ARTIGOS DIVERSOS IV
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
A fixação definitiva da sorte implica a cessação de todo progresso, pois desde que haja qualquer progresso já não há sorte definitiva.
Conforme tenham vivido bem ou mal, elas vão imediatamente para a mansão dos bem-aventurados, ou para o inferno eterno.
Ficam assim, imediatamente e para sempre, separadas e sem esperança de tornarem a juntar-se, de forma que pais, mães e filhos, mandos e mulheres, irmãos, irmãs e amigos jamais podem estar certos de se verem novamente; é a ruptura absoluta dos laços de família.
Com a reencarnação e progresso a que dá lugar, todos os que se amaram tornam a encontrar-se na Terra e no espaço e juntos gravitam para Deus.
Se alguns fraquejam no caminho, esses retardam o seu adiantamento e a sua felicidade, mas não há para eles perda de toda esperança.
Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairão do lodaçal em que se enterraram.
Com a reencarnação, finalmente, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, e, daí, estreitamento dos laços de afeição.
Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo:
1ª, o nada, de acordo com a doutrina materialista;
2ª, a absorção no todo universal, de acordo com a doutrina panteísta;
3ª, a individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja;
4ª, a individualidade, com progressão indefinita, conforme a Doutrina Espírita.
Segundo as duas primeiras, os laços de família se rompem por ocasião da morte e nenhuma esperança resta às almas de se encontrarem futuramente.
Com a terceira, há para elas a possibilidade de se tornarem a ver, desde que sigam para a mesma região, que tanto pode ser o inferno como o paraíso.
Com a pluralidade das existências, inseparável da progressão gradativa, há a certeza na continuidade das relações entre os que se amaram, e é isso o que constitui a verdadeira família.
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Limites da encarnação
Quais os limites da encarnação?
A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica.
Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes.
Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico.
Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito.
Conforme o mundo em que é levado a viver, o Espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse mundo.
O próprio perispírito passa por transformações sucessivas.
Torna-se cada vez mais etéreo, até à depuração completa, que é a condição dos puros Espíritos.
Se mundos especiais são destinados a Espíritos de grande adiantamento, estes últimos não lhes ficam presos, como nos mundos inferiores.
O estado de desprendimento em que se encontram lhes permite ir a toda parte onde os chamem as missões que lhes estejam confiadas.
Se se considerar do ponto de vista material a encarnação, tal como se verifica na Terra, poder-se-á dizer que ela se limita aos mundos inferiores.
Conforme tenham vivido bem ou mal, elas vão imediatamente para a mansão dos bem-aventurados, ou para o inferno eterno.
Ficam assim, imediatamente e para sempre, separadas e sem esperança de tornarem a juntar-se, de forma que pais, mães e filhos, mandos e mulheres, irmãos, irmãs e amigos jamais podem estar certos de se verem novamente; é a ruptura absoluta dos laços de família.
Com a reencarnação e progresso a que dá lugar, todos os que se amaram tornam a encontrar-se na Terra e no espaço e juntos gravitam para Deus.
Se alguns fraquejam no caminho, esses retardam o seu adiantamento e a sua felicidade, mas não há para eles perda de toda esperança.
Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairão do lodaçal em que se enterraram.
Com a reencarnação, finalmente, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, e, daí, estreitamento dos laços de afeição.
Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo:
1ª, o nada, de acordo com a doutrina materialista;
2ª, a absorção no todo universal, de acordo com a doutrina panteísta;
3ª, a individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja;
4ª, a individualidade, com progressão indefinita, conforme a Doutrina Espírita.
Segundo as duas primeiras, os laços de família se rompem por ocasião da morte e nenhuma esperança resta às almas de se encontrarem futuramente.
Com a terceira, há para elas a possibilidade de se tornarem a ver, desde que sigam para a mesma região, que tanto pode ser o inferno como o paraíso.
Com a pluralidade das existências, inseparável da progressão gradativa, há a certeza na continuidade das relações entre os que se amaram, e é isso o que constitui a verdadeira família.
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Limites da encarnação
Quais os limites da encarnação?
A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica.
Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes.
Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico.
Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito.
Conforme o mundo em que é levado a viver, o Espírito reveste o invólucro apropriado à natureza desse mundo.
O próprio perispírito passa por transformações sucessivas.
Torna-se cada vez mais etéreo, até à depuração completa, que é a condição dos puros Espíritos.
Se mundos especiais são destinados a Espíritos de grande adiantamento, estes últimos não lhes ficam presos, como nos mundos inferiores.
O estado de desprendimento em que se encontram lhes permite ir a toda parte onde os chamem as missões que lhes estejam confiadas.
Se se considerar do ponto de vista material a encarnação, tal como se verifica na Terra, poder-se-á dizer que ela se limita aos mundos inferiores.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Depende, portanto, de o Espírito libertar-se dela mais ou menos rapidamente, trabalhando pela sua purificação.
Deve também considerar-se que no estado de desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a que o liga o grau do seu adiantamento.
Assim, na erraticidade, é ele mais ou menos ditoso, livre e esclarecido, conforme está mais ou menos desmaterializado. S. Luís. (Paris, 1859.)
Necessidade da encarnação
É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?
A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma acção material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.
É-lhes necessária, a bem deles, visto que a actividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência.
Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder.
Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça.
Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório.
E uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre arbítrio.
Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores.
Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. - S. Luís. (Paris, 1859.)
26. NOTA. - Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor essa diferença.
O escolar não chega aos estudos superiores da Ciência, senão depois de haver percorrido a série das classes que até lá o conduzirão.
Essas classes, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de o estudante alcançar o fim e não um castigo que se lhe inflige.
Se ele é esforçado, abrevia o caminho, no qual, então, menos espinhos encontra.
Outro tanto não sucede àquele a quem a negligência e a preguiça obrigam a passar duplamente por certas classes.
Não é o trabalho da classe que constitui a punição; esta se acha na obrigação de recomeçar o mesmo trabalho.
Assim acontece com o homem na Terra.
Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados.
Aquele que, ao contrário, trabalha activamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
Não poderiam os Espíritos encarnar uma única vez em determinado globo e preencher em esferas diferentes suas diferentes existências?
Semelhante modo de ver só seria admissível se, na Terra, todos os homens estivessem exactamente no mesmo nível intelectual e moral.
Deve também considerar-se que no estado de desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a que o liga o grau do seu adiantamento.
Assim, na erraticidade, é ele mais ou menos ditoso, livre e esclarecido, conforme está mais ou menos desmaterializado. S. Luís. (Paris, 1859.)
Necessidade da encarnação
É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?
A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma acção material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.
É-lhes necessária, a bem deles, visto que a actividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência.
Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder.
Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça.
Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório.
E uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre arbítrio.
Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores.
Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. - S. Luís. (Paris, 1859.)
26. NOTA. - Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor essa diferença.
O escolar não chega aos estudos superiores da Ciência, senão depois de haver percorrido a série das classes que até lá o conduzirão.
Essas classes, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de o estudante alcançar o fim e não um castigo que se lhe inflige.
Se ele é esforçado, abrevia o caminho, no qual, então, menos espinhos encontra.
Outro tanto não sucede àquele a quem a negligência e a preguiça obrigam a passar duplamente por certas classes.
Não é o trabalho da classe que constitui a punição; esta se acha na obrigação de recomeçar o mesmo trabalho.
Assim acontece com o homem na Terra.
Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados.
Aquele que, ao contrário, trabalha activamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
Não poderiam os Espíritos encarnar uma única vez em determinado globo e preencher em esferas diferentes suas diferentes existências?
Semelhante modo de ver só seria admissível se, na Terra, todos os homens estivessem exactamente no mesmo nível intelectual e moral.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
As diferenças que há entre eles, desde o selvagem ao homem civilizado, mostram quais os degraus que têm de subir.
A encarnação, aliás, precisa ter um fim útil.
Ora, qual seria o das encarnações efémeras das crianças que morrem em tenra idade?
Teriam sofrido sem proveito para si, nem para outrem. Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias, nada faz de inútil.
Pela reencarnação no mesmo globo, quis ele que os mesmos Espíritos, pondo-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar seus danos recíprocos.
Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade.
(1) A tradução de Osterwald está conforme o texto primitivo.
Diz: “Não renasce da água e do Espírito”; a de Sacy diz: do Santo Espírito; a de Lamennais: do Espírito Santo.
À nota de Allan Kardec, podemos hoje acrescentar que as modernas traduções já restituíram o texto primitivo, pois que só imprimem “Espírito” e não Espírito Santo.
Examinamos a tradução brasileira, a inglesa, a em esperanto, a de Ferreira de Almeida, e todas elas está somente “Espírito”.
Além dessas modernas, encontramos a confirmação numa latina de Theodoro de Beza, de 1642, que diz: “...genitus ex aqua et Spiritu...” “...et quod genitum est ex Spiritu, spiritus est.”
É fora de dúvida que a palavra “Santo” foi interpolada, como diz Kardec. - A Editora da FEB, 1947.
(Do livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, CAPÍTULO IV", Allan Kardec)
§.§.§- Ave sem Ninho
A encarnação, aliás, precisa ter um fim útil.
Ora, qual seria o das encarnações efémeras das crianças que morrem em tenra idade?
Teriam sofrido sem proveito para si, nem para outrem. Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias, nada faz de inútil.
Pela reencarnação no mesmo globo, quis ele que os mesmos Espíritos, pondo-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar seus danos recíprocos.
Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade.
(1) A tradução de Osterwald está conforme o texto primitivo.
Diz: “Não renasce da água e do Espírito”; a de Sacy diz: do Santo Espírito; a de Lamennais: do Espírito Santo.
À nota de Allan Kardec, podemos hoje acrescentar que as modernas traduções já restituíram o texto primitivo, pois que só imprimem “Espírito” e não Espírito Santo.
Examinamos a tradução brasileira, a inglesa, a em esperanto, a de Ferreira de Almeida, e todas elas está somente “Espírito”.
Além dessas modernas, encontramos a confirmação numa latina de Theodoro de Beza, de 1642, que diz: “...genitus ex aqua et Spiritu...” “...et quod genitum est ex Spiritu, spiritus est.”
É fora de dúvida que a palavra “Santo” foi interpolada, como diz Kardec. - A Editora da FEB, 1947.
(Do livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, CAPÍTULO IV", Allan Kardec)
§.§.§- Ave sem Ninho
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O Poder da Vontade
Querer é poder!
O poder da vontade é ilimitado.
O homem, consciente de si mesmo, de seus recursos latentes, sente crescerem suas forças na razão dos esforços.
Sabe que tudo o que de bem e bom desejar há de, mais cedo ou mais tarde, realizar-se inevitavelmente, ou na actualidade ou na série das suas existências, quando seu pensamento se puser de acordo com a Lei divina.
E é nisso que se verifica a palavra celeste:
“A fé transporta montanhas.”
Não é consolador e belo poder dizer:
“Sou uma inteligência e uma vontade livres; a mim mesmo me fiz, inconscientemente, através das idades; edifiquei lentamente minha individualidade e liberdade e agora conheço a grandeza e a força que há em mim.
Amparar-me-ei nelas; não deixarei que uma simples dúvida as empane por um instante sequer e, fazendo uso delas com o auxílio de Deus e de meus irmãos do espaço, elevar-me-ei acima de todas as dificuldades; vencerei o mal em mim; desapegar-me- ei de tudo o que me acorrenta às coisas grosseiras para levantar o voo para os mundos felizes!”
Vejo claramente o caminho que se desenrola e que tenho de percorrer.
Esse caminho atravessa a extensão ilimitada e não tem fim; mas, para guiar-me na estrada infinita, tenho um guia seguro – a compreensão da lei de vida, progresso e amor que rege todas as coisas; aprendi a conhecer-me, a crer em mim e em Deus.
Possuo, pois, a chave de toda elevação e, na vida imensa que tenho diante de mim, conservar-me-ei firme, inabalável na vontade de enobrecer-me e elevar-me, cada vez mais; atrairei, com o auxílio de minha inteligência, que é filha de Deus, todas as riquezas morais e participarei de todas as maravilhas do Cosmo.
Minha vontade chama-me:
“Para frente, sempre para frente, cada vez mais conhecimento, mais vida, vida divina!”
E com ela conquistarei a plenitude da existência, construirei para mim uma personalidade melhor, mais radiosa e amante.
Saí para sempre do estado inferior do ser ignorante, inconsciente de seu valor e poder; afirmo-me na independência e dignidade de minha consciência e estendo a mão a todos os meus irmãos, dizendo- lhes:
Despertai de vosso pesado sono; rasgai o véu material que vos envolve, aprendei a conhecer-vos, a conhecer as potências de vossa alma e a utilizá-las.
Todas as vozes da Natureza, todas as vozes do espaço vos bradam:
“Levantai-vos e marchai!
Apressai- vos para a conquista de vossos destinos!”
A todos vós que vergais ao peso da vida, que, julgando-vos sós e fracos, vos entregais à tristeza, ao desespero, ou que aspirais ao nada, venho dizer:
“O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.”
A vós todos, que vos credes gastos pelos sofrimentos e decepções, pobres seres aflitos, corações que o vento áspero das provações secou; Espíritos esmagados, dilacerados pela roda de ferro da adversidade, venho dizer-vos:
“Não há alma que não possa renascer, fazendo brotar novas florescências.
Basta-vos querer para sentirdes o despertar em vós de forças desconhecidas.
Crede em vós, em vosso rejuvenescimento em novas vidas; crede em vossos destinos imortais.
Crede em Deus, Sol dos sóis, foco imenso, do qual brilha em vós uma centelha, que se pode converter em chama ardente e generosa!
“Sabei que todo homem pode ser bom e feliz; para vir a sê-lo basta que o queira com energia e constância.
A concepção mental do ser, elaborada na obscuridade das existências dolorosas, preparada pela vagarosa evolução das idades, expandir-se-á à luz das vidas superiores e todos conquistarão a magnífica individualidade que lhes está reservada.
“Dirigi incessantemente vosso pensamento para esta verdade:
podeis vir a ser o que quiserdes.
E sabei querer ser cada vez maiores e melhores.
Tal é a noção do progresso eterno e o meio de realizá-lo; tal é o segredo da força mental, da qual emanam todas as forças magnéticas e físicas.
Quando tiverdes conquistado esse domínio sobre vós mesmos, não mais tereis que temer os retardamentos nem as quedas, nem as doenças, nem a morte; tereis feito de vosso “eu” inferior e frágil uma alta e poderosa individualidade!”
Autor: Léon Denis (do livro "O problema do ser, do destino e da dor")
§.§.§- Ave sem Ninho
O poder da vontade é ilimitado.
O homem, consciente de si mesmo, de seus recursos latentes, sente crescerem suas forças na razão dos esforços.
Sabe que tudo o que de bem e bom desejar há de, mais cedo ou mais tarde, realizar-se inevitavelmente, ou na actualidade ou na série das suas existências, quando seu pensamento se puser de acordo com a Lei divina.
E é nisso que se verifica a palavra celeste:
“A fé transporta montanhas.”
Não é consolador e belo poder dizer:
“Sou uma inteligência e uma vontade livres; a mim mesmo me fiz, inconscientemente, através das idades; edifiquei lentamente minha individualidade e liberdade e agora conheço a grandeza e a força que há em mim.
Amparar-me-ei nelas; não deixarei que uma simples dúvida as empane por um instante sequer e, fazendo uso delas com o auxílio de Deus e de meus irmãos do espaço, elevar-me-ei acima de todas as dificuldades; vencerei o mal em mim; desapegar-me- ei de tudo o que me acorrenta às coisas grosseiras para levantar o voo para os mundos felizes!”
Vejo claramente o caminho que se desenrola e que tenho de percorrer.
Esse caminho atravessa a extensão ilimitada e não tem fim; mas, para guiar-me na estrada infinita, tenho um guia seguro – a compreensão da lei de vida, progresso e amor que rege todas as coisas; aprendi a conhecer-me, a crer em mim e em Deus.
Possuo, pois, a chave de toda elevação e, na vida imensa que tenho diante de mim, conservar-me-ei firme, inabalável na vontade de enobrecer-me e elevar-me, cada vez mais; atrairei, com o auxílio de minha inteligência, que é filha de Deus, todas as riquezas morais e participarei de todas as maravilhas do Cosmo.
Minha vontade chama-me:
“Para frente, sempre para frente, cada vez mais conhecimento, mais vida, vida divina!”
E com ela conquistarei a plenitude da existência, construirei para mim uma personalidade melhor, mais radiosa e amante.
Saí para sempre do estado inferior do ser ignorante, inconsciente de seu valor e poder; afirmo-me na independência e dignidade de minha consciência e estendo a mão a todos os meus irmãos, dizendo- lhes:
Despertai de vosso pesado sono; rasgai o véu material que vos envolve, aprendei a conhecer-vos, a conhecer as potências de vossa alma e a utilizá-las.
Todas as vozes da Natureza, todas as vozes do espaço vos bradam:
“Levantai-vos e marchai!
Apressai- vos para a conquista de vossos destinos!”
A todos vós que vergais ao peso da vida, que, julgando-vos sós e fracos, vos entregais à tristeza, ao desespero, ou que aspirais ao nada, venho dizer:
“O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.”
