Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
Página 1 de 3
Página 1 de 3 • 1, 2, 3
Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
Filosofia Espírita – Volume X
João Nunes Maia
– Miramez
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01 - DUAS FONTES
02 - IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM DOS PENSAMENTOS
03 - ORIGEM DOS PENSAMENTOS NOS HOMENS INTELIGENTES
04 - NATUREZA DO PRIMEIRO IMPULSO
05 - DISTINÇÃO DOS PENSAMENTOS
06 - OBJECTIVO DOS ESPÍRITOS IMPERFEITOS
07 - PORQUE DEUS PERMITE
08 - DEFESA
09 - ESTRATÉGIAS DE ATAQUE
10 - NEUTRALIZAR
11 - INDUÇÃO AO MAL
12 - SENSAÇÕES EXPLICÁVEIS
13 - CIRCUNSTÂNCIAS
14 - POSSESSÃO
15 - DEPENDÊNCIA
16 - O PODER DA VONTADE
17 - ACÇÃO DO HOMEM DE BEM
18 - EXORCISMO
19 - O MELHOR MEIO
20 - A ORAÇÃO
21 - A EXPULSÃO DOS DEMÓNIOS
22 - CONVULSIONÁRIOS
23 - EFEITO MAGNÉTICO POR SIMPATIA
24 - A CAUSA DA INSENSIBILIDADE
25 - AFEIÇÕES
26 - A VERDADEIRA AFEIÇÃO
27 - AFEIÇÃO DOS BONS ESPÍRITOS
28 - NOSSOS MALES
29 - AFEIÇÃO DE PARENTES E AMIGOS
30 - ESPÍRITO PROTECTOR
31 - ANJO-GUARDIÃO
32 - MISSÃO DO ESPÍRITO PROTECTOR
33 - DEDICAÇÃO
34 - ESCOLHA DOS PROTEGIDOS
35 - SUBSTITUIÇÃO DO ESPÍRITO PROTECTOR
36 - NA REBELDIA
37 - NÃO EXISTE ABANDONO
38 - OPÇÃO PELOS MAUS ESPÍRITOS
39 - SERÁ FRAQUEZA?
40 - COMPANHIA CONSTANTE
41 - DEPENDÊNCIA
42 - ACÇÃO OCULTA
43 - SALÁRIO.
44 - AFLIÇÃO DO ESPÍRITO PROTECTOR
45 - NOME DO PROTECTOR
46 - NOMES CONHECIDO
47 - NA VIDA ESPÍRITA.
48 - ELEVAÇÃO DO ESPÍRITO TUTELAR
49 - DEIXANDO A TERRA
50 - PROTECTOR E PROTEGIDO
51 - CONTINUIDADE DA TUTELA
João Nunes Maia
– Miramez
Índice
Prefácio de Bezerra de Menezes
01 - DUAS FONTES
02 - IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM DOS PENSAMENTOS
03 - ORIGEM DOS PENSAMENTOS NOS HOMENS INTELIGENTES
04 - NATUREZA DO PRIMEIRO IMPULSO
05 - DISTINÇÃO DOS PENSAMENTOS
06 - OBJECTIVO DOS ESPÍRITOS IMPERFEITOS
07 - PORQUE DEUS PERMITE
08 - DEFESA
09 - ESTRATÉGIAS DE ATAQUE
10 - NEUTRALIZAR
11 - INDUÇÃO AO MAL
12 - SENSAÇÕES EXPLICÁVEIS
13 - CIRCUNSTÂNCIAS
14 - POSSESSÃO
15 - DEPENDÊNCIA
16 - O PODER DA VONTADE
17 - ACÇÃO DO HOMEM DE BEM
18 - EXORCISMO
19 - O MELHOR MEIO
20 - A ORAÇÃO
21 - A EXPULSÃO DOS DEMÓNIOS
22 - CONVULSIONÁRIOS
23 - EFEITO MAGNÉTICO POR SIMPATIA
24 - A CAUSA DA INSENSIBILIDADE
25 - AFEIÇÕES
26 - A VERDADEIRA AFEIÇÃO
27 - AFEIÇÃO DOS BONS ESPÍRITOS
28 - NOSSOS MALES
29 - AFEIÇÃO DE PARENTES E AMIGOS
30 - ESPÍRITO PROTECTOR
31 - ANJO-GUARDIÃO
32 - MISSÃO DO ESPÍRITO PROTECTOR
33 - DEDICAÇÃO
34 - ESCOLHA DOS PROTEGIDOS
35 - SUBSTITUIÇÃO DO ESPÍRITO PROTECTOR
36 - NA REBELDIA
37 - NÃO EXISTE ABANDONO
38 - OPÇÃO PELOS MAUS ESPÍRITOS
39 - SERÁ FRAQUEZA?
40 - COMPANHIA CONSTANTE
41 - DEPENDÊNCIA
42 - ACÇÃO OCULTA
43 - SALÁRIO.
44 - AFLIÇÃO DO ESPÍRITO PROTECTOR
45 - NOME DO PROTECTOR
46 - NOMES CONHECIDO
47 - NA VIDA ESPÍRITA.
48 - ELEVAÇÃO DO ESPÍRITO TUTELAR
49 - DEIXANDO A TERRA
50 - PROTECTOR E PROTEGIDO
51 - CONTINUIDADE DA TUTELA
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
Prefácio de Bezerra de Menezes
Em mais um livro da série “Filosofia Espírita”, o nosso querido irmão Miramez descortina, no vasto mundo das letras, tesouros espirituais para o enriquecimento dos conceitos, onde as leis de Deus vigoram, fertilizando todos os corações com aquela paz de que Jesus nos fala.
Cada página constitui porta onde a caridade nos convida para o amor.
A Doutrina Espírita, codificada pelo grande preceptor Allan Kardec, vem crescendo nas terras brasileiras, como não era esperado antes, solidificando-Se para o grande amanhã.
Os livros desta colecção são um esforço do nosso companheiro, mostrando em todas as páginas a unidade da doutrina renovadora com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Qualquer filosofia que não trouxer o selo evangélico para a sua garantia, torna-se galho sem a seiva do tronco, que é o Mestre dos mestres. Jesus é o guia espiritual da Terra.
Ela se move sob o Seu comando, na inspiração de Deus.
Compreendemos, pois, a necessidade do Cristo em nós, a nos orientar nos caminhos que deveremos trilhar.
Esta é a décima obra eivada nas letras do livro básico, que fez surgir na Terra a doutrina consoladora, mostrando as condições de ser o renascimento do Evangelho sagrado que o Senhor escreveu com o próprio sangue.
Muitos falam de caridade, escrevem sobre a caridade, como sendo o exercício de salvação das criaturas, mas, para tanto, devemos passar a viver essa virtude por excelência, para que possamos encontrar o céu a brilhar em nossos corações.
Somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai, e com isso somos herdeiros das belezas imortais que Ele nos doa através de Jesus, o nosso Guia espiritual.
A literatura espírita é muito grande, atendendo aos estudiosos mais exigentes.
Estudando-a, encontrarás os meios de descobrires a ti mesmo, para descobrir o céu e Deus no coração.
Convém que analises com presteza toda a obra, e dela retires o que convém para o teu aprimoramento, sem fanatismo, porque Deus, sendo harmonia, é equilíbrio, e nós outros devemos trilhar mas mesmas directrizes de Jesus.
Sempre repetimos as palavras que o Senhor disse:
“O céu não está longe dos Espíritos”.
Todas as qualidades superiores se encontram dormindo, ou semi-acordadas na consciência; basta que nos esforcemos para despertá-las.
Os livros “Filosofia Espírita” são gotas de luz, do grande oceano para as terras ressequidas dos corações humanos e do plano espiritual.
Ei-los em tuas mãos; faze bom proveito.
Que a paz de Deus, pelas vias de Jesus, se faça no teu coração para sempre.
BEZERRA
Belo Horizonte, 19 de Fevereiro de 1987.
Em mais um livro da série “Filosofia Espírita”, o nosso querido irmão Miramez descortina, no vasto mundo das letras, tesouros espirituais para o enriquecimento dos conceitos, onde as leis de Deus vigoram, fertilizando todos os corações com aquela paz de que Jesus nos fala.
Cada página constitui porta onde a caridade nos convida para o amor.
A Doutrina Espírita, codificada pelo grande preceptor Allan Kardec, vem crescendo nas terras brasileiras, como não era esperado antes, solidificando-Se para o grande amanhã.
Os livros desta colecção são um esforço do nosso companheiro, mostrando em todas as páginas a unidade da doutrina renovadora com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Qualquer filosofia que não trouxer o selo evangélico para a sua garantia, torna-se galho sem a seiva do tronco, que é o Mestre dos mestres. Jesus é o guia espiritual da Terra.
Ela se move sob o Seu comando, na inspiração de Deus.
Compreendemos, pois, a necessidade do Cristo em nós, a nos orientar nos caminhos que deveremos trilhar.
Esta é a décima obra eivada nas letras do livro básico, que fez surgir na Terra a doutrina consoladora, mostrando as condições de ser o renascimento do Evangelho sagrado que o Senhor escreveu com o próprio sangue.
Muitos falam de caridade, escrevem sobre a caridade, como sendo o exercício de salvação das criaturas, mas, para tanto, devemos passar a viver essa virtude por excelência, para que possamos encontrar o céu a brilhar em nossos corações.
Somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai, e com isso somos herdeiros das belezas imortais que Ele nos doa através de Jesus, o nosso Guia espiritual.
A literatura espírita é muito grande, atendendo aos estudiosos mais exigentes.
Estudando-a, encontrarás os meios de descobrires a ti mesmo, para descobrir o céu e Deus no coração.
Convém que analises com presteza toda a obra, e dela retires o que convém para o teu aprimoramento, sem fanatismo, porque Deus, sendo harmonia, é equilíbrio, e nós outros devemos trilhar mas mesmas directrizes de Jesus.
Sempre repetimos as palavras que o Senhor disse:
“O céu não está longe dos Espíritos”.
Todas as qualidades superiores se encontram dormindo, ou semi-acordadas na consciência; basta que nos esforcemos para despertá-las.
Os livros “Filosofia Espírita” são gotas de luz, do grande oceano para as terras ressequidas dos corações humanos e do plano espiritual.
Ei-los em tuas mãos; faze bom proveito.
Que a paz de Deus, pelas vias de Jesus, se faça no teu coração para sempre.
BEZERRA
Belo Horizonte, 19 de Fevereiro de 1987.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
01 - DUAS FONTES
0460/LE
Podemos dizer que existem duas fontes de pensamentos, que surgem nas mentes dos encarnados e desencarnados.
Uma aparece nos horizontes das nossas mentes, outros, nos são sugeridos por Espíritos com os quais nos afinizamos.
Muitas pessoas acham que temos pensamentos contínuos, mas se enganam.
Há intervalos entre um pensamento e outro, distâncias essas onde podem aparecer pensamentos que nos são enviados, se misturando com os nossos.
Os pensamentos têm, em geral, intervalos, que se apresentam muitas vezes extensos, na capacidade do Espírito - encarnado ou desencarnado - de pensar.
É nesses intervalos que notamos a inconsciência da alma, que não sabe o que se passa e o que Espíritos malfeitores agem como inimigos, principalmente quando encontram afinidade de sentimentos.
Quanto mais o Espírito evolui, mais os intervalos de pensamentos diminuem.
Pensamento contínuo, somente os altos Espíritos que estão ligados à verdade o têm.
Necessário se faz que tenhamos muito cuidado para conhecermos os pensamentos alheios que chegam a nós.
Se, porventura, forem pensamentos superiores, devemos acatá-los e exercitá-los na função do bem e da caridade.
Se forem pensamentos negativos, devemos esquecê-los.
Isso acontece todos os dias.
A própria obsessão não passa dessa arte dos Espíritos inimigos ou brincalhões, que se aproximam dos seres encarnados.
Convém estudar com atenção os livros que se referem a esse assunto, para encontrar sempre soluções para desarticular ideias que são sugeridas e que não têm condições de elevar ninguém ao encontro da paz espiritual.
Todos os pensamentos exteriores chegam à mente pela força da semelhança, por atracção dos iguais, e é por isso que muitas vezes não se pode distinguir os sugeridos dos próprios, por se estar acostumado a pensar daquela forma.
Devemos orar e vigiar neste campo mental a que nos referimos.
Todo cuidado é pouco, para não cairmos em novas tentações.
Aqui estamos nos referindo somente às sugestões dos Espíritos desencarnados, muito comum na vida quotidiana, mas existem igualmente as sugestões dos encarnados, que são bastante fortes, principalmente quando se conversa com eles.
As ideias passam para outro cérebro pelos canais do verbo, interferindo na própria vida. Deve-se, por isso, ter um bom senso activo, para seleccionar o que se ouve e os gestos daqueles com quem se conversa.
Há, ainda mais, nos meios de comunicações, quais sejam: o rádio, a televisão, jornais e revistas, linhas de conversações que podem ser incorporadas aos pensamentos como influências perigosas.
Vivemos em um mundo de sugestões, onde a oração e a vigilância não devem faltar para que possamos ter um amparo e sair ilesos das provocações de todos os dias.
A influência dos Espíritos na mente encarnada é muito maior do que se pensa, assim como existem influências das ideias dos encarnados sobre a mente dos desencarnados, conforme a ligação e a escala a que pertencem, um e outro.
Jesus era profundo conhecedor disso, e para tanto nos deixou o Evangelho, nos sugerindo as defesas de que precisamos para a nossa verdadeira paz de coração e de consciência.
Compete a nós outros cuidar de nós mesmos em todas as situações em que nos encontremos, que a ajuda do mais alto não faltará entre os nossos esforços de cada dia.
Quem amestrar seus impulsos para a santificação da vida, para a pureza dos pensamentos, certamente que receberá pensamentos exteriores com a mesma dinâmica de entendimento, e passará a ser instrumento da verdade e do amor, na função bendita da caridade.
A natureza não pode isolar as mentes da comunicação de uns para com os outros, pois isso é vida gerando vidas, isso é paz gerando paz, isso é compreensão gerando compreensão, isso é saber gerando sabedoria.
O que devemos fazer é cuidar sempre dos ataques do que for mal e nos afinizar sempre com o bem, no sentido de sermos ajudados pela lei dos afins.
Deixemos as fontes gerarem os pensamentos.
Se confiamos nos nossos, os outros que irão nos sugerir não podem ser de outra constituição.
Vamos pedir a Deus para que possamos pensar e sentir a vida com Jesus, filtrando as ideias que vêm de fora, por sermos nós geradores de louváveis pensamentos de amor.
0460/LE
Podemos dizer que existem duas fontes de pensamentos, que surgem nas mentes dos encarnados e desencarnados.
Uma aparece nos horizontes das nossas mentes, outros, nos são sugeridos por Espíritos com os quais nos afinizamos.
Muitas pessoas acham que temos pensamentos contínuos, mas se enganam.
Há intervalos entre um pensamento e outro, distâncias essas onde podem aparecer pensamentos que nos são enviados, se misturando com os nossos.
Os pensamentos têm, em geral, intervalos, que se apresentam muitas vezes extensos, na capacidade do Espírito - encarnado ou desencarnado - de pensar.
É nesses intervalos que notamos a inconsciência da alma, que não sabe o que se passa e o que Espíritos malfeitores agem como inimigos, principalmente quando encontram afinidade de sentimentos.
Quanto mais o Espírito evolui, mais os intervalos de pensamentos diminuem.
Pensamento contínuo, somente os altos Espíritos que estão ligados à verdade o têm.
Necessário se faz que tenhamos muito cuidado para conhecermos os pensamentos alheios que chegam a nós.
Se, porventura, forem pensamentos superiores, devemos acatá-los e exercitá-los na função do bem e da caridade.
Se forem pensamentos negativos, devemos esquecê-los.
Isso acontece todos os dias.
A própria obsessão não passa dessa arte dos Espíritos inimigos ou brincalhões, que se aproximam dos seres encarnados.
Convém estudar com atenção os livros que se referem a esse assunto, para encontrar sempre soluções para desarticular ideias que são sugeridas e que não têm condições de elevar ninguém ao encontro da paz espiritual.
Todos os pensamentos exteriores chegam à mente pela força da semelhança, por atracção dos iguais, e é por isso que muitas vezes não se pode distinguir os sugeridos dos próprios, por se estar acostumado a pensar daquela forma.
Devemos orar e vigiar neste campo mental a que nos referimos.
Todo cuidado é pouco, para não cairmos em novas tentações.
Aqui estamos nos referindo somente às sugestões dos Espíritos desencarnados, muito comum na vida quotidiana, mas existem igualmente as sugestões dos encarnados, que são bastante fortes, principalmente quando se conversa com eles.
As ideias passam para outro cérebro pelos canais do verbo, interferindo na própria vida. Deve-se, por isso, ter um bom senso activo, para seleccionar o que se ouve e os gestos daqueles com quem se conversa.
Há, ainda mais, nos meios de comunicações, quais sejam: o rádio, a televisão, jornais e revistas, linhas de conversações que podem ser incorporadas aos pensamentos como influências perigosas.
Vivemos em um mundo de sugestões, onde a oração e a vigilância não devem faltar para que possamos ter um amparo e sair ilesos das provocações de todos os dias.
A influência dos Espíritos na mente encarnada é muito maior do que se pensa, assim como existem influências das ideias dos encarnados sobre a mente dos desencarnados, conforme a ligação e a escala a que pertencem, um e outro.
Jesus era profundo conhecedor disso, e para tanto nos deixou o Evangelho, nos sugerindo as defesas de que precisamos para a nossa verdadeira paz de coração e de consciência.
Compete a nós outros cuidar de nós mesmos em todas as situações em que nos encontremos, que a ajuda do mais alto não faltará entre os nossos esforços de cada dia.
Quem amestrar seus impulsos para a santificação da vida, para a pureza dos pensamentos, certamente que receberá pensamentos exteriores com a mesma dinâmica de entendimento, e passará a ser instrumento da verdade e do amor, na função bendita da caridade.
A natureza não pode isolar as mentes da comunicação de uns para com os outros, pois isso é vida gerando vidas, isso é paz gerando paz, isso é compreensão gerando compreensão, isso é saber gerando sabedoria.
O que devemos fazer é cuidar sempre dos ataques do que for mal e nos afinizar sempre com o bem, no sentido de sermos ajudados pela lei dos afins.
Deixemos as fontes gerarem os pensamentos.
Se confiamos nos nossos, os outros que irão nos sugerir não podem ser de outra constituição.
Vamos pedir a Deus para que possamos pensar e sentir a vida com Jesus, filtrando as ideias que vêm de fora, por sermos nós geradores de louváveis pensamentos de amor.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
02 - IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM DOS PENSAMENTOS
0461/LE
Para distinguir os pensamentos que vêm de fora dos nossos, é necessário que tenhamos um pouco de discernimento.
Quem não conhece suas próprias ideias, como saberá identificar as ideias dos outros?
Se tens alguma sensibilidade, e se já és consciente dessa operação de infiltração em nossa mente, de pensamentos estranhos, fica mais fácil reconhecer o ladrão que, achando a porta aberta, entra para te roubar a paz e misturar tuas ideias com às de outros.
É bem compensador para a nossa estabilidade espiritual difundir as virtudes evangélicas por todos os meios lícitos, porque é nessa permanência nossa no serviço da caridade que vamos assimilando o amor e a caridade que nos defendem das investidas das trevas nos nossos caminhos.
Se Deus deixa que os Espíritos brincalhões nos sugiram pensamentos duvidosos, é para que provemos as nossas decisões.
Devemos lutar todos os momentos com esses pensamentos e mesmo com os nossos, que surgiram porque nos faltou vigilância.
A vida é uma constante luta do bem com o mal para, nesse exercício, conhecermos a verdade, porque somente ela nos libertará de todas as contingências improfícuas.
Estamos vivendo em meio a ondas mentais que cortam os espaços permanentemente e se acasalam nas mentes afins, gerando condições inesperadas nas cabeças.
De momento para outro muda-se de ideais.
A fonte de sugestões é exterior e estas, encontrando as portas abertas, se fazem inquilinas, e às vezes demoram a se afastar da casa mental.
Precisamos compreender muito e saber fazer uso da energia mental que nos vem de Deus.
Os desgastes desta força com coisas banais é de ordem assustadora e, havendo falta deste hálito de Deus, entramos em decadência e sofremos, dada à carência do que mais usamos na vida:
o pensamento.
Ainda mais, existem turbilhões sem conta de pensamentos girando no espaço, sem pouso, que encontrando sintonia connosco, pousam em nossa mente, nos influenciando, de acordo com a sua estrutura.
Podes ver que mudamos de ideias de um momento para outro.
Em se falando de pensamentos sugeridos elevados, que vêm de fonte benfeitora, esses são louváveis, porque nos ajudam a pensar bem e purificar as nossas ideias.
Os filhos absorvem em demasia os pensamentos dos pais, passando a repetir o que ouvem deles.
Assim também repetem os que ouvem dos mestres nas escolas, e dos amigos.
Convém redobrares a vigilância para seres menos afectado por esses agentes do mal que povoam o espaço, em busca de uniões por conjunção de valores.
Deves ter muito cuidado com a palavra escrita e falada, usando o bom senso na selecção, como fazes com o que comes todos os dias.
