Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
49 - MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
1018/LE
"O meu reino não é deste mundo", dizia Jesus, Certamente que o reino do Mestre não era deste planeta; ele está acima das cogitações humanas, por não existirem inferioridades nos planos em que Jesus habita.
A esfera resplandecente, onde Jesus vibra, é de puro amor, e foi esse amor que o Divino Mestre veio nos mostrar para a nossa felicidade.
Mesmo vivendo na Terra por algum tempo, Ele respirava em plano diferente, onde a harmonia e a paz existem com abundância.
Bem assim, o Cordeiro de Deus manifestava outro entendimento espiritual e desejava despertar o reino do Seu amor nos corações das criaturas, como a semente de Deus, para germinar eternamente no ambiente da consciência.
O Cristo era e é a fonte inesgotável de vida para toda a humanidade, como podemos ver nos registros do evangelista:
No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e explanou:
Se alguém tem sede, venha a mim e beba. (João, 7:37)
O Divino Senhor é, pois, um manancial de luzes com cambiantes de vida na diferenciação das nossas necessidades.
Se temos sede, vamos ao Senhor, onde há fartura de água e de alimento espiritual para todas as nossas carências.
"O meu reino não é deste mundo", dizia Jesus com propriedade, ajustando assim os pensamentos de todas as criaturas em busca de outras esperanças para fugir das paixões inferiores, alcançando a fé que eleva, a amor que alegra os corações e a caridade que salva a alma de todas as investidas do erro.
O reino da Terra, por assim dizer, é ainda um ambiente onde as trevas dominam a maior parte, no entanto, a luz tem o dever de dominar essas trevas e de fazer nascer nos corações o reino de Jesus, pelos princípios da leis de amor, justiça e da paz.
E para seguir nosso Senhor Jesus Cristo, meu irmão, haverás de sofrer as consequências de onde haja a maior parte do mal, no entanto, deves sofrer com paciência, que a vida e a própria lei, te compensarão, de acordo com o que já conquistaste em favor dos que sofrem.
Não te entregues às investidas das trevas; elas sabem por onde começar a te dominar, e em muitos casos é pela lisonja, para que desperte em teu coração a vaidade, depois o egoísmo e o orgulho.
Daí, vão investindo em teus sentimentos, até o domínio do teu coração, de modo que ficarás cego e surdo para as coisas reais do amor verdadeiro.
Não deves alimentar as trevas que rondam a tua mente com falsas promessas.
Se queres combater o mal, anda no bem, que esse bem te garante a vida, te garantindo a paz.
Sê dócil ao convite do Cristo, que Ele tem livre acesso aos mínimos departamentos da tua consciência, e sabe aliviá-la para a harmonia celestial.
Convém observar as leis naturais que te cercam, passando a obedecê-las.
O mundo de Jesus é o mundo do amor, da caridade e da pura fraternidade espiritual, capazes de nos levar à verdadeira felicidade.
Tudo tem o traço da nossa conquista, por isso devemos lutar, mas com as armas que Jesus nos ensinou, primeiramente no trabalho honesto, e nesta linha o Evangelho nos fornece todas as directrizes da vida, para conhecermos a nós mesmos e ganhar mais vida dentro da vida de Deus.
1018/LE
"O meu reino não é deste mundo", dizia Jesus, Certamente que o reino do Mestre não era deste planeta; ele está acima das cogitações humanas, por não existirem inferioridades nos planos em que Jesus habita.
A esfera resplandecente, onde Jesus vibra, é de puro amor, e foi esse amor que o Divino Mestre veio nos mostrar para a nossa felicidade.
Mesmo vivendo na Terra por algum tempo, Ele respirava em plano diferente, onde a harmonia e a paz existem com abundância.
Bem assim, o Cordeiro de Deus manifestava outro entendimento espiritual e desejava despertar o reino do Seu amor nos corações das criaturas, como a semente de Deus, para germinar eternamente no ambiente da consciência.
O Cristo era e é a fonte inesgotável de vida para toda a humanidade, como podemos ver nos registros do evangelista:
No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e explanou:
Se alguém tem sede, venha a mim e beba. (João, 7:37)
O Divino Senhor é, pois, um manancial de luzes com cambiantes de vida na diferenciação das nossas necessidades.
Se temos sede, vamos ao Senhor, onde há fartura de água e de alimento espiritual para todas as nossas carências.
"O meu reino não é deste mundo", dizia Jesus com propriedade, ajustando assim os pensamentos de todas as criaturas em busca de outras esperanças para fugir das paixões inferiores, alcançando a fé que eleva, a amor que alegra os corações e a caridade que salva a alma de todas as investidas do erro.
