ARTIGOS DIVERSOS III
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Pretos velhos e caboclos nos centros espíritas
por Wellington Balbo
Inicio este texto com algo que escrevi no facebook.
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade...
Ninguém deu bola....
Então, trocaram o nome e colocaram:
Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam....
Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal, fora dita por uma celebridade...
A identidade dos Espíritos é um tema que, desde sempre, chama atenção por diversas razões.
Quando uma comunicação é dada para o médium por personalidades da história, nomes consagrados e com grande clamor, em geral, são bem recebidas.
Parece que a assinatura das comunicações por alguma personalidade conhecida causa um certo frisson e dá credibilidade.
Por isso, quero entrar, neste texto, nas comunicações dadas por pretos velhos e caboclos.
E penso que há preconceito quando se fala da manifestação de Espíritos de pretos velhos e caboclos nos centros espíritas. Sinceramente, não sei se é por causa do nosso arraigado preconceito em relação aos negros, índios e demais, ou outras razões alheias a isto, o que não se pode negar, entretanto, é que há um certo “torcer o nariz” quando se fala na manifestação dessas entidades nas casas espíritas, coisa que não ocorre, por exemplo, quando há manifestação de um padre ou personalidade um pouco mais, digamos, ilustre do passado.
Algumas pessoas costumam refutar tais manifestações de pretos velhos e caboclos.
Em muitas ocasiões, aliás, afirmam que, caso existam manifestações de pretos velhos só podem advir de um Espírito inferior.
Diante de tais narrativas quero apresentar alguns pontos importantes que, com frequência, passam despercebidos.
O primeiro é o facto de Allan Kardec ensinar que o conteúdo de uma mensagem mediúnica é sempre mais importante do que a forma ou de quem apresenta a mensagem, aqui no caso em questão falamos, naturalmente, do Espírito comunicante.
No capítulo 24 de O Livro dos Médiuns – Identidade dos Espíritos – Kardec explana sobre este ponto, informando tratar-se de questão secundária essa identificação.
Se o Espírito só diz coisas boas e não se contradiz, pouco importa se é preto velho, caboclo, padre ou algum nome conhecido do passado.
Mais importante é, como já dissemos, o conteúdo que contém a mensagem. Para analisar o conteúdo, todavia, faz-se necessário um distanciamento da personalidade que a entidade se apresenta, caso contrário corre-se o risco de fazer-se uma análise superficial.
Um outro ponto de apoio que é encontrado para as manifestações de pretos velhos e caboclos não sofrerem preconceito está, também, em O Livro dos Médiuns, capítulo 6 - Manifestações Visuais.
O citado capítulo informa que quando evocados com tal ou qual personalidade que viveram, os Espíritos podem, se assim o quiserem, manifestarem-se com a aparência evocada, mesmo que tenham vivido outras tantas existências depois da personalidade em questão.
Portanto, compreendo que é legítimo e perfeitamente factível que o Espírito, então, tome a forma e manifeste-se como um preto velho, caso pensem nele assim.
A propósito, encerro este texto da mesma forma que o iniciei, com o já mencionado post do facebook:
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade...
Ninguém deu bola....
Então, trocaram o nome e colocaram: Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam....
Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal, fora dita por uma celebridade...
§.§.§- Ave sem Ninho
Inicio este texto com algo que escrevi no facebook.
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade...
Ninguém deu bola....
Então, trocaram o nome e colocaram:
Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam....
Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal, fora dita por uma celebridade...
A identidade dos Espíritos é um tema que, desde sempre, chama atenção por diversas razões.
Quando uma comunicação é dada para o médium por personalidades da história, nomes consagrados e com grande clamor, em geral, são bem recebidas.
Parece que a assinatura das comunicações por alguma personalidade conhecida causa um certo frisson e dá credibilidade.
Por isso, quero entrar, neste texto, nas comunicações dadas por pretos velhos e caboclos.
E penso que há preconceito quando se fala da manifestação de Espíritos de pretos velhos e caboclos nos centros espíritas. Sinceramente, não sei se é por causa do nosso arraigado preconceito em relação aos negros, índios e demais, ou outras razões alheias a isto, o que não se pode negar, entretanto, é que há um certo “torcer o nariz” quando se fala na manifestação dessas entidades nas casas espíritas, coisa que não ocorre, por exemplo, quando há manifestação de um padre ou personalidade um pouco mais, digamos, ilustre do passado.
Algumas pessoas costumam refutar tais manifestações de pretos velhos e caboclos.
Em muitas ocasiões, aliás, afirmam que, caso existam manifestações de pretos velhos só podem advir de um Espírito inferior.
Diante de tais narrativas quero apresentar alguns pontos importantes que, com frequência, passam despercebidos.
O primeiro é o facto de Allan Kardec ensinar que o conteúdo de uma mensagem mediúnica é sempre mais importante do que a forma ou de quem apresenta a mensagem, aqui no caso em questão falamos, naturalmente, do Espírito comunicante.
No capítulo 24 de O Livro dos Médiuns – Identidade dos Espíritos – Kardec explana sobre este ponto, informando tratar-se de questão secundária essa identificação.
Se o Espírito só diz coisas boas e não se contradiz, pouco importa se é preto velho, caboclo, padre ou algum nome conhecido do passado.
Mais importante é, como já dissemos, o conteúdo que contém a mensagem. Para analisar o conteúdo, todavia, faz-se necessário um distanciamento da personalidade que a entidade se apresenta, caso contrário corre-se o risco de fazer-se uma análise superficial.
Um outro ponto de apoio que é encontrado para as manifestações de pretos velhos e caboclos não sofrerem preconceito está, também, em O Livro dos Médiuns, capítulo 6 - Manifestações Visuais.
O citado capítulo informa que quando evocados com tal ou qual personalidade que viveram, os Espíritos podem, se assim o quiserem, manifestarem-se com a aparência evocada, mesmo que tenham vivido outras tantas existências depois da personalidade em questão.
Portanto, compreendo que é legítimo e perfeitamente factível que o Espírito, então, tome a forma e manifeste-se como um preto velho, caso pensem nele assim.
A propósito, encerro este texto da mesma forma que o iniciei, com o já mencionado post do facebook:
Outro dia vi o Zé falando uma grande verdade...
Ninguém deu bola....
Então, trocaram o nome e colocaram: Barão Von Sternove como autor da frase do Zé, daí todos compartilharam....
Tornou-se verdade, citação aclamada pelo mundo, afinal, fora dita por uma celebridade...
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
O amor é lindo
por Yé Gonçalves
Certo dia, passeando pelas redes sociais, deparei-me com um pequeno texto – o qual não constava a autoria – que recomendava a todos os navegantes em busca de felicidade que, na vida, não devemos nunca mendigar estas três coisas: atenção, amor e carinho.
A partir daí, retornei-me do meu abençoado passeio das redes sociais e passei a conversar com os meus botões sobre a sabedoria do referido texto, pelo que parti para os questionamentos sobre a vida privada e as suas neuroses um tanto quanto confusas.
Quantos relacionamentos se frustram justamente porque um permanece esperando a atenção, o amor e o carinho por parte do outro?
Por que muitos de nós nos colocamos na voz passiva dos acontecimentos, nos posicionando pelos desvãos da lamúria e do sofrimento, passando anos a fio coleccionando melindres e comprometendo a saúde espiritual e física?
Diante desses questionamentos, seguem as dicas:
1) que possamos inverter o modus operandi, ou seja, não esperemos que o outro nos dê atenção, amor e carinho;
2) cada um tome a iniciativa, faça a sua parte, seja voz activa, sujeito da acção, dando atenção, amor e carinho sem, jamais, esperar pelo outro, até mesmo reconhecimento;
3) que possamos aplicar a lei divina que nos diz que é dando que se recebe, pelo que é dando atenção que se recebe atenção, é dando amor que se recebe amor, é dando carinho que se recebe carinho;
4) agindo assim fica mais fácil o relacionamento, porque só depende do sujeito da acção, a personagem principal do controle das emoções.
* * *
Agora, depois dessas reflexões, despeço-me dos meus queridos botões e antes de me retornar ao passeio pelas redes sociais, veio-me uma ideia.
Abri a janela e vi desfilando na passarela um casal de namorados trocando atenção, amor e carinho.
E sobre o telhado de um dos vizinhos, da mesma forma, encontrava-se um casal de pombos em plena carícia.
E olhando para o alto, pássaros, em acrobacia, interagindo-se e formando no azul do céu um só coração.
Voltei aos meus botões, recordando o amigo Dadá Maravilha com a sua famosa frase:
O amor é lindo!!!
§.§.§- Ave sem Ninho
Certo dia, passeando pelas redes sociais, deparei-me com um pequeno texto – o qual não constava a autoria – que recomendava a todos os navegantes em busca de felicidade que, na vida, não devemos nunca mendigar estas três coisas: atenção, amor e carinho.
A partir daí, retornei-me do meu abençoado passeio das redes sociais e passei a conversar com os meus botões sobre a sabedoria do referido texto, pelo que parti para os questionamentos sobre a vida privada e as suas neuroses um tanto quanto confusas.
Quantos relacionamentos se frustram justamente porque um permanece esperando a atenção, o amor e o carinho por parte do outro?
Por que muitos de nós nos colocamos na voz passiva dos acontecimentos, nos posicionando pelos desvãos da lamúria e do sofrimento, passando anos a fio coleccionando melindres e comprometendo a saúde espiritual e física?
Diante desses questionamentos, seguem as dicas:
1) que possamos inverter o modus operandi, ou seja, não esperemos que o outro nos dê atenção, amor e carinho;
2) cada um tome a iniciativa, faça a sua parte, seja voz activa, sujeito da acção, dando atenção, amor e carinho sem, jamais, esperar pelo outro, até mesmo reconhecimento;
3) que possamos aplicar a lei divina que nos diz que é dando que se recebe, pelo que é dando atenção que se recebe atenção, é dando amor que se recebe amor, é dando carinho que se recebe carinho;
4) agindo assim fica mais fácil o relacionamento, porque só depende do sujeito da acção, a personagem principal do controle das emoções.
* * *
Agora, depois dessas reflexões, despeço-me dos meus queridos botões e antes de me retornar ao passeio pelas redes sociais, veio-me uma ideia.
Abri a janela e vi desfilando na passarela um casal de namorados trocando atenção, amor e carinho.
E sobre o telhado de um dos vizinhos, da mesma forma, encontrava-se um casal de pombos em plena carícia.
E olhando para o alto, pássaros, em acrobacia, interagindo-se e formando no azul do céu um só coração.
Voltei aos meus botões, recordando o amigo Dadá Maravilha com a sua famosa frase:
O amor é lindo!!!
§.§.§- Ave sem Ninho
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Como Neutralizar as Más Influências Espirituais
A influência dos Espíritos em nossos pensamentos e actos é tão comum que os orientadores espirituais afirmam categoricamente:
“Muito mais do que imaginais.
Influem a tal ponto, pois, frequentemente, de ordinário, são eles que vos dirigem.”1
Esta informação dos Espíritos pode até surpreender.
Porém se analisarmos mais detidamente a questão, concluiremos que a resposta não poderia ser outra, uma vez que vivemos mergulhados em um universo de vibrações mentais, influenciando e sendo influenciados, como bem esclarece Emmanuel:
O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção.
Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.
Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.
[…] A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir.
Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente.
De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projectando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.2
Por efeito da vontade podemos, conscientemente, aprender a administrar nossas emissões mentais, mantendo-nos em sintonia com os Espíritos benfeitores, encarnados e desencarnados.
Da mesma forma, é possível estabelecermos com eles ligações de simpatia, seleccionando os diferentes matizes de influências espirituais que favoreçam nossa harmonia íntima e que estimulem o nosso progresso moral-intelectual.
Faz–se necessário, pois, desenvolver controle sobre as próprias emissões e recepções mentais, seleccionando as que garantam paz e harmonia e nos livram das acções dos Espíritos ainda distanciados do Bem:
“Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza.3
As influências espirituais podem ser leves ou profundas; ocultas, perceptíveis apenas do próprio indivíduo, ou ostensivas, claramente detectadas pelos circunstantes.
Neste contexto, é importante distinguir as nossas ideias e as que procedem de outras mentes.
Trata-se de um aprendizado que exige tempo e perseverança para alcançar bons resultados, pois nem sempre é fácil fazer tal distinção, sobretudo quando a influência é oculta e subtil.
É válido, portanto, desenvolver um programa de auto-conhecimento em que se considere:
a) observar com mais atenção o teor dos pensamentos que usualmente emitimos;
b) analisar a carga emocional que impregna as nossas manifestações verbais e as nossas acções;
c) procurar identificar, de maneira honesta, inclinações, tendências, imperfeições, assim como virtudes, conquistas intelectuais e morais;
d) delinear necessidades reais, estabelecendo um plano de como atendê-las sem lesar o próximo;
e) habituar-se a fazer um balanço das influências, boas ou ruins, exercidas pelo meio social (família, amigos, colegas de profissão), no qual estamos inseridos.
As seguintes orientações de Santo Agostinho, encontradas em O Livro dos Espíritos, nos auxiliam na elaboração e execução do programa de auto-conhecimento:
Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra:
ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Portanto, questionai-vos, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objectivo agis em dada circunstância; se fizestes alguma coisa que censuraríeis, se feita a outrem; se praticastes alguma acção que não ousaríeis confessar.
“Muito mais do que imaginais.
Influem a tal ponto, pois, frequentemente, de ordinário, são eles que vos dirigem.”1
Esta informação dos Espíritos pode até surpreender.
Porém se analisarmos mais detidamente a questão, concluiremos que a resposta não poderia ser outra, uma vez que vivemos mergulhados em um universo de vibrações mentais, influenciando e sendo influenciados, como bem esclarece Emmanuel:
O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção.
Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.
Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.
[…] A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir.
Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente.
De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projectando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.2
Por efeito da vontade podemos, conscientemente, aprender a administrar nossas emissões mentais, mantendo-nos em sintonia com os Espíritos benfeitores, encarnados e desencarnados.
Da mesma forma, é possível estabelecermos com eles ligações de simpatia, seleccionando os diferentes matizes de influências espirituais que favoreçam nossa harmonia íntima e que estimulem o nosso progresso moral-intelectual.
Faz–se necessário, pois, desenvolver controle sobre as próprias emissões e recepções mentais, seleccionando as que garantam paz e harmonia e nos livram das acções dos Espíritos ainda distanciados do Bem:
“Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza.3
As influências espirituais podem ser leves ou profundas; ocultas, perceptíveis apenas do próprio indivíduo, ou ostensivas, claramente detectadas pelos circunstantes.
Neste contexto, é importante distinguir as nossas ideias e as que procedem de outras mentes.
Trata-se de um aprendizado que exige tempo e perseverança para alcançar bons resultados, pois nem sempre é fácil fazer tal distinção, sobretudo quando a influência é oculta e subtil.
É válido, portanto, desenvolver um programa de auto-conhecimento em que se considere:
a) observar com mais atenção o teor dos pensamentos que usualmente emitimos;
b) analisar a carga emocional que impregna as nossas manifestações verbais e as nossas acções;
c) procurar identificar, de maneira honesta, inclinações, tendências, imperfeições, assim como virtudes, conquistas intelectuais e morais;
d) delinear necessidades reais, estabelecendo um plano de como atendê-las sem lesar o próximo;
e) habituar-se a fazer um balanço das influências, boas ou ruins, exercidas pelo meio social (família, amigos, colegas de profissão), no qual estamos inseridos.
As seguintes orientações de Santo Agostinho, encontradas em O Livro dos Espíritos, nos auxiliam na elaboração e execução do programa de auto-conhecimento:
Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra:
ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Portanto, questionai-vos, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objectivo agis em dada circunstância; se fizestes alguma coisa que censuraríeis, se feita a outrem; se praticastes alguma acção que não ousaríeis confessar.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Perguntai ainda isto:
Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto?
Examinai o que podeis ter feito contra Deus, depois contra vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos.
As respostas acalmarão a vossa consciência ou indicarão um mal que precise ser curado.
O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual.
Mas, direis, como pode alguém julgar-se a si mesmo? […].
Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas acções, perguntais como a qualificaríeis se praticada por outra pessoa.
Se a censurais nos outros, ela não poderia ser mais legítima, caso fôsseis o seu autor, pois Deus não usa de duas medidas na aplicação de sua justiça.
Procurai também saber o que pensam os outros e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, já que estes não têm nenhum interesse de disfarçar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado como espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo.
Aquele, pois, que tem o desejo de melhorar-se perscrute a sua consciência, a fim de extirpar de si as más tendências, como arranca as ervas daninhas do seu jardim; faça o balanço de sua jornada moral, avaliando, a exemplo do comerciante, seus lucros e perdas, e eu vos garanto que o lucro sobrepujará os prejuízos. […].
Formulai, portanto, a vós mesmos, perguntas claras e precisas e não temais multiplicá-las: pode-se muito bem consagrar alguns minutos para conquistar a felicidade eterna. […].4
Marta Antunes de Moura
Referências
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 4 ed. 1. Imp. Brasília: FEB, 2013. Q. 459, p. 230.
XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. 13. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Cap. 26, p.111/112.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 4 ed. 1. Imp. Brasília: FEB, 2013. Q. 919-a, p. 395/396.
§.§.§- Ave sem Ninho
Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto?
Examinai o que podeis ter feito contra Deus, depois contra vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos.
As respostas acalmarão a vossa consciência ou indicarão um mal que precise ser curado.
O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual.
Mas, direis, como pode alguém julgar-se a si mesmo? […].
Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas acções, perguntais como a qualificaríeis se praticada por outra pessoa.