Tudo o que existe pode ser lícito, mas nem tudo nos convém assimilar.
O cuidado maior deve ser de não emitirmos pensamentos inferiores.
Somos responsáveis por eles, pois são sementes na lavoura dos outros, que podem dar frutos deteriorados, e a responsabilidade é de quem plantou.
Desperta tuas defesas, porque quem conhece as tuas fraquezas, é somente tu.
Os pontos fracos devem ser fortalecidos pelo amor, de modo que a caridade te dê a estabilidade, encaminhando-te para a tranquilidade de consciência.
Os pensamentos sugeridos em tua mente devem ser filtrados, levados ao fogo da razão.
Não sendo contra as leis de Deus, podem ser aproveitados para o crescimento da luz, que deve se estender em todo o teu mundo íntimo, para a alegria da alma e felicidade do coração em Cristo.
0461/LE
Para distinguir os pensamentos que vêm de fora dos nossos, é necessário que tenhamos um pouco de discernimento.
Quem não conhece suas próprias ideias, como saberá identificar as ideias dos outros?
Se tens alguma sensibilidade, e se já és consciente dessa operação de infiltração em nossa mente, de pensamentos estranhos, fica mais fácil reconhecer o ladrão que, achando a porta aberta, entra para te roubar a paz e misturar tuas ideias com às de outros.
É bem compensador para a nossa estabilidade espiritual difundir as virtudes evangélicas por todos os meios lícitos, porque é nessa permanência nossa no serviço da caridade que vamos assimilando o amor e a caridade que nos defendem das investidas das trevas nos nossos caminhos.
Se Deus deixa que os Espíritos brincalhões nos sugiram pensamentos duvidosos, é para que provemos as nossas decisões.
Devemos lutar todos os momentos com esses pensamentos e mesmo com os nossos, que surgiram porque nos faltou vigilância.
A vida é uma constante luta do bem com o mal para, nesse exercício, conhecermos a verdade, porque somente ela nos libertará de todas as contingências improfícuas.
Estamos vivendo em meio a ondas mentais que cortam os espaços permanentemente e se acasalam nas mentes afins, gerando condições inesperadas nas cabeças.
De momento para outro muda-se de ideais.
A fonte de sugestões é exterior e estas, encontrando as portas abertas, se fazem inquilinas, e às vezes demoram a se afastar da casa mental.
Precisamos compreender muito e saber fazer uso da energia mental que nos vem de Deus.
Os desgastes desta força com coisas banais é de ordem assustadora e, havendo falta deste hálito de Deus, entramos em decadência e sofremos, dada à carência do que mais usamos na vida:
o pensamento.
Ainda mais, existem turbilhões sem conta de pensamentos girando no espaço, sem pouso, que encontrando sintonia connosco, pousam em nossa mente, nos influenciando, de acordo com a sua estrutura.
Podes ver que mudamos de ideias de um momento para outro.
Em se falando de pensamentos sugeridos elevados, que vêm de fonte benfeitora, esses são louváveis, porque nos ajudam a pensar bem e purificar as nossas ideias.
Os filhos absorvem em demasia os pensamentos dos pais, passando a repetir o que ouvem deles.
Assim também repetem os que ouvem dos mestres nas escolas, e dos amigos.
Convém redobrares a vigilância para seres menos afectado por esses agentes do mal que povoam o espaço, em busca de uniões por conjunção de valores.
Deves ter muito cuidado com a palavra escrita e falada, usando o bom senso na selecção, como fazes com o que comes todos os dias.
Tudo o que existe pode ser lícito, mas nem tudo nos convém assimilar.
O cuidado maior deve ser de não emitirmos pensamentos inferiores.
Somos responsáveis por eles, pois são sementes na lavoura dos outros, que podem dar frutos deteriorados, e a responsabilidade é de quem plantou.
Desperta tuas defesas, porque quem conhece as tuas fraquezas, é somente tu.
Os pontos fracos devem ser fortalecidos pelo amor, de modo que a caridade te dê a estabilidade, encaminhando-te para a tranquilidade de consciência.
Os pensamentos sugeridos em tua mente devem ser filtrados, levados ao fogo da razão.
Não sendo contra as leis de Deus, podem ser aproveitados para o crescimento da luz, que deve se estender em todo o teu mundo íntimo, para a alegria da alma e felicidade do coração em Cristo.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
03 - ORIGEM DOS PENSAMENTOS NOS HOMENS INTELIGENTES
0462/LE
As ideias que nos são sugeridas partem de duas fontes:
elas podem ser de dentro de nós e de fora.
Quando se esgota o manancial das deduções, a alma apela para outras fontes, mesmo sem compreender de onde vem o socorro para as suas necessidades.
Todo sábio, em todas as ordens do saber humano, tem seus momentos de meditações, por onde canaliza para o seu ser as respostas das suas variadas perguntas mentais, no silêncio das suas ideias.
E sempre nos intervalos dos seus pensamentos aparecem outros, como se fossem seus.
É a sugestão de fora, dos Espíritos que o assistem nas suas lutas.
Muitas vezes, ele tem revelações em sonho, quando se junta a outros sábios desencarnados, onde aprende muitas coisas que buscava entender preso na carne.
Alguns deles, os mais espiritualizados, conhecem a fonte de todo saber, outros o ignoram, mas, de vez em quando dedicam alguns minutos pensando nesse fenómeno.
No final, sobre todos os trabalhos na Terra, de todas as invenções que beneficiam os homens, podemos afirmar que tudo vem de Deus.
Como pensar sem o milagre da Sua presença?
Os estudiosos de amanhã notarão que Deus está presente, agindo e nos sugerindo toda a sabedoria, todo o amor, no aprendizado universal.
Quando os homens encontram as equações de um plano que beneficia a humanidade, esse plano já existe em dimensões espirituais que escapam à consciência humana.
Os Espíritos encarnados têm o trabalho de perceber, de buscar na fonte geratriz o que lhes traz conforto e bem-estar.
Os chamados inventores do mundo, em muitos casos, visitam em sonho os planos espirituais, e lá aprendem a ciência.
.Voltando ao corpo, passam a pensar, lembrando em sequência o que já existe há muito no mundo da verdade.
Aquilo que é gerado dentro do ser é maturação de ideias que as lembranças fazem viver, e o que vem de fora são inspirações de Espíritos que afinizam com o receptor e lhe falam, pelo pensamento, os detalhes do que por ventura queiram transmitir.
Assim, tudo no mundo surge com base na mente, e a palavra é instrumento incomparável para que se materialize o que se projecta na mente.
Cuidemos dos nossos pensamentos, analisando todos os dias o que pensamos.
Comparemos nossas ideias e testemos todos os ideais, porque, dessa forma, se todos tiverem esse cuidado, abrir-se-ão caminhos para a felicidade, mesmo na Terra.
Tudo vem dos pensamentos; educados, eles transmitem novas esperanças.
Os Espíritos mais velhos poderão ajudar aos da retaguarda com as suas experiências.
Precisamos confiar em Deus e em Cristo, porque o Mestre dos mestres é o canal do Senhor por onde a luz nos bafeja com todo o seu esplendor, de forma que a paz possa ser encontrada por esse meio, como nos prova o Evangelho, herança do Divino Messias para todas as criaturas da Terra.
Procurarmos nos instruir por dentro é nosso maior dever, no entanto, abençoemos o que existe fora de nós, pois a força exterior é obediente à interna, de modo a nos falar em todas as direcções que somos filhos de Deus, sujeitos à Sua influência, e certificando-nos de que nada nos falta para a nossa felicidade.
Peçamos a Jesus que nos ajude no entendimento e não nos deixe sem realizações, porque, se o Pai trabalha sempre e Jesus não pára, não queremos, igualmente, ficar fora do cinetismo divino do amor.
0462/LE
As ideias que nos são sugeridas partem de duas fontes:
elas podem ser de dentro de nós e de fora.
Quando se esgota o manancial das deduções, a alma apela para outras fontes, mesmo sem compreender de onde vem o socorro para as suas necessidades.
Todo sábio, em todas as ordens do saber humano, tem seus momentos de meditações, por onde canaliza para o seu ser as respostas das suas variadas perguntas mentais, no silêncio das suas ideias.
E sempre nos intervalos dos seus pensamentos aparecem outros, como se fossem seus.
É a sugestão de fora, dos Espíritos que o assistem nas suas lutas.
Muitas vezes, ele tem revelações em sonho, quando se junta a outros sábios desencarnados, onde aprende muitas coisas que buscava entender preso na carne.
Alguns deles, os mais espiritualizados, conhecem a fonte de todo saber, outros o ignoram, mas, de vez em quando dedicam alguns minutos pensando nesse fenómeno.
No final, sobre todos os trabalhos na Terra, de todas as invenções que beneficiam os homens, podemos afirmar que tudo vem de Deus.
Como pensar sem o milagre da Sua presença?
Os estudiosos de amanhã notarão que Deus está presente, agindo e nos sugerindo toda a sabedoria, todo o amor, no aprendizado universal.
Quando os homens encontram as equações de um plano que beneficia a humanidade, esse plano já existe em dimensões espirituais que escapam à consciência humana.
Os Espíritos encarnados têm o trabalho de perceber, de buscar na fonte geratriz o que lhes traz conforto e bem-estar.
Os chamados inventores do mundo, em muitos casos, visitam em sonho os planos espirituais, e lá aprendem a ciência.
.Voltando ao corpo, passam a pensar, lembrando em sequência o que já existe há muito no mundo da verdade.
Aquilo que é gerado dentro do ser é maturação de ideias que as lembranças fazem viver, e o que vem de fora são inspirações de Espíritos que afinizam com o receptor e lhe falam, pelo pensamento, os detalhes do que por ventura queiram transmitir.
Assim, tudo no mundo surge com base na mente, e a palavra é instrumento incomparável para que se materialize o que se projecta na mente.
Cuidemos dos nossos pensamentos, analisando todos os dias o que pensamos.
Comparemos nossas ideias e testemos todos os ideais, porque, dessa forma, se todos tiverem esse cuidado, abrir-se-ão caminhos para a felicidade, mesmo na Terra.
Tudo vem dos pensamentos; educados, eles transmitem novas esperanças.
Os Espíritos mais velhos poderão ajudar aos da retaguarda com as suas experiências.
Precisamos confiar em Deus e em Cristo, porque o Mestre dos mestres é o canal do Senhor por onde a luz nos bafeja com todo o seu esplendor, de forma que a paz possa ser encontrada por esse meio, como nos prova o Evangelho, herança do Divino Messias para todas as criaturas da Terra.
Procurarmos nos instruir por dentro é nosso maior dever, no entanto, abençoemos o que existe fora de nós, pois a força exterior é obediente à interna, de modo a nos falar em todas as direcções que somos filhos de Deus, sujeitos à Sua influência, e certificando-nos de que nada nos falta para a nossa felicidade.
Peçamos a Jesus que nos ajude no entendimento e não nos deixe sem realizações, porque, se o Pai trabalha sempre e Jesus não pára, não queremos, igualmente, ficar fora do cinetismo divino do amor.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
04 - NATUREZA DO PRIMEIRO IMPULSO
0463/LE
Nem sempre os primeiros impulsos são os certos.
Todos os pensamentos que surgirem em nossa mente carecem de análise, de modo a saber de onde eles vêm e quais são as suas induções espirituais.
Se o primeiro impulso mental for de amor e de caridade, de paz e de honestidade, certamente que devemos alimentá-lo, todavia, se ele for voltado para o mal, em várias insinuações de tal directiva, convém expulsá-lo do convívio da mente, enquanto é tempo, para que não faça parte da nossa vida.
Estamos no meio de ondas mentais diversas, mas atraímos o que somos.
Se existem em nós motivos para escândalos, pensamentos afins aproximar-se-ão dos nossos intervalos mentais, a nos inspirar sobre o que existe convivendo connosco.
Novamente repetimos as palavras do Evangelho: precisamos “vigiar e orar” constantemente acerca das nossas intenções e sugestões.
Eis porque Deus colocou o trabalho em nossos caminhos; a atenção no labor nos desvia de muitos males, que vêm em nossa direcção.
Já analisaste quantos pensamentos negativos se aninham em tua cabeça todos os dias?
São nuvens deles, e muitos vêm de fora, pela afinidade que encontram dentro de ti.
Eles são quais os animais que se alimentam de capim:
quando encontram uma invernada rica em alimento, às vezes quebram a cerca e não desejam sair mais enquanto existe alimento farto.
Não deves servir repasto a essas ideias, para que elas não se enraízem em teu mundo íntimo, criando problemas para o teu coração.
É nesse sentido que a Doutrina Espírita reclama do profitente o conhecimento e a prática da caridade.
A caridade faz ambiente de luz, de sorte que os maus pensamentos não encontrem ambiente para morar na cidade da mente.
O homem, para alcançar a nobreza de carácter, precisa despertar valores espirituais no seu mundo interno, passar a vivê-los todos os dias.
Aí o policiamento contra as trevas é seguro,
porque onde existe a verdade, não se fala em mentira; onde se fala em fraternidade, não se pensa em egoísmo; onde se fala em perdão, não se fala em violência; onde se fala em amor, esquecem-se completamente todas as ilusões e paixões terrenas.
O Espírito se torna livre, ganhando a vida com mais fulgor, por trilhar os caminhos da felicidade.
Se queres ser feliz, analisa os primeiros e últimos impulsos.
Se eles estiverem na sintonia do Cristo, todos são bons, se não, merecem reparo, e deves ficar à espera de novas ideias, para novas selecções.
É fácil para o cristão compreender as necessidades da alma, no que se refere ao Evangelho de Jesus.
Ele nos guia e nos dá a entender o de que mais precisamos para viver bem.
A alma deve aprender a orar e a vigiar, de maneira que não caia em novas tentações, pelos pensamentos que viajam nos espaços, procurando casa para morar.
Cada mente é uma casa.
Cuidemos da nossa, de maneira que ela possa viver bem arejada, vibrando no bem e perfumada de amor, mostrando Deus e Cristo em todas as Suas expressões.
Não deves ser influenciado pelos primeiros pensamentos que surgirem na tua cabeça.
Analisa de onde eles procedem.
Para isso é que tens a razão.
Deves mostrar o que aprendeste no correr dos anos, sobre a tua mente, os teus pensamentos, as tuas ideias, valorizando o que tens, para que Cristo te recompense pelo que és.
0463/LE
Nem sempre os primeiros impulsos são os certos.
Todos os pensamentos que surgirem em nossa mente carecem de análise, de modo a saber de onde eles vêm e quais são as suas induções espirituais.
Se o primeiro impulso mental for de amor e de caridade, de paz e de honestidade, certamente que devemos alimentá-lo, todavia, se ele for voltado para o mal, em várias insinuações de tal directiva, convém expulsá-lo do convívio da mente, enquanto é tempo, para que não faça parte da nossa vida.
Estamos no meio de ondas mentais diversas, mas atraímos o que somos.
Se existem em nós motivos para escândalos, pensamentos afins aproximar-se-ão dos nossos intervalos mentais, a nos inspirar sobre o que existe convivendo connosco.
Novamente repetimos as palavras do Evangelho: precisamos “vigiar e orar” constantemente acerca das nossas intenções e sugestões.
Eis porque Deus colocou o trabalho em nossos caminhos; a atenção no labor nos desvia de muitos males, que vêm em nossa direcção.
Já analisaste quantos pensamentos negativos se aninham em tua cabeça todos os dias?
São nuvens deles, e muitos vêm de fora, pela afinidade que encontram dentro de ti.
Eles são quais os animais que se alimentam de capim:
quando encontram uma invernada rica em alimento, às vezes quebram a cerca e não desejam sair mais enquanto existe alimento farto.
Não deves servir repasto a essas ideias, para que elas não se enraízem em teu mundo íntimo, criando problemas para o teu coração.
É nesse sentido que a Doutrina Espírita reclama do profitente o conhecimento e a prática da caridade.
A caridade faz ambiente de luz, de sorte que os maus pensamentos não encontrem ambiente para morar na cidade da mente.
O homem, para alcançar a nobreza de carácter, precisa despertar valores espirituais no seu mundo interno, passar a vivê-los todos os dias.
Aí o policiamento contra as trevas é seguro,
porque onde existe a verdade, não se fala em mentira; onde se fala em fraternidade, não se pensa em egoísmo; onde se fala em perdão, não se fala em violência; onde se fala em amor, esquecem-se completamente todas as ilusões e paixões terrenas.
O Espírito se torna livre, ganhando a vida com mais fulgor, por trilhar os caminhos da felicidade.
Se queres ser feliz, analisa os primeiros e últimos impulsos.
Se eles estiverem na sintonia do Cristo, todos são bons, se não, merecem reparo, e deves ficar à espera de novas ideias, para novas selecções.
É fácil para o cristão compreender as necessidades da alma, no que se refere ao Evangelho de Jesus.
Ele nos guia e nos dá a entender o de que mais precisamos para viver bem.
A alma deve aprender a orar e a vigiar, de maneira que não caia em novas tentações, pelos pensamentos que viajam nos espaços, procurando casa para morar.
Cada mente é uma casa.
Cuidemos da nossa, de maneira que ela possa viver bem arejada, vibrando no bem e perfumada de amor, mostrando Deus e Cristo em todas as Suas expressões.
Não deves ser influenciado pelos primeiros pensamentos que surgirem na tua cabeça.
Analisa de onde eles procedem.
Para isso é que tens a razão.
Deves mostrar o que aprendeste no correr dos anos, sobre a tua mente, os teus pensamentos, as tuas ideias, valorizando o que tens, para que Cristo te recompense pelo que és.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
05 - DISTINÇÃO DOS PENSAMENTOS
0464/LE
Devemos analisar o que nos é sugerido, para que possamos saber de onde partem os pensamentos que chegam à nossa casa mental.
É fácil distinguir os pensamentos bons dos maus, bastando um pouco de razão, para que possamos entender.
No entanto, se estamos acostumados às coisas vãs, percebemos que os pensamentos são inferiores, mas a ligação deles com os nossos escapa à vigilância, de modo que eles nos dominam os sentimentos.
O condicionamento é um facto; se nos acostumamos a fazer o bem, a disciplinar a nossa mente, os pensamentos inferiores não acham guarida no nosso campo mental.
Eles sempre investirão contra nosso carácter, porém, não achando sintonia, se desfazem e procuram outra moradia onde se instalam, por terem encontrado seus iguais.
Já falamos muitas vezes que os nossos pensamentos não são contínuos; actuam, mais ou menos de acordo com a escala evolutiva a que pertencemos.
E sendo assim, eles têm intervalos, e é nesses intervalos que nos são sugeridas muitas ideias que se consorciam com as nossas.
Se os bons Espíritos só bons conselhos sugerem, cabe a nós outros, onde estivermos, analisarmos os pensamentos que despontam na nossa casa mental e aceitá-los ou rejeitá-los.
As palavras que vêm nos são inspiradas, e, se são boas colaboram com a nossa grandeza, com o nosso crescimento espiritual.
Vejamos o que diz Paulo a Timóteo, na sua segunda carta àquele companheiro:
Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com a fé e com o amor que há em Cristo Jesus.
Devemos observar se são sãs as palavras que ouvimos; se forem, elas estão ligadas em Jesus, por serem da ordem do amor universal.
É o que devemos fazer com os nossos irmãos em caminho, não perdermos tempo, mas trabalhar com as palavras elevadas para despertar elevação nos que ouvem, como sendo um trabalho de luz, na iluminação das criaturas que se encontram em dificuldades de se desembaraçar dos liames inferiores das trevas e das ilusões.
Devemos pensar com ordem, falar com harmonia e escrever na justa posição dos sábios, para que possamos ajudar melhor e servir com mais eficiência.
O estudante das verdades espirituais deve observar seus próprios pensamentos.
Em muitos casos, precisa verificar se pensa automaticamente, sem levar as ideias ao crivo da razão, pois nesse automatismo pode o homem sofrer duras consequências das suas ideias indesejadas.
Deve compreender que tudo na vida deve ser vigiado, para que não cresçam em nós as tentações.
Pensemos bem no que vamos falar a alguém.
As palavras, são de luz e podem levantar caídos, fazer andar os paralíticos e aumentar a esperança nos sofredores de toda ordem.
Deves saber que os caídos mais difíceis de levantar são aqueles que se consideram inúteis à sociedade; os mais arruinados pela paralisia são os que esmorecem no trabalho do bem, e os maiores sofredores são os que ignoram as leis de Deus.
Vê bem o quanto podes fazer por eles, por esses companheiros que se encontram na retaguarda, pedindo ajuda e consolo.
Quando começares a perceber maus pensamentos em tua cabeça, não deves orar para expulsar os que estão emitindo as ideias maléficas; ora por eles e passa, daquela hora em diante, a desejar e a fazer o bem a eles.
Desta forma, estás cooperando para as mudanças de ideias dos que pensam desordenadamente.
Em muitos casos, inimigos invisíveis passam a ser companheiros de jornada, no grande amor que transforma e que eleva.
O melhor meio de ajudar a quem não sabe pensar é dar-lhe o exemplo das qualidades nobres, pela vivência dia-a-dia.
0464/LE
Devemos analisar o que nos é sugerido, para que possamos saber de onde partem os pensamentos que chegam à nossa casa mental.
