DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Vemos a medicina ser utilizada por médicos que visam simplesmente o ganho, todavia, dia chegará em que os médicos utilizaram esta faculdade para o bem maior, travando assim o aparecimento de uma medicina vibracional bem mais profunda e comprometida com a causa humana, conseguindo enfim, mais envolvida com o amor tratar do ser como um todo e não simplesmente corpo.
A mediunidade deve ser canalizada para fins nobres, evitando-se transformá-la em motivo de profissionalização ou espectáculos que buscam gerar emoções passageiras.
Independente da vontade de seu possuidor, funciona quando accionada pelos espíritos que a manipulam, sendo, portanto, credora de assistência moral.
O Livro dos Médiuns, nos orienta que mesmo que tentemos e não consigamos revelar nossa mediunidade de modo algum, devemos renunciar a ser médium.
Mas esta referência se dirige a mediunidade em seu sentido restrito, ou seja, os efeitos físicos, psicografia, psicofonia.
Sabemos também que todos somos médiuns, pois todos sofremos influências dos espíritos e na seara do Cristo há muitas mediunidades, ainda que não sejam ostensivas, não são menos importantes.
Se não temos, pelo menos por enquanto, em nosso quadro de tarefas a mediunidade ostensiva, sejamos então médiuns do bem, das palavras de carinho, do consolo, da ajuda, do bom conselho, da caridade, pois mesmo ai, estaremos sendo envolvidos por aqueles do lado invisível que também trabalham para o engrandecimento da humanidade e o consolo dos corações aflitos.
Essa desistência a qual O Livro dos Médiuns se refere, é a desistência da prática mediúnica em si, mas não a desistência dos trabalho na seara do Pai, pois Ele nunca esquece de seus filhos, aqueles que não conseguem ver, poderão ouvir, aqueles que não conseguem psicografar, poderão ser oradores, enfim, outros sentidos nos serão emprestados para que nós possamos suprir nossas necessidades na evolução de nossos espíritos.
Quantos cursos ministrados nos Centros Espíritas, de onde, após sempre uma fase teórica de geralmente 06 meses a um ano, o aprendiz se encaminha com sintomas de mediunidade ou não para uma mesa mediúnica.
Deste ponto em diante, quando o aprendiz se exercita através da teoria e da prática, em contacto mais directo e definido com a os espíritos, é que alguns conhecedores do assunto e nós também, consideramos curso de educação da Mediunidade, pois a palavra desenvolvimento está por nosso modo de ver mal empregada.
Ocorre que em muitos Centros Espíritas, esse curso não tem duração definida, permanecendo o aprendiz, em insistência cansativa, sempre a ocupar o lugar de outro mais necessitado, e os anos se passam sem que sua mediunidade se aflore e apresente características ostensivas.
Aí, poderá vir a alegação de que ele é um trabalhador da Casa e não pode deixar a mesa para dar lugar a um outro ou até mesmo porque pode melindrar-se.
Nestes quadros vistos acima, nos orienta a Doutrina Espírita, que devemos ocupar este irmão, em outros pontos de trabalho do Centro Espírita, como por exemplo:
* Passe
* Visita fraterna
* Acolhida a irmãos que vêem a Casa Espírita
* Evangelização (Infantil, Mocidade, Adulta)
* Doutrinação
* Apoio nas reuniões mediúnicas.
* Atendimentos fraternos na Casa
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Vemos a medicina ser utilizada por médicos que visam simplesmente o ganho, todavia, dia chegará em que os médicos utilizaram esta faculdade para o bem maior, travando assim o aparecimento de uma medicina vibracional bem mais profunda e comprometida com a causa humana, conseguindo enfim, mais envolvida com o amor tratar do ser como um todo e não simplesmente corpo.
A mediunidade deve ser canalizada para fins nobres, evitando-se transformá-la em motivo de profissionalização ou espectáculos que buscam gerar emoções passageiras.
Independente da vontade de seu possuidor, funciona quando accionada pelos espíritos que a manipulam, sendo, portanto, credora de assistência moral.
O Livro dos Médiuns, nos orienta que mesmo que tentemos e não consigamos revelar nossa mediunidade de modo algum, devemos renunciar a ser médium.
Mas esta referência se dirige a mediunidade em seu sentido restrito, ou seja, os efeitos físicos, psicografia, psicofonia.
Sabemos também que todos somos médiuns, pois todos sofremos influências dos espíritos e na seara do Cristo há muitas mediunidades, ainda que não sejam ostensivas, não são menos importantes.
Se não temos, pelo menos por enquanto, em nosso quadro de tarefas a mediunidade ostensiva, sejamos então médiuns do bem, das palavras de carinho, do consolo, da ajuda, do bom conselho, da caridade, pois mesmo ai, estaremos sendo envolvidos por aqueles do lado invisível que também trabalham para o engrandecimento da humanidade e o consolo dos corações aflitos.
Essa desistência a qual O Livro dos Médiuns se refere, é a desistência da prática mediúnica em si, mas não a desistência dos trabalho na seara do Pai, pois Ele nunca esquece de seus filhos, aqueles que não conseguem ver, poderão ouvir, aqueles que não conseguem psicografar, poderão ser oradores, enfim, outros sentidos nos serão emprestados para que nós possamos suprir nossas necessidades na evolução de nossos espíritos.
Quantos cursos ministrados nos Centros Espíritas, de onde, após sempre uma fase teórica de geralmente 06 meses a um ano, o aprendiz se encaminha com sintomas de mediunidade ou não para uma mesa mediúnica.
Deste ponto em diante, quando o aprendiz se exercita através da teoria e da prática, em contacto mais directo e definido com a os espíritos, é que alguns conhecedores do assunto e nós também, consideramos curso de educação da Mediunidade, pois a palavra desenvolvimento está por nosso modo de ver mal empregada.
Ocorre que em muitos Centros Espíritas, esse curso não tem duração definida, permanecendo o aprendiz, em insistência cansativa, sempre a ocupar o lugar de outro mais necessitado, e os anos se passam sem que sua mediunidade se aflore e apresente características ostensivas.
Aí, poderá vir a alegação de que ele é um trabalhador da Casa e não pode deixar a mesa para dar lugar a um outro ou até mesmo porque pode melindrar-se.
Nestes quadros vistos acima, nos orienta a Doutrina Espírita, que devemos ocupar este irmão, em outros pontos de trabalho do Centro Espírita, como por exemplo:
* Passe
* Visita fraterna
* Acolhida a irmãos que vêem a Casa Espírita
* Evangelização (Infantil, Mocidade, Adulta)
* Doutrinação
* Apoio nas reuniões mediúnicas.
* Atendimentos fraternos na Casa
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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De facto, não faltam lugar para aqueles que querem realmente servir.
Então, se por acaso esta faculdade que nos impulsiona para a felicidade, não se aguçar, nas mais frequentes que conhecemos:
psicofonia e Psicografia, psicopictoriografia, tenhamos a certeza de que na Casa Espírita, há sempre lugar para médiuns - doutrinadores, evangelizadores, passistas, acolhedores, oradores, auxiliares, enfim, todos os trabalhadores e filhos de Deus.
Sempre há lugar para se praticar a fraternidade, humildade, caridade, comecemos por entender que o menor trabalho que nos for proporcionado é um trabalho importante na ajuda da construção de uma humanidade melhor e renovada.
Se estamos falando de trabalho de melhoramento moral, engrandecimento do espírito, este deve ser um trabalho que deverá durar realmente muitas e muitas encarnações, no reparo constante de nossos defeitos, faltas.
Comparemos um profissional que investe anos e anos a fio para se formar num grande profissional e mesmo depois de 5,6,7 anos de estudo e muito trabalho em preparo à sua formatura, ele se forma.
Isso não quer dizer que pára por aí, pois tudo evoluí e para ele poder acompanhar estas evoluções terá que se reciclar no estudo constante para poder estar sempre actualizado.
Imaginemos agora no que se diz respeito às Leis morais da vida, Leis de Deus, evolução do espírito, enfim, a busca da felicidade, a ajuda ao próximo, concordemos que este deve ser um trabalho-estudo sem tréguas, sem descanso, rumo a reforma íntima de cada um dos filhos de Deus.
No que se diz respeito ao entendimento sobre o invisível, as leis da natureza, os acontecimentos, várias experiências reencarnatórias serão necessárias para o aprimoramento destes conhecimentos, possamos nos dedicar para o melhor aproveitamento dos desígnios de Deus.
“Um pai não abandona seu filho porque, surdo cego, não pode ouvir nem ver;
cerca-o, ao contrário de toda a solicitude. O mesmo fazem connosco os bons Espíritos.
Se não podem transmitir-nos materialmente seus pensamentos, auxiliam-nos por meio da inspiração”.
Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, capítulo XVII questão 218
§.§.§- O-canto-da-ave
De facto, não faltam lugar para aqueles que querem realmente servir.
Então, se por acaso esta faculdade que nos impulsiona para a felicidade, não se aguçar, nas mais frequentes que conhecemos:
psicofonia e Psicografia, psicopictoriografia, tenhamos a certeza de que na Casa Espírita, há sempre lugar para médiuns - doutrinadores, evangelizadores, passistas, acolhedores, oradores, auxiliares, enfim, todos os trabalhadores e filhos de Deus.
Sempre há lugar para se praticar a fraternidade, humildade, caridade, comecemos por entender que o menor trabalho que nos for proporcionado é um trabalho importante na ajuda da construção de uma humanidade melhor e renovada.
Se estamos falando de trabalho de melhoramento moral, engrandecimento do espírito, este deve ser um trabalho que deverá durar realmente muitas e muitas encarnações, no reparo constante de nossos defeitos, faltas.
Comparemos um profissional que investe anos e anos a fio para se formar num grande profissional e mesmo depois de 5,6,7 anos de estudo e muito trabalho em preparo à sua formatura, ele se forma.
Isso não quer dizer que pára por aí, pois tudo evoluí e para ele poder acompanhar estas evoluções terá que se reciclar no estudo constante para poder estar sempre actualizado.
Imaginemos agora no que se diz respeito às Leis morais da vida, Leis de Deus, evolução do espírito, enfim, a busca da felicidade, a ajuda ao próximo, concordemos que este deve ser um trabalho-estudo sem tréguas, sem descanso, rumo a reforma íntima de cada um dos filhos de Deus.
No que se diz respeito ao entendimento sobre o invisível, as leis da natureza, os acontecimentos, várias experiências reencarnatórias serão necessárias para o aprimoramento destes conhecimentos, possamos nos dedicar para o melhor aproveitamento dos desígnios de Deus.
“Um pai não abandona seu filho porque, surdo cego, não pode ouvir nem ver;
cerca-o, ao contrário de toda a solicitude. O mesmo fazem connosco os bons Espíritos.
Se não podem transmitir-nos materialmente seus pensamentos, auxiliam-nos por meio da inspiração”.
Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, capítulo XVII questão 218
§.§.§- O-canto-da-ave
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O médium e o sexo
O médium e o sexo
Aluney Elferr Albuquerque Silva
A Epífise
Para se falar em relação sexual e energia procriadora, faz-se necessário mencionar algumas das informações trazidas até nós pelo Espírito ANDRÉ LUIZ, sobre as funções da Epífise.
Ela reactiva as forças criadoras no ser humano aos 14 anos aproximadamente.
Permanece no período do desenvolvimento infantil em fase de reajustamento, absorvendo novos ensinamentos e reflexos que são ministrados nesta fase da vida, que farão frente ou somar-se-ão às colheitas das vidas passada, que ressurgirão, de acordo com a vontade, sob fortes impulsos.
Por este motivo é denominada a glândula da vida Espiritual.
A Epífise funciona como um usina, fonte geradora de elementos psíquicos ou "UNIDADES FORÇA" necessárias a fecundação das diversas formas da criação.
Podendo ser direccionada para fecundação dos mais nobres valores da divindade ou utilizada para a orgia dos prazeres das criaturas terrestres.
Sexo e amor
Em nosso meio ainda existem vários resquícios de tabu, no que concerne as conversações sobre o sexo, todavia sendo uma das atribuições inerentes da vida, o espírita estudioso não pode deixar de estudá-lo e também analisá-lo sob forma natural para que seja bem compreendido e orientado, os tempos onde essa manifestação de afecto e amor, no que diz respeito ao sexo verdadeiro, era “pecaminosa”, já passaram e seguramente não deverão mais voltar, pois a maior idade espiritual das mentes aqui reencarnadas já se faz presente.
Tão vulgarmente pronunciadas por mentes insanas, nos meios actuais.
O sexo não é património exclusivo da humanidade terrestre, é tesouro Divino em todos os mundos no Universo infinito.
Permanece nas mãos das criaturas humanas, que ainda estão distantes da compreensão e vivência das Leis Divinas, num quadro triste de ignorância, perversão e desequilíbrio.
O sexo na existência humana pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja sexo.
O instinto sexual é força poderosa de atracção, unindo os corpos físicos, reencontrando as almas, para resgates de débitos, dirigindo os homens para conquistas e objectivos da Lei Suprema:
O AMOR, A FELICIDADE E A HARMONIA.
Mesmo com a pobreza de valores íntimos, caminha o homem, embora lentamente, para o objectivo maior do Criador que é o progresso e a perfeição.
Não podemos confundir sexo e amor, pois, enquanto o sexo é força instintiva ou inconsciente, o amor é energia consciente e espontânea, todavia sexo sem amor é pobre e pequeno, quando não promíscuo.
O homem em experiências afectivas, costuma confundir energia instintiva sexual como sendo "AMOR", que tem promovido quase todas as uniões de homens e mulheres na terra.
Continua...
Aluney Elferr Albuquerque Silva
A Epífise
Para se falar em relação sexual e energia procriadora, faz-se necessário mencionar algumas das informações trazidas até nós pelo Espírito ANDRÉ LUIZ, sobre as funções da Epífise.
Ela reactiva as forças criadoras no ser humano aos 14 anos aproximadamente.
Permanece no período do desenvolvimento infantil em fase de reajustamento, absorvendo novos ensinamentos e reflexos que são ministrados nesta fase da vida, que farão frente ou somar-se-ão às colheitas das vidas passada, que ressurgirão, de acordo com a vontade, sob fortes impulsos.
Por este motivo é denominada a glândula da vida Espiritual.
A Epífise funciona como um usina, fonte geradora de elementos psíquicos ou "UNIDADES FORÇA" necessárias a fecundação das diversas formas da criação.
Podendo ser direccionada para fecundação dos mais nobres valores da divindade ou utilizada para a orgia dos prazeres das criaturas terrestres.
Sexo e amor
Em nosso meio ainda existem vários resquícios de tabu, no que concerne as conversações sobre o sexo, todavia sendo uma das atribuições inerentes da vida, o espírita estudioso não pode deixar de estudá-lo e também analisá-lo sob forma natural para que seja bem compreendido e orientado, os tempos onde essa manifestação de afecto e amor, no que diz respeito ao sexo verdadeiro, era “pecaminosa”, já passaram e seguramente não deverão mais voltar, pois a maior idade espiritual das mentes aqui reencarnadas já se faz presente.
Tão vulgarmente pronunciadas por mentes insanas, nos meios actuais.
O sexo não é património exclusivo da humanidade terrestre, é tesouro Divino em todos os mundos no Universo infinito.
Permanece nas mãos das criaturas humanas, que ainda estão distantes da compreensão e vivência das Leis Divinas, num quadro triste de ignorância, perversão e desequilíbrio.
O sexo na existência humana pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja sexo.
O instinto sexual é força poderosa de atracção, unindo os corpos físicos, reencontrando as almas, para resgates de débitos, dirigindo os homens para conquistas e objectivos da Lei Suprema:
O AMOR, A FELICIDADE E A HARMONIA.
Mesmo com a pobreza de valores íntimos, caminha o homem, embora lentamente, para o objectivo maior do Criador que é o progresso e a perfeição.
Não podemos confundir sexo e amor, pois, enquanto o sexo é força instintiva ou inconsciente, o amor é energia consciente e espontânea, todavia sexo sem amor é pobre e pequeno, quando não promíscuo.
O homem em experiências afectivas, costuma confundir energia instintiva sexual como sendo "AMOR", que tem promovido quase todas as uniões de homens e mulheres na terra.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Observamos, constantemente, muitos lares desabados, porque só tinha energia instintiva sexual e nenhum "AMOR".
O amor na terra é ainda uma aspiração da eternidade, encravada no egoísmo, nos interesses, na ilusão e na fome de prazeres que fantasiamos como sendo a Celeste Virtude.
Desejo e sentimento de posse não significa "AMOR".
Faz-se necessário para um bom relacionamento, buscarmos o que nos ensina O EVANGELHO DE JESUS CRISTO, que "Devemos amar sem nos preocupar em sermos amados".
