ESTUDOS DOUTRINÁRIOS
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Na Área Social
Livro: Conviver e Melhorar - 32
Batuíra & Francisco do Espírito Santo Neto
"... Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim, nunca mais terá fomes, e o que crê em mim nunca mais terá sede".
(João, 6:35).
A assistência social é um meio, não o objectivo principal a que se propõe a tarefa espírita.
Necessária e valiosa é a comida e a vestimenta para acalmar os sentidos fisiológicos;
no entanto, magnífico e excelso é o suprimento que atende às necessidades do espírito imortal.
Muitos advogam que a criação e a manutenção de obras sociais compete unicamente ao Estado.
Outros acreditam, de forma radical, que os objectivos do movimento espírita devam assentar-se na assistência social, esquecendo que a Doutrina proclama como primordial a educação das almas, e não apenas e simplesmente a sustentação do que é perecível.
Para este o prato de sopa é muito bem-vindo, sem dúvida, mas a alma aspira ao verdadeiro pão da vida.
A Seara do Bem envolve diversos trabalhos em benefício dos carentes do corpo e da alma.
Pode parecer, no entanto, que as necessidades essenciais e imediatas residam no corpo denso, mas, na realidade, se encontram no íntimo das criaturas.
Não basta construirmos lares ou abrigos que fazem do prato nutriente, da perpetuação da espécie e da maneira simplória de ver a vida as únicas razões da existência humana.
Urge, sim, estabelecermos noções de valores imortais e bases educacionais para preparar as almas para a grandeza espiritual a que estão destinadas.
Toda congregação espírita na Terra tem como finalidade maior esclarecer pelo estudo, promover o amadurecimento emocional pelo trabalho e desenvolver as virtudes em potencial.
Eis a actividade prudente e prioritária dos aprendizes do Evangelho.
A acção caritativa e a boa vontade do Movimento Espírita prestam inestimáveis serviços à sociedade e ao Estado, conquanto não devam assumir de maneira simplista e com espírito salvacionistas as funções do serviço social, que cabe à administração pública.
A solidariedade pode surgir como anseio da alma, acompanhada das seguintes características:
. responsabilidades abandonadas em existências passadas;
. despertamento devido a uma nova visão do mundo e das pessoas;
. terapia salutar para superar problemas e conflitos;
. problemas de consciência por estar vivendo no fausto e na ociosidade;
. felicidade em servir voluntariamente.
O companheiro interessado em ingressar no celeiro do alimento celeste deve buscar, antes de tudo, a sua iniciação espiritual.
Por iniciação, devemos entender o início na experiência da verdade sobre si mesmo.
Ao buscarmos o alimento invisível em nossas potencialidades divinas, poderemos produzir por nós mesmos o pão da vida e reparti-lo com nossos com nossos companheiros de jornada.
Somente uma criatura iniciada poderá realmente induzir os outros à busca ou produção do próprio alimento.
Não devemos esperar que as organizações governamentais venham realizar a tarefa que compete ao Espiritismo, ou seja, levar a toda humanidade a mensagem de Jesus Cristo, através de Kardec, a fim de que nunca mais as almas tenham fome ou sede.
Todavia, enquanto o poder público não conseguir eliminar os horrores da miséria, é justo que cooperemos com o pão material em nossos empreendimentos assistenciais.
Tomemos o cuidado, porém, de não manter nossos assistidos tão dependentes e retrógrados quanto no primeiro dia em que puseram os pés no grupo de auxílio.
Sem estudar, sem progredir, sem alargar a visão diante da vida e da sociedade.
E nada fazendo para aprender a buscar por si mesmos a completa saciedade:
a pérola no fundo do mar, o tesouro oculto no campo, o grão de mostarda - o Reino de Deus.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Batuíra & Francisco do Espírito Santo Neto
"... Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim, nunca mais terá fomes, e o que crê em mim nunca mais terá sede".
(João, 6:35).
A assistência social é um meio, não o objectivo principal a que se propõe a tarefa espírita.
Necessária e valiosa é a comida e a vestimenta para acalmar os sentidos fisiológicos;
no entanto, magnífico e excelso é o suprimento que atende às necessidades do espírito imortal.
Muitos advogam que a criação e a manutenção de obras sociais compete unicamente ao Estado.
Outros acreditam, de forma radical, que os objectivos do movimento espírita devam assentar-se na assistência social, esquecendo que a Doutrina proclama como primordial a educação das almas, e não apenas e simplesmente a sustentação do que é perecível.
Para este o prato de sopa é muito bem-vindo, sem dúvida, mas a alma aspira ao verdadeiro pão da vida.
A Seara do Bem envolve diversos trabalhos em benefício dos carentes do corpo e da alma.
Pode parecer, no entanto, que as necessidades essenciais e imediatas residam no corpo denso, mas, na realidade, se encontram no íntimo das criaturas.
Não basta construirmos lares ou abrigos que fazem do prato nutriente, da perpetuação da espécie e da maneira simplória de ver a vida as únicas razões da existência humana.
Urge, sim, estabelecermos noções de valores imortais e bases educacionais para preparar as almas para a grandeza espiritual a que estão destinadas.
Toda congregação espírita na Terra tem como finalidade maior esclarecer pelo estudo, promover o amadurecimento emocional pelo trabalho e desenvolver as virtudes em potencial.
Eis a actividade prudente e prioritária dos aprendizes do Evangelho.
A acção caritativa e a boa vontade do Movimento Espírita prestam inestimáveis serviços à sociedade e ao Estado, conquanto não devam assumir de maneira simplista e com espírito salvacionistas as funções do serviço social, que cabe à administração pública.
A solidariedade pode surgir como anseio da alma, acompanhada das seguintes características:
. responsabilidades abandonadas em existências passadas;
. despertamento devido a uma nova visão do mundo e das pessoas;
. terapia salutar para superar problemas e conflitos;
. problemas de consciência por estar vivendo no fausto e na ociosidade;
. felicidade em servir voluntariamente.
O companheiro interessado em ingressar no celeiro do alimento celeste deve buscar, antes de tudo, a sua iniciação espiritual.
Por iniciação, devemos entender o início na experiência da verdade sobre si mesmo.
Ao buscarmos o alimento invisível em nossas potencialidades divinas, poderemos produzir por nós mesmos o pão da vida e reparti-lo com nossos com nossos companheiros de jornada.
Somente uma criatura iniciada poderá realmente induzir os outros à busca ou produção do próprio alimento.
Não devemos esperar que as organizações governamentais venham realizar a tarefa que compete ao Espiritismo, ou seja, levar a toda humanidade a mensagem de Jesus Cristo, através de Kardec, a fim de que nunca mais as almas tenham fome ou sede.
Todavia, enquanto o poder público não conseguir eliminar os horrores da miséria, é justo que cooperemos com o pão material em nossos empreendimentos assistenciais.
Tomemos o cuidado, porém, de não manter nossos assistidos tão dependentes e retrógrados quanto no primeiro dia em que puseram os pés no grupo de auxílio.
Sem estudar, sem progredir, sem alargar a visão diante da vida e da sociedade.
E nada fazendo para aprender a buscar por si mesmos a completa saciedade:
a pérola no fundo do mar, o tesouro oculto no campo, o grão de mostarda - o Reino de Deus.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Prossegue ensinando
Livro: Roteiro de Libertação
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
É decepcionante a reacção dos que estão anestesiados pela ilusão diante das questões fundamentais do Espírito.
Hipnotizados pelos interesses exteriores, não possuem claridade psíquica para os valores íntimos.
Refugiados na couraça da indiferença, somente se sensibilizam com algo desde que possam retirar proveito pessoal, de ordem material.
Trêfegos, não se detêm, sequer, no exame da conjuntura da morte, de que se não podem evadir.
Frios, emocionalmente, para as realidades da alma, eliminam as possibilidades da sobrevivência e tentam aproveitar ao máximo o corpo somático e as questões que lhe dizem respeito.
São cadáveres que respiram, mortos para a inevitável realidade da vida.
.§.
Sobreviverão à própria morte.
Lamentarão o tempo e a oportunidade perdidos.
Não te é lícito, no entanto, desanimar, em razão do bafio que expelem, na indiferença de que dão mostras.
Eles ignoram o estado em que se encontram, tal é a fatuidade que os possui.
Prossegue ensinando.
De alguma forma já foste assim.
Atravessaste caminhos, igualmente penosos, antes de despertares para as valiosas concepções da imortalidade.
Sem dar-se conta, as sementes que lhes entregaste com carinho e eles desconsideraram, sob o adubo da dor e irrigadas com as lágrimas, que a todos nos visitam, germinarão.
Nenhum bem se perde.
Há grãos que atravessaram milénios em tumbas faraónicas, ao lado de cadáveres dourados, ajaezados de jóias, e que voltaram a produzir, enquanto os que lhes foram depositários continuaram múmias...
As sementes de luz e de vida eterna que lhes ofertas, na tumba da presunção em que se encarceram, amanhã ou depois transformarão nas estrelas rutilantes que lhes apontarão o rumo da noite por onde transitam, hoje hebetados.
Continua semeando como Jesus o fez, sem aguardares os resultados imediatos.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
É decepcionante a reacção dos que estão anestesiados pela ilusão diante das questões fundamentais do Espírito.
Hipnotizados pelos interesses exteriores, não possuem claridade psíquica para os valores íntimos.
Refugiados na couraça da indiferença, somente se sensibilizam com algo desde que possam retirar proveito pessoal, de ordem material.
Trêfegos, não se detêm, sequer, no exame da conjuntura da morte, de que se não podem evadir.
Frios, emocionalmente, para as realidades da alma, eliminam as possibilidades da sobrevivência e tentam aproveitar ao máximo o corpo somático e as questões que lhe dizem respeito.
São cadáveres que respiram, mortos para a inevitável realidade da vida.
.§.
Sobreviverão à própria morte.
Lamentarão o tempo e a oportunidade perdidos.
Não te é lícito, no entanto, desanimar, em razão do bafio que expelem, na indiferença de que dão mostras.
Eles ignoram o estado em que se encontram, tal é a fatuidade que os possui.
Prossegue ensinando.
De alguma forma já foste assim.
Atravessaste caminhos, igualmente penosos, antes de despertares para as valiosas concepções da imortalidade.
Sem dar-se conta, as sementes que lhes entregaste com carinho e eles desconsideraram, sob o adubo da dor e irrigadas com as lágrimas, que a todos nos visitam, germinarão.
Nenhum bem se perde.
Há grãos que atravessaram milénios em tumbas faraónicas, ao lado de cadáveres dourados, ajaezados de jóias, e que voltaram a produzir, enquanto os que lhes foram depositários continuaram múmias...
As sementes de luz e de vida eterna que lhes ofertas, na tumba da presunção em que se encarceram, amanhã ou depois transformarão nas estrelas rutilantes que lhes apontarão o rumo da noite por onde transitam, hoje hebetados.
Continua semeando como Jesus o fez, sem aguardares os resultados imediatos.
§.§.§- O-canto-da-ave
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O Mundo em suas Mãos
Livro: Fugindo da Prisão
Richard Simonetti
No esforço de manter-se ocupado, há algo muito importante:
Não deixe passar um só dia sem o empenho de aprender.
Nossa mente, se assim posso dizer, tem propriedades elásticas.
Quanto mais coisas botamos dentro dela, mais cresce, mais poderosa fica, mais capaz.
E quanto mais aprendemos, melhor compreendemos a vida, mais equilibrados ficamos, mais felizes vivemos.
Sócrates, que foi um grande sábio da Antiguidade dizia:
Só há um mal - a ignorância.
Só há um bem - o conhecimento.
Ele queria dizer que os males em que nos envolvemos nascem sempre de não sabermos como lidar com a Vida.
Mais exactamente, nascem de nossa ignorância.
Analisando friamente a questão você fatalmente reconhecerá que se conhecesse melhor as coisas, se tivesse uma visão mais clara sobre a Vida, certamente não estaria numa prisão.
Por isso Sócrates afirma que o único bem é o conhecimento.
Quem adquire conhecimento fica sabendo o que é realmente importante em favor de sua felicidade.
.§.
Nessa busca de conhecimento há um amigo muito especial, disposto a nos acompanhar onde formos, até na prisão.
Está sempre pronto a nos atender e ensinar, a qualquer momento.
Nunca se cansa.
Nunca se aborrece.
Nunca se recusa.
Esse amigo de todas as horas é o livro.
Com ele aprendemos as coisas mais interessantes, aumentamos a nossa capacidade de pensar, viajamos...
Nesse momento, enquanto lê estas linhas, você não está na prisão.
Em pensamento, livre como um pássaro, viaja comigo no maravilhoso país das ideias.
.§.
Talvez você não goste de ler.
Não está sozinho.
Muitas pessoas jamais abriram um livro.
Não sabem o que estão perdendo...
Mas não é tão difícil cultivar a leitura.
Basta criar o hábito.
Hábito é aquilo que a gente está acostumado a fazer.
Fazemos automaticamente, com facilidade, sem esforço...
Por exemplo:
Falar mal da vida alheia.
Muita gente gosta disso.
Basta se reunirem duas ou mais pessoas e dali a pouco estão fofocando.
É um mau hábito. Não traz nenhum proveito.
Ao contrário, só gera confusão, desentendimento, discórdia, brigas...
Ler é um bom hábito.
No começo é meio enjoado, cansativo.
A gente não consegue prestar atenção, tem dificuldade para entender.
Mas se insistirmos, lendo todo dia um pouco, acabaremos gostando, e leremos cada vez mais, e entenderemos cada vez melhor.
