LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS III

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 28, 2018 12:27 pm

MODO DE ACÇÃO DO OBSESSOR: Age nas brechas morais que encontra na vítima e utiliza-se de todos os meios que dispuser para atingir seu objectivo.
lgumas vezes se une a outros espíritos e trabalham em conjunto para cercar a vítima de todos os lados.

ACESSOS À OBSESSÃO:- Ideias profundamente negativas - Depressão / Desânimo - Revolta - Medo - Irritação / Cólera - Vícios / fumo / tóxicos / álcool - Desregramento sexual - Maledicência - Ciúme - Avareza/Egoísmo - Ociosidade - Remorso

PARASITOSE ESPIRITUAL: Quando o espírito desencarna, conserva suas qualidades e seus defeitos, assim, se era um viciado, vai procurar alguém que lhe dê as condições de suprir suas necessidades referentes àquele vício que possuía e passa a viver como hospedeiro.

OVÓIDE: O espírito desencarnado, por medo, desconhecimento e sentimento de culpa, de tanto se cobrar, numa tentativa de fuga, se fecha em si mesmo e se retrai até chegar ao ponto de ovóide.
A reversão deste estágio é sempre complexa.Estando neste estágio (ovóide), podem ser usados por outros espíritos, que os instalam em suas vítimas para sugar suas energias vitais e enfraquecê-las.

A OBSESSÃO PROLONGADA PODE CAUSAR:- Desordens patológicas (doenças) - Loucura - Morte Física

Estudo baseado na obra:[b] Obsessão / Desobsessão: Profilaxia e Terapêutica Espíritas [/bi]Autora: SUELY CALDAS SCHUBERT

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty *DEZ COISAS QUE OS ESPÍRITOS OBSESSORES MAIS GOSTAM EM VOCÊ”

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 28, 2018 8:10 pm

__*1. Que você minta, que não viva a verdade em cada acto, que não faça da vida aquilo que gosta, que procure preponderar os interesses materiais em relação aos conscienciais e que jamais cumpra com sua palavra.

__*2. Que você tenha dúvida, que se sinta inseguro o tempo todo e que não tenha fé na vida, nas pessoas e nas possibilidades que o universo nos oferece.

__*3. Que você não estabeleça uma conexão com Deus.
Que você acredite que só se vive uma vida.
Em especial, que você se concentre em aproveitar a vida no sentido de apenas se divertir o tempo todo.
Principalmente, que você não dê atenção a evolução do amor e da consciência.
Quanto menos você pensar e agir no sentido de realizar a missão da sua alma, que é o propósito da sua existência, mais você agrada e facilita o trabalho dos obsessores.

__*4. Que você não se preocupe jamais com os outros.
Que não pense em caridade, em bem-estar alheio, em colaborar para a formação de uma sociedade mais digna, justa e elevada.
Quanto mais você pensa unicamente nos seus interesses mundanos, mais você agrada e facilita o trabalho deles.

__*5. Que você jamais perdoe, que sinta muita raiva e desejo de vingar-se das pessoas as quais lhe fizeram mal.
Além disso, que você faça valer a sua palavra a qualquer preço, sem compaixão, sem paciência e sem respeito.
O tipo de campo de energia produzido por esses sentimentos alimenta muito a força dos obsessores, oferecendo a eles alimento, energia e campo de acção para suas investidas nefastas.

__*6. Que você jamais estude e que nunca busque o desenvolvimento de seus potenciais.
Em especial que você seja acomodado, preguiçoso e sem iniciativa.
Quanto menos você cuidar do seu corpo, da sua mente, das suas emoções e do seu espírito, mais você ajudará a facilitar o trabalho.
Quanto mais alienado e céptico você for, melhor!

__*7. Que você seja fanático, determinista, inflexível, convicto e fascinado.
Quanto menos tolerância, equilíbrio, leveza e sensatez você tiver nos seus actos, mais você contribuirá as estratégias dos obsessores.

__*8. Que você elimine da sua vida a prece, a meditação e qualquer tipo de prática espiritual.
De preferência, que você substitua essas práticas por vícios como drogas, álcool, fumo, alimentação desequilibrada, jogos e sexo promíscuo.
Quanto mais você abandonar práticas saudáveis, mais você contribuirá para abrir a porta de acesso que liga os obsessores a você.

__*9. Que a sua disciplina seja muito ruim e que você nunca tenha persistência para seguir seus objectivos, para realizar suas práticas diárias de conexão com Deus e que nunca tenha perseverança em seguir os seus sonhos.

__*10. Que jamais acredite na sua intuição e que siga apenas a voz da razão e que não confie em nada, absolutamente nada que não seja comprovado cientificamente ou que não tenha relevância académica.
Em especial, que você abandone a sua sensibilidade de perceber as coisas e situações, acreditando apenas no que você vê com os próprios olhos.
De preferência, quando situações ruins acontecerem em sua vida, vitimize-se e rapidamente encontre um culpado, que certamente não deve ser você..

**. Gilmar.P. ..Grupo espírita kardecista amigos para sempre luz paz e amor.***

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Dimensões espirituais do Centro Espírita

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 10:25 am

Por: Suely Caldas Schubert

Introdução:
Costumamos frequentar o Centro Espírita durante anos sem atentarmos para aspectos mais profundos da sua importância, pois o vemos apenas como o local onde vamos buscar ajuda, consolo, amparo e esclarecimento, e onde se tem um bom ambiente espiritual, apropriado para as reuniões espíritas.
Não nos damos conta de toda a complexa estrutura espiritual que mantém uma sede de actividades espíritas, no âmbito dos encarnados, para que ela possa actuar nos dois planos da vida.
Entretanto, há alguns anos, estamos sendo conscientizados, principalmente através de mensagens dos Instrutores Espirituais, do que é, na realidade, o Centro Espírita e a premente necessidade que temos de adequá-lo e preservá-lo de acordo com as directrizes da Codificação, bem como dos cuidados com que a Espiritualidade Maior cerca e dispensa, ao longo do tempo, aos núcleos espíritas que estão incluídos entre os que são merecedores dessas providências, pelo trabalho sério, nobre e edificante que realizam.
O Espírito Manoel Philomeno de Miranda relata no capítulo 21 do livro Tramas do Destino, como são os planeamentos espirituais de um Centro Espírita, inclusive relatando os compromissos assumidos pela equipe espiritual que trabalharia directamente com os encarnados, junto àquele que seria o seu patrono, no caso o Espírito Francisco Xavier, que foi abnegado trabalhador do Cristianismo no século XVI. 1
Iremos enfocar aqui alguns desses planeamentos do plano extra físico, e como são efectuados na prática pelos Benfeitores Espirituais, fazendo uma reflexão em torno da participação dos encarnados, enquanto tarefeiros da seara espírita.

Alicerces espirituais
O Centro Espírita é muito mais do que a casa física que lhe serve de sede.
Transcende às paredes, aos muros que o circundam e ao tecto que o cobre. Em verdade, o Centro Espírita é um complexo espiritual em que se labora nos dois planos da vida, a física e a extra-física, e com as duas humanidades, a dos encarnados e a dos Espíritos desencarnados.
Em razão disso, as providências e cuidados da Espiritualidade Maior são imensos quanto ao planeamento e a organização de uma instituição espírita.
Já há muito sabemos que as planificações espirituais antecedem as dos encarnados, por isso se diz, comummente, quando se pensa e projecta uma obra espírita, que esta já estava edificada na Espiritualidade.
O que é real e verdadeiro.
Os alicerces espirituais, portanto, são “levantados” bem antes, servindo de modelo para a obra que se pretende edificar no plano terreno.
O Centro Espírita não é a casa onde ele se abriga, mas, sim, o labor que ali se desenvolve, o ambiente que se cultiva e preserva, a organização intemporal que o orienta e assessora, os objectivos e finalidades que o norteiam, o ideal e o sentimento com que o conduzem.
Por isso prescinde a obra espírita do luxo e do supérfluo para atender à simplicidade e ao conforto que a tornem acolhedora.
As suas bases, os seus alicerces espirituais assim argamassados farão com que a obra se erga firme na Terra e permaneça de pé vencendo as tormentas e vicissitudes humanas.
É “a casa edificada sobre a rocha”, de que nos fala Jesus, capaz de resistir através dos tempos.
Mas que só se materializará se a equipe encarnada colocar dia a dia os tijolos do amor e o cimento da perseverança; se os labores ali efectuados levarem o sinete da caridade e do desinteresse pessoal, transformando-se assim em templo e lar, hospital e escola.
Reafirmamos: para isto não há necessidade de que a obra seja luxuosa ou grandiosa; ela poderá ser uma casinha simples, despojada, de acordo com a realidade local, e ter uma atmosfera espiritual resplandecente, resultante do trabalho que ali se realiza, pois no dizer de Léon Denis “no mais miserável tugúrio há frestas para Deus e para o Infinito”.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 10:27 am

A direcção espiritual
Os planos iniciais para a fundação de um Centro Espírita ocorrem na Espiritualidade com antecedência de muitos anos, quando a equipe espiritual assume a responsabilidade de orientar e assessorar as futuras actividades que ali serão desenvolvidas. Isto é feito em sintonia com aqueles que irão reencarnar com tais programações.
Para chegar- se a estabelecer esses compromissos são estudadas as fichas cármicas daqueles que estarão à frente da obra no plano material, convites são feitos, planos são delineados e projectados para o futuro.
Não podemos nos esquecer de que aqueles que se reúnem para um labor dessa ordem não o fazem por casualidade.
Existem planificações da Espiritualidade que antecedem, portanto, à reencarnação dos que irão laborar no plano físico.
O projecto visa essencialmente a atender aos encarnados, pois através desse labor são concedidas oportunidades de crescimento espiritual, ensejos de resgate e redenção; reencontros de almas afins, de companheiros do passado ou, quem sabe, desafectos no caminho da tolerância e do perdão que a directriz clarificadora do Espiritismo e a atmosfera balsâmica do Centro propiciarão.
Para que isto seja alcançado, a Casa Espírita apresenta um leque de opções variadas de aprendizado e trabalho, onde se favorece a transformação moral, que deve ser o apanágio do verdadeiro espírita, através do exercício da caridade legítima a encarnados e desencarnados, da tolerância e da fraternidade no convívio com os companheiros – o que, em última análise, é a vivência espírita, que traz nos seus fundamentos a mensagem legada por Jesus.
Todavia, muitos desses ensejos de reconciliação, de harmonia, de progresso espiritual; muitas das esperanças e expectativas dos Benfeitores Espirituais são desdenhadas por nós, os encarnados, que esquecidos dos compromissos assumidos deixamo-nos envolver pelo personalismo, pela vaidade, pela disputa de cargos e deferências, pelo ciúme e inveja, por nos acreditarmos melhor que os outros, que somente nós sabemos e somos espíritas de verdade, que temos missão especial, quando não enveredamos por esse novo prisma de considerarmos a Casa Espírita como uma empresa, que deve ser dirigida friamente e dar constantes lucros, não importando que a Causa seja postergada e colocada em segundo plano para que tais resultados sejam alcançados, enfim, todos esses desvios de curso, todas essas idiossincrasias que abrem campo às dissidências e à sintonia com espíritos interessados em retardar a marcha do bem quanto à de nós próprios.
Quando, porém, sentimos e vivemos as directrizes espíritas, é mais fácil compreender o nosso companheiro difícil e com ele conviver, aprendendo a estimá-lo realmente.
Porque é mais fácil amar aquele que vem pedir socorro e que nos estende a mão do que o companheiro ao nosso lado, investido, muita vez, da posição de “fiscal” de nossas atitudes.
Os Amigos Espirituais muito esperam de nós nesse campo da rearmonização com o nosso passado, porque, talvez, pela primeira vez já sabemos quanto às implicações do passado e responsabilidades no presente.
Por isto é essencial que nos esforcemos para viver as directrizes espíritas, a fim de que honremos o Espiritismo não somente “com os lábios”, mas essencialmente com o coração, com o melhor de nós mesmos.

