ARTIGOS DIVERSOS I
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Os inventores afirmam que suas invenções lhes chegam por devaneios, sonhos nocturnos ou quando não estão concentrados nos problemas (...)
Executivos com altos cargos administrativos costumam dizer que tiveram uma ‘sensação visceral’ ao tomar certa decisão (...)
A capacidade de saber intuitivamente o que vai dar certo aumenta a possibilidade de sucesso de uma pessoa nos negócios”.
Confiando na voz interior
Isto explica alguma intuição que a pessoa tem e é considerada maluca, pois os outros acham absurda aquela ideia.
Porém, a pessoa deverá se manter firme em sua convicção, afinal a intuição lhe mostrou uma imagem, o que dá a certeza de estar fazendo a coisa certa.
Essa passagem me lembra Juscelino Kubitcheck.
Quando idealizou Brasília, ele seguiu sua intuição e colocou em prática um projecto audacioso.
Se ele não seguisse sua intuição, a imagem daquela cidade no planalto central não passaria de mera imagem.
Comecei a praticar as técnicas descritas na obra de James Van Praagh, afinal, os pequenos detalhes fazem a diferença.
Assim, dia desses, quando voltava de carro de uma viagem a trabalho no norte de Goiás, pegando a BR 153, fiquei na dúvida se seguiria para Goiânia (onde poderia continuar a trabalhar) ou voltaria para Brasília, onde moro.
Em determinado ponto da estrada, pedi auxílio aos meus guias espirituais que pudessem me inspirar o que seria melhor para mim.
Estava chegando a um trevo onde seguir recto seria tomar um caminho logo à frente para Brasília ou virar a direita era ir para Goiânia.
Quando mentalizava ao Alto pedindo uma intuição, uma viatura da polícia rodoviária veio na contra-mão em minha direcção.
Achei aquilo estranho.
Quando a viatura chegou no trevo, parou.
Perguntei se não podia seguir” e o policial respondeu:
“Só se for para Goiânia” – apontando a estrada a minha direita, pois havia acontecido um acidente na outra estrada.
Fiquei pasmo ao ouvir aquilo.
Muitas pessoas vão dizer que é coincidência, mas não acredito em coincidências e penso que nada acontece por acaso.
Segui viagem para Goiânia pensando no acontecido.
Acabei fechando bons negócios naquela cidade.
Neste caso soube ouvir e seguir a minha intuição.
James Van Praagh escreve que “a intuição também deve estar integrada ao intelecto para podermos traduzir as informações enviadas por ela.
Médicos que passaram anos na faculdade sabem que combinar seu conhecimento médico com a intuição é a melhor forma de diagnosticar problemas difíceis de serem identificados por meios convencionais”.
Sendo assim, não basta pedir, temos que fazer a nossa parte.
Para que a intuição funcione precisamos ter fé.
Não adianta você pedir para ser inspirado em algo, se no fundo não acredita que seja possível.
É a mesma coisa de orar sem fé, ou seja, o pedido é em vão.
“Só é possível desenvolver a percepção mediúnica com que você nasceu através da prática e com persistência.
É um processo de sintonia em que o instrumento é seu próprio sexto sentido”, finaliza Van Praagh.
Fonte: Revista Cristã de Espiritismo
§.§.§- Ave sem Ninho
Executivos com altos cargos administrativos costumam dizer que tiveram uma ‘sensação visceral’ ao tomar certa decisão (...)
A capacidade de saber intuitivamente o que vai dar certo aumenta a possibilidade de sucesso de uma pessoa nos negócios”.
Confiando na voz interior
Isto explica alguma intuição que a pessoa tem e é considerada maluca, pois os outros acham absurda aquela ideia.
Porém, a pessoa deverá se manter firme em sua convicção, afinal a intuição lhe mostrou uma imagem, o que dá a certeza de estar fazendo a coisa certa.
Essa passagem me lembra Juscelino Kubitcheck.
Quando idealizou Brasília, ele seguiu sua intuição e colocou em prática um projecto audacioso.
Se ele não seguisse sua intuição, a imagem daquela cidade no planalto central não passaria de mera imagem.
Comecei a praticar as técnicas descritas na obra de James Van Praagh, afinal, os pequenos detalhes fazem a diferença.
Assim, dia desses, quando voltava de carro de uma viagem a trabalho no norte de Goiás, pegando a BR 153, fiquei na dúvida se seguiria para Goiânia (onde poderia continuar a trabalhar) ou voltaria para Brasília, onde moro.
Em determinado ponto da estrada, pedi auxílio aos meus guias espirituais que pudessem me inspirar o que seria melhor para mim.
Estava chegando a um trevo onde seguir recto seria tomar um caminho logo à frente para Brasília ou virar a direita era ir para Goiânia.
Quando mentalizava ao Alto pedindo uma intuição, uma viatura da polícia rodoviária veio na contra-mão em minha direcção.
Achei aquilo estranho.
Quando a viatura chegou no trevo, parou.
Perguntei se não podia seguir” e o policial respondeu:
“Só se for para Goiânia” – apontando a estrada a minha direita, pois havia acontecido um acidente na outra estrada.
Fiquei pasmo ao ouvir aquilo.
Muitas pessoas vão dizer que é coincidência, mas não acredito em coincidências e penso que nada acontece por acaso.
Segui viagem para Goiânia pensando no acontecido.
Acabei fechando bons negócios naquela cidade.
Neste caso soube ouvir e seguir a minha intuição.
James Van Praagh escreve que “a intuição também deve estar integrada ao intelecto para podermos traduzir as informações enviadas por ela.
Médicos que passaram anos na faculdade sabem que combinar seu conhecimento médico com a intuição é a melhor forma de diagnosticar problemas difíceis de serem identificados por meios convencionais”.
Sendo assim, não basta pedir, temos que fazer a nossa parte.
Para que a intuição funcione precisamos ter fé.
Não adianta você pedir para ser inspirado em algo, se no fundo não acredita que seja possível.
É a mesma coisa de orar sem fé, ou seja, o pedido é em vão.
“Só é possível desenvolver a percepção mediúnica com que você nasceu através da prática e com persistência.
É um processo de sintonia em que o instrumento é seu próprio sexto sentido”, finaliza Van Praagh.
Fonte: Revista Cristã de Espiritismo
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126687
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Como foi a chegada de Chico Xavier na Espiritualidade
relatado pelo espírito Joanna de Ângelis
(O Retorno do Apóstolo Chico Xavier)
Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas e promessas.
Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiros da Luz prometeram inspirá-lo e ampará-lo durante todo o tempo em que se encontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.
Orfandade, perseguições rudes na infância, solidão e amargura estabeleceram o cerco que lhe poderia ter dificultado o avanço, porém, as providências superiores auxiliaram-no a vencer esses desafios mais rudes e a crescer interiormente no rumo do objectivo de iluminação.
Adversários do ontem que se haviam reencarnado também, crivaram-no de aflições e de crueldade durante toda a existência orgânica, mas ele conseguiu amá-los, jamais devolvendo as mesmas farpas, os espículos e o mal que lhe dirigiam.
Experimentou abandono e descrédito, necessidades de toda ordem, tentações incontáveis que lhe rondaram os passos ameaçando-lhe a integridade moral, mas não cedeu ao dinheiro, ao sexo, às projecções enganosas da sociedade, nem aos sentimentos vis.
Sempre se manteve em clima de harmonia, sintonizado com as Fontes Geradoras da Vida, de onde hauria coragem e forças para não desfalecer.
Trabalhando infatigavelmente, alargou o campo da solidariedade, e acendendo o archote da fé racional que distendia através dos incomuns testemunhos mediúnicos, iluminou vidas que se tornaram faróis e amparo para outras tantas existências.
Nunca se exaltou e jamais se entregou ao desânimo, nem mesmo quando sob o metralhar de perversas acusações, permanecendo fiel ao dever, sem apresentar defesas pessoais ou justificativas para os seus actos.
Lentamente, pelo exemplo, pela probidade e pelo esforço de herói cristão, sensibilizou o povo e os seu líderes, que passaram a amá-lo, tornou-se parâmetro do comportamento, transformando-se em pessoa de referência para as informações seguras sobre o Mundo Espiritual e os fenómenos da mediunidade.
Sua palavra doce e ungida de bondade sempre soava ensinando, direccionando e encaminhando as pessoas que o buscavam para a senda do Bem.
Em contínuo contacto com o seu Anjo tutelar, nunca o decepcionou, extraviando-se na estrada do dever, mantendo disciplina e fidelidade ao compromisso assumido.
Abandonado por uns e por outros, afectos e amigos, conhecidos ou não, jamais deixou de realizar o seu compromisso para com a Vida, nunca desertando das suas tarefas.
As enfermidades minaram-lhe as energias, mas ele as renovava através da oração e do exercício intérmino da caridade.
A claridade dos olhos diminuiu até quase apagar-se, no entanto a visão interior tornou-se mais poderosa para penetrar nos arcanos da Espiritualidade.
Nunca se escusou a ajudar, mas nunca deu trabalho a ninguém.
Seus silêncios homéricos falaram mais alto do que as discussões perturbadoras e os debates insensatos que aconteciam a sua volta e longe dele, sobre a Doutrina que esposava e os seus sublimes ensinamentos.
Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, assim como penetrar em mentes e corações para melhor ajudá-los, tanto quanto tornando-se maleável aos Espíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e de renúncia na mediunidade luminosa.
Por isso mesmo, o seu foi mediumato incomparável...
E ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquietasse, ascendeu nos rumos do Infinito, sendo recebido por Jesus, que o acolheu com a Sua bondade, asseverando-lhe:
– Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus.
JOANNA DE ÂNGELIS (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
Texto extraido do Reformador - Agosto/2002 Especial - FEB
§.§.§- Ave sem Ninho
(O Retorno do Apóstolo Chico Xavier)
Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas e promessas.
Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiros da Luz prometeram inspirá-lo e ampará-lo durante todo o tempo em que se encontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.
Orfandade, perseguições rudes na infância, solidão e amargura estabeleceram o cerco que lhe poderia ter dificultado o avanço, porém, as providências superiores auxiliaram-no a vencer esses desafios mais rudes e a crescer interiormente no rumo do objectivo de iluminação.
Adversários do ontem que se haviam reencarnado também, crivaram-no de aflições e de crueldade durante toda a existência orgânica, mas ele conseguiu amá-los, jamais devolvendo as mesmas farpas, os espículos e o mal que lhe dirigiam.
Experimentou abandono e descrédito, necessidades de toda ordem, tentações incontáveis que lhe rondaram os passos ameaçando-lhe a integridade moral, mas não cedeu ao dinheiro, ao sexo, às projecções enganosas da sociedade, nem aos sentimentos vis.
Sempre se manteve em clima de harmonia, sintonizado com as Fontes Geradoras da Vida, de onde hauria coragem e forças para não desfalecer.
Trabalhando infatigavelmente, alargou o campo da solidariedade, e acendendo o archote da fé racional que distendia através dos incomuns testemunhos mediúnicos, iluminou vidas que se tornaram faróis e amparo para outras tantas existências.
Nunca se exaltou e jamais se entregou ao desânimo, nem mesmo quando sob o metralhar de perversas acusações, permanecendo fiel ao dever, sem apresentar defesas pessoais ou justificativas para os seus actos.
Lentamente, pelo exemplo, pela probidade e pelo esforço de herói cristão, sensibilizou o povo e os seu líderes, que passaram a amá-lo, tornou-se parâmetro do comportamento, transformando-se em pessoa de referência para as informações seguras sobre o Mundo Espiritual e os fenómenos da mediunidade.
Sua palavra doce e ungida de bondade sempre soava ensinando, direccionando e encaminhando as pessoas que o buscavam para a senda do Bem.
Em contínuo contacto com o seu Anjo tutelar, nunca o decepcionou, extraviando-se na estrada do dever, mantendo disciplina e fidelidade ao compromisso assumido.
Abandonado por uns e por outros, afectos e amigos, conhecidos ou não, jamais deixou de realizar o seu compromisso para com a Vida, nunca desertando das suas tarefas.
As enfermidades minaram-lhe as energias, mas ele as renovava através da oração e do exercício intérmino da caridade.
A claridade dos olhos diminuiu até quase apagar-se, no entanto a visão interior tornou-se mais poderosa para penetrar nos arcanos da Espiritualidade.
Nunca se escusou a ajudar, mas nunca deu trabalho a ninguém.
Seus silêncios homéricos falaram mais alto do que as discussões perturbadoras e os debates insensatos que aconteciam a sua volta e longe dele, sobre a Doutrina que esposava e os seus sublimes ensinamentos.
Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, assim como penetrar em mentes e corações para melhor ajudá-los, tanto quanto tornando-se maleável aos Espíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e de renúncia na mediunidade luminosa.
Por isso mesmo, o seu foi mediumato incomparável...
E ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquietasse, ascendeu nos rumos do Infinito, sendo recebido por Jesus, que o acolheu com a Sua bondade, asseverando-lhe:
– Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus.
JOANNA DE ÂNGELIS (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
Texto extraido do Reformador - Agosto/2002 Especial - FEB
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126687
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
COMO AS DORES DOS QUE FICARAM AFECTAM OS ESPÍRITOS?
Provavelmente já muitas vezes nos perguntamos:
Será que ele/ela sabe que morreu?
Será que também sentem saudade como nós sentimos?
Como será que “eles” sentem?
Você que está a ler isto, já deve ter feito estas perguntas ou semelhantes inúmeras vezes mas sempre sem resposta.
Ou então encontra uma resposta que acalme a dor que está a sentir naquele momento devido à partida do seu ente querido.
A resposta que normalmente encontramos é:
“ Ele/ela estava a sofrer muito e agora está a descansar em paz ou só agora é que está em paz.”
ESTA RESPOSTA ESTÁ ERRADA!
“Eles” não morrem e muito menos estão a descansar.
O que nós enterramos ou cremamos é somente o corpo do nosso ente querido, porque nessa altura a alma separa-se do corpo e segue o seu caminho para outra vida.
Portanto, a morte não existe.
O corpo é apenas o envoltório da alma, do qual ela se liberta quando o corpo morre.
É como por exemplo, uma cobra quando troca de pele.
A cobra se liberta da sua “velha ” pele.
Mas voltando à pergunta inicial:
Como as dores dos que ficaram afectam os espíritos?
Nós cometemos sempre o erro de pensar que existe morte e que só nós é que sentimos saudade e tristeza.
Nós nos esquecemos que eles continuam vivos e que também estão a sentir a mesma saudade, a mesma tristeza e a mesma dor que nós sentimos com a sua partida, porque muitos partem sem ter vontade de partir.
O sentimento que nos une a esse ente querido mantém-se inalterável independentemente de onde ele/ela estiver.
Por exemplo, se estamos o tempo todo em constante conexão energética com quem amamos, imagine se estivermos desencarnados, concentrados em alguém encarnado que está a transmitir emoções de tristeza, saudade, arrependimento, culpa devido à nossa ausência no desencarne?
Se não é fácil para nós lidarmos com as nossas próprias dores, imagine o que será depararmos com a dor que provocamos a alguém que amamos.
Portanto, quando estamos no plano extra físico as emanações energéticas exageradas dos nossos entes queridos encarnados chegam até nós com uma determinada intensidade, tornando-se quase audíveis.
Por isso, temos que ter cuidado com os sentimentos que alimentamos, pois alimentar é uma coisa e sentir é outra.
Para qualquer espírito que desencarna e que segundo a sua própria evolução, está razoavelmente equilibrado existe uma protecção natural que o isola dos sentimentos normais de saudade dos entes queridos que ficaram, tendo assim a oportunidade de se adaptar à sua nova etapa de vida.
No entanto pode acontecer também o contrário.
O espírito pode estar em desequilíbrio na sua própria evolução devido ao facto de ver os seus entes queridos em sofrimento com a sua partida, o que pode fazer com que “ele” não consiga lidar bem com o seu regresso à vida espiritual.
“Ele” pode se sentir culpado e querer ficar na sua vida carnal para que os seus entes queridos não sofram por sua causa.
De facto, os espíritos podem sempre voltar para junto de nós quando querem, mas numa primeira fase após o seu descarne não é aconselhável que “eles” voltem para junto de nós, porque essa vontade de voltar deve-se ao facto deles ainda não se terem adaptado ao outro plano, ou seja, ainda não encontraram a luz que os guia até ao outro plano porque por vezes, também levam consigo preocupações e problemas desta vida.
Por isso, a partir de agora temos de ficar atentos ás nossas manifestações de sentimentos exagerados, seja para bem do nosso ente querido que partiu ou para nosso próprio bem ou até mesmo para bem dos entes que ainda ficam connosco.
Se não sentíssemos saudade não estaríamos a dar a devida importância àquela pessoa que passou pela nossa vida.
Para o bem de todos os que ficam e os que partem, cabe somente a nós avaliar se a saudade cabe mesmo toda no nosso coração ou se haverá saudade em demasia.
Portanto vamos acreditar que os nossos entes queridos estão a viver a vida deles noutra dimensão/plano e para que sejamos todos felizes temos de continuar a viver a nossa vida até ao dia em que vamos ter com eles, para que nesse dia estejamos aptos a sermos recebidos com o louvor que merecemos e por quem nos é querido.
Sejamos felizes por “eles” e por nós próprios!
§.§.§- Ave sem Ninho
Será que ele/ela sabe que morreu?
Será que também sentem saudade como nós sentimos?
Como será que “eles” sentem?
Você que está a ler isto, já deve ter feito estas perguntas ou semelhantes inúmeras vezes mas sempre sem resposta.
Ou então encontra uma resposta que acalme a dor que está a sentir naquele momento devido à partida do seu ente querido.
A resposta que normalmente encontramos é:
“ Ele/ela estava a sofrer muito e agora está a descansar em paz ou só agora é que está em paz.”
ESTA RESPOSTA ESTÁ ERRADA!
“Eles” não morrem e muito menos estão a descansar.
O que nós enterramos ou cremamos é somente o corpo do nosso ente querido, porque nessa altura a alma separa-se do corpo e segue o seu caminho para outra vida.
Portanto, a morte não existe.
O corpo é apenas o envoltório da alma, do qual ela se liberta quando o corpo morre.
É como por exemplo, uma cobra quando troca de pele.
A cobra se liberta da sua “velha ” pele.
Mas voltando à pergunta inicial:
Como as dores dos que ficaram afectam os espíritos?
Nós cometemos sempre o erro de pensar que existe morte e que só nós é que sentimos saudade e tristeza.
Nós nos esquecemos que eles continuam vivos e que também estão a sentir a mesma saudade, a mesma tristeza e a mesma dor que nós sentimos com a sua partida, porque muitos partem sem ter vontade de partir.
O sentimento que nos une a esse ente querido mantém-se inalterável independentemente de onde ele/ela estiver.
Por exemplo, se estamos o tempo todo em constante conexão energética com quem amamos, imagine se estivermos desencarnados, concentrados em alguém encarnado que está a transmitir emoções de tristeza, saudade, arrependimento, culpa devido à nossa ausência no desencarne?
Se não é fácil para nós lidarmos com as nossas próprias dores, imagine o que será depararmos com a dor que provocamos a alguém que amamos.
