Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Todas essas variedades de mediunidade se multiplicam como por encanto, em se servindo de semente de luz, para a claridade de todas as consciências, sem distinção.
A mediunidade educada faz lembrar Nosso Senhor Jesus Cristo na sua mais alta missão, onde o amor transforma todas as paixões humanas em ouro vivo da espiritualidade superior.
O médium equilibrado e consciencioso pode ter muitas faculdades ao seu dispor, no entanto, sempre tem uma que comanda seu destino, fixando nela seu dever maior.
Desta forma, aperfeiçoa com mais intensidade o dom de ouro que Deus lhe deu, como porta para a luz.
Quanto aos sofrimentos impostos aos médiuns honestos e sinceros, seus autores pagarão caro e serão oprimidos pelo ciúme e pela inveja.
Eis o que Jesus sofreu neste sentido, narrado por Lucas, no capítulo vinte e três, versículo vinte e cinco:
Soltou aquele que estava encarcerado por causa da sedição e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou à vontade deles.
0 espirita, e principalmente os médiuns verdadeiros, são perseguidos e trancafiados nas prisões de toda ordem, libertando-se os malfeitores porque o povo, o próprio povo, pede isso pela vida que leva.
A conduta humana são vozes que serão atendidas pela lei dos semelhantes, mas, quem insistir no amor até ao fim, terá a glória da paz de consciência, com muita alegria no coração.
A mediunidade educada faz lembrar Nosso Senhor Jesus Cristo na sua mais alta missão, onde o amor transforma todas as paixões humanas em ouro vivo da espiritualidade superior.
O médium equilibrado e consciencioso pode ter muitas faculdades ao seu dispor, no entanto, sempre tem uma que comanda seu destino, fixando nela seu dever maior.
Desta forma, aperfeiçoa com mais intensidade o dom de ouro que Deus lhe deu, como porta para a luz.
Quanto aos sofrimentos impostos aos médiuns honestos e sinceros, seus autores pagarão caro e serão oprimidos pelo ciúme e pela inveja.
Eis o que Jesus sofreu neste sentido, narrado por Lucas, no capítulo vinte e três, versículo vinte e cinco:
Soltou aquele que estava encarcerado por causa da sedição e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou à vontade deles.
0 espirita, e principalmente os médiuns verdadeiros, são perseguidos e trancafiados nas prisões de toda ordem, libertando-se os malfeitores porque o povo, o próprio povo, pede isso pela vida que leva.
A conduta humana são vozes que serão atendidas pela lei dos semelhantes, mas, quem insistir no amor até ao fim, terá a glória da paz de consciência, com muita alegria no coração.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 29 DESPERTAMENTO MEDIÚNICO
LM -2* parte
Cap.XVI-197
Muitos buscam aqui e ali, usando todos os meios para saber se são médiuns, com essa ou aquela mediunidade aflorada, buscando sinais físicos que possam indicar, segundo eles, a existência da faculdade mediúnica, ou a confirmação de dons que pretendem colocar em evidência.
Nos dias actuais, existem até aparelhos sensíveis que consultam, por intermédio dos homens, sobre qual o grau da sua sensibilidade mediúnica.
Tudo isso pode ser falho, diante da realidade espiritual.
O melhor modo para saber se uma pessoa possui essa ou aquela mediunidade, é ela analisar a si mesma. Sua sensibilidade psíquica é que lhe fala das suas faculdades, e o melhor meio de confirmação é a experimentação.
Contudo, por vezes se é avisado, se esse for o caso, pelos guias espirituais.
Quanto mais seguros moralmente, quanto mais reconhecidos pelo tempo de trabalho no amor, mais condições terá o médium de certificar-se da verdade.
Porém, tudo é sempre confirmado pela própria criatura.
É pelos frutos que se reconhece a árvore.
Exercitando a mediunidade, ver-se-ão as suas qualidades pelos benefícios prestados na amplitude da colectividade.
A alma, tomando um corpo físico, já nasce com a mediunidade, e a honestidade a inspira a educá-la nos moldes que ensina a codificação da Doutrina Espírita.
A mediunidade cresce com o exercício, não obstante serem demoradas as etapas, mas a natureza avança alicerçada na intimidade da alma, assegurada na sua disposição.
A vontade é prece que atrai a mesma qualidade de Espíritos a que correspondem os sentimentos espirituais elevados ou eivados de paixões inferiores.
Os benfeitores espirituais testam os médiuns que provam a sua segurança pela persistência no bem e na procura do aperfeiçoamento das suas qualidades psíquicas.
O medianeiro bem avisado em Cristo nunca deve alimentar ciúmes de outros médiuns nem querer colocar seus dons em evidência para se mostrar e, muito menos, defender-se dos ataques dos que têm prazer em ofender.
Não deve expor seus valores medianímicos em comparação a outros, pois essa intenção é impulso, em silêncio, da vaidade, que deve ser cortada nas suas primeiras mostras.
Se tens alguma faculdade, não a demonstres para que os outros admirem.
Assim deve ser com o amor, a caridade e a própria fé.
Se tens uma conduta melhor do que alguém, não procures demonstrar; a exposição de qualidades desmerece as mesmas.
Vive espontaneamente dentro do amor puro, que a natureza está encarregada por Deus de dizer quem és, pelos processos que ela bem entende.
Nunca queiras mostrar o que não és; a ilusão já teve seu tempo, quando eras ignorante.
Procura a verdade, que ela carrega consigo a força libertadora, capaz de mostrar à vida a sua persistência como agente de Jesus, na difusão da pura fraternidade universal.
Tem na mediunidade um instrumento divino, de sorte a acender a luz, mas só serás agraciado por ela quando, pela boca do exemplo, ela fala em alta voz, como disse o Cristo: "Eu Sou a Luz".
Se queres saber se és portador de alguma mediunidade, o melhor caminho é, pois, a experimentação em casas sérias, e assistido por pessoas sérias, desde quando não te esquives da sinceridade.
LM -2* parte
Cap.XVI-197
Muitos buscam aqui e ali, usando todos os meios para saber se são médiuns, com essa ou aquela mediunidade aflorada, buscando sinais físicos que possam indicar, segundo eles, a existência da faculdade mediúnica, ou a confirmação de dons que pretendem colocar em evidência.
Nos dias actuais, existem até aparelhos sensíveis que consultam, por intermédio dos homens, sobre qual o grau da sua sensibilidade mediúnica.
Tudo isso pode ser falho, diante da realidade espiritual.
O melhor modo para saber se uma pessoa possui essa ou aquela mediunidade, é ela analisar a si mesma. Sua sensibilidade psíquica é que lhe fala das suas faculdades, e o melhor meio de confirmação é a experimentação.
Contudo, por vezes se é avisado, se esse for o caso, pelos guias espirituais.
Quanto mais seguros moralmente, quanto mais reconhecidos pelo tempo de trabalho no amor, mais condições terá o médium de certificar-se da verdade.
Porém, tudo é sempre confirmado pela própria criatura.
É pelos frutos que se reconhece a árvore.
Exercitando a mediunidade, ver-se-ão as suas qualidades pelos benefícios prestados na amplitude da colectividade.
A alma, tomando um corpo físico, já nasce com a mediunidade, e a honestidade a inspira a educá-la nos moldes que ensina a codificação da Doutrina Espírita.
A mediunidade cresce com o exercício, não obstante serem demoradas as etapas, mas a natureza avança alicerçada na intimidade da alma, assegurada na sua disposição.
A vontade é prece que atrai a mesma qualidade de Espíritos a que correspondem os sentimentos espirituais elevados ou eivados de paixões inferiores.
Os benfeitores espirituais testam os médiuns que provam a sua segurança pela persistência no bem e na procura do aperfeiçoamento das suas qualidades psíquicas.
O medianeiro bem avisado em Cristo nunca deve alimentar ciúmes de outros médiuns nem querer colocar seus dons em evidência para se mostrar e, muito menos, defender-se dos ataques dos que têm prazer em ofender.
Não deve expor seus valores medianímicos em comparação a outros, pois essa intenção é impulso, em silêncio, da vaidade, que deve ser cortada nas suas primeiras mostras.
Se tens alguma faculdade, não a demonstres para que os outros admirem.
Assim deve ser com o amor, a caridade e a própria fé.
Se tens uma conduta melhor do que alguém, não procures demonstrar; a exposição de qualidades desmerece as mesmas.
Vive espontaneamente dentro do amor puro, que a natureza está encarregada por Deus de dizer quem és, pelos processos que ela bem entende.
Nunca queiras mostrar o que não és; a ilusão já teve seu tempo, quando eras ignorante.
Procura a verdade, que ela carrega consigo a força libertadora, capaz de mostrar à vida a sua persistência como agente de Jesus, na difusão da pura fraternidade universal.
Tem na mediunidade um instrumento divino, de sorte a acender a luz, mas só serás agraciado por ela quando, pela boca do exemplo, ela fala em alta voz, como disse o Cristo: "Eu Sou a Luz".
Se queres saber se és portador de alguma mediunidade, o melhor caminho é, pois, a experimentação em casas sérias, e assistido por pessoas sérias, desde quando não te esquives da sinceridade.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Mediunidade é dom natural, que se manifesta nas crianças, nos jovens e velhos, em toda as nações do mundo e em todas as posições da Terra, sem falar em todas as escalas dos Espíritos desencarnados.
É comum no meio dos índios, e nunca faltou nas tribos africanas, assim como é comum entre os camponeses, atingindo todas as classes da sociedade humana. Ela é universal.
E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de brancura. (Lucas, 9:29)
Se Jesus sentia necessidade de orar, quanto mais nós, e principalmente os médiuns. Jesus o fazia quando ia se comunicar com o Pai.
A prece abria caminho livre para as suas conversações.
Porém, o medianeiro, para se comunicar com os benfeitores espirituais, deve proceder da mesma forma: usar a oração formadora de ambiente para melhor intercâmbio com os Espíritos, utilizando esse ambiente superior para um melhor despertamento dos dons em apreço.
É comum no meio dos índios, e nunca faltou nas tribos africanas, assim como é comum entre os camponeses, atingindo todas as classes da sociedade humana. Ela é universal.
E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de brancura. (Lucas, 9:29)
Se Jesus sentia necessidade de orar, quanto mais nós, e principalmente os médiuns. Jesus o fazia quando ia se comunicar com o Pai.
A prece abria caminho livre para as suas conversações.
Porém, o medianeiro, para se comunicar com os benfeitores espirituais, deve proceder da mesma forma: usar a oração formadora de ambiente para melhor intercâmbio com os Espíritos, utilizando esse ambiente superior para um melhor despertamento dos dons em apreço.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 30 DIFICULDADES
LM - 2* parte
Cap. XVI-198
Mediunidade é coisa séria em todas as áreas da comunicação.
Há um grande interesse em desenvolver as faculdades para alimentar o amor próprio e a curiosidade, em se verificando no mundo espiritual o estado dos parentes desencarnados.
Convém, a todos os médiuns em exercício e espíritas, buscar na doutrina motivos de educação dos sentimentos e instrução em relação às leis espirituais, que pairam em toda a criação, vigiando e dando enfoque à harmonia da vida.
Buscar mensagens dos que já partiram pode criar problemas para os que vieram para cá.
Nem todas as condições são legítimas para as devidas comunicações; podem ser inconvenientes tais conversas e o melhor é acontecer tudo espontaneamente.
A pressão que muitos exercem sobre os médiuns, de pessoas querendo receber noticias, que no fundo não têm muita importância, é demais.
As notícias que os mortos podem enviar como sendo amparo para todos e estímulos aos corações, já estão nos livros da codificação e nas inúmeras mensagens saídas do mundo espiritual, que são respostas às indagações íntimas sobre a verdade.
Notamos muitos médiuns, em várias áreas de trabalho, esquecendo as faculdades para atender pedidos, servindo como noticiaristas de Espíritos ainda apegados a paixões inferiores, os quais somente o tempo se encarregará de despertar. Acontecem muitas mistificações visíveis, pressionando-se comunicações indevidas, por falta de sinceridade do medianeiro.
As pessoas que chegam constantemente às casas espíritas, devem receber orientações, e a primeira deve ser para o trabalho, a segunda e a terceira também.
Nesse clima, a sua maturidade vai chegando e, dentro do trabalho e do estudo, passa-se a compreender o objectivo sagrado da Doutrina Espirita.
A mediunidade dentro do Espiritismo não é para satisfazer curiosidade de ninguém, nem para alimentar vaidade de pessoa alguma; não constitui ambiente para o orgulho das criaturas, mas é para traçar directrizes, orientando a educação humana para a busca do amor.
A época das evocações já passou. Já sabes bastante no que tange ao dever como encarnado.
Não é preciso somente saber: é imprescindível aplicar o pouco que sabes, nos dias que correm, em se estabilizando a harmonia na mente e a tranquilidade na consciência.
A evocação nos momentos que escrevemos é aquela que a criatura faz com o modo que ela vive, e que se chama exemplo.
Muitas pessoas desejam falar com Espíritos altamente evoluídos, no entanto, a sua conduta está dominada pelas paixões inferiores.
Como pode, por lei, ser atendida?
Qual o Espírito que virá atender, por força da semelhança?
Não deves brincar com mediunidade; ela é força cuja direcção somente a sintonia pode dar.
Atraímos pelo que somos na pauta da vida.
Todas as dificuldades surgidas nos caminhos do medianeiro devem ser vencidas com persistência e moderação, activando os esforços próprios e na selecção de valores, sem esquecer as advertências do Evangelho, para orar, mas vigiar
constantemente.
Os buscadores de fenómenos no Espiritismo, quase sempre, abandonam a Doutrina, por invasão das dúvidas oriundas de muitas outras explicações teóricas.
LM - 2* parte
Cap. XVI-198
Mediunidade é coisa séria em todas as áreas da comunicação.
Há um grande interesse em desenvolver as faculdades para alimentar o amor próprio e a curiosidade, em se verificando no mundo espiritual o estado dos parentes desencarnados.
Convém, a todos os médiuns em exercício e espíritas, buscar na doutrina motivos de educação dos sentimentos e instrução em relação às leis espirituais, que pairam em toda a criação, vigiando e dando enfoque à harmonia da vida.
Buscar mensagens dos que já partiram pode criar problemas para os que vieram para cá.
Nem todas as condições são legítimas para as devidas comunicações; podem ser inconvenientes tais conversas e o melhor é acontecer tudo espontaneamente.
A pressão que muitos exercem sobre os médiuns, de pessoas querendo receber noticias, que no fundo não têm muita importância, é demais.
As notícias que os mortos podem enviar como sendo amparo para todos e estímulos aos corações, já estão nos livros da codificação e nas inúmeras mensagens saídas do mundo espiritual, que são respostas às indagações íntimas sobre a verdade.
Notamos muitos médiuns, em várias áreas de trabalho, esquecendo as faculdades para atender pedidos, servindo como noticiaristas de Espíritos ainda apegados a paixões inferiores, os quais somente o tempo se encarregará de despertar. Acontecem muitas mistificações visíveis, pressionando-se comunicações indevidas, por falta de sinceridade do medianeiro.
As pessoas que chegam constantemente às casas espíritas, devem receber orientações, e a primeira deve ser para o trabalho, a segunda e a terceira também.
Nesse clima, a sua maturidade vai chegando e, dentro do trabalho e do estudo, passa-se a compreender o objectivo sagrado da Doutrina Espirita.
A mediunidade dentro do Espiritismo não é para satisfazer curiosidade de ninguém, nem para alimentar vaidade de pessoa alguma; não constitui ambiente para o orgulho das criaturas, mas é para traçar directrizes, orientando a educação humana para a busca do amor.
A época das evocações já passou. Já sabes bastante no que tange ao dever como encarnado.
Não é preciso somente saber: é imprescindível aplicar o pouco que sabes, nos dias que correm, em se estabilizando a harmonia na mente e a tranquilidade na consciência.
A evocação nos momentos que escrevemos é aquela que a criatura faz com o modo que ela vive, e que se chama exemplo.
Muitas pessoas desejam falar com Espíritos altamente evoluídos, no entanto, a sua conduta está dominada pelas paixões inferiores.
Como pode, por lei, ser atendida?
Qual o Espírito que virá atender, por força da semelhança?
Não deves brincar com mediunidade; ela é força cuja direcção somente a sintonia pode dar.
Atraímos pelo que somos na pauta da vida.
Todas as dificuldades surgidas nos caminhos do medianeiro devem ser vencidas com persistência e moderação, activando os esforços próprios e na selecção de valores, sem esquecer as advertências do Evangelho, para orar, mas vigiar
constantemente.
Os buscadores de fenómenos no Espiritismo, quase sempre, abandonam a Doutrina, por invasão das dúvidas oriundas de muitas outras explicações teóricas.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Deves ingressar na Doutrina Espírita por maturidade, fugindo sempre do fanatismo.
Ela não é uma doutrina que se restringe a um lar, nem a uma seita ou nação.
É formada de conceitos universais, fundamentados nas leis eternas, compatíveis com o amor de Deus.
Não deves te firmar na filosofia espirita por causa de médiuns, que são passageiros, de grupos que podem se dissolver, de fenómenos que mudam, de notícias que se esquecem, de interesses materiais que empanam a visão da vida.
Deves procurar o Espiritismo para dilatar o amor e a conscientização dos deveres perante os compromissos assumidos ante a paternidade universal.
Paulo escreveu a Filémon, no capítulo um, versículo vinte, de sua epístola:
Sim, irmão, que eu receba de ti, no Senhor, este benefício.
Reanima-me o coração em Cristo.
