Reencarnação - Estudos e Evidências
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Reencarnação - Estudos e Evidências
Voluntariado Espírita
Vera Meira Bestene
Cada vez mais estamos conscientes que estudar é preciso, trabalhar é necessário e amar ao próximo o menor caminho para chegar a Deus.
O trabalho, a consciência do trabalho, da actividade constante em prol de nós mesmo e de outrem, é necessidade evolutiva e oferecida a todos em igualdade de condições, depende de nós, diante das responsabilidades assumidas, colocarmos a prova as nossas atitudes.
Na conceituação genérica trabalho é a “ocupação em alguma obra ou ministério;
exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa”
Nos mundos mais evoluídos e nos inferiores, a natureza do trabalho não é a mesma, pois que ela está directamente ligada às necessidades de cada um, sendo a inactividade, a ociosidade, um verdadeiro suplício.
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” Allan Kardec nos norteia o princípio da Lei do Trabalho através das máximas “ajuda-te que o céu te ajudará" e, análoga a esta, “buscai e achareis”, pois que aí encontramos a verdadeira noção que instiga, incita o homem a trabalhar, fazer a sua parte, para que possa, assim ser ajudado por Deus.
Diz o Cap. XXV, item 3:
”Se Deus houvesse isentado o homem do trabalho do corpo, seus membros estariam atrofiados;
se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal;
por isso, lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse:
Procura e achará, trabalha e produzirás;
dessa maneira, serás o filho das tuas obras, delas terás o mérito e serás recompensado segundo o que tiveres feito.”
Na realidade não importa o esforço físico que cada qual tenha que desprender para atender as faixas menos favorecidas da cultura e do destaque social, pois que o trabalho dignifica quem o executa e é-lhe garantia de crescimento.
Não se há de fazer comparações ou medições de quanto trabalho se tem de executar, o que importa é ir à luta, semear para poder frutificar.
Sendo a Lei do Trabalho uma lei natural, motivo porque é uma necessidade, engloba os trabalhos materiais, assim como toda ocupação útil.
(O Livro dos Espíritos p. 675)
O trabalho está alicerçado em princípios morais, principalmente no amor, e, por isto mesmo, ao lado da oração, é um dos maiores antídotos contra o mal, pois que corrige imperfeições e disciplina a vontade.
“A ociosidade é a casa do demónio” é a máxima popular que bem explica que quando nada se faz se faz muito mal, pois que aí estão o egoísmo, o pensamento deprimente, a negatividade e as tentações.
O trabalho, entretanto, longe de ser apenas aquele de ordem material, física, é também aquele que se desenvolve através de acções inteligentes, intelectuais, objectivando a cultura, a arte, o conhecimento, o desenvolvimento e a ciência.
O trabalho do homem objectiva a transformação para melhor.
Isto na generalidade. Desdobra-se o arquitecto para produzir imóveis cada vez mais modernos e adequados à realidade de um local e época;
o economista busca ajustar as riquezas sociais a fim de que haja sempre progresso financeiro.
O carpinteiro trabalha em móveis de estrutura rígida que se lhe justifiquem a tarefa e estejam íntegros para o ambiente a que se propõem.
O médico trabalha com afinco para salvar vidas e fazer a prevenção.
O cientista submete-se a buscas longas, aparentemente intermináveis, com o fim de ampliar e melhorar as condições de vida do planeta e seus habitantes.
Todos motivam-se por actividades instintivas de conservação da vida e de conhecimento social.
Esta é a acção natural e primeira do homem: produzir para suprir suas necessidades imediatas.
Buscando um pouco na história, vemos o homem se utilizando das reservas animais e vegetais.
Continua...
Vera Meira Bestene
Cada vez mais estamos conscientes que estudar é preciso, trabalhar é necessário e amar ao próximo o menor caminho para chegar a Deus.
O trabalho, a consciência do trabalho, da actividade constante em prol de nós mesmo e de outrem, é necessidade evolutiva e oferecida a todos em igualdade de condições, depende de nós, diante das responsabilidades assumidas, colocarmos a prova as nossas atitudes.
Na conceituação genérica trabalho é a “ocupação em alguma obra ou ministério;
exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa”
Nos mundos mais evoluídos e nos inferiores, a natureza do trabalho não é a mesma, pois que ela está directamente ligada às necessidades de cada um, sendo a inactividade, a ociosidade, um verdadeiro suplício.
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” Allan Kardec nos norteia o princípio da Lei do Trabalho através das máximas “ajuda-te que o céu te ajudará" e, análoga a esta, “buscai e achareis”, pois que aí encontramos a verdadeira noção que instiga, incita o homem a trabalhar, fazer a sua parte, para que possa, assim ser ajudado por Deus.
Diz o Cap. XXV, item 3:
”Se Deus houvesse isentado o homem do trabalho do corpo, seus membros estariam atrofiados;
se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal;
por isso, lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse:
Procura e achará, trabalha e produzirás;
dessa maneira, serás o filho das tuas obras, delas terás o mérito e serás recompensado segundo o que tiveres feito.”
Na realidade não importa o esforço físico que cada qual tenha que desprender para atender as faixas menos favorecidas da cultura e do destaque social, pois que o trabalho dignifica quem o executa e é-lhe garantia de crescimento.
Não se há de fazer comparações ou medições de quanto trabalho se tem de executar, o que importa é ir à luta, semear para poder frutificar.
Sendo a Lei do Trabalho uma lei natural, motivo porque é uma necessidade, engloba os trabalhos materiais, assim como toda ocupação útil.
(O Livro dos Espíritos p. 675)
O trabalho está alicerçado em princípios morais, principalmente no amor, e, por isto mesmo, ao lado da oração, é um dos maiores antídotos contra o mal, pois que corrige imperfeições e disciplina a vontade.
“A ociosidade é a casa do demónio” é a máxima popular que bem explica que quando nada se faz se faz muito mal, pois que aí estão o egoísmo, o pensamento deprimente, a negatividade e as tentações.
O trabalho, entretanto, longe de ser apenas aquele de ordem material, física, é também aquele que se desenvolve através de acções inteligentes, intelectuais, objectivando a cultura, a arte, o conhecimento, o desenvolvimento e a ciência.
O trabalho do homem objectiva a transformação para melhor.
Isto na generalidade. Desdobra-se o arquitecto para produzir imóveis cada vez mais modernos e adequados à realidade de um local e época;
o economista busca ajustar as riquezas sociais a fim de que haja sempre progresso financeiro.
O carpinteiro trabalha em móveis de estrutura rígida que se lhe justifiquem a tarefa e estejam íntegros para o ambiente a que se propõem.
O médico trabalha com afinco para salvar vidas e fazer a prevenção.
O cientista submete-se a buscas longas, aparentemente intermináveis, com o fim de ampliar e melhorar as condições de vida do planeta e seus habitantes.
Todos motivam-se por actividades instintivas de conservação da vida e de conhecimento social.
Esta é a acção natural e primeira do homem: produzir para suprir suas necessidades imediatas.
Buscando um pouco na história, vemos o homem se utilizando das reservas animais e vegetais.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
Com o decorrer dos tempos as reservas foram se rareando, as fontes naturais se exaurindo.
No período da pedra lascada já jogou-se a buscar mais recursos, ampliando assim seu trabalho já com a ajuda de instrumentos rudes.
Mais tarde lançou-se à agricultura e, da terra, passou a extrair os bens necessários a sua subsistência e também ao seu crescimento financeiro.
Depois, domesticou animais e os rebanhos renderam-lhes actividades mais estáveis.
Com o aparecimento de instrumentos mais aprimorados, do comércio crescente, do aparecimento e evolução da indústria, foram fomentados recursos novos e, paulatinamente, as dificuldades iniciais serviram de base ao equilíbrio social e, posteriormente, o trabalho remunerado, a divisão de classes decorrente do próprio trabalho.
Podemos ver que a própria evolução material do homem está ligada directamente ao trabalho.
Com os tempos e as reencarnações, as evoluções oriundas do trabalho intelectual, produzindo melhoramento da forma de produzir, pois que ao homem cabe a missão de trabalhar pela melhoria do planeta.
Assim, podemos dizer que o trabalho remunerado é a forma que o homem tem de modificar o meio que vive e produzir a melhoria do Planeta.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu cap. XVI, item 7, em uma simples leitura, podemos verificar a verdade das necessidades materiais, compreendendo também que “na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais.
Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não mais grandes trabalhos, nem actividades, nem estimulante, nem pesquisas.
Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso.”
Há, entretanto, uma outra forma de trabalho, este que não rende moeda, nem produz conforto maior, tampouco crescimento permanente da conjuntura económica.
Este é o trabalho-abnegação, do qual não produz troca ou remuneração mas que redunda em crescimento de si mesmo no sentido moral e espiritual.
Modernamente a este trabalho dá-se o nome de TRABALHO VOLUNTÁRIO.
O primeiro caso, o trabalho gerando crescimento material e progresso social, se desenvolve uma melhora exterior da criatura, enquanto o segundo, o trabalho voluntariado, ascende no sentido vertical da vida e modifica, transforma o homem de dentro para fora, superando a si mesmo como instrumento da misericórdia divina.
Jesus é exemplo destes dois tipos de trabalho.
Enquanto carpinteiro, dedicado, com José laborava.
Ele, activamente, mostrando a importância do trabalho, ensinando que o trabalho em actividade honrada é o dever primeiro para a manutenção do corpo e da vida terrena.
Seguidamente a isto teve Jesus um ministério de amor, um verdadeiro trabalho de auto-doação até o sacrifício da própria vida.
Seu exemplo infunde coragem estimula o trabalho-serviço, o trabalho-redenção, fraternal, procurando manter a sociedade unida, acalentando os menos favorecidos, dando conforto aos necessitados de toda ordem.
Podemos perceber, portanto, que o trabalho voluntariado é muito antigo, pois que foi inventado por Jesus Cristo, quando às margens da Galileia chamou os pescadores Simão Pedro Barjonas e seu irmão André, João e seu irmão Tiago, os dois filhos de Zebedeu, para uma jornada que jamais terminaria.
Trabalho voluntário e mais trabalho voluntário os esperava ao longo do tempo, das horas, dos dias, dos anos, dos séculos e milénios.
Aceitaram trabalhar de graça, e como lucraram!
Na Segunda Carta de Timóteo (2:6) Paulo adverte que o lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar os frutos.
Continua...
Com o decorrer dos tempos as reservas foram se rareando, as fontes naturais se exaurindo.
No período da pedra lascada já jogou-se a buscar mais recursos, ampliando assim seu trabalho já com a ajuda de instrumentos rudes.
Mais tarde lançou-se à agricultura e, da terra, passou a extrair os bens necessários a sua subsistência e também ao seu crescimento financeiro.
Depois, domesticou animais e os rebanhos renderam-lhes actividades mais estáveis.
Com o aparecimento de instrumentos mais aprimorados, do comércio crescente, do aparecimento e evolução da indústria, foram fomentados recursos novos e, paulatinamente, as dificuldades iniciais serviram de base ao equilíbrio social e, posteriormente, o trabalho remunerado, a divisão de classes decorrente do próprio trabalho.
Podemos ver que a própria evolução material do homem está ligada directamente ao trabalho.
Com os tempos e as reencarnações, as evoluções oriundas do trabalho intelectual, produzindo melhoramento da forma de produzir, pois que ao homem cabe a missão de trabalhar pela melhoria do planeta.
Assim, podemos dizer que o trabalho remunerado é a forma que o homem tem de modificar o meio que vive e produzir a melhoria do Planeta.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu cap. XVI, item 7, em uma simples leitura, podemos verificar a verdade das necessidades materiais, compreendendo também que “na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais.
Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não mais grandes trabalhos, nem actividades, nem estimulante, nem pesquisas.
Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso.”
Há, entretanto, uma outra forma de trabalho, este que não rende moeda, nem produz conforto maior, tampouco crescimento permanente da conjuntura económica.
Este é o trabalho-abnegação, do qual não produz troca ou remuneração mas que redunda em crescimento de si mesmo no sentido moral e espiritual.
Modernamente a este trabalho dá-se o nome de TRABALHO VOLUNTÁRIO.
O primeiro caso, o trabalho gerando crescimento material e progresso social, se desenvolve uma melhora exterior da criatura, enquanto o segundo, o trabalho voluntariado, ascende no sentido vertical da vida e modifica, transforma o homem de dentro para fora, superando a si mesmo como instrumento da misericórdia divina.
Jesus é exemplo destes dois tipos de trabalho.
Enquanto carpinteiro, dedicado, com José laborava.
Ele, activamente, mostrando a importância do trabalho, ensinando que o trabalho em actividade honrada é o dever primeiro para a manutenção do corpo e da vida terrena.
Seguidamente a isto teve Jesus um ministério de amor, um verdadeiro trabalho de auto-doação até o sacrifício da própria vida.
Seu exemplo infunde coragem estimula o trabalho-serviço, o trabalho-redenção, fraternal, procurando manter a sociedade unida, acalentando os menos favorecidos, dando conforto aos necessitados de toda ordem.
Podemos perceber, portanto, que o trabalho voluntariado é muito antigo, pois que foi inventado por Jesus Cristo, quando às margens da Galileia chamou os pescadores Simão Pedro Barjonas e seu irmão André, João e seu irmão Tiago, os dois filhos de Zebedeu, para uma jornada que jamais terminaria.
Trabalho voluntário e mais trabalho voluntário os esperava ao longo do tempo, das horas, dos dias, dos anos, dos séculos e milénios.
Aceitaram trabalhar de graça, e como lucraram!
Na Segunda Carta de Timóteo (2:6) Paulo adverte que o lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar os frutos.
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Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
Hão de se perguntar:
Como gozar os frutos se não recebemos dinheiro pelo que produzimos?
Emmanuel, no livro Perante Jesus nos fala do trabalho voluntariado explicando–nos como nos chega a remuneração mais do que compensadora por trabalharmos pelo simples prazer de servir, desinteressadamente.
Quando o trabalho se transforma em prazer de servir surge o ponto mais importante da remuneração espiritual:
Toda vez que a justiça divina nos procura no endereço exato para a execução da sentença que determinamos a nós próprios, segundo a lei de causa e efeito, se nos encontra a serviço do próximo, manda a justiça divina que seja suspensa a execução, por tempo indeterminado.
Assim, podemos entender que todo mal que cometemos estamos nos sentenciando de forma a constituir dívida correspondente a que estamos obrigados a pagar pela lei de causa e efeito.
É dando que se recebe, nos ensinou Jesus.
O que fazemos ao próximo volta com a mesma intensidade.
Sócrates já considerava que o bem e o mal nada mais eram que a sabedoria e a ignorância, pois que o ignorante concretiza o mal porque não sabe que mais tarde será obrigado a quita-lo, a ajustar contas.
Mas, como dissemos, quando se nos encontramos a serviço do próximo, a Justiça Divina manda que o pagamento seja suspenso. Pedro, na sua Carta Universal (4.8) já profetisava:
“Tende caridade para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados”.
A caridade e todo o bem que conseguirmos amealhar na vida presente, será descontado na dívida que contraímos no passado, seja nesta ou em existência anterior.
No acerto de conta, quando forem colocar nossa conta na balança, certamente haverá a compensação de nossas acções caridosas e nossas dívidas diminuirão ou até desaparecerão, dependendo do crédito de amor que acumularmos.
O trabalho é alimento da alma e cumpre-nos observar que o trabalho desinteressado não é objecto de troca ou remuneração, de quaisquer espécies.
Precisamos compreender que doar trabalho é doar amor, boa vontade, sem escolher a quem e muito menos julgando o merecimento deste ou daquele para quem está rendendo o trabalho.
As pessoas nem imaginam o bem que estão fazendo a si próprias quando se dedicam a realizar algum trabalho sem a respectiva recompensa financeira.
O Voluntariado é hoje uma verdadeira explosão, uma vez que está transformando hábitos, sobretudo quando realizado por jovens.
É uma característica comum aos jovens a vontade de ajudar, de ser útil, de diminuir a dor alheia, praticando assim a solidariedade. O incentivo cabe a nós, mais velhos, exercê-lo.
Querem eles oferecer um pouco do seu tempo, uma parcela apenas do fruto de sua profissão, um pedacinho de seu coração a instituições voltadas para causas nobres ou que cuidem de seres humanos com provas dolorosas.
O voluntariado espírita é essencialmente um doador de seu próprio trabalho e a princípio poucos são os que percebem, mas são felizes porque têm algo para oferecer;
sobra-lhes boa vontade e disposição.
As maravilhosas obras beneméritas e de caridade erguem-se no planeta, materializando pensamentos de bondade.
Todos somos chamados a produzir obras de trabalho desinteressado, aquele que é abnegado e exige a doacção plena.
Ao trabalho voluntariado todos fomos chamados, basta parar para pensar que esta é a mais pura verdade.
Entretanto, aos que deixaram passar a oportunidade, conclamamos agora:
Venha compor esta fileira.
Deixe as desculpas do “não tenho tempo”, “meus filhos são pequenos”, “meu marido é sistemático”, “quando aposentar vou ajudar vocês”, “minha família necessita de mim”.
Estas são apenas umas das muitas desculpas usuais e corriqueiras daqueles que fogem, adiam a tarefa do auxílio.
É necessário se conscientizar da responsabilidade que temos em relação ao próximo.
Continua...
Hão de se perguntar:
Como gozar os frutos se não recebemos dinheiro pelo que produzimos?
Emmanuel, no livro Perante Jesus nos fala do trabalho voluntariado explicando–nos como nos chega a remuneração mais do que compensadora por trabalharmos pelo simples prazer de servir, desinteressadamente.
