ARTIGOS DIVERSOS I
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A Vinda de Jesus - (Emmanuel)
A Manjedoura
1 A manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes.
2 Começava a era definitiva da maioridade espiritual da Humanidade terrestre, de vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.
3 Debalde os escritores materialistas de todos os tempos vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os altos fenómenos mediúnicos que o precederam.
As figuras de Simeão, (Lc) Ana, (Lc) Isabel, (Lc) João Baptista, José, bem como a personalidade sublimada de Maria, têm sido muitas vezes objecto de observações injustas e maliciosas; mas a realidade é que somente com o concurso daqueles mensageiros da Boa Nova, portadores da contribuição de fervor, crença e vida, poderia Jesus lançar na Terra os fundamentos da verdade inabalável.
O Cristo e os Essénios
1 Muitos séculos depois da sua exemplificação incompreendida, há quem o veja entre os essénios, aprendendo as suas doutrinas, antes do seu messianismo de amor e de redenção.
2 As próprias Esferas mais próximas da Terra, que pela força das circunstâncias se acercam mais das controvérsias dos homens que do sincero aprendizado dos Espíritos estudiosos e desprendidos do orbe, reflectem as opiniões contraditórias da Humanidade, a respeito do Salvador de todas as criaturas.
3 O Mestre, porém, não obstante a elevada cultura das escolas essénias, não necessitou da sua contribuição.
Desde os seus primeiros dias na Terra, mostrou-se tal qual era, com a superioridade que o planeta lhe conheceu desde os tempos longínquos do princípio.
Cumprimento das Profecias de Israel
1 Do seu divino apostolado nada nos compete dizer em acréscimo das tradições que a cultura evangélica apresentou em todos os séculos posteriores à sua vinda à Terra, reafirmando, todavia, que a sua lição de amor e de humildade foi única em todos os tempos da Humanidade.
2 Dele asseveraram os profetas de Israel, muito tempo antes da manjedoura e do calvário:
— “Levantar-se-à como um arbusto verde, vivendo na ingratidão de um solo árido, onde não haverá graça nem beleza.
Carregado de opróbrios e desprezado dos homens, todos lhe voltarão o rosto.
Coberto de ignomínias, não merecerá consideração.
É que Ele carregará o fardo pesado de nossas culpas e de nossos sofrimentos, tomando sobre si todas as nossas dores.
Presumireis na sua figura um homem vergando ao peso da cólera de Deus, mas serão os nossos pecados que o cobrirão de chagas sanguinolentas e as suas feridas hão de ser a nossa redenção.
Somos um imenso rebanho desgarrado, mas, para nos reunir no caminho de Deus, Ele sofrerá o peso das nossas iniquidades.
Humilhado e ferido, não soltará o mais leve queixume, deixando-se conduzir como um cordeiro ao sacrifício.
O seu túmulo passará como o de um malvado e a sua morte como a de um ímpio.
Mas, desde o momento em que oferecer a sua vida, verá nascer uma posteridade e os interesses de Deus hão de prosperar nas suas mãos.”
(Paráfrase da profecia de Isaías sobre o Salvador)
A Grande Lição
1 Sim, o mundo era um imenso rebanho desgarrado. Cada povo fazia da religião uma nova fonte de vaidades, salientando-se que muitos cultos religiosos do Oriente caminhavam para o terreno franco da dissolução e da imoralidade;
1 A manjedoura assinalava o ponto inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes.
2 Começava a era definitiva da maioridade espiritual da Humanidade terrestre, de vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.
3 Debalde os escritores materialistas de todos os tempos vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os altos fenómenos mediúnicos que o precederam.
As figuras de Simeão, (Lc) Ana, (Lc) Isabel, (Lc) João Baptista, José, bem como a personalidade sublimada de Maria, têm sido muitas vezes objecto de observações injustas e maliciosas; mas a realidade é que somente com o concurso daqueles mensageiros da Boa Nova, portadores da contribuição de fervor, crença e vida, poderia Jesus lançar na Terra os fundamentos da verdade inabalável.
O Cristo e os Essénios
1 Muitos séculos depois da sua exemplificação incompreendida, há quem o veja entre os essénios, aprendendo as suas doutrinas, antes do seu messianismo de amor e de redenção.
2 As próprias Esferas mais próximas da Terra, que pela força das circunstâncias se acercam mais das controvérsias dos homens que do sincero aprendizado dos Espíritos estudiosos e desprendidos do orbe, reflectem as opiniões contraditórias da Humanidade, a respeito do Salvador de todas as criaturas.
3 O Mestre, porém, não obstante a elevada cultura das escolas essénias, não necessitou da sua contribuição.
Desde os seus primeiros dias na Terra, mostrou-se tal qual era, com a superioridade que o planeta lhe conheceu desde os tempos longínquos do princípio.
Cumprimento das Profecias de Israel
1 Do seu divino apostolado nada nos compete dizer em acréscimo das tradições que a cultura evangélica apresentou em todos os séculos posteriores à sua vinda à Terra, reafirmando, todavia, que a sua lição de amor e de humildade foi única em todos os tempos da Humanidade.
2 Dele asseveraram os profetas de Israel, muito tempo antes da manjedoura e do calvário:
— “Levantar-se-à como um arbusto verde, vivendo na ingratidão de um solo árido, onde não haverá graça nem beleza.
Carregado de opróbrios e desprezado dos homens, todos lhe voltarão o rosto.
Coberto de ignomínias, não merecerá consideração.
É que Ele carregará o fardo pesado de nossas culpas e de nossos sofrimentos, tomando sobre si todas as nossas dores.
Presumireis na sua figura um homem vergando ao peso da cólera de Deus, mas serão os nossos pecados que o cobrirão de chagas sanguinolentas e as suas feridas hão de ser a nossa redenção.
Somos um imenso rebanho desgarrado, mas, para nos reunir no caminho de Deus, Ele sofrerá o peso das nossas iniquidades.
Humilhado e ferido, não soltará o mais leve queixume, deixando-se conduzir como um cordeiro ao sacrifício.
O seu túmulo passará como o de um malvado e a sua morte como a de um ímpio.
Mas, desde o momento em que oferecer a sua vida, verá nascer uma posteridade e os interesses de Deus hão de prosperar nas suas mãos.”
(Paráfrase da profecia de Isaías sobre o Salvador)
A Grande Lição
1 Sim, o mundo era um imenso rebanho desgarrado. Cada povo fazia da religião uma nova fonte de vaidades, salientando-se que muitos cultos religiosos do Oriente caminhavam para o terreno franco da dissolução e da imoralidade;
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
2 mas o Cristo vinha trazer ao mundo os fundamentos eternos da verdade e do amor.
Sua palavra, mansa e generosa, reunia todos os infortunados e todos os pecadores.
3 Escolheu os ambientes mais pobres e mais desataviados para viver a intensidade de suas lições sublimes, mostrando aos homens que a verdade dispensava o cenário sumptuoso dos areópagos, dos fóruns e dos templos, para fazer- se ouvir na sua misteriosa beleza.
4 Suas pregações, na praça pública, verificam-se a propósito dos seres mais desprotegidos e desclassificados, como a demonstrar que a sua palavra vinha reunir todas as criaturas na mesma vibração de fraternidade e na mesma estrada luminosa do amor.
5 Combateu pacificamente todas as violências oficiais do judaísmo, renovando a Lei Antiga com a doutrina do esclarecimento, da tolerância e do perdão.
6 Espalhou as mais claras visões da vida imortal, ensinando às criaturas terrestres que existe algo superior às pátrias, às bandeiras, ao sangue e às leis humanas.
7 Sua palavra profunda, enérgica e misericordiosa, refundiu todas as filosofias, aclarou o caminho das ciências e já teria irmanado todas as religiões da Terra, se a impiedade dos homens não fizesse valer o peso da iniquidade na balança da redenção.
A Palavra Divina
1 Não nos compete fornecer uma nova interpretação das palavras eternas do Cristo, nos Evangelhos.
2 Semelhante interpretação está feita por quase todas as escolas religiosas do mundo, competindo apenas às suas comunidades e aos seus adeptos a observação do ensino imortal, aplicando-a a si próprias, no mecanismo da vida de relação, de modo que se verifique a renovação geral, na sublime exemplificação, 3 porque, se a manjedoura e a cruz constituem ensinamento inolvidável, muito mais devem representar, para nós outros, os exemplos do Divino Mestre, no seu trato com as vicissitudes da vida terrestre.
4 De suas lições inesquecíveis, decorrem consequências para todos os departamentos da existência planetária, no sentido de se renovarem os institutos sociais e políticos da Humanidade, com a transformação moral dos homens dentro de uma nova era de justiça económica e de concórdia universal.
5 Pode parecer que as conquistas do verdadeiro Cristianismo sejam ainda remotas, em face das doutrinas imperialistas da actualidade, mas é preciso reconhecer que dois mil anos já dobaram sobre a palavra divina.
6 Dois mil anos em que os homens se estraçalharam em seu nome, inventando bandeiras de separatividade e destruição.
Incendiaram e trucidaram, em nome dos seus ensinos de perdão e de amor, massacrando esperanças em todos os corações.
7 Contudo, o século que passa deve assinalar uma transformação visceral nos departamentos da vida.
8 A dor completará as obras generosas da verdade cristã, porque os homens repeliram o amor em suas cogitações de progresso.
Crepúsculo de uma Civilização
1 Uma nuvem de fumo vem-se formando, há muito tempo, nos horizontes da Terra cheia de indústrias de morte e destruição.
2 Todos os países são convocados a conferirem os valores da maturação espiritual da Humanidade, verificada no orbe há dois milénios.
3 O progresso científico dos povos e as suas mais nobres e generosas conquistas são reclamados pelo banquete do morticínio e da ambição, 4 e, enquanto a política do mundo se sente manietada ante os dolorosos fenómenos do século, registam- se nos espaços novas atividades de trabalho, porque a direção da Terra está nas mãos misericordiosas e augustas do Cordeiro.
Sua palavra, mansa e generosa, reunia todos os infortunados e todos os pecadores.
3 Escolheu os ambientes mais pobres e mais desataviados para viver a intensidade de suas lições sublimes, mostrando aos homens que a verdade dispensava o cenário sumptuoso dos areópagos, dos fóruns e dos templos, para fazer- se ouvir na sua misteriosa beleza.
4 Suas pregações, na praça pública, verificam-se a propósito dos seres mais desprotegidos e desclassificados, como a demonstrar que a sua palavra vinha reunir todas as criaturas na mesma vibração de fraternidade e na mesma estrada luminosa do amor.
5 Combateu pacificamente todas as violências oficiais do judaísmo, renovando a Lei Antiga com a doutrina do esclarecimento, da tolerância e do perdão.
6 Espalhou as mais claras visões da vida imortal, ensinando às criaturas terrestres que existe algo superior às pátrias, às bandeiras, ao sangue e às leis humanas.
7 Sua palavra profunda, enérgica e misericordiosa, refundiu todas as filosofias, aclarou o caminho das ciências e já teria irmanado todas as religiões da Terra, se a impiedade dos homens não fizesse valer o peso da iniquidade na balança da redenção.
A Palavra Divina
1 Não nos compete fornecer uma nova interpretação das palavras eternas do Cristo, nos Evangelhos.
2 Semelhante interpretação está feita por quase todas as escolas religiosas do mundo, competindo apenas às suas comunidades e aos seus adeptos a observação do ensino imortal, aplicando-a a si próprias, no mecanismo da vida de relação, de modo que se verifique a renovação geral, na sublime exemplificação, 3 porque, se a manjedoura e a cruz constituem ensinamento inolvidável, muito mais devem representar, para nós outros, os exemplos do Divino Mestre, no seu trato com as vicissitudes da vida terrestre.
4 De suas lições inesquecíveis, decorrem consequências para todos os departamentos da existência planetária, no sentido de se renovarem os institutos sociais e políticos da Humanidade, com a transformação moral dos homens dentro de uma nova era de justiça económica e de concórdia universal.
5 Pode parecer que as conquistas do verdadeiro Cristianismo sejam ainda remotas, em face das doutrinas imperialistas da actualidade, mas é preciso reconhecer que dois mil anos já dobaram sobre a palavra divina.
6 Dois mil anos em que os homens se estraçalharam em seu nome, inventando bandeiras de separatividade e destruição.
Incendiaram e trucidaram, em nome dos seus ensinos de perdão e de amor, massacrando esperanças em todos os corações.
7 Contudo, o século que passa deve assinalar uma transformação visceral nos departamentos da vida.
8 A dor completará as obras generosas da verdade cristã, porque os homens repeliram o amor em suas cogitações de progresso.
Crepúsculo de uma Civilização
1 Uma nuvem de fumo vem-se formando, há muito tempo, nos horizontes da Terra cheia de indústrias de morte e destruição.
2 Todos os países são convocados a conferirem os valores da maturação espiritual da Humanidade, verificada no orbe há dois milénios.
3 O progresso científico dos povos e as suas mais nobres e generosas conquistas são reclamados pelo banquete do morticínio e da ambição, 4 e, enquanto a política do mundo se sente manietada ante os dolorosos fenómenos do século, registam- se nos espaços novas atividades de trabalho, porque a direção da Terra está nas mãos misericordiosas e augustas do Cordeiro.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
O Exemplo do Cristo
1 Sem nos referirmos, porém, aos problemas da política transitória do mundo, lembremos, ainda, que a lição do Cristo ficou para sempre na Terra, como o tesouro de todos os infortunados e de todos os desvalidos.
Sua palavra construiu a fé nas almas humanas, fazendo- lhes entrever os seus gloriosos destinos.
2 Haja necessidade e tornaremos a ver a crença e a esperança reunindo- se em novas catacumbas romanas, para reerguerem o sentido cristão da civilização da Humanidade.
3 É, muitas vezes, nos corações humildes e aflitos que vamos encontrar a divina palavra cantando o hino maravilhoso dos bem-aventurados.
4 E, para fechar este capítulo, lembrando a influência do Divino Mestre em todos os corações sofredores da Terra, recordemos o episódio do monge de Manilha, que, acusado de tramar a liberdade de sua pátria contra o jugo dos espanhóis, é condenado à morte e conduzido ao cadafalso.
5 No instante do suplício, soluça desesperadamente o mísero condenado:
— “Como, pois, será possível que eu morra assim inocente?
Onde está a justiça?
Que fiz eu para merecer tão horrendo suplício?”
6 Mas um companheiro corre ao seu encontro e murmura-lhe aos ouvidos:
— “Jesus também era inocente! … ”
7 Passa, então, pelos olhos da vítima, um clarão de misteriosa beleza.
Secam-se as lágrimas e a serenidade lhe volta ao semblante macerado, e, quando o carrasco lhe pede perdão, antes de apertar o parafuso sinistro, ei-lo que responde resignado:
— “Meu filho, não só te perdoo como ainda te peço cumpras o teu dever.”
Fonte - A Caminho da Luz, psicografia Chico Xavier, espírito Emmanuel
§.§.§- Ave sem Ninho
1 Sem nos referirmos, porém, aos problemas da política transitória do mundo, lembremos, ainda, que a lição do Cristo ficou para sempre na Terra, como o tesouro de todos os infortunados e de todos os desvalidos.
Sua palavra construiu a fé nas almas humanas, fazendo- lhes entrever os seus gloriosos destinos.
2 Haja necessidade e tornaremos a ver a crença e a esperança reunindo- se em novas catacumbas romanas, para reerguerem o sentido cristão da civilização da Humanidade.
3 É, muitas vezes, nos corações humildes e aflitos que vamos encontrar a divina palavra cantando o hino maravilhoso dos bem-aventurados.
4 E, para fechar este capítulo, lembrando a influência do Divino Mestre em todos os corações sofredores da Terra, recordemos o episódio do monge de Manilha, que, acusado de tramar a liberdade de sua pátria contra o jugo dos espanhóis, é condenado à morte e conduzido ao cadafalso.
5 No instante do suplício, soluça desesperadamente o mísero condenado:
— “Como, pois, será possível que eu morra assim inocente?
Onde está a justiça?
Que fiz eu para merecer tão horrendo suplício?”
6 Mas um companheiro corre ao seu encontro e murmura-lhe aos ouvidos:
— “Jesus também era inocente! … ”
7 Passa, então, pelos olhos da vítima, um clarão de misteriosa beleza.
Secam-se as lágrimas e a serenidade lhe volta ao semblante macerado, e, quando o carrasco lhe pede perdão, antes de apertar o parafuso sinistro, ei-lo que responde resignado:
— “Meu filho, não só te perdoo como ainda te peço cumpras o teu dever.”
Fonte - A Caminho da Luz, psicografia Chico Xavier, espírito Emmanuel
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FALANDO DE OBSSESSÃO (19)
Tratamento de Desobsessões e manifestação de mudanças são essenciais ao êxito
Criança obsediada
PARTE I
O assunto é tão vasto e tão antigo, quanto o surgimento do homem na face da Terra.
Kardec o tratou com clareza e podemos até mesmo afirmar que foi pioneiro na preparação dos homens para o entendimento das manifestações no ser humano, ao verificarmos a forma pedagógica como ele organizou o Evangelho Segundo o Espiritismo, que começa de forma sucinta e objectiva em seu titulo I, da Introdução sobre o Controle Universal do Ensino dos Espíritos e, logo em seguida, ao falar da Doutrina de Sócrates (399 a.C.) e Platão (428 a.C.) que já diziam que “o homem é uma alma encarnada.
Antes de sua encarnação ela já existia junto aos modelos primordiais”.
Em seu titulo II, menciona que a ”alma se perturba e confunde quando se serve do corpo” (1)
Podemos dizer que Kardec lançou, nessa introdução, uma semente para que a ideia fosse sendo assimilada aos poucos para, no Capítulo Das Preces (XXVIII), ele trata de “Prece para afastar os maus espíritos” (item 15), “Prece para afastar uma tentação”(item 20), “Prece nas Aflições da Vida”(item26), “Prece pelos Espíritos Endurecidos”(item 75), “Prece pelos Doentes e os Obsediados”(Item V-77), “Preces pelos Obsediados” (itens 81/82/83/84) e, no último parágrafo, como quem encerrando todos os ensinamentos, Kardec faz uma observação, falando da forma de nos conduzir ao “desejarmos a cura das obsessões graves”.(2)
Só um orientador como Kardec poderia ir, aos poucos, preparando o leitor para que chegasse ao final do livro e entender que todos nós estamos à mercê de influências boas e más e que somos os responsáveis por trazer para perto de nós quem desejamos por companhia.
Há inúmeras citações onde Kardec e outros pesquisadores escrevem sobre esse tema e estamos citando apenas algumas para que o leitor possa tomar conhecimento e se conscientize da vigilância necessária que devemos ter para que não fiquemos subjugados por espíritos obsessores que, por um motivo justo, vem nos fazer companhia.
