LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS IV

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 20, 2019 7:51 pm

ACTIVIDADE NOCTURNA DO ESPÍRITO OU DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL.
Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais ténues.
A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência.
Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez.
Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas actividades e compressões dependem do nível de elevação.
O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das acções, pensamentos, instrucções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes.
Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia.
A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante.
Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono.
Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença:
a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas.
Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende actividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito.
Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.

Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.

P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material?
- É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio.
O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.

P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo?
- Não, o espírito jamais está inactivo.
Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.

P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono?
- Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 20, 2019 7:51 pm

Podemos notar, que nem sempre sonhamos.
Mas, o que isso quer dizer?
Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos.
É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades.
Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos.
As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos.
Elas podem ser: uma visão actual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro.
Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.

O sonho é uma expressão da vida real da personalidade.
O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária.
Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objectivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.

Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos.
O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro.
O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror.
É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafectos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono
Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo facto de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta actividade o corpo físico repousa e liberta toxinas.
Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, actividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Perispírito e Desdobramento
Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço.
(Allan Kardec , A Génese, Cap. XIV, It 23).

Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui:
A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.


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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 20, 2019 7:52 pm

Desdobramento

É o nome que se dá o fenómeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos.
Fenómenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo.
E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer.
O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção.
Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.

Os desdobramentos podem ser:

a) conscientes: Este, caracteriza-se pela lembrança exacta do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos factos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento.
O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento.
Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois.
Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante.
Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.

b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se.
Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, ideias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais ténues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.

c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento.
Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 20, 2019 7:53 pm

É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento.
Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos actos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.

d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado.
Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores.
Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios.
Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo.
A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.

e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais.
Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito ténues em relação a ligação com o corpo.
O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente.
Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros.
Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.

e) emancipação Cataléptica:Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito.
Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros.
A inteligência pode se manifestar nestes casos.
Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty A DEPRESSÃO NA VISÃO ESPÍRITA

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 21, 2019 7:25 pm

A depressão já é considerada o mal do século.
Segundo estimativas de estudos mais recentes, a depressão deve, dentro dos próximos 20 anos estar em primeiro lugar dentre as doenças que mais atingem a população mundial.

Mas como o espiritismo explica a depressão?
Como pode a doutrina espírita ajudar no combate a essa doença silenciosa e grave?
Inicialmente precisamos entender o que é a depressão.

A depressão é um distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em actividades, prejudicando significativamente o dia a dia.
Estima-se que no Brasil hajam mais de 2 milhões de casos novos por ano.
O problema da depressão é sua dificuldade de tratamento e de percepção.
Muitas pessoas confundem a depressão com uma tristeza muito grande.
Porém, segundo especialistas, a depressão tem um caráter mais profundo.
Assemelha-se a uma tristeza muito grande, porém essa tristeza tende a não passar, a não encontrar uma solução e apenas a se manter escondida na mente da pessoa em forma de anseios ou dificuldades de manter o ânimo nas actividades quotidianas.
Sabemos que no espiritismo toda doença tem a raiz da sua origem em transtornos da alma.
Qualquer doença física tem enorme ligação com a situação espiritual que se encontra o indivíduo.
A ligação fluídica com o cérebro é a responsável pelas impressões físicas que nosso corpo receberá acerca da nossa espiritualidade.
Então se algum tipo de vício, por exemplo, se instala sobre nós podemos acaba tendo situações em que doenças surgirão, se alguém cultivar muita raiva durante sua vida por exemplo, algumas questões do coração podem surgir.
Seguindo este entendimento a depressão também está ligada a questões muito profundas de ordem espiritual que merecem atenção.
Dito isso, entendemos agora que a depressão é uma doença do corpo e da alma, seus efeitos são definitivamente muito nocivos e silenciosos.
Estudos revelam que mais da metade das pessoas com depressão não sabem que estão com depressão até que a doença atinja um estado avançado.
Isso dificulta seu tratamento tanto espiritual quanto material.
Outro fator importante de se destacar é a importância dos profissionais de saúde no combate a esta doença.
Nenhum centro espírita ou espírito superior irá indicar JAMAIS que se pare o tratamento médico ante uma doença.
O tratamento material sabemos envolver diversos tipos de terapia e em casos mais graves até mesmo o uso de remédios.
No tratamento espiritual costuma-se utilizar passes de tratamento espiritual e ligações mais elevadas com espíritos amigos.
É preciso entender que pro se tratar de uma doença com origens no campo espiritual, a doença se torna mais complexa de ser trabalhada visto que pode envolver questões de vidas passadas, transgressões da lei divina e até mesmo de obsessão aguda.
Por ser uma doença onde o pensamento é atingido por ondas de pessimismo e de graves conflitos internos, dedicam-se os espíritos a trata-la como uma doença espiritual, onde o espírito por diversos motivos – desde revolta e até mesmo ligação fluídica com o mal – pode tornar-se refém dos próprios pensamentos.
Os pensamentos podem ser próprios ou sugestionados por espíritos infelizes que se comprazem com aquela situação de desgraçamento moral.
Importante destacar que independente do porquê, a doença é sim muito séria e com complicações tantas que em muitos casos o suicídio é cometido pelos portadores desta.
O espiritismo tem papel fundamental, porém não exclusivo, na cura.
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 21, 2019 7:25 pm

Através do espiritismo e da reforma íntima pode-se o paciente enxergar melhor o caminho da cura.
É indispensável o tratamento médico terreno, porém, o tratamento espiritual pode auxiliar.
Sendo uma doença ligada com fluídos mentais, existem tipos de passes que podem auxiliar no alívio dos sintomas psicossomáticos e com isso tornar a caminhada em direção a libertação espiritual desta doença menos penosa.
Através da doutrina espírita o ser pode repensar sua situação, resgatar memórias passadas de forma indireta e com o manancial de aprendizado ser capaz de elevar-se diante de toda a dificuldade.
O centro espírita tem meios de auxiliar através do atendimento fraterno, da consulta ao plano espiritual e dos estudos doutrinários.
Segundo Emmanuel “não existe melhor remédio que o evangelho”
Portanto, a doutrina pode ser um importante instrumento de ajuda para quem encontra-se perdido em meio aos tormentos da depressão.
A enorme quantidade de informações que se encontra sobre este assunto traz também um comprometimento maior de estudo.
Antes de tudo o depressivo precisa ser acolhido como uma pessoa que necessita de todo nosso apoio e amparo a fim de que logre êxito em se descontaminar dos pensamentos que vibram e ressoam em sua alma como fonte de esgotamento mental.O evangelho é para nós espíritas o remédio moral que precisamos para elevar-nos acima de nós mesmos e acima de toda dificuldade.
Pode-se vencer uma doença de forma menos penosa se houver conhecimento com relação a ela.
Precisamos compreender que o estudo doutrinário é o escudo mais eficiente que dispomos sobre os problemas que atingem-nos em grau mais profundo e para isso é necessária muita dedicação.
As ligações fluídicas espirituais só serão atacadas ou manchadas com questões depressivas quando nos encontrarmos com a guarda baixa (leia-se: despreparados moralmente ou com ligações menos elevadas através da nossa vibração mental).
O caminho para a cura é penoso e realmente complicado.
Somente com muita oração, tratamento médico e espiritual e acima de tudo:
do auto-conhecimento, estaremos livres de nos tornarmos reféns de nossas mazelas.
Aos que procuram auxílio da depressão no espiritismo sejam bem-vindos, saibam que o caminho não é fácil, mas a conquista é sublime.
Estudem, esforcem sua vontade, treinem conhecer a si mesmos e juntos venceremos todas as batalhas de nos tornarmos espíritos melhores.
Com a Graça de Deus, muita paz meus amigos, muita paz!

Fonte de pesquisa: Site Espiritismo da Alma

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty HOSPITAIS ESPIRITUAIS

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 22, 2019 6:35 pm

Os chamados de Hospitais Espirituais, são hospitais existentes no plano espiritual, e são espécies de instituições espirituais organizadas nos mesmos moldes dos hospitais terrenos, com equipes médicas de atendimento, utilizando recursos semelhantes, porem bem mais evoluídos que os recursos médicos terrenos.

TRATAMENTO DE RECÉM DESENCARNADOS
Os HOSPITAIS ESPIRITUAIS. são destinados a acolher os recém desencarnados chegados do plano físico e que ainda estão eme fase de adaptação, estando envoltos nas impressões dolorosas das enfermidades que os vitimaram.
Também atende espíritos sofredores trazidos das regiões de tormentos e dores situadas no Plano Espiritual.

Desencarnados
Esses hospitais, são administrados por espíritos benfeitores de elevada envergadura espiritual e contam com a colaboração e préstimos de uma gama de Espíritos capacitados e dedicados ao pleno restabelecimento dos desencarnados que estão em tratamento.
Os recursos utilizados pelos médicos e enfermeiros espirituais vão desde o passe até o uso de procedimentos técnicos adequados à realidade extra-física, ainda desconhecidos da medicina convencional.

TRATAMENTO DE ENCARNADOS
A MEDICINA ESPIRITUAL também está a serviço dos enfermos e pessoas em geral que padecem de algum tipo de sofrimento ou doenças, tanto física, emocional quanto espiritual.

