ARTIGOS DIVERSOS I
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
A VIDA MORAL
As faculdades mediúnicas estão ligadas a uma disposição orgânica.
O mesmo já não se dá quanto ao seu uso, que depende da condição moral do médium.
Se tudo depende da moral, nossos grupos necessitam tê-la em alta conta, como uma espécie de farol orientador.
Muitas decepções advindas da prática mediúnica são frutos da má orientação dadas aos iniciantes pelos que administram as mesas de desenvolvimento.
Na actualidade, há uma complascência excessiva em torno dos vícios das pessoas.
Médiuns, passistas e membros dos grupos alimentam vícios grosseiros como o fumo, a bebida alcoólica e, nos casos mais graves, o adultério, a desonestidade, a sensualidade exagerada e o orgulho.
Se estamos dispostos a reformar as práticas do centro espírita que participamos, temos que cuidar dos aspectos morais dos componentes da casa.
São eles que sustentam as actividades em todos os sentidos, mormente as mediúnicas.
Recomendamos o estudo regular nas sessões, e fora delas, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Com isso, se conseguirá elementos morais destinados à auto-reflexão.
LEITURA EXCESSIVA
O trabalhador espírita estuda sempre.
Lê livros teóricos e práticos para o seu enriquecimento doutrinário.
Mas, deve evitar a poluição mental por obras espíritas.
Há médiuns que não conseguem trabalhar em face de sobrecarregarem suas mentes com leituras.
ASSISTÊNCIA MATERIAL
Não se pode conceber a actividade mediúnica sem o trabalho material.
O serviço na seara dos sofredores auxilia o médium a compreender a dor e lhe dá suporte para os embates próprios do mediunato.
Todo médium deve ter actividades de assistência material regularmente.
É importante considerarmos a prática da mediunidade como um trabalho que não dispensa o serviço do médium na assistência material.
Por acharem que a mediunidade é caridade, apareceu um grande contingente de médiuns que só vão ao centro "receber" espíritos e crêem já estar com seus compromissos cumpridos.
DISCIPLINA
Por fim, a disciplina.
Dominar-se é uma das coisas mais difíceis de se fazer.
No entanto, aqueles que vão lidar com os espíritos precisam ter um certo domínio sobre si.
Se não levarem em conta este factor, o melhor é afastar-se do ministério.
Deixar o cigarro, a bebida, a frequência em ambientes mundanos, melhorar a vida familiar, profissional, adquirir uma conduta regular frente à prece, tudo isso é disciplinar-se.
Conhecer a si mesmo e trabalhar as próprias imperfeições é o caminho para uma prática mediúnica sadia.
"Antes de nos dirigirmos aos Espíritos, convém, pois, encouraçarmo-nos contra o assalto dos maus, assim como se marchássemos em terreno onde tememos picadas de cobras.
Isto se consegue, inicialmente, pelo estudo prévio, que indica a rota e as precauções a tomar; a seguir, a prece.
Mas é necessário bem nos compenetrarmos da verdade que o único preservativo está em nós, na própria força, e nunca nas coisas exteriores; que nem há talismãs, nem amuletos, nem palavras sacramentais, nem fórmulas sagradas ou profanas que tenham a menor eficácia se não tivermos em nós mesmos as qualidades necessárias.
Assim, essas qualidades é que devem ser adquiridas"
Allan Kardec (Revista Espírita, número de janeiro de 1863, no Estudo sobre os possessos de Morzine)!
§.§.§- Ave sem Ninho
As faculdades mediúnicas estão ligadas a uma disposição orgânica.
O mesmo já não se dá quanto ao seu uso, que depende da condição moral do médium.
Se tudo depende da moral, nossos grupos necessitam tê-la em alta conta, como uma espécie de farol orientador.
Muitas decepções advindas da prática mediúnica são frutos da má orientação dadas aos iniciantes pelos que administram as mesas de desenvolvimento.
Na actualidade, há uma complascência excessiva em torno dos vícios das pessoas.
Médiuns, passistas e membros dos grupos alimentam vícios grosseiros como o fumo, a bebida alcoólica e, nos casos mais graves, o adultério, a desonestidade, a sensualidade exagerada e o orgulho.
Se estamos dispostos a reformar as práticas do centro espírita que participamos, temos que cuidar dos aspectos morais dos componentes da casa.
São eles que sustentam as actividades em todos os sentidos, mormente as mediúnicas.
Recomendamos o estudo regular nas sessões, e fora delas, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Com isso, se conseguirá elementos morais destinados à auto-reflexão.
LEITURA EXCESSIVA
O trabalhador espírita estuda sempre.
Lê livros teóricos e práticos para o seu enriquecimento doutrinário.
Mas, deve evitar a poluição mental por obras espíritas.
Há médiuns que não conseguem trabalhar em face de sobrecarregarem suas mentes com leituras.
ASSISTÊNCIA MATERIAL
Não se pode conceber a actividade mediúnica sem o trabalho material.
O serviço na seara dos sofredores auxilia o médium a compreender a dor e lhe dá suporte para os embates próprios do mediunato.
Todo médium deve ter actividades de assistência material regularmente.
É importante considerarmos a prática da mediunidade como um trabalho que não dispensa o serviço do médium na assistência material.
Por acharem que a mediunidade é caridade, apareceu um grande contingente de médiuns que só vão ao centro "receber" espíritos e crêem já estar com seus compromissos cumpridos.
DISCIPLINA
Por fim, a disciplina.
Dominar-se é uma das coisas mais difíceis de se fazer.
No entanto, aqueles que vão lidar com os espíritos precisam ter um certo domínio sobre si.
Se não levarem em conta este factor, o melhor é afastar-se do ministério.
Deixar o cigarro, a bebida, a frequência em ambientes mundanos, melhorar a vida familiar, profissional, adquirir uma conduta regular frente à prece, tudo isso é disciplinar-se.
Conhecer a si mesmo e trabalhar as próprias imperfeições é o caminho para uma prática mediúnica sadia.
"Antes de nos dirigirmos aos Espíritos, convém, pois, encouraçarmo-nos contra o assalto dos maus, assim como se marchássemos em terreno onde tememos picadas de cobras.
Isto se consegue, inicialmente, pelo estudo prévio, que indica a rota e as precauções a tomar; a seguir, a prece.
Mas é necessário bem nos compenetrarmos da verdade que o único preservativo está em nós, na própria força, e nunca nas coisas exteriores; que nem há talismãs, nem amuletos, nem palavras sacramentais, nem fórmulas sagradas ou profanas que tenham a menor eficácia se não tivermos em nós mesmos as qualidades necessárias.
Assim, essas qualidades é que devem ser adquiridas"
Allan Kardec (Revista Espírita, número de janeiro de 1863, no Estudo sobre os possessos de Morzine)!
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
TODOS DESENCARNAM NA HORA CERTA?
Costumamos ouvir algumas frases como:
“Só peru morre de véspera!”;
"Chegou sua hora, Deus o levou!”
"Puxou a ficha, vai mesmo.”
São frases populares fazendo referência ao facto de que ninguém desencarna antes que chegue seu dia.
Piedosa mentira!
Na realidade ocorre o contrário.
Poucos cumprem integralmente o tempo que lhes foi concedido, ou seja, a maioria desencarna antes da hora.
Com raras excepções, o homem terrestre atravessa a existência abusando da máquina física, comprometendo sua estabilidade.
Segundo André Luiz, raros os que atingem a condição de “completistas”, isto é, que aproveitam, integralmente, as experiências humanas, estagiando na carne pelo tempo que lhes foi concedido.
DESTRUÍMOS O CORPO FÍSICO DE FORA PARA DENTRO, com vícios, a intemperança, a indisciplina, o álcool, o fumo, o tóxico, os excessos alimentares, tanto quanto a ausência de exercícios, de cuidados de higiene e de repouso adequado, minam a resistência orgânica ao longo dos anos, abreviando a vida física.
DESTRUÍMOS O CORPO FÍSICO DE DENTRO PARA FORA com o cultivo de pensamentos negativos, ideias infelizes, sentimentos desequilibrados, envolvendo ciúme, inveja, pessimismo, ódio, rancor, revolta.
Há indivíduos tão habilitados a reagir com irritação e agressividade, sempre que contrariados, que um dia “implodem” o coração em enfarte fulminante.
Outros “afogam” o sistema imunológico num dilúvio de mágoas e ressentimentos, depressões e angústias, favorecendo a evolução de tumores cancerígenos.
Tais circunstâncias fatalmente implicarão em problemas de adaptação, como ocorre com os suicidas.
Embora a situação dos que desencarnam prematuramente em virtude de intemperança mental e física, seja menos constrangedora, já que não pretendiam a morte, ainda assim responderão pelos prejuízos causados à máquina física, que repercutirão no futuro reencarnatório, impondo-lhes penosas impressões, dando origem a deficiências e males variados que actuarão por indispensáveis recursos de reajuste.
Não somos proprietários de nosso corpo físico.
Usamo-lo em carácter precário, como alguém que alugasse um automóvel para longa viagem.
Há um programa a ser observado, incluindo roteiro, percurso, duração, manutenção.
Se abusamos dele, acelerando-o com indisciplinas e tensões, envenenando-o com vícios, esquecendo os lubrificantes do optimismo e do bom ânimo, fatalmente nos veremos às voltas com graves problemas mecânicos.
Além de interromper a viagem, prejudicando o que fora planeado, seremos chamados a prestar contas dos danos provocados num veículo que não é nosso.
No futuro, em nova “viagem”, provavelmente teremos um “calhambeque” com limitações variadas, a exigir maior soma de cuidados, impondo-nos benéficas disciplinas.
Richard Simonetti
§.§.§- Ave sem Ninho
“Só peru morre de véspera!”;
"Chegou sua hora, Deus o levou!”
"Puxou a ficha, vai mesmo.”
São frases populares fazendo referência ao facto de que ninguém desencarna antes que chegue seu dia.
Piedosa mentira!
Na realidade ocorre o contrário.
Poucos cumprem integralmente o tempo que lhes foi concedido, ou seja, a maioria desencarna antes da hora.
Com raras excepções, o homem terrestre atravessa a existência abusando da máquina física, comprometendo sua estabilidade.
Segundo André Luiz, raros os que atingem a condição de “completistas”, isto é, que aproveitam, integralmente, as experiências humanas, estagiando na carne pelo tempo que lhes foi concedido.
DESTRUÍMOS O CORPO FÍSICO DE FORA PARA DENTRO, com vícios, a intemperança, a indisciplina, o álcool, o fumo, o tóxico, os excessos alimentares, tanto quanto a ausência de exercícios, de cuidados de higiene e de repouso adequado, minam a resistência orgânica ao longo dos anos, abreviando a vida física.
DESTRUÍMOS O CORPO FÍSICO DE DENTRO PARA FORA com o cultivo de pensamentos negativos, ideias infelizes, sentimentos desequilibrados, envolvendo ciúme, inveja, pessimismo, ódio, rancor, revolta.
Há indivíduos tão habilitados a reagir com irritação e agressividade, sempre que contrariados, que um dia “implodem” o coração em enfarte fulminante.
Outros “afogam” o sistema imunológico num dilúvio de mágoas e ressentimentos, depressões e angústias, favorecendo a evolução de tumores cancerígenos.
Tais circunstâncias fatalmente implicarão em problemas de adaptação, como ocorre com os suicidas.
Embora a situação dos que desencarnam prematuramente em virtude de intemperança mental e física, seja menos constrangedora, já que não pretendiam a morte, ainda assim responderão pelos prejuízos causados à máquina física, que repercutirão no futuro reencarnatório, impondo-lhes penosas impressões, dando origem a deficiências e males variados que actuarão por indispensáveis recursos de reajuste.
Não somos proprietários de nosso corpo físico.
Usamo-lo em carácter precário, como alguém que alugasse um automóvel para longa viagem.
Há um programa a ser observado, incluindo roteiro, percurso, duração, manutenção.
Se abusamos dele, acelerando-o com indisciplinas e tensões, envenenando-o com vícios, esquecendo os lubrificantes do optimismo e do bom ânimo, fatalmente nos veremos às voltas com graves problemas mecânicos.
Além de interromper a viagem, prejudicando o que fora planeado, seremos chamados a prestar contas dos danos provocados num veículo que não é nosso.
No futuro, em nova “viagem”, provavelmente teremos um “calhambeque” com limitações variadas, a exigir maior soma de cuidados, impondo-nos benéficas disciplinas.
Richard Simonetti
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
Apelo á vida
Quero deixar aqui, o meu apelo a vocês mãezinhas, que carregam em seus ventres a pequenina sementinha que irá se transformar num novo ser.
Por mais que tudo seja contrário a este ser que luta pela sobrevivência, já dando demonstrações de vida no íntimo de vossos corpos, por mais que haja pessoas se opondo á existência desta nova vida, não se intimidem.
Sempre vemos ocorrer, todos dias, jovenzinhas grávidas, que mal sabem o que é viver, que são escandalizadas pela sociedade, são mal apontadas pelas colegas de escola, são maltratadas pelos próprios pais, às vezes namorados inconformados com uma situação nova, maridos que não querem mais uma responsabilidade.
Mãezinhas que vivem ao relento, sem ter o que dar a seus filhos, e temem a fome de mais um, mais um para sofrer, colocado no frio das ruas, na miséria, na violência do mundo e das favelas.
Mãezinhas que foram iludidas por um grande amor e depois desprezadas e abandonadas, sem piedade pelos companheiros ao saberem de sua gravidez.
E mesmo aquelas que não querem a gestação, para não destruírem seu ideal de beleza do corpo físico, ou aquelas que não a desejam porque não fora planeado de forma alguma.
Podemos verificar o caso de muitas que são até ameaçadas, violentadas pelos esposos, namorados, e mesmo os próprios pais que, julgam o acontecimento como algo vergonhoso, irrepreensível, lastimável e inesperado.
E neste momento, em que é como se o pior estivesse ocorrendo, como se o mundo estivesse desabando, o desespero se agiganta e envolve a mente destas pessoas, que não se sentem fortes o suficiente para reagirem contra os familiares, os namorados e esposos ou contra sua própria fraqueza e ilusões de viver.
É quando, muitas recorrem ao caminho do aborto, que julgam a melhor solução para seu problema, julgado tão imenso, sem saída.
Desde que o mundo é mundo acontecem frequentemente casos assim, e muitas vezes estas pobres mãezinhas, vítimas de circunstâncias infelizes e às vezes vítimas de sua própria invigilância e inconsequência caminham para este lastimável desfecho e o que aparentemente é considerado a melhor saída, será sem sombra de dúvidas o pior de todos os caminhos, que terá consequências seriíssimas, com comprometimentos altamente dolorosos no plano espiritual.
Porque, na actualidade, o homem dispõe de recursos que lhe permite um melhor controlo familiar, formas de se evitar a gravidez inesperada na adolescência, numa família onde a miséria domina o ambiente, enfim, hoje há formas de se evitar a gravidez, sem que se tenha que recorrer ao aborto.
Há casos em que a gravidez ocorre, por descuido, inconsequência, mas há os que ocorrem mesmo quando a mulher toma suas precauções.
Porquê? Como explicar?
Falhas nos métodos?
Como explicar uma mulher que fora submetido a uma laqueadura e após muitos anos aconteceu uma gravidez inexplicável?
O que acontece meus irmãos, é que muitas vezes, a espiritualidade, e mesmo os espíritos com necessidades urgentes de reencarnação forjam uma situação para retornarem a terra, uns para cumprir uma missão junto destes que procuram para reencarnar, e muitas vezes, são espíritos familiares que solicitam à espiritualidade maior uma reencarnação rápida para ajudar, para auxiliar, por muito amarem, por desejarem estar ao lado de seus afectos e outros para resgatarem débitos.
Muitas vezes, ocorre reencarnação prematura, em jovenzinhas, justamente por uma necessidade urgente de aquele espírito reencarnar, que aproveitam a falta de preparo, orientação familiar, pela falta de estrutura doméstica capaz de dar uma base sólida de vida.
Mas em quaisquer casos, a vida é sempre vida, e o aborto é um crime aos olhos de Deus que nunca terá justificativas e que terão os responsáveis, um dia, que responder com lágrimas o engano cometido.
Porque aquele espírito que veio para cumprir uma missão, ele será lesado, será lhe tirado o direito de também viver, de ter suas experiências a que pediu, e frequentemente, com grande necessidade.
Por mais que tudo seja contrário a este ser que luta pela sobrevivência, já dando demonstrações de vida no íntimo de vossos corpos, por mais que haja pessoas se opondo á existência desta nova vida, não se intimidem.
Sempre vemos ocorrer, todos dias, jovenzinhas grávidas, que mal sabem o que é viver, que são escandalizadas pela sociedade, são mal apontadas pelas colegas de escola, são maltratadas pelos próprios pais, às vezes namorados inconformados com uma situação nova, maridos que não querem mais uma responsabilidade.
Mãezinhas que vivem ao relento, sem ter o que dar a seus filhos, e temem a fome de mais um, mais um para sofrer, colocado no frio das ruas, na miséria, na violência do mundo e das favelas.
Mãezinhas que foram iludidas por um grande amor e depois desprezadas e abandonadas, sem piedade pelos companheiros ao saberem de sua gravidez.
E mesmo aquelas que não querem a gestação, para não destruírem seu ideal de beleza do corpo físico, ou aquelas que não a desejam porque não fora planeado de forma alguma.
Podemos verificar o caso de muitas que são até ameaçadas, violentadas pelos esposos, namorados, e mesmo os próprios pais que, julgam o acontecimento como algo vergonhoso, irrepreensível, lastimável e inesperado.
E neste momento, em que é como se o pior estivesse ocorrendo, como se o mundo estivesse desabando, o desespero se agiganta e envolve a mente destas pessoas, que não se sentem fortes o suficiente para reagirem contra os familiares, os namorados e esposos ou contra sua própria fraqueza e ilusões de viver.
É quando, muitas recorrem ao caminho do aborto, que julgam a melhor solução para seu problema, julgado tão imenso, sem saída.
Desde que o mundo é mundo acontecem frequentemente casos assim, e muitas vezes estas pobres mãezinhas, vítimas de circunstâncias infelizes e às vezes vítimas de sua própria invigilância e inconsequência caminham para este lastimável desfecho e o que aparentemente é considerado a melhor saída, será sem sombra de dúvidas o pior de todos os caminhos, que terá consequências seriíssimas, com comprometimentos altamente dolorosos no plano espiritual.
Porque, na actualidade, o homem dispõe de recursos que lhe permite um melhor controlo familiar, formas de se evitar a gravidez inesperada na adolescência, numa família onde a miséria domina o ambiente, enfim, hoje há formas de se evitar a gravidez, sem que se tenha que recorrer ao aborto.
Há casos em que a gravidez ocorre, por descuido, inconsequência, mas há os que ocorrem mesmo quando a mulher toma suas precauções.
Porquê? Como explicar?
Falhas nos métodos?
Como explicar uma mulher que fora submetido a uma laqueadura e após muitos anos aconteceu uma gravidez inexplicável?
O que acontece meus irmãos, é que muitas vezes, a espiritualidade, e mesmo os espíritos com necessidades urgentes de reencarnação forjam uma situação para retornarem a terra, uns para cumprir uma missão junto destes que procuram para reencarnar, e muitas vezes, são espíritos familiares que solicitam à espiritualidade maior uma reencarnação rápida para ajudar, para auxiliar, por muito amarem, por desejarem estar ao lado de seus afectos e outros para resgatarem débitos.
Muitas vezes, ocorre reencarnação prematura, em jovenzinhas, justamente por uma necessidade urgente de aquele espírito reencarnar, que aproveitam a falta de preparo, orientação familiar, pela falta de estrutura doméstica capaz de dar uma base sólida de vida.
Mas em quaisquer casos, a vida é sempre vida, e o aborto é um crime aos olhos de Deus que nunca terá justificativas e que terão os responsáveis, um dia, que responder com lágrimas o engano cometido.
Porque aquele espírito que veio para cumprir uma missão, ele será lesado, será lhe tirado o direito de também viver, de ter suas experiências a que pediu, e frequentemente, com grande necessidade.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Então o que poderia ser um caminho para o amor, para a vida, para encontros, a chance de espíritos familiares trazerem mais luz aquele ambiente, incentivo, alegria, ressarcir débitos adquiridos juntos, poderá ser o caminho para conquistar inimigos, desafectos, perseguidores ferrenhos no mundo espiritual, contraindo dívidas altas que poderão ser muito difíceis de serem resgatadas, e podem levar séculos e séculos.
O que parece ser uma solução melhor, porque muitas vezes o aborto fica encoberto para a sociedade ou até para a família, poderá se tornar um caminho árduo que poderá terminar em desilusão, em doenças, arrependimentos, culpas, tragédias para esta pessoa que o praticou.