É fácil distinguir os pensamentos bons dos maus, bastando um pouco de razão, para que possamos entender.
No entanto, se estamos acostumados às coisas vãs, percebemos que os pensamentos são inferiores, mas a ligação deles com os nossos escapa à vigilância, de modo que eles nos dominam os sentimentos.
O condicionamento é um facto; se nos acostumamos a fazer o bem, a disciplinar a nossa mente, os pensamentos inferiores não acham guarida no nosso campo mental.
Eles sempre investirão contra nosso carácter, porém, não achando sintonia, se desfazem e procuram outra moradia onde se instalam, por terem encontrado seus iguais.
Já falamos muitas vezes que os nossos pensamentos não são contínuos; actuam, mais ou menos de acordo com a escala evolutiva a que pertencemos.
E sendo assim, eles têm intervalos, e é nesses intervalos que nos são sugeridas muitas ideias que se consorciam com as nossas.
Se os bons Espíritos só bons conselhos sugerem, cabe a nós outros, onde estivermos, analisarmos os pensamentos que despontam na nossa casa mental e aceitá-los ou rejeitá-los.
As palavras que vêm nos são inspiradas, e, se são boas colaboram com a nossa grandeza, com o nosso crescimento espiritual.
Vejamos o que diz Paulo a Timóteo, na sua segunda carta àquele companheiro:
Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com a fé e com o amor que há em Cristo Jesus.
Devemos observar se são sãs as palavras que ouvimos; se forem, elas estão ligadas em Jesus, por serem da ordem do amor universal.
É o que devemos fazer com os nossos irmãos em caminho, não perdermos tempo, mas trabalhar com as palavras elevadas para despertar elevação nos que ouvem, como sendo um trabalho de luz, na iluminação das criaturas que se encontram em dificuldades de se desembaraçar dos liames inferiores das trevas e das ilusões.
Devemos pensar com ordem, falar com harmonia e escrever na justa posição dos sábios, para que possamos ajudar melhor e servir com mais eficiência.
O estudante das verdades espirituais deve observar seus próprios pensamentos.
Em muitos casos, precisa verificar se pensa automaticamente, sem levar as ideias ao crivo da razão, pois nesse automatismo pode o homem sofrer duras consequências das suas ideias indesejadas.
Deve compreender que tudo na vida deve ser vigiado, para que não cresçam em nós as tentações.
Pensemos bem no que vamos falar a alguém.
As palavras, são de luz e podem levantar caídos, fazer andar os paralíticos e aumentar a esperança nos sofredores de toda ordem.
Deves saber que os caídos mais difíceis de levantar são aqueles que se consideram inúteis à sociedade; os mais arruinados pela paralisia são os que esmorecem no trabalho do bem, e os maiores sofredores são os que ignoram as leis de Deus.
Vê bem o quanto podes fazer por eles, por esses companheiros que se encontram na retaguarda, pedindo ajuda e consolo.
Quando começares a perceber maus pensamentos em tua cabeça, não deves orar para expulsar os que estão emitindo as ideias maléficas; ora por eles e passa, daquela hora em diante, a desejar e a fazer o bem a eles.
Desta forma, estás cooperando para as mudanças de ideias dos que pensam desordenadamente.
Em muitos casos, inimigos invisíveis passam a ser companheiros de jornada, no grande amor que transforma e que eleva.
O melhor meio de ajudar a quem não sabe pensar é dar-lhe o exemplo das qualidades nobres, pela vivência dia-a-dia.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
06 - OBJECTIVO DOS ESPÍRITOS IMPERFEITOS
0465/LE
Os Espíritos inferiores nos induzem ao mal por ignorância.
Se eles conhecessem a verdade, iriam ajudar cada vez mais aos seres encarnados.
Percebendo a lei da justiça, buscariam cumpri-la pelos canais do amor.
Se é semeando que colhemos o que plantamos, certamente que o Espírito consciente desta verdade não iria semear coisas inferiores.
Estando esses Espíritos sofrendo, desejam que todos sofram como eles, por não saberem que Deus é amor, é justiça, é bondade.
O tempo vai lhes mostrar os caminhos da perfeição, a esperança da vida feliz.
A dor é processo para despertá-los, é caminho de todas as almas.
Aos sofredores, dizemos que esperem com paciência, que lutem sem violência para conquistar a harmonia espiritual.
Uma mente em paz são valores acumulados no coração.
O bem somente penetra em nosso íntimo quando acha sintonia em nossos corações.
A modulação das ideias nobres atrai suas iguais e elas passam a actuar juntamente com as suas equivalentes.
Deus sempre abençoa quem está se esforçando para melhorar, despertando para as verdades eternas.
Se tu sofres, procura copiar a vida de Jesus em todos os seus aspectos.
Esse caminho por vezes se nos apresenta cheio de espinhos, mas depois virão as flores, das sementes que plantaste com amor.
Examina teus pensamentos todas as horas, e não deixes de cuidar das tuas palavras a todo o momento, pois pensamentos e palavras são sementes que todos os dias semeias no terreno alheio, sendo tu responsável pelo que plantaste.
Os Espíritos inferiores sugerem maus pensamentos por inveja, que, igualmente, é uma doença gerada pela ignorância.
Eles não suportam que haja seres felizes em seus caminhos, e quando procuram destruir a paz dos outros, já é início do seu despertamento espiritual para o amor, porque quem planta o mal recebe-o de volta por lei da justiça, e é neste transe que o malfeitor descobre que não deve fazer o mal, passando a se interessar pelo bem, para receber o amor em devolução dos seus esforços.
Muitos dos Espíritos infelizes sentem que se encontram afastados de Deus, e não encontrando equações para esse problema, sugerem aos outros os mesmos caminhos que percorrem, a fim de encontrar mais companhias para as suas lamentações.
Porém, mais tarde eles compreendem que ninguém se encontra distante de Deus.
Ele, a Grande Luz, se acha dentro de cada ser, esperando que a alma descubra Sua presença e passe a alimentar a esperança de encontrá-Lo face a face no seu próprio mundo íntimo.
Jesus, quando disse:
Eu sou o caminho, mostrava para todos os Espíritos que deveremos passar por Ele para encontrarmos o Senhor no centro da consciência, como em toda parte por onde andarmos.
Deus está presente em tudo, com os braços abertos a todas as coisas e a todas as criaturas.
A Doutrina Espírita ajudar-nos-á a descobrir essa verdade e a vida em Cristo, para o bem de todos nós.
Se damos a esses irmãos o nome de Espíritos imperfeitos, é porque a linguagem humana é ainda restrita.
Não existe imperfeição em nada que Deus criou.
Os Espíritos nesta escala tem em estado latente as suas qualidades espirituais.
Tudo que as mãos de Deus tocaram tem o sinal da perfeição.
É indispensável que compreendamos a lei de amor que vibra no centro de todas as coisas e de todos os seres.
0465/LE
Os Espíritos inferiores nos induzem ao mal por ignorância.
Se eles conhecessem a verdade, iriam ajudar cada vez mais aos seres encarnados.
Percebendo a lei da justiça, buscariam cumpri-la pelos canais do amor.
Se é semeando que colhemos o que plantamos, certamente que o Espírito consciente desta verdade não iria semear coisas inferiores.
Estando esses Espíritos sofrendo, desejam que todos sofram como eles, por não saberem que Deus é amor, é justiça, é bondade.
O tempo vai lhes mostrar os caminhos da perfeição, a esperança da vida feliz.
A dor é processo para despertá-los, é caminho de todas as almas.
Aos sofredores, dizemos que esperem com paciência, que lutem sem violência para conquistar a harmonia espiritual.
Uma mente em paz são valores acumulados no coração.
O bem somente penetra em nosso íntimo quando acha sintonia em nossos corações.
A modulação das ideias nobres atrai suas iguais e elas passam a actuar juntamente com as suas equivalentes.
Deus sempre abençoa quem está se esforçando para melhorar, despertando para as verdades eternas.
Se tu sofres, procura copiar a vida de Jesus em todos os seus aspectos.
Esse caminho por vezes se nos apresenta cheio de espinhos, mas depois virão as flores, das sementes que plantaste com amor.
Examina teus pensamentos todas as horas, e não deixes de cuidar das tuas palavras a todo o momento, pois pensamentos e palavras são sementes que todos os dias semeias no terreno alheio, sendo tu responsável pelo que plantaste.
Os Espíritos inferiores sugerem maus pensamentos por inveja, que, igualmente, é uma doença gerada pela ignorância.
Eles não suportam que haja seres felizes em seus caminhos, e quando procuram destruir a paz dos outros, já é início do seu despertamento espiritual para o amor, porque quem planta o mal recebe-o de volta por lei da justiça, e é neste transe que o malfeitor descobre que não deve fazer o mal, passando a se interessar pelo bem, para receber o amor em devolução dos seus esforços.
Muitos dos Espíritos infelizes sentem que se encontram afastados de Deus, e não encontrando equações para esse problema, sugerem aos outros os mesmos caminhos que percorrem, a fim de encontrar mais companhias para as suas lamentações.
Porém, mais tarde eles compreendem que ninguém se encontra distante de Deus.
Ele, a Grande Luz, se acha dentro de cada ser, esperando que a alma descubra Sua presença e passe a alimentar a esperança de encontrá-Lo face a face no seu próprio mundo íntimo.
Jesus, quando disse:
Eu sou o caminho, mostrava para todos os Espíritos que deveremos passar por Ele para encontrarmos o Senhor no centro da consciência, como em toda parte por onde andarmos.
Deus está presente em tudo, com os braços abertos a todas as coisas e a todas as criaturas.
A Doutrina Espírita ajudar-nos-á a descobrir essa verdade e a vida em Cristo, para o bem de todos nós.
Se damos a esses irmãos o nome de Espíritos imperfeitos, é porque a linguagem humana é ainda restrita.
Não existe imperfeição em nada que Deus criou.
Os Espíritos nesta escala tem em estado latente as suas qualidades espirituais.
Tudo que as mãos de Deus tocaram tem o sinal da perfeição.
É indispensável que compreendamos a lei de amor que vibra no centro de todas as coisas e de todos os seres.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
07 - PORQUE DEUS PERMITE
0466/LE
Deus permite que os Espíritos ignorantes influenciem os encarnados para provar sua constância no bem.
O Senhor não criou tudo de uma vez; Ele dá sequência à Sua criação e está constantemente criando, enquanto nós outros não sabemos o modo pelo qual Ele cria.
Como lei natural estabelecida por Ele, existe uma infinita escala de elevação das almas, umas se interligando às outras.
As experiências são intercambiáveis.
Os próprios Espíritos superiores carecem dos ignorantes, e esses muito mais dos elevados.
Como ficaria o trabalho se não existissem os que ficam na retaguarda?
Se ninguém precisasse de ninguém, o que fazer?
Deus é a sabedoria plena, e é por isso que a criação obedece a uma sequência interminável, para que todos tenham trabalho a fazer.
No mundo físico, notamos essa oportunidade de labor com grande extensão.
Os homens têm necessidades todos os dias de se alimentarem, de se vestirem, de se educarem e instruírem, e assim, sucessivamente, para que possam ter o que fazer todos os dias.
O trabalho é vida; ele equilibra os pensamentos e dá ordem aos sentimentos.
Os Espíritos ignorantes procuram os encarnados por necessidades de operar.
Como eles ainda não sabem o valor do bem, fazem o mal, com muito maior razão.
Não compreendem outra coisa, mas o tempo ensinar-lhes-á o que existe de bom, e nunca mais se esquecerão, porque o bem é força do amor que se divide ao infinito, para que possa transformar tudo na harmonia universal.
Deus permite que os Espíritos atrasados persigam os encarnados e por vezes se apossem de suas faculdades com o fim de os instruir, bem como de melhorar esses Espíritos com a presença de quem já aprendeu as lições do perdão e do amor.
Esse encontro dos Espíritos do mal com os propensos ao bem é para despertar nos que são influenciados mais amor no coração e mais paz para o seu caminho.
Quando percebe que alguns pensamentos estão sendo sugeridos na sua cabeça deve o encarnado procurar amar a quem o está induzindo para o mal.
Ele é ignorante e precisa de quem o instrua pelo exemplo e pela oração.
Os Espíritos que ignoram a verdade estão sendo instrumento para levá-lo ao discernimento, onde poderá fortalecer cada vez mais seus sentimentos de amor e de caridade.
Não percamos as oportunidades, pois elas passam e podem não voltar.
Estudemos os infortúnios, estudemos os problemas que venham ao nosso encontro, porque é deles que tiramos as lições mais profundas sobre nossa paz de consciência.
Deus permite tudo isso, por ser esse o caminho para todas as almas
É escola de luz para todos os Espíritos.
Ninguém aprende sem esforço, ninguém sobe sem sacrifício.
Todos os Espíritos de luz, todos os Espíritos puros passaram pelos mesmos caminhos de ascensão.
Se não dermos o sinal de boa vontade para crescer, ficaremos estacionados por tempo indeterminado, até acordarmos os valores espirituais que existem em nosso coração.
O Espírito se encontra ligado, por leis, a vários corpos. e no processo de elevação, de despertamento, ele usa esses corpos como instrumentos para o seu amadurecimento.
Vejamos o primeiro, o corpo de carne: ele passa por variadas provas, por sofrimentos incontáveis, em conexão com as outras vestes, para que o Espírito acorde para as verdades espirituais.
São processos garantidos pelas leis universais.
Nada se acaba, tudo se transforma para melhor, essa é a lei do amor.
0466/LE
Deus permite que os Espíritos ignorantes influenciem os encarnados para provar sua constância no bem.
O Senhor não criou tudo de uma vez; Ele dá sequência à Sua criação e está constantemente criando, enquanto nós outros não sabemos o modo pelo qual Ele cria.
Como lei natural estabelecida por Ele, existe uma infinita escala de elevação das almas, umas se interligando às outras.
As experiências são intercambiáveis.
Os próprios Espíritos superiores carecem dos ignorantes, e esses muito mais dos elevados.
Como ficaria o trabalho se não existissem os que ficam na retaguarda?
Se ninguém precisasse de ninguém, o que fazer?
Deus é a sabedoria plena, e é por isso que a criação obedece a uma sequência interminável, para que todos tenham trabalho a fazer.
No mundo físico, notamos essa oportunidade de labor com grande extensão.
Os homens têm necessidades todos os dias de se alimentarem, de se vestirem, de se educarem e instruírem, e assim, sucessivamente, para que possam ter o que fazer todos os dias.
O trabalho é vida; ele equilibra os pensamentos e dá ordem aos sentimentos.
Os Espíritos ignorantes procuram os encarnados por necessidades de operar.
Como eles ainda não sabem o valor do bem, fazem o mal, com muito maior razão.
Não compreendem outra coisa, mas o tempo ensinar-lhes-á o que existe de bom, e nunca mais se esquecerão, porque o bem é força do amor que se divide ao infinito, para que possa transformar tudo na harmonia universal.
Deus permite que os Espíritos atrasados persigam os encarnados e por vezes se apossem de suas faculdades com o fim de os instruir, bem como de melhorar esses Espíritos com a presença de quem já aprendeu as lições do perdão e do amor.
Esse encontro dos Espíritos do mal com os propensos ao bem é para despertar nos que são influenciados mais amor no coração e mais paz para o seu caminho.
Quando percebe que alguns pensamentos estão sendo sugeridos na sua cabeça deve o encarnado procurar amar a quem o está induzindo para o mal.
Ele é ignorante e precisa de quem o instrua pelo exemplo e pela oração.
Os Espíritos que ignoram a verdade estão sendo instrumento para levá-lo ao discernimento, onde poderá fortalecer cada vez mais seus sentimentos de amor e de caridade.
Não percamos as oportunidades, pois elas passam e podem não voltar.
Estudemos os infortúnios, estudemos os problemas que venham ao nosso encontro, porque é deles que tiramos as lições mais profundas sobre nossa paz de consciência.
Deus permite tudo isso, por ser esse o caminho para todas as almas
É escola de luz para todos os Espíritos.
Ninguém aprende sem esforço, ninguém sobe sem sacrifício.
Todos os Espíritos de luz, todos os Espíritos puros passaram pelos mesmos caminhos de ascensão.
Se não dermos o sinal de boa vontade para crescer, ficaremos estacionados por tempo indeterminado, até acordarmos os valores espirituais que existem em nosso coração.
O Espírito se encontra ligado, por leis, a vários corpos. e no processo de elevação, de despertamento, ele usa esses corpos como instrumentos para o seu amadurecimento.
Vejamos o primeiro, o corpo de carne: ele passa por variadas provas, por sofrimentos incontáveis, em conexão com as outras vestes, para que o Espírito acorde para as verdades espirituais.
São processos garantidos pelas leis universais.
Nada se acaba, tudo se transforma para melhor, essa é a lei do amor.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
08 - DEFESA
0467/LE
O homem pode defender-se das sugestões dos Espíritos de má índole, quando não mais sintonizar com o mal; por isso deve buscar no Evangelho a luz do caminho, para que o coração possa fortalecê-lo em todos os rumos da inteligência e do amor.
Entretanto, não há condições de, na sua carreira de despertamento, não passar pelas sugestões dos Espíritos ignorantes nem eximir-se de se tomar um deles, porquanto isso é processo de evolução de todas as criaturas de Deus.
Todos foram feitos iguais, e iguais em tudo.
Não existe purificação de um dia para outro; a iluminação da alma obedece à fieira do tempo.
Entrementes, quando chega a maturidade do Espírito, ele tem condições de se isolar das más influências, sem maldizer nem ferir aos que o ofendem, por ter sido um deles no passado.
A Doutrina dos Espíritos nos ensina que todas as más influências provêm da ignorância.
Se nascemos simples e ignorantes, como ganhar a sabedoria às pressas se a natureza não dá saltos?
A evolução, a que comummente chamamos despertamento, obedece a uma sequência de tempo, cuja força consegue fazer acordar valores íntimos que dominam todas as investidas externas e fazem crescer em nós a própria grandeza do universo.
Nós chamamos pelos nossos desejos os Espíritos correspondentes, que pensam e têm desejos idênticos aos nossos.
Este pode ser traduzido como o “Pedi e obtereis”.
Quando passarmos a desejar o bem, certamente que a lei da justiça nos enviará Espíritos da mesma índole e das nossas qualidades morais.
Não obstante, a misericórdia de Deus ordena que os benfeitores espirituais nos assistam para que possamos entender as leis e começar a vida na luz do amor.
A nossa defesa, nós temos que criar e, para tanto, os grandes Espíritos que vieram à Terra nos ensinar a verdadeira fraternidade nos legaram um somatório de meios e métodos enriquecidos na prática, no sentido de nos apoiarmos nesses bastões de luz, como segurança para os nossos caminhos de libertação.
O índio certamente atrai companhias espirituais indígenas, mas, Espíritos Superiores supervisionam as tribos pessoalmente, transmitindo ordens aos que as dirigem para melhorar as condições das tabas.
Essa é, pois, a bênção do Senhor, através do progresso.
O homem não deve ficar em um ponto evolutivo toda a vida.
Nem as pedras, árvores e animais ficam, quanto mais os seres humanos!
Essa lei dirige também os anjos.
Somente Deus é o que é.
Quando chegar a tua hora, deves fazer todo o esforço possível para te eximires das más influências, e nesse caso os influenciadores passam a melhorar também, porque eles não escapam igualmente à acção do tempo e são obedientes ao progresso, por ser lei universal em todos os mundos.
Se estás preparado, procura hoje mesmo a tua defesa, mas, nunca o amparo exterior, porque esse é transitório.
Busca a defesa interna, que se processa pelas mudanças de comportamento, visto que tudo e todos são obedientes à harmonia.
Sempre somos influenciados por aqueles com quem nos ligamos pelos prazeres que os nossos desejos deixam irradiar.
Os semelhantes atraem os semelhantes, eis a lei do universo.
Primeiramente Deus, depois, somente tu defendes a ti mesmo.
0467/LE
O homem pode defender-se das sugestões dos Espíritos de má índole, quando não mais sintonizar com o mal; por isso deve buscar no Evangelho a luz do caminho, para que o coração possa fortalecê-lo em todos os rumos da inteligência e do amor.
Entretanto, não há condições de, na sua carreira de despertamento, não passar pelas sugestões dos Espíritos ignorantes nem eximir-se de se tomar um deles, porquanto isso é processo de evolução de todas as criaturas de Deus.
Todos foram feitos iguais, e iguais em tudo.
Não existe purificação de um dia para outro; a iluminação da alma obedece à fieira do tempo.
Entrementes, quando chega a maturidade do Espírito, ele tem condições de se isolar das más influências, sem maldizer nem ferir aos que o ofendem, por ter sido um deles no passado.
A Doutrina dos Espíritos nos ensina que todas as más influências provêm da ignorância.
Se nascemos simples e ignorantes, como ganhar a sabedoria às pressas se a natureza não dá saltos?
A evolução, a que comummente chamamos despertamento, obedece a uma sequência de tempo, cuja força consegue fazer acordar valores íntimos que dominam todas as investidas externas e fazem crescer em nós a própria grandeza do universo.
Nós chamamos pelos nossos desejos os Espíritos correspondentes, que pensam e têm desejos idênticos aos nossos.
