ARTIGOS DIVERSOS IV
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A Revelação Espírita
A Revelação Espírita foi o grande acontecimento do século XIX.
Em sua pujante manifestação, ela explica, esclarece, anuncia de maneira inteligente e racional todas as revelações passadas e prevê as revelações do futuro.
Foi, portanto, com justa razão que o grande pensador brasileiro, Doutor Pinheiro Guedes, disse:
"O Espiritismo abrange o ciclo das evoluções do Espírito ab initio ad eternum, do início ao infinito".
O Espiritismo parece muito novo, porque a sua codificação, admiravelmente concebida por Allan Kardec, tem unicamente 80 anos (1); entretanto, em sua essência íntima é tão velho quanto o mundo.
Tem sido a alma de todas as crenças, o espírito de todas as religiões que têm embalado a Humanidade.
Desde tempos imemoriais, desde épocas remotíssimas da História, a comunicação com os Espíritos tem sido praticada por homens e mulheres, grande parte dos quais fazia dessa comunicação sua especialidade.
Todos os livros sagrados referem-se a aparições e comunicações, quer com Espíritos Superiores, chamados pelos sacerdotes como santos, anjos ou arcanjos, quer com "pecadores" que, do outro lado do túmulo, através do mediunismo, vinham manifestar-se aos seus conhecidos, amigos e parentes que aqui ficaram.
Os Vedas, código religioso aparecido muito antes de Jesus Cristo, afirma a existência dos Espíritos dos antepassados, que, em estado visível, acompanhavam certos brâmanes, e acrescenta que "os anacoretas e cenobitas tinham a faculdade de conversar com os mortos".
O povo da China, cuja cronologia marca mais de 30.000 anos, nunca deixou de evocar os Espíritos.
O missionário Huc fez referência a um grande número de experiências, que tinham por fim a comunicação dos vivos com os mortos.
No Egipto, os poderes sacerdotais facultavam lhes as relações com o Mundo Espiritual, embora naquele tempo as práticas tivessem caracteres misteriosos e sobrenaturais.
As evocações dos mortos eram de tal modo generalizadas na Grécia que, pode-se afirmar, constituíam crença de todo o povo.
Todos os templos possuíam mulheres, às quais davam o qualificativo de pitonisas, (médiuns) encarregadas dos "oráculos" e de fazerem aparecer Espíritos.
A celebridade do Templo de Delfos, onde os Espíritos, pelos lábios das pítias proclamavam o "Deus grego", iluminando os mistérios da vida, as existências passadas e futuras, as relações da alma com o corpo, são verdades que aparecem hoje à luz do Espiritismo.
Dai a inscrição que se lia no frontão desse Templo:
"Conhece-te a ti mesmo".
Em Roma, na Itália, como na Grécia, as sibilas evocavam os mortos e interrogavam, sem cessar, os Espíritos, e nenhuma empresa importante era decidida sem que se consultassem as sacerdotisas.
Os antigos médiuns assim se chamavam: pítias, pitonisas, sibilas, sacerdotisas e quase todos apareciam ou se destacavam entre as mulheres.
Viviam isolados nos templos, alguns bebiam água da Fonte de Castália, que diriam dar inspiração, ou mascavam folha de louro, que "provocava, pelo seu aroma, a concentração".
Além do Santuário de Delfos, destacavam-se o de Júpiter Amon, na Líbia; o de Marte, na Trácia; o de Vulcano, em Heliópolis; o de Esculápio; o de Isis, e muitos outros.
A Bíblia salienta os poderes extraordinários dos sacerdotes faraónicos, e através dessas páginas, se desenrolam as cenas espantosas que ocorreram por ocasião da libertação dos Israelitas, fenómenos hoje catalogados e explicados racionalmente pelo Espiritismo.
Ainda no Velho Testamento, grande repositório de documentos históricos, lemos a narração de fenómenos transcendentes, de previsões, sonhos, revelações, profecias, aparições e comunicações de Espíritos, tal como se produzem nos nossos dias.
Além do resplendor do Sinai, facto estupendo que só pode ser resolvido pela Teoria Espírita; além das manifestações que se verificaram na vida de José, filho de Jacó, a quem os Espíritos se mostravam no seu "corpo mágico", todos os profetas maiores e menores - Samuel, Jeremias, Malaquias, Jó, Isaías, Ezequiel, Daniel, mantinham estreitas relações com os Espíritos de várias categorias.
Em sua pujante manifestação, ela explica, esclarece, anuncia de maneira inteligente e racional todas as revelações passadas e prevê as revelações do futuro.
Foi, portanto, com justa razão que o grande pensador brasileiro, Doutor Pinheiro Guedes, disse:
"O Espiritismo abrange o ciclo das evoluções do Espírito ab initio ad eternum, do início ao infinito".
O Espiritismo parece muito novo, porque a sua codificação, admiravelmente concebida por Allan Kardec, tem unicamente 80 anos (1); entretanto, em sua essência íntima é tão velho quanto o mundo.
Tem sido a alma de todas as crenças, o espírito de todas as religiões que têm embalado a Humanidade.
Desde tempos imemoriais, desde épocas remotíssimas da História, a comunicação com os Espíritos tem sido praticada por homens e mulheres, grande parte dos quais fazia dessa comunicação sua especialidade.
Todos os livros sagrados referem-se a aparições e comunicações, quer com Espíritos Superiores, chamados pelos sacerdotes como santos, anjos ou arcanjos, quer com "pecadores" que, do outro lado do túmulo, através do mediunismo, vinham manifestar-se aos seus conhecidos, amigos e parentes que aqui ficaram.
Os Vedas, código religioso aparecido muito antes de Jesus Cristo, afirma a existência dos Espíritos dos antepassados, que, em estado visível, acompanhavam certos brâmanes, e acrescenta que "os anacoretas e cenobitas tinham a faculdade de conversar com os mortos".
O povo da China, cuja cronologia marca mais de 30.000 anos, nunca deixou de evocar os Espíritos.
O missionário Huc fez referência a um grande número de experiências, que tinham por fim a comunicação dos vivos com os mortos.
No Egipto, os poderes sacerdotais facultavam lhes as relações com o Mundo Espiritual, embora naquele tempo as práticas tivessem caracteres misteriosos e sobrenaturais.
As evocações dos mortos eram de tal modo generalizadas na Grécia que, pode-se afirmar, constituíam crença de todo o povo.
Todos os templos possuíam mulheres, às quais davam o qualificativo de pitonisas, (médiuns) encarregadas dos "oráculos" e de fazerem aparecer Espíritos.
A celebridade do Templo de Delfos, onde os Espíritos, pelos lábios das pítias proclamavam o "Deus grego", iluminando os mistérios da vida, as existências passadas e futuras, as relações da alma com o corpo, são verdades que aparecem hoje à luz do Espiritismo.
Dai a inscrição que se lia no frontão desse Templo:
"Conhece-te a ti mesmo".
Em Roma, na Itália, como na Grécia, as sibilas evocavam os mortos e interrogavam, sem cessar, os Espíritos, e nenhuma empresa importante era decidida sem que se consultassem as sacerdotisas.
Os antigos médiuns assim se chamavam: pítias, pitonisas, sibilas, sacerdotisas e quase todos apareciam ou se destacavam entre as mulheres.
Viviam isolados nos templos, alguns bebiam água da Fonte de Castália, que diriam dar inspiração, ou mascavam folha de louro, que "provocava, pelo seu aroma, a concentração".
Além do Santuário de Delfos, destacavam-se o de Júpiter Amon, na Líbia; o de Marte, na Trácia; o de Vulcano, em Heliópolis; o de Esculápio; o de Isis, e muitos outros.
A Bíblia salienta os poderes extraordinários dos sacerdotes faraónicos, e através dessas páginas, se desenrolam as cenas espantosas que ocorreram por ocasião da libertação dos Israelitas, fenómenos hoje catalogados e explicados racionalmente pelo Espiritismo.
Ainda no Velho Testamento, grande repositório de documentos históricos, lemos a narração de fenómenos transcendentes, de previsões, sonhos, revelações, profecias, aparições e comunicações de Espíritos, tal como se produzem nos nossos dias.
Além do resplendor do Sinai, facto estupendo que só pode ser resolvido pela Teoria Espírita; além das manifestações que se verificaram na vida de José, filho de Jacó, a quem os Espíritos se mostravam no seu "corpo mágico", todos os profetas maiores e menores - Samuel, Jeremias, Malaquias, Jó, Isaías, Ezequiel, Daniel, mantinham estreitas relações com os Espíritos de várias categorias.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Esdras, sob o ditado de um Espírito, reconstitui a Bíblia que se havia perdido; Sansão, poderoso médium de efeitos físicos, abala as colunas de um edifício onde se efectuava um festim e deita por terra os convivas entregues às mais detestáveis bacanais.
Era tão comum entre os Israelitas as comunicações com os mortos, que até os reis não levavam seus exércitos a combater sem consultarem, primeiramente, os profetas.
Achab, rei de Israel, e Josafá, rei da Judeia, nenhuma decisão tomaram durante o seu reinado sem a prévia consulta aos Espíritos.
Saul evoca o Espírito de Samuel antes de entrar em luta contra os Filisteus, e como este não lhe respondesse "nem por sonhos", nem por outra mediunidade, vai a Endor pedir à pitonisa a manifestação daquele Espírito.
Joel, arrebatado pela visão da nova aurora que começa a iluminar a Humanidade, proclama a difusão do Espírito sobre toda a carne, sem exceptuar mancebos e velhos, filhos e filhas, servos e servas.
No Novo Testamento, as manifestações psíquicas começaram com o anúncio do nascimento de Jesus Cristo, pelo aparecimento do Anjo Gabriel e continuaram sucessivamente desde o presépio de Belém até às contínuas aparições do Nazareno, post-mortem.
Todas as páginas dos Evangelhos realçam os admiráveis fenómenos de curas, levitações, transportes, materializações e desmaterializações, aparições que denotam muito bem o plano espírita traçado pelo Mestre durante a sua passagem pelo mundo.
A transfiguração no Tabor, com as aparições de Moisés e Elias, é um facto digno de nota e estudo.
Os "Actos dos Apóstolos" e as "Epístolas" são livros de grande interesse pelos fenómenos psíquicos neles registados.
Os grandes escritores sagrados em todas as suas obras relatam factos de natureza espírita, que vêm em apoio à teoria que propagamos.
Santa Tereza era portentosa médium que vivia em contínuas relações com os Espíritos.
Após a sua desencarnação, ela desenvolveu cinco médiuns no Convento, com quem se comunicava.
Santo Agostinho, o Padre Manuel Bernardes e outros, salientam factos dignos de atenção, pela insuspeição e seriedade de suas narrações.
E seria estultícia negar esses fenómenos só pelo facto de não serem compreendidos.
A missão do Espiritismo é, justamente, reunir, enumerar, catalogar esses fatos dispersos em todo o mundo como provas demonstrativas da Imortalidade.
Ainda mais:
enquadrando esses fenómenos em leis eternas, explicando-os de acordo com a razão, o Espiritismo os classifica como manifestações da Vontade de Deus, sob cujos influxos o homem compreenderá a sua situação na Terra e o futuro que lhe está reservado.
A Teoria Espírita satisfaz a todas as exigências da Ciência e da Religião.
A Grande Revelação é a evolução lógica da ideia monoteísta proclamada no Sinai como a primeira etapa de um sistema teogônico que se desdobrou através do Cristianismo e aparece integralizado no Espiritismo.
A Religião e a Ciência não podem cristalizar princípios; tanto uma como outra tem-se desdobrado, evoluído através dos tempos.
No plano físico, a matéria radiante de William Crookes, o radium de Curie, a telegrafia de Branly e de Marconi lançaram novos fundamentos no campo da Ciência Positiva.
O Espiritismo, hoje cientificamente demonstrado e sistematizado, desvenda a história do maravilhoso humano e faz reviver seu passado enraizado nas religiões iniciáticas, cujos fundadores nos dão o valor do seu testemunho para a constatação da verdade que proclamamos.
(1) A 1.ª edição deste livro data de outubro de 1932. (Nota da Editora).
Fonte - A Vida no Outro Mundo (Cairbar Schutel), Cap.IV
§.§.§- Ave sem Ninho
Era tão comum entre os Israelitas as comunicações com os mortos, que até os reis não levavam seus exércitos a combater sem consultarem, primeiramente, os profetas.
Achab, rei de Israel, e Josafá, rei da Judeia, nenhuma decisão tomaram durante o seu reinado sem a prévia consulta aos Espíritos.
Saul evoca o Espírito de Samuel antes de entrar em luta contra os Filisteus, e como este não lhe respondesse "nem por sonhos", nem por outra mediunidade, vai a Endor pedir à pitonisa a manifestação daquele Espírito.
Joel, arrebatado pela visão da nova aurora que começa a iluminar a Humanidade, proclama a difusão do Espírito sobre toda a carne, sem exceptuar mancebos e velhos, filhos e filhas, servos e servas.
No Novo Testamento, as manifestações psíquicas começaram com o anúncio do nascimento de Jesus Cristo, pelo aparecimento do Anjo Gabriel e continuaram sucessivamente desde o presépio de Belém até às contínuas aparições do Nazareno, post-mortem.
Todas as páginas dos Evangelhos realçam os admiráveis fenómenos de curas, levitações, transportes, materializações e desmaterializações, aparições que denotam muito bem o plano espírita traçado pelo Mestre durante a sua passagem pelo mundo.
A transfiguração no Tabor, com as aparições de Moisés e Elias, é um facto digno de nota e estudo.
Os "Actos dos Apóstolos" e as "Epístolas" são livros de grande interesse pelos fenómenos psíquicos neles registados.
Os grandes escritores sagrados em todas as suas obras relatam factos de natureza espírita, que vêm em apoio à teoria que propagamos.
Santa Tereza era portentosa médium que vivia em contínuas relações com os Espíritos.
Após a sua desencarnação, ela desenvolveu cinco médiuns no Convento, com quem se comunicava.
Santo Agostinho, o Padre Manuel Bernardes e outros, salientam factos dignos de atenção, pela insuspeição e seriedade de suas narrações.
E seria estultícia negar esses fenómenos só pelo facto de não serem compreendidos.
A missão do Espiritismo é, justamente, reunir, enumerar, catalogar esses fatos dispersos em todo o mundo como provas demonstrativas da Imortalidade.
Ainda mais:
enquadrando esses fenómenos em leis eternas, explicando-os de acordo com a razão, o Espiritismo os classifica como manifestações da Vontade de Deus, sob cujos influxos o homem compreenderá a sua situação na Terra e o futuro que lhe está reservado.
A Teoria Espírita satisfaz a todas as exigências da Ciência e da Religião.
A Grande Revelação é a evolução lógica da ideia monoteísta proclamada no Sinai como a primeira etapa de um sistema teogônico que se desdobrou através do Cristianismo e aparece integralizado no Espiritismo.
A Religião e a Ciência não podem cristalizar princípios; tanto uma como outra tem-se desdobrado, evoluído através dos tempos.
No plano físico, a matéria radiante de William Crookes, o radium de Curie, a telegrafia de Branly e de Marconi lançaram novos fundamentos no campo da Ciência Positiva.
O Espiritismo, hoje cientificamente demonstrado e sistematizado, desvenda a história do maravilhoso humano e faz reviver seu passado enraizado nas religiões iniciáticas, cujos fundadores nos dão o valor do seu testemunho para a constatação da verdade que proclamamos.
(1) A 1.ª edição deste livro data de outubro de 1932. (Nota da Editora).
Fonte - A Vida no Outro Mundo (Cairbar Schutel), Cap.IV
§.§.§- Ave sem Ninho
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O custo do abandono emocional
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia”. (1)
Em época de grandes avanços intelectuais, científicos e tecnológicos é possível observar também o avanço das perturbações sociais como a criminalidade e a violência estampadas na face da sociedade contemporânea.
Estamos vivendo uma grande catarse social:
feminicídios, estupros, intolerâncias, corrupções, atentados, suicídios, desestruturação da base social, da família e o triste abandono da infância.
A vitimização por homicídio de jovens de 15 a 29 anos, no país, é fenómeno denunciado ao longo das últimas décadas, mas que permanece sem a devida resposta em termos de políticas públicas que efectivamente venham a enfrentar o problema.
Quando crianças e jovens aderem a pulsão de morte e destruição significa que a vida não é importante!
O homem do século XXI tem cada vez mais conhecimento e controle sobre o mundo exterior, porém tem se afastado com a mesma intensidade do seu mundo interior.
Aprendemos a dominar algumas forças da natureza, a construir diques, barragens, abrigos, porém não conseguimos nos dominar emocionalmente nem tampouco nos conhecer.
Segundo o pediatra e psicanalista inglês, Donald Winnicott, o ser humano é dotado de uma tendência inata ao amadurecimento, tendência essa que requer um ambiente facilitador e a presença constante de um agente suficientemente bom para ajudá-lo a desenvolver-se na primeira infância, período que se estende aproximadamente até os seis anos de idade. (2)
Os primeiros anos do ser humano são marcados por intensos processos de desenvolvimento bio-psíquico-emocional.
É uma fase determinante para a capacidade cognitiva e sociabilidade do indivíduo.
As crianças nesta fase precisam de amparo, compreensão, oportunidades e estímulos, para que possam desenvolver cada uma de suas aptidões, assim como criar vínculos afectivos, sentimento de pertencimento, auto-confiança, responsabilidade, dentre outros afectos.
A sociedade de modo geral vem pagando um preço alto por não compreender o papel e a responsabilidade de cada um na esfera social e humana.
O transtorno mental e os distúrbios de comportamento se multiplicam, já não sabemos como agir.
Para se ensinar na escola não serão apenas necessários um livro, uma caneta, uma criança e um professor como assinalava Malala Yousafzai, activista paquistanesa, mas precisaremos de apoio de profissionais da área da saúde como neuropediatras, psicólogos, psicopedagogos, psicanalistas dentre outros.
Nossas crianças estão se desenvolvendo de maneira frágil sem sentimentos éticos como a empatia, a compaixão, juízo crítico e capacidade de suportar limites.
A instantaneidade do prazer é estimulada pela insana sociedade contemporânea.
Os pais têm medo de serem “pais”, deixando o posto vazio ou temporariamente fora de área de serviço, com possibilidade de outros assumirem o papel tão fundamental que é a educação integral dos filhos.
A frustração precisa voltar a fazer parte da lição de casa, pois dizer “não” é um desafio que precisamos enfrentar com maturidade.
Estabelecer limites é oportunizar para que a criança se adapte à realidade e aprenda a conviver e a superar os conflitos advindos do seu meio social em qualquer tempo.
A frustração, a ansiedade, a raiva, o ódio, a disputa e a privação fazem parte do aprendizado das crianças tanto quanto o amor, o respeito, a solidariedade e a fraternidade.
A segurança emocional das crianças e jovens é que está em jogo.
Promover e organizar o ambiente familiar saudável é sem sombra de dúvida a única luz no fim desse túnel chamado sociedade contemporânea, caso não amadurecermos essa ideia e planearmos outras acções continuaremos fragilizados e temerosos pelo amanhã.
A nova geração, preconizada por Allan Kardec no livro A Génese precisa de objectivos claros e limites para se ajustarem ao novo vindouro. (3)
A humanidade se transforma, isso é evidente, porém a influência dos pais e uma educação de qualidade é sempre o material divino para ascensão de uma Nova Geração. (4)
Atentemos a admoestação carinhosa do Convertido de Damasco:
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.”(5)
Jane Maiolo
§.§.§- Ave sem Ninho
Em época de grandes avanços intelectuais, científicos e tecnológicos é possível observar também o avanço das perturbações sociais como a criminalidade e a violência estampadas na face da sociedade contemporânea.
Estamos vivendo uma grande catarse social:
feminicídios, estupros, intolerâncias, corrupções, atentados, suicídios, desestruturação da base social, da família e o triste abandono da infância.
A vitimização por homicídio de jovens de 15 a 29 anos, no país, é fenómeno denunciado ao longo das últimas décadas, mas que permanece sem a devida resposta em termos de políticas públicas que efectivamente venham a enfrentar o problema.
Quando crianças e jovens aderem a pulsão de morte e destruição significa que a vida não é importante!
