Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
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Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
Filosofia Espírita - VOLUME III
João Nunes Maia
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01. ESPÍRITOS LEVIANOS
02. ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
03. ESPÍRITOS INDIFERENTES
04. ESPÍRITOS PERTURBADORES
05. BONS ESPÍRITOS
06. ESPÍRITOS BENEVOLENTES
07. ESPÍRITOS SÁBIOS
08. ESPÍRITOS DE SABEDORIA
09. ESPÍRITOS SUPERIORES
10. ESPÍRITOS PUROS
11. INALTERÁVEL FELICIDADE
12. DESPERTAMENTO
13. A CRIAÇÃO DOS ESPÍRITOS
14. O DESTINO DOS ESPÍRITOS
15. O PROGRESSO DEPENDE DE NÓS?
16. NÃO HÁ REGRESSÃO
17. NASCIMENTO DA ALMA
18. DESPERTAR DOS ESPÍRITOS
19. CAMINHOS DOS ESPÍRITOS
20. A LIVRE VONTADE
21. CAMINHO ESCOLHIDO
22. O BEM E O MAL
23. CAMINHADA
24. POR QUE ESCOLHEU?
25. IGUALDADE
26. O REINO ANGÉLICO
27. A EVOLUÇÃO DOS ANJOS
28. DESCIDA E SUBIDA
29. ESTÁGIO
30. REENCARNAÇÃO
31. LEI UNIVERSAL
32. A ALMA
33. O PERISPÍRITO
34. O CORPO E A ALMA
35. INDIVIDUALIDADE
36. OPINIÕES
37. DEFINIÇÕES
38. INDIVISIBILIDADE
39. O REINO DO ESPÍRITO
40. A ALMA E A CRIANÇA
41. DEFINIÇÕES
42. ALMA DO MUNDO
43. FILÓSOFOS E PROFETAS
44. A ALMA E O CORPO
45. DUALIDADE
46. O ESTUDO E O PROGRESSO
47. O ESPÍRITO DEPOIS DA MORTE
48. UM SER À PARTE
49. O TODO UNIVERSAL
50. PROVAS IRRECUSÁVEIS
51. VIDA ETERNA
João Nunes Maia
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01. ESPÍRITOS LEVIANOS
02. ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
03. ESPÍRITOS INDIFERENTES
04. ESPÍRITOS PERTURBADORES
05. BONS ESPÍRITOS
06. ESPÍRITOS BENEVOLENTES
07. ESPÍRITOS SÁBIOS
08. ESPÍRITOS DE SABEDORIA
09. ESPÍRITOS SUPERIORES
10. ESPÍRITOS PUROS
11. INALTERÁVEL FELICIDADE
12. DESPERTAMENTO
13. A CRIAÇÃO DOS ESPÍRITOS
14. O DESTINO DOS ESPÍRITOS
15. O PROGRESSO DEPENDE DE NÓS?
16. NÃO HÁ REGRESSÃO
17. NASCIMENTO DA ALMA
18. DESPERTAR DOS ESPÍRITOS
19. CAMINHOS DOS ESPÍRITOS
20. A LIVRE VONTADE
21. CAMINHO ESCOLHIDO
22. O BEM E O MAL
23. CAMINHADA
24. POR QUE ESCOLHEU?
25. IGUALDADE
26. O REINO ANGÉLICO
27. A EVOLUÇÃO DOS ANJOS
28. DESCIDA E SUBIDA
29. ESTÁGIO
30. REENCARNAÇÃO
31. LEI UNIVERSAL
32. A ALMA
33. O PERISPÍRITO
34. O CORPO E A ALMA
35. INDIVIDUALIDADE
36. OPINIÕES
37. DEFINIÇÕES
38. INDIVISIBILIDADE
39. O REINO DO ESPÍRITO
40. A ALMA E A CRIANÇA
41. DEFINIÇÕES
42. ALMA DO MUNDO
43. FILÓSOFOS E PROFETAS
44. A ALMA E O CORPO
45. DUALIDADE
46. O ESTUDO E O PROGRESSO
47. O ESPÍRITO DEPOIS DA MORTE
48. UM SER À PARTE
49. O TODO UNIVERSAL
50. PROVAS IRRECUSÁVEIS
51. VIDA ETERNA
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
Prefácio de Bezerra de Menezes
A capital da França foi chamada Cidade Luz, quando ali aportaram grandes homens, dando nova vida à intelectualidade.
Escolas famosas se abriram, emprestando ao mundo novos métodos de ensino; a razão tomou novas directrizes e os livros despertaram maior interesse.
Desta época surgiram motivos vários para a liberação do pensamento,criando,assim, ambiente propício para uma luz maior festejar o mundo.
Foi depois das revoluções das ideias que a imprudência dos homens passou para as armas; deu-se, então, a entrada triunfal em França de uma corte de Espíritos puros,trazendo à frente uma bandeira com inscrição singular:
DE PÉ TODOS OS MORTOS!
Os que chamamos de mortos voltaram para falar aos verdadeiramente mortos.
E o codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, foi o instrumento desta luz que, como um sol, veio iluminar o mundo inteiro.
Os céus de Paris, pelas vistas espirituais, davam a impressão de que uma galáxia descera do infinito e cobrira a cidade de esperança.
Falanges de Espíritos desciam e subiam em interminável movimentação, acordando os homens para seus deveres espirituais, reavivando-lhes as lembranças da pátria verdadeira, de maneira que eles pudessem compreender a verdadeira missão da Doutrina dos Espíritos, como sendo a revivescência do cristianismo primitivo.
No comando de todo esse movimento de amor estava o próprio Mestre, como grande misericórdia divina para a humanidade.
Muitos diziam em voz alta:
”A morte morreu!”, e a vida esplendia em todos os rumos, dando glórias ao Criador.
Mas, para que o plano de luz fosse vitorioso, reencarnaram antes milhares de Espíritos preparados para tal evento, no sentido de viver e difundir, por todos os meios possíveis, a filosofia fundamentada por Jesus.
Com o passar dos tempos, depois que os responsáveis por essa semeadura voltaram à pátria espiritual, os que poderiam dar sequência à grande tarefa esfriaram, e esta árvore de luz foi transplantada para o Brasil, onde cresceu e deverá crescer mais, como celeiro de vida a despertar as vidas em todo o mundo, para que o Cristo renasça em todas as criaturas.
Esse pequeno livro traz algo a mais no que toca a literatura da Terra, por mostrar aos mesmos homens o que os Espíritos angélicos que assistiram Allan Kardec falavam, mostrando caminhos favoráveis, para que cada um despertasse a si mesmo e encontrasse a paz de consciência.
Esta filosofia espírita, a mesma filosofia cristã que tem como bandeira a caridade afirmando que fora dela não há salvação para as criaturas.
Rogamos a todos que leiam essas páginas com afinco, mas não ficando somente na leitura:
passem a viver os preceitos nelas estampados, pois encontrarão forças na reforma moral para que a consciência encontre em Jesus, o caminho, a verdade e a vida.
Bezerra de Menezes
Belo Horizonte, 23/02/84.
A capital da França foi chamada Cidade Luz, quando ali aportaram grandes homens, dando nova vida à intelectualidade.
Escolas famosas se abriram, emprestando ao mundo novos métodos de ensino; a razão tomou novas directrizes e os livros despertaram maior interesse.
Desta época surgiram motivos vários para a liberação do pensamento,criando,assim, ambiente propício para uma luz maior festejar o mundo.
Foi depois das revoluções das ideias que a imprudência dos homens passou para as armas; deu-se, então, a entrada triunfal em França de uma corte de Espíritos puros,trazendo à frente uma bandeira com inscrição singular:
DE PÉ TODOS OS MORTOS!
Os que chamamos de mortos voltaram para falar aos verdadeiramente mortos.
E o codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, foi o instrumento desta luz que, como um sol, veio iluminar o mundo inteiro.
Os céus de Paris, pelas vistas espirituais, davam a impressão de que uma galáxia descera do infinito e cobrira a cidade de esperança.
Falanges de Espíritos desciam e subiam em interminável movimentação, acordando os homens para seus deveres espirituais, reavivando-lhes as lembranças da pátria verdadeira, de maneira que eles pudessem compreender a verdadeira missão da Doutrina dos Espíritos, como sendo a revivescência do cristianismo primitivo.
No comando de todo esse movimento de amor estava o próprio Mestre, como grande misericórdia divina para a humanidade.
Muitos diziam em voz alta:
”A morte morreu!”, e a vida esplendia em todos os rumos, dando glórias ao Criador.
Mas, para que o plano de luz fosse vitorioso, reencarnaram antes milhares de Espíritos preparados para tal evento, no sentido de viver e difundir, por todos os meios possíveis, a filosofia fundamentada por Jesus.
Com o passar dos tempos, depois que os responsáveis por essa semeadura voltaram à pátria espiritual, os que poderiam dar sequência à grande tarefa esfriaram, e esta árvore de luz foi transplantada para o Brasil, onde cresceu e deverá crescer mais, como celeiro de vida a despertar as vidas em todo o mundo, para que o Cristo renasça em todas as criaturas.
Esse pequeno livro traz algo a mais no que toca a literatura da Terra, por mostrar aos mesmos homens o que os Espíritos angélicos que assistiram Allan Kardec falavam, mostrando caminhos favoráveis, para que cada um despertasse a si mesmo e encontrasse a paz de consciência.
Esta filosofia espírita, a mesma filosofia cristã que tem como bandeira a caridade afirmando que fora dela não há salvação para as criaturas.
Rogamos a todos que leiam essas páginas com afinco, mas não ficando somente na leitura:
passem a viver os preceitos nelas estampados, pois encontrarão forças na reforma moral para que a consciência encontre em Jesus, o caminho, a verdade e a vida.
Bezerra de Menezes
Belo Horizonte, 23/02/84.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
01. ESPÍRITOS LEVIANOS
0103/LE
Acompanhando a classificação dos Espíritos, não podemos nos esquecer de dar alguns dados sobre a sua natureza, para que os encarnados possam identificá-los com mais agilidade.
É interessante analisar o que o Espírito faz, fala ou escreve.
Não se pode esconder toda uma personalidade durante muito tempo, por mais que se queira, ainda mais sendo o Espírito leviano; esse tem prazer em promover discórdias, provocar a maledicência e se alegrar com a miséria alheia.
Quando lhe interessa, tem alguns lances de bondade, mas, logo sai desse ambiente, onde deveria permanecer.
Os Espíritos levianos são profundamente maliciosos e sentem prazer nas suas leviandades; procuram sempre as companhias que lhes servem de médiuns, com as mesmas intenções; riem a bandeiras despregadas das arapucas que armam para os outros e se reúnem em grupos de sintonia para procurarem meios de infernizar a vida de seus semelhantes.
São desajustados em muitos ângulos de sua vivência.
Os Espíritos levianos respondem a tudo sem pensar no que estão respondendo; eles não têm interesse em falar a verdade, e, sim, alimentar a vaidade de tudo saber.
Quando são desmascarados, alegam ao enganado que a vida é assim mesmo, que a mentira e o engano estão na boca de todas as pessoas.
A mentira no meio deles, é armas de fazer intrigas; se ouvem alguma coisa séria, não prestam atenção, por não terem capacidade de pensar no que estão semeando de mal aos outros, e a própria natureza não os força, pois, assim é à vontade de Deus: que eles caminhem passo a passo e despertem para o Bem na seqüência da sua evolução.
O mundo espiritual superior não se cansa de ajudá-los na luz da sutileza espiritual, por saber que algum dia despertarão para a verdadeira fraternidade, com honestidade e amor.
O médium encarnado, ou mesmo as pessoas que não tenham as faculdades desenvolvidas, devem ter cuidados com pensamentos zombeteiros que lhes surjam à mente de vez em quando.
Examinando o que chega, podem constatar de onde vem esse trabalho.
É o vigiar em evidência para não cair em tentações. Infelizmente, são centenas de médiuns que são enganados por Espíritos levianos, por faltarem nestes medianeiros, instruções que correspondem às posições na Doutrina dos Espíritos.
A mistificação na área mediúnica é um facto.
Os espíritas principalmente os médiuns de todos os níveis, devem se instruir, e, sem perda de tempo, se educar.
Sem essas duas forças, eles não saem do engano e são cortejados por Espíritos levianos, por cegos, que acabam induzindo os dirigidos à maior cegueira.
Não podes dizer que faltam orientações no mundo; elas estão chegando todos os dias às tuas mãos, por meio da própria mediunidade, para te mostrar que podes servir também de instrumentos para Espíritos superiores.
Analisa todos os pensamentos que, porventura, chegarem a tua mente examina-os, e seleciona-os para depois falar com mais segurança.
Dessa forma, com esse exercício, os Espíritos levianos vão se afastando de nós, enquanto outros, na nova sintonia, irão tomando os seus lugares para falar da verdade na inspiração do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A maldade não te leva a nada de bom.
Ela é semente que te obriga a colher frutos de violência, estragando a paz de consciência.
Deixa as trevas e procura a luz, que te levará à felicidade.
Começa hoje, agora, a trabalhar dentro de ti, buscando conhecer a ti mesmo, que o céu não está em outro lugar, e poderá refletir aonde quer que fores.
0103/LE
Acompanhando a classificação dos Espíritos, não podemos nos esquecer de dar alguns dados sobre a sua natureza, para que os encarnados possam identificá-los com mais agilidade.
É interessante analisar o que o Espírito faz, fala ou escreve.
Não se pode esconder toda uma personalidade durante muito tempo, por mais que se queira, ainda mais sendo o Espírito leviano; esse tem prazer em promover discórdias, provocar a maledicência e se alegrar com a miséria alheia.
Quando lhe interessa, tem alguns lances de bondade, mas, logo sai desse ambiente, onde deveria permanecer.
Os Espíritos levianos são profundamente maliciosos e sentem prazer nas suas leviandades; procuram sempre as companhias que lhes servem de médiuns, com as mesmas intenções; riem a bandeiras despregadas das arapucas que armam para os outros e se reúnem em grupos de sintonia para procurarem meios de infernizar a vida de seus semelhantes.
São desajustados em muitos ângulos de sua vivência.
Os Espíritos levianos respondem a tudo sem pensar no que estão respondendo; eles não têm interesse em falar a verdade, e, sim, alimentar a vaidade de tudo saber.
Quando são desmascarados, alegam ao enganado que a vida é assim mesmo, que a mentira e o engano estão na boca de todas as pessoas.
A mentira no meio deles, é armas de fazer intrigas; se ouvem alguma coisa séria, não prestam atenção, por não terem capacidade de pensar no que estão semeando de mal aos outros, e a própria natureza não os força, pois, assim é à vontade de Deus: que eles caminhem passo a passo e despertem para o Bem na seqüência da sua evolução.
O mundo espiritual superior não se cansa de ajudá-los na luz da sutileza espiritual, por saber que algum dia despertarão para a verdadeira fraternidade, com honestidade e amor.
O médium encarnado, ou mesmo as pessoas que não tenham as faculdades desenvolvidas, devem ter cuidados com pensamentos zombeteiros que lhes surjam à mente de vez em quando.
Examinando o que chega, podem constatar de onde vem esse trabalho.
É o vigiar em evidência para não cair em tentações. Infelizmente, são centenas de médiuns que são enganados por Espíritos levianos, por faltarem nestes medianeiros, instruções que correspondem às posições na Doutrina dos Espíritos.
A mistificação na área mediúnica é um facto.
Os espíritas principalmente os médiuns de todos os níveis, devem se instruir, e, sem perda de tempo, se educar.
Sem essas duas forças, eles não saem do engano e são cortejados por Espíritos levianos, por cegos, que acabam induzindo os dirigidos à maior cegueira.
Não podes dizer que faltam orientações no mundo; elas estão chegando todos os dias às tuas mãos, por meio da própria mediunidade, para te mostrar que podes servir também de instrumentos para Espíritos superiores.
Analisa todos os pensamentos que, porventura, chegarem a tua mente examina-os, e seleciona-os para depois falar com mais segurança.
Dessa forma, com esse exercício, os Espíritos levianos vão se afastando de nós, enquanto outros, na nova sintonia, irão tomando os seus lugares para falar da verdade na inspiração do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A maldade não te leva a nada de bom.
Ela é semente que te obriga a colher frutos de violência, estragando a paz de consciência.
Deixa as trevas e procura a luz, que te levará à felicidade.
Começa hoje, agora, a trabalhar dentro de ti, buscando conhecer a ti mesmo, que o céu não está em outro lugar, e poderá refletir aonde quer que fores.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
02. ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
0104/LE
Essa classe de Espíritos comumente dá a impressão de tudo saber.
Ás vezes manejam o verbo dando a aparência de um completo domínio de todo o saber; no entanto,pouco sabem da verdade.
São Espíritos orgulhosos, que ainda não se despiram das intenções de grandeza e se revestem de muita vaidade. Não têm humildade para ouvir os Espíritos puros, procuram sempre discussão e muitos deles até que poderiam vencer pela argumentação, mas, nunca pela vivência.
Falam muita coisa sem conhecimento e sem profundidade.
Geralmente o pseudo-sábio é falador.
Esses Espíritos são os mesmos falsos profetas que o Evangelho lembra com veemência, pedindo para que não nos deixemos ser iludidos pelos tais.
Os falsos profetas da erraticidade não se importam muito com a verdade; o interesse deles são os casos pessoais:
querem se mostrar, para que o orgulho fique de pé.
Sempre combatem os seus iguais, para que aqueles não venham tomar seu lugar de destaque, onde a vaidade seja alimentada e a pretensão esteja sempre acesa nos seus caminhos.
O mundo. Bem como o espaço anda cheio desta classe de Espíritos, que desconfiam, por vezes, deles mesmos.
A mediunidade é muita atacada por esses irmãos menos avisados e é por esse motivo que nos preocupamos constantemente na educação dos sensitivos por ordem do mais alto, pois a mediunidade sem disciplina é causadora de muitos desastres morais e desequilíbrios físicos.
O médium falante e o escrevente psicógrafo são instrumentos de muita responsabilidade.
Aquilo que se fala ou se escreve, fica.
Devem se tomar os cuidados necessários para que os ensinamentos do nosso Divino Mestre cresçam nos corações e nos ajudam na nossa perfeição espiritual, caminhos que tanto desejamos.
Sabemos e não nos esquecemos de falar das oportunidades a nós oferecidas.
Os pseudo-sábios de agora são os sábios de amanhã.
Somente o tempo pelas bênçãos de Deus, pode transformá-los em Espíritos integrados à verdade.
Compete a todos nós, já favorecidos pela luz da verdade, sermos sem conivência, pacientes com eles e ajudá-los na altura das suas necessidades, porque os Espíritos puros já passaram por esses caminhos da ignorância.
