ARTIGOS DIVERSOS I
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Dessa forma, a família de almas é nossa família espiritual e vale muito mais do que nossa família física.
Um bom exemplo é observar o comportamento afectivo das pessoas.
Algumas podem gostar mais de um amigo do que de um parente próximo, como pai, mãe ou irmão.
Esse amigo, apesar de não fazer parte de sua família consanguínea, pode ser um membro próximo de nossa família espiritual, e um amor muito grande pode estar presente na relação de ambos.
Assim, a família espiritual transcende nossa família de sangue e demonstra a existência de laços muito maiores, mais subtis e imensamente mais antigos do que os laços consanguíneos.
Cada família espiritual é parte de uma família ainda maior, que pode nem sequer viver actualmente no planeta Terra.
Há pessoas que sentem internamente, com grande certeza íntima, de que seus amigos verdadeiros e sua família não são deste planeta.
Esse é o caso de muitas pessoas que foram exiladas de seu planeta de origem e estão aqui na Terra há algumas vidas tentando transmutar uma parcela do karma que ainda as prende nos grilhões terrestres.
Alguns sentem isso tão forte que sequer conseguem manter laços afectivos na Terra, tal é o seu grau de apego a sua família espiritual extraterrestre.
Alguns podem imaginar que isso representa uma evolução e que é uma indicação de superioridade espiritual, mas não é bem assim.
Essa recusa em se viver a realidade actual implica num forte apego a um estado arcaico de existência, e esse apego pode aprisionar o espírito muito fortemente dentro de limites muito reduzidos, o que abafa a natureza essencial daquela alma e pode degradar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos.
O apego é um sinal claro de atraso espiritual e deve ser objecto de um esforço no sentido da libertação do cárcere terrestre.
Se estamos vivendo aqui na Terra, precisamos da Terra para atingir esse desprendimento; de nada adianta desejar sair daqui para uma condição externa melhor e mais elevada.
O universo é perfeita harmonia e inteligência, e nada ocorre por acaso.
Quem está aqui, precisa das experiências terrestres para seu desenvolvimento espiritual.
Um fenómeno interessante que pode ocorrer é a inversão de papel.
Uma mãe, que teve experiências afectivas de marido-esposa muito fortes com seu filho actual, pode sentir desejos inconscientes de experimentar novamente o amor de marido-mulher.
Alguns pais conseguem desapegar-se disso e viver a condição da actual encarnação dentro da função de pai e filho.
Outros, no entanto, cedem a essas tendências e podem ser levados até mesmo, em última instância, a molestar seus filhos.
Todo pai que sinta essa inversão de papel deve lutar contra essa tendência, esse apego, pois só assim poderá viver com mais intensidade a relação actual de pai-filho.
Isso ocorre também entre irmãos, que no passado foram marido e mulher e hoje sentem vontade de ter carinhos mais próximos, que extrapolam a relação fraterna natural.
Outro exemplo são marido e mulher actual, que numa outra existência (ou existências) foram irmãos e acabam depois se tornando amigos, ou têm dificuldades de manter relações sexuais por conta das lembranças inconscientes de vidas como irmãos.
Há muitos outros exemplos dessa inversão de papel; o mais importante aqui é entender que o passado não deve interferir em nossas relações actuais da forma que elas se apresentam hoje:
se hoje sou pai da minha filha, devo trata-la como filha e deixar de lado os sentimentos típicos de marido e mulher que tivemos em vidas passadas.
Outro fenómeno que pode ocorrer, esse não muito comum, é quando duas almas muito próximas, e que se amam muito, se reencontram, querem viver juntas, mas ambas são do mesmo sexo.
Eles podem viver como bons amigos, ou podem desejar, se o apego for grande, viverem juntas como companheiros.
Se forem dois homens, podem ceder aos desejos sexuais e iniciarem uma relação que vai além da amizade, passando a viver como amantes; se forem duas mulheres, podem fazer o mesmo e até casarem.
Um bom exemplo é observar o comportamento afectivo das pessoas.
Algumas podem gostar mais de um amigo do que de um parente próximo, como pai, mãe ou irmão.
Esse amigo, apesar de não fazer parte de sua família consanguínea, pode ser um membro próximo de nossa família espiritual, e um amor muito grande pode estar presente na relação de ambos.
Assim, a família espiritual transcende nossa família de sangue e demonstra a existência de laços muito maiores, mais subtis e imensamente mais antigos do que os laços consanguíneos.
Cada família espiritual é parte de uma família ainda maior, que pode nem sequer viver actualmente no planeta Terra.
Há pessoas que sentem internamente, com grande certeza íntima, de que seus amigos verdadeiros e sua família não são deste planeta.
Esse é o caso de muitas pessoas que foram exiladas de seu planeta de origem e estão aqui na Terra há algumas vidas tentando transmutar uma parcela do karma que ainda as prende nos grilhões terrestres.
Alguns sentem isso tão forte que sequer conseguem manter laços afectivos na Terra, tal é o seu grau de apego a sua família espiritual extraterrestre.
Alguns podem imaginar que isso representa uma evolução e que é uma indicação de superioridade espiritual, mas não é bem assim.
Essa recusa em se viver a realidade actual implica num forte apego a um estado arcaico de existência, e esse apego pode aprisionar o espírito muito fortemente dentro de limites muito reduzidos, o que abafa a natureza essencial daquela alma e pode degradar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos.
O apego é um sinal claro de atraso espiritual e deve ser objecto de um esforço no sentido da libertação do cárcere terrestre.
Se estamos vivendo aqui na Terra, precisamos da Terra para atingir esse desprendimento; de nada adianta desejar sair daqui para uma condição externa melhor e mais elevada.
O universo é perfeita harmonia e inteligência, e nada ocorre por acaso.
Quem está aqui, precisa das experiências terrestres para seu desenvolvimento espiritual.
Um fenómeno interessante que pode ocorrer é a inversão de papel.
Uma mãe, que teve experiências afectivas de marido-esposa muito fortes com seu filho actual, pode sentir desejos inconscientes de experimentar novamente o amor de marido-mulher.
Alguns pais conseguem desapegar-se disso e viver a condição da actual encarnação dentro da função de pai e filho.
Outros, no entanto, cedem a essas tendências e podem ser levados até mesmo, em última instância, a molestar seus filhos.
Todo pai que sinta essa inversão de papel deve lutar contra essa tendência, esse apego, pois só assim poderá viver com mais intensidade a relação actual de pai-filho.
Isso ocorre também entre irmãos, que no passado foram marido e mulher e hoje sentem vontade de ter carinhos mais próximos, que extrapolam a relação fraterna natural.
Outro exemplo são marido e mulher actual, que numa outra existência (ou existências) foram irmãos e acabam depois se tornando amigos, ou têm dificuldades de manter relações sexuais por conta das lembranças inconscientes de vidas como irmãos.
Há muitos outros exemplos dessa inversão de papel; o mais importante aqui é entender que o passado não deve interferir em nossas relações actuais da forma que elas se apresentam hoje:
se hoje sou pai da minha filha, devo trata-la como filha e deixar de lado os sentimentos típicos de marido e mulher que tivemos em vidas passadas.
Outro fenómeno que pode ocorrer, esse não muito comum, é quando duas almas muito próximas, e que se amam muito, se reencontram, querem viver juntas, mas ambas são do mesmo sexo.
Eles podem viver como bons amigos, ou podem desejar, se o apego for grande, viverem juntas como companheiros.
Se forem dois homens, podem ceder aos desejos sexuais e iniciarem uma relação que vai além da amizade, passando a viver como amantes; se forem duas mulheres, podem fazer o mesmo e até casarem.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
O mais interessante é que, mesmo sem existir um histórico de homossexualidade, essas almas podem decidir estreitar os laços dentro de um contexto amoroso e sexual. Já vi casos como esse, e as pessoas envolvidas me garantiram que nunca tiveram desejos homossexuais, e o que sentiam uma pela outra só servia para essa pessoa em específico, e para nenhuma outra.
Por exemplo, uma das meninas gosta de outra menina e quer ficar com ela, mas nunca havia se relacionado com outras mulheres e garante não sentir qualquer tipo de desejo sexual por outras mulheres, somente por aquela que se torna sua companheira.
Esse é um caso típico de apego a condição anterior em vidas passadas.
Ninguém pode julgar se isso é correto ou não; a escolha, neste caso, é da própria pessoa e só a ela compete avaliar a qualidade de suas relações.
Repudiamos aqui o preconceito a homossexualidade e somos favoráveis a liberdade de expressão da sexualidade.
Advertimos, porém, que qualquer excesso nessa área, seja com heterossexuais ou homossexuais, pode implicar em efeitos graves e num karma negativo, com severas complicações futuras, na vida actual ou em vidas futuras.
Quando duas almas que se amam muito estão em planos diferentes, isso pode se tornar um problema.
É o caso de pessoas que nascem no plano físico, e que sonham ou sentem a presença de espíritos que não estão em corpo físico.
Essa pessoa ama o espírito, e deseja ficar com ele, mas como essa alma não se encontra encarnada, ela nada pode fazer.
É possível encontros em projecção astral, quando dormimos a noite e nosso corpo espiritual deixa o corpo físico e passa a interagir com outras dimensões.
Nesses momentos, as duas almas podem se encontrar e ficar um tempo juntas.
O encarnado pode ter vários sonhos com o desencarnado, mesmo sem saber quem ele é e nunca te-lo conhecido na vida actual.
Mas intimamente ela sabe que o conhece, que o ama, e sente vontade de ficar com ele, como mostra esse exemplo de um breve relato que recebemos:
“Mais uma noite eu sonhei com aquela moça linda, ela me faz sentir uma forte emoção, uma saudade, eu a amo, eu acordo chorando, sempre, há anos.”
Os espíritos de luz que comandam o destino dos seres podem autorizar esta situação para estimular o desapego entre as duas almas.
O universo sempre conspira para que uma alma se desenvolva espiritual e passe a amar a todos, e não apenas uma só pessoa.
Embora o amor entre nossa família física e espiritual seja um exercício do amor incondicional, a maioria dos espíritos que vivem na Terra ainda estão longe do amor incondicional a todos os seres.
Por esse motivo, a inteligência divina cria circunstâncias que nos façam entender que o amor vale muito mais quando ele se expande para abraçar todos os seres do universo, e não apenas pessoas de nossa convivência.
O amor universal é a meta sagrada de todas as almas que aspiram à perfeição.
Quando acontece de duas almas que se amam estarem separadas, uma no plano físico e outra no plano espiritual, ambas devem exercitar o desapego e procurar outras pessoas para se relacionar.
Essa situação também pode ser problemática quando há muitas energias pendentes entre ambos.
Pode acontecer, por exemplo, de o desencarnado desejar ficar junto do encarnado e começar a boicotar todos os seus relacionamentos.
O desejo do desencarnado é que o encarnado seja só dele, e por conta disso ele poderá agir no sentido de isolar o encarnado de todos, desejando que fique sozinho.
Como o encarnado sente um amor sincero pelo desencarnado, pode ceder a isso, e aceitar as sugestões de sempre permanecer sem se relacionar com outros.
Quando esse tipo de assédio ocorre, é bem mais difícil de ser tratado num trabalho espiritual, pois há uma permissão inconsciente do encarnado diante da obsessão exercida pelo desencarnado.
Por exemplo, uma das meninas gosta de outra menina e quer ficar com ela, mas nunca havia se relacionado com outras mulheres e garante não sentir qualquer tipo de desejo sexual por outras mulheres, somente por aquela que se torna sua companheira.
Esse é um caso típico de apego a condição anterior em vidas passadas.
Ninguém pode julgar se isso é correto ou não; a escolha, neste caso, é da própria pessoa e só a ela compete avaliar a qualidade de suas relações.
Repudiamos aqui o preconceito a homossexualidade e somos favoráveis a liberdade de expressão da sexualidade.
Advertimos, porém, que qualquer excesso nessa área, seja com heterossexuais ou homossexuais, pode implicar em efeitos graves e num karma negativo, com severas complicações futuras, na vida actual ou em vidas futuras.
Quando duas almas que se amam muito estão em planos diferentes, isso pode se tornar um problema.
É o caso de pessoas que nascem no plano físico, e que sonham ou sentem a presença de espíritos que não estão em corpo físico.
Essa pessoa ama o espírito, e deseja ficar com ele, mas como essa alma não se encontra encarnada, ela nada pode fazer.
É possível encontros em projecção astral, quando dormimos a noite e nosso corpo espiritual deixa o corpo físico e passa a interagir com outras dimensões.
Nesses momentos, as duas almas podem se encontrar e ficar um tempo juntas.
O encarnado pode ter vários sonhos com o desencarnado, mesmo sem saber quem ele é e nunca te-lo conhecido na vida actual.
Mas intimamente ela sabe que o conhece, que o ama, e sente vontade de ficar com ele, como mostra esse exemplo de um breve relato que recebemos:
“Mais uma noite eu sonhei com aquela moça linda, ela me faz sentir uma forte emoção, uma saudade, eu a amo, eu acordo chorando, sempre, há anos.”
Os espíritos de luz que comandam o destino dos seres podem autorizar esta situação para estimular o desapego entre as duas almas.
O universo sempre conspira para que uma alma se desenvolva espiritual e passe a amar a todos, e não apenas uma só pessoa.
Embora o amor entre nossa família física e espiritual seja um exercício do amor incondicional, a maioria dos espíritos que vivem na Terra ainda estão longe do amor incondicional a todos os seres.
Por esse motivo, a inteligência divina cria circunstâncias que nos façam entender que o amor vale muito mais quando ele se expande para abraçar todos os seres do universo, e não apenas pessoas de nossa convivência.
O amor universal é a meta sagrada de todas as almas que aspiram à perfeição.
Quando acontece de duas almas que se amam estarem separadas, uma no plano físico e outra no plano espiritual, ambas devem exercitar o desapego e procurar outras pessoas para se relacionar.
Essa situação também pode ser problemática quando há muitas energias pendentes entre ambos.
Pode acontecer, por exemplo, de o desencarnado desejar ficar junto do encarnado e começar a boicotar todos os seus relacionamentos.
O desejo do desencarnado é que o encarnado seja só dele, e por conta disso ele poderá agir no sentido de isolar o encarnado de todos, desejando que fique sozinho.
Como o encarnado sente um amor sincero pelo desencarnado, pode ceder a isso, e aceitar as sugestões de sempre permanecer sem se relacionar com outros.
Quando esse tipo de assédio ocorre, é bem mais difícil de ser tratado num trabalho espiritual, pois há uma permissão inconsciente do encarnado diante da obsessão exercida pelo desencarnado.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Neste caso, a melhor forma de agir é conscientizar o encarnado a se libertar desse apego e viver a vida física naturalmente, sem ficar esperando que o desencarnado venha a preencher um vazio que ficou das experiências “perdidas” de vidas passadas, quando ambos viveram juntos.
Outro fenómeno bastante interessante e inexplicável é o chamado “amor à primeira vista”.
Esse fenómeno só é inexplicável quando não se leva em conta a teoria da reencarnação.
O amor à primeira vista consiste no despertar de um sentimento tão logo vemos ou estamos na presença de uma pessoa desconhecida que nos desperta algo portentoso, excelso, superior, quase celeste e divino, e que é incompreensível.
Há uma nítida impressão de que já conhecemos aquela pessoa.
