Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
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Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
Filosofia Espírita - VOLUME IV
João Nunes Maia
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01. DESLIGAMENTO DA ALMA
02. DESATANDO LAÇOS
03. DESLIGAMENTO DEFINITIVO
04. SENTIDOS AGUÇADOS
05. VIDAS SUCESSIVAS
06. CHEGANDO AO ALÉM
07. REVENDO ENTES QUERIDOS
08. A ALMA E A MORTE VIOLENTA
09. A ALMA E A DECAPITAÇÃO
10. ESTADO DA ALMA DEPOIS DA MORTE
11. LIBERTAÇÃO DA ALMA
12. PERTURBAÇÃO APÓS A MORTE E O CONHECIMENTO
13. VIDAS SUCESSIVAS
14. OBJECTIVO DA REENCARNAÇÃO
15. NÚMERO DE REENCARNAÇÕES
16. VARIAÇÃO NO NÚMERO DE REENCARNAÇÕES
17. ÚLTIMAS ETAPAS EVOLUTIVAS
18. REENCARNAÇÃO: LEI UNIVERSAL
19. VIDAS SUCESSIVAS NA TERRA
20. REENCARNAÇÃO EM MUNDOS DIFERENTES
21. TROCA DE AMBIENTE
22. VANTAGENS
23. ESCOLAS DIFERENTES
24. CONQUISTA DA PERFEIÇÃO
25. MUNDOS INFERIORES
26. DESIGUALDADE
27. LUCIDEZ AMPLIADA
28. SEMELHANÇA DE CORPOS
29. CONHECIMENTO
30. TRANSIÇÃO
31. ESCOLHA
32. EVOLUÇÃO MORAL E FÍSICA
33. MUNDOS VENTUROSOS
34. A FORÇA MENTAL
35. ESPÍRITOS LIVRES
36. O DESPERTAR
37. PRIMEIROS ENSAIOS
38. O ESTADO DA ALMA
39. GRADATIVIDADE
40. SUBIR E CRESCER
41. NUNCA DEGENERAR
42. ANTES AGORA
43. É NECESSÁRIO
44. NÍVEL DO ADIANTAMENTO DO ESPÍRITO
45. QUALIDADES DO ESPÍRITO
46. INTERRUPÇÃO DA VIDA NA INFÂNCIA
47. SEXOS DOS ESPÍRITOS
48. TROCA DE CORPOS
49. ESCOLHA DO SEXO
50. INDIVISIBILIDADE
51. LIGAÇÕES ANTERIORES
João Nunes Maia
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01. DESLIGAMENTO DA ALMA
02. DESATANDO LAÇOS
03. DESLIGAMENTO DEFINITIVO
04. SENTIDOS AGUÇADOS
05. VIDAS SUCESSIVAS
06. CHEGANDO AO ALÉM
07. REVENDO ENTES QUERIDOS
08. A ALMA E A MORTE VIOLENTA
09. A ALMA E A DECAPITAÇÃO
10. ESTADO DA ALMA DEPOIS DA MORTE
11. LIBERTAÇÃO DA ALMA
12. PERTURBAÇÃO APÓS A MORTE E O CONHECIMENTO
13. VIDAS SUCESSIVAS
14. OBJECTIVO DA REENCARNAÇÃO
15. NÚMERO DE REENCARNAÇÕES
16. VARIAÇÃO NO NÚMERO DE REENCARNAÇÕES
17. ÚLTIMAS ETAPAS EVOLUTIVAS
18. REENCARNAÇÃO: LEI UNIVERSAL
19. VIDAS SUCESSIVAS NA TERRA
20. REENCARNAÇÃO EM MUNDOS DIFERENTES
21. TROCA DE AMBIENTE
22. VANTAGENS
23. ESCOLAS DIFERENTES
24. CONQUISTA DA PERFEIÇÃO
25. MUNDOS INFERIORES
26. DESIGUALDADE
27. LUCIDEZ AMPLIADA
28. SEMELHANÇA DE CORPOS
29. CONHECIMENTO
30. TRANSIÇÃO
31. ESCOLHA
32. EVOLUÇÃO MORAL E FÍSICA
33. MUNDOS VENTUROSOS
34. A FORÇA MENTAL
35. ESPÍRITOS LIVRES
36. O DESPERTAR
37. PRIMEIROS ENSAIOS
38. O ESTADO DA ALMA
39. GRADATIVIDADE
40. SUBIR E CRESCER
41. NUNCA DEGENERAR
42. ANTES AGORA
43. É NECESSÁRIO
44. NÍVEL DO ADIANTAMENTO DO ESPÍRITO
45. QUALIDADES DO ESPÍRITO
46. INTERRUPÇÃO DA VIDA NA INFÂNCIA
47. SEXOS DOS ESPÍRITOS
48. TROCA DE CORPOS
49. ESCOLHA DO SEXO
50. INDIVISIBILIDADE
51. LIGAÇÕES ANTERIORES
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
Prefácio de Bezerra de Menezes
Leitor amigo, é nosso dever conversar contigo e, para tanto, temos de usar as vias da mediunidade.
É por ela que desejamos a todos que lerem e meditarem sobre estas páginas, que colham bons frutos deste livro, que é inspirado em perguntas e respostas de “O livro dos Espíritos”, obra basilar da Doutrina que muito amamos, sentindo-nos gratificado com o crescimento dos amados companheiros que despertam para a luz do entendimento.
Dentro da obra-fonte que inspirou este livro - estão as leis subtis de Deus, irradiando-se para o conhecimento das criaturas, onde podes beber a água que Jesus ofertou à Samaritana, e nunca mais terá sede.
A caridade maior é aquela que mostra ao ser humano como viver os preceitos do Nosso Divino Mestre, é a transformação do homem, em cujo despertar a Doutrina Espírita tem um grande empenho.
Se falamos de caridade, devemos começar a praticá-la no desabrochar dos pensamentos, porque as ideias irradiam forças, e essas forças cobrem todo o planeta com os sentimentos que depositamos na sua estrutura.
Oriundo da Verdade Maior, o Espiritismo é essência desta Verdade que envolve as criaturas, conduzindo-as pelo caminho da salvação.
Ele dá todas as informações acerca de como nos prepararmos na senda da Luz, superando as nossas deficiências e permitindo-nos alcançar, com o esforço próprio a tranquilidade imperturbável de consciência.
Esse é o maior prémio que a natureza divina nos oferece, depois que passamos por todas as tribulações das vidas sucessivas.
Pedimos-te que as leias sempre meditando sobre elas, colocando-as em prática e nunca te deixando ser envolvido somente pelas teorias.
Elas são boas, nos mostram os caminhos, porém, nós é que temos de andar sem esmorecimento, ferindo os pés, carregando a nossa cruz, sendo apedrejados e escarnecidos, este é o processo de despertamento das criaturas.
Permanecer dormindo, presos aos gozos transitórios e humanos, é acarretar dores para o futuro e problemas para o amanhã. Se já abristes os olhos para as coisas espirituais, esforça-te para compreender Deus e o porquê da obra gigantesca do Senhor.
A carne é como uma esponja, que absorve as vibrações negativas criadas pela alma, drenando a consciência e mostrando, pelo que ocorre, o que devemos fazer.
Muda com Jesus, se já estás com Ele, e nunca perderás os rumos das esferas superiores.
“Filosofia Espírita”, escrita pelo nosso companheiro MIRAMEZ, acrescenta mais um pouco de entendimento espiritual, mostrando as responsabilidades do Espírito ao conhecer a verdade.
O tempo está cada vês mais limitado e este tempo a que nos referimos é o fim das coisas maléficas e pedimos ao Senhor que as mudanças não sejam com violência, ainda que os homens, pelo modo que procedem, gerem violência.
Confiamos na misericórdia de Deus, pois, como Pai amoroso e santo, a Sua bondade ultrapassa os nossos entendimentos.
Agradecemos a Deus por mais um pingo de luz que chegou à Terra, por muitos esforços dos irmãos delicados ao bem comum.
Rogamos a Jesus Cristo que nos abençoe, para que esta obra, como tantas outras da mesma lavra, cresça e desperte a caridade nos corações, aquela que não exige e que não especula, transformando-se em amor em todos os corações que doam e recebem.
Que a paz seja com todos.
BEZERRA
Belo Horizonte, 28 de Fevereiro de 1985.
Leitor amigo, é nosso dever conversar contigo e, para tanto, temos de usar as vias da mediunidade.
É por ela que desejamos a todos que lerem e meditarem sobre estas páginas, que colham bons frutos deste livro, que é inspirado em perguntas e respostas de “O livro dos Espíritos”, obra basilar da Doutrina que muito amamos, sentindo-nos gratificado com o crescimento dos amados companheiros que despertam para a luz do entendimento.
Dentro da obra-fonte que inspirou este livro - estão as leis subtis de Deus, irradiando-se para o conhecimento das criaturas, onde podes beber a água que Jesus ofertou à Samaritana, e nunca mais terá sede.
A caridade maior é aquela que mostra ao ser humano como viver os preceitos do Nosso Divino Mestre, é a transformação do homem, em cujo despertar a Doutrina Espírita tem um grande empenho.
Se falamos de caridade, devemos começar a praticá-la no desabrochar dos pensamentos, porque as ideias irradiam forças, e essas forças cobrem todo o planeta com os sentimentos que depositamos na sua estrutura.
Oriundo da Verdade Maior, o Espiritismo é essência desta Verdade que envolve as criaturas, conduzindo-as pelo caminho da salvação.
Ele dá todas as informações acerca de como nos prepararmos na senda da Luz, superando as nossas deficiências e permitindo-nos alcançar, com o esforço próprio a tranquilidade imperturbável de consciência.
Esse é o maior prémio que a natureza divina nos oferece, depois que passamos por todas as tribulações das vidas sucessivas.
Pedimos-te que as leias sempre meditando sobre elas, colocando-as em prática e nunca te deixando ser envolvido somente pelas teorias.
Elas são boas, nos mostram os caminhos, porém, nós é que temos de andar sem esmorecimento, ferindo os pés, carregando a nossa cruz, sendo apedrejados e escarnecidos, este é o processo de despertamento das criaturas.
Permanecer dormindo, presos aos gozos transitórios e humanos, é acarretar dores para o futuro e problemas para o amanhã. Se já abristes os olhos para as coisas espirituais, esforça-te para compreender Deus e o porquê da obra gigantesca do Senhor.
A carne é como uma esponja, que absorve as vibrações negativas criadas pela alma, drenando a consciência e mostrando, pelo que ocorre, o que devemos fazer.
Muda com Jesus, se já estás com Ele, e nunca perderás os rumos das esferas superiores.
“Filosofia Espírita”, escrita pelo nosso companheiro MIRAMEZ, acrescenta mais um pouco de entendimento espiritual, mostrando as responsabilidades do Espírito ao conhecer a verdade.
O tempo está cada vês mais limitado e este tempo a que nos referimos é o fim das coisas maléficas e pedimos ao Senhor que as mudanças não sejam com violência, ainda que os homens, pelo modo que procedem, gerem violência.
Confiamos na misericórdia de Deus, pois, como Pai amoroso e santo, a Sua bondade ultrapassa os nossos entendimentos.
Agradecemos a Deus por mais um pingo de luz que chegou à Terra, por muitos esforços dos irmãos delicados ao bem comum.
Rogamos a Jesus Cristo que nos abençoe, para que esta obra, como tantas outras da mesma lavra, cresça e desperte a caridade nos corações, aquela que não exige e que não especula, transformando-se em amor em todos os corações que doam e recebem.
Que a paz seja com todos.
BEZERRA
Belo Horizonte, 28 de Fevereiro de 1985.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
01. DESLIGAMENTO DA ALMA
0154/LE
É processo comum e natural, para a humanidade terrena, a separação do corpo da alma, embora não exista um totalmente semelhante ao outro, ocorrendo modificações de pessoa para pessoa.
Muitos querem entender que, assim como a enfermidade lhes traz dores e inquietações variadas, a separação do Espírito do corpo possa lhes causar dores inenarráveis, porém esta não é verdade.
A morte por esgotamento do fardo fisiológico se processa como se estivéssemos com uma roupa suja, de modo que nos apressamos em trocá-la, sem motivo algum de inquietação.
O modo de morrer, que muitos têm, é o instinto de conservação que fala mais alto, como também a necessidade de cumprimento de deveres ante os compromissos assumidos no mundo onde estagiam e diante da própria consciência.
O Espírito - é necessário que saiba - é perfeito em todas as nuances da vida.
Tudo que vem sentir na carne e fora dela é pelo processo mental, é falta de harmonia na trajectória das ideias.
Depois de educadas na escola de Nosso Senhor Jesus Cristo, cessam a inquietações e a alma desconhece a dor em quaisquer caminhos que se dispõe a percorrer, a não ser nos casos de grandes missionários da Verdade, que descem à carne para ensinar, pelo exemplo, como devemos suportar a dor.
Entretanto, a sua dor é diferente: é sentida em outra dimensão de vida, é transformada, como o adubo na terra, em frutos saudáveis.
Na morte do corpo, os laços se desatam; não se quebram, por serem eles de formação diferente do corpo de carne.
São altamente sensíveis e estruturados em outra dimensão psíquica e, na separação, se recolhem para seu ponto de origem, antes de se ligarem nos primeiros instantes de vida.
O desenlace é feito por mãos hábeis, gradativamente como requer a evolução da alma, porém na desencarnação de Espíritos altamente evoluídos, já se muda o comportamento:
querendo, ele se desata a si mesmo.
O sofrimento é mais psicológico, por estar o Espírito mudando-se para um lugar “desconhecido”.
É nesse sentido que é muito necessária a educação da alma antes da separação do corpo.
É o efeito que se vê na influência da religião, que mostra, por muitos meios, notadamente a Doutrina dos Espíritos, como provas irrecusáveis da continuação da vida e da comunicação dos chamados mortos, que a morte não existe.
Voltamos para falar coisas que nunca se ouviram, mesmo nas mais abalizadas filosofias espiritualistas.
Não temas a morte do corpo, porque o Espírito é vida, mas, jamais procures a desencarnação, por querer se libertar mais depressa da vida na Terra.
Responderás pela violência que praticares contigo mesmo.
É de bom grado que estudes as leis naturais, cumprindo sempre a vontade de Deus e não a tua.
A morte natural é a morte divina; a criatura deixa o corpo, como se soltasse um pássaro de uma gaiola, e ganha mais liberdade de consciência, quando cumpre todos os seus deveres assumidos diante de Deus.
0154/LE
É processo comum e natural, para a humanidade terrena, a separação do corpo da alma, embora não exista um totalmente semelhante ao outro, ocorrendo modificações de pessoa para pessoa.
Muitos querem entender que, assim como a enfermidade lhes traz dores e inquietações variadas, a separação do Espírito do corpo possa lhes causar dores inenarráveis, porém esta não é verdade.
A morte por esgotamento do fardo fisiológico se processa como se estivéssemos com uma roupa suja, de modo que nos apressamos em trocá-la, sem motivo algum de inquietação.
O modo de morrer, que muitos têm, é o instinto de conservação que fala mais alto, como também a necessidade de cumprimento de deveres ante os compromissos assumidos no mundo onde estagiam e diante da própria consciência.
O Espírito - é necessário que saiba - é perfeito em todas as nuances da vida.
Tudo que vem sentir na carne e fora dela é pelo processo mental, é falta de harmonia na trajectória das ideias.
Depois de educadas na escola de Nosso Senhor Jesus Cristo, cessam a inquietações e a alma desconhece a dor em quaisquer caminhos que se dispõe a percorrer, a não ser nos casos de grandes missionários da Verdade, que descem à carne para ensinar, pelo exemplo, como devemos suportar a dor.
Entretanto, a sua dor é diferente: é sentida em outra dimensão de vida, é transformada, como o adubo na terra, em frutos saudáveis.
Na morte do corpo, os laços se desatam; não se quebram, por serem eles de formação diferente do corpo de carne.
São altamente sensíveis e estruturados em outra dimensão psíquica e, na separação, se recolhem para seu ponto de origem, antes de se ligarem nos primeiros instantes de vida.
O desenlace é feito por mãos hábeis, gradativamente como requer a evolução da alma, porém na desencarnação de Espíritos altamente evoluídos, já se muda o comportamento:
querendo, ele se desata a si mesmo.
O sofrimento é mais psicológico, por estar o Espírito mudando-se para um lugar “desconhecido”.
É nesse sentido que é muito necessária a educação da alma antes da separação do corpo.
É o efeito que se vê na influência da religião, que mostra, por muitos meios, notadamente a Doutrina dos Espíritos, como provas irrecusáveis da continuação da vida e da comunicação dos chamados mortos, que a morte não existe.
Voltamos para falar coisas que nunca se ouviram, mesmo nas mais abalizadas filosofias espiritualistas.
Não temas a morte do corpo, porque o Espírito é vida, mas, jamais procures a desencarnação, por querer se libertar mais depressa da vida na Terra.
Responderás pela violência que praticares contigo mesmo.
É de bom grado que estudes as leis naturais, cumprindo sempre a vontade de Deus e não a tua.
A morte natural é a morte divina; a criatura deixa o corpo, como se soltasse um pássaro de uma gaiola, e ganha mais liberdade de consciência, quando cumpre todos os seus deveres assumidos diante de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
02. DESATANDO LAÇOS
0155/LE
Não existe violência em nenhum campo da vida.
Quando o Espírito abandona o corpo que lhe serviu de instrumento na área física, o mais acertado é dizer que esse desligamento é gradativo, visto na vida, resplandecer a harmonia pura, ordem essa que vibra em todo universo de Deus.
No entanto, há casos que modificam essa ordem, por não ser ela rígida ao ponto de fazer desaparecer a misericórdia.
O Espírito apegado às coisas materiais, o usuário, o sensual, enfim, o ignorante, fica junto ao corpo o tempo que a natureza animal achar conveniente.
O seu afastamento é feito gradativamente, enquanto permanecer alimentando ideias de posse, de medo, de orgulho e de egoísmo.
“O Livro dos Espíritos” nos ensina que a alma pode ficar apegada ao corpo, às vezes, por dias e meses, mas, na verdade, há casos em que se verifica que a alma fica ligada aos seus restos mortais por anos a fio, até mesmo envolvida nos próprios ossos, até que desperte em seu coração alguma luz que faça reconhecer que já não pertence mais ao mundo dos homens, tocada pelos sentimentos superiores oriundos do coração.
Algumas, por vezes, sofrem com a desintegração do próprio corpo.