A Doutrina dos Espíritos reflete com pureza todos os ângulos dos conceitos de Jesus.
Se os homens ainda não vivem esses preceitos de luz é pelo fato de ainda não suportarem essa verdade, mas, persistindo na escola, acabam sendo discípulos do Senhor, na pureza que desejam os benfeitores da eternidade.
Muitos Espíritos desencarnados na atmosfera da Terra estão igualmente na posição de aprendizes, lutando consigo mesmo nos devidos aprimoramentos.
Essa é a alegria de Nosso Senhor para com todos nós.
É necessário que aprendamos a discernir as coisas, mesmo ouvindo os pseudo-sábios, mas, nunca sejamos influenciados por eles, porque, de certo modo, eles são os futuros instrutores dos Espíritos que estão na retaguarda em busca da luz de Deus.
Se buscamos defesa contra qualquer tipo de influência nociva, que entremos na filosofia do trabalho honesto, e nos lembremos desta máxima de luz do “Evangelho segundo o Espiritismo”:
Fora da caridade não há salvação.
É no trabalho do amor que terás amor e o amor te levará à verdade que liberta.
0104/LE
Essa classe de Espíritos comumente dá a impressão de tudo saber.
Ás vezes manejam o verbo dando a aparência de um completo domínio de todo o saber; no entanto,pouco sabem da verdade.
São Espíritos orgulhosos, que ainda não se despiram das intenções de grandeza e se revestem de muita vaidade. Não têm humildade para ouvir os Espíritos puros, procuram sempre discussão e muitos deles até que poderiam vencer pela argumentação, mas, nunca pela vivência.
Falam muita coisa sem conhecimento e sem profundidade.
Geralmente o pseudo-sábio é falador.
Esses Espíritos são os mesmos falsos profetas que o Evangelho lembra com veemência, pedindo para que não nos deixemos ser iludidos pelos tais.
Os falsos profetas da erraticidade não se importam muito com a verdade; o interesse deles são os casos pessoais:
querem se mostrar, para que o orgulho fique de pé.
Sempre combatem os seus iguais, para que aqueles não venham tomar seu lugar de destaque, onde a vaidade seja alimentada e a pretensão esteja sempre acesa nos seus caminhos.
O mundo. Bem como o espaço anda cheio desta classe de Espíritos, que desconfiam, por vezes, deles mesmos.
A mediunidade é muita atacada por esses irmãos menos avisados e é por esse motivo que nos preocupamos constantemente na educação dos sensitivos por ordem do mais alto, pois a mediunidade sem disciplina é causadora de muitos desastres morais e desequilíbrios físicos.
O médium falante e o escrevente psicógrafo são instrumentos de muita responsabilidade.
Aquilo que se fala ou se escreve, fica.
Devem se tomar os cuidados necessários para que os ensinamentos do nosso Divino Mestre cresçam nos corações e nos ajudam na nossa perfeição espiritual, caminhos que tanto desejamos.
Sabemos e não nos esquecemos de falar das oportunidades a nós oferecidas.
Os pseudo-sábios de agora são os sábios de amanhã.
Somente o tempo pelas bênçãos de Deus, pode transformá-los em Espíritos integrados à verdade.
Compete a todos nós, já favorecidos pela luz da verdade, sermos sem conivência, pacientes com eles e ajudá-los na altura das suas necessidades, porque os Espíritos puros já passaram por esses caminhos da ignorância.
A Doutrina dos Espíritos reflete com pureza todos os ângulos dos conceitos de Jesus.
Se os homens ainda não vivem esses preceitos de luz é pelo fato de ainda não suportarem essa verdade, mas, persistindo na escola, acabam sendo discípulos do Senhor, na pureza que desejam os benfeitores da eternidade.
Muitos Espíritos desencarnados na atmosfera da Terra estão igualmente na posição de aprendizes, lutando consigo mesmo nos devidos aprimoramentos.
Essa é a alegria de Nosso Senhor para com todos nós.
É necessário que aprendamos a discernir as coisas, mesmo ouvindo os pseudo-sábios, mas, nunca sejamos influenciados por eles, porque, de certo modo, eles são os futuros instrutores dos Espíritos que estão na retaguarda em busca da luz de Deus.
Se buscamos defesa contra qualquer tipo de influência nociva, que entremos na filosofia do trabalho honesto, e nos lembremos desta máxima de luz do “Evangelho segundo o Espiritismo”:
Fora da caridade não há salvação.
É no trabalho do amor que terás amor e o amor te levará à verdade que liberta.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
03. ESPÍRITOS INDIFERENTES
0105/LE
Para saber a natureza dos Espíritos na erraticidade, basta analisar os homens nas suas diversas ocupações.
Cada criatura é um mudo diferente do outro, em posições.
Que se definem pela sua estrutura espiritual.
A maturidade da alma não aparece como explosão de uma bomba: ela é gradativa, por obedecer a leis que nos dirigem a todos.
Como pode um Espírito primitivo oferece aos que o rodeiam uma vida de amor e fraternidade?
Ele não tem condições de maiores entendimentos, a não ser o que aprende na sua faixa de vida iniciante.
Não é muito difícil conhecerem-se os Espíritos indiferentes ou neutros.
Pelas suas atividades, pelo que falam, dá para se notar o que eles são.
O mundo físico esta cheio destes Espíritos em todas as nações: São almas que ainda não acordaram para os valores espirituais; ainda dormem na incapacidade de sentir a beleza da vida imortal.
Quando começam a acordar, as primeiras manifestações são de orgulho e de egoísmo. Não tem o menor respeito pelos seus irmãos em caminho e quando os ajudam, o móvel é o ganho.
Quando surge a oportunidade de ganhar, escolhem o modo mais fácil, mesmo que seja em detrimento de seus companheiros.
A dor alheia não os comove:
são frios em todas as circunstâncias e se apoderam sempre do melhor, quando isso lhes é facultado, sem analisarem os defeitos.
Quando estão na direção de algum empreendimento, podem jogar, lançar tudo à ruína, pelos interesses pessoais; quando feridos no seu orgulho, não medem sacrifícios de milhares de vidas, mas, provocam guerras e mandam tirar a vida de tantos quantos lhes caírem nas mãos inconscientes.
Essa classe de Espíritos carece do apoio constante, através de exemplo de bondade e de amor dos que já passaram por eles e se encontraram na dianteira.
É, pois, uma fase do Espírito, por que todos passamos desde o início da própria vida.
E é compreendendo esse estágio que pedimos a todos, diante dos Espíritos indiferentes, que os ajudem em todas as faixas em que eles se encontrem, exemplificando o bem, porque somente na vivência do amor é que eles se converterão para a luz, saindo das trevas.
Os Espíritos neutros, dos quais nos fala O Livro dos Espíritos, são os mesmos indiferentes.
A frieza deles esfria o amor e a caridade nos iniciantes da verdade.
É necessário que se vigie e ore, em todos os contatos com essas entidades espirituais, e mesmo com os encarnados, para não interromper a fé, e a esperança continuar acesa em todos os rumos.
São apegados às coisas imediatas, por não terem percepção no que tange à verdadeira vida do Espírito.
Não acreditam nas leis morais, e facilitam o seu desregramento, em apoio à satisfação de baixos instintos, que buscam desfrutar.
Quando desencarnados, influenciam muito as pessoas que têm certas tendências que se afinam com seus sentimentos.
São indiferentes no que toca à vida alheia, por buscarem seus próprios proveitos inferiores, seja qual for o preço que custe aos que eles sintonizam.
0105/LE
Para saber a natureza dos Espíritos na erraticidade, basta analisar os homens nas suas diversas ocupações.
Cada criatura é um mudo diferente do outro, em posições.
Que se definem pela sua estrutura espiritual.
A maturidade da alma não aparece como explosão de uma bomba: ela é gradativa, por obedecer a leis que nos dirigem a todos.
Como pode um Espírito primitivo oferece aos que o rodeiam uma vida de amor e fraternidade?
Ele não tem condições de maiores entendimentos, a não ser o que aprende na sua faixa de vida iniciante.
Não é muito difícil conhecerem-se os Espíritos indiferentes ou neutros.
Pelas suas atividades, pelo que falam, dá para se notar o que eles são.
O mundo físico esta cheio destes Espíritos em todas as nações: São almas que ainda não acordaram para os valores espirituais; ainda dormem na incapacidade de sentir a beleza da vida imortal.
Quando começam a acordar, as primeiras manifestações são de orgulho e de egoísmo. Não tem o menor respeito pelos seus irmãos em caminho e quando os ajudam, o móvel é o ganho.
Quando surge a oportunidade de ganhar, escolhem o modo mais fácil, mesmo que seja em detrimento de seus companheiros.
A dor alheia não os comove:
são frios em todas as circunstâncias e se apoderam sempre do melhor, quando isso lhes é facultado, sem analisarem os defeitos.
Quando estão na direção de algum empreendimento, podem jogar, lançar tudo à ruína, pelos interesses pessoais; quando feridos no seu orgulho, não medem sacrifícios de milhares de vidas, mas, provocam guerras e mandam tirar a vida de tantos quantos lhes caírem nas mãos inconscientes.
Essa classe de Espíritos carece do apoio constante, através de exemplo de bondade e de amor dos que já passaram por eles e se encontraram na dianteira.
É, pois, uma fase do Espírito, por que todos passamos desde o início da própria vida.
E é compreendendo esse estágio que pedimos a todos, diante dos Espíritos indiferentes, que os ajudem em todas as faixas em que eles se encontrem, exemplificando o bem, porque somente na vivência do amor é que eles se converterão para a luz, saindo das trevas.
Os Espíritos neutros, dos quais nos fala O Livro dos Espíritos, são os mesmos indiferentes.
A frieza deles esfria o amor e a caridade nos iniciantes da verdade.
É necessário que se vigie e ore, em todos os contatos com essas entidades espirituais, e mesmo com os encarnados, para não interromper a fé, e a esperança continuar acesa em todos os rumos.
São apegados às coisas imediatas, por não terem percepção no que tange à verdadeira vida do Espírito.
Não acreditam nas leis morais, e facilitam o seu desregramento, em apoio à satisfação de baixos instintos, que buscam desfrutar.
Quando desencarnados, influenciam muito as pessoas que têm certas tendências que se afinam com seus sentimentos.
São indiferentes no que toca à vida alheia, por buscarem seus próprios proveitos inferiores, seja qual for o preço que custe aos que eles sintonizam.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
04. ESPÍRITOS PERTURBADORES
0106/LE
Esses Espíritos estão se movimentando em muitas classes, por estarem em transição.
Agitam em várias frequências da vida e costumam perturbar até os animais.
São parceiros inseparáveis dos escandalosos, gostam de barulho e estão sempre na folia onde a euforia descontrolada lidera.
São caracterizados pela imprudência. Gostam de movimentos reivindicatórios, agitando o país, e não deixam de participar das revoluções, tem grande ânimo para mudanças de lideranças, não para que se beneficie a comunidade e, sim, pela confusão que isso é capaz de gerar. Eles são chamados, também, Espíritos batedores.
Alteram, de certa forma, as suas próprias consciências, sem saberem que, no futuro irão responder por suas inconveniências.
Participam de quase todas discussões e brigas, sem analisarem o que possa acontecer.
Não gostam de silêncio e, certamente, repudiam a oração e as conversações evangélicas, armas poderosas daqueles que já despertam para a verdade.
Atuam muito através das crianças, cujos pais desconhecem a vigilância.
Participam quase sempre dos festejos e conversações, onde foguetes e bombas marcam a alegria.
Pelo que já falamos deles, dá para se notar onde se encontram os Espíritos batedores, onde podem interferir, usando as oportunidades para perturbar e desorientar os homens.
Esses Espíritos estão sempre intervindo nas convulsões da natureza, quais sejam; trovoadas, relâmpagos, tremores de terra e erupções dos vulcões; estão presentes nas queimadas e participam das enchentes, acidentes de carros, desmoronamentos de prédios e quedas de aviões.
São usados pelos guias espirituais em sessões de materializações, por serem mais hábeis nas coisas materiais do que nas espirituais.
Costumam, por isso, afinizar-se muito com os médiuns de efeitos físicos que, aconselhamos, tenham guias encarnados bem conscientes dos seus deveres, para o orientarem no bom andamento da função mediúnica.
São Espíritos violentos, capazes de perturbar qualquer ambiente pela simples necessidade de escândalos.
Quando duas pessoas ou mais estão trocando palavrões, são sempre seus instrumentos, às vezes sem o perceberem.
Estudando as inúmeras classes de Espíritos, é que podemos deduzir o valor incomparável do Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo no coração da criatura:
Ele é verdadeiramente, o Caminho, a Verdade e a Vida.
O Espírito, de certa forma, não tem culpa de se encontrar nesta ou naquela classe, que são caminhos para todas as almas; no entanto, não podemos nos descuidar, em momento algum, da educação e da disciplina, trocando experiências uns com os outros para, que, na Terra, algum dia, possamos desfrutar da condição de paraíso espiritual e os Espíritos perturbadores passem a ser Espíritos do bem, disseminando o amor por toda à parte, como os que já se encontram nesse plano, depois de passarem pelas trevas.
0106/LE
Esses Espíritos estão se movimentando em muitas classes, por estarem em transição.
Agitam em várias frequências da vida e costumam perturbar até os animais.
São parceiros inseparáveis dos escandalosos, gostam de barulho e estão sempre na folia onde a euforia descontrolada lidera.
São caracterizados pela imprudência. Gostam de movimentos reivindicatórios, agitando o país, e não deixam de participar das revoluções, tem grande ânimo para mudanças de lideranças, não para que se beneficie a comunidade e, sim, pela confusão que isso é capaz de gerar. Eles são chamados, também, Espíritos batedores.
Alteram, de certa forma, as suas próprias consciências, sem saberem que, no futuro irão responder por suas inconveniências.
Participam de quase todas discussões e brigas, sem analisarem o que possa acontecer.
Não gostam de silêncio e, certamente, repudiam a oração e as conversações evangélicas, armas poderosas daqueles que já despertam para a verdade.
Atuam muito através das crianças, cujos pais desconhecem a vigilância.
Participam quase sempre dos festejos e conversações, onde foguetes e bombas marcam a alegria.
Pelo que já falamos deles, dá para se notar onde se encontram os Espíritos batedores, onde podem interferir, usando as oportunidades para perturbar e desorientar os homens.
Esses Espíritos estão sempre intervindo nas convulsões da natureza, quais sejam; trovoadas, relâmpagos, tremores de terra e erupções dos vulcões; estão presentes nas queimadas e participam das enchentes, acidentes de carros, desmoronamentos de prédios e quedas de aviões.
São usados pelos guias espirituais em sessões de materializações, por serem mais hábeis nas coisas materiais do que nas espirituais.
Costumam, por isso, afinizar-se muito com os médiuns de efeitos físicos que, aconselhamos, tenham guias encarnados bem conscientes dos seus deveres, para o orientarem no bom andamento da função mediúnica.
São Espíritos violentos, capazes de perturbar qualquer ambiente pela simples necessidade de escândalos.
Quando duas pessoas ou mais estão trocando palavrões, são sempre seus instrumentos, às vezes sem o perceberem.
Estudando as inúmeras classes de Espíritos, é que podemos deduzir o valor incomparável do Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo no coração da criatura:
Ele é verdadeiramente, o Caminho, a Verdade e a Vida.
O Espírito, de certa forma, não tem culpa de se encontrar nesta ou naquela classe, que são caminhos para todas as almas; no entanto, não podemos nos descuidar, em momento algum, da educação e da disciplina, trocando experiências uns com os outros para, que, na Terra, algum dia, possamos desfrutar da condição de paraíso espiritual e os Espíritos perturbadores passem a ser Espíritos do bem, disseminando o amor por toda à parte, como os que já se encontram nesse plano, depois de passarem pelas trevas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
05. BONS ESPÍRITOS
0107/LE
Esses Espíritos fazem parte de uma categoria que mais se preocupa com o bem, usando de todas as forças e recursos para ajudar os outros; alimentam a ternura para com seus companheiros e não se esquecem de exercitar o perdão, ainda que encontrem, a princípio, dificuldades para praticá-lo nas faltas cometidas contra si.
Quando animam um corpo físico, fazem todo o empenho em promover encontros, para que o bem se espalhe e os homens compreendam o valor da fraternidade. Em um confronto entre seus familiares e outros que não fazem parte de seu convívio familiar, muitas vezes a bondade os leva à convivência com os primeiros, embora sofram com a decisão.
São altamente sensíveis, sofrendo com os sofredores, sentindo-se ainda incapazes de contrariar as pessoas que amam.
Conforme o seu grau evolutivo, o Espírito bom conhece um pouco de ciência e entende da filosofia da vida imortal, abraçando a bondade como sendo a chave da sua libertação.
Embora não consiga desprender definitivamente do objeto que ama, sente-se bem fazendo o bem e é consciente da necessidade de amar cada vez mais.
Compreende a existência de Deus e conhece Suas leis poderosas e sábias; respeitam, de forma evidente, os direitos dos outros, embora ainda reaja quando os seus direitos sejam invadidos por eles.
Arrependem sinceramente quando erra e reflete, por muito tempo, sobre as faltas por ele cometidas, esforçando-se para repará-las.
O Espírito bom é manso por natureza, e nunca usa a energia brusca com seus companheiros que precisam ouvir a verdade, evitando servir de instrumento de corrigenda.
Muitas vezes, silencia para não ferir aqueles que se sentem contrariados em suas ações.
Já esqueceu o orgulho e o egoísmo, embora surjam, por vezes, em seu íntimo, dúvidas quanto ao próprio comportamento.
Esses Espíritos estão a caminho do amadurecimento espiritual, buscando verdadeiramente a felicidade, o que depende do tempo e do esforço constante nas lides do amor.
Como Espíritos bons, não estão completamente desmaterializados alguns têm laços presos aos interesses materiais, com ligações ainda a hábitos corriqueiros, embora não sejam portadores de vícios nem tampouco sintam prazer em prejudicar os outros.
Têm prazer em exercitar a caridade e ajudar os que passam por seus caminhos, entendendo que a felicidade está nesta atividade benevolente, embora sintam ainda maior prazer ao fazê-lo por aqueles mais fortemente ligados a si.
Os bons Espíritos já se encontram em escala de muito valor moral e se esforçam para conhecer a ciência mais profunda, integrando se no Amor, que desconhece restrições de raça,cor e pátria, buscando, assim, universalizar os seus sentimentos. São os comumente identificados por Santos, Génios, Protetores ou Guias, que se espalham por todo o universo, com profundas e sinceras intenções de ajudar seus protegidos, dentro da segurança que aprenderam a respeitar.
