DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Tristeza Perturbadora
Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a acção e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão.
Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater.
Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas.
A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição.
A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança.
Ela responde pela instalação de males subtis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional.
Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente.
Não dês guarida emocional às suas insinuações.
Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer.
A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros.
A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar.
Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou.
A escassez de agora é consequência do desperdício de outrora.
A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta.
Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor.
Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento.
Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo.
Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse...
Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo.
Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Coragem.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1988.
§.§.§- O-canto-da-ave
Conquanto brilhe o sol da oportunidade feliz, abrindo campo para a acção e para a paz, a sombra teimosa da tristeza envolve-te em injustificável depressão.
Gostarias de arrancar das carnes da alma este espinho cravado que te faz sofrer, e, por não o conseguires, deixas-te abater.
Conjecturas a respeito da alegria, do corpo jovem, dos prazeres convidativos, e lamentas não poder fruir tudo quanto anelas.
A tristeza, porém, é doença que, agasalhada, piora o quadro de qualquer aflição.
A sua sombra densa altera o contorno dos fatos e das coisas, apresentando fantasmas onde existe vida e desencanto no lugar em que está a esperança.
Ela responde pela instalação de males subtis que terminam por desequilibrar o organismo físico e a maquinaria emocional.
Luta contra a tristeza, reeducando-te mentalmente.
Não dês guarida emocional às suas insinuações.
Ninguém é tão ditoso quanto supões ou te fazem crer.
A Terra é o planeta-escola de aprendizes incompletos, inseguros.
A cada um falta algo, que não conseguirá conquistar.
Resultado do próprio passado espiritual, o homem sente sempre a ausência do que malbaratou.
A escassez de agora é consequência do desperdício de outrora.
A aspiração tormentosa é prova a que todos estão submetidos, a fim de que valorizem melhor aquilo de que dispõem e a outros falta.
Lamentas não ter algo que vês noutrem, todavia, alguém ambiciona o que possuis e não dás valor.
Resigna-te, pois, e alegra-te com tudo quanto te enriquece a existência neste momento.
Aprende a ser grato à vida e àqueles que te envolvem em ternura, saindo da tristeza pertinaz para o portal de luz, avançando pelo rumo novo.
Jesus, que é o "Espírito mais perfeito" que veio à Terra, sem qualquer culpa, foi incompreendido, embora amando; traído, apesar de amar, e crucificado, não obstante amasse...
Desse modo, sorri e conquista o teu espaço, esquecendo o teu espinho e arrancando aquele que está ferindo o teu próximo.
Oportunamente, descobrirás que, enquanto te esqueceste da própria dor, lenindo a dos outros, superaste-a em ti, conseguindo a plenitude da felicidade, que agora te rareia.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Coragem.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Transformação Íntima
Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano.
Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como factores proponentes para uma ou outra atitude.
Destituída de espontaneidade, excepto dos fenómenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.
A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomas encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.
Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenómenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.
A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as directrizes para as suas conquistas futuras.
Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.
Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.
Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.
Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.
Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranquilo ao lado daqueles a quem amava.
Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...
As excepções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando accionada, propelindo para uma ou para outra atitude.
O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.
Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.
Toda acção actual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.
Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.
Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correcto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.
Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.
Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau génio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
1a edição. Salvador, BA: LEAL, 1987.
§.§.§- O-canto-da-ave
Tendências viciosas como impulsos para a virtude procedem, sim, do Espírito, agente determinante do comportamento humano.
Não podendo a organização celular definir estados psicológicos e emocionais, estes obedecem às impressões espirituais de que se encharcam, exteriorizando-se como factores proponentes para uma ou outra atitude.
Destituída de espontaneidade, excepto dos fenómenos que lhe são inerentes, graças aos automatismos atávicos, a matéria orgânica é resultado das aquisições eternas do Espírito que dela se veste para as experiências da evolução.
A hereditariedade vigente nos mapas dos genes e dos cromossomas encarrega-se de transmitir inúmeros caracteres morfológicos, fisiológicos, sem exercer preponderância fundamental nos arcabouços psicológicos e morais, que pertencem ao ser espiritual, modelador das necessidades inerentes ao progresso e fomentador dos recursos que se lhe fazem indispensáveis a esse processo de crescimento a que se destina.
Descartar-se o valor dos implementos espirituais nos fenómenos comportamentais do homem, é uma tentativa de reduzi-lo a um amontoado de tecidos frágeis que o acaso organiza e desmantela ao próprio talante.
A vida pessoal escreve nas experiências de cada ser as directrizes para as suas conquistas futuras.
Vícios e delitos ignóbeis, virtudes sacrificiais e abnegação, pertencem à alma que os externa nos momentos hábeis conforme o seu estágio evolutivo.
Vicente de Paulo e Francisco de Sales, fascinados pelo amor aos infelizes, liberaram as altas forças que lhes jaziam inatas, a serviço da caridade e da dedicação sem limite.
Ana Nery e Eunice Weaver, sensibilizadas pelo sofrimento humano, esqueceram-se de si mesmas e dedicaram-se, a primeira, aos combatentes feridos, e a segunda, à salvação dos filhos sadios dos hansenianos.
Eichmann e inúmeros carrascos nazistas acariciavam, comovidos, os filhinhos, após enviarem, cada dia, milhares de outras crianças e adultos aos fornos crematórios em inúmeros lugares dos países subjugados.
Tamerlão incendiava as cidades conquistadas, após degolar os sobreviventes, para depois dormir tranquilo ao lado daqueles a quem amava.
Homens e mulheres virtuosos, sempre revelaram o alto grau de amor que lhes jazia em latência, da mesma forma que sicários e criminosos sanguissedentos deixaram transparecer a crueldade assassina desde os primeiros anos de infância...
As excepções demonstram o poder da vontade, que é manifestação do Espírito, quando accionada, propelindo para uma ou para outra atitude.
O hábito vicioso arraigado remanesce, impondo de uma para outra reencarnação suas características, assim impelindo o homem para manter a sua continuidade.
Da mesma forma, os salutares esforços no bem e na virtude ressumam dos refolhos da alma, e conduzem vitoriosos aos labores de edificação.
Toda acção actual, portanto, tem as suas matrizes em outras que as precedem, impressas nos arquivos profundos do ser.
Estás, na Terra, com a finalidade de abrir sepulturas para os vícios e dar asas às virtudes.
Substituindo o mau pelo bom hábito, o equivocado pelo correcto labor, corrigirás a inclinação moral negativa, criando condicionamentos sadios que se apresentarão como virtudes a felicitar-te a vida.
Teus vícios de hoje, transforma-os, no teu mundo íntimo, em virtudes para amanhã ao teu alcance desde agora.
Libera-te pois, com esforço e valor moral, do mau génio que permanece dominador, das paixões perturbadoras que te inquietam, e renova-te para o bem, pelo bem que flui do Eterno Bem.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
1a edição. Salvador, BA: LEAL, 1987.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Trabalho Sempre
Trabalho será sempre o prodígio da vida, criando reconforto e progresso, alegria e renovação.
Se a dificuldade te visita, elege nele o apoio em que te escores e surpreenderás, para logo, a precisa libertação.
Quando a névoa da tristeza te envolva em melancolia, procura nele o clima a que te acolhas e observar-te-ás, sob novo clarão de encorajamento e esperança.
Ante a mágoa que te busque, à vista de ofensas com que absolutamente não contavas, utiliza-o por remédio salutar e obterás, em tempo breve, a bênção da compreensão e a tranquilidade do esquecimento.
Debaixo da preterição que te fira, refugia-te nele e recuperarás sem demora o lugar a que o mérito te designa.
À frente de injúrias que te amarfanhem o coração, insiste nele e, com a bênção das horas, olvidarás escárnio e perseguição, colocando-te no rumo certo da verdadeira felicidade.
Perante a dor dos próprios erros cometidos, persevera com ele no quotidiano e, a breve espaço, granjearás serenidade e restauração.
Nos momentos claros da senda, trabalha e entesourarás mais luz no caminho.
Nos instantes escuros, trabalha e dissolverás qualquer sombra, desvelando a estrada que o Senhor te deu a trilhar.
Tudo o que o homem possui de útil e belo, grande e sublime se deve ao trabalho, com que se lhe engrandece a presença no mundo.
Haja, pois, o que houver, ampliem-se obstáculos, agigantem-se problemas, intensifiquem-se lutas ou se agravem provações, trabalha sempre no bem de todos, porque, trabalhando na Seara do Bem, podes conservar a certeza de que Deus te sustentará.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Coragem.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEC, 1978.
