Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
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Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
Filosofia Espírita – Volume XX
João Nunes Maia
– Miramez
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01 - O SOFRIMENTO DOS ESPÍRITOS
02 - INFLUÊNCIA ESPIRITUAL
03 - INFLUÊNCIAS
04 - TORTURAS MORAIS
05 - FOGO ETERNO
06 - FELICIDADE DO JUSTO
07 - OS ESPÍRITOS BONS SE AFLIGEM?
08 - EM PRESENÇA DA VÍTIMA
09 - LEMBRANÇA DAS FALTAS
10 - FELICIDADE PERFEITA
11 - FONTE DA FELICIDADE
12 - FUTURO DO ESPÍRITO
13 - SÓ O BEM SALVA
14 - SOFRIMENTOS MATERIAIS
15 - AS VICISSITUDES DA VIDA
16 - MUNDOS SUPERIORES
17 - RETORNO À TERRA.
18 - HOMEM ESTACIONÁRIO
19 - NADA HÁ INÚTIL
20 - ACÇÃO E REACÇÃO
21 - ARREPENDIMENTO
22 - CONSEQUÊNCIAS DO ARREPENDIMENTO
23 - O ARREPENDIMENTO NA CARNE
24 - INSTINTO DO MAL
25 - O HOMEM PERVERSO
26 - DIVERSIDADE
27 - FRACO ARREPENDIMENTO
28 - ESPÍRITOS INFERIORES
29 - EXPIAÇÃO
30 - NÃO BASTA O ARREPENDIMENTO
31 - RESGATE DAS FALTAS
32 - EMPREGO ÚTIL DOS BENS
33 - O ARREPENDIMENTO NÃO ABSOLVE
34 - DURAÇÃO DAS PENAS
35 - DURAÇÃO DOS SOFRIMENTOS
36 - O TEMPO
37 - SOFRIMENTO ETERNO
38 - ARREPENDIMENTO TARDIO
39 - PENAS IMPOSTAS
40 - PENAS PERPÉTUAS
41 - RESSURREIÇÃO DA CARNE
43 - PENAS E GOZOS
44 - PURGATÓRIO
45 - LINGUAGEM DOS ESPÍRITOS
46 - ALMA A PENAR
47 - CÉU
48 - CÉUS DIFERENTES
49 - MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
50 - O REINO DO BEM
51 - ALLAN KARDEC
João Nunes Maia
– Miramez
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01 - O SOFRIMENTO DOS ESPÍRITOS
02 - INFLUÊNCIA ESPIRITUAL
03 - INFLUÊNCIAS
04 - TORTURAS MORAIS
05 - FOGO ETERNO
06 - FELICIDADE DO JUSTO
07 - OS ESPÍRITOS BONS SE AFLIGEM?
08 - EM PRESENÇA DA VÍTIMA
09 - LEMBRANÇA DAS FALTAS
10 - FELICIDADE PERFEITA
11 - FONTE DA FELICIDADE
12 - FUTURO DO ESPÍRITO
13 - SÓ O BEM SALVA
14 - SOFRIMENTOS MATERIAIS
15 - AS VICISSITUDES DA VIDA
16 - MUNDOS SUPERIORES
17 - RETORNO À TERRA.
18 - HOMEM ESTACIONÁRIO
19 - NADA HÁ INÚTIL
20 - ACÇÃO E REACÇÃO
21 - ARREPENDIMENTO
22 - CONSEQUÊNCIAS DO ARREPENDIMENTO
23 - O ARREPENDIMENTO NA CARNE
24 - INSTINTO DO MAL
25 - O HOMEM PERVERSO
26 - DIVERSIDADE
27 - FRACO ARREPENDIMENTO
28 - ESPÍRITOS INFERIORES
29 - EXPIAÇÃO
30 - NÃO BASTA O ARREPENDIMENTO
31 - RESGATE DAS FALTAS
32 - EMPREGO ÚTIL DOS BENS
33 - O ARREPENDIMENTO NÃO ABSOLVE
34 - DURAÇÃO DAS PENAS
35 - DURAÇÃO DOS SOFRIMENTOS
36 - O TEMPO
37 - SOFRIMENTO ETERNO
38 - ARREPENDIMENTO TARDIO
39 - PENAS IMPOSTAS
40 - PENAS PERPÉTUAS
41 - RESSURREIÇÃO DA CARNE
43 - PENAS E GOZOS
44 - PURGATÓRIO
45 - LINGUAGEM DOS ESPÍRITOS
46 - ALMA A PENAR
47 - CÉU
48 - CÉUS DIFERENTES
49 - MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
50 - O REINO DO BEM
51 - ALLAN KARDEC
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
Prefácio de Bezerra de Menezes
Com aquela emoção que o autor soube despertar em nosso coração, estou prefaciando este volume, esperando que a caridade desses vinte volumes inspirados em "O Livro dos Espíritos" se derrame em todos os corações, e que o meu não fique esquecido dessas bênçãos de maior entendimento.
Este é um trabalho de fôlego, é a persistência nas coisas nobres.
A têmpera de Miramez é sobremodo elevada, e a sua obediência às lides evangélicas é de espantar os próprios doutos, que as vezes esfriam em se falando nos reinos do amor e na existência dos Espíritos.
Tive a honra de prefaciar essa obra, que ajuda a colocar "O Livro dos Espíritos" no lugar que ele merece.
O seu destaque é gratidão, porque "O Livro dos Espíritos" foi uma luz dos céus para iluminar o mundo teológico que, de alguma forma no futuro, irá beber a água dessa verdade, e é bom que esteja bem esclarecida, facilitando a compreensão de seus leitores.
Em relação ao Espiritismo, nós nos lembramos de Gamaliel, quando advertiu os israelitas, dizendo:
- "Se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá, mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus." (Actos, 5:38,39).
Os vinte volumes de Filosofia Espírita são uma sequência de luz, que harmoniza e acalma as interrogações dos que desejam saber mais acerca das leis espirituais.
Vamos ler esses livros e meditar sobre seus conceitos, que Jesus, o Divino Mestre, nos ajudará a entendê-los melhor.
Miramez tem uma virtude singular, fazendo crescer a Doutrina dos Espíritos:
é a de mostrar Jesus em todos os seus escritos, com propriedade.
Ele tem a alegria de se lembrar do Mestre nas Suas exposições sobre a verdade, e a luz se faz nessa hora, porque Doutrina Espírita sem o Mestre dos mestres torna-se sem a fonte onde é gerada a própria vida e onde nasce o amor.
Não podemos esquecer Aquele que nos acompanha desde o princípio das coisas, que nos estimulou no despertamento da razão, que nos mostrou o céu e a esperança, que renunciou às esferas resplandecentes para pisar connosco no mesmo chão e dar exemplos enobrecidos do amor e da caridade.
Se a Doutrina Espírita cresce no Brasil de forma grandiosa, na mesma feição evangélica, é por causa da sustentação dos livros.
Eles circulam nesta nação como alimento para as almas, que se estorçam para mudanças, contrariando velhos condicionamentos, por vezes travando lutas ingentes na intimidade.
Pedimos a Deus que ajude todos esses companheiros nessas transformações, e que abençoe os Espíritos que estão servindo de agentes dessas comunicações, revelando meios e ampliando condições de maior compreensão sobre a verdade.
Chegou a hora em que todos são chamados e escolhidos para a luz de maior relevância espiritual.
Se já praticas a caridade, procura outros ângulos para exercê-la, pois ela verdadeiramente é o agente maior de possibilidades sem conta de servir, ajudando-te a encontrares a verdade dentro do coração.
Se o amor salva, por que cruzar os braços ante essa necessidade de amar, como Jesus nos ensinou?
No prefácio desta obra vai todo o nosso sentimento de irmão que tem muita carência de Jesus no coração, e pedimos a Deus que nos ajude a ajudar no que toca à verdade e à alegria de servir.
A Miramez, que Deus e Cristo abençoem seu coração, hoje e sempre, é a rogativa do servidor que pede serviço a Jesus, como sendo um prémio para o seu coração.
BEZERRA
Belo Horizonte, 25 de Dezembro de 1987.
Com aquela emoção que o autor soube despertar em nosso coração, estou prefaciando este volume, esperando que a caridade desses vinte volumes inspirados em "O Livro dos Espíritos" se derrame em todos os corações, e que o meu não fique esquecido dessas bênçãos de maior entendimento.
Este é um trabalho de fôlego, é a persistência nas coisas nobres.
A têmpera de Miramez é sobremodo elevada, e a sua obediência às lides evangélicas é de espantar os próprios doutos, que as vezes esfriam em se falando nos reinos do amor e na existência dos Espíritos.
Tive a honra de prefaciar essa obra, que ajuda a colocar "O Livro dos Espíritos" no lugar que ele merece.
O seu destaque é gratidão, porque "O Livro dos Espíritos" foi uma luz dos céus para iluminar o mundo teológico que, de alguma forma no futuro, irá beber a água dessa verdade, e é bom que esteja bem esclarecida, facilitando a compreensão de seus leitores.
Em relação ao Espiritismo, nós nos lembramos de Gamaliel, quando advertiu os israelitas, dizendo:
- "Se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá, mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados lutando contra Deus." (Actos, 5:38,39).
Os vinte volumes de Filosofia Espírita são uma sequência de luz, que harmoniza e acalma as interrogações dos que desejam saber mais acerca das leis espirituais.
Vamos ler esses livros e meditar sobre seus conceitos, que Jesus, o Divino Mestre, nos ajudará a entendê-los melhor.
Miramez tem uma virtude singular, fazendo crescer a Doutrina dos Espíritos:
é a de mostrar Jesus em todos os seus escritos, com propriedade.
Ele tem a alegria de se lembrar do Mestre nas Suas exposições sobre a verdade, e a luz se faz nessa hora, porque Doutrina Espírita sem o Mestre dos mestres torna-se sem a fonte onde é gerada a própria vida e onde nasce o amor.
Não podemos esquecer Aquele que nos acompanha desde o princípio das coisas, que nos estimulou no despertamento da razão, que nos mostrou o céu e a esperança, que renunciou às esferas resplandecentes para pisar connosco no mesmo chão e dar exemplos enobrecidos do amor e da caridade.
Se a Doutrina Espírita cresce no Brasil de forma grandiosa, na mesma feição evangélica, é por causa da sustentação dos livros.
Eles circulam nesta nação como alimento para as almas, que se estorçam para mudanças, contrariando velhos condicionamentos, por vezes travando lutas ingentes na intimidade.
Pedimos a Deus que ajude todos esses companheiros nessas transformações, e que abençoe os Espíritos que estão servindo de agentes dessas comunicações, revelando meios e ampliando condições de maior compreensão sobre a verdade.
Chegou a hora em que todos são chamados e escolhidos para a luz de maior relevância espiritual.
Se já praticas a caridade, procura outros ângulos para exercê-la, pois ela verdadeiramente é o agente maior de possibilidades sem conta de servir, ajudando-te a encontrares a verdade dentro do coração.
Se o amor salva, por que cruzar os braços ante essa necessidade de amar, como Jesus nos ensinou?
No prefácio desta obra vai todo o nosso sentimento de irmão que tem muita carência de Jesus no coração, e pedimos a Deus que nos ajude a ajudar no que toca à verdade e à alegria de servir.
A Miramez, que Deus e Cristo abençoem seu coração, hoje e sempre, é a rogativa do servidor que pede serviço a Jesus, como sendo um prémio para o seu coração.
BEZERRA
Belo Horizonte, 25 de Dezembro de 1987.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
01 - O SOFRIMENTO DOS ESPÍRITOS
0970/LE
O sofrimento dos Espíritos inferiores consistem nas consequências do desrespeito às leis naturais, aquelas que marcam a harmonia da criação.
Assim, elas são variáveis.
Somente depois da vivência, pelos canais da dor, é que as almas despertam no rigor dos padecimentos, reconhecendo que a obediência ser-lhes-á o melhor caminho na conquista da sua paz de consciência.
Deus, sendo omnisciente, fez todos os Espíritos assim, sabendo que iríamos passar por esses caminhos, para o devido aprendizado.
Os Espírito puros não sofrem; somente têm alegrias das mais apuradas, nascidas da vivência nas directrizes que o Criador traçou para a felicidade de todas as criaturas.
A vinda de Jesus Cristo foi um acto de misericórdia de Deus para a humanidade.
Ele trouxe e entregou a todos os povos o seu Evangelho, força educadora em todos os rumos, e o mundo já conhece de sobra a sua eficácia.
Os Espíritos Superiores são reconhecidos como tais, pelo seu procedimento ante a vida.
Eles têm maturidade, e para chegar onde se encontram, somente o fazem pelas vias do tempo, qual a massa para fazer o pão:
é necessário tempo para a fermentação indispensável.
Que fazer com os Espíritos inferiores nos seus sofrimentos?
Trabalhar com esses irmãos com paciência, orando por eles e dando-lhes exemplos de fé, de confiança, de solidariedade e amor.
Por que tolerar?
Porque os benfeitores espirituais que os assistem passaram pelos mesmos caminhos.
A inferioridade induz os Espíritos inferiores às paixões desregradas, ao ciúme, ao egoísmo, ao orgulho, à violência, enfim, a ignorância é filha da infância espiritual, capaz de levar a alma aos maiores sofrimentos.
As almas são torturadas pelo que ainda não adquiriram, do modo que os Espíritos Superiores conquistaram, no entanto, isso tudo passa, e o amanhã nos mostrará que, sendo todos filhos de Deus, Ele não nos deixa órfãos.
Somos todos herdeiros da divina felicidade.
A consciência, com o tempo, torna-se um celeiro de paz que nunca se perturba.
Deus fez as consciências para servirem de Sua morada, e Cristo não deixa de aparecer por lá, como sol, na obediência ao Criador.
E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz:
o velho é excelente.
(Lucas, 5:39)
O Espírito amadurecido pelo tempo, tem em seu celeiro de conhecimentos o vinho divino.
As suas experiências são as verdadeiras, e quem as escuta não dá ouvidos aos Espíritos equivocados.
Todos nós buscamos a palavra de Jesus, porque o Seu Evangelho é fonte de luz, é vinho de Deus na excelência do seu paladar.
Quantos falsos Cristos já surgiram, e quantos deverão surgir?
No entanto, isso é para conferir o verdadeiro, pelo paladar do seu vinho inigualável; quem já sorveu dele, nunca mais buscará outro.
O sofrimento dos Espíritos inferiores é falta de despertamento espiritual.
Eles não sabem o que fazem; quando souberem, cessará a dor por falta da ignorância que a gera.
Os Espíritos desencarnados, qual nós, estamos ligados à humanidade por laços profundos, à qual somos devedores.
Desejamos lutar junto com todas as criaturas que se encontram na Terra, até vermos e sentirmos o nascimento de nova Terra e novo Céu, na certeza de que os corações deverão conhecer e viver o amor para sempre.
É feliz somente aquele que conheceu e vive a verdade.
0970/LE
O sofrimento dos Espíritos inferiores consistem nas consequências do desrespeito às leis naturais, aquelas que marcam a harmonia da criação.
Assim, elas são variáveis.
Somente depois da vivência, pelos canais da dor, é que as almas despertam no rigor dos padecimentos, reconhecendo que a obediência ser-lhes-á o melhor caminho na conquista da sua paz de consciência.
Deus, sendo omnisciente, fez todos os Espíritos assim, sabendo que iríamos passar por esses caminhos, para o devido aprendizado.
Os Espírito puros não sofrem; somente têm alegrias das mais apuradas, nascidas da vivência nas directrizes que o Criador traçou para a felicidade de todas as criaturas.
A vinda de Jesus Cristo foi um acto de misericórdia de Deus para a humanidade.
Ele trouxe e entregou a todos os povos o seu Evangelho, força educadora em todos os rumos, e o mundo já conhece de sobra a sua eficácia.
Os Espíritos Superiores são reconhecidos como tais, pelo seu procedimento ante a vida.
Eles têm maturidade, e para chegar onde se encontram, somente o fazem pelas vias do tempo, qual a massa para fazer o pão:
é necessário tempo para a fermentação indispensável.
Que fazer com os Espíritos inferiores nos seus sofrimentos?
Trabalhar com esses irmãos com paciência, orando por eles e dando-lhes exemplos de fé, de confiança, de solidariedade e amor.
Por que tolerar?
Porque os benfeitores espirituais que os assistem passaram pelos mesmos caminhos.
A inferioridade induz os Espíritos inferiores às paixões desregradas, ao ciúme, ao egoísmo, ao orgulho, à violência, enfim, a ignorância é filha da infância espiritual, capaz de levar a alma aos maiores sofrimentos.
As almas são torturadas pelo que ainda não adquiriram, do modo que os Espíritos Superiores conquistaram, no entanto, isso tudo passa, e o amanhã nos mostrará que, sendo todos filhos de Deus, Ele não nos deixa órfãos.
Somos todos herdeiros da divina felicidade.
A consciência, com o tempo, torna-se um celeiro de paz que nunca se perturba.
Deus fez as consciências para servirem de Sua morada, e Cristo não deixa de aparecer por lá, como sol, na obediência ao Criador.
E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz:
o velho é excelente.
(Lucas, 5:39)
O Espírito amadurecido pelo tempo, tem em seu celeiro de conhecimentos o vinho divino.
As suas experiências são as verdadeiras, e quem as escuta não dá ouvidos aos Espíritos equivocados.
Todos nós buscamos a palavra de Jesus, porque o Seu Evangelho é fonte de luz, é vinho de Deus na excelência do seu paladar.
Quantos falsos Cristos já surgiram, e quantos deverão surgir?
No entanto, isso é para conferir o verdadeiro, pelo paladar do seu vinho inigualável; quem já sorveu dele, nunca mais buscará outro.
O sofrimento dos Espíritos inferiores é falta de despertamento espiritual.
Eles não sabem o que fazem; quando souberem, cessará a dor por falta da ignorância que a gera.
Os Espíritos desencarnados, qual nós, estamos ligados à humanidade por laços profundos, à qual somos devedores.
Desejamos lutar junto com todas as criaturas que se encontram na Terra, até vermos e sentirmos o nascimento de nova Terra e novo Céu, na certeza de que os corações deverão conhecer e viver o amor para sempre.
É feliz somente aquele que conheceu e vive a verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
02 - INFLUÊNCIA ESPIRITUAL
0971/LE
A influência de uns Espíritos sobre os outros Espíritos são sempre boas, quando os primeiros são bons.
Em relação aos Espíritos inferiores, certamente que a influência exercida por eles é má.
Assim são, igualmente, as influências que os Espíritos inferiores exercem sobre os homens,
Eles, sendo de maus pendores, atrairão Espíritos da mesma faixa.
O caso todo é de sintonia, atracção irresistível dos corações do mesmo nível.
Nota-se, nos dramas das obsessões, que os Espíritos se ligam aos seres humanos com os quais se identificam, como a erva daninha na árvore, sugando suas energias em verdadeira simbiose.
Para o desligamento, necessário se faz que um deles mude os pensamentos, do contrário, não adiantará o desligamento violento, devido ao encarnado buscar, pela vida, outro, ou outros, da mesma sintonia de vida.