Portanto, quando estamos no plano extra físico as emanações energéticas exageradas dos nossos entes queridos encarnados chegam até nós com uma determinada intensidade, tornando-se quase audíveis.
Por isso, temos que ter cuidado com os sentimentos que alimentamos, pois alimentar é uma coisa e sentir é outra.
Para qualquer espírito que desencarna e que segundo a sua própria evolução, está razoavelmente equilibrado existe uma protecção natural que o isola dos sentimentos normais de saudade dos entes queridos que ficaram, tendo assim a oportunidade de se adaptar à sua nova etapa de vida.
No entanto pode acontecer também o contrário.
O espírito pode estar em desequilíbrio na sua própria evolução devido ao facto de ver os seus entes queridos em sofrimento com a sua partida, o que pode fazer com que “ele” não consiga lidar bem com o seu regresso à vida espiritual.
“Ele” pode se sentir culpado e querer ficar na sua vida carnal para que os seus entes queridos não sofram por sua causa.
De facto, os espíritos podem sempre voltar para junto de nós quando querem, mas numa primeira fase após o seu descarne não é aconselhável que “eles” voltem para junto de nós, porque essa vontade de voltar deve-se ao facto deles ainda não se terem adaptado ao outro plano, ou seja, ainda não encontraram a luz que os guia até ao outro plano porque por vezes, também levam consigo preocupações e problemas desta vida.
Por isso, a partir de agora temos de ficar atentos ás nossas manifestações de sentimentos exagerados, seja para bem do nosso ente querido que partiu ou para nosso próprio bem ou até mesmo para bem dos entes que ainda ficam connosco.
Se não sentíssemos saudade não estaríamos a dar a devida importância àquela pessoa que passou pela nossa vida.
Para o bem de todos os que ficam e os que partem, cabe somente a nós avaliar se a saudade cabe mesmo toda no nosso coração ou se haverá saudade em demasia.
Portanto vamos acreditar que os nossos entes queridos estão a viver a vida deles noutra dimensão/plano e para que sejamos todos felizes temos de continuar a viver a nossa vida até ao dia em que vamos ter com eles, para que nesse dia estejamos aptos a sermos recebidos com o louvor que merecemos e por quem nos é querido.
Sejamos felizes por “eles” e por nós próprios!
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
OS ESPÍRITOS ANUNCIAM QUE CHEGARAM OS TEMPOS MARCADOS PELA PROVIDÊNCIA
PARA UMA MANIFESTAÇÃO UNIVERSAL E QUE, SENDO ELES OS MINISTROS DE DEUS E OS AGENTES DE SUA VONTADE, TÊM POR MISSÃO INSTRUIR E ESCLARECER OS HOMENS, ABRINDO UMA NOVA ERA PARA A REGENERAÇÃO DA HUMANIDADE.
Meu trabalho estava em grande parte terminado, e tomava as proporções de um livro, mas pretendia fazê-lo controlado por outros Espíritos, com a ajuda de diferentes médiuns.
Tive o pensamento de fazê-lo um motivo de estudos para as reuniões do Sr. Roustan; ao cabo de algumas sessões, os Espíritos disseram que preferiam revê-lo na intimidade, e me assinalaram, para esse efeito, certos dias para trabalhar, em particular, com a Srta. Japhet, a fim de fazê-lo com mais calma e também para evitar as indiscrições e os comentários prematuros do público.
Foi assim que mais de dez médiuns prestaram a sua assistência para esse trabalho.
Foi da comparação e da fusão de todas essas respostas coordenadas, classificadas, e muitas vezes refundidas no silêncio da meditação, que formei a primeira edição de O Livro dos Espíritos, que apareceu a 18 de abril de 1857.
Fenómenos que escapam às leis da ciência comum manifestam-se por toda parte.
E revelam como causa a acção de uma vontade livre e inteligente.
A razão nos diz que um efeito inteligente deve ter como causa uma força inteligente.
E os factos provaram que essa força pode entrar em comunicação com os homens através de sinais materiais.
Essa Força, interrogada sobre sua natureza, declarou pertencer ao mundo dos seres espirituais que se despojaram do envoltório corporal do homem.
Desta maneira é que foi revelada a Doutrina dos Espíritos.
As comunicações entre o mundo espírita e o mundo corpóreo pertencem à Natureza e não constituem nenhum talo sobrenatural.
É por isso que encontramos os seus traços entre todos os povos e cm todas as épocas.
Hoje elas são gerais e evidentes por todo o mundo.
Os Espíritos anunciam que os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal estão chegados e que, sendo os ministros de Deus e os agentes da sua vontade, cabe-lhes a missão de instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Este livro é o compêndio dos seus ensinamentos.
Foi escrito por ordem e sob ditado dos Espíritos superiores para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, livre dos prejuízos do espírito de sistema.
Nada contém que não seja a expressão de seu pensamento e não tenha sofrido o seu controle.
A ordem e a distribuição metódica das matérias assim como as notas e a forma de algumas partes da redacção constituem a única obra daquele que recebeu a missão de o publicar.
No número dos Espíritos que concorreram para a realização desta obra, há muitos que viveram em diferentes épocas na Terra, onde pregaram e praticaram a virtude e a sabedoria.
Outros não pertencem, por seus nomes, a nenhum personagem de que a História tenha guardado a memória, mas a sua elevação é atestada pela pureza de sua doutrina e pela união com os que trazem nomes venerados.
Eis os termos em que nos deram, por escrito e por meio de muitos médiuns, a missão de escrever este livro:
“Ocupa-te, com zelo e perseverança, do trabalho que empreendeste com o nosso concurso, porque esse trabalho é nosso.
Nele pusemos as bases do novo edifício que se eleva e um dia deverá reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade; mas, antes de o divulgares, revê-lo-emos juntos afim de controlar todos os detalhes.
“Estaremos contigo sempre que o pedires, para te ajudar nos demais trabalhos, porque esta não é mais do que uma parte da missão que te foi confiada e que um de nós já te revelou.
“Entre os ensinamentos que te são dados, há alguns que deves guardar somente para ti, até nova ordem; avisaremos quando chegar o momento de os publicar.
Enquanto isso, medita-os, a fim de estares pronto quando te avisarmos.
“Porás no cabeçalho do livro o ramo de parreira que te desenhamos porque é ele o emblema do trabalho do Criador.
Todos os princípios materiais que podem melhor representar o corpo e o Espírito nele se encontram reunidos: o corpo é o ramo; o Espírito é a seiva; a alma ou o espírito ligado à matéria é o bago.
O homem quintessência o Espírito pelo trabalho e tu sabes que não é senão pelo trabalho do corpo que o espírito adquire conhecimentos.
“Não te deixes desencorajar pela crítica.
Encontrarás contraditores encarniçados, sobretudo entre as pessoas interessadas em trapaças.
Encontrá-los-ás mesmo entre os Espíritos, pois aqueles que não são completamente desmaterializados procuram, muitas vezes, semeara duvida, por malícia ou por ignorância.
Mas prossegue sempre; crê em Deus e marcha confiante:
aqui estaremos para te sustentar e aproxima-se o tempo em que a verdade brilhará por toda parte.
Livro dos Espíritos - Prolegómenos.
§.§.§- Ave sem Ninho
Meu trabalho estava em grande parte terminado, e tomava as proporções de um livro, mas pretendia fazê-lo controlado por outros Espíritos, com a ajuda de diferentes médiuns.
Tive o pensamento de fazê-lo um motivo de estudos para as reuniões do Sr. Roustan; ao cabo de algumas sessões, os Espíritos disseram que preferiam revê-lo na intimidade, e me assinalaram, para esse efeito, certos dias para trabalhar, em particular, com a Srta. Japhet, a fim de fazê-lo com mais calma e também para evitar as indiscrições e os comentários prematuros do público.
Foi assim que mais de dez médiuns prestaram a sua assistência para esse trabalho.
Foi da comparação e da fusão de todas essas respostas coordenadas, classificadas, e muitas vezes refundidas no silêncio da meditação, que formei a primeira edição de O Livro dos Espíritos, que apareceu a 18 de abril de 1857.
Fenómenos que escapam às leis da ciência comum manifestam-se por toda parte.
E revelam como causa a acção de uma vontade livre e inteligente.
A razão nos diz que um efeito inteligente deve ter como causa uma força inteligente.
E os factos provaram que essa força pode entrar em comunicação com os homens através de sinais materiais.
Essa Força, interrogada sobre sua natureza, declarou pertencer ao mundo dos seres espirituais que se despojaram do envoltório corporal do homem.
Desta maneira é que foi revelada a Doutrina dos Espíritos.
As comunicações entre o mundo espírita e o mundo corpóreo pertencem à Natureza e não constituem nenhum talo sobrenatural.
É por isso que encontramos os seus traços entre todos os povos e cm todas as épocas.
Hoje elas são gerais e evidentes por todo o mundo.
Os Espíritos anunciam que os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal estão chegados e que, sendo os ministros de Deus e os agentes da sua vontade, cabe-lhes a missão de instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Este livro é o compêndio dos seus ensinamentos.
Foi escrito por ordem e sob ditado dos Espíritos superiores para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, livre dos prejuízos do espírito de sistema.
Nada contém que não seja a expressão de seu pensamento e não tenha sofrido o seu controle.
A ordem e a distribuição metódica das matérias assim como as notas e a forma de algumas partes da redacção constituem a única obra daquele que recebeu a missão de o publicar.
No número dos Espíritos que concorreram para a realização desta obra, há muitos que viveram em diferentes épocas na Terra, onde pregaram e praticaram a virtude e a sabedoria.
Outros não pertencem, por seus nomes, a nenhum personagem de que a História tenha guardado a memória, mas a sua elevação é atestada pela pureza de sua doutrina e pela união com os que trazem nomes venerados.
Eis os termos em que nos deram, por escrito e por meio de muitos médiuns, a missão de escrever este livro:
“Ocupa-te, com zelo e perseverança, do trabalho que empreendeste com o nosso concurso, porque esse trabalho é nosso.
Nele pusemos as bases do novo edifício que se eleva e um dia deverá reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade; mas, antes de o divulgares, revê-lo-emos juntos afim de controlar todos os detalhes.
“Estaremos contigo sempre que o pedires, para te ajudar nos demais trabalhos, porque esta não é mais do que uma parte da missão que te foi confiada e que um de nós já te revelou.
“Entre os ensinamentos que te são dados, há alguns que deves guardar somente para ti, até nova ordem; avisaremos quando chegar o momento de os publicar.
Enquanto isso, medita-os, a fim de estares pronto quando te avisarmos.
“Porás no cabeçalho do livro o ramo de parreira que te desenhamos porque é ele o emblema do trabalho do Criador.
Todos os princípios materiais que podem melhor representar o corpo e o Espírito nele se encontram reunidos: o corpo é o ramo; o Espírito é a seiva; a alma ou o espírito ligado à matéria é o bago.
O homem quintessência o Espírito pelo trabalho e tu sabes que não é senão pelo trabalho do corpo que o espírito adquire conhecimentos.
“Não te deixes desencorajar pela crítica.
Encontrarás contraditores encarniçados, sobretudo entre as pessoas interessadas em trapaças.
Encontrá-los-ás mesmo entre os Espíritos, pois aqueles que não são completamente desmaterializados procuram, muitas vezes, semeara duvida, por malícia ou por ignorância.
Mas prossegue sempre; crê em Deus e marcha confiante:
aqui estaremos para te sustentar e aproxima-se o tempo em que a verdade brilhará por toda parte.
Livro dos Espíritos - Prolegómenos.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126687
Data de inscrição : 07/11/2010
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Como nossos pais foram escolhidos para nossa chegada
Enquanto o reencarnante se prepara, os guias da reencarnação escolhem quem devem ser os seus futuros pais na Terra.
Se todos estiverem ligados por laços de simpatia ou, pelo menos, de neutralidade de sentimentos, não haverá grande problemas a serem resolvidos e tudo será fácil quanto ao nascimento do Espírito, na Terra.
Mas, se o reencarnante e os futuros pais tiverem problemas de antipatia ou ódio, resultantes de desentendimentos anteriores, em outras vidas, torna-se necessário uma série de providências, entre as quais a de promover encontros, entre eles, de reconciliação, até chegar-se a um nível de entendimento - senão de reconciliação total, pelo menos de arrefecimento do ódio, que lhes permitam aceitar-se mutuamente, como membros de uma futura família na Terra.
Estas reuniões de reconciliação são realizadas no plano espiritual, sob a supervisão dos responsáveis por aquele processo de reencarnação e os futuros pais comparecem, em espírito, enquanto seus corpos estão adormecidos na Terra e, ao despertarem do sono, normalmente não se recordam de nada do que ocorreu com eles, enquanto seus corpos dormiam.
Se os futuros pais já viverem na Terra mas, jovens, ainda não se conhecerem, os guias espirituais providenciam para que venham a se conhecer ("por acaso"), simpatizem e decidam-se pelo casamento.
Porém, muitas vezes, estes jovens são, sem o saberem conscientemente, desafectos de vidas anteriores e, para evitar que ao se encontrarem, venham a sentir uma antipatia instintiva e mútua, o que os distanciaria da ideia de casamento, os guias espirituais os magnetizam, para que não possam sentir o antagonismo existente.
Nesse clima ameno, de romance, resultante dos eflúvios magnéticos, passam o período do noivado e casam.
Normalmente, nesses casos, os noivos não escutam as opiniões dos parentes que, por não estarem sob a mesma influência magnética, vêem a situação de outro ângulo e acham que aquele casamento não pode dar certo, isto segundo o critério de sucesso ou de insucesso adoptado pelos homens.
Pode acontecer que o planeamento de uma reencarnação seja feito com bastante antecedência, enquanto os que irão constituir aquele futuro núcleo familiar ainda estejam vivendo no mundo espiritual.
Os guias da reencarnação providenciam, neste caso, para que primeiro renasçam os que vão receber, na Terra, a missão de paternidade para que, no devido tempo, o reencarnante inicie a sua existência terrena como seu filho.
Chega, finalmente, a época em que o reencarnante vai renascer na Terra.
Assim, como nos despedimos de nossos amigos, ao transferirmos residência para outra cidade ou encetarmos uma viagem demorada, ele também, que vai partir para a viagem da reencarnação na Terra, despede-se dos Espíritos cuja amizade conquistou.
E, consciente da responsabilidade que vai assumir por receber um corpo físico, que deverá usar com muito cuidado, pede que, enquanto estiver na Terra, o auxiliem constantemente, fazendo-o recordar-se, embora imprecisamente, pelos canais da intuição, do mundo espiritual de onde vai partir.
Os Espíritos amigos o encorajam e prometem velar por ele e, conforme o grau de amizade que os une, às vezes realizam até reuniões de confraternização, com a presença de todos os amigos do reencarnante.
É a festa de despedida para o que vai iniciar uma peregrinação pela escola terrena.
Chegando o dia do início da reencarnação propriamente dita, quando o Espírito deverá ser ligado ao ventre de sua futura mãe, na Terra, ele, cujo corpo perispiritual apresenta a forma e tamanho de uma pessoa adulta, é conduzido pelos guias da reencarnação, ao seu futuro lar na Terra, onde irá renascer como criança.
FONTE: Grupo Promotor de Estudos Espíritas - SP
§.§.§- Ave sem Ninho
Se todos estiverem ligados por laços de simpatia ou, pelo menos, de neutralidade de sentimentos, não haverá grande problemas a serem resolvidos e tudo será fácil quanto ao nascimento do Espírito, na Terra.
Mas, se o reencarnante e os futuros pais tiverem problemas de antipatia ou ódio, resultantes de desentendimentos anteriores, em outras vidas, torna-se necessário uma série de providências, entre as quais a de promover encontros, entre eles, de reconciliação, até chegar-se a um nível de entendimento - senão de reconciliação total, pelo menos de arrefecimento do ódio, que lhes permitam aceitar-se mutuamente, como membros de uma futura família na Terra.
Estas reuniões de reconciliação são realizadas no plano espiritual, sob a supervisão dos responsáveis por aquele processo de reencarnação e os futuros pais comparecem, em espírito, enquanto seus corpos estão adormecidos na Terra e, ao despertarem do sono, normalmente não se recordam de nada do que ocorreu com eles, enquanto seus corpos dormiam.
Se os futuros pais já viverem na Terra mas, jovens, ainda não se conhecerem, os guias espirituais providenciam para que venham a se conhecer ("por acaso"), simpatizem e decidam-se pelo casamento.
Porém, muitas vezes, estes jovens são, sem o saberem conscientemente, desafectos de vidas anteriores e, para evitar que ao se encontrarem, venham a sentir uma antipatia instintiva e mútua, o que os distanciaria da ideia de casamento, os guias espirituais os magnetizam, para que não possam sentir o antagonismo existente.
Nesse clima ameno, de romance, resultante dos eflúvios magnéticos, passam o período do noivado e casam.
Normalmente, nesses casos, os noivos não escutam as opiniões dos parentes que, por não estarem sob a mesma influência magnética, vêem a situação de outro ângulo e acham que aquele casamento não pode dar certo, isto segundo o critério de sucesso ou de insucesso adoptado pelos homens.
Pode acontecer que o planeamento de uma reencarnação seja feito com bastante antecedência, enquanto os que irão constituir aquele futuro núcleo familiar ainda estejam vivendo no mundo espiritual.
Os guias da reencarnação providenciam, neste caso, para que primeiro renasçam os que vão receber, na Terra, a missão de paternidade para que, no devido tempo, o reencarnante inicie a sua existência terrena como seu filho.
Chega, finalmente, a época em que o reencarnante vai renascer na Terra.
Assim, como nos despedimos de nossos amigos, ao transferirmos residência para outra cidade ou encetarmos uma viagem demorada, ele também, que vai partir para a viagem da reencarnação na Terra, despede-se dos Espíritos cuja amizade conquistou.
E, consciente da responsabilidade que vai assumir por receber um corpo físico, que deverá usar com muito cuidado, pede que, enquanto estiver na Terra, o auxiliem constantemente, fazendo-o recordar-se, embora imprecisamente, pelos canais da intuição, do mundo espiritual de onde vai partir.
Os Espíritos amigos o encorajam e prometem velar por ele e, conforme o grau de amizade que os une, às vezes realizam até reuniões de confraternização, com a presença de todos os amigos do reencarnante.
É a festa de despedida para o que vai iniciar uma peregrinação pela escola terrena.
Chegando o dia do início da reencarnação propriamente dita, quando o Espírito deverá ser ligado ao ventre de sua futura mãe, na Terra, ele, cujo corpo perispiritual apresenta a forma e tamanho de uma pessoa adulta, é conduzido pelos guias da reencarnação, ao seu futuro lar na Terra, onde irá renascer como criança.
FONTE: Grupo Promotor de Estudos Espíritas - SP
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A importância e actualidade da frase “Conhece-te a ti mesmo”
“No meu entendimento, o auto-conhecimento é a principal necessidade do ser na vida, o meio prático para a verdadeira reforma íntima, tão incentivada na Doutrina Espírita e, sem dúvidas, o principal objectivo da reencarnação.”
(Carlos Roberto da Silva Júnior, o entrevistado desta edição.)
Ao lado da caridade, o auto-conhecimento é muito importante para o crescimento espiritual, ao identificar nossos impulsos e imperfeições.