Este pode ser traduzido como o “Pedi e obtereis”.
Quando passarmos a desejar o bem, certamente que a lei da justiça nos enviará Espíritos da mesma índole e das nossas qualidades morais.
Não obstante, a misericórdia de Deus ordena que os benfeitores espirituais nos assistam para que possamos entender as leis e começar a vida na luz do amor.
A nossa defesa, nós temos que criar e, para tanto, os grandes Espíritos que vieram à Terra nos ensinar a verdadeira fraternidade nos legaram um somatório de meios e métodos enriquecidos na prática, no sentido de nos apoiarmos nesses bastões de luz, como segurança para os nossos caminhos de libertação.
O índio certamente atrai companhias espirituais indígenas, mas, Espíritos Superiores supervisionam as tribos pessoalmente, transmitindo ordens aos que as dirigem para melhorar as condições das tabas.
Essa é, pois, a bênção do Senhor, através do progresso.
O homem não deve ficar em um ponto evolutivo toda a vida.
Nem as pedras, árvores e animais ficam, quanto mais os seres humanos!
Essa lei dirige também os anjos.
Somente Deus é o que é.
Quando chegar a tua hora, deves fazer todo o esforço possível para te eximires das más influências, e nesse caso os influenciadores passam a melhorar também, porque eles não escapam igualmente à acção do tempo e são obedientes ao progresso, por ser lei universal em todos os mundos.
Se estás preparado, procura hoje mesmo a tua defesa, mas, nunca o amparo exterior, porque esse é transitório.
Busca a defesa interna, que se processa pelas mudanças de comportamento, visto que tudo e todos são obedientes à harmonia.
Sempre somos influenciados por aqueles com quem nos ligamos pelos prazeres que os nossos desejos deixam irradiar.
Os semelhantes atraem os semelhantes, eis a lei do universo.
Primeiramente Deus, depois, somente tu defendes a ti mesmo.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
09 - ESTRATÉGIAS DE ATAQUE
0468/LE
Os Espíritos inferiores, quando acham resistência no campo humano em que atacam, certamente que recuam, no entanto, não podes relaxar a vigilância, porque eles ficam na tocaia, esperando oportunidades para de novo investir com todas as suas forças, mormente quando se trata de Espíritos inimigos.
Se já despertaste para a luz, deves conservá-la acesa sempre, e o melhor exercício para a sua defesa é a caridade.
Ainda mais, deves prosseguir da maneira que Jesus ensinou, como anotado por Lucas, no capítulo vinte e três, versículo trinta e quatro:
“Contudo dizia ao Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Verdadeiramente, os Espíritos perseguidores não sabem o que fazem.
Se tivessem noções das leis estabelecidas por Deus, não fariam e nem praticariam a maldade com os seus semelhantes.
Se estás sendo vítima dos Espíritos ignorantes, perdoa sempre, esquece o mal e dá mãos ao bem em todas as suas manifestações, por que somente o bem pode criar ambiente para repelir o mal.
Não queiras resistir ao mal, porque ele não merece a nossa atenção.
Em lugar da resistência, da investida contra o mal, dedica-te ao bem o tempo que puderes, que esse bem será a tua melhor defesa.
No mundo dos homens, infelizmente, há muito ambiente para o intercâmbio com as sombras, e essas semeiam sempre a discórdia e a violência, o orgulho e o egoísmo.
O leitor deve se preparar, esquecendo as sugestões que contrariam o amor, que está fora do Evangelho de Jesus, porque pensamentos entram e saem da sua mente permanentemente.
Entrega-te à oração e à vigilância, para não caíres em tentações, porque a queda é fácil, mas, para levantar gasta-se mais tempo.
Os Espíritos malfazejos renunciam às tentativas do mal desde que persistamos no bem até o fim.
Sê alegre na alegria do Cristo; sê bom na bondade de Jesus; sê caridoso na caridade com amor, para que possas libertar-te de todas as investidas do mal, ou do que se possa entender por mal.
A vontade é uma força indispensável para fazer recuar os Espíritos inimigos, mas, aliando-te a ela deves mudar de comportamento.
Se eles te atacam, é por terem alguma sintonia com o teu modo de pensar e sentir a Vida.
Os corvos se ajuntam onde o mau cheiro se espalha.
O homem que começa a despertar para sua libertação, trava uma luta, e por vezes ela demora, porque a batalha se encontra dentro de cada um.
Deves resistir a todas as sugestões contrárias ao bem e prosseguir nas linhas do amor, que logo vencerás, e a liberdade aparecerá nos teus caminhos te mostrando o céu no imo d’alma.
O bem e o mal travam uma guerra e, às vezes, parece que o mal é vencedor, porém, o engano logo desaparece, porque somente o bem ficará de pé, para receber a glória das bênçãos de Jesus.
Não desanimes nas estradas que estás percorrendo; elas são cheias de investidas indesejadas para te testarem as forças e te colocarem no lugar que já adquiriste por direito dos esforços próprios.
O trabalhador é digno do seu salário.
Compete a cada um de nós trabalhar com Jesus Cristo, que o salário não faltará para a nossa glória.
0468/LE
Os Espíritos inferiores, quando acham resistência no campo humano em que atacam, certamente que recuam, no entanto, não podes relaxar a vigilância, porque eles ficam na tocaia, esperando oportunidades para de novo investir com todas as suas forças, mormente quando se trata de Espíritos inimigos.
Se já despertaste para a luz, deves conservá-la acesa sempre, e o melhor exercício para a sua defesa é a caridade.
Ainda mais, deves prosseguir da maneira que Jesus ensinou, como anotado por Lucas, no capítulo vinte e três, versículo trinta e quatro:
“Contudo dizia ao Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Verdadeiramente, os Espíritos perseguidores não sabem o que fazem.
Se tivessem noções das leis estabelecidas por Deus, não fariam e nem praticariam a maldade com os seus semelhantes.
Se estás sendo vítima dos Espíritos ignorantes, perdoa sempre, esquece o mal e dá mãos ao bem em todas as suas manifestações, por que somente o bem pode criar ambiente para repelir o mal.
Não queiras resistir ao mal, porque ele não merece a nossa atenção.
Em lugar da resistência, da investida contra o mal, dedica-te ao bem o tempo que puderes, que esse bem será a tua melhor defesa.
No mundo dos homens, infelizmente, há muito ambiente para o intercâmbio com as sombras, e essas semeiam sempre a discórdia e a violência, o orgulho e o egoísmo.
O leitor deve se preparar, esquecendo as sugestões que contrariam o amor, que está fora do Evangelho de Jesus, porque pensamentos entram e saem da sua mente permanentemente.
Entrega-te à oração e à vigilância, para não caíres em tentações, porque a queda é fácil, mas, para levantar gasta-se mais tempo.
Os Espíritos malfazejos renunciam às tentativas do mal desde que persistamos no bem até o fim.
Sê alegre na alegria do Cristo; sê bom na bondade de Jesus; sê caridoso na caridade com amor, para que possas libertar-te de todas as investidas do mal, ou do que se possa entender por mal.
A vontade é uma força indispensável para fazer recuar os Espíritos inimigos, mas, aliando-te a ela deves mudar de comportamento.
Se eles te atacam, é por terem alguma sintonia com o teu modo de pensar e sentir a Vida.
Os corvos se ajuntam onde o mau cheiro se espalha.
O homem que começa a despertar para sua libertação, trava uma luta, e por vezes ela demora, porque a batalha se encontra dentro de cada um.
Deves resistir a todas as sugestões contrárias ao bem e prosseguir nas linhas do amor, que logo vencerás, e a liberdade aparecerá nos teus caminhos te mostrando o céu no imo d’alma.
O bem e o mal travam uma guerra e, às vezes, parece que o mal é vencedor, porém, o engano logo desaparece, porque somente o bem ficará de pé, para receber a glória das bênçãos de Jesus.
Não desanimes nas estradas que estás percorrendo; elas são cheias de investidas indesejadas para te testarem as forças e te colocarem no lugar que já adquiriste por direito dos esforços próprios.
O trabalhador é digno do seu salário.
Compete a cada um de nós trabalhar com Jesus Cristo, que o salário não faltará para a nossa glória.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
10 - NEUTRALIZAR
0469/LE
O modo pelo qual podemos neutralizar a influência dos Espíritos ignorantes é, certamente, fazendo o bem.
O bem é força poderosa contra o mal, é o antídoto da influência do mal.
O Espírito, em certa fase na sua vida, fica propenso às más radiações, por encontrar dentro de si paixões inferiores acesas, e como o semelhante atrai os semelhantes, Espíritos equivocados dele se aproximam.
Mesmo que o sugestionado esteja se esforçando para se desligar das inferioridades, ele ainda é afectado pelos resquícios que tem das paixões inferiores.
A pureza espiritual é demorada para ser adquirida; podemos gastar várias reencarnações a fim de conhecermos a verdade e ela nos tomar livres.
Devemos, também, confiar em Deus, Chave-Mestra para o isolamento dos Espíritos inimigos, no entanto, não podemos confiar em Deus envolvidos no mal.
Somente o bem neutraliza o mal, somente o amor neutraliza o ódio, somente o perdão neutraliza a violência.
Se pretendemos ajudar os ignorantes, não nos afastemos deles.
A vida ensina como nos aproximar dos que esqueceram o amor.
Todas as soluções de todos os problemas se encontram dentro deles.
Nós, quando começamos a fazer o bem e a pensar no amor, no perdão e na fraternidade, achamos que já estamos livres das sugestões do mal que os inimigos espirituais nos inspiram.
Enganamo-nos, pois, só quando passamos a viver o bem ininterruptamente é que não deixamos lugar para os pensamentos inferiores entrarem em nossa casa mental.
Se somente vivemos o bem por doze horas do dia, as outras doze estarão sujeitas ao mal, assim, pode-se avaliar o quanto poderemos estar sendo influenciados pelas sombras.
No entanto, foi-nos dada a razão, para que possamos discernir uma coisa da outra. Temos, ainda, os livros na santificação do amor, para que possamos sentir os meios de nos livrar do mal.
Foram designados, também, companheiros espiritualizados para nos ajudarem nos momentos de fraqueza.
Deus ajuda Seus filhos por todos os meios possíveis, com o fim de despertar as criaturas, desligando-as das correntes da ignorância.
Embora já tenhamos falado, tornamos a dizer que entre os pensamentos há certos intervalos, onde agem os Espíritos inferiores, com suas sugestões inconvenientes mas, se analisarmos os pensamentos, encontraremos os que vêm de fora.
Se nós mesmos emitirmos pensamentos indignos, evitemos dar-lhes continuidade, para que não nos façam joguetes de ilusões.
Criemos uma carapaça em tomo de nós mesmos com a prática das virtudes ensinadas por Jesus, de modo que nos resguardemos das investidas das trevas.
Acendamos a nossa luz, que ela queima a borrasca das ideias inadequadas ao bem.
Não deixemos que o mal nos dirija.
Se sentirmos dificuldades em viver no bem, em amar a todas as criaturas, em gostar da fraternidade, peçamos ajuda aos que nos são superiores, que as bênçãos de Deus não faltarão aos de boa vontade.
Ao deitar, o homem não deve esquecer a oração e ao se levantar, deve fazer o mesmo.
Ela é força poderosa para ajudar na neutralização das investidas das sombras em nossos caminhos.
Temos o conhecimento e devemos saber como convém aplicá-lo, porque a sabedoria pode nos ajudar muito a encontrar a paz, pela conquista do amor.
Se os pensamentos que surgirem em nossa mente nos sopram a discórdia, livremo-nos deles, porque, vindo de dentro ou de fora, nos impulsiona para o sofrimento.
Procuremos Jesus em todas as situações de vida, que Ele é amor em Deus e pode nos socorrer, com a vida na amplitude da paz.
0469/LE
O modo pelo qual podemos neutralizar a influência dos Espíritos ignorantes é, certamente, fazendo o bem.
O bem é força poderosa contra o mal, é o antídoto da influência do mal.
O Espírito, em certa fase na sua vida, fica propenso às más radiações, por encontrar dentro de si paixões inferiores acesas, e como o semelhante atrai os semelhantes, Espíritos equivocados dele se aproximam.
Mesmo que o sugestionado esteja se esforçando para se desligar das inferioridades, ele ainda é afectado pelos resquícios que tem das paixões inferiores.
A pureza espiritual é demorada para ser adquirida; podemos gastar várias reencarnações a fim de conhecermos a verdade e ela nos tomar livres.
Devemos, também, confiar em Deus, Chave-Mestra para o isolamento dos Espíritos inimigos, no entanto, não podemos confiar em Deus envolvidos no mal.
Somente o bem neutraliza o mal, somente o amor neutraliza o ódio, somente o perdão neutraliza a violência.
Se pretendemos ajudar os ignorantes, não nos afastemos deles.
A vida ensina como nos aproximar dos que esqueceram o amor.
Todas as soluções de todos os problemas se encontram dentro deles.
Nós, quando começamos a fazer o bem e a pensar no amor, no perdão e na fraternidade, achamos que já estamos livres das sugestões do mal que os inimigos espirituais nos inspiram.
Enganamo-nos, pois, só quando passamos a viver o bem ininterruptamente é que não deixamos lugar para os pensamentos inferiores entrarem em nossa casa mental.
Se somente vivemos o bem por doze horas do dia, as outras doze estarão sujeitas ao mal, assim, pode-se avaliar o quanto poderemos estar sendo influenciados pelas sombras.
No entanto, foi-nos dada a razão, para que possamos discernir uma coisa da outra. Temos, ainda, os livros na santificação do amor, para que possamos sentir os meios de nos livrar do mal.
Foram designados, também, companheiros espiritualizados para nos ajudarem nos momentos de fraqueza.
Deus ajuda Seus filhos por todos os meios possíveis, com o fim de despertar as criaturas, desligando-as das correntes da ignorância.
Embora já tenhamos falado, tornamos a dizer que entre os pensamentos há certos intervalos, onde agem os Espíritos inferiores, com suas sugestões inconvenientes mas, se analisarmos os pensamentos, encontraremos os que vêm de fora.
Se nós mesmos emitirmos pensamentos indignos, evitemos dar-lhes continuidade, para que não nos façam joguetes de ilusões.
Criemos uma carapaça em tomo de nós mesmos com a prática das virtudes ensinadas por Jesus, de modo que nos resguardemos das investidas das trevas.
Acendamos a nossa luz, que ela queima a borrasca das ideias inadequadas ao bem.
Não deixemos que o mal nos dirija.
Se sentirmos dificuldades em viver no bem, em amar a todas as criaturas, em gostar da fraternidade, peçamos ajuda aos que nos são superiores, que as bênçãos de Deus não faltarão aos de boa vontade.
Ao deitar, o homem não deve esquecer a oração e ao se levantar, deve fazer o mesmo.
Ela é força poderosa para ajudar na neutralização das investidas das sombras em nossos caminhos.
Temos o conhecimento e devemos saber como convém aplicá-lo, porque a sabedoria pode nos ajudar muito a encontrar a paz, pela conquista do amor.
Se os pensamentos que surgirem em nossa mente nos sopram a discórdia, livremo-nos deles, porque, vindo de dentro ou de fora, nos impulsiona para o sofrimento.
Procuremos Jesus em todas as situações de vida, que Ele é amor em Deus e pode nos socorrer, com a vida na amplitude da paz.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
11 - INDUÇÃO AO MAL
0470/LE
O mal não procede de Deus.
Os Espíritos que induzem o homem para as paixões inferiores o fazem por conta própria, pela liberdade que desfrutam.
Os agentes do mal não são missionários.
Missionários, somente o são os benfeitores espirituais, que em cada passo se empenham em fazer o bem, amando a todas as criaturas.
Como acreditar em um Deus que é bom ou ruim?
Lembremo-nos de que o apóstolo João disse que Deus é amor.
Sendo Ele amor, não pode ser violência, não pode induzir os Espíritos a fazerem o mal.
Cabe o nome de missionário somente ao que faz a caridade em todos os seus aspectos da benevolência.
As leis naturais nos mostram, outrossim, que não existe o mal; o que achamos que é mal é aquilo que nos faz sofrer.
A ignorância transforma as forças do bem, e é nessa transformação que alcançamos o entendimento.
O universo está sempre em plena harmonia divina.
E se o Espírito e o corpo que usa são micro-universos, eles não podem viver bem sem estarem em plena conexão com a vida universal.
Se Deus é amor, se Deus é harmonia, prossegue Ele concitando a todas as criaturas a conquistarem essa harmonia igualmente.
Os Espíritos foram criados simples e ignorantes, todos o sabemos, e é o que nos informa “O Livro dos Espíritos”; contudo, dentro dessa simplicidade, a ignorância aparece por todos os dons perfeitos que estão em inactividade, e o tempo e a boa vontade de cada um deverão despertá-los para a glória da alma.
Tu, que estás lendo, és um deus em miniatura, para sê-lo em grandeza, quando os teus valores despertarem como sendo as tuas faculdades em acção,
desconhecendo tempo e espaço, mas ligado ao Grande Ser que comanda a tudo, o Deus único e soberano da criação.
Os maus Espíritos induzem o homem ao mal e os benfeitores espirituais o permitem para testar suas forças, e permitir-lhe conhecer o verdadeiro valor do bem que nunca passa.
Aquele que planeia o mal, também entra em experiências, provando no próprio ser que o mal não compensa.
Tudo que contraria a lei do amor nos faz sofrer.
Se os Espíritos de certa faixa evolutiva são dados às coisas desagradáveis e Deus o permite, é porque tal facto reserva, na sua profundidade, alguma mensagem.
O que não tem alguma utilidade não existe.
Se Deus, que é sempre amor, o permite, é porque tem algo de amor no que chamamos e achamos que é o mal.
Passamos por certa fase em que muitas coisas são ainda incompreensíveis para a humanidade.
Os próprios livros mais chegados à verdade, não têm a verdade total; somente um ser a tem na sua plenitude: Deus.
Jesus nos mandou amar aos que nos caluniam e nos perseguem, quem nos ofende e maltrata, e ainda orar por eles, porque é nesse teste que o ignorante nos ajuda a compreender a bondade e a misericórdia do Criador.
Porém, quando o mal chegar às tuas portas, compete a ti procurar, por meios certos, livrar-te dele, pelos recursos que a lei te oferece.
Muitos companheiros intentam conhecer a Deus na Sua profundidade e acabam se desviando dos próprios caminhos que conduzem a Ele, porque, se não conhecemos nem o nosso corpo físico, quando nele estamos, e quanto aos outros corpos que vestimos?
Se não conhecemos a Jesus, como conhecer Deus?
Toda escada, haveremos de subi-la de degrau a degrau.
0470/LE
O mal não procede de Deus.
Os Espíritos que induzem o homem para as paixões inferiores o fazem por conta própria, pela liberdade que desfrutam.
Os agentes do mal não são missionários.
Missionários, somente o são os benfeitores espirituais, que em cada passo se empenham em fazer o bem, amando a todas as criaturas.
Como acreditar em um Deus que é bom ou ruim?
Lembremo-nos de que o apóstolo João disse que Deus é amor.
Sendo Ele amor, não pode ser violência, não pode induzir os Espíritos a fazerem o mal.
Cabe o nome de missionário somente ao que faz a caridade em todos os seus aspectos da benevolência.
As leis naturais nos mostram, outrossim, que não existe o mal; o que achamos que é mal é aquilo que nos faz sofrer.
A ignorância transforma as forças do bem, e é nessa transformação que alcançamos o entendimento.
O universo está sempre em plena harmonia divina.
E se o Espírito e o corpo que usa são micro-universos, eles não podem viver bem sem estarem em plena conexão com a vida universal.
Se Deus é amor, se Deus é harmonia, prossegue Ele concitando a todas as criaturas a conquistarem essa harmonia igualmente.
Os Espíritos foram criados simples e ignorantes, todos o sabemos, e é o que nos informa “O Livro dos Espíritos”; contudo, dentro dessa simplicidade, a ignorância aparece por todos os dons perfeitos que estão em inactividade, e o tempo e a boa vontade de cada um deverão despertá-los para a glória da alma.
Tu, que estás lendo, és um deus em miniatura, para sê-lo em grandeza, quando os teus valores despertarem como sendo as tuas faculdades em acção,
desconhecendo tempo e espaço, mas ligado ao Grande Ser que comanda a tudo, o Deus único e soberano da criação.
Os maus Espíritos induzem o homem ao mal e os benfeitores espirituais o permitem para testar suas forças, e permitir-lhe conhecer o verdadeiro valor do bem que nunca passa.
Aquele que planeia o mal, também entra em experiências, provando no próprio ser que o mal não compensa.
Tudo que contraria a lei do amor nos faz sofrer.
Se os Espíritos de certa faixa evolutiva são dados às coisas desagradáveis e Deus o permite, é porque tal facto reserva, na sua profundidade, alguma mensagem.
O que não tem alguma utilidade não existe.
Se Deus, que é sempre amor, o permite, é porque tem algo de amor no que chamamos e achamos que é o mal.
Passamos por certa fase em que muitas coisas são ainda incompreensíveis para a humanidade.
Os próprios livros mais chegados à verdade, não têm a verdade total; somente um ser a tem na sua plenitude: Deus.
