ARTIGOS DIVERSOS II
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
14-Tenho mediunidade e sinto necessidade de trabalhar, portanto trabalho sozinho em casa.
Há algum inconveniente nisso?
Os médiuns que trabalham sozinhos são muito mais sujeitos à acção nefasta dos Espíritos enganadores.
Não aconselhamos tal procedimento.
Ninguém pode trabalhar na mediunidade porque tem necessidade ou porque quer praticar a caridade.
Isso é um equívoco.
A mediunidade é um dom que Deus dá ao homem para servir à causa do Bem e, dessa forma, crescer em moralidade.
A prática da mediunidade sem orientação causa muitos prejuízos a que dela se serve.
15-Qual a missão do Espírito na Terra?
A missão maior de todo Espírito encarnado na Terra é a de trabalhar para sua evolução espiritual através da busca do conhecimento.
Todas as oportunidades que o homem tem na vida, trabalho, profissão, religião etc, são ferramentas que deverão ser utilizadas para esse fim.
16-Qual a visão do Espiritismo sobre a epilepsia?
A epilepsia é uma doença neurológica, como qualquer outra doença que pode afectar o organismo humano.
Deve ser tratada com os especialistas da medicina terrena.
A terapêutica espírita poderá ajudar na recuperação do equilíbrio físico do enfermo, se for ministrada adequadamente, sem nunca dispensar a assistência médica.
Muitas pessoas confundem as crises epilépticas com sintomas obsessivos ou mediunidade a ser desenvolvida, o que é um grave erro.
17-A epilepsia é obsessão?
Não. Epilepsia é uma coisa e obsessão é outra.
A obsessão pode, às vezes, se apresentar com os sintomas da epilepsia, e o epiléptico pode ser portador de um processo obsessivo.
Daí a confusão que muitas vezes é feita entre uma coisa e outra.
O conceito que existe no meio espírita de que os epilépticos são médiuns que deveriam desenvolver suas mediunidades é completamente errónea.
18-Sobre a polémica dos livros de Roustaing, penso que as Obras da Codificação são a pedra basilar da Doutrina Espírita, portanto imprescindíveis.
Mas acho também que a Federação Espírita Brasileira é uma instituição séria e não merece as críticas feitas a ela.
Porque não tentar o entendimento?
O facto da Federação Espírita Brasileira ser uma instituição séria não a isenta de ser criticada quando suas acções são contraditórias em relação ao ideal kardequiano.
Reconhece-se o valor do trabalho empreendido por ela, mas também sua responsabilidade maior na grande confusão em que se tornou o movimento espírita.
Se tivesse seguido as instruções de Allan Kardec desde sua formação, teria desenhado um outro desfecho para o pensamento espírita em nosso país e não esse que se vê por aí, cheio de idolatria, fantasias e vaidades.
19-A obra de Roustaing é falsa?
Não se trata de dizer se a obra de Roustaing é verdadeira ou falsa.
Ela é simplesmente contrária aos princípios espíritas, portando não deve ser estudada e nem divulgada como uma obra espírita.
O pensamento extraído desses livros contaminou o movimento espírita, sob o aval da Casa Máter do Espiritismo no Brasil.
O resultado é a prática de um “Espiritismo católico” feito à moda do Brasil, bem distante do que prescreveu Allan Kardec em sua Constituição do Espiritismo.
Há algum inconveniente nisso?
Os médiuns que trabalham sozinhos são muito mais sujeitos à acção nefasta dos Espíritos enganadores.
Não aconselhamos tal procedimento.
Ninguém pode trabalhar na mediunidade porque tem necessidade ou porque quer praticar a caridade.
Isso é um equívoco.
A mediunidade é um dom que Deus dá ao homem para servir à causa do Bem e, dessa forma, crescer em moralidade.
A prática da mediunidade sem orientação causa muitos prejuízos a que dela se serve.
15-Qual a missão do Espírito na Terra?
A missão maior de todo Espírito encarnado na Terra é a de trabalhar para sua evolução espiritual através da busca do conhecimento.
Todas as oportunidades que o homem tem na vida, trabalho, profissão, religião etc, são ferramentas que deverão ser utilizadas para esse fim.
16-Qual a visão do Espiritismo sobre a epilepsia?
A epilepsia é uma doença neurológica, como qualquer outra doença que pode afectar o organismo humano.
Deve ser tratada com os especialistas da medicina terrena.
A terapêutica espírita poderá ajudar na recuperação do equilíbrio físico do enfermo, se for ministrada adequadamente, sem nunca dispensar a assistência médica.
Muitas pessoas confundem as crises epilépticas com sintomas obsessivos ou mediunidade a ser desenvolvida, o que é um grave erro.
17-A epilepsia é obsessão?
Não. Epilepsia é uma coisa e obsessão é outra.
A obsessão pode, às vezes, se apresentar com os sintomas da epilepsia, e o epiléptico pode ser portador de um processo obsessivo.
Daí a confusão que muitas vezes é feita entre uma coisa e outra.
O conceito que existe no meio espírita de que os epilépticos são médiuns que deveriam desenvolver suas mediunidades é completamente errónea.
18-Sobre a polémica dos livros de Roustaing, penso que as Obras da Codificação são a pedra basilar da Doutrina Espírita, portanto imprescindíveis.
Mas acho também que a Federação Espírita Brasileira é uma instituição séria e não merece as críticas feitas a ela.
Porque não tentar o entendimento?
O facto da Federação Espírita Brasileira ser uma instituição séria não a isenta de ser criticada quando suas acções são contraditórias em relação ao ideal kardequiano.
Reconhece-se o valor do trabalho empreendido por ela, mas também sua responsabilidade maior na grande confusão em que se tornou o movimento espírita.
Se tivesse seguido as instruções de Allan Kardec desde sua formação, teria desenhado um outro desfecho para o pensamento espírita em nosso país e não esse que se vê por aí, cheio de idolatria, fantasias e vaidades.
19-A obra de Roustaing é falsa?
Não se trata de dizer se a obra de Roustaing é verdadeira ou falsa.
Ela é simplesmente contrária aos princípios espíritas, portando não deve ser estudada e nem divulgada como uma obra espírita.
O pensamento extraído desses livros contaminou o movimento espírita, sob o aval da Casa Máter do Espiritismo no Brasil.
O resultado é a prática de um “Espiritismo católico” feito à moda do Brasil, bem distante do que prescreveu Allan Kardec em sua Constituição do Espiritismo.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
20-Gostaria de obter informações sobre princípio vital?
O fluido universal é a matéria básica fundamental de todo o Universo material, a matéria elementar primitiva que serve de ponto de partida para a origem dos elementos físicos conhecidos.
Este fluido universal preenche todo o espaço existente entre os mundos.
Tudo está envolvido por este fluido, podendo-se dizer que o Universo vive imerso nele como peixes num aquário.
A matéria é uma das variações do fluido universal e existe em diversos estados na natureza, variando infinitamente da ponderabilidade (solidez) à imponderabilidade (eterização).
O fluido vital é a modificação mais importante do fluido universal.
Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os seres vivos.
No capitulo IV de O Livro dos Espíritos, os instrutores explicam que a mesma força (lei de atracção) une os elementos orgânicos e os inorgânicos, porém nos orgânicos é animalizada, ou seja, está unida ao fluido vital que lhe dá a vida.
Os seres inorgânicos não possuem vitalidade e são formados apenas pela agregação da matéria.
21-Se o sonho é a libertação do Espírito em momento de descanso do corpo físico, como se explica o facto de se sonhar com pessoas que não estão dormindo naquele momento?
Durante o sono, que é o momento de descanso para o corpo físico, o Espírito desliga-se parcialmente e normalmente é atraído para os locais de sua afinidade.
Alguns, porém, não conseguem sair das proximidades de seu corpo em função de sua extrema ligação com a matéria.
Com relação aos sonhos, nem sempre são recordações das experiências do Espírito durante o sono.
A maioria deles são imagens gravadas no subconsciente relacionadas às actividades do dia-a-dia que afloram durante o sono.
São muitas vezes imagens misturadas e sem conexão entre si, razão pela qual alguns sonhos são incompreensíveis.
Quando o indivíduo sonha com uma determinada pessoa, nem sempre significa que a encontrou durante o repouso do corpo físico.
Uma pequena percentagem apenas se refere a experiências reais do Espírito durante o sono.
Quando ocorre estas experiências, embora não haja a lembrança, as lições que por ventura foram dadas ao Espírito neste momento, ficarão gravadas no seu subconsciente e aflorarão no momento oportuno, quando puder trazer ao Espírito os benefícios necessários.
22-Se quando estamos na vida terrena não mais lembramos dos erros que cometemos em vidas anteriores, como podemos corrigi-los?
Como se explica os conflitos entre seres de uma mesma família que deveriam viver em harmonia?
Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", no capítulo V, que trata das aflições, Allan Kardec explica a razão e a necessidade que se tem de esquecer o passado.
No entanto, este passado não fica totalmente esquecido, pois basta verificar as tendências do Espírito para se ter uma ideia do que ele foi.
Os erros voltarão a incomodar o Espírito devedor e, diante do livre-arbítrio e poderá corrigir-se definitivamente.
A correcção das deficiências passa pelo conhecimento da Lei, no esforço pessoal de cada um para melhorar-se.
No capítulo IV, o Codificador trata das questões familiares.
As encarnações nos núcleos familiares podem se dar por afinidade ou compromissos de ajustes.
Assim pode-se compreender que entre os membros de uma família há os que são mais afinizados e outros que têm dificuldades de relacionamento.
Podem também encarnar em um núcleo familiar Espíritos que não tenham afinidade ou débitos.
Neste caso eles podem estar ali com o objectivo de ajudar aquele núcleo ou então de serem ajudados pelos que compõem aquele grupo familiar.
O fluido universal é a matéria básica fundamental de todo o Universo material, a matéria elementar primitiva que serve de ponto de partida para a origem dos elementos físicos conhecidos.
Este fluido universal preenche todo o espaço existente entre os mundos.
Tudo está envolvido por este fluido, podendo-se dizer que o Universo vive imerso nele como peixes num aquário.
A matéria é uma das variações do fluido universal e existe em diversos estados na natureza, variando infinitamente da ponderabilidade (solidez) à imponderabilidade (eterização).
O fluido vital é a modificação mais importante do fluido universal.
Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os seres vivos.
No capitulo IV de O Livro dos Espíritos, os instrutores explicam que a mesma força (lei de atracção) une os elementos orgânicos e os inorgânicos, porém nos orgânicos é animalizada, ou seja, está unida ao fluido vital que lhe dá a vida.
Os seres inorgânicos não possuem vitalidade e são formados apenas pela agregação da matéria.
21-Se o sonho é a libertação do Espírito em momento de descanso do corpo físico, como se explica o facto de se sonhar com pessoas que não estão dormindo naquele momento?
Durante o sono, que é o momento de descanso para o corpo físico, o Espírito desliga-se parcialmente e normalmente é atraído para os locais de sua afinidade.
Alguns, porém, não conseguem sair das proximidades de seu corpo em função de sua extrema ligação com a matéria.
Com relação aos sonhos, nem sempre são recordações das experiências do Espírito durante o sono.
A maioria deles são imagens gravadas no subconsciente relacionadas às actividades do dia-a-dia que afloram durante o sono.
São muitas vezes imagens misturadas e sem conexão entre si, razão pela qual alguns sonhos são incompreensíveis.
Quando o indivíduo sonha com uma determinada pessoa, nem sempre significa que a encontrou durante o repouso do corpo físico.
Uma pequena percentagem apenas se refere a experiências reais do Espírito durante o sono.
Quando ocorre estas experiências, embora não haja a lembrança, as lições que por ventura foram dadas ao Espírito neste momento, ficarão gravadas no seu subconsciente e aflorarão no momento oportuno, quando puder trazer ao Espírito os benefícios necessários.
22-Se quando estamos na vida terrena não mais lembramos dos erros que cometemos em vidas anteriores, como podemos corrigi-los?
Como se explica os conflitos entre seres de uma mesma família que deveriam viver em harmonia?
Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", no capítulo V, que trata das aflições, Allan Kardec explica a razão e a necessidade que se tem de esquecer o passado.
No entanto, este passado não fica totalmente esquecido, pois basta verificar as tendências do Espírito para se ter uma ideia do que ele foi.
Os erros voltarão a incomodar o Espírito devedor e, diante do livre-arbítrio e poderá corrigir-se definitivamente.
A correcção das deficiências passa pelo conhecimento da Lei, no esforço pessoal de cada um para melhorar-se.
No capítulo IV, o Codificador trata das questões familiares.
As encarnações nos núcleos familiares podem se dar por afinidade ou compromissos de ajustes.
Assim pode-se compreender que entre os membros de uma família há os que são mais afinizados e outros que têm dificuldades de relacionamento.
Podem também encarnar em um núcleo familiar Espíritos que não tenham afinidade ou débitos.
Neste caso eles podem estar ali com o objectivo de ajudar aquele núcleo ou então de serem ajudados pelos que compõem aquele grupo familiar.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
23-Quais as provas da existência de Deus?
Em "O Livro dos Espíritos" na questão 4, Allan Kardec faz esta pergunta aos Espíritos Superiores que assim respondem:
"Num axioma que aplicais às vossas ciências:
Não há efeito sem causa.
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e vossa razão vos responderá".
O Codificador acrescenta:
"Para crer em Deus é suficiente lançar olhos às obras da Criação.
O Universo existe; ele tem, portanto, uma causa.
Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa".
24-A reencarnação em nosso actual estágio evolutivo pode ser obrigatória, mesmo quando o Espírito ainda não se sinta pronto para reencarnar?
Em caso positivo, como fica o livre-arbítrio?
O livre-arbítrio aumenta na medida em que o Espírito evolui.
Assim, um Espírito ainda primitivo tem o livre-arbítrio limitado e sofre reencarnações compulsórias, ou seja, obrigatórias para seu crescimento.
O Espírito de evolução mediana tem o livre-arbítrio relativo à sua evolução, porém não poderá ficar indefinidamente no plano espiritual a pretexto de não ter condições de reencarnar.
Neste caso, poderá ser obrigado a isto para seu próprio bem.
25-O que se pode fazer para ajudar uma pessoa que desencarna sem saber da realidade da vida depois da morte?
O que se deve fazer para que ele fique bem?
Todos os Espíritos ao desencarnar passam por momentos de perturbação de duração variável, dependendo de seu nível evolutivo.
Após este período, são ajudados pela equipe espiritual a se adaptarem no mundo do além-túmulo, mesmo os que não têm maiores conhecimentos sobre este mundo, pois o que importa são os bens morais que levam consigo.
Pode-se ajudá-lo através de preces sinceras, pedindo aos amigos espirituais que os amparem.
26-Gostaria de saber a opinião de vocês sobre a Transcomunicação Instrumental (TCI).
Sobre a seriedade das pesquisas, sobre as "revelações" da espiritualidade neste campo.
Se tais mecanismos de intercâmbio seriam um desenvolvimento natural da comunicação entre os dois planos?
Segundo o que ensina Allan Kardec, tratam-se de simples fenómenos de efeitos físicos e os Espíritos que se utilizam deste meio de comunicação são pouco adiantados, não tendo condições assim, de fazerem grandes revelações.
Estes mecanismos não podem ser um desenvolvimento natural da comunicação entre os dois mundos pois, como sabemos, quanto mais evoluído é o Espírito, mais sintonizado está com o mundo espiritual.
Assim, nos mundos mais evoluídos os Espíritos encarnados estão em sintonia directa com os desencarnados dispensando, portando, qualquer parafernália material.
Achar que este é o meio de comunicação do futuro entre os dois mundos é admitir que Deus substitui o homem pela máquina, o que é contrário aos ideais de purificação do Espírito.
A tese da Transcomunicação não se sustenta e não encara a razão face a face.
Ruirá como ruiu todas as doutrinas de homens pelos séculos afora.
Em "O Livro dos Espíritos" na questão 4, Allan Kardec faz esta pergunta aos Espíritos Superiores que assim respondem:
"Num axioma que aplicais às vossas ciências:
Não há efeito sem causa.
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e vossa razão vos responderá".
O Codificador acrescenta:
"Para crer em Deus é suficiente lançar olhos às obras da Criação.
O Universo existe; ele tem, portanto, uma causa.
Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa".
24-A reencarnação em nosso actual estágio evolutivo pode ser obrigatória, mesmo quando o Espírito ainda não se sinta pronto para reencarnar?
Em caso positivo, como fica o livre-arbítrio?
O livre-arbítrio aumenta na medida em que o Espírito evolui.
Assim, um Espírito ainda primitivo tem o livre-arbítrio limitado e sofre reencarnações compulsórias, ou seja, obrigatórias para seu crescimento.
O Espírito de evolução mediana tem o livre-arbítrio relativo à sua evolução, porém não poderá ficar indefinidamente no plano espiritual a pretexto de não ter condições de reencarnar.
Neste caso, poderá ser obrigado a isto para seu próprio bem.
25-O que se pode fazer para ajudar uma pessoa que desencarna sem saber da realidade da vida depois da morte?
O que se deve fazer para que ele fique bem?
Todos os Espíritos ao desencarnar passam por momentos de perturbação de duração variável, dependendo de seu nível evolutivo.
Após este período, são ajudados pela equipe espiritual a se adaptarem no mundo do além-túmulo, mesmo os que não têm maiores conhecimentos sobre este mundo, pois o que importa são os bens morais que levam consigo.
Pode-se ajudá-lo através de preces sinceras, pedindo aos amigos espirituais que os amparem.
26-Gostaria de saber a opinião de vocês sobre a Transcomunicação Instrumental (TCI).
Sobre a seriedade das pesquisas, sobre as "revelações" da espiritualidade neste campo.
Se tais mecanismos de intercâmbio seriam um desenvolvimento natural da comunicação entre os dois planos?
Segundo o que ensina Allan Kardec, tratam-se de simples fenómenos de efeitos físicos e os Espíritos que se utilizam deste meio de comunicação são pouco adiantados, não tendo condições assim, de fazerem grandes revelações.
Estes mecanismos não podem ser um desenvolvimento natural da comunicação entre os dois mundos pois, como sabemos, quanto mais evoluído é o Espírito, mais sintonizado está com o mundo espiritual.
Assim, nos mundos mais evoluídos os Espíritos encarnados estão em sintonia directa com os desencarnados dispensando, portando, qualquer parafernália material.
Achar que este é o meio de comunicação do futuro entre os dois mundos é admitir que Deus substitui o homem pela máquina, o que é contrário aos ideais de purificação do Espírito.
A tese da Transcomunicação não se sustenta e não encara a razão face a face.
Ruirá como ruiu todas as doutrinas de homens pelos séculos afora.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
27-Deve-se forçar as crianças a participar do estudo do Evangelho no Lar?
Forçar não, mas deve-se ter argumentos convincentes para fazê-los ouvir as instruções, afinal é a base moral que está sendo alicerçada na vida deles.
Se não se convencerem da necessidade, os pais devem utilizar de sua autoridade como o fazem para que eles se instruam nas escolas de formação intelectual.
Deixar que as crianças escolham o que fazer é atitude insensata de que os pais poderão se arrepender amargamente mais tarde.
28-Gostaria de maiores esclarecimentos sobre o baptismo.
Porque os espíritas não baptizam, uma vez que Jesus foi baptizado?
O baptismo é um dogma católico, proveniente do judaísmo.
É um ritual, apenas. Jesus foi baptizado porque João, O Baptista, baptizava as pessoas no rio Jordão para assinalar uma nova ordem que estava por vir, e que ele anunciava.
Jesus foi até ele e se submeteu ao baptismo para que se cumprisse o que estava escrito sobre o reconhecimento de Jesus por João, como de facto se deu.
A partir dali, João se recolheu e Jesus iniciou sua tarefa.
Mas Jesus não baptizou ninguém, a não ser com o baptismo do Espírito Santo que era o de colocar o homem em condições de divulgar a Boa Nova.
O Espiritismo é o Cristianismo redivivo e, como tal, não tem dogmas, nem rituais nem actos exteriores.
Fonte: Grupo Espírita Bezerra de Menezes
§.§.§- Ave sem Ninho
Forçar não, mas deve-se ter argumentos convincentes para fazê-los ouvir as instruções, afinal é a base moral que está sendo alicerçada na vida deles.