A vós todos, que vos credes gastos pelos sofrimentos e decepções, pobres seres aflitos, corações que o vento áspero das provações secou; Espíritos esmagados, dilacerados pela roda de ferro da adversidade, venho dizer-vos:
“Não há alma que não possa renascer, fazendo brotar novas florescências.
Basta-vos querer para sentirdes o despertar em vós de forças desconhecidas.
Crede em vós, em vosso rejuvenescimento em novas vidas; crede em vossos destinos imortais.
Crede em Deus, Sol dos sóis, foco imenso, do qual brilha em vós uma centelha, que se pode converter em chama ardente e generosa!
“Sabei que todo homem pode ser bom e feliz; para vir a sê-lo basta que o queira com energia e constância.
A concepção mental do ser, elaborada na obscuridade das existências dolorosas, preparada pela vagarosa evolução das idades, expandir-se-á à luz das vidas superiores e todos conquistarão a magnífica individualidade que lhes está reservada.
“Dirigi incessantemente vosso pensamento para esta verdade:
podeis vir a ser o que quiserdes.
E sabei querer ser cada vez maiores e melhores.
Tal é a noção do progresso eterno e o meio de realizá-lo; tal é o segredo da força mental, da qual emanam todas as forças magnéticas e físicas.
Quando tiverdes conquistado esse domínio sobre vós mesmos, não mais tereis que temer os retardamentos nem as quedas, nem as doenças, nem a morte; tereis feito de vosso “eu” inferior e frágil uma alta e poderosa individualidade!”
Autor: Léon Denis (do livro "O problema do ser, do destino e da dor")
§.§.§- Ave sem Ninho
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Entenda Por Que Você Sente Medo
Medo:
Segundo a “Grande Enciclopédia Larousse Cultural”, por definição, medo é o sentimento de inquietação, de apreensão, em face de um perigo real ou imaginário.
A palavra medo relaciona-se também com receio, temor, horror, pavor, pânico.
A propósito, vejamos como se expressou sobre o medo Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, há algum tempo muito discutido nos meios da psicanálise:
“o medo é um sentimento que nos inspira a possibilidade real de sermos afectados por um mal real, por um mal que conhecemos pela experiência”.
Nós, espíritas, bem sabemos que além dos males reais, visíveis, tangíveis, existem os também reais, invisíveis, intangíveis, do que nos dá conta a obsessão…
De início, se analisarmos desde quando o homem tem medo, certamente chegaríamos à idade da pedra lascada, com nossos ancestrais se refugiando nos fundos das cavernas, ante os grandes perigos dos raios, dos trovões, dos furacões, dos vulcões, dos terremotos, dos maremotos, das eclipses cósmicas, etc.
Tais acontecimentos, hoje bem explicados, antes eram tidos como sobrenaturais e determinados por deuses terríveis, vingativos.
Holocaustos, oferendas e promessas começaram ali e pelo jeito ainda não aplacaram a cólera daqueles deuses…
Vamos elencar algumas espécies de medo:
Medos naturais:
São aqueles medos com os quais, praticamente, todos nascemos com eles:
fogo, grandes ruídos, desequilíbrios, morte-mortos, medo do desconhecido.
Obs: Dizer que todos nascem com medo da morte ou dos mortos, remete, aos ocidentais, à infância, quando ainda sem despertar de todo a razão, vêem os familiares com grandes sofrimentos em velórios e enterros de parentes ou amigos, com isso inculcando, instalando no subconsciente infantil que aquilo (a morte) é terrível…
Medos amigos:
Os chamados medos amigos são aqueles ditados pela prudência e basicamente são por eles que os seres vivos mantêm sua integridade, como por exemplo:
- o vegetal procura a luz e a água, pelo que, de forma indirecta está evitando a sombra e a seca, regime no qual feneceria;
- o animal foge de um predador ou do combate no qual esteja em desvantagem, e não o faz por covardia, senão sim para continuar vivendo;
- o homem num gradiente que vai ao infinito, posto que a inteligência abre um leque de infinitas hastes de opções, sempre evitará a acção de consequências prejudiciais:
não ultrapassar na curva, não brincar à beira do precipício, não riscar fósforos próximo a combustíveis, etc.
Afirmamos, enfaticamente, que esses não são medos, senão sim, frutos da prudência, ditada pelo abençoado instinto de conservação, engendrado por Deus e que nasce com todas as criaturas.
Medos inimigos:
São os que causam prejuízos ao ser humano, não por alguma acção, mas justamente ao contrário, pela inacção, como por exemplo:
- medo de mudanças é um arqui-inimigo de toda a humanidade; num ambiente de trabalho ou de reuniões, medo de mudar de lugar, medo de pessoas, medo de objectos, medo de móveis…
- medo de enfrentar desafios da vida, tais como assumir responsabilidades sejam familiares, profissionais, sociais.
Segundo a “Grande Enciclopédia Larousse Cultural”, por definição, medo é o sentimento de inquietação, de apreensão, em face de um perigo real ou imaginário.
A palavra medo relaciona-se também com receio, temor, horror, pavor, pânico.
A propósito, vejamos como se expressou sobre o medo Thomas Hobbes (1588-1679), filósofo inglês, há algum tempo muito discutido nos meios da psicanálise:
“o medo é um sentimento que nos inspira a possibilidade real de sermos afectados por um mal real, por um mal que conhecemos pela experiência”.
Nós, espíritas, bem sabemos que além dos males reais, visíveis, tangíveis, existem os também reais, invisíveis, intangíveis, do que nos dá conta a obsessão…
De início, se analisarmos desde quando o homem tem medo, certamente chegaríamos à idade da pedra lascada, com nossos ancestrais se refugiando nos fundos das cavernas, ante os grandes perigos dos raios, dos trovões, dos furacões, dos vulcões, dos terremotos, dos maremotos, das eclipses cósmicas, etc.
Tais acontecimentos, hoje bem explicados, antes eram tidos como sobrenaturais e determinados por deuses terríveis, vingativos.
Holocaustos, oferendas e promessas começaram ali e pelo jeito ainda não aplacaram a cólera daqueles deuses…
Vamos elencar algumas espécies de medo:
Medos naturais:
São aqueles medos com os quais, praticamente, todos nascemos com eles:
fogo, grandes ruídos, desequilíbrios, morte-mortos, medo do desconhecido.
Obs: Dizer que todos nascem com medo da morte ou dos mortos, remete, aos ocidentais, à infância, quando ainda sem despertar de todo a razão, vêem os familiares com grandes sofrimentos em velórios e enterros de parentes ou amigos, com isso inculcando, instalando no subconsciente infantil que aquilo (a morte) é terrível…
Medos amigos:
Os chamados medos amigos são aqueles ditados pela prudência e basicamente são por eles que os seres vivos mantêm sua integridade, como por exemplo:
- o vegetal procura a luz e a água, pelo que, de forma indirecta está evitando a sombra e a seca, regime no qual feneceria;
- o animal foge de um predador ou do combate no qual esteja em desvantagem, e não o faz por covardia, senão sim para continuar vivendo;
- o homem num gradiente que vai ao infinito, posto que a inteligência abre um leque de infinitas hastes de opções, sempre evitará a acção de consequências prejudiciais:
não ultrapassar na curva, não brincar à beira do precipício, não riscar fósforos próximo a combustíveis, etc.
Afirmamos, enfaticamente, que esses não são medos, senão sim, frutos da prudência, ditada pelo abençoado instinto de conservação, engendrado por Deus e que nasce com todas as criaturas.
Medos inimigos:
São os que causam prejuízos ao ser humano, não por alguma acção, mas justamente ao contrário, pela inacção, como por exemplo:
- medo de mudanças é um arqui-inimigo de toda a humanidade; num ambiente de trabalho ou de reuniões, medo de mudar de lugar, medo de pessoas, medo de objectos, medo de móveis…
- medo de enfrentar desafios da vida, tais como assumir responsabilidades sejam familiares, profissionais, sociais.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Medos irracionais:
São aqueles sentimentos que bloqueiam o raciocínio e se edificam sob bases que contrariam o bom senso, como por exemplo:
- medo de ir ao dentista — vejam bem, que o que se diz não é ter medo de ser submetido a um tratamento odontológico, e sim, de ir ao dentista…
Ora, se um pai contar para seu filho (desde criança), que antigamente eram necessárias seis pessoas para extrair um dente (cinco para segurar o paciente e uma sexta pessoa para usar o alicate-boticão), certamente esse filho, durante sua vida, será o primeiro a buscar o dentista, na salutar trilha da visita de prevenção.
Se necessário tratamento, talvez até exija injecção (anestesia), para só sentir uma picadinha…
Medos reais:
Situam-se entre as inquietações que se seguem após traumas, como por exemplo:
- assalto: alguém é assaltado e passa a ter receio de voltar a ser vítima; como defesa deixa de sair de casa, até quase que enclausurar-se por completo; o correto seria continuar normalmente saindo, mas com cuidado redobrado; e se voltar a ser assaltado, com certeza já terá muito mais equilíbrio para proceder sem riscos;
- falar em público; alguém diz algo para algumas pessoas e é ridicularizado… aí implanta-se tal medo; mas, se a pessoa treinar, nem que seja no banheiro, em frente ao espelho, e depois para a família, verá que aos poucos dominará essa técnica, não sendo necessário ser um brilhante orador, mas sim alguém que fala com clareza;
- infecção: sempre lavar as mãos é excelente, tal cuidado; só haverá problema se houver exagero…
- andar de avião: de facto, desastres aéreos ocorrem, mas o avião é dezenas, ou centenas de vezes mais seguro do que automóveis…
Obs: Geralmente, esses medos se transformam em manias, daí em fobias, depois em neuroses, podendo evoluir para psicoses…
Medos imaginários:
Falsos sentimentos, pois ainda não aconteceram, mas já vivem na mente, como se reais fossem.
Considerando que o homem formula pensamentos, cuja fixação os converte em realidade mental, surge aqui — apenas entre nós, homens —, o medo imaginário, isto é, temor de algo que ainda não aconteceu.
Esse é o mais prejudicial dos medos, pois o medo real, muitas vezes tem raízes no passado, a se expressar no presente.
Agora, como ter medo de algo que ainda não aconteceu?
Exemplos:
- um estudante - ou muito magro, ou de pouca estatura, ou de óculos, ou algo obeso - traz em estado latente o receio de não ser aceite e com isso evita se enturmar;
- um jovem que sofre, antecipadamente, a angústia de não arranjar namorada…
- um entregador que desde a infância não tenha sido esclarecido que os dentistas existem exactamente para tirar a dor de dente e não para causar dor; esse entregador terá receio até de ir entregar uma pizza ao coitado do profissional lá no seu consultório, que quase não tem tempo para uma alimentação calma, de tanto que precisa trabalhar para sobreviver…
- medo de terroristas: o nível de medo pode atingir a fase do pavor, muito comum nas pessoas que sofrem a síndrome do pânico.
São aqueles sentimentos que bloqueiam o raciocínio e se edificam sob bases que contrariam o bom senso, como por exemplo:
- medo de ir ao dentista — vejam bem, que o que se diz não é ter medo de ser submetido a um tratamento odontológico, e sim, de ir ao dentista…
Ora, se um pai contar para seu filho (desde criança), que antigamente eram necessárias seis pessoas para extrair um dente (cinco para segurar o paciente e uma sexta pessoa para usar o alicate-boticão), certamente esse filho, durante sua vida, será o primeiro a buscar o dentista, na salutar trilha da visita de prevenção.
Se necessário tratamento, talvez até exija injecção (anestesia), para só sentir uma picadinha…
Medos reais:
Situam-se entre as inquietações que se seguem após traumas, como por exemplo:
- assalto: alguém é assaltado e passa a ter receio de voltar a ser vítima; como defesa deixa de sair de casa, até quase que enclausurar-se por completo; o correto seria continuar normalmente saindo, mas com cuidado redobrado; e se voltar a ser assaltado, com certeza já terá muito mais equilíbrio para proceder sem riscos;
- falar em público; alguém diz algo para algumas pessoas e é ridicularizado… aí implanta-se tal medo; mas, se a pessoa treinar, nem que seja no banheiro, em frente ao espelho, e depois para a família, verá que aos poucos dominará essa técnica, não sendo necessário ser um brilhante orador, mas sim alguém que fala com clareza;
- infecção: sempre lavar as mãos é excelente, tal cuidado; só haverá problema se houver exagero…
- andar de avião: de facto, desastres aéreos ocorrem, mas o avião é dezenas, ou centenas de vezes mais seguro do que automóveis…
Obs: Geralmente, esses medos se transformam em manias, daí em fobias, depois em neuroses, podendo evoluir para psicoses…
Medos imaginários:
Falsos sentimentos, pois ainda não aconteceram, mas já vivem na mente, como se reais fossem.
Considerando que o homem formula pensamentos, cuja fixação os converte em realidade mental, surge aqui — apenas entre nós, homens —, o medo imaginário, isto é, temor de algo que ainda não aconteceu.
Esse é o mais prejudicial dos medos, pois o medo real, muitas vezes tem raízes no passado, a se expressar no presente.
Agora, como ter medo de algo que ainda não aconteceu?
Exemplos:
- um estudante - ou muito magro, ou de pouca estatura, ou de óculos, ou algo obeso - traz em estado latente o receio de não ser aceite e com isso evita se enturmar;
- um jovem que sofre, antecipadamente, a angústia de não arranjar namorada…
- um entregador que desde a infância não tenha sido esclarecido que os dentistas existem exactamente para tirar a dor de dente e não para causar dor; esse entregador terá receio até de ir entregar uma pizza ao coitado do profissional lá no seu consultório, que quase não tem tempo para uma alimentação calma, de tanto que precisa trabalhar para sobreviver…
- medo de terroristas: o nível de medo pode atingir a fase do pavor, muito comum nas pessoas que sofrem a síndrome do pânico.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Síndrome do pânico:
a expressão é originária de Pan, deus grego, tocador de flauta, que aterrorizava os camponeses com seus chifres e pés de eqüinos; os pacientes que apresentam essa síndrome sofrem intensamente, com graves sintomas, que vão da angústia a palpitações, sudoreses, tremores, falta de ar, náuseas, medo da loucura e medo extremo com sensação de morte.
Nos Estados Unidos da América, o trauma pós 11 de Setembro de 2001 - derrubada das torres gémeas, por terroristas -, levou até mesmo a propaganda a colocar máscara contra gases na famosa boneca “Barbie”…
Fobias:
A fobia é acompanhada de um medo exagerado e persistente - mórbido - que não tem limites em relação às causas que o produzem.
O fóbico sofre terrivelmente.
O exército de medos, nesse patamar, é quase ilimitado.
Pela Psicanálise temos que a maioria das fobias, na verdade, mascaram um perigo simbólico, cujo objecto exacto esconde-se nas fímbrias do subconsciente, que muitas vezes, como defesa subjectiva, derivando um facto real para um perigo imaginário.
Como exemplo, podemos citar o caso de Hans, uma criança que foi psicanalisada por Freud, e que tinha pavor de cavalos, aos quais, paradoxalmente, admirava…
Em suas pesquisas, o grande mestre austríaco percebeu que, para Hans, o cavalo - animal forte - era uma representação simbólica do pai, que vivia ameaçando-o de castração.
Euripedes Kühl
§.§.§- Ave sem Ninho
a expressão é originária de Pan, deus grego, tocador de flauta, que aterrorizava os camponeses com seus chifres e pés de eqüinos; os pacientes que apresentam essa síndrome sofrem intensamente, com graves sintomas, que vão da angústia a palpitações, sudoreses, tremores, falta de ar, náuseas, medo da loucura e medo extremo com sensação de morte.
Nos Estados Unidos da América, o trauma pós 11 de Setembro de 2001 - derrubada das torres gémeas, por terroristas -, levou até mesmo a propaganda a colocar máscara contra gases na famosa boneca “Barbie”…
Fobias:
A fobia é acompanhada de um medo exagerado e persistente - mórbido - que não tem limites em relação às causas que o produzem.
O fóbico sofre terrivelmente.
O exército de medos, nesse patamar, é quase ilimitado.
Pela Psicanálise temos que a maioria das fobias, na verdade, mascaram um perigo simbólico, cujo objecto exacto esconde-se nas fímbrias do subconsciente, que muitas vezes, como defesa subjectiva, derivando um facto real para um perigo imaginário.
Como exemplo, podemos citar o caso de Hans, uma criança que foi psicanalisada por Freud, e que tinha pavor de cavalos, aos quais, paradoxalmente, admirava…
Em suas pesquisas, o grande mestre austríaco percebeu que, para Hans, o cavalo - animal forte - era uma representação simbólica do pai, que vivia ameaçando-o de castração.
Euripedes Kühl
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Como conviver com as tentações?
“Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.”– (Tiago, 1:14.)
Iniciamos este nosso artigo, recorrendo ao dicionário da língua portuguesa para entender o significado da palavra “Tentação”, conforme segue:
Substantivo feminino.
Atracção por coisa proibida.
Movimento íntimo que incita ao mal.
Desejo veemente.
Os Espíritos Superiores atendendo às questões formuladas pelo codificador da Doutrina Espírita, sobre o assunto, esclareceram-nos nas perguntas abaixo, extraídas de O Livro dos Espíritos que seguem.