Jesus nos mandou amar aos que nos caluniam e nos perseguem, quem nos ofende e maltrata, e ainda orar por eles, porque é nesse teste que o ignorante nos ajuda a compreender a bondade e a misericórdia do Criador.
Porém, quando o mal chegar às tuas portas, compete a ti procurar, por meios certos, livrar-te dele, pelos recursos que a lei te oferece.
Muitos companheiros intentam conhecer a Deus na Sua profundidade e acabam se desviando dos próprios caminhos que conduzem a Ele, porque, se não conhecemos nem o nosso corpo físico, quando nele estamos, e quanto aos outros corpos que vestimos?
Se não conhecemos a Jesus, como conhecer Deus?
Toda escada, haveremos de subi-la de degrau a degrau.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
12 - SENSAÇÕES EXPLICÁVEIS
0471/LE
Quando, de repente, sentimos uma satisfação por viver, quando assoma em nós um prazer por tudo, que não sabemos de onde parte, isso é uma inspiração dos benfeitores espirituais, a nos induzir para a vida, nos ajudando, desta forma, a vencer os percalços dos caminhos.
Até o materialista sente, vez por outra, esse estado de alma, de saudades ou de contentamento, e ele desconfia cada vez que sente que aquilo não é dele, mas o orgulho abafa seus sentimentos, que lhe segredam a verdade.
Mas, os próprios inspiradores esperam pelo tempo sem violência, sabendo que todos são filhos de Deus, e que todos, sem excepção, haverão de reconhecer o Pai hoje ou amanhã.
A alegria interna também pode proceder de sonhos e que, por qualquer motivo que te faça lembrá-los, palpita o contentamento do qual gozas por instantes, pelas lembranças e saudades do que ocorreu.
Vivemos cercados de Espíritos bons e maus, encarnados e desencarnados.
Eles são as testemunhas dos nossos actos, são nossos companheiros indispensáveis a nossa evolução espiritual.
É neste sentido que a Doutrina Espírita diz que todos somos médiuns, encarnados e fora da carne, e trazemos pelas mãos de Deus os poderes de comunicações, como bênção do Criador em nosso favor.
Essas lembranças, agradáveis e desagradáveis, são efeito das comunicações nossas com os Espíritos, e se entramos na faixa do mal, temos mais comunicações com Espíritos ignorantes; se nos melhoramos intimamente, a lei nos traz Espíritos elevados para se comunicarem connosco, e daí provêm sentimentos de valor moral a nos garantir a paz e a fraternidade.
Por último, temos uma fonte interna de todas as virtudes, de todas as alegrias puras, quando já nos libertamos das paixões inferiores.
Convém notar que os grandes santos e místicos falam dessa satisfação interna, que eles chamam de “Cristo interno”, ao qual o apóstolo Paulo assim citou:
“O Cristo em mim é motivo de glória”.
Ele surge da pureza de sentimentos, da transformação do homem velho em criatura nova, do condicionamento de todas as verdades no coração e na consciência.
Leitor amigo, se estás lendo com atenção e queres participar das alegrias de que falamos, do prazer inconfundível que nos trazem ao Espírito, então não percas tempo e faz alguém feliz, mesmo que seja por minutos.
Se queres alegria, faz alguém alegre; se desejas paz, não percas a oportunidade de incentivar a paz nos outros, porque receberás da vida, os frutos das sementes que plantas nos corações dos outros.
A escala evolutiva das criaturas mostrar-te-á que a felicidade completa é gradativa, mas permanente.
Ela não pára de bater em nossas portas e, se porventura fecharmos as entradas, ela sabe como abri-las, mesmo que nos custe mais caro.
Deus é amor, e esse amor nos invade o coração todos os dias, objectivando a nossa paz interna na consciência.
Quando experimentamos uma sensação diferente em nossos caminhos interiores, a razão vai nos dizer de onde vem.
Se boa, alimentemo-la, para que cresça essa vida em nós, nos dando mais vida para compreender melhor as leis de Deus palpitando no nosso universo interior.
A melhor das alegrias é aquela que se irradia na cidade do coração para o munido dos nossos sentimentos.
0471/LE
Quando, de repente, sentimos uma satisfação por viver, quando assoma em nós um prazer por tudo, que não sabemos de onde parte, isso é uma inspiração dos benfeitores espirituais, a nos induzir para a vida, nos ajudando, desta forma, a vencer os percalços dos caminhos.
Até o materialista sente, vez por outra, esse estado de alma, de saudades ou de contentamento, e ele desconfia cada vez que sente que aquilo não é dele, mas o orgulho abafa seus sentimentos, que lhe segredam a verdade.
Mas, os próprios inspiradores esperam pelo tempo sem violência, sabendo que todos são filhos de Deus, e que todos, sem excepção, haverão de reconhecer o Pai hoje ou amanhã.
A alegria interna também pode proceder de sonhos e que, por qualquer motivo que te faça lembrá-los, palpita o contentamento do qual gozas por instantes, pelas lembranças e saudades do que ocorreu.
Vivemos cercados de Espíritos bons e maus, encarnados e desencarnados.
Eles são as testemunhas dos nossos actos, são nossos companheiros indispensáveis a nossa evolução espiritual.
É neste sentido que a Doutrina Espírita diz que todos somos médiuns, encarnados e fora da carne, e trazemos pelas mãos de Deus os poderes de comunicações, como bênção do Criador em nosso favor.
Essas lembranças, agradáveis e desagradáveis, são efeito das comunicações nossas com os Espíritos, e se entramos na faixa do mal, temos mais comunicações com Espíritos ignorantes; se nos melhoramos intimamente, a lei nos traz Espíritos elevados para se comunicarem connosco, e daí provêm sentimentos de valor moral a nos garantir a paz e a fraternidade.
Por último, temos uma fonte interna de todas as virtudes, de todas as alegrias puras, quando já nos libertamos das paixões inferiores.
Convém notar que os grandes santos e místicos falam dessa satisfação interna, que eles chamam de “Cristo interno”, ao qual o apóstolo Paulo assim citou:
“O Cristo em mim é motivo de glória”.
Ele surge da pureza de sentimentos, da transformação do homem velho em criatura nova, do condicionamento de todas as verdades no coração e na consciência.
Leitor amigo, se estás lendo com atenção e queres participar das alegrias de que falamos, do prazer inconfundível que nos trazem ao Espírito, então não percas tempo e faz alguém feliz, mesmo que seja por minutos.
Se queres alegria, faz alguém alegre; se desejas paz, não percas a oportunidade de incentivar a paz nos outros, porque receberás da vida, os frutos das sementes que plantas nos corações dos outros.
A escala evolutiva das criaturas mostrar-te-á que a felicidade completa é gradativa, mas permanente.
Ela não pára de bater em nossas portas e, se porventura fecharmos as entradas, ela sabe como abri-las, mesmo que nos custe mais caro.
Deus é amor, e esse amor nos invade o coração todos os dias, objectivando a nossa paz interna na consciência.
Quando experimentamos uma sensação diferente em nossos caminhos interiores, a razão vai nos dizer de onde vem.
Se boa, alimentemo-la, para que cresça essa vida em nós, nos dando mais vida para compreender melhor as leis de Deus palpitando no nosso universo interior.
A melhor das alegrias é aquela que se irradia na cidade do coração para o munido dos nossos sentimentos.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
13 - CIRCUNSTÂNCIAS
0472/LE
Os Espíritos que cercam os homens, que são inúmeros, sempre os influenciam, em constante troca de ideias, mais do que se pensa.
Os de má índole aproveitam as oportunidades de invigilância e de falta de oração, para influenciarem do mesmo modo como pensam e agem, e quando não acham momento oportuno, eles criam situações para que o homem possa cair nas armadilhas dos seus desequilíbrios.
Isso sucede com todos os seres, sem excepção.
Basta observarmos os pensamentos que surgem em nossa mente todos os dias, para que constatemos a aproximação dessas entidades que ignoram a verdade.
A Terra se encontra, de certa forma, em uma faixa de inferioridade, e é por causa deste ambiente propício às paixões inferiores que os que se encontram nela são influenciados pelas más tendências.
Não pensemos que somente os encarnados são influenciados pelas más ideias, mesmo nos planos espirituais, os pensamentos soltos se aproximam de nós e, por vezes, se apoderam da nossa vontade para que aquilo se materialize.
É, necessário muita vigilância na arte de filtrar o que chega a nós, para o proveito do nosso mundo interior.
Às vezes falamos somente coisas acertadas, mas vivemos algumas vezes nos desacertos.
Para ficarmos livres dessas insinuações de desarmonia, é necessário pureza de coração, que forma, assim, um campo de força capaz de queimar os pensamentos intrusos que se aproximam de nós.
Quando na carne, a abertura para os pensamentos indesejados é maior, notando-se em toda parte criaturas de grande nobreza de carácter, vez por outra sendo envolvidas com ideias completamente fora do seu ambiente de viver e, por vezes, apegando-se a elas de maneira inacreditável.
Eis porque Jesus é dotado de grande tolerância no campo da educação humana, e o perdão é praticado sem constrangimento pelas grandes almas, por conhecerem o ambiente da Terra.
influência é poderosa em todas as circunstâncias observadas.
Os encarnados são cheios de fraquezas, e é nessas horas que os Espíritos inimigos se aproximam deles para manifestar suas paixões inferiores.
Sendo a vida uma luta, Deus permite que lutemos mediante todas as controvérsias, para experimentar a nossa resistência diante das nossas próprias inferioridades.
E por isso devemos dar graças a Deus pela presença da Doutrina Espírita na Terra, pois ela vem com a mesma presença de Jesus, nos ajudar a todos a nos livrarmos das influências do mal, nos preparando contra essas investidas, nos mostrando que não devemos fugir dos problemas, mas vencê-los com as armas que o Evangelho coloca em nossas mãos.
Os Espíritos que gastam seu tempo em fazer o mal estão, no fundo, procurando o bem, que hoje ou amanhã encontrarão, porque todos somos feitos para e pelo amor.
As forças mais perigosas, assim como as mais iluminadas, se encontram no absconso da vida, dependendo da selecção que os nossos dons possam nos ajudar a escolher.
Quando os pensamentos inferiores se apossarem da tua cabeça, ora pelos que te insinuam essas ideias; ajuda-os a compreender e aceitar outros caminhos, que ser-te-ão dadas novas forças para que possas ensinar e instruir.
É bom que sejas forte em todas as lutas que, salientem o bem, porque somente ele ficará para sempre nos corações.
Em todos os momentos em que a fraqueza aparecer em teu caminho, aparecerão com ela Espíritos de más condições espirituais para te levarem ao mal.
Analisa teus pensamentos todas as horas e alinha tuas ideias a todo momento, para não perderes a direcção que o amor procura te indicar.
0472/LE
Os Espíritos que cercam os homens, que são inúmeros, sempre os influenciam, em constante troca de ideias, mais do que se pensa.
Os de má índole aproveitam as oportunidades de invigilância e de falta de oração, para influenciarem do mesmo modo como pensam e agem, e quando não acham momento oportuno, eles criam situações para que o homem possa cair nas armadilhas dos seus desequilíbrios.
Isso sucede com todos os seres, sem excepção.
Basta observarmos os pensamentos que surgem em nossa mente todos os dias, para que constatemos a aproximação dessas entidades que ignoram a verdade.
A Terra se encontra, de certa forma, em uma faixa de inferioridade, e é por causa deste ambiente propício às paixões inferiores que os que se encontram nela são influenciados pelas más tendências.
Não pensemos que somente os encarnados são influenciados pelas más ideias, mesmo nos planos espirituais, os pensamentos soltos se aproximam de nós e, por vezes, se apoderam da nossa vontade para que aquilo se materialize.
É, necessário muita vigilância na arte de filtrar o que chega a nós, para o proveito do nosso mundo interior.
Às vezes falamos somente coisas acertadas, mas vivemos algumas vezes nos desacertos.
Para ficarmos livres dessas insinuações de desarmonia, é necessário pureza de coração, que forma, assim, um campo de força capaz de queimar os pensamentos intrusos que se aproximam de nós.
Quando na carne, a abertura para os pensamentos indesejados é maior, notando-se em toda parte criaturas de grande nobreza de carácter, vez por outra sendo envolvidas com ideias completamente fora do seu ambiente de viver e, por vezes, apegando-se a elas de maneira inacreditável.
Eis porque Jesus é dotado de grande tolerância no campo da educação humana, e o perdão é praticado sem constrangimento pelas grandes almas, por conhecerem o ambiente da Terra.
influência é poderosa em todas as circunstâncias observadas.
Os encarnados são cheios de fraquezas, e é nessas horas que os Espíritos inimigos se aproximam deles para manifestar suas paixões inferiores.
Sendo a vida uma luta, Deus permite que lutemos mediante todas as controvérsias, para experimentar a nossa resistência diante das nossas próprias inferioridades.
E por isso devemos dar graças a Deus pela presença da Doutrina Espírita na Terra, pois ela vem com a mesma presença de Jesus, nos ajudar a todos a nos livrarmos das influências do mal, nos preparando contra essas investidas, nos mostrando que não devemos fugir dos problemas, mas vencê-los com as armas que o Evangelho coloca em nossas mãos.
Os Espíritos que gastam seu tempo em fazer o mal estão, no fundo, procurando o bem, que hoje ou amanhã encontrarão, porque todos somos feitos para e pelo amor.
As forças mais perigosas, assim como as mais iluminadas, se encontram no absconso da vida, dependendo da selecção que os nossos dons possam nos ajudar a escolher.
Quando os pensamentos inferiores se apossarem da tua cabeça, ora pelos que te insinuam essas ideias; ajuda-os a compreender e aceitar outros caminhos, que ser-te-ão dadas novas forças para que possas ensinar e instruir.
É bom que sejas forte em todas as lutas que, salientem o bem, porque somente ele ficará para sempre nos corações.
Em todos os momentos em que a fraqueza aparecer em teu caminho, aparecerão com ela Espíritos de más condições espirituais para te levarem ao mal.
Analisa teus pensamentos todas as horas e alinha tuas ideias a todo momento, para não perderes a direcção que o amor procura te indicar.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
14 - POSSESSÃO
0473/LE
Quando julgamos que uma pessoa se encontra possessa é devido a uma junção das almas em torno do corpo físico, pela força do mau entendimento das leis espirituais, que regem e sustentam a própria vida.
Entende-se a extensão da ignorância do desencarnado, que pretende - e muitas vezes o consegue - subjugar o encarnado aos seus caprichos, pela sua presença irradiando ódio, pretendendo, na maioria dos casos, fazer justiça.
Foi para resolver este e outros problemas que o Mestre deu grande ênfase ao perdão e estimulou o esquecimento das faltas, procurando abrir caminho para o amor, dentro da mais pura fraternidade.
O conceito de amor com o Cristo cresce na vertical para Deus, desfaz todas as barreiras que a violência edificou, faz desaparecer o orgulho e o egoísmo.
A Doutrina dos Espíritos surgiu por misericórdia de Deus, pelos canais de Nosso Senhor Jesus Cristo, objectivando levar o homem a entender o Evangelho na sua pureza primitiva, facilitando a sua vivência pelos homens que desejam conhecer a verdade e ser por ela libertados.
A possessão é trabalho de muito tempo que os Espíritos das trevas armam contra quem se encontra nas suas faixas de paixões inferiores.
Para se livrar desse turvamento mental, de quase inconsciência, o homem deve trabalhar na pureza de seus sentimentos, para clarear as suas ideias, e modificar a sua vida, copiando, diariamente, a vida de Jesus.
Ele é nosso roteiro, é a nossa vida, é a nossa verdade.
Se não passarmos pelos Seus conceitos de vida, se não respirarmos seu clima de amor, se não passarmos a amar, dificilmente encontraremos o reino de Deus dentro de nós.
A possessão se dá quando os Espíritos malfazejos se identificam com outros, sejam encarnados ou desencarnados, na altura de suas vivências, criando uma verdadeira calamidade no nosso mundo interno.
Por isso, embora seja muito válido “doutrinar” certas entidades pela palavra e pelos exemplos, somente nos livraremos de certas companhias espirituais, consideradas por nós indesejadas, se mudarmos o nosso modo de pensar e de viver.
Se se retirar um Espírito da companhia de alguém, e esse alguém continuar nos seus trajectos incompatíveis ao amor, a entidade pode voltar, trazendo consigo outros Espíritos do mesmo naipe espiritual, piorando a situação do encarnado.
Somente se livra de entidades malfeitoras o homem que sai de suas faixas, pois a lei nos diz com propriedade que os semelhantes atraem os semelhantes.
A possessão não acontece “de um dia para o outro”; quando se faz notar, já faz tempo que os Espíritos alimentam as mesmas ideias.
Notamos, diariamente, milhares de criaturas em perfeita simbiose de trevas com trevas, numa troca permanente de magnetismo inferior, daí surgindo, muitas vezes, variadas enfermidades tanto no corpo físico quanto nos corpos espirituais que vibram com mais intensidade.
Os nossos pensamentos buscam os seus iguais onde quer que seja, enviados pela nossa vontade; é o “Batei e abrir-se-vos-á”, é o “Buscai e achareis”.
Certamente que já nascemos no mundo dos encarnados com certas deficiências psicossomáticas, como é o caso do sistema nervoso, que nos dias actuais, se mostra, em quase todas as pessoas, susceptível às alterações; e é por ele que geralmente os Espíritos inimigos se aproximam, dada a sua sensibilidade, passando a perturbar o encarnado.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos dá o ponto de equilibro espiritual, através de límpida mensagem do apóstolo Paulo - “Fora da caridade não há salvação”.
É preciso, entretanto, que se entenda o que é caridade, para consigo e para com o próximo.
Devemos cuidar mais de nós mesmos, sem deixar esses cuidados se cristalizarem em egoísmo ou exaltação da nossa própria personalidade.
Os possessos são egoístas, por lei universal, que dá a cada um o que procura.
E nós procuramos a possessão pelos pensamentos, pelas ideias, pelas palavras e certamente, pela vida que levamos.
Se mudarmos por dentro, a vida, por fora, copiará os nossos impulsos íntimos.
O céu e o inferno estão dentro do nosso coração.
Acharemos o que procuramos, é a afirmativa de Jesus.
Despertemos para o amor, que esse amor passará a morar em nós, para a nossa felicidade.
0473/LE
Quando julgamos que uma pessoa se encontra possessa é devido a uma junção das almas em torno do corpo físico, pela força do mau entendimento das leis espirituais, que regem e sustentam a própria vida.
Entende-se a extensão da ignorância do desencarnado, que pretende - e muitas vezes o consegue - subjugar o encarnado aos seus caprichos, pela sua presença irradiando ódio, pretendendo, na maioria dos casos, fazer justiça.
Foi para resolver este e outros problemas que o Mestre deu grande ênfase ao perdão e estimulou o esquecimento das faltas, procurando abrir caminho para o amor, dentro da mais pura fraternidade.
O conceito de amor com o Cristo cresce na vertical para Deus, desfaz todas as barreiras que a violência edificou, faz desaparecer o orgulho e o egoísmo.
A Doutrina dos Espíritos surgiu por misericórdia de Deus, pelos canais de Nosso Senhor Jesus Cristo, objectivando levar o homem a entender o Evangelho na sua pureza primitiva, facilitando a sua vivência pelos homens que desejam conhecer a verdade e ser por ela libertados.
A possessão é trabalho de muito tempo que os Espíritos das trevas armam contra quem se encontra nas suas faixas de paixões inferiores.
Para se livrar desse turvamento mental, de quase inconsciência, o homem deve trabalhar na pureza de seus sentimentos, para clarear as suas ideias, e modificar a sua vida, copiando, diariamente, a vida de Jesus.
Ele é nosso roteiro, é a nossa vida, é a nossa verdade.
Se não passarmos pelos Seus conceitos de vida, se não respirarmos seu clima de amor, se não passarmos a amar, dificilmente encontraremos o reino de Deus dentro de nós.
A possessão se dá quando os Espíritos malfazejos se identificam com outros, sejam encarnados ou desencarnados, na altura de suas vivências, criando uma verdadeira calamidade no nosso mundo interno.
Por isso, embora seja muito válido “doutrinar” certas entidades pela palavra e pelos exemplos, somente nos livraremos de certas companhias espirituais, consideradas por nós indesejadas, se mudarmos o nosso modo de pensar e de viver.
Se se retirar um Espírito da companhia de alguém, e esse alguém continuar nos seus trajectos incompatíveis ao amor, a entidade pode voltar, trazendo consigo outros Espíritos do mesmo naipe espiritual, piorando a situação do encarnado.
Somente se livra de entidades malfeitoras o homem que sai de suas faixas, pois a lei nos diz com propriedade que os semelhantes atraem os semelhantes.
A possessão não acontece “de um dia para o outro”; quando se faz notar, já faz tempo que os Espíritos alimentam as mesmas ideias.
Notamos, diariamente, milhares de criaturas em perfeita simbiose de trevas com trevas, numa troca permanente de magnetismo inferior, daí surgindo, muitas vezes, variadas enfermidades tanto no corpo físico quanto nos corpos espirituais que vibram com mais intensidade.
Os nossos pensamentos buscam os seus iguais onde quer que seja, enviados pela nossa vontade; é o “Batei e abrir-se-vos-á”, é o “Buscai e achareis”.