Experimente. Em princípio faça como um dever.
Assuma perante você mesmo um compromisso:
Ler, todos os dias, algumas páginas de um bom livro, aquele que lhe ofereça conhecimento.
Aos poucos você começará a ler mais páginas e haverá de gostar.
Verá que é muito bom..
§.§.§- O-canto-da-ave
Richard Simonetti
No esforço de manter-se ocupado, há algo muito importante:
Não deixe passar um só dia sem o empenho de aprender.
Nossa mente, se assim posso dizer, tem propriedades elásticas.
Quanto mais coisas botamos dentro dela, mais cresce, mais poderosa fica, mais capaz.
E quanto mais aprendemos, melhor compreendemos a vida, mais equilibrados ficamos, mais felizes vivemos.
Sócrates, que foi um grande sábio da Antiguidade dizia:
Só há um mal - a ignorância.
Só há um bem - o conhecimento.
Ele queria dizer que os males em que nos envolvemos nascem sempre de não sabermos como lidar com a Vida.
Mais exactamente, nascem de nossa ignorância.
Analisando friamente a questão você fatalmente reconhecerá que se conhecesse melhor as coisas, se tivesse uma visão mais clara sobre a Vida, certamente não estaria numa prisão.
Por isso Sócrates afirma que o único bem é o conhecimento.
Quem adquire conhecimento fica sabendo o que é realmente importante em favor de sua felicidade.
.§.
Nessa busca de conhecimento há um amigo muito especial, disposto a nos acompanhar onde formos, até na prisão.
Está sempre pronto a nos atender e ensinar, a qualquer momento.
Nunca se cansa.
Nunca se aborrece.
Nunca se recusa.
Esse amigo de todas as horas é o livro.
Com ele aprendemos as coisas mais interessantes, aumentamos a nossa capacidade de pensar, viajamos...
Nesse momento, enquanto lê estas linhas, você não está na prisão.
Em pensamento, livre como um pássaro, viaja comigo no maravilhoso país das ideias.
.§.
Talvez você não goste de ler.
Não está sozinho.
Muitas pessoas jamais abriram um livro.
Não sabem o que estão perdendo...
Mas não é tão difícil cultivar a leitura.
Basta criar o hábito.
Hábito é aquilo que a gente está acostumado a fazer.
Fazemos automaticamente, com facilidade, sem esforço...
Por exemplo:
Falar mal da vida alheia.
Muita gente gosta disso.
Basta se reunirem duas ou mais pessoas e dali a pouco estão fofocando.
É um mau hábito. Não traz nenhum proveito.
Ao contrário, só gera confusão, desentendimento, discórdia, brigas...
Ler é um bom hábito.
No começo é meio enjoado, cansativo.
A gente não consegue prestar atenção, tem dificuldade para entender.
Mas se insistirmos, lendo todo dia um pouco, acabaremos gostando, e leremos cada vez mais, e entenderemos cada vez melhor.
Experimente. Em princípio faça como um dever.
Assuma perante você mesmo um compromisso:
Ler, todos os dias, algumas páginas de um bom livro, aquele que lhe ofereça conhecimento.
Aos poucos você começará a ler mais páginas e haverá de gostar.
Verá que é muito bom..
§.§.§- O-canto-da-ave
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Socorro Adequado
Livro: Lições para a Felicidade
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
LE - 486.
Interessam-se os espíritos pelas nossas desgraças e por nossa prosperidade?
Afligem-se os que nos querem bem com os males que padecemos durante a vida?
"Os bons Espíritos fazem todo o bem que lhes é possível e se sentem em ditosos com as vossas alegrias.
Afligem-se com os vossos males quando os não suportais com resignação, porque nenhum benefício então tirais deles, assemelhando-vos, em tais casos, ao doente que rejeita a beberagem amarga que o há de curar."
O intercâmbio de mentes, emoções e aspirações é Lei da Vida.
Conforme o padrão vibratório, cada onde emitida encontra ressonância em campo equivalente, estabelecendo-se a sintonia ou identificação.
Em razão disso, cada ser humano respira o clima espiritual onde situa os anseios do sentimento e as metas da inteligência.
Procedente de Deus e a Ele atraído pelo processo da evolução irrefragável, desenvolve todos os valores que lhe dormem em gérmen, ampliando o campo da consciência à medida que se desembaraça do primarismo por onde transita durante o largo período que o conduz à razão.
Durante essa trajectória, aqueles que alcançaram os patamares mais elevados mantêm grande carinho pelos viajantes da retaguarda, oferecendo-lhes apoio e segurança, a fim de que a sua trajectória seja assinalada por menos revezes e aflições que podem ser convertidas em bênçãos, qual ocorre com diversas terapêuticas administradas para determinadas enfermidades.
Algumas são portadoras de mal-estar incoercível, e produzem outras reacções que se fazem necessárias para a erradicação do mal que se encontra instalado no âmago do ser.
Em decorrência, esses amigos espirituais se transformam em verdadeiros guias, cuidadosos e austeros, que não se compadecem das dubiedades e incertezas dos seus pupilos, oferecendo-lhes directrizes de segurança para que se evitem compromissos perturbadores e sofrimentos evitáveis, desde que seguindo a segura trilha que devem percorrer.
Desse modo, preocupam-se com os diversos processos de comprometimento negativo, inspirando conduta recta e oferecendo apoio, que se convertem em equilíbrio para que se possa bem discernir o comportamento a adoptar.
Em face das conquistas que os assinalam, despertam para os sentimentos de amor e de caridade, roteiros seguros que sempre conduzem à finalidade superior, evitando-lhes as quedas calamitosas nos abismos do egoísmo, do materialismo e da crueldade.
Vivenciando o amor, tornam-se exemplos para os seus conduzidos, socorrendo-os, quando as dificuldades se lhes tornam maiores, jamais adoptando conduta paternalista e salvadora de ocasião sem o esforço de quem se deve emprenhar até o sacrifício, se necessário, para conquistar novos e felizes patamares.
Compadecem-se, sim, os bons Espíritos ante os infortúnios e desaires que aturdem as criaturas sob a sua inspiração, especialmente quando são incapazes de compreender os benefícios que advirão dessas ocorrências que as plenificarão mais tarde, quando estejam superadas as provações a que se encontram submetidas.
Porque já transitaram pelos mesmos lugares, dão-se conta das dores que inevitavelmente assomam, quando os seus afilhados são surpreendidos por tais eventos, mediante os quais, e somente através deles, se enriquecerão de equilíbrio para a felicidade futura.
Essa compaixão, no entanto, é rica de ternura e de estímulos, emulando-s à luta, de forma que sejam superados os inconvenientes e adquiridas as experiências que impulsionam ao progresso e à constante renovação.
Nem sempre esse espírito de compaixão se apresenta como solucionador dos desafios necessários, o que, se assim fosse, canditaria o aprendiz ao estacionamento, à falta de aquisição de recursos para a auto renovação, para a auto-iluminação imprescindíveis no trânsito de crescimento para Deus.
Trata-se de uma compaixão solidária, mediante a qual ambos participam do mesmo processo, de conquista do conhecimento espiritual em relação à vida e ao desabrochar dos incomparáveis tesouros que se lhes encontram adormecidos, necessitando dos factores próprios para o seu desenvolvimento.
A caminhada terrestre seria muito árida não fossem esses valiosos contributos de misericórdia e de sabedoria, através dos quais a vida se torna cada vez mais enriquecida de oportunidades de crescimento e de esperança.
O ser, emulado ao avanço, por meio da sabedoria daqueles que já percorram as mesmas trilhas e alcançaram patamares superiores, sente-se convidado a não desanimar jamais, avançando com alegria e compreendendo que, somente pelos desafios, faz-se possível atingir os objectivos essenciais da existência terrena.
Quando bem compreendidos as desgraças terrestres, os infortúnios, os testemunhos, mais se faz digna de vivenciada a viagem evolutiva, porque os alicerces do processo se tornam vigorosos, quais a casa construída na rocha, que suporta os vendavais e as calamidades que lhe desabam ameaçadoramente, permanecendo resistente a todos os clamores das tempestades.
Não impedem, porém, esses bondosos Espíritos, a ocorrência dos fenómenos que propiciam robustecimento das resistências morais.
Antes agradecem a Deus que eles surjam, porque disso advirão incomparáveis benefícios para os seus pupilos, que igualmente adquirirão sabedoria ante os insucessos aparentes, aprendendo para sempre as lições de amor com que o Pai a todos brinda, oferecendo-lhes o mesmo recurso de crescimento interior.
Em quaisquer circunstâncias, as mais amargas e cruéis que se atravessem, Deus vela pelos seus filhos, e os seus mensageiros sempre se encontram ao lado deles, auxiliando-os pela inspiração e pelo apoio a encontrarem o rumo certo mediante socorro adequado que sabem oferecer no momento azado.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
LE - 486.
Interessam-se os espíritos pelas nossas desgraças e por nossa prosperidade?
Afligem-se os que nos querem bem com os males que padecemos durante a vida?
"Os bons Espíritos fazem todo o bem que lhes é possível e se sentem em ditosos com as vossas alegrias.
Afligem-se com os vossos males quando os não suportais com resignação, porque nenhum benefício então tirais deles, assemelhando-vos, em tais casos, ao doente que rejeita a beberagem amarga que o há de curar."
O intercâmbio de mentes, emoções e aspirações é Lei da Vida.
Conforme o padrão vibratório, cada onde emitida encontra ressonância em campo equivalente, estabelecendo-se a sintonia ou identificação.
Em razão disso, cada ser humano respira o clima espiritual onde situa os anseios do sentimento e as metas da inteligência.
Procedente de Deus e a Ele atraído pelo processo da evolução irrefragável, desenvolve todos os valores que lhe dormem em gérmen, ampliando o campo da consciência à medida que se desembaraça do primarismo por onde transita durante o largo período que o conduz à razão.
Durante essa trajectória, aqueles que alcançaram os patamares mais elevados mantêm grande carinho pelos viajantes da retaguarda, oferecendo-lhes apoio e segurança, a fim de que a sua trajectória seja assinalada por menos revezes e aflições que podem ser convertidas em bênçãos, qual ocorre com diversas terapêuticas administradas para determinadas enfermidades.
Algumas são portadoras de mal-estar incoercível, e produzem outras reacções que se fazem necessárias para a erradicação do mal que se encontra instalado no âmago do ser.
Em decorrência, esses amigos espirituais se transformam em verdadeiros guias, cuidadosos e austeros, que não se compadecem das dubiedades e incertezas dos seus pupilos, oferecendo-lhes directrizes de segurança para que se evitem compromissos perturbadores e sofrimentos evitáveis, desde que seguindo a segura trilha que devem percorrer.
Desse modo, preocupam-se com os diversos processos de comprometimento negativo, inspirando conduta recta e oferecendo apoio, que se convertem em equilíbrio para que se possa bem discernir o comportamento a adoptar.
Em face das conquistas que os assinalam, despertam para os sentimentos de amor e de caridade, roteiros seguros que sempre conduzem à finalidade superior, evitando-lhes as quedas calamitosas nos abismos do egoísmo, do materialismo e da crueldade.
Vivenciando o amor, tornam-se exemplos para os seus conduzidos, socorrendo-os, quando as dificuldades se lhes tornam maiores, jamais adoptando conduta paternalista e salvadora de ocasião sem o esforço de quem se deve emprenhar até o sacrifício, se necessário, para conquistar novos e felizes patamares.
Compadecem-se, sim, os bons Espíritos ante os infortúnios e desaires que aturdem as criaturas sob a sua inspiração, especialmente quando são incapazes de compreender os benefícios que advirão dessas ocorrências que as plenificarão mais tarde, quando estejam superadas as provações a que se encontram submetidas.
Porque já transitaram pelos mesmos lugares, dão-se conta das dores que inevitavelmente assomam, quando os seus afilhados são surpreendidos por tais eventos, mediante os quais, e somente através deles, se enriquecerão de equilíbrio para a felicidade futura.
Essa compaixão, no entanto, é rica de ternura e de estímulos, emulando-s à luta, de forma que sejam superados os inconvenientes e adquiridas as experiências que impulsionam ao progresso e à constante renovação.
Nem sempre esse espírito de compaixão se apresenta como solucionador dos desafios necessários, o que, se assim fosse, canditaria o aprendiz ao estacionamento, à falta de aquisição de recursos para a auto renovação, para a auto-iluminação imprescindíveis no trânsito de crescimento para Deus.
Trata-se de uma compaixão solidária, mediante a qual ambos participam do mesmo processo, de conquista do conhecimento espiritual em relação à vida e ao desabrochar dos incomparáveis tesouros que se lhes encontram adormecidos, necessitando dos factores próprios para o seu desenvolvimento.
A caminhada terrestre seria muito árida não fossem esses valiosos contributos de misericórdia e de sabedoria, através dos quais a vida se torna cada vez mais enriquecida de oportunidades de crescimento e de esperança.
O ser, emulado ao avanço, por meio da sabedoria daqueles que já percorram as mesmas trilhas e alcançaram patamares superiores, sente-se convidado a não desanimar jamais, avançando com alegria e compreendendo que, somente pelos desafios, faz-se possível atingir os objectivos essenciais da existência terrena.
Quando bem compreendidos as desgraças terrestres, os infortúnios, os testemunhos, mais se faz digna de vivenciada a viagem evolutiva, porque os alicerces do processo se tornam vigorosos, quais a casa construída na rocha, que suporta os vendavais e as calamidades que lhe desabam ameaçadoramente, permanecendo resistente a todos os clamores das tempestades.