Lembrando que para o tratamento devido, há que se ter um empenho da família, do Centro onde se trata o obsidiado e sua própria participação no processo de melhora.
Na Revista Espirita de Fevereiro de 1854, Kardec relata o caso de uma mocinha de 13 anos que era tida como epiléptica.
Os pais a tratavam dessa forma por desconhecimento dos verdadeiros sintomas apresentados.
Após 5 dias de tratamento espiritual, a menina teve sua ultima crise .
“Essa cura, encarada noutros tempos como milagre por uns e como feitiçaria por outros, pelo qual, segundo a opinião, teríamos sido santificados ou queimados, produziu certa sensação na cidade”. (3)
Muito embora, naquela época, a obsediada ter da ser tratada como “mocinha”, podemos considerá-la uma criança e é sobre a obsessão em crianças que queremos falar .
Lembremo-nos também que, apesar de considerarmos a infância como um estado normal de inocência, o espírito que ali se apresenta é milenar e carrega consigo seus saldos positivos e negativos de vidas passadas.
“Aliás, não é racional considerar-se a infância como um estado normal de inocência.
Não se vêem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que ainda nenhuma influência pode ter tido a educação?
Donde a precoce perversidade, senão da inferioridade do Espírito, uma vez que a educação em nada contribuiu para isso?” (4)
Não podemos deixar de admitir também que, se fizermos mal a uma criança, atingiremos em cheio os pais desta e os espíritos obsessores, sabem fazê-lo com muita astúcia.
Mas não vamos tratar deste fato, atendo-nos somente à obsessão em crianças propriamente ditas.
As obsessões nos pequenos nos deixa muito condoídos pois não conhecemos o passado daquele espírito o que promove, em nós, grandes sentimentos de solidariedade.
Da mesma forma, tal como acontece com outras enfermidades que atormentam as crianças, também sentimos o desejo de protegê-las, desejando que nada as faça sofrer.
Criança obsediada
PARTE I
O assunto é tão vasto e tão antigo, quanto o surgimento do homem na face da Terra.
Kardec o tratou com clareza e podemos até mesmo afirmar que foi pioneiro na preparação dos homens para o entendimento das manifestações no ser humano, ao verificarmos a forma pedagógica como ele organizou o Evangelho Segundo o Espiritismo, que começa de forma sucinta e objectiva em seu titulo I, da Introdução sobre o Controle Universal do Ensino dos Espíritos e, logo em seguida, ao falar da Doutrina de Sócrates (399 a.C.) e Platão (428 a.C.) que já diziam que “o homem é uma alma encarnada.
Antes de sua encarnação ela já existia junto aos modelos primordiais”.
Em seu titulo II, menciona que a ”alma se perturba e confunde quando se serve do corpo” (1)
Podemos dizer que Kardec lançou, nessa introdução, uma semente para que a ideia fosse sendo assimilada aos poucos para, no Capítulo Das Preces (XXVIII), ele trata de “Prece para afastar os maus espíritos” (item 15), “Prece para afastar uma tentação”(item 20), “Prece nas Aflições da Vida”(item26), “Prece pelos Espíritos Endurecidos”(item 75), “Prece pelos Doentes e os Obsediados”(Item V-77), “Preces pelos Obsediados” (itens 81/82/83/84) e, no último parágrafo, como quem encerrando todos os ensinamentos, Kardec faz uma observação, falando da forma de nos conduzir ao “desejarmos a cura das obsessões graves”.(2)
Só um orientador como Kardec poderia ir, aos poucos, preparando o leitor para que chegasse ao final do livro e entender que todos nós estamos à mercê de influências boas e más e que somos os responsáveis por trazer para perto de nós quem desejamos por companhia.
Há inúmeras citações onde Kardec e outros pesquisadores escrevem sobre esse tema e estamos citando apenas algumas para que o leitor possa tomar conhecimento e se conscientize da vigilância necessária que devemos ter para que não fiquemos subjugados por espíritos obsessores que, por um motivo justo, vem nos fazer companhia.
Lembrando que para o tratamento devido, há que se ter um empenho da família, do Centro onde se trata o obsidiado e sua própria participação no processo de melhora.
Na Revista Espirita de Fevereiro de 1854, Kardec relata o caso de uma mocinha de 13 anos que era tida como epiléptica.
Os pais a tratavam dessa forma por desconhecimento dos verdadeiros sintomas apresentados.
Após 5 dias de tratamento espiritual, a menina teve sua ultima crise .
“Essa cura, encarada noutros tempos como milagre por uns e como feitiçaria por outros, pelo qual, segundo a opinião, teríamos sido santificados ou queimados, produziu certa sensação na cidade”. (3)
Muito embora, naquela época, a obsediada ter da ser tratada como “mocinha”, podemos considerá-la uma criança e é sobre a obsessão em crianças que queremos falar .
Lembremo-nos também que, apesar de considerarmos a infância como um estado normal de inocência, o espírito que ali se apresenta é milenar e carrega consigo seus saldos positivos e negativos de vidas passadas.
“Aliás, não é racional considerar-se a infância como um estado normal de inocência.
Não se vêem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que ainda nenhuma influência pode ter tido a educação?
Donde a precoce perversidade, senão da inferioridade do Espírito, uma vez que a educação em nada contribuiu para isso?” (4)
Não podemos deixar de admitir também que, se fizermos mal a uma criança, atingiremos em cheio os pais desta e os espíritos obsessores, sabem fazê-lo com muita astúcia.
Mas não vamos tratar deste fato, atendo-nos somente à obsessão em crianças propriamente ditas.
As obsessões nos pequenos nos deixa muito condoídos pois não conhecemos o passado daquele espírito o que promove, em nós, grandes sentimentos de solidariedade.
Da mesma forma, tal como acontece com outras enfermidades que atormentam as crianças, também sentimos o desejo de protegê-las, desejando que nada as faça sofrer.
Última edição por Ave sem Ninho em Qua Fev 22, 2017 8:55 pm, editado 1 vez(es)
Ave sem Ninho- Mensagens : 126687
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Não raro recorremos às oração em benefício desses pequeninos seres que se nos apresentam torturados, inquietos, padecentes de enfermidades impossíveis de serem diagnosticadas.
Eles são muitas vezes obsediados de berço, que precisam de nosso maior empenho para ajudá-los a amenizar seus sofrimentos.
Quantos não há que se apresentam irrequietos, irritados desde que abrem seus olhos para este mundo.
Seus problemas vão numa crescente, enchendo consultórios de psicólogos, psiquiatras e neurologistas, na busca de entendimento e cura.
Diríamos que são crianças que já nascem aprisionadas, como aves que nem sequer conseguem voar.
Podemos dizer que muitas dessas crianças já passaram por esta Casa Espírita e, infelizmente, seus pais, por não aceitarem os ensinamentos espíritas, abandonaram seus tratamentos, deixando-os nas mãos de profissionais da medicina terrena.
Alguns pequenos traziam nos olhos visões de panoramas apavorantes que os inquietavam, que nada mais eram que reminiscências de vidas passadas; outros, quando em tratamento, percebíamos que os obsessores tinham relação com os pais.
Como dissemos, os espíritos também sabem que, atacando os filhos, a dor nos pais é ainda maior.
Os débitos do passado atravessam o tempo e as pendências devem ser quitadas a qualquer custo.
A nova existência terrestre se apresenta difícil e dolorosa, porém ela é, sem duvida , bem mais suportável que os sofrimentos padecidos antes de reencarnar.
O novo corpo atenua as torturas que ocasionaram no passado.
Graças à bênção da reencarnação, nova oportunidade é concedida e favorece a redenção para essas almas conturbadas.
A Misericórdia Divina ofertará, aos seres, instantes de refazimento que chegarão por vias indirectas, como convite para que se redimam as faltas cometidas.
Nesse rol está a resignação, a paciência, a humildade e o trabalho a bem do próximo, que muito exigirão para o reequilíbrio.
Crianças que sofrem de Obsessão devem ser tratadas em nossas instituições espíritas, através do passe, da água fluidificada, aliando a isso o empenho dos pais na manutenção de um lar harmonioso, onde também é aconselhável a adopção do “Culto do Evangelho no Lar”.
À esses pequeninos devemos dispensar muita atenção e amor, para que se sintam confiantes e seguros no meio em que vivem.
Só o amor conseguirá auxiliar essas almas em sofrimento, que carecem ser amadas por todos aqueles que os cercam.
É fundamental, nesses casos, a orientação aos pais, para que entendam melhor as dificuldades a enfrentar e melhor ajudar seus filhos e a si próprios, pois o sofrimento não é só da criança.
Os pais, na grande maioria, são coadjuvantes nesse cenário de acontecimentos do passado, agora reunidos em provações redentoras.
Eles devem ser instruídos de forma a favorecer o ambiente em que vivem solicitando eflúvios benéficos que nunca faltam àqueles que recorrem à Misericórdia do Pai.
Complementa-se a tudo isso, como conselho aos pais, levarem a criança às aulas de Evangelização Espirita, onde receberão os ensinamentos que lhes darão o conhecimento e o conforto de que necessitam.
Paz a seu Espírito
Citações
1)- KARDEC, Allan- Evangelho S. Espiritismo – Introdução 1 – Ed. LAKE – 9ª Ed. Ano 1974 – pag. 33).
2)- _____/______ Pag 347.
3)- KARDEC, Allan, Revista Espírita Fev/1854 – pag. 69
4)- KARDEC, Allan- Livro dos Espíritos – Ed. FEB – 45 edição – 1978 – P: 199a
§.§.§- Ave sem Ninho
Eles são muitas vezes obsediados de berço, que precisam de nosso maior empenho para ajudá-los a amenizar seus sofrimentos.
Quantos não há que se apresentam irrequietos, irritados desde que abrem seus olhos para este mundo.
Seus problemas vão numa crescente, enchendo consultórios de psicólogos, psiquiatras e neurologistas, na busca de entendimento e cura.
Diríamos que são crianças que já nascem aprisionadas, como aves que nem sequer conseguem voar.
Podemos dizer que muitas dessas crianças já passaram por esta Casa Espírita e, infelizmente, seus pais, por não aceitarem os ensinamentos espíritas, abandonaram seus tratamentos, deixando-os nas mãos de profissionais da medicina terrena.
Alguns pequenos traziam nos olhos visões de panoramas apavorantes que os inquietavam, que nada mais eram que reminiscências de vidas passadas; outros, quando em tratamento, percebíamos que os obsessores tinham relação com os pais.
Como dissemos, os espíritos também sabem que, atacando os filhos, a dor nos pais é ainda maior.
Os débitos do passado atravessam o tempo e as pendências devem ser quitadas a qualquer custo.
A nova existência terrestre se apresenta difícil e dolorosa, porém ela é, sem duvida , bem mais suportável que os sofrimentos padecidos antes de reencarnar.
O novo corpo atenua as torturas que ocasionaram no passado.
Graças à bênção da reencarnação, nova oportunidade é concedida e favorece a redenção para essas almas conturbadas.
A Misericórdia Divina ofertará, aos seres, instantes de refazimento que chegarão por vias indirectas, como convite para que se redimam as faltas cometidas.
Nesse rol está a resignação, a paciência, a humildade e o trabalho a bem do próximo, que muito exigirão para o reequilíbrio.
Crianças que sofrem de Obsessão devem ser tratadas em nossas instituições espíritas, através do passe, da água fluidificada, aliando a isso o empenho dos pais na manutenção de um lar harmonioso, onde também é aconselhável a adopção do “Culto do Evangelho no Lar”.
À esses pequeninos devemos dispensar muita atenção e amor, para que se sintam confiantes e seguros no meio em que vivem.
Só o amor conseguirá auxiliar essas almas em sofrimento, que carecem ser amadas por todos aqueles que os cercam.
É fundamental, nesses casos, a orientação aos pais, para que entendam melhor as dificuldades a enfrentar e melhor ajudar seus filhos e a si próprios, pois o sofrimento não é só da criança.
Os pais, na grande maioria, são coadjuvantes nesse cenário de acontecimentos do passado, agora reunidos em provações redentoras.
Eles devem ser instruídos de forma a favorecer o ambiente em que vivem solicitando eflúvios benéficos que nunca faltam àqueles que recorrem à Misericórdia do Pai.
Complementa-se a tudo isso, como conselho aos pais, levarem a criança às aulas de Evangelização Espirita, onde receberão os ensinamentos que lhes darão o conhecimento e o conforto de que necessitam.
Paz a seu Espírito
Citações
1)- KARDEC, Allan- Evangelho S. Espiritismo – Introdução 1 – Ed. LAKE – 9ª Ed. Ano 1974 – pag. 33).
2)- _____/______ Pag 347.
3)- KARDEC, Allan, Revista Espírita Fev/1854 – pag. 69
4)- KARDEC, Allan- Livro dos Espíritos – Ed. FEB – 45 edição – 1978 – P: 199a
§.§.§- Ave sem Ninho
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FALANDO DE OBSESSÃO (20)
O tratamento de desobsessões e a manifestação de mudanças são essenciais ao êxito
Criança obsediada
PARTE II
Os consultórios médicos estão cada vez mais cheios de crianças apresentando diversos problemas, principalmente psico patologias graves, na maioria delas de origem obsessiva.
Os inimigos desencarnados, adversários de outras vidas, acompanham a criança e, na maioria das vezes, apresentam-se no momento do sono, quando o espírito vê-se temporariamente liberto do corpo físico.
São cobradores do passado, assediando acirradamente os pequenos reencarnantes.
É no momento desse desprendimento, durante o sono, que as recordações dos momentos infelizes do passado afloram, transformando o sono tranquilo em pesadelos atrozes, instalando as fixações que geram enfermidades.
A medicina terrena, na maioria das vezes, encontra dificuldades para resolver o problema.
Esses pequenos apresentam comportamentos diferentes, incontroláveis, agressivos, falta de quietude.
Já presenciamos vários deles em fase depressiva, o que vem aumentando sobremaneira.
Muitas vezes, optam pela autodestruição.
Vale dizer que os mecanismos terapêuticos são complexos em função da falta de entendimento dos pais em aceitar os preceitos da doutrina Espirita, principalmente no que diz respeito à reencarnação, que é a raiz de todo o problema obsessivo na criança.
Há, ainda, um agravamento desse processo quando os pais, ao invés de envolver a criança em vibrações de bem-estar, harmonia, amor e compreensão, esforçando-se para neutralizar as energias magnéticas negativas ali presentes, não se entendem.
Perseguições complicadas de espíritos vingadores desencarnados tornam difícil seu afastamento pois, muitos deles, sabendo o que fazer, tem o propósito de atingir o grupo familiar.
Ódio, intransigência, processos de cristalização da acção obsessiva, tornam o “cobrador” irredutível.
Mas nada que o Pai, através das preces dos pais, não atenda, dentro dos propósitos de modificação conjunta para o bem.
Os obsessores são inteligentes, estrategistas, bons planeadores, não têm pressa em encontrar aqueles que os feriram.
O tempo, para eles, se passa de forma diferente.
Espreitam, identificam os pontos vulneráveis, observam o tempo que for preciso, estudam cada passo e cada atitude do grupo familiar, com a finalidade de atingir seu objectivo.
Normalmente, esses ataques resultam em desequilíbrios físicos, abalando a saúde do tenro corpo que acaba de chegar à Terra, para sua missão de resgate e regeneração.
A degeneração do corpo físico é bem nítida, tendo em vista que é peculiar, no obsidiado, não ter o devido cuidado com seu físico.
Tornam-se relapsos, chegando ao ponto dos familiares terem dificuldades de levá-los ao médico e a tomarem seus medicamentos correctamente.
Os obsessores preferem explorar as patologias de difícil diagnóstico.
O número de crianças obsediadas tem aumentado consideravelmente, o que pode ser traduzido em Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperactividade, Síndrome do Pânico, entre tantas outras.
O Dr. Nubor Facure adverte:
“O pensamento é força criadora proveniente do Espírito que o impulsiona.
Mesmo conhecendo muito pouco de suas propriedades, sabemos que a energia mental que o pensamento exterioriza exerce total influência no corpo espiritual, modificando sua forma, sua aparência e sua consistência.
É por isto que Allan Kardec afirmou que situa-se no perispírito a verdadeira causa de muitas doenças e a Medicina teria muito a ganhar quando compreendesse melhor sua natureza.
Criança obsediada
PARTE II
Os consultórios médicos estão cada vez mais cheios de crianças apresentando diversos problemas, principalmente psico patologias graves, na maioria delas de origem obsessiva.
Os inimigos desencarnados, adversários de outras vidas, acompanham a criança e, na maioria das vezes, apresentam-se no momento do sono, quando o espírito vê-se temporariamente liberto do corpo físico.
São cobradores do passado, assediando acirradamente os pequenos reencarnantes.
É no momento desse desprendimento, durante o sono, que as recordações dos momentos infelizes do passado afloram, transformando o sono tranquilo em pesadelos atrozes, instalando as fixações que geram enfermidades.
A medicina terrena, na maioria das vezes, encontra dificuldades para resolver o problema.
Esses pequenos apresentam comportamentos diferentes, incontroláveis, agressivos, falta de quietude.
Já presenciamos vários deles em fase depressiva, o que vem aumentando sobremaneira.
Muitas vezes, optam pela autodestruição.
Vale dizer que os mecanismos terapêuticos são complexos em função da falta de entendimento dos pais em aceitar os preceitos da doutrina Espirita, principalmente no que diz respeito à reencarnação, que é a raiz de todo o problema obsessivo na criança.
Há, ainda, um agravamento desse processo quando os pais, ao invés de envolver a criança em vibrações de bem-estar, harmonia, amor e compreensão, esforçando-se para neutralizar as energias magnéticas negativas ali presentes, não se entendem.
Perseguições complicadas de espíritos vingadores desencarnados tornam difícil seu afastamento pois, muitos deles, sabendo o que fazer, tem o propósito de atingir o grupo familiar.
Ódio, intransigência, processos de cristalização da acção obsessiva, tornam o “cobrador” irredutível.
Mas nada que o Pai, através das preces dos pais, não atenda, dentro dos propósitos de modificação conjunta para o bem.
Os obsessores são inteligentes, estrategistas, bons planeadores, não têm pressa em encontrar aqueles que os feriram.
O tempo, para eles, se passa de forma diferente.
Espreitam, identificam os pontos vulneráveis, observam o tempo que for preciso, estudam cada passo e cada atitude do grupo familiar, com a finalidade de atingir seu objectivo.
Normalmente, esses ataques resultam em desequilíbrios físicos, abalando a saúde do tenro corpo que acaba de chegar à Terra, para sua missão de resgate e regeneração.