Alguns indivíduos, não muito versados na noção reencarnacionista, afirmam que não existe o amor à primeira vista, mas sim uma espécie de encantamento, de fascinação, de deslumbramento pela beleza do outro.
Apesar de estes sentimentos estarem misturados no primeiro momento, não seria apressado dizer que há, de facto, um amor que pode estar sendo ressuscitado, reaceso, vindo à superfície e despertando, trazendo à tona um sentimento sublime e transcendente que até então estava meio apagado dentro de nós.
Esse amor pode ter sua origem em dezenas ou mesmo centenas de vidas passadas onde estas duas almas viveram juntas.
Pode até mesmo ser anterior aos primeiros nascimentos terrestres.
Esse reencontro faz ressurgir uma emoção, um envolvimento que já existia dentro da pessoa, mas que ainda estava disperso.
O amor à primeira vista não deve ser confundido com maravilhamento pela beleza física.
Ele é uma profunda identificação com alguém que já conhecemos há milénios e que reencontramos nesta vida.
Esse pode ser o início de uma longa história de amor.
Para se diferenciar um amor verdadeiro e uma simples paixão é preciso notar se há um total desprendimento em relação a pessoa que amamos.
O amor real é calmo, sereno, não se deixa influenciar por sentimentos de controle, posse, ciúme, e outras armadilhas inferiores.
O amor verdadeiro deseja que o outro esteja bem, mesmo que ele não fique connosco.
Ele é espontânea, livre e há desprendimento; só o que importa é o bem estar do outro.
Fazemos de tudo para que o outro seja feliz.
A melhor forma que eu conheço para harmonizar o nosso passado e cuidar para que estes laços não se tornem disfuncionais e problemáticos na vida actual é a realização da terapia de vidas passadas.
Através da regressão o passado pode ser revisto e os laços amorosos podem ser tratados, dissolvendo os resíduos de energias conflituosas, brigas, assassinatos, traumas, e qualquer situação negativa que tenha ocorrido em vidas passadas.
Muitos afirmam que tratar o passado conjunto com nossos entes queridos pode reacender velhas mágoas, nos fazer lembrar de velhas disputas e ódios passados, e que isso inviabilizaria nossa convivência actual com eles.
Quem defende esta tese alega que uma mãe não poderia conviver bem com seu filho caso descubra que ele a torturou e matou em vidas passadas.
A nossa experiência de mais de 2.000 regressões individuais prova que essa ideia é bastante equivocada.
Jamais pude presenciar nenhuma relação que tivesse piorado após uma revisão de vidas passadas negativas entre membros de uma mesma família.
Pelo contrário, as experiências negativas são tratadas e os laços de amor são purificados, o que torna a convivência actual muito melhor e mais satisfatória.
Já atendi dezenas de casos em que visitamos vidas passadas bastante duras entre familiares e o resultado sempre foi uma grande melhora na qualidade da relação actual.
Os bloqueios caem, os conflitos são tratados, as disputas são harmonizadas e tudo passa a ser objecto de precioso aprendizado.
Além disso, o esquecimento do passado não apaga os sentimentos negativos de vidas passadas, eles continuam existindo hoje, podem e devem ser tratados, para que as relações familiares melhorem e para que possamos viver bem com nossos familiares e com as pessoas que amamos.
Autor: Hugo Lapa.
§.§.§- Ave sem Ninho
Outro fenómeno bastante interessante e inexplicável é o chamado “amor à primeira vista”.
Esse fenómeno só é inexplicável quando não se leva em conta a teoria da reencarnação.
O amor à primeira vista consiste no despertar de um sentimento tão logo vemos ou estamos na presença de uma pessoa desconhecida que nos desperta algo portentoso, excelso, superior, quase celeste e divino, e que é incompreensível.
Há uma nítida impressão de que já conhecemos aquela pessoa.
Alguns indivíduos, não muito versados na noção reencarnacionista, afirmam que não existe o amor à primeira vista, mas sim uma espécie de encantamento, de fascinação, de deslumbramento pela beleza do outro.
Apesar de estes sentimentos estarem misturados no primeiro momento, não seria apressado dizer que há, de facto, um amor que pode estar sendo ressuscitado, reaceso, vindo à superfície e despertando, trazendo à tona um sentimento sublime e transcendente que até então estava meio apagado dentro de nós.
Esse amor pode ter sua origem em dezenas ou mesmo centenas de vidas passadas onde estas duas almas viveram juntas.
Pode até mesmo ser anterior aos primeiros nascimentos terrestres.
Esse reencontro faz ressurgir uma emoção, um envolvimento que já existia dentro da pessoa, mas que ainda estava disperso.
O amor à primeira vista não deve ser confundido com maravilhamento pela beleza física.
Ele é uma profunda identificação com alguém que já conhecemos há milénios e que reencontramos nesta vida.
Esse pode ser o início de uma longa história de amor.
Para se diferenciar um amor verdadeiro e uma simples paixão é preciso notar se há um total desprendimento em relação a pessoa que amamos.
O amor real é calmo, sereno, não se deixa influenciar por sentimentos de controle, posse, ciúme, e outras armadilhas inferiores.
O amor verdadeiro deseja que o outro esteja bem, mesmo que ele não fique connosco.
Ele é espontânea, livre e há desprendimento; só o que importa é o bem estar do outro.
Fazemos de tudo para que o outro seja feliz.
A melhor forma que eu conheço para harmonizar o nosso passado e cuidar para que estes laços não se tornem disfuncionais e problemáticos na vida actual é a realização da terapia de vidas passadas.
Através da regressão o passado pode ser revisto e os laços amorosos podem ser tratados, dissolvendo os resíduos de energias conflituosas, brigas, assassinatos, traumas, e qualquer situação negativa que tenha ocorrido em vidas passadas.
Muitos afirmam que tratar o passado conjunto com nossos entes queridos pode reacender velhas mágoas, nos fazer lembrar de velhas disputas e ódios passados, e que isso inviabilizaria nossa convivência actual com eles.
Quem defende esta tese alega que uma mãe não poderia conviver bem com seu filho caso descubra que ele a torturou e matou em vidas passadas.
A nossa experiência de mais de 2.000 regressões individuais prova que essa ideia é bastante equivocada.
Jamais pude presenciar nenhuma relação que tivesse piorado após uma revisão de vidas passadas negativas entre membros de uma mesma família.
Pelo contrário, as experiências negativas são tratadas e os laços de amor são purificados, o que torna a convivência actual muito melhor e mais satisfatória.
Já atendi dezenas de casos em que visitamos vidas passadas bastante duras entre familiares e o resultado sempre foi uma grande melhora na qualidade da relação actual.
Os bloqueios caem, os conflitos são tratados, as disputas são harmonizadas e tudo passa a ser objecto de precioso aprendizado.
Além disso, o esquecimento do passado não apaga os sentimentos negativos de vidas passadas, eles continuam existindo hoje, podem e devem ser tratados, para que as relações familiares melhorem e para que possamos viver bem com nossos familiares e com as pessoas que amamos.
Autor: Hugo Lapa.
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A missão dos espíritas
Há quase 2.000 anos, um Homem, Jesus, descortinando o futuro, nos dizia:
Ide e pregai. Ide! Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos (Lucas 10:3).
Naquela mesma ocasião, o Mestre nos asseverava da vinda do Consolador. (João 16:7).
Igualmente nos chamava a atenção sobre os trabalhadores da última hora, dizendo-nos:
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos (Mateus 20:1 a 16).
No devido tempo, cumprem-se as promessas de Jesus, e o Consolador surge, sob a égide do Espírito Verdade, na feição da Doutrina dos Espíritos, codificada por Kardec.
Surge como foi anunciado, visando realizar a transformação da humanidade pelo melhoramento das massas, o que se dará gradualmente, pouco a pouco, pelo melhoramento dos indivíduos (LM – cap. XXIX – item 130).
Mas, para realizar sua missão cósmica, a Doutrina Espírita necessita dos trabalhadores, e surgem no contexto histórico, aqueles que são os trabalhadores da última hora, os quais têm o direito de receber o mesmo salário dos demais que o antecederam, desde que a sua boa vontade os haja conservado à disposição daquele que os tinha de empregar e que o seu retardamento não seja fruto da preguiça ou da má vontade.
Têm eles direito ao salário, porque desde a alvorada esperavam com impaciência aquele que por fim os chamaria para o trabalho (Ev. Seg. Esp. – Cap. XX – item 2).
A ordem imperativa do Mestre, IDE!
Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos, reflecte-se nos trabalhadores espíritas, em que Jesus se reportava a cordeiros fortes, e que conseguissem superar as lutas da estrada e respirar em planos mais altos que os lobos vorazes.
Jamais o Mestre iria enviar cordeiros e ovelhas frágeis à luta.
Seria o mesmo que ajudar a carnificina.
E como fortalecer os cordeiros?
Com o conhecimento adquirido, através da Doutrina dos Espíritos; com a certeza, a convicção da imortalidade; da reencarnação; da Lei da Acção e Reacção etc.
Todos os que já tomamos contacto com a Doutrina Consoladora, somos os cordeiros que Jesus envia.
E Ele necessita de cooperadores fiéis, prudentes, mas valorosos.
Envia-nos ao centro do conflito, não como quem remete cordeiros ao matadouro, mas sim à gleba de serviço, onde se pode semear novos e sublimados dons espirituais, entre os lobos famintos, através da exemplificação e do amor incessante e incondicional.
Rubens Policastro Meira
§.§.§- Ave sem Ninho
Ide e pregai. Ide! Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos (Lucas 10:3).
Naquela mesma ocasião, o Mestre nos asseverava da vinda do Consolador. (João 16:7).
Igualmente nos chamava a atenção sobre os trabalhadores da última hora, dizendo-nos:
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos (Mateus 20:1 a 16).
No devido tempo, cumprem-se as promessas de Jesus, e o Consolador surge, sob a égide do Espírito Verdade, na feição da Doutrina dos Espíritos, codificada por Kardec.
Surge como foi anunciado, visando realizar a transformação da humanidade pelo melhoramento das massas, o que se dará gradualmente, pouco a pouco, pelo melhoramento dos indivíduos (LM – cap. XXIX – item 130).
Mas, para realizar sua missão cósmica, a Doutrina Espírita necessita dos trabalhadores, e surgem no contexto histórico, aqueles que são os trabalhadores da última hora, os quais têm o direito de receber o mesmo salário dos demais que o antecederam, desde que a sua boa vontade os haja conservado à disposição daquele que os tinha de empregar e que o seu retardamento não seja fruto da preguiça ou da má vontade.
Têm eles direito ao salário, porque desde a alvorada esperavam com impaciência aquele que por fim os chamaria para o trabalho (Ev. Seg. Esp. – Cap. XX – item 2).
A ordem imperativa do Mestre, IDE!
Eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos, reflecte-se nos trabalhadores espíritas, em que Jesus se reportava a cordeiros fortes, e que conseguissem superar as lutas da estrada e respirar em planos mais altos que os lobos vorazes.
Jamais o Mestre iria enviar cordeiros e ovelhas frágeis à luta.
Seria o mesmo que ajudar a carnificina.
E como fortalecer os cordeiros?
Com o conhecimento adquirido, através da Doutrina dos Espíritos; com a certeza, a convicção da imortalidade; da reencarnação; da Lei da Acção e Reacção etc.
Todos os que já tomamos contacto com a Doutrina Consoladora, somos os cordeiros que Jesus envia.
E Ele necessita de cooperadores fiéis, prudentes, mas valorosos.
Envia-nos ao centro do conflito, não como quem remete cordeiros ao matadouro, mas sim à gleba de serviço, onde se pode semear novos e sublimados dons espirituais, entre os lobos famintos, através da exemplificação e do amor incessante e incondicional.
Rubens Policastro Meira
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1. MISSÃO DOS ESPÍRITAS
2. 627. Uma vez que Jesus ensinou as verdadeiras leis de Deus, qual a utilidade do ensino que os Espíritos dão?
Terão que nos ensinar mais alguma coisa?
R. Jesus empregava amiúde, na sua linguagem, alegorias e parábolas, porque falava de conformidade com os tempos e os lugares. Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, n. 627
3. R. Faz-se mister agora que a verdade se torne inteligível para todo mundo.
Muito necessário é que aquelas leis sejam explicadas e desenvolvidas, tão poucos são os que as compreendem e ainda menos os que as praticam. Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, n. 627
4. A nossa missão consiste em abrir os olhos e os ouvidos a todos, confundindo os orgulhosos e desmascarando os hipócritas: os que vestem a capa da virtude e da religião, a fim de ocultarem suas torpezas. Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, n. 627
5. O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, n. 627
6. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou.
Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade. Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, n. 627
7. Não escutais já o ruído da tempestade que há de arrebatar o velho mundo e abismar no nada o conjunto das iniquidades terrenas? – Erasto, anjo-da- guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
8. Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora.
Bem orgulhoso seria aquele que dissesse:
Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer. – Constantino, Espírito Protector. (Bordéus, 1863.) Allan Kardec – ESE, cap.XX , Instruções dos espíritos – Item 2.
9. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! – Constantino, Espírito Protector. (Bordéus, 1863.) Allan Kardec – ESE, cap.XX , Instruções dos espíritos – Item 2.
10. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! – Constantino, Espírito Protector. (Bordéus, 1863.) Allan Kardec – ESE, cap.XX , Instruções dos espíritos – Item 2.
11. Eis-vos no momento de embolsar o salário; empregai bem a hora que vos resta e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós a eternidade. – Constantino, Espírito Protector. (Bordéus, 1863.) Allan Kardec – ESE, cap.XX , Instruções dos espíritos – Item 2.
12. Ah! bendizei o Senhor, vós que haveis posto a vossa fé na sua soberana justiça e que, novos apóstolos da crença revelada pelas proféticas vozes superiores, ides pregar o novo dogma da reencarnação e da elevação dos Espíritos, conforme tenham cumprido, bem ou mal, suas missões e suportado suas provas terrestres. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
13. Não mais vos assusteis! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças.
Ó verdadeiros adeptos do Espiritismo! … sois os escolhidos de Deus!
Ide e pregai a palavra divina. – Erasto, anjo-da- guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
14. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis.
Ide e pregai. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
15. Convosco estão os Espíritos elevados.
Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
16. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas!
Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
17. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas.
Ide e pregai! – Erasto, anjo- da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
18. Ó todos vós, homens de boa-fé, conscientes da vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo Infinito!
… lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
19. Ide e proscrevei esse culto do bezerro de ouro, que cada dia mais se alastra.
Ide, Deus vos guia!
Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
20. Ide e pregai, que as populações atentas recolherão ditosas as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz. – Erasto, anjo-da- guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
21. Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho!
Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
22. Ide, homens, que, grandes diante de Deus, mais ditosos do que Tomé, credes sem fazerdes questão de ver e aceitais os factos da mediunidade, mesmo quando não tenhais conseguido obtê-los por vós mesmos; ide, o Espírito de Deus vos conduz. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
23. Marcha, pois, avante, falange imponente pela tua fé! Diante de ti os grandes batalhões dos incrédulos se dissiparão, como a bruma da manhã aos primeiros raios-do-Sol nascente. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
Ó verdadeiros adeptos do Espiritismo! … sois os escolhidos de Deus!
Ide e pregai a palavra divina. – Erasto, anjo-da- guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
14. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis.