Não impedem, porém, esses bondosos Espíritos, a ocorrência dos fenómenos que propiciam robustecimento das resistências morais.
Antes agradecem a Deus que eles surjam, porque disso advirão incomparáveis benefícios para os seus pupilos, que igualmente adquirirão sabedoria ante os insucessos aparentes, aprendendo para sempre as lições de amor com que o Pai a todos brinda, oferecendo-lhes o mesmo recurso de crescimento interior.
Em quaisquer circunstâncias, as mais amargas e cruéis que se atravessem, Deus vela pelos seus filhos, e os seus mensageiros sempre se encontram ao lado deles, auxiliando-os pela inspiração e pelo apoio a encontrarem o rumo certo mediante socorro adequado que sabem oferecer no momento azado.
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Localização : Porto - Portugal
Em muitas ocasiões
Livro: Irmãos do Caminho
Irmão José & Carlos A. Baccelli
Em muitas ocasiões, certamente te afliges, ignorando o que fazer de melhor para auxiliar aqueles que mais amas no mundo.
Tentaste providências que não surtiram os efeitos desejados.
Aconselhaste decisões que não foram tomadas.
Improvisaste medidas que se revelaram inúteis.
Entretanto, não te entregues ao desalento, acreditando que estejas diante de um problema sem solução.
Onde os teus esforços falharem na orientação dos que permanecem sob a tua tutela efectiva, a Vida, através de sua didáctica inquestionável, logrará o êxito necessário pela cartilha do sofrimento.
Nunca te omitas no socorro aos corações vinculados ao teu e nem permitas que o desânimo te enregele os sentimentos de solidariedade.
Às vezes, desistimos de uma conquista quando estamos justamente na véspera de efectuá-la.
Se te sentes, assim, desnorteado no amparo aos familiares e amigos que ainda não se encontraram nos caminhos que percorrem, enquanto permaneces na expectativa de que a vida lhes ensine o rumo certo, não te furtes ao dever de continuar a mostrá-lo com os teus próprios exemplos de perseverança no bem e de infatigável amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
Irmão José & Carlos A. Baccelli
Em muitas ocasiões, certamente te afliges, ignorando o que fazer de melhor para auxiliar aqueles que mais amas no mundo.
Tentaste providências que não surtiram os efeitos desejados.
Aconselhaste decisões que não foram tomadas.
Improvisaste medidas que se revelaram inúteis.
Entretanto, não te entregues ao desalento, acreditando que estejas diante de um problema sem solução.
Onde os teus esforços falharem na orientação dos que permanecem sob a tua tutela efectiva, a Vida, através de sua didáctica inquestionável, logrará o êxito necessário pela cartilha do sofrimento.
Nunca te omitas no socorro aos corações vinculados ao teu e nem permitas que o desânimo te enregele os sentimentos de solidariedade.
Às vezes, desistimos de uma conquista quando estamos justamente na véspera de efectuá-la.
Se te sentes, assim, desnorteado no amparo aos familiares e amigos que ainda não se encontraram nos caminhos que percorrem, enquanto permaneces na expectativa de que a vida lhes ensine o rumo certo, não te furtes ao dever de continuar a mostrá-lo com os teus próprios exemplos de perseverança no bem e de infatigável amor.
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Educação
Livro: O Espírito da Verdade
André Luiz & Francisco Cândido Xavier
O amor é a base do ensino.
Professor e aluno, cooperação mútua.
O auto-aprimoramento será sempre espontâneo.
Disciplina excessiva, caminho de violência.
A curiosidade construtiva ajuda o aprendizado.
Indagação ociosa, dúvida enfermiça.
Egoísmo n'alma gera temor e insegurança.
Evangelho no coração, coragem na consciência.
Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
Não existe vocação compulsória.
Toda aula deve nascer do sentimento.
Automatismo na instrução, gelo na ideia.
A educação real não recompensa nem castiga.
A lição inicial do instrutor envolve em si mesma a responsabilidade pessoal do aprendiz.
Os desvios da infância e da juventude reflectem os desvios da madureza.
Aproveitamento do estudante, eficiência do mestre.
Maternidade e paternidade são magistérios sublimes.
Lar, primeira escola;
pais, primeiros professores;
primeiro dia de vida, primeira aula do filho.
Pais e educadores!
Se o lar deve entrosar-se com a escola, o culto do Evangelho em casa deve unir-se à matéria leccionada em classe, na iluminação da mente em trânsito para as esferas superiores de Vida.
§.§.§- O-canto-da-ave
André Luiz & Francisco Cândido Xavier
O amor é a base do ensino.
Professor e aluno, cooperação mútua.
O auto-aprimoramento será sempre espontâneo.
Disciplina excessiva, caminho de violência.
A curiosidade construtiva ajuda o aprendizado.
Indagação ociosa, dúvida enfermiça.
Egoísmo n'alma gera temor e insegurança.
Evangelho no coração, coragem na consciência.
Cada criatura é um mundo particular de trabalho e experiência.
Não existe vocação compulsória.
Toda aula deve nascer do sentimento.
Automatismo na instrução, gelo na ideia.
A educação real não recompensa nem castiga.
A lição inicial do instrutor envolve em si mesma a responsabilidade pessoal do aprendiz.
Os desvios da infância e da juventude reflectem os desvios da madureza.
Aproveitamento do estudante, eficiência do mestre.
Maternidade e paternidade são magistérios sublimes.
Lar, primeira escola;
pais, primeiros professores;
primeiro dia de vida, primeira aula do filho.
Pais e educadores!
Se o lar deve entrosar-se com a escola, o culto do Evangelho em casa deve unir-se à matéria leccionada em classe, na iluminação da mente em trânsito para as esferas superiores de Vida.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Estudar
Livro: Vida Feliz - 3
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Mergulha a mente, quanto possível, no estudo.
O estudo liberta da ignorância e favorece a criatura com discernimento.
O estudo e o trabalho são as asas que facilitam a evolução do ser.
O conhecimento é a mensagem de vida.
Não apenas nos educandários podes estudar.
A própria vida é um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Mergulha a mente, quanto possível, no estudo.
O estudo liberta da ignorância e favorece a criatura com discernimento.
O estudo e o trabalho são as asas que facilitam a evolução do ser.
O conhecimento é a mensagem de vida.
Não apenas nos educandários podes estudar.
A própria vida é um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.
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Chefia e Subalternidade
Livro: Sinal Verde - 16
André Luiz & Francisco Cândido Xavier
Não olvidar que o chefe é aquela pessoa que se responsabiliza pelo trabalho da equipe.
A melhor maneira de reverenciar a quem dirige, será sempre a execução fiel das próprias obrigações.
Quem administra efectivamente precisa da colaboração de quem obedece, mas se quem obedece necessita prestar atenção e respeito a quem administra, quem administra necessita exercer bondade e compreensão para quem obedece, a fim de que a máquina do trabalho funcione com segurança.
Orientar é devotar-se.
Aquele que realmente ensina é aquele que mais estuda.
Um chefe não tem obrigação de revelar ao subordinado os problemas que lhe preocupam o cérebro, tanto quanto o subordinado não tem o dever de revelar ao chefe os problemas que porventura carregue no coração.
§.§.§- O-canto-da-ave
André Luiz & Francisco Cândido Xavier
Não olvidar que o chefe é aquela pessoa que se responsabiliza pelo trabalho da equipe.
A melhor maneira de reverenciar a quem dirige, será sempre a execução fiel das próprias obrigações.
Quem administra efectivamente precisa da colaboração de quem obedece, mas se quem obedece necessita prestar atenção e respeito a quem administra, quem administra necessita exercer bondade e compreensão para quem obedece, a fim de que a máquina do trabalho funcione com segurança.
Orientar é devotar-se.
Aquele que realmente ensina é aquele que mais estuda.
Um chefe não tem obrigação de revelar ao subordinado os problemas que lhe preocupam o cérebro, tanto quanto o subordinado não tem o dever de revelar ao chefe os problemas que porventura carregue no coração.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Doacções
Livro: Bênção de Paz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"... O cumprimento da lei é o amor."
Paulo. (Romanos, 13:10).
Milhares de dádivas transitam na Terra diariamente.
Vemos aquelas que se constituem do dinheiro generoso que alimenta as boas obras;
as que se definem por glórias da arte enriquecendo a mente popular;
as que se erigem sobre os louros da palavra traçando caminhos para o encontro fraternal entre as criaturas;
e aquelas outras, inumeráveis, que consubstanciam a amizade de quem as oferece ou recolhe.
Todas elas, demonstrações da bondade humana, são abençoadas na Vida Superior.
Entretanto, uma existe, inconfundível entre todas, da qual nós, os seres em evolução no Orbe Terrestre, não conseguimos prescindir...
Ao alcance de todos ela se expressa por exigência inarredável do caminho de cada um.
Desejamos referir-nos ao amor, sem o qual ninguém logra subsistir.
Além disso, o amor é a força que valoriza qualquer dádiva, tanto quanto a maneira de dar.
Muitos de nossos irmãos necessitados, junto de quem praticamos o ideal da beneficência, decerto agradecem o concurso materializado que lhes possamos ofertar, mas quantas vezes estimariam, acima de tudo, receber uma bênção de solidariedade e optimismo que lhes restaure a alegria de viver e o conforto de trabalhar!
Reflictamos de igual modo nos companheiros temporariamente apresados no cárcere das paixões e reconheceremos que o mundo tem tanta necessidade de amor quanto de luz.
Meditemos nisso, e, diante da parte de trabalho que nos compete, na construção do Reino de Deus entre os homens, seja à frente dos felizes ou dos imperfeitamente felizes, dos justos ou dos menos justos, comecemos por estender com as dádivas de nossas mãos aquelas outras que nos é lícito nomear como sendo o favor do sorriso fraterno, o benefício da boa palavra, o empréstimo da esperança e o donativo do entendimento.
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"... O cumprimento da lei é o amor."
Paulo. (Romanos, 13:10).
Milhares de dádivas transitam na Terra diariamente.
Vemos aquelas que se constituem do dinheiro generoso que alimenta as boas obras;
as que se definem por glórias da arte enriquecendo a mente popular;
as que se erigem sobre os louros da palavra traçando caminhos para o encontro fraternal entre as criaturas;
e aquelas outras, inumeráveis, que consubstanciam a amizade de quem as oferece ou recolhe.
Todas elas, demonstrações da bondade humana, são abençoadas na Vida Superior.
Entretanto, uma existe, inconfundível entre todas, da qual nós, os seres em evolução no Orbe Terrestre, não conseguimos prescindir...
Ao alcance de todos ela se expressa por exigência inarredável do caminho de cada um.
Desejamos referir-nos ao amor, sem o qual ninguém logra subsistir.
Além disso, o amor é a força que valoriza qualquer dádiva, tanto quanto a maneira de dar.
Muitos de nossos irmãos necessitados, junto de quem praticamos o ideal da beneficência, decerto agradecem o concurso materializado que lhes possamos ofertar, mas quantas vezes estimariam, acima de tudo, receber uma bênção de solidariedade e optimismo que lhes restaure a alegria de viver e o conforto de trabalhar!
Reflictamos de igual modo nos companheiros temporariamente apresados no cárcere das paixões e reconheceremos que o mundo tem tanta necessidade de amor quanto de luz.
Meditemos nisso, e, diante da parte de trabalho que nos compete, na construção do Reino de Deus entre os homens, seja à frente dos felizes ou dos imperfeitamente felizes, dos justos ou dos menos justos, comecemos por estender com as dádivas de nossas mãos aquelas outras que nos é lícito nomear como sendo o favor do sorriso fraterno, o benefício da boa palavra, o empréstimo da esperança e o donativo do entendimento.
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OS QUATRO GRANDES TESTES
Certa feita estava Jesus com seus discípulos palestrando na casa de Simão Pedro, sobre a fidelidade do homem a Deus.
E, no decorrer da palestra relatou a seguinte história:
"Apareceu na velha cidade de Nínive um homem tão profundamente consagrado a Deus que todos os seus contemporâneos, por isso, lhe rendiam especial louvor.
Tão rasgados eram os elogios a sua conduta, que as informações subiram ao Trono do Eterno.
E, porque vários Arcanjos pedissem ao Todo-Poderoso a transferência dele para o Céu, determinou a Divina Sabedoria fosse procurado, na selva da carne, a fim de verificar-se, com exactidão, se estava efectivamente preparado para a sublime investidura.
Para isso, os Anjos Educadores, a serviço do Altíssimo, enviaram à Terra quatro rudes descobridores de homens santificados - e a Necessidade, o Dinheiro, o Poder e a Cólera desceram, cada qual a seu tempo, para efectuarem as provas indispensáveis.
A Necessidade que, em casos desses, sempre surge em primeiro lugar, aproximou-se do grande crente e se fez sentir, de vários modos, dando-lhe privações, obstáculos, doenças e abandono de entes amados;
entretanto o devoto, robusto na confiança, compreendeu na mensageira uma operária celeste e venceu-a, revelando-se cada vez mais firme nas virtudes de que se tornará modelo.
Chegou, então, a vez do Dinheiro.
Acercou-se do homem e conferiu-lhe mesa lauta, imensos recursos e considerações sociais de toda sorte;
mas o previdente aprendiz lembrou-se da caridade e, afastando-se as insinuações dos prazeres fáceis, distribuiu moedas e posses em multiplicadas obras do bem, conquistando o equilíbrio financeiro e veneração geral.