A degeneração do corpo físico é bem nítida, tendo em vista que é peculiar, no obsidiado, não ter o devido cuidado com seu físico.
Tornam-se relapsos, chegando ao ponto dos familiares terem dificuldades de levá-los ao médico e a tomarem seus medicamentos correctamente.
Os obsessores preferem explorar as patologias de difícil diagnóstico.
O número de crianças obsediadas tem aumentado consideravelmente, o que pode ser traduzido em Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperactividade, Síndrome do Pânico, entre tantas outras.
O Dr. Nubor Facure adverte:
“O pensamento é força criadora proveniente do Espírito que o impulsiona.
Mesmo conhecendo muito pouco de suas propriedades, sabemos que a energia mental que o pensamento exterioriza exerce total influência no corpo espiritual, modificando sua forma, sua aparência e sua consistência.
É por isto que Allan Kardec afirmou que situa-se no perispírito a verdadeira causa de muitas doenças e a Medicina teria muito a ganhar quando compreendesse melhor sua natureza.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Cada um de nós vive em sintonia com o ambiente espiritual que suas atitudes e seus desejos constroem para si próprio.”(1)
O estado obsessivo encontra-se na intimidade de cada um de nós, exteriorizando-se em forma de tormentos físicos, mentais e emocionais.
Remontam no passado, nos deslizes cometidos, gerando ódio, paixões, avareza, orgulho exacerbado, entre outros factores geradores da obsessão.
Lembremo-nos de Cristo quando curava.
Ele sempre pronunciava estas palavras:
“a tua fé te curou” ou “vá e não tornes a errar”.
Ele jamais libertou alguém do sofrimento sem impor a necessidade da renovação íntima.
Nem, tampouco, expulsou perseguidores sem lhes fornecer a rota, o novo caminho.
Estas são as medidas mais importantes a seguir àqueles que desejam a cura e a libertação.
A parte mais importante cabe ao paciente.
“Afligir a mente é alterar as funções do corpo.
Por isso, qualquer inquietação íntima chama-se desarmonia e as perturbações orgânicas chamam-se enfermidades”.(2)
Muitos, estarão se perguntando:
como incutir na cabeça de uma criança, que está totalmente desarmonizada, que ela tem que se modificar?
Não nos esqueçamos de que já mencionamos:
nem sempre as perturbações dos pequenos tem origem neles mesmos.
Os espíritos são sagazes e também sabem que a dor será maior aos pais se a influenciação maléfica recair sobre seus filhos.
Daí a recomendação da modificação que cabe aos pais, para retomarem um novo caminho, para o reequilíbrio da criança e do lar.
No mesmo capítulo, André Luiz, que estava em missão de socorro espiritual de passes, ouvia atentamente o mentor da missão, Anacleto.
Nessa tarefa, Anacleto intercedia com fluidos magnéticos aos necessitados, que se “acercaram de um senhor que, mesmo simpatizando-se com as actividades espiritualizantes, era portador de sentimentos menos nobres, por ser extremamente caprichoso.
Estimava rixas frequentes, discussões apaixonadas, o império de seus pontos de vista.
Não se acautelava contra seus actos de se encolerizar e despertava incessantemente a cólera e a mágoa dos desfrutes, alimentando o centro de convergência de intensas vibrações destruidoras.
Vinha, esse senhor, há muito tempo, àquele grupo buscar socorro, sempre recebendo-o e, também, orientações e ensinamentos no seio do amor cristão, que chamavam-lhe à consciência, à prática das obrigações necessárias ao seu próprio bem–estar.
Este, porém, não os ouvia.
O ódio era um agente facilitador para sua enfermidade e recusava-se à modificação proposta.
O Orientador Anacleto, então exclama ao grupo socorrista:
- Temos que interromper o nosso serviço de libertação para com esse senhor, por algum tempo.
Ele aprenderá, com as amargas experiências na dor, a necessidade da modificação.
Aí sim, retornaremos a dispensar-lhe a ajuda, modificação essa, sem a qual, jamais conseguirá êxito.
André Luiz, atónito, aguardou as orientações de Anacleto e, quando a sós, lhe perguntou:
- Não seria uma descaridade para com nosso assistido?
Responde Anacleto em atitude discreta:
- Não, André, o Senhor ama sempre, mas não perde a ocasião de aperfeiçoar, polir e educar...
A dor também ensina”.(3)
O estado obsessivo encontra-se na intimidade de cada um de nós, exteriorizando-se em forma de tormentos físicos, mentais e emocionais.
Remontam no passado, nos deslizes cometidos, gerando ódio, paixões, avareza, orgulho exacerbado, entre outros factores geradores da obsessão.
Lembremo-nos de Cristo quando curava.
Ele sempre pronunciava estas palavras:
“a tua fé te curou” ou “vá e não tornes a errar”.
Ele jamais libertou alguém do sofrimento sem impor a necessidade da renovação íntima.
Nem, tampouco, expulsou perseguidores sem lhes fornecer a rota, o novo caminho.
Estas são as medidas mais importantes a seguir àqueles que desejam a cura e a libertação.
A parte mais importante cabe ao paciente.
“Afligir a mente é alterar as funções do corpo.
Por isso, qualquer inquietação íntima chama-se desarmonia e as perturbações orgânicas chamam-se enfermidades”.(2)
Muitos, estarão se perguntando:
como incutir na cabeça de uma criança, que está totalmente desarmonizada, que ela tem que se modificar?
Não nos esqueçamos de que já mencionamos:
nem sempre as perturbações dos pequenos tem origem neles mesmos.
Os espíritos são sagazes e também sabem que a dor será maior aos pais se a influenciação maléfica recair sobre seus filhos.
Daí a recomendação da modificação que cabe aos pais, para retomarem um novo caminho, para o reequilíbrio da criança e do lar.
No mesmo capítulo, André Luiz, que estava em missão de socorro espiritual de passes, ouvia atentamente o mentor da missão, Anacleto.
Nessa tarefa, Anacleto intercedia com fluidos magnéticos aos necessitados, que se “acercaram de um senhor que, mesmo simpatizando-se com as actividades espiritualizantes, era portador de sentimentos menos nobres, por ser extremamente caprichoso.
Estimava rixas frequentes, discussões apaixonadas, o império de seus pontos de vista.
Não se acautelava contra seus actos de se encolerizar e despertava incessantemente a cólera e a mágoa dos desfrutes, alimentando o centro de convergência de intensas vibrações destruidoras.
Vinha, esse senhor, há muito tempo, àquele grupo buscar socorro, sempre recebendo-o e, também, orientações e ensinamentos no seio do amor cristão, que chamavam-lhe à consciência, à prática das obrigações necessárias ao seu próprio bem–estar.
Este, porém, não os ouvia.
O ódio era um agente facilitador para sua enfermidade e recusava-se à modificação proposta.
O Orientador Anacleto, então exclama ao grupo socorrista:
- Temos que interromper o nosso serviço de libertação para com esse senhor, por algum tempo.
Ele aprenderá, com as amargas experiências na dor, a necessidade da modificação.
Aí sim, retornaremos a dispensar-lhe a ajuda, modificação essa, sem a qual, jamais conseguirá êxito.
André Luiz, atónito, aguardou as orientações de Anacleto e, quando a sós, lhe perguntou:
- Não seria uma descaridade para com nosso assistido?
Responde Anacleto em atitude discreta:
- Não, André, o Senhor ama sempre, mas não perde a ocasião de aperfeiçoar, polir e educar...
A dor também ensina”.(3)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
A fixação em permanecer no desequilíbrio é um dos entraves de difícil remoção da dor e do refazimento.
A Doutrina Espirita não faz nada a não ser mostrar o caminho, fazendo o convite aos enfermos e aos que o cercam para a responsabilidade da renovação, convocando-os à auto-análise honesta, dentro do bom senso e do livre-arbítrio, objectivando desfazer, definitivamente, os actos malfazejos que levaram o doente ao ponto em que chegou.
Deus não comete injustiças, nós somos os responsáveis pelas nossas próprias dores e sofrimentos.
É apenas a lei sendo cumprida.
Diante das perseguições espirituais, a melhor proposta é a do Evangelho, única, legítima e detentora da libertação.
E Cristo, o modelo por excelência, é o grande libertador a quem devemos recorrer.
Assim Ele disse:
“Ninguém vai ao Pai senão por mim”.(4)
É ali que encontraremos receitas, às vezes amargas, para serem ingeridas, mas que nos darão a cura.
É ali que devemos recorrer quando estivermos em dor e aflição, independentemente se sejamos nós ou outros irmãos.
Entregar-se ao auxílio do próximo, com suas almas doentes e caídas, é obter a redenção para a cura dos males que afligem a todos nós, não importando cor, raça ou idade.
Conscientes de que somos seres imortais, que vagamos entre dois mundos, precisamos nos preparar para a próxima colheita obrigatória.
Jesus, assim como muitos outros sábios que passaram por aqui, já nos ensinaram que o melhor antídoto para a dor é o amor, a caridade e a abnegação a todos aqueles que sofrem.
Paz ao seu espírito.
Citações
1)- Disponível no Site: http://espiritismo-piracicaba.blogspot.com.br/2015/05/doencas-espir... - acessado em 13/01/2016.
2)- XAVIER, Francisco Candido- Espirito André Luiz- Missionários da Luz - 13ª Edição – 1980- Ed FEB - Cap 19.Pag 329
3)- _____/____/____ . Pags 334/335
4)- João 14:6
(Alfredo Zavatte)(Alfredo Zavatte)
§.§.§- Ave sem Ninho
A Doutrina Espirita não faz nada a não ser mostrar o caminho, fazendo o convite aos enfermos e aos que o cercam para a responsabilidade da renovação, convocando-os à auto-análise honesta, dentro do bom senso e do livre-arbítrio, objectivando desfazer, definitivamente, os actos malfazejos que levaram o doente ao ponto em que chegou.
Deus não comete injustiças, nós somos os responsáveis pelas nossas próprias dores e sofrimentos.
É apenas a lei sendo cumprida.
Diante das perseguições espirituais, a melhor proposta é a do Evangelho, única, legítima e detentora da libertação.
E Cristo, o modelo por excelência, é o grande libertador a quem devemos recorrer.
Assim Ele disse:
“Ninguém vai ao Pai senão por mim”.(4)
É ali que encontraremos receitas, às vezes amargas, para serem ingeridas, mas que nos darão a cura.
É ali que devemos recorrer quando estivermos em dor e aflição, independentemente se sejamos nós ou outros irmãos.
Entregar-se ao auxílio do próximo, com suas almas doentes e caídas, é obter a redenção para a cura dos males que afligem a todos nós, não importando cor, raça ou idade.
Conscientes de que somos seres imortais, que vagamos entre dois mundos, precisamos nos preparar para a próxima colheita obrigatória.
Jesus, assim como muitos outros sábios que passaram por aqui, já nos ensinaram que o melhor antídoto para a dor é o amor, a caridade e a abnegação a todos aqueles que sofrem.
Paz ao seu espírito.
Citações
1)- Disponível no Site: http://espiritismo-piracicaba.blogspot.com.br/2015/05/doencas-espir... - acessado em 13/01/2016.
2)- XAVIER, Francisco Candido- Espirito André Luiz- Missionários da Luz - 13ª Edição – 1980- Ed FEB - Cap 19.Pag 329
3)- _____/____/____ . Pags 334/335
4)- João 14:6
(Alfredo Zavatte)(Alfredo Zavatte)
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FALANDO DE OBSESSÃO (23)
(Alfredo Zavatte)
A melhor maneira para que a obsessão não nos faça companhia é nos reformarmos a cada dia.
Constantemente, ouvimos falar sobre a necessidade de mudança interior, para que possamos viver melhor.
É consenso entre todas as pessoas, se indagadas: todas desejam felicidade.
E para essa resposta, surge outra pergunta:
- O que estamos fazendo para obter a tão desejada felicidade?
Na maioria das vezes, a resposta é sempre a mesma: nada.
Bem, não há muito a falar para essas pessoas, pois já se sentem constrangidas em nos dar essa resposta.
Nota-se aí que há uma proposta para modificação.
Isso é valido para todos os segmentos da sociedade.
Se vamos ao médico e reclamamos do estômago, o médico poderá nos propor mudanças em nossa alimentação, se reclamamos do fígado ele poderá nos propor a observar a quantidade de bebida que estamos consumindo e assim, sucessivamente.
O mesmo acontece se estamos descontentes com nosso salário.
Se não é suficiente para viver, convém nos empenharmos mais para merecermos um salário melhor.
Ou, ainda, buscar mais conhecimento, melhorar nosso currículo, buscar uma outra fonte de renda .
Mais uma vez, observamos aí mais uma proposta para modificação.
Que dizer, então, da evolução espiritual, onde mais devemos nos empenhar?
Convidamos você a abrir qualquer página dos Evangelhos.
Em todas elas surge a proposta de mudança, a olhos vistos.
Com relação à obsessão não é diferente.
A reforma interior é necessária para que possamos viver melhor.
E só conseguiremos isso se convencermos o obsessor de que empreendemos esforços para nos modificar, Dessa forma, percebendo nosso empenho, nossos actos e pensamentos, não haverá mais motivos para nos assediar.
Um dia, seremos o Homem integral, como nos recomenda Joanna de Ângelis:
“aos homens que experimentam perturbação psicológica, devem procurar terapias de fácil aplicação, fundamentadas em análises do homem à luz do Evangelho, de forma a auxiliá-lo no equilíbrio e no amadurecimento emocional, tendo sempre como ser ideal e modelo, Jesus, o homem integral de todos os tempos” (1)
Muito embora dificuldades aconteçam para que tentemos nos igualar a esse Modelo, deveremos iniciar a tarefa sem demora, a fim de conseguirmos subir a patamares mais elevados da Espiritualidade,e alcançarmos objectivos mais nobres.
A necessidade da reforma interior é essencial, seja no meio social, político, económico, religioso, considerando que ainda estamos longe da magnitude de nosso “modelo sugerido” (2).
“… é, pois, indispensável que o obsediado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos”.(3)
O mal não é novo.
Pelo contrário, está entre os homens desde seu aparecimento na face da terra.
E não se resolve de imediato, uma vez que há processos enraizados que se perdem no tempo.
A modificação também leva tempo.
E é comum, tanto para o obsediado quanto para o obsessor, pois tratam-se de almas em conflito que se debatem há muito tempo num emaranhado de compromissos que se perderam, o que torna mais difícil a assimilação de novos hábitos, Mais difícil ainda quando se refere aos sentimentos como ódio, medo, fobia social, preconceito, desejo de vingança, egoísmo, sentimentos que foram cultivados durante séculos.
A transformação moral é a meta principal de todos os homens, aquela que fala mais de perto e com mais urgência àqueles que são rodeados pelas sombras.
É a luz que se acende, que sai debaixo do velador e se coloca em cima dele para cumprir sua função de iluminar.
A melhor maneira para que a obsessão não nos faça companhia é nos reformarmos a cada dia.
Constantemente, ouvimos falar sobre a necessidade de mudança interior, para que possamos viver melhor.
É consenso entre todas as pessoas, se indagadas: todas desejam felicidade.
E para essa resposta, surge outra pergunta:
- O que estamos fazendo para obter a tão desejada felicidade?
Na maioria das vezes, a resposta é sempre a mesma: nada.
Bem, não há muito a falar para essas pessoas, pois já se sentem constrangidas em nos dar essa resposta.
Nota-se aí que há uma proposta para modificação.
Isso é valido para todos os segmentos da sociedade.
Se vamos ao médico e reclamamos do estômago, o médico poderá nos propor mudanças em nossa alimentação, se reclamamos do fígado ele poderá nos propor a observar a quantidade de bebida que estamos consumindo e assim, sucessivamente.
O mesmo acontece se estamos descontentes com nosso salário.
Se não é suficiente para viver, convém nos empenharmos mais para merecermos um salário melhor.
Ou, ainda, buscar mais conhecimento, melhorar nosso currículo, buscar uma outra fonte de renda .
Mais uma vez, observamos aí mais uma proposta para modificação.
Que dizer, então, da evolução espiritual, onde mais devemos nos empenhar?
Convidamos você a abrir qualquer página dos Evangelhos.
Em todas elas surge a proposta de mudança, a olhos vistos.
Com relação à obsessão não é diferente.
A reforma interior é necessária para que possamos viver melhor.
E só conseguiremos isso se convencermos o obsessor de que empreendemos esforços para nos modificar, Dessa forma, percebendo nosso empenho, nossos actos e pensamentos, não haverá mais motivos para nos assediar.
Um dia, seremos o Homem integral, como nos recomenda Joanna de Ângelis:
“aos homens que experimentam perturbação psicológica, devem procurar terapias de fácil aplicação, fundamentadas em análises do homem à luz do Evangelho, de forma a auxiliá-lo no equilíbrio e no amadurecimento emocional, tendo sempre como ser ideal e modelo, Jesus, o homem integral de todos os tempos” (1)
Muito embora dificuldades aconteçam para que tentemos nos igualar a esse Modelo, deveremos iniciar a tarefa sem demora, a fim de conseguirmos subir a patamares mais elevados da Espiritualidade,e alcançarmos objectivos mais nobres.
A necessidade da reforma interior é essencial, seja no meio social, político, económico, religioso, considerando que ainda estamos longe da magnitude de nosso “modelo sugerido” (2).
“… é, pois, indispensável que o obsediado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos”.(3)
O mal não é novo.
Pelo contrário, está entre os homens desde seu aparecimento na face da terra.
E não se resolve de imediato, uma vez que há processos enraizados que se perdem no tempo.
A modificação também leva tempo.
E é comum, tanto para o obsediado quanto para o obsessor, pois tratam-se de almas em conflito que se debatem há muito tempo num emaranhado de compromissos que se perderam, o que torna mais difícil a assimilação de novos hábitos, Mais difícil ainda quando se refere aos sentimentos como ódio, medo, fobia social, preconceito, desejo de vingança, egoísmo, sentimentos que foram cultivados durante séculos.
A transformação moral é a meta principal de todos os homens, aquela que fala mais de perto e com mais urgência àqueles que são rodeados pelas sombras.
É a luz que se acende, que sai debaixo do velador e se coloca em cima dele para cumprir sua função de iluminar.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Assim, rompem-se os primeiros elos que prendem o julgo da escravidão psíquica, que liberta da escravidão inferior, que se despoja das vestes rotas da ignorância, colocando a túnica nupcial para o grande festim das bodas.