Ide e pregai. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
15. Convosco estão os Espíritos elevados.
Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
16. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas!
Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
17. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas.
Ide e pregai! – Erasto, anjo- da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
18. Ó todos vós, homens de boa-fé, conscientes da vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo Infinito!
… lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
19. Ide e proscrevei esse culto do bezerro de ouro, que cada dia mais se alastra.
Ide, Deus vos guia!
Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
20. Ide e pregai, que as populações atentas recolherão ditosas as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz. – Erasto, anjo-da- guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
21. Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho!
Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
22. Ide, homens, que, grandes diante de Deus, mais ditosos do que Tomé, credes sem fazerdes questão de ver e aceitais os factos da mediunidade, mesmo quando não tenhais conseguido obtê-los por vós mesmos; ide, o Espírito de Deus vos conduz. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
23. Marcha, pois, avante, falange imponente pela tua fé! Diante de ti os grandes batalhões dos incrédulos se dissiparão, como a bruma da manhã aos primeiros raios-do-Sol nascente. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
24. A fé é a virtude que desloca montanhas, disse Jesus.
Todavia, mais pesados do que as maiores montanhas, jazem depositados nos corações dos homens a impureza e todos os vícios que derivam da impureza. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
25. Parti, então, cheios de coragem, para removerdes essa montanha de iniquidades que as futuras gerações só deverão conhecer como lenda, do mesmo modo que vós, que só muito imperfeitamente conheceis os tempos que antecederam a civilização pagã. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
26. Sim, em todos os pontos do Globo vão produzir-se as subversões morais e filosóficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espargirá sobre os dois mundos. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
27. Ide, pois, e levai a palavra divina:
aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé.
Ide; estes receberão, com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
28. Arme-se a vossa falange de decisão e coragem!
Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas, atenção!
Entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
29. Pergunta. – Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bom caminho? – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
30. Resposta. – Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão.
Reconhecê- los-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-los-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; … – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
31. …reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de Sua lei; os que seguem Sua lei, esses são os escolhidos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar sua vaidade e sua ambição.
Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
§.§.§- Ave sem Ninho
Todavia, mais pesados do que as maiores montanhas, jazem depositados nos corações dos homens a impureza e todos os vícios que derivam da impureza. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
25. Parti, então, cheios de coragem, para removerdes essa montanha de iniquidades que as futuras gerações só deverão conhecer como lenda, do mesmo modo que vós, que só muito imperfeitamente conheceis os tempos que antecederam a civilização pagã. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
26. Sim, em todos os pontos do Globo vão produzir-se as subversões morais e filosóficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espargirá sobre os dois mundos. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
27. Ide, pois, e levai a palavra divina:
aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé.
Ide; estes receberão, com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
28. Arme-se a vossa falange de decisão e coragem!
Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas, atenção!
Entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade. – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
29. Pergunta. – Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bom caminho? – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
30. Resposta. – Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão.
Reconhecê- los-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-los-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; … – Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
31. …reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de Sua lei; os que seguem Sua lei, esses são os escolhidos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar sua vaidade e sua ambição.
Erasto, anjo-da-guarda do médium. (Paris, 1863.) Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 4.
§.§.§- Ave sem Ninho
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II – Missão dos Espíritas
ERASTO
Paris, 1863
4 – Não percebeis desde já a formação da tempestade que deve assolar o Velho Mundo, e reduzir a nada a soma das iniquidades terrenas?
Ah, bendizei o Senhor, vós que tendes fé na sua soberana justiça, e que, novos apóstolos da crença revelada pelas vozes proféticas superiores, ides pregar o dogma novo da reencarnação e da elevação dos Espíritos, segundo o bom ou mau desempenho de suas missões e a maneira porque suportaram as suas provas terrenas.
Deixai de temores!
As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças.
Oh, verdadeiros adeptos do Espiritismo: vós sois os eleitos de Deus!
Ide e pregai a palavra divina.
É chegada a hora em que devem sacrificar os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas futilidades, à sua propagação.
Ide e pregai: os Espíritos elevados estão convosco.
Falareis, certamente, a pessoas que não quererão escutar a palavra de Deus, porque essa palavra os convida incessantemente ao sacrifício.
Pregareis o desinteresse aos avarentos, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos e aos déspotas:
palavras perdidas, bem sabem, mas que importa!
É necessário regar com o vosso suor o terreno em que deveis semear, porque ele não frutificará, não produzirá, senão sob os esforços incessantes da enxada e da charrua evangélicas.
Ide e pregai!
Sim, vós todos, homens de boa-fé, que tendes consciência de vossa inferioridade, ao contemplar no infinito os mundos espaciais, parti em cruzada contra a injustiça e a iniquidade.
Ide e aniquilai o culto do bezerro de ouro, que dia a dia mais se expande.
Ide, que Deus vos conduz! Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão, e falareis como nenhum orador sabe falar.
Ide e pregai, que as populações atentas receberão com alegria as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz.
Que importam as ciladas que armarem no vosso caminho?
Somente os lobos caem nas armadilhas de lobos, pois o pastor saberá defender as suas ovelhas contra os carrascos imoladores.
Ide, homens que sois grandes perante Deus, e que, mais felizes do que Tomé, credes sem querer ver e aceitais os factos da mediunidade, mesmo quando nada conseguistes obter por vós mesmos.
Ide: o Espírito de Deus vos guia!
Marcha, pois, para frente, grandiosa falange da fé!
E os pesados batalhões dos incrédulos se desvanecerão diante de ti, como as névoas da manhã aos primeiros raios de Sol.
A fé é a virtude que transporta montanhas, disse Jesus.
Mas, ainda mais pesadas que as maiores montanhas, são as jazidas da impureza e de todos os vícios da impureza, no coração humano.
Parti, pois, cheios de coragem, para remover essas montanhas de iniquidades que as gerações futuras não devem conhecer, senão como pertencentes à idade das lendas, da mesma maneira como só imperfeitamente conheceis os períodos anteriores à civilização pagã.
Sim, as revoluções morais e filosóficas vão eclodir em todos os pontos do globo.
Aproxima-se a hora em que a luz divina brilhará sobre os dois mundos.
Ide, pois, levando a palavra divina aos grandes, que a desdenharão; aos sábios, que desejarão prová-la; e aos simples e pequeninos, que a aceitarão, pois principalmente entre os mártires do trabalho, nesta expiação terrena, encontrareis entusiasmo e fé.
Ide, que estes receberão jubilosos, agradecendo e louvando a Deus, a consolação divina que lhes oferecerdes; e, baixando a fronte, renderão graças pelas aflições que a Terra lhes reservou.
Arme-se de decisão e coragem a vossa falange!
Mãos à obra! O arado está pronto, a terra preparada: arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que vos concedeu.
Mas, cuidado, que entre os chamados para o Espiritismo, muitos se desviaram da senda!
Atentai, pois, no vosso caminho, e buscai a verdade.
Perguntareis, então: Se entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, como reconhecer os que se acham no bom caminho?
Responderemos:
Podeis reconhecê-los pelos ensinos e a prática dos verdadeiros princípios da caridade; pela consolação que distribuírem aos aflitos; pelo amor que dedicarem ao próximo; pela sua abnegação e o seu altruísmo.
Podeis reconhecê-los, finalmente, pela vitória dos seus princípios, porque Deus quer que a sua lei triunfe, e os que a seguem são os escolhidos, que vencerão.
Os que, porém, falseiam o espírito dessa lei, para satisfazerem sua vaidade e sua ambição, esses serão destruídos.
§.§.§- Ave sem Ninho
Paris, 1863
4 – Não percebeis desde já a formação da tempestade que deve assolar o Velho Mundo, e reduzir a nada a soma das iniquidades terrenas?
Ah, bendizei o Senhor, vós que tendes fé na sua soberana justiça, e que, novos apóstolos da crença revelada pelas vozes proféticas superiores, ides pregar o dogma novo da reencarnação e da elevação dos Espíritos, segundo o bom ou mau desempenho de suas missões e a maneira porque suportaram as suas provas terrenas.
Deixai de temores!
As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças.
Oh, verdadeiros adeptos do Espiritismo: vós sois os eleitos de Deus!
Ide e pregai a palavra divina.
É chegada a hora em que devem sacrificar os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas futilidades, à sua propagação.
Ide e pregai: os Espíritos elevados estão convosco.
Falareis, certamente, a pessoas que não quererão escutar a palavra de Deus, porque essa palavra os convida incessantemente ao sacrifício.
Pregareis o desinteresse aos avarentos, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos e aos déspotas:
palavras perdidas, bem sabem, mas que importa!
É necessário regar com o vosso suor o terreno em que deveis semear, porque ele não frutificará, não produzirá, senão sob os esforços incessantes da enxada e da charrua evangélicas.
Ide e pregai!
Sim, vós todos, homens de boa-fé, que tendes consciência de vossa inferioridade, ao contemplar no infinito os mundos espaciais, parti em cruzada contra a injustiça e a iniquidade.
Ide e aniquilai o culto do bezerro de ouro, que dia a dia mais se expande.
Ide, que Deus vos conduz! Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão, e falareis como nenhum orador sabe falar.
Ide e pregai, que as populações atentas receberão com alegria as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz.
Que importam as ciladas que armarem no vosso caminho?
Somente os lobos caem nas armadilhas de lobos, pois o pastor saberá defender as suas ovelhas contra os carrascos imoladores.
Ide, homens que sois grandes perante Deus, e que, mais felizes do que Tomé, credes sem querer ver e aceitais os factos da mediunidade, mesmo quando nada conseguistes obter por vós mesmos.
Ide: o Espírito de Deus vos guia!
Marcha, pois, para frente, grandiosa falange da fé!
E os pesados batalhões dos incrédulos se desvanecerão diante de ti, como as névoas da manhã aos primeiros raios de Sol.
A fé é a virtude que transporta montanhas, disse Jesus.
Mas, ainda mais pesadas que as maiores montanhas, são as jazidas da impureza e de todos os vícios da impureza, no coração humano.
Parti, pois, cheios de coragem, para remover essas montanhas de iniquidades que as gerações futuras não devem conhecer, senão como pertencentes à idade das lendas, da mesma maneira como só imperfeitamente conheceis os períodos anteriores à civilização pagã.
Sim, as revoluções morais e filosóficas vão eclodir em todos os pontos do globo.
Aproxima-se a hora em que a luz divina brilhará sobre os dois mundos.
Ide, pois, levando a palavra divina aos grandes, que a desdenharão; aos sábios, que desejarão prová-la; e aos simples e pequeninos, que a aceitarão, pois principalmente entre os mártires do trabalho, nesta expiação terrena, encontrareis entusiasmo e fé.
Ide, que estes receberão jubilosos, agradecendo e louvando a Deus, a consolação divina que lhes oferecerdes; e, baixando a fronte, renderão graças pelas aflições que a Terra lhes reservou.
Arme-se de decisão e coragem a vossa falange!
Mãos à obra! O arado está pronto, a terra preparada: arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que vos concedeu.
Mas, cuidado, que entre os chamados para o Espiritismo, muitos se desviaram da senda!
Atentai, pois, no vosso caminho, e buscai a verdade.
Perguntareis, então: Se entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, como reconhecer os que se acham no bom caminho?
Responderemos:
Podeis reconhecê-los pelos ensinos e a prática dos verdadeiros princípios da caridade; pela consolação que distribuírem aos aflitos; pelo amor que dedicarem ao próximo; pela sua abnegação e o seu altruísmo.
Podeis reconhecê-los, finalmente, pela vitória dos seus princípios, porque Deus quer que a sua lei triunfe, e os que a seguem são os escolhidos, que vencerão.
Os que, porém, falseiam o espírito dessa lei, para satisfazerem sua vaidade e sua ambição, esses serão destruídos.
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Objectivo do Espiritismo
Jesus já nos falara da Doutrina dos Espíritos, quando em reunião íntima dissera:
Mas, quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em toda a verdade… (João 16:13).
E Kardec nos informa quando diz:
A Doutrina Espírita, como movimento renovador, tem um papel considerável no seio da humanidade.
Pelas verdades fundamentais que traz, preenche o vazio que a incredulidade faz nas ideias e nas crenças; pela certeza de um futuro conforme a Justiça de Deus, tempera as agruras da vida e evita os funestos efeitos do desespero.
Dissipa a incredulidade e a superstição, pois que dá a conhecer novas leis da natureza, chave para os fenómenos incompreendidos e problemas até então julgados insolúveis.
Coloca-se como campeã absoluta da liberdade de consciência, longe de substituir um exclusivismo por outro; combate o fanatismo sob todas as formas; em vez de desencorajar o fraco, encoraja-o, mostrando-lhe o fim a que pode atingir.
Destrói o império da fé cega, que aniquila a razão e da obediência passiva que embrutece; emancipa a inteligência do homem e levanta a sua moral (RE – 1866 – OUTUBRO – PAG. 298).
A Doutrina Espírita vem, como o Cristianismo, mostrar ao homem a absoluta necessidade de sua renovação interior pelas consequências mesmas que resultam de cada um de seu actos, de cada um de seus pensamentos (RE – 1866 – MAIO – PAG. 158), objectivando dessa forma, levar à transformação da humanidade pelo melhoramento individual.
O melhoramento é, pois, o objectivo essencial do Espiritismo (RE – 1866 ABRIL – PAG. 113/114), pois assim tornará patente a destruição das ideias materialistas (RE – 1863 – MARÇO – PAG. 82).
O que entendemos por ideias materialistas, por materialismo?
A imensa maioria de nossos companheiros espíritas, seja por ignorância, seja por comodismo, seja pelo espírito místico e de religiosidade igrejeira, entende que o materialismo é uma doutrina que descrê de Deus.
Mas o materialismo que os Espíritos informaram a Kardec, quando da pergunta 799 de O Livro dos Espíritos:
De que maneira pode o Espiritismo, contribuir para o progresso?
Resp. Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade…, não se circunscreve a crer ou deixar de crer, mas sim, ao espírito de lascívia, luxúria, impiedade, de exploração, de desperdício dos bens da Terra, de impunidade, de corrupção sob todos os aspectos, e todos os outros males.
Este é o materialismo, que cabe ao Espiritismo destruir.
E para encerrar este tópico de nosso estudo, Kardec ainda nos informa que Ele (o Espiritismo) traz o elemento regenerador da humanidade e será a bússola das gerações futuras (RE – 1865 – OUTUBRO – PAG. 299).
§.§.§- Ave sem Ninho
Mas, quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em toda a verdade… (João 16:13).
E Kardec nos informa quando diz:
A Doutrina Espírita, como movimento renovador, tem um papel considerável no seio da humanidade.
Pelas verdades fundamentais que traz, preenche o vazio que a incredulidade faz nas ideias e nas crenças; pela certeza de um futuro conforme a Justiça de Deus, tempera as agruras da vida e evita os funestos efeitos do desespero.
Dissipa a incredulidade e a superstição, pois que dá a conhecer novas leis da natureza, chave para os fenómenos incompreendidos e problemas até então julgados insolúveis.
Coloca-se como campeã absoluta da liberdade de consciência, longe de substituir um exclusivismo por outro; combate o fanatismo sob todas as formas; em vez de desencorajar o fraco, encoraja-o, mostrando-lhe o fim a que pode atingir.
Destrói o império da fé cega, que aniquila a razão e da obediência passiva que embrutece; emancipa a inteligência do homem e levanta a sua moral (RE – 1866 – OUTUBRO – PAG. 298).