O homem do século XXI tem cada vez mais conhecimento e controle sobre o mundo exterior, porém tem se afastado com a mesma intensidade do seu mundo interior.
Aprendemos a dominar algumas forças da natureza, a construir diques, barragens, abrigos, porém não conseguimos nos dominar emocionalmente nem tampouco nos conhecer.
Segundo o pediatra e psicanalista inglês, Donald Winnicott, o ser humano é dotado de uma tendência inata ao amadurecimento, tendência essa que requer um ambiente facilitador e a presença constante de um agente suficientemente bom para ajudá-lo a desenvolver-se na primeira infância, período que se estende aproximadamente até os seis anos de idade. (2)
Os primeiros anos do ser humano são marcados por intensos processos de desenvolvimento bio-psíquico-emocional.
É uma fase determinante para a capacidade cognitiva e sociabilidade do indivíduo.
As crianças nesta fase precisam de amparo, compreensão, oportunidades e estímulos, para que possam desenvolver cada uma de suas aptidões, assim como criar vínculos afectivos, sentimento de pertencimento, auto-confiança, responsabilidade, dentre outros afectos.
A sociedade de modo geral vem pagando um preço alto por não compreender o papel e a responsabilidade de cada um na esfera social e humana.
O transtorno mental e os distúrbios de comportamento se multiplicam, já não sabemos como agir.
Para se ensinar na escola não serão apenas necessários um livro, uma caneta, uma criança e um professor como assinalava Malala Yousafzai, activista paquistanesa, mas precisaremos de apoio de profissionais da área da saúde como neuropediatras, psicólogos, psicopedagogos, psicanalistas dentre outros.
Nossas crianças estão se desenvolvendo de maneira frágil sem sentimentos éticos como a empatia, a compaixão, juízo crítico e capacidade de suportar limites.
A instantaneidade do prazer é estimulada pela insana sociedade contemporânea.
Os pais têm medo de serem “pais”, deixando o posto vazio ou temporariamente fora de área de serviço, com possibilidade de outros assumirem o papel tão fundamental que é a educação integral dos filhos.
A frustração precisa voltar a fazer parte da lição de casa, pois dizer “não” é um desafio que precisamos enfrentar com maturidade.
Estabelecer limites é oportunizar para que a criança se adapte à realidade e aprenda a conviver e a superar os conflitos advindos do seu meio social em qualquer tempo.
A frustração, a ansiedade, a raiva, o ódio, a disputa e a privação fazem parte do aprendizado das crianças tanto quanto o amor, o respeito, a solidariedade e a fraternidade.
A segurança emocional das crianças e jovens é que está em jogo.
Promover e organizar o ambiente familiar saudável é sem sombra de dúvida a única luz no fim desse túnel chamado sociedade contemporânea, caso não amadurecermos essa ideia e planearmos outras acções continuaremos fragilizados e temerosos pelo amanhã.
A nova geração, preconizada por Allan Kardec no livro A Génese precisa de objectivos claros e limites para se ajustarem ao novo vindouro. (3)
A humanidade se transforma, isso é evidente, porém a influência dos pais e uma educação de qualidade é sempre o material divino para ascensão de uma Nova Geração. (4)
Atentemos a admoestação carinhosa do Convertido de Damasco:
“Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.”(5)
Jane Maiolo
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O Culpado é o Outro
Tem pessoas que criam suas próprias tempestades e depois ficam tristes quando chove.
Eis uma dura realidade!
Muitas vezes concentram tanta preocupação sobre o problema criado que fazem da vida um inferno.
Mas não para por aí.
Transformam a vida dos outros num inferno também, porque – é facto! – poucas são as pessoas que sofrem sem atormentar a vida de ninguém.
Esse comportamento comprova perfeitamente a famosa “tempestade num copo d’água”.
Quase sempre se tornam pessoas pessimistas que reclamam de tudo.
Nada está bom, tudo é sofrimento.
Entretanto, a felicidade é condição interior.
O mundo exterior reflecte, invariavelmente, o que sentimos dentro de nós.
Se não estivermos bem interiormente, iremos atribuir a culpa, com muita frequência, à outra pessoa ou situação, que então seria a causadora de tudo.
Afinal de contas, é necessário encontrar um bode expiatório.
No atendimento fraterno conversamos com muitas pessoas que estão em sofrimento e o depoimento muito frequente é reclamação com relação ao cônjuge, filhos, pai e mãe, colegas de trabalho.
A culpa é dos outros.
Certo dia uma senhora me disse que iria mudar-se para São Paulo e abandonar tudo.
– O que você vai levar para São Paulo, perguntei.
– A mudança, é claro – respondeu.
-O que mais?
– Eu mesma, concluiu.
Para onde formos, se não estivermos bem, continuaremos com os mesmos problemas.
Quando voltaremos nosso olhar para dentro de nós, procurando identificar a raiz de nossos sentimentos destrutivos?
Pelas postagens nas redes sociais identifico facilmente os amigos que estão numa fase ruim.
Ligo e pergunto:
– Você não está bem, não é amigo (a)?
E a resposta é:
– Como é que você ficou sabendo?
– Pelas suas postagens cheias de raiva e ódio, alfinetando e dando indirectas, respondo.
“Qual é a SUA responsabilidade na desordem da qual você se queixa?”
Conquanto os Espíritos insistam em nos alertar sobre essa realidade, a tendência é projectarmos nossa insatisfação nos outros ou nas circunstâncias da vida, escolhendo um ou mais culpados pela nossa desdita.
Vejamos a resposta da questão 133-a de “O Livro dos Espíritos”:
“as aflições da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito.
Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos.
Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”
Poucas pessoas têm o hábito de fazer uma auto-análise sincera, que implica em reconhecer os próprios erros sem encontrar uma desculpa.
Esse comportamento é fruto do nosso orgulho.
Imaginamos que reconhecê-lo abertamente poderia caracterizar uma falha, uma incapacidade, um “quê” de inferioridade.
Pelo contrário, meus amigos, reconhecer o próprio erro é sinal de superioridade, de grandeza, de maturidade.
Demonstra que estamos em crescimento e que entre acertos e erros vamos aprendendo.
Que somos transparentes, autênticos, honestos e que não nos importamos muito com a opinião dos outros a nosso respeito.
Preocupar-se com o julgamento dos outros é escravizar-se, viver infeliz, porque cada um pensa de uma maneira e jamais vamos agradar a todos.
Por outro lado, isso não justifica que podemos ter um comportamento agressivo e transgressor a pretexto de não nos importarmos com o que os outros pensam.
Se desejamos respeito, temos que respeitar os outros, também.
Todo agressor é um doente da alma.
Quando não aceitamos qualquer tipo de crítica ou não reconhecemos nossos próprios erros e enganos, nos fechamos com a intenção de nos proteger de uma acusação que julgamos injusta.
Quando reconhecemos nossos erros e limitações, ficamos abertos para a vida, aproveitando o aprendizado que as situações nos apresentam.
Fernando Rossit
§.§.§- Ave sem Ninho
Eis uma dura realidade!
Muitas vezes concentram tanta preocupação sobre o problema criado que fazem da vida um inferno.
Mas não para por aí.
Transformam a vida dos outros num inferno também, porque – é facto! – poucas são as pessoas que sofrem sem atormentar a vida de ninguém.
Esse comportamento comprova perfeitamente a famosa “tempestade num copo d’água”.
Quase sempre se tornam pessoas pessimistas que reclamam de tudo.
Nada está bom, tudo é sofrimento.
Entretanto, a felicidade é condição interior.
O mundo exterior reflecte, invariavelmente, o que sentimos dentro de nós.
Se não estivermos bem interiormente, iremos atribuir a culpa, com muita frequência, à outra pessoa ou situação, que então seria a causadora de tudo.
Afinal de contas, é necessário encontrar um bode expiatório.
No atendimento fraterno conversamos com muitas pessoas que estão em sofrimento e o depoimento muito frequente é reclamação com relação ao cônjuge, filhos, pai e mãe, colegas de trabalho.
A culpa é dos outros.
Certo dia uma senhora me disse que iria mudar-se para São Paulo e abandonar tudo.
– O que você vai levar para São Paulo, perguntei.
– A mudança, é claro – respondeu.
-O que mais?
– Eu mesma, concluiu.
Para onde formos, se não estivermos bem, continuaremos com os mesmos problemas.
Quando voltaremos nosso olhar para dentro de nós, procurando identificar a raiz de nossos sentimentos destrutivos?
Pelas postagens nas redes sociais identifico facilmente os amigos que estão numa fase ruim.
Ligo e pergunto:
– Você não está bem, não é amigo (a)?
E a resposta é:
– Como é que você ficou sabendo?
– Pelas suas postagens cheias de raiva e ódio, alfinetando e dando indirectas, respondo.
“Qual é a SUA responsabilidade na desordem da qual você se queixa?”
Conquanto os Espíritos insistam em nos alertar sobre essa realidade, a tendência é projectarmos nossa insatisfação nos outros ou nas circunstâncias da vida, escolhendo um ou mais culpados pela nossa desdita.
Vejamos a resposta da questão 133-a de “O Livro dos Espíritos”:
“as aflições da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito.
Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos.
Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”
Poucas pessoas têm o hábito de fazer uma auto-análise sincera, que implica em reconhecer os próprios erros sem encontrar uma desculpa.
Esse comportamento é fruto do nosso orgulho.
Imaginamos que reconhecê-lo abertamente poderia caracterizar uma falha, uma incapacidade, um “quê” de inferioridade.
Pelo contrário, meus amigos, reconhecer o próprio erro é sinal de superioridade, de grandeza, de maturidade.
Demonstra que estamos em crescimento e que entre acertos e erros vamos aprendendo.
Que somos transparentes, autênticos, honestos e que não nos importamos muito com a opinião dos outros a nosso respeito.
Preocupar-se com o julgamento dos outros é escravizar-se, viver infeliz, porque cada um pensa de uma maneira e jamais vamos agradar a todos.
Por outro lado, isso não justifica que podemos ter um comportamento agressivo e transgressor a pretexto de não nos importarmos com o que os outros pensam.
Se desejamos respeito, temos que respeitar os outros, também.
Todo agressor é um doente da alma.
Quando não aceitamos qualquer tipo de crítica ou não reconhecemos nossos próprios erros e enganos, nos fechamos com a intenção de nos proteger de uma acusação que julgamos injusta.
Quando reconhecemos nossos erros e limitações, ficamos abertos para a vida, aproveitando o aprendizado que as situações nos apresentam.
Fernando Rossit
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Reflexões sobre acções e críticas
Você já se perguntou o que é a verdade?
Jesus ao ser indagado por Pilatos, na descrição do Evangelho segundo João, capítulo XVIII, respondeu com o maior silêncio que a humanidade já ouviu.
Tenho me perguntado por que Ele adoptou tal postura?
Neste período de confusionismo social, o pouco conhecimento em torno das lições do Evangelho, somos chamamos para agir com mais eficiência.
Para isto nada melhor do que reflectir antes de agir, buscar inspiração por humildade, e contar ainda com a Revelação do Mundo Espiritual para construir, deixando que as desconstruções sejam resultados da acção da luz.
Divido este singelo post, adentrando nos portais da Revista Espírita, junto com Allan Kardec, para ouvir as VOZES DO CÉU na brilhante palestra sobre a VERDADE, antes da próxima escolha.
A VERDADE
A verdade, meu amigo, é uma dessas abstracções para as quais tende o Espírito humano incessantemente, sem jamais poder atingi-la.
É preciso que ele tenda para ela, é uma das condições do progresso, mas, pela simples razão da imperfeição de sua natureza, ele não poderia alcançá-la.
Seguindo a direcção que segue a verdade em sua marcha ascendente, o Espírito humano está na via providencial, mas não lhe é dado ver o seu termo.
Compreender-me-ás melhor quando souberes que a verdade é, como o tempo, dividida em duas partes, pelo momento inapreciável que se chama o presente, a saber: o passado e o futuro.
Assim, há duas verdades: a verdade relativa e a verdade absoluta; a verdade relativa é o que é; a verdade absoluta é o que deveria ser.
Ora, como o que deveria ser sobe por graus até a perfeição absoluta, que é Deus, segue-se que, para os seres criados e seguindo a rota ascensional do progresso, não há senão verdades relativas.
Mas, do facto de uma verdade relativa não ser imutável, não se segue que seja menos sagrada para o ser criado.
Vossas leis, vossos costumes, vossas instituições são essencialmente perfectíveis e, por isto mesmo, imperfeitas; mas suas imperfeições não vos liberam do respeito que lhes deveis.
Não é permitido adiantar-se ao tempo e fazer leis fora das leis sociais.
A Humanidade é um ser colectivo que deve marchar, se não em seu conjunto, ao menos por grupos, para o progresso do futuro.
Aquele que se destaca da sociedade humana para avançar como criança perdida, sofre sempre na vossa Terra a pena devida à sua impaciência.
Deixai aos iniciadores inspirados pelo Espírito de Verdade, o cuidado de proclamar as leis do futuro, submetendo-se à do presente.
Deixai a Deus, que mede vossos progressos pelos esforços que tendes feito para vos tornardes melhores, o cuidado de escolher o momento que julgar útil para uma nova transição, mas jamais vos esquiveis a uma lei senão quando for derrogada.
Porque o Espiritismo foi revelado entre vós, não creiais num cataclismo das instituições sociais; até agora ele tem realizado uma obra subterrânea e inconsciente para aqueles que foram os seus instrumentos.
Hoje que ele vem à tona e surge à luz, nem por isso a marcha do progresso deve ser de lenta regularidade.
Desconfiai dos Espíritos impacientes, que vos impelem para as sendas perigosas do desconhecido.
A eternidade que vos é prometida deve levar-vos a ter piedade das ambições tão efémeras da vida.
Sede reservados até em suspeitar, muitas vezes, da voz dos Espíritos que se manifestam.
Jesus ao ser indagado por Pilatos, na descrição do Evangelho segundo João, capítulo XVIII, respondeu com o maior silêncio que a humanidade já ouviu.
Tenho me perguntado por que Ele adoptou tal postura?
Neste período de confusionismo social, o pouco conhecimento em torno das lições do Evangelho, somos chamamos para agir com mais eficiência.
Para isto nada melhor do que reflectir antes de agir, buscar inspiração por humildade, e contar ainda com a Revelação do Mundo Espiritual para construir, deixando que as desconstruções sejam resultados da acção da luz.
Divido este singelo post, adentrando nos portais da Revista Espírita, junto com Allan Kardec, para ouvir as VOZES DO CÉU na brilhante palestra sobre a VERDADE, antes da próxima escolha.
A VERDADE
A verdade, meu amigo, é uma dessas abstracções para as quais tende o Espírito humano incessantemente, sem jamais poder atingi-la.
É preciso que ele tenda para ela, é uma das condições do progresso, mas, pela simples razão da imperfeição de sua natureza, ele não poderia alcançá-la.
Seguindo a direcção que segue a verdade em sua marcha ascendente, o Espírito humano está na via providencial, mas não lhe é dado ver o seu termo.
Compreender-me-ás melhor quando souberes que a verdade é, como o tempo, dividida em duas partes, pelo momento inapreciável que se chama o presente, a saber: o passado e o futuro.
Assim, há duas verdades: a verdade relativa e a verdade absoluta; a verdade relativa é o que é; a verdade absoluta é o que deveria ser.
Ora, como o que deveria ser sobe por graus até a perfeição absoluta, que é Deus, segue-se que, para os seres criados e seguindo a rota ascensional do progresso, não há senão verdades relativas.
Mas, do facto de uma verdade relativa não ser imutável, não se segue que seja menos sagrada para o ser criado.
Vossas leis, vossos costumes, vossas instituições são essencialmente perfectíveis e, por isto mesmo, imperfeitas; mas suas imperfeições não vos liberam do respeito que lhes deveis.
Não é permitido adiantar-se ao tempo e fazer leis fora das leis sociais.
A Humanidade é um ser colectivo que deve marchar, se não em seu conjunto, ao menos por grupos, para o progresso do futuro.
Aquele que se destaca da sociedade humana para avançar como criança perdida, sofre sempre na vossa Terra a pena devida à sua impaciência.
Deixai aos iniciadores inspirados pelo Espírito de Verdade, o cuidado de proclamar as leis do futuro, submetendo-se à do presente.
Deixai a Deus, que mede vossos progressos pelos esforços que tendes feito para vos tornardes melhores, o cuidado de escolher o momento que julgar útil para uma nova transição, mas jamais vos esquiveis a uma lei senão quando for derrogada.
Porque o Espiritismo foi revelado entre vós, não creiais num cataclismo das instituições sociais; até agora ele tem realizado uma obra subterrânea e inconsciente para aqueles que foram os seus instrumentos.
Hoje que ele vem à tona e surge à luz, nem por isso a marcha do progresso deve ser de lenta regularidade.
Desconfiai dos Espíritos impacientes, que vos impelem para as sendas perigosas do desconhecido.
A eternidade que vos é prometida deve levar-vos a ter piedade das ambições tão efémeras da vida.
Sede reservados até em suspeitar, muitas vezes, da voz dos Espíritos que se manifestam.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Lembrais-vos disto:
O Espírito humano move-se e se agita sob a influência de três causas, que são: a reflexão, a inspiração e a revelação.
A reflexão é a riqueza de vossas lembranças, que agitais voluntariamente.
Nela, o homem encontra o que lhe é rigorosamente útil, para satisfazer às necessidades de uma posição estacionária.
A inspiração é a influência dos Espíritos extraterrestres, que se misturam mais ou menos às vossas próprias reflexões para vos compelir ao progresso; é a intromissão do melhor na insuficiência da passagem, uma força nova que se junta a uma força adquirida, para vos levar mais longe que o presente, a prova irrecusável de uma causa oculta que vos impulsiona para frente, e sem a qual permaneceríeis estacionários.
Porque é regra física e moral que o efeito não poderia ser maior que sua causa, e quando isto acontece, como no progresso social, é que uma causa ignorada, não percebida, juntou-se à causa primeira de vosso impulso.
A revelação é a mais elevada das forças que agitam o Espírito do homem, porque vem de Deus e só se manifesta por sua vontade expressa; ela é rara, por vezes mesmo inapreciável, algumas vezes evidente para o que a experimenta a ponto de sentir-se involuntariamente tomado de santo respeito.
Repito, ela é rara e dada ordinariamente como recompensa à fé sincera, ao coração devotado; mas não tomeis como revelação tudo quanto vos pode ser dado como tal.
O homem se vangloria da amizade dos grandes, os Espíritos exibem uma permissão especial de Deus, que muitas vezes lhes falta.
Algumas vezes fazem promessas que Deus não ratifica, porque só ele sabe o que é e o que não é preciso.
Eis, meu amigo, tudo quanto posso dizer-te sobre a verdade.
Humilha-te perante o grande Ser, por quem tudo vive e se move na infinidade dos mundos, que seu poder governa; medita que se nEle se acha toda a sabedoria, toda justiça e todo poder, nEle também se acha toda a verdade.
Pascal
(Lyon, novembro de 1863 – Médium: Sr. X...) Revista Espírita. Maio 1865
A Kardec
§.§.§- Ave sem Ninho
O Espírito humano move-se e se agita sob a influência de três causas, que são: a reflexão, a inspiração e a revelação.
A reflexão é a riqueza de vossas lembranças, que agitais voluntariamente.
Nela, o homem encontra o que lhe é rigorosamente útil, para satisfazer às necessidades de uma posição estacionária.
A inspiração é a influência dos Espíritos extraterrestres, que se misturam mais ou menos às vossas próprias reflexões para vos compelir ao progresso; é a intromissão do melhor na insuficiência da passagem, uma força nova que se junta a uma força adquirida, para vos levar mais longe que o presente, a prova irrecusável de uma causa oculta que vos impulsiona para frente, e sem a qual permaneceríeis estacionários.
Porque é regra física e moral que o efeito não poderia ser maior que sua causa, e quando isto acontece, como no progresso social, é que uma causa ignorada, não percebida, juntou-se à causa primeira de vosso impulso.
A revelação é a mais elevada das forças que agitam o Espírito do homem, porque vem de Deus e só se manifesta por sua vontade expressa; ela é rara, por vezes mesmo inapreciável, algumas vezes evidente para o que a experimenta a ponto de sentir-se involuntariamente tomado de santo respeito.