Desperta-se todas as potências que jaziam dormentes nas profundezas do ego doentio para o vislumbramento de um novo porvir e de novos empreendimentos a caminho do homem integral, assim como as “escamas que caíram dos olhos de Paulo quando de seu encontro com Ananias, escamas estas que lhe toldaram os olhos às portas da entrada de Damasco”.(4)
Esse episódio nos alerta de que todos temos a tendência de impedir a visão das verdades secretas que “nem o doutor da Lei, membro do Sinédrio e Mestre em Israel, Nicodemos, conseguiu entender as coisas do céu”. (5)
O que temos feito para derrubar as escamas de nossas vistas, que são como couraças que nos revestem?
De que maneira temos trabalhado para conseguir isso?
Teremos que empreender sacrifícios que nos impeçam de ver “e tendo olhos, não verás e tendo ouvido, não ouvirás” (6).
Só após restituída a visão, nos entregaremos ao labor do bem e da paz.
A Doutrina Espírita nos oferece todos os meios para conseguir.
Já não podemos mais protelar o trabalho de nossa transformação íntima.
Hoje, reencontramos as palavras do Mestre, em toda sua pureza e simplicidade, nos ensinos do Consolador e podemos sentir todo o peso de nossa responsabilidade e o quanto permanecemos, até agora, cegos e surdos diante das verdades criticas.
Soa o instante decisivo em nossa existência milenar.
Este capítulo não serve só aos obsediados, mas a todos nós, que temos os olhos e os ouvidos fechados para as coisas do Pai.
Se estamos cansados de carregar o pesado fardo das aflições, defrontamos, talvez, com o mais decisivo momento de nossa romagem evolutiva.
É a definição que, de nós, esperam aqueles que nos amam e nos aguardam no Mundo Espiritual.
Não só para os portadores de obsessões declaradas, enfatizamos a preciosa e inadiável atitude necessária para a reforma moral, mas para todos nós, espíritas ou não.
A importância dos trabalhos desobsessivos e dos estudos que estamos efectuando em torno desse tema, que vimos fazendo há alguns anos, é grandiosa.
Entendamos que os primeiros beneficiados seremos nós mesmos.
Para termos condições morais para colaborar em tarefas dessa envergadura, torna-se imprescindível que, de início, nós mesmos façamos a nossa parte e entendamos a necessidade de aplicar as lições primeiro em nós para, depois, transmitir aos outros.
Paz ao seu espírito.
Citações
1)- FRANCO, Divaldo P. Franco. O Homem Integral – Espirito Joanna de Ângelis, Ed. Ideal. 1ª Edição -1990
2)- KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos- Ed. FEB. 45ª Edição- 1978 . Questão:625.
3)- _________/ Idem. Questão 479
4)- Atos, 9:18
5)- João. 3: 1 a 15 e Kardec, Allan. E.S. E. Ed FEB- 1974, 9ª Edição
6)- Marcos. 8:18
§.§.§- Ave sem Ninho
Desperta-se todas as potências que jaziam dormentes nas profundezas do ego doentio para o vislumbramento de um novo porvir e de novos empreendimentos a caminho do homem integral, assim como as “escamas que caíram dos olhos de Paulo quando de seu encontro com Ananias, escamas estas que lhe toldaram os olhos às portas da entrada de Damasco”.(4)
Esse episódio nos alerta de que todos temos a tendência de impedir a visão das verdades secretas que “nem o doutor da Lei, membro do Sinédrio e Mestre em Israel, Nicodemos, conseguiu entender as coisas do céu”. (5)
O que temos feito para derrubar as escamas de nossas vistas, que são como couraças que nos revestem?
De que maneira temos trabalhado para conseguir isso?
Teremos que empreender sacrifícios que nos impeçam de ver “e tendo olhos, não verás e tendo ouvido, não ouvirás” (6).
Só após restituída a visão, nos entregaremos ao labor do bem e da paz.
A Doutrina Espírita nos oferece todos os meios para conseguir.
Já não podemos mais protelar o trabalho de nossa transformação íntima.
Hoje, reencontramos as palavras do Mestre, em toda sua pureza e simplicidade, nos ensinos do Consolador e podemos sentir todo o peso de nossa responsabilidade e o quanto permanecemos, até agora, cegos e surdos diante das verdades criticas.
Soa o instante decisivo em nossa existência milenar.
Este capítulo não serve só aos obsediados, mas a todos nós, que temos os olhos e os ouvidos fechados para as coisas do Pai.
Se estamos cansados de carregar o pesado fardo das aflições, defrontamos, talvez, com o mais decisivo momento de nossa romagem evolutiva.
É a definição que, de nós, esperam aqueles que nos amam e nos aguardam no Mundo Espiritual.
Não só para os portadores de obsessões declaradas, enfatizamos a preciosa e inadiável atitude necessária para a reforma moral, mas para todos nós, espíritas ou não.
A importância dos trabalhos desobsessivos e dos estudos que estamos efectuando em torno desse tema, que vimos fazendo há alguns anos, é grandiosa.
Entendamos que os primeiros beneficiados seremos nós mesmos.
Para termos condições morais para colaborar em tarefas dessa envergadura, torna-se imprescindível que, de início, nós mesmos façamos a nossa parte e entendamos a necessidade de aplicar as lições primeiro em nós para, depois, transmitir aos outros.
Paz ao seu espírito.
Citações
1)- FRANCO, Divaldo P. Franco. O Homem Integral – Espirito Joanna de Ângelis, Ed. Ideal. 1ª Edição -1990
2)- KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos- Ed. FEB. 45ª Edição- 1978 . Questão:625.
3)- _________/ Idem. Questão 479
4)- Atos, 9:18
5)- João. 3: 1 a 15 e Kardec, Allan. E.S. E. Ed FEB- 1974, 9ª Edição
6)- Marcos. 8:18
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Críticas do Papa e o movimento espírita
“O Papa Francisco surpreendeu, nesta segunda-feira (22), ao fazer duras críticas aos líderes da Igreja Católica.
Ele falou sobre comportamentos que chamou de doenças.
O encontro de confraternização de Natal do Papa com os cardeais, bispos e monsenhores que formam a estrutura da Igreja tornou-se um discurso muito duro, inesperado.
Francisco condenou, sem piedade, os vícios da Cúria Romana, e descreveu 15 doenças que, segundo o Papa, contaminaram parte da Igreja.
Ele denunciou a “síndrome do acúmulo de bens”, em uma possível referência às riquezas de alguns na alta hierarquia vaticana.
Falou da “doença do lucro mundano”, da “rivalidade” e da “gloria vã”.
Criticou o “terrorismo das fofocas”, que destrói a reputação das pessoas; a “doença dos covardes”, que falam por trás; e a “daqueles que tratam os chefes como seres divinos para subir na carreira”.
Citou os que pertencem a grupos fechados mais do que a Cristo ou ao corpo da Igreja.
Para os que sofrem da “síndrome da imortalidade”, o Papa recomendou uma visita ao cemitério, onde estão os nomes de muitos que se consideravam imunes e indispensáveis.
Essa doença vem de uma outra, o “mal do poder e do narcisismo”, que olha apenas para a própria imagem.
Para os que sofrem de um declínio das faculdades da fé, Francisco diagnosticou um “mal de Alzheimer espiritual” e chamou de “esquizofrenia existencial” a patologia dos que vivem uma dupla vida.
Depois do longo discurso, Francisco se reuniu com os funcionários do Vaticano e pediu perdão por alguns escândalos que, segundo ele, ainda fazem muito mal.
O exame de consciência que o Papa pediu à Cúria Romana, notável, tem também a finalidade de derrubar os obstáculos para as suas reformas.
Francisco leva uma vida simples, mas nem todos o acompanham e continuam com os desvios de antes e resistem fortemente às suas propostas de mudança.” (1)
o0o
Repentinamente a reportagem acima do dia 22/12/2014, feita por Ilze Scamparini, para o “Jornal Nacional” da TV Globo voltou a circular em mensagens de “WhatsApp” e do “Facebook”, no final de 2016.
Entre os comentários elogiosos ao Papa, há manifestações de espíritas, como:
“Falou para o movimento espírita?”;
“Duro é reconhecer algumas destas chagas também se instaurando no espiritismo que é responsável pela divulgação da doutrina espírita, tesouro do Cristo.
Parabéns aos irmãos católicos pela coragem de apontar as próprias falhas, saibamos nós, também, fazer o dever de casa.”;
“Vamos voltar à simplicidade vivida pelo Cristo, por Allan Kardec e por Chico Xavier!”
Os comentários sintomáticos devem sugerir reflexões, análises e avaliações.
Interessante é que há estudos sobre o cenário espírita, propondo-se o repensar dos Centros Espíritas:
“Em nossos dias, são muito necessárias profundas reflexões e análises sobre os rumos do Movimento Espírita, sendo sugestivas as ilustrações da “esquina de pedra”, o rompimento com o farisaísmo feito por Paulo e a opção pela simplicidade de Chico Xavier.
Essas ideias estão presentes no livro nosso sobre o centro espírita, que trata de temas como antecedentes históricos, fundamentos para a acção espírita, cenário de espíritas e de centros espíritas no país, estudo espírita, prática espírita, difusão do Espiritismo e a união dos espíritas.
Enfim, além de se meditar sobre o papel do "Consolador prometido" no contexto de nossos dias, enfeixamos com um registo que deve nortear nossas reflexões para repensarmos os centros espíritas:
"Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos.
Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele." – Paulo.
“A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a humanidade.” – Allan Kardec.” (2)
Referências:
1) http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/12/papa-francisco-...;
2) http://www.oconsolador.com.br/ano10/493/especial.html;
Livros citados no artigo:
- Carvalho, António César Perri. Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo. Matão: O Clarim. 2016.
- Carvalho, António César Perri. Centro espírita. Prática espírita e cristã. São Paulo: USE. 2016.
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Ele falou sobre comportamentos que chamou de doenças.
O encontro de confraternização de Natal do Papa com os cardeais, bispos e monsenhores que formam a estrutura da Igreja tornou-se um discurso muito duro, inesperado.
Francisco condenou, sem piedade, os vícios da Cúria Romana, e descreveu 15 doenças que, segundo o Papa, contaminaram parte da Igreja.
Ele denunciou a “síndrome do acúmulo de bens”, em uma possível referência às riquezas de alguns na alta hierarquia vaticana.
Falou da “doença do lucro mundano”, da “rivalidade” e da “gloria vã”.
Criticou o “terrorismo das fofocas”, que destrói a reputação das pessoas; a “doença dos covardes”, que falam por trás; e a “daqueles que tratam os chefes como seres divinos para subir na carreira”.
Citou os que pertencem a grupos fechados mais do que a Cristo ou ao corpo da Igreja.
Para os que sofrem da “síndrome da imortalidade”, o Papa recomendou uma visita ao cemitério, onde estão os nomes de muitos que se consideravam imunes e indispensáveis.
Essa doença vem de uma outra, o “mal do poder e do narcisismo”, que olha apenas para a própria imagem.
Para os que sofrem de um declínio das faculdades da fé, Francisco diagnosticou um “mal de Alzheimer espiritual” e chamou de “esquizofrenia existencial” a patologia dos que vivem uma dupla vida.
Depois do longo discurso, Francisco se reuniu com os funcionários do Vaticano e pediu perdão por alguns escândalos que, segundo ele, ainda fazem muito mal.
O exame de consciência que o Papa pediu à Cúria Romana, notável, tem também a finalidade de derrubar os obstáculos para as suas reformas.
Francisco leva uma vida simples, mas nem todos o acompanham e continuam com os desvios de antes e resistem fortemente às suas propostas de mudança.” (1)
o0o
Repentinamente a reportagem acima do dia 22/12/2014, feita por Ilze Scamparini, para o “Jornal Nacional” da TV Globo voltou a circular em mensagens de “WhatsApp” e do “Facebook”, no final de 2016.
Entre os comentários elogiosos ao Papa, há manifestações de espíritas, como:
“Falou para o movimento espírita?”;
“Duro é reconhecer algumas destas chagas também se instaurando no espiritismo que é responsável pela divulgação da doutrina espírita, tesouro do Cristo.
Parabéns aos irmãos católicos pela coragem de apontar as próprias falhas, saibamos nós, também, fazer o dever de casa.”;
“Vamos voltar à simplicidade vivida pelo Cristo, por Allan Kardec e por Chico Xavier!”
Os comentários sintomáticos devem sugerir reflexões, análises e avaliações.
Interessante é que há estudos sobre o cenário espírita, propondo-se o repensar dos Centros Espíritas:
“Em nossos dias, são muito necessárias profundas reflexões e análises sobre os rumos do Movimento Espírita, sendo sugestivas as ilustrações da “esquina de pedra”, o rompimento com o farisaísmo feito por Paulo e a opção pela simplicidade de Chico Xavier.
Essas ideias estão presentes no livro nosso sobre o centro espírita, que trata de temas como antecedentes históricos, fundamentos para a acção espírita, cenário de espíritas e de centros espíritas no país, estudo espírita, prática espírita, difusão do Espiritismo e a união dos espíritas.
Enfim, além de se meditar sobre o papel do "Consolador prometido" no contexto de nossos dias, enfeixamos com um registo que deve nortear nossas reflexões para repensarmos os centros espíritas:
"Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos.
Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele." – Paulo.
“A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a humanidade.” – Allan Kardec.” (2)
Referências:
1) http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/12/papa-francisco-...;
2) http://www.oconsolador.com.br/ano10/493/especial.html;
Livros citados no artigo:
- Carvalho, António César Perri. Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo. Matão: O Clarim. 2016.
- Carvalho, António César Perri. Centro espírita. Prática espírita e cristã. São Paulo: USE. 2016.
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SUICÍDIO - PARA ONDE VAI O SUICIDA!
Cada espírito é uma história.
Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição; outros vão para as regiões umbralinas (região destinada a esgotamento de resíduos mentais); outros ainda, como conta no livro “Memórias de um suicida”, tornam-se presas de obsessores, que as vezes, também foram suicidas, entidades perversas e criminosas, que sentem prazer na prática de vilezas, e que continuam vivendo na Terra ao lado dos homens, contaminando a sociedade, os lares terrenos que não lhes oferecem resistências através da vigilância dos bons pensamentos e prudentes acções.
Esses infelizes unem-se, geralmente, em locais pavorosos e sinistros da Terra, afinados com seus estados mentais como:
florestas tenebrosas, catacumbas abandonadas dos cemitérios, cavernas solitárias de montanhas muitas vezes desconhecidas dos homens e até antros sombrios de rochedos marinhos e crateras de vulcões extintos.
Eles aprisionam, torturam por todas as formas, desde maus tratos físicos e da obscenidade, até a criação da loucura para mentes já torturadas por sofrimentos que já lhes são pessoais, etc.
QUANTO TEMPO OS SUICIDAS FICAM PRESOS AO CORPO FÍSICO?
Não há previsão para o tempo que os suicidas ficam presos ao corpo vendo sua decomposição, vagando nas regiões umbralinas, prisioneiros de obsessores, etc.
Isso varia de espírito para espírito.
É o tempo que levam para harmonizar sua mente e entenderem o apoio que está sendo dado a ele.
Pois, há grupos de socorro para os Espíritos que sofrem.
No Vale dos Suicidas, por exemplo, o grupo de trabalhadores é chamado de:
Legião dos Servos de Maria, pois o Vale é chefiado pelo grande Espírito de Maria de Nazaré.
TODO SUICIDA VAI PARA O VALE DOS SUICIDAS?
A médium Yvonne Pereira, em seu livro “Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas.
Entretanto, há notícias de outros suicidas que não foram para o referido Vale.
O próprio Camilo (personagem principal do livro) diz que não sabe como acontece os trabalhos de correcção para suicidas nos demais núcleos ou colónias espirituais.
COMO REENCARNA UM SUICIDA?
Geralmente renascem com defeito ou deficiência no órgão afectado.
E o resgate também não é igual para todos.
Por exemplo: Jerónimo, personagem do livro “Memórias de um suicida”, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem.
Seria um teste para ele; Camilo, personagem principal do livro referido, tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos.
Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
É ERRADO MATAR-SE PARA ENCONTRAR COM O ENTE QUERIDO?
Além de ser errado adiará ainda mais o reencontro com este ente querido.
No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que suicidou-se logo após a desencarnação de seu filho.
Sua intenção era acompanha-lo.
Mas não aconteceu o esperado.
Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição; outros vão para as regiões umbralinas (região destinada a esgotamento de resíduos mentais); outros ainda, como conta no livro “Memórias de um suicida”, tornam-se presas de obsessores, que as vezes, também foram suicidas, entidades perversas e criminosas, que sentem prazer na prática de vilezas, e que continuam vivendo na Terra ao lado dos homens, contaminando a sociedade, os lares terrenos que não lhes oferecem resistências através da vigilância dos bons pensamentos e prudentes acções.
Esses infelizes unem-se, geralmente, em locais pavorosos e sinistros da Terra, afinados com seus estados mentais como:
florestas tenebrosas, catacumbas abandonadas dos cemitérios, cavernas solitárias de montanhas muitas vezes desconhecidas dos homens e até antros sombrios de rochedos marinhos e crateras de vulcões extintos.
Eles aprisionam, torturam por todas as formas, desde maus tratos físicos e da obscenidade, até a criação da loucura para mentes já torturadas por sofrimentos que já lhes são pessoais, etc.
QUANTO TEMPO OS SUICIDAS FICAM PRESOS AO CORPO FÍSICO?
Não há previsão para o tempo que os suicidas ficam presos ao corpo vendo sua decomposição, vagando nas regiões umbralinas, prisioneiros de obsessores, etc.
Isso varia de espírito para espírito.
É o tempo que levam para harmonizar sua mente e entenderem o apoio que está sendo dado a ele.
Pois, há grupos de socorro para os Espíritos que sofrem.
No Vale dos Suicidas, por exemplo, o grupo de trabalhadores é chamado de:
Legião dos Servos de Maria, pois o Vale é chefiado pelo grande Espírito de Maria de Nazaré.
TODO SUICIDA VAI PARA O VALE DOS SUICIDAS?
A médium Yvonne Pereira, em seu livro “Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas.
Entretanto, há notícias de outros suicidas que não foram para o referido Vale.
O próprio Camilo (personagem principal do livro) diz que não sabe como acontece os trabalhos de correcção para suicidas nos demais núcleos ou colónias espirituais.
COMO REENCARNA UM SUICIDA?
Geralmente renascem com defeito ou deficiência no órgão afectado.
E o resgate também não é igual para todos.
Por exemplo: Jerónimo, personagem do livro “Memórias de um suicida”, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem.
Seria um teste para ele; Camilo, personagem principal do livro referido, tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos.
Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
É ERRADO MATAR-SE PARA ENCONTRAR COM O ENTE QUERIDO?
Além de ser errado adiará ainda mais o reencontro com este ente querido.
No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que suicidou-se logo após a desencarnação de seu filho.
