Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
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Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
Filosofia Espírita – VOLUME II
JOÃO NUNES MAIA
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ
ÍNDICE
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1 = DIVERSIDADE DAS RAÇAS E DAS COISAS
CAPÍTULO 2 = NASCIMENTO DO HOMEM
CAPÍTULO 3 = FONTE UNIVERSAL
CAPÍTULO 4 = MUNDOS HABITADOS
CAPÍTULO 5 = A CONSTITUIÇÃO FÍSICA
CAPÍTULO 6 = ORGANIZAÇÃO FÍSICA
CAPÍTULO 7 = A VIDA E A LUZ
CAPÍTULO 8 = O DIA DA CRIAÇÃO
CAPÍTULO 9 = AS DIVISÕES DOS SERES
CAPÍTULO 10 = MATÉRIA DIFERENTE
CAPÍTULO 11 = A ANIMALIZAÇÃO DA MATÉRIA
CAPÍTULO 12 = O AGENTE DIVINO
CAPÍTULO 13 = A TERCEIRA FORÇA
CAPÍTULO 14 = O PRINCÍPIO VITAL
CAPÍTULO 15 = FONTE UNIVERSAL
CAPÍTULO 16 = O AGENTE VITAL
CAPÍTULO 17 = A CAUSA DA MORTE
CAPÍTULO 18 = MÁQUINA DIVINA
CAPÍTULO 19 = MATÉRIA E FORÇA VITAL
CAPÍTULO 20 = A INTELIGÊNCIA É UM ATRIBUTO
CAPÍTULO 21 = A INTELIGÊNCIA DO HOMEM
CAPÍTULO 22 = O INSTINTO EM MARCHA
CAPÍTULO 23 = INTELIGÊNCIA E INSTINTO
CAPÍTULO 24 = NASCENDO A RAZÃO, O INSTINTO SE ATROFIA?
CAPÍTULO 25 = DEFINIR O ESPÍRITO
CAPÍTULO 26 = ORIGEM DO ESPÍRITO
CAPÍTULO 27 = OS ESPÍRITOS TIVERAM PRINCÍPIO?
CAPÍTULO 28 = A DIVINA UNIDADE
CAPÍTULO 29 = CRIAÇÃO DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO 30 = FORMAÇÃO ESPONTÂNEA
CAPÍTULO 31 = OS ESPÍRITOS SÃO IMATERIAIS?
CAPÍTULO 32 = OS ESPÍRITOS TÊM FIM?
CAPÍTULO 33 = O MUNDO DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO 34 = O MUNDO PRINCIPAL
CAPÍTULO 35 = OS DOIS MUNDOS
CAPÍTULO 36 = HÁ DIVISÕES NO ESPAÇO PARA OS ESPÍRITOS?
CAPÍTULO 37 = FORMA DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO 38 = VELOCIDADE DO ESPÍRITO
CAPÍTULO 39 = CONSCIÊNCIA EM VIAGEM
CAPÍTULO 40 = O ESPÍRITO ANTE A MATÉRIA
CAPÍTULO 41 = UBIQUIDADE
CAPÍTULO 42 = PERISPÍRITO
CAPÍTULO 43 = O ENVOLTÓRIO DO ESPÍRITO
CAPÍTULO 44 = O PERISPÍRITO TEM FORMA?
CAPÍTULO 45 = IGUALDADE DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO 46 = A ESCALA EVOLUTIVA
CAPÍTULO 47 = ESPÍRITOS BONS
CAPÍTULO 48 = ESPÍRITOS INFERIORES
CAPÍTULO 49 = ESCALA ESPÍRITA
CAPÍTULO 50 = ESPÍRITOS IMPERFEITOS
CAPÍTULO 51 = CLASSIFICAÇÃO DOS ESPÍRITOS
JOÃO NUNES MAIA
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ
ÍNDICE
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1 = DIVERSIDADE DAS RAÇAS E DAS COISAS
CAPÍTULO 2 = NASCIMENTO DO HOMEM
CAPÍTULO 3 = FONTE UNIVERSAL
CAPÍTULO 4 = MUNDOS HABITADOS
CAPÍTULO 5 = A CONSTITUIÇÃO FÍSICA
CAPÍTULO 6 = ORGANIZAÇÃO FÍSICA
CAPÍTULO 7 = A VIDA E A LUZ
CAPÍTULO 8 = O DIA DA CRIAÇÃO
CAPÍTULO 9 = AS DIVISÕES DOS SERES
CAPÍTULO 10 = MATÉRIA DIFERENTE
CAPÍTULO 11 = A ANIMALIZAÇÃO DA MATÉRIA
CAPÍTULO 12 = O AGENTE DIVINO
CAPÍTULO 13 = A TERCEIRA FORÇA
CAPÍTULO 14 = O PRINCÍPIO VITAL
CAPÍTULO 15 = FONTE UNIVERSAL
CAPÍTULO 16 = O AGENTE VITAL
CAPÍTULO 17 = A CAUSA DA MORTE
CAPÍTULO 18 = MÁQUINA DIVINA
CAPÍTULO 19 = MATÉRIA E FORÇA VITAL
CAPÍTULO 20 = A INTELIGÊNCIA É UM ATRIBUTO
CAPÍTULO 21 = A INTELIGÊNCIA DO HOMEM
CAPÍTULO 22 = O INSTINTO EM MARCHA
CAPÍTULO 23 = INTELIGÊNCIA E INSTINTO
CAPÍTULO 24 = NASCENDO A RAZÃO, O INSTINTO SE ATROFIA?
CAPÍTULO 25 = DEFINIR O ESPÍRITO
CAPÍTULO 26 = ORIGEM DO ESPÍRITO
CAPÍTULO 27 = OS ESPÍRITOS TIVERAM PRINCÍPIO?
CAPÍTULO 28 = A DIVINA UNIDADE
CAPÍTULO 29 = CRIAÇÃO DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO 30 = FORMAÇÃO ESPONTÂNEA
CAPÍTULO 31 = OS ESPÍRITOS SÃO IMATERIAIS?
CAPÍTULO 32 = OS ESPÍRITOS TÊM FIM?
CAPÍTULO 33 = O MUNDO DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO 34 = O MUNDO PRINCIPAL
CAPÍTULO 35 = OS DOIS MUNDOS
CAPÍTULO 36 = HÁ DIVISÕES NO ESPAÇO PARA OS ESPÍRITOS?
CAPÍTULO 37 = FORMA DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO 38 = VELOCIDADE DO ESPÍRITO
CAPÍTULO 39 = CONSCIÊNCIA EM VIAGEM
CAPÍTULO 40 = O ESPÍRITO ANTE A MATÉRIA
CAPÍTULO 41 = UBIQUIDADE
CAPÍTULO 42 = PERISPÍRITO
CAPÍTULO 43 = O ENVOLTÓRIO DO ESPÍRITO
CAPÍTULO 44 = O PERISPÍRITO TEM FORMA?
CAPÍTULO 45 = IGUALDADE DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO 46 = A ESCALA EVOLUTIVA
CAPÍTULO 47 = ESPÍRITOS BONS
CAPÍTULO 48 = ESPÍRITOS INFERIORES
CAPÍTULO 49 = ESCALA ESPÍRITA
CAPÍTULO 50 = ESPÍRITOS IMPERFEITOS
CAPÍTULO 51 = CLASSIFICAÇÃO DOS ESPÍRITOS
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
PREFÁCIO
Um livro espírita é sempre uma luz que se acende na escuridão da ignorância.
É pois, um ato de benevolência, a despertar os homens para a verdade.
Estamos na época dos desdobramentos das verdades espirituais, nos quais deve colaborar a mediunidade em exercício:
trazer à Terra novas mensagens sobre as coisas do espírito.
Sendo a revelação contínua, por que não falar mais, diante de tantas interrogações que surgem na razão, cada vez mais esclarecida?
As alas conservadoras existem em todos os ramos do saber, no entanto, elas não impedem as renovações que aparecem com novas luzes de entendimentos, se fundam, tendo como orientador o Cristo, para que possamos conhecer melhor a Deus.
A Bíblia foi um livro intocável por muito tempo.
Só podiam falar dela os sacerdotes e os escolhidos por eles mesmos, porém, o mundo espiritual, não aceitando a incubação das verdades, fez surgir a Reforma, como primeiro passo para tornar livre o sagrado livro de Deus.
Custou muitas vidas essa liberdade, mas, quando se trata de ignorância, não existem outros processos; são lobos devorando lobos, para nascer a luz.
E hoje temos milhares e milhares de livros inspirados naqueles pergaminhos sagrados, orientando e estimulando a humanidade à paz e ao amor.
Mais tarde é que, os que pretenderam libertar a mensagem de Deus, passaram a conduzi-la à sua conveniência interpretativa.
As obras de Allan Kardec não tinham outro caminho que não fosse o progresso.
E o tempo, que tem mais força do que todos eles, contribuirá para que a liberdade se faça quando o Senhor achar conveniente.
As obras do codificador da Doutrina dos Espíritos não podiam ficar nas mãos dos homens, porque o destino delas não é o monopólio de pessoas, sujeitas à ignorância humana.
Elas estão sendo, e continuarão a ser estudadas e assimiladas à luz da razão com beneplácito do progresso espiritual, e somos nós, encarnados e desencarnados, pela graça de Deus e pela bondade de Jesus, que estamos sendo instrumentos dessa continuação das obras basilares do espiritismo.
Não estamos subordinados a esse ou aquele medianeiro; servimo-nos do instrumento que o Senhor determinar, em qualquer lugar do país, em qualquer nação do mundo, desde quando esse aparelho mediúnico seja dócil ao chamado para os trabalhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, de consolação às criaturas e de instrução para todos os povos.
Estamos confiantes no que já foi feito até agora, e continuamos a confiar, porque o nome já indica:
Doutrina dos Espíritos.
Dispensa favores de quem quer que seja, esse movimento doutrinário.
Quem a ele se integra é que se beneficia através da caridade universal das mãos de Deus, sob as bênçãos do Cristo.
O livro que ora apresentamos — da lavra de nosso companheiro Miramez — o segundo da série de muitos outros que deverão vir, mostra e comenta com muita simplicidade as perguntas e respostas de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, ajudando assim, aos iniciantes, a entenderem melhor a obra básica desta maravilhosa Doutrina, que estabelece seus alicerces no Evangelho do Divino Mestre.
Abre, meu irmão, O Livro dos Espíritos, e lê a sua mensagem, para que a tua mente busque mais além o que as bênçãos do progresso te favorecem.
Este livro é uma forma de caridade para os corações famintos de luz.
Belo Horizonte, 16 de dezembro de 1983.
BEZERRA DE MENEZES
Um livro espírita é sempre uma luz que se acende na escuridão da ignorância.
É pois, um ato de benevolência, a despertar os homens para a verdade.
Estamos na época dos desdobramentos das verdades espirituais, nos quais deve colaborar a mediunidade em exercício:
trazer à Terra novas mensagens sobre as coisas do espírito.
Sendo a revelação contínua, por que não falar mais, diante de tantas interrogações que surgem na razão, cada vez mais esclarecida?
As alas conservadoras existem em todos os ramos do saber, no entanto, elas não impedem as renovações que aparecem com novas luzes de entendimentos, se fundam, tendo como orientador o Cristo, para que possamos conhecer melhor a Deus.
A Bíblia foi um livro intocável por muito tempo.
Só podiam falar dela os sacerdotes e os escolhidos por eles mesmos, porém, o mundo espiritual, não aceitando a incubação das verdades, fez surgir a Reforma, como primeiro passo para tornar livre o sagrado livro de Deus.
Custou muitas vidas essa liberdade, mas, quando se trata de ignorância, não existem outros processos; são lobos devorando lobos, para nascer a luz.
E hoje temos milhares e milhares de livros inspirados naqueles pergaminhos sagrados, orientando e estimulando a humanidade à paz e ao amor.
Mais tarde é que, os que pretenderam libertar a mensagem de Deus, passaram a conduzi-la à sua conveniência interpretativa.
As obras de Allan Kardec não tinham outro caminho que não fosse o progresso.
E o tempo, que tem mais força do que todos eles, contribuirá para que a liberdade se faça quando o Senhor achar conveniente.
As obras do codificador da Doutrina dos Espíritos não podiam ficar nas mãos dos homens, porque o destino delas não é o monopólio de pessoas, sujeitas à ignorância humana.
Elas estão sendo, e continuarão a ser estudadas e assimiladas à luz da razão com beneplácito do progresso espiritual, e somos nós, encarnados e desencarnados, pela graça de Deus e pela bondade de Jesus, que estamos sendo instrumentos dessa continuação das obras basilares do espiritismo.
Não estamos subordinados a esse ou aquele medianeiro; servimo-nos do instrumento que o Senhor determinar, em qualquer lugar do país, em qualquer nação do mundo, desde quando esse aparelho mediúnico seja dócil ao chamado para os trabalhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, de consolação às criaturas e de instrução para todos os povos.
Estamos confiantes no que já foi feito até agora, e continuamos a confiar, porque o nome já indica:
Doutrina dos Espíritos.
Dispensa favores de quem quer que seja, esse movimento doutrinário.
Quem a ele se integra é que se beneficia através da caridade universal das mãos de Deus, sob as bênçãos do Cristo.
O livro que ora apresentamos — da lavra de nosso companheiro Miramez — o segundo da série de muitos outros que deverão vir, mostra e comenta com muita simplicidade as perguntas e respostas de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, ajudando assim, aos iniciantes, a entenderem melhor a obra básica desta maravilhosa Doutrina, que estabelece seus alicerces no Evangelho do Divino Mestre.
Abre, meu irmão, O Livro dos Espíritos, e lê a sua mensagem, para que a tua mente busque mais além o que as bênçãos do progresso te favorecem.
Este livro é uma forma de caridade para os corações famintos de luz.
Belo Horizonte, 16 de dezembro de 1983.
BEZERRA DE MENEZES
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
1 - DIVERSIDADE DAS RAÇAS E DAS COISAS
A diversidade em toda a criação de Deus é mostra de Sua inteligência soberana.
A beleza que constitui as coisas do Senhor está nas variações sem perda da harmonia, que sublimam todos os ritmos.
Tudo muda, de segundo para segundo, embelezando cada vez mais a natureza, nas linhas a que fomos chamados a servir.
Um dia não é igual ao outro.
O Céu que se contempla da Terra mostra diferenças dia a dia e noite a noite.
As pessoas têm suas mudanças e reacções variadas.
Os animais e os pássaros, a flora e a fauna se alteram constantemente.
Todas as formas se integram e desintegram com frequência, pela força do progresso.
Se assim podemos dizer, tudo que existe está em contínua modificação.
Esta é uma lei cósmica que opera em toda a criação.
Não há somente diversidade nas raças humanas, mas variedades em todas as coisas que Deus criou e nós, na profundidade das nossas consciências, gostamos de variações.
Sentimos um prazer indefinível nas mutações.
Em se falando do espírito encarnado, as diferenças físicas vêm da vontade do Criador, que certamente achou melhor que assim fosse, para a nossa própria alegria.
Entretanto, estabeleceu leis que pudessem regular essas mudanças, como sendo um aprendizado para determinada faixa evolutiva das criaturas e dos próprios animais, vegetais e minerais.
Primeiro, uma raça humana desceu para a carne, com certo preparo no mundo espiritual, para esse ou aquele continente, trazendo as características adequadas ao lugar onde iriam nascer.
Depois, foram reforçados os caracteres próprios do local aonde foram chamados a viver.
O corpo de carne é, pois, obediente às leis físicas, bem como atende às heranças do empréstimo biológico.
Tudo que existe na Terra foi idealizado nos planos do espírito por engenheiros siderais, que copiam e entendem a lei de Deus, executando sempre a Sua vontade.
Se existe diversidade no mundo físico, muito mais no mundo moral de cada criatura.
Se no mundo moral há diversidade em tudo, no mundo espiritual muito mais.
Existe uma infinidade de divisões, sem que a natureza se mostre aflita ou deixe faltar alguma coisa para a sua própria segurança.
Bastou que o mundo dos espíritos preparasse um casal de seres de cor, para que reinasse uma prole enorme na região escolhida.
Assim ocorreu com todas as raças de todos os viventes que existem na Terra.
Bastou que os benfeitores espirituais, em nome de Deus, materializassem uma semente de uma determinada espécie, para que ela enchesse a Terra com infinitos descendentes.
Assim sucede em todos os reinos.
Aí está a chave da diversidade das coisas, de tudo que existe no mundo e nos mundos.
O senhor assegurou para tais diversidades os climas correspondentes, criando a lei da afinidade para sustentar assim aquilo que deveria ser.
Deixou para o homem alguma coisa a ser feita, no sentido de que ele pudesse cooperar nessas mudanças, formando novos tipos de acasalamento de raças diferentes, como também animais e plantas, dando novas cores às belezas já estabelecidas pela Divindade.
Deves estudar mais a natureza, no livro da vida que se abre nas páginas do tempo, que ele te dirá algo mais daquilo que não podemos dizer.
A consciência de quem estuda despertará em sua plenitude, pela observação sincera de filho de Deus, porque ela guarda todos os mistérios da vida, com a capacidade de revelar gradativamente as leis, na sequência das necessidades.
Isto é Deus em nós, operando em nós!
A diversidade em toda a criação de Deus é mostra de Sua inteligência soberana.
A beleza que constitui as coisas do Senhor está nas variações sem perda da harmonia, que sublimam todos os ritmos.
Tudo muda, de segundo para segundo, embelezando cada vez mais a natureza, nas linhas a que fomos chamados a servir.
Um dia não é igual ao outro.
O Céu que se contempla da Terra mostra diferenças dia a dia e noite a noite.
As pessoas têm suas mudanças e reacções variadas.
Os animais e os pássaros, a flora e a fauna se alteram constantemente.
Todas as formas se integram e desintegram com frequência, pela força do progresso.
Se assim podemos dizer, tudo que existe está em contínua modificação.
Esta é uma lei cósmica que opera em toda a criação.
Não há somente diversidade nas raças humanas, mas variedades em todas as coisas que Deus criou e nós, na profundidade das nossas consciências, gostamos de variações.
Sentimos um prazer indefinível nas mutações.
Em se falando do espírito encarnado, as diferenças físicas vêm da vontade do Criador, que certamente achou melhor que assim fosse, para a nossa própria alegria.
Entretanto, estabeleceu leis que pudessem regular essas mudanças, como sendo um aprendizado para determinada faixa evolutiva das criaturas e dos próprios animais, vegetais e minerais.
Primeiro, uma raça humana desceu para a carne, com certo preparo no mundo espiritual, para esse ou aquele continente, trazendo as características adequadas ao lugar onde iriam nascer.
Depois, foram reforçados os caracteres próprios do local aonde foram chamados a viver.
O corpo de carne é, pois, obediente às leis físicas, bem como atende às heranças do empréstimo biológico.
Tudo que existe na Terra foi idealizado nos planos do espírito por engenheiros siderais, que copiam e entendem a lei de Deus, executando sempre a Sua vontade.
Se existe diversidade no mundo físico, muito mais no mundo moral de cada criatura.
Se no mundo moral há diversidade em tudo, no mundo espiritual muito mais.
Existe uma infinidade de divisões, sem que a natureza se mostre aflita ou deixe faltar alguma coisa para a sua própria segurança.
Bastou que o mundo dos espíritos preparasse um casal de seres de cor, para que reinasse uma prole enorme na região escolhida.
Assim ocorreu com todas as raças de todos os viventes que existem na Terra.
Bastou que os benfeitores espirituais, em nome de Deus, materializassem uma semente de uma determinada espécie, para que ela enchesse a Terra com infinitos descendentes.
Assim sucede em todos os reinos.
Aí está a chave da diversidade das coisas, de tudo que existe no mundo e nos mundos.
O senhor assegurou para tais diversidades os climas correspondentes, criando a lei da afinidade para sustentar assim aquilo que deveria ser.
Deixou para o homem alguma coisa a ser feita, no sentido de que ele pudesse cooperar nessas mudanças, formando novos tipos de acasalamento de raças diferentes, como também animais e plantas, dando novas cores às belezas já estabelecidas pela Divindade.
Deves estudar mais a natureza, no livro da vida que se abre nas páginas do tempo, que ele te dirá algo mais daquilo que não podemos dizer.
A consciência de quem estuda despertará em sua plenitude, pela observação sincera de filho de Deus, porque ela guarda todos os mistérios da vida, com a capacidade de revelar gradativamente as leis, na sequência das necessidades.
Isto é Deus em nós, operando em nós!