Os laços não se quebram: eles se desatam, tal como foram atados na concepção.
Há entre a formação do corpo e o perispírito, uma certa sintonia de modo a se fazer a junção de um ao outro.
Os laços são ligados no centro de forças de maneira subtil harmoniosa, capaz de, por seu intermédio, dominar todo o complexo fisiológico.
Podemos dizer que o século vinte é o século do Espírito, fase essa que começou no século dezanove, para que a humanidade pudesse entender melhor a vida divina dentro da vida humana.
Deves, se ainda não o fazes, passar a meditar na vida espiritual e aprender a orar todos os dias, assim como te alimentas várias vezes, porque o alimento da alma vem pelas vias da oração e da renovação dos sentimentos.
Há nuances em todos os aspectos da vida.
Não existe determinismo na acção das leis de Deus, como no caso do Espírito superior que esteja animando um corpo.
Ao despertar-se deste, ele sai livremente, sem nenhum sofrimento.
É mesmo se como estivesse preso e as grades se abrissem.
A morte para ele significa liberdade, e sente-se feliz porque cumpriu seus deveres ante a vida.
Mas, sempre ocorre isto desatando laços.
E é nesse caso que deves preparar o teu próprio desenlace todos os dias, pela leitura espiritual, pelas orações, e, acima de tudo, pela reforma dos costumes em todos os momentos da tua existência.
Quem prepara o próprio coração para essa hora inesperada, recebe o prémio do bem-estar e a tranquilidade fornecida pela esperança.
A oração tem uma força poderosa no momento da desencarnação; ela é capaz de atrair almas iluminadas e, nesse ambiente, poder-se-á ajudar o desencarnante a se livrar do velho fardo e, por vezes, ser levado para lugares de recuperação espiritual.
Não esperes, meu irmão, a morte chegar, para compreenderes o sentido da vida espiritual; começa hoje mesmo a te educares, a educar os teus impulsos inferiores, para que eles não sirvam de espinhos nos teus caminhos além do túmulo.
0155/LE
Não existe violência em nenhum campo da vida.
Quando o Espírito abandona o corpo que lhe serviu de instrumento na área física, o mais acertado é dizer que esse desligamento é gradativo, visto na vida, resplandecer a harmonia pura, ordem essa que vibra em todo universo de Deus.
No entanto, há casos que modificam essa ordem, por não ser ela rígida ao ponto de fazer desaparecer a misericórdia.
O Espírito apegado às coisas materiais, o usuário, o sensual, enfim, o ignorante, fica junto ao corpo o tempo que a natureza animal achar conveniente.
O seu afastamento é feito gradativamente, enquanto permanecer alimentando ideias de posse, de medo, de orgulho e de egoísmo.
“O Livro dos Espíritos” nos ensina que a alma pode ficar apegada ao corpo, às vezes, por dias e meses, mas, na verdade, há casos em que se verifica que a alma fica ligada aos seus restos mortais por anos a fio, até mesmo envolvida nos próprios ossos, até que desperte em seu coração alguma luz que faça reconhecer que já não pertence mais ao mundo dos homens, tocada pelos sentimentos superiores oriundos do coração.
Algumas, por vezes, sofrem com a desintegração do próprio corpo.
Os laços não se quebram: eles se desatam, tal como foram atados na concepção.
Há entre a formação do corpo e o perispírito, uma certa sintonia de modo a se fazer a junção de um ao outro.
Os laços são ligados no centro de forças de maneira subtil harmoniosa, capaz de, por seu intermédio, dominar todo o complexo fisiológico.
Podemos dizer que o século vinte é o século do Espírito, fase essa que começou no século dezanove, para que a humanidade pudesse entender melhor a vida divina dentro da vida humana.
Deves, se ainda não o fazes, passar a meditar na vida espiritual e aprender a orar todos os dias, assim como te alimentas várias vezes, porque o alimento da alma vem pelas vias da oração e da renovação dos sentimentos.
Há nuances em todos os aspectos da vida.
Não existe determinismo na acção das leis de Deus, como no caso do Espírito superior que esteja animando um corpo.
Ao despertar-se deste, ele sai livremente, sem nenhum sofrimento.
É mesmo se como estivesse preso e as grades se abrissem.
A morte para ele significa liberdade, e sente-se feliz porque cumpriu seus deveres ante a vida.
Mas, sempre ocorre isto desatando laços.
E é nesse caso que deves preparar o teu próprio desenlace todos os dias, pela leitura espiritual, pelas orações, e, acima de tudo, pela reforma dos costumes em todos os momentos da tua existência.
Quem prepara o próprio coração para essa hora inesperada, recebe o prémio do bem-estar e a tranquilidade fornecida pela esperança.
A oração tem uma força poderosa no momento da desencarnação; ela é capaz de atrair almas iluminadas e, nesse ambiente, poder-se-á ajudar o desencarnante a se livrar do velho fardo e, por vezes, ser levado para lugares de recuperação espiritual.
Não esperes, meu irmão, a morte chegar, para compreenderes o sentido da vida espiritual; começa hoje mesmo a te educares, a educar os teus impulsos inferiores, para que eles não sirvam de espinhos nos teus caminhos além do túmulo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
03. DESLIGAMENTO DEFINITIVO
0156/LE
A separação entre a alma e o corpo pode se dar antes que o corpo paralise suas funções orgânicas, porém, isso é muito raro.
Depende muito da situação psíquica do Espírito.
O mais das vezes, a chama espiritual permanece ligada ao fardo físico por horas, dias ou meses e até anos, chumbada aos restos mortais por provas ou por incapacidade de se libertar do próprio apego à vida física.
Isto tem uma variação muito grande.
Pode-se dizer que é zero ao infinito.
Não existe uma desencarnação igual a outra.
Os processos de desligamento dos laços têm variadas modalidades.
Temos a dizer que, na arte de Deus, não existe violência.
Os meios de ligar-se à vida corporal e desligar-se dela são regidos por leis que correspondem às necessidades da alma.
Sempre falamos da necessidade dos homens se prepararem, no tocante à vida na Terra, porque a verdadeira moradia é a espiritual.
Quantos sofrem duras provas ligados aos restos do corpo por muito tempo, por lhes faltar compreensão das leis divinas!?
Sofrem por ignorância.
Não é por faltarem escolas; existem muitas que levam as almas a despertar, educando a si mesmas.
A vida é, pois, uma escola onde todos devemos aprender como viver.
Os Espíritos elevados descem de altas esferas, por misericórdia de Deus, no sentido de ensinarem aos homens e Espíritos ainda humanizados nos seus instintos, a se libertarem da inferioridade.
Eles sabem esperar a maturidade de cada um, entrementes, a melhor escola ainda é a dor.
No estágio em que se encontra a humanidade, sofrer é salutar remédio para desprender-se.
Assim, como pode a alma desatar seus laços antes que cesse a vida orgânica, por evolução, pode a vida orgânica cessar e o Espírito ficar ainda por muito tempo preso aos restos carnais, de onde escapou toda a força vital dos órgãos.
Assim como os pais têm o dever de preparar seus filhos para a vida na Terra, dando-lhes receitas que lhes possam assegurar uma existência melhor, o dever é o mesmo, ou maior, de prepará-los ante a vida espiritual, diminuindo, portanto, seus sofrimentos para o futuro, conscientizando-os da realidade da vida do Espírito.
O Espírito encarnado está preso às grades da carne, sujeito a inúmeros problemas, que antes eram chamados de castigo, e hoje, em certos meios, provações ou missões, porém, é um aprendizado, onde gradativamente vão se despertando os valores da alma.
Essa poderá, com o tempo, ascender para regiões superiores, quando compreender as leis de Deus e passar a vivê-las.
A vida física é breve e cheia de obstáculos, por ser o calvário de quem sustenta o corpo, e é nessa engrenagem que aprendemos a escolher os nossos próprios caminhos e a corrigir as nossas deficiências.
É bom que saibamos que não há somente os laços espirituais que prendem a alma ao corpo; há – e sim – os laços psicológicos, que por vezes são mais difíceis de serem rompidos.
A educação neste sentido é de grande valor.
É por isso que o Espírito renasce como membro de muitas famílias, participando de diversas nações, para que surja o desprendimento e se liberte.
0156/LE
A separação entre a alma e o corpo pode se dar antes que o corpo paralise suas funções orgânicas, porém, isso é muito raro.
Depende muito da situação psíquica do Espírito.
O mais das vezes, a chama espiritual permanece ligada ao fardo físico por horas, dias ou meses e até anos, chumbada aos restos mortais por provas ou por incapacidade de se libertar do próprio apego à vida física.
Isto tem uma variação muito grande.
Pode-se dizer que é zero ao infinito.
Não existe uma desencarnação igual a outra.
Os processos de desligamento dos laços têm variadas modalidades.
Temos a dizer que, na arte de Deus, não existe violência.
Os meios de ligar-se à vida corporal e desligar-se dela são regidos por leis que correspondem às necessidades da alma.
Sempre falamos da necessidade dos homens se prepararem, no tocante à vida na Terra, porque a verdadeira moradia é a espiritual.
Quantos sofrem duras provas ligados aos restos do corpo por muito tempo, por lhes faltar compreensão das leis divinas!?
Sofrem por ignorância.
Não é por faltarem escolas; existem muitas que levam as almas a despertar, educando a si mesmas.
A vida é, pois, uma escola onde todos devemos aprender como viver.
Os Espíritos elevados descem de altas esferas, por misericórdia de Deus, no sentido de ensinarem aos homens e Espíritos ainda humanizados nos seus instintos, a se libertarem da inferioridade.
Eles sabem esperar a maturidade de cada um, entrementes, a melhor escola ainda é a dor.
No estágio em que se encontra a humanidade, sofrer é salutar remédio para desprender-se.
Assim, como pode a alma desatar seus laços antes que cesse a vida orgânica, por evolução, pode a vida orgânica cessar e o Espírito ficar ainda por muito tempo preso aos restos carnais, de onde escapou toda a força vital dos órgãos.
Assim como os pais têm o dever de preparar seus filhos para a vida na Terra, dando-lhes receitas que lhes possam assegurar uma existência melhor, o dever é o mesmo, ou maior, de prepará-los ante a vida espiritual, diminuindo, portanto, seus sofrimentos para o futuro, conscientizando-os da realidade da vida do Espírito.
O Espírito encarnado está preso às grades da carne, sujeito a inúmeros problemas, que antes eram chamados de castigo, e hoje, em certos meios, provações ou missões, porém, é um aprendizado, onde gradativamente vão se despertando os valores da alma.
Essa poderá, com o tempo, ascender para regiões superiores, quando compreender as leis de Deus e passar a vivê-las.
A vida física é breve e cheia de obstáculos, por ser o calvário de quem sustenta o corpo, e é nessa engrenagem que aprendemos a escolher os nossos próprios caminhos e a corrigir as nossas deficiências.
É bom que saibamos que não há somente os laços espirituais que prendem a alma ao corpo; há – e sim – os laços psicológicos, que por vezes são mais difíceis de serem rompidos.
A educação neste sentido é de grande valor.
É por isso que o Espírito renasce como membro de muitas famílias, participando de diversas nações, para que surja o desprendimento e se liberte.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
04. SENTIDOS AGUÇADOS
0157/LE
No momento em que a alma se desprende do corpo, seus sentidos são aguçados e, em muitos casos, tem visões reais sobre seu futuro.
Geralmente, a pessoa tem o pressentimento de que vai morrer, quando se aproxima o momento de sua desencarnação.
Sabe que vai partir e não se assusta, no entanto, pode vir a sentir fortes emoções.
Raras são as criaturas que mantém tranquilidade nestas horas.
Esse é um fenómeno natural, mas, somente entrará na naturalidade da vida do homem, quando esse conhecer a verdade que o liberta da ignorância e o prende nos liames materiais.
Muitos espiritualistas, mesmo os mais estudiosos, têm, nas fronteiras do túmulo, muitas vezes, medo do nada, principalmente quando saem do corpo com mais lucidez para outra vida.
Os casos são variadíssimos, no que toca a desencarnação da alma.
A humanidade está caminhando para a consciência de si mesma, e o tempo, o estudo e a vivência dos conceitos do Cristo iluminarão a consciência interna, de modo que, mesmo na vida sadia, com a maturidade do Espírito, esse fica com possibilidades de sair do corpo em viagem astral consciente, matando, assim, o medo da morte que sempre se tem por ocasião das graves enfermidades e no momento do desenlace.
Há muitos Espíritos de alta iluminação trabalhando com os encarnados, para que o sono e os sonhos não sejam somente sono e sonhos, e sim, algo mais, intercalando-se com o desdobramento consciente, para que a vida lhes seja mais feliz.
Haja vista a quantidade de escolas, espiritualistas ou não, que estão sendo abertas em todo o mundo, buscando desenvolver estudo sobre a alma.
Não está longe o tempo em que vamos assistir a essa felicidade dos homens, em serem todos conscientes de que a vida continua além do túmulo, e é neste sentido que se dará mais valor ao que se pensa, fala e faz.
É, pois, o Cristo retomando as rédeas dos destinos humanos na sua totalidade, por aceitar, a humanidade, Seu comando divino e humano.
A alma pode sentir felicidade no desprendimento, no instante de desatar os laços do fardo físico, se cumpriu bem seus deveres ante a sua consciência.
Se somente se desviou das leis naturais, se fechou os olhos à luz do entendimento que o amor inspira, teme a morte, e fica, quando isso acontece, preso à casa física sofrendo as consequências do que criou no mundo.
Quando não sabemos o caminho por onde transitamos, perdemos o roteiro que deveríamos seguir.
Sem Jesus em nossos caminhos, e certamente dentro de nós, como luz de nossos corações, ficamos nos debatendo nas trevas de variados tormentos, sem que consigamos encontrar a luz do entendimento.
Na desencarnação, todos os sentidos se aguçam, mas isso só não basta:
é necessário que tenhamos educação espiritual para sabermos discernir e como nos comportar nestas duras provas que nos levam a uma vida melhor.
Abracemos a fé com Cristo, porque Cristo nascendo dentro de nós, iluminará todos os nossos caminhos, na vida ou na morte, seja ela como for.
0157/LE
No momento em que a alma se desprende do corpo, seus sentidos são aguçados e, em muitos casos, tem visões reais sobre seu futuro.
Geralmente, a pessoa tem o pressentimento de que vai morrer, quando se aproxima o momento de sua desencarnação.
Sabe que vai partir e não se assusta, no entanto, pode vir a sentir fortes emoções.
Raras são as criaturas que mantém tranquilidade nestas horas.
Esse é um fenómeno natural, mas, somente entrará na naturalidade da vida do homem, quando esse conhecer a verdade que o liberta da ignorância e o prende nos liames materiais.
Muitos espiritualistas, mesmo os mais estudiosos, têm, nas fronteiras do túmulo, muitas vezes, medo do nada, principalmente quando saem do corpo com mais lucidez para outra vida.
Os casos são variadíssimos, no que toca a desencarnação da alma.
A humanidade está caminhando para a consciência de si mesma, e o tempo, o estudo e a vivência dos conceitos do Cristo iluminarão a consciência interna, de modo que, mesmo na vida sadia, com a maturidade do Espírito, esse fica com possibilidades de sair do corpo em viagem astral consciente, matando, assim, o medo da morte que sempre se tem por ocasião das graves enfermidades e no momento do desenlace.
Há muitos Espíritos de alta iluminação trabalhando com os encarnados, para que o sono e os sonhos não sejam somente sono e sonhos, e sim, algo mais, intercalando-se com o desdobramento consciente, para que a vida lhes seja mais feliz.
Haja vista a quantidade de escolas, espiritualistas ou não, que estão sendo abertas em todo o mundo, buscando desenvolver estudo sobre a alma.
Não está longe o tempo em que vamos assistir a essa felicidade dos homens, em serem todos conscientes de que a vida continua além do túmulo, e é neste sentido que se dará mais valor ao que se pensa, fala e faz.
É, pois, o Cristo retomando as rédeas dos destinos humanos na sua totalidade, por aceitar, a humanidade, Seu comando divino e humano.
A alma pode sentir felicidade no desprendimento, no instante de desatar os laços do fardo físico, se cumpriu bem seus deveres ante a sua consciência.
Se somente se desviou das leis naturais, se fechou os olhos à luz do entendimento que o amor inspira, teme a morte, e fica, quando isso acontece, preso à casa física sofrendo as consequências do que criou no mundo.
Quando não sabemos o caminho por onde transitamos, perdemos o roteiro que deveríamos seguir.
Sem Jesus em nossos caminhos, e certamente dentro de nós, como luz de nossos corações, ficamos nos debatendo nas trevas de variados tormentos, sem que consigamos encontrar a luz do entendimento.
Na desencarnação, todos os sentidos se aguçam, mas isso só não basta:
é necessário que tenhamos educação espiritual para sabermos discernir e como nos comportar nestas duras provas que nos levam a uma vida melhor.
Abracemos a fé com Cristo, porque Cristo nascendo dentro de nós, iluminará todos os nossos caminhos, na vida ou na morte, seja ela como for.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
05. VIDAS SUCESSIVAS
0158/LE
Já se tentou por diversos meios desvirtuar a lei da reencarnação; entretanto, não se conseguiu, por ser uma lei de Deus que vigora em todos os mundos onde dela se necessita.
A comparação da lagarta com a crisálida já nos mostra a ideia mal formada sobre a reencarnação, confundindo-a com a definição de ressurreição.
O Espírito atento, porém, acha a figura boa, mas incompleta na sua estrutura.
A lagarta transforma o próprio corpo físico em borboleta e, no caso da reencarnação, lei divina no meio humano, o Espírito deixa um corpo para depois renascer em outro diferente em diferentes grupos familiares.
Quem entende as leis de Deus e costuma meditar sobre elas deve fugir do “ao pé da letra”, para procurar sempre o Espírito de todas as coisas.
Já escrevemos alhures essa mesma frase, mas, achamos conveniente repeti-la:
“Quando pensarmos, falarmos e escrevermos, lembremo-nos sempre da universalidade das coisas”.
Não nos deixemos prender por factos ou ideias estreitas.
Não neguemos as coisas que desconhecemos; coloquemo-las nas mãos do tempo, que ele sabe seleccionar, entregando-nos a verdade que sempre fica de pé em todas as lutas ideológicas.
Quando alguém nos trouxer ideias novas que desconhecemos, não nos deixemos ser tomados pela irritação, nem a neguemos porque a desconhecemos:
mantenhamos a serenidade diante de tudo que se movimenta e cresce em nossa frente, porque somente a vontade de Deus permanecerá para sempre.