Sua intenção era acompanha-lo.
Mas não aconteceu o esperado.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
É ERRADO MATAR-SE PARA SALVAR UMA VIDA?
Sacrificar sua vida para salvar outra, só sem intenção de morrer.
Exemplo: bombeiro.
Suicídio, nunca!
Portanto, deixemos claro que, só Deus tem o direito de retirar a vida.
Deus não castiga o suicida, é o próprio suicida quem se castiga, através de sua consciência pesada.
O tribunal do suicida (e de todos nós) é a sua própria consciência.
Se o acto do suicida é covarde ou corajoso, não podemos precisar, porque há casos de loucura, onde o suicida, por estar em estado de demência, não pode avaliar o crime que está cometendo.
No caso de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, diz Emmanuel, que ele não foi considerado como suicida, uma vez que evitou uma guerra civil com sua morte.
Como vemos, cada caso é um caso.
Por isso, aprendamos a não julgar pela aparência.
Pois, não sabemos se já fomos ou estamos sendo suicidas indirectos, ou seja, aquele que se mata devagarzinho, todos os dias através de vícios, excesso alimentar, sexo desregrado, etc.
Nossos sentidos são primários e não temos direito de julgar.
Só há um juiz, perfeito e infalível: DEUS.
Para nós cabe a caridade da prece à esses irmãos.
KARDEC COMETEU SUICIDO?
Devemos esclarecer aos que desconhecem sua biografia ou conhecem e tentam denegrir sua imagem que, Kardec não cometeu suicídio, ele desencarnou aos 64 anos, entre 11 e 12 horas no dia 31 de março 1869, devido ao rompimento de um aneurisma, cumprindo, e muito bem, sua missão.
Infelizmente, recebemos notícias, quase que diariamente, sobre pessoas que cometeram suicídio.
Porque o suicídio para o materialista, é visto como uma porta de saída para os problemas.
Mas, para o espiritualista, ou seja, para quem acredita que a vida continua após a morte do corpo físico, o suicídio é porta de entrada para mais problemas, dores e aflições.
Portanto, lembremos que Deus não nos dá um fardo cujo peso não aguentaremos.
Tenhamos Fé e esperança no futuro.
NÃO SE MATE, VOCÊ NÃO MORRE.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sacrificar sua vida para salvar outra, só sem intenção de morrer.
Exemplo: bombeiro.
Suicídio, nunca!
Portanto, deixemos claro que, só Deus tem o direito de retirar a vida.
Deus não castiga o suicida, é o próprio suicida quem se castiga, através de sua consciência pesada.
O tribunal do suicida (e de todos nós) é a sua própria consciência.
Se o acto do suicida é covarde ou corajoso, não podemos precisar, porque há casos de loucura, onde o suicida, por estar em estado de demência, não pode avaliar o crime que está cometendo.
No caso de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, diz Emmanuel, que ele não foi considerado como suicida, uma vez que evitou uma guerra civil com sua morte.
Como vemos, cada caso é um caso.
Por isso, aprendamos a não julgar pela aparência.
Pois, não sabemos se já fomos ou estamos sendo suicidas indirectos, ou seja, aquele que se mata devagarzinho, todos os dias através de vícios, excesso alimentar, sexo desregrado, etc.
Nossos sentidos são primários e não temos direito de julgar.
Só há um juiz, perfeito e infalível: DEUS.
Para nós cabe a caridade da prece à esses irmãos.
KARDEC COMETEU SUICIDO?
Devemos esclarecer aos que desconhecem sua biografia ou conhecem e tentam denegrir sua imagem que, Kardec não cometeu suicídio, ele desencarnou aos 64 anos, entre 11 e 12 horas no dia 31 de março 1869, devido ao rompimento de um aneurisma, cumprindo, e muito bem, sua missão.
Infelizmente, recebemos notícias, quase que diariamente, sobre pessoas que cometeram suicídio.
Porque o suicídio para o materialista, é visto como uma porta de saída para os problemas.
Mas, para o espiritualista, ou seja, para quem acredita que a vida continua após a morte do corpo físico, o suicídio é porta de entrada para mais problemas, dores e aflições.
Portanto, lembremos que Deus não nos dá um fardo cujo peso não aguentaremos.
Tenhamos Fé e esperança no futuro.
NÃO SE MATE, VOCÊ NÃO MORRE.
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Preconceito contra o Espiritismo
Ainda existe, em maior escala do que se pensa, o medo do Espiritismo.
Há pouco, fomos procurados por uma pessoa que, sentindo evidentes perturbações de origem mediúnica, e tendo percorrido os consultórios de psiquiatria, vira-se obrigada a recorrer aos “recursos espirituais”, segundo dizia.
Quando soube que não estava tratando com um “espiritualista”, mas com um espírita, assustou-se de tal maneira, que viu-se forçada a confessar o seu medo.
“Se eu soubesse que o senhor era espírita - declarou - não o teria procurado.”
A verdade é que, apesar disso, acabou se convencendo de que o Espiritismo poderia ajudá-la, e mais tarde tornou-se espírita.
Mas não foi muito fácil arrancar-lhe da mente o pavor doentio que lhe haviam infundido.
Sacerdotes, pessoas da família, amigos e médicos, todos haviam contribuído para que o medo se enraizasse em sua alma.
Terrível medo, que a desviava da única solução possível para o seu problema.
E o que é mais curioso, a maior contribuição para esse estado de temor foi dado por certas publicações espiritualistas, que apesar de admitirem a reencarnação e a lei de causa e efeito, condenam a mediunidade, pintando-a com as mais negras pinceladas.
O preconceito anti-espírita assemelha-se muito à prevenção contra o Cristianismo, no mundo antigo.
As pessoas que temem o Espiritismo não conhecem a doutrina, dão ao termo aplicações indevidas, perdem-se num cipoal de lendas e suposições a respeito das sessões espíritas.
Em geral nos acusam de endemoniados, necromantes, feiticeiros e coisas do mesmo teor, como faziam gregos e romanos com os cristãos primitivos.
E essas deturpações do Espiritismo não são apenas orais, correndo entre pessoas simples.
Figuram também em publicações eruditas, revistas, jornais, livros de ensaios e estudos, com signatários cultos.
Pitágoras já dizia que a Terra é a morada da opinião.
E como a opinião é a coisa mais frívola que existe, a mais incerta e a mais irresponsável, não é de admirar que tanta gente opine sobre o que não conhece.
Mesmo entre os letrados, a opinião é um hábito enraizado.
Mas é evidente que, quando se trata de uma doutrina espiritual, esposada por tantos homens de projecção no mundo das ciências e do pensamento, em todo o mundo, as pessoas de cultura, ou mesmo de mediana cultura, deviam ter mais cautela ao se manifestarem a respeito.
Porque se é livre o direito de opinar, não é menos livre o direito de se julgar o senso de responsabilidade de quem opina.
O maior motivo de temer do Espiritismo é o próprio temor.
Ou seja: é a covardia humana, essa terrível covardia que faz os homens estremecerem de horror diante do perigo de mudarem de posição diante da vida e do mundo.
O Espiritismo, entretanto, não exige outra mudança, senão a da concepção estreita de uma vida utilitarista e falsa, para a ampla concepção de uma vida espiritual, profunda e verdadeira.
Quanto ao problema das relações com o mundo invisível, o Espiritismo não estabelece essas ligações, que existem na vida de todas as criaturas, mas apenas as explica e orienta, dando-lhes o verdadeiro sentido no processo da existência.
Temer o Espiritismo é temer a verdade, que os seus princípios nos revelam, apesar de todos os que lutam para deturpá-los.
Do livro “O Homem Novo” - Herculano Pires
* * *
De todas as forças que oprimem o Espiritismo, a que mais o tem prejudicado é a “força do preconceito”.
(...) A força do preconceito, para muitos, tem mais poder que a verdade.
É este um dos motivos que impede a marcha ascensional do Espiritismo entre nós.
(Cairbar Schutel, no livro “Os Factos Espíritas e as Forças X” - 1926
§.§.§- Ave sem Ninho
Há pouco, fomos procurados por uma pessoa que, sentindo evidentes perturbações de origem mediúnica, e tendo percorrido os consultórios de psiquiatria, vira-se obrigada a recorrer aos “recursos espirituais”, segundo dizia.
Quando soube que não estava tratando com um “espiritualista”, mas com um espírita, assustou-se de tal maneira, que viu-se forçada a confessar o seu medo.
“Se eu soubesse que o senhor era espírita - declarou - não o teria procurado.”
A verdade é que, apesar disso, acabou se convencendo de que o Espiritismo poderia ajudá-la, e mais tarde tornou-se espírita.
Mas não foi muito fácil arrancar-lhe da mente o pavor doentio que lhe haviam infundido.
Sacerdotes, pessoas da família, amigos e médicos, todos haviam contribuído para que o medo se enraizasse em sua alma.
Terrível medo, que a desviava da única solução possível para o seu problema.
E o que é mais curioso, a maior contribuição para esse estado de temor foi dado por certas publicações espiritualistas, que apesar de admitirem a reencarnação e a lei de causa e efeito, condenam a mediunidade, pintando-a com as mais negras pinceladas.
O preconceito anti-espírita assemelha-se muito à prevenção contra o Cristianismo, no mundo antigo.
As pessoas que temem o Espiritismo não conhecem a doutrina, dão ao termo aplicações indevidas, perdem-se num cipoal de lendas e suposições a respeito das sessões espíritas.
Em geral nos acusam de endemoniados, necromantes, feiticeiros e coisas do mesmo teor, como faziam gregos e romanos com os cristãos primitivos.
E essas deturpações do Espiritismo não são apenas orais, correndo entre pessoas simples.
Figuram também em publicações eruditas, revistas, jornais, livros de ensaios e estudos, com signatários cultos.
Pitágoras já dizia que a Terra é a morada da opinião.
E como a opinião é a coisa mais frívola que existe, a mais incerta e a mais irresponsável, não é de admirar que tanta gente opine sobre o que não conhece.
Mesmo entre os letrados, a opinião é um hábito enraizado.
Mas é evidente que, quando se trata de uma doutrina espiritual, esposada por tantos homens de projecção no mundo das ciências e do pensamento, em todo o mundo, as pessoas de cultura, ou mesmo de mediana cultura, deviam ter mais cautela ao se manifestarem a respeito.
Porque se é livre o direito de opinar, não é menos livre o direito de se julgar o senso de responsabilidade de quem opina.
O maior motivo de temer do Espiritismo é o próprio temor.
Ou seja: é a covardia humana, essa terrível covardia que faz os homens estremecerem de horror diante do perigo de mudarem de posição diante da vida e do mundo.
O Espiritismo, entretanto, não exige outra mudança, senão a da concepção estreita de uma vida utilitarista e falsa, para a ampla concepção de uma vida espiritual, profunda e verdadeira.
Quanto ao problema das relações com o mundo invisível, o Espiritismo não estabelece essas ligações, que existem na vida de todas as criaturas, mas apenas as explica e orienta, dando-lhes o verdadeiro sentido no processo da existência.
Temer o Espiritismo é temer a verdade, que os seus princípios nos revelam, apesar de todos os que lutam para deturpá-los.
Do livro “O Homem Novo” - Herculano Pires
* * *
De todas as forças que oprimem o Espiritismo, a que mais o tem prejudicado é a “força do preconceito”.
(...) A força do preconceito, para muitos, tem mais poder que a verdade.
É este um dos motivos que impede a marcha ascensional do Espiritismo entre nós.
(Cairbar Schutel, no livro “Os Factos Espíritas e as Forças X” - 1926
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A importância do Livro Espírita
No dia 18 de abril de 1857, data histórica em que O livro dos espíritos foi colocado à venda em Paris, o Espiritismo foi inaugurado em grande estilo sob os auspícios da Literatura Espírita – criação luminescente do pensamento vivo dos Espíritos Superiores –, verdadeira revivescência do Evangelho de Jesus traduzida em sangue novo para o organismo mental do mundo.
A recém-nascida Literatura Espiritista do século 19, que foi complementada ao longo de onze décadas, não ficou à margem das dificuldades vividas por Allan Kardec na preparação e no lançamento das cinco obras fundamentais da Filosofia Espírita: O livro dos espíritos; O livro dos médiuns; O evangelho segundo o espiritismo; O céu e o inferno; e A Génese.
É notável observarmos o cuidado dos Espíritos em orientar o Mestre quanto às limitações a que estava submetido.
Literalmente, Kardec encontrou-se na dependência de editores e livreiros (católicos) estranhos às minúcias doutrinárias, já que aquela época não era o momento para que a Doutrina dos Espíritos dispusesse de editora e gráfica próprias, que fossem independentes de quaisquer interesses alheios ao ideal espiritista.
Para o Mestre, nenhum ensinamento espírita podia ser distorcido por caprichos, seja por um deslize de revisão literária ou mesmo um descuido de impressão.
Tudo precisou ser visto e revisto, já que os muitos detractores do Espiritismo estavam de olho em cada detalhe.
Leitura crítica, discernimento e coerência literária nunca faltaram ao Mestre – o “bom senso encarnado” –, como dirá Camille Flammarion.
Tudo que se lê de Kardec está expressamente fundamentado pela lógica e razão nos ensinamentos dos Espíritos.
E essas qualidades literárias deverão resplandecer como um carimbo de luz em nossos Livros Espíritas!
A divulgação espírita é tarefa nossa!
Amélie-Gabrielle Boudet, a esposa de Allan Kardec, fez tudo que esteve ao seu alcance, principalmente após o desencarne do marido, para que as obras kardecistas que ela herdou não ficassem distantes da realidade económica de sua época.
Assim, a empreendedora Amélie fundou, entre 1869 e 1873, duas Anónimas Sociedades para a continuação das obras espíritas de Allan Kardec, com o objectivo de assegurar a justa comercialização e distribuição das obras espiritistas em todo o mundo.
Madame Kardec lutou para que a produção editorial espírita estivesse sempre actualizada e norteada por valores coerentes, onde pessoas de qualquer classe social pudessem adquirir os livros kardecistas a preços módicos, porém, longe de barganhas, apelações comerciais ou mesmo publicidades abusivas.
Naquela época, os Espíritos já advertiam o casal Kardec que a Literatura Espírita que se tornaria auto-sustentável naturalmente, sem que ninguém precisasse “vendar a alma” para o competitivo mercado editorial capitalista.
Embora hoje ainda estejamos longe desse ideal, já compreendemos há tempos que uma boa leitura espírita é capaz de iluminar as nossas almas, ao mesmo tempo em que um bom livro espírita é capaz de nos afastar dos erros.
Como diz Emmanuel, no livro Doutrina e Vida, psicografia de Chico Xavier: “O livro nobre livra da ignorância, mas o livro espírita livra da ignorância e livra do mal.”
O Livro Espírita de qualidade
Passados mais de 145 anos do lançamento de O livro dos espíritos, os nossos Livros Espíritas contemporâneos transitam pelos incríveis avanços tecnológicos das plataformas multimídias que viabilizaram os suportes virtuais, como é o caso do autêntico livro electrónico que, indiscutivelmente, veio para ficar.
É facto também que o Livro Espírita da actualidade, seja ele impresso ou na versão digital, se dissemina muito mais rápido que o da época de Kardec.
Todavia, segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, vivemos “tempos líquidos”, onde “nada é para durar”, sendo que a rapidez desse “leva e traz” nos facilita o acesso à literatura banal – a do fast-food.
A recém-nascida Literatura Espiritista do século 19, que foi complementada ao longo de onze décadas, não ficou à margem das dificuldades vividas por Allan Kardec na preparação e no lançamento das cinco obras fundamentais da Filosofia Espírita: O livro dos espíritos; O livro dos médiuns; O evangelho segundo o espiritismo; O céu e o inferno; e A Génese.
É notável observarmos o cuidado dos Espíritos em orientar o Mestre quanto às limitações a que estava submetido.
Literalmente, Kardec encontrou-se na dependência de editores e livreiros (católicos) estranhos às minúcias doutrinárias, já que aquela época não era o momento para que a Doutrina dos Espíritos dispusesse de editora e gráfica próprias, que fossem independentes de quaisquer interesses alheios ao ideal espiritista.
Para o Mestre, nenhum ensinamento espírita podia ser distorcido por caprichos, seja por um deslize de revisão literária ou mesmo um descuido de impressão.
Tudo precisou ser visto e revisto, já que os muitos detractores do Espiritismo estavam de olho em cada detalhe.
Leitura crítica, discernimento e coerência literária nunca faltaram ao Mestre – o “bom senso encarnado” –, como dirá Camille Flammarion.
Tudo que se lê de Kardec está expressamente fundamentado pela lógica e razão nos ensinamentos dos Espíritos.
E essas qualidades literárias deverão resplandecer como um carimbo de luz em nossos Livros Espíritas!
A divulgação espírita é tarefa nossa!
Amélie-Gabrielle Boudet, a esposa de Allan Kardec, fez tudo que esteve ao seu alcance, principalmente após o desencarne do marido, para que as obras kardecistas que ela herdou não ficassem distantes da realidade económica de sua época.
Assim, a empreendedora Amélie fundou, entre 1869 e 1873, duas Anónimas Sociedades para a continuação das obras espíritas de Allan Kardec, com o objectivo de assegurar a justa comercialização e distribuição das obras espiritistas em todo o mundo.
Madame Kardec lutou para que a produção editorial espírita estivesse sempre actualizada e norteada por valores coerentes, onde pessoas de qualquer classe social pudessem adquirir os livros kardecistas a preços módicos, porém, longe de barganhas, apelações comerciais ou mesmo publicidades abusivas.
Naquela época, os Espíritos já advertiam o casal Kardec que a Literatura Espírita que se tornaria auto-sustentável naturalmente, sem que ninguém precisasse “vendar a alma” para o competitivo mercado editorial capitalista.
Embora hoje ainda estejamos longe desse ideal, já compreendemos há tempos que uma boa leitura espírita é capaz de iluminar as nossas almas, ao mesmo tempo em que um bom livro espírita é capaz de nos afastar dos erros.
Como diz Emmanuel, no livro Doutrina e Vida, psicografia de Chico Xavier: “O livro nobre livra da ignorância, mas o livro espírita livra da ignorância e livra do mal.”
O Livro Espírita de qualidade
Passados mais de 145 anos do lançamento de O livro dos espíritos, os nossos Livros Espíritas contemporâneos transitam pelos incríveis avanços tecnológicos das plataformas multimídias que viabilizaram os suportes virtuais, como é o caso do autêntico livro electrónico que, indiscutivelmente, veio para ficar.
É facto também que o Livro Espírita da actualidade, seja ele impresso ou na versão digital, se dissemina muito mais rápido que o da época de Kardec.