Se não se convencerem da necessidade, os pais devem utilizar de sua autoridade como o fazem para que eles se instruam nas escolas de formação intelectual.
Deixar que as crianças escolham o que fazer é atitude insensata de que os pais poderão se arrepender amargamente mais tarde.
28-Gostaria de maiores esclarecimentos sobre o baptismo.
Porque os espíritas não baptizam, uma vez que Jesus foi baptizado?
O baptismo é um dogma católico, proveniente do judaísmo.
É um ritual, apenas. Jesus foi baptizado porque João, O Baptista, baptizava as pessoas no rio Jordão para assinalar uma nova ordem que estava por vir, e que ele anunciava.
Jesus foi até ele e se submeteu ao baptismo para que se cumprisse o que estava escrito sobre o reconhecimento de Jesus por João, como de facto se deu.
A partir dali, João se recolheu e Jesus iniciou sua tarefa.
Mas Jesus não baptizou ninguém, a não ser com o baptismo do Espírito Santo que era o de colocar o homem em condições de divulgar a Boa Nova.
O Espiritismo é o Cristianismo redivivo e, como tal, não tem dogmas, nem rituais nem actos exteriores.
Fonte: Grupo Espírita Bezerra de Menezes
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Endereços de Paz (Parte 6)
André Luiz
Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Endereços de Paz, obra escrita por André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1982.
Questões preliminares
A. Qual é a base de toda e qualquer medicação espiritual?
Em todos os obstáculos da existência, procuremos agir e servir, orar e perdoar sempre.
A base de toda e qualquer medicação espiritual para saúde e reequilíbrio será sempre: trabalhar.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
B. Há certos votos de que todos devemos compartilhar. Quais são eles?
Aceitar os outros como são, servir sem incomodar, abençoar sempre, desculpar sem restrições.
(Endereços de Paz – Nos caminhos do coração.)
C. Aos que não aprovam o socorro material aos necessitados, que diz André Luiz?
André Luiz, a esse respeito, é enfático e objectivo:
“Se não aprova o socorro material aos necessitados, não apague a chama da beneficência no coração daqueles que a praticam”.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
Texto para leitura
119. Lição e auxílio – Aconselhas o outro para que se conheça e afirmas que para isso é forçoso que o outro se desenvencilhe das trevas que o sufocam...
Como podes, no entanto, formular essa ordem, sem auxiliá-lo a curar as feridas ou a sanar as deformidades que o afligem, dentro da armadura de sombras a que se acolhe?
(Endereços de Paz – Lição e auxílio.)
120. Conseguirás, porventura, libertar um homem do cárcere a que se prende, sem estender-lhe a chave?
(Endereços de Paz – Lição e auxílio.)
121. Medicação espiritual – Tristeza e desânimo? Trabalhe reconfortando aqueles que experimentam provações maiores do que as nossas.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
122. Desafios e problemas? Trabalhe e espere.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
123. Indiferença ou desprezo de alguém? Trabalhe e olvide.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
124. Ódio sobre os seus dias? Trabalhe, estendendo o bem.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
125. Desarmonia e ignorância? Trabalhe e abençoe.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
126. Reprovação a crítica? Trabalhe melhorando as suas tarefas.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
127. Contratempos e desilusões? Trabalhe e renove-se.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
128. Tentações e quedas? Trabalhe e afaste-se.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
129. Crueldade e violência? Trabalhe e desculpe.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
130. Em todos os obstáculos da existência, procure agir e servir, ore e perdoe sempre.
Conserve a certeza de que a base de toda e qualquer medicação espiritual para saúde e reequilíbrio será sempre: trabalhar.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
131. Nos caminhos do coração – Quando você puder:
Movimente-se, fale, trabalhe ou escreva para fazer o bem.
Não pergunte. Sirva.
Alguém está precisando. Quem é, saberá você depois.
Jejuns e penitências serão válidos.
A dieta pode ajudar a vida e prolongá-la.
Promessas observadas trazem o benefício da disciplina e da educação.
(Endereços de Paz – Nos caminhos do coração.)
Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Endereços de Paz, obra escrita por André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1982.
Questões preliminares
A. Qual é a base de toda e qualquer medicação espiritual?
Em todos os obstáculos da existência, procuremos agir e servir, orar e perdoar sempre.
A base de toda e qualquer medicação espiritual para saúde e reequilíbrio será sempre: trabalhar.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
B. Há certos votos de que todos devemos compartilhar. Quais são eles?
Aceitar os outros como são, servir sem incomodar, abençoar sempre, desculpar sem restrições.
(Endereços de Paz – Nos caminhos do coração.)
C. Aos que não aprovam o socorro material aos necessitados, que diz André Luiz?
André Luiz, a esse respeito, é enfático e objectivo:
“Se não aprova o socorro material aos necessitados, não apague a chama da beneficência no coração daqueles que a praticam”.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
Texto para leitura
119. Lição e auxílio – Aconselhas o outro para que se conheça e afirmas que para isso é forçoso que o outro se desenvencilhe das trevas que o sufocam...
Como podes, no entanto, formular essa ordem, sem auxiliá-lo a curar as feridas ou a sanar as deformidades que o afligem, dentro da armadura de sombras a que se acolhe?
(Endereços de Paz – Lição e auxílio.)
120. Conseguirás, porventura, libertar um homem do cárcere a que se prende, sem estender-lhe a chave?
(Endereços de Paz – Lição e auxílio.)
121. Medicação espiritual – Tristeza e desânimo? Trabalhe reconfortando aqueles que experimentam provações maiores do que as nossas.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
122. Desafios e problemas? Trabalhe e espere.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
123. Indiferença ou desprezo de alguém? Trabalhe e olvide.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
124. Ódio sobre os seus dias? Trabalhe, estendendo o bem.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
125. Desarmonia e ignorância? Trabalhe e abençoe.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
126. Reprovação a crítica? Trabalhe melhorando as suas tarefas.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
127. Contratempos e desilusões? Trabalhe e renove-se.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
128. Tentações e quedas? Trabalhe e afaste-se.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
129. Crueldade e violência? Trabalhe e desculpe.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
130. Em todos os obstáculos da existência, procure agir e servir, ore e perdoe sempre.
Conserve a certeza de que a base de toda e qualquer medicação espiritual para saúde e reequilíbrio será sempre: trabalhar.
(Endereços de Paz – Medicação espiritual.)
131. Nos caminhos do coração – Quando você puder:
Movimente-se, fale, trabalhe ou escreva para fazer o bem.
Não pergunte. Sirva.
Alguém está precisando. Quem é, saberá você depois.
Jejuns e penitências serão válidos.
A dieta pode ajudar a vida e prolongá-la.
Promessas observadas trazem o benefício da disciplina e da educação.
(Endereços de Paz – Nos caminhos do coração.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
132. Existem, no entanto, certos votos de que todos devemos compartilhar:
aceitar os outros como são, servir sem incomodar, abençoar sempre, desculpar sem restrições.
(Endereços de Paz – Nos caminhos do coração.)
133. Nunca inúteis – O depósito de algodão é garantia valiosa na indústria, mas o tecido na espécie é formado pelo fio que ele produz.
(Endereços de Paz – Nunca inúteis.)
134. O livro pode ser um tesouro de conhecimentos superiores, mas não surgiria sem as letras do alfabeto.
(Endereços de Paz – Nunca inúteis.)
135. A sinfonia é um espectáculo de grandeza, mas não existiria sem a base nas sete notas.
(Endereços de Paz – Nunca inúteis.)
136. Meditemos na importância da vida, em qualquer sector, e trabalhemos.
Realmente, não somos indispensáveis, porque a Providência Divina não pode falir quando falhamos transitoriamente, mas, em verdade, segundo a Sabedoria do Universo, Deus não nos criaria, se não tivesse necessidade de nós.
(Endereços de Paz – Nunca inúteis.)
137. O melhor a fazer – Se você não consegue evitar a irritação, use o silêncio.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
138. Se não aprova o socorro material aos necessitados, não apague a chama da beneficência no coração daqueles que a praticam.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
139. Se ainda não sente facilidade para esquecer as faltas alheias, não considere por subserviência a atitude louvável dos irmãos que olvidam o mal, a qualquer instante, em louvor do bem.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
140. Se não acredita no valor do diálogo construtivo, em favor dos irmãos ignorantes e infelizes, não menospreze o esforço daqueles que cultivam buscando a libertação dos companheiros ensombrados em desequilíbrio.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
141. Se não admite o amparo das entidades humildes, na supressão das dificuldades de espírito e das desarmonias do corpo, enquanto estamos na Terra, não menoscabe o apoio de semelhantes auxiliares que se guiam pelas bênçãos da Natureza.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
142. Se não dispõe de recurso apara a cordialidade com todos, não impeça que outros a exemplifiquem, na prática da fraternidade.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
143. Se não suporta o clima de intercâmbio com os amigos encarnados ou desencarnados, ainda presos, de certo modo, às trevas de espírito, não subestime o trabalho de quantos se dedicam a reconfortá-los e esclarecê-los.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
144. Se não podes abraçar os portadores de opiniões e crenças diversas das suas, não julgue por irresponsabilidade a tarefa respeitável de quantos se aplicam à solidariedade para aproveitamento no bem de todos os obreiros da fé que nos partilhem a convivência e o caminho.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
145. Se não sabe unir os irmãos de experiência na sustentação das boas obras, não tenha por bajulação o comportamento daqueles que colaboram na harmonia e no entrosamento de todos os corações para o bem.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
146. É natural pense cada um como possa e ninguém deve promover a violência na Obra de Deus, mas, em qualquer tempo e situação, estejamos certos de que muito coopera e auxilia sempre quem trabalha e não atrapalha.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
aceitar os outros como são, servir sem incomodar, abençoar sempre, desculpar sem restrições.
(Endereços de Paz – Nos caminhos do coração.)
133. Nunca inúteis – O depósito de algodão é garantia valiosa na indústria, mas o tecido na espécie é formado pelo fio que ele produz.
(Endereços de Paz – Nunca inúteis.)
134. O livro pode ser um tesouro de conhecimentos superiores, mas não surgiria sem as letras do alfabeto.
(Endereços de Paz – Nunca inúteis.)
135. A sinfonia é um espectáculo de grandeza, mas não existiria sem a base nas sete notas.
(Endereços de Paz – Nunca inúteis.)
136. Meditemos na importância da vida, em qualquer sector, e trabalhemos.
Realmente, não somos indispensáveis, porque a Providência Divina não pode falir quando falhamos transitoriamente, mas, em verdade, segundo a Sabedoria do Universo, Deus não nos criaria, se não tivesse necessidade de nós.
(Endereços de Paz – Nunca inúteis.)
137. O melhor a fazer – Se você não consegue evitar a irritação, use o silêncio.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
138. Se não aprova o socorro material aos necessitados, não apague a chama da beneficência no coração daqueles que a praticam.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
139. Se ainda não sente facilidade para esquecer as faltas alheias, não considere por subserviência a atitude louvável dos irmãos que olvidam o mal, a qualquer instante, em louvor do bem.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
140. Se não acredita no valor do diálogo construtivo, em favor dos irmãos ignorantes e infelizes, não menospreze o esforço daqueles que cultivam buscando a libertação dos companheiros ensombrados em desequilíbrio.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
141. Se não admite o amparo das entidades humildes, na supressão das dificuldades de espírito e das desarmonias do corpo, enquanto estamos na Terra, não menoscabe o apoio de semelhantes auxiliares que se guiam pelas bênçãos da Natureza.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
142. Se não dispõe de recurso apara a cordialidade com todos, não impeça que outros a exemplifiquem, na prática da fraternidade.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
143. Se não suporta o clima de intercâmbio com os amigos encarnados ou desencarnados, ainda presos, de certo modo, às trevas de espírito, não subestime o trabalho de quantos se dedicam a reconfortá-los e esclarecê-los.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
144. Se não podes abraçar os portadores de opiniões e crenças diversas das suas, não julgue por irresponsabilidade a tarefa respeitável de quantos se aplicam à solidariedade para aproveitamento no bem de todos os obreiros da fé que nos partilhem a convivência e o caminho.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
145. Se não sabe unir os irmãos de experiência na sustentação das boas obras, não tenha por bajulação o comportamento daqueles que colaboram na harmonia e no entrosamento de todos os corações para o bem.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
146. É natural pense cada um como possa e ninguém deve promover a violência na Obra de Deus, mas, em qualquer tempo e situação, estejamos certos de que muito coopera e auxilia sempre quem trabalha e não atrapalha.
(Endereços de Paz – O melhor para fazer.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Há de facto uma moral espírita?
Está bem consolidada a visão de que a Doutrina espírita compreende aspectos científicos, filosóficos e morais, sendo o último basicamente desenvolvido em O Evangelho segundo o Espiritismo e na terceira parte de O Livro dos Espíritos.
Interessante notar, contudo, embora Allan Kardec tenha registado inúmeras páginas explicando como funcionam os aspectos morais dentro do corpo doutrinário, exemplificando este entendimento de diversas formas, a rigor, o Codificador não criou uma moral espírita, ou por outra, uma moral elaborada especificamente para o Espiritismo.
Todos os conceitos morais básicos descritos no Pentateuco espírita, sem excepção, não são novos, tampouco apresentam informações revolucionárias sobre o tema.
Muitos ainda não se deram conta desta realidade, pois desconhecem certas posições doutrinárias contempladas nas obras fundamentais, obras estas geralmente esquecidas pelos espíritas.
As leis morais hão de ter sido reveladas à Humanidade em todas as épocas, em muitas civilizações, por diversos mensageiros, iniciados ou missionários. Tome-se, por exemplo, estes conceitos emitidos por Jesus:
Ele [Jesus] respondeu:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito.
Esse é o maior e o primeiro mandamento.
O segundo é semelhante a esse:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas (Mateus 22:37-40).
Entretanto, estes dois significativos e fundamentais ensinos já haviam sido registados há séculos atrás no Antigo Testamento:
1. A instrução de amar a Deus está registada no último livro do Pentateuco de Moisés – Portanto, amarás a Iahweh, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força - Deuteronómio 6:5;
2. Enquanto o segundo mandamento vem de permeio a uma lista de orientações sobre condutas morais em sociedade - Não te vingarás e não guardarás rancor contra os filhos do teu povo.
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou Iahweh - Levítico 19:18.
Como se observa nem mesmo conceitos consagrados emitidos por Jesus são originais, assim, não nos surpreendamos, pois não poderia ser diferente, porquanto, as leis divinas são únicas e imutáveis e foram divulgadas por emissários diversos em diferentes momentos, em diversas culturas, de maneira peculiar a cada grupo, é facto, às vezes também de forma parcial, mas a essência só poderia ser e foi realmente a mesma.
E foi o próprio mestre de Lyon quem por mais de uma vez confirmou esta realidade:
Perguntam algumas pessoas:
Ensinam os Espíritos qualquer moral nova, qualquer coisa superior ao que disse o Cristo?
Se a moral deles não é senão a do Evangelho, de que serve o Espiritismo?
[...] Não, o Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus.1
Mais à frente, na mesma referência, acrescenta:
Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem.
Porque, tendo-o enviado para fazer lembrada sua lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam, para tudo sacrificar ao orgulho e à cobiça?2
Observe-se nesta última passagem, Allan Kardec informando ter Jesus vindo para lembrar a lei divina, desta forma, só se pode concluir que ela já havia sido revelada no passado, senão não faria sentido dizer ser necessário recordá-la.
Interessante notar, contudo, embora Allan Kardec tenha registado inúmeras páginas explicando como funcionam os aspectos morais dentro do corpo doutrinário, exemplificando este entendimento de diversas formas, a rigor, o Codificador não criou uma moral espírita, ou por outra, uma moral elaborada especificamente para o Espiritismo.
Todos os conceitos morais básicos descritos no Pentateuco espírita, sem excepção, não são novos, tampouco apresentam informações revolucionárias sobre o tema.
Muitos ainda não se deram conta desta realidade, pois desconhecem certas posições doutrinárias contempladas nas obras fundamentais, obras estas geralmente esquecidas pelos espíritas.
As leis morais hão de ter sido reveladas à Humanidade em todas as épocas, em muitas civilizações, por diversos mensageiros, iniciados ou missionários. Tome-se, por exemplo, estes conceitos emitidos por Jesus:
Ele [Jesus] respondeu:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito.
Esse é o maior e o primeiro mandamento.
O segundo é semelhante a esse:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas (Mateus 22:37-40).
Entretanto, estes dois significativos e fundamentais ensinos já haviam sido registados há séculos atrás no Antigo Testamento:
1. A instrução de amar a Deus está registada no último livro do Pentateuco de Moisés – Portanto, amarás a Iahweh, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força - Deuteronómio 6:5;
2. Enquanto o segundo mandamento vem de permeio a uma lista de orientações sobre condutas morais em sociedade - Não te vingarás e não guardarás rancor contra os filhos do teu povo.
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou Iahweh - Levítico 19:18.
Como se observa nem mesmo conceitos consagrados emitidos por Jesus são originais, assim, não nos surpreendamos, pois não poderia ser diferente, porquanto, as leis divinas são únicas e imutáveis e foram divulgadas por emissários diversos em diferentes momentos, em diversas culturas, de maneira peculiar a cada grupo, é facto, às vezes também de forma parcial, mas a essência só poderia ser e foi realmente a mesma.
E foi o próprio mestre de Lyon quem por mais de uma vez confirmou esta realidade:
Perguntam algumas pessoas:
Ensinam os Espíritos qualquer moral nova, qualquer coisa superior ao que disse o Cristo?
Se a moral deles não é senão a do Evangelho, de que serve o Espiritismo?
[...] Não, o Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus.1
Mais à frente, na mesma referência, acrescenta:
Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem.
Porque, tendo-o enviado para fazer lembrada sua lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam, para tudo sacrificar ao orgulho e à cobiça?2
Observe-se nesta última passagem, Allan Kardec informando ter Jesus vindo para lembrar a lei divina, desta forma, só se pode concluir que ela já havia sido revelada no passado, senão não faria sentido dizer ser necessário recordá-la.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
E mais, esclarece que agora vem o Espiritismo para relembrar mais uma vez os conceitos divinos, através dos depoimentos e mensagens ditadas por uma multidão de Espíritos desencarnados, ou seja, pela voz dos chamados mortos.
Passaram-se oito anos, e o Codificador, agora em 1865, com conhecimentos ainda mais aprofundados sobre as leis de Deus, enfatiza na terceira obra do Pentateuco3:
Jesus não veio destruir a lei, isto é, a Lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens.
Por isso é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina.
Complementando na mesma fonte4:
O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos [...].
De facto, a Doutrina dos Espíritos foi ditada a Allan Kardec por Espíritos em sua grande maioria, ou talvez na totalidade, pertencentes à segunda classe da segunda ordem, a dos Espíritos superiores, conforme escala espírita contida em O Livro dos Espíritos, apenas uma classe antecedendo a dos Espíritos puros.
Basta observar em Prolegómenos, segundo prefácio da abertura de O Livro dos Espíritos, quais entidades assinaram a comunicação registada naquele introito.
Além disso, segundo o nosso entendimento e conhecimento, participou também da elaboração da obra um único Espírito puro, ou seja, o próprio Jesus, assim, nada a estranhar, porquanto estes Espíritos conheciam e conhecem perfeitamente as leis da vida, comunicando este cabedal de conhecimentos a Allan Kardec, e este, por sua vez, soube sabiamente bem registar o que lhe foi revelado.
Contudo, de modo a não haver a menor sombra de dúvida sobre esta tese, pode-se relembrar de igual modo o que Allan Kardec escreveu, três anos mais tarde, em 1868, quando publicou a última obra fundamental:
A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, pela razão de que não há outra melhor.5
Vale observar também Allan Kardec, ao proferir a sua célebre máxima:
Fora da caridade não há salvação, o fez quando desenvolvia o capítulo XV de O Evangelho segundo o Espiritismo, após comentar a Parábola do bom samaritano e o Mandamento maior, passagens da vida de Jesus onde o Nazareno esclareceu seus seguidores sobre a imperiosa necessidade do exercício da caridade, como prática única para se ter acesso ao reino de Deus.
Além desta referência, usou também este lema em uma obra pouco conhecida, O que é o Espiritismo6, que foi publicada após o lançamento da pedra fundamental do Pentateuco espírita, O Livro dos Espíritos.