§.§.§- O-canto-da-ave
Trabalho será sempre o prodígio da vida, criando reconforto e progresso, alegria e renovação.
Se a dificuldade te visita, elege nele o apoio em que te escores e surpreenderás, para logo, a precisa libertação.
Quando a névoa da tristeza te envolva em melancolia, procura nele o clima a que te acolhas e observar-te-ás, sob novo clarão de encorajamento e esperança.
Ante a mágoa que te busque, à vista de ofensas com que absolutamente não contavas, utiliza-o por remédio salutar e obterás, em tempo breve, a bênção da compreensão e a tranquilidade do esquecimento.
Debaixo da preterição que te fira, refugia-te nele e recuperarás sem demora o lugar a que o mérito te designa.
À frente de injúrias que te amarfanhem o coração, insiste nele e, com a bênção das horas, olvidarás escárnio e perseguição, colocando-te no rumo certo da verdadeira felicidade.
Perante a dor dos próprios erros cometidos, persevera com ele no quotidiano e, a breve espaço, granjearás serenidade e restauração.
Nos momentos claros da senda, trabalha e entesourarás mais luz no caminho.
Nos instantes escuros, trabalha e dissolverás qualquer sombra, desvelando a estrada que o Senhor te deu a trilhar.
Tudo o que o homem possui de útil e belo, grande e sublime se deve ao trabalho, com que se lhe engrandece a presença no mundo.
Haja, pois, o que houver, ampliem-se obstáculos, agigantem-se problemas, intensifiquem-se lutas ou se agravem provações, trabalha sempre no bem de todos, porque, trabalhando na Seara do Bem, podes conservar a certeza de que Deus te sustentará.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Coragem.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEC, 1978.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Trabalho
"E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também."
(João, 5:17.)
Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.
Quase todas pedem socorro.
Raras amam o esforço que lhes foi conferido.
A maioria revolta-se contra o género de seu trabalho.
Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; os trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade.
O problema, contudo, não é de género de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.
De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente.
É o desejo ingénito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.
Mas Jesus veio arrancar-nos da "morte no erro".
Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando.
Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Lição 4. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.
§.§.§- O-canto-da-ave
"E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também."
(João, 5:17.)
Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.
Quase todas pedem socorro.
Raras amam o esforço que lhes foi conferido.
A maioria revolta-se contra o género de seu trabalho.
Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; os trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade.
O problema, contudo, não é de género de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.
De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente.
É o desejo ingénito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.
Mas Jesus veio arrancar-nos da "morte no erro".
Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando.
Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Lição 4. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Trabalhar
Se você acredita na preguiça, olhe a água parada.
Seja qual seja o seu problema, o trabalho será sempre a sua base de solução.
Não existe processo de angústia que não se desfaça ao toque do trabalho.
Diante de qualquer sofrimento, o trabalho é o nosso melhor caminho de libertação.
Não se aborreça se alguns companheiros lhe abandonarem a estrada;
continue em seu próprio dever e o trabalho lhe trará outros.
Todos os medicamentos são valiosos na farmácia da vida, mas o trabalho é o remédio que oferece complemento a todos eles.
Quem trabalha encontra meios de esclarecer, mas não tem tempo de discutir.
O sucesso quase sempre se forma com uma parte de ideal e noventa e nove partes de suor na acção que o realiza.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Resposta da Vida.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
§.§.§- O-canto-da-ave
Se você acredita na preguiça, olhe a água parada.
Seja qual seja o seu problema, o trabalho será sempre a sua base de solução.
Não existe processo de angústia que não se desfaça ao toque do trabalho.
Diante de qualquer sofrimento, o trabalho é o nosso melhor caminho de libertação.
Não se aborreça se alguns companheiros lhe abandonarem a estrada;
continue em seu próprio dever e o trabalho lhe trará outros.
Todos os medicamentos são valiosos na farmácia da vida, mas o trabalho é o remédio que oferece complemento a todos eles.
Quem trabalha encontra meios de esclarecer, mas não tem tempo de discutir.
O sucesso quase sempre se forma com uma parte de ideal e noventa e nove partes de suor na acção que o realiza.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Resposta da Vida.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Trabalhando
Quando estudamos a lição dos trabalhadores da última hora, nas páginas divinas do Evangelho, recordamos que, realmente, trabalhando, é possível alcançar todas as realizações que nos propomos atingir.
Trabalhando, o coração empolgado pelo desânimo, pode converter, de imediato, as trevas da amargura em claridades imperecíveis de alegria e esperança.
Trabalhando, a criatura frágil, se fortifica, pouco a pouco, dominando o campo em que respira, vive e cresce.
Trabalhando, a mente atacada pelo veneno do ódio ou da desesperação, encontra recursos para compreender as próprias lutas, com mais clareza, aprendendo a transformar revolta e fel em paciência e perdão.
Trabalhando, a alma isolada pela discórdia, pode surpreender a abençoada luz da harmonia e da paz, depois de longas noites de conflito e agonia.
Trabalhando, o mau se faz bom, o adversário se transforma em amigo, o infeliz atinge a casa invisível e brilhante do eterno júbilo.
Guardemos a palavra de Jesus e trabalhemos sempre na extensão do bem.
O livro ou tribunal, a enxada ou a semente aguardam nossos braços, tanto quanto os sábios e os ignorantes esperaram por nossa cooperação cada dia.
Fujamos as sombras densas e guerras escuras do nosso próprio "eu", devotando-nos ao serviço de Deus, na pessoa e nos círculos dos nossos semelhantes.
Plantando a felicidade dos outros, encontraremos a nossa própria felicidade.
Um anjo que se ponha a dormir num vale, tentado pelo perfume das flores efémeras, pode repousar indefinidamente nas trevas, enquanto que o aleijado que se disponha a arrastar-se, sangrando o corpo e cobrindo-se de suor, na subida do monte, pode alcançar glória do cimo e banhar-se de sublimes clarões, antes dos que dormem, com graça divina da gloriosa alvorada...
Os últimos serão os primeiros - disse o Senhor!
Em verdade, será difícil a compreensão de semelhante ensino para nossa lógica habitual, entretanto, se vives servindo, compreenderás que o trabalho realmente pode operar o divino milagre.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Alma e Luz.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
1a edição. Araras, SP: IDE, 1990.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando estudamos a lição dos trabalhadores da última hora, nas páginas divinas do Evangelho, recordamos que, realmente, trabalhando, é possível alcançar todas as realizações que nos propomos atingir.
Trabalhando, o coração empolgado pelo desânimo, pode converter, de imediato, as trevas da amargura em claridades imperecíveis de alegria e esperança.
Trabalhando, a criatura frágil, se fortifica, pouco a pouco, dominando o campo em que respira, vive e cresce.
Trabalhando, a mente atacada pelo veneno do ódio ou da desesperação, encontra recursos para compreender as próprias lutas, com mais clareza, aprendendo a transformar revolta e fel em paciência e perdão.
Trabalhando, a alma isolada pela discórdia, pode surpreender a abençoada luz da harmonia e da paz, depois de longas noites de conflito e agonia.
Trabalhando, o mau se faz bom, o adversário se transforma em amigo, o infeliz atinge a casa invisível e brilhante do eterno júbilo.
Guardemos a palavra de Jesus e trabalhemos sempre na extensão do bem.
O livro ou tribunal, a enxada ou a semente aguardam nossos braços, tanto quanto os sábios e os ignorantes esperaram por nossa cooperação cada dia.
Fujamos as sombras densas e guerras escuras do nosso próprio "eu", devotando-nos ao serviço de Deus, na pessoa e nos círculos dos nossos semelhantes.
Plantando a felicidade dos outros, encontraremos a nossa própria felicidade.
Um anjo que se ponha a dormir num vale, tentado pelo perfume das flores efémeras, pode repousar indefinidamente nas trevas, enquanto que o aleijado que se disponha a arrastar-se, sangrando o corpo e cobrindo-se de suor, na subida do monte, pode alcançar glória do cimo e banhar-se de sublimes clarões, antes dos que dormem, com graça divina da gloriosa alvorada...
Os últimos serão os primeiros - disse o Senhor!
Em verdade, será difícil a compreensão de semelhante ensino para nossa lógica habitual, entretanto, se vives servindo, compreenderás que o trabalho realmente pode operar o divino milagre.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Alma e Luz.
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1a edição. Araras, SP: IDE, 1990.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Texto Antidepressivo
Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de ideias.
Tente contacto de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Busca e Acharás.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de ideias.