0107/LE
Esses Espíritos fazem parte de uma categoria que mais se preocupa com o bem, usando de todas as forças e recursos para ajudar os outros; alimentam a ternura para com seus companheiros e não se esquecem de exercitar o perdão, ainda que encontrem, a princípio, dificuldades para praticá-lo nas faltas cometidas contra si.
Quando animam um corpo físico, fazem todo o empenho em promover encontros, para que o bem se espalhe e os homens compreendam o valor da fraternidade. Em um confronto entre seus familiares e outros que não fazem parte de seu convívio familiar, muitas vezes a bondade os leva à convivência com os primeiros, embora sofram com a decisão.
São altamente sensíveis, sofrendo com os sofredores, sentindo-se ainda incapazes de contrariar as pessoas que amam.
Conforme o seu grau evolutivo, o Espírito bom conhece um pouco de ciência e entende da filosofia da vida imortal, abraçando a bondade como sendo a chave da sua libertação.
Embora não consiga desprender definitivamente do objeto que ama, sente-se bem fazendo o bem e é consciente da necessidade de amar cada vez mais.
Compreende a existência de Deus e conhece Suas leis poderosas e sábias; respeitam, de forma evidente, os direitos dos outros, embora ainda reaja quando os seus direitos sejam invadidos por eles.
Arrependem sinceramente quando erra e reflete, por muito tempo, sobre as faltas por ele cometidas, esforçando-se para repará-las.
O Espírito bom é manso por natureza, e nunca usa a energia brusca com seus companheiros que precisam ouvir a verdade, evitando servir de instrumento de corrigenda.
Muitas vezes, silencia para não ferir aqueles que se sentem contrariados em suas ações.
Já esqueceu o orgulho e o egoísmo, embora surjam, por vezes, em seu íntimo, dúvidas quanto ao próprio comportamento.
Esses Espíritos estão a caminho do amadurecimento espiritual, buscando verdadeiramente a felicidade, o que depende do tempo e do esforço constante nas lides do amor.
Como Espíritos bons, não estão completamente desmaterializados alguns têm laços presos aos interesses materiais, com ligações ainda a hábitos corriqueiros, embora não sejam portadores de vícios nem tampouco sintam prazer em prejudicar os outros.
Têm prazer em exercitar a caridade e ajudar os que passam por seus caminhos, entendendo que a felicidade está nesta atividade benevolente, embora sintam ainda maior prazer ao fazê-lo por aqueles mais fortemente ligados a si.
Os bons Espíritos já se encontram em escala de muito valor moral e se esforçam para conhecer a ciência mais profunda, integrando se no Amor, que desconhece restrições de raça,cor e pátria, buscando, assim, universalizar os seus sentimentos. São os comumente identificados por Santos, Génios, Protetores ou Guias, que se espalham por todo o universo, com profundas e sinceras intenções de ajudar seus protegidos, dentro da segurança que aprenderam a respeitar.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
06. ESPÍRITOS BENEVOLENTES
0108/LE
Os Espíritos benévolos alcançaram em profundidade o conhecimento moral e adquiriram a força de vivê-los em todos os momentos; não obstante, cultivaram com muito empenho a sabedoria, êmulo da vida da alma em ascensão.
Na verdade, não podemos viver sem amor, no entanto, é indispensável que tenhamos sabedoria, para conhecer o próprio amor e seus fundamentos.
Somos todos dotados de sentimentos que nos levam a tranquilidade da consciência, quando bem orientados, porém, a razão é de grande utilidade para nos mostrar ate onde deveremos chegar, usando a bondade.
Deus é equilíbrio universal.
Se ele é amor, como afirma o apostolo João, é também saber.
O pássaro voa com duas asas e a natureza, para manter a harmonia, é sempre binária.
Os Espíritos benevolentes fecham os olhos à razão e muito poucos usam o raciocínio, para não contrariar seus sentimentos de fraternidade.
Mas, o tempo a todos educa e nos transcorre dos evos a própria vida irá lhes mostrando o que deve ser feito e eles passarão a entender que a melhor parte é educar e instruir, mesmo que, para tal, passem por alguns desgostos com aqueles que os acompanham – ninguém agrada a todos, porque nem o Mestre Jesus o pretendeu.
Jesus Cristo vai conseguir encaminhar todas as criaturas para o bem imortal, e já esta se processando esse grande movimento, como sendo a grande esperança.
Deus é tão Amor, e as Suas leis dão prova disso, que não agride; é tanta Sabedoria, e a natureza o testemunha, que move o progresso passo a passo, para que todos compreendam como deve prosseguir.
Existem irmãos nossos, de certa evolução moral, a quem verdadeiramente admiramos, por sua conduta ilibada em todos os aspectos. Por onde passam, entrementes, são frios na especulação cientifica, que nos põem, muitas vezes a pensar. Devemos valorizar sempre o que existe, e isso nos demonstra a ciência espiritual, que faz florescer o próprio Amor.
O próprio “Livro dos Espíritos”, do qual estamos tentando falar, por bênção de Deus e misericórdia de Jesus, nos diz nesse texto, ditado por elevada entidade que podemos chamar de Espírito perfeito:
“Tudo tem uma razão de ser, e nada acontece sem a permissão de Deus”.
Sendo assim, vamos examinar o que existe na feição de Amor e de Ciência, mas, também, compreender a posição daqueles a quem não agrada a Ciência, bem como aos frios no Amor.
Vamos, em tudo, dar graças, porque o progresso não dá saltos.
A bondade nos Espíritos benévolos é dominante, e eles se sentem felizes em praticá-la; fazem amigos com facilidade, dada à tolerância que exercitam em seus corações, e costumam passar dos limites até da própria justiça.
Mas o tempo os acompanha, pela direcção do próprio Deus.
Na hora certa, dará o toque nas suas sensibilidades e eles buscarão, por necessidade, a ciência que lhes fortificará a fé, porque a fé verdadeira haverá de encarar todas as situações que a contradição apresentar, sem desfalecer.
Se gostas somente da ciência espiritual para fortalecer os caminhos que percorres, não desdenhes dos que somente alimentam o Amor, pois, no fundo, uma e outros estão ligados pelas bênçãos de Deus, em busca da perfeição.
0108/LE
Os Espíritos benévolos alcançaram em profundidade o conhecimento moral e adquiriram a força de vivê-los em todos os momentos; não obstante, cultivaram com muito empenho a sabedoria, êmulo da vida da alma em ascensão.
Na verdade, não podemos viver sem amor, no entanto, é indispensável que tenhamos sabedoria, para conhecer o próprio amor e seus fundamentos.
Somos todos dotados de sentimentos que nos levam a tranquilidade da consciência, quando bem orientados, porém, a razão é de grande utilidade para nos mostrar ate onde deveremos chegar, usando a bondade.
Deus é equilíbrio universal.
Se ele é amor, como afirma o apostolo João, é também saber.
O pássaro voa com duas asas e a natureza, para manter a harmonia, é sempre binária.
Os Espíritos benevolentes fecham os olhos à razão e muito poucos usam o raciocínio, para não contrariar seus sentimentos de fraternidade.
Mas, o tempo a todos educa e nos transcorre dos evos a própria vida irá lhes mostrando o que deve ser feito e eles passarão a entender que a melhor parte é educar e instruir, mesmo que, para tal, passem por alguns desgostos com aqueles que os acompanham – ninguém agrada a todos, porque nem o Mestre Jesus o pretendeu.
Jesus Cristo vai conseguir encaminhar todas as criaturas para o bem imortal, e já esta se processando esse grande movimento, como sendo a grande esperança.
Deus é tão Amor, e as Suas leis dão prova disso, que não agride; é tanta Sabedoria, e a natureza o testemunha, que move o progresso passo a passo, para que todos compreendam como deve prosseguir.
Existem irmãos nossos, de certa evolução moral, a quem verdadeiramente admiramos, por sua conduta ilibada em todos os aspectos. Por onde passam, entrementes, são frios na especulação cientifica, que nos põem, muitas vezes a pensar. Devemos valorizar sempre o que existe, e isso nos demonstra a ciência espiritual, que faz florescer o próprio Amor.
O próprio “Livro dos Espíritos”, do qual estamos tentando falar, por bênção de Deus e misericórdia de Jesus, nos diz nesse texto, ditado por elevada entidade que podemos chamar de Espírito perfeito:
“Tudo tem uma razão de ser, e nada acontece sem a permissão de Deus”.
Sendo assim, vamos examinar o que existe na feição de Amor e de Ciência, mas, também, compreender a posição daqueles a quem não agrada a Ciência, bem como aos frios no Amor.
Vamos, em tudo, dar graças, porque o progresso não dá saltos.
A bondade nos Espíritos benévolos é dominante, e eles se sentem felizes em praticá-la; fazem amigos com facilidade, dada à tolerância que exercitam em seus corações, e costumam passar dos limites até da própria justiça.
Mas o tempo os acompanha, pela direcção do próprio Deus.
Na hora certa, dará o toque nas suas sensibilidades e eles buscarão, por necessidade, a ciência que lhes fortificará a fé, porque a fé verdadeira haverá de encarar todas as situações que a contradição apresentar, sem desfalecer.
Se gostas somente da ciência espiritual para fortalecer os caminhos que percorres, não desdenhes dos que somente alimentam o Amor, pois, no fundo, uma e outros estão ligados pelas bênçãos de Deus, em busca da perfeição.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
07. ESPÍRITOS SÁBIOS
0109/LE
Os Espíritos sábios possuem amplos conhecimentos, entretanto, dedicam-se mais à ciência do que ao desenvolvimento moral, utilizando seus conhecimentos científicos sempre no sentido prático.
São Espíritos já desligados da matéria que, quando encarnados, dão exemplo de serenidade em todos os aspectos da vida, amando as criaturas pelo prazer de amar.
Estão completamente desligados da belicosidade, ao contrário de Espíritos malfeitores, que fazem das guerras o próprio alimento, e as têm em suas vidas como honra para a nação a que pertencem; o que para os Espíritos impuros, orgulhosos e egoístas, pode dar origem até a uma revolução, a eles não provoca reacções de desatino.
A sua maior grandeza é o desprendimento, por conhecer que tudo pertence a Deus e que tudo o que usamos é por empréstimo e misericórdia divina.
São conscientes dessas verdades e vivem mais ou menos felizes, conhecendo que o saber é luz inextinguível na vida da alma.
Conhecemo-los pela amplitude de seus conhecimentos e pelo prazer que têm em disseminá-los, ao contrário dos Espíritos egoístas, que escondem tudo o que aprendem, por vaidade.
Deus nada fez com medidas, e quanto mais damos com Amor, mais recebemos, quanto mais ajudamos mais somos ajudados e quanto mais alegramos mais somos alegres.
Ensina-nos o saber, aquele que provém da Divindade, que a luz do conhecimento deve ser qual o Sol:
fazer-se conhecido sem distinção, porque é dessa forma que nasce a Fraternidade e cresce o Amor.
Os verdadeiros sábios foram e continuam sendo poucos na Terra.
Dado o ambiente agressivo no mundo, eles são admirados, mas, não ouvidos; são festejados, mas, esquecidos.
Grande parte da sociedade os têm como inofensivos, mas, na realidade, são inaproveitáveis por aqueles que encaram a ciência do ponto de vista das paixões e interesses tendenciosos; por isso são poucos.
O futuro vai mostrar a necessidade desses Espíritos nos caminhos da sociedade, para ajudá-la a vencer as dificuldades internas, porque o homem que vence a si mesmo não encontra obstáculos externos.
Os sábios são dotados da facilidade de liberar as raças para uma vida melhor, onde o bem possa crescer e a fraternidade dominar os corações.
Eles preocupam-se menos com as condições morais das criaturas e dedicam-se a estas com intensidade, benevolência, cordialidade e tolerância.
Acham que a moral se amolda ao tempo e é conseqüência da sabedoria.
Entendem que a mente educada na linha do saber supera todas as actividades, mesmo que essas sejam contrárias às regras estabelecidas pelas religiões.
Não são muito dados às regras da moralidade, na função que os homens se empenham em pregar aos outros, pelas teorias.
Quase sempre não pertencem a grupos religiosos e não gostam de ler livros de tais fontes.
Quando desencarnados, procedem do mesmo modo, mas, o tempo, pelas mãos de Deus, os ia colocando nas faixas da superioridade, ganhando amplitude no mundo que concerne à universalidade.
Essa definição de sábio foge em muitos casos às regras e encontramos muitos sábios que se tornam Espíritos benevolentes, ganhando a superioridade com rapidez.
0109/LE
Os Espíritos sábios possuem amplos conhecimentos, entretanto, dedicam-se mais à ciência do que ao desenvolvimento moral, utilizando seus conhecimentos científicos sempre no sentido prático.
São Espíritos já desligados da matéria que, quando encarnados, dão exemplo de serenidade em todos os aspectos da vida, amando as criaturas pelo prazer de amar.
Estão completamente desligados da belicosidade, ao contrário de Espíritos malfeitores, que fazem das guerras o próprio alimento, e as têm em suas vidas como honra para a nação a que pertencem; o que para os Espíritos impuros, orgulhosos e egoístas, pode dar origem até a uma revolução, a eles não provoca reacções de desatino.
A sua maior grandeza é o desprendimento, por conhecer que tudo pertence a Deus e que tudo o que usamos é por empréstimo e misericórdia divina.
São conscientes dessas verdades e vivem mais ou menos felizes, conhecendo que o saber é luz inextinguível na vida da alma.
Conhecemo-los pela amplitude de seus conhecimentos e pelo prazer que têm em disseminá-los, ao contrário dos Espíritos egoístas, que escondem tudo o que aprendem, por vaidade.
Deus nada fez com medidas, e quanto mais damos com Amor, mais recebemos, quanto mais ajudamos mais somos ajudados e quanto mais alegramos mais somos alegres.
Ensina-nos o saber, aquele que provém da Divindade, que a luz do conhecimento deve ser qual o Sol:
fazer-se conhecido sem distinção, porque é dessa forma que nasce a Fraternidade e cresce o Amor.
Os verdadeiros sábios foram e continuam sendo poucos na Terra.
Dado o ambiente agressivo no mundo, eles são admirados, mas, não ouvidos; são festejados, mas, esquecidos.
Grande parte da sociedade os têm como inofensivos, mas, na realidade, são inaproveitáveis por aqueles que encaram a ciência do ponto de vista das paixões e interesses tendenciosos; por isso são poucos.
O futuro vai mostrar a necessidade desses Espíritos nos caminhos da sociedade, para ajudá-la a vencer as dificuldades internas, porque o homem que vence a si mesmo não encontra obstáculos externos.
Os sábios são dotados da facilidade de liberar as raças para uma vida melhor, onde o bem possa crescer e a fraternidade dominar os corações.
Eles preocupam-se menos com as condições morais das criaturas e dedicam-se a estas com intensidade, benevolência, cordialidade e tolerância.
Acham que a moral se amolda ao tempo e é conseqüência da sabedoria.
Entendem que a mente educada na linha do saber supera todas as actividades, mesmo que essas sejam contrárias às regras estabelecidas pelas religiões.
Não são muito dados às regras da moralidade, na função que os homens se empenham em pregar aos outros, pelas teorias.
Quase sempre não pertencem a grupos religiosos e não gostam de ler livros de tais fontes.
Quando desencarnados, procedem do mesmo modo, mas, o tempo, pelas mãos de Deus, os ia colocando nas faixas da superioridade, ganhando amplitude no mundo que concerne à universalidade.
Essa definição de sábio foge em muitos casos às regras e encontramos muitos sábios que se tornam Espíritos benevolentes, ganhando a superioridade com rapidez.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
08. ESPÍRITOS DE SABEDORIA
0110/LE
Os Espíritos de sabedoria são dotados de alto conhecimento moral, e não ficam apenas na teoria, porém, vivem esse conhecimento que manifestam em suas atitudes.
A evolução espiritual é engenhosa; ela cresce em todos os rumos e com o passar dos tempos se concentra em um só ponto na unidade universal; a Perfeição.
A escala evolutiva da alma é enorme.
O Espírito vai ascendendo em direcção à luz e a sua filosofia maior é o trabalho, aquele que nunca esquece a honestidade, o amor e a caridade.
O Espírito de sabedoria já não tem certas ligações no mundo físico, e já se livrou de paixões inferiores.
Alimenta uma força poderosa no coração, o Amor, e sente fraternidade por todos os povos, como se saísse de dentro de si uma chuva de bênçãos sem nenhuma exigência, por não fazer trocas no mundo que vive.
Além do desenvolvimento moral, eles têm muita capacidade intelectual e desejam que os homens avancem no conhecimento, no entanto, empenham-se para esse conhecimento seja usado a serviço da Caridade e do Amor.
Esses Espíritos visitam a Terra, inspirando os homens de saber e dotados de vida moral, fazendo crescer, assim, o entendimento.
As reencarnações desses Espíritos são raras, mas, estão aumentando com o ambiente que se forma e que se está processando no planeta.
À distância entre o Espírito primitivo e esses seres é enorme:
os números dos anos de perdem na fraca matemática da Terra.
Muito se fala da génese da alma, entretanto, pouco se compreende dos processos pelo qual surgiu o Espírito, de onde ele veio e para onde ele vai.
Para simplificar fala-se que ele veio e volta para Deus, porém, os processos desse vir e voltar é que vamos conhecer, quando aprendermos essas lições, tendo como escola o espaço e como Mestre, o tempo.
O Espírito de sabedoria é um Espírito feliz, por conhecer e viver em plena harmonia espiritual; já encontrou a paz, porque a procurou dentro de si, e trabalha em favor de todos por Amor.
As dificuldades que encontramos para dominar todos os sentimentos, para nos desprender das exigências materiais, para termos uma vida moral exemplar é, pois, a falta de elevação espiritual, mas somente conquistamos com esforço aquilo em que nos empenhamos todos os dias para melhorar.
Tudo de bom que devemos encontrar e que deverá nascer dentro de cada ser surgi da conquista, pelas linhas determinadas por Deus, na sequência da vida.
Deve-se compreender que, para atrair a atenção desses Espíritos, é justo que manifestemos virtudes compatíveis com seu nível de vivência espiritual.
O aspecto a que eles dão maior atenção é a caridade, mas quando feita por Amor.
É neste sentido que descem mensagens e mais mensagens nos dizendo que a caridade é um sol e que o perdão nos abre os caminhos para a verdadeira fraternidade.
Não nos faltam esses preceitos; os ouvidos dos homens de boa vontade têm captado muito acerca da salvação, como ela pode surgir dentro de cada um.
Agradeçamos a esses Espíritos de sabedoria, pedindo a eles que nos abençoem a todos, nos ajudando a entender a vida e amar a Deus sobre todas as coisas.