Os recursos magnéticos de defesa
Vejamos como Manoel Philomeno de Miranda explica quais as providências adoptadas com relação à fundação do Centro Espírita Francisco Xavier:
“(...) antes mesmo que se definissem os planos da edificação material da Casa, foram tomadas medidas no que dizia respeito aos contingentes magnéticos no local e outras providências especiais.
Ergueu-se, posteriormente, o Núcleo, em cuja construção se observaram os cuidados de zelar pela aeração, conforto sem excesso, preservando- se a simplicidade e a total ausência de objectos e enfeites que não os mínimos indispensáveis móveis e utensílios para o seu funcionamento...
Todavia, nos respectivos departamentos reservados à câmara de passes, recinto mediúnico e sala de exposições doutrinárias, foram providenciadas aparelhagens complexas e com finalidades específicas, para cada mister apropriadas, no plano espiritual.” 2
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 10:28 am

Esses recursos magnéticos que constituem as defesas espirituais de um Centro Espírita fiel aos princípios da Codificação Kardequiana, conforme as circunstâncias o exigem, podem ser intensificados tal como é relatado no notável livro da querida médium Yvonne Pereira, Memórias de um Suicida, quando é mencionada a instituição na qual seriam realizadas algumas sessões mediúnicas especiais para atendimento de um grupo de suicidas.

A sala de exposição doutrinária
Toda Casa Espírita tem o seu espaço destinado à realização de reuniões públicas, de portas abertas, onde os expositores abordam estudos e palestras doutrinárias, especialmente das obras que constituem a Codificação Kardequiana.
Este recinto recebe da Espiritualidade o cuidado compatível com a importância das tarefas ali desenvolvidas.
Espíritos especializados magnetizam o ambiente e o preservam e renovam constantemente, propiciando uma psicosfera salutar, consoante informa Manoel Philomeno de Miranda.
São instaladas defesas magnéticas que impedem a entrada de entidades desencarnadas hostis e malfeitoras, assim, só entram aqueles que obtêm permissão.
Tais cuidados são imprescindíveis em razão da natureza do trabalho que os Centros realizam.
Sendo um local para onde convergem pessoas portadoras de mediunidade em fase inicial ou em desequilíbrio ou, ainda, obsidiados de todos os matizes, é fácil concluir que se não houvesse tais cautelas do Plano Espiritual, principalmente, graves problemas poderiam surgir decorrentes do ambiente espiritual e da presença de sensitivos não equilibrados.
Imaginemos, por um instante, a ambiência desta sala, relativamente aos encarnados presentes.
A grande maioria dos que comparecem ao Centro o faz impelida pelos problemas e sofrimentos que os aguilhoam.
Quando chegam estão aflitos, cansados, desesperados e, não raro, com ideias de suicídio ou outros tipos de pensamentos extremamente negativos.
Recorrem ao Espiritismo na condição de náufragos de tormentas morais que se agarrassem a uma tábua salvadora.
Trazem o pensamento enrodilhado no drama em que vivem e que é como um clichê estampado na própria aura.
Vibrando em harmonia a quase totalidade dessas criaturas estão imantadas a desafetos do passado ou a entidades outras, igualmente em desequilíbrio, que por sua vez, as envolvem em fluidos perniciosos.
Várias são portadoras de monodeísmo, isto é, trazem o pensamento fixo em determinada ideia negativa, como por exemplo, no suicídio, no remorso de ato cometido etc.
Diversas estão magoadas, sofridas, ulceradas interiormente e com as forças deperecidas.
Outras estão perdidas em si mesmas, sem saber qual o sentido da vida e que rumo tomar.
Muitas esperam milagres que as libertem de imediato de seus problemas e umas poucas chegam por curiosidade ou desejosas de conhecer melhor o que é o Espiritismo.
Mas todas essas pessoas têm um denominador comum: a esperança.
Esse conjunto de vibrações desarmônicas e a malta de desencarnados que gravitam ao seu redor – todos interessados em obstar tudo aquilo que pode significar libertação para suas vítimas, no caso a palavra esclarecedora da Doutrina – por certo afectariam os médiuns presentes ainda não equilibrados, não fossem os cuidados e vigilância dos Benfeitores Espirituais.
Há ainda outro ponto a considerar: é que sendo um local de tratamento das almas enfermas, que somos quase todos nós, é imprescindível que os recursos do “laboratório do mundo invisível” sejam mobilizados e accionados para o atendimento espiritual.
Os Espíritos especializados fazem, portanto, a triagem dos desencarnados que irão entrar, sempre visando os que estão em condições de ser beneficiados, mas outros são momentaneamente afastados de suas vítimas enquanto estas permanecem no Centro.
Em decorrência, grande é o número de entidades que ficam postadas do lado de fora da Casa, como que aguardando permissão para entrar ou interessados em achar alguma brecha nas defesas magnéticas com o intuito de causarem perturbações.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 10:28 am

Mesmo estes não ficam sem a ajuda do Alto, pois aparelhagem especial transmite a palavra dos expositores amplificando-lhes a voz.
No transcurso da exposição doutrinária grande amparo é prestado ao público.
Equipes especializadas atendem aos que apresentarem condições espirituais-mentais favoráveis, receptivas, medicando- os e, até mesmo, realizando cirurgias espirituais.
Por outro lado, a aproximação de entidades benfeitoras junto aos encarnados torna-se mais fácil pela natureza do ambiente e por estarem estes com o pensamento voltado para os ensinos clarificadores da Doutrina, o que lhes modifica, temporariamente, os panoramas mentais, favorecendo o optimismo e a renovação interior.
Concomitantemente, os “espíritos arquitectos”, muitas vezes, utilizam dos recursos dos painéis fluídicos que “dão vida” aos comentários do expositor, favorecendo o entendimento dos desencarnados presentes.
Isto, aliás, acontece em palestras sempre que o ambiente favoreça.
Toda essa programação, todavia, só se realizará se o Centro Espírita tiver o seu ambiente preservado de quaisquer frivolidades e mercantilismo; de intrigas e personalismo; se ali se cultivar a conversação sadia e edificante; se naquele local se praticar a verdadeira caridade e o estudo sério, e onde as principais metas sejam esclarecer, aliviar e consolar as almas que por ali aportarem, colocando-se assim à altura da protecção dos Espíritos Superiores.

O ambiente espiritual da reunião mediúnica
Os cuidados dos Espíritos que se dedicam à preservação do ambiente espiritual da sala onde são realizados os trabalhos mediúnicos são constantes e intensos, pois nada pode ser negligenciado, sob pena de comprometer-se o êxito da reunião.
O local destinado à sessão mediúnica tem, por assim dizer, uma fiscalização permanente, pois, principalmente no caso do recinto consagrado às sessões de desobsessão, muitos Espíritos necessitados e sofredores ficam aí alojados, em regime de tratamento para seu refazimento e reequilíbrio.
No dia da reunião o recinto passa por rigorosa assepsia a fim de livrá-lo e preservá-lo de larvas psíquicas (que são criadas por mentes viciosas de encarnados ou desencarnados); de ideoplastias perniciosas (formas-pensamento, clichês mentais); de vibrações deprimentes, constituindo tudo isso os “invasores microbicidas das regiões inferiores”, conforme esclarece João Cleofas. 3
Importante ressaltar que tais “invasores microbicidas” contaminam o homem invigilante que apresente, por sua vez, pensamentos doentios, descontrolados, que são verdadeiras brechas ao assédio inferior, resultando daí a parasitose mental, ou vampirismo.
João Cleofas elucida que a sala mediúnica é o “ambiente cirúrgico para realizações de longo curso no cerne do perispírito dos encarnados como dos desencarnados”, como também local onde “se anulam fixações mentais que produzem danos profundos nas tecelagens sensíveis do espírito.”
Além disso, há necessidade de se isolar e defender o recinto das investidas de Espíritos inferiores, o que leva os Benfeitores Espirituais a cercá-lo por meio de faixas fluídicas visando impedir a entrada de tais entidades.
Assim, só entrarão no ambiente aqueles que tiverem permissão dos dirigentes espirituais.
A sala mediúnica, conquanto seja limitada no seu espaço físico, no outro plano apresenta-se a dimensional, já que se amplia de acordo com a necessidade, permitindo abrigar um número muito grande de desencarnados que são trazidos para tratamento, para esclarecimento, para aprendizagem etc.
Tem ainda mobiliário próprio e aparelhagens instaladas pela equipe espiritual.
Esta equipe conta com elementos especializados nesses trabalhos, inclusive aqueles denominados por Efigênio Vítor de “arquitectos espirituais” 4, que têm a seu encargo a tarefa complexa de criar os quadros fluídicos indispensáveis ao tratamento ou esclarecimento das entidades comunicantes.
Esses quadros fluídicos não são criados ao sabor do acaso, mas obedecem a uma programação e à pesquisa sobre o passado dos que precisem desse recurso.
Tais painéis fluídicos são tão perfeitos que possuem “vida” momentânea, com movimentos, cor, como se fossem uma tela cinematográfica na qual as personagens são pessoas ligadas ao manifestante, ou ele mesmo se vê vivendo cenas importantes em sua existência de Espírito imortal.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 10:29 am

