ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
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ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
O trabalhador espiritualista precisa saber que o estudo deverá ser uma constante actividade em sua vida, se ele de facto quiser ser um trabalhador consciente, equilibrado e de qualidade para a espiritualidade.
E para isso, ele precisará de mente aberta, disposição para a observação e o aprendizado, ausência de preconceito, interesse pelo que o outro tem a dizer e ensinar, humildade para reconhecer o que não sabe e também para expressar o que sabe.
a) Amor ao estudo, sem apego ao que é estudado
b) A leitura como um dos principais meios de estudo.
c) Aplicação prática do estudo
O espiritualista que tem muito estudo e pouca prática torna-se superficial, pois falta-lhe a profundidade que somente a prática e a vivência directa proporcionam.
Conhecimento é uma coisa, realização espiritual positiva e viva é outra coisa.
O conhecimento teórico pode viver em sua vida sem, todavia realizar algo de positivo e actuante no campo espiritual.
§.§.§- O-canto-da-ave
O trabalhador espiritualista precisa saber que o estudo deverá ser uma constante actividade em sua vida, se ele de facto quiser ser um trabalhador consciente, equilibrado e de qualidade para a espiritualidade.
E para isso, ele precisará de mente aberta, disposição para a observação e o aprendizado, ausência de preconceito, interesse pelo que o outro tem a dizer e ensinar, humildade para reconhecer o que não sabe e também para expressar o que sabe.
a) Amor ao estudo, sem apego ao que é estudado
b) A leitura como um dos principais meios de estudo.
c) Aplicação prática do estudo
O espiritualista que tem muito estudo e pouca prática torna-se superficial, pois falta-lhe a profundidade que somente a prática e a vivência directa proporcionam.
Conhecimento é uma coisa, realização espiritual positiva e viva é outra coisa.
O conhecimento teórico pode viver em sua vida sem, todavia realizar algo de positivo e actuante no campo espiritual.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
MEDIUNIDADE E COMPROMISSOS
Compromisso Espiritual:
O primeiro e mais importante compromisso de um médium é o espiritual.
Todo o médium precisa saber-se espírito e, como tal, deve saber de sua condição na vida física, sem, no entanto, se apegar ao mundo físico.
Embora tenha consciência do compromisso espiritual que tem, sabe que a vida física é parte dele e nunca a abandona, menospreza ou negligência.
Ao contrário vive-a plenamente, com lucidez e discernimento, na certeza de que, vivendo-a dessa forma, estará também honrando seu compromisso espiritual de evoluir e, com a sua evolução, promover também a evolução de toda a Criação.
O médium sabe que é um ser espiritual vivendo uma experiência carnal e, desse modo, coloca-se todos os dias em sintonia com o Criador.
Compromisso Mediúnico:
O segundo compromisso mais importante de um médium é com sua própria mediunidade.
Todo médium deve saber que a mediunidade não lhe pertence e nem lhe foi concedida para seu uso exclusivo.
Por isso mesmo tem consciência de que a mediunidade é trabalho em equipe para o bem colectivo, o qual deve estar acima e vir à frente de todo e qualquer bem individual ou pessoal.
Sabe também que nunca estará sozinho, seja para enfrentar os obstáculos, seja para colher a s bênçãos da tarefa que executa.
E usufrui dessa condição com equilíbrio e responsabilidade.
Como uma das pontes que une dois mundos muito próximos, embora aparentemente tão distantes, honra aos dois, sendo homem sem deixar de ser espírito, e vivendo como espírito, sem deixar de viver como homem.
E como médium, procura ser homem e espírito dignos de respeito e confiança, por parte dos companheiros e parceiros que tem nos dois mundos.
Compromisso com a Instituição e o Grupo Mediúnico:
Tendo consciência de que a mediunidade é trabalho de equipe, tarefa de cooperação mútua, todo médium sabe o quanto são importantes para o grupo mediúnico e organização em que actua.
Assim, ama-os incondicionalmente, respeita-os, preserva-os, sem esperar deles perfeição ou infalibilidade, por ter consciência de que são instituições humanas, como ele mesmo o é.
Trabalha sempre para o bem do grupo e o crescimento de todos contribuindo da melhor forma para a manutenção física e espiritual da instituição que os abriga, respeitando os princípios que a norteiam, sem abrir mão de seu de pensar, agir, assumindo as consequências dos próprios actos.
Assim, procura também respeitar as normas do grupo, sendo pontual, assíduo e interessado.
Colabora em tudo o que lhe é possível e tem consciência de que embora não seja insubstituível, é importante na composição do grupo e na realização do trabalho.
Continua...
Compromisso Espiritual:
O primeiro e mais importante compromisso de um médium é o espiritual.
Todo o médium precisa saber-se espírito e, como tal, deve saber de sua condição na vida física, sem, no entanto, se apegar ao mundo físico.
Embora tenha consciência do compromisso espiritual que tem, sabe que a vida física é parte dele e nunca a abandona, menospreza ou negligência.
Ao contrário vive-a plenamente, com lucidez e discernimento, na certeza de que, vivendo-a dessa forma, estará também honrando seu compromisso espiritual de evoluir e, com a sua evolução, promover também a evolução de toda a Criação.
O médium sabe que é um ser espiritual vivendo uma experiência carnal e, desse modo, coloca-se todos os dias em sintonia com o Criador.
Compromisso Mediúnico:
O segundo compromisso mais importante de um médium é com sua própria mediunidade.
Todo médium deve saber que a mediunidade não lhe pertence e nem lhe foi concedida para seu uso exclusivo.
Por isso mesmo tem consciência de que a mediunidade é trabalho em equipe para o bem colectivo, o qual deve estar acima e vir à frente de todo e qualquer bem individual ou pessoal.
Sabe também que nunca estará sozinho, seja para enfrentar os obstáculos, seja para colher a s bênçãos da tarefa que executa.
E usufrui dessa condição com equilíbrio e responsabilidade.
Como uma das pontes que une dois mundos muito próximos, embora aparentemente tão distantes, honra aos dois, sendo homem sem deixar de ser espírito, e vivendo como espírito, sem deixar de viver como homem.
E como médium, procura ser homem e espírito dignos de respeito e confiança, por parte dos companheiros e parceiros que tem nos dois mundos.
Compromisso com a Instituição e o Grupo Mediúnico:
Tendo consciência de que a mediunidade é trabalho de equipe, tarefa de cooperação mútua, todo médium sabe o quanto são importantes para o grupo mediúnico e organização em que actua.
Assim, ama-os incondicionalmente, respeita-os, preserva-os, sem esperar deles perfeição ou infalibilidade, por ter consciência de que são instituições humanas, como ele mesmo o é.
Trabalha sempre para o bem do grupo e o crescimento de todos contribuindo da melhor forma para a manutenção física e espiritual da instituição que os abriga, respeitando os princípios que a norteiam, sem abrir mão de seu de pensar, agir, assumindo as consequências dos próprios actos.
Assim, procura também respeitar as normas do grupo, sendo pontual, assíduo e interessado.
Colabora em tudo o que lhe é possível e tem consciência de que embora não seja insubstituível, é importante na composição do grupo e na realização do trabalho.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
Compromisso com os Amparadores:
Todo médium sabe que trabalha em parceria, com encarnados e desencarnados, por isso nunca se esquece daqueles companheiros que justificam sua condição de intermediário entre dois mundos: os amparadores.
Os médiuns sabem que, além dos companheiros encarnados os amparadores contam com ele para a realização da tarefa.
Trata os amparadores com respeito e educação, obtendo deles também o mesmo tratamento.
O médium sabe que os amparadores são pessoas desencarnadas e não os endeusa ou idolatra, embora valorize a sabedoria que demonstrem ter, pela conduta que adoptam.
Não julga os amparadores pelo nome ou título que apresentam, mas pelo amor que inspiram na realização da tarefa que é de todos, sem ser de ninguém em particular.
Compromisso com necessitados encarnados e desencarnados:
Todo médium sabe que seu trabalho não teria razão de ser se não pudesse ajudar de alguma forma, a diminuir a ignorância e o sofrimento do mundo em que vive.
Consciente de sua responsabilidade para com o bem colectivo trabalha para aliviar, orientar, esclarecer, ajudar, consolar e amparar o maior número possível de espíritos estejam eles encarnados ou desencarnados.
Sem julgar, criticar, condenar ou fazer qualquer distinção, ajuda a todos indistintamente e tem consciência do quanto as pessoas contam o seu trabalho.
Por isso, está sempre presente às reuniões, com disposição e boa vontade, ciente de que, mesmo que não possa ver, muitas criaturas esperam pelo seu trabalho para se recuperarem, tomarem outro rumo na vida.
No entanto, mesmo sabendo de tudo isso, tem consciência de que nada pode sozinho e sempre busca ajuda dos amparadores e colegas encarnados para melhor desempenhar sua tarefa, pois sabe que, em conjunto, qualquer trabalho flui melhor.
Compromisso consigo mesmo:
Ciente de todas estas implicações de sua tarefa, o médium jamais negligência a si mesmo, pois sabe o quanto é importante para o grupo, para os amparadores, para a instituição, para os necessitados.
E sabe também o quanto prejudica a todos quando não se valoriza na devida medida.
Por isso, cuida-se em todos os aspectos, para que a saúde física e mental, o bem estar, a tranquilidade, a alegria, a confiança, a lucidez e o discernimento estejam sempre presentes em sua vida de modo equilibrado.
Por outro lado, não se vangloria, não se envaidece, nem se imagina auto-suficiente, pois sabe que nada pode sozinho.
Assim mede a sua importância, pela importância do trabalho que realiza, na certeza de que o trabalho sempre será antes dele mesmo.
Compromisso com o estudo e o auto-aperfeiçoamento:
Ciente de quanta pessoas dependem do seu trabalho, de sua real responsabilidade na tarefa mediúnica, o médium jamais negligência o estudo e o aperfeiçoamento de si mesmo.
Sabe que, quanto melhor preparado estiver, mais e melhor poderá contribuir com o grupo e os amparadores.
Sabe também que quanto melhor for como ser espiritual, melhores serão a ajuda e a orientação que poderá prestar aos necessitados de toda ordem que o procuram, buscando uma luz.
Assim, estudo e revisão constante de sua conduta como espírito estão sempre em pauta no seu dia-adia, como filosofia de vida.
Pois o estudo e o auto-aperfeiçoamento são também compromissos de si para consigo mesmo, para evoluir como espírito, depende também desses aspectos.
Parceria espiritual e parceria mediúnica:
Mediunidade é trabalho de equipe, mesmo que o médium trabalhe fisicamente só e isolado.
Não há como ser médium sozinho, pois mediunidade pressupõe a interacção entre pelo menos duas consciências.
O médium para ser um intermediário, depende necessariamente do contacto e da interacção com outras consciências.
Trabalho mediúnico é também trabalho de parceria, trabalho de mão dupla, em que os dois lados contribuem e se responsabilizam pelas tarefas e resultados.
O médium deve saber que é considerado parceiro espiritual, em tempo integral de todas as consciências encarnadas e desencarnadas, que se servem de suas faculdades psíquicas, assim como é considerado parceiro mediúnico também em tempo integral, de todos os amigos, mentores, amparadores, guias, orientadores e instrutores espirituais que através dele, trazem informações, ajuda e orientação aos encarnados.
E parceiro que é parceiro, trai, não abandona, não se omite, nem omite, não julga e não cobra nada de nenhum de seus parceiros.
Apenas permanece alerta e à disposição, sempre pronto a colaborar com a verdade que ilumina e o amor que alimenta e consola.
Continua...
Compromisso com os Amparadores:
Todo médium sabe que trabalha em parceria, com encarnados e desencarnados, por isso nunca se esquece daqueles companheiros que justificam sua condição de intermediário entre dois mundos: os amparadores.
Os médiuns sabem que, além dos companheiros encarnados os amparadores contam com ele para a realização da tarefa.
Trata os amparadores com respeito e educação, obtendo deles também o mesmo tratamento.
O médium sabe que os amparadores são pessoas desencarnadas e não os endeusa ou idolatra, embora valorize a sabedoria que demonstrem ter, pela conduta que adoptam.
Não julga os amparadores pelo nome ou título que apresentam, mas pelo amor que inspiram na realização da tarefa que é de todos, sem ser de ninguém em particular.
Compromisso com necessitados encarnados e desencarnados:
Todo médium sabe que seu trabalho não teria razão de ser se não pudesse ajudar de alguma forma, a diminuir a ignorância e o sofrimento do mundo em que vive.
Consciente de sua responsabilidade para com o bem colectivo trabalha para aliviar, orientar, esclarecer, ajudar, consolar e amparar o maior número possível de espíritos estejam eles encarnados ou desencarnados.
Sem julgar, criticar, condenar ou fazer qualquer distinção, ajuda a todos indistintamente e tem consciência do quanto as pessoas contam o seu trabalho.
Por isso, está sempre presente às reuniões, com disposição e boa vontade, ciente de que, mesmo que não possa ver, muitas criaturas esperam pelo seu trabalho para se recuperarem, tomarem outro rumo na vida.
No entanto, mesmo sabendo de tudo isso, tem consciência de que nada pode sozinho e sempre busca ajuda dos amparadores e colegas encarnados para melhor desempenhar sua tarefa, pois sabe que, em conjunto, qualquer trabalho flui melhor.
Compromisso consigo mesmo:
Ciente de todas estas implicações de sua tarefa, o médium jamais negligência a si mesmo, pois sabe o quanto é importante para o grupo, para os amparadores, para a instituição, para os necessitados.
E sabe também o quanto prejudica a todos quando não se valoriza na devida medida.
Por isso, cuida-se em todos os aspectos, para que a saúde física e mental, o bem estar, a tranquilidade, a alegria, a confiança, a lucidez e o discernimento estejam sempre presentes em sua vida de modo equilibrado.
Por outro lado, não se vangloria, não se envaidece, nem se imagina auto-suficiente, pois sabe que nada pode sozinho.
Assim mede a sua importância, pela importância do trabalho que realiza, na certeza de que o trabalho sempre será antes dele mesmo.
Compromisso com o estudo e o auto-aperfeiçoamento:
Ciente de quanta pessoas dependem do seu trabalho, de sua real responsabilidade na tarefa mediúnica, o médium jamais negligência o estudo e o aperfeiçoamento de si mesmo.
Sabe que, quanto melhor preparado estiver, mais e melhor poderá contribuir com o grupo e os amparadores.
Sabe também que quanto melhor for como ser espiritual, melhores serão a ajuda e a orientação que poderá prestar aos necessitados de toda ordem que o procuram, buscando uma luz.
Assim, estudo e revisão constante de sua conduta como espírito estão sempre em pauta no seu dia-adia, como filosofia de vida.
Pois o estudo e o auto-aperfeiçoamento são também compromissos de si para consigo mesmo, para evoluir como espírito, depende também desses aspectos.
Parceria espiritual e parceria mediúnica:
Mediunidade é trabalho de equipe, mesmo que o médium trabalhe fisicamente só e isolado.
Não há como ser médium sozinho, pois mediunidade pressupõe a interacção entre pelo menos duas consciências.
O médium para ser um intermediário, depende necessariamente do contacto e da interacção com outras consciências.
Trabalho mediúnico é também trabalho de parceria, trabalho de mão dupla, em que os dois lados contribuem e se responsabilizam pelas tarefas e resultados.
O médium deve saber que é considerado parceiro espiritual, em tempo integral de todas as consciências encarnadas e desencarnadas, que se servem de suas faculdades psíquicas, assim como é considerado parceiro mediúnico também em tempo integral, de todos os amigos, mentores, amparadores, guias, orientadores e instrutores espirituais que através dele, trazem informações, ajuda e orientação aos encarnados.
E parceiro que é parceiro, trai, não abandona, não se omite, nem omite, não julga e não cobra nada de nenhum de seus parceiros.
Apenas permanece alerta e à disposição, sempre pronto a colaborar com a verdade que ilumina e o amor que alimenta e consola.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
REFORMA ÍNTIMA
“Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más tendências”.
O homem que trabalha pelo seu próprio aperfeiçoamento assegura a sua felicidade desde esta vida, além da satisfação de sua consciência, isenta-se das misérias materiais e morais, que são consequência inevitável de suas imperfeições.
Terá a calma porque as vicissitudes não farão senão de leve roçá-lo, terá a saúde porque não usará seu corpo para os excessos, será rico porque se é sempre rico quando se sabe concentrar-se com o necessário, terá a paz da alma porque não terá necessidades fictícias, não será mais atormentado pela sede das honras e do supérfluo, pela febre da ambição, da inveja e do ciúme, indulgente para com as imperfeições de outrem, delas sofrerá menos, excitarão a sua piedade e não a sua cólera, evitando tudo o que se pode prejudicar o seu próximo, em palavras e em acções, procurando ao contrário, tudo o que pode ser útil aos outros, ninguém sofrerá com o seu contacto.
Assegura a sua felicidade na vida futura, porque quanto mais estiver depurado, mais se elevará na hierarquia dos seres inteligentes e logo deixará esta Terra de provas por mundos superiores, porque o mal que tiver reparado nesta vida não terá que reparar em outras existências: porque na erraticidade, não encontrará senão seres amigos e simpáticos e não será atormentado pela visão incessante daqueles que teriam do que se lamentar dele.
O que é Reforma Íntima?
É um processo contínuo de auto-conhecimento da nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica em todos os sentidos da nossa existência.
É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, actuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.
Porque fazer a Reforma Íntima?
Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.
Para que serve a Reforma Íntima?
Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas.
É necessário enfileirarmo-nos ao lado dos trabalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e integrando-nos na preparação cíclica do terceiro Milénio.
Onde fazer a Reforma Íntima?
Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se reflectirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos, e ainda nos meios em que colaboramos desinteressadamente com serviços ao próximo.
Quando fazer a Reforma Íntima?
O momento é agora e já, não há mais o que esperar.
O tempo passa e todos os minutos são preciosos para as conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.
Como fazer a Reforma Íntima?
Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos, um dos meios mais efectivos é o ingresso numa Escola de Aprendizes do evangelho.
Com a orientação dos dirigentes, num regime disciplinar, apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento e transpormos as nossas barreiras.
Daí em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição.
Mas também até sozinhos podemos fazer a nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.
Continua...
REFORMA ÍNTIMA
“Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelos esforços que faz para dominar suas más tendências”.
O homem que trabalha pelo seu próprio aperfeiçoamento assegura a sua felicidade desde esta vida, além da satisfação de sua consciência, isenta-se das misérias materiais e morais, que são consequência inevitável de suas imperfeições.
Terá a calma porque as vicissitudes não farão senão de leve roçá-lo, terá a saúde porque não usará seu corpo para os excessos, será rico porque se é sempre rico quando se sabe concentrar-se com o necessário, terá a paz da alma porque não terá necessidades fictícias, não será mais atormentado pela sede das honras e do supérfluo, pela febre da ambição, da inveja e do ciúme, indulgente para com as imperfeições de outrem, delas sofrerá menos, excitarão a sua piedade e não a sua cólera, evitando tudo o que se pode prejudicar o seu próximo, em palavras e em acções, procurando ao contrário, tudo o que pode ser útil aos outros, ninguém sofrerá com o seu contacto.
Assegura a sua felicidade na vida futura, porque quanto mais estiver depurado, mais se elevará na hierarquia dos seres inteligentes e logo deixará esta Terra de provas por mundos superiores, porque o mal que tiver reparado nesta vida não terá que reparar em outras existências: porque na erraticidade, não encontrará senão seres amigos e simpáticos e não será atormentado pela visão incessante daqueles que teriam do que se lamentar dele.
O que é Reforma Íntima?
É um processo contínuo de auto-conhecimento da nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica em todos os sentidos da nossa existência.
É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, actuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.
Porque fazer a Reforma Íntima?
Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.
Para que serve a Reforma Íntima?
Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas.
É necessário enfileirarmo-nos ao lado dos trabalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e integrando-nos na preparação cíclica do terceiro Milénio.
Onde fazer a Reforma Íntima?
Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se reflectirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos, e ainda nos meios em que colaboramos desinteressadamente com serviços ao próximo.
Quando fazer a Reforma Íntima?
O momento é agora e já, não há mais o que esperar.
O tempo passa e todos os minutos são preciosos para as conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.
Como fazer a Reforma Íntima?
Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos, um dos meios mais efectivos é o ingresso numa Escola de Aprendizes do evangelho.
Com a orientação dos dirigentes, num regime disciplinar, apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento e transpormos as nossas barreiras.
Daí em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição.
Mas também até sozinhos podemos fazer a nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
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O que é Transformação Íntima?
É um processo contínuo de auto-análise, de conhecimento de nossa intimidade espiritual, libertando-nos de nossas imperfeições e permitindo-nos atingir o domínio de nós mesmos.
O que podemos fazer para nos transformarmos intimamente?
Podem-se e devem-se substituir nossos defeitos como o egoísmo ou personalismo, o orgulho, a inveja, o ciúme, a agressividade, a maledicência e a intolerância por virtudes, tais como humildade, caridade, resignação, sensatez, generosidade, afabilidade, tolerância, perdão, etc.
Quanto tempo poderá levar para que tais mudanças ocorram?
O tempo não importa, o que importa é o esforço continuo que se faz para atingir a transformação íntima.
Não se trata de esforço físico, mas de firme contenção de espírito, de um empenho que não sofra excessiva solução de continuidade.