As paixões desregradas são indício de que por trás delas existem mentes influenciando aos que vivem na carne, por diversas maneiras.
O melhor trabalho de desobsessão são as mudanças de comportamento do obsidiado, pelos processos ensinados por Jesus, fazendo do velho homem do mal, o novo homem de bem.
Sintonia é justiça; quem vive e pensa no mal, o atrai por canais que por vezes desconhecem.
Os Espíritos perversos procuram desviar do bem a quem queira ajustar-se às suas hostes, mas, que tem no fundo do coração algo de mal, Eles reforçam as más ideias e, se o candidato resiste até o fim, será salvo das influências destas almas que ainda não acordaram para a luz da compreensão.
Todos os homens que estagiam na Terra são mais ou menos obsidiados, por ainda existir no seu âmago vibrações idênticas às dos obsessores.
No entanto, quando o Evangelho passa a ser vivido por esses corações, eles travam lutas terríveis, um querendo vencer o outro.
Todos temos de enfrentar essa guerra que é mais difícil: a guerra íntima.
O próprio corpo acostumado com vibrações negativas rejeita o condicionamento do bem.
O que é preciso é aumentar a fé e confiar em Jesus como Guia de todos nós.
Ele espera isso para ajudar melhor.
Devemos recordar quando Paulo pregava aos judeus, uma multidão deles, e os Espíritos inferiores que os seguiam influenciavam seus tutelados para irem contra as ideias do Convertido de Damasco, porque elas eram para as mudanças de comportamento e libertação dos escravos do mal.
Mas os Judeus, vendo as multidões, tomaram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. (Actos, 13:45)
Os Espíritos inferiores usam destas oportunidades para influenciarem, os médiuns que estão em constante comunicação com eles.
Mas, Jesus é o libertador cósmico, que desconhece barreiras para ajudar Seus tutelados, que se submeteu aos braços da cruz, no maior exemplo de amor da história universal.
Ele reuniu a força divina em Seu coração de luz, para servir de alimento à humanidade toda.
Agora, pelos processos das comunicações dos Espíritos benfeitores, é que os homens estão conhecendo verdadeiramente quem é Jesus, e na verdade dizemos que Ele é muito mais que pensas mais tarde conhecer.
Ele é a vida para nós outros, dos dois planos da vida.
Se queres boas influências, sê bom na bondade de Jesus, do contrário, serás joguete de Espíritos que ignoram a verdade.
0971/LE
A influência de uns Espíritos sobre os outros Espíritos são sempre boas, quando os primeiros são bons.
Em relação aos Espíritos inferiores, certamente que a influência exercida por eles é má.
Assim são, igualmente, as influências que os Espíritos inferiores exercem sobre os homens,
Eles, sendo de maus pendores, atrairão Espíritos da mesma faixa.
O caso todo é de sintonia, atracção irresistível dos corações do mesmo nível.
Nota-se, nos dramas das obsessões, que os Espíritos se ligam aos seres humanos com os quais se identificam, como a erva daninha na árvore, sugando suas energias em verdadeira simbiose.
Para o desligamento, necessário se faz que um deles mude os pensamentos, do contrário, não adiantará o desligamento violento, devido ao encarnado buscar, pela vida, outro, ou outros, da mesma sintonia de vida.
As paixões desregradas são indício de que por trás delas existem mentes influenciando aos que vivem na carne, por diversas maneiras.
O melhor trabalho de desobsessão são as mudanças de comportamento do obsidiado, pelos processos ensinados por Jesus, fazendo do velho homem do mal, o novo homem de bem.
Sintonia é justiça; quem vive e pensa no mal, o atrai por canais que por vezes desconhecem.
Os Espíritos perversos procuram desviar do bem a quem queira ajustar-se às suas hostes, mas, que tem no fundo do coração algo de mal, Eles reforçam as más ideias e, se o candidato resiste até o fim, será salvo das influências destas almas que ainda não acordaram para a luz da compreensão.
Todos os homens que estagiam na Terra são mais ou menos obsidiados, por ainda existir no seu âmago vibrações idênticas às dos obsessores.
No entanto, quando o Evangelho passa a ser vivido por esses corações, eles travam lutas terríveis, um querendo vencer o outro.
Todos temos de enfrentar essa guerra que é mais difícil: a guerra íntima.
O próprio corpo acostumado com vibrações negativas rejeita o condicionamento do bem.
O que é preciso é aumentar a fé e confiar em Jesus como Guia de todos nós.
Ele espera isso para ajudar melhor.
Devemos recordar quando Paulo pregava aos judeus, uma multidão deles, e os Espíritos inferiores que os seguiam influenciavam seus tutelados para irem contra as ideias do Convertido de Damasco, porque elas eram para as mudanças de comportamento e libertação dos escravos do mal.
Mas os Judeus, vendo as multidões, tomaram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. (Actos, 13:45)
Os Espíritos inferiores usam destas oportunidades para influenciarem, os médiuns que estão em constante comunicação com eles.
Mas, Jesus é o libertador cósmico, que desconhece barreiras para ajudar Seus tutelados, que se submeteu aos braços da cruz, no maior exemplo de amor da história universal.
Ele reuniu a força divina em Seu coração de luz, para servir de alimento à humanidade toda.
Agora, pelos processos das comunicações dos Espíritos benfeitores, é que os homens estão conhecendo verdadeiramente quem é Jesus, e na verdade dizemos que Ele é muito mais que pensas mais tarde conhecer.
Ele é a vida para nós outros, dos dois planos da vida.
Se queres boas influências, sê bom na bondade de Jesus, do contrário, serás joguete de Espíritos que ignoram a verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
03 - INFLUÊNCIAS
0972/LE
Espíritos convergem para Espíritos pela força de atracção que uns exercem sobre outros.
Certamente que aqui prevalece a assertiva de que "semelhantes atraem semelhantes".
Notamos a acção desta lei mesmo nas coisas materiais: os animais da mesma espécie se juntam, os pássaros e os peixes...
E na ordem dos homens, não deixa de ser do mesmo modo.
São influências recíprocas; é o "buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á."
Verdadeiramente, as paixões não existem materialmente, elas são forjadas na mente, e certamente que as suas vibrações negativas interferem no mundo corpóreo, predispondo-o a tais condições.
Os Espíritos maus dão campo aos pensamentos inferiores, alimentando-os nos seus tutelados, por vezes, sem que eles percebam essa influência.
Esses Espíritos, quando de certa categoria intelectual, agem nos intervalos dos pensamentos dos homens ou mesmo de Espíritos, seus companheiros mais atrasados, para os comandarem, no sentido das suas más aspirações, ao passo que os Espíritos superiores usam o mesmo método para induzi-los ao bem comum.
Vivemos sob influências de todas as ordens; basta saber escolher a que devemos aceitar; a escolha é nossa.
O mundo é cheio de insinuações boas e más.
Convém estudarmos todas elas, para que possamos ser nós mesmos, lutando para nos despertarmos para a verdade que nos livra de todos os males.
Os Espíritos malfazejos influenciam os Espíritos menos experientes, por vezes, se servindo de médiuns para influenciar os encarnados.
Há um processo de influências desconhecido pelos homens, a não ser para os espíritas bem orientados, que procuram imediatamente recursos na prece e no trabalho, na meditação e na reforma íntima, sendo esta última a mais acertada para os livrarem das más influências.
Existe intercâmbio de Espírito para Espírito que foge à nossa análise, todavia, se procurarmos viver o amor, nos conduzirmos à caridade, revestirmo-nos de benevolência, condicionarmo-nos no perdão aos que nos ofendem, esquecer a violência, sentir as leis de Deus e passar a vivê-las, as influências que a nós chegarem serão seleccionadas pela própria conduta que levamos, sem percebermos esse trabalho que a luz nos dedica.
A reforma moral é o melhor remédio para todos os males da humanidade.
Eis um alerta para quem se encontra próximo dos laços inferiores das trevas:
Pois vejo que estás em fel de amargura e faço de iniquidade. (Actos, 8:23)
Pelas influências que deves sentir, podes notar esses laços e procurar te isolares deles, pelos processos que os grandes Espíritos nos ensinaram: acompanhar o Cristo é o melhor caminho.
Os Espíritos inferiores que são influenciados por outros nas paixões, sentem o suplício por não poderem realizar o que desejam, a não ser em parte, como as suas intenções buscam.
No entanto, os seus influenciados espirituais igualmente sofrem, porque quem inspira nos outros o mal, é portador dele no coração.
Só isso basta para gerar mal-estar na mente e intranquilidade na consciência.
O mal não compensa.
Procura investir tuas forças na conquista da harmonia, e para tanto somente Jesus é o Doador na Terra para todos nós.
Procura, que Ele está a te esperar, pelos fios dos teus pensamentos.
Estuda a caridade, procura seu reino, que ela está à tua espera, e vive o amor, que ele já participa da tua vida.
Os maus Espíritos precisam de nós, e somente encaminhando-os para o bem, pela força do exemplo, é que poderemos gerar em nossos corações, para os corações deles.
O resto pertence a Deus, que sabe lidar com os Seus filhos.
0972/LE
Espíritos convergem para Espíritos pela força de atracção que uns exercem sobre outros.
Certamente que aqui prevalece a assertiva de que "semelhantes atraem semelhantes".
Notamos a acção desta lei mesmo nas coisas materiais: os animais da mesma espécie se juntam, os pássaros e os peixes...
E na ordem dos homens, não deixa de ser do mesmo modo.
São influências recíprocas; é o "buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á."
Verdadeiramente, as paixões não existem materialmente, elas são forjadas na mente, e certamente que as suas vibrações negativas interferem no mundo corpóreo, predispondo-o a tais condições.
Os Espíritos maus dão campo aos pensamentos inferiores, alimentando-os nos seus tutelados, por vezes, sem que eles percebam essa influência.
Esses Espíritos, quando de certa categoria intelectual, agem nos intervalos dos pensamentos dos homens ou mesmo de Espíritos, seus companheiros mais atrasados, para os comandarem, no sentido das suas más aspirações, ao passo que os Espíritos superiores usam o mesmo método para induzi-los ao bem comum.
Vivemos sob influências de todas as ordens; basta saber escolher a que devemos aceitar; a escolha é nossa.
O mundo é cheio de insinuações boas e más.
Convém estudarmos todas elas, para que possamos ser nós mesmos, lutando para nos despertarmos para a verdade que nos livra de todos os males.
Os Espíritos malfazejos influenciam os Espíritos menos experientes, por vezes, se servindo de médiuns para influenciar os encarnados.
Há um processo de influências desconhecido pelos homens, a não ser para os espíritas bem orientados, que procuram imediatamente recursos na prece e no trabalho, na meditação e na reforma íntima, sendo esta última a mais acertada para os livrarem das más influências.
Existe intercâmbio de Espírito para Espírito que foge à nossa análise, todavia, se procurarmos viver o amor, nos conduzirmos à caridade, revestirmo-nos de benevolência, condicionarmo-nos no perdão aos que nos ofendem, esquecer a violência, sentir as leis de Deus e passar a vivê-las, as influências que a nós chegarem serão seleccionadas pela própria conduta que levamos, sem percebermos esse trabalho que a luz nos dedica.
A reforma moral é o melhor remédio para todos os males da humanidade.
Eis um alerta para quem se encontra próximo dos laços inferiores das trevas:
Pois vejo que estás em fel de amargura e faço de iniquidade. (Actos, 8:23)
Pelas influências que deves sentir, podes notar esses laços e procurar te isolares deles, pelos processos que os grandes Espíritos nos ensinaram: acompanhar o Cristo é o melhor caminho.
Os Espíritos inferiores que são influenciados por outros nas paixões, sentem o suplício por não poderem realizar o que desejam, a não ser em parte, como as suas intenções buscam.
No entanto, os seus influenciados espirituais igualmente sofrem, porque quem inspira nos outros o mal, é portador dele no coração.
Só isso basta para gerar mal-estar na mente e intranquilidade na consciência.
O mal não compensa.
Procura investir tuas forças na conquista da harmonia, e para tanto somente Jesus é o Doador na Terra para todos nós.
Procura, que Ele está a te esperar, pelos fios dos teus pensamentos.
Estuda a caridade, procura seu reino, que ela está à tua espera, e vive o amor, que ele já participa da tua vida.
Os maus Espíritos precisam de nós, e somente encaminhando-os para o bem, pela força do exemplo, é que poderemos gerar em nossos corações, para os corações deles.
O resto pertence a Deus, que sabe lidar com os Seus filhos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
04 - TORTURAS MORAIS
0973/LE
Todas as descrições sobre as torturas morais da alma no mundo espiritual, que lhe infunde a consciência daquilo que ela fez na Terra, é como que um tribunal implacável dentro dela, a cobrar reparo.
As religiões no mundo surgiram como bem de Deus para os homens.
Elas aliviam de certo modo a consciência em apuros, mostrando, por vezes superficialmente, alguns aspectos do mundo espiritual e o que se passa nessa região do Espírito.
No entanto, só a Doutrina dos Espíritos traz ao mundo verdades antes não conhecidas, pelos processos da mediunidade.
Entretanto, os meios de comunicações ainda são frágeis, no que se diz da pureza dos avisos.
Confiemos no amanhã, pois a tendência é cada vez melhorar os sistemas, e os próprios medianeiros que vão chegando ao planeta trazem melhores condições de recepção mediúnica, servindo assim com fidelidade aos comunicantes.
Convém notar-se que o que já foi revelado é o bastante para colocar os encarnados a pensar nas directrizes a serem tomadas.
Os próprios espíritas ainda não têm uma ideia perfeita do que seja realmente o umbral.
Esses assuntos actualmente podem criar situações difíceis para o psiquismo humano.
Nem sempre a verdade pode ser dita como ela é.
Somente podemos falar de alguns aspectos da realidade, e essa fala deve continuar na sua gradação necessária, acompanhando a evolução das criaturas.
Não se pode descrever as torturas morais que sofrem alguns Espíritos em regiões inferiores, e mesmo vagando nos espaços, por vezes ligados ao cenário dos acontecimentos lamentáveis.
Mesmo que eles se comuniquem por médiuns de confiança, a dificuldade de descrição do que se passa com eles é muito grande.
A linguagem é pobre para mostrar a realidade, todavia, é a mais avançada até agora, que chegou aos homens.
Convém a todos meditar nestas verdades e procurar, com todas as forcas, dar início à corrigenda.
A consciência torna-se, pela influência de certos erros, conturbada, de modo que o Espírito sente que está realmente condenado ao fogo eterno, diante das lembranças das falsas doutrinas que ouviu quando encarnado.
Se usaste as mãos para infelicitar os outros, para assinar papéis que destruíram muitas esperanças, se elas incendiaram casas e cidades, elas devem ser reeducadas, fazendo o bem, e somente com o Cristo elas poderão ser restauradas.
E fitando a todos ao redor, disse ao homem:
Estende a tua mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada. (Lucas, 6:10)
Essas torturas morais do passado podem agredir os membros do corpo, e o sinal da cura somente está em Jesus Cristo, que tem o poder de ajudar aos Espíritos a curarem a si mesmos.
As comunicações espíritas mostram o estado da alma em todas as situações a que ela chegou, de bem e de mal, para que os encarnados, com esse exemplo, possam tornar outras directrizes de vida, ganhando, assim, condições melhores na conquista da sua paz de consciência.
A imaginação do homem criou uma verdadeira ficção, no que se refere à vista futura, chegando a ponto de o Espírito julgar ter direito de ingresso no Céu pelo poder do ouro ou por ordens humanas.
Os próprios santos são "produzidos" pelos homens quando, por vezes, estão em difíceis situações.
Diante desta calamidade, o mundo espiritual resolveu falar mais directamente aos companheiros da Terra, mostrando-lhes a realidade da vida espiritual, revelando que ninguém morre, que todos têm as mesmas possibilidades de viver felizes, e que a reencarnação é uma lei para todas as criaturas.
Os que regressaram à pátria do Espírito podem voltar e conversar com os que ficaram e, ainda mais, trazer a mesma palavra do Cristo para educar e instruir aos que desejam melhorar.
Diante desse trabalho espiritual, as torturas morais vão desaparecendo, como a bruma diante do sol.
0973/LE
Todas as descrições sobre as torturas morais da alma no mundo espiritual, que lhe infunde a consciência daquilo que ela fez na Terra, é como que um tribunal implacável dentro dela, a cobrar reparo.
As religiões no mundo surgiram como bem de Deus para os homens.
Elas aliviam de certo modo a consciência em apuros, mostrando, por vezes superficialmente, alguns aspectos do mundo espiritual e o que se passa nessa região do Espírito.
No entanto, só a Doutrina dos Espíritos traz ao mundo verdades antes não conhecidas, pelos processos da mediunidade.
Entretanto, os meios de comunicações ainda são frágeis, no que se diz da pureza dos avisos.
Confiemos no amanhã, pois a tendência é cada vez melhorar os sistemas, e os próprios medianeiros que vão chegando ao planeta trazem melhores condições de recepção mediúnica, servindo assim com fidelidade aos comunicantes.
Convém notar-se que o que já foi revelado é o bastante para colocar os encarnados a pensar nas directrizes a serem tomadas.
Os próprios espíritas ainda não têm uma ideia perfeita do que seja realmente o umbral.
Esses assuntos actualmente podem criar situações difíceis para o psiquismo humano.
Nem sempre a verdade pode ser dita como ela é.
Somente podemos falar de alguns aspectos da realidade, e essa fala deve continuar na sua gradação necessária, acompanhando a evolução das criaturas.
Não se pode descrever as torturas morais que sofrem alguns Espíritos em regiões inferiores, e mesmo vagando nos espaços, por vezes ligados ao cenário dos acontecimentos lamentáveis.
Mesmo que eles se comuniquem por médiuns de confiança, a dificuldade de descrição do que se passa com eles é muito grande.
A linguagem é pobre para mostrar a realidade, todavia, é a mais avançada até agora, que chegou aos homens.
Convém a todos meditar nestas verdades e procurar, com todas as forcas, dar início à corrigenda.
A consciência torna-se, pela influência de certos erros, conturbada, de modo que o Espírito sente que está realmente condenado ao fogo eterno, diante das lembranças das falsas doutrinas que ouviu quando encarnado.
Se usaste as mãos para infelicitar os outros, para assinar papéis que destruíram muitas esperanças, se elas incendiaram casas e cidades, elas devem ser reeducadas, fazendo o bem, e somente com o Cristo elas poderão ser restauradas.
E fitando a todos ao redor, disse ao homem:
Estende a tua mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restaurada. (Lucas, 6:10)
Essas torturas morais do passado podem agredir os membros do corpo, e o sinal da cura somente está em Jesus Cristo, que tem o poder de ajudar aos Espíritos a curarem a si mesmos.
As comunicações espíritas mostram o estado da alma em todas as situações a que ela chegou, de bem e de mal, para que os encarnados, com esse exemplo, possam tornar outras directrizes de vida, ganhando, assim, condições melhores na conquista da sua paz de consciência.
