LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS III

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Ferramentas espíritas para solucionar problemas existenciais da humanidade

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 20, 2018 8:37 pm

por Édo Mariani

Os Espíritos são criados por Deus, simples e ignorantes, mas já portadores do livre-arbítrio e, como “sementes”, os princípios evolutivos a serem cultivados e desenvolvidos individualmente pelas vidas sucessivas.
Com o uso do livre-arbítrio, cometem erros e acertos e tornam-se devedores ou credores diante das leis divinas.
Como o Espírito é destinado à perfeição, a prática de erros cometidos em vidas passadas traz no seu íntimo as marcas destes, e sofrem, por isso, muitos problemas causadores de profundos sofrimentos, os quais só serão amainados por meio das vidas sucessivas ou reencarnações, dando ensejo à correcção dos erros e crescimento dos acertos.
Tais problemas causadores de profundos sofrimentos levam o homem, amiúde, ao desequilíbrio anímico provocador de tristeza, angústia, ansiedade e também à depressão, causa de muitos suicídios, complicando ainda mais as suas dificuldades espirituais e o desespero dos familiares.
Quando o Espírito sofredor, agora encarnado, tem a oportunidade de encontrar-se com os conhecimentos proporcionados pelo Espiritismo, pode ser aliviado, pois o consolador prometido por Jesus, quando estudado e bem compreendido, leva ao entendimento da razão do sofrimento.
Passa a saber de onde veio, a razão do viver e para onde vai após a morte do corpo físico.
É pela carência desses conhecimentos que o homem se desequilibra e, amiúde, sofre e se desespera.
O primeiro caminho para resolver tais problemas é entender a razão pela qual eles existem.
Partindo do principio que Deus não erra – ensinamento básico do Espiritismo – o homem passa a aceitar que é o grande responsável pelo seu sofrimento ou felicidade, segundo o que nos ensinou Jesus:
“de acordo com os seus méritos”.
Compreende assim que é o único responsável pelos actos futuros nos moldes do ensinamento de Jesus:
“A cada um segundo suas obras”.
É sempre difícil exigir que alguém aceite, apenas por resignação, algo que lhe parece injusto, desproporcional, ou que não guarda coerência com os episódios da existência actual.
Mas quando se detém com informações mais profundas acerca das leis que regem os acontecimentos passados, presentes e futuros, sente-se mais forte para aceitar e colaborar para a solução mais adequada dos seus problemas.
Com a correta orientação sobre as tarefas necessárias para a sua renovação, compreende que não se encontra desamparado e, tendo aprendido ser indispensável, para colaborar no alívio de suas dores, ir ao encontro dos sofredores amparando-os, usando as ferramentas fornecidas pelo conhecimento da doutrina espírita:
“fora da caridade não há salvação” e “amai-vos é o primeiro mandamento, instruí-vos o segundo”.
Para complemento do exposto, conhecimento e reflexão do assunto, transcrevemos página muito instrutiva, contida no livro MÃOS UNIDAS, de Emmanuel, psicografada por Chico Xavier, que tem o título TROPEÇOS E DESGOSTOS.
Ela contém algumas regras úteis para solução dos problemas que afligem a humanidade.
“Beneficência raramente observada, poupar aos outros a participação nos tropeços ou desgostos que nos afectem a vida.”
“Pensa na inquietação que experimentas quando familiares e amigos te comunicam um problema pessoal, que não consegues resolver, e, tanto quanto possas, procura dissipar, por ti mesmo, as nuvens de aflição que, porventura, te ensombrem o campo íntimo.
Para isso, entrega-te às tarefas novas, cuja execução se te faça compatível com as próprias forças e nas quais te reconheças útil aos demais.
Se não puder efectuar, de imediato, semelhante esforço, desloca-te, pouco a pouco, do mundo mental menos ajustado ao encontro de actividades diferentes das obrigações rotineiras, susceptíveis de propiciar-te refazimento ou renovação.
“A leitura de um livro edificante...
Uma visita construtiva...
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 20, 2018 8:38 pm

O passo na direcção daqueles que atravessam dificuldades maiores, no objectivo de auxiliá-los.
O aprendizado de técnicas que enriqueçam a personalidade...
Tudo o que deves esquecer, tanto aquilo que te compete lembrar, é de suma importância, não somente em socorro da restauração própria, como também no apoio a essa beneficência genuína, em que o teu silêncio é valioso factor de imunização da paz, naqueles que te rodeiam, principalmente naqueles a quem mais amas.
“Se a criatura a quem confias no capítulo da perturbação ou da enfermidade não dispõe de recursos suficientes para melhorar-te a situação, a queixa em que extravasas é tão somente um processo de amargurar os entes amados ou um meio de expulsá-los de teu convívio.
“Guarda o teu sofrimento, e, mostra-o unicamente àqueles amigos que te possam medicar com segurança, para não destruíres o apoio e a colaboração daqueles sobre os quais te sustentas.
“Basta que o desejes e a vida te revelará múltiplos caminhos de reajuste e libertação.
“Sai de ti mesmo, carregando a tua dor, ao encontro de dores maiores que nos cercam, em todas as direcções, a fim de minorá-las, e regressarás cada dia, a ti mesmo, trazendo uma partícula nova a mais de compreensão - da bendita compreensão de que todos somos irmãos, sob a paternidade de Deus -, com dever claro e simples de auxiliar-nos uns aos outros, a fórmula mais alta de assegurar-nos o equilíbrio constante ou o reequilíbrio integral.”
Esperamos que o exposto no presente artigo, embora despretensioso, possa servir de reflexão e colaborar no alívio e solução dos problemas que nos tempos actuais tanto afligem a humanidade.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Pedras do caminho

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 21, 2018 10:11 am

por Leda Maria Flaborea

“Amai vossos inimigos...” – Jesus (Mt, 5:44.)
Essa afirmativa de Jesus pede reflexão e análise especial.
Diz para que amemos nossos adversários, porque ninguém precisa nos lembrar de amar aqueles que têm para connosco gestos carinhosos e palavras ternas, com quem compartilhamos interesses comuns e alegrias mútuas, pois isso é fácil.
Com essa atitude, nada acrescentamos de útil ao esforço que realizamos para nosso progresso espiritual.
Aliás, na Terra, só traduzimos o verbo amar sob tal forma de exteriorização.
Todavia, o amor pode resplandecer sem essa exteriorização superficial.
Alguém duvida do amor de Deus por nós?
Quem, em sã consciência, duvida de que foi o amor de Jesus por nós e a esperança que deposita na nossa capacidade de nos transformarmos em luzes que O fez vir até nós em sacrifício?
Amar aqueles que nos caluniam e ofendem, obrigando-nos ao sacrifício íntimo do entendimento fraterno, da compreensão do limite evolutivo em que o outro se encontra – certamente o mesmo que o nosso – para que a harmonia prevaleça, isto sim, é manifestação inequívoca de amor, e tem inestimável valor perante o Pai.
Ele próprio, ao nos confiar duras tarefas e rudes experiências, junto àqueles com quem compartilhamos a existência, seja neste planeta ou em outros mundos, mostra-nos a Infinitude do Seu Amor para com todas as criaturas.
Todavia, impossível pretender amá-los como amamos os queridos do nosso coração.
Então, o que Jesus quis dizer com isso?
Que convite é esse que não conseguimos compreender?
Qual a essência do ensinamento desejado?
O Apóstolo Paulo, na Carta aos Romanos, capítulo 12, vv 21, dá-nos a resposta ao escrever:
"Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.
Diante da assertiva, parece-nos claro que não basta apenas deixar de fazer o mal, mas é fundamental fazer o bem; que não é suficiente não termos uma atitude negativa, mas torna-se indispensável desenvolvermos atitudes positivas.
Seria o mesmo que termos uma “meia-bondade” – desculpa educada – ou sermos mais ou menos honestos sem, contudo, penetrarmos no nosso campo íntimo para a transformação necessária, mantendo-nos, somente, na superfície do sentimento.
Podemos citar alguns exemplos significativos dessa “meia-bondade”, seguindo a orientação de Emmanuel:
1 – o favor adiado;2 – a reprovação de permeio com o elogio, o nosso tão conhecido e exaustivamente praticado “bate e assopra”;
3 – esquecer deliberadamente o prémio pela conduta correta em qualquer actividade exercida;
4 – continuar ajudando os que não nos ofendem, porque é mais fácil e mais agradável; e, 5 – desculpar sem modificar o íntimo, o tão comum “perdoo, mas não esqueço”.
Todos os nossos pensamentos, acções e palavras estão nas raízes dos sentimentos que abrigamos em nosso mundo íntimo – boca fala do que tem no coração.
Quando encarnados, por conta do grau evolutivo em que nos encontramos, nossos pensamentos oscilam entre o altruísmo e o egoísmo, a prodigalidade e a sovinice que provocam distúrbios mentais, gerando doenças no âmbito do espírito e do corpo, muitas vezes de difícil diagnóstico.
O mal que está dentro de nós, e que se exterioriza por nossas acções e palavras, retorna a nós, em cumprimento da Lei de Causa e Efeito ou Lei de Acção e Reacção, com grandes prejuízos.
O Evangelho nos pede:
“Perdoai vossos inimigos”, “Orai por aqueles que vos caluniam e perseguem” para que aprendamos a não ter mais que pedir perdão a Deus ou ao próximo pelos nossos erros, porque não teremos mais ofendido ninguém.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 21, 2018 10:12 am