Vitorioso na segunda prova, veio o Poder, que o investiu de larga e brilhante autoridade.
O devoto, contudo, recordou que a vida, com todas as honrarias e dons, é simples empréstimo da Providência Celestial e usou o Poder com brandura, educando quantos o rodeavam, por intermédio da instrução e do trabalho bem orientados, recebendo em troca, a obediência e a admiração do povo entre o qual nascera.
Triunfante e feliz, o crente foi visitado, enfim, pela Cólera.
De maneira a sondar-lhe a posição espiritual, a instrutora invisível valeu-se dum servo fraco e ignorante e tocou-lhe o amor próprio, falando, com manifesta desconsideração, em assunto privado que, embora expressão da verdade, constituía certo desrespeito a qualquer pessoa de sua estatura social e indiscutível dignidade.
O devoto não resistiu.
Intensa onda sanguínea lhe surgiu no rosto congesto e ele se desfez em palavras contundentes, ferindo familiares e servidores e prejudicando as próprias obras.
Somente depois de muitos dias, conseguiu restaurar a tranquilidade, quando, porém a cólera já lhe havia desnudado o íntimo, revelando-lhe o imperativo de maior aperfeiçoamento e notificando ao Senhor que aquele filho, matriculado na escola de iluminação, ainda requeria muito tempo, na experiência purificadora, para situar-se nas vibrações gloriosas da vida superior.".
Curiosidade geral transparecia do semblante de todos os presentes, que não ousaram trazer à baila qualquer nova ponderação.
Estampando no rosto sereno sorriso, o Cristo terminou:
- Quando o homem recebe todas as informações de que necessita para elevar-se ao Céu, determina o Pai Amoroso seja ele procurado pelas potências educadoras.
A maioria dos crentes perdem a boa posição, que aparentemente desfrutavam, nos exercícios da Necessidade que lhes examina a resistência moral;
muitos voltam estragados das sugestões do Dinheiro que lhes observa o desprendimento dos objectivos inferiores e a capacidade de agir na sementeira do bem;
alguns caem, desastradamente, pelas insinuações do Poder que lhes experimenta a competência para educar e salvar os companheiros de jornada humana, e raríssimos são aqueles que vencem a visita inesperada da Cólera, que vem ao círculo do homem anotar-lhe a diminuição do amor próprio, sem a qual o espírito não reflecte o brilho e a grandeza do Criador, nos campos da vida eterna.
E, porque ninguém mais dissesse nada, Jesus encerrou a palestra.
Transcrito do livro Jesus no Lar de Francisco Cândido Xavier
(Os descobridores de homens)
§.§.§- O-canto-da-ave
E, no decorrer da palestra relatou a seguinte história:
"Apareceu na velha cidade de Nínive um homem tão profundamente consagrado a Deus que todos os seus contemporâneos, por isso, lhe rendiam especial louvor.
Tão rasgados eram os elogios a sua conduta, que as informações subiram ao Trono do Eterno.
E, porque vários Arcanjos pedissem ao Todo-Poderoso a transferência dele para o Céu, determinou a Divina Sabedoria fosse procurado, na selva da carne, a fim de verificar-se, com exactidão, se estava efectivamente preparado para a sublime investidura.
Para isso, os Anjos Educadores, a serviço do Altíssimo, enviaram à Terra quatro rudes descobridores de homens santificados - e a Necessidade, o Dinheiro, o Poder e a Cólera desceram, cada qual a seu tempo, para efectuarem as provas indispensáveis.
A Necessidade que, em casos desses, sempre surge em primeiro lugar, aproximou-se do grande crente e se fez sentir, de vários modos, dando-lhe privações, obstáculos, doenças e abandono de entes amados;
entretanto o devoto, robusto na confiança, compreendeu na mensageira uma operária celeste e venceu-a, revelando-se cada vez mais firme nas virtudes de que se tornará modelo.
Chegou, então, a vez do Dinheiro.
Acercou-se do homem e conferiu-lhe mesa lauta, imensos recursos e considerações sociais de toda sorte;
mas o previdente aprendiz lembrou-se da caridade e, afastando-se as insinuações dos prazeres fáceis, distribuiu moedas e posses em multiplicadas obras do bem, conquistando o equilíbrio financeiro e veneração geral.
Vitorioso na segunda prova, veio o Poder, que o investiu de larga e brilhante autoridade.
O devoto, contudo, recordou que a vida, com todas as honrarias e dons, é simples empréstimo da Providência Celestial e usou o Poder com brandura, educando quantos o rodeavam, por intermédio da instrução e do trabalho bem orientados, recebendo em troca, a obediência e a admiração do povo entre o qual nascera.
Triunfante e feliz, o crente foi visitado, enfim, pela Cólera.
De maneira a sondar-lhe a posição espiritual, a instrutora invisível valeu-se dum servo fraco e ignorante e tocou-lhe o amor próprio, falando, com manifesta desconsideração, em assunto privado que, embora expressão da verdade, constituía certo desrespeito a qualquer pessoa de sua estatura social e indiscutível dignidade.
O devoto não resistiu.
Intensa onda sanguínea lhe surgiu no rosto congesto e ele se desfez em palavras contundentes, ferindo familiares e servidores e prejudicando as próprias obras.
Somente depois de muitos dias, conseguiu restaurar a tranquilidade, quando, porém a cólera já lhe havia desnudado o íntimo, revelando-lhe o imperativo de maior aperfeiçoamento e notificando ao Senhor que aquele filho, matriculado na escola de iluminação, ainda requeria muito tempo, na experiência purificadora, para situar-se nas vibrações gloriosas da vida superior.".
Curiosidade geral transparecia do semblante de todos os presentes, que não ousaram trazer à baila qualquer nova ponderação.
Estampando no rosto sereno sorriso, o Cristo terminou:
- Quando o homem recebe todas as informações de que necessita para elevar-se ao Céu, determina o Pai Amoroso seja ele procurado pelas potências educadoras.
A maioria dos crentes perdem a boa posição, que aparentemente desfrutavam, nos exercícios da Necessidade que lhes examina a resistência moral;
muitos voltam estragados das sugestões do Dinheiro que lhes observa o desprendimento dos objectivos inferiores e a capacidade de agir na sementeira do bem;
alguns caem, desastradamente, pelas insinuações do Poder que lhes experimenta a competência para educar e salvar os companheiros de jornada humana, e raríssimos são aqueles que vencem a visita inesperada da Cólera, que vem ao círculo do homem anotar-lhe a diminuição do amor próprio, sem a qual o espírito não reflecte o brilho e a grandeza do Criador, nos campos da vida eterna.
E, porque ninguém mais dissesse nada, Jesus encerrou a palestra.
Transcrito do livro Jesus no Lar de Francisco Cândido Xavier
(Os descobridores de homens)
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Despertar...
E o chimpanzé despertou.
Despertou em uma atmosfera irreal, como que de sonho, mas estava desperto e consciente.
Tentou se mover e se moveu facilmente.
Tentou galgar árvore próxima e num instante estava lá.
Se olhou, olhou ao redor, tudo tinha um quê de diferente mas não saberia definir.
Tentou lembrar.
Imagens dele velho e pesado afloraram.
Imagens de dificuldade em galgar árvores, de dificuldade em buscar alimento, de uma fraqueza, de uma sonolência...
Sono, muito sono.
E agora desperto e ágil.
O que houve.
Palavras, não havia palavras, só guinchos.
Mas lá no fundo, lá no fundo a necessidade de expressar outros sons.
Que sons?
Sons que combinassem com uma percepção algo ampliada, um prazer, um bem estar "diferente".
Tentou novamente lembrar.
Lembrar não seria bem o termo, era como olhar para o "ontem".
E imagens se formaram, imagens cresceram, imagens o envolveram, como nunca aconteceu antes.
Foi como se voltasse no tempo.
Ele velho e pesado, com vagos temores e algum desejo inconsciente de "mudar".
"Mudar como"?
"Mudar" para onde?
Só conhecia a floresta.
E imagens da floresta amiga e protectora perpassaram sua mente.
Árvores que traduziam uma sensação de "bem estar", de "segurança".
Árvores que traziam sensação de "perigo", de "insegurança".
Aquela nascente d’água que era "bom".
Junto com a imagem da nascente veio a imagem do sol, um sol quente, bom, mas que às vezes deixava de ser bom, mas indo para a nascente voltava a ficar "bom".
E aí percebeu: as árvores boas tinham, ou alimento, ou eram altas e "fechadas", protegendo dos animais "ruins".
As árvores ruins tinham comida ruim, ou não davam sensação de segurança.
Imagens de um galho se rompendo e de uma queda com dor.
Depois não subiu mais naquelas árvores.
E lembrou mais. Lembrou "antes".
Ele, jovem e forte.
Ele com uma companheira. Companheira era "bom".
E veio mais. Instinto "bom".
Filhotes. Dava uma sensação boa protegê-los, dar comida.
E cresceram, e brincaram.
E lembrou mais.
Ele, um filhote. Uma macaca grande e protectora.
Dava sensação de segurança, muita segurança.
Ela convidando a subir em árvores, ele acompanhando.
Mais para trás. Ele agarrado aos pêlos dela, mamando.
Voltando mais. Imagens difusas, como que uma memória racial, mas estavam lá.
Novamente macaco, depois macaca, depois...
x-x
Mas sempre com algo "bom" e algo "ruim".
Mas do que era "ruim" aprendia a se defender, a evitar.
Lembrou também de uns esquisitos macaquinhos sem pelo, com peles esquisitas, e coisas esquisitas que algumas vezes apareceram na floresta.
Eram esquisitos porque uns davam uma sensação de "muito ruim", de "grande perigo", e eram perigosos porque apontavam coisas que faziam barulho e machucavam e matavam;
enquanto outros, muito poucos, pareciam fazer parte da floresta, do "tudo".
Só que pareciam ter algo mais.
Os sons, muitos e variados, a presença, "diferente".
Era como se fossem "mais".
E aí se sentiu como uma consciência, um "eu" presente no tempo e no espaço.
Uma consciência que tivesse estado em várias "formas".
E que tivesse aprendido.
Aprendido a "viver", a se defender.
Aprendido a se unir a outros iguais para se proteger.
E percebeu mais.
Algo muito grande, algo protector, algo que o fez lembrar da macaca sua mãe.
Mas era muito maior. E, muito mais "bom".
Algo que parecia "mãe", parecia "pai", ele não entendia, ardia por entender, mas que era muito "bom".
E este algo grande o fez sentir que tudo parecia vir D'ele.
A floresta, a nascente d’água, os outros macacos, os outros animais.
Inclusive aqueles esquisitos macaquinhos que davam sensação de "grande perigo".
E aí nasceu uma pergunta.
Fulgurou na mente uma pergunta.
Um desejo de entender a floresta, as consciências que nela viviam e além dela, muito além.
O céu, o vento, o sol, a lua, o "tudo".
E aí perguntou a este "Algo" que parecia ser pai e mãe dele e de tudo.
Não sabe como, mas perguntou:
- O que sou? O que é o "tudo"?
E desejou, desejou muito entender.
Desejou ser mais. Desejou ver mais.
Desejou expressar mais.
Desejou ser esta Maravilhosa presença, ou parte dela.
E como desejou. Não sabe quanto tempo ficou desejando.
Só sabe que algo aconteceu.
Este "Algo" que parece ser pai, que parece ser mãe, que é bom sentir sua presença, "pensar" nele, respondeu.
Ele não sabe se foi uma voz, uma sensação, uma luz, ou um pensamento.
Foi uma resposta clara a firme que o satisfez.
Uma resposta que definiu seu futuro.
Uma resposta mais profunda que tudo que já ouviu e já sentiu.
Mas uma resposta:
- És uma consciência imortal no rumo do infinito.
Agora aprenderás a ser um homem!
Depois aprenderás a ser um deus!.
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Despertou em uma atmosfera irreal, como que de sonho, mas estava desperto e consciente.
Tentou se mover e se moveu facilmente.
Tentou galgar árvore próxima e num instante estava lá.
Se olhou, olhou ao redor, tudo tinha um quê de diferente mas não saberia definir.
Tentou lembrar.
Imagens dele velho e pesado afloraram.
Imagens de dificuldade em galgar árvores, de dificuldade em buscar alimento, de uma fraqueza, de uma sonolência...
Sono, muito sono.
E agora desperto e ágil.
O que houve.
Palavras, não havia palavras, só guinchos.
Mas lá no fundo, lá no fundo a necessidade de expressar outros sons.
Que sons?
Sons que combinassem com uma percepção algo ampliada, um prazer, um bem estar "diferente".
Tentou novamente lembrar.
Lembrar não seria bem o termo, era como olhar para o "ontem".
E imagens se formaram, imagens cresceram, imagens o envolveram, como nunca aconteceu antes.
Foi como se voltasse no tempo.
Ele velho e pesado, com vagos temores e algum desejo inconsciente de "mudar".
"Mudar como"?
"Mudar" para onde?
Só conhecia a floresta.
E imagens da floresta amiga e protectora perpassaram sua mente.
Árvores que traduziam uma sensação de "bem estar", de "segurança".
Árvores que traziam sensação de "perigo", de "insegurança".
Aquela nascente d’água que era "bom".
Junto com a imagem da nascente veio a imagem do sol, um sol quente, bom, mas que às vezes deixava de ser bom, mas indo para a nascente voltava a ficar "bom".