A imaginação do homem criou uma verdadeira ficção, no que se refere à vista futura, chegando a ponto de o Espírito julgar ter direito de ingresso no Céu pelo poder do ouro ou por ordens humanas.
Os próprios santos são "produzidos" pelos homens quando, por vezes, estão em difíceis situações.
Diante desta calamidade, o mundo espiritual resolveu falar mais directamente aos companheiros da Terra, mostrando-lhes a realidade da vida espiritual, revelando que ninguém morre, que todos têm as mesmas possibilidades de viver felizes, e que a reencarnação é uma lei para todas as criaturas.
Os que regressaram à pátria do Espírito podem voltar e conversar com os que ficaram e, ainda mais, trazer a mesma palavra do Cristo para educar e instruir aos que desejam melhorar.
Diante desse trabalho espiritual, as torturas morais vão desaparecendo, como a bruma diante do sol.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
05 - FOGO ETERNO
0974/LE
A ignorância fez o homem menos instruído crer que poderia pagar suas faltas no fogo espiritual, ao qual se deu o nome que faz tremer a tantos: inferno.
Mais tarde, os mais espiritualizados passaram a descobrir que esse inferno existe mesmo, porém, com mais intensidade, dentro das criaturas, na condenação da própria consciência.
Entretanto, ele é transitório, e não eterno.
Eterno, somente o amor.
Nos caminhos que a alma deve percorrer, existe de tudo que se pode imaginar, e muito mais.
As narrativas dos lugares infernais, que os teólogos descrevem, passam a ser céu, se buscarmos a realidade do que verdadeiramente existe em zonas inferiores; no entanto, não- devemos mencionar esses ambientes, para não levar os homens a criarem imagens negativas que lhes poderão trazer mais inquietações espirituais.
A criação do fogo do inferno parece que serviu para amedrontar certos tipos de Espíritos que, não sendo pelo temor, poderiam fazer coisas piores.
Porém, generalizaram em demasia essas imagens, de modo que o fantasma foi contra os seus criadores e alimentadores desta mentira do terror.
As opiniões são diversas sobre a validade da criação do "fogo do inferno", realimentada pelo Catolicismo Romano.
Uns dizem que foi benéfica, outros que foi destruidora.
O próprio "O Livro dos Espíritos", em perguntas e respostas anteriores, nos informa que tudo tem uma razão de ser; sendo assim, nada se perde e os benfeitores da espiritualidade têm a capacidade de transformar tudo em bênçãos de luz para a libertação das criaturas.
Eis que estamos em frente à época de transformações, e o próprio Espiritismo é esse progresso, mudando situações e ampliando condições, no sentido de que as almas dos dois planos se conscientizem da verdade mais acentuada.
Os que foram condenados ao "fogo do inferno" estão de volta dizendo a verdade, e os condenadores a esta ilusão igualmente voltaram para falar das verdades eternas, já conscientizados destas verdades, pela realidade que encontraram ao desencarnar.
Dentre eles, alguns estão entre aqueles que deixaram profundas mensagens em "O Evangelho Segundo o Espiritismo."
Se assim podemos dizer, falamos que o "fogo do inferno" está na consciência, mas que ninguém, Espírito algum, ficará eternamente sofrendo.
Se o Espírito foi criado simples e ignorante, haverá de passar por todas as provações, expiando seus erros e sofrendo as consequências dos seus actos; no entanto, os maiores da espiritualidade, que dirigem a Terra, também passaram por esses caminhos, neste ou em outros mundos.
Todos somos iguais, em tudo o de que precisamos para nos libertar.
Não somente o "fogo do inferno" é imagem ilusória, mas milhares de outras, e o tempo irá mostrar a verdadeira realidade.
O Espírito recebe o que deve e pode suportar.
O estudioso da História Universal pode verificar quantas mentiras caíram com o tempo.
A astronomia moderna pode confirmar o que falamos.
Quantas teorias caíram com o progresso!
Não precisas te apegar somente à questão do "fogo do inferno"; as mentiras, por vezes, e se podemos assim dizer, formam plataforma para que a verdade possa aparecer, e mesmo ela surgindo, é na relatividade que os corações possam suportar.
Por quanto tempo os sábios afirmaram que a Terra era sustentada por quatro elefantes?
0974/LE
A ignorância fez o homem menos instruído crer que poderia pagar suas faltas no fogo espiritual, ao qual se deu o nome que faz tremer a tantos: inferno.
Mais tarde, os mais espiritualizados passaram a descobrir que esse inferno existe mesmo, porém, com mais intensidade, dentro das criaturas, na condenação da própria consciência.
Entretanto, ele é transitório, e não eterno.
Eterno, somente o amor.
Nos caminhos que a alma deve percorrer, existe de tudo que se pode imaginar, e muito mais.
As narrativas dos lugares infernais, que os teólogos descrevem, passam a ser céu, se buscarmos a realidade do que verdadeiramente existe em zonas inferiores; no entanto, não- devemos mencionar esses ambientes, para não levar os homens a criarem imagens negativas que lhes poderão trazer mais inquietações espirituais.
A criação do fogo do inferno parece que serviu para amedrontar certos tipos de Espíritos que, não sendo pelo temor, poderiam fazer coisas piores.
Porém, generalizaram em demasia essas imagens, de modo que o fantasma foi contra os seus criadores e alimentadores desta mentira do terror.
As opiniões são diversas sobre a validade da criação do "fogo do inferno", realimentada pelo Catolicismo Romano.
Uns dizem que foi benéfica, outros que foi destruidora.
O próprio "O Livro dos Espíritos", em perguntas e respostas anteriores, nos informa que tudo tem uma razão de ser; sendo assim, nada se perde e os benfeitores da espiritualidade têm a capacidade de transformar tudo em bênçãos de luz para a libertação das criaturas.
Eis que estamos em frente à época de transformações, e o próprio Espiritismo é esse progresso, mudando situações e ampliando condições, no sentido de que as almas dos dois planos se conscientizem da verdade mais acentuada.
Os que foram condenados ao "fogo do inferno" estão de volta dizendo a verdade, e os condenadores a esta ilusão igualmente voltaram para falar das verdades eternas, já conscientizados destas verdades, pela realidade que encontraram ao desencarnar.
Dentre eles, alguns estão entre aqueles que deixaram profundas mensagens em "O Evangelho Segundo o Espiritismo."
Se assim podemos dizer, falamos que o "fogo do inferno" está na consciência, mas que ninguém, Espírito algum, ficará eternamente sofrendo.
Se o Espírito foi criado simples e ignorante, haverá de passar por todas as provações, expiando seus erros e sofrendo as consequências dos seus actos; no entanto, os maiores da espiritualidade, que dirigem a Terra, também passaram por esses caminhos, neste ou em outros mundos.
Todos somos iguais, em tudo o de que precisamos para nos libertar.
Não somente o "fogo do inferno" é imagem ilusória, mas milhares de outras, e o tempo irá mostrar a verdadeira realidade.
O Espírito recebe o que deve e pode suportar.
O estudioso da História Universal pode verificar quantas mentiras caíram com o tempo.
A astronomia moderna pode confirmar o que falamos.
Quantas teorias caíram com o progresso!
Não precisas te apegar somente à questão do "fogo do inferno"; as mentiras, por vezes, e se podemos assim dizer, formam plataforma para que a verdade possa aparecer, e mesmo ela surgindo, é na relatividade que os corações possam suportar.
Por quanto tempo os sábios afirmaram que a Terra era sustentada por quatro elefantes?
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
A própria medicina, quantos consertos não vem dando às suas teorias?
Não é somente o "fogo do inferno" que constitui ilusão; no fundo, em tudo que se fala existe algo de verdade, embrulhado nas letras que se escrevem.
O fogo existe, fora e dentro das almas que alimentam pensamentos erróneos e desrespeitam às leis naturais criadas por Deus.
Se queres, leitor amigo, salvar-te deste fogo, que por vezes se encontra mais próximo do que pensas, lembra-te desta asserção do Evangelho:
Honra o teu pai e a tua mães e amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mateus, 19:19)
A tua mente, com este exercício, passará a abrir as portas do conhecimento de Deus e das Suas leis, que nos dirigem a todos.
Quem obedece a esses preceitos do Evangelho, destrói o inferno íntimo, e no lugar desse fogo surgirá a luz que alimenta a vida pelos processos do amor.
Não é somente o "fogo do inferno" que constitui ilusão; no fundo, em tudo que se fala existe algo de verdade, embrulhado nas letras que se escrevem.
O fogo existe, fora e dentro das almas que alimentam pensamentos erróneos e desrespeitam às leis naturais criadas por Deus.
Se queres, leitor amigo, salvar-te deste fogo, que por vezes se encontra mais próximo do que pensas, lembra-te desta asserção do Evangelho:
Honra o teu pai e a tua mães e amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mateus, 19:19)
A tua mente, com este exercício, passará a abrir as portas do conhecimento de Deus e das Suas leis, que nos dirigem a todos.
Quem obedece a esses preceitos do Evangelho, destrói o inferno íntimo, e no lugar desse fogo surgirá a luz que alimenta a vida pelos processos do amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
06 - FELICIDADE DO JUSTO
0975/LE
Os Espíritos inferiores que compreendem a felicidade do justo, certamente é porque conhecem, na sua profundidade, as leis de Deus.
Essa revelação vai se fazendo para eles gradativamente.
Não há violência no aprendizado e as teorias que chegam a eles são gravadas de maneira suave nas suas consciências, no entanto, eles não se lembram delas totalmente, que vêm à tona aos poucos, de acordo com as suas capacidades de assimilação.
Alguns compreendem por que o justo é feliz, e trabalham para tal aquisição, pedindo novas voltas ã Terra, no trabalho e na auto-educação espiritual.
Onde quer que o Espírito esteja, na erraticidade, somente a maturidade pode levá-los à educação das suas faculdades, e essa maturidade requer a acção indispensável do tempo.
Felicidade não se compra e não se vende; iluminação da alma depende do despertamento dos valores imortais do Espírito, e o mais grandioso é que todos são possuidores destes valores.
Queiramos ou não, eles, algum dia, se fazem luz em nosso coração, tranquilizando nossa consciência. é importante que tenhamos a certeza de que expiação, provações e outros termos, qualificados como sofrimentos dos Espíritos, são processos naturais de despertamento da luz na intimidade de cada um e depois de vencidos, acendem a luz no coração e tranquilizam o mundo da consciência.
Os reinos da natureza passam por transformações que, de certa forma, se traduzem por sofrimento.
A matéria bruta, para ser transformada em peças valiosas, passa por processos de agressões incontáveis, e quem pode dizer que não haja sofrimento em outra dimensão de vida?
Tudo não passa de caminhos traçados pela Divindade.
Se o homem de hoje entra por caminhos errados, é para aprender amanhã o certo.
Sofrendo as suas consequências, as lições ficarão mais gravadas na sua sensibilidade.
Se deseja crescer, deve subir, e toda subida exige esforços e sacrifícios permanentes.
Diante de Jesus, já crucificado, os fariseus, em sua ignorância, diziam:
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça da cruz, e creremos nele, (Mateus, 27:42)
Não sabiam eles que a cruz era o ponto final de Sua majestosa lição para a humanidade, entregando-se para salvar a muitos.
Depois da cruz, Ele cumpriu Sua promessa de que voltaria, e voltou, matando a morte e apresentando-se na Sua glória, provando que a vida continua.
A cruz é o processo de despertamento para a vida, e cada um de nós temos de tomar a nossa cruz, pois ela é a força que ilumina a consciência.
Os Espíritos inferiores, nossos irmãos que merecem a nossa maior atenção, esperam de nós o exemplo de vida recta, a ajuda nos seus caminhos difíceis, para subirem com o peso do madeiro das suas próprias lutas.
0975/LE
Os Espíritos inferiores que compreendem a felicidade do justo, certamente é porque conhecem, na sua profundidade, as leis de Deus.
Essa revelação vai se fazendo para eles gradativamente.
Não há violência no aprendizado e as teorias que chegam a eles são gravadas de maneira suave nas suas consciências, no entanto, eles não se lembram delas totalmente, que vêm à tona aos poucos, de acordo com as suas capacidades de assimilação.
Alguns compreendem por que o justo é feliz, e trabalham para tal aquisição, pedindo novas voltas ã Terra, no trabalho e na auto-educação espiritual.
Onde quer que o Espírito esteja, na erraticidade, somente a maturidade pode levá-los à educação das suas faculdades, e essa maturidade requer a acção indispensável do tempo.
Felicidade não se compra e não se vende; iluminação da alma depende do despertamento dos valores imortais do Espírito, e o mais grandioso é que todos são possuidores destes valores.
Queiramos ou não, eles, algum dia, se fazem luz em nosso coração, tranquilizando nossa consciência. é importante que tenhamos a certeza de que expiação, provações e outros termos, qualificados como sofrimentos dos Espíritos, são processos naturais de despertamento da luz na intimidade de cada um e depois de vencidos, acendem a luz no coração e tranquilizam o mundo da consciência.
Os reinos da natureza passam por transformações que, de certa forma, se traduzem por sofrimento.
A matéria bruta, para ser transformada em peças valiosas, passa por processos de agressões incontáveis, e quem pode dizer que não haja sofrimento em outra dimensão de vida?
Tudo não passa de caminhos traçados pela Divindade.
Se o homem de hoje entra por caminhos errados, é para aprender amanhã o certo.
Sofrendo as suas consequências, as lições ficarão mais gravadas na sua sensibilidade.
Se deseja crescer, deve subir, e toda subida exige esforços e sacrifícios permanentes.
Diante de Jesus, já crucificado, os fariseus, em sua ignorância, diziam:
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça da cruz, e creremos nele, (Mateus, 27:42)
Não sabiam eles que a cruz era o ponto final de Sua majestosa lição para a humanidade, entregando-se para salvar a muitos.
Depois da cruz, Ele cumpriu Sua promessa de que voltaria, e voltou, matando a morte e apresentando-se na Sua glória, provando que a vida continua.
A cruz é o processo de despertamento para a vida, e cada um de nós temos de tomar a nossa cruz, pois ela é a força que ilumina a consciência.
Os Espíritos inferiores, nossos irmãos que merecem a nossa maior atenção, esperam de nós o exemplo de vida recta, a ajuda nos seus caminhos difíceis, para subirem com o peso do madeiro das suas próprias lutas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
07 - OS ESPÍRITOS BONS SE AFLIGEM?
0976/LE
Os Espíritos Superiores não sentem aflições com os sofrimentos humanos.
Eles assistem aos seus tutelados com sabedoria e toleram sua ignorância ante os sofrimentos, o desespero, a impaciência, por saberem que todos procedem desta maneira, principalmente os homens que ainda não alcançaram certa compreensão espiritual.
Se os benfeitores espirituais fossem sentir aflições com os sofrimentos dos homens, tornariam o ambiente pior e os enfermos passariam a sofrer mais.
Eles compreendem a necessidade da dor para despertar os valores internos dos sofredores.
Quanto mais elevado é o Espírito, mais tranquilidade tem na consciência e paz no coração.
Eles não se emocionam nem se alegram como as almas da Terra.
A alegria pura e o prazer espiritual fazem os Espíritos irradiarem amor e eles se sentem felizes de modo diferente dos que estão encarnados.
As dores e aflições são sofrimentos para os Espíritos ainda ligados às paixões terrenas.
Depois que a alma supera as tribulações pela falta de harmonia espiritual, cessam todos os tipos de inquietação e a mente entra em estado de graça.
Os Espíritos Superiores não podem sentir aflição com factos passageiros, sem fundamento na eternidade; eles cuidam de ajudar aos que sofrem, infundindo-lhes ânimo novo, e pela intuição lhes fala, na acústica da alma, que devem andar, trabalhar e orar com coragem, porque desta forma todo o mal irá diminuir e crescerá a esperança na felicidade.
O porvir acena com mãos benfazejas para os que sofrem com paciência.
É bom lembrar das bem-aventuranças de Jesus para os que padecem.
Os Espíritos Superiores estão sempre ao lado dos sofredores, em nome do Mestre, garantindo a Sua promessa de que nenhuma das Suas ovelhas ficará desamparada.
O trabalho dos Espíritos superiores é junto aos ignorantes.
Como seria suas vidas, somente contemplando a Divindade?
Haveria o tédio crescente em seus corações.
É por isso que Deus não pára de criar, e continua emanando a vida que se encontra em variados estados, para que todos tenham trabalho.
O Criador não pára, e Jesus também está sempre trabalhando.
Os Espíritos elevados, por sua vez, são co-criadores ante a Paternidade Divina.
Não adianta somente ler; necessário se faz meditar nestas verdades, para que se possa compreender melhor as leis de Deus e o Seu amor.
As provações são necessárias para todos os Espíritos, porque é nelas que são despertados os valores, talentos divinos que, por vezes, dormem no coração.
Quando começas a crescer, todo o mal se volta contra ti, e para ascender mais depressa, deves saber resistir a ele, segundo o exemplo dado pelo Cristo.
Tecendo uma coroa de espinho, puseram-lhe na cabeça e na mão direita um caniço; e ajoelhando-se diante dele o escarneciam dizendo:
Salve, Rei dos Judeus. (Mateus, 27:29)
Podemos notar o que haverão de passar todos os que despertaram para a luz do entendimento espiritual.
Eles receberão uma coroa de espinhos, uma cruz e os injuriadores não faltarão nos seus caminhos.
Isto pode acontecer por todas as suas vidas, até aprenderem a suportar as agressões dos ignorantes que desejam sempre apagar a luz dos outros, por estarem nas trevas de si mesmos.
No entanto, os Espíritos Superiores passam por tudo isso com bom ânimo, vencendo todos os ataques e ainda orando por eles.
Essa é a nossa meta com Jesus.
0976/LE
Os Espíritos Superiores não sentem aflições com os sofrimentos humanos.
Eles assistem aos seus tutelados com sabedoria e toleram sua ignorância ante os sofrimentos, o desespero, a impaciência, por saberem que todos procedem desta maneira, principalmente os homens que ainda não alcançaram certa compreensão espiritual.
Se os benfeitores espirituais fossem sentir aflições com os sofrimentos dos homens, tornariam o ambiente pior e os enfermos passariam a sofrer mais.
Eles compreendem a necessidade da dor para despertar os valores internos dos sofredores.
Quanto mais elevado é o Espírito, mais tranquilidade tem na consciência e paz no coração.
Eles não se emocionam nem se alegram como as almas da Terra.
A alegria pura e o prazer espiritual fazem os Espíritos irradiarem amor e eles se sentem felizes de modo diferente dos que estão encarnados.
As dores e aflições são sofrimentos para os Espíritos ainda ligados às paixões terrenas.
Depois que a alma supera as tribulações pela falta de harmonia espiritual, cessam todos os tipos de inquietação e a mente entra em estado de graça.
Os Espíritos Superiores não podem sentir aflição com factos passageiros, sem fundamento na eternidade; eles cuidam de ajudar aos que sofrem, infundindo-lhes ânimo novo, e pela intuição lhes fala, na acústica da alma, que devem andar, trabalhar e orar com coragem, porque desta forma todo o mal irá diminuir e crescerá a esperança na felicidade.