Mãezinhas, por mais que achem impossível uma gravidez assim, indo contra os princípios da sociedade, que pode considerar vergonhoso, indo contra a vontade de pais, namorados, por mais que fiquem sozinhas, nesta decisão, por maior que seja a miséria em que se encontrem, não desistam de lutar pela vida, que é a maior maravilha permitida por Deus.
Lute contra sua própria desilusão, medo, desespero, inconsequência.
Reflicta, lute, não teme em dizer que carrega um filho, porque a vida não é vergonha seja como vier, porque vergonhoso é matar, é lesar, é prejudicar.
Sempre há amigos, pessoas bondosas, sensatas e caridosas a estender às mãos em auxílio.
Que falem os preconceituosos, que não medem esforços em criticar.
Afastem a indecisão no futuro.
Mas uma vida que se inicia, mesmo com todas dificuldades encontradas ela é sempre um novo amanhã, que poderá trazer novos horizontes de amor, de esperança, de paz, de luz.
A terra é um palco de provações, dores, problemas, saibam enfrentá-los com coragem, porque aquela mãe que a tudo isto enfrenta com amor e coragem, ela é realmente aquela a que podemos chamar de verdadeira mãe, aquela que abandou tudo e todos, aquela que não se importou em como os outros iriam reagir.
Mesmo que o mundo caia a seu redor, ela assume o filho que vem e o abraça e o protege com toda força de seu ser.
Sejam mães, não entreguem a vida deste serzinho que se inicia aos braços da morte, porque a semente e o embrião são a vida que germina latente.
Não duvide que já carrega em você um ser que já vive.
Não tenham temor, vergonha de enfrentar seus familiares, pois muitos abortam, escondendo dos pais este fato, que julgam que seriam mal-vindo, que seria desastroso uma notícia assim.
Não omitam, pois o que vocês julgam ser algo de difícil aceitação poderia ser recebido de forma diferente, e quem sabe bem-vinda.
E mesmo que seja, a gravidez, recebida com dificuldade, entreguem ao tempo, que permitirá uma melhor aceitação.
Se puderem se prevenir de uma gestação vinda em momento inoportuno, com o parceiro errado, se previnam, mas se ela já ocorreu, deixem-na acontecer como vier, enfrentem a situação com coragem, destemidos, certos de que maior mérito terá aquele que soube lutar contra todos, contra toda e qualquer situação contrária para deixar vir um filho de Deus que pede a chance de nascer.
E se ele vier em meio à fome, a miséria, a imensas dificuldades, à solidão, ao desespero, não percam as esperanças, avancem e assumam esta responsabilidade com coragem e certos de que Jesus e Maria não desamparam nenhum de seus filhos, por piores que sejam as dores.
Levantem ao horizonte infinito os seus olhos, vejam como fazem as aves do céu, que alimentam seus filhotes, num ninho construído numa área deserta ou no inverno frio e aconchegam quantos ali tiverem, trazendo no seu bico pequenino o alimento de cada dia, que alimentará a todos sem saber o dia de amanhã, cobrindo com seus corpinhos, aqueles serzinhos indefesos.
Haverá sempre alguém para ajudar, para orientar, para apoiar, para oferecer o pão, estender a caridade e a aceitação.
Mas quando a dúvida cruel, insistir nesta decisão lembrem-se e orem a Maria de Nazaré, mãe de Jesus, que trazendo ao mundo seu filho, contradizendo todo costume da época, com uma gravidez que já fora programado e protegido pelas altas esferas espirituais, desejou aquela vida já a ela anunciada.
O que parece ser uma solução melhor, porque muitas vezes o aborto fica encoberto para a sociedade ou até para a família, poderá se tornar um caminho árduo que poderá terminar em desilusão, em doenças, arrependimentos, culpas, tragédias para esta pessoa que o praticou.
Mãezinhas, por mais que achem impossível uma gravidez assim, indo contra os princípios da sociedade, que pode considerar vergonhoso, indo contra a vontade de pais, namorados, por mais que fiquem sozinhas, nesta decisão, por maior que seja a miséria em que se encontrem, não desistam de lutar pela vida, que é a maior maravilha permitida por Deus.
Lute contra sua própria desilusão, medo, desespero, inconsequência.
Reflicta, lute, não teme em dizer que carrega um filho, porque a vida não é vergonha seja como vier, porque vergonhoso é matar, é lesar, é prejudicar.
Sempre há amigos, pessoas bondosas, sensatas e caridosas a estender às mãos em auxílio.
Que falem os preconceituosos, que não medem esforços em criticar.
Afastem a indecisão no futuro.
Mas uma vida que se inicia, mesmo com todas dificuldades encontradas ela é sempre um novo amanhã, que poderá trazer novos horizontes de amor, de esperança, de paz, de luz.
A terra é um palco de provações, dores, problemas, saibam enfrentá-los com coragem, porque aquela mãe que a tudo isto enfrenta com amor e coragem, ela é realmente aquela a que podemos chamar de verdadeira mãe, aquela que abandou tudo e todos, aquela que não se importou em como os outros iriam reagir.
Mesmo que o mundo caia a seu redor, ela assume o filho que vem e o abraça e o protege com toda força de seu ser.
Sejam mães, não entreguem a vida deste serzinho que se inicia aos braços da morte, porque a semente e o embrião são a vida que germina latente.
Não duvide que já carrega em você um ser que já vive.
Não tenham temor, vergonha de enfrentar seus familiares, pois muitos abortam, escondendo dos pais este fato, que julgam que seriam mal-vindo, que seria desastroso uma notícia assim.
Não omitam, pois o que vocês julgam ser algo de difícil aceitação poderia ser recebido de forma diferente, e quem sabe bem-vinda.
E mesmo que seja, a gravidez, recebida com dificuldade, entreguem ao tempo, que permitirá uma melhor aceitação.
Se puderem se prevenir de uma gestação vinda em momento inoportuno, com o parceiro errado, se previnam, mas se ela já ocorreu, deixem-na acontecer como vier, enfrentem a situação com coragem, destemidos, certos de que maior mérito terá aquele que soube lutar contra todos, contra toda e qualquer situação contrária para deixar vir um filho de Deus que pede a chance de nascer.
E se ele vier em meio à fome, a miséria, a imensas dificuldades, à solidão, ao desespero, não percam as esperanças, avancem e assumam esta responsabilidade com coragem e certos de que Jesus e Maria não desamparam nenhum de seus filhos, por piores que sejam as dores.
Levantem ao horizonte infinito os seus olhos, vejam como fazem as aves do céu, que alimentam seus filhotes, num ninho construído numa área deserta ou no inverno frio e aconchegam quantos ali tiverem, trazendo no seu bico pequenino o alimento de cada dia, que alimentará a todos sem saber o dia de amanhã, cobrindo com seus corpinhos, aqueles serzinhos indefesos.
Haverá sempre alguém para ajudar, para orientar, para apoiar, para oferecer o pão, estender a caridade e a aceitação.
Mas quando a dúvida cruel, insistir nesta decisão lembrem-se e orem a Maria de Nazaré, mãe de Jesus, que trazendo ao mundo seu filho, contradizendo todo costume da época, com uma gravidez que já fora programado e protegido pelas altas esferas espirituais, desejou aquela vida já a ela anunciada.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Aguardou a chegada de seu filho que viria, mesmo entre privações, entre necessidades maiores, mesmo já sabendo que ele nasceria, encontrando todo caminho de dificuldades e a incompreensão de grande parte da humanidade.
Então, mãezinha, faça como Maria, não importa o que irão pensar, como as pessoas reagirão, como fará para sustentar, amparar e alimentar este ser.
Mesmo que seja abandonada pelo companheiro, lembre que os amores podem ser passageiros, as ilusões.
A beleza do corpo, mais cedo ou mais tarde, sempre se altera, mas um filho é algo para se ter eternamente no coração de uma mãe.
Dê-lhe, primeiro a chance de viver, e as dificuldades que surgirem posteriormente, poderão ser minoradas com a própria vida e o amor, porque somente o amor é capaz de construir situações melhores, no seu mundo interior, no seu caminho a percorrer e em toda a humanidade.
Os espinhos, o desamor, o desrespeito à vida e seu extermínio só trarão complicações no destino daqueles que o plantarem, enquanto que a renúncia, a coragem de lutar pela vida, enfrentando todas adversidades, o amor plantado, assim, no meio deste chão árduo, deste solo arenoso, hão-de fazer florir uma estrada, com mais chances de êxito, uma estrada mais fácil de se trilhar, porque as pétalas das rosas, cobrirão como um tapete, o chão a percorrer e perfumarão de esperança todo e qualquer viver.
Que deixem vir a vida!!!!!!!
Adriana Dias Cunha Oliveira
§.§.§- Ave sem Ninho
Então, mãezinha, faça como Maria, não importa o que irão pensar, como as pessoas reagirão, como fará para sustentar, amparar e alimentar este ser.
Mesmo que seja abandonada pelo companheiro, lembre que os amores podem ser passageiros, as ilusões.
A beleza do corpo, mais cedo ou mais tarde, sempre se altera, mas um filho é algo para se ter eternamente no coração de uma mãe.
Dê-lhe, primeiro a chance de viver, e as dificuldades que surgirem posteriormente, poderão ser minoradas com a própria vida e o amor, porque somente o amor é capaz de construir situações melhores, no seu mundo interior, no seu caminho a percorrer e em toda a humanidade.
Os espinhos, o desamor, o desrespeito à vida e seu extermínio só trarão complicações no destino daqueles que o plantarem, enquanto que a renúncia, a coragem de lutar pela vida, enfrentando todas adversidades, o amor plantado, assim, no meio deste chão árduo, deste solo arenoso, hão-de fazer florir uma estrada, com mais chances de êxito, uma estrada mais fácil de se trilhar, porque as pétalas das rosas, cobrirão como um tapete, o chão a percorrer e perfumarão de esperança todo e qualquer viver.
Que deixem vir a vida!!!!!!!
Adriana Dias Cunha Oliveira
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Reflexões Sobre a Questão 244 de "O Livro dos Espíritos''
Importante estudar-se com mais profundidade o item exposto, para que alguns termos não nos levem a confusões ante a limpidez e racionalidade da Doutrina Espírita.
Ali, quando Kardec pergunta:
"- Os Espíritos vêem a Deus?", a resposta é:
"- Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem; os Espíritos inferiores o sentem e o advinham."
Desdobrando a pergunta temos:
"- Quando um Espírito inferior diz que Deus lhe proíbe ou lhe permite uma coisa, como sabe que a ordem vem de Deus?"
Resposta:
"- Ele não vê a Deus, mas sente sua sabedoria, e quando uma coisa não deve ser feita ou uma palavra não deve ser dita, ele pressente como por intuição uma advertência invisível que o proíbe de fazê-lo Vós mesmos não tendes pressentimentos, que são como uma advertência secreta, de fazer ou não fazer alguma coisa?
Ocorre o mesmo para nós, só que num grau superior, porque como compreendes, sendo a essência dos Espíritos mais subtil que a tua, eles podem melhor receber as advertências divinas."
E Kardec insiste (244-B):
"- A ordem é transmitida directamente por Deus ou por intermédio de outros Espíritos?"
Ao que os Espíritos respondem:
"- Ela não vem directamente de Deus; para comunicar-se com Ele é preciso ser digno.
Deus lhes transmite suas ordens para Espíritos mais elevados em perfeição e em instrução."
Do exposto, há diversas ilações a serem comentadas e interpretadas à luz dos ensinamentos do próprio Kardec.
Assim, sempre tendo em vista os princípios doutrinários, não devemos jamais aceitar palavras passivamente, sem o crivo da razão, venham elas de onde vierem.
Aceitar passivamente seria comodismo, negligência.
"Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade."
Ou seja, se não questionarmos o que contraria nossa consciência, além de sermos hipócritas connosco mesmos, nos leva a não compreender; se não compreendemos não podemos confiar, ter fé.
Portanto, interpretação, questionamento, debate, esclarecimento, são vitais na Doutrina Espírita.
Levados por isto, e por nossa mania em não calarmos para não sermos coniventes, passamos a reflectir sobre os seguintes tópicos:
1- O verbo ver, empregado na 1° pergunta, não deve ser analisado literalmente.
A pretensão de ver a Deus seria antropomorfismo dos mais grotescos.
2- Os termos "Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem" devem ser devidamente estudados.
Ver, aqui, como no item anterior, traduz sentir, pressentir, e não ver, enxergar, com os olhos.
Ora à inquirição de Kardec:
"- Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma ideia completa dos seus atributos?" os próprios Espíritos respondem:
"Do vosso ponto de vista sim (...).
Mas sabeis que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais vossa linguagem (...) não tem expressão adequada.
A razão vos diz, com efeito, que Deus deve ter essas perfeições no supremo grau (...) (destaques nossos)
Ali, quando Kardec pergunta:
"- Os Espíritos vêem a Deus?", a resposta é:
"- Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem; os Espíritos inferiores o sentem e o advinham."
Desdobrando a pergunta temos:
"- Quando um Espírito inferior diz que Deus lhe proíbe ou lhe permite uma coisa, como sabe que a ordem vem de Deus?"
Resposta:
"- Ele não vê a Deus, mas sente sua sabedoria, e quando uma coisa não deve ser feita ou uma palavra não deve ser dita, ele pressente como por intuição uma advertência invisível que o proíbe de fazê-lo Vós mesmos não tendes pressentimentos, que são como uma advertência secreta, de fazer ou não fazer alguma coisa?
Ocorre o mesmo para nós, só que num grau superior, porque como compreendes, sendo a essência dos Espíritos mais subtil que a tua, eles podem melhor receber as advertências divinas."
E Kardec insiste (244-B):
"- A ordem é transmitida directamente por Deus ou por intermédio de outros Espíritos?"
Ao que os Espíritos respondem:
"- Ela não vem directamente de Deus; para comunicar-se com Ele é preciso ser digno.
Deus lhes transmite suas ordens para Espíritos mais elevados em perfeição e em instrução."
Do exposto, há diversas ilações a serem comentadas e interpretadas à luz dos ensinamentos do próprio Kardec.
Assim, sempre tendo em vista os princípios doutrinários, não devemos jamais aceitar palavras passivamente, sem o crivo da razão, venham elas de onde vierem.
Aceitar passivamente seria comodismo, negligência.
"Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade."
Ou seja, se não questionarmos o que contraria nossa consciência, além de sermos hipócritas connosco mesmos, nos leva a não compreender; se não compreendemos não podemos confiar, ter fé.
Portanto, interpretação, questionamento, debate, esclarecimento, são vitais na Doutrina Espírita.
Levados por isto, e por nossa mania em não calarmos para não sermos coniventes, passamos a reflectir sobre os seguintes tópicos:
1- O verbo ver, empregado na 1° pergunta, não deve ser analisado literalmente.
A pretensão de ver a Deus seria antropomorfismo dos mais grotescos.
2- Os termos "Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem" devem ser devidamente estudados.
Ver, aqui, como no item anterior, traduz sentir, pressentir, e não ver, enxergar, com os olhos.
Ora à inquirição de Kardec:
"- Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma ideia completa dos seus atributos?" os próprios Espíritos respondem:
"Do vosso ponto de vista sim (...).
Mas sabeis que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais vossa linguagem (...) não tem expressão adequada.
A razão vos diz, com efeito, que Deus deve ter essas perfeições no supremo grau (...) (destaques nossos)
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Raciocinemos, se Deus é tudo o que consta da pergunta, e que detêm mais atributos que estão acima de nosso maior génio, mesmo com nossa tacanha inteligência, concluímos que Ele nunca poderia ser semelhante a nós humanos.
As expressões:
" (...) ele não vê a Deus mas sente sua sabedoria", são inerentes a todos os Espíritos, sejam inferiores ou superiores..
3- Os Espíritos, ao conquistarem o direito de escolha, do livre-arbítrio, da racionalidade, através dos fenómenos da Natureza, adivinharam e temeram a um Ser, ou Seres, superior(es), que dirigiria(m) vingativa, odiosa e iradamente tais manifestações.
Com o posterior e obrigatório progresso, passamos a pressentir tal Ser com temor misturado a um tipo de respeito incipiente, e a uma emoção essencialmente humana, o que perfez o que denominamos misticismo, forma até hoje viva e actuante em quase todos nós.
Assim, adoramos a esse Ser por meios objectivos, ou seja, apelamos ao recurso das imagens, ainda, por nossa necessidade de a tudo materializar, mesmo a Deus; não conseguíamos demonstrar sentimentos de outro modo; e isto até hoje persiste, faz parte intrínseca de quase todas as crenças.
Chega o momento, agora, de adorar a Deus subjectivamente, pelo pensamento, pela intuição, pelas acções, pela melhora ética permanente, nossa próxima meta.
Dissemos tudo isto para esclarecer que passou, já, a época em que pensávamos que veríamos objectivamente a Deus; nós, ou os Espíritos puros.
A Doutrina Espírita, por ser eminentemente progressista e racional, não aceita tal pretensão.
4- Deus proíbe e permite?
Cremos seguramente que não.
Seus próprios atributos perfectivos nos fazem concluir que não há necessidade de derrogação de Suas Leis, e permissões e proibições são evidentes mudanças de algum ato ou lei.
Se tais Leis são perfeitas, para que derrogá-las?
Apenas para satisfazer à nossa necessidade de milagres, sensacionalismos?
Sim, porque ao acreditarmos em tais procedimentos, estamos, também, a crer em milagres.
Leis perfeitas, e eternas, são, obviamente, inderrogáveis, donde se deduz que Deus não permite ou proíbe.
5- Deus daria ordens?
Pelo mesmo motivo do item anterior, pensamos ser outra aberração.
Ordens são características de mudanças; emanam de autoridades, visando alterar algum estado de coisas; quando algo precisa de reparos, o responsável exara mandatos, para as devidas modificações.
Ora, acabamos de ver que as Leis Divinas, pela perfeição que encerram, não têm a mínima necessidade de reforma.
Outra característica da ordem é provir de seres humanos; reflexo, mais uma vez, do antropomorfismo:
tentar reduzir o Senhor do Universo à nossa pequenez, emitindo de seu trono os decretos do dia.
Dedução: Deus não dá ordens, como as entendemos.
Estaria errada a resposta dos Espíritos, então?
Absolutamente, não; é uma questão de interpretação:
ordens existem, provindas de entidades superiores, e representam balizas da mesma Lei Divina que vamos conhecendo conforme evoluímos.
A Lei não se modifica, sim, apresenta diferentes facetas, em diferentes fases do progresso espiritual.
As expressões:
" (...) ele não vê a Deus mas sente sua sabedoria", são inerentes a todos os Espíritos, sejam inferiores ou superiores..
3- Os Espíritos, ao conquistarem o direito de escolha, do livre-arbítrio, da racionalidade, através dos fenómenos da Natureza, adivinharam e temeram a um Ser, ou Seres, superior(es), que dirigiria(m) vingativa, odiosa e iradamente tais manifestações.
Com o posterior e obrigatório progresso, passamos a pressentir tal Ser com temor misturado a um tipo de respeito incipiente, e a uma emoção essencialmente humana, o que perfez o que denominamos misticismo, forma até hoje viva e actuante em quase todos nós.
Assim, adoramos a esse Ser por meios objectivos, ou seja, apelamos ao recurso das imagens, ainda, por nossa necessidade de a tudo materializar, mesmo a Deus; não conseguíamos demonstrar sentimentos de outro modo; e isto até hoje persiste, faz parte intrínseca de quase todas as crenças.
Chega o momento, agora, de adorar a Deus subjectivamente, pelo pensamento, pela intuição, pelas acções, pela melhora ética permanente, nossa próxima meta.
Dissemos tudo isto para esclarecer que passou, já, a época em que pensávamos que veríamos objectivamente a Deus; nós, ou os Espíritos puros.
A Doutrina Espírita, por ser eminentemente progressista e racional, não aceita tal pretensão.
4- Deus proíbe e permite?
Cremos seguramente que não.
Seus próprios atributos perfectivos nos fazem concluir que não há necessidade de derrogação de Suas Leis, e permissões e proibições são evidentes mudanças de algum ato ou lei.
Se tais Leis são perfeitas, para que derrogá-las?
Apenas para satisfazer à nossa necessidade de milagres, sensacionalismos?
Sim, porque ao acreditarmos em tais procedimentos, estamos, também, a crer em milagres.
Leis perfeitas, e eternas, são, obviamente, inderrogáveis, donde se deduz que Deus não permite ou proíbe.
5- Deus daria ordens?
Pelo mesmo motivo do item anterior, pensamos ser outra aberração.
Ordens são características de mudanças; emanam de autoridades, visando alterar algum estado de coisas; quando algo precisa de reparos, o responsável exara mandatos, para as devidas modificações.
Ora, acabamos de ver que as Leis Divinas, pela perfeição que encerram, não têm a mínima necessidade de reforma.