Para alcançarmos o amor sublime, devemos cultivar a semente da humildade, da bondade, da paciência, do perdão, da tolerância, da indulgência, da ternura, da delicadeza, da renúncia e do entendimento.
Sem os tesouros da fé sincera, essas plantas Divinas não germinarão no canteiro do coração.
Antes do tempo, sucumbirão, alastrando a desarmonia, a delinquência e os crimes, isto sem falarmos na ampliação dos débitos e no adiamento dos resgates anteriores para reencarnações futuras, quase sempre acrescidas de dores e sofrimentos para o nosso bem.
O médium atento deve se preocupar com essas questões e acima de tudo tratá-las com naturalidade, pois sendo o sexo um mecanismo de evolução, seu abuso poderá contribuir para sua decadência moral.
Ainda se questiona sobre o sexo e prática mediúnica, poderá o médium praticá-la em dias de actividades ou não?
– É possível conciliar as duas coisas?
– Receberei mensagens espirituais, se praticar o sexo no dia da actividade?
– E aquelas pessoas que trabalham em práticas mediúnicas todos os dias na casa espírita e também são casadas, como ficam?
Bem em todas as questões acima, deveremos tratar com bastante simplicidade e autenticidade, pois, sendo o sexo algo natural e que faz parte de nossa escala evolutiva, saber sublimá-lo, o médium nessas questões ao nosso ver poderá praticar sem problemas o sexo regrado com AMOR, com seu ou sua cônjuge sem que isso prejudique a prática mediúnica, pois o sexo conforme nos sabemos é uma troca de energias entre seres que o praticam com respeito e AMOR, como isso poderá fazer mal a algum médium.
Mas, muito se fala de fadiga energética do médium quando pratica tal acto.
A lógica nos mostra que quando existe troca de energias, não existe fadiga, falamos aqui da troca calorosa e sincera de energias, isso não se deve entender por sexo desvairado com parceiros estranhos a cada momento como se fosse sexo regrado e sincero.
É necessário também expor que mesmo que seja uma só parceira, se a prática for constante e desvairado ai sim, haverá fadiga.
Compreendemos que seja uma prática natural e tudo o que extrapola o natural e passa a ser exagerado, tem muito a prejudicar.
Cabe-nos formular aqui uma pergunta a respeito da prática mediúnica.
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Observamos, constantemente, muitos lares desabados, porque só tinha energia instintiva sexual e nenhum "AMOR".
O amor na terra é ainda uma aspiração da eternidade, encravada no egoísmo, nos interesses, na ilusão e na fome de prazeres que fantasiamos como sendo a Celeste Virtude.
Desejo e sentimento de posse não significa "AMOR".
Faz-se necessário para um bom relacionamento, buscarmos o que nos ensina O EVANGELHO DE JESUS CRISTO, que "Devemos amar sem nos preocupar em sermos amados".
Para alcançarmos o amor sublime, devemos cultivar a semente da humildade, da bondade, da paciência, do perdão, da tolerância, da indulgência, da ternura, da delicadeza, da renúncia e do entendimento.
Sem os tesouros da fé sincera, essas plantas Divinas não germinarão no canteiro do coração.
Antes do tempo, sucumbirão, alastrando a desarmonia, a delinquência e os crimes, isto sem falarmos na ampliação dos débitos e no adiamento dos resgates anteriores para reencarnações futuras, quase sempre acrescidas de dores e sofrimentos para o nosso bem.
O médium atento deve se preocupar com essas questões e acima de tudo tratá-las com naturalidade, pois sendo o sexo um mecanismo de evolução, seu abuso poderá contribuir para sua decadência moral.
Ainda se questiona sobre o sexo e prática mediúnica, poderá o médium praticá-la em dias de actividades ou não?
– É possível conciliar as duas coisas?
– Receberei mensagens espirituais, se praticar o sexo no dia da actividade?
– E aquelas pessoas que trabalham em práticas mediúnicas todos os dias na casa espírita e também são casadas, como ficam?
Bem em todas as questões acima, deveremos tratar com bastante simplicidade e autenticidade, pois, sendo o sexo algo natural e que faz parte de nossa escala evolutiva, saber sublimá-lo, o médium nessas questões ao nosso ver poderá praticar sem problemas o sexo regrado com AMOR, com seu ou sua cônjuge sem que isso prejudique a prática mediúnica, pois o sexo conforme nos sabemos é uma troca de energias entre seres que o praticam com respeito e AMOR, como isso poderá fazer mal a algum médium.
Mas, muito se fala de fadiga energética do médium quando pratica tal acto.
A lógica nos mostra que quando existe troca de energias, não existe fadiga, falamos aqui da troca calorosa e sincera de energias, isso não se deve entender por sexo desvairado com parceiros estranhos a cada momento como se fosse sexo regrado e sincero.
É necessário também expor que mesmo que seja uma só parceira, se a prática for constante e desvairado ai sim, haverá fadiga.
Compreendemos que seja uma prática natural e tudo o que extrapola o natural e passa a ser exagerado, tem muito a prejudicar.
Cabe-nos formular aqui uma pergunta a respeito da prática mediúnica.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Se o médium está com muita vontade de ter relações afecto-sexual com sua cônjuge ou vice-versa, e não pratica, todavia fica com isso na cabeça o tempo todo, não atrapalharia ainda mais a prática de sua tarefa?
- Achamos que sim, pois o pior de tudo é manter o sexo na cabeça, a tarefa mediúnica exige concentração do médium, por isso os pensamentos baixos seguramente obstam uma boa e salutar concentração.
Mas, e o chakra genésico não ficaria “manchado”, como comumente se diz e isso não atrapalha a prática mediúnica.
– É como dissemos acima;
se existe troca de energias regradamente falando e com o sentimento maior inserido na prática, seguramente não fará mal ao médium sua prática em dias de trabalho na casa espírita, mas lembremos da sensatez.
Sexo - Excessos e abusos
O sexo tem sido tão aviltado pela maioria dos homens reencarnados na crosta, que o que observamos na actualidade é a inversão dos valores Sublimes da Criação Divina, transformado em rolo compressor para os interesses da indústria do sexo desvairado.
É no momento a utilidade mais divulgada e a mais procurada em nossos dias.
O interesse é despertar tanto no homem como na mulher a sensualidade, não se importando com os danos que isto certamente vai causar.
1. O que interessa são os lucros a se arrecadar, ao invés de cultivarmos os valores morais sublimes que ainda não conseguimos enxergar.
2. A relação sexual entre a maioria dos homens e mulheres terrestres, se aproxima demasiadamente das manifestações dessa natureza entre os irracionais, sem nenhuma obediência às Leis Divinas.
3. Neste plano de baixas vibrações onde predomina ainda a semi brutalidade, muitas inteligências admiráveis preferem demorar em baixas correntes evolutivas.
4. A união sexual entre criaturas que já atingiram grandes elevações é muito diferente, traduz a permuta sublime de energias perispirituais, simbolizando o alimento Divino para a inteligência e para o coração e, força criadora não somente de filhos carnais, mas também de obras e realizações generosas da alma para a vida eterna.
A procriação é um serviço que pode ser realizado por aquele que ama, sem ser o objectivo exclusivo das uniões.
É lamentável que o homem tenha menos prezado tanto as faculdades criadoras do sexo, desviando-as para os vértices de prazeres infinitos, no desejo incontido de auto satisfazer-se até a prostração das próprias forças, porém todos pagarão pelas faltas que cometerem a esse sector como também para qualquer outro sector da vida.
Todo acto criador está repleto de sagrados valores da Divindade e são estes valores tão abençoados que por interesse de mentes enfermiças, conduzem impreterivelmente para o abuso e orgias de prazeres.
Assim, homens e mulheres raciocinando numa atmosfera mental caótica, permitem aos obsessores do invisível colocar em prática seus interesses na desintegração familiar e social, bem como, retardar o progresso Espiritual, mantendo a grande maioria das criaturas, que se afinam com seus ideais, sobre controlo e, com isto, preservam os meios para saciar os seus desejos que não foram corrigidos enquanto encarnado.
Como ninguém foge aos imperativos da Lei de Deus, esses seres, que causaram desvario sexual, resgatarão em reencarnações futuras à duras penas, podendo ser portadores de doenças eminentemente cármicas, a epilepsia, a lepra, a paranóia, a hidrocefalia, o mongolismo e outras moléstias, como também ter como obsessores vários dos que foram prejudicados em caminhadas anteriores.
Continua...
Se o médium está com muita vontade de ter relações afecto-sexual com sua cônjuge ou vice-versa, e não pratica, todavia fica com isso na cabeça o tempo todo, não atrapalharia ainda mais a prática de sua tarefa?
- Achamos que sim, pois o pior de tudo é manter o sexo na cabeça, a tarefa mediúnica exige concentração do médium, por isso os pensamentos baixos seguramente obstam uma boa e salutar concentração.
Mas, e o chakra genésico não ficaria “manchado”, como comumente se diz e isso não atrapalha a prática mediúnica.
– É como dissemos acima;
se existe troca de energias regradamente falando e com o sentimento maior inserido na prática, seguramente não fará mal ao médium sua prática em dias de trabalho na casa espírita, mas lembremos da sensatez.
Sexo - Excessos e abusos
O sexo tem sido tão aviltado pela maioria dos homens reencarnados na crosta, que o que observamos na actualidade é a inversão dos valores Sublimes da Criação Divina, transformado em rolo compressor para os interesses da indústria do sexo desvairado.
É no momento a utilidade mais divulgada e a mais procurada em nossos dias.
O interesse é despertar tanto no homem como na mulher a sensualidade, não se importando com os danos que isto certamente vai causar.
1. O que interessa são os lucros a se arrecadar, ao invés de cultivarmos os valores morais sublimes que ainda não conseguimos enxergar.
2. A relação sexual entre a maioria dos homens e mulheres terrestres, se aproxima demasiadamente das manifestações dessa natureza entre os irracionais, sem nenhuma obediência às Leis Divinas.
3. Neste plano de baixas vibrações onde predomina ainda a semi brutalidade, muitas inteligências admiráveis preferem demorar em baixas correntes evolutivas.
4. A união sexual entre criaturas que já atingiram grandes elevações é muito diferente, traduz a permuta sublime de energias perispirituais, simbolizando o alimento Divino para a inteligência e para o coração e, força criadora não somente de filhos carnais, mas também de obras e realizações generosas da alma para a vida eterna.
A procriação é um serviço que pode ser realizado por aquele que ama, sem ser o objectivo exclusivo das uniões.
É lamentável que o homem tenha menos prezado tanto as faculdades criadoras do sexo, desviando-as para os vértices de prazeres infinitos, no desejo incontido de auto satisfazer-se até a prostração das próprias forças, porém todos pagarão pelas faltas que cometerem a esse sector como também para qualquer outro sector da vida.
Todo acto criador está repleto de sagrados valores da Divindade e são estes valores tão abençoados que por interesse de mentes enfermiças, conduzem impreterivelmente para o abuso e orgias de prazeres.
Assim, homens e mulheres raciocinando numa atmosfera mental caótica, permitem aos obsessores do invisível colocar em prática seus interesses na desintegração familiar e social, bem como, retardar o progresso Espiritual, mantendo a grande maioria das criaturas, que se afinam com seus ideais, sobre controlo e, com isto, preservam os meios para saciar os seus desejos que não foram corrigidos enquanto encarnado.
Como ninguém foge aos imperativos da Lei de Deus, esses seres, que causaram desvario sexual, resgatarão em reencarnações futuras à duras penas, podendo ser portadores de doenças eminentemente cármicas, a epilepsia, a lepra, a paranóia, a hidrocefalia, o mongolismo e outras moléstias, como também ter como obsessores vários dos que foram prejudicados em caminhadas anteriores.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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O médium deverá ter bastante cautela com essa temática, para verdadeiramente colaborar ainda mais com sua conduta mediúnica.
Haja vista, já ser ele um necessitado que reencarna agora com propósitos nobres de evolução e restabelecimento da harmonia desarticulada no ontem.
O sexo, verdadeiramente é, ainda uma dificuldade da humanidade terrena hodierna, visto a ascensão espiritual já alcançada dos que aqui vivem, ainda encontramos os instintos mais densificados em alguns operando com profundidade.
Porém deve o médium tratar com bastante normalidade e ter sempre em mente sua tarefa na conduta de sua felicidade, não queremos dizer que deverá abster-se totalmente da prática sexual com sua cônjuge, efectivamente não, porém com respeito e moderação para que não caia na prática exagerada e desvirtuada.
O sexo não é um “bicho de sete cabeças”, que deve ser tratado pelo médium como sendo um assunto intocável, mas sim assunto do quotidiano que deverá ser tratado com respeito, como vários outros órgãos do corpo, que colaboram com a manutenção e suporte da vida material do espírito reencarnado.
Homossexualismo
Levando tal comportamento para além das bases materialistas da grande massa heterossexual existente sobre a terra e seus preconceitos moralistas em bases hipócritas, à luz da reencarnação é perfeitamente compreensível.
Com o desenvolvimento da humanidade cresce a quantidade de irmãos, homens e mulheres, somando extensas comunidades em todos os países, clamando por respeito, atenção e igualdade como criaturas humanas.
O Espírito em suas várias encarnações através dos tempos e, confirmando que todos são iguais perante Deus, poderá usar a vesti carnal que se fizer necessária, ora masculina ora feminina, o que sedimenta o fenómeno da bissexualidade mais ou menos pronunciada em quase todas as criaturas.
Desta forma, a individualidade em trânsito da experiência feminina para a masculina, demonstrará fatalmente traços do sexo que estagiou por muitos séculos.
Claramente compreensível que o Espírito, atendendo aos impositivos regenerativos, poderá reencarnar com um corpo diferente do que não correspondeu perante as aspirações divinas.
O homem que abusou das faculdades genésicas arruinando a existência de outras pessoas, com a destruição de uniões construtivas, é forçado a buscar nova posição no renascimento físico, em corpo morfologicamente oposto, aprendendo em regime de prisão, à reajustar os próprios sentidos.
Poderá também Espíritos cultos e sensíveis, séquitos de realizar tarefas específicas para a elevação de grupos humanos e consequentemente elevar-se também, rogar dos Benfeitores da vida maior que os assistem à utilização de vestimenta corpórea oposta à estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definem, protegendo-se desta forma dos arrastamentos irreversíveis no mundo afectivo e terem maiores êxitos nos objectivos almejados.
Observando as tendências homossexuais dos companheiros que estão a caminho no campo de provas e expiações é forçoso que lhes dê o amparo educativo e muito amor, direccionando suas energias sexuais para o campo da criatividade, artes e etc...
Discriminar irmãos nessas condições na casa espírita é verdadeiramente errado, analisemos, pois, da mesma forma um homem (heterossexual) que desregra efusivamente do sexo, terá mais dificuldades na prática de trabalhos na casa espírita do que aquele que tem sua psicologia “invertida” no campo sexual e é regrado, não se vinculando aos prazeres imediatistas.
Cabe a ele buscar direccionar bem suas energias no trabalho caritativo e seguramente estará cumprindo bem o seu papel, ainda que com dificuldades no campo mental versus morfologia corporal.
Continua...
O médium deverá ter bastante cautela com essa temática, para verdadeiramente colaborar ainda mais com sua conduta mediúnica.
Haja vista, já ser ele um necessitado que reencarna agora com propósitos nobres de evolução e restabelecimento da harmonia desarticulada no ontem.
O sexo, verdadeiramente é, ainda uma dificuldade da humanidade terrena hodierna, visto a ascensão espiritual já alcançada dos que aqui vivem, ainda encontramos os instintos mais densificados em alguns operando com profundidade.
Porém deve o médium tratar com bastante normalidade e ter sempre em mente sua tarefa na conduta de sua felicidade, não queremos dizer que deverá abster-se totalmente da prática sexual com sua cônjuge, efectivamente não, porém com respeito e moderação para que não caia na prática exagerada e desvirtuada.
O sexo não é um “bicho de sete cabeças”, que deve ser tratado pelo médium como sendo um assunto intocável, mas sim assunto do quotidiano que deverá ser tratado com respeito, como vários outros órgãos do corpo, que colaboram com a manutenção e suporte da vida material do espírito reencarnado.
Homossexualismo
Levando tal comportamento para além das bases materialistas da grande massa heterossexual existente sobre a terra e seus preconceitos moralistas em bases hipócritas, à luz da reencarnação é perfeitamente compreensível.
Com o desenvolvimento da humanidade cresce a quantidade de irmãos, homens e mulheres, somando extensas comunidades em todos os países, clamando por respeito, atenção e igualdade como criaturas humanas.
O Espírito em suas várias encarnações através dos tempos e, confirmando que todos são iguais perante Deus, poderá usar a vesti carnal que se fizer necessária, ora masculina ora feminina, o que sedimenta o fenómeno da bissexualidade mais ou menos pronunciada em quase todas as criaturas.