Mesmo que no dia a dia dê a impressão de que não houve nenhuma mudança, não se deve desanimar, nem abandonar o propósito da transformação.
Por isso devemos dizer que este esforço é para a vida toda.
Estudar o Evangelho de Jesus, ouvir sugestões de pessoas experientes, assistir conferências, ler artigos e livros referentes a este assunto nos levará a conhecer ainda mais, e assim nos auxiliar na identificação dos defeitos que nos afectam em cada situação da vida e aprender aos poucos a prática das virtudes que irão substituí-los.
Como fazer a Transformação Íntima?
O conhecer de si mesmo é o primeiro passo para a nossa Transformação Íntima.
Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas acções, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa.
Analise, conseguintemente, a sua consciência, aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores.
Temos a tendência natural de sempre justificar nossos defeitos com racionalismos.
São artimanhas e tramas inconscientes.
Portanto, procuremos conhecer a fundo esses defeitos em todas as suas particularidade e como eles nos afectam, localizando as ocasiões em que estamos mais vulneráveis à sua manifestação.
Procuremos nos afastar desses procedimentos e buscar ferramentas adequadas para substituí-los em nosso comportamento.
Utilize as seguintes sugestões:
Temperança – não coma até o embotamento, não beba até a exaltação.
Silêncio – não fale sem proveito para os outros ou para si mesmo, evite a conversação fútil.
Ordem – tenha um lugar para cada coisa, que cada parte do trabalho tenha seu tempo certo.
Resolução – resolva executar aquilo que deve, execute sem falta o que resolve.
Fragilidade – não faça despesa sem proveito para os outros ou para si mesmo, ou seja, nada desperdice.
Diligência – não perca tempo, esteja sempre ocupado em algo útil, dispense toda actividade desnecessária.
Sinceridade – não use de artifícios enganosos, pense de maneira recta e justa e quando falar, fale de acordo.
Justiça – a ninguém prejudique por mau juízo, ou pela omissão de benefícios que são dever.
Moderação – evite extremos, não nutra ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto julga que o merecem os injuriantes.
Asseios – não tolere falta de asseio, no corpo, no vestuário ou na habitação.
Tranquilidade – não se perturbe por coisas triviais, acidentes comuns ou inevitáveis.
Castidade – evite a prática sexual sem ser para a saúde ou procriação, nunca chegue ao abuso que o enfraqueça, nem prejudique a sua própria saúde, ou a paz de espírito ou reputação de outrem.
Humildade – imite Jesus e Sócrates.
Um ponto importante é que precisamos contar com as quedas, até que cresçamos espiritualmente, são as quedas que fortalecem nossa vontade e nos ensinam a ter persistência.
Somos aquilo que conseguimos realizar e não aquilo que prometemos.
Através das quedas aprendemos mais sobre nós mesmos e podemos aperfeiçoar o modo de evitá-las.
Mas se cairmos porque nos falta vontade de acertar estaremos no caminho descendente, e de queda em queda, nos enfraquecemos.
Então não desanimemos nunca, levantemo-nos logo e sigamos em frente com tranquilidade sem nos martirizarmos, com conhecimento de causa, na firme determinação de não errarmos mais.
A auto-análise permite que alinhemos as nossas acções e pensamentos na direcção das correcções que necessitamos realizar, para que ajustemos os nossos actos de acordo com os ensinamentos do Mestre, tanto com relação a Deus em relação ao próximo.
Através do esforço próprio e de exercícios repetidos em direcção às boas causas, sedimentaremos em nós o próprio Bem.
Este processo é árduo, assim necessitaremos de muita coragem, perseverança e determinação para o realizarmos.
Deus assiste e auxilia sempre, mas precisamos fazer a nossa parte se desejamos verdadeiramente melhorar.
Continua...
O que é Transformação Íntima?
É um processo contínuo de auto-análise, de conhecimento de nossa intimidade espiritual, libertando-nos de nossas imperfeições e permitindo-nos atingir o domínio de nós mesmos.
O que podemos fazer para nos transformarmos intimamente?
Podem-se e devem-se substituir nossos defeitos como o egoísmo ou personalismo, o orgulho, a inveja, o ciúme, a agressividade, a maledicência e a intolerância por virtudes, tais como humildade, caridade, resignação, sensatez, generosidade, afabilidade, tolerância, perdão, etc.
Quanto tempo poderá levar para que tais mudanças ocorram?
O tempo não importa, o que importa é o esforço continuo que se faz para atingir a transformação íntima.
Não se trata de esforço físico, mas de firme contenção de espírito, de um empenho que não sofra excessiva solução de continuidade.
Mesmo que no dia a dia dê a impressão de que não houve nenhuma mudança, não se deve desanimar, nem abandonar o propósito da transformação.
Por isso devemos dizer que este esforço é para a vida toda.
Estudar o Evangelho de Jesus, ouvir sugestões de pessoas experientes, assistir conferências, ler artigos e livros referentes a este assunto nos levará a conhecer ainda mais, e assim nos auxiliar na identificação dos defeitos que nos afectam em cada situação da vida e aprender aos poucos a prática das virtudes que irão substituí-los.
Como fazer a Transformação Íntima?
O conhecer de si mesmo é o primeiro passo para a nossa Transformação Íntima.
Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas acções, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por outra pessoa.
Analise, conseguintemente, a sua consciência, aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores.
Temos a tendência natural de sempre justificar nossos defeitos com racionalismos.
São artimanhas e tramas inconscientes.
Portanto, procuremos conhecer a fundo esses defeitos em todas as suas particularidade e como eles nos afectam, localizando as ocasiões em que estamos mais vulneráveis à sua manifestação.
Procuremos nos afastar desses procedimentos e buscar ferramentas adequadas para substituí-los em nosso comportamento.
Utilize as seguintes sugestões:
Temperança – não coma até o embotamento, não beba até a exaltação.
Silêncio – não fale sem proveito para os outros ou para si mesmo, evite a conversação fútil.
Ordem – tenha um lugar para cada coisa, que cada parte do trabalho tenha seu tempo certo.
Resolução – resolva executar aquilo que deve, execute sem falta o que resolve.
Fragilidade – não faça despesa sem proveito para os outros ou para si mesmo, ou seja, nada desperdice.
Diligência – não perca tempo, esteja sempre ocupado em algo útil, dispense toda actividade desnecessária.
Sinceridade – não use de artifícios enganosos, pense de maneira recta e justa e quando falar, fale de acordo.
Justiça – a ninguém prejudique por mau juízo, ou pela omissão de benefícios que são dever.
Moderação – evite extremos, não nutra ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto julga que o merecem os injuriantes.
Asseios – não tolere falta de asseio, no corpo, no vestuário ou na habitação.
Tranquilidade – não se perturbe por coisas triviais, acidentes comuns ou inevitáveis.
Castidade – evite a prática sexual sem ser para a saúde ou procriação, nunca chegue ao abuso que o enfraqueça, nem prejudique a sua própria saúde, ou a paz de espírito ou reputação de outrem.
Humildade – imite Jesus e Sócrates.
Um ponto importante é que precisamos contar com as quedas, até que cresçamos espiritualmente, são as quedas que fortalecem nossa vontade e nos ensinam a ter persistência.
Somos aquilo que conseguimos realizar e não aquilo que prometemos.
Através das quedas aprendemos mais sobre nós mesmos e podemos aperfeiçoar o modo de evitá-las.
Mas se cairmos porque nos falta vontade de acertar estaremos no caminho descendente, e de queda em queda, nos enfraquecemos.
Então não desanimemos nunca, levantemo-nos logo e sigamos em frente com tranquilidade sem nos martirizarmos, com conhecimento de causa, na firme determinação de não errarmos mais.
A auto-análise permite que alinhemos as nossas acções e pensamentos na direcção das correcções que necessitamos realizar, para que ajustemos os nossos actos de acordo com os ensinamentos do Mestre, tanto com relação a Deus em relação ao próximo.
Através do esforço próprio e de exercícios repetidos em direcção às boas causas, sedimentaremos em nós o próprio Bem.
Este processo é árduo, assim necessitaremos de muita coragem, perseverança e determinação para o realizarmos.
Deus assiste e auxilia sempre, mas precisamos fazer a nossa parte se desejamos verdadeiramente melhorar.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
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DISCIPLINA
Disciplina Interior e Disciplina Exterior:
Disciplina é ordem, imposta ou concedida, que convém ao funcionamento regular de um grupo ou organização.
Sem disciplina não há organização, não há coerência ou coesão de procedimentos.
Sem disciplina torna-se difícil saber quais são os deveres e os direitos de cada membro do grupo.
E embora muitos tentem enganar a si mesmos e aos outros, não há disciplina externa que prevaleça sem que haja disciplina interna.
Para que as pessoas sejam capazes de expressar disciplina em sua vida exterior, é preciso que elas tenham assimilado internamente a disciplina, como parte de seu próprio perfil, como característica pessoal, como base de funcionamento íntimo.
Com a mediunidade não é diferente.
O trabalho mediúnico necessita de disciplina, interior e exterior, para que haja perfeita harmonia e sincronia entre o plano espiritual e o plano dos encarnados.
Se cada um agir por si, sem uma programação prévia conhecida de todos, sem uma norma que possa orientar a conduta de todos, torna-se difícil realizar um bom trabalho, equilibrado, sereno que obtenha resultados positivos no final.
Um trabalho mediúnico sem disciplina rende muito pouco, pois as energias se dispersam ou nem chegam a se concentrar, pela total ausência de coincidência de pensamentos, sentimentos e acções.
Além disso, um trabalho mediúnico onde cada um faz o que quer, na hora que quer, costuma ser alvo fácil para assediadores pela total discordância de conduta entre os seus integrantes a qual gera desarmonia energética, inseguranças e desconforto psicológico, enfraquecendo espiritualmente, os membros do grupo.
É verdade que há pessoas que não se afinizam muito bem com ambientes disciplinados e organizados, mas é bom que tenham consciência de que para trabalharem como médiuns será necessário mudarem estas disposições ou será sempre difícil a integração e a adaptação a qualquer grupo sério.
Disciplina versus Obediência:
Devemos ser capazes de distinguir muito bem entre disciplina e obediência, uma vez que elas podem ser confundidas entre si.
Enquanto obediência é apenas submissão passiva, sujeição cega à vontade de outras pessoas.
A disciplina é obediência com conhecimento de causa, obediência pensada e repensada, visando um objectivo comum.
Quem obedece não pensa para agir, apenas faz o que lhe mandam.
O disciplinado, sabe o que faz, porque faz e concorda em fazê-lo, porque sabe que isso contribui para um bem maior, que está além dele e das normas em si.
Aquele em que a obediência é imposta sente-se humilhado, frustrado e diminuído, enquanto aquele que é disciplinado, sabe que está sendo orientado como parte de algo maior.
O médium obediente não se sente parte do grupo em que actua e muitas vezes não quer se sentir como tal, para não ter que assumir responsabilidades.
Por isso, limita-se a apenas agir como lhe dizem para agir, sem questionar, sem tentar entender, sem saber as razões, para tais exigências.
O médium disciplinado, por sua vez, sabe que é parte do grupo e que tudo o que faz interfere no andamento do trabalho.
Continua...
DISCIPLINA
Disciplina Interior e Disciplina Exterior:
Disciplina é ordem, imposta ou concedida, que convém ao funcionamento regular de um grupo ou organização.
Sem disciplina não há organização, não há coerência ou coesão de procedimentos.
Sem disciplina torna-se difícil saber quais são os deveres e os direitos de cada membro do grupo.
E embora muitos tentem enganar a si mesmos e aos outros, não há disciplina externa que prevaleça sem que haja disciplina interna.
Para que as pessoas sejam capazes de expressar disciplina em sua vida exterior, é preciso que elas tenham assimilado internamente a disciplina, como parte de seu próprio perfil, como característica pessoal, como base de funcionamento íntimo.
Com a mediunidade não é diferente.
O trabalho mediúnico necessita de disciplina, interior e exterior, para que haja perfeita harmonia e sincronia entre o plano espiritual e o plano dos encarnados.
Se cada um agir por si, sem uma programação prévia conhecida de todos, sem uma norma que possa orientar a conduta de todos, torna-se difícil realizar um bom trabalho, equilibrado, sereno que obtenha resultados positivos no final.
Um trabalho mediúnico sem disciplina rende muito pouco, pois as energias se dispersam ou nem chegam a se concentrar, pela total ausência de coincidência de pensamentos, sentimentos e acções.
Além disso, um trabalho mediúnico onde cada um faz o que quer, na hora que quer, costuma ser alvo fácil para assediadores pela total discordância de conduta entre os seus integrantes a qual gera desarmonia energética, inseguranças e desconforto psicológico, enfraquecendo espiritualmente, os membros do grupo.
É verdade que há pessoas que não se afinizam muito bem com ambientes disciplinados e organizados, mas é bom que tenham consciência de que para trabalharem como médiuns será necessário mudarem estas disposições ou será sempre difícil a integração e a adaptação a qualquer grupo sério.
Disciplina versus Obediência:
Devemos ser capazes de distinguir muito bem entre disciplina e obediência, uma vez que elas podem ser confundidas entre si.
Enquanto obediência é apenas submissão passiva, sujeição cega à vontade de outras pessoas.
A disciplina é obediência com conhecimento de causa, obediência pensada e repensada, visando um objectivo comum.
Quem obedece não pensa para agir, apenas faz o que lhe mandam.
O disciplinado, sabe o que faz, porque faz e concorda em fazê-lo, porque sabe que isso contribui para um bem maior, que está além dele e das normas em si.
Aquele em que a obediência é imposta sente-se humilhado, frustrado e diminuído, enquanto aquele que é disciplinado, sabe que está sendo orientado como parte de algo maior.
O médium obediente não se sente parte do grupo em que actua e muitas vezes não quer se sentir como tal, para não ter que assumir responsabilidades.
Por isso, limita-se a apenas agir como lhe dizem para agir, sem questionar, sem tentar entender, sem saber as razões, para tais exigências.
O médium disciplinado, por sua vez, sabe que é parte do grupo e que tudo o que faz interfere no andamento do trabalho.
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
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Disciplina versus Mal Humor:
Embora a disciplina implique em responsabilidade e seriedade, de modo algum deve implicar em mal humor, pois seriedade e mal humor não são sinónimos.
Qualquer pessoa pode ser disciplinada e séria e continuar bem humorada , pois o bom humor nada compromete a responsabilidade, o equilíbrio e o comprometimento com que se assume uma determinada tarefa.
Médium mal humorado, dificilmente é médium sério, disciplinado, responsável.
Até porque, mal humor é justamente uma das coisas que não devemos levar para as reuniões mediúnicas e de passes para que as energias do trabalho não sejam contaminadas por energias mais densas exóticas de sentimentos negativos e emoções desequilibradas.
Que o médium que pretende demonstrar disciplina e seriedade não se apresente mal humorado, pois além de estar sendo incoerente está também prejudicando os trabalhos, o grupo e os assistidos, além de atrapalhar os amparadores, que precisarão isolá-lo num casulo energético, para que o seu mal humor não venha a contaminar o ambiente.
O médium verdadeiramente disciplinado sabe a hora de brincar e a hora de compenetrar-se e nunca perde a alegria.
Sabe rir de si mesmo.
Disciplina Espiritual e Disciplina Mediúnica:
Disciplina espiritual é aquela que todos devemos buscar, no sentido de sempre orientarmos nossas vidas, nossas atitudes, nossas ideias por aquilo que pode nos trazer bem maiores.
É o comportamento consciente na busca de crescimento espiritual, é a obediência lúcida e pensada a certas normas e preceitos espirituais, buscando algo maior para nós mesmos e para aqueles com quem convivemos.
Já a disciplina mediúnica é a que está relacionada à tarefa do encarnado como médium.
Preparo prévio para o Trabalho Mediúnico:
Como parte de sua disciplina, o médium deve estar ciente de que sua preparação para o trabalho começa muito antes do momento em que o trabalho propriamente dito começa.
É comum os médiuns sentirem as primeiras alterações de humor, lucidez, disposição, etc., 24 horas ou mais antes do trabalho.
Por esta razão, seu preparo deve começar com a mesma antecedência, especialmente na noite anterior ao trabalho, preparando o sono de forma bastante cuidadosa para que possa aproveitar as horas de desprendimento do corpo físico para estudar os casos com que terá que lidar e também para que se fortaleça energeticamente, modulando as próprias vibrações para o trabalho que deverá ser realizado.
É importante destacar que os amparadores também iniciam o seu preparo do próprio trabalho muito tempo antes de ele acontecer no físico, preparando inclusive o ambiente, o local onde os médiuns estarão reunidos, com energias e vibrações que não só propiciem o sucesso dos atendimentos, como também garantem segurança para os médiuns.
Nada mais justo que os médiuns colaborem com essa preparação, fazendo eles mesmos as suas práticas energéticas, elevando seus pensamentos, subtilizando seus sentimentos e emoções, cuidando melhor da alimentação e do descanso lendo algo relativo aos trabalhos e permanecendo atento as sugestões, inspirações que os amparadores lhes enviam.
Sintonia Antes e Depois do Trabalho Mediúnico:
O trabalho mediúnico nunca termina assim que acaba a reunião.
As assistências continuam no astral e muitas vezes os médiuns são chamados para ajudar a continuar o trabalho lá depois da reunião.
Assim sendo o médium deve procurar, o mais possível manter a sintonia depois do trabalho até o dia seguinte.
Durante a noite aproveitando os momentos de liberdade do sono, muitos médiuns são convocados por seus amparadores para continuarem o trabalho iniciado no físico e para isso precisam estar ainda em sintonia com os amparadores.
Não se trata de se manter em transe por horas a fio, antes e depois do trabalho, mas de manter a condição mental, emocional e espiritual elevada, que facilite o trabalho dos amparadores para nos ligarem aos trabalhos a serem realizados.
Disciplina e Horário dos Trabalhos:
Os amigos espirituais advertem-nos que, muito antes de nós, eles já estão preparando o ambiente em que serão desenvolvidas as sessões espíritas quer sejam administrativas, de estudo ou mediúnicas.
Assim como os próprios médiuns, desde a hora que acordam, já estão recebendo o auxílio invisível dos benfeitores do espaço, no sentido de prepará-los para a tarefa mediúnica daquele dia.
Além da disciplina do horário, o colaborador espírita deve preocupar-se também com a disciplina do comportamento, evitando rusgas desnecessárias, etc.
Continua...
Disciplina versus Mal Humor:
Embora a disciplina implique em responsabilidade e seriedade, de modo algum deve implicar em mal humor, pois seriedade e mal humor não são sinónimos.
Qualquer pessoa pode ser disciplinada e séria e continuar bem humorada , pois o bom humor nada compromete a responsabilidade, o equilíbrio e o comprometimento com que se assume uma determinada tarefa.
Médium mal humorado, dificilmente é médium sério, disciplinado, responsável.
Até porque, mal humor é justamente uma das coisas que não devemos levar para as reuniões mediúnicas e de passes para que as energias do trabalho não sejam contaminadas por energias mais densas exóticas de sentimentos negativos e emoções desequilibradas.
Que o médium que pretende demonstrar disciplina e seriedade não se apresente mal humorado, pois além de estar sendo incoerente está também prejudicando os trabalhos, o grupo e os assistidos, além de atrapalhar os amparadores, que precisarão isolá-lo num casulo energético, para que o seu mal humor não venha a contaminar o ambiente.
O médium verdadeiramente disciplinado sabe a hora de brincar e a hora de compenetrar-se e nunca perde a alegria.
Sabe rir de si mesmo.
Disciplina Espiritual e Disciplina Mediúnica:
Disciplina espiritual é aquela que todos devemos buscar, no sentido de sempre orientarmos nossas vidas, nossas atitudes, nossas ideias por aquilo que pode nos trazer bem maiores.
É o comportamento consciente na busca de crescimento espiritual, é a obediência lúcida e pensada a certas normas e preceitos espirituais, buscando algo maior para nós mesmos e para aqueles com quem convivemos.
Já a disciplina mediúnica é a que está relacionada à tarefa do encarnado como médium.
Preparo prévio para o Trabalho Mediúnico:
Como parte de sua disciplina, o médium deve estar ciente de que sua preparação para o trabalho começa muito antes do momento em que o trabalho propriamente dito começa.
É comum os médiuns sentirem as primeiras alterações de humor, lucidez, disposição, etc., 24 horas ou mais antes do trabalho.
Por esta razão, seu preparo deve começar com a mesma antecedência, especialmente na noite anterior ao trabalho, preparando o sono de forma bastante cuidadosa para que possa aproveitar as horas de desprendimento do corpo físico para estudar os casos com que terá que lidar e também para que se fortaleça energeticamente, modulando as próprias vibrações para o trabalho que deverá ser realizado.
É importante destacar que os amparadores também iniciam o seu preparo do próprio trabalho muito tempo antes de ele acontecer no físico, preparando inclusive o ambiente, o local onde os médiuns estarão reunidos, com energias e vibrações que não só propiciem o sucesso dos atendimentos, como também garantem segurança para os médiuns.
Nada mais justo que os médiuns colaborem com essa preparação, fazendo eles mesmos as suas práticas energéticas, elevando seus pensamentos, subtilizando seus sentimentos e emoções, cuidando melhor da alimentação e do descanso lendo algo relativo aos trabalhos e permanecendo atento as sugestões, inspirações que os amparadores lhes enviam.