O evangelista Pedro perguntou a Jesus quantas vezes deveríamos perdoar aquele que nos ofende, e o Mestre respondeu setenta vezes sete, estabelecendo, assim, a infinitude de vezes que devemos praticar o perdão.
Em momento algum Jesus espera que possamos, por ora, amar nossos adversários ou desafectos como amamos nossos amigos, porque Ele sabe que um dia, queiramos ou não, estaremos todos juntos, trabalhando na Sua seara de Amor, como irmãos que somos.
Assim sendo, o que podemos fazer, hoje, dentro da nossa limitação, em atendimento ao convite divino?
Parece-nos que:
1 – não devolver o mal com o mal;
2 – orar, verdadeiramente, para que eles possam conquistar, como também estamos tentando, a felicidade e a paz;
3 – não nos alegrarmos com seus fracassos, mas torcer para que progridam e que mais rapidamente compreendam o mal que fazem aos outros e a si mesmos;
4 - ajudá-los, mesmo que não saibam disso.
E se pouco pudermos fazer, que sejam as nossas preces a ajudá-los a se reerguerem.
Lembra Emmanuel que não basta cerrar os punhos e esbracejar contra a sombra nocturna.
É preciso acender uma luz.
É imprescindível e urgente a renovação para melhor.
Necessitamos crescer para a Vida Superior e nos convertermos “em auxiliares preciosos da divina iluminação do espírito, na convicção de que a sementeira do exemplo é a mais duradoura plantação no solo da alma”.
E prossegue o benfeitor espiritual, acrescentando que precisamos aprender com o Cristo a sermos a mensagem persuasiva do amor para que se estabeleça entre os homens o domínio da eterna luz.

Bibliografia:
1 – Emmanuel (Espírito) – Palavras de Vida Eterna, [psicografado por] F. C. Xavier – Edição CEC, 20. ed., Uberaba-MG, 1995 - Lições 30 e 31.
2 - _________Fonte Viva, [psicografado por] F.C.Xavier – Editora FEB – 31. ed., Rio-RJ, Lição 162.
3 - Kardec, Allan – O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. 9 e 12.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Eles não desistiram. Eles voltaram...

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 21, 2018 8:43 pm

por Arnaldo Divo Rodrigues Camargo

“Nossa maior glória não está em jamais cair, mas em levantar a cada queda.
A honra não consiste em não cair nunca, mas levantar cada vez que se cai.”
Confúcio

Estava eu proferindo uma palestra na clínica CROAD em Cosmópolis, para 65 pacientes, falando sobre recuperação e espiritualidade, quando aproveitei para comentar personagens de várias culturas como a China, Índia, Japão, Israel, lembrando de Lao-Tsé, Confúcio, Buda e Jesus, citando a semelhança de conceitos elevados e espirituais que transmitiram.
Chegou então o slide do pensamento acima, de Confúcio, que me lembrou de que, durante os seis anos e meio em que mantivemos a Comunidade Nova Consciência em Capivari, seis pacientes que abortaram o tratamento (não ficaram internados, pois achavam que poderiam ficar sem uso na rua, por conta própria) recaíram e cometeram suicídio.
Desagradável recordar e citar os factos, mas eles estão registados em nossa alma.
Entre os que sucumbiram, um jovem bonito, com menos de trinta anos, que falava outros idiomas, com trabalho garantido na aviação, e um mais velho, com mais de quarenta e menos de cinquenta anos, com emprego garantido na universidade, por concurso, de electricista.
Oro por eles e por suas famílias, pedindo misericórdia ao Supremo Senhor.
Sabemos que a morte não existe.
A vida é imperecível, morre apenas a vestimenta mais grosseira, o corpo físico.
E suicídio não é morte, é apenas uma passagem mais cedo para a vida espiritual.
Todos têm livre-arbítrio, e este determina as consequências de nossos actos.
Há também os atenuantes, como era, nesses casos, a doença da adição.
O mentor de Chico Xavier disse a ele que a “Terra é o palácio da justiça”, e que, segundo o tipo de suicídio, directo ou indirecto, surgem em reencarnações futuras “as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congénitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma”. (1)
Consultados os pacientes que participavam daquela palestra, destaco dois deles:
um dizendo que essa era sua décima segunda internação, e um mais velho, revelando que era a vigésima quinta.
Parabenizei a ambos, porque eles tiveram a coragem de enfrentar o tratamento e tentar mudar seu comportamento.
Parabenizei porque tiveram a coragem de enfrentar o preconceito e as críticas de amigos e familiares que chegaram a dizer que “não tem mais jeito”...
Mas têm.
Um dia de cada vez, estão se levantando para uma nova vida e uma nova experiência – sem álcool e sem drogas.

(1) Emmanuel (Chico Xavier) – Religião dos espíritos – FEB
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é bacharel em direito com especialização em dependência química pela USP/SP/GREA

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty “Sou um desses loucos...”

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 22, 2018 11:13 am

por Claudio Viana Silveira

Sou um desses loucos reformadores do código penal que instituiu a indiferença e a inveja como estupidez que deveriam ser enquadradas como inafiançáveis.
Sou um desses loucos que conversa com o passarinho do relógio e dialoga com o cachorrinho, a sós ou acompanhado por ‘outros animais de duas patas’. Seguidamente me vejo convidando meu cãozinho para que me leve a passear...
Minha demência permite me indignar com os ‘sábios’ que não possuem tempo e ignoram porteiros, lavadores, varredores, guardadores, garis, zeladores, jardineiros e afins.
Meu desalinho e descontrole me permitem, ainda, soluçar perante o belo, o poético e o agradável; ante o bem feito, o correto, o supostamente ajuizado, mas condenado pelos ‘certos’ da actualidade.
Sou um desses loucos que classifica a indiferença como a borra das borras da indelicadeza. Indivíduos poderão até serem estúpidos, esporadicamente; é perdoável!
O frio descaso, porém, é abominável!
Sou um desses desequilibrados que prefere a simplicidade e até a simploreidade às importâncias dos ‘padrões padronizados’.
Num dia desses me emocionei com o velho do saco, tive vontade de ajudá-lo e perguntei-me se ele o permitiria, dada a expiação que certamente carregava em seu fardo?!...
Sou um desses peões a quem ainda encanta o olhar da amada prenda do rancho, das coisas simples do lar e do prazer dos amigos, palpáveis, dos encontrões do dia a dia ou virtuais: desvario para uma época de importâncias e aparências, talvez!
Sou um desses ‘estúpidos’ que poderá não te dizer coisas com muita maciez. Necessárias, talvez!
Sou um desses loucos que de políticos e operadoras não espera graças; milagres, nem pensar!
Quando muito, favores, dissimulados e convenientes!
Sou louco mesmo, já que os ricos intitulam-se excêntricos: se eu ligar para um banco, o máximo que receberei será adjutório; já se ‘ligar’ para a Espiritualidade Amiga, favores será o mínimo que me proporcionará…
Sou um desses loucos que se indigna com as bondades não veiculadas e se entristece com tantas ruindades badaladas, lucrativas, anunciadas e requentadas. Se isso for bipolaridade, assim me declaro!

* * *
Se és, também, um desses loucos, dementes, desalinhados, ‘estúpidos’, ‘desequilibrados’, desvairados, bipolar…, convido-te a ser meu amigo ou homologar tua preferência por mim!…
Sintonia com algumas letras do autêntico cancioneiro do “Levante da canção gaúcha”.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Em direcção a Deus

