Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
24. CONQUISTA DA PERFEIÇÃO
0177/LE
A perfeição exige da alma incontáveis reencarnações em variados mundos, buscando, aqui e ali, condições para a verdadeira felicidade.
Para tanto, necessário se faz que o Espírito se submeta à lei da reencarnação, lei essa que vigora em todos os mundos habitados.
Com o passar dos tempos, as próprias leis humanas deverão afirmar para os filhos da pátria a verdade da reencarnação.
Isso deve ser exposto nos bancos escolares, onde se vê, muitas vezes, ensino que não condiz com a moral evangélica e nem corresponde à verdade.
Deus entregou ao progresso o dever de levar os homens para as coisas reais, pelos processos que acharem mais convenientes, nas estradas que eles mesmos lutam por trilhar.
Se deixamos de ser cativos da ignorância, passamos a ser escravos da lei, mas, da lei de Deus e da Sua soberana vontade, que sabe nos guiar e nos ensinar a verdade.
Se nós buscarmos o melhor, certamente que ele vem, porém, obedecendo aos processos criados pelo Senhor.
É dessa forma que atingiremos a perfeição, aquela que nos faz sentir a glória da vida e a vida com glória.
Não existe um lugar na Terra, onde não se encontrem pessoas de outros países, estados e municípios.
É normal essa circulação.
Pois bem, assim ocorre em todos os mundos habitados; todos eles têm como estagiários, almas de outros mundos, para que todos reconheçam a bondade do Pai e a necessidade de aprendermos mais.
No reino de Deus não há separativismo, nem partidarismo.
No vocabulário do Senhor, é desconhecida a palavra egoísmo, porque a lei é fraternidade.
Os Espíritos que habitam um mundo são de diferentes ordens na escala da evolução, para que uns aprendam com os outros.
Aí se nota o amor fazendo laços e prendendo corações, na grande corrente da unidade da vida universal.
E se assim acontece em um mundo, como não em outros, sendo todos criados por Deus?
A razão nos diz que é a lei de amor que faz viver e dá vida a todas as criaturas.
A perfeição não é ganha, não pode ser comprada, nem roubada:
é conquista da alma, sob as bênçãos de Deus; são valores que o próprio ser desenvolve nos seus caminhos inúmeros.
Deus é quem fez tudo e cabe a nós, em qualquer plano da vida, co-criar com Ele.
Do nosso esforço, surgirão sementes e frutos para o trabalhador.
Vivemos muitas existências em um só planeta, para dele tirarmos as experiências indispensáveis para o nosso aprendizado; reencarnamos nele quantas vezes a lei nos pedir, e, dali, poderemos passar a outros que nos convém, por necessidades espirituais de ascensão.
O objectivo de todos é a perfeição e quanto mais sabemos dos valores do Espírito puro, mais vontade sentimos de buscar essa pureza, mesmo sabendo de todos os problemas, sacrifícios e dores.
Jesus nos mostrou que cada um deve levar a sua cruz e subir o seu calvário para a própria redenção.
É por isso que estamos trabalhando na aquisição de forças, buscando vencer a nós mesmos.
0177/LE
A perfeição exige da alma incontáveis reencarnações em variados mundos, buscando, aqui e ali, condições para a verdadeira felicidade.
Para tanto, necessário se faz que o Espírito se submeta à lei da reencarnação, lei essa que vigora em todos os mundos habitados.
Com o passar dos tempos, as próprias leis humanas deverão afirmar para os filhos da pátria a verdade da reencarnação.
Isso deve ser exposto nos bancos escolares, onde se vê, muitas vezes, ensino que não condiz com a moral evangélica e nem corresponde à verdade.
Deus entregou ao progresso o dever de levar os homens para as coisas reais, pelos processos que acharem mais convenientes, nas estradas que eles mesmos lutam por trilhar.
Se deixamos de ser cativos da ignorância, passamos a ser escravos da lei, mas, da lei de Deus e da Sua soberana vontade, que sabe nos guiar e nos ensinar a verdade.
Se nós buscarmos o melhor, certamente que ele vem, porém, obedecendo aos processos criados pelo Senhor.
É dessa forma que atingiremos a perfeição, aquela que nos faz sentir a glória da vida e a vida com glória.
Não existe um lugar na Terra, onde não se encontrem pessoas de outros países, estados e municípios.
É normal essa circulação.
Pois bem, assim ocorre em todos os mundos habitados; todos eles têm como estagiários, almas de outros mundos, para que todos reconheçam a bondade do Pai e a necessidade de aprendermos mais.
No reino de Deus não há separativismo, nem partidarismo.
No vocabulário do Senhor, é desconhecida a palavra egoísmo, porque a lei é fraternidade.
Os Espíritos que habitam um mundo são de diferentes ordens na escala da evolução, para que uns aprendam com os outros.
Aí se nota o amor fazendo laços e prendendo corações, na grande corrente da unidade da vida universal.
E se assim acontece em um mundo, como não em outros, sendo todos criados por Deus?
A razão nos diz que é a lei de amor que faz viver e dá vida a todas as criaturas.
A perfeição não é ganha, não pode ser comprada, nem roubada:
é conquista da alma, sob as bênçãos de Deus; são valores que o próprio ser desenvolve nos seus caminhos inúmeros.
Deus é quem fez tudo e cabe a nós, em qualquer plano da vida, co-criar com Ele.
Do nosso esforço, surgirão sementes e frutos para o trabalhador.
Vivemos muitas existências em um só planeta, para dele tirarmos as experiências indispensáveis para o nosso aprendizado; reencarnamos nele quantas vezes a lei nos pedir, e, dali, poderemos passar a outros que nos convém, por necessidades espirituais de ascensão.
O objectivo de todos é a perfeição e quanto mais sabemos dos valores do Espírito puro, mais vontade sentimos de buscar essa pureza, mesmo sabendo de todos os problemas, sacrifícios e dores.
Jesus nos mostrou que cada um deve levar a sua cruz e subir o seu calvário para a própria redenção.
É por isso que estamos trabalhando na aquisição de forças, buscando vencer a nós mesmos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
25. MUNDOS INFERIORES
0178/LE
Os Espíritos que já viveram em mundos superiores e dali saíram com glórias, podem voltar a mundos menos elevados que o seu com missão de transmitir suas experiências, através da arte dos exemplos, com finalidade precípua de ajudar aos que se encontram na retaguarda.
Podem ainda voltar a mundos inferiores por provas, se não assimilaram, em sua plenitude, as lições ali ministradas.
Há, pois, uma variação de posições em todos os campos de vida, nos mostrando em todas elas o amor de Deus para com todos os Seus filhos.
Os mundos inferiores estão sob as leis de protecção, que atuam em conformidade com os esforços dos que ali vivem.
O progresso é lei de Deus em todos os mundos, em toda a criação.
Os Espíritos não regridem, como muitos pensam, e dentro de uma grandeza de tempo, o próprio estacionamento do Espírito é ilusório, pois ainda que queiramos, a própria matéria não para a sua evolução.
A evolução se torna tão lenta que nos dá uma impressão de inércia, mas não há imobilidade dentro do progresso universal.
A cada momento, nós aceleramos o nosso despertamento até sentirmos a consciência de que cada qual tem a tarefa em seu próprio proveito.
A nossa parte, haveremos de fazê-la, e, ainda, poderemos ajudar alguém a abrir os olhos, no contexto das leis que nos ajudam a despertar.
Se o Espírito se encontra em um mundo inferior, deve esforçar-se para melhorá-lo; mesmo sendo pequeno o seu trabalho, juntando-o com os esforços dos outros, avolumar-se-ão os cambiantes do progresso, muito podemos fazer para a criação do bem em todas as tarefas dos homens.
Para tanto, Jesus nos deixou, por misericórdia, o Evangelho e, ainda mais, envia de vez em quando missionários do Seu convívio espiritual, capazes de nos transmitir exemplos dignificantes rumo às nossas necessidades.
O Evangelho já se encontra na Terra há quase dois mil anos, é divulgado
incessantemente por todas as vias de comunicação e aparece aos mesmos homens por diversas formas, lembrando seu Ideador Cósmico.
O que dizer diante de toda essa assistência espiritual?
Estamos sendo agraciados, e não devemos recusar essa grande protecção, essa força que liberta, dando entendimento para todos se aproximarem da perfeição pelos próprios esforços, como sendo conquista dos valores imortais.
Na linguagem do amor e da posição espiritual em que a alma se encontra, falir toma uma conotação mais transcendental; em todo passo que não foi bem aproveitado, o Espírito aprendeu alguma coisa que não ainda sabia, adquiriu forças que não possuía.
Se não tinha forças para tais empreendimentos, não faliu no sentido comum da palavra; antes, passou por uma experiência onde recolheu algo de melhor para outra vida.
A linguagem humana não consegue, na maioria das vezes, traduzir a sublimidade do sentido mais profundo das palavras.
Se o aluno foi reprovado em uma serie é porque não assimilou as matérias apresentadas.
Quando recolher condições de sabedoria, avançará com os outros.
Quem já foi aprovado, podemos afirmar que já fracassou nesta ou em outras vidas.
E Deus, em Sua omnisciência, sabe de antemão que a alma não esta em condições de sempre vencer.
0178/LE
Os Espíritos que já viveram em mundos superiores e dali saíram com glórias, podem voltar a mundos menos elevados que o seu com missão de transmitir suas experiências, através da arte dos exemplos, com finalidade precípua de ajudar aos que se encontram na retaguarda.
Podem ainda voltar a mundos inferiores por provas, se não assimilaram, em sua plenitude, as lições ali ministradas.
Há, pois, uma variação de posições em todos os campos de vida, nos mostrando em todas elas o amor de Deus para com todos os Seus filhos.
Os mundos inferiores estão sob as leis de protecção, que atuam em conformidade com os esforços dos que ali vivem.
O progresso é lei de Deus em todos os mundos, em toda a criação.
Os Espíritos não regridem, como muitos pensam, e dentro de uma grandeza de tempo, o próprio estacionamento do Espírito é ilusório, pois ainda que queiramos, a própria matéria não para a sua evolução.
A evolução se torna tão lenta que nos dá uma impressão de inércia, mas não há imobilidade dentro do progresso universal.
A cada momento, nós aceleramos o nosso despertamento até sentirmos a consciência de que cada qual tem a tarefa em seu próprio proveito.
A nossa parte, haveremos de fazê-la, e, ainda, poderemos ajudar alguém a abrir os olhos, no contexto das leis que nos ajudam a despertar.
Se o Espírito se encontra em um mundo inferior, deve esforçar-se para melhorá-lo; mesmo sendo pequeno o seu trabalho, juntando-o com os esforços dos outros, avolumar-se-ão os cambiantes do progresso, muito podemos fazer para a criação do bem em todas as tarefas dos homens.
Para tanto, Jesus nos deixou, por misericórdia, o Evangelho e, ainda mais, envia de vez em quando missionários do Seu convívio espiritual, capazes de nos transmitir exemplos dignificantes rumo às nossas necessidades.
O Evangelho já se encontra na Terra há quase dois mil anos, é divulgado
incessantemente por todas as vias de comunicação e aparece aos mesmos homens por diversas formas, lembrando seu Ideador Cósmico.
O que dizer diante de toda essa assistência espiritual?
Estamos sendo agraciados, e não devemos recusar essa grande protecção, essa força que liberta, dando entendimento para todos se aproximarem da perfeição pelos próprios esforços, como sendo conquista dos valores imortais.
Na linguagem do amor e da posição espiritual em que a alma se encontra, falir toma uma conotação mais transcendental; em todo passo que não foi bem aproveitado, o Espírito aprendeu alguma coisa que não ainda sabia, adquiriu forças que não possuía.
Se não tinha forças para tais empreendimentos, não faliu no sentido comum da palavra; antes, passou por uma experiência onde recolheu algo de melhor para outra vida.
A linguagem humana não consegue, na maioria das vezes, traduzir a sublimidade do sentido mais profundo das palavras.
Se o aluno foi reprovado em uma serie é porque não assimilou as matérias apresentadas.
Quando recolher condições de sabedoria, avançará com os outros.
Quem já foi aprovado, podemos afirmar que já fracassou nesta ou em outras vidas.
E Deus, em Sua omnisciência, sabe de antemão que a alma não esta em condições de sempre vencer.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
26. DESIGUALDADE
0179/LE
As diferenças são uma constante em todos os mundos e em tudo que existe no universo.
Nada é perfeitamente igual ao outro, mesmo que estejam ligados pela mesma linha de afinidades, quer seja no reino mineral, vegetal ou animal.
Dentro do entendimento da harmonia, as desigualdades são trecos de beleza.
Oferece-nos exemplos vivo dessa afirmativa a própria natureza. Cabe a nós outros entender o porquê dessa desigualdade de tudo, para formar uma unidade universal na conjuntura da força de Deus como Soberano Senhor.
Os Espíritos que reencarnam em um planeta não são todos iguais no saber e no amor; existem diferenças entre uns e outros, para que a escola se faça entre os próprios Espíritos, uns ensinando aos outros.
Daí se iniciam o amor e os laços da fraternidade, mediante as necessidades de uns para com os outros.
Assim também alguns países são diferentes uns dos outros em tudo que neles se pensa e se faz; no entanto, carregam no fundo a unidade de ideais.
Uma gota de água não e igualzinha a outra, no tamanho e na forma; entretanto, elas se juntam para beneficiarem de muitas formas.
Assim é tudo que existe na Terra e no céu, assim é a vida em todas as suas características.
Se vamos para mundos superiores, encontraremos lá Espírito de muitos níveis espirituais, porém, pelo facto de ser mundo superior, todos que ali se encontram estão dispostos a aprender dentro do aperfeiçoamento que lhes cabe assimilar.
Mesmo nos mundos inferiores, em que os Espíritos se apresentam também em escalas diversas, Deus usa uns para ensinar aos outros, uns compensando as deficiências dos outros; não há mestre que não aprenda com os alunos.
Os alunos são livros que Deus usa para ensinar mais, enquanto adquirem novos conhecimentos.
Cada criatura é um mundo diferente da outra. Os caminhos que percorrem são variáveis, apresentando modalidades diversas, todavia, objectivando o mesmo fim:
a perfeição espiritual.
É proveitoso saber que todos somos livres para escolher, mas não temos liberdade de colher os frutos, a não ser aqueles cujas sementes plantamos.
As desigualdades nos parecem de relance, a falta de harmonia, mas não é:
é o amor vencendo barreiras para amar mais, fazendo justiça e ampliando condições para verdadeira fraternidade.
Nem entre os anjos existe igualdade; cada um se encontra em uma dimensão de amor e de saber e, entre eles, o aprendizado é mais proveitoso, pela humildade e pelo interesse na iluminação da própria consciência.
A compreensão é que faz nivelar todas criaturas, mesmo que não vibrem na mesma faixa de entendimento.
O Cristo veio nos ensinar os meios de compreender nossos semelhantes, bem como de eles nos entendem, pelo perdão, pelo trabalho, pela caridade e pelo amor.
Se desejamos ser maiores, é da lei que aprendamos a ser menores, policiando nossos pensamentos e vigiando nossas ideias, travando a nossa língua para que a nossa vida se torne exemplo da nobreza do bom comportamento.
0179/LE
As diferenças são uma constante em todos os mundos e em tudo que existe no universo.
Nada é perfeitamente igual ao outro, mesmo que estejam ligados pela mesma linha de afinidades, quer seja no reino mineral, vegetal ou animal.
Dentro do entendimento da harmonia, as desigualdades são trecos de beleza.
Oferece-nos exemplos vivo dessa afirmativa a própria natureza. Cabe a nós outros entender o porquê dessa desigualdade de tudo, para formar uma unidade universal na conjuntura da força de Deus como Soberano Senhor.
Os Espíritos que reencarnam em um planeta não são todos iguais no saber e no amor; existem diferenças entre uns e outros, para que a escola se faça entre os próprios Espíritos, uns ensinando aos outros.
Daí se iniciam o amor e os laços da fraternidade, mediante as necessidades de uns para com os outros.
Assim também alguns países são diferentes uns dos outros em tudo que neles se pensa e se faz; no entanto, carregam no fundo a unidade de ideais.
Uma gota de água não e igualzinha a outra, no tamanho e na forma; entretanto, elas se juntam para beneficiarem de muitas formas.
Assim é tudo que existe na Terra e no céu, assim é a vida em todas as suas características.
Se vamos para mundos superiores, encontraremos lá Espírito de muitos níveis espirituais, porém, pelo facto de ser mundo superior, todos que ali se encontram estão dispostos a aprender dentro do aperfeiçoamento que lhes cabe assimilar.
Mesmo nos mundos inferiores, em que os Espíritos se apresentam também em escalas diversas, Deus usa uns para ensinar aos outros, uns compensando as deficiências dos outros; não há mestre que não aprenda com os alunos.
Os alunos são livros que Deus usa para ensinar mais, enquanto adquirem novos conhecimentos.
Cada criatura é um mundo diferente da outra. Os caminhos que percorrem são variáveis, apresentando modalidades diversas, todavia, objectivando o mesmo fim:
a perfeição espiritual.
É proveitoso saber que todos somos livres para escolher, mas não temos liberdade de colher os frutos, a não ser aqueles cujas sementes plantamos.
As desigualdades nos parecem de relance, a falta de harmonia, mas não é:
é o amor vencendo barreiras para amar mais, fazendo justiça e ampliando condições para verdadeira fraternidade.
Nem entre os anjos existe igualdade; cada um se encontra em uma dimensão de amor e de saber e, entre eles, o aprendizado é mais proveitoso, pela humildade e pelo interesse na iluminação da própria consciência.
A compreensão é que faz nivelar todas criaturas, mesmo que não vibrem na mesma faixa de entendimento.
O Cristo veio nos ensinar os meios de compreender nossos semelhantes, bem como de eles nos entendem, pelo perdão, pelo trabalho, pela caridade e pelo amor.
Se desejamos ser maiores, é da lei que aprendamos a ser menores, policiando nossos pensamentos e vigiando nossas ideias, travando a nossa língua para que a nossa vida se torne exemplo da nobreza do bom comportamento.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
27. LUCIDEZ AMPLIADA
0180/LE
O Espírito na sua jornada, em se despertando, não perde a lucidez; ele, cada vez mais,
acende a sua luz, aprimorando condições e compreendendo cada vez mais as leis que o protegem e assistem.
Ao passar para outros mundos, se esse for o caso, conserva a sua inteligência e dela faz uso no que for necessário, ampliando suas experiências no que deve aprender.
O Espírito somente fica embotado no caso de provações; no entanto, é uma situação temporária.
O que aprendeu, ele nunca esquece.
A consciência profunda guarda como se fosse um livro divino, a pulsar no coração da alma.
Os corpos que o Espírito toma num mundo ou em outro, tem alguma influência sobre a inteligência, entretanto, com o tempo o Espírito domina todas as suas condições e sempre se sobressai; a matéria é simples instrumento da alma, em despertamento para a luz.