A intersecção sempre vem em favor do médium sério por muitas formas.
Os benfeitores espirituais estão ligados com os de boa vontade que buscam sem interrupção a harmonia para a sua vida, de modo que ela irradie o amor e a caridade.
Ela não é uma doutrina que se restringe a um lar, nem a uma seita ou nação.
É formada de conceitos universais, fundamentados nas leis eternas, compatíveis com o amor de Deus.
Não deves te firmar na filosofia espirita por causa de médiuns, que são passageiros, de grupos que podem se dissolver, de fenómenos que mudam, de notícias que se esquecem, de interesses materiais que empanam a visão da vida.
Deves procurar o Espiritismo para dilatar o amor e a conscientização dos deveres perante os compromissos assumidos ante a paternidade universal.
Paulo escreveu a Filémon, no capítulo um, versículo vinte, de sua epístola:
Sim, irmão, que eu receba de ti, no Senhor, este benefício.
Reanima-me o coração em Cristo.
A intersecção sempre vem em favor do médium sério por muitas formas.
Os benfeitores espirituais estão ligados com os de boa vontade que buscam sem interrupção a harmonia para a sua vida, de modo que ela irradie o amor e a caridade.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 31 EXERCÍCIO E MEDIUNIDADE
LM - 2* parte
Cap. XVII-203
O Espiritismo nasceu com alguém se servindo de médium.
Sem o intercâmbio mediúnico, como haveria comunicações dos Espíritos?
Na época em que começou a surgir a Doutrina Espírita, floriu o incentivo em muitos países, para o desenvolvimento da mediunidade, e nessa avalanche de comunicações vieram mensagens, de cujo conteúdo Allan Kardec se fez esquecido, porque poderia descambar para o terreno das ilusões, ou ser tido como desporto, para o lazer dos acostumados com os divertimentos.
Vários métodos de exercícios físicos de relax, e mesmo de jejum e meditação visando a aumentar os poderes mediúnicos, ou fazendo aparecer faculdades em quem não as possuíam, tornavam- -se caminhos das calamidades ilusionistas.
Vejamos bem que os Espíritos inimigos da luz poderiam levar ideias louváveis, como as da Doutrina Espirita, para a desmoralização dos dons imperecíveis da alma.
No entanto, com os devidos cuidados, o codificador, chamado em boa inspiração de "Bom Senso", rejeitou definitivamente esses enxertos ao Espiritismo, lembrando que o dom é espiritual, que o médium é o Espírito e não o corpo, porém,
que este último nasce com a disposição favorável às faculdades, que muito ajuda neste intercâmbio.
O que queremos enfatizar, para ficar bem claro, é que não há exercício do corpo físico, e nem mesmo moral, para desenvolver ou fazer aparecer mediunidade nas criaturas.
A conduta elevada não faz médium, porém, dá directrizes às pessoas que a possuem, e Espíritos daquela mesma intenção encontram sintonia com o medianeiro para se comunicar através dele, assim como o médium que alimenta determinadas paixões inferiores, atrai para junto de si Espíritos da mesma índole espiritual de inferioridade.
Atraímos o que somos, e somos o que atraímos.
Os dons, todos os temos, uns mais acordados, outros adormecidos.
Cabe a cada um exercitá-los, acrescendo-lhes os seus valores, e a Doutrina dos Espíritos é força que acorda esses valores, sendo capaz de mudar a direcção dos sentimentos, quando a alma deseja melhorar.
Infelizmente, existem muitas comunidades que se intitulam espíritas, que quase nada têm de Espiritismo.
Propõem meios extravagantes de desenvolvimento da mediunidade, onde somente nascem fanáticos, envolvidos por Espíritos dos mesmos sentimentos. sujeitos a empanar cada vez mais a visão verdadeira para os reais postulados da Doutrina Espírita.
Em primeiro lugar, temos de dizer que o Espiritismo é a revivescência do Cristianismo e, sendo o Cristo voltando, como prometeu, haverá de reforçar os mesmos conceitos de vida na fonte pura do amor e da caridade.
Vender os dons é desconhecer a verdade, e trocar os mesmos é tornar-se morto, mesmo estando vivo.
Não deves pensar em favores, estribando-se na mediunidade, mas exercê-la por amor, em função da pureza da doutrina, sentindo o dom por excelência, a caridade, desejando ser médium, por ser médium.
Anunciar a mediunidade é estender a vaidade e o orgulho.
Antes de pensares em mediunidade, compadece-te de ti mesmo, e educa teus impulsos que te podem levar em direcção ao egoísmo e à má fé.
É preciso invocar os bons Espíritos no exercício mediúnico, contudo, em primeiro lugar deves exercitar a boa conduta, a conduta cristã, para que os Espíritos iluminados encontrem ambiente para o devido intercâmbio, onde sempre podem falar de Jesus, vivendo Jesus.
Na carta aos Efésios, no capítulo cinco, versículo vinte e sete, temos a confirmação das directrizes para um bom médium a serviço do Cristo.
Ei-la:
Para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito.
O trabalho que deves fazer na tua "igreja", que é teu mundo íntimo, é tirar todo o joio, toda erva daninha, deixando o trigo divino florescer sem nenhuma ruga de perturbação, nem defeito algum.
A mediunidade perfeita mostra um cristão puro, onde deve se reflectir a luz da verdade, do amor e da benevolência.
O exercício que deve ser feito todos os dias é o do amor, em junção com a caridade, visando a todas as criaturas.
LM - 2* parte
Cap. XVII-203
O Espiritismo nasceu com alguém se servindo de médium.
Sem o intercâmbio mediúnico, como haveria comunicações dos Espíritos?
Na época em que começou a surgir a Doutrina Espírita, floriu o incentivo em muitos países, para o desenvolvimento da mediunidade, e nessa avalanche de comunicações vieram mensagens, de cujo conteúdo Allan Kardec se fez esquecido, porque poderia descambar para o terreno das ilusões, ou ser tido como desporto, para o lazer dos acostumados com os divertimentos.
Vários métodos de exercícios físicos de relax, e mesmo de jejum e meditação visando a aumentar os poderes mediúnicos, ou fazendo aparecer faculdades em quem não as possuíam, tornavam- -se caminhos das calamidades ilusionistas.
Vejamos bem que os Espíritos inimigos da luz poderiam levar ideias louváveis, como as da Doutrina Espirita, para a desmoralização dos dons imperecíveis da alma.
No entanto, com os devidos cuidados, o codificador, chamado em boa inspiração de "Bom Senso", rejeitou definitivamente esses enxertos ao Espiritismo, lembrando que o dom é espiritual, que o médium é o Espírito e não o corpo, porém,
que este último nasce com a disposição favorável às faculdades, que muito ajuda neste intercâmbio.
O que queremos enfatizar, para ficar bem claro, é que não há exercício do corpo físico, e nem mesmo moral, para desenvolver ou fazer aparecer mediunidade nas criaturas.
A conduta elevada não faz médium, porém, dá directrizes às pessoas que a possuem, e Espíritos daquela mesma intenção encontram sintonia com o medianeiro para se comunicar através dele, assim como o médium que alimenta determinadas paixões inferiores, atrai para junto de si Espíritos da mesma índole espiritual de inferioridade.
Atraímos o que somos, e somos o que atraímos.
Os dons, todos os temos, uns mais acordados, outros adormecidos.
Cabe a cada um exercitá-los, acrescendo-lhes os seus valores, e a Doutrina dos Espíritos é força que acorda esses valores, sendo capaz de mudar a direcção dos sentimentos, quando a alma deseja melhorar.
Infelizmente, existem muitas comunidades que se intitulam espíritas, que quase nada têm de Espiritismo.
Propõem meios extravagantes de desenvolvimento da mediunidade, onde somente nascem fanáticos, envolvidos por Espíritos dos mesmos sentimentos. sujeitos a empanar cada vez mais a visão verdadeira para os reais postulados da Doutrina Espírita.
Em primeiro lugar, temos de dizer que o Espiritismo é a revivescência do Cristianismo e, sendo o Cristo voltando, como prometeu, haverá de reforçar os mesmos conceitos de vida na fonte pura do amor e da caridade.
Vender os dons é desconhecer a verdade, e trocar os mesmos é tornar-se morto, mesmo estando vivo.
Não deves pensar em favores, estribando-se na mediunidade, mas exercê-la por amor, em função da pureza da doutrina, sentindo o dom por excelência, a caridade, desejando ser médium, por ser médium.
Anunciar a mediunidade é estender a vaidade e o orgulho.
Antes de pensares em mediunidade, compadece-te de ti mesmo, e educa teus impulsos que te podem levar em direcção ao egoísmo e à má fé.
É preciso invocar os bons Espíritos no exercício mediúnico, contudo, em primeiro lugar deves exercitar a boa conduta, a conduta cristã, para que os Espíritos iluminados encontrem ambiente para o devido intercâmbio, onde sempre podem falar de Jesus, vivendo Jesus.
Na carta aos Efésios, no capítulo cinco, versículo vinte e sete, temos a confirmação das directrizes para um bom médium a serviço do Cristo.
Ei-la:
Para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito.
O trabalho que deves fazer na tua "igreja", que é teu mundo íntimo, é tirar todo o joio, toda erva daninha, deixando o trigo divino florescer sem nenhuma ruga de perturbação, nem defeito algum.
A mediunidade perfeita mostra um cristão puro, onde deve se reflectir a luz da verdade, do amor e da benevolência.
O exercício que deve ser feito todos os dias é o do amor, em junção com a caridade, visando a todas as criaturas.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 32 CONTENTAR-SE
LM - 2* parte
Cap. XVII-218
Como já descrevemos nas páginas anteriores, a mediunidade carrega consigo uma variedade imensurável de qualidades, nas quais podes observar a tua, sem, contudo, invejar a do outro, só porque tem ele maior expressão no quadro das faculdades.
Se a tua mediunidade é de psicografia intuitiva, avança na tua tarefa e não queiras desenvolver a psicografia mecânica que outro possui.
O teu esforço não passa de esforço.
Aperfeiçoa tua faculdade e serve-te dela para servir com amor.
O invejoso, além de não adquirir o que não tem, destrói a aquisição que já conquistou.
Por que a inveja?
Tanto o médico é um servidor de Deus, quanto o lixeiro, ou um coveiro; tanto o engenheiro quanto o pedreiro e o servente; tanto o fazendeiro quanto o cozinheiro e a babá; tanto o cientista, quanto a sua companheira que fica em casa cuidando do lar; tanto o professor, quanto a faxineira, e neste rumo podes observar a posição de todas as criaturas ante o Poder Soberano da Vida.
E nesta mesma lei se coloca o médium e as mediunidades.
Todas elas são nobres, quando colocadas a serviço da colectividade, sem trocas passageiras.
Deves contentar-te a agradecer a Deus pelo que Ele te deu por amor.
Faz uso igualmente por amor, pois tua faculdade tem o mesmo valor perante a vida e as leis naturais que te sustentam na tua posição de servidor.
O medianeiro presunçoso, que alimenta o orgulho e sempre está disposto a deixar dar entrada no coração a vaidade, predispõe sua mente a ser dirigida por outras mentes duvidosas e da mesma índole, contrariando assim os bons princípios da verdade, deixando de comungar com o amor e a caridade.
Quando o médium se acha completamente desenvolvido, passando com livre desempenho a receber mensagens com facilidade, é a hora do perigo iminente, pois costuma ele achar que já está feito e que não precisa mais de ninguém e nem tão pouco de livros, colocando o pé à beira do abismo.
É o monstro do orgulho se instalando por dentro, e ele se veste com muitas roupagens.
Convém cuidar, pedir aos amigos íntimos, de vida recta e de moral comprovada, que falem alguma coisa a teu respeito, sem contudo terem medo de te ferir.
Pede conselhos com humildade, que da boca deles ouvirás as palavras dos teus próprios guias espirituais.
Se é da tua vontade melhorar, deves acordar, despertando tuas forças e corrigindo teus deslizes.
Fazer orações todos os dias, é postura nobre do cristão, porém, deves escutar
o que vem para ti depois da súplica pelos fios da intuição, como resposta de Deus.
Lembra-te, antes da prece, de passar uma revista na tua conduta, como ela vai indo no campo da tua intimidade.
A mediunidade com o Cristo está sempre ligada com a moral evangélica.
É ela quem dá direcção perfeita a todas as tuas qualidades mediúnicas e te impulsiona para amar a Deus em todas as coisas.
O médium deve contentar-se com o que tem, mas, sempre se esforçar para o melhor, sem que a usura domine os seus sentimentos.
O médium ideal não deve ter a pretensão de agradar a todos que se reúnem com ele.
Se a consciência em Cristo nunca falhar nos deveres para com o mundo, começa aí a educação em todos os sentidos.
O equilíbrio das tuas emoções tem nascimento em pequenos gestos em relação com os teus irmãos em caminho.
Lucas, no capítulo quatro, versículo vinte e quatro, anotou:
E prosseguiu:
De facto vos afirmo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra.
Jesus, pregando em Nazaré, profetizava que ninguém é profeta na sua própria Terra.
O médium, de certo modo, é um profeta e não deve ficar esperando glória onde reside, nem na organização em que trabalha.
Deve fazer o bem, entregar-se à verdade, que a vida computará todo o seu trabalho no registo universal.
Não precisa de glórias humanas pelo que é e faz.
As pedradas que receberá e a cruz imposta para subir o seu calvário transformar-se-ão em luz em todas as direcções da sua vida, e isso basta para a sua paz.
LM - 2* parte
Cap. XVII-218
Como já descrevemos nas páginas anteriores, a mediunidade carrega consigo uma variedade imensurável de qualidades, nas quais podes observar a tua, sem, contudo, invejar a do outro, só porque tem ele maior expressão no quadro das faculdades.
Se a tua mediunidade é de psicografia intuitiva, avança na tua tarefa e não queiras desenvolver a psicografia mecânica que outro possui.
O teu esforço não passa de esforço.
Aperfeiçoa tua faculdade e serve-te dela para servir com amor.
O invejoso, além de não adquirir o que não tem, destrói a aquisição que já conquistou.
Por que a inveja?
Tanto o médico é um servidor de Deus, quanto o lixeiro, ou um coveiro; tanto o engenheiro quanto o pedreiro e o servente; tanto o fazendeiro quanto o cozinheiro e a babá; tanto o cientista, quanto a sua companheira que fica em casa cuidando do lar; tanto o professor, quanto a faxineira, e neste rumo podes observar a posição de todas as criaturas ante o Poder Soberano da Vida.
E nesta mesma lei se coloca o médium e as mediunidades.
Todas elas são nobres, quando colocadas a serviço da colectividade, sem trocas passageiras.
Deves contentar-te a agradecer a Deus pelo que Ele te deu por amor.
Faz uso igualmente por amor, pois tua faculdade tem o mesmo valor perante a vida e as leis naturais que te sustentam na tua posição de servidor.
O medianeiro presunçoso, que alimenta o orgulho e sempre está disposto a deixar dar entrada no coração a vaidade, predispõe sua mente a ser dirigida por outras mentes duvidosas e da mesma índole, contrariando assim os bons princípios da verdade, deixando de comungar com o amor e a caridade.
Quando o médium se acha completamente desenvolvido, passando com livre desempenho a receber mensagens com facilidade, é a hora do perigo iminente, pois costuma ele achar que já está feito e que não precisa mais de ninguém e nem tão pouco de livros, colocando o pé à beira do abismo.
É o monstro do orgulho se instalando por dentro, e ele se veste com muitas roupagens.
Convém cuidar, pedir aos amigos íntimos, de vida recta e de moral comprovada, que falem alguma coisa a teu respeito, sem contudo terem medo de te ferir.
Pede conselhos com humildade, que da boca deles ouvirás as palavras dos teus próprios guias espirituais.
Se é da tua vontade melhorar, deves acordar, despertando tuas forças e corrigindo teus deslizes.
Fazer orações todos os dias, é postura nobre do cristão, porém, deves escutar
o que vem para ti depois da súplica pelos fios da intuição, como resposta de Deus.
Lembra-te, antes da prece, de passar uma revista na tua conduta, como ela vai indo no campo da tua intimidade.
A mediunidade com o Cristo está sempre ligada com a moral evangélica.
É ela quem dá direcção perfeita a todas as tuas qualidades mediúnicas e te impulsiona para amar a Deus em todas as coisas.
O médium deve contentar-se com o que tem, mas, sempre se esforçar para o melhor, sem que a usura domine os seus sentimentos.
O médium ideal não deve ter a pretensão de agradar a todos que se reúnem com ele.
Se a consciência em Cristo nunca falhar nos deveres para com o mundo, começa aí a educação em todos os sentidos.
O equilíbrio das tuas emoções tem nascimento em pequenos gestos em relação com os teus irmãos em caminho.
Lucas, no capítulo quatro, versículo vinte e quatro, anotou:
E prosseguiu:
De facto vos afirmo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra.
Jesus, pregando em Nazaré, profetizava que ninguém é profeta na sua própria Terra.
O médium, de certo modo, é um profeta e não deve ficar esperando glória onde reside, nem na organização em que trabalha.
Deve fazer o bem, entregar-se à verdade, que a vida computará todo o seu trabalho no registo universal.
Não precisa de glórias humanas pelo que é e faz.