Quando o trabalho se transforma em prazer de servir surge o ponto mais importante da remuneração espiritual:
Toda vez que a justiça divina nos procura no endereço exato para a execução da sentença que determinamos a nós próprios, segundo a lei de causa e efeito, se nos encontra a serviço do próximo, manda a justiça divina que seja suspensa a execução, por tempo indeterminado.
Assim, podemos entender que todo mal que cometemos estamos nos sentenciando de forma a constituir dívida correspondente a que estamos obrigados a pagar pela lei de causa e efeito.
É dando que se recebe, nos ensinou Jesus.
O que fazemos ao próximo volta com a mesma intensidade.
Sócrates já considerava que o bem e o mal nada mais eram que a sabedoria e a ignorância, pois que o ignorante concretiza o mal porque não sabe que mais tarde será obrigado a quita-lo, a ajustar contas.
Mas, como dissemos, quando se nos encontramos a serviço do próximo, a Justiça Divina manda que o pagamento seja suspenso. Pedro, na sua Carta Universal (4.8) já profetisava:
“Tende caridade para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados”.
A caridade e todo o bem que conseguirmos amealhar na vida presente, será descontado na dívida que contraímos no passado, seja nesta ou em existência anterior.
No acerto de conta, quando forem colocar nossa conta na balança, certamente haverá a compensação de nossas acções caridosas e nossas dívidas diminuirão ou até desaparecerão, dependendo do crédito de amor que acumularmos.
O trabalho é alimento da alma e cumpre-nos observar que o trabalho desinteressado não é objecto de troca ou remuneração, de quaisquer espécies.
Precisamos compreender que doar trabalho é doar amor, boa vontade, sem escolher a quem e muito menos julgando o merecimento deste ou daquele para quem está rendendo o trabalho.
As pessoas nem imaginam o bem que estão fazendo a si próprias quando se dedicam a realizar algum trabalho sem a respectiva recompensa financeira.
O Voluntariado é hoje uma verdadeira explosão, uma vez que está transformando hábitos, sobretudo quando realizado por jovens.
É uma característica comum aos jovens a vontade de ajudar, de ser útil, de diminuir a dor alheia, praticando assim a solidariedade. O incentivo cabe a nós, mais velhos, exercê-lo.
Querem eles oferecer um pouco do seu tempo, uma parcela apenas do fruto de sua profissão, um pedacinho de seu coração a instituições voltadas para causas nobres ou que cuidem de seres humanos com provas dolorosas.
O voluntariado espírita é essencialmente um doador de seu próprio trabalho e a princípio poucos são os que percebem, mas são felizes porque têm algo para oferecer;
sobra-lhes boa vontade e disposição.
As maravilhosas obras beneméritas e de caridade erguem-se no planeta, materializando pensamentos de bondade.
Todos somos chamados a produzir obras de trabalho desinteressado, aquele que é abnegado e exige a doacção plena.
Ao trabalho voluntariado todos fomos chamados, basta parar para pensar que esta é a mais pura verdade.
Entretanto, aos que deixaram passar a oportunidade, conclamamos agora:
Venha compor esta fileira.
Deixe as desculpas do “não tenho tempo”, “meus filhos são pequenos”, “meu marido é sistemático”, “quando aposentar vou ajudar vocês”, “minha família necessita de mim”.
Estas são apenas umas das muitas desculpas usuais e corriqueiras daqueles que fogem, adiam a tarefa do auxílio.
É necessário se conscientizar da responsabilidade que temos em relação ao próximo.
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Última edição por O_Canto_da_Ave em Qua Jun 20, 2012 9:03 am, editado 1 vez(es)
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
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A firmeza de propósitos, o espírito de altruísmo precisam ser activados.
O maior beneficiado é sempre quem auxilia.
Emmanuel, no Livro Pronto Socorro recomenda:
“Não te esqueças do tempo e auxilia agora”.
É tempo de agir, de aprender que o doar-se de forma absolutamente desinteressada, é semeadura de amor e libertação, pois que a justiça divina dá a cada um segundo o seu merecimento e o seguimento da máxima de Cristo “Ama o próximo como a ti mesmo” extirpando o egoísmo e a arbitrariedade que devem ser banidos o quanto antes de nosso comportamento.
O trabalho é e será o único meio de evolução do ser encarnado ou desencarnado e, sem trabalho, não há progresso, sem trabalho voluntariado não há evolução espiritual e não há luz.
A forma que cada um pode ser mais útil para o maior número de pessoas, é análise pessoal, mas nos cabe alertar a importância do auxílio, da cooperação de acordo com a capacidade e possibilidade de cada um, mas sempre há e haverá um trabalho, uma tarefa que diante da boa vontade e do amor, será sempre, simples, prazerosa e fácil.
Realiza o teu compromisso, por menos significante que te pareça, pois que esta será a base para grandes realizações futuras.
Hoje, tantos anos já passados, o trabalho tem leis que o regem para que a sociedade possa ser mais justa, devido a imperfeição natural dos homens que neste Planeta habitam.
Cumpre às Casas Espíritas o cuidado de fazer o registo de seu corpo de voluntariado, cumprindo assim as necessidades das leis humanas.
Os valores de fé, de amor e de persistência, nos levam à reflexão de que a caridade deve substituir a filantropia, sendo trabalho útil, activo, passando a existir nos moldes dos mundos superiores, onde o trabalho em lugar de ser impositivo, é conquista do homem livre que serve sempre, sem cessar, buscando sempre assistir mas promover o ser humano, buscando ensinar a pescar, não apenas dando o peixe, como nos ensinou .
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” Pedro 1: 4.10 .
§.§.§- O-canto-da-ave
A firmeza de propósitos, o espírito de altruísmo precisam ser activados.
O maior beneficiado é sempre quem auxilia.
Emmanuel, no Livro Pronto Socorro recomenda:
“Não te esqueças do tempo e auxilia agora”.
É tempo de agir, de aprender que o doar-se de forma absolutamente desinteressada, é semeadura de amor e libertação, pois que a justiça divina dá a cada um segundo o seu merecimento e o seguimento da máxima de Cristo “Ama o próximo como a ti mesmo” extirpando o egoísmo e a arbitrariedade que devem ser banidos o quanto antes de nosso comportamento.
O trabalho é e será o único meio de evolução do ser encarnado ou desencarnado e, sem trabalho, não há progresso, sem trabalho voluntariado não há evolução espiritual e não há luz.
A forma que cada um pode ser mais útil para o maior número de pessoas, é análise pessoal, mas nos cabe alertar a importância do auxílio, da cooperação de acordo com a capacidade e possibilidade de cada um, mas sempre há e haverá um trabalho, uma tarefa que diante da boa vontade e do amor, será sempre, simples, prazerosa e fácil.
Realiza o teu compromisso, por menos significante que te pareça, pois que esta será a base para grandes realizações futuras.
Hoje, tantos anos já passados, o trabalho tem leis que o regem para que a sociedade possa ser mais justa, devido a imperfeição natural dos homens que neste Planeta habitam.
Cumpre às Casas Espíritas o cuidado de fazer o registo de seu corpo de voluntariado, cumprindo assim as necessidades das leis humanas.
Os valores de fé, de amor e de persistência, nos levam à reflexão de que a caridade deve substituir a filantropia, sendo trabalho útil, activo, passando a existir nos moldes dos mundos superiores, onde o trabalho em lugar de ser impositivo, é conquista do homem livre que serve sempre, sem cessar, buscando sempre assistir mas promover o ser humano, buscando ensinar a pescar, não apenas dando o peixe, como nos ensinou .
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” Pedro 1: 4.10 .
§.§.§- O-canto-da-ave
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Integração do Centro Espírita na Sociedade
Marcus Alberto De Mario
Temos visto Centros Espíritas insistirem em se colocar numa actuação intra-muros, desvinculados até mesmo da rua em que se localizam, completamente alheios à comunidade que os envolve.
Erro fatal para divulgação da própria Doutrina Espírita, que dirá para o esclarecimento do ser humano!
Sendo o Centro Espírita uma estrutura social humana, embora com ascendente espiritual, insere-se que ele faça parte – e o faz – da sociedade dos homens.
Está, portanto, na dinâmica de relacionamento dos seres que vivem em colectividade.
Se assim não fosse, seu isolamento o igrejificaria, tornando-o apenas um ponto de convergência religioso que, historicamente, já sacrificou diversas religiões que transcende o aspecto meramente religioso, e que ele deve ser entendido como um doutrina, um conjunto de princípios norteadores da vida.
Sua base filosófica é mesmo sua força, mas que não se perde no labirinto confuso dos sofismas, porque tem por razão a pesquisa científica.
Acreditamos na reencarnação pela lógica, pelo bom-senso e pelos factos comprovados.
E a religião, que deve esclarecer o homem quanto à sua origem, destinação e ligação com Deus, no Espiritismo ganha vida prática, porque entranha-se no dia-a-dia do quotidiano humano.
Só compreendemos a paternidade divina se a vivenciarmos em nós e para os outros.
O isolamento é sempre um mal que devemos combater.
Ninguém se forma em medicina pelo simples facto de cursar teoria médica na universidade.
E a prática?
O mesmo raciocínio devemos aplicar no Espiritismo.
Não basta frequentar um Centro Espírita para tornar-se Espírita.
É preciso aprender na teoria e vivenciar na prática.
Essa conjugação deve ser propiciada pelo Centro Espírita dentro de sua organização e também para fora desta.
O Centro Espírita que se isola da sociedade não participando das problemáticas desta, tende a se distanciar dos interesses da mesma, pois não estará colocando o Espiritismo ao nível das aspirações humanas.
São de dois tipos a forma de participação na sociedade:
interior e exterior.
Comecemos pela forma interior.
A programação de estudo doutrinário do Centro Espírita não pode obedecer a padrões rígidos, inflexíveis e mesmo cegos, de abordagem das obras da Codificação.
"O Livro dos Espíritos" é dinâmico e contém temas que se prestam à análise das vicissitudes do homem na Terra.
Sua leitura deve ser feita com duplo interesse:
conhecer o Espiritismo e esclarecer o homem quanto ao uso que faz de sua potencialidade intelectual e moral.
Em outras palavras:
o estudo das obras da Codificação deve estar associado à discussão dos temas quotidianos da vida, para que o frequentador do Centro Espírita saiba colocar em prática a doutrina que aprende.
É por isso que Kardec se preocupou em agrupar perguntas e respostas por temas, e nos coloca tanto diante do "aborto" quanto do "conhece-te a ti mesmo".
Preparar o homem para bem viver na sociedade é tarefa do núcleo espírita.
Exteriormente temos a acção espírita nos sectores da assistência social, do evangelho no lar, da aplicação domiciliar do passe, da utilização das artes e mesmo das realizações beneficentes para angariação de fundo financeiro.
Todas essas demonstrações da prática espírita envolvem o elemento social.
São feitas com a participação do homem no seio da sociedade.
Destinam-se a estar com ele no que ele é, onde está e com suas necessidades imediatas.
Continua...
Temos visto Centros Espíritas insistirem em se colocar numa actuação intra-muros, desvinculados até mesmo da rua em que se localizam, completamente alheios à comunidade que os envolve.
Erro fatal para divulgação da própria Doutrina Espírita, que dirá para o esclarecimento do ser humano!
Sendo o Centro Espírita uma estrutura social humana, embora com ascendente espiritual, insere-se que ele faça parte – e o faz – da sociedade dos homens.
Está, portanto, na dinâmica de relacionamento dos seres que vivem em colectividade.
Se assim não fosse, seu isolamento o igrejificaria, tornando-o apenas um ponto de convergência religioso que, historicamente, já sacrificou diversas religiões que transcende o aspecto meramente religioso, e que ele deve ser entendido como um doutrina, um conjunto de princípios norteadores da vida.
Sua base filosófica é mesmo sua força, mas que não se perde no labirinto confuso dos sofismas, porque tem por razão a pesquisa científica.
Acreditamos na reencarnação pela lógica, pelo bom-senso e pelos factos comprovados.
E a religião, que deve esclarecer o homem quanto à sua origem, destinação e ligação com Deus, no Espiritismo ganha vida prática, porque entranha-se no dia-a-dia do quotidiano humano.
Só compreendemos a paternidade divina se a vivenciarmos em nós e para os outros.
O isolamento é sempre um mal que devemos combater.
Ninguém se forma em medicina pelo simples facto de cursar teoria médica na universidade.
E a prática?
O mesmo raciocínio devemos aplicar no Espiritismo.
Não basta frequentar um Centro Espírita para tornar-se Espírita.
É preciso aprender na teoria e vivenciar na prática.
Essa conjugação deve ser propiciada pelo Centro Espírita dentro de sua organização e também para fora desta.
O Centro Espírita que se isola da sociedade não participando das problemáticas desta, tende a se distanciar dos interesses da mesma, pois não estará colocando o Espiritismo ao nível das aspirações humanas.
São de dois tipos a forma de participação na sociedade:
interior e exterior.
Comecemos pela forma interior.
A programação de estudo doutrinário do Centro Espírita não pode obedecer a padrões rígidos, inflexíveis e mesmo cegos, de abordagem das obras da Codificação.
"O Livro dos Espíritos" é dinâmico e contém temas que se prestam à análise das vicissitudes do homem na Terra.
Sua leitura deve ser feita com duplo interesse:
conhecer o Espiritismo e esclarecer o homem quanto ao uso que faz de sua potencialidade intelectual e moral.
Em outras palavras:
o estudo das obras da Codificação deve estar associado à discussão dos temas quotidianos da vida, para que o frequentador do Centro Espírita saiba colocar em prática a doutrina que aprende.
É por isso que Kardec se preocupou em agrupar perguntas e respostas por temas, e nos coloca tanto diante do "aborto" quanto do "conhece-te a ti mesmo".
Preparar o homem para bem viver na sociedade é tarefa do núcleo espírita.
Exteriormente temos a acção espírita nos sectores da assistência social, do evangelho no lar, da aplicação domiciliar do passe, da utilização das artes e mesmo das realizações beneficentes para angariação de fundo financeiro.
Todas essas demonstrações da prática espírita envolvem o elemento social.
São feitas com a participação do homem no seio da sociedade.
Destinam-se a estar com ele no que ele é, onde está e com suas necessidades imediatas.
Continua...
Última edição por O_Canto_da_Ave em Sex Jun 22, 2012 9:25 am, editado 1 vez(es)
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Localização : Porto - Portugal
Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
As actividades externas do Centro Espírita devem se adequar ao público que irá atingir, o que requer planeamento, organização e trabalhadores conscientes, o que só poderá ocorrer se estes forem bem assistidos no interior do Centro Espírita.
Quando visitamos alguém para aplicação do passe ou pequena leitura evangélica, estamos colocando em prática, vivenciando, o aprendizado espírita que o Centro nos forneceu.
Estamos agindo na sociedade e sendo porta-voz do Espiritismo através da acção mais contundente que existe:
o próprio exemplo.
Nossa conduta, muito além que nossas palavras, dirá da nossa convicção e retratará a doutrina e a instituição que representa.
O Centro Espírita não é uma igreja parada no tempo.
É um lar/escola dinâmico que visa carinho e afecto, estudo e trabalho, sempre preocupado em colocar o Espiritismo ao alcance de seus frequentadores e respondendo às dúvidas e observações as mais diversas, tendo por base a codificação kardeciana.
Não lhe cabe agir como instrumento político, mas cabe-lhe fazer a política da educação espiritual das almas que lhe comungam os ideais.
Temos visto Centros Espíritas insistirem em se colocar numa actuação intra-muros, desvinculados até mesmo da rua em que se localizam, completamente alheios à comunidade que os envolve.
Erro fatal para divulgação da própria Doutrina Espírita, que dirá para o esclarecimento do ser humano!
As reuniões públicas de estudo, como o nome já indica, são feitas para a população, para todos os interessados, seja qual for o motivo que os levou ao Centro, pois procuram o Espiritismo e devem ser atendidos.
Entretanto, como pode o público acorrer ao Centro Espírita se não é informado do que neste acontece?
Uma placa na entrada com os dias e horários das actividades.
Uma recepção com distribuição de mensagens avulsas, jornais e revistas espíritas, além de prestar todas as informações aos visitantes.
Um boletim informativo que possa ser distribuído gratuitamente.
Um cartaz nas associações de moradores da localidade.
Pequenos exemplos de serviços que podem ser executados para a boa integração do Centro Espírita na sociedade, além de outro serviço muito importante:
o exemplo, o ir em socorro ao próximo, não esperando apenas que este venha à procura.
A falta de renovação dos trabalhadores do Centro Espírita, quando não ocasionada por distorções administrativas, pode ter sua origem no isolacionismo em que se acomoda o núcleo representante da Doutrina, fazendo um Espiritismo fechado em quatro paredes.
Que um grupo familiar não se renove é compreensível, afinal trata-se de um grupo restrito e de carácter domiciliar, mas um Centro Espírita deve obedecer a uma organização activa e participativa, integrada no conhecimento e solução dos problemas sociais, mesmo que para isso o trabalho tenha de ser de longo curso, até a conscientização dos que frequentam as actividades realizadas em seu interior.
A todo frequentador deve ser mostrada a diferença existente entre ele e um trabalhador, pois sentar e ouvir uma palestra e depois tomar o passe, sem nenhum vínculo de responsabilidade, não o pode categorizar como um trabalhador sincero do Centro Espírita, que dedica seu tempo, voluntariamente, para a causa que abraça.
Para isso, deve o Centro Espírita permitir a participação de todos os que o procuram, nos diversos serviços existentes, dando a cada um segundo o seu conhecimento e experiência.