Os conhecimentos sobre a chama divina na divina ascensão espiritual ainda são reduzidos.
Estamos estudando, como alunos das primeiras letras no alfabeto da vida, e alegramo-nos ao dar mais um passo, na área infinita do aprendizado.
A Doutrina dos Espíritos, pelas bênçãos de Deus, pelos canais de Jesus, favorece-nos em muitas modalidades as comunicações entre os dois mundos, e da erraticidade se transmite o que se encontra ao alcance para os homens de boa vontade.
E o dever desses homens é estudar sobre os trechos lidos, ampliando-os pelos conhecimentos adquiridos, manifestando, assim, a inteligência no condicionamento das belezas imortais da vida.
O espiritismo não é apenas uma religião do modo pelo qual se conhece essa filosofia de vida, é uma força do amor de Deus, e um manancial de sabedoria inesgotável.
Tentamos todos os dias repassar para a Terra o que ouvimos dos nossos maiores quando vêm nos visitar no mundo onde habitamos.
Certamente que são filtradas as verdades, para que elas não perturbem os que se encontram ainda na carne e com certas provações para passarem.
Convém a nós outros, Espíritos fora do corpo, compreender como ouvir de nossos mentores e como transmitir para os que se acham no corpo físico.
É um trabalho que fazemos com alegria, principalmente quando sabemos que os nossos companheiros terrenos estão se esforçando no aproveitamento das lições para as quais servimos de canais dos maiores para que, como nós, estão lutando para viver o que ouvem da parte da luz.
Esse esforço constante nos dá maior lucidez, porque ampliamos a sabedoria no processamento da alma, pela energia divina do amor.
A vida não tem pressa para que o nosso aprendizado se acelere; ela sabe o grau evolutivo que cada um já conquistou, mas sempre nos dota de condições para a subida.
Ela nunca se esquece da escada para cada um, entretanto, nós é que temos de subir, usando os próprios recursos para ascendermos na vida.
Jesus nos deu exemplo inesquecível rumo ao Calvário; deixou que tudo acontecesse para nos mostrar que todos temos de passar por ele, sermos esticados no madeiro das provas, copiando o comportamento que Ele nos fez sentir.
Quem aprende espiritualmente, nunca perde; são dons intransferíveis, são valores nossos, abençoados por Deus, pelos nossos esforços.
0180/LE
O Espírito na sua jornada, em se despertando, não perde a lucidez; ele, cada vez mais,
acende a sua luz, aprimorando condições e compreendendo cada vez mais as leis que o protegem e assistem.
Ao passar para outros mundos, se esse for o caso, conserva a sua inteligência e dela faz uso no que for necessário, ampliando suas experiências no que deve aprender.
O Espírito somente fica embotado no caso de provações; no entanto, é uma situação temporária.
O que aprendeu, ele nunca esquece.
A consciência profunda guarda como se fosse um livro divino, a pulsar no coração da alma.
Os corpos que o Espírito toma num mundo ou em outro, tem alguma influência sobre a inteligência, entretanto, com o tempo o Espírito domina todas as suas condições e sempre se sobressai; a matéria é simples instrumento da alma, em despertamento para a luz.
Os conhecimentos sobre a chama divina na divina ascensão espiritual ainda são reduzidos.
Estamos estudando, como alunos das primeiras letras no alfabeto da vida, e alegramo-nos ao dar mais um passo, na área infinita do aprendizado.
A Doutrina dos Espíritos, pelas bênçãos de Deus, pelos canais de Jesus, favorece-nos em muitas modalidades as comunicações entre os dois mundos, e da erraticidade se transmite o que se encontra ao alcance para os homens de boa vontade.
E o dever desses homens é estudar sobre os trechos lidos, ampliando-os pelos conhecimentos adquiridos, manifestando, assim, a inteligência no condicionamento das belezas imortais da vida.
O espiritismo não é apenas uma religião do modo pelo qual se conhece essa filosofia de vida, é uma força do amor de Deus, e um manancial de sabedoria inesgotável.
Tentamos todos os dias repassar para a Terra o que ouvimos dos nossos maiores quando vêm nos visitar no mundo onde habitamos.
Certamente que são filtradas as verdades, para que elas não perturbem os que se encontram ainda na carne e com certas provações para passarem.
Convém a nós outros, Espíritos fora do corpo, compreender como ouvir de nossos mentores e como transmitir para os que se acham no corpo físico.
É um trabalho que fazemos com alegria, principalmente quando sabemos que os nossos companheiros terrenos estão se esforçando no aproveitamento das lições para as quais servimos de canais dos maiores para que, como nós, estão lutando para viver o que ouvem da parte da luz.
Esse esforço constante nos dá maior lucidez, porque ampliamos a sabedoria no processamento da alma, pela energia divina do amor.
A vida não tem pressa para que o nosso aprendizado se acelere; ela sabe o grau evolutivo que cada um já conquistou, mas sempre nos dota de condições para a subida.
Ela nunca se esquece da escada para cada um, entretanto, nós é que temos de subir, usando os próprios recursos para ascendermos na vida.
Jesus nos deu exemplo inesquecível rumo ao Calvário; deixou que tudo acontecesse para nos mostrar que todos temos de passar por ele, sermos esticados no madeiro das provas, copiando o comportamento que Ele nos fez sentir.
Quem aprende espiritualmente, nunca perde; são dons intransferíveis, são valores nossos, abençoados por Deus, pelos nossos esforços.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
28. SEMELHANÇA DE CORPOS
0181/LE
Sabemos que existem muitas moradas na casa do Pai.
São inúmeros os mundos que servem de moradia para humanidades sem conta.
Outros, no entanto, não são habitados, porém, cada um tem sua função específica.
Como na Terra, nem todas as casas são residências de criaturas humanas, mas, são úteis à mesma sociedade.
Deus, sendo todo inteligência, não iria fazer mundos somente por querer fazer, sem utilidade na função divina. Aqueles mundos habitados por Espíritos que usam corpos físicos, se encontram em várias escalas evolutivas, e os corpos nos mundos nem sempre são iguais na estrutura material.
As diferenciações são inúmeras, contudo, carregam alguma semelhança uns com os outros.
A cada mundo, a sua própria necessidade.
E o Espírito é o mesmo que actua em todos eles; as diferenças das almas são no aspecto evolutivo.
Em cada mundo por que passa, o Espírito recolhe dele experiências necessárias para a sua jornada infinita no paraíso universal de Deus.
Quando chegamos em uma nova morada, temos de nos adaptar a ela e por vezes, gastamos tempo nessa afinidade de ambiente e de corpos que devemos alcançar; da mesma forma, isso faz parte do aprendizado da alma em todos os rumos da criação de Deus.
O Senhor nos criou simples e ignorantes, como nos diz “O Livro dos Espíritos”; não imperfeitos, mas, com todas as qualidades a serem despertadas. Carregamos em germe todos os dons inerentes à vida da alma.
Com o passar dos tempos, com o passar nos mundos, que podemos dizer sem conta, gradativamente vamos despertando essas qualidades de luz e vivendo nelas a nossa glória.
Eis porque Deus, que é nosso Pai de bondade e de amor, não esqueceu de nos dotar das qualidades que dispôs como nosso atributo na eternidade do tempo.
Os Espíritos vão ascendendo na escala do progresso, de maneira que podem reencarnar em mundos quase fluídicos, compatíveis com os seus adiantamentos.
São mundos onde reina a felicidade, onde o paraíso é uma realidade.
São os Espíritos bem-aventurados, os puros Espíritos cujas vidas, nesse ambiente de luz, escapam até à intuição humana.
Somente o tempo nos dará a perceber o que pode ser a vida de Espíritos angélicos.
O que deve interessar, em todos os trabalhos entregues aos homens, por enquanto, é o aprimoramento espiritual que se manifesta em muitos sentidos, sendo que são demorados nesses empenhos, por ser a alma um mundo cujos poderes ela mesma ignora, desconhecendo como pode viver feliz.
Apelemos para o tempo, poderosa força de Deus que não podemos esquecer de aproveitar.
Ele nos amolda na sequência da vida; ele nos espera do modo a compreendermos os objectivos da nossa existência; ele é a mão de Deus nos guiando e devemos compreender o seu chamado.
Esse mesmo tempo trouxe, por misericórdia Divina, Jesus Cristo à Terra, como sendo a grande esperança para toda a humanidade, dizendo aos cansados e oprimidos:
Na casa de meu Pai há muitas moradas.
0181/LE
Sabemos que existem muitas moradas na casa do Pai.
São inúmeros os mundos que servem de moradia para humanidades sem conta.
Outros, no entanto, não são habitados, porém, cada um tem sua função específica.
Como na Terra, nem todas as casas são residências de criaturas humanas, mas, são úteis à mesma sociedade.
Deus, sendo todo inteligência, não iria fazer mundos somente por querer fazer, sem utilidade na função divina. Aqueles mundos habitados por Espíritos que usam corpos físicos, se encontram em várias escalas evolutivas, e os corpos nos mundos nem sempre são iguais na estrutura material.
As diferenciações são inúmeras, contudo, carregam alguma semelhança uns com os outros.
A cada mundo, a sua própria necessidade.
E o Espírito é o mesmo que actua em todos eles; as diferenças das almas são no aspecto evolutivo.
Em cada mundo por que passa, o Espírito recolhe dele experiências necessárias para a sua jornada infinita no paraíso universal de Deus.
Quando chegamos em uma nova morada, temos de nos adaptar a ela e por vezes, gastamos tempo nessa afinidade de ambiente e de corpos que devemos alcançar; da mesma forma, isso faz parte do aprendizado da alma em todos os rumos da criação de Deus.
O Senhor nos criou simples e ignorantes, como nos diz “O Livro dos Espíritos”; não imperfeitos, mas, com todas as qualidades a serem despertadas. Carregamos em germe todos os dons inerentes à vida da alma.
Com o passar dos tempos, com o passar nos mundos, que podemos dizer sem conta, gradativamente vamos despertando essas qualidades de luz e vivendo nelas a nossa glória.
Eis porque Deus, que é nosso Pai de bondade e de amor, não esqueceu de nos dotar das qualidades que dispôs como nosso atributo na eternidade do tempo.
Os Espíritos vão ascendendo na escala do progresso, de maneira que podem reencarnar em mundos quase fluídicos, compatíveis com os seus adiantamentos.
São mundos onde reina a felicidade, onde o paraíso é uma realidade.
São os Espíritos bem-aventurados, os puros Espíritos cujas vidas, nesse ambiente de luz, escapam até à intuição humana.
Somente o tempo nos dará a perceber o que pode ser a vida de Espíritos angélicos.
O que deve interessar, em todos os trabalhos entregues aos homens, por enquanto, é o aprimoramento espiritual que se manifesta em muitos sentidos, sendo que são demorados nesses empenhos, por ser a alma um mundo cujos poderes ela mesma ignora, desconhecendo como pode viver feliz.
Apelemos para o tempo, poderosa força de Deus que não podemos esquecer de aproveitar.
Ele nos amolda na sequência da vida; ele nos espera do modo a compreendermos os objectivos da nossa existência; ele é a mão de Deus nos guiando e devemos compreender o seu chamado.
Esse mesmo tempo trouxe, por misericórdia Divina, Jesus Cristo à Terra, como sendo a grande esperança para toda a humanidade, dizendo aos cansados e oprimidos:
Na casa de meu Pai há muitas moradas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
29. CONHECIMENTO
0182/LE
Já não há dúvidas, para os estudiosos da Doutrina Espírita, quanto à existência dos diferentes mundos que circulam no espaço, como os que são habitados por Espíritos de diferentes classes.
Muitas pessoas perguntam quais ou tais mundos que são habitados.
Afirmamos que são muitos deles, bem como existem alguns que se assemelham à Terra, nas suas características; no entanto, muitos e muitos se encontram bem mais elevados que ela.
Tanto o mundo como a humanidade nele estagiada ascenderam moral e fisicamente na escala evolutiva; são mundos mais velhos, alguns dos quais, como diz “O Livro dos Espíritos”, se encontram quase em estado fluídico.
Os mundos venturosos são, pois, o céu que se almeja, cheio de anjos, onde o amor, a verdade, o perdão, a caridade e outras tantas virtudes são comuns na vida dos que ali vivem.
São todos alimentados pela fraternidade pura.
A necessidade de um é o interesse de todos, e a comunhão de ideias se faz para a paz colectiva.
Poderíamos trazer para os companheiros da terra o modo de vida nesses planetas felizes, mas respeitamos uma lei que vigora no universo, a lei de justiça, de que cada um recebe o que pode suportar.
Para que maior revelação em favor dos homens do que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo?
Ele veio por acréscimo de misericórdia, pelo sofrimento da humanidade.
Trazer mais, seria exigir da imaturidade uma compreensão que os homens ainda não suportariam.
Esforcemo-nos, pois, para compreender Jesus e vivê-Lo.
Dessa forma o nosso entendimento abrir-se-á, e a intuição divina nos mostrará o ambiente superior que nos espera, que espera aqueles que pelo amor semearem as sementes de luz em benefício dos que sofrem e choram.
Devemos nos esforçar para conhecermos mais, mas, tudo dentro do limite capaz de orientar os nossos passos para o bem estar social que a colectividade espera.
O estado físico e moral de diferentes mundos, mais elevados do que a Terra, por enquanto não se pode divulgar, a não ser por simples traços que as mensagens podem revelar.
O resto, pode-se deduzir pelo que já se conheceu da evolução da alma.
Se são mais elevados, tudo que lá existe é mais aprimorado em todas as ordens.
Se são mundos onde a primeira lei é o amor, tudo que tiver fora do amor, não pode existir.
O mundo onde existem guerras fratricidas, violência, e onde uns sempre se alimentam dos outros, certamente que a razão dirá que esse mundo é dos mais inferiores, pelas vibrações que emanam da sua humanidade ignorante e infeliz.
Os mundos superiores desconhecem o orgulho e o egoísmo, a brutalidade e a prepotência.
Os Espíritos ali reencarnados são limpos destas inferioridades e tantas outras que não precisam ser mencionados.
Um Espírito altamente superior, o dirigente da própria Terra, o Espírito mais lúcido dentre os que caminham com ela, já esteve aqui com a finalidade de elevá-la, pelo menos a um grau a mais na escala dos mundos, e espera que todos os homens possam compreender o seu gigantesco esforço dentro do mais alto conhecimento da verdade.
0182/LE
Já não há dúvidas, para os estudiosos da Doutrina Espírita, quanto à existência dos diferentes mundos que circulam no espaço, como os que são habitados por Espíritos de diferentes classes.
Muitas pessoas perguntam quais ou tais mundos que são habitados.
Afirmamos que são muitos deles, bem como existem alguns que se assemelham à Terra, nas suas características; no entanto, muitos e muitos se encontram bem mais elevados que ela.
Tanto o mundo como a humanidade nele estagiada ascenderam moral e fisicamente na escala evolutiva; são mundos mais velhos, alguns dos quais, como diz “O Livro dos Espíritos”, se encontram quase em estado fluídico.
Os mundos venturosos são, pois, o céu que se almeja, cheio de anjos, onde o amor, a verdade, o perdão, a caridade e outras tantas virtudes são comuns na vida dos que ali vivem.
São todos alimentados pela fraternidade pura.
A necessidade de um é o interesse de todos, e a comunhão de ideias se faz para a paz colectiva.
Poderíamos trazer para os companheiros da terra o modo de vida nesses planetas felizes, mas respeitamos uma lei que vigora no universo, a lei de justiça, de que cada um recebe o que pode suportar.
Para que maior revelação em favor dos homens do que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo?
Ele veio por acréscimo de misericórdia, pelo sofrimento da humanidade.
Trazer mais, seria exigir da imaturidade uma compreensão que os homens ainda não suportariam.
Esforcemo-nos, pois, para compreender Jesus e vivê-Lo.
Dessa forma o nosso entendimento abrir-se-á, e a intuição divina nos mostrará o ambiente superior que nos espera, que espera aqueles que pelo amor semearem as sementes de luz em benefício dos que sofrem e choram.
Devemos nos esforçar para conhecermos mais, mas, tudo dentro do limite capaz de orientar os nossos passos para o bem estar social que a colectividade espera.
O estado físico e moral de diferentes mundos, mais elevados do que a Terra, por enquanto não se pode divulgar, a não ser por simples traços que as mensagens podem revelar.
O resto, pode-se deduzir pelo que já se conheceu da evolução da alma.
Se são mais elevados, tudo que lá existe é mais aprimorado em todas as ordens.
Se são mundos onde a primeira lei é o amor, tudo que tiver fora do amor, não pode existir.
O mundo onde existem guerras fratricidas, violência, e onde uns sempre se alimentam dos outros, certamente que a razão dirá que esse mundo é dos mais inferiores, pelas vibrações que emanam da sua humanidade ignorante e infeliz.
Os mundos superiores desconhecem o orgulho e o egoísmo, a brutalidade e a prepotência.
Os Espíritos ali reencarnados são limpos destas inferioridades e tantas outras que não precisam ser mencionados.
Um Espírito altamente superior, o dirigente da própria Terra, o Espírito mais lúcido dentre os que caminham com ela, já esteve aqui com a finalidade de elevá-la, pelo menos a um grau a mais na escala dos mundos, e espera que todos os homens possam compreender o seu gigantesco esforço dentro do mais alto conhecimento da verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
30. TRANSIÇÃO
0183/LE
A alma, quando transmigra de um mundo a outro, passa por determinada transição. Isso é lei natural da própria vida.
Na terra, quando reencarnamos, passamos por uma transição até nos tornarmos adultos, vivendo temporariamente, num mundo de esquecimento.
Contudo, nos mundos elevados assim não ocorre; quanto mais evoluído o planeta, menos tempo de transição.
A lucidez começa mais cedo e se ganha tempo.
Já nos mundos inferiores, às vezes, toda a existência é de transição, devido ao Espírito permanecer dormindo, e esse sono, por vezes, continuar mesmo depois do túmulo.
As variações são enormes; é a vida universal, cheia de cambiantes, de cores e de formas diferentes, compondo um todo harmónico.
Quando se reencarna em um mundo feliz, quase fluídico, ali, o tempo de fermentação dos valores diminui de forma que parece não existir, e o Espírito aproveita as condições já conquistadas para melhor aprendizado, engrandecendo-se cada vez mais, pelas lutas e vitórias empreendidas.
Devido ao entendimento que está chegando cada vez mais para os homens, o progresso se faz, com os homens por muitos processos que a sabedoria divina entende e aplica.
Contudo, é para o bem da humanidade o tempo que se perde, ou se espera, para a maturidade do homem, isto não acontece em mundos superiores, pela elevação das almas que ali vivem.
No planeta Terra já se operam muitos métodos de crescimento biológico.