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 22, 2018 8:39 pm

por Maria de La Concepción Parada

O divino poder do Cristo como representante de Deus permanece latente em todos nós, pois recebemos todos os dons sagrados, ainda que muitos se mantenham afastados do campo laborioso dos valores sublimes que vibram em si mesmos.
Perdidos nas sombras, padecíamos dolorosa cegueira espiritual, quando Jesus veio até nós fazendo claridade em nosso caminho, mostrando-nos os verdadeiros valores com clareza e segurança.
O amor e o sacrifício no trabalho do bem aos semelhantes foram, assim, a senha do seu apostolado.
Meditemos nas nossas escolhas infelizes, apesar de muitas vezes nos desviarmos do caminho, conscientes ou não, definindo nossas responsabilidades e débitos para com a vida e com o outro, entendendo que o Divino Semeador nos estende a cada dia Suas mãos salvadoras e nos abre o sublime campo de actividade renovadora.
“Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do Homem nos dará”, afirma o evangelista João, no capítulo 6, versículo 24.
Quando o nosso corpo sente fome, comemos e ela desaparece, mas quando a nossa alma sente fome, nos sentimos angustiados, vazios.
Comemos, mas a nossa fome nunca passa.
Alimentamos o corpo, mas a nossa alma definha, porque a alma se alimenta de luz espiritual, e essa luz só será sentida se valorizarmos a nossa conduta no bem, mergulhando no esclarecimento pelo estudo, pelo crescimento mental, pelo trabalho de iluminação e entendendo as necessidades do Espírito imperecível.
Imitemos o Mestre diante dos companheiros temporariamente privados de luz.
O cego não é invalido nem inútil.
É nosso irmão, aguardando auxílio, a fim de habilitar-se para o mais amplo serviço ao Senhor, à humanidade e a si próprio.
Sejam, pois, as nossas palavras um canto de amor que ampara e acalma, que segue a estrada da caridade, enriquecendo-lhes os conceitos e modificando atitudes por intermédio do respeito, do afecto e da compreensão mútua, porquanto a luz está em toda parte.
Jesus diz claramente em João, capítulo 8, versículo 12:
“Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.
E confirma ainda no capítulo 5, versículo 15:
“De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam vossas boas obras e glorifiquem Vosso Pai que está nos céus”.
O Prof. Carlos Torres Pastorino, em sua obra Sabedoria do Evangelho, volume 2, página 97, sintetiza em breves palavras o significado da luz:
“Para chegar a ser luz só há um meio, mergulhar na luz cósmica do Cristo”, porque cada criatura humana que se unifica ao Cristo é a luz do mundo que ilumina por si mesma, reflectindo essa luz que nela habita – a luz do Cristo – e que consegue expandir-se através do cristal purificado de uma personalidade que se anulou para que apenas o Cristo vivesse nela.
Canais limpos de todo o apego sem qualquer mancha, tornar-nos-emos transparentes, sim, e só encontrarão o Cristo eterno, falando por nossa boca, agindo por nossas mãos e iluminando a todos com o nosso amor, que é o amor D´Ele, a expandir-se por nosso intermédio.
Por isso tudo, devemos descobrir como funciona a alquimia da alma, dos sentimentos e do pensamento, para o desenvolvimento do profundo desejo do querer, que é uma energia poderosa, tão poderosa, que eclode da força divina, no núcleo de cada ser, incentivando-o à vontade de chegar até a perfeição.
E para que esse ser se desenvolva, precisamos exercitar o sentimento, o pensamento e a vontade que nos fortalecerá, nos transformando, unindo o amor à instrução, desenvolvendo valores espirituais, resgatando débitos e caminhando em direcção a um futuro em que o amor, a humildade e a mansidão serão virtudes a orientar cada um dos nossos passos em direcção à harmonia com Deus.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 22, 2018 8:40 pm

Cristo convida a todos a buscar o valor maior como criaturas de Deus, como agentes transformadores e cocriadores, que ainda não conhecem suas potencialidades, mas que, quando se decidirem firmemente a executar esse luminoso trabalho, passarão a ser mais uma vibração unida a tantas outras no apoio ao seu caminhar e ao caminhar de seus irmãos, que palmilham em conjunto a estrada da evolução.
Imperioso reconhecer a condição de cegos e aplicar os remédios indicados nos mandamentos divinos.
Para alcançar esse conhecimento, apesar da zombaria de quantos nos rodeiam em posição de ignorância, somos compelidos a marchar por nós mesmos, sozinhos, quase sempre.
É nosso dever mobilizar todos os recursos em silêncio, sem reclamações e censuras que somente denunciam inferioridade.
Então, estaremos prontos para alçar voo divino, usando para isso a disciplina e o trabalho incessante pela paz.
Que o Senhor, portanto, nos permita enxergar todos os fenómenos, pessoas e coisas com amor e justiça.
Assim é cada passo da jornada evolutiva.
A decisão de ser, de fazer, de dar o primeiro passo é nossa, pois sem Ele não existirá a alegria da conclusão.

Bibliografia:
XAVIER, F. C. – Seara dos Médiuns, ditado pelo Espírito Emmanuel – 8ª edição, FEB, Brasília/DF – “Fome e Ignorância”.
FRANCO, Divaldo Pereira – Luz da Esperança, ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis – 4ª edição, Editora Associação Espírita F. V. Lorenz – Rio de Janeiro/RJ – 2012.
EMMANUEL (Espírito) – O Evangelho por Emmanuel – comentários ao Evangelho segundo João – 1ª edição, - FEB – Brasília/DF – 2015.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty A habitação e o habitante

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 23, 2018 11:31 am

por Rogério Coelho

Prescindindo da espiritualidade, o homem esbarra em dificuldades insuperáveis.
Na Casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar. - Jesus. (Jo., 14:2.)

Afirma Léon Denis[1] que “o segredo do destino é a construção do próprio ‘eu’, sua individualidade através dos milhares de vidas passadas em centenas de mundos e sob a direcção de nossos irmãos mais velhos, de nossos amigos do Espaço, escalar os caminhos do Céu, arrojando-nos cada vez mais para cima, abrir um campo de acção cada vez mais largo, proporcionado à obra feita ou sonhada, tornamo-nos um dos actores do drama divino, um dos agentes de Deus na obra eterna. Trabalhar para o Universo como o Universo trabalha para nós”.
Os Espíritos apontam[2] entre outros fins para a reencarnação, “(...) o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhes toca na obra da Criação.
Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus.
E assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta”.
Vislumbramos, portanto, à nossa frente, um vasto horizonte, uma imensa estrada evolutiva a trilhar.
Vem a Doutrina Espírita nos conscientizar de nossa responsabilidade individual nesse infinito processo como copartícipes da Criação.
Assim, é da Lei que a habitação guarde uma certa identidade com o habitante.
Tal habitante, tal Orbe!
Também[3], “do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes.
Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam, soberanas, as paixões, sendo quase nula a vida moral.
À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.
Embora se não possa fazer dos diversos mundos uma classificação absoluta, pode-se, contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais adiantados, dividi-los, de modo geral, como se segue:
Mundos Primitivos – destinados às primeiras encarnações da alma humana;
Mundos de Provas e Expiações – onde domina o mal;
Mundos de Regeneração – onde as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta;
Mundos Ditosos – onde o bem sobrepuja o mal;
Mundos Celestes ou Divinos – habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.
Estamos, agora, em condições de traçar um paralelo entre o corpo perecível e o Espírito imortal onde este é o habitante e aquele a morada.
Da mesma forma, a “habitação” (corpo físico) guarda relação como o “habitante” (Espírito imortal).
Aprendemos com Kardec[4]: “a considerar-se senão a matéria, abstraindo do Espírito, o homem nada tem que o distinga do animal.
Tudo, porém, muda de aspecto, logo que se estabelece distinção entre a habitação e o habitante”.
O Espírito é tudo; o corpo é simples veste que apodrece.[5]
Ensina, ainda, o Mestre Leonês[6]:“(...) quando, em um mundo, os Espíritos hão realizado a soma de progresso que o estado desse mundo comporta, deixam-no para encarnar em outro mais adiantado, onde adquiram novos conhecimentos e assim por diante, até que, não lhes sendo mais de proveito algum a encarnação em corpos materiais, passam a viver exclusivamente da vida espiritual, na qual continuam a progredir, mas noutro sentido e por outros meios.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 23, 2018 11:31 am

Chegados ao ponto culminante do progresso, gozam da suprema felicidade.
Admitidos nos Conselhos do Omnipotente, conhecem-Lhe o pensamento e se tornam Seus mensageiros, Seus ministros diretos no governo dos mundos, tendo sob as suas ordens os Espíritos de todos os graus de adiantamento.
A colectividade dos Espíritos constitui, de certo modo, a Alma do Universo.
Por toda parte, o elemento espiritual é que actua em tudo, sob o influxo do pensamento divino.
Sem esse elemento, só há matéria inerte, carente de finalidade, de inteligência, tendo por único motor as forças materiais, cuja exclusividade deixa insolúveis uma imensidade de problemas.
Com a acção do elemento espiritual individualizado, tudo tem uma finalidade, uma razão de ser, tudo se explica.
Prescindindo da espiritualidade, o homem esbarra em dificuldades insuperáveis”.

Quando a “habitação”, (planeta e corpo físico), já não estiver em correspondência com o progresso que haja alcançado o Espírito (habitante), ele, (o Espírito),emigrará daquele meio, para encarnar noutro mais elevado e assim por diante, até atingir a perfeição máxima que pode atingir.
Por esse motivo é que Jesus afirmou[7]: “necessário vos é nascer de novo”.
E em outra ocasião afirmaria:[8] “na Casa do meu Pai há muitas moradas”.

[1] - DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. 23. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2000.
[2] - KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 83. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, q. 132
[3] - KARDEC, Allan. O Evangelho seg. o Espiritismo. Rio [de Janeiro[: FEB, 2003, cap. III, itens 3 e 4.
[4] - KARDEC, Allan. A Gênese. 43.ed.Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. XI, item 14.
[5] - KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 83.ed.Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, q. 196ª.
[6] - KARDEC, Allan. A Gênese. 43.ed.Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. XI, item 28.
[7] - João, 3:7.
[8] - João, 14:2.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty APELO DE GAROTINHA DE 6 ANOS QUER QUE SEUS PAIS PAREM DE BRIGAR E SEJAM AMIGOS.