A Doutrina Espírita vem, como o Cristianismo, mostrar ao homem a absoluta necessidade de sua renovação interior pelas consequências mesmas que resultam de cada um de seu actos, de cada um de seus pensamentos (RE – 1866 – MAIO – PAG. 158), objectivando dessa forma, levar à transformação da humanidade pelo melhoramento individual.
O melhoramento é, pois, o objectivo essencial do Espiritismo (RE – 1866 ABRIL – PAG. 113/114), pois assim tornará patente a destruição das ideias materialistas (RE – 1863 – MARÇO – PAG. 82).
O que entendemos por ideias materialistas, por materialismo?
A imensa maioria de nossos companheiros espíritas, seja por ignorância, seja por comodismo, seja pelo espírito místico e de religiosidade igrejeira, entende que o materialismo é uma doutrina que descrê de Deus.
Mas o materialismo que os Espíritos informaram a Kardec, quando da pergunta 799 de O Livro dos Espíritos:
De que maneira pode o Espiritismo, contribuir para o progresso?
Resp. Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade…, não se circunscreve a crer ou deixar de crer, mas sim, ao espírito de lascívia, luxúria, impiedade, de exploração, de desperdício dos bens da Terra, de impunidade, de corrupção sob todos os aspectos, e todos os outros males.
Este é o materialismo, que cabe ao Espiritismo destruir.
E para encerrar este tópico de nosso estudo, Kardec ainda nos informa que Ele (o Espiritismo) traz o elemento regenerador da humanidade e será a bússola das gerações futuras (RE – 1865 – OUTUBRO – PAG. 299).
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Objectivo do espírita perante si mesmo
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, perguntou aos Espíritos, pergunta 573:
Em que consiste a missão dos Espíritos encarnados?
Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios directos e materiais… responderam-lhes as entidades.
Sabedor do comportamento humano, muitas vezes inútil, Kardec continua as perguntas, e, à pergunta 574, do mesmo livro, interroga:
Qual pode ser, na Terra, a missão das criaturas voluntariamente inúteis?
Há efectivamente pessoas que só para si mesmas vivem e que não sabem tornar-se úteis ao que quer que seja.
São pobres seres dignos de compaixão, porquanto expiarão duramente sua voluntária inutilidade, começando-lhes muitas vezes, já neste mundo, o castigo, pelo aborrecimento e pelo desgosto que a vida lhes causa.
Todos reconhecemos que não somos espíritos perfeitos, que trazemos connosco pesados fardos a carregar, mas também reconhecemos que O Pai não coloca fardos pesados em ombros frágeis.
Tomando conhecimento da Doutrina dos Espíritos, pelo estudo, pela meditação, estaremos sendo conscientizados pela Verdade, que nos tornará livres.
Com esse conhecimento, com essa conscientização, é que encetaremos a marcha para o melhoramento individual, caminho a que tenderá todo espírita sério (RE – 1866 – ABRIL – PAG. 114).
Portanto, cabe a todos nós fazermos jus àquela frase, inserida no Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVII, item 3, in-fine, de que Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
Consciente de que sendo a Doutrina Espírita uma ciência, com consequências essencialmente morais e éticas, todos nós, espíritas, não podemos abstermo-nos das obrigações que a nós são impostas, livremente.
Com o entendimento racional e o estudo constante, compreenderemos melhor o valor de cada um de nossos actos; sondaremos melhor todos os escaninhos de nossa consciência; compreenderemos melhor a maneira de nos erguer das quedas advindas da longa série de experiências passadas, possibilitando-nos adquirir novos conhecimentos e novas forças, fazendo-nos evitar o mal e a praticar o bem, conforme a Lei de Justiça.
Assim, após estarmos esclarecidos, e continuarmos orgulhosos, egoístas, cúpidos, estaremos continuando com a consciência em trevas, embora estejamos em meio à Luz.
Seremos espíritas apenas de nome, de rótulo, tendo em vista que continuaremos ligados aos prazeres materiais, muitas vezes por comodismo.
É importante que todos compreendamos que somos mensageiros do Alto, que somos os trabalhadores da última hora, e como tais não devemos permitir que nosso espírito venha a aviltar-se, a degradar-se ao contacto dos prazeres da volúpia; das ignóbeis tentações da avareza, que subtrai a alguns o gozo dos bens que Deus deu a todos.
Deveremos compreender que o egoísmo, nascido do orgulho, cega a alma e a faz violar os direitos da Justiça, da Humanidade, desde que gera todos os males que assolam a Terra fazendo dela um lugar de dores e expiação.
Cabe a nós, para sermos verdadeiros espíritas, exercer vigilância cuidadosa e permanente sobre nós mesmos, isto é, velarmos sobre os arrebatamentos de nossos corações, a fim de caminharmos de acordo com as Leis da Justiça e da Fraternidade.
E agindo com tal disposição, vivenciarmos a Doutrina, Kardec, Jesus, para podermos exercer influência sobre a humanidade no sentido de sua renovação.
Esclarecidos, aceitando as consequências da Doutrina Espírita para nós mesmos, colocaremos nosso devotamento a toda prova e sem segundas intenções ou subterfúgios; colocaremos os interesses da causa, que são os do CRISTO e da Humanidade, acima de quaisquer interesses pessoais ou de amor próprio.
Os aspectos moral e ético da Doutrina Espírita não são simples teoria.
Devemos envidar esforços para pregar pelo exemplo; conscientizarmo-nos para ter a coragem de dar nossa opinião, em quaisquer situações, sejam elas morais, científicas, filosóficas, sociais, em qualquer campo. Mas também se necessário, sabermos pagar tais opiniões com nossa própria pessoa, com nossa própria vida.
Em que consiste a missão dos Espíritos encarnados?
Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios directos e materiais… responderam-lhes as entidades.
Sabedor do comportamento humano, muitas vezes inútil, Kardec continua as perguntas, e, à pergunta 574, do mesmo livro, interroga:
Qual pode ser, na Terra, a missão das criaturas voluntariamente inúteis?
Há efectivamente pessoas que só para si mesmas vivem e que não sabem tornar-se úteis ao que quer que seja.
São pobres seres dignos de compaixão, porquanto expiarão duramente sua voluntária inutilidade, começando-lhes muitas vezes, já neste mundo, o castigo, pelo aborrecimento e pelo desgosto que a vida lhes causa.
Todos reconhecemos que não somos espíritos perfeitos, que trazemos connosco pesados fardos a carregar, mas também reconhecemos que O Pai não coloca fardos pesados em ombros frágeis.
Tomando conhecimento da Doutrina dos Espíritos, pelo estudo, pela meditação, estaremos sendo conscientizados pela Verdade, que nos tornará livres.
Com esse conhecimento, com essa conscientização, é que encetaremos a marcha para o melhoramento individual, caminho a que tenderá todo espírita sério (RE – 1866 – ABRIL – PAG. 114).
Portanto, cabe a todos nós fazermos jus àquela frase, inserida no Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVII, item 3, in-fine, de que Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
Consciente de que sendo a Doutrina Espírita uma ciência, com consequências essencialmente morais e éticas, todos nós, espíritas, não podemos abstermo-nos das obrigações que a nós são impostas, livremente.
Com o entendimento racional e o estudo constante, compreenderemos melhor o valor de cada um de nossos actos; sondaremos melhor todos os escaninhos de nossa consciência; compreenderemos melhor a maneira de nos erguer das quedas advindas da longa série de experiências passadas, possibilitando-nos adquirir novos conhecimentos e novas forças, fazendo-nos evitar o mal e a praticar o bem, conforme a Lei de Justiça.
Assim, após estarmos esclarecidos, e continuarmos orgulhosos, egoístas, cúpidos, estaremos continuando com a consciência em trevas, embora estejamos em meio à Luz.
Seremos espíritas apenas de nome, de rótulo, tendo em vista que continuaremos ligados aos prazeres materiais, muitas vezes por comodismo.
É importante que todos compreendamos que somos mensageiros do Alto, que somos os trabalhadores da última hora, e como tais não devemos permitir que nosso espírito venha a aviltar-se, a degradar-se ao contacto dos prazeres da volúpia; das ignóbeis tentações da avareza, que subtrai a alguns o gozo dos bens que Deus deu a todos.
Deveremos compreender que o egoísmo, nascido do orgulho, cega a alma e a faz violar os direitos da Justiça, da Humanidade, desde que gera todos os males que assolam a Terra fazendo dela um lugar de dores e expiação.
Cabe a nós, para sermos verdadeiros espíritas, exercer vigilância cuidadosa e permanente sobre nós mesmos, isto é, velarmos sobre os arrebatamentos de nossos corações, a fim de caminharmos de acordo com as Leis da Justiça e da Fraternidade.
E agindo com tal disposição, vivenciarmos a Doutrina, Kardec, Jesus, para podermos exercer influência sobre a humanidade no sentido de sua renovação.
Esclarecidos, aceitando as consequências da Doutrina Espírita para nós mesmos, colocaremos nosso devotamento a toda prova e sem segundas intenções ou subterfúgios; colocaremos os interesses da causa, que são os do CRISTO e da Humanidade, acima de quaisquer interesses pessoais ou de amor próprio.
Os aspectos moral e ético da Doutrina Espírita não são simples teoria.
Devemos envidar esforços para pregar pelo exemplo; conscientizarmo-nos para ter a coragem de dar nossa opinião, em quaisquer situações, sejam elas morais, científicas, filosóficas, sociais, em qualquer campo. Mas também se necessário, sabermos pagar tais opiniões com nossa própria pessoa, com nossa própria vida.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Para encerrarmos este item, é importante lembrarmos de Jesus, na parábola que ficou conhecida como Parábola da Figueira Estéril.
Todos devemos nos comparar à Figueira.
Devemos dar bons frutos.
A parábola nos diz: (Lucas 13:6 a 9)
Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro:
Eis que há três anos venho procurar fruto nessa figueira, e não o acho; corta-a; porque ocupa ainda a terra inutilmente?
E, respondendo ele, disse-lhe:
Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará, e, se não, depois a mandarás cortar.
Vejamos, na análise da parábola:
Um certo homem Símbolo de Deus, o Pai.
Figueira Nós, espíritos encarnados.
Fruto Conhecimento, justiça, amor, bondade, etc.
Vinhateiro ou Viticultor Jesus.
Na Literatura Judaica, principalmente no saber rabínico, a figueira é mencionada frequentemente como símbolo nacional, daí ter o Mestre utilizado essa figura.
O aviso transmitido é óbvio.
A figueira representa todos nós, individual e colectivamente; O vinhateiro, o viticultor é Jesus, o Mestre, que intercede ao Senhor (O PAI) por nós (a árvore estéril) na esperança de que ainda dê frutos.
A parábola é de alcance e aplicação universal, cabendo a cada um de nós produzir frutos sazonados, em vista do conhecimento que a Doutrina nos enseja, e para que não se concretize, para nós espíritas, as palavras de Jesus no Sermão da Montanha:
Toda árvore que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo (Mateus 7:19).
§.§.§- Ave sem Ninho
Todos devemos nos comparar à Figueira.
Devemos dar bons frutos.
A parábola nos diz: (Lucas 13:6 a 9)
Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro:
Eis que há três anos venho procurar fruto nessa figueira, e não o acho; corta-a; porque ocupa ainda a terra inutilmente?
E, respondendo ele, disse-lhe:
Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará, e, se não, depois a mandarás cortar.
Vejamos, na análise da parábola:
Um certo homem Símbolo de Deus, o Pai.
Figueira Nós, espíritos encarnados.
Fruto Conhecimento, justiça, amor, bondade, etc.
Vinhateiro ou Viticultor Jesus.
Na Literatura Judaica, principalmente no saber rabínico, a figueira é mencionada frequentemente como símbolo nacional, daí ter o Mestre utilizado essa figura.
O aviso transmitido é óbvio.
A figueira representa todos nós, individual e colectivamente; O vinhateiro, o viticultor é Jesus, o Mestre, que intercede ao Senhor (O PAI) por nós (a árvore estéril) na esperança de que ainda dê frutos.
A parábola é de alcance e aplicação universal, cabendo a cada um de nós produzir frutos sazonados, em vista do conhecimento que a Doutrina nos enseja, e para que não se concretize, para nós espíritas, as palavras de Jesus no Sermão da Montanha:
Toda árvore que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo (Mateus 7:19).
§.§.§- Ave sem Ninho
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Perante a Doutrina
A obrigação essencial do verdadeiro espírita é lutar e zelar pela prevalência dos Princípios Básicos da Doutrina dos Espíritos.
Mas para tal é imprescindível estudá-la bem, conhecê-la bem.
Entender, estar consciente, saber enfim, que o Espiritismo não é apenas uma eclosão mediúnica, não é somente manifestações de espíritos.
Espiritismo é VIDA ETERNA.
Assim sendo, frequentar sessões, fazer preces, implorar auxílio dos bons espíritos, frequentar socialmente o centro espírita, NÃO BASTA.
É preciso mais, muito mais, principalmente vivê-la, vivenciá-la, estudá-la em suas obras básicas, em sua codificação.
Kardec nos legou suas obras, em conjunto com os Espíritos, como roteiro, como luz a iluminar nossas estradas em trevas.
Muitos companheiros acham que não dispõem de tempo para estudar as Obras Básicas.
Entendem que basta ouvir os Guias nas sessões mediúnicas, para entendê-la.
Falsa ideia, falso conceito.
Esquecem que muitas vezes esses próprios Guias não possuem conhecimento doutrinário, são espíritos ainda em processo de aprendizado.
Jesus já nos alertava:
se um cego guia outro cego, ambos cairão no barranco.
No momento de transição histórica em que vive a humanidade, enxameiam, tanto por parte dos encarnados, quanto dos desencarnados, espíritos agitados por novas ideias, novos conceitos, ansiosos por transmitirem suas novas revelações.
Estamos assistindo agora, neste instante, a DISPENSA de médiuns nas comunicações (TCI), revelações mil via TVP, e outros mais.
Novidades absurdas, que perturbam o movimento doutrinário, confundem, e muitas vezes impedem a divulgação da luz.
São os falsos profetas encarnados e desencarnados.
E muitos espíritas deixam-se levar por eles, pelas novidades que trazem.
Demonstram os novidadeiros, e aqueles que o seguem e os aceitam, que Kardec estaria superado, e dessa forma a obra kardequiana nada mais tem a nos ensinar.
Kardec, em 1866, já nos alertava sobre esses factos, quando escreveu:
…as comunicações dos Espíritos deram fundamento à Doutrina.
Repeli-las depois de as terem aclamado é querer SOLAPAR o Espiritismo pela base, tirando-lhe o alicerce.
Tal NÃO PODE ser o pensamento dos espíritas sérios e devotados…
É necessário portanto lutar, travar o bom combate, munido das armas nas trincheiras de Kardec, que já nos alertava sobre os inimigos do Espiritismo.
É um facto constante que o Espiritismo é mais entravado pelos que o compreendem mal, do que pelos que os não o compreendem absolutamente e, mesmo por seus inimigos declarados.
E é de notar que os que o compreendem mal geralmente têm pretensão de o compreender melhor que os outros; …Tal pretensão, que delata o orgulho, é uma prova evidente da ignorância dos verdadeiros princípios da Doutrina (RE – 1864 – NOVEMBRO – PAG. 321).