Se a censurais nos outros, ela não poderia ser mais legítima, caso fôsseis o seu autor, pois Deus não usa de duas medidas na aplicação de sua justiça.
Procurai também saber o que pensam os outros e não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, já que estes não têm nenhum interesse de disfarçar a verdade e Deus muitas vezes os coloca ao vosso lado como espelho, a fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo.
Aquele, pois, que tem o desejo de melhorar-se perscrute a sua consciência, a fim de extirpar de si as más tendências, como arranca as ervas daninhas do seu jardim; faça o balanço de sua jornada moral, avaliando, a exemplo do comerciante, seus lucros e perdas, e eu vos garanto que o lucro sobrepujará os prejuízos. […].
Formulai, portanto, a vós mesmos, perguntas claras e precisas e não temais multiplicá-las: pode-se muito bem consagrar alguns minutos para conquistar a felicidade eterna. […].4
Marta Antunes de Moura
Referências
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 4 ed. 1. Imp. Brasília: FEB, 2013. Q. 459, p. 230.
XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito Emmanuel. 13. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Cap. 26, p.111/112.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 4 ed. 1. Imp. Brasília: FEB, 2013. Q. 919-a, p. 395/396.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Como lidamos com o tempo?
Embora seja altruísmo afirmar que vivemos num período fortemente influenciado pela acção das trevas, é também forçoso reconhecer que tal facto deriva, em larga medida, do desperdício de tempo precioso dos indivíduos que poderia ajudá-los, se fosse bem empregado, a se auto iluminarem.
Definitivamente, a alocação de tempo apropriado para o auto-conhecimento e desenvolvimento espiritual ainda não constitui prioridade para a esmagadora maioria dos seres humanos que habitam este orbe.
Aliás, como bem observa o Espírito Emmanuel, “É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?”
Com efeito, considerável parte da encarnação é geralmente despendida em actividades e rotinas que nada acrescem ao Espírito em termos de conhecimento, sabedoria e lucidez.
Nesse sentido, Emmanuel argumenta com propriedade que “Constituindo a Criação Universal património comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual”.
Em decorrência de escolhas infelizes, portanto, a criatura humana continua palmilhando por caminhos escabrosos que a distanciam da luz.
Referimo-nos aqui não apenas aos supostos génios empresariais e financeiros que limitam o seu tempo (vida, enfim) à busca da acumulação de patrimónios perecíveis, muitas vezes em detrimento daqueles a quem deveriam se esmerar em servir, ou aos políticos ávidos por poder e prestígio cuja influência – geralmente maléfica – apenas obstaculiza o progresso, ou aos supostos intelectuais dominados pela aspiração de projectar suas criações levianas às massas desarvoradas e sedentas de diversão de baixo valor ético-moral, ou ainda aos artistas pervertidos que expõem os seus corpos desnudos a fim de alavancar a audiência e/ou interesse pelo seu “trabalho” e estilo de vida, mas também reportamo-nos ao cidadão comum que se nutre de tais aberrações ou de outros passatempos bizarros.
Assim sendo, conforme pondera o citado mentor, “Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas”.
Posto isto, conclui o benfeitor que “importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma”.
Em contrapartida, o indivíduo embalado pelo ideal cristão-espírita já compreendeu que o tempo é um recurso limitado e, nessa condição, deve ser optimizado, pois a sua jornada nesta dimensão é muito curta.
O tempo, ademais, transcorre com celeridade e sem concessões de qualquer espécie à interrupção.
Passamos de uma fase orgânica a outra num “piscar de olhos”, de tal modo que se não aproveitarmos as bênçãos da vida certamente haveremos de nos arrepender.
Com acerto alerta Emmanuel, “Em quase todos os sectores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida...”
Por outro lado, somente abraçando acções e condutas baseadas na rectidão, a criatura humana poderá assegurar uma existência moralmente sadia e um futuro resplandecente para o seu Espírito.
Nesse sentido, os espíritas têm a felicidade de dispor de farto material literário de cunho intelecto-moral para meditação e aperfeiçoamento interior, dos passes revitalizadores proporcionados pelos centros, das exposições instrutivas e esclarecedoras, dos trabalhos assistenciais em prol dos mais necessitados, sem falar dos insistentes apelos ao bem em todas as suas formas e variantes.
Ao conhecermos Jesus e o seu legado, somos inspirados naturalmente ao bom aproveitamento do tempo.
Desse modo, cabe entender, segundo propõe Emmanuel, que “Se és discípulo do Senhor, aproveita a oportunidade na construção do bem.
Semeando paz, conhecerás harmonia; santificando as horas com o Cristo, jamais conhecerás o desamparo”.
De modo geral, as criaturas humanas já foram amplamente esclarecidas de que chegará o momento em que se apresentarão à espiritualidade carregando o resultado das suas iniciativas em benefício do próximo e da sua própria evolução, ou seja, colherão os resultados decorrentes de como utilizaram o seu tempo na encarnação em decurso.
Por isso, ensina Emmanuel, “um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas”.
ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS
§.§.§- Ave sem Ninho
Definitivamente, a alocação de tempo apropriado para o auto-conhecimento e desenvolvimento espiritual ainda não constitui prioridade para a esmagadora maioria dos seres humanos que habitam este orbe.
Aliás, como bem observa o Espírito Emmanuel, “É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?”
Com efeito, considerável parte da encarnação é geralmente despendida em actividades e rotinas que nada acrescem ao Espírito em termos de conhecimento, sabedoria e lucidez.
Nesse sentido, Emmanuel argumenta com propriedade que “Constituindo a Criação Universal património comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual”.
Em decorrência de escolhas infelizes, portanto, a criatura humana continua palmilhando por caminhos escabrosos que a distanciam da luz.
Referimo-nos aqui não apenas aos supostos génios empresariais e financeiros que limitam o seu tempo (vida, enfim) à busca da acumulação de patrimónios perecíveis, muitas vezes em detrimento daqueles a quem deveriam se esmerar em servir, ou aos políticos ávidos por poder e prestígio cuja influência – geralmente maléfica – apenas obstaculiza o progresso, ou aos supostos intelectuais dominados pela aspiração de projectar suas criações levianas às massas desarvoradas e sedentas de diversão de baixo valor ético-moral, ou ainda aos artistas pervertidos que expõem os seus corpos desnudos a fim de alavancar a audiência e/ou interesse pelo seu “trabalho” e estilo de vida, mas também reportamo-nos ao cidadão comum que se nutre de tais aberrações ou de outros passatempos bizarros.
Assim sendo, conforme pondera o citado mentor, “Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas”.
Posto isto, conclui o benfeitor que “importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma”.
Em contrapartida, o indivíduo embalado pelo ideal cristão-espírita já compreendeu que o tempo é um recurso limitado e, nessa condição, deve ser optimizado, pois a sua jornada nesta dimensão é muito curta.
O tempo, ademais, transcorre com celeridade e sem concessões de qualquer espécie à interrupção.
Passamos de uma fase orgânica a outra num “piscar de olhos”, de tal modo que se não aproveitarmos as bênçãos da vida certamente haveremos de nos arrepender.
Com acerto alerta Emmanuel, “Em quase todos os sectores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida...”
Por outro lado, somente abraçando acções e condutas baseadas na rectidão, a criatura humana poderá assegurar uma existência moralmente sadia e um futuro resplandecente para o seu Espírito.
Nesse sentido, os espíritas têm a felicidade de dispor de farto material literário de cunho intelecto-moral para meditação e aperfeiçoamento interior, dos passes revitalizadores proporcionados pelos centros, das exposições instrutivas e esclarecedoras, dos trabalhos assistenciais em prol dos mais necessitados, sem falar dos insistentes apelos ao bem em todas as suas formas e variantes.
Ao conhecermos Jesus e o seu legado, somos inspirados naturalmente ao bom aproveitamento do tempo.
Desse modo, cabe entender, segundo propõe Emmanuel, que “Se és discípulo do Senhor, aproveita a oportunidade na construção do bem.
Semeando paz, conhecerás harmonia; santificando as horas com o Cristo, jamais conhecerás o desamparo”.
De modo geral, as criaturas humanas já foram amplamente esclarecidas de que chegará o momento em que se apresentarão à espiritualidade carregando o resultado das suas iniciativas em benefício do próximo e da sua própria evolução, ou seja, colherão os resultados decorrentes de como utilizaram o seu tempo na encarnação em decurso.
Por isso, ensina Emmanuel, “um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas”.
ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS
§.§.§- Ave sem Ninho
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“AMAI-VOS”, PRIMEIRO MANDAMENTO; “INSTRUÍ-VOS” O SEGUNDO, CONTINUA FALANDO JESUS.
“Espíritas!, Amai-vos, eis o Primeiro Ensinamento. Instruí-vos, eis o Segundo.
Todas as verdades são encontradas no Cristianismo; os erros que nele criaram raiz são de origem humana.
E eis que, além do túmulo, em que acreditáveis o nada, vozes vêm clamar-vos:
Irmãos! nada perece.
Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade!” – (Espírito de Verdade. Paris, 1860.)
Uma pesquisa científica americana mostrou que pessoas que gastam seu dinheiro com experiências gratificantes como vivências de viagens, leituras de livros, visita a museus, ou seja, coisas abstractas acabam sendo, na sua maioria, mais felizes do que as que gastam o dinheiro com objectos e coisas materiais.
Fiquei aqui pensando, como as palavras de Jesus continuam sendo tão actuais.
Mesmo no episódio acima podemos lembrar quando Ele diz “não acumuleis tesouros na Terra, mas no céu”, ou seja, dentro de si, com actuações e objectivos na sua própria evolução.
Situações abstractas acabam nos atingindo muitas vezes mais do que as materiais.
O Amor é o ponto alto dos seus ensinamentos, todos nós sabemos disso, mas não o amor na sua expressão vulgar, mas sim na forma profunda de ver e viver a vida.
Todos os nossos actos sendo vividos em amor pleno, no exercício do perdão, da paciência, do ouvir e falar, do trabalho constante são expressões do amor.
Esse Amor vai pouco a pouco provocando mudanças em nós, o que chamamos de evolução.
A mudança do planeta – da sociedade, evolução tecnológica e tudo mais – sem o sentido do amor torna-se fria e sem valor.
Por isso podemos afirmar que Jesus é e continua sendo o Farol do Mundo.
Num momento da História do nosso planeta aparece o Espiritismo, propondo algo mais na mensagem de Jesus.
No capítulo VI, item 5, d’O Evangelho segundo o Espiritismo, o Espírito da Verdade nos ensina que devemos amar e nos instruir.
Portanto, não foi Kardec, mas sim o Espírito da Verdade que nos pediu amor e conhecimento.
Não poderíamos esperar menos dessa plêiade de Espíritos que compõe o Espírito da Verdade, pois estamos falando de Sócrates, Platão, Santo Agostinho, Fénelon entre outros grandes vultos de nossa História, que tinham sabedoria, ou seja, vivendo o amor e procurando se instruir sempre.
Disse Jesus:
“Conhecereis a Verdade e ela vos libertará”.
O processo de instrução começa no dia a dia, passando pelas experiências educacionais, livros, palestras, cursos, ou seja, tudo que está à nossa volta, e vamos filtrando e assimilando o que é bom e nos faz melhor.
A vida é muito curta para perder tempo com as futilidades, precisamos nos educar e usar nosso tempo com as coisas que venham somar na nossa evolução, tais como amar, trabalhar e aprender.
Alguém uma vez disse que a evolução é feita por duas asas, a primeira e mais importante, sem a menor dúvida, é a asa da moralidade, baseando-se no Amor maior, e essa é a mais difícil de conquistar, pois é o motivo maior de nossas existências vencer os sentimentos negativos, sair do círculo vicioso e ir para um círculo virtuoso em nossas vidas.
A segunda é o conhecimento de si e do meio em que vivemos.
Esse exige de nós vontade, persistência, muito suor para aprender.
O importante é que o conhecimento sem o Amor se torna algo frio e NÃO é isso que o Espírito da Verdade está nos ensinando no texto do Evangelho.
Toda a doutrina espírita foi concebida com o uso da mediunidade.
Isso é facto, não há como duvidar, assim, podemos ver que o estudo dessa faculdade humana, para ser bem praticada, precisa ser buscado, conhecido, para não cairmos no problema do misticismo, charlatanismo, entre outras coisas, como também entendermos as mensagens com toda a sua profundidade.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Conta-nos Yvonne A. Pereira, no livro Devassando o Invisível:
O Espírito Dr. Bezerra de Menezes, em 1915, na cidade de São João Del Rei, em Minas Gerais, através do médium Silvestre Lobato, anunciou o advento do Rádio e da televisão, asseverando que esse último invento (ou descoberta) facultaria ao homem, mais tarde, captar panoramas e detalhes da própria vida no mundo invisível, antecipando, assim, que a Ciência, mais do que a própria religião, levaria os Espíritos muito positivos a admitir o mundo dos Espíritos, encaminhando-os para Deus.
O pobre médium foi na época acoimado de invigilante, convidado a orar e se tratar, e o Espírito comunicante “doutrinado” como mistificador.
No entanto, parte do que foi dito já estamos presenciando no dia a dia.
Não será difícil que a segunda parte venha a ocorrer assim que o homem se tornar merecedor dessa graça de entrever o além-túmulo por intermédio do aparelho de TV, como afirma Yvonne Pereira em seu doce livro “Devassando o Invisível”, na página 162, da 15ª edição.
Importante que todos nós entendamos que a proposta do Espírito da Verdade não é a instrução na sua forma tradicional, competitiva, comercial, e de orgulhoso saber, mas sim uma sede de conhecimento alicerçado no trabalho, renovação íntima tão necessária hoje e agora.
Amar e estudar sempre, evoluir com as duas asas que Deus nos oferece.
Vamos meditar a profundidade das palavras do Espírito da Verdade para entender melhor o que Jesus nos propõe quando diz “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”.
Um antigo dizia que queria ser Deus para mudar o mundo, ele queria ser Deus para acabar com o sofrimento, com a dor e tudo mais que nos parece errado e muitas vezes ilógico e quem sabe injusto.
Mas então ele sentou, meditou e pensou, para então concluir: mas se eu tiver o Seu Amor, deixaria tudo do jeito que está.
A Lei de Causa e Efeito, fazendo cumprir as Leis maiores da vida.
Vamos, como nos alerta Jesus, “Buscar primeiro o Reino de Deus nos nossos corações, pois o restante nos será dado por acréscimo”.
§.§.§- Ave sem Ninho
O Espírito Dr. Bezerra de Menezes, em 1915, na cidade de São João Del Rei, em Minas Gerais, através do médium Silvestre Lobato, anunciou o advento do Rádio e da televisão, asseverando que esse último invento (ou descoberta) facultaria ao homem, mais tarde, captar panoramas e detalhes da própria vida no mundo invisível, antecipando, assim, que a Ciência, mais do que a própria religião, levaria os Espíritos muito positivos a admitir o mundo dos Espíritos, encaminhando-os para Deus.
O pobre médium foi na época acoimado de invigilante, convidado a orar e se tratar, e o Espírito comunicante “doutrinado” como mistificador.
No entanto, parte do que foi dito já estamos presenciando no dia a dia.
Não será difícil que a segunda parte venha a ocorrer assim que o homem se tornar merecedor dessa graça de entrever o além-túmulo por intermédio do aparelho de TV, como afirma Yvonne Pereira em seu doce livro “Devassando o Invisível”, na página 162, da 15ª edição.
Importante que todos nós entendamos que a proposta do Espírito da Verdade não é a instrução na sua forma tradicional, competitiva, comercial, e de orgulhoso saber, mas sim uma sede de conhecimento alicerçado no trabalho, renovação íntima tão necessária hoje e agora.
Amar e estudar sempre, evoluir com as duas asas que Deus nos oferece.
Vamos meditar a profundidade das palavras do Espírito da Verdade para entender melhor o que Jesus nos propõe quando diz “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”.
Um antigo dizia que queria ser Deus para mudar o mundo, ele queria ser Deus para acabar com o sofrimento, com a dor e tudo mais que nos parece errado e muitas vezes ilógico e quem sabe injusto.
Mas então ele sentou, meditou e pensou, para então concluir: mas se eu tiver o Seu Amor, deixaria tudo do jeito que está.
A Lei de Causa e Efeito, fazendo cumprir as Leis maiores da vida.
Vamos, como nos alerta Jesus, “Buscar primeiro o Reino de Deus nos nossos corações, pois o restante nos será dado por acréscimo”.
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Relações conflitivas entre pais e filhos
Para melhor se compreender as relações conflitivas entre pais e filhos, deve-se levar em conta, também, a pluralidade das existências.
Vivemos actualmente uma educação libertadora, onde muitos pais usam o diálogo amoroso e negociam com seus filhos, comportamentos éticos mínimos necessários para viverem em sociedade como cidadãos íntegros e conscientes da finalidade da vida.
No entanto, muitos se confundem, sendo partidários da liberdade absoluta, chegando ao anarquismo, deixando aos filhos a decisão e consecução dos seus mais estranhos desejos, favorecendo a geração de conflitos inimagináveis entre eles, tais como o parricídio e filicídio.
É lamentável que tal aconteça entre almas que saíram do torvelinho da escuridão espiritual pelo retorno à matéria, com a promessa de se perdoarem e iniciarem a jornada ascensional em direcção à luz.
Foi o Codificador quem melhor esclareceu, do ponto de vista da reencarnação, as causas anteriores dos conflitos familiares. Escreveu ele:
“Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram as más tendências desde o princípio! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de respeito e a sua ingratidão.” 1.)
Permita-me o leitor relembrar que tendência é uma energia que incita alguém a seguir um determinado caminho ou agir de certa forma.
É uma predisposição natural, inclinação, vocação.
Pode ser boa ou má.
Não é instinto, pois não se origina de uma necessidade biológica, não devendo ser com ela confundido.
O Espiritismo define a tendência como uma força espiritual que adormece no Inconsciente Profundo de todos nós e que se debate para despertar no Consciente e se manifestar nos actos, palavras, sentimentos e pensamentos.
São elas manifestações do Espírito velho reencarnado, que as crianças já demonstram a partir dos primeiros meses de vida material, as quais devem ser levadas em alta conta pelos pais.
Lembra André Luiz:
“Se o Espírito reencarnado estima as tendências inferiores, desenvolvê-las-á, ao reencontrá-las dentro do novo quadro da experiência humana, perdendo um tempo precioso e menosprezando o sublime ensejo de elevação” 2.
Daí a necessidade de levar em consideração o poder da influência do meio e dos exemplos dados pelos pais aos seus filhos.
Nem sempre os pais admitem a manifestação das inclinações inferiores em seus filhos, já que alimentam a ideia de que são inocentes e que tudo não passa de infantilidade, sem observar que nem todas as crianças sentem prazer em destruir brinquedos e outros objectos, maltratar animais domésticos, agredir colegas da creche e da escola de forma sistemática.
Crianças que chutam, xingam e gritam violentamente, não respeitando os pais nem aqueles que são responsáveis por elas, merecem atenção especial, para se buscar as razões de tais procedimentos, que não são unicamente do estado de infância.
Joanna de Ângelis ensina que “Essas inclinações más ou tendências para atitudes primitivas, rebeldes, perturbadoras do equilíbrio emocional e moral, são heranças e atavismo insculpidos no Self, em razão da larga trajectória evolutiva, em cujo curso experienciou o primarismo das formas ancestrais [...] 3.)
Sem dúvida, não é somente a mãe a responsável pela formação moral do filho.
O pai também responde pelas suas negligências ou fracasso da missão que recebeu para cooperar com a esposa nesse mister.
No entanto é universalmente comprovada a força influenciadora da mãe sobre seus filhos, que lhes exerce um efeito psíquico alimentador.
E é por essa razão que o Mentor Emmanuel ensina que “A mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente, são filhos de Deus.
Desde a infância, deve prepará-los para o trabalho e para a luta que os esperam.
Vivemos actualmente uma educação libertadora, onde muitos pais usam o diálogo amoroso e negociam com seus filhos, comportamentos éticos mínimos necessários para viverem em sociedade como cidadãos íntegros e conscientes da finalidade da vida.
No entanto, muitos se confundem, sendo partidários da liberdade absoluta, chegando ao anarquismo, deixando aos filhos a decisão e consecução dos seus mais estranhos desejos, favorecendo a geração de conflitos inimagináveis entre eles, tais como o parricídio e filicídio.
É lamentável que tal aconteça entre almas que saíram do torvelinho da escuridão espiritual pelo retorno à matéria, com a promessa de se perdoarem e iniciarem a jornada ascensional em direcção à luz.
Foi o Codificador quem melhor esclareceu, do ponto de vista da reencarnação, as causas anteriores dos conflitos familiares. Escreveu ele:
“Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram as más tendências desde o princípio! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de respeito e a sua ingratidão.” 1.)
Permita-me o leitor relembrar que tendência é uma energia que incita alguém a seguir um determinado caminho ou agir de certa forma.
É uma predisposição natural, inclinação, vocação.
Pode ser boa ou má.
Não é instinto, pois não se origina de uma necessidade biológica, não devendo ser com ela confundido.
O Espiritismo define a tendência como uma força espiritual que adormece no Inconsciente Profundo de todos nós e que se debate para despertar no Consciente e se manifestar nos actos, palavras, sentimentos e pensamentos.
São elas manifestações do Espírito velho reencarnado, que as crianças já demonstram a partir dos primeiros meses de vida material, as quais devem ser levadas em alta conta pelos pais.
Lembra André Luiz:
“Se o Espírito reencarnado estima as tendências inferiores, desenvolvê-las-á, ao reencontrá-las dentro do novo quadro da experiência humana, perdendo um tempo precioso e menosprezando o sublime ensejo de elevação” 2.
Daí a necessidade de levar em consideração o poder da influência do meio e dos exemplos dados pelos pais aos seus filhos.
Nem sempre os pais admitem a manifestação das inclinações inferiores em seus filhos, já que alimentam a ideia de que são inocentes e que tudo não passa de infantilidade, sem observar que nem todas as crianças sentem prazer em destruir brinquedos e outros objectos, maltratar animais domésticos, agredir colegas da creche e da escola de forma sistemática.
Crianças que chutam, xingam e gritam violentamente, não respeitando os pais nem aqueles que são responsáveis por elas, merecem atenção especial, para se buscar as razões de tais procedimentos, que não são unicamente do estado de infância.
Joanna de Ângelis ensina que “Essas inclinações más ou tendências para atitudes primitivas, rebeldes, perturbadoras do equilíbrio emocional e moral, são heranças e atavismo insculpidos no Self, em razão da larga trajectória evolutiva, em cujo curso experienciou o primarismo das formas ancestrais [...] 3.)
Sem dúvida, não é somente a mãe a responsável pela formação moral do filho.
O pai também responde pelas suas negligências ou fracasso da missão que recebeu para cooperar com a esposa nesse mister.
No entanto é universalmente comprovada a força influenciadora da mãe sobre seus filhos, que lhes exerce um efeito psíquico alimentador.
E é por essa razão que o Mentor Emmanuel ensina que “A mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente, são filhos de Deus.
Desde a infância, deve prepará-los para o trabalho e para a luta que os esperam.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Desde os primeiros anos, deve ensinar a criança a fugir do abismo da liberdade, controlando-lhe as atitudes e concertando-lhe as posições mentais, pois que essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida.” 4
Mas nem sempre os filhos contam com o amor sublimado da verdadeira mãe, tão decantado pelos poetas.
Consideremos a opinião de BADINTER5, estudiosa francesa que realizou uma respeitável pesquisa sobre o tema.
A sua tese é a de que o amor materno não é um sentimento inato; que ele não faz parte intrínseca da natureza feminina:
é um sentimento que se desenvolve ao sabor das variações sócio-económicas da história, e pode existir, ou não, dependendo da época e das circunstâncias materiais em que vivem as mães.
E nós acrescentaríamos: das relações que mantiveram os Espíritos da mãe e do filho em vidas pretéritas.
A autora constata, ainda, a extrema variabilidade desse sentimento, segundo a cultura, as ambições ou as frustrações da mãe, concluindo que o amor materno é apenas um sentimento humano como outro qualquer e, como tal, incerto, frágil e imperfeito.
Quando o Codificador perguntou aos Espíritos (LE - questão 890) se o amor materno era uma virtude ou um sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais, eles responderam que seria “uma e outra coisa”.
Seria virtude, que não é uma graça obtida, mas um hábito adquirido; e seria instinto, que no animal se limita a prover as necessidades primárias das crias.
Sabendo o professor Rivail que nem todas as mães possuem esse sentimento tão nobre de que falam as entidades do Além-túmulo, redarguiu:
- “como é que há mães que odeiam os filhos e, não raro, desde a infância destes?”
E a resposta foi a de que, em muitos casos, pode ser uma prova ou expiação que o filho escolheu para enfrentar uma mãe má.
Fica, portanto, implícito que o Espírito ao reencarnar na condição de mãe nem sempre terá o amor pelo futuro filho. (LE - questão 891) (Itálicos nossos)
Não obstante encontrarmos valiosos esclarecimentos para as relações conflitivas entre pais e filhos; na verdade da reencarnação e na Lei de causa e efeito, não devemos ser reducionistas na apreciação dessa modalidade de conflito.
“Sem dúvida, muitos pais, despreparados para o ministério que defrontam em relação à prole, cometem erros graves, que influem consideravelmente no comportamento dos filhos, que, a seu turno, logo podem se rebelar contra estes, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e da agressividade contínua, culminando, não raro, em cenas de pugilato e vergonha.” 6
Em verdade, quase todos nascemos despreparados para sermos pais, amar e educar os filhos na forma ideal, conforme os estudiosos do assunto e os Espíritos Superiores.
Diante disso, teremos que buscar ajuda nas ciências que tratam do relacionamento interpessoal, com enfoque na família.
Não há dúvida que as técnicas psicológicas e a metodologia da educação favorecem profundamente o êxito desse empreendimento.
O diálogo aberto e sincero, a solidariedade, a indulgência, a energia moral e o amor dilatado em todos os sentidos são instrumentos de que os pais podem adoptar para merecerem o respeito e a confiança dos filhos. Imprescindível acompanhar o desenvolvimento bio-psico-social deles, na tentativa de compreender-lhes o comportamento, levando em conta a idade, capacidade intelectual, estágio espiritual e o contexto social em que estão inseridos.
Aos pais lhes é dada pelo Criador a árdua e compensadora missão de conduzir os filhos, preparando o adolescente e o homem do futuro; moldando-os com cinzel das admoestações amorosas; alimentando suas mentes com as conversações dignificantes; oferecendo-lhes exemplos de carácter saudável, carinho e amizade.
Esses procedimentos promovem a desintegração dos quistos conflitantes na família, com etiologia em vidas pregressas, evitando que novos desajustes se iniciem na vida actual.
Mas nem sempre os filhos contam com o amor sublimado da verdadeira mãe, tão decantado pelos poetas.
Consideremos a opinião de BADINTER5, estudiosa francesa que realizou uma respeitável pesquisa sobre o tema.
A sua tese é a de que o amor materno não é um sentimento inato; que ele não faz parte intrínseca da natureza feminina:
é um sentimento que se desenvolve ao sabor das variações sócio-económicas da história, e pode existir, ou não, dependendo da época e das circunstâncias materiais em que vivem as mães.
E nós acrescentaríamos: das relações que mantiveram os Espíritos da mãe e do filho em vidas pretéritas.
A autora constata, ainda, a extrema variabilidade desse sentimento, segundo a cultura, as ambições ou as frustrações da mãe, concluindo que o amor materno é apenas um sentimento humano como outro qualquer e, como tal, incerto, frágil e imperfeito.
Quando o Codificador perguntou aos Espíritos (LE - questão 890) se o amor materno era uma virtude ou um sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais, eles responderam que seria “uma e outra coisa”.
Seria virtude, que não é uma graça obtida, mas um hábito adquirido; e seria instinto, que no animal se limita a prover as necessidades primárias das crias.
Sabendo o professor Rivail que nem todas as mães possuem esse sentimento tão nobre de que falam as entidades do Além-túmulo, redarguiu:
- “como é que há mães que odeiam os filhos e, não raro, desde a infância destes?”
E a resposta foi a de que, em muitos casos, pode ser uma prova ou expiação que o filho escolheu para enfrentar uma mãe má.
Fica, portanto, implícito que o Espírito ao reencarnar na condição de mãe nem sempre terá o amor pelo futuro filho. (LE - questão 891) (Itálicos nossos)
Não obstante encontrarmos valiosos esclarecimentos para as relações conflitivas entre pais e filhos; na verdade da reencarnação e na Lei de causa e efeito, não devemos ser reducionistas na apreciação dessa modalidade de conflito.
“Sem dúvida, muitos pais, despreparados para o ministério que defrontam em relação à prole, cometem erros graves, que influem consideravelmente no comportamento dos filhos, que, a seu turno, logo podem se rebelar contra estes, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e da agressividade contínua, culminando, não raro, em cenas de pugilato e vergonha.” 6
Em verdade, quase todos nascemos despreparados para sermos pais, amar e educar os filhos na forma ideal, conforme os estudiosos do assunto e os Espíritos Superiores.
Diante disso, teremos que buscar ajuda nas ciências que tratam do relacionamento interpessoal, com enfoque na família.
Não há dúvida que as técnicas psicológicas e a metodologia da educação favorecem profundamente o êxito desse empreendimento.
O diálogo aberto e sincero, a solidariedade, a indulgência, a energia moral e o amor dilatado em todos os sentidos são instrumentos de que os pais podem adoptar para merecerem o respeito e a confiança dos filhos. Imprescindível acompanhar o desenvolvimento bio-psico-social deles, na tentativa de compreender-lhes o comportamento, levando em conta a idade, capacidade intelectual, estágio espiritual e o contexto social em que estão inseridos.
Aos pais lhes é dada pelo Criador a árdua e compensadora missão de conduzir os filhos, preparando o adolescente e o homem do futuro; moldando-os com cinzel das admoestações amorosas; alimentando suas mentes com as conversações dignificantes; oferecendo-lhes exemplos de carácter saudável, carinho e amizade.
Esses procedimentos promovem a desintegração dos quistos conflitantes na família, com etiologia em vidas pregressas, evitando que novos desajustes se iniciem na vida actual.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
A família de cada um de nós é estruturada com base na lei da causa e efeito; pais e filhos se reencontram porque necessitam uns dos outros, almejando a reconciliação.
Vital é que a tolerância, a indulgência e o perdão se façam presentes nos momentos difíceis, para que o recomeço, bênção divina, se transforme em ventura espiritual.
Waldehir Bezerra de Almeida
1- KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1. ed. Rio de Janeiro-RJ: FEB, 2008. Cap. V, item 4, p. 112.
2- XAVIER, Francisco Cândido. Missionário da luz. Espírito André Luiz. 30. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. p. 202.
3- FRANCO, Divaldo Pereira. Triunfo pessoal. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador: Leal, 2002. p. 84.
4- XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro, RJ: FEB, questão 189.
5- BADINTER, Elisabeth. Um amor conquistado: o mito do amor materno. 5. ed. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
6- TEXEIRA, J. Raul. Desafios da educação. Pelo Espírito Camilo. Niterói-RJ: FRÁTER, p. 35
§.§.§- Ave sem Ninho
Vital é que a tolerância, a indulgência e o perdão se façam presentes nos momentos difíceis, para que o recomeço, bênção divina, se transforme em ventura espiritual.
Waldehir Bezerra de Almeida
1- KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1. ed. Rio de Janeiro-RJ: FEB, 2008. Cap. V, item 4, p. 112.
2- XAVIER, Francisco Cândido. Missionário da luz. Espírito André Luiz. 30. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. p. 202.
3- FRANCO, Divaldo Pereira. Triunfo pessoal. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador: Leal, 2002. p. 84.
4- XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro, RJ: FEB, questão 189.
5- BADINTER, Elisabeth. Um amor conquistado: o mito do amor materno. 5. ed. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
6- TEXEIRA, J. Raul. Desafios da educação. Pelo Espírito Camilo. Niterói-RJ: FRÁTER, p. 35
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O DOM DA MEDIUNIDADE
MARLENE NOBRE
Você tem sentido batedeira no coração (taquicardia), arrepios pelo corpo, vontade de chorar sem motivo?
Irrita-se com qualquer facto?
Tem sonolência exagerada?
Ou outros distúrbios do sono, como insónia, terror nocturno?
Padece, há anos, de dores pelo corpo, sem que encontre uma causa definida?
Ou sente um pânico terrível sem causa conhecida?
Se você tem dois, três, ou mais, desses sintomas, já fez todos os exames aconselhados pelo médico com o qual se trata, tem feito uso regular dos remédios indicados, sem obter melhoras substanciais, fique alerta, porque tudo indica que você tem mediunidade.
Este livro pretende apresentar a mediunidade e o seu significado na vida das pessoas.
Pretende explicar como a mediunidade aparece e por que ela é a causa de tantos sintomas como os que descrevemos acima.
Tem também por objectivo explicar o modo pelo qual é possível lidar com a mediunidade de uma maneira saudável e benéfica para o corpo e para a alma.
De início, conceituamos mediunidade, procurando dar-lhe o seu real sentido.
É faculdade inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar.
Por suas características, amplia os sentidos corpóreos e alarga, em graus variados, a capacidade de comunicação com o plano físico e com o espiritual.
Suas raízes prendem-se à natureza mesma da constituição humana.
Para entendê-la, é preciso ir além da matéria densa; compreender que somos constituídos de corpo físico, envoltórios subtis e espírito.
Entendendo-se, por envoltórios subtis, os corpos invisíveis de que se reveste a alma -perispírito e corpo mental - ambos constituídos de matéria quintessenciada, até o momento, não detectada pelos aparelhos comuns existentes na Terra, porque se baseiam em tecnologia voltada à matéria conhecida.
As raízes da mediunidade estão fincadas no perispírito ou corpo espiritual, porque esse envoltório subtil permite a acção do espírito sobre a matéria; concentra em sua organização a perfectibilidade dos sentidos, possibilitando ao ser humano fazer uso de um sentido novo, que lhe expande a capacidade de comunicação, muito além dos sentidos corpóreos.
No exercício dessa função, o perispírito precisa utilizar-se de estruturas neurológicas ou implementos sensíveis do cérebro físico, que têm capacidade de captar a mensagem espiritual, em graus muito diferentes, e passar a informação do mundo extra-fisico ao material.
Com isso, a mensagem espiritual torna-se perceptível aos seres humanos, quer seja ela registada de forma inconsciente ou subliminar, ou de maneira consciente, integral ou parcialmente.
Dentre essas estruturas cerebrais, a glândula pineal é a mais importante.
Também conhecida como glândula da vida mental, ela recebe, decodifica e transmite as mensagens extra-físicas às várias regiões do cérebro, para que possam ser interpretadas e compreendidas.
É fácil descobrir, assim, por que todos somos médiuns.
Afinal de contas, todos nós possuímos perispírito e glândula pineal.
Mas por que só algumas pessoas são médiuns ostensivos, ou seja, por que só em algumas pessoas a mediunidade se manifesta tal como a conhecemos?
Além disso, por que apenas algumas pessoas exercem, efectiva e regularmente, os dons da mediunidade?
A explicação está na própria constituição do perispírito e da glândula pineal, conforme analisaremos nos Capítulos 3, 4 e 5 deste livro.
Embora, sobre esse assunto, tenhamos mais perguntas do que respostas, propomos uma reflexão mais acurada sobre as revelações, inspirando-se nelas para efectuar pesquisas e ampliar conhecimentos.
Você tem sentido batedeira no coração (taquicardia), arrepios pelo corpo, vontade de chorar sem motivo?
Irrita-se com qualquer facto?
Tem sonolência exagerada?
Ou outros distúrbios do sono, como insónia, terror nocturno?
Padece, há anos, de dores pelo corpo, sem que encontre uma causa definida?
Ou sente um pânico terrível sem causa conhecida?
Se você tem dois, três, ou mais, desses sintomas, já fez todos os exames aconselhados pelo médico com o qual se trata, tem feito uso regular dos remédios indicados, sem obter melhoras substanciais, fique alerta, porque tudo indica que você tem mediunidade.
Este livro pretende apresentar a mediunidade e o seu significado na vida das pessoas.
Pretende explicar como a mediunidade aparece e por que ela é a causa de tantos sintomas como os que descrevemos acima.
Tem também por objectivo explicar o modo pelo qual é possível lidar com a mediunidade de uma maneira saudável e benéfica para o corpo e para a alma.
De início, conceituamos mediunidade, procurando dar-lhe o seu real sentido.
É faculdade inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar.
Por suas características, amplia os sentidos corpóreos e alarga, em graus variados, a capacidade de comunicação com o plano físico e com o espiritual.
Suas raízes prendem-se à natureza mesma da constituição humana.
Para entendê-la, é preciso ir além da matéria densa; compreender que somos constituídos de corpo físico, envoltórios subtis e espírito.
Entendendo-se, por envoltórios subtis, os corpos invisíveis de que se reveste a alma -perispírito e corpo mental - ambos constituídos de matéria quintessenciada, até o momento, não detectada pelos aparelhos comuns existentes na Terra, porque se baseiam em tecnologia voltada à matéria conhecida.
As raízes da mediunidade estão fincadas no perispírito ou corpo espiritual, porque esse envoltório subtil permite a acção do espírito sobre a matéria; concentra em sua organização a perfectibilidade dos sentidos, possibilitando ao ser humano fazer uso de um sentido novo, que lhe expande a capacidade de comunicação, muito além dos sentidos corpóreos.
No exercício dessa função, o perispírito precisa utilizar-se de estruturas neurológicas ou implementos sensíveis do cérebro físico, que têm capacidade de captar a mensagem espiritual, em graus muito diferentes, e passar a informação do mundo extra-fisico ao material.
Com isso, a mensagem espiritual torna-se perceptível aos seres humanos, quer seja ela registada de forma inconsciente ou subliminar, ou de maneira consciente, integral ou parcialmente.
Dentre essas estruturas cerebrais, a glândula pineal é a mais importante.
Também conhecida como glândula da vida mental, ela recebe, decodifica e transmite as mensagens extra-físicas às várias regiões do cérebro, para que possam ser interpretadas e compreendidas.
É fácil descobrir, assim, por que todos somos médiuns.
Afinal de contas, todos nós possuímos perispírito e glândula pineal.
Mas por que só algumas pessoas são médiuns ostensivos, ou seja, por que só em algumas pessoas a mediunidade se manifesta tal como a conhecemos?
Além disso, por que apenas algumas pessoas exercem, efectiva e regularmente, os dons da mediunidade?
A explicação está na própria constituição do perispírito e da glândula pineal, conforme analisaremos nos Capítulos 3, 4 e 5 deste livro.
Embora, sobre esse assunto, tenhamos mais perguntas do que respostas, propomos uma reflexão mais acurada sobre as revelações, inspirando-se nelas para efectuar pesquisas e ampliar conhecimentos.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Em uma das inúmeras entrevistas que deu, Chico Xavier, indagado sobre o conceito de mediunidade, enfatizou:
"... Na essência, é afinidade, é sintonia, estabelecendo a possibilidade de intercâmbio espiritual entre as criaturas, que se identifiquem na mesma faixa de emoção e pensamento".
E, em seguida, esclareceu:
"Os sintomas podem ser variados, de acordo com o tipo de mediunidade.
Irritabilidade, sonolência sem motivo, dores sem diagnóstico definido, mau humor e choro inexplicável podem indicar necessidade de esclarecimento e estudo".
Daquilo que hoje conhecemos, este livro procurou ressaltar os principais sintomas da mediunidade, segundo a diversidade dos dons ou carismas, vinculando a maioria deles às próprias funções da pineal.
Assim como mostramos de que forma podem se tornar permanentes, constituindo-se, muitas vezes, em grave ameaça à saúde física e mental, na chamada mediunidade torturada ou na obsessão.
Com isso, somos levados a ressaltar a importância dos pensamentos, uma vez que eles são tão essenciais na mediunidade quanto o leito é para o rio.
Na verdade, constituem-se na base fundamental de toda comunicação.
Conhecer esses dados é importante para quem deseja desenvolver sadiamente a mediunidade, ou seja, educar-se mediunicamente.
Para isso, é aconselhável procurar informações em fontes seguras, tanto em cursos e seminários, na Casa Espírita, quanto em leituras sadias, seleccionando livros que instruam e estimulem o seu bom uso.
No decorrer deste livro, seguimos as revelações dos espíritos instrutores contidas nas obras de Allan Kardec, no século XIX, e de Chico Xavier - Emmanuel, no século XX.
Para lançar as bases do Espiritismo, o Codificador da Doutrina conseguiu marginalizar a fraude, expulsando-a dos experimentos que fez; procurou estudar e classificar os fenómenos e seus produtores - os médiuns.
Demonstrou que muitos dos fenómenos tinham origem na psique do próprio médium, sendo, portanto, fenómenos anímicos, como os denominamos hoje.
Seguindo a orientação de Kardec e a dos instrutores do século XX, há duas maneiras de classificar a mediunidade.
A primeira delas tem por critério a fonte produtora: os fenómenos podem ser anímicos, i.e., produzidos pelos espíritos encarnados, ou podem ser espiríticos, produzidos por desencarnados.
A segunda maneira de classificar a mediunidade se dá segundo o critério dos efeitos que podem ser físicos ou intelectuais, e produzidos tanto pelas almas dos chamados vivos quanto dos mortos.
Para facilitar a compreensão dos fenómenos anímicos - os produzidos pelo próprio espírito encarnado -, ilustramos com alguns exemplos, em capítulos como o do Fantasma Azul-Alaranjado, o dA Despedida de Elisa, o do Passageiro Salva Tripulação de Navio Encalhado, etc.
Com eles, fica fácil compreender que a alma não está encarcerada no corpo, como se estivesse em uma caixa hermeticamente fechada, mas pode extravasar-se e comunicar-se além dos sentidos corpóreos.
Estão englobados, nos fenómenos anímicos, o desdobramento ou experiência fora do corpo, os diversos graus de sonambulismo natural, ou aqueles obtidos sob ordem hipnótica, a letargia, a catalepsia, a dupla vista, a doação de ectoplasma, etc.
Desses, damos especial ênfase aos casos de desdobramento, seguidos de aparecimento dos duplos, até o fenómeno da bicorporeidade, quando o médium pode ser visto, materializado, em duas cidades ou localidades diferentes, ao mesmo tempo.
Os fenómenos anímicos tanto podem ser acompanhados de efeitos físicos quanto intelectuais.
Há encarnados que podem emitir comunicações através da fala e da escrita, tendo a si próprios como intermediários, ou se servindo de outros medianeiros, para passar a mensagem, por exemplo, enquanto estão em estado de coma.
Além desses, existem os fenómenos espiríticos que se constituem na comunicação dos desencarnados.
São considerados fenómenos mediúnicos propriamente ditos e podem produzir efeitos físicos e intelectuais.
Dentre os efeitos físicos, são analisados os casos de materialização dos espíritos, completa ou parcial; as pancadas ou batidas; os transportes de pessoas ou objectos; a levitação; a doação de ectoplasma para os serviços de cura, etc.
"... Na essência, é afinidade, é sintonia, estabelecendo a possibilidade de intercâmbio espiritual entre as criaturas, que se identifiquem na mesma faixa de emoção e pensamento".
E, em seguida, esclareceu:
"Os sintomas podem ser variados, de acordo com o tipo de mediunidade.
Irritabilidade, sonolência sem motivo, dores sem diagnóstico definido, mau humor e choro inexplicável podem indicar necessidade de esclarecimento e estudo".
Daquilo que hoje conhecemos, este livro procurou ressaltar os principais sintomas da mediunidade, segundo a diversidade dos dons ou carismas, vinculando a maioria deles às próprias funções da pineal.
Assim como mostramos de que forma podem se tornar permanentes, constituindo-se, muitas vezes, em grave ameaça à saúde física e mental, na chamada mediunidade torturada ou na obsessão.
Com isso, somos levados a ressaltar a importância dos pensamentos, uma vez que eles são tão essenciais na mediunidade quanto o leito é para o rio.
Na verdade, constituem-se na base fundamental de toda comunicação.
Conhecer esses dados é importante para quem deseja desenvolver sadiamente a mediunidade, ou seja, educar-se mediunicamente.
Para isso, é aconselhável procurar informações em fontes seguras, tanto em cursos e seminários, na Casa Espírita, quanto em leituras sadias, seleccionando livros que instruam e estimulem o seu bom uso.
No decorrer deste livro, seguimos as revelações dos espíritos instrutores contidas nas obras de Allan Kardec, no século XIX, e de Chico Xavier - Emmanuel, no século XX.
Para lançar as bases do Espiritismo, o Codificador da Doutrina conseguiu marginalizar a fraude, expulsando-a dos experimentos que fez; procurou estudar e classificar os fenómenos e seus produtores - os médiuns.
Demonstrou que muitos dos fenómenos tinham origem na psique do próprio médium, sendo, portanto, fenómenos anímicos, como os denominamos hoje.
Seguindo a orientação de Kardec e a dos instrutores do século XX, há duas maneiras de classificar a mediunidade.
A primeira delas tem por critério a fonte produtora: os fenómenos podem ser anímicos, i.e., produzidos pelos espíritos encarnados, ou podem ser espiríticos, produzidos por desencarnados.
A segunda maneira de classificar a mediunidade se dá segundo o critério dos efeitos que podem ser físicos ou intelectuais, e produzidos tanto pelas almas dos chamados vivos quanto dos mortos.
Para facilitar a compreensão dos fenómenos anímicos - os produzidos pelo próprio espírito encarnado -, ilustramos com alguns exemplos, em capítulos como o do Fantasma Azul-Alaranjado, o dA Despedida de Elisa, o do Passageiro Salva Tripulação de Navio Encalhado, etc.
Com eles, fica fácil compreender que a alma não está encarcerada no corpo, como se estivesse em uma caixa hermeticamente fechada, mas pode extravasar-se e comunicar-se além dos sentidos corpóreos.
Estão englobados, nos fenómenos anímicos, o desdobramento ou experiência fora do corpo, os diversos graus de sonambulismo natural, ou aqueles obtidos sob ordem hipnótica, a letargia, a catalepsia, a dupla vista, a doação de ectoplasma, etc.
Desses, damos especial ênfase aos casos de desdobramento, seguidos de aparecimento dos duplos, até o fenómeno da bicorporeidade, quando o médium pode ser visto, materializado, em duas cidades ou localidades diferentes, ao mesmo tempo.
Os fenómenos anímicos tanto podem ser acompanhados de efeitos físicos quanto intelectuais.
Há encarnados que podem emitir comunicações através da fala e da escrita, tendo a si próprios como intermediários, ou se servindo de outros medianeiros, para passar a mensagem, por exemplo, enquanto estão em estado de coma.
Além desses, existem os fenómenos espiríticos que se constituem na comunicação dos desencarnados.
São considerados fenómenos mediúnicos propriamente ditos e podem produzir efeitos físicos e intelectuais.
Dentre os efeitos físicos, são analisados os casos de materialização dos espíritos, completa ou parcial; as pancadas ou batidas; os transportes de pessoas ou objectos; a levitação; a doação de ectoplasma para os serviços de cura, etc.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Dentre os fenómenos intelectuais, analisaremos a vidência, a audiência, a psicofonia, ou incorporação, a psicografia, a psicometria, etc.
A mediunidade é um sentido especial na vida do ser humano, que traz percalços e compromissos, mas também muito bem-estar, desde que sejam seguidos os caminhos que lhe tragam maior felicidade espiritual.
Para tanto, o médium precisa aplicá-la tendo por base a caridade, o bem do próximo, vinculando-a, profundamente, à sua melhoria moral, que implica esforços constantes em vencer suas más inclinações, representadas pelos vícios, entre os quais o orgulho, a vaidade, a presunção.
Quando exercida nessas bases, o médium passa a conhecer-se melhor e o seu desenvolvimento equivale a numerosas e prolongadas sessões de psicanálise, tendo como recompensa final a sensação de paz íntima, fruto do dever cumprido.
Mais do que um precursor, Kardec foi o fundador da ciência do paranormal.
Com ele, temos o estudo minucioso da mediunidade; a classificação dos espíritos e dos médiuns; o papel desempenhado por estes nas comunicações e sua influência moral; a confluência da "constelação familiar invisível", que age sobre o médium e que é por ele influenciada; as interferências, mesmo inconscientes, dos pesquisadores e dos assistentes; os inconvenientes e perigos do exercício mediúnico mal direccionado; as rupturas dos campos psíquicos com a interferência de mentes estranhas, gerando processos obsessivos; as acções de cura magnética, etc.
Tudo isso foi objecto de detalhado estudo, constituindo-se O Livro dos Médiuns em um verdadeiro tratado para a prática do paranormal.
Sem Kardec, portanto, não há estudo sério das manifestações espirituais.
É preciso reconhecer, todavia, conforme a advertência dos próprios espíritos instrutores, que se comunicavam à época da Codificação, que o tempo passa e outros tipos de comunicação surgem, o progresso humano é inevitável, e, consequentemente, o da própria faculdade mediúnica.
Por isso mesmo, ao longo deste livro, adicionamos, as informações pioneiras de Allan Kardec, as revelações espirituais respigadas, na obra Chico Xavier - Emmanuel, elaborada ao longo do século XX, particularmente nos livros de autoria do médico desencarnado André Luiz, que as ampliam e complementam.
Aliás, são elas que dão a real perspectiva pela qual descrevemos os fenómenos nesta obra: do céu para a terra.
Essa visão privilegiada, proporcionada pelos espíritos instrutores, permitiu-nos observar melhor os factos já descritos e pesquisados anteriormente, não apenas por Kardec, mas também por metapsiquistas e parapsicólogos, que são, no entanto, de difícil assimilação por parte dos que lidam, diuturnamente, com a mediunidade, quais sejam, os fenómenos anímicos, os de exteriorização da sensibilidade, o de psicometria, etc.
Não podemos nos esquecer, igualmente, de que a Ciência teve extraordinários avanços, no século XX, principalmente quanto às revoluções conceituais da física quântica, que têm lançado novas luzes à compreensão dos fenómenos mediúnicos, como podemos constatar nas inúmeras informações importantes contidas nos livros Mecanismos da Mediunidade e Evolução em Dois Mundos.
Estas, porém, embora tenham sido inseridas em vários capítulos deste livro, não poderiam se constituir, aqui, em objecto de estudo específico, por isso, reconhecemos a necessidade de analisá-las, futuramente, em uma obra de cunho científico, que seja fruto de um trabalho de equipa, na qual procuremos dissecar a neurofisiologia da mediunidade.
Neste livro, também não teríamos condições de dar mais amplas informações sobre os fenómenos de cura, em toda a sua diversidade e complexidade, razão pela qual pretendemos dedicar-lhes uma obra exclusiva no futuro.
Aqui, fornecemos tão-somente algumas questões básicas para quem deseja dedicar-se aos passes ou às acções magnéticas de cura.
Do mesmo modo, não foi possível abordar, neste livro, em profundidade o desenvolvimento da mediunidade e os fracassos e sucessos de médiuns e doutrinadores, nas tarefas assumidas perante o Mundo Maior; apenas fornecemos alguns dos dados mais importantes sobre o assunto, quando tratamos de mediunidade e obsessão.
Pretendemos, no entanto, voltar a este tema em obra à parte.”
(NOBRE, 2007, p.11-18).
Referência:
NOBRE, Marlene. O dom da mediunidade
§.§.§- Ave sem Ninho
A mediunidade é um sentido especial na vida do ser humano, que traz percalços e compromissos, mas também muito bem-estar, desde que sejam seguidos os caminhos que lhe tragam maior felicidade espiritual.
Para tanto, o médium precisa aplicá-la tendo por base a caridade, o bem do próximo, vinculando-a, profundamente, à sua melhoria moral, que implica esforços constantes em vencer suas más inclinações, representadas pelos vícios, entre os quais o orgulho, a vaidade, a presunção.
Quando exercida nessas bases, o médium passa a conhecer-se melhor e o seu desenvolvimento equivale a numerosas e prolongadas sessões de psicanálise, tendo como recompensa final a sensação de paz íntima, fruto do dever cumprido.
Mais do que um precursor, Kardec foi o fundador da ciência do paranormal.
Com ele, temos o estudo minucioso da mediunidade; a classificação dos espíritos e dos médiuns; o papel desempenhado por estes nas comunicações e sua influência moral; a confluência da "constelação familiar invisível", que age sobre o médium e que é por ele influenciada; as interferências, mesmo inconscientes, dos pesquisadores e dos assistentes; os inconvenientes e perigos do exercício mediúnico mal direccionado; as rupturas dos campos psíquicos com a interferência de mentes estranhas, gerando processos obsessivos; as acções de cura magnética, etc.
Tudo isso foi objecto de detalhado estudo, constituindo-se O Livro dos Médiuns em um verdadeiro tratado para a prática do paranormal.
Sem Kardec, portanto, não há estudo sério das manifestações espirituais.
É preciso reconhecer, todavia, conforme a advertência dos próprios espíritos instrutores, que se comunicavam à época da Codificação, que o tempo passa e outros tipos de comunicação surgem, o progresso humano é inevitável, e, consequentemente, o da própria faculdade mediúnica.
Por isso mesmo, ao longo deste livro, adicionamos, as informações pioneiras de Allan Kardec, as revelações espirituais respigadas, na obra Chico Xavier - Emmanuel, elaborada ao longo do século XX, particularmente nos livros de autoria do médico desencarnado André Luiz, que as ampliam e complementam.
Aliás, são elas que dão a real perspectiva pela qual descrevemos os fenómenos nesta obra: do céu para a terra.
Essa visão privilegiada, proporcionada pelos espíritos instrutores, permitiu-nos observar melhor os factos já descritos e pesquisados anteriormente, não apenas por Kardec, mas também por metapsiquistas e parapsicólogos, que são, no entanto, de difícil assimilação por parte dos que lidam, diuturnamente, com a mediunidade, quais sejam, os fenómenos anímicos, os de exteriorização da sensibilidade, o de psicometria, etc.
Não podemos nos esquecer, igualmente, de que a Ciência teve extraordinários avanços, no século XX, principalmente quanto às revoluções conceituais da física quântica, que têm lançado novas luzes à compreensão dos fenómenos mediúnicos, como podemos constatar nas inúmeras informações importantes contidas nos livros Mecanismos da Mediunidade e Evolução em Dois Mundos.
Estas, porém, embora tenham sido inseridas em vários capítulos deste livro, não poderiam se constituir, aqui, em objecto de estudo específico, por isso, reconhecemos a necessidade de analisá-las, futuramente, em uma obra de cunho científico, que seja fruto de um trabalho de equipa, na qual procuremos dissecar a neurofisiologia da mediunidade.
Neste livro, também não teríamos condições de dar mais amplas informações sobre os fenómenos de cura, em toda a sua diversidade e complexidade, razão pela qual pretendemos dedicar-lhes uma obra exclusiva no futuro.
Aqui, fornecemos tão-somente algumas questões básicas para quem deseja dedicar-se aos passes ou às acções magnéticas de cura.
Do mesmo modo, não foi possível abordar, neste livro, em profundidade o desenvolvimento da mediunidade e os fracassos e sucessos de médiuns e doutrinadores, nas tarefas assumidas perante o Mundo Maior; apenas fornecemos alguns dos dados mais importantes sobre o assunto, quando tratamos de mediunidade e obsessão.
Pretendemos, no entanto, voltar a este tema em obra à parte.”
(NOBRE, 2007, p.11-18).
Referência:
NOBRE, Marlene. O dom da mediunidade
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DEPRESSÃO E ATENDIMENTO MEDIÚNICO
Segundo o terapeuta americano Alexander Lowen, existem evidências de que os seres humanos estão sendo vítimas de perigosa "epidemia de depressão"/1.
O facto já pode ser sentido em nosso dia-a-dia, pelo aumento da quantidade de matérias, estudos, eventos e livros sobre o assunto.
E, principalmente, através de nosso contacto directo com o número, sempre crescente, de amigos e conhecidos que vivenciaram ou estão vivenciando o problema:
sofrida crise de angústia, desencadeada por algum acontecimento desagradável ou situação stressante e retro-alimentada por sucessivos surtos de medo, ansiedade, pânico, tristeza, indiferença e auto-destruição.
Estado sempre acompanhado de dolorosas consequências orgânicas, como insónia, anorexia, impotência, frigidez, diarreia, agitação motora, gastrite, etc.
Nos Centros Espíritas também já é possível perceber a virulência dessa epidemia psíquica, pois grande parte do pessoal que está procurando assistência mediúnica queixa-se de sintomas depressivos.
Essa constatação reveste-se de maior gravidade quando lembramos que a depressão é, tecnicamente falando, uma porta aberta ao suicídio/2.
Como estamos em plena CAMPANHA "EM DEFESA DA VIDA", deflagrada pelo Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, acreditamos que esse facto merece acurada reflexão, para que nossa prática esteja em consonância com o discurso.
***
Pelo que temos verificado, em nosso contacto directo com o Movimento Espírita, muitas instituições não estão conseguindo dar uma ajuda eficiente a essa nova e angustiada clientela.
Os motivos são vários e, como é natural, reflectem o desconhecimento ou distanciamento da lógica kardequiana.
O primeiro equívoco é achar que a síndrome se limita a um simples problema de influenciação espiritual negativa, bastando afastar o dito obsessor para que o paciente retorne à normalidade.
Embora o factor extra-físico realmente esteja presente em 95% (noventa e cinco por cento) dos casos/3, quase nunca ele é a causa isolada do desequilíbrio, já que a tendência depressiva é uma neurose e, como tal, encontra-se enraizada no psiquismo do doente, podendo manifestar-se exteriormente em uma ou várias crises/4.
Decorrente de trauma de infância, de vidas passadas, ou o que é mais comum, de ambas, tal distonia muitas vezes requer tratamento psicoterápico específico, junto a profissionais gabaritados (de preferência espiritualistas), para que o amparo mediúnico encontre respaldo em outras medidas terapêuticas.
Dentre essas, no âmbito do Centro Espírita, encontram-se também as reuniões de passes, palestras públicas, estudo sistematizado da Doutrina e assistência social, já que todas elas ajudam a pessoa a recompor suas energias.
Para o trabalho de desobsessão muita vez é suficiente a remessa do nome do indivíduo e seu respectivo endereço.
Esse modelo de tratamento global para as enfermidades espirituais não é novo.
Foi proposto por Allan Kardec em 1868:
"Assim como as enfermidades resultam das imperfeições físicas que tornam o corpo acessível às perniciosas influências exteriores, a obsessão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau.
A uma causa física, opõe-se uma força física; a uma causa moral preciso é se contraponha uma força moral.
Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer a alma; donde, para o obsediado, a necessidade de trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros."/5
É isso exactamente o que muitas instituições não fazem, deixando de recomendar tratamento médico e psicológico paralelo e, praticamente, prometendo a cura do sujeito após um determinado número de sessões de des(?)obsessão.
As palestras públicas são indicadas, mas a recomendação não raro deixa a impressão de que elas são o preço a pagar pela ajuda dos Espíritos.
O facto já pode ser sentido em nosso dia-a-dia, pelo aumento da quantidade de matérias, estudos, eventos e livros sobre o assunto.
E, principalmente, através de nosso contacto directo com o número, sempre crescente, de amigos e conhecidos que vivenciaram ou estão vivenciando o problema:
sofrida crise de angústia, desencadeada por algum acontecimento desagradável ou situação stressante e retro-alimentada por sucessivos surtos de medo, ansiedade, pânico, tristeza, indiferença e auto-destruição.
Estado sempre acompanhado de dolorosas consequências orgânicas, como insónia, anorexia, impotência, frigidez, diarreia, agitação motora, gastrite, etc.
Nos Centros Espíritas também já é possível perceber a virulência dessa epidemia psíquica, pois grande parte do pessoal que está procurando assistência mediúnica queixa-se de sintomas depressivos.
Essa constatação reveste-se de maior gravidade quando lembramos que a depressão é, tecnicamente falando, uma porta aberta ao suicídio/2.
Como estamos em plena CAMPANHA "EM DEFESA DA VIDA", deflagrada pelo Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, acreditamos que esse facto merece acurada reflexão, para que nossa prática esteja em consonância com o discurso.
***
Pelo que temos verificado, em nosso contacto directo com o Movimento Espírita, muitas instituições não estão conseguindo dar uma ajuda eficiente a essa nova e angustiada clientela.
Os motivos são vários e, como é natural, reflectem o desconhecimento ou distanciamento da lógica kardequiana.
O primeiro equívoco é achar que a síndrome se limita a um simples problema de influenciação espiritual negativa, bastando afastar o dito obsessor para que o paciente retorne à normalidade.
Embora o factor extra-físico realmente esteja presente em 95% (noventa e cinco por cento) dos casos/3, quase nunca ele é a causa isolada do desequilíbrio, já que a tendência depressiva é uma neurose e, como tal, encontra-se enraizada no psiquismo do doente, podendo manifestar-se exteriormente em uma ou várias crises/4.
Decorrente de trauma de infância, de vidas passadas, ou o que é mais comum, de ambas, tal distonia muitas vezes requer tratamento psicoterápico específico, junto a profissionais gabaritados (de preferência espiritualistas), para que o amparo mediúnico encontre respaldo em outras medidas terapêuticas.
Dentre essas, no âmbito do Centro Espírita, encontram-se também as reuniões de passes, palestras públicas, estudo sistematizado da Doutrina e assistência social, já que todas elas ajudam a pessoa a recompor suas energias.
Para o trabalho de desobsessão muita vez é suficiente a remessa do nome do indivíduo e seu respectivo endereço.
Esse modelo de tratamento global para as enfermidades espirituais não é novo.
Foi proposto por Allan Kardec em 1868:
"Assim como as enfermidades resultam das imperfeições físicas que tornam o corpo acessível às perniciosas influências exteriores, a obsessão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau.
A uma causa física, opõe-se uma força física; a uma causa moral preciso é se contraponha uma força moral.
Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer a alma; donde, para o obsediado, a necessidade de trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros."/5
É isso exactamente o que muitas instituições não fazem, deixando de recomendar tratamento médico e psicológico paralelo e, praticamente, prometendo a cura do sujeito após um determinado número de sessões de des(?)obsessão.
As palestras públicas são indicadas, mas a recomendação não raro deixa a impressão de que elas são o preço a pagar pela ajuda dos Espíritos.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
O amor e o fascínio pelo potencial terapêutico da Filosofia Espírita nem sempre estão presentes, nos olhos do atendente, por vezes mais preocupado no controle das actividades em andamento.
O mais grave nessa história é que inúmeros grupos exigem a presença do doente nos trabalhos de desobsessão.
Se tal medida é genericamente desaconselhável, só sendo admitida em situações muito dramáticas e urgentes/6 , no caso de deprimidos ela é terrivelmente negativa, constituindo-se em mais uma agressão à já combalida integridade psíquica dos assistidos.
Como lembra o Espírito André Luiz, "o contacto com os comunicantes, menos felizes ou francamente conturbados, sem a devida preparação, é sempre inconveniente ou prejudicial, pela susceptibilidade e pelas sugestões negativas que apresentam(...)". /7
Sendo a desesperança uma das características mais marcantes da depressão, o enfermo pode sair da reunião ainda mais desequilibrado do que entrou, ao saber que, além de suas dolorosas sensações, ele possui impiedosos perseguidores invisíveis, situados no Além-túmulo. ***
Por isso é que o médium e orador Divaldo Pereira Franco foi tão taxativo quando os companheiros da Bahia lhe perguntaram o que achava do "comportamento de dirigentes que levam pessoas obsidiadas directamente às reuniões mediúnicas para tratamento":
"Peço licença para usar um conceito forte:
é um comportamento leviano, porque de desrespeito pelo doente.
(...) imaginemos o risco em levar uma pessoa portadora de alienação, que não sabemos especificamente o que é, a uma reunião mediúnica.
(...) Imaginemos que seja um fenómeno autêntico de obsessão.
(...) Alguém entra em transe.
E o obsessor o incorpora dizendo verdades amargas, para as quais o paciente não está preparado.
O doente que está receptivo assimila as ameaças.
Sai dali mais apavorado, e fixado.
É o que o obsessor quer, com esta conquista, levando-o ao suicídio.
Tenho visto nesta área cenas dolorosas.(...)
(...)tenhamos muito cuidado com a cabeça dos outros.
Departamento mental é sector muito delicado na vida humana.
Pessoas fixam, às vezes, uma palavra, uma frase e fazem uma paranóia terrível.
É de bom alvitre não se leve, pois, o paciente a reuniões práticas.
Se a pessoa tem certeza de que ele está enfermo mediunicamente, deixe-o numa sala contígua e realize o trabalho próximo.
Os mentores é que farão a conexão espiritual, e não nós. (...)
Antes de tudo, que a nossa preocupação seja a de moralizá-lo, porque assim ele se libertará da obsessão.
Moralizado ficará bom.
(...) Daí, a primeira terapia para cura de problemas é a da transformação moral do paciente, com esforço de um e ajuda de todos."/8
Os partidários da "desobsessão de corpo presente" dirão que vários casos, tratados por esse sistema, obtiveram resultados positivos.
Isso acontece porque os Espíritos Superiores procuram superar os obstáculos que nós - por ignorância dos melhores métodos, mas imbuídos das melhores intenções - colocamos à sua acção ideal.
O problema é que eles nem sempre conseguem sobrepujar nossas deficiências e a quantidade de insucessos acaba se tornando maior do que a de êxitos.
Basta fazer uma estatística nos Centros.
E a responsabilidade por esse quadro é nossa!
Afinal, não se justifica tanta insipiência quando temos as obras básicas de Allan Kardec, os livros complementares dos seus continuadores, e os subsidiários de Chico Xavier, Yvonne Pereira e Divaldo Franco à disposição.
Só se for teimosia...
Mauro Quintela
O mais grave nessa história é que inúmeros grupos exigem a presença do doente nos trabalhos de desobsessão.
Se tal medida é genericamente desaconselhável, só sendo admitida em situações muito dramáticas e urgentes/6 , no caso de deprimidos ela é terrivelmente negativa, constituindo-se em mais uma agressão à já combalida integridade psíquica dos assistidos.
Como lembra o Espírito André Luiz, "o contacto com os comunicantes, menos felizes ou francamente conturbados, sem a devida preparação, é sempre inconveniente ou prejudicial, pela susceptibilidade e pelas sugestões negativas que apresentam(...)". /7
Sendo a desesperança uma das características mais marcantes da depressão, o enfermo pode sair da reunião ainda mais desequilibrado do que entrou, ao saber que, além de suas dolorosas sensações, ele possui impiedosos perseguidores invisíveis, situados no Além-túmulo. ***
Por isso é que o médium e orador Divaldo Pereira Franco foi tão taxativo quando os companheiros da Bahia lhe perguntaram o que achava do "comportamento de dirigentes que levam pessoas obsidiadas directamente às reuniões mediúnicas para tratamento":
"Peço licença para usar um conceito forte:
é um comportamento leviano, porque de desrespeito pelo doente.
(...) imaginemos o risco em levar uma pessoa portadora de alienação, que não sabemos especificamente o que é, a uma reunião mediúnica.
(...) Imaginemos que seja um fenómeno autêntico de obsessão.
(...) Alguém entra em transe.
E o obsessor o incorpora dizendo verdades amargas, para as quais o paciente não está preparado.
O doente que está receptivo assimila as ameaças.
Sai dali mais apavorado, e fixado.
É o que o obsessor quer, com esta conquista, levando-o ao suicídio.
Tenho visto nesta área cenas dolorosas.(...)
(...)tenhamos muito cuidado com a cabeça dos outros.
Departamento mental é sector muito delicado na vida humana.
Pessoas fixam, às vezes, uma palavra, uma frase e fazem uma paranóia terrível.
É de bom alvitre não se leve, pois, o paciente a reuniões práticas.
Se a pessoa tem certeza de que ele está enfermo mediunicamente, deixe-o numa sala contígua e realize o trabalho próximo.
Os mentores é que farão a conexão espiritual, e não nós. (...)
Antes de tudo, que a nossa preocupação seja a de moralizá-lo, porque assim ele se libertará da obsessão.
Moralizado ficará bom.
(...) Daí, a primeira terapia para cura de problemas é a da transformação moral do paciente, com esforço de um e ajuda de todos."/8
Os partidários da "desobsessão de corpo presente" dirão que vários casos, tratados por esse sistema, obtiveram resultados positivos.
Isso acontece porque os Espíritos Superiores procuram superar os obstáculos que nós - por ignorância dos melhores métodos, mas imbuídos das melhores intenções - colocamos à sua acção ideal.
O problema é que eles nem sempre conseguem sobrepujar nossas deficiências e a quantidade de insucessos acaba se tornando maior do que a de êxitos.
Basta fazer uma estatística nos Centros.
E a responsabilidade por esse quadro é nossa!
Afinal, não se justifica tanta insipiência quando temos as obras básicas de Allan Kardec, os livros complementares dos seus continuadores, e os subsidiários de Chico Xavier, Yvonne Pereira e Divaldo Franco à disposição.
Só se for teimosia...
Mauro Quintela
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
1 - "Corpo em Depressão", pág. 164, Summus Editorial. O Jornal do Brasil, de 03—4-94, afirma que 100.000.000 (cem milhões) de indivíduos sofrem da doença em todo o mundo.
2 - Segundo a mesma reportagem do JB, a depressão é a principal causa dos autocídios.
3 - "Tem-se observado na maioria das doenças mentais, dos mais leves e inexpressivos sintomas às mais severas demarcações, conotações de caráter espiritual."
"Será sempre difícil dizer até onde existe uma doença mental e um processo obsessivo espiritual, absolutamente separados uma do outro; a associação será a tónica predominante." - Jorge Andréa, "Visão Espírita das Distonias Mentais", págs. 114/115, 3ª ed. FEB - 1990.
4 - Na literatura espírita, existe uma excelente página sobre o assunto no livro "Receitas de Paz", de Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, intitulada Depressão. LEAL.
5 - "A Génese", Allan Kardec, pág. 305, 35ª ed. FEB.
6 - "Desobsessão", André Luiz/Francisco C. Xavier, Capítulo Chegada Inesperada de Doente, págs. 95 e 96 14ª ed. FEB.
7 - Idem.
8 - "Palavras de Luz", págs. 74 a 79, 1ª ed. FEEB - 1993. (Texto extraído da Revista Reformador )
§.§.§- Ave sem Ninho
2 - Segundo a mesma reportagem do JB, a depressão é a principal causa dos autocídios.
3 - "Tem-se observado na maioria das doenças mentais, dos mais leves e inexpressivos sintomas às mais severas demarcações, conotações de caráter espiritual."
"Será sempre difícil dizer até onde existe uma doença mental e um processo obsessivo espiritual, absolutamente separados uma do outro; a associação será a tónica predominante." - Jorge Andréa, "Visão Espírita das Distonias Mentais", págs. 114/115, 3ª ed. FEB - 1990.
4 - Na literatura espírita, existe uma excelente página sobre o assunto no livro "Receitas de Paz", de Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, intitulada Depressão. LEAL.
5 - "A Génese", Allan Kardec, pág. 305, 35ª ed. FEB.
6 - "Desobsessão", André Luiz/Francisco C. Xavier, Capítulo Chegada Inesperada de Doente, págs. 95 e 96 14ª ed. FEB.
7 - Idem.
8 - "Palavras de Luz", págs. 74 a 79, 1ª ed. FEEB - 1993. (Texto extraído da Revista Reformador )
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Há crianças no mundo espiritual?
Por João Eduardo Ornelas / CEAG
Há crianças no mundo espiritual? Várias obras psicografadas trazem relatos de crianças no mundo espiritual.
Nas reuniões mediúnicas médiuns relatam terem visto ou sentido presença de crianças.
São comuns descrição de cenas com crianças brincando, rindo e cantando.
Vejamos o que diz o Livro dos Espíritos, na questão 381 Kardec pergunta aos espíritos:
Pergunta:
Por morte da criança, readquire o Espírito, imediatamente, o seu precedente vigor?
Resposta:
"Assim tem que ser, pois que se vê desembaraçado de seu invólucro corporal.
Entretanto, não readquire a anterior lucidez, senão quando se tenha completamente separado daquele envoltório, isto é, quando mais nenhum laço exista entre ele e o corpo."
Vemos portanto que, o espírito que animou o corpo de uma criança, ao desencarnar readquire sua forma anterior se apoderando de sua bagagem moral e intelectual conquistada nas precedentes encarnações.
Ele não permanece como criança no mundo espiritual.
Mas é de nosso conhecimento que todo espírito que desencarna, não somente a criança, leva um tempo mais ou menos longo, dependendo de seu adiantamento moral, para se desligar do corpo físico e da ultima personalidade vivida na carne. O que se denomina perturbação ou crise da morte existe para todos podendo ser para alguns de duração curta (algumas horas ou até minutos), ou demorado para outros (semanas, anos, décadas...).
Por dedução lógica entendemos que há crianças que desencarnam e recobram quase que imediatamente sua condição espiritual plena devido ao seu adiantamento moral, a maioria tendo em vista a resposta recebida por Kardec na questão supracitada. São aquelas crianças que aqui na terra por vezes demonstram grande maturidade, discernimento, equilíbrio e sabedoria apesar da tenra idade.
Temos vários relatos de factos semelhantes no dia a dia e também nos livros espíritas.
Na obra da codificação “O Céu e o Inferno” o espírito do menino Marcel, no primeiro caso do cap 8 da segunda parte ilustra bem o que queremos dizer.
Por outro lado há crianças cujos espíritos ainda estão pouco evoluídos que se prendem por um tempo mais longo a suas personalidades infantis, se acreditando ainda crianças, mantendo a aparência e a conduta infantis.
Essas precisam ser amparadas, orientadas e conduzidas no plano espiritual.
Daí talvez o relato de algumas obras mediúnicas que narram a existência de instituições ou organizações destinadas a cuidar desses espíritos, não crianças, mas ainda fixados na forma infantil.
O espírito André Luiz, no livro “Entre a Terra e o Céu” segundo nos conta visitou uma dessas instituições denominada “Lar da Bênção” onde havia várias crianças.
No momento da visita algumas delas recebiam a visita das mães ainda encarnadas cujos espíritos se encontravam emancipados pelo sono físico.
Segundo foi informado a André, as crianças permaneciam ali recebendo cuidados e instrução até recobrarem sua condição de adultos assumindo a consciência de seu património espiritual, ou reencarnarem sem ainda terem adquirido essa condição para na carne continuarem sua trajectória.
A segunda opção, o reencarne rápido, seria o destino da maioria dos espíritos internados no Lar da Bênção.
É também de André Luiz a consoladora informação de que ele não encontrou crianças nas regiões de sofrimento no mundo espiritual que visitou, locais esses que ele denomina “regiões umbralinas”.
Os espíritos que desencarnam nessas condições são logo encaminhados ao auxílio.
A misericórdia divina não permitiria criançinhas assustadas chorando perdidas, vagando em regiões de sofrimento no mundo espiritual.
Via de regra, não há crianças no mundo espiritual, é o que informa a codificação espírita.
Há espíritos que se apresentam como crianças porque estão fixados em sua última encarnação. Há outros que se libertaram do condicionamento infantil, mas se apresentam nas reuniões mediúnicas ou em sonhos com a aparência da última encarnação para se darem a reconhecer.
Há crianças no mundo espiritual? Várias obras psicografadas trazem relatos de crianças no mundo espiritual.
Nas reuniões mediúnicas médiuns relatam terem visto ou sentido presença de crianças.
São comuns descrição de cenas com crianças brincando, rindo e cantando.
Vejamos o que diz o Livro dos Espíritos, na questão 381 Kardec pergunta aos espíritos:
Pergunta:
Por morte da criança, readquire o Espírito, imediatamente, o seu precedente vigor?
Resposta:
"Assim tem que ser, pois que se vê desembaraçado de seu invólucro corporal.
Entretanto, não readquire a anterior lucidez, senão quando se tenha completamente separado daquele envoltório, isto é, quando mais nenhum laço exista entre ele e o corpo."
Vemos portanto que, o espírito que animou o corpo de uma criança, ao desencarnar readquire sua forma anterior se apoderando de sua bagagem moral e intelectual conquistada nas precedentes encarnações.
Ele não permanece como criança no mundo espiritual.
Mas é de nosso conhecimento que todo espírito que desencarna, não somente a criança, leva um tempo mais ou menos longo, dependendo de seu adiantamento moral, para se desligar do corpo físico e da ultima personalidade vivida na carne. O que se denomina perturbação ou crise da morte existe para todos podendo ser para alguns de duração curta (algumas horas ou até minutos), ou demorado para outros (semanas, anos, décadas...).
Por dedução lógica entendemos que há crianças que desencarnam e recobram quase que imediatamente sua condição espiritual plena devido ao seu adiantamento moral, a maioria tendo em vista a resposta recebida por Kardec na questão supracitada. São aquelas crianças que aqui na terra por vezes demonstram grande maturidade, discernimento, equilíbrio e sabedoria apesar da tenra idade.
Temos vários relatos de factos semelhantes no dia a dia e também nos livros espíritas.
Na obra da codificação “O Céu e o Inferno” o espírito do menino Marcel, no primeiro caso do cap 8 da segunda parte ilustra bem o que queremos dizer.
Por outro lado há crianças cujos espíritos ainda estão pouco evoluídos que se prendem por um tempo mais longo a suas personalidades infantis, se acreditando ainda crianças, mantendo a aparência e a conduta infantis.
Essas precisam ser amparadas, orientadas e conduzidas no plano espiritual.
Daí talvez o relato de algumas obras mediúnicas que narram a existência de instituições ou organizações destinadas a cuidar desses espíritos, não crianças, mas ainda fixados na forma infantil.
O espírito André Luiz, no livro “Entre a Terra e o Céu” segundo nos conta visitou uma dessas instituições denominada “Lar da Bênção” onde havia várias crianças.
No momento da visita algumas delas recebiam a visita das mães ainda encarnadas cujos espíritos se encontravam emancipados pelo sono físico.
Segundo foi informado a André, as crianças permaneciam ali recebendo cuidados e instrução até recobrarem sua condição de adultos assumindo a consciência de seu património espiritual, ou reencarnarem sem ainda terem adquirido essa condição para na carne continuarem sua trajectória.
A segunda opção, o reencarne rápido, seria o destino da maioria dos espíritos internados no Lar da Bênção.
É também de André Luiz a consoladora informação de que ele não encontrou crianças nas regiões de sofrimento no mundo espiritual que visitou, locais esses que ele denomina “regiões umbralinas”.
Os espíritos que desencarnam nessas condições são logo encaminhados ao auxílio.
A misericórdia divina não permitiria criançinhas assustadas chorando perdidas, vagando em regiões de sofrimento no mundo espiritual.
Via de regra, não há crianças no mundo espiritual, é o que informa a codificação espírita.
Há espíritos que se apresentam como crianças porque estão fixados em sua última encarnação. Há outros que se libertaram do condicionamento infantil, mas se apresentam nas reuniões mediúnicas ou em sonhos com a aparência da última encarnação para se darem a reconhecer.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Quantos às cenas relatadas pelos médiuns de crianças brincando em parques e cantando felizes podem ser a visão de uma instituição espiritual de auxilio a entidades ainda fixadas na forma infantil, ou podem ser cenas plasmadas pelo pelos espíritos a fim de criar um quadro ameno e agradável, uma ferramenta didáctica necessária ao trabalho em questão.
Por que tão frequentemente a vida se interrompe na infância?
Foi o que Kardec perguntou na questão 199.
Resposta:
"A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais."
A respeito do envolvimento dos pais no processo, o espírito André Luiz comenta:
"Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objectivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a antiga apresentação que lhes era costumeira."
Aos pais que viram seus filhos partirem em tenra idade, para conforto e esclarecimento temos a dizer que:
a) Caso seu filho tenha demonstrado em seu curto período de vida no corpo físico grande equilíbrio, sensatez, inteligência e bondade, (facto frequente) certamente trata-se de um espírito evoluído que, uma vez desencarnado recobrou sua bagagem anterior e está, de lá olhando pela família da qual está separado somente fisicamente.
b) Caso tenha sido uma criança normal, sem algum sinal aparente de evolução adiantada (o que não quer dizer que não a possua), seu filho não está sofrendo.
Está no mundo espiritual recebendo amor, orientação e carinho a fim de recobrar sua memória espiritual e/ou reencarnar a fim de continuar sua trajectória.
c) Em ambos os casos pode-se obter contacto, ter encontros e se matar a saudade por meios do pensamento, das preces e nos momentos de emancipação da alma pelo sono físico.
d) Também em ambos os casos é uma oportunidade de crescimento para os pais, por hora ainda incompreendido, mas que com certeza absoluta coaduna totalmente com a justiça divina na qual devemos confiar.
Fontes consultadas:
Allan Kardec – O Livro dos Espíritos
Allan Kardec - O Céu e o Inferno
José Marcelo Gonçalvez Coelho – artigo “Crianças no Além” publicado no Portal do Espírito
André Luiz/FCX – Entre a Terra e o Céu
Allan Kardec – Revista Espírita – agosto 1866 – PDF da FEB
§.§.§- Ave sem Ninho
Por que tão frequentemente a vida se interrompe na infância?
Foi o que Kardec perguntou na questão 199.
Resposta:
"A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais."
A respeito do envolvimento dos pais no processo, o espírito André Luiz comenta:
"Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objectivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a antiga apresentação que lhes era costumeira."
Aos pais que viram seus filhos partirem em tenra idade, para conforto e esclarecimento temos a dizer que:
a) Caso seu filho tenha demonstrado em seu curto período de vida no corpo físico grande equilíbrio, sensatez, inteligência e bondade, (facto frequente) certamente trata-se de um espírito evoluído que, uma vez desencarnado recobrou sua bagagem anterior e está, de lá olhando pela família da qual está separado somente fisicamente.
b) Caso tenha sido uma criança normal, sem algum sinal aparente de evolução adiantada (o que não quer dizer que não a possua), seu filho não está sofrendo.
Está no mundo espiritual recebendo amor, orientação e carinho a fim de recobrar sua memória espiritual e/ou reencarnar a fim de continuar sua trajectória.
c) Em ambos os casos pode-se obter contacto, ter encontros e se matar a saudade por meios do pensamento, das preces e nos momentos de emancipação da alma pelo sono físico.
d) Também em ambos os casos é uma oportunidade de crescimento para os pais, por hora ainda incompreendido, mas que com certeza absoluta coaduna totalmente com a justiça divina na qual devemos confiar.
Fontes consultadas:
Allan Kardec – O Livro dos Espíritos
Allan Kardec - O Céu e o Inferno
José Marcelo Gonçalvez Coelho – artigo “Crianças no Além” publicado no Portal do Espírito
André Luiz/FCX – Entre a Terra e o Céu
Allan Kardec – Revista Espírita – agosto 1866 – PDF da FEB
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MEDIUNIDADE E MISTIFICAÇÃO
Compreendendo-se que na experiência humana enxameiam espíritos desencarnados de todos os escalões, seja lícito comparar os médiuns, tão-somente médiuns, aos instrumentos de comunicação usados pelos homens, no trato com os próprios homens.
Médiuns de transporte.
Vejamos o guindaste que opera por muitos estivadores.
Tanto pode manejá-lo um chefe culto, quanto o subordinado irresponsável.
Médiuns falantes.
Observemos o aparelho de gravação.
O microfone que transmitiu mensagem edificante assinala com a mesma precisão um recado indesejável.
Médiuns escreventes.
Analisemos o apetrecho de escrita.
O mesmo lápis que atendeu à feitura de um poema serve à fixação de anedota infeliz.
Médiuns sonâmbulos.
Estudemos a hipnose.
Na orientação de um paciente, tanto consegue estar um magnetizador digno que o sugestiona para a verdade, quanto outro, de formação moral diferente, que o induza à paródia.
A força mediúnica, como acontece à energia eléctrica, é neutra em si.
A produção mediúnica resulta sempre das companhias espirituais a que o médium se afeiçoe.
Evidentemente, o médium é chamado a garantir-se na sinceridade com que se conduza e na abnegação com que se entregue ao trabalho dos Bons Espíritos que, em nome do Senhor, se encarregam do bem de todos.
Em tais condições, nada pode o médium temer, em matéria de embustes, porque todos aqueles que se consagram e se sacrificam pelo bem dos semelhantes, jamais mistificam, por se resguardarem na tranquilidade da consciência, convictos de que não lhes compete outra atitude senão a de perseverar no bem, acolhendo quaisquer embaraços por lições, a fim de aprenderem a servir ao bem com mais segurança, já que o merecimento do bem cabe ao Senhor e não a nós.
Fácil reconhecer, assim, que não se carece tanto de acção da mediunidade no Espiritismo, mas em toda parte e com qualquer pessoa, todos temos necessidade urgente do Espiritismo na acção da mediunidade.
Pelo Espírito André Luiz
Do livro: Opinião Espírita
Médium: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
§.§.§- Ave sem Ninho
Médiuns de transporte.
Vejamos o guindaste que opera por muitos estivadores.
Tanto pode manejá-lo um chefe culto, quanto o subordinado irresponsável.
Médiuns falantes.
Observemos o aparelho de gravação.
O microfone que transmitiu mensagem edificante assinala com a mesma precisão um recado indesejável.
Médiuns escreventes.
Analisemos o apetrecho de escrita.
O mesmo lápis que atendeu à feitura de um poema serve à fixação de anedota infeliz.
Médiuns sonâmbulos.
Estudemos a hipnose.
Na orientação de um paciente, tanto consegue estar um magnetizador digno que o sugestiona para a verdade, quanto outro, de formação moral diferente, que o induza à paródia.
A força mediúnica, como acontece à energia eléctrica, é neutra em si.
A produção mediúnica resulta sempre das companhias espirituais a que o médium se afeiçoe.
Evidentemente, o médium é chamado a garantir-se na sinceridade com que se conduza e na abnegação com que se entregue ao trabalho dos Bons Espíritos que, em nome do Senhor, se encarregam do bem de todos.
Em tais condições, nada pode o médium temer, em matéria de embustes, porque todos aqueles que se consagram e se sacrificam pelo bem dos semelhantes, jamais mistificam, por se resguardarem na tranquilidade da consciência, convictos de que não lhes compete outra atitude senão a de perseverar no bem, acolhendo quaisquer embaraços por lições, a fim de aprenderem a servir ao bem com mais segurança, já que o merecimento do bem cabe ao Senhor e não a nós.
Fácil reconhecer, assim, que não se carece tanto de acção da mediunidade no Espiritismo, mas em toda parte e com qualquer pessoa, todos temos necessidade urgente do Espiritismo na acção da mediunidade.
Pelo Espírito André Luiz
Do livro: Opinião Espírita
Médium: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
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O ATENDIMENTO FRATERNO NA CASA ESPÍRITA
Há ocasiões no decurso de nossas vidas, em que tudo parece perdido, sem controle.
Temos a sensação de estar passando por situação difícil de resolver, ao menos de imediato.
Em meio a tal complexidade, na maioria das vezes, nos sentimos impotentes perante tantas dificuldades a serem vencidas.
Nestes momentos, cuja realidade parece inacessível ao discernimento, não encontramos disposição suficiente para falar a respeito dos nossos problemas e dificuldades, nem mesmo com as pessoas mais próximas, como familiares e amigos, talvez, por receio de não sermos bem compreendidos.
Quem já não passou por isto?