Ao tornar visíveis nossas imperfeições, trazemos os conteúdos inconscientes à luz da consciência, o que torna possível combater o mal.
Esse método de trazer à consciência os conteúdos, usado pelas chamadas psicologias profundas, liberta o ser de suas imperfeições.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32) realiza-se no mecanismo da análise dos conteúdos tornados conscientes.
“Percebo também que há uma resistência no movimento espírita a essa abordagem [do conhecimento das imperfeições], pois alegam que existe muita ênfase no trato das imperfeições humanas.
Contudo, esses críticos ignoram que foi justamente isso que os espíritos recomendaram a Kardec que fizéssemos, na questão nº 14 de O Livro dos Espíritos:
‘(...) Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos desembaraçardes delas’.”
(Carlos Roberto da Silva Júnior, na entrevista citada.)
Estudar as próprias imperfeições, não as dos outros – a não ser que seja terapeuta, profissional ou leigo, investido de confiança.
É sempre bom ter alguém em quem confiar, para, no exercício da palavra, consolar-se, fortalecer-se e auxiliar-se mutuamente.
“Confessai vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para vos salvardes.
Muito pode a oração do justo.” (Tiago 5:16)
“Ainda é o orgulho, acompanhado do egoísmo e do medo os maiores entraves a serem superados pelo ser humano encarnado na Terra.”
(Carlos Roberto da Silva Júnior)
O orgulho nos cega diante das verdades a nosso respeito.
Portanto, quando estamos cegos de orgulho, não admitimos nada que contraria nossa “dignidade”, nossa “honra”, embora estejamos prontos e bem lúcidos para identificarmos os defeitos alheios.
É facto conhecido que, quando defrontados com um comportamento que nos escandaliza, podemos ter a certeza de que o mesmo defeito se encontra em nós.
“Citei o orgulho em primeiro lugar, pois a maioria que busca qualquer religião não deseja descobrir em si mesmo o mal que reclama existir no mundo sem voltar os olhos e atenção para si mesmo e encontrar não somente suas próprias imperfeições, mas, principalmente, procurar entender o motivo de elas existirem de forma específica em nossa história de vida, para então poder superá-las.”
(Carlos Roberto da Silva Júnior)
O processo de libertação que secunda o tornar consciente uma imperfeição é um processo, por assim dizer, de cura através da expunção.
Esse saneamento das ideias, concomitante à cura, é consequente do desligamento das defesas que mantêm recalcadas os conteúdos inconscientes e impedem que enxerguemos nossas próprias inibições e recalques.
A liberdade consequente do conhecimento da verdade, como ensina Jesus, pode ser assim desenvolvida: o conhecimento da verdade a nosso respeito produz um conhecimento capaz de curar, e com isso nos libertamos de nossas inibições e recalques, tornando-nos livres e conscientes do que temos de mais importante a rectificar.
Aliás, é sempre bom recordar o que, a propósito do assunto, Allan Kardec consignou naquela que é considerada a principal obra espírita:
- Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atracção do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
(O Livro dos Espíritos, 919.)
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(Carlos Roberto da Silva Júnior, o entrevistado desta edição.)
Ao lado da caridade, o auto-conhecimento é muito importante para o crescimento espiritual, ao identificar nossos impulsos e imperfeições.
Ao tornar visíveis nossas imperfeições, trazemos os conteúdos inconscientes à luz da consciência, o que torna possível combater o mal.
Esse método de trazer à consciência os conteúdos, usado pelas chamadas psicologias profundas, liberta o ser de suas imperfeições.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32) realiza-se no mecanismo da análise dos conteúdos tornados conscientes.
“Percebo também que há uma resistência no movimento espírita a essa abordagem [do conhecimento das imperfeições], pois alegam que existe muita ênfase no trato das imperfeições humanas.
Contudo, esses críticos ignoram que foi justamente isso que os espíritos recomendaram a Kardec que fizéssemos, na questão nº 14 de O Livro dos Espíritos:
‘(...) Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos desembaraçardes delas’.”
(Carlos Roberto da Silva Júnior, na entrevista citada.)
Estudar as próprias imperfeições, não as dos outros – a não ser que seja terapeuta, profissional ou leigo, investido de confiança.
É sempre bom ter alguém em quem confiar, para, no exercício da palavra, consolar-se, fortalecer-se e auxiliar-se mutuamente.
“Confessai vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para vos salvardes.
Muito pode a oração do justo.” (Tiago 5:16)
“Ainda é o orgulho, acompanhado do egoísmo e do medo os maiores entraves a serem superados pelo ser humano encarnado na Terra.”
(Carlos Roberto da Silva Júnior)
O orgulho nos cega diante das verdades a nosso respeito.
Portanto, quando estamos cegos de orgulho, não admitimos nada que contraria nossa “dignidade”, nossa “honra”, embora estejamos prontos e bem lúcidos para identificarmos os defeitos alheios.
É facto conhecido que, quando defrontados com um comportamento que nos escandaliza, podemos ter a certeza de que o mesmo defeito se encontra em nós.
“Citei o orgulho em primeiro lugar, pois a maioria que busca qualquer religião não deseja descobrir em si mesmo o mal que reclama existir no mundo sem voltar os olhos e atenção para si mesmo e encontrar não somente suas próprias imperfeições, mas, principalmente, procurar entender o motivo de elas existirem de forma específica em nossa história de vida, para então poder superá-las.”
(Carlos Roberto da Silva Júnior)
O processo de libertação que secunda o tornar consciente uma imperfeição é um processo, por assim dizer, de cura através da expunção.
Esse saneamento das ideias, concomitante à cura, é consequente do desligamento das defesas que mantêm recalcadas os conteúdos inconscientes e impedem que enxerguemos nossas próprias inibições e recalques.
A liberdade consequente do conhecimento da verdade, como ensina Jesus, pode ser assim desenvolvida: o conhecimento da verdade a nosso respeito produz um conhecimento capaz de curar, e com isso nos libertamos de nossas inibições e recalques, tornando-nos livres e conscientes do que temos de mais importante a rectificar.
Aliás, é sempre bom recordar o que, a propósito do assunto, Allan Kardec consignou naquela que é considerada a principal obra espírita:
- Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atracção do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
(O Livro dos Espíritos, 919.)
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A Revue Spirite de 1859 (Parte 2)
Allan Kardec
Damos continuidade nesta edição ao estudo da Revue Spirite de 1859, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efetuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. Para que fim existe a mediunidade?
B. O poder magnético do magnetizador depende de quê?
C. Os Espíritos podem ver na obscuridade?
D. Morreu, descansou.
Esta ideia corresponde à realidade?
Texto para leitura
26. Todos, diz Kardec, são mais ou menos médiuns, mas convencionou-se dar esse nome aos que apresentam manifestações patentes e, por assim dizer, facultativas. (P. 61)
27. De todos os géneros de mediunidade, a mais comum e a mais fácil de adquirir pelo exercício é a psicografia. (P. 61)
28. O papel do médium intuitivo é o mesmo de um intérprete entre nós e o Espírito, e a dificuldade está em distinguir os pensamentos do médium daqueles que lhe são sugeridos. (P. 62)
29. Longe de nós, assevera São Luís, desprezar os médiuns de efeitos físicos.
Têm eles a sua razão de ser e prestam incontestáveis serviços à Ciência Espírita; mas quando um médium possui uma faculdade que o põe em contato com seres superiores, não compreendemos que dela abdique, ou que deseje outras, a não ser por ignorância. (P. 64)
30. A mediunidade é uma faculdade dada para o bem.
Os bons Espíritos se afastam de quem quer que pretenda transformá-la em escada para outros fins que não correspondam aos desígnios da Providência. (P. 65)
31. Em Saint-Etienne uma moça conseguia tomar os traços, a voz e os gestos de parentes mortos que nem chegou a conhecer.
Evocado, São Luís explica que, na transfiguração, o corpo nunca muda, mas reveste aparências diversas e sofre uma espécie de oclusão, encoberto pelo perispírito. (P. 68)
32. O homem, diz Kardec, se avilta pela inveja, pelo ódio, pelo ciúme e por todas as paixões mesquinhas, mas se eleva pelo esquecimento das ofensas; eis a moral espírita. (P. 72)
33. O Espírito de Paul Gaimard, ex-médico da Marinha, fala da importância dos esforços morais que o homem faça em sua vida. (P. 73)
34. Diz ele que na erraticidade o Espírito é mais senhor de si, tem mais consciência de sua força; a carne pesa, obscurece e entrava. (P. 74)
35. Todos os Espíritos, lembra Kardec, dizem que no estado de erraticidade pesquisam, estudam, observam, a fim de fazer a escolha de suas provas. (P. 75)
36. O Espírito da Sra. Reynaud, que fora notável sonâmbula lúcida, diz que sua lucidez não tinha a prontidão e a justeza que possui agora na condição de desencarnado. (P. 77)
37. A cadeia das existências, diz ela, é formada de anéis seguidos e contínuos, e nenhuma interrupção lhe suspende o curso: a vida terrena é a continuação da vida celeste precedente e o prelúdio da próxima. (P. 77)
Damos continuidade nesta edição ao estudo da Revue Spirite de 1859, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efetuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. Para que fim existe a mediunidade?
B. O poder magnético do magnetizador depende de quê?
C. Os Espíritos podem ver na obscuridade?
D. Morreu, descansou.
Esta ideia corresponde à realidade?
Texto para leitura
26. Todos, diz Kardec, são mais ou menos médiuns, mas convencionou-se dar esse nome aos que apresentam manifestações patentes e, por assim dizer, facultativas. (P. 61)
27. De todos os géneros de mediunidade, a mais comum e a mais fácil de adquirir pelo exercício é a psicografia. (P. 61)
28. O papel do médium intuitivo é o mesmo de um intérprete entre nós e o Espírito, e a dificuldade está em distinguir os pensamentos do médium daqueles que lhe são sugeridos. (P. 62)
29. Longe de nós, assevera São Luís, desprezar os médiuns de efeitos físicos.
Têm eles a sua razão de ser e prestam incontestáveis serviços à Ciência Espírita; mas quando um médium possui uma faculdade que o põe em contato com seres superiores, não compreendemos que dela abdique, ou que deseje outras, a não ser por ignorância. (P. 64)
30. A mediunidade é uma faculdade dada para o bem.
Os bons Espíritos se afastam de quem quer que pretenda transformá-la em escada para outros fins que não correspondam aos desígnios da Providência. (P. 65)
31. Em Saint-Etienne uma moça conseguia tomar os traços, a voz e os gestos de parentes mortos que nem chegou a conhecer.
Evocado, São Luís explica que, na transfiguração, o corpo nunca muda, mas reveste aparências diversas e sofre uma espécie de oclusão, encoberto pelo perispírito. (P. 68)
32. O homem, diz Kardec, se avilta pela inveja, pelo ódio, pelo ciúme e por todas as paixões mesquinhas, mas se eleva pelo esquecimento das ofensas; eis a moral espírita. (P. 72)
33. O Espírito de Paul Gaimard, ex-médico da Marinha, fala da importância dos esforços morais que o homem faça em sua vida. (P. 73)
34. Diz ele que na erraticidade o Espírito é mais senhor de si, tem mais consciência de sua força; a carne pesa, obscurece e entrava. (P. 74)
35. Todos os Espíritos, lembra Kardec, dizem que no estado de erraticidade pesquisam, estudam, observam, a fim de fazer a escolha de suas provas. (P. 75)
36. O Espírito da Sra. Reynaud, que fora notável sonâmbula lúcida, diz que sua lucidez não tinha a prontidão e a justeza que possui agora na condição de desencarnado. (P. 77)
37. A cadeia das existências, diz ela, é formada de anéis seguidos e contínuos, e nenhuma interrupção lhe suspende o curso: a vida terrena é a continuação da vida celeste precedente e o prelúdio da próxima. (P. 77)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
38. A Sra. Reynaud diz ainda que é possível ser bom sonâmbulo sem possuir um Espírito de ordem elevada. (P. 78)
39. Dizendo que é o Espírito quem vê, a Sra. Reynaud informa que agora vê melhor do que quando em estado sonambúlico, pois pode ver o homem por dentro, inclusive na obscuridade. (P. 79)
40. O fluido magnético, diz o mesmo Espírito, emana do sistema nervoso, mas o sistema nervoso o tira da atmosfera, sua fonte principal.
O poder magnético do magnetizador depende não só de sua constituição física, mas muito do seu carácter. (P. 80)
41. Por isso, as qualidades mais essenciais para o magnetizador são o coração, as boas intenções sempre firmes, o desinteresse. (P. 80)
42. A Revue transcreve o famoso caso do espectro de Atenas, que apareceu para o filósofo Atenodoro, narrado por Plínio, o Moço. (P. 87)
43. Evocado por Kardec, Plínio diz que o desinteresse no mundo em que vivemos é coisa rara:
"Em cada duzentos homens encontrareis apenas um ou dois realmente desinteressados". Kardec concordou. (P. 90)
44. Costuma-se dizer que ninguém dos que morreram voltou para nos dar informações.
Kardec diz que isso é um erro, e a missão do Espiritismo é precisamente esclarecer-nos sobre esse futuro, fazendo-nos tocá-lo e vê-lo, não mais pelo raciocínio, mas pelos factos. (P. 92)
45. O Espírito vê sem auxílio de nossa luz e ouve sem necessidade das vibrações do ar; eis por que para ele não há obscuridade. (P. 93)
46. As sensações permanentes e indefinidas, por mais agradáveis que sejam, se tornariam com o tempo fatigantes, se não lhe fosse possível subtrair-se a elas; por isso tem ele a faculdade de as suspender. (P. 94)
47. O Espírito pode, pois, deixar de ver, de ouvir, de sentir tais ou quais coisas, conforme a sua vontade, mas na razão de sua superioridade, porque há coisas que os Espíritos inferiores não podem evitar. (P. 94)
48. Como os Espíritos não necessitam de vibrações sonoras para lhes ferir os ouvidos, compreendem-se pela simples transmissão do pensamento, assim como por vezes nos entendemos pelo simples olhar. (PP. 94 e 95)
49. Ao entrar em sua nova vida o Espírito precisa de algum tempo para se reconhecer, porque tudo ali lhe parece estranho e desconhecido. (P. 95)
50. É um erro pensar que a vida espírita seja uma vida ociosa; ao contrário, ela é essencialmente activa e todos têm ali ocupações. (P. 97)
51. Uma coisa notável é que, mesmo entre os Espíritos mais comuns, de um modo geral os sentimentos são mais puros como Espíritos do que como homens.
A vida espírita os esclarece quanto aos seus defeitos e, salvo poucas excepções, lamentam eles amargamente o mal que fizeram. (P. 99)
52. Há, porém, o que se pode chamar de escória do mundo espírita, constituída dos Espíritos impuros, cuja preocupação única é o mal. (P. 100)
53. Para prevenir a fraude nas reuniões espíritas é preciso observar atentamente as circunstâncias e, sobretudo, levar em consideração o carácter e a condição das pessoas, seus objectivos e interesses. (P. 102)
Respostas às questões propostas
A. Para que fim existe a mediunidade?
A mediunidade é uma faculdade dada para o bem e os bons Espíritos se afastam de quem quer que pretenda transformá-la em escada para outros fins que não correspondam aos desígnios da Providência.
(Revue Spirite, p. 65.)
B. O poder magnético do magnetizador depende de quê?
Depende de sua constituição física e muito do seu carácter.
É por isso que as qualidades mais essenciais para o magnetizador são o coração, as boas intenções sempre firmes e o desinteresse.
(Obra citada, p. 80.)
C. Os Espíritos podem ver na obscuridade?
Sim. Eles veem sem auxílio de nossa luz e ouvem sem necessidade das vibrações do ar; eis por que para eles não há obscuridade.
Além disso, eles têm a faculdade de suspender as percepções e sensações que desejam, podendo deixar de ver, de ouvir, de sentir tais ou quais coisas, conforme a sua vontade, mas na razão de sua superioridade, porque há coisas que os Espíritos inferiores não podem evitar.
(Obra citada, pp. 93 e 94.)
D. Morreu, descansou. Esta ideia corresponde à realidade?
Não. É um erro pensar que a vida espírita seja uma vida ociosa; ela é, ao contrário, essencialmente ativa e todos têm ali ocupações. (Obra citada, p. 97.)
§.§.§- Ave sem Ninho
39. Dizendo que é o Espírito quem vê, a Sra. Reynaud informa que agora vê melhor do que quando em estado sonambúlico, pois pode ver o homem por dentro, inclusive na obscuridade. (P. 79)
40. O fluido magnético, diz o mesmo Espírito, emana do sistema nervoso, mas o sistema nervoso o tira da atmosfera, sua fonte principal.
O poder magnético do magnetizador depende não só de sua constituição física, mas muito do seu carácter. (P. 80)
41. Por isso, as qualidades mais essenciais para o magnetizador são o coração, as boas intenções sempre firmes, o desinteresse. (P. 80)
42. A Revue transcreve o famoso caso do espectro de Atenas, que apareceu para o filósofo Atenodoro, narrado por Plínio, o Moço. (P. 87)
43. Evocado por Kardec, Plínio diz que o desinteresse no mundo em que vivemos é coisa rara:
"Em cada duzentos homens encontrareis apenas um ou dois realmente desinteressados". Kardec concordou. (P. 90)
44. Costuma-se dizer que ninguém dos que morreram voltou para nos dar informações.
Kardec diz que isso é um erro, e a missão do Espiritismo é precisamente esclarecer-nos sobre esse futuro, fazendo-nos tocá-lo e vê-lo, não mais pelo raciocínio, mas pelos factos. (P. 92)
45. O Espírito vê sem auxílio de nossa luz e ouve sem necessidade das vibrações do ar; eis por que para ele não há obscuridade. (P. 93)
46. As sensações permanentes e indefinidas, por mais agradáveis que sejam, se tornariam com o tempo fatigantes, se não lhe fosse possível subtrair-se a elas; por isso tem ele a faculdade de as suspender. (P. 94)
47. O Espírito pode, pois, deixar de ver, de ouvir, de sentir tais ou quais coisas, conforme a sua vontade, mas na razão de sua superioridade, porque há coisas que os Espíritos inferiores não podem evitar. (P. 94)
48. Como os Espíritos não necessitam de vibrações sonoras para lhes ferir os ouvidos, compreendem-se pela simples transmissão do pensamento, assim como por vezes nos entendemos pelo simples olhar. (PP. 94 e 95)
49. Ao entrar em sua nova vida o Espírito precisa de algum tempo para se reconhecer, porque tudo ali lhe parece estranho e desconhecido. (P. 95)
50. É um erro pensar que a vida espírita seja uma vida ociosa; ao contrário, ela é essencialmente activa e todos têm ali ocupações. (P. 97)
51. Uma coisa notável é que, mesmo entre os Espíritos mais comuns, de um modo geral os sentimentos são mais puros como Espíritos do que como homens.