Usemos da oração na selecção dos conhecimentos, porque Deus nos ajuda por meio dela mais directamente.
Os Espíritos encontram dificuldades para falar aos homens na mesma linguagem conceptual, entretanto, nunca deixam de tentar, para que a verdade se estabeleça, sem violência, na mente e no coração dos seres da Terra.
Os homens, frequentemente dão má interpretação às ideias que assimilam do mundo espiritual elevado, mas, isso é uma luta que deve continuar.
O processo mediúnico se aprimora cada vez mais, não pela vontade das criaturas humanas, mas sim, pela lei de crescimento de todas as coisas, pois não somente os homens estão sujeitos à evolução, mas todas as coisas.
O universo é uno em todos os seus aspectos de expansão, e é como que o corpo de Deus.
As almas da Terra estão tão ligadas a ela que, por vezes, negam certas leis que regem e comandam a elas próprias, como é o caso da reencarnação.
O que estaria fazendo a inteligência, que manobra o raciocínio em mínimas coisas, ao deixar escapar uma verdade fundamental para a vida, para a justiça e a esperança?
O que devemos pedir a Deus nas orações é Compreensão, porque quem compreende, vive melhor.
O mundo está passando por crises de todos os matizes, não por lhe faltar algo, mas por orgulho, vaidade e egoísmo, que dominam os corações de grande parte dos dirigentes da Terra, faltando-lhes desprendimento em favor dos que sofrem mais.
É, enfim, a falta de Cristo no coração.
Eles não deixam lugar para Jesus no comando dos sentimentos, pelo facto de amarem mais a mentira que a verdade.
0158/LE
Já se tentou por diversos meios desvirtuar a lei da reencarnação; entretanto, não se conseguiu, por ser uma lei de Deus que vigora em todos os mundos onde dela se necessita.
A comparação da lagarta com a crisálida já nos mostra a ideia mal formada sobre a reencarnação, confundindo-a com a definição de ressurreição.
O Espírito atento, porém, acha a figura boa, mas incompleta na sua estrutura.
A lagarta transforma o próprio corpo físico em borboleta e, no caso da reencarnação, lei divina no meio humano, o Espírito deixa um corpo para depois renascer em outro diferente em diferentes grupos familiares.
Quem entende as leis de Deus e costuma meditar sobre elas deve fugir do “ao pé da letra”, para procurar sempre o Espírito de todas as coisas.
Já escrevemos alhures essa mesma frase, mas, achamos conveniente repeti-la:
“Quando pensarmos, falarmos e escrevermos, lembremo-nos sempre da universalidade das coisas”.
Não nos deixemos prender por factos ou ideias estreitas.
Não neguemos as coisas que desconhecemos; coloquemo-las nas mãos do tempo, que ele sabe seleccionar, entregando-nos a verdade que sempre fica de pé em todas as lutas ideológicas.
Quando alguém nos trouxer ideias novas que desconhecemos, não nos deixemos ser tomados pela irritação, nem a neguemos porque a desconhecemos:
mantenhamos a serenidade diante de tudo que se movimenta e cresce em nossa frente, porque somente a vontade de Deus permanecerá para sempre.
Usemos da oração na selecção dos conhecimentos, porque Deus nos ajuda por meio dela mais directamente.
Os Espíritos encontram dificuldades para falar aos homens na mesma linguagem conceptual, entretanto, nunca deixam de tentar, para que a verdade se estabeleça, sem violência, na mente e no coração dos seres da Terra.
Os homens, frequentemente dão má interpretação às ideias que assimilam do mundo espiritual elevado, mas, isso é uma luta que deve continuar.
O processo mediúnico se aprimora cada vez mais, não pela vontade das criaturas humanas, mas sim, pela lei de crescimento de todas as coisas, pois não somente os homens estão sujeitos à evolução, mas todas as coisas.
O universo é uno em todos os seus aspectos de expansão, e é como que o corpo de Deus.
As almas da Terra estão tão ligadas a ela que, por vezes, negam certas leis que regem e comandam a elas próprias, como é o caso da reencarnação.
O que estaria fazendo a inteligência, que manobra o raciocínio em mínimas coisas, ao deixar escapar uma verdade fundamental para a vida, para a justiça e a esperança?
O que devemos pedir a Deus nas orações é Compreensão, porque quem compreende, vive melhor.
O mundo está passando por crises de todos os matizes, não por lhe faltar algo, mas por orgulho, vaidade e egoísmo, que dominam os corações de grande parte dos dirigentes da Terra, faltando-lhes desprendimento em favor dos que sofrem mais.
É, enfim, a falta de Cristo no coração.
Eles não deixam lugar para Jesus no comando dos sentimentos, pelo facto de amarem mais a mentira que a verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
06. CHEGANDO AO ALÉM
0159/LE
A alma, quando chega ao Além, ao deixar o corpo físico, pode sentir-se feliz ou constrangida, dependendo do modo de vida que levou.
O Evangelho é instrumento de salvação para todos nós, pois nos induz a uma moral sadia; os seus conceitos são de luz, nos mostrando e nos ajudando a modificar os pensamentos, as ideias, a palavra e a própria vida, copiando a vida de Jesus em todos os seus aspectos de nobreza.
O céu começa na Terra.
Se queremos alcançá-lo, trabalhemos em nós mesmos, cortando as arestas e procurando transformar todos os nossos impulsos inferiores em virtudes, do porte das que foram ensinadas e vividas por Nosso Senhor Jesus Cristo.
O desleixado na moral sofre as consequências do seu desleixo, mas o que viveu trabalhando para o seu auto-aprimoramento recebe, ao chegar ao Além, o prémio dos seus esforços, e a luz de Deus dar-lhe-á a luz da vida.
O justo é exaltado em todos os tempos, seja onde for.
O homem honesto é louvado e acreditado na Terra e no Céu.
Ninguém perde por ser trabalhador, justo e caridoso.
Esse homem é, pois, o ganhador de sempre; porém, a criatura que não observa as leis criadas por Deus e zeladas por seus vigilantes, sofre sempre por sua cegueira.
Não devemos deixar para melhorar depois da desencarnação: isso é ignorância e perda de tempo.
Comecemos logo que sentirmos necessidade.
Qualquer esforço no sentido de melhorar moralmente é válido e é nesse gesto que as luzes começarão a acender em nossos corações, reflectindo-se nas nossas consciências.
A lei das vidas sucessivas deve ser pesquisada porque é nela que se encontra a chave que nos dá a compreensão necessária, e que nos leva a nos esforçar todos os momentos por nossa melhoria moral, e na conduta do dia-a-dia.
Coloquemos o Evangelho em nossa vida, que passaremos a melhorar.
A consciência regista tudo o que se faz, e quando se escreve nela o que está em desacordo com a vontade de Deus, os reflexos surgem por muitos meios, que chamamos de tristeza, medo, desespero, violência, orgulho, vaidade, egoísmo, fazendo com que a ignorância domine nossos passos.
Eis aí a infelicidade da alma, criada por ela mesma.
Não esperes chegar ao Além para cuidar das coisas do Espírito; não faças isso!
Começa agora mesmo, onde estiveres.
Toda hora é hora de começar.
Examina o que és, examina o que pensas, examina o que fazes na vida e, se tiveres algo para modificar, modifica-o sempre comparando com os ensinamentos de Jesus, que nunca errarás o caminho, pois Ele é a estrada dos homens, é a vida e a verdade.
Diante de todos os esforços do bem, Ele criará em teu coração uma luz que, brilhando, não te deixará perder os passos na direcção Daquele que sempre nos guiou.
Procura leituras de livros decentes.
O homem que não gosta de leituras, demora a compreender as próprias leis que o dirigem.
Deus nos ajuda por meios diferentes, mas constantes, e Jesus não nos abandona:
usa todos os recursos possíveis para nos despertar para a vida do Além, mesmo quando nos movemos na carne.
É certo que, fazendo o mal, não nos interessando pelo bem do próximo, esquecendo de amar a Deus sobre todas as coisas, como nos ensinou Jesus, ao chegarmos ao Além, pelos processos da morte do corpo, a tristeza e o arrependimento parecerão nos matar de novo.
0159/LE
A alma, quando chega ao Além, ao deixar o corpo físico, pode sentir-se feliz ou constrangida, dependendo do modo de vida que levou.
O Evangelho é instrumento de salvação para todos nós, pois nos induz a uma moral sadia; os seus conceitos são de luz, nos mostrando e nos ajudando a modificar os pensamentos, as ideias, a palavra e a própria vida, copiando a vida de Jesus em todos os seus aspectos de nobreza.
O céu começa na Terra.
Se queremos alcançá-lo, trabalhemos em nós mesmos, cortando as arestas e procurando transformar todos os nossos impulsos inferiores em virtudes, do porte das que foram ensinadas e vividas por Nosso Senhor Jesus Cristo.
O desleixado na moral sofre as consequências do seu desleixo, mas o que viveu trabalhando para o seu auto-aprimoramento recebe, ao chegar ao Além, o prémio dos seus esforços, e a luz de Deus dar-lhe-á a luz da vida.
O justo é exaltado em todos os tempos, seja onde for.
O homem honesto é louvado e acreditado na Terra e no Céu.
Ninguém perde por ser trabalhador, justo e caridoso.
Esse homem é, pois, o ganhador de sempre; porém, a criatura que não observa as leis criadas por Deus e zeladas por seus vigilantes, sofre sempre por sua cegueira.
Não devemos deixar para melhorar depois da desencarnação: isso é ignorância e perda de tempo.
Comecemos logo que sentirmos necessidade.
Qualquer esforço no sentido de melhorar moralmente é válido e é nesse gesto que as luzes começarão a acender em nossos corações, reflectindo-se nas nossas consciências.
A lei das vidas sucessivas deve ser pesquisada porque é nela que se encontra a chave que nos dá a compreensão necessária, e que nos leva a nos esforçar todos os momentos por nossa melhoria moral, e na conduta do dia-a-dia.
Coloquemos o Evangelho em nossa vida, que passaremos a melhorar.
A consciência regista tudo o que se faz, e quando se escreve nela o que está em desacordo com a vontade de Deus, os reflexos surgem por muitos meios, que chamamos de tristeza, medo, desespero, violência, orgulho, vaidade, egoísmo, fazendo com que a ignorância domine nossos passos.
Eis aí a infelicidade da alma, criada por ela mesma.
Não esperes chegar ao Além para cuidar das coisas do Espírito; não faças isso!
Começa agora mesmo, onde estiveres.
Toda hora é hora de começar.
Examina o que és, examina o que pensas, examina o que fazes na vida e, se tiveres algo para modificar, modifica-o sempre comparando com os ensinamentos de Jesus, que nunca errarás o caminho, pois Ele é a estrada dos homens, é a vida e a verdade.
Diante de todos os esforços do bem, Ele criará em teu coração uma luz que, brilhando, não te deixará perder os passos na direcção Daquele que sempre nos guiou.
Procura leituras de livros decentes.
O homem que não gosta de leituras, demora a compreender as próprias leis que o dirigem.
Deus nos ajuda por meios diferentes, mas constantes, e Jesus não nos abandona:
usa todos os recursos possíveis para nos despertar para a vida do Além, mesmo quando nos movemos na carne.
É certo que, fazendo o mal, não nos interessando pelo bem do próximo, esquecendo de amar a Deus sobre todas as coisas, como nos ensinou Jesus, ao chegarmos ao Além, pelos processos da morte do corpo, a tristeza e o arrependimento parecerão nos matar de novo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
07. REVENDO ENTES QUERIDOS
0160/LE
A alma, ao atravessar o portal do túmulo, geralmente encontra os que lhe foram caros na Terra, bem como aqueles que a guiaram nos roteiros espirituais; no entanto, nem sempre isso acontece, devido a sua posição na escala espiritual.
Compete a cada criatura trabalhar no seu aperfeiçoamento enquanto encarnada, aliviando o seu fardo e clareando sua mente para ter a felicidade de encontrar os seus parentes e amigos no limiar do túmulo.
Por outro lado, nem sempre os seus parentes estão preparados para assistir a sua desencarnação e dar-lhe assistência.
Tudo é relativo, na pauta da vida a que nos submetemos viver, mas, quando os que se foram antes estão bem-postos no mundo dos Espíritos e os que desencarnam estão bem em consciência, eis que é uma festa de luz, onde o coração manifesta toda a alegria, com a evolução da própria vida.
Procuremos, pois, conhecer a Nosso Senhor Jesus Cristo, por ser Ele o caminho por onde encontramos as maiores alegrias da vida.
Ele é a porta por onde nunca erramos as directrizes que nos levam à paz.
Ele é a verdade que sempre nos liberta da ignorância com todos os seus aspectos de infortúnios.
Podemos rever os nossos parentes e amigos que já passaram para o mundo dos Espíritos, sendo que, dos mais elevados, recebemos a ajuda para nos fortalecer, e aos mais infortunados prestamos auxílio, mesmo que eles não nos vejam.
Deus, a Bondade Absoluta, proporciona segurança a todos os Seus filhos.
Criou o Senhor o Sol que sustenta a vida na Terra e mesmo em alguns planos do Espírito; no entanto, criou igualmente filtros para abrandarem a luz, de modo que ela não nos causasse danos nas condições de Espíritos ainda necessitados.
Toda a natureza carrega consigo defesas que o amor de Deus sustenta, para que a vida vibre com todo o seu fulgor e harmonia.
No plano do Espírito, as defesas são as mesmas: somente recebemos o que merecemos.
A justiça rege o universo, sustentando a paz em todos os ângulos.
As criaturas recebem, do amor do Criador, a misericórdia capaz de aliviar todos os que sofrem, dotando-os de esperança rumo ao futuro.
A nossa alegria é grandiosa ao atravessarmos o túmulo e encontrarmos do outro lado os nossos entes queridos nos esperando com ansiedade, para nos transmitir as lições sublimes de todas as suas experiências no mundo da verdade.
Esse aconchego nos dá mais vida e faz crescer sobremodo a esperança, de sorte que as promessas crescem para o futuro, por reconhecermos que a morte não existe, que somente a vida brilha em todos os sentidos do Universo.
A Doutrina dos Espíritos é um coadjuvante desta felicidade.
Essa escola muito ajuda a alma na transição da Terra para o mundo dos Espíritos.
Não percas tempo, meu irmão.
Procura melhorar, melhorando-te por dentro, corrigindo faltas e aprimorando ideias, iluminando sentimentos e trabalhando no bem comum, para que, no momento da mudança da Terra para o mundo espiritual, sejas iluminado e possas encontrar todos os companheiros que já regressaram e que estão em condições festejar a tua vitória.
0160/LE
A alma, ao atravessar o portal do túmulo, geralmente encontra os que lhe foram caros na Terra, bem como aqueles que a guiaram nos roteiros espirituais; no entanto, nem sempre isso acontece, devido a sua posição na escala espiritual.
Compete a cada criatura trabalhar no seu aperfeiçoamento enquanto encarnada, aliviando o seu fardo e clareando sua mente para ter a felicidade de encontrar os seus parentes e amigos no limiar do túmulo.
Por outro lado, nem sempre os seus parentes estão preparados para assistir a sua desencarnação e dar-lhe assistência.
Tudo é relativo, na pauta da vida a que nos submetemos viver, mas, quando os que se foram antes estão bem-postos no mundo dos Espíritos e os que desencarnam estão bem em consciência, eis que é uma festa de luz, onde o coração manifesta toda a alegria, com a evolução da própria vida.
Procuremos, pois, conhecer a Nosso Senhor Jesus Cristo, por ser Ele o caminho por onde encontramos as maiores alegrias da vida.
Ele é a porta por onde nunca erramos as directrizes que nos levam à paz.
Ele é a verdade que sempre nos liberta da ignorância com todos os seus aspectos de infortúnios.
Podemos rever os nossos parentes e amigos que já passaram para o mundo dos Espíritos, sendo que, dos mais elevados, recebemos a ajuda para nos fortalecer, e aos mais infortunados prestamos auxílio, mesmo que eles não nos vejam.
Deus, a Bondade Absoluta, proporciona segurança a todos os Seus filhos.
Criou o Senhor o Sol que sustenta a vida na Terra e mesmo em alguns planos do Espírito; no entanto, criou igualmente filtros para abrandarem a luz, de modo que ela não nos causasse danos nas condições de Espíritos ainda necessitados.
Toda a natureza carrega consigo defesas que o amor de Deus sustenta, para que a vida vibre com todo o seu fulgor e harmonia.
No plano do Espírito, as defesas são as mesmas: somente recebemos o que merecemos.
A justiça rege o universo, sustentando a paz em todos os ângulos.
As criaturas recebem, do amor do Criador, a misericórdia capaz de aliviar todos os que sofrem, dotando-os de esperança rumo ao futuro.
A nossa alegria é grandiosa ao atravessarmos o túmulo e encontrarmos do outro lado os nossos entes queridos nos esperando com ansiedade, para nos transmitir as lições sublimes de todas as suas experiências no mundo da verdade.
Esse aconchego nos dá mais vida e faz crescer sobremodo a esperança, de sorte que as promessas crescem para o futuro, por reconhecermos que a morte não existe, que somente a vida brilha em todos os sentidos do Universo.
A Doutrina dos Espíritos é um coadjuvante desta felicidade.
Essa escola muito ajuda a alma na transição da Terra para o mundo dos Espíritos.
Não percas tempo, meu irmão.
Procura melhorar, melhorando-te por dentro, corrigindo faltas e aprimorando ideias, iluminando sentimentos e trabalhando no bem comum, para que, no momento da mudança da Terra para o mundo espiritual, sejas iluminado e possas encontrar todos os companheiros que já regressaram e que estão em condições festejar a tua vitória.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
08. A ALMA E A MORTE VIOLENTA
0161/LE
No caso de morte violenta, a alma entra em grande perturbação espiritual, por lhe faltar o tempo necessário para meditar no transe da desencarnação e ele não se processar gradativamente.
No entanto, há casos em que o Espírito não perde a consciência, seja qual for a sua morte, por se encontrar em grau de evolução suficiente, o que garante a sua lucidez espiritual.
Porém, em quase todas as mortes por desastre, a alma fica em estado de sono, como permanece ligada aos restos por tempo variável.
Há casos, também, em que a criatura padece em um leito por anos a fio e, quando desencarna, fica ainda ligada ao corpo em estado deprimente, e quando se desliga dele, continua a residir na própria casa, por apego aos bens materiais.
Não se pode fazer uma escala definitiva da desencarnação, mostrando aos homens um só padrão, porque isso varia de pessoa para pessoa.