E aí percebeu: as árvores boas tinham, ou alimento, ou eram altas e "fechadas", protegendo dos animais "ruins".
As árvores ruins tinham comida ruim, ou não davam sensação de segurança.
Imagens de um galho se rompendo e de uma queda com dor.
Depois não subiu mais naquelas árvores.
E lembrou mais. Lembrou "antes".
Ele, jovem e forte.
Ele com uma companheira. Companheira era "bom".
E veio mais. Instinto "bom".
Filhotes. Dava uma sensação boa protegê-los, dar comida.
E cresceram, e brincaram.
E lembrou mais.
Ele, um filhote. Uma macaca grande e protectora.
Dava sensação de segurança, muita segurança.
Ela convidando a subir em árvores, ele acompanhando.
Mais para trás. Ele agarrado aos pêlos dela, mamando.
Voltando mais. Imagens difusas, como que uma memória racial, mas estavam lá.
Novamente macaco, depois macaca, depois...
x-x
Mas sempre com algo "bom" e algo "ruim".
Mas do que era "ruim" aprendia a se defender, a evitar.
Lembrou também de uns esquisitos macaquinhos sem pelo, com peles esquisitas, e coisas esquisitas que algumas vezes apareceram na floresta.
Eram esquisitos porque uns davam uma sensação de "muito ruim", de "grande perigo", e eram perigosos porque apontavam coisas que faziam barulho e machucavam e matavam;
enquanto outros, muito poucos, pareciam fazer parte da floresta, do "tudo".
Só que pareciam ter algo mais.
Os sons, muitos e variados, a presença, "diferente".
Era como se fossem "mais".
E aí se sentiu como uma consciência, um "eu" presente no tempo e no espaço.
Uma consciência que tivesse estado em várias "formas".
E que tivesse aprendido.
Aprendido a "viver", a se defender.
Aprendido a se unir a outros iguais para se proteger.
E percebeu mais.
Algo muito grande, algo protector, algo que o fez lembrar da macaca sua mãe.
Mas era muito maior. E, muito mais "bom".
Algo que parecia "mãe", parecia "pai", ele não entendia, ardia por entender, mas que era muito "bom".
E este algo grande o fez sentir que tudo parecia vir D'ele.
A floresta, a nascente d’água, os outros macacos, os outros animais.
Inclusive aqueles esquisitos macaquinhos que davam sensação de "grande perigo".
E aí nasceu uma pergunta.
Fulgurou na mente uma pergunta.
Um desejo de entender a floresta, as consciências que nela viviam e além dela, muito além.
O céu, o vento, o sol, a lua, o "tudo".
E aí perguntou a este "Algo" que parecia ser pai e mãe dele e de tudo.
Não sabe como, mas perguntou:
- O que sou? O que é o "tudo"?
E desejou, desejou muito entender.
Desejou ser mais. Desejou ver mais.
Desejou expressar mais.
Desejou ser esta Maravilhosa presença, ou parte dela.
E como desejou. Não sabe quanto tempo ficou desejando.
Só sabe que algo aconteceu.
Este "Algo" que parece ser pai, que parece ser mãe, que é bom sentir sua presença, "pensar" nele, respondeu.
Ele não sabe se foi uma voz, uma sensação, uma luz, ou um pensamento.
Foi uma resposta clara a firme que o satisfez.
Uma resposta que definiu seu futuro.
Uma resposta mais profunda que tudo que já ouviu e já sentiu.
Mas uma resposta:
- És uma consciência imortal no rumo do infinito.
Agora aprenderás a ser um homem!
Depois aprenderás a ser um deus!.
Gilberto Adamatti
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As regras para Ser Humano
1. "Quando você nasceu, não trouxe um manual próprio;
essas linhas talvez ajudem a construir uma vida e um mundo melhor."
2. Você recebeu um corpo.
Você pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele eh a única coisa que é certo você manter para o resto da sua vida..
3. Você sempre aprenderá lições.
Você está envolvido, em tempo integral, numa escola informal chamada "Vida no Planeta Terra".
Cada pessoa ou incidente é o Professor Universal.
4. Não há erros, somente lições.
Crescimento eh um processo de experimentação.
Fracassos são tão parte do processo quanto sucessos.
5. Uma lição é repetida até ser aprendida.
Ela é apresentada a você sob várias formas, ate você aprende-la - então você irá para a próxima lição.
6. Se você não aprende as lições que são fáceis, elas se tornarão difíceis.
Problemas externos são uma precisa reflexão do seu estado interno.
Quando você remove obstruções internas, o lado de fora da sua vida também muda.
Dor é a forma sob a qual o Universo consegue chamar a sua atenção.
7. Você saberá se aprendeu uma lição quando suas acções mudarem.
Sabedoria é prática.
Um pouco de alguma coisa é melhor do que um monte de nada.
8. Lá não é melhor do que aqui.
Quando seu lá se transforma em aqui, você simplesmente desejara um lá que novamente parecera melhor do que o aqui .
9. Os outros são somente espelhos de você.
Você não pode amar ou odiar algo em outro a menos que isso reflicta algo que você ama ou odeia em você.
10. Sua vida eh da sua inteira responsabilidade.
A vida providencia a tela; você faz a pintura.
Tire vantagem da sua vida - ou alguém mais o fará.
11. Você sempre consegue o que quer.
Seu subconsciente determina que energias, experiencias e pessoas você atrai - entretanto, o único caminho seguro para você conhecer o que você quer eh ver o que você tem.
Não existem vitimas, somente estudantes.
12. Não há certo nem errado, e sim consequências.
Moralismo não ajuda.
Julgamentos somente seguram os padrões no mesmo lugar.
Sempre de o melhor de si.
13. Suas respostas residem dentro de você.
Quando ainda crianças, necessitamos ser guiados por outros.
Assim que ganhamos maturidade, confiamos em nossos corações, onde as Leis do Espírito estão escritas.
Você sabe mais do que tem escutado ou lido ou dito.
Tudo o que você precisa é ver, prestar atenção e crer.
14. Você esquecera isso tudo.
15. Você poderá lembrar isso tudo, a qualquer tempo, se desejar.
§.§.§- O-canto-da-ave
essas linhas talvez ajudem a construir uma vida e um mundo melhor."
2. Você recebeu um corpo.
Você pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele eh a única coisa que é certo você manter para o resto da sua vida..
3. Você sempre aprenderá lições.
Você está envolvido, em tempo integral, numa escola informal chamada "Vida no Planeta Terra".
Cada pessoa ou incidente é o Professor Universal.
4. Não há erros, somente lições.
Crescimento eh um processo de experimentação.
Fracassos são tão parte do processo quanto sucessos.
5. Uma lição é repetida até ser aprendida.
Ela é apresentada a você sob várias formas, ate você aprende-la - então você irá para a próxima lição.
6. Se você não aprende as lições que são fáceis, elas se tornarão difíceis.
Problemas externos são uma precisa reflexão do seu estado interno.
Quando você remove obstruções internas, o lado de fora da sua vida também muda.
Dor é a forma sob a qual o Universo consegue chamar a sua atenção.
7. Você saberá se aprendeu uma lição quando suas acções mudarem.
Sabedoria é prática.
Um pouco de alguma coisa é melhor do que um monte de nada.
8. Lá não é melhor do que aqui.
Quando seu lá se transforma em aqui, você simplesmente desejara um lá que novamente parecera melhor do que o aqui .
9. Os outros são somente espelhos de você.
Você não pode amar ou odiar algo em outro a menos que isso reflicta algo que você ama ou odeia em você.
10. Sua vida eh da sua inteira responsabilidade.
A vida providencia a tela; você faz a pintura.
Tire vantagem da sua vida - ou alguém mais o fará.
11. Você sempre consegue o que quer.
Seu subconsciente determina que energias, experiencias e pessoas você atrai - entretanto, o único caminho seguro para você conhecer o que você quer eh ver o que você tem.
Não existem vitimas, somente estudantes.
12. Não há certo nem errado, e sim consequências.
Moralismo não ajuda.
Julgamentos somente seguram os padrões no mesmo lugar.
Sempre de o melhor de si.
13. Suas respostas residem dentro de você.
Quando ainda crianças, necessitamos ser guiados por outros.
Assim que ganhamos maturidade, confiamos em nossos corações, onde as Leis do Espírito estão escritas.
Você sabe mais do que tem escutado ou lido ou dito.
Tudo o que você precisa é ver, prestar atenção e crer.
14. Você esquecera isso tudo.
15. Você poderá lembrar isso tudo, a qualquer tempo, se desejar.
§.§.§- O-canto-da-ave
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MANEIRAS DE DIZER AS COISAS
Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça, senhor!
Exclamou o adivinho.
- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas que insolente – gritou o sultão, enfurecido.
Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!
Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites.
Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho.
Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada.
O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho.
E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito.
Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo – respondeu o adivinho – que tudo depende da maneira de dizer...
Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se.
Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.
Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida.
Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas.
A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa.
Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta.
Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade.
A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos.
Ademais, será sábio de nossa parte se antes de dizer aos outros o que julgamos ser uma verdade, dizê-la a nós mesmos diante do espelho.
E, conforme seja a nossa reacção, podemos seguir em frente ou deixar de lado o nosso intento.
Importante mesmo, é ter sempre em mente que o que fará diferença é a maneira de dizer as coisas...
§.§.§- O-canto-da-ave
Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça, senhor!
Exclamou o adivinho.
- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas que insolente – gritou o sultão, enfurecido.
Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!
Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites.
Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho.
Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada.
O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho.
E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito.
Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo – respondeu o adivinho – que tudo depende da maneira de dizer...
Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se.
Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.
Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida.
Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas.
A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa.
Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta.
Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade.
A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos.
Ademais, será sábio de nossa parte se antes de dizer aos outros o que julgamos ser uma verdade, dizê-la a nós mesmos diante do espelho.
E, conforme seja a nossa reacção, podemos seguir em frente ou deixar de lado o nosso intento.
Importante mesmo, é ter sempre em mente que o que fará diferença é a maneira de dizer as coisas...
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A Reforma Íntima
Livro: Vigilância
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
A reforma íntima!
Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranquilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onda crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na actividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulando no lar, e sensibilizado por outros afectos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores.
Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento.
Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
Sempre que surja oportunidade, faz o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
A reforma íntima!
Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranquilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onda crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na actividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulando no lar, e sensibilizado por outros afectos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores.
Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento.
Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
Sempre que surja oportunidade, faz o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.
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Reforma Íntima
Livro: Alerta
Joanna de Ângelis & Divaldo Franco
A identificação do homem com a mensagem evangélica, não raro se revela mediante o desapego aos objectos e valores materiais.
Constitui um sinal de compreensão dos deveres humanos em relação ao próximo a generosidade fraternal, em forma de dádivas.
No entanto, muitos daqueles que distendem os seus recursos amoedados, mesmo que forrados de propósitos salutares, impõe condições, formulam exigências, conseguindo, assim, minimizar o significado dos auxílios, quando não humilhando os beneficiários.
O conhecimento cristão, quando penetra o âmago da criatura, torna-se uma claridade que vence as resistências das sombras egoístas que teimam por perdurar.
Como consequência, impõe a necessidade da renovação interior, vencendo as paixões que ferreteiam o carácter e atormentam os sentimentos.
Superar as más inclinações e submeter às tendências dissolventes, eis o campo de trabalho silencioso e difícil que não pode ser marginalizado.
Para que se logrem os resultados positivos, o empreendimento exige disciplina e resolução firme, cujas resistências se haurem no estudo da doutrina do Mestre, na prece e na meditação, com a atitude constante da caridade que faz desabrocharem os tesouros que jazem no espírito.
Sem a decisão firme da renovação íntima, o homem faz-se joguete de forças em choque, contras as quais se vê obrigado a lutar.
É uma batalha árdua e demorada, porque objectiva anular o efeito dos hábitos infelizes, milenarmente fixados na tessitura do próprio ser.
Essa disposição se deve apoiar na humildade, que é a célula-máter para cometimentos de tal parte.
A humildade desencoraja qualquer força de violência e de crime.
Consegue anestesiar os efeitos do mal e provar a excelência do bem.
O seu exercício produz resultados opimos, favorecendo a sementeira dos objectivos elevados, bem como a fecundação deles nas terras do sentimento.
Talvez não seja notório para a observação descuidada de terceiros, o programa da renovação íntima.
Aquele, porém, que se dedica ao compromisso liberativo, descobre a felicidade e a paz que lhe passam a lenir a vida, emulando-o ao prosseguimento do esforço, mediante o qual se eleva.
Quantos, porém, se preocupam na demonstração exterior dos vínculos com Jesus, prosseguem, não obstante, irritados, insatisfeitos e queixosos, em razão da ausência do Espírito do Cristo, que deveria neles, reflectir em forma de amor e harmonia íntima.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo Franco
A identificação do homem com a mensagem evangélica, não raro se revela mediante o desapego aos objectos e valores materiais.
Constitui um sinal de compreensão dos deveres humanos em relação ao próximo a generosidade fraternal, em forma de dádivas.
No entanto, muitos daqueles que distendem os seus recursos amoedados, mesmo que forrados de propósitos salutares, impõe condições, formulam exigências, conseguindo, assim, minimizar o significado dos auxílios, quando não humilhando os beneficiários.
O conhecimento cristão, quando penetra o âmago da criatura, torna-se uma claridade que vence as resistências das sombras egoístas que teimam por perdurar.
Como consequência, impõe a necessidade da renovação interior, vencendo as paixões que ferreteiam o carácter e atormentam os sentimentos.