Outra característica da ordem é provir de seres humanos; reflexo, mais uma vez, do antropomorfismo:
tentar reduzir o Senhor do Universo à nossa pequenez, emitindo de seu trono os decretos do dia.
Dedução: Deus não dá ordens, como as entendemos.
Estaria errada a resposta dos Espíritos, então?
Absolutamente, não; é uma questão de interpretação:
ordens existem, provindas de entidades superiores, e representam balizas da mesma Lei Divina que vamos conhecendo conforme evoluímos.
A Lei não se modifica, sim, apresenta diferentes facetas, em diferentes fases do progresso espiritual.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
6- Os termos "advertências divinas" tem, ainda, a mesma conotação.
Deus não admoestaria a nenhuma de suas criaturas como um velho ranzinza e autoritário, ilação imediata da resposta, se não passa por análise.
Advertências, avisos, observações fazem parte da Lei de Acção e Reacção, que, por sua vez, é prolongamento da Lei Divina, Eterna, Imutável, Inderrogável.
7- Quando lemos que "para comunicar-se com Ele é preciso ser digno", que não nos venha à mente a ilusão de que teremos, quando puros, um íntimo " tete a tete".
E depois, quem são os "dignos"?
Os que tentam bajular a Deus, comprá-lo com falsas adorações, rezas prolongadas, estabelecidas e interesseiras, ou os que, através de ingentes esforços próprios, modificam seu interior e evoluem?
De mais a mais, o que será de nós, então, pobres Espíritos inferiores?
Ser-nos-á vedada a oportunidade de comunicarmo-nos com o Pai infinitamente justo e bom? Evidentemente, não!
Nossa mediocridade não representa empecilho para que nosso pensamento a Ele não se eleve e para que não haja reciprocidade.
Aliás, está aqui a forma mais sincera das preces:
a comunhão íntima da criatura (não interessa seu grau de adiantamento) com o Criador.
Como alguém privar-nos-ia de uma das únicas prerrogativas que podemos ostentar?
Pode até ser que os Espíritos superiores conquistaram um modo mais lógico de transmissão mental para com Deus; não, porém, mais eficiente, pois, aqui, a eficiência não depende do progresso espiritual alcançado, sim da sinceridade que qualquer Espírito, por mais inferior que seja, pode ter.
Insistimos, uma vez mais, na questão da semelhança a que queremos forçar Deus com os humanos:
tal comunicação não será jamais, de forma alguma, oral, mas sempre e sempre, mental.
8- "Eles podem melhor receber as advertências divinas".
Entendamos "advertências" por Leis e tudo se aclarará.
Evidencia-se o fato de que quanto maior progresso o Espírito ostente, mais estará apto a não só perceber, como a compreendê-las.
Deixemos bem explicito que não percebem ou recebem ordens ou advertências; percebem, recebem, compreendem, Leis!
Os aspectos que vimos, da questão 244, merecem nossa atenção e, sobretudo, análise cuidadosa, interpretação acurada, a fim de não incidirmos em erros crassos do antropomorfismo dos caprichos divinos, das preferências, privilégios, etc.
Adeptos de outras doutrinas podem, até, compreendê-los assim, não, porém, nós espíritas, que temos a obrigação de discernir e raciocinar, mesmo sobre nossas próprias bases.
Também, há que considerar que os Espíritos não nos disseram tudo; houve concordância com a época.
Eles mesmos nos dizem, na questão 581:
"- (...) é preciso ter em conta as circunstâncias; os homens de génio devem falar segundo os tempos e tal ensinamento que parece erróneo ou pueril em uma época avançada, podia ser suficiente para seu século."
Alcir Orion Morato
A Nova Era – Junho de 2000.
§.§.§- Ave sem Ninho
Deus não admoestaria a nenhuma de suas criaturas como um velho ranzinza e autoritário, ilação imediata da resposta, se não passa por análise.
Advertências, avisos, observações fazem parte da Lei de Acção e Reacção, que, por sua vez, é prolongamento da Lei Divina, Eterna, Imutável, Inderrogável.
7- Quando lemos que "para comunicar-se com Ele é preciso ser digno", que não nos venha à mente a ilusão de que teremos, quando puros, um íntimo " tete a tete".
E depois, quem são os "dignos"?
Os que tentam bajular a Deus, comprá-lo com falsas adorações, rezas prolongadas, estabelecidas e interesseiras, ou os que, através de ingentes esforços próprios, modificam seu interior e evoluem?
De mais a mais, o que será de nós, então, pobres Espíritos inferiores?
Ser-nos-á vedada a oportunidade de comunicarmo-nos com o Pai infinitamente justo e bom? Evidentemente, não!
Nossa mediocridade não representa empecilho para que nosso pensamento a Ele não se eleve e para que não haja reciprocidade.
Aliás, está aqui a forma mais sincera das preces:
a comunhão íntima da criatura (não interessa seu grau de adiantamento) com o Criador.
Como alguém privar-nos-ia de uma das únicas prerrogativas que podemos ostentar?
Pode até ser que os Espíritos superiores conquistaram um modo mais lógico de transmissão mental para com Deus; não, porém, mais eficiente, pois, aqui, a eficiência não depende do progresso espiritual alcançado, sim da sinceridade que qualquer Espírito, por mais inferior que seja, pode ter.
Insistimos, uma vez mais, na questão da semelhança a que queremos forçar Deus com os humanos:
tal comunicação não será jamais, de forma alguma, oral, mas sempre e sempre, mental.
8- "Eles podem melhor receber as advertências divinas".
Entendamos "advertências" por Leis e tudo se aclarará.
Evidencia-se o fato de que quanto maior progresso o Espírito ostente, mais estará apto a não só perceber, como a compreendê-las.
Deixemos bem explicito que não percebem ou recebem ordens ou advertências; percebem, recebem, compreendem, Leis!
Os aspectos que vimos, da questão 244, merecem nossa atenção e, sobretudo, análise cuidadosa, interpretação acurada, a fim de não incidirmos em erros crassos do antropomorfismo dos caprichos divinos, das preferências, privilégios, etc.
Adeptos de outras doutrinas podem, até, compreendê-los assim, não, porém, nós espíritas, que temos a obrigação de discernir e raciocinar, mesmo sobre nossas próprias bases.
Também, há que considerar que os Espíritos não nos disseram tudo; houve concordância com a época.
Eles mesmos nos dizem, na questão 581:
"- (...) é preciso ter em conta as circunstâncias; os homens de génio devem falar segundo os tempos e tal ensinamento que parece erróneo ou pueril em uma época avançada, podia ser suficiente para seu século."
Alcir Orion Morato
A Nova Era – Junho de 2000.
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As emoções
A palavra emoção provém do verbo emovere, que significa mover ou movimentar, sendo, portanto, qualquer tipo de sentimento que produza na mente algum tipo de movimentação, que tanto pode ser positiva, negativa ou mesmo neutra.
O importante na ocorrência do fenómeno da emoção são o seu propósito e as suas consequências.
Quando se direcciona ao bem-estar, à paz, à alegria de viver e de construir, contribuindo em favor do próximo, temo-la como positiva ou nobre, porque edificante e realizadora.
No entanto, se inquieta, estimulando transtorno e ansiedade, conduzindo nossa mente a distúrbios de qualquer natureza, temo-las negativa ou perturbadora, que necessita de orientação e equilíbrio.
Os resultados serão analisados pelos efeitos que produzam no indivíduo e naqueles com os quais convive, estabelecendo harmonia ou gerando empecilhos.
São as emoções responsáveis pelos crimes hediondos, quando transtornadas, assim como pelas grandes realizações da humanidade, quando direccionadas para os objectivos edificantes do ser.
No primeiro caso, desfruta-se de alegria de viver e de produzir o bem, enquanto que, no segundo, proporciona sofrimento e angústia, desespero e consumpção.
Para um outro objectivo são necessárias ferramentas específicas, tais como o amor, a bondade, a compaixão, a ira, a cólera, o ódio, o ressentimento, a desonestidade, que levam ao crime e a todas as urdiduras do mal.
No primeiro caso, encontramos a nobreza de carácter e dos sentimentos edificantes, enquanto que, no segundo, constatamos a pequenez moral, o primarismo em que se detém o ser humano.
As emoções, do ponto de vista psicológico, podem ser agradáveis ou desagradáveis, estabelecendo identidades, tais como aproximação, medo, repugnância e rejeição.
O importante no que concerne às emoções é o esforço que deve ser desenvolvido a fim de que sejam transformadas as nocivas em úteis.
Quando se expressam prejudiciais, o indivíduo tem o dever de trabalhá-las, porque algo em si mesmo não se encontra saudável nem bem orientado.
Ao invés de dar expansão às suas tempestades interiores, deve procurar examinar em profundidade a razão pela qual assim se encontra, de imediato tentando alterar-lhes o direccionamento.
As emoções têm sua origem nas experiências anteriores do ser, que se permitiu o estabelecimento de paisagens internas de harmonia ou de conflitos.
Não se deve lutar contra as emoções, mesmo aquelas denominadas prejudiciais.
Antes, cabe o esforço para desviar-se a ocorrência daquilo que possa significar danos em relação a si mesmo ou a outrem.
Inevitavelmente, ocorrem momentos em que as emoções nocivas assomam volumosas.
A indisciplina mental e de comportamento abrem-lhe espaços para que se expandam.
No entanto, a vigilância, ao lado do desejo de evitar-se danos morais, oferece recurso para impedir suas sucessivas consequências infelizes.
Nem sempre é possível evitar-se ocorrências que desencadeiam emoções violentas.
Pode-se, no entanto, equilibrar o curso de sua explosão e o direccionamento dos seus efeitos.
Raramente alguém é capaz de permanecer emocionalmente neutro em uma situação conflitiva, especialmente quando o seu ego é atingido.
Irrompe, automaticamente, a hostilidade, em forma de autodefesa, de acusação defensiva, de revide...
Pode-se, no entanto, evitar que se expanda o sentimento hostil, administrando-se as reacções que produz, mediante o hábito de respeitar o próximo, de tê-lo em trânsito pelo nível de sua consciência, se em fase primária ou desenvolvida.
Torna-se fácil, desse modo, superar o primeiro impacto e corrigir-se o rumo daquele que se transformou devido a uma emoção de ira ou de raiva.
Se tomas consciência de ti mesmo, dos valores que te caracterizam, das possibilidades de que dispões, é possível exerceres um controle sobre as tuas emoções, evitando que as perniciosas se manifestem ante qualquer motivação e as edificantes sejam equilibradas, impedindo os excessos que sempre são prejudiciais.
O importante na ocorrência do fenómeno da emoção são o seu propósito e as suas consequências.
Quando se direcciona ao bem-estar, à paz, à alegria de viver e de construir, contribuindo em favor do próximo, temo-la como positiva ou nobre, porque edificante e realizadora.
No entanto, se inquieta, estimulando transtorno e ansiedade, conduzindo nossa mente a distúrbios de qualquer natureza, temo-las negativa ou perturbadora, que necessita de orientação e equilíbrio.
Os resultados serão analisados pelos efeitos que produzam no indivíduo e naqueles com os quais convive, estabelecendo harmonia ou gerando empecilhos.
São as emoções responsáveis pelos crimes hediondos, quando transtornadas, assim como pelas grandes realizações da humanidade, quando direccionadas para os objectivos edificantes do ser.
No primeiro caso, desfruta-se de alegria de viver e de produzir o bem, enquanto que, no segundo, proporciona sofrimento e angústia, desespero e consumpção.
Para um outro objectivo são necessárias ferramentas específicas, tais como o amor, a bondade, a compaixão, a ira, a cólera, o ódio, o ressentimento, a desonestidade, que levam ao crime e a todas as urdiduras do mal.
No primeiro caso, encontramos a nobreza de carácter e dos sentimentos edificantes, enquanto que, no segundo, constatamos a pequenez moral, o primarismo em que se detém o ser humano.
As emoções, do ponto de vista psicológico, podem ser agradáveis ou desagradáveis, estabelecendo identidades, tais como aproximação, medo, repugnância e rejeição.
O importante no que concerne às emoções é o esforço que deve ser desenvolvido a fim de que sejam transformadas as nocivas em úteis.
Quando se expressam prejudiciais, o indivíduo tem o dever de trabalhá-las, porque algo em si mesmo não se encontra saudável nem bem orientado.
Ao invés de dar expansão às suas tempestades interiores, deve procurar examinar em profundidade a razão pela qual assim se encontra, de imediato tentando alterar-lhes o direccionamento.
As emoções têm sua origem nas experiências anteriores do ser, que se permitiu o estabelecimento de paisagens internas de harmonia ou de conflitos.
Não se deve lutar contra as emoções, mesmo aquelas denominadas prejudiciais.
Antes, cabe o esforço para desviar-se a ocorrência daquilo que possa significar danos em relação a si mesmo ou a outrem.
Inevitavelmente, ocorrem momentos em que as emoções nocivas assomam volumosas.
A indisciplina mental e de comportamento abrem-lhe espaços para que se expandam.
No entanto, a vigilância, ao lado do desejo de evitar-se danos morais, oferece recurso para impedir suas sucessivas consequências infelizes.
Nem sempre é possível evitar-se ocorrências que desencadeiam emoções violentas.
Pode-se, no entanto, equilibrar o curso de sua explosão e o direccionamento dos seus efeitos.
Raramente alguém é capaz de permanecer emocionalmente neutro em uma situação conflitiva, especialmente quando o seu ego é atingido.
Irrompe, automaticamente, a hostilidade, em forma de autodefesa, de acusação defensiva, de revide...
Pode-se, no entanto, evitar que se expanda o sentimento hostil, administrando-se as reacções que produz, mediante o hábito de respeitar o próximo, de tê-lo em trânsito pelo nível de sua consciência, se em fase primária ou desenvolvida.
Torna-se fácil, desse modo, superar o primeiro impacto e corrigir-se o rumo daquele que se transformou devido a uma emoção de ira ou de raiva.
Se tomas consciência de ti mesmo, dos valores que te caracterizam, das possibilidades de que dispões, é possível exerceres um controle sobre as tuas emoções, evitando que as perniciosas se manifestem ante qualquer motivação e as edificantes sejam equilibradas, impedindo os excessos que sempre são prejudiciais.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Quando são cultivadas as reminiscências das emoções danosas, há mais facilidade para que outras se expressem ante qualquer circunstância desagradável.
Como não se pode nem se deve viver de experiências transactas, o ideal é diluir-se em novas experiências todas aquelas que causaram dor e hostilidade.
Isso é possível mediante o cultivo de pensamentos de paz e de solidariedade, criando um campo mental de harmonia, capaz de manifestar-se por automatismo diante de qualquer ocorrência geradora de aflição.
Gandhi afirmava que não se deve matar o indivíduo hostil, mas matar a hostilidade nesse indivíduo, o que correspondente ao comportamento pacífico encarregado de desarmar o acto agressivo de quem se faz adversário.
Eis porque a resistência passiva consegue os resultados excelentes da harmonia.
Provavelmente, o outro, o inimigo, não entenderá de momento a não-violência daquele a quem aflige, mas isso não é importante, sendo valioso para aquele que assim procede, porque não permite que a insânia de fora alcance o país da sua tranquilidade interior.
A problemática apresenta-se como necessidade de eliminar os sentimentos negativos, o que não é fácil, tornando-se mais eficiente diluí-los mediante outros de natureza harmónica e saudável.
Acredita-se que a suspensão da angústia, da ansiedade, da raiva proporciona felicidade.
Não será com o desaparecimento de um tipo de emoção que se desfrutará imediatamente de outra.
A questão deve ser colocada de maneira mais segura, trabalhando-se, sim, pela eliminação das emoções perturbadoras, porém, ao mesmo tempo, cultivando-se e desenvolvendo-se aquelas que são saudáveis e prazenteiras.
Não se torna suficiente, portanto, libertar-se daquilo que gera mal-estar e produz decepção, mas agir de maneira correta, a fim de que se consiga alegria e estímulo para uma vida produtiva.
Viver por viver é fenómeno biológico, automático; no entanto, é imprescindível viver-se em paz, bem viver-se, ao invés do tradicional conceito de viver de bem com tudo e com todos, apoiado em reservas financeiras e em posições relevantes, sempre transitórias.
Pensa-se que é uma grande conquista não se fazer o mal a ninguém.
Sem dúvida que se trata de um passo avançado, entretanto é indispensável fazer-se o bem, promover-se o cidadão, a cultura, a sociedade, ao mesmo tempo elevando-se moralmente.
Quando se está com a emoção direccionada ao bem e à evolução moral, o pensamento torna-se edificante e tudo concorre para a ampliação do sentimento nobre.
O inverso também ocorre, porquanto o direccionamento negativo, as suspeitas que se acolhem, a hostilidade gratuita que se desenvolve contribuem para que o indivíduo permaneça armado, porque sempre se considera desarmado.
Mediante o cultivo das emoções positivas, aclara-se a percepção da verdade, das atitudes gentis, dos sentimentos solidários, enquanto que a constância das emoções prejudiciais faculta a distorção da óptica em torno dos acontecimentos, gerando sempre mau humor, indisposição e malquerença.
Quando se alcançar o amor altruísta, haverá o sentimento da real fraternidade e o equilíbrio real no ser em busca de si mesmo e de Deus.
Jesus permanece sendo o exemplo máximo do controle das emoções, não se deixando perturbar jamais por aquelas que são consideradas perniciosas.
Em todos os Seus passos, o amor e a benevolência, assim como a compaixão e a misericórdia, estavam presentes, caracterizando o biótipo ideal, guia e modelo para todos os indivíduos.
Traído e encaminhado aos Seus inimigos, humilhado e condenado à morte, não teve uma emoção negativa, mantendo-se sereno e confiante, leccionando em silêncio o testemunho que é pedido a todos quantos se entregam a Deus e devem servir de modelo à humanidade.
Não se podendo viver sem as emoções, cuidar-se daquelas que edificam em detrimento das que perturbam, tal é a missão do homem e da mulher inteligentes na Terra.
Joanna de Ângelis
Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 09.03.09, no Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, Bahia
§.§.§- Ave sem Ninho
Como não se pode nem se deve viver de experiências transactas, o ideal é diluir-se em novas experiências todas aquelas que causaram dor e hostilidade.
Isso é possível mediante o cultivo de pensamentos de paz e de solidariedade, criando um campo mental de harmonia, capaz de manifestar-se por automatismo diante de qualquer ocorrência geradora de aflição.
Gandhi afirmava que não se deve matar o indivíduo hostil, mas matar a hostilidade nesse indivíduo, o que correspondente ao comportamento pacífico encarregado de desarmar o acto agressivo de quem se faz adversário.
Eis porque a resistência passiva consegue os resultados excelentes da harmonia.
Provavelmente, o outro, o inimigo, não entenderá de momento a não-violência daquele a quem aflige, mas isso não é importante, sendo valioso para aquele que assim procede, porque não permite que a insânia de fora alcance o país da sua tranquilidade interior.
A problemática apresenta-se como necessidade de eliminar os sentimentos negativos, o que não é fácil, tornando-se mais eficiente diluí-los mediante outros de natureza harmónica e saudável.
Acredita-se que a suspensão da angústia, da ansiedade, da raiva proporciona felicidade.
Não será com o desaparecimento de um tipo de emoção que se desfrutará imediatamente de outra.
A questão deve ser colocada de maneira mais segura, trabalhando-se, sim, pela eliminação das emoções perturbadoras, porém, ao mesmo tempo, cultivando-se e desenvolvendo-se aquelas que são saudáveis e prazenteiras.
Não se torna suficiente, portanto, libertar-se daquilo que gera mal-estar e produz decepção, mas agir de maneira correta, a fim de que se consiga alegria e estímulo para uma vida produtiva.
Viver por viver é fenómeno biológico, automático; no entanto, é imprescindível viver-se em paz, bem viver-se, ao invés do tradicional conceito de viver de bem com tudo e com todos, apoiado em reservas financeiras e em posições relevantes, sempre transitórias.
Pensa-se que é uma grande conquista não se fazer o mal a ninguém.
Sem dúvida que se trata de um passo avançado, entretanto é indispensável fazer-se o bem, promover-se o cidadão, a cultura, a sociedade, ao mesmo tempo elevando-se moralmente.
Quando se está com a emoção direccionada ao bem e à evolução moral, o pensamento torna-se edificante e tudo concorre para a ampliação do sentimento nobre.
O inverso também ocorre, porquanto o direccionamento negativo, as suspeitas que se acolhem, a hostilidade gratuita que se desenvolve contribuem para que o indivíduo permaneça armado, porque sempre se considera desarmado.
Mediante o cultivo das emoções positivas, aclara-se a percepção da verdade, das atitudes gentis, dos sentimentos solidários, enquanto que a constância das emoções prejudiciais faculta a distorção da óptica em torno dos acontecimentos, gerando sempre mau humor, indisposição e malquerença.