0110/LE
Os Espíritos de sabedoria são dotados de alto conhecimento moral, e não ficam apenas na teoria, porém, vivem esse conhecimento que manifestam em suas atitudes.
A evolução espiritual é engenhosa; ela cresce em todos os rumos e com o passar dos tempos se concentra em um só ponto na unidade universal; a Perfeição.
A escala evolutiva da alma é enorme.
O Espírito vai ascendendo em direcção à luz e a sua filosofia maior é o trabalho, aquele que nunca esquece a honestidade, o amor e a caridade.
O Espírito de sabedoria já não tem certas ligações no mundo físico, e já se livrou de paixões inferiores.
Alimenta uma força poderosa no coração, o Amor, e sente fraternidade por todos os povos, como se saísse de dentro de si uma chuva de bênçãos sem nenhuma exigência, por não fazer trocas no mundo que vive.
Além do desenvolvimento moral, eles têm muita capacidade intelectual e desejam que os homens avancem no conhecimento, no entanto, empenham-se para esse conhecimento seja usado a serviço da Caridade e do Amor.
Esses Espíritos visitam a Terra, inspirando os homens de saber e dotados de vida moral, fazendo crescer, assim, o entendimento.
As reencarnações desses Espíritos são raras, mas, estão aumentando com o ambiente que se forma e que se está processando no planeta.
À distância entre o Espírito primitivo e esses seres é enorme:
os números dos anos de perdem na fraca matemática da Terra.
Muito se fala da génese da alma, entretanto, pouco se compreende dos processos pelo qual surgiu o Espírito, de onde ele veio e para onde ele vai.
Para simplificar fala-se que ele veio e volta para Deus, porém, os processos desse vir e voltar é que vamos conhecer, quando aprendermos essas lições, tendo como escola o espaço e como Mestre, o tempo.
O Espírito de sabedoria é um Espírito feliz, por conhecer e viver em plena harmonia espiritual; já encontrou a paz, porque a procurou dentro de si, e trabalha em favor de todos por Amor.
As dificuldades que encontramos para dominar todos os sentimentos, para nos desprender das exigências materiais, para termos uma vida moral exemplar é, pois, a falta de elevação espiritual, mas somente conquistamos com esforço aquilo em que nos empenhamos todos os dias para melhorar.
Tudo de bom que devemos encontrar e que deverá nascer dentro de cada ser surgi da conquista, pelas linhas determinadas por Deus, na sequência da vida.
Deve-se compreender que, para atrair a atenção desses Espíritos, é justo que manifestemos virtudes compatíveis com seu nível de vivência espiritual.
O aspecto a que eles dão maior atenção é a caridade, mas quando feita por Amor.
É neste sentido que descem mensagens e mais mensagens nos dizendo que a caridade é um sol e que o perdão nos abre os caminhos para a verdadeira fraternidade.
Não nos faltam esses preceitos; os ouvidos dos homens de boa vontade têm captado muito acerca da salvação, como ela pode surgir dentro de cada um.
Agradeçamos a esses Espíritos de sabedoria, pedindo a eles que nos abençoem a todos, nos ajudando a entender a vida e amar a Deus sobre todas as coisas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
09. ESPÍRITOS SUPERIORES
0111/LE
Os Espíritos superiores reúnem em si qualidades incalculáveis, que passam despercebidas pelos homens.
Eles são conhecedores de muita ciência, sabedoria e bondade, compreendem na profundidade as leis de Deus, e não somente compreendem, mas, vivem essas leis.
Suas ligações com a Terra já transcendem aos laços de família, de grupos sociais ou de simples amizades convencionais, que caracterizam o ser gregário do nosso planeta, ligações estas já desnecessárias aos Espíritos que vivem num clima de universalidade, em plena e constante cooperação com a obra do Criador, identificando todas as criaturas como irmãs, amando-as como faz o sol com seus raios quando os despeja sobre a Terra.
Manifestam completa superioridade onde são chamados a servir em nome de Deus e suas presenças nada impõe, fazendo sentir em tudo e em todos o Amor.
Raramente reencarnam na Terra; são missionários da Luz Maior e têm no Amor a sua segurança.
Conhecem os segredos da vida e percebem as intenções do Criador pela atmosfera espiritual que os circunda pelo facto de elas lhes facultar altas sensibilidades, de modo a atender a vontade do Pai Celestial.
Como nos relata “O Livro dos Espíritos”, falta-lhes somente um degrau para chegarem à perfeição; são conhecedores de toda a ciência e arte que não têm mis segredos para eles; dominam a natureza em todo seu empuxo evolutivo e são sempre atendidos no que desejam; as suas posições como superiores lhes dão nuances de anjos.
Nunca falham em suas missões, por conhecerem todas as trilhas por que deverão passar.
Estão a par de todas as manobras humanas e sabem lidar com seus inferiores, instruindo-os.
Compreendem o momento de discipliná-los e deixam que se cumpra a justiça nos caminhos da Terra, por amor ao progresso da humanidade.
Orientam os homens de ideal elevado, mas silenciam junto àqueles que alimentam a curiosidade, deixando que os iguais se atraiam.
Limitam sempre as revelações para a Terra, para que não cheguem até os homens verdades que eles ainda não suportam.
São cautelosos, no que tange às manifestações do mundo espiritual; o visual pode perturbar aqueles que não estão preparados para tal.
Empenham-se em divulgar, no seio da sociedade, o livro nobre e ajudam na educação das criaturas, tendo grande interesse na melhoria espiritual dos povos.
Sabem que as guerras são escândalos necessários ao tipo espiritual que se encontra na Terra, mas trabalham para que elas desapareçam do mundo e sabem que, no futuro, se instalará no planeta o verdadeiro Reino dos Céus, onde o Amor, a Caridade e a ciência espiritual dominem todas as nações, onde a fraternidade legítima seja qual o ar, que sopra em todas as direcções e não falta para nenhum vivente, esteja ele onde estiver.
Sabem que as religiões, mesmo divididas por ideais, se confundirão pelo sinal do Amor, aquele Amor que Jesus ensinou e viveu.
A presença dos Espíritos superiores encanta e deslumbra em todos os sentidos, pois eles são doadores permanentes da luz; nunca deixam de irradiar a harmonia, na faixa que todos possam aproveitar.
São luzes de Deus, que jamais se apagam e orientam constantemente todos os povos, pelas vibrações que desprendem de seus corações, por Amor, na regência da sabedoria.
0111/LE
Os Espíritos superiores reúnem em si qualidades incalculáveis, que passam despercebidas pelos homens.
Eles são conhecedores de muita ciência, sabedoria e bondade, compreendem na profundidade as leis de Deus, e não somente compreendem, mas, vivem essas leis.
Suas ligações com a Terra já transcendem aos laços de família, de grupos sociais ou de simples amizades convencionais, que caracterizam o ser gregário do nosso planeta, ligações estas já desnecessárias aos Espíritos que vivem num clima de universalidade, em plena e constante cooperação com a obra do Criador, identificando todas as criaturas como irmãs, amando-as como faz o sol com seus raios quando os despeja sobre a Terra.
Manifestam completa superioridade onde são chamados a servir em nome de Deus e suas presenças nada impõe, fazendo sentir em tudo e em todos o Amor.
Raramente reencarnam na Terra; são missionários da Luz Maior e têm no Amor a sua segurança.
Conhecem os segredos da vida e percebem as intenções do Criador pela atmosfera espiritual que os circunda pelo facto de elas lhes facultar altas sensibilidades, de modo a atender a vontade do Pai Celestial.
Como nos relata “O Livro dos Espíritos”, falta-lhes somente um degrau para chegarem à perfeição; são conhecedores de toda a ciência e arte que não têm mis segredos para eles; dominam a natureza em todo seu empuxo evolutivo e são sempre atendidos no que desejam; as suas posições como superiores lhes dão nuances de anjos.
Nunca falham em suas missões, por conhecerem todas as trilhas por que deverão passar.
Estão a par de todas as manobras humanas e sabem lidar com seus inferiores, instruindo-os.
Compreendem o momento de discipliná-los e deixam que se cumpra a justiça nos caminhos da Terra, por amor ao progresso da humanidade.
Orientam os homens de ideal elevado, mas silenciam junto àqueles que alimentam a curiosidade, deixando que os iguais se atraiam.
Limitam sempre as revelações para a Terra, para que não cheguem até os homens verdades que eles ainda não suportam.
São cautelosos, no que tange às manifestações do mundo espiritual; o visual pode perturbar aqueles que não estão preparados para tal.
Empenham-se em divulgar, no seio da sociedade, o livro nobre e ajudam na educação das criaturas, tendo grande interesse na melhoria espiritual dos povos.
Sabem que as guerras são escândalos necessários ao tipo espiritual que se encontra na Terra, mas trabalham para que elas desapareçam do mundo e sabem que, no futuro, se instalará no planeta o verdadeiro Reino dos Céus, onde o Amor, a Caridade e a ciência espiritual dominem todas as nações, onde a fraternidade legítima seja qual o ar, que sopra em todas as direcções e não falta para nenhum vivente, esteja ele onde estiver.
Sabem que as religiões, mesmo divididas por ideais, se confundirão pelo sinal do Amor, aquele Amor que Jesus ensinou e viveu.
A presença dos Espíritos superiores encanta e deslumbra em todos os sentidos, pois eles são doadores permanentes da luz; nunca deixam de irradiar a harmonia, na faixa que todos possam aproveitar.
São luzes de Deus, que jamais se apagam e orientam constantemente todos os povos, pelas vibrações que desprendem de seus corações, por Amor, na regência da sabedoria.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
10. ESPÍRITOS PUROS
0112/LE
Aqui vamos falar da ordem dos Espíritos puros, almas que já passaram por todas as escalas, que já subiram a escada de Jacó e gozam da felicidade sem mácula, da tranquilidade de consciência imperturbável.
Já reuniram toda as experiências e são dotados da mais pura moral, da mais profunda filosofia e da mais elevada ciência; têm domínio sobre todas as coisas e a natureza lhes obedece, por conhecerem todas as leis que governam e dirigem a criação.
Não estão sujeitos mais a reencarnação na Terra; entretanto, se porventura, alguns deles tiver que vir animar um corpo físico por vontade do Criador, está sempre disposto a cumprir a vontade de Deus.
Seu nascimento às vezes se reveste de condições especiais ou situações de paranormalidade, que o homem comum não pode entender, por lhe faltarem, ainda, sentidos e discernimento sobre esse campo elevado.
A pureza que essa ordem de Espíritos adquiriu lhes confere um campo de assistência muito grande aos seus iguais e lhes dá completa cobertura na sua missão, de maneira que a sua vontade será feita em todos os sentidos da tarefa espiritual.
No entanto, é bom que compreendamos que eles, os Espíritos puros, não chegaram a esse estados de doações sem merecimentos; as bênçãos do Criador são iguais para todos os Seus filhos, não obstante, a maturidade é que nos faz aproveitar mais a presença de Deus dentro de nós.
O Cristo foi um desses que pisou na Terra, por misericórdia do Pai Celestial, cuja filosofia espiritual confundiu até aos mais sábios de sua época, por mostrar e viver conceitos nunca antes vistos e vividos.
Essa herança divina nos trouxe uma esperança grandiosa, porque nos mostrou os caminhos por onde deveremos passar para alcançar a felicidade.
Os Espíritos puros já não estão ligados às coisas materiais; somente amam e trabalham em favor da harmonia, ajudando aos homens onde estiverem, inspirando-os para o Amor e para a Fraternidade.
Todos os seus traços de entendimento falam da caridade, aquela que muda os homens e conscientiza as criaturas de que tudo que existe pertence a Deus e que somos meros instrumentos das leis do Senhor.
Todas as leis dos homens vão ceder lugar à única lei, que se chama Fraternidade.
Quando o alicerce for esse, seremos realmente todos irmãos, não somente nas palavras, mas também na vivência, respirando o ar onde sopra o vento do Amor, fazendo desaparecer todas as exigências, para que o bem verdadeiro domine todos os corações.
Para a Terra chegar a ser morada de Espíritos puros, é necessário que mude muita coisa, e serão essas mudanças que irão atraí-los, de maneira que o bem se instale no planeta, o paraíso, onde o mal não caiba mais.
Para tanto, devemos trabalhar todos os dias, movimentando todos os companheiros de boa vontade, esquecer melindres, perdoar a todos os momentos que forem preciso e orar constantemente, para não cairmos em faltas que possam nos desviar dos objectivos de Nosso Senhor Jesus Cristo; aquele de “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos’’.
Os Espíritos puros gozam de inalterável felicidade, e a nossa maior alegria é de algum dia chegar lá e viver com eles”.
0112/LE
Aqui vamos falar da ordem dos Espíritos puros, almas que já passaram por todas as escalas, que já subiram a escada de Jacó e gozam da felicidade sem mácula, da tranquilidade de consciência imperturbável.
Já reuniram toda as experiências e são dotados da mais pura moral, da mais profunda filosofia e da mais elevada ciência; têm domínio sobre todas as coisas e a natureza lhes obedece, por conhecerem todas as leis que governam e dirigem a criação.
Não estão sujeitos mais a reencarnação na Terra; entretanto, se porventura, alguns deles tiver que vir animar um corpo físico por vontade do Criador, está sempre disposto a cumprir a vontade de Deus.
Seu nascimento às vezes se reveste de condições especiais ou situações de paranormalidade, que o homem comum não pode entender, por lhe faltarem, ainda, sentidos e discernimento sobre esse campo elevado.
A pureza que essa ordem de Espíritos adquiriu lhes confere um campo de assistência muito grande aos seus iguais e lhes dá completa cobertura na sua missão, de maneira que a sua vontade será feita em todos os sentidos da tarefa espiritual.
No entanto, é bom que compreendamos que eles, os Espíritos puros, não chegaram a esse estados de doações sem merecimentos; as bênçãos do Criador são iguais para todos os Seus filhos, não obstante, a maturidade é que nos faz aproveitar mais a presença de Deus dentro de nós.
O Cristo foi um desses que pisou na Terra, por misericórdia do Pai Celestial, cuja filosofia espiritual confundiu até aos mais sábios de sua época, por mostrar e viver conceitos nunca antes vistos e vividos.
Essa herança divina nos trouxe uma esperança grandiosa, porque nos mostrou os caminhos por onde deveremos passar para alcançar a felicidade.
Os Espíritos puros já não estão ligados às coisas materiais; somente amam e trabalham em favor da harmonia, ajudando aos homens onde estiverem, inspirando-os para o Amor e para a Fraternidade.
Todos os seus traços de entendimento falam da caridade, aquela que muda os homens e conscientiza as criaturas de que tudo que existe pertence a Deus e que somos meros instrumentos das leis do Senhor.
Todas as leis dos homens vão ceder lugar à única lei, que se chama Fraternidade.
Quando o alicerce for esse, seremos realmente todos irmãos, não somente nas palavras, mas também na vivência, respirando o ar onde sopra o vento do Amor, fazendo desaparecer todas as exigências, para que o bem verdadeiro domine todos os corações.
Para a Terra chegar a ser morada de Espíritos puros, é necessário que mude muita coisa, e serão essas mudanças que irão atraí-los, de maneira que o bem se instale no planeta, o paraíso, onde o mal não caiba mais.
Para tanto, devemos trabalhar todos os dias, movimentando todos os companheiros de boa vontade, esquecer melindres, perdoar a todos os momentos que forem preciso e orar constantemente, para não cairmos em faltas que possam nos desviar dos objectivos de Nosso Senhor Jesus Cristo; aquele de “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos’’.
Os Espíritos puros gozam de inalterável felicidade, e a nossa maior alegria é de algum dia chegar lá e viver com eles”.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
11. INALTERÁVEL FELICIDADE
0113/LE
Vamos novamente falar dos Espíritos puros, aqueles que gozam de inalterável felicidade, almas já livres das reencarnações.
Sem nenhum carma para se esgotar, Espíritos que já passaram por todas as experiências,por todos os aprendizados, no tocante à compreensão, ao Amor e a Sabedoria.
Eles não raciocinam, por não precisarem mais da razão; eles sabem - isso é o bastante para compreendermos a posição que ocupam na escala da vida.
Ainda sabemos pouco da vida íntima desses Espíritos, por nos faltarem sentidos desenvolvidos no campo da nossa percepção.
São os ministros de Deus; são os agentes da Luz, capazes de interpretar fielmente à vontade do Senhor e executá-la com a maior perfeição.
Quando falamos de Espíritos puros, não cabe neste conceito fracção alguma de erro que se possa imaginar; o amor nesses corações é sublimado e desconhecido na Terra.
É um amor universal, cheio de justiça e bondade.
Os Espíritos puros captam os pensamentos do Criador – se assim podemos dizer – até nos raios de luz que são despejados em todas as direcções pelos astros.
Compreendem as leis do Senhor pela atmosfera cósmica que circula o mundo, e que em tudo está registado, por meios invisíveis, mas reais, nas coisas que nos circundam.
O que merecemos é gerado dentro de nós, por dispositivos que ainda muitos desconhecem.
É por isso que intuímos em todas as mensagens espirituais para que a fé não fique esquecida, e a caridade seja praticada com as possibilidades de quem nos ouça ou leia.
O perdão deve ser uma constante para todos, e o Amor, a força poderosa capaz de libertar as criaturas.
Desta maneira, cada um pode gerar a sua própria felicidade, e sentirá um bem-estar indizível permanentemente, como fruto dos seus esforços no bem comum.
Os Espíritos felizes não foram criados assim; eles conquistaram a parte que lhes tocou, por misericórdia do Criador.
À maior mensagem espiritual entregue a Terra foi pela presença de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os três anos de Sua pregação, a Sua presença visível de mais de trinta anos, pouco significam, em comparação aos séculos de preparo para Sua majestosa descida; e esse tempo foi todo empregado na limpeza do planeta e preparo das criaturas, a fim de receberem a Boa Nova do Reino de Deus.
Milhares e milhares de Espíritos elevados, dotados de amor puro no coração, vieram antes e depois do Mestre, para ajudá-Lo na disseminação das verdades, o que ainda se processa, por misericórdia de Deus, a fim de que os homens nasçam de novo com mais compreensão, despertando o homem novo dentro do homem velho.
A mensagem espírita, que Allan Kardec teve a felicidade de entregar aos homens, foi orientada directamente por Jesus, e Ele continua assistindo e orientando o progresso desta mensagem que desperta as criaturas para a libertação espiritual.
Ele continua nos chamando; necessário se faz que levantemos e andemos com Ele, para a luz de Deus.
Qualquer pessoa pode ter assistência pessoal desses agentes de Deus, os Espíritos puros: depende do esforço que faz na educação de si mesmo.