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 23, 2018 8:50 pm

Está aí, uma Criança com Evolução Espiritual Maravilhosa.
Talvez, Aprendamos algo Importante com as Palavras desta pequena!
Para quem acha que as crianças não entendem o ambiente onde vivem.
Tiana tem 6 anos, mora com sua Mãe solteira e toda vez que o Pai a visita, eles brigam.
Cansada, ela resolveu ter uma conversa séria com a Mãe. Vidas passadas, problemas familiares e parentes difíceis.
Em toda família há aquela(s) pessoa(s) que não se dão nem um pouco bem.
Parece até que nasceram para brigar.
Existem aqueles parentes que parecem amar mais a um do que a outro, às vezes sentem uma repulsa que parece vir de berço.
“Os Espíritos nos dão notícia de que nem sempre apresentamos grandes afinidades para com nossos familiares.
Muitas vezes a nossa relação com a família é de franca hostilidade, como se fossemos adversários e não irmãos e irmãs ou parentes que deveriam se estimar…
A reencarnação explica isso:
em casa nos reunimos – afectos e desafectos – para que com a proximidade quase sempre inevitável e compulsória do parentesco corporal nos relacionemos com a finalidade de no RECONCILIAR das desavenças de outras vidas.
Irmãos e irmãs sob o mesmo tecto muitas vezes negligenciam esse dever de se amarar e se apoiarem e entregam-se ao sentimento de rejeição, transformando o lar que deveria ser oficina de pacificação numa arena de disputas odientas…
Não nos iludamos: cada vez que identificamos um desafecto do passado na forma de parente em nossa família é um SINAL DE ALERTA urgente que a vida nos dá para que notemos a necessidade de perdão, compreensão, respeito e tolerância.
Portanto, dever urgente ao alcance de nossas forças é tolerar e pacificar a nossa casa, no entendimento e na tolerância aos parentes difíceis, dos filhos problema, dos esposos tiranos, das esposas ciumentas, dos fardos da consanguinidade.
Perante o parente-desafio, a nossa própria evangelização íntima pode ser o melhor recurso iluminativo, pois que através da mensagem do Evangelho de Jesus encontramos resignação e força bem como a energia para superar nossas imperfeições e nos transformarmos em pessoas mais pacientes que perdoam com facilidade.
Conhecer-se a si mesmo superando as imperfeições nos torna pessoas mais nutritivas para o meio em que Deus nos localizou – o próprio lar – e para os parentes e afectos que nos constitui o GRUPOCARMA de evolução: a nossa família.
Se você quiser, pode melhorar-se emocional e espiritualmente a tal ponto que se transforma em um verdadeiro INSTRUTOR ESPIRITUAL dentro de sua casa ou núcleo familiar, chegando a ensinar pelo exemplo de tolerância e a ajudar com sua mudança interior às criaturas que te rodeiam, alavancando-lhes a evolução.
Nosso dever de parente que identifica a desarmonia e o desacerto no comportamento do companheiro de jornada é o de EXEMPLIFICAR O ACERTO a fim de que nossa ATITUDE fale muito mais alto do que nosso verbo muitas vezes ágil na voz e tardio na acção…
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena.
Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação.
Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 23, 2018 8:51 pm

Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias.
Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências.
Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais.
As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma.
As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual.
Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos:
“Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Agora partiremos para entender como o Evangelho nos ensina a conduzir algumas situações onde há conflito entre pessoas da mesma família:

Quando são os pais que causam problemas — Como agir?
“Certos pais, é verdade, descuidam dos seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser.
Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos filhos.
Não cabe a estes censurá-los, pois que talvez eles mesmos fizeram por merecê-los assim.
Se a caridade estabelece como lei que devemos pagar o mal com o bem, ser indulgentes para as imperfeições alheias, não maldizer do próximo, esquecer e perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz ainda maior em relação aos pais!“ (Capítulo XIV, Piedade filial, Item 3).

Quando são os filhos que causam problemas — Como agir?
“Os filhos, devem, por isso mesmo, tomar como regra de conduta para com os pais todos os preceitos de Jesus referentes ao próximo, e lembrar que todo procedimento condenável em relação aos estranhos, mais condenável se torna para com os pais.
Devem lembrar que aquilo que no primeiro caso seria apenas uma falta, pode tornar-se um crime no segundo, porque, neste, à falta de caridade se junta à ingratidão.
O mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, é uma consequência da lei geral da caridade e do amor ao próximo, porque não se pode amar ao próximo sem amar aos pais; mas o imperativo honra implica um dever a mais para com eles: o da piedade filial.

Mas por que promete como recompensa a vida terrena e não a celeste?
A explicação se encontra nestas palavras:
“Que Deus vos dará”, suprimidas na forma moderna do decálogo, o que lhe desfigura o sentido.
Para compreendermos essas palavras, temos de nos reportar à situação e às ideias dos hebreus, na época em que elas foram pronunciadas.
Eles ainda não compreendiam a vida futura.
Sua visão não se estendia além dos limites da vida física.
Por isso, deviam ser mais fortemente tocados pelas coisas que viam, do que pelas invisíveis.”
De forma geral, o que nos cabe é a caridade.
A caridade é a chave para vencer os maus tratos vindos de qualquer ente querido.
Oremos por aquele ente querido de coração tão endurecido, que ainda não compreendeu a profundidade do amor.
Quando finalmente a hora chegar e o mesmo tiver entendido, se lembrará daqueles a quem ofendeu e se arrependerá amargamente de toda palavra maldita lançada.
E só caberá à misericórdia divina lhes dar outra oportunidade de consertar o infortúnio.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Capital espiritual pode levar à ruína pessoal

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Nov 24, 2018 11:36 am

Sim, pode levar à ruína de uma pessoa, se pobremente investido.

O pensamento é do historiador Bradford Verter, citado por Anselmo Ferreira Vasconcelos, de São Paulo (SP), no Especial intitulado “Construindo o nosso capital espiritual”, um dos destaques desta edição.

Em seu artigo, Anselmo reproduz a definição dada por Dana Zohar acerca da expressão capital espiritual, que seria, de acordo com esse entendimento, a riqueza, o poder e a influência que ganhamos agindo a partir de um profundo sentido do significado da vida e de nossa dedicação a serviço do bem comum.

Hélio Tinoco Reis, de Vila Velha (ES), é o nosso entrevistado deste domingo.

Palestrante com grande actuação em todo o país e coordenador do ESDE e do EADE na União Espírita Cristã, de sua cidade, ele nos fala na entrevista sobre sua trajectória antes de tornar-se espírita e revela os motivos que o levaram a ingressar nas fileiras do Espiritismo, depois de professar por vários anos outras denominações religiosas, como o Catolicismo, a Igreja Batista e um dos ramos das chamadas igrejas pentecostais.

Quase cinco mil pessoas estiveram presentes na conferência que Divaldo Franco proferiu no dia 11 de setembro na cidade de Cascavel (PR), onde, antes de falar ao público, concedeu entrevista para a TV Cultura e a CGN, o portal de notícias em vídeo, destacando a solidão que vem acompanhando os indivíduos, a falta de valores éticos-morais e os ensinamentos apresentados por Jesus.

No dia seguinte, o conhecido confrade falou em Medianeira (PR), como mostra a reportagem de Paulo Salerno que ilustra a presente edição.

Astolfo O. de Oliveira Filho

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Vivências, emoções e outras coisas

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Nov 24, 2018 8:14 pm

por Bruno Abreu

As emoções quando movimentam nosso ser e nos fazem agir já são uma onda que nos eleva e obriga a tirar os pés do chão.
Nesta imagem o chão é a vontade própria que nos dá a capacidade de agir perante a razão, a água é a vida em si e a onda a emoção; quando ela passa, consoante o seu volume, movimenta-nos, obrigando-nos a levantar os pés do chão abandonando a razoabilidade, abanando-nos.
Toda a onda começa em um pequeno movimento que vai aumentando de volume e velocidade conforme avança, e esta é a semelhança com a emoção que vai aumentando até se aproximar do ponto de percepção e ser descoberta.
Quanto mais distraídos estivermos maior será o seu volume envolvente na altura da percepção.
A dimensão da emoção ou a surpresa na hora de nos apercebermos faz com que sejamos enrolados com maior ou menor intensidade.
Muitas das vezes só nos apercebemos deste envolvimento quando já estamos na acção, não conseguimos dar conta através dos pensamentos ou das sensações que despertam no corpo, e perguntamo-nos como chegamos àquela situação, que já é um efeito à minha acção.
Não estranhem por mencionar que poderíamos dar conta do crescente movimento através das sensações, a ciência hoje explica-nos que as células do corpo muitas vezes já deram conta de determinada emoção sem que tenhamos essa percepção consciente em nossa mente.
Alguns dias levantamo-nos e nossos familiares ou amigos percebem que estamos a ter um dia mau muito antes de nós, através das nossas acções que demonstram claramente uma irritação ou ansiedade.
Nós não damos conta de nosso estado interior, passa-nos de tal forma despercebido que entramos em pântanos doentios mentais, como depressões, sem nos apercebermos, e mantemo-nos nesse estado psíquico por inconsciência da situação, ajudando a aumentar os números de estatísticas que elevaram a depressão para a doença do século.
Estes dias demonstram claramente a dificuldade que temos em adquirir consciência do nosso estado mental, que muitas das vezes estamos enrolados nas ondas emocionais e nem nos apercebemos, por isso ser necessário “batermos no fundo” para que o choque nos possa chamar a atenção e aí se inicia o período de ascensão; essa é a vantagem do “fundo”, não temos mais para onde descer, naquela situação ou naquela altura da vida porque a vida é de ondas, nada nos imuniza totalmente de voltar a ir abaixo em outras situações ou noutras alturas, por ser tão rica em vicissitudes.
Como poderemos dar conta de nosso estado mental ou emocional se temos tanta dificuldade em nos apercebermos?
Como poderemos ver-nos a nós próprios?
Na minha opinião são a mesma pergunta e a resposta não é assim tão difícil.
Se temos dificuldade em seguir o conselho de Jesus “…vigiai e orai…” porque quem vigia é quem está a vivenciar, então poderemos nos ver ao espelho.
Não é o que fazemos quando queremos ver o nosso aspecto biológico?
Olhamos num espelho onde reflecte a nossa imagem.