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
2 - NASCIMENTO DO HOMEM
A raça humana surgiu em diferentes pontos da Terra e, em épocas variadas, invadiu o solo terreno em busca de lugares adequados para a sua sustentação biológica, bem como para se apresentar sob diferentes formas, mas sendo o mesmo homem, com a função primordial de subir despertando seus talentos em estado de sono, no centro d’alma.
Observa a filogenia das espécies e notarás as variações das coisas e dos seres viventes, na procura do mais perfeito, que a razão te dará a resposta.
Tudo é movido para a frente; tudo empreende jornada procurando a luz e melhorando as próprias condições físicas, morais e espirituais.
Esta é a lei que sustenta a harmonia da criação e, certamente, é vontade de Deus.
As raças surgiram por afinidade a determinadas regiões, e ali trabalharam e cresceram, entretanto, nunca uma raça foi entregue ao seu próprio destino, como se fossem o espaço e o tempo que cuidassem das suas necessidades.
Deus é Pai bondoso e santo!
Todas as raças, desde o princípio, foram tuteladas por falanges de espíritos angélicos, que cuidaram e cuidam das suas ascensões.
Eles são os benfeitores que não se esquecem dos seus tutelados, que dão mais assistência aos homens do que estes possam imaginar.
Procuram por todos os meios para colocá-los nas escolas, onde poderão ser educados e instruídos e se empenham, com todos os esforços, para que a humanidade reconheça a sua filiação espiritual.
Ninguém está só nos caminhos do mundo.
Em quaisquer circunstâncias, estás acompanhado por entidades espirituais, de acordo com tuas intenções, porém, mesmo que os sentimentos atraiam companhias inferiores, o comando da Luz não te perde de vista, e na hora exacta te chama à realidade, induzindo-te para directrizes elevadas, por meios que eles conhecem serem os melhores.
Mesmo que a marcha seja árdua, ninguém se perde.
Todos, algum dia, aquecerão no peito o sol do entendimento, onde nascerá o Cristo dizendo:
A paz seja convosco!
E encontraremos Deus dentro de nós.
As diferenciações das raças não fazem espécies distintas, como as diferenciações de nomes e sabores das laranjas não fazem com que elas percam a designação de laranja.
As raças foram feitas para se mesclarem umas as outras, e essa disposição foi entregue aos homens.
É pois, a tua parte.
E nesse cruzamento surge a fraternidade e o respeito entre todos, como também o perdão e o amor.
O comércio, que hoje se estende por todas as nações da Terra, é para que os homens se confraternizem e sintam o mesmo valor em outras raças, aquele direito por que lutam, a fim de o preservarem, em benefício próprio.
É bom que vejamos que a natureza não se esqueceu de guardar valores na superfície e no seio do solo de uma nação, que na outra não existe; que propiciou faculdades de trabalho a determinadas raças, coisa que outras encontram dificuldades de execução.
Pelo princípio do assunto que tocamos, podes deduzir outras coisas.
E tudo isso, para que se processassem as trocas, muito comuns entre os povos, e com isso, a convivência altamente necessária ao despertamento do amor ao próximo, tão falado no Evangelho e necessário à paz das nações!
O homem nasceu em diversos pontos do globo; todavia, são todos irmãos, filhos do mesmo Deus.
Não podemos nem devemos fugir do nosso dever para com os nossos semelhantes, porque não podemos viver sem eles.
Façamos qual o ar e as águas que servem todas as nações do mundo com o mesmo interesse de ser útil, repetindo quantas vezes forem necessárias, esse ato de caridade.
Assim deve ser o nosso empenho.
A raça humana surgiu em diferentes pontos da Terra e, em épocas variadas, invadiu o solo terreno em busca de lugares adequados para a sua sustentação biológica, bem como para se apresentar sob diferentes formas, mas sendo o mesmo homem, com a função primordial de subir despertando seus talentos em estado de sono, no centro d’alma.
Observa a filogenia das espécies e notarás as variações das coisas e dos seres viventes, na procura do mais perfeito, que a razão te dará a resposta.
Tudo é movido para a frente; tudo empreende jornada procurando a luz e melhorando as próprias condições físicas, morais e espirituais.
Esta é a lei que sustenta a harmonia da criação e, certamente, é vontade de Deus.
As raças surgiram por afinidade a determinadas regiões, e ali trabalharam e cresceram, entretanto, nunca uma raça foi entregue ao seu próprio destino, como se fossem o espaço e o tempo que cuidassem das suas necessidades.
Deus é Pai bondoso e santo!
Todas as raças, desde o princípio, foram tuteladas por falanges de espíritos angélicos, que cuidaram e cuidam das suas ascensões.
Eles são os benfeitores que não se esquecem dos seus tutelados, que dão mais assistência aos homens do que estes possam imaginar.
Procuram por todos os meios para colocá-los nas escolas, onde poderão ser educados e instruídos e se empenham, com todos os esforços, para que a humanidade reconheça a sua filiação espiritual.
Ninguém está só nos caminhos do mundo.
Em quaisquer circunstâncias, estás acompanhado por entidades espirituais, de acordo com tuas intenções, porém, mesmo que os sentimentos atraiam companhias inferiores, o comando da Luz não te perde de vista, e na hora exacta te chama à realidade, induzindo-te para directrizes elevadas, por meios que eles conhecem serem os melhores.
Mesmo que a marcha seja árdua, ninguém se perde.
Todos, algum dia, aquecerão no peito o sol do entendimento, onde nascerá o Cristo dizendo:
A paz seja convosco!
E encontraremos Deus dentro de nós.
As diferenciações das raças não fazem espécies distintas, como as diferenciações de nomes e sabores das laranjas não fazem com que elas percam a designação de laranja.
As raças foram feitas para se mesclarem umas as outras, e essa disposição foi entregue aos homens.
É pois, a tua parte.
E nesse cruzamento surge a fraternidade e o respeito entre todos, como também o perdão e o amor.
O comércio, que hoje se estende por todas as nações da Terra, é para que os homens se confraternizem e sintam o mesmo valor em outras raças, aquele direito por que lutam, a fim de o preservarem, em benefício próprio.
É bom que vejamos que a natureza não se esqueceu de guardar valores na superfície e no seio do solo de uma nação, que na outra não existe; que propiciou faculdades de trabalho a determinadas raças, coisa que outras encontram dificuldades de execução.
Pelo princípio do assunto que tocamos, podes deduzir outras coisas.
E tudo isso, para que se processassem as trocas, muito comuns entre os povos, e com isso, a convivência altamente necessária ao despertamento do amor ao próximo, tão falado no Evangelho e necessário à paz das nações!
O homem nasceu em diversos pontos do globo; todavia, são todos irmãos, filhos do mesmo Deus.
Não podemos nem devemos fugir do nosso dever para com os nossos semelhantes, porque não podemos viver sem eles.
Façamos qual o ar e as águas que servem todas as nações do mundo com o mesmo interesse de ser útil, repetindo quantas vezes forem necessárias, esse ato de caridade.
Assim deve ser o nosso empenho.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
3 - FONTE UNIVERSAL
Somos todos filhos do mesmo Pai, Deus, única força reconhecidamente livre e poderosa, que criou e assiste todas as coisas geradas no Seu seio.
Ninguém vive à parte do Criador.
Se, porventura, alguma alma fosse desligada da fonte universal, ela pereceria, porque vivemos e nos alimentamos nela.
As variações de raças que existem não impedem a nossa irmandade e nos favorecem numa tónica altamente grandiosa, por constatarmos a grande inteligência dAquele que nos fez.
Todos os homens são irmãos em Deus, certamente que o somos, e são esses laços de originalidade que nos levam a amar aos nossos semelhantes, depois que o nosso amor já provou a gratidão ao nosso Pai que está nos céus.
Além da afinidade profunda com os nossos semelhantes, a palavra irmão não se aplica somente no reino dos homens; ela avança e domina todos os reinos da natureza, naquele aconchego eterno, porque entre os homens e eles se processa uma troca interminável de valores, que amplia cada vez mais as forças que nos sustentam a todos.
E saindo da faixa em que vivem, os homens podem regalar-se, por serem irmãos igualmente dos anjos, agentes divinos do Senhor, que trabalham e alimentam a vida em todas as direcções do infinito.
A humanidade actual está ansiosa para conhecer o desconhecido.
Na verdade, terá sempre o desconhecido pela frente, porém, devemos trabalhar para desvendar os segredos da Divindade, sem deixar a porta de entrada mais próxima e verdadeira, para buscar entradas distantes e ilusórias.
A ciência exterior é de grande valor e deve ser pesquisada, mas, a porta de ouro por onde deves entrar, na senda da busca, não está fora, mas dentro de cada criatura; não está longe, mas ao toque das mãos.
Deus colocou a gema da vida vibrando em cada criatura, com a perfeição das Suas próprias mãos; nunca fez algo imperfeito, por ser Deus.
Todas as divisões que existem na casa maior partem da mesma fonte, nasceram de um só elemento primitivo, que o cinetismo cósmico faz transformar em espécies diferentes, para que o belo se expresse com todo vigor, em nuances indescritíveis, na lavoura do Senhor.
Eis aí a igualdade de tudo que vive e se manifesta no universo.
No esquema divino ninguém está perto ou longe; todos estamos na eternidade juntos, vivendo e desfrutando da vida do grande Foco Universal, como filhos da Luz.
A lei de amor nos prova o quanto temos em comum com os nossos semelhantes, como as necessidades que temos das vidas dos outros, na Terra e nos Céus.
Onde se vive melhor é onde existem mais Espíritos reunidos e despertos para o bem da colectividade.
A separação nos traz a carência de muitos valores e o egoísmo nos atrofia, o orgulho nos cega, e o ódio nos faz esquecer a esperança no futuro.
Precisamos e temos necessidade de viver juntos, e desse encontro com os nossos semelhantes, se processa uma troca de experiência, que abre nossos caminhos ao alcance da paz.
Somente a ignorância induz a criatura à separação.
A vida exterior é de grande importância para todos nós, onde quer que estejamos na escala de ascensão, todavia, se não passarmos pelos caminhos interiores, cheios de obstáculos e carregados de espinhos, não vamos ter olhos para ver o belo na feição do todo.
Devemos repetir, quantas vezes nos convier, que todos somos irmãos em Cristo, filhos de Deus.
Somos todos filhos do mesmo Pai, Deus, única força reconhecidamente livre e poderosa, que criou e assiste todas as coisas geradas no Seu seio.
Ninguém vive à parte do Criador.
Se, porventura, alguma alma fosse desligada da fonte universal, ela pereceria, porque vivemos e nos alimentamos nela.
As variações de raças que existem não impedem a nossa irmandade e nos favorecem numa tónica altamente grandiosa, por constatarmos a grande inteligência dAquele que nos fez.
Todos os homens são irmãos em Deus, certamente que o somos, e são esses laços de originalidade que nos levam a amar aos nossos semelhantes, depois que o nosso amor já provou a gratidão ao nosso Pai que está nos céus.
Além da afinidade profunda com os nossos semelhantes, a palavra irmão não se aplica somente no reino dos homens; ela avança e domina todos os reinos da natureza, naquele aconchego eterno, porque entre os homens e eles se processa uma troca interminável de valores, que amplia cada vez mais as forças que nos sustentam a todos.
E saindo da faixa em que vivem, os homens podem regalar-se, por serem irmãos igualmente dos anjos, agentes divinos do Senhor, que trabalham e alimentam a vida em todas as direcções do infinito.
A humanidade actual está ansiosa para conhecer o desconhecido.
Na verdade, terá sempre o desconhecido pela frente, porém, devemos trabalhar para desvendar os segredos da Divindade, sem deixar a porta de entrada mais próxima e verdadeira, para buscar entradas distantes e ilusórias.
A ciência exterior é de grande valor e deve ser pesquisada, mas, a porta de ouro por onde deves entrar, na senda da busca, não está fora, mas dentro de cada criatura; não está longe, mas ao toque das mãos.
Deus colocou a gema da vida vibrando em cada criatura, com a perfeição das Suas próprias mãos; nunca fez algo imperfeito, por ser Deus.
Todas as divisões que existem na casa maior partem da mesma fonte, nasceram de um só elemento primitivo, que o cinetismo cósmico faz transformar em espécies diferentes, para que o belo se expresse com todo vigor, em nuances indescritíveis, na lavoura do Senhor.
Eis aí a igualdade de tudo que vive e se manifesta no universo.
No esquema divino ninguém está perto ou longe; todos estamos na eternidade juntos, vivendo e desfrutando da vida do grande Foco Universal, como filhos da Luz.
A lei de amor nos prova o quanto temos em comum com os nossos semelhantes, como as necessidades que temos das vidas dos outros, na Terra e nos Céus.
Onde se vive melhor é onde existem mais Espíritos reunidos e despertos para o bem da colectividade.
A separação nos traz a carência de muitos valores e o egoísmo nos atrofia, o orgulho nos cega, e o ódio nos faz esquecer a esperança no futuro.
Precisamos e temos necessidade de viver juntos, e desse encontro com os nossos semelhantes, se processa uma troca de experiência, que abre nossos caminhos ao alcance da paz.
Somente a ignorância induz a criatura à separação.
A vida exterior é de grande importância para todos nós, onde quer que estejamos na escala de ascensão, todavia, se não passarmos pelos caminhos interiores, cheios de obstáculos e carregados de espinhos, não vamos ter olhos para ver o belo na feição do todo.
Devemos repetir, quantas vezes nos convier, que todos somos irmãos em Cristo, filhos de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
4 - MUNDOS HABITADOS
Dependendo da forma de vida sobre a qual queiramos saber, ela existe em todo lugar!
Tudo que saiu das mãos do Criador esplende vida, no entanto, em se tratando de vida física, com pelo menos as aparências da que existe na Terra, a resposta toma outras direcções.
Se alguém que não conhecesse a Terra tivesse uma visão de todas as casas nela construídas, e perguntasse se todas elas são habitadas por seres humanos, o que responderíamos?
— “Certamente, que nem todas.
Muitas delas estão desabitadas; outras foram feitas com determinados objectivos que não o de moradia; outras serão destruídas por já terem cumprido suas missões”... e, assim, sucessivamente.
O mesmo se dá com os mundos que circulam no universo de Deus.
Nem todos são habitados por seres humanos, por formas visíveis.
A lógica nos leva a essa realidade, constatada durante nosso aprendizado, nas oportunidades de visitar alguns mundos desabitados, estudando a missão dos mesmos em outros rumos da harmonia divina, quando tivemos a ventura de constatar mundos habitados por seres com aparência idêntica à dos companheiros da Terra, uns mais adiantados, outros mais atrasados.
É bom que salientemos que não existe algo inútil no seio da criação, pois, se Deus é a Inteligência Suprema, como iria fazer coisas sem proveito?
Isso não cabe na mente do homem dotado de raciocínio e dominado pelo saber.
Cabe-nos dizer que o homem deste século se encontra ansioso para conhecer outros mundos, e o prémio dos esforços consecutivos será as próprias descobertas.
Entrementes, é preciso que os cientistas materiais descubram-se e ensinem aos seus irmãos a se descobrirem.
Cada espírito é um universo em miniatura e as leis de fora são as mesmas de dentro das almas.
Basta sejam estudadas e respeitadas, para que a luz se faça nos caminhos das criaturas. O que existe fora, existe dentro; o que está no alto está no baixo.
O empenho na Terra é o de educar os outros, o que muito louvamos, mas necessário se faz que nos eduquemos em primeiro lugar.
Quando estamos viajando, temos de aprender primeiro os caminhos do lugar objectivado; e os caminhos para a grande viagem dos conhecimentos exteriores começa por dentro do coração.
Muitos insistem, perguntam e estudam, as prováveis vindas de seres superiores à Terra, por veículos siderais, e mesmo nos perguntam se são prováveis essas visitas.
Respondemos que sim, com toda a certeza.
No entanto, é necessário o preparo, e o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é a melhor cartilha para tal empreendimento.
Podes trocar experiências com irmãos de outros mundos, essa é a lei, mas, é bom te conscientizares do que deves fazer dessas experiências assimiladas dos companheiros de pátrias mais elevadas que a tua.
E quando alcançares igualmente outros mundos, que estejas preparado para levar a mensagem da fraternidade nas linhas do amor.
Essa é a cooperação de uns para com os outros, no serviço do bem imortal.
Deus está vendo tudo o que se passa em todas as Suas casas, por intermédio dos Seus agentes, que moram em todos os mundos, e através das leis que palpitam em toda a criação.
Dependendo da forma de vida sobre a qual queiramos saber, ela existe em todo lugar!
Tudo que saiu das mãos do Criador esplende vida, no entanto, em se tratando de vida física, com pelo menos as aparências da que existe na Terra, a resposta toma outras direcções.
Se alguém que não conhecesse a Terra tivesse uma visão de todas as casas nela construídas, e perguntasse se todas elas são habitadas por seres humanos, o que responderíamos?
— “Certamente, que nem todas.
Muitas delas estão desabitadas; outras foram feitas com determinados objectivos que não o de moradia; outras serão destruídas por já terem cumprido suas missões”... e, assim, sucessivamente.
O mesmo se dá com os mundos que circulam no universo de Deus.
Nem todos são habitados por seres humanos, por formas visíveis.
A lógica nos leva a essa realidade, constatada durante nosso aprendizado, nas oportunidades de visitar alguns mundos desabitados, estudando a missão dos mesmos em outros rumos da harmonia divina, quando tivemos a ventura de constatar mundos habitados por seres com aparência idêntica à dos companheiros da Terra, uns mais adiantados, outros mais atrasados.
É bom que salientemos que não existe algo inútil no seio da criação, pois, se Deus é a Inteligência Suprema, como iria fazer coisas sem proveito?
Isso não cabe na mente do homem dotado de raciocínio e dominado pelo saber.
Cabe-nos dizer que o homem deste século se encontra ansioso para conhecer outros mundos, e o prémio dos esforços consecutivos será as próprias descobertas.
Entrementes, é preciso que os cientistas materiais descubram-se e ensinem aos seus irmãos a se descobrirem.
Cada espírito é um universo em miniatura e as leis de fora são as mesmas de dentro das almas.
Basta sejam estudadas e respeitadas, para que a luz se faça nos caminhos das criaturas. O que existe fora, existe dentro; o que está no alto está no baixo.
O empenho na Terra é o de educar os outros, o que muito louvamos, mas necessário se faz que nos eduquemos em primeiro lugar.
Quando estamos viajando, temos de aprender primeiro os caminhos do lugar objectivado; e os caminhos para a grande viagem dos conhecimentos exteriores começa por dentro do coração.
Muitos insistem, perguntam e estudam, as prováveis vindas de seres superiores à Terra, por veículos siderais, e mesmo nos perguntam se são prováveis essas visitas.
Respondemos que sim, com toda a certeza.
No entanto, é necessário o preparo, e o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é a melhor cartilha para tal empreendimento.
Podes trocar experiências com irmãos de outros mundos, essa é a lei, mas, é bom te conscientizares do que deves fazer dessas experiências assimiladas dos companheiros de pátrias mais elevadas que a tua.
E quando alcançares igualmente outros mundos, que estejas preparado para levar a mensagem da fraternidade nas linhas do amor.
Essa é a cooperação de uns para com os outros, no serviço do bem imortal.
Deus está vendo tudo o que se passa em todas as Suas casas, por intermédio dos Seus agentes, que moram em todos os mundos, e através das leis que palpitam em toda a criação.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
5 - A CONSTITUIÇÃO FÍSICA
A constituição física dos mundos que circulam no universo apresenta algumas diferenças, principalmente naqueles que não são da mesma idade sideral.
A matéria primitiva é a mesma em todos os mundos; a maturidade é que modifica a sua composição. Podemos observar pelos olhos da própria ciência oficial da Terra, pelo trabalho que realiza nas suas pesquisas sobre os planetas vizinhos, que são encontrados neles, segundo seus aparelhos de observação, elementos que existem na Terra e, certamente, outros que escapam às sensibilidades dos instrumentos dos homens.
Entretanto, os próprios cientistas revelam as diferenças na atmosfera, umas mais pesadas, outras rarefeitas, as diferenças na gravidade e a liberdade que têm os raios cósmicos, por não encontrarem a camada protectora de ozono, de que a Terra foi merecedora, a falta de mares e, consequentemente, de vegetação, não sendo constatada a presença dos animais.
Há muitos mundos que já foram habitados e vivem em outra função que não é a de moradia para espíritos reencarnados, entretanto, no fundo são todos iguais, por terem nascido da mesma fonte universal, por terem saído das mãos benfeitoras de Deus.