A vida espírita os esclarece quanto aos seus defeitos e, salvo poucas excepções, lamentam eles amargamente o mal que fizeram. (P. 99)
52. Há, porém, o que se pode chamar de escória do mundo espírita, constituída dos Espíritos impuros, cuja preocupação única é o mal. (P. 100)
53. Para prevenir a fraude nas reuniões espíritas é preciso observar atentamente as circunstâncias e, sobretudo, levar em consideração o carácter e a condição das pessoas, seus objectivos e interesses. (P. 102)
Respostas às questões propostas
A. Para que fim existe a mediunidade?
A mediunidade é uma faculdade dada para o bem e os bons Espíritos se afastam de quem quer que pretenda transformá-la em escada para outros fins que não correspondam aos desígnios da Providência.
(Revue Spirite, p. 65.)
B. O poder magnético do magnetizador depende de quê?
Depende de sua constituição física e muito do seu carácter.
É por isso que as qualidades mais essenciais para o magnetizador são o coração, as boas intenções sempre firmes e o desinteresse.
(Obra citada, p. 80.)
C. Os Espíritos podem ver na obscuridade?
Sim. Eles veem sem auxílio de nossa luz e ouvem sem necessidade das vibrações do ar; eis por que para eles não há obscuridade.
Além disso, eles têm a faculdade de suspender as percepções e sensações que desejam, podendo deixar de ver, de ouvir, de sentir tais ou quais coisas, conforme a sua vontade, mas na razão de sua superioridade, porque há coisas que os Espíritos inferiores não podem evitar.
(Obra citada, pp. 93 e 94.)
D. Morreu, descansou. Esta ideia corresponde à realidade?
Não. É um erro pensar que a vida espírita seja uma vida ociosa; ela é, ao contrário, essencialmente ativa e todos têm ali ocupações. (Obra citada, p. 97.)
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Endereços de Paz (Parte 4)
André Luiz
Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Endereços de Paz, obra escrita por André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1982.
Questões preliminares
A. É possível a alguém fugir aos princípios de causa e efeito?
Não. Ninguém foge aos princípios de causa e efeito, mas ninguém está privado da liberdade de renovar o próprio caminho, renovando a si mesmo.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
B. O desânimo é algo frequente nas lides espíritas.
Por causa dele, muitos se afastam da tarefa assumida.
Que fazer quando também desanimarmos?
Se nossas mãos permanecem paralisadas pelo desânimo, devemos insistir no trabalho e o movimento voltará.
Tal é o conselho de André Luiz.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
C. Que dizer a uma pessoa que tenha o coração pesaroso e sem luz?
Devemos dizer-lhe o que André Luiz nos propõe:
Procure agir no bem incessante e a alegria ser-lhe-á precioso salário.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
Texto para leitura
67. Frases sobre a paz – Quando algum sentimento nos induzir a parecer melhor ou mais forte que os outros, é chegado o momento de procurar a nossa própria realidade, para desistir da ilusão.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
68. De que serve a felicidade dos felizes quando não diminui a infelicidade que se sentem menos felizes?
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
69. Seus ideais encontram sombra e gelo no grande caminho da vida?
Dê seu concurso às boas obras sem desfalecer e claridades novas brilharão no céu de seus pensamentos.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
70. A parada que não significa descanso construtivo para recomeçar as actividades úteis é alguma cousa semelhante à morte.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
71. Não esmoreça, ante os obstáculos do caminho de elevação.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
72. Ninguém foge aos princípios de causa e efeito, mas ninguém está privado da liberdade de renovar o próprio caminho, renovando a si mesmo.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
73. Cada um de nós, onde se encontre agora, permanece em meio da colheita daquilo que plantou, com a possibilidade de efectuar novas sementeiras.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
74. Em nossas próprias tendências de hoje será possível entrar no conhecimento do que fazíamos ontem.
Achamo-nos todos presentemente no lugar certo, com as criaturas certas e com as obrigações exactas, a fim de realizarmos o melhor ao nosso alcance.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
75. Quando você puder:
movimente-se, fale, trabalhe ou escreva para fazer o bem.
Não pergunte. Sirva.
Alguém está precisando.
Quem é, saberá você depois.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Endereços de Paz, obra escrita por André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1982.
Questões preliminares
A. É possível a alguém fugir aos princípios de causa e efeito?
Não. Ninguém foge aos princípios de causa e efeito, mas ninguém está privado da liberdade de renovar o próprio caminho, renovando a si mesmo.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
B. O desânimo é algo frequente nas lides espíritas.
Por causa dele, muitos se afastam da tarefa assumida.
Que fazer quando também desanimarmos?
Se nossas mãos permanecem paralisadas pelo desânimo, devemos insistir no trabalho e o movimento voltará.
Tal é o conselho de André Luiz.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
C. Que dizer a uma pessoa que tenha o coração pesaroso e sem luz?
Devemos dizer-lhe o que André Luiz nos propõe:
Procure agir no bem incessante e a alegria ser-lhe-á precioso salário.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
Texto para leitura
67. Frases sobre a paz – Quando algum sentimento nos induzir a parecer melhor ou mais forte que os outros, é chegado o momento de procurar a nossa própria realidade, para desistir da ilusão.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
68. De que serve a felicidade dos felizes quando não diminui a infelicidade que se sentem menos felizes?
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
69. Seus ideais encontram sombra e gelo no grande caminho da vida?
Dê seu concurso às boas obras sem desfalecer e claridades novas brilharão no céu de seus pensamentos.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
70. A parada que não significa descanso construtivo para recomeçar as actividades úteis é alguma cousa semelhante à morte.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
71. Não esmoreça, ante os obstáculos do caminho de elevação.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
72. Ninguém foge aos princípios de causa e efeito, mas ninguém está privado da liberdade de renovar o próprio caminho, renovando a si mesmo.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
73. Cada um de nós, onde se encontre agora, permanece em meio da colheita daquilo que plantou, com a possibilidade de efectuar novas sementeiras.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
74. Em nossas próprias tendências de hoje será possível entrar no conhecimento do que fazíamos ontem.
Achamo-nos todos presentemente no lugar certo, com as criaturas certas e com as obrigações exactas, a fim de realizarmos o melhor ao nosso alcance.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
75. Quando você puder:
movimente-se, fale, trabalhe ou escreva para fazer o bem.
Não pergunte. Sirva.
Alguém está precisando.
Quem é, saberá você depois.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
76. Desgostos e contratempos?
Entregue-se ao serviço, em favor dos semelhantes, e Deus lhe dissipará qualquer sombra no coração.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
77. Terá você cometido algum erro?
Procure conscientemente reparar a própria falta e Deus lhe dotará o coração com as oportunidades e meios de corrigenda.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
78. Algum problema difícil? Busque atuar invariavelmente para o bem e Deus lhe orientará os pensamentos e os passos para a melhor solução.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
79. Efectivamente, você ainda não conquistou a alegria permanente, todavia, consegue endereçar um sorriso de simpatia aos que necessitam de esperança.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
80. Não despreze seu corpo. Viver para quê?
Para aprendermos a viver bem e a viver para bem e a viver para o bem.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
81. O dinheiro que estimula o bem, nas suas variadas formas, é missionário do Céu.
O dinheiro que alivia é bálsamo da Vida Superior.
O dinheiro que cura é alimento divino.
O dinheiro que gera trabalho digno é dínamo do progresso.
O dinheiro que restaura o bom ânimo é fraternidade em acção.
O dinheiro que planta alegria e fé renovadora é criador de bênçãos imortais.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
82. Tristeza e desânimo?
Trabalhe reconfortando aqueles que experimentam provações maiores do que as nossas.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
83. Desafios e problemas? Trabalhe e espere.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
84. Ódio sobre os seus dias?
Trabalhe, estendendo o bem.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
85. Desarmonia e discórdia?
Trabalhe pacificando.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
86. Incompreensão e ignorância? Trabalhe e abençoe.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
87. Reprovação e crítica?
Trabalhe melhorando as suas tarefas.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
88. Contratempos e desilusões? Trabalhe e renove-se.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
89. Tentações e quedas? Trabalhe e afaste-se.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
90. Crueldade e violência? Trabalhe e desculpe.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
91. Cada oração pode ser um manancial de bênçãos.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
92. Seu cérebro vive cheio de perguntas?
Trabalhe e o serviço conferir-lhe-á respostas exatas.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
93. Suas mãos permanecem paralisadas pelo desânimo?
Insista no trabalho e o movimento voltará.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
94. Seu coração vive pesaroso e sem luz?
Procure agir no bem incessante e a alegria ser-lhe-á precioso salário.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
95. Senhor! Ante as ofensas que, porventura, me firam, auxilia-me a lembrar quantas vezes já recebi o perdão alheio, diante de minhas próprias faltas.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
96. Senhor! Deixa-me perceber quanto tenho incomodado aos outros com os meus erros, para que os prováveis erros dos outros não me façam desanimar.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Entregue-se ao serviço, em favor dos semelhantes, e Deus lhe dissipará qualquer sombra no coração.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
77. Terá você cometido algum erro?
Procure conscientemente reparar a própria falta e Deus lhe dotará o coração com as oportunidades e meios de corrigenda.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
78. Algum problema difícil? Busque atuar invariavelmente para o bem e Deus lhe orientará os pensamentos e os passos para a melhor solução.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
79. Efectivamente, você ainda não conquistou a alegria permanente, todavia, consegue endereçar um sorriso de simpatia aos que necessitam de esperança.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
80. Não despreze seu corpo. Viver para quê?
Para aprendermos a viver bem e a viver para bem e a viver para o bem.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
81. O dinheiro que estimula o bem, nas suas variadas formas, é missionário do Céu.
O dinheiro que alivia é bálsamo da Vida Superior.
O dinheiro que cura é alimento divino.
O dinheiro que gera trabalho digno é dínamo do progresso.
O dinheiro que restaura o bom ânimo é fraternidade em acção.
O dinheiro que planta alegria e fé renovadora é criador de bênçãos imortais.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
82. Tristeza e desânimo?
Trabalhe reconfortando aqueles que experimentam provações maiores do que as nossas.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
83. Desafios e problemas? Trabalhe e espere.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
84. Ódio sobre os seus dias?
Trabalhe, estendendo o bem.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
85. Desarmonia e discórdia?
Trabalhe pacificando.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
86. Incompreensão e ignorância? Trabalhe e abençoe.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
87. Reprovação e crítica?
Trabalhe melhorando as suas tarefas.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
88. Contratempos e desilusões? Trabalhe e renove-se.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
89. Tentações e quedas? Trabalhe e afaste-se.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
90. Crueldade e violência? Trabalhe e desculpe.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
91. Cada oração pode ser um manancial de bênçãos.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
92. Seu cérebro vive cheio de perguntas?
Trabalhe e o serviço conferir-lhe-á respostas exatas.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
93. Suas mãos permanecem paralisadas pelo desânimo?
Insista no trabalho e o movimento voltará.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
94. Seu coração vive pesaroso e sem luz?
Procure agir no bem incessante e a alegria ser-lhe-á precioso salário.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
95. Senhor! Ante as ofensas que, porventura, me firam, auxilia-me a lembrar quantas vezes já recebi o perdão alheio, diante de minhas próprias faltas.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
96. Senhor! Deixa-me perceber quanto tenho incomodado aos outros com os meus erros, para que os prováveis erros dos outros não me façam desanimar.
(Endereços de Paz – Frases sobre a paz.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Esquecimento de vidas passadas
“Como posso pagar por alguma coisa de que nem me lembro que fiz?”
"Não acho justo voltar para viver consequências de vidas das quais não me lembro.
Nem mesmo tenho provas de que as vivi.”
"Por qual razão não nos recordamos de nossas vidas passadas?”
Desde o advento da Doutrina dos Espíritos não é exagero dizer que estas mesmas perguntas já foram feitas um número incontável de vezes, com respostas certamente bastante parecidas para esclarecê-las, oferecidas por palestrantes das tribunas das casas espíritas, em conversas informais sobre o tema, ou em tantas outras situações.
De facto, temos em O Livro dos Espíritos, cap. VIII, 393, o comentário elucidativo de Allan Kardec:
“A lembrança de nossas individualidades anteriores teria gravíssimos inconvenientes.
Poderia, em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho e por isso mesmo entravar o nosso livre-arbítrio.
Deus nos deu para nos melhorarmos justamente o que nos é necessário e suficiente:
a voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que poderia prejudicar-nos.
Acrescentemos ainda que, se tivéssemos a lembrança de nossos actos pessoais anteriores, teríamos a dos actos alheios, e esse conhecimento poderia ter os mais desagradáveis efeitos sobre as relações sociais.
Não havendo sempre motivo para nos orgulharmos do nosso passado, é quase sempre uma felicidade que um véu seja lançado sobre ele.
Isso concorda perfeitamente com a doutrina dos Espíritos sobre os mundos superiores aos nossos.
Nesses mundos, onde não reina senão o bem, a lembrança do passado nada tem de penosa; é por isso que neles se recorda com frequência a existência precedente como nos lembramos do que fizemos na véspera.
Quanto à passagem que se possa ter tido por mundos inferiores, a sua lembrança nada mais é, como dissemos, que um sonho mau”.
A explicação, por si, já diz bastante sobre o funcionamento sábio das leis divinas neste sentido, e o que pretendo neste texto, em lugar de repisar o que já é exaustivamente comentado em outras fontes competentes, é oferecer um testemunho pessoal, baseado em vivências recentes, e que considerei autêntico presente proporcionado pelos característicos do perfil mediúnico, para exemplificar, com fatos, as excelentes razões pelas quais é, mais do que conveniente, espiritualmente saudável voltar a cada vida com as lembranças do passado embotadas, a fim de que consigamos nos concentrar nas urgências da hora, importantes para o capítulo actual do nosso aprendizado evolutivo.
Refiro-me ao jet lag, efeito psicológico comum a muitos que se ausentam e voltam de período de viagem prolongada, durante o qual se situam fora do condicionamento dos hábitos e do ambiente do seu lugar de origem.
O retorno se caracteriza por uma difícil fase depressiva, de deslocamento de identidade, e de recondicionamento gradual e necessário ao que é familiar, depois de um período em que nos vimos afastados do nosso habitat para uma realidade necessariamente diversa daquela com a qual convivemos todos os dias.
Em outras oportunidades, contei sobre alguns acontecimentos importantes de ordem mediúnica, indicativos das muitas vidas anteriores que vivi na Itália.
Dentre muitas particularidades subjectivas, dois se destacaram:
a convivência com o meu mentor desencarnado e autor de meus livros psicografados, e a visita ao Teatro di Marcello em estado de desprendimento espiritual, há muitos anos atrás – na época, sem ter a menor ideia do que fosse, e de onde ficava o prédio com dois mil anos de história, no coração da Roma antiga.
Assim, em agosto de 2016 obtive o enlevo da confirmação da viagem astral, ao deparar, em todo o seu porte majestoso, o edifício milenar.
"Não acho justo voltar para viver consequências de vidas das quais não me lembro.
Nem mesmo tenho provas de que as vivi.”
"Por qual razão não nos recordamos de nossas vidas passadas?”
Desde o advento da Doutrina dos Espíritos não é exagero dizer que estas mesmas perguntas já foram feitas um número incontável de vezes, com respostas certamente bastante parecidas para esclarecê-las, oferecidas por palestrantes das tribunas das casas espíritas, em conversas informais sobre o tema, ou em tantas outras situações.
De facto, temos em O Livro dos Espíritos, cap. VIII, 393, o comentário elucidativo de Allan Kardec:
“A lembrança de nossas individualidades anteriores teria gravíssimos inconvenientes.
Poderia, em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho e por isso mesmo entravar o nosso livre-arbítrio.
Deus nos deu para nos melhorarmos justamente o que nos é necessário e suficiente:
a voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que poderia prejudicar-nos.
Acrescentemos ainda que, se tivéssemos a lembrança de nossos actos pessoais anteriores, teríamos a dos actos alheios, e esse conhecimento poderia ter os mais desagradáveis efeitos sobre as relações sociais.
Não havendo sempre motivo para nos orgulharmos do nosso passado, é quase sempre uma felicidade que um véu seja lançado sobre ele.
Isso concorda perfeitamente com a doutrina dos Espíritos sobre os mundos superiores aos nossos.
Nesses mundos, onde não reina senão o bem, a lembrança do passado nada tem de penosa; é por isso que neles se recorda com frequência a existência precedente como nos lembramos do que fizemos na véspera.
Quanto à passagem que se possa ter tido por mundos inferiores, a sua lembrança nada mais é, como dissemos, que um sonho mau”.
A explicação, por si, já diz bastante sobre o funcionamento sábio das leis divinas neste sentido, e o que pretendo neste texto, em lugar de repisar o que já é exaustivamente comentado em outras fontes competentes, é oferecer um testemunho pessoal, baseado em vivências recentes, e que considerei autêntico presente proporcionado pelos característicos do perfil mediúnico, para exemplificar, com fatos, as excelentes razões pelas quais é, mais do que conveniente, espiritualmente saudável voltar a cada vida com as lembranças do passado embotadas, a fim de que consigamos nos concentrar nas urgências da hora, importantes para o capítulo actual do nosso aprendizado evolutivo.
Refiro-me ao jet lag, efeito psicológico comum a muitos que se ausentam e voltam de período de viagem prolongada, durante o qual se situam fora do condicionamento dos hábitos e do ambiente do seu lugar de origem.
O retorno se caracteriza por uma difícil fase depressiva, de deslocamento de identidade, e de recondicionamento gradual e necessário ao que é familiar, depois de um período em que nos vimos afastados do nosso habitat para uma realidade necessariamente diversa daquela com a qual convivemos todos os dias.
Em outras oportunidades, contei sobre alguns acontecimentos importantes de ordem mediúnica, indicativos das muitas vidas anteriores que vivi na Itália.
Dentre muitas particularidades subjectivas, dois se destacaram:
a convivência com o meu mentor desencarnado e autor de meus livros psicografados, e a visita ao Teatro di Marcello em estado de desprendimento espiritual, há muitos anos atrás – na época, sem ter a menor ideia do que fosse, e de onde ficava o prédio com dois mil anos de história, no coração da Roma antiga.
Assim, em agosto de 2016 obtive o enlevo da confirmação da viagem astral, ao deparar, em todo o seu porte majestoso, o edifício milenar.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Podendo constatar, pessoalmente, a realidade dos pequenos e grandes detalhes visitados anteriormente, durante aquele estado projectivo impressionante – desde os aspectos pitorescos da arquitectura até o cenário circundante, com os arvoredos à direita e os restos imponentes do templo de Apolo, no largo dianteiro ao Teatro.
Mas, após essa breve digressão, o que nos interessa para o que comentamos neste artigo foram as sensações conflituantes que, durante e após a viagem, se confirmaram como provas incontestes da conveniência de serem encobertas as lembranças desnecessárias, na duração de cada reencarnação em que nos demoramos comprometidos com aprendizados de ordem diversa das jornadas anteriores.
Sim. Refiro-me até mesmo às lembranças boas!
Porque mesmo essas podem ser, até certo ponto, de difícil assimilação.
Lembro-me de mim, ano passado, mergulhada num deslumbramento difícil de se descrever, enquanto me deliciava andando, com três amigas, nas ruas de Roma.
Sentia-me em casa!
Reconhecia o ar que respirava.
Os prédios históricos. Os temperamentos.
A sensação indiscutível de adivinhar os caminhos entrincheirados para dentro das muralhas e portas milenares da cidade dos Césares.