O porvir acena com mãos benfazejas para os que sofrem com paciência.
É bom lembrar das bem-aventuranças de Jesus para os que padecem.
Os Espíritos Superiores estão sempre ao lado dos sofredores, em nome do Mestre, garantindo a Sua promessa de que nenhuma das Suas ovelhas ficará desamparada.
O trabalho dos Espíritos superiores é junto aos ignorantes.
Como seria suas vidas, somente contemplando a Divindade?
Haveria o tédio crescente em seus corações.
É por isso que Deus não pára de criar, e continua emanando a vida que se encontra em variados estados, para que todos tenham trabalho.
O Criador não pára, e Jesus também está sempre trabalhando.
Os Espíritos elevados, por sua vez, são co-criadores ante a Paternidade Divina.
Não adianta somente ler; necessário se faz meditar nestas verdades, para que se possa compreender melhor as leis de Deus e o Seu amor.
As provações são necessárias para todos os Espíritos, porque é nelas que são despertados os valores, talentos divinos que, por vezes, dormem no coração.
Quando começas a crescer, todo o mal se volta contra ti, e para ascender mais depressa, deves saber resistir a ele, segundo o exemplo dado pelo Cristo.
Tecendo uma coroa de espinho, puseram-lhe na cabeça e na mão direita um caniço; e ajoelhando-se diante dele o escarneciam dizendo:
Salve, Rei dos Judeus. (Mateus, 27:29)
Podemos notar o que haverão de passar todos os que despertaram para a luz do entendimento espiritual.
Eles receberão uma coroa de espinhos, uma cruz e os injuriadores não faltarão nos seus caminhos.
Isto pode acontecer por todas as suas vidas, até aprenderem a suportar as agressões dos ignorantes que desejam sempre apagar a luz dos outros, por estarem nas trevas de si mesmos.
No entanto, os Espíritos Superiores passam por tudo isso com bom ânimo, vencendo todos os ataques e ainda orando por eles.
Essa é a nossa meta com Jesus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
08 - EM PRESENÇA DA VÍTIMA
0977/LE
Comummente, a vítima está presente junto ao seu ofensor, no entanto, há duas presenças» que a razão nos faz crer, para maior elucidação.
À primeira é a da própria vítima; quando não tem compreensão, ela, por lei que a garante, acompanha seu algoz cobrando o que a sua ignorância lhe fez, perturbando sua vida.
Ela se esquece, quase sempre, que ela mesma atraiu esse escândalo, e perseguidor e perseguido, ajuntando-se nos sofrimentos pela assistência do tempo, começam a despertar seus valores espirituais.
Aquele que despertar primeiro, se liberta, perdoando ou trabalhando para liberdade do outro.
Isto sempre é benefício, por isso que Deus concede que os dois se unam por lei de afinidade, mesmo que aparentemente no mal.
A outra forma de estarem juntos, vítimas e ofensores, é pela via da consciência; ela reproduz para o artista do mal tudo o que ele fez, que surge na sua tela mental de modo mais claro, como se estivesse reproduzindo o mesmo escândalo.
Esse sofrimento é mais acentuado que o primeiro.
A consciência é um tribunal que não cede a choro, nem a promessas vazias.
Ela somente se aplaca pelo esgotamento dos efeitos, uma vez cessada a causa, pela caridade, pelo amor, pela compreensão e pela paciência diante dos seus resgates.
A consciência aliviada é força para renovação espiritual.
Não devemos nos esquecer da oração todos os dias para os que sofreram pela invigilância.
O mundo actual está repleto destes dramas, o que nos dá coragem e estímulo para ajudar as almas comprometidas a aliviarem esses fardos pesados dos seus ombros, livrando-se do fogo do inferno íntimo, que causa todas as acções maléficas capazes de fazer sofrer terrivelmente.
No entanto, é neste sofrimento que Deus nos lega lições imortais de amor e de perdão.
Quando a vítima é um Espírito elevado, ou que se eleva, o ofensor depara com a sua imagem na profundidade da consciência, não que a vítima o deseje, por já ter perdoado, mas, por força da lei.
Depois de limpa a consciência, o ofensor guarda as lições e passa a trabalhar em favor dos que padecem as mesmas agressões, igual às que ele mesmo fez em tempos passados.
Os justos, as almas puras, trabalham sempre sem se contaminarem.
Por que esse interesse de ajudar, de servir, de amar aos que sofrem e passam por esses caminhos de contrastes?
É porque eles já passaram por isso e outras entidades os ajudaram a caminhar com mais ânimo.
Todos os Espíritos, sem excepção, trilham pelos mesmos caminhos.
Somente as faltas, as dores, problemas e desarmonias diversas os fazem despertar para a luz que existe na sua intimidade.
A Doutrina dos Espíritos surgiu no mundo para nos mostrar a misericórdia de Jesus para connosco, apontando meios e mostrando condições de nos livrarmos de todo o mal, pela prática do bem.
Aos que sofrem os reveses das suas acções, parece que esses tormentos não têm solução, e passam a lembrar do inferno eterno para os maus, conforme afirmam certas religiões.
A eles, o Evangelho responde:
Mas ele respondeu:
Os impossíveis dos homens são possíveis a Deus. (Lucas, 18:27)
Quando as lições forem assimiladas, virá a bonança para a alma sofredora e ela passará a sentir a presença de Deus abençoando-a e revestindo de coragem santa na construção da sua tranquilidade.
Nessa hora, a vítima desaparece da sua consciência, já que, em muitos casos, ela estava trabalhando para a sua recuperação no silêncio, de forma que vítima e ofensor se unem para o trabalho com Jesus em favor da humanidade.
Eis aí o trabalho de Jesus nos corações das criaturas!
É a fraternidade crescendo e o amor multiplicando amigos no coração da vida.
0977/LE
Comummente, a vítima está presente junto ao seu ofensor, no entanto, há duas presenças» que a razão nos faz crer, para maior elucidação.
À primeira é a da própria vítima; quando não tem compreensão, ela, por lei que a garante, acompanha seu algoz cobrando o que a sua ignorância lhe fez, perturbando sua vida.
Ela se esquece, quase sempre, que ela mesma atraiu esse escândalo, e perseguidor e perseguido, ajuntando-se nos sofrimentos pela assistência do tempo, começam a despertar seus valores espirituais.
Aquele que despertar primeiro, se liberta, perdoando ou trabalhando para liberdade do outro.
Isto sempre é benefício, por isso que Deus concede que os dois se unam por lei de afinidade, mesmo que aparentemente no mal.
A outra forma de estarem juntos, vítimas e ofensores, é pela via da consciência; ela reproduz para o artista do mal tudo o que ele fez, que surge na sua tela mental de modo mais claro, como se estivesse reproduzindo o mesmo escândalo.
Esse sofrimento é mais acentuado que o primeiro.
A consciência é um tribunal que não cede a choro, nem a promessas vazias.
Ela somente se aplaca pelo esgotamento dos efeitos, uma vez cessada a causa, pela caridade, pelo amor, pela compreensão e pela paciência diante dos seus resgates.
A consciência aliviada é força para renovação espiritual.
Não devemos nos esquecer da oração todos os dias para os que sofreram pela invigilância.
O mundo actual está repleto destes dramas, o que nos dá coragem e estímulo para ajudar as almas comprometidas a aliviarem esses fardos pesados dos seus ombros, livrando-se do fogo do inferno íntimo, que causa todas as acções maléficas capazes de fazer sofrer terrivelmente.
No entanto, é neste sofrimento que Deus nos lega lições imortais de amor e de perdão.
Quando a vítima é um Espírito elevado, ou que se eleva, o ofensor depara com a sua imagem na profundidade da consciência, não que a vítima o deseje, por já ter perdoado, mas, por força da lei.
Depois de limpa a consciência, o ofensor guarda as lições e passa a trabalhar em favor dos que padecem as mesmas agressões, igual às que ele mesmo fez em tempos passados.
Os justos, as almas puras, trabalham sempre sem se contaminarem.
Por que esse interesse de ajudar, de servir, de amar aos que sofrem e passam por esses caminhos de contrastes?
É porque eles já passaram por isso e outras entidades os ajudaram a caminhar com mais ânimo.
Todos os Espíritos, sem excepção, trilham pelos mesmos caminhos.
Somente as faltas, as dores, problemas e desarmonias diversas os fazem despertar para a luz que existe na sua intimidade.
A Doutrina dos Espíritos surgiu no mundo para nos mostrar a misericórdia de Jesus para connosco, apontando meios e mostrando condições de nos livrarmos de todo o mal, pela prática do bem.
Aos que sofrem os reveses das suas acções, parece que esses tormentos não têm solução, e passam a lembrar do inferno eterno para os maus, conforme afirmam certas religiões.
A eles, o Evangelho responde:
Mas ele respondeu:
Os impossíveis dos homens são possíveis a Deus. (Lucas, 18:27)
Quando as lições forem assimiladas, virá a bonança para a alma sofredora e ela passará a sentir a presença de Deus abençoando-a e revestindo de coragem santa na construção da sua tranquilidade.
Nessa hora, a vítima desaparece da sua consciência, já que, em muitos casos, ela estava trabalhando para a sua recuperação no silêncio, de forma que vítima e ofensor se unem para o trabalho com Jesus em favor da humanidade.
Eis aí o trabalho de Jesus nos corações das criaturas!
É a fraternidade crescendo e o amor multiplicando amigos no coração da vida.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
09 - LEMBRANÇA DAS FALTAS
0978/LE
Mesmo depois que o Espírito culpado limpa as suas falias da consciência, elas deixam alguns liames espirituais para o futuro?
Essa é sempre a pergunta de muitos, que desejam conhecer na profundidade o ser, nas suas jornadas de ascensão.
Verdadeiramente, as faltas cometidas, ou o processo de despertamento da alma para a vida maior, causa transtorno, reveses de todos os tipos, dos quais conheces alguns nos caminhos do mundo.
No entanto, Deus não é carrasco, a fazer sofrer uns mais que os outros.
A consciência, depois de limpa pelas bênçãos do arrependimento, juntamente com o reparo, torna à sua limpidez como foi criada, sem existir desarmonia na sua engrenagem divina.
Por que a mente haverá de perturbar uma obra de Deus com sua simples ignorância?
Quem paga uma conta não mais deve, principalmente quando os juros são contados, como nos processos de elevação das almas.
Deus é pureza espiritual, e a Inteligência Divina não iria criar almas, como o fez, sujeitas ao desequilíbrio eterno.
É bom que se lembre de novo que aquilo que os homens acham impossível, é possível a Deus.
Deus é amor, e somente isso basta para a nossa paz de consciência.
Jesus nos fala que devemos amá-Lo acima de tudo e ao nosso próximo como a nós mesmos.
O Espírito deve e pode amar a Deus em tudo que existe.
Assim, a resposta virá ao nosso encontro, vertendo-se do amor universal.
As falias que cometemos e que religiões classificam como pecado de variadas categorias, podem se comparar com a lama que venha a sujar: depois de um banho, deixa de existir.
Assim, os chamados erros, depois de um "banho" que o tempo oferece, vão para o esquecimento e a limpidez da consciência torna-se como o sol que dá vida e que nos faz amar mais aos que sofrem e a tudo o que existe em torno de nós.
Então, dotados de harmonia mental, passamos a procurar a verdade, porque ela nos libertará.
Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus, (João, 3:21)
Ao alcançarmos a verdade, as faltas tornam-se brumas diante do sol espiritual expresso pela consciência.
Essas faltas, sistema indispensável para acordar a alma, transformam-se em virtudes pelas bênçãos do Criador e Transformador de todas as coisas.
A vida é movimento, e esse de Deus operando em todos os rumos.
Se ainda te lembras do mal que praticaste em alguma parte, a alguma pessoa, e te sentes infeliz, é porque não limpaste da consciência esse magnetismo turvado das acções más.
Continua fazendo o bem e amando a todos sem distinção, que logo a consciência dará sinal de liberdade.
Não esmoreças, pois os próprios Espíritos angélicos que assistem o Cristo nas suas esferas de luz, passaram por todos esses transes, qual o que por ora passas.
Não perturbes o coração pelos processos que deves passar para o teu próprio bem.
Não deves procurar o mal, nem incentivá-lo, mas, se a dor bater à tua porta, não blasfemes:
procura livrar-te dela com paciência, no mesmo ritmo de paz que Jesus te ensinou.
Enfrenta os problemas com coragem, sem procurá-los igualmente.
Não compliques a tua vida; ela, mais natural, é bem melhor.
O objectivo primordial da Doutrina Espírita é o mesmo do Cristianismo:
modificar o homem, fazer nascer o homem novo dentro do homem velho e iluminar os corações pelo processo do amor universal.
O dia em que Jesus abrir Seus braços divinos dentro do coração humano, será o sinal de salvação da criatura para sempre.
0978/LE
Mesmo depois que o Espírito culpado limpa as suas falias da consciência, elas deixam alguns liames espirituais para o futuro?
Essa é sempre a pergunta de muitos, que desejam conhecer na profundidade o ser, nas suas jornadas de ascensão.
Verdadeiramente, as faltas cometidas, ou o processo de despertamento da alma para a vida maior, causa transtorno, reveses de todos os tipos, dos quais conheces alguns nos caminhos do mundo.
No entanto, Deus não é carrasco, a fazer sofrer uns mais que os outros.
A consciência, depois de limpa pelas bênçãos do arrependimento, juntamente com o reparo, torna à sua limpidez como foi criada, sem existir desarmonia na sua engrenagem divina.
Por que a mente haverá de perturbar uma obra de Deus com sua simples ignorância?
Quem paga uma conta não mais deve, principalmente quando os juros são contados, como nos processos de elevação das almas.
Deus é pureza espiritual, e a Inteligência Divina não iria criar almas, como o fez, sujeitas ao desequilíbrio eterno.
É bom que se lembre de novo que aquilo que os homens acham impossível, é possível a Deus.
Deus é amor, e somente isso basta para a nossa paz de consciência.
Jesus nos fala que devemos amá-Lo acima de tudo e ao nosso próximo como a nós mesmos.
O Espírito deve e pode amar a Deus em tudo que existe.
Assim, a resposta virá ao nosso encontro, vertendo-se do amor universal.
As falias que cometemos e que religiões classificam como pecado de variadas categorias, podem se comparar com a lama que venha a sujar: depois de um banho, deixa de existir.
Assim, os chamados erros, depois de um "banho" que o tempo oferece, vão para o esquecimento e a limpidez da consciência torna-se como o sol que dá vida e que nos faz amar mais aos que sofrem e a tudo o que existe em torno de nós.
Então, dotados de harmonia mental, passamos a procurar a verdade, porque ela nos libertará.
Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus, (João, 3:21)
Ao alcançarmos a verdade, as faltas tornam-se brumas diante do sol espiritual expresso pela consciência.
Essas faltas, sistema indispensável para acordar a alma, transformam-se em virtudes pelas bênçãos do Criador e Transformador de todas as coisas.
A vida é movimento, e esse de Deus operando em todos os rumos.
Se ainda te lembras do mal que praticaste em alguma parte, a alguma pessoa, e te sentes infeliz, é porque não limpaste da consciência esse magnetismo turvado das acções más.
Continua fazendo o bem e amando a todos sem distinção, que logo a consciência dará sinal de liberdade.
Não esmoreças, pois os próprios Espíritos angélicos que assistem o Cristo nas suas esferas de luz, passaram por todos esses transes, qual o que por ora passas.
Não perturbes o coração pelos processos que deves passar para o teu próprio bem.
Não deves procurar o mal, nem incentivá-lo, mas, se a dor bater à tua porta, não blasfemes:
procura livrar-te dela com paciência, no mesmo ritmo de paz que Jesus te ensinou.
Enfrenta os problemas com coragem, sem procurá-los igualmente.
Não compliques a tua vida; ela, mais natural, é bem melhor.
O objectivo primordial da Doutrina Espírita é o mesmo do Cristianismo:
modificar o homem, fazer nascer o homem novo dentro do homem velho e iluminar os corações pelo processo do amor universal.
O dia em que Jesus abrir Seus braços divinos dentro do coração humano, será o sinal de salvação da criatura para sempre.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
10 - FELICIDADE PERFEITA
0979/LE
O Espírito que sofre antecipadamente com as provas por que deve passar no seu auto-aprimoramento, é o que ainda se encontra ligado às trevas.
A ignorância é sempre a fonte de todas as suas apreensões.
Aquela alma que se encontra mais purificada, não sofre tanto quando deve descer à carne para novas lutas em seu favor.
Para o Espírito que já se elevou, nada existe de penoso no voltar às lides da carne em preparo para novas etapas espirituais.
É bom que se diga que o Espírito deve abraçar as oportunidades que Deus lhe enviar, porque elas são as formas de enriquecimento espiritual.
Para alcançar a felicidade perfeita, necessário se faz que passemos por todos os testes que queira Deus que passemos.
Ele sabe o que fazer dos Seus filhos na grande escola da vida.
Fomos criados com todos os valores imortais guardados em nossos corações, bem como os processos de despertamento, e esses processos, que poderão receber os nomes que lhes quiserem dar, vão surgindo e acendendo luzes nas nossas consciências.
São eles os responsáveis pela nossa felicidade.
Felicidade é, pois, um ambiente de luz criado pelo amor sem fronteiras, onde todos trabalham para a vida e peia vida, sem paixões que lhes possam impedir a marcha para Deus.
As almas são provadas em todas as direcções e a reencarnação nos leva às mudanças.
Nelas, provamos muitas lições que têm o poder de nos libertar.
Para a alma cheia de problemas criados por ela mesma na sua jornada, todos os contrastes a levam ao sofrimento. é neste sentido que Jesus desceu à Terra, como socorro para todos nós, encarnados e desencarnados, que estamos ligados a ela, mostrando-nos os meios de nos livrarmos do peso da consciência.
O Evangelho é força viva de libertação do Espírito.
Todas as contradições, todas as guerras que surgem em nós, a maldade, o ciúme, a discórdia, o ódio que nos faz sofrer, nascem da ignorância das leis espirituais.
Quando começamos a compreendê-las, os sofrimentos dão tréguas e, se continuarmos a trabalhar na auto-iluminação, eles desaparecerão por completo.
É neste sentido que a verdade nos liberta.
De onde procedem guerras e contendas que lia entre vós?
De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? (Tiago, 4:1)
Quando se fala na carne, é porque o Espírito ainda se encontra sob ã influência das paixões inferiores.
Quando ele se libertar delas, tudo de mal irá desaparecer, com o entendimento mais profundo sobre a vida.
A alma que se encontra envolvida nas trevas não pode gozar da felicidade perfeita; somente a que já se libertou dos sentidos inferiores é capaz de entender e de viver o bem, acima das inferioridades humanas.
As paixões da carne são sinónimos de descida para as trevas, e nelas o anseio de procurar a luz aumenta.
 alma começa a crescer quando vê Deus em tudo.