712 – Com que fim pôs Deus atractivos no gozo dos bens materiais?
“Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e para experimentá-lo por meio da tentação.”
a) – Qual o objectivo dessa tentação?
“Desenvolver-lhe a razão, que deve preservá-lo dos excessos.”
Se o homem só fosse instigado a usar dos bens terrenos pela utilidade que têm, sua indiferença houvera talvez comprometido a harmonia do Universo.
Deus imprimiu a esse uso o atractivo do prazer, porque assim é o homem impelido ao cumprimento dos desígnios providenciais.
Mas, além disso, dando àquele uso esse atractivo, quis Deus também experimentar o homem por meio da tentação, que o arrasta para o abuso, de que deve a razão defendê-lo.
713. Traçou a Natureza limites aos gozos?
“Traçou, para vos indicar o limite do necessário.
Mas, pelos vossos excessos, chegais à saciedade e vos punis a vós mesmos.”
714. Que se deve pensar do homem que procura nos excessos de todo género o requinte dos gozos?
“Pobre criatura! Mais digna é de lástima que de inveja, pois bem perto está da morte!”
a) – Perto da morte física, ou da morte moral?
“De ambas.”
O homem, que procura nos excessos de todo género o requinte do gozo, coloca-se abaixo do bruto, pois que este sabe deter-se, quando satisfeita a sua necessidade.
Abdica da razão que Deus lhe deu por guia e quanto maiores forem seus excessos, tanto maior preponderância confere ele à sua natureza animal sobre a sua natureza espiritual.
As doenças são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de Deus.
Parece-nos claro que o desenvolvimento da razão é algo, imprescindível, ao indivíduo para que atenda ao impositivo da Lei Maior, que estabelece que todo excesso é desnecessário, principalmente, em relação aos bens materiais que nos levam ao abuso indiscriminado desses recursos, causando prejuízos não só à sociedade como também a nós mesmos.
Por essa razão, o dinheiro, o poder, a evidência pessoal e etc podem representar obstáculos difíceis de serem vencidos e se tornarem causas de quedas e atrasos em nossa caminhada rumo à felicidade e a paz de espírito que tanto almejamos desfrutar um dia, conforme nos mostra a história da humanidade onde o que não faltam são exemplos de personalidades ilustres, em todos os sectores da vida humana, que se deixaram arrastar pelos prazeres ilusórios das tentações.
Precisamos atentar para as instruções que os Emissários Superiores nos falam também sobre o papel da razão, que representa o equilíbrio e se alcança com o desenvolvimento da inteligência que Deus nos concedeu para o nosso crescimento intelectual, moral, e espiritual conforme podemos observar nas questões seguintes.
Iniciamos este nosso artigo, recorrendo ao dicionário da língua portuguesa para entender o significado da palavra “Tentação”, conforme segue:
Substantivo feminino.
Atracção por coisa proibida.
Movimento íntimo que incita ao mal.
Desejo veemente.
Os Espíritos Superiores atendendo às questões formuladas pelo codificador da Doutrina Espírita, sobre o assunto, esclareceram-nos nas perguntas abaixo, extraídas de O Livro dos Espíritos que seguem.
712 – Com que fim pôs Deus atractivos no gozo dos bens materiais?
“Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e para experimentá-lo por meio da tentação.”
a) – Qual o objectivo dessa tentação?
“Desenvolver-lhe a razão, que deve preservá-lo dos excessos.”
Se o homem só fosse instigado a usar dos bens terrenos pela utilidade que têm, sua indiferença houvera talvez comprometido a harmonia do Universo.
Deus imprimiu a esse uso o atractivo do prazer, porque assim é o homem impelido ao cumprimento dos desígnios providenciais.
Mas, além disso, dando àquele uso esse atractivo, quis Deus também experimentar o homem por meio da tentação, que o arrasta para o abuso, de que deve a razão defendê-lo.
713. Traçou a Natureza limites aos gozos?
“Traçou, para vos indicar o limite do necessário.
Mas, pelos vossos excessos, chegais à saciedade e vos punis a vós mesmos.”
714. Que se deve pensar do homem que procura nos excessos de todo género o requinte dos gozos?
“Pobre criatura! Mais digna é de lástima que de inveja, pois bem perto está da morte!”
a) – Perto da morte física, ou da morte moral?
“De ambas.”
O homem, que procura nos excessos de todo género o requinte do gozo, coloca-se abaixo do bruto, pois que este sabe deter-se, quando satisfeita a sua necessidade.
Abdica da razão que Deus lhe deu por guia e quanto maiores forem seus excessos, tanto maior preponderância confere ele à sua natureza animal sobre a sua natureza espiritual.
As doenças são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de Deus.
Parece-nos claro que o desenvolvimento da razão é algo, imprescindível, ao indivíduo para que atenda ao impositivo da Lei Maior, que estabelece que todo excesso é desnecessário, principalmente, em relação aos bens materiais que nos levam ao abuso indiscriminado desses recursos, causando prejuízos não só à sociedade como também a nós mesmos.
Por essa razão, o dinheiro, o poder, a evidência pessoal e etc podem representar obstáculos difíceis de serem vencidos e se tornarem causas de quedas e atrasos em nossa caminhada rumo à felicidade e a paz de espírito que tanto almejamos desfrutar um dia, conforme nos mostra a história da humanidade onde o que não faltam são exemplos de personalidades ilustres, em todos os sectores da vida humana, que se deixaram arrastar pelos prazeres ilusórios das tentações.
Precisamos atentar para as instruções que os Emissários Superiores nos falam também sobre o papel da razão, que representa o equilíbrio e se alcança com o desenvolvimento da inteligência que Deus nos concedeu para o nosso crescimento intelectual, moral, e espiritual conforme podemos observar nas questões seguintes.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
780. O progresso moral acompanha sempre o progresso intelectual?
“Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente.” (192-365)
a) – Como pode o progresso intelectual engendrar o progresso moral?
“Fazendo compreensíveis o bem e o mal.
O homem, desde então, pode escolher.
O desenvolvimento do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos actos.”
Peçamos a Deus, na prece ensinada por Jesus que “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”, não nos esquecendo dos desafios que, muitas vezes, entendemos por mal e que, na verdade, são oportunidades necessárias ao nosso equilíbrio e quitação dos débitos contraídos diante das sábias e justas Leis Divinas.
Encerrando este artigo com as palavras de Emmanuel no capítulo 88 do livro Religião dos Espíritos conforme segue.
“…Recorda, porém, que toda dificuldade é teste renovador.
Todos somos tentados na imperfeição…”
A única fórmula clara e segura de vencer, no teste contra as influências inferiores, será sempre, o que for, com quem for e seja onde for, esquecer o mal e fazer o bem.
Francisco Rebouças
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“Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente.” (192-365)
a) – Como pode o progresso intelectual engendrar o progresso moral?
“Fazendo compreensíveis o bem e o mal.
O homem, desde então, pode escolher.
O desenvolvimento do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos actos.”
Peçamos a Deus, na prece ensinada por Jesus que “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”, não nos esquecendo dos desafios que, muitas vezes, entendemos por mal e que, na verdade, são oportunidades necessárias ao nosso equilíbrio e quitação dos débitos contraídos diante das sábias e justas Leis Divinas.
Encerrando este artigo com as palavras de Emmanuel no capítulo 88 do livro Religião dos Espíritos conforme segue.
“…Recorda, porém, que toda dificuldade é teste renovador.
Todos somos tentados na imperfeição…”
A única fórmula clara e segura de vencer, no teste contra as influências inferiores, será sempre, o que for, com quem for e seja onde for, esquecer o mal e fazer o bem.
Francisco Rebouças
§.§.§- Ave sem Ninho
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As Religiões de uns mais Separam as Pessoas do que as Unem
São as religiões que mais nos ajudam na busca da nossa evolução, para que alcancemos, um dia, a perfeição semelhante à de Deus.
Mas, para muitas pessoas, a sua religião é a causa principal de seus conflitos com seus irmãos e companheiros dessa nossa jornada evolutiva espiritual terrena.
E isso apenas porque suas respectivas religiões são diferentes.
Ademais, apesar de umas terem a mesma religião, elas ainda brigam também pelo modo diferente de elas praticarem a mesma religião.
É que umas são mais religiosas e outras menos.
E as que são mais querem que as que são menos sejam religiosas iguais a elas, o que é um erro, pois, ser muito religioso depende do nível evolutivo espiritual de cada pessoa.
Umas brigam até com os padres!
E as pessoas, frequentemente, dão mais valor às questões religiosas exteriores como a frequência às cerimónias, quando a verdadeira religião busca mais a religiosidade que é mais interior.
Jesus disse que se uma pessoa estiver no altar fazendo oferendas a Deus e se lembrar de que não está bem com alguém, deve interromper sua oferenda, procurar o seu adversário e reconciliar-se com ele, e só depois, então, é que a pessoa pode voltar ao altar e continuar sua oferenda. (Mateus 5: 23).
Esse ensino mostra que estarmos em paz com todas as pessoas é mais importante do que estarmos fazendo oferendas a Deus.
É que Deus não precisa de oferendas.
Ele está sempre muito bem e feliz, não precisando, pois, jamais de nada de nós, para que continue muito bem e muito feliz, mesmo porque Ele é imutável.
Aliás, se Deus dependesse de nós para ser feliz, Ele estaria perdido, pois, nós somos ainda muito imperfeitos e, portanto, mais inclinados à prática dos males e vícios do que à prática das virtudes.
Mas ainda bem que estamos evoluindo.
Caímos muito, mas jamais nos faltarão novas chances para nós nos levantarmos.
“Sete vezes cairá o justo e se levantará.” (Provérbios 24: 16).
E nossas faltas estão mais relacionadas à ausência de amor ao nosso próximo.
Daí que o primeiro mandamento da lei divina ou natural, a dos Dez Mandamentos, manda-nos amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo no mesmo nível do amor que temos a nós mesmos.
Lembremo-nos de que nós nos amamos a nós mesmos até demais, pois somos muito egoístas!
Mas se amarmos de verdade nosso próximo, ou no mesmo grau com que nos amamos, está tudo bem, pois não vamos querer para nós e somente para nós tudo o que de melhor existe.
A etimologia da palavra egoísta é ‘ego’ em latim e que significa eu.
O egoísta se considera o tal e pensa que tudo de melhor é com ele!
Assim, automaticamente, ele está menosprezando ou desvalorizando seu próximo, o que vale dizer que ele não o está amando como ama a si mesmo, pois está considerando seu próximo inferior a ele.
O objectivo das religiões é nos unir como irmãos e, pois, como filhos de Deus, que é o Pai de Jesus e de todos nós, para que, assim, sejamos todos nós um com Jesus e, por consequência, também, um com Deus Pai. (João 17: 21).
Se nossa religião, pois, for um meio de nos separarmos uns dos outros como se vê tanto, é melhor, espiritualmente falando, que a pessoa não tenha nenhuma religião, bastando-lhe a crença em Deus, já que, assim, ela estará melhor, pois em paz com seus irmãos, ela estará também em paz consigo mesma e com o próprio Deus Pai de todos nós!
José Reis Chaves
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Mas, para muitas pessoas, a sua religião é a causa principal de seus conflitos com seus irmãos e companheiros dessa nossa jornada evolutiva espiritual terrena.
E isso apenas porque suas respectivas religiões são diferentes.
Ademais, apesar de umas terem a mesma religião, elas ainda brigam também pelo modo diferente de elas praticarem a mesma religião.
É que umas são mais religiosas e outras menos.
E as que são mais querem que as que são menos sejam religiosas iguais a elas, o que é um erro, pois, ser muito religioso depende do nível evolutivo espiritual de cada pessoa.
Umas brigam até com os padres!
E as pessoas, frequentemente, dão mais valor às questões religiosas exteriores como a frequência às cerimónias, quando a verdadeira religião busca mais a religiosidade que é mais interior.
Jesus disse que se uma pessoa estiver no altar fazendo oferendas a Deus e se lembrar de que não está bem com alguém, deve interromper sua oferenda, procurar o seu adversário e reconciliar-se com ele, e só depois, então, é que a pessoa pode voltar ao altar e continuar sua oferenda. (Mateus 5: 23).
Esse ensino mostra que estarmos em paz com todas as pessoas é mais importante do que estarmos fazendo oferendas a Deus.
É que Deus não precisa de oferendas.
Ele está sempre muito bem e feliz, não precisando, pois, jamais de nada de nós, para que continue muito bem e muito feliz, mesmo porque Ele é imutável.
Aliás, se Deus dependesse de nós para ser feliz, Ele estaria perdido, pois, nós somos ainda muito imperfeitos e, portanto, mais inclinados à prática dos males e vícios do que à prática das virtudes.
Mas ainda bem que estamos evoluindo.
Caímos muito, mas jamais nos faltarão novas chances para nós nos levantarmos.
“Sete vezes cairá o justo e se levantará.” (Provérbios 24: 16).
E nossas faltas estão mais relacionadas à ausência de amor ao nosso próximo.
Daí que o primeiro mandamento da lei divina ou natural, a dos Dez Mandamentos, manda-nos amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo no mesmo nível do amor que temos a nós mesmos.
Lembremo-nos de que nós nos amamos a nós mesmos até demais, pois somos muito egoístas!
Mas se amarmos de verdade nosso próximo, ou no mesmo grau com que nos amamos, está tudo bem, pois não vamos querer para nós e somente para nós tudo o que de melhor existe.
A etimologia da palavra egoísta é ‘ego’ em latim e que significa eu.
O egoísta se considera o tal e pensa que tudo de melhor é com ele!
Assim, automaticamente, ele está menosprezando ou desvalorizando seu próximo, o que vale dizer que ele não o está amando como ama a si mesmo, pois está considerando seu próximo inferior a ele.
O objectivo das religiões é nos unir como irmãos e, pois, como filhos de Deus, que é o Pai de Jesus e de todos nós, para que, assim, sejamos todos nós um com Jesus e, por consequência, também, um com Deus Pai. (João 17: 21).
Se nossa religião, pois, for um meio de nos separarmos uns dos outros como se vê tanto, é melhor, espiritualmente falando, que a pessoa não tenha nenhuma religião, bastando-lhe a crença em Deus, já que, assim, ela estará melhor, pois em paz com seus irmãos, ela estará também em paz consigo mesma e com o próprio Deus Pai de todos nós!
José Reis Chaves
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Como enfrentar as “culpas” e desculpas?
A percepção da “culpa” tem sido objecto de investigações e influências no amplo debate temático da Doutrina dos Espíritos e das ciências psíquicas.
Sabe-se que são intermináveis e graves as consequências da conservação da “culpa” em nossa vida, podendo alcançar indescritíveis destroços emocionais, psicológicos, comportamentais e morais.
A famosa “culpa” se consubstancia numa sensação de angústia adquirida após reavaliação de um acto tido como reprovável por nós mesmos, ou seja, quando transgredimos as normas da nossa consciência moral.
Sob o ponto de vista religioso, a “culpa” advém na transgressão de algo “proibido” ou de uma norma de fé.
A sanção religiosa tange para a reprimenda e condenações punitivas.
A sinistra “culpa” religiosa significa um estado psicológico, existencial e subjectivo, que indica a busca de expiação de faltas ante o “sagrado” como parte da própria auto-iluminação como experiência sectária.
Frequentemente a religião trata a “culpa” como um sentimento imprescindível à contrição e a melhoria pessoal do infractor, pois o mesmo alcança a mudança apenas se reconhecer como “pecaminoso” o acto cometido.
Essa interpretação religiosa não se compatibiliza com as propostas espíritas, até porque a “culpa” é uma das percepções psíquicas que não se deve nutrir, por ser uma espécie de mal-estar estéril, uma inútil insatisfação íntima.
Em verdade, quando nos culpamos tolhemos todo o potencial de nos manifestar com segurança perante a vida.
A “culpa” tem perigosas matrizes nas exigências de auto-perfeição que nos constrange a curvar-nos diante de alguns actos equivocados.
Tal estado psico-emocional provoca em nossa consciência alguns sentimentos prejudiciais tais como o auto-julgamento, a auto-condenação e a auto-punição.
Importa libertar-nos das lamentações, dos processos psicológicos de transferência da “culpa”, da auto-comiseração, das condutas auto-punitivas e assumirmos com calma a responsabilidade pelos nossos próprios actos.
É verdade! O comportamento auto-punitivo causa gravíssimas doenças emocionais, notadamente a depressão.
Actualmente a depressão é um colossal drama humano.
“Eu não mereço ser feliz”, “eu não nasci para ser amado”, “ninguém gosta de mim” etc.
Aqui se manifesta um comportamento auto-punitivo de complicado tratamento psicológico e espiritual.
Neste caso a “culpa” está punindo e aprisionando.
O culpado está acomodado na queixa e na lamentação (pela “culpa”).
Mais amadurecido psicologicamente poderia avançar pelo caminho do auto perdão e capacitaria abrir mais o coração para a vida.
Nas patologias depressivas, muitas vezes há muito ódio guardado no coração.
Muitas vezes oscilamos entre actos que geram a artimanha do “desculpismo” e acções que determinam a “culpa”.