Certamente que já nascemos no mundo dos encarnados com certas deficiências psicossomáticas, como é o caso do sistema nervoso, que nos dias actuais, se mostra, em quase todas as pessoas, susceptível às alterações; e é por ele que geralmente os Espíritos inimigos se aproximam, dada a sua sensibilidade, passando a perturbar o encarnado.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos dá o ponto de equilibro espiritual, através de límpida mensagem do apóstolo Paulo - “Fora da caridade não há salvação”.
É preciso, entretanto, que se entenda o que é caridade, para consigo e para com o próximo.
Devemos cuidar mais de nós mesmos, sem deixar esses cuidados se cristalizarem em egoísmo ou exaltação da nossa própria personalidade.
Os possessos são egoístas, por lei universal, que dá a cada um o que procura.
E nós procuramos a possessão pelos pensamentos, pelas ideias, pelas palavras e certamente, pela vida que levamos.
Se mudarmos por dentro, a vida, por fora, copiará os nossos impulsos íntimos.
O céu e o inferno estão dentro do nosso coração.
Acharemos o que procuramos, é a afirmativa de Jesus.
Despertemos para o amor, que esse amor passará a morar em nós, para a nossa felicidade.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
15 - DEPENDÊNCIA
0474/LE
A palavra possesso é apenas força de expressão, de sorte a entendermos uma profunda simbiose de dois Espíritos que se afinizam.
Os dois têm muito em comum, igualdade de sentimentos nos seus roteiros percorridos e a percorrer.
Existem as sessões de desobsessão nas casas espíritas, muito válidas; no entanto, é preciso que se entenda que o primeiro a ser educado é o encarnado.
Ele haverá de promover para seu bem-estar, mudanças nos seus sentimentos mais profundos.
Existem os pensamentos secretos que alimentamos e que temos prazer de sentir, e são eles que criam uma linha de comunicação com os Espíritos das trevas, a nos induzirem para a possessão.
A possessão é capaz de tirar devagarinho a nossa consciência, cedendo lugar a uma consciência estranha a dominar nossa vida.
Em muitos casos, ficamos dependentes de maneira profunda da companhia de entidades espirituais.
Muitos dizem que os verdadeiramente possessos ficam completamente inconscientes, mas, não é assim.
Ninguém, por lei espiritual, rouba a consciência do outro.
Nas profundezas dos pensamentos está a liberdade de pensar; no entanto, podemos encontrar a resistência dos que nos dominam pela compatibilidade de ideias más, repetimos, nunca caímos em inconsciência total.
Quando, por vezes o encarnado parece estar em inconsciência, como vulgarmente se fala, o Espírito se encontra activo; no entanto, a alma se encontra sem condições de se expressar, por deformidade ou desequilíbrio do aparelho carnal.
Em se falando de dependência, encontramos pessoas encarnadas, uma dependente da outra, em muitas circunstâncias e, às vezes, se demoram neste processo, uma esperando da outra, para se completar e viver.
É falta de personalidade, é falta de equilíbrio emocional.
Cada consciência é um mundo diferente, que deve ter sua independência espiritual.
É neste sentido que Jesus diz:
- “Conhecereis a verdade e ela vos tornará livres”.
Precisamos conhecer a verdade ou, pelo menos, nos esforçarmos para tal, para que a liberdade possa chegar, mesmo devagarinho, para a nossa felicidade.
Bem sabemos que os elementos nobres não se misturam, e essa nobreza espiritual haverá de ser conquistada pelas almas, para que elas não atraiam companhias inferiores.
Existem certas provações que nos parecem possessões, dado o corpo vir com certas deficiências, de modo que a fraqueza leva a criatura a ser dominada pelos Espíritos equivocados.
Como já tem a alma muitos inimigos do passado, ela sofre a influência desses companheiros que ainda residem nas sombras.
Tu tens um corpo e deves cuidar dele.
Faz dele teu conhecido, porque um corpo fortalecido com uma mente dotada de conhecimentos espirituais, terá a facilidade de resistência, bem maior, para que possas te libertar dessas companhias indesejadas.
Lança mão da fraternidade, aquela que não desconhece o amor, no sentido da caridade circular em teu coração.
Não julgues a ninguém, não calunies teus companheiros e nem ofendas aos teus semelhantes.
O tempo é curto para consertarmos a nós mesmos, e se empregarmos esse tempo para vigiar a vida alheia, ficaremos envolvidos no próprio mal dos outros e passaremos a sofrer as consequências de todos os males que ideamos.
Foge de toda a dependência, a não ser a de Deus, que o Cristo nos ajudará nos processos de libertação do mal que se aproximar de nós.
0474/LE
A palavra possesso é apenas força de expressão, de sorte a entendermos uma profunda simbiose de dois Espíritos que se afinizam.
Os dois têm muito em comum, igualdade de sentimentos nos seus roteiros percorridos e a percorrer.
Existem as sessões de desobsessão nas casas espíritas, muito válidas; no entanto, é preciso que se entenda que o primeiro a ser educado é o encarnado.
Ele haverá de promover para seu bem-estar, mudanças nos seus sentimentos mais profundos.
Existem os pensamentos secretos que alimentamos e que temos prazer de sentir, e são eles que criam uma linha de comunicação com os Espíritos das trevas, a nos induzirem para a possessão.
A possessão é capaz de tirar devagarinho a nossa consciência, cedendo lugar a uma consciência estranha a dominar nossa vida.
Em muitos casos, ficamos dependentes de maneira profunda da companhia de entidades espirituais.
Muitos dizem que os verdadeiramente possessos ficam completamente inconscientes, mas, não é assim.
Ninguém, por lei espiritual, rouba a consciência do outro.
Nas profundezas dos pensamentos está a liberdade de pensar; no entanto, podemos encontrar a resistência dos que nos dominam pela compatibilidade de ideias más, repetimos, nunca caímos em inconsciência total.
Quando, por vezes o encarnado parece estar em inconsciência, como vulgarmente se fala, o Espírito se encontra activo; no entanto, a alma se encontra sem condições de se expressar, por deformidade ou desequilíbrio do aparelho carnal.
Em se falando de dependência, encontramos pessoas encarnadas, uma dependente da outra, em muitas circunstâncias e, às vezes, se demoram neste processo, uma esperando da outra, para se completar e viver.
É falta de personalidade, é falta de equilíbrio emocional.
Cada consciência é um mundo diferente, que deve ter sua independência espiritual.
É neste sentido que Jesus diz:
- “Conhecereis a verdade e ela vos tornará livres”.
Precisamos conhecer a verdade ou, pelo menos, nos esforçarmos para tal, para que a liberdade possa chegar, mesmo devagarinho, para a nossa felicidade.
Bem sabemos que os elementos nobres não se misturam, e essa nobreza espiritual haverá de ser conquistada pelas almas, para que elas não atraiam companhias inferiores.
Existem certas provações que nos parecem possessões, dado o corpo vir com certas deficiências, de modo que a fraqueza leva a criatura a ser dominada pelos Espíritos equivocados.
Como já tem a alma muitos inimigos do passado, ela sofre a influência desses companheiros que ainda residem nas sombras.
Tu tens um corpo e deves cuidar dele.
Faz dele teu conhecido, porque um corpo fortalecido com uma mente dotada de conhecimentos espirituais, terá a facilidade de resistência, bem maior, para que possas te libertar dessas companhias indesejadas.
Lança mão da fraternidade, aquela que não desconhece o amor, no sentido da caridade circular em teu coração.
Não julgues a ninguém, não calunies teus companheiros e nem ofendas aos teus semelhantes.
O tempo é curto para consertarmos a nós mesmos, e se empregarmos esse tempo para vigiar a vida alheia, ficaremos envolvidos no próprio mal dos outros e passaremos a sofrer as consequências de todos os males que ideamos.
Foge de toda a dependência, a não ser a de Deus, que o Cristo nos ajudará nos processos de libertação do mal que se aproximar de nós.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
16 - O PODER DA VONTADE
0475/LE
Para libertar-se da dominação de Espíritos inferiores é indispensável cortar a sintonia que temos com eles.
Já dissemos muitas vezes que a obsessão, e mesmo a possessão, é processo de afinidade espiritual do obsediado com o obsessor.
O poder da vontade é válido, mas não é somente pela vontade que se pode ficar livre dos Espíritos perseguidores; a razão nos fala que devemos nos livrar desse tipo de companhia mudando o modo de pensar e, certamente, de viver.
Os corvos sobrevoam onde o cheiro os atrai; as moscas procuram ambiente que lhes convém; e assim, os homens buscam sempre o ambiente da sua natureza íntima e atraímos Espíritos da nossa mesma faixa de entendimento.
Deves fortalecer o poder da vontade, que é o teu dever, porém, deves usar essa vontade forte para o aperfeiçoamento das qualidades espirituais que carregas no coração.
Existem vários tipos de Espíritos; os dominadores são os piores, pois eles emitem forças negativas para nos dominar, de acordo com as suas ideias de escravidão.
Compete-nos reagir com as nossas forças igualmente, mas, também nos esforçando para sair da dependência, e isso se opera com a nessa renovação espiritual, modificando as nossas atitudes, a nossa vida.
Pureza mental não é fácil de conquistarmos, todavia, nunca é impossível.
Depois que passarmos ao domínio de nós mesmos, nunca mais voltaremos atrás, porque a vida é crescente, buscando o infinito.
A nossa alegria é que a felicidade existe e todos poderemos encontrá-la, ficando com ela eternamente, quando a vida se constituirá em um verdadeiro condicionamento de firmeza de princípios, que encontrará afinidade em nosso mundo interior, espraiando-se em toda a extensão infinita interna, acendendo luzes e edificando o amor nas linhas da fraternidade.
Se te modificares e te integrares com a caridade, é certo que somente Espíritos da mesma índole aproximar-se-ão do teu coração.
A religião menos procurada no mundo terreno é a mais perfeita: a religião do amor.
Ela pode tomar muitos nomes, mas é sempre a mesma, é o sol da Divindade saída dos lábios de Jesus.
A Terra, antes de Cristo, conhecia o nome amor, mas, fazia dele um processo de interesse próprio.
Depois do Mestre, esse amor tornou-se um brilhante, transmutando-se em todas as virtudes do bem, capaz de levar as criaturas para a verdadeira paz íntima.
O amor é a maior expressão de Deus por onde ele vibre.
Desenvolve o poder da vontade, mas saibas usar esse poder da tua mente, colocando os teus sentimentos a serviço da dama mais iluminada da Terra:
a caridade, com as suas divisões benfeitoras e fiéis à fraternidade.
Tudo que fizeres, fá-lo com amor.
Ele sempre dá um toque de luz nos impulsos da vida, libertando-te de todas as injúrias que venhas a encontrar nos caminhos do despertamento espiritual.
Para nos livrarmos das más companhias, necessário se faz criemos ambiente para que os bons companheiros possam encontrar em nós afinidades onde vibram seus corações.
Meditemos em Jesus, de modo que a Sua presença em nós faça renovar nossos sentimentos, nos indicando o que devemos fazer da vida.
A possessão não nos domina completamente; e ficando um resto de luz nas ideias, podemos fazer dela um caminho para o arrependimento.
Busquemos o Evangelho, para que ele possa nos induzir à renovação da vida no coração da própria vida.
Jesus nunca fica longe dos Seus tutelados.
Ele está estendendo Suas mãos, permanentemente, em procura das nossas.
Aceitemos o Seu chamado.
0475/LE
Para libertar-se da dominação de Espíritos inferiores é indispensável cortar a sintonia que temos com eles.
Já dissemos muitas vezes que a obsessão, e mesmo a possessão, é processo de afinidade espiritual do obsediado com o obsessor.
O poder da vontade é válido, mas não é somente pela vontade que se pode ficar livre dos Espíritos perseguidores; a razão nos fala que devemos nos livrar desse tipo de companhia mudando o modo de pensar e, certamente, de viver.
Os corvos sobrevoam onde o cheiro os atrai; as moscas procuram ambiente que lhes convém; e assim, os homens buscam sempre o ambiente da sua natureza íntima e atraímos Espíritos da nossa mesma faixa de entendimento.
Deves fortalecer o poder da vontade, que é o teu dever, porém, deves usar essa vontade forte para o aperfeiçoamento das qualidades espirituais que carregas no coração.
Existem vários tipos de Espíritos; os dominadores são os piores, pois eles emitem forças negativas para nos dominar, de acordo com as suas ideias de escravidão.
Compete-nos reagir com as nossas forças igualmente, mas, também nos esforçando para sair da dependência, e isso se opera com a nessa renovação espiritual, modificando as nossas atitudes, a nossa vida.
Pureza mental não é fácil de conquistarmos, todavia, nunca é impossível.
Depois que passarmos ao domínio de nós mesmos, nunca mais voltaremos atrás, porque a vida é crescente, buscando o infinito.
A nossa alegria é que a felicidade existe e todos poderemos encontrá-la, ficando com ela eternamente, quando a vida se constituirá em um verdadeiro condicionamento de firmeza de princípios, que encontrará afinidade em nosso mundo interior, espraiando-se em toda a extensão infinita interna, acendendo luzes e edificando o amor nas linhas da fraternidade.
Se te modificares e te integrares com a caridade, é certo que somente Espíritos da mesma índole aproximar-se-ão do teu coração.
A religião menos procurada no mundo terreno é a mais perfeita: a religião do amor.
Ela pode tomar muitos nomes, mas é sempre a mesma, é o sol da Divindade saída dos lábios de Jesus.
A Terra, antes de Cristo, conhecia o nome amor, mas, fazia dele um processo de interesse próprio.
Depois do Mestre, esse amor tornou-se um brilhante, transmutando-se em todas as virtudes do bem, capaz de levar as criaturas para a verdadeira paz íntima.
O amor é a maior expressão de Deus por onde ele vibre.
Desenvolve o poder da vontade, mas saibas usar esse poder da tua mente, colocando os teus sentimentos a serviço da dama mais iluminada da Terra:
a caridade, com as suas divisões benfeitoras e fiéis à fraternidade.
Tudo que fizeres, fá-lo com amor.
Ele sempre dá um toque de luz nos impulsos da vida, libertando-te de todas as injúrias que venhas a encontrar nos caminhos do despertamento espiritual.
Para nos livrarmos das más companhias, necessário se faz criemos ambiente para que os bons companheiros possam encontrar em nós afinidades onde vibram seus corações.
Meditemos em Jesus, de modo que a Sua presença em nós faça renovar nossos sentimentos, nos indicando o que devemos fazer da vida.
A possessão não nos domina completamente; e ficando um resto de luz nas ideias, podemos fazer dela um caminho para o arrependimento.
Busquemos o Evangelho, para que ele possa nos induzir à renovação da vida no coração da própria vida.
Jesus nunca fica longe dos Seus tutelados.
Ele está estendendo Suas mãos, permanentemente, em procura das nossas.
Aceitemos o Seu chamado.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
17 - ACÇÃO DO HOMEM DE BEM
0476/LE
O homem de bem a que aqui nos referimos é aquele que já se encontra moralizado, pelo domínio do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Essa criatura tem força sobre os Espíritos ignorantes e basta a sua presença para eles se afastarem.
O ambiente puro os constrange, impacienta, e eles o abandonam, quando este se encontra carregado de fluidos elevados.
Quando uma alma vai conversar com um Espírito que esteja influenciando alguma pessoa, e essa alma não reúne condições morais para tal empreendimento, ele não a respeita, e passam a discutir e até mesmo a trocar impropérios.
A força moral é tudo no aprendizado, bem como para afastar as más entidades que perturbam o ambiente familiar e as pessoas.
Mas, para ficar livre de entidades malfazejas definitivamente, o homem deve se moralizar, empenhar-se para reformular ideias, consertar pensamentos e mudar de vida.
Mudando interiormente a lei se encarrega das mudanças externas.
A obsessão, que chega por descuido à possessão, pode entrar sem que a criatura o perceba de modo mais claro.
A subtileza é muito grande e é preciso muita sensibilidade do encarnado, para percebê-la, porque entre nossos pensamentos existem intervalos, pequenos que sejam, mas, que permitem a intromissão dos pensamentos estranhos.
Pode ser pelas ideias estranhas que os nossos pensamentos sejam mudados; assim, não devemos aceitar os enxertos fascinadores carregados de paixões inferiores.
O raciocínio, neste caso, deve ser puro, para a devida selecção de valores.
O que ocorre no mundo dos encarnados pode se passar no mundo dos Espíritos.
Estes, quando inferiores, subjugam Espíritos ignorantes, assim como Espíritos iluminados ajudam os sofredores pelos mesmos processos.
É a mediunidade agindo em toda parte, precisando ser moralizada, educada nos planos de Jesus.
No caso do orientador sem a devida moral evangélica, quando passa a falar com Espíritos, no sentido de afastá-los de determinadas pessoas que estes perseguem, os Espíritos inferiores não o respeitam, nem atendem à sua argumentação e, por vezes os benfeitores não atendem a seus chamados, por não estarem devidamente seguros no que falam, por não viverem o que ensinam.
Neste caso, a moral elevada é força da alma para a paz onde quer que seja.
O homem de bem é uma luz onde estiver, transmitindo paz para onde entender e mostrando para os que o cercam o amor a se irradiar do seu sensível coração.
Todas as organizações espíritas haverão de mostrar, primeiramente, pelo exemplo dos seus dirigentes, o que é vida recta, e os que ouvem os conselhos se interessarão pela prática dos ensinamentos do Cristo.
Desta forma, os Espíritos inferiores que desejam melhorar, assimilam os conceitos valiosos de Jesus, e os que não se interessam se retiram, procurando outro ambiente que lhes sirva de campo para as suas inferioridades morais.
A vida é sintonia; somente colhemos o que plantamos, em pensamentos, palavras e actos.
Orar e vigiar, novamente entra em pauta, porque a fascinação pode dominar com muita facilidade as pessoas.
Pode o encarnado sugerir pensamentos inferiores e estes serem absorvidos como sendo seus, e essa sugestão pode ser diária, até chegar mesmo à possessão.
A Doutrina dos Espíritos é campo de informações seguras de como livrar-se das más influências de Espíritos enganadores.
Compete a nós outros um trabalho de selecção daquilo que vem à nossa mente.
A Terra já é ambiente propenso à inferioridade e sofremos influência ainda maior quando atraímos para junto de nós, Espíritos voltados para o mal.
Jesus é a segurança.
Abre os braços em busca do Mestre, que Ele já abriu o coração para toda a humanidade.
0476/LE
O homem de bem a que aqui nos referimos é aquele que já se encontra moralizado, pelo domínio do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Essa criatura tem força sobre os Espíritos ignorantes e basta a sua presença para eles se afastarem.
O ambiente puro os constrange, impacienta, e eles o abandonam, quando este se encontra carregado de fluidos elevados.
Quando uma alma vai conversar com um Espírito que esteja influenciando alguma pessoa, e essa alma não reúne condições morais para tal empreendimento, ele não a respeita, e passam a discutir e até mesmo a trocar impropérios.
A força moral é tudo no aprendizado, bem como para afastar as más entidades que perturbam o ambiente familiar e as pessoas.
Mas, para ficar livre de entidades malfazejas definitivamente, o homem deve se moralizar, empenhar-se para reformular ideias, consertar pensamentos e mudar de vida.
Mudando interiormente a lei se encarrega das mudanças externas.
A obsessão, que chega por descuido à possessão, pode entrar sem que a criatura o perceba de modo mais claro.
A subtileza é muito grande e é preciso muita sensibilidade do encarnado, para percebê-la, porque entre nossos pensamentos existem intervalos, pequenos que sejam, mas, que permitem a intromissão dos pensamentos estranhos.
Pode ser pelas ideias estranhas que os nossos pensamentos sejam mudados; assim, não devemos aceitar os enxertos fascinadores carregados de paixões inferiores.
O raciocínio, neste caso, deve ser puro, para a devida selecção de valores.
O que ocorre no mundo dos encarnados pode se passar no mundo dos Espíritos.
Estes, quando inferiores, subjugam Espíritos ignorantes, assim como Espíritos iluminados ajudam os sofredores pelos mesmos processos.
É a mediunidade agindo em toda parte, precisando ser moralizada, educada nos planos de Jesus.
No caso do orientador sem a devida moral evangélica, quando passa a falar com Espíritos, no sentido de afastá-los de determinadas pessoas que estes perseguem, os Espíritos inferiores não o respeitam, nem atendem à sua argumentação e, por vezes os benfeitores não atendem a seus chamados, por não estarem devidamente seguros no que falam, por não viverem o que ensinam.
Neste caso, a moral elevada é força da alma para a paz onde quer que seja.
O homem de bem é uma luz onde estiver, transmitindo paz para onde entender e mostrando para os que o cercam o amor a se irradiar do seu sensível coração.
Todas as organizações espíritas haverão de mostrar, primeiramente, pelo exemplo dos seus dirigentes, o que é vida recta, e os que ouvem os conselhos se interessarão pela prática dos ensinamentos do Cristo.
Desta forma, os Espíritos inferiores que desejam melhorar, assimilam os conceitos valiosos de Jesus, e os que não se interessam se retiram, procurando outro ambiente que lhes sirva de campo para as suas inferioridades morais.