Assim temos que a integração do Centro Espírita na sociedade é inevitável e inadiável.
Se o Espiritismo existisse apenas para os desencarnados, o Centro Espírita não teria razão de existir, pois é de todos os tempos sabido que o intercâmbio mediúnico não é privilégio de ninguém, podendo ser praticado em qualquer lugar, embora reconheçamos que o Centro Espírita é o local melhor indicado, pela seriedade, reconhecimento e estudo que o caracteriza.
O Espiritismo está no mundo para inter-agir como todo o conhecimento humano, e o Centro Espírita existe para conviver com toda a sociedade humana.
§.§.§- O-canto-da-ave
As actividades externas do Centro Espírita devem se adequar ao público que irá atingir, o que requer planeamento, organização e trabalhadores conscientes, o que só poderá ocorrer se estes forem bem assistidos no interior do Centro Espírita.
Quando visitamos alguém para aplicação do passe ou pequena leitura evangélica, estamos colocando em prática, vivenciando, o aprendizado espírita que o Centro nos forneceu.
Estamos agindo na sociedade e sendo porta-voz do Espiritismo através da acção mais contundente que existe:
o próprio exemplo.
Nossa conduta, muito além que nossas palavras, dirá da nossa convicção e retratará a doutrina e a instituição que representa.
O Centro Espírita não é uma igreja parada no tempo.
É um lar/escola dinâmico que visa carinho e afecto, estudo e trabalho, sempre preocupado em colocar o Espiritismo ao alcance de seus frequentadores e respondendo às dúvidas e observações as mais diversas, tendo por base a codificação kardeciana.
Não lhe cabe agir como instrumento político, mas cabe-lhe fazer a política da educação espiritual das almas que lhe comungam os ideais.
Temos visto Centros Espíritas insistirem em se colocar numa actuação intra-muros, desvinculados até mesmo da rua em que se localizam, completamente alheios à comunidade que os envolve.
Erro fatal para divulgação da própria Doutrina Espírita, que dirá para o esclarecimento do ser humano!
As reuniões públicas de estudo, como o nome já indica, são feitas para a população, para todos os interessados, seja qual for o motivo que os levou ao Centro, pois procuram o Espiritismo e devem ser atendidos.
Entretanto, como pode o público acorrer ao Centro Espírita se não é informado do que neste acontece?
Uma placa na entrada com os dias e horários das actividades.
Uma recepção com distribuição de mensagens avulsas, jornais e revistas espíritas, além de prestar todas as informações aos visitantes.
Um boletim informativo que possa ser distribuído gratuitamente.
Um cartaz nas associações de moradores da localidade.
Pequenos exemplos de serviços que podem ser executados para a boa integração do Centro Espírita na sociedade, além de outro serviço muito importante:
o exemplo, o ir em socorro ao próximo, não esperando apenas que este venha à procura.
A falta de renovação dos trabalhadores do Centro Espírita, quando não ocasionada por distorções administrativas, pode ter sua origem no isolacionismo em que se acomoda o núcleo representante da Doutrina, fazendo um Espiritismo fechado em quatro paredes.
Que um grupo familiar não se renove é compreensível, afinal trata-se de um grupo restrito e de carácter domiciliar, mas um Centro Espírita deve obedecer a uma organização activa e participativa, integrada no conhecimento e solução dos problemas sociais, mesmo que para isso o trabalho tenha de ser de longo curso, até a conscientização dos que frequentam as actividades realizadas em seu interior.
A todo frequentador deve ser mostrada a diferença existente entre ele e um trabalhador, pois sentar e ouvir uma palestra e depois tomar o passe, sem nenhum vínculo de responsabilidade, não o pode categorizar como um trabalhador sincero do Centro Espírita, que dedica seu tempo, voluntariamente, para a causa que abraça.
Para isso, deve o Centro Espírita permitir a participação de todos os que o procuram, nos diversos serviços existentes, dando a cada um segundo o seu conhecimento e experiência.
Assim temos que a integração do Centro Espírita na sociedade é inevitável e inadiável.
Se o Espiritismo existisse apenas para os desencarnados, o Centro Espírita não teria razão de existir, pois é de todos os tempos sabido que o intercâmbio mediúnico não é privilégio de ninguém, podendo ser praticado em qualquer lugar, embora reconheçamos que o Centro Espírita é o local melhor indicado, pela seriedade, reconhecimento e estudo que o caracteriza.
O Espiritismo está no mundo para inter-agir como todo o conhecimento humano, e o Centro Espírita existe para conviver com toda a sociedade humana.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A degeneração do Espiritismo
Dalmo Duque dos Santos
Comparando a história do Espiritismo com a do Cristianismo Primitivo, podemos tirar algumas conclusões importantes para a o futuro da nossa doutrina e o do seu movimento social.
O Cristianismo, cuja pureza doutrinária do Evangelho e simplicidade de organização funcional dos primeiros núcleos cristãos foi conquistando lenta e seguramente a sociedade de sua época, sofreu com o tempo um desgaste ideológico.
Corrompeu-se por força dos interesses políticos, financeiros e institucionais.
Os novos adeptos e seus líderes, não conseguindo penetrar na essência do Evangelho, que é regeneração, ou seja, o mergulho doloroso no mundo interior e a reversão das atitudes exteriores, adaptaram o mesmo às suas conveniências psico-sociais, atacando suas ideias mais contundentes à moral animalizada, alimentando os mecanismos de defesa da mente, fazendo concessões às fraquezas dos adeptos e desviando-os para o comodismo dos disfarces rituais exteriores.
Repressão de forças espirituais espontâneas e ideias consideradas ameaçadoras ao clero, como a mediunidade e a reencarnação;
a falsificação de tradições e a adopção do sincretismo do costumes bárbaros, foram as principais estratégias dessa clericalização do cristianismo.
O resultado de tudo isso é bem conhecido:
dois milénios de intolerâncias, violências, atraso espiritual, perpetuação das injustiças sociais, agravamento de compromissos com a lei de acção e reacção e forte comprometimento da regeneração do nosso planeta.
Com o Espiritismo não está sendo muito diferente.
Apesar das advertências dos Espíritos e do próprio Allan Kardec quanto aos períodos históricos e tendências do movimento, os espíritas insistem em cometer os mesmos erros do passado. Os mesmos erros porque provavelmente somos as mesmas almas que rejeitaram e desviaram o Cristianismo da sua vocação e agora posamos de puristas ortodoxos, inimigos ocultos do Espírito da Verdade.
Negligentes com a oração e a vigilância, cedemos constantemente aos tentáculos do poder e da vaidade.
Desprezamos a toda hora a ideia do “amai-vos e instruí-vos”, entendendo-a egoisticamente, ora como fortalecimento intelectual competitivo, ora como o afrouxamento dos valores doutrinários.
Não conseguindo nos adaptar ao Espiritismo, compreendendo e vivenciando suas verdades, vamos aos poucos adaptando a doutrina aos nosso limites, corrompendo os textos da codificação, ignorando a experiência histórica de Allan Kardec e dos seus colaboradores, trazendo para os centros espíritas práticas dogmáticas das nossas preferências religiosas, hábitos políticos das agremiações que frequentamos e mais comummente a interferência negativas dos nossos caprichos e vaidades pessoais.
Como os primeiros cristãos, também lutamos pelo crescimento de nossas instituições, deixando-nos seduzir pelo mundo exterior e imitando os grupos já pervertidos, construindo palácios arquitectónicos, cuja finalidade sempre foi causar impressão aos olhos e a falsa idéia de prestígio político;
e dentro deles praticamos as mesmas façanhas da deslealdade, das rivalidades, das perseguições aos desafectos, da auto-afirmação e liderança autoritária, de crítica e boicote às ideias que não concordamos.
E, finalmente, cultivamos uma equívoca concepção de unificação, esperando ingenuamente que a nossas ideias e grupos sejam maioritários num Grande Órgão Dirigente do Espiritismo Mundial, do nosso imaginário, e muitas outras tolices e fantasias que nem vale a pena enumerar aqui.
E assim caminhamos, unidos em nossas displicências e divididos nas responsabilidades.
Preferimos esquecer figuras exemplares que actuaram na Sociedade Espírita de Paris quando ignoramos nossa história sabiamente registada na Revista Espírita.
Deixamos de lado líderes agregadores – ainda que divergências normais e toleráveis existissem entre eles – para ouvir e nos deixar dominar por um disfarçado clero institucional, comando por vozes medíocres e ciumentas, figueiras estéreis, sofistas encantadores e improdutivos, enfim, velhas almas e velhas tendências, vinho azedo e frutas podres em nossos mais caros celeiros doutrinários.
Mas como evitar esse processo de corrupção e, em alguns casos notórios, de contaminação e má conduta?
Como reverter a situação para reconduzir essas experiências para os rumos verdadeiramente espíritas?
O que fazer com as más instituições, com os maus dirigentes, os maus médiuns, maus comunicadores, enfim os maus espíritas?
Devemos identificá-los e expulsá-los dos nossos quadros?
Devemos denunciá-los e discriminá-los como fazia a Inquisição com os acusados de heresia?
O que fazer com os livros que consideramos impuros ou inconvenientes ao movimento?
Devemos queimá-los em praça pública, censurá-los em nossas bibliotecas ou então deixar que a própria comunidade espírita pratique o livre arbítrio e aprenda a fazer escolhas correctas e adequadas às suas necessidades?
O Espiritismo foi certamente uma doutrina elaborada por Espíritos Superiores e isto nos deixa tranquilos quanto ao seu futuro doutrinário.
Mas o seu movimento vem sendo feito por seres humanos, espíritos ainda imaturos e inexperientes.
Isso realmente tem nos deixado muito preocupados, pois sabemos que, hoje, os inimigos do Espiritismo estão entre os próprios espíritas.
§.§.§- O-canto-da-ave
Comparando a história do Espiritismo com a do Cristianismo Primitivo, podemos tirar algumas conclusões importantes para a o futuro da nossa doutrina e o do seu movimento social.
O Cristianismo, cuja pureza doutrinária do Evangelho e simplicidade de organização funcional dos primeiros núcleos cristãos foi conquistando lenta e seguramente a sociedade de sua época, sofreu com o tempo um desgaste ideológico.
Corrompeu-se por força dos interesses políticos, financeiros e institucionais.
Os novos adeptos e seus líderes, não conseguindo penetrar na essência do Evangelho, que é regeneração, ou seja, o mergulho doloroso no mundo interior e a reversão das atitudes exteriores, adaptaram o mesmo às suas conveniências psico-sociais, atacando suas ideias mais contundentes à moral animalizada, alimentando os mecanismos de defesa da mente, fazendo concessões às fraquezas dos adeptos e desviando-os para o comodismo dos disfarces rituais exteriores.
Repressão de forças espirituais espontâneas e ideias consideradas ameaçadoras ao clero, como a mediunidade e a reencarnação;
a falsificação de tradições e a adopção do sincretismo do costumes bárbaros, foram as principais estratégias dessa clericalização do cristianismo.
O resultado de tudo isso é bem conhecido:
dois milénios de intolerâncias, violências, atraso espiritual, perpetuação das injustiças sociais, agravamento de compromissos com a lei de acção e reacção e forte comprometimento da regeneração do nosso planeta.
Com o Espiritismo não está sendo muito diferente.
Apesar das advertências dos Espíritos e do próprio Allan Kardec quanto aos períodos históricos e tendências do movimento, os espíritas insistem em cometer os mesmos erros do passado. Os mesmos erros porque provavelmente somos as mesmas almas que rejeitaram e desviaram o Cristianismo da sua vocação e agora posamos de puristas ortodoxos, inimigos ocultos do Espírito da Verdade.
Negligentes com a oração e a vigilância, cedemos constantemente aos tentáculos do poder e da vaidade.
Desprezamos a toda hora a ideia do “amai-vos e instruí-vos”, entendendo-a egoisticamente, ora como fortalecimento intelectual competitivo, ora como o afrouxamento dos valores doutrinários.
Não conseguindo nos adaptar ao Espiritismo, compreendendo e vivenciando suas verdades, vamos aos poucos adaptando a doutrina aos nosso limites, corrompendo os textos da codificação, ignorando a experiência histórica de Allan Kardec e dos seus colaboradores, trazendo para os centros espíritas práticas dogmáticas das nossas preferências religiosas, hábitos políticos das agremiações que frequentamos e mais comummente a interferência negativas dos nossos caprichos e vaidades pessoais.
Como os primeiros cristãos, também lutamos pelo crescimento de nossas instituições, deixando-nos seduzir pelo mundo exterior e imitando os grupos já pervertidos, construindo palácios arquitectónicos, cuja finalidade sempre foi causar impressão aos olhos e a falsa idéia de prestígio político;
e dentro deles praticamos as mesmas façanhas da deslealdade, das rivalidades, das perseguições aos desafectos, da auto-afirmação e liderança autoritária, de crítica e boicote às ideias que não concordamos.
E, finalmente, cultivamos uma equívoca concepção de unificação, esperando ingenuamente que a nossas ideias e grupos sejam maioritários num Grande Órgão Dirigente do Espiritismo Mundial, do nosso imaginário, e muitas outras tolices e fantasias que nem vale a pena enumerar aqui.
E assim caminhamos, unidos em nossas displicências e divididos nas responsabilidades.
Preferimos esquecer figuras exemplares que actuaram na Sociedade Espírita de Paris quando ignoramos nossa história sabiamente registada na Revista Espírita.
Deixamos de lado líderes agregadores – ainda que divergências normais e toleráveis existissem entre eles – para ouvir e nos deixar dominar por um disfarçado clero institucional, comando por vozes medíocres e ciumentas, figueiras estéreis, sofistas encantadores e improdutivos, enfim, velhas almas e velhas tendências, vinho azedo e frutas podres em nossos mais caros celeiros doutrinários.
Mas como evitar esse processo de corrupção e, em alguns casos notórios, de contaminação e má conduta?
Como reverter a situação para reconduzir essas experiências para os rumos verdadeiramente espíritas?
O que fazer com as más instituições, com os maus dirigentes, os maus médiuns, maus comunicadores, enfim os maus espíritas?
Devemos identificá-los e expulsá-los dos nossos quadros?
Devemos denunciá-los e discriminá-los como fazia a Inquisição com os acusados de heresia?
O que fazer com os livros que consideramos impuros ou inconvenientes ao movimento?
Devemos queimá-los em praça pública, censurá-los em nossas bibliotecas ou então deixar que a própria comunidade espírita pratique o livre arbítrio e aprenda a fazer escolhas correctas e adequadas às suas necessidades?
O Espiritismo foi certamente uma doutrina elaborada por Espíritos Superiores e isto nos deixa tranquilos quanto ao seu futuro doutrinário.
Mas o seu movimento vem sendo feito por seres humanos, espíritos ainda imaturos e inexperientes.
Isso realmente tem nos deixado muito preocupados, pois sabemos que, hoje, os inimigos do Espiritismo estão entre os próprios espíritas.
§.§.§- O-canto-da-ave
Última edição por O_Canto_da_Ave em Sex Jun 22, 2012 9:24 am, editado 1 vez(es)
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Quem é o Educador
"Não se espantem os adeptos com esta palavra - ensino.
Não constitui ensino unicamente o que é dado do púlpito ou da tribuna.
Há também o da simples conversação.
Ensina todo aquele que procura persuadir a outro, seja pelo processo das explicações seja pelo das experiências.
(O Livro dos Médiuns – Cap. III, item 18)
"A tarefa não é tão difícil quanto possa parecer.
Não exige o saber do mundo.
Podem desempenhá-la assim o ignorante;
como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempenho dando a conhecer, a causa das imperfeições da alma humana.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XIV, item 9)
Ao abordarmos o tema Educação à luz da Doutrina Espírita, o fazemos com base nas palavras de Allan Kardec acima transcritas, tendo em vista que elas encerram um ensinamento bem profundo a respeito do assunto.
Apesar das palavras ensinar e educar terem significados diferentes e de ter o Codificador usado a palavra ensino no seu significado real, isto é, "transmissão de conhecimentos, de informações ou de esclarecimentos úteis ou indispensáveis- à educação", ou ainda, "esforço orientado para a formação ou modificação da conduta humana", vimos que uma coisa leva a outra, por isso, servimo-nos do texto para falar do papel do educador.
Seguindo o raciocínio de Kardec, educador não é somente aquele que fala do púlpito (sacerdotes e religiosos) ou da tribuna (oradores, professores ou intelectuais), mas qualquer pessoa que, pelo processo das explicações ou das experiências, procura passar ensinamentos úteis para outrem e neste sentido estão incluídos os pais, avós ou quaisquer outras que tenham a paciência necessária para, descendo até o nível de entendimento do educando, transmitir algum ensinamento que possa formar ou modificar a sua conduta.
Para tanto, não é necessário ocasião especial, pois o processo a ser utilizado deve ser o da simples conversação e neste trabalho educacional, principalmente na primeira infância, entra o papel da mãe, como primeira educadora, por estar em maior contacto com a criança;
não excluindo o pai e mais modernamente os avós, já que grande parte das crianças passam parte do dia com eles, em virtude de muitas mulheres, nos dias actuais, trabalharem fora do lar.
O que queremos acentuar é que, para ensinar, não há necessidade de se ter uma formação académica, visto que a experiência de vida é um património inalienável dos mais idosos.
Os indígenas e algumas civilizações orientais bem o sabem, dando importância muito grande à sabedoria dos anciãos.
Entretanto, a experiência não tem valor, se não se aprende com ela.
Citamos novamente a orientação abalizada do educador espírita Vinícius, quando em seu livro O Mestre na Educação afirma:
"O ensino por autoridade, impondo princípios e doutrinas, avilta o carácter e neutraliza as melhores possibilidades individuais.