Se queres saber o que pode acontecer contigo na desencarnação, examina a vida que levas, que terás um retrato do que pode ocorrer.
Se desejas um desenlace suave, uma partida com vitória para o mundo da verdade, não deixes de lado o trabalho de reforma íntima, em que o Cristo pode despertar todos os teus valores morais, no coração e na inteligência.
Desta forma, meu irmão, mesmo que morras de morte violenta, estarás amparado pela tua conduta esquecida de erros morais, onde a caridade tem o poder de te iluminar por dentro do coração.
Se queres ser feliz, faze aos outros o que desejas para ti mesmo, que a justiça não te deixará sofrer.
Entretanto, a violência permanente que usas nos pensamentos, nas palavras e, por vezes, nas obras que fazes.
Quando as tuas palavras violam a lei de harmonia, elas tisnam o magnetismo sublimado que Deus te deu para conversar, para pensar e para agir.
Aí, sofrerás as consequências da tua ignorância.
Em muitos casos, a criatura pode estar andando, trabalhando e vivendo, e estar morta, por não compreender as leis de Deus.
Quando as compreende, é necessário compreender as leis de Deus.
Quando as compreende é necessário vivê-las, para que a paz possa estabelecer a tranquilidade de consciência.
Se estiveres bem contigo mesmo, no clima do amor e da caridade ensinada pelo Cristo, em qualquer modalidade que a vida escolher para a tua desencarnação, irás bem, por estares bem com a consciência em Jesus, sob as bênçãos do Criador. Não fazer aos outros o que não queremos para nós é o começo da nossa libertação espiritual.
O Evangelho é o inspirador divino, que nunca erra nas suas indicações e não nos deixa permanecer nas faltas.
Se queres morrer bem, e no momento exacto, não te esqueças do Senhor Jesus.
Ele nos ajuda em todos os transes e, para tanto, nos deixou o exemplo no próprio Calvário, bem como em toda a Sua vida Ele exemplificou o amor em toda a Sua existência, como garantia para a humanidade.
Com o Cristo, a morte deixa de existir e passamos a viver no céu, onde estivermos, pois Ele é a vida.
0161/LE
No caso de morte violenta, a alma entra em grande perturbação espiritual, por lhe faltar o tempo necessário para meditar no transe da desencarnação e ele não se processar gradativamente.
No entanto, há casos em que o Espírito não perde a consciência, seja qual for a sua morte, por se encontrar em grau de evolução suficiente, o que garante a sua lucidez espiritual.
Porém, em quase todas as mortes por desastre, a alma fica em estado de sono, como permanece ligada aos restos por tempo variável.
Há casos, também, em que a criatura padece em um leito por anos a fio e, quando desencarna, fica ainda ligada ao corpo em estado deprimente, e quando se desliga dele, continua a residir na própria casa, por apego aos bens materiais.
Não se pode fazer uma escala definitiva da desencarnação, mostrando aos homens um só padrão, porque isso varia de pessoa para pessoa.
Se queres saber o que pode acontecer contigo na desencarnação, examina a vida que levas, que terás um retrato do que pode ocorrer.
Se desejas um desenlace suave, uma partida com vitória para o mundo da verdade, não deixes de lado o trabalho de reforma íntima, em que o Cristo pode despertar todos os teus valores morais, no coração e na inteligência.
Desta forma, meu irmão, mesmo que morras de morte violenta, estarás amparado pela tua conduta esquecida de erros morais, onde a caridade tem o poder de te iluminar por dentro do coração.
Se queres ser feliz, faze aos outros o que desejas para ti mesmo, que a justiça não te deixará sofrer.
Entretanto, a violência permanente que usas nos pensamentos, nas palavras e, por vezes, nas obras que fazes.
Quando as tuas palavras violam a lei de harmonia, elas tisnam o magnetismo sublimado que Deus te deu para conversar, para pensar e para agir.
Aí, sofrerás as consequências da tua ignorância.
Em muitos casos, a criatura pode estar andando, trabalhando e vivendo, e estar morta, por não compreender as leis de Deus.
Quando as compreende, é necessário compreender as leis de Deus.
Quando as compreende é necessário vivê-las, para que a paz possa estabelecer a tranquilidade de consciência.
Se estiveres bem contigo mesmo, no clima do amor e da caridade ensinada pelo Cristo, em qualquer modalidade que a vida escolher para a tua desencarnação, irás bem, por estares bem com a consciência em Jesus, sob as bênçãos do Criador. Não fazer aos outros o que não queremos para nós é o começo da nossa libertação espiritual.
O Evangelho é o inspirador divino, que nunca erra nas suas indicações e não nos deixa permanecer nas faltas.
Se queres morrer bem, e no momento exacto, não te esqueças do Senhor Jesus.
Ele nos ajuda em todos os transes e, para tanto, nos deixou o exemplo no próprio Calvário, bem como em toda a Sua vida Ele exemplificou o amor em toda a Sua existência, como garantia para a humanidade.
Com o Cristo, a morte deixa de existir e passamos a viver no céu, onde estivermos, pois Ele é a vida.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
09. A ALMA E A DECAPITAÇÃO
0162/LE
Por existir a guilhotina na França, o tema sempre vinha ao pensamento dos estudiosos e certamente por isso também foi feita essa pergunta aos Espíritos Superiores.
A resposta, certamente, não pode ser generalizada.
Cada alma é um mundo diferente na sua estrutura espiritual e poucas são as que conservam a consciência no ato da decapitação.
Alguns Espíritos, de acordo com a escala de despertamento da alma, perdem a consciência, sem que possamos determinar o tempo.
Havia Espíritos encarnados que, somente em saber que a sua cabeça iria para o balaio do carrasco, começavam a sofrer e, ante a visão do aparelho assassino, perdiam logo a consciência, indo acordar somente depois de muito tempo.
O suplício é uma prova, na qual a dolorosa lição, via de regra, serve de resgate redentor, como carma que só o passado pode explicar.
A guilhotina foi responsável pelo rolar de muitas cabeças que no passado fizeram compromissos com as trevas.
O inventor desse instrumento de morte foi inspirado por massa enorme de pensamentos inferiores, produzidos pelos malfeitores que deveriam morrer nele, como resgate do mal que cometeram no seio da sociedade.
Não obstante, nem todos que ali foram entregues ao carrasco impiedoso estavam movidos por dívidas de um tempo que passou.
Em muitos casos, foram processos de despertamento das criaturas.
Alguns Espíritos, antes de reencarnarem, pediram esse meio de retornar à pátria espiritual, para exemplificar coragem e fé, mostrando, por esse facto, que existe o mundo dos Espíritos e que ninguém morre.
Para o Espírito evoluído, qualquer morte à qual for preciso se submeter, é um simples acontecimento, como o de vestir roupas, que se troca com alegria, quando necessário.
O medo de morrer, para o ignorante, vem por força instintiva de conservação, e sempre passa dos limites, por falta de conhecimento da verdade.
O Espírito pode ficar ligado ao corpo por horas, dias, meses ou anos.
Depende da sua elevação.
No caso de Francisco de Assis, por exemplo, ele deixou o corpo, como se deixa uma roupa usada e suja, com plena consciência do seu estado de vida, na sua lucidez imperturbável.
Assim aconteceu com vários outros missionários, que vieram a Terra por misericórdia de Deus.
Morrer, para eles, na linguagem humana, é viver, não lhes preocupando a forma.
Escolhem a que mais pode consolar aos que os cercam e levá-los à fé e à confiança em Deus.
Jesus submeteu-Se aos braços da cruz, para mostrar à humanidade que ela deve suportar todos os problemas da vida, que a dor desabrocha nos corações muitos poderes, e que as portas dos Céus se abrem, pela dor bem compreendida.
Para cumprir Sua promessa Ele voltou, provando que a morte não existe.
A missão do Espiritismo é essa também.
Seja como for e como devas passar para o lado de cá, vem com confiança.
0162/LE
Por existir a guilhotina na França, o tema sempre vinha ao pensamento dos estudiosos e certamente por isso também foi feita essa pergunta aos Espíritos Superiores.
A resposta, certamente, não pode ser generalizada.
Cada alma é um mundo diferente na sua estrutura espiritual e poucas são as que conservam a consciência no ato da decapitação.
Alguns Espíritos, de acordo com a escala de despertamento da alma, perdem a consciência, sem que possamos determinar o tempo.
Havia Espíritos encarnados que, somente em saber que a sua cabeça iria para o balaio do carrasco, começavam a sofrer e, ante a visão do aparelho assassino, perdiam logo a consciência, indo acordar somente depois de muito tempo.
O suplício é uma prova, na qual a dolorosa lição, via de regra, serve de resgate redentor, como carma que só o passado pode explicar.
A guilhotina foi responsável pelo rolar de muitas cabeças que no passado fizeram compromissos com as trevas.
O inventor desse instrumento de morte foi inspirado por massa enorme de pensamentos inferiores, produzidos pelos malfeitores que deveriam morrer nele, como resgate do mal que cometeram no seio da sociedade.
Não obstante, nem todos que ali foram entregues ao carrasco impiedoso estavam movidos por dívidas de um tempo que passou.
Em muitos casos, foram processos de despertamento das criaturas.
Alguns Espíritos, antes de reencarnarem, pediram esse meio de retornar à pátria espiritual, para exemplificar coragem e fé, mostrando, por esse facto, que existe o mundo dos Espíritos e que ninguém morre.
Para o Espírito evoluído, qualquer morte à qual for preciso se submeter, é um simples acontecimento, como o de vestir roupas, que se troca com alegria, quando necessário.
O medo de morrer, para o ignorante, vem por força instintiva de conservação, e sempre passa dos limites, por falta de conhecimento da verdade.
O Espírito pode ficar ligado ao corpo por horas, dias, meses ou anos.
Depende da sua elevação.
No caso de Francisco de Assis, por exemplo, ele deixou o corpo, como se deixa uma roupa usada e suja, com plena consciência do seu estado de vida, na sua lucidez imperturbável.
Assim aconteceu com vários outros missionários, que vieram a Terra por misericórdia de Deus.
Morrer, para eles, na linguagem humana, é viver, não lhes preocupando a forma.
Escolhem a que mais pode consolar aos que os cercam e levá-los à fé e à confiança em Deus.
Jesus submeteu-Se aos braços da cruz, para mostrar à humanidade que ela deve suportar todos os problemas da vida, que a dor desabrocha nos corações muitos poderes, e que as portas dos Céus se abrem, pela dor bem compreendida.
Para cumprir Sua promessa Ele voltou, provando que a morte não existe.
A missão do Espiritismo é essa também.
Seja como for e como devas passar para o lado de cá, vem com confiança.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
10. ESTADO DA ALMA DEPOIS DA MORTE
0163/LE
Depois que se processa o fenómeno da morte, é quase comum, por falta de elevação da alma, que ela entre em estado de perturbação espiritual.
Os seus sentidos adormecem, é como se ela mergulhasse no sono.
No entanto, ela ainda continua ligada ao corpo pelo chamado cordão fluídico, conhecido pelos estudiosos da Doutrina Espírita e por vários outros espiritualistas. Esse laço se desata com o tempo, que varia de alma para alma.
A libertação do Espírito dos liames da carne depende da sua condição moral.
Há casos, muito raros, em que, imediatamente após a morte de corpo, o Espírito se liberta sem perda da consciência, assim como, há outros, em que a alma só se livra dos laços, quando o próprio fardo já não existe mais.
Ela vive na ilusão, envolvida pela ignorância.
O mais comum é a alma passar algum tempo em estado de perturbação espiritual, recuperando sua consciência no correr do tempo.
Depois, se for o caso, quando já estiver madura para receber novas semeaduras da verdade, é conduzida a regiões de aprimoramento, de aprendizado espiritual, para novas investidas na carne, de onde saiu com alguns resultados.
A reencarnação é uma verdade em todos os mundos habitados.
Ela é pois, um processo criado por Deus, para o despertamento do Espírito em evolução.
Quem já compreende a necessidade da reencarnação, dará um passo largo nos conhecimentos da lei de justiça e de amor.
Muitos Espíritos dormem, sonhando depois da desencarnação, por faltar-lhes conhecimentos suficientes, de modo a mover-se a consciência no conhecimento da verdade.
Outros ficam onde se processou seu desenlace, por tempo indeterminado e dali, por vezes, saem para outras etapas de vida, sem reconhecer onde estiveram.
Porém, a força do tempo e o amor de Deus, pelas mãos do Cristo, farão o Espírito acordar na carne ou fora dela, para a luz do entendimento.
É essa uma das missões do Evangelho de Jesus: fazer ressurgir quem estava morto, vestir os nus espirituais e saciar a fome de amor dos que choram e sofrem as agressões da própria consciência.
A humanidade quase toda passa por essa fase de perturbação espiritual, mesmo animando corpos saudáveis.
No entanto, a ignorância das leis de Deus fê-los mortos de entendimento, sem se preocuparem para onde vão, nem de onde vieram.
Aos espíritas, a quem falamos mais directamente, por serem esses os que nos ouvem com mais atenção, que se preparem no percurso da vida na Terra, lembrando-se de que fora da caridade, não há salvação.
Estuda e ora, trabalha e medita, e procura o aprimoramento das tuas faculdades espirituais, a fim de que, no momento da chamada morte, não “morras”, passando para a vida espiritual em plena consciência, para que nós, que estaremos te esperando, sintamos alegria com o esforço do trabalhador que conseguiu vencer a morte e ganhar a vida na sua plenitude.
0163/LE
Depois que se processa o fenómeno da morte, é quase comum, por falta de elevação da alma, que ela entre em estado de perturbação espiritual.
Os seus sentidos adormecem, é como se ela mergulhasse no sono.
No entanto, ela ainda continua ligada ao corpo pelo chamado cordão fluídico, conhecido pelos estudiosos da Doutrina Espírita e por vários outros espiritualistas. Esse laço se desata com o tempo, que varia de alma para alma.
A libertação do Espírito dos liames da carne depende da sua condição moral.
Há casos, muito raros, em que, imediatamente após a morte de corpo, o Espírito se liberta sem perda da consciência, assim como, há outros, em que a alma só se livra dos laços, quando o próprio fardo já não existe mais.
Ela vive na ilusão, envolvida pela ignorância.
O mais comum é a alma passar algum tempo em estado de perturbação espiritual, recuperando sua consciência no correr do tempo.
Depois, se for o caso, quando já estiver madura para receber novas semeaduras da verdade, é conduzida a regiões de aprimoramento, de aprendizado espiritual, para novas investidas na carne, de onde saiu com alguns resultados.
A reencarnação é uma verdade em todos os mundos habitados.
Ela é pois, um processo criado por Deus, para o despertamento do Espírito em evolução.
Quem já compreende a necessidade da reencarnação, dará um passo largo nos conhecimentos da lei de justiça e de amor.
Muitos Espíritos dormem, sonhando depois da desencarnação, por faltar-lhes conhecimentos suficientes, de modo a mover-se a consciência no conhecimento da verdade.
Outros ficam onde se processou seu desenlace, por tempo indeterminado e dali, por vezes, saem para outras etapas de vida, sem reconhecer onde estiveram.
Porém, a força do tempo e o amor de Deus, pelas mãos do Cristo, farão o Espírito acordar na carne ou fora dela, para a luz do entendimento.
É essa uma das missões do Evangelho de Jesus: fazer ressurgir quem estava morto, vestir os nus espirituais e saciar a fome de amor dos que choram e sofrem as agressões da própria consciência.
A humanidade quase toda passa por essa fase de perturbação espiritual, mesmo animando corpos saudáveis.
No entanto, a ignorância das leis de Deus fê-los mortos de entendimento, sem se preocuparem para onde vão, nem de onde vieram.
Aos espíritas, a quem falamos mais directamente, por serem esses os que nos ouvem com mais atenção, que se preparem no percurso da vida na Terra, lembrando-se de que fora da caridade, não há salvação.
Estuda e ora, trabalha e medita, e procura o aprimoramento das tuas faculdades espirituais, a fim de que, no momento da chamada morte, não “morras”, passando para a vida espiritual em plena consciência, para que nós, que estaremos te esperando, sintamos alegria com o esforço do trabalhador que conseguiu vencer a morte e ganhar a vida na sua plenitude.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
11. LIBERTAÇÃO DA ALMA
0164/LE
A separação da alma do corpo, quando nesse se extingue a força vital, nunca ocorre da mesma maneira.
A diversidade é infinita, do mesmo modo que as folhas das árvores não são iguais nos seus detalhes.
Cada desencarnação tem suas nuances próprias.
Como já foi dito, há Espíritos que levam minutos afrouxando e desatando os laços ao corpo, e outros que levam até séculos, ficando ligados aos ossos, permanecendo na ilusão de que ainda estão vivos no corpo físico.
Podemos mostrar, como exemplos, os grandes missionários do Cristo que, mesmo reencarnados, já vivem em Espírito e não têm dificuldade alguma em se separarem do fardo corporal para entrarem na vida espiritual, por já viverem nela.
Quase sempre, eles mesmos desatam seus próprios laços, atados por eles mesmos, ao ingressarem na carne.
A separação é de conformidade com a pureza da alma; gasta mais ou menos tempo, e a redução do tempo está, por assim dizer, nas próprias mãos de cada um.
É conquista da alma.
A Doutrina dos Espíritos, desde os seus primórdios, sob a orientação dos Espíritos Superiores, vem cooperando para que os homens despertem, no sentido de trabalharem no auto-aprimoramento, e ganharem essa bênção da consciência imediata ao atravessar o túmulo.
Quem deseja ficar na perturbação espiritual?
Todos buscam a libertação, mas, poucos sabem procurá-la pelos caminhos certos.
A vida é uma eterna escola, para educar sempre pelos métodos que Deus determinou, em variados cambiantes das leis espirituais.
Também não há pressa para o cumprimento das leis; sabe Deus da sua sequência sem interrupção e abençoa sempre, amando tido e a todos com o mesmo calor.
Concitamos os homens que aprendem a orar, que não esqueçam do auto-aprimorado, que lutem todos os dias para viverem bem com o próximo, de sorte a ganhar consciência da vida, e ganhar vida na consciência.
“O Livro dos Espíritos”, no qual estamos nos inspirando para conversar com os homens, deve ser lido e meditado, pois ele é fonte de muitas instruções, revelando leis que estavam encobertas e que tenham o poder de nos livrar de embaraços aos quais a ignorância nos prende.