O reino da Terra, por assim dizer, é ainda um ambiente onde as trevas dominam a maior parte, no entanto, a luz tem o dever de dominar essas trevas e de fazer nascer nos corações o reino de Jesus, pelos princípios da leis de amor, justiça e da paz.
E para seguir nosso Senhor Jesus Cristo, meu irmão, haverás de sofrer as consequências de onde haja a maior parte do mal, no entanto, deves sofrer com paciência, que a vida e a própria lei, te compensarão, de acordo com o que já conquistaste em favor dos que sofrem.
Não te entregues às investidas das trevas; elas sabem por onde começar a te dominar, e em muitos casos é pela lisonja, para que desperte em teu coração a vaidade, depois o egoísmo e o orgulho.
Daí, vão investindo em teus sentimentos, até o domínio do teu coração, de modo que ficarás cego e surdo para as coisas reais do amor verdadeiro.
Não deves alimentar as trevas que rondam a tua mente com falsas promessas.
Se queres combater o mal, anda no bem, que esse bem te garante a vida, te garantindo a paz.
Sê dócil ao convite do Cristo, que Ele tem livre acesso aos mínimos departamentos da tua consciência, e sabe aliviá-la para a harmonia celestial.
Convém observar as leis naturais que te cercam, passando a obedecê-las.
O mundo de Jesus é o mundo do amor, da caridade e da pura fraternidade espiritual, capazes de nos levar à verdadeira felicidade.
Tudo tem o traço da nossa conquista, por isso devemos lutar, mas com as armas que Jesus nos ensinou, primeiramente no trabalho honesto, e nesta linha o Evangelho nos fornece todas as directrizes da vida, para conhecermos a nós mesmos e ganhar mais vida dentro da vida de Deus.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
50 - O REINO DO BEM
1019/LE
Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos trouxe a notícia de que a Terra poderia ser uma estância de amor, com o Seu Evangelho de luz.
Ele quebrou a casca das vibrações inferiores, firmada pelas mentes ignorantes.
Desceram do céu com Jesus inúmeras falanges de Espíritos puros, dando cobertura ao Divino Mestre e mudando, de certa forma, o ambiente da Terra, para ambiente de esperança e de paz.
Para mudar o planeta de expiação e provas para região de amor e de caridade, basta mudar o homem.
Foi o que iniciou Jesus há dois mil anos e, sabendo que o trabalho seria demorado, anunciou que enviaria outro consolador, que ficaria com a humanidade eternamente, e ele veio em forma de uma filosofia, da qual o amor pudesse nascer como a luz do sol, guardando e edificando nos corações o mais puro sentimento de fraternidade universal.
O reino do bem na Terra foi semeado e já se encontra crescendo nos corações.
A felicidade ainda não é clima da Terra, e a conquista das almas, passo a passo, é fenómeno individual.
Certamente que a Doutrina dos Espíritos está encontrando grandes dificuldades para que a mesma fala de Jesus se estenda novamente aos corações dos homens, no entanto, a sua sequência é fato real.
Os obstáculos são forças que ajudam à ascensão, como tem acontecido, e os sofrimentos dos novos discípulos dão mais ânimo aos cooperadores do bem, enquanto a dor faz com que a vida cresça em todas as direcções, sustentando o ambiente de amizade e de amor.
Pensemos no paraíso, no reino de Jesus, ainda vivendo na carne, porém, não fiquemos somente nos pensamentos, mas trabalhemos dentro de nós todos os dias, para materializarmos esse reinado nos nossos corações para sempre. Jesus, depois que semeou a luz para a libertação das criaturas, está connosco, alimentando todas as actividades do bem comum e as mudanças das pessoas, no sentido de que todos possam viver na grande harmonia divina.
Quando todos estiverem livres, amando na profundidade do termo, o Divino Senhor nos deixará entregues a nós mesmos, por sabermos andar sozinhos, quais os grandes seres que passaram pela Terra e aprenderam as lições de amor. Lembremos do que João registrou, na amplitude da revelação:
Disse-lhes Jesus:
Ainda por um pouco de tempo estou convosco, e depois irei para junto daquele que me enviou.
(João, 7:33)
Não precisamos de mais explicações; Jesus é como que pai e mãe que, quando os filhos se tornam adultos, deixam que caminhem por si mesmos.
O reino de Jesus é livre, na liberdade que Deus nos deu, e cada vez mais a nossa visão se abre, de maneira a nos mostrar a esperança cada vez mais crescente e luzes se intercambiando em directrizes de paz, em busca da verdadeira felicidade.
