DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A FÉ E A CARIDADE
Disse-vos, não há muito, meus caros filhos, que a caridade sem a fé, não basta para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes.
Pudera ter dito que a caridade é impossível sem a fé.
Na verdade, impulsos generosos se vos depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm;
porém, essa caridade austera que só com abnegação se pratica, com um constante sacrifício de todo interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena.
Sim, meus filhos, é inútil que o homem ávido de gozos procure iludir-se sobre o seu destino nesse mundo, pretendendo ser-lhe lícito ocupar-se unicamente com a sua felicidade.
Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade;
entretanto, a vida terrestre tem que servir exclusivamente ao aperfeiçoamento moral, que mais facilmente se adquire com o auxílio dos órgãos físicos e do mundo material.
Sem levar em conta as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade.
Com efeito, só a poder de concessões e sacrifícios mútuos podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos.
Tereis, contudo, razão, se afirmardes que a felicidade se acha destinada ao homem nesse mundo, desde que ele a procure, não nos gozos materiais, sim no bem.
A história da cristandade fala de mártires que se encaminhavam alegres para o suplício.
Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister nem o holocausto do martírio, nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade.
Triunfareis se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé.
Texto: Mensagem mediúnica de um Espírito Protector. (Cracóvia, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
Disse-vos, não há muito, meus caros filhos, que a caridade sem a fé, não basta para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes.
Pudera ter dito que a caridade é impossível sem a fé.
Na verdade, impulsos generosos se vos depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm;
porém, essa caridade austera que só com abnegação se pratica, com um constante sacrifício de todo interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena.
Sim, meus filhos, é inútil que o homem ávido de gozos procure iludir-se sobre o seu destino nesse mundo, pretendendo ser-lhe lícito ocupar-se unicamente com a sua felicidade.
Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade;
entretanto, a vida terrestre tem que servir exclusivamente ao aperfeiçoamento moral, que mais facilmente se adquire com o auxílio dos órgãos físicos e do mundo material.
Sem levar em conta as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade.
Com efeito, só a poder de concessões e sacrifícios mútuos podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos.
Tereis, contudo, razão, se afirmardes que a felicidade se acha destinada ao homem nesse mundo, desde que ele a procure, não nos gozos materiais, sim no bem.
A história da cristandade fala de mártires que se encaminhavam alegres para o suplício.
Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister nem o holocausto do martírio, nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade.
Triunfareis se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé.
Texto: Mensagem mediúnica de um Espírito Protector. (Cracóvia, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A ESCOLA DAS ALMAS
Congregados, em torno do Cristo, os domésticos de Simão ouviram a voz suave e persuasiva do Mestre, comentando os sagrados textos.
Quando a palavra divina terminou a formosa prelecção, a sogra de Pedro indagou, inquieta:
- Senhor, afinal de contas, que vem a ser a nossa vida no lar?
Contemplou-a Ele, significativamente, demonstrando a expectativa de mais amplos esclarecimentos, e a matrona acrescentou:
Iniciamos a tarefa entre flores para encontrarmos depois pesada colheita de espinhos.
No começo é a promessa de paz e compreensão; entretanto, logo após, surgem pedras e dissabores…
Reparando que a senhora galileia se sensibilizara até às lágrimas, deu-se pressa Jesus em responder:
O lar é a escola das almas, o templo onde a sabedoria divina nos habilita, pouco a pouco, ao grande entendimento da Humanidade.
E, sorrindo, perguntou:
- Que fazes inicialmente às lentilhas, antes de servi-las à refeição?
A interpelada respondeu, titubeante:
Naturalmente, Senhor, cabe-me levá-las ao fogo para que se façam suficientemente cozidas.
Depois, devo temperá-las, tornando-as agradáveis ao sabor.
- Pretenderias, também, porventura, servir pão cru à mesa?
De modo algum – tornou a velha humilde –; antes de entregá-lo ao consumo caseiro, compete-me guardá-lo ao calor do forno.
Sem essa medida...
O Divino Amigo então considerou:
Há também um banquete festivo, na vida celestial, onde nossos sentimentos devem servir à glória do Pai.
O lar, na maioria das vezes, é o cadinho santo ou o forno preparador.
O que nos parece aflição ou sofrimento dentro dele é recurso espiritual.
O coração acordado para a Vontade do Senhor retira as mais luminosas bênçãos de suas lutas renovadoras, porque, somente aí, de encontro uns com os outros, examinando aspirações e tendências que não são nossas, observando defeitos alheios e suportando-os, aprendemos a desfazer as próprias imperfeições.
Nunca notou a rapidez da existência de um homem?
A vida carnal é idêntica à flor da erva.
Pela manhã emite perfume, à noite, desaparece...
O lar é um curso ligeiro para a fraternidade que desfrutaremos na vida eterna.
Sofrimentos e conflitos naturais, em seu círculo, são lições.
A sogra de Simão escutou, atenciosa, e ponderou:
Senhor, há criaturas, porém, que lutam e sofrem;
no entanto, jamais aprendem.[i]
O Cristo pousou na interlocutora os olhos muito lúcidos e tornou a indagar:
[i]Que fazes das lentilhas endurecidas que não cedem à acção do fogo?
Ah! Sem dúvida, atiro-as ao monturo, porque feririam a boca do comensal descuidado e confiante.
- Ocorre o mesmo – terminou o Mestre – com a alma rebelde às sugestões edificantes do lar.
A luta comum mantém a fervura benéfica;
todavia, quando chega a morte, a grande seleccionadora do alimento espiritual para os celeiros de Nosso Pai, os corações que não cederam ao calor santificante, mantendo-se na mesma dureza, dentro da qual foram conduzidos ao forno bendito da carne, serão lançados fora, a fim de permanecerem, por tempo indeterminado, na condição de adubo, entre os detritos da Natureza.
Texto: Neio Lúcio / Chico Xavier
Livro: “Jesus no Lar”
§.§.§- O-canto-da-ave
Congregados, em torno do Cristo, os domésticos de Simão ouviram a voz suave e persuasiva do Mestre, comentando os sagrados textos.
Quando a palavra divina terminou a formosa prelecção, a sogra de Pedro indagou, inquieta:
- Senhor, afinal de contas, que vem a ser a nossa vida no lar?
Contemplou-a Ele, significativamente, demonstrando a expectativa de mais amplos esclarecimentos, e a matrona acrescentou:
Iniciamos a tarefa entre flores para encontrarmos depois pesada colheita de espinhos.
No começo é a promessa de paz e compreensão; entretanto, logo após, surgem pedras e dissabores…
Reparando que a senhora galileia se sensibilizara até às lágrimas, deu-se pressa Jesus em responder:
O lar é a escola das almas, o templo onde a sabedoria divina nos habilita, pouco a pouco, ao grande entendimento da Humanidade.
E, sorrindo, perguntou:
- Que fazes inicialmente às lentilhas, antes de servi-las à refeição?
A interpelada respondeu, titubeante:
Naturalmente, Senhor, cabe-me levá-las ao fogo para que se façam suficientemente cozidas.
Depois, devo temperá-las, tornando-as agradáveis ao sabor.
- Pretenderias, também, porventura, servir pão cru à mesa?
De modo algum – tornou a velha humilde –; antes de entregá-lo ao consumo caseiro, compete-me guardá-lo ao calor do forno.
Sem essa medida...
O Divino Amigo então considerou:
Há também um banquete festivo, na vida celestial, onde nossos sentimentos devem servir à glória do Pai.
O lar, na maioria das vezes, é o cadinho santo ou o forno preparador.
O que nos parece aflição ou sofrimento dentro dele é recurso espiritual.
O coração acordado para a Vontade do Senhor retira as mais luminosas bênçãos de suas lutas renovadoras, porque, somente aí, de encontro uns com os outros, examinando aspirações e tendências que não são nossas, observando defeitos alheios e suportando-os, aprendemos a desfazer as próprias imperfeições.
Nunca notou a rapidez da existência de um homem?
A vida carnal é idêntica à flor da erva.
Pela manhã emite perfume, à noite, desaparece...
O lar é um curso ligeiro para a fraternidade que desfrutaremos na vida eterna.
Sofrimentos e conflitos naturais, em seu círculo, são lições.
A sogra de Simão escutou, atenciosa, e ponderou:
Senhor, há criaturas, porém, que lutam e sofrem;
no entanto, jamais aprendem.[i]
O Cristo pousou na interlocutora os olhos muito lúcidos e tornou a indagar:
[i]Que fazes das lentilhas endurecidas que não cedem à acção do fogo?
Ah! Sem dúvida, atiro-as ao monturo, porque feririam a boca do comensal descuidado e confiante.
- Ocorre o mesmo – terminou o Mestre – com a alma rebelde às sugestões edificantes do lar.
A luta comum mantém a fervura benéfica;
todavia, quando chega a morte, a grande seleccionadora do alimento espiritual para os celeiros de Nosso Pai, os corações que não cederam ao calor santificante, mantendo-se na mesma dureza, dentro da qual foram conduzidos ao forno bendito da carne, serão lançados fora, a fim de permanecerem, por tempo indeterminado, na condição de adubo, entre os detritos da Natureza.
Texto: Neio Lúcio / Chico Xavier
Livro: “Jesus no Lar”
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Suporta
Nos momentos de crise,
Não te abatas. Escuta.
Por nada te revoltes,
Nem te amedrontes. Ora.
Suporta a provação.
Não reclames. Aceita.
Não grites com ninguém.
Nem firas. Abençoa.
Lance de sofrimento
É o ensejo da fé.
Silencia. Deus sabe
O instante de intervir.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981.
§.§.§- O-canto-da-ave
Suba Mais Alto
Não lhe fira a calúnia.
Viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.
Não se atrase, em face da perturbação.
Siga seu caminho, atendendo aos objectivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.
Não lhe doa a acusação indébita.
Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.
Não se incomode pela desconfiança descabida.
Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.
Não desanime, em razão da crítica.
Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.
Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis.
Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
§.§.§- O-canto-da-ave
Nos momentos de crise,
Não te abatas. Escuta.
Por nada te revoltes,
Nem te amedrontes. Ora.
Suporta a provação.
Não reclames. Aceita.
Não grites com ninguém.
Nem firas. Abençoa.
Lance de sofrimento
É o ensejo da fé.
Silencia. Deus sabe
O instante de intervir.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981.
§.§.§- O-canto-da-ave
Suba Mais Alto
Não lhe fira a calúnia.
Viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.
Não se atrase, em face da perturbação.
Siga seu caminho, atendendo aos objectivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.
Não lhe doa a acusação indébita.
Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.
Não se incomode pela desconfiança descabida.
Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.
Não desanime, em razão da crítica.
Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.
Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis.
Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Sugestões de Amigo
"Sabe ele (o Paganismo) muito bem que está errado, mas isso não o abala, porquanto a verdadeira fé não lhe está na alma.
O que mais teme á a luz, que dá vista aos cegos."
(Allan Kardec, E.S.E. Cap. XXIII, Item 14)
Mesmo que você esteja com a razão, escute em silêncio a reprimenda injustificada.
Ouvir para examinar é oportunidade de aprendizado e experiência.