0113/LE
Vamos novamente falar dos Espíritos puros, aqueles que gozam de inalterável felicidade, almas já livres das reencarnações.
Sem nenhum carma para se esgotar, Espíritos que já passaram por todas as experiências,por todos os aprendizados, no tocante à compreensão, ao Amor e a Sabedoria.
Eles não raciocinam, por não precisarem mais da razão; eles sabem - isso é o bastante para compreendermos a posição que ocupam na escala da vida.
Ainda sabemos pouco da vida íntima desses Espíritos, por nos faltarem sentidos desenvolvidos no campo da nossa percepção.
São os ministros de Deus; são os agentes da Luz, capazes de interpretar fielmente à vontade do Senhor e executá-la com a maior perfeição.
Quando falamos de Espíritos puros, não cabe neste conceito fracção alguma de erro que se possa imaginar; o amor nesses corações é sublimado e desconhecido na Terra.
É um amor universal, cheio de justiça e bondade.
Os Espíritos puros captam os pensamentos do Criador – se assim podemos dizer – até nos raios de luz que são despejados em todas as direcções pelos astros.
Compreendem as leis do Senhor pela atmosfera cósmica que circula o mundo, e que em tudo está registado, por meios invisíveis, mas reais, nas coisas que nos circundam.
O que merecemos é gerado dentro de nós, por dispositivos que ainda muitos desconhecem.
É por isso que intuímos em todas as mensagens espirituais para que a fé não fique esquecida, e a caridade seja praticada com as possibilidades de quem nos ouça ou leia.
O perdão deve ser uma constante para todos, e o Amor, a força poderosa capaz de libertar as criaturas.
Desta maneira, cada um pode gerar a sua própria felicidade, e sentirá um bem-estar indizível permanentemente, como fruto dos seus esforços no bem comum.
Os Espíritos felizes não foram criados assim; eles conquistaram a parte que lhes tocou, por misericórdia do Criador.
À maior mensagem espiritual entregue a Terra foi pela presença de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Os três anos de Sua pregação, a Sua presença visível de mais de trinta anos, pouco significam, em comparação aos séculos de preparo para Sua majestosa descida; e esse tempo foi todo empregado na limpeza do planeta e preparo das criaturas, a fim de receberem a Boa Nova do Reino de Deus.
Milhares e milhares de Espíritos elevados, dotados de amor puro no coração, vieram antes e depois do Mestre, para ajudá-Lo na disseminação das verdades, o que ainda se processa, por misericórdia de Deus, a fim de que os homens nasçam de novo com mais compreensão, despertando o homem novo dentro do homem velho.
A mensagem espírita, que Allan Kardec teve a felicidade de entregar aos homens, foi orientada directamente por Jesus, e Ele continua assistindo e orientando o progresso desta mensagem que desperta as criaturas para a libertação espiritual.
Ele continua nos chamando; necessário se faz que levantemos e andemos com Ele, para a luz de Deus.
Qualquer pessoa pode ter assistência pessoal desses agentes de Deus, os Espíritos puros: depende do esforço que faz na educação de si mesmo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
12. DESPERTAMENTO
0114/LE
Assevera “O Livro dos Espíritos” que as almas são criadas simples e ignorantes.
O tempo, como sendo as mãos de Deus, processa o despertamento dos Espíritos em uma perfeita harmonia, despertando todos os dons inatos dos seus corações.
Esses valores, mais tarde, deverão ser cultivados pelos próprios Espíritos; usando a razão, notarão as necessidades de progredir, avançando diante de todos os obstáculos e vencendo-os, dominando controvérsias e ampliando condições para o alcance da felicidade, que passa a ser uma conquista dos próprios esforços.
Deus nos ampara sempre, basta que descubramos as riquezas a nós oferecidas.
Ele ainda nos ajuda nesta descoberta, facilitando os meios, e nos fazendo sentir à acção dos benfeitores espirituais que estão sempre nos ensinando a compreender a nós mesmos, usando as nossa próprias forças.
Todos devemos procurar constantemente o entendimento das leis espirituais e a elas obedecer, por ser a justiça uma força inevitável nos caminhos de quem não as respeita.
Existe como que uma escada da Terra ao mundo espiritual, figurando uma subida, mas o verdadeiro instrumento de ascensão está dentro de cada um e o esforço para usá-lo é de cada Espírito.
O céu verdadeiro se encontra dentro de nós; o paraíso exterior é, pois, do nosso mundo interno.
Trabalhemos em todas as direcções, aprimorando as nossas faculdades, porque o bom vencedor é o quem sabe vencer a si mesmo, é quem aprendeu a ler no livro da consciência o que Deus escreveu e a escutar a voz interior, por onde fala o Senhor, revelando as Suas soberanas leis do Amor e da Justiça, da Caridade e do Perdão.
A bondade do Pai Celestial é tão grande, que não se esquece da misericórdia, enviando falanges e mais falanges de Espíritos iluminados, para nos ajudar a entender o que devemos fazer acertadamente.
Abramos o entendimento, persistamos no trabalho que a fraternidade direcciona e confiemos no bem, que esse bem iluminará todos os roteiros dos trabalhadores de boa vontade, para que possam falar e viver o amor.
“O Livro dos Espíritos’’ é um frasco de essências raras, cuja fragrância se encontra como bênção da Divina luz.
Cabe a nós desdobrar esse perfume, para que possamos suportá-lo com as nossas fracas sensibilidades”.
Alimentemos a esperança, porque onde não existe, se encontra a morte.
Todos os dias são dias de despertamento, e todas as coisas nos mostram lições sobremodo valiosas.
Aprendamos a ler no livro da natureza, pois é a nossa mãe, e nos responde quando pedimos.
E os nossos pedidos são actos pela vida que levamos.
Diz com propriedade “O Livro dos Espíritos’’que são os próprios Espíritos que se melhoram.
Essa é uma verdade incontestável.
Aquele que não se esforça para progredir, está morto, mas, sujeito à vida, dependendo da disposição que deve alimentar de conhecer a si mesmo, para conhecer a vida, para o conhecimento de Deus, Jesus se encontra diante de nós, abrindo os braços para nos acolher, nos falando:
Despertai! Acordai desse sono, levantai e segui-me’’.
0114/LE
Assevera “O Livro dos Espíritos” que as almas são criadas simples e ignorantes.
O tempo, como sendo as mãos de Deus, processa o despertamento dos Espíritos em uma perfeita harmonia, despertando todos os dons inatos dos seus corações.
Esses valores, mais tarde, deverão ser cultivados pelos próprios Espíritos; usando a razão, notarão as necessidades de progredir, avançando diante de todos os obstáculos e vencendo-os, dominando controvérsias e ampliando condições para o alcance da felicidade, que passa a ser uma conquista dos próprios esforços.
Deus nos ampara sempre, basta que descubramos as riquezas a nós oferecidas.
Ele ainda nos ajuda nesta descoberta, facilitando os meios, e nos fazendo sentir à acção dos benfeitores espirituais que estão sempre nos ensinando a compreender a nós mesmos, usando as nossa próprias forças.
Todos devemos procurar constantemente o entendimento das leis espirituais e a elas obedecer, por ser a justiça uma força inevitável nos caminhos de quem não as respeita.
Existe como que uma escada da Terra ao mundo espiritual, figurando uma subida, mas o verdadeiro instrumento de ascensão está dentro de cada um e o esforço para usá-lo é de cada Espírito.
O céu verdadeiro se encontra dentro de nós; o paraíso exterior é, pois, do nosso mundo interno.
Trabalhemos em todas as direcções, aprimorando as nossas faculdades, porque o bom vencedor é o quem sabe vencer a si mesmo, é quem aprendeu a ler no livro da consciência o que Deus escreveu e a escutar a voz interior, por onde fala o Senhor, revelando as Suas soberanas leis do Amor e da Justiça, da Caridade e do Perdão.
A bondade do Pai Celestial é tão grande, que não se esquece da misericórdia, enviando falanges e mais falanges de Espíritos iluminados, para nos ajudar a entender o que devemos fazer acertadamente.
Abramos o entendimento, persistamos no trabalho que a fraternidade direcciona e confiemos no bem, que esse bem iluminará todos os roteiros dos trabalhadores de boa vontade, para que possam falar e viver o amor.
“O Livro dos Espíritos’’ é um frasco de essências raras, cuja fragrância se encontra como bênção da Divina luz.
Cabe a nós desdobrar esse perfume, para que possamos suportá-lo com as nossas fracas sensibilidades”.
Alimentemos a esperança, porque onde não existe, se encontra a morte.
Todos os dias são dias de despertamento, e todas as coisas nos mostram lições sobremodo valiosas.
Aprendamos a ler no livro da natureza, pois é a nossa mãe, e nos responde quando pedimos.
E os nossos pedidos são actos pela vida que levamos.
Diz com propriedade “O Livro dos Espíritos’’que são os próprios Espíritos que se melhoram.
Essa é uma verdade incontestável.
Aquele que não se esforça para progredir, está morto, mas, sujeito à vida, dependendo da disposição que deve alimentar de conhecer a si mesmo, para conhecer a vida, para o conhecimento de Deus, Jesus se encontra diante de nós, abrindo os braços para nos acolher, nos falando:
Despertai! Acordai desse sono, levantai e segui-me’’.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
13. A CRIAÇÃO DOS ESPÍRITOS
0115/LE
Os progressos usados por Deus para a criação das almas são engenhosos, no entanto, as explicações dadas - conhecidas de todos os Espíritos - são simples:
Deus cria os Espíritos simples e ignorantes, para que a perfeição venha pelo esforço de cada um, na urdidura do tempo.
O Senhor criou todos iguais, por ser um Pai amoroso e Santo, considerando todos como Seus filhos.
Não existe imperfeição nas obras do Criador, por ser Ele perfeito.
Entendamos a evolução dos Espíritos como despertamento dos valores imortais, que estão em estado latente em cada um de nós; e o próprio tempo está encarregado de nos acordar para a realidade da vida, mas, sendo ele lento, cabe a nós outros ajudar esse tempo, que é o mesmo Deus operante.
Os nossos esforços serão compensados porque aceleramos nosso avanço e a ignorância fica tendo outro prazo.
Não é muito fácil verter as leis espirituais para a linguagem humana; encontramos inúmeras dificuldades, pela limitação das condições da Terra.
A direcção espiritual do planeta incumbiu, depois do advento da Doutrina Espírita, a Espíritos comprometidos, a tarefa de revelar em Espírito e Verdade algumas leis que sustentam a vida, a fim de que eles possam aumentar a fé e confiar mais nas forças do amor de Deus em favor de todas as criaturas.
Ninguém fica órfão da assistência do Senhor.
Estamos esperando com muita alegria a abertura do terceiro milénio, para uma nova dinâmica do Amor, força essa capaz de estabelecer a tranquilidade da consciência.
A falta do amor nos corações humanos é que predispõe muitos movimentos sociais a caminho errados, de modo a faltar o necessário para a maior parte dos seres humanos.
Há carência de muita coisa na Terra e o ponto nevrálgico é a falta de saúde, por falta o remédio principal: o entendimento.
Podemos observar uma nação lutando contra outra, onde se perdem vidas e mais vidas, deixando um rastro de inumeráveis infortúnios por muitos e muitos anos, por simples carência de um perdão, de entendimento, por falta de Amor.
A ciência, por enquanto, ainda não resolveu o problema primordial do homem:
a cura integral, partindo da transformação para o bem.
Alicercemos o amor em nossas vidas em primeiro lugar, para depois, então, buscarmos o saber porque, com a sabedoria orientada por ele, poderemos atingir a Terra da Promissão ideada por Moisés, o paraíso visualizado pelos profetas e o céus dos cristãos; e ainda mais, a tranquilidade imperturbável da consciência, muito falada pelos Espíritos.
Todos devemos saber de onde viemos para onde vamos.
É muito justa essa especulação, mas, acima de tudo, procuremos entender o que devemos fazer hoje para não errarmos os caminhos, de modo a encontrarmos o Cristo em nós.
Ele como Mestre dos Mestres, sabe nos indicar onde está Deus e como encontrá-Lo permanentemente em nós.
0115/LE
Os progressos usados por Deus para a criação das almas são engenhosos, no entanto, as explicações dadas - conhecidas de todos os Espíritos - são simples:
Deus cria os Espíritos simples e ignorantes, para que a perfeição venha pelo esforço de cada um, na urdidura do tempo.
O Senhor criou todos iguais, por ser um Pai amoroso e Santo, considerando todos como Seus filhos.
Não existe imperfeição nas obras do Criador, por ser Ele perfeito.
Entendamos a evolução dos Espíritos como despertamento dos valores imortais, que estão em estado latente em cada um de nós; e o próprio tempo está encarregado de nos acordar para a realidade da vida, mas, sendo ele lento, cabe a nós outros ajudar esse tempo, que é o mesmo Deus operante.
Os nossos esforços serão compensados porque aceleramos nosso avanço e a ignorância fica tendo outro prazo.
Não é muito fácil verter as leis espirituais para a linguagem humana; encontramos inúmeras dificuldades, pela limitação das condições da Terra.
A direcção espiritual do planeta incumbiu, depois do advento da Doutrina Espírita, a Espíritos comprometidos, a tarefa de revelar em Espírito e Verdade algumas leis que sustentam a vida, a fim de que eles possam aumentar a fé e confiar mais nas forças do amor de Deus em favor de todas as criaturas.
Ninguém fica órfão da assistência do Senhor.
Estamos esperando com muita alegria a abertura do terceiro milénio, para uma nova dinâmica do Amor, força essa capaz de estabelecer a tranquilidade da consciência.
A falta do amor nos corações humanos é que predispõe muitos movimentos sociais a caminho errados, de modo a faltar o necessário para a maior parte dos seres humanos.
Há carência de muita coisa na Terra e o ponto nevrálgico é a falta de saúde, por falta o remédio principal: o entendimento.
Podemos observar uma nação lutando contra outra, onde se perdem vidas e mais vidas, deixando um rastro de inumeráveis infortúnios por muitos e muitos anos, por simples carência de um perdão, de entendimento, por falta de Amor.
A ciência, por enquanto, ainda não resolveu o problema primordial do homem:
a cura integral, partindo da transformação para o bem.
Alicercemos o amor em nossas vidas em primeiro lugar, para depois, então, buscarmos o saber porque, com a sabedoria orientada por ele, poderemos atingir a Terra da Promissão ideada por Moisés, o paraíso visualizado pelos profetas e o céus dos cristãos; e ainda mais, a tranquilidade imperturbável da consciência, muito falada pelos Espíritos.
Todos devemos saber de onde viemos para onde vamos.
É muito justa essa especulação, mas, acima de tudo, procuremos entender o que devemos fazer hoje para não errarmos os caminhos, de modo a encontrarmos o Cristo em nós.
Ele como Mestre dos Mestres, sabe nos indicar onde está Deus e como encontrá-Lo permanentemente em nós.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
14. O DESTINO DOS ESPÍRITOS
0116/LE
Os destinos de todos os Espíritos são gloriosos.
Os processos de despertamento pelos quais haverão de passar, certamente que são difíceis.
Sejam quais forem os seres espirituais, deverão sofrer e lutar.
O sacrifício é a meta de todos os filhos de Deus.
Se alguém nos perguntar por que sofremos, por que encarnamos e desencarnamos para subir aos planos de Vida Maior, o que podemos dizer como resposta, é que todos esses processos foram estabelecidos pelo Criador, e Ele, sendo justo e bom, sendo o Amor mais puro que devemos conceber, não iria traçar regras e criar normas que não estivessem na vigilância deste mesmo amor.
Tudo que Deus faz é perfeito e para o nosso bem.
Os caminhos de ascensão são muitos, mas todos nos levam ao Criador.
Não há, mesmo que se queira, ninguém que estacione seu despertamento.
A marcha pode ser lenta, entretanto, sempre estamos subindo e ganhando a libertação.
Os próprios desvios que sofremos por ignorância, nos mostram que devemos modificar nossas atitudes e procurar compreender as leis do Senhor.
O destino das almas é a luz, que se liberta de toda ignorância.
A marcha do despertamento espiritual é demorada no princípio, quando o raciocínio começa a aflorar, não obstante, ela vai acelerando com o crescimento do Espírito, pelas condições que a própria natureza lhe vai apresentando.
O progresso é de Deus e se faz pelas mãos do tempo.
O homem inteligente não fica somente procurando conhecer o saber material.
Ele vai além, passa a estudar e pesquisar as leis espirituais, obedecendo-lhes, por nisto encontrar a verdadeira paz, onde a consciência é fonte tranquilizadora.
O inferno eterno foi criado pelos homens para subjugarem as almas fracas e dominá-las pelo medo.
Os Criadores desse inferno passaram por ele e compreenderam a bondade do Criador, em deixá-los sair de lá, recebendo muitas outras oportunidades de modificar seus sentimentos e ajudar a todos aqueles que sofreram com suas artimanhas. Deus está em toda parte, vendo e sentindo tudo que passa, ajudando a reparar o que não deve ser e nos mostrando os caminhos que devemos trilhar.
Deus a ninguém fez para se perder.
Se Ele é Omnisciente, quando estava nos criando já sabia dos nossos destinos, o que iria nos acontecer.
O próprio livre arbítrio está sob o seu comando divino.
A liberdade tem uma acção muito restrita, porque não podemos contrariar a lei do progresso.
Se até a matéria cresce, se espiritualiza e ganha a inteligência, como o Espírito, a flor da criação, vai regredir?
Isso seria o absurdo dos absurdos.
Não existe regressão de nada, nem tampouco paralisação no despertamento espiritual.
A lei é avançar e progredir.
Os nossos destinos são abençoados e a nossa vida está sempre na vida de Deus.
Assim compreendendo, trabalhemos no bem, procurando a caridade, que ela é, pois, o mesmo Amor que a tudo transforma e nos desperta para a Grande Luz, onde encontraremos a felicidade.
0116/LE
Os destinos de todos os Espíritos são gloriosos.
Os processos de despertamento pelos quais haverão de passar, certamente que são difíceis.
Sejam quais forem os seres espirituais, deverão sofrer e lutar.
O sacrifício é a meta de todos os filhos de Deus.
Se alguém nos perguntar por que sofremos, por que encarnamos e desencarnamos para subir aos planos de Vida Maior, o que podemos dizer como resposta, é que todos esses processos foram estabelecidos pelo Criador, e Ele, sendo justo e bom, sendo o Amor mais puro que devemos conceber, não iria traçar regras e criar normas que não estivessem na vigilância deste mesmo amor.
Tudo que Deus faz é perfeito e para o nosso bem.
Os caminhos de ascensão são muitos, mas todos nos levam ao Criador.
Não há, mesmo que se queira, ninguém que estacione seu despertamento.