A própria criação reflecte o Criador, lembrando o homem que ele pode sentir e alcançar o que chama de felicidade.
0979/LE
O Espírito que sofre antecipadamente com as provas por que deve passar no seu auto-aprimoramento, é o que ainda se encontra ligado às trevas.
A ignorância é sempre a fonte de todas as suas apreensões.
Aquela alma que se encontra mais purificada, não sofre tanto quando deve descer à carne para novas lutas em seu favor.
Para o Espírito que já se elevou, nada existe de penoso no voltar às lides da carne em preparo para novas etapas espirituais.
É bom que se diga que o Espírito deve abraçar as oportunidades que Deus lhe enviar, porque elas são as formas de enriquecimento espiritual.
Para alcançar a felicidade perfeita, necessário se faz que passemos por todos os testes que queira Deus que passemos.
Ele sabe o que fazer dos Seus filhos na grande escola da vida.
Fomos criados com todos os valores imortais guardados em nossos corações, bem como os processos de despertamento, e esses processos, que poderão receber os nomes que lhes quiserem dar, vão surgindo e acendendo luzes nas nossas consciências.
São eles os responsáveis pela nossa felicidade.
Felicidade é, pois, um ambiente de luz criado pelo amor sem fronteiras, onde todos trabalham para a vida e peia vida, sem paixões que lhes possam impedir a marcha para Deus.
As almas são provadas em todas as direcções e a reencarnação nos leva às mudanças.
Nelas, provamos muitas lições que têm o poder de nos libertar.
Para a alma cheia de problemas criados por ela mesma na sua jornada, todos os contrastes a levam ao sofrimento. é neste sentido que Jesus desceu à Terra, como socorro para todos nós, encarnados e desencarnados, que estamos ligados a ela, mostrando-nos os meios de nos livrarmos do peso da consciência.
O Evangelho é força viva de libertação do Espírito.
Todas as contradições, todas as guerras que surgem em nós, a maldade, o ciúme, a discórdia, o ódio que nos faz sofrer, nascem da ignorância das leis espirituais.
Quando começamos a compreendê-las, os sofrimentos dão tréguas e, se continuarmos a trabalhar na auto-iluminação, eles desaparecerão por completo.
É neste sentido que a verdade nos liberta.
De onde procedem guerras e contendas que lia entre vós?
De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? (Tiago, 4:1)
Quando se fala na carne, é porque o Espírito ainda se encontra sob ã influência das paixões inferiores.
Quando ele se libertar delas, tudo de mal irá desaparecer, com o entendimento mais profundo sobre a vida.
A alma que se encontra envolvida nas trevas não pode gozar da felicidade perfeita; somente a que já se libertou dos sentidos inferiores é capaz de entender e de viver o bem, acima das inferioridades humanas.
As paixões da carne são sinónimos de descida para as trevas, e nelas o anseio de procurar a luz aumenta.
 alma começa a crescer quando vê Deus em tudo.
A própria criação reflecte o Criador, lembrando o homem que ele pode sentir e alcançar o que chama de felicidade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
11 - FONTE DA FELICIDADE
0980/LE
As uniões de almas sinceras, de Espíritos que se elevaram no amor, certamente que são a fonte da felicidade, por trabalharem e amarem juntos.
Toda sequência de fraternidade que puderem sustentar, são laços de luz que as almas criam para o bem da humanidade.
Entretanto, as uniões que se fazem dentro dos princípios inferiores, onde medram o ciúme, a hipocrisia, o orgulho e o egoísmo, não são fonte de felicidade e, sim, de sofrimentos de variada ordem na conjuntura da alma, pois se tornam sementes que proliferam na desarmonia.
Para se ter companhias espirituais elevadas, é indispensável que os ideais sejam igualmente elevados.
Procura, se ainda não atingiste esse grau de despertamento, esforçar-te para tal, já que somente atraímos para nós segundo o que somos.
Isso é lei universal da justiça.
A verdadeira fonte da felicidade é o amor, dentro da pureza que Jesus nos ensinou, cada vez mais crescendo no meio dos postulados divinos.
O mundo se encontra em duras crises, porque essas crises nascem no centro das almas em desequilíbrio.
Quando se acertarem por dentro, o que existe exteriormente acompanhará as normas internas.
O homem está sob o regime de duas forças: o bem e o mal.
Para onde houver maior propensão, é para aí que ele vai, e a luta deverá ser maior.
A conquista do bem é mais difícil, mas vai se tornando mais fácil à medida que ele vai vencendo seus instintos inferiores.
Se alguém se considera sábio e entendido das leis, deve mostrar pela vida:
Quem entre vós é óbvio e entendido?
Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. (Tiago, 3:13)
Quem achar que já conquistou as virtudes espirituais não deve falar, e, sim, mostrar pelas suas obras, no silêncio da sua própria vida, porque a virtude evangélica irradia, sem ser preciso o anúncio.
Quando assim procedermos, já estaremos de posse da fonte da felicidade.
Basta bebermos nela outros conhecimentos, em outras mudanças de vida para a vida imortal.
A felicidade completa, somente as almas puras podem desfrutar.
Analisa teus pensamentos, tuas ideias, tua fala; se forem puras, podes considerar-te alma feliz, por já teres dado os primeiros passos para a glória imortal e para novas oportunidades de trabalho de alta relevância com Deus.
Jesus está sempre a nos esperar para trabalhos mais dignos; depende do nosso preparo na intimidade do coração.
Quando tudo passar, notaremos que levantamos muitos véus que encobriam as maiores lições, e passaremos a estudá-las, não nos livros do mundo, mas, no livro da natureza, escrito por Deus.
O homem, por vezes, acha seu trabalho penoso, e ficando apressado para que o dia acabe para o seu descanso.
Para os Espíritos que já se elevaram, nada existe de penoso; tudo se transforma em alegria de vida.
Os Espíritos puros sentem felicidade no trabalho com amor, sorvendo mais vida, na vida de Deus, que nunca pára.
0980/LE
As uniões de almas sinceras, de Espíritos que se elevaram no amor, certamente que são a fonte da felicidade, por trabalharem e amarem juntos.
Toda sequência de fraternidade que puderem sustentar, são laços de luz que as almas criam para o bem da humanidade.
Entretanto, as uniões que se fazem dentro dos princípios inferiores, onde medram o ciúme, a hipocrisia, o orgulho e o egoísmo, não são fonte de felicidade e, sim, de sofrimentos de variada ordem na conjuntura da alma, pois se tornam sementes que proliferam na desarmonia.
Para se ter companhias espirituais elevadas, é indispensável que os ideais sejam igualmente elevados.
Procura, se ainda não atingiste esse grau de despertamento, esforçar-te para tal, já que somente atraímos para nós segundo o que somos.
Isso é lei universal da justiça.
A verdadeira fonte da felicidade é o amor, dentro da pureza que Jesus nos ensinou, cada vez mais crescendo no meio dos postulados divinos.
O mundo se encontra em duras crises, porque essas crises nascem no centro das almas em desequilíbrio.
Quando se acertarem por dentro, o que existe exteriormente acompanhará as normas internas.
O homem está sob o regime de duas forças: o bem e o mal.
Para onde houver maior propensão, é para aí que ele vai, e a luta deverá ser maior.
A conquista do bem é mais difícil, mas vai se tornando mais fácil à medida que ele vai vencendo seus instintos inferiores.
Se alguém se considera sábio e entendido das leis, deve mostrar pela vida:
Quem entre vós é óbvio e entendido?
Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. (Tiago, 3:13)
Quem achar que já conquistou as virtudes espirituais não deve falar, e, sim, mostrar pelas suas obras, no silêncio da sua própria vida, porque a virtude evangélica irradia, sem ser preciso o anúncio.
Quando assim procedermos, já estaremos de posse da fonte da felicidade.
Basta bebermos nela outros conhecimentos, em outras mudanças de vida para a vida imortal.
A felicidade completa, somente as almas puras podem desfrutar.
Analisa teus pensamentos, tuas ideias, tua fala; se forem puras, podes considerar-te alma feliz, por já teres dado os primeiros passos para a glória imortal e para novas oportunidades de trabalho de alta relevância com Deus.
Jesus está sempre a nos esperar para trabalhos mais dignos; depende do nosso preparo na intimidade do coração.
Quando tudo passar, notaremos que levantamos muitos véus que encobriam as maiores lições, e passaremos a estudá-las, não nos livros do mundo, mas, no livro da natureza, escrito por Deus.
O homem, por vezes, acha seu trabalho penoso, e ficando apressado para que o dia acabe para o seu descanso.
Para os Espíritos que já se elevaram, nada existe de penoso; tudo se transforma em alegria de vida.
Os Espíritos puros sentem felicidade no trabalho com amor, sorvendo mais vida, na vida de Deus, que nunca pára.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
12 - FUTURO DO ESPÍRITO
0981/LE
Há modos diferentes de encarar a morte:
uns a temem, outros a encaram com coragem, e mesmo com indiferença.
Para saber qual dos dois chega ao mundo espiritual com paz na consciência, basta compreender a situação interna de cada um, daquele que teme a morte, mas que, na sua intimidade, começa a trabalhar honestamente na sua educação espiritual, e o outro que a enfrenta com coragem, mas para fugir da vida na Terra, com uma coragem que nada tem a ver com o equilíbrio emocional.
Ambos apresentam muitas diferenças, no entanto, eles ainda têm muito que aprender sobre a espiritualidade, motivando a luz no coração.
Chegará em paz ao mundo espiritual somente aquele que construiu essa paz no coração, o homem justo, capaz de amar sem distinção a todos e a tudo, que tem a coragem cristã crescendo cada vez mais na sua intimidade espiritual.
Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará. (Tiago, 4:10)
Haveremos de nos sentir humildes na presença de Deus, porque somente assim a vida nos exaltará.
Se nós mesmos nos exaltamos, destruímos ou empanamos a luz no coração.
É indispensável que aumentemos o nosso celeiro de conhecimentos, de virtudes aplicadas e de paz conquistadas dentro do coração, para que, na hora da viagem, deixando o fardo físico, a coragem nos revista de ânimo, por sabermos que cumprimos os nossos deveres sem temer a passagem e sem desdenhar essa mudança, que não deve perturbar os nossos sentimentos.
Desejar a morte não é sinónimo de estado espiritual superior, nem nunca seria.
Não devemos desejá-la; devemos nos entregar à vida, esperar em Deus o que deseja fazer de nós, sem, tão pouco, temê-la.
O dever do cristão consciente é passar por todos os reveses, por todas as provações, com muita serenidade, que nesses momentos as luzes dos Céus o cercam de mais suavidade e amor.
Ma verdade, nenhum momento há de desencarnação que seja igual a outro ante a espiritualidade superior, cada qual na sua posição conquistada.
Tudo tem relação com a posição que já atingimos no nosso despertar espiritual.
A espiritualidade superior não se perturba com os diferentes modos de encarar a morte; ela sabe, e disso é consciente, que não poderia ser de outro modo.
Todos os Espíritos, para chegarem à serenidade, passam por diversas fases de elevação, mas, sabem os Espíritos Superiores que todos, sem excepção, vão chegar ao ponto desejado, com o despertamento dos valores internos.
Somos todos semelhantes e todos feitos pelas mãos perfeitas.
Daí se podem entender os destinos de todas as almas, mesmo os das que estão esperando no mundo espiritual os que ainda passam pelas provações, pois já passaram por elas, e por isso não se alteram com a mudança da matéria humana, quando chega a sua hora da despedida da Terra.
Temer enfrentar a morte nada modifica na estrutura das leis espirituais.
Tudo passa, e o que teme hoje, no amanhã enfrentará tudo com dignidade.
O que zomba hoje, no amanhã terá o maior respeito pela vontade de Deus.
Morrer no dizer humano, é viver mais para o dizer espiritual.
Compete a todos estudar cada vez mais, meditar sobre as leis da reencarnação e da comunicação dos Espíritos com os homens; enfim, saber mais sobre o amor que cobre a multidão dos pecados.
Cada vida, ao passar para a outra vida, encontra situações diferentes que se ajustam muito bem com as suas necessidades espirituais.
0981/LE
Há modos diferentes de encarar a morte:
uns a temem, outros a encaram com coragem, e mesmo com indiferença.
Para saber qual dos dois chega ao mundo espiritual com paz na consciência, basta compreender a situação interna de cada um, daquele que teme a morte, mas que, na sua intimidade, começa a trabalhar honestamente na sua educação espiritual, e o outro que a enfrenta com coragem, mas para fugir da vida na Terra, com uma coragem que nada tem a ver com o equilíbrio emocional.
Ambos apresentam muitas diferenças, no entanto, eles ainda têm muito que aprender sobre a espiritualidade, motivando a luz no coração.
Chegará em paz ao mundo espiritual somente aquele que construiu essa paz no coração, o homem justo, capaz de amar sem distinção a todos e a tudo, que tem a coragem cristã crescendo cada vez mais na sua intimidade espiritual.
Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará. (Tiago, 4:10)
Haveremos de nos sentir humildes na presença de Deus, porque somente assim a vida nos exaltará.
Se nós mesmos nos exaltamos, destruímos ou empanamos a luz no coração.
É indispensável que aumentemos o nosso celeiro de conhecimentos, de virtudes aplicadas e de paz conquistadas dentro do coração, para que, na hora da viagem, deixando o fardo físico, a coragem nos revista de ânimo, por sabermos que cumprimos os nossos deveres sem temer a passagem e sem desdenhar essa mudança, que não deve perturbar os nossos sentimentos.
Desejar a morte não é sinónimo de estado espiritual superior, nem nunca seria.
Não devemos desejá-la; devemos nos entregar à vida, esperar em Deus o que deseja fazer de nós, sem, tão pouco, temê-la.
O dever do cristão consciente é passar por todos os reveses, por todas as provações, com muita serenidade, que nesses momentos as luzes dos Céus o cercam de mais suavidade e amor.
Ma verdade, nenhum momento há de desencarnação que seja igual a outro ante a espiritualidade superior, cada qual na sua posição conquistada.
Tudo tem relação com a posição que já atingimos no nosso despertar espiritual.
A espiritualidade superior não se perturba com os diferentes modos de encarar a morte; ela sabe, e disso é consciente, que não poderia ser de outro modo.
Todos os Espíritos, para chegarem à serenidade, passam por diversas fases de elevação, mas, sabem os Espíritos Superiores que todos, sem excepção, vão chegar ao ponto desejado, com o despertamento dos valores internos.
Somos todos semelhantes e todos feitos pelas mãos perfeitas.
Daí se podem entender os destinos de todas as almas, mesmo os das que estão esperando no mundo espiritual os que ainda passam pelas provações, pois já passaram por elas, e por isso não se alteram com a mudança da matéria humana, quando chega a sua hora da despedida da Terra.
Temer enfrentar a morte nada modifica na estrutura das leis espirituais.
Tudo passa, e o que teme hoje, no amanhã enfrentará tudo com dignidade.
O que zomba hoje, no amanhã terá o maior respeito pela vontade de Deus.
Morrer no dizer humano, é viver mais para o dizer espiritual.
Compete a todos estudar cada vez mais, meditar sobre as leis da reencarnação e da comunicação dos Espíritos com os homens; enfim, saber mais sobre o amor que cobre a multidão dos pecados.
Cada vida, ao passar para a outra vida, encontra situações diferentes que se ajustam muito bem com as suas necessidades espirituais.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
13 - SÓ O BEM SALVA
0982/LE
Não se pode dizer que é necessário ser espírita ou participar do Espiritismo para se salvar.
Isso é contra a caridade.
No livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", há uma mensagem de Paulo, o apóstolo, que diz:
Fora da caridade não há salvação.
Só com a prática da caridade é possível se salvar, em todos os mundos habitados.
O que tranquiliza a consciência é o amor, em todas as suas faixas de vida.
Todos os verdadeiros religiosos se salvam; todos somos ovelhas de Jesus e vivemos sob a Sua tutela divina.
As religiões encaminham as almas para o bem, e quem vive nele é que está livre de todos os sofrimentos passageiros, na Terra e fora dela.
A crença na Doutrina Espírita ajuda a avisar os conhecimentos da alma, dando aos seus profitentes força para praticar as virtudes espirituais e se libertarem, mas não é somente sendo espírita que se salva.
Os espíritas são, por vezes, mais necessitados de pão espiritual.
Eles devem se esforçar cada vez mais no trabalho interno das mudanças espirituais, evoluindo no perdão, no amor e na fraternidade, para que possam sentir o Cristo interno a lhes comandar também por fora.
De outra maneira, como acreditar em Deus bom e justo?
Devemos fazer a nossa escolha, de onde devemos beber a água da vida.
Se no mundo existe o mal e o bem, o que se deve escolher?
A resposta nos vem da epístola de Tiago:
Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargo? (Tiago, 3:11)
Certamente que não.
As fontes são diferentes para atender as necessidades espirituais.
Quem está avançando para a luz é certo que escolhe a água doce do entendimento espiritual, e quem se encontra nas trevas, por lei da natureza escolhe a amarga.
Somos dotados de livre arbítrio para a semeadura, mas obrigados à colheita.
Para nos salvarmos, devemos conhecer a verdade, e ela nos tornará libertos.
Para conhecer a verdade, devemos vivenciar as virtudes expostas por Jesus no seu Evangelho.
Aquele que passa a viver o amor, sente todas as irradiações dele; quem passa a viver o perdão, vem a sentir todos os seus benefícios, e assim sucessivamente, cada vez mais ganhando o que dá, recebendo o que oferta.
O homem maduro, espiritualmente falando, pode estar ligado a qualquer religião ou filosofia, ou até a nenhuma delas, que ele tem seu porte espiritual que lhe garante sua estabilidade na vida futura.
No entanto, a Doutrina dos Espíritos fornece aos espíritas meios mais fáceis de acelerar sua marcha evolutiva, por mostrar o Cristo de maneira mais real e simples, abrindo os braços em oferta universal para todas as criaturas de Deus.
Entretanto, aqueles que não tiveram a oportunidade de encontrar a Doutrina Espírita, terão a oportunidade da prática da caridade, que todos a conhecem, e todos podem e têm condições de exercitá-la.
Que seja, porém, como a viúva pobre diante do gazofilácio, em que Jesus se apoiou, dizendo:
"Essa faz a verdadeira caridade, por ter doado o que tinha com o coração".
Esse é, pois, o roteiro de se salvar: pela caridade, sinónimo divino do amor.
0982/LE
Não se pode dizer que é necessário ser espírita ou participar do Espiritismo para se salvar.
Isso é contra a caridade.
No livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", há uma mensagem de Paulo, o apóstolo, que diz:
Fora da caridade não há salvação.
Só com a prática da caridade é possível se salvar, em todos os mundos habitados.
O que tranquiliza a consciência é o amor, em todas as suas faixas de vida.
Todos os verdadeiros religiosos se salvam; todos somos ovelhas de Jesus e vivemos sob a Sua tutela divina.
As religiões encaminham as almas para o bem, e quem vive nele é que está livre de todos os sofrimentos passageiros, na Terra e fora dela.
