ARTIGOS DIVERSOS I
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
É a luta do guerreiro, é a luta da entrega total.
Não existe maior, nem mais difícil e dolorosa luta do que a da entrega total.
Se você quiser, vencerá.
Está sem forças, não quer mais lutar, porque não tem mais sonhos, não acredita neles, não acredita no ser humano, não acredita em você mesma.
Tudo aquilo pelo qual você tem lutado sempre envolveu alguma segunda intenção, algum interesse.
Esse é o motivo de tanto insucesso.
Eu estou aqui para ajudá-la.
Tenho aguardado por você em silêncio.
O seu momento de maturação.
Nada podia fazer, se você primeiro não o quisesse.
Sua hora chegou.
De hoje em diante, coisas que você achava esquisitas, malucas, produto de sua imaginação num passado próximo, começarão a ser compreendidas e você as aceitará.
A dúvida, que a tem atormentado durante estes longos anos sobre espíritos e vida após a morte, se desvanecerá.
Tudo mudará na sua vida, é só você mudar a sua atitude.
Pare de pensar que os acontecimentos são "coincidências".
Observe o seu passado.
Quantas "coincidências" você deixou passar por não acreditar nelas?
Você tem sido a exterminadora de seus próprios sonhos.
Zimbábue levanta os braços, vira as palmas das mãos na minha direcção.
O olhar parece fogo me consumindo.
Das palmas saem dois feixes de luz.
Um dos feixes de luz se dirige para o meu coração.
O outro feixe focaliza um ponto no meio dos meus olhos.
Um sopro contido sai dos seus lábios como se toda uma energia interior estivesse passando daquele ser para mim.
Foi tudo um simples sonho?
Acordo, atordoada, estremunhada, suando copiosamente, sem saber onde estou.
Alguns minutos depois, muito lentamente, reconheço o meu quarto, a minha cama. Levanto-me.
Pego uma toalha e enxugo o corpo.
Vou para a varanda – um décimo andar – de onde vislumbro a praia de Boa Viagem.
Estou na cidade de Recife.
Uma lua enorme, como que dependurada sobre o mar.
O calor é sufocante, entremeado por uma leve brisa que sopra do mar.
Revejo o sonho.
O meu filho com dois anos apenas.
Vinte e cinco anos haviam decorrido.
Meus avós, falecidos e enterrados lá na longínqua África, onde eu nascera e de onde havia saído para o Brasil.
Vinte e cinco anos...
Quanta emoção represada, calcada, empurrada para o fundo do meu coração, quantas lutas em vão, sofrimento, decepção, desilusão, dúvida, insegurança, ressentimento, rejeição, carência, a solidão me corroendo aos poucos por dentro, dor, dor, dor, com a qual eu nunca soubera lidar.
Cadê meus sonhos?
Que fizera da minha vida?
Onde havia ficado perdida aquela menininha de louras tranças, olhos azuis, cheios de esperança?
Porque sempre ignorava dentro de mim minha infância, minha família?
Porque tanto medo de pensar nelas?
Minha vida era uma colecção de perdas, um amontoado de despedidas.
Adeus! Adeus! Adeus!
Não existe maior, nem mais difícil e dolorosa luta do que a da entrega total.
Se você quiser, vencerá.
Está sem forças, não quer mais lutar, porque não tem mais sonhos, não acredita neles, não acredita no ser humano, não acredita em você mesma.
Tudo aquilo pelo qual você tem lutado sempre envolveu alguma segunda intenção, algum interesse.
Esse é o motivo de tanto insucesso.
Eu estou aqui para ajudá-la.
Tenho aguardado por você em silêncio.
O seu momento de maturação.
Nada podia fazer, se você primeiro não o quisesse.
Sua hora chegou.
De hoje em diante, coisas que você achava esquisitas, malucas, produto de sua imaginação num passado próximo, começarão a ser compreendidas e você as aceitará.
A dúvida, que a tem atormentado durante estes longos anos sobre espíritos e vida após a morte, se desvanecerá.
Tudo mudará na sua vida, é só você mudar a sua atitude.
Pare de pensar que os acontecimentos são "coincidências".
Observe o seu passado.
Quantas "coincidências" você deixou passar por não acreditar nelas?
Você tem sido a exterminadora de seus próprios sonhos.
Zimbábue levanta os braços, vira as palmas das mãos na minha direcção.
O olhar parece fogo me consumindo.
Das palmas saem dois feixes de luz.
Um dos feixes de luz se dirige para o meu coração.
O outro feixe focaliza um ponto no meio dos meus olhos.
Um sopro contido sai dos seus lábios como se toda uma energia interior estivesse passando daquele ser para mim.
Foi tudo um simples sonho?
Acordo, atordoada, estremunhada, suando copiosamente, sem saber onde estou.
Alguns minutos depois, muito lentamente, reconheço o meu quarto, a minha cama. Levanto-me.
Pego uma toalha e enxugo o corpo.
Vou para a varanda – um décimo andar – de onde vislumbro a praia de Boa Viagem.
Estou na cidade de Recife.
Uma lua enorme, como que dependurada sobre o mar.
O calor é sufocante, entremeado por uma leve brisa que sopra do mar.
Revejo o sonho.
O meu filho com dois anos apenas.
Vinte e cinco anos haviam decorrido.
Meus avós, falecidos e enterrados lá na longínqua África, onde eu nascera e de onde havia saído para o Brasil.
Vinte e cinco anos...
Quanta emoção represada, calcada, empurrada para o fundo do meu coração, quantas lutas em vão, sofrimento, decepção, desilusão, dúvida, insegurança, ressentimento, rejeição, carência, a solidão me corroendo aos poucos por dentro, dor, dor, dor, com a qual eu nunca soubera lidar.
Cadê meus sonhos?
Que fizera da minha vida?
Onde havia ficado perdida aquela menininha de louras tranças, olhos azuis, cheios de esperança?
Porque sempre ignorava dentro de mim minha infância, minha família?
Porque tanto medo de pensar nelas?
Minha vida era uma colecção de perdas, um amontoado de despedidas.
Adeus! Adeus! Adeus!
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Quantas vezes, eu pronunciara essa palavra chorando copiosamente?
Havia perdido a conta.
Adeus a meu pai, meu herói, meus avós, à cidade onde nasci e a meu marido, a bons empregos, a cidades onde vivi; aos amigos a quem deixei...
Amores... Meu filho – sempre adeus, adeus, adeus.
Não suportava mais qualquer tipo de despedida...
E eu lutava. Lutava muito.
Ultimamente, nem lutava mais – estrebuchava, estrebuchava enquanto os garrotes da vida me imobilizavam cada vez mais, destruindo a possibilidade de realizar qualquer sonho, me lanhando o coração e alma.
Para dizer a verdade, eu nem me dava ao trabalho de sonhar mais.
Era como se a vida finalmente vencesse a leoa aguerrida e indomada, que existia em mim e o pior é que eu mesma, só eu, havia permitido tudo isso e, a cada dia, a cada minuto, eu sentia o meu estrebuchar cada vez mais fraco e isso me apavorava, um pânico devorava o meu coração, o meu raciocínio...
Nada dava certo...
Quem era eu nesse momento?
Para onde fora toda a minha garra, a minha força?
Eu as perdera ao longo dos anos como a chama bruxuleante de uma vela que se apaga.
E agora sentia uma vontade enorme de voltar à África.
Há quanto tempo não revia a minha família morando em Cape Town!
Pensei: "estou ficando louca... viajar para a África agora... impossível".
Ouvi a voz de Zimbábue:
"Não lute contra você mesma. Não duvide.
Entregue-se nas mãos do Espírito Superior.
Ele endireitará seus caminhos.
Tudo o que você quiser, verdadeiramente quiser de bom para você, virá bater à sua porta sem explicações".
África, África, a minha terra.
África misteriosa, quente, mística, de paisagens múltiplas, de nascer e pôr de sóis alucinantes, esplendorosos, inesquecíveis.
África de sol tórrido, sangue fervendo nas veias, alucinações...
Tudo muito intenso!
– Espírito Superior, Espírito de Luz, Zimbábue, sei lá quem quer que vocês sejam, me ajudem, estou muito cansada, muito cansada.
Havia perdido tudo na guerra africana e obrigada a deixar meu país com um filho pequeno e um marido em estado de choque.
E o Brasil me acolheu de braços abertos, mas no início não foi fácil.
Vir para um país sem conhecer ninguém e sem dinheiro, nem sequer tivera tempo para chorar!
De repente, um choro convulsivo, um choro de anos e anos, explodiu em mim...
Chorei, chorei muito até à exaustão.
Voltei para a cama e adormeci.
Acordei com o telefone tocando.
A voz alegre e cheia de entusiasmo de minha adorada irmã caçula, ligando de Cape Town, África do Sul.
– Maninha, surpresa!
Ganhaste uma passagem para vires para cá – presente meu e de meu marido.
Vem passar o Natal e o teu aniversário connosco!
Vem carregar as tuas baterias connosco, maninha.
Precisas voltar.
Eu te amo, mana, e estou com muitas saudades tuas.
Quando vens?
E eu, atónita, ouvindo, sem saber se sonhara antes, ou se estava sonhando naquele momento.
Havia perdido a conta.
Adeus a meu pai, meu herói, meus avós, à cidade onde nasci e a meu marido, a bons empregos, a cidades onde vivi; aos amigos a quem deixei...
Amores... Meu filho – sempre adeus, adeus, adeus.
Não suportava mais qualquer tipo de despedida...
E eu lutava. Lutava muito.
Ultimamente, nem lutava mais – estrebuchava, estrebuchava enquanto os garrotes da vida me imobilizavam cada vez mais, destruindo a possibilidade de realizar qualquer sonho, me lanhando o coração e alma.
Para dizer a verdade, eu nem me dava ao trabalho de sonhar mais.
Era como se a vida finalmente vencesse a leoa aguerrida e indomada, que existia em mim e o pior é que eu mesma, só eu, havia permitido tudo isso e, a cada dia, a cada minuto, eu sentia o meu estrebuchar cada vez mais fraco e isso me apavorava, um pânico devorava o meu coração, o meu raciocínio...
Nada dava certo...
Quem era eu nesse momento?
Para onde fora toda a minha garra, a minha força?
Eu as perdera ao longo dos anos como a chama bruxuleante de uma vela que se apaga.
E agora sentia uma vontade enorme de voltar à África.
Há quanto tempo não revia a minha família morando em Cape Town!
Pensei: "estou ficando louca... viajar para a África agora... impossível".
Ouvi a voz de Zimbábue:
"Não lute contra você mesma. Não duvide.
Entregue-se nas mãos do Espírito Superior.
Ele endireitará seus caminhos.
Tudo o que você quiser, verdadeiramente quiser de bom para você, virá bater à sua porta sem explicações".
África, África, a minha terra.
África misteriosa, quente, mística, de paisagens múltiplas, de nascer e pôr de sóis alucinantes, esplendorosos, inesquecíveis.
África de sol tórrido, sangue fervendo nas veias, alucinações...
Tudo muito intenso!
– Espírito Superior, Espírito de Luz, Zimbábue, sei lá quem quer que vocês sejam, me ajudem, estou muito cansada, muito cansada.
Havia perdido tudo na guerra africana e obrigada a deixar meu país com um filho pequeno e um marido em estado de choque.
E o Brasil me acolheu de braços abertos, mas no início não foi fácil.
Vir para um país sem conhecer ninguém e sem dinheiro, nem sequer tivera tempo para chorar!
De repente, um choro convulsivo, um choro de anos e anos, explodiu em mim...
Chorei, chorei muito até à exaustão.
Voltei para a cama e adormeci.
Acordei com o telefone tocando.
A voz alegre e cheia de entusiasmo de minha adorada irmã caçula, ligando de Cape Town, África do Sul.
– Maninha, surpresa!
Ganhaste uma passagem para vires para cá – presente meu e de meu marido.
Vem passar o Natal e o teu aniversário connosco!
Vem carregar as tuas baterias connosco, maninha.
Precisas voltar.
Eu te amo, mana, e estou com muitas saudades tuas.
Quando vens?
E eu, atónita, ouvindo, sem saber se sonhara antes, ou se estava sonhando naquele momento.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Esclarecimento importante
Este sonho/desdobramento aconteceu em Recife, em 1997.
A partir desse sonho, tive vários outros e sempre a preocupação de, ao acordar, registá-los, mas nunca esqueci os detalhes de nenhum deles.
Só 11 anos depois, já em Vinhedo, comecei a estudar a Doutrina Espírita e comecei a compreender verdadeiramente o significado desse sonho.
Praticamente 11 anos depois deste sonho, resolvi pesquisar sobre a origem deste guerreiro africano, de cabelo liso, de estatura enorme, de nome Zimbábue, que me acompanha ao longo da vida e que, em situações de extremo perigo, foi visto do meu lado por outras pessoas.
Alguns associaram o nome deste meu guia espiritual ao país hoje chamado de Zimbabwe.
Porém este nome apenas foi adoptado pela antiga Rodésia recentemente, em 1980, data de sua independência.
Este guerreiro, porém, viveu alguns séculos antes.
Como nasci em Moçambique e a Rodésia/Zimbabwe tem fronteiras com a Zâmbia, Moçambique, África do Sul e Botswana e no sonho aparece um rio caudaloso e de grande largura, liguei esse facto ao Rio Limpopo.
E os factos começaram a aparecer:
o Rio Limpopo é o segundo maior rio da região sul da África e serve de fronteira entre a África do Sul, o Botswana e Zimbabwe, antes de entrar no norte de Moçambique!
Muita coincidência!
Comecei a ler mais e mais sobre a questão, sentindo aquele frenesim de quem finalmente está chegando à informação procurada.
E então, do nada, surgiu o seguinte:
Zimbabwe, ou Zimbábue (do dialeto xona, significa "casa de pedra"): está localizado num ponto comum entre Moçambique e o actual e recente país Zimbabwe.
Só que esta civilização aparece no primeiro milénio A.D. e foi, inclusive, tombada pela ONU como património histórico.
Conta-se que homens negros, de porte enorme, de cabelos lisos, talvez vindos do Antigo Egipto, teriam descido até essa região e ali construído uma cidade de pedras enormes e muros altíssimos e ninguém sabe de onde vieram essas pedras. Dizem que estes seres de grande estatura e força, guerreiros sem medo, e com conhecimento desenvolvido em metalurgia, vieram de outros planetas e/ou em discos voadores.
Resumindo e simplificando: ninguém sabe até hoje de onde veio aquele povo, e nem como aquelas pedras foram parar ali, e o cabelo liso contrastando com o cabelo dos africanos daquele local é outro mistério.
Bem, eu que nasci em Moçambique, enquanto vivi no meu país, nunca soube desse local e só cheguei a ele, 11 anos depois de ter tido um sonho revelador com meu guia espiritual, Zimbábue!
Há coisas que não têm explicação, só um Espírita entende...
E pasmem! Um dia, do “nada” resolvi procurar alguém que desenhasse o Zimbábue, com base na descrição que fiz do sonho.
Procurei e encontrei uma moça, que se prontificou a fazer o desenho.
Não a conheci pessoalmente, apenas pela internet.
Mandei apenas a descrição para ela e depois, já com o desenho pronto, ela me contou e outra coincidência:
ela também é espírita...
E a imagem do meu guia, eu diria, que está em 90% igual ao que vi no meu sonho.
ELENI FRANGATOS
§.§.§- Ave sem Ninho
Este sonho/desdobramento aconteceu em Recife, em 1997.
A partir desse sonho, tive vários outros e sempre a preocupação de, ao acordar, registá-los, mas nunca esqueci os detalhes de nenhum deles.
Só 11 anos depois, já em Vinhedo, comecei a estudar a Doutrina Espírita e comecei a compreender verdadeiramente o significado desse sonho.
Praticamente 11 anos depois deste sonho, resolvi pesquisar sobre a origem deste guerreiro africano, de cabelo liso, de estatura enorme, de nome Zimbábue, que me acompanha ao longo da vida e que, em situações de extremo perigo, foi visto do meu lado por outras pessoas.
Alguns associaram o nome deste meu guia espiritual ao país hoje chamado de Zimbabwe.
Porém este nome apenas foi adoptado pela antiga Rodésia recentemente, em 1980, data de sua independência.
Este guerreiro, porém, viveu alguns séculos antes.
Como nasci em Moçambique e a Rodésia/Zimbabwe tem fronteiras com a Zâmbia, Moçambique, África do Sul e Botswana e no sonho aparece um rio caudaloso e de grande largura, liguei esse facto ao Rio Limpopo.
E os factos começaram a aparecer:
o Rio Limpopo é o segundo maior rio da região sul da África e serve de fronteira entre a África do Sul, o Botswana e Zimbabwe, antes de entrar no norte de Moçambique!
Muita coincidência!
Comecei a ler mais e mais sobre a questão, sentindo aquele frenesim de quem finalmente está chegando à informação procurada.
E então, do nada, surgiu o seguinte:
Zimbabwe, ou Zimbábue (do dialeto xona, significa "casa de pedra"): está localizado num ponto comum entre Moçambique e o actual e recente país Zimbabwe.
Só que esta civilização aparece no primeiro milénio A.D. e foi, inclusive, tombada pela ONU como património histórico.
Conta-se que homens negros, de porte enorme, de cabelos lisos, talvez vindos do Antigo Egipto, teriam descido até essa região e ali construído uma cidade de pedras enormes e muros altíssimos e ninguém sabe de onde vieram essas pedras. Dizem que estes seres de grande estatura e força, guerreiros sem medo, e com conhecimento desenvolvido em metalurgia, vieram de outros planetas e/ou em discos voadores.
Resumindo e simplificando: ninguém sabe até hoje de onde veio aquele povo, e nem como aquelas pedras foram parar ali, e o cabelo liso contrastando com o cabelo dos africanos daquele local é outro mistério.
Bem, eu que nasci em Moçambique, enquanto vivi no meu país, nunca soube desse local e só cheguei a ele, 11 anos depois de ter tido um sonho revelador com meu guia espiritual, Zimbábue!
Há coisas que não têm explicação, só um Espírita entende...
E pasmem! Um dia, do “nada” resolvi procurar alguém que desenhasse o Zimbábue, com base na descrição que fiz do sonho.
Procurei e encontrei uma moça, que se prontificou a fazer o desenho.
Não a conheci pessoalmente, apenas pela internet.
Mandei apenas a descrição para ela e depois, já com o desenho pronto, ela me contou e outra coincidência:
ela também é espírita...
E a imagem do meu guia, eu diria, que está em 90% igual ao que vi no meu sonho.
ELENI FRANGATOS
§.§.§- Ave sem Ninho
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Sexo e Obsessão - (Parte 29)
Manoel Philomeno de Miranda
Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Questões preliminares
A. Quem foi, no passado, Rosa Keller?
Principal personagem do encontro agendado com o marquês de Sade, Rosa Keller conheceu o marquês quando era ainda muito jovem.
Segundo o mentor Anacleto, ela foi, em verdade, vítima dos abusos praticados pelo marquês, o que a levou a um estado de quase morte, tais as escabrosidades e vilezas que dele sofreu.