Sintonia Antes e Depois do Trabalho Mediúnico:
O trabalho mediúnico nunca termina assim que acaba a reunião.
As assistências continuam no astral e muitas vezes os médiuns são chamados para ajudar a continuar o trabalho lá depois da reunião.
Assim sendo o médium deve procurar, o mais possível manter a sintonia depois do trabalho até o dia seguinte.
Durante a noite aproveitando os momentos de liberdade do sono, muitos médiuns são convocados por seus amparadores para continuarem o trabalho iniciado no físico e para isso precisam estar ainda em sintonia com os amparadores.
Não se trata de se manter em transe por horas a fio, antes e depois do trabalho, mas de manter a condição mental, emocional e espiritual elevada, que facilite o trabalho dos amparadores para nos ligarem aos trabalhos a serem realizados.
Disciplina e Horário dos Trabalhos:
Os amigos espirituais advertem-nos que, muito antes de nós, eles já estão preparando o ambiente em que serão desenvolvidas as sessões espíritas quer sejam administrativas, de estudo ou mediúnicas.
Assim como os próprios médiuns, desde a hora que acordam, já estão recebendo o auxílio invisível dos benfeitores do espaço, no sentido de prepará-los para a tarefa mediúnica daquele dia.
Além da disciplina do horário, o colaborador espírita deve preocupar-se também com a disciplina do comportamento, evitando rusgas desnecessárias, etc.
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
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SINTONIA
Vivemos todos mergulhados em um oceano de ondas, provenientes de mentes encarnadas e desencarnadas.
Ondas que interagem entre si, em função da afinidade ou sintonia vibratória.
A sintonia é um fenómeno de ordem física, material, em que as ondas semelhantes em comprimento e frequência se harmonizam, intencionalmente ou naturalmente sem a participação consciente dos indivíduos, pois a base da sintonia é espiritual, já que nossas ondas mentais são qualificadas pela nossa realidade mais profunda, nossa condição espiritual a qual nesse processo não há como ocultar.
Sintonia significa harmonia, entendimento, ressonância ou seja deverá sempre haver a harmonia psíquica de vibrações equivalentes.
Dois indivíduos sintonizados estão com as mentes em harmonia, vibrando na mesma faixa.
Há entre eles uma ligação mental ou ponte vibratória: estão profundamente associados ou vinculados através do pensamento.
A influenciação dos espíritos sobre os encarnados, é exercida através da sintonia.
Nossos pensamentos, palavras e actos irão determinar nosso padrão vibratório e estaremos em sintonia com entidades afins, que vibram na mesma faixa.
A reciprocidade vibratória ergue uma ponte entre a nossa mente e a dos desencarnados.
Por isso devemos evitar pensamentos enfermiços ou malévolos substituindo-os por ideias enobrecedoras o que nos dará um teor vibratório elevado, colocando-nos em sintonia superior.
A sintonia irá depender de:
a) Factores morais
b) Da lei de afinidade fluidica e vibratória.
A mente permanece na base de todos os fenómenos mediúnicos.
Teremos de saber o tipo de onda mental que assimilamos para avaliar com critério a qualidade de nosso trabalho na intermediação com o plano espiritual.
O processo que a mente desempenha no processo de sintonia é muito importante para a adaptação psíquica do médium nas actividades mediúnicas.
O médium deverá desenvolver um esforço constante para encontrar um ponto elevado de sintonia de pensamentos e sentimentos para transformar a actividade mediúnica em trabalho útil para os eu crescimento espiritual e para beneficiar aos outros, em forma de consolo, apoio e esclarecimento.
Em mediunidade, a sintonia mental é a harmonização vibratória ou seja o grau de semelhança das emissões ou radiações entre o espírito e o médium.
Continua...
SINTONIA
Vivemos todos mergulhados em um oceano de ondas, provenientes de mentes encarnadas e desencarnadas.
Ondas que interagem entre si, em função da afinidade ou sintonia vibratória.
A sintonia é um fenómeno de ordem física, material, em que as ondas semelhantes em comprimento e frequência se harmonizam, intencionalmente ou naturalmente sem a participação consciente dos indivíduos, pois a base da sintonia é espiritual, já que nossas ondas mentais são qualificadas pela nossa realidade mais profunda, nossa condição espiritual a qual nesse processo não há como ocultar.
Sintonia significa harmonia, entendimento, ressonância ou seja deverá sempre haver a harmonia psíquica de vibrações equivalentes.
Dois indivíduos sintonizados estão com as mentes em harmonia, vibrando na mesma faixa.
Há entre eles uma ligação mental ou ponte vibratória: estão profundamente associados ou vinculados através do pensamento.
A influenciação dos espíritos sobre os encarnados, é exercida através da sintonia.
Nossos pensamentos, palavras e actos irão determinar nosso padrão vibratório e estaremos em sintonia com entidades afins, que vibram na mesma faixa.
A reciprocidade vibratória ergue uma ponte entre a nossa mente e a dos desencarnados.
Por isso devemos evitar pensamentos enfermiços ou malévolos substituindo-os por ideias enobrecedoras o que nos dará um teor vibratório elevado, colocando-nos em sintonia superior.
A sintonia irá depender de:
a) Factores morais
b) Da lei de afinidade fluidica e vibratória.
A mente permanece na base de todos os fenómenos mediúnicos.
Teremos de saber o tipo de onda mental que assimilamos para avaliar com critério a qualidade de nosso trabalho na intermediação com o plano espiritual.
O processo que a mente desempenha no processo de sintonia é muito importante para a adaptação psíquica do médium nas actividades mediúnicas.
O médium deverá desenvolver um esforço constante para encontrar um ponto elevado de sintonia de pensamentos e sentimentos para transformar a actividade mediúnica em trabalho útil para os eu crescimento espiritual e para beneficiar aos outros, em forma de consolo, apoio e esclarecimento.
Em mediunidade, a sintonia mental é a harmonização vibratória ou seja o grau de semelhança das emissões ou radiações entre o espírito e o médium.
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
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EDUCAÇÃO DO PENSAMENTO
A comunicação entre as criaturas, encarnadas e desencarnadas, é controlada pela sintonia de suas ondas mentais.
Um espírito recebe a influência de outro e vice-versa, em forma de imagens, sensações.
Por isso, é necessário a devida importância do estudo do pensamento para o entendimento, controle e exercício seguro da mediunidade, já que esta faculdade é caracterizada pela comunicação entre mentes através do pensamento.
Seja com o objectivo de recebermos instrução superior, seja com o objectivo de praticarmos a enfermagem espiritual no contacto com os irmãos infelizes, é imprescindível ao trabalhador da área da mediunidade o esforço constante ao aprimoramento da faculdade, o que implica na educação do pensamento, após o entendimento do que seja e como age.
Segundo os benfeitores, a educação da mediunidade, é a educação do médium, sendo que tal educação abrange não só o aspecto do conhecimento mas sobretudo os do sentimento e da acção do bem.
O idealismo superior, a busca do auto-conhecimento, a meditação em objectivos elevados, a prece, a actividade em favor do próximo, o estudo constante, são a concretização da chamada renovação moral, iluminação da alma ou evangelização, objectivo primeiro da própria existência.
Como pode um médium distinguir dos seus pensamentos, os pensamentos do espírito?
A mediunidade é um dom inerente à todos os seres, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza.
Por isso mesmo o Divino Mestre recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal, porque a tentação é o fio das forças vivas a irradiar-se de nós, captando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo assim, ao redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis.
a) O pensamento que nos é próprio, flui incessantemente de nosso campo cerebral.
É intrínseco. É realização nossa.
b) O pensamento do espírito é extrínseco.
Vem de fora para dentro, alcançando-nos “o campo interior, primeiramente pelos poros, que são miríades de antenas”.
Assim poderemos diferenciar os nossos pensamentos, que reflectem no nosso mundo íntimo e consciêncial.
E o dos espíritos, que variam com relação ao conteúdo, à forma, e as ideias apresentadas, sempre em consonância com seu grau de evolução.
Usando o Pensamento e os Sentimentos:
Usando o Pensamento e o Sentimento, podemos mudar as energias em nós e fora de nós.
Elevando nossos pensamentos e sentimentos a padrões vibratórios mais subtis, podemos elevar também a frequência das nossas energias e das energias à nossa volta para padrões mais subtis.
Este é o melhor recurso de que dispomos para modificar nossas energias e mantê-las em padrões saudáveis, iluminados, benéficos.
Por isso, não devemos nunca menosprezar o poder de que dispomos pelos pensamentos e sentimentos que externamos em palavras, gestos, escolhos, ideias, posturas, conduta (social, profissional e familiar), etc.
Nossa vida interior é a melhor ferramenta de que dispomos, para modular nossas próprias energias, em nosso favor e em benefício de outras pessoas.
O médium consciente deste mecanismo e que aprende a controlá-lo, pode usá-lo de forma lúcida em sua actividade mediúnica, pois sabe que pode ajudar os espíritos perturbados a compreenderem melhor sua condição e pode também ajudar os mentores e amparadores a dar assistência a essas entidades ou aos próprios encarnados, inclusive os próprios médiuns, colhendo neles energias que lhes permitem interagir de forma mais directa com os planos mais densos.
O pensamento pode fotografar-se e concretizar-se em materialização plástica, tanto quanto criar um organismo vivo.
Aprendendo a usar o pensamento e os sentimentos para transformar energias, o médium desenvolve também maior sensibilidade para lidar com os espíritos desencarnados, podendo inclusive, modular suas próprias energias e as do ambiente em que se encontra para facilitar, bloquear ou controlar a manifestação mediúnica, por seu intermédio ou de outros colegas do grupo a que pertence.
Manipulando energias:
Além dos Pensamentos e Sentimentos, contamos ainda com mais algumas ferramentas para trabalhar e modificar as energias.
Uma delas é a visualização, que é apenas uma variação do próprio pensamento.
Pela visualização podemos atribuir às energias, cores, luzes, texturas, movimentos, temperatura, consistência, formas, brilhos, vibrações, direcção, etc., dando a elas maior força para alcançarem aquilo que pretendemos.
Cada uma dessas diferenciações, tem características próprias, vibrações próprias, que podem ser usadas para se facilitar a obtenção do efeito desejado.
Por meio da visualização, podemos também canalizar as energias para outras pessoas ou entidades, grupos, etc.
Podemos, ainda modulá-las para que sejam melhor absorvidas, pressentidas e aproveitada por aquele ou aqueles que as recebem.
Isso é muito útil para os médiuns que trabalham com passes e práticas energéticas de aplicação, projecção ou doacção de energias e fluidos em geral.
Sendo a mente um poderoso modelador das nossas energias e fluidos, o médium deve saber usá-la de forma produtiva e ÉTICA, dentro e fora do trabalho mediúnico, de forma a criar apenas formas saudáveis, que contribuam para o bem estar das pessoas e para a boa qualidade da atmosfera psíquica que o rodeia.
No trabalho mediúnico a visualização também é importante, pois o médium pode ajudar muito a orientação de entidades desequilibradas plasmando, ao seu redor, formas que ajudem a entidade a compreender suas condições, as causas disso, suas opções no presente, etc.
Além da visualização, podemos também usar nossas mãos, em gestos e movimentos, produzam determinadas alterações de energias, de modo a alcançarmos o que desejamos.
Podemos também usar nossa respiração, nossos olhos e qualquer outro recurso que, como médiuns percebemos que facilita o nosso trabalho e nos ajuda a obter o resultado desejado.
Continua...
EDUCAÇÃO DO PENSAMENTO
A comunicação entre as criaturas, encarnadas e desencarnadas, é controlada pela sintonia de suas ondas mentais.
Um espírito recebe a influência de outro e vice-versa, em forma de imagens, sensações.
Por isso, é necessário a devida importância do estudo do pensamento para o entendimento, controle e exercício seguro da mediunidade, já que esta faculdade é caracterizada pela comunicação entre mentes através do pensamento.
Seja com o objectivo de recebermos instrução superior, seja com o objectivo de praticarmos a enfermagem espiritual no contacto com os irmãos infelizes, é imprescindível ao trabalhador da área da mediunidade o esforço constante ao aprimoramento da faculdade, o que implica na educação do pensamento, após o entendimento do que seja e como age.
Segundo os benfeitores, a educação da mediunidade, é a educação do médium, sendo que tal educação abrange não só o aspecto do conhecimento mas sobretudo os do sentimento e da acção do bem.
O idealismo superior, a busca do auto-conhecimento, a meditação em objectivos elevados, a prece, a actividade em favor do próximo, o estudo constante, são a concretização da chamada renovação moral, iluminação da alma ou evangelização, objectivo primeiro da própria existência.
Como pode um médium distinguir dos seus pensamentos, os pensamentos do espírito?
A mediunidade é um dom inerente à todos os seres, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza.
Por isso mesmo o Divino Mestre recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal, porque a tentação é o fio das forças vivas a irradiar-se de nós, captando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo assim, ao redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis.
a) O pensamento que nos é próprio, flui incessantemente de nosso campo cerebral.
É intrínseco. É realização nossa.
b) O pensamento do espírito é extrínseco.
Vem de fora para dentro, alcançando-nos “o campo interior, primeiramente pelos poros, que são miríades de antenas”.
Assim poderemos diferenciar os nossos pensamentos, que reflectem no nosso mundo íntimo e consciêncial.
E o dos espíritos, que variam com relação ao conteúdo, à forma, e as ideias apresentadas, sempre em consonância com seu grau de evolução.
Usando o Pensamento e os Sentimentos:
Usando o Pensamento e o Sentimento, podemos mudar as energias em nós e fora de nós.
Elevando nossos pensamentos e sentimentos a padrões vibratórios mais subtis, podemos elevar também a frequência das nossas energias e das energias à nossa volta para padrões mais subtis.
Este é o melhor recurso de que dispomos para modificar nossas energias e mantê-las em padrões saudáveis, iluminados, benéficos.
Por isso, não devemos nunca menosprezar o poder de que dispomos pelos pensamentos e sentimentos que externamos em palavras, gestos, escolhos, ideias, posturas, conduta (social, profissional e familiar), etc.
Nossa vida interior é a melhor ferramenta de que dispomos, para modular nossas próprias energias, em nosso favor e em benefício de outras pessoas.
O médium consciente deste mecanismo e que aprende a controlá-lo, pode usá-lo de forma lúcida em sua actividade mediúnica, pois sabe que pode ajudar os espíritos perturbados a compreenderem melhor sua condição e pode também ajudar os mentores e amparadores a dar assistência a essas entidades ou aos próprios encarnados, inclusive os próprios médiuns, colhendo neles energias que lhes permitem interagir de forma mais directa com os planos mais densos.
O pensamento pode fotografar-se e concretizar-se em materialização plástica, tanto quanto criar um organismo vivo.
Aprendendo a usar o pensamento e os sentimentos para transformar energias, o médium desenvolve também maior sensibilidade para lidar com os espíritos desencarnados, podendo inclusive, modular suas próprias energias e as do ambiente em que se encontra para facilitar, bloquear ou controlar a manifestação mediúnica, por seu intermédio ou de outros colegas do grupo a que pertence.
Manipulando energias:
Além dos Pensamentos e Sentimentos, contamos ainda com mais algumas ferramentas para trabalhar e modificar as energias.
Uma delas é a visualização, que é apenas uma variação do próprio pensamento.
Pela visualização podemos atribuir às energias, cores, luzes, texturas, movimentos, temperatura, consistência, formas, brilhos, vibrações, direcção, etc., dando a elas maior força para alcançarem aquilo que pretendemos.
Cada uma dessas diferenciações, tem características próprias, vibrações próprias, que podem ser usadas para se facilitar a obtenção do efeito desejado.
Por meio da visualização, podemos também canalizar as energias para outras pessoas ou entidades, grupos, etc.
Podemos, ainda modulá-las para que sejam melhor absorvidas, pressentidas e aproveitada por aquele ou aqueles que as recebem.
Isso é muito útil para os médiuns que trabalham com passes e práticas energéticas de aplicação, projecção ou doacção de energias e fluidos em geral.
Sendo a mente um poderoso modelador das nossas energias e fluidos, o médium deve saber usá-la de forma produtiva e ÉTICA, dentro e fora do trabalho mediúnico, de forma a criar apenas formas saudáveis, que contribuam para o bem estar das pessoas e para a boa qualidade da atmosfera psíquica que o rodeia.
No trabalho mediúnico a visualização também é importante, pois o médium pode ajudar muito a orientação de entidades desequilibradas plasmando, ao seu redor, formas que ajudem a entidade a compreender suas condições, as causas disso, suas opções no presente, etc.
Além da visualização, podemos também usar nossas mãos, em gestos e movimentos, produzam determinadas alterações de energias, de modo a alcançarmos o que desejamos.
Podemos também usar nossa respiração, nossos olhos e qualquer outro recurso que, como médiuns percebemos que facilita o nosso trabalho e nos ajuda a obter o resultado desejado.
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
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Vibração Espiritual:
O espírito apresenta uma vibração espiritual inerente ao seu estado de adiantamento moral e aos sentimentos que apresenta no momento.
Cada um vibra na faixa que lhe é peculiar, transmitindo nessa vibração suas características e seu estado.
Os espíritos reconhecem os estados dos espíritos, quer encarnados, quer desencarnados, pela “qualidade” de seu estado vibratório.
Existe no mundo espiritual um princípio, que é a Lei de Afinidade ou de Sintonia Vibratória.
Por esse princípio semelhante atrai semelhante, ou seja, vibrações semelhantes interagem e se influenciam mutuamente.
Os espíritos interagem pelo pensamento, pela vontade, podendo influenciar a outro através da sua vontade, desde que esse outro espírito “vibre” em faixa semelhante ou próxima a sua.
É preciso haver “sintonia” entre os espíritos, isso é válido para todas as vibrações energéticas e fluidicas que existem no universo, existindo sintonia, existe influenciação, que pode ser positiva ou negativa.
Na prece, sincera e com fé, emitimos uma vibração energética elevada que nos propícia a sintonia com energias semelhantes, nos trazendo retorno dessa interacção de maneira muito positiva.
Já o ódio, emite energias de baixo nível, nos colocando em ressonância com energias semelhantes, o que nos traz em retorno energias negativas e deletérias.
Assim sendo, como o Universo está cheio de vibrações, pensamentos e energias de todos os tipos, estamos constantemente em sintonia com essas, de acordo com o nosso campo mental, recebendo os efeitos consequentes.
Por isso a necessidade de vigilância constante sobre nossos padrões mentais.
Temos que nos lembrar que existem espíritos bons e ruins, assim como pessoas na Terra, e que as amizades e as inimizades prosseguem após a morte do corpo físico, com gradações entre o amor mais sublime e o ódio intenso.
Muitas vezes o ódio entre dois espíritos prossegue após a morte do corpo físico, prosseguindo mesmo quando um volta à matéria através da reencarnação.
Nesse caso o que permanece no plano espiritual pode tentar se vingar do que está na matéria, tentando influenciá-lo e perturbar sua vida.
No entanto, só conseguirá seu intento se o que está encarnado vibrar no mesmo “nível” do que está desencarnado.
Se isso, ocorrer o espírito poderá influenciar de diversas formas o que está encarnado, especialmente se tiver ascendência moral sobre este.
Esse processo é chamado de obsessão, ou seja, a influenciação maligna de um espírito sobre outro, normalmente encarnado.
É preciso lembrar que todos nós eventualmente, em um momento ou outro de nossa vida, nos colocamos ao alcance de espíritos inferiores e somos influenciados negativamente.
No entanto, ao sentirmos as influências negativas, devemos imediatamente a elevação de nosso padrão mental, pela elevação de pensamentos, pelas atitudes dignas, pela prece e principalmente pela prática do bem e da caridade.
Em casos mais graves, o domínio do espírito sobre o encarnado se torna tão grave e tão completo, que pode levar o encarnado a atitudes tais como o suicídio ou a perda completa da vontade, até mesmo sobre o próprio corpo.
Existem trabalhos específicos para tratamento de obsessão nas Casas Espíritas bem orientadas, onde o obsessor e obsediado necessitam ser tratados através do processo de desobsessão.
Trabalha-se com o obsessor no sentido de fazê-lo entender que a vingança ou o desejo de fazer o mal não o levará a local algum e nenhum benefício lhe trará, muito pelo contrário.
É um trabalho de paciência, convencimento e caridade, realizada através do diálogo.
Também é necessário trabalhar com o obsediado, através do fortalecimento energético (passes e irradiações) e do fortalecimento moral, para que mude o seu padrão vibratório e saia da faixa dos espíritos inferiores.
Em casos mais grave, poderá até ser necessário o auxílio médico especializado, pois a parte física e psíquica pode estar profundamente afectada.
É preciso lembrar que no processo obsessivo não existe “vítima” nem “agressor”, mais sim espíritos compromissados entre si, num processo de desajuste espiritual.
Quando o obsidiado recusa-se a cooperar com a própria cura, torna-se responsável pela continuidade do processo obsessivo.
Continua...
Vibração Espiritual:
O espírito apresenta uma vibração espiritual inerente ao seu estado de adiantamento moral e aos sentimentos que apresenta no momento.
Cada um vibra na faixa que lhe é peculiar, transmitindo nessa vibração suas características e seu estado.
Os espíritos reconhecem os estados dos espíritos, quer encarnados, quer desencarnados, pela “qualidade” de seu estado vibratório.