Tudo isso nos dá uma pálida ideia do grandioso trabalho do mundo espiritual; é “o laboratório do mundo invisível”, citado por Kardec, que esclarece:
“(...) Os objectos que o Espírito forma, têm existência temporária, subordinada à sua vontade, ou a uma necessidade que ele experimenta.
Pode fazê-los e desfazê-los livremente.” 5
E dizer que com a nossa invigilância podemos prejudicar num relance toda essa estrutura! Isto acontece quando comparecemos despreparados para a reunião, trazendo vibrações negativas, desequilibrantes; quando trazemos o pensamento viciado e contaminamos o recinto cuidadosamente preparado.
Nesta hora, os tarefeiros da Espiritualidade usam recursos de emergência, isolando o faltoso, para que a maioria não seja prejudicada.
Em caso mais grave, porém, poderá ocorrer um desequilíbrio nos circuitos vibratórios que defendem a sessão, o que possibilitará a entrada de Espíritos perturbadores e consequente prejuízo para os trabalhos e os participantes.
Como vemos, integrar uma equipe mediúnica é um encargo de grande responsabilidade. Importa considerar que somente as reuniões mediúnicas sérias merecerão dos Benfeitores Espirituais todo esse cuidadoso preparo mencionado.
Se os encarnados corresponderem, o grupo mediúnico crescerá em produtividade sob a chancela de Espíritos bondosos.
Em caso oposto, a reunião nada produzirá de positivo, tornando-se presa fácil paras Espíritos inferiores.
A opção é nossa, dos encarnados.
Os Amigos Espirituais estão sempre dispostos a secundar os nossos melhores esforços.
São eles que traçam as directrizes dos trabalhos mediúnicos; que na realidade dirigem as actividades, mas ficam na dependência de nossa cooperação, pois uma sessão para a prática da mediunidade somente existe com o concurso dos dois planos da vida.
Se estivermos receptivos às orientações e apresentarmos por nosso lado um esforço de iniciativas identificadas com os seus propósitos, as duas equipes – a espiritual e a dos encarnados – tornar-se-ão homogéneas e o grupo vibrando no mesmo diapasão de Amor atenderá com sucesso aos irmãos que ainda jazem na ignorância e no mal.

A sala de passes
O recinto destinado aos passes apresenta características próprias, em virtude do trabalho ali realizado.
Sendo local de atendimento ao público é natural que este interfira na ambiência. Entretanto, como se pode deduzir, a grande maioria das pessoas que buscam o socorro do passe o fazem imbuídas dos melhores sentimentos, é o que informa Áulus, instrutor espiritual de André Luiz.
Referindo-se à sala de passes, esclarece estarem ali reunidas “(...) sublimadas emanações mentais da maioria de quantos se valem do socorro magnético, tomados de amor e confiança”.
Estas vibrações permanecem no ambiente e se acumulam, a tal ponto que, no dizer de Áulus, criam uma atmosfera especial formada “(...) pelos pensamentos, preces e aspirações de quantos nos procuram trazendo o melhor de si mesmos”.
Esse conjunto vibratório surpreendeu André Luiz, quando este observou uma sala de passes, pelo “ambiente balsâmico e luminoso” que apresentava. 6
Tal como acontece com a sala mediúnica, o recinto destinado a essa actividade recebe dos Espíritos especializados a assepsia e as defesas magnéticas imprescindíveis à manutenção e preservação do ambiente.
Quanto ao atendimento aos enfermos, o autor espiritual explica que há um “quadro de auxiliares, de acordo com a organização estabelecida pelos mentores da Esfera Superior”, enfatizando que para o bom êxito do labor de passes há que se observar: experiência, horário, segurança e responsabilidade daquele que serve.
No momento dos passes é possível a alguns médiuns videntes divisarem a intensa movimentação dos Benfeitores, que se utilizam de aparelhagens especiais adequadas aos enfermos presentes.
A organização do Mundo Espiritual é, pois, exemplar.


Última edição por Ave sem Ninho em Qui Nov 29, 2018 10:30 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 10:29 am

Não obstante, nós, os encarnados, deixamos muito a desejar com as nossas falhas costumeiras, que vão desde a invigilância em nosso quotidiano até a frequência irregular, o que por certo prejudica os trabalhos.
É fundamental, portanto, que haja uma conscientização, de nossa parte, da grandeza e complexidade dos labores espirituais, a fim de participarmos de modo mais eficiente e produtivo.
Que isso não seja, porém, um fator que leve ao misticismo (mas sim à responsabilidade) e que venha a influir ou modificar a nossa conduta no instante do passe ou no ministério mediúnico.
Embora o trabalho que se desenvolve “do outro lado” seja complexo, a nossa participação deve ser a mais simples possível, permeada, contudo, do mais acendrado sentimento de amor ao próximo.
Que nos lembremos sempre que para exercermos tais actividades a nossa preparação é toda, principalmente, interior.
É no nosso mundo íntimo que devemos laborar.
É a nossa transformação para melhor a cada momento.
Assim, não é a cor do vestuário nosso ou do paciente, a nossa gesticulação ou a sala ser azul ou branca que irão influir na qualidade da transmissão energética no instante dos passes, mas sim, a nossa mente impulsionando e direccionando essas energias fluídicas, o nosso desejo de servir, a nossa capacidade de ser solidário com aquele que ali está e de amá-lo como a um irmão.
Por isso, a simplicidade deve ser a tónica no momento do passe, já que este é, essencialmente, um ato de amor.
E o amor é simples, desataviado e puro, tal como exemplificou Jesus.

Conclusão
Registamos, para nossa reflexão, a palavra de Emmanuel que enaltece a magna finalidade da Doutrina dos Espíritos:
“Ao Espiritismo cristão cabe, actualmente, no mundo, grandiosa e sublime tarefa.
Não basta definir-lhe as características veneráveis de Consolador da Humanidade, é preciso também revelar- lhe a feição de movimento libertador de consciências e corações.” 7
É fundamental estarmos cônscios da imensa responsabilidade que assumimos quando da fundação de uma instituição espírita; não podemos esquecer que responderemos por tudo o que fizermos perante Jesus e a Espiritualidade Maior e, sobretudo, diante de nossa consciência.
Jesus vem e nos convida, novamente.
Quais os frutos que podemos oferecer?
Nossos celeiros ainda estão vazios?

Para encerrar, nada melhor do que o notável texto de Bezerra de Menezes, que reúne todas as directrizes e, em simultâneo, também as advertências, imprescindíveis, a fim de que se preserve e mantenha a ambiência espiritual do Centro Espírita, fazendo jus, assim, aos cuidados e empenho dos Benfeitores Espirituais que o edificaram no plano extra-físico, para que ali sejam efectuadas as curas das almas, esclarecendo e confortando os corações e, sobretudo, libertando consciências:
“As vibrações disseminadas pelos ambientes de um Centro Espírita, pelos cuidados dos seus tutelares invisíveis; os fluidos úteis, necessários aos variados quão delicados trabalhos que ali se devem processar, desde a cura de enfermos até a conversão de entidades desencarnadas sofredoras e até mesmo a oratória inspirada pelos instrutores espirituais, são elementos essenciais, mesmo indispensáveis a certa série de exposições movidas pelos obreiros da Imortalidade a serviço da Terceira Revelação.
Essas vibrações, esses fluidos especializados, muito subtis e sensíveis, hão de conservar-se imaculados, portando, intactas, as virtudes que lhe são naturais e indispensáveis ao desenrolar dos trabalhos, porque, assim não sendo, se mesclarão de impurezas prejudiciais aos mesmos trabalhos, por anularem as suas profundas possibilidades.
Daí porque a Espiritualidade esclarecida recomenda, aos adeptos da Grande Doutrina, o máximo respeito nas assembleias espíritas, onde jamais deverão penetrar a frivolidade e a inconsequência, a maledicência e a intriga, o mercantilismo e o mundanismo, o ruído e as atitudes menos graves, visto que estas são manifestações inferiores do carácter e da inconsequência humana, cujo magnetismo, para tais assembleias e, portanto, para a agremiação que tais coisas permite, atrairá bandos de entidades hostis e malfeitoras do invisível, que virão a influir nos trabalhos posteriores, a tal ponto que poderão adulterá-los ou impossibilitá-los, uma vez que tais ambientes se tornarão incompatíveis com a Espiritualidade iluminada e benfazeja.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 10:30 am

Um Centro Espírita onde as vibrações dos seus frequentadores, encarnados ou desencarnados, irradiem de mentes respeitosas, de corações fervorosos, de aspirações elevadas; onde a palavra emitida jamais se desloque para futilidades e depreciações; onde em vez do gargalhar divertido, se pratique a prece; em vez do estrépito de aclamações e louvores indébitos se emitam forças telepáticas à procura de inspirações felizes; e ainda onde, em vez de cerimónias ou passatempos mundanos, cogite o adepto da comunhão mental com os seus mortos amados ou os seus guias espirituais, um Centro assim, fiel observador dos dispositivos recomendados de início pelos organizadores da filosofia espírita, será detentor da confiança da Espiritualidade esclarecida, a qual o elevará à dependência de organizações modelares do Espaço, realizando-se então, em seus recintos, sublimes empreendimentos, que honrarão os seus dirigentes dos dois planos da Vida.
Somente esses, portanto, serão registados no Além-Túmulo como casas beneficentes, ou templos do Amor e da Fraternidade, abalizados para as melindrosas experiências espíritas, porque os demais, ou seja, aqueles que se desviam para normas ou práticas extravagantes ou inapropriadas serão, no Espaço, considerados meros clubes onde se aglomeram aprendizes do Espiritismo em horas de lazer.” 8

Referências Bibliográficas:
1 - FRANCO, Divaldo P. Tramas do Destino, pelo Espírito Manoel P. de Miranda. 7. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2000, cap. 21, p. 196.
2 - Idem, ibidem, p. 200.
3 - FRANCO, Divaldo P. Depoimentos Vivos. Diversos Autores Espirituais, João Cleofas.
4 - XAVIER, Francisco C. Instruções Psicofônicas, pelo Espírito Efigênio Vítor. 7. ed., Rio de Janeiro: FEB, 1995, cap. 44.
5 - KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 70. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2002, cap. VIII, item 129.
6 - XAVIER, Francisco C. Nos Domínios da Mediunidade, pelo Espírito André Luiz. 29. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2002, cap. 17, p. 161-162.
7 _____. Missionários da Luz, pelo Espírito André Luiz. 36. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2001, “Ante os tempos novos”, p. 8.
8 - PEREIRA, Yvonne A. Dramas da Obsessão, pelo Espírito Bezerra de Menezes. 9. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2001, Conclusão, item III, p. 145, 146 e 147.

Fonte:
Revista Reformador - Fevereiro 2004 (p. 36 a 39) e março de 2004 (p. 28 a 30)

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Como Lidar com os problemas da vida?