Mesmo que a lição lhe amargure o Espírito, receba como dádiva preciosa.
Antes uma verdade que magoa, mas salva, do que uma ilusão que agrada e se desvanece.
Mesmo que você seja chamado ao debate em nome da causa que ama, desculpe-se e prossiga na acção.
Muitas palavras exaltam poucas razões.
Mesmo que a dor se constitua parceria única de seus labores evangélicos, prossiga resoluto.
O cinzel que fere a pedra, dela arranca a escultura valiosa.
Mesmo que a espada invisível da calúnia abra feridas em seu coração, continue animado.
O bem é luz inapagável.
Mesmo que a urna sombria do “eu” apele para que você viva somente para você, arrebente a grilheta e ajude a comunidade naquele que segue a seu lado.
A ostra mais resistente, em solidão, despedaça-se de encontro aos recifes do mar imenso.
Mesmo que a luta pareça inútil, confie no valor da perseverança que sabe agir.
Os pólens de uma única flor são suficientes para multiplicá-la indefinidamente, embelezando a Natureza.
Mesmo que o fel da amargura verta em seus lábios, cada noite, o acre sabor do desespero, desperte, no dia seguinte, abençoando a aurora.
Quem contempla uma noite de vendaval acreditará na impossibilidade de um claro sol na manhã porvindoura. No entanto...
Mesmo que o alarde da maledicência empane a claridade de sua luz, não revide mal por mal.
A árvore ultrajada responde à ofensa com produtividade.
Mesmo que seus sonhos formosos de assistência fraternal e socorro cristão se transformem em pesadelos aflitivos nos dias de actividade, siga adiante, confiando intimorato.
Considerado pelos familiares, em Nazaré, como embusteiro e endemoniado, o Mestre prosseguiu no ministério da Verdade, alargando as possibilidades da Boa Nova no vergel desfeito dos corações humanos, para, na cruz, atestar a suprem a vitória do amor como única via de "luz que dá vista aos cegos" e enseja libertação para o Espírito sedento de imortalidade.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.
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"Sabe ele (o Paganismo) muito bem que está errado, mas isso não o abala, porquanto a verdadeira fé não lhe está na alma.
O que mais teme á a luz, que dá vista aos cegos."
(Allan Kardec, E.S.E. Cap. XXIII, Item 14)
Mesmo que você esteja com a razão, escute em silêncio a reprimenda injustificada.
Ouvir para examinar é oportunidade de aprendizado e experiência.
Mesmo que a lição lhe amargure o Espírito, receba como dádiva preciosa.
Antes uma verdade que magoa, mas salva, do que uma ilusão que agrada e se desvanece.
Mesmo que você seja chamado ao debate em nome da causa que ama, desculpe-se e prossiga na acção.
Muitas palavras exaltam poucas razões.
Mesmo que a dor se constitua parceria única de seus labores evangélicos, prossiga resoluto.
O cinzel que fere a pedra, dela arranca a escultura valiosa.
Mesmo que a espada invisível da calúnia abra feridas em seu coração, continue animado.
O bem é luz inapagável.
Mesmo que a urna sombria do “eu” apele para que você viva somente para você, arrebente a grilheta e ajude a comunidade naquele que segue a seu lado.
A ostra mais resistente, em solidão, despedaça-se de encontro aos recifes do mar imenso.
Mesmo que a luta pareça inútil, confie no valor da perseverança que sabe agir.
Os pólens de uma única flor são suficientes para multiplicá-la indefinidamente, embelezando a Natureza.
Mesmo que o fel da amargura verta em seus lábios, cada noite, o acre sabor do desespero, desperte, no dia seguinte, abençoando a aurora.
Quem contempla uma noite de vendaval acreditará na impossibilidade de um claro sol na manhã porvindoura. No entanto...
Mesmo que o alarde da maledicência empane a claridade de sua luz, não revide mal por mal.
A árvore ultrajada responde à ofensa com produtividade.
Mesmo que seus sonhos formosos de assistência fraternal e socorro cristão se transformem em pesadelos aflitivos nos dias de actividade, siga adiante, confiando intimorato.
Considerado pelos familiares, em Nazaré, como embusteiro e endemoniado, o Mestre prosseguiu no ministério da Verdade, alargando as possibilidades da Boa Nova no vergel desfeito dos corações humanos, para, na cruz, atestar a suprem a vitória do amor como única via de "luz que dá vista aos cegos" e enseja libertação para o Espírito sedento de imortalidade.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
O Sublime Alguém
Ninguém poderá carregar o fardo de suas dores.
Eduque-se com o sofrimento.
Ninguém entenderá os problemas complexos de sua existência.
Exercite o silêncio.
Ninguém seguirá com você indefinidamente.
Acostume-se com a solidão.
Ninguém acreditará que suas aflições sejam maiores do que as do vizinho.
Liberte-se delas com o trabalho de auto-iluminação.
Ninguém lhe atenderá todas as necessidades.
Subordine-se apenas ao que você tem.
Ninguém responderá por seus erros.
Tenha cuidado no proceder.
Ninguém suportará suas exigências.
Faça-se brando e simples.
Ninguém o libertará do arrependimento após o crime.
Medite na paciência e domine os impulsos.
Ninguém compreenderá seus sacrifícios e renúncias para a manutenção de uma vida modesta e honrada.
Persevere no dever bem cumprido.
Sábio é todo aquele que reconhece a infinita pequenez ante a infinita grandeza da vida.
Embora ninguém possa servi-lo sempre, você encontrará um sublime Alguém, que tem para cada anseio de sua alma uma alternativa de amor.
Por você, Ele carregou o fardo do mundo...
Compreendeu os conflitos da vida...
Caminhou com todos...
Socorreu todos que O buscaram...
Matou a fome, saciou a sede e ouviu as multidões inquietas...
Atendeu à viúva de Naim, ao apelo materno em Caná...
Carregou a cruz da injustiça sem nenhuma reclamação...
Perdoou a traição de Judas, desculpou as negativas de Pedro e a ambos libertou do remorso com a concessão do trabalho em novos avatares...
Compreendeu as lutas da mulher atormentada, sedenta de paz;
esclareceu o enfático doutor do Sinédrio, sedento de saber;
arrancou das trevas o cego Bartimeu, sedento de claridade...
Ensinou que diante do amor todos os enigmas do Universo se aclaram, por ser o Pai Celeste a Suprema Fonte do Amor.
Não se imponha, pois, a ninguém.
Embora você dependa de todos, nada aguarde dos outros.
Receba e agradeça o que lhe chegue e como chegue, ajude e passe...
Aprenda que a luta é a lição de cada hora no abençoado livro da existência planetária, e siga adiante com Ele, que "jamais se escusava".
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ninguém poderá carregar o fardo de suas dores.
Eduque-se com o sofrimento.
Ninguém entenderá os problemas complexos de sua existência.
Exercite o silêncio.
Ninguém seguirá com você indefinidamente.
Acostume-se com a solidão.
Ninguém acreditará que suas aflições sejam maiores do que as do vizinho.
Liberte-se delas com o trabalho de auto-iluminação.
Ninguém lhe atenderá todas as necessidades.
Subordine-se apenas ao que você tem.
Ninguém responderá por seus erros.
Tenha cuidado no proceder.
Ninguém suportará suas exigências.
Faça-se brando e simples.
Ninguém o libertará do arrependimento após o crime.
Medite na paciência e domine os impulsos.
Ninguém compreenderá seus sacrifícios e renúncias para a manutenção de uma vida modesta e honrada.
Persevere no dever bem cumprido.
Sábio é todo aquele que reconhece a infinita pequenez ante a infinita grandeza da vida.
Embora ninguém possa servi-lo sempre, você encontrará um sublime Alguém, que tem para cada anseio de sua alma uma alternativa de amor.
Por você, Ele carregou o fardo do mundo...
Compreendeu os conflitos da vida...
Caminhou com todos...
Socorreu todos que O buscaram...
Matou a fome, saciou a sede e ouviu as multidões inquietas...
Atendeu à viúva de Naim, ao apelo materno em Caná...
Carregou a cruz da injustiça sem nenhuma reclamação...
Perdoou a traição de Judas, desculpou as negativas de Pedro e a ambos libertou do remorso com a concessão do trabalho em novos avatares...
Compreendeu as lutas da mulher atormentada, sedenta de paz;
esclareceu o enfático doutor do Sinédrio, sedento de saber;
arrancou das trevas o cego Bartimeu, sedento de claridade...
Ensinou que diante do amor todos os enigmas do Universo se aclaram, por ser o Pai Celeste a Suprema Fonte do Amor.
Não se imponha, pois, a ninguém.
Embora você dependa de todos, nada aguarde dos outros.
Receba e agradeça o que lhe chegue e como chegue, ajude e passe...
Aprenda que a luta é a lição de cada hora no abençoado livro da existência planetária, e siga adiante com Ele, que "jamais se escusava".
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
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4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Solicitação Fraterna
Ajude com a sua oração a todos os irmãos:
que jamais encontram tempo ou recursos para serem úteis a alguém;
que se declaram afrontados pela ingratidão, em toda a parte;
que trajam os olhos de luto para enxergarem o mal, em todas as situações;
que contemplam mil castelos nas nuvens, mas que não acendem nem uma vela no chão;
que somente cooperam na torre de marfim do personalismo, sem lhe descerem os degraus para colaborar com os outros;
que se acreditam emissários especiais e credores dos benefícios de excepção;
que devoram precioso tempo dos ouvintes, falando exclusivamente de si;
que desistem de continuar aprendendo na luta humana;
que exibem o realejo da desculpa para todas as faltas;
que sustentam a vocação de orquídeas no salão do mundo;
que se julgam centros compulsórios das atenções gerais;
que fazem o culto sistemático à enfermidade e ao obstáculo.
São doentes graves que necessitam do Amparo Silencioso.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
§.§.§- O-canto-da-ave
Socorro
Noite escura.
Em local isolado, um rapaz de moto, errando na direcção, precipitou-se nas águas de enorme represa.
Alguns populares correram até à casa grande em que morava um negociante que possuía, ali mesmo, um barco magnificamente equipado.
No entanto, ao pedido de socorro, ei-lo que responde secamente:
- Jovens de moto? Estou cansado... Gente louca não tem jeito...
Os amigos anónimos se voltaram no rumo de um pardieiro próximo, ocupado unicamente por uma senhora paralítica.
A doente não vacilou.
Emprestou-lhes pequena lanterna, acesa a querosene.
Alguns instantes mais e o rapaz foi visto, boiando à longa distância.
Dois homens se atiraram às águas e trouxeram-no desmaiado para a terra.
O comerciante, porém, - aquele mesmo que se negara a cooperação, - viera até a orla do lago, simplesmente para ver.
Mas, inclinando-se para o jovem que respirava, a salvo, no socorro improvisado que recebia, começou a gritar em desespero:
- É meu filho!... Ah! meu filho, meu filho!...
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEU, 1981.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ajude com a sua oração a todos os irmãos:
que jamais encontram tempo ou recursos para serem úteis a alguém;
que se declaram afrontados pela ingratidão, em toda a parte;
que trajam os olhos de luto para enxergarem o mal, em todas as situações;
que contemplam mil castelos nas nuvens, mas que não acendem nem uma vela no chão;
que somente cooperam na torre de marfim do personalismo, sem lhe descerem os degraus para colaborar com os outros;
que se acreditam emissários especiais e credores dos benefícios de excepção;
que devoram precioso tempo dos ouvintes, falando exclusivamente de si;
que desistem de continuar aprendendo na luta humana;
que exibem o realejo da desculpa para todas as faltas;
que sustentam a vocação de orquídeas no salão do mundo;
que se julgam centros compulsórios das atenções gerais;
que fazem o culto sistemático à enfermidade e ao obstáculo.
São doentes graves que necessitam do Amparo Silencioso.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Socorro
Noite escura.
Em local isolado, um rapaz de moto, errando na direcção, precipitou-se nas águas de enorme represa.
Alguns populares correram até à casa grande em que morava um negociante que possuía, ali mesmo, um barco magnificamente equipado.
No entanto, ao pedido de socorro, ei-lo que responde secamente:
- Jovens de moto? Estou cansado... Gente louca não tem jeito...
Os amigos anónimos se voltaram no rumo de um pardieiro próximo, ocupado unicamente por uma senhora paralítica.
A doente não vacilou.
Emprestou-lhes pequena lanterna, acesa a querosene.
Alguns instantes mais e o rapaz foi visto, boiando à longa distância.
Dois homens se atiraram às águas e trouxeram-no desmaiado para a terra.
O comerciante, porém, - aquele mesmo que se negara a cooperação, - viera até a orla do lago, simplesmente para ver.
Mas, inclinando-se para o jovem que respirava, a salvo, no socorro improvisado que recebia, começou a gritar em desespero:
- É meu filho!... Ah! meu filho, meu filho!...
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEU, 1981.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Socorre, Meu Filho
Não passes distraído, diante da dor.
Nesses semblantes, que o sofrimento descoloriu e nessas vozes fatigadas, em que a tortura plasmou a escala de todos os gemidos, Jesus, o nosso Mestre Crucificado, continua incompreendido e desfalecente...
Nessas longas multidões de aflitos e infortunados, encontrarás a nossa própria família.
Quantos deles albergaram esperanças, iguais àquelas que nos alimentam os sonhos, sem qualquer oportunidade de realização?
Quantos tentaram atingir a presença da luz, incapazes de vencer a opressão das trevas?!...
Essas crianças, caídas no berço da angústia, esses enrugados velhinhos sem ninguém, essas criaturas que a ignorância e a provação mergulharam no poço da enfermidade ou no espinheiro do crime, são nossos irmãos, à frente do Eterno Pai!...
Estende-lhes tua alma, na dádiva que possas oferecer, guardando a certeza de que, amanhã, provavelmente, estarás também suspirando pelo bálsamo do socorro, na bênção de um pão ou na luz de uma prece amiga!
Recorda que as mãos, hoje, por ti libertadas dos grilhões da penúria, podem ser aquelas que, amanhã chegarão livres e luminosas, em teu auxílio!...
Ao pé de cada coração desventurado, Jesus nos espera, em silêncio.
Socorre, pois, meu irmão, e na doce melodia do bem, ainda mesmo que dificuldades e sombras te ameacem a luta, ouvirás, no imo do coração, a voz do Divino Mestre, a encorajar-te, paciente e amoroso: “Tem bom ânimo! Eu estou aqui”.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Meimei.
Araras, SP, 1978.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sinais de Alarme
Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
quando entramos na faixa da impaciência;
quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
quando reclamamos apreço e reconhecimento;
quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas ideias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.
Vieira, Waldo; Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Ideal Espírita.
Ditado pelo Espírito Scheilla.
CEC.
§.§.§- O-canto-da-ave
Não passes distraído, diante da dor.
Nesses semblantes, que o sofrimento descoloriu e nessas vozes fatigadas, em que a tortura plasmou a escala de todos os gemidos, Jesus, o nosso Mestre Crucificado, continua incompreendido e desfalecente...
Nessas longas multidões de aflitos e infortunados, encontrarás a nossa própria família.
Quantos deles albergaram esperanças, iguais àquelas que nos alimentam os sonhos, sem qualquer oportunidade de realização?
Quantos tentaram atingir a presença da luz, incapazes de vencer a opressão das trevas?!...
Essas crianças, caídas no berço da angústia, esses enrugados velhinhos sem ninguém, essas criaturas que a ignorância e a provação mergulharam no poço da enfermidade ou no espinheiro do crime, são nossos irmãos, à frente do Eterno Pai!...
Estende-lhes tua alma, na dádiva que possas oferecer, guardando a certeza de que, amanhã, provavelmente, estarás também suspirando pelo bálsamo do socorro, na bênção de um pão ou na luz de uma prece amiga!
Recorda que as mãos, hoje, por ti libertadas dos grilhões da penúria, podem ser aquelas que, amanhã chegarão livres e luminosas, em teu auxílio!...
Ao pé de cada coração desventurado, Jesus nos espera, em silêncio.
Socorre, pois, meu irmão, e na doce melodia do bem, ainda mesmo que dificuldades e sombras te ameacem a luta, ouvirás, no imo do coração, a voz do Divino Mestre, a encorajar-te, paciente e amoroso: “Tem bom ânimo! Eu estou aqui”.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Meimei.
Araras, SP, 1978.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sinais de Alarme
Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão:
quando entramos na faixa da impaciência;
quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
quando reclamamos apreço e reconhecimento;
quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas ideias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.
Vieira, Waldo; Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Ideal Espírita.
Ditado pelo Espírito Scheilla.
CEC.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Sinais
Sua conversação dirá das directrizes que você escolheu na vida.
Suas decisões, nas horas graves, identificam a posição real de seu espírito.
Seus gestos, na luta comum, falam de seu clima interior.
Seus impulsos definem a zona mental em que você prefere movimentar-se.
Seus pensamentos revelam suas companhias espirituais.
Suas leituras definem os seus sentimentos.
Seu trato pessoal com os outros esclarece até que ponto você tem progredido.
Suas solicitações lançam luz sobre os seus objectivos.
Suas opiniões revelam o verdadeiro lugar que você ocupa no mundo.
Seus dias são marcas no caminho evolutivo.
Não se esqueça de que compactas assembleias de companheiros encarnados e desencarnados conhecem-lhe a personalidade e seguem-lhe a trajectória pelos sinais que você está fazendo.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sempre Chamados
O Cristão é chamado a servir em toda parte.
Na casa do sofrimento, ministrará consolação.
Na furna da ignorância, fará consolação.
No castelo do prazer, ensinará a moderação.
No despenhadeiro do crime, sustará quedas.
No carro do abuso, exemplificará sobriedade.
Na toca das trevas, acenderá luz
No nevoeiro do desalento, abrirá portas ao bom ânimo.
No inferno do ódio, multiplicará bênçãos de amor.
Na praça da maldade, dispensará o bem.
No palácio da justiça, colocar-se-á no lugar do réu, a fim de examinar os erros dos outros.
Em todos os ângulos do caminho, encontraremos sugestões do Senhor, desafiando-nos a servir.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sua conversação dirá das directrizes que você escolheu na vida.
Suas decisões, nas horas graves, identificam a posição real de seu espírito.
Seus gestos, na luta comum, falam de seu clima interior.
Seus impulsos definem a zona mental em que você prefere movimentar-se.
Seus pensamentos revelam suas companhias espirituais.
Suas leituras definem os seus sentimentos.
Seu trato pessoal com os outros esclarece até que ponto você tem progredido.
Suas solicitações lançam luz sobre os seus objectivos.
Suas opiniões revelam o verdadeiro lugar que você ocupa no mundo.
Seus dias são marcas no caminho evolutivo.
Não se esqueça de que compactas assembleias de companheiros encarnados e desencarnados conhecem-lhe a personalidade e seguem-lhe a trajectória pelos sinais que você está fazendo.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Sempre Chamados
O Cristão é chamado a servir em toda parte.
Na casa do sofrimento, ministrará consolação.
Na furna da ignorância, fará consolação.
No castelo do prazer, ensinará a moderação.
No despenhadeiro do crime, sustará quedas.
No carro do abuso, exemplificará sobriedade.
Na toca das trevas, acenderá luz
No nevoeiro do desalento, abrirá portas ao bom ânimo.
No inferno do ódio, multiplicará bênçãos de amor.
Na praça da maldade, dispensará o bem.
No palácio da justiça, colocar-se-á no lugar do réu, a fim de examinar os erros dos outros.
Em todos os ângulos do caminho, encontraremos sugestões do Senhor, desafiando-nos a servir.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A Serpente e o Sábio
Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo.
Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto.
Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo.
A serpente o atacou, desrespeitosa.
Ele dominou-a, porém, com o olhar sereno, e falou:
- Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém.
A víbora recolheu-se, envergonhada.
Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente.
Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes.
Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela.
Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas.
A infeliz recolheu-se à toca, desalentada.
Vivia aflita, medrosa, desanimada.
Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la.
Espantou-se, observando tamanha ruína.
A serpente contou-lhe, então, a história amargurada.
Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas perseguiam-na.
O sábio pensou, pensou e respondeu após ouvi-la:
- Mas, minha irmã, ouve um engano de tua parte.
Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus.
Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor.
Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso à distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Os Mensageiros.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
FEB, 1944.
§.§.§- O-canto-da-ave
Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo.
Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto.
Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo.
A serpente o atacou, desrespeitosa.
Ele dominou-a, porém, com o olhar sereno, e falou:
- Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém.
A víbora recolheu-se, envergonhada.
Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente.
Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes.
Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela.
Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas.
A infeliz recolheu-se à toca, desalentada.
Vivia aflita, medrosa, desanimada.
Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la.
Espantou-se, observando tamanha ruína.
A serpente contou-lhe, então, a história amargurada.
Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas perseguiam-na.
O sábio pensou, pensou e respondeu após ouvi-la:
- Mas, minha irmã, ouve um engano de tua parte.
Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus.
Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor.
Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso à distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Os Mensageiros.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
FEB, 1944.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Sempre o Melhor
Em todos os caminhos da vida, encontraras obstáculos a superar.
Se assim não fosse, como provarias a ti mesmo a sinceridade de teus propósitos de renovação?
Aceita as dificuldades com paciência, procurando guardar contigo as lições de que se façam portadoras.
Com todos temos algo de bom para aprender e em tudo temos alguma coisa de útil para assimilar.
Nada acontece por acaso e, embora te pareça o contrario, ate mesmo o mal permanece a serviço do bem.
A resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento.
Se recebes criticas ou injurias, não te aflijas pela resposta verbal aos teus adversários.
Muitas vezes, os que nos acusam desejam apenas distrair-nos a atenção do trabalho a que nos dedicamos, fazendo-nos perder preciosos minutos em contendas estéreis.
Centraliza-te no dever a cumprir, reflectindo que toda semente exige tempo para germinar.
Toda vitória se fundamenta na perseverança e sem espírito de sacrifício ninguém concretiza os seus ideais.
Busca na oração coragem para superar os percalços exteriores da marcha e humildade para vencer os entraves do teu mundo interior.
Aceita os outros como são a fim de que te aceitem como és, porquanto, de todos os patrimónios da vida, nenhum se compara a paz de quem procurar fazer sempre o melhor, embora consciente de que esse melhor ainda deixe muito a desejar.
Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A..
Da obra: Brilhe Vossa Luz.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Araras, SP: IDE, 1987.
§.§.§- O-canto-da-ave
Em todos os caminhos da vida, encontraras obstáculos a superar.
Se assim não fosse, como provarias a ti mesmo a sinceridade de teus propósitos de renovação?
Aceita as dificuldades com paciência, procurando guardar contigo as lições de que se façam portadoras.
Com todos temos algo de bom para aprender e em tudo temos alguma coisa de útil para assimilar.
Nada acontece por acaso e, embora te pareça o contrario, ate mesmo o mal permanece a serviço do bem.
A resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento.
Se recebes criticas ou injurias, não te aflijas pela resposta verbal aos teus adversários.
Muitas vezes, os que nos acusam desejam apenas distrair-nos a atenção do trabalho a que nos dedicamos, fazendo-nos perder preciosos minutos em contendas estéreis.
Centraliza-te no dever a cumprir, reflectindo que toda semente exige tempo para germinar.
Toda vitória se fundamenta na perseverança e sem espírito de sacrifício ninguém concretiza os seus ideais.
Busca na oração coragem para superar os percalços exteriores da marcha e humildade para vencer os entraves do teu mundo interior.
Aceita os outros como são a fim de que te aceitem como és, porquanto, de todos os patrimónios da vida, nenhum se compara a paz de quem procurar fazer sempre o melhor, embora consciente de que esse melhor ainda deixe muito a desejar.
Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A..
Da obra: Brilhe Vossa Luz.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Araras, SP: IDE, 1987.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Sem Desânimo
A dor te visitou, sem aviso prévio.
É compreensível que a emotividade te envolva, diante de acontecimentos que te atingirem no âmago do ser.
Contudo, procura raciocinar.
Lembra-te do amparo de Deus, que já te sustentou em outras situações difíceis.
Recorda as palavras de Jesus, prometendo consolação aos que sofrem.
Lembra-te dos amigos espirituais que te guiam e vem sustentando os passos, por entre os caminhos espinhosos.
Equilibra-te na certeza de que o tempo é soluccionador natural de todos os problemas que não possas resolver de imediato.
Confia em Deus e segue para frente.
Amanhã compreenderás melhor as razões das dores, que, hoje padecem incompreensíveis.
Clayton.
Ditado pelo Espírito Augusto.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sem Caridade
Sem a caridade do trabalho para as suas mãos, o seu descanso pode transformar-se em preguiça.
Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves.
Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas.
Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões.
Sem a caridade da desculpa fraterna, seus problemas seguirão aumentados.
Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém.
Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa poderá descer ao isolamento enfermiço.
Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma.
Sem a caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante.
Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade.
Sem a caridade do concurso desinteressado e fraterno, as suas dificuldades crescerão indefinidamente.
Sem caridade em nosso caminho, tudo se converterá em inquietude, sombra e sofrimento.[/i]
Por isso mesmo, adverte-nos o Evangelho - "fora da caridade ou fora do amor não existe realmente salvação".
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Araras, SP: IDE, 1978.
§.§.§- O-canto-da-ave
A dor te visitou, sem aviso prévio.
É compreensível que a emotividade te envolva, diante de acontecimentos que te atingirem no âmago do ser.
Contudo, procura raciocinar.
Lembra-te do amparo de Deus, que já te sustentou em outras situações difíceis.
Recorda as palavras de Jesus, prometendo consolação aos que sofrem.
Lembra-te dos amigos espirituais que te guiam e vem sustentando os passos, por entre os caminhos espinhosos.
Equilibra-te na certeza de que o tempo é soluccionador natural de todos os problemas que não possas resolver de imediato.
Confia em Deus e segue para frente.
Amanhã compreenderás melhor as razões das dores, que, hoje padecem incompreensíveis.
Clayton.
Ditado pelo Espírito Augusto.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sem Caridade
Sem a caridade do trabalho para as suas mãos, o seu descanso pode transformar-se em preguiça.
Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves.
Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas.
Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões.
Sem a caridade da desculpa fraterna, seus problemas seguirão aumentados.
Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém.
Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa poderá descer ao isolamento enfermiço.
Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma.
Sem a caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante.
Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade.
Sem a caridade do concurso desinteressado e fraterno, as suas dificuldades crescerão indefinidamente.
Sem caridade em nosso caminho, tudo se converterá em inquietude, sombra e sofrimento.[/i]
Por isso mesmo, adverte-nos o Evangelho - "fora da caridade ou fora do amor não existe realmente salvação".
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Seja Feita a Tua Vontade, Assim na terra como no Céu
Na construção de uma casa sólida e confortável, há sempre um plano do arquitecto para ser obedecido.
Os operários precisam consultar as linhas demarcadas para não irem além de suas funções e a fim de não cometerem impropriedades que prejudicariam a obra.
O carpinteiro não deverá perturbar o pintor e o pintor deverá respeitar o vidraceiro.
Assim também, nos serviços de elevação espiritual do homem e do mundo, é necessário procurarmos a Vontade do Senhor para que os Desígnios Divinos sejam devidamente executados.
Sabemos que o bem para todos é o projecto da Eterna Sabedoria para as criaturas e, por isso mesmo, se nos prezamos da condição de trabalhadores educados para a justa prestação de serviço, é indispensável saibamos realizar a nossa parte, na concretização do projecto divino, sem perturbar os nossos irmãos.
Estejamos convictos de que se cada um de nós cumprir a obrigação que lhe compete, no plano do Eterno Bem, oferecendo a cada dia o melhor que pudermos, estaremos indiscutivelmente atendendo às determinações do Nosso Pai Celestial.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Pai-nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
§.§.§- O-canto-da-ave
Na construção de uma casa sólida e confortável, há sempre um plano do arquitecto para ser obedecido.
Os operários precisam consultar as linhas demarcadas para não irem além de suas funções e a fim de não cometerem impropriedades que prejudicariam a obra.
O carpinteiro não deverá perturbar o pintor e o pintor deverá respeitar o vidraceiro.
Assim também, nos serviços de elevação espiritual do homem e do mundo, é necessário procurarmos a Vontade do Senhor para que os Desígnios Divinos sejam devidamente executados.
Sabemos que o bem para todos é o projecto da Eterna Sabedoria para as criaturas e, por isso mesmo, se nos prezamos da condição de trabalhadores educados para a justa prestação de serviço, é indispensável saibamos realizar a nossa parte, na concretização do projecto divino, sem perturbar os nossos irmãos.
Estejamos convictos de que se cada um de nós cumprir a obrigação que lhe compete, no plano do Eterno Bem, oferecendo a cada dia o melhor que pudermos, estaremos indiscutivelmente atendendo às determinações do Nosso Pai Celestial.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Pai-nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Saúde Integral
A sofisticação tecnológica da Medicina actual ainda permanece na insustentável tese de que o homem é as células que lhe constituem a organização somática.
Negando, por sistema, a realidade do ser integral, - espírito, perispírito e matéria - detém-se na conceituação ultrapassada, na qual o cérebro gera o pensamento, e a Vida cessa quando se dá o fenómeno da anóxia, alguns minutos depois da parada cardíaca...
Desde Hipócrates, passando por Aécio e Galeno, a visão dualista somente vem encontrando confirmação e respeito, não se podendo mais negar a interacção espírito-matéria, mente-corpo, como termos da equação existencial.
Face a essa constatação, convenciona-se que a saúde é mais do que a ausência de doença no organismo, sendo um conjunto de factores propiciatórios ao bem estar psicológico, económico e social.
O paradigma da actualidade em torno da saúde leva o médico a examinar o paciente não mais como uma cobaia, ou alguém aflito de quem se deve libertar, mas como portador de muitos problemas que, não raro, a doença exterioriza, mascarando-os nas géneses profundas do estado patológico.
Volve-se, desse modo, ao antigo sacerdócio médico, graças ao qual ele se torna amigo do paciente, seu confidente, seu companheiro, ajudando-o a drenar as emoções negativas recalcadas, a fim de dar campo à catarse liberativa das angústias e tormentos que sofre, para que, então, nele se instale de volta a saúde.
A saúde integral independe das drogas químicas e dos tratamentos cirúrgicos, não obstante esses sejam ainda valiosos instrumentos para sua aquisição.
Forçoso reconhecer-se que o ser actual é um somatório de experiências próximas e remotas.
Tanto lhe constituem factores degenerativos os conflitos próximos, da actual encarnação, quanto os transactos, das existências pretéritas.
Examinado desse ponto de vista, compreender-se-á a gama larga de factores predisponentes como preponderantes, para o estabelecimento da enfermidade ou da saúde.
Cumpre que se conscientizem os indivíduos em geral, e os enfermos em particular, que cada criatura é o resultado das realizações morais, espirituais da sua mente, como já observavam os gregos antigos...
A disposição para o optimismo ou para a autodestruição responderá pelos seus futuros comportamentos.
Nesse sentido, o Evangelho de Jesus é um excelente tratado de psicoterapia, cuja aplicação resultará em bem-estar e harmonia.
Toda a mensagem de Jesus é vazada no conhecimento profundo do homem, considerando sua realidade transpessoal, na qual ressaltam o Espírito e sua condição de imortalidade.
Lentamente, face ao volume das aflições que dominam as paisagens humanas, e às enfermidades psicossomáticas de difícil diagnose, que levam a estados lamentáveis, a criatura sente-se convidada à valorização da vida, à descoberta dos seus recursos éticos, auto-estima, ao auto-aprimoramento.
O amor, nesse cometimento, assume papel preponderante, em razão das energias que libera no sistema imunológico, fortalecendo-o, no sistema nervoso simpático e nos glóbulos brancos, fundamentais na luta pela preservação da saúde.
Continua...
A sofisticação tecnológica da Medicina actual ainda permanece na insustentável tese de que o homem é as células que lhe constituem a organização somática.
Negando, por sistema, a realidade do ser integral, - espírito, perispírito e matéria - detém-se na conceituação ultrapassada, na qual o cérebro gera o pensamento, e a Vida cessa quando se dá o fenómeno da anóxia, alguns minutos depois da parada cardíaca...
Desde Hipócrates, passando por Aécio e Galeno, a visão dualista somente vem encontrando confirmação e respeito, não se podendo mais negar a interacção espírito-matéria, mente-corpo, como termos da equação existencial.
Face a essa constatação, convenciona-se que a saúde é mais do que a ausência de doença no organismo, sendo um conjunto de factores propiciatórios ao bem estar psicológico, económico e social.
O paradigma da actualidade em torno da saúde leva o médico a examinar o paciente não mais como uma cobaia, ou alguém aflito de quem se deve libertar, mas como portador de muitos problemas que, não raro, a doença exterioriza, mascarando-os nas géneses profundas do estado patológico.
Volve-se, desse modo, ao antigo sacerdócio médico, graças ao qual ele se torna amigo do paciente, seu confidente, seu companheiro, ajudando-o a drenar as emoções negativas recalcadas, a fim de dar campo à catarse liberativa das angústias e tormentos que sofre, para que, então, nele se instale de volta a saúde.
A saúde integral independe das drogas químicas e dos tratamentos cirúrgicos, não obstante esses sejam ainda valiosos instrumentos para sua aquisição.
Forçoso reconhecer-se que o ser actual é um somatório de experiências próximas e remotas.
Tanto lhe constituem factores degenerativos os conflitos próximos, da actual encarnação, quanto os transactos, das existências pretéritas.
Examinado desse ponto de vista, compreender-se-á a gama larga de factores predisponentes como preponderantes, para o estabelecimento da enfermidade ou da saúde.
Cumpre que se conscientizem os indivíduos em geral, e os enfermos em particular, que cada criatura é o resultado das realizações morais, espirituais da sua mente, como já observavam os gregos antigos...
A disposição para o optimismo ou para a autodestruição responderá pelos seus futuros comportamentos.
Nesse sentido, o Evangelho de Jesus é um excelente tratado de psicoterapia, cuja aplicação resultará em bem-estar e harmonia.
Toda a mensagem de Jesus é vazada no conhecimento profundo do homem, considerando sua realidade transpessoal, na qual ressaltam o Espírito e sua condição de imortalidade.
Lentamente, face ao volume das aflições que dominam as paisagens humanas, e às enfermidades psicossomáticas de difícil diagnose, que levam a estados lamentáveis, a criatura sente-se convidada à valorização da vida, à descoberta dos seus recursos éticos, auto-estima, ao auto-aprimoramento.
O amor, nesse cometimento, assume papel preponderante, em razão das energias que libera no sistema imunológico, fortalecendo-o, no sistema nervoso simpático e nos glóbulos brancos, fundamentais na luta pela preservação da saúde.
Continua...
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Continua...
A visualização mental optimista, gerando energias que combatam ou anulem a enfermidade, produz endorfinas que atenuam a dor, auxiliando as células à remissão da doença.
Bombardeios mentais através da visualização, sobre tumores de origem cancerígena, logram alteração profunda no seu desenvolvimento, conseguindo mesmo eliminá-los.
Todavia, se o sentimento de amor acompanha a descarga psíquica da vontade, estimulando as células saudáveis a se manterem em ritmo de equilíbrio enquanto as outras se consomem, a vibração da força transformadora será mais potente e portadora de resultados eficientes.
Nesse aspecto, o querer é imprescindível e o crer essencial, face à continuidade do fluxo mental, sem vacilações, suspeitas e receios que lhe interrompam essa continuidade.
A harmonia mental que decorre da relaxação confiante produz, também, o benéfico estado alfa, quando o cérebro libera ondas do mesmo nome no ritmo de oito a doze ciclos por segundo, ensejando a restauração da saúde, quando se está enfermo, ou a preservação dela, quando se encontra saudável.
Nesse campo, o auto-descobrimento corajoso propicia a eliminação dos mecanismos do ego que levam à fuga da responsabilidade e do respeito por si mesmo, ensejando consciência de quem se é, do que se deve realizar e como se poderá fazê-lo.
A visão junguiana de saúde é conclusiva, convidando a uma revisão de paradigmas na Medicina tradicional e na tecnologia médica actual, redescobrindo os pacientes como pessoas necessitadas de amor, que se auto-punem por ignorância e se auto-destroem por desequilíbrio emocional, mediante pugnas íntimas incessantes...
O amor, que pertencia às áreas da sociologia e da filosofia, além das análises literárias, passa hoje a ser elemento fundamental para os conteúdos do comportamento e da conduta na preservação da sanidade.
Mantendo-se, desse modo, a recomendação do Evangelho sobre o amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, na condição de experiência humana, mesmo que se instalem focos infecciosos no corpo ou se expressem distúrbios orgânicos de vária ordem, o paciente se torna terapeuta de si mesmo, auxiliando o médico e este àquele, a fim de que a meta essencial seja lograda - a alegria de viver saudavelmente.
Pode-se, portanto, experimentar saúde integral, mesmo que algum órgão se encontre comprometido, sem que isso altere o ser em profundidade, consciente que o fenómeno biológico da morte somente encerra o ciclo carnal, jamais a Vida.
A visão médica, com paradigmas holísticos em torno da saúde e da doença, faculta a possibilidade de uma perfeita interacção corpo-alma, em razão do controle da mente sobre a matéria.
Uma organização fisiopsíquica sadia resulta da perfeita identificação entre o Espírito e o soma, como decorrência das reencarnações anteriores ou das conquistas actuais, preparando a existência em marcha para a plenitude.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
§.§.§- O-canto-da-ave
A visualização mental optimista, gerando energias que combatam ou anulem a enfermidade, produz endorfinas que atenuam a dor, auxiliando as células à remissão da doença.
Bombardeios mentais através da visualização, sobre tumores de origem cancerígena, logram alteração profunda no seu desenvolvimento, conseguindo mesmo eliminá-los.
Todavia, se o sentimento de amor acompanha a descarga psíquica da vontade, estimulando as células saudáveis a se manterem em ritmo de equilíbrio enquanto as outras se consomem, a vibração da força transformadora será mais potente e portadora de resultados eficientes.
Nesse aspecto, o querer é imprescindível e o crer essencial, face à continuidade do fluxo mental, sem vacilações, suspeitas e receios que lhe interrompam essa continuidade.
A harmonia mental que decorre da relaxação confiante produz, também, o benéfico estado alfa, quando o cérebro libera ondas do mesmo nome no ritmo de oito a doze ciclos por segundo, ensejando a restauração da saúde, quando se está enfermo, ou a preservação dela, quando se encontra saudável.
Nesse campo, o auto-descobrimento corajoso propicia a eliminação dos mecanismos do ego que levam à fuga da responsabilidade e do respeito por si mesmo, ensejando consciência de quem se é, do que se deve realizar e como se poderá fazê-lo.
A visão junguiana de saúde é conclusiva, convidando a uma revisão de paradigmas na Medicina tradicional e na tecnologia médica actual, redescobrindo os pacientes como pessoas necessitadas de amor, que se auto-punem por ignorância e se auto-destroem por desequilíbrio emocional, mediante pugnas íntimas incessantes...
O amor, que pertencia às áreas da sociologia e da filosofia, além das análises literárias, passa hoje a ser elemento fundamental para os conteúdos do comportamento e da conduta na preservação da sanidade.
Mantendo-se, desse modo, a recomendação do Evangelho sobre o amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, na condição de experiência humana, mesmo que se instalem focos infecciosos no corpo ou se expressem distúrbios orgânicos de vária ordem, o paciente se torna terapeuta de si mesmo, auxiliando o médico e este àquele, a fim de que a meta essencial seja lograda - a alegria de viver saudavelmente.
Pode-se, portanto, experimentar saúde integral, mesmo que algum órgão se encontre comprometido, sem que isso altere o ser em profundidade, consciente que o fenómeno biológico da morte somente encerra o ciclo carnal, jamais a Vida.
A visão médica, com paradigmas holísticos em torno da saúde e da doença, faculta a possibilidade de uma perfeita interacção corpo-alma, em razão do controle da mente sobre a matéria.
Uma organização fisiopsíquica sadia resulta da perfeita identificação entre o Espírito e o soma, como decorrência das reencarnações anteriores ou das conquistas actuais, preparando a existência em marcha para a plenitude.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Santificado Seja o Teu Nome
O apostolado de Jesus foi uma constante santificação do nome de Deus.
Por isso, o Mestre não se limitou a dizer "Santificado seja o teu nome", na oração dominical.
Procurou, ele mesmo, louvar o Pai Celeste, distribuindo o contentamento e a paz, com todos.
Se ele quisesse, poderia ter permanecido isolado, em algum lugar de sua predilecção, para viver em pensamentos sublimes, glorificando o Todo-Poderoso com as suas meditações e com as suas preces, mas o Benfeitor Divino sabia que a mais elevada maneira de santificar a Eterna Bondade é auxiliar os outros, para que os outros também compreendam que Nosso Pai do Céu vive interessado em nossa elevação e em nossa felicidade.
Assim entendendo, Jesus amparou os velhos e as crianças, os necessitados e os doentes, os fracos e os sofredores, amando e ajudando sempre.
Santificando as suas relações com Deus, espalhou a esperança e a caridade na Terra, enriquecendo os homens de fraternidade e alegria.
Tudo o que temos, tudo o que vemos, tudo o que recebemos e sentimos pertence a Deus, Nosso Pai, que tudo engrandece e aperfeiçoa, em nosso benefício.
Por essa razão, devemos lembrar que estaremos santificando o nome de Deus sempre que estivermos realizando o melhor que possamos fazer.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Pai-nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
§.§.§- O-canto-da-ave
O apostolado de Jesus foi uma constante santificação do nome de Deus.
Por isso, o Mestre não se limitou a dizer "Santificado seja o teu nome", na oração dominical.
Procurou, ele mesmo, louvar o Pai Celeste, distribuindo o contentamento e a paz, com todos.
Se ele quisesse, poderia ter permanecido isolado, em algum lugar de sua predilecção, para viver em pensamentos sublimes, glorificando o Todo-Poderoso com as suas meditações e com as suas preces, mas o Benfeitor Divino sabia que a mais elevada maneira de santificar a Eterna Bondade é auxiliar os outros, para que os outros também compreendam que Nosso Pai do Céu vive interessado em nossa elevação e em nossa felicidade.
Assim entendendo, Jesus amparou os velhos e as crianças, os necessitados e os doentes, os fracos e os sofredores, amando e ajudando sempre.
Santificando as suas relações com Deus, espalhou a esperança e a caridade na Terra, enriquecendo os homens de fraternidade e alegria.
Tudo o que temos, tudo o que vemos, tudo o que recebemos e sentimos pertence a Deus, Nosso Pai, que tudo engrandece e aperfeiçoa, em nosso benefício.
Por essa razão, devemos lembrar que estaremos santificando o nome de Deus sempre que estivermos realizando o melhor que possamos fazer.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Pai-nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL - I -
“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles”.
Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos.
Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes:
não mais aí ódios, nem ressentimentos.
Direi ainda:
não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.
Ricos! Pensai nisto um pouco.
Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes.
Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...
Amai, portanto, o vosso próximo;
amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora.
Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se deixando fale outro mais tolo do que ele.
É um género de caridade, isso.
Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer;
não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mal proceder de outrem é caridade moral.
Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra.
Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante.
Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito:
Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repelais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa.
Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxílio.
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo.
Adeus: pensai nos que sofrem e orai.
Texto: Mensagem mediúnica de Irmã Rosália. (Paris, 1860)
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles”.
Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos.
Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes:
não mais aí ódios, nem ressentimentos.
Direi ainda:
não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.
Ricos! Pensai nisto um pouco.
Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes.
Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...
Amai, portanto, o vosso próximo;
amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora.
Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se deixando fale outro mais tolo do que ele.
É um género de caridade, isso.
Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer;
não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mal proceder de outrem é caridade moral.
Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra.
Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante.
Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito:
Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repelais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa.
Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxílio.
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo.