Contudo, nesta outra citação faz menção directa ao Cristo, como sendo o inspirador da máxima:
“eles [os Espíritos] não nos pregam que fora do Espiritismo não possa haver salvação, mas, sim, como o Cristo:
Fora da caridade não há salvação.”
Referências:
1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 2. imp. (Edição Histórica). Brasília: FEB, 2016. Conclusão VIII.
2 ____.____. Conclusão VIII.
3 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 97. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. cap. 1, item 3, p. 57.
4 ____. ____. cap.1, item 9, p. 62.
5 ____. A génese. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. Caráter da revelação espírita, item 56.
6 ____. O que é o Espiritismo. Não consta o tradutor. 15. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1973. cap. 1, Pequena conferência espírita – Terceiro diálogo – O padre.
Nota: As citações do Novo Testamento foram retiradas da Bíblia de Jerusalém. Trad. Gilberto da Silva Gorgulho et al. [6. imp.] São Paulo: Paulus Editora, 2010.
§.§.§- Ave sem Ninho
Passaram-se oito anos, e o Codificador, agora em 1865, com conhecimentos ainda mais aprofundados sobre as leis de Deus, enfatiza na terceira obra do Pentateuco3:
Jesus não veio destruir a lei, isto é, a Lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens.
Por isso é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina.
Complementando na mesma fonte4:
O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos [...].
De facto, a Doutrina dos Espíritos foi ditada a Allan Kardec por Espíritos em sua grande maioria, ou talvez na totalidade, pertencentes à segunda classe da segunda ordem, a dos Espíritos superiores, conforme escala espírita contida em O Livro dos Espíritos, apenas uma classe antecedendo a dos Espíritos puros.
Basta observar em Prolegómenos, segundo prefácio da abertura de O Livro dos Espíritos, quais entidades assinaram a comunicação registada naquele introito.
Além disso, segundo o nosso entendimento e conhecimento, participou também da elaboração da obra um único Espírito puro, ou seja, o próprio Jesus, assim, nada a estranhar, porquanto estes Espíritos conheciam e conhecem perfeitamente as leis da vida, comunicando este cabedal de conhecimentos a Allan Kardec, e este, por sua vez, soube sabiamente bem registar o que lhe foi revelado.
Contudo, de modo a não haver a menor sombra de dúvida sobre esta tese, pode-se relembrar de igual modo o que Allan Kardec escreveu, três anos mais tarde, em 1868, quando publicou a última obra fundamental:
A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, pela razão de que não há outra melhor.5
Vale observar também Allan Kardec, ao proferir a sua célebre máxima:
Fora da caridade não há salvação, o fez quando desenvolvia o capítulo XV de O Evangelho segundo o Espiritismo, após comentar a Parábola do bom samaritano e o Mandamento maior, passagens da vida de Jesus onde o Nazareno esclareceu seus seguidores sobre a imperiosa necessidade do exercício da caridade, como prática única para se ter acesso ao reino de Deus.
Além desta referência, usou também este lema em uma obra pouco conhecida, O que é o Espiritismo6, que foi publicada após o lançamento da pedra fundamental do Pentateuco espírita, O Livro dos Espíritos.
Contudo, nesta outra citação faz menção directa ao Cristo, como sendo o inspirador da máxima:
“eles [os Espíritos] não nos pregam que fora do Espiritismo não possa haver salvação, mas, sim, como o Cristo:
Fora da caridade não há salvação.”
Referências:
1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 2. imp. (Edição Histórica). Brasília: FEB, 2016. Conclusão VIII.
2 ____.____. Conclusão VIII.
3 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 97. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987. cap. 1, item 3, p. 57.
4 ____. ____. cap.1, item 9, p. 62.
5 ____. A génese. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. Caráter da revelação espírita, item 56.
6 ____. O que é o Espiritismo. Não consta o tradutor. 15. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1973. cap. 1, Pequena conferência espírita – Terceiro diálogo – O padre.
Nota: As citações do Novo Testamento foram retiradas da Bíblia de Jerusalém. Trad. Gilberto da Silva Gorgulho et al. [6. imp.] São Paulo: Paulus Editora, 2010.
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O Espiritismo responde
Em mensagem enviada à revista no dia 14 de abril e publicada na secção de Cartas da edição passada, o leitor Afonso Marinho de Araújo pergunta-nos:
Qual o significado do que quis dizer Jesus:
“Pai, se possível, afaste de mim este cálice, mas que se faça a sua vontade”?
O assunto foge, como se vê, ao âmbito da doutrina espírita e certamente por isso nem chegou a ser examinado por Allan Kardec em toda a sua extensa obra.
Trata-se de interpretar uma frase atribuída a Jesus cuja veracidade nem mesmo podemos assegurar, pela simples razão de que foi relatada nos chamados evangelhos sinóticos – por Mateus, Lucas e Marcos – mas em nenhum lugar foi mencionada no Evangelho de autoria do evangelista João, único dentre os quatro presente no episódio em que a frase supostamente teria sido dita.
Se alguém argumentar que talvez João não quisesse repetir o que os outros evangelistas haviam escrito, porque no episódio da multiplicação dos pães os três evangelistas e também ele fizeram o registo dos factos?
Dos companheiros que escrevem regularmente nesta revista, três entendem que a frase não é verídica, mas se trata de uma interpolação dentre as muitas que foram feitas, ao longo dos séculos, na chamada Vulgata latina.
Jorge Hessen diz-nos:
“Na minha opinião Jesus não pronunciou tal frase...”
José Reis Chaves, conhecido estudioso dos textos bíblicos, declara:
“O texto a que você se refere parece ser uma interpolação.
Aliás, a Bíblia tem muitas interpolações e acréscimos.
Por isso, não pode ser tomada, literalmente, como sendo a palavra de Deus.
A Igreja já diz hoje que ela é a palavra de Deus escrita por homens”.
Eurípedes Kühl, médium e estudioso dos mais respeitados no meio espírita, afirma:
“Sempre me encabulou a frase atribuída a Jesus e nunca me convenci de que ele teria mesmo dito citada frase, motivo da dúvida do leitor:
‘Pai, se possível, afaste de mim este cálice, mas que se faça a sua vontade’.
Jamais desconsideraria os registos do Novo Testamento, por isso coloco a narração nas prateleiras do Tempo, aguardando que possam ser confirmadas.
Mas me lembro de que Jerónimo, por volta de 386, após o insano trabalho de distinguir quais Escrituras estavam de acordo com o texto grego, traduzindo-as reclamou ao Papa Dâmaso que ‘da velha obra me obrigais a fazer obra nova’.
Essa versão, oficial, sofreu novas alterações no Concílio Ecuménico de Trento, em 1546.
Assim, e por isso, raciocinando como Kardec tanto sugere, fico na dúvida se essa frase foi mesmo pronunciada por Jesus, porque:
a) se Jesus estava isolado e os discípulos dormindo, quem ouviu e reproduziu o que ele eventualmente dissera, na sua prece ao Pai, para que ficasse registada?...
Ademais, na prece Jesus se refere a abandono pelo Pai...
Isso é, para mim, inaceitável;
b) considerando a incomparável elevação moral e a máxima evolução espiritual de Jesus, se ele fosse atendido quanto ao citado pedido, isso poderia representar recuo de Sua sublime missão e certamente outra seria a história;
c) todos os discípulos dormirem ao mesmo tempo...
Considerando que era grave a situação perante as autoridades, como que eles poderiam dormir, tão candidamente, por três vezes?”
Pelas considerações expostas, dada a grandiosidade do Espírito de Jesus – Modelo e Guia da Humanidade, conforme nos é dito na questão 625 d´O Livro dos Espíritos, fica realmente difícil admitir a veracidade do episódio em questão, facto que fez até mesmo o erudito Carlos Torres Pastorino valer-se de um malabarismo típico dos teólogos cristãos tradicionais, em sua apreciação acerca do tema.
Veja o que ele escreveu a respeito do assunto:
Mateus cita-lhe as palavras das três vezes que orou, pois nas três exprimiu o mesmo pensamento:
“Se é possível, afasta de mim esta taça”:
é a ânsia da personagem que teme arrostar a dor física.
Qual o significado do que quis dizer Jesus:
“Pai, se possível, afaste de mim este cálice, mas que se faça a sua vontade”?
O assunto foge, como se vê, ao âmbito da doutrina espírita e certamente por isso nem chegou a ser examinado por Allan Kardec em toda a sua extensa obra.
Trata-se de interpretar uma frase atribuída a Jesus cuja veracidade nem mesmo podemos assegurar, pela simples razão de que foi relatada nos chamados evangelhos sinóticos – por Mateus, Lucas e Marcos – mas em nenhum lugar foi mencionada no Evangelho de autoria do evangelista João, único dentre os quatro presente no episódio em que a frase supostamente teria sido dita.
Se alguém argumentar que talvez João não quisesse repetir o que os outros evangelistas haviam escrito, porque no episódio da multiplicação dos pães os três evangelistas e também ele fizeram o registo dos factos?
Dos companheiros que escrevem regularmente nesta revista, três entendem que a frase não é verídica, mas se trata de uma interpolação dentre as muitas que foram feitas, ao longo dos séculos, na chamada Vulgata latina.
Jorge Hessen diz-nos:
“Na minha opinião Jesus não pronunciou tal frase...”
José Reis Chaves, conhecido estudioso dos textos bíblicos, declara:
“O texto a que você se refere parece ser uma interpolação.
Aliás, a Bíblia tem muitas interpolações e acréscimos.
Por isso, não pode ser tomada, literalmente, como sendo a palavra de Deus.
A Igreja já diz hoje que ela é a palavra de Deus escrita por homens”.
Eurípedes Kühl, médium e estudioso dos mais respeitados no meio espírita, afirma:
“Sempre me encabulou a frase atribuída a Jesus e nunca me convenci de que ele teria mesmo dito citada frase, motivo da dúvida do leitor:
‘Pai, se possível, afaste de mim este cálice, mas que se faça a sua vontade’.
Jamais desconsideraria os registos do Novo Testamento, por isso coloco a narração nas prateleiras do Tempo, aguardando que possam ser confirmadas.
Mas me lembro de que Jerónimo, por volta de 386, após o insano trabalho de distinguir quais Escrituras estavam de acordo com o texto grego, traduzindo-as reclamou ao Papa Dâmaso que ‘da velha obra me obrigais a fazer obra nova’.
Essa versão, oficial, sofreu novas alterações no Concílio Ecuménico de Trento, em 1546.
Assim, e por isso, raciocinando como Kardec tanto sugere, fico na dúvida se essa frase foi mesmo pronunciada por Jesus, porque:
a) se Jesus estava isolado e os discípulos dormindo, quem ouviu e reproduziu o que ele eventualmente dissera, na sua prece ao Pai, para que ficasse registada?...
Ademais, na prece Jesus se refere a abandono pelo Pai...
Isso é, para mim, inaceitável;
b) considerando a incomparável elevação moral e a máxima evolução espiritual de Jesus, se ele fosse atendido quanto ao citado pedido, isso poderia representar recuo de Sua sublime missão e certamente outra seria a história;
c) todos os discípulos dormirem ao mesmo tempo...
Considerando que era grave a situação perante as autoridades, como que eles poderiam dormir, tão candidamente, por três vezes?”
Pelas considerações expostas, dada a grandiosidade do Espírito de Jesus – Modelo e Guia da Humanidade, conforme nos é dito na questão 625 d´O Livro dos Espíritos, fica realmente difícil admitir a veracidade do episódio em questão, facto que fez até mesmo o erudito Carlos Torres Pastorino valer-se de um malabarismo típico dos teólogos cristãos tradicionais, em sua apreciação acerca do tema.
Veja o que ele escreveu a respeito do assunto:
Mateus cita-lhe as palavras das três vezes que orou, pois nas três exprimiu o mesmo pensamento:
“Se é possível, afasta de mim esta taça”:
é a ânsia da personagem que teme arrostar a dor física.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Mas logo a seguir acrescenta:
“Mas não como quero eu, e sim como queres tu:
faça-se a Tua vontade, não a minha”.
Aqui verificamos nitidamente a dualidade de vontades, entre a personagem e a individualidade, entre o Filho e o Pai, entre Jesus e Deus (Melquisedec).
Como pode explicar-se isto, de quem dissera:
“Eu e o Pai somos um”? e “faço apenas a vontade do Pai”?
As duas frases, e outras semelhantes, nós o vimos a seu tempo, foram proferidas pelo CRISTO, através de Jesus, com o qual estava identificada Sua individualidade.
Não pela personagem terrena de Jesus, não por Seus veículos físicos.
Seu Espírito (pneuma) já identificara, mas não Sua personagem (psyché) de facto, “a carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus” (1.ª Cor. 15:50).
Tudo é claro e luminoso, e não há contradições nos Evangelhos.
Apesar de tudo isso, fortemente influenciada e dominada pelo Espírito a personagem se conforma e aceita que a vontade do Pai, que era também a de Seu Eu profundo, seja realizada, e que prevaleça sobre a vontade fraca e temerosa.
Então essa prece, proferida três vezes pelo homem Jesus, demonstra o esforço que Sua personagem física fazia para sintonizar e concordar com a vontade do Espírito e, por conseguinte, com a vontade do Pai.
Ao falar com os discípulos, cujo físico se achava enfraquecido pela perda de energia, Ele também esclarece esse mesmo ponto:
“O Espírito tem boa-vontade, mas a carne é fraca”.
Isso se passava com Ele nesses momentos e Ele o verificava em experiência pessoal ali mesmo vivida e sentida.
(Sabedoria do Evangelho, 8º volume, p. 58 a 63.)
O 8º volume da colecção Sabedoria do Evangelho pode ser baixado, sem custo algum, clicando-se neste link: http://migre.me/wtF96
§.§.§- Ave sem Ninho
“Mas não como quero eu, e sim como queres tu:
faça-se a Tua vontade, não a minha”.
Aqui verificamos nitidamente a dualidade de vontades, entre a personagem e a individualidade, entre o Filho e o Pai, entre Jesus e Deus (Melquisedec).
Como pode explicar-se isto, de quem dissera:
“Eu e o Pai somos um”? e “faço apenas a vontade do Pai”?
As duas frases, e outras semelhantes, nós o vimos a seu tempo, foram proferidas pelo CRISTO, através de Jesus, com o qual estava identificada Sua individualidade.
Não pela personagem terrena de Jesus, não por Seus veículos físicos.
Seu Espírito (pneuma) já identificara, mas não Sua personagem (psyché) de facto, “a carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus” (1.ª Cor. 15:50).
Tudo é claro e luminoso, e não há contradições nos Evangelhos.
Apesar de tudo isso, fortemente influenciada e dominada pelo Espírito a personagem se conforma e aceita que a vontade do Pai, que era também a de Seu Eu profundo, seja realizada, e que prevaleça sobre a vontade fraca e temerosa.
Então essa prece, proferida três vezes pelo homem Jesus, demonstra o esforço que Sua personagem física fazia para sintonizar e concordar com a vontade do Espírito e, por conseguinte, com a vontade do Pai.
Ao falar com os discípulos, cujo físico se achava enfraquecido pela perda de energia, Ele também esclarece esse mesmo ponto:
“O Espírito tem boa-vontade, mas a carne é fraca”.
Isso se passava com Ele nesses momentos e Ele o verificava em experiência pessoal ali mesmo vivida e sentida.
(Sabedoria do Evangelho, 8º volume, p. 58 a 63.)
O 8º volume da colecção Sabedoria do Evangelho pode ser baixado, sem custo algum, clicando-se neste link: http://migre.me/wtF96
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Felicidade e necessidade
Em O Livro dos Espíritos, o pedagogo Allan Kardec, na questão 922, finaliza perguntando aos Espíritos superiores:
"Há uma medida de felicidade comum a todos os homens?".
E eles respondem:
"Com relação à vida material, consiste em possuir o necessário.
Com relação à vida moral, consiste na consciência tranquila e na fé no futuro".
É tão simples buscar a felicidade, porque ela está dentro de nós, onde espiritualmente alcançamos – quanto mais simples for a nossa vida, mais fácil sermos felizes.
E o homem mais feliz não é o que mais tem, mas o que menos precisa, sendo aquele que tem por dever a prática do bem.
Corre na internet uma página creditada ao médium mineiro Chico Xavier, que fala um pouco dessa busca pela felicidade com as coisas simples.
“Uns queriam um emprego melhor, outros... só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta, outros... só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena, outros... apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos, outros... ter pais.
Uns queriam ter olhos claros, outros... enxergar.
Uns queriam ter voz bonita, outros... falar.
Uns queriam silêncio, outros... ouvir.
Uns queriam sapato novo, outros... ter pés.
Uns queriam um carro, outros... andar.
Uns queriam o supérfluo, outros... apenas o necessário.”
Ele, Chico Xavier, viveu na simplicidade, não tinha carro, não tinha celular e nem poupança, mas tinha amor para atender as pessoas e os Espíritos.
Assim como nosso mestre Jesus, que sempre atendeu a todos os indivíduos com alegria e felicidade no rosto, também viveu na simplicidade:
por trono, uma manjedoura, seu berço emprestado; por veículo, um barco emprestado, dos pescadores; para descanso do corpo inerte, o túmulo emprestado de José de Arimateia; tinha uma sandália e uma túnica, e como riqueza maior os bons amigos, seus discípulos.
Você pode também ser feliz.
Você quer ser feliz?
Vivemos o século do consumismo, onde o ter continua se sobrepondo a outros valores emocionais e espirituais.
Sejamos felizes com aquilo que temos.
Sejamos comprometidos com o bem, com a paz, com a fraternidade, e moderados em tudo que buscarmos.
Disparam no novo século as doenças depressivas, fruto da ansiedade e das frustrações.
Sabe-se que o que se é pode gerar uma felicidade muito mais perene do que o que se tem.
A vida simples, a consciência tranquila e a fé no futuro continuam sendo a base espiritual do ser para a felicidade.
E mesmo com dor e perdas sentimentais, podemos ser felizes? Sim.
Veja o que disse o filósofo francês Léon Denis:
“Não imitemos os que maldizem a dor e que, nas imprecações contra a vida, recusam admitir que o sofrimento seja um bem.
Desejam fazer uma existência a gosto, toda de bem-estar e de repouso, sem compreenderem que o bem adquirido sem esforço não tem nenhum valor, e que, para apreciar a felicidade, é necessário saber-se quanto ela custa.
O sofrimento esculpe e nos eleva a alma, dando-lhe forma mais pura e mais perfeita beleza”.
Quer ser melhor, quer buscar a felicidade interior?
Ninguém a rouba de você.
Então se esforce e se sacrifique no estudo e no trabalho, esquecendo alegrias passageiras e lembrando que as alegrias verdadeiras estão em nós.
Mas faça tudo dosado, com dedicação e na convicção de que assim o melhor estará acontecendo com você.
Só colhe quem planta, e quem renuncia às satisfações pessoais em favor do aprimoramento moral e espiritual irá colher a felicidade.
E, então, descobrimos que a maior felicidade é a de proporcionar alegria e bem-estar aos outros do nosso caminho.
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor das editoras EME e Nova Consciência.
§.§.§- Ave sem Ninho
"Há uma medida de felicidade comum a todos os homens?".
E eles respondem:
"Com relação à vida material, consiste em possuir o necessário.
Com relação à vida moral, consiste na consciência tranquila e na fé no futuro".
É tão simples buscar a felicidade, porque ela está dentro de nós, onde espiritualmente alcançamos – quanto mais simples for a nossa vida, mais fácil sermos felizes.
E o homem mais feliz não é o que mais tem, mas o que menos precisa, sendo aquele que tem por dever a prática do bem.
Corre na internet uma página creditada ao médium mineiro Chico Xavier, que fala um pouco dessa busca pela felicidade com as coisas simples.
“Uns queriam um emprego melhor, outros... só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta, outros... só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena, outros... apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos, outros... ter pais.
Uns queriam ter olhos claros, outros... enxergar.
Uns queriam ter voz bonita, outros... falar.
Uns queriam silêncio, outros... ouvir.
Uns queriam sapato novo, outros... ter pés.
Uns queriam um carro, outros... andar.
Uns queriam o supérfluo, outros... apenas o necessário.”
