LUZ ESPÍRITA
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Iniciação à doutrina espírita 3 - Aspecto científico do Espiritismo - Astolfo Olegário Oliveira Filho

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:52 am

Iniciação à doutrina espírita:
3 - Aspecto científico do Espiritismo
Astolfo Olegário de Oliveira Filho

Índice
Ao Leitor,
Sobre o Autor,

1. Natureza e qualidade dos fluidos,
2. Magnetismo humano e magnetismo espiritual,
3. Ideoplastia e criações fluídicas,
4. Natureza e propriedades do perispírito,
5. O papel do perispírito em nossa vida,
6. Vestimenta dos Espíritos,
7. Telepatia e pressentimentos,
8. Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida,
9. Afeição que os Espíritos votam a certas pessoas,
10. Espíritos protectores,
11. O fenómeno mediúnico através dos tempos,
12. Os médiuns precursores do Espiritismo,
13. Mecanismo da comunicação mediúnica,
14. Classificação das comunicações mediúnicas,
15. As evocações espíritas, critérios e dificuldades,
16. Questões que podem ser propostas aos Espíritos,
17. O médium: conceito e classificação,
18. Médiuns de efeitos físicos,
19. Médiuns de efeitos intelectuais,
20. Espécies comuns a todos os géneros de mediunidade,
21. Qualidades essenciais aos médiuns,
22. Como avaliar e identificar os espíritos comunicantes,
23. Contradições nos ensinos espíritas,
24. Mistificação e animismo,
25. O exercício irregular da mediunidade,
26. Perda e suspensão da mediunidade,
27. Cuidados a observar para uma boa prática mediúnica,
28. Época e oportunidade do desenvolvimento mediúnico,
29. O papel da mente na adaptação psíquica do médium,
30. Sintomas precursores da mediunidade,
31. Educação e formação do médium,
32. A influência do médium na comunicação espírita,
33. Sono e sonhos,
34. Letargia, catalepsia e mortes aparentes,
35. Sonambulismo, êxtase e dupla vista,
36. A obsessão e suas características,
37. A obsessão e suas principais variedades,
38. Factores predisponentes da obsessão,
39. A obsessão em crianças e os ovóides,
40. Obsessão e loucura,
41. A obsessão e seu tratamento,
Bibliografia,
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:52 am

“O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Podemos defini-lo assim:
O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”
KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo, Preâmbulo

Ao Leitor
Publicada com o título geral de Iniciação à Doutrina Espírita, esta obra tem por alvo as pessoas que estão dando seus primeiros passos em matéria de Espiritismo.
Trata-se, pois, de uma publicação cujo propósito é preparar o leitor iniciante para que, dotado de um conhecimento preliminar sobre os ensinamentos espíritas, possa na sequência aprofundar-se no estudo da obra de Allan Kardec e de seus continuadores.
A série compõe-se de 5 volumes:
1º volume
Iniciação à Doutrina Espírita: - 1 - Noções gerais e princípios básicos
2º volume
Iniciação à Doutrina Espírita: - 2 - As leis morais segundo o Espiritismo
3º volume
Iniciação à Doutrina Espírita: - 3 - Aspecto científico do Espiritismo
4º volume
Iniciação à Doutrina Espírita: - 4 - Aspecto filosófico do Espiritismo
5º volume
Iniciação à Doutrina Espírita: - 5 - Aspecto religioso do Espiritismo.

Conteúdo desta obra
O e-book ora publicado, que é o 3º volume da série Iniciação à Doutrina Espírita, é formado por 41 capítulos.
Na obra são focalizados inúmeros temas e questões directamente relacionados com o chamado aspecto científico do Espiritismo.
Entre esses temas e questões, são objecto de capítulos específicos no livro, entre outros:
- Magnetismo humano e magnetismo espiritual
- Natureza, propriedades e papel do perispírito em nossa vida
- Telepatia e pressentimentos
- Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida
- O fenómeno mediúnico através dos tempos
- Mecanismo da comunicação mediúnica
- Espécies comuns a todos os géneros de mediunidade
- Qualidades essenciais aos médiuns
- Mistificação e animismo
- Perda e suspensão da mediunidade
- A influência do médium na comunicação espírita
- Sonambulismo, êxtase e dupla vista
- A obsessão e suas modalidades
- Tratamento espírita da obsessão.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:52 am

Sobre o Autor
Astolfo Olegário de Oliveira Filho é director de redacção do jornal espírita "O Imortal" e da revista espírita O Consolador, fundada em 18/4/2007 por ele e seu colega José Carlos Munhoz Pinto.
Natural de Astolfo Dutra (MG), reside desde os 18 anos em Londrina (PR), cidade para a qual se mudou com vistas a cursar a faculdade, graduando-se então no curso de Ciências Económicas.
Filho de pais espíritas – Astolfo Olegário de Oliveira e Anita Borela de Oliveira –, é casado com Célia Maria Cazeta de Oliveira, sendo pai de quatro filhos e avô de sete netos.
Escreveu e manteve por 13 anos, de 1980 a 1992, a coluna "Espiritismo" publicada aos domingos pela "Folha de Londrina".
É autor do livro “20 Lições sobre Mediunidade”, publicado inicialmente em novembro de 2003 pela Editora Leopoldo Machado e posteriormente, no formato digital, pela EVOC.
Participa das actividades do Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina (PR), onde atua como esclarecedor em grupo espírita de desobsessão e como coordenador dos estudos realizados pelo Grupo de Estudos Espíritas Abel Gomes.
Colabora também na Comunhão Espírita Cristã de Londrina, instituição localizada na periferia da cidade, da qual é, ao lado de sua esposa e vários amigos, um dos fundadores.
Fundou e dirigiu a Editora Leopoldo Machado e é actualmente director da EVOC - Editora Virtual O Consolador, de Londrina (PR), sendo também editor do blog Espiritismo Século XXI – http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:53 am

1 – Natureza e qualidade dos fluidos
Sumário: O fluido universal na economia do Universo. – Natureza e estado sob o qual se apresenta o fluido universal. – Constituição das moradas espirituais. – A atmosfera espiritual do nosso planeta. – As qualidades inerentes aos fluidos.

O fluido universal é o intermediário entre espírito e matéria
1. O fluido cósmico universal é o elemento primitivo indispensável à intermediação entre o espírito e a matéria propriamente dita. Para tornar possível esta intermediação, goza de propriedades comuns a ambos, pelo que não se pode dizer que ele seja matéria ou espírito, visto que estes são os dois elementos gerais, distintos, do Universo.

2. Da resposta dada pelos Espíritos superiores à questão no 27 d´O Livro dos Espíritos, extraímos os seguintes ensinamentos:
“Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal.
Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa exercer acção sobre ela.”
(...) “Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.”

3. Por suas inúmeras combinações com a matéria, sob a acção do espírito, é o fluido universal capaz de produzir a imensa variedade dos corpos da Natureza. Em sua condição de elemento primitivo do Universo, o fluido cósmico assume os estados de eterização e de materialização ou, em outras palavras, de imponderabilidade e ponderabilidade.

4. O primeiro pode ser considerado o primitivo estado normal e o segundo resulta das transformações daquele, que chega a apresentar-se como matéria tangível nos seus múltiplos aspectos.

5. O segundo estado é consecutivo ao primeiro e a tangibilidade da matéria assinala a passagem de um ao outro estado. Contudo, mesmo aí não ocorre transição brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluidos imponderáveis como termo médio entre os dois estados.

Para os Espíritos, os fluidos têm aspecto material
6. Esses dois estados são a causa de uma inumerável quantidade de fenómenos. Uns ocorrem no mundo invisível: constituem os fenómenos espirituais ou psíquicos e se ligam ao estado de eterização. Os outros sucedem no mundo visível: são os fenómenos materiais e relacionam-se ao estado de materialização.