Todavia, segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, vivemos “tempos líquidos”, onde “nada é para durar”, sendo que a rapidez desse “leva e traz” nos facilita o acesso à literatura banal – a do fast-food.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Então, todo cuidado é pouco..
Inegavelmente nos encontramos incorporados nos aparelhos electrónicos, como os iPhones, os tablets, os notebooks, e muitos espiritistas estão trocando o livro impresso pelo digital à leitura directa na tela de cristal líquido.
Comportamento passageiro? Modismo? Realidade?
Independente do suporte ou do hábito adoptado hoje ou no futuro, o importante é o foco na leitura espírita de qualidade.
Acreditamos que o leitor simpatizante do género literário espiritista deve sempre manter aquele mesmo bom senso de Allan Kardec com suas pesquisas: atenção redobrada e selecção criteriosa ao que se lê.
Literatura Espírita, genuinamente Espírita!
Francisco Cândido Xavier já havia dito que “o livro espírita é sempre um amigo disponível para dialogar connosco, ensinando-nos o melhor caminho para a aquisição da paz e da felicidade que aspiramos a encontrar”.
Assim, que a nossa Literatura Espírita (centenária) continue sendo a “amiga disponível para dialogar connosco”; que nos mostre sempre o caminho de sua leitura na Arte, que deve ser o do “belo criando o bom”, já que “o trabalho artístico que trai a natureza nega a si próprio” (André Luiz), longe das enganações editoriais da “literatagem” dos “literateiros” – esses que, infelizmente, se passam por “autores espíritas” na actualidade.
É facto: o futuro da Literatura Espiritista está nas mãos do leitor!
Nós, os leitores espíritas!
Dessa forma, primemos pela qualidade desse bem cultural divino.
E quando reflectirmos sobre o valor do LIVRO nos líquidos dias actuais, especialmente como veículo de luz à divulgação dos ensinamentos do Cristo, lembremo-nos do que disse o célebre Espírito Irmão X, pela psicografia de Chico Xavier:
— Os elevados colaboradores do Embaixador Sublime examinaram o assunto, por muitos e muitos anos e, depois de longas marchas e contra-marchas, assentaram entre si que o monumento capaz de conservar as lições do Divino Mestre, ao dispor de todas as criaturas e ao alcance de todas as inteligências, era precisamente o LIVRO, o único instrumento apto a preservar os tesouros do espírito, acima dos séculos, na moradia dos homens!..
E é por isso que fundamentalmente ao livro, essa bênção, é que devemos na Terra, até hoje a presença imarcescível do Cristo, orientando o caminho das nações, em perenidade de amor e luz.
§.§.§- Ave sem Ninho
Inegavelmente nos encontramos incorporados nos aparelhos electrónicos, como os iPhones, os tablets, os notebooks, e muitos espiritistas estão trocando o livro impresso pelo digital à leitura directa na tela de cristal líquido.
Comportamento passageiro? Modismo? Realidade?
Independente do suporte ou do hábito adoptado hoje ou no futuro, o importante é o foco na leitura espírita de qualidade.
Acreditamos que o leitor simpatizante do género literário espiritista deve sempre manter aquele mesmo bom senso de Allan Kardec com suas pesquisas: atenção redobrada e selecção criteriosa ao que se lê.
Literatura Espírita, genuinamente Espírita!
Francisco Cândido Xavier já havia dito que “o livro espírita é sempre um amigo disponível para dialogar connosco, ensinando-nos o melhor caminho para a aquisição da paz e da felicidade que aspiramos a encontrar”.
Assim, que a nossa Literatura Espírita (centenária) continue sendo a “amiga disponível para dialogar connosco”; que nos mostre sempre o caminho de sua leitura na Arte, que deve ser o do “belo criando o bom”, já que “o trabalho artístico que trai a natureza nega a si próprio” (André Luiz), longe das enganações editoriais da “literatagem” dos “literateiros” – esses que, infelizmente, se passam por “autores espíritas” na actualidade.
É facto: o futuro da Literatura Espiritista está nas mãos do leitor!
Nós, os leitores espíritas!
Dessa forma, primemos pela qualidade desse bem cultural divino.
E quando reflectirmos sobre o valor do LIVRO nos líquidos dias actuais, especialmente como veículo de luz à divulgação dos ensinamentos do Cristo, lembremo-nos do que disse o célebre Espírito Irmão X, pela psicografia de Chico Xavier:
— Os elevados colaboradores do Embaixador Sublime examinaram o assunto, por muitos e muitos anos e, depois de longas marchas e contra-marchas, assentaram entre si que o monumento capaz de conservar as lições do Divino Mestre, ao dispor de todas as criaturas e ao alcance de todas as inteligências, era precisamente o LIVRO, o único instrumento apto a preservar os tesouros do espírito, acima dos séculos, na moradia dos homens!..
E é por isso que fundamentalmente ao livro, essa bênção, é que devemos na Terra, até hoje a presença imarcescível do Cristo, orientando o caminho das nações, em perenidade de amor e luz.
§.§.§- Ave sem Ninho
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FINALIDADES DAS REENCARNAÇÕES...
"PROVAS", "EXPIAÇÃO" E "MISSÃO"...
Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?
Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição.
Para uns, é "Expiação"; para outros, "Missão".
Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a "Expiação".
EXPIAÇÃO: Reparação ou sofrimento, pelo qual se expia uma culpa.
A cada um segundo suas obras;
2 - PROVA: Acção ou meio de por à prova a constância, a resignação, a virtude;
3 - MISSÃO: Encargo, poder dado a alguém para fazer alguma coisa DA ALMA
Na Questão 134, Kardec pergunta:
Que é a alma?
Um Espírito encarnado.
a) Que era a alma antes de se unir ao corpo?
Espírito.
Na Questão 136a, Kardec pergunta:
Pode o corpo existir sem a alma?
Pode; entretanto, desde que cessa a vida do corpo, a alma o abandona.
Antes do nascimento, ainda não há união definitiva entre a alma e o corpo; enquanto que, depois de essa união se haver estabelecido, a morte do corpo rompe os laços que o prendem à alma e esta o abandona.
A vida orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um corpo privado de vida orgânica.
Na Questão 136b: Kardec pergunta:
"Que seria o nosso corpo, se não tivesse alma?
Simples massa de carne sem inteligência, tudo o que quiserdes, excepto um homem".
Na Questão 141, Kardec pergunta:
Há alguma coisa de verdadeiro na opinião dos que pretendem que a alma é exterior ao corpo e o circunvolve?
A alma não se acha encerrada no corpo, qual pássaro numa gaiola.
Irradia e se manifesta exteriormente, como a luz através de um globo de vidro, ou como o som em torno de um centro de sonoridade.
Neste sentido se pode dizer que ela é exterior, sem que por isso constitua o envoltório do corpo.
Na Questão 146, Kardec pergunta:
A alma tem, no corpo, sede determinada e circunscrita?
Não; porém, nos grandes génios, em todos os que pensam muito, ela reside mais particularmente na cabeça, ao passo que ocupa principalmente o coração naqueles que muito sentem e cujas acções têm todas por objecto a Humanidade.
MATERIALISMO
Materialismo é a corrente doutrinária que afirma existir somente a realidade material e nada mais do que ela.
Segundo seus adeptos, a natureza espiritual é apenas uma propriedade ou um produto da matéria.
A alma é para eles um efeito e não uma causa.
Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?
Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição.
Para uns, é "Expiação"; para outros, "Missão".
Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a "Expiação".
EXPIAÇÃO: Reparação ou sofrimento, pelo qual se expia uma culpa.
A cada um segundo suas obras;
2 - PROVA: Acção ou meio de por à prova a constância, a resignação, a virtude;
3 - MISSÃO: Encargo, poder dado a alguém para fazer alguma coisa DA ALMA
Na Questão 134, Kardec pergunta:
Que é a alma?
Um Espírito encarnado.
a) Que era a alma antes de se unir ao corpo?
Espírito.
Na Questão 136a, Kardec pergunta:
Pode o corpo existir sem a alma?
Pode; entretanto, desde que cessa a vida do corpo, a alma o abandona.
Antes do nascimento, ainda não há união definitiva entre a alma e o corpo; enquanto que, depois de essa união se haver estabelecido, a morte do corpo rompe os laços que o prendem à alma e esta o abandona.
A vida orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um corpo privado de vida orgânica.
Na Questão 136b: Kardec pergunta:
"Que seria o nosso corpo, se não tivesse alma?
Simples massa de carne sem inteligência, tudo o que quiserdes, excepto um homem".
Na Questão 141, Kardec pergunta:
Há alguma coisa de verdadeiro na opinião dos que pretendem que a alma é exterior ao corpo e o circunvolve?
A alma não se acha encerrada no corpo, qual pássaro numa gaiola.
Irradia e se manifesta exteriormente, como a luz através de um globo de vidro, ou como o som em torno de um centro de sonoridade.
Neste sentido se pode dizer que ela é exterior, sem que por isso constitua o envoltório do corpo.
Na Questão 146, Kardec pergunta:
A alma tem, no corpo, sede determinada e circunscrita?
Não; porém, nos grandes génios, em todos os que pensam muito, ela reside mais particularmente na cabeça, ao passo que ocupa principalmente o coração naqueles que muito sentem e cujas acções têm todas por objecto a Humanidade.
MATERIALISMO
Materialismo é a corrente doutrinária que afirma existir somente a realidade material e nada mais do que ela.
Segundo seus adeptos, a natureza espiritual é apenas uma propriedade ou um produto da matéria.
A alma é para eles um efeito e não uma causa.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Na Questão 147, Kardec pergunta:
Por que é que os anatomistas, os fisiologistas e, em geral, os que aprofundam a ciência da Natureza, são, com tanta frequência, levados ao materialismo?
O fisiologista refere tudo ao que vê.
Orgulho dos homens, que julgam saber tudo e não admitem haja coisa alguma que lhes esteja acima do entendimento.
A própria ciência que cultivam os enche de presunção.
Pensam que a Natureza nada lhes pode conservar oculto.
Quem, de facto, poderia encarar com indiferença uma separação absoluta, eterna, de tudo o que foi objecto de seu amor?
Quem poderia ver, sem terror, abrir-se diante de si o imensurável abismo do nada, onde se sepultassem para sempre todas as suas faculdades, todas as suas esperanças, e dizer a si mesmo:
Pois que! depois de mim, nada, nada mais, senão o vácuo, tudo definitivamente acabado; mais alguns dias e a minha lembrança se terá apagado da memória dos que me sobreviverem; nenhum vestígio, dentro em pouco, restará da minha passagem pela Terra; até mesmo o bem que fiz será esquecido pelos ingratos a quem beneficiei.
Nada existe, para compensar tudo isto, nenhuma outra perspectiva, além da do meu corpo roído pelos vermes!
Graças às comunicações espíritas, é a realidade que nos aparece, pois que são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm descrever a situação em que se acham, relatar o que fazem, facultando- nos assistir, por assim dizer, a todas as peripécias da nova vida que lá vivem e mostrando-nos, por esse meio, a sorte inevitável que nos está reservada, de acordo com os nossos méritos e deméritos
O ESPIRITISMO EXISTE porque Deus o permite e o permite para que as nossas vacilantes esperanças se revigorem e para que sejamos reconduzidos à senda do bem PELA PERSPECTIVA DO FUTURO.
Base: O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC - TRADUÇÃO J.HERCULANO PIRES – EDITORA LAKE – LIVRO SEGUNDO - CAPITULO II – PG. 91 A 96
§.§.§- Ave sem Ninho
Por que é que os anatomistas, os fisiologistas e, em geral, os que aprofundam a ciência da Natureza, são, com tanta frequência, levados ao materialismo?
O fisiologista refere tudo ao que vê.
Orgulho dos homens, que julgam saber tudo e não admitem haja coisa alguma que lhes esteja acima do entendimento.
A própria ciência que cultivam os enche de presunção.
Pensam que a Natureza nada lhes pode conservar oculto.
Quem, de facto, poderia encarar com indiferença uma separação absoluta, eterna, de tudo o que foi objecto de seu amor?
Quem poderia ver, sem terror, abrir-se diante de si o imensurável abismo do nada, onde se sepultassem para sempre todas as suas faculdades, todas as suas esperanças, e dizer a si mesmo:
Pois que! depois de mim, nada, nada mais, senão o vácuo, tudo definitivamente acabado; mais alguns dias e a minha lembrança se terá apagado da memória dos que me sobreviverem; nenhum vestígio, dentro em pouco, restará da minha passagem pela Terra; até mesmo o bem que fiz será esquecido pelos ingratos a quem beneficiei.
Nada existe, para compensar tudo isto, nenhuma outra perspectiva, além da do meu corpo roído pelos vermes!
Graças às comunicações espíritas, é a realidade que nos aparece, pois que são os próprios seres de além-túmulo que nos vêm descrever a situação em que se acham, relatar o que fazem, facultando- nos assistir, por assim dizer, a todas as peripécias da nova vida que lá vivem e mostrando-nos, por esse meio, a sorte inevitável que nos está reservada, de acordo com os nossos méritos e deméritos
O ESPIRITISMO EXISTE porque Deus o permite e o permite para que as nossas vacilantes esperanças se revigorem e para que sejamos reconduzidos à senda do bem PELA PERSPECTIVA DO FUTURO.
Base: O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC - TRADUÇÃO J.HERCULANO PIRES – EDITORA LAKE – LIVRO SEGUNDO - CAPITULO II – PG. 91 A 96
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Resgate no umbral
Como acontece?
O poder de agressão que um espírito possa ter é somente aquele que nós mesmos lhe damos ao entrarmos em sintonia vibratória com ele.
Nenhum ser inferior tem ascendência sobre outro que lhe seja superior.
Logo, quando falamos em casos de obsessão é porque todos os espíritos envolvidos comungam do mesmo estado vibratório e, geralmente, até dos mesmos interesses, não havendo superiores ou inferiores.
Quando uma equipa socorrista parte em auxílio a algum espírito, é porque este já se encontra em condições de ser ajudado e já permite algum tipo de ligação psíquica de ordem superior pois, do contrário, não haveria possibilidades dele ser socorrido.
A mesma impossibilidade de afinização vibratória impede que os espíritos inferiores sequer se dêem conta da presença de entidades superiores, que dirá um ataque às mesmas.
Também temos que nos lembrar que as descrições do umbral, apesar de retratarem um local físico específico, o umbral é um estado de espírito, como o céu e o inferno, no linguarar de outras religiões, também o são.
Muitas vezes os espíritos que "estão no umbral', são justamente aqueles que estão tão profundamente mergulhados em suas próprias fantasias que não têm a menor percepção do que ocorre à sua volta.
Outros, em melhor estado, ainda podem interagir entre si e acabam por se agrupar, como é natural a todo ser humano, formando bandos que perambulam próximos (vibratoriamente falando) do plano físico, já que não têm condições de perceberem ambientes mais evoluídos.
É ao conjunto desses espíritos com suas ideias e formações mentais que damos o nome de umbral, e não a um local particular.
Autoria: Márcia R. Farbelow e Hugo Puertas de Araújo
§.§.§- Ave sem Ninho
O poder de agressão que um espírito possa ter é somente aquele que nós mesmos lhe damos ao entrarmos em sintonia vibratória com ele.
Nenhum ser inferior tem ascendência sobre outro que lhe seja superior.
Logo, quando falamos em casos de obsessão é porque todos os espíritos envolvidos comungam do mesmo estado vibratório e, geralmente, até dos mesmos interesses, não havendo superiores ou inferiores.
Quando uma equipa socorrista parte em auxílio a algum espírito, é porque este já se encontra em condições de ser ajudado e já permite algum tipo de ligação psíquica de ordem superior pois, do contrário, não haveria possibilidades dele ser socorrido.
A mesma impossibilidade de afinização vibratória impede que os espíritos inferiores sequer se dêem conta da presença de entidades superiores, que dirá um ataque às mesmas.
Também temos que nos lembrar que as descrições do umbral, apesar de retratarem um local físico específico, o umbral é um estado de espírito, como o céu e o inferno, no linguarar de outras religiões, também o são.
Muitas vezes os espíritos que "estão no umbral', são justamente aqueles que estão tão profundamente mergulhados em suas próprias fantasias que não têm a menor percepção do que ocorre à sua volta.
Outros, em melhor estado, ainda podem interagir entre si e acabam por se agrupar, como é natural a todo ser humano, formando bandos que perambulam próximos (vibratoriamente falando) do plano físico, já que não têm condições de perceberem ambientes mais evoluídos.
É ao conjunto desses espíritos com suas ideias e formações mentais que damos o nome de umbral, e não a um local particular.
Autoria: Márcia R. Farbelow e Hugo Puertas de Araújo
§.§.§- Ave sem Ninho
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Influência espiritual, meu filho está sofrendo?
“Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e as nossas acções?
A esse respeito sua influência é muito maior do que credes porque, frequentemente, são eles que vos dirigem.”
Questão 459 do Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Somos todos susceptíveis de ser influenciados pelos espíritos, tanto os bons quantos aqueles que ainda permanecem distantes do bem.
Que se dirá de nossas crianças, ainda despreparadas para enfrentar tal influência e as grandes lutas da actual existência?
Em algumas situações surge o problema do domínio mais amplo dos espíritos enfermiços sobre as crianças, passando a assediá-las fortemente, levando-as a prática de acções infelizes e desequilibradas.
É a obsessão que se aloja no lar causando lutas e desafios imensos para a família que terá de se empenhar em um enorme esforço de superação em busca de restabelecer a paz e a harmonia dentro de casa.
Irmã Vitória em seu livro Filhos do Amor no capitulo 35, expõe o problema e a forte influência obsessiva dos espíritos sobre um garoto com apenas quatro anos.
Nossos filhos são espíritos imortais
A afinidade e a sintonia que estabelecemos com os espíritos podem ser ligações positivas ou negativas.
São, portanto, de nossa inteira responsabilidade.
Muitos podem até indagar:
Como crianças ainda tão jovens já se identificam e sofrem graves obsessões espirituais?
Esquecem ou ignoram a pré-existência dos filhos, que trazem em sua bagagem espiritual inúmeras experiências reencarnatórias.
Todos nós, quando voltamos às vestes físicas, voltamos com o nosso padrão vibratório espiritual bem definido cabendo a nós a obrigação moral de vencermos as más tendências que se manifestam nos nossos caminhos do nosso dia a dia.
Temos amigos e inimigos fora do corpo físico, que nos acompanham.
Uns nos auxiliando outros nos incentivando a permanecer nos velhos erros e por consequência sofrer os resultados de acções desequilibradas.
Portanto, nós trazemos já antes de nosso nascimento as companhias espirituais que elegemos para nós mesmos desde outras eras.