Desta forma, a individualidade em trânsito da experiência feminina para a masculina, demonstrará fatalmente traços do sexo que estagiou por muitos séculos.
Claramente compreensível que o Espírito, atendendo aos impositivos regenerativos, poderá reencarnar com um corpo diferente do que não correspondeu perante as aspirações divinas.
O homem que abusou das faculdades genésicas arruinando a existência de outras pessoas, com a destruição de uniões construtivas, é forçado a buscar nova posição no renascimento físico, em corpo morfologicamente oposto, aprendendo em regime de prisão, à reajustar os próprios sentidos.
Poderá também Espíritos cultos e sensíveis, séquitos de realizar tarefas específicas para a elevação de grupos humanos e consequentemente elevar-se também, rogar dos Benfeitores da vida maior que os assistem à utilização de vestimenta corpórea oposta à estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definem, protegendo-se desta forma dos arrastamentos irreversíveis no mundo afectivo e terem maiores êxitos nos objectivos almejados.
Observando as tendências homossexuais dos companheiros que estão a caminho no campo de provas e expiações é forçoso que lhes dê o amparo educativo e muito amor, direccionando suas energias sexuais para o campo da criatividade, artes e etc...
Discriminar irmãos nessas condições na casa espírita é verdadeiramente errado, analisemos, pois, da mesma forma um homem (heterossexual) que desregra efusivamente do sexo, terá mais dificuldades na prática de trabalhos na casa espírita do que aquele que tem sua psicologia “invertida” no campo sexual e é regrado, não se vinculando aos prazeres imediatistas.
Cabe a ele buscar direccionar bem suas energias no trabalho caritativo e seguramente estará cumprindo bem o seu papel, ainda que com dificuldades no campo mental versus morfologia corporal.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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O espírita e a questão sexual
Os homens fizeram do sexo um motivo de escândalo.
Tornaram o sexo uma coisa impura e repelente.
Mas o sexo é uma manifestação do poder criador, das forças produtivas da Natureza.
O espírita não pode encarar a questão sexual como assunto proibido.
O sexo é a própria dialéctica da Criação e existe em todos os Reinos da Natureza.
O paganismo chegou a fazer do sexo motivo de adoração.
Os povos primitivos revelam grande respeito e assumem atitude religiosa diante do sexo.
Mas para esses povos, ainda bem próximos da Natureza, o sexo não está sujeito aos desregramentos, aos abusos e ao aviltamento do mundo civilizado.
O cristianismo condenou o sexo e fez dele a fonte de toda a perdição.
Mas o Espiritismo reconsidera a questão, colocando-se um meio-termo entre os exageros pagãos e cristãos.
O espírita sabe que o sexo é um grande campo de experiências para o espírito em evolução, e que é através dele que a lei de reencarnação se processa, na vida terrena.
Como, pois, considerá-lo impuro e repelente?
Em O Livro dos Espíritos, Kardec comenta:
“Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres, porque não têm sexo.
Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas e deveres especiais, e novas ocasiões de adquirir experiências”.
Como vemos, o sexo é considerado pelo Espiritismo no seu justo lugar, como um meio de evolução espiritual.
O espírita, por isso mesmo, não pode continuar a encarar o sexo como o faz o comum dos homens.
Não pode abusar do sexo, nem desprezá-lo.
Deve antes considerar o seu valor e a sua importância no processo da evolução.
Ainda existe, no meio espírita, muita prevenção contra os assuntos sexuais.
Mas é necessário que essa prevenção seja afastada, através de uma compreensão mais precisa do problema.
Não há motivo para fazer-se do sexo um assunto-tabu, mas também não se deve exagerar nesse terreno, pois muitas criaturas se escandalizariam.
Devemos lembrar-nos de que, por milhares de anos, através de gerações e gerações sucessivas, o sexo foi considerado, na civilização cristã em que nascemos e vivemos, um campo de depravação, de perdição das criaturas.
A simples palavra sexo provoca em muita gente uma situação de ambivalência: interesse oculto e repulsa instintiva.
Por isso mesmo, a educação sexual deve ser encarada seriamente nos meios espíritas e não pode ser deixada à margem da pedagogia espírita.
A maior dificuldade para a questão sexual está no lar, na vida familiar. Os pais espíritas não sabem, em geral, como preparar os seus filhos para a chamada "revelação do sexo".
Continua...
O espírita e a questão sexual
Os homens fizeram do sexo um motivo de escândalo.
Tornaram o sexo uma coisa impura e repelente.
Mas o sexo é uma manifestação do poder criador, das forças produtivas da Natureza.
O espírita não pode encarar a questão sexual como assunto proibido.
O sexo é a própria dialéctica da Criação e existe em todos os Reinos da Natureza.
O paganismo chegou a fazer do sexo motivo de adoração.
Os povos primitivos revelam grande respeito e assumem atitude religiosa diante do sexo.
Mas para esses povos, ainda bem próximos da Natureza, o sexo não está sujeito aos desregramentos, aos abusos e ao aviltamento do mundo civilizado.
O cristianismo condenou o sexo e fez dele a fonte de toda a perdição.
Mas o Espiritismo reconsidera a questão, colocando-se um meio-termo entre os exageros pagãos e cristãos.
O espírita sabe que o sexo é um grande campo de experiências para o espírito em evolução, e que é através dele que a lei de reencarnação se processa, na vida terrena.
Como, pois, considerá-lo impuro e repelente?
Em O Livro dos Espíritos, Kardec comenta:
“Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres, porque não têm sexo.
Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas e deveres especiais, e novas ocasiões de adquirir experiências”.
Como vemos, o sexo é considerado pelo Espiritismo no seu justo lugar, como um meio de evolução espiritual.
O espírita, por isso mesmo, não pode continuar a encarar o sexo como o faz o comum dos homens.
Não pode abusar do sexo, nem desprezá-lo.
Deve antes considerar o seu valor e a sua importância no processo da evolução.
Ainda existe, no meio espírita, muita prevenção contra os assuntos sexuais.
Mas é necessário que essa prevenção seja afastada, através de uma compreensão mais precisa do problema.
Não há motivo para fazer-se do sexo um assunto-tabu, mas também não se deve exagerar nesse terreno, pois muitas criaturas se escandalizariam.
Devemos lembrar-nos de que, por milhares de anos, através de gerações e gerações sucessivas, o sexo foi considerado, na civilização cristã em que nascemos e vivemos, um campo de depravação, de perdição das criaturas.
A simples palavra sexo provoca em muita gente uma situação de ambivalência: interesse oculto e repulsa instintiva.
Por isso mesmo, a educação sexual deve ser encarada seriamente nos meios espíritas e não pode ser deixada à margem da pedagogia espírita.
A maior dificuldade para a questão sexual está no lar, na vida familiar. Os pais espíritas não sabem, em geral, como preparar os seus filhos para a chamada "revelação do sexo".
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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O regime do silêncio continua a imperar em nossos lares, criando maiores dificuldades para a solução do problema.
A simples proibição do assunto gera um clima de mistério em torno da questão sexual, aumentando os motivos de desequilíbrio para os adolescentes.
Os pais, por sua vez, sofrem também de inibições decorrentes de um sistema errado de educação, a que estiveram sujeitos.
Na família, a atitude mais acertada é a de não se responder com mentiras doiradas às indagações das crianças sobre questões sexuais.
Mas não se deve, também, responder de maneira crua.
Seria uma imprudência querermos sair de um sistema de tabus para uma situação de franqueza rude.
Há muitas maneiras de fazer a criança sentir que o problema sexual não é mais importante nem menos importante que os demais.
Cada mãe ou pai tem de descobrir a maneira mais conveniente ao seu meio familiar.
A regra mais certa é a resposta verdadeira, de maneira indirecta.
Se a criança perguntar:
"Como a gente nasce?", deve-se responder, por exemplo:
"Da mesma maneira que os gatinhos".
Começando assim, a pouco e pouco os próprios pais vão descobrindo a técnica de vencer as dificuldades, sem embair os filhos com lendas e mentiras que criaram um ambiente de excitação perigosa.
Nas escolas espíritas, o problema deve ser colocado com o mesmo cuidado, pois a situação é ainda mais melindrosa:
as crianças de uma classe pertencem a diversas famílias, com diferentes costumes.
É perigosa a chamada "atitude científica", geralmente seguida, nos ginásios, pelos professores de ciências.
A frieza científica não leva em consideração as subtilezas psicológicas.
O ideal é que o assunto seja discutido previamente em reuniões pedagógicas, entre os professores de ciências, de psicologia, de moral, e o orientador pedagógico.
Na verdade, o problema é mais de pedagogia do que de ciências.
O bom pedagogo saberá conduzi-lo com o tacto necessário, sem produzir choques perigosos e sem permitir que o assunto caia novamente no plano do mistério.
Quanto aos jovens, devem promover cursos e seminários a respeito, sempre com a assistência de um professor experimentado, de moral ilibada e reconhecido bom-senso.
Os jovens têm grande necessidade de boa orientação sexual, pois estão na fase de maior manifestações dessas exigências, e, se não forem bem orientados, poderão cair em lamentáveis complicações.
O jovem espírita, embora esclarecido pela doutrina, não está menos sujeito a desequilíbrios sexuais.
Sabemos que esses desequilíbrios têm duas fontes principais:
os abusos e vícios do passado, em encarnações desregradas, e as influências de entidades perigosas, muitas vezes ligadas aos jovens pelo passado delituoso.
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O regime do silêncio continua a imperar em nossos lares, criando maiores dificuldades para a solução do problema.
A simples proibição do assunto gera um clima de mistério em torno da questão sexual, aumentando os motivos de desequilíbrio para os adolescentes.
Os pais, por sua vez, sofrem também de inibições decorrentes de um sistema errado de educação, a que estiveram sujeitos.
Na família, a atitude mais acertada é a de não se responder com mentiras doiradas às indagações das crianças sobre questões sexuais.
Mas não se deve, também, responder de maneira crua.
Seria uma imprudência querermos sair de um sistema de tabus para uma situação de franqueza rude.
Há muitas maneiras de fazer a criança sentir que o problema sexual não é mais importante nem menos importante que os demais.
Cada mãe ou pai tem de descobrir a maneira mais conveniente ao seu meio familiar.
A regra mais certa é a resposta verdadeira, de maneira indirecta.
Se a criança perguntar:
"Como a gente nasce?", deve-se responder, por exemplo:
"Da mesma maneira que os gatinhos".
Começando assim, a pouco e pouco os próprios pais vão descobrindo a técnica de vencer as dificuldades, sem embair os filhos com lendas e mentiras que criaram um ambiente de excitação perigosa.
Nas escolas espíritas, o problema deve ser colocado com o mesmo cuidado, pois a situação é ainda mais melindrosa:
as crianças de uma classe pertencem a diversas famílias, com diferentes costumes.
É perigosa a chamada "atitude científica", geralmente seguida, nos ginásios, pelos professores de ciências.
A frieza científica não leva em consideração as subtilezas psicológicas.
O ideal é que o assunto seja discutido previamente em reuniões pedagógicas, entre os professores de ciências, de psicologia, de moral, e o orientador pedagógico.
Na verdade, o problema é mais de pedagogia do que de ciências.
O bom pedagogo saberá conduzi-lo com o tacto necessário, sem produzir choques perigosos e sem permitir que o assunto caia novamente no plano do mistério.
Quanto aos jovens, devem promover cursos e seminários a respeito, sempre com a assistência de um professor experimentado, de moral ilibada e reconhecido bom-senso.
Os jovens têm grande necessidade de boa orientação sexual, pois estão na fase de maior manifestações dessas exigências, e, se não forem bem orientados, poderão cair em lamentáveis complicações.
O jovem espírita, embora esclarecido pela doutrina, não está menos sujeito a desequilíbrios sexuais.
Sabemos que esses desequilíbrios têm duas fontes principais:
os abusos e vícios do passado, em encarnações desregradas, e as influências de entidades perigosas, muitas vezes ligadas aos jovens pelo passado delituoso.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Por isso mesmo, o problema só pode ser tratado de maneira elevada, com grande senso de responsabilidade.
Os médicos espíritas podem ser grandes auxiliares das Mocidades Espíritas nesse sector.
Quanto aos espíritas adultos, não estão menos livres do que os jovens.
São vítimas de uma educação defeituosa, de um ambiente moral dominado pela hipocrisia em matéria sexual, e trazem às vezes agravadas por esse ambiente as heranças do passado.
Precisam acostumar-se, no meio espírita, a encarar o problema sexual de maneira séria, evitando as atitudes negativas, que dão entrada às influências perigosas.
Encarando o sexo sem malícia, como uma função natural e uma necessidade vital, o espírita ao mesmo tempo se corrige e modifica o ambiente em que vive, afastando do mesmo os espíritos viciosos e maliciosos, que não mais encontram pasto para os seus abusos.
O melhor meio de afugentar esses espíritos, e de encaminhá-los também a uma reforma íntima, é a criação de uma atitude pessoal de respeito pelos problemas sexuais e o cultivo de um ambiente de compreensão elevada no lar.
Essa mesma atitude deve ser levada para os ambientes de trabalho, por mais contaminados que eles se apresentem.
O espírita não deve fugir espavorido diante das conversas impróprias, pois com isso demonstraria incompreensão do problema e provocaria maior interesse dos outros em perturbá-los.
Mas não deve, também, estimular essas conversas, com sua participação activa.
Sua atitude deve ser de completa naturalidade, de quem conhece o problema e não se espanta com as conversas de mau gosto, mas também de quem não acha motivos para alimentar essas conversas e delas participar.
Sempre que possível, e com senso de oportunidade, ele deve procurar mudar os rumos da conversa, para assuntos mais aproveitáveis, ou mesmo para os aspectos sérios do problema sério sexual.
A mente viciosa se compraz nas conversas deletérias, nas imagens grotescas, nas expressões desrespeitosas.
Escandalizar-se diante dessas coisas, ou repeli-las com violência, é sempre prejudicial e anticaridoso, pois essas pessoas são as que mais necessitam de amparo e orientação.
O mais certo é procurar um meio de ajudá-las a se libertarem dessa viciação.
E o meio mais eficaz é orientar a conversação viciosa para aspectos graves, como as consequências dos vícios, as situações dolorosas em que se encontram pessoas conhecidas, e a conveniência de tratar-se o sexo com o respeito devido às forças criadoras da Natureza.
Nos casos dolorosos de inversão sexual, o espírita vê-se geralmente em dificuldade.
O mais certo é apelar para o conhecimentos doutrinários e para o poder da prece.
Ajudar o irmão desequilibrado a lutar corajosamente para a sua própria recuperação, procurando corrigir a mente viciosa e manter-se o mais possível em atitude de quem espera e confia na ajuda dos Espíritos Superiores.
Trabalhos mediúnicos podem favorecer grandemente esses casos, quando realizados com médiuns sérios, conscientes de sua responsabilidade e de recta moral.
Continua...
Por isso mesmo, o problema só pode ser tratado de maneira elevada, com grande senso de responsabilidade.
Os médicos espíritas podem ser grandes auxiliares das Mocidades Espíritas nesse sector.
Quanto aos espíritas adultos, não estão menos livres do que os jovens.
São vítimas de uma educação defeituosa, de um ambiente moral dominado pela hipocrisia em matéria sexual, e trazem às vezes agravadas por esse ambiente as heranças do passado.
Precisam acostumar-se, no meio espírita, a encarar o problema sexual de maneira séria, evitando as atitudes negativas, que dão entrada às influências perigosas.
Encarando o sexo sem malícia, como uma função natural e uma necessidade vital, o espírita ao mesmo tempo se corrige e modifica o ambiente em que vive, afastando do mesmo os espíritos viciosos e maliciosos, que não mais encontram pasto para os seus abusos.
O melhor meio de afugentar esses espíritos, e de encaminhá-los também a uma reforma íntima, é a criação de uma atitude pessoal de respeito pelos problemas sexuais e o cultivo de um ambiente de compreensão elevada no lar.
Essa mesma atitude deve ser levada para os ambientes de trabalho, por mais contaminados que eles se apresentem.
O espírita não deve fugir espavorido diante das conversas impróprias, pois com isso demonstraria incompreensão do problema e provocaria maior interesse dos outros em perturbá-los.
Mas não deve, também, estimular essas conversas, com sua participação activa.
Sua atitude deve ser de completa naturalidade, de quem conhece o problema e não se espanta com as conversas de mau gosto, mas também de quem não acha motivos para alimentar essas conversas e delas participar.
Sempre que possível, e com senso de oportunidade, ele deve procurar mudar os rumos da conversa, para assuntos mais aproveitáveis, ou mesmo para os aspectos sérios do problema sério sexual.