Quando se alcançar o amor altruísta, haverá o sentimento da real fraternidade e o equilíbrio real no ser em busca de si mesmo e de Deus.
Jesus permanece sendo o exemplo máximo do controle das emoções, não se deixando perturbar jamais por aquelas que são consideradas perniciosas.
Em todos os Seus passos, o amor e a benevolência, assim como a compaixão e a misericórdia, estavam presentes, caracterizando o biótipo ideal, guia e modelo para todos os indivíduos.
Traído e encaminhado aos Seus inimigos, humilhado e condenado à morte, não teve uma emoção negativa, mantendo-se sereno e confiante, leccionando em silêncio o testemunho que é pedido a todos quantos se entregam a Deus e devem servir de modelo à humanidade.
Não se podendo viver sem as emoções, cuidar-se daquelas que edificam em detrimento das que perturbam, tal é a missão do homem e da mulher inteligentes na Terra.
Joanna de Ângelis
Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 09.03.09, no Centro Espírita Caminho da Redenção, Salvador, Bahia
§.§.§- Ave sem Ninho
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Os lobos solitários
Esclarecem os Espíritos que fomos criados simples e ignorantes, mas Deus nos outorgou o livre-arbítrio a fim de que tomássemos as nossas próprias decisões e escolhêssemos os caminhos que mais nos conviessem.
Ao longo do processo, há aqueles que rapidamente percebem que a prática do bem é a melhor alternativa a ser seguida.
Afinal, ela é comprovadamente a rota mais célere e capaz de levar as criaturas a desfrutar da plenitude espiritual e da felicidade sem limites no reino de Deus.
Mas há outros que preferem a via mais tortuosa e, por isso, enganosa.
Ou seja, aquela que conduz os indivíduos ao comportamento hediondo, às atitudes execráveis e aos erros clamorosos que levarão à imputação de ásperos correctivos aos Espíritos recalcitrantes.
Posto isto, está claramente evidenciado – pois os factos actuais assim o demonstram – que a Terra alberga na sua população certo número de almas que optaram por seguir os caminhos mais escabrosos.
Aliam-se ao que existe de pior em termos de aspirações humanas.
Deleitam-se com as ideias malsãs e com a violência que praticam.
Estão também aí situados os chamados lobos solitários.
Eles são basicamente indivíduos desajustados e perversos no mais alto grau possível.
São almas ainda impermeáveis aos apelos da misericórdia e compaixão, bem como a qualquer noção do bem, respeito e tolerância para com os que não lhes compartilham os mesmos valores de vida.
Por possuírem escassos recursos cognitivos – já que são Espíritos absolutamente carentes de lucidez e discernimento – não conseguem perceber o quão manipuláveis são nas mãos de outras almas ainda mais sagazes e persuasivas.
Como autênticos peões das forças do mal se colocam à disposição para a execução de actos aviltantes que lhes reduz mais ainda a estatura moral.
Na essência, são os agentes do “escândalo”, conforme alude o Evangelho de Jesus.
Desse modo, como há a necessidade de que “venham os escândalos” no palco terreno – afinal, considerável contingente de pessoas no orbe necessita enfrentar a via dolorosa da desencarnação, a fim de se recuperar perante as leis divinas –, a loucura dessas almas acaba auxiliando no aperfeiçoamento de outras.
Podemos deduzir o que devem enfrentar esses soldados da ignorância ao adentrar na vida espiritual.
Não temos conhecimento de obra espírita abalizada que trate apropriadamente do tema.
Mas graças aos conhecimentos colhidos em livros como, por exemplo, Memórias de um Suicida, ditado pelo Espírito Camilo Cândido Botelho (psicografia de Yvonne A. Pereira), imaginamos os terríveis padecimentos desses indivíduos além-túmulo – talvez em regiões abissais.
Conjecturamos as precaríssimas condições em que devem chegar à dimensão espiritual ostentando o duplo rótulo de suicidas-terroristas (aliás, como se enganam ao imaginar que tal categorização possa elevá-los de algum modo aos olhos do Criador).
Especulamos que devem muito provavelmente carregar profundas e chocantes deformações em suas matrizes perispirituais.
Ainda no terreno da especulação, pode-se aventar a possibilidade de que devem exibir, em profusão, estigmas e chagas na alma, que lhes exigirão séculos de lágrimas, dor e arrependimento.
Pode-se igualmente conceber a agonia dessas criaturas ao lado, por longo tempo, das suas vítimas despedaçadas – e/ou recebendo imagens na sua tela mental – a lhes cobrar as consequências do ato tresloucado.
Infelizmente, a colheita é obrigatória para todas as almas.
Nada justifica a adopção da tirania e da crueldade. Nenhuma crença, ideologia ou religião que propague a violência pode estar do lado de Deus.
Essa é uma hora muito importante para a humanidade aplicar a recomendação de Jesus referente à necessidade constante de vigiar e orar.
Afinal, estamos sujeitos a ter de enfrentar, a qualquer momento, a sanha de terroristas desalmados que vagueiam por todas as partes do mundo.
Aos potenciais delinquentes, por outro lado, é sempre oportuno o exercício da prece, da reflexão e da análise racional dos fatos e coisas para não se perder o elo com a luz.
ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS
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Ao longo do processo, há aqueles que rapidamente percebem que a prática do bem é a melhor alternativa a ser seguida.
Afinal, ela é comprovadamente a rota mais célere e capaz de levar as criaturas a desfrutar da plenitude espiritual e da felicidade sem limites no reino de Deus.
Mas há outros que preferem a via mais tortuosa e, por isso, enganosa.
Ou seja, aquela que conduz os indivíduos ao comportamento hediondo, às atitudes execráveis e aos erros clamorosos que levarão à imputação de ásperos correctivos aos Espíritos recalcitrantes.
Posto isto, está claramente evidenciado – pois os factos actuais assim o demonstram – que a Terra alberga na sua população certo número de almas que optaram por seguir os caminhos mais escabrosos.
Aliam-se ao que existe de pior em termos de aspirações humanas.
Deleitam-se com as ideias malsãs e com a violência que praticam.
Estão também aí situados os chamados lobos solitários.
Eles são basicamente indivíduos desajustados e perversos no mais alto grau possível.
São almas ainda impermeáveis aos apelos da misericórdia e compaixão, bem como a qualquer noção do bem, respeito e tolerância para com os que não lhes compartilham os mesmos valores de vida.
Por possuírem escassos recursos cognitivos – já que são Espíritos absolutamente carentes de lucidez e discernimento – não conseguem perceber o quão manipuláveis são nas mãos de outras almas ainda mais sagazes e persuasivas.
Como autênticos peões das forças do mal se colocam à disposição para a execução de actos aviltantes que lhes reduz mais ainda a estatura moral.
Na essência, são os agentes do “escândalo”, conforme alude o Evangelho de Jesus.
Desse modo, como há a necessidade de que “venham os escândalos” no palco terreno – afinal, considerável contingente de pessoas no orbe necessita enfrentar a via dolorosa da desencarnação, a fim de se recuperar perante as leis divinas –, a loucura dessas almas acaba auxiliando no aperfeiçoamento de outras.
Podemos deduzir o que devem enfrentar esses soldados da ignorância ao adentrar na vida espiritual.
Não temos conhecimento de obra espírita abalizada que trate apropriadamente do tema.
Mas graças aos conhecimentos colhidos em livros como, por exemplo, Memórias de um Suicida, ditado pelo Espírito Camilo Cândido Botelho (psicografia de Yvonne A. Pereira), imaginamos os terríveis padecimentos desses indivíduos além-túmulo – talvez em regiões abissais.
Conjecturamos as precaríssimas condições em que devem chegar à dimensão espiritual ostentando o duplo rótulo de suicidas-terroristas (aliás, como se enganam ao imaginar que tal categorização possa elevá-los de algum modo aos olhos do Criador).
Especulamos que devem muito provavelmente carregar profundas e chocantes deformações em suas matrizes perispirituais.
Ainda no terreno da especulação, pode-se aventar a possibilidade de que devem exibir, em profusão, estigmas e chagas na alma, que lhes exigirão séculos de lágrimas, dor e arrependimento.
Pode-se igualmente conceber a agonia dessas criaturas ao lado, por longo tempo, das suas vítimas despedaçadas – e/ou recebendo imagens na sua tela mental – a lhes cobrar as consequências do ato tresloucado.
Infelizmente, a colheita é obrigatória para todas as almas.
Nada justifica a adopção da tirania e da crueldade. Nenhuma crença, ideologia ou religião que propague a violência pode estar do lado de Deus.
Essa é uma hora muito importante para a humanidade aplicar a recomendação de Jesus referente à necessidade constante de vigiar e orar.
Afinal, estamos sujeitos a ter de enfrentar, a qualquer momento, a sanha de terroristas desalmados que vagueiam por todas as partes do mundo.
Aos potenciais delinquentes, por outro lado, é sempre oportuno o exercício da prece, da reflexão e da análise racional dos fatos e coisas para não se perder o elo com a luz.
ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS
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SEVEROS, PORÉM SEM CULPA
Severidade connosco significa vigilância mental activa, crescente e permanente para não permitirmos hiatos nos esforços educativos das nossas inclinações.
Esse cuidado com a personalidade é essencial ao progresso moral e espiritual, porque é exactamente nos instantes de relaxamento interior que costumam brotar o derrotismo, a obsessão e as más ideias; é quando se percebe com mais clareza as insatisfações que vinham sendo esquecidas e superadas no trabalho do bem, nas que sob uma análise descuidada podem tomar proporções onerosas aos projectos de elevação nos quais nos encontramos incursos, levando a decisões precipitadas e imprevisíveis.
Limite ténue existe entre a severidade como regime de disciplina e o sentimento de cobrança que conduz-nos a querer fazer o que ainda não damos conta.
Uma imposição para a qual não temos preparo, sendo injustos connosco.
Em tudo deve vigorar o equilíbrio.
Ser severo com compassiva tolerância às nossas fragilidades é o que sugere o bom senso e a caridade.
Auto-aceitação sem conivência.
No entanto, o sentimento de culpa, com suas lamentáveis consequências, tem comparecido em razão de reminiscências da condenação eterna, fundamento da formação religiosa tradicional.
Surge na forma de subtil desconfiança na possibilidade verdadeira de crescimento e melhoria individual, gerando uma atmosfera de descrença nos ideais e no seu próprio esforço.
Quanto mais passa o tempo, mais a criatura estabelece cobranças no seu aperfeiçoamento moral e, não atingindo os patamares desejados, cai no desânimo e na deserção.
Muitos corações idealistas, portadores de valores forjados no sacrifício da renovação interior, habituaram a julgar-se hipócritas e desleais perante seus deslizes, penetrando as faixas emocionais da auto-punição em descaridosos episódios de desamor a si próprios.
Esquecem-se do quanto já edificaram de bom na intimidade e optam por fixar-se em crenças negativas, super-valorizando suas imperfeições, negando o auto-perdão, caminhando para conflituosos estados íntimos que activam os sentimentos de desprezo, raiva, desânimo, ansiedade, tristeza, desespero, pessimismo.
Grande diferença existe entre ser imperfeito e estar imperfeito.
Não fomos criados para o sofrimento e o mal.
O facto de cometer faltas não intencionais faz parte do demorado processo de transformação da personalidade.
Os que verdadeiramente nos comprometemos com a melhoria interior precisamos nos das conta de que as vacilantes intenções de ser um homem novo necessitam do optimismo para se concretizar.
Não somos infelizes, estamos, temporariamente, infelizes.
Não somos deprimidos, estamos, passageiramente, deprimidos.
Somos luz, somos deuses.
Trágico equívoco acreditar na perfeição instantânea depois de milhares de anos no cultivo intencional de ervas daninhas no solo do coração.
Conhecimento não basta.
Quando Jesus afirma o valoroso ensino Conhecereis a verdade e ela vos libertará, certamente não se referia à verdade que permanece na órbita do cérebro, porque se assim fosse todos os espíritas, detentores de largos fachos de luz da verdade, estariam libertos das lutas contra a inferioridade que ainda nos aprisiona nas celas da vaidade e do orgulho.
O Mestre referia-se à verdade que atinge as distantes regiões do coração, à verdade sobre nós mesmos, a nossa realidade.
Devemos mergulhar na vida profunda do inconsciente – o desconhecido reino do automatismo – e pesquisar as raízes afectivas de nossas vivências.
Culpar-nos, pelo mal que ainda não conseguimos vencer, em nada nos melhora.
Certamente em alguns casos de personalidade rebelde ela funciona como uma defesa a fim de não desistirmos de lutar, impulsionando a criatura ao recomeço para não agir novamente da mesma forma.
Afora isso, é um instrumento pouco eficiente para promover a correcção.
Melhora real só obteremos com auto-estima, valorizando, severamente, a parte boa que possuímos, fixando as crenças no homem novo que já desejamos ser, guardando o olhar mental na meta gloriosa de ser hoje melhor que ontem, sem distrair com os chamados inferiores do homem velho que agoniza, mas teima em ressuscitar.
Culpa é tortura e desamor, impulso para baixo.
Severidade é crescimento e auto-amor, motivação para continuar nos desafios de aprimoramento.
Jamais desistamos da melhora.
O tempo e a maturidade demonstrarão como é preenchedora a opção que escolhemos sob a égide dos luminosos ideais espíritas-cristãos.
Sem perfeccionismo e fazendo o melhor que pudermos, experimentaremos a alegria da vitória, cujo troféu chama-se felicidade.
Blog Espiritismo Na Rede baseado em texto do Livro: Mereça Ser Feliz – Superando as ilusões do orgulho - Espírito Ermance Dufaux
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Esse cuidado com a personalidade é essencial ao progresso moral e espiritual, porque é exactamente nos instantes de relaxamento interior que costumam brotar o derrotismo, a obsessão e as más ideias; é quando se percebe com mais clareza as insatisfações que vinham sendo esquecidas e superadas no trabalho do bem, nas que sob uma análise descuidada podem tomar proporções onerosas aos projectos de elevação nos quais nos encontramos incursos, levando a decisões precipitadas e imprevisíveis.
Limite ténue existe entre a severidade como regime de disciplina e o sentimento de cobrança que conduz-nos a querer fazer o que ainda não damos conta.
Uma imposição para a qual não temos preparo, sendo injustos connosco.
Em tudo deve vigorar o equilíbrio.
Ser severo com compassiva tolerância às nossas fragilidades é o que sugere o bom senso e a caridade.
Auto-aceitação sem conivência.
No entanto, o sentimento de culpa, com suas lamentáveis consequências, tem comparecido em razão de reminiscências da condenação eterna, fundamento da formação religiosa tradicional.
Surge na forma de subtil desconfiança na possibilidade verdadeira de crescimento e melhoria individual, gerando uma atmosfera de descrença nos ideais e no seu próprio esforço.
Quanto mais passa o tempo, mais a criatura estabelece cobranças no seu aperfeiçoamento moral e, não atingindo os patamares desejados, cai no desânimo e na deserção.
Muitos corações idealistas, portadores de valores forjados no sacrifício da renovação interior, habituaram a julgar-se hipócritas e desleais perante seus deslizes, penetrando as faixas emocionais da auto-punição em descaridosos episódios de desamor a si próprios.
Esquecem-se do quanto já edificaram de bom na intimidade e optam por fixar-se em crenças negativas, super-valorizando suas imperfeições, negando o auto-perdão, caminhando para conflituosos estados íntimos que activam os sentimentos de desprezo, raiva, desânimo, ansiedade, tristeza, desespero, pessimismo.
Grande diferença existe entre ser imperfeito e estar imperfeito.
Não fomos criados para o sofrimento e o mal.
O facto de cometer faltas não intencionais faz parte do demorado processo de transformação da personalidade.
Os que verdadeiramente nos comprometemos com a melhoria interior precisamos nos das conta de que as vacilantes intenções de ser um homem novo necessitam do optimismo para se concretizar.
Não somos infelizes, estamos, temporariamente, infelizes.
Não somos deprimidos, estamos, passageiramente, deprimidos.
Somos luz, somos deuses.
Trágico equívoco acreditar na perfeição instantânea depois de milhares de anos no cultivo intencional de ervas daninhas no solo do coração.
Conhecimento não basta.
Quando Jesus afirma o valoroso ensino Conhecereis a verdade e ela vos libertará, certamente não se referia à verdade que permanece na órbita do cérebro, porque se assim fosse todos os espíritas, detentores de largos fachos de luz da verdade, estariam libertos das lutas contra a inferioridade que ainda nos aprisiona nas celas da vaidade e do orgulho.
O Mestre referia-se à verdade que atinge as distantes regiões do coração, à verdade sobre nós mesmos, a nossa realidade.
Devemos mergulhar na vida profunda do inconsciente – o desconhecido reino do automatismo – e pesquisar as raízes afectivas de nossas vivências.
Culpar-nos, pelo mal que ainda não conseguimos vencer, em nada nos melhora.
Certamente em alguns casos de personalidade rebelde ela funciona como uma defesa a fim de não desistirmos de lutar, impulsionando a criatura ao recomeço para não agir novamente da mesma forma.
Afora isso, é um instrumento pouco eficiente para promover a correcção.
Melhora real só obteremos com auto-estima, valorizando, severamente, a parte boa que possuímos, fixando as crenças no homem novo que já desejamos ser, guardando o olhar mental na meta gloriosa de ser hoje melhor que ontem, sem distrair com os chamados inferiores do homem velho que agoniza, mas teima em ressuscitar.
Culpa é tortura e desamor, impulso para baixo.
Severidade é crescimento e auto-amor, motivação para continuar nos desafios de aprimoramento.
Jamais desistamos da melhora.
O tempo e a maturidade demonstrarão como é preenchedora a opção que escolhemos sob a égide dos luminosos ideais espíritas-cristãos.
Sem perfeccionismo e fazendo o melhor que pudermos, experimentaremos a alegria da vitória, cujo troféu chama-se felicidade.
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"MORRI E NEM VI"
PSICOGRAFIA DE "PEDRO".
Se alguém me falasse sobre a morte, eu logo desconversava.
Não acreditava em nada, isto é só acreditava que existia uma força motriz que governava tudo, que fazia com que tudo funcionasse em ordem.
Mas eu não falava em Deus, mas numa força motriz, uma articulação até automática que organizava tudo.
Eu não sabia o que era morte e nem queria saber.
Um belo dia, após o trabalho eu não sentia-me bem.
Eu trabalhava em serviço braçal e eu coordenava várias pessoas que faziam parte de meu trabalho.
Cheguei em casa e sentei-me para ver televisão, não era para ver televisão, mas apenas para dar um tempo para que eu me refizesse.
Tinha levado minha marmita para o trabalho e comi normalmente.
Eu acreditava que não era a comida, mas eu não estava bem.
Morava com minha mãe, pois não me casei.
Meu pai havia morrido de uma longa doença, e eu como bom filho achava que devia e tinha obrigação de cuidar de minha mãe.
Oh! Coisa estranha!
Eu cai sobre os meus braços e ouvi claramente a voz da mamãe:
Acudam, meu filho está morrendo!
Para mim mamãe estava enganada, pois eu não estava morrendo.
Aproximaram-se algumas pessoas, inclusive meu pai, me puseram numa maca e me levaram ao hospital, um hospital que eu não conhecia.
Eu não estranhei a presença de papai, achei normal, pois me esqueci momentaneamente que ele havia falecido.
Passou o tempo para mim, fiquei um tempo bom nesse hospital e aos poucos fui notificado que realmente havia morrido!
Que é isso? Eu Morto?
Mas então o que é morte?
Achava que fosse algo ruim, mas não senti nada desagradável.
Mas pela ordem natural das coisas, eu devia estar vivo e minha mãe morrer primeiro.
Assisti a morte de minha mãe e até ajudei a transportá-la para o mesmo hospital em que estive.
Meu pai também estava presente e ajudou.
Hoje vivemos, não só nós três, mas uma família numerosa na erraticidade.
Estudamos juntos e hoje sei o que é morrer.
O que o Frade São Francisco falava:
“É morrendo que se vive para a vida Eterna...”
Vou me preparar para ajudar aqueles que passam para o lado de cá, tirando deles o medo da morte e auxiliado no trespasse.
Obrigado e que Jesus abençoe a todos.
Pedro.
Psicografia recebida em 2016.
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Se alguém me falasse sobre a morte, eu logo desconversava.
Não acreditava em nada, isto é só acreditava que existia uma força motriz que governava tudo, que fazia com que tudo funcionasse em ordem.
Mas eu não falava em Deus, mas numa força motriz, uma articulação até automática que organizava tudo.
Eu não sabia o que era morte e nem queria saber.
Um belo dia, após o trabalho eu não sentia-me bem.
Eu trabalhava em serviço braçal e eu coordenava várias pessoas que faziam parte de meu trabalho.