Se ainda não começaste a pensar sobre a tua vida e sobre como viver melhor, começa agora, que chegarás à conclusão de que deves viver em conjunto e paz com todos, trabalhando e ajudando onde quer que seja, porque toda luz nasce no seio de todos os esforços que se reúnem.
A morte do corpo, todos já bem o sabem, é fato natural, mas, nunca é aceita como tal, por se esquecer de estudar esse fenómeno à luz do coração.
Sempre se deixa para depois, e o tempo vai passando, levando a própria felicidade de cada um.
Eis que chegou o momento desse estudo transcendental.
De estudar aquilo que chamam de morte, para que se possa descobrir a vida eterna que acena para todos, das profundezas do universo pelas mãos luminosas de Deus.
0164/LE
A separação da alma do corpo, quando nesse se extingue a força vital, nunca ocorre da mesma maneira.
A diversidade é infinita, do mesmo modo que as folhas das árvores não são iguais nos seus detalhes.
Cada desencarnação tem suas nuances próprias.
Como já foi dito, há Espíritos que levam minutos afrouxando e desatando os laços ao corpo, e outros que levam até séculos, ficando ligados aos ossos, permanecendo na ilusão de que ainda estão vivos no corpo físico.
Podemos mostrar, como exemplos, os grandes missionários do Cristo que, mesmo reencarnados, já vivem em Espírito e não têm dificuldade alguma em se separarem do fardo corporal para entrarem na vida espiritual, por já viverem nela.
Quase sempre, eles mesmos desatam seus próprios laços, atados por eles mesmos, ao ingressarem na carne.
A separação é de conformidade com a pureza da alma; gasta mais ou menos tempo, e a redução do tempo está, por assim dizer, nas próprias mãos de cada um.
É conquista da alma.
A Doutrina dos Espíritos, desde os seus primórdios, sob a orientação dos Espíritos Superiores, vem cooperando para que os homens despertem, no sentido de trabalharem no auto-aprimoramento, e ganharem essa bênção da consciência imediata ao atravessar o túmulo.
Quem deseja ficar na perturbação espiritual?
Todos buscam a libertação, mas, poucos sabem procurá-la pelos caminhos certos.
A vida é uma eterna escola, para educar sempre pelos métodos que Deus determinou, em variados cambiantes das leis espirituais.
Também não há pressa para o cumprimento das leis; sabe Deus da sua sequência sem interrupção e abençoa sempre, amando tido e a todos com o mesmo calor.
Concitamos os homens que aprendem a orar, que não esqueçam do auto-aprimorado, que lutem todos os dias para viverem bem com o próximo, de sorte a ganhar consciência da vida, e ganhar vida na consciência.
“O Livro dos Espíritos”, no qual estamos nos inspirando para conversar com os homens, deve ser lido e meditado, pois ele é fonte de muitas instruções, revelando leis que estavam encobertas e que tenham o poder de nos livrar de embaraços aos quais a ignorância nos prende.
Se ainda não começaste a pensar sobre a tua vida e sobre como viver melhor, começa agora, que chegarás à conclusão de que deves viver em conjunto e paz com todos, trabalhando e ajudando onde quer que seja, porque toda luz nasce no seio de todos os esforços que se reúnem.
A morte do corpo, todos já bem o sabem, é fato natural, mas, nunca é aceita como tal, por se esquecer de estudar esse fenómeno à luz do coração.
Sempre se deixa para depois, e o tempo vai passando, levando a própria felicidade de cada um.
Eis que chegou o momento desse estudo transcendental.
De estudar aquilo que chamam de morte, para que se possa descobrir a vida eterna que acena para todos, das profundezas do universo pelas mãos luminosas de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
12. PERTURBAÇÃO APÓS A MORTE E O CONHECIMENTO
0165/LE
Certamente que a Doutrina Espírita exerce muita influência para diminuir o tempo mais ou menos longo da perturbação espiritual após a morte, no entanto, é preciso que o estudante do espiritismo coloque em prática os ensinamentos colhidos no Consolador prometido.
A perturbação que ocorre no transe da desencarnação, pela passagem de uma vida para outra, sem que esperemos essa mudança brusca, nos causa um impacto e, por vezes, perdemos a razão, cuja recuperação demora mais ou menos, de conformidade com a nossa evolução.
Quando estamos dotados de uma pureza de consciência, essa não impede a nossa lucidez.
Vale muito o conhecimento das leis naturais, principalmente quando vivemos essas leis, do modo que foi ensinado por Jesus no Seu Evangelho.
Depois da divulgação da Doutrina Espírita na Terra, os espíritas e os Espíritos encontraram maior facilidade de se libertarem da inconsciência depois da morte.
Os que já se encontravam fora do corpo, vagando por aí, sem o verdadeiro conhecimento da verdade, foram esclarecidos, e muitos deles hoje trabalham nas fileiras dessa filosofia maravilhosa e santa, capaz de devolver a vida às criaturas mortas por ignorância.
O Espiritismo, na sua profundidade, é o mesmo Cristianismo, e mostra, a todos, os caminhos do amor, que na Terra se transforma em caridade e passa a despertar os homens para a vida em Cristo.
O homem bom, paciente nas suas funções, alegre nos seus gestos, honesto na sua vida e que ama a verdade, ao abeirar-se do túmulo, cruza seu portal com tranquilidade, por saber que os que já se foram com os mesmos ideais o estão esperando, como o bom combatente que venceu a si mesmo.
São duas forças imprescindíveis na vida da criatura: conhecer e praticar.
Conhecer o valor do perdão, mas perdoar; conhecer as belezas da gratidão e ser grato aos benefícios recebidos; conhecer os frutos do trabalho com justiça e ser justo em todos os aspectos; conhecer os valores da fraternidade e ser fraterno; sentir e entender que o amor é a vida, mas amar sem distinção.
Essas directrizes nos levam à verdadeira libertação e, se praticarmos todos esses preceitos de Jesus, não passaremos pela morte, porque estaremos sempre na vida, e essa vida pulsa na vida de Deus.
É muito bom e nobre que conheças a Doutrina Espírita; no entanto, certifica se a estás entendendo como ela é, com profundas ligações com Nosso Senhor Jesus Cristo.
Se os teus sentidos encontraram o Cristo nela, vá em frente, seguro de que nunca errarás o caminho para Deus por esse prémio; não obstante, se ela te faltar durante a vida, busca entender o que a dor quer te transmitir ou, então, que ela quer te ajudar a permanecer consciente em todos os transes, principalmente na passagem do mundo físico para o espiritual.
Juntemos nossas forças para conhecer e para viver o que aprendemos de bom, mediante os nossos esforços no dia-a-dia.
0165/LE
Certamente que a Doutrina Espírita exerce muita influência para diminuir o tempo mais ou menos longo da perturbação espiritual após a morte, no entanto, é preciso que o estudante do espiritismo coloque em prática os ensinamentos colhidos no Consolador prometido.
A perturbação que ocorre no transe da desencarnação, pela passagem de uma vida para outra, sem que esperemos essa mudança brusca, nos causa um impacto e, por vezes, perdemos a razão, cuja recuperação demora mais ou menos, de conformidade com a nossa evolução.
Quando estamos dotados de uma pureza de consciência, essa não impede a nossa lucidez.
Vale muito o conhecimento das leis naturais, principalmente quando vivemos essas leis, do modo que foi ensinado por Jesus no Seu Evangelho.
Depois da divulgação da Doutrina Espírita na Terra, os espíritas e os Espíritos encontraram maior facilidade de se libertarem da inconsciência depois da morte.
Os que já se encontravam fora do corpo, vagando por aí, sem o verdadeiro conhecimento da verdade, foram esclarecidos, e muitos deles hoje trabalham nas fileiras dessa filosofia maravilhosa e santa, capaz de devolver a vida às criaturas mortas por ignorância.
O Espiritismo, na sua profundidade, é o mesmo Cristianismo, e mostra, a todos, os caminhos do amor, que na Terra se transforma em caridade e passa a despertar os homens para a vida em Cristo.
O homem bom, paciente nas suas funções, alegre nos seus gestos, honesto na sua vida e que ama a verdade, ao abeirar-se do túmulo, cruza seu portal com tranquilidade, por saber que os que já se foram com os mesmos ideais o estão esperando, como o bom combatente que venceu a si mesmo.
São duas forças imprescindíveis na vida da criatura: conhecer e praticar.
Conhecer o valor do perdão, mas perdoar; conhecer as belezas da gratidão e ser grato aos benefícios recebidos; conhecer os frutos do trabalho com justiça e ser justo em todos os aspectos; conhecer os valores da fraternidade e ser fraterno; sentir e entender que o amor é a vida, mas amar sem distinção.
Essas directrizes nos levam à verdadeira libertação e, se praticarmos todos esses preceitos de Jesus, não passaremos pela morte, porque estaremos sempre na vida, e essa vida pulsa na vida de Deus.
É muito bom e nobre que conheças a Doutrina Espírita; no entanto, certifica se a estás entendendo como ela é, com profundas ligações com Nosso Senhor Jesus Cristo.
Se os teus sentidos encontraram o Cristo nela, vá em frente, seguro de que nunca errarás o caminho para Deus por esse prémio; não obstante, se ela te faltar durante a vida, busca entender o que a dor quer te transmitir ou, então, que ela quer te ajudar a permanecer consciente em todos os transes, principalmente na passagem do mundo físico para o espiritual.
Juntemos nossas forças para conhecer e para viver o que aprendemos de bom, mediante os nossos esforços no dia-a-dia.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
13. VIDAS SUCESSIVAS
0166/LE
A pluralidade das existências é um facto em todos os reinos onde palpita a vida.
A mónada espiritual desperta e passa a recolher experiências em corpos variados.
O que podemos falar, é que a alma dorme na pedra, em processos que ainda muitos não entendem, mas o tempo haverá de conferir a todos o conhecimento dessa modalidade de avanço espiritual.
Ela sonha no vegetal.
Também se virá, a saber, quais os processos desses sonhos e porque este estágio.
Age no animal, com inumeráveis movimentos, buscando, por meios instintivos, os próprios dons guardados no coração.
Finalmente, a alma desperta no homem, onde, como certo tempo, alcança a razão e se ilumina no super-homem, em busca da angelitude.
Eis porque não se deve negar a reencarnação, verdade das verdades, que marca a chama divina com todas as experiências do saber e do amor.
As reencarnações são incontáveis, passando-se de mundo para mundo, a ascender ao infinito.
O Espírito vai se despojando da animalidade e acordando para o Criador, com recursos valiosos capazes de lhe fazer sentir a felicidade.
Muitos perguntam: porque a reencarnação?
Não poderia o Espírito despertar os seus valores sem ela?
Claro que, se Deus quisesse, poderia.
Acontece que foi Ele mesmo o criador desta lei das vidas sucessivas.
Criou o Senhor o Espírito simples e ignorante, para que ele por esses processos estabelecidos pela lei universal, fosse despertando e recolhendo experiências grandiosas através de reencarnações sem conta.
Se o Criador é Todo Poderoso e Todo Saber, não iria errar, criando uma lei como essa.
Estudemos, pois, os nossos caminhos, de modo a nos facultar a viagem pelos processos das vidas múltiplas.
Se procurarmos meditar nas reencarnações, reconheceremos a justiça que se manifesta nos enfermos e doentes, pobres e ricos, primitivos e civilizados, enfim, em, todas as diferentes situações dos homens no curso da vida.
Tudo na vida retorna a outro corpo, obedecendo à lei imutável do progresso.
Os caminhos traçados por Deus não serão nunca desviados pela vaidade dos homens, que caem pela própria falta de consciência.
As vidas sucessivas são incontáveis, da pedra à árvore, dela ao animal e do animal ao homem.
É uma extensão de tempo que se perde na noite dos milénios, mas, o Espírito é o mesmo, dentro da sua substância divina, como divina essência de Deus.
Também nós, desencarnados, ainda que já possuindo relativo conhecimento, adquirido na escola do tempo, não nos conhecemos direito e pesquisamos a nossa géneses, buscando a glória de Deus pelos Seus feitos inimitáveis.
O de que precisamos mais urgente, para o nosso bem, é procurarmos entender e viver o amor, com as suas inumeráveis divisões, para que a nossa consciência se tranquilize em todos os seus aspectos de vida.
Devemos pensar na reencarnação, e ler tudo sobre tal lei divina, meditando sobre as múltiplas existências que já tivemos e procurando melhorar a nossa vida, baseando-nos na vida de Jesus, para que o Cristo possa despertar em nossos corações, indicando-nos o caminho do céu da consciência.
0166/LE
A pluralidade das existências é um facto em todos os reinos onde palpita a vida.
A mónada espiritual desperta e passa a recolher experiências em corpos variados.
O que podemos falar, é que a alma dorme na pedra, em processos que ainda muitos não entendem, mas o tempo haverá de conferir a todos o conhecimento dessa modalidade de avanço espiritual.
Ela sonha no vegetal.
Também se virá, a saber, quais os processos desses sonhos e porque este estágio.
Age no animal, com inumeráveis movimentos, buscando, por meios instintivos, os próprios dons guardados no coração.
Finalmente, a alma desperta no homem, onde, como certo tempo, alcança a razão e se ilumina no super-homem, em busca da angelitude.
Eis porque não se deve negar a reencarnação, verdade das verdades, que marca a chama divina com todas as experiências do saber e do amor.
As reencarnações são incontáveis, passando-se de mundo para mundo, a ascender ao infinito.
O Espírito vai se despojando da animalidade e acordando para o Criador, com recursos valiosos capazes de lhe fazer sentir a felicidade.
Muitos perguntam: porque a reencarnação?
Não poderia o Espírito despertar os seus valores sem ela?
Claro que, se Deus quisesse, poderia.
Acontece que foi Ele mesmo o criador desta lei das vidas sucessivas.
Criou o Senhor o Espírito simples e ignorante, para que ele por esses processos estabelecidos pela lei universal, fosse despertando e recolhendo experiências grandiosas através de reencarnações sem conta.
Se o Criador é Todo Poderoso e Todo Saber, não iria errar, criando uma lei como essa.
Estudemos, pois, os nossos caminhos, de modo a nos facultar a viagem pelos processos das vidas múltiplas.
Se procurarmos meditar nas reencarnações, reconheceremos a justiça que se manifesta nos enfermos e doentes, pobres e ricos, primitivos e civilizados, enfim, em, todas as diferentes situações dos homens no curso da vida.
Tudo na vida retorna a outro corpo, obedecendo à lei imutável do progresso.
Os caminhos traçados por Deus não serão nunca desviados pela vaidade dos homens, que caem pela própria falta de consciência.
As vidas sucessivas são incontáveis, da pedra à árvore, dela ao animal e do animal ao homem.
É uma extensão de tempo que se perde na noite dos milénios, mas, o Espírito é o mesmo, dentro da sua substância divina, como divina essência de Deus.
Também nós, desencarnados, ainda que já possuindo relativo conhecimento, adquirido na escola do tempo, não nos conhecemos direito e pesquisamos a nossa géneses, buscando a glória de Deus pelos Seus feitos inimitáveis.
O de que precisamos mais urgente, para o nosso bem, é procurarmos entender e viver o amor, com as suas inumeráveis divisões, para que a nossa consciência se tranquilize em todos os seus aspectos de vida.
Devemos pensar na reencarnação, e ler tudo sobre tal lei divina, meditando sobre as múltiplas existências que já tivemos e procurando melhorar a nossa vida, baseando-nos na vida de Jesus, para que o Cristo possa despertar em nossos corações, indicando-nos o caminho do céu da consciência.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
14. OBJECTIVO DA REENCARNAÇÃO
0167/LE
Reencarnação é um processo de despertamento da alma.
As vidas sucessivas são escolas em todos os reinos da natureza.
É, pois, uma depuração constante em rumos variáveis.
Ela é uma das leis de Deus, e se encontra fixada na eternidade para ajudar seus filhos a compreenderem a si mesmos, a serem obedientes aos programas do Todo Poderoso.
É certo que o Espírito progride no mundo espiritual, sem a participação do corpo físico; este é um dos primeiros degraus do progresso da alma.
O estudioso de espiritualismo, que já se libertou de comandos deliberados para a sua compreensão, chega à conclusão de que o mundo físico e o espiritual se confundem, que tudo vem de Deus na Sua maior expressão de amor.
Se o Senhor criou essas modalidades de progresso, certamente porque viu que era bom.
Os meios de despertamento das almas são infinitos.
Quem deseja ficar parado no tempo e no espaço sofre as consequências dessa inércia; quem abre a mente para o estudo, para todos os tipos de análise acerca da vida, encontra ou começa a encontrar a verdade, e ela ajuda a sua libertação.
Em muitos casos, a reencarnação se expressa como justiça em variados ângulos da lei.
O que chamas de expiação da alma, em se enfrentando as reencarnações, não passa de processos de evolução do Espírito, visto que todos passam por isso.
Enfim, são caminhos indispensáveis ao bem-estar de todo o rebanho para purificação, se esse é o termo, dos filhos da criação.
Cada corpo que o Espírito recebe na Terra é uma bênção de Deus em seu caminho, porque significa um degrau que sobe para a eternidade, sendo que ninguém regride.
Sempre estamos avançando para a nossa própria liberdade.
O processo reencarnatório está sofrendo limitações inumeráveis em todos os países.
São dificuldades que os Espíritos estão sofrendo por estarmos passando por fechamento de ciclo evolutivo.
São também meios de depuração espiritual, que estão sob o controle de Deus, que tudo sabe e de Jesus, que compreende o porquê de todas as catástrofes morais e mesmo físicas que se passam e que deverão surgir.
A dor é, pois, o anjo divino que deve aparecer com frequência no cenário da Terra, para salvar as criaturas de maiores distúrbios.
Quem nega a reencarnação recusando-se a meditar sobre o assunto, talvez com medo de que por intermédio dela e pelos seus processos variáveis venham a mudar de posição onde se encontram, em situação de mando e abundância de ouro, se esquece que lei é lei, principalmente a de Deus.
Em verdade, nada existe que não viva e torne a viver incessantemente, e reafirmamos que se muda de corpo quantas vezes forem necessárias, sendo eles degraus para que se conheça a luz na sua intensidade de Amor.
O objectivo da reencarnação é facultar cada vez mais ao Espírito a lucidez da vida e oferecer mais vida para quem procura viver.
Uma das linhas da Doutrina dos Espíritos é anunciar essa lei divina em todos os seus aspectos e falar em voz alta esse nome: reencarnação.
0167/LE
Reencarnação é um processo de despertamento da alma.
As vidas sucessivas são escolas em todos os reinos da natureza.