Existe no mundo espiritual um princípio, que é a Lei de Afinidade ou de Sintonia Vibratória.
Por esse princípio semelhante atrai semelhante, ou seja, vibrações semelhantes interagem e se influenciam mutuamente.
Os espíritos interagem pelo pensamento, pela vontade, podendo influenciar a outro através da sua vontade, desde que esse outro espírito “vibre” em faixa semelhante ou próxima a sua.
É preciso haver “sintonia” entre os espíritos, isso é válido para todas as vibrações energéticas e fluidicas que existem no universo, existindo sintonia, existe influenciação, que pode ser positiva ou negativa.
Na prece, sincera e com fé, emitimos uma vibração energética elevada que nos propícia a sintonia com energias semelhantes, nos trazendo retorno dessa interacção de maneira muito positiva.
Já o ódio, emite energias de baixo nível, nos colocando em ressonância com energias semelhantes, o que nos traz em retorno energias negativas e deletérias.
Assim sendo, como o Universo está cheio de vibrações, pensamentos e energias de todos os tipos, estamos constantemente em sintonia com essas, de acordo com o nosso campo mental, recebendo os efeitos consequentes.
Por isso a necessidade de vigilância constante sobre nossos padrões mentais.
Temos que nos lembrar que existem espíritos bons e ruins, assim como pessoas na Terra, e que as amizades e as inimizades prosseguem após a morte do corpo físico, com gradações entre o amor mais sublime e o ódio intenso.
Muitas vezes o ódio entre dois espíritos prossegue após a morte do corpo físico, prosseguindo mesmo quando um volta à matéria através da reencarnação.
Nesse caso o que permanece no plano espiritual pode tentar se vingar do que está na matéria, tentando influenciá-lo e perturbar sua vida.
No entanto, só conseguirá seu intento se o que está encarnado vibrar no mesmo “nível” do que está desencarnado.
Se isso, ocorrer o espírito poderá influenciar de diversas formas o que está encarnado, especialmente se tiver ascendência moral sobre este.
Esse processo é chamado de obsessão, ou seja, a influenciação maligna de um espírito sobre outro, normalmente encarnado.
É preciso lembrar que todos nós eventualmente, em um momento ou outro de nossa vida, nos colocamos ao alcance de espíritos inferiores e somos influenciados negativamente.
No entanto, ao sentirmos as influências negativas, devemos imediatamente a elevação de nosso padrão mental, pela elevação de pensamentos, pelas atitudes dignas, pela prece e principalmente pela prática do bem e da caridade.
Em casos mais graves, o domínio do espírito sobre o encarnado se torna tão grave e tão completo, que pode levar o encarnado a atitudes tais como o suicídio ou a perda completa da vontade, até mesmo sobre o próprio corpo.
Existem trabalhos específicos para tratamento de obsessão nas Casas Espíritas bem orientadas, onde o obsessor e obsediado necessitam ser tratados através do processo de desobsessão.
Trabalha-se com o obsessor no sentido de fazê-lo entender que a vingança ou o desejo de fazer o mal não o levará a local algum e nenhum benefício lhe trará, muito pelo contrário.
É um trabalho de paciência, convencimento e caridade, realizada através do diálogo.
Também é necessário trabalhar com o obsediado, através do fortalecimento energético (passes e irradiações) e do fortalecimento moral, para que mude o seu padrão vibratório e saia da faixa dos espíritos inferiores.
Em casos mais grave, poderá até ser necessário o auxílio médico especializado, pois a parte física e psíquica pode estar profundamente afectada.
É preciso lembrar que no processo obsessivo não existe “vítima” nem “agressor”, mais sim espíritos compromissados entre si, num processo de desajuste espiritual.
Quando o obsidiado recusa-se a cooperar com a própria cura, torna-se responsável pela continuidade do processo obsessivo.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
A Utilidade e Necessidade de Vibração:
As energias dos encarnados unem-se aos fluidos vigorosos dos trabalhadores do plano espiritual, congregados em vasto número, formando precioso armazém de benefícios para os infelizes, extremamente apegados as sensações fisiológicas.
Com os raios de energia, de variada expressão emitidos pelo homem encarnado, pode-se formar certos serviços de importância para todos aqueles que se encontrem presos ao padrão vibratório do homem comum.
A vibração dos encarnados é importante, e é utilizada pelos trabalhadores do plano espiritual para o tratamento de irmãos necessitados.
Um uso importante da vibração é na adaptação de espíritos ao plano espiritual.
Muitos irmãos, ao desencarnar trazem um padrão vibratório muito baixo e não conseguem se adaptar facilmente ao novo ambiente.
As vibrações dos encarnados beneficiam esta adaptação.
Há também a necessidade de que a espiritualidade filtre as energias provenientes dos encarnados, pois muitas vezes, se encontram comprometidas devido ao “regime alimentar excessivamente carnívoro, ao uso de alcoólicos, temperos picantes e outros vícios mentais e materiais.
A vibração possui variadas aplicações assim como:
materialização de espíritos, de quadros e objectos, acessórios no plano espiritual, em auxílio ao trabalho de desobsessão, auxílio directo aos pacientes desencarnados e encarnados, e em alguns casos inclusive aos tarefeiros da equipe espiritual, reestruturação dos perispírito das entidades comunicantes, que se apresentavam mutilados, feridos e até sem a forma humana.
Correntes de Espíritos:
É assim chamada porque o grupo de irmãos em trabalho liga-se a vários grupos, em diversos estágios da espiritualidade, para assegurarem a devida protecção e terem garantida a retaguarda dos que prestam assistência espiritual.
Não se faz uma corrente sem que ela se vá prolongando por infinitas etapas de evolução.
Cada etapa, ou cada grupo de irmãos do mesmo nível de evolução, forma um ELO, para o bom andamento dos trabalhos.
A ligação pode ser feita de cima para baixo e vice-versa.
Quando os encarnados iniciam os trabalhos na terra, fazem preces para conseguir formar a corrente.
Um elo dessa corrente compõem-se de elementos encarnados que procuram manter contacto com os outros grupos de espíritos o mais alto que puderem alcançar.
Em cada plano que conseguirem chegar entrarão em contacto com irmãos preparados para isso, que espiritualmente darão cobertura aos trabalhos.
Permanecerão em sintonia até que os mesmo sejam encerrados, quando então a corrente será desfeita.
Neste caso a corrente foi formada de baixo para cima.
Pode acontecer que um grupo de irmãos superiores necessite que seja feito um trabalho no plano terreno e envie o projecto sucessivamente a várias entidades de outras camadas, assinalando precisar do espírito encarnado para a sua realização final.
São convocados os trabalhadores na hora pré-determinada, forma-se uma corrente de cima para baixo, uma corrente que vai alcançar a criatura encarnada.
Os trabalhadores encarnados são convidados a deixar o corpo repousando e vão, conscientes fazer o que devem.
Recebem instruções e seguem o grupo que está encarregado de agir.
Cada qual é acompanhado nessa missão por um desencarnado experiente, se encontrarem dificuldades que não conseguem superar, recebem logo auxílio do grupo que forma o elo imediatamente superior.
FIM
Estudo enviado por Idelmarina de Carvalho Menezes
§.§.§- O-canto-da-ave
A Utilidade e Necessidade de Vibração:
As energias dos encarnados unem-se aos fluidos vigorosos dos trabalhadores do plano espiritual, congregados em vasto número, formando precioso armazém de benefícios para os infelizes, extremamente apegados as sensações fisiológicas.
Com os raios de energia, de variada expressão emitidos pelo homem encarnado, pode-se formar certos serviços de importância para todos aqueles que se encontrem presos ao padrão vibratório do homem comum.
A vibração dos encarnados é importante, e é utilizada pelos trabalhadores do plano espiritual para o tratamento de irmãos necessitados.
Um uso importante da vibração é na adaptação de espíritos ao plano espiritual.
Muitos irmãos, ao desencarnar trazem um padrão vibratório muito baixo e não conseguem se adaptar facilmente ao novo ambiente.
As vibrações dos encarnados beneficiam esta adaptação.
Há também a necessidade de que a espiritualidade filtre as energias provenientes dos encarnados, pois muitas vezes, se encontram comprometidas devido ao “regime alimentar excessivamente carnívoro, ao uso de alcoólicos, temperos picantes e outros vícios mentais e materiais.
A vibração possui variadas aplicações assim como:
materialização de espíritos, de quadros e objectos, acessórios no plano espiritual, em auxílio ao trabalho de desobsessão, auxílio directo aos pacientes desencarnados e encarnados, e em alguns casos inclusive aos tarefeiros da equipe espiritual, reestruturação dos perispírito das entidades comunicantes, que se apresentavam mutilados, feridos e até sem a forma humana.
Correntes de Espíritos:
É assim chamada porque o grupo de irmãos em trabalho liga-se a vários grupos, em diversos estágios da espiritualidade, para assegurarem a devida protecção e terem garantida a retaguarda dos que prestam assistência espiritual.
Não se faz uma corrente sem que ela se vá prolongando por infinitas etapas de evolução.
Cada etapa, ou cada grupo de irmãos do mesmo nível de evolução, forma um ELO, para o bom andamento dos trabalhos.
A ligação pode ser feita de cima para baixo e vice-versa.
Quando os encarnados iniciam os trabalhos na terra, fazem preces para conseguir formar a corrente.
Um elo dessa corrente compõem-se de elementos encarnados que procuram manter contacto com os outros grupos de espíritos o mais alto que puderem alcançar.
Em cada plano que conseguirem chegar entrarão em contacto com irmãos preparados para isso, que espiritualmente darão cobertura aos trabalhos.
Permanecerão em sintonia até que os mesmo sejam encerrados, quando então a corrente será desfeita.
Neste caso a corrente foi formada de baixo para cima.
Pode acontecer que um grupo de irmãos superiores necessite que seja feito um trabalho no plano terreno e envie o projecto sucessivamente a várias entidades de outras camadas, assinalando precisar do espírito encarnado para a sua realização final.
São convocados os trabalhadores na hora pré-determinada, forma-se uma corrente de cima para baixo, uma corrente que vai alcançar a criatura encarnada.
Os trabalhadores encarnados são convidados a deixar o corpo repousando e vão, conscientes fazer o que devem.
Recebem instruções e seguem o grupo que está encarregado de agir.
Cada qual é acompanhado nessa missão por um desencarnado experiente, se encontrarem dificuldades que não conseguem superar, recebem logo auxílio do grupo que forma o elo imediatamente superior.
FIM
Estudo enviado por Idelmarina de Carvalho Menezes
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A Finalidade da Evolução
A Finalidade da Evolução
I. PRINCÍPIOS GERAIS DO UNIVERSO
- DEUS
- Causa Primeira, Inteligência Suprema, Criador e Lei do Universo
- PRINCÍPIO MATERIAL
- Dá origem a todas as manifestações e formas da matéria e da energia, em todos os planos
- PRINCÍPIO INTELIGENTE
- Tudo o que não é Deus e Matéria.
Princípio que orienta a evolução da matéria e do qual é individualizado o Espírito
II. OBJECTIVOS DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO
- Deus criou o Universo por amor e para que suas criaturas evoluíssem até conseguir a verdadeira felicidade.
- O objectivo maior do Universo, portanto, é a evolução.
- A felicidade é um estado que se consegue apenas aprendendo a ser feliz, ou seja, não é algo que se forneça, entregue ou dê para alguém.
- Portanto, a evolução é um processo de aprendizado de "como ser feliz".
III. A EVOLUÇÃO DO PRINCÍPIO INTELIGENTE
- Princípio Inteligente evolui, apreendendo com a evolução da matéria e dos seres vivos:
- Do Princípio Inteligente evoluído, Deus individualiza o Espírito
IV. A EVOLUÇÃO DOS ESPÍRITOS
- Uma cadeia ascendente e contínua liga todas as criações
- Assim sendo, o Espírito evolui constantemente, desde que foi criado por Deus, a partir da evolução do princípio inteligente.
- Deus, em sua infinita Justiça e Sabedoria, criou e cria, em todos os tempos, todos os seres exactamente iguais, ou seja, a partir da evolução do princípio inteligente.
- Não há seres privilegiados na criação, nem os deserdados ou relegados a segundo plano.
Cada um constrói o seu caminho.
- Portanto, Deus não criou anjos ou demónios.
Esses nomes apenas significam espíritos em diferentes estágios de evolução.
- Aqueles a quem chamamos anjos, são na verdade Espíritos Superiores e que, portanto, evoluíram até este estágio, aprendendo nos diversos degraus da evolução, da encarnação e da reencarnação.
- Portanto, o anjo também já foi átomo, já foi molécula, já foi mineral, já foi vegetal, já foi animal, despertou enquanto Espírito, evoluiu no corpo físico e no Plano espiritual, evoluiu mais e mais, erradicou o mal de dentro de si, amou muito.
- Mas acima de tudo, devemos nos lembrar que o Anjo aprendeu a ser feliz, e por isso se tornou Anjo.
- Deus nos criou para sermos Anjos.
Para isso, devemos apreender a sermos felizes.
Temos dentro de nós o "dom de ser capaz de ser feliz".
§.§.§- O-canto-da-ave
I. PRINCÍPIOS GERAIS DO UNIVERSO
- DEUS
- Causa Primeira, Inteligência Suprema, Criador e Lei do Universo
- PRINCÍPIO MATERIAL
- Dá origem a todas as manifestações e formas da matéria e da energia, em todos os planos
- PRINCÍPIO INTELIGENTE
- Tudo o que não é Deus e Matéria.
Princípio que orienta a evolução da matéria e do qual é individualizado o Espírito
II. OBJECTIVOS DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO
- Deus criou o Universo por amor e para que suas criaturas evoluíssem até conseguir a verdadeira felicidade.
- O objectivo maior do Universo, portanto, é a evolução.
- A felicidade é um estado que se consegue apenas aprendendo a ser feliz, ou seja, não é algo que se forneça, entregue ou dê para alguém.
- Portanto, a evolução é um processo de aprendizado de "como ser feliz".
III. A EVOLUÇÃO DO PRINCÍPIO INTELIGENTE
- Princípio Inteligente evolui, apreendendo com a evolução da matéria e dos seres vivos:
- Do Princípio Inteligente evoluído, Deus individualiza o Espírito
IV. A EVOLUÇÃO DOS ESPÍRITOS
- Uma cadeia ascendente e contínua liga todas as criações
- Assim sendo, o Espírito evolui constantemente, desde que foi criado por Deus, a partir da evolução do princípio inteligente.
- Deus, em sua infinita Justiça e Sabedoria, criou e cria, em todos os tempos, todos os seres exactamente iguais, ou seja, a partir da evolução do princípio inteligente.
- Não há seres privilegiados na criação, nem os deserdados ou relegados a segundo plano.
Cada um constrói o seu caminho.
- Portanto, Deus não criou anjos ou demónios.
Esses nomes apenas significam espíritos em diferentes estágios de evolução.
- Aqueles a quem chamamos anjos, são na verdade Espíritos Superiores e que, portanto, evoluíram até este estágio, aprendendo nos diversos degraus da evolução, da encarnação e da reencarnação.
- Portanto, o anjo também já foi átomo, já foi molécula, já foi mineral, já foi vegetal, já foi animal, despertou enquanto Espírito, evoluiu no corpo físico e no Plano espiritual, evoluiu mais e mais, erradicou o mal de dentro de si, amou muito.
- Mas acima de tudo, devemos nos lembrar que o Anjo aprendeu a ser feliz, e por isso se tornou Anjo.
- Deus nos criou para sermos Anjos.
Para isso, devemos apreender a sermos felizes.
Temos dentro de nós o "dom de ser capaz de ser feliz".
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O Que é Espiritismo
O Que é Espiritismo
Não pretendo esclarecer tudo a respeito do Espiritismo, mas eu me limito a falar apenas um pouco dos princípios básicos da doutrina:
Em meados dos do século XIX e a França, centro cultural do mundo da época passa por diversos fenómenos inexplicáveis, as mesas se suspendiam no ar e bailavam, davam batidas no chão e, o mais surpreendente, respondiam com lógica a perguntas, por meio de um código pré-estabelecido.
Concomitantemente fenómenos também "inexplicáveis", espocavam por todo o mundo, destacando-se o fenómeno das irmãs Fox, nos EUA.
* O professor Hippolyte Léon Denizard Rivail é convidado a estudar fenómenos metafísicos que ocorriam na casa da Sra. de Pleinemaison, céptico de início, começou a avaliar com cuidado e acabou se interessando e estudando a fundo o fenômeno.
# Em 1857, o prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail, que adoptara o pseudónimo de Allan Kardec faz o lançamento da obra "O Livro dos Espíritos", no dia 18 de abril, marcando o início de uma nova doutrina, que seria baptizada de Espiritismo.
# Nos 11 anos seguintes, Kardec lança mais 4 obras que vão constituir o pentateuco espírita (Livro dos Médiuns "1861"; Evangelho Segundo o Espiritismo "1864"; O Céu e o Inferno "1865"; A Génese "1868".)
# Três homens também contribuíram decisivamente na época de implantação do Espiritismo que foram: Camille Flammarion, Gabriel Dellane e Léon Denis.
# O Espiritismo apresenta-se como uma doutrina de tríplice aspecto, ele é ao mesmo tempo Científico, Filosófico e Religioso..
# E assenta-se sobre cinco princípios básicos:
existência de Deus, imortalidade da alma, reencarnação do espírito, comunicabilidade dos desencarnados e pluralidade dos mundos habitados..
1. Existência de Deus: Deus para o Espiritismo, não é um indivíduo, nem mesmo um espírito;
logo na primeira pergunta de "O Livro dos Espíritos" os espíritos esclarecem que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas;
Esta definição é bastante vaga, e alguns outros atributos são conhecidos, porém, não é dado ao homem a compreensão de Deus em sua consciência, pelo menos no actual estágio;
Os outros atributos que são essenciais à divindade são:
1. Único - Deus só pode ser único, pois que senão não seria o criador, nem omnipotente.
2. Eterno - Deus nunca foi criado e nunca terá fim, pois que senão teria que se admitir algo anterior a Deus e isto seria o verdadeiro Deus e é imortal para que se garanta a sua majestade.
3. Imutável - se Deus fosse sujeito a mudanças isto pressupõe que ele não seria perfeito e que portanto poderia haver algo mais perfeito, devendo ser este chamado de Deus.
4. Imaterial - Se Deus fosse feito de matéria haveria de estar sujeito às leis da matéria e ser portanto mutável.
5. Infinitamente perfeito - se em qualquer aspecto Deus pudesse ser melhorado, isto pressuporia a possibilidade de algo mais perfeito.
6. Omnipotente, omnipresente e omnisciente - Se faltasse qualquer destes atributos, haveria margem para a existência de algo mais forte ou grandioso, desqualificando a divindade.
7. Soberanamente justo e bom - Conceito já proposto por Jesus, se contrapunha à visão tirânica de um Deus partidário e vingativo;
porém, justiça e bondade são virtudes subentendidas quando se diz que Deus é infinitamente perfeito, mas as destacamos de maneira a demonstrar que Deus não pode errar, prejudicar, nem punir ninguém sem justa causa.
Continua...
Não pretendo esclarecer tudo a respeito do Espiritismo, mas eu me limito a falar apenas um pouco dos princípios básicos da doutrina:
Em meados dos do século XIX e a França, centro cultural do mundo da época passa por diversos fenómenos inexplicáveis, as mesas se suspendiam no ar e bailavam, davam batidas no chão e, o mais surpreendente, respondiam com lógica a perguntas, por meio de um código pré-estabelecido.
Concomitantemente fenómenos também "inexplicáveis", espocavam por todo o mundo, destacando-se o fenómeno das irmãs Fox, nos EUA.
* O professor Hippolyte Léon Denizard Rivail é convidado a estudar fenómenos metafísicos que ocorriam na casa da Sra. de Pleinemaison, céptico de início, começou a avaliar com cuidado e acabou se interessando e estudando a fundo o fenômeno.
# Em 1857, o prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail, que adoptara o pseudónimo de Allan Kardec faz o lançamento da obra "O Livro dos Espíritos", no dia 18 de abril, marcando o início de uma nova doutrina, que seria baptizada de Espiritismo.
# Nos 11 anos seguintes, Kardec lança mais 4 obras que vão constituir o pentateuco espírita (Livro dos Médiuns "1861"; Evangelho Segundo o Espiritismo "1864"; O Céu e o Inferno "1865"; A Génese "1868".)
# Três homens também contribuíram decisivamente na época de implantação do Espiritismo que foram: Camille Flammarion, Gabriel Dellane e Léon Denis.
# O Espiritismo apresenta-se como uma doutrina de tríplice aspecto, ele é ao mesmo tempo Científico, Filosófico e Religioso..
# E assenta-se sobre cinco princípios básicos:
existência de Deus, imortalidade da alma, reencarnação do espírito, comunicabilidade dos desencarnados e pluralidade dos mundos habitados..
1. Existência de Deus: Deus para o Espiritismo, não é um indivíduo, nem mesmo um espírito;
logo na primeira pergunta de "O Livro dos Espíritos" os espíritos esclarecem que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas;
Esta definição é bastante vaga, e alguns outros atributos são conhecidos, porém, não é dado ao homem a compreensão de Deus em sua consciência, pelo menos no actual estágio;
Os outros atributos que são essenciais à divindade são:
1. Único - Deus só pode ser único, pois que senão não seria o criador, nem omnipotente.