As pedradas que receberá e a cruz imposta para subir o seu calvário transformar-se-ão em luz em todas as direcções da sua vida, e isso basta para a sua paz.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capitulo 33 MUDANÇA DE CALIGRAFIA
LM-2* parte
Cap. XVI — 219
Essa engrenagem mediúnica é muito interessante para prova da identidade do Espírito comunicante; todavia, ela se dá nos médiuns mecânicos ou semi-mecânicos, de maneira a comprovar pela assinatura de quando o Espírito vivia na carne, certificando-se, assim, que é ele mesmo e que a vida continua além do túmulo.
Com as outras mediunidades não se dá este fenómeno, porque o comunicante tem acesso ao pensamento do médium nas comunicações.
O Espírito não domina por completo os movimentos da mão do medianeiro, no entanto, no que tange à mensagem, em relação à pureza doutrinária,’ às vezes o médium inspirado apresenta-se em melhores qualidades que o médium mecânico e semi-mecânico e, até na escrita directa, depende da situação do médium, das suas directrizes devida.
Existem instrumentos maleáveis nas mãos dos Espíritos, mesmo com leves faculdades; já outros, inteiramente mecânicos, são subjugados por entidades que
não passam além do que o próprio médium conhece.
Acontece igualmente com os médiuns pintores de alta sensibilidade mecânica, que produzem quadros nas mesmas linhas de quando o Espírito animava um corpo físico, assinando do mesmo modo que o fazia quando se movia em corpo de carne.
Médiuns raros, existem muitos que tentam essa mediunidade, mas nada conseguindo no que se refere à pintura original.
0 bom médium é sobremodo difícil em todos os campos de actividades.
No princípio da codificação eram necessárias muitas comprovações.
Hoje, com as mudanças na humanidade, os tempos requerem qualidade das comunicações e observa-se o que a mensagem fala, de instrução e de educação.
Não se precisa tanto de comprovação, se é desse ou daquele Espírito, se a caligrafia ou o estilo são os mesmos do Espírito que dita o livro ou as mensagens.
Os fenómenos despertam o interesse, mas logo são esquecidos, no entanto, a maturidade conserva a verdade irradiando-a no coração e na consciência.
No que se fala, igualmente, da mediunidade psicofónica, quem assiste à comunicação deseja ouvir a mesma voz do morto, comparando-a quando era encarnado, porém, essa análise vai-se aprofundando tanto, que se perde nestes exames, levando a esquecer o principal, que são as mudanças interiores da conduta das criaturas. Irmãos!
Tende no Espiritismo uma filosofia de vida com forças tais que ajudam as pessoas nas mudanças, no aperfeiçoamento das qualidades onde o amor é a base de todas as virtudes.
Quem somente busca as coisas exteriores, a não ser por breves tempos, até encontrar o caminho verdadeiro, fica envolvido na dúvida; passa a duvidar até dele mesmo, perdendo-se em um ninho de contradições sem rumo.
As leis de Deus são todas naturais, simples, na simplicidade do amor e da caridade.
É bom que se leia muito, consultando os bons livros, no entanto, sem esquecer a observância do reino da natureza.
Ele é o maior livro de Deus, aberto para que Seus filhos compreendam a vida em todas as suas nuances.
Na dignidade das intenções nobres, as caligrafias comprovadas e assinaturas idênticas são fenómenos maravilhosos, que indicam que ninguém morre, não obstante, é preciso saber melhor como desencarnar bem, porque, sabendo que a vida continua, não deves querer levar para o outro lado as paixões que alimentas na Terra, porque elas são mães do sofrimento.
Porque todas as cousas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundante a acção de graça por meio de muitos, para glória de Deus. (II Cor., 4:15)
Mediunidade perfeita tem a raridade do diamante puro para ser encontrado, ou, às vezes, até mais porque, se essa pedra preciosa vem do carvão e gasta milhões de anos, para se tornar diamante, o futuro Espírito, ainda em estado de "carvão”, para se tomar alma com as faculdades perfeitas gasta muito mais tempo que a transição do carvão para a pedra preciosa.
O médium deve cumprir seu ministério sem descrença, sem apego, sem desânimo, vendo em tudo a lição benfeitora da vida, levando-o a transformar-se do carvão das paixões inferiores, à reluzente estrela do amanhecer com Jesus.
LM-2* parte
Cap. XVI — 219
Essa engrenagem mediúnica é muito interessante para prova da identidade do Espírito comunicante; todavia, ela se dá nos médiuns mecânicos ou semi-mecânicos, de maneira a comprovar pela assinatura de quando o Espírito vivia na carne, certificando-se, assim, que é ele mesmo e que a vida continua além do túmulo.
Com as outras mediunidades não se dá este fenómeno, porque o comunicante tem acesso ao pensamento do médium nas comunicações.
O Espírito não domina por completo os movimentos da mão do medianeiro, no entanto, no que tange à mensagem, em relação à pureza doutrinária,’ às vezes o médium inspirado apresenta-se em melhores qualidades que o médium mecânico e semi-mecânico e, até na escrita directa, depende da situação do médium, das suas directrizes devida.
Existem instrumentos maleáveis nas mãos dos Espíritos, mesmo com leves faculdades; já outros, inteiramente mecânicos, são subjugados por entidades que
não passam além do que o próprio médium conhece.
Acontece igualmente com os médiuns pintores de alta sensibilidade mecânica, que produzem quadros nas mesmas linhas de quando o Espírito animava um corpo físico, assinando do mesmo modo que o fazia quando se movia em corpo de carne.
Médiuns raros, existem muitos que tentam essa mediunidade, mas nada conseguindo no que se refere à pintura original.
0 bom médium é sobremodo difícil em todos os campos de actividades.
No princípio da codificação eram necessárias muitas comprovações.
Hoje, com as mudanças na humanidade, os tempos requerem qualidade das comunicações e observa-se o que a mensagem fala, de instrução e de educação.
Não se precisa tanto de comprovação, se é desse ou daquele Espírito, se a caligrafia ou o estilo são os mesmos do Espírito que dita o livro ou as mensagens.
Os fenómenos despertam o interesse, mas logo são esquecidos, no entanto, a maturidade conserva a verdade irradiando-a no coração e na consciência.
No que se fala, igualmente, da mediunidade psicofónica, quem assiste à comunicação deseja ouvir a mesma voz do morto, comparando-a quando era encarnado, porém, essa análise vai-se aprofundando tanto, que se perde nestes exames, levando a esquecer o principal, que são as mudanças interiores da conduta das criaturas. Irmãos!
Tende no Espiritismo uma filosofia de vida com forças tais que ajudam as pessoas nas mudanças, no aperfeiçoamento das qualidades onde o amor é a base de todas as virtudes.
Quem somente busca as coisas exteriores, a não ser por breves tempos, até encontrar o caminho verdadeiro, fica envolvido na dúvida; passa a duvidar até dele mesmo, perdendo-se em um ninho de contradições sem rumo.
As leis de Deus são todas naturais, simples, na simplicidade do amor e da caridade.
É bom que se leia muito, consultando os bons livros, no entanto, sem esquecer a observância do reino da natureza.
Ele é o maior livro de Deus, aberto para que Seus filhos compreendam a vida em todas as suas nuances.
Na dignidade das intenções nobres, as caligrafias comprovadas e assinaturas idênticas são fenómenos maravilhosos, que indicam que ninguém morre, não obstante, é preciso saber melhor como desencarnar bem, porque, sabendo que a vida continua, não deves querer levar para o outro lado as paixões que alimentas na Terra, porque elas são mães do sofrimento.
Porque todas as cousas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundante a acção de graça por meio de muitos, para glória de Deus. (II Cor., 4:15)
Mediunidade perfeita tem a raridade do diamante puro para ser encontrado, ou, às vezes, até mais porque, se essa pedra preciosa vem do carvão e gasta milhões de anos, para se tornar diamante, o futuro Espírito, ainda em estado de "carvão”, para se tomar alma com as faculdades perfeitas gasta muito mais tempo que a transição do carvão para a pedra preciosa.
O médium deve cumprir seu ministério sem descrença, sem apego, sem desânimo, vendo em tudo a lição benfeitora da vida, levando-o a transformar-se do carvão das paixões inferiores, à reluzente estrela do amanhecer com Jesus.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 34 SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-12
As faculdades mediúnicas são inerentes às almas que as possuem, são dons facultados por Deus às criaturas, de acordo com as tarefas que devem exercer no mundo das formas.
Mas, em certos casos, é suspensa a função destes dons, por motivos diversos, embora possam os médiuns voltar a exercitá-los.
Cabe aos médiuns, de qualquer posição na escala das mediunidades, estudar os meios de manter na harmonia as comunicações recebidas.
Já se sabe que em todas as nações do mundo se vêem mediunidades afloradas, porém, a sua aplicação não condiz com o bom senso, notando-se mais o interesse pelo dinheiro, do que mesmo a missão de ser médium, para despertar o amor em si mesmo e nos outros.
Essa mediunidade é desviada da sua verdadeira tarefa cristã.
Eis porque surgiu o Espiritismo, empenhado em educar esses medianeiros e instruí-los no que fazer para disciplinar o exercício da mediunidade.
Os dons são sementes e deves saber como cuidar das mesmas, para que elas dêem bons frutos.
Se plantamos trevas, vamos colher escuridão; se plantamos luz, colheremos claridades.
A lei não erra ao nos devolver aquilo que damos.
"O Livro dos Médiuns" nos diz, quando foi interrogado o benfeitor espiritual sobre a perda da mediunidade, que isso pode acontecer.
Não obstante, dizemos que não é perda do modo que por vezes pensas: ela pode ficar suspensa, porque as qualidades divinas não se perdem.
O dom, ou os dons, são recolhidos na intimidade da alma, passam a dormir, até cessar o motivo pelo qual se interrompeu sua missão de mostrar a caridade e as grandezas das leis naturais da vida.
Porém, em muitos casos, ela não é suspensa, mas as mudanças ocorrem nos agentes espirituais que ocasionavam essa faculdade que conhecemos por mediunidade.
A suspensão da mediunidade está muito ligada ao próprio médium; se este insiste em exercê-la mesmo com o afastamento dos benfeitores, outras companhias compatíveis com a sua conduta passam a tomar o lugar dos Espíritos de luz, pela afinidade com as trevas.
É, pois, um desastre que redunda em grandes sofrimentos para o intermediário do mundo espiritual com a Terra.
Cumpre-nos exortar, por meios diversos, a conduta recta dos médiuns, para que esses avancem sem distorções nos seus caminhos.
Não deves esmorecer com os obstáculos, com os sofrimentos, com os combates, com o desprezo.
Deves, sim, te precaveres contra a troca da luz pelas trevas.
Ora e vigia, para não caíres em tentações deste tipo, muito comuns no meio dos médiuns.
E preferível que a mediunidade seja suspensa por algum tempo, ou mesmo interceptada, durante toda a sua presença na Terra, no corpo físico, do que fazer mau uso da mesma.
Os dons vendidos ou servindo de móvel de exploração são espinhos semeados nos próprios caminhos.
Ai é que vem a advertência do Evangelho:
antes não tivesse nascido.
Vender os bens transitórios na Terra, explorando, criamos problemas para o futuro; quanto mais vender aquilo que não é nosso, como os dons espirituais que surgiram do Amor e devem ter o mesmo destino!
Vamos suspender os instintos inferiores, e mesmo esquecê-los para sempre.
Não fomos feitos para tal desempenho.
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-12
As faculdades mediúnicas são inerentes às almas que as possuem, são dons facultados por Deus às criaturas, de acordo com as tarefas que devem exercer no mundo das formas.
Mas, em certos casos, é suspensa a função destes dons, por motivos diversos, embora possam os médiuns voltar a exercitá-los.
Cabe aos médiuns, de qualquer posição na escala das mediunidades, estudar os meios de manter na harmonia as comunicações recebidas.
Já se sabe que em todas as nações do mundo se vêem mediunidades afloradas, porém, a sua aplicação não condiz com o bom senso, notando-se mais o interesse pelo dinheiro, do que mesmo a missão de ser médium, para despertar o amor em si mesmo e nos outros.
Essa mediunidade é desviada da sua verdadeira tarefa cristã.
Eis porque surgiu o Espiritismo, empenhado em educar esses medianeiros e instruí-los no que fazer para disciplinar o exercício da mediunidade.
Os dons são sementes e deves saber como cuidar das mesmas, para que elas dêem bons frutos.
Se plantamos trevas, vamos colher escuridão; se plantamos luz, colheremos claridades.
A lei não erra ao nos devolver aquilo que damos.
"O Livro dos Médiuns" nos diz, quando foi interrogado o benfeitor espiritual sobre a perda da mediunidade, que isso pode acontecer.
Não obstante, dizemos que não é perda do modo que por vezes pensas: ela pode ficar suspensa, porque as qualidades divinas não se perdem.
O dom, ou os dons, são recolhidos na intimidade da alma, passam a dormir, até cessar o motivo pelo qual se interrompeu sua missão de mostrar a caridade e as grandezas das leis naturais da vida.
Porém, em muitos casos, ela não é suspensa, mas as mudanças ocorrem nos agentes espirituais que ocasionavam essa faculdade que conhecemos por mediunidade.
A suspensão da mediunidade está muito ligada ao próprio médium; se este insiste em exercê-la mesmo com o afastamento dos benfeitores, outras companhias compatíveis com a sua conduta passam a tomar o lugar dos Espíritos de luz, pela afinidade com as trevas.
É, pois, um desastre que redunda em grandes sofrimentos para o intermediário do mundo espiritual com a Terra.
Cumpre-nos exortar, por meios diversos, a conduta recta dos médiuns, para que esses avancem sem distorções nos seus caminhos.
Não deves esmorecer com os obstáculos, com os sofrimentos, com os combates, com o desprezo.
Deves, sim, te precaveres contra a troca da luz pelas trevas.
Ora e vigia, para não caíres em tentações deste tipo, muito comuns no meio dos médiuns.
E preferível que a mediunidade seja suspensa por algum tempo, ou mesmo interceptada, durante toda a sua presença na Terra, no corpo físico, do que fazer mau uso da mesma.
Os dons vendidos ou servindo de móvel de exploração são espinhos semeados nos próprios caminhos.
Ai é que vem a advertência do Evangelho:
antes não tivesse nascido.
Vender os bens transitórios na Terra, explorando, criamos problemas para o futuro; quanto mais vender aquilo que não é nosso, como os dons espirituais que surgiram do Amor e devem ter o mesmo destino!
Vamos suspender os instintos inferiores, e mesmo esquecê-los para sempre.
Não fomos feitos para tal desempenho.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Deixemos florir em nosso jardim interior as flores do amor e da caridade, que todas as outras virtudes nascem destas duas verdades, por sustentação do poder de Deus.
Entreguemos a nossa vida ao Jardineiro da Terra, Nosso Senhor Jesus Cristo, pois em sintonia com Ele passaremos das trevas para a luz do Criador.
Obedecerei aos vossos guias e sede submissos para com eles, pois velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros. (Hebreus, 13:17)
São deveres espirituais que os medianeiros devem conhecer observando.
O gemer que o apóstolo fala, é não reclamar por onde passa, é não injuriar, não perseguir, não lamentar.
Deves ser submisso às orientações espirituais elevadas, para o teu próprio bem.
Não traz proveito algum a má conduta ante os deveres espirituais.
Quem acende uma luz, é o primeiro a se clarear.
Entreguemos a nossa vida ao Jardineiro da Terra, Nosso Senhor Jesus Cristo, pois em sintonia com Ele passaremos das trevas para a luz do Criador.
Obedecerei aos vossos guias e sede submissos para com eles, pois velam por vossas almas, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros. (Hebreus, 13:17)
São deveres espirituais que os medianeiros devem conhecer observando.
O gemer que o apóstolo fala, é não reclamar por onde passa, é não injuriar, não perseguir, não lamentar.
Deves ser submisso às orientações espirituais elevadas, para o teu próprio bem.
Não traz proveito algum a má conduta ante os deveres espirituais.
Quem acende uma luz, é o primeiro a se clarear.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 35 ESGOTAMENTO DE FLUIDO
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-2«
A mediunidade é um dom por excelência, como que um tesouro divino nas divinas experiências de ascensão da alma.
Quando se fala na perda da mediunidade, não é sinónimo de desaparecimento total da faculdade; pode-se entender como adormecimento temporário da mesma, enquanto não desaparece a causa que deu motivo a essa situação.
É, pois, uma suspensão das actividades de intercâmbio com o mundo espiritual, quando em certos casos, os benfeitores do médium ficam vigiando para que outros não venham abusar desse canal que já vem trabalhando há muito tempo para a devida missão, no que tange a educar e a instruir.
No Brasil, por exemplo, acontece muito disso, por causa da destinação desta pátria, já desde o princípio estruturada para tal empreendimento de amor.
Compete aos médiuns enviados à nação brasileira compreenderem seus destinos e não torcerem o seu grande objectivo de reviver o Cristianismo puro nesta terra.
Os vigilantes da eternidade, de vez em quando, suspendem as actividades dos medianeiros, para que eles compreendam a finalidade das suas faculdades e, sendo preciso, deixam para outra época a tarefa que poderia ser desta oportunidade.
0 desastre maior é o médium vender o que de graça recebeu, ainda mais, a assistência de elevados benfeitores, feita com todo o cuidado para que nada se perca dos tesouros espirituais.
No entanto, eles deixam alguma coisa sob os cuidados do próprio médium e esse pouquinho que lhe toca, infelizmente, é vendido ou então barganhado por míseros favores que o próprio tempo destrói.
Os motivos são diversos, começando nas paixões terrenas, atingindo até as posições materiais, sabendo o medianeiro, desde o mundo espiritual, antes de reencarnar, que a mediunidade é bênção para ascensão da alma e que a sua venda ou a troca queima o dom divino, como que um pingo de fogo na consciência.