É, pois, uma depuração constante em rumos variáveis.
Ela é uma das leis de Deus, e se encontra fixada na eternidade para ajudar seus filhos a compreenderem a si mesmos, a serem obedientes aos programas do Todo Poderoso.
É certo que o Espírito progride no mundo espiritual, sem a participação do corpo físico; este é um dos primeiros degraus do progresso da alma.
O estudioso de espiritualismo, que já se libertou de comandos deliberados para a sua compreensão, chega à conclusão de que o mundo físico e o espiritual se confundem, que tudo vem de Deus na Sua maior expressão de amor.
Se o Senhor criou essas modalidades de progresso, certamente porque viu que era bom.
Os meios de despertamento das almas são infinitos.
Quem deseja ficar parado no tempo e no espaço sofre as consequências dessa inércia; quem abre a mente para o estudo, para todos os tipos de análise acerca da vida, encontra ou começa a encontrar a verdade, e ela ajuda a sua libertação.
Em muitos casos, a reencarnação se expressa como justiça em variados ângulos da lei.
O que chamas de expiação da alma, em se enfrentando as reencarnações, não passa de processos de evolução do Espírito, visto que todos passam por isso.
Enfim, são caminhos indispensáveis ao bem-estar de todo o rebanho para purificação, se esse é o termo, dos filhos da criação.
Cada corpo que o Espírito recebe na Terra é uma bênção de Deus em seu caminho, porque significa um degrau que sobe para a eternidade, sendo que ninguém regride.
Sempre estamos avançando para a nossa própria liberdade.
O processo reencarnatório está sofrendo limitações inumeráveis em todos os países.
São dificuldades que os Espíritos estão sofrendo por estarmos passando por fechamento de ciclo evolutivo.
São também meios de depuração espiritual, que estão sob o controle de Deus, que tudo sabe e de Jesus, que compreende o porquê de todas as catástrofes morais e mesmo físicas que se passam e que deverão surgir.
A dor é, pois, o anjo divino que deve aparecer com frequência no cenário da Terra, para salvar as criaturas de maiores distúrbios.
Quem nega a reencarnação recusando-se a meditar sobre o assunto, talvez com medo de que por intermédio dela e pelos seus processos variáveis venham a mudar de posição onde se encontram, em situação de mando e abundância de ouro, se esquece que lei é lei, principalmente a de Deus.
Em verdade, nada existe que não viva e torne a viver incessantemente, e reafirmamos que se muda de corpo quantas vezes forem necessárias, sendo eles degraus para que se conheça a luz na sua intensidade de Amor.
O objectivo da reencarnação é facultar cada vez mais ao Espírito a lucidez da vida e oferecer mais vida para quem procura viver.
Uma das linhas da Doutrina dos Espíritos é anunciar essa lei divina em todos os seus aspectos e falar em voz alta esse nome: reencarnação.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
15. NÚMERO DE REENCARNAÇÕES
0168/LE
Colocar um ponto final nas reencarnações é ignorar as distâncias imensuráveis que o Espírito deve percorrer nas linhas da evolução, à qual chamamos de despertamento.
As vidas sucessivas mais grosseiras têm duração breve; à medida que o Espírito vai se depurando, ele, automaticamente, vai saindo de uma faixa reencarnatória para entrar em outra de maior pureza.
O crescimento da alma requer corpos mais subtis e com maiores possibilidades espirituais, de modo a permitir a ela dominá-los em todos os sentidos.
A reencarnação na terra é necessária até a depuração da alma tendo, portanto, certo limite, se assim podemos dizer; mas a depuração necessária ao Espírito que transita neste planeta pode não ter a mesma correspondência em outros mundos por onde o Espírito vai passar.
E o Espírito, bem o sabemos, deve passar por muitos mundos para granjear experiências, cultivar valores e se integrar no amor, aquele ainda desconhecido.
Quando se fala em depuração da alma, não se quer dizer que ela se encontra suja, nem foi feita inferior, cheia de defeitos.
O próprio livro básico da doutrina nos fala que o Espírito foi feito simples e ignorante, carregando no seu mundo interno todos os valores a serem despertados pelo tempo e pelas bênçãos do Criador, porque, se Deus é a perfeição, não poderia criar nada imperfeito.
A reencarnação é uma lei universal para todos os Espíritos e para todas as coisas.
As vidas múltiplas estão ligadas ao progresso, que é força natural de Deus dentro da Sua casa universal.
A cada passo que o Espírito dá, pelos processos da reencarnação, desabrocham dons no seu mundo interno, conferindo-lhe cada vez mais vida.
A consciência é um mundo e cada qual tem suas necessidades, carregando sua cruz e buscando despertar seus valores espirituais na construção da sua própria felicidade espiritual.
Convém que todos os Espíritos, mesmo os desencarnados, procurem escolas, de variado esclarecimento, porque o aprendizado é grande e a carência de luz no coração, muito maior.
De certa forma, não podemos delimitar as reencarnações; elas se processam em todas as dimensões, de conformidade com a elevação dos Espíritos, atendendo a todos em suas necessidades espirituais.
Compete a nós outros compreendermos as suas funções, nas actividades e nos poderes que têm de despertar em cada Espírito os dons correspondentes aos seus anseios pela verdade.
Os homens têm as necessidades semelhantes às dos animais irracionais, só que elas estão aprimoradas, em outra dimensão de vida, pelo valor da evolução.
O mesmo acontece ao Espírito:
depois do túmulo, continua tendo as mesmas necessidades de quando na carne; simplesmente elas vão mudando de faixa, de acordo com o crescimento da alma, no saber e na moral.
É, pois, o prémio que o tempo confere, juntamente com a conquista, pela misericórdia de Deus.
Esforcemo-nos, pois, para diminuir nossas reencarnações inferiores, alcançando, cada vez mais, corpos mais subtis, com ideias mais puras e vidas mais elevadas.
0168/LE
Colocar um ponto final nas reencarnações é ignorar as distâncias imensuráveis que o Espírito deve percorrer nas linhas da evolução, à qual chamamos de despertamento.
As vidas sucessivas mais grosseiras têm duração breve; à medida que o Espírito vai se depurando, ele, automaticamente, vai saindo de uma faixa reencarnatória para entrar em outra de maior pureza.
O crescimento da alma requer corpos mais subtis e com maiores possibilidades espirituais, de modo a permitir a ela dominá-los em todos os sentidos.
A reencarnação na terra é necessária até a depuração da alma tendo, portanto, certo limite, se assim podemos dizer; mas a depuração necessária ao Espírito que transita neste planeta pode não ter a mesma correspondência em outros mundos por onde o Espírito vai passar.
E o Espírito, bem o sabemos, deve passar por muitos mundos para granjear experiências, cultivar valores e se integrar no amor, aquele ainda desconhecido.
Quando se fala em depuração da alma, não se quer dizer que ela se encontra suja, nem foi feita inferior, cheia de defeitos.
O próprio livro básico da doutrina nos fala que o Espírito foi feito simples e ignorante, carregando no seu mundo interno todos os valores a serem despertados pelo tempo e pelas bênçãos do Criador, porque, se Deus é a perfeição, não poderia criar nada imperfeito.
A reencarnação é uma lei universal para todos os Espíritos e para todas as coisas.
As vidas múltiplas estão ligadas ao progresso, que é força natural de Deus dentro da Sua casa universal.
A cada passo que o Espírito dá, pelos processos da reencarnação, desabrocham dons no seu mundo interno, conferindo-lhe cada vez mais vida.
A consciência é um mundo e cada qual tem suas necessidades, carregando sua cruz e buscando despertar seus valores espirituais na construção da sua própria felicidade espiritual.
Convém que todos os Espíritos, mesmo os desencarnados, procurem escolas, de variado esclarecimento, porque o aprendizado é grande e a carência de luz no coração, muito maior.
De certa forma, não podemos delimitar as reencarnações; elas se processam em todas as dimensões, de conformidade com a elevação dos Espíritos, atendendo a todos em suas necessidades espirituais.
Compete a nós outros compreendermos as suas funções, nas actividades e nos poderes que têm de despertar em cada Espírito os dons correspondentes aos seus anseios pela verdade.
Os homens têm as necessidades semelhantes às dos animais irracionais, só que elas estão aprimoradas, em outra dimensão de vida, pelo valor da evolução.
O mesmo acontece ao Espírito:
depois do túmulo, continua tendo as mesmas necessidades de quando na carne; simplesmente elas vão mudando de faixa, de acordo com o crescimento da alma, no saber e na moral.
É, pois, o prémio que o tempo confere, juntamente com a conquista, pela misericórdia de Deus.
Esforcemo-nos, pois, para diminuir nossas reencarnações inferiores, alcançando, cada vez mais, corpos mais subtis, com ideias mais puras e vidas mais elevadas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
16. VARIAÇÃO NO NÚMERO DE REENCARNAÇÕES
0169/LE
A variação de reencarnações é incontável.
Não se pode dizer que cada Espírito reencarna certa quantidade de vezes, ou, então, que os Espíritos têm a mesma quantidade de reencarnações.
Uns reencarnam menos, outros mais vezes, dependendo do aproveitamento de cada Espírito.
Isso, porém, não os torna diferentes na sua estrutura de valores.
As diferenças se encontram no modo de ser nas suas escolhas de vida, mas não se pode esquecer que todos são filhos de Deus, feitos pelo mesmo amor.
Uma alma, por ter tido muitas reencarnações a mais do que outras, não foi mais nem menos feliz na sua jornada de despertamento espiritual; os Espíritos são compensados de forma que não se compreende de pronto, porque todos os caminhos são escolas onde ensinam com muito proveito os mestres da natureza.
Não existe infelicidade eterna.
A omnisciência de Deus não iria deixar que alguns dos Espíritos fossem criados com deficiências, para tomar rumos diferentes do Bem e do Amor.
As diferenças são simples traços do toque da liberdade, querendo o Senhor dotar Seus filhos de maiores amplitudes no campo da libertação espiritual.
Recordando a fala de Jesus, podemos repetir que o céu se encontra em todo lugar.
Basta querermos nele viver.
O céu está dentro de nós, e fora de nós, não havendo lugar determinado onde possamos comprá-lo ou vendê-lo.
É conquista nossa, na qual uma grande parcela já nos foi e continuará sendo facilitada por Deus.
Diz o “Livro dos Espíritos” que o progresso é quase infinito.
Muitos ignoram essa fala, dizendo que é infinito porque a alma não pode chegar até Deus, com os atributos de Deus.
No entanto, quem diz isso não sabe o que significa progresso no mundo dos Espíritos.
Esse progresso perde seu significado vulgar e alcança outra dimensão, para que a alma se renove no crescimento de outros valores.
A razão do homem, que representa grande conquista do Espírito, se perde no crescimento da alma e se transforma, buscando outra dimensão de sensibilidades, qual o instinto animal que mudou para o raciocínio.
É, pois, a lei da evolução.
Quando falamos em eternidade, podemos dizer que existem muitas eternidades.
O próprio amor que se conhece na Terra não é o amor verdadeiro, nem a caridade, nem o perdão; tudo isso sofre modulações com o progresso da alma.
Estamos, pois, sujeitos às mudanças eternas na nossa ascensão para Deus.
Na verdade, reafirmamos, a quantidade de reencarnações, varia de alma para alma, sem que seja pior do que a outra.
Meditemos nisso.
0169/LE
A variação de reencarnações é incontável.
Não se pode dizer que cada Espírito reencarna certa quantidade de vezes, ou, então, que os Espíritos têm a mesma quantidade de reencarnações.
Uns reencarnam menos, outros mais vezes, dependendo do aproveitamento de cada Espírito.
Isso, porém, não os torna diferentes na sua estrutura de valores.
As diferenças se encontram no modo de ser nas suas escolhas de vida, mas não se pode esquecer que todos são filhos de Deus, feitos pelo mesmo amor.
Uma alma, por ter tido muitas reencarnações a mais do que outras, não foi mais nem menos feliz na sua jornada de despertamento espiritual; os Espíritos são compensados de forma que não se compreende de pronto, porque todos os caminhos são escolas onde ensinam com muito proveito os mestres da natureza.
Não existe infelicidade eterna.
A omnisciência de Deus não iria deixar que alguns dos Espíritos fossem criados com deficiências, para tomar rumos diferentes do Bem e do Amor.
As diferenças são simples traços do toque da liberdade, querendo o Senhor dotar Seus filhos de maiores amplitudes no campo da libertação espiritual.
Recordando a fala de Jesus, podemos repetir que o céu se encontra em todo lugar.
Basta querermos nele viver.
O céu está dentro de nós, e fora de nós, não havendo lugar determinado onde possamos comprá-lo ou vendê-lo.
É conquista nossa, na qual uma grande parcela já nos foi e continuará sendo facilitada por Deus.
Diz o “Livro dos Espíritos” que o progresso é quase infinito.
Muitos ignoram essa fala, dizendo que é infinito porque a alma não pode chegar até Deus, com os atributos de Deus.
No entanto, quem diz isso não sabe o que significa progresso no mundo dos Espíritos.
Esse progresso perde seu significado vulgar e alcança outra dimensão, para que a alma se renove no crescimento de outros valores.
A razão do homem, que representa grande conquista do Espírito, se perde no crescimento da alma e se transforma, buscando outra dimensão de sensibilidades, qual o instinto animal que mudou para o raciocínio.
É, pois, a lei da evolução.
Quando falamos em eternidade, podemos dizer que existem muitas eternidades.
O próprio amor que se conhece na Terra não é o amor verdadeiro, nem a caridade, nem o perdão; tudo isso sofre modulações com o progresso da alma.
Estamos, pois, sujeitos às mudanças eternas na nossa ascensão para Deus.
Na verdade, reafirmamos, a quantidade de reencarnações, varia de alma para alma, sem que seja pior do que a outra.
Meditemos nisso.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
17. ÚLTIMAS ETAPAS EVOLUTIVAS
0170/LE
Na última reencarnação do Espírito, em sua escalada evolutiva, ele passa a ser puro, e entra na bem-aventurança, surgindo em sua consciência a tranquilidade imperturbável, e a sequência de uma vida sadia.
A partir daí, ele passa a viver em outros mundos bem-aventurados, onde a vida é cheia de venturas, onde o amor é verdadeiramente alimento dos Espíritos.
O Espírito livre das reencarnações no orbe e que presenciou sua evolução, libertou-se das grades da ignorância; era preso e tornou-se livre.
As cadeias das vidas sucessivas foram se quebrando de passo a passo, computando experiências e somando qualidades inumeráveis, como sementes de luz para garantia do porvir de paz de consciência.
Isso acontece, no entanto, em largas faixas de tempo.
A soma das reencarnações se perde igualmente, na vida infinita do Espírito.
Os períodos entre uma reencarnação e outra são também variáveis e difícil de serem medidos, pois que neles ocorre a conscientização, de onde a alma no mundo espiritual assimila melhor o conhecimento sobre as leis de Deus.
A última etapa da vivência na carne faz-nos lembrar de todas as passagens onde os problemas e as dores sufocaram, por vezes, os nossos gemidos, a fim de pensarmos mais sobre a vida e nossos destinos, no que tange à assimilação dos valores eternos administrados pela luz.
Deus faz o que acha conveniente fazer em nosso favor e deixa algo, entregue à nossa inteligência, para ser feito por nós.
Mesmo com essa pequena parcela que nos toca, nos debatemos no correr de milénios, no sentido de fixarmos em nossas consciências, a vivência das leis do Criador.
O século vinte ainda está sob o domínio da teoria, todavia, já é alguma coisa; a vivência virá depois, para complementar o que sabemos e falamos.
Os Espíritos bem-aventurados, os Espíritos puros, não nos deixam órfãos, pois estão sempre ligados aos que ainda não conheceram a verdade, talvez por imaturidade, como guias espirituais que sentem bem em fazer o bem.
É lei de Deus que os mais fortes ajudem os mais fracos a caminhar e os sábios ensinem os ignorantes, como sendo pais orientando seus filhos.
Os Espíritos puros certamente que não precisam mais de se reencarnarem na terra a não ser por determinação de Deus, caso seja conveniente; todavia, sentem-se felizes, pelo esplendor das suas consciências, em servir de instrumentos para iluminarem os que se encontram nas trevas.
São capazes de muitos sacrifícios, como podes notar nos grandes seres que voltaram ao mundo por amor às criaturas.
Eles são luzes que nunca se apagam nas consciências dos que receberam as bênçãos da assistência e dos seus interesses pelo próximo.
As últimas etapas de sua escalada evolutiva ficam marcadas nas suas personalidades, por serem os últimos degraus da escala de Jacó.
Depois de livres, sentem a felicidade de ajudar mais, na condição de valores de Deus sob a direcção de Jesus, que personifica o amor mais puro na Terra.
0170/LE
Na última reencarnação do Espírito, em sua escalada evolutiva, ele passa a ser puro, e entra na bem-aventurança, surgindo em sua consciência a tranquilidade imperturbável, e a sequência de uma vida sadia.
A partir daí, ele passa a viver em outros mundos bem-aventurados, onde a vida é cheia de venturas, onde o amor é verdadeiramente alimento dos Espíritos.
O Espírito livre das reencarnações no orbe e que presenciou sua evolução, libertou-se das grades da ignorância; era preso e tornou-se livre.
As cadeias das vidas sucessivas foram se quebrando de passo a passo, computando experiências e somando qualidades inumeráveis, como sementes de luz para garantia do porvir de paz de consciência.
Isso acontece, no entanto, em largas faixas de tempo.
A soma das reencarnações se perde igualmente, na vida infinita do Espírito.
Os períodos entre uma reencarnação e outra são também variáveis e difícil de serem medidos, pois que neles ocorre a conscientização, de onde a alma no mundo espiritual assimila melhor o conhecimento sobre as leis de Deus.
A última etapa da vivência na carne faz-nos lembrar de todas as passagens onde os problemas e as dores sufocaram, por vezes, os nossos gemidos, a fim de pensarmos mais sobre a vida e nossos destinos, no que tange à assimilação dos valores eternos administrados pela luz.
Deus faz o que acha conveniente fazer em nosso favor e deixa algo, entregue à nossa inteligência, para ser feito por nós.
Mesmo com essa pequena parcela que nos toca, nos debatemos no correr de milénios, no sentido de fixarmos em nossas consciências, a vivência das leis do Criador.
O século vinte ainda está sob o domínio da teoria, todavia, já é alguma coisa; a vivência virá depois, para complementar o que sabemos e falamos.