Ele, Chico Xavier, viveu na simplicidade, não tinha carro, não tinha celular e nem poupança, mas tinha amor para atender as pessoas e os Espíritos.
Assim como nosso mestre Jesus, que sempre atendeu a todos os indivíduos com alegria e felicidade no rosto, também viveu na simplicidade:
por trono, uma manjedoura, seu berço emprestado; por veículo, um barco emprestado, dos pescadores; para descanso do corpo inerte, o túmulo emprestado de José de Arimateia; tinha uma sandália e uma túnica, e como riqueza maior os bons amigos, seus discípulos.
Você pode também ser feliz.
Você quer ser feliz?
Vivemos o século do consumismo, onde o ter continua se sobrepondo a outros valores emocionais e espirituais.
Sejamos felizes com aquilo que temos.
Sejamos comprometidos com o bem, com a paz, com a fraternidade, e moderados em tudo que buscarmos.
Disparam no novo século as doenças depressivas, fruto da ansiedade e das frustrações.
Sabe-se que o que se é pode gerar uma felicidade muito mais perene do que o que se tem.
A vida simples, a consciência tranquila e a fé no futuro continuam sendo a base espiritual do ser para a felicidade.
E mesmo com dor e perdas sentimentais, podemos ser felizes? Sim.
Veja o que disse o filósofo francês Léon Denis:
“Não imitemos os que maldizem a dor e que, nas imprecações contra a vida, recusam admitir que o sofrimento seja um bem.
Desejam fazer uma existência a gosto, toda de bem-estar e de repouso, sem compreenderem que o bem adquirido sem esforço não tem nenhum valor, e que, para apreciar a felicidade, é necessário saber-se quanto ela custa.
O sofrimento esculpe e nos eleva a alma, dando-lhe forma mais pura e mais perfeita beleza”.
Quer ser melhor, quer buscar a felicidade interior?
Ninguém a rouba de você.
Então se esforce e se sacrifique no estudo e no trabalho, esquecendo alegrias passageiras e lembrando que as alegrias verdadeiras estão em nós.
Mas faça tudo dosado, com dedicação e na convicção de que assim o melhor estará acontecendo com você.
Só colhe quem planta, e quem renuncia às satisfações pessoais em favor do aprimoramento moral e espiritual irá colher a felicidade.
E, então, descobrimos que a maior felicidade é a de proporcionar alegria e bem-estar aos outros do nosso caminho.
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor das editoras EME e Nova Consciência.
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Sofrer ou não sofrer, eis a questão…
O sofrimento é uma realidade na vida de todos nós, podemos encontrar em O Livro dos Espíritos a indicação directa ao nosso planeta, caracterizando-o como um planeta de provas e expiações, nos indicando que o sofrimento é uma presença em torno dele, o próprio Cristo disse-nos que a felicidade não é deste mundo, alertando-nos para as dificuldades que encontramos na existência terrena.
Porque sofremos tanto?
Haverá alguma forma de o diminuirmos?
Para responder a estas duas perguntas temos que tentar perceber um pouco o sofrimento, como ele nasce, onde vive, do que se alimenta e como se extingue.
Será que o sofrimento vive no planeta em si ou ele faz parte da existência psicológica da humanidade?
Quando me aleijo a dor aparece, eu trate-me ou não, consoante a necessidade da situação, e esta desaparece, mas muitas das vezes o sofrimento daquela experiência fica em nós demonstrando que a dor e o sofrimento são coisas totalmente diferentes.
Poderei sofrer com a dor ou não, mas independentemente dela o sofrimento muitas vezes aparece, ou melhor, maior parte das vezes é psicológico e nem se dá qualquer alteração física.
Quem cria o sofrimento?
Meu filho tem um acidente que eu desconheço, não tenho qualquer sofrimento sobre esta situação, mas se eu tiver conhecimento, aparece a preocupação e logicamente o sofrimento.
Meu Pai vai ser operado e estou preocupado, então aparece o sofrimento com a preocupação do futuro.
No meu ver o sofrimento nasce na mente humana por diversos motivos, mas é lá que ele nasce e vive.
A vivência do sofrimento dá-se pelo período que eu o alimentar em minha mente, a operação de meu Pai irá decorrer sem que o tempo pare, poderei esperar calmamente sem que tenha que sofrer para isso, como tal, necessito de me despreocupar.
Muitas pessoas sofrem de medo ao andar de avião, as companhias como “truque” colocam filmes cómicos para que as pessoas possam rir e esquecer um pouco sua preocupação, anulando seu sofrimento.
O sofrimento nasce com o pensamento, vive em nossa mente enquanto o alimentarmos com o medo, preocupação ou indignação, estes são os seus “pratos” favoritos, alimentando-se deles como um belo banquete, e estes estão ligados a um futuro que foge à nossa capacidade de gerir, nos deixando em uma insegurança psicológica.
Quando pensamos que temos o controle de nossa vida em nossas mãos, uma segurança psicológica ilusória, porque pode mudar a qualquer segundo, nós não sofremos, até temos uma sensação de poder que somos fortes na vida e que ela corre como queremos.
Mestre Jesus diz-nos que com Ele o fardo é mais leve, ou seja, o sofrimento é menor, como assim? Ouvimos dizer constantemente que não há enganos na reencarnação, estamos com as pessoas certas, no sítio certo, a passar pelo que necessitamos, e sabemos que o futuro nos reserva a construção do presente, trazendo as recompensas ou as formas de educação.
Nossa vida é “Orquestrada” pela Lei Natural ou Universal, perfeita como seu Criador, nosso Pai, o Amor em si.
Estar com Jesus é confiar nestas Leis, depositando nossa vida neste fluxo Universal; funciona como o boiar na água, basta cair de costas e relaxar, mas quem não confia nisso afunda.
Para confiarmos neste “fluxo” Universal temos que cair de costas e deixarmo-nos boiar, abdicando do desejo de controlar nossa vida e colocando de lado a sensação de poder que controla ilusoriamente a nossa existência; isto não faz com que nossas vidas fiquem descontroladas, pelo contrário, ficamos mais atentos podendo responder às situações presentes calmamente.
Nós só desejamos controlar a vida quando queremos saciar nossos desejos terrenos, não nos sendo suficiente o que nos é “oferecido”, perdendo de vista as oportunidades que se apresentam por estarmos embrulhados na escuridão mental dos desejos que alimentam o nosso Ego.
Quando tento ir contra a corrente natural da vida, não será isto, a indignação interior contrária a resignação, que o Mestre nos aconselha?
Se não me sinto indignado ou insatisfeito, não sinto o desejo ou necessidade, nem impelido à busca das satisfações dos desejos psicológicos egoístas ou materiais.
A Fé é estar presente, sabendo que não há erros na existência e que ninguém ficará para trás.
Confiar neste fluxo existencial que está sob o jugo de Deus e que é feito à Sua Perfeição.
No século XXI, após estarmos preparados, a Doutrina Espírita trouxe-nos as explicações aos acontecimentos que aos nossos olhos pareciam mais atrozes, como o desencarne infantil ou as guerras, sem o desenvolvimento do conhecimento, e, consequentemente, o aumento da consciência, não conseguimos compreender a existência na Terra e combater interiormente os impulsos que nos levam ao sofrimento, na verdade, o combate aos impulsos é a quietude, a aceitação ou resignação, como queiramos chamar.
Não precisamos fazer nada, apenas não fazer, tal como, não me enervar, não desejar, não me indignar, não me irar etc. etc…
… Portanto, sentemo-nos no cadeirão da resignação, bebamos um chá de Fé e, em silêncio interior… soframos menos.
Porque será esta simplicidade tão difícil para nós?
§.§.§- Ave sem Ninho
Porque sofremos tanto?
Haverá alguma forma de o diminuirmos?
Para responder a estas duas perguntas temos que tentar perceber um pouco o sofrimento, como ele nasce, onde vive, do que se alimenta e como se extingue.
Será que o sofrimento vive no planeta em si ou ele faz parte da existência psicológica da humanidade?
Quando me aleijo a dor aparece, eu trate-me ou não, consoante a necessidade da situação, e esta desaparece, mas muitas das vezes o sofrimento daquela experiência fica em nós demonstrando que a dor e o sofrimento são coisas totalmente diferentes.
Poderei sofrer com a dor ou não, mas independentemente dela o sofrimento muitas vezes aparece, ou melhor, maior parte das vezes é psicológico e nem se dá qualquer alteração física.
Quem cria o sofrimento?
Meu filho tem um acidente que eu desconheço, não tenho qualquer sofrimento sobre esta situação, mas se eu tiver conhecimento, aparece a preocupação e logicamente o sofrimento.
Meu Pai vai ser operado e estou preocupado, então aparece o sofrimento com a preocupação do futuro.
No meu ver o sofrimento nasce na mente humana por diversos motivos, mas é lá que ele nasce e vive.
A vivência do sofrimento dá-se pelo período que eu o alimentar em minha mente, a operação de meu Pai irá decorrer sem que o tempo pare, poderei esperar calmamente sem que tenha que sofrer para isso, como tal, necessito de me despreocupar.
Muitas pessoas sofrem de medo ao andar de avião, as companhias como “truque” colocam filmes cómicos para que as pessoas possam rir e esquecer um pouco sua preocupação, anulando seu sofrimento.
O sofrimento nasce com o pensamento, vive em nossa mente enquanto o alimentarmos com o medo, preocupação ou indignação, estes são os seus “pratos” favoritos, alimentando-se deles como um belo banquete, e estes estão ligados a um futuro que foge à nossa capacidade de gerir, nos deixando em uma insegurança psicológica.
Quando pensamos que temos o controle de nossa vida em nossas mãos, uma segurança psicológica ilusória, porque pode mudar a qualquer segundo, nós não sofremos, até temos uma sensação de poder que somos fortes na vida e que ela corre como queremos.
Mestre Jesus diz-nos que com Ele o fardo é mais leve, ou seja, o sofrimento é menor, como assim? Ouvimos dizer constantemente que não há enganos na reencarnação, estamos com as pessoas certas, no sítio certo, a passar pelo que necessitamos, e sabemos que o futuro nos reserva a construção do presente, trazendo as recompensas ou as formas de educação.
Nossa vida é “Orquestrada” pela Lei Natural ou Universal, perfeita como seu Criador, nosso Pai, o Amor em si.
Estar com Jesus é confiar nestas Leis, depositando nossa vida neste fluxo Universal; funciona como o boiar na água, basta cair de costas e relaxar, mas quem não confia nisso afunda.
Para confiarmos neste “fluxo” Universal temos que cair de costas e deixarmo-nos boiar, abdicando do desejo de controlar nossa vida e colocando de lado a sensação de poder que controla ilusoriamente a nossa existência; isto não faz com que nossas vidas fiquem descontroladas, pelo contrário, ficamos mais atentos podendo responder às situações presentes calmamente.
Nós só desejamos controlar a vida quando queremos saciar nossos desejos terrenos, não nos sendo suficiente o que nos é “oferecido”, perdendo de vista as oportunidades que se apresentam por estarmos embrulhados na escuridão mental dos desejos que alimentam o nosso Ego.
Quando tento ir contra a corrente natural da vida, não será isto, a indignação interior contrária a resignação, que o Mestre nos aconselha?
Se não me sinto indignado ou insatisfeito, não sinto o desejo ou necessidade, nem impelido à busca das satisfações dos desejos psicológicos egoístas ou materiais.
A Fé é estar presente, sabendo que não há erros na existência e que ninguém ficará para trás.
Confiar neste fluxo existencial que está sob o jugo de Deus e que é feito à Sua Perfeição.
No século XXI, após estarmos preparados, a Doutrina Espírita trouxe-nos as explicações aos acontecimentos que aos nossos olhos pareciam mais atrozes, como o desencarne infantil ou as guerras, sem o desenvolvimento do conhecimento, e, consequentemente, o aumento da consciência, não conseguimos compreender a existência na Terra e combater interiormente os impulsos que nos levam ao sofrimento, na verdade, o combate aos impulsos é a quietude, a aceitação ou resignação, como queiramos chamar.
Não precisamos fazer nada, apenas não fazer, tal como, não me enervar, não desejar, não me indignar, não me irar etc. etc…
… Portanto, sentemo-nos no cadeirão da resignação, bebamos um chá de Fé e, em silêncio interior… soframos menos.
Porque será esta simplicidade tão difícil para nós?
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Quando a ciência pode tornar-se ferramenta inútil ou perigosa
“Indubitavelmente, o passado programou no ser as necessidades da sua evolução, apontando-lhe uma finalidade, um objectivo que deve ser alcançado mediante todo o empenho da sua inteligência e do seu discernimento.”
(Rogério Coelho, autor do especial “Domesticação dos instintos agressivos”, um dos destaques da presente edição.)
Com excepção das mentalidades ociosas, que são adeptas do menor esforço, todo homem tem uma tarefa intelectual, seja ela das mais singelas ou situada nas culminâncias da intelectualidade.
O alcance do discernimento é peculiar a todos os homens.
Isso demonstra que todos nós somos seres inteligentes.
“Poderíamos redefinir inteligência como uma aptidão do Espírito, que resume grande número de funções independentes, tais como: imaginação, memória, atenção, conceituação e raciocínio, dentre outras...
Ela resulta da aprendizagem através da formação de hábitos oriundos dos condicionamentos reflexos bem como da livre expressão do Espírito na utilização do seu livre-arbítrio.”
(Rogério Coelho, no artigo citado.)
A inteligência é uma faculdade, ou melhor, um conjunto de faculdades em constante evolução.
Por essa razão o desenvolvimento intelectual costuma, com raras excepções, sobrepujar o desenvolvimento moral.
A inteligência raramente cede aos apelos do sentimento para a ascensão às qualidades morais elevadas.
Daí o mero fenómeno do homem inteligente que é incapaz de ter um comportamento ético e moral.
“Fundamental é desenvolver a auto-estima.
Para tanto não é preciso nada de excepcional na personalidade.
É suficiente considerar-se filho de Deus e, portanto, detentor de habilidades mínimas para o desempenho adequado na arte de viver; cultivar a segurança física, valorizando adequadamente o corpo, não se sentindo intimidado ou com medo da vida; ter sua crença pessoal sobre a própria origem divina; ter a certeza de que a própria vida tem significado e uma direcção definida; buscar não se perturbar com pequenas derrotas, consciente de que melhorará o próprio desempenho na próxima vez; não permitir que a própria ansiedade atrapalhe o preparo para enfrentar novas provas; enfim, cultivar a simpatia.”
(Rogério Coelho)
Se é fundamental reconhecer os erros e os defeitos que nos são peculiares, é preciso desenvolver a auto-estima.
Algumas obras mediúnicas supostamente espíritas utilizam os erros de alguns espíritas para procurar destruir-nos a auto-estima e fazer que creiam que somos um nada, sem merecimento algum, tentando com isso implodir o Espiritismo por dentro, com o objectivo de deprimir os espíritas menos avisados ou invigilantes, até o ponto de desertarem “porque a vida espírita não vale a pena”.
Esses derrotistas, contudo, têm sido identificados pelos irmãos mais seguros e vigilantes, que desmascaram tanto os mistificadores quanto os médiuns que lhes dão guarida.
“(...) As emoções são reconfigurações do Espírito.
O uso da inteligência não deve se limitar a conhecer os objectos ou mesmo servir para lhes caracterizar com nomes ou utilidades.
Ela representa aquisição superior do Espírito e deve ser colocada a serviço do amor, sem o qual se torna ferramenta inútil e perigosa.”
(Rogério Coelho)
A ciência está tão presente na vida quotidiana que é lugar comum considerá-la como o fenómeno mais importante de nossos tempos.
Ocorre que a ciência é eticamente neutra.
Por isso os esforços para submetê-la ao arbítrio do direito, da ordem, da moral.
Os homens responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico estão, em grande parte, tão investidos de poder, que podem usar os produtos científicos para fins bélicos e tecnocráticos.
É quando a ciência faz com que a técnica se torne uma espécie de corrosivo em mãos de uma criança.
§.§.§- Ave sem Ninho
(Rogério Coelho, autor do especial “Domesticação dos instintos agressivos”, um dos destaques da presente edição.)
Com excepção das mentalidades ociosas, que são adeptas do menor esforço, todo homem tem uma tarefa intelectual, seja ela das mais singelas ou situada nas culminâncias da intelectualidade.
O alcance do discernimento é peculiar a todos os homens.
Isso demonstra que todos nós somos seres inteligentes.
“Poderíamos redefinir inteligência como uma aptidão do Espírito, que resume grande número de funções independentes, tais como: imaginação, memória, atenção, conceituação e raciocínio, dentre outras...
Ela resulta da aprendizagem através da formação de hábitos oriundos dos condicionamentos reflexos bem como da livre expressão do Espírito na utilização do seu livre-arbítrio.”
(Rogério Coelho, no artigo citado.)
A inteligência é uma faculdade, ou melhor, um conjunto de faculdades em constante evolução.
Por essa razão o desenvolvimento intelectual costuma, com raras excepções, sobrepujar o desenvolvimento moral.
A inteligência raramente cede aos apelos do sentimento para a ascensão às qualidades morais elevadas.
Daí o mero fenómeno do homem inteligente que é incapaz de ter um comportamento ético e moral.
“Fundamental é desenvolver a auto-estima.
Para tanto não é preciso nada de excepcional na personalidade.
É suficiente considerar-se filho de Deus e, portanto, detentor de habilidades mínimas para o desempenho adequado na arte de viver; cultivar a segurança física, valorizando adequadamente o corpo, não se sentindo intimidado ou com medo da vida; ter sua crença pessoal sobre a própria origem divina; ter a certeza de que a própria vida tem significado e uma direcção definida; buscar não se perturbar com pequenas derrotas, consciente de que melhorará o próprio desempenho na próxima vez; não permitir que a própria ansiedade atrapalhe o preparo para enfrentar novas provas; enfim, cultivar a simpatia.”
(Rogério Coelho)
Se é fundamental reconhecer os erros e os defeitos que nos são peculiares, é preciso desenvolver a auto-estima.
Algumas obras mediúnicas supostamente espíritas utilizam os erros de alguns espíritas para procurar destruir-nos a auto-estima e fazer que creiam que somos um nada, sem merecimento algum, tentando com isso implodir o Espiritismo por dentro, com o objectivo de deprimir os espíritas menos avisados ou invigilantes, até o ponto de desertarem “porque a vida espírita não vale a pena”.
Esses derrotistas, contudo, têm sido identificados pelos irmãos mais seguros e vigilantes, que desmascaram tanto os mistificadores quanto os médiuns que lhes dão guarida.
“(...) As emoções são reconfigurações do Espírito.
O uso da inteligência não deve se limitar a conhecer os objectos ou mesmo servir para lhes caracterizar com nomes ou utilidades.
Ela representa aquisição superior do Espírito e deve ser colocada a serviço do amor, sem o qual se torna ferramenta inútil e perigosa.”
(Rogério Coelho)
A ciência está tão presente na vida quotidiana que é lugar comum considerá-la como o fenómeno mais importante de nossos tempos.
Ocorre que a ciência é eticamente neutra.
Por isso os esforços para submetê-la ao arbítrio do direito, da ordem, da moral.
Os homens responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico estão, em grande parte, tão investidos de poder, que podem usar os produtos científicos para fins bélicos e tecnocráticos.
É quando a ciência faz com que a técnica se torne uma espécie de corrosivo em mãos de uma criança.
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A Revue Spirite de 1859 (Parte 4)
Allan Kardec
Damos continuidade nesta edição ao estudo da Revue Spirite de 1859, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. Qual é a posição espírita acerca da religião e suas bases fundamentais?
B. Como deve agir o pesquisador espírita?
C. Que é que o Espírito de Goethe disse sobre o Werther, uma de suas obras mais famosas?
D. Os Espíritos dos brancos podem reencarnar como negros?
Texto para leitura
79. O Espiritismo está baseado na existência de um mundo invisível, formado de seres incorpóreos e que não são outra coisa senão as almas dos que viveram na Terra e em outros globos.