Existe a venda disfarçada que, por vezes, é bem pior.
Todos conhecem a cota de fluido puro que favorece o intercâmbio.
E esse fluido ou essa essência, é deslocada ou transferida para o grande suprimento maior, pelo mau exercício da mediunidade, na subtileza que o próprio medianeiro não desconfia.
No entanto, os avisos chegam aos seus ouvidos por várias maneiras, que os seus companheiros espirituais favorecem, para que desperte e se lembre das suas obrigações e dos seus compromissos, assumidos no mundo espiritual.
Não deve existir ideia de comércio em nenhuma faixa onde a mediunidade com Jesus é o tema; até mesmo o magnetizador de que se fala em "O Evangelho Segundo o Espiritismo'1, deve meditar antes de cobrar por aquele fluido que ele mesmo está doando; quem pode garantir que ele está doando somente o seu fluido?
Paulo fala que o pregador do Evangelho pode viver dele, para maior difusão do mesmo, mas, mesmo ele, Paulo, afirma que queria ter a honra de chegar do outro lado com a glória de viver com o trabalho das suas mãos.
Médium algum deve viver dos dons que possui, mesmo que seja parte maior dos seus esforços.
Nós te pedimos para levar essa glória quando fores chamado para o banquete da vida maior: a de dar de graça o que de graça Jesus colocou em tuas mãos, as bênçãos da vida e a multiplicação da esperança aos enfermos, a palavra que estimula e a presença que encoraja.
É ”0 Livro dos Médiuns" que fala nestes termos, com toda a segurança. Vê bem:
"Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos."
Diante disso, como dar preço, como trocar?
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-2«
A mediunidade é um dom por excelência, como que um tesouro divino nas divinas experiências de ascensão da alma.
Quando se fala na perda da mediunidade, não é sinónimo de desaparecimento total da faculdade; pode-se entender como adormecimento temporário da mesma, enquanto não desaparece a causa que deu motivo a essa situação.
É, pois, uma suspensão das actividades de intercâmbio com o mundo espiritual, quando em certos casos, os benfeitores do médium ficam vigiando para que outros não venham abusar desse canal que já vem trabalhando há muito tempo para a devida missão, no que tange a educar e a instruir.
No Brasil, por exemplo, acontece muito disso, por causa da destinação desta pátria, já desde o princípio estruturada para tal empreendimento de amor.
Compete aos médiuns enviados à nação brasileira compreenderem seus destinos e não torcerem o seu grande objectivo de reviver o Cristianismo puro nesta terra.
Os vigilantes da eternidade, de vez em quando, suspendem as actividades dos medianeiros, para que eles compreendam a finalidade das suas faculdades e, sendo preciso, deixam para outra época a tarefa que poderia ser desta oportunidade.
0 desastre maior é o médium vender o que de graça recebeu, ainda mais, a assistência de elevados benfeitores, feita com todo o cuidado para que nada se perca dos tesouros espirituais.
No entanto, eles deixam alguma coisa sob os cuidados do próprio médium e esse pouquinho que lhe toca, infelizmente, é vendido ou então barganhado por míseros favores que o próprio tempo destrói.
Os motivos são diversos, começando nas paixões terrenas, atingindo até as posições materiais, sabendo o medianeiro, desde o mundo espiritual, antes de reencarnar, que a mediunidade é bênção para ascensão da alma e que a sua venda ou a troca queima o dom divino, como que um pingo de fogo na consciência.
Existe a venda disfarçada que, por vezes, é bem pior.
Todos conhecem a cota de fluido puro que favorece o intercâmbio.
E esse fluido ou essa essência, é deslocada ou transferida para o grande suprimento maior, pelo mau exercício da mediunidade, na subtileza que o próprio medianeiro não desconfia.
No entanto, os avisos chegam aos seus ouvidos por várias maneiras, que os seus companheiros espirituais favorecem, para que desperte e se lembre das suas obrigações e dos seus compromissos, assumidos no mundo espiritual.
Não deve existir ideia de comércio em nenhuma faixa onde a mediunidade com Jesus é o tema; até mesmo o magnetizador de que se fala em "O Evangelho Segundo o Espiritismo'1, deve meditar antes de cobrar por aquele fluido que ele mesmo está doando; quem pode garantir que ele está doando somente o seu fluido?
Paulo fala que o pregador do Evangelho pode viver dele, para maior difusão do mesmo, mas, mesmo ele, Paulo, afirma que queria ter a honra de chegar do outro lado com a glória de viver com o trabalho das suas mãos.
Médium algum deve viver dos dons que possui, mesmo que seja parte maior dos seus esforços.
Nós te pedimos para levar essa glória quando fores chamado para o banquete da vida maior: a de dar de graça o que de graça Jesus colocou em tuas mãos, as bênçãos da vida e a multiplicação da esperança aos enfermos, a palavra que estimula e a presença que encoraja.
É ”0 Livro dos Médiuns" que fala nestes termos, com toda a segurança. Vê bem:
"Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos."
Diante disso, como dar preço, como trocar?
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Alguns disfarçam sob as capas das desculpas, que as vezes enganam certos homens, mas nunca a Deus, e nem a sua própria consciência.
Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho.
(I Coríntios, 9:16)
Ai dos médiuns que se comprometeram, no mundo espiritual, a pregar o Evangelho pelas suas faculdades e, na prática, não cumprirem essa missão!
Não deves procurar, em troca, as glórias terrenas.
Lembra-te sempre do amor e da caridade em todas as tuas actividades mediúnicas.
Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho.
(I Coríntios, 9:16)
Ai dos médiuns que se comprometeram, no mundo espiritual, a pregar o Evangelho pelas suas faculdades e, na prática, não cumprirem essa missão!
Não deves procurar, em troca, as glórias terrenas.
Lembra-te sempre do amor e da caridade em todas as tuas actividades mediúnicas.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 36 ABANDONO DO MÉDIUM
LM - 2* parte
Cap. XVII - 220-3ª
O termo abandonar deve ser entendido simplesmente como deixarmos de transmitir as nossas palavras através do medianeiro; na profundidade da palavra, ele não é correto, porque Deus, o Soberano Senhor, não abandona ninguém.
O que nós, nos afastando um pouco do médium desavisado, estamos fazendo, é protegendo-o, configurando lições para que o médium retome os caminhos do dever.
Mediunidade é coisa muito séria, basta entender que é dom divino, para construir a elevação do próprio intermediário pelas palavras dos Espíritos.
As causas que podem levar à suspensão da mediunidade são várias.
As principais, que tocam mais o centro dos movimentos do amor e da caridade, são as coisas frívolas e propósitos ambiciosos.
Os benfeitores espirituais estão organizados para a difusão em espírito e verdade dos pergaminhos de luz que se chamam Evangelho.
Eles gastam muito tempo no preparo de um instrumento mediúnico, dispensando-lhe todo amor e carinho, atendendo-o por vezes até na sua vida material, fazendo-o conhecer seus deveres ante a paternidade e a beleza de poder registar a presença dos agentes de luz em sua companhia, para, depois, por simples dificuldade, por ganância ou vaidade, o médium usar as coisas elevadas no processo comercial.
"No entanto, a paciência de Deus é permanente, mas as lições tem de ser aprendidas, no modo que a necessidade se fizer conveniente.
O dom de Deus não é concedido ao médium para o seu deleite, nem para a sua satisfação ambiciosa.
Não é mercadoria de venda ou troca; é o amor que desce do céu, de muitas formas, apresentando-se sob o aspecto sublime da caridade, sendo benefício comum para todas as criaturas.
É o pão que alimenta e a água que sacia a sede; é o tecto que acolhe a todos; é o remédio que alivia; é a palavra que consola; é a fé que estimula a vida; é a própria vida que instala a tranquilidade na consciência...
A descrição é sem conta; são todos os génios espalhados no universo, para transformar a criação em harmonia, onde Deus canta a melodia da fraternidade universal.
Porque transformar esse dom tão grandioso em comércio?
0 médium ambicioso, o médium comerciante, o médium interesseiro, o orgulhoso e egoísta, está semeando espinhos por onde deve passar, está acendendo fogo no seu próprio mundo interno, está desarmonizando a sua própria vida.
Não é bondade de Deus suspender suas faculdades?
É amparo dos céus aos desavisados da Terra.
Esse dom é para dar a conhecer aos homens a verdade e, consequentemente, para a melhoria do seu portador, ao se elevar moralmente.
Que queres mais? São mãos espirituais trabalhando para o despertamento das qualidades no centro das vidas.
Ao invés de abandono, quando os Espíritos se silenciam ao seu tutelado, é protecção dobrada.
Em se falando a ouvidos que não registam, empregam-se outros meios, porque para isso o céu tem riqueza de processos.
O médium de bom senso tem analogia com a verdade e caminha sempre com o amor e a caridade, compreendendo que fora desses caminhos não se sente como uma flor de luz entre os dedos de Deus.
Esforça e trabalha, meu irmão, para não seres contado entre os médiuns abandonados, nem suspensos do exercício das suas faculdades.
Se, por acaso, desrespeitares as leis, lembra-te de que elas foram feitas por Deus.
Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas essas cousas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente. (I Coríntios, 12:11)
Paulo, falando sobre os dons espirituais, nos diz que Deus teve o cuidado e o amor de dar a cada um o correspondente às suas necessidades.
Quanto mais o médium cresce, mais desperta os valores da vida.
Que Deus abençoe a todos os médiuns, no exercício dos seus ministérios.
LM - 2* parte
Cap. XVII - 220-3ª
O termo abandonar deve ser entendido simplesmente como deixarmos de transmitir as nossas palavras através do medianeiro; na profundidade da palavra, ele não é correto, porque Deus, o Soberano Senhor, não abandona ninguém.
O que nós, nos afastando um pouco do médium desavisado, estamos fazendo, é protegendo-o, configurando lições para que o médium retome os caminhos do dever.
Mediunidade é coisa muito séria, basta entender que é dom divino, para construir a elevação do próprio intermediário pelas palavras dos Espíritos.
As causas que podem levar à suspensão da mediunidade são várias.
As principais, que tocam mais o centro dos movimentos do amor e da caridade, são as coisas frívolas e propósitos ambiciosos.
Os benfeitores espirituais estão organizados para a difusão em espírito e verdade dos pergaminhos de luz que se chamam Evangelho.
Eles gastam muito tempo no preparo de um instrumento mediúnico, dispensando-lhe todo amor e carinho, atendendo-o por vezes até na sua vida material, fazendo-o conhecer seus deveres ante a paternidade e a beleza de poder registar a presença dos agentes de luz em sua companhia, para, depois, por simples dificuldade, por ganância ou vaidade, o médium usar as coisas elevadas no processo comercial.
"No entanto, a paciência de Deus é permanente, mas as lições tem de ser aprendidas, no modo que a necessidade se fizer conveniente.
O dom de Deus não é concedido ao médium para o seu deleite, nem para a sua satisfação ambiciosa.
Não é mercadoria de venda ou troca; é o amor que desce do céu, de muitas formas, apresentando-se sob o aspecto sublime da caridade, sendo benefício comum para todas as criaturas.
É o pão que alimenta e a água que sacia a sede; é o tecto que acolhe a todos; é o remédio que alivia; é a palavra que consola; é a fé que estimula a vida; é a própria vida que instala a tranquilidade na consciência...
A descrição é sem conta; são todos os génios espalhados no universo, para transformar a criação em harmonia, onde Deus canta a melodia da fraternidade universal.
Porque transformar esse dom tão grandioso em comércio?
0 médium ambicioso, o médium comerciante, o médium interesseiro, o orgulhoso e egoísta, está semeando espinhos por onde deve passar, está acendendo fogo no seu próprio mundo interno, está desarmonizando a sua própria vida.
Não é bondade de Deus suspender suas faculdades?
É amparo dos céus aos desavisados da Terra.
Esse dom é para dar a conhecer aos homens a verdade e, consequentemente, para a melhoria do seu portador, ao se elevar moralmente.
Que queres mais? São mãos espirituais trabalhando para o despertamento das qualidades no centro das vidas.
Ao invés de abandono, quando os Espíritos se silenciam ao seu tutelado, é protecção dobrada.
Em se falando a ouvidos que não registam, empregam-se outros meios, porque para isso o céu tem riqueza de processos.
O médium de bom senso tem analogia com a verdade e caminha sempre com o amor e a caridade, compreendendo que fora desses caminhos não se sente como uma flor de luz entre os dedos de Deus.
Esforça e trabalha, meu irmão, para não seres contado entre os médiuns abandonados, nem suspensos do exercício das suas faculdades.
Se, por acaso, desrespeitares as leis, lembra-te de que elas foram feitas por Deus.
Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas essas cousas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente. (I Coríntios, 12:11)
Paulo, falando sobre os dons espirituais, nos diz que Deus teve o cuidado e o amor de dar a cada um o correspondente às suas necessidades.
Quanto mais o médium cresce, mais desperta os valores da vida.
Que Deus abençoe a todos os médiuns, no exercício dos seus ministérios.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 37 SUBSTITUIÇÃO
LM - 28 parte
Cap. XVII - 220-4s
Quando o Espírito-guia se afasta do seu tutelado, suspendendo assim o exercício das suas faculdades, dando-lhe as lições que cabem para o seu aprendizado, se este for o caso, não é permitido que outro o substitua.
No entanto, se o medianeiro subestima os valores e as mãos, correndo o risco de perturbar uma comunidade inteira, aí não há suspensão:
há, sim, interrupção, ficando isoladas as vias de comunicação, para que haja paz com os que o procuram.
Esta interrupção, em muitos casos, vem através da dor, por enfermidades que o amarram ao catre, a fim de meditar sobre o assunto.
Há outros casos em que é permitida a substituição, mas por Espíritos que lhe falam aos sentimentos inferiores que alimenta. Eis o caminho do calvário para o médium.
Em matéria de mediunidade, as variações são muito grandes, no que possa acontecer.
Quem dá uma avaliação correta, são os benfeitores que assistem o medianeiro.
O instrumento dos Espíritos em acção deve estudar, meditar no que vem fazendo das suas faculdades, analisar os resultados das mesmas em se visando à colectividade, e sempre pensando nos seus compromissos com Deus e a sua consciência.
O desvio dos caminhos traçados pelos planos superiores é soma de perturbações nas estradas a seguir, é plantio de ervas daninhas para o futuro.
O guia espiritual de um médium pode ser substituído, sim, por amor à causa, quando, por vezes, o benfeitor precisa realizar uma excursão por necessidade de aprendizado, ou por ordem maior.
Ai, é convidado outro Espírito com qualidades inerentes às necessidades.
Em muitos casos, o medianeiro não precisa ficar sabendo dessa substituição, e o Espírito pode assinar, quando na escrita, o mesmo nome do tutor espiritual do médium.
Isso acontece sempre nos meios espiritistas.
As comunicações dos Espíritos com os médiuns não dependem somente do médium, mas dos dois, médium e Espírito.
Daí, surge a necessidade do amor de uns para com os outros, da fraternidade que deve se expandir, alcançando por vezes o inconcebível entre os de boa vontade.
Desejamos sempre o encontro dos dois planos, por duas almas que desejam se elevar, compreendendo que os valores espirituais cresçam, libertando as almas das paixões inferiores, ajudando a tirar de todas as áreas de labor os dois monstros: o orgulho e o egoísmo.
Como já falamos, a interrupção do exercício do mediunismo pode manifestar-se por amor, ajudando o médium a se refazer.
Se o médium está abusando das suas faculdades, sem descanso, essas faculdades podem ser interrompidas por vários processos, a fim de que ele possa descansar.
Se houver teimosia, pode-se prolongar a interrupção tanto quanto for necessária.
A universalidade para equilíbrio dos médiuns é bem maior do que se pensa.
De onde ele partiu, no caso de uma colónia, guarda-se com amor sua ficha, que é estudada pelos seus protectores que, de vez em quando, fazem correcções na sua vida, dando-lhe sugestões de muitas maneiras, que alcançam seu raciocínio.
Existem na Terra muitos médiuns com a faculdade mediúnica suspensa, por falta de compreenderem seu ministério na actual existência.
LM - 28 parte
Cap. XVII - 220-4s
Quando o Espírito-guia se afasta do seu tutelado, suspendendo assim o exercício das suas faculdades, dando-lhe as lições que cabem para o seu aprendizado, se este for o caso, não é permitido que outro o substitua.
No entanto, se o medianeiro subestima os valores e as mãos, correndo o risco de perturbar uma comunidade inteira, aí não há suspensão:
há, sim, interrupção, ficando isoladas as vias de comunicação, para que haja paz com os que o procuram.
Esta interrupção, em muitos casos, vem através da dor, por enfermidades que o amarram ao catre, a fim de meditar sobre o assunto.
Há outros casos em que é permitida a substituição, mas por Espíritos que lhe falam aos sentimentos inferiores que alimenta. Eis o caminho do calvário para o médium.
Em matéria de mediunidade, as variações são muito grandes, no que possa acontecer.
Quem dá uma avaliação correta, são os benfeitores que assistem o medianeiro.
O instrumento dos Espíritos em acção deve estudar, meditar no que vem fazendo das suas faculdades, analisar os resultados das mesmas em se visando à colectividade, e sempre pensando nos seus compromissos com Deus e a sua consciência.
O desvio dos caminhos traçados pelos planos superiores é soma de perturbações nas estradas a seguir, é plantio de ervas daninhas para o futuro.