Tente contacto de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Busca e Acharás.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Teu Corpo
Não menosprezes teu corpo, a pretexto de ascensão à virtude.
Recorda que a semente responsável pelo pão que te supre a mesa, em muitas ocasiões, se valeu do adubo repelente a fim de poder servir-te e que a água a derramar-se do vaso para acalmar-te a sede, quase sempre, foi filtrada no charco, para que a secura não te arruinasse a existência.
O corpo físico é o santuário em que te exprimes no mundo.
Não olvides semelhante verdade para que não respondas com o desleixo à Previdência Divina que, com ele, te investiu na posse de valiosos recursos para o teu aperfeiçoamento de espírito na vida imperecível.
Realmente, as almas vacilantes na fé e ainda aprisionadas às teias da ignorância arrojam-no aos desvãos da aventura e da inutilidade, mas os caracteres valorosos e acordados para o bem, dele fazem o precioso veículo para o acesso às alturas.
Com o corpo terrestre, Maria de Nazaré honorificou a missão da Mulher, recebendo Jesus nos braços maternais e Paulo de Tarso exalçou o Cristianismo nascente, atingindo o heroísmo e a sublimação...
Com ele Francisco de Assis imortalizou a bondade humana;
Iordano Bruno lobrigou a multiplicidade dos mundos habitados; Galileu observou o movimento da Terra em plena vida cósmica;
Vicente de Paulo teceu o poema inesquecível da caridade e Beethoven trouxe ao ouvido humano as melodias celestiais...
Lembra-te de que teu corpo é harpa divina.
E ao invés de lhe condenares as cordas ao abandono e à destruição, tange nelas, com o próprio esforço, o hino do trabalho e da fraternidade, da compreensão e da luz, que te fará nota viva e harmoniosa na sintonia de amor universal com que a Beleza Eterna exalta incessantemente a Sabedoria Infinita de Deus.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Viajor.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Araras, SP: IDE, 1985.
§.§.§- O-canto-da-ave
Não menosprezes teu corpo, a pretexto de ascensão à virtude.
Recorda que a semente responsável pelo pão que te supre a mesa, em muitas ocasiões, se valeu do adubo repelente a fim de poder servir-te e que a água a derramar-se do vaso para acalmar-te a sede, quase sempre, foi filtrada no charco, para que a secura não te arruinasse a existência.
O corpo físico é o santuário em que te exprimes no mundo.
Não olvides semelhante verdade para que não respondas com o desleixo à Previdência Divina que, com ele, te investiu na posse de valiosos recursos para o teu aperfeiçoamento de espírito na vida imperecível.
Realmente, as almas vacilantes na fé e ainda aprisionadas às teias da ignorância arrojam-no aos desvãos da aventura e da inutilidade, mas os caracteres valorosos e acordados para o bem, dele fazem o precioso veículo para o acesso às alturas.
Com o corpo terrestre, Maria de Nazaré honorificou a missão da Mulher, recebendo Jesus nos braços maternais e Paulo de Tarso exalçou o Cristianismo nascente, atingindo o heroísmo e a sublimação...
Com ele Francisco de Assis imortalizou a bondade humana;
Iordano Bruno lobrigou a multiplicidade dos mundos habitados; Galileu observou o movimento da Terra em plena vida cósmica;
Vicente de Paulo teceu o poema inesquecível da caridade e Beethoven trouxe ao ouvido humano as melodias celestiais...
Lembra-te de que teu corpo é harpa divina.
E ao invés de lhe condenares as cordas ao abandono e à destruição, tange nelas, com o próprio esforço, o hino do trabalho e da fraternidade, da compreensão e da luz, que te fará nota viva e harmoniosa na sintonia de amor universal com que a Beleza Eterna exalta incessantemente a Sabedoria Infinita de Deus.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Viajor.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Araras, SP: IDE, 1985.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Testemunhos
Aspiras pela ascensão espiritual, que te parece difícil.
Contemplas as alturas libertadoras, e sentes vertigens.
Anelas pelos acumes, e lutas, repassando pela tela mental as dificuldades que tens enfrentado e os problemas que te afligem.
Sentes que o vale te asfixia, e a multidão que ali se movimenta te atormenta.
A medida, porém, que galgas as ásperas encostas, percebes que esse é um cometimento isolado, imolador.
Vês, à distância, os amigos que se candidataram a subir contigo e ficaram na retaguarda da comodidade.
Constatas que as energias se te exaurem e vês as feridas nas mãos, nos pés e as dilacerações nos sentimentos.
É natural que assim te aconteça.
A vida, para expressar-se, arrebenta os invólucros onde jaz adormecida.
Todo parto, que enseja a vida, proporciona dor.
A semente sofre, esmagada no solo, a fim de libertar a espécie que nela dorme.
Da mesma forma acontece com as tuas ânsias de evolução.
Atingirás o cume, não o duvides, porém, assinalado pelos testemunhos que a subida te exige.
Mede-se a grandeza de um ideal pela capacidade de sofrimento e de paz que demonstra aquele que o apresenta.
Os homens grandes são volumosos e de alta estatura, enquanto que os grandes homens são identificados pelos seus referenciais de amor, de abnegação, de sacrifício, de idealismo nobre.
É impossível abraçar um ideal, no mundo, passando incólume à agressão, a sevícia, à calúnia, à urdidura da infâmia.
Por enquanto, e ainda por muito tempo, os grandes homens ver-se-ão a sós, incompreendidos, fora do círculo dourado da ilusão.
Não estranhes, pois, o que te acontece nas paisagens íntimas: tristeza insatisfação, soledade.
Fosse diferente a ocorrência, e estarias a soldo da mentira, da corrupção, jamais dos ideais libertadores.
Quando te resolveste por crescer e alcançar as elevadas planuras, ansiavas pela felicidade.
Anotas que estás em solidão, porém essa é com Deus.
Testemunha a fertilidade do teu ideal cristão aos tíbios, a fim de que eles se estimulem, e se resolvam por ascender também.
Quando lograres a vitória, atraí-los-ás.
Por enquanto, testemunha e insiste.
Jesus asseverou:
- ... E quando eu for erguido (na cruz) atrairei todos a mim.
(João. 12-32)
Não reclames, nem receies.
Segue em paz!
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
§.§.§- O-canto-da-ave
Aspiras pela ascensão espiritual, que te parece difícil.
Contemplas as alturas libertadoras, e sentes vertigens.
Anelas pelos acumes, e lutas, repassando pela tela mental as dificuldades que tens enfrentado e os problemas que te afligem.
Sentes que o vale te asfixia, e a multidão que ali se movimenta te atormenta.
A medida, porém, que galgas as ásperas encostas, percebes que esse é um cometimento isolado, imolador.
Vês, à distância, os amigos que se candidataram a subir contigo e ficaram na retaguarda da comodidade.
Constatas que as energias se te exaurem e vês as feridas nas mãos, nos pés e as dilacerações nos sentimentos.
É natural que assim te aconteça.
A vida, para expressar-se, arrebenta os invólucros onde jaz adormecida.
Todo parto, que enseja a vida, proporciona dor.
A semente sofre, esmagada no solo, a fim de libertar a espécie que nela dorme.
Da mesma forma acontece com as tuas ânsias de evolução.
Atingirás o cume, não o duvides, porém, assinalado pelos testemunhos que a subida te exige.
Mede-se a grandeza de um ideal pela capacidade de sofrimento e de paz que demonstra aquele que o apresenta.
Os homens grandes são volumosos e de alta estatura, enquanto que os grandes homens são identificados pelos seus referenciais de amor, de abnegação, de sacrifício, de idealismo nobre.
É impossível abraçar um ideal, no mundo, passando incólume à agressão, a sevícia, à calúnia, à urdidura da infâmia.
Por enquanto, e ainda por muito tempo, os grandes homens ver-se-ão a sós, incompreendidos, fora do círculo dourado da ilusão.
Não estranhes, pois, o que te acontece nas paisagens íntimas: tristeza insatisfação, soledade.
Fosse diferente a ocorrência, e estarias a soldo da mentira, da corrupção, jamais dos ideais libertadores.
Quando te resolveste por crescer e alcançar as elevadas planuras, ansiavas pela felicidade.
Anotas que estás em solidão, porém essa é com Deus.
Testemunha a fertilidade do teu ideal cristão aos tíbios, a fim de que eles se estimulem, e se resolvam por ascender também.
Quando lograres a vitória, atraí-los-ás.
Por enquanto, testemunha e insiste.
Jesus asseverou:
- ... E quando eu for erguido (na cruz) atrairei todos a mim.
(João. 12-32)
Não reclames, nem receies.