Assim, pois, o Espiritismo pertence à Natureza e seu verdadeiro carácter é o de uma ciência. (P. 148)
80. O Espiritismo não nega a Deus, a alma, o livre-arbítrio, as penas e recompensas futuras.
Longe disso, ele prova, não pelo raciocínio, mas pelos factos, essas bases fundamentais da religião, cujo inimigo mais perigoso é o materialismo. (P. 150)
81. Don Fernando Guerrero, escrevendo de Lima (Peru), conta que um dia resolveu relatar algumas passagens d' O Livro dos Espíritos a uma tribo de aborígines que habitam a encosta oriental dos Andes:
os indígenas compreenderam perfeitamente o que lhes foi lido e fizeram até observações muito judiciosas sobre o conteúdo da obra.
A ideia de reviver na Terra lhes pareceu, por exemplo, absolutamente natural. (P. 151)
82. Kardec diz que somos, malgrado nosso, os agentes da vontade dos Espíritos para aquilo que se passa no mundo, tanto no interesse geral, quanto no individual. (P. 153)
83. Há pessoas que não temem a morte, mas têm medo do escuro; não receiam os ladrões, mas não vão sozinhas, à noite, ao cemitério.
É que os Espíritos estão junto delas e seu contato produz-lhes uma impressão que resulta num medo inexplicável. (P. 153)
84. A Revue noticia a curiosa descoberta feita pelo Sr. Jobert, de Lamballe, sobre a contracção muscular rítmica do pequeno peroneal lateral direito, que parecia, na época, desmentir o fenómeno das batidas. (P. 155)
85. O facto difundiu-se por toda a parte, mas, evidentemente, se podia explicar os sons da tiptologia, era insuficiente para explicar o erguimento da mesa sem nenhum contacto, a sua movimentação pela sala, sua queda e as batidas com os pés, factos então bastante conhecidos e comprovados. (P. 161)
86. A Revue informa que, antes de Jobert, em 1854, o Dr. Rayer, célebre clínico, apresentou ao Instituto um alemão cuja habilidade, na sua opinião, dava a chave de todos os "knokings" e "rappings". (P. 164)
87. Falando sobre a opinião dos cientistas a respeito do Espiritismo, Kardec afirma que ninguém é juiz em causa própria, que os sábios não são infalíveis e que, assim, seu julgamento não é a última instância. (P. 165)
88. Se quisermos construir uma casa, consultaremos um astrónomo?
Se estivermos doentes, chamaremos um arquitecto?
As ciências vulgares repousam sobre as propriedades da matéria, que podemos manejar à vontade; a ciência espírita tem como agentes inteligências que possuem independência, livre-arbítrio, e não se submetem aos nossos caprichos. (P. 165)
Damos continuidade nesta edição ao estudo da Revue Spirite de 1859, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. Qual é a posição espírita acerca da religião e suas bases fundamentais?
B. Como deve agir o pesquisador espírita?
C. Que é que o Espírito de Goethe disse sobre o Werther, uma de suas obras mais famosas?
D. Os Espíritos dos brancos podem reencarnar como negros?
Texto para leitura
79. O Espiritismo está baseado na existência de um mundo invisível, formado de seres incorpóreos e que não são outra coisa senão as almas dos que viveram na Terra e em outros globos.
Assim, pois, o Espiritismo pertence à Natureza e seu verdadeiro carácter é o de uma ciência. (P. 148)
80. O Espiritismo não nega a Deus, a alma, o livre-arbítrio, as penas e recompensas futuras.
Longe disso, ele prova, não pelo raciocínio, mas pelos factos, essas bases fundamentais da religião, cujo inimigo mais perigoso é o materialismo. (P. 150)
81. Don Fernando Guerrero, escrevendo de Lima (Peru), conta que um dia resolveu relatar algumas passagens d' O Livro dos Espíritos a uma tribo de aborígines que habitam a encosta oriental dos Andes:
os indígenas compreenderam perfeitamente o que lhes foi lido e fizeram até observações muito judiciosas sobre o conteúdo da obra.
A ideia de reviver na Terra lhes pareceu, por exemplo, absolutamente natural. (P. 151)
82. Kardec diz que somos, malgrado nosso, os agentes da vontade dos Espíritos para aquilo que se passa no mundo, tanto no interesse geral, quanto no individual. (P. 153)
83. Há pessoas que não temem a morte, mas têm medo do escuro; não receiam os ladrões, mas não vão sozinhas, à noite, ao cemitério.
É que os Espíritos estão junto delas e seu contato produz-lhes uma impressão que resulta num medo inexplicável. (P. 153)
84. A Revue noticia a curiosa descoberta feita pelo Sr. Jobert, de Lamballe, sobre a contracção muscular rítmica do pequeno peroneal lateral direito, que parecia, na época, desmentir o fenómeno das batidas. (P. 155)
85. O facto difundiu-se por toda a parte, mas, evidentemente, se podia explicar os sons da tiptologia, era insuficiente para explicar o erguimento da mesa sem nenhum contacto, a sua movimentação pela sala, sua queda e as batidas com os pés, factos então bastante conhecidos e comprovados. (P. 161)
86. A Revue informa que, antes de Jobert, em 1854, o Dr. Rayer, célebre clínico, apresentou ao Instituto um alemão cuja habilidade, na sua opinião, dava a chave de todos os "knokings" e "rappings". (P. 164)
87. Falando sobre a opinião dos cientistas a respeito do Espiritismo, Kardec afirma que ninguém é juiz em causa própria, que os sábios não são infalíveis e que, assim, seu julgamento não é a última instância. (P. 165)
88. Se quisermos construir uma casa, consultaremos um astrónomo?
Se estivermos doentes, chamaremos um arquitecto?
As ciências vulgares repousam sobre as propriedades da matéria, que podemos manejar à vontade; a ciência espírita tem como agentes inteligências que possuem independência, livre-arbítrio, e não se submetem aos nossos caprichos. (P. 165)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
89. Não cabe aos Espíritos descer até nós; nós é que devemos subir até eles, o que conseguiremos pelo estudo e pela observação.
Os Espíritos gostam dos observadores assíduos e conscienciosos. (P. 168)
90. Aos olhos do observador atento e activo multiplicam-se os fenómenos.
Que faz o naturalista que deseja estudar os costumes de um animal?
Acaso lhe ordena que faça isto ou aquilo, a fim de observá-lo?
Não, pois sabe que não será obedecido.
Ele espia, espera e observa de passagem. (P. 169)
91. O simples bom senso nos mostra que, com mais forte razão, assim deve ser com os Espíritos, que são inteligências muito mais independentes que a dos animais. (P. 169)
92. Kardec evoca Alexandre Humboldt, falecido em maio de 1859, e diz que em pessoas, como Humboldt, que morrem de morte natural e pela extinção gradual das forças vitais, o Espírito se reconhece mais prontamente do que naqueles cuja vida é bruscamente interrompida por um acidente. (P. 170)
93. Humboldt diz que o futuro do Espiritismo será grandioso, mas o caminho, penoso.
Certamente ele será aceito, um dia, nos meios científicos, mas isso não é indispensável.
"Ocupai-vos, antes, de firmar seus primeiros preceitos no coração dos infelizes que enchem vosso mundo: é o bálsamo que acalma os desesperos e dá esperança", assevera Humboldt. (P. 173)
94. Tudo é transição na Natureza – diz Humboldt –, por isso mesmo, nada é semelhante, apesar de que tudo se liga.
As plantas não pensam e, assim, não têm vontade.
As ostras que se abrem, como todos os zoófitos, não pensam; possuem apenas um instinto natural. (P. 174)
95. Goethe, evocado por Kardec, explica que sua intuição a respeito da influência dos maus Espíritos sobre o homem derivava de uma lembrança.
Ele tinha recordação quase exacta de um mundo onde via exercer-se a influência dos Espíritos sobre os seres materiais. (P. 176)
96. Goethe diz que, na Terra, recordava-se de uma existência precedente e lamenta o final do Werther, uma de suas obras mais famosas, porque fez e causou muitas desgraças, de que ele se sentia responsável e pela qual, embora estivesse arrependido, ainda sofria. (P. 177)
97. Kardec evoca Pai César, um homem de cor negra que nasceu na África e foi levado para Louisiana com cerca de 15 anos, onde faleceu em fevereiro de 1859, aos 138 anos de idade.
O Espírito se diz mais feliz agora porque seu Espírito agora estava livre das humilhações a que estavam sujeitam, naquela época, as pessoas de pele negra. (P. 179)
98. Respondendo a Kardec, São Luís diz que as etnias de pele negra desaparecerão da Terra, porquanto ela foi feita para uma latitude diferente. (P. 179)
99. Os brancos se reencarnam em corpos negros?
São Luís diz que sim.
Quando, por exemplo, um senhor maltratou um escravo, pode pedir como expiação viver num corpo de negro, a fim de sofrer por sua vez aquilo que fez sofrer e, por esse meio, adiantar-se e obter o perdão de Deus. (P. 180)
100. Kardec relata o caso da aparição do Major Georges Sydenham ao Capitão V. Dyke, publicado em 1682 em Londres.
Ficara combinado entre ambos que quem morresse primeiro viria visitar o outro, e isso aconteceu. (P. 185)
Respostas às questões propostas
A. Qual é a posição espírita acerca da religião e suas bases fundamentais?
O Espiritismo não as nega, ou seja, não nega a Deus, a alma, o livre-arbítrio, as penas e recompensas futuras. Longe disso, ele prova por meio de fatos, não somente pelo raciocínio, a realidade das bases fundamentais da religião.
(Revue Spirite, p. 150.)
B. Como deve agir o pesquisador espírita?
Deve agir como age o naturalista que se propõe a estudar os costumes de um animal.
Obviamente, ele não ordena ao animal que faça isto ou aquilo, porque sabe que não será obedecido.
Então, espia, espera e observa atentamente.
Assim se deve proceder com os Espíritos, que gostam dos observadores assíduos e conscienciosos.
Os ingredientes da pesquisa espírita são, assim, o estudo e a observação, porque o simples bom senso nos mostra que, tal como age o naturalista em relação aos animais, com mais forte razão devemos agir com os Espíritos, que são inteligências muito mais independentes.
(Obra citada, pp. 168 e 169.)
C. Que é que o Espírito de Goethe disse sobre o Werther, uma de suas obras mais famosas?
O famoso escritor disse que lamentava o final do Werther, porque fez e causou muitas desgraças, de que ele se sentia responsável e pela qual, embora estivesse arrependido, ainda sofria.
(Obra citada, p. 177.)
D. Os Espíritos dos brancos podem reencarnar como negros?
São Luís diz que sim e explica que quando, por exemplo, um senhor maltratou um escravo, pode pedir como expiação viver num corpo de pele negra, a fim de sofrer por sua vez aquilo que fez outros sofrerem e, por esse meio, adiantar-se e obter o perdão de Deus.
(Obra citada, p. 180.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Os Espíritos gostam dos observadores assíduos e conscienciosos. (P. 168)
90. Aos olhos do observador atento e activo multiplicam-se os fenómenos.
Que faz o naturalista que deseja estudar os costumes de um animal?
Acaso lhe ordena que faça isto ou aquilo, a fim de observá-lo?
Não, pois sabe que não será obedecido.
Ele espia, espera e observa de passagem. (P. 169)
91. O simples bom senso nos mostra que, com mais forte razão, assim deve ser com os Espíritos, que são inteligências muito mais independentes que a dos animais. (P. 169)
92. Kardec evoca Alexandre Humboldt, falecido em maio de 1859, e diz que em pessoas, como Humboldt, que morrem de morte natural e pela extinção gradual das forças vitais, o Espírito se reconhece mais prontamente do que naqueles cuja vida é bruscamente interrompida por um acidente. (P. 170)
93. Humboldt diz que o futuro do Espiritismo será grandioso, mas o caminho, penoso.
Certamente ele será aceito, um dia, nos meios científicos, mas isso não é indispensável.
"Ocupai-vos, antes, de firmar seus primeiros preceitos no coração dos infelizes que enchem vosso mundo: é o bálsamo que acalma os desesperos e dá esperança", assevera Humboldt. (P. 173)
94. Tudo é transição na Natureza – diz Humboldt –, por isso mesmo, nada é semelhante, apesar de que tudo se liga.
As plantas não pensam e, assim, não têm vontade.
As ostras que se abrem, como todos os zoófitos, não pensam; possuem apenas um instinto natural. (P. 174)
95. Goethe, evocado por Kardec, explica que sua intuição a respeito da influência dos maus Espíritos sobre o homem derivava de uma lembrança.
Ele tinha recordação quase exacta de um mundo onde via exercer-se a influência dos Espíritos sobre os seres materiais. (P. 176)
96. Goethe diz que, na Terra, recordava-se de uma existência precedente e lamenta o final do Werther, uma de suas obras mais famosas, porque fez e causou muitas desgraças, de que ele se sentia responsável e pela qual, embora estivesse arrependido, ainda sofria. (P. 177)
97. Kardec evoca Pai César, um homem de cor negra que nasceu na África e foi levado para Louisiana com cerca de 15 anos, onde faleceu em fevereiro de 1859, aos 138 anos de idade.
O Espírito se diz mais feliz agora porque seu Espírito agora estava livre das humilhações a que estavam sujeitam, naquela época, as pessoas de pele negra. (P. 179)
98. Respondendo a Kardec, São Luís diz que as etnias de pele negra desaparecerão da Terra, porquanto ela foi feita para uma latitude diferente. (P. 179)
99. Os brancos se reencarnam em corpos negros?
São Luís diz que sim.
Quando, por exemplo, um senhor maltratou um escravo, pode pedir como expiação viver num corpo de negro, a fim de sofrer por sua vez aquilo que fez sofrer e, por esse meio, adiantar-se e obter o perdão de Deus. (P. 180)
100. Kardec relata o caso da aparição do Major Georges Sydenham ao Capitão V. Dyke, publicado em 1682 em Londres.
Ficara combinado entre ambos que quem morresse primeiro viria visitar o outro, e isso aconteceu. (P. 185)
Respostas às questões propostas
A. Qual é a posição espírita acerca da religião e suas bases fundamentais?
O Espiritismo não as nega, ou seja, não nega a Deus, a alma, o livre-arbítrio, as penas e recompensas futuras. Longe disso, ele prova por meio de fatos, não somente pelo raciocínio, a realidade das bases fundamentais da religião.
(Revue Spirite, p. 150.)
B. Como deve agir o pesquisador espírita?
Deve agir como age o naturalista que se propõe a estudar os costumes de um animal.
Obviamente, ele não ordena ao animal que faça isto ou aquilo, porque sabe que não será obedecido.
Então, espia, espera e observa atentamente.
Assim se deve proceder com os Espíritos, que gostam dos observadores assíduos e conscienciosos.
Os ingredientes da pesquisa espírita são, assim, o estudo e a observação, porque o simples bom senso nos mostra que, tal como age o naturalista em relação aos animais, com mais forte razão devemos agir com os Espíritos, que são inteligências muito mais independentes.
(Obra citada, pp. 168 e 169.)
C. Que é que o Espírito de Goethe disse sobre o Werther, uma de suas obras mais famosas?
O famoso escritor disse que lamentava o final do Werther, porque fez e causou muitas desgraças, de que ele se sentia responsável e pela qual, embora estivesse arrependido, ainda sofria.
(Obra citada, p. 177.)
D. Os Espíritos dos brancos podem reencarnar como negros?
São Luís diz que sim e explica que quando, por exemplo, um senhor maltratou um escravo, pode pedir como expiação viver num corpo de pele negra, a fim de sofrer por sua vez aquilo que fez outros sofrerem e, por esse meio, adiantar-se e obter o perdão de Deus.
(Obra citada, p. 180.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Como viver
Maria Augusta de Souza (Espírito)
Não é bem a minha intenção traçar normas, mas apenas sugerir algumas regras sobre o comportamento de um cristão.
Espero ser compreendida, pois quero tão somente transmitir o que tenho aprendido e que sei poderá ser útil a muitos dos nossos irmãos que se encontram, ainda hoje, desorientados.
Este é meu desejo.
APRENDA A ESPERAR.
A paciência educa o espírito e dá ao coração muita paz.
NÃO SE IRRITE NUNCA.
A ira envenena o coração e enche de espinhos o caminho da vida.
NÃO PERCA A FÉ.
Confie em Deus sempre.
Ele vela por você.
NÃO MALDIGA AS TRIBULAÇÕES.
Elas são o preço que você tem de pagar para a subida.
SEJA TRANQUILO.
Dessa forma, você viverá longos dias sobre a Terra.
NÃO JULGUE O SEMELHANTE.
Para que ele também não o julgue.
Só Deus pode julgar, porque Ele, só Ele, conhece o íntimo de cada um de nós.
NÃO ODEIE.
O ódio, qual erva daninha, tudo devora, transformando o coração em pedra.
AME SEU SEMELHANTE.
Desculpe as suas faltas. Ajude-o.
Você gosta de ser desculpado e ajudado.
SEJA COMPREENSIVO.
Em assim fazendo, somará amigos que o auxiliarão a suportar as dificuldades naturais próprias do dia a dia.
SEJA COMPASSIVO.
A compaixão é filha da caridade e do amor.
DESCULPE SEMPRE A FALTA ALHEIA.
Só assim desculparão as suas.
PRATIQUE A CARIDADE.
Esta é a pérola mais cara ao Coração de Jesus.
ORE, SEMPRE.
É através da oração que Deus conversa com os homens.
Mas ore com o coração. Deus abomina os hipócritas.
SEJA HUMILDE E MANSO DE CORAÇÃO.
O Filho de Deus, tudo tendo, nasceu, viveu e morreu pobre.
ACEITE A VIDA TAL COMO É.
Nada reclame e nada receie.
Você vencerá, se tiver fé.
Cristo venceu o mundo.
NADA RECLAME.
Não resolverá o seu problema.
A aceitação é princípio de vitória.
AME A DEUS.
Lembre-se de que Ele o amou sempre.
SUBMETA-SE À VONTADE DO PAI.
Ele sabe o que é melhor para você.
Não é bem a minha intenção traçar normas, mas apenas sugerir algumas regras sobre o comportamento de um cristão.
Espero ser compreendida, pois quero tão somente transmitir o que tenho aprendido e que sei poderá ser útil a muitos dos nossos irmãos que se encontram, ainda hoje, desorientados.
Este é meu desejo.
APRENDA A ESPERAR.
A paciência educa o espírito e dá ao coração muita paz.
NÃO SE IRRITE NUNCA.
A ira envenena o coração e enche de espinhos o caminho da vida.
NÃO PERCA A FÉ.
Confie em Deus sempre.
Ele vela por você.
NÃO MALDIGA AS TRIBULAÇÕES.
Elas são o preço que você tem de pagar para a subida.
SEJA TRANQUILO.
Dessa forma, você viverá longos dias sobre a Terra.
NÃO JULGUE O SEMELHANTE.
Para que ele também não o julgue.
Só Deus pode julgar, porque Ele, só Ele, conhece o íntimo de cada um de nós.
NÃO ODEIE.
O ódio, qual erva daninha, tudo devora, transformando o coração em pedra.
AME SEU SEMELHANTE.
Desculpe as suas faltas. Ajude-o.
Você gosta de ser desculpado e ajudado.
SEJA COMPREENSIVO.
Em assim fazendo, somará amigos que o auxiliarão a suportar as dificuldades naturais próprias do dia a dia.
SEJA COMPASSIVO.
A compaixão é filha da caridade e do amor.
DESCULPE SEMPRE A FALTA ALHEIA.
Só assim desculparão as suas.
PRATIQUE A CARIDADE.
Esta é a pérola mais cara ao Coração de Jesus.
ORE, SEMPRE.
É através da oração que Deus conversa com os homens.
Mas ore com o coração. Deus abomina os hipócritas.
SEJA HUMILDE E MANSO DE CORAÇÃO.
O Filho de Deus, tudo tendo, nasceu, viveu e morreu pobre.
ACEITE A VIDA TAL COMO É.
Nada reclame e nada receie.
Você vencerá, se tiver fé.
Cristo venceu o mundo.
NADA RECLAME.
Não resolverá o seu problema.
A aceitação é princípio de vitória.
AME A DEUS.
Lembre-se de que Ele o amou sempre.
SUBMETA-SE À VONTADE DO PAI.
Ele sabe o que é melhor para você.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
PROCURE SER BOM.
A bondade do coração faz bem à alma e a purifica sempre.
AJUDE OS QUE PRECISAREM DE AJUDA.
Assim fazendo, será credor de igual ajuda.