Dependendo de como lidamos com tais desafios, a “culpa” permanece mais forte, produzindo situações que embaraçam o estado psíquico e emocional, razão pela qual não nos podemos exigir perfeição, inobstante, devemos fazer esforços contínuos de auto-aperfeiçoamento, afastando do “desculpismo” que nada mais é do que uma porta de escape para a fuga das próprias obrigações.
Sim! É preciso que nos perdoemos.
O auto-perdão ilumina a consciência, predispondo-nos à reparação necessária a fim de realizarmos o bem àqueles a quem fizemos o mal; praticarmos a bondade em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-nos humildes se temos sido orgulhosos, amáveis se temos sido austeros, caridosos se temos sido egoístas, benignos se se temos sido perversos, laboriosos se temos sido ociosos, úteis se temos sido inúteis.
Pensemos o seguinte:
nós erramos porque somos humanos ou somos humanos porque erramos?
Na verdade, todos acertamos e erramos, não há pessoas perfeitas na Terra.
Se fizermos as coisas certas nos regozijemos por isso, porém se erramos sigamos em frente e aprendamos com o erro, pois quando aprendemos com os erros eles se tornam o grande caminho da lição e do crescimento interior.
Desta forma fica ilustrado que, se errar é humano, diluir os erros e ter resignação são as alavancas para impulsionar a vida, para prosseguir a marcha nas trilhas do bem, trabalhando e servindo, para reparar os fracassos da caminhada.
Jorge Hessen
§.§.§- Ave sem Ninho
Sabe-se que são intermináveis e graves as consequências da conservação da “culpa” em nossa vida, podendo alcançar indescritíveis destroços emocionais, psicológicos, comportamentais e morais.
A famosa “culpa” se consubstancia numa sensação de angústia adquirida após reavaliação de um acto tido como reprovável por nós mesmos, ou seja, quando transgredimos as normas da nossa consciência moral.
Sob o ponto de vista religioso, a “culpa” advém na transgressão de algo “proibido” ou de uma norma de fé.
A sanção religiosa tange para a reprimenda e condenações punitivas.
A sinistra “culpa” religiosa significa um estado psicológico, existencial e subjectivo, que indica a busca de expiação de faltas ante o “sagrado” como parte da própria auto-iluminação como experiência sectária.
Frequentemente a religião trata a “culpa” como um sentimento imprescindível à contrição e a melhoria pessoal do infractor, pois o mesmo alcança a mudança apenas se reconhecer como “pecaminoso” o acto cometido.
Essa interpretação religiosa não se compatibiliza com as propostas espíritas, até porque a “culpa” é uma das percepções psíquicas que não se deve nutrir, por ser uma espécie de mal-estar estéril, uma inútil insatisfação íntima.
Em verdade, quando nos culpamos tolhemos todo o potencial de nos manifestar com segurança perante a vida.
A “culpa” tem perigosas matrizes nas exigências de auto-perfeição que nos constrange a curvar-nos diante de alguns actos equivocados.
Tal estado psico-emocional provoca em nossa consciência alguns sentimentos prejudiciais tais como o auto-julgamento, a auto-condenação e a auto-punição.
Importa libertar-nos das lamentações, dos processos psicológicos de transferência da “culpa”, da auto-comiseração, das condutas auto-punitivas e assumirmos com calma a responsabilidade pelos nossos próprios actos.
É verdade! O comportamento auto-punitivo causa gravíssimas doenças emocionais, notadamente a depressão.
Actualmente a depressão é um colossal drama humano.
“Eu não mereço ser feliz”, “eu não nasci para ser amado”, “ninguém gosta de mim” etc.
Aqui se manifesta um comportamento auto-punitivo de complicado tratamento psicológico e espiritual.
Neste caso a “culpa” está punindo e aprisionando.
O culpado está acomodado na queixa e na lamentação (pela “culpa”).
Mais amadurecido psicologicamente poderia avançar pelo caminho do auto perdão e capacitaria abrir mais o coração para a vida.
Nas patologias depressivas, muitas vezes há muito ódio guardado no coração.
Muitas vezes oscilamos entre actos que geram a artimanha do “desculpismo” e acções que determinam a “culpa”.
Dependendo de como lidamos com tais desafios, a “culpa” permanece mais forte, produzindo situações que embaraçam o estado psíquico e emocional, razão pela qual não nos podemos exigir perfeição, inobstante, devemos fazer esforços contínuos de auto-aperfeiçoamento, afastando do “desculpismo” que nada mais é do que uma porta de escape para a fuga das próprias obrigações.
Sim! É preciso que nos perdoemos.
O auto-perdão ilumina a consciência, predispondo-nos à reparação necessária a fim de realizarmos o bem àqueles a quem fizemos o mal; praticarmos a bondade em compensação ao mal praticado, isto é, tornando-nos humildes se temos sido orgulhosos, amáveis se temos sido austeros, caridosos se temos sido egoístas, benignos se se temos sido perversos, laboriosos se temos sido ociosos, úteis se temos sido inúteis.
Pensemos o seguinte:
nós erramos porque somos humanos ou somos humanos porque erramos?
Na verdade, todos acertamos e erramos, não há pessoas perfeitas na Terra.
Se fizermos as coisas certas nos regozijemos por isso, porém se erramos sigamos em frente e aprendamos com o erro, pois quando aprendemos com os erros eles se tornam o grande caminho da lição e do crescimento interior.
Desta forma fica ilustrado que, se errar é humano, diluir os erros e ter resignação são as alavancas para impulsionar a vida, para prosseguir a marcha nas trilhas do bem, trabalhando e servindo, para reparar os fracassos da caminhada.
Jorge Hessen
§.§.§- Ave sem Ninho
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O PROCESSO DE ESCOLHA DA FAMÍLIA NA TERRA.
Nossos Filhos são Almas queridas que viajaram das estâncias do passado, pelas vias da Reencarnação, desembarcaram no presente, através dos teus braços, suplicando-te auxílio e renovação.
São aqueles mesmos Companheiros de alegria e sofrimento, culpa e resgate, nas existências passadas, em cujo clima resvalaste em problemas difíceis de resolver.
Quando deixa a Terra, o Espírito leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza e se aperfeiçoa no espaço, ou permanece estacionário, até que deseje receber a luz.
Após anos de meditações e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que acaba de formar-se.
Muitos, portanto, se vão cheios de ódios violentos e de insaciados desejos de vingança; a alguns dentre eles, porém, mais adiantados do que os outros, é dado entrevejam uma partícula da verdade; apreciam então as funestas consequências de suas paixões e são induzidos a tomar resoluções boas.
Compreendem que, para chegarem a Deus, lima só é a senha: caridade.
Ora, não há caridade sem esquecimento dos ultrajes e das injúrias; não há caridade sem perdão, nem com o coração tomado de ódio.
Então, mediante inaudito esforço, conseguem tais Espíritos observar os a quem eles odiaram na Terra.
Ao vê-los, porém, a animosidade se lhes desperta no íntimo; revoltam-se à ideia de perdoar, e, ainda mais, à de abdicarem de si mesmos, sobretudo à de amarem os que lhes destruíram, quiçá, os haveres, a honra, a família.
Entretanto, abalado fica o coração desses infelizes.
Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários.
Se predomina a boa resolução, oram a Deus, imploram aos bons Espíritos que lhes dêem forças, no momento mais decisivo da prova.
Por fim, após anos de meditações e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que acaba de formar-se.
Qual será o seu procedimento na família escolhida?
Dependerá da sua maior ou menor persistência nas boas resoluções que tomou.
O incessante contacto com seres a quem odiou constitui prova terrível, sob a qual não raro sucumbe, se não tem ainda bastante forte a vontade.
Assim, conforme prevaleça ou não a resolução boa, ele será o amigo ou inimigo daqueles entre os quais foi chamado a Viver.
E como se explicam esses ódios, essas repulsões instintivas que se notam da parte de certas crianças e que parecem injustificáveis.
Nada, com efeito, naquela existência há podido provocar semelhante antipatia; para se lhe apreender a causa, necessário se torna volver o olhar ao passado.
Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes.
Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro.
Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus:
Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?
Se por culpa Vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre os Espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso.
Então, vós mesmos, assediados de remorsos, pedireis vos seja concedido reparar a vossa falta; solicitareis, para vós e para ele, outra encarnação em que o cerqueis de melhores cuidados e em que ele, cheio de reconhecimento, vos retribuirá com o seu amor.
São aqueles mesmos Companheiros de alegria e sofrimento, culpa e resgate, nas existências passadas, em cujo clima resvalaste em problemas difíceis de resolver.
Quando deixa a Terra, o Espírito leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza e se aperfeiçoa no espaço, ou permanece estacionário, até que deseje receber a luz.
Após anos de meditações e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que acaba de formar-se.
Muitos, portanto, se vão cheios de ódios violentos e de insaciados desejos de vingança; a alguns dentre eles, porém, mais adiantados do que os outros, é dado entrevejam uma partícula da verdade; apreciam então as funestas consequências de suas paixões e são induzidos a tomar resoluções boas.
Compreendem que, para chegarem a Deus, lima só é a senha: caridade.
Ora, não há caridade sem esquecimento dos ultrajes e das injúrias; não há caridade sem perdão, nem com o coração tomado de ódio.
Então, mediante inaudito esforço, conseguem tais Espíritos observar os a quem eles odiaram na Terra.
Ao vê-los, porém, a animosidade se lhes desperta no íntimo; revoltam-se à ideia de perdoar, e, ainda mais, à de abdicarem de si mesmos, sobretudo à de amarem os que lhes destruíram, quiçá, os haveres, a honra, a família.
Entretanto, abalado fica o coração desses infelizes.
Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários.
Se predomina a boa resolução, oram a Deus, imploram aos bons Espíritos que lhes dêem forças, no momento mais decisivo da prova.
Por fim, após anos de meditações e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que acaba de formar-se.
Qual será o seu procedimento na família escolhida?
Dependerá da sua maior ou menor persistência nas boas resoluções que tomou.
O incessante contacto com seres a quem odiou constitui prova terrível, sob a qual não raro sucumbe, se não tem ainda bastante forte a vontade.
Assim, conforme prevaleça ou não a resolução boa, ele será o amigo ou inimigo daqueles entre os quais foi chamado a Viver.
E como se explicam esses ódios, essas repulsões instintivas que se notam da parte de certas crianças e que parecem injustificáveis.
Nada, com efeito, naquela existência há podido provocar semelhante antipatia; para se lhe apreender a causa, necessário se torna volver o olhar ao passado.
Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes.
Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro.
Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus:
Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?
Se por culpa Vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre os Espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso.
Então, vós mesmos, assediados de remorsos, pedireis vos seja concedido reparar a vossa falta; solicitareis, para vós e para ele, outra encarnação em que o cerqueis de melhores cuidados e em que ele, cheio de reconhecimento, vos retribuirá com o seu amor.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Não escorraceis, pois, a criancinha que repele sua mãe, nem a que vos paga com a ingratidão; não foi o acaso que a fez assim e que vo-la deu.
Imperfeita intuição do passado se revela, do qual podeis deduzir que um ou outro já odiou muito, ou foi muito ofendido; que um ou outro veio para perdoar ou para expiar.
Mães! abraçai o filho que vos dá desgostos e dizei convosco mesmas:
Um de nós dois é culpado.
Fazei-vos merecedoras dos gozos divinos que Deus conjugou à maternidade, ensinando aos vossos filhos que eles estão na Terra para se aperfeiçoar, amar e bendizer.
Mas oh! muitas dentre vós, em vez de eliminar por meio da educação os maus princípios inatos de existências anteriores, entretêm e desenvolvem esses princípios, por uma culposa fraqueza, ou por descuido, e, mais tarde, o vosso coração, ulcerado pela ingratidão dos vossos filhos, será para vós, já nesta vida, um começo de expiação.
A tarefa não é tão difícil quanto vos possa parecer.
Não exige o saber do mundo.
Podem desempenhá-la assim o ignorante como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempenho, dando a conhecer a causa das imperfeições da alma humana.
Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior.
A estudá-los devem os pais aplicar-se.
Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho.
Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore.
Se deixarem se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão.
Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se inculpar a si mesmos e podem conservar tranquila a consciência.
A amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor.
Deus não dá prova superior às forças daquele que a pede; só permite as que podem ser cumpridas.
Se tal não sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade.
Com efeito, quantos há que, em vez de resistirem aos maus pendores, se comprazem neles.
A esses ficam reservados o pranto e os gemidos em existências posteriores.
Admirai, no entanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento.
Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés.
As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus.
E um momento supremo, no qual, sobretudo, cumpre ao Espírito não falir murmurando, se não quiser perder o fruto de tais provas e ter de recomeçar.
Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus o ensejo que vos proporciona de vencerdes, a fim de vos deferir o prémio da vitória.
Então, saindo do turbilhão do mundo terrestre, quando entrardes no mundo dos Espíritos, sereis aí aclamados como o soldado que sai triunfante da refrega.
De todas as provas, as mais duras são as que afectam o coração.
Um, que suporta com coragem a miséria e as privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, pungido da ingratidão dos seus.
Oh! que pungente angústia essa!
Imperfeita intuição do passado se revela, do qual podeis deduzir que um ou outro já odiou muito, ou foi muito ofendido; que um ou outro veio para perdoar ou para expiar.
Mães! abraçai o filho que vos dá desgostos e dizei convosco mesmas:
Um de nós dois é culpado.
Fazei-vos merecedoras dos gozos divinos que Deus conjugou à maternidade, ensinando aos vossos filhos que eles estão na Terra para se aperfeiçoar, amar e bendizer.
Mas oh! muitas dentre vós, em vez de eliminar por meio da educação os maus princípios inatos de existências anteriores, entretêm e desenvolvem esses princípios, por uma culposa fraqueza, ou por descuido, e, mais tarde, o vosso coração, ulcerado pela ingratidão dos vossos filhos, será para vós, já nesta vida, um começo de expiação.
A tarefa não é tão difícil quanto vos possa parecer.
Não exige o saber do mundo.
Podem desempenhá-la assim o ignorante como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempenho, dando a conhecer a causa das imperfeições da alma humana.
Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior.
A estudá-los devem os pais aplicar-se.
Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho.
Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore.
Se deixarem se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão.
Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se inculpar a si mesmos e podem conservar tranquila a consciência.
A amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor.
Deus não dá prova superior às forças daquele que a pede; só permite as que podem ser cumpridas.
Se tal não sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade.
Com efeito, quantos há que, em vez de resistirem aos maus pendores, se comprazem neles.
A esses ficam reservados o pranto e os gemidos em existências posteriores.
Admirai, no entanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento.
Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés.
As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus.
E um momento supremo, no qual, sobretudo, cumpre ao Espírito não falir murmurando, se não quiser perder o fruto de tais provas e ter de recomeçar.
Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus o ensejo que vos proporciona de vencerdes, a fim de vos deferir o prémio da vitória.
Então, saindo do turbilhão do mundo terrestre, quando entrardes no mundo dos Espíritos, sereis aí aclamados como o soldado que sai triunfante da refrega.
De todas as provas, as mais duras são as que afectam o coração.
Um, que suporta com coragem a miséria e as privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, pungido da ingratidão dos seus.
Oh! que pungente angústia essa!
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Mas, em tais circunstâncias, que mais pode, eficazmente, restabelecer a coragem moral, do que o conhecimento das causas do mal e a certeza de que, se bem haja prolongados despedaçamentos d'alma, não há desesperos eternos, porque não é possível seja da vontade de Deus que a sua criatura sofra indefinidamente?
Que de mais reconfortante, de mais animador do que a ideia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar o sofrimento, mediante a destruição, em si, das causas do mal?
Para isso, porém, preciso se faz que o homem não retenha na Terra o olhar e só veja uma existência; que se eleve, a pairar no infinito do passado e do futuro.
Então, a justiça infinita de Deus se vos patenteia, e esperais com paciência, porque explicável se vos torna o que na Terra vos parecia verdadeiras monstruosidades.
As feridas que aí se vos abrem, passais a considerá-las simples arranhaduras.
Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família se vos apresentam sob seu aspecto real.
Já não vedes, a ligar-lhes os membros, apenas os frágeis laços da matéria; vedes, sim, os laços duradouros do Espírito, que se perpetuam e consolidam com o depurarem-se, em vez de se quebrarem por efeito da reencarnação.
Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se.
Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se agruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogéneas.
Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que realizaram.
Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso.
Esses Espíritos se tornam, por vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que constitui para estes a prova e a tarefa a desempenhar.
Acolhei-os, portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros.
- Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Que de mais reconfortante, de mais animador do que a ideia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar o sofrimento, mediante a destruição, em si, das causas do mal?
Para isso, porém, preciso se faz que o homem não retenha na Terra o olhar e só veja uma existência; que se eleve, a pairar no infinito do passado e do futuro.
Então, a justiça infinita de Deus se vos patenteia, e esperais com paciência, porque explicável se vos torna o que na Terra vos parecia verdadeiras monstruosidades.
As feridas que aí se vos abrem, passais a considerá-las simples arranhaduras.
Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família se vos apresentam sob seu aspecto real.
Já não vedes, a ligar-lhes os membros, apenas os frágeis laços da matéria; vedes, sim, os laços duradouros do Espírito, que se perpetuam e consolidam com o depurarem-se, em vez de se quebrarem por efeito da reencarnação.
Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se.
Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se agruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogéneas.
Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que realizaram.
Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso.
Esses Espíritos se tornam, por vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que constitui para estes a prova e a tarefa a desempenhar.
Acolhei-os, portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros.
- Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
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UMA PROVA DA PROTECÇÃO DO LAR, PELA ORAÇÃO
No livro Os Mensageiros, de André Luiz, é lembrada a imensa força da Oração, pelos mentores que estavam visitando a casa de Isabel, uma senhora viúva, com muitos filhos, grande luta para sobreviver, mas muito digna, espiritualizada, honesta e que mantinha o hábito constante da oração, e fazia o Evangelho no Lar.
Numa oportunidade, formou um temporal, forte ventania e chuva.
André Luiz observou a essa altura de chuva intensa que formas sombrias, algumas monstruosas, muitas parecendo verdadeiros animais, se arrastavam na rua, à procura de abrigo convincente.
Reparei, diz, que muitas tomavam a direcção da casa de Isabel e, depois de alguns passos, recuavam amedrontadas.
André temeu por aquelas presenças.
O mentor Aniceto, o tranquilizou.
“Não temam. Sempre que ameaça tempestade, os seres vagabundos da sombra se movimentam procurando abrigo.
São os ignorantes que vagueiam nas ruas, escravizados às sensações mais fortes dos sentidos físicos.
Encontram-se ainda colados às expressões mais baixas da experiência terrestre e os aguaceiros os incomodam tanto quanto ao homem comum, distante do lar.
Buscam, de preferência, as casas de diversão nocturna, (casa de jogos, bares, boates) onde a ociosidade encontra válvula nas dissipações.
Quando isto não se lhes torna acessível, penetram as residências abertas, considerando que, para eles, a matéria do plano ainda apresenta a mesma densidade característica.”
Fala o mentor, “observem como se inclinam para cá, fugindo em seguida, espantados e inquietos.
ESTAMOS COLHENDO MAIS UM ENSINAMENTO SOBRE OS EFEITOS DA PRECE.
Nunca poderemos enumerar todos os efeitos da oração.
Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico.
Cada prece do coração constitui emissão electromagnética de relativo poder.
Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só curso de ILUMINAÇÃO INTERIOR, MAS TAMBÉM PROCESSO AVANÇADO DE DEFESA EXTERIOR, pelas claridades espirituais que acende em torno.
O homem que ora traz consigo inalienável couraça.
O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam?
As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contacto com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm à distância, procurando outros rumos...”
Resultados da Oração:
- acalma a mente, traz equilíbrio ao ser, ajuda a harmonia do organismo, favorecendo a saúde, atrai boas companhias espirituais, tranquiliza-nos, nos dá esperança e afasta seres inferiores de vibrações negativas.
Permite que nosso Anjo da Guarda encontre um canal aberto para comunicar-se connosco.
E tantos outros benefícios.
A oração sincera é meio de comunicação que promove o encontro do homem com Deus.
Escrito por Jairo Capasso
Fonte: União Espírita Piracicaba
§.§.§- Ave sem Ninho
Numa oportunidade, formou um temporal, forte ventania e chuva.
André Luiz observou a essa altura de chuva intensa que formas sombrias, algumas monstruosas, muitas parecendo verdadeiros animais, se arrastavam na rua, à procura de abrigo convincente.
Reparei, diz, que muitas tomavam a direcção da casa de Isabel e, depois de alguns passos, recuavam amedrontadas.
André temeu por aquelas presenças.
O mentor Aniceto, o tranquilizou.
“Não temam. Sempre que ameaça tempestade, os seres vagabundos da sombra se movimentam procurando abrigo.
São os ignorantes que vagueiam nas ruas, escravizados às sensações mais fortes dos sentidos físicos.
Encontram-se ainda colados às expressões mais baixas da experiência terrestre e os aguaceiros os incomodam tanto quanto ao homem comum, distante do lar.
Buscam, de preferência, as casas de diversão nocturna, (casa de jogos, bares, boates) onde a ociosidade encontra válvula nas dissipações.
Quando isto não se lhes torna acessível, penetram as residências abertas, considerando que, para eles, a matéria do plano ainda apresenta a mesma densidade característica.”
Fala o mentor, “observem como se inclinam para cá, fugindo em seguida, espantados e inquietos.
ESTAMOS COLHENDO MAIS UM ENSINAMENTO SOBRE OS EFEITOS DA PRECE.
Nunca poderemos enumerar todos os efeitos da oração.
Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico.
Cada prece do coração constitui emissão electromagnética de relativo poder.
Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só curso de ILUMINAÇÃO INTERIOR, MAS TAMBÉM PROCESSO AVANÇADO DE DEFESA EXTERIOR, pelas claridades espirituais que acende em torno.
O homem que ora traz consigo inalienável couraça.
O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam?
As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contacto com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm à distância, procurando outros rumos...”
Resultados da Oração:
- acalma a mente, traz equilíbrio ao ser, ajuda a harmonia do organismo, favorecendo a saúde, atrai boas companhias espirituais, tranquiliza-nos, nos dá esperança e afasta seres inferiores de vibrações negativas.
Permite que nosso Anjo da Guarda encontre um canal aberto para comunicar-se connosco.
E tantos outros benefícios.
A oração sincera é meio de comunicação que promove o encontro do homem com Deus.
Escrito por Jairo Capasso
Fonte: União Espírita Piracicaba
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MISSÕES
1 - Somente os Espíritos Superiores cumprem missões?
Missionário é aquele que se incumbe de determinada tarefa, o que todos podemos fazer, a partir da missão fundamental, inadiável: trabalhar em favor de nossa edificação espiritual.
2 - Como entender, nesse contexto, a afirmativa de Jesus:
‘Muitos os chamados, mas poucos os escolhidos”?
Deus não tem preferências.
Todos somos convocados à gloriosa missão de edificar um mundo melhor, o Reino Divino.
São escolhidos os que se dispõem a servir.
Dentre estes, que se contam nos dedos, os maiores, como ensinava o Mestre, serão os que mais servirem.
3 - Como fica um policial que, no cumprimento de sua missão de preservar a ordem, envolve-se num tiroteio e mata um criminoso?
Houve a intenção de matar?
Prazer em eliminar o bandido?
Sadismo? Crueldade?
Ou foi legítima defesa, sem intenção homicida?
Sua responsabilidade estará subordinada às suas motivações.
É um assunto entre ele e a Justiça Divina.
4 - Qual a missão de uma pessoa que não se casou, que não tem filhos, nem família, nem amigos, nem ninguém, vivendo isolada?
Saulo de Tarso atravessou essa contingência quando se converteu ao Cristianismo.
Amigos e familiares o abandonaram, situando-o por traidor de Moisés.
Os cristãos o evitavam, duvidando de sua sinceridade.
Superou-a resoluto, com os valores de uma dedicação sem limites à causa evangélica, transformando-se no grande arauto do Cristianismo.
Quase sempre, entretanto, semelhante situação decorre de tendência e não de contingência, sob inspiração de impulsos egocêntricos.
A grande missão que compete ao indivíduo, neste caso, é a de romper o isolamento com o exercício da fraternidade.
5 - Que dizer de alguém que passa a vida tentando fazer pessoas felizes, sufocando quase sempre sua própria vontade e mesmo assim não é reconhecido e quase sempre deixado de lado, como senão contasse?
É preciso definir se prestamos benefícios espontaneamente às pessoas de nossa convivência ou se os comercializamos, esperando pagamentos de gratidão e consideração.
Neste caso nunca nos sentiremos devidamente remunerados.
O acto de servir tem sua própria compensação, oferecendo-nos bênçãos inefáveis, sem necessidade de cobranças que distanciam os beneficiários de nossa dedicação.
6 - Se todos temos uma missão a cumprir, como saber se não estamos nos transviando, deixando de lado as tarefas a que nos propusemos?
Basta consultar a própria consciência, definindo se estamos satisfeitos com nossa vida, com o que fazemos, com nosso comportamento.
Missionário é aquele que se incumbe de determinada tarefa, o que todos podemos fazer, a partir da missão fundamental, inadiável: trabalhar em favor de nossa edificação espiritual.
2 - Como entender, nesse contexto, a afirmativa de Jesus:
‘Muitos os chamados, mas poucos os escolhidos”?
Deus não tem preferências.
Todos somos convocados à gloriosa missão de edificar um mundo melhor, o Reino Divino.
São escolhidos os que se dispõem a servir.
Dentre estes, que se contam nos dedos, os maiores, como ensinava o Mestre, serão os que mais servirem.
3 - Como fica um policial que, no cumprimento de sua missão de preservar a ordem, envolve-se num tiroteio e mata um criminoso?
Houve a intenção de matar?
Prazer em eliminar o bandido?
Sadismo? Crueldade?
Ou foi legítima defesa, sem intenção homicida?
Sua responsabilidade estará subordinada às suas motivações.
É um assunto entre ele e a Justiça Divina.
4 - Qual a missão de uma pessoa que não se casou, que não tem filhos, nem família, nem amigos, nem ninguém, vivendo isolada?
Saulo de Tarso atravessou essa contingência quando se converteu ao Cristianismo.
Amigos e familiares o abandonaram, situando-o por traidor de Moisés.
Os cristãos o evitavam, duvidando de sua sinceridade.
Superou-a resoluto, com os valores de uma dedicação sem limites à causa evangélica, transformando-se no grande arauto do Cristianismo.
Quase sempre, entretanto, semelhante situação decorre de tendência e não de contingência, sob inspiração de impulsos egocêntricos.
A grande missão que compete ao indivíduo, neste caso, é a de romper o isolamento com o exercício da fraternidade.
5 - Que dizer de alguém que passa a vida tentando fazer pessoas felizes, sufocando quase sempre sua própria vontade e mesmo assim não é reconhecido e quase sempre deixado de lado, como senão contasse?
É preciso definir se prestamos benefícios espontaneamente às pessoas de nossa convivência ou se os comercializamos, esperando pagamentos de gratidão e consideração.
Neste caso nunca nos sentiremos devidamente remunerados.
O acto de servir tem sua própria compensação, oferecendo-nos bênçãos inefáveis, sem necessidade de cobranças que distanciam os beneficiários de nossa dedicação.
6 - Se todos temos uma missão a cumprir, como saber se não estamos nos transviando, deixando de lado as tarefas a que nos propusemos?
Basta consultar a própria consciência, definindo se estamos satisfeitos com nossa vida, com o que fazemos, com nosso comportamento.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
7 - Pais que tratam com carinho os filhos, procurando orientá-los e encaminhá-los para o Bem, podem ser considerados missionários fracassados se eles seguem caminhos de irresponsabilidade?
Fiquem tranquilos. Não houve fracasso.
A semeadura foi feita.
Germinará no tempo oportuno, quando a vida impuser aos filhos a cobrança de seus desatinos.
8 - Uma jovem solteira tem um bebé e o entrega para adopção.
Foi intermediária de uma família que deveria receber esse Espírito como filho adoptivo ou simplesmente refugou a missão da maternidade?
Assim como há a chamada “barriga de aluguer”, mulheres que se dispõem a acolher em seu ventre óvulo alheio, diríamos que há a “madre de transição”, que possibilita a vinda, por vias indirectas, de um Espírito ligado a determinado agrupamento familiar.
Quanto à responsabilidade da jovem mãe, depende de suas motivações.
Entregou o filho porque se sentia sem condições para cuidar dele ou por que não queria compromisso?
De qualquer forma a experiência repercutirá em sua consciência, em favor de seu amadurecimento espiritual.
RICHARD SIMONETTI
LIVRO: NÃO PISE NA BOLA
§.§.§- Ave sem Ninho
Fiquem tranquilos. Não houve fracasso.
A semeadura foi feita.
Germinará no tempo oportuno, quando a vida impuser aos filhos a cobrança de seus desatinos.
8 - Uma jovem solteira tem um bebé e o entrega para adopção.
Foi intermediária de uma família que deveria receber esse Espírito como filho adoptivo ou simplesmente refugou a missão da maternidade?
Assim como há a chamada “barriga de aluguer”, mulheres que se dispõem a acolher em seu ventre óvulo alheio, diríamos que há a “madre de transição”, que possibilita a vinda, por vias indirectas, de um Espírito ligado a determinado agrupamento familiar.
Quanto à responsabilidade da jovem mãe, depende de suas motivações.
Entregou o filho porque se sentia sem condições para cuidar dele ou por que não queria compromisso?
De qualquer forma a experiência repercutirá em sua consciência, em favor de seu amadurecimento espiritual.
RICHARD SIMONETTI
LIVRO: NÃO PISE NA BOLA
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O DIA DA CRIAÇÃO
O dia certo da criação da Terra e o momento em que surgiu o homem na face da mesma escapa a qualquer inventiva que deseje oferecer os dados exactos, para a curiosidade humana.
Alguns escritores modernos atiram críticas desrespeitosas ao velho livro iniciado pelo Legislador Hebreu, por este dizer que a Terra foi feita em seis dias apenas.
Esquecem-se esses defensores da verdade que a própria verdade, em se visitando a humanidade, veste a capa da relatividade, para não ser um veículo de perturbação.
Muitos segredos existentes na Bíblia estão em forma de parábolas ou envolvidos na letra, para oferecer conforto às variadas classes de criaturas.
Encontramos esse processo de comunicação no próprio Novo Testamento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele usou as parábolas para falar à multidão.
Esse modo de falar por vezes atravessa séculos e mais séculos, conduzindo a mensagem para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, como Ele mesmo Se refere aos ansiosos pela verdade.
A própria ciência moderna nos dá uma visão da paciente mutação das coisas.
Vejamos a transformação do carvão em diamante, feita pela natureza em milhões de anos.
Nada é feito com violência.
Observemos a petrificação de animais encontrados nas rochas, e a própria pedra que já foi água em passado de difícil demarcação.
Se o crítico de hoje se colocasse no lugar de Moisés, o que iria escrever sobre a criação?
Talvez os mais endurecidos dissessem que não escreveriam nada, para não dizer da forma que foi dito.
Por isso é que nenhum desses foi Moisés, porque era preciso iniciar, do modo que o mundo espiritual achasse mais conveniente.
O Legislador foi um instrumento dos Espíritos superiores.
Deu início a uma obra grandiosa que persiste até nos dias em que vivemos, admirada e seguida, respeitada e comentada, vivida e interpretada à luz de todas as épocas.
O fanatismo em torno da Bíblia é obra dos homens que ainda não alcançaram o bom senso, pois ele existe em todas as religiões, senão na própria ciência ou filosofia.
Compete a cada um de nós um estudo sério sobre a matéria e uma
meditação respeitosa sobre os assuntos ventilados no Livro Sagrado, chegando à conclusão de que o bem feito por ele em todo o mundo ultrapassa as nossas esperanças em outras fontes.
O próprio Jesus a chamou de lei, dizendo:
Não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento.
E o Novo Testamento sentiu-se seguro ligado ao Velho, como criança obediente ao pai, para depois ajudá-lo no seu roteiro de novas eras.
O mestre tinha grande zelo no cumprimento das escrituras, pois foi Ele mesmo, do mundo espiritual, quem enviou Moisés e os profetas, no anúncio de todas as verdades, do modo que elas foram pregadas, para depois consolidá-las com a Sua própria presença, que o mundo recebeu como um prémio dos Céus, para nunca mais se esquecer dessas bênçãos de Deus aos filhos da Terra.
Não te preocupes em demasia com o dia da criação, na exactidão do termo, nem com o momento em que foi criado o homem, e sim, com a urgência do despertar interior das criaturas, dos valores imortais do espírito, onde mora Deus no trono da consciência.
Adão é, pois, um símbolo da criatura; podemos tê-lo como um tronco de raça, como houve muitos.
Quem desejar descobrir qual foi o primeiro homem, que faça isso primeiro:
descubra qual foi a primeira flor de uma gigante mangueira florida, que a razão dará a resposta exacta do que queremos dizer.
Que Jesus nos abençoe.
§.§.§- Ave sem Ninho
Alguns escritores modernos atiram críticas desrespeitosas ao velho livro iniciado pelo Legislador Hebreu, por este dizer que a Terra foi feita em seis dias apenas.
Esquecem-se esses defensores da verdade que a própria verdade, em se visitando a humanidade, veste a capa da relatividade, para não ser um veículo de perturbação.
Muitos segredos existentes na Bíblia estão em forma de parábolas ou envolvidos na letra, para oferecer conforto às variadas classes de criaturas.
Encontramos esse processo de comunicação no próprio Novo Testamento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele usou as parábolas para falar à multidão.
Esse modo de falar por vezes atravessa séculos e mais séculos, conduzindo a mensagem para quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, como Ele mesmo Se refere aos ansiosos pela verdade.
A própria ciência moderna nos dá uma visão da paciente mutação das coisas.
Vejamos a transformação do carvão em diamante, feita pela natureza em milhões de anos.
Nada é feito com violência.
Observemos a petrificação de animais encontrados nas rochas, e a própria pedra que já foi água em passado de difícil demarcação.
Se o crítico de hoje se colocasse no lugar de Moisés, o que iria escrever sobre a criação?
Talvez os mais endurecidos dissessem que não escreveriam nada, para não dizer da forma que foi dito.