É o processo exigindo da matéria condições que correspondam aos Espíritos que devem aqui nascer no terceiro milénio.
Já foram testados vários tipos, a fim de consolidar o mais acertado, porque a influência do organismo é sobremodo comprovada no desempenho da alma, assim como as heranças genéticas.
Não podemos comparar um corpo primitivo com o que hoje se vê; esse raciocínio nos capacita a deduzir que a matéria avança com o Espírito, que a faz progredir também.
Os Espíritos reencarnados na Terra estão em preparo para que possam diminuir o tempo de transição, da reencarnação à lucidez, em se abraçando as responsabilidades.
Os intervalos de descanso para começar estão diminuindo para as almas, por elas se encontrarem mais evoluídas; essa é a lei de Deus operando em tudo.
Se na Terra o Espírito espera por vinte anos, mais ou menos, para tomar as próprias decisões, em mundos mais elevados assim não acontece.
Conforme o mundo, é a metade do tempo e, às vezes, menos, mas sempre o Espírito precisa da matéria para evoluir.
É neste movimento eterno que nascemos e tornamos a nascer; vivemos em diferentes mundos e tornamos a viver, em busca da luz que é Deus abrindo os braços para nós, em se falando da Terra, pelos braços do Cristo.
A Doutrina dos Espíritos chegou a Terra por misericórdia de Deus, pela direcção do Cristo, com o objectivo de despertar os povos e fazê-los compreender as necessidades de amar uns aos outros, fazendo aos companheiros o que desejam para si mesmos.
0183/LE
A alma, quando transmigra de um mundo a outro, passa por determinada transição. Isso é lei natural da própria vida.
Na terra, quando reencarnamos, passamos por uma transição até nos tornarmos adultos, vivendo temporariamente, num mundo de esquecimento.
Contudo, nos mundos elevados assim não ocorre; quanto mais evoluído o planeta, menos tempo de transição.
A lucidez começa mais cedo e se ganha tempo.
Já nos mundos inferiores, às vezes, toda a existência é de transição, devido ao Espírito permanecer dormindo, e esse sono, por vezes, continuar mesmo depois do túmulo.
As variações são enormes; é a vida universal, cheia de cambiantes, de cores e de formas diferentes, compondo um todo harmónico.
Quando se reencarna em um mundo feliz, quase fluídico, ali, o tempo de fermentação dos valores diminui de forma que parece não existir, e o Espírito aproveita as condições já conquistadas para melhor aprendizado, engrandecendo-se cada vez mais, pelas lutas e vitórias empreendidas.
Devido ao entendimento que está chegando cada vez mais para os homens, o progresso se faz, com os homens por muitos processos que a sabedoria divina entende e aplica.
Contudo, é para o bem da humanidade o tempo que se perde, ou se espera, para a maturidade do homem, isto não acontece em mundos superiores, pela elevação das almas que ali vivem.
No planeta Terra já se operam muitos métodos de crescimento biológico.
É o processo exigindo da matéria condições que correspondam aos Espíritos que devem aqui nascer no terceiro milénio.
Já foram testados vários tipos, a fim de consolidar o mais acertado, porque a influência do organismo é sobremodo comprovada no desempenho da alma, assim como as heranças genéticas.
Não podemos comparar um corpo primitivo com o que hoje se vê; esse raciocínio nos capacita a deduzir que a matéria avança com o Espírito, que a faz progredir também.
Os Espíritos reencarnados na Terra estão em preparo para que possam diminuir o tempo de transição, da reencarnação à lucidez, em se abraçando as responsabilidades.
Os intervalos de descanso para começar estão diminuindo para as almas, por elas se encontrarem mais evoluídas; essa é a lei de Deus operando em tudo.
Se na Terra o Espírito espera por vinte anos, mais ou menos, para tomar as próprias decisões, em mundos mais elevados assim não acontece.
Conforme o mundo, é a metade do tempo e, às vezes, menos, mas sempre o Espírito precisa da matéria para evoluir.
É neste movimento eterno que nascemos e tornamos a nascer; vivemos em diferentes mundos e tornamos a viver, em busca da luz que é Deus abrindo os braços para nós, em se falando da Terra, pelos braços do Cristo.
A Doutrina dos Espíritos chegou a Terra por misericórdia de Deus, pela direcção do Cristo, com o objectivo de despertar os povos e fazê-los compreender as necessidades de amar uns aos outros, fazendo aos companheiros o que desejam para si mesmos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
31. ESCOLHA
0184/LE
O Espírito pode escolher o mundo em que deseja habitar, mas, nem sempre a escolha é concedida pelos benfeitores espirituais encarregados de estabelecer a harmonia nos mundos e dos seus tutelados.
A alma que não se libertou da escravidão da ignorância é como a criança que nem sempre pode fazer o que quer.
Ela pede aos pais, e esses medem o que podem liberar para os seus filhos.
Os Espíritos que já se encontram conscientes dos seus deveres, esses deixam nas mãos dos encarregados da verdade escolher o que o que eles poderão suportar, de acordo com o seu desenvolvimento espiritual.
Nunca os extremos são bom partido; o melhor lugar para os que se encontram na posição espiritual dos habitantes da Terra é o meio termo.
Neste caso, nem um mundo atrasado demais, nem muito iluminado, mas sempre compatível com o grau de progresso da alma.
Em muitos casos, Espíritos de alta linhagem espiritual podem descer à Terra, pela força do amor, como registram muitos casos, mas nunca pode o Espírito atrasado ascender a mundos adiantados.
Ele não suportaria o padrão vibratório daqueles mundos.
A própria razão não nos deixa pensar de outra forma.
Nem sempre o Espírito pode escolher o mundo que deverá habitar, mas, quando sua condição o permitir, ele terá a sua liberdade; entretanto, as leis universais que nos amparam nos ajudam, atendem ou não aos nossos pedidos, negando quando achar conveniente e cedendo quando for o melhor para nós.
Todo o universo é cheio de divisões incontáveis, e todas elas obedecem a uma lei, capaz de colocar cada um em seu lugar merecido.
Essa harmonia nos prova a bondade do Criador, que espalhou mundos, sóis e estrelas no espaço infinito, porém, cada um se encontra no seu lugar certo.
A nossa capacidade de escolha deve estar vibrando com nossa evolução espiritual, porque escolher o que não suportamos é desespero sem necessidade.
Há mundos e mais mundos esperando habitantes, mas, que sejam Espíritos que suportem sua influência e que lhes facultem, igualmente, algo que a matéria absorva e melhore, atendendo ao progresso que afinize com as suas necessidades.
A vida tem a segurança de Deus, pela Sua omnisciência, pulsando em toda parte do universo.
Se quisermos estagiar em planos superiores ao em que nos encontramos, é necessário fazer jus a esse ideal; trabalhemos e avancemos no nosso mundo íntimo, aprimorando as nossas qualidades, porque somente elas abrir-nos-ão a porta do mundo bem-aventurado para o nosso coração.
Não há engano da Divindade em colocar-nos no lugar em que nos encontramos.
Somente recebemos o que merecemos, em qualquer lugar onde estivermos.
Podemos confiar em Deus, que Ele é sempre Deus de bondade e de amor, e nós todos somos Seus filhos.
Se não damos pedra aos filhos que nos pedem pão, Deus não iria fazer de outra forma, e isso desperta em nós cada vez mais esperança n’Ele, confiança no que Ele pode nos dar, sempre nos ajudando a escolher o melhor.
Trabalhemos esperando, pois, se semeamos vida, colheremos vida.
A nossa existência é uma eterna semeadura; basta sabermos escolher as sementes, pelo pensar, pelo falar e pela vida que levamos, pois a felicidade se encontra dentro de nós, esperando que a descubramos.
0184/LE
O Espírito pode escolher o mundo em que deseja habitar, mas, nem sempre a escolha é concedida pelos benfeitores espirituais encarregados de estabelecer a harmonia nos mundos e dos seus tutelados.
A alma que não se libertou da escravidão da ignorância é como a criança que nem sempre pode fazer o que quer.
Ela pede aos pais, e esses medem o que podem liberar para os seus filhos.
Os Espíritos que já se encontram conscientes dos seus deveres, esses deixam nas mãos dos encarregados da verdade escolher o que o que eles poderão suportar, de acordo com o seu desenvolvimento espiritual.
Nunca os extremos são bom partido; o melhor lugar para os que se encontram na posição espiritual dos habitantes da Terra é o meio termo.
Neste caso, nem um mundo atrasado demais, nem muito iluminado, mas sempre compatível com o grau de progresso da alma.
Em muitos casos, Espíritos de alta linhagem espiritual podem descer à Terra, pela força do amor, como registram muitos casos, mas nunca pode o Espírito atrasado ascender a mundos adiantados.
Ele não suportaria o padrão vibratório daqueles mundos.
A própria razão não nos deixa pensar de outra forma.
Nem sempre o Espírito pode escolher o mundo que deverá habitar, mas, quando sua condição o permitir, ele terá a sua liberdade; entretanto, as leis universais que nos amparam nos ajudam, atendem ou não aos nossos pedidos, negando quando achar conveniente e cedendo quando for o melhor para nós.
Todo o universo é cheio de divisões incontáveis, e todas elas obedecem a uma lei, capaz de colocar cada um em seu lugar merecido.
Essa harmonia nos prova a bondade do Criador, que espalhou mundos, sóis e estrelas no espaço infinito, porém, cada um se encontra no seu lugar certo.
A nossa capacidade de escolha deve estar vibrando com nossa evolução espiritual, porque escolher o que não suportamos é desespero sem necessidade.
Há mundos e mais mundos esperando habitantes, mas, que sejam Espíritos que suportem sua influência e que lhes facultem, igualmente, algo que a matéria absorva e melhore, atendendo ao progresso que afinize com as suas necessidades.
A vida tem a segurança de Deus, pela Sua omnisciência, pulsando em toda parte do universo.
Se quisermos estagiar em planos superiores ao em que nos encontramos, é necessário fazer jus a esse ideal; trabalhemos e avancemos no nosso mundo íntimo, aprimorando as nossas qualidades, porque somente elas abrir-nos-ão a porta do mundo bem-aventurado para o nosso coração.
Não há engano da Divindade em colocar-nos no lugar em que nos encontramos.
Somente recebemos o que merecemos, em qualquer lugar onde estivermos.
Podemos confiar em Deus, que Ele é sempre Deus de bondade e de amor, e nós todos somos Seus filhos.
Se não damos pedra aos filhos que nos pedem pão, Deus não iria fazer de outra forma, e isso desperta em nós cada vez mais esperança n’Ele, confiança no que Ele pode nos dar, sempre nos ajudando a escolher o melhor.
Trabalhemos esperando, pois, se semeamos vida, colheremos vida.
A nossa existência é uma eterna semeadura; basta sabermos escolher as sementes, pelo pensar, pelo falar e pela vida que levamos, pois a felicidade se encontra dentro de nós, esperando que a descubramos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
32. EVOLUÇÃO MORAL E FÍSICA
0185/LE
O progresso é força de Deus que abrange toda a criação.
O homem cresce, porque desperta seus valores, depositados por Deus em seu coração.
A matéria, sendo criação de Deus, igualmente tem direito no carro do progresso.
O corpo físico tem sua linha de aperfeiçoamento em todos os rumos que a vida possa lhe pedir, porque, se o Espírito aperfeiçoa, necessário se faz que encontre corpos que correspondam ao seu crescimento espiritual.
Todos os reinos da natureza têm sua marcha de ascensão; essa é, pois, uma lei; pode se dizer que é um determinismo da Divindade.
As gerações que sucedem as gerações, têm de encontrar corpos mais subtis, de acordo com os seus valores espirituais.
A vida é esperança, e a esperança se encontra no crescimento da alma para voltar a Deus, de onde veio.
O Espírito tem o direito, ou a obrigação, de trabalhar conscientemente para o seu progresso, adiantando seu despertamento, no que tange aos dons que possui.
Essa é sua parte, que ele deve e pode fazer.
Todos os mundos estão sujeitos ao progresso, na pauta da vida onde gira e espera suas transformações.
Quem perpassar ligeiramente algumas páginas que escrevemos sobre o assunto, pode pensar que estamos afirmando que Deus criou as coisas e os homens imperfeitos.
Essa não é a ideia nossa, e nem queremos que se acredite assim.
Deus, sendo perfeito, como já dissemos muitas vezes, não iria criar nada fora desta linha da perfeição; tudo que Ele, o Soberano Senhor, fez, tem o traço da perfeição espiritual, mas, os valores de tudo se encontram em estado latente.
O despertamento vem com o tempo, por processos capazes de despertá-los para a vida.
É nesta assertiva que sentimos que o Pai é todo amor, por não esquecer de nada para nos fazer felizes.
Todos temos direito à felicidade, porque essa felicidade existe dentro de cada alma; basta abrirmos esse celeiro espiritual, como sol que deve brilhar no nosso mundo íntimo.
A Doutrina Espírita surgiu no mundo com todas as condições de ajudar aos homens a acelerarem seu aperfeiçoamento em todos os campos de entendimento, e é nesta sequência que o próprio tempo assimila, que estamos todos trabalhando em conjunto, sob a direcção do Cristo, de modo que os seres humanos se encontrem a si mesmos e conheçam as suas deficiências, dando início a impulsos constantes, para que o Evangelho possa ser vivido em todas as suas modalidades, no sentido de ganhar a libertação espiritual.
As moradas são inúmeras, no espaço de Deus, e as humanidades que habitam os mundos, são substituídas periodicamente, por necessidade de melhores aprendizados.
Isso acontece como nos países, estados e municípios da Terra, onde os valores se enriquecem nessas permutas de conhecimentos.
Mas é bom que saibamos:
Deus é um só Senhor, que tudo fez e tudo dirige em diferentes aspectos.
Somente Ele cria; nós outros somos co-criadores, na grande oficina do Pai.
0185/LE
O progresso é força de Deus que abrange toda a criação.
O homem cresce, porque desperta seus valores, depositados por Deus em seu coração.
A matéria, sendo criação de Deus, igualmente tem direito no carro do progresso.
O corpo físico tem sua linha de aperfeiçoamento em todos os rumos que a vida possa lhe pedir, porque, se o Espírito aperfeiçoa, necessário se faz que encontre corpos que correspondam ao seu crescimento espiritual.
Todos os reinos da natureza têm sua marcha de ascensão; essa é, pois, uma lei; pode se dizer que é um determinismo da Divindade.
As gerações que sucedem as gerações, têm de encontrar corpos mais subtis, de acordo com os seus valores espirituais.
A vida é esperança, e a esperança se encontra no crescimento da alma para voltar a Deus, de onde veio.
O Espírito tem o direito, ou a obrigação, de trabalhar conscientemente para o seu progresso, adiantando seu despertamento, no que tange aos dons que possui.
Essa é sua parte, que ele deve e pode fazer.
Todos os mundos estão sujeitos ao progresso, na pauta da vida onde gira e espera suas transformações.
Quem perpassar ligeiramente algumas páginas que escrevemos sobre o assunto, pode pensar que estamos afirmando que Deus criou as coisas e os homens imperfeitos.
Essa não é a ideia nossa, e nem queremos que se acredite assim.
Deus, sendo perfeito, como já dissemos muitas vezes, não iria criar nada fora desta linha da perfeição; tudo que Ele, o Soberano Senhor, fez, tem o traço da perfeição espiritual, mas, os valores de tudo se encontram em estado latente.
O despertamento vem com o tempo, por processos capazes de despertá-los para a vida.
É nesta assertiva que sentimos que o Pai é todo amor, por não esquecer de nada para nos fazer felizes.
Todos temos direito à felicidade, porque essa felicidade existe dentro de cada alma; basta abrirmos esse celeiro espiritual, como sol que deve brilhar no nosso mundo íntimo.
A Doutrina Espírita surgiu no mundo com todas as condições de ajudar aos homens a acelerarem seu aperfeiçoamento em todos os campos de entendimento, e é nesta sequência que o próprio tempo assimila, que estamos todos trabalhando em conjunto, sob a direcção do Cristo, de modo que os seres humanos se encontrem a si mesmos e conheçam as suas deficiências, dando início a impulsos constantes, para que o Evangelho possa ser vivido em todas as suas modalidades, no sentido de ganhar a libertação espiritual.
As moradas são inúmeras, no espaço de Deus, e as humanidades que habitam os mundos, são substituídas periodicamente, por necessidade de melhores aprendizados.
Isso acontece como nos países, estados e municípios da Terra, onde os valores se enriquecem nessas permutas de conhecimentos.
Mas é bom que saibamos:
Deus é um só Senhor, que tudo fez e tudo dirige em diferentes aspectos.
Somente Ele cria; nós outros somos co-criadores, na grande oficina do Pai.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
33. MUNDOS VENTUROSOS
0186/LE
Quem se encontra envolvido na carne dificilmente pode ter uma ideia do que pode ser um mundo venturoso, onde somente aportam Espíritos puros, aquelas almas que já se encontram em condições de falar como disse Jesus:
Eu e meu Pai somos um.
Esses mundos já passaram por todos os métodos de crescimento, por todas as provas que a humanidade precisava e se purificaram na forja da dor, dos infortúnios, dos problemas.
Mas, somente o tempo pode nos conferir o diploma da libertação.
Não há outro meio, a não ser o tempo, para o Espírito acordar na lucidez divina e conhecer a verdade.
Há mundos elevados em que os Espíritos ali estagiados se encontram com corpos fluídicos, pelo aperfeiçoamento da matéria.
Tudo neles acompanhou o progresso do Espírito, e a beleza é o penhor da natureza, oferecendo um visual encantador aos moradores; todavia, é bom que se compreenda que o Espírito ignorante não se sentiria bem nessa estância de luz, devido ao seu modo de vida ser outro, sem condições de mudanças apressadas.
Todos têm seu habitat: o animal, o homem, e qualquer troca sem preparo provocará desastres de difícil reparo.
Sabemos que o progresso não dá saltos, entretanto, ele não pára; a sua marcha é permanente em todos os sentidos, porque é vontade do Soberano Arquitecto do Universo.
Os mundos são incontáveis na imensidão do cosmo, e incontáveis são as humanidades, bem como suas diferentes posições.
Cada qual tem sua posição na escala espiritual, e os Cristos são inúmeros em toda a criação, responsáveis pela direcção dessas humanidades e desses mundos.
O movimento é deslumbrante em toda a casa de Deus, onde o amor sustenta os Seus filhos e a harmonia garante a ordem.
Se há mundos inferiores, como no caso da Terra, não fiquemos tristes.
Quem connosco trabalha nela se encontra em caminho dos mundos venturosos.
Esperemos e trabalhemos, compreendendo que Jesus é o nosso Caminho, a nossa Verdade e a nossa Vida.
Ele, por Sua bondade, nos legou os preceitos pelos quais entendemos melhor e com mais acerto o que devemos fazer em nosso próprio benefício: conhecermos a nós mesmos e nos tornarmos livres.