A crença na Doutrina Espírita ajuda a avisar os conhecimentos da alma, dando aos seus profitentes força para praticar as virtudes espirituais e se libertarem, mas não é somente sendo espírita que se salva.
Os espíritas são, por vezes, mais necessitados de pão espiritual.
Eles devem se esforçar cada vez mais no trabalho interno das mudanças espirituais, evoluindo no perdão, no amor e na fraternidade, para que possam sentir o Cristo interno a lhes comandar também por fora.
De outra maneira, como acreditar em Deus bom e justo?
Devemos fazer a nossa escolha, de onde devemos beber a água da vida.
Se no mundo existe o mal e o bem, o que se deve escolher?
A resposta nos vem da epístola de Tiago:
Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargo? (Tiago, 3:11)
Certamente que não.
As fontes são diferentes para atender as necessidades espirituais.
Quem está avançando para a luz é certo que escolhe a água doce do entendimento espiritual, e quem se encontra nas trevas, por lei da natureza escolhe a amarga.
Somos dotados de livre arbítrio para a semeadura, mas obrigados à colheita.
Para nos salvarmos, devemos conhecer a verdade, e ela nos tornará libertos.
Para conhecer a verdade, devemos vivenciar as virtudes expostas por Jesus no seu Evangelho.
Aquele que passa a viver o amor, sente todas as irradiações dele; quem passa a viver o perdão, vem a sentir todos os seus benefícios, e assim sucessivamente, cada vez mais ganhando o que dá, recebendo o que oferta.
O homem maduro, espiritualmente falando, pode estar ligado a qualquer religião ou filosofia, ou até a nenhuma delas, que ele tem seu porte espiritual que lhe garante sua estabilidade na vida futura.
No entanto, a Doutrina dos Espíritos fornece aos espíritas meios mais fáceis de acelerar sua marcha evolutiva, por mostrar o Cristo de maneira mais real e simples, abrindo os braços em oferta universal para todas as criaturas de Deus.
Entretanto, aqueles que não tiveram a oportunidade de encontrar a Doutrina Espírita, terão a oportunidade da prática da caridade, que todos a conhecem, e todos podem e têm condições de exercitá-la.
Que seja, porém, como a viúva pobre diante do gazofilácio, em que Jesus se apoiou, dizendo:
"Essa faz a verdadeira caridade, por ter doado o que tinha com o coração".
Esse é, pois, o roteiro de se salvar: pela caridade, sinónimo divino do amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
14 - SOFRIMENTOS MATERIAIS
0983/LE
Conforme o estado do Espírito, a dor toma dimensões diferentes, como no caso dos sofrimentos do Espírito encarnado, quando mesmo os sofrimentos morais costumam reflectir no físico e fazerem a alma sofrer mais.
São dois aspectos da dor, ao passo que o Espírito desencarnado, não tendo o corpo físico, sofre as dores morais.
No entanto, o corpo mais imediato da alma, que a Doutrina dos Espíritos chama de perispírito, sofre as consequências da mente em desarmonia.
Convém estudar sempre as causas e os efeitos de todos esses infortúnios, para que possamos chegar à realidade da vida do Espírito.
Sempre ouvimos os encarnados, ao falarem de alguém que morreu, dizerem que parou de sofrer.
Como se enganam!
Em muitos casos, o sofrimento acompanha a alma depois do túmulo, pois ele foi gerado na sua conduta.
A carne nada tem a ver com os desequilíbrios do Espírito, que passa por todos esses caminhos aprendendo e ensinando, recolhendo experiências de todos os matizes para o celeiro da sua vida.
Como Espírito, ele não está sujeito às dores físicas, no entanto, as dores morais o acompanham aonde quer que esteja, até que a mente se ajuste ao equilíbrio, com as leis naturais, criadas por Deus.
O que "O Livro dos Espíritos" chama de penas temporais, é certificando que a alma não sofre eternamente, o que seria um absurdo, se Deus o permitisse.
Quando a alma pejar as lições que os sofrimentos transmitem, cessará a sua fonte por não mais precisar deste estímulo para o despertamento dos valores.
Quem se dispuser a aprender com Jesus tem por vezes a mesma sorte encontrando duros testemunhos, dentro e fora do próprio lar.
Anotemos o que Marcos anotou no seu Evangelho:
Também os que com ele foram crucificados o insultavam. (Marcos, 1 5:32)
Vejamos que o Mestre recebeu insulto até por parte dos que com Ele foram crucificados, quando para eles deveria ser uma honra estarem junto a Ele.
Como iremos nós outros passar ilesos pelos processos de despertamento espiritual?
Jesus não tinha necessidades individuais de passar pelas agressões do mundo; tudo que Ele sofreu foi para exemplo e estímulo à nossa coragem.
Não existe ascensão sem esforço, e quando esquecemos a nossa parte; surge a dor mais acentuada, no sentido de nos erguer para o alto, nos fazendo sentir a vida, dentro da vida de Deus.
Procura estabilizar teus sentimentos. Se tens comandados sob tua direcção, lembra-te do bom senso e de que todos são irmãos, filhos do mesmo Pai de Amor, para que» em outra oportunidade, não venhas a sofrer o mesmo que submetes aos teus subordinados.
Se abusas da tua autoridade no presente, estás lançando sementes de perseguições ao solo das mentes e que deverão, pela lei, crescer. ë a colheita não pode ser de outra pessoa, a não ser do semeador.
Confere a Tua vida todos os dias e corta as arestas do mal que descobrires antes que elas cresçam e possam te ferir, do mesmo modo que feres.
Não desprezes a ninguém, nem maltrates os companheiros em caminho.
Avança com Jesus, superando todos os obstáculos, porque em muitos casos, quando vencidos os problemas exteriores, te aparecerão os internos pedindo solução, na tua casa, e depois dentro de ti prepara-te para essas lutas e que Deus te abençoe.
Todas as penas e expiações pelas quais estejas passando são necessárias para o teu futuro.
Podem ser resgate do passado, ou processos de despertamento da alma, aqueles valores que se encontram em estado de sono, do qual deves acordar.
O homem que se considera feliz por estar alimentando as paixões inferiores verdadeiramente é um infeliz diante da vida e do seu futuro espiritual, mas a espiritualidade não esmorece com ele, porque sabe que no amanhã mudará de ideia pela sua maturidade, que o tempo encarrega de promover.
0983/LE
Conforme o estado do Espírito, a dor toma dimensões diferentes, como no caso dos sofrimentos do Espírito encarnado, quando mesmo os sofrimentos morais costumam reflectir no físico e fazerem a alma sofrer mais.
São dois aspectos da dor, ao passo que o Espírito desencarnado, não tendo o corpo físico, sofre as dores morais.
No entanto, o corpo mais imediato da alma, que a Doutrina dos Espíritos chama de perispírito, sofre as consequências da mente em desarmonia.
Convém estudar sempre as causas e os efeitos de todos esses infortúnios, para que possamos chegar à realidade da vida do Espírito.
Sempre ouvimos os encarnados, ao falarem de alguém que morreu, dizerem que parou de sofrer.
Como se enganam!
Em muitos casos, o sofrimento acompanha a alma depois do túmulo, pois ele foi gerado na sua conduta.
A carne nada tem a ver com os desequilíbrios do Espírito, que passa por todos esses caminhos aprendendo e ensinando, recolhendo experiências de todos os matizes para o celeiro da sua vida.
Como Espírito, ele não está sujeito às dores físicas, no entanto, as dores morais o acompanham aonde quer que esteja, até que a mente se ajuste ao equilíbrio, com as leis naturais, criadas por Deus.
O que "O Livro dos Espíritos" chama de penas temporais, é certificando que a alma não sofre eternamente, o que seria um absurdo, se Deus o permitisse.
Quando a alma pejar as lições que os sofrimentos transmitem, cessará a sua fonte por não mais precisar deste estímulo para o despertamento dos valores.
Quem se dispuser a aprender com Jesus tem por vezes a mesma sorte encontrando duros testemunhos, dentro e fora do próprio lar.
Anotemos o que Marcos anotou no seu Evangelho:
Também os que com ele foram crucificados o insultavam. (Marcos, 1 5:32)
Vejamos que o Mestre recebeu insulto até por parte dos que com Ele foram crucificados, quando para eles deveria ser uma honra estarem junto a Ele.
Como iremos nós outros passar ilesos pelos processos de despertamento espiritual?
Jesus não tinha necessidades individuais de passar pelas agressões do mundo; tudo que Ele sofreu foi para exemplo e estímulo à nossa coragem.
Não existe ascensão sem esforço, e quando esquecemos a nossa parte; surge a dor mais acentuada, no sentido de nos erguer para o alto, nos fazendo sentir a vida, dentro da vida de Deus.
Procura estabilizar teus sentimentos. Se tens comandados sob tua direcção, lembra-te do bom senso e de que todos são irmãos, filhos do mesmo Pai de Amor, para que» em outra oportunidade, não venhas a sofrer o mesmo que submetes aos teus subordinados.
Se abusas da tua autoridade no presente, estás lançando sementes de perseguições ao solo das mentes e que deverão, pela lei, crescer. ë a colheita não pode ser de outra pessoa, a não ser do semeador.
Confere a Tua vida todos os dias e corta as arestas do mal que descobrires antes que elas cresçam e possam te ferir, do mesmo modo que feres.
Não desprezes a ninguém, nem maltrates os companheiros em caminho.
Avança com Jesus, superando todos os obstáculos, porque em muitos casos, quando vencidos os problemas exteriores, te aparecerão os internos pedindo solução, na tua casa, e depois dentro de ti prepara-te para essas lutas e que Deus te abençoe.
Todas as penas e expiações pelas quais estejas passando são necessárias para o teu futuro.
Podem ser resgate do passado, ou processos de despertamento da alma, aqueles valores que se encontram em estado de sono, do qual deves acordar.
O homem que se considera feliz por estar alimentando as paixões inferiores verdadeiramente é um infeliz diante da vida e do seu futuro espiritual, mas a espiritualidade não esmorece com ele, porque sabe que no amanhã mudará de ideia pela sua maturidade, que o tempo encarrega de promover.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
15 - AS VICISSITUDES DA VIDA
0984/LE
Devemos comensurar nossas disposições sobre as leis de Deus, que não obedecem a uma linha recta, da maneira que os homens possam deduzir.
Poderemos analisá-las em vários ângulos que a sabedoria nos mostra.
Os sofrimentos humanos nem sempre foram escolhidos pelos Espíritos no momento do retorno à carne.
Em muitos casos, foram impostos por Deus, quer dizer, por processos espirituais de despertamento dos dons, com que o Senhor mesmo dotou o ser humano para a felicidade da própria criatura.
Em muitos casos, são provas e expiações, no entanto não se pode generalizar esse assunto, na pauta da vida humana e espiritual.
É de bom senso que busquemos mais além, para uma compreensão mais elevada da alma e sobre a alma.
Nem todos os sofrimentos estão ligados a faltas, como no caso dos animais, que muitas vezes, sofrem, nascendo por vezes aleijados, ou enfrentando sofrimento de toda ordem.
Assim as plantas, e outros seres que sofrem, em comparação aos homens, muito mais, por não terem leis apropriadas para defendê-los.
Eis porque falamos que nem sempre os sofrimentos são resgates do passado, e sim, também, meios que Deus criou para o despertamento da alma, a ingressar nos valores imortais da vida.
É neste sentido que encontramos dentro de nós, do homem mais primitivo do que espiritual, do Espírito ainda necessitado de se elevar, as tendências para o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia, a violência, as injurias etc.
Estes são os nossos inimigos que nos assediam constantemente, e é nesta luta que alcançaremos a verdadeira paz de coração e estabilidade de consciência.
Lembremo-nos da advertência do Mestre:
Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa. (Mateus, 10:36)
É a casa interna de cada um.
Quando combatemos os inimigos externos, surgem esses que são muito mais difíceis de serem vencidos, por já dominarem o campo de acção.
Essas são as vicissitudes da vida, mas que a alma deve enfrentar com coragem, usando as armas que Jesus ensinou e lutar com o amor, o perdão, o trabalho honesto e a persistência no bem, até o fim, vencendo a si mesmo, porque dessa maneira vencemos o mundo e glorificamos ao Senhor dentro de nós, visto ser Ele o comando central dos nossos destinos de vida.
Se ternos um passado para ser limpo, armemo-nos de coragem, de modo que possamos vencer todos os infortúnios, abrindo o coração para a luz de Deus, pelas mãos do Cristo.
O passado passou, e os nossos olhos devem estar fitando o porvir, com coragem e decisão.
A Doutrina dos Espíritos é urna filosofia de vida, de modo a nos ajudar a viver melhor.
Estuda-a com atenção que serás agraciado pelos conhecimentos envolvidos na verdade, na têmpera do amor mais puro.
É Jesus, que nunca esquece Seu rebanho, de volta.
0984/LE
Devemos comensurar nossas disposições sobre as leis de Deus, que não obedecem a uma linha recta, da maneira que os homens possam deduzir.
Poderemos analisá-las em vários ângulos que a sabedoria nos mostra.
Os sofrimentos humanos nem sempre foram escolhidos pelos Espíritos no momento do retorno à carne.
Em muitos casos, foram impostos por Deus, quer dizer, por processos espirituais de despertamento dos dons, com que o Senhor mesmo dotou o ser humano para a felicidade da própria criatura.
Em muitos casos, são provas e expiações, no entanto não se pode generalizar esse assunto, na pauta da vida humana e espiritual.
É de bom senso que busquemos mais além, para uma compreensão mais elevada da alma e sobre a alma.
Nem todos os sofrimentos estão ligados a faltas, como no caso dos animais, que muitas vezes, sofrem, nascendo por vezes aleijados, ou enfrentando sofrimento de toda ordem.
Assim as plantas, e outros seres que sofrem, em comparação aos homens, muito mais, por não terem leis apropriadas para defendê-los.
Eis porque falamos que nem sempre os sofrimentos são resgates do passado, e sim, também, meios que Deus criou para o despertamento da alma, a ingressar nos valores imortais da vida.
É neste sentido que encontramos dentro de nós, do homem mais primitivo do que espiritual, do Espírito ainda necessitado de se elevar, as tendências para o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia, a violência, as injurias etc.
Estes são os nossos inimigos que nos assediam constantemente, e é nesta luta que alcançaremos a verdadeira paz de coração e estabilidade de consciência.
Lembremo-nos da advertência do Mestre:
Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa. (Mateus, 10:36)
É a casa interna de cada um.
Quando combatemos os inimigos externos, surgem esses que são muito mais difíceis de serem vencidos, por já dominarem o campo de acção.
Essas são as vicissitudes da vida, mas que a alma deve enfrentar com coragem, usando as armas que Jesus ensinou e lutar com o amor, o perdão, o trabalho honesto e a persistência no bem, até o fim, vencendo a si mesmo, porque dessa maneira vencemos o mundo e glorificamos ao Senhor dentro de nós, visto ser Ele o comando central dos nossos destinos de vida.
Se ternos um passado para ser limpo, armemo-nos de coragem, de modo que possamos vencer todos os infortúnios, abrindo o coração para a luz de Deus, pelas mãos do Cristo.
O passado passou, e os nossos olhos devem estar fitando o porvir, com coragem e decisão.
A Doutrina dos Espíritos é urna filosofia de vida, de modo a nos ajudar a viver melhor.
Estuda-a com atenção que serás agraciado pelos conhecimentos envolvidos na verdade, na têmpera do amor mais puro.
É Jesus, que nunca esquece Seu rebanho, de volta.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
16 - MUNDOS SUPERIORES
0985/LE
A alma, com a sua elevação espiritual, pode ganhar como prémio pelos seus ingentes esforços rumo à perfeição, reencarnando em mundos superiores, onde somente existe o amor, onde todo o ma! já foi banido e as almas ali estagiadas têm como lembranças ria mente o passado do seu começo de lutas nas engrenagens da Terra, revestidas de um corpo de carne.
São mundos venturosos, no entanto, Espíritos de alta estirpe espiritual podem renascer na Terra para ajudar aos que nela estão com grandes provas e expiações, sem se afectarem com essas inferioridades.
Eles estão na qualidade de luzes que brilham nas trevas dos que padecem à ignorância.
São muitos e muitos os que negligenciaram dos ensinamentos de Jesus e sofrem as consequências do seu esquecimento; aí, vem a dor para acordá-los, fazendo lembrar da luz que deverão acender dentro de si, para despertar as condições espirituais no coração.
Quando, porém, essa luz começa a acender, vêm de encontro ao estudante da verdade os escarnecedores, os inimigos da luz, que aparecerão com todos os tipos de perseguições para desviá-lo da verdade.
O Evangelho nos mostra o que vamos passar nas lutas de aprimoramento espiritual:
Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiram nele e, pondo-se de joelhos. o adoraram.
(Marcos, 15:19)
Esse é o exemplo que o divino Mestre deixou para nós outros que desejamos segui-Lo.
Os escarnecedores estão sempre nos caminhos do homem que deseja e se esforça para encontrar o Cristo no coração.
Os Espíritos que persistirem até o fim, no dizer do Evangelho, e que tenham essa persistência no amor e na verdade, ascenderão para mundos superiores, de sorte a encontrarem o ambiente da paz que já trazem interiormente.
Todavia, essa tranquilidade imperturbável de consciência tem um preço, que o mundo sabe cobrar.
O nosso futuro não é outro, senão encontrarmos a felicidade que faz raízes na eternidade de Deus.
Depois de felizes as almas puras, elas terão o prazer de trabalhar para ajudar o despertar daqueles que ignoram esses mundos felizes.
Os caminhos de todos não seguem outro roteiro; por isso que Jesus, cheio de esperança, espera que renovemos a nós mesmos, usando dos nossos poderes na conquista que os outros já atingiram e que agora são livres por terem conhecido a verdade.
Existem mundos que, por assim dizer, escapam à matéria; ela se transforma em essência divina, e a vida depurada das almas passa a ser no seio de Deus, conscientes ou super-conscientes da luz do Criador.
As deduções humanas não conseguem analisar, nem a literatura da Terra expressar essa felicidade.
Nos mundos superiores, os Espíritos esqueceram as paixões; lá não existe ciúme, nem ódio; tudo é de todos, de modo que a felicidade é gozo de todas as criaturas.
Mas, eles se lembram dos sofredores dos mundos inferiores e de vez em quando chegam a eles, doando paz e estímulo para a vida nas dimensões que possam assimilar.
São doadores de vida, são Espíritos que já passaram por todos os testes de comprovação, alcançando a luz por justiça.
Eles têm livre penetração em outros mundos mais além e deles recolhem experiências que lhes dão mais conforto ao coração.
Anima-nos a certeza de que todos temos esse destino dentro da casa de Deus.
0985/LE
A alma, com a sua elevação espiritual, pode ganhar como prémio pelos seus ingentes esforços rumo à perfeição, reencarnando em mundos superiores, onde somente existe o amor, onde todo o ma! já foi banido e as almas ali estagiadas têm como lembranças ria mente o passado do seu começo de lutas nas engrenagens da Terra, revestidas de um corpo de carne.