Os Espíritos bem-aventurados, os Espíritos puros, não nos deixam órfãos, pois estão sempre ligados aos que ainda não conheceram a verdade, talvez por imaturidade, como guias espirituais que sentem bem em fazer o bem.
É lei de Deus que os mais fortes ajudem os mais fracos a caminhar e os sábios ensinem os ignorantes, como sendo pais orientando seus filhos.
Os Espíritos puros certamente que não precisam mais de se reencarnarem na terra a não ser por determinação de Deus, caso seja conveniente; todavia, sentem-se felizes, pelo esplendor das suas consciências, em servir de instrumentos para iluminarem os que se encontram nas trevas.
São capazes de muitos sacrifícios, como podes notar nos grandes seres que voltaram ao mundo por amor às criaturas.
Eles são luzes que nunca se apagam nas consciências dos que receberam as bênçãos da assistência e dos seus interesses pelo próximo.
As últimas etapas de sua escalada evolutiva ficam marcadas nas suas personalidades, por serem os últimos degraus da escala de Jacó.
Depois de livres, sentem a felicidade de ajudar mais, na condição de valores de Deus sob a direcção de Jesus, que personifica o amor mais puro na Terra.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
18. REENCARNAÇÃO: LEI UNIVERSAL
0171/LE
A reencarnação é lei universal vigente em todos os mundos habitados, e como tal, é imutável.
O Espírito anima quantos corpos precisar para o seu despertamento espiritual.
A reencarnação mostra-nos a justiça de Deus, proporcionando a todos as mesmas oportunidades de viverem bem, de usarem seus poderes e de gozarem seus esforços, suas conquistas.
O descrédito de alguns em relação a essa lei não altera a sua vigência, visto que uma lei eterna, fundamentada por Deus, não vai deixar de ser lei porque um punhado de Espíritos nela não acredita.
Quem não crê na luz não afecta a existência dela, e continuará a ser por ela beneficiado.
Por alguém não acreditar que a água sacia a sede e é um benefício para a vida, a água não vai deixar de existir para ele; ela corre o seu percurso, sempre fazendo o bem que Deus determinou.
Assim por diante, são inumeráveis os fatos que existem, independentes da aprovação dos homens.
O Cristo sempre foi, é, e será nosso guia espiritual, mesmo que não creiamos na Sua presença em nossas vidas.
Deus é muito mais real na existência de todas as criaturas, e muitas delas O negam.
Isso tudo são fases na vida dos Espíritos e o tempo mostrar-lhes-á a realidade, por processos que eles mesmos desconhecem.
A reencarnação sempre existiu, desde o princípio da criação dos mundos, como veredas que se abrem para o despertamento dos Espíritos e, se perguntarmos o porquê da reencarnação, temos muito o que ouvir.
O próprio silêncio nos faz meditar sobre o assunto, e as vidas sucessivas, pelas quais todos devem passar, e já passaram por muitas, conscientizarão o homem da realidade, fazendo, no silêncio da vida, lembranças correspondentes e raciocínios claros sobre a necessidade das vidas múltiplas.
Convém meditar neste assunto transcendental, estudar e conversar sobre ele com pessoas abalizadas no assunto, e dele deduzir o que a nossa evolução comportar.
Não deves negar nada que não conheças bastante, para não caíres no ridículo da inexperiência.
Não percas tempo discutindo outra filosofia que não seja a tua; examina e tira dela o que achares mais conveniente para o teu bem-estar.
A pessoa que se acostuma a negar o que não conhece, empobrece seus próprios valores e passa, mesmo em vida, a viver morto.
Se já estás cansado de ler livros dos homens e desconfias deles, estuda no livro da natureza, buscando a participação de quem a conhece, para te ensinar as primeiras letras dessa verdade universal.
As primeiras lições das vidas sucessivas nos dizem que tudo muda na vida, de dia para dia.
O progresso é um fato em todos os ângulos.
Se encarnamos, por que não podemos voltar à carne?
Se o corpo existe, por que não existe o Espírito?
Hoje, a ciência, na sua dinâmica de especular, já prova que as coisas invisíveis são mais reais do que as que apalpamos e vemos.
O que deduzirmos disso?
0171/LE
A reencarnação é lei universal vigente em todos os mundos habitados, e como tal, é imutável.
O Espírito anima quantos corpos precisar para o seu despertamento espiritual.
A reencarnação mostra-nos a justiça de Deus, proporcionando a todos as mesmas oportunidades de viverem bem, de usarem seus poderes e de gozarem seus esforços, suas conquistas.
O descrédito de alguns em relação a essa lei não altera a sua vigência, visto que uma lei eterna, fundamentada por Deus, não vai deixar de ser lei porque um punhado de Espíritos nela não acredita.
Quem não crê na luz não afecta a existência dela, e continuará a ser por ela beneficiado.
Por alguém não acreditar que a água sacia a sede e é um benefício para a vida, a água não vai deixar de existir para ele; ela corre o seu percurso, sempre fazendo o bem que Deus determinou.
Assim por diante, são inumeráveis os fatos que existem, independentes da aprovação dos homens.
O Cristo sempre foi, é, e será nosso guia espiritual, mesmo que não creiamos na Sua presença em nossas vidas.
Deus é muito mais real na existência de todas as criaturas, e muitas delas O negam.
Isso tudo são fases na vida dos Espíritos e o tempo mostrar-lhes-á a realidade, por processos que eles mesmos desconhecem.
A reencarnação sempre existiu, desde o princípio da criação dos mundos, como veredas que se abrem para o despertamento dos Espíritos e, se perguntarmos o porquê da reencarnação, temos muito o que ouvir.
O próprio silêncio nos faz meditar sobre o assunto, e as vidas sucessivas, pelas quais todos devem passar, e já passaram por muitas, conscientizarão o homem da realidade, fazendo, no silêncio da vida, lembranças correspondentes e raciocínios claros sobre a necessidade das vidas múltiplas.
Convém meditar neste assunto transcendental, estudar e conversar sobre ele com pessoas abalizadas no assunto, e dele deduzir o que a nossa evolução comportar.
Não deves negar nada que não conheças bastante, para não caíres no ridículo da inexperiência.
Não percas tempo discutindo outra filosofia que não seja a tua; examina e tira dela o que achares mais conveniente para o teu bem-estar.
A pessoa que se acostuma a negar o que não conhece, empobrece seus próprios valores e passa, mesmo em vida, a viver morto.
Se já estás cansado de ler livros dos homens e desconfias deles, estuda no livro da natureza, buscando a participação de quem a conhece, para te ensinar as primeiras letras dessa verdade universal.
As primeiras lições das vidas sucessivas nos dizem que tudo muda na vida, de dia para dia.
O progresso é um fato em todos os ângulos.
Se encarnamos, por que não podemos voltar à carne?
Se o corpo existe, por que não existe o Espírito?
Hoje, a ciência, na sua dinâmica de especular, já prova que as coisas invisíveis são mais reais do que as que apalpamos e vemos.
O que deduzirmos disso?
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
19. VIDAS SUCESSIVAS NA TERRA
0172/LE
Nem todos os Espíritos que ora estagiam na Terra, tiveram nela as primeiras reencarnações.
Muitos já viveram em outros mundos, dos quais guardaram muitas experiências, que lhes servem de amparo contra muitos males.
A Terra, pelo que sabemos, é um dos mundos atrasados, não dos mais atrasados, no entanto.
Ela está na situação dos globos que logo passarão de mundos de expiação para mundos de regeneração, onde o amor começa a despontar nos corações das almas, e Jesus será entendido pelos processos da dor, de sorte que as lições do Mestre serão vividas na sua feição mais pura.
Há, porém, ainda, uma distância da teoria dos conceitos evangélicos à verdade prática.
Cabe à Doutrina dos Espíritos fazer reviver na Terra os ensinamentos do Divino Mestre na sua pureza, para que as almas descubram pelos próprios esforços, a luz do entendimento, dando início à caminhada de libertação espiritual.
A humanidade em geral se encontra muito distante da perfeição, contudo, está a caminho, e isso para nós outros que convivemos com os homens, é motivo de grande alegria ao vê-los trabalhando, dia a dia, em busca da melhoria espiritual.
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo pode ser entendido em várias dimensões, de acordo com a elevação do Espírito.
Estamos empenhados, Espíritos e espíritas, em buscar, na profundidade do tempo, o verdadeiro Evangelho, do modo que foi vivenciado pelo Guia Espiritual da humanidade.
Para tanto, devemos nos esforçar no cumprimento desse dever que, para nós outros, é uma glória, de recordar o que foi dito para nós há quase dois mil anos.
Compete a cada criatura esforçar-se em todas as direcções do saber, para que o amor, aquele ensinado por Jesus, venha à tona da consciência, no sentido de libertar todas as criaturas da ignorância, fazendo lembrar a profecia de Moisés, da descoberta do “Paraíso Perdido” onde poderemos encontrar o leite da vida e o mel da perfeição espiritual.
Se a lei da reencarnação nos fala que já passamos em muitos mundos, recolhendo experiências, devemos a esses mundos o que aprendemos; portanto, a mesma lei do amor pede que devolvamos o que recebemos em forma de fraternidade universal, enriquecendo a vida e despertando em nós os valores que nos foram legados.
Não é somente a Terra que tem as possibilidades de receber rebanho de almas e educá-las.
Deus não iria criar somente um mundo em condições de ser habitado; eles são incontáveis, bailando no cosmo à espera da sequência da vida, adicionando sempre os valores do saber e do amor.
As vidas que na Terra são vividas não são as primeiras nem as últimas, mas são valiosas, porque nelas o Espírito poderá aprender o valor das reencarnações, como escolas de luz dentro da luz de Deus.
Ao meditarmos na reencarnação, uma luz de maior entendimento desabrocha em nossos corações, levando-nos a compreender que as vidas na Terra podem se multiplicar, quantas vezes forem necessárias, para a nossa libertação espiritual.
0172/LE
Nem todos os Espíritos que ora estagiam na Terra, tiveram nela as primeiras reencarnações.
Muitos já viveram em outros mundos, dos quais guardaram muitas experiências, que lhes servem de amparo contra muitos males.
A Terra, pelo que sabemos, é um dos mundos atrasados, não dos mais atrasados, no entanto.
Ela está na situação dos globos que logo passarão de mundos de expiação para mundos de regeneração, onde o amor começa a despontar nos corações das almas, e Jesus será entendido pelos processos da dor, de sorte que as lições do Mestre serão vividas na sua feição mais pura.
Há, porém, ainda, uma distância da teoria dos conceitos evangélicos à verdade prática.
Cabe à Doutrina dos Espíritos fazer reviver na Terra os ensinamentos do Divino Mestre na sua pureza, para que as almas descubram pelos próprios esforços, a luz do entendimento, dando início à caminhada de libertação espiritual.
A humanidade em geral se encontra muito distante da perfeição, contudo, está a caminho, e isso para nós outros que convivemos com os homens, é motivo de grande alegria ao vê-los trabalhando, dia a dia, em busca da melhoria espiritual.
O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo pode ser entendido em várias dimensões, de acordo com a elevação do Espírito.
Estamos empenhados, Espíritos e espíritas, em buscar, na profundidade do tempo, o verdadeiro Evangelho, do modo que foi vivenciado pelo Guia Espiritual da humanidade.
Para tanto, devemos nos esforçar no cumprimento desse dever que, para nós outros, é uma glória, de recordar o que foi dito para nós há quase dois mil anos.
Compete a cada criatura esforçar-se em todas as direcções do saber, para que o amor, aquele ensinado por Jesus, venha à tona da consciência, no sentido de libertar todas as criaturas da ignorância, fazendo lembrar a profecia de Moisés, da descoberta do “Paraíso Perdido” onde poderemos encontrar o leite da vida e o mel da perfeição espiritual.
Se a lei da reencarnação nos fala que já passamos em muitos mundos, recolhendo experiências, devemos a esses mundos o que aprendemos; portanto, a mesma lei do amor pede que devolvamos o que recebemos em forma de fraternidade universal, enriquecendo a vida e despertando em nós os valores que nos foram legados.
Não é somente a Terra que tem as possibilidades de receber rebanho de almas e educá-las.
Deus não iria criar somente um mundo em condições de ser habitado; eles são incontáveis, bailando no cosmo à espera da sequência da vida, adicionando sempre os valores do saber e do amor.
As vidas que na Terra são vividas não são as primeiras nem as últimas, mas são valiosas, porque nelas o Espírito poderá aprender o valor das reencarnações, como escolas de luz dentro da luz de Deus.
Ao meditarmos na reencarnação, uma luz de maior entendimento desabrocha em nossos corações, levando-nos a compreender que as vidas na Terra podem se multiplicar, quantas vezes forem necessárias, para a nossa libertação espiritual.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
20. REENCARNAÇÃO EM MUNDOS DIFERENTES
0173/LE
Certamente que podes viver em mundos diferentes do que estás vivendo, quando Deus achar conveniente; no entanto, o mais certo é que terás muitas reencarnações no mundo em que estás, até que as experiências acumuladas sejam o suficiente para te ascender a outro mundo.
Mesmo assim, podes voltar ao mundo que deixaste, como missão para ajudar aos que ficaram.
Essa é a lei de fraternidade, onde a luz clareará as trevas.
A lei das vidas sucessivas nos dá muita esperança; ela é capaz de nos levar à crença mais forte na justiça de Deus, mostrando aos Espíritos que somente recebemos o que merecemos, para o despertamento espiritual.
Se tivéssemos uma só existência na Terra, como muitos afirmam, dada a falta dos estudos, de meditações e de uma razão apurada sobre a vida, onde estaria a justiça da divindade, ante a nossa posição como filhos de Deus?
As mudanças de corpos, em posições variadas no mundo, é que podem trazer a alegria de viver e nos mostrar um Deus todo amor e todo justiça.
A imensidão dos mundos que circulam nos espaços nos dá uma ideia de que o Todo-Poderoso não iria fazer tudo isso, somente como demonstração de poder, sem outra utilidade.
Os mundos são casas de Deus, e muitos deles carregam a tarefa de serem escolas para outras humanidades, educando e instruindo as criaturas, rebanhos variáveis, que podem buscar outros mundos, desde quando as necessidades os obriguem a tais ou quais experiências.
O século vinte, podemos dizer, é o século da luz, onde o raciocínio voa em todas as direcções, buscando muitos entendimentos, e é nessa busca que o homem se voltará mais para Deus.
Queiram ou não, não existe outro caminho.
O progresso é irreversível em todos os rumos; compete a cada um lutar e aceitar a verdade que pode suportar.
Se ainda não acreditas na reencarnação, não combatas tal ideia; deixa que o tempo se encarregue de demonstrar-te a verdade através da sua própria força.
Somente a verdade fica de pé, em todos os caminhos do progresso espiritual.
A crença na reencarnação é tão velha quanto a humanidade.
Todos os grandes escritores espiritualistas sempre falaram nela, mesmo veladamente.
A própria criatura já traz lembranças dessa lei, porque já reencarnou muitas vezes, e, passando por esse processo, gravou em seu íntimo, a verdade que não desaparece com as noites dos tempos, nem mesmo com os dias dos milénios.
Confere, meu irmão, os teus conhecimentos e lê sobre as vidas múltiplas.
Se possível, ora, pedindo a Deus que te esclareça sobre o assunto.
Algum dia, a verdade vem à tua mente, por ser ela a verdade percebida por sentidos que vibram dentro de ti, e não voz que ressoa por fora da criatura.
Em noite estrelada, olha para o céu que brilha, visual que encanta a todos, e pergunta a ti mesmo: o que estão fazendo esses mundos no infinito, se Deus é a maior inteligência?
Se o homem tudo faz com um objectivo, uma finalidade, o Senhor Todo-Poderoso iria fazer mundos e sóis para brincar, sem maior importância?
A razão nos diz o contrário.
Os mundos são casas de Deus e têm muitas finalidades, inclusive a do processamento evolutivo da humanidade.
0173/LE
Certamente que podes viver em mundos diferentes do que estás vivendo, quando Deus achar conveniente; no entanto, o mais certo é que terás muitas reencarnações no mundo em que estás, até que as experiências acumuladas sejam o suficiente para te ascender a outro mundo.
Mesmo assim, podes voltar ao mundo que deixaste, como missão para ajudar aos que ficaram.
Essa é a lei de fraternidade, onde a luz clareará as trevas.
A lei das vidas sucessivas nos dá muita esperança; ela é capaz de nos levar à crença mais forte na justiça de Deus, mostrando aos Espíritos que somente recebemos o que merecemos, para o despertamento espiritual.
Se tivéssemos uma só existência na Terra, como muitos afirmam, dada a falta dos estudos, de meditações e de uma razão apurada sobre a vida, onde estaria a justiça da divindade, ante a nossa posição como filhos de Deus?
As mudanças de corpos, em posições variadas no mundo, é que podem trazer a alegria de viver e nos mostrar um Deus todo amor e todo justiça.
A imensidão dos mundos que circulam nos espaços nos dá uma ideia de que o Todo-Poderoso não iria fazer tudo isso, somente como demonstração de poder, sem outra utilidade.
Os mundos são casas de Deus, e muitos deles carregam a tarefa de serem escolas para outras humanidades, educando e instruindo as criaturas, rebanhos variáveis, que podem buscar outros mundos, desde quando as necessidades os obriguem a tais ou quais experiências.
O século vinte, podemos dizer, é o século da luz, onde o raciocínio voa em todas as direcções, buscando muitos entendimentos, e é nessa busca que o homem se voltará mais para Deus.
Queiram ou não, não existe outro caminho.
O progresso é irreversível em todos os rumos; compete a cada um lutar e aceitar a verdade que pode suportar.
Se ainda não acreditas na reencarnação, não combatas tal ideia; deixa que o tempo se encarregue de demonstrar-te a verdade através da sua própria força.
Somente a verdade fica de pé, em todos os caminhos do progresso espiritual.
A crença na reencarnação é tão velha quanto a humanidade.
Todos os grandes escritores espiritualistas sempre falaram nela, mesmo veladamente.
A própria criatura já traz lembranças dessa lei, porque já reencarnou muitas vezes, e, passando por esse processo, gravou em seu íntimo, a verdade que não desaparece com as noites dos tempos, nem mesmo com os dias dos milénios.
Confere, meu irmão, os teus conhecimentos e lê sobre as vidas múltiplas.
Se possível, ora, pedindo a Deus que te esclareça sobre o assunto.
Algum dia, a verdade vem à tua mente, por ser ela a verdade percebida por sentidos que vibram dentro de ti, e não voz que ressoa por fora da criatura.