As revelações para os homens deverão ser gradativas.
Somente o tempo pode nos dizer quando devem ser descortinadas determinadas verdades.
A verdade fora do momento é bem pior que a mentira, cabendo aos instrutores da humanidade regular as mensagens e estabelecer os momentos das revelações.
No momento, saber ou não, se os mundos são constituídos dos mesmos elementos, pouco importa.
A urgência da actualidade é outra bem diferente:
é estudar o amor, analisá-lo e vivê-lo, ou procurar viver essa virtude por excelência.
O de que mais precisamos é, pois, do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo no coração, e que ele seja pregado em toda parte, de todas as formas que já existem no mundo.
É pura pretensão julgar que estamos com a verdade e as outras religiões e filosofias de posse somente da ilusão.
Todos temos trabalhos a realizar diante de Deus e de nossa consciência.
Todos somos irmãos, filhos do mesmo Pai.
Condenar quem está fazendo o bem é querer impedir a sua propagação.
A perfeição ainda escapa aos nossos sentidos, mas devemos buscá-la com todo ânimo, com toda a boa vontade.
O Livro dos Espíritos é um manancial onde poderemos buscar assuntos e conversar sobre as belezas da criação e das suas leis naturais; todavia, há muitos livros que devem ser respeitados pelas doutrinas que revelam e pelos conceitos que expõem, que devem merecer o nosso respeito e a nossa atenção.
Há certas palavras que, por vezes, foram alteradas nas obras básicas, por haver dificuldade da interpretação do sentido das mesmas.
Quantos dicionários da mesma língua não diferem no sentido das palavras?
A constituição física dos mundos tem algumas diferenças, porém, tem muito mais igualdade do que diferença em tudo que se refere, desde a forma até os elementos.
Certas mudanças ocorrem por força da maturidade da própria matéria, pois esta é uma lei em todos os globos do universo.
Não estamos com isso deturpando respostas dos Espíritos, que foram dirigidas a Allan Kardec e sim, querendo colocar mais luz no assunto, para que o leitor se inteire da verdade.
A nossa conversa é para valorizar as leis que existem em toda parte, e não destruí-las; é para procurar ajudar no esclarecimento do que foi dito, e não contradizer.
A constituição física dos mundos que circulam no universo apresenta algumas diferenças, principalmente naqueles que não são da mesma idade sideral.
A matéria primitiva é a mesma em todos os mundos; a maturidade é que modifica a sua composição. Podemos observar pelos olhos da própria ciência oficial da Terra, pelo trabalho que realiza nas suas pesquisas sobre os planetas vizinhos, que são encontrados neles, segundo seus aparelhos de observação, elementos que existem na Terra e, certamente, outros que escapam às sensibilidades dos instrumentos dos homens.
Entretanto, os próprios cientistas revelam as diferenças na atmosfera, umas mais pesadas, outras rarefeitas, as diferenças na gravidade e a liberdade que têm os raios cósmicos, por não encontrarem a camada protectora de ozono, de que a Terra foi merecedora, a falta de mares e, consequentemente, de vegetação, não sendo constatada a presença dos animais.
Há muitos mundos que já foram habitados e vivem em outra função que não é a de moradia para espíritos reencarnados, entretanto, no fundo são todos iguais, por terem nascido da mesma fonte universal, por terem saído das mãos benfeitoras de Deus.
As revelações para os homens deverão ser gradativas.
Somente o tempo pode nos dizer quando devem ser descortinadas determinadas verdades.
A verdade fora do momento é bem pior que a mentira, cabendo aos instrutores da humanidade regular as mensagens e estabelecer os momentos das revelações.
No momento, saber ou não, se os mundos são constituídos dos mesmos elementos, pouco importa.
A urgência da actualidade é outra bem diferente:
é estudar o amor, analisá-lo e vivê-lo, ou procurar viver essa virtude por excelência.
O de que mais precisamos é, pois, do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo no coração, e que ele seja pregado em toda parte, de todas as formas que já existem no mundo.
É pura pretensão julgar que estamos com a verdade e as outras religiões e filosofias de posse somente da ilusão.
Todos temos trabalhos a realizar diante de Deus e de nossa consciência.
Todos somos irmãos, filhos do mesmo Pai.
Condenar quem está fazendo o bem é querer impedir a sua propagação.
A perfeição ainda escapa aos nossos sentidos, mas devemos buscá-la com todo ânimo, com toda a boa vontade.
O Livro dos Espíritos é um manancial onde poderemos buscar assuntos e conversar sobre as belezas da criação e das suas leis naturais; todavia, há muitos livros que devem ser respeitados pelas doutrinas que revelam e pelos conceitos que expõem, que devem merecer o nosso respeito e a nossa atenção.
Há certas palavras que, por vezes, foram alteradas nas obras básicas, por haver dificuldade da interpretação do sentido das mesmas.
Quantos dicionários da mesma língua não diferem no sentido das palavras?
A constituição física dos mundos tem algumas diferenças, porém, tem muito mais igualdade do que diferença em tudo que se refere, desde a forma até os elementos.
Certas mudanças ocorrem por força da maturidade da própria matéria, pois esta é uma lei em todos os globos do universo.
Não estamos com isso deturpando respostas dos Espíritos, que foram dirigidas a Allan Kardec e sim, querendo colocar mais luz no assunto, para que o leitor se inteire da verdade.
A nossa conversa é para valorizar as leis que existem em toda parte, e não destruí-las; é para procurar ajudar no esclarecimento do que foi dito, e não contradizer.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
6 - ORGANIZAÇÃO FÍSICA
Certamente que existem diferenças na organização física dos mundos habitados.
Elas acompanham o estado evolutivo dos mundos e o comportamento da matéria de que são constituídos, na escala de amadurecimento.
Se nos encontrarmos num planeta onde a alimentação dos seus habitantes é rarefeita, onde eles já não precisam mais dos pesados manjares dos homens na Terra, é lógico que a organização fisiológica tem de ser diferente, por não precisarem mais de certos órgãos como estômago, intestinos etc.
Se uma civilização planetária já enxerga sem usar os olhos, é desnecessário esse instrumento da visão, que se atrofiará com o tempo, desabrochando outro sentido que se sobrepõe aos olhos com maior riqueza de detalhes.
O mundo tem a forma que lhe cabe pela sua própria evolução, e isso não altera nada nas leis naturais; antes, as embeleza em todos os sentidos.
Queremos dizer que a génese em todos os globos do universo é a mesma, movida pela mesma lei; no entanto, o tempo e o espaço requerem dela mudanças engenhosas; também o Espírito é o mesmo, só que nos graus de ascensão se afiguram grandes diferenças.
Temos provas, mesmo na Terra, das diferenças, em se tratando dos diferentes reinos da natureza, e mesmo nestes reinos, notaremos as mudanças com a paciência que lhe é devida, para que não se expresse em violência.
Tudo obedece a um ritmo de ascensão sem quebra de harmonia, que é a base da própria vida universal.
A razão nos pede para observar os nossos ancestrais quando movidos em corpo físico.
O tempo, pela força das mudanças, busca o mais perfeito, porque o belo é o ideal da vida, e agora, na velocidade da época em que estamos vivendo, notam-se as diferenças de comportamento de pais para filhos.
A distância, em se tratando de evolução, é mínima.
A mudança de hábitos, e até as mudanças fisiológicas, o processo de alimentação, tudo muda para melhor, em todos os reinos da criação de Deus.
Existem mundos mais atrasados e mais adiantados que a Terra, onde por vezes temos de reencarnar, e para tal, em ambos os casos, temos que fazer adaptação, às vezes demorada, até recebermos novos corpos no planeta em que iremos nos manifestar fisicamente.
Todavia, o espírito é o mesmo e a matéria é a mesma, por todos os quadrantes do infinito, mas, obediente às leis que vigoram nos mundos e nos espaços da criação.
Escrevemos o que sabemos, mas nem tudo o que sabemos podemos escrever.
Deus é sábio e justo.
Somente recebemos o que podemos suportar na escala que já atingimos.
O Senhor gosta das diferenças e mutações, portanto criou as leis que as regulam e assistem, e nós devemos fazer o mesmo.
Somos todos irmãos uns dos outros, com os mesmos direitos e deveres na pauta da vida.
Não existe nada inferior para o grande Arquitecto do Universo; tudo é perfeito e está na mais perfeita ordem, compatível com a harmonia divina, só que estamos em estado de despertar.
Em uns já afloraram maiores valores, em outros menos, mas carregam consigo todos eles, como bênção do Doador Maior.
Não podes pensar que as diferenças físicas, morais e intelectuais possam criar barreiras intransponíveis.
Elas são escolas que devemos estudar com amor, para aprendermos com humildade as lições que todas elas nos oferecem.
Certamente que existem diferenças na organização física dos mundos habitados.
Elas acompanham o estado evolutivo dos mundos e o comportamento da matéria de que são constituídos, na escala de amadurecimento.
Se nos encontrarmos num planeta onde a alimentação dos seus habitantes é rarefeita, onde eles já não precisam mais dos pesados manjares dos homens na Terra, é lógico que a organização fisiológica tem de ser diferente, por não precisarem mais de certos órgãos como estômago, intestinos etc.
Se uma civilização planetária já enxerga sem usar os olhos, é desnecessário esse instrumento da visão, que se atrofiará com o tempo, desabrochando outro sentido que se sobrepõe aos olhos com maior riqueza de detalhes.
O mundo tem a forma que lhe cabe pela sua própria evolução, e isso não altera nada nas leis naturais; antes, as embeleza em todos os sentidos.
Queremos dizer que a génese em todos os globos do universo é a mesma, movida pela mesma lei; no entanto, o tempo e o espaço requerem dela mudanças engenhosas; também o Espírito é o mesmo, só que nos graus de ascensão se afiguram grandes diferenças.
Temos provas, mesmo na Terra, das diferenças, em se tratando dos diferentes reinos da natureza, e mesmo nestes reinos, notaremos as mudanças com a paciência que lhe é devida, para que não se expresse em violência.
Tudo obedece a um ritmo de ascensão sem quebra de harmonia, que é a base da própria vida universal.
A razão nos pede para observar os nossos ancestrais quando movidos em corpo físico.
O tempo, pela força das mudanças, busca o mais perfeito, porque o belo é o ideal da vida, e agora, na velocidade da época em que estamos vivendo, notam-se as diferenças de comportamento de pais para filhos.
A distância, em se tratando de evolução, é mínima.
A mudança de hábitos, e até as mudanças fisiológicas, o processo de alimentação, tudo muda para melhor, em todos os reinos da criação de Deus.
Existem mundos mais atrasados e mais adiantados que a Terra, onde por vezes temos de reencarnar, e para tal, em ambos os casos, temos que fazer adaptação, às vezes demorada, até recebermos novos corpos no planeta em que iremos nos manifestar fisicamente.
Todavia, o espírito é o mesmo e a matéria é a mesma, por todos os quadrantes do infinito, mas, obediente às leis que vigoram nos mundos e nos espaços da criação.
Escrevemos o que sabemos, mas nem tudo o que sabemos podemos escrever.
Deus é sábio e justo.
Somente recebemos o que podemos suportar na escala que já atingimos.
O Senhor gosta das diferenças e mutações, portanto criou as leis que as regulam e assistem, e nós devemos fazer o mesmo.
Somos todos irmãos uns dos outros, com os mesmos direitos e deveres na pauta da vida.
Não existe nada inferior para o grande Arquitecto do Universo; tudo é perfeito e está na mais perfeita ordem, compatível com a harmonia divina, só que estamos em estado de despertar.
Em uns já afloraram maiores valores, em outros menos, mas carregam consigo todos eles, como bênção do Doador Maior.
Não podes pensar que as diferenças físicas, morais e intelectuais possam criar barreiras intransponíveis.
Elas são escolas que devemos estudar com amor, para aprendermos com humildade as lições que todas elas nos oferecem.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
7 - A VIDA E A LUZ
O sol não é a única fonte de luz do universo.
Até as crianças deste século conhecem esta realidade.
As primeiras lições de astronomia nos ensinam essa verdade, mostrando-nos a classificação das estrelas.
Os sóis são inumeráveis na extensão infinita da criação.
Se o nosso sol é uma estrela de quinta grandeza, e as classificadas na quarta, terceira, segunda e primeira?
Sem estar ao par da quantidade dos sóis, mas, para dar uma ideia, são do nosso conhecimento bilhões deles, alguns iguais ao nosso e outros em melhores condições, onde se concentram energia, dando e alimentando vida em todas as direcções do cosmo.
Ninguém é privado das bênçãos de Deus.
Todos nós recebemos o que necessitamos para viver.
É de raciocínio comum que não podemos dizer que onde não há calor não existe vida, que onde falta a luz visível, escapa a inteligência.
Os recursos da Divindade são inumeráveis, os Espíritos tomam corpos diferentes nos diferentes mundos em que habitam.
Há almas que pouco dependem do exterior; elas vivem na própria luz que as circunda.
O ambiente que conheces na Terra ainda se apresenta muito grosseiro diante de mundos venturosos, onde espíritos de alta hierarquia estão estagiando, bem como existem planetas inferiores em comparação com o teu, em que os seres, se podemos dizer, humanos, estão desabrochando os primeiros traços da razão, e a sua inferioridade na escala de ascensão requer um mundo de constituição pesada, de ar, alimentos, água e tudo o mais, nas mesmas condições.
Deus fez de tudo com abundância, dependendo das inteligências procurarem ser obedientes às Suas leis.
Cada globo se apresenta na escala dos planetas com diferenças inumeráveis, no tempo e no espaço, por motivos diversos, e essas diferenças é que tornam o universo em harmonia e beleza indescritíveis.
É o cinetismo divino que faz gerar e despertar os valores da vida.
É certo que existem muitos segredos a desvendar, e sempre vão existir, pois eles nos dão esperança e nos fazem trabalhar, buscando a própria vida na sua plenitude.
A vida não depende da luz do modo que pensas; a luz é que depende da vida que a sustenta e dá a expressão no universo.
Nunca podemos dizer que somente existe vida onde houver condições iguais às da Terra; nunca poderemos dizer que todas as formas físicas dependem de carbono, ar, água e outros elementos indispensáveis ao corpo na Terra.
Isso seria diminuir a sabedoria de Deus que, assim como fez o clima da Terra, para viverem nele o homem, o vegetal e os animais, poderia fazer mundos diferentes para viverem neles outras raças com corpos compatíveis com o ambiente.
E essa é que é a verdade.
Não penses que o homem é o rei da criação:
todos são irmãos, na irmandade divina do tempo, porque tudo que existe saiu das mãos generosas do Criador.
O teu sol, em comparação com a grandeza de outros que brilham no infinito, não existe.
É uma simples luz bruxuleando no universo, como que riscada por um fósforo.
E tudo vem de Deus, que ora chamamos a Grande Luz, por não compreendermos, nem conhecermos outra expressão que Lhe possa retractar a grandeza.
A vida e a sabedoria são muito engenhosas, e cabe a nós buscar seus valores permanentes.
Podemos dizer a todos que nos seguem pela leitura, que as próprias trevas são luzes que dormem, porque o Senhor vibra em tudo, e é tudo que vive.
O sol não é a única fonte de luz do universo.
Até as crianças deste século conhecem esta realidade.
As primeiras lições de astronomia nos ensinam essa verdade, mostrando-nos a classificação das estrelas.
Os sóis são inumeráveis na extensão infinita da criação.
Se o nosso sol é uma estrela de quinta grandeza, e as classificadas na quarta, terceira, segunda e primeira?
Sem estar ao par da quantidade dos sóis, mas, para dar uma ideia, são do nosso conhecimento bilhões deles, alguns iguais ao nosso e outros em melhores condições, onde se concentram energia, dando e alimentando vida em todas as direcções do cosmo.
Ninguém é privado das bênçãos de Deus.
Todos nós recebemos o que necessitamos para viver.
É de raciocínio comum que não podemos dizer que onde não há calor não existe vida, que onde falta a luz visível, escapa a inteligência.
Os recursos da Divindade são inumeráveis, os Espíritos tomam corpos diferentes nos diferentes mundos em que habitam.
Há almas que pouco dependem do exterior; elas vivem na própria luz que as circunda.
O ambiente que conheces na Terra ainda se apresenta muito grosseiro diante de mundos venturosos, onde espíritos de alta hierarquia estão estagiando, bem como existem planetas inferiores em comparação com o teu, em que os seres, se podemos dizer, humanos, estão desabrochando os primeiros traços da razão, e a sua inferioridade na escala de ascensão requer um mundo de constituição pesada, de ar, alimentos, água e tudo o mais, nas mesmas condições.
Deus fez de tudo com abundância, dependendo das inteligências procurarem ser obedientes às Suas leis.
Cada globo se apresenta na escala dos planetas com diferenças inumeráveis, no tempo e no espaço, por motivos diversos, e essas diferenças é que tornam o universo em harmonia e beleza indescritíveis.
É o cinetismo divino que faz gerar e despertar os valores da vida.
É certo que existem muitos segredos a desvendar, e sempre vão existir, pois eles nos dão esperança e nos fazem trabalhar, buscando a própria vida na sua plenitude.
A vida não depende da luz do modo que pensas; a luz é que depende da vida que a sustenta e dá a expressão no universo.
Nunca podemos dizer que somente existe vida onde houver condições iguais às da Terra; nunca poderemos dizer que todas as formas físicas dependem de carbono, ar, água e outros elementos indispensáveis ao corpo na Terra.
Isso seria diminuir a sabedoria de Deus que, assim como fez o clima da Terra, para viverem nele o homem, o vegetal e os animais, poderia fazer mundos diferentes para viverem neles outras raças com corpos compatíveis com o ambiente.
E essa é que é a verdade.
Não penses que o homem é o rei da criação:
todos são irmãos, na irmandade divina do tempo, porque tudo que existe saiu das mãos generosas do Criador.
O teu sol, em comparação com a grandeza de outros que brilham no infinito, não existe.
É uma simples luz bruxuleando no universo, como que riscada por um fósforo.
E tudo vem de Deus, que ora chamamos a Grande Luz, por não compreendermos, nem conhecermos outra expressão que Lhe possa retractar a grandeza.
A vida e a sabedoria são muito engenhosas, e cabe a nós buscar seus valores permanentes.
Podemos dizer a todos que nos seguem pela leitura, que as próprias trevas são luzes que dormem, porque o Senhor vibra em tudo, e é tudo que vive.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
8 - O DIA DA CRIAÇÃO
O dia certo da criação da Terra e o momento em que surgiu o homem na face da mesma escapa a qualquer inventiva que deseje oferecer os dados exactos, para a curiosidade humana.
Alguns escritores modernos atiram críticas desrespeitosas ao velho livro iniciado pelo Legislador Hebreu, por este dizer que a Terra foi feita em seis dias apenas.
Esquecem-se esses defensores da verdade que a própria verdade, em se visitando a humanidade, veste a capa da relatividade, para não ser um veículo de perturbação.
Muitos segredos existentes na Bíblia estão em forma de parábolas ou envolvidos na letra, para oferecer conforto às variadas classes de criaturas.
Encontramos esse processo de comunicação no próprio Novo Testamento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele usou as parábolas para falar à multidão.
Esse modo de falar por vezes atravessa séculos e mais séculos, conduzindo a mensagem para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, como Ele mesmo Se refere aos ansiosos pela verdade.
A própria ciência moderna nos dá uma visão da paciente mutação das coisas.
Vejamos a transformação do carvão em diamante, feita pela natureza em milhões de anos.
Nada é feito com violência.
Observemos a petrificação de animais encontrados nas rochas, e a própria pedra que já foi água em passado de difícil demarcação.
Se o crítico de hoje se colocasse no lugar de Moisés, o que iria escrever sobre a criação?
Talvez os mais endurecidos dissessem que não escreveriam nada, para não dizer da forma que foi dito.
Por isso é que nenhum desses foi Moisés, porque era preciso iniciar, do modo que o mundo espiritual achasse mais conveniente.
O Legislador foi um instrumento dos Espíritos superiores.
Deu início a uma obra grandiosa que persiste até nos dias em que vivemos, admirada e seguida, respeitada e comentada, vivida e interpretada à luz de todas as épocas.
O fanatismo em torno da Bíblia é obra dos homens que ainda não alcançaram o bom senso, pois ele existe em todas as religiões, senão na própria ciência ou filosofia.