Cria a domesticidade e a escravatura espiritual, regime ignóbil onde se estiolam as mais nobres aspirações e onde se oficializam a hipocrisia, o vicio e o crime. "
"O ensino por autoridade é a educação às avessas:
oblitera a mente, ofusca a inteligência, ensombra a razão, atrofia a vontade, mecaniza e anquilosa (Anquilosa ou ancilosa - do verbo anquilosar: diminui a possibilidade de movimentos.) a alma do educando."
"O ensino que se funda no processo de despertar os poderes latentes do Espírito é o único que realmente encerra e resolve o problema da educação."
Continua...
Não constitui ensino unicamente o que é dado do púlpito ou da tribuna.
Há também o da simples conversação.
Ensina todo aquele que procura persuadir a outro, seja pelo processo das explicações seja pelo das experiências.
(O Livro dos Médiuns – Cap. III, item 18)
"A tarefa não é tão difícil quanto possa parecer.
Não exige o saber do mundo.
Podem desempenhá-la assim o ignorante;
como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempenho dando a conhecer, a causa das imperfeições da alma humana.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XIV, item 9)
Ao abordarmos o tema Educação à luz da Doutrina Espírita, o fazemos com base nas palavras de Allan Kardec acima transcritas, tendo em vista que elas encerram um ensinamento bem profundo a respeito do assunto.
Apesar das palavras ensinar e educar terem significados diferentes e de ter o Codificador usado a palavra ensino no seu significado real, isto é, "transmissão de conhecimentos, de informações ou de esclarecimentos úteis ou indispensáveis- à educação", ou ainda, "esforço orientado para a formação ou modificação da conduta humana", vimos que uma coisa leva a outra, por isso, servimo-nos do texto para falar do papel do educador.
Seguindo o raciocínio de Kardec, educador não é somente aquele que fala do púlpito (sacerdotes e religiosos) ou da tribuna (oradores, professores ou intelectuais), mas qualquer pessoa que, pelo processo das explicações ou das experiências, procura passar ensinamentos úteis para outrem e neste sentido estão incluídos os pais, avós ou quaisquer outras que tenham a paciência necessária para, descendo até o nível de entendimento do educando, transmitir algum ensinamento que possa formar ou modificar a sua conduta.
Para tanto, não é necessário ocasião especial, pois o processo a ser utilizado deve ser o da simples conversação e neste trabalho educacional, principalmente na primeira infância, entra o papel da mãe, como primeira educadora, por estar em maior contacto com a criança;
não excluindo o pai e mais modernamente os avós, já que grande parte das crianças passam parte do dia com eles, em virtude de muitas mulheres, nos dias actuais, trabalharem fora do lar.
O que queremos acentuar é que, para ensinar, não há necessidade de se ter uma formação académica, visto que a experiência de vida é um património inalienável dos mais idosos.
Os indígenas e algumas civilizações orientais bem o sabem, dando importância muito grande à sabedoria dos anciãos.
Entretanto, a experiência não tem valor, se não se aprende com ela.
Citamos novamente a orientação abalizada do educador espírita Vinícius, quando em seu livro O Mestre na Educação afirma:
"O ensino por autoridade, impondo princípios e doutrinas, avilta o carácter e neutraliza as melhores possibilidades individuais.
Cria a domesticidade e a escravatura espiritual, regime ignóbil onde se estiolam as mais nobres aspirações e onde se oficializam a hipocrisia, o vicio e o crime. "
"O ensino por autoridade é a educação às avessas:
oblitera a mente, ofusca a inteligência, ensombra a razão, atrofia a vontade, mecaniza e anquilosa (Anquilosa ou ancilosa - do verbo anquilosar: diminui a possibilidade de movimentos.) a alma do educando."
"O ensino que se funda no processo de despertar os poderes latentes do Espírito é o único que realmente encerra e resolve o problema da educação."
Continua...
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Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
"Baseando-se o ensino no apelo constante à razão e ao bom-senso, gera-se a confiança própria, estimula-se a vontade, esclarece-se a mente - numa palavra - consegue-se que o educando faça a independência própria em todo o terreno, o que representa a verdadeira nobreza de carácter."
Neste esforço orientado, devem os responsáveis pela educação de uma criança atentar para o seguinte:
1 - que haja sempre diálogo e que este seja informal, franco e oportuno;
2 - que neste diálogo, a criança se sinta a vontade para expressar seus pensamentos, isto é, que exista um espaço aberto para ela falar;
3 - que as experiências sejam sempre aquelas relacionadas com o momento;
4 - que o educador esteja sempre atento às actividades e atitudes da criança para que, a partir delas, possam sair as informações úteis à sua educação;
5 - que nos momentos em que a criança denote suas más tendências, a correcção seja feita na hora, com muito tacto, sabedoria e carinho, mas demonstrando firmeza nas palavras, procurando sempre ressaltar o lado positivo e nunca o negativo.
"O mal não merece ser comentado" é a recomendação do Espírito André Luiz.
O professor Rubens Romanelli, no livro Primado do Espírito ao fazer referências à "Carência de Educação Moral", assim se expressa:
"A primeira preocupação, pais;
de quantos se impuseram à sublime e árdua tarefa de educar deve ser a de concentrar a atenção do homem num elevado ideal de espiritualidade e dar-lhe a consciência de que o seu labor é tanto mais fecundo em resultados positivo quanto mais desinteressado for o móvel de suas pesquisas e mais alta for a meta de suas aspirações.
A História demonstra-nos, à saciedade, que . as mais preciosas conquistas da civilização nunca as empreendeu o homem, inspirado por fins utilitários, ou movido de sentimentos subalternos, mas impelido por um desejo, em cujo fundo latejam sempre o instinto do bem e a intuição da Verdade."
Quem possui altos estudos é pessoa instruída, mas não há curso completo sem a experiência da vida!
José Fuzeira
(Do Livro "Trovas de Sombra e de Luz").
(Texto extraído do Livro "A Educação à Luz do Espiritismo" de Lydienio Barreto de Menezes)
§.§.§- O-canto-da-ave
"Baseando-se o ensino no apelo constante à razão e ao bom-senso, gera-se a confiança própria, estimula-se a vontade, esclarece-se a mente - numa palavra - consegue-se que o educando faça a independência própria em todo o terreno, o que representa a verdadeira nobreza de carácter."
Neste esforço orientado, devem os responsáveis pela educação de uma criança atentar para o seguinte:
1 - que haja sempre diálogo e que este seja informal, franco e oportuno;
2 - que neste diálogo, a criança se sinta a vontade para expressar seus pensamentos, isto é, que exista um espaço aberto para ela falar;
3 - que as experiências sejam sempre aquelas relacionadas com o momento;
4 - que o educador esteja sempre atento às actividades e atitudes da criança para que, a partir delas, possam sair as informações úteis à sua educação;
5 - que nos momentos em que a criança denote suas más tendências, a correcção seja feita na hora, com muito tacto, sabedoria e carinho, mas demonstrando firmeza nas palavras, procurando sempre ressaltar o lado positivo e nunca o negativo.
"O mal não merece ser comentado" é a recomendação do Espírito André Luiz.
O professor Rubens Romanelli, no livro Primado do Espírito ao fazer referências à "Carência de Educação Moral", assim se expressa:
"A primeira preocupação, pais;
de quantos se impuseram à sublime e árdua tarefa de educar deve ser a de concentrar a atenção do homem num elevado ideal de espiritualidade e dar-lhe a consciência de que o seu labor é tanto mais fecundo em resultados positivo quanto mais desinteressado for o móvel de suas pesquisas e mais alta for a meta de suas aspirações.
A História demonstra-nos, à saciedade, que . as mais preciosas conquistas da civilização nunca as empreendeu o homem, inspirado por fins utilitários, ou movido de sentimentos subalternos, mas impelido por um desejo, em cujo fundo latejam sempre o instinto do bem e a intuição da Verdade."
Quem possui altos estudos é pessoa instruída, mas não há curso completo sem a experiência da vida!
José Fuzeira
(Do Livro "Trovas de Sombra e de Luz").
(Texto extraído do Livro "A Educação à Luz do Espiritismo" de Lydienio Barreto de Menezes)
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Ressurreição de todos
José Reis Chaves
A palavra reencarnação (renascimento, ressurreição) é em Grego “paliggenesia”, em Português palingenesia ou paligênese.
Deriva-se de duas palavras gregas: “palin”, de novo, e “génesis”, nascimento.
Significa a acção de renascer, ressurgir, surgir de novo.
O Concílio Ecumênico de Constantinopla (553) condenou a doutrina de Orígenes da preexistência da alma, com relação à fecundação do corpo.
Sem essa preexistência, não pode haver reencarnação.
Mas não ficou esclarecido se a condenação é para toda a espécie de preexistência ou só para a que afirmava que as almas pecaram no céu, e que, por isso, teriam sido mandadas para a Terra por castigo de Deus (nosso livro: “A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência” (Ed.Martin Claret).
Jesus foi ressuscitado por Deus (At 5,30), que nos ressuscitará a todos, também.
A ressurreição não é, pois, um privilégio só para Jesus.
E ela é do espírito e perispírito, inclusive a de Jesus.
“...morto, sim, na carne, mas ressuscitado no espírito”
(1 Pedro 3,18, e 1 Co 15,44). ”.
E o espírito tanto ressuscita no mundo espiritual, como na carne (reencarnação), até que ressuscite em definitivo no mundo espiritual, de outras dimensões.
“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá...”
(Ap.3,12).
E é isso o que querem dizer os teólogos cristãos, quando afirmam que Jesus nos precedeu!
As aparições Dele são materializações, de que há vários outros exemplos bíblicos.
Os anjos, além de se materializarem em episódios bíblicos, a exemplo de Jesus, até comiam também
(Gn 19,3).
E vemos esses fenómenos de materializações em todas as culturas, comprovados por grande número de cientistas renomados.
A confusão com a ressurreição do corpo físico ou da carne veio da corporeidade ou corporalidade da alma aceita por muitos padres da Igreja Antiga:
São Basílio, São Gregório Nazianzeno, São Cirilo de Alexandria, Bernardo, Stº Ambrósio, Evódio (bispo de Uzala), João de Tessalônica, Tertuliano etc.
(Abrahm, liv. 2, parágrafo 58, Edição Beneditina, 1686, citação de vários autores, entre eles Leon Denis, “Cristianismo e Espiritismo”, págs. 312).
Mas a corporalidade da alma, aceite hoje também pela Igreja, nada mais é do que o perispírito da Doutrina Espírita, o qual é constituído de matéria muito subtil.
O perispírito acompanha o espírito.
E é por meio do perispírito que o espírito se manifesta.
E tem ele vários nomes nas diversas culturas:
Ochema, eidolon, somod, ferouer, lúcido, etéreo, aura, corpo sidéreo, ka, aromático, corpo astral, corpo bioplasmático (russo), “Corpo Espiritual” (de São Paulo) e “Perispírito” (de Kardec).
“Se a alma não tivesse corpo, a imagem dela não teria a imagem de corpos”
(Tertuliano).
O perispírito (corporalidade) foi pesquisado pelos cientistas, que se tornaram espíritas:
William Crokes, descobridor dos Raios Catódicos, da energia radiante, e isolador do tálio, “Pesquisas sobre os Fenómenos Espíritas”;
Russell Wallace, “O Moderno Espiritualismo”;
Aksakof, “Animismo e Espiritismo”;
Charles Richet, Prémio Nobel de Medicina;
Gustave Geley etc.
Já as ressurreições bíblicas, na verdade, foram de epilépticos.
Por isso Jesus dizia sobre as pessoas que ressuscitava, aparentemente mortas, que elas dormiam.
Mais tarde, é óbvio, é que elas morreram de facto.
E a subida de Elias vivo em um veículo espacial confundiu também muito os teólogos sobre a ressurreição.
Eles concluíram que ele foi de alma e corpo para o mundo espiritual.
Mas ele ficou ainda na Terra, pois Jeorão, depois, recebeu dele uma carta
(2 Crónicas 21, 12).
Se ressurreição (palingenesia) é a acção de retorno nosso à vida, essa acção de retornar só pode ser feita pelo sujeito, o espírito vivo, jamais pelo corpo morto, que é pó.
“A carne para nada aproveita!”
(Jo 6,63).
Autor de “A Face Oculta das Religiões” (Ed. Martin Claret).
§.§.§- O-canto-da-ave
A palavra reencarnação (renascimento, ressurreição) é em Grego “paliggenesia”, em Português palingenesia ou paligênese.
Deriva-se de duas palavras gregas: “palin”, de novo, e “génesis”, nascimento.
Significa a acção de renascer, ressurgir, surgir de novo.
O Concílio Ecumênico de Constantinopla (553) condenou a doutrina de Orígenes da preexistência da alma, com relação à fecundação do corpo.
Sem essa preexistência, não pode haver reencarnação.
Mas não ficou esclarecido se a condenação é para toda a espécie de preexistência ou só para a que afirmava que as almas pecaram no céu, e que, por isso, teriam sido mandadas para a Terra por castigo de Deus (nosso livro: “A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência” (Ed.Martin Claret).
Jesus foi ressuscitado por Deus (At 5,30), que nos ressuscitará a todos, também.
A ressurreição não é, pois, um privilégio só para Jesus.
E ela é do espírito e perispírito, inclusive a de Jesus.
“...morto, sim, na carne, mas ressuscitado no espírito”
(1 Pedro 3,18, e 1 Co 15,44). ”.
E o espírito tanto ressuscita no mundo espiritual, como na carne (reencarnação), até que ressuscite em definitivo no mundo espiritual, de outras dimensões.
“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá...”
(Ap.3,12).
E é isso o que querem dizer os teólogos cristãos, quando afirmam que Jesus nos precedeu!
As aparições Dele são materializações, de que há vários outros exemplos bíblicos.
Os anjos, além de se materializarem em episódios bíblicos, a exemplo de Jesus, até comiam também
(Gn 19,3).
E vemos esses fenómenos de materializações em todas as culturas, comprovados por grande número de cientistas renomados.
A confusão com a ressurreição do corpo físico ou da carne veio da corporeidade ou corporalidade da alma aceita por muitos padres da Igreja Antiga:
São Basílio, São Gregório Nazianzeno, São Cirilo de Alexandria, Bernardo, Stº Ambrósio, Evódio (bispo de Uzala), João de Tessalônica, Tertuliano etc.
(Abrahm, liv. 2, parágrafo 58, Edição Beneditina, 1686, citação de vários autores, entre eles Leon Denis, “Cristianismo e Espiritismo”, págs. 312).
Mas a corporalidade da alma, aceite hoje também pela Igreja, nada mais é do que o perispírito da Doutrina Espírita, o qual é constituído de matéria muito subtil.
O perispírito acompanha o espírito.
E é por meio do perispírito que o espírito se manifesta.
E tem ele vários nomes nas diversas culturas:
Ochema, eidolon, somod, ferouer, lúcido, etéreo, aura, corpo sidéreo, ka, aromático, corpo astral, corpo bioplasmático (russo), “Corpo Espiritual” (de São Paulo) e “Perispírito” (de Kardec).
“Se a alma não tivesse corpo, a imagem dela não teria a imagem de corpos”
(Tertuliano).
O perispírito (corporalidade) foi pesquisado pelos cientistas, que se tornaram espíritas:
William Crokes, descobridor dos Raios Catódicos, da energia radiante, e isolador do tálio, “Pesquisas sobre os Fenómenos Espíritas”;
Russell Wallace, “O Moderno Espiritualismo”;
Aksakof, “Animismo e Espiritismo”;
Charles Richet, Prémio Nobel de Medicina;
Gustave Geley etc.
Já as ressurreições bíblicas, na verdade, foram de epilépticos.
Por isso Jesus dizia sobre as pessoas que ressuscitava, aparentemente mortas, que elas dormiam.
Mais tarde, é óbvio, é que elas morreram de facto.
E a subida de Elias vivo em um veículo espacial confundiu também muito os teólogos sobre a ressurreição.
Eles concluíram que ele foi de alma e corpo para o mundo espiritual.
Mas ele ficou ainda na Terra, pois Jeorão, depois, recebeu dele uma carta
(2 Crónicas 21, 12).
Se ressurreição (palingenesia) é a acção de retorno nosso à vida, essa acção de retornar só pode ser feita pelo sujeito, o espírito vivo, jamais pelo corpo morto, que é pó.
“A carne para nada aproveita!”
(Jo 6,63).
Autor de “A Face Oculta das Religiões” (Ed. Martin Claret).
§.§.§- O-canto-da-ave
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Pensamento e Vontade
Maria Nazaré de Carvalho Laroca
Jean - Paul Sartre, filósofo existencialista francês, disse que “l’enfer, c’est les autres,” ou seja, “o inferno são os outros.”
Dentro da visão espírita, porém, o inferno é construção de nossa responsabilidade, tal como o é o paraíso:
“O reino de Deus está dentro de vós”, já nos avisava o Mestre Divino.
Herdeiros da divindade, possuímos uma varinha de condão: o pensamento.
Nosso poder mental criador, centelha da mente de Deus, permite-nos edificar a paz ou o desespero;
a escolha depende de nós.
No Além - Túmulo, a situação não muda.
Despojado do corpo carnal, o Espírito vive intensamente as suas criações mentais, em regiões fluídicas, não obstante parecerem essas mais concretas e materializadas do que as construções terrenas.
Dependendo do seu grau de evolução, a entidade desencarnada gravita para o endereço de suas afinidades.
Empregando o PENSAMENTO e a VONTADE, o ser actua sobre os fluidos espirituais, construindo o seu mundo particular, valendo-se do laboratório vivo do astral.