A mente viciosa se compraz nas conversas deletérias, nas imagens grotescas, nas expressões desrespeitosas.
Escandalizar-se diante dessas coisas, ou repeli-las com violência, é sempre prejudicial e anticaridoso, pois essas pessoas são as que mais necessitam de amparo e orientação.
O mais certo é procurar um meio de ajudá-las a se libertarem dessa viciação.
E o meio mais eficaz é orientar a conversação viciosa para aspectos graves, como as consequências dos vícios, as situações dolorosas em que se encontram pessoas conhecidas, e a conveniência de tratar-se o sexo com o respeito devido às forças criadoras da Natureza.
Nos casos dolorosos de inversão sexual, o espírita vê-se geralmente em dificuldade.
O mais certo é apelar para o conhecimentos doutrinários e para o poder da prece.
Ajudar o irmão desequilibrado a lutar corajosamente para a sua própria recuperação, procurando corrigir a mente viciosa e manter-se o mais possível em atitude de quem espera e confia na ajuda dos Espíritos Superiores.
Trabalhos mediúnicos podem favorecer grandemente esses casos, quando realizados com médiuns sérios, conscientes de sua responsabilidade e de recta moral.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Não se dispondo de elementos assim, de absoluta confiança, é melhor abster-se desses trabalhos, insistindo na educação progressiva do irmão infeliz, através de preces, leituras e estudos, conversações construtivas e passes espirituais, aplicados de maneira metódica, em dias e horas certas.
Se o irmão enfermo colaborar, com sua boa vontade, os resultados positivos logo se farão sentir.
Porque ninguém está condenado ao vício e ao desequilíbrio, a não ser pela sua própria vontade ou falta de vontade para reagir.
Nosso destino está vinculado à maneira por que encaramos o sexo.
Bastaria isso para nos mostrar a importância do problema.
Inútil querermos fugir a ele. O necessário é modificarmos profundamente as velhas e viciosas atitudes que trazemos do passado e que encontramos de novo na sociedade terrena, ainda pesadamente esmagada pelas suas próprias imperfeições.
Encaremos o sexo como uma manifestação do poder criador, tratando-o com o devido respeito, e mudaremos a nós mesmos, os outros e a sociedade em que vivemos.
O espírita deve ser o elemento sempre apto a promover essa mudança, e nunca um acomodado às situações viciosas que dominam as criaturas e as escravizam, por toda parte, na terra e no espaço.
Em conclusão:
O problema sexual deve ser encarado pelo espírita com naturalidade, em face da naturalidade da função criadora;
o sexo deve ser considerado como fonte de força, vida e equilíbrio, devendo por isso mesmo ser respeitado e não aviltado;
entre o desregramento do pagão e o preconceito do cristão dogmático, o espírita deve manter-se no equilíbrio da compreensão exacta do valor do sexo;
as fontes da vida não podem ser desrespeitadas e afrontadas pela malícia e a impureza dos homens.
Lembramos ainda, que a mente é um corcel que por vezes segue desenfreado existência a fora e que muitas vezes é o motivo de maior “poluição” de nossa trajectória evolutiva.
Praticar o sexo afinado e sincero com o esposo ou a esposa referencia uma troca salutar e necessária de fluidos energéticos de parceiro a parceiro e de forma nenhuma atrapalha actividade alguma em termos de desempenho do trabalhador, mas cristalizar o sexo na cabeça, isso sim seguramente atrapalha.
Tratemos em nossas casas, cada caso sendo efectivamente um caso a se estudar para podermos de uma melhor maneira orientar e não desferir ideias pré-concebidas e por vezes descabidas para confessar muitas das vezes um puritanismo de nossa parte inútil, tratemos com lucidez para podermos colaborar melhor, destruindo assim, o “medo”, “tabu”, que existe sobre o sexo em nosso meio.
200. Têm sexos os Espíritos
“Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da organização.
Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na concordância dos sentimentos.”
201. Em nossa existência, pode o Espírito que animou o corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa?
“Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres.”
O Livro dos Espíritos - Sexo nos Espíritos
§.§.§- O-canto-da-ave
Não se dispondo de elementos assim, de absoluta confiança, é melhor abster-se desses trabalhos, insistindo na educação progressiva do irmão infeliz, através de preces, leituras e estudos, conversações construtivas e passes espirituais, aplicados de maneira metódica, em dias e horas certas.
Se o irmão enfermo colaborar, com sua boa vontade, os resultados positivos logo se farão sentir.
Porque ninguém está condenado ao vício e ao desequilíbrio, a não ser pela sua própria vontade ou falta de vontade para reagir.
Nosso destino está vinculado à maneira por que encaramos o sexo.
Bastaria isso para nos mostrar a importância do problema.
Inútil querermos fugir a ele. O necessário é modificarmos profundamente as velhas e viciosas atitudes que trazemos do passado e que encontramos de novo na sociedade terrena, ainda pesadamente esmagada pelas suas próprias imperfeições.
Encaremos o sexo como uma manifestação do poder criador, tratando-o com o devido respeito, e mudaremos a nós mesmos, os outros e a sociedade em que vivemos.
O espírita deve ser o elemento sempre apto a promover essa mudança, e nunca um acomodado às situações viciosas que dominam as criaturas e as escravizam, por toda parte, na terra e no espaço.
Em conclusão:
O problema sexual deve ser encarado pelo espírita com naturalidade, em face da naturalidade da função criadora;
o sexo deve ser considerado como fonte de força, vida e equilíbrio, devendo por isso mesmo ser respeitado e não aviltado;
entre o desregramento do pagão e o preconceito do cristão dogmático, o espírita deve manter-se no equilíbrio da compreensão exacta do valor do sexo;
as fontes da vida não podem ser desrespeitadas e afrontadas pela malícia e a impureza dos homens.
Lembramos ainda, que a mente é um corcel que por vezes segue desenfreado existência a fora e que muitas vezes é o motivo de maior “poluição” de nossa trajectória evolutiva.
Praticar o sexo afinado e sincero com o esposo ou a esposa referencia uma troca salutar e necessária de fluidos energéticos de parceiro a parceiro e de forma nenhuma atrapalha actividade alguma em termos de desempenho do trabalhador, mas cristalizar o sexo na cabeça, isso sim seguramente atrapalha.
Tratemos em nossas casas, cada caso sendo efectivamente um caso a se estudar para podermos de uma melhor maneira orientar e não desferir ideias pré-concebidas e por vezes descabidas para confessar muitas das vezes um puritanismo de nossa parte inútil, tratemos com lucidez para podermos colaborar melhor, destruindo assim, o “medo”, “tabu”, que existe sobre o sexo em nosso meio.
200. Têm sexos os Espíritos
“Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da organização.
Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na concordância dos sentimentos.”
201. Em nossa existência, pode o Espírito que animou o corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa?
“Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres.”
O Livro dos Espíritos - Sexo nos Espíritos
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O poder da oração
O poder da oração
Aluney Elferr Albuquerque Silva
O homem tem estado vivendo internamente em profunda escuridão e decepção.
Sua mente, canal ,maior de exploração das verdades e do mundo invisível, só tomou conhecimento do mundo espiritual com o advento do espiritismo.
Agora, já sabemos disso, já sabemos que a vida é perene e não se finda com a caída do corpo ao chão, mas continua bela e exuberante em sua essência.
Difícil tem sido para a humanidade aceitar algumas ideias espiritualistas com referencia a vida após a morte, mas que é uma das maiores certezas que temos na existência a famosa e ainda para alguns “misteriosa”, morte.
E com esse receio, alguns se afastam de nossa realidade mais íntima, realidade espiritual.
Vamos com isso, nos apegando a cada dia, ainda mais, as preocupações terrenas e nos olvidando das incorruptíveis, as espirituais.
E com tudo isso, as dificuldades do dia-a-dia, problemas emocionais, flagelos do medo e receio, pavor da morte, o homem em meio de tantos desafios, esmorece e esquece-se de recursos simples, mas que podem fazer e fazem a diferença.
A prece, por exemplo, sendo ela um dos principais instrumentos que conduz ao esclarecimento e a iluminação, não é utilizada largamente, como deveria.
Se para alguns as realidades espirituais parece ser coisa inatingível, com a prece não acontece o mesmo, visto que qualquer pessoa independente de concepção religiosa, pode evocar a prece que mais gosta e entrar em sintonia com Deus.
Ainda que simples, mas mister se faz ser de coração.
Certa feita, nos foi dito que o tempo é questão de preferência e de fato, concordamos com a seguinte opinião, pois diariamente os afazeres tais como:
dinheiro, preocupação demasiadas, intrigas e etc., nos afastam de nossos horizontes e estão em maior cotação que o próprio caminho espiritual de libertação, do qual a prece, a simples prece, é o portal.
A questão da prece é tão importante que o Dr. Sang Lee, médico, autor de livros, teria comprovado, regenerações celulares, já desenganadas por outros médicos, através do eficiente tratamento médico e orações, momento em que se reunia com os enfermos e faziam juntos orações em prol de suas curas, tendo logrado êxito em várias experiências como essa, tudo isso citado didacticamente em seu livro Saúde, novo estilo de vida.
Sem a oração, dificultamos o nosso maior aliado no fortalecimento de nossas defesas orgânicas – a esperança.
Quando a esperança nos abandona, tornamos extremamente difícil a produção de qualquer substância orgânica que nos faça fortalecer nosso corpo, nossas células.
A esperança faz toda a diferença.
Todos precisamos de esperança para prosseguir na luta pela vida e por mais saúde, ou recuperação dela.
A esperança, porém, pode ser exercitada, comecemos mudando nosso modo de ver as coisas, acreditando que há uma causa que desagúe sempre numa consequência, e que nada na vida é por acaso, para tudo existe uma explicação e que Deus nos ama, e quer que possamos ser felizes.
A falta de perspectiva, ou a falta de esperança, abate nossas forças minando nossa coragem de viver, fazendo-nos doentes.
O poder da prece exerce modificações substanciais e profundas nas situações de fraqueza emocional que muitas das vezes nos torna criaturas sempre pessimistas.
Continua...
Aluney Elferr Albuquerque Silva
O homem tem estado vivendo internamente em profunda escuridão e decepção.
Sua mente, canal ,maior de exploração das verdades e do mundo invisível, só tomou conhecimento do mundo espiritual com o advento do espiritismo.
Agora, já sabemos disso, já sabemos que a vida é perene e não se finda com a caída do corpo ao chão, mas continua bela e exuberante em sua essência.
Difícil tem sido para a humanidade aceitar algumas ideias espiritualistas com referencia a vida após a morte, mas que é uma das maiores certezas que temos na existência a famosa e ainda para alguns “misteriosa”, morte.
E com esse receio, alguns se afastam de nossa realidade mais íntima, realidade espiritual.
Vamos com isso, nos apegando a cada dia, ainda mais, as preocupações terrenas e nos olvidando das incorruptíveis, as espirituais.
E com tudo isso, as dificuldades do dia-a-dia, problemas emocionais, flagelos do medo e receio, pavor da morte, o homem em meio de tantos desafios, esmorece e esquece-se de recursos simples, mas que podem fazer e fazem a diferença.
A prece, por exemplo, sendo ela um dos principais instrumentos que conduz ao esclarecimento e a iluminação, não é utilizada largamente, como deveria.
Se para alguns as realidades espirituais parece ser coisa inatingível, com a prece não acontece o mesmo, visto que qualquer pessoa independente de concepção religiosa, pode evocar a prece que mais gosta e entrar em sintonia com Deus.
Ainda que simples, mas mister se faz ser de coração.
Certa feita, nos foi dito que o tempo é questão de preferência e de fato, concordamos com a seguinte opinião, pois diariamente os afazeres tais como:
dinheiro, preocupação demasiadas, intrigas e etc., nos afastam de nossos horizontes e estão em maior cotação que o próprio caminho espiritual de libertação, do qual a prece, a simples prece, é o portal.
A questão da prece é tão importante que o Dr. Sang Lee, médico, autor de livros, teria comprovado, regenerações celulares, já desenganadas por outros médicos, através do eficiente tratamento médico e orações, momento em que se reunia com os enfermos e faziam juntos orações em prol de suas curas, tendo logrado êxito em várias experiências como essa, tudo isso citado didacticamente em seu livro Saúde, novo estilo de vida.
Sem a oração, dificultamos o nosso maior aliado no fortalecimento de nossas defesas orgânicas – a esperança.
Quando a esperança nos abandona, tornamos extremamente difícil a produção de qualquer substância orgânica que nos faça fortalecer nosso corpo, nossas células.
A esperança faz toda a diferença.
Todos precisamos de esperança para prosseguir na luta pela vida e por mais saúde, ou recuperação dela.
A esperança, porém, pode ser exercitada, comecemos mudando nosso modo de ver as coisas, acreditando que há uma causa que desagúe sempre numa consequência, e que nada na vida é por acaso, para tudo existe uma explicação e que Deus nos ama, e quer que possamos ser felizes.
A falta de perspectiva, ou a falta de esperança, abate nossas forças minando nossa coragem de viver, fazendo-nos doentes.
O poder da prece exerce modificações substanciais e profundas nas situações de fraqueza emocional que muitas das vezes nos torna criaturas sempre pessimistas.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Quando oramos abrimos possibilidades para que a luz se faça perene em nosso derredor e possibilitamos receptividade para que Deus, através de seus emissários nos auxilie e nos fortaleça.
Neste caso a prece abre cominhos mentais e espirituais para o caminho mais directo da redenção.
Um único e mínimo ponto de luz que façamos já é bastante suficiente para destruir ou menorizar as impregnações de desanimo, depressão, desilusão e as forças contrárias, que não nos desejam a felicidade, afastando de nós os sentimentos muitas vezes alimentados também por focas exteriores, de vingança, ódio e ressentimento.
É importante que busquemos a prece em nossa prática diária, pois nos beneficiaremos quando orarmos e também quando alguém ora por nós.
O que nos falta é hábito de fazermos essa prática todos os dias, então agora façamos uma análise de nosso quotidiano e sem mentiras, vamos ver o que estamos fazendo dele, como estamos vivendo, estamos de fato resguardando um tempo para nossa prece, meditação que tanto precisamos.
O bem é a nosso favor, não fosse assim, Deus não seria Pai, mas Ele é, então se temos esses recursos de refazimento e alegria ao nosso alcance, o que nos falta para usá-lo.
Não precisamos de palavras eloquentes, pois o Próprio Jesus, nos legou ensinamentos sobre a singeleza da prece e que “ela deveria ser feita de portas fechadas, tu e teu Pai que esta no Céu”, o que nos acrescenta, que não precisamos fazer a prece gritando para outros ouvirem, basta que a façamos de coração limpo e sincero.
Pela prece o homem atrai o concurso dos bons Espíritos, que vêm sustentá-lo nas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos.
Assim, adquire ele a força necessária para vencer as dificuldades e entrar no bom caminho, se deste se houver afastado.
Também assim, desviará de si os males que por sua culpa atraísse.
Por exemplo: um homem vê a sua saúde arruinada pelos excessos cometidos e arrasta, até ao fim de seus dias, uma vida de sofrimentos.
Terá razão de se queixar quando não alcançar a cura?
Não, porque pela prece poderia ter obtido força para resistir às más tentações.
Separando-se os males da vida em duas partes, uma formada pelas tribulações que o homem não pode evitar e a outra pelas que lhe causam sua incúria e excessos, ver-se-á que esta excede de muito àquela.
Torna-se, pois, evidente que o homem é o autor da maior parte das suas aflições, e que as evitaria se sempre agisse com prudência e acerto.
É igualmente real que essas misérias resultam de infringirmos as leis de Deus, e que, se as observássemos, fielmente, seríamos perfeitamente felizes.
Se não excedêssemos o limite do necessário na satisfação das nossas necessidades, evitaríamos as enfermidades que são a consequência dos excessos, e as vicissitudes a que essas moléstias nos arrastam;
se limitássemos as nossas ambições, não teríamos a ruína;
se não quiséssemos subir além do que podemos, não teríamos a queda;
se fôssemos humildes, não passaríamos pela decepção de ver abatido o nosso orgulho;
se praticássemos a lei da caridade, não seríamos mendigos, nem invejosos, ou ciumentos;
evitaríamos as questiúnculas e as dissensões;
se não fizéssemos mal aos outros, não recearíamos as vinganças, etc.
Continua...
Quando oramos abrimos possibilidades para que a luz se faça perene em nosso derredor e possibilitamos receptividade para que Deus, através de seus emissários nos auxilie e nos fortaleça.
Neste caso a prece abre cominhos mentais e espirituais para o caminho mais directo da redenção.
Um único e mínimo ponto de luz que façamos já é bastante suficiente para destruir ou menorizar as impregnações de desanimo, depressão, desilusão e as forças contrárias, que não nos desejam a felicidade, afastando de nós os sentimentos muitas vezes alimentados também por focas exteriores, de vingança, ódio e ressentimento.