Quando dentro do Coliseu, em pleno verão escaldante, no meio daquelas centenas de pessoas espalhadas em grupos de turismo pelas aleias calcinadas do anfi-teatro gigantesco, nossa guia romana, em meio a explicações várias, perguntou:
- A arena do Coliseu era sempre coberta de areia.
Alguém sabe explicar a razão?
- Para absorver o sangue... – Respondi, num ímpeto, realmente sem a contribuição do raciocínio e do pensamento.
A resposta simplesmente subiu das entranhas da memória espiritual de séculos, diante da moça entre surpresa e curiosa, em vívida, autêntica manifestação do tão comentado déjà vu.
Foram, assim, cerca de dezoito dias em imersão completa num passado espiritual que reconheci em cada vírgula e til. Havia um único fio condutor, preso aqui, no Rio de Janeiro, como o cordão de prata que liga a alma ao corpo:
a família, e os filhos, e as amizades queridas.
Todo o resto de mim, todavia, se via preso lá, como se o meu presente fosse atirado para dentro do passado, que então o dominou por inteiro.
Eu não estava mais reencarnada no Brasil, e sim de volta à Itália.
De corpo e espírito.
Reconhecendo tudo em volta como algo querido e extremamente familiar - desde o clima, aos perfumes dos ares, idioma, paladar, os lugares e os temperamentos.
Experiência difícil de se descrever, no entanto, assombrosa, iniludível.
Quando, afinal, entrei no avião para voltar ao Rio de Janeiro, não conseguia conter os soluços e as lágrimas rolando pelo rosto, enquanto mais e mais as luzes nocturnas de Roma iam ficando para trás, desaparecendo conforme ganhávamos altura. Mas é justo sobre esse sentimento que vale a pena se falar, para ilustrar com fatos o tema que discutimos.
O sentimento experimentado, que muitos julgariam absurdo, do redespertamento de um orgulho desmedido por um país onde actualmente não nasci.
Em contrapartida, uma angústia dolorosa, embora aparentemente despropositada, de ser obrigada a ir embora e deixar um lar que sentia em cada fibra da alma e do corpo como sendo meu.
Alguns poderiam argumentar que isso se trata da depressão comum a todo turista que durante algum tempo se condiciona a uma realidade agradável, livre de preocupações, em muitos aspectos melhor do que aquela que enfrentamos quotidianamente nas lutas diárias, no entanto, não se tratou disso.
Considero-me realista o suficiente, porque viajei sabendo de antemão que, como aqui, nenhum lugar é totalmente maravilhoso.
A Itália também tem seus desacertos.
Actualmente, lida com o gravíssimo problema da imigração maciça acolhida no país, em busca de oportunidades dignas que não são fáceis de se oferecer, ao menos num primeiro momento.
Mas, após essa breve digressão, o que nos interessa para o que comentamos neste artigo foram as sensações conflituantes que, durante e após a viagem, se confirmaram como provas incontestes da conveniência de serem encobertas as lembranças desnecessárias, na duração de cada reencarnação em que nos demoramos comprometidos com aprendizados de ordem diversa das jornadas anteriores.
Sim. Refiro-me até mesmo às lembranças boas!
Porque mesmo essas podem ser, até certo ponto, de difícil assimilação.
Lembro-me de mim, ano passado, mergulhada num deslumbramento difícil de se descrever, enquanto me deliciava andando, com três amigas, nas ruas de Roma.
Sentia-me em casa!
Reconhecia o ar que respirava.
Os prédios históricos. Os temperamentos.
A sensação indiscutível de adivinhar os caminhos entrincheirados para dentro das muralhas e portas milenares da cidade dos Césares.
Quando dentro do Coliseu, em pleno verão escaldante, no meio daquelas centenas de pessoas espalhadas em grupos de turismo pelas aleias calcinadas do anfi-teatro gigantesco, nossa guia romana, em meio a explicações várias, perguntou:
- A arena do Coliseu era sempre coberta de areia.
Alguém sabe explicar a razão?
- Para absorver o sangue... – Respondi, num ímpeto, realmente sem a contribuição do raciocínio e do pensamento.
A resposta simplesmente subiu das entranhas da memória espiritual de séculos, diante da moça entre surpresa e curiosa, em vívida, autêntica manifestação do tão comentado déjà vu.
Foram, assim, cerca de dezoito dias em imersão completa num passado espiritual que reconheci em cada vírgula e til. Havia um único fio condutor, preso aqui, no Rio de Janeiro, como o cordão de prata que liga a alma ao corpo:
a família, e os filhos, e as amizades queridas.
Todo o resto de mim, todavia, se via preso lá, como se o meu presente fosse atirado para dentro do passado, que então o dominou por inteiro.
Eu não estava mais reencarnada no Brasil, e sim de volta à Itália.
De corpo e espírito.
Reconhecendo tudo em volta como algo querido e extremamente familiar - desde o clima, aos perfumes dos ares, idioma, paladar, os lugares e os temperamentos.
Experiência difícil de se descrever, no entanto, assombrosa, iniludível.
Quando, afinal, entrei no avião para voltar ao Rio de Janeiro, não conseguia conter os soluços e as lágrimas rolando pelo rosto, enquanto mais e mais as luzes nocturnas de Roma iam ficando para trás, desaparecendo conforme ganhávamos altura. Mas é justo sobre esse sentimento que vale a pena se falar, para ilustrar com fatos o tema que discutimos.
O sentimento experimentado, que muitos julgariam absurdo, do redespertamento de um orgulho desmedido por um país onde actualmente não nasci.
Em contrapartida, uma angústia dolorosa, embora aparentemente despropositada, de ser obrigada a ir embora e deixar um lar que sentia em cada fibra da alma e do corpo como sendo meu.
Alguns poderiam argumentar que isso se trata da depressão comum a todo turista que durante algum tempo se condiciona a uma realidade agradável, livre de preocupações, em muitos aspectos melhor do que aquela que enfrentamos quotidianamente nas lutas diárias, no entanto, não se tratou disso.
Considero-me realista o suficiente, porque viajei sabendo de antemão que, como aqui, nenhum lugar é totalmente maravilhoso.
A Itália também tem seus desacertos.
Actualmente, lida com o gravíssimo problema da imigração maciça acolhida no país, em busca de oportunidades dignas que não são fáceis de se oferecer, ao menos num primeiro momento.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
País que enfrenta os receios bastante palpáveis do terrorismo, visíveis de forma ostensiva em cada ponto turístico onde o exército, fortemente armado, revista minuciosamente quem entra em suas basílicas e monumentos históricos.
Vi em Roma indícios de pobreza, embora não tão expressivos quanto no Brasil.
Riscos de pequenos furtos, alertados pelos guias turísticos àqueles de nosso grupo porventura mais distraídos.
Bons e maus humores, lá, como aqui, comuns aos seres humanos de todas as latitudes geográficas.
O que se passou comigo, porém, diz respeito a algo a que nem tantos prestam a devida atenção; mas que avulta em quem lida de maneira rotineira com os fatos mediúnicos.
Houve um redespertamento ainda mais intenso de um repertório evolutivo anterior, que mesmo aqui já aflorava espontaneamente à tona de minhas reminiscências espirituais, antes da viagem - o que, aliás, hoje compreendo, foi o grande factor determinante do planeamento de toda uma vida para esta volta aos lugares das minhas vivências do passado.
Ir a Roma e a Itália, desta forma, aconteceu, para mim de maneira particular, como um impactante episódio de imersão no pretérito, iniciado de forma maravilhosa, mas que, durante o seu desenvolvimento, e especialmente no seu término, realçou como prova contundente da razão pela qual é conveniente que nem de tudo nos recordemos, a cada volta ao corpo carnal em lugar diferente do anterior, dentre tantos onde já reencarnamos.
A constatação é a de que, mesmo em casos assim, de retorno a um local a quem devotamos amor extremo em função de um passado vasto de vivências com pessoas queridas, uma vez situados em nova experiência na matéria devemos priorizar os compromissos do presente, e esperar o momento certo para se recordar.
Porque dói, quase fisicamente, acordar as lembranças distantes de um lugar onde não estão mais aquelas pessoas que inconscientemente devo ter buscado durante a minha curta estadia em Roma no ano passado, experimentando, em decorrência disso, um vazio emocional sofrido de ordem inexplicável.
Fere, a sensação de se amar profundamente um lugar onde não mais podemos permanecer, porque não nascemos lá mais recentemente.
Confunde, a sensação de se ver dividido espiritual e afectivamente em dois locais diferentes de um mesmo mundo: o de seu nascimento na actual vida corpórea, no qual estão todos os seres mais queridos da presente jornada, e o anterior, onde ainda residem latentes nas lembranças atávicas os rostos nebulosos, dos quais não conseguimos nos recordar com clareza no momento, mas que habitam agora outros lugares, envolvidos nos seus respectivos compromissos, nesta, ou em outras dimensões da vida eterna.
“Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.” – João, 3.
§.§.§- Ave sem Ninho
Vi em Roma indícios de pobreza, embora não tão expressivos quanto no Brasil.
Riscos de pequenos furtos, alertados pelos guias turísticos àqueles de nosso grupo porventura mais distraídos.
Bons e maus humores, lá, como aqui, comuns aos seres humanos de todas as latitudes geográficas.
O que se passou comigo, porém, diz respeito a algo a que nem tantos prestam a devida atenção; mas que avulta em quem lida de maneira rotineira com os fatos mediúnicos.
Houve um redespertamento ainda mais intenso de um repertório evolutivo anterior, que mesmo aqui já aflorava espontaneamente à tona de minhas reminiscências espirituais, antes da viagem - o que, aliás, hoje compreendo, foi o grande factor determinante do planeamento de toda uma vida para esta volta aos lugares das minhas vivências do passado.
Ir a Roma e a Itália, desta forma, aconteceu, para mim de maneira particular, como um impactante episódio de imersão no pretérito, iniciado de forma maravilhosa, mas que, durante o seu desenvolvimento, e especialmente no seu término, realçou como prova contundente da razão pela qual é conveniente que nem de tudo nos recordemos, a cada volta ao corpo carnal em lugar diferente do anterior, dentre tantos onde já reencarnamos.
A constatação é a de que, mesmo em casos assim, de retorno a um local a quem devotamos amor extremo em função de um passado vasto de vivências com pessoas queridas, uma vez situados em nova experiência na matéria devemos priorizar os compromissos do presente, e esperar o momento certo para se recordar.
Porque dói, quase fisicamente, acordar as lembranças distantes de um lugar onde não estão mais aquelas pessoas que inconscientemente devo ter buscado durante a minha curta estadia em Roma no ano passado, experimentando, em decorrência disso, um vazio emocional sofrido de ordem inexplicável.
Fere, a sensação de se amar profundamente um lugar onde não mais podemos permanecer, porque não nascemos lá mais recentemente.
Confunde, a sensação de se ver dividido espiritual e afectivamente em dois locais diferentes de um mesmo mundo: o de seu nascimento na actual vida corpórea, no qual estão todos os seres mais queridos da presente jornada, e o anterior, onde ainda residem latentes nas lembranças atávicas os rostos nebulosos, dos quais não conseguimos nos recordar com clareza no momento, mas que habitam agora outros lugares, envolvidos nos seus respectivos compromissos, nesta, ou em outras dimensões da vida eterna.
“Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.” – João, 3.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Comunicações mediúnicas entre vivos (Parte 22)
Ernesto Bozzano
Continuamos o estudo do livro Comunicações mediúnicas entre vivos, de autoria de Ernesto Bozzano, traduzido para o idioma português por J. Herculano Pires.
Questões preliminares
A. Um ou dois factos são suficientes para que tiremos conclusões definitivas acerca da explicação de um fenómeno como as “correspondências cruzadas”?
Claro que não.
Pelo menos é isso que investigadores respeitados como o Dr. Geley pensam.
Sobre o assunto, Dr. Geley escreveu:
“Mais do que nunca eu creio que a explicação isolada de um facto ou de um grupo de factos, no domínio da Metapsíquica, é coisa de pouca importância e quase sempre ilusória.
Mais do que nunca eu creio na necessidade de uma interpretação sintética ou global dos fatos, a única filosoficamente concebível”.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
B. Que consideração Bozzano faz acerca dos erros de pequena monta que se verificam em comunicações entre vivos autênticas?
Tais erros não têm, segundo Bozzano, nenhum valor teórico, porque não chegam a invalidar o conteúdo da mensagem e são perfeitamente explicáveis.
Aliás, erros assim verificam-se às vezes nas mensagens mediúnicas, visto que, para se realizarem, devem elas passar, necessariamente, através do “comutador” cerebral de uma terceira pessoa.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
C. Pode um médium destro, sem nenhuma habilidade com a mão esquerda, psicografar uma mensagem como se fosse canhoto?
Pode, sem dúvida.
Foi o que aconteceu com a médium Mary H. Jacob, citada por Bozzano nesta obra (caso 33).
Ela havia recebido uma mensagem do seu falecido filho e, referindo-se a isso, deu a seguinte declaração:
“Note-se que o meu falecido filho, que se serviu de minha mão esquerda para escrever a mensagem, era canhoto em vida, e que eu nunca fui capaz de escrever, normalmente, com a mão esquerda”.
Comentando o facto, Bozzano viu nisso um elemento importante a favor da comprovação da identidade pessoal do comunicante desencarnado.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
Texto para leitura
312. Depois de inúmeras considerações sobre os fenómenos a que se referiu no item anterior, Dr. Geley assim concluiu:
Perguntar-me-ão: quais são, então, as suas conclusões?
Ei-las: eu concluo, observando que, de qualquer modo, as experiências de Wimereux constituem um documento metapsíquico de primeiríssima ordem, que faz honra à questão das “correspondências cruzadas”, questão caída em descrédito.
A respeito da interpretação precisa a extrair-se das mesmas experiências, acho supérfluo indicar quais são as minhas preferências pessoais, tanto mais que elas não poderiam ser formuladas, no momento, com suficiente carácter de certeza. Pouco importa, aliás.
Continuamos o estudo do livro Comunicações mediúnicas entre vivos, de autoria de Ernesto Bozzano, traduzido para o idioma português por J. Herculano Pires.
Questões preliminares
A. Um ou dois factos são suficientes para que tiremos conclusões definitivas acerca da explicação de um fenómeno como as “correspondências cruzadas”?
Claro que não.
Pelo menos é isso que investigadores respeitados como o Dr. Geley pensam.
Sobre o assunto, Dr. Geley escreveu:
“Mais do que nunca eu creio que a explicação isolada de um facto ou de um grupo de factos, no domínio da Metapsíquica, é coisa de pouca importância e quase sempre ilusória.
Mais do que nunca eu creio na necessidade de uma interpretação sintética ou global dos fatos, a única filosoficamente concebível”.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
B. Que consideração Bozzano faz acerca dos erros de pequena monta que se verificam em comunicações entre vivos autênticas?
Tais erros não têm, segundo Bozzano, nenhum valor teórico, porque não chegam a invalidar o conteúdo da mensagem e são perfeitamente explicáveis.
Aliás, erros assim verificam-se às vezes nas mensagens mediúnicas, visto que, para se realizarem, devem elas passar, necessariamente, através do “comutador” cerebral de uma terceira pessoa.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
C. Pode um médium destro, sem nenhuma habilidade com a mão esquerda, psicografar uma mensagem como se fosse canhoto?
Pode, sem dúvida.
Foi o que aconteceu com a médium Mary H. Jacob, citada por Bozzano nesta obra (caso 33).
Ela havia recebido uma mensagem do seu falecido filho e, referindo-se a isso, deu a seguinte declaração:
“Note-se que o meu falecido filho, que se serviu de minha mão esquerda para escrever a mensagem, era canhoto em vida, e que eu nunca fui capaz de escrever, normalmente, com a mão esquerda”.
Comentando o facto, Bozzano viu nisso um elemento importante a favor da comprovação da identidade pessoal do comunicante desencarnado.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
Texto para leitura
312. Depois de inúmeras considerações sobre os fenómenos a que se referiu no item anterior, Dr. Geley assim concluiu:
Perguntar-me-ão: quais são, então, as suas conclusões?
Ei-las: eu concluo, observando que, de qualquer modo, as experiências de Wimereux constituem um documento metapsíquico de primeiríssima ordem, que faz honra à questão das “correspondências cruzadas”, questão caída em descrédito.
A respeito da interpretação precisa a extrair-se das mesmas experiências, acho supérfluo indicar quais são as minhas preferências pessoais, tanto mais que elas não poderiam ser formuladas, no momento, com suficiente carácter de certeza. Pouco importa, aliás.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Mais do que nunca eu creio que a explicação isolada de um facto ou de um grupo de factos, no domínio da Metapsíquica, é coisa de pouca importância e quase sempre ilusória.
Mais do que nunca eu creio na necessidade de uma interpretação sintética ou global dos factos, a única filosoficamente concebível.
Mais do que nunca eu creio que tal interpretação sintética seja profunda e inabalavelmente idealista.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
313. Esta são as principais considerações que os fatos expostos sugerem ao Dr. Geley e folgo muito - diz Bozzano - em achar-me de acordo com uma das inteligências mais rigorosamente lógicas que têm honrado o campo das pesquisas metapsíquicas.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
314. Caso 32 – Transcrevo-o dos Annales des Sciences Psychiques (1917, págs. 29/30).
O Sr. Bredmester-Maurer envia de Giromagny (Belfort) a seguinte carta ao director da supracitada revista, Sr. C. de Vesme:
Ilmo. Sr. Diretor:
Como assinante dos Annales, submeto à sua apreciação o caso que se segue:
– Há algumas semanas, por ocasião da partida de um nosso amigo com o qual eu realizava experiências psíquicas e que designarei pela inicial Y., nós lhe pedimos que nos enviasse uma mensagem por meio da mesinha mediúnica, no dia seguinte à sua chegada na nova residência, que dista de Giromagny cerca de 17 quilómetros.
No dia e hora marcados (9 da noite), minha esposa e eu nos sentamos à mesa e aguardamos. Convém notar que, sem o Sr. Y., nunca tínhamos conseguido fazer mover-se a mesa.
Ao contrário, desta vez, quase imediatamente uma forte pancada fez-se ouvir no interior da mesa, que depois disso deu meio giro. Então perguntamos:
– Está presente algum espírito?
– Sim.
– Quem o envia?
– Y.
– Porventura estás encarregado de alguma mensagem para nós?
– Sim.
– Qual é a mensagem?
– “Jacqueline” está apaixonada pelos “dragões”.
– Onde se encontra Y.?
– Em um café em X.
– Em companhia de quem?
– De três oficiais.
– Quantos galões têm os oficiais?
– O primeiro um, o segundo e o terceiro, dois.
– Acham-se à mesa para começar experiências mediúnicas?
– Não.
– Que fazem?
– Bebem.
– Que bebem?
– Cerveja.
Na manhã seguinte recebemos do Sr. Y. uma carta em que ele nos comunicava a mensagem que nos havia remetido na noite precedente, a qual era literalmente idêntica à que recebemos mediunicamente.
Pedimos esclarecimentos ao Sr. Y. sobre as respostas dadas ao nosso interrogatório e ficamos sabendo que todas eram verdadeiras, salvo uma inexactidão sobre a qual o Sr. Y. nos escreveu:
“Os três oficiais falaram realmente em mandar vir cerveja e demorar mais, porém eu me despedi e fui-me deitar.