Portanto, somente o estudo, a conscientização e a vivência espírita poderão municiar as armas para esse bom combate, pois o Espiritismo só reconhece como adeptos os que põem em prática os seus ensinamentos… pois este é o sinal característico do verdadeiro espírita (RE – 1869 – JANEIRO – PAG. 17).
Para encerrar este item, lembremo-nos de Bezerra de Menezes, quando, por intermédio de Chico Xavier, nos dizia:
ESTUDAR KARDEC, CONHECER KARDEC, PARA VIVER JESUS.
§.§.§- Ave sem Ninho
Mas para tal é imprescindível estudá-la bem, conhecê-la bem.
Entender, estar consciente, saber enfim, que o Espiritismo não é apenas uma eclosão mediúnica, não é somente manifestações de espíritos.
Espiritismo é VIDA ETERNA.
Assim sendo, frequentar sessões, fazer preces, implorar auxílio dos bons espíritos, frequentar socialmente o centro espírita, NÃO BASTA.
É preciso mais, muito mais, principalmente vivê-la, vivenciá-la, estudá-la em suas obras básicas, em sua codificação.
Kardec nos legou suas obras, em conjunto com os Espíritos, como roteiro, como luz a iluminar nossas estradas em trevas.
Muitos companheiros acham que não dispõem de tempo para estudar as Obras Básicas.
Entendem que basta ouvir os Guias nas sessões mediúnicas, para entendê-la.
Falsa ideia, falso conceito.
Esquecem que muitas vezes esses próprios Guias não possuem conhecimento doutrinário, são espíritos ainda em processo de aprendizado.
Jesus já nos alertava:
se um cego guia outro cego, ambos cairão no barranco.
No momento de transição histórica em que vive a humanidade, enxameiam, tanto por parte dos encarnados, quanto dos desencarnados, espíritos agitados por novas ideias, novos conceitos, ansiosos por transmitirem suas novas revelações.
Estamos assistindo agora, neste instante, a DISPENSA de médiuns nas comunicações (TCI), revelações mil via TVP, e outros mais.
Novidades absurdas, que perturbam o movimento doutrinário, confundem, e muitas vezes impedem a divulgação da luz.
São os falsos profetas encarnados e desencarnados.
E muitos espíritas deixam-se levar por eles, pelas novidades que trazem.
Demonstram os novidadeiros, e aqueles que o seguem e os aceitam, que Kardec estaria superado, e dessa forma a obra kardequiana nada mais tem a nos ensinar.
Kardec, em 1866, já nos alertava sobre esses factos, quando escreveu:
…as comunicações dos Espíritos deram fundamento à Doutrina.
Repeli-las depois de as terem aclamado é querer SOLAPAR o Espiritismo pela base, tirando-lhe o alicerce.
Tal NÃO PODE ser o pensamento dos espíritas sérios e devotados…
É necessário portanto lutar, travar o bom combate, munido das armas nas trincheiras de Kardec, que já nos alertava sobre os inimigos do Espiritismo.
É um facto constante que o Espiritismo é mais entravado pelos que o compreendem mal, do que pelos que os não o compreendem absolutamente e, mesmo por seus inimigos declarados.
E é de notar que os que o compreendem mal geralmente têm pretensão de o compreender melhor que os outros; …Tal pretensão, que delata o orgulho, é uma prova evidente da ignorância dos verdadeiros princípios da Doutrina (RE – 1864 – NOVEMBRO – PAG. 321).
Portanto, somente o estudo, a conscientização e a vivência espírita poderão municiar as armas para esse bom combate, pois o Espiritismo só reconhece como adeptos os que põem em prática os seus ensinamentos… pois este é o sinal característico do verdadeiro espírita (RE – 1869 – JANEIRO – PAG. 17).
Para encerrar este item, lembremo-nos de Bezerra de Menezes, quando, por intermédio de Chico Xavier, nos dizia:
ESTUDAR KARDEC, CONHECER KARDEC, PARA VIVER JESUS.
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Perante a sociedade
Uma das finalidades da Doutrina dos Espíritos é demonstrar que o espírito é imortal.
Do conceito da imortalidade, flui o estudo das relações entre o mundo dos encarnados e o dos desencarnados.
Assim, temos que o processo de humanização é uma necessidade, uma determinante das Leis Naturais, com o fim de atingir-se a perfeição, obviamente, relativa.
É o que se depreende das perguntas 132 e 166 de O Livro dos Espíritos quando analisadas conjuntamente.
Vejamos:
132 – Qual o objectivo da encarnação dos espíritos?
Deus lhes IMPÕE a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição.
…Mas para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da EXISTÊNCIA CORPORAL.
/…Visa ainda outro fim a encarnação:
o de por o Espírito em condições de suportar a PARTE QUE LHE TOCA NA OBRA DA CRIAÇÃO.
/…É assim que CONCORRENDO para a obra Geral, ELE PRÓPRIO se adianta.
166 – Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar por depurar-se?
Sofrendo a prova de uma nova existência.
Nas perguntas acima demonstradas estão as bases da EVOLUÇÃO e da JUSTIÇA
§.§.§- Ave sem Ninho
Do conceito da imortalidade, flui o estudo das relações entre o mundo dos encarnados e o dos desencarnados.
Assim, temos que o processo de humanização é uma necessidade, uma determinante das Leis Naturais, com o fim de atingir-se a perfeição, obviamente, relativa.
É o que se depreende das perguntas 132 e 166 de O Livro dos Espíritos quando analisadas conjuntamente.
Vejamos:
132 – Qual o objectivo da encarnação dos espíritos?
Deus lhes IMPÕE a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição.
…Mas para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da EXISTÊNCIA CORPORAL.
/…Visa ainda outro fim a encarnação:
o de por o Espírito em condições de suportar a PARTE QUE LHE TOCA NA OBRA DA CRIAÇÃO.
/…É assim que CONCORRENDO para a obra Geral, ELE PRÓPRIO se adianta.
166 – Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar por depurar-se?
Sofrendo a prova de uma nova existência.
Nas perguntas acima demonstradas estão as bases da EVOLUÇÃO e da JUSTIÇA
§.§.§- Ave sem Ninho
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BENEFÍCIOS DA PRECE
Já orou hoje?
Conhece os benefícios da prece?
Costuma fazer disso hábito quotidiano?
Sabe como a prece funciona?
Então mergulhemos na reflexão a seguir.
BENEFÍCIOS DA PRECE
Há no universo, segundo a Doutrina Espírita, dois princípios:
o princípio material e o princípio inteligente.
O princípio material é aquele responsável por formar a matéria e toda a sua variação, a partir de uma única partícula elementar, que origina todas as outras conhecidas ou não pelos seres humanos.
A nossa ciência ainda não a descobriu...
Já o princípio inteligente é aquele que me faz escrever esse texto agora.
É o pensamento! A inteligência desenvolve-se ao longo do tempo, e é um dos atributos do que chamamos Espírito.
Além desses dois princípios, há um terceiro que é o intermediário dos outros dois.
Chama-se fluido cósmico universal e é considerado semi-material.
A Doutrina Espírita informa que o Espírito (princípio inteligente) evolui ao longo das eras, e que, criado simples e ignorante, modifica-se após longas incursões na matéria (princípio material).
Para que isso se dê, o fluido cósmico tem que operar...
Em cada mundo ele se apresenta diferente.
É ele quem "liga o Espírito à matéria".
Ele também é responsável por formar biologicamente o que chamamos de perispírito.
Esse fluido é um grande oceano invisível aos nossos olhos humanos, mas imprescindível à nossa sobrevivência e é nele que nossas preces "caminham".
A comunicação entre os espíritos se dá pelo pensamento e vibração.
Sempre que penso coisas boas sobre eu mesmo, sobre o mundo e sobre as pessoas, crio uma atmosfera que me envolve e vibra harmonicamente, trazendo paz.
O contrário também existe...
É dessa maneira que a prece funciona.
Quando elevamos o pensamento e buscamos harmonia pela prece, amigos espirituais vêm em nossa assistência, tentando, de alguma maneira, contribuir para o nosso equilíbrio.
Esse hábito deve ser permanente e diário, devido ao facto de termos inúmeras dificuldades quotidianas nos processos de evolução individual e colectiva que estamos submetidos.
A prece nos liga ao que há de melhor em cada um de nós e nos traz inspiração sobre as demandas das nossas vidas.
Apesar de a acção caridosa nos aproximar mais fortemente do amor divino, a prece nos faz senti-Lo mais intimamente, despertando O Divino em nós.
Mas a prece não pode ser feita sem emoção, sem humildade e sem compaixão.
Deve ser uma conversa franca e amigável, como um filho que conversa com o pai, sobre seus dramas, mas também o agradece pelo aporte que recebe.
Quando as preces são direccionadas aos desencarnados à quem temos afeição, buscando lembrar-lhes que ainda os estimamos e desejamos paz na nova situação que vivenciam, recebem-na como fluido benéfico como um bálsamo para a saudade que sentem.
O contrário também existe...
Há, na música popular brasileira, uma canção, feita pelo querido Luiz Gonzaga, que denota bem isso:
" Se a gente lembra só por lembrar, do amor que a gente um dia perdeu.
Saudades assim é bom pro cabra se convencer que é feliz sem saber, pois não sofreu.
Porém, se a gente vive a sonhar com alguém que se deseja rever.
Saudades assim é ruim, eu digo isso por mim, que vivo louco a sofrer."
Portanto, busquemos a oração!
Façamos dela nossa companheira diária nas lutas humanas.
Lembremos que esse recurso é essencial para nossa saúde mental, emocional e espiritual.
E não nos esqueçamos de orar pelos que amamos, mas também pelos que não gostam de nós.
E você, já orou hoje?
Lucas.
Leia mais: http://www.cacef.info/news/beneficios-da-prece/
§.§.§- Ave sem Ninho
Conhece os benefícios da prece?
Costuma fazer disso hábito quotidiano?
Sabe como a prece funciona?
Então mergulhemos na reflexão a seguir.
BENEFÍCIOS DA PRECE
Há no universo, segundo a Doutrina Espírita, dois princípios:
o princípio material e o princípio inteligente.
O princípio material é aquele responsável por formar a matéria e toda a sua variação, a partir de uma única partícula elementar, que origina todas as outras conhecidas ou não pelos seres humanos.
A nossa ciência ainda não a descobriu...
Já o princípio inteligente é aquele que me faz escrever esse texto agora.
É o pensamento! A inteligência desenvolve-se ao longo do tempo, e é um dos atributos do que chamamos Espírito.
Além desses dois princípios, há um terceiro que é o intermediário dos outros dois.
Chama-se fluido cósmico universal e é considerado semi-material.
A Doutrina Espírita informa que o Espírito (princípio inteligente) evolui ao longo das eras, e que, criado simples e ignorante, modifica-se após longas incursões na matéria (princípio material).
Para que isso se dê, o fluido cósmico tem que operar...
Em cada mundo ele se apresenta diferente.
É ele quem "liga o Espírito à matéria".
Ele também é responsável por formar biologicamente o que chamamos de perispírito.
Esse fluido é um grande oceano invisível aos nossos olhos humanos, mas imprescindível à nossa sobrevivência e é nele que nossas preces "caminham".
A comunicação entre os espíritos se dá pelo pensamento e vibração.
Sempre que penso coisas boas sobre eu mesmo, sobre o mundo e sobre as pessoas, crio uma atmosfera que me envolve e vibra harmonicamente, trazendo paz.
O contrário também existe...
É dessa maneira que a prece funciona.
Quando elevamos o pensamento e buscamos harmonia pela prece, amigos espirituais vêm em nossa assistência, tentando, de alguma maneira, contribuir para o nosso equilíbrio.
Esse hábito deve ser permanente e diário, devido ao facto de termos inúmeras dificuldades quotidianas nos processos de evolução individual e colectiva que estamos submetidos.
A prece nos liga ao que há de melhor em cada um de nós e nos traz inspiração sobre as demandas das nossas vidas.
Apesar de a acção caridosa nos aproximar mais fortemente do amor divino, a prece nos faz senti-Lo mais intimamente, despertando O Divino em nós.
Mas a prece não pode ser feita sem emoção, sem humildade e sem compaixão.
Deve ser uma conversa franca e amigável, como um filho que conversa com o pai, sobre seus dramas, mas também o agradece pelo aporte que recebe.
Quando as preces são direccionadas aos desencarnados à quem temos afeição, buscando lembrar-lhes que ainda os estimamos e desejamos paz na nova situação que vivenciam, recebem-na como fluido benéfico como um bálsamo para a saudade que sentem.
O contrário também existe...
Há, na música popular brasileira, uma canção, feita pelo querido Luiz Gonzaga, que denota bem isso:
" Se a gente lembra só por lembrar, do amor que a gente um dia perdeu.
Saudades assim é bom pro cabra se convencer que é feliz sem saber, pois não sofreu.
Porém, se a gente vive a sonhar com alguém que se deseja rever.
Saudades assim é ruim, eu digo isso por mim, que vivo louco a sofrer."
Portanto, busquemos a oração!
Façamos dela nossa companheira diária nas lutas humanas.
Lembremos que esse recurso é essencial para nossa saúde mental, emocional e espiritual.
E não nos esqueçamos de orar pelos que amamos, mas também pelos que não gostam de nós.
E você, já orou hoje?
Lucas.
Leia mais: http://www.cacef.info/news/beneficios-da-prece/
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OS PAIS ENVELHECEM E NÃO VOLTAM MAIS...
Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho.
Plena de emoções, por vezes angustiante, ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.
Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor.
Um sorriso é capaz de abrir as portas de um paraíso.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional.
Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos.
E retribuem com gestos que enternecem.
Mas os anos passam e os filhos crescem.
Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões.
Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
O tempo se encarrega da formação de novas famílias.
Os netos nascem. Envelhecemos.
E então algo começa a mudar.
Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes.
Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.
Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância e isso é uma dor imensa para os pais.
Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de um filho.
É quando pais idosos, dizem para si mesmos: Que fiz eu?
Porque o encanto acabou?
Porque meu filho já não me tem como seu herói particular?
Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mas impertinente.
Praticamente não ouvem mais os conselhos.
A cada dia demonstram mais impaciência.
Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.
Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
E tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes.
Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle.
Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber.
Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente.
Passeios, comida, roupas, médicos - tudo passa a ser decidido pelos filhos.
E, no entanto, os pais estão apenas idosos.
Mas continuam em plena posse da mente.
Porque então desrespeitá-los?
Porque tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
Sim, é o que a maioria dos filhos faz.
Dá ordens aos pais, trata-os como se não tivessem opinião ou capacidade de decisão.
E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
Naquelas mãos trémulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.
A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação.
Um dia, o velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará ausente.
As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos.
Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.
Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias (mesmo que sejam repetidas) e dê-lhes atenção, afecto...
Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.
§.§.§- Ave sem Ninho
Plena de emoções, por vezes angustiante, ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.
Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor.
Um sorriso é capaz de abrir as portas de um paraíso.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional.
Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos.
E retribuem com gestos que enternecem.
Mas os anos passam e os filhos crescem.
Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões.
Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
O tempo se encarrega da formação de novas famílias.
Os netos nascem. Envelhecemos.
E então algo começa a mudar.
Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes.
Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.
Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância e isso é uma dor imensa para os pais.
Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebe as mínimas faíscas no olho de um filho.