7. O fluido cósmico sofre, no estado de eterização, sem deixar de ser etéreo, inúmeras modificações que dão origem a fluidos diferentes. Não obstante a mesma origem, possuem estes propriedades especiais. Para os Espíritos, esses fluidos têm, dentro da relatividade das coisas, aspecto material. São, por assim dizer, as substâncias do mundo espiritual e estão para os Espíritos como a matéria está para os encarnados. Eles os trabalham e utilizam para obterem os mais diferentes resultados, tal como os homens manipulam a matéria propriamente dita. Os processos é que são diferentes.

8. Os fluidos do mundo espiritual escapam aos sentidos do indivíduo encarnado, que estão limitados à percepção apenas da matéria tangível. Há, no entanto, alguns intimamente ligados à vida corporal. Não podendo ser observados directamente, pelo menos seus efeitos são percebidos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:53 am

9. No estado de eterização, os fluidos apresentam-se, em virtude das inúmeras modificações por que passam, em diferentes graus de pureza dentro da faixa compreendida entre a pureza máxima – ponto de partida do fluido universal – e sua transformação em matéria tangível.

10. Quanto mais próximos do estado de materialização, menos puros os fluidos são. São eles que formam a chamada atmosfera espiritual da Terra. É desse meio, onde igualmente são vários os graus de pureza, que os Espíritos encarnados e desencarnados vinculados ao planeta haurem os elementos necessários à economia de sua existência.
Atendidas as condições físicas e de vitalidade próprias de cada planeta, a situação é a mesma em relação aos outros mundos.

Não é correcta a denominação “fluidos espirituais”
11. Os fluidos peculiares ao mundo espiritual são também denominados fluidos espirituais, denominação que decorre de sua afinidade com os Espíritos. Essa expressão não é, porém, correta, porque verdadeiramente espiritual somente a alma o é. Tais fluidos constituem, na realidade, a matéria do mundo espiritual.

12. Os Espíritos agem sobre os fluidos espirituais utilizando o pensamento e a vontade. A repercussão dessa acção assume grande importância para os homens, porque esses fluidos são o meio de propagação do pensamento, que tem o poder de modificar-lhes as propriedades, ou seja, o pensamento impregna de boas ou más qualidades os fluidos com os quais entra em contacto, alterando-os pela pureza ou impureza dos sentimentos.

13. Podemos, desse modo, afirmar que os pensamentos, conforme sejam bons ou maus, purificam ou poluem os fluidos espirituais. Os fluidos que envolvem os maus Espíritos, ou que estes projectam, são, portanto, viciados, ao passo que os fluidos que recebem a influência dos bons Espíritos são tão puros quanto o comporta o grau de perfeição moral deles.

14. Cada pensamento comunica, assim, determinada qualidade aos fluidos projectados pelas pessoas. Segue-se daí que, em face da enorme variedade de pensamentos, inumeráveis são os tipos de fluidos, o que torna impraticável classificá-los. Não possuem eles denominações próprias; são identificados por suas propriedades, efeitos e tipos originais. A natureza dos nossos sentimentos, virtudes, vícios e paixões imprime-lhes características correspondentes, e por causa disso produzem eles efeitos físicos diversos, tais como excitação, calma, irritação, narcose, toxidez, adstringência etc.

15. Os fluidos – ensina Kardec – não possuem qualidades intrínsecas, mas sim as que adquirem no meio onde se elaboram. Modificam-se pelos eflúvios desse meio, como o ar pelas exalações e a água pelos sais das camadas que atravessa. Conforme as circunstâncias, suas qualidades são temporárias ou permanentes, o que os torna muito especialmente apropriados à produção de tais ou tais efeitos.

Questões para fixação da leitura
1. Que papel desempenha na economia do Universo o fluido universal?
O fluido universal desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer acção sobre ela.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:53 am

2. O estado de imponderabilidade ou eterização é o primitivo estado normal do fluido universal?
Sim.

3. Que importância têm os fluidos espirituais nas moradas peculiares ao mundo espiritual?
Sua importância é muito grande, porque eles são, por assim dizer, as substâncias do mundo espiritual e estão para os Espíritos como a matéria está para os encarnados. Os Espíritos os trabalham e utilizam para obterem os mais diferentes resultados, tal como os homens manipulam a matéria propriamente dita. Os processos é que são diferentes.

4. De que é constituída a atmosfera espiritual da Terra?
Ela se constitui dos fluidos mais próximos do estado de materialização, ou seja, dos menos puros.

5. Os fluidos possuem qualidades intrínsecas, inerentes a eles próprios, ou não?
Não. Eles não possuem qualidades intrínsecas, mas sim as que adquirem no meio onde se elaboram.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:53 am

2 – Magnetismo humano e magnetismo espiritual
Sumário: Como sanear um ambiente corrompido por fluidos viciados. – Relação entre maus eflúvios e as doenças. – Magnetismo humano e magnetismo espiritual. – Conceito de fluido magnético. – Acção terapêutica do fluido magnético.

O perispírito não fica encerrado no corpo, mas se irradia
1. Qualquer lugar pode ter seus fluidos ambientes poluídos pelas pessoas que ali se encontrem, estejam ou não encarnadas. O pensamento do indivíduo encarnado age, como o dos desencarnados, sobre os fluidos espirituais. Se o pensamento for bom, teremos fluidos saudáveis; se mau, teremos fluidos viciados.

2. A capacidade de actuação dos encarnados sobre os elementos do mundo espiritual decorre do fato de que a encarnação não os priva de sua natureza espiritual. Com a encarnação a alma conserva seu perispírito, que permanece com todas as suas qualidades e, como sabemos, não fica encerrado no corpo físico, mas se irradia em seu derredor, envolvendo-o como uma espécie de atmosfera fluídica.

3. Os fluidos corrompidos pelos maus eflúvios dos Espíritos inferiores podem ser saneados pelo afastamento destes, e isso se consegue eliminando o que constituía para eles focos de atracção. O cultivo dos bons pensamentos e dos bons sentimentos transforma os fluidos ambientes em bons fluidos, que têm o poder de repelir os maus fluidos. Cada indivíduo, encarnado ou não, dispõe em seu perispírito de uma fonte fluídica permanente que pode mobilizar para operar essa renovação.

4. No tocante à viciação fluídica produzida pelos encarnados, o ambiente modifica-se do mesmo modo, observando-se o procedimento acima referido, uma vez que o cultivo de bons pensamentos e sentimentos tem a faculdade de repelir os fluidos nocivos irradiados pelos maus Espíritos, encarnados ou não.

A acção continuada dos maus eflúvios pode produzir doenças
5. Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma acção tanto mais directa quanto, por sua expansão, o perispírito com eles se confunde. Intimamente ligado ao corpo físico, molécula a molécula, ao sofrer a influência desses fluidos, o perispírito reage sobre o corpo material transmitindo-lhe uma impressão salutar ou penosa, conforme os eflúvios recebidos sejam bons ou maus.

6. A acção continuada e enérgica dos maus eflúvios pode ter repercussões sérias e até mesmo provocar o surgimento de doenças. Os ambientes onde pululam os maus Espíritos são fortemente impregnados de fluidos deletérios que afectam, de forma bastante prejudicial, a saúde dos encarnados que os absorvem através dos poros perispiríticos.