A partir de então, a jovem passou de mão em mão, desrespeitada por todos que souberam do seu envolvimento com o marquês de Sade, continuando seus suplícios mesmo depois de sua desencarnação.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
B. Qual a visão que marquês de Sade tinha sobre o sexo?
Mesmo estando desencarnado há tanto tempo, sua visão acerca do sexo continuava deplorável.
Na concepção do marquês, o sexo é o objectivo único da existência execrável que a Vida nos concede.
Fruí-lo até à destruição de si mesmo é a única finalidade de que dispõe o ser humano.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
C. Qual a finalidade do encontro entre o marquês de Sade e Rosa Keller?
O encontro fazia parte de um plano cujo objetivo era libertar Rosa Keller e Madame X da insidiosa enfermidade que as afectava, beneficiando igualmente o próprio marquês.
Para isso, os três personagens principais ali se encontravam.
Aliás, quando viu padre Mauro assumir a forma feminina de Madame X, o marquês de Sade não sopitou sua surpresa, porque não havia sido previamente informado de que Madame X também ali estaria.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
Texto para leitura
141. O caso Rosa Keller – O irmão Anacleto, sem mais delongas, explicou ao marquês de Sade que ali se encontrava alguém que se lhe vinculava desde há muito tempo, e que necessitava de apoio para libertar-se da desdita em que mergulhara, fazia mais de dois séculos.
Tratava-se da rapariga Rosa Keller, que ele conhecera em plena juventude.
De imediato, a paciente foi trazida e colocada sobre uma cama que se encontrava no centro do semicírculo.
Ressonando, estertorava com seguidas convulsões que a desnaturavam, apresentando um aspecto deplorável.
O marquês contemplou-a, algo surpreso, e desabafou:
“Essa infeliz foi responsável por muitos dissabores que me acometeram após haver-me relacionado com ela.
Por sua causa fui levado ao cárcere e nunca a perdoei.
Com ela começou o meu período de humilhações, que soube superar, mantendo-me inatingido pelos meus inimigos e perseguidores”.
O Mentor lhe respondeu:
“Sem dúvida, com a pobre Rosa, o senhor marquês exteriorizou os tormentos que o afligiam e o celebrizaram nos seus espectáculos de perturbação sexual.
Mas não foi a pobre vítima quem se fez responsável pelas consequências da crueldade praticada para com ela, quando abusou da sua inocência e a levou a um estado de quase morte, tais as escabrosidades e vilezas praticadas.
Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Questões preliminares
A. Quem foi, no passado, Rosa Keller?
Principal personagem do encontro agendado com o marquês de Sade, Rosa Keller conheceu o marquês quando era ainda muito jovem.
Segundo o mentor Anacleto, ela foi, em verdade, vítima dos abusos praticados pelo marquês, o que a levou a um estado de quase morte, tais as escabrosidades e vilezas que dele sofreu.
A partir de então, a jovem passou de mão em mão, desrespeitada por todos que souberam do seu envolvimento com o marquês de Sade, continuando seus suplícios mesmo depois de sua desencarnação.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
B. Qual a visão que marquês de Sade tinha sobre o sexo?
Mesmo estando desencarnado há tanto tempo, sua visão acerca do sexo continuava deplorável.
Na concepção do marquês, o sexo é o objectivo único da existência execrável que a Vida nos concede.
Fruí-lo até à destruição de si mesmo é a única finalidade de que dispõe o ser humano.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
C. Qual a finalidade do encontro entre o marquês de Sade e Rosa Keller?
O encontro fazia parte de um plano cujo objetivo era libertar Rosa Keller e Madame X da insidiosa enfermidade que as afectava, beneficiando igualmente o próprio marquês.
Para isso, os três personagens principais ali se encontravam.
Aliás, quando viu padre Mauro assumir a forma feminina de Madame X, o marquês de Sade não sopitou sua surpresa, porque não havia sido previamente informado de que Madame X também ali estaria.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
Texto para leitura
141. O caso Rosa Keller – O irmão Anacleto, sem mais delongas, explicou ao marquês de Sade que ali se encontrava alguém que se lhe vinculava desde há muito tempo, e que necessitava de apoio para libertar-se da desdita em que mergulhara, fazia mais de dois séculos.
Tratava-se da rapariga Rosa Keller, que ele conhecera em plena juventude.
De imediato, a paciente foi trazida e colocada sobre uma cama que se encontrava no centro do semicírculo.
Ressonando, estertorava com seguidas convulsões que a desnaturavam, apresentando um aspecto deplorável.
O marquês contemplou-a, algo surpreso, e desabafou:
“Essa infeliz foi responsável por muitos dissabores que me acometeram após haver-me relacionado com ela.
Por sua causa fui levado ao cárcere e nunca a perdoei.
Com ela começou o meu período de humilhações, que soube superar, mantendo-me inatingido pelos meus inimigos e perseguidores”.
O Mentor lhe respondeu:
“Sem dúvida, com a pobre Rosa, o senhor marquês exteriorizou os tormentos que o afligiam e o celebrizaram nos seus espectáculos de perturbação sexual.
Mas não foi a pobre vítima quem se fez responsável pelas consequências da crueldade praticada para com ela, quando abusou da sua inocência e a levou a um estado de quase morte, tais as escabrosidades e vilezas praticadas.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Foi o estado lamentável em que o senhor marquês a deixou, que despertou o interesse da polícia para punir esse comportamento hediondo, o que redundou no seu primeiro encarceramento...”
Ele quis protestar, porém sentiu-se inibido pela primeira vez.
O clima psíquico reinante no ambiente diminuía-lhe a capacidade de comunicação, especialmente à que se encontrava acostumado na furna em que reinava.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
142. Madame X no recinto – Segundo o Mentor, a partir daquele momento, desprezada e perseguida por todos, Rosa passou de mão em mão, cada uma caracterizada por maior hediondez, até que tombou desvairada na mais áspera degradação humana, em um hospício, sendo seviciada por outros doentes que lhe compartiam a desventura.
E desde quando desencarnou, vem sendo arrastada por Espíritos cruéis para sítios de horror onde tem permanecido, evocando aquele que a infelicitou e desejando desforçar-se.
Passaram-se dois séculos de dor e de sombra, de falta de esperança e de alegria, até que, mais recentemente, luziu-lhe bendita oportunidade, que agora estava sendo convertida em recuperação.
Para que houvesse, porém, o reequilíbrio, era necessário percorrer um longo caminho, que naquele momento se iniciava.
Anacleto fez uma pausa, e logo deu prosseguimento:
“Não nos referimos apenas a Rosa Keller, mas a todos quantos foram vítimas dos desvarios do senhor marquês, cuja memória na Terra está associada às páginas de Justine, de Juliette e de outras personagens moralmente enfermas, e que hoje se alastram pelo mundo como espetáculos de primitivismo, de barbarismo.
Gostaria de apresentar ao nosso convidado uma sua antiga amiga, Madame X”.
Dito isso, padre Mauro, adormecido, foi conduzido igualmente por padioleiros vigilantes e colocado em outro leito ao lado de Rosa Keller.
O marquês olhou-o, e revidou, surpreso, interrogando:
“Sei que minha querida amiga se encontra nessa estranha forma de sacerdote explorador da infância, mas que tenho eu com o problema?”
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
143. Uma visão equivocada sobre a vida – Anacleto, respondendo ao marquês, disse que ele tinha, sim, muito a ver com as atitudes actuais de Madame X (hoje padre Mauro), porque ela tem sido sua hóspede durante muitas bacanais na cidade perversa, onde cada vez mais se nutre de miasmas doentios e escravizadores.
E informou:
“Nesta conjuntura, porém, a sua existência deverá redefinir rumos para o futuro, porquanto está a um passo da loucura ou do suicídio, tais os desmandos que se tem permitido sob sua inspiração.
Convenhamos que o império da sensualidade e da morbidez, por mais longo se manifeste, é sempre de duração efémera, não podendo prolongar-se indefinidamente sem consumir aqueles que o vitalizam”.
O marquês ripostou, alterado:
“Não tenho nada a ver com isso.
Houvesse previsto que, afinal, não existe nada contra mim, que não seja o repetir dos mesmos argumentos insossos com que sempre sou acusado, e não teria perdido o meu tempo em aceitar esta entrevista-farsa.
Não ignoro, é claro, os artifícios de que se utilizam os puritanos e frustrados do sexo, para desmantelarem a nossa Organização, o que sempre vem redundando em inutilidade, já que somos poderosos e contamos com o apoio dos homens reencarnados na Terra e outros que se encontram fora do corpo.
O sexo é o objectivo único da existência execrável que a Vida nos concede.
Fruí-lo até à destruição de si mesmo é a única finalidade de que dispõe o ser humano.
Sei, por experiência pessoal, que a vida não passa de uma neblina que a nossa mente vitaliza ou desorganiza.
Ele quis protestar, porém sentiu-se inibido pela primeira vez.
O clima psíquico reinante no ambiente diminuía-lhe a capacidade de comunicação, especialmente à que se encontrava acostumado na furna em que reinava.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
142. Madame X no recinto – Segundo o Mentor, a partir daquele momento, desprezada e perseguida por todos, Rosa passou de mão em mão, cada uma caracterizada por maior hediondez, até que tombou desvairada na mais áspera degradação humana, em um hospício, sendo seviciada por outros doentes que lhe compartiam a desventura.
E desde quando desencarnou, vem sendo arrastada por Espíritos cruéis para sítios de horror onde tem permanecido, evocando aquele que a infelicitou e desejando desforçar-se.
Passaram-se dois séculos de dor e de sombra, de falta de esperança e de alegria, até que, mais recentemente, luziu-lhe bendita oportunidade, que agora estava sendo convertida em recuperação.
Para que houvesse, porém, o reequilíbrio, era necessário percorrer um longo caminho, que naquele momento se iniciava.
Anacleto fez uma pausa, e logo deu prosseguimento:
“Não nos referimos apenas a Rosa Keller, mas a todos quantos foram vítimas dos desvarios do senhor marquês, cuja memória na Terra está associada às páginas de Justine, de Juliette e de outras personagens moralmente enfermas, e que hoje se alastram pelo mundo como espetáculos de primitivismo, de barbarismo.
Gostaria de apresentar ao nosso convidado uma sua antiga amiga, Madame X”.
Dito isso, padre Mauro, adormecido, foi conduzido igualmente por padioleiros vigilantes e colocado em outro leito ao lado de Rosa Keller.
O marquês olhou-o, e revidou, surpreso, interrogando:
“Sei que minha querida amiga se encontra nessa estranha forma de sacerdote explorador da infância, mas que tenho eu com o problema?”
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
143. Uma visão equivocada sobre a vida – Anacleto, respondendo ao marquês, disse que ele tinha, sim, muito a ver com as atitudes actuais de Madame X (hoje padre Mauro), porque ela tem sido sua hóspede durante muitas bacanais na cidade perversa, onde cada vez mais se nutre de miasmas doentios e escravizadores.
E informou:
“Nesta conjuntura, porém, a sua existência deverá redefinir rumos para o futuro, porquanto está a um passo da loucura ou do suicídio, tais os desmandos que se tem permitido sob sua inspiração.
Convenhamos que o império da sensualidade e da morbidez, por mais longo se manifeste, é sempre de duração efémera, não podendo prolongar-se indefinidamente sem consumir aqueles que o vitalizam”.
O marquês ripostou, alterado:
“Não tenho nada a ver com isso.
Houvesse previsto que, afinal, não existe nada contra mim, que não seja o repetir dos mesmos argumentos insossos com que sempre sou acusado, e não teria perdido o meu tempo em aceitar esta entrevista-farsa.
Não ignoro, é claro, os artifícios de que se utilizam os puritanos e frustrados do sexo, para desmantelarem a nossa Organização, o que sempre vem redundando em inutilidade, já que somos poderosos e contamos com o apoio dos homens reencarnados na Terra e outros que se encontram fora do corpo.
O sexo é o objectivo único da existência execrável que a Vida nos concede.
Fruí-lo até à destruição de si mesmo é a única finalidade de que dispõe o ser humano.
Sei, por experiência pessoal, que a vida não passa de uma neblina que a nossa mente vitaliza ou desorganiza.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Tudo quanto operamos pelo pensamento torna-se realidade, merecendo, portanto, somente existir o que nos agrada e nos compensa emocionalmente.
Sei que um dia me extinguirei, como o fumo que desaparece tão logo termina a fonte de combustão.
Por isso, reinarei nos meus domínios, propiciando a todos quantos pensam e gozam como eu, o prazer infinito e variado que a imaginação pode conceber...”
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
144. O ser humano aspira a ideais mais elevados – Ao ouvir tais ideias, que chamou de “lamentável quimera”, o Mentor elucidou:
“Os longos anos de exorbitância e de despudor laceraram-lhe a alma, cujos tecidos subtis estão pejados de energias tóxicas, que se vão transformando em tédio com irrupção de violência cada vez mais selvagem, sem atender o insaciável desejo de mais gozo.
Tudo chega a um ponto de saturação, até o mal que cada qual se faz a si mesmo e ao seu próximo, transformando-se em flagelo íntimo, que não mais proporciona o prazer mórbido por ocasionar danos e sofrimentos nos demais.
É o que vem ocorrendo com o senhor marquês...
Soa-lhe, também, a hora da exaustão.
A sua imaginação não mais pode conceber nada que não haja sido experienciado.
A decantada liberação sexual entre os seres humanos, sob a sua e outras odientas inspirações, que chegou à Terra por inúmeros ex-residentes da cidade perversa, após o impacto novidadeiro vem perdendo adoradores, enquanto alguns ambiciosos, incapazes de progredir mediante processos de honradez e de valor, apelam para as cavilosas manifestações da promiscuidade e das aberrações, fazendo que logo mais esteja totalmente ultrapassada.
O ser humano aspira, queira-o ou não, a ideais mais elevados e a patamares diferentes de experiências emocionais, nos quais as sensações são transformadas em emoções em torno do bom, do belo, do libertador.
Toda canga pesa demasiado até tornar-se um fardo insuportável...
É o que vem sucedendo com o senhor marquês.
Podemos identificar a sua necessidade de renovação, captamos as suas aspirações pela liberdade e os anelos íntimos por novas experiências...”
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
145. Objectivo do aguardado encontro – O Benfeitor calou-se, por um pouco, e logo deu prosseguimento:
“Enquanto alguns iniciantes encontram-se deslumbrados pelos prazeres exóticos e pelas aberrações da loucura, desejando vivê-los até a exaustão, na viagem sem sentido do corpo, que pretendem prolongar fora das vísceras orgânicas, aqueles que se têm entregado à luxúria e ao despautério encontram-se lassos e já desinteressados do jogo ilusório dos sentidos, experimentando a falta do sentimento do amor.
Sem o amor, a vida não tem qualquer objectivo, nenhum significado, porque toda sensação desaparece após ser atendida, enquanto que as aspirações do afecto, do sentimento da beleza, do conhecimento profundo, da auto-realização, da plenitude, cada vez mais motivam, porque têm caráter e sabor de infinito.
Não pense, porém, o senhor marquês, que estamos desejando violentar-lhe a forma de viver, pela qual optou espontaneamente e a que se vem entregando desde há expressivo tempo...
O nosso é o interesse de libertar Rosa Keller e Madame X, bem como algumas das vítimas da insidiosa enfermidade que as afecta e que, certamente, com o seu auxílio, será erradicada, beneficiando-o também”.
O marquês estrugiu ruidosa gargalhada, esfogueando o semblante deformado, num aspecto mais de máscara que de face, com anomalias decorrentes das construções mentais, que o apresentava com características de algum fauno mitológico estranho e aberrante.
Nesse momento, a um sinal quase imperceptível do irmão Anacleto, Dilermando aproximou-se de padre Mauro e começou a aplicar-lhe passes dispersivos, a princípio sobre os chacras coronário e cerebral, como se estivesse dissolvendo energias condensadas naquelas áreas, para logo prolongar os movimentos na direção longitudinal do corpo adormecido.
Lentamente o perispírito do sacerdote assumiu a forma feminina, e Madame despertou recuperando a lucidez com relativa facilidade.
Logo após, percorreu os olhos pelo ambiente e identificou o marquês de Sade, que não sopitou a surpresa do reencontro, sorrindo jovialmente e algo estimulado, provocando na Entidade inesperado constrangimento, quase um receio que não se esforçou por ocultar.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.) (Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Sei que um dia me extinguirei, como o fumo que desaparece tão logo termina a fonte de combustão.
Por isso, reinarei nos meus domínios, propiciando a todos quantos pensam e gozam como eu, o prazer infinito e variado que a imaginação pode conceber...”
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
144. O ser humano aspira a ideais mais elevados – Ao ouvir tais ideias, que chamou de “lamentável quimera”, o Mentor elucidou:
“Os longos anos de exorbitância e de despudor laceraram-lhe a alma, cujos tecidos subtis estão pejados de energias tóxicas, que se vão transformando em tédio com irrupção de violência cada vez mais selvagem, sem atender o insaciável desejo de mais gozo.
Tudo chega a um ponto de saturação, até o mal que cada qual se faz a si mesmo e ao seu próximo, transformando-se em flagelo íntimo, que não mais proporciona o prazer mórbido por ocasionar danos e sofrimentos nos demais.
É o que vem ocorrendo com o senhor marquês...
Soa-lhe, também, a hora da exaustão.
A sua imaginação não mais pode conceber nada que não haja sido experienciado.
A decantada liberação sexual entre os seres humanos, sob a sua e outras odientas inspirações, que chegou à Terra por inúmeros ex-residentes da cidade perversa, após o impacto novidadeiro vem perdendo adoradores, enquanto alguns ambiciosos, incapazes de progredir mediante processos de honradez e de valor, apelam para as cavilosas manifestações da promiscuidade e das aberrações, fazendo que logo mais esteja totalmente ultrapassada.
O ser humano aspira, queira-o ou não, a ideais mais elevados e a patamares diferentes de experiências emocionais, nos quais as sensações são transformadas em emoções em torno do bom, do belo, do libertador.
Toda canga pesa demasiado até tornar-se um fardo insuportável...
É o que vem sucedendo com o senhor marquês.
Podemos identificar a sua necessidade de renovação, captamos as suas aspirações pela liberdade e os anelos íntimos por novas experiências...”
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.)
145. Objectivo do aguardado encontro – O Benfeitor calou-se, por um pouco, e logo deu prosseguimento:
“Enquanto alguns iniciantes encontram-se deslumbrados pelos prazeres exóticos e pelas aberrações da loucura, desejando vivê-los até a exaustão, na viagem sem sentido do corpo, que pretendem prolongar fora das vísceras orgânicas, aqueles que se têm entregado à luxúria e ao despautério encontram-se lassos e já desinteressados do jogo ilusório dos sentidos, experimentando a falta do sentimento do amor.
Sem o amor, a vida não tem qualquer objectivo, nenhum significado, porque toda sensação desaparece após ser atendida, enquanto que as aspirações do afecto, do sentimento da beleza, do conhecimento profundo, da auto-realização, da plenitude, cada vez mais motivam, porque têm caráter e sabor de infinito.