É importante que busquemos a prece em nossa prática diária, pois nos beneficiaremos quando orarmos e também quando alguém ora por nós.
O que nos falta é hábito de fazermos essa prática todos os dias, então agora façamos uma análise de nosso quotidiano e sem mentiras, vamos ver o que estamos fazendo dele, como estamos vivendo, estamos de fato resguardando um tempo para nossa prece, meditação que tanto precisamos.
O bem é a nosso favor, não fosse assim, Deus não seria Pai, mas Ele é, então se temos esses recursos de refazimento e alegria ao nosso alcance, o que nos falta para usá-lo.
Não precisamos de palavras eloquentes, pois o Próprio Jesus, nos legou ensinamentos sobre a singeleza da prece e que “ela deveria ser feita de portas fechadas, tu e teu Pai que esta no Céu”, o que nos acrescenta, que não precisamos fazer a prece gritando para outros ouvirem, basta que a façamos de coração limpo e sincero.
Pela prece o homem atrai o concurso dos bons Espíritos, que vêm sustentá-lo nas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos.
Assim, adquire ele a força necessária para vencer as dificuldades e entrar no bom caminho, se deste se houver afastado.
Também assim, desviará de si os males que por sua culpa atraísse.
Por exemplo: um homem vê a sua saúde arruinada pelos excessos cometidos e arrasta, até ao fim de seus dias, uma vida de sofrimentos.
Terá razão de se queixar quando não alcançar a cura?
Não, porque pela prece poderia ter obtido força para resistir às más tentações.
Separando-se os males da vida em duas partes, uma formada pelas tribulações que o homem não pode evitar e a outra pelas que lhe causam sua incúria e excessos, ver-se-á que esta excede de muito àquela.
Torna-se, pois, evidente que o homem é o autor da maior parte das suas aflições, e que as evitaria se sempre agisse com prudência e acerto.
É igualmente real que essas misérias resultam de infringirmos as leis de Deus, e que, se as observássemos, fielmente, seríamos perfeitamente felizes.
Se não excedêssemos o limite do necessário na satisfação das nossas necessidades, evitaríamos as enfermidades que são a consequência dos excessos, e as vicissitudes a que essas moléstias nos arrastam;
se limitássemos as nossas ambições, não teríamos a ruína;
se não quiséssemos subir além do que podemos, não teríamos a queda;
se fôssemos humildes, não passaríamos pela decepção de ver abatido o nosso orgulho;
se praticássemos a lei da caridade, não seríamos mendigos, nem invejosos, ou ciumentos;
evitaríamos as questiúnculas e as dissensões;
se não fizéssemos mal aos outros, não recearíamos as vinganças, etc.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Admitindo que o homem nada possa contra os outros males, e que a prece seja ineficaz para deles preservá-lo, já não será bastante que possa libertar-se de todos os que provêm de si mesmo?
Ora, aqui a acção da prece se concebe facilmente, pois tem por fim obter a inspiração salutar dos bons Espíritos e a força para resistir aos maus pensamentos, cuja execução pode ser funesta.
Neste caso, não é o mal que eles desviam, mas o nosso mau pensamento que, aliás, nos pode causar grande mal;
não embaraçam, em coisa alguma, os decretos de Deus;
não suspendem o curso das leis da Natureza;
apenas impedem que infrinjamos essas leis dirigindo o nosso livre-arbítrio.
Mas fazem-no sem que o saibamos, de modo oculto, para não nos tolher a vontade.
O homem ficará, então, na posição de quem solicita bons conselhos e os põe em prática, mas conservando sempre a liberdade de os seguir ou não.
Deus assim o quer para que o homem tenha responsabilidade dos seus actos e para lhe deixar o mérito da escolha entre o bem e o mal.
Isso, o homem pode ter a certeza de obter sempre, se pede com fervor.
A esse caso é que se aplicam estas palavras do Evangelho: «Pedi e obtereis.»
Admitindo que o homem nada possa contra os outros males, e que a prece seja ineficaz para deles preservá-lo, já não será bastante que possa libertar-se de todos os que provêm de si mesmo?
Ora, aqui a acção da prece se concebe facilmente, pois tem por fim obter a inspiração salutar dos bons Espíritos e a força para resistir aos maus pensamentos, cuja execução pode ser funesta.
Neste caso, não é o mal que eles desviam, mas o nosso mau pensamento que, aliás, nos pode causar grande mal;
não embaraçam, em coisa alguma, os decretos de Deus;
não suspendem o curso das leis da Natureza;
apenas impedem que infrinjamos essas leis dirigindo o nosso livre-arbítrio.
Mas fazem-no sem que o saibamos, de modo oculto, para não nos tolher a vontade.
O homem ficará, então, na posição de quem solicita bons conselhos e os põe em prática, mas conservando sempre a liberdade de os seguir ou não.
Deus assim o quer para que o homem tenha responsabilidade dos seus actos e para lhe deixar o mérito da escolha entre o bem e o mal.
Isso, o homem pode ter a certeza de obter sempre, se pede com fervor.
A esse caso é que se aplicam estas palavras do Evangelho: «Pedi e obtereis.»
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Sintonia
Sintonia
Aluney Elferr Albuquerque Silva
O cérebro é como um aparelho emissor e receptor de ondas mentais;
o pensamento é um fluxo energético do campo espiritual.
A vibração é um movimento de vaivém, chama-se movimento vibratório.
Sintonia é a identidade ou harmonia vibratória, isto é, o grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados, ou seja, afinidade moral.
Sabemos que o pensamento é um fluxo fluídico, é matéria subtil do corpo espiritual, logo é concreto e, às vezes muito visível, podendo perdurar longamente em dadas circunstâncias.
Portanto o padrão vibratório é uma maneira de definir o padrão moral do espírito.
Atraímos as mentes que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral.
A comunicação interespiritual é controlada pelo grau de sintonia, a qual a seu turno, decorre da afinidade moral.
Temos, por isso, a companhia espiritual que desejamos mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspirações.
Estão ao nosso redor aqueles que sintonizam connosco ou têm contas a ajustar.
É o caso e a hora de perguntar:
— Como podemos elevar cada vez mais as nossas vibrações e, assim, aprimorar a capacidade de sintonia e vibração?
R.: Enriquecendo o pensamento por meio do desenvolvimento da INTELIGÊNCIA;
- estudo, conhecimento, SENTIMENTO;
- prática do bem, serviço prestado, moralidade, em suma, auto-aperfeiçoamento pelo esforço próprio no caminho do bem.
Com particular aplicação à Mediunidade, que não progride sem o aprimoramento do médium.
Em virtude do princípio de sintonia, estabelece-se uma dependência entre encarnados e desencarnados quando ambos estão perturbados e emitindo vibrações viciadas.
A identidade vibratória inferior, no caso do ódio, ressentimento, tristeza, desânimo etc., prende os desencarnados mais ou menos inconscientes do seu estado na aura magnética dos encarnados.
Ocorre assim, influência recíproca, troca de pensamentos e sentimentos, e, portanto, obsessão bidireccional.
Com que fim os espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?
- Para que sofrais o que eles sofrem.
Vejamos duas questões do Livro dos Espíritos, que nos esclarecem sobre o envolvimento entre encarnados e desencarnados: (Capítulo IX, questões 467 / 469.)
–"Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?
R.: Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam (vibrações, sintonia), ou aos que, pelos pensamentos, os atraem.
"Porque meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?
Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós.
Continua...
Aluney Elferr Albuquerque Silva
O cérebro é como um aparelho emissor e receptor de ondas mentais;
o pensamento é um fluxo energético do campo espiritual.
A vibração é um movimento de vaivém, chama-se movimento vibratório.
Sintonia é a identidade ou harmonia vibratória, isto é, o grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados, ou seja, afinidade moral.
Sabemos que o pensamento é um fluxo fluídico, é matéria subtil do corpo espiritual, logo é concreto e, às vezes muito visível, podendo perdurar longamente em dadas circunstâncias.
Portanto o padrão vibratório é uma maneira de definir o padrão moral do espírito.
Atraímos as mentes que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral.
A comunicação interespiritual é controlada pelo grau de sintonia, a qual a seu turno, decorre da afinidade moral.
Temos, por isso, a companhia espiritual que desejamos mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspirações.
Estão ao nosso redor aqueles que sintonizam connosco ou têm contas a ajustar.
É o caso e a hora de perguntar:
— Como podemos elevar cada vez mais as nossas vibrações e, assim, aprimorar a capacidade de sintonia e vibração?
R.: Enriquecendo o pensamento por meio do desenvolvimento da INTELIGÊNCIA;
- estudo, conhecimento, SENTIMENTO;
- prática do bem, serviço prestado, moralidade, em suma, auto-aperfeiçoamento pelo esforço próprio no caminho do bem.
Com particular aplicação à Mediunidade, que não progride sem o aprimoramento do médium.
Em virtude do princípio de sintonia, estabelece-se uma dependência entre encarnados e desencarnados quando ambos estão perturbados e emitindo vibrações viciadas.
A identidade vibratória inferior, no caso do ódio, ressentimento, tristeza, desânimo etc., prende os desencarnados mais ou menos inconscientes do seu estado na aura magnética dos encarnados.
Ocorre assim, influência recíproca, troca de pensamentos e sentimentos, e, portanto, obsessão bidireccional.
Com que fim os espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?
- Para que sofrais o que eles sofrem.
Vejamos duas questões do Livro dos Espíritos, que nos esclarecem sobre o envolvimento entre encarnados e desencarnados: (Capítulo IX, questões 467 / 469.)
–"Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?
R.: Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam (vibrações, sintonia), ou aos que, pelos pensamentos, os atraem.
"Porque meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?
Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós.
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Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco.
Foi por essa razão que Jesus, nosso Mestre, nos ensinou a oração dominical:
Senhor! Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Também nos é necessário educar nosso pensamento em coisas edificantes para uma melhor sintonia com a Espiritualidade Superior.
O pensamento é idioma universal e, entendendo que o cérebro activo é um centro de ondas em movimento constante, estamos sempre em correspondência com o objecto que nos prende a atenção.
Todo espírito, na condição evolutiva em que nos encontramos, é governado essencialmente por três factores específicos;
experiência, estímulo, inspiração:
Experiência - É o conjunto de nossos próprios pensamentos.
Estímulo - É a circunstância que nos impele a pensar.
Inspiração - É a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos.
Assim como possuímos, na Terra, valiosas observações alusivas à química da matéria densa, relacionando-lhe as unidades atómicas, o campo da mente oferece largas ensanchas ao estudo de suas combinações:
pensamentos de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreensão, esperança ou alegria tem natureza diferenciada, com características e pesos próprios.
A onda mental possui determinados coeficientes de força na concentração silenciosa, no verbo exteriorizado ou na palavra escrita.
Mais uma vez vemos e compreendemos que somos naturalmente vítimas ou beneficiários de nossas próprias criações, segundo as correntes mentais que projectamos, escravizando-nos a compromissos com a retaguarda de nossas experiências ou libertando-nos para a vanguarda do progresso, conforme nossas deliberações e actividades, em harmonia ou em desarmonia com as Leis Eternas da Divindade.
Um livro, uma página, uma sentença, uma palestra, uma visita, uma notícia, uma distracção ou qualquer pequenino acontecimento que te pareça sem importância, podem representar silenciosa tomada de ligação espiritual para determinado tipo de interesse ou de assunto.
Geralmente, toda criatura que ainda não traçou caminho de sublimação moral a si mesma assemelha-se ao viajante entregue, ao mar, ao sabor das ondas.
Com a bússola do Evangelho, sabemos perfeitamente onde e como localizar o bem e o mal, razão porque dispomos todos nós do lema da vontade.
O problema de sintonia corre por nossa conta.
André Luiz é bastante claro no seu livro Nos Domínios da Mediunidade - Cada médium com a sua mente, cada mente com seus raios, personalizando observações e interpretações, e conforme os raios que arremessamos, erguer-se-ão o domicílio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam.
Basta que pensemos no que Jesus falou: A cada qual segundo suas obras.
Não esqueçamos que a mente permanece na base de todos os fenómenos mediúnicos.
Nossa mente é um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma subtil que, a emanar sem parar, oferece recursos de objectividade, sob o comando de nossos próprios desígnios.
A ideia é um ser organizado por nosso espírito a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direcção.
Então, com tudo isso, não podemos esquecer o problema de nossa sintonia na Mediunidade. Reflectimos as imagens que nos cercam e arremessamos nos outros as imagens que criamos.
E, como não podemos enganar a força de atracção, somente poderemos alcançar a claridade e a beleza, se começarmos emanar beleza e claridade no espelho de nossa vida íntima.
Continua...
Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco.
Foi por essa razão que Jesus, nosso Mestre, nos ensinou a oração dominical:
Senhor! Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Também nos é necessário educar nosso pensamento em coisas edificantes para uma melhor sintonia com a Espiritualidade Superior.
O pensamento é idioma universal e, entendendo que o cérebro activo é um centro de ondas em movimento constante, estamos sempre em correspondência com o objecto que nos prende a atenção.
Todo espírito, na condição evolutiva em que nos encontramos, é governado essencialmente por três factores específicos;
experiência, estímulo, inspiração:
Experiência - É o conjunto de nossos próprios pensamentos.
Estímulo - É a circunstância que nos impele a pensar.
Inspiração - É a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos.
Assim como possuímos, na Terra, valiosas observações alusivas à química da matéria densa, relacionando-lhe as unidades atómicas, o campo da mente oferece largas ensanchas ao estudo de suas combinações:
pensamentos de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreensão, esperança ou alegria tem natureza diferenciada, com características e pesos próprios.
A onda mental possui determinados coeficientes de força na concentração silenciosa, no verbo exteriorizado ou na palavra escrita.
Mais uma vez vemos e compreendemos que somos naturalmente vítimas ou beneficiários de nossas próprias criações, segundo as correntes mentais que projectamos, escravizando-nos a compromissos com a retaguarda de nossas experiências ou libertando-nos para a vanguarda do progresso, conforme nossas deliberações e actividades, em harmonia ou em desarmonia com as Leis Eternas da Divindade.
Um livro, uma página, uma sentença, uma palestra, uma visita, uma notícia, uma distracção ou qualquer pequenino acontecimento que te pareça sem importância, podem representar silenciosa tomada de ligação espiritual para determinado tipo de interesse ou de assunto.
Geralmente, toda criatura que ainda não traçou caminho de sublimação moral a si mesma assemelha-se ao viajante entregue, ao mar, ao sabor das ondas.
Com a bússola do Evangelho, sabemos perfeitamente onde e como localizar o bem e o mal, razão porque dispomos todos nós do lema da vontade.
O problema de sintonia corre por nossa conta.
André Luiz é bastante claro no seu livro Nos Domínios da Mediunidade - Cada médium com a sua mente, cada mente com seus raios, personalizando observações e interpretações, e conforme os raios que arremessamos, erguer-se-ão o domicílio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam.
Basta que pensemos no que Jesus falou: A cada qual segundo suas obras.
Não esqueçamos que a mente permanece na base de todos os fenómenos mediúnicos.
Nossa mente é um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma subtil que, a emanar sem parar, oferece recursos de objectividade, sob o comando de nossos próprios desígnios.
A ideia é um ser organizado por nosso espírito a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direcção.
Então, com tudo isso, não podemos esquecer o problema de nossa sintonia na Mediunidade. Reflectimos as imagens que nos cercam e arremessamos nos outros as imagens que criamos.
E, como não podemos enganar a força de atracção, somente poderemos alcançar a claridade e a beleza, se começarmos emanar beleza e claridade no espelho de nossa vida íntima.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Estamos acostumados a ver a mediunidade em diversos lugares, missões santificantes e guerras destruidoras, tarefas com objectivos nobres e várias obsessões, que guardam suas origens nos reflexos da mente individual ou colectiva, combinados com as forças do alto ou degradantes influências baixas.
O Pensamento é um núcleo de forças, em torno do qual gravitam os bens e os males gerados por ele mesmo e ali se defrontam com fileiras de almas, sofrendo nos diferenciados lugares que lhe são característicos.
Elevemos, então, nossos pensamentos redireccionando-os sempre para pensamentos altruístas.
Influência é um poder espiritual que todos temos e pelo qual irradiamos nossos conceitos e predicados morais, como também culturais, devendo atingir aqueles que pensam semelhantes a nós.
Pense nas coisas desagradáveis e estará sintonizado espiritualmente com um desencarnado que se sente infeliz.
Todavia, agora vem a celebre pergunta:
Será que você começou a pensar negativamente porque quis ou porque foi induzido por algum Espírito que está próximo a você?
As duas coisas podem perfeitamente acontecer.
Se você resolveu ser infeliz a partir daquele momento, a decisão é totalmente sua, você é quem vai sofrer.