Quem, em algum momento de sua existência, não precisou ser ouvido e ajudado?
O Atendimento Fraterno, especialmente, presta-se a receber todos que buscam na Doutrina Espírita o abrigo para as suas aflições.
Constitui-se numa actividade de relação de ajuda, desenvolvida, com algumas variações, pela maioria das casas espíritas.
Configura-se, também, em importante e acolhedora porta, através da qual muitos adentram no Espiritismo.
Ainda mais importante, consiste num encontro fraternal entre aquele que tem carências a serem supridas e o tarefeiro atendente, capacitado para ouvi-lo e orientá-lo quanto aos recursos que a doutrina e a casa espírita colocam ao seu alcance.
Este atendimento espírita não é mediúnico.
Apresenta as características de trabalho solidário e fraterno, dirigido principalmente para esclarecer, orientar, ajudar ou consolar, com base na Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus, os que estão à procura de respostas às suas necessidades e questões existenciais.
Em síntese, trata-se de uma conversa privada, individualizada e amiga.
Não pretende resolver os problemas, nem fazer desaparecer os sofrimentos oriundos dos males físicos e da alma, mas contribuir para o despertar das potencialidades do indivíduo, que podem ser utilizadas na superação de si mesmo e dos obstáculos externos.
Para tanto, deverá haver o empenho moral e o esforço da vontade, por parte do atendido, em tomar as rédeas da própria vida.
É preciso ter em mente de que o atendimento fraterno não promete obter curas miraculosas e resultados espectaculares.
Na visão espírita, você encontrará a melhor solução através do seu esforço e de acordo com a vontade de Deus.
Jesus ensina-nos como devemos reagir frente às provas e expiações com que debatemos:
"Ajuda-te a ti mesmo, que o Céu te ajudará" ou, "Faça a tua parte (ajuda-te), que eu te ajudarei" ou "A cada um segundo suas obras."
De modo algum, devemos esperar do Espiritismo ou do Atendimento Fraterno garantias absolutas para suprir nossos males.
Apesar disto, teremos a oportunidade de transformar os nossos problemas em alavancas para o nosso crescimento moral, intelectual e espiritual.
Por fim lembre-se: assim como os demais serviços existentes na casa espírita, o atendimento fraterno é gratuito, não havendo pagamento em nenhuma espécie.
Desejamos que possa encontrar no atendimento fraterno a luz que faltava para iluminar o seu progresso espiritual nesta caminhada evolutiva.
Mensagem Espírita
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Temos a sensação de estar passando por situação difícil de resolver, ao menos de imediato.
Em meio a tal complexidade, na maioria das vezes, nos sentimos impotentes perante tantas dificuldades a serem vencidas.
Nestes momentos, cuja realidade parece inacessível ao discernimento, não encontramos disposição suficiente para falar a respeito dos nossos problemas e dificuldades, nem mesmo com as pessoas mais próximas, como familiares e amigos, talvez, por receio de não sermos bem compreendidos.
Quem já não passou por isto?
Quem, em algum momento de sua existência, não precisou ser ouvido e ajudado?
O Atendimento Fraterno, especialmente, presta-se a receber todos que buscam na Doutrina Espírita o abrigo para as suas aflições.
Constitui-se numa actividade de relação de ajuda, desenvolvida, com algumas variações, pela maioria das casas espíritas.
Configura-se, também, em importante e acolhedora porta, através da qual muitos adentram no Espiritismo.
Ainda mais importante, consiste num encontro fraternal entre aquele que tem carências a serem supridas e o tarefeiro atendente, capacitado para ouvi-lo e orientá-lo quanto aos recursos que a doutrina e a casa espírita colocam ao seu alcance.
Este atendimento espírita não é mediúnico.
Apresenta as características de trabalho solidário e fraterno, dirigido principalmente para esclarecer, orientar, ajudar ou consolar, com base na Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus, os que estão à procura de respostas às suas necessidades e questões existenciais.
Em síntese, trata-se de uma conversa privada, individualizada e amiga.
Não pretende resolver os problemas, nem fazer desaparecer os sofrimentos oriundos dos males físicos e da alma, mas contribuir para o despertar das potencialidades do indivíduo, que podem ser utilizadas na superação de si mesmo e dos obstáculos externos.
Para tanto, deverá haver o empenho moral e o esforço da vontade, por parte do atendido, em tomar as rédeas da própria vida.
É preciso ter em mente de que o atendimento fraterno não promete obter curas miraculosas e resultados espectaculares.
Na visão espírita, você encontrará a melhor solução através do seu esforço e de acordo com a vontade de Deus.
Jesus ensina-nos como devemos reagir frente às provas e expiações com que debatemos:
"Ajuda-te a ti mesmo, que o Céu te ajudará" ou, "Faça a tua parte (ajuda-te), que eu te ajudarei" ou "A cada um segundo suas obras."
De modo algum, devemos esperar do Espiritismo ou do Atendimento Fraterno garantias absolutas para suprir nossos males.
Apesar disto, teremos a oportunidade de transformar os nossos problemas em alavancas para o nosso crescimento moral, intelectual e espiritual.
Por fim lembre-se: assim como os demais serviços existentes na casa espírita, o atendimento fraterno é gratuito, não havendo pagamento em nenhuma espécie.
Desejamos que possa encontrar no atendimento fraterno a luz que faltava para iluminar o seu progresso espiritual nesta caminhada evolutiva.
Mensagem Espírita
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O QUE SIGNIFICA SONHAR COM UM PARENTE FALECIDO?
Os sonhos muitas vezes são lembranças das actividades da alma quando esta se desprende do corpo durante o sono.
Sonhar com pessoas falecidas pode sinalizar um encontro espiritual de ambos.
Nesse caso, é importante prestar atenção em como a alma se apresenta.
Se a alma aparece triste, com semblante fechado, com raiva, ou com outras características hostis ou negativas, isso pode significar que ela não realizou de forma favorável a transição, ainda tem apegos materiais e pode estar encarcerada a esses sentimentos grosseiros.
Ao contrário, se a alma se apresenta bem, feliz, pacífica, com boas vibrações, sorridente, envolvida em luz ou vestida com uma roupagem branca, esse pode ser um retrato do seu estado espiritual e de sua capacidade de libertação do plano terreno.
Quanto maior for a nossa libertação da matéria e das pessoas melhor estaremos no plano espiritual.
O contrário também é verdadeiro: quanto mais presos e apegados estivermos a coisas, nomes, formas e pessoas, mais difícil e sofrida será nossa passagem.
É como um viajante que gostou muito de uma cidade e não deseja mais sair de lá…
Quanto maior for seu apego a esse local, mais sofrida será sua partida e mais dolorosa a sua estadia longe.
Por isso, pessoas muito ligadas ao mundo tendem a ser infelizes no plano espiritual e podem permanecer em zonas inferiores.
Há pessoas que ficam desejando sonhar toda noite com seus entes queridos já desencarnados.
Devemos advertir que isso não é algo que ninguém deva almejar.
Sonhar sempre com um desencarnado pode ser um sinal de que esse espírito está preso à Terra e ligado a nós, talvez como um obsessor espiritual.
É muito comum sonharmos uma ou duas vezes com pessoas que passaram recentemente pela transição.
Isso é natural e aceitável, pois muitos espíritos desejam despedir-se das pessoas que amam e usam a via dos sonhos para esse encontro.
Uma última visita em sonho ocorre com várias pessoas e é algo normal, humano e saudável.
Muitas vezes o encarnado não tem consciência de que se encontrou com o desencarnado.
No entanto, sonhar repetidas vezes com nossos entes queridos é um indicativo claro de apego dos dois lados, e pode assinalar um processo obsessivo já estabelecido.
Os sonhos não devem ser utilizados como forma de alimentar nossos apegos aos entes queridos falecidos.
Hugo Lapa
Fonte: Site Kardec Rio Preto
§.§.§- Ave sem Ninho
Sonhar com pessoas falecidas pode sinalizar um encontro espiritual de ambos.
Nesse caso, é importante prestar atenção em como a alma se apresenta.
Se a alma aparece triste, com semblante fechado, com raiva, ou com outras características hostis ou negativas, isso pode significar que ela não realizou de forma favorável a transição, ainda tem apegos materiais e pode estar encarcerada a esses sentimentos grosseiros.
Ao contrário, se a alma se apresenta bem, feliz, pacífica, com boas vibrações, sorridente, envolvida em luz ou vestida com uma roupagem branca, esse pode ser um retrato do seu estado espiritual e de sua capacidade de libertação do plano terreno.
Quanto maior for a nossa libertação da matéria e das pessoas melhor estaremos no plano espiritual.
O contrário também é verdadeiro: quanto mais presos e apegados estivermos a coisas, nomes, formas e pessoas, mais difícil e sofrida será nossa passagem.
É como um viajante que gostou muito de uma cidade e não deseja mais sair de lá…
Quanto maior for seu apego a esse local, mais sofrida será sua partida e mais dolorosa a sua estadia longe.
Por isso, pessoas muito ligadas ao mundo tendem a ser infelizes no plano espiritual e podem permanecer em zonas inferiores.
Há pessoas que ficam desejando sonhar toda noite com seus entes queridos já desencarnados.
Devemos advertir que isso não é algo que ninguém deva almejar.
Sonhar sempre com um desencarnado pode ser um sinal de que esse espírito está preso à Terra e ligado a nós, talvez como um obsessor espiritual.
É muito comum sonharmos uma ou duas vezes com pessoas que passaram recentemente pela transição.
Isso é natural e aceitável, pois muitos espíritos desejam despedir-se das pessoas que amam e usam a via dos sonhos para esse encontro.
Uma última visita em sonho ocorre com várias pessoas e é algo normal, humano e saudável.
Muitas vezes o encarnado não tem consciência de que se encontrou com o desencarnado.
No entanto, sonhar repetidas vezes com nossos entes queridos é um indicativo claro de apego dos dois lados, e pode assinalar um processo obsessivo já estabelecido.
Os sonhos não devem ser utilizados como forma de alimentar nossos apegos aos entes queridos falecidos.
Hugo Lapa
Fonte: Site Kardec Rio Preto
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AS RAZÕES DE DEUS
Richard Simonetti
Assim como os irracionais, o ser humano também tem uma programação básica que se manifesta na forma de instintos, a conduzi-lo pelos caminhos da vida.
O instinto gregário, que lhe impõe a vida em sociedade.
O instinto do acasalamento, que favorece a constituição da família.
O instinto sexual, que sustenta a perpetuação da espécie.
O instinto de conservação, que o estimula a lutar pela sobrevivência.
Mas há no Homem, além dos instintos, algo que o distingue dos demais seres da criação – a inteligência, o pensamento contínuo, a capacidade de aprender, de acumular informações e tomar consciência de sua própria existência.
Com semelhantes conquistas habilita-se a exercitar a razão, a avaliar situações e tomar decisões, desenvolvendo experiências a partir de suas próprias iniciativas nos domínios do livre-arbítrio.
O problema é que o exercício da razão está subordinado à nossa compreensão, à maneira como vemos o Mundo.
Um homem inteligente pode desenvolver ideias contraditórias, estribando-se em raciocínios convincentes.
É bastante ilustrativo o exemplo de Emmanuel Kant, famoso filósofo alemão que, em seu ensaio a Crítica da Razão Pura suprimia a ideia de Deus.
Acontece que Kant tinha um velho criado que era muito religioso e se comovia até as lágrimas por ver seu amo com ideias iconoclastas. O filósofo considerou:
– O pobre homem não será feliz sem um deus; e as pessoas devem ser felizes neste mundo.
O bom senso prático o exige.
Então, em homenagem ao criado, escreveu a Crítica da Razão Prática, que reinstalava Deus no Universo.
Lamente-se que Kant não tenha usado sua habilidade filosófica para escrever uma crítica da razão pervertida, demonstrando como sentimentos inferiores podem induzir o homem a seguir por tortuosos caminhos, em descaradas racionalizações.
Para os romanos era de boa lógica torrar os cristãos na fogueira ou transformá-los em comida de leão.
O Cristianismo incomodava.
E unia-se o útil ao agradável.
O povo precisava de diversão.
Os cristãos eram instrumentos ideais. Não reagiam, morriam entoando cânticos de louvor. Um espectáculo magnífico.
A revolução francesa, contrapondo-se ao absolutismo monárquico, pregava a liberdade, a igualdade e a fraternidade entre os homens, entronizando a deusa razão no lugar da religião.
No entanto, revelando uma visão distorcida desses princípios, seus líderes mandavam para a guilhotina, sem nenhuma fraternidade, os que exercitavam a liberdade de criticar-lhes os desmandos.
Diz Manon Roland, uma de suas vítimas:
– Oh, liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome!
Em nome da razão, grupos activistas e pensadores têm procurado justificar ideias que contrariam frontalmente elementares princípios da Lei Natural.
Em nome da razão fala-se da legalização do aborto no Brasil.
Argumenta-se que em nosso país são realizados perto de três milhões de abortos clandestinos, anualmente, por pessoas não habilitadas, sem condições de assepsia, sem higiene, sem cuidados essenciais, principalmente na classe pobre.
Há sérios riscos para a mulher, envolvendo particularmente infecções que podem levar à morte.
Em nome da razão muita gente defende a pena de morte.
Afirma-se que a sociedade não deve assumir encargo de alimentar delinquentes e que sua morte serviria para inibir o comportamento criminoso.
Assim como os irracionais, o ser humano também tem uma programação básica que se manifesta na forma de instintos, a conduzi-lo pelos caminhos da vida.
O instinto gregário, que lhe impõe a vida em sociedade.
O instinto do acasalamento, que favorece a constituição da família.
O instinto sexual, que sustenta a perpetuação da espécie.
O instinto de conservação, que o estimula a lutar pela sobrevivência.
Mas há no Homem, além dos instintos, algo que o distingue dos demais seres da criação – a inteligência, o pensamento contínuo, a capacidade de aprender, de acumular informações e tomar consciência de sua própria existência.
Com semelhantes conquistas habilita-se a exercitar a razão, a avaliar situações e tomar decisões, desenvolvendo experiências a partir de suas próprias iniciativas nos domínios do livre-arbítrio.
O problema é que o exercício da razão está subordinado à nossa compreensão, à maneira como vemos o Mundo.
Um homem inteligente pode desenvolver ideias contraditórias, estribando-se em raciocínios convincentes.
É bastante ilustrativo o exemplo de Emmanuel Kant, famoso filósofo alemão que, em seu ensaio a Crítica da Razão Pura suprimia a ideia de Deus.
Acontece que Kant tinha um velho criado que era muito religioso e se comovia até as lágrimas por ver seu amo com ideias iconoclastas. O filósofo considerou:
– O pobre homem não será feliz sem um deus; e as pessoas devem ser felizes neste mundo.
O bom senso prático o exige.
Então, em homenagem ao criado, escreveu a Crítica da Razão Prática, que reinstalava Deus no Universo.
Lamente-se que Kant não tenha usado sua habilidade filosófica para escrever uma crítica da razão pervertida, demonstrando como sentimentos inferiores podem induzir o homem a seguir por tortuosos caminhos, em descaradas racionalizações.
Para os romanos era de boa lógica torrar os cristãos na fogueira ou transformá-los em comida de leão.
O Cristianismo incomodava.
E unia-se o útil ao agradável.
O povo precisava de diversão.
Os cristãos eram instrumentos ideais. Não reagiam, morriam entoando cânticos de louvor. Um espectáculo magnífico.
A revolução francesa, contrapondo-se ao absolutismo monárquico, pregava a liberdade, a igualdade e a fraternidade entre os homens, entronizando a deusa razão no lugar da religião.
No entanto, revelando uma visão distorcida desses princípios, seus líderes mandavam para a guilhotina, sem nenhuma fraternidade, os que exercitavam a liberdade de criticar-lhes os desmandos.
Diz Manon Roland, uma de suas vítimas:
– Oh, liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome!
Em nome da razão, grupos activistas e pensadores têm procurado justificar ideias que contrariam frontalmente elementares princípios da Lei Natural.
Em nome da razão fala-se da legalização do aborto no Brasil.
Argumenta-se que em nosso país são realizados perto de três milhões de abortos clandestinos, anualmente, por pessoas não habilitadas, sem condições de assepsia, sem higiene, sem cuidados essenciais, principalmente na classe pobre.
Há sérios riscos para a mulher, envolvendo particularmente infecções que podem levar à morte.
Em nome da razão muita gente defende a pena de morte.
Afirma-se que a sociedade não deve assumir encargo de alimentar delinquentes e que sua morte serviria para inibir o comportamento criminoso.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Em nome da razão há quem recomende a eutanásia.
Seria um acto de misericórdia para pacientes terminais que estão sofrendo muito. Imperioso abreviar seus padecimentos.
Enquanto a razão for exercitada a partir de uma visão estreita da existência humana, veremos as pessoas enveredando por tortuosas ideias fantasiadas de racionalidade.
A grande contribuição que o Espiritismo nos oferece, neste particular, capaz de iluminar a razão, dando-nos condições para trilhar caminhos mais acertados, é a visão do Mundo Espiritual, com o conhecimento do inter-relacionamento entre Espíritos encarnados e desencarnados, e as consequências das acções humanas.
Isso nos leva a uma imperiosa rectificação de conceitos.
O aborto é um assassinato intrauterino.
O embrião não é uma promessa de vida, mas uma vida em desenvolvimento, com a presença de um Espírito iniciando a reencarnação.
Não raro é alguém que veio para reajustes em relação à futura mãe e que, expulso do ventre materno, poderá se voltar contra ela, originando complexos quadros obsessivos.
Além do mais a mulher que pratica o aborto provoca lesões em seu perispírito que mais cedo ou mais tarde se reflectirão no corpo físico, originando disfunções variadas como esterilidade, infecções renitentes, tumores, frigidez...