Não pense, porém, o senhor marquês, que estamos desejando violentar-lhe a forma de viver, pela qual optou espontaneamente e a que se vem entregando desde há expressivo tempo...
O nosso é o interesse de libertar Rosa Keller e Madame X, bem como algumas das vítimas da insidiosa enfermidade que as afecta e que, certamente, com o seu auxílio, será erradicada, beneficiando-o também”.
O marquês estrugiu ruidosa gargalhada, esfogueando o semblante deformado, num aspecto mais de máscara que de face, com anomalias decorrentes das construções mentais, que o apresentava com características de algum fauno mitológico estranho e aberrante.
Nesse momento, a um sinal quase imperceptível do irmão Anacleto, Dilermando aproximou-se de padre Mauro e começou a aplicar-lhe passes dispersivos, a princípio sobre os chacras coronário e cerebral, como se estivesse dissolvendo energias condensadas naquelas áreas, para logo prolongar os movimentos na direção longitudinal do corpo adormecido.
Lentamente o perispírito do sacerdote assumiu a forma feminina, e Madame despertou recuperando a lucidez com relativa facilidade.
Logo após, percorreu os olhos pelo ambiente e identificou o marquês de Sade, que não sopitou a surpresa do reencontro, sorrindo jovialmente e algo estimulado, provocando na Entidade inesperado constrangimento, quase um receio que não se esforçou por ocultar.
(Sexo e Obsessão, capítulo 16: O reencontro.) (Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Condutas que podem abreviar ou delongar a desencarnação
Quando alguém tem propensão para pessimismo, ressentimento e/ou desamor, cargas tóxicas são, de pronto, activadas e interferem, substancialmente, no metabolismo orgânico, acarretando-lhe inúmeros males, ainda que se lhe oponham mecanismos de defesa, encarregados de preservar-lhe a organização somática.
Igualmente, as disposições optimistas e afectuosas produzem energias revigorantes, que recuperam os desarranjos momentâneos dos órgãos que constituem o arcabouço fisiológico.
Em verdade, nosso corpo é um laboratório de gigantescas possibilidades, sempre susceptível de auto-desarranjar-se ou auto-compor-se, conforme as vibrações emitidas por nosso estado mental.
A rigor, a mente representa o centro de controle, que envia as mensagens mais diversas para todos os pontos da estrutura carnal.
Uma emoção qualquer ocasiona descargas de adrenalina na corrente sanguínea, produzindo sensações equivalentes ao tipo de agente desencadeador.
Destarte, encefalinas e endorfinas são secretadas pelo cérebro sob estímulos próprios, produzindo imediatos efeitos no aparelho físico.
Enzimas diversas são produzidas com cargas positivas ou negativas, conforme a ordem mental, que contribuem para a manutenção da saúde ou a piora da enfermidade.
Em entrevista à Revista "Isto é", de maio de 2009, Jan Garavaglia, chefe do Departamento de Medicina Legal da Flórida, nos EUA, afirma que a maioria das mortes pode ser evitada e que morremos por causas tolas que podem ser prevenidas.
Para a legista o corpo conta a história de como alguém viveu, morreu e de que forma a morte poderia ter sido evitada.
Lembra que "certa pessoa um dia subiu os degraus de seu apartamento com algumas compras na mão e, quando entrou, sentou no sofá e morreu.
A autópsia mostrou alterações há muito existentes no seu coração e rins e uma hemorragia no cérebro.
Tudo causado por pressão alta, uma doença facilmente tratável que o morto julgava não sofrer, por isso não se tratava".(1)
Outro caso narrado pela médica foi uma autópsia em um senhor que foi encontrado morto no quintal de casa.
Nesse caso Garavaglia percebeu como a dieta ocidental, pobre em fibras, havia devastado o cólon (2) daquele homem, causando uma inflamação gravíssima que teve como resultado a sua morte.
A dificuldade em enriquecer a alimentação com frutas e verduras nos leva a situações como essa, em que expomos o corpo a perigos desnecessários, segundo Jan.
Impedindo que a desencarnação chegue prematuramente
É impossível escapar da morte, explica a pesquisadora, porém, podemos impedir que ela chegue, prematuramente, com atitudes simples.
Pode-se optar em abusar do álcool, usar drogas e dirigir em alta velocidade, porém, precisamos estar conscientes de que esses comportamentos podem matar, da mesma forma que, se não cuidarmos do peso, se não fizermos actividade física ou se nos alimentarmos mal.
A vida é uma série de escolhas.
Somadas à genética e à "sorte", elas determinam nosso destino.
A pesquisadora elucida que "se pode controlar o que come, a velocidade com que se dirige, pode escolher se vai ou não abusar das drogas ou da bebida etc.
Enfim, tomar as decisões corretas pode dar a oportunidade de se viver por mais tempo.
Nenhum medicamento é 100% seguro para todo mundo.
Nos Estados Unidos, 40% das mortes ocorrem por doença prematura, ou seja, são previsíveis.
Outros 40% são por acidentes, 10% são por suicídios e outros 10% por homicídios."(3)
Igualmente, as disposições optimistas e afectuosas produzem energias revigorantes, que recuperam os desarranjos momentâneos dos órgãos que constituem o arcabouço fisiológico.
Em verdade, nosso corpo é um laboratório de gigantescas possibilidades, sempre susceptível de auto-desarranjar-se ou auto-compor-se, conforme as vibrações emitidas por nosso estado mental.
A rigor, a mente representa o centro de controle, que envia as mensagens mais diversas para todos os pontos da estrutura carnal.
Uma emoção qualquer ocasiona descargas de adrenalina na corrente sanguínea, produzindo sensações equivalentes ao tipo de agente desencadeador.
Destarte, encefalinas e endorfinas são secretadas pelo cérebro sob estímulos próprios, produzindo imediatos efeitos no aparelho físico.
Enzimas diversas são produzidas com cargas positivas ou negativas, conforme a ordem mental, que contribuem para a manutenção da saúde ou a piora da enfermidade.
Em entrevista à Revista "Isto é", de maio de 2009, Jan Garavaglia, chefe do Departamento de Medicina Legal da Flórida, nos EUA, afirma que a maioria das mortes pode ser evitada e que morremos por causas tolas que podem ser prevenidas.
Para a legista o corpo conta a história de como alguém viveu, morreu e de que forma a morte poderia ter sido evitada.
Lembra que "certa pessoa um dia subiu os degraus de seu apartamento com algumas compras na mão e, quando entrou, sentou no sofá e morreu.
A autópsia mostrou alterações há muito existentes no seu coração e rins e uma hemorragia no cérebro.
Tudo causado por pressão alta, uma doença facilmente tratável que o morto julgava não sofrer, por isso não se tratava".(1)
Outro caso narrado pela médica foi uma autópsia em um senhor que foi encontrado morto no quintal de casa.
Nesse caso Garavaglia percebeu como a dieta ocidental, pobre em fibras, havia devastado o cólon (2) daquele homem, causando uma inflamação gravíssima que teve como resultado a sua morte.
A dificuldade em enriquecer a alimentação com frutas e verduras nos leva a situações como essa, em que expomos o corpo a perigos desnecessários, segundo Jan.
Impedindo que a desencarnação chegue prematuramente
É impossível escapar da morte, explica a pesquisadora, porém, podemos impedir que ela chegue, prematuramente, com atitudes simples.
Pode-se optar em abusar do álcool, usar drogas e dirigir em alta velocidade, porém, precisamos estar conscientes de que esses comportamentos podem matar, da mesma forma que, se não cuidarmos do peso, se não fizermos actividade física ou se nos alimentarmos mal.
A vida é uma série de escolhas.
Somadas à genética e à "sorte", elas determinam nosso destino.
A pesquisadora elucida que "se pode controlar o que come, a velocidade com que se dirige, pode escolher se vai ou não abusar das drogas ou da bebida etc.
Enfim, tomar as decisões corretas pode dar a oportunidade de se viver por mais tempo.
Nenhum medicamento é 100% seguro para todo mundo.
Nos Estados Unidos, 40% das mortes ocorrem por doença prematura, ou seja, são previsíveis.
Outros 40% são por acidentes, 10% são por suicídios e outros 10% por homicídios."(3)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
É importante destacar que não se preocupar com a saúde é um tipo de suicídio indirecto.
Explicamos o porquê disso:
Sabemos que suicídios existem classificados, no mundo espiritual, como suicídio indirecto (inconsciente):
característico daqueles casos de morte prematura, onde o indivíduo vai minando as suas reservas orgânicas, em função de excessos, de abusos, de vícios ou mesmo de imprudência.
Na vida física, há muitas viciações que levam as criaturas à morte prematura, o que vem provocar processos degenerativos e desajustes nos centros essenciais do corpo perispiritual (perispírito), notadamente naqueles que comandam as estruturas funcionais:
do córtex encefálico, das glândulas endocrínicas, da organização emotiva e do sistema hematopoético.(4)
Com o impacto da desencarnação, prematuramente provocada, os recursos do complexo psicossomático entram em colapso, sob traumatismo profundo, para o qual não há termo correlato na diagnose humana.
A prática de comportamentos de risco à saúde e à própria vida (inactividade física, tabagismo, dieta inadequada, abuso de bebidas alcoólicas e conduzir veículos auto-motores de forma imprudente, etc.) é responsável por uma significativa aceleração do tempo, antecipando a morte física.
Cometem o que poderíamos nominar de "suicídio não intencional", os que se entregam a todos os tipos de vícios; são ainda suicidas involuntários os glutónicos, ocasionando acúmulo de substâncias deletérias ao organismo (colesterol, glicose, lipídios etc.), ensejando o desencadeamento de doenças (arteriosclerose, diabete, obesidade etc.), com todas as suas sequelas, e que levam, inevitavelmente, ao óbito antecipado.
Comportamento e as variáveis do tempo de vida física
Mas, diante da temática proposta, cabe trazer ao debate que o tempo médio de vida que o homem terá na Terra é determinado, anteriormente, mas esse tempo (como vimos) poderá sofrer várias modificações, para mais ou para menos. Entretanto, ouçamos Emmanuel:
"com excepção do suicídio, todos os casos de desencarnação são determinados previamente pelas forças espirituais que orientam a actividade do homem sobre a Terra."(5)
O pensamento emmanuelino vem ao encontro das ideias basilares apresentadas por Kardec:
"fatal no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte.
Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos".(6)
"É na morte que o homem é submetido, de uma maneira absoluta, à inexorável lei da fatalidade, porque ele não pode fugir ao decreto que fixa o termo de sua existência, nem ao género de morte que deve interromper-lhe o curso."(7)
Observamos, pelo exposto, que o momento da morte e o seu género são previstos pelo Espírito reencarnante ou por seus avalistas antes do mergulho na carne.
O tempo médio de vida, as doenças que com maior possibilidade poderiam levá-lo ao desencarne, e outras condições relacionadas à morte são previamente determinadas.
No entanto, do facto de essas condições serem previamente programadas, não significa que não possam vir a ser modificadas, obviamente.
Quando Kardec indagou aos Espíritos se o homem, por sua vontade e pelos seus actos, poderia evitar acontecimento que deveria realizar-se, os protectores disseram que "sim, desde, é claro, que este desvio aparente pudesse caber na ordem geral da vida que ele escolheu".(8)
Explicamos o porquê disso:
Sabemos que suicídios existem classificados, no mundo espiritual, como suicídio indirecto (inconsciente):
característico daqueles casos de morte prematura, onde o indivíduo vai minando as suas reservas orgânicas, em função de excessos, de abusos, de vícios ou mesmo de imprudência.
Na vida física, há muitas viciações que levam as criaturas à morte prematura, o que vem provocar processos degenerativos e desajustes nos centros essenciais do corpo perispiritual (perispírito), notadamente naqueles que comandam as estruturas funcionais:
do córtex encefálico, das glândulas endocrínicas, da organização emotiva e do sistema hematopoético.(4)
Com o impacto da desencarnação, prematuramente provocada, os recursos do complexo psicossomático entram em colapso, sob traumatismo profundo, para o qual não há termo correlato na diagnose humana.
A prática de comportamentos de risco à saúde e à própria vida (inactividade física, tabagismo, dieta inadequada, abuso de bebidas alcoólicas e conduzir veículos auto-motores de forma imprudente, etc.) é responsável por uma significativa aceleração do tempo, antecipando a morte física.
Cometem o que poderíamos nominar de "suicídio não intencional", os que se entregam a todos os tipos de vícios; são ainda suicidas involuntários os glutónicos, ocasionando acúmulo de substâncias deletérias ao organismo (colesterol, glicose, lipídios etc.), ensejando o desencadeamento de doenças (arteriosclerose, diabete, obesidade etc.), com todas as suas sequelas, e que levam, inevitavelmente, ao óbito antecipado.
Comportamento e as variáveis do tempo de vida física
Mas, diante da temática proposta, cabe trazer ao debate que o tempo médio de vida que o homem terá na Terra é determinado, anteriormente, mas esse tempo (como vimos) poderá sofrer várias modificações, para mais ou para menos. Entretanto, ouçamos Emmanuel:
"com excepção do suicídio, todos os casos de desencarnação são determinados previamente pelas forças espirituais que orientam a actividade do homem sobre a Terra."(5)
O pensamento emmanuelino vem ao encontro das ideias basilares apresentadas por Kardec:
"fatal no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte.
Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos".(6)
"É na morte que o homem é submetido, de uma maneira absoluta, à inexorável lei da fatalidade, porque ele não pode fugir ao decreto que fixa o termo de sua existência, nem ao género de morte que deve interromper-lhe o curso."(7)
Observamos, pelo exposto, que o momento da morte e o seu género são previstos pelo Espírito reencarnante ou por seus avalistas antes do mergulho na carne.
O tempo médio de vida, as doenças que com maior possibilidade poderiam levá-lo ao desencarne, e outras condições relacionadas à morte são previamente determinadas.
No entanto, do facto de essas condições serem previamente programadas, não significa que não possam vir a ser modificadas, obviamente.
Quando Kardec indagou aos Espíritos se o homem, por sua vontade e pelos seus actos, poderia evitar acontecimento que deveria realizar-se, os protectores disseram que "sim, desde, é claro, que este desvio aparente pudesse caber na ordem geral da vida que ele escolheu".(8)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Isto significa que uma pessoa poderá, por esforço da própria vontade, "retardar o momento da morte, em dadas condições, pode prolongar a existência corporal a fim de terminar instruções indispensáveis - é uma concessão que se lhe pode fazer... como provação, ou, no interesse de missão a concluir, os órgãos depauperados podem receber um suplemento de fluido vital que lhes permita prolongar de alguns instantes a manifestação material do pensamento".(9)
Em verdade, a morte prematura, tanto pode estar vinculada a erro grave desta existência, ou a faltas de existência pretérita.
A exemplo das almas culpadas, que transgrediram a Lei geral que vige os destinos das criaturas e retornam à carne, para recomporem a consciência ante o deslize, neste caso encontram-se, irrefutavelmente, os ex-suicidas (conscientes ou inconscientes) que necessitam do contacto com os fluidos materializados do planeta, para refazerem a subtil estrutura electromagnética de seu corpo espiritual.
Ressaltamos, aqui, o seguinte:
"aquele que desencarna de forma violenta, em circunstâncias alheias à sua vontade, regista em seu perispírito marcas e impressões relacionadas com o tipo de desencarne que sofreu e pode ficar em estado de perturbação um longo período, dependendo de sua elevação moral".(10)
Todavia, há "aquele que já está depurado, que se reconhece quase imediatamente [após o desencarne], porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea".(11)
Não podemos esquecer que há casos de desencarnações precoces que não estão inseridos no processo de resgate do passado delituoso e configuram, sim, acções meritórias de Espíritos missionários que renascem para viverem poucos anos em contacto com a carne, em função de tarefas espirituais relevantes.
É o que afirma André Luiz:
"Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objectivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a respectiva apresentação que lhes era costumeira". (12)
Em resumo
A Doutrina Espírita nos traz a proposta da disciplina mental para a plenitude do ser, dizendo que ela começa no momento do auto-encontro da criatura, quando identificamos a consciência e despertamos para a realidade espiritual que somos, transmitindo àqueles que connosco vivem, aprendizes que somos todos uns dos outros, o contributo da nossa mensagem positiva, alimentadora de esperanças, enriquecedora de valores.
Nesse sentido, a Doutrina Espírita faz um grande apelo, quando nos propõe educar a mente, direccionar o instinto, coibir o abuso, disciplinar as tendências negativas, as más inclinações, e trabalhar, concomitantemente, para o desenvolvimento intelecto-moral e, desta forma, percebermos que somos uma criatura por Deus criada, com uma finalidade específica, que é a felicidade total.
Quando essa arte de uma vida saudável for conhecida, cumprida e praticada, o homem ocasionará no mundo hábitos de ordem e de previdência para si mesmo e os seus, de respeito por tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar, menos penosamente, os maus dias inevitáveis.
Esse é o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, a garantia da segurança de todos.
Referências bibliográficas:
(1) Disponível em http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2058/morremos-de-causas-idiotas-a-chefe-do-departamento-de-medicina-131842-1.htm
(2) parte final do intestino grosso.
(3) Disponível em http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2058/morremos-de-causas-idiotas-a-chefe-do-departamento-de-medicina-131842-1.htm
(4) formação e desenvolvimento das células sanguíneas.
(5) Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2000, questão 146.
(6) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 1999, questão 853.
(7) Idem, questão 872.
(8) Idem, questão 860.
(9) Kardec, Allan. O Céu e o Inferno, RJ: Ed. FEB, 1999, 2ª parte, cap. III.
(10) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 1999, questão 163.
(11) Idem, questão 164.
(12) Xavier, Francisco Cândido. Entre a Terra e o Céu, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1988T.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em verdade, a morte prematura, tanto pode estar vinculada a erro grave desta existência, ou a faltas de existência pretérita.
A exemplo das almas culpadas, que transgrediram a Lei geral que vige os destinos das criaturas e retornam à carne, para recomporem a consciência ante o deslize, neste caso encontram-se, irrefutavelmente, os ex-suicidas (conscientes ou inconscientes) que necessitam do contacto com os fluidos materializados do planeta, para refazerem a subtil estrutura electromagnética de seu corpo espiritual.
Ressaltamos, aqui, o seguinte:
"aquele que desencarna de forma violenta, em circunstâncias alheias à sua vontade, regista em seu perispírito marcas e impressões relacionadas com o tipo de desencarne que sofreu e pode ficar em estado de perturbação um longo período, dependendo de sua elevação moral".(10)
Todavia, há "aquele que já está depurado, que se reconhece quase imediatamente [após o desencarne], porque se desprendeu da matéria durante a vida corpórea".(11)
Não podemos esquecer que há casos de desencarnações precoces que não estão inseridos no processo de resgate do passado delituoso e configuram, sim, acções meritórias de Espíritos missionários que renascem para viverem poucos anos em contacto com a carne, em função de tarefas espirituais relevantes.