Cheguei em casa e sentei-me para ver televisão, não era para ver televisão, mas apenas para dar um tempo para que eu me refizesse.
Tinha levado minha marmita para o trabalho e comi normalmente.
Eu acreditava que não era a comida, mas eu não estava bem.
Morava com minha mãe, pois não me casei.
Meu pai havia morrido de uma longa doença, e eu como bom filho achava que devia e tinha obrigação de cuidar de minha mãe.
Oh! Coisa estranha!
Eu cai sobre os meus braços e ouvi claramente a voz da mamãe:
Acudam, meu filho está morrendo!
Para mim mamãe estava enganada, pois eu não estava morrendo.
Aproximaram-se algumas pessoas, inclusive meu pai, me puseram numa maca e me levaram ao hospital, um hospital que eu não conhecia.
Eu não estranhei a presença de papai, achei normal, pois me esqueci momentaneamente que ele havia falecido.
Passou o tempo para mim, fiquei um tempo bom nesse hospital e aos poucos fui notificado que realmente havia morrido!
Que é isso? Eu Morto?
Mas então o que é morte?
Achava que fosse algo ruim, mas não senti nada desagradável.
Mas pela ordem natural das coisas, eu devia estar vivo e minha mãe morrer primeiro.
Assisti a morte de minha mãe e até ajudei a transportá-la para o mesmo hospital em que estive.
Meu pai também estava presente e ajudou.
Hoje vivemos, não só nós três, mas uma família numerosa na erraticidade.
Estudamos juntos e hoje sei o que é morrer.
O que o Frade São Francisco falava:
“É morrendo que se vive para a vida Eterna...”
Vou me preparar para ajudar aqueles que passam para o lado de cá, tirando deles o medo da morte e auxiliado no trespasse.
Obrigado e que Jesus abençoe a todos.
Pedro.
Psicografia recebida em 2016.
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CRÓNICAS ESPÍRITAS – 23
A Crónica de hoje fala de uma força chamada Justiça.
Uma força que pode aprisionar ou libertar.
A experiência relatada por um dos nossos acolhidos na reunião mediúnica, nos evidencia que a justiça distanciada do amor é extremamente danosa.
Assim, trazemos essa história para atentarmos para o facto de que a justiça, de forma nenhum, pode nos afastar do sentimento do amor.
Imperdível.
Hoje relatarei mais uma história obtida no trabalho mediúnico.
São tantos os depoimentos importantes que sinto dificuldade em seleccioná-los para compartilhar com vocês, caros leitores.
Trabalhávamos uma ficha e, enquanto a médium vibrava, percebi um ambiente familiar em completa desarmonia.
Estabelecida a conexão com este espírito em particular, senti sua presença irradiando revolta e ódio.
Hesitou, a princípio, em iniciar alguma conversação, contudo, envolvido numa psicosfera de calma e acolhimento, respirou um pouco e acabou por dialogar comigo.
Relatou que não entendia o que fazíamos ali, querendo proteger uma casa daquelas, cujo responsável era um criminoso.
Disse que foi trazido “à força”, mas que voltaria para acabar seu trabalho, tarefa que exigiu sua dedicação por longos anos, e que iria terminar a despeito da nossa interferência, e esse era seu único objectivo.
Falou que estava já há algum tempo nos observando e que essa atitude de proteger a bandidos era hipócrita, pois falávamos em justiça e não a praticávamos, porque ele estava ali para fazer justiça e vingar a sua própria família, com nós querendo impedi-lo.
Dizia que queria acabar com a vida do senhor que obsidiava, dificultando sua respiração, e que ele, ao morrer sufocado, iria pagar e daí seu serviço teria fim.
Esclareci-lhe que desconhecia esta família e que não sabia o tinha acontecido.
Era com ele que conversava e queria ouvir sua história.
Ficou surpreso com a última colocação, e me contou que era um trabalhador que labutava muitas horas para tirar o sustento da sua família, e, mesmo assim, só conseguiu uma casa muito simples, mas que não tinha vergonha dela.
Nesse momento visualizei na minha tela mental um bairro pobre, semelhante a uma favela horizontal, muito populoso e em seguida muitas chamas.
O Espírito prosseguiu contando que num determinado dia, “de ruína”, houve um incêndio à noite, e sua casinha foi destruída, mas que, o pior, sua mulher e sua filha faleceram com a fumaça.
Ele disse:
- Me senti morto naquele dia, acabado!
Não sei se sua morte física ocorreu ali, mas certamente foi essa uma ocasião nefasta na sua trajectória.
Decidiu-se por vingar-se do responsável, como único objectivo e dizia:
- Eu já estou morto mesmo, então vou matar a ele, já perdi tudo e esta é a única coisa que me faz lutar.
Observo aí uma das muitas incoerências humanas ao dizer estar “morto” ao tempo em que está falando comigo, e sente a si mesmo nas acções que pratica.
Descobriu que um rico grileiro queria as terras do bairro para lotear e mandou atearem fogo no local.
Muitas vidas tiveram seu fim trágico naquela madrugada.
Nesse momento entendi sua revolta e disse-lhe que me solidarizava com sua indignação, contudo falei que precisava lembrar-se das pessoas que amou.
Ele retrucou dizendo que faria justiça por elas, e que queria acabar com a vida do senhor que perseguia, dificultando sua respiração, e que ele, ao morrer sufocado, iria pagar e daí seu serviço seria terminado, e que ele mesmo teria um fim.
Ele parou um pouco e senti uma mudança na sua psicosfera, as lembranças da esposa e filha amadas vieram à tona como saudade e tristeza profundas.
Tocado na alma, estava em claro conflito interior.
Como de alguma maneira achava que fazia justiça, ainda que truncada, disse que se saísse de lá (casa do obsidiado), ele ficaria livre, o que não seria justo.
Pedi-lhe para limpar seus olhos, ao que aquiesceu e daí que olhasse com calma o ambiente da casa onde estava.
Ele ficou surpreso pois haviam muitos espíritos com raiva, destilando ódio no ambiente.
Pude falar-lhe que a vida não acaba com o desencarne, como ele mesmo percebeu, e que não há um fim como ele imaginou.
Pergunto-lhe se é mais importante um reencontro com as amadas ou a permanência no ódio, no desequilíbrio.
Visualizei a aproximação de ambas na minha tela mental.
Disse-lhe que poderia encontrar com elas se essa fosse sua real vontade, e que era sua a escolha de seguir com sua família ou permanecer na revolta.
O que era realmente importante para ele?
Seu pensamento se voltou para a companheira amada e mergulhou nas boas lembranças da família.
A saudade o fez chorar, e Misericórdia Divina entra em acção.
Ele viu a ambas, longe, como vultos e me pergunta se são elas.
Disse-lhe que poderia ir encontra-las e que havia muito o que aprender.
Ele me agradece e parte, com inúmeras dúvidas, mas principalmente com Esperança.
Encerramos o atendimento muito emocionadas, a médium e eu, agradecidas ao Pai-Mãe de Misericórdia que a todos ampara.
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-23/
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Uma força que pode aprisionar ou libertar.
A experiência relatada por um dos nossos acolhidos na reunião mediúnica, nos evidencia que a justiça distanciada do amor é extremamente danosa.
Assim, trazemos essa história para atentarmos para o facto de que a justiça, de forma nenhum, pode nos afastar do sentimento do amor.
Imperdível.
Hoje relatarei mais uma história obtida no trabalho mediúnico.
São tantos os depoimentos importantes que sinto dificuldade em seleccioná-los para compartilhar com vocês, caros leitores.
Trabalhávamos uma ficha e, enquanto a médium vibrava, percebi um ambiente familiar em completa desarmonia.
Estabelecida a conexão com este espírito em particular, senti sua presença irradiando revolta e ódio.
Hesitou, a princípio, em iniciar alguma conversação, contudo, envolvido numa psicosfera de calma e acolhimento, respirou um pouco e acabou por dialogar comigo.
Relatou que não entendia o que fazíamos ali, querendo proteger uma casa daquelas, cujo responsável era um criminoso.
Disse que foi trazido “à força”, mas que voltaria para acabar seu trabalho, tarefa que exigiu sua dedicação por longos anos, e que iria terminar a despeito da nossa interferência, e esse era seu único objectivo.
Falou que estava já há algum tempo nos observando e que essa atitude de proteger a bandidos era hipócrita, pois falávamos em justiça e não a praticávamos, porque ele estava ali para fazer justiça e vingar a sua própria família, com nós querendo impedi-lo.
Dizia que queria acabar com a vida do senhor que obsidiava, dificultando sua respiração, e que ele, ao morrer sufocado, iria pagar e daí seu serviço teria fim.
Esclareci-lhe que desconhecia esta família e que não sabia o tinha acontecido.
Era com ele que conversava e queria ouvir sua história.
Ficou surpreso com a última colocação, e me contou que era um trabalhador que labutava muitas horas para tirar o sustento da sua família, e, mesmo assim, só conseguiu uma casa muito simples, mas que não tinha vergonha dela.
Nesse momento visualizei na minha tela mental um bairro pobre, semelhante a uma favela horizontal, muito populoso e em seguida muitas chamas.
O Espírito prosseguiu contando que num determinado dia, “de ruína”, houve um incêndio à noite, e sua casinha foi destruída, mas que, o pior, sua mulher e sua filha faleceram com a fumaça.
Ele disse:
- Me senti morto naquele dia, acabado!
Não sei se sua morte física ocorreu ali, mas certamente foi essa uma ocasião nefasta na sua trajectória.
Decidiu-se por vingar-se do responsável, como único objectivo e dizia:
- Eu já estou morto mesmo, então vou matar a ele, já perdi tudo e esta é a única coisa que me faz lutar.
Observo aí uma das muitas incoerências humanas ao dizer estar “morto” ao tempo em que está falando comigo, e sente a si mesmo nas acções que pratica.
Descobriu que um rico grileiro queria as terras do bairro para lotear e mandou atearem fogo no local.
Muitas vidas tiveram seu fim trágico naquela madrugada.
Nesse momento entendi sua revolta e disse-lhe que me solidarizava com sua indignação, contudo falei que precisava lembrar-se das pessoas que amou.
Ele retrucou dizendo que faria justiça por elas, e que queria acabar com a vida do senhor que perseguia, dificultando sua respiração, e que ele, ao morrer sufocado, iria pagar e daí seu serviço seria terminado, e que ele mesmo teria um fim.
Ele parou um pouco e senti uma mudança na sua psicosfera, as lembranças da esposa e filha amadas vieram à tona como saudade e tristeza profundas.
Tocado na alma, estava em claro conflito interior.
Como de alguma maneira achava que fazia justiça, ainda que truncada, disse que se saísse de lá (casa do obsidiado), ele ficaria livre, o que não seria justo.
Pedi-lhe para limpar seus olhos, ao que aquiesceu e daí que olhasse com calma o ambiente da casa onde estava.
Ele ficou surpreso pois haviam muitos espíritos com raiva, destilando ódio no ambiente.
Pude falar-lhe que a vida não acaba com o desencarne, como ele mesmo percebeu, e que não há um fim como ele imaginou.
Pergunto-lhe se é mais importante um reencontro com as amadas ou a permanência no ódio, no desequilíbrio.
Visualizei a aproximação de ambas na minha tela mental.
Disse-lhe que poderia encontrar com elas se essa fosse sua real vontade, e que era sua a escolha de seguir com sua família ou permanecer na revolta.
O que era realmente importante para ele?
Seu pensamento se voltou para a companheira amada e mergulhou nas boas lembranças da família.
A saudade o fez chorar, e Misericórdia Divina entra em acção.
Ele viu a ambas, longe, como vultos e me pergunta se são elas.
Disse-lhe que poderia ir encontra-las e que havia muito o que aprender.
Ele me agradece e parte, com inúmeras dúvidas, mas principalmente com Esperança.
Encerramos o atendimento muito emocionadas, a médium e eu, agradecidas ao Pai-Mãe de Misericórdia que a todos ampara.
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-23/
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CRÓNICAS ESPÍRITAS – 25
A crónica espírita retorna essa semana com um reencontro.
Este reencontro nos alerta para a possibilidade de nos refazermos, de seguirmos em frente, mesmo após momentos de profunda dor e desenganos.
Nele, fica implícito também a oportunidade divina de que é o trabalho, instrumento de aprendizado e realização com o outro.
Que todos tenham, portanto, um dia de muito aprendizado.
Há poucos dias tive a oportunidade de reencontrar um espírito que tinha atendido há cerca de cinco anos atrás.
Sua história foi descrita nas Vivências Mediúnicas 5 desse blog (http://www.cacef.info/news/viv%C3%AAncias%20%20mediunicas%20(5)/ ) e está disponível para pesquisa no site.
Nesse dia em particular, a maioria dos espíritos por mim atendidos estava em condições físicas-perispirituais deploráveis, com sérias lesões e deformidades, além de graus variados de antropomorfismo.
Muitos não tinham condições de comunicar-se de modo inteligível, e receberam passes e doação fluídica, adormecendo em seguida.
Visualizei na minha tela mental que eram colocados numa espécie de maca-cápsula, semelhante a uma incubadora neonatal.
Eu estava particularmente curiosa, pois esses atendimentos, praticamente sequenciais, foram realizados com três médiuns diferentes.
Continuei o trabalho, vibrando pelo auxílio da Misericórdia Divina, e senti a presença de um antigo Espírito Amigo, A.M., trabalhador inter-dimensional, cuja proximidade na actividade mediúnica geralmente se relaciona a actividades inter-planetárias.
Bem, Espíritos Esclarecidos nos chamam a atenção no momento certo, e este foi um deles, pois sua primeira observação foi de que aquele não era o momento de indagações, pois o serviço tinha que ser feito e no tempo programado; mais tarde poderíamos conversar.
Prossegui tranquila no serviço indicado sabendo que os espíritos seriam levados a uma instalação hospitalar transitória, e que, após uma nova reavaliação, poderiam, os prováveis candidatos, serem transportados à magnetosfera de outras orbes planetárias.
Na segunda parte da actividade geral do grupo mediúnico e após um momento de vibração silenciosa, percebi a presença de um Espírito conhecido.
Visualizei-o na minha tela mental, só enxergava um vulto luminoso, e fiquei alguns segundos naquela sensação, de tê-lo conhecido, porem sem saber de onde ou quando.
Foquei na visão, querendo obter mais detalhes, e vi os contornos. um traje diferente e com um tecido tecnológico acinzentado e com leve brilho, na falta de termo melhor: “furta cor”.
Não consegui visualizar a cabeça até que, repentinamente, ele me olhou com seus olhos escuros e penetrantes, com um discreto sorriso, e o vi com os trajes de um egípcio antigo.
Foi a pista que me deu para reconhecê-lo, era Hamat!
Estava entre surpresa e comovida com sua visita.
Hamat revelou que estava trabalhando no sector de transporte com os trabalhadores inter-dimensionais, e agradecia ao acolhimento que teve nessa casa de Caridade, Esperança e Fé.
Senti uma energia luminosa carregada de amorosidade e gratidão a envolver todo o ambiente, promovendo um momento encantador e inesquecível para mim.
Naquela noite o trabalho em desdobramento foi intenso e proveitoso, mas falarei disso na próxima crónica.
Encerro hoje com um fragmento do texto esclarecedor de Emmanuel em “A Caminho da Luz”, psicografado por Francisco Candido Xavier, do capítulo IV do citado livro:
A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA - OS EGÍPCIOS
“Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade.
Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina.
Em razão dos seus elevados patrimónios morais, guardaram no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante.
Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates resplandecentes.
Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas.
Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido.
Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afectos.
Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egipto desapareceram para sempre do plano tangível do planeta.
Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.”
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-25/
§.§.§- Ave sem Ninho
Este reencontro nos alerta para a possibilidade de nos refazermos, de seguirmos em frente, mesmo após momentos de profunda dor e desenganos.
Nele, fica implícito também a oportunidade divina de que é o trabalho, instrumento de aprendizado e realização com o outro.
Que todos tenham, portanto, um dia de muito aprendizado.
Há poucos dias tive a oportunidade de reencontrar um espírito que tinha atendido há cerca de cinco anos atrás.
Sua história foi descrita nas Vivências Mediúnicas 5 desse blog (http://www.cacef.info/news/viv%C3%AAncias%20%20mediunicas%20(5)/ ) e está disponível para pesquisa no site.
Nesse dia em particular, a maioria dos espíritos por mim atendidos estava em condições físicas-perispirituais deploráveis, com sérias lesões e deformidades, além de graus variados de antropomorfismo.
Muitos não tinham condições de comunicar-se de modo inteligível, e receberam passes e doação fluídica, adormecendo em seguida.
Visualizei na minha tela mental que eram colocados numa espécie de maca-cápsula, semelhante a uma incubadora neonatal.
Eu estava particularmente curiosa, pois esses atendimentos, praticamente sequenciais, foram realizados com três médiuns diferentes.
Continuei o trabalho, vibrando pelo auxílio da Misericórdia Divina, e senti a presença de um antigo Espírito Amigo, A.M., trabalhador inter-dimensional, cuja proximidade na actividade mediúnica geralmente se relaciona a actividades inter-planetárias.
Bem, Espíritos Esclarecidos nos chamam a atenção no momento certo, e este foi um deles, pois sua primeira observação foi de que aquele não era o momento de indagações, pois o serviço tinha que ser feito e no tempo programado; mais tarde poderíamos conversar.
Prossegui tranquila no serviço indicado sabendo que os espíritos seriam levados a uma instalação hospitalar transitória, e que, após uma nova reavaliação, poderiam, os prováveis candidatos, serem transportados à magnetosfera de outras orbes planetárias.
Na segunda parte da actividade geral do grupo mediúnico e após um momento de vibração silenciosa, percebi a presença de um Espírito conhecido.
Visualizei-o na minha tela mental, só enxergava um vulto luminoso, e fiquei alguns segundos naquela sensação, de tê-lo conhecido, porem sem saber de onde ou quando.
Foquei na visão, querendo obter mais detalhes, e vi os contornos. um traje diferente e com um tecido tecnológico acinzentado e com leve brilho, na falta de termo melhor: “furta cor”.
Não consegui visualizar a cabeça até que, repentinamente, ele me olhou com seus olhos escuros e penetrantes, com um discreto sorriso, e o vi com os trajes de um egípcio antigo.
Foi a pista que me deu para reconhecê-lo, era Hamat!
Estava entre surpresa e comovida com sua visita.
Hamat revelou que estava trabalhando no sector de transporte com os trabalhadores inter-dimensionais, e agradecia ao acolhimento que teve nessa casa de Caridade, Esperança e Fé.
Senti uma energia luminosa carregada de amorosidade e gratidão a envolver todo o ambiente, promovendo um momento encantador e inesquecível para mim.
Naquela noite o trabalho em desdobramento foi intenso e proveitoso, mas falarei disso na próxima crónica.
Encerro hoje com um fragmento do texto esclarecedor de Emmanuel em “A Caminho da Luz”, psicografado por Francisco Candido Xavier, do capítulo IV do citado livro:
A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA - OS EGÍPCIOS
“Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade.
Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina.
Em razão dos seus elevados patrimónios morais, guardaram no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante.
Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates resplandecentes.
Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas.
Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido.
Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afectos.
Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egipto desapareceram para sempre do plano tangível do planeta.
Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.”
Muita paz para todos nós.
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CRÓNICAS ESPÍRITAS – 26
A Crónica Espírita dessa semana fala sobre o interesse pelo oculto e forma como os conteúdos vão sendo desvelados.
A revelação, outro nome para Apocalipse, nos convida a uma verdadeira transição.
Que todos tenham óptimas revelações então.
Retomamos nossas crónicas a partir do Evangelho Segundo o Espiritismo.
Ainda me surpreendo com a actualidade das informações, com seu vasto conteúdo e com a diversidade de pensamentos expostos pelos Espíritos que se dispuseram a tal tarefa.
Claro que observo como as opiniões ressoam em mim mesma nesse momento, e procuro contextualiza-las, já que cada Espírito tem arraigado em si a sua própria história pessoal, sua cultura e religiosidade.
Muitos evidentemente colocam nas suas ideias os conceitos das religiões formais, principalmente do catolicismo, ainda muito presente nas memórias retidas.
Mas vejamos o que o Espírito de Verdade nos diz no Prefácio (grifos nossos):
“Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam.
Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto.
Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós.
Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no Reino dos Céus.”
Bem, as boas novas já estão em curso no Planeta e a sabedoria Universal esparge suas gotas como as “estrelas cadentes” acima, em todos os territórios, sem excluir a ninguém em nome de alguma crença em particular.
Afinal de contas essa Verdade não é chegada apenas para os que se sentem especialmente escolhidos, pertencentes a um determinado grupo étnico, social, religioso e até mesmo geográfico.
O termo Apocalipse vem do Livro das Revelações, cujo sentido maior é o de desvelar o escondido.