Compete a cada um de nós um estudo sério sobre a matéria e uma
meditação respeitosa sobre os assuntos ventilados no Livro Sagrado, chegando à conclusão de que o bem feito por ele em todo o mundo ultrapassa as nossas esperanças em outras fontes.
O próprio Jesus a chamou de lei, dizendo:
Não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento.
E o Novo Testamento sentiu-se seguro ligado ao Velho, como criança obediente ao pai, para depois ajudá-lo no seu roteiro de novas eras.
O mestre tinha grande zelo no cumprimento das escrituras, pois foi Ele mesmo, do mundo espiritual, quem enviou Moisés e os profetas, no anúncio de todas as verdades, do modo que elas foram pregadas, para depois consolidá-las com a Sua própria presença, que o mundo recebeu como um prémio dos Céus, para nunca mais se esquecer dessas bênçãos de Deus aos filhos da Terra.
Não te preocupes em demasia com o dia da criação, na exactidão do termo, nem com o momento em que foi criado o homem, e sim, com a urgência do despertar interior das criaturas, dos valores imortais do espírito, onde mora Deus no trono da consciência.
Adão é, pois, um símbolo da criatura; podemos tê-lo como um tronco de raça, como houve muitos.
Quem desejar descobrir qual foi o primeiro homem, que faça isso primeiro:
descubra qual foi a primeira flor de uma gigante mangueira florida, que a razão dará a resposta exacta do que queremos dizer.
Que Jesus nos abençoe.
O dia certo da criação da Terra e o momento em que surgiu o homem na face da mesma escapa a qualquer inventiva que deseje oferecer os dados exactos, para a curiosidade humana.
Alguns escritores modernos atiram críticas desrespeitosas ao velho livro iniciado pelo Legislador Hebreu, por este dizer que a Terra foi feita em seis dias apenas.
Esquecem-se esses defensores da verdade que a própria verdade, em se visitando a humanidade, veste a capa da relatividade, para não ser um veículo de perturbação.
Muitos segredos existentes na Bíblia estão em forma de parábolas ou envolvidos na letra, para oferecer conforto às variadas classes de criaturas.
Encontramos esse processo de comunicação no próprio Novo Testamento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele usou as parábolas para falar à multidão.
Esse modo de falar por vezes atravessa séculos e mais séculos, conduzindo a mensagem para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, como Ele mesmo Se refere aos ansiosos pela verdade.
A própria ciência moderna nos dá uma visão da paciente mutação das coisas.
Vejamos a transformação do carvão em diamante, feita pela natureza em milhões de anos.
Nada é feito com violência.
Observemos a petrificação de animais encontrados nas rochas, e a própria pedra que já foi água em passado de difícil demarcação.
Se o crítico de hoje se colocasse no lugar de Moisés, o que iria escrever sobre a criação?
Talvez os mais endurecidos dissessem que não escreveriam nada, para não dizer da forma que foi dito.
Por isso é que nenhum desses foi Moisés, porque era preciso iniciar, do modo que o mundo espiritual achasse mais conveniente.
O Legislador foi um instrumento dos Espíritos superiores.
Deu início a uma obra grandiosa que persiste até nos dias em que vivemos, admirada e seguida, respeitada e comentada, vivida e interpretada à luz de todas as épocas.
O fanatismo em torno da Bíblia é obra dos homens que ainda não alcançaram o bom senso, pois ele existe em todas as religiões, senão na própria ciência ou filosofia.
Compete a cada um de nós um estudo sério sobre a matéria e uma
meditação respeitosa sobre os assuntos ventilados no Livro Sagrado, chegando à conclusão de que o bem feito por ele em todo o mundo ultrapassa as nossas esperanças em outras fontes.
O próprio Jesus a chamou de lei, dizendo:
Não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento.
E o Novo Testamento sentiu-se seguro ligado ao Velho, como criança obediente ao pai, para depois ajudá-lo no seu roteiro de novas eras.
O mestre tinha grande zelo no cumprimento das escrituras, pois foi Ele mesmo, do mundo espiritual, quem enviou Moisés e os profetas, no anúncio de todas as verdades, do modo que elas foram pregadas, para depois consolidá-las com a Sua própria presença, que o mundo recebeu como um prémio dos Céus, para nunca mais se esquecer dessas bênçãos de Deus aos filhos da Terra.
Não te preocupes em demasia com o dia da criação, na exactidão do termo, nem com o momento em que foi criado o homem, e sim, com a urgência do despertar interior das criaturas, dos valores imortais do espírito, onde mora Deus no trono da consciência.
Adão é, pois, um símbolo da criatura; podemos tê-lo como um tronco de raça, como houve muitos.
Quem desejar descobrir qual foi o primeiro homem, que faça isso primeiro:
descubra qual foi a primeira flor de uma gigante mangueira florida, que a razão dará a resposta exacta do que queremos dizer.
Que Jesus nos abençoe.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
9 - AS DIVISÕES DOS SERES
As divisões dos seres são inumeráveis, no reino da Terra; contudo, eles se encontram existindo com a mesma força espiritual de Deus.
As divisões dos reinos são escalas, onde cabe a cada um existir e viver do modo que a sua constituição comportar, pelo despertar de valores existentes na gradatividade das eras.
Os seres a que chamamos inorgânicos estão se preparando, no seio do tempo, para alcançarem organismos compatíveis com as suas necessidades de viver melhor.
Todos os seres da Terra, todos os animais e mesmo as plantas, começaram há milhões de anos como sendo unicelulares, para depois serem transformados em formas variadas, pelas mãos invisíveis dos benfeitores da eternidade, espíritos angélicos que se ocupam com o despertamento dos dons que dormem nos animais, nos homens e na natureza.
Classifica-se, na Terra, por seres inorgânicos, aqueles que não têm movimento próprio, tais como os minerais, a água, o ar etc., assim nos diz O Livro dos Espíritos, entretanto, esses seres têm uma grande actividade interna:
a vida no seu interior é sobremaneira grandiosa, dirigida igualmente por leis espirituais que regulam e fazem crescer todas as criações de Deus.
O espírito passa por uma fileira interminável para alcançar a razão, dom que veio se transformando nesta viagem, por leis que activam e regulam as qualidades da alma.
Os seres que têm movimento próprio se encontram em uma escala mais elevada de vida.
A árvore está em estado de sonho, com o seu psiquismo em fase de formação, já com certas sensibilidades que retractam algumas emoções.
Os animais tanto mostram os movimentos internos dos seus órgãos, como os externos, e o próprio instinto se consagra em uma escala maior do que nas árvores.
Os homens já mostram as claridades evolutivas como criaturas superiores, porque são dotados de razão.
Nesses, a inteligência se manifesta pela força da evolução — se esse é bem o termo —, que põe a pensar todos os sábios do mundo, principalmente os materialistas, que sempre perguntam no silêncio dos laboratórios:
de onde vem a inteligência?
Somente a presença do espírito no corpo pode responder.
Verdade é que eles ainda não acreditam, mesmo vendo e tocando, negam por imaturidade espiritual.
Deus não fez nada escondido: nós é que não temos qualidades para assimilar as verdades estabelecidas pelas leis do Criador, porém, a maturidade nos confere os meios de descobrir segredos escondidos desde o princípio, nas dobras do próprio tempo, de acordo com as nossas necessidades.
Não devemos nos afligir com verdades que ainda não suportamos; tudo vem a seu tempo, por aquiescência dAquele que nos criou a todos; toda a sabedoria parte de Deus, todo amor está nEle, que é a fonte.
Toda a vida promana de Seu seio.
Os homens não devem desprezar nenhum dos reinos da natureza, nem se afastar de nenhuma das raças suas irmãs.
Tudo que existe na Terra é criação dAquele que sabe mais que todos nós, e nos empresta meios invisíveis para que possamos viver em paz.
Enquanto vigorarem o egoísmo e o orgulho nos caminhos humanos, a miséria não se afastará da Terra, e os mais miseráveis são os usurpadores dos bens que não lhes pertencem.
E foi por essa necessidade de melhorar os sentimentos dos povos, que Deus enviou Seu filho do coração para nos ensinar a viver, nos moldes que a harmonia pudesse dominar todo o ambiente da casa terrena.
Queremos dizer a todos que possam nos ler, que a vida existe em tudo que foi criado por Deus, no grau que a forma certamente atingiu.
As divisões dos seres são inumeráveis, no reino da Terra; contudo, eles se encontram existindo com a mesma força espiritual de Deus.
As divisões dos reinos são escalas, onde cabe a cada um existir e viver do modo que a sua constituição comportar, pelo despertar de valores existentes na gradatividade das eras.
Os seres a que chamamos inorgânicos estão se preparando, no seio do tempo, para alcançarem organismos compatíveis com as suas necessidades de viver melhor.
Todos os seres da Terra, todos os animais e mesmo as plantas, começaram há milhões de anos como sendo unicelulares, para depois serem transformados em formas variadas, pelas mãos invisíveis dos benfeitores da eternidade, espíritos angélicos que se ocupam com o despertamento dos dons que dormem nos animais, nos homens e na natureza.
Classifica-se, na Terra, por seres inorgânicos, aqueles que não têm movimento próprio, tais como os minerais, a água, o ar etc., assim nos diz O Livro dos Espíritos, entretanto, esses seres têm uma grande actividade interna:
a vida no seu interior é sobremaneira grandiosa, dirigida igualmente por leis espirituais que regulam e fazem crescer todas as criações de Deus.
O espírito passa por uma fileira interminável para alcançar a razão, dom que veio se transformando nesta viagem, por leis que activam e regulam as qualidades da alma.
Os seres que têm movimento próprio se encontram em uma escala mais elevada de vida.
A árvore está em estado de sonho, com o seu psiquismo em fase de formação, já com certas sensibilidades que retractam algumas emoções.
Os animais tanto mostram os movimentos internos dos seus órgãos, como os externos, e o próprio instinto se consagra em uma escala maior do que nas árvores.
Os homens já mostram as claridades evolutivas como criaturas superiores, porque são dotados de razão.
Nesses, a inteligência se manifesta pela força da evolução — se esse é bem o termo —, que põe a pensar todos os sábios do mundo, principalmente os materialistas, que sempre perguntam no silêncio dos laboratórios:
de onde vem a inteligência?
Somente a presença do espírito no corpo pode responder.
Verdade é que eles ainda não acreditam, mesmo vendo e tocando, negam por imaturidade espiritual.
Deus não fez nada escondido: nós é que não temos qualidades para assimilar as verdades estabelecidas pelas leis do Criador, porém, a maturidade nos confere os meios de descobrir segredos escondidos desde o princípio, nas dobras do próprio tempo, de acordo com as nossas necessidades.
Não devemos nos afligir com verdades que ainda não suportamos; tudo vem a seu tempo, por aquiescência dAquele que nos criou a todos; toda a sabedoria parte de Deus, todo amor está nEle, que é a fonte.
Toda a vida promana de Seu seio.
Os homens não devem desprezar nenhum dos reinos da natureza, nem se afastar de nenhuma das raças suas irmãs.
Tudo que existe na Terra é criação dAquele que sabe mais que todos nós, e nos empresta meios invisíveis para que possamos viver em paz.
Enquanto vigorarem o egoísmo e o orgulho nos caminhos humanos, a miséria não se afastará da Terra, e os mais miseráveis são os usurpadores dos bens que não lhes pertencem.
E foi por essa necessidade de melhorar os sentimentos dos povos, que Deus enviou Seu filho do coração para nos ensinar a viver, nos moldes que a harmonia pudesse dominar todo o ambiente da casa terrena.
Queremos dizer a todos que possam nos ler, que a vida existe em tudo que foi criado por Deus, no grau que a forma certamente atingiu.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
10 - MATÉRIA DIFERENTE
Há diferentes estados da matéria, dependendo do grau que ela se encontra na pauta da ascensão, entretanto, em se buscando o princípio, ela é a mesma em qualquer-lugar a que foi chamada a servir.
O agente ideador de todos os corpos que buscam a perfeição é pois, o movimento.
As forças se inter-cruzam em um campo formado pelo cinetismo e formam corpos diferentes, com diferenciação na própria matéria; essa é a riqueza das coisas que foram estabelecidas pelo grande Arquitecto do Universo.
A Inteligência Suprema é sábia e soberana, e se nós outros achamos que existem muitos os segredos na natureza, na verdade existem muito mais do que imaginamos.
É, pois, infinita a lavoura de pesquisas.
O que os homens, e nós mesmos, já conseguimos entender e, por vezes, dominar, ainda não é um traço na imensa escrita divina nas mãos dos arcanos da divindade.
Os corpos orgânicos e inorgânicos mostram alguma diferenciação no que toca a sua presença, todavia, nos seus fundamentos é a mesma matéria primitiva a obedecer ao tempo, à força da gravidade e ao agente universal que encontra campo de afinidade na profundidade do seu seio e ali activa outros movimentos, objectivando o despertamento dos valores que em tudo existe, doados pelo amor dAquele que nos deu a própria vida.
Devemos saber que toda a matéria é visitada por fora e por dentro por esse agente universal, entretanto, nos corpos que já mostram maturidade e que passam a ser corpos orgânicos, ele encontra coesão, animalizando a própria matéria e dando aspectos de mais vida.
Ele, esse agente divino, é que lhe faz surgir movimento próprio, caindo o corpo na classificação de outro reino, que é o dos corpos orgânicos.
O que tentamos escrever sobre esse assunto são leves traços, para que possas achar “onde enfiar a linha na agulha e costurar livremente” a vida toda.
Cada criatura é um pesquisador, e é da sua obrigação estudar, meditar, examinar e chegar às conclusões que correspondem à verdade.
Cada um de nós temos de dar a nossa cooperação na grande estrutura universal do saber, porque todos nós estamos procurando saber o que Deus escreveu no grande livro da natureza, e isso é altamente compensador; desperta no nosso coração uma alegria grandiosa pelo domínio que vamos alcançando nas direcções que nos compete percorrer.
Não podemos nunca desprezar a matéria.
Ela é o primeiro passo para o nosso aprendizado.
Se o espírito não precisasse da matéria, ela não existiria.
O Espírito é irmão da matéria em toda a sua extensão de vida, a luz é irmã das trevas, onde quer que estejam essas duas forças, e Deus é Pai de tudo que existe e que, porventura, venha a existir.
Tornamos a repetir que a matéria primitiva é a mesma onde quer que estejas.
Ao sair da fonte universal, ela vai tomando caracteres diferentes até chegar à sublimação.
Em todos os planos existe matéria, na rarefacção que o progresso a faz atingir.
Não podemos separar a matéria do espírito em nenhuma circunstância,
como não podemos nos separar da fonte de vida que nos gerou — Deus é Deus de tudo e de todos.
A matéria nos corpos orgânicos está animalizada, nos diz O Livro dos Espíritos, e ela, nos corpos psíquicos, está espiritualizada.
Para que entendas melhor essas leis, deves somente entrar pela porta do amor, que as tuas faculdades de entendimento abrir-se-ão até o desconhecido, e cada vez mais avançarás em direcção a Deus.
Há diferentes estados da matéria, dependendo do grau que ela se encontra na pauta da ascensão, entretanto, em se buscando o princípio, ela é a mesma em qualquer-lugar a que foi chamada a servir.
O agente ideador de todos os corpos que buscam a perfeição é pois, o movimento.
As forças se inter-cruzam em um campo formado pelo cinetismo e formam corpos diferentes, com diferenciação na própria matéria; essa é a riqueza das coisas que foram estabelecidas pelo grande Arquitecto do Universo.
A Inteligência Suprema é sábia e soberana, e se nós outros achamos que existem muitos os segredos na natureza, na verdade existem muito mais do que imaginamos.
É, pois, infinita a lavoura de pesquisas.
O que os homens, e nós mesmos, já conseguimos entender e, por vezes, dominar, ainda não é um traço na imensa escrita divina nas mãos dos arcanos da divindade.
Os corpos orgânicos e inorgânicos mostram alguma diferenciação no que toca a sua presença, todavia, nos seus fundamentos é a mesma matéria primitiva a obedecer ao tempo, à força da gravidade e ao agente universal que encontra campo de afinidade na profundidade do seu seio e ali activa outros movimentos, objectivando o despertamento dos valores que em tudo existe, doados pelo amor dAquele que nos deu a própria vida.
Devemos saber que toda a matéria é visitada por fora e por dentro por esse agente universal, entretanto, nos corpos que já mostram maturidade e que passam a ser corpos orgânicos, ele encontra coesão, animalizando a própria matéria e dando aspectos de mais vida.
Ele, esse agente divino, é que lhe faz surgir movimento próprio, caindo o corpo na classificação de outro reino, que é o dos corpos orgânicos.
O que tentamos escrever sobre esse assunto são leves traços, para que possas achar “onde enfiar a linha na agulha e costurar livremente” a vida toda.
Cada criatura é um pesquisador, e é da sua obrigação estudar, meditar, examinar e chegar às conclusões que correspondem à verdade.
Cada um de nós temos de dar a nossa cooperação na grande estrutura universal do saber, porque todos nós estamos procurando saber o que Deus escreveu no grande livro da natureza, e isso é altamente compensador; desperta no nosso coração uma alegria grandiosa pelo domínio que vamos alcançando nas direcções que nos compete percorrer.
Não podemos nunca desprezar a matéria.
Ela é o primeiro passo para o nosso aprendizado.
Se o espírito não precisasse da matéria, ela não existiria.
O Espírito é irmão da matéria em toda a sua extensão de vida, a luz é irmã das trevas, onde quer que estejam essas duas forças, e Deus é Pai de tudo que existe e que, porventura, venha a existir.
Tornamos a repetir que a matéria primitiva é a mesma onde quer que estejas.
Ao sair da fonte universal, ela vai tomando caracteres diferentes até chegar à sublimação.
Em todos os planos existe matéria, na rarefacção que o progresso a faz atingir.
Não podemos separar a matéria do espírito em nenhuma circunstância,
como não podemos nos separar da fonte de vida que nos gerou — Deus é Deus de tudo e de todos.
A matéria nos corpos orgânicos está animalizada, nos diz O Livro dos Espíritos, e ela, nos corpos psíquicos, está espiritualizada.
Para que entendas melhor essas leis, deves somente entrar pela porta do amor, que as tuas faculdades de entendimento abrir-se-ão até o desconhecido, e cada vez mais avançarás em direcção a Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
11 - A ANIMALIZAÇÃO DA MATÉRIA
Já dissemos e tornamos a repetir: o agente divino interpenetra tudo.
Ele é como que o hálito de Deus auscultando toda a criação nos seus mínimos detalhes, no entanto, a matéria mais ou menos amadurecida, com ele afiniza e fica em estado de vivência animalizada, em um processo que a própria ciência deixa escapar, por enquanto, nas suas pesquisas, mesmo as mais profundas.
Todo espiritualismo, e principalmente a Doutrina dos Espíritos, nos fez entender o respeito que devemos demonstrar por tudo que existe, porque em tudo existe igualmente o traço da divindade, para que a vida ali prolifere e esplenda nas belezas que os Céus desejam.
Nada existe por si só.
Em cada coisa e em cada alma, a protecção de Deus não se faz esperar.
Ele é presente em todos os instantes, nos inspirando e protegendo, em todas as modificações e avanços espirituais.
Allan Kardec, na sua razão profunda sobre quaisquer temas a analisar, sentiu a profundidade das respostas dos Espíritos superiores, diante das suas perguntas inteligentes, e viu um novo mundo a se abrir para a religião, a ciência e, certamente, para a filosofia, procurando por todos os meios possíveis ajudar a erguer esse grande edifício doutrinário, capaz de esclarecer o mundo todo, por vias já usadas antes, mas não disciplinadas.
Nós vivemos, esta é a verdade, ligados a vários mundos e em plena comunicação com eles, e eles connosco, mesmo inconscientemente.
Quando passamos a ter conhecimento disto, as comunicações melhoram, e as trocas de experiências se fertilizam em um processo de simbiose consciente, no qual o amor e a verdade se manifestam com maior solicitude.
Existem véus para serem soerguidos em todos os campos do saber, esperando de nós a disposição de alunos corajosos e trabalhadores, para saber e compreender os deveres diante das realizações e dos nossos compromissos.
O Espírito desejoso de conhecer a si mesmo e o ambiente onde vive é aquele que está disposto a dar o primeiro passo na eternidade dos esclarecimentos espirituais, e não perde tempo, no tempo que passa a nosso favor.
A matéria é a presença divina a nossa frente.
Pode-se dizer que é o seio da geração que transforma constantemente os seus próprios valores, em claridades benfeitoras.
Tudo na vida é fecundado.