Como poderemos nós nos vermos no espelho mental ou psíquico?
O espelho tem que estar fora de mim, do outro lado, e apresenta um reflexo de minha imagem, neste caso, meu estado psíquico.
A dificuldade não é encontrarmos o espelho, mas ela nasce por não querermos ver. Imaginem eu chegar ao pé de um espelho normal, olhar para minha imagem reflectida e ver uma nódoa na camisa e afirmar “esta nódoa está no espelho e não em mim”.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Nov 24, 2018 8:14 pm

Onde poderei encontrar tal espelho?
O espelho do nosso estado emocional são os outros, a vida.
Tudo o que nós fazemos regressa a nós.
Se maltrato alguém, esse alguém demonstra-me maus sentimentos, se acarinho alguém recebo carinho, se estou nervoso acabo por deixar os outros nervosos, se sou agressivo recebo agressividade; se sou egoísta, que é dividir-me dos outros, acabo por ficar sozinho.
Neste espelho a vida reflecte, através do que vivencio, o que sai de dentro de mim.
Este é o primeiro espelho mental no qual nos poderemos ver mas a dificuldade é que nós vemos o cisco no olho do outro e não conseguimos ver a trave em nosso e acabamos por culpar os outros.
Temos muita dificuldade em perceber que o que a vida nos traz, através dos outros e das diversas vivências, ocorre como reposta à nossa forma de viver, por isso o homem agressivo está sempre envolvido em agressividade, e, o homem calmo, pela paz.
O segundo espelho que poderemos utilizar, que é uma extensão do primeiro ou o seu complemento, é a forma como vemos as coisas.
Se eu vejo muita agressividade é porque o foco de minha visão está na agressividade, ou seja, a pessoa agressiva passa o dia a pensar que os outros a desafiam, o simples erro do outro foi feito propositadamente para o irritar, no entanto, a pessoa calma é paciente e não vê de propósito os erros dos outros.
A forma como vemos a vida informa-nos o nosso interior.

Por que temos tanta dificuldade em usar estes “espelhos mentais”?
Para usarmos estes “espelhos” é necessária a coragem para que nos queiramos ver sem fugir.
Olharmo-nos de frente de forma nítida, aceitando como somos na realidade, aproximando a forma como nos vemos àquilo que somos.

Será que estamos dispostos a olhar?

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Você também é migrante… e não sabe!

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Nov 25, 2018 12:12 pm

por José Lucas

O migrante é aquele “que muda de país ou de região”, de acordo com o dicionário.
Mas, vamos falar daqueles que são deslocados no mundo inteiro.
Em agosto de 2018, o número de deslocados estimado pela ONU é de 68,5…
MILHÕES de pessoas. Sim, pessoas!
Uma delas podia ser você.
Mas o que é que o Espiritismo tem a ver com isto?
68,5 milhões de pessoas, no planeta Terra, em 2018, estão deslocadas das suas casas, voluntariamente ou por força das circunstâncias.
O número tende a aumentar derivado da instabilidade política, económica, dos fenómenos atmosféricos extremos, das mudanças climáticas, das guerras, tudo fruto do egoísmo do Ser Humano.
Os especialistas dizem que a situação vai piorar, e que a Humanidade tem de se adaptar!
Esplanada do café!
Dois “especialistas” em “achismo”, na mesa ao lado, de barriguinha cheia, diziam em voz perfeitamente audível:
“Oh pá, os gajos que voltem para a sua terra”, referindo-se aos migrantes que tentam atravessar o Mar Mediterrâneo em busca de uma vida melhor, na Europa.
Olhei e, confesso, não senti raiva…!
Senti pena da pessoa, compaixão, entendimento.
Decerto ele não era espírita.
Decerto ele não sabia que a vida continua para além da morte, decerto ele desconhecia a “Lei de Causa e Efeito”, a reencarnação, decerto nunca sentiu na pele o que é ser refugiado, depender da caridade alheia, começar do zero.
A tristeza acerca da sua observação rapidamente se transformou em entendimento.
É normal, ele não sabe que é um ser imortal, que é um migrante que vai para o mundo espiritual e volta para a Terra, em Portugal, ou em qualquer parte do mundo, noutra reencarnação.
Afinal, o meu vizinho da mesa de esplanada desconhece que é um migrante que, se calhar, já o foi mesmo aqui na Terra, em outras vidas, sofrendo perseguições, tendo de fugir, proteger-se etc.
Em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, obra notável que devia ser estudada nas escolas, na disciplina de Filosofia, os Espíritos superiores dizem que todos os males da Humanidade radicam no egoísmo, a causa de todos os restantes defeitos do Ser Humano.
Enquanto formos egoístas e orgulhosos, não seremos serenos, pacificados
Ora, o egoísmo quando aliado ao desconhecimento da realidade do Homem (ser espiritual, imortal) torna-se ainda mais feroz, violento, sem senso comum.
O orgulho e o egoísmo são puro veneno para o bem-estar do Homem, das Sociedades e do mundo.
Dizem também os bons Espíritos que ao Homem é concedido o livre-arbítrio de obrar no Bem ou egoisticamente, mas, de acordo com as Leis da Natureza, cada pessoa, cada Sociedade, colherá inevitavelmente aquilo que semear, em pensamentos, atitudes, inacção etc., não numa perspectiva castigadora (Deus não castiga), mas num automatismo de uma das leis de Deus, leis da Natureza, a Lei de Causalidade (ou Causa e Efeito).
Fiz um exercício de imaginação…
E se o que aconteceu com a central nuclear japonesa após o violento sismo e Tsunami, acontecer por exemplo na Itália, com vários vulcões activos, ou em França, Alemanha, com fuga generalizada de radiação nuclear?
Ou morremos na esplanada, envoltos no nosso orgulho e egoísmo, ou tornamo-nos migrantes e fugimos quiçá para um país da América do Sul, Brasil ou outro.
Pode ser já amanhã, quando estiver a ler este artigo…
Com a Doutrina dos Espíritos (Espiritismo ou Doutrina Espírita), que não é mais uma religião nem seita, mas sim uma Filosofia de vida, aprendemos que somos Espíritos imortais, que temos outras vidas corpóreas depois desta (reencarnação), que colheremos no mundo espiritual e na próxima existência física o que semearmos nesta vida, e que evoluímos pelo Amor, pela dor ou pela relação Amor-dor, dependendo das escolhas interiores de cada um.
Aprendemos que “fora da caridade não há salvação”, e que devemos fazer ao próximo aquilo que desejaríamos que nos fizessem, numa perfeita súmula dos ensinamentos de Jesus de Nazaré.
Fiquei a pensar com os meus botões… caramba, quanta divulgação destas ideias nobres está por fazer neste mundo, para o auxiliar a mudar!

Deixei o exemplar do Jornal de Espiritismo (que estava a ler) em cima da mesa, e fui-me embora, na esperança de que eles pegassem no jornal e o lessem.

Somos todos migrantes na Vida… e não sabemos!

Bibliografia:
Kardec, Allan: O Livro dos Espíritos, Ed. FEP, Amadora, Portugal.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty AS DIFICULDADES DE UM MORTO QUE NÃO SE PREPAROU

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Nov 25, 2018 8:55 pm

Frederico Figner, que no livro Voltei adoptou o pseudónimo de “irmão Jacob”, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, foi director da Federação Espírita Brasileira e espírita actuante, prometeu escrever do além tão logo lá chegasse.
Quando encarnado, acreditava que a morte era uma mera libertação do espírito e que seguiria para as esferas de julgamento de onde voltaria a reencarnar, caso não se transferisse aos Mundos Felizes.
Mas, conforme seu depoimento, o que aconteceu após a sua desencarnação não foi bem assim.
Deixou-nos um alerta.
“Não se acreditem quitados com a Lei, atendendo pequeninos deveres de solidariedade humana.”
Irmão Andrade, seu guia espiritual, ajudou na sua desencarnação.
Ele sentiu dois corações batendo.
A visão alterava-se.
Sentia-se dentro de um nevoeiro enquanto recebia passes.
Sua consciência examinava acertos e desacertos da vida, buscando justificativas para atenuar as faltas cometidas.
De repente, viu-se à frente de tudo que idealizou e realizou na vida.
As ideias mais insignificantes e os mínimos actos desfilavam em uma velocidade vertiginosa.
Tentou orar, mas não teve coordenação mental.
Chorou quando viu o vulto da filha Marta aconselhando-o a descansar.