As Luzes Evangélicas foram recebidas em todos os países e nações terrestres, e assimiladas por cada povo de acordo com suas capacidades perceptivas e tradições.
Há cerca de pouco mais de cento e cinquenta anos, essas Luzes na França levaram à Codificação Kardequiana.
O Espiritismo chegou no devido momento para nos instrumentalizar na mudança, nos fornecendo um guia de orientações, principalmente no procedimento moral.
Foi neste mesmo período espalhado sobre a Terra as inúmeras Ideias Luminosas que geraram seitas e filosofias espiritualistas, portanto irmãs.
Da Índia para Europa, notadamente na Inglaterra e França houve a importante contribuição de movimentos que levaram à criação de novas escolas revisitando tradições e conhecimentos, a exemplo da Sociedade Teosófica, das Escolas de Sri Aurobindo, da Parapsicologia, e inúmeras e diversas Associações para o estudo das relações com o Mundo Invisível dos Espíritos.
Nos Estados Unidos depois das Irmãs Fox, temos Edgard Cayce que o exercício dos seus dons anímicos e mediúnicos atendeu a milhares de pessoas e deixou uma Fundação muito activa até hoje.
Observamos essa onda de espiritualidade e de interesse pelo “oculto”, isto é, o desvelar dessas relações foi num crescendo, que só aumenta.
Desde a publicação de obras impressas (livros e jornais), chegamos ao rádio e a TV, e depois dos computadores e da internet a Espiritualidade alcançou a era digital.
O desvelamento que chegou no plano material expresso na curiosidade boa e natural de saber como vivem os outros povos, como está o clima no planeta, que pesquisas cientificas são desenvolvidas em tal ou qual local, é saciada com um clique, e com esse mesmo clique fazemos “amigos” de um lado a outro do planeta, desde grupos com interesses afins até em relações afectivas.
Compra-se pela net, comunica-se pela net e até se namora pela net.
O produto desse consumo é tão real quanto o consumo da alimentação básica, que também pode ser adquirida pala net.
Os relacionamentos virtuais não excluem necessariamente os interpessoais “ao vivo e a cores”.
A medida é dada por cada um, e o que veio para facilitar só complica a vida de quem não sabe dosar.
E como esperado, os informes de comunicações intermundos, ou melhor, interdimensional ou até mesmo transdimensional, estão “bombando”, para usar uma terminologia desta era, em todas as mídias digitais.
Há relatos em todo o mundo, das mais diversas culturas e povos, muitos registados também com imagens em vídeo, de tipos variados de manifestações espiritualistas e extra psíquicas.
É um novo mundo que se descortina, revelando que a comunicação com os Espíritos está cada vez mais e mais presente, além de mostrar que inúmeras capacidades inatas do ser humano estão despertando a passos largos.
Cabe a cada um discernir o que lhe convém, dispor da ferramenta provida pelas Luzes Espirituais da maneira mais construtiva possível, pois tanto pode ser um instrumento de crescimento e informação útil quanto uma teia perigosa, e cabe a cada um de nós seleccionar o que consumimos.
Eu, particularmente, como espírita procuro aliar a Ciência e a Religiosidade, e encontro na net matérias incríveis, que reduzem minha ignorância e instigam o pensamento.
Esta semana escolhi esse vídeo de um jovem que de modo inteligente e afectuoso, Pedro Pavanello tem um canal no YouTube, revela suas ideias sobre a Transição Planetária já em pleno curso.
https://www.youtube.com/watch?v=YaP__BV8Fj0
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-26/
§.§.§- Ave sem Ninho
A revelação, outro nome para Apocalipse, nos convida a uma verdadeira transição.
Que todos tenham óptimas revelações então.
Retomamos nossas crónicas a partir do Evangelho Segundo o Espiritismo.
Ainda me surpreendo com a actualidade das informações, com seu vasto conteúdo e com a diversidade de pensamentos expostos pelos Espíritos que se dispuseram a tal tarefa.
Claro que observo como as opiniões ressoam em mim mesma nesse momento, e procuro contextualiza-las, já que cada Espírito tem arraigado em si a sua própria história pessoal, sua cultura e religiosidade.
Muitos evidentemente colocam nas suas ideias os conceitos das religiões formais, principalmente do catolicismo, ainda muito presente nas memórias retidas.
Mas vejamos o que o Espírito de Verdade nos diz no Prefácio (grifos nossos):
“Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam.
Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto.
Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós.
Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no Reino dos Céus.”
Bem, as boas novas já estão em curso no Planeta e a sabedoria Universal esparge suas gotas como as “estrelas cadentes” acima, em todos os territórios, sem excluir a ninguém em nome de alguma crença em particular.
Afinal de contas essa Verdade não é chegada apenas para os que se sentem especialmente escolhidos, pertencentes a um determinado grupo étnico, social, religioso e até mesmo geográfico.
O termo Apocalipse vem do Livro das Revelações, cujo sentido maior é o de desvelar o escondido.
As Luzes Evangélicas foram recebidas em todos os países e nações terrestres, e assimiladas por cada povo de acordo com suas capacidades perceptivas e tradições.
Há cerca de pouco mais de cento e cinquenta anos, essas Luzes na França levaram à Codificação Kardequiana.
O Espiritismo chegou no devido momento para nos instrumentalizar na mudança, nos fornecendo um guia de orientações, principalmente no procedimento moral.
Foi neste mesmo período espalhado sobre a Terra as inúmeras Ideias Luminosas que geraram seitas e filosofias espiritualistas, portanto irmãs.
Da Índia para Europa, notadamente na Inglaterra e França houve a importante contribuição de movimentos que levaram à criação de novas escolas revisitando tradições e conhecimentos, a exemplo da Sociedade Teosófica, das Escolas de Sri Aurobindo, da Parapsicologia, e inúmeras e diversas Associações para o estudo das relações com o Mundo Invisível dos Espíritos.
Nos Estados Unidos depois das Irmãs Fox, temos Edgard Cayce que o exercício dos seus dons anímicos e mediúnicos atendeu a milhares de pessoas e deixou uma Fundação muito activa até hoje.
Observamos essa onda de espiritualidade e de interesse pelo “oculto”, isto é, o desvelar dessas relações foi num crescendo, que só aumenta.
Desde a publicação de obras impressas (livros e jornais), chegamos ao rádio e a TV, e depois dos computadores e da internet a Espiritualidade alcançou a era digital.
O desvelamento que chegou no plano material expresso na curiosidade boa e natural de saber como vivem os outros povos, como está o clima no planeta, que pesquisas cientificas são desenvolvidas em tal ou qual local, é saciada com um clique, e com esse mesmo clique fazemos “amigos” de um lado a outro do planeta, desde grupos com interesses afins até em relações afectivas.
Compra-se pela net, comunica-se pela net e até se namora pela net.
O produto desse consumo é tão real quanto o consumo da alimentação básica, que também pode ser adquirida pala net.
Os relacionamentos virtuais não excluem necessariamente os interpessoais “ao vivo e a cores”.
A medida é dada por cada um, e o que veio para facilitar só complica a vida de quem não sabe dosar.
E como esperado, os informes de comunicações intermundos, ou melhor, interdimensional ou até mesmo transdimensional, estão “bombando”, para usar uma terminologia desta era, em todas as mídias digitais.
Há relatos em todo o mundo, das mais diversas culturas e povos, muitos registados também com imagens em vídeo, de tipos variados de manifestações espiritualistas e extra psíquicas.
É um novo mundo que se descortina, revelando que a comunicação com os Espíritos está cada vez mais e mais presente, além de mostrar que inúmeras capacidades inatas do ser humano estão despertando a passos largos.
Cabe a cada um discernir o que lhe convém, dispor da ferramenta provida pelas Luzes Espirituais da maneira mais construtiva possível, pois tanto pode ser um instrumento de crescimento e informação útil quanto uma teia perigosa, e cabe a cada um de nós seleccionar o que consumimos.
Eu, particularmente, como espírita procuro aliar a Ciência e a Religiosidade, e encontro na net matérias incríveis, que reduzem minha ignorância e instigam o pensamento.
Esta semana escolhi esse vídeo de um jovem que de modo inteligente e afectuoso, Pedro Pavanello tem um canal no YouTube, revela suas ideias sobre a Transição Planetária já em pleno curso.
https://www.youtube.com/watch?v=YaP__BV8Fj0
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-26/
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CRÓNICAS ESPÍRITAS – 27
É possível trabalharmos enquanto dormirmos?
Quais são os factores que influenciam nesse trabalho no momento do nosso sono?
A Crónica Espírita de hoje fala um pouco do trabalho em desdobramento e a possibilidade de aproveitarmos as vivências durante o nosso sono.
Boa leitura então.
Na penúltima Crónica Espírita relatei o reencontro com o Espírito Hamat, e fiquei de comentar o trabalho em desdobramento.
Estive numa unidade do Posto de Socorro ou Cidadela que é a Casa de Caridade Esperança e Fé no umbral, numa área bem moderna onde observei uma espécie de aeroporto espacial, com área de embarque e desembarque de naves, e uma espécie de instituição hospitalar para abrigar essas criaturas.
Nesses prédios havia alas distintas, a começar da triagem.
Salões com equipamentos que nem ser descrever direito, pois ainda não existem no planeta, embora alguns se assemelhem a máquinas vistas em filmes de ficção científica.
Os pacientes nas suas respectivas macas parecidas a incubadoras portáteis eram colocados abaixo de aparelhos que procediam a leituras magnéticas e de imagem, e também em equipamentos como um ultra-som cujo transdutor percorria o corpo e fazia a leituras diversas.
Depois de diagnósticos e dos prontuários prontos, decidiam o tipo de tratamento e período de observação.
Alguns passariam por procedimentos, outros ficariam em repouso num sono preparatório para o transporte e outros aguardariam uma nova avaliação.
Os Espíritos que iriam permanecer no Planeta eram removidos para outras unidades, depois de uma criteriosa avaliação da sua patologia cármica, do seu estágio evolutivo e disposição moral.
Não irei me delongar em pormenores difíceis de descrever, e a lição ficou bem clara de que o mundo real- espiritual é diverso, dinâmico e com várias dimensões.
Descreverei o processo de rememoração dessas experiências, pois pode auxiliar a alguém que tenha vivências semelhantes.
Vale ressalvar que esta actividade é fruto da vontade consciente do meu Espírito em aproveitar as horas nocturnas para trabalhar e aprender, pacto com a Espiritualidade Maior e os Mentores, pois nada é realizado sem o nosso consentimento prévio.
E como em todo trabalho sério, é a nossa disposição e responsabilidade que vão ditar o sequenciamento das actividades.
Às vezes acordo durante a noite com uma lembrança muito vívida e volto a “dormir” retomando a actividade em que estava, e desperto com a memória activa.
Em outras ocasiões, desperto com uma lembrança muito vaga, porém com uma forte impressão que algo ficou retido daquela experiência.
Observei que as lembranças vêm como um bloco de informações do cérebro perispiritual para o físico, como se guardadas em blocos de informações, semelhante a um arquivo para “download”.
O que for importante para o aprendizado fica numa prateleira na nossa estante de memórias.
O acesso às informações é obtido por mim de diversas formas, por vontade própria e consciente ou desencadeados por um factor externo.
Uma conversa, um documentário ou série na TV, uma palestra no YouTube, um trabalho na Cacef e etc.
Não há uma linearidade temporal e algumas vezes vêm muitos meses depois, com uma a sensação de “deja vú” que é seguida do complemento de informações, portanto do “download” das memórias, seja ele parcial ou total em referência a determinado fato e memória.
Daí a consciência em estado de vigília pode associar, divagar e ampliar este conhecimento, inclusive actualizá-lo.
Quais são os factores que influenciam nesse trabalho no momento do nosso sono?
A Crónica Espírita de hoje fala um pouco do trabalho em desdobramento e a possibilidade de aproveitarmos as vivências durante o nosso sono.
Boa leitura então.
Na penúltima Crónica Espírita relatei o reencontro com o Espírito Hamat, e fiquei de comentar o trabalho em desdobramento.
Estive numa unidade do Posto de Socorro ou Cidadela que é a Casa de Caridade Esperança e Fé no umbral, numa área bem moderna onde observei uma espécie de aeroporto espacial, com área de embarque e desembarque de naves, e uma espécie de instituição hospitalar para abrigar essas criaturas.
Nesses prédios havia alas distintas, a começar da triagem.
Salões com equipamentos que nem ser descrever direito, pois ainda não existem no planeta, embora alguns se assemelhem a máquinas vistas em filmes de ficção científica.
Os pacientes nas suas respectivas macas parecidas a incubadoras portáteis eram colocados abaixo de aparelhos que procediam a leituras magnéticas e de imagem, e também em equipamentos como um ultra-som cujo transdutor percorria o corpo e fazia a leituras diversas.
Depois de diagnósticos e dos prontuários prontos, decidiam o tipo de tratamento e período de observação.
Alguns passariam por procedimentos, outros ficariam em repouso num sono preparatório para o transporte e outros aguardariam uma nova avaliação.
Os Espíritos que iriam permanecer no Planeta eram removidos para outras unidades, depois de uma criteriosa avaliação da sua patologia cármica, do seu estágio evolutivo e disposição moral.
Não irei me delongar em pormenores difíceis de descrever, e a lição ficou bem clara de que o mundo real- espiritual é diverso, dinâmico e com várias dimensões.
Descreverei o processo de rememoração dessas experiências, pois pode auxiliar a alguém que tenha vivências semelhantes.
Vale ressalvar que esta actividade é fruto da vontade consciente do meu Espírito em aproveitar as horas nocturnas para trabalhar e aprender, pacto com a Espiritualidade Maior e os Mentores, pois nada é realizado sem o nosso consentimento prévio.
E como em todo trabalho sério, é a nossa disposição e responsabilidade que vão ditar o sequenciamento das actividades.
Às vezes acordo durante a noite com uma lembrança muito vívida e volto a “dormir” retomando a actividade em que estava, e desperto com a memória activa.
Em outras ocasiões, desperto com uma lembrança muito vaga, porém com uma forte impressão que algo ficou retido daquela experiência.
Observei que as lembranças vêm como um bloco de informações do cérebro perispiritual para o físico, como se guardadas em blocos de informações, semelhante a um arquivo para “download”.
O que for importante para o aprendizado fica numa prateleira na nossa estante de memórias.
O acesso às informações é obtido por mim de diversas formas, por vontade própria e consciente ou desencadeados por um factor externo.
Uma conversa, um documentário ou série na TV, uma palestra no YouTube, um trabalho na Cacef e etc.
Não há uma linearidade temporal e algumas vezes vêm muitos meses depois, com uma a sensação de “deja vú” que é seguida do complemento de informações, portanto do “download” das memórias, seja ele parcial ou total em referência a determinado fato e memória.
Daí a consciência em estado de vigília pode associar, divagar e ampliar este conhecimento, inclusive actualizá-lo.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
E é nessa actualização de informações que por vezes me pego remexendo em antigas crenças.
Os sistemas de crenças e tradições sejam elas religiosas, filosóficas ou científicas, serviram a propósitos em determinado espaço e tempo, portanto tem historicidade.
O apego a esses sistemas é que pode ser um problema, pois devemos definir o que ainda é valido hoje, no século XXI, para o nosso Espírito em particular e para o Planeta.
A cristalização de crenças religiosas e cientificas levou à condenação de Galileu, e novos Ideais, conceitos e informações transformadoras geralmente são combatidos, segundo Kardec, na proporção da sua importância.
Estamos em plena transformação, informações científicas estão cada vez mais disponíveis e em campos vastíssimos, com embates entre a velha ciência e os novos cientistas.
Reviravoltas na História Clássica com uma arqueologia bem mais aparelhada podem e devem reescrever os factos.
A tudo isto é somada a reforma nos conceitos internos, o que provoca um desconforto em grande parte da humanidade.
Mas estamos mesmo para sair do conforto, e o principal confronto é consigo mesmo.
Encerro com Allan Kardec no Evangelho Segundo o Espiritismo, quando comenta a Aliança da Ciência e da Religião (grifos nossos):
“São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso.
Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos.
A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam.
Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse.
Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres.
Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez:
a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo.
Mas nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem.
É toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos.”
OBS. Penso que a palavra Religião tem aqui tem um significado amplo, de religiosidade como religação com o Divino, com a Espiritualidade, e não relacionada à tal ou qual religião em particular.
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-27/
§.§.§- Ave sem Ninho
Os sistemas de crenças e tradições sejam elas religiosas, filosóficas ou científicas, serviram a propósitos em determinado espaço e tempo, portanto tem historicidade.
O apego a esses sistemas é que pode ser um problema, pois devemos definir o que ainda é valido hoje, no século XXI, para o nosso Espírito em particular e para o Planeta.
A cristalização de crenças religiosas e cientificas levou à condenação de Galileu, e novos Ideais, conceitos e informações transformadoras geralmente são combatidos, segundo Kardec, na proporção da sua importância.
Estamos em plena transformação, informações científicas estão cada vez mais disponíveis e em campos vastíssimos, com embates entre a velha ciência e os novos cientistas.
Reviravoltas na História Clássica com uma arqueologia bem mais aparelhada podem e devem reescrever os factos.
A tudo isto é somada a reforma nos conceitos internos, o que provoca um desconforto em grande parte da humanidade.
Mas estamos mesmo para sair do conforto, e o principal confronto é consigo mesmo.
Encerro com Allan Kardec no Evangelho Segundo o Espiritismo, quando comenta a Aliança da Ciência e da Religião (grifos nossos):
“São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso.
Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos.
A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam.
Faltava com que encher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse.
Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres.
Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova luz se fez:
a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de ilógico na fé: vencido foi o materialismo.
Mas nisso, como em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe, em vez de o acompanharem.
É toda uma revolução que neste momento se opera e trabalha os espíritos.”
OBS. Penso que a palavra Religião tem aqui tem um significado amplo, de religiosidade como religação com o Divino, com a Espiritualidade, e não relacionada à tal ou qual religião em particular.
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-27/
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“O QUE É PSICOGRAFIA”?
MATÉRIA DE CAPA DA REVISTA RCESPIRITISMO.
VEJA A MATÉRIA COMPLETA, BAIXE EM “PDF”.
http://www.rcespiritismo.com.br/…/Rce01especial/materia1.pdf
É ATRAVÉS DOS CHAMADOS MÉDIUNS PSICÓGRAFOS QUE ACONTECE ESTE QUE É CONSIDERADO O MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS SIMPLES, CÓMODO E COMPLETO DE TODOS.
Psicografia é a mediunidade pela qual os espíritos influenciam a pessoa, levando-a a escrever.
Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.
Uma das vantagens da psicografia é ser o mais simples, cómodo e, sobretudo, completo de todos os meios de comunicação.
Outra vantagem é que não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral).
Além disso, a análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permitindo um estudo acurado da mensagem quanto ao estilo, ao conteúdo e às ideias.
Pode ainda ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.
O fluido vital ou electricidade biológica, como é classificada pela medicina académica, escoa-se facilmente pelo corpo humano através da rede nervosa, principalmente pelas pontas dos dedos e cabelos, na forma de energia dinâmica em dispersão ou “fuga” pelas pontas.
Os plexos nervosos são fontes de fluido vital armazenado, constituindo-se de reservas energéticas que, a qualquer momento, transformam-se em energia dinâmica, fazendo a conexão dos órgãos físicos e as suas respectivas contra-partes ou matizes situadas no perispírito, que são extremamente sensíveis à actuação de espíritos desencarnados.
Quando o médium conserva maior potencial de carga magnética em torno dos plexos nervosos, ele também oferece melhor ensejo para os desencarnados accionarem os seus nervos motores e, assim, identificarem-se mais facilmente por suas características individuais.
O médium mecânico é mais apropriado para identificação dos desencarnados, pois a seiva magnética que acumula nos plexos nervosos transforma-se em alavanca eficiente para os desencarnados comandarem os nervos motores dos braços e, desta maneira, exporem fielmente suas ideias e escreverem de forma idêntica à que usavam em sua vida física.
Mas o médium semi-mecânico vê-se obrigado a preencher intuitivamente todos os truncamentos ou vazios de suas comunicações, motivo pelo qual ele tem consciência perfeita de quase tudo o que escreve, embora o faça de modo semi-mecânico.
Quando lhe desaparecem os impulsos da mão na escrita mecânica, ele prossegue o comunicado passando a “ouvir” intuitivamente seus comunicantes, que ora escrevem directamente, ora o fazem pelo ajuste perispiritual.
http://www.rcespiritismo.com.br/…/Rce01especial/materia1.pdf
§.§.§- Ave sem Ninho
VEJA A MATÉRIA COMPLETA, BAIXE EM “PDF”.
http://www.rcespiritismo.com.br/…/Rce01especial/materia1.pdf
É ATRAVÉS DOS CHAMADOS MÉDIUNS PSICÓGRAFOS QUE ACONTECE ESTE QUE É CONSIDERADO O MEIO DE COMUNICAÇÃO MAIS SIMPLES, CÓMODO E COMPLETO DE TODOS.