7. Como já foi visto, o fluido universal sofre inúmeras transformações que formam, assim, uma imensa variedade de fluidos com propriedades especiais. Actuando sobre o perispírito, um desses fluidos possui recursos que possibilitam a recuperação do corpo físico. Para que esse efeito reparador se realize, faz-se preciso inocular tais fluidos no organismo combalido. A cura opera-se então pela remoção das células doentes, que são substituídas por células sadias.
Ressalte-se nessa acção a importância da vontade do inoculador, a qual, quanto mais enérgica, mais abundante torna a emissão fluídica e maior poder de penetração no corpo doente lhe confere.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:54 am

8. A acção desse elemento fluídico, chamado também de fluido vital ou magnético, apresenta efeitos muito variados sobre os enfermos, efeitos esses que são, às vezes, lentos, a exigir tratamento demorado, e, em outras vezes, rápidos, havendo pessoas que produzem curas instantâneas pela simples imposição das mãos ou tão somente pela força da vontade.
A acção do fluido magnético atinge a intimidade das células

9. Conforme seja o agente responsável pela emissão magnética, teremos então a seguinte classificação:
º Magnetismo humano, ou magnetismo propriamente
dito, cuja acção, produzida pelos fluidos do encarnado (magnetizador), depende da força e principalmente da qualidade do fluido transmitido.
º Magnetismo espiritual, produzido pelos desencarnados, cuja actuação se faz directamente e sem intermediário sobre a pessoa enferma, e sua qualidade está ligada às qualidades do Espírito que a exerce.
º Magnetismo misto, semi-espiritual ou humano-espiritual, em que ocorre associação dos recursos fluídicos do encarnado com os dos Espíritos, que irradiam sobre o magnetizador encarnado a substância fluídica que lhes é própria e o encarnado as transmite ao enfermo juntamente com seus recursos magnéticos.

10. Tratando do assunto em seu livro Evolução em Dois Mundos, André Luiz afirma que o fluido magnético constitui por si emanação controlada de força mental sob a alavanca da vontade. E acrescenta que, reconhecida a capacidade do fluido magnético para que as criaturas se influenciem reciprocamente, fácil é perceber que com muito mais amplitude e eficiência actuará ele sobre as entidades celulares que formam o Estado Orgânico – que compreende o corpo físico e o corpo espiritual –, particularmente as células sanguíneas e as histiocitárias, determinando-lhes o nível satisfatório, a migração ou a mobilidade, a fabricação de anticorpos ou, ainda, a improvisação de outros recursos combativos e imunológicos, na defesa contra as invasões bacterianas e na redução ou extinção dos processos patogénicos.

11. Toda queda moral nos seres responsáveis – explica André Luiz – opera certa lesão no hemisfério psicossomático ou perispírito, a reflectir-se em desarmonia no hemisfério somático ou veículo carnal, provocando determinada causa de sofrimento. A dor é, portanto, sempre uma situação de alarme ou emergência, mais ou menos durável no império orgânico, requisitando o socorro externo da medicina do corpo ou da alma, na execução do alívio ou da cura.

12. Pelo passe magnético, notadamente naquele que se baseie no divino manancial da prece, a vontade fortalecida no bem pode soerguer a vontade enfraquecida de outrem, para que essa vontade novamente ajustada à confiança magnetize naturalmente os milhões de agentes microscópicos a seu serviço, a fim de que o Estado Orgânico se recomponha para o equilíbrio indispensável.

Questões para fixação da leitura
1. É possível sanear um ambiente corrompido por fluidos viciados?
Sim. O cultivo dos bons pensamentos e dos bons sentimentos transforma os fluidos ambientes em bons fluidos, que têm o poder de repelir os maus fluidos. Cada indivíduo, encarnado ou não, dispõe em seu perispírito de uma fonte fluídica permanente que pode mobilizar para operar essa renovação.

2. A acção continuada e enérgica dos maus eflúvios pode produzir doenças?
Evidentemente. A acção continuada e enérgica dos maus eflúvios pode ter repercussões sérias e uma dessas consequências é o surgimento de doenças.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:54 am

3. Que diferença existe entre o magnetismo humano e o magnetismo espiritual?
A diferença está em que o magnetismo humano decorre da acção produzida pelos fluidos de um ser encarnado, ao passo que o magnetismo espiritual resulta da acção produzida pelos desencarnados, directamente e sem intermediário.

4. Como André Luiz define fluido magnético?
Diz André Luiz que o fluido magnético é uma emanação controlada de força mental sob a alavanca da vontade, a actuar sobre as células que formam o Estado Orgânico.

5. Como age o fluido magnético para produzir na pessoa enferma o equilíbrio desejado?
O fluido magnético age na intimidade das células com o objectivo de soerguer a vontade enfraquecida do paciente, de modo que essa vontade, novamente ajustada à confiança, magnetize naturalmente os milhões de células e o Estado Orgânico se recomponha para o equilíbrio indispensável.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 9:54 am

3 – Ideoplastia e criações fluídicas
Sumário: Acção dos Espíritos sobre os fluidos espirituais. – Natureza das vestimentas usadas pelos desencarnados. – As inúmeras aparências que um Espírito pode apresentar. – Licantropia e zoantropia.

É pelo pensamento que os Espíritos atuam sobre os fluidos
1. O fluido espiritual, um dos estados assumidos pelo fluido universal, fornece aos Espíritos o elemento de que eles extraem os materiais sobre os quais operam. Para essa acção os Espíritos se valem do pensamento e da vontade, visto que, para eles, o pensamento e a vontade são o que a mão representa para o homem.

2. Pelo pensamento, eles imprimem aos fluidos tal ou qual direcção e os aglomeram, os combinam ou os dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma colocação determinada e até mesmo alteram-lhes as propriedades, como um químico da Terra muda a propriedade dos gases ou de outros corpos combinando-os segundo certas leis. Eis aí a grande oficina ou laboratório do mundo invisível.

3. É comum a realização dessas modificações sem que haja um pensamento consciente da pessoa que as provoca.
Tal é o caso dos Espíritos que são percebidos pelos videntes, logo depois de desencarnados, envergando uma vestimenta qualquer, antes mesmo de se haverem dado conta de sua nova realidade. Ora, se não sabem que estão desencarnados, como é que podem estar vestidos dessa ou daquela maneira?

4. A maior parte das transformações ocorre, porém, sob o império de um desejo, a manifestação de um propósito consciente. Basta mentalizar alguma coisa e esta se forma.
É por isso que um Espírito pode assumir diferentes aspectos e apresentar diversas aparências, envergar trajes especiais, portar os mais variados objectos, exibir defeitos físicos e mesmo mutilações. Trata-se, nesses casos, de expressões assumidas com vistas a uma identificação, geralmente associada a situações passadas. Contudo, assim como assumiu aspecto do passado, logo que seu pensamento o situe no presente, ou em outra existência, imediatamente se opera nova transformação.

Sugestões hipnóticas podem determinar mudanças no perispírito
5. Há, por outro lado, o caso de Espíritos que conservam as mutilações, as deformidades ou as chagas do seu corpo material, em razão de um condicionamento. Incapazes, por si próprios, de reassumir a forma normal e sadia, são eles induzidos à mudança mediante um processo de esclarecimento e, uma vez equilibrados, logram obtê-la, graças ao mesmo princípio acima referido.

6. As sugestões hipnóticas provocam, também, frequentes transformações no perispírito, no sentido do seu aviltamento. Isso pode ser observado sob dois aspectos: primeiro, através da autos sugestão motivada por sentimento de culpa ou rebaixamento voluntário; segundo, pela acção da mente de outro Espírito sobre determinada entidade espiritual, explorando-lhe os deslizes que a tornam praticamente vulnerável.

7. Encontra-se aí a explicação dos fenómenos conhecidos como zoantropia, em que os Espíritos assumem formas de animais, total ou parcialmente. O vocábulo zoantropia, devido ao seu sentido amplo, vem sendo sugerido ultimamente em lugar de licantropia, que significa, etimologicamente, “estudo sobre o homem-lobo”. Há também casos dos Espíritos que, quase sempre com o propósito de amedrontar para melhor alcançarem seus objectivos, apresentam-se com aspecto monstruoso e apavorante, que lembra às vezes formas popularmente associadas a Satanás.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:46 pm

8. A todas essas transformações operadas pela mente dá-se o nome de ideoplastia (do grego ideo = ideia + plastos = forma + ia = estudo, análise), ou seja, “estudo da modelagem através do pensamento”. André Luiz, ao tratar desse tema, afirma que “o pensamento pode materializar-se, criando formas que muitas vezes se revestem de longa duração, conforme a persistência da onda em que se expressam”.