A pureza da alma surge na amplitude da nossa vida, no silêncio que o nosso conhecimento nos ensinou a respeitar.
Com o passar das eras no bem, no amor e na caridade, o Espírito vai se iluminando, como a noite sucede ao dia, e a ideia da imortalidade assegura a vida na fé que estabelece a felicidade.
Estamos distantes dos mundos venturosos, mas não impossibilitados de alcançá-los.
Abençoemos o tempo, que ele nos indicará, sob as bênçãos de Deus, sob o olhar do Mestre, quais os caminhos que deveremos trilhar capacitando-nos a habitar essas casas que já conquistaram seus lugares nas culminâncias dos céus.
Para tanto, devemos trabalhar e lutar, mas, lutar com nós mesmos, vencendo as nossas deficiências, para encontrarmos o Cristo em nós, servindo-nos de motivo de glória, dentro da glória de Deus.
0186/LE
Quem se encontra envolvido na carne dificilmente pode ter uma ideia do que pode ser um mundo venturoso, onde somente aportam Espíritos puros, aquelas almas que já se encontram em condições de falar como disse Jesus:
Eu e meu Pai somos um.
Esses mundos já passaram por todos os métodos de crescimento, por todas as provas que a humanidade precisava e se purificaram na forja da dor, dos infortúnios, dos problemas.
Mas, somente o tempo pode nos conferir o diploma da libertação.
Não há outro meio, a não ser o tempo, para o Espírito acordar na lucidez divina e conhecer a verdade.
Há mundos elevados em que os Espíritos ali estagiados se encontram com corpos fluídicos, pelo aperfeiçoamento da matéria.
Tudo neles acompanhou o progresso do Espírito, e a beleza é o penhor da natureza, oferecendo um visual encantador aos moradores; todavia, é bom que se compreenda que o Espírito ignorante não se sentiria bem nessa estância de luz, devido ao seu modo de vida ser outro, sem condições de mudanças apressadas.
Todos têm seu habitat: o animal, o homem, e qualquer troca sem preparo provocará desastres de difícil reparo.
Sabemos que o progresso não dá saltos, entretanto, ele não pára; a sua marcha é permanente em todos os sentidos, porque é vontade do Soberano Arquitecto do Universo.
Os mundos são incontáveis na imensidão do cosmo, e incontáveis são as humanidades, bem como suas diferentes posições.
Cada qual tem sua posição na escala espiritual, e os Cristos são inúmeros em toda a criação, responsáveis pela direcção dessas humanidades e desses mundos.
O movimento é deslumbrante em toda a casa de Deus, onde o amor sustenta os Seus filhos e a harmonia garante a ordem.
Se há mundos inferiores, como no caso da Terra, não fiquemos tristes.
Quem connosco trabalha nela se encontra em caminho dos mundos venturosos.
Esperemos e trabalhemos, compreendendo que Jesus é o nosso Caminho, a nossa Verdade e a nossa Vida.
Ele, por Sua bondade, nos legou os preceitos pelos quais entendemos melhor e com mais acerto o que devemos fazer em nosso próprio benefício: conhecermos a nós mesmos e nos tornarmos livres.
A pureza da alma surge na amplitude da nossa vida, no silêncio que o nosso conhecimento nos ensinou a respeitar.
Com o passar das eras no bem, no amor e na caridade, o Espírito vai se iluminando, como a noite sucede ao dia, e a ideia da imortalidade assegura a vida na fé que estabelece a felicidade.
Estamos distantes dos mundos venturosos, mas não impossibilitados de alcançá-los.
Abençoemos o tempo, que ele nos indicará, sob as bênçãos de Deus, sob o olhar do Mestre, quais os caminhos que deveremos trilhar capacitando-nos a habitar essas casas que já conquistaram seus lugares nas culminâncias dos céus.
Para tanto, devemos trabalhar e lutar, mas, lutar com nós mesmos, vencendo as nossas deficiências, para encontrarmos o Cristo em nós, servindo-nos de motivo de glória, dentro da glória de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
34. A FORÇA MENTAL
0187/LE
A mente educada é tudo para a felicidade da alma.
As reencarnações sucessivas em variados mundos que circulam no espaço cósmico são escolas que têm a missão de educar a mente dos habitantes.
Essa educação não se faz em curto espaço; ela leva milénios incontáveis, porque educação dos Espíritos dentro das ordens de Deus não é o que se fala no mundo por alguns estudiosos, com ideias baseadas em repetições, por vezes, humanas.
Tudo isso são processos e nunca a realidade das coisas de Deus.
O despertamento espiritual vem pela força do tempo, nas condições naturais das actividades do bem, que os Espíritos elevados nos revelam e as almas iluminadas nos deixam exemplos em várias posições onde são chamadas a servir.
As regras humanas são falíveis e, muitas delas, perniciosas.
A natureza nos ensina, na simplicidade da vida, como devemos levar uma vida honesta e com segurança pela fé.
No que toca à vida de um Espírito que mudou de mundo por necessidade evolutiva, ao chegar a esse mundo ele muda de roupagem e se reveste de outra compatível com aquele mundo que lhe empresta as condições de viver, como os homens fazem ao passar para outro país, cujo clima é diferente do de origem.
A diferença é que se troca a roupagem perispiritual pelas forças mentais, com recursos do próprio mundo interno.
A nossa mente é portadora de todos os recursos espirituais, de todos os elementos que se deseja, de toda a vida, por ser ela semelhante à Mente que a criou. Disse o livro sagrado:
Vós sois deuses! De fato, todos nós, como filhos do Criador, somos Seus semelhantes, e temos todos os recursos para a nossa felicidade.
A alma, quando passa para um mundo venturoso, troca de roupa fluídica.
São os tecidos subtis do perispírito, feitos ou modelados de acordo com o mundo que deverá habitar.
A troca é de acordo com as condições do mundo, para que o Espírito encontre meios mais fáceis, instrumento mais adequado para viver, onde a paz e a felicidade possam ser seu clima de amor.
Para isso, devemos começar, no mundo que nos encontramos, a educar-nos em todas as modalidades que a nossa compreensão busca.
Aos que já tiveram a felicidade de encontrar a Doutrina dos Espíritos, que Deus abençoe, para que dela façam bom proveito e não percam a oportunidade de se aperfeiçoarem todos os dias, horas e minutos.
Ela é o mesmo Cristo convidando os Seus discípulos para mais perto do Si.
Devemos mudar de roupagens em todos os sentidos, no pensar, no falar, no escrever e nos actos, e que a nossa vida seja uma indústria de roupas na mais pura linhagem do amor, para que possamos encontrar o entendimento e com ele a paz espiritual, aquela paz com trabalho e aquele trabalho com amor e caridade.
Tanto os corpos como os perispíritos, nos variados mundos, têm variações correspondentes com a evolução de cada mundo, pois é a justiça de Deus, dando a cada um o que ele merece dentro do padrão do que conquistou nas dobras do tempo.
0187/LE
A mente educada é tudo para a felicidade da alma.
As reencarnações sucessivas em variados mundos que circulam no espaço cósmico são escolas que têm a missão de educar a mente dos habitantes.
Essa educação não se faz em curto espaço; ela leva milénios incontáveis, porque educação dos Espíritos dentro das ordens de Deus não é o que se fala no mundo por alguns estudiosos, com ideias baseadas em repetições, por vezes, humanas.
Tudo isso são processos e nunca a realidade das coisas de Deus.
O despertamento espiritual vem pela força do tempo, nas condições naturais das actividades do bem, que os Espíritos elevados nos revelam e as almas iluminadas nos deixam exemplos em várias posições onde são chamadas a servir.
As regras humanas são falíveis e, muitas delas, perniciosas.
A natureza nos ensina, na simplicidade da vida, como devemos levar uma vida honesta e com segurança pela fé.
No que toca à vida de um Espírito que mudou de mundo por necessidade evolutiva, ao chegar a esse mundo ele muda de roupagem e se reveste de outra compatível com aquele mundo que lhe empresta as condições de viver, como os homens fazem ao passar para outro país, cujo clima é diferente do de origem.
A diferença é que se troca a roupagem perispiritual pelas forças mentais, com recursos do próprio mundo interno.
A nossa mente é portadora de todos os recursos espirituais, de todos os elementos que se deseja, de toda a vida, por ser ela semelhante à Mente que a criou. Disse o livro sagrado:
Vós sois deuses! De fato, todos nós, como filhos do Criador, somos Seus semelhantes, e temos todos os recursos para a nossa felicidade.
A alma, quando passa para um mundo venturoso, troca de roupa fluídica.
São os tecidos subtis do perispírito, feitos ou modelados de acordo com o mundo que deverá habitar.
A troca é de acordo com as condições do mundo, para que o Espírito encontre meios mais fáceis, instrumento mais adequado para viver, onde a paz e a felicidade possam ser seu clima de amor.
Para isso, devemos começar, no mundo que nos encontramos, a educar-nos em todas as modalidades que a nossa compreensão busca.
Aos que já tiveram a felicidade de encontrar a Doutrina dos Espíritos, que Deus abençoe, para que dela façam bom proveito e não percam a oportunidade de se aperfeiçoarem todos os dias, horas e minutos.
Ela é o mesmo Cristo convidando os Seus discípulos para mais perto do Si.
Devemos mudar de roupagens em todos os sentidos, no pensar, no falar, no escrever e nos actos, e que a nossa vida seja uma indústria de roupas na mais pura linhagem do amor, para que possamos encontrar o entendimento e com ele a paz espiritual, aquela paz com trabalho e aquele trabalho com amor e caridade.
Tanto os corpos como os perispíritos, nos variados mundos, têm variações correspondentes com a evolução de cada mundo, pois é a justiça de Deus, dando a cada um o que ele merece dentro do padrão do que conquistou nas dobras do tempo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
35. ESPÍRITOS LIVRES
0188/LE
A condição de Espírito livre é conquistada pela alma em suas variadas reencarnações, nos diversos mundos.
A idade da alma é a soma das suas experiências.
A liberdade do Espírito lhe vem pelo conhecimento da verdade.
Já é do nosso conhecimento de que Deus criou a alma simples e ignorante, no entanto, toda criação tem na sua estrutura todas as qualidades espirituais do seu Criador, na feição de filhos do Seu coração, sem, com isso, poder Ele se igualar.
Os Espíritos livres, os puros Espíritos, não estão apegados aos mundos que habitam, porque consideram como sua casa o mundo onde se encontram naquele momento.
Amam a todos de igual modo, considerando-os como o seu próximo.
Mas, nunca se esquecem de, em primeiro lugar, amarem a Deus sobre todas as coisas, mandamento divino que todos respeitam com sinceridade.
Os Espíritos livres sentem a felicidade onde se encontram, e trabalham em benefício da ordem e do progresso onde quer que seja.
Eles estão completamente libertos das mazelas humanas; já se esqueceram do ódio, não se lembram mais da inveja, do ciúme, enfim, da decadência moral.
Compreendem e aceitam todas as regras estabelecidas pela natureza e vivem dentro da alegria.
A sua pureza lhes mostra a verdadeira paz.
Os Espíritos puros, por vezes, habitam certos mundos compatíveis com seus entendimentos, porém, não ficam apegados a eles; podem estar em toda parte e, pelos dons que desenvolveram, o céu se encontra dentro deles. Isso é uma ciência divina, doando aos filhos de Deus o que eles alcançaram pela maturidade espiritual.
Os Espíritos ignorantes o são por não conhecerem a verdade que os libertam.
Quando eles passarem a conhecer as leis do Criador, imutáveis em todas as direcções, e respeitá-las, entrarão nos caminhos da luz, e deles nunca mais sairão.
Jesus, a esse respeito, afirmou que eles não sabem o que fazem e que não são maus, apenas ignoram o que se encontra de bom em seus caminhos.
A liberdade tem um preço; o custo é sobremodo grande, maior do que se pensa, porque ela não se compra com o ouro do mundo, nem com as tramas da inteligência que desconhece o bem comum.
Ela depende do amor que se pode desenvolver na vida.
A maturidade é o selo da liberdade e, para tanto, o tempo é o grande cooperador deste estado d’alma.
A Terra, tornamos a dizer, é um mundo de provas, onde as almas respondem pelos seus actos e pagam as suas dívidas, recolhendo experiências e conferindo valores.
Que os Espíritos nela estagiados procurem valorizar o tempo, para que esse tempo possa lhes dar uma luz, de modo a levá-los a enxergar os caminhos da vida.
Que não se esqueçam de Jesus; Ele é o Doador Maior nos caminhos do mundo, é o Pastor do rebanho que se acha no mundo terreno e, passando por Ele, encontrarão mais vida e mais entendimento em todos os campos do amor e do saber.
0188/LE
A condição de Espírito livre é conquistada pela alma em suas variadas reencarnações, nos diversos mundos.
A idade da alma é a soma das suas experiências.
A liberdade do Espírito lhe vem pelo conhecimento da verdade.
Já é do nosso conhecimento de que Deus criou a alma simples e ignorante, no entanto, toda criação tem na sua estrutura todas as qualidades espirituais do seu Criador, na feição de filhos do Seu coração, sem, com isso, poder Ele se igualar.
Os Espíritos livres, os puros Espíritos, não estão apegados aos mundos que habitam, porque consideram como sua casa o mundo onde se encontram naquele momento.
Amam a todos de igual modo, considerando-os como o seu próximo.
Mas, nunca se esquecem de, em primeiro lugar, amarem a Deus sobre todas as coisas, mandamento divino que todos respeitam com sinceridade.
Os Espíritos livres sentem a felicidade onde se encontram, e trabalham em benefício da ordem e do progresso onde quer que seja.
Eles estão completamente libertos das mazelas humanas; já se esqueceram do ódio, não se lembram mais da inveja, do ciúme, enfim, da decadência moral.
Compreendem e aceitam todas as regras estabelecidas pela natureza e vivem dentro da alegria.
A sua pureza lhes mostra a verdadeira paz.
Os Espíritos puros, por vezes, habitam certos mundos compatíveis com seus entendimentos, porém, não ficam apegados a eles; podem estar em toda parte e, pelos dons que desenvolveram, o céu se encontra dentro deles. Isso é uma ciência divina, doando aos filhos de Deus o que eles alcançaram pela maturidade espiritual.
Os Espíritos ignorantes o são por não conhecerem a verdade que os libertam.
Quando eles passarem a conhecer as leis do Criador, imutáveis em todas as direcções, e respeitá-las, entrarão nos caminhos da luz, e deles nunca mais sairão.
Jesus, a esse respeito, afirmou que eles não sabem o que fazem e que não são maus, apenas ignoram o que se encontra de bom em seus caminhos.
A liberdade tem um preço; o custo é sobremodo grande, maior do que se pensa, porque ela não se compra com o ouro do mundo, nem com as tramas da inteligência que desconhece o bem comum.
Ela depende do amor que se pode desenvolver na vida.
A maturidade é o selo da liberdade e, para tanto, o tempo é o grande cooperador deste estado d’alma.
A Terra, tornamos a dizer, é um mundo de provas, onde as almas respondem pelos seus actos e pagam as suas dívidas, recolhendo experiências e conferindo valores.
Que os Espíritos nela estagiados procurem valorizar o tempo, para que esse tempo possa lhes dar uma luz, de modo a levá-los a enxergar os caminhos da vida.
Que não se esqueçam de Jesus; Ele é o Doador Maior nos caminhos do mundo, é o Pastor do rebanho que se acha no mundo terreno e, passando por Ele, encontrarão mais vida e mais entendimento em todos os campos do amor e do saber.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
36. O DESPERTAR
0189/LE
O Espírito tem, igualmente, a sua infância.
No início de sua individualidade, somente tem instintos qual o animal; a sua vida é instintiva e ele não tem consciência de si mesmo.
Não compreende as leis e sua condição é de simplicidade e ignorância.
Não goza das suas faculdades, porque elas se encontram adormecidas.
Somente o tempo, nas sucessivas reencarnações, na dor e na violência que recebe de fora e de dentro de si mesmo, é que vai entendendo o objectivo de sua vida.
Todos nós que escrevemos do mundo espiritual, já passamos por estas fases de animalidade total.
Passamos a nos reunir em grupos, em sociedades, instruímos a família e hoje, encarnados e desencarnados, estamos procurando entender Jesus nas Suas mais lindas advertências e nos Seus maiores preceitos, que têm o poder de orientar e nos levar ao conhecimento de mós mesmos.
A vida é uma escola; os anjos do Senhor são os professores, e nós outros, os alunos.
Queira Deus que possamos estar ansiosos para o aprendizado.
Temos, no seio da consciência, valores imortais em tudo que concerne ao amor.
São dons divinos colocados em nós pelo Criador, por isso são intransferíveis.
Por onde andamos, levamos o que é nosso e a nossa criação mental.
Podemos adivinhar o que fomos no passado pelas nossas tendências do presente, bem como saber o que poderá acontecer connosco no porvir, pelo que agora estamos fazendo.
Chegou o momento de nos melhorarmos e o Espiritismo ser-nos-á uma força poderosa, a nos indicar a estrada luminosa por onde passou o guia maior da história dos povos, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele deixou traços de luz nas letras do Evangelho e na Sua vivência, com exemplos confirmando Sua majestosa vida de Santo dos santos, deixando para toda a humanidade novas forças que nos dão o poder de levar a nossa cruz até o fim.
Não gozamos da plenitude dos poderes que guardamos no coração porque eles necessitam ser despertados, mas a esperança nos confirma e assegura que somos donos destes poderes como filhos de Deus.
Basta que os despertemos, nos libertando de todo o mal, fazendo nascer o sol da vida dentro da nossa própria vida.
É Deus em nós e nós em Deus, como sendo um único ser da glória e na plenitude do amor.
Por enquanto, custamos a entender a linguagem da senda evolutiva da alma, mas o caminho para Deus é Jesus, e Ele já veio e nos deixou o celeiro de todo o entendimento, bastando que entendamos e sigamos a voz do Pastor.
Na verdade, não nascemos pela primeira vez já sábios ou santos, não obstante, seremos santos e sábios pelas mãos do progresso traçado por Deus, sob o comando do Cristo, que não nos perde de vista.
A inteligência do homem vai despertando progressivamente, de acordo com o seu crescimento espiritual, e rogamos aos homens que façam bom uso do raciocínio, para que não venham a recomeçar o aprendizado em nova existência, tendo a dor como mestra.
0189/LE
O Espírito tem, igualmente, a sua infância.
No início de sua individualidade, somente tem instintos qual o animal; a sua vida é instintiva e ele não tem consciência de si mesmo.
Não compreende as leis e sua condição é de simplicidade e ignorância.
Não goza das suas faculdades, porque elas se encontram adormecidas.
Somente o tempo, nas sucessivas reencarnações, na dor e na violência que recebe de fora e de dentro de si mesmo, é que vai entendendo o objectivo de sua vida.