Adeus: pensai nos que sofrem e orai.
Texto: Mensagem mediúnica de Irmã Rosália. (Paris, 1860)
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL - II -
“Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido dizer:
Como hei de fazer caridade, se amiúde nem mesmo do necessário disponho?
Amigos, de mil maneiras se faz a caridade.
Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por acções.
Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se acharem sequer em condições de ver a luz.
Uma prece feita de coração os alivia. Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos, dizendo aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar do nome do Altíssimo:
"Eu era como sois;
sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora, sou feliz."
Aos velhos que vos disserem:
"É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi", dizei: "Deus usa de justiça igual para com todos nós;
lembrai-vos dos obreiros da última hora."
Às crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei:
"Deus vos vê, meus caros pequenos", e não vos canseis de lhes repetir essas brandas palavras.
Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de vagabundos, fareis deles homens.
Também isso é caridade.
Dizem, outros dentre vós: "Ora! somos tão numerosos na Terra, que Deus não nos pode ver a todos.
" Escutai bem isto, meus amigos:
Quando estais no cume da montanha, não abrangeis com o olhar os bilhões de grãos de areia que a cobrem?
Pois bem: do mesmo modo vos vê Deus.
Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa.
Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência.
Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará.
Às vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal.
Ela, então, se cala.
Mas, ficai certos de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso.
Ouvi-a, interrogai-a e com frequência vos achareis consolados com o conselho que dela houverdes recebido.
Meus amigos, a cada regimento novo o general entrega um estandarte.
Eu vos dou por divisa esta máxima do Cristo:
"Amai-vos uns aos outros."
Observai esse preceito, reuni-vos todos em torno dessa bandeira e tereis ventura e consolação.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por Um Espírito Protector. (Lião, 1860)
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
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“Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido dizer:
Como hei de fazer caridade, se amiúde nem mesmo do necessário disponho?
Amigos, de mil maneiras se faz a caridade.
Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por acções.
Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se acharem sequer em condições de ver a luz.
Uma prece feita de coração os alivia. Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos, dizendo aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar do nome do Altíssimo:
"Eu era como sois;
sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora, sou feliz."
Aos velhos que vos disserem:
"É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi", dizei: "Deus usa de justiça igual para com todos nós;
lembrai-vos dos obreiros da última hora."
Às crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei:
"Deus vos vê, meus caros pequenos", e não vos canseis de lhes repetir essas brandas palavras.
Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de vagabundos, fareis deles homens.
Também isso é caridade.
Dizem, outros dentre vós: "Ora! somos tão numerosos na Terra, que Deus não nos pode ver a todos.
" Escutai bem isto, meus amigos:
Quando estais no cume da montanha, não abrangeis com o olhar os bilhões de grãos de areia que a cobrem?
Pois bem: do mesmo modo vos vê Deus.
Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa.
Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência.
Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará.
Às vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal.
Ela, então, se cala.
Mas, ficai certos de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso.
Ouvi-a, interrogai-a e com frequência vos achareis consolados com o conselho que dela houverdes recebido.
Meus amigos, a cada regimento novo o general entrega um estandarte.
Eu vos dou por divisa esta máxima do Cristo:
"Amai-vos uns aos outros."
Observai esse preceito, reuni-vos todos em torno dessa bandeira e tereis ventura e consolação.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por Um Espírito Protector. (Lião, 1860)
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A BUSCA DA PERFEIÇÃO
o charco triunfante trombeteou sua superioridade, ameaçando o lírio em botão:
- Tenho-te as raízes presas ao meu lodo, com o qual irei envenenar-te.
Sem qualquer reprimenda ou ressentimento, a planta permaneceu silenciosa e, ao amanhecer do dia seguinte, coroou-se de flores alvas, que amenizaram a podridão do paul com o suave perfume que trescalava.
A noite vitoriosa e dominadora, desafiava o Sol oculto:
Que és e que podes fazer, pobre Estrela que eu cubro com as minha sombras?
Onde te escondes, ilusão dos parvos?
Evitando a contenda inútil, o Astro-rei lentamente surgiu no amanhecer e devorou a treva com beijos de luz, avançando com o seu carro de fogo pelo zimbório transparente.
A perversidade espalhava sua virulência em gargalhadas de zombaria em relação ao amor, e interrogava, alucinada:
- A tudo submeto sob o meu talante.
Temida e respeitada, avanço pelos campos juncados de vítimas, ampliando o meu terreno de vitórias e submetendo multidões.
Que fazes, pobre amor desprezado?
Levantando os tombados e vencidos pela perversidade, o amor alimentava-os de reconciliação com o inimigo, conquistando, um a um, aqueles que haviam sido vitimados pelo horror, apontando-lhes o rumo da compaixão e da bondade, com que alterariam o rumo do futuro próprio e de outros seres humanos inexperientes.
Sou um soberano que governa incontável número de vidas - blasonava o medo -.
Por onde passo, deixo marcas de sofrimentos e receios em torno do futuro.
Sou imbatível, porque me alimento da ignorância e da desconfiança.
Reino, triunfante, sem qualquer temor de ser vencido.
Lentamente, a saúde vestiu-se de esperança, começando a aninhar-se nos corações temerosos e abriu os braços ao bem-estar, que passou a dominar as pessoas, recuperadas e laboriosas, sem qualquer exibição ou debate inútil.
A degenerescência, a sombra, a perversidade, o medo, são filhos dilectos da ignorância, do desconhecimento da Verdade.
Estradas acidentadas por onde transitam muitas vidas, são incapazes, no entanto, de impedir o avanço, no rumo da sabedoria, que elimina todos os factores de perturbação e de desdita.
Quem ignora, teme.
Quem conhece e sabe, avança no rumo da perfeição.
Enquanto a ignorância domina, o desconforto e a agressividade estabelecem morada no coração.
No momento em que a sabedoria se instala, peregrina luz penetra o ser e liberta-o de toda sombra para sempre.
Vicejando a superstição, a falsa cultura, a presunção e a violência nos sentimentos humanos, desaparecem os ideais de nobreza e felicidade, substituídos pela alucinação e pelo sofrimento.
A busca da sabedoria constitui um grande desafio, que não deve ser postergado, porque, quanto mais conhecedor da Verdade, mais livre se encontra o ser, que avança no rumo da plenitude, que é a perfeição, sua meta.
Este pequeno livro contém algumas histórias, lendas e propostas com temática oriental, algumas cristãs, que induzem ao conhecimento da sabedoria, contribuindo humildemente para o despertar de alguém que se encontre no letargo da ignorância, ensejando-Ihe o amanhecer de novos motivos existenciais que proporcionam a felicidade.
EROS / DIVALDO FRANCO
LIVRO: “A BUSCA DA PERFEIÇÃO”
§.§.§- O-canto-da-ave
o charco triunfante trombeteou sua superioridade, ameaçando o lírio em botão:
- Tenho-te as raízes presas ao meu lodo, com o qual irei envenenar-te.
Sem qualquer reprimenda ou ressentimento, a planta permaneceu silenciosa e, ao amanhecer do dia seguinte, coroou-se de flores alvas, que amenizaram a podridão do paul com o suave perfume que trescalava.
A noite vitoriosa e dominadora, desafiava o Sol oculto:
Que és e que podes fazer, pobre Estrela que eu cubro com as minha sombras?
Onde te escondes, ilusão dos parvos?
Evitando a contenda inútil, o Astro-rei lentamente surgiu no amanhecer e devorou a treva com beijos de luz, avançando com o seu carro de fogo pelo zimbório transparente.
A perversidade espalhava sua virulência em gargalhadas de zombaria em relação ao amor, e interrogava, alucinada:
- A tudo submeto sob o meu talante.
Temida e respeitada, avanço pelos campos juncados de vítimas, ampliando o meu terreno de vitórias e submetendo multidões.
Que fazes, pobre amor desprezado?
Levantando os tombados e vencidos pela perversidade, o amor alimentava-os de reconciliação com o inimigo, conquistando, um a um, aqueles que haviam sido vitimados pelo horror, apontando-lhes o rumo da compaixão e da bondade, com que alterariam o rumo do futuro próprio e de outros seres humanos inexperientes.
Sou um soberano que governa incontável número de vidas - blasonava o medo -.
Por onde passo, deixo marcas de sofrimentos e receios em torno do futuro.
Sou imbatível, porque me alimento da ignorância e da desconfiança.
Reino, triunfante, sem qualquer temor de ser vencido.
Lentamente, a saúde vestiu-se de esperança, começando a aninhar-se nos corações temerosos e abriu os braços ao bem-estar, que passou a dominar as pessoas, recuperadas e laboriosas, sem qualquer exibição ou debate inútil.
A degenerescência, a sombra, a perversidade, o medo, são filhos dilectos da ignorância, do desconhecimento da Verdade.
Estradas acidentadas por onde transitam muitas vidas, são incapazes, no entanto, de impedir o avanço, no rumo da sabedoria, que elimina todos os factores de perturbação e de desdita.
Quem ignora, teme.
Quem conhece e sabe, avança no rumo da perfeição.
Enquanto a ignorância domina, o desconforto e a agressividade estabelecem morada no coração.
No momento em que a sabedoria se instala, peregrina luz penetra o ser e liberta-o de toda sombra para sempre.
Vicejando a superstição, a falsa cultura, a presunção e a violência nos sentimentos humanos, desaparecem os ideais de nobreza e felicidade, substituídos pela alucinação e pelo sofrimento.
A busca da sabedoria constitui um grande desafio, que não deve ser postergado, porque, quanto mais conhecedor da Verdade, mais livre se encontra o ser, que avança no rumo da plenitude, que é a perfeição, sua meta.
Este pequeno livro contém algumas histórias, lendas e propostas com temática oriental, algumas cristãs, que induzem ao conhecimento da sabedoria, contribuindo humildemente para o despertar de alguém que se encontre no letargo da ignorância, ensejando-Ihe o amanhecer de novos motivos existenciais que proporcionam a felicidade.
EROS / DIVALDO FRANCO
LIVRO: “A BUSCA DA PERFEIÇÃO”
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A BENEFICÊNCIA
A beneficência, meus amigos, dar-vos-á nesse mundo os mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que nem o remorso, nem a indiferença perturbam.
Oh! Pudésseis compreender tudo o que de grande e de agradável encerra a generosidade das almas belas, sentimento que faz olhe a criatura as outras como olha a si mesma, e se dispa, jubilosa, para vestir o seu irmão!
Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros!
Quais as festas mundanas que podereis comparar às que celebrais quando, como representante da Divindade, levais a alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes e as amarguras, quando vedes nelas os semblantes macerados refulgirem subitamente de esperança, porque, faltos de pão, os desgraçados ouviam seus filhinhos, ignorantes de que viver é sofrer, gritando repetidamente, a chorar, estas palavras, que, como agudo punhal, se lhes enterravam nos corações maternos:
“Estou com fome!...”
Oh! Compreendei quão deliciosas são as impressões que recebe aquele que vê renascer a alegria onde, um momento antes, só havia desespero!
Compreendei as obrigações que tendes para com os vossos irmãos!