Repito, ela é rara e dada ordinariamente como recompensa à fé sincera, ao coração devotado; mas não tomeis como revelação tudo quanto vos pode ser dado como tal.
O homem se vangloria da amizade dos grandes, os Espíritos exibem uma permissão especial de Deus, que muitas vezes lhes falta.
Algumas vezes fazem promessas que Deus não ratifica, porque só ele sabe o que é e o que não é preciso.
Eis, meu amigo, tudo quanto posso dizer-te sobre a verdade.
Humilha-te perante o grande Ser, por quem tudo vive e se move na infinidade dos mundos, que seu poder governa; medita que se nEle se acha toda a sabedoria, toda justiça e todo poder, nEle também se acha toda a verdade.
Pascal
(Lyon, novembro de 1863 – Médium: Sr. X...) Revista Espírita. Maio 1865
A Kardec
§.§.§- Ave sem Ninho
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A GRANDE IMPORTÂNCIA DO MÉDIUM DOADOR
E MÉDIUM DE SUSTENTAÇÃO NAS REUNIÕES MEDIÚNICAS DA MESA DA CARIDADE.
Ainda é bastante frequente se ouvir falar da ineficácia da presença de certas pessoas nas sessões de mediunidade.
Malgrado a preparação adequada e o estudo da doutrina, incluso o estudo da mediunidade que levaram a cabo.
Discordamos de tal pensar e reacção que são indicio da falta de compreensão relativa aos ensinos da Codificação e da organização equilibrada das Reuniões Mediúnicas.
Estudo insuficiente e falta de capacidade de avaliação de conhecimentos nestes assuntos altamente relevantes.
O Centro Espírita deve respeitar e conhecer a função do “Médium Doador” e do “Médium de Sustentação”.
E necessário preparar grupos com Médiuns que não incorporam.
Muitas vezes mal aceites e julgando de nada servirem, estes acabam saindo do Centro, para podermos prestar socorro a desencarnados.
É necessário compreender que mesmo sem incorporar é possível doar Fluidos vindos dos “Médiuns Doadores” e dos de “Sustentação”, ou sejam energias fluídicas, para sustento e reequilíbrio dos Espíritos necessitados.
Muitas vezes nossos irmãos em humanidade desencarnam vitimados pelo vampirismo, necessitam, então, de ajuda e de algo que lhes devolva o equilíbrio, daí a sua presença nas reuniões de assistência aos desencarnados.
Neste caso nada melhor que a existência e o dinamismo de um grupo de ajuda e assistência aos desencarnados.
Os Espíritos instrutores das divinas vontades, junto dos homens, levam a toda a parte as suas comunicações sobre a necessidade de preservar a pureza dos ensinos de Kardec.
Daqui a grande responsabilidade dos Médiuns actuais, enquanto porta-vozes da Espiritualidade Maior, para se conscientizarem da necessidade de terem sido precisos homens de excepcional bondade e inteligência, para ser impulsada a grande reforma espiritual operada na Terra, nas pessoas daqueles que nos legaram excelentes obras doutrinarias.
Daqui deduzimos que o Médium da actualidade devera dedicar-se ao estudo.
Para realizar seu programa de aquisições e habilitação, neste campo deverá contar com Centros Espíritas capazes de administrarem esses conhecimentos fidedignos à Codificação.
Todos os Médiuns, inclusive os que possuem Mediunidades em estado natural, deverão iniciar-se pelo alicerce e não pelo telhado.
O bom Médium reconhece-se pela humildade que dele se manifesta.
Até porque para educar a faculdade natural da Mediunidade é preciso tempo, não se pode ser “Médium Confirmado” sem a experiência que o tempo vai alimentando no exercício de tão nobre actividade humana.
Os Médiuns não devem ter pressa para receberem comunicações de alto valor doutrinário.
Não se pode difundir textos de valor, sem nos educarmos primeiramente nós próprios.
E fácil compreender que um Médium sem conhecimento, sem experiência real, adulterara os ensinos dos Espíritos da Verdade e ai nos encontraremos diante de ensinos fora dos alicerces da Codificação.
Qualquer Médium que deseje “Psicografar” obras espíritas, precisa de elucidação junto do Centro para não incorrer no ridículo que o espreita, concomitante aos erros que venha a cometer nesta área.
Também na questão do “Passe Espirita” é importante a assistência que é proposta à pessoa que aceita ser “Médium Doador” nas Reuniões Mediúnicas ou como Médium de Passe, transmissor de energias, já que seu papel é relevante para o equilíbrio electromagnético em seu corpo perispiritual e físico.
O “Médium Doador” de Passe tem papel relevante na forma como inicia o Passe e a transmissão dos fluidos, quer sejam seus, ou venham de Espíritos benfeitores que assistem activamente como integrantes da Equipe Espiritual de assistência durante o Passe.
Também nesta actividade tão prestimosa o Centro devera envidar todos os esforços para preparar, qualificar, e proteger, os membros activos que aderem com o fim de assistir e ajudar.
Em muitos casos, é durante o Passe que muitas pessoas conseguem obter a protecção necessária para impedir a aproximação de Espíritos perturbantes e perturbadores.
Ainda é bastante frequente se ouvir falar da ineficácia da presença de certas pessoas nas sessões de mediunidade.
Malgrado a preparação adequada e o estudo da doutrina, incluso o estudo da mediunidade que levaram a cabo.
Discordamos de tal pensar e reacção que são indicio da falta de compreensão relativa aos ensinos da Codificação e da organização equilibrada das Reuniões Mediúnicas.
Estudo insuficiente e falta de capacidade de avaliação de conhecimentos nestes assuntos altamente relevantes.
O Centro Espírita deve respeitar e conhecer a função do “Médium Doador” e do “Médium de Sustentação”.
E necessário preparar grupos com Médiuns que não incorporam.
Muitas vezes mal aceites e julgando de nada servirem, estes acabam saindo do Centro, para podermos prestar socorro a desencarnados.
É necessário compreender que mesmo sem incorporar é possível doar Fluidos vindos dos “Médiuns Doadores” e dos de “Sustentação”, ou sejam energias fluídicas, para sustento e reequilíbrio dos Espíritos necessitados.
Muitas vezes nossos irmãos em humanidade desencarnam vitimados pelo vampirismo, necessitam, então, de ajuda e de algo que lhes devolva o equilíbrio, daí a sua presença nas reuniões de assistência aos desencarnados.
Neste caso nada melhor que a existência e o dinamismo de um grupo de ajuda e assistência aos desencarnados.
Os Espíritos instrutores das divinas vontades, junto dos homens, levam a toda a parte as suas comunicações sobre a necessidade de preservar a pureza dos ensinos de Kardec.
Daqui a grande responsabilidade dos Médiuns actuais, enquanto porta-vozes da Espiritualidade Maior, para se conscientizarem da necessidade de terem sido precisos homens de excepcional bondade e inteligência, para ser impulsada a grande reforma espiritual operada na Terra, nas pessoas daqueles que nos legaram excelentes obras doutrinarias.
Daqui deduzimos que o Médium da actualidade devera dedicar-se ao estudo.
Para realizar seu programa de aquisições e habilitação, neste campo deverá contar com Centros Espíritas capazes de administrarem esses conhecimentos fidedignos à Codificação.
Todos os Médiuns, inclusive os que possuem Mediunidades em estado natural, deverão iniciar-se pelo alicerce e não pelo telhado.
O bom Médium reconhece-se pela humildade que dele se manifesta.
Até porque para educar a faculdade natural da Mediunidade é preciso tempo, não se pode ser “Médium Confirmado” sem a experiência que o tempo vai alimentando no exercício de tão nobre actividade humana.
Os Médiuns não devem ter pressa para receberem comunicações de alto valor doutrinário.
Não se pode difundir textos de valor, sem nos educarmos primeiramente nós próprios.
E fácil compreender que um Médium sem conhecimento, sem experiência real, adulterara os ensinos dos Espíritos da Verdade e ai nos encontraremos diante de ensinos fora dos alicerces da Codificação.
Qualquer Médium que deseje “Psicografar” obras espíritas, precisa de elucidação junto do Centro para não incorrer no ridículo que o espreita, concomitante aos erros que venha a cometer nesta área.
Também na questão do “Passe Espirita” é importante a assistência que é proposta à pessoa que aceita ser “Médium Doador” nas Reuniões Mediúnicas ou como Médium de Passe, transmissor de energias, já que seu papel é relevante para o equilíbrio electromagnético em seu corpo perispiritual e físico.
O “Médium Doador” de Passe tem papel relevante na forma como inicia o Passe e a transmissão dos fluidos, quer sejam seus, ou venham de Espíritos benfeitores que assistem activamente como integrantes da Equipe Espiritual de assistência durante o Passe.
Também nesta actividade tão prestimosa o Centro devera envidar todos os esforços para preparar, qualificar, e proteger, os membros activos que aderem com o fim de assistir e ajudar.
Em muitos casos, é durante o Passe que muitas pessoas conseguem obter a protecção necessária para impedir a aproximação de Espíritos perturbantes e perturbadores.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Daí a necessidade de Médiuns com boa sensibilidade e capacidade, pelo menos a desenvolver o que se consegue com a pratica e o tempo, para sentirem e detectarem certos sofrimentos ou desequilíbrios orgânicos, que a aura humana e o contacto dos dois ou três perispíritos, no caso de presença invisível, permitem avaliar com certa prontidão.
Acção e reacção.
Trabalho paciente e vontade de bem servir, aliada à qualificação conseguem o acesso a boas realizações.
Não esquecer também que a boa alimentação do ‘Médium Doador” e Passista assim como uma pratica moral digna e idónea, permite aos Espíritos Benfeitores e aos Guias respectivos de intervirem em favor de uns e outros com agrado e mais facilidade.
E claro que o estado de espírito da pessoa é essencial para prestar ajuda prestimosa, mas há Médiuns que não inscrevem no seu comportamento as atenções e cuidados profiláticos necessários.
Uma energia de qualidade, deve ter origem em fontes límpidas e bastante fluentes, em vista de obter essa qualidade e eficacidade capazes de facilitar curas.
Francamente, pensamos que um Grupo Mediúnico deve ser o mais completo possível.
Os “Médiuns de Sustentação” enquanto “Doadores” de seu ectoplasma, são imprescindíveis para um trabalho assistencial eficaz.
Não rebaixemos quantos não usufruem da mesma Mediunidade que nos, porque todas as Mediunidades são portadoras de bem fazer e se completam umas às outras.
De forma alguma se pode ou deve condicionar e ainda menos coagir o Médium a receber Espíritos, particularmente pela incorporação.
Esta maneira de explorar a Mediunidade contrai o Médium ao desequilíbrio.
O Médium deve beneficiar de ambiente favorável para a incorporação de forma a que o Espírito Desencarnado e necessitado possa ser assistido convenientemente.
Os Médiuns devem tanto quanto possível aprender e ser treinados para se mexerem o menos possível, embora nem sempre isso lhes seja fácil devido ao tipo de Espírito que se comunica, não se contorcerem na cadeira, ser disciplinados corporalmente, fatiga menos o Médium e contribuiu para não assustar o Espírito doente, certamente recém-desencarnado e amedrontado com a morte.
Uma vez mais a constituição do grupo de Mediunidade, especialmente em tarefas de Desobsessão, ou de presença de pessoas e Espíritos ligadas à droga deve ser particularmente composto de diversas Mediunidades, tanto quanto possível, e o “Médium Doador” e ou o “Médium de Suporte”, são altamente necessários.
Assim como o Médium Passista e o Doutrinador devem comungar de um trabalho em comum, eficaz.
Quanto ao responsável pela direcção da Reunião Mediúnica deve, estar atento a todos os componentes, auxiliar de maneira afável a todos e estar sincronizado com os Espíritos Benfeitores que nos seus diversos ramos compõem o Grupo Espiritual de intervenção e assistência.
É necessária a melhor atenção possível aquando da intervenção do ou dos Espíritos Instrutores, que afavelmente bem oferecer a sua participação, esclarecendo ou fornecendo pistas para equilíbrio e funcionamento das sessões.
De forma alguma se deve descurar a pratica de envidar esforços para receber os Espíritos Guias.
Deve-se incitar os Médiuns a procurarem o contacto com os Espíritos Benfeitores e, Amigos e Orientadores da Reunião ou dos presentes.
Oferecer resistência devido a duvidas não elucidadas ou pensar não estar à altura de merecer receber tão bondosos amigos é descurar as relações mais intimas e de confiança que se devem estabelecer entre eles e os participantes ou membros das reuniões.
Não haja dúvida, nós somos apologistas de preparar e qualificar os Médiuns para esta actividade primorosa, valorosa e altamente necessária para boas reuniões e para o melhor bem-estar e equilíbrio dos Médiuns.
Estes Amigos Espirituais são preciosos, pois transportam com eles fluidos pacificantes e harmoniosos muito úteis e eficazes na protecção relativa às aproximações e presenças ulteriores e ocasionais que se possam produzir por Espíritos menos afectos ao bem.
Uma das grandes preocupações deve consistir em oferecer assistência e equilíbrio a Médiuns que possam encontrar a certo momento alguma dificuldade ou sensação de desarmonia inabitual.
Deixá-los a sós, a contas com tais dificuldades, não é de bom conselho e pode acarretar inúmeras consequências. E a Caridade?
§.§.§- Ave sem Ninho
Acção e reacção.
Trabalho paciente e vontade de bem servir, aliada à qualificação conseguem o acesso a boas realizações.
Não esquecer também que a boa alimentação do ‘Médium Doador” e Passista assim como uma pratica moral digna e idónea, permite aos Espíritos Benfeitores e aos Guias respectivos de intervirem em favor de uns e outros com agrado e mais facilidade.
E claro que o estado de espírito da pessoa é essencial para prestar ajuda prestimosa, mas há Médiuns que não inscrevem no seu comportamento as atenções e cuidados profiláticos necessários.
Uma energia de qualidade, deve ter origem em fontes límpidas e bastante fluentes, em vista de obter essa qualidade e eficacidade capazes de facilitar curas.
Francamente, pensamos que um Grupo Mediúnico deve ser o mais completo possível.
Os “Médiuns de Sustentação” enquanto “Doadores” de seu ectoplasma, são imprescindíveis para um trabalho assistencial eficaz.
Não rebaixemos quantos não usufruem da mesma Mediunidade que nos, porque todas as Mediunidades são portadoras de bem fazer e se completam umas às outras.
De forma alguma se pode ou deve condicionar e ainda menos coagir o Médium a receber Espíritos, particularmente pela incorporação.
Esta maneira de explorar a Mediunidade contrai o Médium ao desequilíbrio.
O Médium deve beneficiar de ambiente favorável para a incorporação de forma a que o Espírito Desencarnado e necessitado possa ser assistido convenientemente.
Os Médiuns devem tanto quanto possível aprender e ser treinados para se mexerem o menos possível, embora nem sempre isso lhes seja fácil devido ao tipo de Espírito que se comunica, não se contorcerem na cadeira, ser disciplinados corporalmente, fatiga menos o Médium e contribuiu para não assustar o Espírito doente, certamente recém-desencarnado e amedrontado com a morte.
Uma vez mais a constituição do grupo de Mediunidade, especialmente em tarefas de Desobsessão, ou de presença de pessoas e Espíritos ligadas à droga deve ser particularmente composto de diversas Mediunidades, tanto quanto possível, e o “Médium Doador” e ou o “Médium de Suporte”, são altamente necessários.
Assim como o Médium Passista e o Doutrinador devem comungar de um trabalho em comum, eficaz.
Quanto ao responsável pela direcção da Reunião Mediúnica deve, estar atento a todos os componentes, auxiliar de maneira afável a todos e estar sincronizado com os Espíritos Benfeitores que nos seus diversos ramos compõem o Grupo Espiritual de intervenção e assistência.
É necessária a melhor atenção possível aquando da intervenção do ou dos Espíritos Instrutores, que afavelmente bem oferecer a sua participação, esclarecendo ou fornecendo pistas para equilíbrio e funcionamento das sessões.
De forma alguma se deve descurar a pratica de envidar esforços para receber os Espíritos Guias.
Deve-se incitar os Médiuns a procurarem o contacto com os Espíritos Benfeitores e, Amigos e Orientadores da Reunião ou dos presentes.
Oferecer resistência devido a duvidas não elucidadas ou pensar não estar à altura de merecer receber tão bondosos amigos é descurar as relações mais intimas e de confiança que se devem estabelecer entre eles e os participantes ou membros das reuniões.
Não haja dúvida, nós somos apologistas de preparar e qualificar os Médiuns para esta actividade primorosa, valorosa e altamente necessária para boas reuniões e para o melhor bem-estar e equilíbrio dos Médiuns.
Estes Amigos Espirituais são preciosos, pois transportam com eles fluidos pacificantes e harmoniosos muito úteis e eficazes na protecção relativa às aproximações e presenças ulteriores e ocasionais que se possam produzir por Espíritos menos afectos ao bem.
Uma das grandes preocupações deve consistir em oferecer assistência e equilíbrio a Médiuns que possam encontrar a certo momento alguma dificuldade ou sensação de desarmonia inabitual.
Deixá-los a sós, a contas com tais dificuldades, não é de bom conselho e pode acarretar inúmeras consequências. E a Caridade?
§.§.§- Ave sem Ninho
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MILHARES DE IRMÃOS PERDERÃO OPORTUNIDADE DE SEREM PROMOVIDOS COM A TERRA À "REGENERAÇÃO" E IRÃO PARA "PLANETAS PRIMITIVOS".
– Filhos, agora vocês entenderão o porquê das lágrimas da Mãezinha querida.
Se as providências da Misericórdia já estão sendo atendidas com o afastamento dos Espíritos mais endurecidos do ambiente terreno, não imaginem que a Lua seja o porto definitivo, o destino final de tais entidades.
Trata-se de medida preparatória de adestramento pela dor cuja finalidade é aparar o que precisa ser transferido para o alvo final.
Observem ao longe, aquele ponto bem à nossa frente.
Apontou Bezerra na direcção de peculiar corpo celeste que, de imensas dimensões, devorava distâncias na velocidade vertiginosa dos astros massivos, em obediência à órbitas desconhecidas dos mapas solares.
– Não é prudente que nos acerquemos muito mais porquanto já daqui de onde estamos, recebemos o impacto desagradável de suas emanações primitivas, carregadas de um magnetismo inferior.
Os dois companheiros de Bezerra estavam em mutismo insofreável.
– Trata-se de mundo conhecido das lendas antigas como o portador da destruição, causador de traumas geológicos e mudanças bruscas na estrutura magnética e eléctrica da terra, isso sem falar no caos civilizatório que, em todas as suas aproximações, sua influência provocou.
Apesar disso, a sua aproximação é vista como um grande benefício para o aceleramento das mudanças.
Ainda que nesta distância da órbita terrena, suas magistrais dimensões e a grandeza de seu campo magnético-psíquico já se fazem sentir ao longo de sua trajectória, chegando aos homens bem antes de sua massa se faça visível aos olhares aterrados.
Sua presença energética desperta nos que lhe são afins as emoções grotescas, as práticas mais vis pelos vícios que alimenta, das baixezas morais que estimula porque, primitivo, como disse, tal orbe emite esses sinais que se conectam com os que se lhe assemelhem em vibrações e desejos, alimentando-os com seu psiquismo, fortalecendo-os nos desejos e nas práticas inferiores.
Precedendo-lhe a influência magnética e gravitacional que se avoluma, observa, há décadas, a piora dos padrões emocionais do planeta, o avolumar das crises sociais, dos crimes hediondos, das leviandades nos costumes, agora acrescidos das modificações climáticas, da surpreendente e inesperada variação do magnetismo planetário com modificação da posição dos pólos da Terra.
Fenómenos inusitados confundem a mente dos homens de ciência, cheios de teorias e cegos para a verdade.
Várias instituições científicas estão informadas da aproximação desse corpo massivo, mas, por prudência ou por receio de se ridicularizarem, não se dispuseram ainda a reconhecer a emergência que se abate sobre toda a humanidade, preferindo adoptar condutas contemporizadas ou, até mesmo, procurando preparar as pessoas empregando recursos subliminares como filmes, reportagens, documentários de desastres, tratando do assunto de maneira ficcional.
