
O médium falante ou, como é conhecido actualmente,
psicofónico, é que empresta seu aparelho fonador ao Espírito, para que ele fale por sua boca.
Quanto mais afinado é o médium com o Espírito, com mais perfeição se apresenta a mensagem.
Todas as mediunidades estão em uma escala muito extensa, cada uma em porte diferente, apresentando condições desiguais.
Não existe mediunidade entre os homens que repasse com perfeição as palavras enviadas pelo Espírito.
Umas são mais fieis, outras menos, mas nunca o são totalmente.
No entanto, o exercício mediúnico caminha para a perfeição, à medida que a humanidade se aperfeiçoa na moralidade e na pureza do amor.
0 médium falante é, pois, aquele que empresta seu dom da fala para o Espírito que queira se comunicar e que nunca tira seus sentidos totalmente.
Isto também é variável; existe diferença de médium para médium.
Quanto mais busca o melhoramento moral, mais ele se afina com os Espíritos elevados.
Quanto mais se liga às paixões terrenas, mais entra em conexão com as trevas, atendendo à vontade dos Espíritos de todas as classes inferiores.
A passividade do médium falante não é total, e nem poderia ser.
Os Espíritos iluminados respeitam a consciência humana.
0 que acontece é que o médium consciente da sua tarefa entrega seus recursos medianímicos, de modo que aumenta mais as possibilidades do Espírito comunicante, visto ser a acção da vontade do médium menor do que a daquele que fala e em quem ele, o medianeiro, confia, deixando fluir suas palavras de amor.
Já o médium educado, quando serve, ou cede seu corpo para uma Entidade inferior, selecciona as palavras pela compreensão que já alcançou.
Ele deixa os assistentes entenderem o que o Espírito quer dizer, mas nunca com as próprias palavras daquele, que muitas vezes são indecorosas, ofensivas e pornográficas.
É para tanto que no Espiritismo há escolas para disciplinar as mediunidades, no sentido de que elas sirvam para a educação dos comunicantes do além.
Há uma disposição na mente do sensitivo falante que se abre quando necessário e se fecha quando é preciso.
No caso da "incorporação”, nem sempre o médium falante, ao terminar a fala da Entidade, recorda o que o Espírito disse.
O dever do instrumento mediúnico é deixar fluir a mensagem sem sua intervenção consciente, e quando assim acontece, apresenta conceitos e instruções valiosas em todos os campos do saber.
A mediunidade mais bonita é aquela da qual participam activamente os dois, médium e Espírito, mas que seja com educação e disciplina, que eles possam ter, sob a regência do amor e da caridade, nunca esquecendo a sabedoria.
Os tais médiuns desleixados, que não cuidam dos seus deveres, permitem que Espíritos do mesmo nível os acompanhem, instilando paixões, orgulho e vaidade que comprometem a própria vida dos chamados intérpretes dos Espíritos.
Mas, pela análise, usando o bom senso, notar-se-ão os Espíritos que desejam iludir aos que ouvem suas palavras.
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Re: Filosofia da Mediunidade III - Miramez - João Nunes Maia
O objectivo da Doutrina dos Espíritos é esclarecer a todos que participam dela, para o devido conhecimento da verdade.
A mediunidade não é somente para os Espíritos iluminados; são canais que servem para comunicações de quem estiver na sintonia, ou por necessidade.
Médium! Se a tua boca serve mais para falar palavras indesejadas, se ela distribui sons à revelia, no verbo que fere a moral, se ela não respeita a dignidade em Cristo; se elas servem para ferir, para injuriar, para maltratar, para a desonestidade, para o engodo; se ela mente e ilude, se ela estimula palavras de ódio, de inveja e de ciúme; se ela dá asa ao orgulho e ao egoísmo, certamente que ela atrai por sintonia os Espíritos da mesma faixa de pensamentos.
Onde se reúnem os corvos, já sabemos o que eles têm para comer.
No entanto, para conservar a pureza de pensamentos e corações elevados, haverás de passar por duras provas, testificando tuas qualidades.
Falando aos hebreus que pretendiam seguir o Mestre, Paulo lembrava-lhes os sofrimentos dos seus antepassados:
Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados.
(Hebreus, 11:37)
Essa é, pois, a sorte, ainda que seja mais aliviada por causa dos tempos, pela qual têm de passar todos os médiuns que intentarem seguir Jesus; eles devem carregar a cruz de muitos sofrimentos, e o maior deles é a guerra interna, onde o campo já estava condicionado às paixões humanas.
Mas, vencerão, se persistirem até o fim.
Depois de toda essa luta, entregarão a sua boca, para que Cristo, por Seus emissários, fale por ela das belezas dos Céus.
A mediunidade não é somente para os Espíritos iluminados; são canais que servem para comunicações de quem estiver na sintonia, ou por necessidade.
Médium! Se a tua boca serve mais para falar palavras indesejadas, se ela distribui sons à revelia, no verbo que fere a moral, se ela não respeita a dignidade em Cristo; se elas servem para ferir, para injuriar, para maltratar, para a desonestidade, para o engodo; se ela mente e ilude, se ela estimula palavras de ódio, de inveja e de ciúme; se ela dá asa ao orgulho e ao egoísmo, certamente que ela atrai por sintonia os Espíritos da mesma faixa de pensamentos.
Onde se reúnem os corvos, já sabemos o que eles têm para comer.
No entanto, para conservar a pureza de pensamentos e corações elevados, haverás de passar por duras provas, testificando tuas qualidades.
Falando aos hebreus que pretendiam seguir o Mestre, Paulo lembrava-lhes os sofrimentos dos seus antepassados:
Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados.
(Hebreus, 11:37)
Essa é, pois, a sorte, ainda que seja mais aliviada por causa dos tempos, pela qual têm de passar todos os médiuns que intentarem seguir Jesus; eles devem carregar a cruz de muitos sofrimentos, e o maior deles é a guerra interna, onde o campo já estava condicionado às paixões humanas.
Mas, vencerão, se persistirem até o fim.
Depois de toda essa luta, entregarão a sua boca, para que Cristo, por Seus emissários, fale por ela das belezas dos Céus.
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