Enfermos
Utilizam recursos médicos característicos da dimensão espiritual, sempre orientando para que os pacientes continuem realizando o tratamento conciliando com a medicina do mundo terreno.
Os hospitais espirituais vem actuando a muito tempo de forma gratuita, e em respeito e harmonia com à legislação médica vigente relativa à prática da Medicina e, acima de tudo, em conformidade com os recursos socorristas indicados pelo Espiritismo.
A EQUIPA TÉCNICA dos Hospitais Espirituais reúne espíritos de médicos, e profissionais das mais diversas áreas da medicina, além de voluntários espíritas (tarefeiros) capacitados para o serviço de assistência espiritual (médiuns, passistas, atendentes fraternos, etc.).
Todo o corpo técnico e directivo desses hospitais trabalha no regime de voluntariado, sem remuneração financeira, uma vez que essas instituições são de natureza filantrópica, destinadas a pacientes socialmente carentes ou não.

OBJECTIVOS ALÉM DA CURA
Além de contribuir com a saúde integral do paciente, terapia do corpo e da alma, busca-se fortificar as defesas vibratórias e harmonizar as energias da aura, requisitos essenciais à assimilação dos recursos terapêuticos espirituais.
Também a pregação dos princípios do Evangelho de Jesus, que é fonte inspiradora para a mudança de pensamento e comportamento da Criatura Humana, em direção ao Bem.
No entanto o atendimento é Ecuménico, possibilitando o atendimento de pessoas das mais diversas crenças, religiões, raças e classes sociais.

A MEDICAÇÃO
A Fluidoterapia, que é a utilização da água fluidificada através das orações durante o CULTO CRISTÃO NO LAR, e a MINISTRAÇÃO de PASSES, aplicados por médiuns passistas, devidamente conscientes da sua responsabilidade como intermediários das energias doadas pelos benfeitores espirituais, e que através deles, ou com sua contribuição penetrarão no organismo perispiritual do paciente, concorrendo assim para o restabelecimento do seu equilíbrio energético e consequentemente da sua saúde física e espiritual.

Enfermos
A Água Fluidificada, constituída de energia espiritual favorável à saúde dos corpos perispiritual e físico.
Sua contribuição ao restabelecimento da saúde do paciente guarda estreita relação com o passe, só que no passe o fluxo magnético saudável é transmitido do perispírito para o organismo físico, enquanto a água fluidificada age, primeiramente, na energética própria do corpo físico, complementando àquela transmitida pela aplicação do passe.

Bezerra de Menezes .

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty “BENZEDORES E CURADORES NA VISÃO ESPÍRITA.”

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 23, 2019 6:19 pm

O “dom de curar” de que nos fala Paulo de Tarso.
O insigne apóstolo de Jesus, independe do indivíduo que o possui.
Só determinadas pessoas têm a faculdade de curar.
Muitos desejariam possuí-la e não conseguem, enquanto outros a possuem bem a contragosto.
Ainda mais; é um dom intransferível.
Dizia um curador:
“De muitos irmãos que tive, só eu saí curador.
Debalde ensinou aos outros meu pai, que também era benzedor”.
É necessário dizer que os benzedores e curadores do interior não são mais que médiuns curadores. as causas que promovem a cura são as mesmas em todos os médiuns dessa espécie.
Os eflúvios magnéticos-mediúnicos emitidos pelo curador, sobretudo das mãos, contribuem de maneira decisiva para os resultados.
Doenças dificilmente curáveis ou mesmo consideradas incuráveis com os recursos da Medicina clássica, cedem rapidamente com os eflúvios ódicos de determinados indivíduos.
As palavras propriamente, as rezas têm naturalmente valor secundário em todos os casos, servem apenas para fixar a atenção e a vontade do curador durante a operação.
Os processos, entretanto, variam de um para outro. cada um tem o seu sistema.
Alguns fazem determinada oração em voz baixa e não revelam o segredo das suas palavras a ninguém.
Outros não fazem mistério disso e ensinam as suas rezas a quem quiser aprendê-las.
Um detalhe mais ou menos comum a todos é que “rezam” fazendo cruz com a mão aberta sobre a parte afectada, o que corresponde à aplicação do passe mediúnico.
Alguns há que utilizam um ramo de determinado arbusto, na crença de que o mal se transfere para a planta.
No interior contam-se os mais extraordinários feitos dos curadores, o Dr. H. de Irajá, no seu livro “Feitiços e crendices”, refere que em Santa Maria – RS, o Dr. astrogildo teve em sua casa alguém com grave dermatose, a que vulgo chama “cobreiro”.
Como médico, fez tudo que a Medicina recomenda, sem resultados.
Vieram os colegas, e nada de melhora.
Dizia a criada da casa:
– Se o doutor deixasse, eu trazia um benzedor.
– Qual benzedor, qual nada!
Acredito lá nessas asneiras… – dizia o doutor.
Os remédios sobravam.
Era remédio para pingar, remédio para tomar, remédio para passar.
Mas o cobreiro aumentava cada dia.
A criada continuava a dizer:
– Se o patrão deixasse, eu trazia o “seu” Pedro, benzedor, e o cobreiro corria”.
Uma noite o Dr. Astrogildo, já desanimado, depois de examinar a doente com febre alta, gritou para os de casa:
– E porque não experimentam esse tal de benzedor?
No dia seguinte o homem veio e “rezou”.
Quiseram dar-lhe dinheiro.
Não quis e saiu rindo.
Nessa noite a febre não voltou; na manhã seguinte as bolhas tinham secado, e, dois dias depois, a doente estava boa.
Mas o Dr. Astrogildo nunca acreditou em benzeduras.
As façanhas dos benzedores e curadores de vários matizes correm mundo.
Os curadores de cobra etc. – são outras variantes de médiuns curadores.
Quem não ouviu falar dos curadores de bicheiras. tão conhecidos nos sertões?
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 23, 2019 6:19 pm

É verdadeiramente extraordinário o efeito magnético-mediúnico de certos curadores.
As larvas que se alimentam das carnes caem aos punhados, inanimadas mortas, logo após a “reza” do curador.
Contam-se coisas extraordinárias de curadores de picada de cobra.
No crato (Ceará) havia um curador de cobra famoso.
Certa vez um cavalo puro-sangue, propriedade de um abastado chefe local, foi mordido por uma cobra venenosa.
Só depois de muita procura, encontraram o curador bebericando com alguns amigos.
– Ainda respira bem o animal? – Perguntou ele.
– Ainda – responderam-lhe.
– Bem, levem o meu chapéu e ponham sobre ele, que irei daqui a pouco.
O curandeiro, apesar da insistência do dono do animal, demorou ainda duas horas.
Quando ele chegou, o animal, com os olhos injetados de sangue, respirava com dificuldade.
Dir-se-ia que pouco tempo tinha de vida.
O curandeiro aproximou-se do cavalo, abriu-lhe a boca murmurou algumas palavras e deu-lhe uma cusparada no fundo da garganta.
Tirou o chapéu que estava sobre o animal, deu-lhe um pontapé na barriga, e disse: levanta-te bruto!
O animal levantou-se quase de um salto.
– Deem-lhe água e deixem-no descansar hoje.
Amanhã já pode ser montado!
Os estudiosos de Psiquismo sabem o que significa a providência inicial do curador, mandando colocar em cima do animal o próprio chapéu. eles sabem, por experiência própria, que os objectos de uso pessoal do curador acumulam fluidos altamente curadores, e no caso acima o chapéu serviu de neutralizador do veneno ofídico.
Para bem compreendermos tais factos teremos de nos valer dos estudos do barão de Reichenbach, do Coronel de Rochas, Durville, Luys, Baraduc e tanto outros que se ocuparam das radiações e dos eflúvios magnético-mediúnicos, que, sem dúvida, serão um campo vastíssimo de observações da medicina espiritualista.

Fonte – O ReformadoR

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Culpa e sentimento de rejeição

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 24, 2019 6:31 pm

Jorge Hessen

Ante os delitos morais cometidos, há pessoas que introjectam a auto-rejeição, implantando na consciência a chaga da culpa.
Por efeito disso, sentem-se rejeitadas por todos, ao invés de trabalharem pela reparação do erro.
Até porque se não o fizer de imediato arremessará para a encarnação seguinte os conflitos conscienciais incrustados.
Há os que arriscam camuflar os delitos, porém ocultar conflitos culposos não libera a consequência do desacerto, porquanto as desordens íntimas surgirão na forma de enfermidade física, emocional ou psicológica.
Por conseguinte, projectarão suspeitas infundadas nos outros, receando serem identificados e desmascarados.

Na actual existência existem diversos casos de auto-rejeição dos transgressores das leis divinas da consciência.
São aqueles que na juventude, na “calada da noite”, fizeram abortos criminosos e receiam serem descobertos.
Há os que cometeram vis adultérios e buscam esconder-se dos outros e sob a chibata da culpa temem ser revelados a qualquer momento.
Esses são casos infrequentes, os menos raros são os culpados por crimes esquecidos de reencarnações anteriores.
Daqueles que trazem a mácula perante a consciência e como não se superaram nas vidas anteriores, permanecem hoje alimentando culpas.
Mesmo que os demais não descubram seus crimes e os desmascarem, o movimento de auto-rejeição delonga a expansão.
Quando não se tem consciência desse processo e não há coragem (acção pelo coração) para reparação do erro, o mecanismo de auto-rejeição se aprofunda e o culpado cria inimigos em todos os lugares.
Guiados pelo imaginário, permanecem em estado de paranoia culposa.
Por consequência, conservam os níveis egocêntricos, neuróticos e transformam uma situação imaginária em acontecimento real.
Desse modo, encharcados pelo psiquismo auto-defensivo agridem os outros.
Sentem-se sucessivamente invadidos na intimidade e atacam o próximo.
Sob o mecanismo psicológico de projecção creem que os outros os julgam, condenam e punem, razão pelo qual vivem se precavendo contra tudo e contra todos.
No estado paranoico da culpa, decorrente dos crimes cometidos no passado, mesmo que esquecidos, o culpado se sente criminoso e entende que a qualquer momento será desmascarado e sob nessa alucinação acredita que os outros o estão perseguindo.
As leis divinas não são punitivas, elas são amorosas, educativas (provacionais) e reeducativas (expiatórias).
Certamente violações às leis morais incidirão na economia espiritual, precisando de reparação dos agravos.
Não necessariamente numa reencarnação imediata, até porque, actualmente, muitos poderão estar reparando crimes de dez encarnações anteriores.
Ademais, será necessária a dor para reparação dos erros?
Cremos que não.
O caminho seguro será o desenvolvimento das virtudes do coração, actuando com auto-amor e amor ao próximo.
A auto-consciência e o auto-perdão são mecanismos que tornam dispostos os infractores para reparação do delito.
Sendo que a evolução espiritual ocorre tanto na horizontal como na vertical da vida.
A dor é o aguilhão que impele a evolução na horizontal.
O transgressor sofre até o limite do cansaço e no esfalfamento observa que não há outra alternativa, senão fazer o BEM, decidindo daí galgar na vertical da vida.
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 24, 2019 6:32 pm

Nos casos em que os conflitos culposos são muito intensos, são necessários tratamentos psicoterápicos para recuperação.
Dificilmente o culpado se liberta sozinho das desordens concienciais, porque a culpa incrustada na mente pesa muito no psiquismo, daí a necessidade terapêutica para que o culpado compreenda a realidade como ela é e não da forma como crê que seja.
O estado de culpa acarreta a obsessão.
O processo obsessivo, de modo geral, não começa no obsessor, porém nas matrizes conscienciais do culpado auto-rejeitado que se movimenta psicologicamente no auto-julgamento, auto-condenação e auto-punição, cunhando aí o plugue mental, quando esbugalha a mente para o complexo obsessivo.
Metaforicamente expondo, a culpa é o plugue mental que favorece a obsessão.
Na verdade, muitos processos obsessivos não são evidentes, porém subtis e intensos.
A intensidade é a alienação e a subtilidade é a intervenção sorrateira do obsessor sem que o obsedado perceba.
Deste modo é hipnotizado e condicionado a práticas malsãs, passando uma existência espiritual e subtilmente perseguido.
Muitas vezes só se dá conta da obsessão após a desencarnação.
A melhor terapia para a culpa é o exercício do Evangelho como convite para afastar-se do egocentrismo e centrar-se na essência divina que É.
Esse é o caminho para a libertação dos movimentos egocêntricos e egoicos.
A prática da leitura edificante, os afazeres da caridade necessariamente para consigo, e em seguida a caridade real com o próximo “sem assistencialismos inócuos”, a participação das atividades do centro espírita , em geral podem promover o espírito imortal e auxiliar todos os envolvidos.
Quando dissemos “sem assistencialismos inócuos” afirmamos que a maior caridade não é a material, mas a espiritual que precisa ser exercida sob o símbolo da benevolência para com todos, indulgência para com as faltas alheias e perdão das ofensas.
Que são exercícios práticos para que as pessoas se desenvencilhem da monoideia da culpa.
Nesse movimento de exercícios espíritas cristãos, a mente não mais permite a introdução das ideias dos obsessores e a pessoa realiza as acções práticas, que são bastante trabalhosas, mas impulsionam a evolução na vertical da vida.
É como ascender numa escada aprumada e muito íngreme , mas poucos são aqueles que se dispõem a elevar-se , a maioria permanece rezingando dizendo que a vida é “madrasta” sem fazer esforços reais para a ascensão.
Com as práticas cristãs as pessoas realizam acções concretas consigo mesmas e com o próximo, trabalhando não mais no movimento paranoico da culpa, porém no movimento harmonizador de si mesmas e dos outros, porém isso não se consegue por promessas labiais, mas por acções efectivas.
À medida que vamos amadurando a consciência, priorizamos o que é essencial e colocamos o ego a serviço do eu espírito imortal.
Nas condições humanas ainda temos uma estrutura egoica, todavia somos essência divina.
Contudo, acreditamos que somos o ego, mas não somos.
Quando expandimos a consciência percebemos que temos um ego, mas somos essência divina.
Ter o chamado ego não é problema.
Embora ele ainda traga a sua ignorância, porquanto moureja na dimensão do não saber, do não sentir e do não vivenciar as leis divinas, o ego precisa ser iluminado pela essência divina que somos.
A auto-rejeição comummente não surge de forma evidente, porém veladamente.
Surge muitas vezes na condição de complexos de inferioridade ou de superioridade.
Aparece com a tendência de solidão, de rejeição ou por inveja dos outros.
O culpado rejeita todos os que trabalham pela auto-renovação.
Porque estes estão dando exemplo para ele.
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 24, 2019 6:33 pm

Identifica nos outros um “espelho” retratando o comportamento que deveria ter, mas que não se dispõe a tal.
Em face disso, rejeita e repudia o “espelho”, arremessa-lhe pedra para fragmentá-lo, para não ver a imagem da renovação que deveria buscar.
Deste modo, mantém-se preguiçoso e acovardado para a auto-renovação moral.
O “espelho” saindo da sua vista não ficará todo momento recomendando e cobrando o que deve fazer.
Em síntese, é urgente que afastemo-nos da chaga chamada culpa e utilizemos a razão para o equilíbrio íntimo, a fim de que possamos reparar o mal que fizemos no passado.
Trabalhemos com penhor e segurança pelo progresso individual e colectivo, até porque a culpa nos transforma em pesos mortos na economia activa da sociedade e não conseguiremos realizar nada de bem, belo e bom para ninguém sob o guante da culpa.

(*) Fonte:
Projecto Espiritizar / FEEMT - Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_7HRHX1Z-MI&list=PL1r1wspRthZQrA... acesso 22/07/2019

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty QUEM É O OBSESSOR?

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 25, 2019 7:20 pm

OS ESPÍRITOS OU NÓS MESMOS?

Muitas pessoas religiosas acreditam em Espíritos malignos, demónios e obsessores.
Essas seriam Entidades Espirituais que podem nos prejudicar e sugar nossas energias.
No entanto, muitas vezes "Nós Mesmos Somos os Obsessores" das outras pessoas.

Somos os Obsessores quando desejamos fazer prevalecer nossas ideias e impor nossas verdades a outrem.
Somos os Obsessores quando criticamos, julgamos o condenamos o outro sem pleno conhecimento de causa. Somos os Obsessores quando temos ciúme e queremos obter a posse do outro.
Somos os Obsessores quando batemos o pé e forçamos o outro a seguir a nossa vontade.
Somos os Obsessores quando exigimos que o outro faça por nós algo que nos cabe fazer.
Somos os Obsessores quando desejamos vencer uma discussão, instituir nossas verdades e firmar nosso ponto de vista.
Somos os Obsessores quando burlamos o livre arbítrio alheio e o fazemos trilhar o caminho que nós julgamos correcto.
Somos os Obsessores quando tentamos ajudar sem nos preocupar no que é melhor para o outro, mas sim seguindo apenas o que nós acreditamos ser o melhor.
Somos os Obsessores quando desejamos comprar o afecto das pessoas com presentes, regalias, benesses e mimos, esperando sempre algo em troca.
Somos os Obsessores quando não permitimos que o outro cresça, se desenvolva, para não se tornar melhor do que nós.
Somos os Obsessores quando fazemos tudo pelo outro e não permitimos que ele faça, erre e aprenda sozinho.
Somos os Obsessores quando vomitamos um longo falatório desordenado e fútil acreditando que o outro tem obrigação de nos ouvir.
Somos os Obsessores quando não damos espaço para o outro, o prendemos, o sufocamos, podamos seus movimentos, cobramos, oprimimos, sem permitir sua independência.
Somos os Obsessores quando acreditamos que o outro deve corresponder aos nossos padrões, nossos modelos, nossa religião, nossos costumes, nossas crenças e nosso ideal de ser.
Somos os Obsessores quando geramos milhares de conflitos, discórdias e desunião, quando criamos confusão, intrigas, fofocas e distorcemos a realidade para prejudicar o outro.
Somos os Obsessores quando dissemos uma coisa ao outro e fazemos outra, enganando, omitindo e dissimulando.
Somos os Obsessores quando vivemos reclamando e acreditamos que o outro tem obrigação de aguentar nossas lamúrias.
Somos os Obsessores quando elogiamos para manipular, louvamos para enganar, enchemos o ego do outro para confundi-lo a fazer o que queremos.
Somos os Obsessores quando fazemos do outro a nossa vida e depois ficamos magoados quando ele se afasta deixando um buraco em nosso peito, um vazio existencial e uma profunda infelicidade.

Procure a vida em ti mesmo.
Não seja mais um Obsessor do outro.
Não dependa de ninguém para ser feliz.
Não fique sugando as pessoas.
Não acredite que o Obsessor é sempre o outro…
Há sempre algo de Obsessor em nós mesmos.

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty "Cento e Cinquenta Anos"

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 26, 2019 7:57 pm

"Morreu em Belgoroff (Rússia) um mendigo de cento e cinquenta anos, cuja vida, novelesca e interessante, tem episódios realmente fantásticos.

Esse homem, chamado Andrés Basisikoff, começou a mendigar desde os quinze anos.
Primeiro se fez de maneta, depois de surdo, em seguida de coxo, mais tarde de cego, e desde os sessenta anos, apresentava-se por surdo-mudo quase perfeito."
"Pois bem, em virtude de tais farsas, o bom Andrés Basisikoff conseguiu reunir uma fortuna de vários milhares de rublos, com a qual adquiriu três casas, que pôs em nome de um de seus filhos, sem prejuízo de seguir pedindo como qualquer inútil.
Passava de uma cidade à outra, adquiria uma casa e uma carroça e entregava aos filhos.
Logo, punha-se a andar para outra província, onde prosseguia a sua vida de mendigo afortunado."
"Morreu, como dissemos, aos cento e cinquenta anos, deixando, aos seus oito filhos, haveres, entre propriedades e dinheiro, de dois milhões de rublos."
O pequeno artigo que antecede estas linhas me chamou, muitíssimo, a atenção quando o li, e exclamei com espanto:
que expiação tão longa, cento e cinquenta anos!

Que história terá esse Espírito?
Deve ser muito acidentada, tem que haver errado muito, para merecer tantos anos de tortura, porque é forçoso confessar que a vida pesa quando se cumprem doze lustros; aos 60 anos, por mais vigoroso que seja o organismo, começa a decair, múltiplas enfermidades anunciam a velhice, as juvenis ilusões, semelhantes a flores de um dia, murcharam, desfolharam, e delas somente resta uma melancólica recordação, e muitas vezes se recorda as lamentações de Campoamor:
— "Penar tanto por tão pouco..." que a vida sem ilusões não tem encanto, não tem atrativos, é uma enfermidade lenta, sem grandes crises, mas afinal, enfermidade; pressentindo que o mendigo russo deveria ter uma triste história, perguntei ao guia de meus trabalhos literários, se estava certa, crendo que sua longa peregrinação na Terra era um castigo de suas culpas anteriores e o Espírito disse-me assim:
"O presente é sempre o corolário do passado, como o futuro o é do presente.
A vida é uma série de acontecimentos estreitamente enlaçados entre si; a vida é uma madeixa sem cabos soltos, seus nós não necessitam que se faça com eles, o que fez Alexandre com o nó que atava a canga ou lança do carro de Gordio, que o cortou com sua espada.
E, são de tal natureza os nós das madeixas da vida, que ainda que a violência os queira romper, parecendo que os rompe, nem a morte consegue rompê-los.
O Espírito, de bom grado ou por força, vai saldando suas contas em inumeráveis encarnações, nada adiantando ser sábio e ser considerado como uma verdadeira notabilidade no mundo científico se à sua ciência não se uniu o sentimento e o estrito cumprimento do dever; o grande entre os grandes volta à Terra e, como compensação, cada um é premiado segundo suas obras."
O que viveu ultimamente, mentindo e simulando defeitos físicos (que não tinha), já brilhou neste mundo faz muitos séculos, quando do florescimento da Grécia.
E ali, entre aquela plêiade de homens ilustres, sobressaía ele, o materialista Ataulfo, que procurava o segredo da prolongação da vida, que detestava a morte e mais que a morte, a velhice; o que dizia que era humilhante e vergonhoso deixar-se dominar pela decadência física, que a inteligência deveria servir para procurar remédios heroicos que vencessem a luta contra a debilidade orgânica, que o homem não deveria resignar-se a morrer como morriam os irracionais imolados ante os deuses.
Ataulfo, que era mestre em muitas ciências, dedicou-se com seus discípulos a buscar remédios tónicos que revigorassem os corpos debilitados pelo peso dos anos.
Ele (sem compreender ainda) sonhava com a vida eterna, queria viver muitos séculos, e, como não compreendia que o Espírito pudesse viver desligado do corpo, todo seu empenho foi fortalecer seu organismo, e compôs diversos medicamentos para renascer, como dizia.
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 26, 2019 7:58 pm

Seus estudos e experiências causaram muitas vítimas, sacrificou muitos seres inocentes, ternas crianças e formosas jovens, pois o velho necessitava beber determinadas gotas de sangue de uma virgem, misturando esse sangue com uma pequena quantidade de pó humano, ou seja ossos de criança pulverizados.
Cometeu naquela existência muitos crimes, mas os cometeu sem grande responsabilidade para ele, porque não matava pelo gosto de matar, não se comprazia com a agonia de suas vítimas, mas evitava-lhes o sofrimento, e somente queria encontrar o meio de viver muitos séculos; adquirindo continuamente novos conhecimentos, a Terra seria um paraíso, porque cada homem a embelezaria com suas invenções e com suas incessantes descobertas.
Ele sonhava, repito, com a verdade da vida, não se conformava em ver morrer um sábio no melhor da idade, lamentava as energias perdidas, as iniciativas paralisadas e a todo custo, queria lutar com a morte; amava a vida com verdadeira idolatria, e chegou a ser muito velho, não pelas beberagens que tomou, mas pelas medidas higiénicas a que se sujeitou ao chegar à idade madura.
Foi um modelo de continência, regulou de modo admirável suas horas de trabalho, de repouso absoluto e de meditação.
Ele entrevia os caudais da vida eterna, suspeitava que havia uma força superior a tudo, mas essa força não era de seu agrado; ele queria ser grande por si mesmo, era a personificação do orgulho, tudo queria dever ao seu próprio esforço.
Quando se desprendeu do corpo, completamente desgastado pelo enorme peso de anos, seu assombro, não teve limites e ficou tão aturdido, ao ver o que nunca havia sonhado a vida do Espírito desligado do corpo, que se poderá empregar a frase:
Ataulfo enlouqueceu ao encontrar a eternidade com diferentes leis das que ele conhecia."
"O orgulhoso sábio, quão pequeno se viu!... quando compreendeu que os séculos eram menos que segundos no relógio do tempo.
Ele, que havia cometido tantos assassinatos para prolongar a vida alguns anos, encontrou-se cheio de vida sem necessidade do corpo, cuja conservação o havia feito cometer tantos desatinos."
"Logo voltou à Terra, ansioso de novas descobertas e chegou a penetrar vitorioso o templo da glória, pelos seus inventos e descobertas destinados todos a prolongar a vida do homem sem dores, sem perda de forças, ainda que não mais haja empregado os meios anteriores de imolar crianças e virgens, no altar da ciência, lançou mão de outros que causaram a ruína de muitas famílias.
Apoderou-se da riqueza de muitos para empreender longas viagens, prometendo abundantes lucros que jamais chegou a satisfazer, porque se esquecia facilmente de seus favorecedores; seu orgulho o cegava e acreditava fazer-lhes um grande favor, despojando-os de seus bens para buscar uma verdade científica, associando-se de certa forma às suas gloriosas empresas."
"Chegou a ser muito sábio, deu a volta a este mundo quando as viagens significavam montes de obstáculos dificílimos de vencer.
Mas seu coração estava seco, as doçuras do amor lhe eram totalmente desconhecidas.
Chegou um dia que sentiu frio na alma, encontrou-se no espaço muito só com toda sua ciência, escutou as admoestações de seu guia e enfim se convenceu que sabedoria sem amor é como uma fonte sem água, como uma árvore cuja copa chega ao céu, mas não dá sombra nem fruto; reconheceu a grandeza de Deus e, com o ardente desejo de igualar sua bondade à sua ciência, deu começo à uma série de existências expiatórias, morrendo muitas vezes sacrificado em tenra idade, ele que tantos inocentes sacrificara.
Ultimamente, quis permanecer na Terra todo o tempo possível, humilhado, já que antes cegou-o seu orgulho e acreditou-se maior que toda a humanidade e, ao mesmo tempo, devolveu uma mínima parte de tudo que havia usurpado, porque quando ele pedia não era para viver comodamente, mas para que vivessem seus filhos, aos quais, em outro tempo, havia despojado de suas riquezas para satisfazer caprichos e vaidades.
O sábio de ontem, o que tanto cuidou do viço do corpo, em sua última existência se serviu do organismo para mentir, para enganar, para tirar proveito de aparentes defeitos.
A quantas considerações se presta o distinto uso que fez de seu corpo o grande sábio de ontem!
Tinha razão ao supor que o Espírito do mendigo tinha uma longa história!
A quantos princípios conduz a ciência sem amor!
Adeus."

Quanto ensinamento nesta comunicação!...
Disse Victor Hugo que sem amor se apagaria o sol, e eu digo que aquele que não ama não vive.

Amalia Domingo Soler / Livro:- Reencarnação e Vida - Ed. IDE

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Quando o impossível se torna possível

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 27, 2019 7:22 pm

Em nossas vidas acontecem situações extraordinárias para as quais nem sempre encontramos explicações plausíveis.
Porém sempre as encontraremos dentro da Doutrina dos Espíritos.
Vamos perceber, no relato de uma mulher excepcional, a luta pela sua vida e do seu filho.
Ela deu à luz em coma, ficando quarenta e cinco dias inconsciente, só vindo a conhecê-lo dois meses após o parto.(1)
Andreia, pastora evangélica, foi diagnosticada com H1N1 durante a sua gravidez e quase desencarnou.
Levaram-na para a UTI em estado grave, sendo induzida ao coma.
Foram momentos angustiantes e extremamente difíceis.
Dias se passaram nesse estado, então a equipa médica decidiu por fazer o parto.
Ela não teve noção do que estava ocorrendo.
Seu filho nasceu com algumas dificuldades, precisando também de tratamento intensivo.
Percebe-se, neste caso, como os laços afectivos e as programações reencarnatórias foram bem delineadas no plano espiritual.(2)
A gestação, programada previamente nas esferas espirituais deveria ter êxito, mas passaria por grandes percalços.
E que, em suas histórias pregressas, esta seria uma excelente oportunidade de reconstrucção afectiva, em ambiente familiar.
Para completar essa reconstrução familiar, a participação do seu marido foi de total importância.
Ele, também pastor evangélico, revelou-se um marido dedicado e pai amoroso.
Seu comportamento exemplar foi fundamental para o final feliz dessa situação.
Com sua fé inabalável se dividia na assistência à mulher e ao filho, envolvendo-os com carinho e amor.
Andreia narra que mesmo estando nesse estado de consciência alterado, ouvia “um louvor”, uma prece feita pelo seu marido, o que lhe tocava a alma, acalmando-a bastante.
A prece, como nos esclarece Kardec nos ensinamentos espíritas(3), é uma invocação, uma transmissão de pensamento.
Também é um acto de adoração, pois orar a Deus é pensar Nele, se aproximar Dele, é se comunicar com Ele.
A oração pode ser dirigida a Deus e aos bons Espíritos encarregados da execução da vontade Dele.
Quando a prece é feita na intenção de alguém pela vontade de fazer o bem, atrai os Espíritos benfeitores que se associam ao bem que se quer fazer.(4)
Nesse caso, a oração foi utilizada não só como conexão com o Divino, mas também como elemento de ligação entre o Espírito do marido e o Espírito de Andreia, gerando nela um estado de confiança, amparo, e propiciando-lhe ainda o recebimento da assistência espiritual.
Ela descreve a visão que teve ainda no coma.
Um encontro com Deus (conforme sua crença religiosa) quando caminhava pelo deserto.
Ele lhe dizia que, apesar das dificuldades que vinha passando, tudo acabaria bem, e que ela continuasse a caminhar, pois encontraria uma fonte de água.
Ela obedece e, após longa caminhada, chega finalmente à praia.
A vivência de Andreia pode ser descrita como uma Experiência de Quase Morte(5) (EQM), onde a alma se liberta parcialmente do corpo, ficando apenas ligada pelos laços fluídicos ou energéticos.
Seu Espírito, parcialmente liberto, foi deslocado para alguma dimensão espiritual, visitando um ambiente totalmente diferente de onde seu corpo físico estava.(6)
Lá se encontrou com um Espírito afinizado com ela, provavelmente um Espírito protector, que lhe inspirou a coragem e a confiança, antecipando a bem-aventurança que ela receberia.
Assim, podemos dizer que esse episódio de EQM vivido por Andreia foi uma oportunidade divina para a reflexão sobre sua vida, suas realizações e potencialidades.
Foi um chamamento para reflexão de suas crenças e sua fé.
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 27, 2019 7:24 pm

Andreia conta que durante o coma captava algumas situações que ocorriam ao seu redor.
Ela narra que ouvia as vozes dos médicos e enfermeiros, falando sobre os procedimentos e que fariam de tudo para salvá-la e ao seu bebé.
Inconscientemente ela sentia confiança na equipa médica, o que a fortalecia e acalmava.
Quando se recuperou, foi à UTI neonatal conhecer finalmente seu filho, quase dois meses depois de nascido.
Sentiu medo, ficando temerosa de ser rejeitada, caso ele não a reconhecesse, pois não se conheciam ainda, e ela não o havia amamentado.
Mas, ao segurá-lo, ao se verem, seus corações se sincronizaram e todas as dúvidas e medos se dissiparam.
Reconheceram-se como Espíritos afins e uma grande emoção tomou conta de seu coração e de todos os presentes nesse momento mágico.
Andreia finaliza seu dramático relato nos dizendo que seu filho Jonathan, já com dois anos, está saudável.
Ela, diante do terrível quadro que viveu, ficou com uma sequela pulmonar.
Revela-nos que sua relação com o filho ganhou uma dimensão especial em função de tudo que viveu e, com certeza, a relação familiar se fortaleceu enormemente.
Na cura valem mais nossos valores internos e não apenas gestos exteriores.(7)
Tocar é entrar em contacto, é ligar-se.
No caso de Andreia, em coma, foi através da prece de seu marido que eles se tocaram, se conectaram com Deus e com os Espíritos amigos, fortalecendo-se nas energias sublimes e reconstrutivas do bem.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Kardec nos esclarece sobre a eficiência da prece, cap. 27 – item 7, que diz:
“Deus sempre lhe dará a coragem, a paciência e a resignação, quando se dirigir a Ele com confiança, e lhe inspirará os meios de se livrar das dificuldades por si mesmo, ajudado pelas ideias que fará os bons Espíritos lhe sugerir, deixando-lhe assim, o mérito da acção.
Deus ampara aos que se ajudam a si mesmo, conforme o ensinamento:
“Ajudai-vos e o céu vos ajudará”.
Sendo assim, todas as atitudes de fé em Deus demonstradas por Andreia, em sua visão, como na postura confiante de seu marido, revelaram uma maturidade espiritual capaz de merecer tão grandioso auxílio espiritual(8).
Talvez eles já apresentassem uma conduta moral e espiritual em suas vidas que pudesse ter facilitado essa assistência dos bons amigos.
Fica assim exemplificado como a fé em acção torna o impossível, possível, sempre com a permissão de Deus, nosso Pai.(9)

Liliam Marques

Referências:
1 Therrie, Bárbara. Retirada da reportagem de colaboração para Universa, de 11/08/2018, disponível em: https://bit.ly/2JhZwTR
2 XAVIER, Francisco C., pelo Espírito Emmanuel, Missionários da Luz.
3 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, trad. Renata B. Silva e Simone T. N. B. Silva, ed. Petit, 1997, cap. 19 - A fé transporta montanhas, it. 2.
4 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, trad. Renata B. Silva e Simone T. N. B. Silva, ed. Petit, 1997, cap. 2, Lei de Adoração, questões 659 a 666.
5 Visão Espírita sobre coma e experiência de quase morte. Disponível em: https://bit.ly/2RYFLn7
6 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Trad. Renata B. Silva e Simone T. N. B. Silva, ed. Petit, 1997, segunda parte, Mundo Espírita ou dos Espíritos - cap. 8 – Emancipação da Alma.
7 LUCCA, José Carlos de. Alguém me tocou, it. 1. 8 XAVIER, Francisco C., pelo Espírito Emmanuel, O Consolador, Questão 227. 9 XAVIER, Francisco C., pelo Espírito Emmanuel, O Consolador, Questão 354.