Psicografia é a mediunidade pela qual os espíritos influenciam a pessoa, levando-a a escrever.
Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.
Uma das vantagens da psicografia é ser o mais simples, cómodo e, sobretudo, completo de todos os meios de comunicação.
Outra vantagem é que não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral).
Além disso, a análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permitindo um estudo acurado da mensagem quanto ao estilo, ao conteúdo e às ideias.
Pode ainda ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.
O fluido vital ou electricidade biológica, como é classificada pela medicina académica, escoa-se facilmente pelo corpo humano através da rede nervosa, principalmente pelas pontas dos dedos e cabelos, na forma de energia dinâmica em dispersão ou “fuga” pelas pontas.
Os plexos nervosos são fontes de fluido vital armazenado, constituindo-se de reservas energéticas que, a qualquer momento, transformam-se em energia dinâmica, fazendo a conexão dos órgãos físicos e as suas respectivas contra-partes ou matizes situadas no perispírito, que são extremamente sensíveis à actuação de espíritos desencarnados.
Quando o médium conserva maior potencial de carga magnética em torno dos plexos nervosos, ele também oferece melhor ensejo para os desencarnados accionarem os seus nervos motores e, assim, identificarem-se mais facilmente por suas características individuais.
O médium mecânico é mais apropriado para identificação dos desencarnados, pois a seiva magnética que acumula nos plexos nervosos transforma-se em alavanca eficiente para os desencarnados comandarem os nervos motores dos braços e, desta maneira, exporem fielmente suas ideias e escreverem de forma idêntica à que usavam em sua vida física.
Mas o médium semi-mecânico vê-se obrigado a preencher intuitivamente todos os truncamentos ou vazios de suas comunicações, motivo pelo qual ele tem consciência perfeita de quase tudo o que escreve, embora o faça de modo semi-mecânico.
Quando lhe desaparecem os impulsos da mão na escrita mecânica, ele prossegue o comunicado passando a “ouvir” intuitivamente seus comunicantes, que ora escrevem directamente, ora o fazem pelo ajuste perispiritual.
http://www.rcespiritismo.com.br/…/Rce01especial/materia1.pdf
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EM MINHAS PRECES DE TODO DIA, SEMPRE PEÇO CORAGEM E PACIÊNCIA.
CHICO XAVIER.
Coragem, para continuar superando as dificuldades do caminho naqueles que não me compreendem.
E paciência, para não me entregar ao desânimo diante das minhas fraquezas.
Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, mineiro, apesar de educado na fé católica, ainda menino começou a desenvolver sua mediunidade, ferramenta da que se valeu para escrever mais de quatrocentos livros.
Nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra e dizia reproduzir apenas o que os espíritos lhe ditavam.
Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda dos livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita.
Reflectia o Chico assim:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...
Magoar alguém é terrível!"
"Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser".
“Se Allan Kardec tivesse escrito que ‘fora do Espiritismo não há salvação’, eu teria ido por outro caminho.
Graças a Deus ele escreveu ‘Fora da Caridade’, ou seja, fora do Amor não há salvação”.
“Isso também passa."
"A caridade é um exercício espiritual...
Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.”
"A desilusão de agora será bênção depois”.
"A felicidade não entra em portas trancadas”.
"A questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido”.
"A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!"
"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar.
As facilidades nos impedem de caminhar.
Mesmo as críticas, nos auxiliam muito".
“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”.
“Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo.
Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."
“Em minhas preces de todo dia, sempre peço coragem e paciência.
Coragem para continuar superando as dificuldades do caminho naqueles que não me compreendem.
E paciência, para não me entregar ao desânimo diante das minhas fraquezas!...”
“Escapamos da morte quantas vezes for preciso, mas da vida nunca nos livraremos”.
“Eu nem sempre posso falar aquilo que penso, mas o que não posso falar é exactamente aquilo que eu não devo dizer”.
“Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem.”
“Não cobres tributos de gratidão.”
“Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência”.
“Nem Jesus Cristo, quando veio à Terra, se propôs resolver o problema particular de alguém.
Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos palmilhar por nós mesmos”.
“Ninguém é bom por acaso; a virtude deve ser bem aprendida.”
“O amor não prende, liberta!
Ame porque isso faz bem a você, não por esperar algo em troca.
Criar expectativas demais pode gerar decepções.
Quem ama de verdade, sem apego, sem cobranças, conquista o carinho verdadeiro das pessoas”.
“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios.
Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros."
“O tempo não permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas...”
“Planear a infelicidade dos outros é causar com as próprias mãos um abismo pra si mesmo.”
“Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor”.
“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente".
“Tudo que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em depressão..."
“Valoriza os amigos. Respeita os adversários".
“Você nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrarás os recursos de que precise”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Coragem, para continuar superando as dificuldades do caminho naqueles que não me compreendem.
E paciência, para não me entregar ao desânimo diante das minhas fraquezas.
Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, mineiro, apesar de educado na fé católica, ainda menino começou a desenvolver sua mediunidade, ferramenta da que se valeu para escrever mais de quatrocentos livros.
Nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra e dizia reproduzir apenas o que os espíritos lhe ditavam.
Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda dos livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita.
Reflectia o Chico assim:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...
Magoar alguém é terrível!"
"Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser".
“Se Allan Kardec tivesse escrito que ‘fora do Espiritismo não há salvação’, eu teria ido por outro caminho.
Graças a Deus ele escreveu ‘Fora da Caridade’, ou seja, fora do Amor não há salvação”.
“Isso também passa."
"A caridade é um exercício espiritual...
Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.”
"A desilusão de agora será bênção depois”.
"A felicidade não entra em portas trancadas”.
"A questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido”.
"A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!"
"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar.
As facilidades nos impedem de caminhar.
Mesmo as críticas, nos auxiliam muito".
“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”.
“Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo.
Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."
“Em minhas preces de todo dia, sempre peço coragem e paciência.
Coragem para continuar superando as dificuldades do caminho naqueles que não me compreendem.
E paciência, para não me entregar ao desânimo diante das minhas fraquezas!...”
“Escapamos da morte quantas vezes for preciso, mas da vida nunca nos livraremos”.
“Eu nem sempre posso falar aquilo que penso, mas o que não posso falar é exactamente aquilo que eu não devo dizer”.
“Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem.”
“Não cobres tributos de gratidão.”
“Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência”.
“Nem Jesus Cristo, quando veio à Terra, se propôs resolver o problema particular de alguém.
Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos palmilhar por nós mesmos”.
“Ninguém é bom por acaso; a virtude deve ser bem aprendida.”
“O amor não prende, liberta!
Ame porque isso faz bem a você, não por esperar algo em troca.
Criar expectativas demais pode gerar decepções.
Quem ama de verdade, sem apego, sem cobranças, conquista o carinho verdadeiro das pessoas”.
“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios.
Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros."
“O tempo não permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas...”
“Planear a infelicidade dos outros é causar com as próprias mãos um abismo pra si mesmo.”
“Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor”.
“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente".
“Tudo que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em depressão..."
“Valoriza os amigos. Respeita os adversários".
“Você nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrarás os recursos de que precise”.
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QUANDO DESENCARNAMOS, ENCONTRAMOS OS ENTES QUERIDOS IMEDIATAMENTE?
A alma, ao atravessar o portal do túmulo, geralmente encontra os que lhe foram caros na Terra, bem como aqueles que a guiaram nos roteiros espirituais; no entanto, nem sempre isso acontece, devido a sua posição na escala espiritual.
Compete a cada criatura trabalhar no seu aperfeiçoamento enquanto encarnada, aliviando o seu fardo e clareando sua mente para ter a felicidade de encontrar os seus parentes e amigos no limiar do túmulo.
Por outro lado, nem sempre os seus parentes estão preparados para assistir a sua desencarnação e dar-lhe assistência.
Tudo é relativo, na pauta da vida a que nos submetemos viver, mas, quando os que se foram antes estão bem postos no mundo dos Espíritos e os que desencarnam estão bem em consciência, eis que é uma festa de luz, onde o coração manifesta toda a alegria, com a evolução da própria vida.
Procuremos, pois, conhecer a Nosso Senhor Jesus Cristo, por ser Ele o caminho por onde encontramos as maiores alegrias da vida.
Ele é a porta por onde nunca erramos as directrizes que nos levam à paz.
Ele é a verdade que sempre nos liberta da ignorância com todos os seus aspectos de infortúnios.
Podemos rever os nossos parentes e amigos que já passaram para o mundo dos Espíritos, sendo que, dos mais elevados, recebemos a ajuda para nos fortalecer, e aos mais infortunados prestamos auxílio, mesmo que eles não nos vejam.
Deus, a Bondade Absoluta, proporciona segurança a todos os Seus filhos.
Criou o Senhor o Sol que sustenta a vida na Terra e mesmo em alguns planos do Espírito; no entanto, criou igualmente filtros para abrandarem a luz, de modo que ela não nos causasse danos nas condições de Espíritos ainda necessitados.
Toda a natureza carrega consigo defesas que o amor de Deus sustenta, para que a vida vibre com todo o seu fulgor e harmonia.
No plano do Espírito, as defesas são as mesmas:
somente recebemos o que merecemos.
A justiça rege o universo, sustentando a paz em todos os ângulos.
As criaturas recebem, do amor do Criador, a misericórdia capaz de aliviar todos os que sofrem, dotando-os de esperança rumo ao futuro.
A nossa alegria é grandiosa ao atravessarmos o túmulo e encontrarmos do outro lado os nossos entes queridos nos esperando com ansiedade, para nos transmitir as lições sublimes de todas as suas experiências no mundo da verdade.
Esse aconchego nos dá mais vida e faz crescer sobremodo a esperança, de sorte que as promessas crescem para o futuro, por reconhecermos que a morte não existe, que somente a vida brilha em todos os sentidos do Universo.
A Doutrina dos Espíritos é um coadjuvante desta felicidade.
Essa escola muito ajuda a alma na transição da Terra para o mundo dos Espíritos.
Não percas tempo, meu irmão.
Procura melhorar, melhorando-te por dentro, corrigindo faltas e aprimorando ideias, iluminando sentimentos e trabalhando no bem comum, para que, no momento da mudança da Terra para o mundo espiritual, sejas iluminado e possas encontrar todos os companheiros que já regressaram e que estão em condições festejar a tua vitória.
Filosofia Espírita – Comentário de Miramez
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Compete a cada criatura trabalhar no seu aperfeiçoamento enquanto encarnada, aliviando o seu fardo e clareando sua mente para ter a felicidade de encontrar os seus parentes e amigos no limiar do túmulo.
Por outro lado, nem sempre os seus parentes estão preparados para assistir a sua desencarnação e dar-lhe assistência.
Tudo é relativo, na pauta da vida a que nos submetemos viver, mas, quando os que se foram antes estão bem postos no mundo dos Espíritos e os que desencarnam estão bem em consciência, eis que é uma festa de luz, onde o coração manifesta toda a alegria, com a evolução da própria vida.
Procuremos, pois, conhecer a Nosso Senhor Jesus Cristo, por ser Ele o caminho por onde encontramos as maiores alegrias da vida.
Ele é a porta por onde nunca erramos as directrizes que nos levam à paz.
Ele é a verdade que sempre nos liberta da ignorância com todos os seus aspectos de infortúnios.
Podemos rever os nossos parentes e amigos que já passaram para o mundo dos Espíritos, sendo que, dos mais elevados, recebemos a ajuda para nos fortalecer, e aos mais infortunados prestamos auxílio, mesmo que eles não nos vejam.
Deus, a Bondade Absoluta, proporciona segurança a todos os Seus filhos.
Criou o Senhor o Sol que sustenta a vida na Terra e mesmo em alguns planos do Espírito; no entanto, criou igualmente filtros para abrandarem a luz, de modo que ela não nos causasse danos nas condições de Espíritos ainda necessitados.
Toda a natureza carrega consigo defesas que o amor de Deus sustenta, para que a vida vibre com todo o seu fulgor e harmonia.
No plano do Espírito, as defesas são as mesmas:
somente recebemos o que merecemos.
A justiça rege o universo, sustentando a paz em todos os ângulos.
As criaturas recebem, do amor do Criador, a misericórdia capaz de aliviar todos os que sofrem, dotando-os de esperança rumo ao futuro.
A nossa alegria é grandiosa ao atravessarmos o túmulo e encontrarmos do outro lado os nossos entes queridos nos esperando com ansiedade, para nos transmitir as lições sublimes de todas as suas experiências no mundo da verdade.
Esse aconchego nos dá mais vida e faz crescer sobremodo a esperança, de sorte que as promessas crescem para o futuro, por reconhecermos que a morte não existe, que somente a vida brilha em todos os sentidos do Universo.
A Doutrina dos Espíritos é um coadjuvante desta felicidade.
Essa escola muito ajuda a alma na transição da Terra para o mundo dos Espíritos.
Não percas tempo, meu irmão.
Procura melhorar, melhorando-te por dentro, corrigindo faltas e aprimorando ideias, iluminando sentimentos e trabalhando no bem comum, para que, no momento da mudança da Terra para o mundo espiritual, sejas iluminado e possas encontrar todos os companheiros que já regressaram e que estão em condições festejar a tua vitória.
Filosofia Espírita – Comentário de Miramez
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Exilados na Terra
Segundo a crença espírita, milhares de anos atrás, um grupo de seres oriundos de uma estrela longínqua foi degredado para o nosso planeta.
Algumas tradições afirmam que essa estrela se chama Capela e, desde a chegada desses seres, ocorreram profundas transformações, delineando novos rumos para a civilização que começava a se formar no globo terrestre.
Já entramos no terceiro milénio, e começamos a experimentar as turbulentas manifestações do expurgo a que terá de se submeter o planeta Terra para atingir sua nova fase evolutiva.
Para a doutrina espírita kardecista, esta é uma fase de mudanças; ela explica que os espíritos aqui instalados passaram por terríveis provações e adversidades ao longo de inúmeras encarnações, e todos tiveram o apanágio do livre-arbítrio.
Muitos aprimoraram a inteligência, em detrimento do amor incondicional; outros se tornaram seres amáveis e humildes, mas intelectualmente atrofiados.
Enfim, todos seguiram por caminhos diferentes, mas tiveram oportunidades para aprender as mesmas lições.
Muitos acreditam que, chegado o fim deste ciclo de expiações e provas, os espíritos cujos corações continuam bloqueados pela presença da maldade, não poderão acompanhar os demais, que se encontram em estágio superior e, dessa forma, não poderão compartilhar da nova fase de regeneração.
Teoricamente, eles irão constituir a nova leva de seres que serão deportados para outro orbe, inferior a este, para se misturarem às raças autóctones locais, passarem por novas dificuldades e edificarem uma nova civilização, até que alcancem o nível evolutivo de sua nação terráquea.
Da mesma forma, acredita-se que há milhares de anos, quando os primatas terrestres começavam a esboçar os primeiros sinais de hominização, tenha ocorrido a vinda dos exilados de Capela.
A Perda do Paraíso
“(…) Depois disse Iahweh Deus:
“Se o homem já é como um de nós, versado no Bem e no Mal, que agora ele não estenda a mão e colha também da árvore da vida e coma e viva para sempre!
E Iahweh Deus o expulsou do jardim de Éden para cultivar o solo de onde fora tirado.
Ele baniu o homem e colocou diante do jardim de Éden, os querubins e a chama da espada fulgurante para guardar o caminho da árvore da vida”.
(Génesis, Cap. 3, Vs 22-24. Bíblia de Jerusalém, Paulus, 2002)
Esse episódio do Génesis, que narra a “perda do paraíso”, é uma das passagens bíblicas mais conhecidas e comentadas.
Existem diversas interpretações para esse mito, versões que procuram elucidar as mensagens codificadas pela linguagem alegórica da Bíblia (Gilberto, você vê necessidade de colocar a palavra Bíblia em itálico? Eu tirei.)
Os católicos mais ortodoxos defendem que essas histórias são reais, tendo existido, de facto, um casal original que cometeu um pecado, herdado por toda humanidade.
No entanto, semioticistas famosos, como Joseph Campbell, interpretam essa narrativa como o mito da separação do Homem com o Todo Universal, caracterizando a perda do sentimento de unidade com Deus.
Para Campbell, o “pecado original” de Adão e Eva foi quebrar essa harmonia plena com a natureza, simbolizada pela árvore do conhecimento, o que resultou na divisão do Todo entre Bem e Mal:
a condição de dualidade subjacente a toda e qualquer experiência humana.
Campbell acredita que Deus, então, seria a transcendência alcançada pelo Homem quando vence seus medos e seus desejos – a dupla de querubins que guardam a árvore da vida – e atinge a Imortalidade ou a Iluminação do Buda.
Contudo, existe uma outra versão, compartilhada por muitas pessoas no meio espírita.
No livro A Caminho da Luz, o espírito Emmanuel diz, no capítulo em que fala sobre a época dos antepassados do homem:
“Onde está Adão com sua queda do paraíso?
Algumas tradições afirmam que essa estrela se chama Capela e, desde a chegada desses seres, ocorreram profundas transformações, delineando novos rumos para a civilização que começava a se formar no globo terrestre.
Já entramos no terceiro milénio, e começamos a experimentar as turbulentas manifestações do expurgo a que terá de se submeter o planeta Terra para atingir sua nova fase evolutiva.
Para a doutrina espírita kardecista, esta é uma fase de mudanças; ela explica que os espíritos aqui instalados passaram por terríveis provações e adversidades ao longo de inúmeras encarnações, e todos tiveram o apanágio do livre-arbítrio.
Muitos aprimoraram a inteligência, em detrimento do amor incondicional; outros se tornaram seres amáveis e humildes, mas intelectualmente atrofiados.
Enfim, todos seguiram por caminhos diferentes, mas tiveram oportunidades para aprender as mesmas lições.
Muitos acreditam que, chegado o fim deste ciclo de expiações e provas, os espíritos cujos corações continuam bloqueados pela presença da maldade, não poderão acompanhar os demais, que se encontram em estágio superior e, dessa forma, não poderão compartilhar da nova fase de regeneração.
Teoricamente, eles irão constituir a nova leva de seres que serão deportados para outro orbe, inferior a este, para se misturarem às raças autóctones locais, passarem por novas dificuldades e edificarem uma nova civilização, até que alcancem o nível evolutivo de sua nação terráquea.
Da mesma forma, acredita-se que há milhares de anos, quando os primatas terrestres começavam a esboçar os primeiros sinais de hominização, tenha ocorrido a vinda dos exilados de Capela.
A Perda do Paraíso
“(…) Depois disse Iahweh Deus:
“Se o homem já é como um de nós, versado no Bem e no Mal, que agora ele não estenda a mão e colha também da árvore da vida e coma e viva para sempre!
E Iahweh Deus o expulsou do jardim de Éden para cultivar o solo de onde fora tirado.
Ele baniu o homem e colocou diante do jardim de Éden, os querubins e a chama da espada fulgurante para guardar o caminho da árvore da vida”.
(Génesis, Cap. 3, Vs 22-24. Bíblia de Jerusalém, Paulus, 2002)
Esse episódio do Génesis, que narra a “perda do paraíso”, é uma das passagens bíblicas mais conhecidas e comentadas.
Existem diversas interpretações para esse mito, versões que procuram elucidar as mensagens codificadas pela linguagem alegórica da Bíblia (Gilberto, você vê necessidade de colocar a palavra Bíblia em itálico? Eu tirei.)
Os católicos mais ortodoxos defendem que essas histórias são reais, tendo existido, de facto, um casal original que cometeu um pecado, herdado por toda humanidade.
No entanto, semioticistas famosos, como Joseph Campbell, interpretam essa narrativa como o mito da separação do Homem com o Todo Universal, caracterizando a perda do sentimento de unidade com Deus.
Para Campbell, o “pecado original” de Adão e Eva foi quebrar essa harmonia plena com a natureza, simbolizada pela árvore do conhecimento, o que resultou na divisão do Todo entre Bem e Mal:
a condição de dualidade subjacente a toda e qualquer experiência humana.
Campbell acredita que Deus, então, seria a transcendência alcançada pelo Homem quando vence seus medos e seus desejos – a dupla de querubins que guardam a árvore da vida – e atinge a Imortalidade ou a Iluminação do Buda.
Contudo, existe uma outra versão, compartilhada por muitas pessoas no meio espírita.
No livro A Caminho da Luz, o espírito Emmanuel diz, no capítulo em que fala sobre a época dos antepassados do homem:
“Onde está Adão com sua queda do paraíso?
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias, com o propósito de localizá-las no Espaço e no Tempo.
Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas”.