NÃO FALE MAL DE OUTREM, AINDA QUE FALEM DE VOCÊ.
Ao mal se retribui com o bem.
Lembre-se de que Jesus caluniado, difamado e injuriado, não caluniou, não difamou e nem injuriou.
SIGA O CAMINHO DE JESUS.
Depois do Calvário, haverá a ressurreição e a ascensão.
TEM DÚVIDAS? ORE.
ESTÁ CONFIANTE? ORE.
A prece dissipa as dúvidas e fortalece a confiança.
SEU SEMELHANTE CAIU, AJUDE-0 A LEVANTAR-SE.
Tem fome, sacie-lhe a fome.
Tem sede, dá-lhe de beber.
E a sua alma se alimentará de bênçãos e amor.
HÁ EM CADA UM DE NÓS UMA SEDE ENORME DE JUSTIÇA.
Seja justo com os outros.
Eles também o serão com você.
O AMOR É O FERMENTO DA VIDA.
Quanto mais forte, mais venturosa a alma de quem ama.
AMOR, CARIDADE, MANSIDÃO E HUMILDADE.
Esta é a receita da sua salvação.
Mensagem psicografada pelo médium Expedito Luiz Leão no dia 12 de maio de 1979 na cidade de Viçosa (MG).
§.§.§- Ave sem Ninho
A bondade do coração faz bem à alma e a purifica sempre.
AJUDE OS QUE PRECISAREM DE AJUDA.
Assim fazendo, será credor de igual ajuda.
NÃO FALE MAL DE OUTREM, AINDA QUE FALEM DE VOCÊ.
Ao mal se retribui com o bem.
Lembre-se de que Jesus caluniado, difamado e injuriado, não caluniou, não difamou e nem injuriou.
SIGA O CAMINHO DE JESUS.
Depois do Calvário, haverá a ressurreição e a ascensão.
TEM DÚVIDAS? ORE.
ESTÁ CONFIANTE? ORE.
A prece dissipa as dúvidas e fortalece a confiança.
SEU SEMELHANTE CAIU, AJUDE-0 A LEVANTAR-SE.
Tem fome, sacie-lhe a fome.
Tem sede, dá-lhe de beber.
E a sua alma se alimentará de bênçãos e amor.
HÁ EM CADA UM DE NÓS UMA SEDE ENORME DE JUSTIÇA.
Seja justo com os outros.
Eles também o serão com você.
O AMOR É O FERMENTO DA VIDA.
Quanto mais forte, mais venturosa a alma de quem ama.
AMOR, CARIDADE, MANSIDÃO E HUMILDADE.
Esta é a receita da sua salvação.
Mensagem psicografada pelo médium Expedito Luiz Leão no dia 12 de maio de 1979 na cidade de Viçosa (MG).
§.§.§- Ave sem Ninho
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Falando do amor
“As ideias do homem estão na razão do que sabe” ¹ - Allan Kardec
Encontrei, fortuitamente, uma conhecida a quem não via há muito tempo.
Depois dos cumprimentos de praxe, conversamos um pouco e, numa empreitada que julguei oportuna e espirituosa no momento, convidei-a a juntar-se aos “Protectores dos Irmãos Menores”, de que faço parte.
Ela me olhou desconfiada e imprimiu no rosto uma feição questionadora.
Antes que pairasse qualquer mal-entendido entre nós, apressei-me em explicar:
– Trata-se de um grupo de pessoas amigas protectoras dos animais e da natureza.
O que acabara de dizer só reforçou nela o semblante estranho e inquiridor.
Parece que eu não tinha usado as palavras certas para me fazer entender.
Compreendi que precisava estender-me um pouco mais na explicação:
– Veja, é simples.
Há pessoas que têm afinidades umas com as outras.
Isso as aproxima.
São tendências, ideias, gostos, sentimentos similares que as fazem ser parecidas.
– No meu caso – continuei –, por gostar muito dos animais e me preocupar com questões que envolvem a vida na sua plenitude, busco conviver com pessoas que têm as mesmas preocupações.
Quando soube desse grupo, aproximei-me e conheci o trabalho que realizava.
Hoje sou um “protector dos irmãos menores”, com várias tarefas na associação.
A jovem lançou-me um olhar de tal modo hebetado que, confesso, naquele instante, questionei a mim próprio se não estava a perder o meu tempo.
Contudo calculei, num relance, que minhas obrigações do dia podiam esperar um pouco.
Calcei-me de indulgência e com um sorriso calmo e compreensivo me predispunha a ir mais fundo na orientação, quando ela, sem controle das travas da língua, despejou a opinião que tinha sobre o assunto:
– Olhe aqui, amigo, eu o respeito bastante, mas que conversa fiada, hein!
Onde já se viu perder tempo com animais?!
Esse negócio de meio ambiente é coisa de estrangeiro!
Eu realmente não esperava, não estava preparado para aquele tipo de argumento, ainda mais assim, à queima-roupa.
Esbocei reacção, cortada energicamente pela minha interlocutora:
– Veja, há tanta coisa para se fazer na vida, pessoas passando fome, gente doente, tragédia em todo canto, e você se preocupando com bicho, com plantinha!
Este país não anda enquanto tiver gente pensando assim!
Do jeito que a coisa ia, ou vinha daquela boca a serviço de mente em desalinho, achei melhor aguardar que esgotasse a sua munição.
Calei e arrumei-me na defensiva mental optimista.
Ela continuou elucidando suas razões práticas:
– Observe...
Tem gente que não gosta de gente, vai gostar de animal?
Fala-se muito de poluição, desmatamento, coisas assim, mas como saber se é verdade?
Tem muito dinheiro envolvido nisso...
Não vale a pena, não!
A vida é uma só e curta!
Pela respiração funda que ela deu, entendi que finalizara.
Então, envolvi minha amiga num sorriso largo e sincero e fui me despedindo com um abraço, encerrando o rápido encontro.
Aproveitei e lhe disse que gostei da sua franqueza, era a sua opinião e eu respeitava.
E acrescentei meio de viés:
– Nosso caminho é ainda muito longo, temos muito que caminhar...
– Do que está falando? – ela perguntou.
– Amor. Estou falando do amor – respondi.
E saímos, cada um numa direcção.
¹ Revista Espírita, Allan Kardec, março de 1865, em “Onde é o céu?”.
(Conto do livro Um sorriso como resposta, Mythos Books, 2011)
§.§.§- Ave sem Ninho
Encontrei, fortuitamente, uma conhecida a quem não via há muito tempo.
Depois dos cumprimentos de praxe, conversamos um pouco e, numa empreitada que julguei oportuna e espirituosa no momento, convidei-a a juntar-se aos “Protectores dos Irmãos Menores”, de que faço parte.
Ela me olhou desconfiada e imprimiu no rosto uma feição questionadora.
Antes que pairasse qualquer mal-entendido entre nós, apressei-me em explicar:
– Trata-se de um grupo de pessoas amigas protectoras dos animais e da natureza.
O que acabara de dizer só reforçou nela o semblante estranho e inquiridor.
Parece que eu não tinha usado as palavras certas para me fazer entender.
Compreendi que precisava estender-me um pouco mais na explicação:
– Veja, é simples.
Há pessoas que têm afinidades umas com as outras.
Isso as aproxima.
São tendências, ideias, gostos, sentimentos similares que as fazem ser parecidas.
– No meu caso – continuei –, por gostar muito dos animais e me preocupar com questões que envolvem a vida na sua plenitude, busco conviver com pessoas que têm as mesmas preocupações.
Quando soube desse grupo, aproximei-me e conheci o trabalho que realizava.
Hoje sou um “protector dos irmãos menores”, com várias tarefas na associação.
A jovem lançou-me um olhar de tal modo hebetado que, confesso, naquele instante, questionei a mim próprio se não estava a perder o meu tempo.
Contudo calculei, num relance, que minhas obrigações do dia podiam esperar um pouco.
Calcei-me de indulgência e com um sorriso calmo e compreensivo me predispunha a ir mais fundo na orientação, quando ela, sem controle das travas da língua, despejou a opinião que tinha sobre o assunto:
– Olhe aqui, amigo, eu o respeito bastante, mas que conversa fiada, hein!
Onde já se viu perder tempo com animais?!
Esse negócio de meio ambiente é coisa de estrangeiro!
Eu realmente não esperava, não estava preparado para aquele tipo de argumento, ainda mais assim, à queima-roupa.
Esbocei reacção, cortada energicamente pela minha interlocutora:
– Veja, há tanta coisa para se fazer na vida, pessoas passando fome, gente doente, tragédia em todo canto, e você se preocupando com bicho, com plantinha!
Este país não anda enquanto tiver gente pensando assim!
Do jeito que a coisa ia, ou vinha daquela boca a serviço de mente em desalinho, achei melhor aguardar que esgotasse a sua munição.
Calei e arrumei-me na defensiva mental optimista.
Ela continuou elucidando suas razões práticas:
– Observe...
Tem gente que não gosta de gente, vai gostar de animal?
Fala-se muito de poluição, desmatamento, coisas assim, mas como saber se é verdade?
Tem muito dinheiro envolvido nisso...
Não vale a pena, não!
A vida é uma só e curta!
Pela respiração funda que ela deu, entendi que finalizara.
Então, envolvi minha amiga num sorriso largo e sincero e fui me despedindo com um abraço, encerrando o rápido encontro.
Aproveitei e lhe disse que gostei da sua franqueza, era a sua opinião e eu respeitava.
E acrescentei meio de viés:
– Nosso caminho é ainda muito longo, temos muito que caminhar...
– Do que está falando? – ela perguntou.
– Amor. Estou falando do amor – respondi.
E saímos, cada um numa direcção.
¹ Revista Espírita, Allan Kardec, março de 1865, em “Onde é o céu?”.
(Conto do livro Um sorriso como resposta, Mythos Books, 2011)
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Páscoa: renovação de valores e virtudes
Como em todos os anos, desde há muitos séculos, o tempo Pascal revela-se um período extremamente simbólico, que culmina com o Domingo de Páscoa.
Segundo a tradição Cristã é comemorado com alegria, na medida em que significa a ressurreição de Cristo e a sua ascensão ao céu.
A Páscoa também é um período que finaliza o tempo quaresmal, durante o qual se observam algumas regras religiosas, alimentares em determinados dias da semana e os rituais próprios, segundo os preceitos católicos, naturalmente que observados pelos crentes em Jesus Cristo ressuscitado, nos dogmas da Igreja Católica e nos seus valores, inerentes à Fé, numa vida celestial eterna.
A semana que antecede o “Domingo da Ressurreição de Cristo” é carregada de simbolismo, profundamente vivida e sentida pelos fiéis católicos, com uma adesão ainda muito significativa, a um conjunto de rituais que ao longo da “Semana Santa” decorrem em todas as Igrejas Católicas.
A exemplo do que acontece com outras festividades:
Ano Novo, Carnaval, Natal, entre outras comemorações, também a Páscoa se caracteriza por uma outra vertente, não religiosa, porém, legítima, que se prende com o aumento do consumo de bens materiais, principalmente aqueles que são de uso corrente em geral, e para o próprio dia pascal. Há todo um conjunto de objectos que são tradicionais desta solenidade católica.
Importa, todavia, reflectir sobre a dimensão espiritual da Páscoa, a vertente religiosa, com toda a sua influência nos crentes católicos e também na conjugação prática destas valências, no sentido de se construir uma solução eclética que leve cada pessoa em particular e a sociedade no seu todo a alterar comportamentos lesivos dos legítimos e legais interesses individuais e colectivos, respectivamente.
Independentemente das diferentes doutrinas, qualquer que seja a convicção religiosa de cada pessoa e dos diferentes povos, seria essencial para atenuar conflitos e caminhar para a paz, que se aprofundasse o diálogo inter-religioso, que se complementassem as boas práticas dos crentes, não crentes, agnósticos e ateus.
A Humanidade é uma só que, juntamente com outros seres animais, vegetais e minerais, habita este mesmo planeta.
Degradar o equilíbrio, já de si muito precário, entre os diferentes seres e forças da natureza, é um erro que a inteligência humana deve corrigir de imediato e evitar no futuro.
Na Páscoa, mas não só, a confraternização entre crentes das diferentes religiões é possível, basta que se respeitem, que se aceitem as convicções, a fé e os rituais dos diferentes, que se congreguem as convergências e assumam as diferenças, sem hostilidades, porque, afinal, ainda está por se provar qual a religião que é dona da verdade absoluta.
Neste mundo complexo, difícil, conturbado e, por vezes, sem rumo, o que se verifica, em alguns pontos do planeta, é que os conflitos políticos, estratégicos, religiosos, económicos e até de natureza financeira, têm de ser resolvidos pela força do diálogo e nunca pela violência das armas que, estas, sim, destroem tudo por onde passam: crianças, mulheres, idosos, pessoas inofensivas e frágeis, que não pediram para nascer, nem para viver sob a ameaça dos poderosos meios bélicos.
A Páscoa é um tempo especial, o tempo para se ressuscitar os valores religiosos mais consentâneos com a civilização moderna, humanista e defensora dos deveres e direitos humanos, mas para isso o diálogo entre religiões, política e economia tem de ser melhorado, aprofundado e sempre aperfeiçoado, com medidas justas, que proporcionem paz, tranquilidade, conforto e felicidade.
“Rentabilizar” as potencialidades que a Páscoa pode facultar estará ao alcance de cada pessoa, na sua quota-parte de responsabilidade, mas, principalmente, caberá aos líderes mundiais, religiosos, políticos e financeiros, coadjuvados pelos seus colegas nacionais e locais, tudo fazer para, de uma vez por todas, eliminar as atrocidades que se vêm cometendo, que provocam desemprego, fome, miséria, alienação da pessoa humana e, finalmente, em muitas situações-limite, a morte.
Segundo a tradição Cristã é comemorado com alegria, na medida em que significa a ressurreição de Cristo e a sua ascensão ao céu.
A Páscoa também é um período que finaliza o tempo quaresmal, durante o qual se observam algumas regras religiosas, alimentares em determinados dias da semana e os rituais próprios, segundo os preceitos católicos, naturalmente que observados pelos crentes em Jesus Cristo ressuscitado, nos dogmas da Igreja Católica e nos seus valores, inerentes à Fé, numa vida celestial eterna.
A semana que antecede o “Domingo da Ressurreição de Cristo” é carregada de simbolismo, profundamente vivida e sentida pelos fiéis católicos, com uma adesão ainda muito significativa, a um conjunto de rituais que ao longo da “Semana Santa” decorrem em todas as Igrejas Católicas.
A exemplo do que acontece com outras festividades:
Ano Novo, Carnaval, Natal, entre outras comemorações, também a Páscoa se caracteriza por uma outra vertente, não religiosa, porém, legítima, que se prende com o aumento do consumo de bens materiais, principalmente aqueles que são de uso corrente em geral, e para o próprio dia pascal. Há todo um conjunto de objectos que são tradicionais desta solenidade católica.
Importa, todavia, reflectir sobre a dimensão espiritual da Páscoa, a vertente religiosa, com toda a sua influência nos crentes católicos e também na conjugação prática destas valências, no sentido de se construir uma solução eclética que leve cada pessoa em particular e a sociedade no seu todo a alterar comportamentos lesivos dos legítimos e legais interesses individuais e colectivos, respectivamente.
Independentemente das diferentes doutrinas, qualquer que seja a convicção religiosa de cada pessoa e dos diferentes povos, seria essencial para atenuar conflitos e caminhar para a paz, que se aprofundasse o diálogo inter-religioso, que se complementassem as boas práticas dos crentes, não crentes, agnósticos e ateus.
A Humanidade é uma só que, juntamente com outros seres animais, vegetais e minerais, habita este mesmo planeta.
Degradar o equilíbrio, já de si muito precário, entre os diferentes seres e forças da natureza, é um erro que a inteligência humana deve corrigir de imediato e evitar no futuro.
Na Páscoa, mas não só, a confraternização entre crentes das diferentes religiões é possível, basta que se respeitem, que se aceitem as convicções, a fé e os rituais dos diferentes, que se congreguem as convergências e assumam as diferenças, sem hostilidades, porque, afinal, ainda está por se provar qual a religião que é dona da verdade absoluta.
Neste mundo complexo, difícil, conturbado e, por vezes, sem rumo, o que se verifica, em alguns pontos do planeta, é que os conflitos políticos, estratégicos, religiosos, económicos e até de natureza financeira, têm de ser resolvidos pela força do diálogo e nunca pela violência das armas que, estas, sim, destroem tudo por onde passam: crianças, mulheres, idosos, pessoas inofensivas e frágeis, que não pediram para nascer, nem para viver sob a ameaça dos poderosos meios bélicos.
A Páscoa é um tempo especial, o tempo para se ressuscitar os valores religiosos mais consentâneos com a civilização moderna, humanista e defensora dos deveres e direitos humanos, mas para isso o diálogo entre religiões, política e economia tem de ser melhorado, aprofundado e sempre aperfeiçoado, com medidas justas, que proporcionem paz, tranquilidade, conforto e felicidade.
“Rentabilizar” as potencialidades que a Páscoa pode facultar estará ao alcance de cada pessoa, na sua quota-parte de responsabilidade, mas, principalmente, caberá aos líderes mundiais, religiosos, políticos e financeiros, coadjuvados pelos seus colegas nacionais e locais, tudo fazer para, de uma vez por todas, eliminar as atrocidades que se vêm cometendo, que provocam desemprego, fome, miséria, alienação da pessoa humana e, finalmente, em muitas situações-limite, a morte.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
A Páscoa deverá ser, também, a festa da “ressurreição” dos valores humanistas universais, um tempo de indulgência e reconciliação, em todos os aspectos inerentes à condição humana, na medida em que há erros que se cometem que apenas uma entidade Divina tem poderes para perdoar e, ainda assim, no que ao ser humano respeita, absolver não significa esquecer, porque com o perdão pretende-se dar uma nova oportunidade a quem nos magoou e ofendeu.
Recuperar, portanto, boas práticas humanistas, também no âmbito das virtudes que mais desejamos ver exercidas – Prudência, Temperança, Fortaleza, Justiça, Fé, Esperança, Caridade, Compaixão, Benevolência, entre outras –, porque só o ser humano é dotado destas superiores qualidades, por isso, mas não só, ele é tão diferente de todos os seres que coabitam com ele na Terra.
Neste período simbólico, para os cristãos de todo o mundo, em que a Semana Santa culmina com outro período mais longo, a Quaresma, vivem-se dias muito intensos do ponto de vista religioso, principalmente na quinta e sexta-feira santas, a que se segue o sábado de Aleluia e, por fim, o domingo da Ressurreição, dia do compasso pascal, com a “visita” de Cristo Redentor aos lares que O desejam receber, com Respeito, Fé e Esperança.
No dia do compasso pascal, as famílias, os amigos, os vizinhos e conhecidos visitam os lares uns dos outros para “beijarem” Cristo crucificado e depois conviverem em franca alegria.
É singularmente bela a Páscoa em nossas aldeias portuguesas, também muito alegre, sempre com profunda religiosidade e reverência, que é assim que deve ser.
Neste ano, em que todos nós, principalmente portugueses, desejamos uma Páscoa menos austera, com um pouco mais de conforto material e melhoria geral das condições de vida, principalmente para todas as pessoas “diferentes”, por uma qualquer circunstância da vida, e/ou por opções próprias, também para quem se encontra numa situação de desemprego, sem abrigo, doentes, reformados, entre outras camadas desprotegidas da população, apela-se a todos os dirigentes responsáveis nas diferentes posições da intervenção pública e privada, para que sejam sensíveis às situações acima descritas e ajudem a resolvê-las.
Estamos todos de passagem neste mundo, independentemente do estatuto que cada pessoa tenha e dos bens que possua.
O tempo de permanência é muitíssimo curto, ninguém vai ter qualquer privilégio quanto a uma estadia para sempre, porque seja aos 20 ou aos 120 anos, de facto todos vamos “partir” fisicamente, logo, tudo o que for realizado com intenção de prejudicar, de alguma forma, os nossos semelhantes, ficará anotado na memória das gerações seguintes e também nas nossas consciências.
De igual forma, todas as nossas boas acções serão registadas no seio da família, dos amigos, da sociedade.