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 8:33 pm

A vida é cheia de situações que nos levam da mais alta alegria a mais baixa estima.
Isso se deve ao facto de nossos sentimentos estarem intimamente ligados ao nosso estado da alma.
Se estamos equilibrados e felizes estaremos de bem com a vida, caso contrário estaremos sempre percebendo tudo de forma muito ruim.
Para nós espíritas não é diferente.
Apesar disso temos na doutrina combustível imprescindível para nos reerguermos dos golpes que as vicissitudes podem nos dar.
O optimismo para o espírita não é só um momento da alma, mas um importante mecanismo de sustentação moral.
Como espíritas entendemos nosso lugar na criação e que todos os problemas são consequências de nossas acções pretéritas.
Se te encontras numa cidade violenta é porque provavelmente agiu com violência no passado e agora encontra-se espiritualmente preparado para lidar com isso de forma positiva.
Se te encontras na pobreza é porque ao dispor de bens, no pretérito, não soube usa-los de maneira útil e cristã.
Consequentemente estamos sempre expiando ou experimentando algo que nós mesmos escolhemos, seja pela boa vontade ou pela dor.
Algum problema que vivemos podem ser necessidades de evolução da nossa alma.
Pense na pessoa que necessita muito trabalhar o seu orgulho e com isso acaba se tornando alguém que necessita de ajuda dos outros na vida actual.
Outro exemplo seria o de alguém que foi fomentador de guerras e de escândalos e hoje se encontra encarnado numa cidade onde a violência causa terríveis aflições.
Estes exemplos demonstram que estamos onde deveríamos estar e os problemas que vivenciamos guardam, de alguma forma, estrita concordância com nossos próprios actos pretéritos.
Ser grato pela oportunidade de refazimento diante da lei de Deus facilita a nossa aceitação por ter que experimentar tais sacrifícios.
Para passarmos por essas provações precisamos ter em mente que Deus só nos dá como provação aquilo que temos plena capacidade para suportar e vencer.
Portanto temos a capacidade de passar pelo actual problema se nos esforçarmos até o nosso limite.
Deus, através dos seus ministros, espíritos de luz e de moral elevada, nos conhece e sabe até onde poderemos ir em cada vivência terrena.
Para o espírita, a doutrina se torna importante base para a compreensão e apoio diante das dificuldades.
Através dela temos o entendimento do porquê e com isso passamos a saber como lidar com os mais diversos reveses da vida.
Através do conhecimento de nós mesmos e dos nossos defeitos, dos efeitos de nos mantermos em erro e da necessidade de evoluirmos nós acabamos tendo forças para suportar com resignação e amor as provações impostas pela lei de Causa e efeito.
Compreendendo todo o panorama, temos mais forças para lidar com os problemas e as preocupações da vida.
Sentimos menos orgulho de fraquejar pois compreendemos nossas imperfeições e através da extinção gradual do orgulho de nossas atitudes, somos compelidos a buscar ajuda para as nossas dificuldades, seja em oração ou com conselhos amigos.
Essas virtudes do homem que sinceramente busca a melhora espiritual nos auxiliam tanto que os amigos espirituais conseguem se aproximar de nós e nos aconselhar, através do magnetismo e dos pensamentos.
O espírita se mantém optimista pois entende que a direcção é só uma: para frente e para o alto.
A evolução é infinita e impossível de ser parada.
Começamos a vida espiritual evoluindo e estaremos evoluindo sempre.
O optimismo da alma que encontra no espiritismo seu norte é devido ao facto de através da verdade se libertar das incompreensões mesquinhas originadas do orgulho e da vaidade da alma humana.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 29, 2018 8:34 pm

Depois de estudar, depura-se através da prática no bem e com isso passa a ver de forma completamente renovada os seus problemas.
Afinal, quem poderia reclamar das suas dificuldades ao ver outros irmãos suportando terríveis provações?
Quem poderia reclamar tanto ao saber que pode ter feito algo que merecia pior e muito mais difícil reparação e ainda assim, a justiça divina agiu com extrema benevolência e piedade da alma destruída pelo próprio fracasso.
O tempo de renovação é agora meus irmãos!
Juntemos as mãos e olhemos para dentro de nós mesmos a fim de encontrar nossa essência e trabalhar para aparar-lhe as arestas.
Sigamos confiantes na providência divina que nunca nos abandona e está sempre nos auxiliando junto ao nosso processo evolutivo.

Lembremos de Emmanuel ao enunciar o seguinte texto:
Optimismo
Não percas o optimismo.
O trabalho é uma bênção.
Age construindo.
Quem serve aos outros, semeia paz e alegria para si mesmo.
Se erraste, recomeça a empreitada da acção na qual te comprometeste.
Não creias em vitórias do Bem, sem árduos problemas a resolver.
Convence-te de que a dor é sempre renovação para o Bem.
Evita os assuntos infelizes.
Fala, auxiliando em favor da tranquilidade e da elevação.
Aprende simplicidade, para que não te vergues ao peso de bagagens inúteis.
Não fujas à luta que a vida te propõe, na intimidade de ti mesmo e, atendendo ao trabalho do dia-a-dia, a fim de supera-la, conserva a certeza de que é pelas tuas próprias prestações de serviço ao bem comum que a bênção da vitória de marcará.
Em nossa condição evolutiva, ainda não sabemos medir a resistência, uns dos outros.
Em razão disso, guardemos a nossa dor ou a emenda que é positivamente nossa e exportemos alegria e esperança onde estivermos.

Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier - Da obra: Caminho Iluminado

Busquemos dentro de nós o optimismo para enfrentar os desafios! Somos mais forte do que pensamos e Deus esta connosco mais do que imaginamos.
Enfrentemos nossos medos, nossas dores, nossas tristezas; enfrentemos ainda, e principalmente, a nós mesmos.
Somente conseguiremos transcender aos infortúnios e aos desafios da vida se formos capazes de negarmos a nós mesmos.
Desfazendo-se do orgulho e da vaidade, a criatura regenera-se e aponta seu rumo ao infinito caminhar da evolução – com optimismo e fé – em direcção a Deus e a Jesus.
Muita paz a todos!

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty AS ALMAS QUE SE AMAM, SE ENCONTRAM EM OUTRAS VIDAS?

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 30, 2018 9:51 am

Na espiritualidade o sentimento é claro, de uma força e suavidade que mostram o que existe entre os espíritos que o sentem.
Tanto mais fácil perceber este elo afectivo, quanto mais desenvolvido moral e espiritualmente é o espírito.
Já durante a encarnação, há uma limitação imposta pelo esquecimento do passado, uma vantagem que Deus nos proporcionou para que o livre-arbítrio fosse pleno em nós.
Quando encarnamos esquecemos do passado, e deixamos adormecidas lembranças e sentimentos.
Se duas almas que se amam se encontram, talvez não venham a perceber imediatamente a importância real de uma na vida da outra, mas sentirão empatia, simpatia ímpar e profunda, o que as faz pender para a pessoa que acabaram de conhecer na nova encarnação.
O reconhecimento de um amor de milénios pode ser forte e imediato, mas em geral, para nos facilitar a vida, surge doce e suave, lenta e profundamente.
O facto de duas almas terem aprendido a amar-se e que se procuram para continuar juntas sua jornada – encontrarem-se na encarnação, não significa necessariamente que devam ficar juntas, enquanto a experiência terrena estiver em andamento.
Há reencontros que acontecem para que formem família, exemplifiquem o sentimento, evoluindo e dando, uma à outra, força nas provas, expiações e missões que vieram cumprir.
É bem comum também que afectos verdadeiros não se encontrem, que estejam, cada um, vivendo experiências com outras almas, de modo a ampliar os laços do amor fraternal.
Neste caso, costumam aliviar a saudade através de visitas em espírito (sonhos).
Há ainda outra possibilidade, em geral prova bem difícil por exigir o mais amplo sentimento de resignação, coragem e amor ao próximo:
duas almas encontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se e não poderem ficar juntas porque já estão comprometidas com outras pessoas e famílias.
E porque Deus faria isso?
Deus não fez.
As próprias almas pediram esta prova como exercício expiatório e prova de resistência de suas más tendências, em geral, o egoísmo.
Duas almas aprendem a se amar; almas gémeas que se tornam, escolhem experiências que irão fazê-las evoluir.
Espíritos ainda em progresso, possuem defeitos morais que estão trabalhando nas existências.
Nascem juntas, separadas, na mesma família, em outras, entre amigos ou inimigos.
Entre tantas vidas, numa optam por temporariamente (o que são os anos de uma encarnação perante a imortalidade?) por encarnarem separadas.
Casam-se com outras pessoas, formam famílias.
Mas um dia encontram-se. Reconhecem-se.
O amor ressurge.
Seus compromissos espirituais são logo esquecidos, desejam-se.
Eles deveriam resistir à tentação de trair, de abandonar os companheiros, os filhos, os compromissos, construindo falsa felicidade sobre lágrimas alheias.
No entanto cedem.
Traem, abandonam, fogem… não importa.
Querem ser felizes e isso lhes basta.
É o egoísmo e a falta de fé no futuro, que lhes dirige a acção.
Mas não há real felicidade senão a conquistada no direito e na justiça.
Se vencerem a tentação de fazer o que citamos, terão no futuro o mérito de estar uma com a outra.
Se se deixam arrastar pelas paixões, estarão fadadas a novos afastamentos, lições dolorosas.
Escolhem esta experiência porque a visão que têm na espiritualidade é diferente da limitada visão da encarnação.
Melhor abrir temporariamente mão da presença amada, já que o afecto não se esvai na ausência, do que abrir mão de estarem juntos em várias vidas e seus intervalos.
Sendo o egoísmo o único motivador (e não o amor) da escolha de ficarem juntos a qualquer preço, constrói-se sólido castelo sobre a areia das ilusões.
Fatalmente ele desmoronará, e será preciso reconstruir.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty O que é reencarnação?