O sexo vai desde a forma unicelular até os anjos, em uma ascensão de esplendor, dando e fazendo ambiente para que a vida se expresse nas bênçãos de Deus.
O princípio vital fecunda a matéria, que vira mãe por se consubstanciar em movimento, expressando a vida com maior fulgor e mostrando tonalidades de belezas em todos os seus gestos e que, consequentemente, busca outras formas mais elevadas.
O estudo das transformações já é fascinante, e se torna muito mais, quando nos conscientizamos destes valores em nós mesmos.
O ser espiritual, encarnado ou desencarnado, quando começa a auto-educação, no silêncio de cada dia, sem reclamar, sem discutir, ou sem exigir, mesmo em detrimento de sua própria paz transitória, com o espaço de tempo acenderá uma luz no seu próprio céu interior, em conexão com a luz que sustenta e gera vidas, que lhe bafejará todo o ser, garantindo-lhe uma paz imperturbável no coração e no reino da consciência, mostrando-lhe que valeu a pena sofrer, lutar e confiar no trabalho empreendido por dentro, porque todo o exterior passou a lhe obedecer, para a conquista da felicidade que todos almejamos.
Abençoemos a matéria, pois ela é nosso veículo de trabalho e de esperança!
Já dissemos e tornamos a repetir: o agente divino interpenetra tudo.
Ele é como que o hálito de Deus auscultando toda a criação nos seus mínimos detalhes, no entanto, a matéria mais ou menos amadurecida, com ele afiniza e fica em estado de vivência animalizada, em um processo que a própria ciência deixa escapar, por enquanto, nas suas pesquisas, mesmo as mais profundas.
Todo espiritualismo, e principalmente a Doutrina dos Espíritos, nos fez entender o respeito que devemos demonstrar por tudo que existe, porque em tudo existe igualmente o traço da divindade, para que a vida ali prolifere e esplenda nas belezas que os Céus desejam.
Nada existe por si só.
Em cada coisa e em cada alma, a protecção de Deus não se faz esperar.
Ele é presente em todos os instantes, nos inspirando e protegendo, em todas as modificações e avanços espirituais.
Allan Kardec, na sua razão profunda sobre quaisquer temas a analisar, sentiu a profundidade das respostas dos Espíritos superiores, diante das suas perguntas inteligentes, e viu um novo mundo a se abrir para a religião, a ciência e, certamente, para a filosofia, procurando por todos os meios possíveis ajudar a erguer esse grande edifício doutrinário, capaz de esclarecer o mundo todo, por vias já usadas antes, mas não disciplinadas.
Nós vivemos, esta é a verdade, ligados a vários mundos e em plena comunicação com eles, e eles connosco, mesmo inconscientemente.
Quando passamos a ter conhecimento disto, as comunicações melhoram, e as trocas de experiências se fertilizam em um processo de simbiose consciente, no qual o amor e a verdade se manifestam com maior solicitude.
Existem véus para serem soerguidos em todos os campos do saber, esperando de nós a disposição de alunos corajosos e trabalhadores, para saber e compreender os deveres diante das realizações e dos nossos compromissos.
O Espírito desejoso de conhecer a si mesmo e o ambiente onde vive é aquele que está disposto a dar o primeiro passo na eternidade dos esclarecimentos espirituais, e não perde tempo, no tempo que passa a nosso favor.
A matéria é a presença divina a nossa frente.
Pode-se dizer que é o seio da geração que transforma constantemente os seus próprios valores, em claridades benfeitoras.
Tudo na vida é fecundado.
O sexo vai desde a forma unicelular até os anjos, em uma ascensão de esplendor, dando e fazendo ambiente para que a vida se expresse nas bênçãos de Deus.
O princípio vital fecunda a matéria, que vira mãe por se consubstanciar em movimento, expressando a vida com maior fulgor e mostrando tonalidades de belezas em todos os seus gestos e que, consequentemente, busca outras formas mais elevadas.
O estudo das transformações já é fascinante, e se torna muito mais, quando nos conscientizamos destes valores em nós mesmos.
O ser espiritual, encarnado ou desencarnado, quando começa a auto-educação, no silêncio de cada dia, sem reclamar, sem discutir, ou sem exigir, mesmo em detrimento de sua própria paz transitória, com o espaço de tempo acenderá uma luz no seu próprio céu interior, em conexão com a luz que sustenta e gera vidas, que lhe bafejará todo o ser, garantindo-lhe uma paz imperturbável no coração e no reino da consciência, mostrando-lhe que valeu a pena sofrer, lutar e confiar no trabalho empreendido por dentro, porque todo o exterior passou a lhe obedecer, para a conquista da felicidade que todos almejamos.
Abençoemos a matéria, pois ela é nosso veículo de trabalho e de esperança!
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
12 - O AGENTE DIVINO
Deus, o sustentáculo da vida em todos os quadrantes do infinito, deixa escapar de Si um agente divino, cujo fulgor não podemos descrever, pois, os nossos sentidos são frágeis para registá-lo na sua totalidade absoluta.
Podemos passar a chamar esse fluido puríssimo de força cósmica que, desde que nasce das mãos do divino Doador, dá início às suas intermináveis modificações, visitando, aqui e ali, todos os departamentos da Casa do Senhor.
A força vital muito falada em O Livro dos Espíritos é filha da matéria universal, já também modificada.
Esse agente magnético, ao tocar a matéria em estado de inércia, empresta-lhe movimento e esta lhe dá o seio, em um estado de fecundação valorosa, correspondendo, assim à própria vida.
Quando a matéria assimila a vitalidade, ela modifica a sua inter-estrutura, e abre-se como uma flor na sensibilidade peculiar ao princípio da vida que ali fecundou, pelo beijo da luz de Deus.
A matéria, para receber o espírito, filho de Deus, na expressão do Evangelho, é necessária à sensibilização pelo fluido vital, intermediário entre um e outro, ponte pela qual os dois se conhecem na intimidade.
Se Deus opera constantemente na Sua posição de Soberano do Universo, tudo se move, para que a vida se expresse na fulguração da luz imortal.
A matéria bruta é O primeiro estágio; o tempo a coloca em estado receptivo, e a força vital dar-lhe-á movimento.
Assim, ela avança pelo desabrochar das suas qualidades intrínsecas, buscando vida, modificando estruturas e criando condições para servi de corpo ao espírito imortal, na qualidade de filho mais próximo do Senhor.
Tudo vem de Deus.
A própria Bíblia afirma essa verdade, e ela realmente é filha do Criador em todos os seus aspectos.
Tudo se processa em variadas concordâncias, na luz universal.
Devemos estudar para conhecer, para discernir, e a razão não deve ficar estática; ela também obedece à lei da ascensão, a que chamamos de evolução, caindo com o tempo em um reino mais amplo, o da Intuição.
Esta avança com o tempo e nas bênçãos do espaço, buscando pela maturidade o estado de conscientização, que é o fenómeno da consciência, antes dividida em vários estágios, em um só volume unificado, reunindo todas as experiências absorvidas em inúmeras reencarnações, mostrando todas as qualidades como em um livro, a quem quer que seja.
É a luz em cima do alqueire a que se referem os ensinamentos do Senhor Jesus.
Temos muito que aprender, todos nós, na qualidade de alunos do Grande Mestre, e é isso que devemos buscar todos os dias, meses e anos, porém, aprender sempre com amor, na causa e pela causa de Deus.
Estamos em um começo difícil na estrutura em que nos apoiamos.
Estamos passando pelas dificuldades que criamos em um passado distante, mas, se soubermos desempenhar esses deveres, alcançaremos a vitória e uma explosão de luz vai acontecer no nosso mundo íntimo, abrindo portas para a nossa libertação espiritual.
Convém a nós outros aproveitarmos o tempo que passa, pisarmos firme no batente da porta que se nos abre para a Luz, e, se a lei em todo o universo é de modificações, compete a nós todos entrar e respeitar essa lei, modificando o nosso mundo íntimo, nas regras estabelecidas por Jesus, ao alcance de Deus.
Deus, o sustentáculo da vida em todos os quadrantes do infinito, deixa escapar de Si um agente divino, cujo fulgor não podemos descrever, pois, os nossos sentidos são frágeis para registá-lo na sua totalidade absoluta.
Podemos passar a chamar esse fluido puríssimo de força cósmica que, desde que nasce das mãos do divino Doador, dá início às suas intermináveis modificações, visitando, aqui e ali, todos os departamentos da Casa do Senhor.
A força vital muito falada em O Livro dos Espíritos é filha da matéria universal, já também modificada.
Esse agente magnético, ao tocar a matéria em estado de inércia, empresta-lhe movimento e esta lhe dá o seio, em um estado de fecundação valorosa, correspondendo, assim à própria vida.
Quando a matéria assimila a vitalidade, ela modifica a sua inter-estrutura, e abre-se como uma flor na sensibilidade peculiar ao princípio da vida que ali fecundou, pelo beijo da luz de Deus.
A matéria, para receber o espírito, filho de Deus, na expressão do Evangelho, é necessária à sensibilização pelo fluido vital, intermediário entre um e outro, ponte pela qual os dois se conhecem na intimidade.
Se Deus opera constantemente na Sua posição de Soberano do Universo, tudo se move, para que a vida se expresse na fulguração da luz imortal.
A matéria bruta é O primeiro estágio; o tempo a coloca em estado receptivo, e a força vital dar-lhe-á movimento.
Assim, ela avança pelo desabrochar das suas qualidades intrínsecas, buscando vida, modificando estruturas e criando condições para servi de corpo ao espírito imortal, na qualidade de filho mais próximo do Senhor.
Tudo vem de Deus.
A própria Bíblia afirma essa verdade, e ela realmente é filha do Criador em todos os seus aspectos.
Tudo se processa em variadas concordâncias, na luz universal.
Devemos estudar para conhecer, para discernir, e a razão não deve ficar estática; ela também obedece à lei da ascensão, a que chamamos de evolução, caindo com o tempo em um reino mais amplo, o da Intuição.
Esta avança com o tempo e nas bênçãos do espaço, buscando pela maturidade o estado de conscientização, que é o fenómeno da consciência, antes dividida em vários estágios, em um só volume unificado, reunindo todas as experiências absorvidas em inúmeras reencarnações, mostrando todas as qualidades como em um livro, a quem quer que seja.
É a luz em cima do alqueire a que se referem os ensinamentos do Senhor Jesus.
Temos muito que aprender, todos nós, na qualidade de alunos do Grande Mestre, e é isso que devemos buscar todos os dias, meses e anos, porém, aprender sempre com amor, na causa e pela causa de Deus.
Estamos em um começo difícil na estrutura em que nos apoiamos.
Estamos passando pelas dificuldades que criamos em um passado distante, mas, se soubermos desempenhar esses deveres, alcançaremos a vitória e uma explosão de luz vai acontecer no nosso mundo íntimo, abrindo portas para a nossa libertação espiritual.
Convém a nós outros aproveitarmos o tempo que passa, pisarmos firme no batente da porta que se nos abre para a Luz, e, se a lei em todo o universo é de modificações, compete a nós todos entrar e respeitar essa lei, modificando o nosso mundo íntimo, nas regras estabelecidas por Jesus, ao alcance de Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
13 - A TERCEIRA FORÇA
Entre a matéria e o espírito existe uma terceira força que recebe variados nomes, inclusive este, energia vital.
A força vital percorre todo o corpo, afinizando-se com ele em todas as suas nuances e sensibilizando-o, para que o Espírito possa nele morar temporariamente e dominá-lo em todos os seus impulsos.
E graças a essa incorporação do espírito na matéria, onde a maturidade se dá na alma e por força evolutiva da mesma, vão se criando novos corpos, de acordo com as necessidades que o espírito manifesta, atingindo a sua plenitude.
Entretanto, a matéria primitiva continua a ser a mesma em todos os estágios de vida manifestada.
As diferenças são processos criados, pela natureza, de conformidade com o anseio do ser na sua ascensão para Deus.
A força vital é um agente divino, na divina extensão do universo, filha do fluido cósmico, que nasce nas mudanças de vibrações ideada pelo Grande Soberano; entretanto, é bom que fique bem claro que, por trás de todas as mudanças de comportamento da energia divina operam as mãos dos engenheiros siderais, Espíritos altamente evoluídos, encarregados na co-criação do Senhor de todos os mundos.
É de se notar que todos os ensinamentos espiritualistas modernos e antigos, que conhecemos por filosofias e religiões, falam do tríplice aspecto do universo: matéria, energia e espírito.
São valores que se confundem, e um não pode ter vida sem o outro; essa é uma realidade dentro do ninho cósmico.
O espírito, para comunicar ou manifestar-se na matéria, tem seu agente propondo a sensibilidade entre um e outro extremo.
Esta é uma lei estabelecida em tudo.
Mesmo no mundo haverá de existir os intermediários, para que se processe o equilíbrio e a harmonia.
Basta meditarmos no que tange à vida na Terra, nos seus lances diários, para que possamos nos certificar dessa verdade: a terceira força.
A luz do sol não pode vir directamente à Terra.
Ela é polarizada no sentido de seus raios serem mais úteis, como benfeitores que são; desta maneira, é coada por um terceiro corpo em forma de gás, para que a vida se regale e cresça em profusão, em todos os sentidos.
Em um lar existem pai, mãe e filhos.
Faltando uma destas forças de vida, começa a surgir a desarmonia com mais frequência.
No comércio, sempre existe o intermediário.
Este é quem classifica a mercadoria, dentro de tais responsabilidades.
Até no amor na Terra, e mesmo nos céus, existe o terceiro agente, que são as leis que garantem essa amizade divina, estabelecendo direitos e deveres para os que se dispuseram a se amar mutuamente.
A vida é uma sublimidade!
Quem quiser vivê-la sob todos os aspectos, observe a harmonia do universo; copie sua cadência e procure viver e respeitar todas as suas nuances.
Quem fugir das normas da natureza divina criará situações de difícil solução, em todos os seus caminhos.
É por isso que O Evangelho Segundo o Espiritismo nos indica que Fora da Caridade não há Salvação.
A caridade se realiza quando respeitamos todas as leis criadas por Deus, para garantir e sustentar a sua grandiosa criação.
Fugir dela, ou delas, é procurar sofrimentos em toda parte.
Somente voltando à casa do Pai, somente nos voltando para as coisas naturais, é que a consciência nos dará trégua, nos deixando em uma tranquilidade imperturbável.
A felicidade tem raízes na obediência, que é filha do Amor.
Entre a matéria e o espírito existe uma terceira força que recebe variados nomes, inclusive este, energia vital.
A força vital percorre todo o corpo, afinizando-se com ele em todas as suas nuances e sensibilizando-o, para que o Espírito possa nele morar temporariamente e dominá-lo em todos os seus impulsos.
E graças a essa incorporação do espírito na matéria, onde a maturidade se dá na alma e por força evolutiva da mesma, vão se criando novos corpos, de acordo com as necessidades que o espírito manifesta, atingindo a sua plenitude.
Entretanto, a matéria primitiva continua a ser a mesma em todos os estágios de vida manifestada.
As diferenças são processos criados, pela natureza, de conformidade com o anseio do ser na sua ascensão para Deus.
A força vital é um agente divino, na divina extensão do universo, filha do fluido cósmico, que nasce nas mudanças de vibrações ideada pelo Grande Soberano; entretanto, é bom que fique bem claro que, por trás de todas as mudanças de comportamento da energia divina operam as mãos dos engenheiros siderais, Espíritos altamente evoluídos, encarregados na co-criação do Senhor de todos os mundos.
É de se notar que todos os ensinamentos espiritualistas modernos e antigos, que conhecemos por filosofias e religiões, falam do tríplice aspecto do universo: matéria, energia e espírito.
São valores que se confundem, e um não pode ter vida sem o outro; essa é uma realidade dentro do ninho cósmico.
O espírito, para comunicar ou manifestar-se na matéria, tem seu agente propondo a sensibilidade entre um e outro extremo.
Esta é uma lei estabelecida em tudo.
Mesmo no mundo haverá de existir os intermediários, para que se processe o equilíbrio e a harmonia.
Basta meditarmos no que tange à vida na Terra, nos seus lances diários, para que possamos nos certificar dessa verdade: a terceira força.
A luz do sol não pode vir directamente à Terra.
Ela é polarizada no sentido de seus raios serem mais úteis, como benfeitores que são; desta maneira, é coada por um terceiro corpo em forma de gás, para que a vida se regale e cresça em profusão, em todos os sentidos.
Em um lar existem pai, mãe e filhos.
Faltando uma destas forças de vida, começa a surgir a desarmonia com mais frequência.
No comércio, sempre existe o intermediário.
Este é quem classifica a mercadoria, dentro de tais responsabilidades.
Até no amor na Terra, e mesmo nos céus, existe o terceiro agente, que são as leis que garantem essa amizade divina, estabelecendo direitos e deveres para os que se dispuseram a se amar mutuamente.
A vida é uma sublimidade!
Quem quiser vivê-la sob todos os aspectos, observe a harmonia do universo; copie sua cadência e procure viver e respeitar todas as suas nuances.
Quem fugir das normas da natureza divina criará situações de difícil solução, em todos os seus caminhos.
É por isso que O Evangelho Segundo o Espiritismo nos indica que Fora da Caridade não há Salvação.
A caridade se realiza quando respeitamos todas as leis criadas por Deus, para garantir e sustentar a sua grandiosa criação.
Fugir dela, ou delas, é procurar sofrimentos em toda parte.
Somente voltando à casa do Pai, somente nos voltando para as coisas naturais, é que a consciência nos dará trégua, nos deixando em uma tranquilidade imperturbável.
A felicidade tem raízes na obediência, que é filha do Amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
14 - O PRINCÍPIO VITAL
O princípio vital tão comentado em O Livro dos Espíritos nasce, como ele mesmo afirma, do fluido universal, que se transforma criando aspectos diferentes, de acordo com as mais variadas necessidades.
Ele toma características múltiplas, de conformidade com o corpo onde passa a actuar.
Já falamos alhures da sua relevância ao contacto com a matéria, sensibilizando-a, desde quando esta se encontre amadurecida para tal empreendimento, o de demonstrar vida na feição da própria vida.
Entretanto, ele não faz isso por si só, por faltar-lhe a inteligência capaz de programar os fatos nas linhas da harmonia.
Espíritos de alta hierarquia espiritual dedicados ã co-criação, almas altamente sábias, comandam toda essa explosão de vida, dentro dos preâmbulos traçados pela inteligência Divina e Soberana.
Nada se faz por acaso na construção universal.
Tudo é planeado e seguido por inteligências superiores, que assistem e comandam os fenómenos da natureza, a que chamamos de evolução, e que o progresso nos faz crer como sendo despertamento espiritual das coisas e dos homens, senão dos Espíritos livres da matéria pesada.
Ainda temos muito que aprender na escola da vida. Por enquanto estamos balbuciando as primeiras letras do alfabeto universal.
Mesmo aquele que sabe mais, descobre logo que pouco sabe a respeito da vida, ou mesmo do próprio corpo que lhe serve de instrumento.
Os maiores cientistas do mundo, que conhecem a biologia na Terra, professores de alta qualidade nas universidades, que ensinam aos seus alunos com a empáfia dos Doutores da Lei, sofrem todos os tipos de enfermidades orgânicas, por desrespeitarem as próprias leis biológicas da harmonia que sustentam e dão vida ao complexo humano.
Enquanto a humanidade confiar somente em pílulas, injecções e xaropes, ela continuará doente, porque todos os meios de equilíbrio orgânico e psíquico estão ao alcance das mãos, na natureza e dentro de cada um, no seu íntimo, esperando o despertamento da criatura, no que tange a sua própria felicidade.
Esse princípio vital que se afiniza no mundo interatómico do organismo, emprestando-lhe movimentos ritmados, é o mesmo, como sendo força magnética em abundância, espraiada no universo, captada pela mente adestrada neste campo de saber, e que poderá ser usada para o equilíbrio e a paz de todas as criaturas, como também é sempre usada por mentes desequilibradas, para a desarmonia, na feitura de guerras permanentes.
Contudo, cada um responde pelo que faz dessas bênçãos de Deus.
Mas, é bom que se saiba que esse agente vital sempre se modifica de acordo com o lugar, as intenções e o carácter do corpo que ocupa.
Nunca é o mesmo frente a variadas circunstâncias.
A transformação é lei universal em todos os mundos e em todos os reinos.
No corpo humano essa força vital, tornamos a dizer, é a intermediária entre a matéria e o espírito imortal:
ela sensibiliza e o espírito comanda; ela movimenta e o espírito dá expressão; ela prepara todos os canais do corpo, e o Espírito fala demonstrando a razão, o saber e o amor.