A vida é sintonia; somente colhemos o que plantamos, em pensamentos, palavras e actos.
Orar e vigiar, novamente entra em pauta, porque a fascinação pode dominar com muita facilidade as pessoas.
Pode o encarnado sugerir pensamentos inferiores e estes serem absorvidos como sendo seus, e essa sugestão pode ser diária, até chegar mesmo à possessão.
A Doutrina dos Espíritos é campo de informações seguras de como livrar-se das más influências de Espíritos enganadores.
Compete a nós outros um trabalho de selecção daquilo que vem à nossa mente.
A Terra já é ambiente propenso à inferioridade e sofremos influência ainda maior quando atraímos para junto de nós, Espíritos voltados para o mal.
Jesus é a segurança.
Abre os braços em busca do Mestre, que Ele já abriu o coração para toda a humanidade.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
18 - EXORCISMO
0477/LE
O exorcismo é uma fórmula usada pelo catolicismo de afastar Espíritos maus das pessoas que se encontram sofrendo sua influência.
Em poucos casos esse método dá certo.
Não são as palavras que mostram força, nem gestos pré-estudados que fazem desligar os Espíritos malfeitores dos que eles acompanham.
Muitos dos Espíritos ligados às pessoas riem das ilusões dos homens que se dedicam ao exorcismo, e continuam nas suas brincadeiras de mau gosto, perturbando lares e desorientando pessoas.
No entanto, existem padres que praticam o exorcismo e os perturbados são aliviados, pelo afastamento dos Espíritos inferiores.
Isto se dá quando o sacerdote tem conduta recta.
É a força da moral que vale, e não o jogo de palavras vazias que o vento leva.
O exorcista precisa ter fé envolvida no amor, e que suas mãos sejam sempre instrumento da caridade.
Ainda mais, o que está sendo exorcizado precisa modificar seus sentimentos, limpar a sua casa mental, porque se não se moralizar, podem os Espíritos que foram retirados voltar de novo, e ainda trazerem outros da mesma natureza em sua companhia; aí, o segundo estágio tomar-se-á pior do que o primeiro.
Como nada se perde, o exorcismo é um começo rudimentar na escala do aperfeiçoamento da alma, no que se refere aos métodos de conversar com as entidades malfeitoras e educá-las, tanto quanto aos que sofrem com as suas companhias.
As religiões e filosofias rudimentares haverão de acompanhar o progresso, esta é a lei.
Quem se esquece do progredir, vai ficando para trás e sofre as consequências desse retardamento.
A nossa paz é nossa conquista, e somente nós construímos nossa felicidade.
As coisas exteriores representam misericórdia, ajuda até o ponto de compreendermos a necessidade de aprimoramento espiritual.
As fórmulas do exorcismo não têm nenhuma eficácia sobre os Espíritos malévolos e podem até revoltá-los.
O que tem valor é, pois, a conduta da pessoa que opera o exorcismo, é o seu magnetismo puro que irradia da pureza dos sentimentos.
Assim, pode-se notar que mesmo em centros espíritas os meios empregados para afastar certas entidades falham.
Tudo se baseia no mesmo princípio do amor para os bons resultados.
Jesus estabeleceu no Seu Evangelho ensinamentos valiosos, de modo a educar todas as criaturas, a mostrar o quanto valem os pensamentos disciplinados e as emoções equilibradas para a nossa libertação espiritual.
O homem inteligente em Cristo está sempre policiando contra as sugestões dos Espíritos ignorantes e viciados, por notar a sua influência e proceder ao contrário.
Ele não esquece a oração e a vigilância, conhece o valor da benevolência e faz todos os esforços para harmonizar a sua mente, com a mente divina.
A sintonia é tudo; quando nos reunimos com alguém, ou gostamos desse alguém, é porque temos alguma coisa em comum com essa pessoa.
Basta analisar a nossa vida, porque as vidas que nos cercam são nossas iguais, no contexto dos sentimentos.
Se queres ajudar aos que sofrem, amplia teus conhecimentos acerca da saúde, e oferta tua cota de alegria, de amor e de paz aos que caminham contigo.
Se queres fala a alguém do Evangelho renovador, fala dele mas não te esqueças do exemplo, força maior impulsionada pelo coração.
A vida está constantemente escrevendo para todos nós as páginas de luz que têm o poder de nos tirar da trevas.
0477/LE
O exorcismo é uma fórmula usada pelo catolicismo de afastar Espíritos maus das pessoas que se encontram sofrendo sua influência.
Em poucos casos esse método dá certo.
Não são as palavras que mostram força, nem gestos pré-estudados que fazem desligar os Espíritos malfeitores dos que eles acompanham.
Muitos dos Espíritos ligados às pessoas riem das ilusões dos homens que se dedicam ao exorcismo, e continuam nas suas brincadeiras de mau gosto, perturbando lares e desorientando pessoas.
No entanto, existem padres que praticam o exorcismo e os perturbados são aliviados, pelo afastamento dos Espíritos inferiores.
Isto se dá quando o sacerdote tem conduta recta.
É a força da moral que vale, e não o jogo de palavras vazias que o vento leva.
O exorcista precisa ter fé envolvida no amor, e que suas mãos sejam sempre instrumento da caridade.
Ainda mais, o que está sendo exorcizado precisa modificar seus sentimentos, limpar a sua casa mental, porque se não se moralizar, podem os Espíritos que foram retirados voltar de novo, e ainda trazerem outros da mesma natureza em sua companhia; aí, o segundo estágio tomar-se-á pior do que o primeiro.
Como nada se perde, o exorcismo é um começo rudimentar na escala do aperfeiçoamento da alma, no que se refere aos métodos de conversar com as entidades malfeitoras e educá-las, tanto quanto aos que sofrem com as suas companhias.
As religiões e filosofias rudimentares haverão de acompanhar o progresso, esta é a lei.
Quem se esquece do progredir, vai ficando para trás e sofre as consequências desse retardamento.
A nossa paz é nossa conquista, e somente nós construímos nossa felicidade.
As coisas exteriores representam misericórdia, ajuda até o ponto de compreendermos a necessidade de aprimoramento espiritual.
As fórmulas do exorcismo não têm nenhuma eficácia sobre os Espíritos malévolos e podem até revoltá-los.
O que tem valor é, pois, a conduta da pessoa que opera o exorcismo, é o seu magnetismo puro que irradia da pureza dos sentimentos.
Assim, pode-se notar que mesmo em centros espíritas os meios empregados para afastar certas entidades falham.
Tudo se baseia no mesmo princípio do amor para os bons resultados.
Jesus estabeleceu no Seu Evangelho ensinamentos valiosos, de modo a educar todas as criaturas, a mostrar o quanto valem os pensamentos disciplinados e as emoções equilibradas para a nossa libertação espiritual.
O homem inteligente em Cristo está sempre policiando contra as sugestões dos Espíritos ignorantes e viciados, por notar a sua influência e proceder ao contrário.
Ele não esquece a oração e a vigilância, conhece o valor da benevolência e faz todos os esforços para harmonizar a sua mente, com a mente divina.
A sintonia é tudo; quando nos reunimos com alguém, ou gostamos desse alguém, é porque temos alguma coisa em comum com essa pessoa.
Basta analisar a nossa vida, porque as vidas que nos cercam são nossas iguais, no contexto dos sentimentos.
Se queres ajudar aos que sofrem, amplia teus conhecimentos acerca da saúde, e oferta tua cota de alegria, de amor e de paz aos que caminham contigo.
Se queres fala a alguém do Evangelho renovador, fala dele mas não te esqueças do exemplo, força maior impulsionada pelo coração.
A vida está constantemente escrevendo para todos nós as páginas de luz que têm o poder de nos tirar da trevas.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
19 - O MELHOR MEIO
0478/LE
Existem pessoas que têm bons sentimentos, estudiosos do espiritualismo, que só exercitam o verbo para falar coisas construtivas e, no entanto, são sempre obsidiadas por entidades malfeitoras.
Isto acontece por causa do seu passado.
As suas raízes ainda se encontram ligadas às trevas profundas, e a cobrança vem na direcção do devedor.
Todavia, para essas pessoas é mais fácil o afastamento desses Espíritos, pois podem cansá-los, fazendo o contrário das suas sugestões.
Os Espíritos acompanham os encarnados mais do que se pensa.
Notamos constantemente uma simbiose colectiva, em troca de magnetismo inferior entre os dois planos, daí resultando calamidades sem conta.
O Espiritismo com Jesus veio revelar essa verdade para nos dar orientação precisa, de modo a nos livrar do mal, ingressando no bem com amor.
A Terra está prestes a subir mais um degrau na escala dos mundos venturosos e, quando isso acontecer, os Espíritos malfeitores que não desejarem modificar suas atitudes, que não moralizarem suas vidas, serão convidados a se retirar da casa terrena, por falta de liquidação de seus débitos.
São maus inquilinos.
Esse fim de século é de arroxo, onde muitos se perdem, perdendo as oportunidades, mas muitos ganham, aproveitando os chamados para acenderem a luz no coração.
Queiramos ou não, a luz nos procura, tal é a lei, a lei do avanço para a perfeição espiritual.
Mesmo que os Espíritos do mal te persigam, não esmoreças; procura firmar a tua conduta na conduta do Cristo.
Nela, encontrarás força para os testemunhos que haverás de dar.
Mesmo que a dor te faça companhia por muito tempo, não te entregues ao desânimo, pois todo desequilíbrio é passageiro.
Somente quem tem o selo da eternidade é o amor, nas suas várias feições de luz.
Deves cansar a paciência dos que te perturbam, e se eles forem persistentes, faz o mesmo, vivendo os ensinamentos de Jesus.
Se caíres algum dia, levanta-te com o Mestre e prossegue no bem até o fim.
Faz da tua coragem uma força cristã, uma arma do bem para combater no bom combate, como nos diz o Evangelho de Jesus.
Quando os agressores sentirem que estão perdendo tempo e forças, eles batem em retirada, levando consigo as radiações de perdão e de amor por eles que partiram do teu coração.
A melhor “doutrinação” dessas entidades que ignoram o bem é o exemplo de serenidade e de perdão incondicional.
Não deves esmorecer nas lutas para conquistar a tua tranquilidade de consciência, para livrar-te das más companhias, pois o próprio colégio apostolar foi vítima de Espíritos indesejáveis, querendo desviá-lo das rotas traçadas por Jesus, mas venceu pelo amor e pelo sacrifício de si mesmo.
O próprio Judas teve um arrependimento profundo quando as moedas “queimaram” suas mãos, e deixando o desespero invadir a alma, tirou a própria vida, o que não deves nunca fazer.
Arrepender sim, para melhorar, porque o arrependimento pode ser um marco para a reforma interna dos sentimentos.
As pessoas sérias são as que recebem as bênçãos do arrependimento, e quando aproveitam essa oportunidade, a luz se acende, mesmo nos dramas da dor.
0478/LE
Existem pessoas que têm bons sentimentos, estudiosos do espiritualismo, que só exercitam o verbo para falar coisas construtivas e, no entanto, são sempre obsidiadas por entidades malfeitoras.
Isto acontece por causa do seu passado.
As suas raízes ainda se encontram ligadas às trevas profundas, e a cobrança vem na direcção do devedor.
Todavia, para essas pessoas é mais fácil o afastamento desses Espíritos, pois podem cansá-los, fazendo o contrário das suas sugestões.
Os Espíritos acompanham os encarnados mais do que se pensa.
Notamos constantemente uma simbiose colectiva, em troca de magnetismo inferior entre os dois planos, daí resultando calamidades sem conta.
O Espiritismo com Jesus veio revelar essa verdade para nos dar orientação precisa, de modo a nos livrar do mal, ingressando no bem com amor.
A Terra está prestes a subir mais um degrau na escala dos mundos venturosos e, quando isso acontecer, os Espíritos malfeitores que não desejarem modificar suas atitudes, que não moralizarem suas vidas, serão convidados a se retirar da casa terrena, por falta de liquidação de seus débitos.
São maus inquilinos.
Esse fim de século é de arroxo, onde muitos se perdem, perdendo as oportunidades, mas muitos ganham, aproveitando os chamados para acenderem a luz no coração.
Queiramos ou não, a luz nos procura, tal é a lei, a lei do avanço para a perfeição espiritual.
Mesmo que os Espíritos do mal te persigam, não esmoreças; procura firmar a tua conduta na conduta do Cristo.
Nela, encontrarás força para os testemunhos que haverás de dar.
Mesmo que a dor te faça companhia por muito tempo, não te entregues ao desânimo, pois todo desequilíbrio é passageiro.
Somente quem tem o selo da eternidade é o amor, nas suas várias feições de luz.
Deves cansar a paciência dos que te perturbam, e se eles forem persistentes, faz o mesmo, vivendo os ensinamentos de Jesus.
Se caíres algum dia, levanta-te com o Mestre e prossegue no bem até o fim.
Faz da tua coragem uma força cristã, uma arma do bem para combater no bom combate, como nos diz o Evangelho de Jesus.
Quando os agressores sentirem que estão perdendo tempo e forças, eles batem em retirada, levando consigo as radiações de perdão e de amor por eles que partiram do teu coração.
A melhor “doutrinação” dessas entidades que ignoram o bem é o exemplo de serenidade e de perdão incondicional.
Não deves esmorecer nas lutas para conquistar a tua tranquilidade de consciência, para livrar-te das más companhias, pois o próprio colégio apostolar foi vítima de Espíritos indesejáveis, querendo desviá-lo das rotas traçadas por Jesus, mas venceu pelo amor e pelo sacrifício de si mesmo.
O próprio Judas teve um arrependimento profundo quando as moedas “queimaram” suas mãos, e deixando o desespero invadir a alma, tirou a própria vida, o que não deves nunca fazer.
Arrepender sim, para melhorar, porque o arrependimento pode ser um marco para a reforma interna dos sentimentos.
As pessoas sérias são as que recebem as bênçãos do arrependimento, e quando aproveitam essa oportunidade, a luz se acende, mesmo nos dramas da dor.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
20 - A ORAÇÃO
0479/LE
A prece é a força poderosa, não somente para desfazer as insinuações dos maus Espíritos, mas para todas as dificuldades da vida.
Ela nos dá mais coragem e resistência nas lutas de cada dia.
Convém que as criaturas aprendam a orar, e o façam todos os dias, criando assim um hábito elevado e cristão.
Nem Jesus dispensou a oração, e de vez em quando subia ao monte para conversar com Deus.
Ele deixou o exemplo e até uma forma de prece que usamos até os dias que correm.
Mas, não é com o simples balbuciar que afastamos os Espíritos malfeitores.
É preciso que reformemos os sentimentos, que mudemos de ideias e de comportamento, para sairmos da sintonia dos ignorantes.
As próprias pessoas encarnadas se ajuntam por afinidades de ideias, e logo que uma muda sua vida, a outra não encontra mais alegria com a sua companhia.
Assim se processa com os desencarnados: a separação vem por força da lei.
Orar é um ato divino, porém, aquele que ora não pode nem deve esquecer o exercício no bem, o aperfeiçoamento espiritual decorrente do saber e do amor.
As pessoas obsidiadas não devem se limitar a pedir a Deus que as livre do mal, mas que saiam da faixa desse mal.
Pedir é bom, mas mudar a direcção da vida para o bem é melhor, é a parte que o doente está fazendo em seu próprio benefício.
A prece nos traz muita claridade espiritual, mas ela pode ser breve.
Ela é a resposta da misericórdia de Deus, para nos dar força, de modo a vencer as dificuldades que surgirem em nossos caminhos.
Em todas as religiões os profitentes encontram na oração uma segurança, e ela, verdadeiramente, é um bastão que nos ajuda a caminhar, desde quando os pés se esforcem para andar.
Se te sentes acompanhado por Espíritos brincalhões, se percebes que sugestões de Espíritos malfeitores chegam a tua cabeça, procura orar, mas examina se esse tipo de sugestão não está se coadunando com o teu modo de pensar e, se essa for a verdade, muda de pensamentos para que se desviem as insinuações das almas ignorantes e fiques livre das opressões maléficas.
A prece é um poderoso auxílio para afastar más ideias, no entanto, é necessário que junto a ela esteja a nossa boa vontade de servir, de ajudar, de melhorar e de amar do modo ensinado por Jesus.
Cumprindo com o dever, todas as criaturas que já entendem o valor da oração e dão continuidade a esse estado d’alma, conservam essa luz que se acende com a prece, vivendo uma vida correta e cheia de amor a Deus e ao próximo.
Se Deus assiste aos que obram, não devemos ficar com as mãos atadas pela inércia; estendamo-las em direcção aos que sofrem, aos que choram, aos apedrejados e encarcerados, aos nus e aos famintos, porque, desta forma, a oração torna-se força contínua em nós e em torno de nós, de maneira a destruir, em quem está integrado no bem, todo ambiente que atrai os maus Espíritos.
É conhecendo a verdade que nos libertaremos de todo mal.
0479/LE
A prece é a força poderosa, não somente para desfazer as insinuações dos maus Espíritos, mas para todas as dificuldades da vida.
Ela nos dá mais coragem e resistência nas lutas de cada dia.
Convém que as criaturas aprendam a orar, e o façam todos os dias, criando assim um hábito elevado e cristão.
Nem Jesus dispensou a oração, e de vez em quando subia ao monte para conversar com Deus.
Ele deixou o exemplo e até uma forma de prece que usamos até os dias que correm.
Mas, não é com o simples balbuciar que afastamos os Espíritos malfeitores.
É preciso que reformemos os sentimentos, que mudemos de ideias e de comportamento, para sairmos da sintonia dos ignorantes.
As próprias pessoas encarnadas se ajuntam por afinidades de ideias, e logo que uma muda sua vida, a outra não encontra mais alegria com a sua companhia.
Assim se processa com os desencarnados: a separação vem por força da lei.
Orar é um ato divino, porém, aquele que ora não pode nem deve esquecer o exercício no bem, o aperfeiçoamento espiritual decorrente do saber e do amor.
As pessoas obsidiadas não devem se limitar a pedir a Deus que as livre do mal, mas que saiam da faixa desse mal.
Pedir é bom, mas mudar a direcção da vida para o bem é melhor, é a parte que o doente está fazendo em seu próprio benefício.
A prece nos traz muita claridade espiritual, mas ela pode ser breve.
Ela é a resposta da misericórdia de Deus, para nos dar força, de modo a vencer as dificuldades que surgirem em nossos caminhos.
Em todas as religiões os profitentes encontram na oração uma segurança, e ela, verdadeiramente, é um bastão que nos ajuda a caminhar, desde quando os pés se esforcem para andar.
Se te sentes acompanhado por Espíritos brincalhões, se percebes que sugestões de Espíritos malfeitores chegam a tua cabeça, procura orar, mas examina se esse tipo de sugestão não está se coadunando com o teu modo de pensar e, se essa for a verdade, muda de pensamentos para que se desviem as insinuações das almas ignorantes e fiques livre das opressões maléficas.
A prece é um poderoso auxílio para afastar más ideias, no entanto, é necessário que junto a ela esteja a nossa boa vontade de servir, de ajudar, de melhorar e de amar do modo ensinado por Jesus.
Cumprindo com o dever, todas as criaturas que já entendem o valor da oração e dão continuidade a esse estado d’alma, conservam essa luz que se acende com a prece, vivendo uma vida correta e cheia de amor a Deus e ao próximo.
Se Deus assiste aos que obram, não devemos ficar com as mãos atadas pela inércia; estendamo-las em direcção aos que sofrem, aos que choram, aos apedrejados e encarcerados, aos nus e aos famintos, porque, desta forma, a oração torna-se força contínua em nós e em torno de nós, de maneira a destruir, em quem está integrado no bem, todo ambiente que atrai os maus Espíritos.
É conhecendo a verdade que nos libertaremos de todo mal.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
21 - A EXPULSÃO DOS DEMÓNIOS
0480/LE
Sendo os “demónios” nossos irmãos, por que expulsá-los, sem dar-lhes, em primeiro lugar, o nosso amor?
Onde estaria a caridade que tanto aprendemos com Jesus?
Os demónios são considerados, notadamente, os Espíritos ignorantes, da lei de amor.
Eles precisam conhecer esse amor que os tornará bons, pela natureza da verdadeira bondade.
Expulsar para onde?
Eles, quando se juntam a determinada pessoa, o fazem por lei de afinidade.
Nesse caso, esta pessoa deveria acompanhá-los, para onde deseja que eles vão, se os expulsa.
A Doutrina dos Espíritos nos ensina que devemos tratar o doente, seja qual for a enfermidade, pelas causas que a geraram, e não pelos seus efeitos.
Se a causa da obsessão é a enfermidade moral da criatura, para expulsá-los basta curar primeiro a criatura, trabalhar nas mudanças dos pensamentos e das acções que têm o poder de gerar ambiente de atracção de Espíritos do mesmo sentimento.
Convém entender esta lei, para ficarmos livres daquilo que não desejamos.
A oração mais forte, pela qual logo seremos atendidos, é a prece da vida que levamos.
Se pensamos de uma forma, esse pensamento é uma súplica, e é por ele que se aproximam de nós os nossos iguais.
É lei de justiça.
Para ficar livre de todas as espécies de “demónios”, basta harmonizar a mente com a mente de Jesus.