Para os Espíritos em geral, as criações fluídicas são coisas reais
9. As materializações constituem outro exemplo do acto de plasmar realizado pelos Espíritos nas sessões de efeitos físicos, nas quais se utilizam elementos plásticos exteriorizados pelos médiuns e pelos demais participantes da reunião e, ainda, componentes fluido plásticos hauridos na Natureza.

10. Por efeito análogo, ensina Kardec, o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objectos que ele esteja acostumado a usar. Isso não se restringe a objectos de uso pessoal, como é o caso do cachimbo e de óculos, bengala, faca, chapéu etc., mas se estende a coisas como casas, jardins, móveis, alimentos etc. Alguns têm existência fugidia, tanto quanto a duração do pensamento, mas há os que persistem longo tempo.

11. No plano dos Espíritos, as criações fluídicas são tão reais que assumem, para eles, o mesmo aspecto que as coisas materiais apresentam para os encarnados. O pensamento, ao criar imagens fluídicas, reflecte-se no perispírito daquele que as cria, como num espelho, nele adquirindo corpo, e de certo modo aí se fotografa. A respeito disso, explica Kardec: Um homem tem, por exemplo, a ideia de matar alguém. Embora o corpo material se conserve impassível, seu corpo espiritual é posto em acção pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual a mente a imaginou.

12. Esse fato permite-nos compreender por que todo e qualquer pensamento se torna conhecido. É que ele se evidencia no corpo perispiritual e pode ser percebido por outros Espíritos, que vêem então a intenção da pessoa. Sua execução, porém, vai depender da persistência de propósitos e das circunstâncias que a favoreçam. Modificadas estas, podem os planos sofrer mudanças, com a consequente alteração das imagens reflectidas no envoltório fluídico do indivíduo.

Questões para fixação da leitura
1. De que modo os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais?
Eles atuam sobre os fluidos valendo-se do pensamento e da vontade, uma vez que, para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que a mão representa para o homem.

2. Nas criações fluídicas – por exemplo, a criação das vestimentas usadas pelos desencarnados – a acção dos Espíritos é sempre consciente?
Não. Aliás, é comum a realização dessas criações fluídicas sem que haja um pensamento consciente do desencarnado. Tal é o caso dos Espíritos que são percebidos pelos videntes, logo depois de desencarnados, envergando uma vestimenta qualquer, antes mesmo de se haverem dado conta de sua nova realidade.

3. É possível a um Espírito assumir aparências que ele vivenciou em existências passadas?
Sim. Isso é perfeitamente possível.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:46 pm

4. Como explicar os fenómenos de zoantropia, em que desencarnados assumem formas de animais?
São as sugestões hipnóticas que provocam essas transformações perispirituais. Isso pode ser observado sob dois aspectos: primeiro, através da autos sugestão motivada por sentimento de culpa ou rebaixamento voluntário; segundo, pela acção da mente de outro Espírito sobre determinada entidade espiritual, explorando-lhe os deslizes que o tornam praticamente vulnerável.

5. Os objectos criados pelos desencarnados têm para eles uma forma concreta, como os objectos terrenos aparentam ter para nós encarnados?
Sim. No plano dos Espíritos, as criações fluídicas são tão reais que assumem, para eles, o mesmo aspecto que as coisas materiais apresentam para os encarnados.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:46 pm

4 – Natureza e propriedades do perispírito
Sumário: O perispírito ou corpo fluídico dos Espíritos. – Elementos que constituem o perispírito. – Natureza e propriedades do perispírito. – Densidade ou peso específico do perispírito. – O perispírito em face dos obstáculos materiais.

A natureza do perispírito guarda relação com a evolução da pessoa
1. O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é uma condensação do fluido cósmico em torno da alma. O corpo físico, ou carnal, resulta de uma maior condensação do mesmo elemento, fato que o transforma em matéria tangível.

2. Embora tenham origem comum, que é o fluido cósmico, as transformações moleculares são diferentes nesses dois corpos, resultando daí ser o perispírito etéreo e imponderável. Ambos são, portanto, matéria, mas em estados diferentes. Conforme ensina o ministro Clarêncio, da colónia espiritual "Nosso Lar", o corpo perispiritual é constituído à base de princípios químicos semelhantes, em suas propriedades, ao hidrogénio, a se expressarem através de moléculas significativamente distanciadas umas das outras (Entre a Terra e o Céu, cap. XXIX).

3. O Espírito forma seu envoltório perispirítico com os fluidos retirados do ambiente em que vive. Como a natureza dos mundos varia conforme o seu grau de evolução, será maior ou menor a materialidade dos corpos físicos dos seus habitantes. O perispírito guarda relação, quanto à sua composição, com esse grau de materialidade. Admitindo-se que um Espírito emigre da Terra, aí ficará o seu envoltório fluídico, porquanto o Espírito precisa tomar um outro envoltório fluídico apropriado ao planeta em que passará a viver.

4. A natureza do envoltório fluídico guarda sempre relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. À condição moral do Espírito corresponde, por assim dizer, uma determinada densidade do perispírito. Maior elevação, menor densidade fluídica. Maior inferioridade, maior densidade, isto é, perispírito mais grosseiro, com maior condensação fluídica. É claro que, apesar de mais densos, os envoltórios fluídicos mais grosseiros continuam imponderáveis.

Cada perispírito tem uma densidade, um peso específico próprio
5. No cap. XIII da obra acima citada, Clarêncio diz que o veículo espiritual é, por excelência, vibrátil e se modifica profundamente, segundo o tipo de emoção que lhe flui do âmago. Como ninguém ignora, em nosso próprio meio a máscara física altera-se na alegria ou no sofrimento, na simpatia ou na aversão. No plano espiritual, semelhantes transformações são mais rápidas e exteriorizam aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança, porque as moléculas do perispírito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais intensivos que as moléculas do corpo carnal.

6. Pode-se, assim, dentro da relatividade das coisas, admitir um peso específico para o perispírito. Os de maior peso específico chumbam os Espíritos às regiões inferiores, impossibilitando-lhes o acesso a planos mais elevados e, por isso mesmo, o ingresso em mundos de maior elevação espiritual. A acentuada densidade do perispírito de grande número de Espíritos leva-os a confundi-lo com o corpo material que utilizaram durante sua última encarnação. Esse é um dos motivos que levam muitos a se considerarem vivos, isto é, ainda encarnados e a viverem na Terra, imaginando-se entregues a ocupações que lhes eram habituais.

7. O perispírito dos Espíritos superiores, de reduzido peso específico, confere-lhes uma leveza que lhes permite viver em planos mais elevados e deslocar-se a outros mundos. Eles podem, evidentemente, descer aos planos inferiores e, dada a subtileza do seu envoltório, não serão percebidos pelas entidades desencarnadas inferiores.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:46 pm

8. Quando encarnado, o Espírito mantém o envoltório perispirítico, constituindo o corpo material um segundo envoltório, mais grosseiro, apropriado ao meio físico em que vive. O perispírito serve, em tal situação, de intermediário entre a alma e o corpo. É o órgão de transmissão de todas as sensações, quer partam do Espírito, quer venham do exterior, através do corpo físico. Devido ao estado grosseiro da matéria, os Espíritos não podem agir directamente sobre ela. Fazem-no, então, por meio do seu perispírito. Os fluidos perispiríticos constituem, dessa forma, sob a acção da vontade, verdadeiras alavancas que lhes permitem produzir ruídos, pancadas, deslocamentos de objectos etc.