O guia espiritual de um médium pode ser substituído, sim, por amor à causa, quando, por vezes, o benfeitor precisa realizar uma excursão por necessidade de aprendizado, ou por ordem maior.
Ai, é convidado outro Espírito com qualidades inerentes às necessidades.
Em muitos casos, o medianeiro não precisa ficar sabendo dessa substituição, e o Espírito pode assinar, quando na escrita, o mesmo nome do tutor espiritual do médium.
Isso acontece sempre nos meios espiritistas.
As comunicações dos Espíritos com os médiuns não dependem somente do médium, mas dos dois, médium e Espírito.
Daí, surge a necessidade do amor de uns para com os outros, da fraternidade que deve se expandir, alcançando por vezes o inconcebível entre os de boa vontade.
Desejamos sempre o encontro dos dois planos, por duas almas que desejam se elevar, compreendendo que os valores espirituais cresçam, libertando as almas das paixões inferiores, ajudando a tirar de todas as áreas de labor os dois monstros: o orgulho e o egoísmo.
Como já falamos, a interrupção do exercício do mediunismo pode manifestar-se por amor, ajudando o médium a se refazer.
Se o médium está abusando das suas faculdades, sem descanso, essas faculdades podem ser interrompidas por vários processos, a fim de que ele possa descansar.
Se houver teimosia, pode-se prolongar a interrupção tanto quanto for necessária.
A universalidade para equilíbrio dos médiuns é bem maior do que se pensa.
De onde ele partiu, no caso de uma colónia, guarda-se com amor sua ficha, que é estudada pelos seus protectores que, de vez em quando, fazem correcções na sua vida, dando-lhe sugestões de muitas maneiras, que alcançam seu raciocínio.
Existem na Terra muitos médiuns com a faculdade mediúnica suspensa, por falta de compreenderem seu ministério na actual existência.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Quando chegarem ao mundo espiritual, sofrerão a dor do arrependimento, por não terem aproveitado o tempo e ouvido os conselhos que chegaram aos seus ouvidos todos os dias.
Mas, há também aqueles que cumpriram suas missões, enchendo os corações de paz, porque a conquistaram no cumprimento dos seus deveres.
Paulo, falando aos romanos, no capítulo dois, versículo dois, assim proclama:
Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade, contra aos que praticam tais cousas.
Se recebeste o mandato em forma de ministério para o bem comum, por que os desvios das tuas faculdades?
Usa a mediunidade, meu irmão, com amor e em função da caridade.
Não desvies teus princípios fundamentados da afeição pura, da fraternidade universal e da sublimação dos sentimentos, andando em caminhos das paixões inferiores e vendendo os anúncios de Deus, esquecendo que Ele é omnisciente.
Mas, há também aqueles que cumpriram suas missões, enchendo os corações de paz, porque a conquistaram no cumprimento dos seus deveres.
Paulo, falando aos romanos, no capítulo dois, versículo dois, assim proclama:
Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade, contra aos que praticam tais cousas.
Se recebeste o mandato em forma de ministério para o bem comum, por que os desvios das tuas faculdades?
Usa a mediunidade, meu irmão, com amor e em função da caridade.
Não desvies teus princípios fundamentados da afeição pura, da fraternidade universal e da sublimação dos sentimentos, andando em caminhos das paixões inferiores e vendendo os anúncios de Deus, esquecendo que Ele é omnisciente.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 38 MÉDIUNS MORALIZADOS
LM - 2* parte
Cap. XVII - 220-5ª
Acontece a médiuns moralizados, gozando de grande estima entre os Espíritos, eventualmente terem suspensa a sua faculdade mediúnica, desagradando-lhes esse gesto dos Espíritos.
No entanto, a suspensão acontece com a finalidade de testar sua paciência no ministério.
Não somente testar a paciência: procuram com isso, os Espíritos, facultar o despertamento de outras forças que os próprios médiuns ignoram possuir e que somente no amanhã irão agradecer.
A vida, em qualquer parte, é, pois, um aprendizado constante.
Podemos observar esse fato na própria Bíblia, no caso de Jó: acostumado a comunicar-se com os anjos, tinha uma postura altamente sublimada diante deles, e os anjos resolveram silenciar, dando uma interrupção no seu relacionamento, cedendo lugar a Espíritos satânicos, que o atormentavam o tempo todo, com enfermidades, com privações daquilo que ele estava acostumado a ter para viver, e até mesmo de companhias ambientadas ao seu convívio.
Depois do testemunho, os guias voltaram satisfeitos com o seu protegido: já vencera tudo o que se pode chamar de provação.
A vida não pode ser de outra maneira.
Ela é uma escola, onde as lições são testes pelos quais todos devem passar, alcançando o mais além.
Se tens teus dons aflorados e os exercita no bem comum, entendendo teus deveres, e vieres a ter uma interrupção nas tuas faculdades, tem paciência; medita no acontecido e deixa que o tempo te mostrará o resultado dos teus testes.
Nunca deixes de aprender, nunca deixes de te esforçar, buscando o melhor, que todo trabalho com respeito às leis, servir-te-á como orações que têm a sua resposta.
Se tu és amado, ama; se és injuriado, ama; se és perdoado, ama; se perdoas, ama.
Em qualquer condição da tua vida, encontra no amor, um barco de Deus para a tua salvação, no mar tempestuoso da existência.
Compadece-te de ti mesmo, educando-te e instruindo-te.
Se começas a te moralizar e a reacção te traz sofrimento, continua essa modificação. Se estás te
instruindo e as dificuldades aumentarem, prossegue aprendendo, porque fora do amor e do saber não há tranquilidade de consciência.
Os benfeitores espirituais têm de testar os encarnados mais elevados para lhes dar maiores tarefas nesta ou noutra vida.
A programação reencarnatória tem modificações constantes, devido ao proceder de cada um.
Muitos médiuns moralizados pensam que já alcançaram a meta programada.
Como se enganam!
Se temos diversos dons a serem despertados, temos muitos defeitos a serem corrigidos, e os benfeitores conhecem seus tutelados e como estimulá-los no aprendizado, em busca de si mesmos.
Quantos médiuns bem moralizados há que caem no fanatismo. nada produzindo de bom!
O tempo passa e eles continuam envolvidos nas suas próprias ilusões, sem tirarem a casca da vaidade e do orgulho, evitando os que viajam nos carros das paixões inferiores, temendo se contaminarem, fugindo dos problemas sem buscar solução para os mesmos.
O médium que acredita que já está salvo porque não faz o mal, se esquece de fazer o bem e fica sem rumo.
Precisa, por vezes, da visita da dor e dos problemas, para se assegurar no equilíbrio.
Paulo, escrevendo aos Efésios, no capítulo três, versículo oito, mostra a sua humildade, fazendo-se o menor de todos para aprender melhor:
A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça, de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas do Cristo.
Médiuns de todos os tipos!
Em todas as circunstâncias, seja com protecção ou fora dela, a vossa vida é uma graça que vos foi dada pelas insondáveis riquezas do Cristo, para que sejais persistentes no amor e na caridade, sem esmorecimento até o fim do vosso mandato.
Firmando assim, sereis agraciados pelas bênçãos de Deus.
LM - 2* parte
Cap. XVII - 220-5ª
Acontece a médiuns moralizados, gozando de grande estima entre os Espíritos, eventualmente terem suspensa a sua faculdade mediúnica, desagradando-lhes esse gesto dos Espíritos.
No entanto, a suspensão acontece com a finalidade de testar sua paciência no ministério.
Não somente testar a paciência: procuram com isso, os Espíritos, facultar o despertamento de outras forças que os próprios médiuns ignoram possuir e que somente no amanhã irão agradecer.
A vida, em qualquer parte, é, pois, um aprendizado constante.
Podemos observar esse fato na própria Bíblia, no caso de Jó: acostumado a comunicar-se com os anjos, tinha uma postura altamente sublimada diante deles, e os anjos resolveram silenciar, dando uma interrupção no seu relacionamento, cedendo lugar a Espíritos satânicos, que o atormentavam o tempo todo, com enfermidades, com privações daquilo que ele estava acostumado a ter para viver, e até mesmo de companhias ambientadas ao seu convívio.
Depois do testemunho, os guias voltaram satisfeitos com o seu protegido: já vencera tudo o que se pode chamar de provação.
A vida não pode ser de outra maneira.
Ela é uma escola, onde as lições são testes pelos quais todos devem passar, alcançando o mais além.
Se tens teus dons aflorados e os exercita no bem comum, entendendo teus deveres, e vieres a ter uma interrupção nas tuas faculdades, tem paciência; medita no acontecido e deixa que o tempo te mostrará o resultado dos teus testes.
Nunca deixes de aprender, nunca deixes de te esforçar, buscando o melhor, que todo trabalho com respeito às leis, servir-te-á como orações que têm a sua resposta.
Se tu és amado, ama; se és injuriado, ama; se és perdoado, ama; se perdoas, ama.
Em qualquer condição da tua vida, encontra no amor, um barco de Deus para a tua salvação, no mar tempestuoso da existência.
Compadece-te de ti mesmo, educando-te e instruindo-te.
Se começas a te moralizar e a reacção te traz sofrimento, continua essa modificação. Se estás te
instruindo e as dificuldades aumentarem, prossegue aprendendo, porque fora do amor e do saber não há tranquilidade de consciência.
Os benfeitores espirituais têm de testar os encarnados mais elevados para lhes dar maiores tarefas nesta ou noutra vida.
A programação reencarnatória tem modificações constantes, devido ao proceder de cada um.
Muitos médiuns moralizados pensam que já alcançaram a meta programada.
Como se enganam!
Se temos diversos dons a serem despertados, temos muitos defeitos a serem corrigidos, e os benfeitores conhecem seus tutelados e como estimulá-los no aprendizado, em busca de si mesmos.
Quantos médiuns bem moralizados há que caem no fanatismo. nada produzindo de bom!
O tempo passa e eles continuam envolvidos nas suas próprias ilusões, sem tirarem a casca da vaidade e do orgulho, evitando os que viajam nos carros das paixões inferiores, temendo se contaminarem, fugindo dos problemas sem buscar solução para os mesmos.
O médium que acredita que já está salvo porque não faz o mal, se esquece de fazer o bem e fica sem rumo.
Precisa, por vezes, da visita da dor e dos problemas, para se assegurar no equilíbrio.
Paulo, escrevendo aos Efésios, no capítulo três, versículo oito, mostra a sua humildade, fazendo-se o menor de todos para aprender melhor:
A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça, de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas do Cristo.
Médiuns de todos os tipos!
Em todas as circunstâncias, seja com protecção ou fora dela, a vossa vida é uma graça que vos foi dada pelas insondáveis riquezas do Cristo, para que sejais persistentes no amor e na caridade, sem esmorecimento até o fim do vosso mandato.
Firmando assim, sereis agraciados pelas bênçãos de Deus.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 39 TENTATIVAS PARA ESCREVER
LM 12* parte
Cap. XVII - 220-6ª
Quando há suspensão da mediunidade, o médium sincero, que procura sempre a verdade, aquele que não gosta de iludir a si mesmo, passa a orar, pedindo aos benfeitores espirituais para que lhe dêem uma solução, se deve ou não continuar tentando o exercício da psicografia.
Suspensão é uma interrupção.
É preciso descobrir a sua causa em primeiro lugar, e essa deve ser removida com paciência e resignação.
As tentativas devem ser feitas com moderação, deixando a vontade de Deus agir, sem aflição.
Os caminhos dos sensitivos são cheios de muitos acontecimentos, que requerem preparo dos instrumentos dos Espíritos, no sentido de alcançarem a vitória com Jesus.
A vida de um médium honesto é cheia de fenómenos que se chamam mudanças, e elas são variáveis.
Para cada um, os sinais são diferentes, porque cada criatura é um mundo com diferenciações, incomparáveis no serviço da fé.
Podemos observar que existem médiuns que, do princípio de suas vidas até ao fim das suas existências, não tiveram interrupção no seu ministério mediúnico, enquanto, para outros, acontecem suspensões breves, ou por vezes demoradas, e até desvios das suas rotas mediúnicas.
Tudo acontece como lições que correspondem às necessidades de cada um.
O dever do medianeiro, quando sua mediunidade se interrompe, é apegar-se à oração, buscar outros caminhos, porque, para tanto, deve o médium se encontrar preparado pelo estudo, que lhe dá conhecimento da Doutrina Espírita.
Às vezes, a suspensão é para lhe dar novas oportunidades de crescimento.
Esse caminho, abrindo a razão, nos fala que devemos percorrê-los.
Devemos saber que a maior mediunidade de todos os tempos é o amor e a caridade.
Estas duas faculdades nunca são interrompidas, por serem bênçãos energéticas de Deus, que sustentam toda a criação.
São conhecidas na Terra muitas mediunidades que surgiram em esplendor maravilhoso, e depois, com o tempo, foram se arrefecendo, apagando-se por completo.
Passaram os dons a dormir de novo, para depois, em outra existência, florescerem novamente, com grandes poderes.
Essa é a vida em busca da paz.
Em se falando de tentativas, passamos a dizer que, quando há sinceridade de propósito, devemos tentar com parcimónia aquilo que foi suspenso.
Não havendo, mesmo assim, resposta dos benfeitores, sejamos humildes na proporção que nos cabe o dever, e esperar novos convites da espiritualidade, mas não nos esquecendo do perdão em função urgente, o amor como noção diária de vida, a fé como alimento da alma e a caridade motivo e ambiente de salvação de todas as criaturas.
Encara a suspensão, caso ela aconteça, como acontecimento natural para novos empreendimentos de vida nova, na grandeza das vidas que estão para a frente.
O médium deve ser experimentado por todos os meios, porque ele foi chamado por Jesus, para dar testemunho da verdade, que se alinha em paciência, em respeito, em bondade e, afinal, na verdadeira fraternidade.
A mediunidade pura é uma canção de luz, tocada pelos dedos da Divindade.
Para conhecer a tua tarefa na Terra, basta analisar os frutos dos teus esforços nas direcções tomadas.
O desempenho de cada um é aquele que se faz com amor, gerado na satisfação íntima, que não foge às linhas do dever.
Nas estradas do bem comum, haveremos de tentar sempre com nossos esforços, lembrando sempre o equilíbrio das emoções.
Evitando assim que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por nós.
(II Coríntios, 8:20)
Isto é um novo encargo no nosso ministério de vida: mudar para melhor, alcançando sempre a vontade d’Aquele que é a vida dentro da nossa vida.
Se for necessário deixar tudo que estamos fazendo para seguir Jesus, deixemos, porque o Mestre ainda é o nosso caminho, a nossa vida e. acima de tudo, a verdade.
LM 12* parte
Cap. XVII - 220-6ª
Quando há suspensão da mediunidade, o médium sincero, que procura sempre a verdade, aquele que não gosta de iludir a si mesmo, passa a orar, pedindo aos benfeitores espirituais para que lhe dêem uma solução, se deve ou não continuar tentando o exercício da psicografia.
Suspensão é uma interrupção.
É preciso descobrir a sua causa em primeiro lugar, e essa deve ser removida com paciência e resignação.
As tentativas devem ser feitas com moderação, deixando a vontade de Deus agir, sem aflição.
Os caminhos dos sensitivos são cheios de muitos acontecimentos, que requerem preparo dos instrumentos dos Espíritos, no sentido de alcançarem a vitória com Jesus.
A vida de um médium honesto é cheia de fenómenos que se chamam mudanças, e elas são variáveis.
Para cada um, os sinais são diferentes, porque cada criatura é um mundo com diferenciações, incomparáveis no serviço da fé.
Podemos observar que existem médiuns que, do princípio de suas vidas até ao fim das suas existências, não tiveram interrupção no seu ministério mediúnico, enquanto, para outros, acontecem suspensões breves, ou por vezes demoradas, e até desvios das suas rotas mediúnicas.
Tudo acontece como lições que correspondem às necessidades de cada um.
O dever do medianeiro, quando sua mediunidade se interrompe, é apegar-se à oração, buscar outros caminhos, porque, para tanto, deve o médium se encontrar preparado pelo estudo, que lhe dá conhecimento da Doutrina Espírita.
Às vezes, a suspensão é para lhe dar novas oportunidades de crescimento.
Esse caminho, abrindo a razão, nos fala que devemos percorrê-los.
Devemos saber que a maior mediunidade de todos os tempos é o amor e a caridade.
Estas duas faculdades nunca são interrompidas, por serem bênçãos energéticas de Deus, que sustentam toda a criação.
São conhecidas na Terra muitas mediunidades que surgiram em esplendor maravilhoso, e depois, com o tempo, foram se arrefecendo, apagando-se por completo.
Passaram os dons a dormir de novo, para depois, em outra existência, florescerem novamente, com grandes poderes.
Essa é a vida em busca da paz.
Em se falando de tentativas, passamos a dizer que, quando há sinceridade de propósito, devemos tentar com parcimónia aquilo que foi suspenso.
Não havendo, mesmo assim, resposta dos benfeitores, sejamos humildes na proporção que nos cabe o dever, e esperar novos convites da espiritualidade, mas não nos esquecendo do perdão em função urgente, o amor como noção diária de vida, a fé como alimento da alma e a caridade motivo e ambiente de salvação de todas as criaturas.
Encara a suspensão, caso ela aconteça, como acontecimento natural para novos empreendimentos de vida nova, na grandeza das vidas que estão para a frente.
O médium deve ser experimentado por todos os meios, porque ele foi chamado por Jesus, para dar testemunho da verdade, que se alinha em paciência, em respeito, em bondade e, afinal, na verdadeira fraternidade.