O princípio vital igualmente cresce, acompanha a evolução do corpo e da alma, e serve nos dois planos da vida, para que os homens que moram na Terra reconheçam a verdade dos Céus, e se preparem para o inevitável, que é o renascimento e a volta para o lugar de onde vieram.
O princípio vital tão comentado em O Livro dos Espíritos nasce, como ele mesmo afirma, do fluido universal, que se transforma criando aspectos diferentes, de acordo com as mais variadas necessidades.
Ele toma características múltiplas, de conformidade com o corpo onde passa a actuar.
Já falamos alhures da sua relevância ao contacto com a matéria, sensibilizando-a, desde quando esta se encontre amadurecida para tal empreendimento, o de demonstrar vida na feição da própria vida.
Entretanto, ele não faz isso por si só, por faltar-lhe a inteligência capaz de programar os fatos nas linhas da harmonia.
Espíritos de alta hierarquia espiritual dedicados ã co-criação, almas altamente sábias, comandam toda essa explosão de vida, dentro dos preâmbulos traçados pela inteligência Divina e Soberana.
Nada se faz por acaso na construção universal.
Tudo é planeado e seguido por inteligências superiores, que assistem e comandam os fenómenos da natureza, a que chamamos de evolução, e que o progresso nos faz crer como sendo despertamento espiritual das coisas e dos homens, senão dos Espíritos livres da matéria pesada.
Ainda temos muito que aprender na escola da vida. Por enquanto estamos balbuciando as primeiras letras do alfabeto universal.
Mesmo aquele que sabe mais, descobre logo que pouco sabe a respeito da vida, ou mesmo do próprio corpo que lhe serve de instrumento.
Os maiores cientistas do mundo, que conhecem a biologia na Terra, professores de alta qualidade nas universidades, que ensinam aos seus alunos com a empáfia dos Doutores da Lei, sofrem todos os tipos de enfermidades orgânicas, por desrespeitarem as próprias leis biológicas da harmonia que sustentam e dão vida ao complexo humano.
Enquanto a humanidade confiar somente em pílulas, injecções e xaropes, ela continuará doente, porque todos os meios de equilíbrio orgânico e psíquico estão ao alcance das mãos, na natureza e dentro de cada um, no seu íntimo, esperando o despertamento da criatura, no que tange a sua própria felicidade.
Esse princípio vital que se afiniza no mundo interatómico do organismo, emprestando-lhe movimentos ritmados, é o mesmo, como sendo força magnética em abundância, espraiada no universo, captada pela mente adestrada neste campo de saber, e que poderá ser usada para o equilíbrio e a paz de todas as criaturas, como também é sempre usada por mentes desequilibradas, para a desarmonia, na feitura de guerras permanentes.
Contudo, cada um responde pelo que faz dessas bênçãos de Deus.
Mas, é bom que se saiba que esse agente vital sempre se modifica de acordo com o lugar, as intenções e o carácter do corpo que ocupa.
Nunca é o mesmo frente a variadas circunstâncias.
A transformação é lei universal em todos os mundos e em todos os reinos.
No corpo humano essa força vital, tornamos a dizer, é a intermediária entre a matéria e o espírito imortal:
ela sensibiliza e o espírito comanda; ela movimenta e o espírito dá expressão; ela prepara todos os canais do corpo, e o Espírito fala demonstrando a razão, o saber e o amor.
O princípio vital igualmente cresce, acompanha a evolução do corpo e da alma, e serve nos dois planos da vida, para que os homens que moram na Terra reconheçam a verdade dos Céus, e se preparem para o inevitável, que é o renascimento e a volta para o lugar de onde vieram.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
15 - FONTE UNIVERSAL
O princípio vital de que temos ouvido falar, e por certo conhecemos, é oriundo de uma fonte universal, parte do suprimento divino.
No entanto, sem perder o nome, nem seus objectivos, ele demonstra modificações na sua trajectória.
Ele se modifica nas suas mais Intimas estruturas, de acordo com o corpo que passa a animar.
Esse fluido valioso, ao interpenetrar a matéria, dá-lhe movimento.
Se podemos dizer, ele condiciona o corpo em seu profundo cinetismo, dando-lhe actividades inúmeras, nos fazendo sentir a diferença da matéria inerte, que também o deixa transitar, mas sem nenhuma afinidade molecular.
Escapa-lhe a expressão de actividade própria, mas é bom que se note, essa actividade ainda não é a vida; ele recebe da fonte energética do suprimento maior, e não a dá.
Convém distinguir esse aspecto, para que se possa compreender melhor os segredos da natureza, dos movimentos e dos espíritos.
Já falamos alhures que a matéria evolui.
Ela, com o passar dos tempos, desperta suas qualidades, que dormem em seu seio, em busca da perfeição.
Assim a força vital, assim o Espírito, nas suas mais altas qualidades, em se falando da matéria bruta.
Cada criatura está sendo constantemente envolvida por essa vitalidade e interpenetrada por essa luz da divindade, e esta energia sublimada é, pois, modificada, de acordo com a elevação da alma que a recebe.
Onde há razão, ela recebe e dá, com valores enriquecidos ou deturpados, o tesouro que a misericórdia de Deus oferta, dependendo do amor radiante do coração em pauta.
Compete ao leitor, ao estudante espiritualista, compreender seu dever ante as suas próprias necessidades e procurar todos os meios de melhorar.
Na verdade, não há outro caminho melhor que o delineado por Nosso Senhor Jesus Cristo no Seu Evangelho de vida.
São preceitos que nos educam e instruem, capacitando-nos a todos para entender o amor e amar; certificarmo-nos da caridade e fazê-la; sentir a necessidade do perdão e perdoar.
Os elementos — ou o elemento — das matérias, em verdade, é um só, e é nesta descoberta que sentimos e compreendemos a grandeza de Deus.
Ele Se divide ao infinito, de acordo com as circunstâncias que o ambiente precisar.
Instiga-nos o raciocínio, pois ainda não sabemos quase nada do que se refere à matéria, quanto mais à força vital e ao espírito!
No entanto, a intuição nos segreda que devemos continuar a estudar nesse livro maravilhoso que é a natureza, nas suas primeiras páginas humanas, depois nas divinas, onde se encontram os princípios da sabedoria de Deus.
Estamos tentando falar alguma coisa da matéria e dos fluidos que lhes dão movimento, entretanto, ainda não é o Espírito que escapa ao nosso entendimento, mesmo sendo nós espíritos?
É o que ocorre com o corpo físico; os encarnados estão revestidos dele e, por incrível que pareça, desconhecem quase por completo as suas funções, que têm muito a ver com a harmonia do universo.
Roguemos a Jesus que nos ajude a compreender essa maravilha que nos foi entregue por misericórdia, para o nosso aperfeiçoamento espiritual.
O princípio vital de que temos ouvido falar, e por certo conhecemos, é oriundo de uma fonte universal, parte do suprimento divino.
No entanto, sem perder o nome, nem seus objectivos, ele demonstra modificações na sua trajectória.
Ele se modifica nas suas mais Intimas estruturas, de acordo com o corpo que passa a animar.
Esse fluido valioso, ao interpenetrar a matéria, dá-lhe movimento.
Se podemos dizer, ele condiciona o corpo em seu profundo cinetismo, dando-lhe actividades inúmeras, nos fazendo sentir a diferença da matéria inerte, que também o deixa transitar, mas sem nenhuma afinidade molecular.
Escapa-lhe a expressão de actividade própria, mas é bom que se note, essa actividade ainda não é a vida; ele recebe da fonte energética do suprimento maior, e não a dá.
Convém distinguir esse aspecto, para que se possa compreender melhor os segredos da natureza, dos movimentos e dos espíritos.
Já falamos alhures que a matéria evolui.
Ela, com o passar dos tempos, desperta suas qualidades, que dormem em seu seio, em busca da perfeição.
Assim a força vital, assim o Espírito, nas suas mais altas qualidades, em se falando da matéria bruta.
Cada criatura está sendo constantemente envolvida por essa vitalidade e interpenetrada por essa luz da divindade, e esta energia sublimada é, pois, modificada, de acordo com a elevação da alma que a recebe.
Onde há razão, ela recebe e dá, com valores enriquecidos ou deturpados, o tesouro que a misericórdia de Deus oferta, dependendo do amor radiante do coração em pauta.
Compete ao leitor, ao estudante espiritualista, compreender seu dever ante as suas próprias necessidades e procurar todos os meios de melhorar.
Na verdade, não há outro caminho melhor que o delineado por Nosso Senhor Jesus Cristo no Seu Evangelho de vida.
São preceitos que nos educam e instruem, capacitando-nos a todos para entender o amor e amar; certificarmo-nos da caridade e fazê-la; sentir a necessidade do perdão e perdoar.
Os elementos — ou o elemento — das matérias, em verdade, é um só, e é nesta descoberta que sentimos e compreendemos a grandeza de Deus.
Ele Se divide ao infinito, de acordo com as circunstâncias que o ambiente precisar.
Instiga-nos o raciocínio, pois ainda não sabemos quase nada do que se refere à matéria, quanto mais à força vital e ao espírito!
No entanto, a intuição nos segreda que devemos continuar a estudar nesse livro maravilhoso que é a natureza, nas suas primeiras páginas humanas, depois nas divinas, onde se encontram os princípios da sabedoria de Deus.
Estamos tentando falar alguma coisa da matéria e dos fluidos que lhes dão movimento, entretanto, ainda não é o Espírito que escapa ao nosso entendimento, mesmo sendo nós espíritos?
É o que ocorre com o corpo físico; os encarnados estão revestidos dele e, por incrível que pareça, desconhecem quase por completo as suas funções, que têm muito a ver com a harmonia do universo.
Roguemos a Jesus que nos ajude a compreender essa maravilha que nos foi entregue por misericórdia, para o nosso aperfeiçoamento espiritual.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
16 - O AGENTE VITAL
A vitalidade desenvolve-Se quando irradia em um corpo, impulsionando-o para o movimento.
No encontro do corpo com ela, expressa-Se a vida, por isso é que dizemos sempre que a vida é movimento.
O espírito também é vida, não obstante, ele alcança valores maiores que a própria vida, que ainda poucos conhecem; o tempo falará mais adiante sobre alguns tesouros da alma, quando em plena ascensão.
Para melhores deduções sobre a força vital em um corpo, pode-se analisar uma corrente eléctrica quando acciona um motor e faz mover um maquinário.
Ela, ao chegar, dá vida, porque faz mover os aparelhos antes inertes.
Pode-se observar o feto no seu ambiente gerador:
com poucas semanas recebe uma corrente vital que o faz mover-se, de sorte que o coração, ainda um rudimento desse órgão sagrado, começa a bater, impulsionando assim o fluxo sanguíneo, permitindo aos órgãos em formação um estado saudável, em diligência activa na formação do corpo.
Sem esse agente vital não pode haver vida, e ele, sem a matéria, não pode encontrar a expressão da própria existência, para a visualização dos homens.
O espírito ainda tem muitos corpos, bem desconhecidos na ciência humana.
Os mais estudiosos já entendem que existem, sem contudo compreender seus objectivos, e mesmo suas organizações e trabalhos junto à alma.
Cabe à Doutrina dos Espíritos a revelação dessas verdades, de acordo com a elevação dos homens, sem contudo abalar a estrutura de conhecimentos de cada um.
Tudo deve ser gradativo, para que o mal não grasse e a consciência não se altere.
Esperamos que, com o decorrer do tempo, a própria ciência dos homens se interesse pela ciência do espírito e a estude com sinceridade.
Aí vamos encontrar muitos instrumentos com capacidade de receber os valores das revelações espirituais.
Essa é a nossa alegria: de nos confundirmos com os seres humanos nas suas necessidades e falar-lhes frente a frente com todo o desembaraço.
A vida, assim, ficará mais fácil para os que se revestiram de carne.
A força vital pode decrescer em um corpo, e este ficar desprovido do magnetismo animal, falecendo; entretanto, uma alma bem adestrada nessa ciência poderá, com os recursos da mente, atraí-la com a mesma facilidade que respira o ar, pois essa fonte de vida está disseminada por toda a parte. Os espíritos sábios estão dispostos a ensinar-lhes, dependendo de encontrarem os homens preparados para as modificações que correspondem à afinidade com essas bênçãos de Deus.
Na verdade, o amor é a chave de tudo e de toda vida, bem como de um corpo saudável; entretanto, há outros aspectos que devem ser observados, para que se tenha felicidade, e felicidade com abundância.
Tudo que existe se integra em uma corrente de vida universal, em busca do despertamento de todas as suas qualidades, e esse intercâmbio, essa união de todas as coisas, é força do amor de Deus para a paz e a luz de todas as criaturas.
Homens! Uni-vos no bem e vos sinteis melhor!
Todas as portas se abrirão como que por encanto!
Eis aí Deus e Cristo a vos ofertarem os caminhos para que possais compreender as leis que governam e assistem a todos.
E quando todos passardes a amar, a força vital que vos estimula a vida será mais activa e vos mostrará ângulos mais convenientes para seguirdes em direcção a Deus.
A vitalidade desenvolve-Se quando irradia em um corpo, impulsionando-o para o movimento.
No encontro do corpo com ela, expressa-Se a vida, por isso é que dizemos sempre que a vida é movimento.
O espírito também é vida, não obstante, ele alcança valores maiores que a própria vida, que ainda poucos conhecem; o tempo falará mais adiante sobre alguns tesouros da alma, quando em plena ascensão.
Para melhores deduções sobre a força vital em um corpo, pode-se analisar uma corrente eléctrica quando acciona um motor e faz mover um maquinário.
Ela, ao chegar, dá vida, porque faz mover os aparelhos antes inertes.
Pode-se observar o feto no seu ambiente gerador:
com poucas semanas recebe uma corrente vital que o faz mover-se, de sorte que o coração, ainda um rudimento desse órgão sagrado, começa a bater, impulsionando assim o fluxo sanguíneo, permitindo aos órgãos em formação um estado saudável, em diligência activa na formação do corpo.
Sem esse agente vital não pode haver vida, e ele, sem a matéria, não pode encontrar a expressão da própria existência, para a visualização dos homens.
O espírito ainda tem muitos corpos, bem desconhecidos na ciência humana.
Os mais estudiosos já entendem que existem, sem contudo compreender seus objectivos, e mesmo suas organizações e trabalhos junto à alma.
Cabe à Doutrina dos Espíritos a revelação dessas verdades, de acordo com a elevação dos homens, sem contudo abalar a estrutura de conhecimentos de cada um.
Tudo deve ser gradativo, para que o mal não grasse e a consciência não se altere.
Esperamos que, com o decorrer do tempo, a própria ciência dos homens se interesse pela ciência do espírito e a estude com sinceridade.
Aí vamos encontrar muitos instrumentos com capacidade de receber os valores das revelações espirituais.
Essa é a nossa alegria: de nos confundirmos com os seres humanos nas suas necessidades e falar-lhes frente a frente com todo o desembaraço.
A vida, assim, ficará mais fácil para os que se revestiram de carne.
A força vital pode decrescer em um corpo, e este ficar desprovido do magnetismo animal, falecendo; entretanto, uma alma bem adestrada nessa ciência poderá, com os recursos da mente, atraí-la com a mesma facilidade que respira o ar, pois essa fonte de vida está disseminada por toda a parte. Os espíritos sábios estão dispostos a ensinar-lhes, dependendo de encontrarem os homens preparados para as modificações que correspondem à afinidade com essas bênçãos de Deus.
Na verdade, o amor é a chave de tudo e de toda vida, bem como de um corpo saudável; entretanto, há outros aspectos que devem ser observados, para que se tenha felicidade, e felicidade com abundância.
Tudo que existe se integra em uma corrente de vida universal, em busca do despertamento de todas as suas qualidades, e esse intercâmbio, essa união de todas as coisas, é força do amor de Deus para a paz e a luz de todas as criaturas.
Homens! Uni-vos no bem e vos sinteis melhor!
Todas as portas se abrirão como que por encanto!
Eis aí Deus e Cristo a vos ofertarem os caminhos para que possais compreender as leis que governam e assistem a todos.
E quando todos passardes a amar, a força vital que vos estimula a vida será mais activa e vos mostrará ângulos mais convenientes para seguirdes em direcção a Deus.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
17 - A CAUSA DA MORTE
A causa da morte de um corpo é o esgotamento orgânico.
Quando se processa a velhice, os órgãos enfraquecem e a vitalidade diminui.
No entanto, a morte por desastre interrompe por vezes o movimento orgânico e a interligação de uns órgãos com os outros.
A força vital desapropria-se da área que comandava e tudo entra no caos, por faltar harmonia no conjunto.
A verdadeira causa da morte é de difícil comprovação, dado o engenhoso esquema espiritual, traçado à luz do carma de cada Espírito, bem como, e certamente, do seu livre arbítrio.
O poder da vontade soma como bênção de Deus e pode modificar o cronograma, assim como os homens podem e mudam de vez em quando as suas próprias leis.
A morte de cada corpo humano não é um determinismo.
A vida pode se estender o quanto for necessário, desde que os agentes da espiritualidade maior acharem conveniente tal decisão.
Assim, as provas, infortúnios e sofrimentos tanto podem aumentar como diminuir.
O mundo espiritual, que comanda a existência dos homens na Terra, escolhe o melhor para cada um.
Surgem questionamentos quanto ao fato de um homem de bem morrer jovem, sendo que o inconveniente à sociedade permanece até a velhice.
Isto porque os espíritos que dirigem a humanidade têm olhos para ver as necessidades mais profundas de cada um.
Não há injustiça em campo algum de vida, cada qual recebe somente o que merece nas linhas que percorre.
Devemos procurar estudar mais as leis de Deus, que encontraremos a Verdade, como se respira o ar e se sentem os raios do sol.
A morte é sinónimo de desagregação da forma física, sem que desapareça a vida do corpo, e muito menos a do espírito.
Tudo criado por Deus tem vida imortal.
O que ocorre são infinitas transformações, que se processam no seio daquilo que existe.
E quando nos é facultada a oportunidade de falar sobre o Espírito, geralmente usamos termos conhecidos pela humanidade, porém, todos eles são
pobres para explicar o valor da alma.
Alhures dizemos que o espírito é vida, no entanto, a vida é atributo do espírito, como o amor, a caridade etc..
Todos os valores que conhecemos são atributos dessa chama divina, que acordam em si e com a sua presença.
Qual a definição que poderemos dar para Espírito?
Onde encontraremos termos adequados?
A pobreza da linguagem nos enfraquece a razão; sentimos o que é o espírito sem ter condições de descrever o que realmente ele é.
Por aí, pode-se deduzir o que Deus representa para nós, e as dificuldades que temos para falar sobre o Soberano Senhor.
Pouco passamos do entendimento do índio e, se quisermos avançar, diremos, repetindo João Evangelista: Deus é amor.
E com mais propriedade repetiremos Jesus, quando nos ensina:
Pai nosso que estás nos Céus...
A morte que muitos temem na Terra é uma renovação, é uma mudança de dimensão da alma, para que esta compreenda melhor as leis da vida.
Muitos perguntam se a inteligência é o espírito, e nós repetiremos que ela é um atributo, um dom que acordou, como muitos outros, na forja divina da consciência.
E é nessa linha de entendimento que notamos que nada morre; tudo vive na vida de Deus.
E quando começamos a despertar para Cristo, os caminhos que se abrem são infinitos, rumo à felicidade imortal, nos ensejando alegria duradoura e a paz imperturbável do coração.
É, pois, o conhecimento da verdade que nos liberta das trevas para a luz, de sorte a somente conhecermos a vida e tirarmos da mente a preocupação com a morte.
A causa da morte de um corpo é o esgotamento orgânico.
Quando se processa a velhice, os órgãos enfraquecem e a vitalidade diminui.
No entanto, a morte por desastre interrompe por vezes o movimento orgânico e a interligação de uns órgãos com os outros.
A força vital desapropria-se da área que comandava e tudo entra no caos, por faltar harmonia no conjunto.
A verdadeira causa da morte é de difícil comprovação, dado o engenhoso esquema espiritual, traçado à luz do carma de cada Espírito, bem como, e certamente, do seu livre arbítrio.
O poder da vontade soma como bênção de Deus e pode modificar o cronograma, assim como os homens podem e mudam de vez em quando as suas próprias leis.
A morte de cada corpo humano não é um determinismo.