PRECISARIA DE MAIS TEMPO PARA O DESLIGAMENTO TOTAL
Durante o transe, amparado por sua filha Marta, tentou falar e se mexer, mas os músculos não obedeceram.
Viu-se em duplicata, com fio prateado ligando-o ao corpo físico.
Precisaria de mais tempo para o desligamento total.
Foi levado para perto do mar para renovar as forças.
As dores desapareceram. Descansou.
Teve a sensação de haver rejuvenescido e notou que estava com trajes impróprios, na ilusão de encontrar alguém encarnado.
Na volta para casa, vestiu um terno cinza.
No velório, projecções mentais dos presentes provocam-lhe mal-estar e angústia.
Os comentários divergentes a seu respeito provocaram-lhe perturbações passageiras.
Continuava ligado ao corpo.
Bezerra de Menezes esclareceu que não é possível libertar os encarnados rapidamente, depende da vida mental e dos ideais ligados à vida terrestre.
Jacob melhorou e se aproximou de amigos encarnados, mas não do corpo, conforme orientação recebida.
Percebeu entidades menos simpáticas e foi impedido de responder.
Decepcionou-se com comentários de amigos encarnados sobre as despesas do enterro.
Não conseguiu suportar estes dardos mentais.

ENTERROS MUITO CONCORRIDOS
Viu círculos de luz num dos carros, e percebeu orações a seu favor, e alegrou-se.
Assistiu de longe, pois Bezerra informou que enterros muito concorridos impõem grande perturbações à alma.
Finalmente liberto do corpo, Jacob visitou seu lar e seu núcleo de trabalho.
Abraçou amigos e seguiu em direcção à praia para se reunir com outros espíritos recém-desencarnados.
Durante o trajecto, ficou preocupado por não lembrar de vidas passadas e por não saber onde iria morar.
Sua filha garantiu que tudo seria solucionado pouco a pouco.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Nov 25, 2018 8:56 pm

OS ESPÍRITOS NÃO FICAM NAS SEPULTURAS
Como se sabe, a visita às sepulturas apenas expressa que lembramos do amado ausente.
Mas não é o lugar, objectos, flores e velas que realmente importam.
O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração.
Túmulos sumptuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.
Podemos orar pelos espíritos de onde estivermos.
O lugar não importa, desde que a prece seja sincera.
Quando oramos, a força do pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, indo ao encontro do espírito para o qual rogamos as bênçãos de Deus.
Porém, o que importa é orarmos com sinceridade em benefício deles; afinal, se os nossos parentes e amigos já são felizes, as nossas preces aumentarão ainda mais essa felicidade.
Por sua vez, caso estejam sofrendo, como os espíritos dos suicidas, as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes sofrimentos.

FALAR COM OS DESENCARNADOS PELA ORAÇÃO
Quando sentimos saudade dos parentes ou dos amigos que estão vivendo muito distantes de nós, simplesmente telefonamos para eles, matando a saudade.
Assim acontece, também, quando sentimos falta dos entes queridos que partiram para o mundo espiritual, e falamos com eles através da oração.
Pelo “celular” do nosso pensamento, podemos ligar para eles de qualquer lugar onde estejamos.

FRED FIGNER – IRMÃO JACOB DO LIVRO VOLTEI – PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Assistência dos espíritos nas dificuldades da vida

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Nov 26, 2018 2:10 pm

Confusões entre o meio e o fim acarretam decepções doutrinárias – O que importa no Espiritismo é o Reino de Deus e a sua Justiça.

Um dos factores mais frequentes de decepções, na prática espírita, é o utilitarismo dos praticantes. Há pessoas que só compreendem as coisas do ponto de vista da utilidade imediata.
Essas pessoas não se dirigem ao Espiritismo na procura de uma visão mais ampla da vida, de melhor compreensão, de maior equilíbrio psíquico.
Desejam, pelo contrário, obter benefícios imediatos:
cura, solução de problemas financeiros ou amorosos, arranjo da vida.
Pretendem fazer do Espiritismo um meio de conquista de vantagens pessoais.
Os resultados dessa atitude só podem ser negativos.
Não é missão do Espiritismo “arranjar a vida” de quem quer que seja.
Os Espíritos superiores não estão a serviço dos pequeninos e passageiros interesses humanos.
Dessa maneira, a pessoa que deseja benefícios acaba perdendo a assistência dos Espíritos superiores e sofrendo o assédio dos inferiores.
Estes, sim, estão sempre prontos a atender a todos os pedidos, mesmo os mais injustos.
E, se às vezes fazem alguns benefícios imediatos, não raro cobram muito caro o que fizeram, causando, mais tarde, amargas decepções.
O que se deve buscar no Espiritismo é a elevada compreensão do processo da vida, que ele oferece a todos os estudiosos.
Buscando essa compreensão, colocamo-nos em sintonia espiritual com os Mensageiros do Alto, que por sua própria benevolência nos atendem e nos socorrem em tudo o que é possível.
Cumpre-se aquele ensinamento de Jesus, que todos os cristãos estudiosos conhecem:
“Busca primeiramente o Reino de Deus e a sua Justiça, e tudo o mais te será dado por acréscimo”.
Os interesses, as paixões e as angústias humanas servem, muitas vezes, como meios de condução da criatura ao Espiritismo.
Mas, não podem transformar-se em finalidade da prática espírita.
É justo que a mão angustiada procure um Centro, um médium ou um doutrinador espírita, para solucionar o problema do filho enfermo.
É justo que o homem de negócios, aturdido pelos insucessos, busque uma orientação no meio espírita, como é justo que a criatura atormentada por questões amorosas procure uma palavra de consolo na comunicação mediúnica.
Mas, uma vez socorridas pelos Espíritos do Senhor, essas criaturas devem beneficiar-se com as luzes da doutrina, em vez de permanecerem na estagnação dos sentimentos comuns.
Não é somente no Espiritismo que isso acontece.
Nas várias religiões, os sacerdotes enfrentam o mesmo problema, com os crentes interessados em transformar as práticas do culto em instrumentos de benefícios pessoais.
Nas correntes ideológicas, nos partidos políticos, nos movimentos sociais, há sempre os que procuram apenas a satisfação de seus próprios interesses.
Erram, pois, os que pensam que somente no Espiritismo somos assediados por essas questões, que não são privilégio de nenhum movimento, mas decorrem da própria natureza humana, em seu actual estado evolutivo.
O Espiritismo ensina que a vida tem um objectivo e, esse objectivo é o aperfeiçoamento espiritual.
O que importa, pois, do ponto de vista espírita, como ensinava Jesus, é o Reino e sua Justiça, e não o bem-estar imediato, a felicidade passageira e ilusória.
Pessoas que se aproximam do Espiritismo, tangidas por necessidades e interesses, mas não lhe absorvem os ensinamentos superiores, são as que acabam por decepcionar-se com a doutrina.
Elas mesmas causam as suas decepções.
De outro lado, como são felizes as que se servem da oportunidade de uma angústia ou de uma dificuldade, para assimilarem a mensagem renovadora do Espiritismo!
Essas são as que não se aproximam da luz de olhos fechados, e nunca se decepcionarão.
Para elas, o Espiritismo se transforma naquilo que os místicos chamam, e com muita razão – a luz no caminho.

José Herculano Pires;
Do livro: O Mistério do Bem e do Mal

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Por que devemos perdoar?

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Nov 26, 2018 8:37 pm

Eis a questão: por que devemos perdoar?
E se acharmos que o ofensor não mereça o nosso perdão, devemos mesmo assim perdoá-lo? Ou não?

Vejamos, de início, algumas considerações úteis para as nossas reflexões:
1) o verbo "perdoar" tem a sua origem no latim (per: completo; donare: doar), sendo o seu significado prático "doar-se por completo", isto é, doar a compreensão e os bons sentimentos, mostrando a face da benevolência e da pacificação, colocando-se no lugar do ofensor, tentando compreendê-lo e entregando a túnica e doando a capa do desprendimento;

2) o perdão é o mais alto grau da caridade, sendo o resultado do treinamento da benevolência para com todos e da indulgência para as imperfeições dos outros (vide questão 886 de O Livro dos Espíritos);

3) o perdão é medida preventiva de enfermidades, e não mais simplesmente uma questão religiosa;

4) o perdão é também uma acção pessoal, unilateral, não depende de terceiros, é uma liberdade de escolha, é assumir o controle sobre si mesmo.
Então, caro leitor, na actualidade o entendimento é de que devemos perdoar não mais por uma questão religiosa, mas por uma questão de saúde física, social, moral e espiritual, para que possamos despertar de dentro de nós a felicidade e promovermos uma melhor qualidade de vida.

Mas, se o ofensor não merecer o nosso perdão?
Não tem problema.
Devemos perdoá-lo mesmo assim.
Não talvez por que ele mereça, mas pelo motivo de que nós merecemos ser felizes.
Logo, os benefícios do perdão são, em primeiro lugar, para quem perdoa.
O ofensor, talvez, nem se lembre mais da ofensa e do ofendido.
Ele pode estar em outras vibrações.