É quando pais idosos, dizem para si mesmos: Que fiz eu?
Porque o encanto acabou?
Porque meu filho já não me tem como seu herói particular?
Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mas impertinente.
Praticamente não ouvem mais os conselhos.
A cada dia demonstram mais impaciência.
Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.
Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
E tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes.
Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle.
Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber.
Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente.
Passeios, comida, roupas, médicos - tudo passa a ser decidido pelos filhos.
E, no entanto, os pais estão apenas idosos.
Mas continuam em plena posse da mente.
Porque então desrespeitá-los?
Porque tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
Sim, é o que a maioria dos filhos faz.
Dá ordens aos pais, trata-os como se não tivessem opinião ou capacidade de decisão.
E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
Naquelas mãos trémulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.
A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação.
Um dia, o velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará ausente.
As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos.
Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.
Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias (mesmo que sejam repetidas) e dê-lhes atenção, afecto...
Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.
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PARASITOSE MENTAL
Na reunião da noite de 28 de outubro de 1954, fomos novamente felicitados com a palavra do nosso Instrutor Espiritual Doutor Francisco de Menezes Dias da Cruz, que nos enriqueceu os estudos, palestrando em torno do tema que ele próprio definiu por “parasitose mental”.
Observações claras e precisas, estabelecendo um paralelo entre o parasitismo no campo físico e o vampirismo no campo espiritual, o Doutor Dias da Cruz, na condição de médico que é, no-las fornece, aconselhando-nos os elementos curativos do Divino Médico, através do Evangelho, a fim de que estejamos em guarda contra a exploração da sombra.
Avançando em nossos ligeiros apontamentos acerca da obsessão, cremos seja de nosso interesse apreciar o vampirismo, ainda mesmo superficialmente, para figurá-lo como sendo inquietante fenómeno de parasitose mental.
Sabemos que a parasitogenia abarca em si todas as ocorrências fisiopatológicas, dentro das quais os organismos vivos, quando negligenciados ou desnutridos, se habilitam à hospedagem e à reprodução dos helmintos e dos a´caros que escravizam homens e animais.
Não ignoramos também que o parasitismo pode ser externo ou interno.
Nas manifestações do primeiro, temos o assalto de elementos carnívoros, como por exemplo as variadas espécies do aracnídeo acarino sobre o campo epidérmico e, nas expressões do segundo, encontramos a infestação de elementos saprófagos, como, por exemplo, as diversas classes de platielmíntios, em que se destacam os cesto´ides no equipamento intestinal.
E, para evitar as múltiplas formas de degradação orgânica, que o parasitismo impõe às suas vítimas, mobiliza o homem largamente os vermífugos, as pastas sulfuradas, as loções mercuriais, o pó de estafiságria e recursos outros, susceptíveis de atenuar-lhe os efeitos e extinguir-lhe as causas.
No vampirismo, devemos considerar igualmente os factores externos e internos, compreendendo, porém, que, na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos, porquanto não há influenciação exterior deprimente para a criatura, quando a própria criatura não se deprime.
É que pelo ímã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo á escabiose e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral, e, através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como sejam as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinquência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogénicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte.
Imprescindível, assim, viver em guarda contra as ideias fixas, opressivas ou aviltantes, que estabelecem, ao redor de nós, maiores ou menores perturbações, sentenciando-nos à vala comum da frustração.
Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva.
Usemos, desse modo, na garantia de nossa higiene mento-psíquica, os antissépticos do Evangelho.
Bondade para com todos, trabalho incansável no bem, optimismo operante, dever irrepreensivelmente cumprido, sinceridade, boa-vontade, esquecimento integral das ofensas recebidas e fraternidade simples e pura, constituem sustentáculo de nossa saúde espiritual.
— «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» recomendou o Divino Mestre.
— «Caminhai como filhos da luz» — ensinou o apóstolo da gentilidade.
Procurando, pois, o Senhor e aqueles que o seguem valorosamente, pela recta conduta de cristãos leais ao Cristo, vacinemos nossas almas contra as flagelações externas ou internas da parasitose mental.
Dias da Cruz
Leia mais: http://www.cacef.info/news/parasitose-mental/
§.§.§- Ave sem Ninho
Observações claras e precisas, estabelecendo um paralelo entre o parasitismo no campo físico e o vampirismo no campo espiritual, o Doutor Dias da Cruz, na condição de médico que é, no-las fornece, aconselhando-nos os elementos curativos do Divino Médico, através do Evangelho, a fim de que estejamos em guarda contra a exploração da sombra.
Avançando em nossos ligeiros apontamentos acerca da obsessão, cremos seja de nosso interesse apreciar o vampirismo, ainda mesmo superficialmente, para figurá-lo como sendo inquietante fenómeno de parasitose mental.
Sabemos que a parasitogenia abarca em si todas as ocorrências fisiopatológicas, dentro das quais os organismos vivos, quando negligenciados ou desnutridos, se habilitam à hospedagem e à reprodução dos helmintos e dos a´caros que escravizam homens e animais.
Não ignoramos também que o parasitismo pode ser externo ou interno.
Nas manifestações do primeiro, temos o assalto de elementos carnívoros, como por exemplo as variadas espécies do aracnídeo acarino sobre o campo epidérmico e, nas expressões do segundo, encontramos a infestação de elementos saprófagos, como, por exemplo, as diversas classes de platielmíntios, em que se destacam os cesto´ides no equipamento intestinal.
E, para evitar as múltiplas formas de degradação orgânica, que o parasitismo impõe às suas vítimas, mobiliza o homem largamente os vermífugos, as pastas sulfuradas, as loções mercuriais, o pó de estafiságria e recursos outros, susceptíveis de atenuar-lhe os efeitos e extinguir-lhe as causas.
No vampirismo, devemos considerar igualmente os factores externos e internos, compreendendo, porém, que, na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos, porquanto não há influenciação exterior deprimente para a criatura, quando a própria criatura não se deprime.
É que pelo ímã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo á escabiose e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral, e, através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como sejam as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinquência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogénicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte.
Imprescindível, assim, viver em guarda contra as ideias fixas, opressivas ou aviltantes, que estabelecem, ao redor de nós, maiores ou menores perturbações, sentenciando-nos à vala comum da frustração.
Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva.
Usemos, desse modo, na garantia de nossa higiene mento-psíquica, os antissépticos do Evangelho.
Bondade para com todos, trabalho incansável no bem, optimismo operante, dever irrepreensivelmente cumprido, sinceridade, boa-vontade, esquecimento integral das ofensas recebidas e fraternidade simples e pura, constituem sustentáculo de nossa saúde espiritual.
— «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» recomendou o Divino Mestre.
— «Caminhai como filhos da luz» — ensinou o apóstolo da gentilidade.
Procurando, pois, o Senhor e aqueles que o seguem valorosamente, pela recta conduta de cristãos leais ao Cristo, vacinemos nossas almas contra as flagelações externas ou internas da parasitose mental.
Dias da Cruz
Leia mais: http://www.cacef.info/news/parasitose-mental/
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FENÓMENOS QUE OCORREM DEPOIS DA MORTE DO CORPO FÍSICO.
Logo depois da morte do corpo físico, ocorre um fenómeno ainda desconhecido do homem comum, denominado histólise corporal, que é a putrefacção e a decomposição dos restos mortais do desencarnado, assunto que precisa ser estudado com carinho, principalmente por aqueles que sabem que a morte virá de surpresa, numa acção devastadora de transformar os seres, porque esse é o seu papel diante da vida plena e estuante, devolvendo à natureza os recursos físicos que foram apanhados por empréstimo, para formar a nossa massa corporal.
Essa histólise corporal conta com a ajuda de biliões e biliões de vermes que se encontram no corpo físico em estado de letargia e que afloram tão logo ocorra o fenómeno morte, extinguindo a energia vital que mantinha o agrupamento celular e as prerrogativas de vida, numa acção fermentada nos músculos e no estômago, e uma acção reduzida no sistema nervo e circulatório.
O estudo sobre a histólise corporal é importante porque existem casos em que desencarnados presenciam a decomposição do próprio corpo físico, padecendo de sofrimentos horríveis em alguns tipos de morte, como por exemplo, os suicidas, criminosos de alta periculosidade, espíritos sensuais e perversos, vivendo momentos dolorosos depois da morte; ao contrário daqueles que pautam suas vidas na transparência e na bondade, ganhando com isso a libertação imediata do corpo somático.
Muitos desencarnados acompanham seus restos mortais até a sepultura, mas estão isentos de presenciar o que ocorre com o corpo físico como uma espécie de prémio pelo cumprimento dos deveres e pelo relacionamento amistoso junto aos semelhantes. Nenhum espírito, por mais iluminado que seja, desaparece depois da morte como por encanto, mas permanece algum tempo junto aos membros da parentela familiar e amigos, numa espécie de gratidão e respeito pelo tempo em que conviveram juntos, plasmando as excelentes lembranças da vida diária.
O trauma provocado pela morte atinge a todos, mas a assimilação desse impacto dependerá sempre do grau evolutivo de cada um, e os espíritos imperfeitos, comprometidos e desinformados, sofrem mais do que aqueles que, de algum modo, conseguiram valores no campo da intelectualidade e da moralidade.
O segundo fenómeno que ocorre depois da morte é a histogénese espiritual, ou seja, a formação do corpo fluídico que será o novo instrumento de apresentação do espírito imortal, que o apóstolo Paulo tão bem caracterizou como sendo o corpo espiritual, que nada mais é do que perispírito desprendido dos restos mortais e que apresenta a forma humana.
O apóstolo Paulo afirma, em uma de suas cartas aos gentios, o seguinte:
“Semeia-se corpo material e colhe-se corpo espiritual”.
Mais a frente em seus escritos diz:
“O corpo espiritual é o corpo da ressurreição”, deixando claro que toda vez que um corpo material desce à sepultura, surge outro, formado de fótons, mais subtil, mais etéreo, que é o perispírito ostentando a forma humana, com muito mais poder de actuação tanto no mundo espiritual como no mundo físico, desde que possa contar com o concurso de um sensitivo intermediário que chamamos de médium.
A formação do corpo espiritual depois da morte não é uma coisa fácil, e a maioria dos desencarnados ganha esse novo corpo por automatismo e não pela própria vontade mental ou mérito, o que certamente ocasiona dor, sofrimento, tristeza e mal-estar na nova moradia, e faz também com que muitos espíritos depois de mortos permaneçam nas redondezas da Terra, julgando-se vivos, com as mesmas necessidades físicas que tinham antes da morte, e vagam pelas regiões sombrias de locais denominados Umbral, Trevas ou Abismo, por tempo indeterminado até que, movidos pelo remorso e pelo arrependimento, possam ser resgatados por entidades bondosas que os acolhem em instituições de caridade no mundo astral.
No processo da histogénese espiritual, o perispírito se desmaterializa do corpo físico para se materializar logo em seguida no corpo espiritual, dando ao espírito imortal condições de continuar vivendo em novas faixas vibratórias do espaço, sem que ele perca sua individualidade ou o acervo de conhecimentos que adquiriu em sua jornada terrestre.
Quando a histogénese espiritual é realizada com o esforço do próprio espírito, ele fica em condições de se adaptar à vida espiritual com mais facilidade, condicionando-a às energias fluídicas que o envolvem, enchendo seu coração de alegria, paz e felicidade, sentindo-se forte e a par de sua nova situação; ao contrário daqueles que não conseguem, por motivos de comprometimento, falta de religiosidade ou desconhecimento das verdades eternas, passando longos períodos perdidos no espaço e no tempo, sem rumo e sem perspectivas de avanço no caminho da luz.
Do outro lado da vida, a moeda de troca são os nossos créditos juntos ao outros, ou seja, laços fraternos e de amizade que construímos através do relacionamento junto ao próximo e, principalmente, junto à nossa parentela.
§.§.§- Ave sem Ninho
Essa histólise corporal conta com a ajuda de biliões e biliões de vermes que se encontram no corpo físico em estado de letargia e que afloram tão logo ocorra o fenómeno morte, extinguindo a energia vital que mantinha o agrupamento celular e as prerrogativas de vida, numa acção fermentada nos músculos e no estômago, e uma acção reduzida no sistema nervo e circulatório.
O estudo sobre a histólise corporal é importante porque existem casos em que desencarnados presenciam a decomposição do próprio corpo físico, padecendo de sofrimentos horríveis em alguns tipos de morte, como por exemplo, os suicidas, criminosos de alta periculosidade, espíritos sensuais e perversos, vivendo momentos dolorosos depois da morte; ao contrário daqueles que pautam suas vidas na transparência e na bondade, ganhando com isso a libertação imediata do corpo somático.
Muitos desencarnados acompanham seus restos mortais até a sepultura, mas estão isentos de presenciar o que ocorre com o corpo físico como uma espécie de prémio pelo cumprimento dos deveres e pelo relacionamento amistoso junto aos semelhantes. Nenhum espírito, por mais iluminado que seja, desaparece depois da morte como por encanto, mas permanece algum tempo junto aos membros da parentela familiar e amigos, numa espécie de gratidão e respeito pelo tempo em que conviveram juntos, plasmando as excelentes lembranças da vida diária.
O trauma provocado pela morte atinge a todos, mas a assimilação desse impacto dependerá sempre do grau evolutivo de cada um, e os espíritos imperfeitos, comprometidos e desinformados, sofrem mais do que aqueles que, de algum modo, conseguiram valores no campo da intelectualidade e da moralidade.
O segundo fenómeno que ocorre depois da morte é a histogénese espiritual, ou seja, a formação do corpo fluídico que será o novo instrumento de apresentação do espírito imortal, que o apóstolo Paulo tão bem caracterizou como sendo o corpo espiritual, que nada mais é do que perispírito desprendido dos restos mortais e que apresenta a forma humana.
O apóstolo Paulo afirma, em uma de suas cartas aos gentios, o seguinte:
“Semeia-se corpo material e colhe-se corpo espiritual”.
Mais a frente em seus escritos diz:
“O corpo espiritual é o corpo da ressurreição”, deixando claro que toda vez que um corpo material desce à sepultura, surge outro, formado de fótons, mais subtil, mais etéreo, que é o perispírito ostentando a forma humana, com muito mais poder de actuação tanto no mundo espiritual como no mundo físico, desde que possa contar com o concurso de um sensitivo intermediário que chamamos de médium.
A formação do corpo espiritual depois da morte não é uma coisa fácil, e a maioria dos desencarnados ganha esse novo corpo por automatismo e não pela própria vontade mental ou mérito, o que certamente ocasiona dor, sofrimento, tristeza e mal-estar na nova moradia, e faz também com que muitos espíritos depois de mortos permaneçam nas redondezas da Terra, julgando-se vivos, com as mesmas necessidades físicas que tinham antes da morte, e vagam pelas regiões sombrias de locais denominados Umbral, Trevas ou Abismo, por tempo indeterminado até que, movidos pelo remorso e pelo arrependimento, possam ser resgatados por entidades bondosas que os acolhem em instituições de caridade no mundo astral.
No processo da histogénese espiritual, o perispírito se desmaterializa do corpo físico para se materializar logo em seguida no corpo espiritual, dando ao espírito imortal condições de continuar vivendo em novas faixas vibratórias do espaço, sem que ele perca sua individualidade ou o acervo de conhecimentos que adquiriu em sua jornada terrestre.