Nada acontece sem o conhecimento de Deus e vivemos sobre a presidência de suas leis sabias e imutáveis.
Nunca a obsessão no lar é um problema individual, de carácter pessoal e estritamente do acometido.
Os pais podem ter a sua cota de responsabilidade pela situação espiritual do filho.
De qualquer forma, independentemente da participação dos pais no desequilíbrio espiritual do filho difícil, este solicita ajuda e amparo dos progenitores ou de quem está ocupando esse lugar.
A medicação do amor incondicional em equilíbrio com disciplina, o conhecimento do mecanismo de permuta entre os dois planos e a prece, são acções importantes para amenizar do difícil conflito doméstico ante a obsessão no lar.
O antivírus contra o assédio do mal
A melhor protecção, o melhor tratamento e a melhor vacina contra obsessão sempre será vivermos no lar o clima de Jesus, buscando a prática do bem, a espiritualização de nossos ideais, cultivando bons pensamentos, atraindo assim a presença de benfeitores e familiares amigos.
A prática do bem é a construção de um ambiente onde haja entendimento, compreensão e diálogo constante e fraterno.
Não existe outra maneira de afastar os maus espíritos e atrair os bons espíritos.
O melhor tratamento para a obsessão infantil é fortalecer a criança espiritualmente: preces constantes, passes curadores, evangelho no lar, engrandecimento de sua fé, convidá-lo ao exercício firme da vontade, robustecer-lhes a renovação moral e matriculá-los na escola de evangelização e do serviço nobre, preenchendo suas vidas com actividades úteis.
E tudo isso, resultante da força inquestionável do exemplo dos pais.
Cultivemos no coração de nossos filhos a semente da verdade e do amor que os conduzirá à supremacia do bem sobre o mal e na conquista da luz.
¨Não basta ensinar à criança os elementos da Ciência (…) é entrar na vida armado não só para a luta material, mas, principalmente, para a luta moral - (Denis. – Livro Depois da Morte)
§.§.§- Ave sem Ninho
A esse respeito sua influência é muito maior do que credes porque, frequentemente, são eles que vos dirigem.”
Questão 459 do Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Somos todos susceptíveis de ser influenciados pelos espíritos, tanto os bons quantos aqueles que ainda permanecem distantes do bem.
Que se dirá de nossas crianças, ainda despreparadas para enfrentar tal influência e as grandes lutas da actual existência?
Em algumas situações surge o problema do domínio mais amplo dos espíritos enfermiços sobre as crianças, passando a assediá-las fortemente, levando-as a prática de acções infelizes e desequilibradas.
É a obsessão que se aloja no lar causando lutas e desafios imensos para a família que terá de se empenhar em um enorme esforço de superação em busca de restabelecer a paz e a harmonia dentro de casa.
Irmã Vitória em seu livro Filhos do Amor no capitulo 35, expõe o problema e a forte influência obsessiva dos espíritos sobre um garoto com apenas quatro anos.
Nossos filhos são espíritos imortais
A afinidade e a sintonia que estabelecemos com os espíritos podem ser ligações positivas ou negativas.
São, portanto, de nossa inteira responsabilidade.
Muitos podem até indagar:
Como crianças ainda tão jovens já se identificam e sofrem graves obsessões espirituais?
Esquecem ou ignoram a pré-existência dos filhos, que trazem em sua bagagem espiritual inúmeras experiências reencarnatórias.
Todos nós, quando voltamos às vestes físicas, voltamos com o nosso padrão vibratório espiritual bem definido cabendo a nós a obrigação moral de vencermos as más tendências que se manifestam nos nossos caminhos do nosso dia a dia.
Temos amigos e inimigos fora do corpo físico, que nos acompanham.
Uns nos auxiliando outros nos incentivando a permanecer nos velhos erros e por consequência sofrer os resultados de acções desequilibradas.
Portanto, nós trazemos já antes de nosso nascimento as companhias espirituais que elegemos para nós mesmos desde outras eras.
Nada acontece sem o conhecimento de Deus e vivemos sobre a presidência de suas leis sabias e imutáveis.
Nunca a obsessão no lar é um problema individual, de carácter pessoal e estritamente do acometido.
Os pais podem ter a sua cota de responsabilidade pela situação espiritual do filho.
De qualquer forma, independentemente da participação dos pais no desequilíbrio espiritual do filho difícil, este solicita ajuda e amparo dos progenitores ou de quem está ocupando esse lugar.
A medicação do amor incondicional em equilíbrio com disciplina, o conhecimento do mecanismo de permuta entre os dois planos e a prece, são acções importantes para amenizar do difícil conflito doméstico ante a obsessão no lar.
O antivírus contra o assédio do mal
A melhor protecção, o melhor tratamento e a melhor vacina contra obsessão sempre será vivermos no lar o clima de Jesus, buscando a prática do bem, a espiritualização de nossos ideais, cultivando bons pensamentos, atraindo assim a presença de benfeitores e familiares amigos.
A prática do bem é a construção de um ambiente onde haja entendimento, compreensão e diálogo constante e fraterno.
Não existe outra maneira de afastar os maus espíritos e atrair os bons espíritos.
O melhor tratamento para a obsessão infantil é fortalecer a criança espiritualmente: preces constantes, passes curadores, evangelho no lar, engrandecimento de sua fé, convidá-lo ao exercício firme da vontade, robustecer-lhes a renovação moral e matriculá-los na escola de evangelização e do serviço nobre, preenchendo suas vidas com actividades úteis.
E tudo isso, resultante da força inquestionável do exemplo dos pais.
Cultivemos no coração de nossos filhos a semente da verdade e do amor que os conduzirá à supremacia do bem sobre o mal e na conquista da luz.
¨Não basta ensinar à criança os elementos da Ciência (…) é entrar na vida armado não só para a luta material, mas, principalmente, para a luta moral - (Denis. – Livro Depois da Morte)
§.§.§- Ave sem Ninho
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JESUS NA SALA DE PILATOS
(...)
Após esta cena, vimos Jesus na sala de Pilatos; Sua figura digna, linda e majestosa impressionara o Procurador romano, acostumado a lidar com culpados.
Junto a ele, encontrava-Se o Mestre, o Governador da Terra.
Não via culpa em Jesus, via um homem de aspecto calmo e digno, cujo rosto reflectia a paz dos deuses.
”Quem é esse homem, e para que o trouxestes?
Que acusações trazeis contra este homem?” – perguntava Pilatos.
Ninguém ousava depor contra Jesus, o que assustou os sacerdotes, que julgaram Pilatos fraco e vacilante.
Mas ali estava Ele, diante de Pilatos, e era necessário julgá-Lo.
Volvendo o olhar para Jesus, perquiriu:
”Vós sois o rei dos judeus?” – ao que Jesus respondeu:
”Tu, o dizes”.
Gritos fizeram-se ouvir, todos pediam a condenação de Jesus.
Mesmo assim, Pilatos muitas vezes tentou ajudá-Lo, entretanto seus interesses foram maiores do que o sentimento.
Diziam os sacerdotes:
“Este homem alvoroça o povo, ensinando por toda a Judeia”.
Ao ouvir que Cristo era da Judeia, Pilatos decidiu mandá-Lo para Herodes, Governador daquela província.
Jesus foi entregue aos soldados e mais uma vez insultado pelo povo enfurecido.
Vimos Cristo sendo levado a Herodes.
Este, ao vê-Lo, sorriu de felicidade, pois nutria uma louca vontade de conhecer Jesus pessoalmente.
Julgava que Jesus fosse João, que ele assassinara cruelmente.
“Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dos mortos”(Marcos, cap. VI, v. 16).
Muitos sacerdotes e anciãos acompanharam Cristo até Herodes.
Ele pediu silêncio e com muito orgulho e arrogância interrogou Jesus, mas o Mestre manteve-Se em completo silêncio.
Nisso entraram no recinto coxos, cegos, leprosos, enfim, vários enfermos.
Pediu Herodes que Jesus os curasse, prometendo-Lhe sua libertação se curasse um daqueles doentes.
O olhar de piedade com que Jesus fixara Herodes era de fazer gelar qualquer criatura, mas o duro Governador continuou atormentando Jesus, dizendo serem os demónios os autores das curas.
O silêncio de Jesus enfurecia Herodes, entretanto o Mestre, naquele momento, não ia jogar pérolas aos porcos; viera para dar exemplos e, mesmo que curasse os doentes, não acreditariam n’Ele.
Herodes, irado, acusou Jesus, dizendo:
“Se és filho de Deus, salva-te a ti mesmo operando milagre”.
O povo avançou sobre Jesus, instigado por Herodes, mas os soldados romanos não permitiram que Jesus fosse esquartejado.
Assim, Herodes não pôde condená-Lo.
Mandou-O de volta a Pilatos, que, desorientado, viu-se novamente diante do Mestre, principalmente porque Cláudia, sua esposa, que não era judia, tivera um sonho com Jesus, no qual um anjo lhe contara que Ele era o Príncipe de Deus.
Ela era médium vidente e previu tudo o que estava acontecendo.
Pilatos, assombrado, não sabia o que fazer.
A arriscar sua posição, preferiu entregar Jesus para ser crucificado, mas declarando-se inocente do sangue de Cristo.
Caifás, então, gritou, juntamente com a multidão:
“Seu sangue cairá sobre nós e sobre nossos filhos”.
Após esta cena, vimos Jesus na sala de Pilatos; Sua figura digna, linda e majestosa impressionara o Procurador romano, acostumado a lidar com culpados.
Junto a ele, encontrava-Se o Mestre, o Governador da Terra.
Não via culpa em Jesus, via um homem de aspecto calmo e digno, cujo rosto reflectia a paz dos deuses.
”Quem é esse homem, e para que o trouxestes?
Que acusações trazeis contra este homem?” – perguntava Pilatos.
Ninguém ousava depor contra Jesus, o que assustou os sacerdotes, que julgaram Pilatos fraco e vacilante.
Mas ali estava Ele, diante de Pilatos, e era necessário julgá-Lo.
Volvendo o olhar para Jesus, perquiriu:
”Vós sois o rei dos judeus?” – ao que Jesus respondeu:
”Tu, o dizes”.
Gritos fizeram-se ouvir, todos pediam a condenação de Jesus.
Mesmo assim, Pilatos muitas vezes tentou ajudá-Lo, entretanto seus interesses foram maiores do que o sentimento.
Diziam os sacerdotes:
“Este homem alvoroça o povo, ensinando por toda a Judeia”.
Ao ouvir que Cristo era da Judeia, Pilatos decidiu mandá-Lo para Herodes, Governador daquela província.
Jesus foi entregue aos soldados e mais uma vez insultado pelo povo enfurecido.
Vimos Cristo sendo levado a Herodes.
Este, ao vê-Lo, sorriu de felicidade, pois nutria uma louca vontade de conhecer Jesus pessoalmente.
Julgava que Jesus fosse João, que ele assassinara cruelmente.
“Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dos mortos”(Marcos, cap. VI, v. 16).
Muitos sacerdotes e anciãos acompanharam Cristo até Herodes.
Ele pediu silêncio e com muito orgulho e arrogância interrogou Jesus, mas o Mestre manteve-Se em completo silêncio.
Nisso entraram no recinto coxos, cegos, leprosos, enfim, vários enfermos.
Pediu Herodes que Jesus os curasse, prometendo-Lhe sua libertação se curasse um daqueles doentes.
O olhar de piedade com que Jesus fixara Herodes era de fazer gelar qualquer criatura, mas o duro Governador continuou atormentando Jesus, dizendo serem os demónios os autores das curas.
O silêncio de Jesus enfurecia Herodes, entretanto o Mestre, naquele momento, não ia jogar pérolas aos porcos; viera para dar exemplos e, mesmo que curasse os doentes, não acreditariam n’Ele.
Herodes, irado, acusou Jesus, dizendo:
“Se és filho de Deus, salva-te a ti mesmo operando milagre”.
O povo avançou sobre Jesus, instigado por Herodes, mas os soldados romanos não permitiram que Jesus fosse esquartejado.
Assim, Herodes não pôde condená-Lo.
Mandou-O de volta a Pilatos, que, desorientado, viu-se novamente diante do Mestre, principalmente porque Cláudia, sua esposa, que não era judia, tivera um sonho com Jesus, no qual um anjo lhe contara que Ele era o Príncipe de Deus.
Ela era médium vidente e previu tudo o que estava acontecendo.
Pilatos, assombrado, não sabia o que fazer.
A arriscar sua posição, preferiu entregar Jesus para ser crucificado, mas declarando-se inocente do sangue de Cristo.
Caifás, então, gritou, juntamente com a multidão:
“Seu sangue cairá sobre nós e sobre nossos filhos”.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
O povo fez sua escolha.
Pilatos ainda olhou para o Cristo, deu um passo em Sua direcção, mas voltou atrás.
O poder era mais importante do que a vida de um homem.
Então Cristo, o nosso Jesus, o Homem-deus, o Mestre dos mestres, foi levado ao calvário.
Fiquei a pensar sobre aquela turba ensandecida.
Fala-se tanto em violência hoje em dia, mas desde eras remotas os homens julgam-se os donos do mundo e maltratam e matam os humildes.
Detive-me naquelas cenas.
O sangue de Jesus corria de suas feridas profundas, gota a gota, caindo-Lhe das mãos e dos pés.
O nosso Cristo cumpria Sua missão como carta viva de Deus, o Verbo de Deus que Se materializou para deixar para todos nós as verdades do caminho.
O nosso Cristo estava sendo assassinado, mas levava no espírito o ideal de um filho de Deus, deixando para todos nós a certeza do carácter nobre de um ser e de que não existem dores eternas.
Quantos exemplos foram dados por Jesus!
Porque os que se dizem Seus seguidores ainda falam tanto, defendem-se tanto, acusam tanto?
Só não crucificam alguém, porque hoje não é mais permitido.
Meu Deus, quanta preocupação com Seus filhos!
Enviou o Decálogo, depois o Messias, e finalmente a Doutrina Espírita, o Consolador, que tem por dever levantar hospitais de almas.
São casas onde o encarnado vai buscar a cura para suas dores, onde se ensina o homem a ser bom, digno e verdadeiro, onde a mentira não encontra guarida.
Livro: Dois Mundos Tão Meus - Irene Pacheco Machado, pelo Espírito Luiz Sérgio
§.§.§- Ave sem Ninho
Pilatos ainda olhou para o Cristo, deu um passo em Sua direcção, mas voltou atrás.
O poder era mais importante do que a vida de um homem.
Então Cristo, o nosso Jesus, o Homem-deus, o Mestre dos mestres, foi levado ao calvário.
Fiquei a pensar sobre aquela turba ensandecida.
Fala-se tanto em violência hoje em dia, mas desde eras remotas os homens julgam-se os donos do mundo e maltratam e matam os humildes.
Detive-me naquelas cenas.
O sangue de Jesus corria de suas feridas profundas, gota a gota, caindo-Lhe das mãos e dos pés.
O nosso Cristo cumpria Sua missão como carta viva de Deus, o Verbo de Deus que Se materializou para deixar para todos nós as verdades do caminho.
O nosso Cristo estava sendo assassinado, mas levava no espírito o ideal de um filho de Deus, deixando para todos nós a certeza do carácter nobre de um ser e de que não existem dores eternas.
Quantos exemplos foram dados por Jesus!
Porque os que se dizem Seus seguidores ainda falam tanto, defendem-se tanto, acusam tanto?
Só não crucificam alguém, porque hoje não é mais permitido.
Meu Deus, quanta preocupação com Seus filhos!
Enviou o Decálogo, depois o Messias, e finalmente a Doutrina Espírita, o Consolador, que tem por dever levantar hospitais de almas.
São casas onde o encarnado vai buscar a cura para suas dores, onde se ensina o homem a ser bom, digno e verdadeiro, onde a mentira não encontra guarida.
Livro: Dois Mundos Tão Meus - Irene Pacheco Machado, pelo Espírito Luiz Sérgio
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Mediunidade, dom ou maldição?
O médium é um ser iluminado?
É um missionário ou alguém especial, superior aos demais, com prerrogativas de mensageiro divino?
Ou é um ser perturbado, iludido, dominado por forças diabólicas?
Mediunidade é uma bênção ou uma maldição?
Na verdade, nem uma coisa, nem outra.
Como assim?
Isso mesmo. Não é bênção, nem maldição.
A mediunidade, como todas as demais aptidões humanas, é neutra.
A inteligência humana é uma aptidão neutra.
Em si mesma, ela não constrói, nem destrói.
Se o portador da inteligência irá construir pontes, escolas, pólos de progresso ou bombas, esquemas de corrupção e enriquecimento ilícito, dependerá da evolução moral de quem a possui.
Assim também é a mediunidade.
Essa aptidão do espírito humano em si mesmo é neutra.
Ela foi confiada à criatura que já possui evolução suficiente para lidar com ela, mas que dará utilidade à mediunidade para o bem ou para outras finalidades, de acordo com sua própria evolução moral, suas crenças e seus valores.
Tudo dependerá de como ela será utilizada.
Descubra como uma família de imigrantes russos se protegeu de ataques espirituais.
E o médium? É um ser abençoado?
O médium, aquele que tem a capacidade de ser intermediário entre o mundo invisível, espiritual e o mundo material, tem em suas mãos um presente.
Ele é o primeiro a receber bênçãos pelo conhecimento e experiência que adquiri ao ter de lidar com os dois mundos.
E às vezes é bem desafiador.
Tudo o que presencia no mundo espiritual, serve a ele como informações importantes para o seu próprio crescimento.
De facto, tudo o que o médium recebe, quer seja pelo que vê, ouve ou escreve, é em primeiríssimo lugar, destinado a ele próprio.
Depois, aos demais.
Então, a mediunidade é uma oportunidade maravilhosa de crescimento e evolução para o próprio médium.
E por que eu sou médium?
Não há uma resposta única para essa pergunta. Depende.
Para cada um há um motivo e objectivo próprio.
Muitas vezes a mediunidade é imposta ao indivíduo para que ele cresça, aprenda com a possibilidade de vislumbrar constantemente o mundo espiritual.
Outras vezes foi a própria pessoa que escolheu uma determinada tarefa que envolva a mediunidade, com o objectivo de servir a Deus, ajudando o próximo.
E em muitos casos, é uma tarefa confiada àqueles que já estão com maior desenvolvimento espiritual e concordam em dedicar suas vidas para servir o bem comum.
Agora a mediunidade em si, não diz directamente nada sobre a evolução daquele que a possui.
Ou seja, a pessoa pode ter uma enorme capacidade mediúnica, mas não ter evolução moral.
Por isso, mediunidade em si não quer dizer muita coisa.