A mediunidade pura é uma canção de luz, tocada pelos dedos da Divindade.
Para conhecer a tua tarefa na Terra, basta analisar os frutos dos teus esforços nas direcções tomadas.
O desempenho de cada um é aquele que se faz com amor, gerado na satisfação íntima, que não foge às linhas do dever.
Nas estradas do bem comum, haveremos de tentar sempre com nossos esforços, lembrando sempre o equilíbrio das emoções.
Evitando assim que alguém nos acuse em face desta generosa dádiva administrada por nós.
(II Coríntios, 8:20)
Isto é um novo encargo no nosso ministério de vida: mudar para melhor, alcançando sempre a vontade d’Aquele que é a vida dentro da nossa vida.
Se for necessário deixar tudo que estamos fazendo para seguir Jesus, deixemos, porque o Mestre ainda é o nosso caminho, a nossa vida e. acima de tudo, a verdade.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 40 ABREVIAR A PROVA
LM-2s parte
Cap. XVII-220-79
Seja qual for a prova que estamos passando, a educação espiritual nos dota de meios para aliviá-la, buscando suportar com dignidade os transes da mesma, que sempre nos traz lições benfeitoras.
Este é o caso de suspensão da mediunidade.
O médium deve meditar, orar sem aflição, ter humildade bastante para não se desesperar, descobrindo o porquê do fato ocorrido e, se for o caso, corrigir-se.
As correcções são acontecimentos comuns em todas as circunstâncias da vida, em se vendo na frente melhores caminhos.
No caso da mediunidade, o intermediário dos Espíritos deve buscar por todos os meios lícitos o aprimoramento das suas faculdades e saber proceder diante de todos os obstáculos e das corrigendas que os benfeitores espirituais destacam em seus caminhos.
Não pensem os encarnados que são só eles que precisam de acertos; nós outros, do mundo espiritual, passamos por essa escola sempre e sempre, talvez mais vezes do que os que transitam na carne.
Estamos livres do fardo físico, compreendendo a nossa tarefa com o Cristo, portanto com mais responsabilidade de vida.
Contudo, é de nosso dever, dos dois planos de vida, entrelaçar as mãos buscando o entendimento para a cura dos nossos desequilíbrios.
Mas devemos corrigir a fonte dos mesmos e estudar o porquê das coisas, para entendermos o porquê da vida.
Todas as provas podem ser aliviadas ou, por vezes, sanadas, dependendo da nossa posição diante delas.
O Espiritismo constitui uma universidade, onde se educa bem como também instrui os de boa vontade.
Quando aprendemos a lição, não têm mais sentido as corrigendas.
Se a mediunidade tem base no campo biológico, falando do encarnado, é da lei que, quando esse campo se encontra em condições precárias, ela cesse.
Há sempre um ponto de parada, para não prejudicar a essência dos ensinamentos espirituais que descem dos planos da vida maior.
O Espírito vestido da carne se encontra limitado em seus valores, e essa limitação impulsiona o crescimento de outros dons que por acaso estavam dormindo no centro da vida.
Quando a matéria entra em decadência, a alma sofre e cai nos seus valores.
Deve-se, então, compreender que chegou o momento de passar para outras fases, com a mesma tranquilidade de quando começou na sua amplitude mediúnica.
Não se deve lutar contra a vontade de Deus.
Fala-nos "O Livro dos Médiuns" que se deve concentrar na resignação e na prece, perante todos e quaisquer acontecimentos que nos põem à prova.
Quando há suspensão da mediunidade e são feitas as corrigendas, há que se saber esperar e, neste caso, entrar em exercício moderado da mediunidade.
Se os Espíritos não se aproximarem para escrever ou falar, que se continue recebendo a vontade do mais alto, porque, neste estado d'alma, outros valores, que às vezes desconhecemos, vão acordando para maior grandeza do Espírito, em crescimento espiritual.
E bom anotar com bom senso que, se a mediunidade foi suspensa por terminarem os compromissos, deves mesmo parar de exercitar, indo a campo em outros trabalhos, onde o amor seja sempre o guia, e a caridade o sustentáculo de luz.
LM-2s parte
Cap. XVII-220-79
Seja qual for a prova que estamos passando, a educação espiritual nos dota de meios para aliviá-la, buscando suportar com dignidade os transes da mesma, que sempre nos traz lições benfeitoras.
Este é o caso de suspensão da mediunidade.
O médium deve meditar, orar sem aflição, ter humildade bastante para não se desesperar, descobrindo o porquê do fato ocorrido e, se for o caso, corrigir-se.
As correcções são acontecimentos comuns em todas as circunstâncias da vida, em se vendo na frente melhores caminhos.
No caso da mediunidade, o intermediário dos Espíritos deve buscar por todos os meios lícitos o aprimoramento das suas faculdades e saber proceder diante de todos os obstáculos e das corrigendas que os benfeitores espirituais destacam em seus caminhos.
Não pensem os encarnados que são só eles que precisam de acertos; nós outros, do mundo espiritual, passamos por essa escola sempre e sempre, talvez mais vezes do que os que transitam na carne.
Estamos livres do fardo físico, compreendendo a nossa tarefa com o Cristo, portanto com mais responsabilidade de vida.
Contudo, é de nosso dever, dos dois planos de vida, entrelaçar as mãos buscando o entendimento para a cura dos nossos desequilíbrios.
Mas devemos corrigir a fonte dos mesmos e estudar o porquê das coisas, para entendermos o porquê da vida.
Todas as provas podem ser aliviadas ou, por vezes, sanadas, dependendo da nossa posição diante delas.
O Espiritismo constitui uma universidade, onde se educa bem como também instrui os de boa vontade.
Quando aprendemos a lição, não têm mais sentido as corrigendas.
Se a mediunidade tem base no campo biológico, falando do encarnado, é da lei que, quando esse campo se encontra em condições precárias, ela cesse.
Há sempre um ponto de parada, para não prejudicar a essência dos ensinamentos espirituais que descem dos planos da vida maior.
O Espírito vestido da carne se encontra limitado em seus valores, e essa limitação impulsiona o crescimento de outros dons que por acaso estavam dormindo no centro da vida.
Quando a matéria entra em decadência, a alma sofre e cai nos seus valores.
Deve-se, então, compreender que chegou o momento de passar para outras fases, com a mesma tranquilidade de quando começou na sua amplitude mediúnica.
Não se deve lutar contra a vontade de Deus.
Fala-nos "O Livro dos Médiuns" que se deve concentrar na resignação e na prece, perante todos e quaisquer acontecimentos que nos põem à prova.
Quando há suspensão da mediunidade e são feitas as corrigendas, há que se saber esperar e, neste caso, entrar em exercício moderado da mediunidade.
Se os Espíritos não se aproximarem para escrever ou falar, que se continue recebendo a vontade do mais alto, porque, neste estado d'alma, outros valores, que às vezes desconhecemos, vão acordando para maior grandeza do Espírito, em crescimento espiritual.
E bom anotar com bom senso que, se a mediunidade foi suspensa por terminarem os compromissos, deves mesmo parar de exercitar, indo a campo em outros trabalhos, onde o amor seja sempre o guia, e a caridade o sustentáculo de luz.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Quantos irmãos não se vêem na Terra, em todas as nações, inutilizados fisicamente em cima de uma cama, não por desviarem os valores do Espírito, mas para se preparar para a desencarnação, como todos os seus dons suspensos temporariamente?
Isso são acontecimentos que a natureza sabe fazer, visando ao bem maior para a alma, porque atrás dos valores anulados, estão chegando outros maiores.
Esta é a vontade de Deus.
Não existe médium algum que seja infalível ou indispensável.
Na sua retaguarda, aproximam-se outros maiores, e essa linha de crescimento é infinita.
A humildade do médium é força que o sustenta no seu equilíbrio e não deve nunca querer mostrar o que ele já conquistou, na vanglória de ser melhor que os outros.
Andar correto é dever de todos e ter dons aflorados que beneficiam é bênção de Deus para a glória da vida.
Lembra-te de Jesus, quando Ele diz:
- "Quem quiser ser o maior, que se faça o menor de todos."
E Paulo complementa:
A fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. (I Coríntios, 1:29)
Quando nos vem a ideia de nos mostrarmos como bons, porque ainda somos maus.
Deixemos que a natureza faça esse trabalho, pela vida que levamos.
Isso são acontecimentos que a natureza sabe fazer, visando ao bem maior para a alma, porque atrás dos valores anulados, estão chegando outros maiores.
Esta é a vontade de Deus.
Não existe médium algum que seja infalível ou indispensável.
Na sua retaguarda, aproximam-se outros maiores, e essa linha de crescimento é infinita.
A humildade do médium é força que o sustenta no seu equilíbrio e não deve nunca querer mostrar o que ele já conquistou, na vanglória de ser melhor que os outros.
Andar correto é dever de todos e ter dons aflorados que beneficiam é bênção de Deus para a glória da vida.
Lembra-te de Jesus, quando Ele diz:
- "Quem quiser ser o maior, que se faça o menor de todos."
E Paulo complementa:
A fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. (I Coríntios, 1:29)
Quando nos vem a ideia de nos mostrarmos como bons, porque ainda somos maus.
Deixemos que a natureza faça esse trabalho, pela vida que levamos.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 41 AFASTAMENTO DOS ESPÍRITOS
LM-2* parte
Cap. XVII - 220-88
A suspensão da mediunidade não implica no afastamento dos Espíritos que assistem o médium.
Eles estão, e permanecerão sempre, ao lado do medianeiro, comunicando-se através do seu pensamento.
É neste sentido que falamos que todos são médiuns, porque não existe criatura alguma que não se comunique com os Espíritos, nem Espíritos que não se comuniquem com os encarnados.
A comunicação é universal, em todos e em tudo, intercâmbio divino, que gera vida, e dota todas as criaturas da presença do Criador.
O médium, neste caso, fica isolado da comunicação mais directa com os seus guias espirituais; no entanto, eles não abandonam seu tutelado.
E o mesmo caso de uma pessoa passar um certo tempo sem conversar com alguém, por algum motivo, para depois voltar a se comunicar.
A vida é cheia destes acontecimentos, com finalidade às vezes desconhecidas.
São lições da vida, objectivando a melhoria da almas.
No caso assinalado, é comum que um homem que perdesse um emprego, por negligência no trabalho, levando um período curto ou longo para conseguir outro, rectificando, neste tempo em que ficou desempregado, o que costumava fazer de errado.
Repetimos o que diz "O Livro dos Espíritos", na pergunta nº 836:
"tudo tem uma razão de ser, e nada se faz sem a permissão de Deus".
No caso de afastamento ou suspensão das faculdades, mais directamente da comunicação dos Espíritos, pode-se dizer que as instruções morais que chegam ao médium, pelas vias dos pensamentos, aumentam por necessidade do medianeiro, e quando não vêm pelos pensamentos, surgem por um livro, pela conversa com seus amigos, por exemplos de vida de outros.
Ninguém fica desamparado, pois Deus é misericórdia.
O amor da Divindade é como o éter cósmico, que interpenetra todas as coisas, principalmente os Espíritos, seus filhos conscientes da vida.
Treina-se como médium na Terra, para ser médium permanente da vida, do amor e da caridade, em Espírito.
Não deves esmorecer pelos transtornos que traz, muitas vezes, o exercido da mediunidade no mundo das formas.
Eles são lições morais, de forma a fazer a alma crescer.
Para todos os médiuns existe um calvário a subir, e sempre encontram fariseus a provar suas qualidades, obrigando-os, nesse caso, a terem paciência, resignação, apegando-se à oração.
Quando injuriado, exercita o perdão:
quando maltratado, não te esqueças do perdão; quando ferido, lembra-te do perdão, para que esse esquecimento das ofensas se transforme em amor, que verta do teu coração para os corações que ainda ignoram o bem comum.
Mesmo quando perseguido, lembra-te de que não há afastamento dos Espíritos; eles estão assistindo as lições, ministradas pela natureza, de modo a não deixar que o fardo pese mais do que as forças do seu tutelado.
Amplia, meu irmão, as tuas acções no amor, aquele que sempre perdoa aos que ferem, e abençoa aos que escandalizam em teu caminho, convertendo todas as perseguições em campo fértil de aprendizado.
No Evangelho segundo Marcos, no capítulo três, versículo quinze, temos:
E a exercer a autoridade de expelir demónios.
Esta é a missão dos apóstolos de Jesus, e há-de ser a missão dos médiuns espíritas que recebem o dom de expelir os 'demónios" da inveja, do ciúme, da maldade, do ódio, da usura, da mentira, da hipocrisia, do orgulho e do egoísmo, e de tantos outros mais que servem de tropeço na vida do medianeiro.
Estes são os afastamentos que podem ocorrer para o bem do médium, ampliando suas condições espirituais para entrar na plenitude do amor verdadeiro.
LM-2* parte
Cap. XVII - 220-88
A suspensão da mediunidade não implica no afastamento dos Espíritos que assistem o médium.
Eles estão, e permanecerão sempre, ao lado do medianeiro, comunicando-se através do seu pensamento.
É neste sentido que falamos que todos são médiuns, porque não existe criatura alguma que não se comunique com os Espíritos, nem Espíritos que não se comuniquem com os encarnados.
A comunicação é universal, em todos e em tudo, intercâmbio divino, que gera vida, e dota todas as criaturas da presença do Criador.
O médium, neste caso, fica isolado da comunicação mais directa com os seus guias espirituais; no entanto, eles não abandonam seu tutelado.
E o mesmo caso de uma pessoa passar um certo tempo sem conversar com alguém, por algum motivo, para depois voltar a se comunicar.
A vida é cheia destes acontecimentos, com finalidade às vezes desconhecidas.
São lições da vida, objectivando a melhoria da almas.
No caso assinalado, é comum que um homem que perdesse um emprego, por negligência no trabalho, levando um período curto ou longo para conseguir outro, rectificando, neste tempo em que ficou desempregado, o que costumava fazer de errado.
Repetimos o que diz "O Livro dos Espíritos", na pergunta nº 836:
"tudo tem uma razão de ser, e nada se faz sem a permissão de Deus".
No caso de afastamento ou suspensão das faculdades, mais directamente da comunicação dos Espíritos, pode-se dizer que as instruções morais que chegam ao médium, pelas vias dos pensamentos, aumentam por necessidade do medianeiro, e quando não vêm pelos pensamentos, surgem por um livro, pela conversa com seus amigos, por exemplos de vida de outros.
Ninguém fica desamparado, pois Deus é misericórdia.
O amor da Divindade é como o éter cósmico, que interpenetra todas as coisas, principalmente os Espíritos, seus filhos conscientes da vida.
Treina-se como médium na Terra, para ser médium permanente da vida, do amor e da caridade, em Espírito.
Não deves esmorecer pelos transtornos que traz, muitas vezes, o exercido da mediunidade no mundo das formas.
Eles são lições morais, de forma a fazer a alma crescer.
Para todos os médiuns existe um calvário a subir, e sempre encontram fariseus a provar suas qualidades, obrigando-os, nesse caso, a terem paciência, resignação, apegando-se à oração.
Quando injuriado, exercita o perdão:
quando maltratado, não te esqueças do perdão; quando ferido, lembra-te do perdão, para que esse esquecimento das ofensas se transforme em amor, que verta do teu coração para os corações que ainda ignoram o bem comum.
Mesmo quando perseguido, lembra-te de que não há afastamento dos Espíritos; eles estão assistindo as lições, ministradas pela natureza, de modo a não deixar que o fardo pese mais do que as forças do seu tutelado.
Amplia, meu irmão, as tuas acções no amor, aquele que sempre perdoa aos que ferem, e abençoa aos que escandalizam em teu caminho, convertendo todas as perseguições em campo fértil de aprendizado.
No Evangelho segundo Marcos, no capítulo três, versículo quinze, temos:
E a exercer a autoridade de expelir demónios.
Esta é a missão dos apóstolos de Jesus, e há-de ser a missão dos médiuns espíritas que recebem o dom de expelir os 'demónios" da inveja, do ciúme, da maldade, do ódio, da usura, da mentira, da hipocrisia, do orgulho e do egoísmo, e de tantos outros mais que servem de tropeço na vida do medianeiro.
Estes são os afastamentos que podem ocorrer para o bem do médium, ampliando suas condições espirituais para entrar na plenitude do amor verdadeiro.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 42 NÃO HÁ CENSURA
LM - 2* parte
Cap. XVII - 220-9ª
Certamente que a interrupção da mediunidade não é censura da parte dos Espíritos, e, sim, uma prova de benevolência, de amor para com o médium.
Em uma compreensão mais acentuada, significa amor dos benfeitores da espiritualidade maior.
Os acontecimentos da vida humana nunca deixam de ser os mesmos; somente mudam de dimensão.
Faculdade interrompida é caminho aberto para novas conquistas.
É necessário que compreendamos essa verdade.
Quando os pais corrigem um filho, às vezes usando meios drásticos, não é por falta de amor, e, sim, com intenções de corrigir faltas e aprimorar sua conduta.
Os médiuns estão como filhos, ante a assistência dos Espíritos superiores.
De vez em quando é preciso que sejam chamados à razão, alinhando roteiros e acendendo sinais de perigos em seus caminhos.
O medianeiro é um discípulo de Jesus e deve, em primeiro lugar, aprender todos os conceitos do Evangelho, e depois, esforçar-se em vivê-los, tornando-se uma mensagem viva do Mestre, aberta a todos os companheiros em caminho.