Por meio das vibrações do perispírito, pode provocar fenómenos luminosos, acústicos ou olfactivos agradáveis ou desagradáveis.
Entidades superiores, por exemplo, podem produzir aromas perfumados, como relata Yvonne A× Pereira (no livro Devassando o invisível):
Frederic Chopin revela sua presença por um suave perfume de violeta;
“espíritos sofredores e inferiores costumam fazer-se notados pelo cheiro de bebidas alcoólicas, de fumo, de podridão e até de decomposição cadavérica.”
As edificações do mundo invisível revelam uma grande semelhança com as de Terra, uma vez que são elaboradas a partir do gosto estético ou das recordações dos seus construtores.
Em regiões elevadas moralmente, onde reina o Belo e o Bem, desfilam criações inimagináveis, cidades, jardins, bosques, cuja beleza ultrapassa a dos toscos parâmetros terrenos.
Por outro lado, infestam o invisível inferior ambientes de horror indescritível, produtos das mentes enlouquecidas pelo ódio, pelo sofrimento, pelo remorso, gerando cenas macabras que atormentam sobretudo assassinos e suicidas.
Pela lei de similitude, reúnem-se ali grupos ou falanges de espíritos, alimentando, assim, seus próprios infernos, fortalecendo as algemas que os escravizam a esses antros ignóbeis.
Dante Alighieri, o genial poeta da Divina Comédia, mesclando seu talento à inspiração mediúnica, descreveu, com mestria, os mundos invisíveis, visitando o que ele denomina Inferno, Purgatório e Paraíso.
Mesmo nós, espíritos encarnados, vivemos envolvidos por nossas criações mentais.
Como no cinema, essas edificações exibem nossos pensamentos, sentimentos, tendências e carácter, atraindo as companhias espirituais com as quais tenhamos afinidade.
Daí a necessidade de educar nossas mentes, elevando-lhes o padrão vibratório, vigiando o pensamento contra o assalto das trevas, instaurando, assim, a nossa própria paz.
§.§.§- O-canto-da-ave
Jean - Paul Sartre, filósofo existencialista francês, disse que “l’enfer, c’est les autres,” ou seja, “o inferno são os outros.”
Dentro da visão espírita, porém, o inferno é construção de nossa responsabilidade, tal como o é o paraíso:
“O reino de Deus está dentro de vós”, já nos avisava o Mestre Divino.
Herdeiros da divindade, possuímos uma varinha de condão: o pensamento.
Nosso poder mental criador, centelha da mente de Deus, permite-nos edificar a paz ou o desespero;
a escolha depende de nós.
No Além - Túmulo, a situação não muda.
Despojado do corpo carnal, o Espírito vive intensamente as suas criações mentais, em regiões fluídicas, não obstante parecerem essas mais concretas e materializadas do que as construções terrenas.
Dependendo do seu grau de evolução, a entidade desencarnada gravita para o endereço de suas afinidades.
Empregando o PENSAMENTO e a VONTADE, o ser actua sobre os fluidos espirituais, construindo o seu mundo particular, valendo-se do laboratório vivo do astral.
Por meio das vibrações do perispírito, pode provocar fenómenos luminosos, acústicos ou olfactivos agradáveis ou desagradáveis.
Entidades superiores, por exemplo, podem produzir aromas perfumados, como relata Yvonne A× Pereira (no livro Devassando o invisível):
Frederic Chopin revela sua presença por um suave perfume de violeta;
“espíritos sofredores e inferiores costumam fazer-se notados pelo cheiro de bebidas alcoólicas, de fumo, de podridão e até de decomposição cadavérica.”
As edificações do mundo invisível revelam uma grande semelhança com as de Terra, uma vez que são elaboradas a partir do gosto estético ou das recordações dos seus construtores.
Em regiões elevadas moralmente, onde reina o Belo e o Bem, desfilam criações inimagináveis, cidades, jardins, bosques, cuja beleza ultrapassa a dos toscos parâmetros terrenos.
Por outro lado, infestam o invisível inferior ambientes de horror indescritível, produtos das mentes enlouquecidas pelo ódio, pelo sofrimento, pelo remorso, gerando cenas macabras que atormentam sobretudo assassinos e suicidas.
Pela lei de similitude, reúnem-se ali grupos ou falanges de espíritos, alimentando, assim, seus próprios infernos, fortalecendo as algemas que os escravizam a esses antros ignóbeis.
Dante Alighieri, o genial poeta da Divina Comédia, mesclando seu talento à inspiração mediúnica, descreveu, com mestria, os mundos invisíveis, visitando o que ele denomina Inferno, Purgatório e Paraíso.
Mesmo nós, espíritos encarnados, vivemos envolvidos por nossas criações mentais.
Como no cinema, essas edificações exibem nossos pensamentos, sentimentos, tendências e carácter, atraindo as companhias espirituais com as quais tenhamos afinidade.
Daí a necessidade de educar nossas mentes, elevando-lhes o padrão vibratório, vigiando o pensamento contra o assalto das trevas, instaurando, assim, a nossa própria paz.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Suicidar-se, nunca!
Orson Peter Carrara
Se você é daquelas pessoas que está enfrentando difícil fase de sua existência, com escassez de recursos financeiros, enfermidades ou complexos desafios pessoais (na vida familiar ou não) e está se sentindo muito abatido, gostaria de convidá-lo a uma grave reflexão.
Todos temos visto a ocorrência triste e dramática daqueles que se lançam ao suicídio, das mais variadas formas.
A ideia infeliz surge, é alimentada pelo agravamento dos problemas do quotidiano e concretiza-se no acto infeliz do auto-extermínio.
Diante de possíveis angústias e estados depressivos, não há outro remédio senão a calma, a paciência e a confiança na vida, que sempre nos reserva o melhor ou o que temos necessidade de enfrentar para aprender.
Acções precipitadas, suicídios e actos insanos são praticados devido ao desespero que atinge muitas pessoas que não conseguem enxergar os benefícios que as cercam de todos os lados.
Mas é interessante ressaltar que estes estados de alma, de desalento, de angústias, de atribulações de toda ordem, não são casos isolados.
Eles integram a vida humana.
Milhões de pessoas, em todo mundo, lutam com esses enigmas como alunos que quebram a cabeça tentando resolver exercícios de física ou matemática.
Mas até uma criança sabe que o problema que parece insolúvel não se resolverá rasgando o caderno e fugindo da sala de aula.
Sim, a comparação é notável.
Destruir o próprio corpo, a própria vida, como aparente solução é uma decisão absurda.
Vejamos os problemas como autênticos desafios de aprendizado, nunca como castigos ou questões insuperáveis.
Tudo tem uma solução, ainda que difícil ou demorada.
O facto, porém, é que precisamos sempre resistir aos embates do quotidiano com muita coragem e determinação.
Viver é algo extraordinário.
Tudo, mas tudo mesmo, passa.
Para que entregar-se ao desespero?
Há razões de sobra para sorrir, rir e viver...!
O suicídio é um dos maiores equívocos humanos, para não dizer o maior.
A pessoa sente-se pressionada por uma quantidade variável de desafios, que julga serem problemas sem solução, e precipita-se na ilusão da morte.
Sim, ilusão, porque ninguém consegue auto-exterminar-se.
E o suicídio agrava as dificuldades porque aí a pessoa sente o corpo inanimado, cuja decomposição experimenta com os horrores próprios, pressionada agora pelo arrependimento, pelo remorso, sem possibilidade de retorno imediato para refazer a própria vida.
Em meio a dores morais intensas, com as sensações físicas próprias, sentindo ainda a angústia dos seres queridos que com ele conviviam, o suicida torna-se um indigente do além.
Como?
Sim, apenas consequências do acto extremo, nunca castigo.
Isto tudo por uma razão muito simples:
não somos o corpo, estamos no corpo.
Somos espíritos reencarnados, imortais.
E a vida nunca cessa, ela continua objectivando o aprimoramento moral e intelectual de todos os filhos de Deus.
Suicidar-se é ilusão.
Os desafios existenciais surgem exactamente para promover o progresso, convidando à conquista de virtudes e o desenvolvimento da inteligência.
A oportunidade de viver e aprender é muito rica para ser desprezada.
E quando alguém a descarta, surgem consequências naturais:
o sofrimento físico, pela auto-agressão e o sofrimento moral do arrependimento e da perda de oportunidades.
Continua...
Se você é daquelas pessoas que está enfrentando difícil fase de sua existência, com escassez de recursos financeiros, enfermidades ou complexos desafios pessoais (na vida familiar ou não) e está se sentindo muito abatido, gostaria de convidá-lo a uma grave reflexão.
Todos temos visto a ocorrência triste e dramática daqueles que se lançam ao suicídio, das mais variadas formas.
A ideia infeliz surge, é alimentada pelo agravamento dos problemas do quotidiano e concretiza-se no acto infeliz do auto-extermínio.
Diante de possíveis angústias e estados depressivos, não há outro remédio senão a calma, a paciência e a confiança na vida, que sempre nos reserva o melhor ou o que temos necessidade de enfrentar para aprender.
Acções precipitadas, suicídios e actos insanos são praticados devido ao desespero que atinge muitas pessoas que não conseguem enxergar os benefícios que as cercam de todos os lados.
Mas é interessante ressaltar que estes estados de alma, de desalento, de angústias, de atribulações de toda ordem, não são casos isolados.
Eles integram a vida humana.
Milhões de pessoas, em todo mundo, lutam com esses enigmas como alunos que quebram a cabeça tentando resolver exercícios de física ou matemática.
Mas até uma criança sabe que o problema que parece insolúvel não se resolverá rasgando o caderno e fugindo da sala de aula.
Sim, a comparação é notável.
Destruir o próprio corpo, a própria vida, como aparente solução é uma decisão absurda.
Vejamos os problemas como autênticos desafios de aprendizado, nunca como castigos ou questões insuperáveis.
Tudo tem uma solução, ainda que difícil ou demorada.
O facto, porém, é que precisamos sempre resistir aos embates do quotidiano com muita coragem e determinação.
Viver é algo extraordinário.
Tudo, mas tudo mesmo, passa.
Para que entregar-se ao desespero?
Há razões de sobra para sorrir, rir e viver...!
O suicídio é um dos maiores equívocos humanos, para não dizer o maior.
A pessoa sente-se pressionada por uma quantidade variável de desafios, que julga serem problemas sem solução, e precipita-se na ilusão da morte.
Sim, ilusão, porque ninguém consegue auto-exterminar-se.
E o suicídio agrava as dificuldades porque aí a pessoa sente o corpo inanimado, cuja decomposição experimenta com os horrores próprios, pressionada agora pelo arrependimento, pelo remorso, sem possibilidade de retorno imediato para refazer a própria vida.
Em meio a dores morais intensas, com as sensações físicas próprias, sentindo ainda a angústia dos seres queridos que com ele conviviam, o suicida torna-se um indigente do além.
Como?
Sim, apenas consequências do acto extremo, nunca castigo.
Isto tudo por uma razão muito simples:
não somos o corpo, estamos no corpo.
Somos espíritos reencarnados, imortais.
E a vida nunca cessa, ela continua objectivando o aprimoramento moral e intelectual de todos os filhos de Deus.
Suicidar-se é ilusão.
Os desafios existenciais surgem exactamente para promover o progresso, convidando à conquista de virtudes e o desenvolvimento da inteligência.
A oportunidade de viver e aprender é muito rica para ser desprezada.
E quando alguém a descarta, surgem consequências naturais:
o sofrimento físico, pela auto-agressão e o sofrimento moral do arrependimento e da perda de oportunidades.
Continua...
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Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
Muitos talvez, poderão perguntar-se:
- Mas de onde vem essas informações?
A Revelação Espírita trouxe essas informações.
São os próprios espíritos que trouxeram as descrições do estado que se encontram depois da morte.
Entre eles, também os suicidas descrevem os sofrimentos físicos e morais que experimentam.
Sim porque sendo património concedido por Deus, a vida interrompida por vontade própria é transgressão à sua Lei de Amor.
Como uma criança pequena que teima em não ouvir os pais e coloca os dedos na tomada eléctrica.
Para os suicídios há atenuantes e agravantes, mas sempre com consequências dolorosas e que vão requerer longo tempo de recuperação.
Deus, que é Pai bondoso e misericordioso, jamais abandona seus filhos e concede-lhes sempre novas oportunidades.
Aí surge a reencarnação como caminho reparador, em existências difíceis que apresentam os sintomas e aparências do acto extremo do suicídio.
Há que se pensar nos familiares, cônjuges, pais e filhos, na dor que experimentam diante do suicídio do ser querido.
Há que se pensar no arrependimento inevitável que virá.
Há que se ponderar no desprezo endereçado à vida.
Há, mais ainda, que se buscar na confiança em Deus, na coragem, na prece sincera, nos amigos (especialmente o maior deles, Jesus), a força que se precisa para vencer quaisquer ideias que sugiram o auto-extermínio.
Pense no tesouro que é tua vida, de tua família!
Jamais te deixes enganar pela ilusão do suicídio.
Viva! Viva intensamente! Com alegria!
Que não te perturbe nem a dificuldade, nem a enfermidade, nem a carência material.
Confie, meu caro, e prossiga!
§.§.§- O-canto-da-ave
Muitos talvez, poderão perguntar-se:
- Mas de onde vem essas informações?
A Revelação Espírita trouxe essas informações.
São os próprios espíritos que trouxeram as descrições do estado que se encontram depois da morte.
Entre eles, também os suicidas descrevem os sofrimentos físicos e morais que experimentam.
Sim porque sendo património concedido por Deus, a vida interrompida por vontade própria é transgressão à sua Lei de Amor.
Como uma criança pequena que teima em não ouvir os pais e coloca os dedos na tomada eléctrica.
Para os suicídios há atenuantes e agravantes, mas sempre com consequências dolorosas e que vão requerer longo tempo de recuperação.
Deus, que é Pai bondoso e misericordioso, jamais abandona seus filhos e concede-lhes sempre novas oportunidades.
Aí surge a reencarnação como caminho reparador, em existências difíceis que apresentam os sintomas e aparências do acto extremo do suicídio.
Há que se pensar nos familiares, cônjuges, pais e filhos, na dor que experimentam diante do suicídio do ser querido.
Há que se pensar no arrependimento inevitável que virá.
Há que se ponderar no desprezo endereçado à vida.
Há, mais ainda, que se buscar na confiança em Deus, na coragem, na prece sincera, nos amigos (especialmente o maior deles, Jesus), a força que se precisa para vencer quaisquer ideias que sugiram o auto-extermínio.
Pense no tesouro que é tua vida, de tua família!
Jamais te deixes enganar pela ilusão do suicídio.
Viva! Viva intensamente! Com alegria!
Que não te perturbe nem a dificuldade, nem a enfermidade, nem a carência material.
Confie, meu caro, e prossiga!
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Filhos de Casais Separados
Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?
"Uma recrudescência do egoísmo."
(O Livro dos Espíritos - Questão 775)
"Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a ama-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capitulo XXll, item 3)
No livro "A Vida em Família" de Rodolfo Calligaris, Elias Barbosa relata trechos do livro "My Life", de Isadora Duncan, famosa bailarina nascida na Califórnia (EUA), no século passado.
Vamos reproduzir o texto na integra, porque nem sempre os leitores atentam para os conteúdos preciosos que os prefácios dos livros encerram.
"Eu não conhecia meu pai, porque minha mãe se tinha divorciado quando eu ainda era criança de colo.
Uma vez, perguntando a uma de minhas tias se eu nunca tivera pai, ela respondeu-me:
- "Seu pai foi um demónio que arruinou a vida de sua mãe."
Depois disto, sempre o imaginei como um desses demónios dos livros de figuras, com chifres e rabo, e quando, no colégio, outras crianças aludiam ao pai, eu não sabia o que dizer.
Por volta dos sete anos, ao tempo em que ocupávamos dois quartos pobres, num terceiro andar, como alguém tocasse a campainha da porta da frente, que se comunicava com o hall, fui ver quem era.
Dei com um homem muito bem vestido, de cartola, e que me disse:
- Sabe onde é o apartamento da Sra. Duncan?
- Eu sou a filha dela.
- Como? Então você é a minha princesinha Pung? - Perguntou o estranho personagem.
(Era assim que me chamavam quando eu era pequenina).
E, bruscamente, tomou-me nos braços e cobriu-me de lágrimas e beijos.
Eu não vinha a mim do meu espanto, e quis saber quem assim me acariciava:
- Sou seu pai - disse-me ele, ainda entre lágrimas.
Fiquei encantada com o que ouvia e corri para avisar os meus.
- Tem ai um homem dizendo que é meu pai.
Minha mãe levantou-se, muito pálida e agitada e, refugiando-se no outro quarto, trancou-se a chave.
Um de meus irmãos meteu-se embaixo da cama e o outro escondeu-se num armário, enquanto minha irmã se debatia numa violenta crise nervosa.
- Diga a ele que se vá embora, gritavam todos.
Atordoada, não sabia o que pensar, mas como era uma menina bem-educada, voltei ao hall e disse:
- Todos estão doentes e hoje não podem receber o senhor.
Ouvindo isso, ele tomou-me pela mão e convidou-me para dar um passeio.
Descemos as escadas e, na rua, eu saltitava ao lado dele, num estado de verdadeiro maravilhamento à ideia de que aquele belo homem era o meu pai e que eu não lhe encontrava nem os chifres nem o rabo do tal demónio com quem sempre o comparara.
Ele levou-me a uma confeitaria e encheu-me de doces e sorvetes.
Voltei para casa numa felicidade completa, mas ainda encontrei minha mãe e meus irmãos mergulhados no mais profundo abatimento.