Em noite estrelada, olha para o céu que brilha, visual que encanta a todos, e pergunta a ti mesmo: o que estão fazendo esses mundos no infinito, se Deus é a maior inteligência?
Se o homem tudo faz com um objectivo, uma finalidade, o Senhor Todo-Poderoso iria fazer mundos e sóis para brincar, sem maior importância?
A razão nos diz o contrário.
Os mundos são casas de Deus e têm muitas finalidades, inclusive a do processamento evolutivo da humanidade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
21. TROCA DE AMBIENTE
0174/LE
O Espírito se encontra na Terra por leis rígidas, que violentam suas necessidades, obrigando-o a viver onde sua capacidade não corresponde a essa vivência.
Se o Espírito não acompanha o progresso do mundo em que se encontra encarnado, deve passar a outro que lhe sugere melhor aprendizado.
Herdam a Terra somente almas compatíveis com o progresso da Terra.
Os mais atrasados, bem como os mais evoluídos, deverão procurar mundos da sua afinidade.
Os últimos poderão voltar aqui, em missão, em altos trabalhos, onde a educação é a finalidade e o amor, o anseio de vida.
O globo terrestre está próximo de passar por certas transformações, e deverão ficar ocupando a Terra somente Espíritos desejosos de melhorar.
Os outros passarão para mundos compatíveis com suas necessidades, com o grau de conduta moral em que se encontram.
Essa é a justiça, é o próprio amor, que dá a cada um o que realmente merece.
A Doutrina dos Espíritos vem alertando a todo o rebanho sobre a necessidade de mudanças morais, de estudos espirituais, e vem afirmando e vivendo através de muitos missionários que “fora da caridade não há salvação”.
Devemos trocar de ambiente, trocar de posição, trocar de ideias, porque quem acompanha Nosso Senhor Jesus Cristo, não perde o comboio do progresso, como não se esquece das mudanças espirituais, dignificando a fé pelas obras e crescendo no amor, por necessidade de amar, do modo que ensinou o Mestre.
Grande parte da humanidade deverá passar por mundos inferiores, por dormirem diante da voz do Evangelho.
São mortos que deverão viver juntamente com os mortos.
Que Deus alivie um pouco os seus fardos, e que os abençoe nas suas novas casas de progresso, onde o choro e o ranger de dentes são ainda a música de fundo.
A Terra continuará girando em torno do Astro Rei, mesmo passando por perigos iminentes de destruição, mediante a ignorância dos homens.
Tornar-se-á um paraíso, porque o trigo deverá crescer sozinho, sem a influência do joio, que o perturbou por muitos e muitos anos.
Por Deus a segurança de tudo, está Ele no leme de todos os destinos dos povos, e Jesus é uma realidade que comanda todos os corações sob a Sua égide.
O nosso grito, do mundo dos Espíritos, é para que os que já se encontrem acordados para a verdade, trabalhem connosco criando meios e desenvolvendo métodos de educação dos homens e dos Espíritos a eles ligados, para que a paz se estabeleça na Terra, mesmo no seio de grandes conflitos.
Nos fins destes tempos, por bênção de Deus, se encontram misturados, de maneira como nunca estiveram, o bem e o mal, a ponto de se confundir um com o outro.
Foram oportunidades oferecidas a milhares de Espíritos altamente poluídos pela incompreensão, diversificados pelos poderes, influenciados por mandos temporais.
Esses Espíritos estão disseminados na Terra, por todos os lugares, mesmo no comando de certas religiões.
Eles não compreendem que estão recebendo as últimas oportunidades de melhorar; no entanto, existem muitos deles que acordaram e irão herdar a Terra, pela misericórdia de Jesus Cristo.
0174/LE
O Espírito se encontra na Terra por leis rígidas, que violentam suas necessidades, obrigando-o a viver onde sua capacidade não corresponde a essa vivência.
Se o Espírito não acompanha o progresso do mundo em que se encontra encarnado, deve passar a outro que lhe sugere melhor aprendizado.
Herdam a Terra somente almas compatíveis com o progresso da Terra.
Os mais atrasados, bem como os mais evoluídos, deverão procurar mundos da sua afinidade.
Os últimos poderão voltar aqui, em missão, em altos trabalhos, onde a educação é a finalidade e o amor, o anseio de vida.
O globo terrestre está próximo de passar por certas transformações, e deverão ficar ocupando a Terra somente Espíritos desejosos de melhorar.
Os outros passarão para mundos compatíveis com suas necessidades, com o grau de conduta moral em que se encontram.
Essa é a justiça, é o próprio amor, que dá a cada um o que realmente merece.
A Doutrina dos Espíritos vem alertando a todo o rebanho sobre a necessidade de mudanças morais, de estudos espirituais, e vem afirmando e vivendo através de muitos missionários que “fora da caridade não há salvação”.
Devemos trocar de ambiente, trocar de posição, trocar de ideias, porque quem acompanha Nosso Senhor Jesus Cristo, não perde o comboio do progresso, como não se esquece das mudanças espirituais, dignificando a fé pelas obras e crescendo no amor, por necessidade de amar, do modo que ensinou o Mestre.
Grande parte da humanidade deverá passar por mundos inferiores, por dormirem diante da voz do Evangelho.
São mortos que deverão viver juntamente com os mortos.
Que Deus alivie um pouco os seus fardos, e que os abençoe nas suas novas casas de progresso, onde o choro e o ranger de dentes são ainda a música de fundo.
A Terra continuará girando em torno do Astro Rei, mesmo passando por perigos iminentes de destruição, mediante a ignorância dos homens.
Tornar-se-á um paraíso, porque o trigo deverá crescer sozinho, sem a influência do joio, que o perturbou por muitos e muitos anos.
Por Deus a segurança de tudo, está Ele no leme de todos os destinos dos povos, e Jesus é uma realidade que comanda todos os corações sob a Sua égide.
O nosso grito, do mundo dos Espíritos, é para que os que já se encontrem acordados para a verdade, trabalhem connosco criando meios e desenvolvendo métodos de educação dos homens e dos Espíritos a eles ligados, para que a paz se estabeleça na Terra, mesmo no seio de grandes conflitos.
Nos fins destes tempos, por bênção de Deus, se encontram misturados, de maneira como nunca estiveram, o bem e o mal, a ponto de se confundir um com o outro.
Foram oportunidades oferecidas a milhares de Espíritos altamente poluídos pela incompreensão, diversificados pelos poderes, influenciados por mandos temporais.
Esses Espíritos estão disseminados na Terra, por todos os lugares, mesmo no comando de certas religiões.
Eles não compreendem que estão recebendo as últimas oportunidades de melhorar; no entanto, existem muitos deles que acordaram e irão herdar a Terra, pela misericórdia de Jesus Cristo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
22. VANTAGENS
0175/LE
Não há vantagens para o Espírito em permanecer na Terra se ela não lhe oferecer meios compatíveis com a sua evolução espiritual.
Às vezes, o interesse da alma em ficar vivendo na Terra, está sob a inspiração de sentimentos inferiores, mantendo o amor próprio, o egoísmo e a vaidade, nada de interesse universal que o leva à evolução.
A maior vantagem para o Espírito é a de crescer, moral e intelectualmente.
Seja onde for, a casa é uma só: a casa de Deus.
Afirmam algumas pessoas que sua actual reencarnação é a última na Terra, que não desejam mais a ela voltar.
Esta afirmativa traduz o desejo de mostrar aos companheiros uma suposta elevação espiritual.
Muitos apontam mundos inferiores para ir, querendo sempre ascender a planetas superiores, esquecendo-se de que ninguém engana a verdade.
Outras pessoas que aceitam a reencarnação, dizem que foram essas ou aquelas personalidades que se destacaram no mundo pelos seus grandes feitos.
Quase nunca ouvimos alguém dizer que foi um pária, um mendigo, um escravo, um ladrão um assassino, um maníaco sexual...
Aceitam, nesse caso, a reencarnação, para mostrarem a vaidade e o orgulho.
Torcem a verdade, aceitando a inverdade.
Consideramos uma felicidade, os Espíritos herdaram a Terra e nela permanecerem, como oportunidade sagrada de consolidar o bem dentro d’alma.
A melhor vantagem, para a alma, é a auto-educação em todos os sentidos, é o aprimoramento constante, é compreender o sentido do Evangelho como força educadora de todas as criaturas.
Não deve interessar ao Espírito encarnado saber o que foi antes ou o que será depois; antes, o seu maior interesse deve ser mudar para melhor.
Se acredita ter sido uma grande personalidade, de honestidade inatacável, e nesta existência trama a desonestidade, coloca em descrédito a lei, fazendo alguns acreditarem que existe a regressão, absurdo dos absurdos.
Cada Espírito deve ser o que é, e procurar melhorar todos os dias; mas, enquanto criticar os outros, enquanto vir o mal somente nos seus irmãos em caminho, não passa de um simples ser que pensa, mas não entende ainda os dons que recebeu de Deus para a própria felicidade.
Não deves esquecer de orar e vigiar, para não caíres em outras tentações, disse o Senhor.
Estamos sempre caindo nas tentações, até aprendermos a necessidade do bem e do amor vibrando em nossas vidas permanentemente.
O homem é o que é.
É perda de tempo mostrar o que ainda não alcançou.
E o cristão não pode dizer que não aprendeu, pois o Evangelho de Jesus está sendo disseminado em muitas dimensões, para todos os que desejam melhorar.
Também o Espírito não pode encobrir o conhecimento que lhe chega pela força da Doutrina dos Espíritos, exemplificado por alguns como sendo o Evangelho vivo, na vivência dos que conheceram a verdade.
Esqueçamos as grandes vidas, a não ser para copiá-las pela força do exemplo, não querendo ser o que ainda não podemos atingir.
A humanidade é a condição poderosa na vida de quem deseja subir com honestidade espiritual.
0175/LE
Não há vantagens para o Espírito em permanecer na Terra se ela não lhe oferecer meios compatíveis com a sua evolução espiritual.
Às vezes, o interesse da alma em ficar vivendo na Terra, está sob a inspiração de sentimentos inferiores, mantendo o amor próprio, o egoísmo e a vaidade, nada de interesse universal que o leva à evolução.
A maior vantagem para o Espírito é a de crescer, moral e intelectualmente.
Seja onde for, a casa é uma só: a casa de Deus.
Afirmam algumas pessoas que sua actual reencarnação é a última na Terra, que não desejam mais a ela voltar.
Esta afirmativa traduz o desejo de mostrar aos companheiros uma suposta elevação espiritual.
Muitos apontam mundos inferiores para ir, querendo sempre ascender a planetas superiores, esquecendo-se de que ninguém engana a verdade.
Outras pessoas que aceitam a reencarnação, dizem que foram essas ou aquelas personalidades que se destacaram no mundo pelos seus grandes feitos.
Quase nunca ouvimos alguém dizer que foi um pária, um mendigo, um escravo, um ladrão um assassino, um maníaco sexual...
Aceitam, nesse caso, a reencarnação, para mostrarem a vaidade e o orgulho.
Torcem a verdade, aceitando a inverdade.
Consideramos uma felicidade, os Espíritos herdaram a Terra e nela permanecerem, como oportunidade sagrada de consolidar o bem dentro d’alma.
A melhor vantagem, para a alma, é a auto-educação em todos os sentidos, é o aprimoramento constante, é compreender o sentido do Evangelho como força educadora de todas as criaturas.
Não deve interessar ao Espírito encarnado saber o que foi antes ou o que será depois; antes, o seu maior interesse deve ser mudar para melhor.
Se acredita ter sido uma grande personalidade, de honestidade inatacável, e nesta existência trama a desonestidade, coloca em descrédito a lei, fazendo alguns acreditarem que existe a regressão, absurdo dos absurdos.
Cada Espírito deve ser o que é, e procurar melhorar todos os dias; mas, enquanto criticar os outros, enquanto vir o mal somente nos seus irmãos em caminho, não passa de um simples ser que pensa, mas não entende ainda os dons que recebeu de Deus para a própria felicidade.
Não deves esquecer de orar e vigiar, para não caíres em outras tentações, disse o Senhor.
Estamos sempre caindo nas tentações, até aprendermos a necessidade do bem e do amor vibrando em nossas vidas permanentemente.
O homem é o que é.
É perda de tempo mostrar o que ainda não alcançou.
E o cristão não pode dizer que não aprendeu, pois o Evangelho de Jesus está sendo disseminado em muitas dimensões, para todos os que desejam melhorar.
Também o Espírito não pode encobrir o conhecimento que lhe chega pela força da Doutrina dos Espíritos, exemplificado por alguns como sendo o Evangelho vivo, na vivência dos que conheceram a verdade.
Esqueçamos as grandes vidas, a não ser para copiá-las pela força do exemplo, não querendo ser o que ainda não podemos atingir.
A humanidade é a condição poderosa na vida de quem deseja subir com honestidade espiritual.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
23. ESCOLAS DIFERENTES
0176/LE
Os mundos são escolas diferentes, porém, ensinando a mesma lição de amor e movimentando as criaturas para o mesmo conhecimento da verdade.
Espíritos que viveram na Terra podem continuar a viver reencarnados em outros mundos, desde quando precisem das lições ali ministradas.
Da mesma forma, Espíritos que viveram em outros mundos poderão viver na Terra, aprendendo algo que ainda não podem assimilar em outras pátrias do universo, ou como emissários de Deus destinados a ensinarem o que aprenderam em outras escolas universais.
A criação de Deus a Ele pertence e a ordem é:
fraternidade entre os filhos do Seu coração.
Existem Espíritos que começaram seu crescimento neste planeta; outros estão chegando nele agora, enquanto outros mais já saíram dele para diversas experiências.
As vivências dos filhos de Deus são incontáveis em todos os mundos habitados; são trocas de noções sobre a vida, e essa troca incessante é inspirada pelo amor, capaz de despertar o sentimento de irmandade em todas as criaturas.
Devemos reconhecer que somente a convivência entre os Espíritos os capacitam para a verdadeira amizade, tornando mais fácil o amor a Deus e ao próximo.
Muitos desejam saber como conhecer o Espírito que está neste globo pela primeira vez, e quais os indícios pelos quais poderemos perceber o Espírito que tem como morada desde o seu princípio.
Como foi respondido ao codificador do Espiritismo, esse assunto não leva a nada e não devemos perder tempo com assuntos mortos, pois temos muito que aprender acerca da vida, dos meios que nos levam ao progresso e à fé, à alegria pura e a nossa própria libertação.
Precisamos, acima de muitas coisas, saber perguntar aos nossos mestres, que eles tenham o prazer de nos responder, educando-nos.
Para nós, todos os minutos e segundos são aulas diferentes, que nos convidam ao aprendizado e ao aprimoramento espiritual.
Perder tempo, não pode ser condição do homem em Cristo.
Se o Espírito está na Terra, deve aproveitar as coisas da Terra, no que ela nos mostra de educativo.
Ela é um grande educandário, onde o Mestre dos mestres se encontra vigilante, atendendo a todos, mesmo que uns não reconheçam a luz do Seu magnânimo coração.
Quando os homens se prepararem na condição de alunos mais adiantados, Deus conceder-lhes-á, mesmo na carne, viagens em várias escolas espirituais e em mundos compatíveis com as suas necessidades, para a troca de experiências, entre irmãos de diferentes mundos, diferentes na forma de vida, mas com os mesmos ideais de amor.
Dessa relação, surgirá a compreensão do valor da Divindade, ainda pouco compreendida na actual situação espiritual.
A casa do Pai é muito grande, e ele deseja que Seus filhos possam conhecê-la e desfrutar de todas as regalias, porque a felicidade é para todos, desde quando a compreendam e saibam desfrutá-la, obedecendo às leis que a regulam na vigência da justiça e do amor.
0176/LE
Os mundos são escolas diferentes, porém, ensinando a mesma lição de amor e movimentando as criaturas para o mesmo conhecimento da verdade.
Espíritos que viveram na Terra podem continuar a viver reencarnados em outros mundos, desde quando precisem das lições ali ministradas.
Da mesma forma, Espíritos que viveram em outros mundos poderão viver na Terra, aprendendo algo que ainda não podem assimilar em outras pátrias do universo, ou como emissários de Deus destinados a ensinarem o que aprenderam em outras escolas universais.
A criação de Deus a Ele pertence e a ordem é:
fraternidade entre os filhos do Seu coração.
Existem Espíritos que começaram seu crescimento neste planeta; outros estão chegando nele agora, enquanto outros mais já saíram dele para diversas experiências.
As vivências dos filhos de Deus são incontáveis em todos os mundos habitados; são trocas de noções sobre a vida, e essa troca incessante é inspirada pelo amor, capaz de despertar o sentimento de irmandade em todas as criaturas.
Devemos reconhecer que somente a convivência entre os Espíritos os capacitam para a verdadeira amizade, tornando mais fácil o amor a Deus e ao próximo.
Muitos desejam saber como conhecer o Espírito que está neste globo pela primeira vez, e quais os indícios pelos quais poderemos perceber o Espírito que tem como morada desde o seu princípio.
Como foi respondido ao codificador do Espiritismo, esse assunto não leva a nada e não devemos perder tempo com assuntos mortos, pois temos muito que aprender acerca da vida, dos meios que nos levam ao progresso e à fé, à alegria pura e a nossa própria libertação.
Precisamos, acima de muitas coisas, saber perguntar aos nossos mestres, que eles tenham o prazer de nos responder, educando-nos.
Para nós, todos os minutos e segundos são aulas diferentes, que nos convidam ao aprendizado e ao aprimoramento espiritual.
Perder tempo, não pode ser condição do homem em Cristo.
Se o Espírito está na Terra, deve aproveitar as coisas da Terra, no que ela nos mostra de educativo.
Ela é um grande educandário, onde o Mestre dos mestres se encontra vigilante, atendendo a todos, mesmo que uns não reconheçam a luz do Seu magnânimo coração.
Quando os homens se prepararem na condição de alunos mais adiantados, Deus conceder-lhes-á, mesmo na carne, viagens em várias escolas espirituais e em mundos compatíveis com as suas necessidades, para a troca de experiências, entre irmãos de diferentes mundos, diferentes na forma de vida, mas com os mesmos ideais de amor.
Dessa relação, surgirá a compreensão do valor da Divindade, ainda pouco compreendida na actual situação espiritual.
A casa do Pai é muito grande, e ele deseja que Seus filhos possam conhecê-la e desfrutar de todas as regalias, porque a felicidade é para todos, desde quando a compreendam e saibam desfrutá-la, obedecendo às leis que a regulam na vigência da justiça e do amor.
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