Gradualmente, porém, a influência gravitacional desse corpo planetário vai apertar seus laços sobre os demais planetas do sistema solar, demarcando a sua trajectória com as naturais consequências de sua presença intrusa e gigantesca, aproximando-se do nosso Sol.
Este é o corpo celeste que, como um ímã poderoso, separará a limalha de ferro pelo poder que já exerce, e exercerá, ainda mais, sobre tudo o que se sintonize com a sua vibração.
Homens e Espíritos no mesmo padrão serão por ele reclamados como um património que lhe pertence, liberando a Terra para novas etapas de crescimento e evolução.
Talvez venha a ser confundido por muitos com um cometa, com um astro que se chocará com nosso planeta, com um mensageiro do mal pelo medo e aflição que provocará.
Outros se valerão dele para atormentar seus irmãos de humanidade, tentando arrancar-lhes os últimos bens materiais que possuam.
Mal intencionados se valerão de tal presença no Céu para apregoar o fim do mundo, levando o caos aos mais ingénuos e despreparados.
Marcada por eventos cataclísmicos datados de milénios, a humanidade sentirá a aproximação do novo ajuste de contas e cada qual saberá dizer se, no fundo de si mesmo, fez o que deveria ter feito para modificação de suas vibrações.
Se as providências da Misericórdia já estão sendo atendidas com o afastamento dos Espíritos mais endurecidos do ambiente terreno, não imaginem que a Lua seja o porto definitivo, o destino final de tais entidades.
Trata-se de medida preparatória de adestramento pela dor cuja finalidade é aparar o que precisa ser transferido para o alvo final.
Observem ao longe, aquele ponto bem à nossa frente.
Apontou Bezerra na direcção de peculiar corpo celeste que, de imensas dimensões, devorava distâncias na velocidade vertiginosa dos astros massivos, em obediência à órbitas desconhecidas dos mapas solares.
– Não é prudente que nos acerquemos muito mais porquanto já daqui de onde estamos, recebemos o impacto desagradável de suas emanações primitivas, carregadas de um magnetismo inferior.
Os dois companheiros de Bezerra estavam em mutismo insofreável.
– Trata-se de mundo conhecido das lendas antigas como o portador da destruição, causador de traumas geológicos e mudanças bruscas na estrutura magnética e eléctrica da terra, isso sem falar no caos civilizatório que, em todas as suas aproximações, sua influência provocou.
Apesar disso, a sua aproximação é vista como um grande benefício para o aceleramento das mudanças.
Ainda que nesta distância da órbita terrena, suas magistrais dimensões e a grandeza de seu campo magnético-psíquico já se fazem sentir ao longo de sua trajectória, chegando aos homens bem antes de sua massa se faça visível aos olhares aterrados.
Sua presença energética desperta nos que lhe são afins as emoções grotescas, as práticas mais vis pelos vícios que alimenta, das baixezas morais que estimula porque, primitivo, como disse, tal orbe emite esses sinais que se conectam com os que se lhe assemelhem em vibrações e desejos, alimentando-os com seu psiquismo, fortalecendo-os nos desejos e nas práticas inferiores.
Precedendo-lhe a influência magnética e gravitacional que se avoluma, observa, há décadas, a piora dos padrões emocionais do planeta, o avolumar das crises sociais, dos crimes hediondos, das leviandades nos costumes, agora acrescidos das modificações climáticas, da surpreendente e inesperada variação do magnetismo planetário com modificação da posição dos pólos da Terra.
Fenómenos inusitados confundem a mente dos homens de ciência, cheios de teorias e cegos para a verdade.
Várias instituições científicas estão informadas da aproximação desse corpo massivo, mas, por prudência ou por receio de se ridicularizarem, não se dispuseram ainda a reconhecer a emergência que se abate sobre toda a humanidade, preferindo adoptar condutas contemporizadas ou, até mesmo, procurando preparar as pessoas empregando recursos subliminares como filmes, reportagens, documentários de desastres, tratando do assunto de maneira ficcional.
Gradualmente, porém, a influência gravitacional desse corpo planetário vai apertar seus laços sobre os demais planetas do sistema solar, demarcando a sua trajectória com as naturais consequências de sua presença intrusa e gigantesca, aproximando-se do nosso Sol.
Este é o corpo celeste que, como um ímã poderoso, separará a limalha de ferro pelo poder que já exerce, e exercerá, ainda mais, sobre tudo o que se sintonize com a sua vibração.
Homens e Espíritos no mesmo padrão serão por ele reclamados como um património que lhe pertence, liberando a Terra para novas etapas de crescimento e evolução.
Talvez venha a ser confundido por muitos com um cometa, com um astro que se chocará com nosso planeta, com um mensageiro do mal pelo medo e aflição que provocará.
Outros se valerão dele para atormentar seus irmãos de humanidade, tentando arrancar-lhes os últimos bens materiais que possuam.
Mal intencionados se valerão de tal presença no Céu para apregoar o fim do mundo, levando o caos aos mais ingénuos e despreparados.
Marcada por eventos cataclísmicos datados de milénios, a humanidade sentirá a aproximação do novo ajuste de contas e cada qual saberá dizer se, no fundo de si mesmo, fez o que deveria ter feito para modificação de suas vibrações.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Por fim, a aproximação maior provocará as alterações geológicas, climáticas e energéticas que promoverão a depuração das almas.
Para ele serão levadas aquelas que já se encontram estagiando na superfície do satélite lunar.
Baptizado desde a antiguidade com diferentes nomes, tais como Nibiru, Marduk, Hercólubus, pela ciência chamado de planeta X, também apelidado de Astro Higienizador ou Chupão pelos espiritualistas de diversas vertentes, este é o Mundo Novo, mundo em formação dotado de uma humanidade primitiva que precisa de irmãos mais capacitados, treinados no aprendizado terreno que a ajudará, acelerando a sua evolução.
E enquanto fazem isso, desbastam as próprias arestas ao conviver com as asperezas de um planeta primitivo e rústico que lhes fornecerá as oportunidades para lições novas de disciplina e transformação.
É por isso que Maria chorava como viram.
Se o sofrimento da Lua é apenas expansão da maldade dos que nela foram congregados, nenhum deles imagina o que os espera em um mundo novo como esse, sofrimento que compunge o sentimento dessas Almas Superiores, que tudo fizeram para adiar o trágico encontro dos maus com seus próprios destinos.
É da lei que a sementeira é livre, mas a colheita é obrigatória.
Os dois ouvintes estavam atónitos.
Ao longe divisavam um grande corpo celeste avermelhado pelos gases que o envolviam, com um tamanho imenso para os padrões terrenos e que, como Bezerra afirmava, era dotado de uma atmosfera fluídica primitiva, que já se podia sentir mesmo estando a milhões de quilómetros de distância.
Como haveria de ser árdua a vida naquele corpo celeste! – pensavam em silêncio.
Interessado em maiores informações, Adelino perguntou:
– Poderíamos visitar a superfície desse orbe?
Sem perda de tempo, Bezerra respondeu:
– Os cuidados que precisaríamos adoptar na realização de tal empreendimento exigiriam um esforço e um tempo de que não dispomos neste momento, sobretudo porque não é interessante perturbar nossos irmãos de humanidade com descrições deprimentes e chocantes acerca das condições evolutivas embrionárias que marcam a superfície de tal orbe primitivo.
É suficiente para os nossos objectivos que nos conduzem informarmos aos nossos irmãos de humanidade de que esta é a hora definidora de suas vidas.
Que a aproveitem da melhor forma para que não acabem mudando de casa.
Que não percam tempo na transformação decisiva de suas tendências mais profundas porque, pelo tamanho do planeta que estão observando, não faltará espaço para boa parte dos trinta biliões de espíritos que, encarnados ou desencarnados, estagiam na Terra ou em seus níveis vibratórios.
No entanto, poderíamos nos aproximar, assimilando as energias densas que visam à plasmagem perispiritual indispensável, caso nos interessasse um aprofundamento na apreciação de suas peculiaridades para a descrição futura.
MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES, EXTRAÍDA NO LIVRO “HERDEIROS DO NOVO MUNDO” DITADO PELO ESPÍRITO LUCIUS.
§.§.§- Ave sem Ninho
Para ele serão levadas aquelas que já se encontram estagiando na superfície do satélite lunar.
Baptizado desde a antiguidade com diferentes nomes, tais como Nibiru, Marduk, Hercólubus, pela ciência chamado de planeta X, também apelidado de Astro Higienizador ou Chupão pelos espiritualistas de diversas vertentes, este é o Mundo Novo, mundo em formação dotado de uma humanidade primitiva que precisa de irmãos mais capacitados, treinados no aprendizado terreno que a ajudará, acelerando a sua evolução.
E enquanto fazem isso, desbastam as próprias arestas ao conviver com as asperezas de um planeta primitivo e rústico que lhes fornecerá as oportunidades para lições novas de disciplina e transformação.
É por isso que Maria chorava como viram.
Se o sofrimento da Lua é apenas expansão da maldade dos que nela foram congregados, nenhum deles imagina o que os espera em um mundo novo como esse, sofrimento que compunge o sentimento dessas Almas Superiores, que tudo fizeram para adiar o trágico encontro dos maus com seus próprios destinos.
É da lei que a sementeira é livre, mas a colheita é obrigatória.
Os dois ouvintes estavam atónitos.
Ao longe divisavam um grande corpo celeste avermelhado pelos gases que o envolviam, com um tamanho imenso para os padrões terrenos e que, como Bezerra afirmava, era dotado de uma atmosfera fluídica primitiva, que já se podia sentir mesmo estando a milhões de quilómetros de distância.
Como haveria de ser árdua a vida naquele corpo celeste! – pensavam em silêncio.
Interessado em maiores informações, Adelino perguntou:
– Poderíamos visitar a superfície desse orbe?
Sem perda de tempo, Bezerra respondeu:
– Os cuidados que precisaríamos adoptar na realização de tal empreendimento exigiriam um esforço e um tempo de que não dispomos neste momento, sobretudo porque não é interessante perturbar nossos irmãos de humanidade com descrições deprimentes e chocantes acerca das condições evolutivas embrionárias que marcam a superfície de tal orbe primitivo.
É suficiente para os nossos objectivos que nos conduzem informarmos aos nossos irmãos de humanidade de que esta é a hora definidora de suas vidas.
Que a aproveitem da melhor forma para que não acabem mudando de casa.
Que não percam tempo na transformação decisiva de suas tendências mais profundas porque, pelo tamanho do planeta que estão observando, não faltará espaço para boa parte dos trinta biliões de espíritos que, encarnados ou desencarnados, estagiam na Terra ou em seus níveis vibratórios.
No entanto, poderíamos nos aproximar, assimilando as energias densas que visam à plasmagem perispiritual indispensável, caso nos interessasse um aprofundamento na apreciação de suas peculiaridades para a descrição futura.
MENSAGEM DE BEZERRA DE MENEZES, EXTRAÍDA NO LIVRO “HERDEIROS DO NOVO MUNDO” DITADO PELO ESPÍRITO LUCIUS.
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POR QUE ANDRÉ LUIZ FICOU 8 ANOS NO "UMBRAL".
Se discute muito por que André Luiz ficou oito anos no umbral.
Um dos livros mais conhecidos da Literatura Espírita é Nosso Lar, que também fez sucesso como filme.
Ele dá início à série composta de treze livros “A Vida no Mundo Espiritual”.
Em Nosso Lar é narrada a passagem de André Luiz pelo Umbral.
Ele ficou oito anos no Umbral e foi chamado, por outros Espíritos, de suícida.
Depreende-se do livro que ele era considerado suicida inconsciente, pois, mesmo sem o propósito de tirar a própria vida, teve a vida encurtada pela falta de cuidado com a saúde.
O livro deixa perceber que ele era dado aos prazeres.
A partir disso, alguns acham que ele bebia muito, ou que fumava e bebia, ou que bebia e comia muito, ou que, além dessas coisas, era chegado ao meretrício.
Talvez de tudo um pouco, pois tudo isso era plenamente aceitável para os padrões sociais da época.
Seja como for, ao longo da série é possível perceber que André Luiz era mais do que um simples homem do seu tempo, e se não demonstrou isso quando encarnado, sua vida deve ter sido frustrante.
Fica claro, para mim, que André Luiz ficou oito anos no umbral principalmente pelo vazio em que transformou a sua passagem pela matéria, desperdiçando as oportunidades recebidas.
Nascido num lar de classe média, tendo recebido boa educação e bons estudos, fez da sua vida uma vidinha comum, sem emoções ou sobressaltos, sem nada de realmente construtivo e útil.
A julgar pela sua inteligência e boa vontade demonstrados nas suas narrações, teria muito o que oferecer aos que conviveram com ele.
É isso o que a maioria de nós faz.
Quase todos recebemos boas oportunidades.
Mesmo as dificuldades enfrentadas são às vezes grandes vantagens, por nos proporcionar ver as coisas por ângulos diferentes, por forjar o nosso caráter e por nos proteger de facilidades que nos enfraqueceriam o aspecto moral.
E o que fazemos das oportunidades recebidas?
O que oferecemos de nós mesmos aos outros?
Mal cuidamos da família, às vezes nem da família, ou nem de nós mesmos…
E temos as velhas desculpas da incompreensão, ou da pobreza, ou da falta de apoio, ou da falta de condições ideais.
Não é para isso que reencarnamos.
Não é para nos arrastarmos cheios de queixumes e revoltas que recebemos a dádiva preciosa da reencarnação.
Não é para passar contando os dias para que o domingo chegue para desmaiar em frente à televisão que nós ganhamos a oportunidade de um novo corpo físico.
Temos muito o que fazer, temos muito a oferecer, a contribuir, a dar de nós mesmos.
E a aprender, e a ensinar, e a amar e perdoar.
E compreender, e crescer e ajudar a crescer.
É possível. Tudo isso é possível.
E não é tão difícil quanto possa parecer a quem nunca tentou.
Nascemos bebés, moles e frágeis, e um dia temos que tentar nos equilibrar sobre as pernas, e dar um passinho à frente do outro.
É um grande desafio, que nós só conseguimos porque tentamos.
Não sei o que André Luiz fez ou deixou de fazer com o seu corpo.
Eu acho, particularmente, que devemos ter o máximo cuidado com o corpo, que é o nosso veículo de manifestação na matéria.
Mas tenho certeza de que se ele tivesse tido uma vida mais plena e construtiva e útil, sua passagem pelo umbral teria sido bem mais curta.
§.§.§- Ave sem Ninho
Um dos livros mais conhecidos da Literatura Espírita é Nosso Lar, que também fez sucesso como filme.
Ele dá início à série composta de treze livros “A Vida no Mundo Espiritual”.
Em Nosso Lar é narrada a passagem de André Luiz pelo Umbral.
Ele ficou oito anos no Umbral e foi chamado, por outros Espíritos, de suícida.
Depreende-se do livro que ele era considerado suicida inconsciente, pois, mesmo sem o propósito de tirar a própria vida, teve a vida encurtada pela falta de cuidado com a saúde.
O livro deixa perceber que ele era dado aos prazeres.
A partir disso, alguns acham que ele bebia muito, ou que fumava e bebia, ou que bebia e comia muito, ou que, além dessas coisas, era chegado ao meretrício.
Talvez de tudo um pouco, pois tudo isso era plenamente aceitável para os padrões sociais da época.
Seja como for, ao longo da série é possível perceber que André Luiz era mais do que um simples homem do seu tempo, e se não demonstrou isso quando encarnado, sua vida deve ter sido frustrante.
Fica claro, para mim, que André Luiz ficou oito anos no umbral principalmente pelo vazio em que transformou a sua passagem pela matéria, desperdiçando as oportunidades recebidas.
Nascido num lar de classe média, tendo recebido boa educação e bons estudos, fez da sua vida uma vidinha comum, sem emoções ou sobressaltos, sem nada de realmente construtivo e útil.
A julgar pela sua inteligência e boa vontade demonstrados nas suas narrações, teria muito o que oferecer aos que conviveram com ele.
É isso o que a maioria de nós faz.
Quase todos recebemos boas oportunidades.
Mesmo as dificuldades enfrentadas são às vezes grandes vantagens, por nos proporcionar ver as coisas por ângulos diferentes, por forjar o nosso caráter e por nos proteger de facilidades que nos enfraqueceriam o aspecto moral.
E o que fazemos das oportunidades recebidas?
O que oferecemos de nós mesmos aos outros?
Mal cuidamos da família, às vezes nem da família, ou nem de nós mesmos…
E temos as velhas desculpas da incompreensão, ou da pobreza, ou da falta de apoio, ou da falta de condições ideais.
Não é para isso que reencarnamos.
Não é para nos arrastarmos cheios de queixumes e revoltas que recebemos a dádiva preciosa da reencarnação.
Não é para passar contando os dias para que o domingo chegue para desmaiar em frente à televisão que nós ganhamos a oportunidade de um novo corpo físico.
Temos muito o que fazer, temos muito a oferecer, a contribuir, a dar de nós mesmos.
E a aprender, e a ensinar, e a amar e perdoar.
E compreender, e crescer e ajudar a crescer.
É possível. Tudo isso é possível.
E não é tão difícil quanto possa parecer a quem nunca tentou.
Nascemos bebés, moles e frágeis, e um dia temos que tentar nos equilibrar sobre as pernas, e dar um passinho à frente do outro.
É um grande desafio, que nós só conseguimos porque tentamos.
Não sei o que André Luiz fez ou deixou de fazer com o seu corpo.
Eu acho, particularmente, que devemos ter o máximo cuidado com o corpo, que é o nosso veículo de manifestação na matéria.
Mas tenho certeza de que se ele tivesse tido uma vida mais plena e construtiva e útil, sua passagem pelo umbral teria sido bem mais curta.
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Se Deus é todo-poderoso, por que permite o sofrimento?
Uma pergunta que nunca quer calar é esta:
sendo todo-poderoso e omnisciente, por que Deus não arruma um jeito de evoluirmos sem dor e sem sofrimento, sem tirar nosso livre-arbítrio?
A resposta mais simples seria pensar:
se Deus só faz o melhor, é porque esta não seria a melhor forma de fazer a Criação.
E como a realidade nos mostra a necessidade da evolução para chegarmos à divinização[1], é isto, também com certeza, o melhor.
Mas quase sempre esta resposta não é aceita, principalmente por que acreditamos em milagre.
E o milagre seria sempre Deus fazer por nós aquilo devemos fazer por nós mesmos.
Já que pequenos milagres as igrejas afirmam que o Pai faz, por que não o milagre de nos criar perfeitos?
A verdade é o contrário: ao nos criar simples e ignorantes e permitindo que provoquemos nosso sofrer, nosso Pai deixa claro que não faz milagres.
E que temos sim que trabalhar e nos esforçar pela nossa evolução, equilíbrio e felicidade.
No final das contas, fazer-nos evoluir sem dor seria o mesmo que nos criar perfeitos.
Ora, e por que Deus não nos cria perfeitos?
a) Criando-nos perfeitos, seríamos tudo aquilo que o Pai quereria, e nunca teríamos vontade própria;
b) Seria a Suprema Ditadura.
Mas tendo a omnisciência ele não poderia nos criar perfeitos e com vontade própria?
a) Poder para isso ele tem.
Mas poder fazer é diferente, já que não seria fazer o melhor, pois, como somos imortais, teríamos uma existência infinita.
E o que iríamos fazer durante toda essa eternidade?
b) Sendo tudo perfeito, somente Deus criaria e nós não teríamos o que fazer. Imaginou o tédio?
c) Nós não teríamos o que fazer, pois não participaríamos com nosso Pai da eterna Criação.
Seria o eterno ócio;
d) E mesmo Deus não poderia ser feliz, por que só criar filhos perfeitos seria fazer sempre a mesma coisa de toda eternidade;
e) Ainda, encher o infinito espaço da eterna Criação, nos criando perfeitos, seria o mesmo que criar infinitos preguiçosos, que nada teriam a fazer, a não ser ficar louvando a Deus.