A marcha pode ser lenta, entretanto, sempre estamos subindo e ganhando a libertação.
Os próprios desvios que sofremos por ignorância, nos mostram que devemos modificar nossas atitudes e procurar compreender as leis do Senhor.
O destino das almas é a luz, que se liberta de toda ignorância.
A marcha do despertamento espiritual é demorada no princípio, quando o raciocínio começa a aflorar, não obstante, ela vai acelerando com o crescimento do Espírito, pelas condições que a própria natureza lhe vai apresentando.
O progresso é de Deus e se faz pelas mãos do tempo.
O homem inteligente não fica somente procurando conhecer o saber material.
Ele vai além, passa a estudar e pesquisar as leis espirituais, obedecendo-lhes, por nisto encontrar a verdadeira paz, onde a consciência é fonte tranquilizadora.
O inferno eterno foi criado pelos homens para subjugarem as almas fracas e dominá-las pelo medo.
Os Criadores desse inferno passaram por ele e compreenderam a bondade do Criador, em deixá-los sair de lá, recebendo muitas outras oportunidades de modificar seus sentimentos e ajudar a todos aqueles que sofreram com suas artimanhas. Deus está em toda parte, vendo e sentindo tudo que passa, ajudando a reparar o que não deve ser e nos mostrando os caminhos que devemos trilhar.
Deus a ninguém fez para se perder.
Se Ele é Omnisciente, quando estava nos criando já sabia dos nossos destinos, o que iria nos acontecer.
O próprio livre arbítrio está sob o seu comando divino.
A liberdade tem uma acção muito restrita, porque não podemos contrariar a lei do progresso.
Se até a matéria cresce, se espiritualiza e ganha a inteligência, como o Espírito, a flor da criação, vai regredir?
Isso seria o absurdo dos absurdos.
Não existe regressão de nada, nem tampouco paralisação no despertamento espiritual.
A lei é avançar e progredir.
Os nossos destinos são abençoados e a nossa vida está sempre na vida de Deus.
Assim compreendendo, trabalhemos no bem, procurando a caridade, que ela é, pois, o mesmo Amor que a tudo transforma e nos desperta para a Grande Luz, onde encontraremos a felicidade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
15. O PROGRESSO DEPENDE DE NÓS?
0117/LE
O progresso dependeria de nos, se fossemos livres em relação s Deus.
Desde quando somos dependentes do Todo Poderoso e estamos ligados ao Seu amor hoje e sempre, Ele é deliberador universal, que criou leis para que fossem obedecidas, e nada nem ninguém na criação divina fica independente destas leis imortais d’Ele emanadas.
O despertamento espiritual depende primeiramente de Deus, em todos seus contornos.
O esquema é feito por Ele, no entanto, foi estabelecida nossa parte, que somente nós haveremos de fazer, como sendo conquista espiritual.
A reencarnação é a chave pela qual processa o amadurecimento dos Espíritos.
Quando se encontra algum endurecido, em se falando do bem, é porque esses tem poucas experiência nos liames da carne e voltam sempre a ela, quantas vezes foram necessárias.
A determinação de Deus é de que haveremos de passar por todas as escalas dos Espíritos a fim de nos libertarmos das paixões inferiores, do apego as coisas materiais e mesmo aos nossos irmãos, com os quais andamos no caminho.
O Amor é puro, quando se universaliza em todos os aspectos.
A perfeição é a meta de todos nos; sabemos disso por intuição, porque as leis divinas palpitam nosso intimo como sendo um livro escrito pelo Criador.
Temos toda a assistência da parte d’Ele no campo da ascensão espiritual.
Quem deixa de se esforçar no seu próprio burilamento sofre a consequências dos desequilíbrios.
Compete ás criaturas cuidarem de si mesmas, para que as bênçãos de Deus facilitem a estabilidade da consciência.
Falamos muita coisa sobre as leis do Criador, no entanto, a maior parte delas ainda desconhecemos.
Elas se encontram nas dobras das eternidades, esperando o nosso avanço espiritual.
Há uma selecção divina no trato das revelações para a Terra, pois a luz muito forte pode cegar quem deseja ver sem as devidas condições.
É bom que nos lembremos de Paulo no deserto.
As revelações são gradativas e tem uma sequência estabelecida pelos benfeitores da humanidade, para que não haja perturbação no seio da colectividade despreparada.
De certo modo, podemos dizer que a nossa ascensão depende de nos, de agora em diante, porque o Senhor já fez Sua parte em nosso favor.
Não podemos cruzar os braços, principalmente os espiritualistas, por já termos conhecidos à luz e sentindo a presença de Deus no coração.
Avancemos dedicados ao bem comum, estudando todos os dias os meios mais eficientes de sermos úteis, afinizando com o amor e a caridade, de forma a nos tornarmos uma luz que não escolhe a quem clareia.
Despertemos a fé, pelas obras que devemos fazer, porque a confiança é o alimento da vida feliz.
Nos dias que correm, não devemos mais perder tempo em analisar defeitos alheios, com a finalidade de criticar os nossos irmãos.
Toda observação de ser feita em nós mesmos e toda correcção benéfica é aquela que nos atinge.
A auto-educação é somente para quem já conhece a Jesus e quer ficar bem com a consciência.
Falar dos outros é semear espinhos no próprio caminho.
Se desejamos progredir, procuremos a harmonia dentro do coração.
Assim, onde estivermos estaremos em paz.
0117/LE
O progresso dependeria de nos, se fossemos livres em relação s Deus.
Desde quando somos dependentes do Todo Poderoso e estamos ligados ao Seu amor hoje e sempre, Ele é deliberador universal, que criou leis para que fossem obedecidas, e nada nem ninguém na criação divina fica independente destas leis imortais d’Ele emanadas.
O despertamento espiritual depende primeiramente de Deus, em todos seus contornos.
O esquema é feito por Ele, no entanto, foi estabelecida nossa parte, que somente nós haveremos de fazer, como sendo conquista espiritual.
A reencarnação é a chave pela qual processa o amadurecimento dos Espíritos.
Quando se encontra algum endurecido, em se falando do bem, é porque esses tem poucas experiência nos liames da carne e voltam sempre a ela, quantas vezes foram necessárias.
A determinação de Deus é de que haveremos de passar por todas as escalas dos Espíritos a fim de nos libertarmos das paixões inferiores, do apego as coisas materiais e mesmo aos nossos irmãos, com os quais andamos no caminho.
O Amor é puro, quando se universaliza em todos os aspectos.
A perfeição é a meta de todos nos; sabemos disso por intuição, porque as leis divinas palpitam nosso intimo como sendo um livro escrito pelo Criador.
Temos toda a assistência da parte d’Ele no campo da ascensão espiritual.
Quem deixa de se esforçar no seu próprio burilamento sofre a consequências dos desequilíbrios.
Compete ás criaturas cuidarem de si mesmas, para que as bênçãos de Deus facilitem a estabilidade da consciência.
Falamos muita coisa sobre as leis do Criador, no entanto, a maior parte delas ainda desconhecemos.
Elas se encontram nas dobras das eternidades, esperando o nosso avanço espiritual.
Há uma selecção divina no trato das revelações para a Terra, pois a luz muito forte pode cegar quem deseja ver sem as devidas condições.
É bom que nos lembremos de Paulo no deserto.
As revelações são gradativas e tem uma sequência estabelecida pelos benfeitores da humanidade, para que não haja perturbação no seio da colectividade despreparada.
De certo modo, podemos dizer que a nossa ascensão depende de nos, de agora em diante, porque o Senhor já fez Sua parte em nosso favor.
Não podemos cruzar os braços, principalmente os espiritualistas, por já termos conhecidos à luz e sentindo a presença de Deus no coração.
Avancemos dedicados ao bem comum, estudando todos os dias os meios mais eficientes de sermos úteis, afinizando com o amor e a caridade, de forma a nos tornarmos uma luz que não escolhe a quem clareia.
Despertemos a fé, pelas obras que devemos fazer, porque a confiança é o alimento da vida feliz.
Nos dias que correm, não devemos mais perder tempo em analisar defeitos alheios, com a finalidade de criticar os nossos irmãos.
Toda observação de ser feita em nós mesmos e toda correcção benéfica é aquela que nos atinge.
A auto-educação é somente para quem já conhece a Jesus e quer ficar bem com a consciência.
Falar dos outros é semear espinhos no próprio caminho.
Se desejamos progredir, procuremos a harmonia dentro do coração.
Assim, onde estivermos estaremos em paz.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
16. NÃO HÁ REGRESSÃO
0118/LE
Não há regressão na linha evolutiva do Espírito.
O que acontece com um, acontece com todos, no entanto, os caminhos do despertar espiritual são diversos.
Ninguém regride na ascensão.
O que achamos ser recuo é, pois, ilusão dos nossos sentidos e, certamente, do nosso raciocínio.
Deus, sendo omnisciente, não iria permitir que algumas almas regredissem e outras não, pois, todos nós saímos da Perfeição Absoluta.
O que achamos ser degeneração é preparo, é ganho de tempo dentro do próprio espaço, para um avanço mais rápido.
Poderemos dar um simples exemplo da natureza, pela expressão grandiosa de uma árvore; lançamos a semente no seio da Terra, ela desabrocha, cresce, torna-se um arbusto e nos dá a impressão que estaciona, por não nos mostrar o fruto de imediato; entretanto, ela está se preparando intimamente para o parto de mais vidas.
Não era, portanto estacionamento; o silêncio não significa inércia.
Assim são as almas; o que interpretamos como estacionamento é preparo para grande avanço.
É o que se passa com todas as criaturas de Deus.
Ainda não podemos realizar o mesmo que nosso irmão que está na dianteira, por nos faltar experiência, que o tempo ainda não nos conferiu, mas, seremos um dia agraciados, como todos os que nos precederam.
Criatura alguma fica órfã da bondade do Criador.
O Seu Amor diligencia em todos os rumos, a Sua doação é sem limites para todos os Seus filhos do coração.
Podemos comparar, por fraco exemplo, com o sol que nos sustenta a vida na Terra:
encarnados e desencarnados são beneficiados pelos seus raios cheios de vida, que não escolhem onde iluminar e a quem beneficiar.
Com relação à regressão da memória, a alma pode passar a viver relembrando fatos do passado, mas não regredindo naquilo que já conquistou na subida espiritual.
O estacionamento em que podemos acreditar, se liga ao facto de o Espírito reviver as vidas passadas, ficando preso a elas pelo que fez de mal.
Ele é colhido pelas teias magnéticas que teceu para os outros, na influência do ódio, do orgulho, do egoísmo e da vingança, entrementes, aquele sol, que começou a nascer em sua consciência pela força do tempo e pelas bênçãos de Deus, nunca se apagará.
Pode-se dizer que a regressão é psicológica e que o estacionamento é ilusório.
A alma é imortal e os valores espirituais despertados nela, e dela, cada vez mais crescem na extensão infinita de seu roteiro.
Nós todos fomos criados para a felicidade.
Mesmo que quiséssemos viver eternamente no mal, as próprias leis universais não permitiriam, e desde quando conhecemos o bem, nele permanecemos, sem pensar em outro caminho, porque é somente nele, tomado de Amor, que se encontra a felicidade, céu que se instala no coração alimentado pela consciência limpa, a nos conduzir para todos os céus, fora de nós.
Mesmo que as aparências nos induzam a pensar em regressão, a verdade é outra; estamos sempre subindo para a luz, no silêncio de Deus.
0118/LE
Não há regressão na linha evolutiva do Espírito.
O que acontece com um, acontece com todos, no entanto, os caminhos do despertar espiritual são diversos.
Ninguém regride na ascensão.
O que achamos ser recuo é, pois, ilusão dos nossos sentidos e, certamente, do nosso raciocínio.
Deus, sendo omnisciente, não iria permitir que algumas almas regredissem e outras não, pois, todos nós saímos da Perfeição Absoluta.
O que achamos ser degeneração é preparo, é ganho de tempo dentro do próprio espaço, para um avanço mais rápido.
Poderemos dar um simples exemplo da natureza, pela expressão grandiosa de uma árvore; lançamos a semente no seio da Terra, ela desabrocha, cresce, torna-se um arbusto e nos dá a impressão que estaciona, por não nos mostrar o fruto de imediato; entretanto, ela está se preparando intimamente para o parto de mais vidas.
Não era, portanto estacionamento; o silêncio não significa inércia.
Assim são as almas; o que interpretamos como estacionamento é preparo para grande avanço.
É o que se passa com todas as criaturas de Deus.
Ainda não podemos realizar o mesmo que nosso irmão que está na dianteira, por nos faltar experiência, que o tempo ainda não nos conferiu, mas, seremos um dia agraciados, como todos os que nos precederam.
Criatura alguma fica órfã da bondade do Criador.
O Seu Amor diligencia em todos os rumos, a Sua doação é sem limites para todos os Seus filhos do coração.
Podemos comparar, por fraco exemplo, com o sol que nos sustenta a vida na Terra:
encarnados e desencarnados são beneficiados pelos seus raios cheios de vida, que não escolhem onde iluminar e a quem beneficiar.
Com relação à regressão da memória, a alma pode passar a viver relembrando fatos do passado, mas não regredindo naquilo que já conquistou na subida espiritual.
O estacionamento em que podemos acreditar, se liga ao facto de o Espírito reviver as vidas passadas, ficando preso a elas pelo que fez de mal.
Ele é colhido pelas teias magnéticas que teceu para os outros, na influência do ódio, do orgulho, do egoísmo e da vingança, entrementes, aquele sol, que começou a nascer em sua consciência pela força do tempo e pelas bênçãos de Deus, nunca se apagará.
Pode-se dizer que a regressão é psicológica e que o estacionamento é ilusório.
A alma é imortal e os valores espirituais despertados nela, e dela, cada vez mais crescem na extensão infinita de seu roteiro.
Nós todos fomos criados para a felicidade.
Mesmo que quiséssemos viver eternamente no mal, as próprias leis universais não permitiriam, e desde quando conhecemos o bem, nele permanecemos, sem pensar em outro caminho, porque é somente nele, tomado de Amor, que se encontra a felicidade, céu que se instala no coração alimentado pela consciência limpa, a nos conduzir para todos os céus, fora de nós.
Mesmo que as aparências nos induzam a pensar em regressão, a verdade é outra; estamos sempre subindo para a luz, no silêncio de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
17. NASCIMENTO DA ALMA
0119/LE
O Soberano Senhor do Universo criou os Espíritos todos iguais.
Na função de Pai de todas as coisas, gerou as almas no Seu profundo amor, de sorte que Sua perfeição se transmutasse para as estruturas espirituais dos Seus Filhos do coração.
Afirmamos com toda a alegria que não existe imperfeição onde quer que seja, na grande casa da divindade.
Tudo se encontra perfeitamente bem, na mais alta harmonia.
O que se passa na nossa linha de ascensão espiritual, os processos estabelecidos ante as nossas necessidades, são como que despertamento das qualidades que carregamos nos centros sensíveis da consciência.
Se o Senhor nos criasse já despertados, não precisaria ter nos criado; ficaríamos onde estávamos, nos segredos da existência, gozando da eternidade absoluta, ficando e fazendo parte da luz inextinguível.
Mas, a Vontade poderosa não quis que assim fosse, individualizando Seus filhos, criando igualmente leis que pudessem nos dirigir e orientar, nos dando uma consciência, para cuidarmos de nós mesmos, naquilo que deveríamos realizar, deixou por fazer a nossa parte, como sendo a nossa conquista e para tanto, nos foram dados os meios de despertarmos os tesouros da perfeição que conduzimos connosco desde a nossa origem.
O nascimento das almas se perde na eternidade.
Muitos estudiosos tentam explicar a génese dos Espíritos, mas, não o conseguem correctamente, por somente terem à sua disposição os elementos teóricos, os quais usam, ainda, com dificuldade.
Perguntar por que Deus não fez assim, ou de outra maneira, é perda de tempo para o estudioso das coisas sagradas.
Se Ele é todo Saber, é todo Justiça, é todo Amor, e muito mais do que podemos analisar, por Seus feitos e corrigi-Lo em Seu soberano entendimento de todas as ciências da vida.
O que existe foi criado por Ele, na mais elevada perfeição, vibrando no mais profundo Amor.
Tudo que está feito se dignifica na Sua perfeição inalterável.
As desigualdades que se podem observar nas almas são somente aparentes.
É, pois, a posição na escala do despertamento da vida.
Os Espíritos não foram criados todos de uma só vez; obedecem a uma sequência por desejo da Paternidade Universal, de outro modo seria impossível a harmonia.
As diferentes classes dos Espíritos mais jovens dão uma disposição agradável ao todo, cada um com uma missão diferente na pauta do entendimento da grande causa.
No tocante a Terra, os Espíritos mais jovens ou primitivos estão ligados aos trabalhos mais grosseiros do planeta, não obstante, de vez em quando a força cármica convida alguns dos mais endurecidos, com experiências em muitos caminhos, para ajustarem-se entre eles para os devidos resgates.
Ninguém engana a Deus, nem mesmo se livra das leis criadas por Ele para nos ajudar.
Nascemos para sermos felizes, e destas directrizes não podemos escapar, por ser essa à vontade do Grande Arquitecto do Universo.
A desarmonia na criação, muitos acreditam constatar, por falta de conhecimento, é a verdadeira harmonia, pulsando como segurança da vida imortal.
0119/LE
O Soberano Senhor do Universo criou os Espíritos todos iguais.
Na função de Pai de todas as coisas, gerou as almas no Seu profundo amor, de sorte que Sua perfeição se transmutasse para as estruturas espirituais dos Seus Filhos do coração.
Afirmamos com toda a alegria que não existe imperfeição onde quer que seja, na grande casa da divindade.
Tudo se encontra perfeitamente bem, na mais alta harmonia.
O que se passa na nossa linha de ascensão espiritual, os processos estabelecidos ante as nossas necessidades, são como que despertamento das qualidades que carregamos nos centros sensíveis da consciência.
Se o Senhor nos criasse já despertados, não precisaria ter nos criado; ficaríamos onde estávamos, nos segredos da existência, gozando da eternidade absoluta, ficando e fazendo parte da luz inextinguível.
Mas, a Vontade poderosa não quis que assim fosse, individualizando Seus filhos, criando igualmente leis que pudessem nos dirigir e orientar, nos dando uma consciência, para cuidarmos de nós mesmos, naquilo que deveríamos realizar, deixou por fazer a nossa parte, como sendo a nossa conquista e para tanto, nos foram dados os meios de despertarmos os tesouros da perfeição que conduzimos connosco desde a nossa origem.
O nascimento das almas se perde na eternidade.