- Pois eu gostei bem dele. É um homem bonito...
E disse que vai voltar amanhã, para me levar novamente à confeitaria.
Continua...
"Uma recrudescência do egoísmo."
(O Livro dos Espíritos - Questão 775)
"Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a ama-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capitulo XXll, item 3)
No livro "A Vida em Família" de Rodolfo Calligaris, Elias Barbosa relata trechos do livro "My Life", de Isadora Duncan, famosa bailarina nascida na Califórnia (EUA), no século passado.
Vamos reproduzir o texto na integra, porque nem sempre os leitores atentam para os conteúdos preciosos que os prefácios dos livros encerram.
"Eu não conhecia meu pai, porque minha mãe se tinha divorciado quando eu ainda era criança de colo.
Uma vez, perguntando a uma de minhas tias se eu nunca tivera pai, ela respondeu-me:
- "Seu pai foi um demónio que arruinou a vida de sua mãe."
Depois disto, sempre o imaginei como um desses demónios dos livros de figuras, com chifres e rabo, e quando, no colégio, outras crianças aludiam ao pai, eu não sabia o que dizer.
Por volta dos sete anos, ao tempo em que ocupávamos dois quartos pobres, num terceiro andar, como alguém tocasse a campainha da porta da frente, que se comunicava com o hall, fui ver quem era.
Dei com um homem muito bem vestido, de cartola, e que me disse:
- Sabe onde é o apartamento da Sra. Duncan?
- Eu sou a filha dela.
- Como? Então você é a minha princesinha Pung? - Perguntou o estranho personagem.
(Era assim que me chamavam quando eu era pequenina).
E, bruscamente, tomou-me nos braços e cobriu-me de lágrimas e beijos.
Eu não vinha a mim do meu espanto, e quis saber quem assim me acariciava:
- Sou seu pai - disse-me ele, ainda entre lágrimas.
Fiquei encantada com o que ouvia e corri para avisar os meus.
- Tem ai um homem dizendo que é meu pai.
Minha mãe levantou-se, muito pálida e agitada e, refugiando-se no outro quarto, trancou-se a chave.
Um de meus irmãos meteu-se embaixo da cama e o outro escondeu-se num armário, enquanto minha irmã se debatia numa violenta crise nervosa.
- Diga a ele que se vá embora, gritavam todos.
Atordoada, não sabia o que pensar, mas como era uma menina bem-educada, voltei ao hall e disse:
- Todos estão doentes e hoje não podem receber o senhor.
Ouvindo isso, ele tomou-me pela mão e convidou-me para dar um passeio.
Descemos as escadas e, na rua, eu saltitava ao lado dele, num estado de verdadeiro maravilhamento à ideia de que aquele belo homem era o meu pai e que eu não lhe encontrava nem os chifres nem o rabo do tal demónio com quem sempre o comparara.
Ele levou-me a uma confeitaria e encheu-me de doces e sorvetes.
Voltei para casa numa felicidade completa, mas ainda encontrei minha mãe e meus irmãos mergulhados no mais profundo abatimento.
- Pois eu gostei bem dele. É um homem bonito...
E disse que vai voltar amanhã, para me levar novamente à confeitaria.
Continua...
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Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
Mas ainda dessa vez, ninguém o quis rever e não tardou que ele voltasse a Los Angeles, onde tinha constituído outra família."
Este facto vem demonstrar que, quando ocorre a separação, nem sempre o cônjuge que fica com a guarda dos filhos age com a devida caridade, fazendo que eles respeitem o pai ou mãe que está ausente.
Por outro lado, e a prática tem demonstrado isso numa verdade fria e cruel, a educação de uma criança não pode ser feita somente por uma das partes, exceptuando-se casos muitos especiais em que o marido ou a mulher possua virtudes excepcionais neste sentido e uma capacidade ou, como se diz vulgarmente, jogo de cintura capaz de contornar todos os obstáculos que por certo irão surgir.
Como nem sempre isso acontece, a regra geral é a criança ressentir a ausência daquele que deixou o lar, na maioria dos casos, o pai, em virtude disso, um casal que pretenda a separação e, principalmente, se o motivo for a incompatibilidade de génios, deveria consultar os filhos, se estão de acordo com a separação, pois movidos pelo egoísmo e orgulho, nenhum dos dois nem a própria Justiça procuram ouvir a opinião da parte mais prejudicada com a separação – os filhos.
Consumada a separação, começam a surgir os problemas.
Primeiramente a briga do casal pela guarda dos filhos, que nem sempre ficam com aquele que eles realmente desejariam, problema muito bem abordado no filme "Kremer & Kremer".
Se os filhos ficam com a mãe, e como a pensão alimentícia dada pelo pai nem sempre é suficiente, a mulher é obrigada a trabalhar fora, ausentando-se do lar, deixando as crianças sozinhas, com a empregada ou avó;
se é o homem que passa a ter a guarda dos filhos (facto bastante raro), falta-lhe aquele jogo de cintura para ser pai e mãe ao mesmo tempo e este procura uma nova companheira, o que nem sempre é bem aceito pelos filhos, principalmente quando já estão na adolescência ou mocidade.
A não aceitação da separação cria problemas emocionais, que vão se reflectir nas atitudes da criança e principalmente no rendimento escolar.
Consultem-se as causas que levam os jovens a se desmotivarem dos estudos, a agirem de forma violenta, a enveredarem pelos caminhos da delinquência e dos vícios e constataremos que, na maioria dos casos, estes jovens são filhos de casais separados.
Um jornal de grande circulação no Rio de Janeiro publicou artigo com dados estatísticos sobre a quantidade de separações conjugais em alguns países, demonstrando que as cifras são bastante alarmantes.
Lembramos ainda, para melhor ilustrar o problema, o chamado caso Mónica, bastante divulgado pelos meios de comunicação.
Sua desencarnação ocorreu devido à sua presença, alta hora da noite no apartamento de um jovem, que não soube respeitar sua condição de menina-moça.
Uma coisa existia em comum entre Mónica e o jovem responsável pela sua desencarnação:
ambos eram filhos de casais separados.
Por isso, afirmou a escritora e educadora Maria Junqueira Schimidt:
- "Se o lar falhar nos seus deveres para com a criança, muito provavelmente a criança falhará nos seus deveres para consigo mesma, para com a família e a sociedade, e para com Deus."
Sem família organizada
Cai o progresso à deriva,
Com toda a Terra voltando
Para a selva primitiva.
Aula de Souza .
(Do livro "Festa de Paz", psicografia de F. C. Xavier).
(Texto extraído do livro "A educação à luz do espiritismo" de Lydienio Barreto de Menezes)
§.§.§- O-canto-da-ave
Mas ainda dessa vez, ninguém o quis rever e não tardou que ele voltasse a Los Angeles, onde tinha constituído outra família."
Este facto vem demonstrar que, quando ocorre a separação, nem sempre o cônjuge que fica com a guarda dos filhos age com a devida caridade, fazendo que eles respeitem o pai ou mãe que está ausente.
Por outro lado, e a prática tem demonstrado isso numa verdade fria e cruel, a educação de uma criança não pode ser feita somente por uma das partes, exceptuando-se casos muitos especiais em que o marido ou a mulher possua virtudes excepcionais neste sentido e uma capacidade ou, como se diz vulgarmente, jogo de cintura capaz de contornar todos os obstáculos que por certo irão surgir.
Como nem sempre isso acontece, a regra geral é a criança ressentir a ausência daquele que deixou o lar, na maioria dos casos, o pai, em virtude disso, um casal que pretenda a separação e, principalmente, se o motivo for a incompatibilidade de génios, deveria consultar os filhos, se estão de acordo com a separação, pois movidos pelo egoísmo e orgulho, nenhum dos dois nem a própria Justiça procuram ouvir a opinião da parte mais prejudicada com a separação – os filhos.
Consumada a separação, começam a surgir os problemas.
Primeiramente a briga do casal pela guarda dos filhos, que nem sempre ficam com aquele que eles realmente desejariam, problema muito bem abordado no filme "Kremer & Kremer".
Se os filhos ficam com a mãe, e como a pensão alimentícia dada pelo pai nem sempre é suficiente, a mulher é obrigada a trabalhar fora, ausentando-se do lar, deixando as crianças sozinhas, com a empregada ou avó;
se é o homem que passa a ter a guarda dos filhos (facto bastante raro), falta-lhe aquele jogo de cintura para ser pai e mãe ao mesmo tempo e este procura uma nova companheira, o que nem sempre é bem aceito pelos filhos, principalmente quando já estão na adolescência ou mocidade.
A não aceitação da separação cria problemas emocionais, que vão se reflectir nas atitudes da criança e principalmente no rendimento escolar.
Consultem-se as causas que levam os jovens a se desmotivarem dos estudos, a agirem de forma violenta, a enveredarem pelos caminhos da delinquência e dos vícios e constataremos que, na maioria dos casos, estes jovens são filhos de casais separados.
Um jornal de grande circulação no Rio de Janeiro publicou artigo com dados estatísticos sobre a quantidade de separações conjugais em alguns países, demonstrando que as cifras são bastante alarmantes.
Lembramos ainda, para melhor ilustrar o problema, o chamado caso Mónica, bastante divulgado pelos meios de comunicação.
Sua desencarnação ocorreu devido à sua presença, alta hora da noite no apartamento de um jovem, que não soube respeitar sua condição de menina-moça.
Uma coisa existia em comum entre Mónica e o jovem responsável pela sua desencarnação:
ambos eram filhos de casais separados.
Por isso, afirmou a escritora e educadora Maria Junqueira Schimidt:
- "Se o lar falhar nos seus deveres para com a criança, muito provavelmente a criança falhará nos seus deveres para consigo mesma, para com a família e a sociedade, e para com Deus."
Sem família organizada
Cai o progresso à deriva,
Com toda a Terra voltando
Para a selva primitiva.
Aula de Souza .
(Do livro "Festa de Paz", psicografia de F. C. Xavier).
(Texto extraído do livro "A educação à luz do espiritismo" de Lydienio Barreto de Menezes)
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PAI PARA SEMPRE
Renzo Sansoni
Quando o seu pai houver envelhecido,
E, infelizmente, esta hora virá,
Quando aquilo que, em tempos idos, ele fazia com facilidade e felicidade,
Agora é com dificuldade que faz,
Quando os seus olhos queridos e leais,
Já a vida como antes não olharem mais,
Quando as suas pernas ficarem fatigadas,
E não a quiserem mais carregar...
Empreste-lhe o seu braço como apoio,
Siga a seu lado com contentamento e alegria.
A hora virá (ela virá) quando, chorando, você sentirá saudades de tudo o que fez e do que não fez!
E se alguma coisa ele lhe perguntar, responda.
E se voltar a perguntar, volte a responder.
E se outra vez falar, fale com ele; sempre com candura.
Não com impaciência, mas gentilmente!
E se não conseguir compreender bem,
Volte tudo a explicar, com alegria;
Ninguém lhe amou tanto, e com tanto amor,
Quanto sua mãe e ...seu pai!
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando o seu pai houver envelhecido,
E, infelizmente, esta hora virá,
Quando aquilo que, em tempos idos, ele fazia com facilidade e felicidade,
Agora é com dificuldade que faz,
Quando os seus olhos queridos e leais,
Já a vida como antes não olharem mais,
Quando as suas pernas ficarem fatigadas,
E não a quiserem mais carregar...
Empreste-lhe o seu braço como apoio,
Siga a seu lado com contentamento e alegria.
A hora virá (ela virá) quando, chorando, você sentirá saudades de tudo o que fez e do que não fez!
E se alguma coisa ele lhe perguntar, responda.
E se voltar a perguntar, volte a responder.
E se outra vez falar, fale com ele; sempre com candura.
Não com impaciência, mas gentilmente!
E se não conseguir compreender bem,
Volte tudo a explicar, com alegria;
Ninguém lhe amou tanto, e com tanto amor,
Quanto sua mãe e ...seu pai!
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Drogas - Aids - Aborto
A Próxima Vítima
"O Espiritismo é, para alguns, apenas uma ciência de observação, uma série de factos mais ou menos curiosos e se tornam apenas espíritas experimentadores.
Outros, compreendem-lhe a parte filosófica;
admiram a moral daí decorrente, mas não a praticam.
Há os que depositam confiança demasiado cega e frequentemente pueril, no tocante ao mundo invisível, e aceitam sem verificação diversos absurdos.
São iludidos por homens e por espíritos mistificadores"
(Livro dos Médiuns, capítulo III).
Os verdadeiros espíritas não se contentam, apenas, em "admirar a ética espírita", colocam-na em pratica e lhe aceitam todas as consequências.
Aí está o nó da questão.
Converse com o dirigente que você tem acesso.
Ele, talvez esteja apenas precisando de um pequeno estímulo.
O trabalho de prevenção bem-sucedido reduz drasticamente a necessidade de repressão ao uso de drogas.
Mas, se não houver resposta é melhor deixá-lo na retaguarda.
No entanto, faça-o lembrar que o bem é virtude activa e que para fazer o mal basta a omissão.
Aplique a vacina tríplice na sua lista.
Alguns vão reclamar e eventualmente achar que é lixo electrónico.
Vai doer um pouco, mas os benefícios são incomensuráveis.
Fonte: Recebido via e-mail
NEU - Fundão
§.§.§- O-canto-da-ave
"O Espiritismo é, para alguns, apenas uma ciência de observação, uma série de factos mais ou menos curiosos e se tornam apenas espíritas experimentadores.
Outros, compreendem-lhe a parte filosófica;
admiram a moral daí decorrente, mas não a praticam.
Há os que depositam confiança demasiado cega e frequentemente pueril, no tocante ao mundo invisível, e aceitam sem verificação diversos absurdos.
São iludidos por homens e por espíritos mistificadores"
(Livro dos Médiuns, capítulo III).
Os verdadeiros espíritas não se contentam, apenas, em "admirar a ética espírita", colocam-na em pratica e lhe aceitam todas as consequências.
Aí está o nó da questão.
Converse com o dirigente que você tem acesso.
Ele, talvez esteja apenas precisando de um pequeno estímulo.
O trabalho de prevenção bem-sucedido reduz drasticamente a necessidade de repressão ao uso de drogas.
Mas, se não houver resposta é melhor deixá-lo na retaguarda.
No entanto, faça-o lembrar que o bem é virtude activa e que para fazer o mal basta a omissão.
Aplique a vacina tríplice na sua lista.
Alguns vão reclamar e eventualmente achar que é lixo electrónico.
Vai doer um pouco, mas os benefícios são incomensuráveis.
Fonte: Recebido via e-mail
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A Comunicação
Numa reunião de pais, numa escola da periferia, a directora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos.
Ela insistia que eles deveriam dar um jeito e, mesmo todos trabalhando fora, deviam encontrar uma forma de se fazerem presentes.
A directora ficou muito surpresa quando um pai levantou e contou, no seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de ver o filho durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar, muito cedo, a criança estava dormindo.
Quando voltava, já era tarde e o filho tinha ido para a cama.
Se ele não fizesse isso não teria como sustentar a família.
Mas, ele tentava se redimir indo beijar os filhos todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho tivesse certeza da sua presença, dava um nó na ponta do lençol.
Isso acontecia religiosamente todas as noites!
Quando o menino acordava, sabia, através do nó, que o pai havia estado ali para beijá-lo.
O nó era o elo de comunicação entre eles.
Mais surpresa ficou a directora quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ela insistia que eles deveriam dar um jeito e, mesmo todos trabalhando fora, deviam encontrar uma forma de se fazerem presentes.
A directora ficou muito surpresa quando um pai levantou e contou, no seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de ver o filho durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar, muito cedo, a criança estava dormindo.
Quando voltava, já era tarde e o filho tinha ido para a cama.
Se ele não fizesse isso não teria como sustentar a família.
Mas, ele tentava se redimir indo beijar os filhos todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho tivesse certeza da sua presença, dava um nó na ponta do lençol.
Isso acontecia religiosamente todas as noites!
Quando o menino acordava, sabia, através do nó, que o pai havia estado ali para beijá-lo.
O nó era o elo de comunicação entre eles.
Mais surpresa ficou a directora quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Feliz Dia de Todas as Crianças!...
Ver, no coração infantil o esboço da geração próxima, procurando ampará-lo em todas as direcções.
Orientação da infância, profilaxia do futuro.
Não existe criança - nem uma só - que não solicite amor e auxílio, educação e entendimento.
Solidarizar-se com os movimentos que digam respeito à assistência à criança, melhorando métodos e ampliando tarefas.
Educar os pequeninos é sublimar a Humanidade.
Toda criança é um mundo espiritual em construção ou reconstrução, solicitando material digno a fim de consolidar-se.
Os pais espíritas podem e devem matricular os filhos nas escolas de moral espírita cristã, para que os companheiros recém-encarnados possam iniciar com segurança a nova experiência terrena.
Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandário da carne.
A criança é uma edificação espiritual dos responsáveis por ela.
Distribuir incessantemente as obras infantis da literatura espírita, de autores encarnados e desencarnados, colaborando de modo efectivo na implantação essencial da Verdade Eterna.
O livro edificante vacina a mente infantil contra o mal.
A criança é um capítulo especial no livro do seu dia-a-dia.
Eximir-se de prometer, às crianças que estudam, quaisquer prémios ou dádivas como recompensa ou (falso) estímulo pelo êxito que venham a atingir no aproveitamento escolar, para não viciar-lhes a mente.
A noção de responsabilidade nos deveres mínimos é o ponto de partida para o cumprimento das grandes obrigações.