A matéria não oferece obstáculo algum ao perispírito e aos Espíritos
9. Em condições normais, o perispírito é invisível, mas pode tornar-se visível em razão das modificações que venha a experimentar pela acção da vontade do Espírito. Essas modificações consistem numa espécie de condensação ou em novos arranjos das moléculas que o compõem, mas isso requer a existência de certas circunstâncias que não dependem apenas do Espírito. Para tornar-se visível a alguém, ele precisa de permissão, que nem sempre lhe é dada. Nas aparições, o perispírito apresenta-se comumente com aspecto vaporoso e diáfano. De outras vezes, tem as formas delineadas e os traços bem nítidos, podendo apresentar a solidez de um corpo físico, isto é, tangível, o que não o impede de retomar instantaneamente o estado normal de invisibilidade e intangibilidade.

10. A matéria – tal como a conhecemos em nosso mundo – não oferece obstáculo algum ao perispírito, porque a condição etérea do corpo espiritual lhe confere a propriedade de penetrabilidade. Ele atravessa a matéria como a luz atravessa os corpos transparentes. Eis por que portas e janelas fechadas não impedem que ali penetrem os Espíritos.

11. Como já foi dito, é das camadas de fluidos espirituais que envolvem a Terra que os Espíritos formam o seu envoltório perispirítico. Esses fluidos não são homogéneos; por isso, conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, seu perispírito se formará das partes mais puras ou mais grosseiras do fluido peculiar ao planeta em que vai reencarnar.

Nesse processo, o Espírito atrai automaticamente as moléculas que se afinam com o seu padrão vibratório.
12. Não é, pois, idêntica a constituição íntima do perispírito dos indivíduos que povoam a Terra e o espaço que a circunda, fato que não se dá com o corpo material, formado pelos mesmos elementos, independentemente da elevação espiritual das pessoas. O envoltório perispirítico dos Espíritos modifica-se com o progresso moral que eles realizam em cada existência, ainda que reencarnem no mesmo meio. Assim, os Espíritos superiores, mesmo quando reencarnem em mundos inferiores, terão perispírito menos grosseiro do que o perispírito dos Espíritos vinculados, em face do seu nível evolutivo, a esses mundos.

Questões para fixação da leitura
1. Que é perispírito?
O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é uma condensação do fluido cósmico em torno da alma.

2. De onde os Espíritos tiram os elementos que constituem o seu perispírito?
O Espírito forma seu envoltório perispirítico com os fluidos retirados do ambiente em que vive. Como a natureza dos mundos varia conforme seu grau de evolução, o perispírito guarda relação, quanto à sua composição, com esse grau de materialidade. Admitindo-se que um Espírito emigre da Terra, aí ficará seu envoltório fluídico, porquanto o Espírito precisa tomar um outro envoltório fluídico apropriado ao planeta em que passará a viver.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:47 pm

3. A natureza do envoltório fluídico é idêntica em todas as pessoas?
Não. A natureza do envoltório fluídico guarda sempre relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. À condição moral do Espírito corresponde, por assim dizer, uma determinada densidade do perispírito. Maior elevação, menor densidade fluídica. Maior inferioridade, maior densidade, isto é, perispírito mais grosseiro, com maior condensação fluídica.

4. Podemos dizer que o perispírito possui um peso específico próprio?
Sim. Podemos, dentro da relatividade das coisas, admitir um peso específico para o perispírito. Os de maior peso específico chumbam os Espíritos às regiões inferiores, impossibilitando-lhes o acesso a planos mais elevados e, por isso mesmo, o ingresso em mundos de maior elevação espiritual.

5. A matéria – tal como a conhecemos em nosso mundo – oferece algum obstáculo ao perispírito?
Não. A matéria peculiar ao nosso plano não oferece obstáculo algum ao perispírito, porque a condição etérea do corpo espiritual lhe confere a propriedade de penetrabilidade. Ele atravessa a matéria como a luz atravessa os corpos transparentes. Eis por que portas e janelas fechadas não impedem que ali penetrem os Espíritos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:47 pm

5 – O papel do perispírito em nossa vida
Sumário: Papel do perispírito na constituição do corpo humano. – Centros vitais e suas funções. – União do perispírito ao corpo material. – Sede da memória espiritual. – Etiologia das moléstias que afectam o corpo físico.

Os centros vitais presidem à actividade funcional dos órgãos físicos
1. O perispírito – também chamado de psicossoma ou corpo espiritual – é a força directriz responsável pela edificação do plano escultural e do tipo funcional de todos os seres. Contém o desenho prévio e as propriedades organogénicas que, activadas sob a acção da força vital, servirão de regra à formação do novo organismo físico e lhe assinarão o lugar na escala morfológica, segundo o grau evolutivo do indivíduo. É no embrião que se executa essa acção directiva, mas ela se estende até o fim de sua existência, actuando até mesmo no tocante à regeneração dos tecidos orgânicos destruídos.

2. Ensina André Luiz que o perispírito ou corpo espiritual possui todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de acção em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milénios de esforço e recapitulação, nos múltiplos sectores da evolução anímica. (Cf. Evolução em Dois Mundos, p. 26.)

3. No corpo espiritual – acrescenta André Luiz – situam-se os centros vitais que presidem à actividade funcional dos vários órgãos que integram o corpo físico. Tais centros são fulcros energéticos que, sob a direcção automática da alma, imprimem às células a especialização extrema, pela qual o homem possui no corpo denso – e detém no corpo espiritual em recursos equivalentes – as células que produzem fosfato e carbonato de cálcio para a constituição dos ossos, as que se distendem para a recobertura do intestino, as que desempenham complexas funções químicas no fígado, as que se transformam em filtros do sangue na intimidade dos rins e outras tantas que se ocupam do fabrico de substâncias indispensáveis à conservação e defesa da vida nas glândulas, nos tecidos e nos órgãos que constituem o seu veículo de manifestação.

4. No momento de reencarnar, o perispírito do reencarnante une-se molécula a molécula à matéria do gérmen, que encerra uma energia potencial que se transforma em energia actual para o curso da existência do ser. Esse gérmen está sujeito às leis da genética, ou seja, a força vital sofre as acções modificadoras da herança dos pais, que lhe transmitem suas disposições orgânicas. Como já foi dito, a acção da força vital é que leva o perispírito a desenvolver suas propriedades funcionais.

O perispírito retém todos os conhecimentos adquiridos pela alma
5. O gérmen recapitula, de modo rápido, no seu desenvolvimento, as várias fases da evolução pelas quais a raça passou. Da mesma forma que o perispírito traz o registro de todos os estados do Espírito desde a sua origem, assim também o gérmen material encerra as impressões das etapas percorridas pelo psicossoma ou corpo espiritual.

6. O perispírito retém todos os estados de consciência, de sensibilidade e de vontade; guarda todos os conhecimentos adquiridos pelo ser. É ele a sede da memória. É ele que armazena, registra e conserva todas as percepções, todas as volições e ideias da alma. Todo o nosso passado fica nele armazenado. As várias etapas do nosso desenvolvimento estão aí registadas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:48 pm

7. Ao longo de sua imensa trajectória, desde quando a alma iniciou suas peregrinações terrestres sob as formas mais inferiores, vem o perispírito registando as experiências vividas pelo ser inteligente, incorporando uma bagagem crescente. É, pois, fácil compreender que os desregramentos, os abusos, os atentados contra o corpo físico e as lesões aos direitos de outrem tenham também seu registo no corpo espiritual e passem a repercutir na existência em que ocorrem ou em futura encarnação.

8. A esse respeito, ensina Kardec que o duplo fluídico, como um dos elementos componentes do ser humano, além do importante papel que exerce nos fenómenos psicológicos, tem sua participação nas ocorrências fisiológicas e patológicas. Segundo André Luiz, a etiologia das moléstias que afligem o corpo físico e o dilaceram guarda no corpo espiritual as suas causas profundas. O remorso provoca distonias diversas em nossas forças recônditas e desarticula as sinergias do corpo espiritual, criando predisposições mórbidas para essa ou aquela enfermidade.