Por isso é que nenhum desses foi Moisés, porque era preciso iniciar, do modo que o mundo espiritual achasse mais conveniente.
O Legislador foi um instrumento dos Espíritos superiores.
Deu início a uma obra grandiosa que persiste até nos dias em que vivemos, admirada e seguida, respeitada e comentada, vivida e interpretada à luz de todas as épocas.
O fanatismo em torno da Bíblia é obra dos homens que ainda não alcançaram o bom senso, pois ele existe em todas as religiões, senão na própria ciência ou filosofia.
Compete a cada um de nós um estudo sério sobre a matéria e uma
meditação respeitosa sobre os assuntos ventilados no Livro Sagrado, chegando à conclusão de que o bem feito por ele em todo o mundo ultrapassa as nossas esperanças em outras fontes.
O próprio Jesus a chamou de lei, dizendo:
Não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento.
E o Novo Testamento sentiu-se seguro ligado ao Velho, como criança obediente ao pai, para depois ajudá-lo no seu roteiro de novas eras.
O mestre tinha grande zelo no cumprimento das escrituras, pois foi Ele mesmo, do mundo espiritual, quem enviou Moisés e os profetas, no anúncio de todas as verdades, do modo que elas foram pregadas, para depois consolidá-las com a Sua própria presença, que o mundo recebeu como um prémio dos Céus, para nunca mais se esquecer dessas bênçãos de Deus aos filhos da Terra.
Não te preocupes em demasia com o dia da criação, na exactidão do termo, nem com o momento em que foi criado o homem, e sim, com a urgência do despertar interior das criaturas, dos valores imortais do espírito, onde mora Deus no trono da consciência.
Adão é, pois, um símbolo da criatura; podemos tê-lo como um tronco de raça, como houve muitos.
Quem desejar descobrir qual foi o primeiro homem, que faça isso primeiro:
descubra qual foi a primeira flor de uma gigante mangueira florida, que a razão dará a resposta exacta do que queremos dizer.
Que Jesus nos abençoe.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O custo do abandono emocional
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia”. (1)-
Em época de grandes avanços intelectuais, científicos e tecnológicos é possível observar também o avanço das perturbações sociais como a criminalidade e a violência estampadas na face da sociedade contemporânea. Estamos vivendo uma grande catarse social: feminicídios, estupros, intolerâncias, corrupções, atentados, suicídios, desestruturação da base social, da família e o triste abandono da infância.
A vitimização por homicídio de jovens de 15 a 29 anos, no país, é fenómeno denunciado ao longo das últimas décadas, mas que permanece sem a devida resposta em termos de políticas públicas que efectivamente venham a enfrentar o problema.
Quando crianças e jovens aderem a pulsão de morte e destruição significa que a vida não é importante!
O homem do século XXI tem cada vez mais conhecimento e controle sobre o mundo exterior, porém tem se afastado com a mesma intensidade do seu mundo interior.
Aprendemos a dominar algumas forças da natureza, a construir diques, barragens, abrigos, porém não conseguimos nos dominar emocionalmente nem tampouco nos conhecer.
Segundo o pediatra e psicanalista inglês, Donaldo Winnicott, o ser humano é dotado de uma tendência inata ao amadurecimento, tendência essa que requer um ambiente facilitador e a presença constante de um agente suficientemente bom para ajudá-lo a desenvolver-se na primeira infância, período que se estende aproximadamente até os seis anos de idade. (2)
Os primeiros anos do ser humano são marcados por intensos processos de desenvolvimento bio-psíquico-emocional.
É uma fase determinante para a capacidade cognitiva e sociabilidade do indivíduo.
As crianças nesta fase precisam de amparo, compreensão, oportunidades e estímulos, para que possam desenvolver cada uma de suas aptidões, assim como criar vínculos afectivos, sentimento de pertencimento, auto-confiança, responsabilidade, dentre outros afectos.
A sociedade de modo geral vem pagando um preço alto por não compreender o papel e a responsabilidade de cada um na esfera social e humana.
O transtorno mental e os distúrbios de comportamento se multiplicam, já não sabemos como agir.
Para se ensinar na escola não serão apenas necessários um livro, uma caneta, uma criança e um professor como assinalava Malala Yousafzai, activista paquistanesa, mas precisaremos de apoio de profissionais da área da saúde como neuro pediatras, psicólogos, psico-pedagogos, psicanalistas dentre outros.
Nossas crianças estão se desenvolvendo de maneira frágil sem sentimentos éticos como a empatia, a compaixão, juízo crítico e capacidade de suportar limites.
A instantaneidade do prazer é estimulada pela insana sociedade contemporânea.
Os pais têm medo de serem “pais”, deixando o posto vazio ou temporariamente fora de área de serviço, com possibilidade de outros assumirem o papel tão fundamental que é a educação integral dos filhos.
A frustração precisa voltar a fazer parte da lição de casa, pois dizer “não” é um desafio que precisamos enfrentar com maturidade.
Estabelecer limites é oportunizar para que a criança se adapte à realidade e aprenda a conviver e a superar os conflitos advindos do seu meio social em qualquer tempo.
A frustração, a ansiedade, a raiva, o ódio, a disputa e a privação fazem parte do aprendizado das crianças tanto quanto o amor, o respeito, a solidariedade e a fraternidade.
A segurança emocional das crianças e jovens é que está em jogo.
Promover e organizar o ambiente familiar saudável é sem sombra de dúvida a única luz no fim desse túnel chamado sociedade contemporânea, caso não amadurecermos essa ideia e planearmos outras acções continuaremos fragilizados e temerosos pelo amanhã.
A nova geração, preconizada por Allan Kardec no livro A Génese precisa de objectivos claros e limites para se ajustarem ao novo vindouro. (3)
A humanidade se transforma, isso é evidente, porém a influência dos pais e uma educação de qualidade é sempre o material divino para ascensão de uma Nova Geração. (4)
Atentemos a admoestação carinhosa do Convertido de Damasco:
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.”(5)
Bibliografia:
2 Coríntios 4:16
WINNICOTT, D. W. (1969c). (1975b). Conceitos contemporâneos de desenvolvimento adolescente e suas implicações para a educação superior. In O Brincar & a Realidade. Rio de Janeiro: Imago.
KARDEC, ALLAN. A Génese. 19ª Edição. SP. LAKE- CAP. CAPÍTULO XVIII
(4) KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB , 2007- questão 208;
(5) 2 Coríntios 4:16-17
§.§.§- Ave sem Ninho
Em época de grandes avanços intelectuais, científicos e tecnológicos é possível observar também o avanço das perturbações sociais como a criminalidade e a violência estampadas na face da sociedade contemporânea. Estamos vivendo uma grande catarse social: feminicídios, estupros, intolerâncias, corrupções, atentados, suicídios, desestruturação da base social, da família e o triste abandono da infância.
A vitimização por homicídio de jovens de 15 a 29 anos, no país, é fenómeno denunciado ao longo das últimas décadas, mas que permanece sem a devida resposta em termos de políticas públicas que efectivamente venham a enfrentar o problema.
Quando crianças e jovens aderem a pulsão de morte e destruição significa que a vida não é importante!
O homem do século XXI tem cada vez mais conhecimento e controle sobre o mundo exterior, porém tem se afastado com a mesma intensidade do seu mundo interior.
Aprendemos a dominar algumas forças da natureza, a construir diques, barragens, abrigos, porém não conseguimos nos dominar emocionalmente nem tampouco nos conhecer.
Segundo o pediatra e psicanalista inglês, Donaldo Winnicott, o ser humano é dotado de uma tendência inata ao amadurecimento, tendência essa que requer um ambiente facilitador e a presença constante de um agente suficientemente bom para ajudá-lo a desenvolver-se na primeira infância, período que se estende aproximadamente até os seis anos de idade. (2)
Os primeiros anos do ser humano são marcados por intensos processos de desenvolvimento bio-psíquico-emocional.
É uma fase determinante para a capacidade cognitiva e sociabilidade do indivíduo.
As crianças nesta fase precisam de amparo, compreensão, oportunidades e estímulos, para que possam desenvolver cada uma de suas aptidões, assim como criar vínculos afectivos, sentimento de pertencimento, auto-confiança, responsabilidade, dentre outros afectos.
A sociedade de modo geral vem pagando um preço alto por não compreender o papel e a responsabilidade de cada um na esfera social e humana.
O transtorno mental e os distúrbios de comportamento se multiplicam, já não sabemos como agir.
Para se ensinar na escola não serão apenas necessários um livro, uma caneta, uma criança e um professor como assinalava Malala Yousafzai, activista paquistanesa, mas precisaremos de apoio de profissionais da área da saúde como neuro pediatras, psicólogos, psico-pedagogos, psicanalistas dentre outros.
Nossas crianças estão se desenvolvendo de maneira frágil sem sentimentos éticos como a empatia, a compaixão, juízo crítico e capacidade de suportar limites.
A instantaneidade do prazer é estimulada pela insana sociedade contemporânea.
Os pais têm medo de serem “pais”, deixando o posto vazio ou temporariamente fora de área de serviço, com possibilidade de outros assumirem o papel tão fundamental que é a educação integral dos filhos.
A frustração precisa voltar a fazer parte da lição de casa, pois dizer “não” é um desafio que precisamos enfrentar com maturidade.
Estabelecer limites é oportunizar para que a criança se adapte à realidade e aprenda a conviver e a superar os conflitos advindos do seu meio social em qualquer tempo.
A frustração, a ansiedade, a raiva, o ódio, a disputa e a privação fazem parte do aprendizado das crianças tanto quanto o amor, o respeito, a solidariedade e a fraternidade.
A segurança emocional das crianças e jovens é que está em jogo.
Promover e organizar o ambiente familiar saudável é sem sombra de dúvida a única luz no fim desse túnel chamado sociedade contemporânea, caso não amadurecermos essa ideia e planearmos outras acções continuaremos fragilizados e temerosos pelo amanhã.
A nova geração, preconizada por Allan Kardec no livro A Génese precisa de objectivos claros e limites para se ajustarem ao novo vindouro. (3)
A humanidade se transforma, isso é evidente, porém a influência dos pais e uma educação de qualidade é sempre o material divino para ascensão de uma Nova Geração. (4)
Atentemos a admoestação carinhosa do Convertido de Damasco:
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.”(5)
Bibliografia:
2 Coríntios 4:16
WINNICOTT, D. W. (1969c). (1975b). Conceitos contemporâneos de desenvolvimento adolescente e suas implicações para a educação superior. In O Brincar & a Realidade. Rio de Janeiro: Imago.
KARDEC, ALLAN. A Génese. 19ª Edição. SP. LAKE- CAP. CAPÍTULO XVIII
(4) KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB , 2007- questão 208;
(5) 2 Coríntios 4:16-17
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PERFEIÇÃO DO MÉDIUM
Todos estamos conscientes de que a perfeição não faz parte deste Planeta.
O Ser Humano ainda tem muito que trilhar para chegar à perfeição possível que Deus deseja, muito embora se olharmos para traz constataremos que já atingimos um nível bastante promissor.
Somos melhores do que no passado.
Não devemos esperar perfeição alheia se ainda não a possuímos.
O que pode acontecer é que encontremos pessoas que tenham menos defeitos que nós, pois evoluíram mais. Isso é normal acontecer visto que fomos criados em momentos diferentes, em ambientes diferentes e cada um tem seu livre arbítrio para tomar decisão do caminho a seguir, que muitas vezes é escolhido equivocadamente entravando nosso progresso como espírito que somos.
Nos últimos dias temos visto noticias que dão conta de actos envolvendo negativamente personalidade conotada como médium, mas desvios de conduta existem em todos os meios, pois isto faz parte ainda do ser humano, e quando deixamos de ser correctos e passamos a nos utilizar de actividade, profissão, ou ocupação para prejudicar ao invés de auxiliar, falhamos no nosso objectivo e se cometemos algum crime, é natural que a Lei nos encontre e nos puna.
Já vi médiuns mal educados, exploradores, que ocupam a tribuna dizendo uma coisa e praticam outra totalmente diferente, médiuns que tratam mal seus empregados tanto na granja como no ambiente doméstico, e que são verdadeiros carrascos como patrões.
Também conheço médiuns sem postura, conduta e com linguarejar vulgar.
Médiuns arrogantes e aqueles que estão com se diz obsediados.
A actividade mediúnica existe desde os primórdios e está nos livros mais antigos.
Só para exemplificar, Moisés recebeu mediunicamente Leis Divina, que foram escritas em pedra, no Monte Sinai.
Jesus veio depois, trazendo o Evangelho de Luz e efectuou curas, operando o que denominaram de milagres.
O Espiritismo chegou há pouco mais de 170 anos e trouxe o fenómeno das mesas girantes que possibilitou estudos por parte do filósofo e professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, depois conhecido como Kardec, o que demonstra a comunicação deste Plano com o Plano Espiritual, isto para quem acredita que a vida continua.
Também nesta ocasião aparece a denominação de médium, que passou a ser conhecida por todos, cuja prática não está relacionada apenas ao Espiritismo e sim em muitas religiões com rituais diversos.
Resta ao leigo apenas procurar identificar se a mediunidade praticada por determinado médium está acompanhada com Jesus ou sem Ele!
Se for aos moldes que o Mestre demonstrou, com sinceridade, simplicidade, honestidade, seriedade, dando de graça o que de graça foi recebido, certamente é com Jesus, mas se não for assim devemos ter o cuidado para não agravarmos muitas vezes as dificuldades pelas quais fomos procurar tal socorro.
Paulo o apóstolo certa ocasião disse:
“tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”.
Então devemos saber onde vamos buscar esclarecimentos e principalmente onde não devemos ir, pois ilícitos e pessoas desonestas existem por toda parte, e cabe a nós nos esclarecermos através das leituras, principalmente do Evangelho, para que tenhamos as respostas para nossas aflições e procurar adentrar ambientes que demonstrem credibilidade, e principalmente se determinado médium está com Jesus no coração ou não.
§.§.§- Ave sem Ninho
O Ser Humano ainda tem muito que trilhar para chegar à perfeição possível que Deus deseja, muito embora se olharmos para traz constataremos que já atingimos um nível bastante promissor.
Somos melhores do que no passado.
Não devemos esperar perfeição alheia se ainda não a possuímos.
O que pode acontecer é que encontremos pessoas que tenham menos defeitos que nós, pois evoluíram mais. Isso é normal acontecer visto que fomos criados em momentos diferentes, em ambientes diferentes e cada um tem seu livre arbítrio para tomar decisão do caminho a seguir, que muitas vezes é escolhido equivocadamente entravando nosso progresso como espírito que somos.
Nos últimos dias temos visto noticias que dão conta de actos envolvendo negativamente personalidade conotada como médium, mas desvios de conduta existem em todos os meios, pois isto faz parte ainda do ser humano, e quando deixamos de ser correctos e passamos a nos utilizar de actividade, profissão, ou ocupação para prejudicar ao invés de auxiliar, falhamos no nosso objectivo e se cometemos algum crime, é natural que a Lei nos encontre e nos puna.
Já vi médiuns mal educados, exploradores, que ocupam a tribuna dizendo uma coisa e praticam outra totalmente diferente, médiuns que tratam mal seus empregados tanto na granja como no ambiente doméstico, e que são verdadeiros carrascos como patrões.
Também conheço médiuns sem postura, conduta e com linguarejar vulgar.
Médiuns arrogantes e aqueles que estão com se diz obsediados.
A actividade mediúnica existe desde os primórdios e está nos livros mais antigos.
Só para exemplificar, Moisés recebeu mediunicamente Leis Divina, que foram escritas em pedra, no Monte Sinai.
Jesus veio depois, trazendo o Evangelho de Luz e efectuou curas, operando o que denominaram de milagres.
O Espiritismo chegou há pouco mais de 170 anos e trouxe o fenómeno das mesas girantes que possibilitou estudos por parte do filósofo e professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, depois conhecido como Kardec, o que demonstra a comunicação deste Plano com o Plano Espiritual, isto para quem acredita que a vida continua.
Também nesta ocasião aparece a denominação de médium, que passou a ser conhecida por todos, cuja prática não está relacionada apenas ao Espiritismo e sim em muitas religiões com rituais diversos.
Resta ao leigo apenas procurar identificar se a mediunidade praticada por determinado médium está acompanhada com Jesus ou sem Ele!
Se for aos moldes que o Mestre demonstrou, com sinceridade, simplicidade, honestidade, seriedade, dando de graça o que de graça foi recebido, certamente é com Jesus, mas se não for assim devemos ter o cuidado para não agravarmos muitas vezes as dificuldades pelas quais fomos procurar tal socorro.
Paulo o apóstolo certa ocasião disse:
“tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”.
Então devemos saber onde vamos buscar esclarecimentos e principalmente onde não devemos ir, pois ilícitos e pessoas desonestas existem por toda parte, e cabe a nós nos esclarecermos através das leituras, principalmente do Evangelho, para que tenhamos as respostas para nossas aflições e procurar adentrar ambientes que demonstrem credibilidade, e principalmente se determinado médium está com Jesus no coração ou não.
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O HOMEM: CORPO, ALMA E PERISPÍRITO
1 - Que é um ser humano?
- Um ser composto de uma alma e de um corpo, isto é, de espírito e carne.