Todos nós que escrevemos do mundo espiritual, já passamos por estas fases de animalidade total.
Passamos a nos reunir em grupos, em sociedades, instruímos a família e hoje, encarnados e desencarnados, estamos procurando entender Jesus nas Suas mais lindas advertências e nos Seus maiores preceitos, que têm o poder de orientar e nos levar ao conhecimento de mós mesmos.
A vida é uma escola; os anjos do Senhor são os professores, e nós outros, os alunos.
Queira Deus que possamos estar ansiosos para o aprendizado.
Temos, no seio da consciência, valores imortais em tudo que concerne ao amor.
São dons divinos colocados em nós pelo Criador, por isso são intransferíveis.
Por onde andamos, levamos o que é nosso e a nossa criação mental.
Podemos adivinhar o que fomos no passado pelas nossas tendências do presente, bem como saber o que poderá acontecer connosco no porvir, pelo que agora estamos fazendo.
Chegou o momento de nos melhorarmos e o Espiritismo ser-nos-á uma força poderosa, a nos indicar a estrada luminosa por onde passou o guia maior da história dos povos, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele deixou traços de luz nas letras do Evangelho e na Sua vivência, com exemplos confirmando Sua majestosa vida de Santo dos santos, deixando para toda a humanidade novas forças que nos dão o poder de levar a nossa cruz até o fim.
Não gozamos da plenitude dos poderes que guardamos no coração porque eles necessitam ser despertados, mas a esperança nos confirma e assegura que somos donos destes poderes como filhos de Deus.
Basta que os despertemos, nos libertando de todo o mal, fazendo nascer o sol da vida dentro da nossa própria vida.
É Deus em nós e nós em Deus, como sendo um único ser da glória e na plenitude do amor.
Por enquanto, custamos a entender a linguagem da senda evolutiva da alma, mas o caminho para Deus é Jesus, e Ele já veio e nos deixou o celeiro de todo o entendimento, bastando que entendamos e sigamos a voz do Pastor.
Na verdade, não nascemos pela primeira vez já sábios ou santos, não obstante, seremos santos e sábios pelas mãos do progresso traçado por Deus, sob o comando do Cristo, que não nos perde de vista.
A inteligência do homem vai despertando progressivamente, de acordo com o seu crescimento espiritual, e rogamos aos homens que façam bom uso do raciocínio, para que não venham a recomeçar o aprendizado em nova existência, tendo a dor como mestra.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
37. PRIMEIROS ENSAIOS
0190/LE
Nos primeiros ensaios da alma para a vida, ela se encontra na infância e, tomando corpo, a infância continua, contudo, a alma carrega consigo as mesmas qualidades angélicas, ainda que em estado latente.
A justiça nos garante os mesmos valores dos grandes sábios, mas é preciso que seja desenvolvida essa capacidade espiritual que todos temos.
A força maior que nos ajuda a despertar o celeiro nos cofres da consciência é o tempo.
Esse tempo, conjugando com os nossos esforços, tornar-se-á uma fonte de qualidades espirituais elevadas, capazes de nos tornar anjos.
Os índios nem sempre são almas nas suas primeiras reencarnações, porque em quase todos eles já desponta certa inteligência que o Espírito primitivo não possui ainda.
Eles tem paixões, ciúmes e, de certa forma, muito raciocínio.
Não existe regressão, em se tratando de conquistas espirituais.
Mas certamente que há em relação ao ambiente onde reencarna. Um grande intelectual de país civilizado pode voltar em uma taba de índios para repetir um aprendizado que ele esqueceu pela prepotência, pelo luxo, pela avareza e pela luxúria.
Ele muda de escola, sem regredir no que aprendeu.
A justiça sempre opera em benefício de todos nós.
Um senador romano de épocas recuadas pode renascer em tribos de negros, no seio do continente africano, onde, por vezes, se alimentam de ratos, para que possa refrear o orgulho e dar valor às companhias de que se veja cercado.
São mudanças de posição, de família, de ambiente e de cor, objectivando a disciplina esquecida para se regalar nos valores transitórios.
A alma se encontra em plena infância espiritual na transição do animal para o homem, onde os valores dormem em pleno sono, por vezes sem nem sinal de razão, e também não se vê a riqueza moral, por não encontrar lugar para tal sentimento de fraternidade.
Essas almas estão bem distantes do estágio actual dos homens que se encontram na Terra, assim como os da Terra estão distantes dos mundos venturosos; no entanto, o dever é caminhar com as devidas forças, progredindo no amor e as sabedorias.
A humanidade da Terra já passou milénios vestindo e revestindo corpos, e ainda precisa de muitos para se iluminar interiormente.
Os princípios educativos, Jesus nos legou há quase dois mil anos, certo de que algum dia os homens poderiam aproveitar essa bênção de Deus, que veio ao mundo por intermédio de Seu filho.
Os ensaios deverão continuar; ainda estamos na parte teórica e nela devemos amadurecer através da vivência.
Esses são os caminhos que todos devemos percorrer, degrau a degrau, até alcançarmos o topo das claridades espirituais.
Vamos trabalhar, vamos lutar com nós mesmos, dominando nossas paixões, libertando-nos das inferioridades.
O Espírito passa por vários reinos da natureza terrena, ou, como queiram, da natureza física.
São ensaios e quando o princípio inteligente toma forma humana, começa a sentir algumas claridades da vida imortal.
A forma humana é o vestibular para a vida espiritual.
Deus não tem pressa, mas fez leis que impulsionam o progresso.
0190/LE
Nos primeiros ensaios da alma para a vida, ela se encontra na infância e, tomando corpo, a infância continua, contudo, a alma carrega consigo as mesmas qualidades angélicas, ainda que em estado latente.
A justiça nos garante os mesmos valores dos grandes sábios, mas é preciso que seja desenvolvida essa capacidade espiritual que todos temos.
A força maior que nos ajuda a despertar o celeiro nos cofres da consciência é o tempo.
Esse tempo, conjugando com os nossos esforços, tornar-se-á uma fonte de qualidades espirituais elevadas, capazes de nos tornar anjos.
Os índios nem sempre são almas nas suas primeiras reencarnações, porque em quase todos eles já desponta certa inteligência que o Espírito primitivo não possui ainda.
Eles tem paixões, ciúmes e, de certa forma, muito raciocínio.
Não existe regressão, em se tratando de conquistas espirituais.
Mas certamente que há em relação ao ambiente onde reencarna. Um grande intelectual de país civilizado pode voltar em uma taba de índios para repetir um aprendizado que ele esqueceu pela prepotência, pelo luxo, pela avareza e pela luxúria.
Ele muda de escola, sem regredir no que aprendeu.
A justiça sempre opera em benefício de todos nós.
Um senador romano de épocas recuadas pode renascer em tribos de negros, no seio do continente africano, onde, por vezes, se alimentam de ratos, para que possa refrear o orgulho e dar valor às companhias de que se veja cercado.
São mudanças de posição, de família, de ambiente e de cor, objectivando a disciplina esquecida para se regalar nos valores transitórios.
A alma se encontra em plena infância espiritual na transição do animal para o homem, onde os valores dormem em pleno sono, por vezes sem nem sinal de razão, e também não se vê a riqueza moral, por não encontrar lugar para tal sentimento de fraternidade.
Essas almas estão bem distantes do estágio actual dos homens que se encontram na Terra, assim como os da Terra estão distantes dos mundos venturosos; no entanto, o dever é caminhar com as devidas forças, progredindo no amor e as sabedorias.
A humanidade da Terra já passou milénios vestindo e revestindo corpos, e ainda precisa de muitos para se iluminar interiormente.
Os princípios educativos, Jesus nos legou há quase dois mil anos, certo de que algum dia os homens poderiam aproveitar essa bênção de Deus, que veio ao mundo por intermédio de Seu filho.
Os ensaios deverão continuar; ainda estamos na parte teórica e nela devemos amadurecer através da vivência.
Esses são os caminhos que todos devemos percorrer, degrau a degrau, até alcançarmos o topo das claridades espirituais.
Vamos trabalhar, vamos lutar com nós mesmos, dominando nossas paixões, libertando-nos das inferioridades.
O Espírito passa por vários reinos da natureza terrena, ou, como queiram, da natureza física.
São ensaios e quando o princípio inteligente toma forma humana, começa a sentir algumas claridades da vida imortal.
A forma humana é o vestibular para a vida espiritual.
Deus não tem pressa, mas fez leis que impulsionam o progresso.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
38. O ESTADO DA ALMA
0191/LE
O estado da alma em suas primeiras vestimentas materiais é rudimentar, pelos rudimentos de vida que se apresentam no Espírito ainda em sono.
Entretanto, mesmo naquele estado primitivo, a sua natureza tem valores imortais que o porvir irá conhecer como semelhantes aos dos Espíritos Superiores.
DEUS, O Supremo Camartelo, criou a vida em todas as suas sequências, vida esta que obedecerá às leis criadas por Ele mesmo inconsciente, e quando a lucidez se fizer presente pela regência do tempo, ela entrará na corrente do progresso, com o esforço próprio, de maneira a acelerar o despertamento do Espírito como sendo a sua conquista, no que lhe toca fazer.
As próprias paixões representam um desenvolvimento da alma, não a perfeição, a qual virá depois, pelo conhecimento e prática do amor.
As tribos indígenas nem sempre são compostas de almas primitivas; existem muitos índios que ali vieram como provações, e nesse estágio de provas acabam ensinando muita coisa aos outros, que desconhecem o princípio de muitas leis naturais. Há grandes Espíritos, intelectualmente falando, que ingressam nesses meios para aprenderem a simplicidade, abrindo os olhos para a natureza e bebendo dela a luz da paciência, porque na posição em que antes se encontravam, se achavam cegos pelo orgulho e pela vaidade.
Quantos deles não foram, por bênção de Deus, ressurgir nas tribos africanas para eles uma degradação biológica, racial e social no sentido de quebrar a prepotência, amenizar o ódio e entrar no aprendizado da humildade?
Quando os navios negreiros trouxeram da África para o Brasil milhares e milhares de negros, muitos dos quais vieram juntos, e muitos deles eram antigos patrícios romanos, que se degradaram pela luxúria e maldade.
Vieram, ou voltaram, como escravos onde o chicote e a masmorra eram a escola da tala para a pele e do engenho para os sentimentos.
Era, realmente, correcção, que ocorreu na Terra e o tempo conhecia aqueles negros que antes foram senhores implacáveis.
Muitos deles melhoraram, adoptando os princípios de humildade e obediência, tornando-se úteis em todos os trabalhos caseiros, uns, na figura das mães pretas como amas de muitas utilidades na criação dos filhos dos seus senhores; outros, como conhecedores de ervas, como curandeiros de fama, que curavam os próprios carrascos e familiares quando adoeciam.
Já se destacavam naquela época os negros inteligentes, ainda que sem qualquer tipo de instrução.
Muitos eram filhos de escravas com senhores de engenho, para terem melhores oportunidades de aprender e, daí, ajudar na libertação da raça.
Se regrediram material, social ou intelectualmente, tal não ocorreu espiritualmente.
A vida registra tudo que fazemos em todos os ângulos dela, sem perder um til que seja.
Tudo no mundo é aproveitado para o grande bem da colectividade.
Deus é Deus de bondade e de amor e, no grande empenho de ajudar a todos, usa os recursos que acha mais conveniente.
O Espírito é viajor da eternidade, que passa de país para país, de mundo a mundo, buscando novos entendimentos e acendendo novas luzes no coração.
0191/LE
O estado da alma em suas primeiras vestimentas materiais é rudimentar, pelos rudimentos de vida que se apresentam no Espírito ainda em sono.
Entretanto, mesmo naquele estado primitivo, a sua natureza tem valores imortais que o porvir irá conhecer como semelhantes aos dos Espíritos Superiores.
DEUS, O Supremo Camartelo, criou a vida em todas as suas sequências, vida esta que obedecerá às leis criadas por Ele mesmo inconsciente, e quando a lucidez se fizer presente pela regência do tempo, ela entrará na corrente do progresso, com o esforço próprio, de maneira a acelerar o despertamento do Espírito como sendo a sua conquista, no que lhe toca fazer.
As próprias paixões representam um desenvolvimento da alma, não a perfeição, a qual virá depois, pelo conhecimento e prática do amor.
As tribos indígenas nem sempre são compostas de almas primitivas; existem muitos índios que ali vieram como provações, e nesse estágio de provas acabam ensinando muita coisa aos outros, que desconhecem o princípio de muitas leis naturais. Há grandes Espíritos, intelectualmente falando, que ingressam nesses meios para aprenderem a simplicidade, abrindo os olhos para a natureza e bebendo dela a luz da paciência, porque na posição em que antes se encontravam, se achavam cegos pelo orgulho e pela vaidade.
Quantos deles não foram, por bênção de Deus, ressurgir nas tribos africanas para eles uma degradação biológica, racial e social no sentido de quebrar a prepotência, amenizar o ódio e entrar no aprendizado da humildade?
Quando os navios negreiros trouxeram da África para o Brasil milhares e milhares de negros, muitos dos quais vieram juntos, e muitos deles eram antigos patrícios romanos, que se degradaram pela luxúria e maldade.
Vieram, ou voltaram, como escravos onde o chicote e a masmorra eram a escola da tala para a pele e do engenho para os sentimentos.
Era, realmente, correcção, que ocorreu na Terra e o tempo conhecia aqueles negros que antes foram senhores implacáveis.
Muitos deles melhoraram, adoptando os princípios de humildade e obediência, tornando-se úteis em todos os trabalhos caseiros, uns, na figura das mães pretas como amas de muitas utilidades na criação dos filhos dos seus senhores; outros, como conhecedores de ervas, como curandeiros de fama, que curavam os próprios carrascos e familiares quando adoeciam.
Já se destacavam naquela época os negros inteligentes, ainda que sem qualquer tipo de instrução.
Muitos eram filhos de escravas com senhores de engenho, para terem melhores oportunidades de aprender e, daí, ajudar na libertação da raça.
Se regrediram material, social ou intelectualmente, tal não ocorreu espiritualmente.
A vida registra tudo que fazemos em todos os ângulos dela, sem perder um til que seja.
Tudo no mundo é aproveitado para o grande bem da colectividade.
Deus é Deus de bondade e de amor e, no grande empenho de ajudar a todos, usa os recursos que acha mais conveniente.
O Espírito é viajor da eternidade, que passa de país para país, de mundo a mundo, buscando novos entendimentos e acendendo novas luzes no coração.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
39. GRADATIVIDADE
0192/LE
Existem os degraus, como sendo escala de ascensão, para todos os Espíritos no universo de Deus.
Ninguém pode, e a razão não ensina o contrário, em somente uma existência, aperfeiçoar-se em todos os rumos.
São necessários milhares e milhares delas, com acertos e desacertos, aprendendo e colhendo experiências para o grande celeiro da vida.
Em uma só encarnação, a alma não tem condições de alcançar a perfeição.
Seria um contra-senso, uns passarem por caminhos tortuosos, sofrendo e disciplinando-se, e outros tomarem uma evolução recta e com poucos anos atingirem a angelitude.
A evolução, ou o despertamento do Espírito, se processa de letra a letra, de passo a passo, de reencarnação a reencarnação.
Não haveria mérito algum para o Espírito se Deus já o fizesse em seu completo despertamento espiritual.
Certamente que ele nos fez simples e ignorantes, contudo, os valores que carregamos desde a nossa formação se encontram em estado de sono, uns mais e outros menos, de acordo com a evolução de cada um.
O Espírito mais velho, logicamente, tem mais experiência do que o mais novo, mas, todos têm as mesmas oportunidades de ascender para o infinito.
A casa do Pai é grandiosa, e acolhe todos os filhos, dando a cada qual o que ele merece na pauta do seu despertamento espiritual.
O estudante da Doutrina dos Espíritos deve orar, meditar nas leis espirituais que, gradativamente, vão trazendo ao seu conhecimento os segredos da vida, e quando passa a conhecê-los, a liberdade vai chegando em seu coração.
Na nossa caminhada espiritual existe algo que deve ser feito por nós, e às vezes esse algo nos pede esforço e sacrifício, renúncia e coragem para vencer problemas inúmeros.
A nossa tarefa é lutar, lutar todos os dias, porque toda a luz nasce do movimento e a inércia é a treva no caminho.
Tudo que se faz bem feito, parte de um princípio: gradatividade.
Se queres fazer as coisas de uma só vez, sem obedecer à sequência estipulada pela harmonia divina, nada fazes bem.
Até a criação de Deus, na sua grandiosidade, rompe em harmonia e dentro da Sua criatividade, Ele trabalha sempre e nada faz de uma vez.
Nada se faz, tornamos a repetir, com passe de mágica; mesmo a nossa cooperação, naquilo que devemos cooperar, deve ser feita de acordo com as nossas forças, e o Senhor não nos pede mais, somente o que suportamos em caminho, porém, não devemos fazer menos do que podemos fazer.
O Espírito, desde a sua génese, vem se despertando lentamente pelos processos estabelecidos pela lei do progresso e, quando chega a razão, aparece a sua parte a ser feita, e que ele deve fazer no âmbito das suas possibilidades.
Deus criou a vida e leis para serem obedecidas; Deus criou os mundos e leis que os governam, assegurando a harmonia universal.
Lembremo-nos todos os dias da gradatividade; nunca parar, mas jamais crescer desordenadamente, sem as possíveis seguranças, como viajores de Deus e de Cristo.
0192/LE
Existem os degraus, como sendo escala de ascensão, para todos os Espíritos no universo de Deus.
Ninguém pode, e a razão não ensina o contrário, em somente uma existência, aperfeiçoar-se em todos os rumos.
São necessários milhares e milhares delas, com acertos e desacertos, aprendendo e colhendo experiências para o grande celeiro da vida.
Em uma só encarnação, a alma não tem condições de alcançar a perfeição.
Seria um contra-senso, uns passarem por caminhos tortuosos, sofrendo e disciplinando-se, e outros tomarem uma evolução recta e com poucos anos atingirem a angelitude.
A evolução, ou o despertamento do Espírito, se processa de letra a letra, de passo a passo, de reencarnação a reencarnação.
Não haveria mérito algum para o Espírito se Deus já o fizesse em seu completo despertamento espiritual.
Certamente que ele nos fez simples e ignorantes, contudo, os valores que carregamos desde a nossa formação se encontram em estado de sono, uns mais e outros menos, de acordo com a evolução de cada um.
O Espírito mais velho, logicamente, tem mais experiência do que o mais novo, mas, todos têm as mesmas oportunidades de ascender para o infinito.
A casa do Pai é grandiosa, e acolhe todos os filhos, dando a cada qual o que ele merece na pauta do seu despertamento espiritual.
O estudante da Doutrina dos Espíritos deve orar, meditar nas leis espirituais que, gradativamente, vão trazendo ao seu conhecimento os segredos da vida, e quando passa a conhecê-los, a liberdade vai chegando em seu coração.