Se foi induzido e passou a aceitar a sugestão, cabe a você mudar de opinião e não sintonizar com aquela entidade.
Allan Kardec, em A Génese, cap. XIV, item 15, esclarece este mecanismo da influenciação de desencarnado para encarnado:
Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este actua sobre os fluidos como o som sobre o ar;
eles nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som.
Pode-se pois dizer, sem receio de errar, que há, nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros.
Há mais: criando imagens fluídicas, o pensamento se reflecte no envoltório perispirítico, como num espelho;
toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa.
Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar a outro:
embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em acção pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último;
executa fluidicamente o gesto, o acto que intentou praticar.
O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no espírito.
Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico;
que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.
Contudo, vendo a intenção, pode ela pressentir a execução do acto que lhe será a consequência, mas não pode determinar o instante em que o mesmo acto será executado, nem lhe assinalar os pormenores, nem, ainda, afirmar que ele se dê, porque circunstâncias ulteriores poderão modificar os planos assentados e mudar as disposições.
Ele não pode ver o que ainda não esteja no pensamento do outro;
o que vê é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projectos, seus desígnios bons ou maus.
O trabalho, qualquer que seja ele, físico ou intelectual, aparece como o primeiro recurso no combate à insurgência de pensamentos deprimentes.
Logo, vem a boa leitura, a música harmoniosa, a conversa que edifica, e sobretudo a prece que nos liga com o Criador, facultando-nos força, optimismo e coragem para enfrentar as dificuldades que criamos.
(Do livro - Mediunidade e Reforma - Edicel)
Estamos acostumados a ver a mediunidade em diversos lugares, missões santificantes e guerras destruidoras, tarefas com objectivos nobres e várias obsessões, que guardam suas origens nos reflexos da mente individual ou colectiva, combinados com as forças do alto ou degradantes influências baixas.
O Pensamento é um núcleo de forças, em torno do qual gravitam os bens e os males gerados por ele mesmo e ali se defrontam com fileiras de almas, sofrendo nos diferenciados lugares que lhe são característicos.
Elevemos, então, nossos pensamentos redireccionando-os sempre para pensamentos altruístas.
Influência é um poder espiritual que todos temos e pelo qual irradiamos nossos conceitos e predicados morais, como também culturais, devendo atingir aqueles que pensam semelhantes a nós.
Pense nas coisas desagradáveis e estará sintonizado espiritualmente com um desencarnado que se sente infeliz.
Todavia, agora vem a celebre pergunta:
Será que você começou a pensar negativamente porque quis ou porque foi induzido por algum Espírito que está próximo a você?
As duas coisas podem perfeitamente acontecer.
Se você resolveu ser infeliz a partir daquele momento, a decisão é totalmente sua, você é quem vai sofrer.
Se foi induzido e passou a aceitar a sugestão, cabe a você mudar de opinião e não sintonizar com aquela entidade.
Allan Kardec, em A Génese, cap. XIV, item 15, esclarece este mecanismo da influenciação de desencarnado para encarnado:
Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este actua sobre os fluidos como o som sobre o ar;
eles nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som.
Pode-se pois dizer, sem receio de errar, que há, nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros.
Há mais: criando imagens fluídicas, o pensamento se reflecte no envoltório perispirítico, como num espelho;
toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa.
Tenha um homem, por exemplo, a ideia de matar a outro:
embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em acção pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último;
executa fluidicamente o gesto, o acto que intentou praticar.
O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no espírito.
Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico;
que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo.
Contudo, vendo a intenção, pode ela pressentir a execução do acto que lhe será a consequência, mas não pode determinar o instante em que o mesmo acto será executado, nem lhe assinalar os pormenores, nem, ainda, afirmar que ele se dê, porque circunstâncias ulteriores poderão modificar os planos assentados e mudar as disposições.
Ele não pode ver o que ainda não esteja no pensamento do outro;
o que vê é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projectos, seus desígnios bons ou maus.
O trabalho, qualquer que seja ele, físico ou intelectual, aparece como o primeiro recurso no combate à insurgência de pensamentos deprimentes.
Logo, vem a boa leitura, a música harmoniosa, a conversa que edifica, e sobretudo a prece que nos liga com o Criador, facultando-nos força, optimismo e coragem para enfrentar as dificuldades que criamos.
(Do livro - Mediunidade e Reforma - Edicel)
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Sorria hoje!
Sorria hoje!
Aluney Elferr Albuquerque Silva
Muito se diz por aí, que ser feliz está sendo cada vez mais difícil.
Encontramos diversas pessoas que dizem quando escutam, por exemplo, uma boa piada, “ah, eu nunca mais tinha sorrido assim!
Outras tantas exclamam:
“com tudo o que acontece no mundo, sorrir é um caso muito sério”.
Para essas colocações, temos observações, que gostaríamos de expor, antes de falar em nosso assunto central, mas não temos a pretensão de induzir ninguém a pensar como pensamos, primeiro gostaríamos de mostrar que existe um outro lado e que muitas vezes nosso ponto de vista esta muito limitado.
Você já viu alguma casa bonita? – mas aquelas que você gostaria de viver? – aquela que possui o jardim ideal, a varanda ventilada, a sua cor preferida, já viu? – acredito que sim, então imagine-se morando nela e tendo que fazer uma reforma geral em toda a sua estrutura!
Jardim, varanda, pintura, quartos e tudo mais.
Então vamos começar a reforma, e como ela vai ficar durante a reforma? Bonita ou feia?
O que nos leva a entender que as coisas quando passam por reformas, ficam temporariamente sem sua beleza natural, ou pelo menos empalidece, para se tornar no amanhã algo ainda mais belo e melhor.
As construções do homem por serem, na grande maioria, egoísta e orgulhosa, tendem a obscurecer as belezas naturais, então de tempos em tempos as grandes reformas terrenas acontecem para equilibrar e rearmonizar o que estava desgastado e desarmonizado, para assim colhermos o que reflectirmos em nossos actos tresloucados.
Mas, temas como esses não nos devem “murchar” as esperanças, pois, acreditar em nós mesmos é um desafio, um dever, que nos fará mais felizes.
Fazer mossa parte, mediante todas essas catástrofes é necessário, continuar vivendo e vivendo com qualidade.
Muitos dizem, que a paz deve começar efectivamente acontecer, mas pouco se preocupam em começá-la em si mesmos.
Não há como cobrarmos as ocorrências externas se não as concretizarmos dentro de nós mesmos.
Viver um dia feliz, nos pertence, sorrir para alegrar nossa vida e deixar fluir de nós força suficiente para empolgar os outros, é nosso dever.
Então, vamos olhar sob um novo prisma, os acontecimentos e ver que somos importantes, pois, temos condições de melhorar ou piorar os factos, e só por isso, já temos certo “poder”.
Vamos começar um dia na luz da oração, e percebamos o dia como sendo mais uma oportunidade de ser feliz.
O tudo sem Deus, é nada!
O nada com Deus, é tudo!
Somos criaturas, criadas por Deus, criaturas especiais, feitas do Amor, para a felicidade.
Se te maculam a imagem com zombarias, o exemplo bem aplicado apaga mil conjecturações.
E te machucam com palavras duras, a tua ferida se cobrirá de bálsamo, somente quando o perdão vier.
Se reclamam teu contributo, auxilia mais.
Somente você tem a permissão de se deixar infelicitar pelas asperezas dos outros.
Levante a cabeça, sorria, hoje, faça a sua parte e siga adiante.
Sorrir, hoje, um ensaio para sorrir sempre.
Aluney Elferr Albuquerque Silva
Muito se diz por aí, que ser feliz está sendo cada vez mais difícil.
Encontramos diversas pessoas que dizem quando escutam, por exemplo, uma boa piada, “ah, eu nunca mais tinha sorrido assim!
Outras tantas exclamam:
“com tudo o que acontece no mundo, sorrir é um caso muito sério”.
Para essas colocações, temos observações, que gostaríamos de expor, antes de falar em nosso assunto central, mas não temos a pretensão de induzir ninguém a pensar como pensamos, primeiro gostaríamos de mostrar que existe um outro lado e que muitas vezes nosso ponto de vista esta muito limitado.
Você já viu alguma casa bonita? – mas aquelas que você gostaria de viver? – aquela que possui o jardim ideal, a varanda ventilada, a sua cor preferida, já viu? – acredito que sim, então imagine-se morando nela e tendo que fazer uma reforma geral em toda a sua estrutura!
Jardim, varanda, pintura, quartos e tudo mais.
Então vamos começar a reforma, e como ela vai ficar durante a reforma? Bonita ou feia?
O que nos leva a entender que as coisas quando passam por reformas, ficam temporariamente sem sua beleza natural, ou pelo menos empalidece, para se tornar no amanhã algo ainda mais belo e melhor.
As construções do homem por serem, na grande maioria, egoísta e orgulhosa, tendem a obscurecer as belezas naturais, então de tempos em tempos as grandes reformas terrenas acontecem para equilibrar e rearmonizar o que estava desgastado e desarmonizado, para assim colhermos o que reflectirmos em nossos actos tresloucados.
Mas, temas como esses não nos devem “murchar” as esperanças, pois, acreditar em nós mesmos é um desafio, um dever, que nos fará mais felizes.
Fazer mossa parte, mediante todas essas catástrofes é necessário, continuar vivendo e vivendo com qualidade.
Muitos dizem, que a paz deve começar efectivamente acontecer, mas pouco se preocupam em começá-la em si mesmos.
Não há como cobrarmos as ocorrências externas se não as concretizarmos dentro de nós mesmos.
Viver um dia feliz, nos pertence, sorrir para alegrar nossa vida e deixar fluir de nós força suficiente para empolgar os outros, é nosso dever.
Então, vamos olhar sob um novo prisma, os acontecimentos e ver que somos importantes, pois, temos condições de melhorar ou piorar os factos, e só por isso, já temos certo “poder”.
Vamos começar um dia na luz da oração, e percebamos o dia como sendo mais uma oportunidade de ser feliz.
O tudo sem Deus, é nada!
O nada com Deus, é tudo!
Somos criaturas, criadas por Deus, criaturas especiais, feitas do Amor, para a felicidade.
Se te maculam a imagem com zombarias, o exemplo bem aplicado apaga mil conjecturações.
E te machucam com palavras duras, a tua ferida se cobrirá de bálsamo, somente quando o perdão vier.
Se reclamam teu contributo, auxilia mais.
Somente você tem a permissão de se deixar infelicitar pelas asperezas dos outros.
Levante a cabeça, sorria, hoje, faça a sua parte e siga adiante.
Sorrir, hoje, um ensaio para sorrir sempre.
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Credo espírita.
Credo espírita.
Preâmbulo
Os males da Humanidade vêm da imperfeição dos homens:
é pelos seus vícios que se prejudicam uns aos outros.
Enquanto os homens forem viciosos, serão infelizes, por que a luta dos interesses engendra, sem cessar, misérias.
Boas leis contribuem, sem dúvida, para a melhoria do estado social, mas são impotentes para assegurar a felicidade da Humanidade, porque não fazem senão comprimir as más paixões, sem aniquilá-las;
em segundo lugar, porque são mais repressivas do que moralizadoras, e elas não reprimem senão os actos maus mais salientes, sem destruir a causa.
Aliás, a bondade das leis está em razão da bondade dos homens;
enquanto estes estiverem dominados pelo orgulho e pelo egoísmo, farão leis em proveito das ambições pessoais.
A lei civil não modifica senão a superfície;
só a lei moral pode penetrar o foro interior da consciência e reformá-lo.
Estando, pois, admitido que é a contusão causada pelo contacto dos vícios que torna os homens infelizes, o único remédio para os seus males está no seu aperfeiçoamento moral.
Uma vez que as imperfeições são a fonte dos males, a felicidade aumentará à medida que as imperfeições diminuírem.
Por boa que seja uma instituição social, se os homens são maus, falseá-la-ão e lhe desnaturarão o espírito para explorá-la em seu proveito.
Quando os homens forem bons, farão boas instituições e elas serão duráveis, porque todos terão interesse em sua conservação.
A questão social não tem, portanto, o seu ponto de partida na forma de tal ou tal instituição;
está inteiramente no aperfeiçoamento moral dos indivíduos e das massas.
Aí está o princípio, a verdadeira chave da felicidade da Humanidade, porque então os homens não pensarão mais em se prejudicarem uns aos outros.
Não basta colocar um verniz sobre a corrupção, é a corrupção que é preciso extinguir.
O princípio do aperfeiçoamento está na natureza das crenças, porque as crenças são o móvel das acções e modificam os sentimentos;
está também nas ideias inculcadas desde a infância e identificadas com o Espírito, e nas ideias que o desenvolvimento ulterior da inteligência e da razão podem fortificar, e não destruir.
Será pela educação, mais ainda do que pela instrução, que se transformará a Humanidade.
O homem que trabalha seriamente pelo seu próprio aperfeiçoamento assegura a sua felicidade desde esta vida;
além da satisfação de sua consciência, isenta-se das misérias, materiais e morais, que são a consequência inevitável de suas imperfeições.
Continua...
Preâmbulo
Os males da Humanidade vêm da imperfeição dos homens:
é pelos seus vícios que se prejudicam uns aos outros.
Enquanto os homens forem viciosos, serão infelizes, por que a luta dos interesses engendra, sem cessar, misérias.
Boas leis contribuem, sem dúvida, para a melhoria do estado social, mas são impotentes para assegurar a felicidade da Humanidade, porque não fazem senão comprimir as más paixões, sem aniquilá-las;
em segundo lugar, porque são mais repressivas do que moralizadoras, e elas não reprimem senão os actos maus mais salientes, sem destruir a causa.
Aliás, a bondade das leis está em razão da bondade dos homens;
enquanto estes estiverem dominados pelo orgulho e pelo egoísmo, farão leis em proveito das ambições pessoais.
A lei civil não modifica senão a superfície;
só a lei moral pode penetrar o foro interior da consciência e reformá-lo.
Estando, pois, admitido que é a contusão causada pelo contacto dos vícios que torna os homens infelizes, o único remédio para os seus males está no seu aperfeiçoamento moral.
Uma vez que as imperfeições são a fonte dos males, a felicidade aumentará à medida que as imperfeições diminuírem.
Por boa que seja uma instituição social, se os homens são maus, falseá-la-ão e lhe desnaturarão o espírito para explorá-la em seu proveito.
Quando os homens forem bons, farão boas instituições e elas serão duráveis, porque todos terão interesse em sua conservação.
A questão social não tem, portanto, o seu ponto de partida na forma de tal ou tal instituição;
está inteiramente no aperfeiçoamento moral dos indivíduos e das massas.
Aí está o princípio, a verdadeira chave da felicidade da Humanidade, porque então os homens não pensarão mais em se prejudicarem uns aos outros.
Não basta colocar um verniz sobre a corrupção, é a corrupção que é preciso extinguir.
O princípio do aperfeiçoamento está na natureza das crenças, porque as crenças são o móvel das acções e modificam os sentimentos;
está também nas ideias inculcadas desde a infância e identificadas com o Espírito, e nas ideias que o desenvolvimento ulterior da inteligência e da razão podem fortificar, e não destruir.
Será pela educação, mais ainda do que pela instrução, que se transformará a Humanidade.
O homem que trabalha seriamente pelo seu próprio aperfeiçoamento assegura a sua felicidade desde esta vida;
além da satisfação de sua consciência, isenta-se das misérias, materiais e morais, que são a consequência inevitável de suas imperfeições.
Continua...
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Continua...
Terá a calma porque as vicissitudes não farão senão de leve roça-lo;
terá a saúde porque não usará o seu corpo para os excessos;
será rico, porque se é sempre rico quando se sabe contentar-se com o necessário;
terá a paz da alma, porque não terá necessidades factícias, não será mais atormentado pela sede das honras e do supérfluo, pela febre da ambição, da inveja e do ciúme;
indulgente para com as imperfeições de outrem, delas sofrerá menos;
excitarão a sua piedade e não a sua cólera;
evitando tudo o que pode prejudicar o seu próximo, em palavras e em acções, procurando, ao contrário, tudo o que pode ser útil e agradável aos outros, ninguém sofrerá com o seu contacto.
Assegura a sua felicidade na vida futura, porque, quanto mais estiver depurado, mais se elevará na hierarquia dos seres inteligentes, e logo deixará esta Terra de provas por mundos superiores;
porque o mal que tiver reparado nesta vida não terá mais que reparar em outras existências;
porque, na erraticidade, não encontrará senão seres amigos e simpáticos, e não será atormentado pela visão incessante daqueles que teriam do que se lamentar dele.
Que homens, vivendo juntos, estejam animados desses sentimentos, serão tão felizes quando o comporta a nossa Terra;
que, gradualmente, esses sentimentos ganham todo um povo, toda uma raça, toda a Humanidade, e o nosso globo tomará lugar entre os mundos felizes.