Quando houver uma chamada à disciplina ou à revisão de conduta, isto não é abandono dos instrutores espirituais; é assistência deles com intenções nobres, para melhor aproveitamento dos ensinamentos da verdade.
Jesus nunca se esquece das suas ovelhas, e tanto assim é, diz o Evangelho, que ainda tem outras que não são desse aprisco.
O seu amor é tão grande que atende a outros rebanhos, quer sejam daqui ou de outros mundos.
O médium que tem intenções de aprimorar seus dons na execução do bem, que passe a se esforçar, e a resposta não tardará.
Fala-nos a Boa Nova que "o trabalhador é digno do seu salário".
Todos aqueles que nos acompanham, procurando por todos os meios lícitos o nosso aprimoramento, nos ajudando na ascensão espiritual, não podem traduzir isso em censura, em mal nenhum, em perseguição.
Mais tarde passaremos a agradecer, pois tudo isso é força do amor, em conjunção com a caridade, e, se é visto como calvário, é somado como crescimento espiritual.
No fim, vamos dizer: Glória a Deus nas alturas e paz em mim pelo amor.
A gratidão surge em todos aqueles que se esforçaram nas lições recebidas.
Tudo o que Deus fez e faz, é visando ao bem comum de todos os Seus filhos; basta que compreendamos as leis que agem em nós.
O Senhor não censura Seus filhos do coração; apenas ensina com o amor, e notadamente esse amor toma variadas formas para melhor servir.
Os médiuns devem ajustar suas forças em todos os campos de lutas, porque eles serão vencedores, e basta vencer-se a si mesmo, para se tornar herói.
A mediunidade é uma oportunidade, um canal por onde deve passar o amor que engrandece, o perdão que enobrece e a caridade que salva.
Se os dons são diversos, os trabalhos são múltiplos e os chamados sem conta, em todas as direcções da vida.
Se os Espíritos superiores não censuram ninguém, deves copiar sua postura, fazendo o mesmo que eles, ajudando a desenvolver o amor, de modo que cresça a fraternidade dentro e fora de nós.
Se alguém tiver de ser julgado, que esse alguém sejamos nós.
Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. (I Cor., 10:15)
A idolatria sempre inspira o julgamento alheio; por isso devemos fugir dela, observando os nossos próprios feitos, orando e trabalhando na nossa educação espiritual, esquecendo a censura alheia.
LM - 2* parte
Cap. XVII - 220-9ª
Certamente que a interrupção da mediunidade não é censura da parte dos Espíritos, e, sim, uma prova de benevolência, de amor para com o médium.
Em uma compreensão mais acentuada, significa amor dos benfeitores da espiritualidade maior.
Os acontecimentos da vida humana nunca deixam de ser os mesmos; somente mudam de dimensão.
Faculdade interrompida é caminho aberto para novas conquistas.
É necessário que compreendamos essa verdade.
Quando os pais corrigem um filho, às vezes usando meios drásticos, não é por falta de amor, e, sim, com intenções de corrigir faltas e aprimorar sua conduta.
Os médiuns estão como filhos, ante a assistência dos Espíritos superiores.
De vez em quando é preciso que sejam chamados à razão, alinhando roteiros e acendendo sinais de perigos em seus caminhos.
O medianeiro é um discípulo de Jesus e deve, em primeiro lugar, aprender todos os conceitos do Evangelho, e depois, esforçar-se em vivê-los, tornando-se uma mensagem viva do Mestre, aberta a todos os companheiros em caminho.
Quando houver uma chamada à disciplina ou à revisão de conduta, isto não é abandono dos instrutores espirituais; é assistência deles com intenções nobres, para melhor aproveitamento dos ensinamentos da verdade.
Jesus nunca se esquece das suas ovelhas, e tanto assim é, diz o Evangelho, que ainda tem outras que não são desse aprisco.
O seu amor é tão grande que atende a outros rebanhos, quer sejam daqui ou de outros mundos.
O médium que tem intenções de aprimorar seus dons na execução do bem, que passe a se esforçar, e a resposta não tardará.
Fala-nos a Boa Nova que "o trabalhador é digno do seu salário".
Todos aqueles que nos acompanham, procurando por todos os meios lícitos o nosso aprimoramento, nos ajudando na ascensão espiritual, não podem traduzir isso em censura, em mal nenhum, em perseguição.
Mais tarde passaremos a agradecer, pois tudo isso é força do amor, em conjunção com a caridade, e, se é visto como calvário, é somado como crescimento espiritual.
No fim, vamos dizer: Glória a Deus nas alturas e paz em mim pelo amor.
A gratidão surge em todos aqueles que se esforçaram nas lições recebidas.
Tudo o que Deus fez e faz, é visando ao bem comum de todos os Seus filhos; basta que compreendamos as leis que agem em nós.
O Senhor não censura Seus filhos do coração; apenas ensina com o amor, e notadamente esse amor toma variadas formas para melhor servir.
Os médiuns devem ajustar suas forças em todos os campos de lutas, porque eles serão vencedores, e basta vencer-se a si mesmo, para se tornar herói.
A mediunidade é uma oportunidade, um canal por onde deve passar o amor que engrandece, o perdão que enobrece e a caridade que salva.
Se os dons são diversos, os trabalhos são múltiplos e os chamados sem conta, em todas as direcções da vida.
Se os Espíritos superiores não censuram ninguém, deves copiar sua postura, fazendo o mesmo que eles, ajudando a desenvolver o amor, de modo que cresça a fraternidade dentro e fora de nós.
Se alguém tiver de ser julgado, que esse alguém sejamos nós.
Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. (I Cor., 10:15)
A idolatria sempre inspira o julgamento alheio; por isso devemos fugir dela, observando os nossos próprios feitos, orando e trabalhando na nossa educação espiritual, esquecendo a censura alheia.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 43 CADA CONSCIÊNCIA É UM MUNDO
LM-2* parte
Cap. XVII -220-10ª
Cada consciência é um mundo diferente, nas diferenças de cada comportamento.
Eis o que vamos dizer: somente o Espírito conhece a si mesmo, no que tange aos seus deveres para com Deus.
O cumprimento dos seus deveres se encontra escrito na sua consciência profunda e, no passar dos tempos, vai liberando para o consciente suas directrizes.
Tudo de fora, todos os estímulos exteriores, são ajuda no sentido de que o interior desperte ligeiro para a verdade.
Quando acontece a suspensão da mediunidade, para que se saiba a sua razão, o que somente é do conhecimento do medianeiro, basta, se ele está esquecido dos seus feitos que geraram a interrupção, meditar um pouco na sua vida, pelo modo que a leva, observar o uso que tem feito das suas faculdades, que a sua razão lhe dirá a fonte da interrupção planeada pela natureza para o seu equilíbrio, colocando o intermediário dos Espíritos na escola da observação, impedindo que volte mais, ou entre, nos caminhos do erro.
A espiritualidade superior se encontra sempre cumprindo seus deveres, as ordens que fluem de Deus por canais competentes, e que os Senhores da Verdade passam para a vida humana, objectivando uma ajuda mais directa das criaturas ainda envolvidas nos fluidos da carne
Meu irmão, a tua consciência é um livro de Deus, como podemos dizer na linguagem humana, é um computador divino, programado pela Divindade de forma viva, obediente às leis, para que avise sempre, anunciando ao Espírito a vontade do Criador. Eis porque pedimos que consultes a consciência, quando houver uma suspensão das faculdades.
Não entres em revolta, não fales a esmo sobre os acontecimentos, não julgues a ninguém sobre o caso, procura a razão de ser dos fatos e passa à paciência, à meditação, ao trabalho de amor e à dedicação no mais alto nível da caridade.
Compete a cada ser conhecer a si mesmo e ouvir a sua voz interna, que chamamos o Cristo interno.
Cada consciência é uma comunidade organizada pelas mãos da Força Soberana; quando o ser humano descobrir o céu dentro dele, a felicidade se aproximará do seu coração, e todas as suas faculdades humanas entrarão na faixa do divino, com mais consciência na observação das leis naturais.
A codificação da Doutrina Espírita foi uma bênção de Deus, mostrando Seu amor para com a humanidade.
Antes, os dons espirituais estavam sem direcção; depois dela, não se pode reclamar a ausência da educação das faculdades, principalmente falando do espirita.
Todos os requintes em matéria de disciplina se encontram nas obras basilares do Espiritismo.
Uma faculdade mediúnica é feita no amor e se expressa como caridade.
Como colocar nela um preço?
Se ela é instrumento para a elevação da alma, por que já na Terra receber a recompensa?
Lembra-te de Judas, queimando as mãos com os trinta dinheiros, e cuida de tuas mãos, porque agora o fogo será muito pior, por teres consciência dos deveres espirituais.
O fogo inicia sua queima na consciência, sem tempo determinado de se apagar, e o coração em chamas, igualmente, deixa o Espírito em desarmonia.
Os médiuns têm sido muito avisados sobre o comércio com o Espiritismo e suas consequências.
Os livros que descem do Alto, mostrando a educação e a disciplina, parecem chuva dos céus, tudo por amor.
Por que vender o fruto dos teus dons, que são o ouro da tua vida?
Alertou-nos o Mestre:
Ou fazei a árvore boa e seu fruto bom, ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. (Mateus, 12:33)
Cada consciência reconhece qual seu fruto e sabe distinguir o bem do mal.
Se se esforça para esconder, divulga mais, porque todos os feitos da alma, pela computação divina, escrevem, sem por vezes perceber, o que se faz na consciência.
E, ainda mais, todas as luzes, vindas de todas as direcções, fotografam o que pensamos e o que fazemos da vida.
A luz é testemunha verdadeira da protecção.
LM-2* parte
Cap. XVII -220-10ª
Cada consciência é um mundo diferente, nas diferenças de cada comportamento.
Eis o que vamos dizer: somente o Espírito conhece a si mesmo, no que tange aos seus deveres para com Deus.
O cumprimento dos seus deveres se encontra escrito na sua consciência profunda e, no passar dos tempos, vai liberando para o consciente suas directrizes.
Tudo de fora, todos os estímulos exteriores, são ajuda no sentido de que o interior desperte ligeiro para a verdade.
Quando acontece a suspensão da mediunidade, para que se saiba a sua razão, o que somente é do conhecimento do medianeiro, basta, se ele está esquecido dos seus feitos que geraram a interrupção, meditar um pouco na sua vida, pelo modo que a leva, observar o uso que tem feito das suas faculdades, que a sua razão lhe dirá a fonte da interrupção planeada pela natureza para o seu equilíbrio, colocando o intermediário dos Espíritos na escola da observação, impedindo que volte mais, ou entre, nos caminhos do erro.
A espiritualidade superior se encontra sempre cumprindo seus deveres, as ordens que fluem de Deus por canais competentes, e que os Senhores da Verdade passam para a vida humana, objectivando uma ajuda mais directa das criaturas ainda envolvidas nos fluidos da carne
Meu irmão, a tua consciência é um livro de Deus, como podemos dizer na linguagem humana, é um computador divino, programado pela Divindade de forma viva, obediente às leis, para que avise sempre, anunciando ao Espírito a vontade do Criador. Eis porque pedimos que consultes a consciência, quando houver uma suspensão das faculdades.
Não entres em revolta, não fales a esmo sobre os acontecimentos, não julgues a ninguém sobre o caso, procura a razão de ser dos fatos e passa à paciência, à meditação, ao trabalho de amor e à dedicação no mais alto nível da caridade.
Compete a cada ser conhecer a si mesmo e ouvir a sua voz interna, que chamamos o Cristo interno.
Cada consciência é uma comunidade organizada pelas mãos da Força Soberana; quando o ser humano descobrir o céu dentro dele, a felicidade se aproximará do seu coração, e todas as suas faculdades humanas entrarão na faixa do divino, com mais consciência na observação das leis naturais.
A codificação da Doutrina Espírita foi uma bênção de Deus, mostrando Seu amor para com a humanidade.
Antes, os dons espirituais estavam sem direcção; depois dela, não se pode reclamar a ausência da educação das faculdades, principalmente falando do espirita.
Todos os requintes em matéria de disciplina se encontram nas obras basilares do Espiritismo.
Uma faculdade mediúnica é feita no amor e se expressa como caridade.
Como colocar nela um preço?
Se ela é instrumento para a elevação da alma, por que já na Terra receber a recompensa?
Lembra-te de Judas, queimando as mãos com os trinta dinheiros, e cuida de tuas mãos, porque agora o fogo será muito pior, por teres consciência dos deveres espirituais.
O fogo inicia sua queima na consciência, sem tempo determinado de se apagar, e o coração em chamas, igualmente, deixa o Espírito em desarmonia.
Os médiuns têm sido muito avisados sobre o comércio com o Espiritismo e suas consequências.
Os livros que descem do Alto, mostrando a educação e a disciplina, parecem chuva dos céus, tudo por amor.
Por que vender o fruto dos teus dons, que são o ouro da tua vida?
Alertou-nos o Mestre:
Ou fazei a árvore boa e seu fruto bom, ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. (Mateus, 12:33)
Cada consciência reconhece qual seu fruto e sabe distinguir o bem do mal.
Se se esforça para esconder, divulga mais, porque todos os feitos da alma, pela computação divina, escrevem, sem por vezes perceber, o que se faz na consciência.
E, ainda mais, todas as luzes, vindas de todas as direcções, fotografam o que pensamos e o que fazemos da vida.
A luz é testemunha verdadeira da protecção.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 44 RECORRER
LM - 21 parte
Cap. XVII-220-11ª
Ainda a suspensão da mediunidade!
O médium que ficou impossibilitado de escrever ou de falar mediunizado, pode recorrer a outro medianeiro, mas somente para se conscientizar do que já sabe, porque os guias espirituais, quando deixam seu instrumento impedido de trabalhar mediunicamente, certamente é por um motivo, do qual ele mesmo é sabedor.
Como já falamos, palpita em seu íntimo o porquê dessa interrupção.
O que é preciso é correcção perante a vida, para que tudo volte ao normal, e, se por acaso não voltar, estará o médium sendo chamado para outros trabalhos no bem que nunca morre.
O bem com Jesus é sempre o amor que se desdobra nos muitos caminhos da caridade.
É bom que se saiba que todos os médiuns devem consultar suas consciências todos os dias e dar nova direcção à vida, se necessário, como preventivo para que não se paralisem suas funções medianímicas.
Consultar outros médiuns, quando surge o desvio mediúnico, é válido, quando esse médium consultado tenha noção do que é mediunidade e de seus deveres perante Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não sendo um bom instrumento nas mãos dos benfeitores espirituais, podem, por ele, aproveitar os inimigos da luz e piorar a situação.
Vê bem a profundidade destas palavras de Jesus:
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação".
Quem já caiu, pode cair em novas armadilhas.
Médium nenhum pode se vangloriar de que recebe essa ou aquela comunicação de tais ou quais Espíritos.
O medianeiro, sem os Espíritos, nada faz.
O concurso das entidades espirituais é que move o seu instrumento para o serviço de Jesus junto à humanidade. Para tanto, a educação mediúnica é indispensável a todos os médiuns, em qualquer posição em que se encontram.
Allan Kardec foi o equilíbrio de todas as faculdades mediúnicas.
Ele mostrou a chave para que possas entrar na brandura, no exercício das faculdades com ponderação, a servir de instrumento dos Espíritos com humildade, a falar sobre o além-túmulo com mais segurança, dando uma visão da vida espiritual e libertando a esperança, que antes era prisioneira das ilusões.
Mediunidade suspensa é caso de meditação, mas nunca aviso para parar de trabalhar no bem comum.
A caridade, neste caso, toma maior vulto nas pessoas sinceras, e o amor toma seu verdadeiro lugar no coração que é interrompido de transmitir as mensagens dos Espíritos do Senhor.
Entra no campo sublimado da mediunidade de ser melhor, meu irmão, sê médium da benevolência, do perdão, da fraternidade e da alegria bem mais compensadora.
Estes são dons de ouro que podem crescer em teus sentimentos, como luzes de Deus a te mostrarem a felicidade.
Os que desistem do Espiritismo por causa da suspensão das faculdades, vão encontrar mais tarde o monstro do arrependimento, por faltar-lhes a paciência nas provas.
Quem sabe a interrupção foi para mostrar que deveria ser assim, e que chegou a hora de parar, para dar continuação a outros dons nascentes do teu coração, para ajudar com mais eficiência?
A vida é cheia de mudanças.
Analisa o que estás fazendo dos teus dons e busca entender os factos, sem desespero, sem julgamentos apressados, sem ódio, sem orgulho e sem egoísmo.
Continua orando e vigiando, que o sol nascerá no teu mundo íntimo, clareando toda a tua vida, se tiveres a humildade que dá nascimento igualmente ao amor, que se apresenta como caridade.
E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. (I Coríntios, 12:6)
Há diversidade das faculdades mediúnicas, no entanto, é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Por que esmorecer nos trabalhos a que foste chamado?
As mudanças estão na lei que faz crescer o filho da Divindade.
Recorre à oração, sem te esqueceres do trabalho honesto.
LM - 21 parte
Cap. XVII-220-11ª
Ainda a suspensão da mediunidade!
O médium que ficou impossibilitado de escrever ou de falar mediunizado, pode recorrer a outro medianeiro, mas somente para se conscientizar do que já sabe, porque os guias espirituais, quando deixam seu instrumento impedido de trabalhar mediunicamente, certamente é por um motivo, do qual ele mesmo é sabedor.
Como já falamos, palpita em seu íntimo o porquê dessa interrupção.
O que é preciso é correcção perante a vida, para que tudo volte ao normal, e, se por acaso não voltar, estará o médium sendo chamado para outros trabalhos no bem que nunca morre.