A vida pode se estender o quanto for necessário, desde que os agentes da espiritualidade maior acharem conveniente tal decisão.
Assim, as provas, infortúnios e sofrimentos tanto podem aumentar como diminuir.
O mundo espiritual, que comanda a existência dos homens na Terra, escolhe o melhor para cada um.
Surgem questionamentos quanto ao fato de um homem de bem morrer jovem, sendo que o inconveniente à sociedade permanece até a velhice.
Isto porque os espíritos que dirigem a humanidade têm olhos para ver as necessidades mais profundas de cada um.
Não há injustiça em campo algum de vida, cada qual recebe somente o que merece nas linhas que percorre.
Devemos procurar estudar mais as leis de Deus, que encontraremos a Verdade, como se respira o ar e se sentem os raios do sol.
A morte é sinónimo de desagregação da forma física, sem que desapareça a vida do corpo, e muito menos a do espírito.
Tudo criado por Deus tem vida imortal.
O que ocorre são infinitas transformações, que se processam no seio daquilo que existe.
E quando nos é facultada a oportunidade de falar sobre o Espírito, geralmente usamos termos conhecidos pela humanidade, porém, todos eles são
pobres para explicar o valor da alma.
Alhures dizemos que o espírito é vida, no entanto, a vida é atributo do espírito, como o amor, a caridade etc..
Todos os valores que conhecemos são atributos dessa chama divina, que acordam em si e com a sua presença.
Qual a definição que poderemos dar para Espírito?
Onde encontraremos termos adequados?
A pobreza da linguagem nos enfraquece a razão; sentimos o que é o espírito sem ter condições de descrever o que realmente ele é.
Por aí, pode-se deduzir o que Deus representa para nós, e as dificuldades que temos para falar sobre o Soberano Senhor.
Pouco passamos do entendimento do índio e, se quisermos avançar, diremos, repetindo João Evangelista: Deus é amor.
E com mais propriedade repetiremos Jesus, quando nos ensina:
Pai nosso que estás nos Céus...
A morte que muitos temem na Terra é uma renovação, é uma mudança de dimensão da alma, para que esta compreenda melhor as leis da vida.
Muitos perguntam se a inteligência é o espírito, e nós repetiremos que ela é um atributo, um dom que acordou, como muitos outros, na forja divina da consciência.
E é nessa linha de entendimento que notamos que nada morre; tudo vive na vida de Deus.
E quando começamos a despertar para Cristo, os caminhos que se abrem são infinitos, rumo à felicidade imortal, nos ensejando alegria duradoura e a paz imperturbável do coração.
É, pois, o conhecimento da verdade que nos liberta das trevas para a luz, de sorte a somente conhecermos a vida e tirarmos da mente a preocupação com a morte.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
18 - MÁQUINA DIVINA
O coração é uma máquina divina, que corresponde às exigências dos dois planos da vida.
Ele é um músculo cuja sensibilidade ultrapassa todas as deduções da ciência humana, porque atinge a ciência espiritual. Todos os órgãos são sensíveis ao carinho.
Esse facto foi comprovado por muitas experiências; no entanto, o coração é muito mais que todos eles, acudindo ao pedido da mente com imediata presteza, principalmente quando se fala a ele com afecto, porque o amor faz mudar o seu próprio ritmo.
O centro de força cardíaco é responsável pela vida desse órgão sublimado, onde o espírito repousa parte de suas forças, as quais são transformadas em sentimentos, que o Cristo tenta educar na Sua profunda sabedoria.
A vida é engenhosa, na engenhosidade do amor de Deus que nos cerca e nós somos eternos alunos na escola universal do nosso Pai que está nos céus.
Certamente que o coração não é o único órgão vital, pois ele faz parte de um conjunto para que a vida humana se expresse, servindo ao espírito para que este cresça diante do Senhor.
No entanto, pode se dizer, em se tratando das coisas materiais, que o coração é a sede do amor, de sorte a se manifestar para todo o corpo.
Todos os órgãos vivem em harmonia, sustentados por fios invisíveis do amor que parte desse fulcro de luz.
A ciência oficial na Terra tem muito a aprender sobre esse assunto, e os terapeutas do mundo deveriam procurar se instruir na filosofia do amor, como coadjuvante divino, para a cura de todos os enfermos.
Mesmo os animais irracionais, tudo que existe, responde ao carinho com trocas indescritíveis, no regime dessa virtude incomparável.
O coração do feto começa a bater no ritmo do universo, com apenas quase três semanas de vida, pelo impulso da força vital que acorda o micro-homem para uma vida na dimensão física.
É a luz que se acende nas entranhas da mãe, pelo amor de Deus, usando os recursos do chacra em movimento.
Devemos, de vez em quando, conversar com o nosso coração, da maneira que Jesus ensinou quando instruía Seus discípulos, para orarem sem parecer escândalo diante dos outros.
Ele sente o que falamos, mas, antes, eduquemos a voz e aprendamos a conversar com amor.
Devemos entender que os nossos actos de cada dia são preces ao coração, como a todos os nossos órgãos, todo o nosso corpo, que nos atendem no momento ou depois.
Jesus foi e é o educador por excelência, de quem herdamos as maiores lições para que possamos viver em paz com nós mesmos, respeitando aos outros nossos irmãos em caminho.
A ciência chegou ao ponto de trocar órgãos.
Louvamos com carinho esse esforço dos homens, todavia, o futuro nos irá ensinar que devemos trocar o modo de vida antinatural que o homem civilizado engendrou na ilusão de longevidade.
A sabedoria somente nos traz felicidade quando acompanhada da educação.
O corpo humano é um complexo que só fica bem quando está em harmonia com a criação universal, e o Evangelho nos ensina a retornar às coisas naturais, distribuindo para todos nós um conjunto de virtudes, filhas do amor, como caminhos para a felicidade e para a saúde do corpo e da alma.
Ninguém foi feito para viver doente; nada foi feito para viver desajustado; tudo está pronto para que aprendamos; a nossa felicidade agora depende de nós, porque Deus e Cristo já fizeram a maior parte em nosso favor.
A escola e o mestre andam connosco, por onde andemos, a luz está acesa desde o princípio, esperando que abramos os olhos para iluminar a máquina divina que trabalha em nosso peito, o coração.
O coração é uma máquina divina, que corresponde às exigências dos dois planos da vida.
Ele é um músculo cuja sensibilidade ultrapassa todas as deduções da ciência humana, porque atinge a ciência espiritual. Todos os órgãos são sensíveis ao carinho.
Esse facto foi comprovado por muitas experiências; no entanto, o coração é muito mais que todos eles, acudindo ao pedido da mente com imediata presteza, principalmente quando se fala a ele com afecto, porque o amor faz mudar o seu próprio ritmo.
O centro de força cardíaco é responsável pela vida desse órgão sublimado, onde o espírito repousa parte de suas forças, as quais são transformadas em sentimentos, que o Cristo tenta educar na Sua profunda sabedoria.
A vida é engenhosa, na engenhosidade do amor de Deus que nos cerca e nós somos eternos alunos na escola universal do nosso Pai que está nos céus.
Certamente que o coração não é o único órgão vital, pois ele faz parte de um conjunto para que a vida humana se expresse, servindo ao espírito para que este cresça diante do Senhor.
No entanto, pode se dizer, em se tratando das coisas materiais, que o coração é a sede do amor, de sorte a se manifestar para todo o corpo.
Todos os órgãos vivem em harmonia, sustentados por fios invisíveis do amor que parte desse fulcro de luz.
A ciência oficial na Terra tem muito a aprender sobre esse assunto, e os terapeutas do mundo deveriam procurar se instruir na filosofia do amor, como coadjuvante divino, para a cura de todos os enfermos.
Mesmo os animais irracionais, tudo que existe, responde ao carinho com trocas indescritíveis, no regime dessa virtude incomparável.
O coração do feto começa a bater no ritmo do universo, com apenas quase três semanas de vida, pelo impulso da força vital que acorda o micro-homem para uma vida na dimensão física.
É a luz que se acende nas entranhas da mãe, pelo amor de Deus, usando os recursos do chacra em movimento.
Devemos, de vez em quando, conversar com o nosso coração, da maneira que Jesus ensinou quando instruía Seus discípulos, para orarem sem parecer escândalo diante dos outros.
Ele sente o que falamos, mas, antes, eduquemos a voz e aprendamos a conversar com amor.
Devemos entender que os nossos actos de cada dia são preces ao coração, como a todos os nossos órgãos, todo o nosso corpo, que nos atendem no momento ou depois.
Jesus foi e é o educador por excelência, de quem herdamos as maiores lições para que possamos viver em paz com nós mesmos, respeitando aos outros nossos irmãos em caminho.
A ciência chegou ao ponto de trocar órgãos.
Louvamos com carinho esse esforço dos homens, todavia, o futuro nos irá ensinar que devemos trocar o modo de vida antinatural que o homem civilizado engendrou na ilusão de longevidade.
A sabedoria somente nos traz felicidade quando acompanhada da educação.
O corpo humano é um complexo que só fica bem quando está em harmonia com a criação universal, e o Evangelho nos ensina a retornar às coisas naturais, distribuindo para todos nós um conjunto de virtudes, filhas do amor, como caminhos para a felicidade e para a saúde do corpo e da alma.
Ninguém foi feito para viver doente; nada foi feito para viver desajustado; tudo está pronto para que aprendamos; a nossa felicidade agora depende de nós, porque Deus e Cristo já fizeram a maior parte em nosso favor.
A escola e o mestre andam connosco, por onde andemos, a luz está acesa desde o princípio, esperando que abramos os olhos para iluminar a máquina divina que trabalha em nosso peito, o coração.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
19 - MATÉRIA E FORÇA VITAL
Quando cessa a vida nos seres orgânicos, a matéria se decompõe, por força de determinadas leis que a sustentam e regulam.
O princípio vital na criação move os canais de circulação no corpo, deixa-o, após um tempo, retornando à sua fonte e volta a circular no universo em todas as direcções, em movimentos sublimados na ordenação da vida.
Essa energia divina dá entrada no embrião humano, com duas semanas e meia, pelo ajustamento do chacra cardíaco do perispírito, ao corpo em formação.
Daí é que começa o primeiro impulso do coração, em movimento, mesmo disforme, para a circulação interna do sangue, abrangendo o cordão umbilical e a placenta.
O tamanho do coração que começou a pulsar é muitas vezes maior, em proporção ao do adulto, porque é uma bomba para irrigação de três áreas.
Essa força vital é inquietante.
Ela se esgota por meios diversos mas, se abastece por variadas formas que devemos estudar e compreender.
Assim como os pulmões extraem o oxigénio do ar para purificação do sangue, aliviando a tensão do cérebro para equilíbrio do corpo, os centros de força extraem do mesmo ar, e fora dele, o hálito divino, na divina sequência dos seus movimentos, abastecendo de força vital a forma física, para que ela continue com os seus movimentos instintivos e as suas defesas naturais, no regime de vida que deve levar.
O homem ainda tem outra fonte dessa bênção de Deus, que são os alimentos.
Eles, bem triturados, deixam escapar da sua estrutura intrínseca essa força poderosa que, restaura quase todos os desequilíbrios físicos, de órgãos por vezes em decadência.
E, ainda, mais, a mente não deixa de ser um factor muito importante neste trabalho, quando ela é educada nos moldes que a ciência do espírito estabelece, reforçado no Evangelho de Jesus.
Compete a cada um de nós saber, para viver melhor.
Nunca faltaram escolas de aprendizado, porém, o que falta sempre é boa vontade para aprender.
O agente vital sensibiliza o corpo para que o espírito possa manejá-lo de acordo com as suas necessidades, assim como a electricidade o faz com um aparelho, colocando-o em movimento sob a vigilância do homem.
Para cada ser humano há uma cota de energia vital, que pode ser diminuída ou aumentada, de acordo com a capacidade de cada um.
A morte do corpo é, pois, a ausência dessa força.
Nunca poderemos determinar linhas nem analisar meios, sem variantes.
Há casos que contrariam as próprias leis por nós entendidas, dos quais destacamos as provações da alma.
No processo reencarnatório, o perispírito traz marcas, como no caso das doenças, que podem se esgotar, de acordo com as provações, a força vital, para que a lei divina esteja à disposição da justiça.
E o reparo dessa energia nesse caso tornar-se-á difícil, mas, também nunca impossível, em se tratando de espírito dotado de muita boa vontade na conquista de si mesmo.
Este é um tema que nos fascina, pelo seu engenhoso descortino, de dar somente a quem merece, e os merecimentos se abrem em todas as direcções do viver; sobre ele poderíamos escrever um livro sem fugir do mesmo assunto.
Na vida, nada se perde; a própria matéria tem o condão maravilhoso das mutações.
A força vital é o beijo da luz em seu cinetismo permanente, e o espírito é o amor de Deus, como atributo do Seu coração para os corações de Seus filhos, mostrando-lhes os caminhos que levam à felicidade.
Quando cessa a vida nos seres orgânicos, a matéria se decompõe, por força de determinadas leis que a sustentam e regulam.
O princípio vital na criação move os canais de circulação no corpo, deixa-o, após um tempo, retornando à sua fonte e volta a circular no universo em todas as direcções, em movimentos sublimados na ordenação da vida.
Essa energia divina dá entrada no embrião humano, com duas semanas e meia, pelo ajustamento do chacra cardíaco do perispírito, ao corpo em formação.
Daí é que começa o primeiro impulso do coração, em movimento, mesmo disforme, para a circulação interna do sangue, abrangendo o cordão umbilical e a placenta.
O tamanho do coração que começou a pulsar é muitas vezes maior, em proporção ao do adulto, porque é uma bomba para irrigação de três áreas.
Essa força vital é inquietante.
Ela se esgota por meios diversos mas, se abastece por variadas formas que devemos estudar e compreender.
Assim como os pulmões extraem o oxigénio do ar para purificação do sangue, aliviando a tensão do cérebro para equilíbrio do corpo, os centros de força extraem do mesmo ar, e fora dele, o hálito divino, na divina sequência dos seus movimentos, abastecendo de força vital a forma física, para que ela continue com os seus movimentos instintivos e as suas defesas naturais, no regime de vida que deve levar.
O homem ainda tem outra fonte dessa bênção de Deus, que são os alimentos.
Eles, bem triturados, deixam escapar da sua estrutura intrínseca essa força poderosa que, restaura quase todos os desequilíbrios físicos, de órgãos por vezes em decadência.
E, ainda, mais, a mente não deixa de ser um factor muito importante neste trabalho, quando ela é educada nos moldes que a ciência do espírito estabelece, reforçado no Evangelho de Jesus.
Compete a cada um de nós saber, para viver melhor.
Nunca faltaram escolas de aprendizado, porém, o que falta sempre é boa vontade para aprender.
O agente vital sensibiliza o corpo para que o espírito possa manejá-lo de acordo com as suas necessidades, assim como a electricidade o faz com um aparelho, colocando-o em movimento sob a vigilância do homem.
Para cada ser humano há uma cota de energia vital, que pode ser diminuída ou aumentada, de acordo com a capacidade de cada um.
A morte do corpo é, pois, a ausência dessa força.
Nunca poderemos determinar linhas nem analisar meios, sem variantes.
Há casos que contrariam as próprias leis por nós entendidas, dos quais destacamos as provações da alma.
No processo reencarnatório, o perispírito traz marcas, como no caso das doenças, que podem se esgotar, de acordo com as provações, a força vital, para que a lei divina esteja à disposição da justiça.
E o reparo dessa energia nesse caso tornar-se-á difícil, mas, também nunca impossível, em se tratando de espírito dotado de muita boa vontade na conquista de si mesmo.
Este é um tema que nos fascina, pelo seu engenhoso descortino, de dar somente a quem merece, e os merecimentos se abrem em todas as direcções do viver; sobre ele poderíamos escrever um livro sem fugir do mesmo assunto.
Na vida, nada se perde; a própria matéria tem o condão maravilhoso das mutações.
A força vital é o beijo da luz em seu cinetismo permanente, e o espírito é o amor de Deus, como atributo do Seu coração para os corações de Seus filhos, mostrando-lhes os caminhos que levam à felicidade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
20 - A INTELIGÊNCIA É UM ATRIBUTO
A inteligência é um atributo do espírito.
Ela existe na alma desde seus primórdios, obedecendo a uma escala descendente, para depois ascender nesta mesma ordem, desabrochando todas as suas qualidades inerentes aos poderes do espírito.
A faculdade de pensar e de raciocinar dos seres humanos foi o mesmo instinto do animal que desabrochou pela força dos evos e pelas bênçãos do Criador.
Esse mesmo instinto esteve antes na vida da árvore, como presença divina estabelecedora da harmonia vegetal.
E, descendo mais, vamos encontrá-la na pedra, coordenadora da sintonia atómica, na mais perfeita agregação de elementos, ramificada na inteligência divina.
Esse atributo do espírito, no anjo, livre dos embaraços terrenos, passa a chamar-se intuição, faculdade esta conhecida pelos santos e sábios.
É bom que meditemos sobre esta frase:
“O homem começa a entrar na senda da felicidade, quando esquece o raciocínio”, por alcançar outro estágio desse atributo divino, no coração que ama, no amor dos anjos.
O espírito reencarna para despertar certas qualidades no centro da sua consciência.
Preso na carne, as condições são mais favoráveis e, na mesma oportunidade, sensibiliza a matéria, que também tem sua ascensão marcada no progresso de todas as coisas criadas por Deus.
Não devemos ignorar as leis estabelecidas pelo Soberano Arquitecto do Universo, nem julgá-lo, quando não ocorre no nosso raciocínio o porquê das coisas.
Ele nada fez nem faz errado.
O Universo está em plena harmonia, desde a matéria primitiva, muito distante da ciência perceber, até os ninhos cósmicos, em viagens vertiginosas no espaço infinito da criação.
O espírito encarnado está muito longe de conhecer os dons que possui.
Todos os aparelhos descobertos pelos homens, de grande utilidade na Terra, são pálidas imagens dos tesouros espirituais, que dormem dentro destes mesmos homens.
É por isso que sempre falamos que o corpo é um universo em miniatura e o espírito, um pequeno deus em ascensão, com todas as qualidades de perfeição em estado latente, como faculdades da alma.
A inteligência não é o espírito, é um dos seus atributos em expansão, sujeito a variadas metamorfoses, porém sempre ascendendo.
E é nesse ascender e crescer que a Doutrina dos Espíritos aparece nos nossos caminhos, nos propondo meios e facultando métodos mais racionais, no condicionamento da verdade, visando à nossa libertação.
Certamente que a inteligência só pode manifestar-se por meio dos órgãos materiais, mas, para os que estão na matéria; é lógico, de espírito para espírito, que a inteligência é património espiritual, manifestada por recursos que a alma alcançou.
O espírito encarnado somente pode demonstrar a sua inteligência pelos Órgãos materiais, sensibilizados pela força vital, qual a electricidade sensibiliza o aparelho de rádio e televisão, para se ouvir a transmissão e ver as imagens.
A vida é, pois, muito linda.
Podemos chegar ao êxtase quando aprendemos a senti-la, porque Deus está em nós, esperando que acordemos para vê-lo, sensibilizando todos os nossos dons para ouvi-lo e entendê-lO, como Amor e Luz que nos dá a vida.
A inteligência é um atributo do espírito.
Ela existe na alma desde seus primórdios, obedecendo a uma escala descendente, para depois ascender nesta mesma ordem, desabrochando todas as suas qualidades inerentes aos poderes do espírito.
A faculdade de pensar e de raciocinar dos seres humanos foi o mesmo instinto do animal que desabrochou pela força dos evos e pelas bênçãos do Criador.
Esse mesmo instinto esteve antes na vida da árvore, como presença divina estabelecedora da harmonia vegetal.
E, descendo mais, vamos encontrá-la na pedra, coordenadora da sintonia atómica, na mais perfeita agregação de elementos, ramificada na inteligência divina.
Esse atributo do espírito, no anjo, livre dos embaraços terrenos, passa a chamar-se intuição, faculdade esta conhecida pelos santos e sábios.
É bom que meditemos sobre esta frase:
“O homem começa a entrar na senda da felicidade, quando esquece o raciocínio”, por alcançar outro estágio desse atributo divino, no coração que ama, no amor dos anjos.
O espírito reencarna para despertar certas qualidades no centro da sua consciência.
Preso na carne, as condições são mais favoráveis e, na mesma oportunidade, sensibiliza a matéria, que também tem sua ascensão marcada no progresso de todas as coisas criadas por Deus.