Durante a encarnação, é estreita a ligação entre a alma e o corpo
9. Durante a encarnação, existe, portanto, uma ligação estreita entre a alma e o corpo físico, por meio do perispírito, razão por que qualquer modificação doentia nas células nervosas do cérebro importa numa alteração das faculdades espirituais.

10. Em condições normais, as sensações modificam a natureza das vibrações da força psíquica. Se essas modificações forem, pela sua intensidade e duração, de molde a ultrapassar um limite mínimo, as sensações serão registadas no perispírito de maneira consciente, ou seja, haverá percepção, o Espírito tomará conhecimento do que está ocorrendo. É a memória de fixação. Se esse limite mínimo não for atingido, haverá registo da sensação, mas somente no inconsciente.

11. Nem todas as sensações e recordações podem existir simultaneamente. Existe um enfraquecimento do seu ritmo que as leva a descer gradativamente abaixo do limite mínimo de percepção, razão por que entram na faixa do inconsciente. É por isso que todos os actos da vida vegetativa e orgânica têm sido conservados no perispírito durante a evolução da alma através da longa série dos reinos inferiores. A repetição continuada de certos actos cria hábitos. No início, esses actos são conscientes, mas, com a repetição, tornam-se mecânicos, até se fazerem automáticos e inconscientes.

12. A memória evocativa permite-nos lembrar os conhecimentos, através de pontos de referência, cuja localização no passado seja conhecida. Por associação de ideias, esses pontos de referência nos ligam aos acontecimentos que se agrupam ao seu redor, transportando-nos à época das ocorrências. Para essa rememoração há de haver uma associação da vontade à atenção, donde resulta trazer-se à consciência as imagens recolhidas no arquivo perispiritual.

Questões para fixação da leitura
1. No processo reencarnatório, que papel exerce o perispírito na formação do corpo físico?
O perispírito é a força directriz responsável pela edificação do plano escultural e do tipo funcional de todos os seres.
Contém o desenho prévio e as propriedades organogénicas que, activadas sob a acção da força vital, servirão de regra à formação do novo organismo físico e lhe assinarão o lugar na escala morfológica.

2. Que são centros vitais e qual a sua função na vida das pessoas?
Os centros vitais são fulcros energéticos que, sob a direcção automática da alma, imprimem às células a especialização que lhes é peculiar e presidem, assim, à actividade funcional dos vários órgãos que integram o corpo físico.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:48 pm

3. De que forma o perispírito do reencarnante se une ao gérmen que dará origem ao corpo físico?
O perispírito une-se molécula a molécula à matéria do gérmen, que encerra uma energia potencial que se transforma em energia actual para o curso da existência do ser.

4. Qual é a sede da memória espiritual?
A sede da memória é o perispírito, que armazena, regista e conserva todas as percepções, todas as volições e ideias da alma.

5. Onde podemos localizar a etiologia das moléstias que afligem o corpo físico?
Segundo André Luiz, a etiologia das moléstias guarda no corpo espiritual as suas causas profundas. O remorso provoca distonias diversas em nossas forças recônditas e desarticula as sinergias do corpo espiritual, criando predisposições mórbidas para essa ou aquela enfermidade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:48 pm

6 – Vestimenta dos Espíritos
Sumário: Vestimenta utilizada pelos Espíritos desencarnados. – Origem das roupas utilizadas pelos desencarnados. – Espíritos despidos de vestimenta: razões desse facto. – Motivo pelo qual Espíritos se apresentam cobertos de andrajos e farrapos.

Muitos Espíritos utilizam como vestimenta uma simples túnica
1. Os depoimentos dos médiuns videntes são concordantes no facto de que os Espíritos são geralmente vistos envergando uma vestimenta qualquer. Em alguns casos, os trajes dos Espíritos apresentam grande riqueza de detalhes, feitios variados e coloridos surpreendentes.

2. Alguns se apresentam trajados com roupas de época ou vestimentas típicas, com adornos característicos de algum período histórico. Os videntes têm registado, a respeito desse fato, os mais variados tipos de roupas que lembram desde os tecidos leves, esvoaçantes, rendados, até os pesados ou grosseiros. Túnicas de cores diversificadas, calças, camisas, paletós, coletes, gravatas, saias curtas ou compridas, blusas, casacos, uniformes, indumentárias ricas, modernas e antigas, roupas modestas, pobres e mesmo andrajosas ou esfarrapadas – eis o que os médiuns têm relatado sobre o assunto.

3. Algumas vestimentas descritas pelos videntes primam pelo estampado de cores vivas, como se dá com os Espíritos que se apresentam sob a aparência de ciganos, os quais exibem, ainda, colares, brincos bem grandes e pulseiras. Outros se apresentam fardados, ostentando armaduras, capacetes e até mesmo armas, enquanto há os que ocultam a cabeça com um capuz.

4. Entre os trajes observados, verifica-se, porém, que o mais comum é a túnica. Tal é o caso de Espíritos plenamente espiritualizados, como Adolfo Bezerra de Menezes e Bittencourt Sampaio, que Yvonne A. Pereira já viu envergando longa túnica vaporosa, nívea, cintilante, levemente esbatida de azul, como a notável médium descreve em seu livro Devassando o Invisível, pp. 51 a 55.

Há Espíritos que são observados inteiramente despidos
5. Como Yvonne Pereira relata na citada obra, os Espíritos se mostram, com frequência, trajados como o faziam quando encarnados. Os que foram homens apresentam-se com o terno costumeiro; as mulheres se exibem com os vestidos de uso habitual. Poucos se mostram com roupa semelhante à que usavam quando do sepultamento de seu corpo físico.

6. Alguns Espíritos – acrescenta Yvonne – podem ser observados inteiramente despidos. É o que ocorre com aqueles que foram homens e mulheres de baixa condição moral que se arrastaram em existências consagradas aos excessos carnais e à devassidão dos costumes, e que, por isso, podem aparecer desnudos diante dos médiuns videntes, revelando até mesmo, em cenas deprimentes – que lhes foram habituais no estado de encarnados – a degradação mental em que ainda permanecem.

7. Uma questão que se impõe, no assunto em foco, é saber onde os Espíritos conseguem suas roupas e complementos. Kardec trata do tema em duas obras – O Livro dos Médiuns e A Génese –, em que explica que os Espíritos manipulam os fluidos espirituais por meio do pensamento e da vontade. Com a acção do pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direcção e os aglomeram, combinam ou dispersam, organizando conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 09, 2023 7:49 pm

8. Os fluidos espirituais são, por conseguinte, o elemento do mundo espiritual, de que extraem substâncias para os mais diversos fins. É com o auxílio desse princípio material que o perispírito reveste-se de vestuários semelhantes aos que o Espírito usava quando encarnado.

A veste fluídica indica a superioridade do Espírito
9. Há Espíritos, contudo, que se percebem vestidos e não têm a menor ideia de como isso se dá, ou seja, eles nem sempre têm conhecimento de como suas vestes são formadas. Concorrem, assim, para a sua formação agindo instintivamente. Yvonne A. Pereira dá, a propósito disso, um depoimento interessante em seu livro Devassando o Invisível, em que descreve o caso Joaquim Pires, que se apresentou à sua visão trajando uma roupa em que havia terra, ou melhor, impressões da porção de terra em que fora sepultado.

Joaquim Pires fora suicida na última existência.
10. Como regra, os Espíritos se trajam e modificam a aparência das vestes que usam conforme lhes apraz, exclusão feita de alguns muito inferiores, como os criminosos e os obsessores de ínfima condição moral, cuja mente não possui vibrações à altura de efectuar a operação plástica requerida. Eis por que a aparência destes últimos costuma ser chocante para o vidente, pela fealdade ou simplesmente pela pobreza das formas, visto que se apresentam cobertos de andrajos e farrapos, como que empapados de lama ou embuçados em longos sudários negros, com mantos ou capas a envolver-lhes os ombros e a cabeça.