Ajude os meninos de hoje a pensar com acerto dialogando com eles, dentro das normas do respeito e sinceridade que você espera dos outros em relação à você.
Não permitir que as crianças participem de reuniões ou festas que lhes conspurquem os sentimentos, e, em nenhuma oportunidade, oferecer-lhes presentes susceptíveis de incentivar-lhes qualquer atitude agressiva ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicações.
Cada pequenino, conquanto seja, via de regra, um espírito adulto, traz o cérebro extremamente sensível pelo facto de estar reiniciando o trabalho de reencarnação, tornando-se, por isso mesmo, um observador rigorista de tudo que você fala ou faz.
Em toda a divulgação, certame ou empreendimento doutrinário, não esquecer a posição singular da educação da infância na Seara do Espiritismo, criando secções e programas dedicados à criança em particular.
Sem boa semente, não há boa colheita.
A mente infantil dar-nos-á de volta, no futuro, tudo aquilo que lhe dermos agora.
André Luiz
(Mensagem Combinada)
("Conduta Espírita", 21, W.V., FEB; "Sinal Verde", 14, F.C.X., CEC)
§.§.§- O-canto-da-ave
Orientação da infância, profilaxia do futuro.
Não existe criança - nem uma só - que não solicite amor e auxílio, educação e entendimento.
Solidarizar-se com os movimentos que digam respeito à assistência à criança, melhorando métodos e ampliando tarefas.
Educar os pequeninos é sublimar a Humanidade.
Toda criança é um mundo espiritual em construção ou reconstrução, solicitando material digno a fim de consolidar-se.
Os pais espíritas podem e devem matricular os filhos nas escolas de moral espírita cristã, para que os companheiros recém-encarnados possam iniciar com segurança a nova experiência terrena.
Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandário da carne.
A criança é uma edificação espiritual dos responsáveis por ela.
Distribuir incessantemente as obras infantis da literatura espírita, de autores encarnados e desencarnados, colaborando de modo efectivo na implantação essencial da Verdade Eterna.
O livro edificante vacina a mente infantil contra o mal.
A criança é um capítulo especial no livro do seu dia-a-dia.
Eximir-se de prometer, às crianças que estudam, quaisquer prémios ou dádivas como recompensa ou (falso) estímulo pelo êxito que venham a atingir no aproveitamento escolar, para não viciar-lhes a mente.
A noção de responsabilidade nos deveres mínimos é o ponto de partida para o cumprimento das grandes obrigações.
Ajude os meninos de hoje a pensar com acerto dialogando com eles, dentro das normas do respeito e sinceridade que você espera dos outros em relação à você.
Não permitir que as crianças participem de reuniões ou festas que lhes conspurquem os sentimentos, e, em nenhuma oportunidade, oferecer-lhes presentes susceptíveis de incentivar-lhes qualquer atitude agressiva ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicações.
Cada pequenino, conquanto seja, via de regra, um espírito adulto, traz o cérebro extremamente sensível pelo facto de estar reiniciando o trabalho de reencarnação, tornando-se, por isso mesmo, um observador rigorista de tudo que você fala ou faz.
Em toda a divulgação, certame ou empreendimento doutrinário, não esquecer a posição singular da educação da infância na Seara do Espiritismo, criando secções e programas dedicados à criança em particular.
Sem boa semente, não há boa colheita.
A mente infantil dar-nos-á de volta, no futuro, tudo aquilo que lhe dermos agora.
André Luiz
(Mensagem Combinada)
("Conduta Espírita", 21, W.V., FEB; "Sinal Verde", 14, F.C.X., CEC)
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Laços de Família
José Argemiro da Silveira
"E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo:
- É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa?
Ele, respondendo, lhes disse:
- Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea?
e disse:
- por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne.
Assim que já não são dois, mas uma só carne.
NÃO SEPARE, logo, o homem o que Deus ajuntou"
(Mateus, XIX: 3-9)
Em boa hora a USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo - efectuou o relançamento da campanha de valorização da família, com o slogan "Aperte mais este laço".
Estamos, mesmo, necessitando de reflectir sobre a família, sua importância e contribuição para a melhoria da vida em sociedade, e para evolução do Espírito.
No Livro dos Espíritos (questões 695 e 775) se esclarece que o casamento, ou seja, a união permanente de dois seres, é um progresso na marcha da Humanidade, e que o resultado do relaxamento dos laços de família, para a sociedade, seria a recrudescência do egoísmo.
No texto citado de início, o Mestre Jesus estabelece:
"não separe o homem o que Deus ajuntou".
E muitos entendem que as uniões realizadas com as bênçãos de Deus são só as felizes.
A Doutrina Espírita nos esclarece que não é assim.
O mundo em que vivemos ainda é bastante atrasado.
Todos que aqui trabalhamos por nossa evolução ainda não compreendemos, nem vivemos em harmonia com as Leis divinas.
Nosso progresso espiritual se realiza através de experiências (erros e acertos), portanto incluindo aí o que chamamos de dor, de sofrimento.
No caso das uniões matrimoniais, para efeito do nosso estudo, utilizamos a classificação de Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade".
Ele classifica o casamento nos seguintes tipos:
Provacionais, sacrificiais, afins, transcendentes e acidentais. O casamento provacional é para o reajuste necessário de duas almas que se reencontram em processo de reajustamento.
Constitui a maioria.
Precisamos acertar contas do passado, reconciliar, reparar o que fizemos de errado, enfim é um casamento provacional, isto é, constitui uma prova para as partes envolvidas.
Nos sacrificiais ocorre o reencontro de uma alma mais evoluída com outra inferiorizada, com o objectivo de redimi-la.
Vale dizer, uma das partes (pode ser o marido, ou a mulher) vem para ajudar a outra.
O casamento afim é o reencontro de corações amigos, para consolidação de afectos (pequeno número);
no transcendente, almas engrandecidas no Bem se buscam para realizações imortais.
Finalmente, nos acidentais, temos o encontro de almas inferiorizadas, por efeito de atracção momentânea, sem qualquer ascendente espiritual.
Podem determinar o início de futuros encontros, noutras reencarnações.
Todos nós passamos, ou passaremos, por essa sequência de casamentos, para realização do progresso espiritual.
Portanto, um casamento provacional, ou sacrificial, tem os seus momentos difíceis, em que se exige tolerância, compreensão, sacrifício mesmo, mas nem por isso deixa de ser abençoado por Deus, pois é nessas experiências que encontramos as oportunidades para burilamento do Espírito.
Continua...
"E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo:
- É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa?
Ele, respondendo, lhes disse:
- Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea?
e disse:
- por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne.
Assim que já não são dois, mas uma só carne.
NÃO SEPARE, logo, o homem o que Deus ajuntou"
(Mateus, XIX: 3-9)
Em boa hora a USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo - efectuou o relançamento da campanha de valorização da família, com o slogan "Aperte mais este laço".
Estamos, mesmo, necessitando de reflectir sobre a família, sua importância e contribuição para a melhoria da vida em sociedade, e para evolução do Espírito.
No Livro dos Espíritos (questões 695 e 775) se esclarece que o casamento, ou seja, a união permanente de dois seres, é um progresso na marcha da Humanidade, e que o resultado do relaxamento dos laços de família, para a sociedade, seria a recrudescência do egoísmo.
No texto citado de início, o Mestre Jesus estabelece:
"não separe o homem o que Deus ajuntou".
E muitos entendem que as uniões realizadas com as bênçãos de Deus são só as felizes.
A Doutrina Espírita nos esclarece que não é assim.
O mundo em que vivemos ainda é bastante atrasado.
Todos que aqui trabalhamos por nossa evolução ainda não compreendemos, nem vivemos em harmonia com as Leis divinas.
Nosso progresso espiritual se realiza através de experiências (erros e acertos), portanto incluindo aí o que chamamos de dor, de sofrimento.
No caso das uniões matrimoniais, para efeito do nosso estudo, utilizamos a classificação de Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade".
Ele classifica o casamento nos seguintes tipos:
Provacionais, sacrificiais, afins, transcendentes e acidentais. O casamento provacional é para o reajuste necessário de duas almas que se reencontram em processo de reajustamento.
Constitui a maioria.
Precisamos acertar contas do passado, reconciliar, reparar o que fizemos de errado, enfim é um casamento provacional, isto é, constitui uma prova para as partes envolvidas.
Nos sacrificiais ocorre o reencontro de uma alma mais evoluída com outra inferiorizada, com o objectivo de redimi-la.
Vale dizer, uma das partes (pode ser o marido, ou a mulher) vem para ajudar a outra.
O casamento afim é o reencontro de corações amigos, para consolidação de afectos (pequeno número);
no transcendente, almas engrandecidas no Bem se buscam para realizações imortais.
Finalmente, nos acidentais, temos o encontro de almas inferiorizadas, por efeito de atracção momentânea, sem qualquer ascendente espiritual.
Podem determinar o início de futuros encontros, noutras reencarnações.
Todos nós passamos, ou passaremos, por essa sequência de casamentos, para realização do progresso espiritual.
Portanto, um casamento provacional, ou sacrificial, tem os seus momentos difíceis, em que se exige tolerância, compreensão, sacrifício mesmo, mas nem por isso deixa de ser abençoado por Deus, pois é nessas experiências que encontramos as oportunidades para burilamento do Espírito.
Continua...
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Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
A grande maioria dos matrimónios é do tipo provacional ou expiatório.
Quase sempre recebemos como cônjuge quem muito prejudicamos no passado, ou que conduzimos ao desequilíbrio.
Fugir do matrimónio para evitar os problemas que lhe são inerentes significa recuar do resgate que nós mesmos programamos no Mundo Espiritual.
Delfina Benigna, através de Chico Xavier, nos enviou a seguinte quadra:
"Um conselho para os homens,
Enquanto pobres mortais,
Se quem casa sofre muito,
Quem não casa sofre mais".
D. Laura, em Nosso Lar (livro psicografado por Francisco C. Xavier), alerta que o casamento começa a correr perigo quando os cônjuges "perdem a camaradagem e o gosto de conversar".
Importante o diálogo, saber ouvir, deixar o outro falar para sentir suas razões, como ele está pensando.
Utilizar tom de voz baixo, respeitoso, sem gritaria, sem permitir que a raiva, ou a cólera, se extravase e ponha tudo a perder.
Aprender a ceder.
Não agir egoisticamente, exigindo que o outro se anule para que tudo seja feito de acordo com a sua vontade.
Lembrar que os defeitos das pessoas que vivem mais próximas de nós são notados com maior frequência, porque se evidenciam no dia-a-dia.
Dar ao outro o direito de ele ser como é, e não como a gente gostaria que fosse.
Ajudar o outro a combater seus defeitos, discretamente, sem lhe diminuir, ou humilhá-lo.
Não corrigir o outro em público, são princípios que sempre ajudam.
O amor reclama cultivo.
Diz Emmanuel que "a felicidade na comunhão afectiva não é prato feito e sim construção do dia-a-dia.
As leis humanas casam as pessoas para que estas se unam segundo as Leis Divinas.
Evoluir no relacionamento, não com exigências, e sim com compreensão, tolerância.
Toda criatura necessita de amar e receber amor".
Medidas preventivas para evitar as crises estão no Evangelho de Jesus.
Jornal Palavra Espírita na Internet
§.§.§- O-canto-da-ave
A grande maioria dos matrimónios é do tipo provacional ou expiatório.
Quase sempre recebemos como cônjuge quem muito prejudicamos no passado, ou que conduzimos ao desequilíbrio.
Fugir do matrimónio para evitar os problemas que lhe são inerentes significa recuar do resgate que nós mesmos programamos no Mundo Espiritual.
Delfina Benigna, através de Chico Xavier, nos enviou a seguinte quadra:
"Um conselho para os homens,
Enquanto pobres mortais,
Se quem casa sofre muito,
Quem não casa sofre mais".
D. Laura, em Nosso Lar (livro psicografado por Francisco C. Xavier), alerta que o casamento começa a correr perigo quando os cônjuges "perdem a camaradagem e o gosto de conversar".
Importante o diálogo, saber ouvir, deixar o outro falar para sentir suas razões, como ele está pensando.
Utilizar tom de voz baixo, respeitoso, sem gritaria, sem permitir que a raiva, ou a cólera, se extravase e ponha tudo a perder.
Aprender a ceder.
Não agir egoisticamente, exigindo que o outro se anule para que tudo seja feito de acordo com a sua vontade.
Lembrar que os defeitos das pessoas que vivem mais próximas de nós são notados com maior frequência, porque se evidenciam no dia-a-dia.
Dar ao outro o direito de ele ser como é, e não como a gente gostaria que fosse.
Ajudar o outro a combater seus defeitos, discretamente, sem lhe diminuir, ou humilhá-lo.
Não corrigir o outro em público, são princípios que sempre ajudam.
O amor reclama cultivo.
Diz Emmanuel que "a felicidade na comunhão afectiva não é prato feito e sim construção do dia-a-dia.
As leis humanas casam as pessoas para que estas se unam segundo as Leis Divinas.
Evoluir no relacionamento, não com exigências, e sim com compreensão, tolerância.
Toda criatura necessita de amar e receber amor".
Medidas preventivas para evitar as crises estão no Evangelho de Jesus.
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Gozo dos Bens da Terra
Leda de Almeida Rezende Ebner
A palavra gozo, segundo o dicionário Caldas Aulette, significa:
"satisfação intelectual, moral ou material;
prazer;
posse ou uso de alguma coisa de que provém satisfação, vantagem, regalos, interesses".
Segundo os Espíritos:
"(...) devemos entender por bens da Terra tudo quanto o homem pode gozar neste mundo".
Assim, "Gozo dos bens da Terra" significa posse ou uso de tudo que traz prazer, satisfação ao homem.
O Espírito precisa viver em mundos materiais para desenvolver as potencialidades divinas que traz em si.
Deus assim o quis, impondo ao princípio espiritual a união com o princípio material para que ambos progredissem.
Quando esse princípio se torna Espírito, continua o determinismo divino:
o desenvolver-se junto à matéria.
Tendo, pois, necessidade de viver na Terra, Deus deu ao homem o instinto de conservação, desenvolvido nos reinos vegetal e animal e o direito de ter, de usar os bens materiais, de usufruí-los, sentindo prazer no seu uso.
O viver na Terra propicia ao homem prazeres materiais, que o induzindo a procurá-los, leva-o a amar a vida terrena, condição necessária para que ele queira permanecer na Terra, progrida e concorra para o progresso do mundo que o acolhe.
Vivendo na Terra, tantas vezes quantas forem necessárias, desenvolvendo sua razão, seu intelecto, seu senso moral, no trabalho para a sua manutenção, sobrevivência e meio de obter bens, propriedades, o homem caminha para a perfeição e felicidade.
Enquanto o homem não desenvolve a sua espiritualidade e o senso moral, que o levam a perceber o que lhe é útil e necessário em sendo um ser espiritual, ele valoriza a vida na Terra somente pelos prazeres materiais.
Quanto mais desenvolve sua racionalidade e moralidade vai percebendo outros prazeres, outros valores, preservando-se dos excessos.
Kardec escreve:
"Se o homem não fosse instigado ao uso dos bens da Terra, senão em vista de sua utilidade, sua indiferença poderia ter comprometido a harmonia do universo. Deus lhe deu o atractivo do prazer que o solicita à realização dos desígnios da Providência.
Mas, por meio desse atractivo, Deus quis prová-lo também pela tentação que o arrasta no abuso, do qual sua razão deve livrá-lo".
Por quê tentação?
Pelo prazer proporcionado pelos bens terrenos, o homem é levado, tentado ao abuso, aos excessos.
E é a razão com a moralidade, na análise dos efeitos dos excessos, da utilidade dos bens e dos limites do prazer, que o homem vai aprendendo ao uso correcto dos bens materiais em seu próprio benefício.
Todo excesso, todo abuso conduz às consequências desagradáveis e quanto mais forem os excessos de toda espécie, mais sofridas serão essas consequências, podendo levar o homem às doenças, aos crimes, aos desequilíbrios, ao suicídio.
Continua...
A palavra gozo, segundo o dicionário Caldas Aulette, significa:
"satisfação intelectual, moral ou material;
prazer;
posse ou uso de alguma coisa de que provém satisfação, vantagem, regalos, interesses".
Segundo os Espíritos:
"(...) devemos entender por bens da Terra tudo quanto o homem pode gozar neste mundo".
Assim, "Gozo dos bens da Terra" significa posse ou uso de tudo que traz prazer, satisfação ao homem.
O Espírito precisa viver em mundos materiais para desenvolver as potencialidades divinas que traz em si.
Deus assim o quis, impondo ao princípio espiritual a união com o princípio material para que ambos progredissem.
Quando esse princípio se torna Espírito, continua o determinismo divino:
o desenvolver-se junto à matéria.
Tendo, pois, necessidade de viver na Terra, Deus deu ao homem o instinto de conservação, desenvolvido nos reinos vegetal e animal e o direito de ter, de usar os bens materiais, de usufruí-los, sentindo prazer no seu uso.
O viver na Terra propicia ao homem prazeres materiais, que o induzindo a procurá-los, leva-o a amar a vida terrena, condição necessária para que ele queira permanecer na Terra, progrida e concorra para o progresso do mundo que o acolhe.
Vivendo na Terra, tantas vezes quantas forem necessárias, desenvolvendo sua razão, seu intelecto, seu senso moral, no trabalho para a sua manutenção, sobrevivência e meio de obter bens, propriedades, o homem caminha para a perfeição e felicidade.
Enquanto o homem não desenvolve a sua espiritualidade e o senso moral, que o levam a perceber o que lhe é útil e necessário em sendo um ser espiritual, ele valoriza a vida na Terra somente pelos prazeres materiais.