Não devemos ignorar as leis estabelecidas pelo Soberano Arquitecto do Universo, nem julgá-lo, quando não ocorre no nosso raciocínio o porquê das coisas.
Ele nada fez nem faz errado.
O Universo está em plena harmonia, desde a matéria primitiva, muito distante da ciência perceber, até os ninhos cósmicos, em viagens vertiginosas no espaço infinito da criação.
O espírito encarnado está muito longe de conhecer os dons que possui.
Todos os aparelhos descobertos pelos homens, de grande utilidade na Terra, são pálidas imagens dos tesouros espirituais, que dormem dentro destes mesmos homens.
É por isso que sempre falamos que o corpo é um universo em miniatura e o espírito, um pequeno deus em ascensão, com todas as qualidades de perfeição em estado latente, como faculdades da alma.
A inteligência não é o espírito, é um dos seus atributos em expansão, sujeito a variadas metamorfoses, porém sempre ascendendo.
E é nesse ascender e crescer que a Doutrina dos Espíritos aparece nos nossos caminhos, nos propondo meios e facultando métodos mais racionais, no condicionamento da verdade, visando à nossa libertação.
Certamente que a inteligência só pode manifestar-se por meio dos órgãos materiais, mas, para os que estão na matéria; é lógico, de espírito para espírito, que a inteligência é património espiritual, manifestada por recursos que a alma alcançou.
O espírito encarnado somente pode demonstrar a sua inteligência pelos Órgãos materiais, sensibilizados pela força vital, qual a electricidade sensibiliza o aparelho de rádio e televisão, para se ouvir a transmissão e ver as imagens.
A vida é, pois, muito linda.
Podemos chegar ao êxtase quando aprendemos a senti-la, porque Deus está em nós, esperando que acordemos para vê-lo, sensibilizando todos os nossos dons para ouvi-lo e entendê-lO, como Amor e Luz que nos dá a vida.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
21 - A INTELIGÊNCIA DO HOMEM
Quando falamos da inteligência do homem, estamos nos referindo, certamente, ao ser pensante.
A nossa inteligência, de certa forma, está ligada à Inteligência Suprema, na qualidade de sua filha do coração, sem contudo ser uma fracção dessa, mas, criação da grande potência universal.
Ainda escapam para nós outros os processos naturais da formação da mónada espiritual.
Os detalhes pertencem à excogitação do tempo, pelos canais do espaço.
A verdade é disseminada para todos e para cada um, na própria dimensão em que vive.
Não há violência para nenhum reino de vida.
O Criador dispõe de Sua sabedoria soberana, de forma a nos conduzir para os nossos irmãos menores, no sentido de que eles possam aprender connosco e, ao mesmo tempo, nos leva para os instrutores maiores, de modo a aprendermos com eles.
As experiências são cambiáveis por lei de compensação e por lei de amor, e nessa escola divina nasce a fraternidade entre as criaturas.
A fonte da nossa inteligência é Deus, mas não como sendo uma parte da inteligência divina, mostrando assim que não há enfraquecimento do Supremo Comando ao nos criar.
A criação é uma ciência, ou, se podemos dizer, uma receita que não foi ensinada aos co-criadores.
A inteligência da alma é mais ou menos livre, na extensão dos seus inumeráveis caminhos, para usar, dentro do seu âmbito de liberdade, a sua própria liberdade de pensar e de agir no mecanismo da vida.
A nossa mente, de encarnados e desencarnados, absorve coisas no ambiente em que vive.
Ela pode assimilar, registando ideias alheias; ela está sujeita ao condicionamento do que vê e ouve.
No entanto, tudo isso tem um limite que as leis de Deus não esquecem, e agem pelos engenhosos processos da consciência de, com o tempo, seleccionar o que ouve e o que vê:
é a presença de Deus em nós, pelos meios que muitos desconhecem, mas que constitui uma verdade.
O futuro irá nos mostrar coisas incríveis e inimagináveis em relação aos nossos dons.
Sempre falamos na evolução dos espíritos; empregamos alhures esse termo; no entanto, na verdade existe um despertamento de nossas qualidades, por já sermos perfeitos dentro da perfeição do Absoluto.
Estamos acordando e vamos continuar a acordar gradativamente.
Em comparação com os anjos somos mortos, ou, se quisermos dizer, estamos dormindo.
A inteligência, onde gera a razão nos proporciona a individualidade.
Podemos pensar e fazer o que nos convém, sendo que a lei nos faz responder pelos nossos actos.
O plantio está na nossa liberdade, porém a colheita é obrigatória, para nos ensinar a sermos bons semeadores.
Não absorves a inteligência, da maneira que absorves o oxigénio na atmosfera em que vives, e nós, o hálito divino na condição de desencarnados.
Não. Quando surgimos das mãos santificantes de Deus, trazemos dentro de nós, como herança divina, todas as qualidades da perfeição, que acordam de passo a passo, que desabrocham de primavera a primavera, sob o comando do próprio Criador, por intermédio, no nosso caso na Terra, de Jesus Cristo.
Quando falamos da inteligência do homem, estamos nos referindo, certamente, ao ser pensante.
A nossa inteligência, de certa forma, está ligada à Inteligência Suprema, na qualidade de sua filha do coração, sem contudo ser uma fracção dessa, mas, criação da grande potência universal.
Ainda escapam para nós outros os processos naturais da formação da mónada espiritual.
Os detalhes pertencem à excogitação do tempo, pelos canais do espaço.
A verdade é disseminada para todos e para cada um, na própria dimensão em que vive.
Não há violência para nenhum reino de vida.
O Criador dispõe de Sua sabedoria soberana, de forma a nos conduzir para os nossos irmãos menores, no sentido de que eles possam aprender connosco e, ao mesmo tempo, nos leva para os instrutores maiores, de modo a aprendermos com eles.
As experiências são cambiáveis por lei de compensação e por lei de amor, e nessa escola divina nasce a fraternidade entre as criaturas.
A fonte da nossa inteligência é Deus, mas não como sendo uma parte da inteligência divina, mostrando assim que não há enfraquecimento do Supremo Comando ao nos criar.
A criação é uma ciência, ou, se podemos dizer, uma receita que não foi ensinada aos co-criadores.
A inteligência da alma é mais ou menos livre, na extensão dos seus inumeráveis caminhos, para usar, dentro do seu âmbito de liberdade, a sua própria liberdade de pensar e de agir no mecanismo da vida.
A nossa mente, de encarnados e desencarnados, absorve coisas no ambiente em que vive.
Ela pode assimilar, registando ideias alheias; ela está sujeita ao condicionamento do que vê e ouve.
No entanto, tudo isso tem um limite que as leis de Deus não esquecem, e agem pelos engenhosos processos da consciência de, com o tempo, seleccionar o que ouve e o que vê:
é a presença de Deus em nós, pelos meios que muitos desconhecem, mas que constitui uma verdade.
O futuro irá nos mostrar coisas incríveis e inimagináveis em relação aos nossos dons.
Sempre falamos na evolução dos espíritos; empregamos alhures esse termo; no entanto, na verdade existe um despertamento de nossas qualidades, por já sermos perfeitos dentro da perfeição do Absoluto.
Estamos acordando e vamos continuar a acordar gradativamente.
Em comparação com os anjos somos mortos, ou, se quisermos dizer, estamos dormindo.
A inteligência, onde gera a razão nos proporciona a individualidade.
Podemos pensar e fazer o que nos convém, sendo que a lei nos faz responder pelos nossos actos.
O plantio está na nossa liberdade, porém a colheita é obrigatória, para nos ensinar a sermos bons semeadores.
Não absorves a inteligência, da maneira que absorves o oxigénio na atmosfera em que vives, e nós, o hálito divino na condição de desencarnados.
Não. Quando surgimos das mãos santificantes de Deus, trazemos dentro de nós, como herança divina, todas as qualidades da perfeição, que acordam de passo a passo, que desabrocham de primavera a primavera, sob o comando do próprio Criador, por intermédio, no nosso caso na Terra, de Jesus Cristo.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
22 - O INSTINTO EM MARCHA
Já falamos algumas vezes que o instinto é uma inteligência rudimentar sem a conquista do raciocínio, é um atributo do espírito em marcha para a perfeição.
No animal ele é, pois, o primeiro clarão da alma, esforçando-se para chegar às condições do humano.
A mão divina atende a toda a criação, de acordo com a sua elevação espiritual.
O animal, na sua condição instintiva, nos mostra com clareza, o quanto já viajou, desde os primeiros movimentos da mónada, procurando se expressar em um corpo.
Como é infinita a ascensão, ele não pára de buscar e nesta busca encontra as inúmeras possibilidades do despertamento das suas qualidades, onde Deus deu o toque de vida.
Dificilmente poderemos constatar onde termina o instinto e começa a razão.
Esses dois valores se confundem e se aprimoram no decorrer da vida, em busca de Deus.
A transmutação é vagarosa, entretanto, nunca se estaciona.
Ela avança em todas as direcções, procurando sempre o melhor, por ser o seu objectivo a perfeição.
O animal, além de encontrar programado nos rudimentos da sua consciência o que deve fazer, recebe, paralelamente, essa bênção, coadjuvante para as suas necessidades, que é o instinto, dando ordens e formando atitudes, sem que entrem nesse movimento os pensamentos, por não haver capacidade de formação das ideias.
Se o animal não pensa, escapam das cogitações todas as probabilidades de raciocinar.
A razão se desperta no homem, numa gradação quase imperceptível.
O homem primitivo é quase igual ao animal, mas, com possibilidades de, a qualquer momento, começar a surgir em si ideias, de maneira a melhorar as suas próprias condições de vida.
Partiu desse primeiro passo o que aconteceu à humanidade:
chegar ao ponto a que chegou, da razão altamente desenvolvida, de maneira que em muitos já começam a surgir os rudimentos da intuição, resultado do raciocínio aperfeiçoado.
Daí, partem outras qualidades que até então fazem parte do desconhecido.
Aquele a quem se chama de santo, génio ou místico já se entrega à intuição divina, e é por isso que ele acerta mais que o homem comum.
A razão é limitada para determinadas coisas..
Ele não alcança o que podem alcançar os valores do espírito, na elevação que liberta de todos os interesses materiais, vivendo em completo equilíbrio entre as leis que governam matéria e espírito.
É de se notar que Deus está presente em toda a parte.
Ele criou leis, de maneira que elas possam vigiar onde vibram, em um esquema computável sem erro, na mais perfeita harmonia de vida.
Todos os reinos demonstram harmonia nas acções que correspondem às suas necessidades e às qualidades do espírito, que são inúmeras; despertadas, são as mesmas que existem nos outros reinos, só que estão em forma de rudimentos, esperando o tempo e a vontade do Criador para crescer e prosperar.
O modo que podemos entender até agora é este:
todos somos filhos de Deus com as mesmas possibilidades e os mesmos direitos, por herança divina, porém, para os homens, se movendo em plena razão, a vida mostra que devem se esforçar para conquistar, por serem filhos adultos que já sabem o que fazer.
Não nos esqueçamos de Jesus porque, para nós, Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Passando por Ele, encontraremos com mais segurança, Deus.
E com Jesus, o instinto se transforma com mais fulgor, em dons mais aprimorados.
Já falamos algumas vezes que o instinto é uma inteligência rudimentar sem a conquista do raciocínio, é um atributo do espírito em marcha para a perfeição.
No animal ele é, pois, o primeiro clarão da alma, esforçando-se para chegar às condições do humano.
A mão divina atende a toda a criação, de acordo com a sua elevação espiritual.
O animal, na sua condição instintiva, nos mostra com clareza, o quanto já viajou, desde os primeiros movimentos da mónada, procurando se expressar em um corpo.
Como é infinita a ascensão, ele não pára de buscar e nesta busca encontra as inúmeras possibilidades do despertamento das suas qualidades, onde Deus deu o toque de vida.
Dificilmente poderemos constatar onde termina o instinto e começa a razão.
Esses dois valores se confundem e se aprimoram no decorrer da vida, em busca de Deus.
A transmutação é vagarosa, entretanto, nunca se estaciona.
Ela avança em todas as direcções, procurando sempre o melhor, por ser o seu objectivo a perfeição.
O animal, além de encontrar programado nos rudimentos da sua consciência o que deve fazer, recebe, paralelamente, essa bênção, coadjuvante para as suas necessidades, que é o instinto, dando ordens e formando atitudes, sem que entrem nesse movimento os pensamentos, por não haver capacidade de formação das ideias.
Se o animal não pensa, escapam das cogitações todas as probabilidades de raciocinar.
A razão se desperta no homem, numa gradação quase imperceptível.
O homem primitivo é quase igual ao animal, mas, com possibilidades de, a qualquer momento, começar a surgir em si ideias, de maneira a melhorar as suas próprias condições de vida.
Partiu desse primeiro passo o que aconteceu à humanidade:
chegar ao ponto a que chegou, da razão altamente desenvolvida, de maneira que em muitos já começam a surgir os rudimentos da intuição, resultado do raciocínio aperfeiçoado.
Daí, partem outras qualidades que até então fazem parte do desconhecido.
Aquele a quem se chama de santo, génio ou místico já se entrega à intuição divina, e é por isso que ele acerta mais que o homem comum.
A razão é limitada para determinadas coisas..
Ele não alcança o que podem alcançar os valores do espírito, na elevação que liberta de todos os interesses materiais, vivendo em completo equilíbrio entre as leis que governam matéria e espírito.
É de se notar que Deus está presente em toda a parte.
Ele criou leis, de maneira que elas possam vigiar onde vibram, em um esquema computável sem erro, na mais perfeita harmonia de vida.
Todos os reinos demonstram harmonia nas acções que correspondem às suas necessidades e às qualidades do espírito, que são inúmeras; despertadas, são as mesmas que existem nos outros reinos, só que estão em forma de rudimentos, esperando o tempo e a vontade do Criador para crescer e prosperar.
O modo que podemos entender até agora é este:
todos somos filhos de Deus com as mesmas possibilidades e os mesmos direitos, por herança divina, porém, para os homens, se movendo em plena razão, a vida mostra que devem se esforçar para conquistar, por serem filhos adultos que já sabem o que fazer.
Não nos esqueçamos de Jesus porque, para nós, Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Passando por Ele, encontraremos com mais segurança, Deus.
E com Jesus, o instinto se transforma com mais fulgor, em dons mais aprimorados.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126649
Data de inscrição : 07/11/2010
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME II - Miramez - João Nunes Maia
23 - INTELIGÊNCIA E INSTINTO
Não se pode determinar onde termina o instinto e começa a inteligência, contudo, um e outra têm funções diferentes no âmbito da vida, e dá para perceber no homem evoluído, a imposição de um e a ascendência da outra.
O instinto é a mesma inteligência em estado primitivo e a inteligência é o instinto aprimorado, porém, a divisão de um para com o outro é bastante subtil para que se possa constatar com os nossos sentidos.
O instinto é uma espécie de condicionamento divino, na divina estrutura do espírito; é pois, uma espécie de programação da Divindade, na formação da alma.
Podemos analisar os animais:
a cada espécie é determinado desenvolver um tipo de vida, e todas as gerações fazem o mesmo, por lhes faltar a razão, sendo ela o factor primordial no aprimoramento de métodos de todas as criaturas humanas.
É bom se notar que o homem de ontem não teria as mesmas condições de vida dos homens de hoje.
Tudo melhorou, de modo que o bem-estar cresceu, por ser fruto da inteligência.
E, como já dissemos, também a inteligência irá ceder lugar à intuição, que tem aparências de instinto, mas vibra em faixa muito diferente:
o primeiro é terreno e a segunda é divina.
Em tudo no mundo há ordem para crescer e iluminar.
O instinto, no espírito encarnado, não atrofia da maneira que muitos pensam, para que a inteligência o domine com toda a exuberância.
Ele não desaparece.
Notamos sua acção orientadora no mundo inteiro, como sendo uma mente instintiva, a orientar todos os órgãos, senão todo o mundo celular e, como inteligência, notamos sua acção benfeitora no campo externo, desenvolvendo as condições exteriores para a sua própria felicidade.
Quando os sentimentos se iluminam, ajudam o raciocínio a beneficiar a colectividade, pela força do amor.
A inteligência é prova evidente da maturidade da alma, e é neste momento que Deus acha conveniente que o espírito fique mais livre e caminhe com os próprios pés, que entre na fase de conquistar a sua paz e, notadamente, responder pelo que faz com as suas faculdades.
O instinto é cego no tocante a escolhas por si mesmo; é uma programação, se assim podemos dizer.
Já a inteligência tem a capacidade de seleccionar e saber o melhor.
Ela faz parte mais directamente da consciência e tira dela informações sobre as leis naturais da vida e das vidas sucessivas.
Tudo isso é motivo de muitas pesquisas ainda, para que a luz se faça.
Não podemos deixar de escutar assuntos como esses, tão fascinantes, nos levando a crer que grande parte da nossa felicidade se encontra ao nosso alcance, depois, da dependência de Deus.
A Doutrina dos Espíritos veio abrir um campo grandioso de estudos sobre a vida espiritual, e a mediunidade em todas as dimensões de vida nos pode fornecer muitas informações valiosas acerca da vida, da alma e de todos os seus sensíveis corpos, para que possamos nos expressar e avançar para o Senhor.
O instinto impõe o caminho que a alma deve percorrer, a inteligência analisa, observa, e convida o espírito para experimentar com parcimónia, e a intuição tem plena consciência dos caminhos a percorrer.
Que Deus nos abençoe, para que possamos entender melhor a vida que vivemos.
Não se pode determinar onde termina o instinto e começa a inteligência, contudo, um e outra têm funções diferentes no âmbito da vida, e dá para perceber no homem evoluído, a imposição de um e a ascendência da outra.
O instinto é a mesma inteligência em estado primitivo e a inteligência é o instinto aprimorado, porém, a divisão de um para com o outro é bastante subtil para que se possa constatar com os nossos sentidos.
O instinto é uma espécie de condicionamento divino, na divina estrutura do espírito; é pois, uma espécie de programação da Divindade, na formação da alma.
Podemos analisar os animais:
a cada espécie é determinado desenvolver um tipo de vida, e todas as gerações fazem o mesmo, por lhes faltar a razão, sendo ela o factor primordial no aprimoramento de métodos de todas as criaturas humanas.
É bom se notar que o homem de ontem não teria as mesmas condições de vida dos homens de hoje.
Tudo melhorou, de modo que o bem-estar cresceu, por ser fruto da inteligência.
E, como já dissemos, também a inteligência irá ceder lugar à intuição, que tem aparências de instinto, mas vibra em faixa muito diferente:
o primeiro é terreno e a segunda é divina.
Em tudo no mundo há ordem para crescer e iluminar.
O instinto, no espírito encarnado, não atrofia da maneira que muitos pensam, para que a inteligência o domine com toda a exuberância.
Ele não desaparece.
Notamos sua acção orientadora no mundo inteiro, como sendo uma mente instintiva, a orientar todos os órgãos, senão todo o mundo celular e, como inteligência, notamos sua acção benfeitora no campo externo, desenvolvendo as condições exteriores para a sua própria felicidade.
Quando os sentimentos se iluminam, ajudam o raciocínio a beneficiar a colectividade, pela força do amor.
A inteligência é prova evidente da maturidade da alma, e é neste momento que Deus acha conveniente que o espírito fique mais livre e caminhe com os próprios pés, que entre na fase de conquistar a sua paz e, notadamente, responder pelo que faz com as suas faculdades.
O instinto é cego no tocante a escolhas por si mesmo; é uma programação, se assim podemos dizer.
Já a inteligência tem a capacidade de seleccionar e saber o melhor.
Ela faz parte mais directamente da consciência e tira dela informações sobre as leis naturais da vida e das vidas sucessivas.
Tudo isso é motivo de muitas pesquisas ainda, para que a luz se faça.
Não podemos deixar de escutar assuntos como esses, tão fascinantes, nos levando a crer que grande parte da nossa felicidade se encontra ao nosso alcance, depois, da dependência de Deus.
A Doutrina dos Espíritos veio abrir um campo grandioso de estudos sobre a vida espiritual, e a mediunidade em todas as dimensões de vida nos pode fornecer muitas informações valiosas acerca da vida, da alma e de todos os seus sensíveis corpos, para que possamos nos expressar e avançar para o Senhor.
O instinto impõe o caminho que a alma deve percorrer, a inteligência analisa, observa, e convida o espírito para experimentar com parcimónia, e a intuição tem plena consciência dos caminhos a percorrer.
Que Deus nos abençoe, para que possamos entender melhor a vida que vivemos.
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