É uma quimera, uma utopia?
Sim, para aquele que não crê no progresso da alma;
não, para aquele que crê em sua perfectibilidade indefinida.
O progresso geral é a resultante de todos os progressos individuais;
mas o progresso individual não consiste somente no desenvolvimento da inteligência, na aquisição de alguns conhecimentos;
isso não é senão uma parte do progresso, e que não conduz necessariamente ao bem, uma vez que se vêem homens fazerem muito mau uso de seu saber;
consiste, sobretudo, no aperfeiçoamento moral, na depuração do Espírito, na extirpação dos maus germes que existem em nós;
aí está o verdadeiro progresso, o único que pode assegurar a felicidade da Humanidade, porque é a própria negação do mal.
O homem mais avançado em inteligência pode fazer muito mal;
aquele que é avançado moralmente, não fará senão o bem.
Há, pois, interesse para todos no progresso moral da Humanidade.
Mas o que fazem o aperfeiçoamento e a felicidade das gerações futuras, para aquele que crê que tudo acaba com a vida?
Que interesse tem em se aperfeiçoar, em se constranger, em domar as suas paixões, de privar-se pelos outros?
Não tem nenhum;
a própria lógica lhe diz que seu interesse está em gozar depressa e por todos os meios possíveis, uma vez que, amanhã talvez, não será mais nada.
Continua...
Terá a calma porque as vicissitudes não farão senão de leve roça-lo;
terá a saúde porque não usará o seu corpo para os excessos;
será rico, porque se é sempre rico quando se sabe contentar-se com o necessário;
terá a paz da alma, porque não terá necessidades factícias, não será mais atormentado pela sede das honras e do supérfluo, pela febre da ambição, da inveja e do ciúme;
indulgente para com as imperfeições de outrem, delas sofrerá menos;
excitarão a sua piedade e não a sua cólera;
evitando tudo o que pode prejudicar o seu próximo, em palavras e em acções, procurando, ao contrário, tudo o que pode ser útil e agradável aos outros, ninguém sofrerá com o seu contacto.
Assegura a sua felicidade na vida futura, porque, quanto mais estiver depurado, mais se elevará na hierarquia dos seres inteligentes, e logo deixará esta Terra de provas por mundos superiores;
porque o mal que tiver reparado nesta vida não terá mais que reparar em outras existências;
porque, na erraticidade, não encontrará senão seres amigos e simpáticos, e não será atormentado pela visão incessante daqueles que teriam do que se lamentar dele.
Que homens, vivendo juntos, estejam animados desses sentimentos, serão tão felizes quando o comporta a nossa Terra;
que, gradualmente, esses sentimentos ganham todo um povo, toda uma raça, toda a Humanidade, e o nosso globo tomará lugar entre os mundos felizes.
É uma quimera, uma utopia?
Sim, para aquele que não crê no progresso da alma;
não, para aquele que crê em sua perfectibilidade indefinida.
O progresso geral é a resultante de todos os progressos individuais;
mas o progresso individual não consiste somente no desenvolvimento da inteligência, na aquisição de alguns conhecimentos;
isso não é senão uma parte do progresso, e que não conduz necessariamente ao bem, uma vez que se vêem homens fazerem muito mau uso de seu saber;
consiste, sobretudo, no aperfeiçoamento moral, na depuração do Espírito, na extirpação dos maus germes que existem em nós;
aí está o verdadeiro progresso, o único que pode assegurar a felicidade da Humanidade, porque é a própria negação do mal.
O homem mais avançado em inteligência pode fazer muito mal;
aquele que é avançado moralmente, não fará senão o bem.
Há, pois, interesse para todos no progresso moral da Humanidade.
Mas o que fazem o aperfeiçoamento e a felicidade das gerações futuras, para aquele que crê que tudo acaba com a vida?
Que interesse tem em se aperfeiçoar, em se constranger, em domar as suas paixões, de privar-se pelos outros?
Não tem nenhum;
a própria lógica lhe diz que seu interesse está em gozar depressa e por todos os meios possíveis, uma vez que, amanhã talvez, não será mais nada.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Continua...
A doutrina do niilismo é a paralisia do progresso humano, porque circunscreve a visão do homem sobre o imperceptível ponto da existência presente;
porque restringe as ideias e as concentra forçosamente sobre a vida material;
com essa doutrina, o homem não sendo nada antes, nada depois, todas as relações sociais cessam com a vida, a solidariedade é uma palavra vã, a fraternidade uma teoria sem raízes, a abnegação em proveito de outrem um logro, o egoísmo com a sua máxima:
cada um por si, um direito natural, a vingança um acto de razão;
a felicidade está para o mais forte e os mais espertos;
o suicídio, o fim lógico daquele que, ao cabo de recursos e expedientes, não espera mais nada, e não pode se tirar do lodaçal.
Uma sociedade fundada sobre o niilismo, levaria em si o germe da próxima dissolução.
Outros, porém são os sentimentos daquele que tem fé no futuro;
que sabe que nada do que adquire em saber e em moralidade não está perdido para ele;
que o trabalho de hoje trará frutos amanhã;
que ele mesmo fará parte dessas gerações futuras mais avançadas e mais felizes.
Sabe que, trabalhando para os outros, trabalhará para si mesmo. Sua visão não se detém na Terra:
ela abarca o infinito dos mundos que serão um dia sua morada;
entrevê o lugar glorioso que será seu quinhão, como o de todos os seres chegados à perfeição.
Com a fé na vida futura, o círculo das ideias se alarga;
o futuro está para si; o progresso pessoal tem um objectivo, uma utilidade efectiva.
Da continuidade das relações entre os homens, nasce a solidariedade;
a fraternidade está fundada sobre uma lei natural e sobre o interesse de todos.
A crença na vida futura, portanto, é o elemento de progresso, porque é o estimulante do Espírito:
só ela pode dar coragem nas provas, porque lhe fornece a razão, a perseverança na luta contra o mal, porque mostra um objectivo.
É, pois, em consolidar essa crença no espírito das massas que é preciso se ligar.
No entanto, essa crença é inata no homem;
todas as religiões a proclamam;
porque não deu, até este dia, os resultados que se deve dela esperar?
É que, em geral, é apresentada em condições inaceitáveis para a razão.
Tal como a mostram, rompe todas as relações com o presente;
desde que se deixa a Terra, torna-se estranho à Humanidade;
nenhuma solidariedade existe entre os mortos e os vivos;
o progresso é puramente individual;
trabalhando para o futuro, não se trabalha senão para si, não se pensa senão em si, e ainda por um objectivo vago que nada tem de definido, nada de positivo sobre o que o pensamento possa repousar com segurança;
é, enfim, porque é antes uma esperança do que uma certeza material.
Disso resulta em uns a indiferença, em outros a exaltação mística que, isolando o homem da Terra, é essencialmente prejudicial ao progresso real da Humanidade, porque negligencia os cuidados do progresso material, ao qual a Natureza lhe faz um dever concorrer.
Continua...
A doutrina do niilismo é a paralisia do progresso humano, porque circunscreve a visão do homem sobre o imperceptível ponto da existência presente;
porque restringe as ideias e as concentra forçosamente sobre a vida material;
com essa doutrina, o homem não sendo nada antes, nada depois, todas as relações sociais cessam com a vida, a solidariedade é uma palavra vã, a fraternidade uma teoria sem raízes, a abnegação em proveito de outrem um logro, o egoísmo com a sua máxima:
cada um por si, um direito natural, a vingança um acto de razão;
a felicidade está para o mais forte e os mais espertos;
o suicídio, o fim lógico daquele que, ao cabo de recursos e expedientes, não espera mais nada, e não pode se tirar do lodaçal.
Uma sociedade fundada sobre o niilismo, levaria em si o germe da próxima dissolução.
Outros, porém são os sentimentos daquele que tem fé no futuro;
que sabe que nada do que adquire em saber e em moralidade não está perdido para ele;
que o trabalho de hoje trará frutos amanhã;
que ele mesmo fará parte dessas gerações futuras mais avançadas e mais felizes.
Sabe que, trabalhando para os outros, trabalhará para si mesmo. Sua visão não se detém na Terra:
ela abarca o infinito dos mundos que serão um dia sua morada;
entrevê o lugar glorioso que será seu quinhão, como o de todos os seres chegados à perfeição.
Com a fé na vida futura, o círculo das ideias se alarga;
o futuro está para si; o progresso pessoal tem um objectivo, uma utilidade efectiva.
Da continuidade das relações entre os homens, nasce a solidariedade;
a fraternidade está fundada sobre uma lei natural e sobre o interesse de todos.
A crença na vida futura, portanto, é o elemento de progresso, porque é o estimulante do Espírito:
só ela pode dar coragem nas provas, porque lhe fornece a razão, a perseverança na luta contra o mal, porque mostra um objectivo.
É, pois, em consolidar essa crença no espírito das massas que é preciso se ligar.
No entanto, essa crença é inata no homem;
todas as religiões a proclamam;
porque não deu, até este dia, os resultados que se deve dela esperar?
É que, em geral, é apresentada em condições inaceitáveis para a razão.
Tal como a mostram, rompe todas as relações com o presente;
desde que se deixa a Terra, torna-se estranho à Humanidade;
nenhuma solidariedade existe entre os mortos e os vivos;
o progresso é puramente individual;
trabalhando para o futuro, não se trabalha senão para si, não se pensa senão em si, e ainda por um objectivo vago que nada tem de definido, nada de positivo sobre o que o pensamento possa repousar com segurança;
é, enfim, porque é antes uma esperança do que uma certeza material.
Disso resulta em uns a indiferença, em outros a exaltação mística que, isolando o homem da Terra, é essencialmente prejudicial ao progresso real da Humanidade, porque negligencia os cuidados do progresso material, ao qual a Natureza lhe faz um dever concorrer.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Entretanto, por incompletos que sejam os resultados, não são menos reais.
Quantos homens foram encorajados e sustentados no caminho do bem por essa esperança vaga!
Quantos se detiveram sobre a rampa do mal pelo medo de comprometer o futuro?
Quantas nobres virtudes essa crença não desenvolveu!
Não desdenhemos as crenças do passado, embora imperfeitas que elas sejam, quando conduzem ao bem:
estão em relação com o grau avançado da Humanidade.
Mas a Humanidade progredindo, quer crenças em harmonia com as novas ideias.
Se os elementos da fé ficam estacionários, e são ultrapassados para o Espírito, perdem toda influência, e o bem que produziram num tempo não pode prosseguir, porque não estão mais à altura das circunstâncias.
Para que a doutrina da vida futura leve, doravante, os frutos que dela se deve esperar, é preciso, antes de tudo, que ela satisfaça completamente a razão;
que responda à ideia que se tem da sabedoria, da justiça e da bondade de Deus;
que não possa receber nenhum desmentido da ciência;
é preciso que a vida futura não deixe no Espírito nem dúvida, nem incerteza;
que seja tão positiva quanto a vida presente, da qual é a continuação, como o dia de amanhã é a continuação da véspera;
é necessário que a vejam, que a compreendam, que a toquem, por assim dizer, com o dedo;
é preciso, enfim, que a solidariedade do passado, do presente e do futuro, através das diferentes existências, seja evidente.
Tal é a ideia que o Espiritismo dá da vida futura;
é o que lhe faz a força, é que isso não é uma concepção humana, que não teria senão o mérito de ser mais racional, mas sem mais de certeza do que as outras.
É o resultado dos estudos feitos sobre os exemplos fornecidos por diferentes categorias de Espíritos que se apresentam nas manifestações, o que permitiu explorar a vida extra corpórea em todas as suas fases, desde o alto até o mais baixo da escala dos seres.
As peripécias da vida futura não são, pois, mais uma teoria, uma hipótese mais ou menos provável, mas um resultado de observações;
são os próprios habitantes do mundo invisível que vêm descrever o seu estado, e é tal situação que a imaginação mais fecunda não teria podido conceber, se não fosse apresentada aos olhos do observador.
Dando a prova material da existência e da imortalidade da alma, nos iniciando nos mistérios do nascimento, da morte, da vida futura, da vida universal, tornando-nos palpáveis as consequências inevitáveis do bem e do mal, a Doutrina Espírita faz, melhor do que todas as outras, ressaltar a necessidade de aperfeiçoamento individual.
Por ela o homem sabe de onde vem, para onde vai, por que está sobre a Terra;
o bem tem um objectivo, uma utilidade prática;
ela não forma o homem somente para o futuro, forma-o também para o presente, para a sociedade;
pelo seu aperfeiçoamento moral, os homens preparam sobre a Terra o reino de paz e de fraternidade.
A Doutrina Espírita é, assim, o mais poderoso elemento moralizador, naquilo em que ela se dirige, ao mesmo tempo, ao coração, à inteligência e ao interesse pessoal bem compreendido.
Por sua própria essência, o Espiritismo toca em todos os ramos dos conhecimentos físicos, metafísicos e da moral;
as questões que ele abarca são inumeráveis; no entanto, podem se resumir nos pontos seguintes que, sendo considerados como verdades adquiridas, constituem o programa das crenças espíritas.
Entretanto, por incompletos que sejam os resultados, não são menos reais.
Quantos homens foram encorajados e sustentados no caminho do bem por essa esperança vaga!
Quantos se detiveram sobre a rampa do mal pelo medo de comprometer o futuro?
Quantas nobres virtudes essa crença não desenvolveu!
Não desdenhemos as crenças do passado, embora imperfeitas que elas sejam, quando conduzem ao bem:
estão em relação com o grau avançado da Humanidade.
Mas a Humanidade progredindo, quer crenças em harmonia com as novas ideias.
Se os elementos da fé ficam estacionários, e são ultrapassados para o Espírito, perdem toda influência, e o bem que produziram num tempo não pode prosseguir, porque não estão mais à altura das circunstâncias.
Para que a doutrina da vida futura leve, doravante, os frutos que dela se deve esperar, é preciso, antes de tudo, que ela satisfaça completamente a razão;
que responda à ideia que se tem da sabedoria, da justiça e da bondade de Deus;
que não possa receber nenhum desmentido da ciência;
é preciso que a vida futura não deixe no Espírito nem dúvida, nem incerteza;
que seja tão positiva quanto a vida presente, da qual é a continuação, como o dia de amanhã é a continuação da véspera;
é necessário que a vejam, que a compreendam, que a toquem, por assim dizer, com o dedo;
é preciso, enfim, que a solidariedade do passado, do presente e do futuro, através das diferentes existências, seja evidente.
Tal é a ideia que o Espiritismo dá da vida futura;
é o que lhe faz a força, é que isso não é uma concepção humana, que não teria senão o mérito de ser mais racional, mas sem mais de certeza do que as outras.
É o resultado dos estudos feitos sobre os exemplos fornecidos por diferentes categorias de Espíritos que se apresentam nas manifestações, o que permitiu explorar a vida extra corpórea em todas as suas fases, desde o alto até o mais baixo da escala dos seres.
As peripécias da vida futura não são, pois, mais uma teoria, uma hipótese mais ou menos provável, mas um resultado de observações;
são os próprios habitantes do mundo invisível que vêm descrever o seu estado, e é tal situação que a imaginação mais fecunda não teria podido conceber, se não fosse apresentada aos olhos do observador.
Dando a prova material da existência e da imortalidade da alma, nos iniciando nos mistérios do nascimento, da morte, da vida futura, da vida universal, tornando-nos palpáveis as consequências inevitáveis do bem e do mal, a Doutrina Espírita faz, melhor do que todas as outras, ressaltar a necessidade de aperfeiçoamento individual.
Por ela o homem sabe de onde vem, para onde vai, por que está sobre a Terra;
o bem tem um objectivo, uma utilidade prática;
ela não forma o homem somente para o futuro, forma-o também para o presente, para a sociedade;
pelo seu aperfeiçoamento moral, os homens preparam sobre a Terra o reino de paz e de fraternidade.
A Doutrina Espírita é, assim, o mais poderoso elemento moralizador, naquilo em que ela se dirige, ao mesmo tempo, ao coração, à inteligência e ao interesse pessoal bem compreendido.
Por sua própria essência, o Espiritismo toca em todos os ramos dos conhecimentos físicos, metafísicos e da moral;
as questões que ele abarca são inumeráveis; no entanto, podem se resumir nos pontos seguintes que, sendo considerados como verdades adquiridas, constituem o programa das crenças espíritas.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
O QUE É A PSICOGRAFIA?
Esta página sobre a Mediunidade de Psicografia tem como objectivo principal poder orientar as pessoas que possuem este tipo de mediunidade e que não sabem como se proceder ou os que já possuem as bases de entendimento e queiram se aprofundar melhor.
Seguindo a lógica para compreensão deste tema tão relevante estamos inserindo 2° links.