Superar as más inclinações e submeter às tendências dissolventes, eis o campo de trabalho silencioso e difícil que não pode ser marginalizado.
Para que se logrem os resultados positivos, o empreendimento exige disciplina e resolução firme, cujas resistências se haurem no estudo da doutrina do Mestre, na prece e na meditação, com a atitude constante da caridade que faz desabrocharem os tesouros que jazem no espírito.
Sem a decisão firme da renovação íntima, o homem faz-se joguete de forças em choque, contras as quais se vê obrigado a lutar.
É uma batalha árdua e demorada, porque objectiva anular o efeito dos hábitos infelizes, milenarmente fixados na tessitura do próprio ser.
Essa disposição se deve apoiar na humildade, que é a célula-máter para cometimentos de tal parte.
A humildade desencoraja qualquer força de violência e de crime.
Consegue anestesiar os efeitos do mal e provar a excelência do bem.
O seu exercício produz resultados opimos, favorecendo a sementeira dos objectivos elevados, bem como a fecundação deles nas terras do sentimento.
Talvez não seja notório para a observação descuidada de terceiros, o programa da renovação íntima.
Aquele, porém, que se dedica ao compromisso liberativo, descobre a felicidade e a paz que lhe passam a lenir a vida, emulando-o ao prosseguimento do esforço, mediante o qual se eleva.
Quantos, porém, se preocupam na demonstração exterior dos vínculos com Jesus, prosseguem, não obstante, irritados, insatisfeitos e queixosos, em razão da ausência do Espírito do Cristo, que deveria neles, reflectir em forma de amor e harmonia íntima.
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A Melhor Chave
Livro: Mãos Unidas
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Efectivamente, muitos são os problemas que nos assediam a existência.
Dificuldades que não se esperam, tribulações que nos espancam mentalmente de imprevisto, sofrimentos que se instalam connosco sem que lhes possamos calcular a duração, desajustes que valem por dolorosos constrangimentos.
Se aspiras a obter solução adequada às provas que te firam, não te guies pela rota do desespero.
Tens contigo uma chave bendita, - A chave da humildade, cunhada no metal puro da paciência.
Perante quaisquer tropeços da estrada, usa semelhante talento do espírito e alcançarás para logo a equação de harmonia e segurança a que se pretendes chegar.
Nada perderás, deixando fale alguém com mais autoridade do que aquela de que porventura disponhas;
nunca te diminuirás por desistir de uma contenda desnecessária;
em coisa alguma te prejudicarás abraçando o silêncio de conceitos deprimentes que te sejam desfechados;
não sofrerás prejuízo em te calando nesta ou naquela questão que diga respeito exclusivamente às tuas conveniências e interesses pessoais;
grandes lucros no campo íntimo te advirão da serenidade ou da complacência com que aceites desprestígios ou preterição;
jamais te arrependerás de abençoar ao invés de reclamar, ainda mesmo em ocorrências que te amarguem as horas;
e a simpatia vibrará sempre em teu favor, toda vez que cedas de ti mesmo, a benefício dos outros.
Efectuemos os investimentos valiosos de paz e felicidade, susceptíveis de serem capitalizados por nós, através de pequenos gestos de tolerância e bondade e o programa de trabalho a que a vida nos indique ganhará absoluta eficiência de execução.
Seja na vida particular ou portas a dentro de casa, no grupo de serviço a que te vinculas ou na grande esfera social em que se te decorre a existência, sempre que te vejas à beira do ressentimento ou revide, rebeldia ou desânimo, nunca te entregues à irritação.
Tenta a humildade.
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Efectivamente, muitos são os problemas que nos assediam a existência.
Dificuldades que não se esperam, tribulações que nos espancam mentalmente de imprevisto, sofrimentos que se instalam connosco sem que lhes possamos calcular a duração, desajustes que valem por dolorosos constrangimentos.
Se aspiras a obter solução adequada às provas que te firam, não te guies pela rota do desespero.
Tens contigo uma chave bendita, - A chave da humildade, cunhada no metal puro da paciência.
Perante quaisquer tropeços da estrada, usa semelhante talento do espírito e alcançarás para logo a equação de harmonia e segurança a que se pretendes chegar.
Nada perderás, deixando fale alguém com mais autoridade do que aquela de que porventura disponhas;
nunca te diminuirás por desistir de uma contenda desnecessária;
em coisa alguma te prejudicarás abraçando o silêncio de conceitos deprimentes que te sejam desfechados;
não sofrerás prejuízo em te calando nesta ou naquela questão que diga respeito exclusivamente às tuas conveniências e interesses pessoais;
grandes lucros no campo íntimo te advirão da serenidade ou da complacência com que aceites desprestígios ou preterição;
jamais te arrependerás de abençoar ao invés de reclamar, ainda mesmo em ocorrências que te amarguem as horas;
e a simpatia vibrará sempre em teu favor, toda vez que cedas de ti mesmo, a benefício dos outros.
Efectuemos os investimentos valiosos de paz e felicidade, susceptíveis de serem capitalizados por nós, através de pequenos gestos de tolerância e bondade e o programa de trabalho a que a vida nos indique ganhará absoluta eficiência de execução.
Seja na vida particular ou portas a dentro de casa, no grupo de serviço a que te vinculas ou na grande esfera social em que se te decorre a existência, sempre que te vejas à beira do ressentimento ou revide, rebeldia ou desânimo, nunca te entregues à irritação.
Tenta a humildade.
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Um Pensamento...
Um único pensamento pode criar uma reacção em cadeia
Voltando no tempo e abarcando muitos anos
Ligando milhares de pessoas e eventos
Pode ajudar ou aumentar medos e enganos
Chegou a hora de perceber com cuidado
Que vibração estamos doando ao mundo.
Podem ser ressonâncias de amor e de paz
Se prestarmos atenção ao que emana do profundo.
Observar cada pensamento com atenção
É um desafio que se expande e exige arte.
Na presença do Amor transmuta-se a negatividade
E assim com vitalidade cumprimos a nossa parte.
Um só pensamento pode mudar planos de nossa vida;
Eis a liberdade do espírito que nos guia.
Ao libertarmos de um hábito ou crença limitante.
Quem estiver por perto partilha da mesma alegria.
Se vamos ao encontro dos desafios da vida,
Claros pensamentos iluminarão nosso despertar
Nada mais precioso para oferecer aos outros
Que a ajuda e o cuidado de quem amar.
Transcrito de NaveLuz@yahoogroups.com.br
§.§.§- O-canto-da-ave
Voltando no tempo e abarcando muitos anos
Ligando milhares de pessoas e eventos
Pode ajudar ou aumentar medos e enganos
Chegou a hora de perceber com cuidado
Que vibração estamos doando ao mundo.
Podem ser ressonâncias de amor e de paz
Se prestarmos atenção ao que emana do profundo.
Observar cada pensamento com atenção
É um desafio que se expande e exige arte.
Na presença do Amor transmuta-se a negatividade
E assim com vitalidade cumprimos a nossa parte.
Um só pensamento pode mudar planos de nossa vida;
Eis a liberdade do espírito que nos guia.
Ao libertarmos de um hábito ou crença limitante.
Quem estiver por perto partilha da mesma alegria.
Se vamos ao encontro dos desafios da vida,
Claros pensamentos iluminarão nosso despertar
Nada mais precioso para oferecer aos outros
Que a ajuda e o cuidado de quem amar.
Transcrito de NaveLuz@yahoogroups.com.br
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Localização : Porto - Portugal
Auto-Estima
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Como a criança não sabe o que é felicidade, facilmente identifica-a no divertimento, aquilo que a agrada e a distrai, os jogos que lhe povoam a imaginação.
É na infância que se fixam em profundidade os acontecimentos, aliás, desde antes, na vida intra-uterina, quando o ser faz-se participante do futuro grupo familiar no qual renascerá.
As impressões de aceitação como de rejeição se lhe insculpirão em profundidade, abençoando-o com amor e a segurança ou dilacerando-lhe o sistema emocional, que passará a sofrer os efeitos inconsciente da animosidade de que foi objecto.
Da mesma forma, os acontecimentos à sua volta, direccionados ou não à sua pessoa, exercerão preponderante influência na formação da sua personalidade, tornando-a jovial, extrovertida ou conflitada, depressiva, insegura, em razão do ambiente que lhe plasmou o comportamento.
Essas marcas acompanhá-la-ão até a idade adulta, definindo-lhe a maneira de viver.
Tornam-se feridas, quando de natureza perturbadora, que mesmo ao serem cicatrizadas, deixam sinais que somente uma terapia muito cuidadosa consegue anular.
Certamente, essa ocorrência tem lugar com aqueles que se vêm impelidos ao renascimento para reparar pesados compromissos infelizes, retornando ao seio das suas anteriores vítimas que agora os rechaçam, o que é injustificável.
A bênção de um filho constitui significativa conquista do ser humano, que se deve utilizar do ensejo para crescer e desenvolver os sentimentos superiores da abnegação e do amor.
Na raiz de muitos conflitos e desequilíbrios juvenis, adultos, e até mesmo ressumando na velhice, as distonias tiveram origem - efeito de causa transacta - no período da gestação, posteriormente na infância, quando a figura da mãe dominadora e castradora, assim como do pai negligente, indiferente ou violento, frustrou os anseios de liberdade e de felicidade do ser.
Todos nascem para ser livres e felizes.
No entanto, pessoas emocionalmente enfermas, ante o próprio fracasso, transferem para os filhos aquilo que gostariam de conseguir, suas culpas e incapacidades, quando não descarregam todo o insucesso ou insegurança naqueles que vivem sob sua dependência.
Esse infeliz recurso fere o cerne da criança, que se faz pusilâmine, a fim de sobreviver ou leva-a a refugiar-se no ensimesmamento, na melancolia,, sentindo-se vazia de afecto e objectivo de vida.
Com o tempo, essas feridas purulam, impelindo a atitudes exóticas, a comportamentos instáveis, às fugas para o fumo, a droga, o álcool ou as diversões violentas, mediante as quais extravasam o ressentimento acumulado, ou mergulham no anestésico perigoso da depressão com altos reflexos na conduta sexual, incompleta, insatisfeita, alienadora...
A sociedade terá que atender à infância através de mecanismos próprios, preenchendo os espaços deixados pela ausência do amor na família, na educação escolar, na convivência do grupo, nas oportunidades de desenvolvimento e de auto-afirmação de cada qual.
Para tal mister, torna-se necessário o equilíbrio do adulto, educador formal, que pode funcionar como psicoterapeuta, orientando-o para a compreensão dos valores existenciais e das finalidades da vida.
A compreensão dos direitos alheios e dos próprios deveres, o contributo da fraternidade, a segurança afectiva, a harmonia interior, a compaixão, a lealdade se instalaram no ser, cicatrizando as feridas, à medida que o meio ambiente se transforme para melhor e o afecto dos outros, sincero quão desinteressado, substitua a indiferença habitual.
Qualquer ferida emocional cicatrizada pode reabrir-se de um para outro momento, porquanto não erradicada a causa desencadeadora, os tecidos psicológicos estarão muito frágeis, rompendo-se com facilidade, pela falta de resistência aos impactos enfrentados.
A questão da felicidade, por isso mesmo, é muito relativa.
Se a felicidade são os divertimentos, ou é o prazer, ei-la de fácil aquisição.
No entanto, se está radicada na plenitude, muito complexa é a engrenagem que a acciona.
De certo modo, ela somente se expressa em totalidade, quando o artista conclui a obra a que se entrega, o santo ao ministério de amor a que se devota, o cientista realiza a pesquisa exitosa, o pensador atinge com a sua mensagem o mundo que o aguarda, o cidadão comum se sente em paz consigo mesmo...
O dar-se, a que se refere o Evangelho, certamente é a melhor metodologia para alcançar-se essa ventura que harmoniza e plenifica.
Toda vez, portanto, que alguém sinta incompletude, insegurança, seja visitado pelos sentimentos inquietadores da insegurança, do medo, da raiva e da inveja injustificáveis, excepção feita aos estados patológicos profundos, as feridas da infância estão ainda abertas ou reabrindo-se, e necessitando com urgência de cicatrização.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Como a criança não sabe o que é felicidade, facilmente identifica-a no divertimento, aquilo que a agrada e a distrai, os jogos que lhe povoam a imaginação.
É na infância que se fixam em profundidade os acontecimentos, aliás, desde antes, na vida intra-uterina, quando o ser faz-se participante do futuro grupo familiar no qual renascerá.
As impressões de aceitação como de rejeição se lhe insculpirão em profundidade, abençoando-o com amor e a segurança ou dilacerando-lhe o sistema emocional, que passará a sofrer os efeitos inconsciente da animosidade de que foi objecto.
Da mesma forma, os acontecimentos à sua volta, direccionados ou não à sua pessoa, exercerão preponderante influência na formação da sua personalidade, tornando-a jovial, extrovertida ou conflitada, depressiva, insegura, em razão do ambiente que lhe plasmou o comportamento.
Essas marcas acompanhá-la-ão até a idade adulta, definindo-lhe a maneira de viver.
Tornam-se feridas, quando de natureza perturbadora, que mesmo ao serem cicatrizadas, deixam sinais que somente uma terapia muito cuidadosa consegue anular.
Certamente, essa ocorrência tem lugar com aqueles que se vêm impelidos ao renascimento para reparar pesados compromissos infelizes, retornando ao seio das suas anteriores vítimas que agora os rechaçam, o que é injustificável.