Muitos estudiosos tentam explicar a génese dos Espíritos, mas, não o conseguem correctamente, por somente terem à sua disposição os elementos teóricos, os quais usam, ainda, com dificuldade.
Perguntar por que Deus não fez assim, ou de outra maneira, é perda de tempo para o estudioso das coisas sagradas.
Se Ele é todo Saber, é todo Justiça, é todo Amor, e muito mais do que podemos analisar, por Seus feitos e corrigi-Lo em Seu soberano entendimento de todas as ciências da vida.
O que existe foi criado por Ele, na mais elevada perfeição, vibrando no mais profundo Amor.
Tudo que está feito se dignifica na Sua perfeição inalterável.
As desigualdades que se podem observar nas almas são somente aparentes.
É, pois, a posição na escala do despertamento da vida.
Os Espíritos não foram criados todos de uma só vez; obedecem a uma sequência por desejo da Paternidade Universal, de outro modo seria impossível a harmonia.
As diferentes classes dos Espíritos mais jovens dão uma disposição agradável ao todo, cada um com uma missão diferente na pauta do entendimento da grande causa.
No tocante a Terra, os Espíritos mais jovens ou primitivos estão ligados aos trabalhos mais grosseiros do planeta, não obstante, de vez em quando a força cármica convida alguns dos mais endurecidos, com experiências em muitos caminhos, para ajustarem-se entre eles para os devidos resgates.
Ninguém engana a Deus, nem mesmo se livra das leis criadas por Ele para nos ajudar.
Nascemos para sermos felizes, e destas directrizes não podemos escapar, por ser essa à vontade do Grande Arquitecto do Universo.
A desarmonia na criação, muitos acreditam constatar, por falta de conhecimento, é a verdadeira harmonia, pulsando como segurança da vida imortal.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
18. DESPERTAR DOS ESPÍRITOS
0120/LE
Todos nós temos qualidades de ouro guardadas dentro do coração.
Deus nos fez com perfeição em potencial, bastando somente que despertemos para o entendimento superior e vivamos no céu da felicidade.
Não há Espíritos mais favorecidos e outros menos aquinhoados das bênçãos do Senhor.
Um Pai, como Deus, abençoa a todos na mesma igualdade de doação.
Já falamos alhures que os que estão menos adiantados do que outros são Espíritos mais velhos na eternidade.
Também os que hoje são ignorantes deverão chegar, pela força do tempo, pelas bênçãos de Deus e pelo seu esforço próprio, ao reino da luz, onde desfrutam da felicidade os seus irmãos angélicos, que trilharam os mesmos caminhos.
As almas foram feitas simples e ignorantes, todos conhecemos esse estágio dos seres espirituais, no entanto à medida em que elas vão despertando as suas qualidades espirituais, passam a se instruir, compreendendo e respeitando as leis do Criador.
A energia divina desce aos mais sólidos dos sólidos, para subir ao mais alto com a consciência reflectindo a consciência soberana.
Os erros que vemos e entendemos como erros, são meios de educação das criaturas na grande escola universal, pela qual todos passamos.
A ignorância nos induz às coisas fáceis e as coisas fáceis são ilusórias, elas são necessárias para nos fortalecer no bem, nas directrizes do Amor e da Caridade.
Se fomos criados simples e ignorantes, foi por vontade do Criador, e a ignorância não tem outro caminho a não ser o que chamamos de erro, dando uma dimensão às faltas que, na verdade, nunca existiram.
Francisco de Assis, por exemplo, não nasceu “Francisco de Assis’’ ele passou por todos caminhos de ascensão por que todos estamos passando, despertando entendimento e crescendo para a luz imortal”.
Usemos a inteligência, que a razão nos dirá, envolvida na intuição divina, como deve ser,o que ocorre nas nossas linhas de crescimento.
Acordamos devagarinho na extensão infinita da vida, e é nesta sequência de glória, que todos temos, que vamos reconhecendo a grandeza do Grande Soberano e o Seu Amor para connosco.
Na resposta à pergunta aqui focalizada, “Pela fieira do mal, não; pela fieira da ignorância”, o Espírito suprime, com sabedoria, a palavra mal, por não ter ela existência nas qualidades naturais da vida.
A ignorância é um estado do Espírito primitivo, que desconhece as leis de Deus.
Para respeitá-las é necessário esforço, trabalho e sacrifício, e o ignorante, como já dissemos, é atraído para as coisas fáceis.
Eis aí o porque da alma entrar pelos caminhos largos, porque por eles, os Espíritos, aparentemente, despertam seus valores com mais facilidade.
O sofrimento, entretanto, os predispõe a procurar a verdadeira saúde e o verdadeiro entendimento, voltando à casa paterna, pelo esforço de uma boa procura.
Não existe mal algum, na nossa grande viagem de despertamento espiritual.
O livre arbítrio nos foi dado para testar no que já aprendemos, na escola de Deus, e se o aprendizado não foi completo, entramos em caminhos que nos irão ensinar o que precisamos, essa é a verdade.
0120/LE
Todos nós temos qualidades de ouro guardadas dentro do coração.
Deus nos fez com perfeição em potencial, bastando somente que despertemos para o entendimento superior e vivamos no céu da felicidade.
Não há Espíritos mais favorecidos e outros menos aquinhoados das bênçãos do Senhor.
Um Pai, como Deus, abençoa a todos na mesma igualdade de doação.
Já falamos alhures que os que estão menos adiantados do que outros são Espíritos mais velhos na eternidade.
Também os que hoje são ignorantes deverão chegar, pela força do tempo, pelas bênçãos de Deus e pelo seu esforço próprio, ao reino da luz, onde desfrutam da felicidade os seus irmãos angélicos, que trilharam os mesmos caminhos.
As almas foram feitas simples e ignorantes, todos conhecemos esse estágio dos seres espirituais, no entanto à medida em que elas vão despertando as suas qualidades espirituais, passam a se instruir, compreendendo e respeitando as leis do Criador.
A energia divina desce aos mais sólidos dos sólidos, para subir ao mais alto com a consciência reflectindo a consciência soberana.
Os erros que vemos e entendemos como erros, são meios de educação das criaturas na grande escola universal, pela qual todos passamos.
A ignorância nos induz às coisas fáceis e as coisas fáceis são ilusórias, elas são necessárias para nos fortalecer no bem, nas directrizes do Amor e da Caridade.
Se fomos criados simples e ignorantes, foi por vontade do Criador, e a ignorância não tem outro caminho a não ser o que chamamos de erro, dando uma dimensão às faltas que, na verdade, nunca existiram.
Francisco de Assis, por exemplo, não nasceu “Francisco de Assis’’ ele passou por todos caminhos de ascensão por que todos estamos passando, despertando entendimento e crescendo para a luz imortal”.
Usemos a inteligência, que a razão nos dirá, envolvida na intuição divina, como deve ser,o que ocorre nas nossas linhas de crescimento.
Acordamos devagarinho na extensão infinita da vida, e é nesta sequência de glória, que todos temos, que vamos reconhecendo a grandeza do Grande Soberano e o Seu Amor para connosco.
Na resposta à pergunta aqui focalizada, “Pela fieira do mal, não; pela fieira da ignorância”, o Espírito suprime, com sabedoria, a palavra mal, por não ter ela existência nas qualidades naturais da vida.
A ignorância é um estado do Espírito primitivo, que desconhece as leis de Deus.
Para respeitá-las é necessário esforço, trabalho e sacrifício, e o ignorante, como já dissemos, é atraído para as coisas fáceis.
Eis aí o porque da alma entrar pelos caminhos largos, porque por eles, os Espíritos, aparentemente, despertam seus valores com mais facilidade.
O sofrimento, entretanto, os predispõe a procurar a verdadeira saúde e o verdadeiro entendimento, voltando à casa paterna, pelo esforço de uma boa procura.
Não existe mal algum, na nossa grande viagem de despertamento espiritual.
O livre arbítrio nos foi dado para testar no que já aprendemos, na escola de Deus, e se o aprendizado não foi completo, entramos em caminhos que nos irão ensinar o que precisamos, essa é a verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
19. CAMINHOS DOS ESPÍRITOS
0121/LE
Verdadeiramente fomos criados simples e ignorantes, contudo, as qualidades espirituais perfeitas estavam vibrando, e vibram ainda, em nós esperando o momento de desabrochar para a libertação definitiva.
Os caminhos do Espírito são inúmeros, em todas as direções que à vontade de Deus determinou, entretanto, o peso é o mesmo para cada criatura.
Aquele que trilha caminhos incompatíveis com o bem o faz somente pela ignorância e desde quando conhece a verdade se liberta do que chamamos de erro.
Quando o Espírito recebe, por misericórdia de Deus, o livre arbítrio, juntamente com ele recebe também, a inteligência para escolher os caminhos que lhe agradam, roteiros esses que lhe trazem felicidade.
A onisciência de Deus evidencia que Ele já conhece antecipadamente os caminhos da alma, em toda a sua jornada de despertamento espiritual.
Sendo assim, sabe antecipadamente dos nossos acertos e desacertos, e as nossas tendências comprovam as diferenças entre nós.
Quem conhece o Amor, jamais envereda pelas trevas do ódio.
Portanto, quem permanece odiando, vingando, caluniando, mentindo e perseguindo os semelhantes, é por desconhecer os efeitos do verdadeiro Amor, sendo ainda comandado pelo modo que foi criado, dentro da simplicidade, mas pela força da ignorância.
Os caminhos dos Espíritos são diversos, como já dissemos, mas, em todos eles se irradia a justiça e, se todos foram feitos iguais, por que a liberdade irá modificá-los nas atitudes?
Os que não desejam mais errar os fazem por experiências que colheram nas ilusões, e os que permanecem de encontro às leis espirituais, é por faltar-lhes tempo na escola da educação.
Espírito algum já nasceu das mãos do nosso Criador sábio e desperto.
Nós todos recebemos o mesmo carinho, a mesma proteção, dentro da mesma justiça.
Os anjos e os Espíritos mais elevados, dos quais temos notícias, também passaram por diversos problemas, caindo e se levantando no grande aprendizado universal.
Não chegaram à escala em que se encontram por simples atitudes, ou por quererem ser bons; sofreram na pele as agressões da própria vida, para o devido despertamento das suas qualidades.
Essa é a verdade: em um pé de fruta podemos observar quantas amadureceram primeiro, por terem nascido primeiro; as que amadurecem por último nasceram, obviamente, por último.
Alma alguma cresce sem o guante da dor, sem o sacrifício de si mesma, e sem variados problemas, que se transmutam em qualidades espirituais.
Todos passamos pelos testemunhos necessários ao nosso adiantamento espiritual.
O que é bom hoje não foi bom ontem, e o que é ruim hoje, amanhã será bom.
Ninguém foge desta lei, que nos ampara a todos.
Se somente a ignorância gera o erro, quando esta cessar, desaparecerá a predisposição para errar, e o bem dominará a alma, pela força do Amor.
Precisamos meditar mais e estudar, com mais interesse de aprender, no clima da oração.
0121/LE
Verdadeiramente fomos criados simples e ignorantes, contudo, as qualidades espirituais perfeitas estavam vibrando, e vibram ainda, em nós esperando o momento de desabrochar para a libertação definitiva.
Os caminhos do Espírito são inúmeros, em todas as direções que à vontade de Deus determinou, entretanto, o peso é o mesmo para cada criatura.
Aquele que trilha caminhos incompatíveis com o bem o faz somente pela ignorância e desde quando conhece a verdade se liberta do que chamamos de erro.
Quando o Espírito recebe, por misericórdia de Deus, o livre arbítrio, juntamente com ele recebe também, a inteligência para escolher os caminhos que lhe agradam, roteiros esses que lhe trazem felicidade.
A onisciência de Deus evidencia que Ele já conhece antecipadamente os caminhos da alma, em toda a sua jornada de despertamento espiritual.
Sendo assim, sabe antecipadamente dos nossos acertos e desacertos, e as nossas tendências comprovam as diferenças entre nós.
Quem conhece o Amor, jamais envereda pelas trevas do ódio.
Portanto, quem permanece odiando, vingando, caluniando, mentindo e perseguindo os semelhantes, é por desconhecer os efeitos do verdadeiro Amor, sendo ainda comandado pelo modo que foi criado, dentro da simplicidade, mas pela força da ignorância.
Os caminhos dos Espíritos são diversos, como já dissemos, mas, em todos eles se irradia a justiça e, se todos foram feitos iguais, por que a liberdade irá modificá-los nas atitudes?
Os que não desejam mais errar os fazem por experiências que colheram nas ilusões, e os que permanecem de encontro às leis espirituais, é por faltar-lhes tempo na escola da educação.
Espírito algum já nasceu das mãos do nosso Criador sábio e desperto.
Nós todos recebemos o mesmo carinho, a mesma proteção, dentro da mesma justiça.
Os anjos e os Espíritos mais elevados, dos quais temos notícias, também passaram por diversos problemas, caindo e se levantando no grande aprendizado universal.
Não chegaram à escala em que se encontram por simples atitudes, ou por quererem ser bons; sofreram na pele as agressões da própria vida, para o devido despertamento das suas qualidades.
Essa é a verdade: em um pé de fruta podemos observar quantas amadureceram primeiro, por terem nascido primeiro; as que amadurecem por último nasceram, obviamente, por último.
Alma alguma cresce sem o guante da dor, sem o sacrifício de si mesma, e sem variados problemas, que se transmutam em qualidades espirituais.
Todos passamos pelos testemunhos necessários ao nosso adiantamento espiritual.
O que é bom hoje não foi bom ontem, e o que é ruim hoje, amanhã será bom.
Ninguém foge desta lei, que nos ampara a todos.
Se somente a ignorância gera o erro, quando esta cessar, desaparecerá a predisposição para errar, e o bem dominará a alma, pela força do Amor.
Precisamos meditar mais e estudar, com mais interesse de aprender, no clima da oração.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
20. A LIVRE VONTADE
0122/LE
A pergunta 122, feita por Allan Kardec, foi muito profunda.
Estribamo-nos nela para falar alguma coisa daquilo que pesquisamos e aprendemos na linha de entendimento que palmilhamos.
A escolha do Espírito certamente não foi determinada, só por Deus, sendo omnisciente, já sabia o que os Espíritos haveriam de escolher.
O livre arbítrio surge de acordo com a evolução da alma, e cresce com ela.
Se ela não tem, no princípio, uma consciência perfeita do que deve fazer, é ignorante daquilo que escolhe.
Eis porque não deve ter culpa do que faz.
Todos passam por essas directrizes, são processos de aprendizado, indispensáveis ao despertamento da alma.
Os Espíritos seriam diferentes uns dos outros, se uns tivessem o despertamento das suas qualidades sem nenhum obstáculo, passassem por todas as experiências sem nenhuma falta, trilhassem todos os caminhos sem erros, ao passo que outros, por invigilância, escolhessem os caminhos das trevas.
Pedimos que o leitor raciocine, buscando na razão uma resposta, pelos caminhos da meditação e da prece.
As pesquisas nos informam que somente os cegos caem nas fossas; quem passou a enxergar, fica livre das trevas.
Disse Jesus que a verdade liberta as criaturas.
Desde quando o Espírito começa a conhecer a Verdade, a luz do entendimento o livra de todo o mal.
Nós cedemos à tentação dos Espíritos inferiores, se vivemos na inferioridade, e quando vivemos nas trevas é porque desconhecemos a luz.
Queremos dizer que os Espíritos somente erram - se esse é o termo correto - por desconhecerem as consequências do mal.
Depois que passam a desfrutar dos resultados do Amor e da Caridade, têm acelerada a sua marcha de ascensão espiritual.
O bem domina todas as consciências, por que fomos feitos pelo Amor, por Amor e para o Amor.
As mãos que trabalham para que pudessem surgir Espíritos são puras na totalidade, e o coração que nos dirige é de pureza inconcebível.
A lei do merecimento nos garante que não recebemos nada que não mereçamos; se cedermos às influências exteriores, é por vibrarem em nossa mente ideias compatíveis com pensamentos de outras inteligências.
As influências do mal somente ocupam as mentes que vibram na mesma dimensão.
Esta é uma lei dominante em toda a casa de Deus.
O livre arbítrio total somente existe em Deus; os demais obedecem à faixa em que vive o Espírito.
Somente escolhemos o que está ao nosso alcance para se escolher, o que o nosso despertamento permitir.
O peixe não suporta viver fora da água, como o ser humano não pode viver sem o ar, de onde tira os elementos da vida.
A escolha é compatível com a nossa evolução já alcançada.
Quem escolhe só o bem, o faz pela maturidade que o tempo lhe conferiu em milênios incontáveis.
0122/LE
A pergunta 122, feita por Allan Kardec, foi muito profunda.
Estribamo-nos nela para falar alguma coisa daquilo que pesquisamos e aprendemos na linha de entendimento que palmilhamos.
A escolha do Espírito certamente não foi determinada, só por Deus, sendo omnisciente, já sabia o que os Espíritos haveriam de escolher.
O livre arbítrio surge de acordo com a evolução da alma, e cresce com ela.
Se ela não tem, no princípio, uma consciência perfeita do que deve fazer, é ignorante daquilo que escolhe.
Eis porque não deve ter culpa do que faz.
Todos passam por essas directrizes, são processos de aprendizado, indispensáveis ao despertamento da alma.
Os Espíritos seriam diferentes uns dos outros, se uns tivessem o despertamento das suas qualidades sem nenhum obstáculo, passassem por todas as experiências sem nenhuma falta, trilhassem todos os caminhos sem erros, ao passo que outros, por invigilância, escolhessem os caminhos das trevas.
Pedimos que o leitor raciocine, buscando na razão uma resposta, pelos caminhos da meditação e da prece.
As pesquisas nos informam que somente os cegos caem nas fossas; quem passou a enxergar, fica livre das trevas.
Disse Jesus que a verdade liberta as criaturas.
Desde quando o Espírito começa a conhecer a Verdade, a luz do entendimento o livra de todo o mal.
Nós cedemos à tentação dos Espíritos inferiores, se vivemos na inferioridade, e quando vivemos nas trevas é porque desconhecemos a luz.
Queremos dizer que os Espíritos somente erram - se esse é o termo correto - por desconhecerem as consequências do mal.
Depois que passam a desfrutar dos resultados do Amor e da Caridade, têm acelerada a sua marcha de ascensão espiritual.
O bem domina todas as consciências, por que fomos feitos pelo Amor, por Amor e para o Amor.
As mãos que trabalham para que pudessem surgir Espíritos são puras na totalidade, e o coração que nos dirige é de pureza inconcebível.
A lei do merecimento nos garante que não recebemos nada que não mereçamos; se cedermos às influências exteriores, é por vibrarem em nossa mente ideias compatíveis com pensamentos de outras inteligências.