Nesta Páscoa, os votos muito sinceros do autor desta reflexão apontam no sentido de desculpabilizar todas as pessoas que, por algum meio e processo, o prejudicaram, ofenderam e magoaram, não significando esta atitude “passar uma esponja”; esquecimento total, mas apenas a vontade de reconciliação, de tentar novos diálogos, novas abordagens, para um melhor e mais leal relacionamento.
Páscoa que se pretende para todas as pessoas, como um dia, pelo menos um dia no ano, de reflexão, de recuperação de valores humanistas universais, um dia para festejar e recomeçar com novas:
Precaução, Moderação, Robustez, Justiça, Fé, Confiança, Caridade, Comiseração e Generosidade.
Uma nova Esperança Redentora, entre a família, os verdadeiros e incondicionais amigos.
A todas as pessoas: Páscoa Muito Alegre e Feliz! (1)
(1) Este artigo foi escrito antes da Páscoa de 2017.
§.§.§- Ave sem Ninho
Recuperar, portanto, boas práticas humanistas, também no âmbito das virtudes que mais desejamos ver exercidas – Prudência, Temperança, Fortaleza, Justiça, Fé, Esperança, Caridade, Compaixão, Benevolência, entre outras –, porque só o ser humano é dotado destas superiores qualidades, por isso, mas não só, ele é tão diferente de todos os seres que coabitam com ele na Terra.
Neste período simbólico, para os cristãos de todo o mundo, em que a Semana Santa culmina com outro período mais longo, a Quaresma, vivem-se dias muito intensos do ponto de vista religioso, principalmente na quinta e sexta-feira santas, a que se segue o sábado de Aleluia e, por fim, o domingo da Ressurreição, dia do compasso pascal, com a “visita” de Cristo Redentor aos lares que O desejam receber, com Respeito, Fé e Esperança.
No dia do compasso pascal, as famílias, os amigos, os vizinhos e conhecidos visitam os lares uns dos outros para “beijarem” Cristo crucificado e depois conviverem em franca alegria.
É singularmente bela a Páscoa em nossas aldeias portuguesas, também muito alegre, sempre com profunda religiosidade e reverência, que é assim que deve ser.
Neste ano, em que todos nós, principalmente portugueses, desejamos uma Páscoa menos austera, com um pouco mais de conforto material e melhoria geral das condições de vida, principalmente para todas as pessoas “diferentes”, por uma qualquer circunstância da vida, e/ou por opções próprias, também para quem se encontra numa situação de desemprego, sem abrigo, doentes, reformados, entre outras camadas desprotegidas da população, apela-se a todos os dirigentes responsáveis nas diferentes posições da intervenção pública e privada, para que sejam sensíveis às situações acima descritas e ajudem a resolvê-las.
Estamos todos de passagem neste mundo, independentemente do estatuto que cada pessoa tenha e dos bens que possua.
O tempo de permanência é muitíssimo curto, ninguém vai ter qualquer privilégio quanto a uma estadia para sempre, porque seja aos 20 ou aos 120 anos, de facto todos vamos “partir” fisicamente, logo, tudo o que for realizado com intenção de prejudicar, de alguma forma, os nossos semelhantes, ficará anotado na memória das gerações seguintes e também nas nossas consciências.
De igual forma, todas as nossas boas acções serão registadas no seio da família, dos amigos, da sociedade.
Nesta Páscoa, os votos muito sinceros do autor desta reflexão apontam no sentido de desculpabilizar todas as pessoas que, por algum meio e processo, o prejudicaram, ofenderam e magoaram, não significando esta atitude “passar uma esponja”; esquecimento total, mas apenas a vontade de reconciliação, de tentar novos diálogos, novas abordagens, para um melhor e mais leal relacionamento.
Páscoa que se pretende para todas as pessoas, como um dia, pelo menos um dia no ano, de reflexão, de recuperação de valores humanistas universais, um dia para festejar e recomeçar com novas:
Precaução, Moderação, Robustez, Justiça, Fé, Confiança, Caridade, Comiseração e Generosidade.
Uma nova Esperança Redentora, entre a família, os verdadeiros e incondicionais amigos.
A todas as pessoas: Páscoa Muito Alegre e Feliz! (1)
(1) Este artigo foi escrito antes da Páscoa de 2017.
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Sexo e Obsessão (Parte 35)
Manoel Philomeno de Miranda
Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Questões preliminares
A. Em que condições o marquês de Sade deveria reencarnar?
Segundo Dr. Bezerra Menezes, o marquês chegaria à nova existência corpórea com as vestes carnais assinaladas pelos distúrbios longamente vivenciados.
A idiotia, a paralisia, a deformidade da face seriam os recursos prodigalizados pela Misericórdia Divina para o ocultarem dos inimigos que o não deixariam viver no corpo.
É que, assim disfarçado, a providência dificultaria que seus cobradores o alcançassem para vingar-se.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
B. Em casos como o do marquês de Sade a mudança de conduta mental é realmente mais difícil?
Sim. Os longos anos de perversa distância dos valores éticos, da dignidade humana, do respeito pela vida e por todos os seus elementos constitutivos fizeram dele um odiento e singular espécime, que somente vivia em função das baixas sensações a que se entregara desde há muito.
Não era, portanto, fácil a mudança de conduta mental e de aceitação emocional.
Seria necessário muito tempo para que a conjuntura mental se alterasse e uma visão nova se lhe assenhoreasse da mente e da emoção.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
C. Quais seriam as ferramentas a utilizar no processo de regeneração de Madame X, então reencarnada como padre Mauro?
Foi-lhe dito que estavam sendo tomadas providências, a fim de que pudesse Madame X superar o desgaste e os transtornos psicológicos disso decorrentes, em clínica especializada, que o senhor Bispo contrataria, após o que, transferido de cidade para uma região carente e menos populosa, pudesse padre Mauro (Madame X) recomeçar a existência e transformar-se em benfeitor da comunidade.
Seus exemplos constituiriam uma bênção para os pobres e desafortunados, que veriam, então, no seu testemunho de jovem voltado para o Bem, uma emulação para a vivência da caridade e do amor, seguindo Jesus na sua condição de modelo e guia da Humanidade.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
Texto para leitura
171. Condições em que o marquês de Sade reencarnará – Falando ao marquês de Sade, Dr. Bezerra de Menezes lembrou-lhe que o banquete da ilusão, qual aconteceu a Baltasar, o rei da Babilónia, tem os seus dias contados e logo se consome em labaredas de aflição e de desgraça que, por outro lado, são o começo de novas experiências para a felicidade.
Não foi por outra razão que o Apóstolo Paulo referiu-se que o aguilhão da morte é o pecado, isto é, ninguém foge desse pontiagudo instrumento que fere a alma e leva ao olvido, ao sono demorado pela morte...
Vige, porém, em toda parte, a sabedoria do Amor, que sempre alcança os Espíritos, mesmo aqueles que se comprazem no desrespeito total à Vida, que desejam consumir.
Iludidos e anestesiados pela própria prosápia, tombam, por fim, nas armadilhas que deixam pelo caminho, sendo conduzidos para a porta estreita do sofrimento, despertando no corpo imobilizado no qual, por muitos anos, experimentam silenciosas aflições e meditam longamente sobre o próprio destino e a realidade que se evitaram.
“Como então renascerei?” – interrogou, aflito, o enfermo espiritual.
Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Questões preliminares
A. Em que condições o marquês de Sade deveria reencarnar?
Segundo Dr. Bezerra Menezes, o marquês chegaria à nova existência corpórea com as vestes carnais assinaladas pelos distúrbios longamente vivenciados.
A idiotia, a paralisia, a deformidade da face seriam os recursos prodigalizados pela Misericórdia Divina para o ocultarem dos inimigos que o não deixariam viver no corpo.
É que, assim disfarçado, a providência dificultaria que seus cobradores o alcançassem para vingar-se.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
B. Em casos como o do marquês de Sade a mudança de conduta mental é realmente mais difícil?
Sim. Os longos anos de perversa distância dos valores éticos, da dignidade humana, do respeito pela vida e por todos os seus elementos constitutivos fizeram dele um odiento e singular espécime, que somente vivia em função das baixas sensações a que se entregara desde há muito.
Não era, portanto, fácil a mudança de conduta mental e de aceitação emocional.
Seria necessário muito tempo para que a conjuntura mental se alterasse e uma visão nova se lhe assenhoreasse da mente e da emoção.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
C. Quais seriam as ferramentas a utilizar no processo de regeneração de Madame X, então reencarnada como padre Mauro?
Foi-lhe dito que estavam sendo tomadas providências, a fim de que pudesse Madame X superar o desgaste e os transtornos psicológicos disso decorrentes, em clínica especializada, que o senhor Bispo contrataria, após o que, transferido de cidade para uma região carente e menos populosa, pudesse padre Mauro (Madame X) recomeçar a existência e transformar-se em benfeitor da comunidade.
Seus exemplos constituiriam uma bênção para os pobres e desafortunados, que veriam, então, no seu testemunho de jovem voltado para o Bem, uma emulação para a vivência da caridade e do amor, seguindo Jesus na sua condição de modelo e guia da Humanidade.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
Texto para leitura
171. Condições em que o marquês de Sade reencarnará – Falando ao marquês de Sade, Dr. Bezerra de Menezes lembrou-lhe que o banquete da ilusão, qual aconteceu a Baltasar, o rei da Babilónia, tem os seus dias contados e logo se consome em labaredas de aflição e de desgraça que, por outro lado, são o começo de novas experiências para a felicidade.
Não foi por outra razão que o Apóstolo Paulo referiu-se que o aguilhão da morte é o pecado, isto é, ninguém foge desse pontiagudo instrumento que fere a alma e leva ao olvido, ao sono demorado pela morte...
Vige, porém, em toda parte, a sabedoria do Amor, que sempre alcança os Espíritos, mesmo aqueles que se comprazem no desrespeito total à Vida, que desejam consumir.
Iludidos e anestesiados pela própria prosápia, tombam, por fim, nas armadilhas que deixam pelo caminho, sendo conduzidos para a porta estreita do sofrimento, despertando no corpo imobilizado no qual, por muitos anos, experimentam silenciosas aflições e meditam longamente sobre o próprio destino e a realidade que se evitaram.
“Como então renascerei?” – interrogou, aflito, o enfermo espiritual.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Dr. Bezerra respondeu:
“Com as vestes carnais assinaladas pelos distúrbios longamente vivenciados.
A idiotia, a paralisia, a deformidade da face serão os recursos prodigalizados pela Misericórdia Divina para o ocultarem dos inimigos que o não deixariam viver no corpo.
Disfarçado, será mais fácil para o êxito do grave empreendimento, dificultando que os cobradores alcancem-no com as suas tenazes de vingança.
Isso porém, não impedirá que tormentos obsessivos naturais, produzidos por algumas das suas actuais vítimas alcancem-no mediante processo automático de sintonia vibratória.
Outrossim, algumas lembranças dos longos anos na cidade perversa, na área sob sua governança, ressumarão do inconsciente profundo gerando aflições de alta gravidade, que serão atenuadas porém pela presença da mãe abnegada, que estará velando por você e amparando-o em todo o transe.
Simultaneamente, vinculada pelo ódio, que se converterá em amor, Rosa Keller renascerá sua gémea, a fim de apresentar características genéticas equivalentes, assim recompondo-se e iniciando nova etapa em luz para a própria felicidade”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
172. Ninguém se encontra esquecido nos Soberanos Códigos – Quanto aos companheiros que vieram com o marquês àquele encontro, Dr. Bezerra esclareceu:
“Um expressivo número deles, tocado pelo momento feliz, optará pela liberdade que anela e não tem podido fruí-la por motivos óbvios.
Assim, não se preocupe com os irmãos de agonia, que se lhe submetiam ou que o acompanhavam igualmente anestesiados pela morbidez.
Ninguém se encontra esquecido nos Soberanos Códigos, onde estão inscritas todas as vidas.
Neste momento, volva à infância, recorde-se da figura de Jesus, que você execrou nos seus espectáculos de hediondez sexual, nas práticas obscenas que se permitiu e que dramatizou para outros desestruturados mentais e espirituais.
Considere com serenidade a grandeza desse Homem que se deu em favor de todas as vidas, mesmo as daqueles que O escarneceram e O estigmatizam com o seu ódio injustificável, por não poderem compreendê-lo e menos amá-lo.
Entre os distúrbios de comportamento, é conhecido o fenómeno de transferência de conflitos de uma para outra pessoa.
Quando não se pode alcançar outrem, ser-lhe equivalente, o inconsciente transforma a aspiração não conseguida em violenta ira que é descarregada naquele que se encontra em posição superior, inatingível no momento pelo seu invejoso admirador...
Assim, na sua alucinação e perversidade, o caro amigo, desdenhava do Homem de Nazaré pela sua superioridade moral e pelo estágio que alcançou, provocando-lhe rude e violenta inveja, acompanhada de desdém e desprezo.
Pense nEle agora de outra maneira.
Altere o direccionamento mental e considere-O no Seu verdadeiro significado, na grandeza que O caracteriza".
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
173. Difícil a mudança de conduta mental – O marquês apresentava-se aturdido e expressava na face ainda deformada a diversidade de sentimentos que o afligiam, sem definição emocional que o ajudasse a assumir uma atitude de equilíbrio.
Os longos anos de perversa distância dos valores éticos, da dignidade humana, do respeito pela vida e por todos os seus elementos constitutivos, dele fizeram um odiento e singular espécime, que somente vivia em função das baixas sensações a que se entregara desde há muito.
Não era, portanto, fácil, a mudança de conduta mental e de aceitação emocional.
Esse Jesus, que lhe era apresentado, diferente do anterior, que detestara e de Quem zombara, em razão dos absurdos religiosos que vigiam no seu tempo, chamava-lhe a atenção de maneira diferente que, no entanto, não saberia como definir.
Seria necessário muito tempo para que a conjuntura mental se alterasse e uma visão nova do Excelente Filho de Deus se lhe assenhoreasse da mente e da emoção.
Nesse báratro de conflitos e de incertezas, sentindo-se exaurido, talvez pela primeira vez, o marquês explicitou:
“Gostaria de dormir, de repousar um pouco, de sair deste pandemónio de conflitos e de desordens mentais que me consomem sem me destruir”.
Dr. Bezerra de Menezes, tomado de grande compaixão, respondeu-lhe com suavidade:
“Dormirá, sim, porque o Pai ama todos os Seus filhos, não desamparando a nenhum, especialmente quando estava perdido e agora retorna à Casa.
Silencie a mente e evite pensar em qualquer coisa.
Durma e esqueça tudo, por momentos, a fim de despertar em outra situação e circunstância, para enfrentar a madrugada de luz que o cegará por pouco, de forma a poder contemplar o sol da Nova Era do futuro, que se desenha desde agora”.
Dito isso, distendendo as mãos abençoadas pelo trabalho intérmino de amor, o Benfeitor aplicou-lhe vigorosas energias nos chacras coronário e cerebral, proporcionando ao paciente infeliz o sono restaurador.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
“Com as vestes carnais assinaladas pelos distúrbios longamente vivenciados.
A idiotia, a paralisia, a deformidade da face serão os recursos prodigalizados pela Misericórdia Divina para o ocultarem dos inimigos que o não deixariam viver no corpo.
Disfarçado, será mais fácil para o êxito do grave empreendimento, dificultando que os cobradores alcancem-no com as suas tenazes de vingança.
Isso porém, não impedirá que tormentos obsessivos naturais, produzidos por algumas das suas actuais vítimas alcancem-no mediante processo automático de sintonia vibratória.
Outrossim, algumas lembranças dos longos anos na cidade perversa, na área sob sua governança, ressumarão do inconsciente profundo gerando aflições de alta gravidade, que serão atenuadas porém pela presença da mãe abnegada, que estará velando por você e amparando-o em todo o transe.
Simultaneamente, vinculada pelo ódio, que se converterá em amor, Rosa Keller renascerá sua gémea, a fim de apresentar características genéticas equivalentes, assim recompondo-se e iniciando nova etapa em luz para a própria felicidade”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
172. Ninguém se encontra esquecido nos Soberanos Códigos – Quanto aos companheiros que vieram com o marquês àquele encontro, Dr. Bezerra esclareceu:
“Um expressivo número deles, tocado pelo momento feliz, optará pela liberdade que anela e não tem podido fruí-la por motivos óbvios.
Assim, não se preocupe com os irmãos de agonia, que se lhe submetiam ou que o acompanhavam igualmente anestesiados pela morbidez.
Ninguém se encontra esquecido nos Soberanos Códigos, onde estão inscritas todas as vidas.
Neste momento, volva à infância, recorde-se da figura de Jesus, que você execrou nos seus espectáculos de hediondez sexual, nas práticas obscenas que se permitiu e que dramatizou para outros desestruturados mentais e espirituais.
Considere com serenidade a grandeza desse Homem que se deu em favor de todas as vidas, mesmo as daqueles que O escarneceram e O estigmatizam com o seu ódio injustificável, por não poderem compreendê-lo e menos amá-lo.
Entre os distúrbios de comportamento, é conhecido o fenómeno de transferência de conflitos de uma para outra pessoa.
Quando não se pode alcançar outrem, ser-lhe equivalente, o inconsciente transforma a aspiração não conseguida em violenta ira que é descarregada naquele que se encontra em posição superior, inatingível no momento pelo seu invejoso admirador...
Assim, na sua alucinação e perversidade, o caro amigo, desdenhava do Homem de Nazaré pela sua superioridade moral e pelo estágio que alcançou, provocando-lhe rude e violenta inveja, acompanhada de desdém e desprezo.
Pense nEle agora de outra maneira.
Altere o direccionamento mental e considere-O no Seu verdadeiro significado, na grandeza que O caracteriza".
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
173. Difícil a mudança de conduta mental – O marquês apresentava-se aturdido e expressava na face ainda deformada a diversidade de sentimentos que o afligiam, sem definição emocional que o ajudasse a assumir uma atitude de equilíbrio.
Os longos anos de perversa distância dos valores éticos, da dignidade humana, do respeito pela vida e por todos os seus elementos constitutivos, dele fizeram um odiento e singular espécime, que somente vivia em função das baixas sensações a que se entregara desde há muito.
Não era, portanto, fácil, a mudança de conduta mental e de aceitação emocional.
Esse Jesus, que lhe era apresentado, diferente do anterior, que detestara e de Quem zombara, em razão dos absurdos religiosos que vigiam no seu tempo, chamava-lhe a atenção de maneira diferente que, no entanto, não saberia como definir.
Seria necessário muito tempo para que a conjuntura mental se alterasse e uma visão nova do Excelente Filho de Deus se lhe assenhoreasse da mente e da emoção.
Nesse báratro de conflitos e de incertezas, sentindo-se exaurido, talvez pela primeira vez, o marquês explicitou:
“Gostaria de dormir, de repousar um pouco, de sair deste pandemónio de conflitos e de desordens mentais que me consomem sem me destruir”.
Dr. Bezerra de Menezes, tomado de grande compaixão, respondeu-lhe com suavidade:
“Dormirá, sim, porque o Pai ama todos os Seus filhos, não desamparando a nenhum, especialmente quando estava perdido e agora retorna à Casa.
Silencie a mente e evite pensar em qualquer coisa.
Durma e esqueça tudo, por momentos, a fim de despertar em outra situação e circunstância, para enfrentar a madrugada de luz que o cegará por pouco, de forma a poder contemplar o sol da Nova Era do futuro, que se desenha desde agora”.
Dito isso, distendendo as mãos abençoadas pelo trabalho intérmino de amor, o Benfeitor aplicou-lhe vigorosas energias nos chacras coronário e cerebral, proporcionando ao paciente infeliz o sono restaurador.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
174. O programa pertinente a padre Mauro – Madame X, que acompanhava as diversas fases da incomum experiência espiritual, chorava discretamente, quando o irmão Anacleto e dona Martina se lhe acercaram, cabendo ao Mentor esclarecê-la:
“A partir deste momento, os vestígios vigorosos da conduta perniciosa de Madame X apagar-se-ão na memória, a fim de que as experiências iluminativas do futuro possam conduzi-lo com segurança para o objectivo libertador.
Por consequência, serão tomadas providências para acalmar a sua mente, diminuindo a intensidade do vício longamente cultivado, de forma que nos cometimentos do futuro a piedade e a ternura, a misericórdia ante os sofrimentos infantis, ajudem-no na depuração moral a que se deverá entregar, superando o homem velho e dando vigor ao homem novo, que agora nasce sob a inspiração de Jesus.