Segue em paz!
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Da obra: Momentos Enriquecedores.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Terapia da Oração
Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os factores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.
A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta.
Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantedora da vida.
A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extra físico.
O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objectivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.
O psiquismo que ora, consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo.
A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral.
A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez.
Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo.
Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.
O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite.
O pessimista autodestrói-se, enquanto o optimista auto-sustenta-se.
Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança.
Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo.
Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção.
A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-a, e mais expandindo a claridade que possui.
Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai.
Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.
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Recurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os factores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento.
A oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta.
Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantedora da vida.
A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extra físico.
O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objectivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intrincados mecanismos vibratórios, de modo a recompor-se, reequilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina.
O psiquismo que ora, consegue resistências no campo de energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo.
A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora de saúde integral.
A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez.
Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo.
Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.
O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite.
O pessimista autodestrói-se, enquanto o optimista auto-sustenta-se.
Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança.
Aqueloutro que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo.
Assemelha-se a uma vela acesa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção.
A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-a, e mais expandindo a claridade que possui.
Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai.
Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos Enriquecedores.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Teoria e Prática
O conhecimento liberta da ignorância.
Todavia, somente a sua aplicação liberta do sofrimento.
Há uma expressiva diferença entre a teoria e a prática, em todos os segmentos da humanidade.
A teoria ensina.
Porém, a prática afere-lhe o valor.
Não basta saber.
É imprescindível utilizar o que se conhece.
O conhecimento, em verdade, amplia os horizontes do entendimento.
Não obstante, a sua aplicação alarga as paisagens da vida.
A mente conhecedora deve movimentar as mãos no uso desses valiosos recursos.
O conhecimento de importância é aquele que pode mover essas conquistas em favor do bem do seu possuidor, assim como do meio social onde este se encontra.
Nula é a informação que não produz bênçãos, nem multiplica as disposições da pessoa para a acção útil.
Conhecendo saberás que a tua renúncia auxilia a comunidade, sem que esperes a abnegação dos outros a teu benefício.
O conhecimento superior estimula à imediata actividade.
Acumular informações sem finalidade prática, transforma-se em erudição egoísta que trabalha em benefício da presunção.
Tens a obrigação de conhecer para viver.
Simultaneamente, deves viver praticando os salutares esclarecimentos que armazenas, contribuindo para uma existência realizadora, humana e feliz.
Quando leias, exercita a praticidade do contributo cultural que assimilas.
O tempo urge, e as oportunidades de aplicação constituem tuas chances de progresso como de paz.
Conta-se que célebre monge budista, estudando algumas suras, descobriu que se não devia utilizar da pele de animais para conforto pessoal.
De imediato, levantou-se do catre e dali retirou o couro de um urso que lhe servia de apoio macio sobre as ripas da enxerga áspera.
Prosseguindo a leitura, porém, encontrou assinalado que, no entanto, se poderia usar a pele dos animais, quando se estivesse enfermo, esquálido ou envelhecido, a fim de ter diminuídas as penas e dores.
Ato contínuo, tomou da mesma com respeito, colocou-a no lugar de onde a retirara, sentou-se sobre ela e continuou a ler...
Conhecimento que não transforma em utilidade, pode ser qual "sepulcro caiado por fora", ocultando vérmina e morte por dentro, responsável pelo bafio do orgulho e da ostentação.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
2a edição. Salvador, BA: LEAL, 1990.
§.§.§- O-canto-da-ave
O conhecimento liberta da ignorância.
Todavia, somente a sua aplicação liberta do sofrimento.
Há uma expressiva diferença entre a teoria e a prática, em todos os segmentos da humanidade.
A teoria ensina.
Porém, a prática afere-lhe o valor.
Não basta saber.
É imprescindível utilizar o que se conhece.
O conhecimento, em verdade, amplia os horizontes do entendimento.
Não obstante, a sua aplicação alarga as paisagens da vida.
A mente conhecedora deve movimentar as mãos no uso desses valiosos recursos.
O conhecimento de importância é aquele que pode mover essas conquistas em favor do bem do seu possuidor, assim como do meio social onde este se encontra.
Nula é a informação que não produz bênçãos, nem multiplica as disposições da pessoa para a acção útil.
Conhecendo saberás que a tua renúncia auxilia a comunidade, sem que esperes a abnegação dos outros a teu benefício.
O conhecimento superior estimula à imediata actividade.
Acumular informações sem finalidade prática, transforma-se em erudição egoísta que trabalha em benefício da presunção.
Tens a obrigação de conhecer para viver.
Simultaneamente, deves viver praticando os salutares esclarecimentos que armazenas, contribuindo para uma existência realizadora, humana e feliz.
Quando leias, exercita a praticidade do contributo cultural que assimilas.
O tempo urge, e as oportunidades de aplicação constituem tuas chances de progresso como de paz.
Conta-se que célebre monge budista, estudando algumas suras, descobriu que se não devia utilizar da pele de animais para conforto pessoal.
De imediato, levantou-se do catre e dali retirou o couro de um urso que lhe servia de apoio macio sobre as ripas da enxerga áspera.
Prosseguindo a leitura, porém, encontrou assinalado que, no entanto, se poderia usar a pele dos animais, quando se estivesse enfermo, esquálido ou envelhecido, a fim de ter diminuídas as penas e dores.
Ato contínuo, tomou da mesma com respeito, colocou-a no lugar de onde a retirara, sentou-se sobre ela e continuou a ler...
Conhecimento que não transforma em utilidade, pode ser qual "sepulcro caiado por fora", ocultando vérmina e morte por dentro, responsável pelo bafio do orgulho e da ostentação.
Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
2a edição. Salvador, BA: LEAL, 1990.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A Tentação do Repouso
Num campo de lavoura, grande quantidade de vermes desejava destruir um velho arado de madeira, muito trabalhador, que lhes perturbava os planos e, em razão disso, certa ocasião se reuniram ao redor dele e começaram a dizer:
- Por que não cuidas de ti? Estás doente e cansado...
- Afinal, todos nós precisamos de algum repouso...
- Liberta-te do jugo terrível do lavrador!
- Pobre máquina! A quantos martírios te submetes!...
O arado escutou... escutou... e acabou acreditando.
Ele, que era tão corajoso, que nem sentia o mais leve incómodo nas mais duras obrigações, começou a queixar-se do frio da chuva, do calor do Sol, da aspereza das pedras e da humidade do chão.
Tanto clamou e chorou, implorando descanso, que o antigo companheiro concedeu-lhe alguns dias de folga, a um canto do milheiral.
Quando os vermes o viram parado, aproximaram-se em massa, atacando-o sem compaixão.
Em poucos dias, apodreceram-no, crivando-o de manchas, de feridas e de buracos.
O arado gemia e suspirava pelo socorro do lavrador, sonhando com o regresso às tarefas alegres e iluminadas do campo ...
Mas, era tarde.
Quando o prestimoso amigo voltou para utilizá-lo, era simplesmente um traste inútil.
A história do arado é um aviso para nós todos.
A tentação do repouso é das mais perigosas, porque, depois da ignorância, a preguiça é a fonte escura de todos os males.
Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Num campo de lavoura, grande quantidade de vermes desejava destruir um velho arado de madeira, muito trabalhador, que lhes perturbava os planos e, em razão disso, certa ocasião se reuniram ao redor dele e começaram a dizer:
- Por que não cuidas de ti? Estás doente e cansado...
- Afinal, todos nós precisamos de algum repouso...
- Liberta-te do jugo terrível do lavrador!
- Pobre máquina! A quantos martírios te submetes!...
O arado escutou... escutou... e acabou acreditando.
Ele, que era tão corajoso, que nem sentia o mais leve incómodo nas mais duras obrigações, começou a queixar-se do frio da chuva, do calor do Sol, da aspereza das pedras e da humidade do chão.
Tanto clamou e chorou, implorando descanso, que o antigo companheiro concedeu-lhe alguns dias de folga, a um canto do milheiral.
Quando os vermes o viram parado, aproximaram-se em massa, atacando-o sem compaixão.
Em poucos dias, apodreceram-no, crivando-o de manchas, de feridas e de buracos.
O arado gemia e suspirava pelo socorro do lavrador, sonhando com o regresso às tarefas alegres e iluminadas do campo ...
Mas, era tarde.
Quando o prestimoso amigo voltou para utilizá-lo, era simplesmente um traste inútil.
A história do arado é um aviso para nós todos.
A tentação do repouso é das mais perigosas, porque, depois da ignorância, a preguiça é a fonte escura de todos os males.
Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Tendo Medo
"E, tendo medo, escondi na terra o teu talento..."
(MATEUS, 25:25.)
Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam.
E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da acção.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faz dela o teu caminho de progresso e renovação.
Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Fonte Viva.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
21a edição. Lição 132. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1997.
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"E, tendo medo, escondi na terra o teu talento..."
(MATEUS, 25:25.)
Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam.
E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da acção.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faz dela o teu caminho de progresso e renovação.
Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Fonte Viva.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Tempo da Regra Áurea
"Assim, tudo o que vos quereis que os homens vos façam, fazei-o também vos a eles; esta é a lei e os profetas."
(S.Matheus cap.7 v.12)
Faremos hoje o bem a que aspiramos receber.
Alimentaremos para com os semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para connosco.
Pensaremos acerca do próximo somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.
Falaremos as palavras que gostaríamos de ouvir.
Rectificaremos em nós tudo o que nos desagrade nos outros.
Respeitaremos a tarefa do companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos ombros.
Consideraremos o tempo, o trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.
Auxiliaremos sem perguntar, lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas.
Ampararemos as vítimas do mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e sem esquecer a fidelidade a prática do bem.
Trabalharemos e serviremos de moldes que reclamamos do esforço alheio.
Desculparemos incondicionalmente as ofensas que nos sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido.
Conservaremos o nosso dever em linha recta e nobre, tanto quanto desejamos rectidão e limpeza nas obrigações daqueles que nos cercam.
Usaremos paciência e sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos eles paciência e sinceridade, junto de nós.
Faremos, enfim, aos outros o que desejamos que os outros nos façam.
Para que o amor não enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo, agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações, agora ou no futuro, será sempre hoje.
Da obra: Opinião Espírita.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
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"Assim, tudo o que vos quereis que os homens vos façam, fazei-o também vos a eles; esta é a lei e os profetas."
(S.Matheus cap.7 v.12)
Faremos hoje o bem a que aspiramos receber.
Alimentaremos para com os semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para connosco.
Pensaremos acerca do próximo somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.
Falaremos as palavras que gostaríamos de ouvir.
Rectificaremos em nós tudo o que nos desagrade nos outros.
Respeitaremos a tarefa do companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos ombros.
Consideraremos o tempo, o trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.
Auxiliaremos sem perguntar, lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas.
Ampararemos as vítimas do mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e sem esquecer a fidelidade a prática do bem.
Trabalharemos e serviremos de moldes que reclamamos do esforço alheio.
Desculparemos incondicionalmente as ofensas que nos sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido.
Conservaremos o nosso dever em linha recta e nobre, tanto quanto desejamos rectidão e limpeza nas obrigações daqueles que nos cercam.
Usaremos paciência e sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos eles paciência e sinceridade, junto de nós.
Faremos, enfim, aos outros o que desejamos que os outros nos façam.
Para que o amor não enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo, agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações, agora ou no futuro, será sempre hoje.
Da obra: Opinião Espírita.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Temas importunos
Doenças.
Crimes.
Intrigas.
Crítica.
Sarcasmo.
Contentas domésticas.
Desajustes alheios.
Conflitos sexuais.
Divórcios.
Notas deprimentes com referência aos irmãos considerados estrangeiros.
Racismo.
Preconceitos sociais.
Divergências políticas.
Atritos religiosos.
Auto-elogio.
Carestia da vida.
Males pessoais.
Lamentações.
Comparações pejorativas.
Recordações infelizes.
Reprovação a serviços públicos.
Escândalos.
Infidelidade conjugal.
Pornografia.
Comentários desprimorosos quanto à casa dos outros.
Anedotário inconveniente.
Histórias chulas.
Certamente não existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivos de entendimento e de educação, mas sempre que os temas importunos ou difíceis forem lembrados, em qualquer conversação, o equilíbrio e a prudência devem ser chamados ao verbo em manifestação, para que o respeito aos outros não se mostre ferido.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.
§.§.§- O-canto-da-ave
Doenças.
Crimes.
Intrigas.
Crítica.
Sarcasmo.
Contentas domésticas.
Desajustes alheios.
Conflitos sexuais.
Divórcios.
Notas deprimentes com referência aos irmãos considerados estrangeiros.
Racismo.
Preconceitos sociais.
Divergências políticas.
Atritos religiosos.
Auto-elogio.
Carestia da vida.
Males pessoais.
Lamentações.
Comparações pejorativas.
Recordações infelizes.
Reprovação a serviços públicos.
Escândalos.
Infidelidade conjugal.
Pornografia.
Comentários desprimorosos quanto à casa dos outros.
Anedotário inconveniente.
Histórias chulas.
Certamente não existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivos de entendimento e de educação, mas sempre que os temas importunos ou difíceis forem lembrados, em qualquer conversação, o equilíbrio e a prudência devem ser chamados ao verbo em manifestação, para que o respeito aos outros não se mostre ferido.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Temas de Esperança
Quem goste de pessimismo, e se queixe de solidão, observe se alguém estima repousar no espinheiro.
Pense que se não houvesses nascido para melhorar o ambiente em que vives, estarias decerto em Planos Superiores.
Com a lamentação é possível deprimir os que mais nos ajudam.
Se pretendes auxiliar a alguém, começa mostrando alegria.
A conversa triste com os tristes, deixam os tristes muito mais tristes.
Quem disser que Deus desanimou de amparar a Humanidade, medite na beleza do Sol, em cada alvorecer.
Se tiveres de chorar por algum motivo que consideres justo, chora trabalhando, para o bem, para que as lágrimas não se te façam inúteis.
Nos dias de provação, efectivamente, não seriam razoáveis quaisquer espectáculos de bom humor, entretanto, o bom ânimo e a esperança são luzes e bênçãos em qualquer lugar.
Guarda a lição do passado, mas não percas tempo lastimando aquilo que o tempo não pode restituir.
Quando estiveres à beira do desalento pergunta a ti mesmo se estás num mundo em construção ou se estás numa colónia de férias.
Deus permitiu a existência das quedas d’água para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas próprias quedas.
Não sofras pensando nos defeitos alheios;
os outros são espíritos, quais nós mesmos, em preparação ou tratamento para a Vida Maior.
Se procuras a paz, não critiques e sim ajuda sempre.
Indica a pessoa que teria construído algo de bom, sem suor e sofrimento.
Toda irritação é um estorvo no trabalho.
Deixa um traço de alegria onde passes e a tua alegria será sempre acrescentada mais à frente.
Quem furta a esperança, cria a doença.
O sorriso é sempre uma luz em tua porta.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Companheiro.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
25a edição. Araras, SP: IDE, 1999.
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Quem goste de pessimismo, e se queixe de solidão, observe se alguém estima repousar no espinheiro.
Pense que se não houvesses nascido para melhorar o ambiente em que vives, estarias decerto em Planos Superiores.
Com a lamentação é possível deprimir os que mais nos ajudam.
Se pretendes auxiliar a alguém, começa mostrando alegria.
A conversa triste com os tristes, deixam os tristes muito mais tristes.
Quem disser que Deus desanimou de amparar a Humanidade, medite na beleza do Sol, em cada alvorecer.
Se tiveres de chorar por algum motivo que consideres justo, chora trabalhando, para o bem, para que as lágrimas não se te façam inúteis.
Nos dias de provação, efectivamente, não seriam razoáveis quaisquer espectáculos de bom humor, entretanto, o bom ânimo e a esperança são luzes e bênçãos em qualquer lugar.
Guarda a lição do passado, mas não percas tempo lastimando aquilo que o tempo não pode restituir.
Quando estiveres à beira do desalento pergunta a ti mesmo se estás num mundo em construção ou se estás numa colónia de férias.
Deus permitiu a existência das quedas d’água para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas próprias quedas.
Não sofras pensando nos defeitos alheios;
os outros são espíritos, quais nós mesmos, em preparação ou tratamento para a Vida Maior.
Se procuras a paz, não critiques e sim ajuda sempre.
Indica a pessoa que teria construído algo de bom, sem suor e sofrimento.
Toda irritação é um estorvo no trabalho.
Deixa um traço de alegria onde passes e a tua alegria será sempre acrescentada mais à frente.
Quem furta a esperança, cria a doença.
O sorriso é sempre uma luz em tua porta.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Companheiro.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
25a edição. Araras, SP: IDE, 1999.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
O Talento Esquecido
No mercado da vida, observamos os talentos da Providência Divina fulgurando na experiência humana, dentro das mais variadas expressões.