Pode ser que no início não se alcance tanta harmonia quanto a do Cristo, mas o importante é começar, que é neste começo que o Senhor passa a ajudar, e se houver continuidade no esforço para melhorar, as mãos invisíveis trabalharão em nosso socorro com a mesma insistência que aplicamos em nosso caminho.
Devemos cuidar de nós mesmos, em todas as oportunidades.
Sem preparo, como ajudar aos outros?
A expulsão de demónios, mencionada no Evangelho, foi por demais generalizada, colocando todo desequilíbrio como sendo influência de Espíritos inferiores, e a Reforma pegou ao pé da letra muitos dos ensinamentos, sem compreender a essência espiritual.
Vê bem o que Jesus sempre, ou quase sempre, dizia com o doente que Ele curava:
-“Vai e não peques mais”, mostrando que toda enfermidade tinha princípio nas faltas cometidas.
Ainda hoje está plenamente actualizada a palavra do Mestre, e principalmente as interpretações dadas pela Doutrina dos Espíritos.
Reformando-se a mente, o modo de pensar e de agir, educando-se as palavras, vai limpando o carma, porque ele é efeito das desarmonias da alma.
É o que já falamos muitas vezes em diversas mensagens: melhorando por dentro, tudo por fora melhora.
Quem deseja se certificar dessa verdade, pode experimentar o que dizemos.
Toda semente que semeamos em terra boa, cresce e dá frutos, pelo mesmo valor que a intimidade dela carrega.
Muitas religiões e filosofias combateram ferozmente a Doutrina dos Espíritos; hoje abrandaram depois que passaram a conhecer os fundamentos do Espiritismo com Jesus, porque o bem é imortal, é como o sol que não se apaga.
Ele é alimento em forma de luz, para bons e maus, para justos e injustos, por ter nascido do amor.
Se queres chamar a enfermidade de demónio, que chames; se queres chamar os Espíritos de demónios que o faças; mas verdade é que essas coisas ou Espíritos se encontram ligadas aos homens, e mesmo aos Espíritos, por afinidade espiritual.
Os desejos são atracções fortes, atraindo tudo que vibra na sua faixa.
Se és alegre, a alegria vem ao teu encontro, da maneira que pensas que ela é boa para ti.
Assim o amor, assim a fraternidade e os outros sentimentos.
Não deves pensar em expulsar os demónios, mas em ajudá-los na sua educação, para que se tornem anjos.
Esse é o trabalho que alegra Jesus.
0480/LE
Sendo os “demónios” nossos irmãos, por que expulsá-los, sem dar-lhes, em primeiro lugar, o nosso amor?
Onde estaria a caridade que tanto aprendemos com Jesus?
Os demónios são considerados, notadamente, os Espíritos ignorantes, da lei de amor.
Eles precisam conhecer esse amor que os tornará bons, pela natureza da verdadeira bondade.
Expulsar para onde?
Eles, quando se juntam a determinada pessoa, o fazem por lei de afinidade.
Nesse caso, esta pessoa deveria acompanhá-los, para onde deseja que eles vão, se os expulsa.
A Doutrina dos Espíritos nos ensina que devemos tratar o doente, seja qual for a enfermidade, pelas causas que a geraram, e não pelos seus efeitos.
Se a causa da obsessão é a enfermidade moral da criatura, para expulsá-los basta curar primeiro a criatura, trabalhar nas mudanças dos pensamentos e das acções que têm o poder de gerar ambiente de atracção de Espíritos do mesmo sentimento.
Convém entender esta lei, para ficarmos livres daquilo que não desejamos.
A oração mais forte, pela qual logo seremos atendidos, é a prece da vida que levamos.
Se pensamos de uma forma, esse pensamento é uma súplica, e é por ele que se aproximam de nós os nossos iguais.
É lei de justiça.
Para ficar livre de todas as espécies de “demónios”, basta harmonizar a mente com a mente de Jesus.
Pode ser que no início não se alcance tanta harmonia quanto a do Cristo, mas o importante é começar, que é neste começo que o Senhor passa a ajudar, e se houver continuidade no esforço para melhorar, as mãos invisíveis trabalharão em nosso socorro com a mesma insistência que aplicamos em nosso caminho.
Devemos cuidar de nós mesmos, em todas as oportunidades.
Sem preparo, como ajudar aos outros?
A expulsão de demónios, mencionada no Evangelho, foi por demais generalizada, colocando todo desequilíbrio como sendo influência de Espíritos inferiores, e a Reforma pegou ao pé da letra muitos dos ensinamentos, sem compreender a essência espiritual.
Vê bem o que Jesus sempre, ou quase sempre, dizia com o doente que Ele curava:
-“Vai e não peques mais”, mostrando que toda enfermidade tinha princípio nas faltas cometidas.
Ainda hoje está plenamente actualizada a palavra do Mestre, e principalmente as interpretações dadas pela Doutrina dos Espíritos.
Reformando-se a mente, o modo de pensar e de agir, educando-se as palavras, vai limpando o carma, porque ele é efeito das desarmonias da alma.
É o que já falamos muitas vezes em diversas mensagens: melhorando por dentro, tudo por fora melhora.
Quem deseja se certificar dessa verdade, pode experimentar o que dizemos.
Toda semente que semeamos em terra boa, cresce e dá frutos, pelo mesmo valor que a intimidade dela carrega.
Muitas religiões e filosofias combateram ferozmente a Doutrina dos Espíritos; hoje abrandaram depois que passaram a conhecer os fundamentos do Espiritismo com Jesus, porque o bem é imortal, é como o sol que não se apaga.
Ele é alimento em forma de luz, para bons e maus, para justos e injustos, por ter nascido do amor.
Se queres chamar a enfermidade de demónio, que chames; se queres chamar os Espíritos de demónios que o faças; mas verdade é que essas coisas ou Espíritos se encontram ligadas aos homens, e mesmo aos Espíritos, por afinidade espiritual.
Os desejos são atracções fortes, atraindo tudo que vibra na sua faixa.
Se és alegre, a alegria vem ao teu encontro, da maneira que pensas que ela é boa para ti.
Assim o amor, assim a fraternidade e os outros sentimentos.
Não deves pensar em expulsar os demónios, mas em ajudá-los na sua educação, para que se tornem anjos.
Esse é o trabalho que alegra Jesus.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
22 - CONVULSIONÁRIOS
0481/LE
Os convulsionários na Doutrina dos Espíritos são os médiuns de hoje, e eles devem se educar em todos os sentidos para ajudar na divulgação do Evangelho de Jesus, porque, desta forma, se faz luz para iluminar todos os caminhos das trevas.
Agindo assim, estarão como cooperadores da grande obra de Deus, de estender o amor onde quer que seja.
É de se notar que a faculdade é uma só no seu interesse pela luz, no desabrochar da alma para a libertação espiritual; no entanto, ela se divide em muitas outras para dar a expressão de recursos inúmeros no conhecimento e na aquisição do amor. São oportunidades para a iluminação da alma, porém, muitos companheiros, em se lhes faltando o discernimento, trilham guiados por sua vontade ou dirigindo-se a outros caminhos errados.
Os chamados convulsionários formam uma dessas divisões das faculdades espirituais, seja a convulsão espontânea ou provocada, sem deixar faltar o agente comum que é o magnetismo, que obedece à força mental, acompanhando os caminhos traçados pela vontade.
Ele recebe o comando da alma encarnada ou desencarnada e obedece.
Os que abusam dos chamados convulsionários, usando dos fenómenos que resultam desta faculdade, respondem por seus efeitos.
Todos os convulsionários, quando orientados por pessoas ignorantes, acabam caindo no ridículo e sendo por elas abandonados.
O hipnotizador procura sensitivos para fazer espectáculos públicos, usa-os à sua maneira, mostrando seus poderes, e desaparece como apareceu, deixando seus tutelados com o sistema nervoso abalado, sujeito a novos desequilíbrios.
O magnetismo, o hipnotismo, as sugestões, e outras manifestações similares representam força virgem sem inteligência, que obedece cegamente às inteligências que queiram usá-las.
Jesus deu a maior mostra de como ser útil, usando as forças espirituais para curar, sem especular, para consolar sem estipular preços, para levantar caídos sem exigências, para instruir, amando aos sofredores.
E a Doutrina dos Espíritos reforça e mostra as finalidades, e como devemos orientar essas forças da natureza, provando, assim, a bondade de Deus e a sua misericórdia em favor dos homens.
Se sabes alguma coisa sobre a força magnética, procura usá-la no serviço da caridade.
Mesmo conversando com o teu irmão, podes usar o magnetismo impregnando nele teus sentimentos de amor e caridade, de saúde e de paz espiritual.
O ser humano, mais propriamente, o Espírito, é um gerador magnético; por onde passa, deixa o rastro dos seus fluidos, queira ou não, como mensagem sua na palavra e nos gestos.
Ele serve de instrumento tanto para a luz, como para as trevas, dependendo da sua educação espiritual.
O magnetismo se faz semente em tuas mãos.
Procura usá-lo nas linhas do amor, que a correspondência se fará presente, devolvendo o mesmo amor para o teu coração.
Mas, se o usas para o mal, já sabes o tipo de Espírito que pode te ajudar, não precisa comentários; se para o bem, a acção já indica Espíritos benfeitores.
Antes de entrar nesse campo de operações, não te esqueças de ti mesmo, do teu preparo na arte de lidar com as forças subtis da natureza.
Elas tanto te elevam, quanto podem te atirar a um fosso de erros.
Procura estudar os grandes pesquisadores e a orientação de Jesus, para que possas ser feliz, abrindo caminhos para a felicidade alheia.
Toda ordem de fenómenos é perigosa, principalmente quando os orientadores procuram se satisfazer a si mesmo, obtendo vantagens pessoais.
O charlatão, mesmo que pareça bem posto na sociedade, mesmo que se encontre aparentemente feliz em família, mesmo que nos pareça cheio de tranquilidade, não acredites nele, pois é como o edifício que se eleva sem alicerces, e quando tem algumas bases, elas estão sobre a areia: a qualquer ventania provocada pelos desmascaradores, desmoronam repentinamente.
Somente persistem aqueles que fazem tudo por amor, desejando somente a paz das criaturas, amando-as como a si mesmos.
Estes ficarão de pé, mesmo que se encontrem em simples residência, e sem nenhuma expressão política ou financeira, mas se encontram apoiados pela verdade, honestidade e amor.
Os convulsionários devem despertar para o Cristo de Deus, de modo que a vida recta possa substituir o gazofilácio dos interesses pessoais e financeiros.
0481/LE
Os convulsionários na Doutrina dos Espíritos são os médiuns de hoje, e eles devem se educar em todos os sentidos para ajudar na divulgação do Evangelho de Jesus, porque, desta forma, se faz luz para iluminar todos os caminhos das trevas.
Agindo assim, estarão como cooperadores da grande obra de Deus, de estender o amor onde quer que seja.
É de se notar que a faculdade é uma só no seu interesse pela luz, no desabrochar da alma para a libertação espiritual; no entanto, ela se divide em muitas outras para dar a expressão de recursos inúmeros no conhecimento e na aquisição do amor. São oportunidades para a iluminação da alma, porém, muitos companheiros, em se lhes faltando o discernimento, trilham guiados por sua vontade ou dirigindo-se a outros caminhos errados.
Os chamados convulsionários formam uma dessas divisões das faculdades espirituais, seja a convulsão espontânea ou provocada, sem deixar faltar o agente comum que é o magnetismo, que obedece à força mental, acompanhando os caminhos traçados pela vontade.
Ele recebe o comando da alma encarnada ou desencarnada e obedece.
Os que abusam dos chamados convulsionários, usando dos fenómenos que resultam desta faculdade, respondem por seus efeitos.
Todos os convulsionários, quando orientados por pessoas ignorantes, acabam caindo no ridículo e sendo por elas abandonados.
O hipnotizador procura sensitivos para fazer espectáculos públicos, usa-os à sua maneira, mostrando seus poderes, e desaparece como apareceu, deixando seus tutelados com o sistema nervoso abalado, sujeito a novos desequilíbrios.
O magnetismo, o hipnotismo, as sugestões, e outras manifestações similares representam força virgem sem inteligência, que obedece cegamente às inteligências que queiram usá-las.
Jesus deu a maior mostra de como ser útil, usando as forças espirituais para curar, sem especular, para consolar sem estipular preços, para levantar caídos sem exigências, para instruir, amando aos sofredores.
E a Doutrina dos Espíritos reforça e mostra as finalidades, e como devemos orientar essas forças da natureza, provando, assim, a bondade de Deus e a sua misericórdia em favor dos homens.
Se sabes alguma coisa sobre a força magnética, procura usá-la no serviço da caridade.
Mesmo conversando com o teu irmão, podes usar o magnetismo impregnando nele teus sentimentos de amor e caridade, de saúde e de paz espiritual.
O ser humano, mais propriamente, o Espírito, é um gerador magnético; por onde passa, deixa o rastro dos seus fluidos, queira ou não, como mensagem sua na palavra e nos gestos.
Ele serve de instrumento tanto para a luz, como para as trevas, dependendo da sua educação espiritual.
O magnetismo se faz semente em tuas mãos.
Procura usá-lo nas linhas do amor, que a correspondência se fará presente, devolvendo o mesmo amor para o teu coração.
Mas, se o usas para o mal, já sabes o tipo de Espírito que pode te ajudar, não precisa comentários; se para o bem, a acção já indica Espíritos benfeitores.
Antes de entrar nesse campo de operações, não te esqueças de ti mesmo, do teu preparo na arte de lidar com as forças subtis da natureza.
Elas tanto te elevam, quanto podem te atirar a um fosso de erros.
Procura estudar os grandes pesquisadores e a orientação de Jesus, para que possas ser feliz, abrindo caminhos para a felicidade alheia.
Toda ordem de fenómenos é perigosa, principalmente quando os orientadores procuram se satisfazer a si mesmo, obtendo vantagens pessoais.
O charlatão, mesmo que pareça bem posto na sociedade, mesmo que se encontre aparentemente feliz em família, mesmo que nos pareça cheio de tranquilidade, não acredites nele, pois é como o edifício que se eleva sem alicerces, e quando tem algumas bases, elas estão sobre a areia: a qualquer ventania provocada pelos desmascaradores, desmoronam repentinamente.
Somente persistem aqueles que fazem tudo por amor, desejando somente a paz das criaturas, amando-as como a si mesmos.
Estes ficarão de pé, mesmo que se encontrem em simples residência, e sem nenhuma expressão política ou financeira, mas se encontram apoiados pela verdade, honestidade e amor.
Os convulsionários devem despertar para o Cristo de Deus, de modo que a vida recta possa substituir o gazofilácio dos interesses pessoais e financeiros.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Filosofia Espírita - VOLUME X - Miramez - João Nunes Maia
23 - EFEITO MAGNÉTICO POR SIMPATIA
0482/LE
Para compreender um fato de o estado anormal dos convulsionários estender-se subitamente a toda uma população, necessário se faz que busquemos exemplos como os realizados pelos magnetizadores e magnetizados.
Em um espectáculo onde os artistas são magnetizadores e magnetizados, a plateia, em se afinando com os dois personagens, sente a sua influência.
Os convulsionários entram em transe, por si ou provocado, usando todos os seus poderes, e como sempre se encontram sensitivos em variadas escalas, muitos deles caem igualmente em transe magnético.
Esses são os simpáticos aos trabalhos que se realizam, mas, no fundo, o agente é somente um: o magnetismo dos provocadores do fenómeno.
Os casos de sensibilidade aguçada ou insensibilidade dependem da vontade do sensitivo e daquele que provocou o estado de transe.
O ideal é, pois, o ponto de força onde busca a criatura o prazer em se sacrificar.
São muito comuns os espectáculos dos faquires, que na Índia existem em profusão.
Eles se isolam perfeitamente pela vontade, se auto-hipnotizando, podendo ficar meses sem se alimentarem, e mesmo serem crucificados em praça pública.
Deus permite esses factos para mostrar à humanidade o quanto se pode fazer pela força do pensamento.
Muitos usam suas forças em proveito próprio ou por vaidade, mas, isso é o começo do desabrochar dos seus dons espirituais, que mais tarde tomarão outros caminhos, aqueles ensinados e trilhados por Jesus Cristo, nosso Mestre.
Usando desses assuntos, chamamos a atenção para outra dinâmica de vida, mais útil à alma, que é isolar-se da enfermidade moral, isolar-se das más influências. e dos maus pensamentos, aplicando a atenção somente no bem, na grande e maior de todas as batalhas, aquela que se processa dentro de nós.
Os fenómenos exteriores estão se arrefecendo, porque eles despertam a alma, mas o que leva o espírita a interessar-se mais pelas belezas da vida espiritual é a consciência da vida imortal, é saber de onde veio e para onde deve ir, é o prazer de viver onde quer que seja, compreendendo que se encontra dentro do eterno, desaparecendo presente, passado e futuro.
E o que sucede com este esforço de iluminar-se?
Surge a esperança, e da esperança passamos para a felicidade, que nos espera para a vida eterna com Jesus, sob as bênçãos do Criador.
O efeito das sugestões se processa todos os dias sob a nossa vista.
Basta prestar atenção no correr dos fatos: aquele que tem simpatia por nós, por exemplo, estabelece uma corrente de influências entre os dois corações, e a verdade é que ninguém influencia sem ser influenciado; mesmo entre a humanidade de que fazemos parte, encarnados e desencarnados, existe uma corrente de influências que se interligam a todos os nossos pensamentos: são mescla de todas as criaturas.
A clareza de ideias depende do esforço de todos, mas enquanto muitos dormem, desconhecendo esta verdade, façamos a nossa parte, purificando o que vem ao nosso encontro, por lei de sintonia.
0482/LE
Para compreender um fato de o estado anormal dos convulsionários estender-se subitamente a toda uma população, necessário se faz que busquemos exemplos como os realizados pelos magnetizadores e magnetizados.
Em um espectáculo onde os artistas são magnetizadores e magnetizados, a plateia, em se afinando com os dois personagens, sente a sua influência.
Os convulsionários entram em transe, por si ou provocado, usando todos os seus poderes, e como sempre se encontram sensitivos em variadas escalas, muitos deles caem igualmente em transe magnético.
Esses são os simpáticos aos trabalhos que se realizam, mas, no fundo, o agente é somente um: o magnetismo dos provocadores do fenómeno.
Os casos de sensibilidade aguçada ou insensibilidade dependem da vontade do sensitivo e daquele que provocou o estado de transe.
O ideal é, pois, o ponto de força onde busca a criatura o prazer em se sacrificar.
São muito comuns os espectáculos dos faquires, que na Índia existem em profusão.
Eles se isolam perfeitamente pela vontade, se auto-hipnotizando, podendo ficar meses sem se alimentarem, e mesmo serem crucificados em praça pública.
Deus permite esses factos para mostrar à humanidade o quanto se pode fazer pela força do pensamento.
Muitos usam suas forças em proveito próprio ou por vaidade, mas, isso é o começo do desabrochar dos seus dons espirituais, que mais tarde tomarão outros caminhos, aqueles ensinados e trilhados por Jesus Cristo, nosso Mestre.
Usando desses assuntos, chamamos a atenção para outra dinâmica de vida, mais útil à alma, que é isolar-se da enfermidade moral, isolar-se das más influências. e dos maus pensamentos, aplicando a atenção somente no bem, na grande e maior de todas as batalhas, aquela que se processa dentro de nós.
Os fenómenos exteriores estão se arrefecendo, porque eles despertam a alma, mas o que leva o espírita a interessar-se mais pelas belezas da vida espiritual é a consciência da vida imortal, é saber de onde veio e para onde deve ir, é o prazer de viver onde quer que seja, compreendendo que se encontra dentro do eterno, desaparecendo presente, passado e futuro.
E o que sucede com este esforço de iluminar-se?
Surge a esperança, e da esperança passamos para a felicidade, que nos espera para a vida eterna com Jesus, sob as bênçãos do Criador.
O efeito das sugestões se processa todos os dias sob a nossa vista.
Basta prestar atenção no correr dos fatos: aquele que tem simpatia por nós, por exemplo, estabelece uma corrente de influências entre os dois corações, e a verdade é que ninguém influencia sem ser influenciado; mesmo entre a humanidade de que fazemos parte, encarnados e desencarnados, existe uma corrente de influências que se interligam a todos os nossos pensamentos: são mescla de todas as criaturas.
A clareza de ideias depende do esforço de todos, mas enquanto muitos dormem, desconhecendo esta verdade, façamos a nossa parte, purificando o que vem ao nosso encontro, por lei de sintonia.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Página 1 de 3 • 1, 2, 3
Tópicos semelhantes
» Filosofia Espírita - VOLUME XV - Miramez - João Nunes Maia
» Filosofia Espírita - VOLUME VI - Miramez - João Nunes Maia
» Filosofia Espírita - VOLUME XVI - Miramez - João Nunes Maia
» Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
» Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
» Filosofia Espírita - VOLUME VI - Miramez - João Nunes Maia
» Filosofia Espírita - VOLUME XVI - Miramez - João Nunes Maia
» Filosofia Espírita - VOLUME VII - Miramez - João Nunes Maia
» Filosofia Espírita - VOLUME IX - Miramez - João Nunes Maia
Página 1 de 3
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos