ARTIGOS DIVERSOS III
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Na obsessão indirecta, cuja vítima padece de influência aviltante, sem perder a própria responsabilidade, o discípulo amado João registou que um Espírito perverso havia colocado no sentimento de Judas a ideia de negação do apostolado. [4]
E na complicada obsessão colectiva causadora de “moléstias-fantasmas”, encontramos o episódio em que Filipe, transmitindo a mensagem do Cristo entre os samaritanos, conseguiu que muitos coxos e paralíticos se curassem, de pronto, com o simples afastamento dos Espíritos inferiores que os molestavam. [5]
Diante dessas inquietações espirituais, Emmanuel afirma que o Novo Testamento trata o problema da obsessão com o mesmo interesse humanitário da Doutrina Espírita.
Em face disso, devemos manter-nos atentos e ampliar o serviço de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os princípios de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra a sombra e do bem contra o mal. [6]
Jorge Hessen
Referências bibliográficas:
[1] Lucas, 4: 33, 35.
[2] Marcos, 5: 2, 13.
[3] Mateus, 9: 32, 33.
[4] João, 13: 2.
[5] Actos, 8: 5, 7.
[6] XAVIER, Francisco Cândido. Seara dos Médiuns, ditado pelo Espírito Emmanuel, RJ: Ed. FEB, 2001.
§.§.§- Ave sem Ninho
E na complicada obsessão colectiva causadora de “moléstias-fantasmas”, encontramos o episódio em que Filipe, transmitindo a mensagem do Cristo entre os samaritanos, conseguiu que muitos coxos e paralíticos se curassem, de pronto, com o simples afastamento dos Espíritos inferiores que os molestavam. [5]
Diante dessas inquietações espirituais, Emmanuel afirma que o Novo Testamento trata o problema da obsessão com o mesmo interesse humanitário da Doutrina Espírita.
Em face disso, devemos manter-nos atentos e ampliar o serviço de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os princípios de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra a sombra e do bem contra o mal. [6]
Jorge Hessen
Referências bibliográficas:
[1] Lucas, 4: 33, 35.
[2] Marcos, 5: 2, 13.
[3] Mateus, 9: 32, 33.
[4] João, 13: 2.
[5] Actos, 8: 5, 7.
[6] XAVIER, Francisco Cândido. Seara dos Médiuns, ditado pelo Espírito Emmanuel, RJ: Ed. FEB, 2001.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Sofrimentos e doenças são heranças de nós mesmos
Os sofrimentos e as doenças compõem a lista das provas e das vicissitudes da vida terrena e são inerentes à grosseria da natureza material da Terra e à imperfeição moral do homem.
Nos orbes mais avançados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades da Terra.
Sob o ponto de vista espírita, analisamos as doenças usualmente como espelhos dos distúrbios psicossomáticos.
Tanto a medicina quanto a psicologia estão percebendo que não existe separação na inter-relação da mente e do corpo que transitam nos múltiplos contextos da vida social, familiar, profissional e pessoal.
Ademais, há, sem dúvida, distintas ocasiões em que as “enfermidades” do corpo são convocadas para “curar” as ulcerações da “alma”.
“Mens sana in corpore sano”, ou seja, “mente sã num corpo são” é uma referência atribuída ao poeta romano Juvenal.
A intenção do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações ingénuas, ao passo que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual.
Podemos proferir que a frase de Juvenal é uma afirmação de que somente uma mente sadia pode produzir ou sustentar um corpo saudável.
É verdade! As células do nosso organismo se alimentam do mesmo teor das nossas vontades, pensamentos e desejos.
Tudo que se passa na mente se passa no corpo.
As doenças nascem não só do descuido com o corpo, mas principalmente da negligência sobre a nossa forma de pensar.
A invasão microbiana comummente está vinculada a causas espirituais que fragilizam a imunidade biológica; assim sendo, as doenças nascem da mente desorganizada.
E dentre os causadores de doenças estão a raiva, a mágoa, as frustrações, o rancor, a inveja, o sentimento de culpa.
Nossas imperfeições morais provocam naturalmente os sofrimentos e as moléstias do corpo físico.
As emoções malsãs atingem imediatamente o corpo físico, que serve como um dreno por onde escoam essas potências negativas.
Muitas vezes os acúmulos de emoções não escoam, não fluem; ficam presos ao corpo físico e se manifestam em algum órgão em forma de grave doença.
Somos livres para fazermos o que quisermos, mas também somos os responsáveis pelos actos que originam consequências naturais.
Recebemos da vida aquilo que à vida oferecemos.
Colhemos o que plantamos, pois os nossos males morais são provocados por nós mesmos; daí compete somente a nós modificá-los, a fim de que a doença não se instale em nossa vida como teste compulsório contra os desvios de conduta.
Os mecanismos de causa e efeito não têm carácter punitivo, mas educativo.
Enquanto permanecermos na imperfeição moral o sofrimento e as doenças serão reflexos naturais das nossas livres escolhas, convidando-nos para as obrigações de esforços do aperfeiçoamento espiritual a fim de refazermo-nos conosco mesmos.
Em resumo, ainda que sob o tacão das provas e expiações, somos e sempre seremos herdeiros de nós mesmos, pois encontramo-nos em processo de crescimento interior na busca da auto-iluminação, que é o destino do qual nenhum de nós consegue escapar.
Jorge Hessen
§.§.§- Ave sem Ninho
Nos orbes mais avançados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades da Terra.
Sob o ponto de vista espírita, analisamos as doenças usualmente como espelhos dos distúrbios psicossomáticos.
Tanto a medicina quanto a psicologia estão percebendo que não existe separação na inter-relação da mente e do corpo que transitam nos múltiplos contextos da vida social, familiar, profissional e pessoal.
Ademais, há, sem dúvida, distintas ocasiões em que as “enfermidades” do corpo são convocadas para “curar” as ulcerações da “alma”.
“Mens sana in corpore sano”, ou seja, “mente sã num corpo são” é uma referência atribuída ao poeta romano Juvenal.
A intenção do autor foi lembrar àqueles dentre os cidadãos romanos que faziam orações ingénuas, ao passo que tudo que se deveria pedir numa oração era saúde física e espiritual.
Podemos proferir que a frase de Juvenal é uma afirmação de que somente uma mente sadia pode produzir ou sustentar um corpo saudável.
É verdade! As células do nosso organismo se alimentam do mesmo teor das nossas vontades, pensamentos e desejos.
Tudo que se passa na mente se passa no corpo.
As doenças nascem não só do descuido com o corpo, mas principalmente da negligência sobre a nossa forma de pensar.
A invasão microbiana comummente está vinculada a causas espirituais que fragilizam a imunidade biológica; assim sendo, as doenças nascem da mente desorganizada.
E dentre os causadores de doenças estão a raiva, a mágoa, as frustrações, o rancor, a inveja, o sentimento de culpa.
Nossas imperfeições morais provocam naturalmente os sofrimentos e as moléstias do corpo físico.
As emoções malsãs atingem imediatamente o corpo físico, que serve como um dreno por onde escoam essas potências negativas.
Muitas vezes os acúmulos de emoções não escoam, não fluem; ficam presos ao corpo físico e se manifestam em algum órgão em forma de grave doença.
Somos livres para fazermos o que quisermos, mas também somos os responsáveis pelos actos que originam consequências naturais.
Recebemos da vida aquilo que à vida oferecemos.
Colhemos o que plantamos, pois os nossos males morais são provocados por nós mesmos; daí compete somente a nós modificá-los, a fim de que a doença não se instale em nossa vida como teste compulsório contra os desvios de conduta.
Os mecanismos de causa e efeito não têm carácter punitivo, mas educativo.
Enquanto permanecermos na imperfeição moral o sofrimento e as doenças serão reflexos naturais das nossas livres escolhas, convidando-nos para as obrigações de esforços do aperfeiçoamento espiritual a fim de refazermo-nos conosco mesmos.
Em resumo, ainda que sob o tacão das provas e expiações, somos e sempre seremos herdeiros de nós mesmos, pois encontramo-nos em processo de crescimento interior na busca da auto-iluminação, que é o destino do qual nenhum de nós consegue escapar.
Jorge Hessen
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Quando Se Faz 60 Anos
Como todas as idades, fazer 60 anos é uma vez só.
Depois fatalmente iremos fazer 61 anos e mais e mais.
Em se falando de idade nunca se faz menos.
Não é possível.
Não é à toa que existe um querer, muito justificado por sinal, de que gostaríamos de voltar a ter menos idade, mas com a experiência de hoje.
Cabeça experiente, não velha, diga-se de passagem, em corpo jovem.
Ainda mais hoje em dia que parece correr pelas ruas a afirmação de que o tempo está passando muito depressa.
Será mesmo verdade o que alguns astrónomos já estão tentando explicar que a rotação da Terra está ficando mais rápida?
Será mesmo possível explicar esta sensação generalizada que está vigorando nos nossos dias?
Não sabemos ao certo, mas que essa sensação existe, isso lá existe.
Quando fizemos 18 anos tudo parecia se justificar para que houvesse a sensação de que o tempo “deveria” passar mais depressa, uma vez que lá acontecia o contrário.
Reclamamos muitas vezes de que a marcha dos dias parecia não obedecer à sequência de dia e noite, nem a disciplina dos movimentos da Terra, pois chegávamos a arranhar a passagem do tempo para tentar ficar umas horas à frente de cada hora e de cada dia e nada conseguíamos.
O tempo parecia fluir rigorosa e preguiçosamente de modo a não nos dar nenhuma atenção.
Então o que restava era chorar num canto e, além disso, suportar as chacotas dos mais velhos que já podiam entrar para assistir a um filme proibido para menores ou participar de algum bailinho nocturno porque já éramos de maior, isto é, a sensação era de que todos já estavam maiores e só eu ainda era menor.
A dose se repetia aos 21 anos com outras implicações um tanto diferentes e o sentimento de superioridade parecia aumentar, e ainda nem queríamos saber em detalhes o que significava a tal de responsabilidade que vinha juntamente com essa idade.
A verdade é que o tempo estava passando muito depressa e não dávamos conta do que estava acontecendo.
Mas chega um tempo em que já não queremos que o tempo corra para frente e sim que seria bom se o calendário andasse para traz.
Descobrimos então que isso também não é possível.
Podemos tentar e algumas pessoas parecem fazer grandes esforços para isso, viver como se o tempo não estivesse passando, mas em algum momento em que me encontro desavisado algum facto vem me lembrar.
E para não me demorar muito nas obviedades da passagem do tempo, cheguei aos 60 anos.
Não sei por que uma aura de mistério ou de uma incógnita que mais parece uma armadilha nos ameaça de pegar.
E a verdade é que inevitavelmente entramos também nessa idade e aí podemos descobrir algumas coisas.
É difícil não pensar que a morte se aproxima e, indelével, uma saudade dos tempos passados parece nos assaltar.
A alma dentro de nós descobre que sente saudade porque queria caminhar para outros tempos, mesmo os do passado e só pode fazê-lo através do que sente e não conduzindo o corpo em que habita.
Bem diz Rubem Alves “a saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar” embora saiba que não pode.
Curiosa sensação a de perceber que a alma vê, sente, vibra e se emociona da mesma forma que sempre o fez.
Somos jovens, sentimo-nos jovens, pensamos jovens, nos emocionamos como jovens e só as marcas do tempo espalhadas pelo corpo é que não confirmam isso.
Espiritamente falando podemos descobrir que assim deverá ser a vivência da vida sem esse corpo que poderá manuseá-lo muito mais facilmente sem as moléculas dos elementos terráqueos para atrapalhar e então perceber que o Espírito que somos é infinitamente vivente enquanto consciência e candidato a outros corpos em outros tempos, mas mantendo a sua essência com a liberdade da verdadeira vida.
Depois fatalmente iremos fazer 61 anos e mais e mais.
Em se falando de idade nunca se faz menos.
Não é possível.
Não é à toa que existe um querer, muito justificado por sinal, de que gostaríamos de voltar a ter menos idade, mas com a experiência de hoje.
Cabeça experiente, não velha, diga-se de passagem, em corpo jovem.
Ainda mais hoje em dia que parece correr pelas ruas a afirmação de que o tempo está passando muito depressa.
Será mesmo verdade o que alguns astrónomos já estão tentando explicar que a rotação da Terra está ficando mais rápida?
Será mesmo possível explicar esta sensação generalizada que está vigorando nos nossos dias?
Não sabemos ao certo, mas que essa sensação existe, isso lá existe.
Quando fizemos 18 anos tudo parecia se justificar para que houvesse a sensação de que o tempo “deveria” passar mais depressa, uma vez que lá acontecia o contrário.
Reclamamos muitas vezes de que a marcha dos dias parecia não obedecer à sequência de dia e noite, nem a disciplina dos movimentos da Terra, pois chegávamos a arranhar a passagem do tempo para tentar ficar umas horas à frente de cada hora e de cada dia e nada conseguíamos.
O tempo parecia fluir rigorosa e preguiçosamente de modo a não nos dar nenhuma atenção.
Então o que restava era chorar num canto e, além disso, suportar as chacotas dos mais velhos que já podiam entrar para assistir a um filme proibido para menores ou participar de algum bailinho nocturno porque já éramos de maior, isto é, a sensação era de que todos já estavam maiores e só eu ainda era menor.
A dose se repetia aos 21 anos com outras implicações um tanto diferentes e o sentimento de superioridade parecia aumentar, e ainda nem queríamos saber em detalhes o que significava a tal de responsabilidade que vinha juntamente com essa idade.
A verdade é que o tempo estava passando muito depressa e não dávamos conta do que estava acontecendo.
Mas chega um tempo em que já não queremos que o tempo corra para frente e sim que seria bom se o calendário andasse para traz.
Descobrimos então que isso também não é possível.
Podemos tentar e algumas pessoas parecem fazer grandes esforços para isso, viver como se o tempo não estivesse passando, mas em algum momento em que me encontro desavisado algum facto vem me lembrar.
E para não me demorar muito nas obviedades da passagem do tempo, cheguei aos 60 anos.
Não sei por que uma aura de mistério ou de uma incógnita que mais parece uma armadilha nos ameaça de pegar.
E a verdade é que inevitavelmente entramos também nessa idade e aí podemos descobrir algumas coisas.
É difícil não pensar que a morte se aproxima e, indelével, uma saudade dos tempos passados parece nos assaltar.
A alma dentro de nós descobre que sente saudade porque queria caminhar para outros tempos, mesmo os do passado e só pode fazê-lo através do que sente e não conduzindo o corpo em que habita.
Bem diz Rubem Alves “a saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar” embora saiba que não pode.
Curiosa sensação a de perceber que a alma vê, sente, vibra e se emociona da mesma forma que sempre o fez.
Somos jovens, sentimo-nos jovens, pensamos jovens, nos emocionamos como jovens e só as marcas do tempo espalhadas pelo corpo é que não confirmam isso.
Espiritamente falando podemos descobrir que assim deverá ser a vivência da vida sem esse corpo que poderá manuseá-lo muito mais facilmente sem as moléculas dos elementos terráqueos para atrapalhar e então perceber que o Espírito que somos é infinitamente vivente enquanto consciência e candidato a outros corpos em outros tempos, mas mantendo a sua essência com a liberdade da verdadeira vida.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Mas isso acontece por uns momentos para depois sermos devolvidos à consciência desta existência enquanto nos percebemos fluindo jovialidade por dentro.
Nessa idade parece sermos chamados à atenção de uma forma especial para uma fase da vida em que já temos coragem de pensar e dizer que praticamente, nada sabemos e tudo ainda, e muito ainda nos resta a aprender e então vem outra conclusão de que não vai dar tempo para estudar todas as matérias desse curso em curso.
Antes que alguma aflição nos possa invadir, melhor continuar estudando em proveito dessa jovialidade que redescobrimos.
A vida nesse tempo parece nos assustar um pouco menos enquanto a facilidade de nos surpreendermos parece ter diminuído também.
Eu sei que podemos nos defender dizendo que as surpresas serão, daqui para frente, mais especiais e somente relacionadas a verdadeiros acontecimentos novos, mas no fundo da alma sabemos que ao mesmo tempo em que o discernimento se aprimorou dentro de nós, temos que admitir que algumas repetições do quotidiano começam a nos entediar.
Entre dois natais a probabilidade de acontecer algo, de facto surpreendente, deverá ser menor, pois estaremos passando mais uma vez, já o fizemos 59 vezes, por datas como o carnaval, a semana santa e um novo sete de setembro que, de jeito nenhum, poderá nos trazer novidades.
Não pensem que estou perdendo a motivação de viver, estou ganhando motivação em olhar para a realidade com muito mais honestidade e com real desejo de que cada dia vai valer à pena na medida em que ele for verdadeiro em renovação de algum ponto de vista ou que me leve a enxergar uma ranhura de uma folha verde como nunca tivesse ainda percebido.
As ranhuras de uma folha me fascinam pelo facto de serem as folhas tão fugidias na medida em que saindo do seu cabo que a ligava à árvore em poucas horas estará seca e nada sobre a terra estará lamentando o seu verde perdido, a não ser a terra que lhe vai cobrar a chegada para que se renove um pouquinho completando a química da natureza que tudo recicla e transforma.
Caetano Veloso diz em uma de suas poesias que embora não havendo nada de novo sob o sol como cantou o Eclesiastes no Velho Testamento, continuamos sob o sol e isso é que importa, na verdade é isso que é o novo na sua renovação perene.
Você já deve ter percebido que de certa maneira aos 60 anos anseia-se por algo que seja realmente novo.
E então a vida nos prepara uma grande surpresa:
é que em se fazendo 60 anos tornou-se concreta a possibilidade de se transformar em avô pela chegada de um filho dos seus filhos!
Isso não é novidade, mas constitui algo de verdadeiramente novo!
Enéas Canhadas
§.§.§- Ave sem Ninho
Nessa idade parece sermos chamados à atenção de uma forma especial para uma fase da vida em que já temos coragem de pensar e dizer que praticamente, nada sabemos e tudo ainda, e muito ainda nos resta a aprender e então vem outra conclusão de que não vai dar tempo para estudar todas as matérias desse curso em curso.
Antes que alguma aflição nos possa invadir, melhor continuar estudando em proveito dessa jovialidade que redescobrimos.
A vida nesse tempo parece nos assustar um pouco menos enquanto a facilidade de nos surpreendermos parece ter diminuído também.
Eu sei que podemos nos defender dizendo que as surpresas serão, daqui para frente, mais especiais e somente relacionadas a verdadeiros acontecimentos novos, mas no fundo da alma sabemos que ao mesmo tempo em que o discernimento se aprimorou dentro de nós, temos que admitir que algumas repetições do quotidiano começam a nos entediar.
Entre dois natais a probabilidade de acontecer algo, de facto surpreendente, deverá ser menor, pois estaremos passando mais uma vez, já o fizemos 59 vezes, por datas como o carnaval, a semana santa e um novo sete de setembro que, de jeito nenhum, poderá nos trazer novidades.
Não pensem que estou perdendo a motivação de viver, estou ganhando motivação em olhar para a realidade com muito mais honestidade e com real desejo de que cada dia vai valer à pena na medida em que ele for verdadeiro em renovação de algum ponto de vista ou que me leve a enxergar uma ranhura de uma folha verde como nunca tivesse ainda percebido.
As ranhuras de uma folha me fascinam pelo facto de serem as folhas tão fugidias na medida em que saindo do seu cabo que a ligava à árvore em poucas horas estará seca e nada sobre a terra estará lamentando o seu verde perdido, a não ser a terra que lhe vai cobrar a chegada para que se renove um pouquinho completando a química da natureza que tudo recicla e transforma.
Caetano Veloso diz em uma de suas poesias que embora não havendo nada de novo sob o sol como cantou o Eclesiastes no Velho Testamento, continuamos sob o sol e isso é que importa, na verdade é isso que é o novo na sua renovação perene.
Você já deve ter percebido que de certa maneira aos 60 anos anseia-se por algo que seja realmente novo.
E então a vida nos prepara uma grande surpresa:
é que em se fazendo 60 anos tornou-se concreta a possibilidade de se transformar em avô pela chegada de um filho dos seus filhos!
Isso não é novidade, mas constitui algo de verdadeiramente novo!
Enéas Canhadas
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QUE TIPO DE ENERGIA ESTOU EMITINDO?
Quando olhamos uma mensagem do Bispo de Bordeaux, no ano de 1862, do Evangelho Segundo o Espiritismo, vemos uma das frases do texto de João, assim descrita:
"Sede indulgentes para as faltas alheias, quaisquer que sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias acções, e o senhor usará de indulgência para convosco, com asastes para com os outros"
Muito se pegarmos a partir daqui, vemos que a energia que está gravitando em nós, geralmente vem por acções que não conseguimos perdoar em terceiros, na sociedade, na família, e em nossos compromissos.
Vivemos tormentos, pelos erros do passado, não conseguimos perdoar e alguns de nossos algozes o que é pior já morreram, estão noutra, e nós estamos aqui ainda remoendo, o que podemos trazer para perto de nós então?
Bons espíritos?
Boas energias?
Claro que não, se vivemos em sexolatria, em busca de amores impossíveis, em busca de vingança, com raiva, magoa, falta de perdão, negatividade, iremos trazer o mal, viveremos doentes, perturbados, com insónia, dores na costas, estômago, e não adianta tomar passe espírita em dose cavalar, só mudará quando mudarmos os pensamentos, e as nossas atitudes, acredite o Universo actua para você e não contra você a natureza é uma forma de você se energizar e reflectir.
Estamos vendo a depressão cobrir a sociedade numa velocidade maior que o vírus fatal Ebola, vemos suicídios, doenças, revoltas, brigas, discussões, e nada muda, porque não muda a energia que estamos emitindo, e logo por sequência recebendo.
Aprenda algo que ensinava um de meus professores espíritas, você pode odiar uma pessoa, desejar o que quiser a ela, porém se ela não estiver nem aí contigo, esta energia do mal que você gera, baterá na pessoa, não vai lhe atingir, mas sim atingir a você, é preciso isto?
Vivemos uma falta de tolerância para com o próximo, e para connosco mesmo, e o tempo vai passando, e estamos esquecendo que nossa vida corre, o dia de ontem não voltará mais, o dia de amanhã é incerto, somente o hoje é real.
O objectivo aqui com os senhores é que procurem mais um contacto consigo mesmo, com vossos mentores espirituais, com a prece, com o perdão.
Jesus disse, reconcilia-te enquanto está a caminho, necessariamente isto não quer dizer para você fazer festas de amor, com um algoz, mas lhe fornecer o perdão com ele ou ela vivo, e seguir sua vida.
Emitir para você e para quem te ama, e você realmente ama, boas energias, e com isto bons espíritos, praticar a doutrina, ajudar, participar, fazer mais preces, e agradecer.
Parem de pensar na morte, os livros sobre a temática cresce a cada dia, parem de olhar para a próxima etapa da vida no plano espiritual como uma saída.
Não haverá saída se não terminar a jornada aqui de maneira positiva.
Allan Kardec codificou a doutrina espírita, não a inventou, foi apenas um seguidor de suas convicções, da sua fé em Deus, da sua confiança nas mensagens e nos deu ferramentas, para tocar a vida de forma mais adequada.
No mesmo livro citado aqui do Evangelho Segundo Espiritismo, em 1863, o espírito protector na cidade de Bordeaux, sob o título José, nos fala da indulgência, que devemos ter para com nossos irmãos, mas que poucos praticam.
Eu iria mais longe, as vezes não praticamos nem connosco mesmo, por isto não permita que pensamentos negativos, tomem conta de sua mente seja você um homem, ou uma mulher.
Meu amigo e escritor espírita Richard Simonetti relembra Jesus, num dos seus programas, e nos diz, "pense o bem o tempo todo, não permita que pensamentos negativos vos dominem, e como disse o mestre que A CADA DIA BASTAM SUAS PREOCUPAÇÕES."
Ou seja, não busque problemas, e não fique pensando demais siga, perdoe, tire as negativas formas de pensar de agir de perto de si, só assim conseguirá evoluir.
Lembre que o rigor desalenta, afasta, irrita, e só atrai espíritos do mal, e coisas ruins.
É hora de pararmos de responsabilizar espíritos pelas nossas atitudes, quem gera uma situação boa ou má somos nós mesmos, e algo ruim lhe está acontecendo não se esqueça é a colheita, que é obrigatória, o plantio foi livre, então tenha personalidade de não querer que resolvam mazelas feitas por ti.
Ajuda? claro sempre virá, dentro da lei da proporcionalidade, da regra que nos mantém ligados ao mundo espiritual, a vida é o importante aqui, a próxima fase está por vir, sinta-se feliz por estar aqui, com as pessoas que está, da forma que está, agradeça mais, olhe para Jesus, veja o sentido real do que significa o amor de Deus, o amor fraterno, e o faça a partir de ti mesmo, para não chegar ao plano espiritual, derrotado e apenas lamentando, sua jornada é sua jornada, sem milagres, apenas com bons momentos, e maus momentos como todos, manter sempre os mares calmos, e céu azul, depende muito da rota que for escolher.
Emita amor, emita perdão, acreditem ou não em ti, o que valerá durante a vida, e após a morte do corpo físico é o que de facto pensa sua mente, e o que sente seu coração.
David Chinaglia
§.§.§- Ave sem Ninho
"Sede indulgentes para as faltas alheias, quaisquer que sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias acções, e o senhor usará de indulgência para convosco, com asastes para com os outros"
Muito se pegarmos a partir daqui, vemos que a energia que está gravitando em nós, geralmente vem por acções que não conseguimos perdoar em terceiros, na sociedade, na família, e em nossos compromissos.
Vivemos tormentos, pelos erros do passado, não conseguimos perdoar e alguns de nossos algozes o que é pior já morreram, estão noutra, e nós estamos aqui ainda remoendo, o que podemos trazer para perto de nós então?
Bons espíritos?
Boas energias?
Claro que não, se vivemos em sexolatria, em busca de amores impossíveis, em busca de vingança, com raiva, magoa, falta de perdão, negatividade, iremos trazer o mal, viveremos doentes, perturbados, com insónia, dores na costas, estômago, e não adianta tomar passe espírita em dose cavalar, só mudará quando mudarmos os pensamentos, e as nossas atitudes, acredite o Universo actua para você e não contra você a natureza é uma forma de você se energizar e reflectir.
Estamos vendo a depressão cobrir a sociedade numa velocidade maior que o vírus fatal Ebola, vemos suicídios, doenças, revoltas, brigas, discussões, e nada muda, porque não muda a energia que estamos emitindo, e logo por sequência recebendo.
Aprenda algo que ensinava um de meus professores espíritas, você pode odiar uma pessoa, desejar o que quiser a ela, porém se ela não estiver nem aí contigo, esta energia do mal que você gera, baterá na pessoa, não vai lhe atingir, mas sim atingir a você, é preciso isto?
Vivemos uma falta de tolerância para com o próximo, e para connosco mesmo, e o tempo vai passando, e estamos esquecendo que nossa vida corre, o dia de ontem não voltará mais, o dia de amanhã é incerto, somente o hoje é real.
O objectivo aqui com os senhores é que procurem mais um contacto consigo mesmo, com vossos mentores espirituais, com a prece, com o perdão.
Jesus disse, reconcilia-te enquanto está a caminho, necessariamente isto não quer dizer para você fazer festas de amor, com um algoz, mas lhe fornecer o perdão com ele ou ela vivo, e seguir sua vida.
Emitir para você e para quem te ama, e você realmente ama, boas energias, e com isto bons espíritos, praticar a doutrina, ajudar, participar, fazer mais preces, e agradecer.
Parem de pensar na morte, os livros sobre a temática cresce a cada dia, parem de olhar para a próxima etapa da vida no plano espiritual como uma saída.
Não haverá saída se não terminar a jornada aqui de maneira positiva.
Allan Kardec codificou a doutrina espírita, não a inventou, foi apenas um seguidor de suas convicções, da sua fé em Deus, da sua confiança nas mensagens e nos deu ferramentas, para tocar a vida de forma mais adequada.
No mesmo livro citado aqui do Evangelho Segundo Espiritismo, em 1863, o espírito protector na cidade de Bordeaux, sob o título José, nos fala da indulgência, que devemos ter para com nossos irmãos, mas que poucos praticam.
Eu iria mais longe, as vezes não praticamos nem connosco mesmo, por isto não permita que pensamentos negativos, tomem conta de sua mente seja você um homem, ou uma mulher.
Meu amigo e escritor espírita Richard Simonetti relembra Jesus, num dos seus programas, e nos diz, "pense o bem o tempo todo, não permita que pensamentos negativos vos dominem, e como disse o mestre que A CADA DIA BASTAM SUAS PREOCUPAÇÕES."
Ou seja, não busque problemas, e não fique pensando demais siga, perdoe, tire as negativas formas de pensar de agir de perto de si, só assim conseguirá evoluir.
Lembre que o rigor desalenta, afasta, irrita, e só atrai espíritos do mal, e coisas ruins.
É hora de pararmos de responsabilizar espíritos pelas nossas atitudes, quem gera uma situação boa ou má somos nós mesmos, e algo ruim lhe está acontecendo não se esqueça é a colheita, que é obrigatória, o plantio foi livre, então tenha personalidade de não querer que resolvam mazelas feitas por ti.
Ajuda? claro sempre virá, dentro da lei da proporcionalidade, da regra que nos mantém ligados ao mundo espiritual, a vida é o importante aqui, a próxima fase está por vir, sinta-se feliz por estar aqui, com as pessoas que está, da forma que está, agradeça mais, olhe para Jesus, veja o sentido real do que significa o amor de Deus, o amor fraterno, e o faça a partir de ti mesmo, para não chegar ao plano espiritual, derrotado e apenas lamentando, sua jornada é sua jornada, sem milagres, apenas com bons momentos, e maus momentos como todos, manter sempre os mares calmos, e céu azul, depende muito da rota que for escolher.
Emita amor, emita perdão, acreditem ou não em ti, o que valerá durante a vida, e após a morte do corpo físico é o que de facto pensa sua mente, e o que sente seu coração.
David Chinaglia
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Pluralidade das existências, o elo perdido da mensagem cristã
por Jorge Hessen
Jessica Lima, de 23 anos, passou mal no dia 23 de dezembro de 2018 e foi socorrida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Delmiro Gouveia (AL).
Segundo a direção do centro médico, a paciente sofreu diversas paradas cardíacas e, devido ao estado grave de saúde, foi transferida para o hospital de Palmeira dos Índios (AL), mas teve uma infecção generalizada e desencarnou.
Durante o velório na sala da casa da família, alguns parentes tiraram o corpo do caixão e o colocaram em uma cama em um dos quartos do imóvel.
Eles acreditavam que a jovem iria ressuscitar.
Um médico e a polícia foram accionados para que o corpo fosse recolocado no caixão e enterrado.
Após o sepultamento a família fez uma vigília no cemitério porque acreditava que Jéssica poderia ressuscitar a qualquer momento. (1)
Parece até uma anedota, mas, como se observa, ainda há “cristãos” que creem na lendária “ressurreição” do corpo físico.
Porém, os espíritas sabemos que Jessica não ressuscitará, mas voltará futuramente à vida física pelas vias da reencarnação.
Sim!! E foi Jesus que ensinou a Nicodemos que “era necessário nascer de novo”. (2)
Infelizmente, ainda hoje, pastores e “bispos” evangélicos (ou protestantes), o clero católico, os reverendos anglicanos, líderes da igreja ortodoxa, teólogos “independentes” e outros religiosos recusam a reencarnação, quase sempre fundamentados especialmente no “versículo 27 do capítulo 9, da epístola atribuída a Paulo, dirigida aos hebreus, afirmando que:
"aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo". (3)
Pronto! Caso encerrado!
Ora, se em nossa trajectória evolutiva morremos uma única vez, logo, a reencarnação é uma falácia.
Será mesmo?
Os negadores da reencarnação dogmatizaram a lição do “nascer de novo”, justificando a “ressurreição” da filha de Jairo (4), do filho da viúva de Naim (5) e do Lázaro (6).
A bem da verdade, as personagens “ressuscitadas” por Jesus sequer estavam mortas, tão somente estavam acometidas de catalepsia patológica (7).
O Mestre assegurou que a verdade libertaria o homem, logicamente, se a verdade (reencarnação) está sendo negada aos “cristãos”, fica evidente que os “sabichões” das escrituras não se encontram livres, ou o que é pior, estão ofuscados na mais absoluta estupidez.
Por conseguinte, são cegos que guiam cegos em direção ao despenhadeiro da ignorância tal como sucedeu no seio da família de Jessica.
Reflictamos:
“Após a transfiguração de Jesus, no Monte Tabor, os [três] discípulos o interrogam:
Por que dizem os escribas ser preciso que antes volte Elias?
Jesus lhes respondeu:
É Verdade que Elias há de vir e restabelecer todas as coisas:
mas, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como lhes aprouve [João já havia sido decapitado].
É assim que farão sofrer o Filho do Homem.
Então os [três] discípulos compreenderam que fora de João Baptista que ele falara”. (8)
Aqui não há margens para simplórias divagações teológicas.
Os [três] discípulos compreenderam por si próprios que João Baptista (filho de Isabel e primo de Jesus) era o profeta Elias reencarnado (isso mesmo! REENCARNADO!).
Ora, “a ideia de que João Baptista era Elias e que os profetas podiam reviver na Terra” se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos.
Jessica Lima, de 23 anos, passou mal no dia 23 de dezembro de 2018 e foi socorrida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Delmiro Gouveia (AL).
Segundo a direção do centro médico, a paciente sofreu diversas paradas cardíacas e, devido ao estado grave de saúde, foi transferida para o hospital de Palmeira dos Índios (AL), mas teve uma infecção generalizada e desencarnou.
Durante o velório na sala da casa da família, alguns parentes tiraram o corpo do caixão e o colocaram em uma cama em um dos quartos do imóvel.
Eles acreditavam que a jovem iria ressuscitar.
Um médico e a polícia foram accionados para que o corpo fosse recolocado no caixão e enterrado.
Após o sepultamento a família fez uma vigília no cemitério porque acreditava que Jéssica poderia ressuscitar a qualquer momento. (1)
Parece até uma anedota, mas, como se observa, ainda há “cristãos” que creem na lendária “ressurreição” do corpo físico.
Porém, os espíritas sabemos que Jessica não ressuscitará, mas voltará futuramente à vida física pelas vias da reencarnação.
Sim!! E foi Jesus que ensinou a Nicodemos que “era necessário nascer de novo”. (2)
Infelizmente, ainda hoje, pastores e “bispos” evangélicos (ou protestantes), o clero católico, os reverendos anglicanos, líderes da igreja ortodoxa, teólogos “independentes” e outros religiosos recusam a reencarnação, quase sempre fundamentados especialmente no “versículo 27 do capítulo 9, da epístola atribuída a Paulo, dirigida aos hebreus, afirmando que:
"aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo". (3)
Pronto! Caso encerrado!
Ora, se em nossa trajectória evolutiva morremos uma única vez, logo, a reencarnação é uma falácia.
Será mesmo?
Os negadores da reencarnação dogmatizaram a lição do “nascer de novo”, justificando a “ressurreição” da filha de Jairo (4), do filho da viúva de Naim (5) e do Lázaro (6).
A bem da verdade, as personagens “ressuscitadas” por Jesus sequer estavam mortas, tão somente estavam acometidas de catalepsia patológica (7).
O Mestre assegurou que a verdade libertaria o homem, logicamente, se a verdade (reencarnação) está sendo negada aos “cristãos”, fica evidente que os “sabichões” das escrituras não se encontram livres, ou o que é pior, estão ofuscados na mais absoluta estupidez.
Por conseguinte, são cegos que guiam cegos em direção ao despenhadeiro da ignorância tal como sucedeu no seio da família de Jessica.
Reflictamos:
“Após a transfiguração de Jesus, no Monte Tabor, os [três] discípulos o interrogam:
Por que dizem os escribas ser preciso que antes volte Elias?
Jesus lhes respondeu:
É Verdade que Elias há de vir e restabelecer todas as coisas:
mas, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como lhes aprouve [João já havia sido decapitado].
É assim que farão sofrer o Filho do Homem.
Então os [três] discípulos compreenderam que fora de João Baptista que ele falara”. (8)
Aqui não há margens para simplórias divagações teológicas.
Os [três] discípulos compreenderam por si próprios que João Baptista (filho de Isabel e primo de Jesus) era o profeta Elias reencarnado (isso mesmo! REENCARNADO!).
Ora, “a ideia de que João Baptista era Elias e que os profetas podiam reviver na Terra” se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Se fosse errónea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras.
Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária, quando diz:
"Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo".
E insiste, acrescentando:
“Não te admires de que eu te haja dito ser preciso nasças de novo”. (9)
O livro dos Reis anota:
“Era um homem vestido de pelos, e com os lombos cingidos dum cinto de couro.
Então disse ele: É Elias”. (10)
O profeta Malaquias narra:
“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. (11)
O evangelista Lucas regista:
“Apareceu-lhe, então, um anjo do Senhor, em pé à direita do altar do incenso.
E Zacarias [progenitor de João Baptista], vendo-o, ficou turbado, e o temor o assaltou.
Mas o anjo lhe disse:
Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João; virá adiante dele no espírito e poder de Elias [reencarnado]”. (12)
O jovem evangelista Marcos assinala:
“Então lhe perguntaram:
Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
Respondeu-lhes Jesus:
Na verdade Elias havia de vir primeiro, a restaurar todas as coisas; e como é que está escrito acerca do Filho do homem que ele deva padecer muito e ser aviltado?
Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo quanto quiseram, como dele está escrito”. (13)
Mateus mais uma vez anota:
“E desde os dias de João, o Baptista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto.
Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
E, se quereis dar crédito, é este (João Baptista) o Elias que havia de vir [pela reencarnação].
Quem tem ouvidos, ouça”. (14)
E Jesus falou aos seus discípulos, dizendo:
“Que dizem os homens que é o Filho do homem?
E eles responderam:
Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros ainda que é Jeremias ou algum dos profetas". (15)
Confirmação mais clara que as declarações de Jesus acima é impossível.
O Mestre, na sua excelsitude, sabia da reencarnação antecedente do filho de Zacarias e Isabel, e explicou que as pessoas fizeram o que quiseram com Elias [João Baptista], mas que não o reconheceram, e também não poderiam, pois o profeta Elias estava reencarnado no corpo de João Baptista.
Enfim, não é tão difícil assim compreender a realidade da reencarnação; basta recorrer aos episódios sucedidos à época de Jesus, seja diante de Nicodemos, seja a confirmação do renascimento de Elias João Baptista e até mesmo o evento do Cego de Nascença nas cercanias da piscina de Siloé.
Simples assim!!!
Referências bibliográficas:
[1] Disponível em https://goo.gl/w6DisRacesso: 25/01/2019.
[2] João: 3
[3] Hebreus: 9
[4] Mateus: 9
[5] Lucas: 7
[6] João: 11
[7] No passado existiram casos de pessoas que foram enterradas vivas e na verdade estavam passando pela catalepsia patológica.
Muitos especialistas, contudo, afirmam que isso não seria possível nos dias de hoje, pois já existem recursos tecnológicos que, quando correctamente utilizados, não falham ao definir os sinais vitais e permitem atestar o óbito com precisão.
[8] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 2001, Cap. IV.
[9] Idem.
[10] 2 Reis: 1
[11] Malaquias: 4
[12] Lucas: 1
[13] Marcos: 9
[14] Mateus: 11
[15] Mateus: 15.
§.§.§- Ave sem Ninho
Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária, quando diz:
"Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo".
E insiste, acrescentando:
“Não te admires de que eu te haja dito ser preciso nasças de novo”. (9)
O livro dos Reis anota:
“Era um homem vestido de pelos, e com os lombos cingidos dum cinto de couro.
Então disse ele: É Elias”. (10)
O profeta Malaquias narra:
“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. (11)
O evangelista Lucas regista:
“Apareceu-lhe, então, um anjo do Senhor, em pé à direita do altar do incenso.
E Zacarias [progenitor de João Baptista], vendo-o, ficou turbado, e o temor o assaltou.
Mas o anjo lhe disse:
Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João; virá adiante dele no espírito e poder de Elias [reencarnado]”. (12)
O jovem evangelista Marcos assinala:
“Então lhe perguntaram:
Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
Respondeu-lhes Jesus:
Na verdade Elias havia de vir primeiro, a restaurar todas as coisas; e como é que está escrito acerca do Filho do homem que ele deva padecer muito e ser aviltado?
Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo quanto quiseram, como dele está escrito”. (13)
Mateus mais uma vez anota:
“E desde os dias de João, o Baptista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto.
Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João.
E, se quereis dar crédito, é este (João Baptista) o Elias que havia de vir [pela reencarnação].
Quem tem ouvidos, ouça”. (14)
E Jesus falou aos seus discípulos, dizendo:
“Que dizem os homens que é o Filho do homem?
E eles responderam:
Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros ainda que é Jeremias ou algum dos profetas". (15)
Confirmação mais clara que as declarações de Jesus acima é impossível.
O Mestre, na sua excelsitude, sabia da reencarnação antecedente do filho de Zacarias e Isabel, e explicou que as pessoas fizeram o que quiseram com Elias [João Baptista], mas que não o reconheceram, e também não poderiam, pois o profeta Elias estava reencarnado no corpo de João Baptista.
Enfim, não é tão difícil assim compreender a realidade da reencarnação; basta recorrer aos episódios sucedidos à época de Jesus, seja diante de Nicodemos, seja a confirmação do renascimento de Elias João Baptista e até mesmo o evento do Cego de Nascença nas cercanias da piscina de Siloé.
Simples assim!!!
Referências bibliográficas:
[1] Disponível em https://goo.gl/w6DisRacesso: 25/01/2019.
[2] João: 3
[3] Hebreus: 9
[4] Mateus: 9
[5] Lucas: 7
[6] João: 11
[7] No passado existiram casos de pessoas que foram enterradas vivas e na verdade estavam passando pela catalepsia patológica.
Muitos especialistas, contudo, afirmam que isso não seria possível nos dias de hoje, pois já existem recursos tecnológicos que, quando correctamente utilizados, não falham ao definir os sinais vitais e permitem atestar o óbito com precisão.
[8] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 2001, Cap. IV.
[9] Idem.
[10] 2 Reis: 1
[11] Malaquias: 4
[12] Lucas: 1
[13] Marcos: 9
[14] Mateus: 11
[15] Mateus: 15.
§.§.§- Ave sem Ninho
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PLANEAMENTO REENCARNATÓRIO
Antes da reencarnação, é preparado todo um projecto para o espírito voltar a matéria, independente dele ser capaz ou não de participar de tal planeamento, pois há caso em que o espírito não tem capacidade de participar deste processo, devido a perturbações que impede analisar a sua vida futura.
O objectivo deste planeamento é estabelecer as metas e ajudar na conduta, para reparar as faltas e erros cometidos pelo espírito anteriormente, vendo como vai se dar os objectivos de reencarnação, que é o aprendizado, a evolução moral e espiritual, e as reparações; tudo é levado em conta, as conquistas e as faltas, sendo tudo planeado por espíritos evoluídos, e não existindo reencarnações iguais.
QUANDO O ESPÍRITO TEM CONDIÇÃO ele escolhe cada detalhe do corpo físico que habitará, a estatura, o peso, a cor da pele, o tipo de cabelo... ou seja, somos o resultado de nossas própria escolhas.
UMA ENCARNAÇÃO SEMI-VOLUNTÁRIA, SE DAR DA SEGUINTE FORMA:
Primeiramente no planeamento são determinados os grandes acontecimentos, que influi directamente na vida, como: a escolha dos pais e familiares; o tempo de vida na terra; o sexo; doenças que enfrentará, ou não; casamento (com quem casará); filhos (quantidade e sexo); profissão; o mapeamento dos cromossomas, com a herança dos progenitores para determinar as características hereditárias.
Nesta fase preparatória o espírito vai perdendo contacto com a esfera espiritual, a medida em que a aproximação com os pais se intensifica, pois essa convivência propicia ao espírito entrar no clima vibracional dos pais, para que a sintonia seja a melhor possível, e que interaja com dinâmica com os progenitores.
No plano extra físico é feito um trabalho de diminuição do perispírito, organizando-o; este processo é para que o espírito se ligue com a célula-ovo quando a fecundação acontecer, a miniaturização do espírito é feita encima de operações bioenergéticas e magnético-espiritual, sendo executado pelos espíritos construtores.
O espermatozóide é cuidadosamente seleccionado, pois tem que trazer a carga genética apropriada, de acordo com as necessidades estabelecidas anteriormente, com os mapas cromossómicos.
Depois da escolha do espermatozóide e do óvulo seleccionado, ocorre a fecundação; a partir da fecundação dar inicio a formação do corpo, que se estende até o nascimento.
Sabemos que o período de formação do corpo se dar pelas múltiplas divisões celulares, nesta fase o espírito reencarnante cria por meio do seu perispírito um campo magnético, este actua como um molde onde as células físicas vão se ajustando, para dar forma ao futuro corpo físico.
A UNIÃO DO ESPÍRITO COM OS IMPLEMENTOS FÍSICOS COMEÇA NO MOMENTO DA CONCEPÇÃO, se ligam pelo laço Fluídico que vai se apertando, cada vez mais, então o encaixe final do espírito com o corpo físicos, se dar quando o bebé nasce e chora pela primeira vez.
No entanto, a fase de adaptação a vida não se completa no nascimento, mas aos 7 anos de idade, quando ocorre a plena integração ao corpo físico.
Mas todo esse processo reencarnatório pode mudar por causa do livre arbítrio (as escolhas) do encarnado.
(Jardim Espírita).
§.§.§- Ave sem Ninho
O objectivo deste planeamento é estabelecer as metas e ajudar na conduta, para reparar as faltas e erros cometidos pelo espírito anteriormente, vendo como vai se dar os objectivos de reencarnação, que é o aprendizado, a evolução moral e espiritual, e as reparações; tudo é levado em conta, as conquistas e as faltas, sendo tudo planeado por espíritos evoluídos, e não existindo reencarnações iguais.
QUANDO O ESPÍRITO TEM CONDIÇÃO ele escolhe cada detalhe do corpo físico que habitará, a estatura, o peso, a cor da pele, o tipo de cabelo... ou seja, somos o resultado de nossas própria escolhas.
UMA ENCARNAÇÃO SEMI-VOLUNTÁRIA, SE DAR DA SEGUINTE FORMA:
Primeiramente no planeamento são determinados os grandes acontecimentos, que influi directamente na vida, como: a escolha dos pais e familiares; o tempo de vida na terra; o sexo; doenças que enfrentará, ou não; casamento (com quem casará); filhos (quantidade e sexo); profissão; o mapeamento dos cromossomas, com a herança dos progenitores para determinar as características hereditárias.
Nesta fase preparatória o espírito vai perdendo contacto com a esfera espiritual, a medida em que a aproximação com os pais se intensifica, pois essa convivência propicia ao espírito entrar no clima vibracional dos pais, para que a sintonia seja a melhor possível, e que interaja com dinâmica com os progenitores.
No plano extra físico é feito um trabalho de diminuição do perispírito, organizando-o; este processo é para que o espírito se ligue com a célula-ovo quando a fecundação acontecer, a miniaturização do espírito é feita encima de operações bioenergéticas e magnético-espiritual, sendo executado pelos espíritos construtores.
O espermatozóide é cuidadosamente seleccionado, pois tem que trazer a carga genética apropriada, de acordo com as necessidades estabelecidas anteriormente, com os mapas cromossómicos.
Depois da escolha do espermatozóide e do óvulo seleccionado, ocorre a fecundação; a partir da fecundação dar inicio a formação do corpo, que se estende até o nascimento.
Sabemos que o período de formação do corpo se dar pelas múltiplas divisões celulares, nesta fase o espírito reencarnante cria por meio do seu perispírito um campo magnético, este actua como um molde onde as células físicas vão se ajustando, para dar forma ao futuro corpo físico.
A UNIÃO DO ESPÍRITO COM OS IMPLEMENTOS FÍSICOS COMEÇA NO MOMENTO DA CONCEPÇÃO, se ligam pelo laço Fluídico que vai se apertando, cada vez mais, então o encaixe final do espírito com o corpo físicos, se dar quando o bebé nasce e chora pela primeira vez.
No entanto, a fase de adaptação a vida não se completa no nascimento, mas aos 7 anos de idade, quando ocorre a plena integração ao corpo físico.
Mas todo esse processo reencarnatório pode mudar por causa do livre arbítrio (as escolhas) do encarnado.
(Jardim Espírita).
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Médiuns Irresponsáveis
Associou-se indevidamente à pessoa portadora de mediunidade ostensiva a qualidade de Espírito elevado.
O desconhecimento do Espiritismo ou a informação superficial sobre a sua estrutura deu lugar a pessoas insensatas considerarem que, o facto de alguém ser possuidor de amplas faculdades medianímicas, caracteriza-se como um ser privilegiado, digno de encômios e projecção, ao mesmo tempo possuidor de um carácter diamantino, merecendo relevante consideração e destaque social.
Enganam-se aqueles que assim procedem, e agem perigosamente, porquanto, a mediunidade é faculdade orgânica, de que quase todos os indivíduos são portadores, variando de intensidade e de recursos que facultem o intercâmbio com os Espíritos, encarnados ou não.
Neutra, do ponto de vista moral, em si mesma, a mediunidade apresenta-se como oportunidade de serviço edificante, que enseja ao seu portador os meios de auto-iluminar-se, de crescer moral e intelectualmente, de ampliar os dons espirituais, sobretudo, preparando-se para enfrentar a consciência após a desencarnação.
Às vezes, Espíritos broncos e rudes apresentam admiráveis possibilidades mediúnicas, que não sabem ou não querem aproveitar devidamente, enquanto outros que se dedicam ao Bem, que estudam as técnicas da educação das faculdades psíquicas, não conseguem mais do que simples manifestações, fragmentárias, irregulares, quase decepcionantes.
Não se devem entristecer aqueles que gostariam de cooperar com a mediunidade ostensiva, porquanto a seara do amor possui campo livre para todos os tipos de serviço que se possa imaginar.
Ser médium da vida, ajudando, no lar e fora dele, exercitando as virtudes conhecidas, constitui forma elevada de contribuir para o progresso e desenvolvimento da Humanidade.
Através da palavra, oral e escrita, quantos socorros podem ser dispensados, educando-se as criaturas, orientando-as, levando-as à edificação pessoal, na condição de médium do esclarecimento?!
Contribuindo, nas actividades espirituais da Casa Espírita, pela oração e concentração durante as reuniões especializadas de doutrinação, qualquer um se torna médium de apoio.
Da mesma forma, através da aplicação dos passes, da fluidificação da água, brindando a bioenérgia, logra-se a posição de médium da saúde.
Na visita aos enfermos, mantendo diálogos confortadores, ouvindo-os com paciência e interesse, amplia-se o campo da mediunidade de esperança.
Mediante o dialogo com os aturdidos e perversos, de um ou do outro plano da vida, exerce-se a mediunidade fraternal da iluminação de consciência.
Neste mister, aguça-se a percepção espiritual e desenvolvem-se os pródromos das faculdades adormecidas, que se irão tornando mais lúcidas, a fim de serem usadas dignamente em futuros cometimentos das próximas reencarnações.
Ser médium é tornar-se instrumento; e, de alguma forma, como todos nos encontramos entre dois pontos distantes, eis-nos incursos na posição de intermediários.
Ter facilidade, porém, para sentir os Espíritos é compromisso que vai além da simples aptidão de contactá-los.
Desse modo, à semelhança da inteligência que se pode apresentar em indivíduos de péssimo carácter, que a usam egoística, perversamente, ou como a memória, que brota em criaturas desprovidas de lucidez intelectual, e perde-se, pela falta de uso, também a mediunidade não é sintoma de evolução espiritual.
Allan Kardec, que veio em nobre missão, Espírito evoluído que é, viveu sem apresentar qualquer faculdade mediúnica ostensiva, enquanto outros indivíduos do seu tempo, que exerceram a faculdade medianímica, por inferioridade moral, venderam os seus serviços, enxovalharam-na, criaram graves empecilhos à divulgação da Doutrina Espírita que, indevidamente, foi confundida com os maus exemplos desses médiuns inescrupulosos e irresponsáveis.
Certamente, o médium ostensivo, aquele que facilmente se comunica com os Espíritos, quando é dotado de sentimentos nobres e possui elevação, torna-se missionário do Bem nas tarefas a que vai convocado, ampliando os horizontes do pensamento para a imortalidade, para a vitória do ser libertado de todas as paixões primitivas.
O desconhecimento do Espiritismo ou a informação superficial sobre a sua estrutura deu lugar a pessoas insensatas considerarem que, o facto de alguém ser possuidor de amplas faculdades medianímicas, caracteriza-se como um ser privilegiado, digno de encômios e projecção, ao mesmo tempo possuidor de um carácter diamantino, merecendo relevante consideração e destaque social.
Enganam-se aqueles que assim procedem, e agem perigosamente, porquanto, a mediunidade é faculdade orgânica, de que quase todos os indivíduos são portadores, variando de intensidade e de recursos que facultem o intercâmbio com os Espíritos, encarnados ou não.
Neutra, do ponto de vista moral, em si mesma, a mediunidade apresenta-se como oportunidade de serviço edificante, que enseja ao seu portador os meios de auto-iluminar-se, de crescer moral e intelectualmente, de ampliar os dons espirituais, sobretudo, preparando-se para enfrentar a consciência após a desencarnação.
Às vezes, Espíritos broncos e rudes apresentam admiráveis possibilidades mediúnicas, que não sabem ou não querem aproveitar devidamente, enquanto outros que se dedicam ao Bem, que estudam as técnicas da educação das faculdades psíquicas, não conseguem mais do que simples manifestações, fragmentárias, irregulares, quase decepcionantes.
Não se devem entristecer aqueles que gostariam de cooperar com a mediunidade ostensiva, porquanto a seara do amor possui campo livre para todos os tipos de serviço que se possa imaginar.
Ser médium da vida, ajudando, no lar e fora dele, exercitando as virtudes conhecidas, constitui forma elevada de contribuir para o progresso e desenvolvimento da Humanidade.
Através da palavra, oral e escrita, quantos socorros podem ser dispensados, educando-se as criaturas, orientando-as, levando-as à edificação pessoal, na condição de médium do esclarecimento?!
Contribuindo, nas actividades espirituais da Casa Espírita, pela oração e concentração durante as reuniões especializadas de doutrinação, qualquer um se torna médium de apoio.
Da mesma forma, através da aplicação dos passes, da fluidificação da água, brindando a bioenérgia, logra-se a posição de médium da saúde.
Na visita aos enfermos, mantendo diálogos confortadores, ouvindo-os com paciência e interesse, amplia-se o campo da mediunidade de esperança.
Mediante o dialogo com os aturdidos e perversos, de um ou do outro plano da vida, exerce-se a mediunidade fraternal da iluminação de consciência.
Neste mister, aguça-se a percepção espiritual e desenvolvem-se os pródromos das faculdades adormecidas, que se irão tornando mais lúcidas, a fim de serem usadas dignamente em futuros cometimentos das próximas reencarnações.
Ser médium é tornar-se instrumento; e, de alguma forma, como todos nos encontramos entre dois pontos distantes, eis-nos incursos na posição de intermediários.
Ter facilidade, porém, para sentir os Espíritos é compromisso que vai além da simples aptidão de contactá-los.
Desse modo, à semelhança da inteligência que se pode apresentar em indivíduos de péssimo carácter, que a usam egoística, perversamente, ou como a memória, que brota em criaturas desprovidas de lucidez intelectual, e perde-se, pela falta de uso, também a mediunidade não é sintoma de evolução espiritual.
Allan Kardec, que veio em nobre missão, Espírito evoluído que é, viveu sem apresentar qualquer faculdade mediúnica ostensiva, enquanto outros indivíduos do seu tempo, que exerceram a faculdade medianímica, por inferioridade moral, venderam os seus serviços, enxovalharam-na, criaram graves empecilhos à divulgação da Doutrina Espírita que, indevidamente, foi confundida com os maus exemplos desses médiuns inescrupulosos e irresponsáveis.
Certamente, o médium ostensivo, aquele que facilmente se comunica com os Espíritos, quando é dotado de sentimentos nobres e possui elevação, torna-se missionário do Bem nas tarefas a que vai convocado, ampliando os horizontes do pensamento para a imortalidade, para a vitória do ser libertado de todas as paixões primitivas.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Normalmente, e as excepções são subentendidas, os portadores de mediunidade ostensivas, porque se encontram em provações reparadoras, falham no desiderato, após o deslumbramento que provocam e a auto-fascinação a que se entregam por invigilância e presunção.
Toda e qualquer expressão de mediunidade exige disciplina, educação, correspondente conduta moral e social do seu portador, a fim de facultar-lhe a sintonia com Espíritos Superiores, embora o convívio com os infelizes, que lhe cumpre socorrer.
O médium irresponsável, porém, não é apenas aquele que, ignorando os recursos de que se encontra investido, gera embaraços e perturbações, tombando nas malhas da própria pusilanimidade, mas também, aqueloutros que, esclarecidos da gravidade do compromisso, se permitem deslizes morais, veleidades típicas do carácter doentio, terminando vitimados pelas obsessões cruéis. Todo aquele, portanto, que deseje entregar-se ao Bem, na seara dos médiuns, conscientize-se da responsabilidade que lhe diz respeito, e, educando a faculdade, torne-se apto para o ministério, servindo sempre e crescendo intimamente com os olhos postos no próprio e no futuro feliz da sociedade.
Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco
§.§.§- Ave sem Ninho
Toda e qualquer expressão de mediunidade exige disciplina, educação, correspondente conduta moral e social do seu portador, a fim de facultar-lhe a sintonia com Espíritos Superiores, embora o convívio com os infelizes, que lhe cumpre socorrer.
O médium irresponsável, porém, não é apenas aquele que, ignorando os recursos de que se encontra investido, gera embaraços e perturbações, tombando nas malhas da própria pusilanimidade, mas também, aqueloutros que, esclarecidos da gravidade do compromisso, se permitem deslizes morais, veleidades típicas do carácter doentio, terminando vitimados pelas obsessões cruéis. Todo aquele, portanto, que deseje entregar-se ao Bem, na seara dos médiuns, conscientize-se da responsabilidade que lhe diz respeito, e, educando a faculdade, torne-se apto para o ministério, servindo sempre e crescendo intimamente com os olhos postos no próprio e no futuro feliz da sociedade.
Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psicografia de Divaldo Franco
§.§.§- Ave sem Ninho
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Conversações Doentias
"Os médiuns obsidiados, que se recusam a reconhecer que o são se assemelham a esses doentes que se iludem sobre a própria enfermidade e se perdem, por se não submeterem a um regime salutar".
O LIVRO DOS MÉDIUNS 2ª parte, Capítulo 29º - Item 329.
Semelhante a carro de lixo que espalha emanação morbífica por onde passa, as conversações doentias assinalam os roteiros por onde seguem.
Quando se instalam, destroem o domicílio da paz e a suspeita se aloja, vitoriosa, atormentando, implacável.
Como gás de fácil expansão, o tóxico da informação menos digna se expande, asfixiando esperanças e matando aspirações superiores.
Por onde passa, a conversação infeliz gera a hipocrisia, desenvolvendo uma atmosfera anti-fraterna em que assenta suas afirmações.
A má palestra nada poupa.
Facilmente se dissolve em ácido calunioso ou brasa acusadora; atinge corações honestos e enlameia famílias enobrecidas pelo trabalho; deslustra uma existência honrada com uma frase, atirando ignomínia e desdouro; estimula a mentira, que se transforma em injúria, fomentando crime e loucura.
Nutrida pela ociosidade a conversação insidiosa é mãe da corrupção moral.
Se os ensinos edificantes tentam exaltar a dignidade e o dever, oferecendo campo à verdade e ao brio, o veneno da informação descaridosa aparece pretextando ingenuidade e destrói, impiedoso, a cultura da dignidade.
Surge aparentemente inofensiva numa frase pérfida para alastrar-se virulenta numa colheita de fel.
Aparece, sorrateira, para imiscuir-se desabridamente onde não é esperada, induzindo quantos lhe dão ouvidos à infâmia e ao ódio...
É imprescindível fiscalizar-lhe as nascentes.
O cristão não lhe pode ser complacente.
Rigoroso no respeito aos ausentes, deve vigiar as entradas da mente e as "saídas do coração".
Cultor da bondade não compactua com as informações aviltantes, devendo eliminar do próprio vocabulário as expressões dúbias de significação humilhante.
Fiscaliza, atento, cada dia, as informações que te chegam ao coração.
Se te conduzem vinagre sobre a honra alheia e apresentam as feridas dos outros à tua observação, procura os recursos da oração e da piedade, e sempre disporás de bens para não caíres no fascínio negativo das sugestões do mal, renovando todas as. expressões com a mente em Jesus.
O Apóstolo Paulo, advertindo aos Coríntios, prescrevia na primeira carta aos companheiros de ministério, conforme se lê no capítulo 15, versículo 33:
"Não vos enganeis; as más palavras corrompem os bons costumes".
As conversações doentias são ácidos nos lábios da vida, queimando a esperança em todo lugar.
E os que se entregam a tais palestras são "obsidiados que se recusam a reconhecer que o são, (e) se assemelham a esses doentes que se iludem sobre a própria enfermidade e se perdem, por se não submeterem a um regime salutar."
FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 20.
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O LIVRO DOS MÉDIUNS 2ª parte, Capítulo 29º - Item 329.
Semelhante a carro de lixo que espalha emanação morbífica por onde passa, as conversações doentias assinalam os roteiros por onde seguem.
Quando se instalam, destroem o domicílio da paz e a suspeita se aloja, vitoriosa, atormentando, implacável.
Como gás de fácil expansão, o tóxico da informação menos digna se expande, asfixiando esperanças e matando aspirações superiores.
Por onde passa, a conversação infeliz gera a hipocrisia, desenvolvendo uma atmosfera anti-fraterna em que assenta suas afirmações.
A má palestra nada poupa.
Facilmente se dissolve em ácido calunioso ou brasa acusadora; atinge corações honestos e enlameia famílias enobrecidas pelo trabalho; deslustra uma existência honrada com uma frase, atirando ignomínia e desdouro; estimula a mentira, que se transforma em injúria, fomentando crime e loucura.
Nutrida pela ociosidade a conversação insidiosa é mãe da corrupção moral.
Se os ensinos edificantes tentam exaltar a dignidade e o dever, oferecendo campo à verdade e ao brio, o veneno da informação descaridosa aparece pretextando ingenuidade e destrói, impiedoso, a cultura da dignidade.
Surge aparentemente inofensiva numa frase pérfida para alastrar-se virulenta numa colheita de fel.
Aparece, sorrateira, para imiscuir-se desabridamente onde não é esperada, induzindo quantos lhe dão ouvidos à infâmia e ao ódio...
É imprescindível fiscalizar-lhe as nascentes.
O cristão não lhe pode ser complacente.
Rigoroso no respeito aos ausentes, deve vigiar as entradas da mente e as "saídas do coração".
Cultor da bondade não compactua com as informações aviltantes, devendo eliminar do próprio vocabulário as expressões dúbias de significação humilhante.
Fiscaliza, atento, cada dia, as informações que te chegam ao coração.
Se te conduzem vinagre sobre a honra alheia e apresentam as feridas dos outros à tua observação, procura os recursos da oração e da piedade, e sempre disporás de bens para não caíres no fascínio negativo das sugestões do mal, renovando todas as. expressões com a mente em Jesus.
O Apóstolo Paulo, advertindo aos Coríntios, prescrevia na primeira carta aos companheiros de ministério, conforme se lê no capítulo 15, versículo 33:
"Não vos enganeis; as más palavras corrompem os bons costumes".
As conversações doentias são ácidos nos lábios da vida, queimando a esperança em todo lugar.
E os que se entregam a tais palestras são "obsidiados que se recusam a reconhecer que o são, (e) se assemelham a esses doentes que se iludem sobre a própria enfermidade e se perdem, por se não submeterem a um regime salutar."
FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 20.
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Siga o seu caminho
A relação entre os seres é fundamental para o exercício da prosperidade colectiva tão quanto individual.
Não prosperamos sozinhos, necessitamos uns dos outros a este propósito.
Entretanto, no progresso é exigido muito mais de nós de que do outro para conseguirmos o desenvolvimento pessoal neste universo.
A evolução é como um grande campo de flores, onde a união enche os olhos de vida, esperança, alegria, sensibilidade, beleza e amor, porém, se cada unidade não fizer a sua parte aproveitando as oportunidades oferecidas, não será possível vislumbrar tantas maravilhas.
E neste propósito evoluímos, temos as oportunidades exclusivas somadas a outros mais formamos um grande laço de amor a vida alinhadas a vida mineral, vegetal, animal e amados pelos anjos de Deus que nos auxilia e governa no crescimento permanente e no fortalecimento do Ser no enfrentamento aos reveses à vitória que nos aguarda.
E se porventura, algum de nós se perder, lembre que Jesus estará junto pronto para nos resgatar.
Todavia, se aquela semente que está ao redor não quiser aproveitar as oportunidades e se acaso não quiser brotar ou desenvolver com as chances oferecidas, não se culpe pelos fracassos que ela impõe a si mesmo.
E por mais que você tente se esforçar, somente a unidade é capaz de fazer algo por si mesmo, e, não há uma semente sequer que tenha o poder de fazer a outra crescer, mas sim auxilia-la até um determinado limite.
E, no entanto, cada semente recebe o mesmo calor do sol, as águas da chuva, o adubo da terra, as estações da renovação, do nascimento e do fortalecimento sem privilégios. Como haverão sementes que terão maior facilidade de cultivo em um grande campanário, e outras com determinadas dificuldades e que terão apenas um simples filete para a sua lavoura.
Agora, aquela semente que independente de onde se encontra, e que cumpre o seu propósito sem queixas e é grata por todos os ensejos de viver e de prosperar com gratidão, em breve estará ornamentando o Reino dos Céus, e enquanto as outras que não aproveitam as oportunidades ainda deverão brotar novamente até encontrar em si a sua própria beleza e brilhar com gratidão nos jardins da vida.
Autor: espírito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
§.§.§- Ave sem Ninho
Não prosperamos sozinhos, necessitamos uns dos outros a este propósito.
Entretanto, no progresso é exigido muito mais de nós de que do outro para conseguirmos o desenvolvimento pessoal neste universo.
A evolução é como um grande campo de flores, onde a união enche os olhos de vida, esperança, alegria, sensibilidade, beleza e amor, porém, se cada unidade não fizer a sua parte aproveitando as oportunidades oferecidas, não será possível vislumbrar tantas maravilhas.
E neste propósito evoluímos, temos as oportunidades exclusivas somadas a outros mais formamos um grande laço de amor a vida alinhadas a vida mineral, vegetal, animal e amados pelos anjos de Deus que nos auxilia e governa no crescimento permanente e no fortalecimento do Ser no enfrentamento aos reveses à vitória que nos aguarda.
E se porventura, algum de nós se perder, lembre que Jesus estará junto pronto para nos resgatar.
Todavia, se aquela semente que está ao redor não quiser aproveitar as oportunidades e se acaso não quiser brotar ou desenvolver com as chances oferecidas, não se culpe pelos fracassos que ela impõe a si mesmo.
E por mais que você tente se esforçar, somente a unidade é capaz de fazer algo por si mesmo, e, não há uma semente sequer que tenha o poder de fazer a outra crescer, mas sim auxilia-la até um determinado limite.
E, no entanto, cada semente recebe o mesmo calor do sol, as águas da chuva, o adubo da terra, as estações da renovação, do nascimento e do fortalecimento sem privilégios. Como haverão sementes que terão maior facilidade de cultivo em um grande campanário, e outras com determinadas dificuldades e que terão apenas um simples filete para a sua lavoura.
Agora, aquela semente que independente de onde se encontra, e que cumpre o seu propósito sem queixas e é grata por todos os ensejos de viver e de prosperar com gratidão, em breve estará ornamentando o Reino dos Céus, e enquanto as outras que não aproveitam as oportunidades ainda deverão brotar novamente até encontrar em si a sua própria beleza e brilhar com gratidão nos jardins da vida.
Autor: espírito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
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VERDADEIRA MEDIUNIDADE A SERVIÇO DE DEUS...
A Mediunidade é uma faculdade adquirida pelo Médium por meio dos estudos e prática.
A Doutrina Espírita e os ensinamentos proporcionados por Allan Kardec contribuem para o amadurecimento dos Espíritos, tal qual as suas faculdades.
Todos os seres humanos são Médiuns, porém a faculdade mediúnica é uma capacidade intelectual que deve ser desenvolvida ao longo das encarnações.
A Mediunidade deve ser usada como instrumento da Espiritualidade Superior para a Propagação do Bem e a prática da Caridade.
Ser Médium não deve ser utilizado como sinonimo de status.
Porém, ainda há pessoas, e até mesmo Médiuns, que crêem ser a Faculdade Mediúnica um Dom de Espíritos evoluídos – isso para se colocaram como Superiores.
Falta para elas a Humildade, pois Aquele que se eleva será rebaixado.
Os Médiuns são trabalhadores de Cristo e utilizam da Mediunidade como forma de praticarem a caridade.
Inclusive muitos podem estar reparando erros de suas encarnações pregressas trabalhando para o Espiritismo.
A Mediunidade não envolve, em nenhuma circunstância, o misticismo, tão pouco o engrandecimento da imagem do Médium.
O Espiritismo, infelizmente, não escapa do charlatanismo de algumas poucas pessoas que se utilizam de forma vil da fé e espiritualidade das pessoas.
Em momentos de fragilidade, por exemplo, com o desencarne de algum parente próximo, as pessoas procuram o Espiritismo para um consolo.
Os charlatões se utilizam dessa fragilidade para se promoverem.
Os Médiuns sérios e responsáveis com o seu propósito levaram o consolo e o esclarecimento aos irmãos encarnados e desencarnados.
Porém, o fazem com o compromisso aos verdadeiros valores do Espiritismo.
Um dia um sábio espírito me disse: “Ser Médium é renunciar”.
Com sábias palavras ele me explicou que servir para Jesus é renunciar em favor da caridade ao próximo.
Ele ainda completou que a prática da Mediunidade requer muito responsabilidade e estudos.
Você quer ser Médium?
Esqueça a vaidade o status.
Estude e renuncie.
E se esse for realmente o seu propósito, e se seu espírito estiver capacitado para exercer a faculdade medianímica nesta encarnação, assim será, com muito respeito e humildade.
§.§.§- Ave sem Ninho
A Doutrina Espírita e os ensinamentos proporcionados por Allan Kardec contribuem para o amadurecimento dos Espíritos, tal qual as suas faculdades.
Todos os seres humanos são Médiuns, porém a faculdade mediúnica é uma capacidade intelectual que deve ser desenvolvida ao longo das encarnações.
A Mediunidade deve ser usada como instrumento da Espiritualidade Superior para a Propagação do Bem e a prática da Caridade.
Ser Médium não deve ser utilizado como sinonimo de status.
Porém, ainda há pessoas, e até mesmo Médiuns, que crêem ser a Faculdade Mediúnica um Dom de Espíritos evoluídos – isso para se colocaram como Superiores.
Falta para elas a Humildade, pois Aquele que se eleva será rebaixado.
Os Médiuns são trabalhadores de Cristo e utilizam da Mediunidade como forma de praticarem a caridade.
Inclusive muitos podem estar reparando erros de suas encarnações pregressas trabalhando para o Espiritismo.
A Mediunidade não envolve, em nenhuma circunstância, o misticismo, tão pouco o engrandecimento da imagem do Médium.
O Espiritismo, infelizmente, não escapa do charlatanismo de algumas poucas pessoas que se utilizam de forma vil da fé e espiritualidade das pessoas.
Em momentos de fragilidade, por exemplo, com o desencarne de algum parente próximo, as pessoas procuram o Espiritismo para um consolo.
Os charlatões se utilizam dessa fragilidade para se promoverem.
Os Médiuns sérios e responsáveis com o seu propósito levaram o consolo e o esclarecimento aos irmãos encarnados e desencarnados.
Porém, o fazem com o compromisso aos verdadeiros valores do Espiritismo.
Um dia um sábio espírito me disse: “Ser Médium é renunciar”.
Com sábias palavras ele me explicou que servir para Jesus é renunciar em favor da caridade ao próximo.
Ele ainda completou que a prática da Mediunidade requer muito responsabilidade e estudos.
Você quer ser Médium?
Esqueça a vaidade o status.
Estude e renuncie.
E se esse for realmente o seu propósito, e se seu espírito estiver capacitado para exercer a faculdade medianímica nesta encarnação, assim será, com muito respeito e humildade.
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O SOFRIMENTO DOS ESPÍRITOS
O sofrimento dos Espíritos inferiores consistem nas consequências do desrespeito às leis naturais, aquelas que marcam a harmonia da criação.
Assim, elas são variáveis.
Somente depois da vivência, pelos canais da dor, é que as almas despertam no rigor dos padecimentos, reconhecendo que a obediência ser-lhes-á o melhor caminho na conquista da sua paz de consciência.
Deus, sendo omnisciente, fez todos os Espíritos assim, sabendo que iríamos passar por esses caminhos, para o devido aprendizado.
Os Espírito puros não sofrem; somente têm alegrias das mais apuradas, nascidas da vivência nas directrizes que o Criador traçou para a felicidade de todas as criaturas.
A vinda de Jesus Cristo foi um acto de misericórdia de Deus para a humanidade.
Ele trouxe e entregou a todos os povos o seu Evangelho, força educadora em todos os rumos, e o mundo já conhece de sobra a sua eficácia.
Os Espíritos Superiores são reconhecidos como tais, pelo seu procedimento ante a vida.
Eles têm maturidade, e para chegar onde se encontram, somente o fazem pelas vias do tempo, qual
a massa para fazer o pão: é necessário tempo para a fermentação indispensável.
Que fazer com os Espíritos inferiores nos seus sofrimentos?
Trabalhar com esses irmãos com paciência, orando por eles e dando-lhes exemplos de fé, de confiança, de solidariedade e amor.
Por que tolerar?
Porque os benfeitores espirituais que os assistem passaram pelos mesmos caminhos.
A inferioridade induz os Espíritos inferiores às paixões desregradas, ao ciúme, ao egoísmo, ao orgulho, à violência, enfim, a ignorância é filha da infância espiritual, capaz de levar a alma aos maiores sofrimentos.
As almas são torturadas pelo que ainda não adquiriram, do modo que os Espíritos Superiores conquistaram, no entanto, isso tudo passa, e o amanhã nos mostrará que, sendo todos filhos de Deus, Ele não nos deixa órfãos.
Somos todos herdeiros da divina felicidade.
A consciência, com o tempo, torna-se um celeiro de paz que nunca se perturba.
Deus fez as consciências para servirem de Sua morada, e Cristo não deixa de aparecer por lá, como sol, na obediência ao Criador.
E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz: o velho é excelente. (Lucas, 5:39)
O Espírito amadurecido pelo tempo, tem em seu celeiro de conhecimentos o vinho divino.
As suas experiências são as verdadeiras, e quem as escuta não dá ouvidos aos Espíritos equivocados.
Todos nós buscamos a palavra de Jesus, porque o Seu Evangelho é fonte de luz, é vinho de Deus na excelência do seu paladar.
Quantos falsos Cristos já surgiram, e quantos deverão surgir?
No entanto, isso é para conferir o verdadeiro, pelo paladar do seu vinho inigualável; quem já sorveu dele, nunca mais buscará outro.
O sofrimento dos Espíritos inferiores é falta de despertamento espiritual.
Eles não sabem o que fazem; quando souberem, cessará a dor por falta da ignorância que a gera.
Os Espíritos desencarnados, qual nós, estamos ligados à humanidade por laços profundos, à qual somos devedores.
Desejamos lutar junto com todas as criaturas que se encontram na Terra, até vermos e sentirmos o nascimento de nova Terra e novo Céu, na certeza de que os corações deverão conhecer e viver o amor para sempre.
É feliz somente aquele que conheceu e vive a verdade.
FILOSOFIA ESPÍRITA - João Nunes Maia
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ, VOLUME XX
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Assim, elas são variáveis.
Somente depois da vivência, pelos canais da dor, é que as almas despertam no rigor dos padecimentos, reconhecendo que a obediência ser-lhes-á o melhor caminho na conquista da sua paz de consciência.
Deus, sendo omnisciente, fez todos os Espíritos assim, sabendo que iríamos passar por esses caminhos, para o devido aprendizado.
Os Espírito puros não sofrem; somente têm alegrias das mais apuradas, nascidas da vivência nas directrizes que o Criador traçou para a felicidade de todas as criaturas.
A vinda de Jesus Cristo foi um acto de misericórdia de Deus para a humanidade.
Ele trouxe e entregou a todos os povos o seu Evangelho, força educadora em todos os rumos, e o mundo já conhece de sobra a sua eficácia.
Os Espíritos Superiores são reconhecidos como tais, pelo seu procedimento ante a vida.
Eles têm maturidade, e para chegar onde se encontram, somente o fazem pelas vias do tempo, qual
a massa para fazer o pão: é necessário tempo para a fermentação indispensável.
Que fazer com os Espíritos inferiores nos seus sofrimentos?
Trabalhar com esses irmãos com paciência, orando por eles e dando-lhes exemplos de fé, de confiança, de solidariedade e amor.
Por que tolerar?
Porque os benfeitores espirituais que os assistem passaram pelos mesmos caminhos.
A inferioridade induz os Espíritos inferiores às paixões desregradas, ao ciúme, ao egoísmo, ao orgulho, à violência, enfim, a ignorância é filha da infância espiritual, capaz de levar a alma aos maiores sofrimentos.
As almas são torturadas pelo que ainda não adquiriram, do modo que os Espíritos Superiores conquistaram, no entanto, isso tudo passa, e o amanhã nos mostrará que, sendo todos filhos de Deus, Ele não nos deixa órfãos.
Somos todos herdeiros da divina felicidade.
A consciência, com o tempo, torna-se um celeiro de paz que nunca se perturba.
Deus fez as consciências para servirem de Sua morada, e Cristo não deixa de aparecer por lá, como sol, na obediência ao Criador.
E ninguém, tendo bebido o vinho velho, prefere o novo; porque diz: o velho é excelente. (Lucas, 5:39)
O Espírito amadurecido pelo tempo, tem em seu celeiro de conhecimentos o vinho divino.
As suas experiências são as verdadeiras, e quem as escuta não dá ouvidos aos Espíritos equivocados.
Todos nós buscamos a palavra de Jesus, porque o Seu Evangelho é fonte de luz, é vinho de Deus na excelência do seu paladar.
Quantos falsos Cristos já surgiram, e quantos deverão surgir?
No entanto, isso é para conferir o verdadeiro, pelo paladar do seu vinho inigualável; quem já sorveu dele, nunca mais buscará outro.
O sofrimento dos Espíritos inferiores é falta de despertamento espiritual.
Eles não sabem o que fazem; quando souberem, cessará a dor por falta da ignorância que a gera.
Os Espíritos desencarnados, qual nós, estamos ligados à humanidade por laços profundos, à qual somos devedores.
Desejamos lutar junto com todas as criaturas que se encontram na Terra, até vermos e sentirmos o nascimento de nova Terra e novo Céu, na certeza de que os corações deverão conhecer e viver o amor para sempre.
É feliz somente aquele que conheceu e vive a verdade.
FILOSOFIA ESPÍRITA - João Nunes Maia
DITADO PELO ESPÍRITO MIRAMEZ, VOLUME XX
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ACÇÃO DO HOMEM SOBRE OS ESPÍRITOS INFELIZES
A nossa indiferença para com as manifestações espíritas não nos privaria somente do conhecimento do futuro de além-túmulo, pois nos desviaria também da possibilidade de agir sobre os Espíritos infelizes, de amenizar-lhes a sorte, tornando-lhes mais fácil a reparação de suas faltas.
Os Espíritos atrasados, tendo mais afinidade com os homens do que com os Espíritos puros, em virtude de sua constituição fluídica ainda grosseira, são, por isso mesmo, mais acessíveis à nossa influência.
Entrando em comunicação com eles, podemos preencher uma generosa missão, instrui-los, moralizá-los e, ao mesmo tempo, melhorarmos, (1) sanearmos o meio fluidico em que todos vivemos.
Os Espíritos sofredores ouvem o nosso apelo e as nossas evocações.
Os nossos pensamentos, simpáticos, envolvendo-OS como uma corrente eléctrica e atraindo-os a nós, permitem que conversemos com eles por meio dos médiuns.
O mesmo dá-se com as almas que deixam este mundo.
As nossas evocações despertam a atenção dos Espíritos e facultam-lhe o desapego corpóreo; as nossas preces ardentes são como um jacto luminoso que os esclarece e vivifica.
É-lhes agradável perceber que não estão abandonados a si próprios na Imensidade, que há ainda na Terra seres que se interessam pela sua sorte e desejam a sua felicidade.
E, quando mesmo esta não possa ser alcançada por preces, contudo elas não deixam de ser salutares, arrancando-os ao desespero, dando-lhes as forças fluídicas necessárias para lutarem contra as influências perniciosas e ajudando-os a subirem mais alto.
Não devemos, entretanto, esquecer que as relações com os Espíritos inferiores exigem uma certa segurança de vistas, de tacto e de energia; daí os bons efeitos que se podem esperar.
É preciso uma verdadeira superioridade moral para dominar tais Espíritos, para reprimir os seus desmandos e dirigi-los ao caminho recto; e essa superioridade não se adquire senão por uma vida isenta de paixões materiais, pois, em tal caso, os fluídos depurados do evocador actuam eficazmente sobre os fluídos dos Espíritos atrasados.
Além disso, é necessário um conhecimento prático do mundo invisível para nos podermos guiar com segurança no meio das contradições e dos erros que pululam nas comunicações dos Espíritos levianos.
Em consequência da sua natureza imperfeita, eles só possuem conhecimentos muito restritos; vêem e julgam as coisas diferentemente; muitos conservam as opiniões e os preconceitos da vida terrena.
O critério e a clarividência tornam-se, portanto, indispensáveis a quem se dirigir nesse dédalo.
O estudo dos fenómenos espíritas e as relações com o mundo Invisível apresentam muitas dificuldades e, mesmo, perigos ao homem Ignorante e frívolo, que pouco se tenha preocupado com o lado moral da questão.
Aquele que, descuidando-se de estudar a ciência e a filosofia dos Espíritos, penetra bruscamente no domínio do Invisível, entregando-se, sem reserva, às suas manifestações, desde logo se acha em contacto com milhares de seres cujos actos e palavras ele não tem meio algum de aferir.
Sua ignorância entregá-lo-á desarmado à Influência deles, pois a sua vontade vacilante, Indecisa, não poderá resistir às sugestões de que se fez alvo.
Fraco, apaixonado, sua imperfeição faz com que atraia Espíritos Iguais a si, que o assediam sem o menor escrúpulo de enganar.
Nada sabendo sobre as leis morais, insulado no seio de um mundo onde a alucinação e a realidade confundem-se, terá tudo a temer: a mentira, a Ironia, a obsessão.
A princípio, foi considerável a parte que os Espíritos inferiores tomaram nas manifestações, e isso tinha sua razão de ser.
Em um meio material como o nosso, só as manifestações ruidosas, os fenómenos de ordem física poderiam impressionar os homens e arrancá-los à Indiferença por tudo que não diga respeito aos seus interesses imediatos.
É isso que justifica o predomínio das mesas giratórias, das pancadas, das pedradas, etc.
Esses fenómenos vulgares, produzidos por Espíritos submetidos à Influência da matéria, eram apropriados às exigências da causa e ao estado mental daqueles de quem se queria despertar a atenção.
Não se os deverá atribuir aos Espíritos superiores, pois estes só se manifestaram ulteriormente e por processos menos grosseiros, sobretudo com o auxílio de médiuns escreventes, auditivos e sonambúlicos.
Depois dos factos materiais, que se dirigiam aos sentidos, os Espíritos têm falado à inteligência, aos sentimentos e à razão.
Esse aperfeiçoamento gradual dos meios de comunicação mostra-nos os grandes recursos de que dispõem os poderes invisíveis, as combinações profundas e variadas que sabem pôr em jogo para estimular o homem no caminho do progresso e no conhecimento dos seus destinos.
(1.) O que usualmente chamamos doutrinação (o administrador da página)
Do Livro - Depois da Morte de Léon Denis
§.§.§- Ave sem Ninho
Os Espíritos atrasados, tendo mais afinidade com os homens do que com os Espíritos puros, em virtude de sua constituição fluídica ainda grosseira, são, por isso mesmo, mais acessíveis à nossa influência.
Entrando em comunicação com eles, podemos preencher uma generosa missão, instrui-los, moralizá-los e, ao mesmo tempo, melhorarmos, (1) sanearmos o meio fluidico em que todos vivemos.
Os Espíritos sofredores ouvem o nosso apelo e as nossas evocações.
Os nossos pensamentos, simpáticos, envolvendo-OS como uma corrente eléctrica e atraindo-os a nós, permitem que conversemos com eles por meio dos médiuns.
O mesmo dá-se com as almas que deixam este mundo.
As nossas evocações despertam a atenção dos Espíritos e facultam-lhe o desapego corpóreo; as nossas preces ardentes são como um jacto luminoso que os esclarece e vivifica.
É-lhes agradável perceber que não estão abandonados a si próprios na Imensidade, que há ainda na Terra seres que se interessam pela sua sorte e desejam a sua felicidade.
E, quando mesmo esta não possa ser alcançada por preces, contudo elas não deixam de ser salutares, arrancando-os ao desespero, dando-lhes as forças fluídicas necessárias para lutarem contra as influências perniciosas e ajudando-os a subirem mais alto.
Não devemos, entretanto, esquecer que as relações com os Espíritos inferiores exigem uma certa segurança de vistas, de tacto e de energia; daí os bons efeitos que se podem esperar.
É preciso uma verdadeira superioridade moral para dominar tais Espíritos, para reprimir os seus desmandos e dirigi-los ao caminho recto; e essa superioridade não se adquire senão por uma vida isenta de paixões materiais, pois, em tal caso, os fluídos depurados do evocador actuam eficazmente sobre os fluídos dos Espíritos atrasados.
Além disso, é necessário um conhecimento prático do mundo invisível para nos podermos guiar com segurança no meio das contradições e dos erros que pululam nas comunicações dos Espíritos levianos.
Em consequência da sua natureza imperfeita, eles só possuem conhecimentos muito restritos; vêem e julgam as coisas diferentemente; muitos conservam as opiniões e os preconceitos da vida terrena.
O critério e a clarividência tornam-se, portanto, indispensáveis a quem se dirigir nesse dédalo.
O estudo dos fenómenos espíritas e as relações com o mundo Invisível apresentam muitas dificuldades e, mesmo, perigos ao homem Ignorante e frívolo, que pouco se tenha preocupado com o lado moral da questão.
Aquele que, descuidando-se de estudar a ciência e a filosofia dos Espíritos, penetra bruscamente no domínio do Invisível, entregando-se, sem reserva, às suas manifestações, desde logo se acha em contacto com milhares de seres cujos actos e palavras ele não tem meio algum de aferir.
Sua ignorância entregá-lo-á desarmado à Influência deles, pois a sua vontade vacilante, Indecisa, não poderá resistir às sugestões de que se fez alvo.
Fraco, apaixonado, sua imperfeição faz com que atraia Espíritos Iguais a si, que o assediam sem o menor escrúpulo de enganar.
Nada sabendo sobre as leis morais, insulado no seio de um mundo onde a alucinação e a realidade confundem-se, terá tudo a temer: a mentira, a Ironia, a obsessão.
A princípio, foi considerável a parte que os Espíritos inferiores tomaram nas manifestações, e isso tinha sua razão de ser.
Em um meio material como o nosso, só as manifestações ruidosas, os fenómenos de ordem física poderiam impressionar os homens e arrancá-los à Indiferença por tudo que não diga respeito aos seus interesses imediatos.
É isso que justifica o predomínio das mesas giratórias, das pancadas, das pedradas, etc.
Esses fenómenos vulgares, produzidos por Espíritos submetidos à Influência da matéria, eram apropriados às exigências da causa e ao estado mental daqueles de quem se queria despertar a atenção.
Não se os deverá atribuir aos Espíritos superiores, pois estes só se manifestaram ulteriormente e por processos menos grosseiros, sobretudo com o auxílio de médiuns escreventes, auditivos e sonambúlicos.
Depois dos factos materiais, que se dirigiam aos sentidos, os Espíritos têm falado à inteligência, aos sentimentos e à razão.
Esse aperfeiçoamento gradual dos meios de comunicação mostra-nos os grandes recursos de que dispõem os poderes invisíveis, as combinações profundas e variadas que sabem pôr em jogo para estimular o homem no caminho do progresso e no conhecimento dos seus destinos.
(1.) O que usualmente chamamos doutrinação (o administrador da página)
Do Livro - Depois da Morte de Léon Denis
§.§.§- Ave sem Ninho
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As Roupas dos Espíritos
Uma questão que tem provocado a curiosidade de muita gente é o facto de os Espíritos se apresentarem aos videntes, trajando, muitas vezes, roupas estranhas às que costumavam usar, de épocas antigas ou, mesmo, com uma simples túnica.
De acordo com Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, no Mundo Espiritual, o vestuário é um componente que integra o desencarnado, seja ele de qualquer faixa, inferior ou superior.
Geralmente, os Espíritos desencarnados trazem consigo os complementos de sua indumentária ou objecto de que faziam uso, habitualmente, em vida, como óculos, bengalas e adereços.
Na obra Evolução em Dois Mundo, o Espírito André Luiz observa que, em se tratando da aparência dos desencarnados, como roupas, calçados e peças protéticas, tudo é confeccionado por eles próprios, estejam eles em qualquer das faixas evolutivas do Mundo Espiritual.
Entretanto, em algumas ocasiões, conforme declarações suas e de outros Espíritos comunicantes, os produtos da criação são encontrados já fabricados, podendo ser utilizados por qualquer desencarnado que deles necessite, como alimentos, roupas, prédios etc.
Na Revista Espírita, n° 8, de agosto de 1859, Allan Kardec comenta a respeito das roupagens com que os Espíritos se revestem e se refere à capacidade que estes têm de mudar sua aparência com acessos de toalete diversos.
Cita ele, na oportunidade, duas aparições de que teve notícia, em que uma a um cachimbo que produzia fumaça e a outra e tomava pitadas de rapé.
Em Cartas de um Morto Vivo, o Espírito David Iatch, em diálogo com a médium Elsa Barker, declara:
Parecer-lhe-á absurdo se eu lhe disser que usamos roupa, tal qual como na Terra, mas em menos quantidade.
Ainda não vi malas; porém, é preciso que se note que ainda estou cá há pouco tempo.
Mais tarde, o mesmo Espírito retorna e acrescenta:
Uma das coisas que tornam este “país” muito interessante é a falta de convenções.
Não há duas pessoas vestidas da mesma maneira — não é bem isto que eu pretendia dizer; muitos andam vestidos dum modo tão excêntrico, que constituem um conjunto extremamente variado.
O meu traje é bem semelhante ao que usava na Terra, porém, quando me transporto pelo pensamento a uma das Linhas vidas anteriores, tenho feito a experiência de enxergar os trajes daquela época.
Reporta-se ele, então, ao caso da Toga Romana.
Certa feita, encontrou um Espírito de aspecto feminino vestido à grega.
Curioso, perguntou onde tinha arranjado aquele traje. Respondeu que ela mesma o confeccionara.
Ainda “novato”, o Espírito David lacht, indagou de que maneira e ela disse:
- Ora essa, basta idealizar o modelo no meu espírito para logo o ter a minha disposição.
- E coseu tudo, ponto por ponto?
- Não procedi da mesma maneira como teria feito na Terra.
Diante dessa explicação, tentou ele mesmo confeccionar uma toga romana para seu uso, mas não conseguiu, pois não se lembrava, de forma nenhuma, do modelo exacto.
Indagou, mais tarde, a seu Mestre, de como vencer essa dificuldade.
Este mostrou-lhe cuidadosamente o processo:
(. . .) devia fixar o modelo e formá-lo nitidamente no meu espírito, vê-lo no meu íntimo e, em seguida, atrair, pelo poder do desejo, a matéria subtil do mundo do pensamento em torno do modelo, formando, assim, a toga.
Assim procedeu o Espírito David Hacht e conseguiu confeccionar a toga.
Outra informação interessante sobre o vestuário do Além nos dá o Espírito Johannes, no livro Rumo às Estrelas, de Herbert Dennis Bradley, que, em outras palavras, resume tudo o que foi dito, até agora, das vestimentas dos Espíritos:
“Algumas criaturas estúpidas pensam que a alma é um fluido sem forma a flutuar de um lado para o outro. Absurdo.
Cada alma tem sua forma adquirida na vida terrena e conservada aqui.
De acordo com Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, no Mundo Espiritual, o vestuário é um componente que integra o desencarnado, seja ele de qualquer faixa, inferior ou superior.
Geralmente, os Espíritos desencarnados trazem consigo os complementos de sua indumentária ou objecto de que faziam uso, habitualmente, em vida, como óculos, bengalas e adereços.
Na obra Evolução em Dois Mundo, o Espírito André Luiz observa que, em se tratando da aparência dos desencarnados, como roupas, calçados e peças protéticas, tudo é confeccionado por eles próprios, estejam eles em qualquer das faixas evolutivas do Mundo Espiritual.
Entretanto, em algumas ocasiões, conforme declarações suas e de outros Espíritos comunicantes, os produtos da criação são encontrados já fabricados, podendo ser utilizados por qualquer desencarnado que deles necessite, como alimentos, roupas, prédios etc.
Na Revista Espírita, n° 8, de agosto de 1859, Allan Kardec comenta a respeito das roupagens com que os Espíritos se revestem e se refere à capacidade que estes têm de mudar sua aparência com acessos de toalete diversos.
Cita ele, na oportunidade, duas aparições de que teve notícia, em que uma a um cachimbo que produzia fumaça e a outra e tomava pitadas de rapé.
Em Cartas de um Morto Vivo, o Espírito David Iatch, em diálogo com a médium Elsa Barker, declara:
Parecer-lhe-á absurdo se eu lhe disser que usamos roupa, tal qual como na Terra, mas em menos quantidade.
Ainda não vi malas; porém, é preciso que se note que ainda estou cá há pouco tempo.
Mais tarde, o mesmo Espírito retorna e acrescenta:
Uma das coisas que tornam este “país” muito interessante é a falta de convenções.
Não há duas pessoas vestidas da mesma maneira — não é bem isto que eu pretendia dizer; muitos andam vestidos dum modo tão excêntrico, que constituem um conjunto extremamente variado.
O meu traje é bem semelhante ao que usava na Terra, porém, quando me transporto pelo pensamento a uma das Linhas vidas anteriores, tenho feito a experiência de enxergar os trajes daquela época.
Reporta-se ele, então, ao caso da Toga Romana.
Certa feita, encontrou um Espírito de aspecto feminino vestido à grega.
Curioso, perguntou onde tinha arranjado aquele traje. Respondeu que ela mesma o confeccionara.
Ainda “novato”, o Espírito David lacht, indagou de que maneira e ela disse:
- Ora essa, basta idealizar o modelo no meu espírito para logo o ter a minha disposição.
- E coseu tudo, ponto por ponto?
- Não procedi da mesma maneira como teria feito na Terra.
Diante dessa explicação, tentou ele mesmo confeccionar uma toga romana para seu uso, mas não conseguiu, pois não se lembrava, de forma nenhuma, do modelo exacto.
Indagou, mais tarde, a seu Mestre, de como vencer essa dificuldade.
Este mostrou-lhe cuidadosamente o processo:
(. . .) devia fixar o modelo e formá-lo nitidamente no meu espírito, vê-lo no meu íntimo e, em seguida, atrair, pelo poder do desejo, a matéria subtil do mundo do pensamento em torno do modelo, formando, assim, a toga.
Assim procedeu o Espírito David Hacht e conseguiu confeccionar a toga.
Outra informação interessante sobre o vestuário do Além nos dá o Espírito Johannes, no livro Rumo às Estrelas, de Herbert Dennis Bradley, que, em outras palavras, resume tudo o que foi dito, até agora, das vestimentas dos Espíritos:
“Algumas criaturas estúpidas pensam que a alma é um fluido sem forma a flutuar de um lado para o outro. Absurdo.
Cada alma tem sua forma adquirida na vida terrena e conservada aqui.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
O aspecto que apresentamos é o de homens e mulheres como na Terra; usamos indumentária que nos dá a nós a mesma impressão que aí recebeis da indumentária terrena.
São simples véus para a parte mental, algo que cobre e dá aparência à forma mental;
(. . .). Essa indumentária não procede de oficinas, como as vossas; procede da ideia do indivíduo.
Contribui para mostrar a mente.
No livro “Memórias de um Suicida”, romance psicografado pela médium Yvonne A. Pereira, de autoria do Espírito Camilo Castelo Branco (escritor português), tem-se a informação de que os Espíritos recém-chegados da Terra, através de actos tresloucados em que tiraram a própria vida física, apresentam roupas andrajosas, sujas e fétidas, revelando o estado de angústia e desespero em que se encontram.
Os baixos níveis mentais de vibração de tais Espíritos reflectem o ambiente trevoso de suas pobres almas; uma falange de réprobos em estado lastimável…
“…trajando todos vestes como que empastadas do lodo das sepulturas, com feições alteradas e doridas, estampando os estigmas de sofrimentos cruciantes! “
Pesquisando sobre a questão das vestimentas espirituais, Allan Kardec solicita do Espírito que em vida ficou conhecido como São Luís, um esclarecimento, e ele respondeu:
R-(…) O Espírito tem sobre os elementos materiais disseminados em todo espaço, na nossa atmosfera, um poder que estais longe de suspeitar.
Pode ele, à vontade, concentrar esses elementos e lhes dar uma forma aparente, adequada aos seus projectos.
Daí, concluirmos que os Espíritos transmitem às suas vestes o seu estado mental.
Elas demonstram à condição de cada um.
Nesse caso, também o pensamento é de suma importância.
Tudo o que lhes vai nos pensamentos transparece nas vestimentas que usam.
Mac Brenda *** Grupo espírita kardecista renascer para o Espiritismo .
§.§.§- Ave sem Ninho
São simples véus para a parte mental, algo que cobre e dá aparência à forma mental;
(. . .). Essa indumentária não procede de oficinas, como as vossas; procede da ideia do indivíduo.
Contribui para mostrar a mente.
No livro “Memórias de um Suicida”, romance psicografado pela médium Yvonne A. Pereira, de autoria do Espírito Camilo Castelo Branco (escritor português), tem-se a informação de que os Espíritos recém-chegados da Terra, através de actos tresloucados em que tiraram a própria vida física, apresentam roupas andrajosas, sujas e fétidas, revelando o estado de angústia e desespero em que se encontram.
Os baixos níveis mentais de vibração de tais Espíritos reflectem o ambiente trevoso de suas pobres almas; uma falange de réprobos em estado lastimável…
“…trajando todos vestes como que empastadas do lodo das sepulturas, com feições alteradas e doridas, estampando os estigmas de sofrimentos cruciantes! “
Pesquisando sobre a questão das vestimentas espirituais, Allan Kardec solicita do Espírito que em vida ficou conhecido como São Luís, um esclarecimento, e ele respondeu:
R-(…) O Espírito tem sobre os elementos materiais disseminados em todo espaço, na nossa atmosfera, um poder que estais longe de suspeitar.
Pode ele, à vontade, concentrar esses elementos e lhes dar uma forma aparente, adequada aos seus projectos.
Daí, concluirmos que os Espíritos transmitem às suas vestes o seu estado mental.
Elas demonstram à condição de cada um.
Nesse caso, também o pensamento é de suma importância.
Tudo o que lhes vai nos pensamentos transparece nas vestimentas que usam.
Mac Brenda *** Grupo espírita kardecista renascer para o Espiritismo .
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FAZER O BEM
O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa, paga o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça.
(Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XVII)
A beneficência, meus amigos, dar-vos-á nesse mundo os mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que nem o remorso, nem a indiferença perturbam.
Oh! pudésseis compreender tudo o que de grande e de agradável encerra a generosidade das almas belas, sentimento que faz olhe a criatura as outras como olha a si mesma, e se dispa, jubilosa, para vestir o seu irmão!
Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros!
(…) Oh! compreendei quão deliciosas são as impressões que recebe aquele que vê renascer a alegria onde, um momento antes, só havia desespero!
Compreendei as obrigações que tendes para com os vossos irmãos!
(…) Ide, meus bem amados, e tende em mente estas palavras do Salvador:
“Quando vestirdes a um destes pequeninos, lembrai-vos de que é a mim que o fazeis!”
(…) Caridade! sublime palavra que sintetiza todas as virtudes, és tu que hás de conduzir os povos à felicidade.
(…) É na caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida.
Oh! quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo de vós; vede que de misérias a aliviar, que de pobres crianças sem família, que de velhos sem qualquer mão amiga que os ampare e lhes feche os olhos quando a morte os reclame!
Quanto bem a fazer!
Oh! não vos queixeis; ao contrário, agradecei a Deus e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso dinheiro por todos os que, deserdados dos bens desse mundo, enlanguescem na dor e no insulamento!
Colhereis nesse mundo bem doces alegrias e, mais tarde… só Deus o sabe!….
Adolfo, bispo de Argel. (Bordéus, 1861) Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XIII.
Quando a Humanidade se submeter à lei de amor e de caridade, deixará de haver egoísmo; e o fraco e o pacífico já não serão explorados, nem esmagados pelo forte e pelo violento.
Tal a condição da Terra, quando, de acordo com a lei de progresso e a promessa de Jesus, se houver tornado mundo ditoso, por efeito do afastamento dos maus.
(Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo IX)
O mundo precisa, urgentemente, de acções voltadas para o bem; não basta, tão somente, não praticar o mal é necessário praticar o bem.
Muitas vezes deixamos da fazer o bem esperando realizações de grande vulto; nos voltamos para o macro, mas pelo orgulho, rejeitamos o micro.
Esquecemos que o micro forma o macro.
“Pensar em fazer grandes coisa é o melhor pretexto para não fazer as pequenas.”
(Jacinto Benavente y Martinez).
Fazer o bem é simples, nós é que complicamos.
O poder de um simples sorriso clareia o dia de quem o recebe; o aconchego de um abraço abriga, aquece e energiza; uma mão estendida a erguer aquele que está caído; um elogio sincero incentiva e dá novo vigor; um bom dia, uma boa tarde, um boa noite, um obrigado, transforma o momento de uma pessoa, faz alguém se sentir lembrado, considerado.
São atitudes simples mas de incalculáveis benefícios tanto para quem os recebe, mas também aquele que pratica.
Não nos olvidemos de que o primeiro a ser ajudado é sempre aquele quem ajuda!
“O bem não significa simplesmente não fazer o mal, mas antes não desejar fazer o mal.” (Demócrito)
(Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XVII)
A beneficência, meus amigos, dar-vos-á nesse mundo os mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que nem o remorso, nem a indiferença perturbam.
Oh! pudésseis compreender tudo o que de grande e de agradável encerra a generosidade das almas belas, sentimento que faz olhe a criatura as outras como olha a si mesma, e se dispa, jubilosa, para vestir o seu irmão!
Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros!
(…) Oh! compreendei quão deliciosas são as impressões que recebe aquele que vê renascer a alegria onde, um momento antes, só havia desespero!
Compreendei as obrigações que tendes para com os vossos irmãos!
(…) Ide, meus bem amados, e tende em mente estas palavras do Salvador:
“Quando vestirdes a um destes pequeninos, lembrai-vos de que é a mim que o fazeis!”
(…) Caridade! sublime palavra que sintetiza todas as virtudes, és tu que hás de conduzir os povos à felicidade.
(…) É na caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida.
Oh! quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo de vós; vede que de misérias a aliviar, que de pobres crianças sem família, que de velhos sem qualquer mão amiga que os ampare e lhes feche os olhos quando a morte os reclame!
Quanto bem a fazer!
Oh! não vos queixeis; ao contrário, agradecei a Deus e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso dinheiro por todos os que, deserdados dos bens desse mundo, enlanguescem na dor e no insulamento!
Colhereis nesse mundo bem doces alegrias e, mais tarde… só Deus o sabe!….
Adolfo, bispo de Argel. (Bordéus, 1861) Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XIII.
Quando a Humanidade se submeter à lei de amor e de caridade, deixará de haver egoísmo; e o fraco e o pacífico já não serão explorados, nem esmagados pelo forte e pelo violento.
Tal a condição da Terra, quando, de acordo com a lei de progresso e a promessa de Jesus, se houver tornado mundo ditoso, por efeito do afastamento dos maus.
(Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo IX)
O mundo precisa, urgentemente, de acções voltadas para o bem; não basta, tão somente, não praticar o mal é necessário praticar o bem.
Muitas vezes deixamos da fazer o bem esperando realizações de grande vulto; nos voltamos para o macro, mas pelo orgulho, rejeitamos o micro.
Esquecemos que o micro forma o macro.
“Pensar em fazer grandes coisa é o melhor pretexto para não fazer as pequenas.”
(Jacinto Benavente y Martinez).
Fazer o bem é simples, nós é que complicamos.
O poder de um simples sorriso clareia o dia de quem o recebe; o aconchego de um abraço abriga, aquece e energiza; uma mão estendida a erguer aquele que está caído; um elogio sincero incentiva e dá novo vigor; um bom dia, uma boa tarde, um boa noite, um obrigado, transforma o momento de uma pessoa, faz alguém se sentir lembrado, considerado.
São atitudes simples mas de incalculáveis benefícios tanto para quem os recebe, mas também aquele que pratica.
Não nos olvidemos de que o primeiro a ser ajudado é sempre aquele quem ajuda!
“O bem não significa simplesmente não fazer o mal, mas antes não desejar fazer o mal.” (Demócrito)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Como a corrente do bem, que gerou, inclusive o filme, devemos semear o bem, divulgá-lo, multiplicá-lo, exemplificá-lo.
O bem deve fazer parte de nossas vidas, os nossos pensamentos devem ser norteados pelo bem, pelo amor a humanidade.
Se o pensamento é fonte de criação, mudemos, então, as nossas atitudes através de reforma íntima.
O sentimento é a porta de entrada para a nossa mudança interior; não tenhamos vergonha de sentir, de nos emocionar.
Somente através da empatia, nos colocando no lugar do nosso irmão, sentir as suas emoções é que poderemos dar início a essa mudança.
É a dor do outro doendo em mim!
“Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre que você puder.” (John Wesley)
Como uma verdeira corrente vamos praticar o bem, e, a cada acto de bondade que nos for concedido vamos multiplicar; vamos ceder lugar a quem precisa, valorizemos todos, a toda humanidade.
Vamos fazer a inclusão social daqueles que são discriminados; o importante é amor, pois o problema não é a diferença, mas ser tratado diferente.
Vamos fazer o coração de alguém bater mais forte.
Quem disse que não podemos mudar o mundo?
O nosso Mestre Jesus não disse:
“Vós sois deuses”? (João 10:34)
Disse, ainda: “podem fazer o que eu faço e muito mais”. (João 14:12)
Não temos que acreditar, mas sim, termos CERTEZA desse ensinamento do Mestre!
Devemos mudar nossa postura acanhada para fazer o bem, o mal é ousado; sejamos mais ousados ainda, mas com muito amor.
“Vale a pena ser bom, mas o melhor é fazer o Bem”, (Robert Baden-Powell).
Seguem algumas iniciativas voltadas para a prática do bem no Brasil e no Mundo.
Como a Life Vest que tem por objectivo capacitar e unir o mundo com bondade.
Prepara pessoas no mundo com ferramentas necessárias para reconhecer seu próprio potencial para se tornar um catalisador para uma mudança positiva no planeta.
Transformar inspiração em acção através da mídia, tecnologia, educação e engajamento social.
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O bem deve fazer parte de nossas vidas, os nossos pensamentos devem ser norteados pelo bem, pelo amor a humanidade.
Se o pensamento é fonte de criação, mudemos, então, as nossas atitudes através de reforma íntima.
O sentimento é a porta de entrada para a nossa mudança interior; não tenhamos vergonha de sentir, de nos emocionar.
Somente através da empatia, nos colocando no lugar do nosso irmão, sentir as suas emoções é que poderemos dar início a essa mudança.
É a dor do outro doendo em mim!
“Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre que você puder.” (John Wesley)
Como uma verdeira corrente vamos praticar o bem, e, a cada acto de bondade que nos for concedido vamos multiplicar; vamos ceder lugar a quem precisa, valorizemos todos, a toda humanidade.
Vamos fazer a inclusão social daqueles que são discriminados; o importante é amor, pois o problema não é a diferença, mas ser tratado diferente.
Vamos fazer o coração de alguém bater mais forte.
Quem disse que não podemos mudar o mundo?
O nosso Mestre Jesus não disse:
“Vós sois deuses”? (João 10:34)
Disse, ainda: “podem fazer o que eu faço e muito mais”. (João 14:12)
Não temos que acreditar, mas sim, termos CERTEZA desse ensinamento do Mestre!
Devemos mudar nossa postura acanhada para fazer o bem, o mal é ousado; sejamos mais ousados ainda, mas com muito amor.
“Vale a pena ser bom, mas o melhor é fazer o Bem”, (Robert Baden-Powell).
Seguem algumas iniciativas voltadas para a prática do bem no Brasil e no Mundo.
Como a Life Vest que tem por objectivo capacitar e unir o mundo com bondade.
Prepara pessoas no mundo com ferramentas necessárias para reconhecer seu próprio potencial para se tornar um catalisador para uma mudança positiva no planeta.
Transformar inspiração em acção através da mídia, tecnologia, educação e engajamento social.
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“INIMIGOS DESENCARNADOS”
DESTROEM MUITO MAIS DO QUE ALGUMAS GUERRAS. VÍTIMA PREFERIDA... MÉDIUNS INVIGILANTES...
O Espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos.
Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.
Assim, a vingança assassina não atinge o seu objectivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra.
Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão:
extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo.
Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efectiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo:
Amai os vossos inimigos.
Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas acções, mesmo a contra-gosto.
O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte.
Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados.
Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida.
Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma consequência da natureza inferior do globo terrestre:
se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra.
Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.
Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus.
Aos deuses infernais sucederam os demónios, que são a mesma coisa.
O Espiritismo vem provar que esses demónios não são mais do que as almas de homens perversos,que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação.
É assim que a máxima:
Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.
§.§.§- Ave sem Ninho
O Espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos.
Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.
Assim, a vingança assassina não atinge o seu objectivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra.
Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão:
extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo.
Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efectiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo:
Amai os vossos inimigos.
Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas acções, mesmo a contra-gosto.
O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte.
Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados.
Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida.
Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma consequência da natureza inferior do globo terrestre:
se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra.
Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.
Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus.
Aos deuses infernais sucederam os demónios, que são a mesma coisa.
O Espiritismo vem provar que esses demónios não são mais do que as almas de homens perversos,que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação.
É assim que a máxima:
Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.
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ANOREXIA
Nos anos que vão de 1200 a1500, na Europa Medieval, muitas mulheres faziam prolongados jejuns e por conservarem-se vivas apesar do seu estado de inanição, eram tidas como santas ou milagrosas.
O termo "anorexia santa" foi cunhada por Rudolph Bell que, valendo-se de uma moderna teoria psicológica que explicava o jejum, classificou-o como sintoma de anorexia.
Para chegar a uma posição espiritual mais elevada, conservarem-se distantes dos prazeres sexuais e comprometerem-se com Deus, a Idade Média forçou as mulheres a praticarem o jejum.
O registo da manifestação da anorexia, no entanto, não teve início nessa época, mas foi, sem dúvida, um instante de capital importância no estudo dos possíveis paralelos entre as diversas culturas históricas.
Há alguns séculos, a anorexia, como um comportamento humano padronizado e não muito raro, foi descrito de forma dramática na história da medicina.
Somente em 1884, através de Lasegue e Gull teve sua patologia formulada de modo compreensível.
Há menos de trezentos anos, em 1694, Richard Morton apresentou o sintoma como uma forma de consumpção nervosa causada por ansiedade e tristeza.
Também a anorexia mostrava-se como uma parte de um complexo sintomatológico maior e não era só ligado às mulheres.
Morton relata o caso de uma jovem de 18 anos, que sofrendo de resfriamento do corpo, completa supressão da menstruação e dada a desmaios frequentes, lembrava um "esqueleto com pele', cuja magreza nada tinha a ver com tosse, febre ou problemas respiratórios.
A doença, na ausência de estudos e pesquisas complementares, atravessou um largo período sem apresentar descobertas relevantes.
Por volta de 1890, a questão mostrou-se bem próxima ao quadro actual, embora Laségue e Gull nada afirmassem quanto ao desejo manifesto de emagrecer como uma exigência de um padrão estético.
Nos dias de hoje, dá-se destaque muito maior à manifestação desse desejo.
Raimbault e Eliacheff, duas psicanalistas francesas, afirmaram que não é somente das anoréxicas mas de uma grande maioria das mulheres que admiram-nas por levarem tão a sério a vontade de emagrecer.
A paciente anoréxica diferencia-se da mulher actual pelo exagerado controle das necessidade alimentares e a flagelação imposta a si mesma decorrente da recusa em ingerir comida.
Reconhece-se, obviamente, a questão cultural da influência de um padrão estético valorizado socialmente, por isso está longe de explicar a anorexia nervosa.
Raimbaut e Eliacheff declaram:
"As anoréxicas utilizam os valores que elas mesmas dispõem em determinados momentos da história e, esses valores são os valores dominantes da sociedade em que vivem.
"Dentro de uma perspectiva social diferentes objectivos e raciocínios para o controle:
O Catolicismo dos séculos XII ao XVII e a era pós-industrial.
Flandrin e Montanari concluem que, até o final do século XIX, as mulheres, mesmo trabalhando arduamente, consumiam menos alimentos que os homens. Esta situação parece perdurar até o século XX.
Ao fazer-se o histórico das formulações referentes à anorexia, é necessário percorrer a parte da história, que vai da Idade Média até os dias actuais, paralelamente à história da Psiquiatria.
Esta última acompanha a manifestação anoréxica, separando-a de seitas religiosas, elaborando amplos estudos dos sintomas através da fisiologia das pacientes, determinando o funcionamento psiquico e retornando, de novo, ao organicismo.
Nos anos que vão de 1200 a 1500, na Europa Medieval, muitas mulheres faziam prolongados jejuns e por conservarem-se vivas apesar do seu estado de inanição, eram tidas como santas ou milagrosas.
O termo "anorexia santa" foi cunhada por Rudolph Bell que, valendo-se de uma moderna teoria psicológica que explicava o jejum, classificou-o como sintoma de anorexia.
Muitas mulheres consideradas santas como Catarina de Siena e Margareth de Cortuna tinham padrões de comportamento anoréxico que se assemelhavam a anorexia nervosa.
Bell afirma que existe um que atravessou os tempos e as mudanças sociais.
Para ele, a anorexia santa e a nervosa faziam parte da imensa procura pela libertação da mulher nas sociedades predominantemente masculinas.
O termo "anorexia santa" foi cunhada por Rudolph Bell que, valendo-se de uma moderna teoria psicológica que explicava o jejum, classificou-o como sintoma de anorexia.
Para chegar a uma posição espiritual mais elevada, conservarem-se distantes dos prazeres sexuais e comprometerem-se com Deus, a Idade Média forçou as mulheres a praticarem o jejum.
O registo da manifestação da anorexia, no entanto, não teve início nessa época, mas foi, sem dúvida, um instante de capital importância no estudo dos possíveis paralelos entre as diversas culturas históricas.
Há alguns séculos, a anorexia, como um comportamento humano padronizado e não muito raro, foi descrito de forma dramática na história da medicina.
Somente em 1884, através de Lasegue e Gull teve sua patologia formulada de modo compreensível.
Há menos de trezentos anos, em 1694, Richard Morton apresentou o sintoma como uma forma de consumpção nervosa causada por ansiedade e tristeza.
Também a anorexia mostrava-se como uma parte de um complexo sintomatológico maior e não era só ligado às mulheres.
Morton relata o caso de uma jovem de 18 anos, que sofrendo de resfriamento do corpo, completa supressão da menstruação e dada a desmaios frequentes, lembrava um "esqueleto com pele', cuja magreza nada tinha a ver com tosse, febre ou problemas respiratórios.
A doença, na ausência de estudos e pesquisas complementares, atravessou um largo período sem apresentar descobertas relevantes.
Por volta de 1890, a questão mostrou-se bem próxima ao quadro actual, embora Laségue e Gull nada afirmassem quanto ao desejo manifesto de emagrecer como uma exigência de um padrão estético.
Nos dias de hoje, dá-se destaque muito maior à manifestação desse desejo.
Raimbault e Eliacheff, duas psicanalistas francesas, afirmaram que não é somente das anoréxicas mas de uma grande maioria das mulheres que admiram-nas por levarem tão a sério a vontade de emagrecer.
A paciente anoréxica diferencia-se da mulher actual pelo exagerado controle das necessidade alimentares e a flagelação imposta a si mesma decorrente da recusa em ingerir comida.
Reconhece-se, obviamente, a questão cultural da influência de um padrão estético valorizado socialmente, por isso está longe de explicar a anorexia nervosa.
Raimbaut e Eliacheff declaram:
"As anoréxicas utilizam os valores que elas mesmas dispõem em determinados momentos da história e, esses valores são os valores dominantes da sociedade em que vivem.
"Dentro de uma perspectiva social diferentes objectivos e raciocínios para o controle:
O Catolicismo dos séculos XII ao XVII e a era pós-industrial.
Flandrin e Montanari concluem que, até o final do século XIX, as mulheres, mesmo trabalhando arduamente, consumiam menos alimentos que os homens. Esta situação parece perdurar até o século XX.
Ao fazer-se o histórico das formulações referentes à anorexia, é necessário percorrer a parte da história, que vai da Idade Média até os dias actuais, paralelamente à história da Psiquiatria.
Esta última acompanha a manifestação anoréxica, separando-a de seitas religiosas, elaborando amplos estudos dos sintomas através da fisiologia das pacientes, determinando o funcionamento psiquico e retornando, de novo, ao organicismo.
Nos anos que vão de 1200 a 1500, na Europa Medieval, muitas mulheres faziam prolongados jejuns e por conservarem-se vivas apesar do seu estado de inanição, eram tidas como santas ou milagrosas.
O termo "anorexia santa" foi cunhada por Rudolph Bell que, valendo-se de uma moderna teoria psicológica que explicava o jejum, classificou-o como sintoma de anorexia.
Muitas mulheres consideradas santas como Catarina de Siena e Margareth de Cortuna tinham padrões de comportamento anoréxico que se assemelhavam a anorexia nervosa.
Bell afirma que existe um que atravessou os tempos e as mudanças sociais.
Para ele, a anorexia santa e a nervosa faziam parte da imensa procura pela libertação da mulher nas sociedades predominantemente masculinas.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Uma pesquisadora da época medieval, Caroline Bynum, diz que Bell cometeu um erro ao considerar apenas um aspecto da vida das "santas'.
O meio de expressar ideais religiosos funcionava através da prática alimentar.
No jejum medieval, simbolizava os valores do povo, de elevação espiritual.
A anoréxica moderna retrata o individualismo de nossa época, expressando-se num padrão estético socialmente aceito.
Se um é ligado a devoção e crença religiosa, o outro é ligado a uma procura de perfeição de ideais físicos e não traz nenhum anseio espiritual.
Nesse sentido, a ênfase de Caroline Byrum é maior do que a necessária à influência cultural.
A psiquiatra busca, nas mais variadas manifestações do sintoma, as razões destas mulheres procurarem ideais, independente da época em que viviam e que exigiam um rígido controle de algo inerente a manutenção da vida e que faz do corpo um campo de indizíveis tormentos.
As "doenças da alma" são interesses que o Renascimento traz à tona.
Espíritos conturbados, embora atrelados a uma visão religiosa, começam a ganhar conotações científicas.
Forças de naturezas inexplicáveis que agem no organismo humano são vistas como emanações do demónio, afirma Etienne Trillat em História da Histeria (Editora Escuta, 1991).
Os jejuns prolongados tornam as mulheres vítimas de possessões diabólicas.
A renúncia ao ato de comer, que na Idade Média era forma de devoção, transforma-se em manifestação herética ou insana.
A incipiente medicina renascentista, ainda assim interessou-se pela sobrevivência das mulheres dentro de um quadro de completa inaníção, buscando uma explicação científica.
Mas, muitas vezes, constatou-se fraudes e grosseiros simulacros.
Nos princípios do século XIX, Ann Moore teve seus dias de glória através da sua inapetência.
Ela tinha sido abandonada pelo marido e, trabalhando como doméstica, foi seduzida pelo patrão, tendo dois filhos desta união.
Apesar da sua conduta moral ser condenável, à época, Ann conquistou a simpatia da população quando foi cuidar de um homem com chagas na pele.
Sua falta de apetite teve início, então, no momento em que ao comer algo, sentiu o repugnante odor exalado pelo doente.
Sua repulsa à comida tornou-se crónico.
Mas sua simpatia e comportamento irrepreensivel cresceram aos olhos de todos.
Recebeu os ensinamentos bíblicos e articulando-os às suas ideias espirituais, passou a ter uma imagem de uma beata.
Pessoas de todos os lugares vinham conhecê-la.
Visitas a seu leito foram comercializadas.
Ann Moore despertou tanta comoção nessa época que alguns incrédulos resolveram investigá-la.
Descobriram que hidratava-se com um lenço humedecido com água e vinagre e recebia pedaços de alimento através dos beijos de sua filha.
A fraude foi revelada, representando o fim da anorexia santa, que durou seis longos anos de abstinência.
Mas o mistério da sobrevivência de Ann permanece:
como conseguiu viver com tão pouca quantidade de alimentos?
Laségue e Gull, em 1884, descrevem o ocorrido, mas são as teses do primeiro que contém uma actualidade incontestável em sua proposta terapêutica.
A nosografla psiquiátrica denomina neurose para designar uma série de afecções do sistema nervoso com sede orgânica definida (como neurose digestiva, neurose cardíaca, etc.), afecções funcionais sem inflamação ou lesão da estrutura, que são os casos de histeria e hipocondria ou doenças do sistema nervoso.
O conceito de neurose do século XIX está muito próxima às noções actuais de psicossomática, dizem Laplanche e Pontalis em seu vocabulário de Psicanálise. (Martins Fontes, 1985).
Laségue é um dos precursores da Psiquiatria.
O meio de expressar ideais religiosos funcionava através da prática alimentar.
No jejum medieval, simbolizava os valores do povo, de elevação espiritual.
A anoréxica moderna retrata o individualismo de nossa época, expressando-se num padrão estético socialmente aceito.
Se um é ligado a devoção e crença religiosa, o outro é ligado a uma procura de perfeição de ideais físicos e não traz nenhum anseio espiritual.
Nesse sentido, a ênfase de Caroline Byrum é maior do que a necessária à influência cultural.
A psiquiatra busca, nas mais variadas manifestações do sintoma, as razões destas mulheres procurarem ideais, independente da época em que viviam e que exigiam um rígido controle de algo inerente a manutenção da vida e que faz do corpo um campo de indizíveis tormentos.
As "doenças da alma" são interesses que o Renascimento traz à tona.
Espíritos conturbados, embora atrelados a uma visão religiosa, começam a ganhar conotações científicas.
Forças de naturezas inexplicáveis que agem no organismo humano são vistas como emanações do demónio, afirma Etienne Trillat em História da Histeria (Editora Escuta, 1991).
Os jejuns prolongados tornam as mulheres vítimas de possessões diabólicas.
A renúncia ao ato de comer, que na Idade Média era forma de devoção, transforma-se em manifestação herética ou insana.
A incipiente medicina renascentista, ainda assim interessou-se pela sobrevivência das mulheres dentro de um quadro de completa inaníção, buscando uma explicação científica.
Mas, muitas vezes, constatou-se fraudes e grosseiros simulacros.
Nos princípios do século XIX, Ann Moore teve seus dias de glória através da sua inapetência.
Ela tinha sido abandonada pelo marido e, trabalhando como doméstica, foi seduzida pelo patrão, tendo dois filhos desta união.
Apesar da sua conduta moral ser condenável, à época, Ann conquistou a simpatia da população quando foi cuidar de um homem com chagas na pele.
Sua falta de apetite teve início, então, no momento em que ao comer algo, sentiu o repugnante odor exalado pelo doente.
Sua repulsa à comida tornou-se crónico.
Mas sua simpatia e comportamento irrepreensivel cresceram aos olhos de todos.
Recebeu os ensinamentos bíblicos e articulando-os às suas ideias espirituais, passou a ter uma imagem de uma beata.
Pessoas de todos os lugares vinham conhecê-la.
Visitas a seu leito foram comercializadas.
Ann Moore despertou tanta comoção nessa época que alguns incrédulos resolveram investigá-la.
Descobriram que hidratava-se com um lenço humedecido com água e vinagre e recebia pedaços de alimento através dos beijos de sua filha.
A fraude foi revelada, representando o fim da anorexia santa, que durou seis longos anos de abstinência.
Mas o mistério da sobrevivência de Ann permanece:
como conseguiu viver com tão pouca quantidade de alimentos?
Laségue e Gull, em 1884, descrevem o ocorrido, mas são as teses do primeiro que contém uma actualidade incontestável em sua proposta terapêutica.
A nosografla psiquiátrica denomina neurose para designar uma série de afecções do sistema nervoso com sede orgânica definida (como neurose digestiva, neurose cardíaca, etc.), afecções funcionais sem inflamação ou lesão da estrutura, que são os casos de histeria e hipocondria ou doenças do sistema nervoso.
O conceito de neurose do século XIX está muito próxima às noções actuais de psicossomática, dizem Laplanche e Pontalis em seu vocabulário de Psicanálise. (Martins Fontes, 1985).
Laségue é um dos precursores da Psiquiatria.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Conseguiu êxito profissional sendo representante de Estado e da psiquiatria e expert em medicina legal, que defendia o fim das responsabilidades civis aos portadores de desequilíbrios mentais.
É nessa época que a ascensão do método de asilamento nos manicómios encontra total apoio das entidades governamentais.
O psiquiatra não oferecia a cura, mas tão somente um certificado de Estado para o asilo do enfermo.
O médico do manicómio tinha regras definidas: Autoridade, Ordem e Castigo.
O reconhecimento profissional é pouco para Laségue e seu interesse volta-se para a medicina somática, onde obtém novo sucesso.
Em 1869, é nomeado catedrático da Clínica Médica em Pitié, posto que ocupará até 1883, ano de sua morte.
Durante essa época, faz imensas pesquisas da sintomatologia, a que denominou como anorexia histérica, sob ressalvas.
Considerava o termo inanição histérica por determinar melhor a doença, mais delicada como também mais médica", em seu dizer.
Nos estudos mais recentes, conclui-se que a anoréxica não sofre da falta de apetite, mas busca um controle da fome.
Laségue propõe uma forma de tratamento que leva em conta a relação da paciente, seu sintoma e a família.
Para isso, abandona o poder e a autoridade médica para ir conquistando aos poucos a confiança de suas pacientes.
A crença era de que essa não era uma enfermidade fatal e a cura poderia vir com o passar do tempo.
Ele considerava a anorexia uma das formas de apresentação da histeria.
Diferenciava os níveis de intensidade na sintomatologia, que iriam de uma repulsa por determinada comida até a abstenção total de comer.
Etienne Trillat escreve, em 1991, que "o problema da histeria, na época, era de distingui-la da epilepsia, da neurastenia (neurose de manifestação somática) e da simulação (a histeria representa sem saber, porque acredita na realidade das situações)."
É preciso considerar que, àquele tempo, a Psiquiatria não dispunha das ferramentas teóricas desenvolvidas por Freud, como a noção de inconsciente, fantasia, recalcamento, conflito defensivo, etc.
Laségue vê nas anoréxicas uma obstinação em alcançar um propósito, em comparação as suas pacientes acometidas de doenças gástricas.
A anoréxica, por sua vez, vai mais além:
"elabora uma hipótese teórica desenvolvida com uma lógica irrefutável, até suas consequências mais extremas", observa ele.
A anoréxica moderna retrata o individualismo de nossa época, expressando-se num padrão estético socialmente aceito. Se um é ligado a devoção e crença religiosa, o outro é ligado a uma procura de perfeição de ideais físicos e não traz nenhum anseio espiritual.
Observa uma perversão do sistema nervoso central, que, no sentido moral, está associada a uma escolha consciente entre passar por enferma ou por caprichosa.
A histérica opta pela primeira alternativa e parece gozar de um contentamennto patológico.
A anoréxica, por sua vez, vai mais além:
"elabora uma hipótese teórica desenvolvida com uma lógica irrefutável, até suas consequências mais extremas", observa ele "Este pode ser o ponto de partida de um delírio.
Não se espantem ao ver-me, ao contrário de nossos hábitos, estabelecer um paralelo constante entre o estado mórbido da histeria e as preocupações de seus próximos.
Ambos os termos são solidários e obter-se-ia uma noção errónea da doença ao limitarmos o exame à doente.
O meio em que vive a paciente exerce uma inftuência que seria igualmente lamentável ignorar ou desconhecer", escreve.
Entre 1914 a 1937, a anorexia foi tratada como uma enfermidade endócrina.
Um número razoável de psicanalistas pesquisam os mecanismos intrínsecos da enfermidade e a pesquisa orgânica sai vitoriosa.
É nessa época que a ascensão do método de asilamento nos manicómios encontra total apoio das entidades governamentais.
O psiquiatra não oferecia a cura, mas tão somente um certificado de Estado para o asilo do enfermo.
O médico do manicómio tinha regras definidas: Autoridade, Ordem e Castigo.
O reconhecimento profissional é pouco para Laségue e seu interesse volta-se para a medicina somática, onde obtém novo sucesso.
Em 1869, é nomeado catedrático da Clínica Médica em Pitié, posto que ocupará até 1883, ano de sua morte.
Durante essa época, faz imensas pesquisas da sintomatologia, a que denominou como anorexia histérica, sob ressalvas.
Considerava o termo inanição histérica por determinar melhor a doença, mais delicada como também mais médica", em seu dizer.
Nos estudos mais recentes, conclui-se que a anoréxica não sofre da falta de apetite, mas busca um controle da fome.
Laségue propõe uma forma de tratamento que leva em conta a relação da paciente, seu sintoma e a família.
Para isso, abandona o poder e a autoridade médica para ir conquistando aos poucos a confiança de suas pacientes.
A crença era de que essa não era uma enfermidade fatal e a cura poderia vir com o passar do tempo.
Ele considerava a anorexia uma das formas de apresentação da histeria.
Diferenciava os níveis de intensidade na sintomatologia, que iriam de uma repulsa por determinada comida até a abstenção total de comer.
Etienne Trillat escreve, em 1991, que "o problema da histeria, na época, era de distingui-la da epilepsia, da neurastenia (neurose de manifestação somática) e da simulação (a histeria representa sem saber, porque acredita na realidade das situações)."
É preciso considerar que, àquele tempo, a Psiquiatria não dispunha das ferramentas teóricas desenvolvidas por Freud, como a noção de inconsciente, fantasia, recalcamento, conflito defensivo, etc.
Laségue vê nas anoréxicas uma obstinação em alcançar um propósito, em comparação as suas pacientes acometidas de doenças gástricas.
A anoréxica, por sua vez, vai mais além:
"elabora uma hipótese teórica desenvolvida com uma lógica irrefutável, até suas consequências mais extremas", observa ele.
A anoréxica moderna retrata o individualismo de nossa época, expressando-se num padrão estético socialmente aceito. Se um é ligado a devoção e crença religiosa, o outro é ligado a uma procura de perfeição de ideais físicos e não traz nenhum anseio espiritual.
Observa uma perversão do sistema nervoso central, que, no sentido moral, está associada a uma escolha consciente entre passar por enferma ou por caprichosa.
A histérica opta pela primeira alternativa e parece gozar de um contentamennto patológico.
A anoréxica, por sua vez, vai mais além:
"elabora uma hipótese teórica desenvolvida com uma lógica irrefutável, até suas consequências mais extremas", observa ele "Este pode ser o ponto de partida de um delírio.
Não se espantem ao ver-me, ao contrário de nossos hábitos, estabelecer um paralelo constante entre o estado mórbido da histeria e as preocupações de seus próximos.
Ambos os termos são solidários e obter-se-ia uma noção errónea da doença ao limitarmos o exame à doente.
O meio em que vive a paciente exerce uma inftuência que seria igualmente lamentável ignorar ou desconhecer", escreve.
Entre 1914 a 1937, a anorexia foi tratada como uma enfermidade endócrina.
Um número razoável de psicanalistas pesquisam os mecanismos intrínsecos da enfermidade e a pesquisa orgânica sai vitoriosa.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
A investigação toma novos rumos, em 1965.
As perturbações corporais ganham destaque.
É na imagem física que está o conflito e não mais nas funções alimentares.
Através do sintoma, a anorexia mostra sua incapacidade de assumir transformações próprias da adolescência.
Hilde Bruch ganha a admiração dos analistas.
Sua finalidade terapêutica é a aquisição, por parte dos pacientes, de "suas próprias capacidades, seus recursos, suas atitudes interiores para pensar, julgar e sentir."
Ela propõe uma terapêutica condutivista, levando em conta o processo do sujeito.
Nos princípios dos anos 80, a convergência dos vários campos de estudos para englobar os inúmeros factores predisponentes (de ordem individual ou familiar), de elementos desencadeantes e de factores perpetuantes.
Actualmente, o desenvolvimento de uma linha de pesquisa para medir a eficiência dos modelos psicoterápicos é o grande desafio que a ciência enfrenta.
Trabalhando com parâmetros objectivos na análise dos dados como melhora dos sintomas, ganho de peso, etc., médicos e psiquiatras têm obtido algum sucesso.
Mas a eficácia a longo prazo ainda é duvidosa.
A enfermidade está relacionada a problemas sociais, morais e científicos de cada época em que se manifesta.
Consequentemente, as mulheres acometidas deste mal parecem-se com heroínas, santas ou pacientes, em seu devido tempo.
Elas montam um cenário trágico, pondo em evidência as suas próprias vidas.
Fonte: Soraia Bento Gorgati ("Corpos Desencarnados - Um histórico da anorexia") - Revista Intrigante
§.§.§- Ave sem Ninho
As perturbações corporais ganham destaque.
É na imagem física que está o conflito e não mais nas funções alimentares.
Através do sintoma, a anorexia mostra sua incapacidade de assumir transformações próprias da adolescência.
Hilde Bruch ganha a admiração dos analistas.
Sua finalidade terapêutica é a aquisição, por parte dos pacientes, de "suas próprias capacidades, seus recursos, suas atitudes interiores para pensar, julgar e sentir."
Ela propõe uma terapêutica condutivista, levando em conta o processo do sujeito.
Nos princípios dos anos 80, a convergência dos vários campos de estudos para englobar os inúmeros factores predisponentes (de ordem individual ou familiar), de elementos desencadeantes e de factores perpetuantes.
Actualmente, o desenvolvimento de uma linha de pesquisa para medir a eficiência dos modelos psicoterápicos é o grande desafio que a ciência enfrenta.
Trabalhando com parâmetros objectivos na análise dos dados como melhora dos sintomas, ganho de peso, etc., médicos e psiquiatras têm obtido algum sucesso.
Mas a eficácia a longo prazo ainda é duvidosa.
A enfermidade está relacionada a problemas sociais, morais e científicos de cada época em que se manifesta.
Consequentemente, as mulheres acometidas deste mal parecem-se com heroínas, santas ou pacientes, em seu devido tempo.
Elas montam um cenário trágico, pondo em evidência as suas próprias vidas.
Fonte: Soraia Bento Gorgati ("Corpos Desencarnados - Um histórico da anorexia") - Revista Intrigante
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Relações conflitivas entre pais e filhos
Para melhor se compreender as relações conflitivas entre pais e filhos, deve-se levar em conta, também, a pluralidade das existências.
Vivemos actualmente uma educação libertadora, onde muitos pais usam o diálogo amoroso e negociam com seus filhos, comportamentos éticos mínimos necessários para viverem em sociedade como cidadãos íntegros e conscientes da finalidade da vida.
No entanto, muitos se confundem, sendo partidários da liberdade absoluta, chegando ao anarquismo, deixando aos filhos a decisão e consecução dos seus mais estranhos desejos, favorecendo a geração de conflitos inimagináveis entre eles, tais como o parricídio e filicídio.
É lamentável que tal aconteça entre almas que saíram do torvelinho da escuridão espiritual pelo retorno à matéria, com a promessa de se perdoarem e iniciarem a jornada ascensional em direcção à luz.
Foi o Codificador quem melhor esclareceu, do ponto de vista da reencarnação, as causas anteriores dos conflitos familiares.
Escreveu ele:
“Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram as más tendências desde o princípio!
Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de respeito e a sua ingratidão.” 1
Permita-me o leitor relembrar que tendência é uma energia que incita alguém a seguir um determinado caminho ou agir de certa forma.
É uma predisposição natural, inclinação, vocação.
Pode ser boa ou má.
Não é instinto, pois não se origina de uma necessidade biológica, não devendo ser com ela confundido.
O Espiritismo define a tendência como uma força espiritual que adormece no Inconsciente Profundo de todos nós e que se debate para despertar no Consciente e se manifestar nos actos, palavras, sentimentos e pensamentos.
São elas manifestações do Espírito velho reencarnado, que as crianças já demonstram a partir dos primeiros meses de vida material, as quais devem ser levadas em alta conta pelos pais. Lembra André Luiz:
“Se o Espírito reencarnado estima as tendências inferiores, desenvolvê-las-á, ao reencontrá-las dentro do novo quadro da experiência humana, perdendo um tempo precioso e menosprezando o sublime ensejo de elevação” 2.
Daí a necessidade de levar em consideração o poder da influência do meio e dos exemplos dados pelos pais aos seus filhos.
Nem sempre os pais admitem a manifestação das inclinações inferiores em seus filhos, já que alimentam a ideia de que são inocentes e que tudo não passa de infantilidade, sem observar que nem todas as crianças sentem prazer em destruir brinquedos e outros objectos, maltratar animais domésticos, agredir colegas da creche e da escola de forma sistemática.
Crianças que chutam, xingam e gritam violentamente, não respeitando os pais nem aqueles que são responsáveis por elas, merecem atenção especial, para se buscar as razões de tais procedimentos, que não são unicamente do estado de infância.Joanna de Ângelis ensina que “Essas inclinações más ou tendências para atitudes primitivas, rebeldes, perturbadoras do equilíbrio emocional e moral, são heranças e atavismo insculpidos no Self, em razão da larga trajectória evolutiva, em cujo curso experienciou o primarismo das formas ancestrais [...] 3. (Negritamos)
Sem dúvida, não é somente a mãe a responsável pela formação moral do filho.
O pai também responde pelas suas negligências ou fracasso da missão que recebeu para cooperar com a esposa nesse mister.
No entanto é universalmente comprovada a força influenciadora da mãe sobre seus filhos, que lhes exerce um efeito psíquico alimentador.
Vivemos actualmente uma educação libertadora, onde muitos pais usam o diálogo amoroso e negociam com seus filhos, comportamentos éticos mínimos necessários para viverem em sociedade como cidadãos íntegros e conscientes da finalidade da vida.
No entanto, muitos se confundem, sendo partidários da liberdade absoluta, chegando ao anarquismo, deixando aos filhos a decisão e consecução dos seus mais estranhos desejos, favorecendo a geração de conflitos inimagináveis entre eles, tais como o parricídio e filicídio.
É lamentável que tal aconteça entre almas que saíram do torvelinho da escuridão espiritual pelo retorno à matéria, com a promessa de se perdoarem e iniciarem a jornada ascensional em direcção à luz.
Foi o Codificador quem melhor esclareceu, do ponto de vista da reencarnação, as causas anteriores dos conflitos familiares.
Escreveu ele:
“Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram as más tendências desde o princípio!
Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de respeito e a sua ingratidão.” 1
Permita-me o leitor relembrar que tendência é uma energia que incita alguém a seguir um determinado caminho ou agir de certa forma.
É uma predisposição natural, inclinação, vocação.
Pode ser boa ou má.
Não é instinto, pois não se origina de uma necessidade biológica, não devendo ser com ela confundido.
O Espiritismo define a tendência como uma força espiritual que adormece no Inconsciente Profundo de todos nós e que se debate para despertar no Consciente e se manifestar nos actos, palavras, sentimentos e pensamentos.
São elas manifestações do Espírito velho reencarnado, que as crianças já demonstram a partir dos primeiros meses de vida material, as quais devem ser levadas em alta conta pelos pais. Lembra André Luiz:
“Se o Espírito reencarnado estima as tendências inferiores, desenvolvê-las-á, ao reencontrá-las dentro do novo quadro da experiência humana, perdendo um tempo precioso e menosprezando o sublime ensejo de elevação” 2.
Daí a necessidade de levar em consideração o poder da influência do meio e dos exemplos dados pelos pais aos seus filhos.
Nem sempre os pais admitem a manifestação das inclinações inferiores em seus filhos, já que alimentam a ideia de que são inocentes e que tudo não passa de infantilidade, sem observar que nem todas as crianças sentem prazer em destruir brinquedos e outros objectos, maltratar animais domésticos, agredir colegas da creche e da escola de forma sistemática.
Crianças que chutam, xingam e gritam violentamente, não respeitando os pais nem aqueles que são responsáveis por elas, merecem atenção especial, para se buscar as razões de tais procedimentos, que não são unicamente do estado de infância.Joanna de Ângelis ensina que “Essas inclinações más ou tendências para atitudes primitivas, rebeldes, perturbadoras do equilíbrio emocional e moral, são heranças e atavismo insculpidos no Self, em razão da larga trajectória evolutiva, em cujo curso experienciou o primarismo das formas ancestrais [...] 3. (Negritamos)
Sem dúvida, não é somente a mãe a responsável pela formação moral do filho.
O pai também responde pelas suas negligências ou fracasso da missão que recebeu para cooperar com a esposa nesse mister.
No entanto é universalmente comprovada a força influenciadora da mãe sobre seus filhos, que lhes exerce um efeito psíquico alimentador.
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