Talentos da riqueza material, da intelectualidade brilhante, da beleza física, dos sonhos juvenis, dos louros mundanos, do brilho social e doméstico, do poder e da popularidade.
Alinham-se, à maneira de jóias grandes e pequenas, agradáveis e preciosas, estabelecendo concorrência avançada entre aqueles que as procuram.
Há, porém, um talento de luz acessível a todos.
Brilha entre ricos e pobres, cultos e incultos.
Aparece em toda parte.
Salienta-se em todos os ângulos da luta.
Destaca-se em todos os climas e sugere engrandecimento em todos os lugares.
E o talento da oportunidade, sempre valioso e sempre o mesmo, na corrente viva e incessante das horas.
É o desejo de doar um pensamento mais nobre ao círculo da maledicência, de fortalecer com um sorriso o ânimo abatido do companheiro desesperado, de alinhavar uma frase amiga que enterneça os maus a se sentirem menos duros e que auxilie aos bons a se revelarem sempre melhores, de prestar um serviço insignificante ao vizinho, plantando o pomar da gratidão e da amizade, de cultivar algum trato anónimo de solo, onde o arvoredo de amanhã fale sem palavras de nossas elevadas intenções.
Acima de todos os dons, permanece o tesouro do tempo.
Com as horas os santos construíram a santidade e os sábios amealharam a sabedoria.
É com o talento esquecido das horas que edificaremos o nosso caminho, no rumo da Espiritualidade Superior, na aplicação silenciosa com o mestre que, atendendo compassivamente às necessidades de todos os aprendizes, prometeu, com amor, não somente demorar-se connosco até ao fim dos séculos terrestres, mas também asseverou, com justiça, que receberemos individualmente na vida, de acordo com as nossas próprias obras.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Araras, SP: IDE, 1978.
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No mercado da vida, observamos os talentos da Providência Divina fulgurando na experiência humana, dentro das mais variadas expressões.
Talentos da riqueza material, da intelectualidade brilhante, da beleza física, dos sonhos juvenis, dos louros mundanos, do brilho social e doméstico, do poder e da popularidade.
Alinham-se, à maneira de jóias grandes e pequenas, agradáveis e preciosas, estabelecendo concorrência avançada entre aqueles que as procuram.
Há, porém, um talento de luz acessível a todos.
Brilha entre ricos e pobres, cultos e incultos.
Aparece em toda parte.
Salienta-se em todos os ângulos da luta.
Destaca-se em todos os climas e sugere engrandecimento em todos os lugares.
E o talento da oportunidade, sempre valioso e sempre o mesmo, na corrente viva e incessante das horas.
É o desejo de doar um pensamento mais nobre ao círculo da maledicência, de fortalecer com um sorriso o ânimo abatido do companheiro desesperado, de alinhavar uma frase amiga que enterneça os maus a se sentirem menos duros e que auxilie aos bons a se revelarem sempre melhores, de prestar um serviço insignificante ao vizinho, plantando o pomar da gratidão e da amizade, de cultivar algum trato anónimo de solo, onde o arvoredo de amanhã fale sem palavras de nossas elevadas intenções.
Acima de todos os dons, permanece o tesouro do tempo.
Com as horas os santos construíram a santidade e os sábios amealharam a sabedoria.
É com o talento esquecido das horas que edificaremos o nosso caminho, no rumo da Espiritualidade Superior, na aplicação silenciosa com o mestre que, atendendo compassivamente às necessidades de todos os aprendizes, prometeu, com amor, não somente demorar-se connosco até ao fim dos séculos terrestres, mas também asseverou, com justiça, que receberemos individualmente na vida, de acordo com as nossas próprias obras.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Araras, SP: IDE, 1978.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A PRIMEIRA SESSÃO
De princípios de 1920 a 1927, Chico não mais conseguiu avistar-se pessoalmente com o Espírito de Dona Maria João de Deus.
Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja.
Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente à missa e acompanhava as procissões.
Terminara o curso primário no Grupo Escolar "São José", de Pedra Leopoldo em 1923, levantando-se às seis da manhã para começar às sete as tarefas escolares e entrando para o serviço da fábrica às três da tarde para sair às onze da noite.
O trabalho, porém, era exaustivo e, em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho ia das seis e meia da manhã às oito da noite, com o salário de treze cruzeiros por mês.
Entretanto, continuavam as perturbações nocturnas.
Depois de dormir, caía em transes surpreendentes.
Perambulava pela casa falava em voz alta, dava notícias de pessoas que sofriam no Além, mantinha longas conversações, cujo fio era impenetrável aos familiares aflitos...
Em 1927, porém, eis que a sua irmã D. Maria da Conceição Xavier, hoje mãe de família, cai doente.
Era um doloroso processo de obsessão.
Tratada carinhosamente pelo confrade Sr. José Hermínio Perácio, que actualmente reside em Belo Horizonte, a jovem curou-se.
Foi assim que se realizou a primeira sessão espírita no lar da família Xavier, em Pedra Leopoldo.
Perácio, na direcção, pronunciava vibrante prece.
Na mesa, dois livros.
Eram eles:
“O Evangelho Segundo o Espiritismo" e “O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec.
O Espírito de Dona Maria João de Deus comparece e grafa longa mensagem aos filhos presentes, através da médium D. Carmem Pena Perácio, devotada esposa do companheiro a que nos referimos.
Reporta-se a cada filho, de maneira particular.
E, dirigindo-se ao Chico, comove-o, escrevendo:
- Chico, meu filho, eis que nos achamos mais juntos, novamente.
Os livros à nossa frente são dois tesouros de luz.
Estude-os, cumpra os seus deveres e, em breve, a Bondade Divina nos permitirá mostrar a você os seus novos caminhos.
E assim realmente aconteceu.
Livro: “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama
§.§.§- O-canto-da-ave
De princípios de 1920 a 1927, Chico não mais conseguiu avistar-se pessoalmente com o Espírito de Dona Maria João de Deus.
Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja.
Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente à missa e acompanhava as procissões.
Terminara o curso primário no Grupo Escolar "São José", de Pedra Leopoldo em 1923, levantando-se às seis da manhã para começar às sete as tarefas escolares e entrando para o serviço da fábrica às três da tarde para sair às onze da noite.
O trabalho, porém, era exaustivo e, em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho ia das seis e meia da manhã às oito da noite, com o salário de treze cruzeiros por mês.
Entretanto, continuavam as perturbações nocturnas.
Depois de dormir, caía em transes surpreendentes.
Perambulava pela casa falava em voz alta, dava notícias de pessoas que sofriam no Além, mantinha longas conversações, cujo fio era impenetrável aos familiares aflitos...
Em 1927, porém, eis que a sua irmã D. Maria da Conceição Xavier, hoje mãe de família, cai doente.
Era um doloroso processo de obsessão.
Tratada carinhosamente pelo confrade Sr. José Hermínio Perácio, que actualmente reside em Belo Horizonte, a jovem curou-se.
Foi assim que se realizou a primeira sessão espírita no lar da família Xavier, em Pedra Leopoldo.
Perácio, na direcção, pronunciava vibrante prece.
Na mesa, dois livros.
Eram eles:
“O Evangelho Segundo o Espiritismo" e “O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec.
O Espírito de Dona Maria João de Deus comparece e grafa longa mensagem aos filhos presentes, através da médium D. Carmem Pena Perácio, devotada esposa do companheiro a que nos referimos.
Reporta-se a cada filho, de maneira particular.
E, dirigindo-se ao Chico, comove-o, escrevendo:
- Chico, meu filho, eis que nos achamos mais juntos, novamente.
Os livros à nossa frente são dois tesouros de luz.
Estude-os, cumpra os seus deveres e, em breve, a Bondade Divina nos permitirá mostrar a você os seus novos caminhos.
E assim realmente aconteceu.
Livro: “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A LIÇÃO DA SEMENTE
Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus, convincente:
- Em verdade é muito difícil vencer os aflitivos cuidados da vida humana.
Para onde se voltem nossos olhos, encontramos a guerra, a incompreensão, a injustiça e o sofrimento.
No Templo, que é o Lar do Senhor, comparecem o orgulho e a vaidade nos ricos, o ódio e a revolta nos pobres.
Nem sempre é possível trazer o coração puro e limpo, como seria de desejar, porque há espinheiros, lamaçais e serpentes que nos rodeiam.
Entretanto, a ideia do Reino Divino é assim como a semente minúscula do trigo.
Quase imperceptível é lançada à terra, suportando-lhe o peso e os detritos, mas, se germina, a pressão e as impurezas do solo não lhe paralisam a marcha.