Mais do que nunca eu creio na necessidade de uma interpretação sintética ou global dos factos, a única filosoficamente concebível.
Mais do que nunca eu creio que tal interpretação sintética seja profunda e inabalavelmente idealista.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
313. Esta são as principais considerações que os fatos expostos sugerem ao Dr. Geley e folgo muito - diz Bozzano - em achar-me de acordo com uma das inteligências mais rigorosamente lógicas que têm honrado o campo das pesquisas metapsíquicas.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
314. Caso 32 – Transcrevo-o dos Annales des Sciences Psychiques (1917, págs. 29/30).
O Sr. Bredmester-Maurer envia de Giromagny (Belfort) a seguinte carta ao director da supracitada revista, Sr. C. de Vesme:
Ilmo. Sr. Diretor:
Como assinante dos Annales, submeto à sua apreciação o caso que se segue:
– Há algumas semanas, por ocasião da partida de um nosso amigo com o qual eu realizava experiências psíquicas e que designarei pela inicial Y., nós lhe pedimos que nos enviasse uma mensagem por meio da mesinha mediúnica, no dia seguinte à sua chegada na nova residência, que dista de Giromagny cerca de 17 quilómetros.
No dia e hora marcados (9 da noite), minha esposa e eu nos sentamos à mesa e aguardamos. Convém notar que, sem o Sr. Y., nunca tínhamos conseguido fazer mover-se a mesa.
Ao contrário, desta vez, quase imediatamente uma forte pancada fez-se ouvir no interior da mesa, que depois disso deu meio giro. Então perguntamos:
– Está presente algum espírito?
– Sim.
– Quem o envia?
– Y.
– Porventura estás encarregado de alguma mensagem para nós?
– Sim.
– Qual é a mensagem?
– “Jacqueline” está apaixonada pelos “dragões”.
– Onde se encontra Y.?
– Em um café em X.
– Em companhia de quem?
– De três oficiais.
– Quantos galões têm os oficiais?
– O primeiro um, o segundo e o terceiro, dois.
– Acham-se à mesa para começar experiências mediúnicas?
– Não.
– Que fazem?
– Bebem.
– Que bebem?
– Cerveja.
Na manhã seguinte recebemos do Sr. Y. uma carta em que ele nos comunicava a mensagem que nos havia remetido na noite precedente, a qual era literalmente idêntica à que recebemos mediunicamente.
Pedimos esclarecimentos ao Sr. Y. sobre as respostas dadas ao nosso interrogatório e ficamos sabendo que todas eram verdadeiras, salvo uma inexactidão sobre a qual o Sr. Y. nos escreveu:
“Os três oficiais falaram realmente em mandar vir cerveja e demorar mais, porém eu me despedi e fui-me deitar.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
O caso parece tanto mais estranho, porquanto recebestes informações independentes de minha vontade, isto é, as que se referem ao lugar em que me achava.”
(O director da revista acrescenta:
“A meu pedido, o Sr. Bredemester-Maurer teve a gentileza de enviar-me os papéis referentes ao caso narrado, isto é, os dois bilhetes postais e as notas tomadas durante a sessão”.)
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
315. O episódio supracitado é interessante do ponto de vista das “comunicações mediúnicas entre vivos”, mas é, ao contrário, um tanto fraco do ponto de vista da intervenção, na mensagem aqui considerada, de uma entidade espiritual extrínseca.
Em favor desta última interpretação, notam-se duas circunstâncias, porém, que são de ordem resolutiva: uma, que a personalidade comunicante não disse ser o Sr. Y. e sim o seu mensageiro espiritual, afirmação que só adquire certo valor pelo facto de existirem realmente os mensageiros espirituais de tal natureza, como já vimos; e outra, que o Sr. Y. se havia proposto enviar somente uma breve mensagem, enquanto que os destinatários submetem a entidade comunicante a um interrogatório longo, obtendo informações suplementares verídicas que o agente não havia pensado enviar e que não teria podido mandar na forma do interrogatório que se desenvolveu, a menos que ele se achasse presente em espírito ou houvesse conversação a distância entre duas personalidades integrais subconscientes.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
316. Ora, em ambos os casos, o agente deveria ter caído em estado de sono claro ou disfarçado durante o período inteiro da conversação que se desenvolveu, pois que, se houvesse permanecido todo o tempo em estado de completa vigília, então o caso em exame deveria ser considerado como espírita, mas infelizmente faltam a tal propósito os informes necessários e, portanto, não é possível chegar-se a uma conclusão.
Quanto à pequena inexactidão ocorrida na transmissão telepática da mensagem, em que o fato de mandar vir cerveja para beber no local se transformou no outro fato de beber cerveja não apresenta valor teórico, pois que se trata, evidentemente, de um dos erros comuns de transmissão, dos quais não podem escapar as mensagens mediúnicas, porque, para se realizarem, devem, necessariamente, passar através do “comutador” cerebral de uma terceira pessoa.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
317. Caso 33 – Extraio do Journal of the American S. P. R. (1919, pág. 276) este caso que Mary H. Jacob relatou ao director da citada associação, nos seguintes termos:
Quando meu filho partiu, como soldado, para a França, eu não podia saber a data de sua partida, nem de sua chegada, até que o governo dos Estados Unidos houvesse recebido um telegrama do comando militar anunciando a chegada, a salvo, do transporte em que ele embarcara.
Depois desse telegrama é que deixariam sair os postais para as famílias, escritos pelos soldados antes da partida e nos quais eles próprios anunciavam sua chegada à França.
Depois que meu filho partira, estava eu sentada certa noite na biblioteca, quando a minha mão esquerda pôs-se a fazer curiosos movimentos automáticos semelhantes aos dos telegrafistas no exercício das suas funções.
Minha filha trouxe logo papel, lápis e a mesinha, e minha mão começou imediatamente a escrever.
Era um aviso de que o meu filho havia chegado, são e salvo, naquele momento, a França e o tal aviso era assinado por um outro filho meu, já falecido.
Tomamos logo nota do dia e da hora em que havíamos recebido e mensagem e, no devido tempo, recebemos cartão postal de meu filho, que, como disse acima, escrevera e entregara ao comando militar, antes de partir.
(O director da revista acrescenta:
“A meu pedido, o Sr. Bredemester-Maurer teve a gentileza de enviar-me os papéis referentes ao caso narrado, isto é, os dois bilhetes postais e as notas tomadas durante a sessão”.)
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
315. O episódio supracitado é interessante do ponto de vista das “comunicações mediúnicas entre vivos”, mas é, ao contrário, um tanto fraco do ponto de vista da intervenção, na mensagem aqui considerada, de uma entidade espiritual extrínseca.
Em favor desta última interpretação, notam-se duas circunstâncias, porém, que são de ordem resolutiva: uma, que a personalidade comunicante não disse ser o Sr. Y. e sim o seu mensageiro espiritual, afirmação que só adquire certo valor pelo facto de existirem realmente os mensageiros espirituais de tal natureza, como já vimos; e outra, que o Sr. Y. se havia proposto enviar somente uma breve mensagem, enquanto que os destinatários submetem a entidade comunicante a um interrogatório longo, obtendo informações suplementares verídicas que o agente não havia pensado enviar e que não teria podido mandar na forma do interrogatório que se desenvolveu, a menos que ele se achasse presente em espírito ou houvesse conversação a distância entre duas personalidades integrais subconscientes.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
316. Ora, em ambos os casos, o agente deveria ter caído em estado de sono claro ou disfarçado durante o período inteiro da conversação que se desenvolveu, pois que, se houvesse permanecido todo o tempo em estado de completa vigília, então o caso em exame deveria ser considerado como espírita, mas infelizmente faltam a tal propósito os informes necessários e, portanto, não é possível chegar-se a uma conclusão.
Quanto à pequena inexactidão ocorrida na transmissão telepática da mensagem, em que o fato de mandar vir cerveja para beber no local se transformou no outro fato de beber cerveja não apresenta valor teórico, pois que se trata, evidentemente, de um dos erros comuns de transmissão, dos quais não podem escapar as mensagens mediúnicas, porque, para se realizarem, devem, necessariamente, passar através do “comutador” cerebral de uma terceira pessoa.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
317. Caso 33 – Extraio do Journal of the American S. P. R. (1919, pág. 276) este caso que Mary H. Jacob relatou ao director da citada associação, nos seguintes termos:
Quando meu filho partiu, como soldado, para a França, eu não podia saber a data de sua partida, nem de sua chegada, até que o governo dos Estados Unidos houvesse recebido um telegrama do comando militar anunciando a chegada, a salvo, do transporte em que ele embarcara.
Depois desse telegrama é que deixariam sair os postais para as famílias, escritos pelos soldados antes da partida e nos quais eles próprios anunciavam sua chegada à França.
Depois que meu filho partira, estava eu sentada certa noite na biblioteca, quando a minha mão esquerda pôs-se a fazer curiosos movimentos automáticos semelhantes aos dos telegrafistas no exercício das suas funções.
Minha filha trouxe logo papel, lápis e a mesinha, e minha mão começou imediatamente a escrever.
Era um aviso de que o meu filho havia chegado, são e salvo, naquele momento, a França e o tal aviso era assinado por um outro filho meu, já falecido.
Tomamos logo nota do dia e da hora em que havíamos recebido e mensagem e, no devido tempo, recebemos cartão postal de meu filho, que, como disse acima, escrevera e entregara ao comando militar, antes de partir.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Algumas semanas após chegou uma carta dele, na qual descrevia as peripécias da viagem e nos informava haver chegado são e salvo à França, justamente na hora em que recebêramos a mensagem mediúnica.
Note-se que o meu falecido filho, que se serviu de minha mão esquerda para escrever a mensagem, era canhoto em vida, e que eu nunca fui capaz de escrever, normalmente, com a mão esquerda.
A mensagem do Além fora mais rápida do que a mensagem do Aquém.
(Assinado) Mary H. Jacob.
(A filha da relatora confirma assim:
“A mensagem, de que trata a narração de minha mãe, foi recebida nas condições exactas por ela descritas. (Assinado) Mary K. Jacob.”
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
318. Também o caso exposto é teoricamente fraco do ponto de vista da intervenção presumível de uma entidade de morto na comunicação mediúnica entre vivos e, naturalmente, eu não o teria classificado neste subgrupo se não existissem outros tantos episódios desse género, genuinamente espíritas, que nos induzem a presumir o mesmo também para os casos menos notoriamente espíritas.
De qualquer modo, o episódio da médium que, na ocasião, escreve com a mão esquerda, o que coincide com o fato de ser o seu falecido filho canhoto, não é privado de certo valor, do ponto de vista da identificação pessoal do morto comunicante.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Note-se que o meu falecido filho, que se serviu de minha mão esquerda para escrever a mensagem, era canhoto em vida, e que eu nunca fui capaz de escrever, normalmente, com a mão esquerda.
A mensagem do Além fora mais rápida do que a mensagem do Aquém.
(Assinado) Mary H. Jacob.
(A filha da relatora confirma assim:
“A mensagem, de que trata a narração de minha mãe, foi recebida nas condições exactas por ela descritas. (Assinado) Mary K. Jacob.”
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
318. Também o caso exposto é teoricamente fraco do ponto de vista da intervenção presumível de uma entidade de morto na comunicação mediúnica entre vivos e, naturalmente, eu não o teria classificado neste subgrupo se não existissem outros tantos episódios desse género, genuinamente espíritas, que nos induzem a presumir o mesmo também para os casos menos notoriamente espíritas.
De qualquer modo, o episódio da médium que, na ocasião, escreve com a mão esquerda, o que coincide com o fato de ser o seu falecido filho canhoto, não é privado de certo valor, do ponto de vista da identificação pessoal do morto comunicante.
(2ª Categoria: Mensagens mediúnicas entre vivos e à distância. Subgrupo F)
(Continua no próximo número.)
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Lindo exemplo de um cavalinho fiel
Em um sítio muito agradável vivia um potrinho.
Ali ele tinha tudo o de que precisava:
corria pelos campos, onde tinha comida à vontade e, quando estava com sede, bebia água num regato cristalino.
À noite, recolhia-se à cocheira e dormia tranquilo.
Certo dia, porém, morreu o velho cavalo que puxava a carroça, ao levar o dono à vila, quando ele precisava transportar produtos que colhia na horta, e o patrão resolveu colocá-lo nesse serviço.
Mandou o empregado buscá-lo no campo, e atrelá-lo à carroça, depois disse:
— Meu cavalinho, você já está bem crescido e vai começar a trabalhar.
Embora fosse animal de raça, como era dócil, ele aceitou sem reclamar.
Afinal, nunca tinha saído do sítio, e agora ia conhecer outras pessoas, outros lugares, talvez mais bonitos!
Mas logo percebeu que não era bem assim.
Sua vida mudou bastante.
Agora ele não podia mais correr pelos campos, livre, sob o sol que brilhava lá em cima no céu.
Acordava de madrugada, comia no cocho e bebida água numa vasilha suja.
O empregado colocava-lhe os arreios, prendendo-o aos varões da carroça.
Depois de tudo pronto, o dono subia e, com modos rudes, gritava ordens, estalando o chicote em seu lombo, para que começasse a andar.
— Eia!... Vamos lá, seu preguiçoso!
A caminho!...
Quando ele puxava as rédeas, os arreios lhe feriam a boca, e as correias machucavam seu corpo.
No entanto, o cavalinho não reagia, pondo-se a caminhar mais depressa.
Agora sentia o peso da carroça carregada.
Depois, ao voltar, ficava sob o peso de carga ainda pesada, transportando as compras feitas pelo dono.
Com o passar do tempo, começou a ficar triste.
Sentia muita dor, pois seu corpo agora estava sempre cheio de feridas.
Mas, apesar de tudo, do tratamento que recebia, ele gostava do seu dono.
Certo dia, eles foram à vila e o senhor demorou muito a voltar.
Pacientemente, o cavalinho aguardava seu amo em uma rua, sem comida e sem água.
Já era muito tarde e o homem não chegava.
De repente, o cavalinho viu seu dono que se arrastava pela rua parecendo estar muito mal.
Depois, ele caiu e não se levantou mais.
O cavalinho começou a lutar para soltar os arreios que estavam presos num pequeno poste de madeira.
Até que, depois de muito esforço, acabou conseguindo.
Correu para perto do amo, mas, por mais que lambesse seu rosto, que o empurrasse com o focinho, ele não se mexia.
O cavalinho resolveu levá-lo para casa.
O sítio não ficava longe e, com boa vontade, conseguiria.
Então, agarrou-o com os dentes fortes, puxando-o pela roupa.
O esforço era grande, mas o valente cavalinho não desistiu.
Quando estava muito cansado, ele parava; depois, prosseguia; parava de novo e prosseguia...
Vencendo pouco a pouco a distância, após horas eles chegaram ao sítio.
Assustada, a mulher do dono veio correndo saber o que tinha acontecido.
Ao ver o marido desacordado e o cavalinho preso à carroça, com as pernas trémulas de cansaço, entendeu tudo.
— Você andou bebendo de novo, não é?
Ali ele tinha tudo o de que precisava:
corria pelos campos, onde tinha comida à vontade e, quando estava com sede, bebia água num regato cristalino.
À noite, recolhia-se à cocheira e dormia tranquilo.
Certo dia, porém, morreu o velho cavalo que puxava a carroça, ao levar o dono à vila, quando ele precisava transportar produtos que colhia na horta, e o patrão resolveu colocá-lo nesse serviço.
Mandou o empregado buscá-lo no campo, e atrelá-lo à carroça, depois disse:
— Meu cavalinho, você já está bem crescido e vai começar a trabalhar.
Embora fosse animal de raça, como era dócil, ele aceitou sem reclamar.
Afinal, nunca tinha saído do sítio, e agora ia conhecer outras pessoas, outros lugares, talvez mais bonitos!
Mas logo percebeu que não era bem assim.
Sua vida mudou bastante.
Agora ele não podia mais correr pelos campos, livre, sob o sol que brilhava lá em cima no céu.
Acordava de madrugada, comia no cocho e bebida água numa vasilha suja.
O empregado colocava-lhe os arreios, prendendo-o aos varões da carroça.
Depois de tudo pronto, o dono subia e, com modos rudes, gritava ordens, estalando o chicote em seu lombo, para que começasse a andar.
— Eia!... Vamos lá, seu preguiçoso!
A caminho!...
Quando ele puxava as rédeas, os arreios lhe feriam a boca, e as correias machucavam seu corpo.
No entanto, o cavalinho não reagia, pondo-se a caminhar mais depressa.
Agora sentia o peso da carroça carregada.
Depois, ao voltar, ficava sob o peso de carga ainda pesada, transportando as compras feitas pelo dono.
Com o passar do tempo, começou a ficar triste.
Sentia muita dor, pois seu corpo agora estava sempre cheio de feridas.
Mas, apesar de tudo, do tratamento que recebia, ele gostava do seu dono.
Certo dia, eles foram à vila e o senhor demorou muito a voltar.
Pacientemente, o cavalinho aguardava seu amo em uma rua, sem comida e sem água.
Já era muito tarde e o homem não chegava.
De repente, o cavalinho viu seu dono que se arrastava pela rua parecendo estar muito mal.
Depois, ele caiu e não se levantou mais.
O cavalinho começou a lutar para soltar os arreios que estavam presos num pequeno poste de madeira.
Até que, depois de muito esforço, acabou conseguindo.
Correu para perto do amo, mas, por mais que lambesse seu rosto, que o empurrasse com o focinho, ele não se mexia.
O cavalinho resolveu levá-lo para casa.
O sítio não ficava longe e, com boa vontade, conseguiria.
Então, agarrou-o com os dentes fortes, puxando-o pela roupa.
O esforço era grande, mas o valente cavalinho não desistiu.
Quando estava muito cansado, ele parava; depois, prosseguia; parava de novo e prosseguia...
Vencendo pouco a pouco a distância, após horas eles chegaram ao sítio.
Assustada, a mulher do dono veio correndo saber o que tinha acontecido.
Ao ver o marido desacordado e o cavalinho preso à carroça, com as pernas trémulas de cansaço, entendeu tudo.
— Você andou bebendo de novo, não é?
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Quando é que vai aprender que bebida só faz mal?
Veja seu estado!...
Aproximando-se do valente animal, fez-lhe um afago e disse:
— Obrigada, cavalinho!
Você mostrou que é muito inteligente, corajoso e fiel.
Depois, ela tirou-lhe os arreios, deixando-o livre.
Chamou o empregado e juntos levaram o homem para casa.
Ao chegar à cocheira, o cavalinho caiu de tanto cansaço.
O empregado trouxe-lhe comida e água à vontade.
Quando o amo recuperou-se da bebedeira, foi até a cocheira e, ao ver seu cavalinho, que já fora um belo animal e agora estava todo ferido, com o pelo sujo e sem brilho, encheu-se de piedade.
— Meu cavalinho, fui muito injusto com você, colocando-o para puxar carroça.
E você ajudou-me, preocupando-se comigo e trazendo-me com muita dificuldade para casa. Perdoe-me!
Apesar dos meus maus-tratos, provou que gosta de mim, e lhe serei eternamente grato por isso.