2. Eterno - Deus nunca foi criado e nunca terá fim, pois que senão teria que se admitir algo anterior a Deus e isto seria o verdadeiro Deus e é imortal para que se garanta a sua majestade.
3. Imutável - se Deus fosse sujeito a mudanças isto pressupõe que ele não seria perfeito e que portanto poderia haver algo mais perfeito, devendo ser este chamado de Deus.
4. Imaterial - Se Deus fosse feito de matéria haveria de estar sujeito às leis da matéria e ser portanto mutável.
5. Infinitamente perfeito - se em qualquer aspecto Deus pudesse ser melhorado, isto pressuporia a possibilidade de algo mais perfeito.
6. Omnipotente, omnipresente e omnisciente - Se faltasse qualquer destes atributos, haveria margem para a existência de algo mais forte ou grandioso, desqualificando a divindade.
7. Soberanamente justo e bom - Conceito já proposto por Jesus, se contrapunha à visão tirânica de um Deus partidário e vingativo;
porém, justiça e bondade são virtudes subentendidas quando se diz que Deus é infinitamente perfeito, mas as destacamos de maneira a demonstrar que Deus não pode errar, prejudicar, nem punir ninguém sem justa causa.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
# 1. Imortalidade da alma:
A maioria das doutrinas religiosas aceita este princípio, cada uma defendendo a sua posição quanto ao destino da alma, espírito ou força vital após a morte.
Aqui tentaremos apontar algumas ideias que defendem a teoria da imortalidade da alma:
Dado que Deus é soberanamente justo e bom, não haveria de criar espíritos em diferentes situações, como se lhes vê hoje na Terra.
Porém muitos outros argumentos apontam para a imortalidade da alma, como por exemplo:
Os fenómenos mediúnicos extensamente estudados pelo Espiritismo, nos quais os espíritos de pessoas que já morreram se comunicam, dando provas inequívocas de sua identidade e veracidade de seus relatos.
A SPR (Society for psychical research) tem inúmeros estudos que visam a provar a sobrevivência de alguma espécie de energia, após a morte do corpo.
Estes estudos incluem a gaiola de Faraday, as OBE's (out of body experiences), as visões de leito de morte e as experiências de quase morte (NDE).
No Brasil estes estudos são centralizados no IBPP (instituto brasileiro de pesquisas psicobiofísicas), sob a orientação de Hernani Guimarães de Andrade, uma das maiores autoridades no tema do Brasil, além de vários outros núcleos.
Também merece destaque os casos de TCI (transcomunicação instrumental), fenómenos que consistem de um registo por aparelhos de mensagens dadas por pessoas que já morreram.
Enfim, a imortalidade da alma é uma realidade já quase universalmente reconhecida, não sendo aceita apenas por aqueles que nem vendo acreditam.
# 2. Reencarnação:
Embora não seja novo, é um dos mais combatidos princípios do Espiritismo, pelos partidários de outra seitas;
a ideia de que uma alma pode retornar ao corpo novamente povoa diversas doutrinas orientais, como o confucionismo, o budismo, o zoroastrismo entre outras, porém, é um conceito relativamente novo para os habitantes do mundo ocidental, sendo um dos pilares da nova doutrina espiritista.
Muitas são as evidências que apontam para a veracidade deste princípio como, por exemplo, as aptidões inatas.
Crianças que nunca tiveram contacto com determinada tarefa as executam sem nunca terem aprendido a respeito, pelo menos nesta vida.
Este facto, para o qual há explicações complicadíssimas, é facilmente compreendido quando se admite a reencarnação;
há muitos casos em que o indivíduo afirma lembrar onde viveu e o que fez em algum tempo passado e estes casos, conhecidos como casos sugestivos de reencarnação, também são utilizados para atestar a realidade das múltiplas existências.
Além destas apreciações, verificáveis do ponto de vista científico, há outras que apelam mais para a fé:
Se Deus existe e é justo, como explicar as diferenças a que se vêem condenados os homens?
Onde a justiça uma vez que alguns tem tantas oportunidades e outros tão poucas?
Há ainda outros factos que serão apresentados em estudo específico.
# 3. Comunicabilidade dos espíritos:
Este já foi um dos tópicos mais combatidos no que concerne à doutrina espírita.
Porém, actualmente não se verificam mais tantas perseguições, principalmente com o avanço da transcomunicação instrumental (TCI), ciência na qual se estuda a recepção de mensagens vindas (supostamente) do plano espiritual por meio de aparelhos electrónicos diversos.
A própria igreja católica já admite a possibilidade do contacto com o "sobrenatural", embora digam que só o espírito santo ou o demónio possam se manifestar vindos do "mundo dos mortos".
A mediunidade é o nome que se dá em Espiritismo ao intercâmbio com o plano espiritual, e este pode se dar de diversas maneiras (ver, ouvir, falar, escrever, pintar, etc...).
Deve ser encarada com naturalidade por aqueles que acreditam na imortalidade da alma e conservação de sua individualidade, como proposto anteriormente.
Se a vida continua não haveria motivo para o espírito não encontrar a possibilidade de se comunicar com aqueles que ama e que estão ainda no plano físico.
# 4. Pluralidade dos mundos habitados:
A existência de vida em outros planetas é o último dos princípios básicos da Doutrina Espírita.
É colocado com tanto destaque pois é necessário para que se compreenda como podem haver ao mesmo tempo espíritos de alta envergadura e outros primitivos, é necessária a existência de diferentes locais para que nestes diferentes estágios evolutivos possam os espíritos sofrer as provas que lhes são mais adequadas.
De resto, não importa muito ao espírita saber como é esta vida, se em tal ou qual planeta há vida mais inteligente ou mais atrasada que no nosso mundo.
Cabe a determinadas ciências esta investigação e a busca dos proveitos que possam advir deste intercâmbio.
Quanto a sua veracidade, julgamos suficientes as evidências já apresentadas pela observações tão comentadas, e às vezes até em exagero.
Mas acrescentamos ainda uma: por que razão faria Deus um universo com tantos planetas para que houvesse vida em apenas um?
Do ponto de vista lógico e matemático é improvável que com tantos mundos, não houvesse o "acaso" da vida também em outros globos.
Esta apresentação é muito superficial, só abordei alguns aspectos que considero fundamental...
Continua...
# 1. Imortalidade da alma:
A maioria das doutrinas religiosas aceita este princípio, cada uma defendendo a sua posição quanto ao destino da alma, espírito ou força vital após a morte.
Aqui tentaremos apontar algumas ideias que defendem a teoria da imortalidade da alma:
Dado que Deus é soberanamente justo e bom, não haveria de criar espíritos em diferentes situações, como se lhes vê hoje na Terra.
Porém muitos outros argumentos apontam para a imortalidade da alma, como por exemplo:
Os fenómenos mediúnicos extensamente estudados pelo Espiritismo, nos quais os espíritos de pessoas que já morreram se comunicam, dando provas inequívocas de sua identidade e veracidade de seus relatos.
A SPR (Society for psychical research) tem inúmeros estudos que visam a provar a sobrevivência de alguma espécie de energia, após a morte do corpo.
Estes estudos incluem a gaiola de Faraday, as OBE's (out of body experiences), as visões de leito de morte e as experiências de quase morte (NDE).
No Brasil estes estudos são centralizados no IBPP (instituto brasileiro de pesquisas psicobiofísicas), sob a orientação de Hernani Guimarães de Andrade, uma das maiores autoridades no tema do Brasil, além de vários outros núcleos.
Também merece destaque os casos de TCI (transcomunicação instrumental), fenómenos que consistem de um registo por aparelhos de mensagens dadas por pessoas que já morreram.
Enfim, a imortalidade da alma é uma realidade já quase universalmente reconhecida, não sendo aceita apenas por aqueles que nem vendo acreditam.
# 2. Reencarnação:
Embora não seja novo, é um dos mais combatidos princípios do Espiritismo, pelos partidários de outra seitas;
a ideia de que uma alma pode retornar ao corpo novamente povoa diversas doutrinas orientais, como o confucionismo, o budismo, o zoroastrismo entre outras, porém, é um conceito relativamente novo para os habitantes do mundo ocidental, sendo um dos pilares da nova doutrina espiritista.
Muitas são as evidências que apontam para a veracidade deste princípio como, por exemplo, as aptidões inatas.
Crianças que nunca tiveram contacto com determinada tarefa as executam sem nunca terem aprendido a respeito, pelo menos nesta vida.
Este facto, para o qual há explicações complicadíssimas, é facilmente compreendido quando se admite a reencarnação;
há muitos casos em que o indivíduo afirma lembrar onde viveu e o que fez em algum tempo passado e estes casos, conhecidos como casos sugestivos de reencarnação, também são utilizados para atestar a realidade das múltiplas existências.
Além destas apreciações, verificáveis do ponto de vista científico, há outras que apelam mais para a fé:
Se Deus existe e é justo, como explicar as diferenças a que se vêem condenados os homens?
Onde a justiça uma vez que alguns tem tantas oportunidades e outros tão poucas?
Há ainda outros factos que serão apresentados em estudo específico.
# 3. Comunicabilidade dos espíritos:
Este já foi um dos tópicos mais combatidos no que concerne à doutrina espírita.
Porém, actualmente não se verificam mais tantas perseguições, principalmente com o avanço da transcomunicação instrumental (TCI), ciência na qual se estuda a recepção de mensagens vindas (supostamente) do plano espiritual por meio de aparelhos electrónicos diversos.
A própria igreja católica já admite a possibilidade do contacto com o "sobrenatural", embora digam que só o espírito santo ou o demónio possam se manifestar vindos do "mundo dos mortos".
A mediunidade é o nome que se dá em Espiritismo ao intercâmbio com o plano espiritual, e este pode se dar de diversas maneiras (ver, ouvir, falar, escrever, pintar, etc...).
Deve ser encarada com naturalidade por aqueles que acreditam na imortalidade da alma e conservação de sua individualidade, como proposto anteriormente.
Se a vida continua não haveria motivo para o espírito não encontrar a possibilidade de se comunicar com aqueles que ama e que estão ainda no plano físico.
# 4. Pluralidade dos mundos habitados:
A existência de vida em outros planetas é o último dos princípios básicos da Doutrina Espírita.
É colocado com tanto destaque pois é necessário para que se compreenda como podem haver ao mesmo tempo espíritos de alta envergadura e outros primitivos, é necessária a existência de diferentes locais para que nestes diferentes estágios evolutivos possam os espíritos sofrer as provas que lhes são mais adequadas.
De resto, não importa muito ao espírita saber como é esta vida, se em tal ou qual planeta há vida mais inteligente ou mais atrasada que no nosso mundo.
Cabe a determinadas ciências esta investigação e a busca dos proveitos que possam advir deste intercâmbio.
Quanto a sua veracidade, julgamos suficientes as evidências já apresentadas pela observações tão comentadas, e às vezes até em exagero.
Mas acrescentamos ainda uma: por que razão faria Deus um universo com tantos planetas para que houvesse vida em apenas um?
Do ponto de vista lógico e matemático é improvável que com tantos mundos, não houvesse o "acaso" da vida também em outros globos.
Esta apresentação é muito superficial, só abordei alguns aspectos que considero fundamental...
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
Lei de Justiça, Amor e Caridade
JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS
Está baseada no ensino:
"Fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem";
Direito do próximo deve ser sempre respeitado, e é o limite natural do direito individual.
DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
O direito de propriedade mais primário é o do direito a vida, devendo ser preservado a própria e a do próximo;
O direito a propriedade legitimamente obtida, ou seja, com honestidade e sem egoísmo, é justo e certo;
É considerado roubo toda apropriação indébita de bem alheio, obtida pela força ou pela astúcia ou acção enganadora.
CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
Caridade é amor em acção;
É importante exerce-la em relação ao "inimigo";
Caridade não é sinónimo de esmola;
Faz mais caridade quem gera emprego do que quem distribui bens de consumo.
AMOR MATERNO E FILIAL
O amor materno e filial é um dos recursos mais fortes com que conta a natureza para o desenvolvimento da criatura humana;
Cumpre aos pais darem aos filhos o melhor ensinamento para a vida, especialmente através do exemplo;
O amor materno e filial serve como protótipo das ligações afectivas na sociedade na vida.
DA PERFEIÇÃO MORAL
AS VIRTUDES E OS VÍCIOS
A virtude é toda resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores;
O vício é a entrega voluntária aos maus pendores, sem resistência;
Um traço característico de imperfeição é o interesse pessoal colocado acima de qualquer outra coisa;
A pregação da moral sem a correspondente acção é letra morta e palavra inútil.
No bem, o importante não é o discurso, mas sim a prática.
PAIXÕES
Paixão é concentração de energia que proporciona um exagero de acção;
pode ser construtiva ou destrutiva.
É preciso governá-la para evitar prejuízos ao semelhante
O EGOÍSMO
É o pior de todos os vícios, o maior obstáculo à evolução e ao crescimento espiritual;
Das imperfeições humanas é a mais enraizada, por derivar da influência da matéria sobre o espírito;
O egoísmo é a fonte de todos os vícios, e a caridade o é de todas as virtudes.
Destruir um e cultivar a outra deve ser o nosso objectivo.
CARACTERÍSTICAS DO HOMEM DE BEM
O homem de bem é o que procura ser:
justo, amoroso, caritativo, fazendo aos outros o que gostaria que lhe fizessem;
é humanitário, bondoso e benevolente;
é complacente; não é egoísta nem vingativo;
é inteligente e respeitador em relação aos erros e direitos de seus semelhantes.
§.§.§- O-canto-da-ave
Lei de Justiça, Amor e Caridade
JUSTIÇA E DIREITOS NATURAIS
Está baseada no ensino:
"Fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem";
Direito do próximo deve ser sempre respeitado, e é o limite natural do direito individual.
DIREITO DE PROPRIEDADE. ROUBO
O direito de propriedade mais primário é o do direito a vida, devendo ser preservado a própria e a do próximo;
O direito a propriedade legitimamente obtida, ou seja, com honestidade e sem egoísmo, é justo e certo;
É considerado roubo toda apropriação indébita de bem alheio, obtida pela força ou pela astúcia ou acção enganadora.
CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO
Caridade é amor em acção;
É importante exerce-la em relação ao "inimigo";
Caridade não é sinónimo de esmola;
Faz mais caridade quem gera emprego do que quem distribui bens de consumo.
AMOR MATERNO E FILIAL
O amor materno e filial é um dos recursos mais fortes com que conta a natureza para o desenvolvimento da criatura humana;
Cumpre aos pais darem aos filhos o melhor ensinamento para a vida, especialmente através do exemplo;
O amor materno e filial serve como protótipo das ligações afectivas na sociedade na vida.
DA PERFEIÇÃO MORAL
AS VIRTUDES E OS VÍCIOS
A virtude é toda resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores;
O vício é a entrega voluntária aos maus pendores, sem resistência;
Um traço característico de imperfeição é o interesse pessoal colocado acima de qualquer outra coisa;
A pregação da moral sem a correspondente acção é letra morta e palavra inútil.
No bem, o importante não é o discurso, mas sim a prática.
PAIXÕES
Paixão é concentração de energia que proporciona um exagero de acção;
pode ser construtiva ou destrutiva.
É preciso governá-la para evitar prejuízos ao semelhante
O EGOÍSMO
É o pior de todos os vícios, o maior obstáculo à evolução e ao crescimento espiritual;
Das imperfeições humanas é a mais enraizada, por derivar da influência da matéria sobre o espírito;
O egoísmo é a fonte de todos os vícios, e a caridade o é de todas as virtudes.
Destruir um e cultivar a outra deve ser o nosso objectivo.
CARACTERÍSTICAS DO HOMEM DE BEM
O homem de bem é o que procura ser:
justo, amoroso, caritativo, fazendo aos outros o que gostaria que lhe fizessem;
é humanitário, bondoso e benevolente;
é complacente; não é egoísta nem vingativo;
é inteligente e respeitador em relação aos erros e direitos de seus semelhantes.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A Casa Espírita
A Casa Espírita
1. O QUE É A CASA (CENTRO) ESPÍRITA?
# A Casa Espírita não é "Igreja";
# A Casa Espírita é Templo, Lar, Escola e Oficina.
1. FUNÇÕES DA CASA ESPÍRITA
# TEMPLO: é também templo, no sentido de que nela se exerce o amor e a adoração a Deus, exercitando a oração conjunta, a meditação e o estudo de Deus e de sua obra.
# LAR: é também lar, no sentido de que nela reunimos a família espírita, onde nos irmanamos verdadeiramente, onde a fraternidade verdadeira ocorre, onde sempre podemos ir e receber o afago fraterno de nossa grande família universal.
É abrigo e porto seguro.
# ESCOLA: é também escola, pois é local de aprendizado, de crescimento, de evolução, de troca de experiência, de construção conjunta no processo de aprendizado e desenvolvimento.
# OFICINA: é também oficina, pois dentro da casa espírita se exercita o trabalho como forma de evolução e crescimento, aprendendo as "artes e ofícios" da prática do bem, do amor e da caridade, em todas as actividades da casa.
1. QUE ENCONTRAMOS NA CASA ESPÍRITA BEM ORIENTADA?
# A prática da caridade e do amor, em todas as suas actividades, pois o espiritismo tem, entre as suas máximas, "que fora da caridade não há salvação", ou seja, na casa espírita, em especial, devemos aplicar e exercitar a Lei de Amor.
Isso se manifesta especialmente nas actividades de promoção social, de atendimento fraterno, na recepção carinhosa e fraterna aos que chegam a casa.
# O estudo constante, pois o espiritismo segue o ensino do Espírito de Verdade, que através de Kardec nos disse: "Espíritas, Amai-vos e Instruí-vos".
A casa espírita necessita de reuniões de estudo sério, disciplinado e de qualidade.
# Reuniões de atendimento geral ao público, com palestra, passes/radiações e água fluidificada, pois isso faz parte da "terapêutica espírita", permitindo aos frequentadores receberem o reforço da transmissão de energias pelo passe, a água fluidificada, a força propiciada pela oração conjunta e o aprendizado e reflexão possibilitado pela palestra.
# Reuniões específicas e privativas de aplicação da mediunidade, desde o estudo e educação desta, passando pelo seu desenvolvimento constante, podendo existir ainda trabalhos de atendimento a espíritos sofredores e de desobsessão.
# Reuniões com Grupos de Infância e Juventude, organizados didáctica e pedagogicamente, com metodologia e sistemática adequada a realidade do seu público, de modo a propiciar a formação espírita desde a tenra idade, a propiciar a formação e desenvolvimento daqueles que irão dar continuidade a difusão do espiritismo e "tocar" o movimento e a casa espírita.
1. RECURSOS AO NOSSO DISPOR NA CASA ESPÍRITA BEM ORIENTADA
# O passe: transmissão de energias vitais e fluidos espirituais, que possibilita uma reenergização e refazimento;
# A água fluidificada: complementa o tratamento energético, possibilitando a ingestão de energias específicas;
# A oração: como forma de união com Deus e a espiritualidade superior, e obtenção das energias e eflúvios do Plano Maior;
# A reflexão: como forma de dirigir nossos pensamentos e intenções para as coisas elevadas da vida, para as virtudes, para o combate aos nossos erros e imperfeições;
# O estudo: para aumentar nosso conhecimento, nosso discernimento e nossa compreensão do mundo, das Leis Divinas, da natureza e de suas relações;
# O desenvolvimento mediúnico: para educar e disciplinar esse potencial, colocando-o a serviço do bem e da caridade e de nossa evolução.
Roteiro de Palestra de Carlos A. Parchen apresentado na Sociedade Espírita Fraternidade
§.§.§- O-canto-da-ave
1. O QUE É A CASA (CENTRO) ESPÍRITA?
# A Casa Espírita não é "Igreja";
# A Casa Espírita é Templo, Lar, Escola e Oficina.
1. FUNÇÕES DA CASA ESPÍRITA
# TEMPLO: é também templo, no sentido de que nela se exerce o amor e a adoração a Deus, exercitando a oração conjunta, a meditação e o estudo de Deus e de sua obra.
# LAR: é também lar, no sentido de que nela reunimos a família espírita, onde nos irmanamos verdadeiramente, onde a fraternidade verdadeira ocorre, onde sempre podemos ir e receber o afago fraterno de nossa grande família universal.
É abrigo e porto seguro.
# ESCOLA: é também escola, pois é local de aprendizado, de crescimento, de evolução, de troca de experiência, de construção conjunta no processo de aprendizado e desenvolvimento.
# OFICINA: é também oficina, pois dentro da casa espírita se exercita o trabalho como forma de evolução e crescimento, aprendendo as "artes e ofícios" da prática do bem, do amor e da caridade, em todas as actividades da casa.
1. QUE ENCONTRAMOS NA CASA ESPÍRITA BEM ORIENTADA?
# A prática da caridade e do amor, em todas as suas actividades, pois o espiritismo tem, entre as suas máximas, "que fora da caridade não há salvação", ou seja, na casa espírita, em especial, devemos aplicar e exercitar a Lei de Amor.
Isso se manifesta especialmente nas actividades de promoção social, de atendimento fraterno, na recepção carinhosa e fraterna aos que chegam a casa.
# O estudo constante, pois o espiritismo segue o ensino do Espírito de Verdade, que através de Kardec nos disse: "Espíritas, Amai-vos e Instruí-vos".