Compreensivelmente, após todos os choques morais vivenciados durante esta semana, o seu organismo se ressentirá e um abatimento profundo, assinalado por vários distúrbios psicológicos, tomará conta das suas energias, ameaçando-lhe seriamente a saúde.
Nada obstante, estamos tomando providências, a fim de que possa superar o desgaste e os transtornos psicológicos que advirão, em clínica especializada, que o senhor Bispo está providenciando, após o que, transferido de cidade para uma região carente e menos populosa, você recomece a existência e se transforme em benfeitor da comunidade.
Os seus exemplos constituirão uma bênção para os pobres e desafortunados, que verão, no seu testemunho de jovem voltado para o Bem, uma emulação para a vivência da caridade e do amor, seguindo Jesus na Sua condição de modelo e guia da Humanidade”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
175. Receios e dúvidas de padre Mauro – Dona Martina abraçou o filho querido, que lentamente retomou a forma perispiritual de Mauro, sem poder dominar as lágrimas, e ele pôs-se a justificar:
“Não agia mal por livre opção, porém dominado por força quase demoníaca, que me induzia às práticas infelizes que me atormentavam mais do que me facultavam prazer.
Sempre retornava da vivência da aberração amargurado e arrependido, vencido nas minhas forças, como se exaurido por algo que me absorvia todas as energias.
Como será agora a minha conduta?
Terei forças para prosseguir?
E esse demónio, que me suga e devora, voltará a vencer-me?”
A gentil senhora desencarnada, sem ocultar a alegria ante a renovação do filho, abraçou-o ternamente, como o fez durante a sua infância, e esclareceu-o, serena:
“Não temas, filho do coração!
O amor de Nosso Pai convida-nos agora a novas providências, a experiências libertadoras.
O passado é bênção que nos impulsiona para o futuro, desde que saibamos aproveitar as suas lições e interpretar o aprendizado que dele fruímos, estabelecendo metas que nos cumpre alcançar.
O Pai Diligente traçou roteiros para nós, meu filho, que seguidos, nos ensejarão a plenitude”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
“A partir deste momento, os vestígios vigorosos da conduta perniciosa de Madame X apagar-se-ão na memória, a fim de que as experiências iluminativas do futuro possam conduzi-lo com segurança para o objectivo libertador.
Por consequência, serão tomadas providências para acalmar a sua mente, diminuindo a intensidade do vício longamente cultivado, de forma que nos cometimentos do futuro a piedade e a ternura, a misericórdia ante os sofrimentos infantis, ajudem-no na depuração moral a que se deverá entregar, superando o homem velho e dando vigor ao homem novo, que agora nasce sob a inspiração de Jesus.
Compreensivelmente, após todos os choques morais vivenciados durante esta semana, o seu organismo se ressentirá e um abatimento profundo, assinalado por vários distúrbios psicológicos, tomará conta das suas energias, ameaçando-lhe seriamente a saúde.
Nada obstante, estamos tomando providências, a fim de que possa superar o desgaste e os transtornos psicológicos que advirão, em clínica especializada, que o senhor Bispo está providenciando, após o que, transferido de cidade para uma região carente e menos populosa, você recomece a existência e se transforme em benfeitor da comunidade.
Os seus exemplos constituirão uma bênção para os pobres e desafortunados, que verão, no seu testemunho de jovem voltado para o Bem, uma emulação para a vivência da caridade e do amor, seguindo Jesus na Sua condição de modelo e guia da Humanidade”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
175. Receios e dúvidas de padre Mauro – Dona Martina abraçou o filho querido, que lentamente retomou a forma perispiritual de Mauro, sem poder dominar as lágrimas, e ele pôs-se a justificar:
“Não agia mal por livre opção, porém dominado por força quase demoníaca, que me induzia às práticas infelizes que me atormentavam mais do que me facultavam prazer.
Sempre retornava da vivência da aberração amargurado e arrependido, vencido nas minhas forças, como se exaurido por algo que me absorvia todas as energias.
Como será agora a minha conduta?
Terei forças para prosseguir?
E esse demónio, que me suga e devora, voltará a vencer-me?”
A gentil senhora desencarnada, sem ocultar a alegria ante a renovação do filho, abraçou-o ternamente, como o fez durante a sua infância, e esclareceu-o, serena:
“Não temas, filho do coração!
O amor de Nosso Pai convida-nos agora a novas providências, a experiências libertadoras.
O passado é bênção que nos impulsiona para o futuro, desde que saibamos aproveitar as suas lições e interpretar o aprendizado que dele fruímos, estabelecendo metas que nos cumpre alcançar.
O Pai Diligente traçou roteiros para nós, meu filho, que seguidos, nos ensejarão a plenitude”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Ainda não houve Abril… para os espíritas!
25 de Abril de 2017, comemoram-se 43 anos do fim da ditadura iniciada por Salazar e que terminou com a intervenção dos militares portugueses, que nos devolveram a liberdade.
Os injustiçados foram ressarcidos pelo Estado, com excepção dos… espíritas!
Falta cumprir o ideal de Abril para o Espiritismo.
A Doutrina Espírita, doutrina filosófica de consequência morais (in “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec), não é mais uma seita ou religião, mas uma filosofia espiritualista.
Sendo de tríplice aspecto (ciência, filosofia e moral), a Doutrina dos Espíritos (ou Espiritismo ou Doutrina Espírita) sempre pugnou, desde o seu aparecimento em 1857, pela defesa dos direitos humanos, pela igualdade de todo o ser humano na sua filiação divina, pelos direitos das mulheres (a 1ª mulher médica em Portugal, Drª Amélia Cardia, era espírita), pela liberdade de expressão.
Obviamente, a filosofia espírita era incómoda para o antigo regime, ditatorial, acoplado ao Cardeal Cerejeira, chefe da Igreja Católica portuguesa, que fazia parceria com Salazar.
Depois de várias tentativas ao longo dos anos para ilegalizar o Espiritismo, a 27 de Junho de 1962, por despacho do Ministro do Interior, todo o património da Federação Espírita Portuguesa (FEP) revertia para o Estado (Edifício da Rua da Palma, 251, Lisboa; edifício da Rua Álvares Cabral, 22 a 26, no Porto onde estava a Sociedade Portuense de Investigações Psíquicas; a sede da FEP na Rua de S. Bento, 640, Lisboa, recheio, bibliotecas, dinheiro, depósitos na CGD e muitos outros bens), conforme se pode ler em “Movimento Espírita Português & Alguns Vultos”, de Manuela Vasconcelos, editora Federação Espírita Portuguesa.
Com o advento da liberdade, as pessoas e entidades que foram espoliadas pelo Estado Novo foram ressarcidas pelo Estado pós-liberdade… menos a Federação Espírita Portuguesa.
Renascida das cinzas, a FEP e os espíritas portugueses reorganizaram-se, não num sentido proselitista mas num sentido de vida:
viver servindo o próximo, dentro da moral que o Espiritismo encerra e que se baseia na mensagem de Jesus de Nazaré.
Os espíritas portugueses espoliados pelo Estado Novo, ainda não foram ressarcidos, 43 anos depois do 25 de Abril
O Estado livre não reconhece a actual FEP como sendo a sequência da anterior e, no meio de vírgulas, interpretações jurídicas e quejandos, ainda hoje, 25 de Abril de 2017 (43 anos depois), os livros continuam retidos na Biblioteca Nacional, os arquivos na Torre do Tombo e os bens confiscados e entregues à Casa Pia, ainda não foram devolvidos.
Se vivêssemos num país civilizado da União Europeia, decerto estas injustiças já teriam sido ressarcidas.
Se após o golpe militar que em 25 de Abril de 1974 restituiu a liberdade aos portugueses, tivessem aparecido partidos políticos que servissem os interesses do povo, certamente este caso faria parte do rol do esquecimento histórico.
Mas não, qual país do 3ª mundo, onde a justiça é feita à medida dos conhecidos e endinheirados, em Portugal os Espíritas foram e são esquecidos, mantendo-se a injustiça do Estado.
Quem sabe, quando um dia formos um país europeu, a própria comunicação social que tem o dever moral de divulgar casos de injustiça, informar, esclarecer, se interesse por este assunto, tantas vezes comunicado aos “media” e sempre esquecido.
Isto não é notícia.
Notícias são os crimes, os escândalos sociais, o diz-que-disse do futebol, a violência, a degradação moral que diariamente encharcam as páginas dos jornais.
O Espiritismo é importante contributo para a pacificação do ser humano e da sociedade.
O Espiritismo é o maior preservativo contra o suicídio.
O Espiritismo sempre esteve na vanguarda contra a diferença de género, contra as desigualdades sociais, contra a poluição da Natureza, contra a xenofobia, contra o racismo.
O Espiritismo defende que “Fora da caridade não há salvação”, isto é, que somente mudando o nosso sentimento, o nosso pensamento e o nosso agir em consonância com os ensinamentos ético-morais de Jesus de Nazaré, o Homem se espiritualiza e se aproxima de Deus.
Por isso o Espiritismo continua a ser o grande desconhecido e o grande espoliado pelo Estado Português, 43 anos depois da liberdade…
O autor é Tenente-Coronel e membro do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha e da Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP).
§.§.§- Ave sem Ninho
Os injustiçados foram ressarcidos pelo Estado, com excepção dos… espíritas!
Falta cumprir o ideal de Abril para o Espiritismo.
A Doutrina Espírita, doutrina filosófica de consequência morais (in “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec), não é mais uma seita ou religião, mas uma filosofia espiritualista.
Sendo de tríplice aspecto (ciência, filosofia e moral), a Doutrina dos Espíritos (ou Espiritismo ou Doutrina Espírita) sempre pugnou, desde o seu aparecimento em 1857, pela defesa dos direitos humanos, pela igualdade de todo o ser humano na sua filiação divina, pelos direitos das mulheres (a 1ª mulher médica em Portugal, Drª Amélia Cardia, era espírita), pela liberdade de expressão.
Obviamente, a filosofia espírita era incómoda para o antigo regime, ditatorial, acoplado ao Cardeal Cerejeira, chefe da Igreja Católica portuguesa, que fazia parceria com Salazar.
Depois de várias tentativas ao longo dos anos para ilegalizar o Espiritismo, a 27 de Junho de 1962, por despacho do Ministro do Interior, todo o património da Federação Espírita Portuguesa (FEP) revertia para o Estado (Edifício da Rua da Palma, 251, Lisboa; edifício da Rua Álvares Cabral, 22 a 26, no Porto onde estava a Sociedade Portuense de Investigações Psíquicas; a sede da FEP na Rua de S. Bento, 640, Lisboa, recheio, bibliotecas, dinheiro, depósitos na CGD e muitos outros bens), conforme se pode ler em “Movimento Espírita Português & Alguns Vultos”, de Manuela Vasconcelos, editora Federação Espírita Portuguesa.
Com o advento da liberdade, as pessoas e entidades que foram espoliadas pelo Estado Novo foram ressarcidas pelo Estado pós-liberdade… menos a Federação Espírita Portuguesa.
Renascida das cinzas, a FEP e os espíritas portugueses reorganizaram-se, não num sentido proselitista mas num sentido de vida:
viver servindo o próximo, dentro da moral que o Espiritismo encerra e que se baseia na mensagem de Jesus de Nazaré.
Os espíritas portugueses espoliados pelo Estado Novo, ainda não foram ressarcidos, 43 anos depois do 25 de Abril
O Estado livre não reconhece a actual FEP como sendo a sequência da anterior e, no meio de vírgulas, interpretações jurídicas e quejandos, ainda hoje, 25 de Abril de 2017 (43 anos depois), os livros continuam retidos na Biblioteca Nacional, os arquivos na Torre do Tombo e os bens confiscados e entregues à Casa Pia, ainda não foram devolvidos.
Se vivêssemos num país civilizado da União Europeia, decerto estas injustiças já teriam sido ressarcidas.
Se após o golpe militar que em 25 de Abril de 1974 restituiu a liberdade aos portugueses, tivessem aparecido partidos políticos que servissem os interesses do povo, certamente este caso faria parte do rol do esquecimento histórico.
Mas não, qual país do 3ª mundo, onde a justiça é feita à medida dos conhecidos e endinheirados, em Portugal os Espíritas foram e são esquecidos, mantendo-se a injustiça do Estado.
Quem sabe, quando um dia formos um país europeu, a própria comunicação social que tem o dever moral de divulgar casos de injustiça, informar, esclarecer, se interesse por este assunto, tantas vezes comunicado aos “media” e sempre esquecido.
Isto não é notícia.
Notícias são os crimes, os escândalos sociais, o diz-que-disse do futebol, a violência, a degradação moral que diariamente encharcam as páginas dos jornais.
O Espiritismo é importante contributo para a pacificação do ser humano e da sociedade.
O Espiritismo é o maior preservativo contra o suicídio.
O Espiritismo sempre esteve na vanguarda contra a diferença de género, contra as desigualdades sociais, contra a poluição da Natureza, contra a xenofobia, contra o racismo.
O Espiritismo defende que “Fora da caridade não há salvação”, isto é, que somente mudando o nosso sentimento, o nosso pensamento e o nosso agir em consonância com os ensinamentos ético-morais de Jesus de Nazaré, o Homem se espiritualiza e se aproxima de Deus.
Por isso o Espiritismo continua a ser o grande desconhecido e o grande espoliado pelo Estado Português, 43 anos depois da liberdade…
O autor é Tenente-Coronel e membro do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha e da Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP).
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Pela Bíblia, somos demónios, deuses e anjos ainda maus ou já bons
Os teólogos antigos fizeram uma grande confusão sobre Deus e nós.
E o pior, muitos teólogos ainda estão nessa confusão!
Pelos originais bíblicos, nós somos deuses (“elohim”), demónios (“daimones”) e anjos (“aggelos”).
“Vós sois deuses” (Salmo 82: 6; e João 10: 34).
E Samuel, depois de desencarnado, ao se manifestar a Saul, por meio da médium de En-Dor, foi chamado de um deus.
“...Vejo um deus que sobe da Terra.” (1 Samuel 28: 13).
E, hoje, sabe-se que demónios são mesmo Espíritos humanos (“daimones”).
E eles podem ser ainda atrasados (não evoluídos, chamados também de anjos maus), ou já bons (evoluídos).
E os anjos já bons podem ser mensageiros de Deus ou do mundo espiritual para nós.
O Anjo Gabriel, ou seja, um Espírito humano já muito adiantado foi-nos enviado para anunciar que Maria seria a Mãe de Jesus.
E Gabriel até significa “homem de luz”.
Quando morre uma criança, chamam-na de um anjinho.
Isso é uma herança dos antigos, que já sabiam que anjos são mesmo Espíritos humanos.
Mas por ignorância, eles faziam uma analogia com o corpo novo pequeno da criança, como se o espírito recém-encarnado fosse também novo e pequeno, quando na verdade o Espírito preexiste à concepção do corpo e pode ser até muito antigo e não bem um anjinho, só porque a criança ainda é pequena!
Javé disse sobre Jeremias:
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saíste do ventre da madre, te consagrei e te constituí profeta às nações”. (Jeremias 1: 5).
E esse texto é reencarnacionista, pois ele nos demonstra que o Espírito, que se encarna num corpo novo, já existe antes do corpo existir.
Aliás, não haveria reencarnação, se o Espírito não existisse antes da concepção.
“Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança...” (Génesis 1: 26).
“Façamos” é uma forma verbal no plural, quer dizer que era mais de um ser falando.
O argumento de que se trata de plural majestático não vale, pois, no original hebraico é “elohim”, que é um substantivo no plural, e não verbo, e significa deuses e não Deus.
É que Deus tem seus Espíritos trabalhando no seu projecto. (Hebreus 1: 14), os quais são Espíritos muito evoluídos, que, inclusive, fazem o papel de anjos ou mensageiros (“aggelos” em grego, e “angelus” em latim).
Anjos como já foi dito são Espíritos enviados ou “office-boys” do mundo espiritual para o nosso mundo físico.
Um anjo não é, pois, um adolescente vestido de branco e com asas, mas um Espírito enviado, ou mensageiro.
Todo anjo é, pois, um Espírito, mas nem todo Espírito é anjo.
Reiteramos que deuses bons ou maus, demónios bons ou maus, anjos bons ou maus, todos são Espíritos humanos, que se tornam bons ou maus pelo seu próprio livre-arbítrio, já que não é Deus que os cria já bons (evoluídos) ou ainda maus, já que Ele respeita a vontade e o livre-arbítrio de todos os Espíritos humanos.
De facto, Deus cria os Espíritos humanos simples e neutros.
E, um dia, todos nós nos tornaremos totalmente bons e até angélicos.
Sim, pois, se se perdesse irremediavelmente um só espírito, nós teríamos de admitir o absurdo de que Deus falhou no seu projecto, o que jamais poderá acontecer, pois, Ele é omnisciente.
“No seu computador não entra vírus”!
§.§.§- Ave sem Ninho
E o pior, muitos teólogos ainda estão nessa confusão!
Pelos originais bíblicos, nós somos deuses (“elohim”), demónios (“daimones”) e anjos (“aggelos”).
“Vós sois deuses” (Salmo 82: 6; e João 10: 34).
E Samuel, depois de desencarnado, ao se manifestar a Saul, por meio da médium de En-Dor, foi chamado de um deus.
“...Vejo um deus que sobe da Terra.” (1 Samuel 28: 13).
E, hoje, sabe-se que demónios são mesmo Espíritos humanos (“daimones”).
E eles podem ser ainda atrasados (não evoluídos, chamados também de anjos maus), ou já bons (evoluídos).
E os anjos já bons podem ser mensageiros de Deus ou do mundo espiritual para nós.
O Anjo Gabriel, ou seja, um Espírito humano já muito adiantado foi-nos enviado para anunciar que Maria seria a Mãe de Jesus.
E Gabriel até significa “homem de luz”.
Quando morre uma criança, chamam-na de um anjinho.
Isso é uma herança dos antigos, que já sabiam que anjos são mesmo Espíritos humanos.
Mas por ignorância, eles faziam uma analogia com o corpo novo pequeno da criança, como se o espírito recém-encarnado fosse também novo e pequeno, quando na verdade o Espírito preexiste à concepção do corpo e pode ser até muito antigo e não bem um anjinho, só porque a criança ainda é pequena!
Javé disse sobre Jeremias:
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saíste do ventre da madre, te consagrei e te constituí profeta às nações”. (Jeremias 1: 5).
E esse texto é reencarnacionista, pois ele nos demonstra que o Espírito, que se encarna num corpo novo, já existe antes do corpo existir.
Aliás, não haveria reencarnação, se o Espírito não existisse antes da concepção.
“Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança...” (Génesis 1: 26).
“Façamos” é uma forma verbal no plural, quer dizer que era mais de um ser falando.
O argumento de que se trata de plural majestático não vale, pois, no original hebraico é “elohim”, que é um substantivo no plural, e não verbo, e significa deuses e não Deus.
É que Deus tem seus Espíritos trabalhando no seu projecto. (Hebreus 1: 14), os quais são Espíritos muito evoluídos, que, inclusive, fazem o papel de anjos ou mensageiros (“aggelos” em grego, e “angelus” em latim).
Anjos como já foi dito são Espíritos enviados ou “office-boys” do mundo espiritual para o nosso mundo físico.
Um anjo não é, pois, um adolescente vestido de branco e com asas, mas um Espírito enviado, ou mensageiro.
Todo anjo é, pois, um Espírito, mas nem todo Espírito é anjo.
Reiteramos que deuses bons ou maus, demónios bons ou maus, anjos bons ou maus, todos são Espíritos humanos, que se tornam bons ou maus pelo seu próprio livre-arbítrio, já que não é Deus que os cria já bons (evoluídos) ou ainda maus, já que Ele respeita a vontade e o livre-arbítrio de todos os Espíritos humanos.
De facto, Deus cria os Espíritos humanos simples e neutros.
E, um dia, todos nós nos tornaremos totalmente bons e até angélicos.
Sim, pois, se se perdesse irremediavelmente um só espírito, nós teríamos de admitir o absurdo de que Deus falhou no seu projecto, o que jamais poderá acontecer, pois, Ele é omnisciente.
“No seu computador não entra vírus”!
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