Em concordância com essa explicação, o livro Os Exilados da Capela, escrito por Edgar Armond – esotérico que se converteu ao espiritismo –, também interpreta esse conto bíblico como um relato das reminiscências de um povo que, há muito tempo, foi exilado de um lugar maravilhoso, onde a evolução daquela humanidade atingia níveis morais e intelectuais inconcebíveis pela imaginação terráquea.
A grosso modo, Armond divide a história humana em três ciclos.
O primeiro “(…) começa no ponto em que os Prepostos de Cristo, já havendo determinado os tipos dos seres dos três reinos inferiores e terminado as experimentações fundamentais para a criação do (…) tipo de transição entre os reinos animal e humano, apresentaram, como espécime-padrão, adequado às condições de vida no planeta, esta forma corporal (…).
O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a 1ª Raça-Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na 2ª Raça-Mãe, suas sucessivas gerações e seleccionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos; na 3ª e 4ª, com a emigração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subsequente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual regista”.
O segundo ciclo “(…) inicia-se com as massas sobreviventes desses cataclismos; atravessa toda a fase consumida com a formação de novas e mais adiantadas sociedades humanas e termina com a vinda do Messias Redentor”.
E o terceiro “(…) começa no Gólgota, com o último acto do sacrifício do Divino Mestre e vem até nossos dias, devendo encerrar-se com o advento do Terceiro Milénio, em pleno Aquário, quando a humanidade sofrerá novo expurgo – que é o predito por Jesus, nos seus ensinos, anunciado desde antes pelos Profetas hebreus, simbolizado por João no Apocalipse e confirmado pelos porta-vozes da Terceira Revelação – época em que se iniciará na Terra um período de vida moral mais perfeito, para tornar realidade os ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos”.
Aprendizado na Terra
Segundo afirma Emmanuel no livro A Caminho da Luz, haveria uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos estariam as rédeas directoras da vida de todas as colectividades planetárias.
Esses “obreiros” de Jesus seriam os responsáveis pela Criação do orbe terrestre e pela evolução dos seres que aqui se desenvolveram.
Emmanuel explica que há muitos milénios, um dos orbes da Capela – que guarda muitas afinidades com o globo terrestre –, atingiu a culminância de um de seus ciclos evolutivos.
Viviam ali povos já purificados física e moralmente, coexistindo com legiões de espíritos rebeldes e atrasados, não havendo mais sentido em continuarem habitando o mesmo espaço.
Nessa etapa de transição, ocorreu o que chamamos de “separação do joio e do trigo”, tal como está começando a ocorrer aqui na Terra.
As grandes comunidades espirituais directoras do Cosmos deliberaram o exílio desses espíritos aqui na Terra, onde, afirma Emmanuel, “aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores”.
Estes “irmãos” aos quais Emmanuel se refere eram os homens primitivos, que caracterizaram a transição do reino animal para o hominal, configurando as raças autóctones que ficaram conhecidas no meio espiritualista como “pré-adâmicas”, ou seja, anteriores à vinda de Adão.
Para Amauri Costa, coordenador do curso de evangelização do Centro Espírita A Luz Divina, a melhor analogia para esse processo evolutivo de trânsito entre mundos é o método aplicado por nossas escolas.
Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas”.
Em concordância com essa explicação, o livro Os Exilados da Capela, escrito por Edgar Armond – esotérico que se converteu ao espiritismo –, também interpreta esse conto bíblico como um relato das reminiscências de um povo que, há muito tempo, foi exilado de um lugar maravilhoso, onde a evolução daquela humanidade atingia níveis morais e intelectuais inconcebíveis pela imaginação terráquea.
A grosso modo, Armond divide a história humana em três ciclos.
O primeiro “(…) começa no ponto em que os Prepostos de Cristo, já havendo determinado os tipos dos seres dos três reinos inferiores e terminado as experimentações fundamentais para a criação do (…) tipo de transição entre os reinos animal e humano, apresentaram, como espécime-padrão, adequado às condições de vida no planeta, esta forma corporal (…).
O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a 1ª Raça-Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na 2ª Raça-Mãe, suas sucessivas gerações e seleccionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos; na 3ª e 4ª, com a emigração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subsequente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual regista”.
O segundo ciclo “(…) inicia-se com as massas sobreviventes desses cataclismos; atravessa toda a fase consumida com a formação de novas e mais adiantadas sociedades humanas e termina com a vinda do Messias Redentor”.
E o terceiro “(…) começa no Gólgota, com o último acto do sacrifício do Divino Mestre e vem até nossos dias, devendo encerrar-se com o advento do Terceiro Milénio, em pleno Aquário, quando a humanidade sofrerá novo expurgo – que é o predito por Jesus, nos seus ensinos, anunciado desde antes pelos Profetas hebreus, simbolizado por João no Apocalipse e confirmado pelos porta-vozes da Terceira Revelação – época em que se iniciará na Terra um período de vida moral mais perfeito, para tornar realidade os ensinamentos contidos nos evangelhos cristãos”.
Aprendizado na Terra
Segundo afirma Emmanuel no livro A Caminho da Luz, haveria uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos estariam as rédeas directoras da vida de todas as colectividades planetárias.
Esses “obreiros” de Jesus seriam os responsáveis pela Criação do orbe terrestre e pela evolução dos seres que aqui se desenvolveram.
Emmanuel explica que há muitos milénios, um dos orbes da Capela – que guarda muitas afinidades com o globo terrestre –, atingiu a culminância de um de seus ciclos evolutivos.
Viviam ali povos já purificados física e moralmente, coexistindo com legiões de espíritos rebeldes e atrasados, não havendo mais sentido em continuarem habitando o mesmo espaço.
Nessa etapa de transição, ocorreu o que chamamos de “separação do joio e do trigo”, tal como está começando a ocorrer aqui na Terra.
As grandes comunidades espirituais directoras do Cosmos deliberaram o exílio desses espíritos aqui na Terra, onde, afirma Emmanuel, “aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores”.
Estes “irmãos” aos quais Emmanuel se refere eram os homens primitivos, que caracterizaram a transição do reino animal para o hominal, configurando as raças autóctones que ficaram conhecidas no meio espiritualista como “pré-adâmicas”, ou seja, anteriores à vinda de Adão.
Para Amauri Costa, coordenador do curso de evangelização do Centro Espírita A Luz Divina, a melhor analogia para esse processo evolutivo de trânsito entre mundos é o método aplicado por nossas escolas.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
“O aluno, quando está atrasado em relação ao resto da classe, é retirado e posto numa outra sala para fazer recuperação, e lá ele irá encontrar outros alunos que estão no mesmo nível que ele ou num grau de aprendizagem inferior, até podendo ajudá-los a melhorar”, diz Amauri, exemplificando o que ocorre no Universo com toda a Criação.
“É uma situação drástica, porque o natural seria que todos se desenvolvessem ao mesmo tempo e caminhassem juntos, mas cada um escolhe o caminho que quer seguir”, observa.
Aqui, portanto, caberia a máxima de que “todos os caminhos levam a Deus”, embora alguns sejam mais longos e dolorosos.
Emmanuel explica que todos os seres foram criados para se tornarem entidades angelicais, e que todos os homens primitivos se tornarão anjos; alguns mais cedo, outros, mais tarde.
Amauri acredita que o final dos grandes ciclos se dá pelo esgotamento das possibilidades e dos recursos planetários, havendo a necessidade de uma mudança no perispírito humano, de modo que consiga sobreviver nas novas condições naturais.
“O que vai mudar não é o planeta, mas o ser humano, que, por sua evolução moral e intelectual, se tornará mais leve e adequado às condições do planeta.
É o que ocorre com a Terra, que está se tornando cada vez mais um lugar inóspito para se viver.
Daqui a pouco, não haverá como existir num ambiente tão degradado, considerando nossa actual constituição física”.
Ele explica que, por essa razão, não havia mais possibilidade daqueles espíritos cheios de iniquidades continuarem vivendo em Capela, mesmo porque seus atrasados perispíritos não mais correspondiam à nova realidade física do orbe.
Assim, esses espíritos desterrados teriam concorrido para a formação da raça humana, para o seu desenvolvimento e sua evolução, da mesma forma que o aluno atrasado de que fala Amauri, ajudando seus novos colegas que estão em estágio inferior.
A descida desses espíritos, segundo Edgar Armond, teria sido simbolizada na Bíblia pelo surgimento de Adão e Eva no planeta, cuja descendência – Caim, Abel e Seth – seria uma representação dos perfis de espíritos que encarnaram no globo, provenientes de Capela.
Caim e Abel, desse modo, personificam as duas tendências de carácter dessas legiões emigradas que, em parte, eram formadas por “espíritos rebeldes, violentos e orgulhosos”, que ficaram por muito tempo na terra cultivando o solo, até que se redimissem de seus erros; e, por outra, por espíritos cujo temperamento mais pacífico e submisso às vontades de Deus os fez voltar logo ao orbe de origem.
Já Seth foi gerado à imagem e semelhança de Adão, e constituiu a corrente familiar que chegou até Noé, sendo, então, a única “linhagem” sobrevivente ao dilúvio.
É interessante lembrar, também, que Enós, primeiro filho de Seth, foi o primeiro a invocar o nome de Iahweh Deus, segundo conta a Bíblia, o que poderia ilustrar a crença de que esses povos foram os responsáveis pelo despertar da espiritualidade nos ignorantes e primitivos homens terrestres.
Seth representaria, então, a raça que semeou a chama divina nos corações dos homens, progrediu, sobreviveu ao cataclismo por vontade de Deus e deu origem à actual humanidade.
Os Quatro Grandes Povos
Emmanuel não fala em ordenação de raças, mas explica que as actuais raças brancas são descendentes daquelas oriundas de Capela, que encarnaram nos principais locais terrestres, onde as concentrações de tribos primitivas eram mais numerosas e evoluídas, e aí se misturaram aos terráqueos.
A maioria, prossegue Emmanuel, estabeleceu-se na Ásia, de onde atravessou o istmo de Suez para a África, na região do Egipto, encaminhando-se igualmente para a Atlântida.
“Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas excepções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos”, conclui Emmanuel.
“É uma situação drástica, porque o natural seria que todos se desenvolvessem ao mesmo tempo e caminhassem juntos, mas cada um escolhe o caminho que quer seguir”, observa.
Aqui, portanto, caberia a máxima de que “todos os caminhos levam a Deus”, embora alguns sejam mais longos e dolorosos.
Emmanuel explica que todos os seres foram criados para se tornarem entidades angelicais, e que todos os homens primitivos se tornarão anjos; alguns mais cedo, outros, mais tarde.
Amauri acredita que o final dos grandes ciclos se dá pelo esgotamento das possibilidades e dos recursos planetários, havendo a necessidade de uma mudança no perispírito humano, de modo que consiga sobreviver nas novas condições naturais.
“O que vai mudar não é o planeta, mas o ser humano, que, por sua evolução moral e intelectual, se tornará mais leve e adequado às condições do planeta.
É o que ocorre com a Terra, que está se tornando cada vez mais um lugar inóspito para se viver.
Daqui a pouco, não haverá como existir num ambiente tão degradado, considerando nossa actual constituição física”.
Ele explica que, por essa razão, não havia mais possibilidade daqueles espíritos cheios de iniquidades continuarem vivendo em Capela, mesmo porque seus atrasados perispíritos não mais correspondiam à nova realidade física do orbe.
Assim, esses espíritos desterrados teriam concorrido para a formação da raça humana, para o seu desenvolvimento e sua evolução, da mesma forma que o aluno atrasado de que fala Amauri, ajudando seus novos colegas que estão em estágio inferior.
A descida desses espíritos, segundo Edgar Armond, teria sido simbolizada na Bíblia pelo surgimento de Adão e Eva no planeta, cuja descendência – Caim, Abel e Seth – seria uma representação dos perfis de espíritos que encarnaram no globo, provenientes de Capela.
Caim e Abel, desse modo, personificam as duas tendências de carácter dessas legiões emigradas que, em parte, eram formadas por “espíritos rebeldes, violentos e orgulhosos”, que ficaram por muito tempo na terra cultivando o solo, até que se redimissem de seus erros; e, por outra, por espíritos cujo temperamento mais pacífico e submisso às vontades de Deus os fez voltar logo ao orbe de origem.
Já Seth foi gerado à imagem e semelhança de Adão, e constituiu a corrente familiar que chegou até Noé, sendo, então, a única “linhagem” sobrevivente ao dilúvio.
É interessante lembrar, também, que Enós, primeiro filho de Seth, foi o primeiro a invocar o nome de Iahweh Deus, segundo conta a Bíblia, o que poderia ilustrar a crença de que esses povos foram os responsáveis pelo despertar da espiritualidade nos ignorantes e primitivos homens terrestres.
Seth representaria, então, a raça que semeou a chama divina nos corações dos homens, progrediu, sobreviveu ao cataclismo por vontade de Deus e deu origem à actual humanidade.
Os Quatro Grandes Povos
Emmanuel não fala em ordenação de raças, mas explica que as actuais raças brancas são descendentes daquelas oriundas de Capela, que encarnaram nos principais locais terrestres, onde as concentrações de tribos primitivas eram mais numerosas e evoluídas, e aí se misturaram aos terráqueos.
A maioria, prossegue Emmanuel, estabeleceu-se na Ásia, de onde atravessou o istmo de Suez para a África, na região do Egipto, encaminhando-se igualmente para a Atlântida.
“Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas excepções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos”, conclui Emmanuel.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Essas raças adâmicas teriam se reunido, de acordo com suas afinidades sentimentais e linguísticas, em quatro grandes povos da antiguidade:
a civilização do Egipto, o grupo dos árias, o povo de Israel e as castas da Índia.
Os egípcios eram os que traziam mais vivas na memória as lembranças da antiga morada.
Formaram a civilização mais evoluída e que menos débitos tinha no tribunal da Justiça Divina.
Como espíritos possuidores de insondáveis segredos a respeito da vida e da morte, logo saldaram suas “dívidas” e regressaram a Capela, tendo muitos deles permanecido no astral terrestre com o intuito de contribuir para a evolução da humanidade, reencarnando periodicamente.
Às margens do Rio Ganges, formou-se a civilização hindu, formada pelos arianos puros.
Apesar de seus elevados conhecimentos espirituais, dos quais provém grande parte da sabedoria espiritual do mundo de hoje, a civilização hindu espalhou-se pela região dominando os autóctones descendentes dos “primatas”, que possuíam uma pele escura, dos quais se diferenciavam física e psiquicamente.
Os que ficaram na Índia organizaram uma sociedade de castas, que não se constituía num sentido apenas hierárquico, mas com a significação de uma superioridade orgulhosa e absoluta.
Em vez de se integrarem às raças locais, impulsionando sua evolução de maneira humilde, os arianos da Índia viram nos aborígenes os párias da sociedade, a ralé de todos os seres.
Outra parte dos árias asiáticos, formada na sua maioria por espíritos descontentes e revoltados com as condições de seu degredo, migrou para outras terras à procura de novas emoções.
Deles descenderam as famílias indo-européias como a sociedade dos gregos, eslavos, celtas, germanos e latinos.
Se, por um lado, estabeleceram as bases da propriedade privada, que gerou tantos conflitos até os dias de hoje, por outro lado sua maior virtude foi a assimilação de elementos de todas as tribos que foram encontrando pelo caminho.
Diz Emmanuel que, de todos os espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e homogénea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações.
No entanto, à semelhança do povo hindu, o paradoxo da comunidade de Israel foi a grandeza de sua fé na existência do Deus único em proporção ao seu orgulho e seu sentimento de superioridade espiritual.
QUAL O PERFIL DOS ESPÍRITOS QUE NÃO REENCARNARÃO MAIS NA TERRA?
Manoel Philomeno de Miranda, no livro “Transição Planetária” responde:
“As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada, que firmarem pacto de adesão à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos delituosos do denominado colarinho branco, mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria e na drogadição, na exploração indébita de outras vidas, por um largo período não disporão de meios de permanecer na Terra, sendo exiladas para mundos inferiores, onde irão ser úteis limando as arestas das imperfeições morais, a fim de retornarem, mais tarde, ao seio generoso da mãe-Terra que hoje não quiseram respeitar.”
Controvérsia
Entre as correntes espiritualistas e espíritas propriamente ditas, ainda existem muitas versões e divergências no que diz respeito às raças que povoaram a Terra; de onde vieram, de que maneira, para onde foram, e a ordem cronológica em que os fatos se deram.
O que deveria ser apenas uma discussão de idéias e de suposições – afinal, como se sabe, há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que pode supor nossa vã filosofia – chega a se transformar numa luta de egos, uns querendo impor suas opiniões e verdades aos outros.
O que se depreende de todas essas histórias – relatadas de formas diferentes por inúmeros povos ao redor do globo –, é que a evolução é o destino inexorável do ser humano, do qual ninguém pode escapar.
Jesus, ao longo de sua encarnação na Terra, só nos falou sobre amor, paz e igualdade.
Sabia que, se nem mesmo essas mensagens ainda haviam sido compreendidas pelos humanos, o que dizer das extensas e complexas explicações sobre as transmigrações planetárias?
Nathalia Leite
§.§.§- Ave sem Ninho
a civilização do Egipto, o grupo dos árias, o povo de Israel e as castas da Índia.
Os egípcios eram os que traziam mais vivas na memória as lembranças da antiga morada.
Formaram a civilização mais evoluída e que menos débitos tinha no tribunal da Justiça Divina.
Como espíritos possuidores de insondáveis segredos a respeito da vida e da morte, logo saldaram suas “dívidas” e regressaram a Capela, tendo muitos deles permanecido no astral terrestre com o intuito de contribuir para a evolução da humanidade, reencarnando periodicamente.
Às margens do Rio Ganges, formou-se a civilização hindu, formada pelos arianos puros.
Apesar de seus elevados conhecimentos espirituais, dos quais provém grande parte da sabedoria espiritual do mundo de hoje, a civilização hindu espalhou-se pela região dominando os autóctones descendentes dos “primatas”, que possuíam uma pele escura, dos quais se diferenciavam física e psiquicamente.
Os que ficaram na Índia organizaram uma sociedade de castas, que não se constituía num sentido apenas hierárquico, mas com a significação de uma superioridade orgulhosa e absoluta.
Em vez de se integrarem às raças locais, impulsionando sua evolução de maneira humilde, os arianos da Índia viram nos aborígenes os párias da sociedade, a ralé de todos os seres.
Outra parte dos árias asiáticos, formada na sua maioria por espíritos descontentes e revoltados com as condições de seu degredo, migrou para outras terras à procura de novas emoções.
Deles descenderam as famílias indo-européias como a sociedade dos gregos, eslavos, celtas, germanos e latinos.
Se, por um lado, estabeleceram as bases da propriedade privada, que gerou tantos conflitos até os dias de hoje, por outro lado sua maior virtude foi a assimilação de elementos de todas as tribos que foram encontrando pelo caminho.
Diz Emmanuel que, de todos os espíritos degredados na Terra, foram os hebreus que constituíram a raça mais forte e homogénea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações.
No entanto, à semelhança do povo hindu, o paradoxo da comunidade de Israel foi a grandeza de sua fé na existência do Deus único em proporção ao seu orgulho e seu sentimento de superioridade espiritual.
QUAL O PERFIL DOS ESPÍRITOS QUE NÃO REENCARNARÃO MAIS NA TERRA?
Manoel Philomeno de Miranda, no livro “Transição Planetária” responde:
“As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada, que firmarem pacto de adesão à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos delituosos do denominado colarinho branco, mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria e na drogadição, na exploração indébita de outras vidas, por um largo período não disporão de meios de permanecer na Terra, sendo exiladas para mundos inferiores, onde irão ser úteis limando as arestas das imperfeições morais, a fim de retornarem, mais tarde, ao seio generoso da mãe-Terra que hoje não quiseram respeitar.”
Controvérsia
Entre as correntes espiritualistas e espíritas propriamente ditas, ainda existem muitas versões e divergências no que diz respeito às raças que povoaram a Terra; de onde vieram, de que maneira, para onde foram, e a ordem cronológica em que os fatos se deram.
O que deveria ser apenas uma discussão de idéias e de suposições – afinal, como se sabe, há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que pode supor nossa vã filosofia – chega a se transformar numa luta de egos, uns querendo impor suas opiniões e verdades aos outros.
O que se depreende de todas essas histórias – relatadas de formas diferentes por inúmeros povos ao redor do globo –, é que a evolução é o destino inexorável do ser humano, do qual ninguém pode escapar.
Jesus, ao longo de sua encarnação na Terra, só nos falou sobre amor, paz e igualdade.
Sabia que, se nem mesmo essas mensagens ainda haviam sido compreendidas pelos humanos, o que dizer das extensas e complexas explicações sobre as transmigrações planetárias?
Nathalia Leite
§.§.§- Ave sem Ninho
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