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 30, 2018 7:43 pm

A reencarnação é o retorno do espírito ao corpo físico, é o acto de nascer novamente em um novo corpo.
Importante esclarecer também uma confusão que sempre acontece.
Existe uma grande diferença entre os termos reencarnação e ressurreição.
Como dito anteriormente, reencarnar é nascer novamente em um novo corpo como explica a Doutrina Espírita.
Enquanto o termo ressurreição significa ressurgir, ressuscitar no mesmo corpo físico como acreditam algumas religiões.
O espiritismo não acredita na morte e sim na vida.
Para o espírita, após o falecimento, apenas o corpo se vai, mas o espírito eterno e imortal continua e este renasce por meio da reencarnação.
Existem muitos detalhes que envolvem esse retorno ao novo corpo material, desde a forma do reencarne, tempo de retorno e necessidade de cada espírito em seu processo evolutivo.
O que é reencarnação na visão espírita
Esclarece a questão 167 de O Livro dos Espíritos:
Qual a finalidade da reencarnação?
“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade.
Sem isso, onde estaria a justiça?”
Em concordância com a lei de progresso, a reencarnação é oportunidade dada por Deus para que as pessoas possam se redimir de seus erros, alcançando assim a evolução.
Ao renascermos temos oportunidades de diferentes experiências, sem nos lembrar temporariamente das vidas passadas é mais um sinal do amor de Deus.
Ajudar a alguém que nos é querido é mais fácil e simples, ajudar aqueles que não temos tanta afinidade é mais difícil e requer amor ao próximo, um dos ensinamentos básicos deixados por Jesus.
Fazer duas pessoas que se odiavam em outras vidas nascerem na mesma família é uma forma simples e humana de mostrar que temos todos algo em comum a superar.
O erro passa, o amor sempre continua.
É o que explica a questão 171 de O Livro dos Espíritos:
“Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir:
um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta ao arrependimento.
A razão não diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna daqueles cujo melhoramento não dependeu deles mesmos?
Todos os homens não são filhos de Deus?
Somente entre os homens egoístas é que se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.”
Sob a luz do espiritismo entendemos que o acaso não existe, para que possamos vivenciar novas experiências em uma nova encarnação que depende da evolução e grau de merecimento do ser reencarnante, existe um planeamento e orientação por parte dos espíritos responsáveis por preparar todo o processo de reencarnação, como nos elucida o espírito André Luiz pela psicografia de Chico Xavier em uma de suas obras, Missionários da Luz.
Sem esquecer que há também muitos casos de reencarnações compulsórias, que ocorrem de forma automática devido a urgente necessidade de retorno do espírito ao plano material, de acordo com o merecimento do espírito e permissão do plano espiritual.
E assim dentre idas e vindas à matéria vamos burilando nosso espírito enquanto for necessário.
Estudando a reencarnação, definiu Allan Kardec a respeito na Revista Espírita de fevereiro de 1864:
“A reencarnação é necessária enquanto a matéria domina o Espírito.
Mas, a partir do momento em que o Espírito encarnado chegou a dominar a matéria e a anular os efeitos de sua reacção sobre o moral, a reencarnação não tem mais nenhuma utilidade nem razão de ser.
Com efeito, o corpo é necessário ao Espírito para o trabalho progressivo até que, tendo chegado a manejar esse instrumento à vontade, a lhe imprimir a sua vontade, o trabalho está concluído.
Então lhe é necessário outro campo para a sua marcha, para o seu adiantamento no rumo do infinito”.

Jussara Dondoni

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Todos os aflitos são bem-aventurados?

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Dez 01, 2018 10:25 am

por Rogério Miguez

Na Carta Magna da humanidade, proferida pelo Cristo no imortal Sermão do Monte, Jesus citou algumas situações de vida, muito comuns, que poderiam nos conduzir à tão desejada felicidade.
Embora há dois mil anos, ciente deste mundo ainda se caracterizar pela existência de muito choro e ranger de dentes, e cônscio também de que a Terra se manteria sob esta tónica ainda por bom tempo, o Mestre dos mestres nos deixou algumas palavras de conforto e orientação visando nos tranquilizar e nos dar ânimo para continuarmos as nossas particulares jornadas sem esmorecer, buscando sempre a nossa melhora moral, apesar dos contratempos encontrados.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo1, o Codificador ressuscitou e bem enfatizou uma expressão resumindo a essência dos indeléveis ensinos de Jesus comunicados no Monte:
Bem-aventurados os aflitos, pois as bem-aventuranças ditadas por Jesus referem-se, de uma maneira geral, a situações de apreensão ou dificuldade possíveis de serem experimentadas durante uma existência, contudo, com a indicação de um desfecho feliz.
É de se notar, muitos de nós, sem reflectir detidamente a propósito das explicações de Allan Kardec a respeito da temática e, igualmente sobre as treze excelentes instruções dos Espíritos acompanhando os judiciosos comentários de Kardec, por força de nossa própria incapacidade ou mesmo desatenção em bem avaliar os textos, somos levados a acreditar que bastaria estarmos aflitos ou ansiosos para nos enquadrarmos na condição de bem-aventurados, afinal, assim afirmou Jesus, tendo Kardec enfatizado este aparente princípio divino.
Este equivocado entendimento de muitos nos faz concluir que para bem exercitar e aproveitar as oportunidades da vida é preciso de um pouco de bom senso, virtude esta característica do Mestre Lionês, pois a possuía a mãos-cheias, caso contrário, constroem-se armadilhas para nós mesmos, com resultados catastróficos se sucedendo em futuro próximo quando, cientes então de que aquilo que acreditávamos não representar a verdade, caímos na realidade a lamentar o tempo perdido.
Em momento algum, tanto Jesus, bem como Kardec afirmaram bastar padecer para ser bem-aventurado, porquanto, se assim o fora, todos nós seríamos bem-aventurados, pois não faltam lágrimas e ranger de dentes em nosso mundo, nunca faltaram.
Em planeta de provas e expiações, situações de aparente infortúnio e as chamadas desgraças são as que mais se apresentam.
Se fosse o caso, seria suficiente afligir-se para ser aquinhoado em futuro próximo com um assento ao lado do Pai para desfrutar das benesses eternas, recompensas estas guardadas para quem muito sofreu, e mais, se esta fosse uma lei divina, seria muito oportuno e mesmo previdente se criar novos padecimentos, além daqueles já existentes, pois, quanto mais sofrêssemos, teríamos a certeza de ter assegurado o nosso lugar no “Condomínio Celestial”.
Não deve ser assim, não pode ser assim, graças ao bom Deus não é assim, diz-nos a razão, seria um contras-senso, um completo absurdo, imaginar que pela quantidade de decepções e desgostos enfrentados seríamos salvos pela eternidade afora, enquanto aqueles que por razões diversas e desconhecidas tivessem desfrutado de uma vida tranquila, sem grandes contratempos, estariam irremediavelmente perdidos, sendo encaminhados, desta forma, para o “Condomínio dos Deserdados”.
Mas então, onde está a sabedoria deste ensino, como entender estas promessas Crísticas?
Estariam Jesus e Allan Kardec equivocados?
Penar não seria condição necessária e suficiente para nos conduzir à felicidade, à salvação?
Claro que não, pois, como dito, sendo ainda a Terra orbe distante da condição de mundo celeste ou divino, conforme classificação dos próprios Espíritos, o que mais se apresentará em nossas vidas ainda por largo tempo são amarguras e decepções, com o potencial de nos conduzir a lamúrias e inquietações.
Para bem viver e construir a nossa evolução de modo seguro e concreto é preciso saber sofrer, há uma “ciência”, exigindo de todos os sofredores: paciência activa, resignação construtiva, submissão dinâmica às inesperadas situações indesejadas surgindo aqui e ali, em uma palavra: uma fé com obras.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Dez 01, 2018 10:26 am

As virtudes citadas não podem ser passivas, isto significa que podemos e devemos buscar soluções para as nossas aflições.
Registe-se serem todas estas inquietações resultado de nossos actos passados, da forma como vivemos, propriamente ditas em outras vidas ou mesmo devido a acções e condutas na particular existência.
Nada ocorre por acaso:
nenhuma doença, desastre financeiro, desilusão sentimental, quaisquer infortúnios a nos alcançar, nenhum deles surge sem a existência de uma razão perfeitamente justa e necessária ao nosso aprimoramento.
Se a incorrectamente chamada desgraça nos atinge, levanta-se em nossa caminhada, atravessa o nosso trilho evolutivo, ou é uma prova, portanto solicitada, ou é uma expiação, consequência directa de nossos deslizes passados ainda não perfeitamente apagados.
Não há outra hipótese, não existe nenhuma outra opção, ou é prova ou expiação, tudo previsto dentro das leis de Deus, visto que não somos ainda missionários propriamente ditos, se o fôssemos, já seriamos Espíritos mais evoluídos, sem necessidade, por exemplo, de expiar.
Conscientizemo-nos:
Deus não deseja o nosso sofrimento, muito menos a nossa tristeza, tampouco as nossas lágrimas de desespero, mas sim que saibamos aproveitar as horas e momentos desagradáveis, segundo nosso acanhado ponto de vista, atravessando as dificuldades surgidas com nobreza, sem reclamos, sem blasfémias, pois, agindo desta forma, invalidamos o aproveitamento da lição, e, assim, forçados seremos a repeti-la em futuro próximo ou mesmo em outras vidas, como acontece em qualquer sistema de ensino.
Entretanto, lembremo-nos de sempre empregar nossos esforços para atenuar, ou mesmo resolver o que esteja nos incomodando.
Cabe destacar uma orientação sobre a bem-aventurança.
Em O Livro dos Espíritos2, o Codificador registou em referência à posição dos Espíritos puros junto à Divindade:
“Não creias, todavia, que os Espíritos bem-aventurados estejam em contemplação por toda a eternidade.
Seria uma bem-aventurança estúpida e monótona”, ou seja, alcança-se a bem-aventurança para trabalhar mais, não para descansar eternamente.
Concluindo, os embaraços surgem sempre em nosso favor, Deus não nos dá fardo mais pesado do que possamos carregar, todas as atribulações visam à promoção de nossa evolução, para mais tarde, quando houvermos adquirido a necessária fortaleza moral, participarmos também da criação, pois bem-aventurados seremos, afinal já nos foi dito: Somos deuses!