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty A OBSESSÃO NA INFÂNCIA

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 28, 2019 7:19 pm

Esclarecimentos pelo espírito Anacleto

Continuamos naquele recinto e, como era a primeira vez que tinha oportunidade de encontrar-me em uma Escola para crianças, pude observar que todas eram acompanhadas por Espíritos, algumas felizes, e não poucas por Entidades cruéis que, desde cedo, intentavam perturbá-las, vinculando-se-lhes psiquicamente.
Diversas podiam situar-se no diagnóstico de obsediadas, tão estreito era já o conúbio mental entre os desencarnados e elas, que não pude sopitar o interesse de aprender mais, interrogando ao caro Mentor (espírito Anacleto), que me observava com serenidade:
- Sabemos que a criança é sempre um Espírito velho, que conduz muitas experiências evolutivas, embora a forma em que se apresenta.
Não obstante, nesse período de infância sempre recebe maior apoio, a fim de que não haja prejuízos e impedimentos ao processo reencarnacionista que está empreendendo.
Como se explicam, então, esses processos obsessivos que ora defrontamos?
Com a sua cordial bondade, o Orientador não se fez rogado, logo esclarecendo:
- Não ignorássemos que a misericórdia de Deus está presente em toda a Criação, e não seria o ser humano quem marcharia sem a necessária protecção para alcançar a meta que busca no seu desenvolvimento intelecto-moral.
Todavia, sabemos, também, que muitos processos de obsessão têm o seu início fora do corpo físico, quando os calcetas e rebeldes, os criminosos e viciados reencontram suas vítimas no Além-Túmulo, que se lhes imantam, nos tentames infelizes e de resultados graves em diversas formas de obsessões.
A obsessão na infância muitas vezes é continuidade da ocorrência procedente da Erraticidade.
Sem impedir o processo da reencarnação, essa influência perniciosa acompanha o período infantil de desenvolvimento, gerando graves dificuldades no relacionamento entre filhos e pais, alunos e professores, e na vida social saudável entre coleguinhas.
Irritação, agressividade, indiferença emocional, perversidade, obtusão de raciocínio, enfermidades físicas e distúrbios psicológicos fazem parte das síndromes perturbadoras da infância, que têm suas nascentes na interferência de Espíritos perversos uns, traiçoeiros outros, vingativos todos eles...
Olhando, em redor, enquanto não se iniciavam as aulas, apontou uma menina loura de olhos claros e cabelos encaracolados com mais ou menos sete anos, que gritava, agredindo outra com palavras e gestos vulgares, quase aplicando-lhe golpes físicos.
Parcialmente fora de si, foi retirada da cena chocante pela mestra, que nesse momento chegava e, repreendendo-a, conduziu-a para dentro da sala.
Dando curso à explicação, Anacleto continuou:
- Aí está um exemplo.
A pequenina, como podemos observar, é uma obsessa.
No lar é tida como recalcitrante e teimosa, não obstante os castigos físicos que lhe aplicam os pais desinformados e confusos, por não entenderem o que ocorre com a filha que esperaram com imenso carinho e os decepciona.
Consultado um psicólogo, o mesmo anotara distúrbios de comportamento, que vem tentando solucionar, sem penetrar na causa dos mesmos, que lhe escapam por falta de conhecimento dessa parasitose espiritual.
No curso em que o processo vem recebendo atendimento, dar-se-á que, no futuro, essa criança seja candidata a terapias muito violentas e inócuas em grande parte, em razão das mesmas alcançarem somente os efeitos, não erradicando a causa central.
Os fármacos ou neurolépticos conseguem, muitas vezes, auxiliar os neurônios na execução das sinapses, bloqueando as interferências espirituais, porém por pouco tempo.
- E não terá ela - voltei a interrogar (espírito Manoel Pilomeno) - a protecção do seu anjo da guarda, que contribua para impossibilitar a obsessão?
- É certo que sim - respondeu, gentil.
Sucede, porém, que os débitos contraídos são muito graves, e a misericórdia divina já vem amparando-a, sendo a reencarnação o melhor instrumento para a sua reparação.
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 28, 2019 7:21 pm

O processo, que se desenvolve sob as bênçãos da lei de causa e efeito, culminará quando, certamente, a maternidade trouxer o adversário aos braços da sua antiga inimiga, selando com amor os propósitos para futuros conúbios de felicidade.
Ninguém caminha a sós e, por isso mesmo, na conjuntura aflitiva em que a menina se debate, o seu Espírito protetor muitas vezes impede que seja arrastada pelo seu algoz para as regiões mais infelizes em que se situa, nos períodos do parcial desdobramento pelo sono físico, dificultando-lhe o domínio quase total que teria sobre as suas faculdades mentais e os seus sentimentos de afectividade e de comportamento.
Procurando esclarecer-me mais, em torno do drama da obsessão na infância, o Benfeitor elucidou:
- Inúmeros casos de autismo, quando detectados na primeira infância, procedem de graves compromissos negativos com a retaguarda espiritual do ser, que renasce com as marcas correspondentes no perispírito, que se encarrega de imprimir as deficiências que lhe são necessárias para o refazimento.
Outrossim, aqueles que padeceram nas suas mãos cruéis acompanham-no, dificultando-lhe a recuperação, gerando situações críticas e mui dolorosas, ameaçando-o com impropérios e vibrações deletérias que não sabe decodificar, mas regista nas telas mentais, fugindo da realidade aparente para o seu mundo de sombras, isto quando não se torna agressivo, intempestivo, silencioso e rude...
Calou-se, por um pouco, logo dando prosseguimento às informações:
- Por uma natural lei de afinidade, os Espíritos renascem no mesmo grupo consanguíneo com o qual agrediram a ordem e desrespeitaram os deveres.
Assim sendo, quando algum deles apresenta na infância a parasitose obsessiva, os seus progenitores igualmente aturdidos não dispõem de recursos para os auxiliarem, utilizando-se da docilidade, da paciência, da compaixão, do fervor religioso, que sempre se contrapõem às aflições dessa natureza.
Desesperam-se com facilidade, aplicam castigos físicos e morais injustificáveis no paciente infantil, agravando mais a questão pelos resíduos que ficam nos sentimentos prejudicados, especialmente o ressentimento, o ódio, a antipatia, a consciência da injustiça de que foram objecto.
À medida que atingem a maturidade e a idade adulta, adicionam a esses transtornos íntimos, a mágoa contra a sociedade que não lhes soube respeitar as aflições e mais as aguçaram com rejeição, críticas ásperas e desprezo...
"A obsessão na infância é um capítulo muito expressivo para integrar a relação das pisco-patogéneses dos distúrbios de comportamento e mentais, necessitando urgente atendimento especializado, desse modo facultando oportunidades para a recuperação do paciente, para a sua saúde, para o ressarcimento dos seus débitos através do bem que poderá fazer, ao invés do sofrimento que experimenta."
Logo após, reflexionando, adiu em feliz conclusão:
- Quando luzir na Humanidade o conhecimento espírita e as subtilezas da obsessão puderem ser identificadas desde os primeiros sintomas, muitos transtornos infanto-juvenis serão evitados, graças às terapias preventivas, ou minimizados mediante os tratamentos cuidadosos que o Espiritismo coloca à disposição dos interessados.
No caso em tela, a terapêutica bio-energética, a sua participação nas aulas de orientação evangélica sob a luz do pensamento espírita, a água magnetizada e a psicoterapia da bondade, do esclarecimento, da paciência dos progenitores libertá-la-iam da influência perniciosa, auxiliando-a a ter um desenvolvimento normal.
Concomitantemente, porque em ambiente propício, os Benfeitores da Vida Maior poderiam também conduzir o seu desafecto ao tratamento espiritual desobsessivo, alterando completamente o quadro em questão.
"É claro que os débitos por ela contraídos em relação às Leis Cósmicas não ficariam sem a devida liquidação, mudando somente os processos liberativos, já que o Pai não deseja a morte do pecador, mas sim a do pecado, como bem esclareceu Jesus, o Psicoterapeuta por excelência.
Como o amor libera do pecado, todo o bem que viesse a realizar através da saúde comportamental e psíquica se lhe transformaria em recurso terapêutico, liquidando as dívidas e compromissos infelizes que lhe pesam na economia da evolução."
Quando o Instrutor silenciou, repassei mentalmente (espírito Manoel Philomeno) alguns casos de crianças neuróticas, autistas, com distúrbios neurológicos, superativas, que houvera conhecido na Terra e algumas que atendera particularmente, suspeitando da presença de Entidades perturbadoras que as afligiam ou pioravam o seu quadro orgânico, agora constatando que a epidemia da obsessão a ninguém poupa em período algum da existência física ou mesmo após a desencarnação.
Desde que haja tomadas receptivas, que são os desacatos às Leis Divinas, sempre existirão para se lhes fixarem produzindo a ligação doentia e desgastante da obsessão.

Fonte - Sexo e Obsessão (psicografia Divaldo Pereira Franco - espírito Manoel Philomeno de Miranda)

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty EIS PORQUE SOU ESPÍRITA...

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 29, 2019 7:02 pm

- EU SOU ESPÍRITA, ESSA DOUTRINA ME EXPLICOU QUEM SOU, DE ONDE VIM, PARA ONDE VOU E O QUE ESTOU FAZENDO NESTE PLANETA.
- ELA ME ENSINOU QUE preciso olhar para dentro de mim, me compreender para poder compreender o próximo.
Pois, se eu tenho meus conflitos, falhas, erros, dificuldades, defeitos, com certeza, todos que convivem comigo neste mundo, também tem.
Estamos todos na luta, numa guerra interior, brigando connosco mesmo para corrigir estas falhas.
- ENSINOU QUE LIVRE-ARBÍTRIO não é propriedade minha, mas de todos, por isso devo respeitar quando alguém pensa e age diferente de mim.
Não tenho o direito de impor nada a ela.
E quando uso mau este livre arbítrio haverá uma consequência que terei de reparar nesta ou na outra encarnação.
O plantio é livre mas a colheita obrigatória.
- Que tenho direitos, mas tenho também OBRIGAÇÕES e que meu direito acaba quando começa o do próximo.
- QUE TODAS AS RELIGIÕES SÃO BOAS e, consequentemente, devo respeitá-las porque gosto que respeitem a minha.
- QUE A SALVAÇÃO NÃO DEPENDE DA RELIGIÃO, mas da prática da Caridade connosco e com o Próximo.
-QUE O PRÓXIMO é qualquer pessoa que convive connosco neste Planeta, seja ele de outra religião, de outra raça, heterossexual ou homossexual, rico ou pobre, branco ou negro, etc.
Enfim, devemos ajudar e conviver bem, respeitando, sem preconceito.
- QUE CARIDADE não é só a esmola, mas também a Tolerância, a Paciência, o Abraço Amigo, a Mensagem Consoladora, a Visita ao doente, uma Prece, etc...
- QUE SER CRISTÃO vai além de cultos externos, de rótulo religioso, de declarações de amor vazias sem a prática dos ensinamentos do Cristo, enfim, que a Fé sem Obras é morta.
- ENSINOU que O JESUS DO ESPÍRITA não é visto apenas com interesse de pedir, mas de ensinar e que serve de GUIA e MODELO a ser seguido.
- Com esta Compreensão de saber que cada um está num Grau de Evolução...
Que todos temos um passado Reencarnatório.
Que está presente nesta Reencarnação...
Que estamos Resgatando e Reparando erros...