Poderia Deus ser tão vaidoso?
f) Como, de toda eternidade, o Pai trabalha incessantemente, para sermos Deuses Filhos, perfeitamente semelhantes ao Deus Pai, temos que aprender, também, a trabalhar como ele;
g) E tem mais: para ser supremo, e poder ser Deus, ele tem que ser único; só que para que seja assim, além de termos vontade própria que nos diferencie da dele, nos tornando também únicos, temos que ter a nossa própria capacidade criativa;
h) Porém, criar significa fazer coisas novas, diferentes das de Deus, ou seja, também criarmos coisas diferentes das de Deus, mas também perfeitas, quando na perfeição e na divinização;
i) Seria multiplicar o tédio ao infinito, pois além do Pai, todos nós ficaríamos por toda eternidade fazendo a mesma coisa.
j) Só o processo de evolução pode gerar infinitas e diferentes coisas a fazer, tanto para Deus, quanto para nós;
k) Para evoluir é preciso aprender e só aprende quem não sabe;
Mas na perfeição, também não se evolui?
a) Sim, até a chegada à divinização, quando não evoluiremos mais, pois todos, nessas condições, terão o conhecimento perfeitamente semelhante ao de Deus;
b) Na perfeição não saber não significa imperfeição, mas ter muito a aprender e evoluir até a divinização;
c) Aqui, entra o grande problema: em sua condição de supremacia absoluta, Deus tem que fazer sempre o melhor para nós;
d) Ele teria, com isso, que nos criar já divinos.
E, não teríamos o que evoluir, voltando ao tédio;
sendo todo-poderoso e omnisciente, por que Deus não arruma um jeito de evoluirmos sem dor e sem sofrimento, sem tirar nosso livre-arbítrio?
A resposta mais simples seria pensar:
se Deus só faz o melhor, é porque esta não seria a melhor forma de fazer a Criação.
E como a realidade nos mostra a necessidade da evolução para chegarmos à divinização[1], é isto, também com certeza, o melhor.
Mas quase sempre esta resposta não é aceita, principalmente por que acreditamos em milagre.
E o milagre seria sempre Deus fazer por nós aquilo devemos fazer por nós mesmos.
Já que pequenos milagres as igrejas afirmam que o Pai faz, por que não o milagre de nos criar perfeitos?
A verdade é o contrário: ao nos criar simples e ignorantes e permitindo que provoquemos nosso sofrer, nosso Pai deixa claro que não faz milagres.
E que temos sim que trabalhar e nos esforçar pela nossa evolução, equilíbrio e felicidade.
No final das contas, fazer-nos evoluir sem dor seria o mesmo que nos criar perfeitos.
Ora, e por que Deus não nos cria perfeitos?
a) Criando-nos perfeitos, seríamos tudo aquilo que o Pai quereria, e nunca teríamos vontade própria;
b) Seria a Suprema Ditadura.
Mas tendo a omnisciência ele não poderia nos criar perfeitos e com vontade própria?
a) Poder para isso ele tem.
Mas poder fazer é diferente, já que não seria fazer o melhor, pois, como somos imortais, teríamos uma existência infinita.
E o que iríamos fazer durante toda essa eternidade?
b) Sendo tudo perfeito, somente Deus criaria e nós não teríamos o que fazer. Imaginou o tédio?
c) Nós não teríamos o que fazer, pois não participaríamos com nosso Pai da eterna Criação.
Seria o eterno ócio;
d) E mesmo Deus não poderia ser feliz, por que só criar filhos perfeitos seria fazer sempre a mesma coisa de toda eternidade;
e) Ainda, encher o infinito espaço da eterna Criação, nos criando perfeitos, seria o mesmo que criar infinitos preguiçosos, que nada teriam a fazer, a não ser ficar louvando a Deus.
Poderia Deus ser tão vaidoso?
f) Como, de toda eternidade, o Pai trabalha incessantemente, para sermos Deuses Filhos, perfeitamente semelhantes ao Deus Pai, temos que aprender, também, a trabalhar como ele;
g) E tem mais: para ser supremo, e poder ser Deus, ele tem que ser único; só que para que seja assim, além de termos vontade própria que nos diferencie da dele, nos tornando também únicos, temos que ter a nossa própria capacidade criativa;
h) Porém, criar significa fazer coisas novas, diferentes das de Deus, ou seja, também criarmos coisas diferentes das de Deus, mas também perfeitas, quando na perfeição e na divinização;
i) Seria multiplicar o tédio ao infinito, pois além do Pai, todos nós ficaríamos por toda eternidade fazendo a mesma coisa.
j) Só o processo de evolução pode gerar infinitas e diferentes coisas a fazer, tanto para Deus, quanto para nós;
k) Para evoluir é preciso aprender e só aprende quem não sabe;
Mas na perfeição, também não se evolui?
a) Sim, até a chegada à divinização, quando não evoluiremos mais, pois todos, nessas condições, terão o conhecimento perfeitamente semelhante ao de Deus;
b) Na perfeição não saber não significa imperfeição, mas ter muito a aprender e evoluir até a divinização;
c) Aqui, entra o grande problema: em sua condição de supremacia absoluta, Deus tem que fazer sempre o melhor para nós;
d) Ele teria, com isso, que nos criar já divinos.
E, não teríamos o que evoluir, voltando ao tédio;
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
e) Uma vida eterna de tédio significaria a eterna infelicidade, e nunca seria o melhor para nós;
f) Tem mais: criando-nos perfeitos, nossa vontade não seria semelhante, mas igual à de Deus;
g) E não seríamos Deuses Filhos, mas deuses iguais ao Pai;
h) Deus deixaria de ser único e nós também;
i) Seria impossível imaginar o tamanho do tédio.
Mas se ele nos criasse apenas perfeitos e não divinos?
Nós teríamos o que aprender e evoluir e não sofreríamos.
a) É verdade. Porém como vimos no item 3, nesse caso nossa vontade seria igual à de Deus e não desenvolvida por nós;
b) Pois nós já saberíamos, com perfeição como fazer tudo e só teríamos que aprender o que fazer;
c) Ou seja, nos criando já perfeitos, nossa vontade seria a de Deus e não a nossa —novamente;
d) Para termos vontade própria, é preciso aprender não só como fazer, mas também o que fazer.
Deus já nos ensina a sempre fazer o certo em todo processo evolutivo antes do Reino Humano.
Então, só nos basta querer fazer o certo.
O que você quer dizer com isso?
A própria natureza nos mostra que só existe o grande pela união dos pequenos.
Tanto o nosso mundo, quanto nosso imenso Universo são feitos da união de miríades de pequeninas partículas de matéria.
A própria existência do espaço e do tempo é efeito da existência relativa de fenómenos materiais.
Seja de matéria do plano físico, etérico, astrais ou mental, são todos fenómenos materiais.
Já os fenómenos que ocorrem com o Espírito propriamente dito, que para não gerar confusão, nós chamamos de Ego, estes por serem gerados do fluido cósmico inteligente, nada têm de material;
Não gerando, assim, efeitos de espaço e tempo em si mesmos;
Sofrendo, porém, os efeitos de tais fenómenos, quando em interação com eles.
Deus e nós, quando divinizados, só agiremos sobre as diversas formas de matéria pela acção mental, e nunca por interação.
Sendo então o Ego inteligência pura, só ele pode ser imortal, e na realidade, só ele evolui.
Por mais longo que um fenómeno material possa ser, ele sempre terá um começo e um fim.
Levando-se em consideração que a evolução é um fenómeno irreversível, ou seja, não diminui nunca:
Só o Ego por ser imortal pode evoluir, pois manterá seu estado de evolução por toda eternidade.
Assim a matéria só pode se aperfeiçoar, e nunca evoluir, uma vez que ao terminar o fenómeno material tal “evolução” desaparecerá.
Porém, como em tudo na criação divina, no momento de nossa criação, também somos criados com a capacidade muito pequena de interagir com a matéria.
Lembremos que por sermos imateriais não ocupamos espaço e nem sofremos a acção do tempo.
Assim, começa o Ego sua existência e evolução na forma de “pequenina” mónada, que chamaremos Mónada Primordial.
Nossos orientadores da espiritualidade nos dizem, que tais mónadas começam a evoluir, aprendendo a agir sobre a matéria mental;
Pois é a primeira transformação, e a mais subtil pela qual o fluido cósmico material pode passar.
Depois agem sobre as matérias astrais, a etérica e finalmente, a física.
Continuam a evoluir, ainda como mónadas, no reino microscópico, vegetal, animal, proto-humano, para só então se tornarem Egos humanos.
Não existe um momento fatal em que a mónada deixa de ser mónada, para se tornar um Ego humano.
f) Tem mais: criando-nos perfeitos, nossa vontade não seria semelhante, mas igual à de Deus;
g) E não seríamos Deuses Filhos, mas deuses iguais ao Pai;
h) Deus deixaria de ser único e nós também;
i) Seria impossível imaginar o tamanho do tédio.
Mas se ele nos criasse apenas perfeitos e não divinos?
Nós teríamos o que aprender e evoluir e não sofreríamos.
a) É verdade. Porém como vimos no item 3, nesse caso nossa vontade seria igual à de Deus e não desenvolvida por nós;
b) Pois nós já saberíamos, com perfeição como fazer tudo e só teríamos que aprender o que fazer;
c) Ou seja, nos criando já perfeitos, nossa vontade seria a de Deus e não a nossa —novamente;
d) Para termos vontade própria, é preciso aprender não só como fazer, mas também o que fazer.
Deus já nos ensina a sempre fazer o certo em todo processo evolutivo antes do Reino Humano.
Então, só nos basta querer fazer o certo.
O que você quer dizer com isso?
A própria natureza nos mostra que só existe o grande pela união dos pequenos.
Tanto o nosso mundo, quanto nosso imenso Universo são feitos da união de miríades de pequeninas partículas de matéria.
A própria existência do espaço e do tempo é efeito da existência relativa de fenómenos materiais.
Seja de matéria do plano físico, etérico, astrais ou mental, são todos fenómenos materiais.
Já os fenómenos que ocorrem com o Espírito propriamente dito, que para não gerar confusão, nós chamamos de Ego, estes por serem gerados do fluido cósmico inteligente, nada têm de material;
Não gerando, assim, efeitos de espaço e tempo em si mesmos;
Sofrendo, porém, os efeitos de tais fenómenos, quando em interação com eles.
Deus e nós, quando divinizados, só agiremos sobre as diversas formas de matéria pela acção mental, e nunca por interação.
Sendo então o Ego inteligência pura, só ele pode ser imortal, e na realidade, só ele evolui.
Por mais longo que um fenómeno material possa ser, ele sempre terá um começo e um fim.
Levando-se em consideração que a evolução é um fenómeno irreversível, ou seja, não diminui nunca:
Só o Ego por ser imortal pode evoluir, pois manterá seu estado de evolução por toda eternidade.
Assim a matéria só pode se aperfeiçoar, e nunca evoluir, uma vez que ao terminar o fenómeno material tal “evolução” desaparecerá.
Porém, como em tudo na criação divina, no momento de nossa criação, também somos criados com a capacidade muito pequena de interagir com a matéria.
Lembremos que por sermos imateriais não ocupamos espaço e nem sofremos a acção do tempo.
Assim, começa o Ego sua existência e evolução na forma de “pequenina” mónada, que chamaremos Mónada Primordial.
Nossos orientadores da espiritualidade nos dizem, que tais mónadas começam a evoluir, aprendendo a agir sobre a matéria mental;
Pois é a primeira transformação, e a mais subtil pela qual o fluido cósmico material pode passar.
Depois agem sobre as matérias astrais, a etérica e finalmente, a física.
Continuam a evoluir, ainda como mónadas, no reino microscópico, vegetal, animal, proto-humano, para só então se tornarem Egos humanos.
Não existe um momento fatal em que a mónada deixa de ser mónada, para se tornar um Ego humano.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Isto vai acontecendo gradualmente na fase proto-humana.
Informam-nos ainda nossos orientadores espirituais, que o Ego já é um Ego completo, assim que criado como mónada primordial.
Assim, é incorrecto dizer princípio de Ego (ou princípio espiritual).
Dizem ainda que no momento de nossa criação, são colocados em nós todos os atributos de Deus, menos o da eternidade, de sermos incriados e causa primária.
Que tais atributos, por serem iguais aos de Deus, têm que ser perfeitos.
Logo, a Mónada Primordial já tem em si um enorme conjunto de ferramentas perfeitas, que tem que aprender a usar durante a evolução, até atingir a divinização, quando não mais evoluirá.
E não devemos nos preocupar com o volume de ferramentas, pois tanto elas (virtudes), quanto as Mónadas Primordiais são imateriais e não sofrem a influência nem do espaço e nem do tempo.
Durante a perfeição, até a divinização, é que ocorre nosso maior aprendizado, pois já não poderemos mais errar.
Na divinização, em semelhança com Deus, não mais evoluiremos, seremos imutáveis e teremos todo o conhecimento que o Pai tem.
Você não falou como Deus nos prepara para não errarmos!
Comecei a falar, quando falo dos atributos (virtudes) perfeitos como ferramentas;
Mas, em nossa evolução até o reino humano, o fazemos desenvolvendo nossa inteligência instintiva, e a partir da fase animal começamos a desenvolver nossa inteligência emocional e racional.
A Inteligência Instintiva é uma forma automática de aprendermos orientada por leis perfeitas.
São os Instintos se desenvolvendo, desde a Mónada Primordial, até se finalizar no Proto-Humano.
Todos os trabalhos que somos levados a executar com a formação de campos de força para a construção de partículas muito pequenas, desde as mais etéreas, no plano mental, até a agregação mais densa do Fluido Cósmico Material no plano etérico e físico, evoluímos como mónadas, sem vitalizar tais materiais;
Começando a fazê-lo aqui na Terra nos reinos microscópicos, até chegarmos ao humano, formando vidas cada vez mais complexas, tudo isso pelo automatismo perfeito do instinto.
A vida microscópica se unindo aos triliões, sob o comando dos Egos, para dar forma aos inúmeros corpos inanimados e animados de vida;
Comando esse que opera automaticamente.
Isso explica por que a partir do reino animal, quando começamos a desenvolver nossa inteligência emocional e racional, precisamos passar por processos corretivos de doenças:
É para gravar em definitivo em nossas mentes embrionárias o automatismo correto que evitará que erremos no futuro, apesar de não termos ainda o livre-arbítrio.
Apesar de acharmos, os vegetais não ficam doentes, apenas servem de alimento, dentro do processo natural.
Informam-nos, ainda, nossos orientadores espirituais, que tal processo apesar de doloroso, não causa sofrimento nos animais, pois a aceitação deles é instintiva, e eles sequer têm a noção de sofrimento.
Ainda, em nosso caso, o que nos causa o sofrimento é nossa revolta com a dor que é o remédio que nos cura, por causa do orgulho e do egoísmo.
Assim, jamais sofreríamos se não anulássemos nossos instintos pela revolta.
Os vegetais, já assenhoreados desses conhecimentos, aprendem a desenvolver o conhecimento da produção de materiais que possam sustentar outras vidas, e ainda a formação de cores e beleza estética que enfeitam os mundos, entre outras coisas.
Tudo isso com o perfeito instinto de doação à natureza.
Em seguida vemos os animais formando vidas ainda mais complexas, num majestoso espectáculo de evolução, definindo de vez o aprendizado com hercúleo esforço na preservação e manutenção da vida.
Entre os insectos, como a abelha e a formiga, vemos o aprendizado de uma perfeita forma de organização social, onde todos trabalham pela preservação da vida de todos, mesmo a custo da própria vida.
Informam-nos ainda nossos orientadores espirituais, que o Ego já é um Ego completo, assim que criado como mónada primordial.
Assim, é incorrecto dizer princípio de Ego (ou princípio espiritual).
Dizem ainda que no momento de nossa criação, são colocados em nós todos os atributos de Deus, menos o da eternidade, de sermos incriados e causa primária.
Que tais atributos, por serem iguais aos de Deus, têm que ser perfeitos.
Logo, a Mónada Primordial já tem em si um enorme conjunto de ferramentas perfeitas, que tem que aprender a usar durante a evolução, até atingir a divinização, quando não mais evoluirá.
E não devemos nos preocupar com o volume de ferramentas, pois tanto elas (virtudes), quanto as Mónadas Primordiais são imateriais e não sofrem a influência nem do espaço e nem do tempo.
Durante a perfeição, até a divinização, é que ocorre nosso maior aprendizado, pois já não poderemos mais errar.
Na divinização, em semelhança com Deus, não mais evoluiremos, seremos imutáveis e teremos todo o conhecimento que o Pai tem.
Você não falou como Deus nos prepara para não errarmos!
Comecei a falar, quando falo dos atributos (virtudes) perfeitos como ferramentas;
Mas, em nossa evolução até o reino humano, o fazemos desenvolvendo nossa inteligência instintiva, e a partir da fase animal começamos a desenvolver nossa inteligência emocional e racional.
A Inteligência Instintiva é uma forma automática de aprendermos orientada por leis perfeitas.
São os Instintos se desenvolvendo, desde a Mónada Primordial, até se finalizar no Proto-Humano.
Todos os trabalhos que somos levados a executar com a formação de campos de força para a construção de partículas muito pequenas, desde as mais etéreas, no plano mental, até a agregação mais densa do Fluido Cósmico Material no plano etérico e físico, evoluímos como mónadas, sem vitalizar tais materiais;
Começando a fazê-lo aqui na Terra nos reinos microscópicos, até chegarmos ao humano, formando vidas cada vez mais complexas, tudo isso pelo automatismo perfeito do instinto.
A vida microscópica se unindo aos triliões, sob o comando dos Egos, para dar forma aos inúmeros corpos inanimados e animados de vida;
Comando esse que opera automaticamente.
Isso explica por que a partir do reino animal, quando começamos a desenvolver nossa inteligência emocional e racional, precisamos passar por processos corretivos de doenças:
É para gravar em definitivo em nossas mentes embrionárias o automatismo correto que evitará que erremos no futuro, apesar de não termos ainda o livre-arbítrio.
Apesar de acharmos, os vegetais não ficam doentes, apenas servem de alimento, dentro do processo natural.
Informam-nos, ainda, nossos orientadores espirituais, que tal processo apesar de doloroso, não causa sofrimento nos animais, pois a aceitação deles é instintiva, e eles sequer têm a noção de sofrimento.
Ainda, em nosso caso, o que nos causa o sofrimento é nossa revolta com a dor que é o remédio que nos cura, por causa do orgulho e do egoísmo.
Assim, jamais sofreríamos se não anulássemos nossos instintos pela revolta.
Os vegetais, já assenhoreados desses conhecimentos, aprendem a desenvolver o conhecimento da produção de materiais que possam sustentar outras vidas, e ainda a formação de cores e beleza estética que enfeitam os mundos, entre outras coisas.
Tudo isso com o perfeito instinto de doação à natureza.
Em seguida vemos os animais formando vidas ainda mais complexas, num majestoso espectáculo de evolução, definindo de vez o aprendizado com hercúleo esforço na preservação e manutenção da vida.
Entre os insectos, como a abelha e a formiga, vemos o aprendizado de uma perfeita forma de organização social, onde todos trabalham pela preservação da vida de todos, mesmo a custo da própria vida.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Aprendemos, assim, a como nos doar pelo bem estar social, e também, como viver em sociedade.
O mesmo ocorrendo entre os animais superiores, para que este sentido de preservação da vida seja tão forte, que só mesmo uma grande distorção de nosso livre-arbítrio nos faça agir pela destruição da vida.
E tudo isto, é complementado no reino proto-humano, quando por longos períodos de tempo aprendemos a cuidar zelosamente de vidas inferiores.
Esta é a tela enorme da perfeição evolutiva que Deus nos mostra diariamente pela apresentação da acção da Natureza, e que nos negamos a tomar qualquer tipo de conhecimento.
Ensinando-nos desde a Mónada Primordial a como agir sempre certo nos trabalhos que nos farão evoluir, para só então no reino humano nos ir dando o livre-arbítrio e a responsabilidade de nossos actos.
Negar esta MAJESTOSA realidade, que prova a inimaginável SABEDORIA de alguém que organiza tudo isso, DEUS, é mais que cegueira:
é a total paralisia de um aprendizado evolutivo de biliões de anos.
Veja meu caro, o quanto temos que deixar de lado para fazermos um único mal.
Repetimos: biliões de anos de mecanismos evolutivos, a nos ensinar como fazer o certo.
Qual o tamanho de orgulho e de egoísmo temos que desenvolver em nós para nos tornarmos PARALÍTICOS da CARIDADE e do AMOR?