O amo abraçou o cavalo, que o ouvia de cabeça baixa, e concluiu:
— A partir de hoje você está livre.
E prometo-lhe que não colocarei mais nenhum animal para puxar a carroça.
Vou comprar uma camioneta para fazer esse serviço.
O cavalinho, de olhos húmidos, aproximou-se do amo e lambeu suas mãos, mostrando seu agradecimento.
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, Rolândia-PR, em 8/7/2011.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Veja seu estado!...
Aproximando-se do valente animal, fez-lhe um afago e disse:
— Obrigada, cavalinho!
Você mostrou que é muito inteligente, corajoso e fiel.
Depois, ela tirou-lhe os arreios, deixando-o livre.
Chamou o empregado e juntos levaram o homem para casa.
Ao chegar à cocheira, o cavalinho caiu de tanto cansaço.
O empregado trouxe-lhe comida e água à vontade.
Quando o amo recuperou-se da bebedeira, foi até a cocheira e, ao ver seu cavalinho, que já fora um belo animal e agora estava todo ferido, com o pelo sujo e sem brilho, encheu-se de piedade.
— Meu cavalinho, fui muito injusto com você, colocando-o para puxar carroça.
E você ajudou-me, preocupando-se comigo e trazendo-me com muita dificuldade para casa. Perdoe-me!
Apesar dos meus maus-tratos, provou que gosta de mim, e lhe serei eternamente grato por isso.
O amo abraçou o cavalo, que o ouvia de cabeça baixa, e concluiu:
— A partir de hoje você está livre.
E prometo-lhe que não colocarei mais nenhum animal para puxar a carroça.
Vou comprar uma camioneta para fazer esse serviço.
O cavalinho, de olhos húmidos, aproximou-se do amo e lambeu suas mãos, mostrando seu agradecimento.
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, Rolândia-PR, em 8/7/2011.)
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Aparência
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundície.” (Mt., 23: 27)
É fácil depararmo-nos com pessoas bonitas, bem trajadas, elegantes e, quando as conhecemos melhor, vemos que essas são más, orgulhosas, egoístas, arrogantes e possuidoras de muitas outras máculas morais.
Nesses casos é que se aplica o versículo acima.
Afinal de contas, como explicar isso?
É notório que nosso Orbe Terráqueo está findando mais um ciclo, o de “Expiações e Provas” (onde o mal prevalece)[1], e que estamos prestes a iniciar um novo ciclo nesse nosso planeta, período esse a que Kardec deu o nome de “Regeneração” (onde o bem prevalece).[2]
É sabido também que só os Espíritos que já tiverem alcançado um certo nível de bondade renascerão, ou melhor, serão dignos de habitarem essa “nova Terra”.
A citada informação acima é compartilhada em grande parte dos seres fluídicos, e, sendo assim, os mesmos pedem uma última chance aos seus benfeitores para um reencarne derradeiro, a fim de que eles aproveitem essa última oportunidade de viver nesse novo mundo, para daí, com um bom procedimento, serem merecedores de alcançar a tão cobiçada esfera regeneradora, a qual, segundo alguns confrades, muito esclarecidos e profundos conhecedores do Espiritismo, virá em breve.
Na verdade, não há um tempo demarcado para o surgimento da “Nova Era”, entretanto, já ouvi falar que o Novo Mundo de Regeneração começará em 2057, quando “O Livro dos Espíritos” fará 200 anos de idade.
Mas é claro: isso não passa de pura especulação daqueles que afirmam tal coisa.
Vejam a seguir, as palavras do Espírito Santo Agostinho, proferidas na cidade de Paris no ano de 1862:
“Contemplai, pois, à noite, à hora do repouso e da prece, a abóbada azulada e, das inúmeras esferas que brilham sobre as vossas cabeças, indagai de vós mesmos quais as que conduzem a Deus e pedi-lhe que um mundo regenerador vos abra seu seio, após a expiação na Terra”.[3]
Em momento algum, o famoso “Bispo de Hipona” fala de uma data.
Pelo contrário, concita-nos que roguemos ao Supremo Arquitecto do Universo a dádiva de alcançar o mundo Regenerador logo após essa esfera de Expiação e Provas na qual vivemos.
A terceira espécie de globos na Cadeia Evolutiva Divina, está intimamente ligada com o “bem”.
Destarte, separei 3 versículos bíblicos que falam directamente deste atributo.
São estes:
Rm, 12: 21; Gl, 6: 9; Tg, 4:17:
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.
“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”
Como eu mesmo disse no nº. 494 desta revista, “que fartemo-nos de amor”, que façamos da mesma forma com o bem, para adentrarmos gloriosos em Novos Horizontes Evolucionais.
[1] ESE, c-3, it 13-15.
[2] ESE, c-3, it 16-18.
[3] ESE, c-3, it 18.
§.§.§- Ave sem Ninho
É fácil depararmo-nos com pessoas bonitas, bem trajadas, elegantes e, quando as conhecemos melhor, vemos que essas são más, orgulhosas, egoístas, arrogantes e possuidoras de muitas outras máculas morais.
Nesses casos é que se aplica o versículo acima.
Afinal de contas, como explicar isso?
É notório que nosso Orbe Terráqueo está findando mais um ciclo, o de “Expiações e Provas” (onde o mal prevalece)[1], e que estamos prestes a iniciar um novo ciclo nesse nosso planeta, período esse a que Kardec deu o nome de “Regeneração” (onde o bem prevalece).[2]
É sabido também que só os Espíritos que já tiverem alcançado um certo nível de bondade renascerão, ou melhor, serão dignos de habitarem essa “nova Terra”.
A citada informação acima é compartilhada em grande parte dos seres fluídicos, e, sendo assim, os mesmos pedem uma última chance aos seus benfeitores para um reencarne derradeiro, a fim de que eles aproveitem essa última oportunidade de viver nesse novo mundo, para daí, com um bom procedimento, serem merecedores de alcançar a tão cobiçada esfera regeneradora, a qual, segundo alguns confrades, muito esclarecidos e profundos conhecedores do Espiritismo, virá em breve.
Na verdade, não há um tempo demarcado para o surgimento da “Nova Era”, entretanto, já ouvi falar que o Novo Mundo de Regeneração começará em 2057, quando “O Livro dos Espíritos” fará 200 anos de idade.
Mas é claro: isso não passa de pura especulação daqueles que afirmam tal coisa.
Vejam a seguir, as palavras do Espírito Santo Agostinho, proferidas na cidade de Paris no ano de 1862:
“Contemplai, pois, à noite, à hora do repouso e da prece, a abóbada azulada e, das inúmeras esferas que brilham sobre as vossas cabeças, indagai de vós mesmos quais as que conduzem a Deus e pedi-lhe que um mundo regenerador vos abra seu seio, após a expiação na Terra”.[3]
Em momento algum, o famoso “Bispo de Hipona” fala de uma data.
Pelo contrário, concita-nos que roguemos ao Supremo Arquitecto do Universo a dádiva de alcançar o mundo Regenerador logo após essa esfera de Expiação e Provas na qual vivemos.
A terceira espécie de globos na Cadeia Evolutiva Divina, está intimamente ligada com o “bem”.
Destarte, separei 3 versículos bíblicos que falam directamente deste atributo.
São estes:
Rm, 12: 21; Gl, 6: 9; Tg, 4:17:
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.
“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”
“Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.”
Como eu mesmo disse no nº. 494 desta revista, “que fartemo-nos de amor”, que façamos da mesma forma com o bem, para adentrarmos gloriosos em Novos Horizontes Evolucionais.
[1] ESE, c-3, it 13-15.
[2] ESE, c-3, it 16-18.
[3] ESE, c-3, it 18.
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Sexo e Obsessão (Parte 33)
Manoel Philomeno de Miranda
Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Questões preliminares
A. De acordo com a programação feita por Marie-Eléonore, que fora mãe do marquês de Sade, em que condições Rosa Keller reencarnaria?
Como já vimos, Rosa Keller e o marquês seriam irmãos, ambos filhos de Marie-Eléonore.
Rosa reencarnaria escondida em uma forma degenerada, com a mente lúcida mas sem os equipamentos que a pudessem traduzir.
Seria esse, porém, um curto período de expiação, que lhe proporcionaria futuras experiências em outro clima de realização e em outras circunstâncias mais favoráveis.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
B. Quais os planos que foram elaborados com relação a Madame X, actualmente reencarnada como padre Mauro?
A Madame X, ou padre Mauro, que era quem assimilara as instruções de Marie-Eléonore com maior lucidez, caberia erguer um Lar para crianças infelizes, Espíritos profundamente endividados em recomeços difíceis, para que pudesse reabilitar-se em relação àqueles a quem feriu, e em cuja convivência adquiriria resistência para vencer as doentias tendências que assinalavam sua actual existência de extravagâncias, que a fé religiosa iria corrigir.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
C. Concluídas as recomendações feitas por Marie-Eléonore, que resultados daí resultaram?
Quando Maria-Eléonore silenciou, aqueles que haviam ouvido as recomendações especiais e que foram convocados ao recomeço apresentavam diferentes emoções, que se lhes estampavam nos rostos emocionados.
Relutante e enfraquecido, o antigo marquês transformara-se, tornando-se, repentinamente, fragilizado e temeroso.
Todos os conflitos que lhe dormiam no íntimo vieram-lhe à face e apresentavam-se em forma de pavor e angústia, evocando, sem dúvida, as atrocidades cometidas em ambas as esferas da Vida, que deveria então começar a enfrentar sem disfarces nem cinismo.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
Texto para leitura
161. Rosa Keller e o marquês serão irmãos na próxima existência – Marie-Eléonore fez uma pausa, ensejando a Rosa Keller absorver a lição, e prosseguiu:
“Também tu voltarás ao corpo carnal, a fim de recomeçares o exercício do equilíbrio e a reconquista da saúde espiritual.
Fustigada pelas reminiscências do largo trânsito pelos sítios de sombra e de dor, ressurgirás escondida em uma forma degenerada, com a mente lúcida mas sem os equipamentos que a possam traduzir.
Será um curto período de expiação, que te proporcionará futuras experiências em outro clima de realização, em outras circunstâncias mais favoráveis.
No momento, face às dolorosas conjunturas em que vos encontrais, meu filho e tu, não será possível outro recurso senão este de significado expiatório e libertador.
Pensa em termos de amanhã, deixando para trás sombras e ressentimentos, ódios e vinganças, porque o pântano em putrefacção vive morto aniquilando tudo que se lhe acerque com os seus vapores morbosos”.
Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Questões preliminares
A. De acordo com a programação feita por Marie-Eléonore, que fora mãe do marquês de Sade, em que condições Rosa Keller reencarnaria?
Como já vimos, Rosa Keller e o marquês seriam irmãos, ambos filhos de Marie-Eléonore.
Rosa reencarnaria escondida em uma forma degenerada, com a mente lúcida mas sem os equipamentos que a pudessem traduzir.
Seria esse, porém, um curto período de expiação, que lhe proporcionaria futuras experiências em outro clima de realização e em outras circunstâncias mais favoráveis.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
B. Quais os planos que foram elaborados com relação a Madame X, actualmente reencarnada como padre Mauro?
A Madame X, ou padre Mauro, que era quem assimilara as instruções de Marie-Eléonore com maior lucidez, caberia erguer um Lar para crianças infelizes, Espíritos profundamente endividados em recomeços difíceis, para que pudesse reabilitar-se em relação àqueles a quem feriu, e em cuja convivência adquiriria resistência para vencer as doentias tendências que assinalavam sua actual existência de extravagâncias, que a fé religiosa iria corrigir.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
C. Concluídas as recomendações feitas por Marie-Eléonore, que resultados daí resultaram?
Quando Maria-Eléonore silenciou, aqueles que haviam ouvido as recomendações especiais e que foram convocados ao recomeço apresentavam diferentes emoções, que se lhes estampavam nos rostos emocionados.
Relutante e enfraquecido, o antigo marquês transformara-se, tornando-se, repentinamente, fragilizado e temeroso.
Todos os conflitos que lhe dormiam no íntimo vieram-lhe à face e apresentavam-se em forma de pavor e angústia, evocando, sem dúvida, as atrocidades cometidas em ambas as esferas da Vida, que deveria então começar a enfrentar sem disfarces nem cinismo.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
Texto para leitura
161. Rosa Keller e o marquês serão irmãos na próxima existência – Marie-Eléonore fez uma pausa, ensejando a Rosa Keller absorver a lição, e prosseguiu:
“Também tu voltarás ao corpo carnal, a fim de recomeçares o exercício do equilíbrio e a reconquista da saúde espiritual.
Fustigada pelas reminiscências do largo trânsito pelos sítios de sombra e de dor, ressurgirás escondida em uma forma degenerada, com a mente lúcida mas sem os equipamentos que a possam traduzir.
Será um curto período de expiação, que te proporcionará futuras experiências em outro clima de realização, em outras circunstâncias mais favoráveis.
No momento, face às dolorosas conjunturas em que vos encontrais, meu filho e tu, não será possível outro recurso senão este de significado expiatório e libertador.
Pensa em termos de amanhã, deixando para trás sombras e ressentimentos, ódios e vinganças, porque o pântano em putrefacção vive morto aniquilando tudo que se lhe acerque com os seus vapores morbosos”.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Rosa Keller indagou então:
“E quem receberá nos braços a desditada Rosa Keller?
Quem se compadecerá do meu destino?”
A voz fazia-se assinalar por profunda amargura e angústia, resultado dos pesados sofrimentos que havia experimentado até então.
Sem titubear, a Senhora elucidou:
“Aquele Pai Generoso que a todos nos criou, não tem preferência por um em detrimento de outro, amando-nos de igual maneira e ajudando-nos da melhor forma possível.
Ele, que te libertou do cativeiro onde estiveste até há pouco, já providenciou o Espírito que te receberá nos braços, envolvendo-te em carícias e molhando de lágrimas de ternura teu corpo deformado.
Eu ofereci-me ao Senhor da Vida para ser utilizada como tua mãe, auxiliando-te ao lado do meu filho, na escalada da iluminação”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
162. Ninguém pode fugir da injunção das Leis do Amor – A informação produziu um impacto em quase todos que acompanhavam o diálogo libertador.
Rosa Keller, após recuperar-se da surpresa, inquiriu, assustada:
“Eu voltarei ao corpo na condição de irmã do monstro que me despedaçou a alma?
Por intermédio de qual sortilégio isso acontecerá?”
A mãe do marquês redarguiu:
“Todos somos irmãos uns dos outros, queiramos ou não, em razão da Paternidade Divina.
O importante não é o seres irmã biológica daquele que te seviciou, mas estares ao seu lado, a fim de que ambos encontreis a paz e o perdão recíproco na situação dolorosa em que ascendereis do abismo no rumo da Estrela Polar, que é o Mestre Jesus. Ele abençoou os seus algozes e desceu às regiões de desespero antes de ascender ao Pai, a fim de arrancar Judas das mãos perversas daqueles Espíritos que o induziram por inspiração ao crime hediondo.
E o fez em silêncio absoluto, resgatando-o de imediato, a fim de que pudesse avançar através dos tempos e volver, feliz, à convivência com os amigos que abandonara...
Assim funcionam as Leis do Amor e ninguém poderá fugir da sua injunção inapelável”.
Após uma rápida pausa, ela concluiu:
“Aqui estamos diversos Espíritos que falimos juntos, experimentando a misericórdia de Deus para o recomeço.
O fracasso nos volta a reunir em nome das vitórias do futuro, não nos cabendo apresentar exigências, pois que carecemos de valores para propô-las.
Em nossa condição de indigentes, toda moeda de luz é fortuna que nos cumpre aproveitar com sabedoria, numa decisão irrevogável.
Desse modo, resta-nos somente aceitar o divino convite ou recusá-lo e mergulhar novamente no abismo, sem outra alternativa para o momento”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
163. Os planos relativos a Madame X – Dito isso, a mãe do marquês aproximou-se de Madame X, que se apresentava visivelmente transformada para melhor, sendo, dos três, quem assimilava as instruções com maior lucidez.
Tocando-a com inefável bondade, ela disse-lhe:
“Todos estes planos encontram-se dependendo de tua decisão libertadora.
Sendo o único reencarnado, fruindo de excelentes possibilidades no corpo físico, teus braços jovens e fortes deverão erguer um Lar para crianças infelizes, Espíritos profundamente endividados em recomeços difíceis, para que te reabilites em relação àqueles a quem feriste, e em cuja convivência adquirirás resistência para venceres as doentias tendências que te assinalam a actual existência de extravagâncias, que a fé religiosa irá corrigir.
“E quem receberá nos braços a desditada Rosa Keller?
Quem se compadecerá do meu destino?”
A voz fazia-se assinalar por profunda amargura e angústia, resultado dos pesados sofrimentos que havia experimentado até então.
Sem titubear, a Senhora elucidou:
“Aquele Pai Generoso que a todos nos criou, não tem preferência por um em detrimento de outro, amando-nos de igual maneira e ajudando-nos da melhor forma possível.
Ele, que te libertou do cativeiro onde estiveste até há pouco, já providenciou o Espírito que te receberá nos braços, envolvendo-te em carícias e molhando de lágrimas de ternura teu corpo deformado.
Eu ofereci-me ao Senhor da Vida para ser utilizada como tua mãe, auxiliando-te ao lado do meu filho, na escalada da iluminação”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
162. Ninguém pode fugir da injunção das Leis do Amor – A informação produziu um impacto em quase todos que acompanhavam o diálogo libertador.
Rosa Keller, após recuperar-se da surpresa, inquiriu, assustada:
“Eu voltarei ao corpo na condição de irmã do monstro que me despedaçou a alma?
Por intermédio de qual sortilégio isso acontecerá?”
A mãe do marquês redarguiu:
“Todos somos irmãos uns dos outros, queiramos ou não, em razão da Paternidade Divina.
O importante não é o seres irmã biológica daquele que te seviciou, mas estares ao seu lado, a fim de que ambos encontreis a paz e o perdão recíproco na situação dolorosa em que ascendereis do abismo no rumo da Estrela Polar, que é o Mestre Jesus. Ele abençoou os seus algozes e desceu às regiões de desespero antes de ascender ao Pai, a fim de arrancar Judas das mãos perversas daqueles Espíritos que o induziram por inspiração ao crime hediondo.
E o fez em silêncio absoluto, resgatando-o de imediato, a fim de que pudesse avançar através dos tempos e volver, feliz, à convivência com os amigos que abandonara...
Assim funcionam as Leis do Amor e ninguém poderá fugir da sua injunção inapelável”.
Após uma rápida pausa, ela concluiu:
“Aqui estamos diversos Espíritos que falimos juntos, experimentando a misericórdia de Deus para o recomeço.
O fracasso nos volta a reunir em nome das vitórias do futuro, não nos cabendo apresentar exigências, pois que carecemos de valores para propô-las.
Em nossa condição de indigentes, toda moeda de luz é fortuna que nos cumpre aproveitar com sabedoria, numa decisão irrevogável.
Desse modo, resta-nos somente aceitar o divino convite ou recusá-lo e mergulhar novamente no abismo, sem outra alternativa para o momento”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
163. Os planos relativos a Madame X – Dito isso, a mãe do marquês aproximou-se de Madame X, que se apresentava visivelmente transformada para melhor, sendo, dos três, quem assimilava as instruções com maior lucidez.