2 - Que é, então, a alma?
- É o princípio de vida em nós.
A alma do homem é um Espírito encarnado; é o princípio da inteligência, da vontade, do amor, a sede da consciência e da personalidade.
3 - Que é o corpo?
- O corpo é um envoltório de carne, composto de elementos materiais, sujeitos à mudança, à dissolução e à morte.
4 - O corpo é, então, inferior à alma?
- Sim, porque ele é apenas sua vestimenta.
5 - É necessário então desprezar o corpo, já que ele é inferior à alma?
- De maneira alguma: nada é desprezível.
O corpo é o instrumento de que a alma tem necessidade para realizar seu destino; o operário não deve desprezar o instrumento com o qual ganha seu sustento.
6 - A alma está encerrada no corpo ou é o corpo que está contido na alma?
- Nem uma nem outra coisa.
A alma, que é espírito, não pode ficar encerrada num corpo; ela irradia por fora, como a luz através do cristal da lâmpada.
Nenhum corpo pode mantê-la materialmente cativo; ela pode exteriorizar-se.
7 - Como está unida a alma ao corpo, o espírito à carne?
- Por meio de um elemento intermediário, chamado corpo fluídico ou perispírito, que participa, ao mesmo tempo, da alma e do corpo, do espírito e da carne e os vincula, de alguma forma, um ao outro.
8 - Que quer dizer a palavra perispírito?
- Esta palavra quer dizer:
o que está em torno do Espírito.
Da mesma forma que o fruto está contido num envoltório muito delgado chamado perisperma, o Espírito está envolvido por um corpo muito subtil denominado perispírito.
9 - Como o perispírito pode unir a carne ao Espírito?
- Penetrando-os e permitindo se interpenetrarem.
O perispírito comunica-se com a alma através de correntes magnéticas e com o corpo por meio do fluido vital e do sistema nervoso, que lhe serve, de certa forma, de transmissor.
10 - Então, o homem é, na realidade, composto de três elementos constitutivos?
- Sim, esses três elementos são: o corpo, o espírito e o perispírito.
11 - Quando e onde começa essa união da alma e do corpo?
- No momento da concepção, e se torna definitiva e completa por ocasião do nascimento.
12 - A alma se separa do perispírito, quando se separa do corpo?
- Nunca. O perispírito é sua vestimenta fluídica indispensável.
O perispírito precede a vida presente e sobrevive à morte.
É ele que permite aos Espíritos desencarnados materializar-se, isto é, aparecer aos vivos, falar-lhes, como acontece por vezes nas reuniões espíritas.
13 - O perispírito é então um corpo fluídico semelhante a nosso corpo material?
- Sim. É um organismo fluídico completo; é o verdadeiro corpo, as verdadeiras formas humanas, a que não muda em sua essência.
Nosso corpo material se renova a cada instante; seus átomos se sucedem e se reformam; nosso rosto se transforma com a idade; o corpo fluídico propriamente dito não se modifica materialmente; ele é nossa verdadeira fisionomia espiritual, o princípio permanente de nossa identidade e de nossa estabilidade pessoal.
14 - Onde, então, o perispírito encontrou seu fluido?
- No fluido universal, isto é, na força primordial, etérea.
Cada mundo tem seus fluidos especiais, tomados ao fluido universal; cada Espírito tem seu fluido pessoal, em harmonia com o do mundo que ele habita e seu próprio estado de adiantamento.
Retirado do livro 'Síntese Doutrinária' – Léon Denis
§.§.§- Ave sem Ninho
- Um ser composto de uma alma e de um corpo, isto é, de espírito e carne.
2 - Que é, então, a alma?
- É o princípio de vida em nós.
A alma do homem é um Espírito encarnado; é o princípio da inteligência, da vontade, do amor, a sede da consciência e da personalidade.
3 - Que é o corpo?
- O corpo é um envoltório de carne, composto de elementos materiais, sujeitos à mudança, à dissolução e à morte.
4 - O corpo é, então, inferior à alma?
- Sim, porque ele é apenas sua vestimenta.
5 - É necessário então desprezar o corpo, já que ele é inferior à alma?
- De maneira alguma: nada é desprezível.
O corpo é o instrumento de que a alma tem necessidade para realizar seu destino; o operário não deve desprezar o instrumento com o qual ganha seu sustento.
6 - A alma está encerrada no corpo ou é o corpo que está contido na alma?
- Nem uma nem outra coisa.
A alma, que é espírito, não pode ficar encerrada num corpo; ela irradia por fora, como a luz através do cristal da lâmpada.
Nenhum corpo pode mantê-la materialmente cativo; ela pode exteriorizar-se.
7 - Como está unida a alma ao corpo, o espírito à carne?
- Por meio de um elemento intermediário, chamado corpo fluídico ou perispírito, que participa, ao mesmo tempo, da alma e do corpo, do espírito e da carne e os vincula, de alguma forma, um ao outro.
8 - Que quer dizer a palavra perispírito?
- Esta palavra quer dizer:
o que está em torno do Espírito.
Da mesma forma que o fruto está contido num envoltório muito delgado chamado perisperma, o Espírito está envolvido por um corpo muito subtil denominado perispírito.
9 - Como o perispírito pode unir a carne ao Espírito?
- Penetrando-os e permitindo se interpenetrarem.
O perispírito comunica-se com a alma através de correntes magnéticas e com o corpo por meio do fluido vital e do sistema nervoso, que lhe serve, de certa forma, de transmissor.
10 - Então, o homem é, na realidade, composto de três elementos constitutivos?
- Sim, esses três elementos são: o corpo, o espírito e o perispírito.
11 - Quando e onde começa essa união da alma e do corpo?
- No momento da concepção, e se torna definitiva e completa por ocasião do nascimento.
12 - A alma se separa do perispírito, quando se separa do corpo?
- Nunca. O perispírito é sua vestimenta fluídica indispensável.
O perispírito precede a vida presente e sobrevive à morte.
É ele que permite aos Espíritos desencarnados materializar-se, isto é, aparecer aos vivos, falar-lhes, como acontece por vezes nas reuniões espíritas.
13 - O perispírito é então um corpo fluídico semelhante a nosso corpo material?
- Sim. É um organismo fluídico completo; é o verdadeiro corpo, as verdadeiras formas humanas, a que não muda em sua essência.
Nosso corpo material se renova a cada instante; seus átomos se sucedem e se reformam; nosso rosto se transforma com a idade; o corpo fluídico propriamente dito não se modifica materialmente; ele é nossa verdadeira fisionomia espiritual, o princípio permanente de nossa identidade e de nossa estabilidade pessoal.
14 - Onde, então, o perispírito encontrou seu fluido?
- No fluido universal, isto é, na força primordial, etérea.
Cada mundo tem seus fluidos especiais, tomados ao fluido universal; cada Espírito tem seu fluido pessoal, em harmonia com o do mundo que ele habita e seu próprio estado de adiantamento.
Retirado do livro 'Síntese Doutrinária' – Léon Denis
§.§.§- Ave sem Ninho
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CONSOLO APÓS A MORTE
FACTO QUE O SER HUMANO TEM MUITA DIFICULDADE EM ACEITAR.
O sofrimento dessas pessoas pela “perda” de alguém que muito amam parece não ter fim.
Por esse motivo, decidi escrever alguns dos principais pontos a respeito da vida após a morte.
Essas informações podem ajudar algumas pessoas a enfrentarem com fé e resignação a passagem de pessoas muito queridas.
O primeiro ponto que todos devem entender para se consolarem com a partida de uma pessoa que amamos é a verdade de que a morte, absolutamente, não existe.
É preciso que todos saibam que a morte é apenas uma passagem, uma transição de um estado a outro de existência.
A morte nada mais é do que a perda do corpo físico.
Descartamos o invólucro carnal e passamos a existir apenas numa dimensão mais subtil de realidade.
Aquilo que somos lá no fundo e que não depende do corpo físico para existir se conserva e vai ao plano espiritual.
A morte é apenas uma mudança de vibração.
Costumo comparar a morte a uma espécie de viagem que nossos entes queridos e amigos fizeram.
Uma viagem para um lugar distante que nós ainda não podemos ir.
Um dia, é certo que vamos encontrar as pessoas falecidas que muito amamos e ninguém deve duvidar disso.
Por mais que as impressões materiais possam nos fazer crer que a vida se encerra com a morte, é certo que a vida continua sempre, em muitos níveis, fases, planos e estados da existência universal.
O segundo ponto fala da ausência de sentido caso a morte fosse o fim de tudo.
Isso significa que se a alma humana se encerrasse definitivamente com a morte, a vida não teria nenhum sentido.
Imagine que vivemos apenas um segundo da eternidade e morremos, para nunca mais voltar, nunca mais existir.
Qual seria o sentido da vida se assim fosse?
Seria melhor que abraçássemos logo esse fim absoluto, que seria nosso destino inexorável, do que permanecer na Terra apenas para gozar nossa condição material.
Portanto, se acreditamos que a vida tem um sentido, jamais podemos aceitar a ideia do fim absoluto do ser.
Por outro lado, se a morte representasse a extinção completa de nosso ser, de nossa vida, do nosso eu, essa morte seria o único fim absoluto de alguma coisa em toda a natureza e universo.
Isso porque nada que é natural morre de facto, mas ocorre apenas uma mudança de forma.
A flor que morre renasce como adubo da terra; a semente que morre no solo nasce como planta; a lagarta morre como lagarta e nasce a borboleta.
Como diz Lavoisier, “Nada se perde, tudo se transforma”.
Tudo aquilo que morre, renasce em outra forma.
Essa é uma lei natural que também vale para a alma humana.
O espírito também morre como forma para depois aderir a outra forma.
Como dissemos em um de nossos escritos, morremos no plano físico, para renascer no plano espiritual, da mesma forma que o sol “morre” no horizonte num ponto da Terra e “nasce” no outro lado do mundo.
Portanto, não há morte… há sempre continuidade da vida.
O terceiro ponto nos informa que a morte existe no nascimento e o nascimento existe na morte e que ambos são parte de um mesmo ciclo da alma.
Da mesma forma que a morte de uma pessoa é motivo de lágrimas e saudade para aqueles que permanecem no plano físico, aqueles que permanecem no plano espiritual também sofrem e sentem saudades de nós quando nascemos no plano físico.
O contrário também ocorre: quando uma alma nasce na Terra, ela é recebida com alegria e festa.
Da mesma forma, quando a alma morre no plano físico, ela é recebida com alegria e festa no plano espiritual.
O sofrimento dessas pessoas pela “perda” de alguém que muito amam parece não ter fim.
Por esse motivo, decidi escrever alguns dos principais pontos a respeito da vida após a morte.
Essas informações podem ajudar algumas pessoas a enfrentarem com fé e resignação a passagem de pessoas muito queridas.
O primeiro ponto que todos devem entender para se consolarem com a partida de uma pessoa que amamos é a verdade de que a morte, absolutamente, não existe.
É preciso que todos saibam que a morte é apenas uma passagem, uma transição de um estado a outro de existência.
A morte nada mais é do que a perda do corpo físico.
Descartamos o invólucro carnal e passamos a existir apenas numa dimensão mais subtil de realidade.
Aquilo que somos lá no fundo e que não depende do corpo físico para existir se conserva e vai ao plano espiritual.
A morte é apenas uma mudança de vibração.
Costumo comparar a morte a uma espécie de viagem que nossos entes queridos e amigos fizeram.
Uma viagem para um lugar distante que nós ainda não podemos ir.
Um dia, é certo que vamos encontrar as pessoas falecidas que muito amamos e ninguém deve duvidar disso.
Por mais que as impressões materiais possam nos fazer crer que a vida se encerra com a morte, é certo que a vida continua sempre, em muitos níveis, fases, planos e estados da existência universal.
O segundo ponto fala da ausência de sentido caso a morte fosse o fim de tudo.
Isso significa que se a alma humana se encerrasse definitivamente com a morte, a vida não teria nenhum sentido.
Imagine que vivemos apenas um segundo da eternidade e morremos, para nunca mais voltar, nunca mais existir.
Qual seria o sentido da vida se assim fosse?
Seria melhor que abraçássemos logo esse fim absoluto, que seria nosso destino inexorável, do que permanecer na Terra apenas para gozar nossa condição material.
Portanto, se acreditamos que a vida tem um sentido, jamais podemos aceitar a ideia do fim absoluto do ser.
Por outro lado, se a morte representasse a extinção completa de nosso ser, de nossa vida, do nosso eu, essa morte seria o único fim absoluto de alguma coisa em toda a natureza e universo.
Isso porque nada que é natural morre de facto, mas ocorre apenas uma mudança de forma.
A flor que morre renasce como adubo da terra; a semente que morre no solo nasce como planta; a lagarta morre como lagarta e nasce a borboleta.
Como diz Lavoisier, “Nada se perde, tudo se transforma”.
Tudo aquilo que morre, renasce em outra forma.
Essa é uma lei natural que também vale para a alma humana.
O espírito também morre como forma para depois aderir a outra forma.
Como dissemos em um de nossos escritos, morremos no plano físico, para renascer no plano espiritual, da mesma forma que o sol “morre” no horizonte num ponto da Terra e “nasce” no outro lado do mundo.
Portanto, não há morte… há sempre continuidade da vida.
O terceiro ponto nos informa que a morte existe no nascimento e o nascimento existe na morte e que ambos são parte de um mesmo ciclo da alma.
Da mesma forma que a morte de uma pessoa é motivo de lágrimas e saudade para aqueles que permanecem no plano físico, aqueles que permanecem no plano espiritual também sofrem e sentem saudades de nós quando nascemos no plano físico.
O contrário também ocorre: quando uma alma nasce na Terra, ela é recebida com alegria e festa.
Da mesma forma, quando a alma morre no plano físico, ela é recebida com alegria e festa no plano espiritual.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Portanto, assim como não há motivo para tristeza quando uma alma nasce, também não há motivo para tristeza quando ela morre, pois muitos espíritos que a amam ficam muito felizes com sua chegada ao plano espiritual.
Aqui reside outro aspecto importante da morte…
Sempre acontece da alma que acabou de desencarnar ser recebida no plano espiritual pelos seus entes queridos espirituais, que o recebem com todo o amor e carinho.
As pesquisas com “experiências de quase morte” confirmam de forma clara esse ponto.
Esses espíritos foram pessoas que a alma amou, ama e conviveu ao longo de sua existência terrena e ao longo de muitas vidas passadas.
Por esse motivo, não há qualquer razão para sofrimento, posto que, quando desencarnamos, as pessoas que desencarnaram antes de nós estarão lá para nos receber e regozijar-se com nossa chegada à pátria espiritual.
Pessoas que acreditamos termos “perdido” aparecerão nesse sublime momento de nossa chegada ao plano espiritual e nos receberão com todo o amor e carinho.
O quarto ponto fala sobre a possibilidade da alma ficar presa a Terra e nos fazer muito mal.
Já falamos sobre isso em outro texto, portanto, não nos alongaremos nesse assunto.
O que as pessoas precisam saber é que não devem ficar prendendo mentalmente um espírito junto delas, pois nesse caso, ela pode se tornar o que no espiritualismo se chama de um “espírito preso a Terra” e gerar muito mal aos encarnados e a si próprio.
É muito comum que uma alma recém desencarnada fique presa a nós por conta de nosso apego.
Quando isso ocorre, ela pode sugar nossas energias, assim como nos transmitir toda a sua tristeza, confusão e até fazer com que fiquemos doentes e deprimidos.
É necessário permitir que a alma ascenda ao plano espiritual e não fique aprisionada na matéria.
Portanto, uma forma eficaz de diminuir nossa dor é permitir a partida do espírito que pode ter ficado preso a Terra.
Em outro texto de nossa autoria ensinamos uma técnica que permite ao encarnado encaminhar o recém desencarnado ao plano espiritual.
O nome da técnica é “Encaminhando Espíritos”.
Ela pode ser encontrada no blog de Hugo Lapa.
Pessoas que realizaram essa técnica relataram sentirem-se aliviadas e mais tranquilas após sua realização.
Isso se deve ao facto que o desencarnado já não está mais connosco, nos transmitindo sua tristeza e pesar.
O quinto ponto, e muito importante, é que a morte nos ajuda a dissolver os apegos que temos diante de algumas pessoas.
Se uma pessoa não consegue viver a sua vida após a morte de outra pessoa, significa que ela se apoiava emocionalmente no outro, o outro era seu sustento psicológico, seu alimento emocional, e ninguém pode ficar dependente assim de outra pessoa.
Por exemplo, quando um filho morre e uma mãe não consegue dar continuidade a sua vida, significa que essa mãe era totalmente dependente do seu filho no sentido emocional.
Ela estava presa a esse apego e essa dependência emocional do filho.
Mas o desenvolvimento espiritual pressupõe o fim de todos os apegos, o fim de qualquer dependência emocional.
Pressupõe que sejamos capazes de viver sem nos apoiar no outro, sem descontar no outro nossas carências, sem usar o outro como nosso alimento emocional.
Por isso, Deus leva momentaneamente as pessoas que amamos a fim de nos libertar desse apego ao outro.
Não vamos confundir amor com apego.
O amor mais puro, real, não é apegado, não nos faz estar viciados no outro, necessitando de sua presença connosco.