Que força O ORGULHO e o EGOÍSMO têm que ter, para vencer um aprendizado que levou biliões de anos para se fixar em nossas mentes?
Como dizer que nosso Pai não nos prepara, com conhecimentos e ferramentas, para que nunca venhamos a errar?
É por tudo isso que podemos afirmar que os planetas de Expiação são as exceções na Criação Divina, e nunca a regra.
E as outras formas de inteligência, como ficam?
Falando ainda de nós humanos temos:
A inteligência emocional que nos leva a usar bem nosso conhecimento;
A inteligência racional, que nos leva a aprender e fixar para sempre o conhecimento.
O uso de ambas para o bem nos leva a sermos gradativamente sábios.
Aqui entra a força da inteligência instintiva, que se permitimos e aceitarmos seus reflexos em nosso comportamento, nunca faremos o mal, indo aos poucos a transformando em INTELIGÊNCIA REFLEXIVA, que nos levará a acelerar em muito nossa sabedoria.
Como você vê, adquirir doenças morais é responsabilidade somente nossa, pelo mau uso do livre-arbítrio.
Fazer o que temos feito aqui na Terra por tanto tempo, nos mostra a que ponto chegamos com a distorção de todo esse aprendizado evolutivo:
Transformamo-nos em bárbaros, passando a fazer coisas que nem os animais fazem.
Eis o que fizemos connosco usando a nossa já desenvolvida inteligência na prática do mal.
Não é demais dizer que Deus fez a Criação errada, por nos criar seres livres?
Até onde vai a nossa irresponsabilidade e preguiça?
Por que fugir ao esforço necessário à nossa cura, já que, como vimos, somos doentes morais, que se não fosse nossa imortalidade, seríamos terminais?
Mas nosso Pai sempre irá nos curar, sem ferir nossa liberdade, e sem jamais nos condenar para sempre.
Por tudo o que vimos, jamais deveríamos sofrer, mesmo tendo que tomar o remédio da dor para nos curar com rapidez.
Sofrer e demorar em nossa cura é responsabilidade apenas nossa, jamais de Deus ou de alguém mais.
Rosino Caporice
§.§.§- Ave sem Ninho
O mesmo ocorrendo entre os animais superiores, para que este sentido de preservação da vida seja tão forte, que só mesmo uma grande distorção de nosso livre-arbítrio nos faça agir pela destruição da vida.
E tudo isto, é complementado no reino proto-humano, quando por longos períodos de tempo aprendemos a cuidar zelosamente de vidas inferiores.
Esta é a tela enorme da perfeição evolutiva que Deus nos mostra diariamente pela apresentação da acção da Natureza, e que nos negamos a tomar qualquer tipo de conhecimento.
Ensinando-nos desde a Mónada Primordial a como agir sempre certo nos trabalhos que nos farão evoluir, para só então no reino humano nos ir dando o livre-arbítrio e a responsabilidade de nossos actos.
Negar esta MAJESTOSA realidade, que prova a inimaginável SABEDORIA de alguém que organiza tudo isso, DEUS, é mais que cegueira:
é a total paralisia de um aprendizado evolutivo de biliões de anos.
Veja meu caro, o quanto temos que deixar de lado para fazermos um único mal.
Repetimos: biliões de anos de mecanismos evolutivos, a nos ensinar como fazer o certo.
Qual o tamanho de orgulho e de egoísmo temos que desenvolver em nós para nos tornarmos PARALÍTICOS da CARIDADE e do AMOR?
Que força O ORGULHO e o EGOÍSMO têm que ter, para vencer um aprendizado que levou biliões de anos para se fixar em nossas mentes?
Como dizer que nosso Pai não nos prepara, com conhecimentos e ferramentas, para que nunca venhamos a errar?
É por tudo isso que podemos afirmar que os planetas de Expiação são as exceções na Criação Divina, e nunca a regra.
E as outras formas de inteligência, como ficam?
Falando ainda de nós humanos temos:
A inteligência emocional que nos leva a usar bem nosso conhecimento;
A inteligência racional, que nos leva a aprender e fixar para sempre o conhecimento.
O uso de ambas para o bem nos leva a sermos gradativamente sábios.
Aqui entra a força da inteligência instintiva, que se permitimos e aceitarmos seus reflexos em nosso comportamento, nunca faremos o mal, indo aos poucos a transformando em INTELIGÊNCIA REFLEXIVA, que nos levará a acelerar em muito nossa sabedoria.
Como você vê, adquirir doenças morais é responsabilidade somente nossa, pelo mau uso do livre-arbítrio.
Fazer o que temos feito aqui na Terra por tanto tempo, nos mostra a que ponto chegamos com a distorção de todo esse aprendizado evolutivo:
Transformamo-nos em bárbaros, passando a fazer coisas que nem os animais fazem.
Eis o que fizemos connosco usando a nossa já desenvolvida inteligência na prática do mal.
Não é demais dizer que Deus fez a Criação errada, por nos criar seres livres?
Até onde vai a nossa irresponsabilidade e preguiça?
Por que fugir ao esforço necessário à nossa cura, já que, como vimos, somos doentes morais, que se não fosse nossa imortalidade, seríamos terminais?
Mas nosso Pai sempre irá nos curar, sem ferir nossa liberdade, e sem jamais nos condenar para sempre.
Por tudo o que vimos, jamais deveríamos sofrer, mesmo tendo que tomar o remédio da dor para nos curar com rapidez.
Sofrer e demorar em nossa cura é responsabilidade apenas nossa, jamais de Deus ou de alguém mais.
Rosino Caporice
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Intuição, a voz silenciosa
A intuição é uma percepção muito subtil, mas ao mesmo tempo clara e vigorosa, que envolve fluidicamente o ser.
Mesmo aqueles cujos corações se apresentam insensíveis durante o exercício da vida na Terra recebem e captam esses suaves sinais procedentes do Alto.
Todos os dias e com uma frequência vibrante, somos alcançados por lampejos de sentimentos, seja da parte do nosso protector ou do grupo de almas que, por nos verem com simpatia, vez por outra se acham ao nosso lado, fortalecendo nossos passos.
São muitas, muitas!
Junto às correntes de pensamentos, nos instantes de precisão e para auxiliar-nos na solução de tudo o que consideramos problemas, estamos recebendo, diuturnamente, elevada carga de vibrações que invadem o cérebro, quer da parte de encarnados ou desencarnados.
Essas ideias de toda ordem, sujeitas ao emprego de criterioso cuidado na selecção dos valores embutidos, passam a fazer parte da relação de onde será extraída a que melhor se encaixe na necessidade requerida para o momento.
A decisão, em quaisquer desses instantes, será sempre da própria pessoa.
Este é um ponto que exige de cada um boa dose de responsabilidade, visto que a decisão, sempre, deverá ser pessoal.
A intuição, esse substantivo feminino, está presente na vida de todos nós.
Alguns atos de nossa parte, considerados como normais pela usualidade corriqueira, estão amparados pela manifestação expressa da intuição.
Essa voz silenciosa nos faz observações, por exemplo, quando por ela somos auxiliados ao preparar nossos pratos para uma refeição.
Quanto à opção de que lançamos mão, isto é, escolher o que comer, é matéria de interesse pessoal, mas, no que toca à quantidade, a dosagem está ao abrigo dessa advertência que impõe, não obstante a mudez.
Se por acaso, durante a preparação do prato nos deixarmos enganar pela volúpia dos olhos, que pedem mais, e concordamos, via de regra será considerada fora de cota para o estômago, que até se sentiria saciado sem esta porção, quando, não, trazendo algum desconforto.
Quando dividimos metade de um refrigerante ou algo que se assemelhe, em dois copos, e acertamos na quantidade destinada ao segundo copo, não é o acaso que se faz presente, mas é a voz silenciosa que diz:
"Pare de encher o primeiro; o que ainda resta é para o outro copo".
Na preparação das comidas, a quantidade de temperos para cada caso, quando não há medidas previamente estabelecidas, eis de novo presente a intuição, manifestada através das pitadas[1] disso ou daquilo, que raramente não se equilibram.
Outro exemplo interessante está relacionado com a radiestesia[2], quando o operador do pêndulo, da forquilha ou das varetas procura por veios de água.
Neste caso, quando acontece a manifestação desses aparelhos apropriados, como a giração do pêndulo, a ponta da forquilha que se curva em direção ao chão ou as pontas das varetas que se aproximam ou se repelem, o operador avisa:
"Aqui tem água", descrevendo de pronto a profundidade do poço, seja este normal (caseiro), semi-artesiano ou artesiano, e a quantidade de água disponível por hora, em metros cúbicos.
O aqui enunciado não é uma hipótese, mas um facto.
Se for perguntado ao operador como é que ele sabe disso, não saberá explicar-se, pois esses detalhes simplesmente lhe surgem à mente.
Cabe aqui lembrar sobre este caso específico, que as pessoas dotadas de sensibilidade magnética capaz desses resultados integram uma variedade de médiuns, tanto curadores como de incorporação[3].
Há também situações em que, após deixarmos nosso lar, somos alertados de que algo ficou aguardando por providências, em nossa casa, que não mereceu a devida atenção.
Ao retornar, é constatado o ferro ligado, o fogão aceso etc...
Mesmo aqueles cujos corações se apresentam insensíveis durante o exercício da vida na Terra recebem e captam esses suaves sinais procedentes do Alto.
Todos os dias e com uma frequência vibrante, somos alcançados por lampejos de sentimentos, seja da parte do nosso protector ou do grupo de almas que, por nos verem com simpatia, vez por outra se acham ao nosso lado, fortalecendo nossos passos.
São muitas, muitas!
Junto às correntes de pensamentos, nos instantes de precisão e para auxiliar-nos na solução de tudo o que consideramos problemas, estamos recebendo, diuturnamente, elevada carga de vibrações que invadem o cérebro, quer da parte de encarnados ou desencarnados.
Essas ideias de toda ordem, sujeitas ao emprego de criterioso cuidado na selecção dos valores embutidos, passam a fazer parte da relação de onde será extraída a que melhor se encaixe na necessidade requerida para o momento.
A decisão, em quaisquer desses instantes, será sempre da própria pessoa.
Este é um ponto que exige de cada um boa dose de responsabilidade, visto que a decisão, sempre, deverá ser pessoal.
A intuição, esse substantivo feminino, está presente na vida de todos nós.
Alguns atos de nossa parte, considerados como normais pela usualidade corriqueira, estão amparados pela manifestação expressa da intuição.
Essa voz silenciosa nos faz observações, por exemplo, quando por ela somos auxiliados ao preparar nossos pratos para uma refeição.
Quanto à opção de que lançamos mão, isto é, escolher o que comer, é matéria de interesse pessoal, mas, no que toca à quantidade, a dosagem está ao abrigo dessa advertência que impõe, não obstante a mudez.
Se por acaso, durante a preparação do prato nos deixarmos enganar pela volúpia dos olhos, que pedem mais, e concordamos, via de regra será considerada fora de cota para o estômago, que até se sentiria saciado sem esta porção, quando, não, trazendo algum desconforto.
Quando dividimos metade de um refrigerante ou algo que se assemelhe, em dois copos, e acertamos na quantidade destinada ao segundo copo, não é o acaso que se faz presente, mas é a voz silenciosa que diz:
"Pare de encher o primeiro; o que ainda resta é para o outro copo".
Na preparação das comidas, a quantidade de temperos para cada caso, quando não há medidas previamente estabelecidas, eis de novo presente a intuição, manifestada através das pitadas[1] disso ou daquilo, que raramente não se equilibram.
Outro exemplo interessante está relacionado com a radiestesia[2], quando o operador do pêndulo, da forquilha ou das varetas procura por veios de água.
Neste caso, quando acontece a manifestação desses aparelhos apropriados, como a giração do pêndulo, a ponta da forquilha que se curva em direção ao chão ou as pontas das varetas que se aproximam ou se repelem, o operador avisa:
"Aqui tem água", descrevendo de pronto a profundidade do poço, seja este normal (caseiro), semi-artesiano ou artesiano, e a quantidade de água disponível por hora, em metros cúbicos.
O aqui enunciado não é uma hipótese, mas um facto.
Se for perguntado ao operador como é que ele sabe disso, não saberá explicar-se, pois esses detalhes simplesmente lhe surgem à mente.
Cabe aqui lembrar sobre este caso específico, que as pessoas dotadas de sensibilidade magnética capaz desses resultados integram uma variedade de médiuns, tanto curadores como de incorporação[3].
Há também situações em que, após deixarmos nosso lar, somos alertados de que algo ficou aguardando por providências, em nossa casa, que não mereceu a devida atenção.
Ao retornar, é constatado o ferro ligado, o fogão aceso etc...
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
O Velho ou Antigo Testamento igualmente é farto dessas mensagens que chegam de surpresa em alguns momentos.
Uma dessas belas passagens refere-se a Moisés, durante a fuga pelo deserto, quando tocou certa pedra com seu cajado e desta começou a brotar água em abundância, saciando a sede de seu povo que o acompanhava, bem como dos seus animais.
É compreensível que a água já estivesse ali, mas bloqueada pela pedra[4].
Os dicionários trazem a explicação desse vocábulo:
"É o acto ou a capacidade de sentir", o que não deixa de ser uma realidade, pois nem sempre as intuições são observadas ou acatadas.
Quantas vezes, ao deixar de ouvir o que muitos dizem ser "a voz da consciência", os resultados para essas pessoas não têm sido nada agradáveis.
Portanto, junto às nossas orações, convém que nos lembremos dos abnegados protetores que estão connosco, dia após dia neste campo de provas, dedicando-lhes e a outros mais que nos acompanham por simpatia, nossos agradecimentos pelo tanto que nos têm ajudado, especialmente nos momentos mais difíceis de nossa caminhada.
Vladimir Polízio
[1] Pitada: porção de alguma coisa, sem medida.
[2] Radiestesia ou radioestesia: sensibilidade às radiações (ou irradiações) de campos energéticos.
[3] O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, segunda parte - Cap. XIV, nº 176.
[4] Números, 20, 8-12.
§.§.§- Ave sem Ninho
Uma dessas belas passagens refere-se a Moisés, durante a fuga pelo deserto, quando tocou certa pedra com seu cajado e desta começou a brotar água em abundância, saciando a sede de seu povo que o acompanhava, bem como dos seus animais.
É compreensível que a água já estivesse ali, mas bloqueada pela pedra[4].
Os dicionários trazem a explicação desse vocábulo:
"É o acto ou a capacidade de sentir", o que não deixa de ser uma realidade, pois nem sempre as intuições são observadas ou acatadas.
Quantas vezes, ao deixar de ouvir o que muitos dizem ser "a voz da consciência", os resultados para essas pessoas não têm sido nada agradáveis.
Portanto, junto às nossas orações, convém que nos lembremos dos abnegados protetores que estão connosco, dia após dia neste campo de provas, dedicando-lhes e a outros mais que nos acompanham por simpatia, nossos agradecimentos pelo tanto que nos têm ajudado, especialmente nos momentos mais difíceis de nossa caminhada.
Vladimir Polízio
[1] Pitada: porção de alguma coisa, sem medida.
[2] Radiestesia ou radioestesia: sensibilidade às radiações (ou irradiações) de campos energéticos.
[3] O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, segunda parte - Cap. XIV, nº 176.
[4] Números, 20, 8-12.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Duas semanas
Quando penetramos no aposento íntimo do abastado comerciante João de Toledo, estavam à mostra as folhas do diário em que lançara, do próprio punho, as resumidas anotações das próprias actividades nas duas últimas semanas daquele mês de abril:
17 - Acordei hoje sobressaltado.
Sonhei estar abraçando meu pai, morto há vinte anos.
Não era precisamente um sonho.
Era uma perfeita visão, dentro do quarto, mas compreendo a elucidação, pois comi lombo de porco à ceia, com boa rega de vinho verde.
Ao almoço, contei o sucedido a minha mulher que acredita numa comunicação espiritual.
Ora, ora! Crendices!
Etelvina, apesar de boa esposa, é mulher de cabeça fraca.
Na parte da tarde, consegui armazenar mais duzentos sacos de arroz, completando o total de mil e quinhentos.
18 - Etelvina amanheceu nervosa, chorando.
Disse haver sonhado também com meu pai, a rogar-me serviço à beneficência.
Dizia que o velho chegara a indicar o cofre, repetindo o meu nome em voz alta.
Baboseiras de minha mulher.
Ela não bebe e come pouco, mas é impressionável.
Bastou que eu falasse de sonho à mesa para que igualmente se iludisse, a respeito de comunicações.
Consegui adquirir mais trezentos sacos de feijão imunizado.
19 - Nova choradeira de minha mulher.
Declarou ter visto meu pai morto (oh! estupidez humana!) e pediu-me levá-la a um Centro Espírita.
Neguei. Se as coisas continuarem dessa forma, devo levá-la a um psiquiatra.
Dei um pulo a Caxias e obtive a promessa de mais cento e oitenta sacos de arroz. Óptimo preço.
20 - Uma comissão de pessoas religiosas veio hoje a minha casa insinuando a concessão de um dos meus lotes na cidade para o levantamento de uma casa destinada ao amparo de crianças vadias.
Achei muita graça.
Se querem posses que vão trabalhar.
Virei-me quanto pude e comprei mais duzentos e vinte sacos de arroz, somando o total de mil e novecentos nos meus quatro galpões.
Dentro de um a dois meses, a alta será compensadora.
Pretendo adquirir mais imóveis.
21 - Passei o dia em Niterói, articulando com amigos a compra de quinhentos sacos de arroz paulista, do melhor.
Margem excelente.
O artigo chegará em caminhões.
22 - Etelvina passou o dia chorando.
Disse ter visto meu pai a recomendar-me auxílio para as crianças necessitadas.
Não compreendo.
Meu pai morreu há muito tempo.
Minha mulher quer ir a um Centro Espírita.
Que vá sozinha. Não creio em bobagem.
Ouvi vários atacadistas.
O arroz subirá assustadoramente, depois da safra.
23 - Bolas! Etelvina veio do Centro Espírita com um papelucho escrito, dizendo ser comunicação de meu pai.
A assinatura é a do velho.
Pede para que eu assente a cabeça, a fim de cultivar a saúde.
Fala em caridade, repouso, meditação!
Ora essa! Sou um homem conhecido.
Esses espíritas devem ser grandes velhacos.
Proibi Etelvina de qualquer novo entendimento com esses mandriões.
Amanhã, imitarão a letra de meu pai para arrancar-me o dinheiro.
Tudo isso deve ser chantagem religiosa.
Mensagem! O conto da mensagem, isso é o que é.
Não sou tão lorpa.
Recebemos quatrocentos sacos de arroz paulista.
Verdadeira pechincha.
Tudo indica bons lucros.
17 - Acordei hoje sobressaltado.
Sonhei estar abraçando meu pai, morto há vinte anos.
Não era precisamente um sonho.
Era uma perfeita visão, dentro do quarto, mas compreendo a elucidação, pois comi lombo de porco à ceia, com boa rega de vinho verde.
Ao almoço, contei o sucedido a minha mulher que acredita numa comunicação espiritual.
Ora, ora! Crendices!
Etelvina, apesar de boa esposa, é mulher de cabeça fraca.
Na parte da tarde, consegui armazenar mais duzentos sacos de arroz, completando o total de mil e quinhentos.
18 - Etelvina amanheceu nervosa, chorando.
Disse haver sonhado também com meu pai, a rogar-me serviço à beneficência.
Dizia que o velho chegara a indicar o cofre, repetindo o meu nome em voz alta.
Baboseiras de minha mulher.
Ela não bebe e come pouco, mas é impressionável.
Bastou que eu falasse de sonho à mesa para que igualmente se iludisse, a respeito de comunicações.
Consegui adquirir mais trezentos sacos de feijão imunizado.
19 - Nova choradeira de minha mulher.
Declarou ter visto meu pai morto (oh! estupidez humana!) e pediu-me levá-la a um Centro Espírita.
Neguei. Se as coisas continuarem dessa forma, devo levá-la a um psiquiatra.
Dei um pulo a Caxias e obtive a promessa de mais cento e oitenta sacos de arroz. Óptimo preço.