O mundo espiritual ligado a Jesus pede a todos que trabalhem e orem, alinhando-se em todas as direcções que o bem estiver, como socorro para as criaturas.
Se estiveres sofrendo, não esmoreças nos caminhos.
Se os problemas aumentarem, não deixes a cruz no caminho; avança lembrando-te do Mestre que a levou até ao topo do Calvário.
Se estás no trabalho com Jesus, esforça-te para andar mais com Ele, que a salvação parte da maturidade e a maturidade nasce no amor.
Ama a Deus em todas as feições da vida, que o teu próximo se encontra no meio de umas delas, sem te esqueceres de amar a ti mesmo, peça mais importante para o equilíbrio das tuas energias, de onde podes amar mais em todos os rumos.
Não deixes que o desânimo te abata no meio da tarefa e, se porventura, encontrares irmãos desanimados, ajuda-os.
Esse é o nosso dever.
Avançando assim, o reino de Jesus estará se aproximando do teu coração, e o coração com o reino de Deus e o céu onde habitam mais visíveis o Criador e o Cristo, o que em nós é motivo de grandes alegrias.
1019/LE
Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos trouxe a notícia de que a Terra poderia ser uma estância de amor, com o Seu Evangelho de luz.
Ele quebrou a casca das vibrações inferiores, firmada pelas mentes ignorantes.
Desceram do céu com Jesus inúmeras falanges de Espíritos puros, dando cobertura ao Divino Mestre e mudando, de certa forma, o ambiente da Terra, para ambiente de esperança e de paz.
Para mudar o planeta de expiação e provas para região de amor e de caridade, basta mudar o homem.
Foi o que iniciou Jesus há dois mil anos e, sabendo que o trabalho seria demorado, anunciou que enviaria outro consolador, que ficaria com a humanidade eternamente, e ele veio em forma de uma filosofia, da qual o amor pudesse nascer como a luz do sol, guardando e edificando nos corações o mais puro sentimento de fraternidade universal.
O reino do bem na Terra foi semeado e já se encontra crescendo nos corações.
A felicidade ainda não é clima da Terra, e a conquista das almas, passo a passo, é fenómeno individual.
Certamente que a Doutrina dos Espíritos está encontrando grandes dificuldades para que a mesma fala de Jesus se estenda novamente aos corações dos homens, no entanto, a sua sequência é fato real.
Os obstáculos são forças que ajudam à ascensão, como tem acontecido, e os sofrimentos dos novos discípulos dão mais ânimo aos cooperadores do bem, enquanto a dor faz com que a vida cresça em todas as direcções, sustentando o ambiente de amizade e de amor.
Pensemos no paraíso, no reino de Jesus, ainda vivendo na carne, porém, não fiquemos somente nos pensamentos, mas trabalhemos dentro de nós todos os dias, para materializarmos esse reinado nos nossos corações para sempre. Jesus, depois que semeou a luz para a libertação das criaturas, está connosco, alimentando todas as actividades do bem comum e as mudanças das pessoas, no sentido de que todos possam viver na grande harmonia divina.
Quando todos estiverem livres, amando na profundidade do termo, o Divino Senhor nos deixará entregues a nós mesmos, por sabermos andar sozinhos, quais os grandes seres que passaram pela Terra e aprenderam as lições de amor. Lembremos do que João registrou, na amplitude da revelação:
Disse-lhes Jesus:
Ainda por um pouco de tempo estou convosco, e depois irei para junto daquele que me enviou.
(João, 7:33)
Não precisamos de mais explicações; Jesus é como que pai e mãe que, quando os filhos se tornam adultos, deixam que caminhem por si mesmos.
O reino de Jesus é livre, na liberdade que Deus nos deu, e cada vez mais a nossa visão se abre, de maneira a nos mostrar a esperança cada vez mais crescente e luzes se intercambiando em directrizes de paz, em busca da verdadeira felicidade.
O mundo espiritual ligado a Jesus pede a todos que trabalhem e orem, alinhando-se em todas as direcções que o bem estiver, como socorro para as criaturas.
Se estiveres sofrendo, não esmoreças nos caminhos.
Se os problemas aumentarem, não deixes a cruz no caminho; avança lembrando-te do Mestre que a levou até ao topo do Calvário.
Se estás no trabalho com Jesus, esforça-te para andar mais com Ele, que a salvação parte da maturidade e a maturidade nasce no amor.
Ama a Deus em todas as feições da vida, que o teu próximo se encontra no meio de umas delas, sem te esqueceres de amar a ti mesmo, peça mais importante para o equilíbrio das tuas energias, de onde podes amar mais em todos os rumos.
Não deixes que o desânimo te abata no meio da tarefa e, se porventura, encontrares irmãos desanimados, ajuda-os.