Referência:
1 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 112. Ed. Rio de Janeiro: FEB Editora, 1996. Cap. V.
2 _______. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 3ª edição Comemorativa do Sesquicentenário. Rio de Janeiro: editora FEB. q. 969.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty A chave bendita

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Dez 01, 2018 8:11 pm

por Vladimir Polízio

É muito comum a troca de farpas quando alguém levanta questionamentos pessoais.
Quando a conversação com esse alguém começa a criar ambiente agressivo, não convém prosperar com a elevação do tom, de modo a trazer para o ambiente em que se encontre um pesado clima fluídico, com consequências geralmente desagradáveis.
Se temos por dever contornar as dificuldades que encontramos pelos caminhos, necessário se faz a presença da paciência para não nos perdermos durante a resolução desses problemas.
Qualquer descontrole poderá trazer resultados inesperados, seja para o momento, seja para o futuro.
Não é somente a educação e o respeito que deverão estar presentes nesses instantes em que formos chamados à tomada de decisão, mas, especialmente, o equilíbrio, através da tranquilidade.
É normal deixarmos o curso de uma conversação correr à vontade, sem qualquer freio que a reprima, tomando, por descuido, caminhos indesejáveis e trazendo, às vezes, aborrecimentos para ambos os lados.
A disciplina comportamental e psíquica, se não estiver naturalmente instalada no organismo material, como ingredientes do Espírito que já trouxe consigo esses valores, deve ser cultuada, exercitada, a exemplo do hábito da oração, que aos poucos também deve fazer parte da vida de cada indivíduo, se estiver pretendendo ligar-se a esse maravilhoso Universo, onde oferece a cada um a oportunidade de receber influências vibratórias dos vivos do outro lado da vida.
É Emmanuel quem nos socorre, através da mediunidade de Chico Xavier, com as orientações contidas na mensagem 'A chave bendita', sobre o controle de si mesmo.
'A chave bendita':
"Efectivamente, muitos são os problemas que nos assediam a existência.
Dificuldades que não se esperam, tribulações que nos espancam mentalmente de imprevisto, sofrimentos que se instalam connosco sem que lhes possamos calcular a duração, desajustes que valem por dolorosos constrangimentos.
Se aspiras a obter solução adequada às provas que te firam, não te guies pela rota do desespero.
Tens contigo uma chave bendita, a chave da humildade, cunhada no metal puro da paciência.
Perante quaisquer tropeços da estrada, usa semelhante talento do espírito e alcançarás para logo a equação de harmonia e segurança a que se pretende chegar.
Nada perderás deixando falar alguém com mais autoridade do que aquela de que porventura disponhas; nunca te diminuirás por desistir de uma contenda desnecessária; em coisa alguma te prejudicarás abraçando o silêncio de conceitos deprimentes que te sejam desfechados; não sofrerás prejuízo em te calando nesta ou naquela questão que diga respeito exclusivamente às tuas conveniências e interesses pessoais; grandes lucros no campo íntimo te advirão da serenidade ou da complacência com que aceites desprestígios ou preterição; jamais te arrependerás de abençoar ao invés de reclamar, ainda mesmo em ocorrências que te amarguem as horas; e a simpatia vibrará sempre em teu favor, toda vez que cedas de ti mesmo, a benefício dos outros.
Efectuemos os investimentos valiosos de paz e felicidade, susceptíveis de serem capitalizados por nós, através de pequenos gestos de tolerância e bondade e o programa de trabalho a que a vida nos indique ganhará absoluta eficiência de execução.
Seja na vida particular ou portas a dentro de casa, no grupo de serviço a que te vinculas ou na grande esfera social em que se te decorre a existência, sempre que te vejas à beira do ressentimento ou revide, rebeldia ou desânimo, nunca te entregues à irritação.
Tenta a humildade".

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Eu choro

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Dez 02, 2018 1:23 pm

por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Chorar faz bem para a alma, alivia o emocional e cura o corpo.
Eu choro quando assisto a certos filmes.
Quando um homem ama uma mulher, que trata do alcoolismo da mulher e da conversa do pai com as crianças na separação do casal.
Ghost, do outro lado da vida, onde um dependente químico pratica o latrocínio (roubo seguido de morte), mas também me divirto com a personagem Oda Mae Brown (Woopi Goldberg), a médium, e com Sam Wheat (Patrick Swayze), quando canta: “Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam muito mais”; também nos emociona o fantasma do suicida no trem, Subway Ghost (Vicent Schiavelli), que daria tudo por uma tragada no cigarro.
(Morto o corpo não cessa a vontade do Espírito fumar.)
Entretanto, não costumo chorar diante do falecimento de entes queridos ou amigos.
Ao contrário, às vezes agradeço a Deus por tê-los conduzido de volta à vida espiritual e poupado de alguns sofrimentos ainda na matéria.
O que morreu foi apenas o corpo, a alma que fazia parte do conjunto (corpo físico, corpo espiritual e espírito) retorna à vida espiritual.
Não devemos ter vergonha de chorar, quando o momento assim pedir, seja em particular ou em público, para não ter complicações emocionais, e até um enfarto, por exemplo.
O médium Chico Xavier também chorava por si e pelos outros, e seu guia Emmanuel dizia:
“Acabou? Agora vamos trabalhar”.
Nosso mestre Jesus também chorou quando viu Jerusalém, quando orava, e também diante de Lázaro, seu amigo, que cultivava uma videira em Betânia.
Creio que no caso de Lázaro o Cristo chorou pela aflição das pessoas diante desse fenómeno tão natural que é o retorno do Espírito à vida plena, espiritual, ao qual nós chamamos aterrorizados de “morte”.
Diz Jesus: “Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono”.
O que significa que fazemos um treinamento para a morte todos os dias quando dormimos.

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é bacharel em direito, com especialização em dependência química pela USP/SP/GREA.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty A Palavra de Vida Eterna

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Dez 02, 2018 9:08 pm

por Édo Mariani

O mês de setembro nos lembra a data do natalício de Cairbar de Souza Schutel, o primeiro prefeito de Matão, também chamado de O Espírita Número Um do Brasil; O Bandeirante do Espiritismo; O Apóstolo de Matão; e de Pai da Pobreza de Matão.
Cairbar foi uma criatura invulgar, desses homens que raramente são encontrados sobre a face da Terra.
No dia 22 do mês de setembro de 2018 completaram-se cento e cinquenta anos de seu natalício, e queremos nesta oportunidade prestar-lhe nossa homenagem, transcrevendo do seu livro “Parábolas e Ensinos de Jesus” a página com o título acima, que bem mostra a sua profunda familiaridade com os Evangelhos de Jesus, de quem foi profundo admirador.
Antes de escrever a mencionada página, ele transcreve texto do Evangelho de João, capítulo VI, versículos 66 a 69:
“Muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com Ele.
Perguntou então aos doze:
Quereis vós também retirar-vos?
Respondeu-lhe Simão Pedro:
Senhor, para quem haveremos nós de ir?
Só Tu tens palavras de Vida Eterna e nós temos crido e conhecemos que és o Santo de Deus.
“A imortalidade é a luz da vida; ela é a alma da nossa alma; a esperança da nossa fé; e a mãe do nosso amor.
“Sem a imortalidade não pode haver alma; sem alma, não há esperança, fé e amor; e sem esperança, fé e amor, tudo nos desaparece: família, sociedade, religião, Deus!
“A imortalidade é a base, o alicerce, a rocha viva onde se assenta essa trilogia sublime, é o farol luminoso que esclarece todas as virtudes, que ilumina toda sabedoria, que nos desvenda, finalmente, os arcanos dos nossos destinos, resplandecendo sobre nossas cabeças o amor de Deus, essa auréola de santidade que brilha na fonte dos justos.
“Urge, pois, que busquemos, primeiramente, a imortalidade, para crermos firmemente na Palavra de Jesus.
Urge que estudemos a imortalidade, que conversemos com a imortalidade, que ouçamos a imortalidade, com seus substanciosos ensinos, a fim de, firmes e resolutos, orientarmos a nossa vida, regularmos os nossos actos na senda religiosa que nos foi traçada.
“O homem não pode atender ao dever religioso sem conhecer, e não pode crer que estudou a esse respeito sem que tenha a certeza da imortalidade, a convicção cientificamente comprovada do prosseguimento da vida além do túmulo, onde, pelos seus esforços, pelos seus trabalhos, poderá conquistar a verdadeira felicidade.
“Só a fé no futuro nos livra do obscurantismo, do fanatismo, da ignorância.
“A Palavra de Vida Eterna é a maior preciosidade que Jesus nos legou.
“E, assim, compreenderam seus discípulos quando, ao inquirir-lhes o Mestre se não queriam também se retirar como fizeram os demais que o seguiam cegamente e com interesse em pães e peixes, responderam:
Para quem havemos nós de ir, só Tu tens palavras de vida eterna.
“Jesus fez muitas maravilhas, curou enfermos, multiplicou pães e peixes, transformou água em vinho, acalmou mares e ventos, mas essas maravilhas não prendiam os doze discípulos: não foi por elas que eles continuaram a acompanhar Jesus, mas sim porque:
Só Ele tinha a palavra de Vida Eterna.
“A Palavra de Vida Eterna vale mais que todas as maravilhas, mais que o mundo todo, porque as maravilhas se acabam, o mundo se extinguirá, mas a Vida Eterna perdurará para sempre, e aí colheremos os frutos do nosso lavor, o mérito dos nossos esforços.
“Quando Pedro respondeu a Jesus:
“só Tu tens palavras da Vida Eterna”, ele já havia visto a Vida Eterna.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Dez 02, 2018 9:09 pm

Jesus já o havia levado ao Tabor, onde chamou os Espíritos de Moisés e de Elias, que há muito tinham desencarnado para lhe testificar a existência da Vida Eterna.
“Moisés e Elias já tinham atravessado os umbrais da morte, entretanto, vieram demonstrar que a morte não existe na acepção da palavra, mostrando-se assim aos três apóstolos: Pedro, Tiago e João.
“Há vida não só na Terra más também na Vida Eterna.
“A Vida Eterna é o princípio básico da vida na Terra.
“E é de notar que o Mestre não se contentou em dizer e provar que há Vida Eterna, com a manifestação de Moisés e Elias.
Ele mesmo voltou da Vida Eterna após a Tragédia do Gólgota, para confirmar essa Nova de Salvação.
“Tomé não acreditava porque não estivera no Tabor, duvidava da Vida Eterna.
E quando os outros discípulos contaram a Tomé que Jesus lhes havia aparecido, respondeu que só acreditava se suas mãos tocassem os sinais dos cravos e o sinal da ferida produzida pela lança.
“É de notar que o Divino Modelo não se negou a essas provas, mas, ao contrário, facultou-as para que o seu discípulo recebesse a verdadeira crença.
Mas as aparições de Jesus não se limitaram aos discípulos; apareceu a muitas mulheres e a mais de quinhentas pessoas, segundo narram os Evangelhos.
“Tudo se extingue neste mundo, o dinheiro se acaba, as grandezas terrenas se esvaem, mas a Palavra de Jesus permanece para sempre!
“Quem quiser ser feliz mesmo nesta vida, precisa buscar a Palavra de Jesus, e dela não se separar.
“De modo que, havendo, como há, Vida Eterna e, se nela permanecendo, sempre seremos discípulos Daquele que veio para salvar e não para condenar o mundo.
E ouvindo seus preceitos, imitando seus exemplos, pedindo à Vida Eterna luzes precisas para nos guiarmos em um mundo efémero em que nos achamos, não nos faltarão graças e misericórdias para vencermos as lutas e extinguirmos as trevas que nos oprimem”.
Com a transcrição supra, prestamos nossa homenagem de gratidão a quem muito devemos, não só pelos ensinamentos que nos legou, como também pelos exemplos do verdadeiro cristão, discípulo fiel de Jesus, o Mestre por excelência.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty MUNDO ESPIRITUAL