A casa espírita necessita de reuniões de estudo sério, disciplinado e de qualidade.
# Reuniões de atendimento geral ao público, com palestra, passes/radiações e água fluidificada, pois isso faz parte da "terapêutica espírita", permitindo aos frequentadores receberem o reforço da transmissão de energias pelo passe, a água fluidificada, a força propiciada pela oração conjunta e o aprendizado e reflexão possibilitado pela palestra.
# Reuniões específicas e privativas de aplicação da mediunidade, desde o estudo e educação desta, passando pelo seu desenvolvimento constante, podendo existir ainda trabalhos de atendimento a espíritos sofredores e de desobsessão.
# Reuniões com Grupos de Infância e Juventude, organizados didáctica e pedagogicamente, com metodologia e sistemática adequada a realidade do seu público, de modo a propiciar a formação espírita desde a tenra idade, a propiciar a formação e desenvolvimento daqueles que irão dar continuidade a difusão do espiritismo e "tocar" o movimento e a casa espírita.
1. RECURSOS AO NOSSO DISPOR NA CASA ESPÍRITA BEM ORIENTADA
# O passe: transmissão de energias vitais e fluidos espirituais, que possibilita uma reenergização e refazimento;
# A água fluidificada: complementa o tratamento energético, possibilitando a ingestão de energias específicas;
# A oração: como forma de união com Deus e a espiritualidade superior, e obtenção das energias e eflúvios do Plano Maior;
# A reflexão: como forma de dirigir nossos pensamentos e intenções para as coisas elevadas da vida, para as virtudes, para o combate aos nossos erros e imperfeições;
# O estudo: para aumentar nosso conhecimento, nosso discernimento e nossa compreensão do mundo, das Leis Divinas, da natureza e de suas relações;
# O desenvolvimento mediúnico: para educar e disciplinar esse potencial, colocando-o a serviço do bem e da caridade e de nossa evolução.
Roteiro de Palestra de Carlos A. Parchen apresentado na Sociedade Espírita Fraternidade
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REFORMA ÍNTIMA
REFORMA ÍNTIMA
Da obra: Vigilância.
Franco, Divaldo Pereira.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
A reforma íntima!
Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranquilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onde crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na actividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afectos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
.§.
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores.
Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento.
Nem sempre se recebe o que se merece.
Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
.§.
Sempre que surja oportunidade, faça o bem, por mais insignificante que te pareça.
Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
.§.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.
§.§.§- O-canto-da-ave
Da obra: Vigilância.
Franco, Divaldo Pereira.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
A reforma íntima!
Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranquilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onde crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na actividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afectos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
.§.
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores.
Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento.
Nem sempre se recebe o que se merece.
Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
.§.
Sempre que surja oportunidade, faça o bem, por mais insignificante que te pareça.
Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
.§.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Podemos repreender o próximo?
Podemos repreender o próximo?
José Queid Tufaile Huaixan
Sim, nem só podemos repreender o próximo, como em alguns casos, trata-se de um verdadeiro dever fazê-lo.
Essa delicada questão foi colocada pelos espíritos em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" no capítulo X, itens 19, 20 e 21, e deve ser estudada pelos que se propõem a avaliar as coisas que os cercam estabelecendo novas directrizes administrativas.
A interpretação errónea do que seria a caridade e a humildade levou o movimento espírita a situação de ociosidade político-doutrinária, de onde dificilmente sairá.
Fundamentados no deixa ficar assim que o Alto se encarregará de dar jeito, os seguidores de Allan Kardec colocaram-se na cómoda posição de aceitar tudo o que se passa ao seu redor de maneira passiva, sem usar o pensamento para edificar o futuro.
Com isso, hoje fermentam problemas.
Desculpam-se evocando constantemente a figura de Jesus Cristo, nosso Senhor, dizendo que Ele era um cordeiro em pessoa.
Sim, o Mestre era humilde, mas nunca se posicionou como uma criatura servil.
Agia com justiça e com energia nos momentos necessários.
É um modelo que deve ser seguido, incondicionalmente.
O argueiro - Narram os Evangelhos que no Sermão do Monte,[/i] Jesus afirmou categoricamente que não devemos julgar o próximo, para que não sejamos por nossa vez, julgados.
Que temos o hábito de enxergar pequenos ciscos nos olhos alheios e não vemos um galho nos nossos.
Que tiremos primeiro o galho deles e depois nos preocupemos com os outros.
Essas palavras porém, como afirmou Allan Kardec reiteradas vezes, não devem ser levadas ao pé da letra.
Embora espíritas, temos forte tendência a caminharmos na direcção do radicalismo.
Foi agindo assim que caímos nessa inércia onde a ausência da crítica predomina.
Elementos perniciosos à prática do Espiritismo instalaram-se nos centros e ali estão há anos, porque ninguém se encoraja a repreendê-los.
Práticas, ideias, costumes e pessoas sistemáticas têm feito grande mal à propagação do Espiritismo.
Há quem tenha percebido isso, mas poucos se dispõem a combatê-los.
Tolerância, bradam!
Mas, onde é o limite entre a tolerância e a responsabilidade de se combater o mal?
Trata-se de uma questão a ser analisada, pois reformar significa lutar contra o erro.
Vejamos como o Evangelho Espírita pode nos ajudar a entender as coisas.
É ainda o espírito São Luiz, no capítulo já citado, que responde uma questão dirigida a ele nos seguintes termos:
"Ninguém sendo perfeito, não se segue que ninguém tem o direito de repreender o próximo?".
Respondeu, que temos o direito de repreender o próximo, pois é dever trabalhar-se para o progresso de todos, principalmente daqueles que estão sob nossa tutela.
Isso vale dizer filhos, esposa, marido, empregados e trabalhadores de centros.
Recomenda a entidade, no entanto, que a repreensão seja feita em termos de bom senso, sem o prazer de denegrir as pessoas envolvidas.
Orientando segundo a doutrina de Jesus Cristo, afirma ainda que não devemos nos esquecer da obrigação primeira, de examinar a nós mesmos, buscando ver se não somos portadores dos defeitos de que falamos.
Não se deve ver só o bem - No mesmo capítulo, temos uma afirmativa de São Luís de que não devemos ter o hábito de ver o bem por toda a parte como pretendem alguns.
É uma ilusão que prejudicaria o progresso, diz o Espírito.
A ideia de que o mal não merece comentário em tempo algum, citada por André Luiz em psicografia de Francisco Cândido Xavier, cultivada em sua forma radical, gerou malefícios graves no movimento.
Continua...
José Queid Tufaile Huaixan
Sim, nem só podemos repreender o próximo, como em alguns casos, trata-se de um verdadeiro dever fazê-lo.
Essa delicada questão foi colocada pelos espíritos em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" no capítulo X, itens 19, 20 e 21, e deve ser estudada pelos que se propõem a avaliar as coisas que os cercam estabelecendo novas directrizes administrativas.
A interpretação errónea do que seria a caridade e a humildade levou o movimento espírita a situação de ociosidade político-doutrinária, de onde dificilmente sairá.
Fundamentados no deixa ficar assim que o Alto se encarregará de dar jeito, os seguidores de Allan Kardec colocaram-se na cómoda posição de aceitar tudo o que se passa ao seu redor de maneira passiva, sem usar o pensamento para edificar o futuro.
Com isso, hoje fermentam problemas.
Desculpam-se evocando constantemente a figura de Jesus Cristo, nosso Senhor, dizendo que Ele era um cordeiro em pessoa.
Sim, o Mestre era humilde, mas nunca se posicionou como uma criatura servil.
Agia com justiça e com energia nos momentos necessários.
É um modelo que deve ser seguido, incondicionalmente.
O argueiro - Narram os Evangelhos que no Sermão do Monte,[/i] Jesus afirmou categoricamente que não devemos julgar o próximo, para que não sejamos por nossa vez, julgados.
Que temos o hábito de enxergar pequenos ciscos nos olhos alheios e não vemos um galho nos nossos.
Que tiremos primeiro o galho deles e depois nos preocupemos com os outros.
Essas palavras porém, como afirmou Allan Kardec reiteradas vezes, não devem ser levadas ao pé da letra.
Embora espíritas, temos forte tendência a caminharmos na direcção do radicalismo.
Foi agindo assim que caímos nessa inércia onde a ausência da crítica predomina.
Elementos perniciosos à prática do Espiritismo instalaram-se nos centros e ali estão há anos, porque ninguém se encoraja a repreendê-los.
Práticas, ideias, costumes e pessoas sistemáticas têm feito grande mal à propagação do Espiritismo.
Há quem tenha percebido isso, mas poucos se dispõem a combatê-los.
Tolerância, bradam!
Mas, onde é o limite entre a tolerância e a responsabilidade de se combater o mal?
Trata-se de uma questão a ser analisada, pois reformar significa lutar contra o erro.
Vejamos como o Evangelho Espírita pode nos ajudar a entender as coisas.
É ainda o espírito São Luiz, no capítulo já citado, que responde uma questão dirigida a ele nos seguintes termos:
"Ninguém sendo perfeito, não se segue que ninguém tem o direito de repreender o próximo?".
Respondeu, que temos o direito de repreender o próximo, pois é dever trabalhar-se para o progresso de todos, principalmente daqueles que estão sob nossa tutela.
Isso vale dizer filhos, esposa, marido, empregados e trabalhadores de centros.
Recomenda a entidade, no entanto, que a repreensão seja feita em termos de bom senso, sem o prazer de denegrir as pessoas envolvidas.
Orientando segundo a doutrina de Jesus Cristo, afirma ainda que não devemos nos esquecer da obrigação primeira, de examinar a nós mesmos, buscando ver se não somos portadores dos defeitos de que falamos.
Não se deve ver só o bem - No mesmo capítulo, temos uma afirmativa de São Luís de que não devemos ter o hábito de ver o bem por toda a parte como pretendem alguns.
É uma ilusão que prejudicaria o progresso, diz o Espírito.
A ideia de que o mal não merece comentário em tempo algum, citada por André Luiz em psicografia de Francisco Cândido Xavier, cultivada em sua forma radical, gerou malefícios graves no movimento.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
Tomando a opinião de um Espírito pela da Espiritualidade, interpretando-a a seu bel-prazer, as pessoas passaram a acobertar o mal com um suposto bem.
Acreditaram cegamente na citação de Pedro em sua primeira epístola, capítulo 4, versículo 8, onde se afirma que o amor cobre a multidão de pecados.
Esta é uma pratica comum entre nós.
O bem que faço compensa o mal de que não consigo me livrar, crêem. Enganam-se.
O Mestre, quando censurou os escribas e os fariseus, fez referência aos "túmulos caiados", segundo narra Mateus 23:27.
Eram justamente os que vestiam-se de um bem exterior, enquanto no interior, o pecado corroía-lhes as entranhas.
Lamentavelmente os Espíritos inferiores, usando a caridade como escudo, submeteram nosso povo ao silêncio todos esses anos.
Sufocando o processo crítico, fizeram com que fermentasse nos centros a distorção das práticas, dos princípios espíritas e geraram a improdutividade.
São Luís foi sensato ao dizer que não é pernicioso comentar o mal, mas que tudo depende da intenção.
Se você observa o mal alheio e procura racionalmente orientá-lo, não há nenhum pecado.
Se, ao contrário, isentarmo-nos de qualquer comentários frente às injustiças, estaremos alimentando a maldade e sendo coniventes com ela.
Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", é Luís que responde a uma inquietante pergunta que costuma incomodar puritanos:
Há casos em que seja útil descobrir o mal alheio?".
A questão é delicada, afirma.
Temos que recorrer à caridade bem compreendida.
Quando uma pessoa está fazendo mal a si mesma, devemos procurar esclarecê-la.
Se não nos ouvir, deixemo-la entregue às forças da vida.
Se, no entanto, o mal que faz afecta um grande número de criaturas, é preferível vê-la cair do que deixar crescer a sua nefasta influência.
Desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever do cidadão espírita.
É o que diz em sua mensagem.
A imprensa e o mal - A imprensa em todos os tempos foi formada por indivíduos que possuíam uma visão mais ampla dos problemas humanos.
São os jornalistas.
Através da informação e da influência de opinião, deve o jornalismo regular a relação entre os homens públicos e a sociedade contribuindo para o progresso de tudo.
Só cumprirá esse papel se, além de ser noticiosa e informativa, tiver um lado crítico e opinativo.
A imprensa espírita no país, embora tenha mais de um século de existência, vive fora da realidade.
É alimentada pelo mesmo espírito de isenção, citado acima, e acabou no simples papel de publicar indefinidamente o que já foi dito e agradar a elite directiva do movimento.
Uma associação de jornalistas surgiu em São Paulo, denominada Associação dos Jornalistas e Escritores Espíritas, AJE.
Sua finalidade era a de mudar este estado primitivo de coisas.
Programou cursos, eventos e reuniões que, como quase tudo no movimento, acabou em nada.
Acompanhados pela mentalidade beatífica, cultivada por todos os lados, caminhamos de ano em ano.
Tudo parece bem, enquanto na verdade vai mal.
Os jornais, que deveriam avaliar politicamente o certo e o errado, faltaram com seu compromisso, tornando-se desinteressantes e cansativos.
A penúria financeira que vivem os periódicos deveria ser valiosa lição para demonstrar-lhes o desinteresse público.
Mas não. Acabou servindo como símbolo de "lutas" dos poucos que, "com recursos minguados", fazem os jornais espíritas.
Há quem proponha que os males do movimento não sejam levados a público.
Seria desagradável que uma doutrina maravilhosa, como a que professamos, abrigasse imperfeições e seus adeptos se desentendessem!
Não se sabe em que se fundamentaram para dizer uma coisa dessas.
A experiência humana, nestes séculos de história, demonstra que só a discussão pública dos problemas pode levar qualquer coisa ao progresso.
A isso denominou-se "democracia" e é a mais alta conquista histórica da humanidade.
O céu da igreja - Um fenómeno que toma corpo no movimento espírita é o da igrejificação.
A limitada cultura do povo e sua pouca visão crítica, fez com que tomasse como verdade, pequenos fragmentos dela, ditados por alguns médiuns e espíritos, estabelecendo limites no pensamento.
Sabe-se que o Espiritismo, em seus aspectos práticos, destina-se a fazer do homem um cidadão de bem.
Essa teoria, porém, à medida que foi sendo vivenciada, acabou criando uma dúbia situação: de um lado, a ausência da crítica deixa o homem como ele é.
Raramente fala dos defeitos a serem trabalhados.
Não comentar o mal foi a regra estabelecida.
Do outro, misturando conceitos distorcidos acerca da humildade, alguns seguidores de Kardec assumiram ares de santidade, uma beatitude que só encontra parâmetros na Igreja Católica.
O quadro de que a caridade material é sinónimo de salvação, por exemplo, já se descortina entre nós com toda sua força.
[i]Distribuir o pão que alimenta a carne já é ocupação da maioria dos centros.
Dizem que ninguém escuta o Evangelho de barriga vazia.
Com isso, atraem nas casas espíritas uma multidão de famintos que ali só vão interessados na comida, causando todo tipo de transtornos.
Continua...
Tomando a opinião de um Espírito pela da Espiritualidade, interpretando-a a seu bel-prazer, as pessoas passaram a acobertar o mal com um suposto bem.
Acreditaram cegamente na citação de Pedro em sua primeira epístola, capítulo 4, versículo 8, onde se afirma que o amor cobre a multidão de pecados.
Esta é uma pratica comum entre nós.
O bem que faço compensa o mal de que não consigo me livrar, crêem. Enganam-se.
O Mestre, quando censurou os escribas e os fariseus, fez referência aos "túmulos caiados", segundo narra Mateus 23:27.
Eram justamente os que vestiam-se de um bem exterior, enquanto no interior, o pecado corroía-lhes as entranhas.
Lamentavelmente os Espíritos inferiores, usando a caridade como escudo, submeteram nosso povo ao silêncio todos esses anos.
Sufocando o processo crítico, fizeram com que fermentasse nos centros a distorção das práticas, dos princípios espíritas e geraram a improdutividade.
São Luís foi sensato ao dizer que não é pernicioso comentar o mal, mas que tudo depende da intenção.
Se você observa o mal alheio e procura racionalmente orientá-lo, não há nenhum pecado.
Se, ao contrário, isentarmo-nos de qualquer comentários frente às injustiças, estaremos alimentando a maldade e sendo coniventes com ela.
Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", é Luís que responde a uma inquietante pergunta que costuma incomodar puritanos:
Há casos em que seja útil descobrir o mal alheio?".
A questão é delicada, afirma.
Temos que recorrer à caridade bem compreendida.
Quando uma pessoa está fazendo mal a si mesma, devemos procurar esclarecê-la.
Se não nos ouvir, deixemo-la entregue às forças da vida.
Se, no entanto, o mal que faz afecta um grande número de criaturas, é preferível vê-la cair do que deixar crescer a sua nefasta influência.
Desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever do cidadão espírita.
É o que diz em sua mensagem.
A imprensa e o mal - A imprensa em todos os tempos foi formada por indivíduos que possuíam uma visão mais ampla dos problemas humanos.
São os jornalistas.
Através da informação e da influência de opinião, deve o jornalismo regular a relação entre os homens públicos e a sociedade contribuindo para o progresso de tudo.
Só cumprirá esse papel se, além de ser noticiosa e informativa, tiver um lado crítico e opinativo.
A imprensa espírita no país, embora tenha mais de um século de existência, vive fora da realidade.
É alimentada pelo mesmo espírito de isenção, citado acima, e acabou no simples papel de publicar indefinidamente o que já foi dito e agradar a elite directiva do movimento.
Uma associação de jornalistas surgiu em São Paulo, denominada Associação dos Jornalistas e Escritores Espíritas, AJE.
Sua finalidade era a de mudar este estado primitivo de coisas.
Programou cursos, eventos e reuniões que, como quase tudo no movimento, acabou em nada.
Acompanhados pela mentalidade beatífica, cultivada por todos os lados, caminhamos de ano em ano.
Tudo parece bem, enquanto na verdade vai mal.
Os jornais, que deveriam avaliar politicamente o certo e o errado, faltaram com seu compromisso, tornando-se desinteressantes e cansativos.
A penúria financeira que vivem os periódicos deveria ser valiosa lição para demonstrar-lhes o desinteresse público.
Mas não. Acabou servindo como símbolo de "lutas" dos poucos que, "com recursos minguados", fazem os jornais espíritas.
Há quem proponha que os males do movimento não sejam levados a público.
Seria desagradável que uma doutrina maravilhosa, como a que professamos, abrigasse imperfeições e seus adeptos se desentendessem!
Não se sabe em que se fundamentaram para dizer uma coisa dessas.
A experiência humana, nestes séculos de história, demonstra que só a discussão pública dos problemas pode levar qualquer coisa ao progresso.
A isso denominou-se "democracia" e é a mais alta conquista histórica da humanidade.
O céu da igreja - Um fenómeno que toma corpo no movimento espírita é o da igrejificação.
A limitada cultura do povo e sua pouca visão crítica, fez com que tomasse como verdade, pequenos fragmentos dela, ditados por alguns médiuns e espíritos, estabelecendo limites no pensamento.
Sabe-se que o Espiritismo, em seus aspectos práticos, destina-se a fazer do homem um cidadão de bem.
Essa teoria, porém, à medida que foi sendo vivenciada, acabou criando uma dúbia situação: de um lado, a ausência da crítica deixa o homem como ele é.
Raramente fala dos defeitos a serem trabalhados.
Não comentar o mal foi a regra estabelecida.
Do outro, misturando conceitos distorcidos acerca da humildade, alguns seguidores de Kardec assumiram ares de santidade, uma beatitude que só encontra parâmetros na Igreja Católica.
O quadro de que a caridade material é sinónimo de salvação, por exemplo, já se descortina entre nós com toda sua força.
[i]Distribuir o pão que alimenta a carne já é ocupação da maioria dos centros.
Dizem que ninguém escuta o Evangelho de barriga vazia.
Com isso, atraem nas casas espíritas uma multidão de famintos que ali só vão interessados na comida, causando todo tipo de transtornos.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
Falar só no bem, não se referindo ao mal, é uma tentativa de sobreposição.
Orientadores acreditam que enchendo a cabeça dos outros de coisas boas, o mal desaparecerá nos refolhos da mente.
Este é um conceito falso utilizado por alguns psicólogos na valorização do ego.
O mal, quando sofre acobertamento, não desaparece.
Instala-se nas camadas baixas do inconsciente e corrói pouco a pouco o psiquismo do desajustado.
É o mesmo que colocar terra boa em buraco onde há lixo.
O terreno será perigoso.
Mais tarde, qualquer construção feita nele vai enfrentar problemas.
A única forma de acabar com o mal que está dentro de nós é a conscientização própria dos processos analíticos.
Não há outro caminho.
O hábito de cobrir as coisas ruins com o bem é um dos responsáveis pela génese dos espíritas imperfeitos que, mais tarde, não conseguirão compreender o motivo pelo qual seus trabalhos práticos dão pouco resultado ou porquê suas vidas seguem atormentadas, mesmo estando no caminho do Bem há anos.
Já existe uma repulsa contra tudo que não seja santo.
O céu dos espíritas é muito parecido com o da Igreja.
O nosso é só é um pouco mais movimentado.
O homem trabalhador - Na vida não há nada pior do que os homens indiferentes.
O Espiritismo não veio ao mundo para produzir este tipo de mentalidade.