São mundos venturosos, no entanto, Espíritos de alta estirpe espiritual podem renascer na Terra para ajudar aos que nela estão com grandes provas e expiações, sem se afectarem com essas inferioridades.
Eles estão na qualidade de luzes que brilham nas trevas dos que padecem à ignorância.
São muitos e muitos os que negligenciaram dos ensinamentos de Jesus e sofrem as consequências do seu esquecimento; aí, vem a dor para acordá-los, fazendo lembrar da luz que deverão acender dentro de si, para despertar as condições espirituais no coração.
Quando, porém, essa luz começa a acender, vêm de encontro ao estudante da verdade os escarnecedores, os inimigos da luz, que aparecerão com todos os tipos de perseguições para desviá-lo da verdade.
O Evangelho nos mostra o que vamos passar nas lutas de aprimoramento espiritual:
Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiram nele e, pondo-se de joelhos. o adoraram.
(Marcos, 15:19)
Esse é o exemplo que o divino Mestre deixou para nós outros que desejamos segui-Lo.
Os escarnecedores estão sempre nos caminhos do homem que deseja e se esforça para encontrar o Cristo no coração.
Os Espíritos que persistirem até o fim, no dizer do Evangelho, e que tenham essa persistência no amor e na verdade, ascenderão para mundos superiores, de sorte a encontrarem o ambiente da paz que já trazem interiormente.
Todavia, essa tranquilidade imperturbável de consciência tem um preço, que o mundo sabe cobrar.
O nosso futuro não é outro, senão encontrarmos a felicidade que faz raízes na eternidade de Deus.
Depois de felizes as almas puras, elas terão o prazer de trabalhar para ajudar o despertar daqueles que ignoram esses mundos felizes.
Os caminhos de todos não seguem outro roteiro; por isso que Jesus, cheio de esperança, espera que renovemos a nós mesmos, usando dos nossos poderes na conquista que os outros já atingiram e que agora são livres por terem conhecido a verdade.
Existem mundos que, por assim dizer, escapam à matéria; ela se transforma em essência divina, e a vida depurada das almas passa a ser no seio de Deus, conscientes ou super-conscientes da luz do Criador.
As deduções humanas não conseguem analisar, nem a literatura da Terra expressar essa felicidade.
Nos mundos superiores, os Espíritos esqueceram as paixões; lá não existe ciúme, nem ódio; tudo é de todos, de modo que a felicidade é gozo de todas as criaturas.
Mas, eles se lembram dos sofredores dos mundos inferiores e de vez em quando chegam a eles, doando paz e estímulo para a vida nas dimensões que possam assimilar.
São doadores de vida, são Espíritos que já passaram por todos os testes de comprovação, alcançando a luz por justiça.
Eles têm livre penetração em outros mundos mais além e deles recolhem experiências que lhes dão mais conforto ao coração.
Anima-nos a certeza de que todos temos esse destino dentro da casa de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
17 - RETORNO À TERRA
0986/LE
Certamente, que um Espírito que já progrediu na Terra pode voltar a ela, para concluir mais outra etapa.
Por que não?
A Terra é um planeia de provações e expiações, no entanto, não são somente Espíritos desta natureza que devem ocupá-la.
Dentre eles, almas de grande porte espiritual desejam ajudar os Espíritos nela encarnados, com o seu trabalho e exemplo enobrecido.
Essa é a renúncia dos seres transcendentais.
Sempre aportaram no planeta esses Espíritos de eco para sustentação do amor e da caridade.
O facto desses Espíritos elevados voltarem ao mundo, não quer dizer que deverão passar por provações e expiações.
A Doutrina Espírita nos diz isto peia sua filosofia, que busca no mais além verdades mais acentuadas, de sorte a despertar as criaturas que já esperam o estímulo para desabrochar suas qualidades espirituais.
O mundo espiritual está sempre presente junto aos encarnados, procurando mostrar a eles os caminhos que deverão trilhar, renovando conceitos e alertando sobre perigos que poderão encontrar nos roteiros traçados pelo destino.
Tudo depende da perseverança no bem, para que o amor e a caridade se mostrem nos portais do coração.
Ensinou-nos Jesus:
Ê na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas. (Lucas, 21:19)
É na firmeza dos princípios elevados que conheceremos a nós mesmos, vencendo as imperfeições e buscando a luz na vida maior.
A existência nos pede não pararmos; alinhemo-nos para Deus e dentro dele, passo a passo, compreendendo que é na luta que alcançaremos a felicidade.
Nós, do mundo espiritual, somos necessitados de mais compreensão, e a fonte é Jesus.
Também estamos buscando, e junto aos encarnados formamos um todo, e a colectividade em busca desperta certamente mais atenção na vida maior.
Todos os livros que escrevemos são para nós corno uma oração a Deus, para que Ele nos abençoe, enviando para nós outros o melhor de vida e de paz, de amor e de fraternidade.
Estás na carne passando por crises neste fechamento de século, porque o terceiro milénio tem uma decisão mais aprimorada.
Os homens estão procurando decidir por si mesmos os destinos do planeia, mas, enganam-se; somente Deus controla a vida e traça roteiros para toda a humanidade.
É chegado o momento de grandes almas descerem à face da Terra, para conduzi-la.
Onde há muitos sofrimentos, certamente que a protecção será maior.
Estás amadurecendo as qualidades que moram na intimidade da consciência e do coração.
Devemos compreender que somente o Cristo nos mostra os caminhos a serem trilhados por toda a humanidade.
Ele é, pois, o Pastor.
Disse Jesus:
- "Na casa de meu Pai há muitas moradas."
Certamente que existem muitas delas, no entanto, as almas que deverão ocupá-las devem estar na sintonia dessas moradias, para que a justiça se mostre na presença do Criador.
Não devemos temer, porque o Cristo é o nosso guia.
0986/LE
Certamente, que um Espírito que já progrediu na Terra pode voltar a ela, para concluir mais outra etapa.
Por que não?
A Terra é um planeia de provações e expiações, no entanto, não são somente Espíritos desta natureza que devem ocupá-la.
Dentre eles, almas de grande porte espiritual desejam ajudar os Espíritos nela encarnados, com o seu trabalho e exemplo enobrecido.
Essa é a renúncia dos seres transcendentais.
Sempre aportaram no planeta esses Espíritos de eco para sustentação do amor e da caridade.
O facto desses Espíritos elevados voltarem ao mundo, não quer dizer que deverão passar por provações e expiações.
A Doutrina Espírita nos diz isto peia sua filosofia, que busca no mais além verdades mais acentuadas, de sorte a despertar as criaturas que já esperam o estímulo para desabrochar suas qualidades espirituais.
O mundo espiritual está sempre presente junto aos encarnados, procurando mostrar a eles os caminhos que deverão trilhar, renovando conceitos e alertando sobre perigos que poderão encontrar nos roteiros traçados pelo destino.
Tudo depende da perseverança no bem, para que o amor e a caridade se mostrem nos portais do coração.
Ensinou-nos Jesus:
Ê na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas. (Lucas, 21:19)
É na firmeza dos princípios elevados que conheceremos a nós mesmos, vencendo as imperfeições e buscando a luz na vida maior.
A existência nos pede não pararmos; alinhemo-nos para Deus e dentro dele, passo a passo, compreendendo que é na luta que alcançaremos a felicidade.
Nós, do mundo espiritual, somos necessitados de mais compreensão, e a fonte é Jesus.
Também estamos buscando, e junto aos encarnados formamos um todo, e a colectividade em busca desperta certamente mais atenção na vida maior.
Todos os livros que escrevemos são para nós corno uma oração a Deus, para que Ele nos abençoe, enviando para nós outros o melhor de vida e de paz, de amor e de fraternidade.
Estás na carne passando por crises neste fechamento de século, porque o terceiro milénio tem uma decisão mais aprimorada.
Os homens estão procurando decidir por si mesmos os destinos do planeia, mas, enganam-se; somente Deus controla a vida e traça roteiros para toda a humanidade.
É chegado o momento de grandes almas descerem à face da Terra, para conduzi-la.
Onde há muitos sofrimentos, certamente que a protecção será maior.
Estás amadurecendo as qualidades que moram na intimidade da consciência e do coração.
Devemos compreender que somente o Cristo nos mostra os caminhos a serem trilhados por toda a humanidade.
Ele é, pois, o Pastor.
Disse Jesus:
- "Na casa de meu Pai há muitas moradas."
Certamente que existem muitas delas, no entanto, as almas que deverão ocupá-las devem estar na sintonia dessas moradias, para que a justiça se mostre na presença do Criador.
Não devemos temer, porque o Cristo é o nosso guia.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
18 - HOMEM ESTACIONÁRIO
0987/LE
O homem, no seu primitivismo, muitas vezes não faz o mal por não ter condições de fazê-lo, porém não faz o bem nas condições que o civilizado reconhece, nas linhas do seu despertamento espiritual.
No entanto, ele está no caminho.
A Força Soberana se encarrega de ir acordando-o aos poucos, porque as leis de Deus a ninguém violentam.
Como nada pára na vida, entendemos que não se dá com o homem um "estacionar" no sentido comum do termo.
O movimento é lei natural na criação de Deus e podemos entender que estacionar é marchar devagarinho, e não parar efectivamente, voltando o Espírito para o plano de onde saiu pior do que quando chegou ou, então, do mesmo nível espiritual. Isso nunca acontece entre as almas.
Sempre aprendemos alguma coisa, seja como for a reencarnação que tivermos na Terra, ou mesmo em outros mundos.
Assim acontece, principalmente, com o Espírito que já apresenta algumas faculdades em crescimento.
Ele cresce todos os dias e se erra, no dizer dos homens, ainda assim ele está colhendo experiências.
Entretanto, não regride, nem estaciona, mas se encontra como a massa do pão antes de ser levada ao forno, fermentando para ser assada.
E se está fermentando, não se encontra inactiva, embora digamos que está "descansando".
Todos nós devemos colocar em funcionamento a razão em tudo que lemos.
A razão sábia nos induz a pesquisar, para buscar, dialogar, sem esquecer a oração no sentido de acertar.
Quando a sinceridade nos envolve, sempre acertamos o caminho.
Ao homem que não faz o mal e não se preocupar com o bem, falta-lhe alguma coisa a despertar no coração, porque a tendência da alma que conhece o amor, que conhece a Jesus e respeita as leis de Deus, é trilhar nos caminhos da luz, é viver, ou começar a viver, o amor e a caridade.
O que sucede ao homem que em uma existência não se interessou pelo próximo, que descuidou da sua própria evolução espiritual?
Obviamente, terá que voltar em outras reencarnações, a fim de acelerar o seu progresso.
E isso acontece, queira ou não o Espírito, porque todos temos como origem a mesma fonte divina e, se todos somos iguais, temos a mesma destinação.
Quase sempre, esse homem que não se interessa pelo bem-estar da colectividade e o seu próprio adiantamento, é o rico, apegado ao conforto material.
Observemos o que Tiago registou:
E o rico glorie-se na sua insignificância, porque ele passará como a flor da erva. (Tiago, 1:10)
O conforto faz esquecer que a vida na carne é breve, e que tudo pode mudar.
No entanto, uma existência, mesmo a de quem não se interessa pelas coisas do Espírito, tem utilidade, e a alma, ainda que lentamente, ascende um pouco na sua evolução.
Voltamos a afirmar que na natureza nada há inútil.
A cada passo, cada dia, minutos e segundos, estás te libertado da influência do mal, porque na carne estás sempre recebendo lições e entrando em processos de maturidade, até chegar o dia do afloramento dos valores espirituais.
importante saber que Deus é amor e que Jesus nunca desampara Suas ovelhas.
Ele é o Pastor generoso e santo.
0987/LE
O homem, no seu primitivismo, muitas vezes não faz o mal por não ter condições de fazê-lo, porém não faz o bem nas condições que o civilizado reconhece, nas linhas do seu despertamento espiritual.
No entanto, ele está no caminho.
A Força Soberana se encarrega de ir acordando-o aos poucos, porque as leis de Deus a ninguém violentam.
Como nada pára na vida, entendemos que não se dá com o homem um "estacionar" no sentido comum do termo.
O movimento é lei natural na criação de Deus e podemos entender que estacionar é marchar devagarinho, e não parar efectivamente, voltando o Espírito para o plano de onde saiu pior do que quando chegou ou, então, do mesmo nível espiritual. Isso nunca acontece entre as almas.
Sempre aprendemos alguma coisa, seja como for a reencarnação que tivermos na Terra, ou mesmo em outros mundos.
Assim acontece, principalmente, com o Espírito que já apresenta algumas faculdades em crescimento.
Ele cresce todos os dias e se erra, no dizer dos homens, ainda assim ele está colhendo experiências.
Entretanto, não regride, nem estaciona, mas se encontra como a massa do pão antes de ser levada ao forno, fermentando para ser assada.
E se está fermentando, não se encontra inactiva, embora digamos que está "descansando".
Todos nós devemos colocar em funcionamento a razão em tudo que lemos.
A razão sábia nos induz a pesquisar, para buscar, dialogar, sem esquecer a oração no sentido de acertar.
Quando a sinceridade nos envolve, sempre acertamos o caminho.
Ao homem que não faz o mal e não se preocupar com o bem, falta-lhe alguma coisa a despertar no coração, porque a tendência da alma que conhece o amor, que conhece a Jesus e respeita as leis de Deus, é trilhar nos caminhos da luz, é viver, ou começar a viver, o amor e a caridade.
O que sucede ao homem que em uma existência não se interessou pelo próximo, que descuidou da sua própria evolução espiritual?
Obviamente, terá que voltar em outras reencarnações, a fim de acelerar o seu progresso.
E isso acontece, queira ou não o Espírito, porque todos temos como origem a mesma fonte divina e, se todos somos iguais, temos a mesma destinação.
Quase sempre, esse homem que não se interessa pelo bem-estar da colectividade e o seu próprio adiantamento, é o rico, apegado ao conforto material.
Observemos o que Tiago registou:
E o rico glorie-se na sua insignificância, porque ele passará como a flor da erva. (Tiago, 1:10)
O conforto faz esquecer que a vida na carne é breve, e que tudo pode mudar.
No entanto, uma existência, mesmo a de quem não se interessa pelas coisas do Espírito, tem utilidade, e a alma, ainda que lentamente, ascende um pouco na sua evolução.
Voltamos a afirmar que na natureza nada há inútil.
A cada passo, cada dia, minutos e segundos, estás te libertado da influência do mal, porque na carne estás sempre recebendo lições e entrando em processos de maturidade, até chegar o dia do afloramento dos valores espirituais.
importante saber que Deus é amor e que Jesus nunca desampara Suas ovelhas.
Ele é o Pastor generoso e santo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
19 - NADA HÁ INÚTIL
0988/LE
Compreendemos que nada há inútil na criação de Deus.
Tudo tem uma razão de ser, nos caminhos que percorremos.
Se passamos por existências nas quais nada sofremos, como se diz na Terra, na paz de Deus, isto pode ser um descanso da alma, para depois, em outras etapas, suportar o peso de tribulações sem conta.
A vida tem regras para todas as criaturas; por que Deus iria delinear roteiros para uns e para outros não?
Onde estaria a justiça do Criador?
Os preguiçosos estão em um processo em que, no amanha, encontrarão as lutas com mais intensidade.
Se a Doutrina Espírita nos manda encarar tudo frente a frente com a razão, essa razão nos pede para observarmos a própria natureza.
Cada alma, cada ser vivente, se encontra em uma escala de progresso.
A natureza não violenta a vida, porque Deus não é violento.
O preguiçoso, aparentemente, é calmo, no entanto, dentro dele estão fomentando forças, para eclodir energias para o futuro, em direcção à libertação espiritual.
Não podemos julgar a ninguém, nem homens, nem Espíritos fora da carne.
Há muita coisa encoberta na natureza humana e espiritual.
Não sabemos o que sucederá no amanhã, cuja destinação está entregue a Deus.
Vós não sabeis o que sucederá amanhã.
Que é a vossa vida?
Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. (Tiago, 4:14)
Já pensaste na tua vida, nas tuas ideias, naquilo que afirmas ser a verdade?
Cada criatura cria seu mundo próprio e nele vive.
Depois, com o progresso, a neblina nas concepções mudará, e nesse tempo somente a verdade ficará de pé, no dizer evangélico.
A evolução da alma tem muitas nuances que deveremos considerar, e se não encontramos a verdade total na Terra, certamente que ela não está também naquilo que se escreve, mesmo nos livros espíritas.
Nas mensagens que enviamos para os homens, com o tempo aparecerão outras facetas que o progresso activará, por necessidade dos Espíritos, pelo alcance do seu despertamento espiritual.
Estamos com isso apenas alertando para a necessidade de estudo e do acompanhamento da força de Deus nas modificações de tudo que existe.
As Suas próprias leis são eternas e imutáveis, no entanto, cada alma, no seu porte espiritual, assimila somente o que condiz com a sua ascensão.
Com isso, não estamos apoiando a inércia, mas ampliando o entendimento, porque muitas criaturas se encontram neste estágio.
Vamos orar todos juntos para melhor assimilarmos a verdade que surgirá para nós na gradatividade que podemos suportar.
Peçamos a Deus que nos abençoe sempre nestas lutas de crescimento, que são para todos.
Ninguém pára no caminho; os mais despertados caminham mais depressa, os mais lentos são almas que estão em caminho, como os outros estiveram.
Mas, o destino de todos é o mesmo:
tornarem-se sóis ante a Majestade Divina, tornando-se livres, com o Cristo em alta frequência nos corações.
0988/LE
Compreendemos que nada há inútil na criação de Deus.
Tudo tem uma razão de ser, nos caminhos que percorremos.
Se passamos por existências nas quais nada sofremos, como se diz na Terra, na paz de Deus, isto pode ser um descanso da alma, para depois, em outras etapas, suportar o peso de tribulações sem conta.
A vida tem regras para todas as criaturas; por que Deus iria delinear roteiros para uns e para outros não?
Onde estaria a justiça do Criador?
Os preguiçosos estão em um processo em que, no amanha, encontrarão as lutas com mais intensidade.
Se a Doutrina Espírita nos manda encarar tudo frente a frente com a razão, essa razão nos pede para observarmos a própria natureza.
Cada alma, cada ser vivente, se encontra em uma escala de progresso.
A natureza não violenta a vida, porque Deus não é violento.
O preguiçoso, aparentemente, é calmo, no entanto, dentro dele estão fomentando forças, para eclodir energias para o futuro, em direcção à libertação espiritual.
Não podemos julgar a ninguém, nem homens, nem Espíritos fora da carne.
Há muita coisa encoberta na natureza humana e espiritual.
Não sabemos o que sucederá no amanhã, cuja destinação está entregue a Deus.
Vós não sabeis o que sucederá amanhã.
Que é a vossa vida?
Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. (Tiago, 4:14)
Já pensaste na tua vida, nas tuas ideias, naquilo que afirmas ser a verdade?
Cada criatura cria seu mundo próprio e nele vive.
Depois, com o progresso, a neblina nas concepções mudará, e nesse tempo somente a verdade ficará de pé, no dizer evangélico.