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Dez 03, 2018 11:37 am

Saiba um pouco sobre as Colónias:
No plano espiritual, nas suas diferentes faixas vibratórias, existem muitas colónias espirituais, onde espíritos afins e no mesmo nível evolutivo se agrupam e formam verdadeiras sociedades extra-físicas organizadas.
Existe uma semelhança da Terra, muitas casas, templos, jardins, bosques, montanhas, rios cristalinos, vegetais e animais, etc.
Logicamente não se trata da mesma matéria do plano físico.
É uma matéria espiritual, mais subtil, podemos chamar de matéria astral ou matéria extra-física.
O plano espiritual, podemos dizer, é uma cópia, muito mais perfeita, do plano físico, ou melhor, o plano físico é como um esboço do plano espiritual, sendo este último uma espécie de “Terra aperfeiçoada”.
Por mais que se evolua, através dos tempos, o plano físico, o planeta, sua matéria e tudo mais, nunca chegará a ser igual à matéria do plano espiritual, pois esta é formada por substância ou matéria astral que é ideoplástica, que é manipulada e modelada pelo pensamento e pelo sentimento, pela razão e pelo amor.
Essa similaridade, em alguns pontos, com o plano físico é necessária para o espírito se acostumar e se adaptar a essa nova vida que se inicia.
Os espíritos desencarnados, assim como os humanos, também têm suas ocupações,que são as mais variadas possíveis.
Eles tem trabalho que aplicam em seu benefício e também de outros seres, físicos ou espirituais, que é útil para seu próprio crescimento espiritual, embora isso não seja regra absoluta, pois lá também há espíritos ociosos, assim como eram na Terra, mas sujeitos a melhorar.
Tem actividades, lazer e muitos deles, de evolução mediana, também dormem em suas moradias.
Quanto mais evoluída a entidade, menos necessidade tem ela do sono.
O espírito tem direito apenas a uma casa astral onde vai viver e repousar, enquanto estiver no plano espiritual.
Quando esses espíritos dormem, há um sono semelhante ao nosso, funcionando apenas como um repouso reparador, mas também em algumas ocasiões, durante o sono eles se desprendem com lucidez, conscientemente, usando o corpo mental e se dirigem para lugares os mais variados possíveis e diversas dimensões espirituais.
Nestas cidades espirituais há toda uma administração organizada, seres que cuidam de todos os setores da vida nessas comunidades espirituais, mantendo a vida em perfeita concordância com os princípios crísticos, para garantirem a evolução de todos.
Os espíritos mais evoluídos destas colónias tem funções mais elevadas, e assim, tem condições de dirigir e orientar, sempre para o bem comum, a vida de todos.
Em algumas colónias, existe geralmente um Governador Espiritual, chefe maior da colónia, vários Ministros, etc.
Deixamos claro que tudo depende do nível evolutivo da colónia e de como se organizam.
Há cidades espirituais que se organizam de forma completamente diferente.
Em uma cidade espiritual de transição, em uma colónia espiritual, chamada Nosso Lar, existem vários ministérios, por exemplo:
Ministério do Auxílio;
Ministério da Elevação;
Ministério da União Divina;
Ministério da Regeneração;
Ministério da Comunicação;
Ministério do Esclarecimento.
Porém, nem todas as colónias seguem esse padrão administrativo, há cidades espirituais planos mais elevados, muito superiores.
A cidade Nosso Lar está situada na terceira “esfera-espiritual” sobre o astral do Rio de Janeiro.
Acima dessa há inúmeras, podemos citar por exemplo, uma mais elevada chamada Metrópole Astral do Grande Coração, e uma acima desta que é conhecida como Cidade Espiritual Brasil e acima desta outras responsáveis por toda administração do nosso Planeta.
Portanto, a partir dessas explicações, deixamos claro que são as Colónias Espirituais situadas nos diversos planos da Multi-dimensionalidade, a partir do Astral Mediano ao Astral Superior, que cuidam de todos os seres do plano físico e também dos mais diversos aspectos que compõem a vida humana, desde os mais simples aos mais complexos.
Também supervisionam, dirigem e orientam, da melhor forma possível, todos os governos de todos os países do nosso mundo.
No entanto, sua actuação é limitada pela Lei Cósmica, pela Lei Divina, que tudo sustenta e dirige para a felicidade suprema todos os seres.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Richard Simonetti, 80 anos...

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Dez 03, 2018 8:14 pm

por Wellington Balbo

Meu contacto com o Espiritismo deu-se há aproximadamente 20 anos, e antes mesmo de ler O Livro dos Espíritos fui presenteado por um amigo com a obra “Espiritismo, uma nova era”, de Richard Simonetti.
Foi amor à primeira leitura.
Passei a buscar livros do autor e, estimulado pela sua forma simples, porém profunda de escrever, procurei Allan Kardec e suas obras.
Duas décadas depois e com quase todos os livros de Richard lidos e estudados, encontro-me aqui a escrever este texto para agradecer-lhe, além de prestar-lhe uma singela homenagem em seus 80 anos que se completarão no próximo 10 de outubro. (*)
De personalidade reservada, certamente o professor desaprovará a iniciativa deste abusado aluno, contudo, por sentimento de pura gratidão, sou impelido a prosseguir com este texto.
Apresentá-lo ao público espírita é tarefa desnecessária, todos sabem de sua capacidade, suas realizações, publicações, viagens e palestras em nome do Espiritismo.
Mais de dois milhões de exemplares vendidos, mais de 50 livros publicados e, também, títulos traduzidos para diversos idiomas.
Tudo isso apenas reflecte a notável figura humana deste escritor de estilo simples, profundo e objectivo.
Um cicerone do Espiritismo!
Posso afirmar que o escritor bauruense não necessita de bajulação, mas o que narro aqui é tão somente uma constatação de seu empenho em prol da divulgação do Espiritismo.
Pude acompanhar por algumas vezes o esforço de Richard em manter seus compromissos doutrinários, mesmo com algumas enfermidades agulhando seu corpo físico.
Espíritos conscientes de seu papel no mundo, não obstante as dores, permanecem firmes no propósito de servir ao Cristo.
E assim fez e prossegue fazendo nosso amigo de Bauru.
E por falar em Bauru, não me recordo bem o ano, mas por iniciativa do então vereador José Humberto Santana, Richard Simonetti recebeu a medalha Custos Vigilat, que a Câmara Municipal de Bauru concede àqueles que estão como “Sentinelas alertas”.
E Richard esteve nesta existência alerta às dificuldades e dores do ser humano, por isso dedica-se há décadas ao Centro Espírita Amor e Caridade, gigantesca entidade de Bauru, que presta relevantes trabalhos à sociedade daquela região.
Quando residia na cidade de Bauru e rumava a outros locais a fim de proferir palestras espíritas, as pessoas indagavam:
De onde vens?
Venho de Bauru, eu respondia, e elas arrematavam:
Ah, Bauru, terra de Richard Simonetti...
Exactamente, Bauru, terra de Richard Simonetti...
Em outubro, mais precisamente no dia 10, as estrelas que cintilam por aquelas bandas estarão felizes, pois um filho seu completa 80 anos de vida... vida bem vivida, dedicada ao próximo, ao consolo dos aflitos e ao esclarecimento dos homens...
Outubro de Kardec o é também de Richard, um de seus maiores propagadores.
Serenidade ao amigo de Bauru, que sua trajectória prossiga em ascensão rumo ao Criador é o que não apenas eu, mas certamente toda cidade de Bauru, assim deseja a quem muito a divulgou...

(*) Richard Simonetti nasceu no dia 10 de outubro de 1935 e faleceu no dia 3 de outubro deste ano.
O artigo acima foi escrito em 2015, dias antes de Simonetti completar 80 anos de vida na recente existência. (Nota da Redacção)

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Será que estamos vivendo o Espiritismo?

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Dez 04, 2018 11:40 am

por Wagner Ideali

Vencedor é quem vence a si mesmo.” - André Luiz
O homem sempre viveu ao lado de uma visão religiosa, baseando-se num Deus mitológico, particularizado, cheio de caprichos e paixões.
Entendemos Deus assim em função de nossa carência moral e pequena evolução espiritual.
Já participamos de outras religiões nessa vida ou em outras vidas e isso é um facto.
Quando o ser humano não consegue compreender ou não quer compreender Deus, ele foge para o materialismo e muitos de nós também já caminhamos nessa estrada.
Ao passar dos anos, e em diversas encarnações, fomos amadurecendo e alargou-se a nossa visão de Deus, bem como os objectivos da existência.
Hoje sabemos que a Reencarnação é a maior prova do amor de Deus em nós, pelas oportunidades que Ele nos oferece em cada nova existência.
Caímos muito e ainda sofremos quedas em função da nossa pequena fé, falta de coragem e muitas vezes uma percepção muito superficial da real função da vida.
Pouco a pouco a dor, e algumas vezes uma vontade de mudança que vem lá do fundo de nossa alma nos sacode e nos faz pensar e reflectir.
Nesse momento tomamos um outro caminho na vida e vamos em busca de algo mais que o mundo até o momento não nos oferecia, então, eis que nos aparece a Doutrina espírita, e, como sempre, ora vinda pela dor, pela curiosidade e até mesmo pela necessidade profunda de uma busca interior dentro do vazio de nossa alma.
Agora nos é mostrado um novo mundo, a vida continua, existe a possibilidade de comunicação com os entes que já partiram, temos uma visão lógica e racional de Deus e a caridade se torna algo fundamental para a estabilidade de nossas emoções e sentimentos.
Começamos a enxergar uma nova forma de viver, mais vibrante e mais coerente, mas ainda nossos erros e desequilíbrios continuam batendo à porta de nossas acções e da nossa consciência.
Aparecem os conflitos, vamos permanecer na antiga forma acomodada de viver ou ir em frente nessa nova proposta de vida?
Mas agora sabemos do compromisso com a nossa consciência, da responsabilidade dos nossos actos e pensamentos e da necessidade de estarmos com Jesus, ou seja, frear e mudar o rumo que estávamos tomando, pois já conhecemos “o outro lado dessa antiga história de nossas vidas” e não queremos mais, não mais sofrimento.
Agora estamos em busca do ser humano novo, de propostas novas e profundas para a nossa vida material e espiritual.
Enfim, com essa abordagem em nossas vidas, agora estaríamos nos tornando espíritas.
Os bons Espíritos agora poderiam e conseguiriam se aproximar de nós para se utilizar de recursos que vamos disponibilizando em forma de pensamentos e actos.
Antes éramos totalmente consumidores da ajuda espiritual e a todo instante, não que estejamos nos tornando Espíritos perfeitos, mas estamos no caminho que estaria nos levando ao equilíbrio e à saúde plena para sermos um trabalhador da seara do bem com Jesus.
Sem dúvida que todas as religiões clássicas e tradicionais realizam esse despertar em nós, mas o Espiritismo nos proporciona uma consciência maior, mais clara do que seja a vida eterna, portanto, a vida do Espírito.
O Espiritismo nos mostra a Reencarnação, comunicação com os entes “do lado de lá”, a verdadeira caridade e a reforma íntima.
Então, vamos viver com Jesus e sabendo por que viver com Jesus.
Amar e nos amarmos, perdoar e nos perdoarmos e, por fim, estudar para nos conhecermos mais e melhor, pois assim nos ensinou Kardec.
Jesus é nosso objectivo maior para a vida e Kardec nos apresenta os meios de como chegar lá...