Sua missão é esclarecer o homem mostrando o imenso património que se descortina à sua frente quando o transforma em filho de Deus.
Faz dele, uma criatura corajosa que luta pelo ideal do bem, da justiça e da fraternidade.
Dá vida a um homem guerreiro.
No mundo terreno há uma miscelânea de espíritos encarnados.
As forças do atraso predominam, pois a maioria das entidades são limitadas e pouco interessam-se pelas coisas espirituais.
Não são maus. São ignorantes.
Num lugar assim é difícil viver numa passividade beatífica.
Ela causa danos em qualquer nível que se manifeste, pois frente ao mal, cala-se.
Temos que nos conscientizar de que a experiência da vida é dura, mas necessária à redenção dos nossos espíritos.
Que, frente às injustiças no centro ou fora dele, não devemos nos calar, pois estaremos sendo coniventes com o erro.
Os elementos perniciosos, que entravam o andamento das casas espíritas, devem ser repreendidos.
Isso não é faltar com a caridade.
Vejamos Jesus. Foi humilde e manso, mas nunca deixou de ser enérgico quando foi preciso.
Chegou a ser deselegante quando uma companheira quis exaltá-lo dizendo que os "peitos em que Ele havia mamado" eram bem-aventurados.
Respondeu que bem-aventurados eram, em verdade, os que realizavam a vontade de seu Pai.
Essa passagem é útil aos escritores e oradores espíritas que se comprazem em elogiar-se publicamente.
A verdadeira humildade não se resume na aparência de santo.
A vida na terra e nos céus é conquistada por lutas, resignação, renúncia e ousadia.
Amigo sincero é aquele que mostra seus erros e ajuda a vencê-los.
Não aquele que os esconde somente para satisfazê-lo permitindo que você viva em mundo de mentiras
José de Mendonça.
§.§.§- O-canto-da-ave
Falar só no bem, não se referindo ao mal, é uma tentativa de sobreposição.
Orientadores acreditam que enchendo a cabeça dos outros de coisas boas, o mal desaparecerá nos refolhos da mente.
Este é um conceito falso utilizado por alguns psicólogos na valorização do ego.
O mal, quando sofre acobertamento, não desaparece.
Instala-se nas camadas baixas do inconsciente e corrói pouco a pouco o psiquismo do desajustado.
É o mesmo que colocar terra boa em buraco onde há lixo.
O terreno será perigoso.
Mais tarde, qualquer construção feita nele vai enfrentar problemas.
A única forma de acabar com o mal que está dentro de nós é a conscientização própria dos processos analíticos.
Não há outro caminho.
O hábito de cobrir as coisas ruins com o bem é um dos responsáveis pela génese dos espíritas imperfeitos que, mais tarde, não conseguirão compreender o motivo pelo qual seus trabalhos práticos dão pouco resultado ou porquê suas vidas seguem atormentadas, mesmo estando no caminho do Bem há anos.
Já existe uma repulsa contra tudo que não seja santo.
O céu dos espíritas é muito parecido com o da Igreja.
O nosso é só é um pouco mais movimentado.
O homem trabalhador - Na vida não há nada pior do que os homens indiferentes.
O Espiritismo não veio ao mundo para produzir este tipo de mentalidade.
Sua missão é esclarecer o homem mostrando o imenso património que se descortina à sua frente quando o transforma em filho de Deus.
Faz dele, uma criatura corajosa que luta pelo ideal do bem, da justiça e da fraternidade.
Dá vida a um homem guerreiro.
No mundo terreno há uma miscelânea de espíritos encarnados.
As forças do atraso predominam, pois a maioria das entidades são limitadas e pouco interessam-se pelas coisas espirituais.
Não são maus. São ignorantes.
Num lugar assim é difícil viver numa passividade beatífica.
Ela causa danos em qualquer nível que se manifeste, pois frente ao mal, cala-se.
Temos que nos conscientizar de que a experiência da vida é dura, mas necessária à redenção dos nossos espíritos.
Que, frente às injustiças no centro ou fora dele, não devemos nos calar, pois estaremos sendo coniventes com o erro.
Os elementos perniciosos, que entravam o andamento das casas espíritas, devem ser repreendidos.
Isso não é faltar com a caridade.
Vejamos Jesus. Foi humilde e manso, mas nunca deixou de ser enérgico quando foi preciso.
Chegou a ser deselegante quando uma companheira quis exaltá-lo dizendo que os "peitos em que Ele havia mamado" eram bem-aventurados.
Respondeu que bem-aventurados eram, em verdade, os que realizavam a vontade de seu Pai.
Essa passagem é útil aos escritores e oradores espíritas que se comprazem em elogiar-se publicamente.
A verdadeira humildade não se resume na aparência de santo.
A vida na terra e nos céus é conquistada por lutas, resignação, renúncia e ousadia.
Amigo sincero é aquele que mostra seus erros e ajuda a vencê-los.
Não aquele que os esconde somente para satisfazê-lo permitindo que você viva em mundo de mentiras
José de Mendonça.
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ESPIRITISMO, EDUCAÇÃO E REGENERAÇÃO
ESPIRITISMO, EDUCAÇÃO E REGENERAÇÃO
- Espiritismo abre à Humanidade um novo roteiro, mostrando-lhe, de passagem os horizontes do Infinito.
- Ao iniciá-la nos mistérios do mundo invisível, revela-lhe, o seu verdadeiro papel na Criação.
- Desempenhando uma construção activa e constante, tanto encarnado como no plano espiritual, o ser humano já não marcha às cegas;
sabe de onde vem, para onde vai e porque existe.
- A base sobre a qual se assenta a evolução do ser humano, sem sombra de dúvida, passa pela sua Educação, que o conduzirá a regeneração e a verdadeira felicidade.
- O homem do futuro será confiante em Deus, inteligência suprema do Universo e causa primária de todas as coisas;
A educação espírita nos dá a confiança de que não há o que temer, desde que procuremos seguir os princípios e a filosofia da Doutrina Espírita.
- O apóstolo João afirmou que Deus é amor.
Platão afirmava que Deus é a fonte do Bem e da Beleza.
Segundo Descartes, Deus é aquela necessidade lógica, que não podemos tirar do Universo sem que o mesmo se desfaça.
- O espírita, o homem do futuro, sabe que não tem apenas crenças, pois possui conhecimentos, que são advindos da educação.
E quem conhece não teme, pois só o desconhecido nos apavora.
- Há pessoas que entendem o Espiritismo praticado apenas no espaço do Centro Espírita.
Quando estão no dia-a-dia, na família, numa festa, no trabalho, na sociedade, agem como se não fossem espíritas.
- Mas o compromisso educativo e regenerativo do espírita, é justamente ser, em qualquer lugar e a qualquer hora, um agente de influências positivas, de transformação e melhoria do ambiente.
- Sem prepotência ou austeridade excessiva, sem pretensão de ser dono da verdade, como quem passa e serve, o espírita deve exemplificar seu empenho em ser melhor, sua fidelidade aos princípios éticos e de cidadania, sua sede de aprender e amar, compartilhando sua luz.
- A missão educacional do espírita, porém, não se dá apenas no plano moral.
- Nos diversos campos da actividade humana, os espíritas devem se esforçar pelo avanço intelectual próprio e da comunidade a que pertencem.
- Desenvolver a cultura e proporcionar meios para o aprendizado, deve fazer parte integrante do programa de acção dos espíritas.
- A caridade material, sem sombra de dúvida, é bem mais fácil do que educar, mas educar é uma terapêutica global e uma solução social muito mais eficaz.
- É importante lembrar que não existe separação entre o progresso intelectual e o progresso moral, pois "o progresso intelectual conduz ao progresso moral dando a compreensão do bem e do mal, pois então o homem pode escolher"
(Questão 780-A LE).
- Kardec não falou do simples ensino cultural, da simples transmissão de conhecimentos através das disciplinas curriculares.
- Nos diz sim, que a inteligência, que o conhecimento intelectual deve ser exercido para o estudo e a compreensão do certo e do errado, do direito e do dever, possibilitando ao espírito um maior capacidade de escolher seu caminho na vida e no trânsito nas Leis naturais, exercendo com responsabilidade o livre-arbítrio, ponderando sensatamente sobre sua acções e consequências, em todos os momentos da vida.
- O homem de bem, regenerado pela educação construirá o reino de Deus na Terra, ou seja, viverá dentro dos princípios do amor e da justiça, considerando para todos direitos e deveres iguais;
- Para isso, o homem do futuro deverá progredir moralmente e aplicar-se na prática do bem;
- Essa é a melhor pedagogia, é a implantação da educação do espírito;
É a pedagogia do aprender a ter a capacidade de ser feliz.
§.§.§- O-canto-da-ave
- Espiritismo abre à Humanidade um novo roteiro, mostrando-lhe, de passagem os horizontes do Infinito.
- Ao iniciá-la nos mistérios do mundo invisível, revela-lhe, o seu verdadeiro papel na Criação.
- Desempenhando uma construção activa e constante, tanto encarnado como no plano espiritual, o ser humano já não marcha às cegas;
sabe de onde vem, para onde vai e porque existe.
- A base sobre a qual se assenta a evolução do ser humano, sem sombra de dúvida, passa pela sua Educação, que o conduzirá a regeneração e a verdadeira felicidade.
- O homem do futuro será confiante em Deus, inteligência suprema do Universo e causa primária de todas as coisas;
A educação espírita nos dá a confiança de que não há o que temer, desde que procuremos seguir os princípios e a filosofia da Doutrina Espírita.
- O apóstolo João afirmou que Deus é amor.
Platão afirmava que Deus é a fonte do Bem e da Beleza.
Segundo Descartes, Deus é aquela necessidade lógica, que não podemos tirar do Universo sem que o mesmo se desfaça.
- O espírita, o homem do futuro, sabe que não tem apenas crenças, pois possui conhecimentos, que são advindos da educação.
E quem conhece não teme, pois só o desconhecido nos apavora.
- Há pessoas que entendem o Espiritismo praticado apenas no espaço do Centro Espírita.
Quando estão no dia-a-dia, na família, numa festa, no trabalho, na sociedade, agem como se não fossem espíritas.
- Mas o compromisso educativo e regenerativo do espírita, é justamente ser, em qualquer lugar e a qualquer hora, um agente de influências positivas, de transformação e melhoria do ambiente.
- Sem prepotência ou austeridade excessiva, sem pretensão de ser dono da verdade, como quem passa e serve, o espírita deve exemplificar seu empenho em ser melhor, sua fidelidade aos princípios éticos e de cidadania, sua sede de aprender e amar, compartilhando sua luz.
- A missão educacional do espírita, porém, não se dá apenas no plano moral.
- Nos diversos campos da actividade humana, os espíritas devem se esforçar pelo avanço intelectual próprio e da comunidade a que pertencem.
- Desenvolver a cultura e proporcionar meios para o aprendizado, deve fazer parte integrante do programa de acção dos espíritas.
- A caridade material, sem sombra de dúvida, é bem mais fácil do que educar, mas educar é uma terapêutica global e uma solução social muito mais eficaz.
- É importante lembrar que não existe separação entre o progresso intelectual e o progresso moral, pois "o progresso intelectual conduz ao progresso moral dando a compreensão do bem e do mal, pois então o homem pode escolher"
(Questão 780-A LE).
- Kardec não falou do simples ensino cultural, da simples transmissão de conhecimentos através das disciplinas curriculares.
- Nos diz sim, que a inteligência, que o conhecimento intelectual deve ser exercido para o estudo e a compreensão do certo e do errado, do direito e do dever, possibilitando ao espírito um maior capacidade de escolher seu caminho na vida e no trânsito nas Leis naturais, exercendo com responsabilidade o livre-arbítrio, ponderando sensatamente sobre sua acções e consequências, em todos os momentos da vida.
- O homem de bem, regenerado pela educação construirá o reino de Deus na Terra, ou seja, viverá dentro dos princípios do amor e da justiça, considerando para todos direitos e deveres iguais;
- Para isso, o homem do futuro deverá progredir moralmente e aplicar-se na prática do bem;
- Essa é a melhor pedagogia, é a implantação da educação do espírito;
É a pedagogia do aprender a ter a capacidade de ser feliz.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Os Dez Mandamentos
Os Dez Mandamentos
Paulo da Silva Neto Sobrinho
Introdução
Sem nos deixar levar pelo fanatismo cego, que infelizmente atinge a muitos, entendemos que na Bíblia ao lado das ordenações divinas, Moisés ditou várias outras leis, umas de cunho estritamente social, enquanto outras estavam relacionadas aos rituais religiosos, mas que, para ficarem investidas de uma maior autoridade, ele deixava-as passar como tendo sido provindas do próprio Deus.
Neste estudo que ora estamos fazendo, iremos analisar todos os Dez Mandamentos e demonstraremos que até neles existe algo que não podemos em sã consciência atribuir como promanando da divindade.
Um problema que deparamos é realmente saber qual dos Dez Mandamentos estão de acordo com a Bíblia, visto a divergência que existe sobre eles entre as correntes religiosas.
Por isso, iremos recorrer aos textos que constam da Bíblia para saber exactamente como eles se encontram narrados no capítulo 20 de Êxodo, versículos 2 a 13 (são repetidos em Deuteronômio 5, 6-21).
Entretanto, e para nossa maior surpresa, não é da forma que se encontram nas passagens bíblicas que as correntes religiosas no-los passam.
Nota-se claramente que, em alguns casos, não são nem os mesmos termos que constam da Bíblia, apesar de sempre afirmarem que não devemos mudar em nada os Textos Sagrados.
Podem alegar em sua própria defesa que o sentido é o que dizem, entretanto, podemos também argumentar que quando citamos os Dez Mandamentos devemos enumerá-los tais e quais os textos da Bíblia, já que não se trata de interpretação, mas apenas de uma citação literal.
Devemos ter em mente que um mandamento, para ser divino, deverá atender a pelo menos três requisitos básicos, quais sejam:
1. A temporal; que pode ser aplicado em todos os tempos, visto ser imutável;
2. Universal; aplicação indistinta a todos os povos;
3. Imparcial; atingir a todos da mesma maneira.
Assim, uma determinada lei que possa ir contra qualquer um desses requisitos, não será nunca uma lei proveniente de Deus, mas apenas leis feitas pelas "mãos" dos homens.
1º - Amar a Deus sobre todas as coisas.
Em Êxodo 20, 2-3:
Eu sou o Senhor teu Deus, que te libertou do Egipto, do antro de escravidão.
Não terás outros deuses além de mim.
É, sem dúvida alguma, uma Lei Divina, pois nós, seres humanos, sendo criados por Deus, devemo-Lhe por gratidão todo o nosso amor.
Essa Lei foi confirmada por Jesus, como o primeiro mandamento a ser cumprido.
Só existimos por acto de sua vontade e amor.
E, pela ordem do Universo, não podemos admitir vários deuses, devemos somente a Ele adorar.
Continua...
Paulo da Silva Neto Sobrinho
Introdução
Sem nos deixar levar pelo fanatismo cego, que infelizmente atinge a muitos, entendemos que na Bíblia ao lado das ordenações divinas, Moisés ditou várias outras leis, umas de cunho estritamente social, enquanto outras estavam relacionadas aos rituais religiosos, mas que, para ficarem investidas de uma maior autoridade, ele deixava-as passar como tendo sido provindas do próprio Deus.
Neste estudo que ora estamos fazendo, iremos analisar todos os Dez Mandamentos e demonstraremos que até neles existe algo que não podemos em sã consciência atribuir como promanando da divindade.
Um problema que deparamos é realmente saber qual dos Dez Mandamentos estão de acordo com a Bíblia, visto a divergência que existe sobre eles entre as correntes religiosas.
Por isso, iremos recorrer aos textos que constam da Bíblia para saber exactamente como eles se encontram narrados no capítulo 20 de Êxodo, versículos 2 a 13 (são repetidos em Deuteronômio 5, 6-21).
Entretanto, e para nossa maior surpresa, não é da forma que se encontram nas passagens bíblicas que as correntes religiosas no-los passam.
Nota-se claramente que, em alguns casos, não são nem os mesmos termos que constam da Bíblia, apesar de sempre afirmarem que não devemos mudar em nada os Textos Sagrados.
Podem alegar em sua própria defesa que o sentido é o que dizem, entretanto, podemos também argumentar que quando citamos os Dez Mandamentos devemos enumerá-los tais e quais os textos da Bíblia, já que não se trata de interpretação, mas apenas de uma citação literal.
Devemos ter em mente que um mandamento, para ser divino, deverá atender a pelo menos três requisitos básicos, quais sejam:
1. A temporal; que pode ser aplicado em todos os tempos, visto ser imutável;
2. Universal; aplicação indistinta a todos os povos;
3. Imparcial; atingir a todos da mesma maneira.
Assim, uma determinada lei que possa ir contra qualquer um desses requisitos, não será nunca uma lei proveniente de Deus, mas apenas leis feitas pelas "mãos" dos homens.
1º - Amar a Deus sobre todas as coisas.
Em Êxodo 20, 2-3:
Eu sou o Senhor teu Deus, que te libertou do Egipto, do antro de escravidão.
Não terás outros deuses além de mim.
É, sem dúvida alguma, uma Lei Divina, pois nós, seres humanos, sendo criados por Deus, devemo-Lhe por gratidão todo o nosso amor.
Essa Lei foi confirmada por Jesus, como o primeiro mandamento a ser cumprido.
Só existimos por acto de sua vontade e amor.
E, pela ordem do Universo, não podemos admitir vários deuses, devemos somente a Ele adorar.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
2º - Não fazer imagens para adoração
Em Êxodo 20, 4-5:
"Não farás para ti ídolos, nem figura alguma do que existe em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem do que existe nas águas, debaixo da terra.
Não te prostrarás diante deles, nem lhes prestarás culto, pois eu sou o Senhor teu Deus, um Deus ciumento.
Castigo a culpa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração dos que me odeiam, mas uso de misericórdia por mil gerações para com os que me amam e guardam meus mandamentos."
Percebe-se, claramente, que nem todas as correntes religiosas têm isso como integrante dos Mandamentos, já que necessitam justificar os "ídolos" (imagens) a que prestam culto, embora queiram dar outro nome para esse tipo de "adoração".
E, assim, a questão das imagens, colocada no versículo 4, acabou tornando-se um motivo de controvérsia religiosa, entre aqueles que veneram imagens e os que, apoiados nesse versículo, não admitem de forma alguma tal veneração.
Inclusive, há pouco tempo atrás, num canal de TV, assistimos, constrangidos, a um determinado líder religioso, numa atitude que demonstra uma completa falta de respeito e caridade cristã, chutando uma imagem religiosa.
Perguntamos se Jesus, a quem dizem seguir, fez algo semelhante?
Respeitamos todos os pensamentos, mas a nosso ver, o Deus do Universo nunca se preocuparia com uma coisa insignificante dessa.
Achamos que o homem tem para si que Deus é apenas o Deus da Terra e não de um Universo infinito.
Se, por um momento pararmos para analisar a nossa ignorância a respeito do Criador do Universo, talvez não iríamos pensar que Ele iria ter uma atitude tão mesquinha dessa.
Ao contemplar o céu numa noite bem estrelada, diante dos biliões de astros, fora os que não se encontram no nosso campo de percepção, ficaremos deslumbrados diante da extrema grandeza do Universo, e só após isso, é que podemos mensurar sobre quem é o autor disso tudo.
Aí, sim, é que teremos uma ténue ideia da grandeza do autor.
E, depois disso, pensarmos que Ele estaria preocupado com imagens seria pura infantilidade.
Entretanto, cremos que, tudo isso tenha um motivo determinado.
Ora, Moisés querendo impor ao povo hebreu a ideia de um Deus único, necessitava afastar daquele povo tudo o que poderia causar algum tipo de embaraço a tal ideia, e assim, não teve outra alternativa, a não ser proibir a adoração das imagens, já que isso era coisa muito comum naquela época, pois quase todos os deuses eram representados por ídolos, para que o povo pudesse adorá-los.
Devemos entender que não tinham evolução espiritual suficiente para adorarem um Deus invisível.
Se admitirmos que isso seja realmente uma ordem divina, estaremos admitindo que Deus é incoerente já que em outras oportunidades manda exactamente que se façam imagens, senão vejamos:
1 - Êxodo 25, 18-19:
"Farás dois querubins de ouro polido, nas duas extremidades do propiciatório;
um de um lado e outro do outro lado, de modo que os querubins estejam nos dois extremos do propiciatório".
Se formos consultar o "Aurélio" encontraremos que querubim é um ser da classe dos anjos, entretanto, à época da narrativa bíblica, o seu significado consistia de nada mais, nada menos, que um ser da mitologia babilónica, metade homem e metade animal.
Era, portanto, um ser misto, representado com rosto humano e corpo de leão ou touro ou outros quadrúpedes com asas, vindo a ser, portanto, uma espécie de esfinge.
Assim, fica também configurado um absurdo:
que Deus contrariando sua determinação anterior, tenha mandado fazer dois querubins, seres da mitologia babilónica, e, não bastasse isso, tinha que ser de ouro puro.
2 - Números 21, 8-9:
"O Senhor lhe respondeu: ‘Faz uma serpente venenosa e coloca-a sobre um poste.
Quem for mordido e olhar para ela, ficará curado’.
Moisés fez uma serpente de bronze e a colocou sobre um poste.