É o uso que se dá à mediunidade, grande ou pequena, que demonstra a grandeza moral ou o esforço por crescimento que a pessoa está fazendo.
Mediunidade não é sinal de evolução.
É sinal de que Deus nos concedeu uma oportunidade a mais para crescer.
Nesse sentido, é um grande presente.
É um missionário ou alguém especial, superior aos demais, com prerrogativas de mensageiro divino?
Ou é um ser perturbado, iludido, dominado por forças diabólicas?
Mediunidade é uma bênção ou uma maldição?
Na verdade, nem uma coisa, nem outra.
Como assim?
Isso mesmo. Não é bênção, nem maldição.
A mediunidade, como todas as demais aptidões humanas, é neutra.
A inteligência humana é uma aptidão neutra.
Em si mesma, ela não constrói, nem destrói.
Se o portador da inteligência irá construir pontes, escolas, pólos de progresso ou bombas, esquemas de corrupção e enriquecimento ilícito, dependerá da evolução moral de quem a possui.
Assim também é a mediunidade.
Essa aptidão do espírito humano em si mesmo é neutra.
Ela foi confiada à criatura que já possui evolução suficiente para lidar com ela, mas que dará utilidade à mediunidade para o bem ou para outras finalidades, de acordo com sua própria evolução moral, suas crenças e seus valores.
Tudo dependerá de como ela será utilizada.
Descubra como uma família de imigrantes russos se protegeu de ataques espirituais.
E o médium? É um ser abençoado?
O médium, aquele que tem a capacidade de ser intermediário entre o mundo invisível, espiritual e o mundo material, tem em suas mãos um presente.
Ele é o primeiro a receber bênçãos pelo conhecimento e experiência que adquiri ao ter de lidar com os dois mundos.
E às vezes é bem desafiador.
Tudo o que presencia no mundo espiritual, serve a ele como informações importantes para o seu próprio crescimento.
De facto, tudo o que o médium recebe, quer seja pelo que vê, ouve ou escreve, é em primeiríssimo lugar, destinado a ele próprio.
Depois, aos demais.
Então, a mediunidade é uma oportunidade maravilhosa de crescimento e evolução para o próprio médium.
E por que eu sou médium?
Não há uma resposta única para essa pergunta. Depende.
Para cada um há um motivo e objectivo próprio.
Muitas vezes a mediunidade é imposta ao indivíduo para que ele cresça, aprenda com a possibilidade de vislumbrar constantemente o mundo espiritual.
Outras vezes foi a própria pessoa que escolheu uma determinada tarefa que envolva a mediunidade, com o objectivo de servir a Deus, ajudando o próximo.
E em muitos casos, é uma tarefa confiada àqueles que já estão com maior desenvolvimento espiritual e concordam em dedicar suas vidas para servir o bem comum.
Agora a mediunidade em si, não diz directamente nada sobre a evolução daquele que a possui.
Ou seja, a pessoa pode ter uma enorme capacidade mediúnica, mas não ter evolução moral.
Por isso, mediunidade em si não quer dizer muita coisa.
É o uso que se dá à mediunidade, grande ou pequena, que demonstra a grandeza moral ou o esforço por crescimento que a pessoa está fazendo.
Mediunidade não é sinal de evolução.
É sinal de que Deus nos concedeu uma oportunidade a mais para crescer.
Nesse sentido, é um grande presente.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Alguns tipos de mediunidade
– Mediunidade de efeitos físicos – capacidade de produzir fenómenos materiais, como movimentos de objectos e ruídos.
– Mediunidade sensitiva – capacidade de sentir vagamente a presença dos espíritos
– Mediunidade de audição – capacidade de ouvir a voz dos espíritos.
Algumas vezes como se fosse uma voz interior, dentro da própria mente, noutras vezes é uma voz exterior, clara e distinta.
– Mediunidade de vidência – capacidade de ver os espíritos. Pode acontecer estando o médium acordado ou em estado de sono.
– Mediunidade de cura – capacidade de curar pelo toque ou imposição de mãos.
– Mediunidade de psicografia – capacidade de transmitir através da escrita os pensamentos e/ou sentimentos dos espíritos.
Há outros tipos de mediunidade.
É uma aptidão ampla, permeada por detalhes específicos, e representa um vasto campo para o estudo científico.
O certo é que a ciência tem comprovado mais a cada dia esse maravilhoso potencial humano.
Estamos começando a desvendar esse conhecimento.
Como posso desenvolver minha mediunidade?
A mediunidade aparece na vida do médium de forma muito diferente para cada um.
Alguns percebem traços de sua aptidão muito cedo.
Outros, que nunca se supõem completamente insensíveis ao mundo espiritual, de súbito, começam a apresentar alguns sinais, como a taquicardia, que para grande parte dos médiuns, é a certeza da aproximação e contacto de espíritos.
Em outros as emoções dos espíritos começam a se manifestar como se fossem suas próprias emoções e a pessoa começa a ficar muito confusa.
Quando o indivíduo apresenta sinais de que está começando a ter contacto com o mundo invisível, logo se pergunta: e agora?
Vou ser obrigado a desenvolver a mediunidade?
E a resposta é categórica: nem sempre.
Depende de cada caso.
Entretanto, há uma unanimidade.
A primeira coisa a se fazer é buscar o equilíbrio emocional e espiritual.
E o conhecimento do que é a mediunidade.
Depois vem o auto-conhecimento, para compreender melhor o que o aparecimento da sensibilidade pode significar especialmente para você.
Identificando e separando o que são seus pensamentos e emoções, do que são os pensamentos e emoções dos espíritos, você poderá escutar também a orientação de seu anjo da guarda e orientador espiritual, que irá, então, dar as respostas específicas para o seu caso.
Há ainda a possibilidade de receber orientação vinda de um médium mais experiente e isso é muito bom quando acontece.
Mas a decisão será sempre e somente sua, se quer ou não exercitar sua mediunidade e usá-la para servir ao próximo.
Eu quero, e agora?
Ao decidir desenvolver sua mediunidade, começa uma longa jornada de descobrimento do invisível.
Um caminho emocionante, de crescimento espiritual, feito de muitas escolhas difíceis, que exigem dedicação e vontade de mudar, de se transformar para servir melhor.
Para tornar-se um médium experiente, é preciso dedicação, paciência e humildade, pois se leva tempo, bastante tempo, para ter suficiente vivência de diversas situações com o mundo espiritual, que lhe confiram bagagem para compreender amplamente o fenómeno e os impactos deste na vida das pessoas.
E poder ser cada vez mais útil aos amigos espirituais, servindo o Bem.
Como em qualquer outra aptidão ou habilidade, o exercício constante aprimora e amplia a capacidade.
Assim também ocorre com a mediunidade, que ao ser exercitada com paciência, simplicidade, honestidade e humildade, vai conferindo confiança e crescimento ao médium.
Sandra Carneiro
§.§.§- Ave sem Ninho
– Mediunidade de efeitos físicos – capacidade de produzir fenómenos materiais, como movimentos de objectos e ruídos.
– Mediunidade sensitiva – capacidade de sentir vagamente a presença dos espíritos
– Mediunidade de audição – capacidade de ouvir a voz dos espíritos.
Algumas vezes como se fosse uma voz interior, dentro da própria mente, noutras vezes é uma voz exterior, clara e distinta.
– Mediunidade de vidência – capacidade de ver os espíritos. Pode acontecer estando o médium acordado ou em estado de sono.
– Mediunidade de cura – capacidade de curar pelo toque ou imposição de mãos.
– Mediunidade de psicografia – capacidade de transmitir através da escrita os pensamentos e/ou sentimentos dos espíritos.
Há outros tipos de mediunidade.
É uma aptidão ampla, permeada por detalhes específicos, e representa um vasto campo para o estudo científico.
O certo é que a ciência tem comprovado mais a cada dia esse maravilhoso potencial humano.
Estamos começando a desvendar esse conhecimento.
Como posso desenvolver minha mediunidade?
A mediunidade aparece na vida do médium de forma muito diferente para cada um.
Alguns percebem traços de sua aptidão muito cedo.
Outros, que nunca se supõem completamente insensíveis ao mundo espiritual, de súbito, começam a apresentar alguns sinais, como a taquicardia, que para grande parte dos médiuns, é a certeza da aproximação e contacto de espíritos.
Em outros as emoções dos espíritos começam a se manifestar como se fossem suas próprias emoções e a pessoa começa a ficar muito confusa.
Quando o indivíduo apresenta sinais de que está começando a ter contacto com o mundo invisível, logo se pergunta: e agora?
Vou ser obrigado a desenvolver a mediunidade?
E a resposta é categórica: nem sempre.
Depende de cada caso.
Entretanto, há uma unanimidade.
A primeira coisa a se fazer é buscar o equilíbrio emocional e espiritual.
E o conhecimento do que é a mediunidade.
Depois vem o auto-conhecimento, para compreender melhor o que o aparecimento da sensibilidade pode significar especialmente para você.
Identificando e separando o que são seus pensamentos e emoções, do que são os pensamentos e emoções dos espíritos, você poderá escutar também a orientação de seu anjo da guarda e orientador espiritual, que irá, então, dar as respostas específicas para o seu caso.
Há ainda a possibilidade de receber orientação vinda de um médium mais experiente e isso é muito bom quando acontece.
Mas a decisão será sempre e somente sua, se quer ou não exercitar sua mediunidade e usá-la para servir ao próximo.
Eu quero, e agora?
Ao decidir desenvolver sua mediunidade, começa uma longa jornada de descobrimento do invisível.
Um caminho emocionante, de crescimento espiritual, feito de muitas escolhas difíceis, que exigem dedicação e vontade de mudar, de se transformar para servir melhor.
Para tornar-se um médium experiente, é preciso dedicação, paciência e humildade, pois se leva tempo, bastante tempo, para ter suficiente vivência de diversas situações com o mundo espiritual, que lhe confiram bagagem para compreender amplamente o fenómeno e os impactos deste na vida das pessoas.
E poder ser cada vez mais útil aos amigos espirituais, servindo o Bem.
Como em qualquer outra aptidão ou habilidade, o exercício constante aprimora e amplia a capacidade.
Assim também ocorre com a mediunidade, que ao ser exercitada com paciência, simplicidade, honestidade e humildade, vai conferindo confiança e crescimento ao médium.
Sandra Carneiro
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Meu amigo de fé, meu irmão camarada!
Tive a honra e a felicidade de ser amigo de um grande trabalhador da seara espírita que morou na cidade de Mirassol-SP.
Oswaldo Cordeiro renunciou ao casamento até a idade mais madura para poder trabalhar intensamente na Doutrina.
Apesar da distância, ia muito a Uberaba visitar o Chico.
Durante o tempo que trabalhou como representante comercial de laboratórios na indústria farmacêutica, providenciava a maioria dos remédios que Chico tomava.
Essa proximidade com o mineiro inesquecível permitiu-lhe participar das lições das madrugadas aprendendo directo na fonte.
Vez que outra contava-me algumas lições do Chico e eu ficava deslumbrado.
“Como era bom ser amigo dele, Chico!” – pensava eu com meus botões.
E se era tão bom assim, imaginem ser amigo de Jesus então!
Valha-me a imaginação para tanto!
Será que para ser amigo íntimo de Jesus é suficiente comparecer ao Centro Espírita em alguns dias da semana?
Participar de alguma actividade desse Centro?
Receber a água energizada (fluidificada) após o passe espírita?
Ou comparecer ao Centro escolhido no dia em que vier um orador de fora que deixa o conforto do lar e o convívio com os familiares para nos trazer algum aspecto da Doutrina Espírita?
Sem considerarmos, evidentemente, o risco nas rodovias e as despesas pessoais dessa pessoa de boa vontade.
E para o católico, continuei dando asas à minha imaginação, o que será necessário fazer para ser amigo de Jesus?
Apenas comparecer num determinado dia da semana na Igreja, confessar e comungar segundo as normas dessa religião?
Depois voltei-me para a religião Evangélica.
Como fazer nela para ser amigo íntimo de Jesus?
Será o suficiente conhecermos com exactidão a Bíblia e ouvir os sermões que nesses Templos o pastor prega com carinho e dedicação?
Meu Deus! Se era tão bom ver o Oswaldo amigo de Chico, imagine ser amigo Dele, do próprio Mestre?!
Folheando o livro Palavras De Vida Eterna, ditado por Emmanuel através da mediunidade abençoada de Chico Xavier, na página Diante Do Mestre, capítulo 135, encontrei o seguinte:
“Aspirando ao título de amigos do Senhor, urge não lhe perdermos as instruções.
Em verdade, podemos reverenciar o Cristo, aqui e ali, dessa ou daquela forma, resultando, invariavelmente, alguma vantagem de semelhante norma externa”. (Grifo meu)
Percebi por esse detalhe (norma externa) que as coisas iriam complicar.
Mas já que estava na chuva, resolvi me molhar para valer e continuei o restante do parágrafo de Emmanuel:
“... mas, para sabermos como usufruir-lhe a sublime intimidade, é forçoso lhe ouçamos a afirmação categórica:
“Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando” – João, 15:14.
Tive que concluir, a bem da verdade, que, por enquanto, não sou digno dessa intimidade!
Aliás, estou muito longe dela.
E enquanto escrevia essas linhas, dei outra trombada no ensinamento de Emmanuel:
“Escrevemos páginas que lhe expressam as directrizes; e não nos cabe agir de outro modo para que se nos amplie, na Terra, a cultura de espírito”.
E agora, pensei, será que dá para encerrar esse artigo sem me afligir ainda mais depois dessa directa?!
Meu Pai! O Senhor nos mandou um Filho muito perfeito para as nossas imperfeições!
Como vou conseguir, por enquanto, ser amigo Dele?!
Mas Emmanuel deixou-me uma esperança quando ele afirmou que Jesus demonstrou sua união com o Eterno Bem consagrando-se a substancializá-lo na construção do bem de todos.
Creio estar aí o consolo e a directriz de que preciso para um dia ser também um amigo Dele.
Uma determinada ocasião, um confrade se aproximou do Chico e disse-lhe que não iria mais falar sobre a Doutrina Espírita em público porque não tinha as virtudes que abordava em suas palestras.
Chico respondeu-lhe que se cada um só pudesse falar sobre as virtudes de que fosse possuidor, muito pouca gente sobraria no serviço de divulgação doutrinária.
Fazendo um raciocínio paralelo, creio que, procurando cada vez mais servir ao meu próximo ao qual posso socorrer de alguma maneira, um dia poderei me aproximar de Jesus, escutando em minha consciência pacificada a famosa música Meu amigo de fé, meu irmão camarada!...
§.§.§- Ave sem Ninho
Oswaldo Cordeiro renunciou ao casamento até a idade mais madura para poder trabalhar intensamente na Doutrina.
Apesar da distância, ia muito a Uberaba visitar o Chico.
Durante o tempo que trabalhou como representante comercial de laboratórios na indústria farmacêutica, providenciava a maioria dos remédios que Chico tomava.
Essa proximidade com o mineiro inesquecível permitiu-lhe participar das lições das madrugadas aprendendo directo na fonte.
Vez que outra contava-me algumas lições do Chico e eu ficava deslumbrado.
“Como era bom ser amigo dele, Chico!” – pensava eu com meus botões.
E se era tão bom assim, imaginem ser amigo de Jesus então!
Valha-me a imaginação para tanto!
Será que para ser amigo íntimo de Jesus é suficiente comparecer ao Centro Espírita em alguns dias da semana?
Participar de alguma actividade desse Centro?
Receber a água energizada (fluidificada) após o passe espírita?
Ou comparecer ao Centro escolhido no dia em que vier um orador de fora que deixa o conforto do lar e o convívio com os familiares para nos trazer algum aspecto da Doutrina Espírita?
Sem considerarmos, evidentemente, o risco nas rodovias e as despesas pessoais dessa pessoa de boa vontade.
E para o católico, continuei dando asas à minha imaginação, o que será necessário fazer para ser amigo de Jesus?
Apenas comparecer num determinado dia da semana na Igreja, confessar e comungar segundo as normas dessa religião?
Depois voltei-me para a religião Evangélica.
Como fazer nela para ser amigo íntimo de Jesus?
Será o suficiente conhecermos com exactidão a Bíblia e ouvir os sermões que nesses Templos o pastor prega com carinho e dedicação?
Meu Deus! Se era tão bom ver o Oswaldo amigo de Chico, imagine ser amigo Dele, do próprio Mestre?!
Folheando o livro Palavras De Vida Eterna, ditado por Emmanuel através da mediunidade abençoada de Chico Xavier, na página Diante Do Mestre, capítulo 135, encontrei o seguinte:
“Aspirando ao título de amigos do Senhor, urge não lhe perdermos as instruções.
Em verdade, podemos reverenciar o Cristo, aqui e ali, dessa ou daquela forma, resultando, invariavelmente, alguma vantagem de semelhante norma externa”. (Grifo meu)
Percebi por esse detalhe (norma externa) que as coisas iriam complicar.
Mas já que estava na chuva, resolvi me molhar para valer e continuei o restante do parágrafo de Emmanuel:
“... mas, para sabermos como usufruir-lhe a sublime intimidade, é forçoso lhe ouçamos a afirmação categórica:
“Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando” – João, 15:14.
Tive que concluir, a bem da verdade, que, por enquanto, não sou digno dessa intimidade!
Aliás, estou muito longe dela.
E enquanto escrevia essas linhas, dei outra trombada no ensinamento de Emmanuel:
“Escrevemos páginas que lhe expressam as directrizes; e não nos cabe agir de outro modo para que se nos amplie, na Terra, a cultura de espírito”.
E agora, pensei, será que dá para encerrar esse artigo sem me afligir ainda mais depois dessa directa?!
Meu Pai! O Senhor nos mandou um Filho muito perfeito para as nossas imperfeições!
Como vou conseguir, por enquanto, ser amigo Dele?!
Mas Emmanuel deixou-me uma esperança quando ele afirmou que Jesus demonstrou sua união com o Eterno Bem consagrando-se a substancializá-lo na construção do bem de todos.
Creio estar aí o consolo e a directriz de que preciso para um dia ser também um amigo Dele.
Uma determinada ocasião, um confrade se aproximou do Chico e disse-lhe que não iria mais falar sobre a Doutrina Espírita em público porque não tinha as virtudes que abordava em suas palestras.
Chico respondeu-lhe que se cada um só pudesse falar sobre as virtudes de que fosse possuidor, muito pouca gente sobraria no serviço de divulgação doutrinária.
Fazendo um raciocínio paralelo, creio que, procurando cada vez mais servir ao meu próximo ao qual posso socorrer de alguma maneira, um dia poderei me aproximar de Jesus, escutando em minha consciência pacificada a famosa música Meu amigo de fé, meu irmão camarada!...
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126687
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