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty *UMBRAL*

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Dez 04, 2018 8:14 pm

*O QUE É O UMBRAL?*
O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena”.
Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior.
Exemplo: Vingança, Ódio, Inveja, Rancor, Raiva, Orgulho, Soberba, Vaidade, Ciume, etc.
O espírito impregnado com esses sentimentos se encontra intoxicado.
Todas as pessoas se atraem por afinidades e semelhanças.
Isto acontece na Terra e no mundo espiritual.
Desta forma todas as pessoas com sede de vingança e ódio acabam se atraindo para localizações comuns do outro lado da vida.
E juntas as forças mentais dessas pessoas acabam construindo todo o ambiente.
Fica fácil perceber que um local repleto de pessoas emocionalmente desequilibradas que estão unidas pelo pensamento não é um local bonito e agradável.
Desta forma o Umbral nada mais é do que o reflexo dos pensamentos, desejos e vontades de inúmeras pessoas semelhantes naqueles sentimentos negativos que acabo de listar acima.
Estes sentimentos intoxicam a alma e dificultam ou impedem que estas pessoas recebam ajuda de parentes, amigos e espíritos superiores.
Na Terra só é possível ajudar as pessoas que querem receber ajuda, que aceitam a ajuda, e para ser ajudado você precisa primeiro reconhecer o erro.
Lá do outro lado é a mesma coisa.
Se você sofre por ter dentro de si o sentimento de vingança, só pode ser curado deste sofrimento se conseguir perceber que precisa de ajuda.
Somente nesta situação é que você consegue ser ajudado a sair do Umbral.
Segundo o Novo Aurélio – O Dicionário da Língua Portuguesa(1), a palavra umbral foi tomada do espanhol e significa soleira, limiar, entrada, ou seja, a faixa mínima de piso que se acha entre as laterais de uma porta, portão ou passagem, e serve de limite entre um cómodo e outro numa construção.
Em 1943, André Luiz, o médico que se tornou conhecido psicografando livros pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, trouxe a público o significado dado à palavra na colónia espiritual “Nosso Lar”, onde passou a viver alguns anos depois de seu desencarne.
Em seu livro também chamado Nosso Lar(2), ele conta como ouviu falar do Umbral pela primeira vez, quando o enfermeiro Lísias lhe dava as primeiras informações sobre a colónia e descreveu-o como região onde existe grande perturbação e sofrimento e para a qual a colónia dedicava atenção especial.
Vejamos o que diz o enfermeiro:
“Quando os recém-chegados das zonas inferiores do Umbral se revelam aptos a receber cooperação fraterna, demoram no Ministério do Auxílio…”
*E mais adiante, acrescenta:*
“…A não ser em obediência a esse imperativo, o Governador vai semanalmente ao Ministério da Regeneração, que representa a zona de “Nosso Lar” onde há maior número de perturbações, dada a sintonia de muitos dos seus abrigados com os irmãos do Umbral.…”
Não foi sem razão que André Luiz teve seu interesse despertado para essa região chamada Umbral.
Sem entender bem do que se tratava, voltou a insistir com Lísias para saber mais detalhes e, no capítulo seguinte, narra novo diálogo com o enfermeiro, em que este lhe deu maiores detalhes desta região do astral, não sem antes perguntar como ele poderia não conhecer o Umbral se havia ficado lá por tantos anos.

*_Fonte Verdade e Luz_*

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty A diferença entre Anjo da Guarda, Mentor e Guia Espiritual.

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Dez 05, 2018 12:29 pm

-Anjo da Guarda é considerado um espírito protector o qual pertence a uma escala elevada no plano espiritual.
Sua principal missão é acompanhar o ser encarnado ajudando-o a cumprir as provas evolutivas aqui no planeta Terra, portanto, qualquer pessoa poderá pedir ajuda ao Anjo da Guarda, pois ele está aqui presente para auxiliá-lo.
- Eles são seres espirituais que não têm corpo físico.
A palavra Anjo significa “Mensageiro de Deus”.
Quando nascemos, já é designado um Anjo da Guarda para nos acompanhar, nos proteger, e para se conectar com ele, basta pedir ajuda por meio de orações e preces.
- Os Mentores Espirituais são espíritos mais evoluídos do que nós, apesar de serem imperfeitos ainda, mas já atingiram um grau elevadíssimo de sabedoria e pureza de alma.
- Saiba que eles estão sempre connosco para nos ajudar nesta trajectória de vida, nesta actual reencarnação.
Eles apresentam uma disciplina incrível, e trabalham tanto no plano astral quanto aqui no planeta Terra.
Todos nós temos um ou mais Mentores que nos guiam nesta trajectória terrena.
- Eles visitam os hospitais, ajudam os médicos aqui da Terra para que não cometam erros em seus trabalhos no dia a dia, operam sim junto com eles, muitas vezes, segurando a mão desses profissionais nos enviando energia vital, energia de luz, limpando-nos das impurezas.
- A missão de um Mentor é bastante parecida com a de um professor, um orientador.
Ele nos auxilia sempre na vida profissional, por exemplo, doando seu conhecimento, e esta também é uma forma de evolução até mesmo para ele próprio.
- Para se conectar com os Mentores Espirituais, tudo dependerá de nossa vibração energética.
Cada um de nós tem um Mentor ou vários nos guiando dia a dia.
Somos sim influenciados pelos espíritos de luz, e para isso, temos de estar de bem connosco.
- O pensamento nos guia cada segundo de nossa vida, então, devemos estar na mesma sintonia que os Mentores, pois são espíritos de luz.
- Em resumo, os Mentores Espirituais são seres de luz que estão connosco para nos iluminar, nos guiar no caminho do bem, para nos ajudar a evoluir espiritualmente.
- Os Guias Espirituais também são conhecidos como espíritos protectores.
Eles são considerados irmãos espirituais os quais fazem parte de nossa família espiritual.
É aquela pessoa que já fez parte de nossa reencarnação actual, e se foi ou até mesmo algum antepassado que ainda não encarnou nesta geração, porém mantém a ligação astral de afecto e carinho, sendo por meio da afinidade nos segue para nos proteger.
-Quando eles estarão próximos de nós?
Eles estarão próximos de nós nos momentos difíceis de dor, tristeza, perdas e perigo.
Poderemos sentir a presença deles conforme nosso grau de sensibilidade, por exemplo, por meio de sonhos, visões, sensação de calor em nosso rosto etc.
- Então, vamos manter sempre nossas emoções equilibradas para que estejamos conectados com todos os seres de luz do universo por meio de nossas intuições.
Prestemos mais atenção nos toques que a própria sabedoria de vida nos propõe, e seremos ainda mais felizes nesta existência!

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 21 Empty Uma reflexão sobre a Parábola dos Talentos

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Dez 05, 2018 8:28 pm

Resumidamente, de acordo com a Parábola dos Talentos, o senhor, antes de partir, entregou valores em dinheiro a três dos seus servos, sendo um ao primeiro, dois ao segundo e cinco ao terceiro.
Quando retornou, foi ter com os trabalhadores, quando os dois últimos prestaram contas, informando que trabalharam com aqueles valores e os multiplicaram, entregando em dobro a soma recebida.
O primeiro deles alegou que, temendo a severidade do seu senhor, enterrou o dinheiro recebido com medo de perdê-lo e agora o tinha íntegro para devolvê-lo.
Conta o Evangelho que o senhor abençoou os dois últimos e repreendeu, severamente, o primeiro.
Convivemos uma vida inteira com a brilhante lição de vida traduzida pela Parábola dos Talentos, que, certamente, já ouvimos alguma vez, desperdiçando-a, descuidando de interpretá-la e extrair dela a grande lição que Jesus deixou sobre a Terra. E por que será?
Por que não nos importamos com a Bíblia?
Por que as parábolas dizem pouco ou por que nos recusamos a enfrentar a importante lição que tal pronunciamento representa?
Em verdade, nós vivemos fugindo das reflexões profundas porque, em regra, elas nos enchem de responsabilidade.
Essa parábola, particularmente, embora seja lida com certa frequência na Igreja Católica, nos Centros Espíritas, nas Igrejas Evangélicas e Pentecostais, passa despercebida, como se não estivesse nos dizendo nada.
Mas é esperteza nossa.
Esperteza sim, pois encarar uma imposição, legal ou moral, é muito difícil, especialmente quando sabemos que não a cumprimos.
Tal se dá com essa passagem do Evangelho de Jesus.
A lição é clara, de modo que não exige grande exercício hermenêutico para extrair dela a necessária compreensão.
Não importa quantos talentos nós temos, ou seja, se temos muito dinheiro, muita simpatia, muita cultura, manejos especiais na arte ou no desporto, etc.
Seja qual for o tamanho do nosso talento, nós precisamos multiplicá-lo, reproduzi-lo, expandi-lo, inundar o entorno da nossa potencialidade, fazendo com que esses talentos extravasem o nosso mundo particular e alcancem outras pessoas.
Quantas vezes, sendo bem sinceros com nós mesmos, já não pensamos que se estivéssemos em determinada situação, se possuíssemos mais dinheiro, ou se tivéssemos mais tempo, ou, enfim, se fosse outra a nossa vida, nós nos dedicaríamos à prática do bem, fundaríamos uma escola, ajudaríamos projectos de protecção ambiental, lançaríamos uma campanha de conscientização política, etc.
Ledo engano!
Enquanto estamos pensando assim, nada mais estamos fazendo, senão enterrando nossos talentos, passando a vida em brancas nuvens e deixando-os inertes no fundo da terra.
Será que não podemos fazer absolutamente nada para mudar o mundo?
Não dá para alegrar um pouco o ambiente familiar?
Colocar umas flores em casa, mudar os móveis, colocar uma música para tocar?
E convidar o vizinho para uma conversa?
Visitar um doente?
Doar algumas coisas que estão entulhando nosso armário, aproveitando a oportunidade para conhecer a vida dura de alguém que precisa da nossa sobra?
E visitar a escola dos nossos filhos?
Ou a do nosso bairro?
Nunca podemos levar um biscoito na casa da vizinha só para desejar boa semana?
E uma visita à Câmara Municipal?
Ou a leitura de um bom livro em grupo, proporcionando o debate e o despertar das idéias?
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