A evolução da alma tem muitas nuances que deveremos considerar, e se não encontramos a verdade total na Terra, certamente que ela não está também naquilo que se escreve, mesmo nos livros espíritas.
Nas mensagens que enviamos para os homens, com o tempo aparecerão outras facetas que o progresso activará, por necessidade dos Espíritos, pelo alcance do seu despertamento espiritual.
Estamos com isso apenas alertando para a necessidade de estudo e do acompanhamento da força de Deus nas modificações de tudo que existe.
As Suas próprias leis são eternas e imutáveis, no entanto, cada alma, no seu porte espiritual, assimila somente o que condiz com a sua ascensão.
Com isso, não estamos apoiando a inércia, mas ampliando o entendimento, porque muitas criaturas se encontram neste estágio.
Vamos orar todos juntos para melhor assimilarmos a verdade que surgirá para nós na gradatividade que podemos suportar.
Peçamos a Deus que nos abençoe sempre nestas lutas de crescimento, que são para todos.
Ninguém pára no caminho; os mais despertados caminham mais depressa, os mais lentos são almas que estão em caminho, como os outros estiveram.
Mas, o destino de todos é o mesmo:
tornarem-se sóis ante a Majestade Divina, tornando-se livres, com o Cristo em alta frequência nos corações.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
20 - ACÇÃO E REACÇÃO
0989/LE
Já falamos sobre o destino daqueles que fazem os outros sofrer, com as suas acções indesejáveis, ou suas línguas ferinas.
Assim como há muitas modalidades de fazer o bem, existem, na mesma proporção, as de fazer o mal.
São dois caminhos diante da alma, para a sua escolha pessoal.
A Doutrina dos Espíritos, com os seus conceitos de luz, ajuda as criaturas a compreenderem os melhores caminhos, os melhores meios de viver.
A justiça divina não dorme e se encontra sempre alerta para dar às pessoas e aos Espíritos o que eles merecem, na pauta das suas acções.
Se não fora assim, como seria Deus?
Aos leitores desses escritos, advertimos que devem trabalhar na intimidade do coração, no sentido de despertar dentro de si a razão apurada e sentimentos elevados, para saberem escolher com discernimento o que pensar, falar e agir.
Toda acção gera uma reacção compatível.
Não deves esquecer disto.
Existem muitos meios de fazer os outros sofrer, no entanto, Deus nos mostra variadas possibilidades de recuperação.
Os esforços neste sentido ainda são poucos, no entanto, se a perseverança aumentar cada vez mais, os esforços também aumentarão.
Procura a força do perdão, esquecendo as faltas; procura desculpar a quem por acaso te ofendeu, para que, em outra reencarnação, não venhas a sofrer as suas consequências.
Trabalha na tua área interna e vê se não estás sendo motivo de escândalo.
Logo que descobrires que estás sendo inoportuno, corrige tuas atitudes, deixando livre aquele que atingiste com a tua ignorância.
As vezes, alguém te julga bom, pelo que pensa de ti; não envaideças: corrige teus impulsos e não distingas as criaturas porque gostas delas. Ama a todas com o mesmo interesse de servir.
No silêncio dos teus pensamentos, podes cobiçar as coisas alheias, às vezes tão fortemente, que podes com isso, usar inconscientemente as forças virgens que atingem os outros.
Não faças isso.
"Mão cobiceis as coisas alheias", nos recomendam os Espíritos tutelares.
Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. (Tiago, 1:15)
Eis aí o resultado da cobiça, que pode gerar inúmeros meios de fazer sofrer as pessoas que nos acompanham, e as reacções delas geram a morte dos nossos valores espirituais.
Como não existe morte, o tempo e os sofrimentos fazem renascer em outras oportunidades ensejos de vida, no meio de duras consequências.
As pessoas que aparentam ser boas e não o são, passam mais tarde por decepções enormes, porque ninguém engana a Deus.
Pode-se enganar apenas a si mesmo.
Estamos passando por uma época de despertamento espiritual da humanidade e as forças espirituais estão usando muitos meios para acordá-la.
Neste mesmo instante, elas mandam o socorro pelos seus agentes de luz. Jesus não se esquece dos filhos de Deus sob a Sua tutela.
E o Evangelho do Mestre, sendo vivido, ou começado a ser vivido, nos protege de todas as investidas das trevas.
E, ainda mais, nos ensina a amar.
0989/LE
Já falamos sobre o destino daqueles que fazem os outros sofrer, com as suas acções indesejáveis, ou suas línguas ferinas.
Assim como há muitas modalidades de fazer o bem, existem, na mesma proporção, as de fazer o mal.
São dois caminhos diante da alma, para a sua escolha pessoal.
A Doutrina dos Espíritos, com os seus conceitos de luz, ajuda as criaturas a compreenderem os melhores caminhos, os melhores meios de viver.
A justiça divina não dorme e se encontra sempre alerta para dar às pessoas e aos Espíritos o que eles merecem, na pauta das suas acções.
Se não fora assim, como seria Deus?
Aos leitores desses escritos, advertimos que devem trabalhar na intimidade do coração, no sentido de despertar dentro de si a razão apurada e sentimentos elevados, para saberem escolher com discernimento o que pensar, falar e agir.
Toda acção gera uma reacção compatível.
Não deves esquecer disto.
Existem muitos meios de fazer os outros sofrer, no entanto, Deus nos mostra variadas possibilidades de recuperação.
Os esforços neste sentido ainda são poucos, no entanto, se a perseverança aumentar cada vez mais, os esforços também aumentarão.
Procura a força do perdão, esquecendo as faltas; procura desculpar a quem por acaso te ofendeu, para que, em outra reencarnação, não venhas a sofrer as suas consequências.
Trabalha na tua área interna e vê se não estás sendo motivo de escândalo.
Logo que descobrires que estás sendo inoportuno, corrige tuas atitudes, deixando livre aquele que atingiste com a tua ignorância.
As vezes, alguém te julga bom, pelo que pensa de ti; não envaideças: corrige teus impulsos e não distingas as criaturas porque gostas delas. Ama a todas com o mesmo interesse de servir.
No silêncio dos teus pensamentos, podes cobiçar as coisas alheias, às vezes tão fortemente, que podes com isso, usar inconscientemente as forças virgens que atingem os outros.
Não faças isso.
"Mão cobiceis as coisas alheias", nos recomendam os Espíritos tutelares.
Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. (Tiago, 1:15)
Eis aí o resultado da cobiça, que pode gerar inúmeros meios de fazer sofrer as pessoas que nos acompanham, e as reacções delas geram a morte dos nossos valores espirituais.
Como não existe morte, o tempo e os sofrimentos fazem renascer em outras oportunidades ensejos de vida, no meio de duras consequências.
As pessoas que aparentam ser boas e não o são, passam mais tarde por decepções enormes, porque ninguém engana a Deus.
Pode-se enganar apenas a si mesmo.
Estamos passando por uma época de despertamento espiritual da humanidade e as forças espirituais estão usando muitos meios para acordá-la.
Neste mesmo instante, elas mandam o socorro pelos seus agentes de luz. Jesus não se esquece dos filhos de Deus sob a Sua tutela.
E o Evangelho do Mestre, sendo vivido, ou começado a ser vivido, nos protege de todas as investidas das trevas.
E, ainda mais, nos ensina a amar.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
21 - ARREPENDIMENTO
0990/LE
O arrependimento se dá, quando a alma já se encontra em estado de princípio de maturação e os seus sentimentos já são capazes de mostrar alguma realidade, em se procedendo melhor.
Arrepender do que fez de mau é, pois, prova de que a medida está cheia de ofensas e a natureza espiritual requer mudanças, por ter sido a alma criada por Deus para a paz e o amor.
O mundo do futuro vai ser habitado, em sua maior parte, pelos arrependidos, pois será mundo de regeneração.
As almas não vão mais cometer faltas e, sim, reparar as que já cometeram.
A dor vai estar presente, contudo, deverá ser bem recebida pelos Espíritos que se encontram despertados para a luz do amor.
Confessar-se-ão culpados, porém, com bom ânimo, na certeza de que a luz da esperança acende no coração a chama do amor.
Por enquanto, a dor não pode desaparecer da humanidade; ela é o socorro dos Espíritos, como que bênção de Deus para o amparo rios que precisam do despertamento espiritual.
Não deves procurá-la, como fazem algumas filosofias, porque a natureza divina sabe na porta de qual criatura ela deve bater.
A Terra vai passar logo a mundo dos arrependidos, para depois tornar-se mundo dos felizes.
São mudanças necessárias à paz de todas as criaturas de Deus.
O arrependimento se dá no estado corporal, espiritual, ou em qualquer estado intermediário em que se estiver, mas ele nasce do Espírito, na sua profundidade, clareando ideias e manifestando impulsos do bem, para que o amor seja projectado em todas as direcções da vida.
A alma arrependida passa para a outra dimensão, onde não existe revolta, nem guerras, nem ciúme, egoísmo ou orgulho, porque essas paixões se fazem fonte de ignorância.
Jesus está como centro de luz para toda a humanidade, nos oferecendo aquela água que deu à samaritana, para nunca mais termos sede, a água da vida.
O perdão é a maior expressão do arrependimento e nele nasce a amizade, onde se alia a fé consubstanciada na alegria de viver.
Quando fizemos o contrário às leis de Deus, nada deu certo.
Por que continuarmos nos mesmos caminhos?
Cobiçais, e nada tendes; matais e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.
Nada tendes, porque não pedis. (Tiago, 4:2)
Deves, nos momentos de ânsia, para crescimento espiritual, não violentar os teus irmãos, mas pedir a Deus orientação sobre o que fazer, que a Bondade Divina, que tem amor com abundância, não irá te negar a intuição certa em busca da luz. Deves respeitar as leis e ter o amor como base da própria vida.
Arrepende-te do que fizeste de mal e limpa o teu coração pela força divina da caridade, que tens com abundância no coração e na consciência, sem perder as pegadas de Jesus.
O arrependimento das faltas cometidas é sina! de que o Espírito começa a desabrochar suas faculdades espirituais e tem a vida ascendendo em outra dimensão, vertendo a paz de entendimento para os que ofendeu e perdoando igualmente aos seus ofensores, se os tem.
O clima, principalmente do cristão, é o de entendimento e de fraternidade, com tudo e com todos.
Jesus, na Terra, foi o agente da Paternidade Divina.
0990/LE
O arrependimento se dá, quando a alma já se encontra em estado de princípio de maturação e os seus sentimentos já são capazes de mostrar alguma realidade, em se procedendo melhor.
Arrepender do que fez de mau é, pois, prova de que a medida está cheia de ofensas e a natureza espiritual requer mudanças, por ter sido a alma criada por Deus para a paz e o amor.
O mundo do futuro vai ser habitado, em sua maior parte, pelos arrependidos, pois será mundo de regeneração.
As almas não vão mais cometer faltas e, sim, reparar as que já cometeram.
A dor vai estar presente, contudo, deverá ser bem recebida pelos Espíritos que se encontram despertados para a luz do amor.
Confessar-se-ão culpados, porém, com bom ânimo, na certeza de que a luz da esperança acende no coração a chama do amor.
Por enquanto, a dor não pode desaparecer da humanidade; ela é o socorro dos Espíritos, como que bênção de Deus para o amparo rios que precisam do despertamento espiritual.
Não deves procurá-la, como fazem algumas filosofias, porque a natureza divina sabe na porta de qual criatura ela deve bater.
A Terra vai passar logo a mundo dos arrependidos, para depois tornar-se mundo dos felizes.
São mudanças necessárias à paz de todas as criaturas de Deus.
O arrependimento se dá no estado corporal, espiritual, ou em qualquer estado intermediário em que se estiver, mas ele nasce do Espírito, na sua profundidade, clareando ideias e manifestando impulsos do bem, para que o amor seja projectado em todas as direcções da vida.
A alma arrependida passa para a outra dimensão, onde não existe revolta, nem guerras, nem ciúme, egoísmo ou orgulho, porque essas paixões se fazem fonte de ignorância.
Jesus está como centro de luz para toda a humanidade, nos oferecendo aquela água que deu à samaritana, para nunca mais termos sede, a água da vida.
O perdão é a maior expressão do arrependimento e nele nasce a amizade, onde se alia a fé consubstanciada na alegria de viver.
Quando fizemos o contrário às leis de Deus, nada deu certo.
Por que continuarmos nos mesmos caminhos?
Cobiçais, e nada tendes; matais e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.
Nada tendes, porque não pedis. (Tiago, 4:2)
Deves, nos momentos de ânsia, para crescimento espiritual, não violentar os teus irmãos, mas pedir a Deus orientação sobre o que fazer, que a Bondade Divina, que tem amor com abundância, não irá te negar a intuição certa em busca da luz. Deves respeitar as leis e ter o amor como base da própria vida.
Arrepende-te do que fizeste de mal e limpa o teu coração pela força divina da caridade, que tens com abundância no coração e na consciência, sem perder as pegadas de Jesus.
O arrependimento das faltas cometidas é sina! de que o Espírito começa a desabrochar suas faculdades espirituais e tem a vida ascendendo em outra dimensão, vertendo a paz de entendimento para os que ofendeu e perdoando igualmente aos seus ofensores, se os tem.
O clima, principalmente do cristão, é o de entendimento e de fraternidade, com tudo e com todos.
Jesus, na Terra, foi o agente da Paternidade Divina.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
22 - CONSEQUÊNCIAS DO ARREPENDIMENTO
0991/LE
Podemos classificar como três as ocasiões de arrependimento do Espírito:
há aquele que se arrepende dos erros praticados ainda durante a vida, o que se arrepende somente no momento do desencarne e, finalmente, aquele que se arrepende já no mundo espiritual.
Cada uma destas situações tem as suas consequências, com os devidos reparos a fazer.
Muitos dos nossos irmãos encarnados, que nascem na carne cheios de problemas, e por vezes chegam até ao túmulo envolvidos neles, vencendo alguns e enfraquecendo outros, são Espíritos arrependidos e que reparam as faltas cometidas.
No entanto, delas tiram lições variadas na existência.
O mundo espiritual não lhes fica distante e os Espíritos encarregados de protegê-los estão sempre inspirando-os em todos os seus passos e o arrependimento sente essa presença de Deus pela sua qualidade de amar.
Podes notar que os grandes sofredores são amáveis no trato com os que o cercam.
É o polimento da alma, o magnetismo turvo que está descendo dos centros, ou dos corpos espirituais para a Terra, e deixando em paz aquele que foi motivo de guerra.
O mundo está passando, como já falamos alhures, por fases agressivas, mas haja o que houver, Jesus está no leme da vida planetária e não deixa soçobrar Seu barco, que Deus Lhe entregou por amor e para o amor.
Precisamos aprender com o Mestre dos mestres, o sentido da Sua missão junto aos que sofrem, aos ignorantes e aos pecadores:
Ide, porém, e aprendei o que significa:
Misericórdia quero, e não sacrifícios, pois, não vim chamar justos e, sim pecadores. (Mateus, 9:13)
Os justos já aprenderam as lições de amor em outras épocas e não precisam mais de tal assistência, por terem despertado o Cristo nos corações.
Os pecadores, no dizer do Mestre, são os mais necessitados de luz e de entendimento.
Se sofres, eis que o Cristo te chama para o arrependimento, de maneira que abras o coração para que Ele se apresente como comandante da tua vida, a te guiar para Deus em tua própria consciência.
Se estás enfrentando duras consequências dos teus erros na vida, tem mais paciência, que tudo isso é breve.
Espera mais um pouco, que o sol da liberdade está para nascer em teu coração, iluminando a tua consciência.
Enquanto existir arrependimento na alma, certamente que existe algo a ser limpo do coração e, sem querer esmorecer a ninguém, precisamos de muitas reencarnações para que a serenidade se instale na consciência.
O que marca essa distância da serenidade é o que temos para saldar, conforme a bagagem que conduzimos do passado.
Mas, o mal não é eterno e tudo se desfaz com o tempo, e esse tempo tem como condutor a mão de Deus, que recebemos pelos canais do Cristo.
Se tens alguma coisa para te arrependeres, faz isso agora e continua trabalhando na tua intimidade, para que logo saia o sol no centro da tua vida, a iluminar a tua consciência.
0991/LE
Podemos classificar como três as ocasiões de arrependimento do Espírito:
há aquele que se arrepende dos erros praticados ainda durante a vida, o que se arrepende somente no momento do desencarne e, finalmente, aquele que se arrepende já no mundo espiritual.
Cada uma destas situações tem as suas consequências, com os devidos reparos a fazer.
Muitos dos nossos irmãos encarnados, que nascem na carne cheios de problemas, e por vezes chegam até ao túmulo envolvidos neles, vencendo alguns e enfraquecendo outros, são Espíritos arrependidos e que reparam as faltas cometidas.
No entanto, delas tiram lições variadas na existência.
O mundo espiritual não lhes fica distante e os Espíritos encarregados de protegê-los estão sempre inspirando-os em todos os seus passos e o arrependimento sente essa presença de Deus pela sua qualidade de amar.
Podes notar que os grandes sofredores são amáveis no trato com os que o cercam.
É o polimento da alma, o magnetismo turvo que está descendo dos centros, ou dos corpos espirituais para a Terra, e deixando em paz aquele que foi motivo de guerra.
O mundo está passando, como já falamos alhures, por fases agressivas, mas haja o que houver, Jesus está no leme da vida planetária e não deixa soçobrar Seu barco, que Deus Lhe entregou por amor e para o amor.
Precisamos aprender com o Mestre dos mestres, o sentido da Sua missão junto aos que sofrem, aos ignorantes e aos pecadores:
Ide, porém, e aprendei o que significa:
Misericórdia quero, e não sacrifícios, pois, não vim chamar justos e, sim pecadores. (Mateus, 9:13)
Os justos já aprenderam as lições de amor em outras épocas e não precisam mais de tal assistência, por terem despertado o Cristo nos corações.
Os pecadores, no dizer do Mestre, são os mais necessitados de luz e de entendimento.
Se sofres, eis que o Cristo te chama para o arrependimento, de maneira que abras o coração para que Ele se apresente como comandante da tua vida, a te guiar para Deus em tua própria consciência.
Se estás enfrentando duras consequências dos teus erros na vida, tem mais paciência, que tudo isso é breve.
Espera mais um pouco, que o sol da liberdade está para nascer em teu coração, iluminando a tua consciência.
Enquanto existir arrependimento na alma, certamente que existe algo a ser limpo do coração e, sem querer esmorecer a ninguém, precisamos de muitas reencarnações para que a serenidade se instale na consciência.
O que marca essa distância da serenidade é o que temos para saldar, conforme a bagagem que conduzimos do passado.
Mas, o mal não é eterno e tudo se desfaz com o tempo, e esse tempo tem como condutor a mão de Deus, que recebemos pelos canais do Cristo.
Se tens alguma coisa para te arrependeres, faz isso agora e continua trabalhando na tua intimidade, para que logo saia o sol no centro da tua vida, a iluminar a tua consciência.
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