- Que convivemos na família com Afectos e Desafectos para aprendermos a AMAR, para nos reconciliarmos e perdoarmos, ME ALIVIA e DÁ FORÇAS para seguir em frente buscando ser hoje melhor do que ontem E TENTAR SER AMANHÃ MELHOR DO QUE FUI HOJE.

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty O acto de bocejar nos centros espíritas

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 30, 2019 7:01 pm

Um dos fenómenos que chama a atenção dos observadores atentos é o bocejo que muitas pessoas apresentam quando estão nos centros espíritas.
Muito já se falou a respeito, mas quase ninguém conseguiu dar uma explicação lógica para o facto.
Em nossas reuniões mediúnicas observamos que nas ocasiões em que os médiuns estão sob má influência, eles bocejam com certa frequência.
Alguma coisa acontece com a organização física-perispiritual dessas pessoas, provocando o fenómeno.
Verificamos também que depois de darem passividade mediúnica, os bocejos cessam imediatamente, o que mostra que a causa se liga directamente à fenomenologia da mediunidade.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, demonstrou que os fluidos perispirituais podem concentrar-se em alguns órgãos conforme a necessidade momentânea de cada criatura.
Assim, por exemplo, se uma pessoa está correndo, os fluidos perispirituais estarão concentrados nos sectores mais solicitados do corpo físico, tendo em vista o exercício em questão.
Acontece o mesmo com outras actividades orgânicas.
Um outro momento em que o ser humano boceja é quando está com sono.
Qual seria o mecanismo para essa ocorrência?
Talvez, se explicarmos uma coisa, poderemos encontrar a resposta para a outra.
Pensamos que uma hipótese pode ser levantada para explicar tanto o fenómeno natural quanto o mediúnico.
É a do desequilíbrio fluídico do perispírito.
Achamos que o relógio biológico do organismo também funciona no corpo perispiritual.
Aprendemos que o corpo físico é uma cópia grosseira do perispírito e, por isso, reflecte toda a sua estrutura e mecanismos de funcionamento.
Quando vamos dormir, alguma coisa nos coloca em condições para que o sono possa se estabelecer.
Possivelmente, é o relógio biológico que controla o fenómeno da sonolência física.
Em determinados momentos e em certas situações, esse controlador natural do ser humano deve acionar um mecanismo fazendo com que haja uma concentração fluídica na área do cérebro, provocando um torpor na percepção da pessoa, predispondo ao sono.
Essa concentração fluídica parece provocar o bocejo natural.
Ao chegar o momento de dormir, é comum bocejarmos algumas vezes antes de nos entregarmos ao sono.
É sinal de que está chegando a hora de repousar o corpo físico que se encontra esgotado.
Depois que dormimos, o inconsciente assume as funções biológicas do organismo físico e o Espírito, em alguns casos, pode libertar-se das amarras que lhe prende à carne e até ter experiências no além.
Durante o repouso a situação fluídica perispiritual tende ao equilíbrio, fazendo com que ao despertar, a criatura sinta uma agradável sensação de bem estar.
No caso do bocejo provocado por Espíritos, possivelmente ocorre algo parecido, por meio das ligações entre o Espírito desencarnado e o médium.
Temos conhecimento de que essas ligações se fazem através do psiquismo.
Quando um medianeiro está sob má influência ou prestes a dar passividade a uma entidade desajustada, seu psiquismo fica como que impregnado de fluidos pesados, o que provoca um torpor mental semelhante ao sono físico, fazendo-o bocejar.
Já tivemos a oportunidade de receber tais tipos de influências nas actividades mediúnicas que desenvolvemos regularmente e nos foi possível sentir como elas agem contaminando o organismo perispiritual intensamente.
Os bocejos são frequentemente seguidos de um forte lacrimejamento e a sensação é de profundo mal estar.
Normalmente tais fenómenos ocorrem no período que antecede as atividades mediúnicas, principalmente no momento em que se está estudando o Evangelho.
Depois do intercâmbio mediúnico, as impressões penosas cessam quase que imediatamente.
Isso prova que elas estão ligadas à presença ostensiva de influências magnéticas baixas, que levam o perispírito do médium ao desequilíbrio fluídico.
A “sujeira” energética concentra-se junto ao cérebro perispiritual e provoca um torpor artificial.
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 30, 2019 7:01 pm

Quando observamos o fenómeno do bocejo nas sessões mediúnicas, geralmente ele está ligado a certas manifestações mediúnicas que vão acontecer na reunião.
Não são todas as manifestações de entidades necessitadas que provocam os bocejos.
Nos casos pesquisados por nós, verificamos que se tratavam de Espíritos muito desesperados ou francamente maus que estavam junto dos médiuns.
Em outras situações, nos momentos que antecedem a palestra, por exemplo, observamos que o passe pode atenuar as ocorrências do bocejo.
Ao derramar sobre o necessitado os fluidos salutares dos bons Espíritos, eles expulsam os fluidos mal-sãos que causam os bocejos, oriundos da actividade obsessiva.
Uma outra circunstância em que ocorrem os bocejos é nas ocasiões de benzimentos.
Existem um grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em crianças recém-nascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente chamada “quebranto” ou “mau olhado”.
O problema da criança acontece quando pessoas adultas, que possuem uma atmosfera fluídica mal-sã, ficam com a criança no colo por muito tempo.
A energia ruim que circunda a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança.
Isso deixa o bebé irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar desarranjos orgânicos.
Aos estudiosos mais conservadores, pode parecer que estamos falando de fantasias, mas a experiência demonstra que factos são reais e perfeitamente explicáveis pela Doutrina Espírita.
Depois de alguns passes, normalmente a criança afectada volta à sua normalidade.
Nada se faz de mais, a não ser derramar o fluido salutar dos bons Espíritos sobre a atmosfera mal-sã da criança, limpando-a dos fluidos nocivos.
Algumas benzedeiras têm o hábito de atrair o “mal” para elas.
Depois de ministrarem o passe na criança, começam a bocejar seguidamente.
Afirmam que estão “limpando” a criança, mas na verdade o que fizeram foi agir com o pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua própria atmosfera psíquica, gerando na área do cérebro perispiritual o desequilíbrio fluídico que provoca os bocejos.
Em todas as crendices populares existe um mecanismo da grande ciência do Espiritismo, que pode ser pesquisado por observadores.
Pode-se afirmar com certeza, que toda pessoa que boceja seguidamente no momento da reunião mediúnica, se não estiver sob a influência do cansaço, está sob má influência espiritual.
A investigação mediúnica desses fenómenos pode ser objecto de estudo das casas espíritas sérias.