"Quando alguém era mordido por uma serpente, olhava para a serpente de bronze e ficava curado".
Sabemos que a serpente na Antiguidade, era o símbolo da divindade de cura.
Assim, mais uma vez, Deus, o contrário ao que havia dito antes, manda fazer uma imagem.
E, para piorar ainda mais as coisas, essa imagem era o símbolo de uma divindade de cura.
Continua...
2º - Não fazer imagens para adoração
Em Êxodo 20, 4-5:
"Não farás para ti ídolos, nem figura alguma do que existe em cima, nos céus, nem embaixo, na terra, nem do que existe nas águas, debaixo da terra.
Não te prostrarás diante deles, nem lhes prestarás culto, pois eu sou o Senhor teu Deus, um Deus ciumento.
Castigo a culpa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração dos que me odeiam, mas uso de misericórdia por mil gerações para com os que me amam e guardam meus mandamentos."
Percebe-se, claramente, que nem todas as correntes religiosas têm isso como integrante dos Mandamentos, já que necessitam justificar os "ídolos" (imagens) a que prestam culto, embora queiram dar outro nome para esse tipo de "adoração".
E, assim, a questão das imagens, colocada no versículo 4, acabou tornando-se um motivo de controvérsia religiosa, entre aqueles que veneram imagens e os que, apoiados nesse versículo, não admitem de forma alguma tal veneração.
Inclusive, há pouco tempo atrás, num canal de TV, assistimos, constrangidos, a um determinado líder religioso, numa atitude que demonstra uma completa falta de respeito e caridade cristã, chutando uma imagem religiosa.
Perguntamos se Jesus, a quem dizem seguir, fez algo semelhante?
Respeitamos todos os pensamentos, mas a nosso ver, o Deus do Universo nunca se preocuparia com uma coisa insignificante dessa.
Achamos que o homem tem para si que Deus é apenas o Deus da Terra e não de um Universo infinito.
Se, por um momento pararmos para analisar a nossa ignorância a respeito do Criador do Universo, talvez não iríamos pensar que Ele iria ter uma atitude tão mesquinha dessa.
Ao contemplar o céu numa noite bem estrelada, diante dos biliões de astros, fora os que não se encontram no nosso campo de percepção, ficaremos deslumbrados diante da extrema grandeza do Universo, e só após isso, é que podemos mensurar sobre quem é o autor disso tudo.
Aí, sim, é que teremos uma ténue ideia da grandeza do autor.
E, depois disso, pensarmos que Ele estaria preocupado com imagens seria pura infantilidade.
Entretanto, cremos que, tudo isso tenha um motivo determinado.
Ora, Moisés querendo impor ao povo hebreu a ideia de um Deus único, necessitava afastar daquele povo tudo o que poderia causar algum tipo de embaraço a tal ideia, e assim, não teve outra alternativa, a não ser proibir a adoração das imagens, já que isso era coisa muito comum naquela época, pois quase todos os deuses eram representados por ídolos, para que o povo pudesse adorá-los.
Devemos entender que não tinham evolução espiritual suficiente para adorarem um Deus invisível.
Se admitirmos que isso seja realmente uma ordem divina, estaremos admitindo que Deus é incoerente já que em outras oportunidades manda exactamente que se façam imagens, senão vejamos:
1 - Êxodo 25, 18-19:
"Farás dois querubins de ouro polido, nas duas extremidades do propiciatório;
um de um lado e outro do outro lado, de modo que os querubins estejam nos dois extremos do propiciatório".
Se formos consultar o "Aurélio" encontraremos que querubim é um ser da classe dos anjos, entretanto, à época da narrativa bíblica, o seu significado consistia de nada mais, nada menos, que um ser da mitologia babilónica, metade homem e metade animal.
Era, portanto, um ser misto, representado com rosto humano e corpo de leão ou touro ou outros quadrúpedes com asas, vindo a ser, portanto, uma espécie de esfinge.
Assim, fica também configurado um absurdo:
que Deus contrariando sua determinação anterior, tenha mandado fazer dois querubins, seres da mitologia babilónica, e, não bastasse isso, tinha que ser de ouro puro.
2 - Números 21, 8-9:
"O Senhor lhe respondeu: ‘Faz uma serpente venenosa e coloca-a sobre um poste.
Quem for mordido e olhar para ela, ficará curado’.
Moisés fez uma serpente de bronze e a colocou sobre um poste.
"Quando alguém era mordido por uma serpente, olhava para a serpente de bronze e ficava curado".
Sabemos que a serpente na Antiguidade, era o símbolo da divindade de cura.
Assim, mais uma vez, Deus, o contrário ao que havia dito antes, manda fazer uma imagem.
E, para piorar ainda mais as coisas, essa imagem era o símbolo de uma divindade de cura.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
Talvez seja por isso que a medicina tenha tomado para seu símbolo duas serpentes envoltas num poste.
E, a respeito dessa serpente de bronze que Moisés colocou num poste, o povo acabou por fazer dela um ídolo e por a adorar por 700 anos.
E quanto ao versículo 5º, onde se diz que Deus castiga a culpa dos pais nos filhos até à terceira ou quarta geração, é mais um outro absurdo.
Uma vez que disso somos forçados a supor que Deus não seja tão justo quanto o ser humano, já que nossa justiça jamais admite que a culpa passe além de quem cometeu o delito.
Mas por outro lado, também, se torna incoerente com essa outra determinação divina contida em Deuteronômio 24, 16:
"Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais:
cada um será morto por seu próprio pecado".
Somente por estas duas passagens já podemos questionar a tal de "inerrância" da Bíblia, como querem alguns fanáticos cegos, que se apegam só aos textos que lhes convêm, e passando a passos largos sobre os que não lhes interessam.
Mas, talvez digam que são apenas duas passagens.
Como, pois, ser tão radical neste ponto?
Entretanto, no conceito que temos de Deus, não podemos supô-Lo mutável ou contraditório em qualquer uma das suas determinações, uma mínima que seja, já que isso não se coaduna com a perfeição absoluta.
E, além do mais, essas duas estão entre várias outras que numa análise desapaixonada podemos encontrar na Bíblia.
3º – Não tomar seu santo nome em vão.
Em Êxodo 20, 6:
"Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não deixará impune quem pronunciar seu nome em vão."
Embora devemos ter todo o respeito ao nome de Deus, ficamos a pensar se realmente isso poderia ser uma ordem divina ou se seria fruto do pensamento cultural da época.
Lemos em Êxodo 3, 15:
"Deus disse ainda a Moisés:
‘Assim falarás aos israelitas: é Javé, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós.
– Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração’".
Diante disso, perguntamos:
- Se Deus diz que seu nome é Javé, e que seria assim que deveríamos chamá-Lo, por que motivo nós não o chamamos pelo seu nome?
Ou as determinações divinas fora dos Dez Mandamentos não devem ser cumpridas?
4º – Guardar o dia de sábado
Em Êxodo 20, 7:
"Lembra-te de santificar o dia do sábado.
Trabalharás durante seis dias e farás todos os trabalhos, mas o sétimo dia é sábado dedicado ao Senhor teu Deus.
Não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu gado, nem o estrangeiro que vive em tuas cidades.
Pois em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o mar e tudo que neles há, mas no sétimo dia descansou.
Por isso o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou."
Ora, é comum vermos este Mandamento da seguinte forma:
Guardar os domingos e festas.
Vejam que além de mudarem as determinações divinas (sábado para domingo), acrescentam coisas que nem estavam lá, como é o caso das festas.
Aqui é necessário buscarmos o sentido da letra, para podermos entender esse Mandamento.
Existe uma necessidade fisiológica, tanto no homem quanto nos animais, que é o descanso, de vital importância para se recomporem suas energias, caso contrário, poderão morrer de esgotamento.
A inspiração divina foi captada com certeza.
Entretanto, as palavras utilizadas para registarem-na podem não trazer o sentido exacto dela, pois correspondem à evolução cultural e espiritual de quem a recebeu.
Para o homem além da necessidade física, podemos também perceber uma outra de natureza religiosa, ou seja, a importância de se reservar um dia para que as pessoas pudessem se dedicar às suas actividades religiosas.
Sem esse Mandamento, fatalmente iria ocorrer que, além da exploração do trabalhador, haveria grande dificuldade para que uma pessoa viesse a se aprimorar espiritualmente, já que lhe faltaria tempo para se dedicar a isso.
Continua...
Talvez seja por isso que a medicina tenha tomado para seu símbolo duas serpentes envoltas num poste.
E, a respeito dessa serpente de bronze que Moisés colocou num poste, o povo acabou por fazer dela um ídolo e por a adorar por 700 anos.
E quanto ao versículo 5º, onde se diz que Deus castiga a culpa dos pais nos filhos até à terceira ou quarta geração, é mais um outro absurdo.
Uma vez que disso somos forçados a supor que Deus não seja tão justo quanto o ser humano, já que nossa justiça jamais admite que a culpa passe além de quem cometeu o delito.
Mas por outro lado, também, se torna incoerente com essa outra determinação divina contida em Deuteronômio 24, 16:
"Os pais não serão mortos pela culpa dos filhos, nem os filhos pela culpa dos pais:
cada um será morto por seu próprio pecado".
Somente por estas duas passagens já podemos questionar a tal de "inerrância" da Bíblia, como querem alguns fanáticos cegos, que se apegam só aos textos que lhes convêm, e passando a passos largos sobre os que não lhes interessam.
Mas, talvez digam que são apenas duas passagens.
Como, pois, ser tão radical neste ponto?
Entretanto, no conceito que temos de Deus, não podemos supô-Lo mutável ou contraditório em qualquer uma das suas determinações, uma mínima que seja, já que isso não se coaduna com a perfeição absoluta.
E, além do mais, essas duas estão entre várias outras que numa análise desapaixonada podemos encontrar na Bíblia.
3º – Não tomar seu santo nome em vão.
Em Êxodo 20, 6:
"Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não deixará impune quem pronunciar seu nome em vão."
Embora devemos ter todo o respeito ao nome de Deus, ficamos a pensar se realmente isso poderia ser uma ordem divina ou se seria fruto do pensamento cultural da época.
Lemos em Êxodo 3, 15:
"Deus disse ainda a Moisés:
‘Assim falarás aos israelitas: é Javé, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós.
– Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração’".
Diante disso, perguntamos:
- Se Deus diz que seu nome é Javé, e que seria assim que deveríamos chamá-Lo, por que motivo nós não o chamamos pelo seu nome?
Ou as determinações divinas fora dos Dez Mandamentos não devem ser cumpridas?
4º – Guardar o dia de sábado
Em Êxodo 20, 7:
"Lembra-te de santificar o dia do sábado.
Trabalharás durante seis dias e farás todos os trabalhos, mas o sétimo dia é sábado dedicado ao Senhor teu Deus.
Não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu gado, nem o estrangeiro que vive em tuas cidades.
Pois em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o mar e tudo que neles há, mas no sétimo dia descansou.
Por isso o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou."
Ora, é comum vermos este Mandamento da seguinte forma:
Guardar os domingos e festas.
Vejam que além de mudarem as determinações divinas (sábado para domingo), acrescentam coisas que nem estavam lá, como é o caso das festas.
Aqui é necessário buscarmos o sentido da letra, para podermos entender esse Mandamento.
Existe uma necessidade fisiológica, tanto no homem quanto nos animais, que é o descanso, de vital importância para se recomporem suas energias, caso contrário, poderão morrer de esgotamento.
A inspiração divina foi captada com certeza.
Entretanto, as palavras utilizadas para registarem-na podem não trazer o sentido exacto dela, pois correspondem à evolução cultural e espiritual de quem a recebeu.
Para o homem além da necessidade física, podemos também perceber uma outra de natureza religiosa, ou seja, a importância de se reservar um dia para que as pessoas pudessem se dedicar às suas actividades religiosas.
Sem esse Mandamento, fatalmente iria ocorrer que, além da exploração do trabalhador, haveria grande dificuldade para que uma pessoa viesse a se aprimorar espiritualmente, já que lhe faltaria tempo para se dedicar a isso.
Continua...
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Re: ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
Continuando...
5º – Honrar pai e mãe.
Êxodo 20, 8:
"Honra a teu pai e a tua mãe, para que vivas longos anos na terra que o Senhor teu Deus te dá."
Podemos notar a importância desse Mandamento na recompensa prometida para quem o cumprir.
Os judeus imaginavam que uma vida longa aqui na Terra era sinónimo de estar nas graças de Deus, pois nada sabiam ou compreendiam da realidade espiritual.
Como só aceitavam a vida física, nada mais lógico para eles que viver muito tempo, o que lhes significava um prémio.
Podemos perceber isso, claramente, na Bíblia, quando em suas narrativas encontramos pessoas tendo um longo período de vida.
Temos, por exemplo, os que viveram:
840 anos, 810 anos, 895 anos, 962 anos e 979 anos, o que, se entendermos na literalidade, iria contrariar o que consta de Géneses 6, 3:
- "E o Senhor disse:
- Meu Espírito não ficará para sempre no homem, porque ele é apenas carne.
Não viverá mais do que 120 anos".
Sabemos também, que mesmo se não fosse uma Lei Divina, é nosso dever honrar aos nossos pais, já que são eles que nos proporcionam essa nova reencarnação, ao procriarem o nosso corpo físico.
Vemos, neles, co-criadores, que "entregam" a Deus um novo corpo físico para que um espírito venha a ter uma nova oportunidade de crescimento e aprendizado, pela porta da reencarnação.
A eles devemos a nossa educação, principalmente a moral, e, se não puderam dar mais deles para nós, é porque, muitas vezes, nós espíritos rebeldes, não lhes damos ouvidos.
Tudo que fazem a nosso favor, o fazem por amor.
Quantas vezes, nos revoltamos contra eles, quando éramos adolescentes, mas, ao nos tornarmos maduros, não somente sermos adultos, compreendemos que tudo o que nos fizeram não faltou o ingrediente do amor.
Se voltarmos no tempo para lembrarmos as vezes que passaram noites inteiras sem dormir, preocupados com nosso estado de saúde, quando até mesmo uma simples gripe, para eles, era motivo de preocupações, dar-lhes-íamos mais respeito e mais valor.
Quanto é significativo o carinho com que nossa mãe nos carregou no colo, oferecendo seu peito para que sugássemos o leite materno de importância vital para o nosso desenvolvimento físico e até mesmo emocional.
São tantas coisas que devemos aos nossos pais, que seremos totalmente ingratos, se não tivermos para com eles todo o respeito que merecem.
6º – Não matar.
Em Êxodo 20, 9:
"Não matarás."
É exactamente neste mandamento que podemos confirmar que Moisés, ao lado das Leis Divinas, colocou várias outras.
Mas, para dar maior valor a elas de maneira que o povo as seguissem cegamente utilizou, para isso, da estratégia de dizer que eram provenientes de Deus.
Não podemos condená-lo por isso, pois não havia outro meio de moralizar um povo bruto e ignorante, como o de sua época.
Vejamos então, algumas citações bíblicas para confirmar isso.
Recorremos ao capítulo 21 de Êxodo:
12. Quem ferir mortalmente um homem, será punido de morte.
15. Quem ferir o pai ou mãe, será punido de morte.
16. Quem sequestrar uma pessoa, quer a tenha vendido, ou ainda se encontre em seu poder, será punido de morte.
17. Quem amaldiçoar o pai ou a mãe, será punido de morte.
E em Êxodo 22, encontramos mais ainda:
17. Não deixarás com vida uma feiticeira.
18. Quem tiver relações com um animal, será punido de morte.
19. Quem oferecer sacrifícios aos deuses, e não unicamente ao Senhor, será condenado ao extermínio.
Bom, só por aí já podemos verificar que, se tudo isso for realmente Mandamento Divino, onde fica o "Não matarás"?
Seria, podemos admitir, Deus agindo com incoerência, o que a nosso ver, repetimos, é inegavelmente um absurdo.
Quem sabe se a vergonhosa Santa Inquisição, que de Santa não tinha nada, não tenha se baseado nisso para levar à fogueira os hereges e as feiticeiras?
Mas, para uma compreensão mais racional da Bíblia, devemos levar em conta os factores culturais relativos ao povo e a época do acontecimento.
Assim, considerando que a legislação de Moisés foi ditada, quando o povo hebreu se encontrava no deserto, e não os esqueçamos que nele permaneceram por 40 anos, fica fácil entendermos que, como não havia construções em alvenaria, para se colocar nelas, em reclusão, os criminosos e, nessa circunstância, não havia como ficarem pessoas apenas vigiarem-nos, era mais cómodo, quem sabe até mesmo recomendável, que a morte fosse a pena para todos os crimes, não é mesmo?
Entretanto, admitir que tais leis venham de Deus é que não seria racional e lógico.
Continua...
5º – Honrar pai e mãe.
Êxodo 20, 8:
"Honra a teu pai e a tua mãe, para que vivas longos anos na terra que o Senhor teu Deus te dá."
Podemos notar a importância desse Mandamento na recompensa prometida para quem o cumprir.
Os judeus imaginavam que uma vida longa aqui na Terra era sinónimo de estar nas graças de Deus, pois nada sabiam ou compreendiam da realidade espiritual.
Como só aceitavam a vida física, nada mais lógico para eles que viver muito tempo, o que lhes significava um prémio.
Podemos perceber isso, claramente, na Bíblia, quando em suas narrativas encontramos pessoas tendo um longo período de vida.
Temos, por exemplo, os que viveram:
840 anos, 810 anos, 895 anos, 962 anos e 979 anos, o que, se entendermos na literalidade, iria contrariar o que consta de Géneses 6, 3:
- "E o Senhor disse:
- Meu Espírito não ficará para sempre no homem, porque ele é apenas carne.
Não viverá mais do que 120 anos".
Sabemos também, que mesmo se não fosse uma Lei Divina, é nosso dever honrar aos nossos pais, já que são eles que nos proporcionam essa nova reencarnação, ao procriarem o nosso corpo físico.
Vemos, neles, co-criadores, que "entregam" a Deus um novo corpo físico para que um espírito venha a ter uma nova oportunidade de crescimento e aprendizado, pela porta da reencarnação.
A eles devemos a nossa educação, principalmente a moral, e, se não puderam dar mais deles para nós, é porque, muitas vezes, nós espíritos rebeldes, não lhes damos ouvidos.
Tudo que fazem a nosso favor, o fazem por amor.
Quantas vezes, nos revoltamos contra eles, quando éramos adolescentes, mas, ao nos tornarmos maduros, não somente sermos adultos, compreendemos que tudo o que nos fizeram não faltou o ingrediente do amor.
Se voltarmos no tempo para lembrarmos as vezes que passaram noites inteiras sem dormir, preocupados com nosso estado de saúde, quando até mesmo uma simples gripe, para eles, era motivo de preocupações, dar-lhes-íamos mais respeito e mais valor.
Quanto é significativo o carinho com que nossa mãe nos carregou no colo, oferecendo seu peito para que sugássemos o leite materno de importância vital para o nosso desenvolvimento físico e até mesmo emocional.
São tantas coisas que devemos aos nossos pais, que seremos totalmente ingratos, se não tivermos para com eles todo o respeito que merecem.
6º – Não matar.
Em Êxodo 20, 9:
"Não matarás."
É exactamente neste mandamento que podemos confirmar que Moisés, ao lado das Leis Divinas, colocou várias outras.
Mas, para dar maior valor a elas de maneira que o povo as seguissem cegamente utilizou, para isso, da estratégia de dizer que eram provenientes de Deus.
Não podemos condená-lo por isso, pois não havia outro meio de moralizar um povo bruto e ignorante, como o de sua época.
Vejamos então, algumas citações bíblicas para confirmar isso.
Recorremos ao capítulo 21 de Êxodo:
12. Quem ferir mortalmente um homem, será punido de morte.
15. Quem ferir o pai ou mãe, será punido de morte.
16. Quem sequestrar uma pessoa, quer a tenha vendido, ou ainda se encontre em seu poder, será punido de morte.
17. Quem amaldiçoar o pai ou a mãe, será punido de morte.
E em Êxodo 22, encontramos mais ainda:
17. Não deixarás com vida uma feiticeira.
18. Quem tiver relações com um animal, será punido de morte.
19. Quem oferecer sacrifícios aos deuses, e não unicamente ao Senhor, será condenado ao extermínio.
Bom, só por aí já podemos verificar que, se tudo isso for realmente Mandamento Divino, onde fica o "Não matarás"?
Seria, podemos admitir, Deus agindo com incoerência, o que a nosso ver, repetimos, é inegavelmente um absurdo.
Quem sabe se a vergonhosa Santa Inquisição, que de Santa não tinha nada, não tenha se baseado nisso para levar à fogueira os hereges e as feiticeiras?
Mas, para uma compreensão mais racional da Bíblia, devemos levar em conta os factores culturais relativos ao povo e a época do acontecimento.
Assim, considerando que a legislação de Moisés foi ditada, quando o povo hebreu se encontrava no deserto, e não os esqueçamos que nele permaneceram por 40 anos, fica fácil entendermos que, como não havia construções em alvenaria, para se colocar nelas, em reclusão, os criminosos e, nessa circunstância, não havia como ficarem pessoas apenas vigiarem-nos, era mais cómodo, quem sabe até mesmo recomendável, que a morte fosse a pena para todos os crimes, não é mesmo?
Entretanto, admitir que tais leis venham de Deus é que não seria racional e lógico.
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