Na nossa caminhada espiritual existe algo que deve ser feito por nós, e às vezes esse algo nos pede esforço e sacrifício, renúncia e coragem para vencer problemas inúmeros.
A nossa tarefa é lutar, lutar todos os dias, porque toda a luz nasce do movimento e a inércia é a treva no caminho.
Tudo que se faz bem feito, parte de um princípio: gradatividade.
Se queres fazer as coisas de uma só vez, sem obedecer à sequência estipulada pela harmonia divina, nada fazes bem.
Até a criação de Deus, na sua grandiosidade, rompe em harmonia e dentro da Sua criatividade, Ele trabalha sempre e nada faz de uma vez.
Nada se faz, tornamos a repetir, com passe de mágica; mesmo a nossa cooperação, naquilo que devemos cooperar, deve ser feita de acordo com as nossas forças, e o Senhor não nos pede mais, somente o que suportamos em caminho, porém, não devemos fazer menos do que podemos fazer.
O Espírito, desde a sua génese, vem se despertando lentamente pelos processos estabelecidos pela lei do progresso e, quando chega a razão, aparece a sua parte a ser feita, e que ele deve fazer no âmbito das suas possibilidades.
Deus criou a vida e leis para serem obedecidas; Deus criou os mundos e leis que os governam, assegurando a harmonia universal.
Lembremo-nos todos os dias da gradatividade; nunca parar, mas jamais crescer desordenadamente, sem as possíveis seguranças, como viajores de Deus e de Cristo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
40. SUBIR E CRESCER
0193/LE
As leis, criadas por Deus não permitem que o homem, em uma reencarnação, desça, espiritualmente, mais abaixo do que acontece a regressão.
O Espírito não regride; ele sempre avança para frente e para o alto.
O que pode acontecer é a alma descer socialmente; regressão material é escola para o Espírito; no entanto, o que aprendemos nunca mais esquecemos, pois, significa despertamento.
Os valores espirituais adquiridos irradiam sempre em todas as reencarnações.
O que por vezes acontece, é que o Espírito em boas condições intelectuais pode voltar à Terra em outra vida física, sem condições de se expressar, o que, contudo, não significa regressão.
O que ele sabe, está registrado para a eternidade.
Ser-nos-á de grande valor conhecermos o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, e mediante o conhecimento, esforçamo-nos para praticá-lo, mesmo que seja na gradação que a vida nos apresenta, porque nesse esforço constante nascerá em nós uma luz que nunca se apagará, capaz de nos trazer para o coração momentos de paz e de alegria, a nos dizer que existe a felicidade.
A lei soberana é saber espiritualmente; descer, somente para as formas que são transitórias e educativas.
Recebemos condições de estudos pelas nossas necessidades.
Deus esta presente em toda a criação, e mais visível no centro da alma.
Temos valores enormes que desconhecemos dentro da consciência e eles são nossa segurança nos caminhos da eternidade.
Compete a nós outros buscá-los e absorvê-los.
Essa é a nossa parte, a parte do filho cujo Pai se empenha para que ele conheça.
O homem pode descer na posição social até o zero, se essa for a vontade do Pai se essa descida servir-lhe de educação para o aprimoramento.
É por esse motivo que a alma passa de país para país, de família para família, sempre trocando de posições sociais.
É pois, um movimento constante, e é esse exercício que lhe faculta as reencarnações, que o Espírito imortal conhece a verdade.
Quando encontramos homens que nascem mutilados nos seus sentidos, não quer dizer que esses homens regrediram espiritualmente.
A regressão é aparente, pois a alma conserva no seu reservatório de vida as lições assimiladas na grande escola de Deus: a vida, a natureza.
Subir é uma realidade. Descer uma ilusão.
Apeguemo-nos ao Evangelho de Nosso Senhor, da forma que Ele revive no Espiritismo, que as lições de reformas, de entendimentos e de amor clareiam os pensamentos e dão forças para a vida que devemos levar em busca da libertação.
Conhecemos o valor da ciência, da filosofia ou outras direcções que podem expressar as leis da Ciência; no entanto, não devemos nos esquecer do amor que, em forma da Divindade, traz em si todas as nuances de vida e de paz para os corações. Fora dele, mão haverá estabilidade para os Espíritos.
Assim falamos, porque a Ciência e a Filosofia precisam, para viver, desse mesmo Amor.
0193/LE
As leis, criadas por Deus não permitem que o homem, em uma reencarnação, desça, espiritualmente, mais abaixo do que acontece a regressão.
O Espírito não regride; ele sempre avança para frente e para o alto.
O que pode acontecer é a alma descer socialmente; regressão material é escola para o Espírito; no entanto, o que aprendemos nunca mais esquecemos, pois, significa despertamento.
Os valores espirituais adquiridos irradiam sempre em todas as reencarnações.
O que por vezes acontece, é que o Espírito em boas condições intelectuais pode voltar à Terra em outra vida física, sem condições de se expressar, o que, contudo, não significa regressão.
O que ele sabe, está registrado para a eternidade.
Ser-nos-á de grande valor conhecermos o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, e mediante o conhecimento, esforçamo-nos para praticá-lo, mesmo que seja na gradação que a vida nos apresenta, porque nesse esforço constante nascerá em nós uma luz que nunca se apagará, capaz de nos trazer para o coração momentos de paz e de alegria, a nos dizer que existe a felicidade.
A lei soberana é saber espiritualmente; descer, somente para as formas que são transitórias e educativas.
Recebemos condições de estudos pelas nossas necessidades.
Deus esta presente em toda a criação, e mais visível no centro da alma.
Temos valores enormes que desconhecemos dentro da consciência e eles são nossa segurança nos caminhos da eternidade.
Compete a nós outros buscá-los e absorvê-los.
Essa é a nossa parte, a parte do filho cujo Pai se empenha para que ele conheça.
O homem pode descer na posição social até o zero, se essa for a vontade do Pai se essa descida servir-lhe de educação para o aprimoramento.
É por esse motivo que a alma passa de país para país, de família para família, sempre trocando de posições sociais.
É pois, um movimento constante, e é esse exercício que lhe faculta as reencarnações, que o Espírito imortal conhece a verdade.
Quando encontramos homens que nascem mutilados nos seus sentidos, não quer dizer que esses homens regrediram espiritualmente.
A regressão é aparente, pois a alma conserva no seu reservatório de vida as lições assimiladas na grande escola de Deus: a vida, a natureza.
Subir é uma realidade. Descer uma ilusão.
Apeguemo-nos ao Evangelho de Nosso Senhor, da forma que Ele revive no Espiritismo, que as lições de reformas, de entendimentos e de amor clareiam os pensamentos e dão forças para a vida que devemos levar em busca da libertação.
Conhecemos o valor da ciência, da filosofia ou outras direcções que podem expressar as leis da Ciência; no entanto, não devemos nos esquecer do amor que, em forma da Divindade, traz em si todas as nuances de vida e de paz para os corações. Fora dele, mão haverá estabilidade para os Espíritos.
Assim falamos, porque a Ciência e a Filosofia precisam, para viver, desse mesmo Amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
41. NUNCA DEGENERAR
0194/LE
O Espírito de um homem de bem, jamais volta à Terra animando o corpo de um celerado.
Não há condições de um Espírito retroceder em seus sentimentos; ele sempre avança, esta é a lei do progresso, que é força de Deus.
No entanto, a alma de um celerado em uma reencarnação, pode, em outra, voltar animando o corpo de um homem regenerado; basta arrepender-se e continuar se esforçando, para não cair em faltas novamente.
A própria matéria em si não degenera, não muda para pior, a não ser na forma, tudo cresce nos caminhos de Deus e a nossa maior alegria é essa, a esperança que acode nossas venturas na aquisição das qualidades nobres que conhecemos, bem como de outras que desabrocham na criatura renovada.
A marcha da evolução da própria civilização nos mostra o progresso em tudo, e em todos os lugares, nos homens e mesmo na natureza.
Analisando as religiões, notaremos o quanto elas progrediram desde seus nascimentos. Isso nos prova que tudo melhora, a fim de alcançar novos dias de glória.
A imortalidade é sempre a esperança de todas as criaturas.
A Doutrina dos Espíritos tem a missão de colocar o homem mais perto com o mundo espiritual, treinando-o para uma constante comunicação, de sorte a trocar experiência e abrir campo de trabalho em favor do bem-estar da sociedade; para isso, usa a mediunidade como porta aberta para o diálogo entre vivos e mortos.
E, acima de todas as coisas, vem trazer novas notícias da grandeza e do valor de Jesus Cristo sobre as nossas vidas, como sendo Ele um sol que aquece as nossas almas em todas as jornadas empreendidas.
Ele faz-nos crer no valor da prece e do trabalho honrado, na sublimidade da caridade e no respeito às leis naturais da vida.
Quem disse que o Evangelho de Jesus degenerou, esqueceu-se da misericórdia do Mestre, que aceitou que a Boa Nova do reino fosse envolvida na letra, uma vez que os homens, depois do quarto século, não tinham capacidade de viver esse Evangelho verdadeiro, na condição em que ele foi escrito.
Jesus, por isso, prometeu, ainda em sua estada na Terra, que enviaria outro Consolador, para fazer os homens crerem na grande esperança, relembrando tudo que Ele tinha dito em Espírito e Verdade.
Se não fosse assim, se houvesse degeneração, o Mestre não falaria da vinda do Consolador.
Não houve, tornamos a dizer, degeneração.
O que houve foi uma espera, para que essa humanidade criasse maturidade para entender o que foi dito pelo Mestre há dois mil anos.
O progresso se encarregaria de aprontar, de educar os homens para esse grande evento, onde a felicidade pudesse não mais figurar como uma utopia.
Agora conhecemos o Evangelho na sua plenitude, porém, não basta somente conhecer; é preciso vivenciar os seus ensinamentos ou, pelo menos, se esforçar para essa vivência, para então passarmos de Espíritos endurecidos, para seres conhecedores da verdade e libertos da ignorância.
0194/LE
O Espírito de um homem de bem, jamais volta à Terra animando o corpo de um celerado.
Não há condições de um Espírito retroceder em seus sentimentos; ele sempre avança, esta é a lei do progresso, que é força de Deus.
No entanto, a alma de um celerado em uma reencarnação, pode, em outra, voltar animando o corpo de um homem regenerado; basta arrepender-se e continuar se esforçando, para não cair em faltas novamente.
A própria matéria em si não degenera, não muda para pior, a não ser na forma, tudo cresce nos caminhos de Deus e a nossa maior alegria é essa, a esperança que acode nossas venturas na aquisição das qualidades nobres que conhecemos, bem como de outras que desabrocham na criatura renovada.
A marcha da evolução da própria civilização nos mostra o progresso em tudo, e em todos os lugares, nos homens e mesmo na natureza.
Analisando as religiões, notaremos o quanto elas progrediram desde seus nascimentos. Isso nos prova que tudo melhora, a fim de alcançar novos dias de glória.
A imortalidade é sempre a esperança de todas as criaturas.
A Doutrina dos Espíritos tem a missão de colocar o homem mais perto com o mundo espiritual, treinando-o para uma constante comunicação, de sorte a trocar experiência e abrir campo de trabalho em favor do bem-estar da sociedade; para isso, usa a mediunidade como porta aberta para o diálogo entre vivos e mortos.
E, acima de todas as coisas, vem trazer novas notícias da grandeza e do valor de Jesus Cristo sobre as nossas vidas, como sendo Ele um sol que aquece as nossas almas em todas as jornadas empreendidas.
Ele faz-nos crer no valor da prece e do trabalho honrado, na sublimidade da caridade e no respeito às leis naturais da vida.
Quem disse que o Evangelho de Jesus degenerou, esqueceu-se da misericórdia do Mestre, que aceitou que a Boa Nova do reino fosse envolvida na letra, uma vez que os homens, depois do quarto século, não tinham capacidade de viver esse Evangelho verdadeiro, na condição em que ele foi escrito.
Jesus, por isso, prometeu, ainda em sua estada na Terra, que enviaria outro Consolador, para fazer os homens crerem na grande esperança, relembrando tudo que Ele tinha dito em Espírito e Verdade.
Se não fosse assim, se houvesse degeneração, o Mestre não falaria da vinda do Consolador.
Não houve, tornamos a dizer, degeneração.
O que houve foi uma espera, para que essa humanidade criasse maturidade para entender o que foi dito pelo Mestre há dois mil anos.
O progresso se encarregaria de aprontar, de educar os homens para esse grande evento, onde a felicidade pudesse não mais figurar como uma utopia.
Agora conhecemos o Evangelho na sua plenitude, porém, não basta somente conhecer; é preciso vivenciar os seus ensinamentos ou, pelo menos, se esforçar para essa vivência, para então passarmos de Espíritos endurecidos, para seres conhecedores da verdade e libertos da ignorância.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
42. ANTES AGORA
0195/LE
Se desejarmos melhorar, tomemos essa providência logo; não deixemos para amanhã, pois será um dia a mais a retardar a nossa libertação.
Nunca se deve pensar que, se a vida é eterna, tem-se muito tempo para o aperfeiçoamento.
Na verdade, a evolução é demorada, contudo, é progressiva, e temos uma função importante no nosso despertamento espiritual.
Deus certamente não tem pressa, por saber e conhecer as leis que criou, no sentido de que a harmonia se estabelece como ordem divina.
Porém, Ele é omnisciente; o presente, o passado e o futuro para Ele não existem, por sentir o todo, não havendo dimensionamento para o tempo e o espaço, do Seu entendimento sublimado.
Não nos é possível falar de Deus na sua total realidade, por nos faltar perfeição para tal.
Somente o perfeito pode falar da perfeição na sua grandiosidade absoluta; tudo o que falamos de Deus, ainda O estaremos diminuindo.
A alma, encarnada ou fora da carne, que pensa em ludibriar as leis de Deus, se engana.
Esse fato é inspirado pela ignorância.
Tudo que fazemos e falamos, pensamos e sentimos, fica gravado primeiramente em nossa consciência, depois, no éter cósmico, que pulsa no universo como se estivesse presente em todos os lugares na mesma hora.
Com o hálito de Deus, desaparecem as distâncias e deixa de existir o amanhã, fazendo-se no coração do Criador um eterno presente e uma felicidade sem mácula.
As limitações são para os homens, e elas vão desaparecendo com o seu crescimento.
Se queremos compreender um pouco da nossa vida e da vida que nos rodeia, estudemos, meditemos e oremos, trabalhando.
Esses são os caminhos que a sabedoria nos indica para que possamos compreender o amor e passar a amar a tudo e a todos.
Quem não deseja melhorar?
Até os próprios animais, pelo poder do instinto, procuram sempre o melhor, e a razão confirma esse posicionamento das almas.
Por que deixar para depois, se podemos fazer agora alguma coisa em nosso próprio benefício?
Esforcemo-nos, mesmo que nos custe suor e sacrifícios.
Se erramos hoje, trabalhemos para não errarmos de novo amanhã, porque a luz se ascende no aperfeiçoamento espiritual, dia a dia, passo a passo.
Não esperemos somente por Deus, acreditando que Ele, sendo Pai, faz tudo por nós.
Ele mesmo deixou uma parte para cada criatura.
O que Ele já fez em nosso favor já é grandioso.
Usemos de todas as nossas forças, aproveitemos as oportunidades que surgem em nosso caminho, e avancemos.
O que pudermos fazer hoje, façamo-lo, porque no amanhã faremos mais, se já começamos.
Quando alguém deseja deixar para outra oportunidade, ou para depois da desencarnação, o seu aperfeiçoamento moral, isso mostra falta de maturidade.
Essa pessoa ainda dorme e não quer acordar, porém, o Senhor tem os recursos para fazê-lo despertar, que, geralmente, são dolorosos.
Todavia, essa é a vida, e quem a criou sabia de todos esses detalhes de aprimoramento dos Espíritos.
A alegria de todos é que há sempre uma esperança para todas as criaturas de Deus.
E que o Senhor nos abençoe sempre!
0195/LE
Se desejarmos melhorar, tomemos essa providência logo; não deixemos para amanhã, pois será um dia a mais a retardar a nossa libertação.
Nunca se deve pensar que, se a vida é eterna, tem-se muito tempo para o aperfeiçoamento.
Na verdade, a evolução é demorada, contudo, é progressiva, e temos uma função importante no nosso despertamento espiritual.
Deus certamente não tem pressa, por saber e conhecer as leis que criou, no sentido de que a harmonia se estabelece como ordem divina.
Porém, Ele é omnisciente; o presente, o passado e o futuro para Ele não existem, por sentir o todo, não havendo dimensionamento para o tempo e o espaço, do Seu entendimento sublimado.
Não nos é possível falar de Deus na sua total realidade, por nos faltar perfeição para tal.
Somente o perfeito pode falar da perfeição na sua grandiosidade absoluta; tudo o que falamos de Deus, ainda O estaremos diminuindo.
A alma, encarnada ou fora da carne, que pensa em ludibriar as leis de Deus, se engana.
Esse fato é inspirado pela ignorância.
Tudo que fazemos e falamos, pensamos e sentimos, fica gravado primeiramente em nossa consciência, depois, no éter cósmico, que pulsa no universo como se estivesse presente em todos os lugares na mesma hora.
Com o hálito de Deus, desaparecem as distâncias e deixa de existir o amanhã, fazendo-se no coração do Criador um eterno presente e uma felicidade sem mácula.
As limitações são para os homens, e elas vão desaparecendo com o seu crescimento.
Se queremos compreender um pouco da nossa vida e da vida que nos rodeia, estudemos, meditemos e oremos, trabalhando.
Esses são os caminhos que a sabedoria nos indica para que possamos compreender o amor e passar a amar a tudo e a todos.
Quem não deseja melhorar?
Até os próprios animais, pelo poder do instinto, procuram sempre o melhor, e a razão confirma esse posicionamento das almas.
Por que deixar para depois, se podemos fazer agora alguma coisa em nosso próprio benefício?
Esforcemo-nos, mesmo que nos custe suor e sacrifícios.
Se erramos hoje, trabalhemos para não errarmos de novo amanhã, porque a luz se ascende no aperfeiçoamento espiritual, dia a dia, passo a passo.
Não esperemos somente por Deus, acreditando que Ele, sendo Pai, faz tudo por nós.
Ele mesmo deixou uma parte para cada criatura.
O que Ele já fez em nosso favor já é grandioso.
Usemos de todas as nossas forças, aproveitemos as oportunidades que surgem em nosso caminho, e avancemos.
O que pudermos fazer hoje, façamo-lo, porque no amanhã faremos mais, se já começamos.
Quando alguém deseja deixar para outra oportunidade, ou para depois da desencarnação, o seu aperfeiçoamento moral, isso mostra falta de maturidade.
Essa pessoa ainda dorme e não quer acordar, porém, o Senhor tem os recursos para fazê-lo despertar, que, geralmente, são dolorosos.