É o que afirma André Luiz:
"Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objectivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a respectiva apresentação que lhes era costumeira". (12)
Em resumo
A Doutrina Espírita nos traz a proposta da disciplina mental para a plenitude do ser, dizendo que ela começa no momento do auto-encontro da criatura, quando identificamos a consciência e despertamos para a realidade espiritual que somos, transmitindo àqueles que connosco vivem, aprendizes que somos todos uns dos outros, o contributo da nossa mensagem positiva, alimentadora de esperanças, enriquecedora de valores.
Nesse sentido, a Doutrina Espírita faz um grande apelo, quando nos propõe educar a mente, direccionar o instinto, coibir o abuso, disciplinar as tendências negativas, as más inclinações, e trabalhar, concomitantemente, para o desenvolvimento intelecto-moral e, desta forma, percebermos que somos uma criatura por Deus criada, com uma finalidade específica, que é a felicidade total.
Quando essa arte de uma vida saudável for conhecida, cumprida e praticada, o homem ocasionará no mundo hábitos de ordem e de previdência para si mesmo e os seus, de respeito por tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar, menos penosamente, os maus dias inevitáveis.
Esse é o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, a garantia da segurança de todos.
Referências bibliográficas:
(1) Disponível em http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2058/morremos-de-causas-idiotas-a-chefe-do-departamento-de-medicina-131842-1.htm
(2) parte final do intestino grosso.
(3) Disponível em http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2058/morremos-de-causas-idiotas-a-chefe-do-departamento-de-medicina-131842-1.htm
(4) formação e desenvolvimento das células sanguíneas.
(5) Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2000, questão 146.
(6) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 1999, questão 853.
(7) Idem, questão 872.
(8) Idem, questão 860.
(9) Kardec, Allan. O Céu e o Inferno, RJ: Ed. FEB, 1999, 2ª parte, cap. III.
(10) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 1999, questão 163.
(11) Idem, questão 164.
(12) Xavier, Francisco Cândido. Entre a Terra e o Céu, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1988T.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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O silêncio realmente, é uma prece?
É muito comum encontrarmos, ainda hoje, em muitos centros espíritas, tabuletas com a pouco reflectida, e nem por isso pouco polémica, frase:
“O SILÊNCIO É UMA PRECE” ou alguma variação de construção linguística, que, na maioria das vezes, denota a mesma ideia básica.
Tais dizeres são encontrados em salões de palestras, em salas de grupos de estudos ou até mesmo em livrarias e bibliotecas.
Na maioria das vezes, a ideia básica da sentença é passar a mensagem subliminar de que todos devem ficar quietos, ou seja, calados, sem conversar, para não atrapalhar o ambiente e, sobretudo, o palestrante e/ou o coordenador dos estudos.
A questão é saber se o silêncio consiste realmente em uma prece, uma vez que o facto de termos necessidade do silêncio para o bom andamento dos trabalhos não tornaria necessariamente o acto de estarmos calados uma oração.
Ou tornaria? Reflictamos sobre isso...
Sabemos que “os fins NÃO são justificados pelos meios”, ainda mais em uma Doutrina de libertação das consciências, como é o caso do Espiritismo.
Assim sendo, no centro espírita, a universidade da Alma, não podemos considerar razoável a prática corriqueira, em nossa sociedade, da utilização frequente das denominadas “mentiras brancas”, também chamadas “mentiras leves”, para atingirmos fins espirituais.
Tais hábitos têm suas origens nas religiões tradicionais do passado, as quais faziam mitos virarem verdades doutrinárias para que o medo e a ignorância gerassem os resultados morais esperados pelos orientadores religiosos.
Foi assim que foi feito com o Diabo e também com o Inferno Eterno, os quais continuam amedrontando muitas pessoas, inclusive, líderes religiosos, a fim de que o medo, supostamente, leve tais indivíduos “tementes a Deus” a “pecarem” menos.
A Doutrina Espírita, fundamentada na fé raciocinada e científica, é uma proposta eminentemente educacional.
Por isso, todos os conceitos directa ou indirectamente relacionados ao Espiritismo podem, e devem, ser questionados, estudados e reflectidos racionalmente para que “encontremos a Verdade para que a Verdade nos liberte”.
A oração é um acto voluntário de direcionamento dos pensamentos e sentimentos para objectivos mais nobres, constituindo de uma reflexão racional sobre os aspectos espirituais da Vida em um colóquio sublime com o Criador e/ou os Mentores espirituais.
Pode ter objectivos pessoais e/ou colectivos, dependendo das intenções daquele que ora.
Poderíamos até afirmar que a oração verdadeiramente elevada já é um início, ou uma parte, de um processo mais amplo de reforma íntima.
Por outro lado, estar em silêncio, pelo menos do ponto de vista material, é estar calado, ou seja, sem falar nada, e, ademais, sem fazer excessivos barulhos através de nossa movimentação corporal.
Alguns leitores podem estar questionando se o famigerado “silêncio” das tabuletas não seria uma espécie de “silêncio” em um sentido mais profundo (e até metafórico), ou seja, um tipo de silêncio espiritual, que contemplasse tanto o silêncio da boca como o silêncio do coração.
Nessa hipótese, um tanto quanto forçada, teríamos que questionar:
o que seria esse “silêncio”?
De facto, algo tão profundo assim teria que ser enfocado, com frequência, nas casas espíritas para que os adeptos, principalmente os novatos, compreendessem a ideia geral desse, suposto, “silêncio interior”, para, subsequentemente, entender a ideia profunda intrínseca à mensagem “O SILÊNCIO É UMA PRECE”.
Tal estudo não costuma ser desenvolvido nas casas espíritas.
E por que razão?
Justamente porque tal profundidade não existe.
“O SILÊNCIO É UMA PRECE” ou alguma variação de construção linguística, que, na maioria das vezes, denota a mesma ideia básica.
Tais dizeres são encontrados em salões de palestras, em salas de grupos de estudos ou até mesmo em livrarias e bibliotecas.
Na maioria das vezes, a ideia básica da sentença é passar a mensagem subliminar de que todos devem ficar quietos, ou seja, calados, sem conversar, para não atrapalhar o ambiente e, sobretudo, o palestrante e/ou o coordenador dos estudos.
A questão é saber se o silêncio consiste realmente em uma prece, uma vez que o facto de termos necessidade do silêncio para o bom andamento dos trabalhos não tornaria necessariamente o acto de estarmos calados uma oração.
Ou tornaria? Reflictamos sobre isso...
Sabemos que “os fins NÃO são justificados pelos meios”, ainda mais em uma Doutrina de libertação das consciências, como é o caso do Espiritismo.
Assim sendo, no centro espírita, a universidade da Alma, não podemos considerar razoável a prática corriqueira, em nossa sociedade, da utilização frequente das denominadas “mentiras brancas”, também chamadas “mentiras leves”, para atingirmos fins espirituais.
Tais hábitos têm suas origens nas religiões tradicionais do passado, as quais faziam mitos virarem verdades doutrinárias para que o medo e a ignorância gerassem os resultados morais esperados pelos orientadores religiosos.
Foi assim que foi feito com o Diabo e também com o Inferno Eterno, os quais continuam amedrontando muitas pessoas, inclusive, líderes religiosos, a fim de que o medo, supostamente, leve tais indivíduos “tementes a Deus” a “pecarem” menos.
A Doutrina Espírita, fundamentada na fé raciocinada e científica, é uma proposta eminentemente educacional.
Por isso, todos os conceitos directa ou indirectamente relacionados ao Espiritismo podem, e devem, ser questionados, estudados e reflectidos racionalmente para que “encontremos a Verdade para que a Verdade nos liberte”.
A oração é um acto voluntário de direcionamento dos pensamentos e sentimentos para objectivos mais nobres, constituindo de uma reflexão racional sobre os aspectos espirituais da Vida em um colóquio sublime com o Criador e/ou os Mentores espirituais.
Pode ter objectivos pessoais e/ou colectivos, dependendo das intenções daquele que ora.
Poderíamos até afirmar que a oração verdadeiramente elevada já é um início, ou uma parte, de um processo mais amplo de reforma íntima.
Por outro lado, estar em silêncio, pelo menos do ponto de vista material, é estar calado, ou seja, sem falar nada, e, ademais, sem fazer excessivos barulhos através de nossa movimentação corporal.
Alguns leitores podem estar questionando se o famigerado “silêncio” das tabuletas não seria uma espécie de “silêncio” em um sentido mais profundo (e até metafórico), ou seja, um tipo de silêncio espiritual, que contemplasse tanto o silêncio da boca como o silêncio do coração.
Nessa hipótese, um tanto quanto forçada, teríamos que questionar:
o que seria esse “silêncio”?
De facto, algo tão profundo assim teria que ser enfocado, com frequência, nas casas espíritas para que os adeptos, principalmente os novatos, compreendessem a ideia geral desse, suposto, “silêncio interior”, para, subsequentemente, entender a ideia profunda intrínseca à mensagem “O SILÊNCIO É UMA PRECE”.
Tal estudo não costuma ser desenvolvido nas casas espíritas.
E por que razão?
Justamente porque tal profundidade não existe.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
O “silêncio” das referidas mensagens é apenas uma recomendação para que haja um esforço no sentido de que os frequentadores façam a menor quantidade de barulho possível.
E como ninguém questiona as tabuletas, elas vão passando de geração para geração.
É curioso notar algumas cenas que ocorrem com certa frequência em casas espíritas relacionadas a tais dizeres.
Muitas vezes um novo frequentador ou uma criança ou jovem está conversando exageradamente antes ou durante determinada palestra, por exemplo, e algum companheiro aponta a tabuleta recomendando o silêncio.
Veja bem, recomenda-se com tal atitude o silêncio, e não a prece.
Admitindo que em algumas raras e especiais excepções, haja realmente esse ideia mais profunda, tal sentido deve, de tempos em tempos, ser explicitada nas reuniões públicas, a fim de que os neófitos entendam a proposta.
Ainda assim, a frase não se torna correta em função dessa boa intenção e das respectivas explicações.
Temos nessa simples frase mais um triste exemplo de “prática tradicional”, para não dizer quase que ritualista, sem fundamentação minimamente racional.
Precisamos lembrar que uma pessoa em silêncio pode estar pensando em cometer suicídio, praticar um roubo, ou até mesmo cometer um assassinato.
Pode estar profundamente obsedada e mergulhada em sentimentos de ódio e ressentimento.
Temos exemplos disso todos os dias, nos mais variados ambientes, desde hospitais psiquiátricos até mesmo nos convívios familiares, passando, obviamente, pelos núcleos religiosos, entre outros ambientes.
Em algumas tabuletas mais objectivas, nas quais esteja escrito laconicamente “SILÊNCIO É PRECE”, poderíamos fazer uma sugestão para aqueles que não querem se desfazer do quadro.
Que tal apagar o acento agudo e trocar “SILÊNCIO É PRECE” por “SILÊNCIO E PRECE”, que teria muito mais consistência do ponto de vista doutrinário?!
O silêncio é, sem dúvida, uma condição fundamental para diversos trabalhos na casa espírita, mas não se torna sinónimo de prece somente por isso, em que pese que pode, em muitos casos, ser um factor predisponente (mas não imprescindível) para uma subsequente ou concomitante prece.
Reflictamos sobre cada atitude, prática ou convenção que adquirimos e muitas vezes criamos em nossos arraiais, para que, natural e paulatinamente, as atitudes de simplicidade e de verdadeira religiosidade, em um sentido efectivamente racional, sejam cada vez mais cultivadas.
Esse processo tende a favorecer a ocorrência, o quanto antes, da época em que “Deus será adorado em Espírito e Verdade”, como nos ensinou nosso Mestre Maior, Jesus de Nazaré.
§.§.§- Ave sem Ninho
E como ninguém questiona as tabuletas, elas vão passando de geração para geração.
É curioso notar algumas cenas que ocorrem com certa frequência em casas espíritas relacionadas a tais dizeres.
Muitas vezes um novo frequentador ou uma criança ou jovem está conversando exageradamente antes ou durante determinada palestra, por exemplo, e algum companheiro aponta a tabuleta recomendando o silêncio.
Veja bem, recomenda-se com tal atitude o silêncio, e não a prece.
Admitindo que em algumas raras e especiais excepções, haja realmente esse ideia mais profunda, tal sentido deve, de tempos em tempos, ser explicitada nas reuniões públicas, a fim de que os neófitos entendam a proposta.
Ainda assim, a frase não se torna correta em função dessa boa intenção e das respectivas explicações.
Temos nessa simples frase mais um triste exemplo de “prática tradicional”, para não dizer quase que ritualista, sem fundamentação minimamente racional.
Precisamos lembrar que uma pessoa em silêncio pode estar pensando em cometer suicídio, praticar um roubo, ou até mesmo cometer um assassinato.
Pode estar profundamente obsedada e mergulhada em sentimentos de ódio e ressentimento.
Temos exemplos disso todos os dias, nos mais variados ambientes, desde hospitais psiquiátricos até mesmo nos convívios familiares, passando, obviamente, pelos núcleos religiosos, entre outros ambientes.
Em algumas tabuletas mais objectivas, nas quais esteja escrito laconicamente “SILÊNCIO É PRECE”, poderíamos fazer uma sugestão para aqueles que não querem se desfazer do quadro.
Que tal apagar o acento agudo e trocar “SILÊNCIO É PRECE” por “SILÊNCIO E PRECE”, que teria muito mais consistência do ponto de vista doutrinário?!
O silêncio é, sem dúvida, uma condição fundamental para diversos trabalhos na casa espírita, mas não se torna sinónimo de prece somente por isso, em que pese que pode, em muitos casos, ser um factor predisponente (mas não imprescindível) para uma subsequente ou concomitante prece.
Reflictamos sobre cada atitude, prática ou convenção que adquirimos e muitas vezes criamos em nossos arraiais, para que, natural e paulatinamente, as atitudes de simplicidade e de verdadeira religiosidade, em um sentido efectivamente racional, sejam cada vez mais cultivadas.
Esse processo tende a favorecer a ocorrência, o quanto antes, da época em que “Deus será adorado em Espírito e Verdade”, como nos ensinou nosso Mestre Maior, Jesus de Nazaré.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
160 anos iluminando mentes e fortalecendo espíritos
A Doutrina Espírita, cuja fecunda luz de seu conteúdo filosófico, científico e religioso nasceu aos olhos do mundo em 18 de Abril de 1857, está na iminência de ver reconhecido mais um de seus postulados pela comunidade científica.
"Não há mais milagres - dizia o Codificador convicto, em seu limiar.
Assistimos à aurora de uma ciência desconhecida."[1]
"Do aparecimento de O Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do Espiritismo, que, até então, não possuía senão elementos esparsos sem coordenação, e cuja importância não pudera ser compreendida por todo o mundo." [2]
Allan Kardec (1804-1869) foi o pseudónimo do estudioso francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, originário da cidade de Lion, que, desde sua primeira juventude, sentia-se atraído para o estudo das ciências e da filosofia.
Durante 14 anos conheceu, estudou e reuniu incontáveis resultados conquistados em suas frequentes reuniões mediúnicas e também de outras que lhe chegavam de toda parte do globo.
Sempre confiante nas informações passadas por mentores da espiritualidade, dentre os quais Zéfiro, a Verdade, Hahnemann, "Z" e outros, Kardec desenvolveu sua jornada produtiva, eficiente e eficaz, em temporada considerada justa para o que tinha a elaborar, de acordo com os Espíritos.
Por ter posição contrária à aceitação pura e simples de um facto, uma teoria, sem qualquer oportunidade de questionamento, Allan Kardec posicionou-se sobre a imperiosa necessidade de submeter referida opinião ao crivo exclusivo no binómio razão e lógica.
"O que a razão e o bom senso reprovam, rejeitai ousadamente; mais vale repelir dez verdades do que admitir uma só mentira, uma só falsa teoria." [3]
O tempo está com a palavra.
- No campo espiritual, a figura do limbo para crianças não baptizadas, criado pela Igreja Católica por volta do ano 416 e por ela defendido até 2006, teve sua validade espiritual extinta após estudo por colegiado que chegou à conclusão de sua inexistência, culminando com a aprovação do papa Bento XVI.[4]
Kardec fundamenta seus postulados confiante nas informações que lhe vêm do Alto, com esta máxima:
"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade".
- Na área da pesquisa preliminar citamos a eficiência dos passes que, ao longo dos anos, a contar de 2000, estudos dos mais variados têm se sucedido a respeito:
A USP (Universidade de São Paulo) em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) comprovam que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal-estar.
A constatação de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência actual ainda não possui uma precisão exacta sobre esse efeitos.
“A ciência chama estas energias de ‘energias subtis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências electromagnéticas de baixo nível”, explicou.
Nas últimas décadas, muitos estudos científicos têm sido feitos a fim de demonstrar os benefícios de aliar o trabalho com a espiritualidade ao tratamento médico convencional.
“Houve uma separação histórica, mas eu acredito que essas coisas precisam caminhar juntas.
O ser humano deve ser visto como um todo.
Nós não somos só um amontoado de células.
Temos, comprovadamente, um lado emocional, espiritual”, pontua Ricardo[5].
A Doutrina Espírita, cuja fecunda luz de seu conteúdo filosófico, científico e religioso nasceu aos olhos do mundo em 18 de Abril de 1857, está na iminência de ver reconhecido mais um de seus postulados pela comunidade científica.
"Não há mais milagres - dizia o Codificador convicto, em seu limiar.
Assistimos à aurora de uma ciência desconhecida."[1]
"Do aparecimento de O Livro dos Espíritos data a verdadeira fundação do Espiritismo, que, até então, não possuía senão elementos esparsos sem coordenação, e cuja importância não pudera ser compreendida por todo o mundo." [2]
Allan Kardec (1804-1869) foi o pseudónimo do estudioso francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, originário da cidade de Lion, que, desde sua primeira juventude, sentia-se atraído para o estudo das ciências e da filosofia.
Durante 14 anos conheceu, estudou e reuniu incontáveis resultados conquistados em suas frequentes reuniões mediúnicas e também de outras que lhe chegavam de toda parte do globo.
Sempre confiante nas informações passadas por mentores da espiritualidade, dentre os quais Zéfiro, a Verdade, Hahnemann, "Z" e outros, Kardec desenvolveu sua jornada produtiva, eficiente e eficaz, em temporada considerada justa para o que tinha a elaborar, de acordo com os Espíritos.
Por ter posição contrária à aceitação pura e simples de um facto, uma teoria, sem qualquer oportunidade de questionamento, Allan Kardec posicionou-se sobre a imperiosa necessidade de submeter referida opinião ao crivo exclusivo no binómio razão e lógica.
"O que a razão e o bom senso reprovam, rejeitai ousadamente; mais vale repelir dez verdades do que admitir uma só mentira, uma só falsa teoria." [3]
O tempo está com a palavra.
- No campo espiritual, a figura do limbo para crianças não baptizadas, criado pela Igreja Católica por volta do ano 416 e por ela defendido até 2006, teve sua validade espiritual extinta após estudo por colegiado que chegou à conclusão de sua inexistência, culminando com a aprovação do papa Bento XVI.[4]
Kardec fundamenta seus postulados confiante nas informações que lhe vêm do Alto, com esta máxima:
"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade".