Então, o que estamos esperando?
Vamos perdoar, vamos ser felizes, ter saúde e melhor qualidade de vida, orar pelos que nos perseguem e nos caluniam, mostrando a outra face, que é a face da pacificação.
É fácil perdoar? Claro que não.
Escrever e falar, com certeza, é uma facilidade coroada de elegância poética.
Mas, na prática, é preciso treinar a cada instante, mesmo que seja aos pouquinhos, ao modo conta-gotas, até que um dia esse treinamento se torne o nosso modo de viver.

* * *
P.S.: Não nos esqueçamos da necessidade do auto-perdão, do entender e compreender a si mesmo, do colocar no lugar de si mesmo, do reconhecimento das próprias fraquezas e da compreensão de que podemos nos levantar e seguir em frente, fazendo o melhor ao nosso alcance.

Yé Gonçalves

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty JESUS HISTÓRICO

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 27, 2018 11:21 am

De há muito a vida de Jesus, sua morte e o que ele representa para a humanidade continua a ter um fascínio, uma auréola de mistérios que muitos estudiosos de diferentes tendências buscam esclarecer e trazer novas luzes na tentativa de responder a muitas dúvidas e perguntas, cujas respostas sempre resultam na imagem de uma criatura extraordinária, apesar dos diferentes enfoques laicos ou religiosos.
Seria cansativo e antiliterário relacionarmos citações e tratados de renomados pesquisadores e escritores nos assuntos referentes à vida de Jesus.
O nosso intercâmbio mediúnico com espíritos desencarnados, detentores de cultura avançada,naturalmente nos conduziu a pontos comuns e também a uma avaliação sobretudo laica da excepcional figura de Jesus.
O Mestre Nazareno era Um Judeu da estirpe do rei Davi e descendia, portanto, da nobreza, conforme nos afirma o evangelista Mateus, 21:9 e 15, "Hosana ao Filho de Davi".
Também o evangelista Marcos, 10:48, faz referência ao filho de Davi.
Jesus nasceu em Nazaré, uma aldeia da região montanhosa da Galileia, na época sob o domínio de Herodes Ântipas, tetrarca da Galileia e Peréia(4AC a 29DC)
A data do nascimento de Jesus ainda não tem uma unanimidade por parte dos pesquisadores acredita-se que tenha ocorrido entre os anos 6 a 9 da nossa era.
Também a data de sua morte não tem ainda uma definição consensual, pode ter ocorrido entre os anos de 26 a 36 DC.
Jesus o Mestre Nazarenos, a maior inteligência de nosso planeta, viveu no meio do povo, como povo a quem muito amou.
Trabalhou e sofreu por esse povo, pelos humildes, pobres e injustiçados.
No relacionamento pessoal, não via a posição social das pessoas, mas apenas a criatura humana como era na realidade, pois possuía as virtudes integras constitutivas do seu próprio ser, que não se modulava às conveniências.
Após anos de viagens e estudos, voltou à Palestina culto e sábio para libertar o povo judeu mosaico, das leis desumanas, da opressão e da miséria.
O Mestre Nazareno buscava esclarecer o povo oprimido para que, pelo conhecimento, se libertasse daqueles sacerdotes corrompidos pelas riquezas, ambições, poder e que se julgavam donos da vida e da morte.
A nossa referência à ascendência nobre de Jesus é apenas no sentido de maior admiração, porque o Mestre jamais fez qualquer alusão a este facto, jamais se prevaleceu desta condição.
Como nobre tinha direitos adquiridos na sociedade israelense, por isso, quando da sua crucificação seu corpo não permaneceu na cruz.
Este era um direito que até os romanos respeitavam, tanto assim que, quando José de Arimatéia pediu o corpo de Jesus para sepultar, foi atendido prontamente.

JESUS E O TRABALHO
Jesus e seu Pai José eram carpinteiros, fabricavam portas, arados, jugos para juntas de bois, etc.
O Mestre Nazareno era apologista do trabalho e referindo ao CRIADOR, diz " Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (João, 5:17)
O facto de Jesus exercer a profissão do pai, um carpinteiro era absolutamente normal na época.
Segundo o professor de hebraico na Universidade de Estudos de Pisa,Itália, Ângelo Vivian:
"Para um hebreu religioso, o estudo do Tora era a mais nobre das ocupações, desde que acompanhado pelo exercício de uma profissão.
A vasta maioria dos grandes doutores hebreus ganhava a vida com trabalho, como exemplo, o rabino Áquila vivia de recolher e vender diariamente um feixe de lenha, o rabino lehoshua exercia a profissão de carvoeiro, o rabino Meir era escriba.
O rabino Iosa filho de Hlafta trabalhava o couro, Saulo de Tarso (Atos.18:3) fabricava tendas de couro e peles.
Entre os artesões, a profissão de carpinteiro (naggãr em hebraico), gozava de muito prestígio.
-(La storia de Gesú - Rizzoli Editora-Milão,Itália).
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 27, 2018 11:22 am

O HOMEM JESUS E ALGUNS EPISÓDIOS SIGNIFICATIVOS
As pessoas subordinadas às influências religiosas poderão perguntar.
"Mas então, Jesus não era um santo?"
Não, Jesus não era um santo, senão não teria valor nenhum seu esforço.
Jesus tem o seu mérito pessoal e não se pode excluí-lo da condição humana, divinizando-o.
Como diz o escritor Venezuelano Jon Aizpúrua " Fizeram-no nascer de uma virgem concebido extra-carnalmente, num acto de pré-gestação, obviamente plagiado da antiquíssima mitologia bramânica".
Jesus não era um agénere ou tampouco um ser sobrenatural.
É preciso que se esclareça o dizer de Jesus:
"Eu e o Pai somos um.
O Pai está em mim e eu nele" (João 10:30 e 38).
O Mestre Nazareno após milhares de reencarnações em milhares de corpos, passando por uma cadeia imensa de mundos, evoluiu até atingir uma fase bastante elevada da sua evolução, compreendendo através da iluminação espiritual (sabedoria), que Ele era em Deus e Deus era Nele.
Jesus, inteligência multi-milenarmente avançada em relação à cultura da época, soube inserir na filigrana das parábolas o objectivo fundamental, que é a reestruturação da sociedade em moldes de justiça perfeita.
Os seus ensinamentos aparentemente não têm cronologia, mas se notarmos bem, em todos eles existe uma conexão perfeita, profunda entre um e outro, porque todos são direccionados e têm como objectivo a consolidação da fraternidade na face da Terra.
- Jon Aizpúrua escritor venezuelano (Revista EVOLUTIVA N° 77- Caracas) Venezuela.

O evangelista Mateus no capítulo 8:8 a 13 narra a cura à distância do servo do centurião:
"Vai-te e seja feito conforme a tua fé".
Naquela mesma hora o servo foi curado.
O Mestre Nazareno é viril quando diz aos esbirros de Herodes que vieram para prendê-lo:"ide e dizei àquela raposa...."(Lucas,13:22).
É viril e másculo quando enfrenta Pilatos e os sacerdotes do Sinédrio, sem perder a dignidade, sem se acovardar em nenhum instante, conservando o semblante sereno e suave.
É corajoso quando penetra no Templo corrompido pelas negociatas, derruba as bancas de negócios escusos e expulsa os comerciantes da fé, das oferendas religiosas.
Jesus não se curvava, não se subordinava às leis que privilegiavam uns em detrimento de outros.
Um episódio característico dessa independência ocorreu quando o Mestre Nazareno a caminho de Jerusalém, repousou em Betânia, ficando na casa de Simão, o leproso, desobedecendo às leis judáicas quanto a pureza. (Marcos,14:3).
É também o Jesus viril, corajoso que se transforma em Jesus-ternura ao ver uma criança e diz:
"Em verdade vos digo que, se não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Aquele que se tornar humilde como uma criança, esse é o maior no reino dos céus". (Mateus,18:3 e 4).
Jesus tem seus pés lavados com perfumes por Madalena, na época uma prostituta(Lucas, 7:36 a 38); Segundo o Prof. Francesco Lambiasi "Nenhum judeu reverente se teria deixado tocar e ter os pés beijados por uma prostituta" (La Storia de Gesú).
Jesus, O Mestre Nazareno, que defendeu a mulher adultera do apedrejamento e da morte inócua, dá uma magistral lição consubstanciada de sua célebre frase;
"Aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra".
Posteriormente, levantando a adúltera pelas mãos indaga:
"Mulher, onde estão os teus acusadores?
- Se foram, Mestre, respondeu a mulher detida em flagrante adultério.
O Mestre Nazareno dá a todos nós mais uma sublime e profunda lição:
Vai eu também não te condeno".
Jesus, que vibra sobre o leproso e diz: "Sê limpo"! E as carnes apodrecidas e fétidas se regeneram e se tornam sadias.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 27, 2018 11:23 am