A pena de morte elimina o homem criminoso, mas também libera o criminoso espiritual, com a vantagem da invisibilidade.
Ele passa a assediar pessoas com tendências ao crime, perpetuando a violência.
A eutanásia, além de subtrair dores depuradoras, situa o paciente em posição de perplexidade e turvamento mental que retarda sua readaptação à vida espiritual.
Com o Espiritismo superamos a visão estreita do homem perecível e atingimos a visão ampla do Espírito imortal, com o que iluminamos o entendimento para que nossas razões, no exercício da inteligência, sejam sempre as razões de Deus, no cumprimento de sua vontade soberana, edificando o futuro de bênçãos.
§.§.§- Ave sem Ninho
Seria um acto de misericórdia para pacientes terminais que estão sofrendo muito. Imperioso abreviar seus padecimentos.
Enquanto a razão for exercitada a partir de uma visão estreita da existência humana, veremos as pessoas enveredando por tortuosas ideias fantasiadas de racionalidade.
A grande contribuição que o Espiritismo nos oferece, neste particular, capaz de iluminar a razão, dando-nos condições para trilhar caminhos mais acertados, é a visão do Mundo Espiritual, com o conhecimento do inter-relacionamento entre Espíritos encarnados e desencarnados, e as consequências das acções humanas.
Isso nos leva a uma imperiosa rectificação de conceitos.
O aborto é um assassinato intrauterino.
O embrião não é uma promessa de vida, mas uma vida em desenvolvimento, com a presença de um Espírito iniciando a reencarnação.
Não raro é alguém que veio para reajustes em relação à futura mãe e que, expulso do ventre materno, poderá se voltar contra ela, originando complexos quadros obsessivos.
Além do mais a mulher que pratica o aborto provoca lesões em seu perispírito que mais cedo ou mais tarde se reflectirão no corpo físico, originando disfunções variadas como esterilidade, infecções renitentes, tumores, frigidez...
A pena de morte elimina o homem criminoso, mas também libera o criminoso espiritual, com a vantagem da invisibilidade.
Ele passa a assediar pessoas com tendências ao crime, perpetuando a violência.
A eutanásia, além de subtrair dores depuradoras, situa o paciente em posição de perplexidade e turvamento mental que retarda sua readaptação à vida espiritual.
Com o Espiritismo superamos a visão estreita do homem perecível e atingimos a visão ampla do Espírito imortal, com o que iluminamos o entendimento para que nossas razões, no exercício da inteligência, sejam sempre as razões de Deus, no cumprimento de sua vontade soberana, edificando o futuro de bênçãos.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Problemas Psicológicos Sob o Olhar Espírita
Começamos essa reflexão com a definição dos transtornos psiquiátricos de acordo com a OMS (Organização das Nações Unidas)
“Existem diversos transtornos mentais, com apresentações diferentes.
Eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afectar as relações com outras pessoas.
Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afectivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo. ”
Caracterizar o exacto motivo de isso acontecer em casos distintos, com transtornos distintos seria passar uma informação errónea sobre a visão espirita de tais transtornos.
Não cabe a este artigo julgar isoladamente cada doença e o motivo de pessoas passarem por isso.
Nosso maior intuito é passar uma informação baseada na doutrina, e já no início deste artigo, gostaríamos de dizer que você não encontrará uma verdade absoluta sobre os fatos.
No livro ‘Loucura Sob um Novo Prisma’ do Dr. Bezerra de Menezes, ele aborda dois factores diferentes para a explicação sobre os transtornos psicológicos.
O primeiro factor abordado é sobre o a patologia do cérebro em casos de transtornos psiquiátricos.
De acordo com Bezerra, ‘Levados pelo princípio, que julgam ser uma lei natural, de que toda a perturbação do estado fisiológico do ser humano procede invariavelmente de uma lesão orgânica, os homens da ciência têm, até hoje, como verdade incontroversa, que a alienação mental, conhecida pelo nome de loucura, é efeito de um estado patológico do cérebro, órgão do pensamento, para uns — glândula secretora do pensamento, para outros.’’
Quando falamos de patologia do cérebro, podemos dizer de problemas de causas orgânicas, onde com um exame é fácil constatar a doença do órgão responsável por controlar nossa estrutura física.
Nesta explicação, independentemente do tipo de doença psicológica, podemos levar em consideração os seres eternos e em constante evolução que somos e encarar de um panorama macro esta situação.
Analisando que somos espíritos errantes, em busca de progresso e se espelhando no mestre Jesus como exemplo de compaixão e amor, e analisando o facto de que a doutrina explica que jamais podemos regredir, para melhor ficar entendido esta questão, no Livro Dos Espíritos questão 398, Kardec pergunta aos irmãos que ajudaram na codificação do Consolador anunciado por Cristo:
398. Sendo os pendores instintivos uma reminiscência do seu passado, dar-se-á que, pelo estudo desses pendores, seja possível ao homem conhecer as faltas que cometeu?
"Até certo ponto, assim é.
Preciso se torna, porém, levar em conta a melhora que se possa ter operado no Espírito e as resoluções que ele haja tomado na erraticidade.
Pode suceder que a existência actual seja muito melhor que a precedente.”
a) - Poderá também ser pior, isto é, poderá o Espírito cometer, numa existência, faltas que não praticou em a precedente?
“Depende do seu adiantamento.
Se não souber triunfar das provas, possivelmente será arrastado a novas faltas, consequentes, então, da posição que escolheu.
Mas, em geral, estas faltas denotam mais um estacionamento que uma retrogradação, porquanto o Espírito é susceptível de se adiantar ou de parar, nunca, porém, de retroceder.”
Entendido este ponto, podemos dizer que se hoje não somos espíritos perfeitos, e sim, errantes em busca da perfeição, em vidas retrógradas, estivemos em uma situação pior, cometendo, sabe-se lá, quais erros que serão pagos nestas ou em vidas futuras.
Com base neste entendimento é que podemos dizer que, quando o transtorno psiquiátrico tem natureza física, ou seja, algo no órgão físico do cérebro, que isto pode ser um resgate de dívidas passadas, vindo assim, o próprio espírito escolher este caminho para pagar os erros que cometeu anteriormente.
Porém, como já havíamos enunciado, não existe certeza absoluta sobre fatos, pois generalizando casos e doenças, temos que pensar que são milhares de espíritos passando por esta situação actualmente, onde nesta explicação, podemos ainda acrescentar que seria um resgate para a família, ou outros factores que podem levar a esta questão.
“Existem diversos transtornos mentais, com apresentações diferentes.
Eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afectar as relações com outras pessoas.
Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afectivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo. ”
Caracterizar o exacto motivo de isso acontecer em casos distintos, com transtornos distintos seria passar uma informação errónea sobre a visão espirita de tais transtornos.
Não cabe a este artigo julgar isoladamente cada doença e o motivo de pessoas passarem por isso.
Nosso maior intuito é passar uma informação baseada na doutrina, e já no início deste artigo, gostaríamos de dizer que você não encontrará uma verdade absoluta sobre os fatos.
No livro ‘Loucura Sob um Novo Prisma’ do Dr. Bezerra de Menezes, ele aborda dois factores diferentes para a explicação sobre os transtornos psicológicos.
O primeiro factor abordado é sobre o a patologia do cérebro em casos de transtornos psiquiátricos.
De acordo com Bezerra, ‘Levados pelo princípio, que julgam ser uma lei natural, de que toda a perturbação do estado fisiológico do ser humano procede invariavelmente de uma lesão orgânica, os homens da ciência têm, até hoje, como verdade incontroversa, que a alienação mental, conhecida pelo nome de loucura, é efeito de um estado patológico do cérebro, órgão do pensamento, para uns — glândula secretora do pensamento, para outros.’’
Quando falamos de patologia do cérebro, podemos dizer de problemas de causas orgânicas, onde com um exame é fácil constatar a doença do órgão responsável por controlar nossa estrutura física.
Nesta explicação, independentemente do tipo de doença psicológica, podemos levar em consideração os seres eternos e em constante evolução que somos e encarar de um panorama macro esta situação.
Analisando que somos espíritos errantes, em busca de progresso e se espelhando no mestre Jesus como exemplo de compaixão e amor, e analisando o facto de que a doutrina explica que jamais podemos regredir, para melhor ficar entendido esta questão, no Livro Dos Espíritos questão 398, Kardec pergunta aos irmãos que ajudaram na codificação do Consolador anunciado por Cristo:
398. Sendo os pendores instintivos uma reminiscência do seu passado, dar-se-á que, pelo estudo desses pendores, seja possível ao homem conhecer as faltas que cometeu?
"Até certo ponto, assim é.
Preciso se torna, porém, levar em conta a melhora que se possa ter operado no Espírito e as resoluções que ele haja tomado na erraticidade.
Pode suceder que a existência actual seja muito melhor que a precedente.”
a) - Poderá também ser pior, isto é, poderá o Espírito cometer, numa existência, faltas que não praticou em a precedente?
“Depende do seu adiantamento.
Se não souber triunfar das provas, possivelmente será arrastado a novas faltas, consequentes, então, da posição que escolheu.
Mas, em geral, estas faltas denotam mais um estacionamento que uma retrogradação, porquanto o Espírito é susceptível de se adiantar ou de parar, nunca, porém, de retroceder.”
Entendido este ponto, podemos dizer que se hoje não somos espíritos perfeitos, e sim, errantes em busca da perfeição, em vidas retrógradas, estivemos em uma situação pior, cometendo, sabe-se lá, quais erros que serão pagos nestas ou em vidas futuras.
Com base neste entendimento é que podemos dizer que, quando o transtorno psiquiátrico tem natureza física, ou seja, algo no órgão físico do cérebro, que isto pode ser um resgate de dívidas passadas, vindo assim, o próprio espírito escolher este caminho para pagar os erros que cometeu anteriormente.
Porém, como já havíamos enunciado, não existe certeza absoluta sobre fatos, pois generalizando casos e doenças, temos que pensar que são milhares de espíritos passando por esta situação actualmente, onde nesta explicação, podemos ainda acrescentar que seria um resgate para a família, ou outros factores que podem levar a esta questão.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Além do facto de os transtornos serem dados por patologias no cérebro, temos ainda os casos que são incógnita na classe medica e cientifica, que são os casos onde, mesmo o cérebro não sendo afectado, a pessoa é caracterizada com algum transtorno de personalidade ou psiquiátrico.
Ainda de acordo com Dr Bezerra de Menezes em seu livro relatado acima, “a loucura, perfeitamente caracterizada, pode-se dar — e dá-se mesmo, em larga escala, sem a mínima lesão cerebral, o que prova que o cérebro não é órgão do pensamento — e, menos que tudo, seu gerador ou secretor; e prova mais que, assim como o mau estado do instrumento de transmissão determina o que chamamos — alienação mental —, embora em perfeito estado se ache a fonte do pensamento, assim, por igual, o mau estado desta determina a alienação, embora esteja são o instrumento da transmissão.
Toda a questão se resume em provar-se fundamentalmente: que há loucos cujo cérebro não apresenta lesão orgânica de qualidade alguma.
Feito isto, fica perfeitamente claro que a loucura não é um caso patológico invariável em sua natureza, mas um fenómeno mórbido de duplo carácter: material e imaterial.”
Neste aspecto, podemos afirmar que muitos transtornos, em variados casos, são problemas de forte obsessão de espíritos, sob a pessoa que é caracterizado um problema psiquiátrico.
Neste caso, mesmo sem problema no órgão físico (leia-se cérebro), ainda assim, por forte influência espiritual que na maioria das vezes é silenciosa e lenta, o doente vai ficando cada vez mais preso nas amarras do espírito, mesmo que sem conhecimento da situação, e por falta de um tratamento adequado, podendo, aí sim, danificar o seu físico, no caso, o cérebro.
Dando sequência na explicação do Dr Bezerra, “O facto, pois, da influência dos Espíritos sobre os viventes, é o mesmo da que estes exercem, uns sobre os outros.
Tal influência apresenta diversos graus: vai da simples insinuação à dominação completa da vontade.
O uso que fazemos do nosso livre arbítrio, na repulsão daquela causa perturbadora, pode ser eficaz ou inútil, conforme a natureza dos nossos sentimentos.
Se forem bons, a nossa resistência rechaçará todos os ataques do inimigo. Se forem maus, serão ventos a auxiliarem as correntes do inimigo.
Cada um de nós forma sua atmosfera moral, dentro da qual somente podem penetrar Espíritos da nossa natureza, que são os únicos que a podem respirar, se nos permitem a expressão.
Assim, ao que modela suas acções, seus pensamentos e seus sentimentos, pelas normas do dever e do bem, não podem chegar senão Espíritos adiantados, jamais os maléficos.”
Assim como nossos pensamentos podem atrais bons espíritos, da mesma maneira, os maus pensamentos atraem os espíritos imorais que, dentro de seu livre arbítrio, podem nos manter preses a uma onda vibratória baixa, causando doenças psicológicas, como por exemplo, a depressão.
Independente da fonte do transtorno que uma pessoa tenha, é de suma importância o acompanhamento médico nas duas opções abordadas aqui.
Assim como, nos dois casos, a busca pela melhoria moral e espiritual é (ou deveria ser) uma das maiores prioridades de espíritos que hoje se encontram passando por esse tipo de problema, assim como para nós, que não precisamos lidar com eles, pelo menos nesta encarnação.
Deixo aqui minha indicação de leitura o livro abordado neste artigo, para um maior esclarecimento sobre o tema, sendo esta, apenas uma rasa abordagem do trabalho impecável que o Dr Bezerra de Menezes nos deixou.
Para todos que sofrem directa ou indirectamente com algum transtorno psiquiátrico, seja próprio ou de ente próximo, deixo as palavras do saudoso Chico Xavier “Isto também passa”.
Tenha fé e perseverança, pois Deus tudo vê e tudo sabe, não há injustiça em seus reinos e, se hoje nos vemos envolvidos nesta situação, é porque nela nos colocamos de algum modo.
Aryanne Karine
§.§.§- Ave sem Ninho
Ainda de acordo com Dr Bezerra de Menezes em seu livro relatado acima, “a loucura, perfeitamente caracterizada, pode-se dar — e dá-se mesmo, em larga escala, sem a mínima lesão cerebral, o que prova que o cérebro não é órgão do pensamento — e, menos que tudo, seu gerador ou secretor; e prova mais que, assim como o mau estado do instrumento de transmissão determina o que chamamos — alienação mental —, embora em perfeito estado se ache a fonte do pensamento, assim, por igual, o mau estado desta determina a alienação, embora esteja são o instrumento da transmissão.
Toda a questão se resume em provar-se fundamentalmente: que há loucos cujo cérebro não apresenta lesão orgânica de qualidade alguma.
Feito isto, fica perfeitamente claro que a loucura não é um caso patológico invariável em sua natureza, mas um fenómeno mórbido de duplo carácter: material e imaterial.”
Neste aspecto, podemos afirmar que muitos transtornos, em variados casos, são problemas de forte obsessão de espíritos, sob a pessoa que é caracterizado um problema psiquiátrico.
Neste caso, mesmo sem problema no órgão físico (leia-se cérebro), ainda assim, por forte influência espiritual que na maioria das vezes é silenciosa e lenta, o doente vai ficando cada vez mais preso nas amarras do espírito, mesmo que sem conhecimento da situação, e por falta de um tratamento adequado, podendo, aí sim, danificar o seu físico, no caso, o cérebro.
Dando sequência na explicação do Dr Bezerra, “O facto, pois, da influência dos Espíritos sobre os viventes, é o mesmo da que estes exercem, uns sobre os outros.
Tal influência apresenta diversos graus: vai da simples insinuação à dominação completa da vontade.
O uso que fazemos do nosso livre arbítrio, na repulsão daquela causa perturbadora, pode ser eficaz ou inútil, conforme a natureza dos nossos sentimentos.
Se forem bons, a nossa resistência rechaçará todos os ataques do inimigo. Se forem maus, serão ventos a auxiliarem as correntes do inimigo.
Cada um de nós forma sua atmosfera moral, dentro da qual somente podem penetrar Espíritos da nossa natureza, que são os únicos que a podem respirar, se nos permitem a expressão.
Assim, ao que modela suas acções, seus pensamentos e seus sentimentos, pelas normas do dever e do bem, não podem chegar senão Espíritos adiantados, jamais os maléficos.”
Assim como nossos pensamentos podem atrais bons espíritos, da mesma maneira, os maus pensamentos atraem os espíritos imorais que, dentro de seu livre arbítrio, podem nos manter preses a uma onda vibratória baixa, causando doenças psicológicas, como por exemplo, a depressão.
Independente da fonte do transtorno que uma pessoa tenha, é de suma importância o acompanhamento médico nas duas opções abordadas aqui.
Assim como, nos dois casos, a busca pela melhoria moral e espiritual é (ou deveria ser) uma das maiores prioridades de espíritos que hoje se encontram passando por esse tipo de problema, assim como para nós, que não precisamos lidar com eles, pelo menos nesta encarnação.
Deixo aqui minha indicação de leitura o livro abordado neste artigo, para um maior esclarecimento sobre o tema, sendo esta, apenas uma rasa abordagem do trabalho impecável que o Dr Bezerra de Menezes nos deixou.
Para todos que sofrem directa ou indirectamente com algum transtorno psiquiátrico, seja próprio ou de ente próximo, deixo as palavras do saudoso Chico Xavier “Isto também passa”.
Tenha fé e perseverança, pois Deus tudo vê e tudo sabe, não há injustiça em seus reinos e, se hoje nos vemos envolvidos nesta situação, é porque nela nos colocamos de algum modo.
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