Atravessa o chão escuro e, embora dele retire em grande parte o próprio alimento, o seu impulso de procurar a luz de cima é dominante.
Desde então, haja sol ou chuva, faça dia ou noite, trabalha sem cessar no próprio crescimento e, nessa ânsia de subir, frutifica para o bem de todos.
O aprendiz que sentiu a felicidade do avivamento interior, qual ocorre à semente do trigo, observa que longas raízes o prendem às inibições terrestres…
Sabe que a maldade e a suspeita lhe rondam os passos, que a dor é ameaça constante;
todavia, experimenta, acima de tudo, o impulso de ascensão e não mais consegue deter-se.
Age constantemente na esfera de que se fez peregrino, em favor do bem geral.
Não encontra seduções irresistíveis nas flores da jornada.
O reencontro com a Divindade, de que se reconhece venturoso herdeiro, constitui-lhe objectivo imutável e não mais descansa, na marcha, como se uma luz consumidora e ardente lhe torturasse o coração.
Sem perceber, produz frutos de esperança, bondade, amor e salvação, porque jamais recua para contar os benefícios de que se fez instrumento fiel.
A visão do Pai é a preocupação obcecante que lhe vibra na alma de filho saudoso.
O Mestre silenciou por momentos e concluiu:
- Em razão disso, ainda que o discípulo guarde os pés encarcerados no lodo da Terra, o trabalho infatigável no bem, no lugar em que se encontra, é o traço indiscutível de sua elevação.
Conheceremos as árvores pelos frutos e identificaremos o operário do Céu pelos serviços em que se exprime.
A essa altura, Pedro interferiu, perguntando:
- Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam?
Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:
- Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projectadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo.
Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia.
Nos campos de Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro.
Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!
Em seguida, ante o silêncio de todos, Jesus abençoou a pequena assembleia familiar e partiu.
Texto: Neio Lúcio/Chico Xavier
Livro: “Jesus no Lar”
§.§.§- O-canto-da-ave
Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus, convincente:
- Em verdade é muito difícil vencer os aflitivos cuidados da vida humana.
Para onde se voltem nossos olhos, encontramos a guerra, a incompreensão, a injustiça e o sofrimento.
No Templo, que é o Lar do Senhor, comparecem o orgulho e a vaidade nos ricos, o ódio e a revolta nos pobres.
Nem sempre é possível trazer o coração puro e limpo, como seria de desejar, porque há espinheiros, lamaçais e serpentes que nos rodeiam.
Entretanto, a ideia do Reino Divino é assim como a semente minúscula do trigo.
Quase imperceptível é lançada à terra, suportando-lhe o peso e os detritos, mas, se germina, a pressão e as impurezas do solo não lhe paralisam a marcha.
Atravessa o chão escuro e, embora dele retire em grande parte o próprio alimento, o seu impulso de procurar a luz de cima é dominante.
Desde então, haja sol ou chuva, faça dia ou noite, trabalha sem cessar no próprio crescimento e, nessa ânsia de subir, frutifica para o bem de todos.
O aprendiz que sentiu a felicidade do avivamento interior, qual ocorre à semente do trigo, observa que longas raízes o prendem às inibições terrestres…
Sabe que a maldade e a suspeita lhe rondam os passos, que a dor é ameaça constante;
todavia, experimenta, acima de tudo, o impulso de ascensão e não mais consegue deter-se.
Age constantemente na esfera de que se fez peregrino, em favor do bem geral.
Não encontra seduções irresistíveis nas flores da jornada.
O reencontro com a Divindade, de que se reconhece venturoso herdeiro, constitui-lhe objectivo imutável e não mais descansa, na marcha, como se uma luz consumidora e ardente lhe torturasse o coração.
Sem perceber, produz frutos de esperança, bondade, amor e salvação, porque jamais recua para contar os benefícios de que se fez instrumento fiel.
A visão do Pai é a preocupação obcecante que lhe vibra na alma de filho saudoso.
O Mestre silenciou por momentos e concluiu:
- Em razão disso, ainda que o discípulo guarde os pés encarcerados no lodo da Terra, o trabalho infatigável no bem, no lugar em que se encontra, é o traço indiscutível de sua elevação.
Conheceremos as árvores pelos frutos e identificaremos o operário do Céu pelos serviços em que se exprime.
A essa altura, Pedro interferiu, perguntando:
- Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam?
Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:
- Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projectadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo.
Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia.
Nos campos de Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro.
Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!
Em seguida, ante o silêncio de todos, Jesus abençoou a pequena assembleia familiar e partiu.
Texto: Neio Lúcio/Chico Xavier
Livro: “Jesus no Lar”
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A PACIÊNCIA
A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos;
não vos aflijais, pois, quando sofrerdes;
antes, bendizei de Deus omnipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes.
A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.
A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas.
Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória:
a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei.
Compõem-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir.
Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.
O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos!
Tendes no Cristo o vosso modelo.
Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro.
Sede, pois, pacientes, sede cristãos.
Essa palavra resume tudo.
Texto Mensagem Mediúnica, Assinada por: "Um Espírito Amigo (Havre, 1862)".
Livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo"
§.§.§- O-canto-da-ave
A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos;
não vos aflijais, pois, quando sofrerdes;
antes, bendizei de Deus omnipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes.
A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.
A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas.
Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória:
a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei.
Compõem-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir.
Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.
O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos!
Tendes no Cristo o vosso modelo.
Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro.
Sede, pois, pacientes, sede cristãos.
Essa palavra resume tudo.
Texto Mensagem Mediúnica, Assinada por: "Um Espírito Amigo (Havre, 1862)".
Livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo"
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A LEI DE AMOR!
O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados a altura do progresso realizado.
No seu início, o homem não tem senão instintos;
mais avançado e corrompido, só tem sensações;
mais instruído e purificado, tem sentimentos;
e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas este sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e aniquila as misérias sociais.
Feliz aquele que, ultrapassando a sua humildade, ama com amplo amor seus irmãos em dores!
Feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo;
seus pés são leves e vive como que transportado para fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou esta palavra divina - AMOR -, ela fez estremecer os povos;
e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo, a seu turno, vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino;
estai atentos, porque esta palavra ergue a pedra dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando sobre a morte, revela ao homem maravilhado seu património intelectual;
não é mais aos suplícios que ela o conduz, mas à conquista do seu ser, elevado e transfigurado.
O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve hoje resgatar o homem da matéria.
Disse eu que no seu início o homem não tem senão instintos e aquele, pois, em quem os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do objectivo.
Para mais avançar em direcção ao objectivo, é preciso vencer os instintos em proveito dos sentimentos, quer dizer, aperfeiçoar estes, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos;
eles carregam consigo o progresso, como a bolota encerra o carvalho, e os seres menos avançados são aqueles que, não se despojando senão pouco a pouco de sua crisálida, permanecem escravizados aos instintos.
O Espírito deve ser cultivado como um campo; toda a riqueza futura depende do labor presente, e mais do que bens terrestres, levar-vos-á à gloriosa elevação;
é então que, compreendendo a lei de amor que une todos os seres, nela encontrareis as suaves alegrias da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes.
Texto: Mensagem mediúnica de Lázaro (Paris, 1862)
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
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O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados a altura do progresso realizado.
No seu início, o homem não tem senão instintos;
mais avançado e corrompido, só tem sensações;
mais instruído e purificado, tem sentimentos;
e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas este sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e aniquila as misérias sociais.
Feliz aquele que, ultrapassando a sua humildade, ama com amplo amor seus irmãos em dores!
Feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo;
seus pés são leves e vive como que transportado para fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou esta palavra divina - AMOR -, ela fez estremecer os povos;
e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo, a seu turno, vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino;
estai atentos, porque esta palavra ergue a pedra dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando sobre a morte, revela ao homem maravilhado seu património intelectual;
não é mais aos suplícios que ela o conduz, mas à conquista do seu ser, elevado e transfigurado.
O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve hoje resgatar o homem da matéria.
Disse eu que no seu início o homem não tem senão instintos e aquele, pois, em quem os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do objectivo.
Para mais avançar em direcção ao objectivo, é preciso vencer os instintos em proveito dos sentimentos, quer dizer, aperfeiçoar estes, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos;
eles carregam consigo o progresso, como a bolota encerra o carvalho, e os seres menos avançados são aqueles que, não se despojando senão pouco a pouco de sua crisálida, permanecem escravizados aos instintos.