Esse é o nosso dever.
Avançando assim, o reino de Jesus estará se aproximando do teu coração, e o coração com o reino de Deus e o céu onde habitam mais visíveis o Criador e o Cristo, o que em nós é motivo de grandes alegrias.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XX - Miramez - João Nunes Maia
51 - ALLAN KARDEC
A introdução de "O Livro dos Espíritos" fala claramente do 'Codificador, da sua luzidia inteligência aplicada na sustentação da verdade e do amor.
Quando andava pelas ruas de Paris, via-se uma luz, como que um sol meio ofuscado dentro de um corpo, que se fazia véu empanador do brilho de uma estrela de primeira grandeza.
Quantas vezes não fora visto com os olhos molhados de lágrimas, pela incompreensão humana!?
Quantas vezes seu coração não se descompassara pela ingratidão dos que o apedrejavam somente pelo prazer de contradizer!?
Mas, ele, manso e humilde, continuava seu ideal de mostrar para a humanidade dois mundos que se inter-cruzam em dimensões, em que um serve de esperança ao outro, embora um ainda em trevas, e o outra de luz.
O mestre de Lion parecia mais uma força divina dentro do corpo, como um pássaro de luz em gaiola que já se desfazia para a sua libertação.
Quantas vezes sua companheira, notadamente feliz pela missão do esposo, ao encontrá-lo meditando no que deveria fazer, activada pelo Espírito de Verdade, lhe dirigira palavras de encorajamento e ele, levantando a cabeça, onde seus olhos brilhavam como sóis em busca de algo, dizia brandamente:
"- Obrigado", e dali saía revestido de novo ânimo para novas tarefas, na execução do dever maior!?
Kardec era manso com energia, era sério com discernimento, era perdão com esquecimento das ofensas, era fraterno com dignidade, era bom com equilíbrio, era caridoso sem pensar em trocas, amava sem exigências...
Quem desejar conhecer o Codificador da Doutrina dos Espíritos, que leia os seus muitos comentários inteligentes, em prosseguimento às respostas dos Espíritos, vendo, assim, o brilho de sua lucidez cristã!
O valor desse homem é ainda pouco conhecido na face da Terra, principalmente na França, a França de muitas glórias, escolhida para recebê-lo.
Allan Kardec, emérito mestre, nós te agradecemos, de todo o coração, pelos teus mais ingentes esforços em favor da humanidade que se move na carne, e de biliões de almas fora dela, unidas pela força do próprio amor.
"O Livro dos Espíritos" é como que uma estrela de Jesus, agenciando corações para o grande rebanho, que deverá ser um só, para um só Pastor!
Ele não agride, expondo a verdade de maneira passiva, sem violência.
Pode-se dizer, é um livro que guarda em seu conteúdo a grande esperança para todos os povos,
Em se falando do que Kardec era, na expressão verdadeira da sua maturidade, estava apagado na Terra; mas, no dia do seu desenlace, mostrou sua claridade, por se encontrar livre, diante d'Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Falanges de Espíritos de todas as nações vieram abraçá-lo com ternura, pelos seus trabalhos e sacrifícios em favor da humanidade.
Luminares e grandes génios que actuaram na Terra estiveram presentes na hora de sua libertação do corpo físico e, no centro de todos eles, no comando de todas as luzes espirituais, se encontrava o Mestre dos mestres, que abriu os braços com aquele amor que somente Ele, o Divino Amigo, sabe dar!
Chuvas de luzes fartaram aquele solo que foi o berço do Codificador do Espiritismo, em gratidão aos trabalhos organizados por essa personalidade invejável.
Nós, os Espíritos que, humildemente, colaboramos na divulgação do Espiritismo por ele codificado, agradecemos a oportunidade valiosa de labor construtivo, onde Jesus nos serve de inspiração maior, de modo que as letras se fazem em harmonia, como sinfonia divina, para converter os homens para o Amor.
Compreendemos que essa vida de utilidade universal apareceu na Terra pela força do amor de Jesus, para fazer todos os povos compreenderem melhor a mensagem do Cristo.
Ele sentiu, nas perguntas que faziam, e nas respectivas respostas dos benfeitores espirituais, que o Espiritismo sem Jesus nasceria morto para a humanidade!
Por isso, não se esqueceu de exaltar a personalidade do Mestre em todas as suas páginas!
Jesus foi o agente de Deus na Terra; Kardec, o agente do Cristo!
Terminamos, assim, as modestas considerações sobre "O Livro dos Espíritos”, na mesma sequência das perguntas e respostas, pedindo a Deus e a Jesus que nos abençoem a todos, e que o Codificador do Espiritismo possa receber a nossa gratidão, pela oportunidade a nós oferecida!