11. Ensina Leon Denis no seu livro Depois da Morte que a veste fluídica denuncia a superioridade ou a inferioridade do Espírito. É como um invólucro formado pelos seus méritos e pelas qualidades adquiridas na sucessão de suas existências.

12. Opaca e sombria na alma inferior, seu alvor aumenta de acordo com os progressos realizados, tornando-se cada vez mais pura. Brilhante no Espírito elevado, ela chega, nas almas superiores, a ofuscar os outros Espíritos.

Questões para fixação da leitura
1. Que espécie de vestimenta apresentam os Espíritos desencarnados?
Os Espíritos são geralmente vistos envergando uma vestimenta qualquer que, em alguns casos, apresenta grande riqueza de detalhes, feitios variados e coloridos surpreendentes. Alguns se apresentam trajados com roupas de época ou vestimentas típicas. Os videntes têm registado, a respeito desse fato, os mais variados tipos de roupas, que lembram desde os tecidos leves, esvoaçantes, rendados, até os pesados ou grosseiros.

2. Há desencarnados que se mostram vestidos com uma simples túnica?
Sim, e tal facto é bastante comum.

3. Algum médium vidente já relatou ter visto Espíritos inteiramente despidos?
Sim. Yvonne A. Pereira refere-se a isso dizendo que tal facto pode ocorrer com aqueles que foram homens e mulheres de baixa condição moral que se arrastaram em existências consagradas aos excessos carnais e à devassidão dos costumes, e que, por isso, podem aparecer desnudos diante dos médiuns videntes.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 10, 2023 10:10 am

4. Onde os Espíritos conseguem suas roupas e seus complementos?
Kardec diz que os Espíritos manipulam os fluidos espirituais por meio do pensamento e da vontade, com que imprimem aos fluidos tal ou qual direcção e os aglomeram, combinam ou dispersam, organizando conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas. É com o auxílio deles que o perispírito reveste-se de vestuários semelhantes aos que o Espírito usava quando encarnado.

5. Por que alguns Espíritos se apresentam cobertos de andrajos e farrapos?
Isso se dá em alguns casos com os criminosos e os obsessores de ínfima condição moral, cuja mente não possui vibrações à altura de efectuar a operação plástica requerida.
Por isso a aparência deles costuma ser chocante pela fealdade ou simplesmente pela pobreza das formas, visto que se apresentam cobertos de andrajos e farrapos, como que empapados de lama ou embuçados em longos sudários negros, com mantos ou capas a envolver-lhes os ombros e a cabeça.
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Iniciação à doutrina espírita 3 - Aspecto científico do Espiritismo - Astolfo Olegário Oliveira Filho Empty Re: Iniciação à doutrina espírita 3 - Aspecto científico do Espiritismo - Astolfo Olegário Oliveira Filho

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 10, 2023 10:10 am

7 – Telepatia e pressentimentos
Sumário: Conceito de telepatia. – Manifestações telepáticas antes e depois da morte corpórea. – Telepatia espontânea. – Conceito de pressentimento. – Factores presentes na ocorrência dos pressentimentos.

Telepatia é a transmissão do pensamento de um ser para outro
1. Os Espíritos exercem tamanha influência sobre nossos pensamentos e actos, que amiúde somos por eles dirigidos.
O facto se dá porque eles povoam os mesmos espaços em que vivemos, acompanham-nos em nossas actividades e ocupações, intervêm em nossas reuniões e nos seguem ou nos evitam, conforme os atraímos ou repelimos. Estamos, pois, cercados por Espíritos, independentemente de sermos ou não médiuns produtivos, e sua influência oculta sobre nós se faz sentir em razão do grau de afinidade que mantivermos com eles.

2. Essa influência é, às vezes, tão subtil que não conseguimos estabelecer uma separação entre o que nos é próprio e o que é dos Espíritos. Daí é fácil deduzir que entre nossas ideias e imagens mentais podem estar disseminadas ideias e desejos de Espíritos estranhos, sem que disso nos apercebamos.

3. Analisando essa influência podemos entender melhor o fenómeno vulgarmente denominado telepatia, que consiste, em essência, na ocorrência de uma impressão psíquica intensa que se manifesta geralmente de inopino, seja durante o estado de vigília, seja durante o sono, impressão essa que tem ligação com um acontecimento desenrolado a distância. Resumidamente, telepatia é a transmissão do pensamento de um ser para outro.

4. Há entre certos indivíduos uma certa comunicação de pensamentos que dá causa a que se vejam e se compreendam sem precisarem, para isso, dos sinais ostensivos da linguagem. Pode-se dizer que eles falam a linguagem dos Espíritos. Em tais fenómenos há sempre alguém que é mais apto para transmitir o pensamento e outro com maior predisposição para ser receptor.

O termo telepatia foi proposto por Frederic Myers em 1882
5. O estudo da telepatia iniciou-se por volta de 1825, quando se fizeram na França as primeiras experiências magnéticas, mas somente muito mais tarde é que se encarou a telepatia com seriedade científica. O termo foi proposto por Frederic Myers em 1882 e adoptado nos trabalhos da Society Psychical Research. Asseverou Myers: “Entendo por telepatia a transmissão do pensamento e das sensações feita pelo Espírito de um indivíduo a outro sem que seja pronunciada uma palavra, escrito um vocábulo ou feito um sinal”.

6. A telepatia faz-nos subir mais um degrau na escala da vida psíquica. Achamo-nos diante desse fenómeno na presença de um ato poderoso da vontade. As manifestações telepáticas não comportam limites. O poder e a independência da alma nelas se revelam soberanamente porque o corpo físico nenhum papel representa no fenómeno; em verdade, ele constitui mais um obstáculo do que um auxílio. Por causa disso, tais manifestações se produzem com maior intensidade depois da morte.

7. A telepatia pode ser espontânea ou experimental.

8. A telepatia espontânea subdivide-se em: a) transmissão relativa a um acontecimento futuro iminente – casos de pressentimentos, premonições, visões premonitórias e aparições de moribundos; b) transmissão relativa ao presente ou a um passado recente – casos de visões nítidas ou adivinhação de acontecimentos afastados, bem como aparições de vivos. Com frequência, o fenómeno diz respeito a uma pessoa unida ao percipiente por laços afectivos mais ou menos fortes.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 10, 2023 10:10 am

Pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras
9. A telepatia experimental engloba os casos que traduzem uma impressão psíquica produzida a distância sobre uma pessoa pela acção e força da vontade de outra pessoa.
Os estudiosos reconhecem, porém, que a telepatia experimental encontra-se longe de ser estabelecida de modo tão nítido quanto a espontânea.

10. Um outro tipo de influência dos Espíritos em nossos pensamentos e actos é o pressentimento, que é definido por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns como sendo uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas, diz o Codificador, têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida.
O facto deve-se às vezes a uma espécie de dupla vista, que permite ao indivíduo entrever as consequências e a filiação dos acontecimentos; mas, em muitos casos, é o resultado de comunicações ocultas. É então, sobretudo nesses casos, que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados.

11. Neste último caso, isto é, no pressentimento como consequência de uma comunicação oculta, quem geralmente se comunica é um Espírito amigo e bondoso, alguém que traz um conselho íntimo ou uma advertência carinhosa a uma pessoa estimada.

12. O pressentimento pode manifestar-se também através de uma vaga lembrança que o Espírito tem das provas ou dos acontecimentos a que deverá submeter-se. Pressentir a hora da desencarnação, por exemplo, tem sido uma ocorrência até certo ponto comum em muitos indivíduos. E se alguns pressentem a sua desencarnação porque foram avisados por parentes ou amigos desencarnados, outros, contudo, têm disso uma firme convicção sem que saibam
explicar o motivo.