Ide, ide ao encontro do infortúnio;
ide em socorro, sobretudo, das misérias ocultas, por serem as mais dolorosas!
Ide, meus bem-amados, e tende em mente estas palavras do Salvador:
“Quando vestirdes a um destes pequeninos, lembrai-vos de que é a mim que o fazeis!”
Caridade! Sublime palavra que sintetiza todas as virtudes, és tu que hás de conduzir os povos à felicidade.
Praticando-te, criarão eles para si infinitos gozos no futuro e, enquanto se acharem exilados na Terra, tu lhes serás a consolação, o prelibar das alegrias de que fruirão mais tarde, quando se encontrarem reunidos no seio do Deus de amor.
Foste tu, virtude divina, que me proporcionaste os únicos momentos de satisfação de que gozei na Terra.
Que os meus irmãos encarnados creiam na palavra do amigo que lhes fala, dizendo-lhes:
É na caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida.
Oh! Quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo de vós;
vede que de misérias a aliviar, que de pobres crianças sem família, que de velhos sem qualquer mão amiga que os ampare e lhes feche os olhos quando a morte os reclame!
Quanto bem a fazer!
Oh! Não vos queixeis;
ao contrário, agradecei a Deus e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso dinheiro por todos os que, deserdados dos bens desse mundo, enlanguescem na dor e no insulamento!
Colhereis nesse mundo bem doces alegrias e, mais tarde... só Deus o sabe!...
Texto: Mensagem mediúnica assinada por Adolfo, bispo de Argel. (Bordéus, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
A beneficência, meus amigos, dar-vos-á nesse mundo os mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que nem o remorso, nem a indiferença perturbam.
Oh! Pudésseis compreender tudo o que de grande e de agradável encerra a generosidade das almas belas, sentimento que faz olhe a criatura as outras como olha a si mesma, e se dispa, jubilosa, para vestir o seu irmão!
Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros!
Quais as festas mundanas que podereis comparar às que celebrais quando, como representante da Divindade, levais a alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes e as amarguras, quando vedes nelas os semblantes macerados refulgirem subitamente de esperança, porque, faltos de pão, os desgraçados ouviam seus filhinhos, ignorantes de que viver é sofrer, gritando repetidamente, a chorar, estas palavras, que, como agudo punhal, se lhes enterravam nos corações maternos:
“Estou com fome!...”
Oh! Compreendei quão deliciosas são as impressões que recebe aquele que vê renascer a alegria onde, um momento antes, só havia desespero!
Compreendei as obrigações que tendes para com os vossos irmãos!
Ide, ide ao encontro do infortúnio;
ide em socorro, sobretudo, das misérias ocultas, por serem as mais dolorosas!
Ide, meus bem-amados, e tende em mente estas palavras do Salvador:
“Quando vestirdes a um destes pequeninos, lembrai-vos de que é a mim que o fazeis!”
Caridade! Sublime palavra que sintetiza todas as virtudes, és tu que hás de conduzir os povos à felicidade.
Praticando-te, criarão eles para si infinitos gozos no futuro e, enquanto se acharem exilados na Terra, tu lhes serás a consolação, o prelibar das alegrias de que fruirão mais tarde, quando se encontrarem reunidos no seio do Deus de amor.
Foste tu, virtude divina, que me proporcionaste os únicos momentos de satisfação de que gozei na Terra.
Que os meus irmãos encarnados creiam na palavra do amigo que lhes fala, dizendo-lhes:
É na caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o remédio para as aflições da vida.
Oh! Quando estiverdes a ponto de acusar a Deus, lançai um olhar para baixo de vós;
vede que de misérias a aliviar, que de pobres crianças sem família, que de velhos sem qualquer mão amiga que os ampare e lhes feche os olhos quando a morte os reclame!
Quanto bem a fazer!
Oh! Não vos queixeis;
ao contrário, agradecei a Deus e prodigalizai a mancheias a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso dinheiro por todos os que, deserdados dos bens desse mundo, enlanguescem na dor e no insulamento!
Colhereis nesse mundo bem doces alegrias e, mais tarde... só Deus o sabe!...
Texto: Mensagem mediúnica assinada por Adolfo, bispo de Argel. (Bordéus, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A BENEFICÊNCIA - II -
Sede bons e caridosos:
essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos.
Toda a eterna felicidade se contém neste preceito:
“Amai-vos uns aos outros”.
Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo;
somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação.
Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo.
Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna.
Ao demais, qual dentre vós ainda não sentiu o coração pulsar de júbilo, de íntima alegria, à narrativa de um acto de bela dedicação, de uma obra verdadeiramente caridosa?
Se unicamente buscásseis a volúpia que uma acção boa proporciona, conservar-vos-íeis sempre na senda do progresso espiritual.
Não vos faltam os exemplos; rara é apenas a boa-vontade.
Notai que a vossa história guarda piedosa lembrança de uma multidão de homens de bem.
Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor?
Por que desprezar os seus ensinamentos divinos?
Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos?
Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas.
Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada;
deixam no esquecimento esse código admirável.
Vossos males provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas.
Lede-lhes as páginas cintilantes do devotamento de Jesus e meditai-as.
Homens fortes, armai-vos;
homens fracos, fazei da vossa brandura, da vossa fé, as vossas armas.
Sede mais persuasivos, mais constantes na propagação da vossa nova doutrina.
Apenas encorajamento é o que vos vimos dar;
apenas para vos estimularmos o zelo e as virtudes é que Deus permite nos manifestemos a vós outros.
Mas, se cada um o quisesse, bastaria a sua própria vontade e a ajuda de Deus;
as manifestações espíritas unicamente se produzem para os de olhos fechados e corações indóceis.
Continua...
Sede bons e caridosos:
essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos.
Toda a eterna felicidade se contém neste preceito:
“Amai-vos uns aos outros”.
Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo;
somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação.
Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo.
Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna.
Ao demais, qual dentre vós ainda não sentiu o coração pulsar de júbilo, de íntima alegria, à narrativa de um acto de bela dedicação, de uma obra verdadeiramente caridosa?
Se unicamente buscásseis a volúpia que uma acção boa proporciona, conservar-vos-íeis sempre na senda do progresso espiritual.
Não vos faltam os exemplos; rara é apenas a boa-vontade.
Notai que a vossa história guarda piedosa lembrança de uma multidão de homens de bem.
Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor?
Por que desprezar os seus ensinamentos divinos?
Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos?
Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas.
Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada;
deixam no esquecimento esse código admirável.
Vossos males provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas.
Lede-lhes as páginas cintilantes do devotamento de Jesus e meditai-as.
Homens fortes, armai-vos;
homens fracos, fazei da vossa brandura, da vossa fé, as vossas armas.
Sede mais persuasivos, mais constantes na propagação da vossa nova doutrina.
Apenas encorajamento é o que vos vimos dar;
apenas para vos estimularmos o zelo e as virtudes é que Deus permite nos manifestemos a vós outros.
Mas, se cada um o quisesse, bastaria a sua própria vontade e a ajuda de Deus;
as manifestações espíritas unicamente se produzem para os de olhos fechados e corações indóceis.
Continua...
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Continua...
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas.
Sem ela não existem as outras.
Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie, sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação;
é a mais pura emanação do próprio Criador;
é a sua própria virtude, dada por ele à criatura.
Como desprezar essa bondade suprema?
Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino?
Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade?
Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras;
considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes.
Vejo com frequência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa.
Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério;
vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios.
Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o carácter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham.
Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos, para continuar amplamente a obra de propagação da caridade;
no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa;
não há alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente.
Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo.
Assim seja.
Texto: Mensagem mediúnica de Vicente de Paulo. (Paris, 1858).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas.
Sem ela não existem as outras.
Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie, sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação;
é a mais pura emanação do próprio Criador;
é a sua própria virtude, dada por ele à criatura.
Como desprezar essa bondade suprema?
Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino?
Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade?
Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras;
considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes.
Vejo com frequência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa.
Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério;
vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios.
Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o carácter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham.
Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos, para continuar amplamente a obra de propagação da caridade;
no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa;
não há alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente.
Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo.
Assim seja.
Texto: Mensagem mediúnica de Vicente de Paulo. (Paris, 1858).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A BENEFICÊNCIA - III -
Chamo-me Caridade;
sigo o caminho principal que conduz a Deus.
Acompanhai-me, pois conheço a meta a que deveis todos visar.
Dei esta manhã o meu giro habitual e, com o coração amargurado, venho dizer-vos:
Oh! Meus amigos, que de misérias, que de lágrimas, quanto tendes de fazer para secá-las todas!
Em vão, procurei consolar algumas pobres mães, dizendo-lhes ao ouvido: coragem!
Há corações bons que velam por vós; não sereis abandonadas; paciência!
Deus lá está; sois dele amadas, sois suas eleitas.
Elas pareciam ouvir-me e volviam para o meu lado os olhos arregalados de espanto;
eu lhes lia no semblante que seus corpos, tiranos do Espírito, tinham fome e que, se é certo que minhas palavras lhes serenavam um pouco os corações, não lhes reconfortavam os estômagos.
Repetia-lhes: Coragem! Coragem!
Então, uma pobre mãe ainda muito moça, que amamentava uma criancinha, tomou-a nos braços e a estendeu no espaço vazio, como a pedir-me que protegesse aquele entezinho que só encontrava, num seio estéril, insuficiente alimentação.
Alhures vi, meus amigos, pobres velhos sem trabalho e, em consequência, sem abrigo, presas de todos os sofrimentos da penúria e, envergonhados de sua miséria, sem ousarem, eles que nunca mendigaram, implorar a piedade dos transeuntes.
Com o coração túmido de compaixão, eu, que nada tenho, me fiz mendiga para eles e vou, por toda a parte, estimular a beneficência, inspirar bons pensamentos aos corações generosos e compassivos.
Por isso é que aqui venho, meus amigos, e vos digo:
Há por aí desgraçados, em cujas choupanas falta o pão, os fogões se acham sem lume e os leitos sem cobertas.
Não vos digo o que deveis fazer;
deixo aos vossos bons corações a iniciativa.
Se eu vos ditasse o proceder, nenhum mérito vos traria a vossa boa acção.
Digo-vos apenas:
Sou a caridade e vos estendo as mãos pelos vossos irmãos que sofrem.
Mas, se peço, também dou e dou muito.
Convido-vos para um grande banquete e forneço a árvore onde todos vos saciareis!
Vede quanto é bela, como está carregada de flores e de frutos!
Ide, ide, colhei, apanhai todos os frutos dessa magnificente árvore que se chama beneficência.
No lugar dos ramos que lhe tirardes, atarei todas as boas acções que praticardes e levarei a árvore a Deus, que a carregará de novo, porquanto a beneficência é inexaurível.
Acompanhai-me, pois, meus amigos, a fim de que eu vos conte entre os que se arrolam sob a minha bandeira.
Nada temais; eu vos conduzirei pelo caminho da salvação, porque sou – a Caridade.
Texto: Mensagem mediúnica de Cárita, martirizada em Roma. (Lião, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
Chamo-me Caridade;
sigo o caminho principal que conduz a Deus.
Acompanhai-me, pois conheço a meta a que deveis todos visar.