- Na área da pesquisa preliminar citamos a eficiência dos passes que, ao longo dos anos, a contar de 2000, estudos dos mais variados têm se sucedido a respeito:
A USP (Universidade de São Paulo) em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) comprovam que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal-estar.
A constatação de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência actual ainda não possui uma precisão exacta sobre esse efeitos.
“A ciência chama estas energias de ‘energias subtis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências electromagnéticas de baixo nível”, explicou.
Nas últimas décadas, muitos estudos científicos têm sido feitos a fim de demonstrar os benefícios de aliar o trabalho com a espiritualidade ao tratamento médico convencional.
“Houve uma separação histórica, mas eu acredito que essas coisas precisam caminhar juntas.
O ser humano deve ser visto como um todo.
Nós não somos só um amontoado de células.
Temos, comprovadamente, um lado emocional, espiritual”, pontua Ricardo[5].
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
- Outro importantíssimo acontecimento, na esfera científica, foi dado a conhecer ao mundo pela Equipe do pesquisador brasileiro Dr. Miguel Nicolélis[6], ao desvendar os segredos do cérebro na busca de recursos mecânicos e neurológicos que possibilitem a melhora nas condições de mobilidade de pessoas com graves distúrbios neurológicos.
Os neurónios, quando activados pelo pensamento, emitem pulsos eléctricos que formam campo magnético propício para que esses sinais modulados pelo cérebro sejam conduzidos por micro-electrodos do crânio aos objectos alvos, possibilitando aos pacientes tetraplégicos moverem braços mecânicos para as diversas actividades correspondentes aos comandos recebidos.
Ressalvados os nobres objectivos da destinação dessa pesquisa, os resultados materializam-se nesta mensagem dada pelos Espíritos a Kardec:
“A acção da prece é uma transmissão do pensamento” (...)
“Quando, pois, o pensamento se dirige para algum ser, na Terra ou no espaço, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som” [7].
- No terreno da Astronomia, lembramos o excepcional interesse científico na constatação de outros mundos, como vemos na sondagem física do espaço infinito motivado pelos indícios de provas colectados ao longo dos mergulhos hiper-sónicos no Universo na busca incessante da verdade divina.
O último anúncio feito (14-8-2016), regista a descoberta do planeta identificado como "Próxima 'B', há 4,2 anos luz (40 triliões de quilómetros de distância), podendo ser uma nova Terra".
O Evangelho já diz:
"Há muitas moradas na casa de meu Pai", João, 14: 1-3 e, igualmente, "Diversas categorias de mundos habitados"[8], cujos ensinamentos dos Espíritos nos dão conta “de que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes".
Quanto a este e outros tópicos passíveis ainda de pesquisas para que a Ciência os reconheça, sabemos ser tão somente uma questão de tempo.
- Por fim, encerraremos com a mediunidade, que ultimamente tem trazido desconforto, insegurança e medo para aqueles que não a aceitam, não a compreendem ou não sabem como desenvolvê-la, seja pelo desconhecimento do assunto, pela posição contrária da família ou mesmo pela restrição religiosa.
Essas pessoas, ao buscarem nos ambulatórios médicos a solução ao "problema", encontram raros profissionais que observam a distinção entre uma situação e outra.
Quando anunciam que estão "ouvindo vozes" e "vendo vultos ou mesmo pessoas", com a agravante de que somente eles registam, via de regra são considerados com a psicopatologia conhecida como "esquizofrenia", pois esses sintomas, somados às alucinações, conduzem a essa perigosa conclusão.
Dessa maneira, o "paciente", cujo "problema" não se localiza na matéria, terá graves consequências no curso do tratamento, pois o seu reequilíbrio está no campo do espírito, cuja terapia, quem sabe em futuro próximo, mas não agora, poderá ser encontrada no próprio consultório médico.
O NUPES (Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde), equipe que está actuando com base científica, é de responsabilidade do Dr. Alexander Moreira-Almeida[9], que actua em conjunto com Etzel Cardeña[10].
A OMS (Organização Mundial de Saúde), reconhecendo a realidade apresentada por essa Equipe de pesquisadores, decidiu pôr em prática algumas medidas para conhecer esses índices registados no tocante ao assunto.
Foram pesquisadas 250 mil pessoas em diferentes partes do mundo, com resultados também desiguais.
Há evidências consistentes, portanto, que experiências psicóticas e anómalas são frequentes na população em geral e que na sua maioria não estão relacionadas a transtornos dessa natureza.
Os neurónios, quando activados pelo pensamento, emitem pulsos eléctricos que formam campo magnético propício para que esses sinais modulados pelo cérebro sejam conduzidos por micro-electrodos do crânio aos objectos alvos, possibilitando aos pacientes tetraplégicos moverem braços mecânicos para as diversas actividades correspondentes aos comandos recebidos.
Ressalvados os nobres objectivos da destinação dessa pesquisa, os resultados materializam-se nesta mensagem dada pelos Espíritos a Kardec:
“A acção da prece é uma transmissão do pensamento” (...)
“Quando, pois, o pensamento se dirige para algum ser, na Terra ou no espaço, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som” [7].
- No terreno da Astronomia, lembramos o excepcional interesse científico na constatação de outros mundos, como vemos na sondagem física do espaço infinito motivado pelos indícios de provas colectados ao longo dos mergulhos hiper-sónicos no Universo na busca incessante da verdade divina.
O último anúncio feito (14-8-2016), regista a descoberta do planeta identificado como "Próxima 'B', há 4,2 anos luz (40 triliões de quilómetros de distância), podendo ser uma nova Terra".
O Evangelho já diz:
"Há muitas moradas na casa de meu Pai", João, 14: 1-3 e, igualmente, "Diversas categorias de mundos habitados"[8], cujos ensinamentos dos Espíritos nos dão conta “de que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes".
Quanto a este e outros tópicos passíveis ainda de pesquisas para que a Ciência os reconheça, sabemos ser tão somente uma questão de tempo.
- Por fim, encerraremos com a mediunidade, que ultimamente tem trazido desconforto, insegurança e medo para aqueles que não a aceitam, não a compreendem ou não sabem como desenvolvê-la, seja pelo desconhecimento do assunto, pela posição contrária da família ou mesmo pela restrição religiosa.
Essas pessoas, ao buscarem nos ambulatórios médicos a solução ao "problema", encontram raros profissionais que observam a distinção entre uma situação e outra.
Quando anunciam que estão "ouvindo vozes" e "vendo vultos ou mesmo pessoas", com a agravante de que somente eles registam, via de regra são considerados com a psicopatologia conhecida como "esquizofrenia", pois esses sintomas, somados às alucinações, conduzem a essa perigosa conclusão.
Dessa maneira, o "paciente", cujo "problema" não se localiza na matéria, terá graves consequências no curso do tratamento, pois o seu reequilíbrio está no campo do espírito, cuja terapia, quem sabe em futuro próximo, mas não agora, poderá ser encontrada no próprio consultório médico.
O NUPES (Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde), equipe que está actuando com base científica, é de responsabilidade do Dr. Alexander Moreira-Almeida[9], que actua em conjunto com Etzel Cardeña[10].
A OMS (Organização Mundial de Saúde), reconhecendo a realidade apresentada por essa Equipe de pesquisadores, decidiu pôr em prática algumas medidas para conhecer esses índices registados no tocante ao assunto.
Foram pesquisadas 250 mil pessoas em diferentes partes do mundo, com resultados também desiguais.
Há evidências consistentes, portanto, que experiências psicóticas e anómalas são frequentes na população em geral e que na sua maioria não estão relacionadas a transtornos dessa natureza.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
A decisão da OMS em classificar os sintomas da mediunidade com um CID (Código Internacional de Doenças) específico, entraria em vigor no ano de 2015, mas, por questões de ordem técnica, essa data foi prorrogada para 2018, o que nos deixa, ainda, no campo da perspectiva.
"Dentre os sete países latino-americanos incluídos no levantamento, a prevalência variou entre 5,5% no Uruguai e 32% no Brasil (9% no Paraguai, México e Equador, 15% na Guatemala e 21% na República Dominicana).
Embora associadas com o diagnóstico de esquizofrenia em apenas 10% dos casos, o número de experiências psicóticas correlacionou-se moderadamente com pior estado de saúde."
Carlos Mirabelli (1889-1951), da cidade de Botucatu-SP, foi um dos raros casos de fenómenos mediúnicos.
"Foi considerado louco e internado no Hospício do Juquery, em São Paulo, sob a responsabilidade do Dr. Franco da Rocha e Dr. Felippe Aché, e submetido a todo tipo de experimentações, ficando comprovada a veracidade dos fatos que chegaram às raias do belo, do maravilhoso, triunfando sobre os testes da comissão médica, que foi obrigada a confessar que ‘Se o Sr. Mirabelli era louco, não deixava a sua loucura de ser genial...’."[11]
Concluímos com Kardec:
“O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se encontra na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação”.
[1] Obras póstumas - biografia de Allan Kardec, de Allan Kardec - Ed. FEB.
[2] Obras póstumas - biografia de Allan Kardec, de Allan Kardec - Ed. FEB.
[3] O Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. XX, nº 230.
[4] Jornal Folha de S. Paulo de 21-4-2007.
[5] Médico infectologista Ricardo de Souza Cavalcante, da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB).
[6] Brasileiro considerado um dos vinte maiores cientistas do mundo, pela revista "Scientific American", integrante do Centro Médico da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
[7] O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXVII, nº 10, de Allan Kardec. São Paulo-SP - LAKE.
[8] O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. III.
[9] Alexandre Moreira-Almeida é um psiquiatra e parapsicólogo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
[10] Professor de psicologia na Suécia, onde é diretor do centro de pesquisa em consciência e psicologia anômala (CERCAP).
[11] Mirabelli, Um médium extraordinário, de Lamartine Palhano Júnior (1946-2000) - Ed. CELD - Rio de Janeiro-RJ.
§.§.§- Ave sem Ninho
"Dentre os sete países latino-americanos incluídos no levantamento, a prevalência variou entre 5,5% no Uruguai e 32% no Brasil (9% no Paraguai, México e Equador, 15% na Guatemala e 21% na República Dominicana).
Embora associadas com o diagnóstico de esquizofrenia em apenas 10% dos casos, o número de experiências psicóticas correlacionou-se moderadamente com pior estado de saúde."
Carlos Mirabelli (1889-1951), da cidade de Botucatu-SP, foi um dos raros casos de fenómenos mediúnicos.
"Foi considerado louco e internado no Hospício do Juquery, em São Paulo, sob a responsabilidade do Dr. Franco da Rocha e Dr. Felippe Aché, e submetido a todo tipo de experimentações, ficando comprovada a veracidade dos fatos que chegaram às raias do belo, do maravilhoso, triunfando sobre os testes da comissão médica, que foi obrigada a confessar que ‘Se o Sr. Mirabelli era louco, não deixava a sua loucura de ser genial...’."[11]
Concluímos com Kardec:
“O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se encontra na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação”.
[1] Obras póstumas - biografia de Allan Kardec, de Allan Kardec - Ed. FEB.
[2] Obras póstumas - biografia de Allan Kardec, de Allan Kardec - Ed. FEB.
[3] O Livro dos Médiuns, Segunda parte, Cap. XX, nº 230.
[4] Jornal Folha de S. Paulo de 21-4-2007.
[5] Médico infectologista Ricardo de Souza Cavalcante, da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB).
[6] Brasileiro considerado um dos vinte maiores cientistas do mundo, pela revista "Scientific American", integrante do Centro Médico da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
[7] O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXVII, nº 10, de Allan Kardec. São Paulo-SP - LAKE.
[8] O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. III.
[9] Alexandre Moreira-Almeida é um psiquiatra e parapsicólogo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
[10] Professor de psicologia na Suécia, onde é diretor do centro de pesquisa em consciência e psicologia anômala (CERCAP).
[11] Mirabelli, Um médium extraordinário, de Lamartine Palhano Júnior (1946-2000) - Ed. CELD - Rio de Janeiro-RJ.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O materialismo e a tarefa de Vlado
“Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.”
Jesus (João, 13: 17)
Jesus não confia tarefas de importância fundamental a Espíritos inexperientes ou ignorantes.
No entanto, é imperioso reconhecer o reduzido número daqueles que não adormecem no mundo, enquanto o Mestre aguarda resultados da incumbência que lhes foi cometida.
Esquecem-se do mandato de que são portadores, de que a vida é a eternidade e que a existência terrestre não passa simbolicamente de “uma hora”. (1)
A tarefa de Vlado é, para os espíritas, um bom estímulo ou despertador. (2)
O Espiritismo pulsava livremente antes da 2° Guerra Mundial na antiga Checoslováquia.
Depois os regimes políticos acabaram com o Espiritismo.
O que sobreviveu ao Nazismo foi destruído pelo Comunismo.
Josef Jackulak conta que no verão de 1989, ainda no tempo da “cortina de ferro”, havia planeado visitar a antiga Checoslováquia.
Ele classificava essa iniciativa como um teste de coragem, pois, como checo refugiado do comunismo, conhecia o risco e sabia da capacidade da polícia do regime.
As religiões não eram bem-vistas e eram consideradas inimigas do regime opressor utopista e materialista.
As casas espíritas foram confiscadas e qualquer actividade espírita era proibida; algumas pessoas foram encarceradas, ou constantemente vigiadas.
No entanto, a fé foi sempre mais forte do que o medo.
Os espíritas continuaram a se encontrar nas suas casas ou nos passeios, na natureza e florestas.
Josef Jackulak era então dirigente da Sociedade para Estudos Espíritas Allan Kardec, de Viena. Áustria.
Em entrevista (2) ele comenta as perseguições contra o Espiritismo na segunda metade do século XX e o seu ressurgimento em países da Europa Central.
Na parte oriental da Europa, a ideia comunista oprimiu a vivência da religião, mas não ofereceu nada para substituí-la e alimentar o espírito, criando pessoas materialistas.
Jackulak conheceu alguns sobreviventes dessa opressão.
Cita um verdadeiro herói.
Vladimir Sláde/ek, chamado carinhosamente por todos de Vlado, foi um exemplo de fé e coragem.
Apesar de ser perseguido e ter sofrido agressões da polícia, nunca abandonou o ideal espírita.
Escondeu as obras de Kardec, que depois lhe foram roubadas pela polícia.
Os comunistas enlouqueceram sua esposa doente aplicando-lhe injecções no hospital e conseguiram produzir-lhe o ódio, contra o marido.
Em seguida a obrigaram a denunciá-lo, destruindo seu casamento e a família.
Vlado traduziu ilegalmente livros espíritas.
Ele era fluente em Alemão e Esperanto.
Foram mais de 100 livros, incluindo os psicografados por Divaldo Pereira Franco e Francisco Cândido Xavier.
Com a queda do Comunismo em 1989, o ano de 1990 tornou-se histórico, pois Jackulak pôde visitar Praga, sem preocupação.
No Brasil de hoje poderemos colaborar com a ideologia materialista ou com a divulgação da Doutrina Espírita.
Só não podemos ser incoerentes, servindo a dois senhores ao mesmo tempo.
Sabemos que o homem não é apenas matéria, mas podemos cair na armadilha da ideologia materialista e chegar à psicose nihilista.
Esse tipo de “religião” ativa provoca em seus seguidores “curto-circuito” cognitivo e espiritual.
Jesus (João, 13: 17)
Jesus não confia tarefas de importância fundamental a Espíritos inexperientes ou ignorantes.
No entanto, é imperioso reconhecer o reduzido número daqueles que não adormecem no mundo, enquanto o Mestre aguarda resultados da incumbência que lhes foi cometida.
Esquecem-se do mandato de que são portadores, de que a vida é a eternidade e que a existência terrestre não passa simbolicamente de “uma hora”. (1)
A tarefa de Vlado é, para os espíritas, um bom estímulo ou despertador. (2)
O Espiritismo pulsava livremente antes da 2° Guerra Mundial na antiga Checoslováquia.
Depois os regimes políticos acabaram com o Espiritismo.
O que sobreviveu ao Nazismo foi destruído pelo Comunismo.
Josef Jackulak conta que no verão de 1989, ainda no tempo da “cortina de ferro”, havia planeado visitar a antiga Checoslováquia.
Ele classificava essa iniciativa como um teste de coragem, pois, como checo refugiado do comunismo, conhecia o risco e sabia da capacidade da polícia do regime.
As religiões não eram bem-vistas e eram consideradas inimigas do regime opressor utopista e materialista.
As casas espíritas foram confiscadas e qualquer actividade espírita era proibida; algumas pessoas foram encarceradas, ou constantemente vigiadas.
No entanto, a fé foi sempre mais forte do que o medo.
Os espíritas continuaram a se encontrar nas suas casas ou nos passeios, na natureza e florestas.
Josef Jackulak era então dirigente da Sociedade para Estudos Espíritas Allan Kardec, de Viena. Áustria.
Em entrevista (2) ele comenta as perseguições contra o Espiritismo na segunda metade do século XX e o seu ressurgimento em países da Europa Central.
Na parte oriental da Europa, a ideia comunista oprimiu a vivência da religião, mas não ofereceu nada para substituí-la e alimentar o espírito, criando pessoas materialistas.
Jackulak conheceu alguns sobreviventes dessa opressão.
Cita um verdadeiro herói.
Vladimir Sláde/ek, chamado carinhosamente por todos de Vlado, foi um exemplo de fé e coragem.
Apesar de ser perseguido e ter sofrido agressões da polícia, nunca abandonou o ideal espírita.
Escondeu as obras de Kardec, que depois lhe foram roubadas pela polícia.
Os comunistas enlouqueceram sua esposa doente aplicando-lhe injecções no hospital e conseguiram produzir-lhe o ódio, contra o marido.
Em seguida a obrigaram a denunciá-lo, destruindo seu casamento e a família.
Vlado traduziu ilegalmente livros espíritas.
Ele era fluente em Alemão e Esperanto.
Foram mais de 100 livros, incluindo os psicografados por Divaldo Pereira Franco e Francisco Cândido Xavier.
Com a queda do Comunismo em 1989, o ano de 1990 tornou-se histórico, pois Jackulak pôde visitar Praga, sem preocupação.
No Brasil de hoje poderemos colaborar com a ideologia materialista ou com a divulgação da Doutrina Espírita.
Só não podemos ser incoerentes, servindo a dois senhores ao mesmo tempo.
Sabemos que o homem não é apenas matéria, mas podemos cair na armadilha da ideologia materialista e chegar à psicose nihilista.
Esse tipo de “religião” ativa provoca em seus seguidores “curto-circuito” cognitivo e espiritual.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Os valores éticos cristãos podem ser desvalorizados.
Para o materialismo, segundo Karde, o futuro não existe e ele veio para minar toda razão de ser da moral e para solapar os próprios fundamentos da sociedade, proclamando o reino do egoísmo.
O Espiritismo afirma que o futuro é tudo, satisfazendo à aspiração instintiva do homem, baseando-se em fatos. (3)
De modo subversivo, sem armas, sem guerras, o regime materialista chegou à universidade, à política partidária e à economia.