As influências do mal somente ocupam as mentes que vibram na mesma dimensão.
Esta é uma lei dominante em toda a casa de Deus.
O livre arbítrio total somente existe em Deus; os demais obedecem à faixa em que vive o Espírito.
Somente escolhemos o que está ao nosso alcance para se escolher, o que o nosso despertamento permitir.
O peixe não suporta viver fora da água, como o ser humano não pode viver sem o ar, de onde tira os elementos da vida.
A escolha é compatível com a nossa evolução já alcançada.
Quem escolhe só o bem, o faz pela maturidade que o tempo lhe conferiu em milênios incontáveis.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
21. CAMINHO ESCOLHIDO
0123/LE
O caminho escolhido pela alma é, certamente, compatível com seu despertamento espiritual.
Como saber escolher, sem entender os objectivos da própria vida?
Se a alma é feita simples e ignorante, e no dizer de “O Livro dos Espíritos”, somente busca, a principio, as coisas mais fáceis como ocorre com as crianças.
Sendo as facilidades ilusórias, as estradas largas são cheias de contradições, de onde advêm as perturbações de toda ordem.
Todo aprendizado surge de inumeráveis experiências em todos os campos de vida, na Terra e nos Céus.
Sabemos que o Espírito tem alguma liberdade, isso não se pode negar, porém é qual o pássaro dentro de uma gaiola, e as limitações são de acordo com o seu despertamento.
As qualidades morais sempre dirigem sua vontade, como o cavaleiro faz com o cavalo, usando o freio, e, quando a lerdeza assume o comando, usa a espora.
Escolhemos sempre o que podemos suportar na pauta da nossa ascensão.
Um anjo não foi feito anjo em toque de mágica, porem, acumulou experiências no decorrer de milénios incontáveis.
Na linha do nosso progresso existe a nossa parte a ser feita.
Certamente que em nossa jornada encontramos constantemente Espíritos que nos influenciam para o mal em múltiplos aspectos, mas, somente cedemos a essa influência se os pensamentos do mal encontrarem aceitação de nossa parte.
Essa é uma lei universal e imutável:
os semelhantes se atraem.
Não é culpa de ninguém, a não ser de nos mesmos, quando nos enveredamos por caminhos incompatíveis com o Bem e o Amor.
O que chamamos de quedas, de erros, de invigilância, de mal, são processos usados na natureza para nos educar.
O que entendemos por dor são meios para o despertamento das qualidades espirituais que ainda dormem em nosso coração, e que somente ela, em certa fase da idade da alma, tem o poder de despertar.
Só reconhecemos essa verdade depois de muitas experiências entre sacrifícios e sofrimentos.
É bom que observes, como espiritualistas, chegando á conclusão que nada se destrói.
Tudo que acontece connosco é para nos dar mais vida e consciência dessa mesma vida.
O “conhece a verdade e ela te libertará” de Jesus, nos faz crer que é por meio da verdade, que alcançamos a felicidade, o equilíbrio e a saúde integral da alma e mesmo do corpo que habitamos por momentos breves.
Não são apenas as influencias dos malfeitores que nos acompanham na extensão da nossa vida, como agentes compatíveis com que somos; encontramos outra mais poderosa que nasce dentro de nós, no fulcro da nossa mente, por imaturidade. Nessa busca de acertar, os reveses tornar-se-ão luzes que vão nos defender de todas as investidas do que chamamos de mal, em todas as suas modalidades.
Quem cede à tentação do mal, é porque alimenta ainda esse mesmo mal.
Quem procura o bem, tem nela a sua defesa.
0123/LE
O caminho escolhido pela alma é, certamente, compatível com seu despertamento espiritual.
Como saber escolher, sem entender os objectivos da própria vida?
Se a alma é feita simples e ignorante, e no dizer de “O Livro dos Espíritos”, somente busca, a principio, as coisas mais fáceis como ocorre com as crianças.
Sendo as facilidades ilusórias, as estradas largas são cheias de contradições, de onde advêm as perturbações de toda ordem.
Todo aprendizado surge de inumeráveis experiências em todos os campos de vida, na Terra e nos Céus.
Sabemos que o Espírito tem alguma liberdade, isso não se pode negar, porém é qual o pássaro dentro de uma gaiola, e as limitações são de acordo com o seu despertamento.
As qualidades morais sempre dirigem sua vontade, como o cavaleiro faz com o cavalo, usando o freio, e, quando a lerdeza assume o comando, usa a espora.
Escolhemos sempre o que podemos suportar na pauta da nossa ascensão.
Um anjo não foi feito anjo em toque de mágica, porem, acumulou experiências no decorrer de milénios incontáveis.
Na linha do nosso progresso existe a nossa parte a ser feita.
Certamente que em nossa jornada encontramos constantemente Espíritos que nos influenciam para o mal em múltiplos aspectos, mas, somente cedemos a essa influência se os pensamentos do mal encontrarem aceitação de nossa parte.
Essa é uma lei universal e imutável:
os semelhantes se atraem.
Não é culpa de ninguém, a não ser de nos mesmos, quando nos enveredamos por caminhos incompatíveis com o Bem e o Amor.
O que chamamos de quedas, de erros, de invigilância, de mal, são processos usados na natureza para nos educar.
O que entendemos por dor são meios para o despertamento das qualidades espirituais que ainda dormem em nosso coração, e que somente ela, em certa fase da idade da alma, tem o poder de despertar.
Só reconhecemos essa verdade depois de muitas experiências entre sacrifícios e sofrimentos.
É bom que observes, como espiritualistas, chegando á conclusão que nada se destrói.
Tudo que acontece connosco é para nos dar mais vida e consciência dessa mesma vida.
O “conhece a verdade e ela te libertará” de Jesus, nos faz crer que é por meio da verdade, que alcançamos a felicidade, o equilíbrio e a saúde integral da alma e mesmo do corpo que habitamos por momentos breves.
Não são apenas as influencias dos malfeitores que nos acompanham na extensão da nossa vida, como agentes compatíveis com que somos; encontramos outra mais poderosa que nasce dentro de nós, no fulcro da nossa mente, por imaturidade. Nessa busca de acertar, os reveses tornar-se-ão luzes que vão nos defender de todas as investidas do que chamamos de mal, em todas as suas modalidades.
Quem cede à tentação do mal, é porque alimenta ainda esse mesmo mal.
Quem procura o bem, tem nela a sua defesa.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
22. O BEM E O MAL
0124/LE
No estágio em que se encontra a humanidade, somos levados a crer na necessidade de suas forças incompatíveis entre si.
A dualidade na Terra é sempre vista pelos pesquisadores da natureza humana, e mesmo física, como necessária a certo equilíbrio.
O que chamamos de bem e mal é uma luta que se trava, de forma que o vencedor é sempre o bem.
Fomos feito por Deus, que é todo Amor, olhados e amparados pelos agentes da luz, nossos irmãos maiores, portanto, não pode acontecer o que muitos pensam, de que alguns Espíritos, desde a sua origem, se entreguem ao mal.
Os que assim julgam, colocam Deus como sendo um Criador imperfeito.
Como não há injustiça em ponto algum da criação, podemos ficar tranqüilos, que somente recebemos o que merecemos em qualquer lugar onde estivermos.
Tudo que passamos são processos usados pelo progresso e dirigidos por altas entidades espirituais que nos governam com o carinho nascido do amor verdadeiro.
Se precisamos da dor, ela nos vem, para despertar em nós a qualidade nobres que o Senhor nos facultou desde a nossa formação.
A luz não desconhece as trevas e as trevas nos impulsionam para luz.
Se existe alguém que está se demorando em caminhos difíceis, espera e ora por ele, porque nenhuma das ovelhas se perderá.
Não existe órfão ante a paternidade de Deus.
Jesus nunca se esquece de nenhuma das Suas ovelhas e ainda afirma que têm outras que não são deste aprisco, referindo-se a Terra.
Não existe sofrimento eterno; eterna, somente a felicidade.
O que há é transição em muitos aspectos da vida, quando analisamos o despertamento das qualidades que possuímos.
Os Espíritos não foram feitos de uma só vez e é neste ponto que as diferenças são enormes, na escala da evolução espiritual; no entanto o que esta na frente já esteve atrás e o que esta no meio se encontra mais perto da libertação.
Confiemos e trabalhemos, procurando a melhoria espiritual.
Toda subida exige sacrifícios, e que deseja melhorar-se moralmente deve fazer esforços em todos os sentidos para que possa receber as bênçãos do equilíbrio.
Compreendemos que existem muitos caminhos da ascensão espiritual, porém, o peso é o mesmo para todos; uns, por vezes, demoram-se mais no mal, mas, menos em vivenciar experiências – como exemplo, podemos afirmar na personalidade de Paulo, o apóstolo.
Quando se perde em um campo, a compensação se evidencia em outro; eis a justiça, como misericórdia, que surge para todas as criaturas.
Certamente que a maioria da humanidade se encontra nos graus intermediários, onde os cursos funcionam intensivamente.
Queiramos ou não, isso é uma lei.
No entanto, ninguém se perde; todos são filhos da luz e, assim sendo, como uns podem ser feitos, para viver eternamente nas trevas?
É menosprezar a paternidade que é, e será sempre, toda amor.
Se nos julgamos nos graus intermediários, o nosso dever é trabalhar para nossa própria melhoria, agora, sem perda de tempo, pois a vida ajuda mais os de boa vontade.
0124/LE
No estágio em que se encontra a humanidade, somos levados a crer na necessidade de suas forças incompatíveis entre si.
A dualidade na Terra é sempre vista pelos pesquisadores da natureza humana, e mesmo física, como necessária a certo equilíbrio.
O que chamamos de bem e mal é uma luta que se trava, de forma que o vencedor é sempre o bem.
Fomos feito por Deus, que é todo Amor, olhados e amparados pelos agentes da luz, nossos irmãos maiores, portanto, não pode acontecer o que muitos pensam, de que alguns Espíritos, desde a sua origem, se entreguem ao mal.
Os que assim julgam, colocam Deus como sendo um Criador imperfeito.
Como não há injustiça em ponto algum da criação, podemos ficar tranqüilos, que somente recebemos o que merecemos em qualquer lugar onde estivermos.
Tudo que passamos são processos usados pelo progresso e dirigidos por altas entidades espirituais que nos governam com o carinho nascido do amor verdadeiro.
Se precisamos da dor, ela nos vem, para despertar em nós a qualidade nobres que o Senhor nos facultou desde a nossa formação.
A luz não desconhece as trevas e as trevas nos impulsionam para luz.
Se existe alguém que está se demorando em caminhos difíceis, espera e ora por ele, porque nenhuma das ovelhas se perderá.
Não existe órfão ante a paternidade de Deus.
Jesus nunca se esquece de nenhuma das Suas ovelhas e ainda afirma que têm outras que não são deste aprisco, referindo-se a Terra.
Não existe sofrimento eterno; eterna, somente a felicidade.
O que há é transição em muitos aspectos da vida, quando analisamos o despertamento das qualidades que possuímos.
Os Espíritos não foram feitos de uma só vez e é neste ponto que as diferenças são enormes, na escala da evolução espiritual; no entanto o que esta na frente já esteve atrás e o que esta no meio se encontra mais perto da libertação.
Confiemos e trabalhemos, procurando a melhoria espiritual.
Toda subida exige sacrifícios, e que deseja melhorar-se moralmente deve fazer esforços em todos os sentidos para que possa receber as bênçãos do equilíbrio.
Compreendemos que existem muitos caminhos da ascensão espiritual, porém, o peso é o mesmo para todos; uns, por vezes, demoram-se mais no mal, mas, menos em vivenciar experiências – como exemplo, podemos afirmar na personalidade de Paulo, o apóstolo.
Quando se perde em um campo, a compensação se evidencia em outro; eis a justiça, como misericórdia, que surge para todas as criaturas.
Certamente que a maioria da humanidade se encontra nos graus intermediários, onde os cursos funcionam intensivamente.
Queiramos ou não, isso é uma lei.
No entanto, ninguém se perde; todos são filhos da luz e, assim sendo, como uns podem ser feitos, para viver eternamente nas trevas?
É menosprezar a paternidade que é, e será sempre, toda amor.
Se nos julgamos nos graus intermediários, o nosso dever é trabalhar para nossa própria melhoria, agora, sem perda de tempo, pois a vida ajuda mais os de boa vontade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME III - Miramez - João Nunes Maia
23. CAMINHADA
0125/LE
Certamente que existem Espíritos que se demoram mais no mal que engendraram nos seus caminhos, pela teimosia gerada pelo orgulho e o egoísmo.
De certo modo, é independente para a co-criação; alimenta ideias, mas, responde por elas na lavoura que facultou a sua proliferação.
Aquele que se demora mais no mal, demora mais no aprendizado, encontrando dificuldades para as devidas assimilações da verdade.
Não obstante, quando, se conscientiza do bem, como sendo o factor principal de sua vida, ele gasta menos tempo no aprendizado, pelo facto de estar preparado pelo sofrimento, que lhe deixou um saldo de grandes experiências.
Todos os graus de superioridade existentes na criação de Deus são acessíveis a todos os Seus filhos.
Mal algum perturba a fisiologia da alma; pode, de certo modo, desarmonizar seus corpos, mas nunca alterar a sua mais profunda constituição. Deus nada faz imperfeito.
O Espírito, quando está colhendo o que plantou de mal para seus irmãos no caminho, acha o sofrimento uma injustiça, por lhe faltar compreensão e a sua razão ilusória lhe fala que irá sofrer uma eternidade, por não conhecer a extensão de uma eternidade no campo maior da vida.
É nesse sentido que os Espíritos Superiores falam aos homens em “eternidades”.
A conversação é de acordo com a evolução das almas; se o entendimento é limitado, não se pode falar de temas mais profundos.
A verdade absoluta existe apenas para Deus.
Somente Ele é verdade total.
Abaixo d’Ele, prevalece a relatividade, cada vez maior até aos homens.
Os próprios livros onde todas as filosofias espirituais e as religiões se baseiam, de vez em quando haverão de sofrer mudanças, de acordo com a evolução das criaturas.
Poucos aceitam, mas o progresso não pede licença a ninguém, por ser uma força de Deus que a tudo arrasta para o crescimento, nos mostrando uma verdade mais acentuada e preceitos de mais profundidade.
Com o tempo todos haveremos de aceitar com naturalidade os processos de mudanças de vida e de corpos.
O tempo desaparece, diante do Espírito e da imortalidade.
É por este motivo que não existem penas eternas para as almas.
As penas são breves, em comparação com a felicidade daqueles que já alcançaram, por maturidade, o que nos espera a todos.
“O Livro dos Espíritos” é alicerce da Doutrina dos Espíritos.
Por ele, a razão pode nos falar das leis espirituais que a tudo dominam, entretanto, as leis mais puras criadas por Deus vibram em nossa consciência, como sendo um livro escrito por Ele dentro de cada alma.
As coisas do mundo exterior servem para nos tocar, de modo a nos acordar do sono.
Depois que os olhos do Espírito se abrem, a consciência firma naquilo que podemos chamar a vontade de Deus.
O tempo é o factor mais vivo para nos despertar para a realidade.
Jesus é o Mestre por excelência, por maturidade espiritual.
Ele lê, no Seu livro interno, o que o Amor maior escreveu e legou para nós:
o Evangelho do Seu coração para despertar o Evangelho dentro de nós.
Essa é a verdade; cada criatura salva a si mesma, pelo conhecimento da verdade que existe em todos, sendo o Cristo o nosso Guia Maior, que nos ajuda a conhecer a nós mesmos.
0125/LE
Certamente que existem Espíritos que se demoram mais no mal que engendraram nos seus caminhos, pela teimosia gerada pelo orgulho e o egoísmo.
De certo modo, é independente para a co-criação; alimenta ideias, mas, responde por elas na lavoura que facultou a sua proliferação.
Aquele que se demora mais no mal, demora mais no aprendizado, encontrando dificuldades para as devidas assimilações da verdade.
Não obstante, quando, se conscientiza do bem, como sendo o factor principal de sua vida, ele gasta menos tempo no aprendizado, pelo facto de estar preparado pelo sofrimento, que lhe deixou um saldo de grandes experiências.
Todos os graus de superioridade existentes na criação de Deus são acessíveis a todos os Seus filhos.
Mal algum perturba a fisiologia da alma; pode, de certo modo, desarmonizar seus corpos, mas nunca alterar a sua mais profunda constituição. Deus nada faz imperfeito.
O Espírito, quando está colhendo o que plantou de mal para seus irmãos no caminho, acha o sofrimento uma injustiça, por lhe faltar compreensão e a sua razão ilusória lhe fala que irá sofrer uma eternidade, por não conhecer a extensão de uma eternidade no campo maior da vida.
É nesse sentido que os Espíritos Superiores falam aos homens em “eternidades”.
A conversação é de acordo com a evolução das almas; se o entendimento é limitado, não se pode falar de temas mais profundos.
A verdade absoluta existe apenas para Deus.
Somente Ele é verdade total.
Abaixo d’Ele, prevalece a relatividade, cada vez maior até aos homens.
Os próprios livros onde todas as filosofias espirituais e as religiões se baseiam, de vez em quando haverão de sofrer mudanças, de acordo com a evolução das criaturas.
Poucos aceitam, mas o progresso não pede licença a ninguém, por ser uma força de Deus que a tudo arrasta para o crescimento, nos mostrando uma verdade mais acentuada e preceitos de mais profundidade.
Com o tempo todos haveremos de aceitar com naturalidade os processos de mudanças de vida e de corpos.
O tempo desaparece, diante do Espírito e da imortalidade.
É por este motivo que não existem penas eternas para as almas.
As penas são breves, em comparação com a felicidade daqueles que já alcançaram, por maturidade, o que nos espera a todos.
“O Livro dos Espíritos” é alicerce da Doutrina dos Espíritos.
Por ele, a razão pode nos falar das leis espirituais que a tudo dominam, entretanto, as leis mais puras criadas por Deus vibram em nossa consciência, como sendo um livro escrito por Ele dentro de cada alma.
As coisas do mundo exterior servem para nos tocar, de modo a nos acordar do sono.
Depois que os olhos do Espírito se abrem, a consciência firma naquilo que podemos chamar a vontade de Deus.
O tempo é o factor mais vivo para nos despertar para a realidade.
Jesus é o Mestre por excelência, por maturidade espiritual.
Ele lê, no Seu livro interno, o que o Amor maior escreveu e legou para nós:
o Evangelho do Seu coração para despertar o Evangelho dentro de nós.
Essa é a verdade; cada criatura salva a si mesma, pelo conhecimento da verdade que existe em todos, sendo o Cristo o nosso Guia Maior, que nos ajuda a conhecer a nós mesmos.
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