20 - Uma comissão de pessoas religiosas veio hoje a minha casa insinuando a concessão de um dos meus lotes na cidade para o levantamento de uma casa destinada ao amparo de crianças vadias.
Achei muita graça.
Se querem posses que vão trabalhar.
Virei-me quanto pude e comprei mais duzentos e vinte sacos de arroz, somando o total de mil e novecentos nos meus quatro galpões.
Dentro de um a dois meses, a alta será compensadora.
Pretendo adquirir mais imóveis.
21 - Passei o dia em Niterói, articulando com amigos a compra de quinhentos sacos de arroz paulista, do melhor.
Margem excelente.
O artigo chegará em caminhões.
22 - Etelvina passou o dia chorando.
Disse ter visto meu pai a recomendar-me auxílio para as crianças necessitadas.
Não compreendo.
Meu pai morreu há muito tempo.
Minha mulher quer ir a um Centro Espírita.
Que vá sozinha. Não creio em bobagem.
Ouvi vários atacadistas.
O arroz subirá assustadoramente, depois da safra.
23 - Bolas! Etelvina veio do Centro Espírita com um papelucho escrito, dizendo ser comunicação de meu pai.
A assinatura é a do velho.
Pede para que eu assente a cabeça, a fim de cultivar a saúde.
Fala em caridade, repouso, meditação!
Ora essa! Sou um homem conhecido.
Esses espíritas devem ser grandes velhacos.
Proibi Etelvina de qualquer novo entendimento com esses mandriões.
Amanhã, imitarão a letra de meu pai para arrancar-me o dinheiro.
Tudo isso deve ser chantagem religiosa.
Mensagem! O conto da mensagem, isso é o que é.
Não sou tão lorpa.
Recebemos quatrocentos sacos de arroz paulista.
Verdadeira pechincha.
Tudo indica bons lucros.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
24 - Armazenei mais seiscentos sacos de feijão.
stoque excelente. Vantagens imediatas.
25 - Etelvina no mesmo choro em casa, declarando estar vendo meu pai constantemente.
Isso é de enlouquecer.
Os negócios me tomam tempo, sem que eu possa conduzi-la a tratamento.
Os empregados querem aumento.
Era o que faltava. Não dou um vintém.
Rua para quem reclamar.
Comprei mais seiscentos sacos de arroz brunido para saída breve.
Espero cinco milhões em maio próximo.
26 - Chegada de mil e oitocentos sacos de arroz paulista.
Acompanhei a descarga pessoalmente.
Suei como estivador. Lucro certo.
27 - Uma senhora espírita com dez crianças veio procurar-me no armazém com uma lista de auxílio.
Não assinei. Vi tudo.
Etelvina no Centro atraiu a exploração.
A senhora acabou solicitando um saco de arroz, mas aconselhei-a a levar os meninos para a Baixada e plantar.
Caridade é manto de vagabundos.
Comprei mais oitocentos sacos de feijão de Minas.
28 - Minha mulher piora, dia a dia.
Contei ao meu gerente o que se passa e ele me falou que é mediunidade.
Até ele! Não sei se um homem de bem, falando nisso, dá para rir ou pensar.
Consegui mais quinhentos sacos de arroz.
29 - Passei o dia comprando mais feijão.
A praça começa os primeiros sinais de alta.
30 - Etelvina quis conversar hoje em novas lições de meu pai e mandei que calasse a boca.
Não quero comunicações, não quero notícia de mortos.
Vou interná-la amanhã numa clínica de repouso, em Santa Tereza.
Quero sossego.
Meus representantes estão autorizados a começar as vendas depois de amanhã.
Estaremos até a noite nos armazéns, recolhendo novas remessas do arroz que chegará de São Paulo.
Uma frota de quarenta caminhões.
Até vinte de maio próximo, espero o lucro de cinco a seis milhões para começar, em base mínima.
Estas eram as últimas notas do abastado negociante Pedro João de Toledo quando lhe vimos enfim no lar o corpo maduro e hirto, que tombara repentinamente na rua, depois de algumas horas em trânsito agitado para averiguações no necrotério.
Espírito: Irmão X
Blog Espiritismo Na Rede baseado no livro Histórias e Anotações, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
stoque excelente. Vantagens imediatas.
25 - Etelvina no mesmo choro em casa, declarando estar vendo meu pai constantemente.
Isso é de enlouquecer.
Os negócios me tomam tempo, sem que eu possa conduzi-la a tratamento.
Os empregados querem aumento.
Era o que faltava. Não dou um vintém.
Rua para quem reclamar.
Comprei mais seiscentos sacos de arroz brunido para saída breve.
Espero cinco milhões em maio próximo.
26 - Chegada de mil e oitocentos sacos de arroz paulista.
Acompanhei a descarga pessoalmente.
Suei como estivador. Lucro certo.
27 - Uma senhora espírita com dez crianças veio procurar-me no armazém com uma lista de auxílio.
Não assinei. Vi tudo.
Etelvina no Centro atraiu a exploração.
A senhora acabou solicitando um saco de arroz, mas aconselhei-a a levar os meninos para a Baixada e plantar.
Caridade é manto de vagabundos.
Comprei mais oitocentos sacos de feijão de Minas.
28 - Minha mulher piora, dia a dia.
Contei ao meu gerente o que se passa e ele me falou que é mediunidade.
Até ele! Não sei se um homem de bem, falando nisso, dá para rir ou pensar.
Consegui mais quinhentos sacos de arroz.
29 - Passei o dia comprando mais feijão.
A praça começa os primeiros sinais de alta.
30 - Etelvina quis conversar hoje em novas lições de meu pai e mandei que calasse a boca.
Não quero comunicações, não quero notícia de mortos.
Vou interná-la amanhã numa clínica de repouso, em Santa Tereza.
Quero sossego.
Meus representantes estão autorizados a começar as vendas depois de amanhã.
Estaremos até a noite nos armazéns, recolhendo novas remessas do arroz que chegará de São Paulo.
Uma frota de quarenta caminhões.
Até vinte de maio próximo, espero o lucro de cinco a seis milhões para começar, em base mínima.
Estas eram as últimas notas do abastado negociante Pedro João de Toledo quando lhe vimos enfim no lar o corpo maduro e hirto, que tombara repentinamente na rua, depois de algumas horas em trânsito agitado para averiguações no necrotério.
Espírito: Irmão X
Blog Espiritismo Na Rede baseado no livro Histórias e Anotações, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Mitologia, Kardec e Maria – uma reflexão sobre natureza biológica de Jesus
Os evangelhos de Lucas e Mateus descrevem que Maria manteve-se “virgem” e que Jesus, hipoteticamente, fora concebido pelo “Espírito Santo”, ou seja, a concepção de Maria acontecera de forma “sobrenatural”, sem a participação do esposo, conquanto já fosse recém-casada com José, à época.
A crença na virgindade de Maria e a suposta “fecundação divina” nada mais é senão uma “fotocópia” rudimentar, diríamos – uma imitação burlesca – dos mitos pagãos organizados pelas castas sacerdotais ancestrais.
A explicação desses pormenores históricos é indispensável ao espírita, para preservar-lhe contra as deturpações místicas imposta por longos anos por tradicional instituição “unificadora” do Brasil.
Até porque, pesquisas e estudos sobre a fábula mitológica, bem como da História das Religiões, comprovam de maneira categórica a origem da alegoria do nascimento virginal.
Indubitavelmente, o Evangelho sofreu a influência da mitologia grega.
Por isso, devemos separar o mito helénico do que é ensinamento moral; a rigor, foi exactamente, por isso que Allan Kardec ao publicar “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, transcreveu tão somente o ensino moral de Jesus.
Historicamente, a “virgindade” de Maria embrenhou-se de tal forma no imaginário colectivo dos cristãos que se incorporou ao seu nome.
É verdade!
A “virgem Maria” transformou o filho Jesus em vulto mitológico, e nada melhor para exaltar o “homem-deus” do que situá-lo como filho de uma “virgem”.
Por falar nisso, Allan Kardec fez oportuno ensaio comparativo a respeito das teorias do pecado original e da virgindade de Maria, situando a mãe de Jesus como virgem, não do ponto de vista biológico, mas sob o enfoque espiritual. [1]
Em conformidade com determinadas narrativas do Evangelho, Maria teria recebido a visita lendária de um “anjo” de nome Gabriel, o qual anunciou à jovem sua “fecundação” através da intervenção do “Espírito Santo”.
Ora, a Doutrina Espírita convida-nos a desenvolver uma fé raciocinada, analisando, sensatamente, as narrativas do Evangelho.
Ante os dilemas interpretativos dos conceitos literais escritos pelos apóstolos, o Codificador advertiu que a religião deve caminhar em consonância com a ciência, de modo que a primeira não ignore a última e vice-versa.
Cá para nós, qual seria a desonra de Maria sobre a maternidade segundo as leis biológicas?
Teria ela traído José e se “corrompido moralmente” conforme já ouvimos de alguns?
O que pensar da oblata suprema de Jesus no Calvário, se seu corpo fosse um sortilégio “quintessenciado”?
Seria uma representação ridícula!
Será que dá para conceber o Cristo (Modelo) imune de dor, em face do seu corpo ser, energeticamente, “subtilizado”, enquanto os primeiros cristãos mergulhados na carne, seriam devorados pelas feras nas arenas romanas?
Não paira nenhuma dúvida que Maria foi um Espírito muito elevado moralmente, razão pela qual recebeu a missão sublime de gestar o “Modelo e Guia” da humanidade.
Porém, Jesus foi, ridiculamente, transformado numa figura mitológica e, sendo um “ídolo deificado”, não poderia ter nascido do “pecado original” das tradições adâmicas.
O facto de Jesus ter sido concebido de forma “milagrosa” contradiz as vias naturais de reprodução humana, e para a Doutrina dos Espíritos esta é uma questão de elevadíssima importância, uma vez que a fecundação biológica é uma decorrência das Leis Naturais.
Em resumo, reafirmamos que a fecundação de Maria se deu por vias, decididamente, normais, através da respeitosa comunhão sexual com seu esposo, tal como ocorre entre todos os casais equilibrados da Terra.
Em face disso, Kardec apresenta Jesus como o Modelo mais perfeito para a evolução humana, logo, o seu corpo deveria ter a mesma constituição biológica daqueles aos quais ele deveria servir de Modelo, e seu testemunho basear-se na subordinação das leis naturais.
A crença na virgindade de Maria e a suposta “fecundação divina” nada mais é senão uma “fotocópia” rudimentar, diríamos – uma imitação burlesca – dos mitos pagãos organizados pelas castas sacerdotais ancestrais.
A explicação desses pormenores históricos é indispensável ao espírita, para preservar-lhe contra as deturpações místicas imposta por longos anos por tradicional instituição “unificadora” do Brasil.
Até porque, pesquisas e estudos sobre a fábula mitológica, bem como da História das Religiões, comprovam de maneira categórica a origem da alegoria do nascimento virginal.
Indubitavelmente, o Evangelho sofreu a influência da mitologia grega.
Por isso, devemos separar o mito helénico do que é ensinamento moral; a rigor, foi exactamente, por isso que Allan Kardec ao publicar “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, transcreveu tão somente o ensino moral de Jesus.
Historicamente, a “virgindade” de Maria embrenhou-se de tal forma no imaginário colectivo dos cristãos que se incorporou ao seu nome.
É verdade!
A “virgem Maria” transformou o filho Jesus em vulto mitológico, e nada melhor para exaltar o “homem-deus” do que situá-lo como filho de uma “virgem”.
Por falar nisso, Allan Kardec fez oportuno ensaio comparativo a respeito das teorias do pecado original e da virgindade de Maria, situando a mãe de Jesus como virgem, não do ponto de vista biológico, mas sob o enfoque espiritual. [1]
Em conformidade com determinadas narrativas do Evangelho, Maria teria recebido a visita lendária de um “anjo” de nome Gabriel, o qual anunciou à jovem sua “fecundação” através da intervenção do “Espírito Santo”.
Ora, a Doutrina Espírita convida-nos a desenvolver uma fé raciocinada, analisando, sensatamente, as narrativas do Evangelho.
Ante os dilemas interpretativos dos conceitos literais escritos pelos apóstolos, o Codificador advertiu que a religião deve caminhar em consonância com a ciência, de modo que a primeira não ignore a última e vice-versa.
Cá para nós, qual seria a desonra de Maria sobre a maternidade segundo as leis biológicas?
Teria ela traído José e se “corrompido moralmente” conforme já ouvimos de alguns?
O que pensar da oblata suprema de Jesus no Calvário, se seu corpo fosse um sortilégio “quintessenciado”?
Seria uma representação ridícula!
Será que dá para conceber o Cristo (Modelo) imune de dor, em face do seu corpo ser, energeticamente, “subtilizado”, enquanto os primeiros cristãos mergulhados na carne, seriam devorados pelas feras nas arenas romanas?
Não paira nenhuma dúvida que Maria foi um Espírito muito elevado moralmente, razão pela qual recebeu a missão sublime de gestar o “Modelo e Guia” da humanidade.
Porém, Jesus foi, ridiculamente, transformado numa figura mitológica e, sendo um “ídolo deificado”, não poderia ter nascido do “pecado original” das tradições adâmicas.
O facto de Jesus ter sido concebido de forma “milagrosa” contradiz as vias naturais de reprodução humana, e para a Doutrina dos Espíritos esta é uma questão de elevadíssima importância, uma vez que a fecundação biológica é uma decorrência das Leis Naturais.
Em resumo, reafirmamos que a fecundação de Maria se deu por vias, decididamente, normais, através da respeitosa comunhão sexual com seu esposo, tal como ocorre entre todos os casais equilibrados da Terra.
Em face disso, Kardec apresenta Jesus como o Modelo mais perfeito para a evolução humana, logo, o seu corpo deveria ter a mesma constituição biológica daqueles aos quais ele deveria servir de Modelo, e seu testemunho basear-se na subordinação das leis naturais.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Ah! Dizem que a ciência pode gerar um humano através da fertilização in vitro ou outros métodos não uterinos.
Ora, ainda que o perispírito de Jesus seja o mais puro da Terra, Ele não derrogaria as leis de reprodução.
Portanto, Jesus não poderia aparentar estar, biologicamente, encarnado, senão, o período da manjedoura até a cruz teria sido um simulacro de um ilusionista amador ou uma caricata encenação teatral.
Sob o ponto de vista da lógica kardeciana, a humanização de Jesus torna os cristãos mais esperançosos na auto-transformação moral, pois leva seus seguidores a serem mais disciplinados e conscienciosos.
Do contrário, a “deificação de Jesus”, faz do “Modelo e Guia” uma entidade inalcançável e, assim, torna suas lições inexecutáveis, pois são actos próprios à vida de um “extraterrestre” ou do próprio “Deus” (para os místicos).
A concordância com o “Jesus mitológico” abre precedentes para outros entendimentos igualmente lendários a respeito da vida e do legado do Mestre de Nazaré, mas, infelizmente, apesar de serem ideias extravagantes, acabam sendo admitidas como verdadeiras, a partir da aceitação de premissas ingénuas.
Como analisamos, o Espiritismo alerta para uma visão da natureza biológica de Jesus, desmistifica a virgindade de Maria, mostrando sua grandeza maternal.
A legítima literatura espírita, juntamente, com os ensinamentos recebidos dos espíritos superiores (durante a Codificação) garante que Deus jamais quebraria a harmonia das leis da natureza.
Por que haveria Jesus de desrespeitar a lei de reprodução biológica?
Jorge Hessen
Referência bibliográfica:
[1] KARDEC, Allan. Revista Espírita, janeiro de 1862, Brasília: Ed. Edicel, 2002.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ora, ainda que o perispírito de Jesus seja o mais puro da Terra, Ele não derrogaria as leis de reprodução.
Portanto, Jesus não poderia aparentar estar, biologicamente, encarnado, senão, o período da manjedoura até a cruz teria sido um simulacro de um ilusionista amador ou uma caricata encenação teatral.
Sob o ponto de vista da lógica kardeciana, a humanização de Jesus torna os cristãos mais esperançosos na auto-transformação moral, pois leva seus seguidores a serem mais disciplinados e conscienciosos.
Do contrário, a “deificação de Jesus”, faz do “Modelo e Guia” uma entidade inalcançável e, assim, torna suas lições inexecutáveis, pois são actos próprios à vida de um “extraterrestre” ou do próprio “Deus” (para os místicos).
A concordância com o “Jesus mitológico” abre precedentes para outros entendimentos igualmente lendários a respeito da vida e do legado do Mestre de Nazaré, mas, infelizmente, apesar de serem ideias extravagantes, acabam sendo admitidas como verdadeiras, a partir da aceitação de premissas ingénuas.
Como analisamos, o Espiritismo alerta para uma visão da natureza biológica de Jesus, desmistifica a virgindade de Maria, mostrando sua grandeza maternal.
A legítima literatura espírita, juntamente, com os ensinamentos recebidos dos espíritos superiores (durante a Codificação) garante que Deus jamais quebraria a harmonia das leis da natureza.
Por que haveria Jesus de desrespeitar a lei de reprodução biológica?
Jorge Hessen
Referência bibliográfica:
[1] KARDEC, Allan. Revista Espírita, janeiro de 1862, Brasília: Ed. Edicel, 2002.
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O argueiro e a trave
Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever
“Decerto, a ninguém é defeso ver o mal quando ele existe.
Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem.” - S. Luís[1]
Existe uma regra básica para ser obedecida ao formularmos uma censura a alguém:
é dirigi-la (a censura) a nós próprios em primeiro lugar, procurando avaliar se não a teremos merecido também...
Necessário que cada criatura trabalhe não só pelo próprio progresso, mas também pelo de todos, e principalmente dos que se encontram sob nossa tutela, e, por isso mesmo, muitas vezes a repreensão é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado possível.
De um modo geral, as falhas existentes na tão delicada área do relacionamento humano vinculam-se ao facto de fazer com que a observação, a admoestação ou a repreensão redundem em prejuízo do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral.
São Luís afirma ser1 “(...) igualmente repreensível invectivar apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em flagrante delito.
Mas dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo um véu sobre o mal, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros.
Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista?
Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos?
Mas haverá casos em que convenha desvendar o mal de outrem?
Aí está uma questão muito delicada, cuja resolução depende da perfeita compreensão da caridade.
Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá em divulgá-las.
Se, porém, podem acarretar prejuízos a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número.
Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas.
Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes”.
Observemos que toda a actuação nessa área deve ser pautada por muita reflexão, discernimento e caridade, além de apurada observação, escrúpulo e acentuada noção de pesos e medidas a fim de que não sejam danosos os desdobramentos de nossa interferência.
Com tal procedimento estaremos não só auxiliando-nos mutuamente a progredir, como também mostramos ter entendido em espírito e verdade as palavras de Jesus:
“(...) Tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão”. (Mateus, 7:5).
Rogério Coelho
[1] - KARDEC, Allan. O Evangelho seg. o Espiritismo. 129. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, cap. X, itens 20 e 21.
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“Decerto, a ninguém é defeso ver o mal quando ele existe.
Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem.” - S. Luís[1]
Existe uma regra básica para ser obedecida ao formularmos uma censura a alguém:
é dirigi-la (a censura) a nós próprios em primeiro lugar, procurando avaliar se não a teremos merecido também...
Necessário que cada criatura trabalhe não só pelo próprio progresso, mas também pelo de todos, e principalmente dos que se encontram sob nossa tutela, e, por isso mesmo, muitas vezes a repreensão é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado possível.
De um modo geral, as falhas existentes na tão delicada área do relacionamento humano vinculam-se ao facto de fazer com que a observação, a admoestação ou a repreensão redundem em prejuízo do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral.
São Luís afirma ser1 “(...) igualmente repreensível invectivar apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em flagrante delito.
Mas dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo um véu sobre o mal, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros.
Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista?
Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos?
Mas haverá casos em que convenha desvendar o mal de outrem?
Aí está uma questão muito delicada, cuja resolução depende da perfeita compreensão da caridade.
Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá em divulgá-las.
Se, porém, podem acarretar prejuízos a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número.
Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas.
Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes”.
Observemos que toda a actuação nessa área deve ser pautada por muita reflexão, discernimento e caridade, além de apurada observação, escrúpulo e acentuada noção de pesos e medidas a fim de que não sejam danosos os desdobramentos de nossa interferência.