Emmanuel diz que é imperioso evitar as situações acomodatícias, em detrimento das actividades do bem.
Diz-nos que somos obrigados a lembrar das inúmeras comunidades de alicerces cristãos que permanecem dormindo nas convivências pessoais, nos mesquinhos interesses, nas vaidades efémeras.
Embora falando do Cristo, elas se referem à sua imperecível exemplificação, como se fossem sonâmbulos, inconscientes. (4)
No Brasil, temos boas condições para a resistência.
Um estudo disse que, em relação ao Brasil, o Espiritismo uruguaio estaria “em fraldas”, ou “no jardim de infância”. (5)
A grande e árdua batalha espírita brasileira será contra a hegemonia do regime materialista.
Os líderes dessa ideologia defendem a igualdade material fruindo sua riqueza, através de “testas de ferro e laranjas”, em mansões, fazendo compras em Paris.
Essas lideranças amorais acumulam e escondem grandes fortunas e podem contratar defensores de notável saber jurídico.
Políticos que enriqueceram ilicitamente, quando chegam ao plano espiritual, se tornam um dos diálogos mais difíceis no resgate. (6)
Como é a técnica de dominação? Os líderes elaboram metas prioritárias.
Seus investimentos prosperam, porque cristãos distraídos, iludidos, promovem suas causas.
Um número mesmo reduzido dessas metas pode nos dar uma ideia da técnica maquiavélica.
Procuram tomar o controle das escolas, das universidades, para depois usá-las como meio de transmissão ideológica.
Controlar as associações de professores é muito importante.
Eles procuram sempre quebrar padrões culturais de moralidade, desacreditar a Família, a religiosidade, enfatizando que não há necessidade de usar “muleta religiosa”. (7)
Allan Kardec sabia que nas ciências exactas o estado moral do investigador não tem a menor interferência.
No estudo dos fenómenos psíquicos é diferente, pois é necessário criar clima de serenidade, recolhimento e pensamentos nobres, para que funcione a lei de afinidade psíquica. (8)
Trabalhar no resgate, na desobsessão, num país diante de um regime político materialista, não é fácil, diria Vlado.
O Espírito opressor, obsessor, inicia a sua investida geralmente sugerindo que se cometam pequenos delitos.
Afinal, todo muito faz, disse o adolescente:
“lá na escola todo mundo fuma maconha”.
Nestes últimos 15 anos, através de suas fronteiras, o Brasil viu aumentar de forma fantástica a entrada da pasta-base da coca boliviana.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Niterói, a Arraial do Cabo (Sintronac), Estado do Rio de Janeiro, 20% dos motoristas de ónibus, portadores das carteiras de habilitação C, D e E, foram detectados como usuários de maconha ou cocaína.
Se levarmos em conta que esses dados podem representar uma amostragem de 18 mil condutores, somente nas cidades de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Tanguá, o problema se torna muito mais sério.
Para o materialismo, segundo Karde, o futuro não existe e ele veio para minar toda razão de ser da moral e para solapar os próprios fundamentos da sociedade, proclamando o reino do egoísmo.
O Espiritismo afirma que o futuro é tudo, satisfazendo à aspiração instintiva do homem, baseando-se em fatos. (3)
De modo subversivo, sem armas, sem guerras, o regime materialista chegou à universidade, à política partidária e à economia.
Emmanuel diz que é imperioso evitar as situações acomodatícias, em detrimento das actividades do bem.
Diz-nos que somos obrigados a lembrar das inúmeras comunidades de alicerces cristãos que permanecem dormindo nas convivências pessoais, nos mesquinhos interesses, nas vaidades efémeras.
Embora falando do Cristo, elas se referem à sua imperecível exemplificação, como se fossem sonâmbulos, inconscientes. (4)
No Brasil, temos boas condições para a resistência.
Um estudo disse que, em relação ao Brasil, o Espiritismo uruguaio estaria “em fraldas”, ou “no jardim de infância”. (5)
A grande e árdua batalha espírita brasileira será contra a hegemonia do regime materialista.
Os líderes dessa ideologia defendem a igualdade material fruindo sua riqueza, através de “testas de ferro e laranjas”, em mansões, fazendo compras em Paris.
Essas lideranças amorais acumulam e escondem grandes fortunas e podem contratar defensores de notável saber jurídico.
Políticos que enriqueceram ilicitamente, quando chegam ao plano espiritual, se tornam um dos diálogos mais difíceis no resgate. (6)
Como é a técnica de dominação? Os líderes elaboram metas prioritárias.
Seus investimentos prosperam, porque cristãos distraídos, iludidos, promovem suas causas.
Um número mesmo reduzido dessas metas pode nos dar uma ideia da técnica maquiavélica.
Procuram tomar o controle das escolas, das universidades, para depois usá-las como meio de transmissão ideológica.
Controlar as associações de professores é muito importante.
Eles procuram sempre quebrar padrões culturais de moralidade, desacreditar a Família, a religiosidade, enfatizando que não há necessidade de usar “muleta religiosa”. (7)
Allan Kardec sabia que nas ciências exactas o estado moral do investigador não tem a menor interferência.
No estudo dos fenómenos psíquicos é diferente, pois é necessário criar clima de serenidade, recolhimento e pensamentos nobres, para que funcione a lei de afinidade psíquica. (8)
Trabalhar no resgate, na desobsessão, num país diante de um regime político materialista, não é fácil, diria Vlado.
O Espírito opressor, obsessor, inicia a sua investida geralmente sugerindo que se cometam pequenos delitos.
Afinal, todo muito faz, disse o adolescente:
“lá na escola todo mundo fuma maconha”.
Nestes últimos 15 anos, através de suas fronteiras, o Brasil viu aumentar de forma fantástica a entrada da pasta-base da coca boliviana.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Niterói, a Arraial do Cabo (Sintronac), Estado do Rio de Janeiro, 20% dos motoristas de ónibus, portadores das carteiras de habilitação C, D e E, foram detectados como usuários de maconha ou cocaína.
Se levarmos em conta que esses dados podem representar uma amostragem de 18 mil condutores, somente nas cidades de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Tanguá, o problema se torna muito mais sério.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Um caso de saúde pública.
A lei exige a realização de exame toxicológico.
Os motoristas, no entanto, têm enfrentado dificuldades com a Previdência Social, que tem negado o direito ao tratamento médico. (9)
Léon Denis, em 1924, foi muito feliz em sua explanação, pertinente ainda hoje.
Diz ele: longe de nós o pensamento de criticar os comunistas de convicção sincera, que desejariam estabelecer na Terra o regime social que reina, provavelmente nos mundos superiores.
E continua:
esse regime exige qualidades morais e sentimento de altruísmo que não existe senão em condições excepcionais em nosso mundo egoísta e atrasado.
Denis explica que se poderia fazer das teorias comunistas, à parte, aspirações generosas, mas seria fácil demonstrar que elas são prematuras e inaplicáveis na sociedade actual.
A posse individual dos frutos do trabalho permanecerá como estimulante indispensável, o meio de emulação que assegura colocar em acção o equilíbrio das forças sociais.
Diz ele, ainda, que, nesse momento, o comunismo não é realizável senão no seio de grupos restritos, cuidadosamente recrutados, nos quais todos os membros são animados por uma fé intensa e espírito de sacrifício.
Não se poderia sonhar com a possibilidade de estender a aplicação a nações inteiras.
Também, não será através do crime e pelo sangue que se poderá fundar um regime de fraternidade, de solidariedade e de amor! (10)
Surgem os pequenos delitos, depois aparece a figura da pessoa como “casa abandonada, com as janelas quebradas”, da teoria psicológica.
O primeiro a lançar a pedra cria a motivação.
Nesse trato com os desencarnados, o S.O.S. não é bem compreendido pelos que possuem inteligência espiritual em fase embrionária.
Diz Miranda (11) que o trabalho de doutrinação, de resgate, rescue work em inglês, só é possível em clima de total doação, de empatia, de profundo e sincero amor fraterno, o que o torna uma actividade do coração, muito pessoal, essencialmente humana.
O trabalho será implacavelmente assediado.
Levantar-se-ão contra ele forças obstinadas, dispostas a tudo para fazê-lo calar-se e dissolver-se.
A medida de seu êxito, em termos espirituais, é precisamente a perseguição.
Miranda cita um pequeno incidente, aparentemente sem importância, para explicar a oração e a vigilância necessária e constante.
Diz ele:
- Nossos amigos espirituais de há muito nos haviam prevenido de que, em hipótese alguma, deixássemos ultrapassar o horário de atendimento.
Assim, redobrei o cuidado com o controle do tempo.
Veio outra observação.
Recomendavam-me que procurasse colocar o relógio diante de meus olhos, de forma que, para consultá-lo, não fosse necessário virar-me e tomá-lo nas mãos, como costumava fazer.
Porque a recomendação?
A resposta é muito simples.
Não apenas a preocupação excessiva com o tempo pode nos desviar do clima exigido pelo trabalho, mas porque até mesmo o próprio gesto de me voltar poderia quebrar a continuidade da tarefa junto ao Espírito sofredor incorporado.
Isso provavelmente exigiria esforço maior dos companheiros amigos desencarnados.
Quem poderia imaginar que a mera posição de um relógio, na sala de resgate, fosse tão importante, a ponto de merecer advertência específica?
Existem pontos críticos como a selecção dos médiuns que é da mais alta importância, bem como a maneira de tratá-los e integrá-los no trabalho.
A lei exige a realização de exame toxicológico.
Os motoristas, no entanto, têm enfrentado dificuldades com a Previdência Social, que tem negado o direito ao tratamento médico. (9)
Léon Denis, em 1924, foi muito feliz em sua explanação, pertinente ainda hoje.
Diz ele: longe de nós o pensamento de criticar os comunistas de convicção sincera, que desejariam estabelecer na Terra o regime social que reina, provavelmente nos mundos superiores.
E continua:
esse regime exige qualidades morais e sentimento de altruísmo que não existe senão em condições excepcionais em nosso mundo egoísta e atrasado.
Denis explica que se poderia fazer das teorias comunistas, à parte, aspirações generosas, mas seria fácil demonstrar que elas são prematuras e inaplicáveis na sociedade actual.
A posse individual dos frutos do trabalho permanecerá como estimulante indispensável, o meio de emulação que assegura colocar em acção o equilíbrio das forças sociais.
Diz ele, ainda, que, nesse momento, o comunismo não é realizável senão no seio de grupos restritos, cuidadosamente recrutados, nos quais todos os membros são animados por uma fé intensa e espírito de sacrifício.
Não se poderia sonhar com a possibilidade de estender a aplicação a nações inteiras.
Também, não será através do crime e pelo sangue que se poderá fundar um regime de fraternidade, de solidariedade e de amor! (10)
Surgem os pequenos delitos, depois aparece a figura da pessoa como “casa abandonada, com as janelas quebradas”, da teoria psicológica.
O primeiro a lançar a pedra cria a motivação.
Nesse trato com os desencarnados, o S.O.S. não é bem compreendido pelos que possuem inteligência espiritual em fase embrionária.
Diz Miranda (11) que o trabalho de doutrinação, de resgate, rescue work em inglês, só é possível em clima de total doação, de empatia, de profundo e sincero amor fraterno, o que o torna uma actividade do coração, muito pessoal, essencialmente humana.
O trabalho será implacavelmente assediado.
Levantar-se-ão contra ele forças obstinadas, dispostas a tudo para fazê-lo calar-se e dissolver-se.
A medida de seu êxito, em termos espirituais, é precisamente a perseguição.
Miranda cita um pequeno incidente, aparentemente sem importância, para explicar a oração e a vigilância necessária e constante.
Diz ele:
- Nossos amigos espirituais de há muito nos haviam prevenido de que, em hipótese alguma, deixássemos ultrapassar o horário de atendimento.
Assim, redobrei o cuidado com o controle do tempo.
Veio outra observação.
Recomendavam-me que procurasse colocar o relógio diante de meus olhos, de forma que, para consultá-lo, não fosse necessário virar-me e tomá-lo nas mãos, como costumava fazer.
Porque a recomendação?
A resposta é muito simples.
Não apenas a preocupação excessiva com o tempo pode nos desviar do clima exigido pelo trabalho, mas porque até mesmo o próprio gesto de me voltar poderia quebrar a continuidade da tarefa junto ao Espírito sofredor incorporado.
Isso provavelmente exigiria esforço maior dos companheiros amigos desencarnados.
Quem poderia imaginar que a mera posição de um relógio, na sala de resgate, fosse tão importante, a ponto de merecer advertência específica?
Existem pontos críticos como a selecção dos médiuns que é da mais alta importância, bem como a maneira de tratá-los e integrá-los no trabalho.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Se a recomendação de estudar sempre é válida para o grupo, como um todo, para o médium ela adquire as proporções de uma obrigação.
Existem qualidades desejáveis e outras que são indispensáveis. Entre estas estão a formação doutrinária, a evangelização, a autoridade moral, a fé e o amor.
O amor fraterno tem que emergir das profundezas do ser, como um movimento irreprimível, no qual nos doamos integralmente, quer o companheiro aceite ou não, de pronto, a nossa entrega.
Diz Miranda que se lhe fosse pedido o segredo da doutrinação, do resgate, diria apenas uma palavra: — Amor!
Vlado sabia que nós, os obreiros distraídos, podemos nos tornar heróis da resistência e do resgate.
Que, para o trabalho de “fazer despertar”, seriam necessárias fé e coragem.
Que não poderia ceder à impaciência dos afoitos que querem os frutos antes de estarem maduros.
Vlado sabia, como Miranda, que “Amai-vos uns aos outros”, e “amai os vossos inimigos” não são frases bonitas, mas condições essenciais ao trabalho.
Pelo exposto, podemos reafirmar o que dissemos anteriormente.
A liberdade de crença e religião, sendo preservadas, aprimoradas e estendidas a todos os indivíduos, trará ainda maior evolução dos direitos e garantias individuais, que conduzem à justiça social e à paz entre os povos.
Proibir uma obra é revelar temor.
Na época da revolução de 1964 procurei me informar sobre o Manifesto Comunista. Gostei.
No entanto, quatro décadas depois, ainda gosto mais do Manifesto do Sermão da Montanha, a alma do Evangelho. (12)
Referências:
1. Emmanuel. Caminho, Verdade e Vida, cap. 87-88.
2. http://visaoespiritabr.com.br/noticias/espiritismo-ressurge-na-europa
3. http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TKardequiano/TKP/Ve/VeP1C02.htm
4. http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TXavieriano/Livros/Cvv/Cvv87.htm
5. http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/138342
6. http://www.aeradoespirito.net/ArtigosLCF/O_DIALOGO_MAIS_DIFICIL_LCF.html
http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2012/02/o-dialogo-mais-dificil.html
7. http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2017/01/diferentes-mas-sobretudo-iguais.html
http://www.aeradoespirito.net/ArtigosLCF/DIFERENTES-MAS-SOBRETUDO-IGUAIS_LCF.html
http://migre.me/weRn5
8. http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2016/11/a-elevada-missao-da-ciencia-espirita.html
https://issuu.com/merchita/docs/la_elevada_misi__n_de_la_ci__ncia_e
9. http://oglobo.globo.com/rio/sindicato-faz-alerta-contra-uso-de-drogas-por-motoristas-de-onibus-20909772
10. http://www.institutochicoxavier.org.br/socialismo-e-espiritismo-por-leon-denis-em-1924-4o-post/
11. file:///F:/Dialogo%20com%20as%20Sombras%20(Herminio%20C.%20Miranda).pdf
12. https://issuu.com/merchita/docs/roustaing__el_termometro_y_los_dere
http://www.institutoandreluiz.org/ca_luis_carlos_formiga.html
§.§.§- Ave sem Ninho
Existem qualidades desejáveis e outras que são indispensáveis. Entre estas estão a formação doutrinária, a evangelização, a autoridade moral, a fé e o amor.
O amor fraterno tem que emergir das profundezas do ser, como um movimento irreprimível, no qual nos doamos integralmente, quer o companheiro aceite ou não, de pronto, a nossa entrega.
Diz Miranda que se lhe fosse pedido o segredo da doutrinação, do resgate, diria apenas uma palavra: — Amor!
Vlado sabia que nós, os obreiros distraídos, podemos nos tornar heróis da resistência e do resgate.
Que, para o trabalho de “fazer despertar”, seriam necessárias fé e coragem.
Que não poderia ceder à impaciência dos afoitos que querem os frutos antes de estarem maduros.
Vlado sabia, como Miranda, que “Amai-vos uns aos outros”, e “amai os vossos inimigos” não são frases bonitas, mas condições essenciais ao trabalho.
Pelo exposto, podemos reafirmar o que dissemos anteriormente.
A liberdade de crença e religião, sendo preservadas, aprimoradas e estendidas a todos os indivíduos, trará ainda maior evolução dos direitos e garantias individuais, que conduzem à justiça social e à paz entre os povos.
Proibir uma obra é revelar temor.
Na época da revolução de 1964 procurei me informar sobre o Manifesto Comunista. Gostei.
No entanto, quatro décadas depois, ainda gosto mais do Manifesto do Sermão da Montanha, a alma do Evangelho. (12)
Referências:
1. Emmanuel. Caminho, Verdade e Vida, cap. 87-88.
2. http://visaoespiritabr.com.br/noticias/espiritismo-ressurge-na-europa
3. http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TKardequiano/TKP/Ve/VeP1C02.htm
4. http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TXavieriano/Livros/Cvv/Cvv87.htm
5. http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/138342
6. http://www.aeradoespirito.net/ArtigosLCF/O_DIALOGO_MAIS_DIFICIL_LCF.html
http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2012/02/o-dialogo-mais-dificil.html
7. http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2017/01/diferentes-mas-sobretudo-iguais.html
http://www.aeradoespirito.net/ArtigosLCF/DIFERENTES-MAS-SOBRETUDO-IGUAIS_LCF.html
http://migre.me/weRn5
8. http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2016/11/a-elevada-missao-da-ciencia-espirita.html
https://issuu.com/merchita/docs/la_elevada_misi__n_de_la_ci__ncia_e
9. http://oglobo.globo.com/rio/sindicato-faz-alerta-contra-uso-de-drogas-por-motoristas-de-onibus-20909772
10. http://www.institutochicoxavier.org.br/socialismo-e-espiritismo-por-leon-denis-em-1924-4o-post/
11. file:///F:/Dialogo%20com%20as%20Sombras%20(Herminio%20C.%20Miranda).pdf
12. https://issuu.com/merchita/docs/roustaing__el_termometro_y_los_dere
http://www.institutoandreluiz.org/ca_luis_carlos_formiga.html
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Espiritismo kardecista
Existe um espiritismo kardecista?
Sim e não; depende do ponto de vista.
Até hoje, sempre que eu vi um espírita respondendo a essa questão ele alega que “espiritismo é uma palavra criada por Allan Kardec”.
Acho que até eu mesmo já disse isso alguma vez. Só que não.