Todavia, essa é a vida, e quem a criou sabia de todos esses detalhes de aprimoramento dos Espíritos.
A alegria de todos é que há sempre uma esperança para todas as criaturas de Deus.
E que o Senhor nos abençoe sempre!
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
43. É NECESSÁRIO
0196/LE
É necessário que o Espírito passe por todos os tipos de tribulações, para serem elas escolas onde se aprende a viver melhor; tirar as tribulações dos Espíritos é o mesmo que tirar as crianças de junto dos pais, e a juventude das escolas.
São indispensáveis os problemas e as dores nos caminhos da humanidade, pelo menos na faixa evolutiva em que ela se encontra.
Eis porque são necessárias várias reencarnações para a alma, como sendo oportunidades de aprimoramento espiritual e educandários de elevado poder disciplinando e prometendo um porvir cheio de luz e de paz.
O Espírito é luz divina recebendo inúmeras oportunidades de crescer ante a vida.
No entanto, esse crescimento requer muitos esforços e incontáveis problemas, de modo a levar a alma ao verdadeiro discernimento, compreendendo que, sem amor, não existe solução para todos os desempenhos.
Deus processou meios pelos quais os Espíritos recebessem assistência de compreensão em muitas actividades, sendo que em uma existência terrena não daria para que o Espírito conhecesse de onde veio e para onde vai.
As vidas são sucessivas, quantas forem necessárias, objectivando o aperfeiçoamento do Espírito.
Não de desperta por simples querer, por xaropes ou pílulas. Isso é processo do tempo, que amadurece os sentimentos em todas as vias do saber.
Quando se vê um Espírito encarnado ou desencarnado que já atingiu a libertação, é bom que se lembre da sua jornada, o que ele já percorreu pelas vidas múltiplas.
Ninguém compra a tranquilidade, assim como não se vende felicidade, que é conquista.
O preço é esforço, dor, sacrifícios e tempo, e nestes meios surgem as bênçãos de Deus, computando todas as qualidades e convertendo-as em luz para o viajor honesto e trabalhador, que percorreu todos os caminhos de aprendizado.
É necessário que isso aconteça, para nascer no coração o sol da esperança.
O corpo é um depurador, que vai modelando a alma passo a passo, de vida em vida.
E a alegria de viver é a felicidade recebida como prémio de jornadas avançadas.
Que Deus nos abençoe, para que tenhamos sempre coragem de lutar dentro de nós e vencer todas as dificuldades.
Conhecendo a nós mesmos, tornaremos a vida mais fácil e mais alegre de ser vivida.
Nunca pensemos que alguém vai nos trazer a felicidade; ela deve ser descoberta por nossos próprios esforços.
Poderemos encontrar quem nos dará toques, para compreensão dos meios de adquiri-la.
Essa é a misericórdia e a bondade de Deus:
sempre encontramos um cireneu.
Até o Mestre aceitou sua cooperação, e nós, sempre o procuramos.
Eles valem muito, principalmente quando chegam para nos ajudar na subida do Calvário, com a nossa cruz que sempre pesa.
O que devemos aprender, é tirar de todas as tribulações as lições que elas nos trazem, evitando repetições das dores.
A natureza é cheia de lições elevadas, é um livro de Deus aberto a quem já quer lê-lo.
Comecemos a estudá-lo agora, porque em torno de nós as suas páginas estão nos convidando ao grande entendimento.
Notemos bem que as suas letras são mais vivas que o comum dos livros, e elas falam mais perfeito que as bocas dos homens, porque falam a verdade.
0196/LE
É necessário que o Espírito passe por todos os tipos de tribulações, para serem elas escolas onde se aprende a viver melhor; tirar as tribulações dos Espíritos é o mesmo que tirar as crianças de junto dos pais, e a juventude das escolas.
São indispensáveis os problemas e as dores nos caminhos da humanidade, pelo menos na faixa evolutiva em que ela se encontra.
Eis porque são necessárias várias reencarnações para a alma, como sendo oportunidades de aprimoramento espiritual e educandários de elevado poder disciplinando e prometendo um porvir cheio de luz e de paz.
O Espírito é luz divina recebendo inúmeras oportunidades de crescer ante a vida.
No entanto, esse crescimento requer muitos esforços e incontáveis problemas, de modo a levar a alma ao verdadeiro discernimento, compreendendo que, sem amor, não existe solução para todos os desempenhos.
Deus processou meios pelos quais os Espíritos recebessem assistência de compreensão em muitas actividades, sendo que em uma existência terrena não daria para que o Espírito conhecesse de onde veio e para onde vai.
As vidas são sucessivas, quantas forem necessárias, objectivando o aperfeiçoamento do Espírito.
Não de desperta por simples querer, por xaropes ou pílulas. Isso é processo do tempo, que amadurece os sentimentos em todas as vias do saber.
Quando se vê um Espírito encarnado ou desencarnado que já atingiu a libertação, é bom que se lembre da sua jornada, o que ele já percorreu pelas vidas múltiplas.
Ninguém compra a tranquilidade, assim como não se vende felicidade, que é conquista.
O preço é esforço, dor, sacrifícios e tempo, e nestes meios surgem as bênçãos de Deus, computando todas as qualidades e convertendo-as em luz para o viajor honesto e trabalhador, que percorreu todos os caminhos de aprendizado.
É necessário que isso aconteça, para nascer no coração o sol da esperança.
O corpo é um depurador, que vai modelando a alma passo a passo, de vida em vida.
E a alegria de viver é a felicidade recebida como prémio de jornadas avançadas.
Que Deus nos abençoe, para que tenhamos sempre coragem de lutar dentro de nós e vencer todas as dificuldades.
Conhecendo a nós mesmos, tornaremos a vida mais fácil e mais alegre de ser vivida.
Nunca pensemos que alguém vai nos trazer a felicidade; ela deve ser descoberta por nossos próprios esforços.
Poderemos encontrar quem nos dará toques, para compreensão dos meios de adquiri-la.
Essa é a misericórdia e a bondade de Deus:
sempre encontramos um cireneu.
Até o Mestre aceitou sua cooperação, e nós, sempre o procuramos.
Eles valem muito, principalmente quando chegam para nos ajudar na subida do Calvário, com a nossa cruz que sempre pesa.
O que devemos aprender, é tirar de todas as tribulações as lições que elas nos trazem, evitando repetições das dores.
A natureza é cheia de lições elevadas, é um livro de Deus aberto a quem já quer lê-lo.
Comecemos a estudá-lo agora, porque em torno de nós as suas páginas estão nos convidando ao grande entendimento.
Notemos bem que as suas letras são mais vivas que o comum dos livros, e elas falam mais perfeito que as bocas dos homens, porque falam a verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
44. NÍVEL DO ADIANTAMENTO DO ESPÍRITO
0197/LE
Uma criança pode ser muito mais adiantada do que um adulto, basta que aquela tenha tido mais experiências nas suas sucessivas reencarnações.
O facto de ser criança não quer dizer que é um Espírito primitivo.
Somente o corpo se encontra pequeno; o Espírito pode ser grande na escala espírita.
Entretanto, encontramos muitos Espíritos vestindo a roupagem de criança, que verdadeiramente o são na ordem evolutiva.
Pode se tratar de Espírito novo ao qual falta o despertamento espiritual.
As suas qualidades dormem e somente o tempo tem o poder de acordá-las.
Podemos identificar, e isso é fácil, se uma criança tem boas qualidades espirituais, pelo seu comportamento, pela sua inteligência e pelos seus sentimentos.
Ela mostra o que é, e mesmo o que foi no passado.
As diversidades de comportamento nós encontramos em tudo que se move, e todos nós estamos subindo uma grande escada em direcção à luz, sob as bênçãos de Deus.
Entre os próprios animais observamos as diferenças, uns mais mansos, outros violentos; nas plantas, umas delicadas, outras selvagens.
Um Espírito que se encontra animando uma criança, em muitos casos, é mais evoluído que seus próprios pais, e isso é frequente no seio da sociedade humana.
Por vezes, são os mesmos ancestrais de volta, com as experiências que granjearam, com novos aprendizados no mundo espiritual, que trazem para novas experiências na carne.
A vida é uma constante aprendizagem.
Os adultos devem, e é sua obrigação, cuidar das crianças e dos velhos, porque, se a criança é o futuro, como todos afirmam, o velho é a criança do porvir.
São mudanças pedidas pelas leis da reencarnação e dos reencontros.
A luta da Doutrina dos Espíritos é a educação, é transformar o homem velho no homem novo, é fazer acordar os dons de ouro no vaso de barro.
Se uma criança é rebelde, devemos estudá-la e procurar aparar as arestas desta alma, que se encontra em um fardo de carne em formação, porque é ensinando que se aprende, é instruindo que se instrui.
O que seria dos professores, sem alunos?
Como testariam o que aprenderam?
Os encontros de pais com filhos, de professores com alunos e de inimigos com inimigos é que enriquecem os celeiros dos dons da vida e despertam valores nunca antes sonhados pelos homens.
Compete a cada alma, onde estiver, buscar esse entendimento, por ser esse caminho o caminho da luz, onde encontramos e desfrutamos a felicidade.
Quem trabalha ajudando as crianças, sempre é instrumento de benfeitores espirituais encarregados de tal fato, servindo-se de médiuns da educação infantil, desde que o faça com amor.
Assim se opera com a velhice, e em tudo que se faz com carinho e caridade, Deus se encontra mais visível para os de boa vontade.
O que doamos para as crianças em todas as formas educativas, elas transmitem para gerações que as sucedem, como os que deram, receberam de outras fontes.
Esse é a lei do amor, sustentada pela verdade.
Tratemos as crianças como se elas fossem anjos, embora nem sempre o sejam, e procuremos dar-lhes o que estiver ao nosso alcance, em educação e amor, que Deus nos abençoará.
0197/LE
Uma criança pode ser muito mais adiantada do que um adulto, basta que aquela tenha tido mais experiências nas suas sucessivas reencarnações.
O facto de ser criança não quer dizer que é um Espírito primitivo.
Somente o corpo se encontra pequeno; o Espírito pode ser grande na escala espírita.
Entretanto, encontramos muitos Espíritos vestindo a roupagem de criança, que verdadeiramente o são na ordem evolutiva.
Pode se tratar de Espírito novo ao qual falta o despertamento espiritual.
As suas qualidades dormem e somente o tempo tem o poder de acordá-las.
Podemos identificar, e isso é fácil, se uma criança tem boas qualidades espirituais, pelo seu comportamento, pela sua inteligência e pelos seus sentimentos.
Ela mostra o que é, e mesmo o que foi no passado.
As diversidades de comportamento nós encontramos em tudo que se move, e todos nós estamos subindo uma grande escada em direcção à luz, sob as bênçãos de Deus.
Entre os próprios animais observamos as diferenças, uns mais mansos, outros violentos; nas plantas, umas delicadas, outras selvagens.
Um Espírito que se encontra animando uma criança, em muitos casos, é mais evoluído que seus próprios pais, e isso é frequente no seio da sociedade humana.
Por vezes, são os mesmos ancestrais de volta, com as experiências que granjearam, com novos aprendizados no mundo espiritual, que trazem para novas experiências na carne.
A vida é uma constante aprendizagem.
Os adultos devem, e é sua obrigação, cuidar das crianças e dos velhos, porque, se a criança é o futuro, como todos afirmam, o velho é a criança do porvir.
São mudanças pedidas pelas leis da reencarnação e dos reencontros.
A luta da Doutrina dos Espíritos é a educação, é transformar o homem velho no homem novo, é fazer acordar os dons de ouro no vaso de barro.
Se uma criança é rebelde, devemos estudá-la e procurar aparar as arestas desta alma, que se encontra em um fardo de carne em formação, porque é ensinando que se aprende, é instruindo que se instrui.
O que seria dos professores, sem alunos?
Como testariam o que aprenderam?
Os encontros de pais com filhos, de professores com alunos e de inimigos com inimigos é que enriquecem os celeiros dos dons da vida e despertam valores nunca antes sonhados pelos homens.
Compete a cada alma, onde estiver, buscar esse entendimento, por ser esse caminho o caminho da luz, onde encontramos e desfrutamos a felicidade.
Quem trabalha ajudando as crianças, sempre é instrumento de benfeitores espirituais encarregados de tal fato, servindo-se de médiuns da educação infantil, desde que o faça com amor.
Assim se opera com a velhice, e em tudo que se faz com carinho e caridade, Deus se encontra mais visível para os de boa vontade.
O que doamos para as crianças em todas as formas educativas, elas transmitem para gerações que as sucedem, como os que deram, receberam de outras fontes.
Esse é a lei do amor, sustentada pela verdade.
Tratemos as crianças como se elas fossem anjos, embora nem sempre o sejam, e procuremos dar-lhes o que estiver ao nosso alcance, em educação e amor, que Deus nos abençoará.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
45. QUALIDADES DO ESPÍRITO
0198/LE
Não é o fato de uma criança ter falecido em tenra idade que a faz pertencer ao reino dos anjos, como de costume se fala em outras religiões.
Ela se agrupa, depois da morte do corpo físico, em esferas condizentes com o seu tamanho evolutivo, por suas qualidades espirituais.
Ninguém faz anjos; o que transforma o Espírito das trevas para a luz é a maturidade espiritual, é o tempo, sob as bênçãos do Criador.
Pode acontecer que o corpo de uma criancinha esteja sendo animado por um Espírito angélico, assim como, em muitos casos anima uma criancinha um Espírito de condições inferiores.
Quando cresce, ele se denuncia, exteriorizando o que realmente é.
É pela vivência que reconhecemos quem se encontra animando esse ou aquele corpo, seja da idade que for.
Conhecemos a alma por suas qualidades, e essas qualidades as reconhecemos na vivência do dia a dia..
Passamos por diversas provas no cadinho da vida, e a vida nos educa como sendo filhos do seu coração.
Ela não se esquece de nos ministrar aulas a todos os momentos, pelos fios do amor, conquanto esse amor pode nos vir por meios diferentes daqueles que esperamos.
As leis de Deus são verdadeiras e iguais para todos os Seus filhos, porém, cada qual recebe sua influência de acordo com a sua evolução.
Certamente que um animal não pode receber o mesmo tratamento que um ser humano, nem esse o de anjos.
Contam nesse transe de merecimento, as condições espirituais, os valores adquiridos.
Eis a beleza da vida, pagando o salário correspondente ao trabalhador.
Muitos, em muitas religiões, acham que pela simplicidade das crianças, por não existirem erros nos seus caminhos, por lhes faltar o tempo para errar, quando desencarnam em tenra idade têm seguro seu lugar no céu.
O céu é lugar de quem merece; ela, a criança, não errou, mas também não acertou.
Ainda mais, temos o fato da reencarnação.
A criança pode pertencer, na escala da vida, a uma posição elevada.
Se assim for, certamente que irá para o lugar a que fez jus, no entanto, se ela ainda não adquiriu a tranquilidade de consciência, tornará a voltar à Terra ou a outro mundo para continuar sua jornada e viver experiências que lhe trarão a felicidade.
A alma deve despertar o que traz por dentro, e esse fato só ocorre no decorrer dos milénios sem conta.
Não poderia ser de outra forma, pois todos passam por esses processos, obedecendo à justiça do Criador.
Se alguns Espíritos saíssem das mãos do Pai já com todas as condições de permanecerem nos céus, e outros passassem por provas e tropeços, onde estaria o Amor?
A razão nos diz o contrário: todos têm os mesmos direitos e deveres, e os que estão à frente, saíram pelos caminhos da vida primeiro.
Quem saiu depois, também chegará ao porto seguro desfrutando do amor que semeou na imensa lavoura do tempo.
Cuidemos das crianças sem nos esquecermos dos idosos, porque já participamos destes estágios e voltaremos a ele no momento em que o Senhor achar conveniente.
Se plantamos educação nas directrizes do amor, colheremos paz na plenitude da verdade.
0198/LE
Não é o fato de uma criança ter falecido em tenra idade que a faz pertencer ao reino dos anjos, como de costume se fala em outras religiões.
Ela se agrupa, depois da morte do corpo físico, em esferas condizentes com o seu tamanho evolutivo, por suas qualidades espirituais.
Ninguém faz anjos; o que transforma o Espírito das trevas para a luz é a maturidade espiritual, é o tempo, sob as bênçãos do Criador.
Pode acontecer que o corpo de uma criancinha esteja sendo animado por um Espírito angélico, assim como, em muitos casos anima uma criancinha um Espírito de condições inferiores.
Quando cresce, ele se denuncia, exteriorizando o que realmente é.
É pela vivência que reconhecemos quem se encontra animando esse ou aquele corpo, seja da idade que for.
Conhecemos a alma por suas qualidades, e essas qualidades as reconhecemos na vivência do dia a dia..
Passamos por diversas provas no cadinho da vida, e a vida nos educa como sendo filhos do seu coração.
Ela não se esquece de nos ministrar aulas a todos os momentos, pelos fios do amor, conquanto esse amor pode nos vir por meios diferentes daqueles que esperamos.
As leis de Deus são verdadeiras e iguais para todos os Seus filhos, porém, cada qual recebe sua influência de acordo com a sua evolução.
Certamente que um animal não pode receber o mesmo tratamento que um ser humano, nem esse o de anjos.
Contam nesse transe de merecimento, as condições espirituais, os valores adquiridos.
Eis a beleza da vida, pagando o salário correspondente ao trabalhador.
Muitos, em muitas religiões, acham que pela simplicidade das crianças, por não existirem erros nos seus caminhos, por lhes faltar o tempo para errar, quando desencarnam em tenra idade têm seguro seu lugar no céu.
O céu é lugar de quem merece; ela, a criança, não errou, mas também não acertou.
Ainda mais, temos o fato da reencarnação.
A criança pode pertencer, na escala da vida, a uma posição elevada.
Se assim for, certamente que irá para o lugar a que fez jus, no entanto, se ela ainda não adquiriu a tranquilidade de consciência, tornará a voltar à Terra ou a outro mundo para continuar sua jornada e viver experiências que lhe trarão a felicidade.
A alma deve despertar o que traz por dentro, e esse fato só ocorre no decorrer dos milénios sem conta.
Não poderia ser de outra forma, pois todos passam por esses processos, obedecendo à justiça do Criador.
Se alguns Espíritos saíssem das mãos do Pai já com todas as condições de permanecerem nos céus, e outros passassem por provas e tropeços, onde estaria o Amor?
A razão nos diz o contrário: todos têm os mesmos direitos e deveres, e os que estão à frente, saíram pelos caminhos da vida primeiro.
Quem saiu depois, também chegará ao porto seguro desfrutando do amor que semeou na imensa lavoura do tempo.
Cuidemos das crianças sem nos esquecermos dos idosos, porque já participamos destes estágios e voltaremos a ele no momento em que o Senhor achar conveniente.