A bênção de um filho constitui significativa conquista do ser humano, que se deve utilizar do ensejo para crescer e desenvolver os sentimentos superiores da abnegação e do amor.
Na raiz de muitos conflitos e desequilíbrios juvenis, adultos, e até mesmo ressumando na velhice, as distonias tiveram origem - efeito de causa transacta - no período da gestação, posteriormente na infância, quando a figura da mãe dominadora e castradora, assim como do pai negligente, indiferente ou violento, frustrou os anseios de liberdade e de felicidade do ser.
Todos nascem para ser livres e felizes.
No entanto, pessoas emocionalmente enfermas, ante o próprio fracasso, transferem para os filhos aquilo que gostariam de conseguir, suas culpas e incapacidades, quando não descarregam todo o insucesso ou insegurança naqueles que vivem sob sua dependência.
Esse infeliz recurso fere o cerne da criança, que se faz pusilâmine, a fim de sobreviver ou leva-a a refugiar-se no ensimesmamento, na melancolia,, sentindo-se vazia de afecto e objectivo de vida.
Com o tempo, essas feridas purulam, impelindo a atitudes exóticas, a comportamentos instáveis, às fugas para o fumo, a droga, o álcool ou as diversões violentas, mediante as quais extravasam o ressentimento acumulado, ou mergulham no anestésico perigoso da depressão com altos reflexos na conduta sexual, incompleta, insatisfeita, alienadora...
A sociedade terá que atender à infância através de mecanismos próprios, preenchendo os espaços deixados pela ausência do amor na família, na educação escolar, na convivência do grupo, nas oportunidades de desenvolvimento e de auto-afirmação de cada qual.
Para tal mister, torna-se necessário o equilíbrio do adulto, educador formal, que pode funcionar como psicoterapeuta, orientando-o para a compreensão dos valores existenciais e das finalidades da vida.
A compreensão dos direitos alheios e dos próprios deveres, o contributo da fraternidade, a segurança afectiva, a harmonia interior, a compaixão, a lealdade se instalaram no ser, cicatrizando as feridas, à medida que o meio ambiente se transforme para melhor e o afecto dos outros, sincero quão desinteressado, substitua a indiferença habitual.
Qualquer ferida emocional cicatrizada pode reabrir-se de um para outro momento, porquanto não erradicada a causa desencadeadora, os tecidos psicológicos estarão muito frágeis, rompendo-se com facilidade, pela falta de resistência aos impactos enfrentados.
A questão da felicidade, por isso mesmo, é muito relativa.
Se a felicidade são os divertimentos, ou é o prazer, ei-la de fácil aquisição.
No entanto, se está radicada na plenitude, muito complexa é a engrenagem que a acciona.
De certo modo, ela somente se expressa em totalidade, quando o artista conclui a obra a que se entrega, o santo ao ministério de amor a que se devota, o cientista realiza a pesquisa exitosa, o pensador atinge com a sua mensagem o mundo que o aguarda, o cidadão comum se sente em paz consigo mesmo...
O dar-se, a que se refere o Evangelho, certamente é a melhor metodologia para alcançar-se essa ventura que harmoniza e plenifica.
Toda vez, portanto, que alguém sinta incompletude, insegurança, seja visitado pelos sentimentos inquietadores da insegurança, do medo, da raiva e da inveja injustificáveis, excepção feita aos estados patológicos profundos, as feridas da infância estão ainda abertas ou reabrindo-se, e necessitando com urgência de cicatrização.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Vida e Destino
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Deus conhece o teu destino e comanda a tua vida.
O que te ocorre, mereces, a fim de conquistares novas marcas na escala da evolução.
Deus é Pai Misericordioso e vela por ti.
Jamais te consideres desprezado, resvalando pela rebeldia e blasfémia.
O homem deve treinar coragem e resignação, sem cujos valores permanece criança espiritual.
Deus não tem preferências e nos ama a todos.
Deixa-te conduzir pelas ocorrências que não podes mudar, e altera com amor aquelas que te irão beneficiar.
Desesperar-te? Nunca!
§.§.§- O-canto-da-ave
Opinião sobre o semelhante
Livro: Vida Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Sempre que interrogado a respeito de alguém, fornece impressões positivas.
Na impossibilidade de fazê-lo, porque a pessoa tenha uma conduta irregular, silencia ou elucida com bondade, evitando piorar-lhe a situação ou torná-la mais divulgada.
Não és fiscal do comportamento alheio, nem podes imaginar se aquele equivocado de ontem, não se encontra hoje em processo de recuperação.
Sejam tuas a opinião que edifica e a palavra que ajuda sempre.
§.§.§- O-canto-da-ave
Deus conhece o teu destino e comanda a tua vida.
O que te ocorre, mereces, a fim de conquistares novas marcas na escala da evolução.
Deus é Pai Misericordioso e vela por ti.
Jamais te consideres desprezado, resvalando pela rebeldia e blasfémia.
O homem deve treinar coragem e resignação, sem cujos valores permanece criança espiritual.
Deus não tem preferências e nos ama a todos.
Deixa-te conduzir pelas ocorrências que não podes mudar, e altera com amor aquelas que te irão beneficiar.
Desesperar-te? Nunca!
§.§.§- O-canto-da-ave
Opinião sobre o semelhante
Livro: Vida Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Sempre que interrogado a respeito de alguém, fornece impressões positivas.
Na impossibilidade de fazê-lo, porque a pessoa tenha uma conduta irregular, silencia ou elucida com bondade, evitando piorar-lhe a situação ou torná-la mais divulgada.
Não és fiscal do comportamento alheio, nem podes imaginar se aquele equivocado de ontem, não se encontra hoje em processo de recuperação.
Sejam tuas a opinião que edifica e a palavra que ajuda sempre.
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Aqueles que deserta
Livro: Conviver e Melhorar - 34
Batuíra & Francisco do Espírito Santo Neto
"De facto, é de perseverança que tendes necessidade, para cumprirdes a vontade de Deus..."
(Hebreus, 10:36).
Perseverança cristã abrange um estado de maturidade ou evolução vivenciados nos sectores vitais da existência da alma: o social, o físico e o espiritual.
Essa vivência permite-nos assumir as mais diversas responsabilidades diante da vida.
A maturidade física seria apenas um sector, pois apenas se refere à integridade do organismo denso, porém não basta para traçarmos um verdadeiro perfil de maturidade evolutiva.
Companheiros inconstantes e vacilantes assemelham-se às ondas do mar:
são arremessados pelos ventos da instabilidade e atirados de um lado para outro.
Desenvolveram-se fisicamente, mas continuam ainda infantilizados quanto aos compromissos com a lide do Senhor.
Não compreendem a importância da hora que passa e, sem firmeza, recuam ante os desafios do serviço.
Não possuem fibra nem pulso forte.
Na Casa Espírita, se a maioria procura agir entre a perseverança e a responsabilidade, alguns se esquecem com facilidade de seus postos de trabalho, nos quais se comprometeram a servir.
O núcleo de trabalho em sua estrutura ideológica introduz nos seus adeptos um modelo de crescimento.
Ele propõe basicamente três itens:
- uma noção de onde nos encontramos;
- um ideal maior para onde devemos ir;
- e um caminho de excelências que nos leva do primeiro para o segundo.
Em todos os itens, a principal ocupação é a melhoria e o aprimoramento da nossa condição evolutiva.
O crescimento dos obreiros consiste em sua autodeterminação, ou seja, sua permanência na senda que leva ao item final.
Certamente, em todas as áreas do serviço cristão, a troca frequente de experiências é muito saudável.
Mas o raciocínio baseado na concorrência pode se tornar bastante danosos e perturbador.
Seria razoável, portanto, que, antes de tomarmos qualquer decisão de retirar-nos da obra, consultássemos o grupo, ou o seu dirigente, visto que seria deselegante de nossa parte desistir sumariamente, sem dar qualquer satisfação.
É compreensível a desistência, mas os bons modos são imprescindíveis.
Ninguém poderá se esquivar da parcela de empenho e vigor que lhe cabe na obra de aperfeiçoamento próprio.
Quando Paulo recomendou a persistência, tornava claro o longo caminho dos que procuram as culminâncias da elevação espiritual.
Se dentro dessa campanha de fraternidade alguns deixam os encargos assumidos, outros passam a substituí-los.
Se, no entanto, alguém se sentir sobrecarregado, não deverá esmorecer, pois em pouco tempo o Senhor encaminhará por certo outras criaturas para assumir as tarefas abandonadas.
A reciclagem na Casa Espírita é feita sempre sob os auspícios dos Benfeitores Maiores, que guiam a missão do Cristianismo Redivivo.
O Pai dispõe de inúmeros recursos para manter o bem, não faltando nunca mãos dedicadas e braços valorosos na enxada da caridade;
Por imaturidade, muitos não valorizam os postos que lhes foram confiados para o próprio reerguimento espiritual, e desertam.
Amadurecimento é conquista das criaturas que já elegeram o Mestre Nazareno como guia e modelo.
Essas almas adultas herdarão o Reino dos Céus.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Batuíra & Francisco do Espírito Santo Neto
"De facto, é de perseverança que tendes necessidade, para cumprirdes a vontade de Deus..."
(Hebreus, 10:36).
Perseverança cristã abrange um estado de maturidade ou evolução vivenciados nos sectores vitais da existência da alma: o social, o físico e o espiritual.
Essa vivência permite-nos assumir as mais diversas responsabilidades diante da vida.
A maturidade física seria apenas um sector, pois apenas se refere à integridade do organismo denso, porém não basta para traçarmos um verdadeiro perfil de maturidade evolutiva.
Companheiros inconstantes e vacilantes assemelham-se às ondas do mar:
são arremessados pelos ventos da instabilidade e atirados de um lado para outro.
Desenvolveram-se fisicamente, mas continuam ainda infantilizados quanto aos compromissos com a lide do Senhor.
Não compreendem a importância da hora que passa e, sem firmeza, recuam ante os desafios do serviço.
Não possuem fibra nem pulso forte.
Na Casa Espírita, se a maioria procura agir entre a perseverança e a responsabilidade, alguns se esquecem com facilidade de seus postos de trabalho, nos quais se comprometeram a servir.
O núcleo de trabalho em sua estrutura ideológica introduz nos seus adeptos um modelo de crescimento.
Ele propõe basicamente três itens:
- uma noção de onde nos encontramos;
- um ideal maior para onde devemos ir;
- e um caminho de excelências que nos leva do primeiro para o segundo.
Em todos os itens, a principal ocupação é a melhoria e o aprimoramento da nossa condição evolutiva.
O crescimento dos obreiros consiste em sua autodeterminação, ou seja, sua permanência na senda que leva ao item final.
Certamente, em todas as áreas do serviço cristão, a troca frequente de experiências é muito saudável.
Mas o raciocínio baseado na concorrência pode se tornar bastante danosos e perturbador.
Seria razoável, portanto, que, antes de tomarmos qualquer decisão de retirar-nos da obra, consultássemos o grupo, ou o seu dirigente, visto que seria deselegante de nossa parte desistir sumariamente, sem dar qualquer satisfação.
É compreensível a desistência, mas os bons modos são imprescindíveis.
Ninguém poderá se esquivar da parcela de empenho e vigor que lhe cabe na obra de aperfeiçoamento próprio.
Quando Paulo recomendou a persistência, tornava claro o longo caminho dos que procuram as culminâncias da elevação espiritual.
Se dentro dessa campanha de fraternidade alguns deixam os encargos assumidos, outros passam a substituí-los.
Se, no entanto, alguém se sentir sobrecarregado, não deverá esmorecer, pois em pouco tempo o Senhor encaminhará por certo outras criaturas para assumir as tarefas abandonadas.
A reciclagem na Casa Espírita é feita sempre sob os auspícios dos Benfeitores Maiores, que guiam a missão do Cristianismo Redivivo.
O Pai dispõe de inúmeros recursos para manter o bem, não faltando nunca mãos dedicadas e braços valorosos na enxada da caridade;
Por imaturidade, muitos não valorizam os postos que lhes foram confiados para o próprio reerguimento espiritual, e desertam.
Amadurecimento é conquista das criaturas que já elegeram o Mestre Nazareno como guia e modelo.
Essas almas adultas herdarão o Reino dos Céus.
Muita Paz
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Enfermos da Alma
Livro: Bênção de Paz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"...Não são os que gozam saúde que precisam de médico"
Jesus.. (Mateus, 9:12).
Aqui e ali encontramos inúmeros doentes que se candidatam ao auxílio da ciência médica, mas em toda parte, igualmente, existem aqueles outros, portadores de moléstias da alma, para os quais há que se fazer o socorro do espírito.
E nem sempre semelhantes necessitados são os viciados e os malfeitores, que se definem de imediato por enfermos de ordem moral, quando aparecem.
Vemos outros muitos para os quais é preciso descobrir o remédio justo e, às vezes, difícil, de vez que se intoxicaram no próprio excesso das atitudes respeitáveis em que desfiguraram os sentimentos, tais como sejam:
.. os extremistas da corrigenda, tão apaixonados pelos processos punitivos que se perturbam na dureza de coração pela ausência de misericórdia;
.. os extremistas da gentileza, tão interessados em agradar que descambam, um dia, para as deficiências da invigilância;
.. os extremistas da independência, tão ciosos da própria emancipação que fogem ao dever, caindo nos desequilíbrios da licenciosidade;
.. os extremistas da poupança, tão receosos de perder alguns centavos que acabam transformando o dinheiro, instrumento do bem e do progresso, na paralisia da avareza em que se lhes arrasa a alegria de viver.