Com tal procedimento estaremos não só auxiliando-nos mutuamente a progredir, como também mostramos ter entendido em espírito e verdade as palavras de Jesus:
“(...) Tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão”. (Mateus, 7:5).
Rogério Coelho
[1] - KARDEC, Allan. O Evangelho seg. o Espiritismo. 129. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, cap. X, itens 20 e 21.
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O QUE SENTEM OS BEBÉS
Algumas pessoas se mostram surpresas ao saber que as crianças, antes de nascer, conseguem apreender os pensamentos e sentimentos da mãe.
O que se passou durante o período da sua gestação, em âmbito familiar, conjugal, de alguma forma elas percebem e traduzem ao nascer.
O regente Boris Brott, da Orquestra Filarmónica de Ontário, Canadá, conta que, por vezes, ficava perplexo com a facilidade com que dirigia certos trechos musicais, antes de os ter estudado.
Dirigia uma partitura pela primeira vez e, de repente, as notas para violoncelo surgiam na sua mente, como se ele já conhecesse a sequência da peça, mesmo antes de ter virado a página.
Ele falou no assunto para sua mãe, que é violoncelista profissional.
A questão era intrigante pois era sempre a partitura para violoncelo que ele parecia conhecer antecipadamente.
Quando disse à mãe quais eram as obras, o mistério rapidamente se desvendou.
Ela tinha ensaiado todas aquelas partituras, para um recital, enquanto estava grávida.
O Dr. Gerhard Rottmann, da Universidade de Salzburgo, na Áustria, realizou um estudo, que envolveu quase 150 mulheres, da gravidez até o parto.
Concluiu que a atitude da mãe tinha uma influência decisiva sobre a evolução da criança.
Por isso, dividiu as mulheres em quatro categorias emocionais.
1ª categoria - mães ideais - as que desejavam a criança, tanto consciente como inconscientemente.
Tinham uma gravidez fácil, um parto sem complicações e uma criança saudável, física e emocionalmente.
2ª categoria - mães ansiosas - as que tinham atitudes negativas para com o bebé.
Apresentavam os mais complicados problemas médicos durante a gravidez.
Davam à luz elevado número de crianças prematuras, de baixo peso e emocionalmente perturbadas.
3ª categoria - mães ambivalentes - as que aparentavam felicidade, mas só aparentavam.
Depois do parto, um número invulgar de crianças apresentava problemas de comportamento e perturbações gastrotestinais.
4ª categoria - mães indiferentes - tinham várias razões para não desejarem ter filhos:
uma carreira, problemas financeiros e não estavam preparadas para o papel de mães.
Mesmo assim, em seu subconsciente, elas desejavam a gravidez.
Os filhos receberam ambas as mensagens, o que parecia lhes causar confusão.
Depois do parto, muitas dessas crianças revelaram-se apáticas e letárgicas.
Os pais, por sua vez, não deixam de influenciar, igualmente, os bebés.
Algumas pesquisas demonstraram que a criança pode identificar a voz do pai, mesmo dentro do ventre materno.
Depois de nascer, ela reage a essa voz quando a ouve.
Pode parar de chorar, ao ouvi-la.
É como se transmitisse ao bebé um sentimento de segurança o som familiar e tranquilizador da voz paterna.
Todas essas descobertas, com certeza, podem revolucionar a atitude dos pais com relação aos filhos.
Mães e pais descobrem que têm uma oportunidade ímpar de influenciar os filhos, antes deles nascerem.
Também de criar laços afectivos que condicionarão a sua felicidade e o seu bem-estar, não só no seio materno, mas durante toda a vida.
Os bebés reagem bem às batidas cardíacas da mãe.
Um hospital fez ouvir gravação das batidas cardíacas de uma mãe num berçário cheio de bebés recém-nascidos.
Nos dias em que se ouvia a gravação, os bebés se comportavam de modo diferente.
Respiravam melhor, comiam mais, dormiam mais e adoeciam menos vezes.
O feto pode ouvir distintamente, a partir do sexto mês de vida intra-uterina.
Também é sensível à música, podendo se descontrair com um clássico, e ter uma reação oposta com música rock.
Pense nisso!
§.§.§- Ave sem Ninho
O que se passou durante o período da sua gestação, em âmbito familiar, conjugal, de alguma forma elas percebem e traduzem ao nascer.
O regente Boris Brott, da Orquestra Filarmónica de Ontário, Canadá, conta que, por vezes, ficava perplexo com a facilidade com que dirigia certos trechos musicais, antes de os ter estudado.
Dirigia uma partitura pela primeira vez e, de repente, as notas para violoncelo surgiam na sua mente, como se ele já conhecesse a sequência da peça, mesmo antes de ter virado a página.
Ele falou no assunto para sua mãe, que é violoncelista profissional.
A questão era intrigante pois era sempre a partitura para violoncelo que ele parecia conhecer antecipadamente.
Quando disse à mãe quais eram as obras, o mistério rapidamente se desvendou.
Ela tinha ensaiado todas aquelas partituras, para um recital, enquanto estava grávida.
O Dr. Gerhard Rottmann, da Universidade de Salzburgo, na Áustria, realizou um estudo, que envolveu quase 150 mulheres, da gravidez até o parto.
Concluiu que a atitude da mãe tinha uma influência decisiva sobre a evolução da criança.
Por isso, dividiu as mulheres em quatro categorias emocionais.
1ª categoria - mães ideais - as que desejavam a criança, tanto consciente como inconscientemente.
Tinham uma gravidez fácil, um parto sem complicações e uma criança saudável, física e emocionalmente.
2ª categoria - mães ansiosas - as que tinham atitudes negativas para com o bebé.
Apresentavam os mais complicados problemas médicos durante a gravidez.
Davam à luz elevado número de crianças prematuras, de baixo peso e emocionalmente perturbadas.
3ª categoria - mães ambivalentes - as que aparentavam felicidade, mas só aparentavam.
Depois do parto, um número invulgar de crianças apresentava problemas de comportamento e perturbações gastrotestinais.
4ª categoria - mães indiferentes - tinham várias razões para não desejarem ter filhos:
uma carreira, problemas financeiros e não estavam preparadas para o papel de mães.
Mesmo assim, em seu subconsciente, elas desejavam a gravidez.
Os filhos receberam ambas as mensagens, o que parecia lhes causar confusão.
Depois do parto, muitas dessas crianças revelaram-se apáticas e letárgicas.
Os pais, por sua vez, não deixam de influenciar, igualmente, os bebés.
Algumas pesquisas demonstraram que a criança pode identificar a voz do pai, mesmo dentro do ventre materno.
Depois de nascer, ela reage a essa voz quando a ouve.
Pode parar de chorar, ao ouvi-la.
É como se transmitisse ao bebé um sentimento de segurança o som familiar e tranquilizador da voz paterna.
Todas essas descobertas, com certeza, podem revolucionar a atitude dos pais com relação aos filhos.
Mães e pais descobrem que têm uma oportunidade ímpar de influenciar os filhos, antes deles nascerem.
Também de criar laços afectivos que condicionarão a sua felicidade e o seu bem-estar, não só no seio materno, mas durante toda a vida.
Os bebés reagem bem às batidas cardíacas da mãe.
Um hospital fez ouvir gravação das batidas cardíacas de uma mãe num berçário cheio de bebés recém-nascidos.
Nos dias em que se ouvia a gravação, os bebés se comportavam de modo diferente.
Respiravam melhor, comiam mais, dormiam mais e adoeciam menos vezes.
O feto pode ouvir distintamente, a partir do sexto mês de vida intra-uterina.
Também é sensível à música, podendo se descontrair com um clássico, e ter uma reação oposta com música rock.
Pense nisso!
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Vício do prestígio
A Psicologia evolutiva admite que o prazer decorrente de ser colocado em uma posição de destaque ou de aprovação, a busca do elogio e do aplauso e a necessidade de ser considerado um indivíduo especial são traços de personalidade que evoluíram no longo período da pré-história humana.
Em um ambiente extremamente hostil como aquele, pertencer a um grupo, ser aceite e acolhido por esse grupo era fundamental para a sobrevivência.
Passamos a considerar como vital a inserção em uma “tribo” e quanto mais nos considerassem como pessoas necessárias e importantes mais fortemente seríamos acolhidos por nossos pares.
Esse traço de personalidade, em muitos de nós, extrapolou o razoável e se identificou com um vício, de graves consequências sociais e espirituais: o vício do prestígio - a vaidade e o narcisismo.
Trata-se de um vício por ser insaciável e nunca se bastar (o destaque de hoje não resolve o problema de amanhã), gerando uma dependência: o aplauso, o elogio, o ser colocado em posição de realce.
Embora seja um traço da natureza humana é mais evidente em sociedades individualistas, como a norte-americana (e sociedades que tentam reproduzi-la) e menos evidente nas sociedades coletivistas (Japão, China, Coreia).
Pesquisadores ofereceram a estudantes norte-americanos seis lápis solicitando que escolhessem um deles.
Dos seis lápis, cinco tinham a mesma cor e um deles tinha cor diferente.
A maior parte dos estudantes escolheu o lápis de cor diferente.
Quando a solicitação foi feita a estudantes japoneses ou chineses, a maioria optou por ficar com um dos cinco lápis de mesma coloração.
Quando em uma sala de aula norte-americana pede-se que levantem os bracinhos as crianças que sabem nadar, quase todas o fazem (até mesmo aqueles que dão apenas uma ou outra braçada).
Quando se faz o mesmo em uma escola japonesa, não se veem bracinhos levantados, o que é estranho, porque muitas delas nadam muito bem.
E ao se interrogar uma dessas crianças, dizendo:
“Mas você sabe nadar”!
Elas respondem:
“Estou aprendendo”! “Ainda não sei”! “Falta bastante”!
Jesus advertiu quanto à impropriedade desse comportamento nesse pensamento provocador:
“Todo aquele que se eleva será rebaixado e todo aquele que se abaixa será elevado” (Lucas 14: 1 e 7 a 11).
Na instalação do reino de Deus em nós, ou seja, na construção de uma personalidade bela, nobre, justa e sábia, tornam-se necessárias a identificação e a devida dissolução desse traço incómodo da personalidade humana.
Na reorganização de nosso mundo íntimo torna-se necessário deixarmos para trás pensamentos assim:
Já sei! Domino! Conheço! Faço!
E construirmos, assim, nova mentalidade:
Estou aprendendo! Falta muito! Preciso mais!
Fica o recado de François-Nicolas-Madeleine, apresentado por Kardec, no Cap. 17, item 8 de O Evangelho segundo o Espiritismo:
“Mais vale menos virtudes com modéstia do que muitas com orgulho.
É pelo orgulho que as gerações vão se perdendo; é pela humildade que elas um dia deverão redimir-se”.
Ricardo Baesso de Oliveira
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Em um ambiente extremamente hostil como aquele, pertencer a um grupo, ser aceite e acolhido por esse grupo era fundamental para a sobrevivência.
Passamos a considerar como vital a inserção em uma “tribo” e quanto mais nos considerassem como pessoas necessárias e importantes mais fortemente seríamos acolhidos por nossos pares.
Esse traço de personalidade, em muitos de nós, extrapolou o razoável e se identificou com um vício, de graves consequências sociais e espirituais: o vício do prestígio - a vaidade e o narcisismo.
Trata-se de um vício por ser insaciável e nunca se bastar (o destaque de hoje não resolve o problema de amanhã), gerando uma dependência: o aplauso, o elogio, o ser colocado em posição de realce.
Embora seja um traço da natureza humana é mais evidente em sociedades individualistas, como a norte-americana (e sociedades que tentam reproduzi-la) e menos evidente nas sociedades coletivistas (Japão, China, Coreia).
Pesquisadores ofereceram a estudantes norte-americanos seis lápis solicitando que escolhessem um deles.
Dos seis lápis, cinco tinham a mesma cor e um deles tinha cor diferente.
A maior parte dos estudantes escolheu o lápis de cor diferente.
Quando a solicitação foi feita a estudantes japoneses ou chineses, a maioria optou por ficar com um dos cinco lápis de mesma coloração.
Quando em uma sala de aula norte-americana pede-se que levantem os bracinhos as crianças que sabem nadar, quase todas o fazem (até mesmo aqueles que dão apenas uma ou outra braçada).
Quando se faz o mesmo em uma escola japonesa, não se veem bracinhos levantados, o que é estranho, porque muitas delas nadam muito bem.
E ao se interrogar uma dessas crianças, dizendo:
“Mas você sabe nadar”!
Elas respondem:
“Estou aprendendo”! “Ainda não sei”! “Falta bastante”!
Jesus advertiu quanto à impropriedade desse comportamento nesse pensamento provocador:
“Todo aquele que se eleva será rebaixado e todo aquele que se abaixa será elevado” (Lucas 14: 1 e 7 a 11).
Na instalação do reino de Deus em nós, ou seja, na construção de uma personalidade bela, nobre, justa e sábia, tornam-se necessárias a identificação e a devida dissolução desse traço incómodo da personalidade humana.
Na reorganização de nosso mundo íntimo torna-se necessário deixarmos para trás pensamentos assim:
Já sei! Domino! Conheço! Faço!
E construirmos, assim, nova mentalidade:
Estou aprendendo! Falta muito! Preciso mais!
Fica o recado de François-Nicolas-Madeleine, apresentado por Kardec, no Cap. 17, item 8 de O Evangelho segundo o Espiritismo:
“Mais vale menos virtudes com modéstia do que muitas com orgulho.
É pelo orgulho que as gerações vão se perdendo; é pela humildade que elas um dia deverão redimir-se”.
Ricardo Baesso de Oliveira
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126687
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O burro manco
Antes da reunião mediúnica, o problema de Espíritos e médiuns era o tema na conversação dos companheiros.
— Não compreendo — dizia a irmã Fortunata — por que os benfeitores da Vida Maior haveriam de tomar criaturas de má vida para instrumentos de suas manifestações, se a própria Doutrina Espírita é tão clara em matéria de afinidades…
— Eu também — confirmava a irmã Catarina — não entendo…
E aduzia, solene: “Lé com lé, cré com cré”.
— Meus amigos — atalhava Sidónio Pires, advogado e director do grupo —, se o trabalho fosse confiado pelos Céus apenas aos fortes e aos sábios, que restaria aos fracos e aos ignorantes?
A mediunidade não será comparável a uma riqueza de espírito que Deus distribui entre os bons e os menos bons, tendo em conta o progresso e o aperfeiçoamento de todos?
Nesse sentido, é claramente compreensível que, em mediunidade, como em qualquer ramo da experiência humana, cada qual receberá pelo que faça…
— De acordo — objectou o irmão Luís de Souza —, mas o problema é muito complexo.
Para ilustrar, pergunto:
como acreditar que um Espírito culto venha trazer determinada mensagem por medianeiro que se expresse em língua exótica?
A irmã Leopoldina fitou o opositor, de frente, e contradisse:
— E se você fosse, por exemplo, um médico, longe de casa e incapaz de viajar, com necessidade de transmitir um recado à família, com relação a determinado enfermo?
Vamos que você não encontrasse uma pessoa com os seus conhecimentos e modos e tão só dispusesse de um índio domesticado, que falasse imperfeitamente o idioma? que faria?
— Instruiria o índio, até que ele pudesse reproduzir correctamente as minhas palavras.
— E se o caso estivesse revestido de urgência extrema? — insistiu Dona Leopoldina, — um problema de vida ou morte em criatura profundamente ligada ao seu coração?
— Escreveria um bilhete.
— Mas se não houvesse uma folha de papel ao seu dispor?
Observando que Luís de Souza começava a irritar-se, Dona Catarina interferiu, conselheiral:
— Efectivamente, a questão não é simples.
Que há muita coisa esquisita, em mediunidade, há mesmo.
Por mais se pense no assunto, em toda parte existem problemas sem solução.
Devemos estudar cada vez mais.
Cá por mim, não entendo gente má falando por Espíritos bons…
O relógio, porém, marcava o início das tarefas e a palestra foi abandonada.
No transcurso da sessão, os encargos diversos foram atendidos e, no encerramento das actividades gerais, porque o Irmão Gustavo, mentor espiritual da casa, se preparasse para as despedidas, o Dr. Sidónio, director da equipa, indagou se ele registara o entre-choque de opiniões sobre médiuns e Espíritos, ali havido momentos antes, ao que o paciente orientador respondeu:
— Ouvi tudo, meus filhos.
— E pode, por favor, dar-nos o seu ponto de vista?
O guia sorriu pelo rosto do médium e considerou:
— Antes de tudo, todos estamos na escola da vida e cada qual, no sector de aprendizado em que se encontre, deve doar o máximo pelo auto burilamento.
Vocês não podem perder a vocação do melhor e precisam intensificar lições e purificar ensinamentos.
Aperfeiçoar tudo e elevar sempre.
Quanto à prática do bem, honorifiquemos cada trabalhador na sinceridade e no proveito que demonstre.
Vocês falam em instrumentos mediúnicos deficitários, mas não ignoram que os talentos psíquicos são comuns a todos.
— Não compreendo — dizia a irmã Fortunata — por que os benfeitores da Vida Maior haveriam de tomar criaturas de má vida para instrumentos de suas manifestações, se a própria Doutrina Espírita é tão clara em matéria de afinidades…
— Eu também — confirmava a irmã Catarina — não entendo…
E aduzia, solene: “Lé com lé, cré com cré”.
— Meus amigos — atalhava Sidónio Pires, advogado e director do grupo —, se o trabalho fosse confiado pelos Céus apenas aos fortes e aos sábios, que restaria aos fracos e aos ignorantes?
A mediunidade não será comparável a uma riqueza de espírito que Deus distribui entre os bons e os menos bons, tendo em conta o progresso e o aperfeiçoamento de todos?
Nesse sentido, é claramente compreensível que, em mediunidade, como em qualquer ramo da experiência humana, cada qual receberá pelo que faça…
— De acordo — objectou o irmão Luís de Souza —, mas o problema é muito complexo.
Para ilustrar, pergunto:
como acreditar que um Espírito culto venha trazer determinada mensagem por medianeiro que se expresse em língua exótica?
A irmã Leopoldina fitou o opositor, de frente, e contradisse:
— E se você fosse, por exemplo, um médico, longe de casa e incapaz de viajar, com necessidade de transmitir um recado à família, com relação a determinado enfermo?
Vamos que você não encontrasse uma pessoa com os seus conhecimentos e modos e tão só dispusesse de um índio domesticado, que falasse imperfeitamente o idioma? que faria?
— Instruiria o índio, até que ele pudesse reproduzir correctamente as minhas palavras.
— E se o caso estivesse revestido de urgência extrema? — insistiu Dona Leopoldina, — um problema de vida ou morte em criatura profundamente ligada ao seu coração?
— Escreveria um bilhete.
— Mas se não houvesse uma folha de papel ao seu dispor?
Observando que Luís de Souza começava a irritar-se, Dona Catarina interferiu, conselheiral:
— Efectivamente, a questão não é simples.
Que há muita coisa esquisita, em mediunidade, há mesmo.
Por mais se pense no assunto, em toda parte existem problemas sem solução.
Devemos estudar cada vez mais.
Cá por mim, não entendo gente má falando por Espíritos bons…
O relógio, porém, marcava o início das tarefas e a palestra foi abandonada.
No transcurso da sessão, os encargos diversos foram atendidos e, no encerramento das actividades gerais, porque o Irmão Gustavo, mentor espiritual da casa, se preparasse para as despedidas, o Dr. Sidónio, director da equipa, indagou se ele registara o entre-choque de opiniões sobre médiuns e Espíritos, ali havido momentos antes, ao que o paciente orientador respondeu:
— Ouvi tudo, meus filhos.
— E pode, por favor, dar-nos o seu ponto de vista?
O guia sorriu pelo rosto do médium e considerou:
— Antes de tudo, todos estamos na escola da vida e cada qual, no sector de aprendizado em que se encontre, deve doar o máximo pelo auto burilamento.
Vocês não podem perder a vocação do melhor e precisam intensificar lições e purificar ensinamentos.
Aperfeiçoar tudo e elevar sempre.
Quanto à prática do bem, honorifiquemos cada trabalhador na sinceridade e no proveito que demonstre.
Vocês falam em instrumentos mediúnicos deficitários, mas não ignoram que os talentos psíquicos são comuns a todos.
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