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty A DOUTRINA DO ELOGIO

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 01, 2019 6:39 pm

Elogiar é atitude que, quando revestida de sinceridade, honestidade de intenções, se associa naturalmente ao exercício do amor confraterno, tão necessário em todos os tempos para que as sociedades humanas, imbuídas da noção exacta do valor da vida, progridam gradativamente do estado da barbárie egoística até ao nível do homem situado em patamares de ordem espiritual evolutiva superiores.
Nada obstante, singular a percepção de que, na medida em que o mundo avança em conquistas materiais e tecnológicas, a simplicidade suprema desta verdade aparentemente se perca da capacidade do ser humano para apreendê-la em seu íntimo, e aplica-la em benefício próprio e no dos semelhantes que o cercam.
Lembro-me de dois episódios dos quais retive marcante impressão, embora em níveis paradoxais:
da lição positiva deixada por uma senhora distinta do meu conhecimento, durante breve diálogo no decorrer de um dia de trabalho, tanto mais porque, de índole, me dedico a pratica-la, na medida de minhas possibilidades, podendo constatar a sua eficácia natural; e de algo ouvido também em outra conversa casual, muitos anos antes, de pessoa da qual me surpreendeu grandemente as diretrizes das atitudes, tanto mais por ser benquista, e repercutida como indivíduo devotado ao exercício amável e confraterno nos relacionamentos.
A primeira personagem – a senhora gentil – comentou que criou seus filhos “na base do elogio”.
Mas, não entendam a assertiva com base no elogio irresponsável e imerecido.
Aludiu, ela, ao incentivo saudável, idóneo, das qualidades verificadas naqueles que nos foram confiados à responsabilidade de pais e mães que sabem também o modo correcto de orientar e lapidar as facetas necessitadas de reformulação nos caráteres em formação dos pequenos.
É o se aplaudir o bom coração, a tendência por vezes prestativa, espontânea, nas iniciativas dos filhos, a inteligência por vezes aguçada; todavia, alertando-os, n’outros momentos, quando necessário, para a inconveniência da indolência, e do egoísmo muito comum em muitos na fase turbulenta da adolescência.
Isso, efectivamente, é o se educar: o se valorizar um “por favor” e “muito obrigada” que as crianças aprendem, porventura com facilidade, para a boa convivência; o se oferecer o lugar aos idosos no coletivo urbano.
Valorizar, nas personalidades em formação, o que em todas as fases da história humana se reveste de valor próprio – não transitório!
Não acessório, como pode ocorrer ao se ser benquisto por se adoptar o último estilo de corte de cabelo da moda!
O segundo episódio foi, como dito, um comentário inusitado, ouvido ao acaso durante diálogo informal, justamente sobre a importância do elogio:
“- Ah, eu não elogio mesmo, para não dar cartaz!”…
Inacreditável para alguns dos leitores?
Sim. A mim também causou espécie, ouvir tamanha mostra de falta de percepção para o modo como as coisas podem acontecer de forma mais feliz na convivência diária, com benefícios para todos; mas é preciso que se entenda a verdade indiscutível de que este tipo de mentalidade distorcida é produto crescente, com o passar das últimas décadas, de uma formação calcada num padrão quase selvagem de competitividade, no qual se assentou como rocha inabalável a ideia de que o indivíduo vale em função de seu utilitarismo, e não do que, de facto, é!
Pouco importa, portanto, sob esta óptica, os prováveis talentos e qualidades naturais de que cada um de nós é portador, e que, em sendo reconhecido com equanimidade por, e para todos, reverteria num modelo de sociedade na qual seus cidadãos seriam muito mais realizados, felizes naquilo que criam e produzem.
Todavia, no uso do conceito, em muitas mentes generalizado, de que “não se elogia para não dar cartaz“, o que se requer, imperativamente, é o “se dar melhor que o outro“.
É o sobressair mais as auto intituladas virtudes, de preferência em detrimento às existentes no seu próximo, que se pretende as mais apagadas possível da percepção alheia, com o fim de fazer notar somente a si; de se vencer, deste modo, na competição salarial e profissional, em quaisquer meios existentes, pois, afinal, há que se ganhar, em tempos difíceis, o feijão com arroz.
Há bocas a alimentar em casa, contas a pagar no final do mês, então, que me perdoe o próximo com seus talentos, capacidade e virtudes, certamente úteis se adequadamente aproveitadas em contexto condizente – mas, “primeiro, eu“!
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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS IV

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 01, 2019 6:40 pm

E, assim, orientando-se sob essas diretrizes mesquinhas, alguém, em sã consciência, se dedicará a elogiar quem, ou o que quer que seja?
Trata-se de uma doença grave, com origem no ego e na estrutura social vigente nos dias atuais, que, infelizmente, brota com vigor no íntimo dos adultos responsáveis pela criação saudável dos filhos; alastra-se, dali, para a formação de personalidade deles, e, daí, materializando efeitos tristes, em proliferação geométrica, no meio onde são e serão chamados a viver, transmudado, a partir disso, numa selva feroz.
Do ambiente da escola onde o bullying violento oprime as diferenças, sem que o sistema pedagógico ainda tenha atinado com meios de orientar com eficiência para o se enaltecer as qualidades presentes em todos, à concorrência em concursos vestibulares discrepantes, nos quais quem têm mais chances de vencer são justo os mais bem aquinhoados materialmente, a quem foi dado a oportunidade de se frequentar os melhores colégios, até aos círculos profissionais de trabalho, onde o foco é se superar o outro a todo custo, visando cargos e salários vantajosos, o observável é que a singeleza quase cândida da Doutrina do Elogio vai por terra em mentes e comportamentos, pela desvantagem de, aparentemente, se ver destituída de utilidade no contexto das sociedades de hoje, nas quais as prioridades de ordem prática terminam por se impor no quotidiano de todos.
O que é preciso que se desperte no espírito da humanidade, todavia, é a compreensão definitiva de que o fracasso e a opressão sobre um será sempre o fracasso e a opressão sobre todos, mesmo acima e além do que possam sugerir todas as aparências.
Porque ignorar conscientemente as virtudes alheias – existentes em todos, sem margens a dúvidas, apenas que somente mal aplicadas e aproveitadas – é pretender que a engrenagem simbiótica da vida prescinda de indivíduos robustos em motivação e realização própria; é iludir-se de que uma peça da engrenagem destituída de manutenção e cuidados não venha fatalmente prejudicar o bom andamento de todo o resto!
É isolar-se em uma ilha ilusória de vantagens pessoais, esquecendo-se, convenientemente, – mas não por muito tempo – que factores deverão existir para um contexto de trocas saudáveis que visem, inclusive, aos próprios interesses e necessidades mais simples, na hora de se alimentar, vestir, de se saciar a sede…
E, numa realidade mundial em que seus componentes não são peças de maquinaria fria, passíveis de manutenção fácil, mas seres humanos, cujos meandros íntimos são exclusivos e muito mais complexos, o desfecho certo e fácil a se depreender de um tal atraso de concepção e aplicação das Leis da Vida será o fracasso individual e coletivo, em prazo não muito distante!
Valorizemos os nossos semelhantes, como queremos que se faça a nós mesmos.
Nos inúmeros setores da vida, busquemos soluções que ofereçam a todos adequação de qualidades, realização íntima na produtividade em comum.
Façamos assim em quaisquer ambientes aos quais sejamos chamados a conviver. E, um dia, haveremos de confirmar que a amorável Doutrina do Elogio – a da valorização ostensiva de toda e qualquer manifestação da vida humana – será, sempre, o caminho mais curto, mais próspero, para a realização efetiva e crescente de uma humanidade mais feliz!

Visitem-nos em nosso site de palestras espíritas!
Divulgação Espírita

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ARTIGOS DIVERSOS IV - Página 8 Empty O ateu melhor que o religioso

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 02, 2019 7:02 pm

A palavra religião vem do verbo latino religare, o que em Português quer dizer religar, ou seja, o retorno do homem a Deus, do qual ele se afastou pelo pecado, segundo as Teologias Cristãs.
E, numa visão mais universal, esse afastamento do homem de Deus pelo pecado se deu, à proporção que ele, o homem, foi-se tornando psicozóico, isto é, intelectualizado, o que o foi tornando, também, egoísta, aguçando o seu ego.
Veja nisso, prezado leitor, uma analogia com a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal da Bíblia.
Adão vem das palavras sânscritas:
Adi – primeiro – e Ahan – ego, ou seja, o primeiro homem dotado de ego.
E isso até nos leva a crer que o autor do Livro de Géneses – Moisés? – conhecia a Cultura Antiga Indiana.
É o nosso ego representado pela nossa pessoa como tal, e constitui-se no maior adversário do nosso Eu Interior ou o espírito que somos, já que ele, o ego, é os nossos próprios diabos internos.
Uma frase de São Paulo mostra-nos o seu grande poder:
“Acabo fazendo o que não quero”.
Com efeito, esse ego está muito presente, também, nas nossas próprias religiões e crenças, principalmente no orgulho e no fanatismo envolvendo nossa fé. Inclusive os teólogos cristãos e judeus – vítimas desse próprio ego seu – cochilaram em cima dessa questão, enquanto que os das religiões orientais, principalmente, deram prioridade à disciplina dele.
Se o Cristianismo tivesse levado mais a sério esse assunto certamente teríamos hoje um mundo menos egoísta, com menos violência, mais justiça, mais paz, mais amor, em síntese, com menos diabos do nosso ego.
Já vimos que ele está presente também nas religiões.
E isso, principalmente, no fanatismo.
Fanático vem do Grego:
fanos, templo, que é justamente uma das principais características exteriores duma religião.
E é a essas partes externas religiosas que mais se prende o fanático.
É isso que o arrasta ao desamor.
Adeptos e até dirigentes de todas as religiões têm-se deixado levar por ele, o que sempre provocou em todo o mundo desarmonias, divisões de todo tipo, longas e sangrentas guerras, e ainda até actos de terrorismo em várias partes do mundo, envolvendo sectários de várias religiões, como todos o sabemos.
São João, em sua Primeira Carta, 4, 20, afirma:
“Quem diz que ama a Deus, mas não ama seu próximo, é mentiroso”.
E é um facto que o fanático religioso – quando não odeia as pessoas que não comungam as suas ideias religiosas -, pelo menos não as ama.
Considera-as todas condenadas, podendo estar entre elas até sua própria mãe, pai um filho ou filha, com o que ele não se incomoda, pois, egoísta que é em toda a acepção da palavra, só a sua própria salvação basta-lhe para ser feliz! Curiosamente, ele não se dá conta do quanto isso é mesquinho.
E ainda ele se considera cristão exemplar!
Sua religião arrasta-o, assim, à mais vil e cruel atitude de egoísmo e de total falta de amor, ridicularizando-se a si mesmo, seus companheiros de fé e o seu próprio Deus em que crê.
Ora, nesse caso, é preferível ser ateu a ser um religioso fanático!

José Reis Chaves

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