O amor incondicional é aquele que existe mesmo quando a pessoa amada está longe e, mesmo sentindo saudade, aceitamos de bom grado essa condição, pois não estamos presos ao outro.
Aqui reside outro aspecto importante da morte…
Sempre acontece da alma que acabou de desencarnar ser recebida no plano espiritual pelos seus entes queridos espirituais, que o recebem com todo o amor e carinho.
As pesquisas com “experiências de quase morte” confirmam de forma clara esse ponto.
Esses espíritos foram pessoas que a alma amou, ama e conviveu ao longo de sua existência terrena e ao longo de muitas vidas passadas.
Por esse motivo, não há qualquer razão para sofrimento, posto que, quando desencarnamos, as pessoas que desencarnaram antes de nós estarão lá para nos receber e regozijar-se com nossa chegada à pátria espiritual.
Pessoas que acreditamos termos “perdido” aparecerão nesse sublime momento de nossa chegada ao plano espiritual e nos receberão com todo o amor e carinho.
O quarto ponto fala sobre a possibilidade da alma ficar presa a Terra e nos fazer muito mal.
Já falamos sobre isso em outro texto, portanto, não nos alongaremos nesse assunto.
O que as pessoas precisam saber é que não devem ficar prendendo mentalmente um espírito junto delas, pois nesse caso, ela pode se tornar o que no espiritualismo se chama de um “espírito preso a Terra” e gerar muito mal aos encarnados e a si próprio.
É muito comum que uma alma recém desencarnada fique presa a nós por conta de nosso apego.
Quando isso ocorre, ela pode sugar nossas energias, assim como nos transmitir toda a sua tristeza, confusão e até fazer com que fiquemos doentes e deprimidos.
É necessário permitir que a alma ascenda ao plano espiritual e não fique aprisionada na matéria.
Portanto, uma forma eficaz de diminuir nossa dor é permitir a partida do espírito que pode ter ficado preso a Terra.
Em outro texto de nossa autoria ensinamos uma técnica que permite ao encarnado encaminhar o recém desencarnado ao plano espiritual.
O nome da técnica é “Encaminhando Espíritos”.
Ela pode ser encontrada no blog de Hugo Lapa.
Pessoas que realizaram essa técnica relataram sentirem-se aliviadas e mais tranquilas após sua realização.
Isso se deve ao facto que o desencarnado já não está mais connosco, nos transmitindo sua tristeza e pesar.
O quinto ponto, e muito importante, é que a morte nos ajuda a dissolver os apegos que temos diante de algumas pessoas.
Se uma pessoa não consegue viver a sua vida após a morte de outra pessoa, significa que ela se apoiava emocionalmente no outro, o outro era seu sustento psicológico, seu alimento emocional, e ninguém pode ficar dependente assim de outra pessoa.
Por exemplo, quando um filho morre e uma mãe não consegue dar continuidade a sua vida, significa que essa mãe era totalmente dependente do seu filho no sentido emocional.
Ela estava presa a esse apego e essa dependência emocional do filho.
Mas o desenvolvimento espiritual pressupõe o fim de todos os apegos, o fim de qualquer dependência emocional.
Pressupõe que sejamos capazes de viver sem nos apoiar no outro, sem descontar no outro nossas carências, sem usar o outro como nosso alimento emocional.
Por isso, Deus leva momentaneamente as pessoas que amamos a fim de nos libertar desse apego ao outro.
Não vamos confundir amor com apego.
O amor mais puro, real, não é apegado, não nos faz estar viciados no outro, necessitando de sua presença connosco.
O amor incondicional é aquele que existe mesmo quando a pessoa amada está longe e, mesmo sentindo saudade, aceitamos de bom grado essa condição, pois não estamos presos ao outro.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Portanto, conseguem lidar melhor com a morte aqueles que não cultivam nenhum apego.
Ao contrário, aqueles que estão muito apegados, praticamente não conseguem mais seguirem suas vidas sem o outro.
É preciso amar sem posses, sem se anular pelo outro, sem fazer do outro nossa vida.
Dessa forma, a passagem se torna muito menos dolorosa e não nos prejudica.
O sexto ponto nos mostra que nenhuma vida pode ser interrompida antes da hora, como as ilusões do mundo podem nos fazer supor.
Vejo muitas mães dizendo que “perderam” seu filho “antes da hora” e que ele ainda tinha muito para viver nessa vida não fosse a causa de sua morte, como um homicídio, um acidente de carro, uma doença que o acometeu, dentre outras causas de sua morte.
Queremos declarar aqui a verdade de que ninguém morre antes da hora.
Em primeiro lugar, é certo que não há interrupção da vida, posto que a vida sempre continua e jamais se extingue.
Em segundo lugar, essa “interrupção” não foi algo que ocorreu ao acaso, por acidente ou pela força das circunstâncias, mas precisava acontecer.
Isso porque quando uma alma desencarna, sua missão na Terra já se completou.
Mesmo quando uma pessoa é assassinada, ela só desencarnou porque sua hora chegou, caso contrário, o assassino não conseguiria seu intento e algo daria errado.
Uma alma só deixa a Terra quando não precisa mais ficar aqui, pois já passou por todas as provas e expiações que necessitava e já cumpriu sua missão.
Portanto, mesmo um jovem de 15 anos que foi assassinado, não teve sua vida interrompida pelo assassino.
Ele foi embora porque Deus permitiu que ele se libertasse da matéria após o término de sua missão e das provas que precisava suportar para evoluir espiritualmente.
Seu tempo terrestre se esgotou e nada mais havia para ele fazer na Terra.
Esse é um ponto bem difícil das pessoas compreenderem, mas é verdadeiro e também consolador.
Aqueles que tomam consciência de que as pessoas apenas desencarnam quando terminaram suas tarefas terrenas para a vida presente, são mais resignadas e não cultivam dúvida ou raiva de certos acontecimentos que consideramos como a causa da morte.
Por outro lado, mesmo pessoas mais jovens, até crianças nos primeiros anos, têm uma missão a cumprir e são úteis ao desenvolvimento espiritual de uma família e em alguns casos até mesmo da colectividade.
É o caso de crianças em tenra idade que são violentadas e assassinadas.
As almas que passam por essas tragédias, que tocam a sociedade, podem ser espíritos missionários que vêm nos ensinar a importância do amor, do perdão e vem sensibilizar a todos de que é urgente uma transformação em nível global.
O sétimo ponto e um dos mais importantes é o facto de que a morte nos mostra o quanto esse mundo é transitório, efémero e ilusório.
O ser humano sempre procurou negar a morte, pelo simples facto de que ele é muito apegado ao mundo e seus prazeres.
Acreditamos que nós vamos viver eternamente nesse mundo, que o outro vai ficar connosco até a velhice e acabamos esquecendo da imprevisibilidade da morte.
Temos a ilusão de que a morte ocorre com os outros, mas nunca connosco.
Queremos acreditar que vamos viver 100 anos e que nossa família nunca vai morrer.
Essa crença inconsciente vem do irremediável apego que temos diante do mundo das formas, da matéria e dos prazeres.
A morte é um instrumento que Deus se serve para ir dissolvendo aos poucos dentro de nós esse apego a matéria e as ilusões do mundo.
Por outro lado, a morte nos dá uma noção de que não há tempo a perder, de que tudo que devemos realizar, precisamos fazer imediatamente, sem desvios e sem atraso.
Ao contrário, aqueles que estão muito apegados, praticamente não conseguem mais seguirem suas vidas sem o outro.
É preciso amar sem posses, sem se anular pelo outro, sem fazer do outro nossa vida.
Dessa forma, a passagem se torna muito menos dolorosa e não nos prejudica.
O sexto ponto nos mostra que nenhuma vida pode ser interrompida antes da hora, como as ilusões do mundo podem nos fazer supor.
Vejo muitas mães dizendo que “perderam” seu filho “antes da hora” e que ele ainda tinha muito para viver nessa vida não fosse a causa de sua morte, como um homicídio, um acidente de carro, uma doença que o acometeu, dentre outras causas de sua morte.
Queremos declarar aqui a verdade de que ninguém morre antes da hora.
Em primeiro lugar, é certo que não há interrupção da vida, posto que a vida sempre continua e jamais se extingue.
Em segundo lugar, essa “interrupção” não foi algo que ocorreu ao acaso, por acidente ou pela força das circunstâncias, mas precisava acontecer.
Isso porque quando uma alma desencarna, sua missão na Terra já se completou.
Mesmo quando uma pessoa é assassinada, ela só desencarnou porque sua hora chegou, caso contrário, o assassino não conseguiria seu intento e algo daria errado.
Uma alma só deixa a Terra quando não precisa mais ficar aqui, pois já passou por todas as provas e expiações que necessitava e já cumpriu sua missão.
Portanto, mesmo um jovem de 15 anos que foi assassinado, não teve sua vida interrompida pelo assassino.
Ele foi embora porque Deus permitiu que ele se libertasse da matéria após o término de sua missão e das provas que precisava suportar para evoluir espiritualmente.
Seu tempo terrestre se esgotou e nada mais havia para ele fazer na Terra.
Esse é um ponto bem difícil das pessoas compreenderem, mas é verdadeiro e também consolador.
Aqueles que tomam consciência de que as pessoas apenas desencarnam quando terminaram suas tarefas terrenas para a vida presente, são mais resignadas e não cultivam dúvida ou raiva de certos acontecimentos que consideramos como a causa da morte.
Por outro lado, mesmo pessoas mais jovens, até crianças nos primeiros anos, têm uma missão a cumprir e são úteis ao desenvolvimento espiritual de uma família e em alguns casos até mesmo da colectividade.
É o caso de crianças em tenra idade que são violentadas e assassinadas.
As almas que passam por essas tragédias, que tocam a sociedade, podem ser espíritos missionários que vêm nos ensinar a importância do amor, do perdão e vem sensibilizar a todos de que é urgente uma transformação em nível global.
O sétimo ponto e um dos mais importantes é o facto de que a morte nos mostra o quanto esse mundo é transitório, efémero e ilusório.
O ser humano sempre procurou negar a morte, pelo simples facto de que ele é muito apegado ao mundo e seus prazeres.
Acreditamos que nós vamos viver eternamente nesse mundo, que o outro vai ficar connosco até a velhice e acabamos esquecendo da imprevisibilidade da morte.
Temos a ilusão de que a morte ocorre com os outros, mas nunca connosco.
Queremos acreditar que vamos viver 100 anos e que nossa família nunca vai morrer.
Essa crença inconsciente vem do irremediável apego que temos diante do mundo das formas, da matéria e dos prazeres.
A morte é um instrumento que Deus se serve para ir dissolvendo aos poucos dentro de nós esse apego a matéria e as ilusões do mundo.
Por outro lado, a morte nos dá uma noção de que não há tempo a perder, de que tudo que devemos realizar, precisamos fazer imediatamente, sem desvios e sem atraso.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Portanto, a morte serve para nos mostrar que essa vida aqui é somente uma passagem e que estamos apenas temporariamente revestidos de matéria.
De outro modo, uma pessoa que amamos pode ir embora a qualquer momento e isso é que nos move a dar-lhe o devido valor, a perdoar, a aproveitar sua estada connosco e trata-la com amor e carinho.
Ninguém deve permitir que a raiva, as disputas de ego, a soberba, as contrariedades, as rixas pequenas e os problemas passageiros sejam causas de brigas, pois o outro pode ir embora mais rápido do que esperamos e a culpa de tê-lo maltratado e não lhe dar valor pode nos torturar por anos.
O oitavo ponto nos deixa claro o quanto a vida mundana, que tanto valorizamos, é insignificante, estéril e sem valor.
As mensagens dos espíritos sempre afirmam a verdade de que a vida na matéria é passageira e pequena diante da imensidão, da glória, da harmonia e da felicidade da vida espiritual.
A maioria das pessoas se digladia e morre pelas migalhas do mundo perecível.
Trocamos facilmente nossa felicidade pelo dinheiro e pelos bens materiais deste mundo.
Passamos a vida tensos e angustiados para manter nosso sustento financeiro sempre com medo de tudo perder.
Ao desencarnar percebemos a imaturidade de tais actos; nos damos conta do carácter ínfimo, transitório e irrisório de tudo isso.
Os espíritos dizem que brigamos por coisas sem nenhuma importância; nos matamos pelas sobras dos ossos debaixo da mesa; perdemos nossa vida alimentando o ilusório ao invés de valorizar o eterno ser espiritual que somos.
Tudo isso para depois nada receber; vivemos para tudo conquistar apenas para nos dar conta que depois vamos tudo perder.
Sofremos pelas perdas como uma criança chora e se esperneia ao perder sua bola, e quando chega a idade adulta, admite que a perda da bola foi um episódio absolutamente sem valor.
Os espíritos descrevem a eterna luz da vida, o infinito sol espiritual que sustenta todas as almas , assim como o sol brilha e dá vida a tudo o que existe na Terra.
Mesmo a mais luxuosa mansão, o carro mais sofisticado, as festas mais badaladas, o vinho mais antigo e saboroso, a refeição mais opulenta, as viagens mais refinadas, tudo isso é irrelevante, ilusório, miserável, vazio e sem alma perto da felicidade suprema da vida cósmica.
Essa vida de bênçãos infinitas nos aguarda, mas para sentirmos essa inexplicável paz é preciso enfrentar com fé e resignação as lutas da vida humana; é preciso não guerrear contra aqueles que querem a batalha; é preciso acalmar nosso coração diante da mais estrondosa tempestade; é preciso entregar nossa vida a um plano maior que tudo organiza; é preciso abençoar as mazelas, os sofrimentos e as dores encarando-as como provas do infinito para nos elevar.
É preciso despertar o amor mesmo por aqueles que nos perseguem, nos caluniam, nos maltratam e nos agridem; é preciso neutralizar o ódio com o amor; o conflito com a paz de espírito; as pragas com a bem aventurança; não se importar de estar nos últimos lugares, de ser o marginalizado, o oprimido, o rejeitado, pois os últimos sempre serão os primeiros; o mais baixo sobre a Terra será o mais elevado no reino do infinito.
§.§.§- Ave sem Ninho
De outro modo, uma pessoa que amamos pode ir embora a qualquer momento e isso é que nos move a dar-lhe o devido valor, a perdoar, a aproveitar sua estada connosco e trata-la com amor e carinho.
Ninguém deve permitir que a raiva, as disputas de ego, a soberba, as contrariedades, as rixas pequenas e os problemas passageiros sejam causas de brigas, pois o outro pode ir embora mais rápido do que esperamos e a culpa de tê-lo maltratado e não lhe dar valor pode nos torturar por anos.
O oitavo ponto nos deixa claro o quanto a vida mundana, que tanto valorizamos, é insignificante, estéril e sem valor.
As mensagens dos espíritos sempre afirmam a verdade de que a vida na matéria é passageira e pequena diante da imensidão, da glória, da harmonia e da felicidade da vida espiritual.
A maioria das pessoas se digladia e morre pelas migalhas do mundo perecível.
Trocamos facilmente nossa felicidade pelo dinheiro e pelos bens materiais deste mundo.
Passamos a vida tensos e angustiados para manter nosso sustento financeiro sempre com medo de tudo perder.
Ao desencarnar percebemos a imaturidade de tais actos; nos damos conta do carácter ínfimo, transitório e irrisório de tudo isso.
Os espíritos dizem que brigamos por coisas sem nenhuma importância; nos matamos pelas sobras dos ossos debaixo da mesa; perdemos nossa vida alimentando o ilusório ao invés de valorizar o eterno ser espiritual que somos.
Tudo isso para depois nada receber; vivemos para tudo conquistar apenas para nos dar conta que depois vamos tudo perder.
Sofremos pelas perdas como uma criança chora e se esperneia ao perder sua bola, e quando chega a idade adulta, admite que a perda da bola foi um episódio absolutamente sem valor.
Os espíritos descrevem a eterna luz da vida, o infinito sol espiritual que sustenta todas as almas , assim como o sol brilha e dá vida a tudo o que existe na Terra.
Mesmo a mais luxuosa mansão, o carro mais sofisticado, as festas mais badaladas, o vinho mais antigo e saboroso, a refeição mais opulenta, as viagens mais refinadas, tudo isso é irrelevante, ilusório, miserável, vazio e sem alma perto da felicidade suprema da vida cósmica.
Essa vida de bênçãos infinitas nos aguarda, mas para sentirmos essa inexplicável paz é preciso enfrentar com fé e resignação as lutas da vida humana; é preciso não guerrear contra aqueles que querem a batalha; é preciso acalmar nosso coração diante da mais estrondosa tempestade; é preciso entregar nossa vida a um plano maior que tudo organiza; é preciso abençoar as mazelas, os sofrimentos e as dores encarando-as como provas do infinito para nos elevar.
É preciso despertar o amor mesmo por aqueles que nos perseguem, nos caluniam, nos maltratam e nos agridem; é preciso neutralizar o ódio com o amor; o conflito com a paz de espírito; as pragas com a bem aventurança; não se importar de estar nos últimos lugares, de ser o marginalizado, o oprimido, o rejeitado, pois os últimos sempre serão os primeiros; o mais baixo sobre a Terra será o mais elevado no reino do infinito.
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