Tocando-a com inefável bondade, ela disse-lhe:
“Todos estes planos encontram-se dependendo de tua decisão libertadora.
Sendo o único reencarnado, fruindo de excelentes possibilidades no corpo físico, teus braços jovens e fortes deverão erguer um Lar para crianças infelizes, Espíritos profundamente endividados em recomeços difíceis, para que te reabilites em relação àqueles a quem feriste, e em cuja convivência adquirirás resistência para venceres as doentias tendências que te assinalam a actual existência de extravagâncias, que a fé religiosa irá corrigir.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Dispões da lucidez necessária para entender que os compromissos negativos que te assinalam a jornada exigem reparação mediante quaisquer sacrifícios, que te constituirão mirífica luz no processo renovador.
Certamente, não serão fáceis as horas porvindouras, porque largo tem sido o teu caminho de perversões e iniquidade.
O organismo, que vem absorvendo energias deletérias desde há muito, encharcado e dependente, sofrerá compreensível abalo na sua estrutura, que exigirá refazimento através do leito de reflexões.
Não te faltarão, porém, os recursos indispensáveis ao êxito do cometimento.
Tua mãezinha será a canalizadora da ajuda superior, intercedendo sempre por ti e transmitindo-te as forças indispensáveis para a grande travessia pelo vale de amargura.
Confia em Jesus e nunca desanimes.
Toda via de redenção exige sacrifício e abnegação.
É imperioso refazer o campo destruído e plantar novas sementeiras de esperança e de paz”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
164. Resultados da iniciativa tomada por Marie-Eléonore – Aquietando-se em reflexão profunda, a Emissária do Mundo Maior concluiu, imprimindo enérgico tom à voz:
“Aqueles com quem te acumpliciaste ou que foram vítimas da tua e da intemperança do marquês, renascerão nos braços do sofrimento, da miséria socioeconômica, experimentando desde cedo carência e infortúnio, que lhes constituirão a futura palma da vitória.
Tendo-os próximos de ti experimentarás sentimentos controvertidos, que deverás transformar em compaixão e misericórdia, as mesmas de que tens necessidade no trânsito do processo de autorrecuperação.
Contempla-os, pois, agora, e entrega-te a Deus, tu que Lhe suplicaste o auxílio e a complacência”.
Quando silenciou, aqueles que haviam ouvido as recomendações especiais e que foram convocados ao recomeço apresentavam diferentes emoções, que se lhes estampavam nos rostos emocionados.
Relutante e enfraquecido, o antigo marquês transformara-se, tornando-se, repentinamente, fragilizado e temeroso.
Todos os conflitos que lhe dormiam no íntimo vieram-lhe à face e apresentavam-se em forma de pavor e angústia, evocando, sem dúvida, as atrocidades cometidas em ambas as esferas da Vida, que deveria então começar a enfrentar sem disfarces nem cinismo.
Sucede que a verdade sempre surpreende aquele que a escamoteia, e apresenta-se na nudez que lhe é peculiar, exigindo a consideração devida e a atenção antes negligenciada.
Nesse momento, o irmão Anacleto, responsável pela actividade, agradeceu ao venerando Espírito Marie-Eléonore e aos seus assessores, que se mantiveram em atitude de elevado respeito durante as providências estabelecidas pela visitante iluminada.
Antes de retirar-se, o elevado Espírito acercou-se novamente do filho e o envolveu em cariciosas vibrações de paz, reafirmando os propósitos de indestrutível união e apelando para que fosse dócil aos conselhos dos amigos devotados.
Prometeu fazer-se presente sempre que fosse necessário, agradeceu aos abnegados trabalhadores do cometimento e retirou-se com seus dois assessores.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
Certamente, não serão fáceis as horas porvindouras, porque largo tem sido o teu caminho de perversões e iniquidade.
O organismo, que vem absorvendo energias deletérias desde há muito, encharcado e dependente, sofrerá compreensível abalo na sua estrutura, que exigirá refazimento através do leito de reflexões.
Não te faltarão, porém, os recursos indispensáveis ao êxito do cometimento.
Tua mãezinha será a canalizadora da ajuda superior, intercedendo sempre por ti e transmitindo-te as forças indispensáveis para a grande travessia pelo vale de amargura.
Confia em Jesus e nunca desanimes.
Toda via de redenção exige sacrifício e abnegação.
É imperioso refazer o campo destruído e plantar novas sementeiras de esperança e de paz”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
164. Resultados da iniciativa tomada por Marie-Eléonore – Aquietando-se em reflexão profunda, a Emissária do Mundo Maior concluiu, imprimindo enérgico tom à voz:
“Aqueles com quem te acumpliciaste ou que foram vítimas da tua e da intemperança do marquês, renascerão nos braços do sofrimento, da miséria socioeconômica, experimentando desde cedo carência e infortúnio, que lhes constituirão a futura palma da vitória.
Tendo-os próximos de ti experimentarás sentimentos controvertidos, que deverás transformar em compaixão e misericórdia, as mesmas de que tens necessidade no trânsito do processo de autorrecuperação.
Contempla-os, pois, agora, e entrega-te a Deus, tu que Lhe suplicaste o auxílio e a complacência”.
Quando silenciou, aqueles que haviam ouvido as recomendações especiais e que foram convocados ao recomeço apresentavam diferentes emoções, que se lhes estampavam nos rostos emocionados.
Relutante e enfraquecido, o antigo marquês transformara-se, tornando-se, repentinamente, fragilizado e temeroso.
Todos os conflitos que lhe dormiam no íntimo vieram-lhe à face e apresentavam-se em forma de pavor e angústia, evocando, sem dúvida, as atrocidades cometidas em ambas as esferas da Vida, que deveria então começar a enfrentar sem disfarces nem cinismo.
Sucede que a verdade sempre surpreende aquele que a escamoteia, e apresenta-se na nudez que lhe é peculiar, exigindo a consideração devida e a atenção antes negligenciada.
Nesse momento, o irmão Anacleto, responsável pela actividade, agradeceu ao venerando Espírito Marie-Eléonore e aos seus assessores, que se mantiveram em atitude de elevado respeito durante as providências estabelecidas pela visitante iluminada.
Antes de retirar-se, o elevado Espírito acercou-se novamente do filho e o envolveu em cariciosas vibrações de paz, reafirmando os propósitos de indestrutível união e apelando para que fosse dócil aos conselhos dos amigos devotados.
Prometeu fazer-se presente sempre que fosse necessário, agradeceu aos abnegados trabalhadores do cometimento e retirou-se com seus dois assessores.
(Sexo e Obsessão, capítulo 17: Libertação e felicidade.)
Última edição por Ave sem Ninho em Qua Jul 26, 2017 10:11 am, editado 2 vez(es)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
165. O poder incoercível do amor – Philomeno encontrava-se profundamente sensibilizado ante a sabedoria da Espiritualidade, graças às providências tomadas para a solução de um problema tão grave.
Daquela vez, o encontro com a Verdade dera-se de maneira totalmente imprevisível, sem discussões violentas nem processos vigorosos de debates, ou sequer utilizando-se de recursos mediúnicos pelo transe, no qual servidores reencarnados ofereciam a instrumentalidade orgânica, a fim de diminuírem o impacto das construções psíquicas deletérias, que necessitam sempre de serem atenuadas.
A presença da veneranda Entidade, que trouxe a programação futura já elaborada, bastou para modificar a situação dominante.
Os seus argumentos, vazados nas expressões do amor, que alcançava dimensão grandiosa, graças ao seu renascimento carnal para atender o filho extraviado e uma das suas vítimas mais infelizes, produziu um efeito surpreendente no alucinado enfermo espiritual.
Madame X, que se renovava em razão do despertamento para uma nova realidade, seria a responsável pelo reduto de misericórdia onde seriam recolhidas as vítimas das tempestades morais que se deixaram arrastar pelos ventos da loucura, às quais não se permitiram resistir.
O incoercível poder do amor desmantelava o castelo de perdição erguido há mais de duzentos anos pelo transbordar das paixões primitivas que retinham o antigo marquês e algumas da suas vítimas.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.) (Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Daquela vez, o encontro com a Verdade dera-se de maneira totalmente imprevisível, sem discussões violentas nem processos vigorosos de debates, ou sequer utilizando-se de recursos mediúnicos pelo transe, no qual servidores reencarnados ofereciam a instrumentalidade orgânica, a fim de diminuírem o impacto das construções psíquicas deletérias, que necessitam sempre de serem atenuadas.
A presença da veneranda Entidade, que trouxe a programação futura já elaborada, bastou para modificar a situação dominante.
Os seus argumentos, vazados nas expressões do amor, que alcançava dimensão grandiosa, graças ao seu renascimento carnal para atender o filho extraviado e uma das suas vítimas mais infelizes, produziu um efeito surpreendente no alucinado enfermo espiritual.
Madame X, que se renovava em razão do despertamento para uma nova realidade, seria a responsável pelo reduto de misericórdia onde seriam recolhidas as vítimas das tempestades morais que se deixaram arrastar pelos ventos da loucura, às quais não se permitiram resistir.
O incoercível poder do amor desmantelava o castelo de perdição erguido há mais de duzentos anos pelo transbordar das paixões primitivas que retinham o antigo marquês e algumas da suas vítimas.
(Sexo e Obsessão, capítulo 18: Os labores prosseguem.) (Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126687
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Enquanto estamos a caminho
“Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão.
– Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil."
(Mateus 5:25 e 26).
Diante dessa recomendação do Mestre Jesus a todos nós, Espíritos em evolução, passando pelas bênçãos das provas e das expiações, nesta oficina Terra, temos de levar em conta alguns detalhes contidos nos versículos em pauta, de suma importância para o nosso entendimento e compreensão.
Observemos que Jesus nos recomenda “reconciliar” com os nossos “adversários” e chamando-nos a atenção para que seja “o mais depressa possível”, e ainda a circunstância:
“enquanto estiver com ele a caminho”.
O dicionário online de português traz a definição de que “reconciliar” é instaurar a paz entre; ficar em harmonia com; harmonizar-se.
Em analogia com o entendimento de que para amar o próximo é necessário primeiro amar a si mesmo, logo, para reconciliar com os adversários, é necessário cada qual reconcilie consigo mesmo, em primeiro lugar, pacificando a própria consciência e harmonizando-se com os bons pensamentos, em sintonia com as leis divinas.
Estando em paz consigo mesmo, estará desenvolvendo os quesitos da caridade como a entendia (e entende) Jesus:
benevolência (= boa vontade, surgida da voluntariedade, sem esperar nada em troca); indulgência (= doçura por dentro); e perdão (doar-se por completo).
(Vide: O Livro dos Espíritos, questão 886.)
Em seguida, estaremos habilitados ao relacionamento com os adversários.
Adversários???
Exactamente, adversários!
Pois bem! Novamente, em consulta ao referido dicionário, observamos que “adversário” significa aquele que entra em combate com outra pessoa; antagonista; que é capaz de se opor; que é contrário a; opositor; que disputa uma competição contra; concorrente; rival; contendor.
Logo, observamos que um adversário não precisa, necessariamente, ser um inimigo.
Mas alguém que está a caminho connosco e que pensa e age diferente de nós, expõe as suas opiniões diversas da nossa, conduz a vida de um jeito que nos incomoda, ou pode ser, mesmo, um inimigo, decorrente de entreveros desta e/ou de outras existências e que agora é a oportunidade de ajuste ou reajuste, ou seja, da reconciliação, do acertar dos ponteiros e seguir o caminho desbravando horizontes de amizade e paz.
Que essa reconciliação atenda a recomendação do Mestre Jesus, sendo a mesma o mais depressa possível, porque estamos a caminho.
Estar a caminho tem o sentido de movimento, de estar andando para frente.
Muito diferente de estar no caminho, porque estar no caminho tem o sentido estático.
Mas a ideia de Jesus é de evolução.
E para evoluir temos de agir e de nos movimentar, ir ao encontro do outro que, muitas das vezes, é nosso adversário e/ou inimigo.
Quando Jesus nos alerta quanto ao “mais depressa possível”, desperta a ideia de “tempo”, de aproveitarmos a oportunidade que temos para nos apaziguarmos uns com os outros, acertando as arestas e desenvolvendo as virtudes morais, sendo caritativos; cada qual se colocando no lugar do outro, com o coração misericordioso removendo e ajudando o outro a remover as pedras do caminho.
É aproveitarmos o tempo, essa ferramenta que temos em mãos para o exercício do livre-arbítrio, para desenvolvermos a maturidade das nossas escolhas, e buscarmos a felicidade juntamente com os companheiros de jornada evolutiva que também estão a caminho.
Mas a caminho de quê? Para onde?
Rumo à felicidade, para a qual todos nascemos e renascemos, que se localiza dentro de cada um de nós em particular, onde está o Reino de Deus, conforme Jesus nos ensinou através do Evangelho de Lucas, capítulo 17, versículo 21.
E, ao fazer essa viagem, rumo à felicidade, no mundo da consciência, muitos, quiçá a maioria, acabarão por concluir que, também, os nossos adversários podem ser nós mesmos, que não nos damos oportunidades de nos ouvir e perceber o que temos de melhorar e que temos de exercer o amor a nós mesmos (o auto-amor), não nos culpando de nada, mas nos responsabilizando pelas nossas acções e omissões.
Se estamos a caminho, estamos de passagem de um lugar para o outro, em busca do conhecimento da verdade que liberta da prisão do orgulho e do egoísmo, da ignorância, da intolerância, da falta de perdão.
É preciso, no caminho, o mais depressa possível, aprender a caminhar um com o outro, lado a lado, tantas milhas que forem necessárias, aprendendo um com o outro, com as experiências do outro.
É preciso, no caminho, mostrar a outra face, que é a face da benevolência para com todos, da indulgência para as imperfeições dos outros e do perdão das ofensas.
É preciso, no caminho, entregar a túnica do conhecimento e, se possível, a capa do desprendimento.
É preciso, o mais depressa possível, e, se possível, ainda nesta encarnação, para que evitemos a prisão de nossa consciência nas grades da ignorância, da consciência culpada, do egoísmo e do orgulho e de tantos e demais vícios que nos aprisionam, a fim de evitarmos os pagamentos dolorosos de cada ceitil, de centavo por centavo, na conta da vida.
§.§.§- Ave sem Ninho
– Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil."
(Mateus 5:25 e 26).
Diante dessa recomendação do Mestre Jesus a todos nós, Espíritos em evolução, passando pelas bênçãos das provas e das expiações, nesta oficina Terra, temos de levar em conta alguns detalhes contidos nos versículos em pauta, de suma importância para o nosso entendimento e compreensão.
Observemos que Jesus nos recomenda “reconciliar” com os nossos “adversários” e chamando-nos a atenção para que seja “o mais depressa possível”, e ainda a circunstância:
“enquanto estiver com ele a caminho”.
O dicionário online de português traz a definição de que “reconciliar” é instaurar a paz entre; ficar em harmonia com; harmonizar-se.
Em analogia com o entendimento de que para amar o próximo é necessário primeiro amar a si mesmo, logo, para reconciliar com os adversários, é necessário cada qual reconcilie consigo mesmo, em primeiro lugar, pacificando a própria consciência e harmonizando-se com os bons pensamentos, em sintonia com as leis divinas.
Estando em paz consigo mesmo, estará desenvolvendo os quesitos da caridade como a entendia (e entende) Jesus:
benevolência (= boa vontade, surgida da voluntariedade, sem esperar nada em troca); indulgência (= doçura por dentro); e perdão (doar-se por completo).
(Vide: O Livro dos Espíritos, questão 886.)
Em seguida, estaremos habilitados ao relacionamento com os adversários.
Adversários???
Exactamente, adversários!
Pois bem! Novamente, em consulta ao referido dicionário, observamos que “adversário” significa aquele que entra em combate com outra pessoa; antagonista; que é capaz de se opor; que é contrário a; opositor; que disputa uma competição contra; concorrente; rival; contendor.
Logo, observamos que um adversário não precisa, necessariamente, ser um inimigo.
Mas alguém que está a caminho connosco e que pensa e age diferente de nós, expõe as suas opiniões diversas da nossa, conduz a vida de um jeito que nos incomoda, ou pode ser, mesmo, um inimigo, decorrente de entreveros desta e/ou de outras existências e que agora é a oportunidade de ajuste ou reajuste, ou seja, da reconciliação, do acertar dos ponteiros e seguir o caminho desbravando horizontes de amizade e paz.
Que essa reconciliação atenda a recomendação do Mestre Jesus, sendo a mesma o mais depressa possível, porque estamos a caminho.
Estar a caminho tem o sentido de movimento, de estar andando para frente.
Muito diferente de estar no caminho, porque estar no caminho tem o sentido estático.
Mas a ideia de Jesus é de evolução.
E para evoluir temos de agir e de nos movimentar, ir ao encontro do outro que, muitas das vezes, é nosso adversário e/ou inimigo.
Quando Jesus nos alerta quanto ao “mais depressa possível”, desperta a ideia de “tempo”, de aproveitarmos a oportunidade que temos para nos apaziguarmos uns com os outros, acertando as arestas e desenvolvendo as virtudes morais, sendo caritativos; cada qual se colocando no lugar do outro, com o coração misericordioso removendo e ajudando o outro a remover as pedras do caminho.
É aproveitarmos o tempo, essa ferramenta que temos em mãos para o exercício do livre-arbítrio, para desenvolvermos a maturidade das nossas escolhas, e buscarmos a felicidade juntamente com os companheiros de jornada evolutiva que também estão a caminho.
Mas a caminho de quê? Para onde?
Rumo à felicidade, para a qual todos nascemos e renascemos, que se localiza dentro de cada um de nós em particular, onde está o Reino de Deus, conforme Jesus nos ensinou através do Evangelho de Lucas, capítulo 17, versículo 21.
E, ao fazer essa viagem, rumo à felicidade, no mundo da consciência, muitos, quiçá a maioria, acabarão por concluir que, também, os nossos adversários podem ser nós mesmos, que não nos damos oportunidades de nos ouvir e perceber o que temos de melhorar e que temos de exercer o amor a nós mesmos (o auto-amor), não nos culpando de nada, mas nos responsabilizando pelas nossas acções e omissões.
Se estamos a caminho, estamos de passagem de um lugar para o outro, em busca do conhecimento da verdade que liberta da prisão do orgulho e do egoísmo, da ignorância, da intolerância, da falta de perdão.
É preciso, no caminho, o mais depressa possível, aprender a caminhar um com o outro, lado a lado, tantas milhas que forem necessárias, aprendendo um com o outro, com as experiências do outro.
É preciso, no caminho, mostrar a outra face, que é a face da benevolência para com todos, da indulgência para as imperfeições dos outros e do perdão das ofensas.
É preciso, no caminho, entregar a túnica do conhecimento e, se possível, a capa do desprendimento.
É preciso, o mais depressa possível, e, se possível, ainda nesta encarnação, para que evitemos a prisão de nossa consciência nas grades da ignorância, da consciência culpada, do egoísmo e do orgulho e de tantos e demais vícios que nos aprisionam, a fim de evitarmos os pagamentos dolorosos de cada ceitil, de centavo por centavo, na conta da vida.
§.§.§- Ave sem Ninho
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