Se plantamos educação nas directrizes do amor, colheremos paz na plenitude da verdade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
46. INTERRUPÇÃO DA VIDA NA INFÂNCIA
0199/LE
A curta duração da existência de algumas crianças é, por vezes, influência da existência passada, que foi interrompida antes de cumprir seus dias na pauta da vida.
O que ficamos devendo, haveremos de saldar.
Entretanto, pode ser igualmente, como caso mais fácil, um Espírito que somente deve dias, ou meses, e mesmo anos para conquistar sua alforria na Terra, passar a pertencer a esferas elevadas, servindo também para provações dos pais, que sempre reajustam alguma coisa com esse facto que abala os seus sentimentos.
O nada se perde, cabe nesses acontecimentos; tudo se transforma em lições valiosas, na universidade de Deus.
Tudo isso se explica pelos processos das vidas sucessivas.
Elas são as chaves com as quais abrimos as portas de muitos conhecimentos espirituais.
Não blasfememos quando da perda de uma criança, desde quando tenhamos usado todos os recursos possíveis para a sua continuidade na Terra.
Deus sabe o que faz, e os agentes da Divindade se encontram trabalhando em toda parte, nos dando assistência no que se refere à vida e ao nosso despertar para as realidades espirituais.
As idades em que os Espíritos deixam o fardo físico na Terra são diversas, na diversidade das necessidades de cada um.
Basta que olhemos com os olhos da alma, e compreendamos com a compreensão que a vida nos dotou.
Tanto se vive por fracção de minuto no mundo corpóreo, como por mais de um século.
O Senhor é consciente do que sucede na Sua vinha, que poderemos chamar de Vinha de Luz.
Não existe injustiça em nós, nem fora de nós, nos Espíritos, nem nas coisas; tudo tem uma razão de ser na vastidão infinita da criação.
Poderemos viver felizes, no entanto, essa felicidade dependerá do nosso esforço, porque Deus já nos deu todas as oportunidades de adquiri-la.
Despertemos, caminhemos e confiemos, que Deus Se encontra onde estivermos.
Ele se acha onde não pensamos; Ele é vida que irradia até mesmo onde não há criação, apesar de tudo que pensamos sobre Deus, ainda assim, não encontramos o perfil do Senhor.
Ele está além do raciocínio humano.
Se ainda não nos conhecemos, como querer conhecer Deus?
As distâncias são imensuráveis.
Estamos vivendo no finito; assim, como conhecer e explicar o infinito?
Fomos criados por Ele, e Ele é incriado.
Qual a mente que pode explicar o que não foi feito?
Qual a matemática que pode somar, onde não existem números?
Até os modos de adorar a Deus na Terra são rudimentares.
Somente palavras não prendem a atenção do Criador, Soberano do Universo!
Não nos preocupemos com a curta ou longa duração das existências na Terra, com muita saúde dos povos e enfermidades sem conta.
Estamos passando por meios diversos de despertamento das qualidades espirituais e somente receberemos o que Deus determinar como sendo o melhor.
Procuremos sempre estudar as mensagens espirituais, que elas nos falam muito das leis espirituais e da bondade e misericórdia de Deus.
Nessa conscientização, passaremos a amá-Lo acima de todas as coisas e depois compreendê-lo, amando o próximo, que é a nossa continuação.
Somos todos irmãos inseparáveis, e o que fazemos com ele e por ele, estamos fazendo por nós mesmos.
0199/LE
A curta duração da existência de algumas crianças é, por vezes, influência da existência passada, que foi interrompida antes de cumprir seus dias na pauta da vida.
O que ficamos devendo, haveremos de saldar.
Entretanto, pode ser igualmente, como caso mais fácil, um Espírito que somente deve dias, ou meses, e mesmo anos para conquistar sua alforria na Terra, passar a pertencer a esferas elevadas, servindo também para provações dos pais, que sempre reajustam alguma coisa com esse facto que abala os seus sentimentos.
O nada se perde, cabe nesses acontecimentos; tudo se transforma em lições valiosas, na universidade de Deus.
Tudo isso se explica pelos processos das vidas sucessivas.
Elas são as chaves com as quais abrimos as portas de muitos conhecimentos espirituais.
Não blasfememos quando da perda de uma criança, desde quando tenhamos usado todos os recursos possíveis para a sua continuidade na Terra.
Deus sabe o que faz, e os agentes da Divindade se encontram trabalhando em toda parte, nos dando assistência no que se refere à vida e ao nosso despertar para as realidades espirituais.
As idades em que os Espíritos deixam o fardo físico na Terra são diversas, na diversidade das necessidades de cada um.
Basta que olhemos com os olhos da alma, e compreendamos com a compreensão que a vida nos dotou.
Tanto se vive por fracção de minuto no mundo corpóreo, como por mais de um século.
O Senhor é consciente do que sucede na Sua vinha, que poderemos chamar de Vinha de Luz.
Não existe injustiça em nós, nem fora de nós, nos Espíritos, nem nas coisas; tudo tem uma razão de ser na vastidão infinita da criação.
Poderemos viver felizes, no entanto, essa felicidade dependerá do nosso esforço, porque Deus já nos deu todas as oportunidades de adquiri-la.
Despertemos, caminhemos e confiemos, que Deus Se encontra onde estivermos.
Ele se acha onde não pensamos; Ele é vida que irradia até mesmo onde não há criação, apesar de tudo que pensamos sobre Deus, ainda assim, não encontramos o perfil do Senhor.
Ele está além do raciocínio humano.
Se ainda não nos conhecemos, como querer conhecer Deus?
As distâncias são imensuráveis.
Estamos vivendo no finito; assim, como conhecer e explicar o infinito?
Fomos criados por Ele, e Ele é incriado.
Qual a mente que pode explicar o que não foi feito?
Qual a matemática que pode somar, onde não existem números?
Até os modos de adorar a Deus na Terra são rudimentares.
Somente palavras não prendem a atenção do Criador, Soberano do Universo!
Não nos preocupemos com a curta ou longa duração das existências na Terra, com muita saúde dos povos e enfermidades sem conta.
Estamos passando por meios diversos de despertamento das qualidades espirituais e somente receberemos o que Deus determinar como sendo o melhor.
Procuremos sempre estudar as mensagens espirituais, que elas nos falam muito das leis espirituais e da bondade e misericórdia de Deus.
Nessa conscientização, passaremos a amá-Lo acima de todas as coisas e depois compreendê-lo, amando o próximo, que é a nossa continuação.
Somos todos irmãos inseparáveis, e o que fazemos com ele e por ele, estamos fazendo por nós mesmos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
47. SEXOS DOS ESPÍRITOS
0200/LE
Essa pergunta é feita com frequência há muito tempo; existe sexo nos Espíritos; no entanto, ele existe nas condições em que se encontra a alma na escala da vida.
As formas de sexo no mundo espiritual são variáveis, de acordo com a evolução do Espírito.
Poderemos comparar com o amor na Terra; quantas pessoas entendem que o amor é sexo e vice-versa?
Na sequência evolutiva, no entanto, o amor transcende ao instinto e ao factor biológico, caminhando para as regiões superiores.
O ato sexual é troca de valores na ordem natural da vida, e esses valores, essas trocas, nas esferas elevadas, são de ordem divina, pelos sentimentos.
No astral inferior, as almas ali se encontram ainda materializadas e os processos sexuais são compatíveis com os da Terra, por vezes passando à luxúria, com práticas que os homens da mesma esfera copiam e transmitem para os sequiosos da animalidade nos caminhos da Terra.
Há pureza de sentimentos somente para os Espíritos puros, onde as leis naturais vigoram em todo o seu esplendor.
Para constatar o que falamos, pode-se observar os sonhos de muitas pessoas em regiões inferiores, usando e abusando do sexo como se estivessem no próprio corpo.
O homem deve procurar sublimar o sexo na liberdade e no dever, porque ele é o instrumento das reencarnações, onde os Espíritos se depuram, educam e aprendem, e, para bem dizer, abençoam os pais que os receberam com amor.
Procuremos elevar cada vez mais os nossos sentimentos, deixando as cascas do passado inferior, e compreendendo a necessidade do amor na sua qualidade divina, porque a verdade sempre nos dá condições de uma libertação eficiente.
Não desdenhemos o sexo, mas compreendamos a sua missão entre os homens, não somente como indústria de roupas para os Espíritos, mas como tarefa bem mais sublime de escolas, onde as almas se educam e se instruem.
Os Espíritos têm sexos, porém, devemos analisar as faixas de uso, para que não pequemos em comparações gritantes, e não transmitamos coisas erradas aos que estão despertando para os conhecimentos espirituais.
Não nos esqueçamos do Cristo e daquilo que Ele ensinou, dizendo aos Seus discípulos, que se amassem como Ele os amava.
Em tudo que fizermos, esforcemo-nos para aprimorar, no sentido espiritual do acto, pois o Senhor tudo vê e pode ajudar a quem tem boa vontade de servir.
A Doutrina dos Espíritos mostra as leis de Deus em todos os ângulos, de modo a facilitar os entendimentos, e nesse entender com Jesus, a libertação ficará mais fácil, surgindo em todos os corações no bem, uma alegria divina, embora na Terra, porque o planeta de certa forma, é algo do céu.
Onde estivermos devemos começar a melhorar e entender o porquê da nossa passagem neste mundo de provas.
Se o homem usa sexo, deve analisar o seu objectivo e respeitar a sua missão no mundo em que vive.
Por todo desregramento, por tudo o que se faz fora da lei natural, responderá pelas consequências.
0200/LE
Essa pergunta é feita com frequência há muito tempo; existe sexo nos Espíritos; no entanto, ele existe nas condições em que se encontra a alma na escala da vida.
As formas de sexo no mundo espiritual são variáveis, de acordo com a evolução do Espírito.
Poderemos comparar com o amor na Terra; quantas pessoas entendem que o amor é sexo e vice-versa?
Na sequência evolutiva, no entanto, o amor transcende ao instinto e ao factor biológico, caminhando para as regiões superiores.
O ato sexual é troca de valores na ordem natural da vida, e esses valores, essas trocas, nas esferas elevadas, são de ordem divina, pelos sentimentos.
No astral inferior, as almas ali se encontram ainda materializadas e os processos sexuais são compatíveis com os da Terra, por vezes passando à luxúria, com práticas que os homens da mesma esfera copiam e transmitem para os sequiosos da animalidade nos caminhos da Terra.
Há pureza de sentimentos somente para os Espíritos puros, onde as leis naturais vigoram em todo o seu esplendor.
Para constatar o que falamos, pode-se observar os sonhos de muitas pessoas em regiões inferiores, usando e abusando do sexo como se estivessem no próprio corpo.
O homem deve procurar sublimar o sexo na liberdade e no dever, porque ele é o instrumento das reencarnações, onde os Espíritos se depuram, educam e aprendem, e, para bem dizer, abençoam os pais que os receberam com amor.
Procuremos elevar cada vez mais os nossos sentimentos, deixando as cascas do passado inferior, e compreendendo a necessidade do amor na sua qualidade divina, porque a verdade sempre nos dá condições de uma libertação eficiente.
Não desdenhemos o sexo, mas compreendamos a sua missão entre os homens, não somente como indústria de roupas para os Espíritos, mas como tarefa bem mais sublime de escolas, onde as almas se educam e se instruem.
Os Espíritos têm sexos, porém, devemos analisar as faixas de uso, para que não pequemos em comparações gritantes, e não transmitamos coisas erradas aos que estão despertando para os conhecimentos espirituais.
Não nos esqueçamos do Cristo e daquilo que Ele ensinou, dizendo aos Seus discípulos, que se amassem como Ele os amava.
Em tudo que fizermos, esforcemo-nos para aprimorar, no sentido espiritual do acto, pois o Senhor tudo vê e pode ajudar a quem tem boa vontade de servir.
A Doutrina dos Espíritos mostra as leis de Deus em todos os ângulos, de modo a facilitar os entendimentos, e nesse entender com Jesus, a libertação ficará mais fácil, surgindo em todos os corações no bem, uma alegria divina, embora na Terra, porque o planeta de certa forma, é algo do céu.
Onde estivermos devemos começar a melhorar e entender o porquê da nossa passagem neste mundo de provas.
Se o homem usa sexo, deve analisar o seu objectivo e respeitar a sua missão no mundo em que vive.
Por todo desregramento, por tudo o que se faz fora da lei natural, responderá pelas consequências.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME IV - Miramez - João Nunes Maia
48. TROCA DE CORPOS
0201/LE
Os Espíritos trocam de posições quantas vezes lhes forem necessárias, no que tange ao corpo físico, de homem ou de mulher.
Um Espírito que animou muitas vezes um corpo de homem pode, perfeitamente, animar, em outras oportunidades, corpos de mulher.
Espírito, na profundidade do termo, não tem sexo; o sexo se apresenta no perispírito diferenciando e, ao mesmo tempo, ajustando a matriz da carne como homem ou mulher.
No entanto, mesmo no perispírito ele pode desaparecer pela sublimação do Espírito.
O pensamento é tudo no mundo espiritual; ele pode criar e desfazer instantaneamente o que quiser no seu corpo perispiritual.
No mundo espiritual não há reprodução de corpos pelos processos da Terra, pois os corpos são criados pelo pensamento, de acordo com a elevação da alma.
Alma não reproduz alma; somente Deus a cria.
Essa receita divina se encontra dentro do Seu coração de amor.
Os corpos materiais de todos os reinos geram outros corpos; mesmo assim, o material para esse espectáculo maravilhoso só Deus o pode criar; somente Ele dá vida a tudo o que existe, é o que podemos dizer.
O Espírito é como uma chama, e a sua forma, para que se possa ter uma ideia, mesmo pálida, é como a água que toma a forma da vasilha onde é depositada.
Ele é uma luz, cuja qualidade ainda não se pode saber, por escapar às mais elevadas deduções do saber humano.
Sexo, como se pensa ainda, é para corpos inferiores, servindo ao Espírito nas mesmas condições.
O Espírito, na medida da sua elevação espiritual, vai abandonando todos os instintos inferiores e, quando não os abandona compreende o modo pelo qual deve usá-los.
Uma faca tem uma missão muito importante nas mãos hábeis de um açougueiro; no entanto, quando portada por uma criatura ignorante, pode provocar desastres inúmeros.
Assim o avião, a bomba, o carro etc....
O homem sem educação espiritual distorce as suas próprias possibilidades de elevar-se, às vezes, com o seu próprio corpo.
Um Espírito pode perfeitamente renascer em corpos de homem, depois retornar, quantas vezes forem necessárias, em corpos de mulher, se precisar das experiências que advêm dessas trocas.
Isso ocorre também com os animais, com as árvores, enfim, em todos os reinos da natureza se processam essas permutas na multiplicidade da vida.
Precisamos estudar mais, e a quem deseja se instruir, sempre apresentam em seu caminho os meios.
No mundo espiritual, continuamos a estudar todos os assuntos, porém, a diferença é que as anotações espirituais são sinceras, e nunca nascem de interesses mesquinhos.
Não vivemos à procura de ouro nem de prata para nos sustentar, nem vestir.
O único dinheiro em nosso plano é o ouro do amor; esse é o alimento da alma em todas as faixas das nossas necessidades.
Por isso que Jesus nos disse:
eu Sou o caminho, a verdade e a vida.
Ele nos ensinou a viver na Terra, dando início à vida espiritual.
De outra feita afirmou:
Eu sou o pão que desceu do céu, e frente à Samaritana afirmou:
Se beberes da água que Eu te der, nunca mais terás sede.
Se queremos ser livres, libertemo-nos pelo amor.
Aí encontraremos a felicidade, pelas pegadas do Mestre dos mestres.
0201/LE
Os Espíritos trocam de posições quantas vezes lhes forem necessárias, no que tange ao corpo físico, de homem ou de mulher.
Um Espírito que animou muitas vezes um corpo de homem pode, perfeitamente, animar, em outras oportunidades, corpos de mulher.
Espírito, na profundidade do termo, não tem sexo; o sexo se apresenta no perispírito diferenciando e, ao mesmo tempo, ajustando a matriz da carne como homem ou mulher.
No entanto, mesmo no perispírito ele pode desaparecer pela sublimação do Espírito.
O pensamento é tudo no mundo espiritual; ele pode criar e desfazer instantaneamente o que quiser no seu corpo perispiritual.
No mundo espiritual não há reprodução de corpos pelos processos da Terra, pois os corpos são criados pelo pensamento, de acordo com a elevação da alma.
Alma não reproduz alma; somente Deus a cria.
Essa receita divina se encontra dentro do Seu coração de amor.
Os corpos materiais de todos os reinos geram outros corpos; mesmo assim, o material para esse espectáculo maravilhoso só Deus o pode criar; somente Ele dá vida a tudo o que existe, é o que podemos dizer.
O Espírito é como uma chama, e a sua forma, para que se possa ter uma ideia, mesmo pálida, é como a água que toma a forma da vasilha onde é depositada.
Ele é uma luz, cuja qualidade ainda não se pode saber, por escapar às mais elevadas deduções do saber humano.
Sexo, como se pensa ainda, é para corpos inferiores, servindo ao Espírito nas mesmas condições.
O Espírito, na medida da sua elevação espiritual, vai abandonando todos os instintos inferiores e, quando não os abandona compreende o modo pelo qual deve usá-los.
Uma faca tem uma missão muito importante nas mãos hábeis de um açougueiro; no entanto, quando portada por uma criatura ignorante, pode provocar desastres inúmeros.
Assim o avião, a bomba, o carro etc....
O homem sem educação espiritual distorce as suas próprias possibilidades de elevar-se, às vezes, com o seu próprio corpo.
Um Espírito pode perfeitamente renascer em corpos de homem, depois retornar, quantas vezes forem necessárias, em corpos de mulher, se precisar das experiências que advêm dessas trocas.
Isso ocorre também com os animais, com as árvores, enfim, em todos os reinos da natureza se processam essas permutas na multiplicidade da vida.
Precisamos estudar mais, e a quem deseja se instruir, sempre apresentam em seu caminho os meios.
No mundo espiritual, continuamos a estudar todos os assuntos, porém, a diferença é que as anotações espirituais são sinceras, e nunca nascem de interesses mesquinhos.
Não vivemos à procura de ouro nem de prata para nos sustentar, nem vestir.
O único dinheiro em nosso plano é o ouro do amor; esse é o alimento da alma em todas as faixas das nossas necessidades.
Por isso que Jesus nos disse:
eu Sou o caminho, a verdade e a vida.
Ele nos ensinou a viver na Terra, dando início à vida espiritual.
De outra feita afirmou:
Eu sou o pão que desceu do céu, e frente à Samaritana afirmou:
Se beberes da água que Eu te der, nunca mais terás sede.
Se queremos ser livres, libertemo-nos pelo amor.
Aí encontraremos a felicidade, pelas pegadas do Mestre dos mestres.
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