Quanto mais desenvolve sua racionalidade e moralidade vai percebendo outros prazeres, outros valores, preservando-se dos excessos.
Kardec escreve:
"Se o homem não fosse instigado ao uso dos bens da Terra, senão em vista de sua utilidade, sua indiferença poderia ter comprometido a harmonia do universo. Deus lhe deu o atractivo do prazer que o solicita à realização dos desígnios da Providência.
Mas, por meio desse atractivo, Deus quis prová-lo também pela tentação que o arrasta no abuso, do qual sua razão deve livrá-lo".
Por quê tentação?
Pelo prazer proporcionado pelos bens terrenos, o homem é levado, tentado ao abuso, aos excessos.
E é a razão com a moralidade, na análise dos efeitos dos excessos, da utilidade dos bens e dos limites do prazer, que o homem vai aprendendo ao uso correcto dos bens materiais em seu próprio benefício.
Todo excesso, todo abuso conduz às consequências desagradáveis e quanto mais forem os excessos de toda espécie, mais sofridas serão essas consequências, podendo levar o homem às doenças, aos crimes, aos desequilíbrios, ao suicídio.
Continua...
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
Provavelmente, as causas da maior parte dos sofrimentos actuais de pessoas que buscam viver correCtamente no cumprimento do dever, estão na intemperança nos excessos do uso dos bens terrenos, em vidas passadas.
O que impulsiona o homem à busca abusiva dos prazeres proporcionados pelos bens materiais?
A nosso ver são:
a descrença em Deus, em um objectivo vivencial;
a crença na mortalidade da alma juntamente com a morte do corpo físico;
a crença na unicidade da existência terrestre.
Daí, as frases:
"A vida é curta, gozemo-la".
"Vive-se somente uma vez:
vamos gozar a vida".
"Antes que a morte chegue, aproveitemos os prazeres da vida".
As ideias acima estimulam o homem a buscar a felicidade nas coisas e prazeres materiais que satisfazem às sensações físicas, ao orgulho e ao egoísmo, mas não atendem às necessidades do Espírito imortal, cujo destino é viver o amor em sua plenitude.
Quando o homem se percebe como um ser espiritual, vivendo, provisoriamente, num corpo físico, continuando o exercício da vida no plano espiritual, após a morte desse corpo;
quando percebe que o viver tem um sentido definido de aprendizado e desenvolvimento contínuos;
quando raciocina em torno das consequências desagradáveis ou dolorosas, muitas vezes funestas dos excessos dos prazeres terrenos de toda espécie, ele busca dominar-se, passando a perceber também a necessidade de ter, de usar esses bens, sem excesso, considerando-os como instrumentos do seu desenvolvimento espiritual.
Por isso, Allan Kardec, ao descrever as qualificações do homem de bem, ideal a ser alcançado pelo homem, escreveu:
"O HOMEM DE BEM USA MAS NÃO ABUSA DOS BENS QUE LHE SÃO CONCEDIDOS".
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - Parte 3.ª - Cap. V, questões 711 a 714.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. XVII, item 3.
Jornal Palavra Espírita na Internet
§.§.§- O-canto-da-ave
Provavelmente, as causas da maior parte dos sofrimentos actuais de pessoas que buscam viver correCtamente no cumprimento do dever, estão na intemperança nos excessos do uso dos bens terrenos, em vidas passadas.
O que impulsiona o homem à busca abusiva dos prazeres proporcionados pelos bens materiais?
A nosso ver são:
a descrença em Deus, em um objectivo vivencial;
a crença na mortalidade da alma juntamente com a morte do corpo físico;
a crença na unicidade da existência terrestre.
Daí, as frases:
"A vida é curta, gozemo-la".
"Vive-se somente uma vez:
vamos gozar a vida".
"Antes que a morte chegue, aproveitemos os prazeres da vida".
As ideias acima estimulam o homem a buscar a felicidade nas coisas e prazeres materiais que satisfazem às sensações físicas, ao orgulho e ao egoísmo, mas não atendem às necessidades do Espírito imortal, cujo destino é viver o amor em sua plenitude.
Quando o homem se percebe como um ser espiritual, vivendo, provisoriamente, num corpo físico, continuando o exercício da vida no plano espiritual, após a morte desse corpo;
quando percebe que o viver tem um sentido definido de aprendizado e desenvolvimento contínuos;
quando raciocina em torno das consequências desagradáveis ou dolorosas, muitas vezes funestas dos excessos dos prazeres terrenos de toda espécie, ele busca dominar-se, passando a perceber também a necessidade de ter, de usar esses bens, sem excesso, considerando-os como instrumentos do seu desenvolvimento espiritual.
Por isso, Allan Kardec, ao descrever as qualificações do homem de bem, ideal a ser alcançado pelo homem, escreveu:
"O HOMEM DE BEM USA MAS NÃO ABUSA DOS BENS QUE LHE SÃO CONCEDIDOS".
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - Parte 3.ª - Cap. V, questões 711 a 714.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. XVII, item 3.
Jornal Palavra Espírita na Internet
§.§.§- O-canto-da-ave
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Sobre o Espiritismo e a Internet
Sérgio e Carlos Alberto Iglesia Bernardo
Diante do comentário do David, fica-nos claro que a Internet pode ter um papel muito importante na divulgação do Espiritismo.
E relembrando a frase de Emmanuel:
"A maior caridade que podemos fazer pelo Espiritismo é divulgá-lo".
Sentimos que quando uma instituição espírita, um espírita ou mesmo um simpatizante toma a decisão de criar uma pagina sobre espiritismo, uma lista de discussão, um lista de distribuição, um 'chat' etc., esta decisão é divulgação e portanto caridade.
A questão levantada pelo Jacques (boletim 276) a respeito da frieza de um computador é pertinente, pois passado o entusiasmo inicial de quando nos ligamos a internet, logo caímos no 'mesmismo' ou seja na rotina e podemos passar a ver o material sobre Espiritismo encontrado na Net como repetitivo e sem novidades.
Sobre este assunto recomendamos vivamente a leitura do texto "O espelho dos espíritas" de Luiz Signates e a entrevista com o autor, ambos publicados no boletim no. 278.
Mas a rotina não parece ser o principal problema, mas sim a falta de contacto pessoal entre as pessoas que utilizam a internet e reúnem-se em torno de um determinado assunto (no caso o Espiritismo).
Esta falta de contacto (o chamado calor humano) leva-nos a pensar que o computador é um meio frio, ou seja, sem reacções.
O que não necessariamente é verdade, porque o computador é somente um meio do qual os homens se servem, e portanto cabe aos homens a tarefa de "bem utilizar, humanizar" o meio.
Fazendo uma analogia (e respeitada as devidas proporções):
a. Um computador pode ser visto como um médium:
recebemos mensagens através dele, sem que vejamos quem enviou a mensagem.
b. Como 'médium' tem um grau de interferência infinitamente menor que o médium humano, transmitindo assim mais fielmente as mensagens.
c. é necessário analisar as 'mensagens' que recebemos, pois se queremos conhecer a pessoa que nos escreve, necessitamos analisar o seu conteúdo (tal como Kardec fez),
d. é claro que através do computador não e possível receber um abraço amigo ou mesmo um afago, mas podemos receber uma palavra amiga, que alias já recebemos tantas vezes pelo telefone.
e. A tecnologia informática tem evoluído muito, e em breve já deveremos ter comunicações audiovisuais através do computador, o que sem duvida vai aproximar mais ainda as pessoas.
O actual momento "tecnológico" proporciona os itens a, b e c, temos duvidas de que o item d será um dia atingido, pelo menos considerando o conceito actual de "calor humano", e pensamos que o item e vai mudar muita coisa em torno da divulgação espírita na Internet.
O Espiritismo na internet tem acompanhado as fases que a própria Internet vive.
Como tecnologia nova as suas potencialidades e os seus objectivos são ainda desconhecidos.
Porem sentimos intuitivamente que ela vai crescer cada dia mais.
Alguns continuam a pensar:
a internet é ainda para elites.
Sim, isto e verdade no actual momento, mas será no futuro?
Cremos que não.
No futuro ter internet em casa será tão comum com ter uma TV, um radio ou mesmo um telefone.
Continua...
Diante do comentário do David, fica-nos claro que a Internet pode ter um papel muito importante na divulgação do Espiritismo.
E relembrando a frase de Emmanuel:
"A maior caridade que podemos fazer pelo Espiritismo é divulgá-lo".
Sentimos que quando uma instituição espírita, um espírita ou mesmo um simpatizante toma a decisão de criar uma pagina sobre espiritismo, uma lista de discussão, um lista de distribuição, um 'chat' etc., esta decisão é divulgação e portanto caridade.
A questão levantada pelo Jacques (boletim 276) a respeito da frieza de um computador é pertinente, pois passado o entusiasmo inicial de quando nos ligamos a internet, logo caímos no 'mesmismo' ou seja na rotina e podemos passar a ver o material sobre Espiritismo encontrado na Net como repetitivo e sem novidades.
Sobre este assunto recomendamos vivamente a leitura do texto "O espelho dos espíritas" de Luiz Signates e a entrevista com o autor, ambos publicados no boletim no. 278.
Mas a rotina não parece ser o principal problema, mas sim a falta de contacto pessoal entre as pessoas que utilizam a internet e reúnem-se em torno de um determinado assunto (no caso o Espiritismo).
Esta falta de contacto (o chamado calor humano) leva-nos a pensar que o computador é um meio frio, ou seja, sem reacções.
O que não necessariamente é verdade, porque o computador é somente um meio do qual os homens se servem, e portanto cabe aos homens a tarefa de "bem utilizar, humanizar" o meio.
Fazendo uma analogia (e respeitada as devidas proporções):
a. Um computador pode ser visto como um médium:
recebemos mensagens através dele, sem que vejamos quem enviou a mensagem.
b. Como 'médium' tem um grau de interferência infinitamente menor que o médium humano, transmitindo assim mais fielmente as mensagens.
c. é necessário analisar as 'mensagens' que recebemos, pois se queremos conhecer a pessoa que nos escreve, necessitamos analisar o seu conteúdo (tal como Kardec fez),
d. é claro que através do computador não e possível receber um abraço amigo ou mesmo um afago, mas podemos receber uma palavra amiga, que alias já recebemos tantas vezes pelo telefone.
e. A tecnologia informática tem evoluído muito, e em breve já deveremos ter comunicações audiovisuais através do computador, o que sem duvida vai aproximar mais ainda as pessoas.
O actual momento "tecnológico" proporciona os itens a, b e c, temos duvidas de que o item d será um dia atingido, pelo menos considerando o conceito actual de "calor humano", e pensamos que o item e vai mudar muita coisa em torno da divulgação espírita na Internet.
O Espiritismo na internet tem acompanhado as fases que a própria Internet vive.
Como tecnologia nova as suas potencialidades e os seus objectivos são ainda desconhecidos.
Porem sentimos intuitivamente que ela vai crescer cada dia mais.
Alguns continuam a pensar:
a internet é ainda para elites.
Sim, isto e verdade no actual momento, mas será no futuro?
Cremos que não.
No futuro ter internet em casa será tão comum com ter uma TV, um radio ou mesmo um telefone.
Continua...
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Re: Reencarnação - Estudos e Evidências
Continua...
O desconhecimento das potencialidades em torno da internet tem levado a grande maioria das pessoas que querem disponibilizar material na internet a comportarem-se da seguinte forma:
1º. Disponibilizar o material,
2º. Somente depois reflectir o porque disponibilizar e qual a melhor forma de fazê-lo.
O divulgação espírita na internet (com excepções), tem-se comportado de uma maneira semelhante.
Mas com o amadurecimento da internet esta divulgação espírita vai amadurecer também, questionando a finalidade das informações disponíveis.
O movimento espírita (na internet e fora dela) tem discutido a questão da divulgação espírita na internet.
A discussão esta centrada em dois pontos:
1 - deve o Espiritismo estar na internet?
(em particular: deve o meu centro colocar uma pagina WWW na internet, ou ter um e-mail?)
2 - quem deve fazer a divulgação do Espiritismo na Internet?
Centros, federações, espíritas ou simpatizantes?
Respondendo a questão 1, se a internet é um imenso meio para divulgação, divulgar o espiritismo neste meio e caridade (tal como nos diz Emmanuel).
Fazendo uma analogia na qual consideramos a internet como uma imensa biblioteca, alias a grande biblioteca do conhecimento humano, será que os livros espíritas não fazem parte do conhecimento humano e portanto devem ficar fora da biblioteca?
Respondendo a questão 2, pensamos que todos tem o direito a divulgar o Espiritismo na internet, pois duas razoes:
(1) o Espiritismo e uma doutrina que nos ensina a tolerância e portanto não impõe estatutos humanos à sua divulgação, (2) a Internet tem um carácter extremamente livre e não respeita (em principio) as barreiras que os homens criam:
fronteiras, nacionalidades, credos etc, o que torna impossível "controlar" qualquer tipo de centralização.
Em suma, a divulgação na internet deve ser livre, porem aqueles que querem divulgar o espiritismo devem ter a consciência da responsabilidade, procurando sempre saber as finalidades da divulgação e as suas consequências, porque a Internet não é só livre, ela é abrangente.
E tal como podemos ver pelo comentário do David, ela atinge proporções globais, colocando o Espiritismo face a face com outras realidades.
A internet pode rapidamente colocar em contacto os movimentos espíritas da Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Espanha, EUA, Franca, Guatemala, Inglaterra, Itália, Japão, México, Portugal, entre outros, devemos então aproveitar este grande potencial.
O grande movimento espírita no mundo e sem duvida o brasileiro, tanto em tamanho quanto em actividade, porem o Espiritismo é universal e é chegada a hora de divulgá-lo ao mundo através da internet, não só em uma língua mas em diversas, não só a partir de um ponto do planeta, mas sim de todos os pontos possíveis.
Cada um de nós, do conforto de nossos lares pode dar uma palavra amiga, disponibilizar as actividades do seu centro, integrar-se em grupo de estudo e de discussão, ouvir palestras edificantes e oxalá em breve conversar face a face através do computador com pessoas que precisam ser reconfortadas.
Diante disto unamos os nossos ideais numa só corrente, o ideal da união fraterna e universal dos homens para a melhoria do próprio homem.
Muita Paz,
Sergio, Portugal.
(Publicado no Boletim GEAE Número 280 de 17 de Fevereiro de 1998)
§.§.§- O-canto-da-ave
O desconhecimento das potencialidades em torno da internet tem levado a grande maioria das pessoas que querem disponibilizar material na internet a comportarem-se da seguinte forma:
1º. Disponibilizar o material,
2º. Somente depois reflectir o porque disponibilizar e qual a melhor forma de fazê-lo.
O divulgação espírita na internet (com excepções), tem-se comportado de uma maneira semelhante.
Mas com o amadurecimento da internet esta divulgação espírita vai amadurecer também, questionando a finalidade das informações disponíveis.
O movimento espírita (na internet e fora dela) tem discutido a questão da divulgação espírita na internet.
A discussão esta centrada em dois pontos:
1 - deve o Espiritismo estar na internet?
(em particular: deve o meu centro colocar uma pagina WWW na internet, ou ter um e-mail?)
2 - quem deve fazer a divulgação do Espiritismo na Internet?
Centros, federações, espíritas ou simpatizantes?
Respondendo a questão 1, se a internet é um imenso meio para divulgação, divulgar o espiritismo neste meio e caridade (tal como nos diz Emmanuel).
Fazendo uma analogia na qual consideramos a internet como uma imensa biblioteca, alias a grande biblioteca do conhecimento humano, será que os livros espíritas não fazem parte do conhecimento humano e portanto devem ficar fora da biblioteca?
Respondendo a questão 2, pensamos que todos tem o direito a divulgar o Espiritismo na internet, pois duas razoes:
(1) o Espiritismo e uma doutrina que nos ensina a tolerância e portanto não impõe estatutos humanos à sua divulgação, (2) a Internet tem um carácter extremamente livre e não respeita (em principio) as barreiras que os homens criam:
fronteiras, nacionalidades, credos etc, o que torna impossível "controlar" qualquer tipo de centralização.
Em suma, a divulgação na internet deve ser livre, porem aqueles que querem divulgar o espiritismo devem ter a consciência da responsabilidade, procurando sempre saber as finalidades da divulgação e as suas consequências, porque a Internet não é só livre, ela é abrangente.
E tal como podemos ver pelo comentário do David, ela atinge proporções globais, colocando o Espiritismo face a face com outras realidades.
A internet pode rapidamente colocar em contacto os movimentos espíritas da Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Espanha, EUA, Franca, Guatemala, Inglaterra, Itália, Japão, México, Portugal, entre outros, devemos então aproveitar este grande potencial.
O grande movimento espírita no mundo e sem duvida o brasileiro, tanto em tamanho quanto em actividade, porem o Espiritismo é universal e é chegada a hora de divulgá-lo ao mundo através da internet, não só em uma língua mas em diversas, não só a partir de um ponto do planeta, mas sim de todos os pontos possíveis.
Cada um de nós, do conforto de nossos lares pode dar uma palavra amiga, disponibilizar as actividades do seu centro, integrar-se em grupo de estudo e de discussão, ouvir palestras edificantes e oxalá em breve conversar face a face através do computador com pessoas que precisam ser reconfortadas.
Diante disto unamos os nossos ideais numa só corrente, o ideal da união fraterna e universal dos homens para a melhoria do próprio homem.
Muita Paz,
Sergio, Portugal.
(Publicado no Boletim GEAE Número 280 de 17 de Fevereiro de 1998)
§.§.§- O-canto-da-ave
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