Na verdade, Allan Kardec não criou a palavra “espiritismo”.
Ela foi registada em pelo menos três livros anteriores ao O Livro dos Espíritos, de onde geralmente concluímos que ela é criação de Kardec.
Kardec utilizou-se de uma palavra nova, mas não foi o criador dessa palavra.
Isso tem alguma importância?
Importância legítima, nenhuma.
Mas é bom sabermos que o espiritismo não é exclusividade dos espíritas.
Há muitos autores espíritas que fazem questão de afirmar que Espiritismo e Umbanda são coisas diferentes.
E de facto são.
Mas as diferenças não são assim tão grandes como esses confrades talvez gostariam.
Muitos irmãos umbandistas se consideram espíritas e consideram a Umbanda como sendo Espiritismo.
Podemos discutir questões doutrinárias com eles, argumentando uma série de diferenças.
Mas a verdade é que eles têm todo o direito de se considerarem espíritas, até porque a Umbanda nasceu dentro de um centro espírita.
A Umbanda não é religião africana, como muitos pensam.
É religião genuinamente brasileira.
Algumas vezes recomendo que a pessoa procure um centro espírita.
Digo, então, que ela procure um centro espírita “kardecista”.
E já aconteceu de algum irmãozinho purista mais afoito vir me corrigir.
Ora, o que quero fazer, quando indico à pessoa que procure um centro espírita kardecista, é justamente evitar confusão com centro de Umbanda, ou de Candomblé, ou de Batuque – como é chamada a religião de nação africana aqui no Sul.
Nós podemos ter esse entendimento de que Espiritismo é uma coisa e Umbanda é outra, mas o público em geral não tem.
Para eles, tudo é espiritismo.
Ou então, para diferenciar, dizem “espiritismo de mesa” e “espiritismo de terreiro”.
Ou, ainda, “espiritismo mesa branca”.
Na Umbanda também tem esse problema. Confundem a Umbanda com o Candomblé, com a Quimbanda, com o Batuque.
Então eles se referem à Umbanda como “Umbanda linha branca”.
Os evangélicos também passam por algo semelhante.
O termo “evangélico” ou “igreja evangélica” engloba conceitos bem diferentes.
Um luterano talvez não goste de ser comparado a um neo-pentecostal, mas ambos são chamados de “evangélicos”.
Só quem não passa por esse problema é a igreja católica, por ser muito mais tradicional e estática.
Mas eu não vejo problema nenhum em falar de um “espiritismo kardecista” ou simplesmente “kardecismo”.
Alegam que a Doutrina não é obra de Allan Kardec, que é obra dos espíritos
Pode ser, mas colectada, seleccionada, averiguada e editada por Allan Kardec.
Se fosse outro o codificador do Espiritismo, a Doutrina seria outra.
Defender que Kardec foi um simples “codificador” (seja lá o que isso queira dizer) é desconhecer os bastidores de sua obra.
Só como exemplo:
se compararmos a 1º edição de O Livro dos Espíritos, de 1857, e a 2º edição, de 1860, que é a que conhecemos, veremos sensíveis diferenças em algumas respostas.
Sim e não; depende do ponto de vista.
Até hoje, sempre que eu vi um espírita respondendo a essa questão ele alega que “espiritismo é uma palavra criada por Allan Kardec”.
Acho que até eu mesmo já disse isso alguma vez. Só que não.
Na verdade, Allan Kardec não criou a palavra “espiritismo”.
Ela foi registada em pelo menos três livros anteriores ao O Livro dos Espíritos, de onde geralmente concluímos que ela é criação de Kardec.
Kardec utilizou-se de uma palavra nova, mas não foi o criador dessa palavra.
Isso tem alguma importância?
Importância legítima, nenhuma.
Mas é bom sabermos que o espiritismo não é exclusividade dos espíritas.
Há muitos autores espíritas que fazem questão de afirmar que Espiritismo e Umbanda são coisas diferentes.
E de facto são.
Mas as diferenças não são assim tão grandes como esses confrades talvez gostariam.
Muitos irmãos umbandistas se consideram espíritas e consideram a Umbanda como sendo Espiritismo.
Podemos discutir questões doutrinárias com eles, argumentando uma série de diferenças.
Mas a verdade é que eles têm todo o direito de se considerarem espíritas, até porque a Umbanda nasceu dentro de um centro espírita.
A Umbanda não é religião africana, como muitos pensam.
É religião genuinamente brasileira.
Algumas vezes recomendo que a pessoa procure um centro espírita.
Digo, então, que ela procure um centro espírita “kardecista”.
E já aconteceu de algum irmãozinho purista mais afoito vir me corrigir.
Ora, o que quero fazer, quando indico à pessoa que procure um centro espírita kardecista, é justamente evitar confusão com centro de Umbanda, ou de Candomblé, ou de Batuque – como é chamada a religião de nação africana aqui no Sul.
Nós podemos ter esse entendimento de que Espiritismo é uma coisa e Umbanda é outra, mas o público em geral não tem.
Para eles, tudo é espiritismo.
Ou então, para diferenciar, dizem “espiritismo de mesa” e “espiritismo de terreiro”.
Ou, ainda, “espiritismo mesa branca”.
Na Umbanda também tem esse problema. Confundem a Umbanda com o Candomblé, com a Quimbanda, com o Batuque.
Então eles se referem à Umbanda como “Umbanda linha branca”.
Os evangélicos também passam por algo semelhante.
O termo “evangélico” ou “igreja evangélica” engloba conceitos bem diferentes.
Um luterano talvez não goste de ser comparado a um neo-pentecostal, mas ambos são chamados de “evangélicos”.
Só quem não passa por esse problema é a igreja católica, por ser muito mais tradicional e estática.
Mas eu não vejo problema nenhum em falar de um “espiritismo kardecista” ou simplesmente “kardecismo”.
Alegam que a Doutrina não é obra de Allan Kardec, que é obra dos espíritos
Pode ser, mas colectada, seleccionada, averiguada e editada por Allan Kardec.
Se fosse outro o codificador do Espiritismo, a Doutrina seria outra.
Defender que Kardec foi um simples “codificador” (seja lá o que isso queira dizer) é desconhecer os bastidores de sua obra.
Só como exemplo:
se compararmos a 1º edição de O Livro dos Espíritos, de 1857, e a 2º edição, de 1860, que é a que conhecemos, veremos sensíveis diferenças em algumas respostas.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
As respostas mudaram de acordo com o paradigma da ciência – em 1859 foi lançado A Origem das Espécies, de Charles Darwim, e Allan Kardec fez uns ajustes no O Livro dos Espíritos para não destoar da evolução da ciência.
Percebe-se, também, que Allan Kardec, editou algumas respostas dos espíritos.
Claro que ele fez isso mantendo o ensino dos espíritos, mas este ensino sempre passou pelo seu entendimento.
O Espiritismo tem, inegavelmente, o seu carácter kardecista.
Neste sentido, então, é válido falarmos em kardecismo.
Mas o Espiritismo não pode se resumir, de modo algum, às obras de Kardec.
Não havia condições na época para que compreendêssemos coisas que somos capazes de compreender hoje.
O Espiritismo não é estático, não é um conjunto de ensinamentos pronto e acabado.
Cada um deve buscar dentro do amplo leque do Espiritismo aquela vertente com que se sinta mais à vontade.
Temos que considerar que ser espírita requer estudo permanente – e o estudo deve ser algo prazeroso.
Não podemos nos prender a determinados autores só porque eles estão na moda ou porque são muito bem conceituados no movimento espírita.
Não somos iguais, nossa capacidade de entendimento é variável.
Particularmente, depois de Allan Kardec indico sempre André Luiz.
As obras de André Luiz são um desenvolvimento natural e necessário do Espiritismo de Kardec.
Mas há outros excelentes autores, uns mais conceituados, outros menos.
Existe algum preconceito em relação a determinados autores.
O ideal é verificarmos por nós mesmos, mas para isso é preciso segurança doutrinária – por isso Allan Kardec é indispensável.
Quem não passa por Kardec corre o risco de aceitar fantasias como se fossem verdades, ou, por outro lado, deixar de estudar pontos de vista interessantes dentro do Espiritismo só porque alguns líderes acham que suas obras não prestam.
Não me ofendo de ser chamado de kardecista.
Não me considero seguidor de Kardec – sou seguidor de Jesus.
Mas a Doutrina é, sim, kardecista.
Alguns irmãos gostariam que a Doutrina tivesse sido dada pelos espíritos, pronta, inteira, acabada.
Acho que isso tem muito a ver com a fragilidade de crença – atribuir toda a Doutrina aos espíritos parece mais seguro, mais “divino”.
Mas isso é ignorar o trabalho constante de Allan Kardec desde que começou a estudar os fenómenos chamados espíritas.
Seu trabalho na Revista Espírita demonstra bem como ele lidava com as ideias, como ele seleccionava o que passava pelo crivo da razão e rejeitava o que lhe parecia incompleto ou falso.
Não estou tirando do Espiritismo o seu carácter de revelação.
Nem estou negando a actuação dos espíritos, comandados pelo Espírito de Verdade.
Mas o trabalho no plano material conta, infalivelmente, com a participação necessária dos homens encarnados.
Não é o fato de estar desencarnado que torna alguém especial.
Allan Kardec tinha condições de formular uma Doutrina a partir dos ensinamentos dos espíritos.
Foi o que fez.
Morel Felipe Wilkon
§.§.§- Ave sem Ninho
Percebe-se, também, que Allan Kardec, editou algumas respostas dos espíritos.
Claro que ele fez isso mantendo o ensino dos espíritos, mas este ensino sempre passou pelo seu entendimento.
O Espiritismo tem, inegavelmente, o seu carácter kardecista.
Neste sentido, então, é válido falarmos em kardecismo.
Mas o Espiritismo não pode se resumir, de modo algum, às obras de Kardec.
Não havia condições na época para que compreendêssemos coisas que somos capazes de compreender hoje.
O Espiritismo não é estático, não é um conjunto de ensinamentos pronto e acabado.
Cada um deve buscar dentro do amplo leque do Espiritismo aquela vertente com que se sinta mais à vontade.
Temos que considerar que ser espírita requer estudo permanente – e o estudo deve ser algo prazeroso.
Não podemos nos prender a determinados autores só porque eles estão na moda ou porque são muito bem conceituados no movimento espírita.
Não somos iguais, nossa capacidade de entendimento é variável.
Particularmente, depois de Allan Kardec indico sempre André Luiz.
As obras de André Luiz são um desenvolvimento natural e necessário do Espiritismo de Kardec.
Mas há outros excelentes autores, uns mais conceituados, outros menos.
Existe algum preconceito em relação a determinados autores.
O ideal é verificarmos por nós mesmos, mas para isso é preciso segurança doutrinária – por isso Allan Kardec é indispensável.
Quem não passa por Kardec corre o risco de aceitar fantasias como se fossem verdades, ou, por outro lado, deixar de estudar pontos de vista interessantes dentro do Espiritismo só porque alguns líderes acham que suas obras não prestam.
Não me ofendo de ser chamado de kardecista.
Não me considero seguidor de Kardec – sou seguidor de Jesus.
Mas a Doutrina é, sim, kardecista.
Alguns irmãos gostariam que a Doutrina tivesse sido dada pelos espíritos, pronta, inteira, acabada.
Acho que isso tem muito a ver com a fragilidade de crença – atribuir toda a Doutrina aos espíritos parece mais seguro, mais “divino”.
Mas isso é ignorar o trabalho constante de Allan Kardec desde que começou a estudar os fenómenos chamados espíritas.
Seu trabalho na Revista Espírita demonstra bem como ele lidava com as ideias, como ele seleccionava o que passava pelo crivo da razão e rejeitava o que lhe parecia incompleto ou falso.
Não estou tirando do Espiritismo o seu carácter de revelação.
Nem estou negando a actuação dos espíritos, comandados pelo Espírito de Verdade.
Mas o trabalho no plano material conta, infalivelmente, com a participação necessária dos homens encarnados.
Não é o fato de estar desencarnado que torna alguém especial.
Allan Kardec tinha condições de formular uma Doutrina a partir dos ensinamentos dos espíritos.
Foi o que fez.
Morel Felipe Wilkon
§.§.§- Ave sem Ninho
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A NECESSIDADE DO AUTO-CONHECIMENTO
A Doutrina Espírita ensina que é através das reencarnações sucessivas que vamos conquistando o nosso progresso espiritual.
Por isso, devemos aproveitar cada uma delas para nos tornamos cada vez melhores em todos os sentidos.
No Espiritismo ouvimos falar muito que FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
Porém, a caridade deve ser entendida, também, como possibilidade de ser usada em benefício próprio.
Não de forma egoísta, mas como uma ferramenta que exige certo esforço, ou seja, vontade própria, para se alcançar uma transformação íntima compatível com a capacidade evolutiva em que estamos.
Com isso, ganhamos nós e todos dos que fazem parte do nosso meio de relação.
De nada vale buscarmos melhorar o nosso planeta sem antes melhorarmos a nós mesmos, sem procurar nos educar, que é o conjunto dos hábitos novos e melhores, adquiridos através da vontade e do esforço.
Não se trata de esforço físico, mas de firme controle de espírito, de um empenho que não sofra excessiva solução de continuidade.
"Excessiva", porque, na verdade, também não podemos estar "continuamente" empenhados na transformação de nós mesmos.
Deve haver, isto sim, uma persistência de propósito, que chamamos esforço.
Na verdade nós não nos conhecemos e sofremos com as consequências desse desconhecimento.
Podemos observar isso no nosso dia-a-dia.
Quando cometemos algum tipo de falta.
É desculpa para todo lado, como por exemplo:
"Puxa vida eu não sabia disso..."; “Eu não sei como fui fazer isso...”; etc.
E assim vamos inventando mil e uma desculpas pelos erros que cometemos!
Sofremos muito com isso, ficamos stressados, irritadiços, criamos carrancas e escondemos o sorriso.
Num estado mais grave, este auto desconhecimento próprio, destroem amizades, ambientes de trabalho, lares, etc.
Por que tudo isso acontece?
O que nos impede de empreendermos o esforço que auto-conhecimento exige?
Ora, como é que conseguimos ver defeitos mínimos nos outros?
Será que não é porque também os temos, e talvez, maiores do que aqueles de quem censuramos?
O factor primordial que nos leva para não desejar conhecer e corrigir essas falhas, inclusive, não aceitá-las, provém do nosso orgulho.
É o orgulho que nos ilude em pensar que somos melhores do que outros.
Os Espíritos superiores disseram no "O Livro dos Espíritos", obra codificada por Allan Kardec, em respostas as questões 785 e 811a, que o egoísmo e orgulho são as duas chagas que emperram o progresso da humanidade, referindo-se com isso ao progresso moral, pois o intelectual se efectua sempre.
Na questão 919 de "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec pergunta aos Espíritos qual seria o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atracção do mal?
Os espíritos responderam:
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse:
"Homem, Conhece-te a ti mesmo.”
Esse sábio da antiguidade era nada mais nada menos do que o filósofo Sócrates, que foi um sábio grego, e morreu em 399 antes de Cristo, aos 71 anos de idade.
Assim como o Cristo, Sócrates nada deixou escrito, o que ensinou veio a nós pelas mãos de outros, sobretudo do seu dilecto discípulo Platão.
Por isso, devemos aproveitar cada uma delas para nos tornamos cada vez melhores em todos os sentidos.
No Espiritismo ouvimos falar muito que FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
Porém, a caridade deve ser entendida, também, como possibilidade de ser usada em benefício próprio.
Não de forma egoísta, mas como uma ferramenta que exige certo esforço, ou seja, vontade própria, para se alcançar uma transformação íntima compatível com a capacidade evolutiva em que estamos.
Com isso, ganhamos nós e todos dos que fazem parte do nosso meio de relação.
De nada vale buscarmos melhorar o nosso planeta sem antes melhorarmos a nós mesmos, sem procurar nos educar, que é o conjunto dos hábitos novos e melhores, adquiridos através da vontade e do esforço.
Não se trata de esforço físico, mas de firme controle de espírito, de um empenho que não sofra excessiva solução de continuidade.
"Excessiva", porque, na verdade, também não podemos estar "continuamente" empenhados na transformação de nós mesmos.
Deve haver, isto sim, uma persistência de propósito, que chamamos esforço.
Na verdade nós não nos conhecemos e sofremos com as consequências desse desconhecimento.
Podemos observar isso no nosso dia-a-dia.
Quando cometemos algum tipo de falta.
É desculpa para todo lado, como por exemplo:
"Puxa vida eu não sabia disso..."; “Eu não sei como fui fazer isso...”; etc.
E assim vamos inventando mil e uma desculpas pelos erros que cometemos!
Sofremos muito com isso, ficamos stressados, irritadiços, criamos carrancas e escondemos o sorriso.
Num estado mais grave, este auto desconhecimento próprio, destroem amizades, ambientes de trabalho, lares, etc.
Por que tudo isso acontece?
O que nos impede de empreendermos o esforço que auto-conhecimento exige?
Ora, como é que conseguimos ver defeitos mínimos nos outros?
Será que não é porque também os temos, e talvez, maiores do que aqueles de quem censuramos?
O factor primordial que nos leva para não desejar conhecer e corrigir essas falhas, inclusive, não aceitá-las, provém do nosso orgulho.
É o orgulho que nos ilude em pensar que somos melhores do que outros.
Os Espíritos superiores disseram no "O Livro dos Espíritos", obra codificada por Allan Kardec, em respostas as questões 785 e 811a, que o egoísmo e orgulho são as duas chagas que emperram o progresso da humanidade, referindo-se com isso ao progresso moral, pois o intelectual se efectua sempre.
Na questão 919 de "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec pergunta aos Espíritos qual seria o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atracção do mal?
Os espíritos responderam:
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse:
"Homem, Conhece-te a ti mesmo.”
Esse sábio da antiguidade era nada mais nada menos do que o filósofo Sócrates, que foi um sábio grego, e morreu em 399 antes de Cristo, aos 71 anos de idade.
Assim como o Cristo, Sócrates nada deixou escrito, o que ensinou veio a nós pelas mãos de outros, sobretudo do seu dilecto discípulo Platão.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Nada pregava propriamente, mas conduzia seu ouvinte espontâneo, por meio de raciocínio, a conhecer a si mesmo, de modo que passasse a se preocupar com o tornar a alma cada vez melhor.
Allan Kardec ainda não contente com a resposta insistiu com uma outra pergunta:
"Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo.
Qual o meio de consegui-lo?" – Santo Agostinho, respondendo a questão nos fornece um valioso conselho:
“Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra:
no fim de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, se ninguém teria tido motivo para se queixar de mim.
Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma.
Aquele que todas as noites lembrasse todas as suas acções do dia e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, acreditai-me, Deus o assistirá.
Formulai, portanto, as vossas perguntas, indagai o que fizeste e com que fito agistes em determinada circunstância, se fizeste alguma coisa que censuraríeis nos outros, se praticastes uma acção que não ousaríeis confessar.
Perguntai ainda isto:
Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, ao entrar no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto, teria eu de temer o olhar de alguém?