Quando a histogénese espiritual é realizada com o esforço do próprio espírito, ele fica em condições de se adaptar à vida espiritual com mais facilidade, condicionando-a às energias fluídicas que o envolvem, enchendo seu coração de alegria, paz e felicidade, sentindo-se forte e a par de sua nova situação; ao contrário daqueles que não conseguem, por motivos de comprometimento, falta de religiosidade ou desconhecimento das verdades eternas, passando longos períodos perdidos no espaço e no tempo, sem rumo e sem perspectivas de avanço no caminho da luz.
Do outro lado da vida, a moeda de troca são os nossos créditos juntos ao outros, ou seja, laços fraternos e de amizade que construímos através do relacionamento junto ao próximo e, principalmente, junto à nossa parentela.
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"A ALMA NÃO MORRE, APENAS MUDA DE FORMA".
Qual a sede da alma?
A alma não está, como geralmente se crê, localizada num ponto particular do corpo; ela forma com o perispírito um conjunto fluídico, penetrável, assimilando-se ao corpo inteiro, com o qual ela constitui um ser complexo, do qual a morte não é, de alguma sorte, mais que um desdobramento.
Podemos figuradamente supor dois corpos semelhantes na forma, um encaixado no outro, confundidos durante a vida e separados depois da morte.
Nessa ocasião um deles é destruído, ao passo que o outro subsiste.
Durante a vida a alma age mais especialmente sobre os órgãos do pensamento e do sentimento.
Ela é, ao mesmo tempo, interna e externa, isto é, irradia exteriormente, podendo mesmo isolar-se do corpo, transportar-se ao longe e aí manifestar sua presença, como o provam a observação e os fenómenos sonambúlicos.
Será a alma criada ao mesmo tempo que o corpo, ou anteriormente a este?
Depois da questão da existência da alma, é esta uma das questões mais capitais, porque de sua solução dimanam as mais importantes consequências; ela é a única capaz de explicar uma multidão de problemas até hoje insolúveis, por não se ter nela acreditado.
De duas uma:
ou a alma existia, ou não existia antes da formação do corpo; não pode haver meio-termo.
Com a preexistência da alma tudo se explica lógica e naturalmente; sem ela, encontram-se tropeços a cada passo, e, mesmo, certos dogmas da Igreja ficam sem justificação, o que tem conduzido muitos pensadores à incredulidade.
Os Espíritos resolveram a questão afirmativamente, e os factos, como a lógica, não podem deixar dúvidas a esse respeito.
Admita-se, ao menos como hipótese, a preexistência da alma, e veremos aplainar-se a maioria das dificuldades.
Se a alma já existia, antes da sua união com o corpo tinha ela sua individualidade e consciência de si?
Sem individualidade e sem consciência de si mesma, seria como se não existisse.
Antes da sua união com o corpo, já tinha a alma feito algum progresso, ou estava estacionária?
O progresso anterior da alma é simultaneamente demonstrado pela observação dos factos e pelo ensino dos Espíritos.
Criou Deus as almas iguais moral e intelectualmente, ou fê-las mais perfeitas e inteligentes umas que as outras?
Se Deus as houvesse feito umas mais perfeitas que as outras, não conciliaria essa preferência com a justiça.
Sendo todas as criaturas obra sua, por que dispensaria ele do trabalho umas, quando o impõe a outras para alcançarem a felicidade eterna?
A desigualdade das almas em sua origem seria a negação da justiça de Deus.
Se as almas são criadas iguais, como explicar a diversidade de aptidões e predisposições naturais que notamos entre os homens, na Terra?
Essa diversidade é a consequência do progresso feito pela alma, antes da sua união ao corpo.
As almas mais adiantadas, em inteligência e moralidade, são as que têm vivido mais e mais progredido antes de sua encarnação.
Qual o estado da alma em sua origem?
As almas são criadas simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo.
A princípio, encontram-se numa espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência.
Pouco a pouco o livre-arbítrio se desenvolve, ao mesmo tempo que as ideias.
(O Livro dos Espíritos, nºs 114 e seguintes.)
Fez a alma esse progresso anterior, no estado de alma propriamente dita, ou em precedente existência corporal?
Além do ensino dos Espíritos sobre esse ponto, o estudo dos diferentes graus de adiantamento do homem, na Terra, prova que o progresso anterior da alma deve fazer-se em uma série de existências corporais, mais ou menos numerosas, segundo o grau a que ele chegou; a prova disto está na observação dos factos que diariamente estão sob os nossos olhos.
(O Livro dos Espíritos, nºs 166 a 222. — Revue Spirite, abril, 1862, páginas 97 a 106.)
§.§.§- Ave sem Ninho
A alma não está, como geralmente se crê, localizada num ponto particular do corpo; ela forma com o perispírito um conjunto fluídico, penetrável, assimilando-se ao corpo inteiro, com o qual ela constitui um ser complexo, do qual a morte não é, de alguma sorte, mais que um desdobramento.
Podemos figuradamente supor dois corpos semelhantes na forma, um encaixado no outro, confundidos durante a vida e separados depois da morte.
Nessa ocasião um deles é destruído, ao passo que o outro subsiste.
Durante a vida a alma age mais especialmente sobre os órgãos do pensamento e do sentimento.
Ela é, ao mesmo tempo, interna e externa, isto é, irradia exteriormente, podendo mesmo isolar-se do corpo, transportar-se ao longe e aí manifestar sua presença, como o provam a observação e os fenómenos sonambúlicos.
Será a alma criada ao mesmo tempo que o corpo, ou anteriormente a este?
Depois da questão da existência da alma, é esta uma das questões mais capitais, porque de sua solução dimanam as mais importantes consequências; ela é a única capaz de explicar uma multidão de problemas até hoje insolúveis, por não se ter nela acreditado.
De duas uma:
ou a alma existia, ou não existia antes da formação do corpo; não pode haver meio-termo.
Com a preexistência da alma tudo se explica lógica e naturalmente; sem ela, encontram-se tropeços a cada passo, e, mesmo, certos dogmas da Igreja ficam sem justificação, o que tem conduzido muitos pensadores à incredulidade.
Os Espíritos resolveram a questão afirmativamente, e os factos, como a lógica, não podem deixar dúvidas a esse respeito.
Admita-se, ao menos como hipótese, a preexistência da alma, e veremos aplainar-se a maioria das dificuldades.
Se a alma já existia, antes da sua união com o corpo tinha ela sua individualidade e consciência de si?
Sem individualidade e sem consciência de si mesma, seria como se não existisse.
Antes da sua união com o corpo, já tinha a alma feito algum progresso, ou estava estacionária?
O progresso anterior da alma é simultaneamente demonstrado pela observação dos factos e pelo ensino dos Espíritos.
Criou Deus as almas iguais moral e intelectualmente, ou fê-las mais perfeitas e inteligentes umas que as outras?
Se Deus as houvesse feito umas mais perfeitas que as outras, não conciliaria essa preferência com a justiça.
Sendo todas as criaturas obra sua, por que dispensaria ele do trabalho umas, quando o impõe a outras para alcançarem a felicidade eterna?
A desigualdade das almas em sua origem seria a negação da justiça de Deus.
Se as almas são criadas iguais, como explicar a diversidade de aptidões e predisposições naturais que notamos entre os homens, na Terra?
Essa diversidade é a consequência do progresso feito pela alma, antes da sua união ao corpo.
As almas mais adiantadas, em inteligência e moralidade, são as que têm vivido mais e mais progredido antes de sua encarnação.
Qual o estado da alma em sua origem?
As almas são criadas simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo.
A princípio, encontram-se numa espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência.
Pouco a pouco o livre-arbítrio se desenvolve, ao mesmo tempo que as ideias.
(O Livro dos Espíritos, nºs 114 e seguintes.)
Fez a alma esse progresso anterior, no estado de alma propriamente dita, ou em precedente existência corporal?
Além do ensino dos Espíritos sobre esse ponto, o estudo dos diferentes graus de adiantamento do homem, na Terra, prova que o progresso anterior da alma deve fazer-se em uma série de existências corporais, mais ou menos numerosas, segundo o grau a que ele chegou; a prova disto está na observação dos factos que diariamente estão sob os nossos olhos.
(O Livro dos Espíritos, nºs 166 a 222. — Revue Spirite, abril, 1862, páginas 97 a 106.)
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OBSESSÃO ESPIRITUAL
DOMÍNIO DE ALGUNS ESPÍRITOS SOBRE CERTAS PESSOAS.
PRATICADA POR DESENCARNADOS INFERIORES, QUE PROCURAM DOMINAR E FAZER O QUE FAZIAM QUANDO ENCARNADOS.
Entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo, cumpre se coloque na primeira linha a obsessão, isto é, o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas.
Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar.
Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem.
Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se.
Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer suas presas.
Se chegam a dominar algum, identificam-se com o Espírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança.
A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz.
A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenómeno, cujas principais variedades são:
a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XXIII).
Assim, tal fenómeno existiu em todas as épocas da humanidade, de tal modo que, na época de Jesus, usava-se o termo possessão para denominar os fenómenos de cunho obsessivo.
Recordemo-nos de quando Jesus caminhava e deparou com um homem mentalmente perturbado.
O homem inquiriu o Mestre: "quem és tu?"
Jesus respondeu: "Eu sou Jesus, e tu meu irmão, quem és?"
O homem, totalmente desequilibrado, disse:
"Tu não, nós... nós somos legião".
Jesus, sabendo perfeitamente que tratava-se de um processo obsessivo, asseverou:
"Legião, sai dele".
E rendendo à perfeição do Mestre os espíritos inferiores foram-se e deixaram aquele homem em paz.
Assim, "é a obsessão, cobrança que bate às portas da alma.
É um processo bilateral.
Faz-se presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as matizes de culpa, o remorso ou do ódio que não se extinguiu."
(Suely Caldas Schubert, Obsessão / Desobsessão).
"As causas da obsessão variam, de acordo com o carácter do Espírito.
E, às vezes, uma vingança que este toma de um indivíduo de quem guarda queixas da sua vida presente ou do tempo de outra existência.
Muitas vezes, também, não há mais do que o desejo de fazer mal:
o Espírito, como sofre, entende de fazer que os outros sofram; encontra uma espécie de gozo em os atormentar, em os vexar, e a impaciência que por isso a vítima demonstra mais o exacerba, porque esse é o objectivo que colima, ao passo que a paciência o leva a cansar-se.
Com o irritar-se e mostrar-se despeitado, o perseguido faz exactamente o que quer o seu perseguidor.
Esses Espíritos agem, não raro por ódio e inveja do bem; daí o lançarem suas vistas malfazejas sobre as pessoas mais honestas.
Um deles se apegou como "tinha" a uma honrada família do nosso conhecimento, à qual, aliás, não teve a satisfação de enganar.
Interrogado acerca do motivo por que se agarrara a pessoas distintas, em vez de o fazer a homens maus como ele, respondeu:
estes não me causam inveja.
Outros são guiados por um sentimento de covardia, que os induz a se aproveitarem da fraqueza moral de certos indivíduos, que eles sabem incapazes de lhes resistirem.
PRATICADA POR DESENCARNADOS INFERIORES, QUE PROCURAM DOMINAR E FAZER O QUE FAZIAM QUANDO ENCARNADOS.
Entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo, cumpre se coloque na primeira linha a obsessão, isto é, o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas.
Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar.
Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem.
Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se.
Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer suas presas.
Se chegam a dominar algum, identificam-se com o Espírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança.
A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz.
A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenómeno, cujas principais variedades são:
a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XXIII).
Assim, tal fenómeno existiu em todas as épocas da humanidade, de tal modo que, na época de Jesus, usava-se o termo possessão para denominar os fenómenos de cunho obsessivo.
Recordemo-nos de quando Jesus caminhava e deparou com um homem mentalmente perturbado.
O homem inquiriu o Mestre: "quem és tu?"
Jesus respondeu: "Eu sou Jesus, e tu meu irmão, quem és?"
O homem, totalmente desequilibrado, disse:
"Tu não, nós... nós somos legião".
Jesus, sabendo perfeitamente que tratava-se de um processo obsessivo, asseverou:
"Legião, sai dele".
E rendendo à perfeição do Mestre os espíritos inferiores foram-se e deixaram aquele homem em paz.
Assim, "é a obsessão, cobrança que bate às portas da alma.
É um processo bilateral.
Faz-se presente porque existe de um lado o cobrador, sequioso de vingança, sentindo-se ferido e injustiçado, e de outro o devedor, trazendo impresso no seu perispírito as matizes de culpa, o remorso ou do ódio que não se extinguiu."
(Suely Caldas Schubert, Obsessão / Desobsessão).
"As causas da obsessão variam, de acordo com o carácter do Espírito.
E, às vezes, uma vingança que este toma de um indivíduo de quem guarda queixas da sua vida presente ou do tempo de outra existência.
Muitas vezes, também, não há mais do que o desejo de fazer mal:
o Espírito, como sofre, entende de fazer que os outros sofram; encontra uma espécie de gozo em os atormentar, em os vexar, e a impaciência que por isso a vítima demonstra mais o exacerba, porque esse é o objectivo que colima, ao passo que a paciência o leva a cansar-se.
Com o irritar-se e mostrar-se despeitado, o perseguido faz exactamente o que quer o seu perseguidor.
Esses Espíritos agem, não raro por ódio e inveja do bem; daí o lançarem suas vistas malfazejas sobre as pessoas mais honestas.
Um deles se apegou como "tinha" a uma honrada família do nosso conhecimento, à qual, aliás, não teve a satisfação de enganar.
Interrogado acerca do motivo por que se agarrara a pessoas distintas, em vez de o fazer a homens maus como ele, respondeu:
estes não me causam inveja.
Outros são guiados por um sentimento de covardia, que os induz a se aproveitarem da fraqueza moral de certos indivíduos, que eles sabem incapazes de lhes resistirem.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Um destes últimos, que subjugava um rapaz de inteligência muito apoucada, interrogado sobre os motivos dessa escolha, respondeu:
Tenho grandíssima necessidade de atormentar alguém; uma pessoa criteriosa me repeliria; ligo-me a um idiota, que nenhuma força me opõe".
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XXIII).
Podemos ressaltar que as causas da obsessão são as seguintes:
.Vingança de espíritos contra pessoas que lhes fizeram mal nesta reencarnação ou em outras reencarnações;
.Simples desejo de fazer os outros sofrerem, por ódio, inveja, covardia, pois o espírito inferior se compraz em fazer alguém infeliz.
.Para usufruir dos mesmos condicionamentos que tinham quando na vida física, induzem os obsidiados a cometê-los (cigarro, drogas, sexo, etc)
.Apegos às pessoas pelas quais tinham grandes paixões quando em vida;
.Por interesses em destruir, desunir, dominar, provocar o mal, manter distúrbios, partindo de espíritos inteligentes das hostes inferiores.
Allan Kardec salienta (A Génese, pág. 305) que "Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a acção dos fluidos salutares e os repele..."
Ainda nos orienta o Codificador (mesma obra, pág. 285), que "Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido.
Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma acção tanto mais directa quando, por sua extensão e irradiação, o perispírito com eles se confunde.
Actuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com quem se acha em contacto molecular.
Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa.
Se os eflúvios maus são permanentes e enérgicos, podem ocasionar desordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades".
Daí a ideia de que "No conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis".