Há doentes do corpo e doentes da alma.
É forçoso não esquecer isso, porque todos eles são credores de entendimento e bondade, amparo e restauração.
Diante de quem quer que seja, em posição menos digna perante as leis de harmonia que governam a Vida e o Universo, recordemos as palavras do Cristo:
não são os que gozam saúde que precisam de médico.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"...Não são os que gozam saúde que precisam de médico"
Jesus.. (Mateus, 9:12).
Aqui e ali encontramos inúmeros doentes que se candidatam ao auxílio da ciência médica, mas em toda parte, igualmente, existem aqueles outros, portadores de moléstias da alma, para os quais há que se fazer o socorro do espírito.
E nem sempre semelhantes necessitados são os viciados e os malfeitores, que se definem de imediato por enfermos de ordem moral, quando aparecem.
Vemos outros muitos para os quais é preciso descobrir o remédio justo e, às vezes, difícil, de vez que se intoxicaram no próprio excesso das atitudes respeitáveis em que desfiguraram os sentimentos, tais como sejam:
.. os extremistas da corrigenda, tão apaixonados pelos processos punitivos que se perturbam na dureza de coração pela ausência de misericórdia;
.. os extremistas da gentileza, tão interessados em agradar que descambam, um dia, para as deficiências da invigilância;
.. os extremistas da independência, tão ciosos da própria emancipação que fogem ao dever, caindo nos desequilíbrios da licenciosidade;
.. os extremistas da poupança, tão receosos de perder alguns centavos que acabam transformando o dinheiro, instrumento do bem e do progresso, na paralisia da avareza em que se lhes arrasa a alegria de viver.
Há doentes do corpo e doentes da alma.
É forçoso não esquecer isso, porque todos eles são credores de entendimento e bondade, amparo e restauração.
Diante de quem quer que seja, em posição menos digna perante as leis de harmonia que governam a Vida e o Universo, recordemos as palavras do Cristo:
não são os que gozam saúde que precisam de médico.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Realização Interior
Livro: Momentos Enriquecedores
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Enquanto o homem não se convencer de que lhe é necessário conquistar as paisagens íntimas, suas realizações externas deixá-lo-ão em desencanto, sob frustrações que se sucederão, tantas vezes quantas sejam as glórias alcançadas no mundo de fora.
À semelhança de uma semente, na qual dormem incontáveis recursos, que surgem a partir da germinação, cabe ao ser humano desatar os valores que lhe dormem inatos, facultando-se as condições de desenvolvimento, graças às quais logrará sua plenitude.
Muitas vezes, as dificuldades que o desafiam são factores propiciatórios para o desabrochar dos elementos adormecidos, e para que sua destinação gloriosa seja alcançada.
O homem de bem, que reúne os valores expressivos da honra e da acção edificante, faz-se caracterizar pelo esforço, pelo empenho que desenvolve, realizando o programa essencial da vida que é sua iluminação íntima.
Somente essa identificação com o si profundo facultar-lhe-á a tranquilidade, meta próxima a ser conseguida.
Partindo dela, novas etapas surgirão, convidativas, ensejando o crescimento moral e intelectual proporcionador da felicidade real.
Todas as conquistas externas - moedas, projecção social, objectos raros, moradia, electrodomésticos, aparelhos electrónicos - não obstante úteis para a comodidade, a automação e sintonia com o mundo, bem como com a sociedade, não podem acompanhar o ser, quando lhe ocorre a fatalidade biológica da morte.
Cada qual desencarna com os recursos morais e intelectivos que amealhou, liberando-se ou não dos grilhões emocionais que o prendem às quinquilharias a que atribui valor.
Na luta pela aquisição das coisas, as batalhas se tornam renhidas, graças à competição, às angustiantes expectativas das disputas, nas quais o crime assume papel preponderante, com resultados quase sempre funestos.
Na grande transição, tudo aquilo que constituiu motivo de luta insana perde o significado, passando a afligir mais do que antes..
.§.
Não te descures da auto-iluminação.
Se buscas a consolidação da estrutura sócio-económica pessoal e familiar, vai mais longe, e intenta a conquista dos tesouros íntimos.
Exercita as virtudes que possuis em germe, dando-lhes oportunidade de se agigantarem, arrastando outros corações.
Recorda-te, a cada instante, da brevidade do corpo físico e reivindica o treino para a morte, mantendo-te em serenidade, reflexão e acção iluminativa.
Vida interior é conquista possível, e está ao teu alcance.
Logra-a, quanto antes, e sentirás a imensa alegria da plenificação.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Enquanto o homem não se convencer de que lhe é necessário conquistar as paisagens íntimas, suas realizações externas deixá-lo-ão em desencanto, sob frustrações que se sucederão, tantas vezes quantas sejam as glórias alcançadas no mundo de fora.
À semelhança de uma semente, na qual dormem incontáveis recursos, que surgem a partir da germinação, cabe ao ser humano desatar os valores que lhe dormem inatos, facultando-se as condições de desenvolvimento, graças às quais logrará sua plenitude.
Muitas vezes, as dificuldades que o desafiam são factores propiciatórios para o desabrochar dos elementos adormecidos, e para que sua destinação gloriosa seja alcançada.
O homem de bem, que reúne os valores expressivos da honra e da acção edificante, faz-se caracterizar pelo esforço, pelo empenho que desenvolve, realizando o programa essencial da vida que é sua iluminação íntima.
Somente essa identificação com o si profundo facultar-lhe-á a tranquilidade, meta próxima a ser conseguida.
Partindo dela, novas etapas surgirão, convidativas, ensejando o crescimento moral e intelectual proporcionador da felicidade real.
Todas as conquistas externas - moedas, projecção social, objectos raros, moradia, electrodomésticos, aparelhos electrónicos - não obstante úteis para a comodidade, a automação e sintonia com o mundo, bem como com a sociedade, não podem acompanhar o ser, quando lhe ocorre a fatalidade biológica da morte.
Cada qual desencarna com os recursos morais e intelectivos que amealhou, liberando-se ou não dos grilhões emocionais que o prendem às quinquilharias a que atribui valor.
Na luta pela aquisição das coisas, as batalhas se tornam renhidas, graças à competição, às angustiantes expectativas das disputas, nas quais o crime assume papel preponderante, com resultados quase sempre funestos.
Na grande transição, tudo aquilo que constituiu motivo de luta insana perde o significado, passando a afligir mais do que antes..
.§.
Não te descures da auto-iluminação.
Se buscas a consolidação da estrutura sócio-económica pessoal e familiar, vai mais longe, e intenta a conquista dos tesouros íntimos.
Exercita as virtudes que possuis em germe, dando-lhes oportunidade de se agigantarem, arrastando outros corações.
Recorda-te, a cada instante, da brevidade do corpo físico e reivindica o treino para a morte, mantendo-te em serenidade, reflexão e acção iluminativa.
Vida interior é conquista possível, e está ao teu alcance.
Logra-a, quanto antes, e sentirás a imensa alegria da plenificação.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Fatalidade
Livro: Novas Mensagens de Scheilla Para Você
Scheilla & Clayton B. Levy
Trazes a alma ferida e pedes socorro.
Corações em que depositavas todas as esperanças de felicidade contrariaram as expectativas e se deixaram levar pelo desequilíbrio.
Ainda assim, não duvides do amparo divino.
No mundo, quase sempre, as quedas constituem lições para o espírito imortal.
Sem que te deixes abalar, segue fazendo o melhor ao teu alcance.
Tua presença, ao lado dos corações em desequilíbrio, pode ser luz em meio às sombras.
Ora e trabalha.
Por mais escura seja a noite, sempre haverá a fatalidade de um novo amanhecer.
§.§.§- O-canto-da-ave
Scheilla & Clayton B. Levy
Trazes a alma ferida e pedes socorro.
Corações em que depositavas todas as esperanças de felicidade contrariaram as expectativas e se deixaram levar pelo desequilíbrio.
Ainda assim, não duvides do amparo divino.
No mundo, quase sempre, as quedas constituem lições para o espírito imortal.
Sem que te deixes abalar, segue fazendo o melhor ao teu alcance.
Tua presença, ao lado dos corações em desequilíbrio, pode ser luz em meio às sombras.
Ora e trabalha.
Por mais escura seja a noite, sempre haverá a fatalidade de um novo amanhecer.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
O Jogo da Substituição
Livro: Atravessando a Rua
Richard Simonetti
Tão compenetrada quanto lhe permitiam seus sete anos, a garotinha instalou-se nos joelhos paternos e indagou:
— Papai, você gosta de viver?
— Sim, filhinha, muito! Quem não apreciaria a Vida tendo um tesouro como você?
— Então por que deseja morrer?
— Papai não quer morrer, meu anjo. Quem lhe disse isso?
— Ninguém. Eu é que pensei...
Na aula de evangelização a "tia" explicou que o uso do cigarro é uma espécie de suicídio.
Provoca doença grave! Você fuma tanto!...
Imaginei que desejava morrer.
— Danadinha! Você tem razão!
Pois bem, papai vai lutar contra esse veneno fumegante.
Mas não será fácil.
Muitos tentam e acabam derrotados pelo "enroladinho de Fumaça".
— Sabe, paizinho, a "tia" ensinou que o cigarro pode ser vencido pelo jogo da substituição.
— Substituição?!
— Sim. Sempre que sentir vontade de fumar, inicie a brincadeira procurando um pobre e veja o que pode fazer em seu benefício.
Assim fica fácil, porque há tantos passando fome, que você vai sentir vergonha de não usar o dinheiro do cigarro na compra de alimento para eles.
Não terá coragem de fumar enquanto existirem pobres.
Não vai fumar nunca mais, porque a pobreza é o que não falta no Mundo.
— É uma boa ideia, meu amor.
Vamos começar já.
Você vem comigo?
— Claro! E teremos uma ajuda que não falha.
A "tia" sempre diz que Jesus vai com a gente quando procuramos socorrer alguém...
.§.
Toda família se beneficia com a iniciação dos filhos no aprendizado da Vida Eterna.
Iluminando seus Espíritos, não só ajudaremos a caminhar com segurança, como teremos neles precioso estímulo em favor de nossa própria renovação.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Richard Simonetti
Tão compenetrada quanto lhe permitiam seus sete anos, a garotinha instalou-se nos joelhos paternos e indagou:
— Papai, você gosta de viver?
— Sim, filhinha, muito! Quem não apreciaria a Vida tendo um tesouro como você?
— Então por que deseja morrer?
— Papai não quer morrer, meu anjo. Quem lhe disse isso?
— Ninguém. Eu é que pensei...
Na aula de evangelização a "tia" explicou que o uso do cigarro é uma espécie de suicídio.
Provoca doença grave! Você fuma tanto!...
Imaginei que desejava morrer.
— Danadinha! Você tem razão!
Pois bem, papai vai lutar contra esse veneno fumegante.
Mas não será fácil.
Muitos tentam e acabam derrotados pelo "enroladinho de Fumaça".
— Sabe, paizinho, a "tia" ensinou que o cigarro pode ser vencido pelo jogo da substituição.
— Substituição?!
— Sim. Sempre que sentir vontade de fumar, inicie a brincadeira procurando um pobre e veja o que pode fazer em seu benefício.
Assim fica fácil, porque há tantos passando fome, que você vai sentir vergonha de não usar o dinheiro do cigarro na compra de alimento para eles.
Não terá coragem de fumar enquanto existirem pobres.
Não vai fumar nunca mais, porque a pobreza é o que não falta no Mundo.
— É uma boa ideia, meu amor.
Vamos começar já.
Você vem comigo?
— Claro! E teremos uma ajuda que não falha.
A "tia" sempre diz que Jesus vai com a gente quando procuramos socorrer alguém...
.§.
Toda família se beneficia com a iniciação dos filhos no aprendizado da Vida Eterna.
Iluminando seus Espíritos, não só ajudaremos a caminhar com segurança, como teremos neles precioso estímulo em favor de nossa própria renovação.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Conversas
Livro: Coração e Vida
Maria Dolores & Francisco Cândido Xavier
Onde estiveres, anota:
Se surgem lutas e crises
Com momentos infelizes
De verbo candente e vão,
Escuta com paciência.
Ajuda, ampara, abençoa
E lança a palavra boa
Que anule a perturbação.
Opiniões, confidências,
Diálogos, comentários,
- São forças de efeitos vários
Que se aplicam a granel;
Há palavras que são flores,
Outras recordam espinhos
Nos lares e nos caminhos
Espalhando fogo e fel.
Estende luz e esperança.
Fala no bem quando fales,
Que a Terra já tem por males
Penúria, tristeza e dor;
Jesus nos pede a palavra
Para entender e servir,
A fim de erguer no porvir
O Reino de Paz e Amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
Maria Dolores & Francisco Cândido Xavier
Onde estiveres, anota:
Se surgem lutas e crises
Com momentos infelizes
De verbo candente e vão,
Escuta com paciência.
Ajuda, ampara, abençoa
E lança a palavra boa
Que anule a perturbação.
Opiniões, confidências,
Diálogos, comentários,
- São forças de efeitos vários
Que se aplicam a granel;
Há palavras que são flores,
Outras recordam espinhos
Nos lares e nos caminhos
Espalhando fogo e fel.
Estende luz e esperança.
Fala no bem quando fales,
Que a Terra já tem por males
Penúria, tristeza e dor;
Jesus nos pede a palavra
Para entender e servir,
A fim de erguer no porvir
O Reino de Paz e Amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
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