O bem com Jesus é sempre o amor que se desdobra nos muitos caminhos da caridade.
É bom que se saiba que todos os médiuns devem consultar suas consciências todos os dias e dar nova direcção à vida, se necessário, como preventivo para que não se paralisem suas funções medianímicas.
Consultar outros médiuns, quando surge o desvio mediúnico, é válido, quando esse médium consultado tenha noção do que é mediunidade e de seus deveres perante Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não sendo um bom instrumento nas mãos dos benfeitores espirituais, podem, por ele, aproveitar os inimigos da luz e piorar a situação.
Vê bem a profundidade destas palavras de Jesus:
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação".
Quem já caiu, pode cair em novas armadilhas.
Médium nenhum pode se vangloriar de que recebe essa ou aquela comunicação de tais ou quais Espíritos.
O medianeiro, sem os Espíritos, nada faz.
O concurso das entidades espirituais é que move o seu instrumento para o serviço de Jesus junto à humanidade. Para tanto, a educação mediúnica é indispensável a todos os médiuns, em qualquer posição em que se encontram.
Allan Kardec foi o equilíbrio de todas as faculdades mediúnicas.
Ele mostrou a chave para que possas entrar na brandura, no exercício das faculdades com ponderação, a servir de instrumento dos Espíritos com humildade, a falar sobre o além-túmulo com mais segurança, dando uma visão da vida espiritual e libertando a esperança, que antes era prisioneira das ilusões.
Mediunidade suspensa é caso de meditação, mas nunca aviso para parar de trabalhar no bem comum.
A caridade, neste caso, toma maior vulto nas pessoas sinceras, e o amor toma seu verdadeiro lugar no coração que é interrompido de transmitir as mensagens dos Espíritos do Senhor.
Entra no campo sublimado da mediunidade de ser melhor, meu irmão, sê médium da benevolência, do perdão, da fraternidade e da alegria bem mais compensadora.
Estes são dons de ouro que podem crescer em teus sentimentos, como luzes de Deus a te mostrarem a felicidade.
Os que desistem do Espiritismo por causa da suspensão das faculdades, vão encontrar mais tarde o monstro do arrependimento, por faltar-lhes a paciência nas provas.
Quem sabe a interrupção foi para mostrar que deveria ser assim, e que chegou a hora de parar, para dar continuação a outros dons nascentes do teu coração, para ajudar com mais eficiência?
A vida é cheia de mudanças.
Analisa o que estás fazendo dos teus dons e busca entender os factos, sem desespero, sem julgamentos apressados, sem ódio, sem orgulho e sem egoísmo.
Continua orando e vigiando, que o sol nascerá no teu mundo íntimo, clareando toda a tua vida, se tiveres a humildade que dá nascimento igualmente ao amor, que se apresenta como caridade.
E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. (I Coríntios, 12:6)
Há diversidade das faculdades mediúnicas, no entanto, é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Por que esmorecer nos trabalhos a que foste chamado?
As mudanças estão na lei que faz crescer o filho da Divindade.
Recorre à oração, sem te esqueceres do trabalho honesto.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 45 DOM DA MEDIUNIDADE
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-12«
O florir da mediunidade é campo aberto para o crescimento espiritual da alma; no entanto, é bom que se entenda como usar este dom espiritual aflorado na sua conjuntura de vida.
A mediunidade se estende por caminhos infinitos e por vezes toma nomes variados, mas o seu trabalho e a sua procedência são os mesmos, como agentes de Deus, sob a supervisão de Jesus, o Cristo.
O intermediário dos Espíritos, de maneira que eles possam falar com os homens, tem uma alta missão, factor que não pode ser esquecido pelo instrumento pelo qual Deus conscientiza os seres humanos dos seus mais elevados deveres.
Seu trabalho não pode ser vendido, não pode ser comercializado, não pode ser exigido, não pode ser alterado pela vaidade; não pode ser motivo de orgulho e de egoísmo, não pode ser favorecido para os que lhe oferecem bens materiais, não pode
esperar recompensa na Terra, não pode ser praticado visando a algum lugar no mundo espiritual, não pode facilitar erros dos que estão ligados aos medianeiros...
A mediunidade com Jesus é universal, é lei de amor na função da caridade.
0 médium é livre, com aquela liberdade assentada na responsabilidade.
Todos os que têm a mediunidade e que desejam crescer espiritualmente, devem se educar por todos os meios possíveis, e não esquecer de se instruírem em todos os campos do saber, mantendo uma ponderação cristã diante de tudo e em todos os acontecimentos.
A Doutrina dos Espíritos, desde o seu aparecimento, foi combatida ferozmente pelos detractores, e ainda está sendo injuriada, pela mensagem de amor da qual ela é portadora, pela mensagem de paz que ela traz mesmo no meio da guerra, pela mensagem do perdão que ela conduz, ainda mais dizendo, com toda a força do verbo divino, que ninguém morre, que a reencarnação é uma verdade e que as comunicações dos Espíritos com os homens estão em plena evidência, e que toda a humanidade caminha sob a vista das testemunhas espirituais.
Sabemos que a verdade é relativa, no entanto, de vez em quando o seu chamado deve ser mais forte para acordar a chama divina dentro do ser humano.
É o nascimento do homem novo dentro do velho, para a glória de si mesmo.
A Providência outorgou a algumas criaturas o dom da mediunidade, acordando esse valor espiritual no centro da vida, dando-lhes oportunidade de crescer, de entender e de ajudar aos que sofrem de várias maneiras.
É uma oportunidade, dada como misericórdia.
É, sem medo de errar, uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz feliz.
Se tudo na vida precisa de preparo, está nas mãos do médium, na sua responsabilidade, esse preparo de estudar, de compreender, de viver os preceitos do Evangelho, para garantia dos seus dons.
Eles devem ser sóis, para iluminar todos os caminhos percorridos.
Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos com os homens, e em favor dos homens.
O Brasil foi destinado a cuidar da árvore frondosa do Espiritismo, dando-lhe uma expressão de amor e de caridade, sem deixar esquecidos os outros valores, que percorrem os corredores da ciência, da filosofia, mostrando a existência de Deus, dentro e fora de nós, na amplitude do trabalho que nenhum outro pode fazer, bem como mostrar Jesus como nosso Guia, como nosso Caminho, Verdade e Vida, um Pastor que não se confunde com outra personalidade.
O Espiritismo codificado por Allan Kardec, sendo o Consolador prometido, não poderia se esquecer d’Aquele que o enviou para dar Seu testemunho, e veio em forma de uma doutrina, para ficar eternamente connosco, nos dois planos de vida.
Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim.
(João, 15:26)
Para dar testemunho do Mestre, é preciso que passemos pelos mesmos caminhos, porém, renovados, não mais oferecendo as vidas físicas como os primeiros cristãos, mas matando dentro de nós o orgulho, o egoísmo, a vaidade, a maledicência, a violência e a mentira.
Devemos arrancar toda erva daninha que não foi plantada pelo amor.
O dom da mediunidade deve fluir livre de todas as paixões, conduzindo a pureza de Deus, pelos canais do Cristo, mostrando em toda a sua estrutura uma vida inteira para a caridade.
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-12«
O florir da mediunidade é campo aberto para o crescimento espiritual da alma; no entanto, é bom que se entenda como usar este dom espiritual aflorado na sua conjuntura de vida.
A mediunidade se estende por caminhos infinitos e por vezes toma nomes variados, mas o seu trabalho e a sua procedência são os mesmos, como agentes de Deus, sob a supervisão de Jesus, o Cristo.
O intermediário dos Espíritos, de maneira que eles possam falar com os homens, tem uma alta missão, factor que não pode ser esquecido pelo instrumento pelo qual Deus conscientiza os seres humanos dos seus mais elevados deveres.
Seu trabalho não pode ser vendido, não pode ser comercializado, não pode ser exigido, não pode ser alterado pela vaidade; não pode ser motivo de orgulho e de egoísmo, não pode ser favorecido para os que lhe oferecem bens materiais, não pode
esperar recompensa na Terra, não pode ser praticado visando a algum lugar no mundo espiritual, não pode facilitar erros dos que estão ligados aos medianeiros...
A mediunidade com Jesus é universal, é lei de amor na função da caridade.
0 médium é livre, com aquela liberdade assentada na responsabilidade.
Todos os que têm a mediunidade e que desejam crescer espiritualmente, devem se educar por todos os meios possíveis, e não esquecer de se instruírem em todos os campos do saber, mantendo uma ponderação cristã diante de tudo e em todos os acontecimentos.
A Doutrina dos Espíritos, desde o seu aparecimento, foi combatida ferozmente pelos detractores, e ainda está sendo injuriada, pela mensagem de amor da qual ela é portadora, pela mensagem de paz que ela traz mesmo no meio da guerra, pela mensagem do perdão que ela conduz, ainda mais dizendo, com toda a força do verbo divino, que ninguém morre, que a reencarnação é uma verdade e que as comunicações dos Espíritos com os homens estão em plena evidência, e que toda a humanidade caminha sob a vista das testemunhas espirituais.
Sabemos que a verdade é relativa, no entanto, de vez em quando o seu chamado deve ser mais forte para acordar a chama divina dentro do ser humano.
É o nascimento do homem novo dentro do velho, para a glória de si mesmo.
A Providência outorgou a algumas criaturas o dom da mediunidade, acordando esse valor espiritual no centro da vida, dando-lhes oportunidade de crescer, de entender e de ajudar aos que sofrem de várias maneiras.
É uma oportunidade, dada como misericórdia.
É, sem medo de errar, uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz feliz.
Se tudo na vida precisa de preparo, está nas mãos do médium, na sua responsabilidade, esse preparo de estudar, de compreender, de viver os preceitos do Evangelho, para garantia dos seus dons.
Eles devem ser sóis, para iluminar todos os caminhos percorridos.
Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos com os homens, e em favor dos homens.
O Brasil foi destinado a cuidar da árvore frondosa do Espiritismo, dando-lhe uma expressão de amor e de caridade, sem deixar esquecidos os outros valores, que percorrem os corredores da ciência, da filosofia, mostrando a existência de Deus, dentro e fora de nós, na amplitude do trabalho que nenhum outro pode fazer, bem como mostrar Jesus como nosso Guia, como nosso Caminho, Verdade e Vida, um Pastor que não se confunde com outra personalidade.
O Espiritismo codificado por Allan Kardec, sendo o Consolador prometido, não poderia se esquecer d’Aquele que o enviou para dar Seu testemunho, e veio em forma de uma doutrina, para ficar eternamente connosco, nos dois planos de vida.
Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim.
(João, 15:26)
Para dar testemunho do Mestre, é preciso que passemos pelos mesmos caminhos, porém, renovados, não mais oferecendo as vidas físicas como os primeiros cristãos, mas matando dentro de nós o orgulho, o egoísmo, a vaidade, a maledicência, a violência e a mentira.
Devemos arrancar toda erva daninha que não foi plantada pelo amor.
O dom da mediunidade deve fluir livre de todas as paixões, conduzindo a pureza de Deus, pelos canais do Cristo, mostrando em toda a sua estrutura uma vida inteira para a caridade.
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Re: Filosofia da Mediunidade IV - Miramez - João Nunes Maia
Capítulo 46 MÉDIUNS REVOLTADOS
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-13«
Existe, sim, o médium revoltado, que tem o dom da mediunidade. mas não aceita exercitar essa faculdade que chamamos, por sua natureza divina, bênção de Deus, para o coração do homem, e para a evolução do Espírito.
São médiuns imperfeitos, que não compreendem o tesouro que se encontra em suas mãos. o instrumento para o aperfeiçoamento mais rápido, em uma ascensão que garante estabilidade no amor, caso seja compreendida essa tarefa de servir, por onde enveredar.
O médium revoltado está, de certa forma, mais ligado às coisas do mundo, se encontra ainda preso às paixões terrenas, de sorte a envolver-se nelas e não enxergar o que lhe está sendo entregue pelos benfeitores da espiritualidade superior.
Ele não compreende a oportunidade de se libertar e desconhece o valor da graça que lhe é concedida.
Deus, pela Sua bondade e amor. nunca se esqueceu de amparar todos os Seus filhos, mandando sempre missionários se revestirem da carne, para dar exemplos de caridade e de amor vivendo as virtudes que o Evangelho ensinou.
E Ele o fez má visivelmente na codificação da Doutrina Espírita, onde os Espíritos da verdade transmitem directamente, através de instrumentos qualificados, mensagens de modo a educar e fazer entender aos médiuns os caminhos a seguir, vencendo a si mesmos, vencendo todos os obstáculos.
Estamos escrevendo os livros dentro da simplicidade possível, para tornar mais bem entendidas as principais obras do codificador, de modo a atingir a todos, no amparo de si mesmos.
Vale a pena interessar-se pelo Espiritismo e colocarem prática seus conceitos, que são os mesmos de Jesus.
Todas as consciências espirituais buscam falar de forma profunda, na linguagem que todos conhecem, pois foram feitas para tal empenho.
E a natureza quem fala, servindo de instrumento para Deus.
O médium que a codificação chama de imperfeito é aquele sem responsabilidade, que foge a educação, por ainda respirar no clima das paixões inferiores.
Depois que ele sofrer as consequências, voltará em busca do perdido, e os esforços serão dobrados, para a aquisição dos valores do Espírito.
Lembramos a vida de Saulo de Tarso, quando perseguia o Carpinteiro de Nazaré; ele empregava seus dons para combater a Verdade, enquanto o Mestre, sempre o amando, chegou a ponto de dizer:
"Esse é o vaso escolhido para glória de Deus."
E verdadeiramente Paulo o foi.
Quando ele reconheceu o seu equívoco, tomou nova estrada, sem revolta, sem maldizer, sem ferir, sem violência, sem injúrias.
Não deves revoltar-te com o chamado de Deus, porque no amanhã irás ser escolhido, e a escolha é fruto do amor, da caridade, da tolerância e do perdão.
Com Kardec à frente, inspirado em Jesus, tomou-se mais fácil para os médiuns cumprirem seus deveres ante a força Soberana da Vida.
Por que revoltar-se perante ensejos grandiosos como a mediunidade?
Educa e avança, instrui e prossegue no amor que gera infinidade de virtudes.
Esta é a razão porque estamos escrevendo, notificando a todos os médiuns e apontando responsabilidades, para que, no amanhã, não haja arrependimento.
LM - 2* parte
Cap. XVII-220-13«
Existe, sim, o médium revoltado, que tem o dom da mediunidade. mas não aceita exercitar essa faculdade que chamamos, por sua natureza divina, bênção de Deus, para o coração do homem, e para a evolução do Espírito.
São médiuns imperfeitos, que não compreendem o tesouro que se encontra em suas mãos. o instrumento para o aperfeiçoamento mais rápido, em uma ascensão que garante estabilidade no amor, caso seja compreendida essa tarefa de servir, por onde enveredar.
O médium revoltado está, de certa forma, mais ligado às coisas do mundo, se encontra ainda preso às paixões terrenas, de sorte a envolver-se nelas e não enxergar o que lhe está sendo entregue pelos benfeitores da espiritualidade superior.
Ele não compreende a oportunidade de se libertar e desconhece o valor da graça que lhe é concedida.
Deus, pela Sua bondade e amor. nunca se esqueceu de amparar todos os Seus filhos, mandando sempre missionários se revestirem da carne, para dar exemplos de caridade e de amor vivendo as virtudes que o Evangelho ensinou.
E Ele o fez má visivelmente na codificação da Doutrina Espírita, onde os Espíritos da verdade transmitem directamente, através de instrumentos qualificados, mensagens de modo a educar e fazer entender aos médiuns os caminhos a seguir, vencendo a si mesmos, vencendo todos os obstáculos.
Estamos escrevendo os livros dentro da simplicidade possível, para tornar mais bem entendidas as principais obras do codificador, de modo a atingir a todos, no amparo de si mesmos.
Vale a pena interessar-se pelo Espiritismo e colocarem prática seus conceitos, que são os mesmos de Jesus.
Todas as consciências espirituais buscam falar de forma profunda, na linguagem que todos conhecem, pois foram feitas para tal empenho.
E a natureza quem fala, servindo de instrumento para Deus.
O médium que a codificação chama de imperfeito é aquele sem responsabilidade, que foge a educação, por ainda respirar no clima das paixões inferiores.
Depois que ele sofrer as consequências, voltará em busca do perdido, e os esforços serão dobrados, para a aquisição dos valores do Espírito.
Lembramos a vida de Saulo de Tarso, quando perseguia o Carpinteiro de Nazaré; ele empregava seus dons para combater a Verdade, enquanto o Mestre, sempre o amando, chegou a ponto de dizer:
"Esse é o vaso escolhido para glória de Deus."
E verdadeiramente Paulo o foi.
Quando ele reconheceu o seu equívoco, tomou nova estrada, sem revolta, sem maldizer, sem ferir, sem violência, sem injúrias.
Não deves revoltar-te com o chamado de Deus, porque no amanhã irás ser escolhido, e a escolha é fruto do amor, da caridade, da tolerância e do perdão.
Com Kardec à frente, inspirado em Jesus, tomou-se mais fácil para os médiuns cumprirem seus deveres ante a força Soberana da Vida.
Por que revoltar-se perante ensejos grandiosos como a mediunidade?
Educa e avança, instrui e prossegue no amor que gera infinidade de virtudes.
Esta é a razão porque estamos escrevendo, notificando a todos os médiuns e apontando responsabilidades, para que, no amanhã, não haja arrependimento.
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