Questões para fixação da leitura
1. Como podemos definir a telepatia?
O fenómeno vulgarmente denominado telepatia consiste na ocorrência de uma impressão psíquica intensa que se manifesta geralmente de inopino, seja durante o estado de vigília, seja durante o sono, impressão essa que tem ligação com um acontecimento desenrolado a distância. Resumidamente, telepatia é a transmissão do pensamento de um ser para outro.

2. As manifestações telepáticas se produzem com maior intensidade antes ou depois da morte corpórea?
Elas se produzem com maior intensidade depois da morte.

3. Que casos se enquadram na chamada telepatia espontânea?
Casos relativos a acontecimentos futuros – pressentimentos, premonições, visões premonitórias e aparições de moribundos – e casos relativos ao presente ou a um passado recente – visões nítidas ou adivinhação de acontecimentos afastados, bem como aparições de vivos.

4. Como Kardec define o pressentimento?
O pressentimento é, segundo Allan Kardec, uma intuição vaga das coisas futuras.

5. A que se deve, segundo o Espiritismo, a ocorrência dos pressentimentos?
O pressentimento deve-se às vezes a uma espécie de dupla vista, que permite ao indivíduo entrever as consequências e a filiação dos acontecimentos, mas, em muitos casos, é o resultado de comunicações ocultas. O pressentimento pode manifestar-se também através de uma vaga lembrança que o Espírito tem das provas ou dos acontecimentos a que deverá submeter-se.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 10, 2023 10:11 am

8 – Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida
Sumário: Influência que os Espíritos exercem sobre nós. – Natureza das influências espirituais. – Causa da maioria das obsessões. – Acção dos Benfeitores Espirituais nos casos de perturbações espirituais. – Base do intercâmbio entre encarnados e desencarnados.

É muito grande a influência dos Espíritos sobre as coisas deste mundo
1. Os homens imaginam erradamente que cabe aos Espíritos tão somente manifestar sua presença por meio de fenómenos extraordinários. Supomo-los dotados de recursos miraculosos, sempre armados de uma varinha mágica, o que é obviamente um equívoco. Sua influência oculta nas coisas de nosso mundo é, no entanto, muito grande, quer aconselhando-nos directamente, quer inspirando-nos a fazer tal ou tal coisa, com o cuidado de jamais actuarem fora das leis da Natureza.

2. Assim é que, provocando, por exemplo, o encontro de duas pessoas, que evidentemente atribuirão o facto ao acaso; inspirando a alguém a ideia de passar por determinado lugar; chamando a atenção de alguém para determinado ponto, se disso resulta o que tenham em vista, obram eles de tal maneira que o homem, supondo obedecer a um impulso próprio, conserva sempre seu livre-arbítrio.

3. Como o meio em que atuam e o modo como o fazem diferem do que estamos acostumados a ver no estado de encarnação, diferentes são também os efeitos, que parecem sobrenaturais unicamente porque se produzem com o auxílio de agentes que não são iguais àqueles de que nos servimos. Desde, porém, que esses agentes pertencem igualmente à Natureza e as manifestações se dão em virtude de leis estabelecidas pelo Criador, nada existe de sobrenatural ou de maravilhoso em suas manifestações e acções sobre os acontecimentos da vida.

4. Como pertencem à ordem natural das coisas, os fenómenos espíritas têm-se produzido em todos os tempos. Consistem eles nos diferentes modos de manifestação dos Espíritos. É por suas manifestações que o Espírito revela sua
existência, sua sobrevivência, sua individualidade. A vingança é a causa de muitas obsessões, sobretudo das mais graves

5. A influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida pode ser boa ou má; isso depende apenas da natureza do agente. Os Espíritos superiores só fazem o bem; daí é fácil deduzir que sua influência é sempre benéfica à criatura humana.

6. Os Espíritos levianos e zombeteiros se comprazem em causar aborrecimentos, que devem ser levados à conta de provas para a nossa paciência.

7. Os Espíritos impuros, como são incapazes de perdoar o mal que lhes tenham feito, continuam após a desencarnação a exercer a vingança que hajam iniciado ou concebido ainda durante a encarnação. Está aí – na vingança – a causa de muitas obsessões, especialmente das mais graves, tão conhecidas no meio espírita.

8. Aprendemos no Espiritismo que, embora a nossa disposição interior constitua factor relevante para a neutralização da influência negativa exercida por nossos adversários encarnados ou desencarnados, a intercessão dos Benfeitores Espirituais é indiscutível, real e valiosíssima no trabalho de anulação das forças perturbadoras que rondam e ameaçam quantos se proponham a crescer espiritualmente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 10, 2023 10:11 am

9. Espíritos benfazejos procuram inspirar-nos para o bem. Espíritos imperfeitos buscam induzir-nos ao mal. Os primeiros cumprem missão renovadora, em favor da Humanidade; são os chamados Missionários do amor. Os segundos influenciam-nos em sentido contrário, mas na indução para o mal, não cumprem missão alguma; são somente instrumentos da sombra.
A base do intercâmbio entre nós e os Espíritos repousa na mente 10. É preciso, porém, ter em conta que a maioria dos males que nos acontecem depende de nós mesmos evitá-los ou, quando menos, atenuá-los, porque Deus nos concedeu inteligência para dela nos servirmos e, por meio dela, obter o auxílio dos Espíritos superiores.

11. Para que um Espírito, seja bom ou mau, influencie alguém e, assim agindo, interfira nos acontecimentos da vida, é preciso haja sintonia entre ele e a pessoa visada. E a base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados, repousa na mente.

12. Cada alma – assevera Emmanuel - vive no clima espiritual que elegeu. Em face disso, os nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, visto que, segundo sábias palavras de Jesus, “nosso tesouro estará sempre onde colocarmos o coração”.

Questões para fixação da leitura
1. Os Espíritos exercem alguma influência sobre os acontecimentos da vida?
Sim. Sua influência oculta nas coisas de nosso mundo é muito grande, quer aconselhando-nos directamente, quer inspirando-nos a fazer tal ou tal coisa, com o cuidado de jamais actuarem fora das leis da Natureza.

2. A influência dos Espíritos sobre nós é sempre boa?
Nem sempre. A influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida pode ser boa ou má; isso depende da natureza do agente. Os Espíritos superiores só fazem o bem; daí é fácil deduzir que sua influência é sempre benéfica à criatura humana. Os Espíritos levianos e zombeteiros se comprazem em causar aborrecimentos, que devem ser levados à conta de provas para a nossa paciência. Os Espíritos impuros, incapazes de perdoar o mal que lhes tenham feito, podem, mesmo após sua desencarnação, desejar vingar-se.

3. Qual tem sido a causa de inúmeras obsessões, sobretudo das mais graves?
A vingança.

4. Os Benfeitores Espirituais nos podem auxiliar com vistas à anulação das forças perturbadoras que eventualmente nos ameacem?
Sim. Embora nossa disposição interior seja o factor determinante para a neutralização da influência negativa exercida por nossos adversários, a intercessão dos Benfeitores Espirituais é indiscutível, real e valiosíssima no trabalho de anulação das forças perturbadoras que rondam e ameaçam quantos se proponham a crescer espiritualmente.

5. Qual é, segundo o Espiritismo, a base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados?
A base de todos os serviços de intercâmbio, entre encarnados e desencarnados, repousa na mente. Para que um Espírito, seja bom ou mau, influencie alguém e, assim, interfira nos acontecimentos da vida, é preciso que haja sintonia entre ele e a pessoa visada. Em face disso, nossos companheiros na Terra ou no Além são aqueles que escolhemos com as nossas solicitações interiores, visto que, segundo sábias palavras de Jesus, “nosso tesouro estará sempre onde colocarmos o coração”.
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