O Primeiro link um texto introdutório aonde se vai dar uma visão global sobre a questão da Mediunidade da Psicografia:
Definição e origem - O valor da Psicografia - Quem pode ser médium psicógrafo? - Como começar -
Texto de Allan Kardec.
O Segundo link é uma entrevista com um médium da classe semi-mecânico que nos traz as suas experiências e as suas vivências junto a mediunidade de psicografia e que vem acompanhado com as mensagens psicografadas que recebe do mundo espiritual.
Os Médiuns Psicógrafos podem ser:
"Mecânicos", "Semi-mecânicos", "Intuitivos", "Inspirados".
- Os Médiuns Mecânicos: se caracterizam pelo fato de movimentar as mãos escrevendo sob a influência directa dos Espíritos, sem interferência da própria vontade.
Agem como máquinas a transmitir do invisível para o mundo material. São raros.
No Brasil, destaca-se o trabalho de Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, MG.
- Os Médiuns Semi-Mecânicos: são aqueles que sentem a mão ser movimentada, mas ao mesmo tempo têm consciência do que escrevem.
Os médiuns semi-mecânicos são os mais numerosos.
- Os Médiuns Intuitivos: recebem as mensagens dos Espíritos desencarnados por meio da sintonia psíquica directa entre sua mente e a do comunicante.
Eles precisam compreender o pensamento sugerido, assimilá-lo, para depois transmiti-lo revestido com suas próprias ideias. São muito comuns.
- Os Médiuns Inspirados: é uma variante dos médiuns intuitivos com a diferença de que nos inspirados é muito mais difícil distinguirmos o pensamento do Espírito, daquele que é do médium.
Livro dos Médiuns
Cap. XV
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA
Definição e origem
A psicografia é a técnica utilizada pelos médiuns para escreverem um texto sob a influência de um Espírito desencarnado.
Todos nós sabemos que no tempo em que Allan Kardec teve contacto com as manifestações espíritas, o meio utilizado para a comunicação entre os dois planos eram as mesas girantes.
Esse mecanismo constituía-se de uma pequena mesa de três pés, sobre a qual se colocavam as pontas dos dedos de duas ou mais pessoas.
Sob o efeito de um agente até então desconhecido, influenciado pela acção energética dos manipuladores, a mesa saltitava dando pancadas no assoalho.
Por meio dessas batidas convencionou-se um alfabeto e foi possível obter as primeiras mensagens entre o mundo invisível e o visível.
Algum tempo depois, a imaginação dos adeptos dessa metodologia criou outros mecanismos que facilitavam a comunicação dos Espíritos através dos médiuns.
Dentre eles se destacavam a cesta-pião, a mesa miniatura, as pranchetas e a cesta de bico.
A escrita obtida por esses instrumentos primários foi chamada mais tarde de "psicografia indirecta".
Após a fase primitiva, alguns experimentadores tiveram a ideia de substituir as cestinhas pela mão do próprio médium, o que deu origem à "psicografia directa" ou "psicografia manual", utilizada até os dias de hoje.
O valor da Psicografia
"De todas as formas de comunicação, a escrita manual é a mais simples, a mais cómoda e sobretudo a mais completa.
Todos os esforços devem ser feitos para o seu desenvolvimento, porque ela permite estabelecer relações tão permanentes e regulares com os Espíritos, como as que mantemos entre nós.
Tanto mais devemos usá-la, quanto é por ela que os Espíritos revelam melhora sua natureza e o grau de sua perfeição ou de sua inferioridade.
Pela facilidade com que podem exprimir-se, dão-nos a conhecer os seus pensamentos íntimos e assim nos permitem apreciá-los e julgá-los em seu justo valor.
Além disso, para o médium essa faculdade é a mais susceptível de se desenvolver pelo exercício"
(LM, item 178).
Por conta da importância das mensagens escritas, Allan Kardec afirma em O Livro dos Médiuns, que todos os esforços devem ser feitos no sentido de desenvolvê-la.
Além disso, trata-se da mediunidade mais fácil de ser desenvolvida, pois que seu mecanismo de sintonia é facilitado pelo automatismo proveniente do processo de escrita.
Quando uma pessoa está escrevendo, a mente consciente busca as ideias no inconsciente, para ordená-las no fluxo criativo.
Como a influência espiritual se dá na camada inconsciente, isso facilita a sintonia com o Espírito comunicante.
Quando se trata de dar vida lógica e racional a um texto, é muito mais confortável escrever do que falar.
Por este motivo, os homens de destaque em nosso mundo preferem fazer seus discursos públicos por escrito.
Continua...
Definição e origem
A psicografia é a técnica utilizada pelos médiuns para escreverem um texto sob a influência de um Espírito desencarnado.
Todos nós sabemos que no tempo em que Allan Kardec teve contacto com as manifestações espíritas, o meio utilizado para a comunicação entre os dois planos eram as mesas girantes.
Esse mecanismo constituía-se de uma pequena mesa de três pés, sobre a qual se colocavam as pontas dos dedos de duas ou mais pessoas.
Sob o efeito de um agente até então desconhecido, influenciado pela acção energética dos manipuladores, a mesa saltitava dando pancadas no assoalho.
Por meio dessas batidas convencionou-se um alfabeto e foi possível obter as primeiras mensagens entre o mundo invisível e o visível.
Algum tempo depois, a imaginação dos adeptos dessa metodologia criou outros mecanismos que facilitavam a comunicação dos Espíritos através dos médiuns.
Dentre eles se destacavam a cesta-pião, a mesa miniatura, as pranchetas e a cesta de bico.
A escrita obtida por esses instrumentos primários foi chamada mais tarde de "psicografia indirecta".
Após a fase primitiva, alguns experimentadores tiveram a ideia de substituir as cestinhas pela mão do próprio médium, o que deu origem à "psicografia directa" ou "psicografia manual", utilizada até os dias de hoje.
O valor da Psicografia
"De todas as formas de comunicação, a escrita manual é a mais simples, a mais cómoda e sobretudo a mais completa.
Todos os esforços devem ser feitos para o seu desenvolvimento, porque ela permite estabelecer relações tão permanentes e regulares com os Espíritos, como as que mantemos entre nós.
Tanto mais devemos usá-la, quanto é por ela que os Espíritos revelam melhora sua natureza e o grau de sua perfeição ou de sua inferioridade.
Pela facilidade com que podem exprimir-se, dão-nos a conhecer os seus pensamentos íntimos e assim nos permitem apreciá-los e julgá-los em seu justo valor.
Além disso, para o médium essa faculdade é a mais susceptível de se desenvolver pelo exercício"
(LM, item 178).
Por conta da importância das mensagens escritas, Allan Kardec afirma em O Livro dos Médiuns, que todos os esforços devem ser feitos no sentido de desenvolvê-la.
Além disso, trata-se da mediunidade mais fácil de ser desenvolvida, pois que seu mecanismo de sintonia é facilitado pelo automatismo proveniente do processo de escrita.
Quando uma pessoa está escrevendo, a mente consciente busca as ideias no inconsciente, para ordená-las no fluxo criativo.
Como a influência espiritual se dá na camada inconsciente, isso facilita a sintonia com o Espírito comunicante.
Quando se trata de dar vida lógica e racional a um texto, é muito mais confortável escrever do que falar.
Por este motivo, os homens de destaque em nosso mundo preferem fazer seus discursos públicos por escrito.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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A mensagem escrita tem maior valor do que a falada, pois ela pode ter seu conteúdo examinado de modo mais abrangente.
Por ela é possível sondar a intimidade dos pensamentos da entidade que se comunica, dando a eles um justo valor pelo conteúdo que encerram.
Os médiuns psicógrafos podem ser "Mecânicos", os "Intuitivos", os "Semi-mecânicos" e os "Inspirados".
Os médiuns mecânicos se caracterizam pelo facto de movimentar as mãos escrevendo sob a influência directa dos Espíritos, sem interferência da própria vontade.
Agem como máquinas a transmitir do invisível para o mundo material. São raros.
No Brasil, destaca-se o trabalho de Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, MG.
"Quando o Espírito age directamente sobre a mão, dá-lhe uma impulsão completamente independente da vontade do médium.
Ela avança sem interrupção e contra a vontade do médium, enquanto o Espírito tiver alguma coisa a dizer, e pára quando ele o disser.
O que caracteriza o fenómeno, nesta circunstância, é que o médium não tem a menor consciência do que escreve.
A inconsciência absoluta, nesse caso, caracteriza os que chamamos de médiuns passivos ou mecânicos.
Esta faculdade é tanto mais valiosa quanto não pode deixar a menor dúvida sobre a independência do pensamento daquele que escreve"
(LM, item 179)
Os médiuns intuitivos recebem as mensagens dos Espíritos desencarnados por meio da sintonia psíquica directa entre sua mente e a do comunicante.
Eles precisam compreender o pensamento sugerido, assimilá-lo, para depois transmiti-lo revestido com suas próprias ideias. São muito comuns.
"O papel do médium mecânico é o de uma máquina;
o médium intuitivo age como um intérprete.
Para transmitir o pensamento ele precisa compreendê-lo, de certa maneira assimilá-lo, a fim de traduzi-lo fielmente.
Esse pensamento, portanto, não é dele:
nada mais faz do que passar através do seu cérebro.
É exactamente esse o papel do médium intuitivo"
(LM, item 180).
Os médiuns semi-mecânicos são aqueles que sentem a mão ser movimentada, mas ao mesmo tempo têm consciência do que escrevem.
No primeiro caso, o pensamento vêm após a escrita;
no segundo, antes da escrita, e no terceiro, junto com ela.
Os médiuns semi-mecânicos são os mais numerosos.
"No médium puramente mecânico o movimento da mão é independente da vontade.
No médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo.
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A mensagem escrita tem maior valor do que a falada, pois ela pode ter seu conteúdo examinado de modo mais abrangente.
Por ela é possível sondar a intimidade dos pensamentos da entidade que se comunica, dando a eles um justo valor pelo conteúdo que encerram.
Os médiuns psicógrafos podem ser "Mecânicos", os "Intuitivos", os "Semi-mecânicos" e os "Inspirados".
Os médiuns mecânicos se caracterizam pelo facto de movimentar as mãos escrevendo sob a influência directa dos Espíritos, sem interferência da própria vontade.
Agem como máquinas a transmitir do invisível para o mundo material. São raros.
No Brasil, destaca-se o trabalho de Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, MG.
"Quando o Espírito age directamente sobre a mão, dá-lhe uma impulsão completamente independente da vontade do médium.
Ela avança sem interrupção e contra a vontade do médium, enquanto o Espírito tiver alguma coisa a dizer, e pára quando ele o disser.
O que caracteriza o fenómeno, nesta circunstância, é que o médium não tem a menor consciência do que escreve.
A inconsciência absoluta, nesse caso, caracteriza os que chamamos de médiuns passivos ou mecânicos.
Esta faculdade é tanto mais valiosa quanto não pode deixar a menor dúvida sobre a independência do pensamento daquele que escreve"
(LM, item 179)
Os médiuns intuitivos recebem as mensagens dos Espíritos desencarnados por meio da sintonia psíquica directa entre sua mente e a do comunicante.
Eles precisam compreender o pensamento sugerido, assimilá-lo, para depois transmiti-lo revestido com suas próprias ideias. São muito comuns.
"O papel do médium mecânico é o de uma máquina;
o médium intuitivo age como um intérprete.
Para transmitir o pensamento ele precisa compreendê-lo, de certa maneira assimilá-lo, a fim de traduzi-lo fielmente.
Esse pensamento, portanto, não é dele:
nada mais faz do que passar através do seu cérebro.
É exactamente esse o papel do médium intuitivo"
(LM, item 180).
Os médiuns semi-mecânicos são aqueles que sentem a mão ser movimentada, mas ao mesmo tempo têm consciência do que escrevem.
No primeiro caso, o pensamento vêm após a escrita;
no segundo, antes da escrita, e no terceiro, junto com ela.
Os médiuns semi-mecânicos são os mais numerosos.
"No médium puramente mecânico o movimento da mão é independente da vontade.
No médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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O médium semi-mecânico participa das duas condições.
Sente a mão impulsionada, sem que seja pela vontade, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam.
No primeiro, o pensamento aparece após a escrita.
no segundo, antes da escrita;
no terceiro, ao mesmo tempo.
Estes últimos médiuns são os mais numerosos"
(LM, item 181).
A última variedade de médiuns é a dos inspirados.
O Livro dos Médiuns nos informa que esse tipo de médium é uma variação dos médiuns intuitivos, com a diferença de que nos inspirados é muito mais difícil distinguirmos o pensamento do Espírito, daquele que é do médium.
A mediunidade inspirada é proveniente da mediunidade generalizada ou natural, que todas as pessoas possuem em maior ou menor grau.
"Todos os que recebem, no seu estado normal ou de êxtase, comunicações mentais estranhas às suas ideias, sem serem, como estas, preconcebidas, podem ser considerados médiuns inspirados.
Trata-se de um variedade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma potência oculta é bem menos sensível sendo mais difícil de distinguir no inspirado o pensamento próprio do que foi sugerido.
O que caracteriza este último é sobretudo a espontaneidade. (5)
Recebemos a inspiração dos Espíritos que nos influenciam para o bem ou para o mal.
Mas ela é principalmente a ajuda dos que desejam o nosso bem, e cujos conselhos rejeitamos com muita frequência.
Aplica-se a todas as circunstâncias da vida, nas resoluções que devemos tomar"
(LM, item 182).
Quem pode ser médium psicógrafo?
Não há nenhum meio de diagnosticarmos a faculdade mediúnica a não ser o experimento.
Algumas pessoas confundem certos movimentos involuntários de braços e mãos, provocados por Espíritos obsessores, como sendo indícios de mediunidade psicografia, o que têm levado algumas delas a sofrer graves decepções, escrevendo obras apócrifas.
A melhor maneira de sabermos se uma pessoa tem ou não capacidade para escrever sob a influência ostensiva dos Espíritos é submetê-la à experiência.
Antes, porém, de iniciarmos alguém no exercício da psicografia ou de qualquer outra mediunidade, convém que ele seja colocado no curso básico de iniciação espírita.
É importante que o candidato a médium já tenha noções fundamentais acerca do que é o Espiritismo.
No Brasil, acostumou-se em demasia à mediunidade de psicofonia.
Talvez o motivo disso esteja ligado ao natural comodismo que cerca as actividades mediúnicas.
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O médium semi-mecânico participa das duas condições.
Sente a mão impulsionada, sem que seja pela vontade, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam.
No primeiro, o pensamento aparece após a escrita.
no segundo, antes da escrita;
no terceiro, ao mesmo tempo.
Estes últimos médiuns são os mais numerosos"
(LM, item 181).
A última variedade de médiuns é a dos inspirados.
O Livro dos Médiuns nos informa que esse tipo de médium é uma variação dos médiuns intuitivos, com a diferença de que nos inspirados é muito mais difícil distinguirmos o pensamento do Espírito, daquele que é do médium.
A mediunidade inspirada é proveniente da mediunidade generalizada ou natural, que todas as pessoas possuem em maior ou menor grau.
"Todos os que recebem, no seu estado normal ou de êxtase, comunicações mentais estranhas às suas ideias, sem serem, como estas, preconcebidas, podem ser considerados médiuns inspirados.
Trata-se de um variedade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma potência oculta é bem menos sensível sendo mais difícil de distinguir no inspirado o pensamento próprio do que foi sugerido.
O que caracteriza este último é sobretudo a espontaneidade. (5)
Recebemos a inspiração dos Espíritos que nos influenciam para o bem ou para o mal.
Mas ela é principalmente a ajuda dos que desejam o nosso bem, e cujos conselhos rejeitamos com muita frequência.
Aplica-se a todas as circunstâncias da vida, nas resoluções que devemos tomar"
(LM, item 182).
Quem pode ser médium psicógrafo?
Não há nenhum meio de diagnosticarmos a faculdade mediúnica a não ser o experimento.
Algumas pessoas confundem certos movimentos involuntários de braços e mãos, provocados por Espíritos obsessores, como sendo indícios de mediunidade psicografia, o que têm levado algumas delas a sofrer graves decepções, escrevendo obras apócrifas.
A melhor maneira de sabermos se uma pessoa tem ou não capacidade para escrever sob a influência ostensiva dos Espíritos é submetê-la à experiência.
Antes, porém, de iniciarmos alguém no exercício da psicografia ou de qualquer outra mediunidade, convém que ele seja colocado no curso básico de iniciação espírita.
É importante que o candidato a médium já tenha noções fundamentais acerca do que é o Espiritismo.
No Brasil, acostumou-se em demasia à mediunidade de psicofonia.
Talvez o motivo disso esteja ligado ao natural comodismo que cerca as actividades mediúnicas.
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