Examinai o que pudésseis ter feito contra Deus, depois contra o próximo e por fim contra vós mesmos.
As respostas serão motivo de repouso para vossa consciência ou indicarão um mal que deve ser curado.
Continuando diz ele, ainda:
O conhecimento de si mesmo é portanto a chave do melhoramento individual.”
Ainda no "O Livro dos Espíritos" os Espíritos Superiores disseram:
“Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual governa Deus os mundos.”
E, Jesus, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse:
O reino de Deus não vem com aparência exterior.
Nem dirão:
Ei-lo aqui, ou, Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós. (Lucas 17: 20 a 21)
Recordemos a palavra dos instrutores de Allan Kardec, na Codificação do Espiritismo quando inquiridos sobre "por que indício se pode reconhecer uma civilização completa", através da questão número 793, constante da obra supra citada, deles recolheu a seguinte resposta:
"Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral.
Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtidos maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que desonram e quando viverdes, como irmãos, praticando a caridade cristã.
Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização".
Quando Jesus fala que o Reino de Deus não vem até nós com aparências exteriores, está justamente dizendo que não adianta fingir o que não somos, é necessário, como diz Kardec no capitulo XVII, item4, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, nos transformar moralmente, nos esforçar para domar nossas inclinações más.
Allan Kardec ainda não contente com a resposta insistiu com uma outra pergunta:
"Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo.
Qual o meio de consegui-lo?" – Santo Agostinho, respondendo a questão nos fornece um valioso conselho:
“Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra:
no fim de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, se ninguém teria tido motivo para se queixar de mim.
Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma.
Aquele que todas as noites lembrasse todas as suas acções do dia e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, acreditai-me, Deus o assistirá.
Formulai, portanto, as vossas perguntas, indagai o que fizeste e com que fito agistes em determinada circunstância, se fizeste alguma coisa que censuraríeis nos outros, se praticastes uma acção que não ousaríeis confessar.
Perguntai ainda isto:
Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, ao entrar no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto, teria eu de temer o olhar de alguém?
Examinai o que pudésseis ter feito contra Deus, depois contra o próximo e por fim contra vós mesmos.
As respostas serão motivo de repouso para vossa consciência ou indicarão um mal que deve ser curado.
Continuando diz ele, ainda:
O conhecimento de si mesmo é portanto a chave do melhoramento individual.”
Ainda no "O Livro dos Espíritos" os Espíritos Superiores disseram:
“Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual governa Deus os mundos.”
E, Jesus, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse:
O reino de Deus não vem com aparência exterior.
Nem dirão:
Ei-lo aqui, ou, Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós. (Lucas 17: 20 a 21)
Recordemos a palavra dos instrutores de Allan Kardec, na Codificação do Espiritismo quando inquiridos sobre "por que indício se pode reconhecer uma civilização completa", através da questão número 793, constante da obra supra citada, deles recolheu a seguinte resposta:
"Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral.
Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtidos maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que desonram e quando viverdes, como irmãos, praticando a caridade cristã.
Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização".
Quando Jesus fala que o Reino de Deus não vem até nós com aparências exteriores, está justamente dizendo que não adianta fingir o que não somos, é necessário, como diz Kardec no capitulo XVII, item4, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, nos transformar moralmente, nos esforçar para domar nossas inclinações más.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Então, estaremos trabalhando no conhecimento de nós mesmos e construindo o Reino de Deus entre nós, Bastando limparmos o caminho para que ele possa surgir.
O equilíbrio, tal como foi estabelecido por Deus no universo, deve ser restabelecido pelo homem em seu mundo psicológico, sob orientação do amor, para que ele compreenda Deus em si.
Tal é a síntese do mistério inscrito na fachada do antigo templo de Delfos:
“Homem, conhece a ti mesmo” e “Nada em Demasia”.
Como podemos verificar, não é fugindo de nós mesmos que vamos ter paz, mas procurando a melhor forma de restabelecer esse amor dentro de nós para que sejamos feliz onde nos encontrarmos:
O festejado escritor italiano G. Papini, convertido ao catolicismo, conta a história de um homem que não era feliz, porque achava que ali onde morava não era o seu lugar.
Um dia resolveu sair pelo mundo à procura da felicidade.
Fechou a pobre casa e partiu com a disposição de percorrer todos os caminhos da terra, sem descansar, até encontrar o lugar de ser feliz.
Aonde chegava, reunia um pequeno grupo a quem explicava os planos que tinha para ser feliz.
Afirmava que seus seguidores seriam felizes na posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro...
Mas o povo lamentava e ninguém o seguia...
No dia seguinte, novamente partia.
Assim, foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio.
Mas, um dia percebeu que estava ficando velho, sem ter encontrado a terra da felicidade.
Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos enrilhadas, roupas esfarrapadas, calçados aos pedaços.
Além disso, estava cansado de procurar a felicidade, tão inutilmente.
Enfim, parou frente a uma casa antiga, janelas de vidro já quebrados, o mato cobrindo o canteiro do jardim, poeira invadindo salas e quartos.
Dentro, os pardais haviam construído seus ninhos.
E, de logo, pensou que naquela casa desprezada e sem dono, ele edificaria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria novas janelas e vidros novos, cuidaria do jardim, pintaria as paredes, as portas...
E cantaria a canção da felicidade.
Tomou uma decisão:
vou tratar de ser feliz aqui.
E o homem cansado de tantos caminhos foi andando até chegar ao portão do jardim. Atravessou-o.
Empurrou a porta da casa e entrou.
Mas, de repente, parou e ficou imóvel, qual estátua de pedra:
aquela casa era a sua própria residência que ele abandonara, há tantos anos, à procura da felicidade.
A verdade é que na maioria das vezes procuramos por Deus onde sabemos que não poderemos encontrá-lo, porém, se o procurássemos dentro de nós mesmos, no segredo do nosso coração, no critério de nossa razão, já o teríamos encontrado!
Porque Deus está em toda a parte onde a Sua grandeza puder se manifestar, e jamais nos prejuízos que inventamos para infelicitar a nós próprios e ao nosso próximo.
Suas leis são claras e simples.
Cumpre, no entanto, que o saibamos procurar com atenção e respeito, a fim de poder encontrá-lo!
Tal aquisição — a convicção, o respeito pela ideia de Deus — será obra do nosso esforço por nós.
É favor que não receberemos de outrem.
O equilíbrio, tal como foi estabelecido por Deus no universo, deve ser restabelecido pelo homem em seu mundo psicológico, sob orientação do amor, para que ele compreenda Deus em si.
Tal é a síntese do mistério inscrito na fachada do antigo templo de Delfos:
“Homem, conhece a ti mesmo” e “Nada em Demasia”.
Como podemos verificar, não é fugindo de nós mesmos que vamos ter paz, mas procurando a melhor forma de restabelecer esse amor dentro de nós para que sejamos feliz onde nos encontrarmos:
O festejado escritor italiano G. Papini, convertido ao catolicismo, conta a história de um homem que não era feliz, porque achava que ali onde morava não era o seu lugar.
Um dia resolveu sair pelo mundo à procura da felicidade.
Fechou a pobre casa e partiu com a disposição de percorrer todos os caminhos da terra, sem descansar, até encontrar o lugar de ser feliz.
Aonde chegava, reunia um pequeno grupo a quem explicava os planos que tinha para ser feliz.
Afirmava que seus seguidores seriam felizes na posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro...
Mas o povo lamentava e ninguém o seguia...
No dia seguinte, novamente partia.
Assim, foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio.
Mas, um dia percebeu que estava ficando velho, sem ter encontrado a terra da felicidade.
Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos enrilhadas, roupas esfarrapadas, calçados aos pedaços.
Além disso, estava cansado de procurar a felicidade, tão inutilmente.
Enfim, parou frente a uma casa antiga, janelas de vidro já quebrados, o mato cobrindo o canteiro do jardim, poeira invadindo salas e quartos.
Dentro, os pardais haviam construído seus ninhos.
E, de logo, pensou que naquela casa desprezada e sem dono, ele edificaria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria novas janelas e vidros novos, cuidaria do jardim, pintaria as paredes, as portas...
E cantaria a canção da felicidade.
Tomou uma decisão:
vou tratar de ser feliz aqui.
E o homem cansado de tantos caminhos foi andando até chegar ao portão do jardim. Atravessou-o.
Empurrou a porta da casa e entrou.
Mas, de repente, parou e ficou imóvel, qual estátua de pedra:
aquela casa era a sua própria residência que ele abandonara, há tantos anos, à procura da felicidade.
A verdade é que na maioria das vezes procuramos por Deus onde sabemos que não poderemos encontrá-lo, porém, se o procurássemos dentro de nós mesmos, no segredo do nosso coração, no critério de nossa razão, já o teríamos encontrado!
Porque Deus está em toda a parte onde a Sua grandeza puder se manifestar, e jamais nos prejuízos que inventamos para infelicitar a nós próprios e ao nosso próximo.
Suas leis são claras e simples.
Cumpre, no entanto, que o saibamos procurar com atenção e respeito, a fim de poder encontrá-lo!
Tal aquisição — a convicção, o respeito pela ideia de Deus — será obra do nosso esforço por nós.
É favor que não receberemos de outrem.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Quando muito, poderá alguém apontar-nos o caminho a seguir, para encontrá-lo nos acontecimentos de nossa própria vida, e assim nos esclarecermos na sua luz...
Nos trabalhos de desobsessão vemos muitos espíritos desencarnados sofrendo, pois que se encontram distante da Lei Divina ou Natural, não entendem porque sofrem, e quando alguém tenta ajudá-los não querem enxergar, se revoltam, blasfemam contra tudo e contra todos, até que vencidos no egoísmo e no orgulho resolvem orar a sua maneira.
Cansados de fugir de suas mazelas resolvem tirar o que possuem de melhor em si.
Olham para o alto e oram com sinceridade.
Nesse momento as impurezas que atrapalhavam a visão diminuem, a limpeza se faz automaticamente e vêem o que não viam antes; um mundo diferente, um mundo melhor.
Vêem aqueles que estiveram sempre dispostos a ajudá-los – e não enxergavam, pois estavam cegos. Um gesto de agradecimento acontece e, seguem com confiantes com os espíritos instrutores.
Têm eles agora a amostra do Reino de Deus.
Porém, os mentores lhe dizem que isso é somente uma amostra.
É necessário construir esse Reino dentro de cada um através de esforço próprio.
Assim, reanimam-lhes as forças, preparam-lhes o futuro, auxiliando-os a planear uma nova reencarnação.
Novas lutas os aguardam, pois não basta só o arrependimento e necessário a reparação dos erros.
É o Amor Divino lhes prestando misericórdia através de nova oportunidade, pois é necessário o esforço, a paciência, a persistência para conhecerem-se a si mesmos e encontrarem o Reino de Deus, e sentirem a plenitude da paz e da felicidade dentro de si.
Claudia Cardamone e Elio Mollo
FONTES:
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos
Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo
Emmanuel - Fonte Viva - Renovemo-nos Dia a Dia
Emmanuel - Segue-me - Luz em vossas mãos
J. Herculano Pires - O Homem Novo - Desaparece o Sectarismo a Medida que se Desenvolve o Cristianismo
§.§.§- Ave sem Ninho
Nos trabalhos de desobsessão vemos muitos espíritos desencarnados sofrendo, pois que se encontram distante da Lei Divina ou Natural, não entendem porque sofrem, e quando alguém tenta ajudá-los não querem enxergar, se revoltam, blasfemam contra tudo e contra todos, até que vencidos no egoísmo e no orgulho resolvem orar a sua maneira.
Cansados de fugir de suas mazelas resolvem tirar o que possuem de melhor em si.
Olham para o alto e oram com sinceridade.
Nesse momento as impurezas que atrapalhavam a visão diminuem, a limpeza se faz automaticamente e vêem o que não viam antes; um mundo diferente, um mundo melhor.
Vêem aqueles que estiveram sempre dispostos a ajudá-los – e não enxergavam, pois estavam cegos. Um gesto de agradecimento acontece e, seguem com confiantes com os espíritos instrutores.
Têm eles agora a amostra do Reino de Deus.
Porém, os mentores lhe dizem que isso é somente uma amostra.
É necessário construir esse Reino dentro de cada um através de esforço próprio.
Assim, reanimam-lhes as forças, preparam-lhes o futuro, auxiliando-os a planear uma nova reencarnação.
Novas lutas os aguardam, pois não basta só o arrependimento e necessário a reparação dos erros.
É o Amor Divino lhes prestando misericórdia através de nova oportunidade, pois é necessário o esforço, a paciência, a persistência para conhecerem-se a si mesmos e encontrarem o Reino de Deus, e sentirem a plenitude da paz e da felicidade dentro de si.
Claudia Cardamone e Elio Mollo
FONTES:
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos
Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo
Emmanuel - Fonte Viva - Renovemo-nos Dia a Dia
Emmanuel - Segue-me - Luz em vossas mãos
J. Herculano Pires - O Homem Novo - Desaparece o Sectarismo a Medida que se Desenvolve o Cristianismo
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Cérebro e Mediunidade
O cérebro é apenas uma parte do sistema nervoso central – embora seja a mais complexa.
Consiste de uma massa de tecidos nervosos que ocupa a maior parte do crânio e que desempenha, entre outras funções, a do raciocínio e a da linguagem.
Tem a forma de um ovóide com a porção mais alargada voltada para trás.
Pesa em média 1.100 gramas.
O lado esquerdo do cérebro comanda o lado direito do corpo e o lado direito do cérebro comanda o lado esquerdo do corpo.
O lado esquerdo do cérebro é lógico enquanto o lado direito é intuitivo.
A memória é o registo no cérebro de acontecimentos da vida diária, de habilidades motoras, do significado de palavras, da linguagem etc.
Lembramo-nos amplamente dos acontecimentos recentes e reduzidamente dos acontecimentos passados.
Os neurofisiologistas não descobriram uma única região cerebral que armazenasse toda a memória.
Identificaram, porém, uma área envolvida pelo córtex que parece ser essencial para a fixação de lembranças permanentes: o hipocampo.
É pela memória que voltamos a um acontecimento.
Sem ela ficaríamos à deriva na vida.
Por isso o provérbio que diz:
“A memória é a carteira da velhice; é preciso enchê-la”.
O cérebro, de acordo com o Espírito André Luiz, em No Mundo Maior, pode ser descrito como um castelo de três andares.
O 1.º andar – subconsciente – é a “residência de nossos impulsos automáticos”, simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados.
O 2.º andar – consciente – é o “domínio das conquistas actuais”, onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando.
O 3.º andar – super-consciente – é a “casa das noções superiores”, indicando as eminências de que nos cumpre atingir.
Para que nossa mente prossiga na direcção do alto, é indispensável o equilíbrio destas três zonas de nosso cérebro.
A glândula pineal ou epífise, um minúsculo cone de células nervosas situado acima da raiz do cérebro, é o elemento de ligação com o mundo espiritual.
De acordo com André Luiz em Missionários da Luz, no exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha o papel mais importante.
Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e de recepção de raios peculiares à nossa esfera.
É nela, na epífise, que reside o sentido novo dos homens; entretanto, na grande maioria deles, a potência divina dorme embrionária.
A educação mediúnica reveste-se de substancial importância.
Educar-se mediunicamente é encher o cérebro de informações para que os Espíritos possam melhor expressar as suas ideias.
Os Espíritos, ao usarem o cérebro do médium, não tiram as ideias dos médiuns, mas o material que podem formalizar as ideias a serem transmitidas.
Quer dizer, quanto mais recheado de bons pensamentos, de boa cultura, de bons hábitos, mais estaremos colaborando para uma perfeita comunicação mediúnica.
Ocupemos sadiamente as circunvoluções do nosso cérebro, a fim de sermos os verdadeiros arautos do senhor.
Fonte de Consulta
XAVIER, F. C. Missionários da Luz, pelo Espírito André Luiz. 8. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1970.
XAVIER, F. C. No Mundo Maior, pelo Espírito André Luiz. 7. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.
Pesquisas de Conhecer. O Corpo Humano. São Paulo, Abril, 1985
§.§.§- Ave sem Ninho
Consiste de uma massa de tecidos nervosos que ocupa a maior parte do crânio e que desempenha, entre outras funções, a do raciocínio e a da linguagem.
Tem a forma de um ovóide com a porção mais alargada voltada para trás.
Pesa em média 1.100 gramas.
O lado esquerdo do cérebro comanda o lado direito do corpo e o lado direito do cérebro comanda o lado esquerdo do corpo.
O lado esquerdo do cérebro é lógico enquanto o lado direito é intuitivo.
A memória é o registo no cérebro de acontecimentos da vida diária, de habilidades motoras, do significado de palavras, da linguagem etc.
Lembramo-nos amplamente dos acontecimentos recentes e reduzidamente dos acontecimentos passados.
Os neurofisiologistas não descobriram uma única região cerebral que armazenasse toda a memória.
Identificaram, porém, uma área envolvida pelo córtex que parece ser essencial para a fixação de lembranças permanentes: o hipocampo.
É pela memória que voltamos a um acontecimento.
Sem ela ficaríamos à deriva na vida.
Por isso o provérbio que diz:
“A memória é a carteira da velhice; é preciso enchê-la”.
O cérebro, de acordo com o Espírito André Luiz, em No Mundo Maior, pode ser descrito como um castelo de três andares.
O 1.º andar – subconsciente – é a “residência de nossos impulsos automáticos”, simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados.
O 2.º andar – consciente – é o “domínio das conquistas actuais”, onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando.
O 3.º andar – super-consciente – é a “casa das noções superiores”, indicando as eminências de que nos cumpre atingir.
Para que nossa mente prossiga na direcção do alto, é indispensável o equilíbrio destas três zonas de nosso cérebro.
A glândula pineal ou epífise, um minúsculo cone de células nervosas situado acima da raiz do cérebro, é o elemento de ligação com o mundo espiritual.
De acordo com André Luiz em Missionários da Luz, no exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha o papel mais importante.
Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e de recepção de raios peculiares à nossa esfera.
É nela, na epífise, que reside o sentido novo dos homens; entretanto, na grande maioria deles, a potência divina dorme embrionária.
A educação mediúnica reveste-se de substancial importância.
Educar-se mediunicamente é encher o cérebro de informações para que os Espíritos possam melhor expressar as suas ideias.
Os Espíritos, ao usarem o cérebro do médium, não tiram as ideias dos médiuns, mas o material que podem formalizar as ideias a serem transmitidas.
Quer dizer, quanto mais recheado de bons pensamentos, de boa cultura, de bons hábitos, mais estaremos colaborando para uma perfeita comunicação mediúnica.
Ocupemos sadiamente as circunvoluções do nosso cérebro, a fim de sermos os verdadeiros arautos do senhor.
Fonte de Consulta
XAVIER, F. C. Missionários da Luz, pelo Espírito André Luiz. 8. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1970.
XAVIER, F. C. No Mundo Maior, pelo Espírito André Luiz. 7. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.
Pesquisas de Conhecer. O Corpo Humano. São Paulo, Abril, 1985
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
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