JESUS É MESTRE POR EXCELÊNCIA
O Mestre Nazareno para muitos pseudo-pregadores e inconsequentes intépretes do Novo Testamento, é Deus.
Confunde-no com Deus e é proclamado por grande número de pregadores de púlpitos como sendo Deus.
Estas absurdas e até mesmo infantis interpretações criam e estabelecem um quadro de confusão mental na grande massa, no povo simples e desprovido de cultura.
Esses pregadores sem qualquer análise ou sustentação racional criam mais confusão do que entendimento.
O Mestre Nazareno é um espírito (homem) que há aproximadamente 2 mil anos reencarnou na Terra, como normalmente os espíritos reencarnam.
O que difere dos homens é a extraordinária condição de evolução do seu espírito, exemplificando pelo proceder aquilo que ensinava.
Quando da sua passagem pela Terra, Jesus constatando que a religião era na época a base e a estrutura da sociedade, tomou por empréstimo a cobertura religiosa, mas nem por isso deixou de inserir habilmente, e em oculto, ensinamentos de ordem intelecto-evolutiva, um dos principais objectivos de sua missão.
Mais oculto ainda, o módulo dinamizador do estruturante social, visando o congraçamento em torno de um ideal comum bem configurado em duas expressões:
"Um só rebanho e um só pastor" (João, 10:16) e "Amai-vos uns aos outros" (João,15:17).
Jesus não disse que isso seria a redenção ou o caminho do céu, mas "ali" estava "toda a lei e os profetas", ou seja, o módulo operacional (amai-vos), o objectivo (um só rebanho) e obviamente, a causa e o efeito limitados ao círculo terreno.
Jesus não pregou e nem estabeleceu nenhuma religião.
Pregou, isto sim, a moralização, o auto-respeito e o respeito para com o próximo, a fraternidade e não a caridade, mas o amor a todas as criaturas.
O Mestre veio para ensinar os homens e não para estabelecer cultos religiosos salvacionistas e bajuladores eivados de prometimentos cerúleos.
Jesus não trouxe nenhuma proposição que não estivesse ao alcance do homem aprender, entender, sentir e viver, senão teria sido um mero visionário inconsequente.
Tudo é uma questão de tempo, apenas.
Quando o Mestre Nazareno diz:
"Amai-vos uns aos outros", não está prefixada nenhuma data para que isto venha a ocorrer, mas o estado intelectual e sensitivo em que o homem deverá estar no futuro, para exercer esta recomendação.
O amor é efeito não causa. Jesus foi e é mestre por excelência.
O Jesus-exemplo porque vivia e praticava o que ensinava.
O Mestre Nazareno não impunha mas, convidava sempre: "aquele que quiser vir após mim, tome sobre si a sua cruz e siga-me".(Mateus,16:24)
É preciso entender Jesus.Não é a cruz infamante do Gólgota, mas a da responsabilidade que de configuração infantil que vêm sendo difundida há muitos séculos, principalmente no meio religioso.[
O absurdo é atribuir a Deus a co-autoria da sua morte.
"Morreu e derramou o seu sangue para nos salvar"!!!
Este seria um Deus sedento de sangue, decretando a morte de seu filho dilecto, para gáudio dos salvacionistas.
Já dissemos e voltamos a repetir:
"Jesus estava consciente de que trazendo à Terra princípios que iriam abalar os fundamentos de uma sociedade hipócrita e inícua desde então, teria que suportar o suplício de uma morte igominiosa, pois era necessário este acontecimento como consolidador do idealismo puro".
O Mestre Nazareno, através das suas pregações, começou a preocupar o Sinédrio e Roma, principalmente quando os seus ensinamentos começaram a ser compreendidos pelos intelectuais da época.
Naquele tempo de domínio e opressão, pregar para aquele povo injustiçado e explorado:
"Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos"(Mateus, 5:6), representou na verdade a decretação da sua própria sentença de morte.

Francesco Lambiasi, Professor de Teologia Fundamental do Pontifício Leoniano de Anagui

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty Eficácia da Prece

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 27, 2018 7:54 pm

Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que DEUS conheça todas as nossas necessidades.
Achando que tudo no universo encadeados por leis eternas e não podem as nossas suplicas mudar os decretos de DEUS.
DEUS não lhe outorgou a razão e a inteligência para que elas as deixassem sem serventia.
Há, pois devido a sua iniciativa, sucessos que forçosamente que escapam a fatalidade e não quebram a harmonia das leis universais.
Possível é, portanto que DEUS a ceda, certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis.
Toda a humanidade deverá fazer o uso das faculdades que possuam.
A prece é a invocação, mediante a qual o homem entra pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige, podendo ter por pedido um agradecimento ou uma glorificação.
Devemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos e pelos mortos, a prece feita a DEUS escutam-nos os bons espíritos incumbidos a reporta-las para DEUS.
Tenhamos em oração DEUS e JESUS CRISTO como princípio, nada nos sucede sem a vontade deles.
O espiritismo torna compreensiva a acção da prece, precisamos conceber na concentração e nos pensamentos.
A energia do pensamento e da vontade, o fluido universal o torna altivo aos bons espíritos que houve a prece e as transportam a vontade de DEUS.
Esta no pensamento o poder da prece, que por nada depende da palavra, nem do lugar, nem do momento em que seja feita.
Podendo por tanto, orar em toda parte, qualquer hora, a sós ou em comum.
Para que a prece toque, preciso se torna que cada palavra desperte uma ideia.
DEUS vê o que se passa no fundo do coração, lê os pensamentos e percebe a sinceridade de vossos corações.
A prece dos cristãos ou dos espíritas, seja qual for o culto, deverá elevar-se aos pés de DEUS com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos.
Haurir com seus guias para que se tenha mais força e perseverança.
Pedir a DEUS com franqueza, mais força, perseverança, indulgencia misericórdia.
Com sentimento profundo por quanto é a vossa alma.
A vossa prece deve conter o pedido das graças que necessitais, mas as que necessitais em realidade.
Inútil, portanto pedir ao senhor que vos abrevie as provas, que vos de alegrias e riqueza.
Rogai que vos conceba os bens mais preciosos da paciência, da resignação, da fé.
Lembrai-vos sempre das necessidades, da melhoria da vossa moral.
E observai as vossas atitudes com vossos irmãos.
Pedir, pois antes de tudo que vos possais melhorar, e vereis que torrente de graça e de consolação se derramará sobre vós.
Rogais pelos vossos irmãos e todos os necessitados do mundo material e espiritual.
A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões terreno.
Filha primogénita da fé, ela nos encaminha para a senda que nos conduz a DEUS.
Ore, pois cada um seguindo sua convicção e de maneira que mais o toque.
Um bom pensamento vale mais do que grande números de palavras com as quais nada tem o coração.

Alan Kardec.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 20 Empty OBSESSÃO

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 28, 2018 12:27 pm

O QUE É A OBSESSÃO: É a acção persistente que um espírito (encarnado ou desencarnado) exerce sobre outro espírito (encarnado ou desencarnado).

GRADAÇÃO DAS OBSESSÕES: Em geral, a obsessão se instala gradativamente.
De início é subtil e, aos poucos, vai dominando a vítima, induzindo-a a cometer pequenos erros, até chegar a ponto de dominá-la por completo.
Allan Kardec, através dos seus estudos classificou a obsessão por seus estágios, sendo que por isso mesmo, não tem um carácter definitivo, servindo apenas como parâmetro para estudo, uma vez que a obsessão é muito variada em seus aspectos, sendo difícil estabelecer onde uma fase começa e termina a outra.
Os graus de obsessão são:

SIMPLES - É a influência subtil na atitude do espírito, encarnado ou desencarnado.
FASCINAÇÃO - É a acção directa de um espírito sobre o pensamento de outro.
SUBJUGAÇÃO - É a paralisação através da acção mental, que um espírito determina sobre a vontade de outro.

TIPOS DE OBSESSÕES:
- Encarnado p/ Encarnado;
- Desencarnado p/ Desencarnado;
- Encarnado p/ Desencarnado;
- Desencarnado p/ Encarnado;
- Auto- Obsessão.

O QUE PREDISPÕE À OBSESSÃO: Podemos dizer que a Obsessão é resultado de dívidas passada, porém é provocada pela invigilância do obsidiado que abre as portas para a instalação da obsessão.

INVIGILÂNCIA: A PORTA PARA A OBSESSÃO: As causas cármicas (débitos do passado) aproximam o cobrador, mas o que lhe dá condição de agir sobre o obsidiado é a invigilância do mesmo, que ao se conduzir e permanecer no erro vai aos poucos criando as condições para o ataque do obsessor implacável.

A ESCRAVIZAÇÃO DO PENSAMENTO: Pensamento é força. Quando se aceita um pensamento ruim, emitido pelo obsessor, criam-se as condições para cada vez mais ser dominado até a subjugação.

PROCESSO OBSESSIVO / CONSEQUÊNCIAS DA OBSESSÃO: Quando a vítima se mostra desprotegida e vacilante, o cobrador inicia seu ataque de forma contínua e persistente e assim vai dominando pouco a pouco.
Pode ser um processo lento ou rápido, dependendo do estado da vítima.
Como consequência do ataque implacável a vítima passa a viver sob o domínio quase total do obsessor, podendo esta acção causar inclusive problemas orgânicos na vítima.

OBSIDIADO: Pessoa assediada pelo obsessor.

A CRIANÇA OBSIDIADA: Geralmente é um espírito que já sofria perseguição na erraticidade.
Com o reencarne, o sofrimento é atenuado, porém, sofre desde cedo com estas influenciações.

QUEM É OBSESSOR: É alguém como nós, sujeito a erros e acertos, que por não ter perdoado seu agressor e por estar ainda preso ao sentimento de revolta ou raiva, ataca sua vítima e tenta de todas as formas subjugá-la.
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