O Espírito deve ser cultivado como um campo; toda a riqueza futura depende do labor presente, e mais do que bens terrestres, levar-vos-á à gloriosa elevação;
é então que, compreendendo a lei de amor que une todos os seres, nela encontrareis as suaves alegrias da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes.
Texto: Mensagem mediúnica de Lázaro (Paris, 1862)
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A LEI DE AMOR - II
O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
É facto, que já haveis podido comprovar muitas vezes, este:
o homem, por mais abjecto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objecto qualquer viva e ardente afeição, à prova de tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um ente ou um objecto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos que, com o coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas e, até, com coisas materiais:
espécies de misantropos que, a se queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor à condição de instinto. Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los.
Esse gérmen se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência humana.
Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a ideia de que outros venham a partilhar das afectuosas simpatias de que são ciosas.
Pobres irmãos! O vosso afecto vos torna egoístas;
o vosso amor se restringe a um círculo íntimo de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais.
Pois bem! Para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmãos indistintamente.
A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á:
Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que, além do egoísmo pessoal, há também o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade.
Disse Jesus:
“Amai o vosso próximo como a vós mesmos”.
Ora, qual o limite com relação ao próximo?
Será a família, a seita, a nação?
Não; é a Humanidade inteira.
Nos mundos superiores, o amor recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam, e o vosso planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade.
Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre.
Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão, quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito:
Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam:
fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes.
Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano;
ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede.
É um imã a que não lhe é possível resistir.
O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos corações.
A terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor.
Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João, o Evangelista.
Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a suspender o curso de suas prédicas, limitava-se a repetir estas suavíssimas palavras:
“Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros”.
Amados irmãos, aproveitai dessas lições;
é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem.
Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço:
“Amai-vos” e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por Fénelon. (Bordéus, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
É facto, que já haveis podido comprovar muitas vezes, este:
o homem, por mais abjecto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objecto qualquer viva e ardente afeição, à prova de tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um ente ou um objecto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos que, com o coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas e, até, com coisas materiais:
espécies de misantropos que, a se queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor à condição de instinto. Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los.
Esse gérmen se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência humana.
Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a ideia de que outros venham a partilhar das afectuosas simpatias de que são ciosas.
Pobres irmãos! O vosso afecto vos torna egoístas;
o vosso amor se restringe a um círculo íntimo de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais.
Pois bem! Para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmãos indistintamente.
A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á:
Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que, além do egoísmo pessoal, há também o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade.
Disse Jesus:
“Amai o vosso próximo como a vós mesmos”.
Ora, qual o limite com relação ao próximo?
Será a família, a seita, a nação?
Não; é a Humanidade inteira.
Nos mundos superiores, o amor recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam, e o vosso planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade.
Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre.
Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão, quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito:
Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam:
fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes.
Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano;
ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede.
É um imã a que não lhe é possível resistir.
O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos corações.
A terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor.
Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João, o Evangelista.
Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a suspender o curso de suas prédicas, limitava-se a repetir estas suavíssimas palavras:
“Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros”.
Amados irmãos, aproveitai dessas lições;
é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem.
Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço:
“Amai-vos” e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por Fénelon. (Bordéus, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A INDULGÊNCIA - I
Queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los.
Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com a aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.
A indulgência jamais se ocupa com os maus actos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço;
mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível.
Não faz observações chocantes não tem nos lábios censuras;
apenas conselhos e, as mais das vezes, velados.
Quando criticais, que consequência se há de tirar das vossas palavras?
A de que não tereis feito o que reprovais, visto que estais a censurar;
que valeis mais do que o culpado.
Ó homens! Quando será que julgareis os próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios actos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos?
Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros.
Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os actos.
Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema!
Tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por José, Espírito Protector. (Bordéus, 1863).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
§.§.§- O-canto-da-ave
Queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los.
Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com a aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.
A indulgência jamais se ocupa com os maus actos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço;
mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível.
Não faz observações chocantes não tem nos lábios censuras;
apenas conselhos e, as mais das vezes, velados.
Quando criticais, que consequência se há de tirar das vossas palavras?
A de que não tereis feito o que reprovais, visto que estais a censurar;
que valeis mais do que o culpado.
Ó homens! Quando será que julgareis os próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios actos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos?
Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros.
Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os actos.
Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema!
Tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por José, Espírito Protector. (Bordéus, 1863).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A INDULGÊNCIA - II
Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam;
não julgueis com severidade senão as vossas próprias acções e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
Sustentai os fortes:
animai-os à perseverança.
Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento;
mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos actos:
“Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido”.
Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão?
Será unicamente o olvido das vossas ofensas?
Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exacto, mas tampouco recompensaria.
A recompensa não pode constituir prémio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido.
Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidires neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos.
Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor;
fazei por eles o que pediríeis fizesse o Pai celestial por vós.
Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica.
Pregai, exemplificando, essa caridade activa, infatigável, que Jesus vos ensinou;
pregai-a, como ele fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito.
Segui esse modelo divino;
caminhai em suas pegadas;
elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta.
Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por João, bispo de Bordéus. (1862).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam;
não julgueis com severidade senão as vossas próprias acções e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.
Sustentai os fortes:
animai-os à perseverança.
Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento;
mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.
Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos actos:
“Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido”.
Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.
Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão?
Será unicamente o olvido das vossas ofensas?
Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exacto, mas tampouco recompensaria.
A recompensa não pode constituir prémio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido.
Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidires neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos.
Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor;
fazei por eles o que pediríeis fizesse o Pai celestial por vós.
Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica.
Pregai, exemplificando, essa caridade activa, infatigável, que Jesus vos ensinou;
pregai-a, como ele fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito.
Segui esse modelo divino;
caminhai em suas pegadas;
elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta.
Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por João, bispo de Bordéus. (1862).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A HISTÓRIA DA CHAVE
Com a saída do chefe da casa e do filhos mais velhos para o trabalho e com a ausência das crianças na escola, Dona Cidália era obrigada, por vezes, a deixar a casa, a sós, porque devia buscar lenha, à distância.
Aí começou uma dificuldade.
Certa vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras…
A madrasta bondosa preocupou-se.
Sem verduras não haveria dinheiro para o serviço escolar.
Dona Cidália observou... observou...
E ficou sabendo quem lhes subtraia os recursos da horta;
entretanto, repugnava-lhe a ideia de ofender uma pessoa amiga por causa de repolhos e alfaces.
Chamou, então, o Chico e lembrou.
Meu filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de Dona Maria.
Peça-lhe um conselho.
Nossa horta está desaparecendo e, sem ela, como sustentar o serviço da escola?
Chico procurou o quintal à tardinha e rezou e, como das outras vezes, a mãezinha apareceu.
O menino contou-lhe o que se passava e pediu-lhe socorro.
D. Maria então lhe disse:
Você diga à Cidália que realmente não devemos brigar com os vizinhos que são sempre pessoas de quem necessitamos.
Será então aconselhável que ela dê a chave da casa à amiga que vem talando a horta, sempre que precise ausentar-se, porque, desse modo a vizinha, ao invés de prejudicar os legumes, nos ajudará a tomar conta deles.
Dona Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a determinação.
Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.
Livro: “LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER, de Ramiro Gama.
§.§.§- O-canto-da-ave
Com a saída do chefe da casa e do filhos mais velhos para o trabalho e com a ausência das crianças na escola, Dona Cidália era obrigada, por vezes, a deixar a casa, a sós, porque devia buscar lenha, à distância.
Aí começou uma dificuldade.
Certa vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras…
A madrasta bondosa preocupou-se.
Sem verduras não haveria dinheiro para o serviço escolar.
Dona Cidália observou... observou...
E ficou sabendo quem lhes subtraia os recursos da horta;
entretanto, repugnava-lhe a ideia de ofender uma pessoa amiga por causa de repolhos e alfaces.
Chamou, então, o Chico e lembrou.
Meu filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de Dona Maria.
Peça-lhe um conselho.
Nossa horta está desaparecendo e, sem ela, como sustentar o serviço da escola?
Chico procurou o quintal à tardinha e rezou e, como das outras vezes, a mãezinha apareceu.
O menino contou-lhe o que se passava e pediu-lhe socorro.
D. Maria então lhe disse:
Você diga à Cidália que realmente não devemos brigar com os vizinhos que são sempre pessoas de quem necessitamos.
Será então aconselhável que ela dê a chave da casa à amiga que vem talando a horta, sempre que precise ausentar-se, porque, desse modo a vizinha, ao invés de prejudicar os legumes, nos ajudará a tomar conta deles.
Dona Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a determinação.
Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.
Livro: “LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER, de Ramiro Gama.
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