Dei esta manhã o meu giro habitual e, com o coração amargurado, venho dizer-vos:
Oh! Meus amigos, que de misérias, que de lágrimas, quanto tendes de fazer para secá-las todas!
Em vão, procurei consolar algumas pobres mães, dizendo-lhes ao ouvido: coragem!
Há corações bons que velam por vós; não sereis abandonadas; paciência!
Deus lá está; sois dele amadas, sois suas eleitas.
Elas pareciam ouvir-me e volviam para o meu lado os olhos arregalados de espanto;
eu lhes lia no semblante que seus corpos, tiranos do Espírito, tinham fome e que, se é certo que minhas palavras lhes serenavam um pouco os corações, não lhes reconfortavam os estômagos.
Repetia-lhes: Coragem! Coragem!
Então, uma pobre mãe ainda muito moça, que amamentava uma criancinha, tomou-a nos braços e a estendeu no espaço vazio, como a pedir-me que protegesse aquele entezinho que só encontrava, num seio estéril, insuficiente alimentação.
Alhures vi, meus amigos, pobres velhos sem trabalho e, em consequência, sem abrigo, presas de todos os sofrimentos da penúria e, envergonhados de sua miséria, sem ousarem, eles que nunca mendigaram, implorar a piedade dos transeuntes.
Com o coração túmido de compaixão, eu, que nada tenho, me fiz mendiga para eles e vou, por toda a parte, estimular a beneficência, inspirar bons pensamentos aos corações generosos e compassivos.
Por isso é que aqui venho, meus amigos, e vos digo:
Há por aí desgraçados, em cujas choupanas falta o pão, os fogões se acham sem lume e os leitos sem cobertas.
Não vos digo o que deveis fazer;
deixo aos vossos bons corações a iniciativa.
Se eu vos ditasse o proceder, nenhum mérito vos traria a vossa boa acção.
Digo-vos apenas:
Sou a caridade e vos estendo as mãos pelos vossos irmãos que sofrem.
Mas, se peço, também dou e dou muito.
Convido-vos para um grande banquete e forneço a árvore onde todos vos saciareis!
Vede quanto é bela, como está carregada de flores e de frutos!
Ide, ide, colhei, apanhai todos os frutos dessa magnificente árvore que se chama beneficência.
No lugar dos ramos que lhe tirardes, atarei todas as boas acções que praticardes e levarei a árvore a Deus, que a carregará de novo, porquanto a beneficência é inexaurível.
Acompanhai-me, pois, meus amigos, a fim de que eu vos conte entre os que se arrolam sob a minha bandeira.
Nada temais; eu vos conduzirei pelo caminho da salvação, porque sou – a Caridade.
Texto: Mensagem mediúnica de Cárita, martirizada em Roma. (Lião, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A AFABILIDADE E A DOÇURA
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são a forma de manifestar-se.
Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências.
A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores!
O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno;
que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade;
cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.
A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos.
Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir.
Envaidecem-se de poderem dizer:
“Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar:
“E sou detestado”.
Não basta que dos lábios manem leite e mel.
Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia.
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente:
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.
“Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”
- Jesus. (Mateus - 5:9)
Texto: Mensagem mediúnica do Benfeitor Espiritual Lázaro (Paris, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
§.§.§- O-canto-da-ave
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são a forma de manifestar-se.
Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências.
A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores!
O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno;
que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade;
cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.
A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos.
Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir.
Envaidecem-se de poderem dizer:
“Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar:
“E sou detestado”.
Não basta que dos lábios manem leite e mel.
Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia.
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente:
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.
“Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”
- Jesus. (Mateus - 5:9)
Texto: Mensagem mediúnica do Benfeitor Espiritual Lázaro (Paris, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Retorno
Auxiliando aos outros para que possam viver com alegria descobriremos para nós a alegria de viver.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981.
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Respostas à Pressa
Evite a impaciência.
Você já viveu séculos incontáveis e está diante de milénios sem-fim.
Guarde a calma.
Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.
Semeie o amor.
Pense no devotamento d'Aquele que nos ama desde o princípio.
Guarde o equilíbrio.
Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.
Cultive a confiança.
O Sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.
Intensifique o próprio esforço.
Sua vida será o que você fizer dela.
Estime a solidariedade.
Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você,
Experimente a solidão, de quando em quando;
Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.
Dê movimento construtivo, às suas horas.
Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.
Renda culto fiel à paz.
Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranquilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Ressonâncias do Natal
Na paisagem fria e sem melhor acolhimento, a única hospedaria à disposição era a gruta modesta onde se guardavam os animais.
Não havia outro lugar que O pudesse receber.
O mundo, repleto de problemas e de vidas inquietas, preocupava-se com os poderosos do momento e reservava distinções apenas para os que se refastelavam no luxo, bem como no prazer.
Aos simples e desataviados sempre se dedicavam a indiferença, o desrespeito, fechando-lhes as portas, dificultando-lhes os passos.
Mas hoje, tudo permanece quase que da mesma forma.
Não obstante, durante aquela noite de céu transparente e estrelado, entre os animais domésticos, em uma pequena baía, usada como berço acolhedor, nasceu Jesus, que transformou a estrebaria num cenário de luzes inapagáveis que prosseguem projectando claridade na noite demorada dos séculos, em quase dois mil anos...
Inaugurando a era da humildade e da renúncia, Jesus elegeu a simplicidade, a fim de ensinar engrandecimento íntimo como condição única para a felicidade real.
O Seu reino, que então se instalou naquela noite de harmonias cósmicas, permanece ensejando oportunidades de redenção a todos quantos se resolvam abrigar nas suas dependências.
E o Seu nascimento modesto continua produzindo ressonâncias históricas, antes jamais previstas.
Homens e mulheres, que tomaram contacto com Sua notícia e mensagem, transformaram-se, mudando-se-lhes o roteiro de vida e o comportamento, convertendo-se, a partir de então, em luzeiros que apontam rumos felizes para a Humanidade.
Guerreiros triunfadores passaram pelo mundo desde aquela época, inumeráveis.
Governantes poderosos estabeleceram reinos e impérios, que pareciam preparados para a eternidade, e ruíram dolorosamente.
Artistas e técnicos, de rara beleza e profundo conhecimento, criaram formas e aparelhagens sofisticadas para tornarem a Terra melhor, e desapareceram.
Ditadores indomáveis e aristocratas incomuns surgiram no proscénio terrestre, envergando posição, orgulho e superioridade, que o túmulo silenciou.
...Estiveram, por algum tempo, deixando suas pegadas fortes, que tornaram alguns odiados, outros rechaçados e sob o desprezo das gerações posteriores.
Jesus, porém, foi diferente.
Incompreendido, o Cantor do Amor aceitou a cruz, para não anuir com o crime, e abraçou a morte para não se mancomunar com os mortos.
Por isso, ressurgiu, em triunfo e grandeza, permanecendo o Ser mais perfeito que jamais esteve na Terra, como modelo que Deus nos ofereceu para Guia.
Quando a Humanidade experimenta dores superlativas, quando a miséria socio económica assassina milhões de vidas que estertoram ao abandono;
quando enfermidades cruéis demonstram a fragilidade orgânica das criaturas;
quando a violência enlouquece e mata;
quando os tóxicos arruínam largas faixas da juventude mundial, ao lado de outros males que atestam a falência do materialismo, ressurge a figura impoluta de Jesus, convidando à reflexão, ao amor e à paz, enquanto as ressonâncias do Seu Natal falam em silêncio:
Ele, que tem salvo vidas incontáveis, pede para que tentes fazer algo, amando e libertando do erro pelo menos uma pessoa.
Lembrando-te d'Ele, na noite de Natal, reparte bondade, insculpe-O no coração e na mente, a fim de que jamais te separes d’Ele.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
§.§.§- O-canto-da-ave
Na paisagem fria e sem melhor acolhimento, a única hospedaria à disposição era a gruta modesta onde se guardavam os animais.
Não havia outro lugar que O pudesse receber.
O mundo, repleto de problemas e de vidas inquietas, preocupava-se com os poderosos do momento e reservava distinções apenas para os que se refastelavam no luxo, bem como no prazer.
Aos simples e desataviados sempre se dedicavam a indiferença, o desrespeito, fechando-lhes as portas, dificultando-lhes os passos.
Mas hoje, tudo permanece quase que da mesma forma.
Não obstante, durante aquela noite de céu transparente e estrelado, entre os animais domésticos, em uma pequena baía, usada como berço acolhedor, nasceu Jesus, que transformou a estrebaria num cenário de luzes inapagáveis que prosseguem projectando claridade na noite demorada dos séculos, em quase dois mil anos...
Inaugurando a era da humildade e da renúncia, Jesus elegeu a simplicidade, a fim de ensinar engrandecimento íntimo como condição única para a felicidade real.
O Seu reino, que então se instalou naquela noite de harmonias cósmicas, permanece ensejando oportunidades de redenção a todos quantos se resolvam abrigar nas suas dependências.
E o Seu nascimento modesto continua produzindo ressonâncias históricas, antes jamais previstas.
Homens e mulheres, que tomaram contacto com Sua notícia e mensagem, transformaram-se, mudando-se-lhes o roteiro de vida e o comportamento, convertendo-se, a partir de então, em luzeiros que apontam rumos felizes para a Humanidade.
Guerreiros triunfadores passaram pelo mundo desde aquela época, inumeráveis.
Governantes poderosos estabeleceram reinos e impérios, que pareciam preparados para a eternidade, e ruíram dolorosamente.
Artistas e técnicos, de rara beleza e profundo conhecimento, criaram formas e aparelhagens sofisticadas para tornarem a Terra melhor, e desapareceram.
Ditadores indomáveis e aristocratas incomuns surgiram no proscénio terrestre, envergando posição, orgulho e superioridade, que o túmulo silenciou.
...Estiveram, por algum tempo, deixando suas pegadas fortes, que tornaram alguns odiados, outros rechaçados e sob o desprezo das gerações posteriores.
Jesus, porém, foi diferente.
Incompreendido, o Cantor do Amor aceitou a cruz, para não anuir com o crime, e abraçou a morte para não se mancomunar com os mortos.
Por isso, ressurgiu, em triunfo e grandeza, permanecendo o Ser mais perfeito que jamais esteve na Terra, como modelo que Deus nos ofereceu para Guia.
Quando a Humanidade experimenta dores superlativas, quando a miséria socio económica assassina milhões de vidas que estertoram ao abandono;
quando enfermidades cruéis demonstram a fragilidade orgânica das criaturas;
quando a violência enlouquece e mata;
quando os tóxicos arruínam largas faixas da juventude mundial, ao lado de outros males que atestam a falência do materialismo, ressurge a figura impoluta de Jesus, convidando à reflexão, ao amor e à paz, enquanto as ressonâncias do Seu Natal falam em silêncio:
Ele, que tem salvo vidas incontáveis, pede para que tentes fazer algo, amando e libertando do erro pelo menos uma pessoa.
Lembrando-te d'Ele, na noite de Natal, reparte bondade, insculpe-O no coração e na mente, a fim de que jamais te separes d’Ele.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
§.§.§- O-canto-da-ave
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