Paz e Amor!
§.§.§- Ave sem Ninho
A introdução de "O Livro dos Espíritos" fala claramente do 'Codificador, da sua luzidia inteligência aplicada na sustentação da verdade e do amor.
Quando andava pelas ruas de Paris, via-se uma luz, como que um sol meio ofuscado dentro de um corpo, que se fazia véu empanador do brilho de uma estrela de primeira grandeza.
Quantas vezes não fora visto com os olhos molhados de lágrimas, pela incompreensão humana!?
Quantas vezes seu coração não se descompassara pela ingratidão dos que o apedrejavam somente pelo prazer de contradizer!?
Mas, ele, manso e humilde, continuava seu ideal de mostrar para a humanidade dois mundos que se inter-cruzam em dimensões, em que um serve de esperança ao outro, embora um ainda em trevas, e o outra de luz.
O mestre de Lion parecia mais uma força divina dentro do corpo, como um pássaro de luz em gaiola que já se desfazia para a sua libertação.
Quantas vezes sua companheira, notadamente feliz pela missão do esposo, ao encontrá-lo meditando no que deveria fazer, activada pelo Espírito de Verdade, lhe dirigira palavras de encorajamento e ele, levantando a cabeça, onde seus olhos brilhavam como sóis em busca de algo, dizia brandamente:
"- Obrigado", e dali saía revestido de novo ânimo para novas tarefas, na execução do dever maior!?
Kardec era manso com energia, era sério com discernimento, era perdão com esquecimento das ofensas, era fraterno com dignidade, era bom com equilíbrio, era caridoso sem pensar em trocas, amava sem exigências...
Quem desejar conhecer o Codificador da Doutrina dos Espíritos, que leia os seus muitos comentários inteligentes, em prosseguimento às respostas dos Espíritos, vendo, assim, o brilho de sua lucidez cristã!
O valor desse homem é ainda pouco conhecido na face da Terra, principalmente na França, a França de muitas glórias, escolhida para recebê-lo.
Allan Kardec, emérito mestre, nós te agradecemos, de todo o coração, pelos teus mais ingentes esforços em favor da humanidade que se move na carne, e de biliões de almas fora dela, unidas pela força do próprio amor.
"O Livro dos Espíritos" é como que uma estrela de Jesus, agenciando corações para o grande rebanho, que deverá ser um só, para um só Pastor!
Ele não agride, expondo a verdade de maneira passiva, sem violência.
Pode-se dizer, é um livro que guarda em seu conteúdo a grande esperança para todos os povos,
Em se falando do que Kardec era, na expressão verdadeira da sua maturidade, estava apagado na Terra; mas, no dia do seu desenlace, mostrou sua claridade, por se encontrar livre, diante d'Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Falanges de Espíritos de todas as nações vieram abraçá-lo com ternura, pelos seus trabalhos e sacrifícios em favor da humanidade.
Luminares e grandes génios que actuaram na Terra estiveram presentes na hora de sua libertação do corpo físico e, no centro de todos eles, no comando de todas as luzes espirituais, se encontrava o Mestre dos mestres, que abriu os braços com aquele amor que somente Ele, o Divino Amigo, sabe dar!
Chuvas de luzes fartaram aquele solo que foi o berço do Codificador do Espiritismo, em gratidão aos trabalhos organizados por essa personalidade invejável.
Nós, os Espíritos que, humildemente, colaboramos na divulgação do Espiritismo por ele codificado, agradecemos a oportunidade valiosa de labor construtivo, onde Jesus nos serve de inspiração maior, de modo que as letras se fazem em harmonia, como sinfonia divina, para converter os homens para o Amor.
Compreendemos que essa vida de utilidade universal apareceu na Terra pela força do amor de Jesus, para fazer todos os povos compreenderem melhor a mensagem do Cristo.
Ele sentiu, nas perguntas que faziam, e nas respectivas respostas dos benfeitores espirituais, que o Espiritismo sem Jesus nasceria morto para a humanidade!
Por isso, não se esqueceu de exaltar a personalidade do Mestre em todas as suas páginas!
Jesus foi o agente de Deus na Terra; Kardec, o agente do Cristo!
Terminamos, assim, as modestas considerações sobre "O Livro dos Espíritos”, na mesma sequência das perguntas e respostas, pedindo a Deus e a Jesus que nos abençoem a todos, e que o Codificador do Espiritismo possa receber a nossa gratidão, pela oportunidade a nós oferecida!
Paz e Amor!
§.§.§- Ave sem Ninho
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