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, cap. I)
Posto isso, a obsessão é um fenómeno que causa sofrimento demasiado, estando, assim, na raiz de grande parte das depressões, angústias e transtornos psicológicos.
Para o tratamento da obsessão, o indivíduo deve procurar uma Casa Espírita a fim de fazer um tratamento de desobsessão com o intuito de que o espírito obsessor seja fraternalmente esclarecido e siga o seu caminho.
Ressalta-se que tal procedimento é realizado por uma equipe devidamente habilitada constituída de doutrinadores, médiuns e sustentadores, para que o espírito adquira consciência e liberte-se da situação do modo mais tranquilo possível.
Quanto ao encarnado, assistir palestras espíritas, usufruir do passe, manter pensamentos edificantes, ter uma paisagem mental positiva perante a vida, estudar e entender a Vida Maior, ter uma palavra impecável, entregar-se à caridade em todos os momentos, fazer da vida uma oração constante, etc, são os meios de elevar a faixa vibratória e curar-se da obsessão.
É a reforma íntima que cada um de nós deve promover em si, mantendo o pensamento elevado, com falas e atitudes correctas em todos os contextos.
Tal problemática é do interesse de todos nós e, assim, lembremos da frase de Jesus: "Vigiai e Orai".
Indica-se, para não iniciantes na Doutrina Espírita, além das obras básicas, a leitura das obras de Joanna de Ângelis (Triunfo Pessoal e Elucidações Psicológicas à Luz do Espiritismo – psicografadas por Divaldo Franco) e Manoel Philomeno de Miranda (Nos Bastidores da Obsessão, Nas Fronteiras da Loucura, Loucura e Obsessão, Trilhas da Libertação, Painéis da Obsessão, Tormentos da Obsessão e, Sexo e obsessão – psicografados por Divaldo Franco).
Para os iniciantes na Doutrina Espírita indica-se O Livro dos Espíritos (Allan Kardec), O Livro dos Médiuns (Allan Kardec), Desobsessão (André Luiz/Francisco Xavier) e Transtornos Mentais (Suely Caldas Schubert).
§.§.§- Ave sem Ninho
Tenho grandíssima necessidade de atormentar alguém; uma pessoa criteriosa me repeliria; ligo-me a um idiota, que nenhuma força me opõe".
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XXIII).
Podemos ressaltar que as causas da obsessão são as seguintes:
.Vingança de espíritos contra pessoas que lhes fizeram mal nesta reencarnação ou em outras reencarnações;
.Simples desejo de fazer os outros sofrerem, por ódio, inveja, covardia, pois o espírito inferior se compraz em fazer alguém infeliz.
.Para usufruir dos mesmos condicionamentos que tinham quando na vida física, induzem os obsidiados a cometê-los (cigarro, drogas, sexo, etc)
.Apegos às pessoas pelas quais tinham grandes paixões quando em vida;
.Por interesses em destruir, desunir, dominar, provocar o mal, manter distúrbios, partindo de espíritos inteligentes das hostes inferiores.
Allan Kardec salienta (A Génese, pág. 305) que "Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a acção dos fluidos salutares e os repele..."
Ainda nos orienta o Codificador (mesma obra, pág. 285), que "Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido.
Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma acção tanto mais directa quando, por sua extensão e irradiação, o perispírito com eles se confunde.
Actuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com quem se acha em contacto molecular.
Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa.
Se os eflúvios maus são permanentes e enérgicos, podem ocasionar desordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades".
Daí a ideia de que "No conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis".
(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, cap. I)
Posto isso, a obsessão é um fenómeno que causa sofrimento demasiado, estando, assim, na raiz de grande parte das depressões, angústias e transtornos psicológicos.
Para o tratamento da obsessão, o indivíduo deve procurar uma Casa Espírita a fim de fazer um tratamento de desobsessão com o intuito de que o espírito obsessor seja fraternalmente esclarecido e siga o seu caminho.
Ressalta-se que tal procedimento é realizado por uma equipe devidamente habilitada constituída de doutrinadores, médiuns e sustentadores, para que o espírito adquira consciência e liberte-se da situação do modo mais tranquilo possível.
Quanto ao encarnado, assistir palestras espíritas, usufruir do passe, manter pensamentos edificantes, ter uma paisagem mental positiva perante a vida, estudar e entender a Vida Maior, ter uma palavra impecável, entregar-se à caridade em todos os momentos, fazer da vida uma oração constante, etc, são os meios de elevar a faixa vibratória e curar-se da obsessão.
É a reforma íntima que cada um de nós deve promover em si, mantendo o pensamento elevado, com falas e atitudes correctas em todos os contextos.
Tal problemática é do interesse de todos nós e, assim, lembremos da frase de Jesus: "Vigiai e Orai".
Indica-se, para não iniciantes na Doutrina Espírita, além das obras básicas, a leitura das obras de Joanna de Ângelis (Triunfo Pessoal e Elucidações Psicológicas à Luz do Espiritismo – psicografadas por Divaldo Franco) e Manoel Philomeno de Miranda (Nos Bastidores da Obsessão, Nas Fronteiras da Loucura, Loucura e Obsessão, Trilhas da Libertação, Painéis da Obsessão, Tormentos da Obsessão e, Sexo e obsessão – psicografados por Divaldo Franco).
Para os iniciantes na Doutrina Espírita indica-se O Livro dos Espíritos (Allan Kardec), O Livro dos Médiuns (Allan Kardec), Desobsessão (André Luiz/Francisco Xavier) e Transtornos Mentais (Suely Caldas Schubert).
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DOMÍNIO MAGNÉTICO
Na noite de 3 de março de 1955, fomos reconfortados com a satisfação de ouvir novamente o Instrutor Espiritual Dias da Cruz, que prosseguiu em seus notáveis estudos, acerca da obsessão, transmitindo-nos valioso comentário, em torno da dominação magnética.
Prosseguindo em nosso breve estudo acerca dos fenómenos de obsessão, convém acrescentar algumas notas alusivas a` dominação magnética, para compreendermos, com mais segurança, as técnicas de influencia e possessão dos desencarnados que ainda padecem o fascínio pela matéria densa, junto dos companheiros que usufruem o equipamento fisiológico na experiência terrestre.
Quem assiste aos espectáculos de hipnotismo, nas exibições vulgares, percebe perfeitamente os efeitos do fluido magnético a derramar-se do responsável pela hipnose provocada sobre o campo mental do paciente voluntário que lhe obedece ao comando.
Neutralizada a vontade, o «sujet» assinala, na intimidade do cosmo intra-craniano, a invasão da força que lhe subjuga as células nervosas, reduzindo-o à condição de escravo temporário do hipnotizador com quem se afina, a executar-lhe as ordenações, por mais abstusas e infantis.
Aí vemos, em tese, o processo de que se utilizam os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, na cultura do vampirismo.
Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade e, sugando-lhes as energias, senhoreiam-lhes as zonas motoras e sensórias, inclusive os centros cerebrais, em que o espírito conserva as suas conquistas de linguagem e sensibilidade, memoria e percepção, dominando-as à maneira do artista que controla as teclas de um piano, criando, assim, no instrumento corpóreo dos obsessos as doenças-fantasmas de todos os tipos que, em se alongando no tempo, operam a degenerescência dos tecidos orgânicos, estabelecendo o Imperio de moléstias reais, que persistem até à morte.
Nesse quadro de enfermidades imaginarias, com possibilidades virtuais de concretização e manifestação, encontramos todos os sintomas catalogados na patogenia comum, da simples neurastenia a` loucura complexa e do distúrbio gástrico habitual a raríssima afemia estudada por Broca.
Eis por que, respeitando o concurso medico, através da clínica e da cirurgia, em todas as circunstâncias, é imprescindível nos detenhamos no valor da prece e da conversação evangélica, como recursos psico-terápicos de primeira ordem, no trabalho de desobsessão, em nossas actividades espíritas.
O circulo de oração projecta o impacto de energias balsâmicas e construtivas, sobre perseguidores e perseguidos que se conjugam na provação expiatória, e a incorporação medianímica efectua a transferência das entidades depravadas ou sofredoras, desalojando-as do ambiente ou do corpo de suas vitimas e fixando-as, a prazo curto, na organização fisio-psíquica dos médiuns de boa-vontade para entendimento e acerto de pontos de vista, em favor da recuperação dos enfermos, com a cessação da discórdia, do desequilíbrio e do sofrimento.
Assim sendo, enquanto a medicina terrestre aperfeiçoa os seus métodos de assistência à saúde mento-física da Humanidade, aprimoremos, por nossa vez, os elementos socorristas ao nosso alcance pela oração e pela palavra esclarecedora, pela fé e pelo amor, pela educação e pela caridade infatigável.
Lembremo-nos de que o Evangelho, por intermédio do Apostolo Paulo, no versículo 12, do capítulo 6, de sua carta aos Efésios, nos informa com justeza:
— «Não somos constrangidos a guerrear contra a carne ou contra o sangue, mas, sim, contra os poderes das trevas e contra as hostes espirituais da maldade e da ignorância nas regiões celestes.»
Não nos esqueçamos de que a Terra se movimenta em pleno Céu.
E todos nós, em nossa carreira evolutiva, nas esferas que lhe constituem a vida, estamos subordinados a indefectíveis leis morais.
Francisco de Menezes Dias da Cruz
Leia mais: http://www.cacef.info/news/domi%cc%81nio-magne%cc%81tico/
§.§.§- Ave sem Ninho
Prosseguindo em nosso breve estudo acerca dos fenómenos de obsessão, convém acrescentar algumas notas alusivas a` dominação magnética, para compreendermos, com mais segurança, as técnicas de influencia e possessão dos desencarnados que ainda padecem o fascínio pela matéria densa, junto dos companheiros que usufruem o equipamento fisiológico na experiência terrestre.
Quem assiste aos espectáculos de hipnotismo, nas exibições vulgares, percebe perfeitamente os efeitos do fluido magnético a derramar-se do responsável pela hipnose provocada sobre o campo mental do paciente voluntário que lhe obedece ao comando.
Neutralizada a vontade, o «sujet» assinala, na intimidade do cosmo intra-craniano, a invasão da força que lhe subjuga as células nervosas, reduzindo-o à condição de escravo temporário do hipnotizador com quem se afina, a executar-lhe as ordenações, por mais abstusas e infantis.
Aí vemos, em tese, o processo de que se utilizam os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, na cultura do vampirismo.
Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade e, sugando-lhes as energias, senhoreiam-lhes as zonas motoras e sensórias, inclusive os centros cerebrais, em que o espírito conserva as suas conquistas de linguagem e sensibilidade, memoria e percepção, dominando-as à maneira do artista que controla as teclas de um piano, criando, assim, no instrumento corpóreo dos obsessos as doenças-fantasmas de todos os tipos que, em se alongando no tempo, operam a degenerescência dos tecidos orgânicos, estabelecendo o Imperio de moléstias reais, que persistem até à morte.
Nesse quadro de enfermidades imaginarias, com possibilidades virtuais de concretização e manifestação, encontramos todos os sintomas catalogados na patogenia comum, da simples neurastenia a` loucura complexa e do distúrbio gástrico habitual a raríssima afemia estudada por Broca.
Eis por que, respeitando o concurso medico, através da clínica e da cirurgia, em todas as circunstâncias, é imprescindível nos detenhamos no valor da prece e da conversação evangélica, como recursos psico-terápicos de primeira ordem, no trabalho de desobsessão, em nossas actividades espíritas.
O circulo de oração projecta o impacto de energias balsâmicas e construtivas, sobre perseguidores e perseguidos que se conjugam na provação expiatória, e a incorporação medianímica efectua a transferência das entidades depravadas ou sofredoras, desalojando-as do ambiente ou do corpo de suas vitimas e fixando-as, a prazo curto, na organização fisio-psíquica dos médiuns de boa-vontade para entendimento e acerto de pontos de vista, em favor da recuperação dos enfermos, com a cessação da discórdia, do desequilíbrio e do sofrimento.
Assim sendo, enquanto a medicina terrestre aperfeiçoa os seus métodos de assistência à saúde mento-física da Humanidade, aprimoremos, por nossa vez, os elementos socorristas ao nosso alcance pela oração e pela palavra esclarecedora, pela fé e pelo amor, pela educação e pela caridade infatigável.
Lembremo-nos de que o Evangelho, por intermédio do Apostolo Paulo, no versículo 12, do capítulo 6, de sua carta aos Efésios, nos informa com justeza:
— «Não somos constrangidos a guerrear contra a carne ou contra o sangue, mas, sim, contra os poderes das trevas e contra as hostes espirituais da maldade e da ignorância nas regiões celestes.»
Não nos esqueçamos de que a Terra se movimenta em pleno Céu.
E todos nós, em nossa carreira evolutiva, nas esferas que lhe constituem a vida, estamos subordinados a indefectíveis leis morais.
Francisco de Menezes Dias da Cruz
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PREPARANDO O MÉDIUM E A MEDIUNIDADE!
A MAIORIA TEM MEDO, EM FUNÇÃO DE DESCONHECER ALGO DESSE MARAVILHOSO "DOM" DADO POR DEUS!
Tem-se observado que, embora o Espiritismo esteja connosco há muito tempo, ainda hoje as práticas mediúnicas são bastante atrasadas na maioria dos centros.
Quando falamos desse atraso, não queremos com isso desmerecer os médiuns que de um modo ou de outro vêm procurando dar o melhor de si.
Porém, se tivermos o cuidado de examinar o conteúdo do que fazemos, vamos verificar que produzimos bem pouco.
É pequena a quantidade de desobsessões que conseguimos; quase não dispomos de mensagens que possam ser examinadas racionalmente; trabalhamos com médiuns improdutivos durante anos e se precisamos de uma comunicação do plano espiritual no sentido de nos orientar, até pouco tempo só recorríamos a Francisco Cândido Xavier, na cidade de Uberaba, MG.
Não temos confiança nos medianeiros de nossos centros.
Qual seria o motivo de conseguirmos tão pouco com a mediunidade?
Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, demonstrou que se pode conseguir mensagens instrutivas do plano espiritual com relativa facilidade.
Ele trabalhava com uma equipe séria de médiuns e solucionava 70% das obsessões.
Hoje, quase nada conseguimos e as práticas espíritas, em face da fraqueza nos serviços de ordem espiritual, tiveram a atenção voltada para a assistência social.
Existem adeptos que acreditam estar cumprindo com suas obrigações, mesmo não tendo atividades mediúnicas mais ostensivas.
Vemos isso com naturalidade.
No movimento espírita não existem determinações ou imposições de quem quer que seja.
Mas, o mesmo direito que assiste estas pessoas que querem continuar como estão, assiste outras que desejam melhorar-se.
Nossos estudos têm a finalidade de discutir ideias junto aos que crêem poder fazer progredir as práticas espíritas.
Para isso, acreditamos ser necessário um diálogo em torno do que é a mediunidade, seu significado, sua utilidade e suas práticas diárias nos centros espíritas.
Se assim procedermos, estaremos revendo conhecimentos e criando oportunidade para efectuarmos a reforma das actividades, neste delicado campo da relação com os espíritos.
O QUE É A MEDIUNIDADE?
No Brasil é muito comum haver confusão em torno do que seja a mediunidade.
Isto acontece em face de que, entre nós, há um hábito quase comum, de nos apegarmos a frases feitas, lançadas por espíritos, médiuns ou escritores.
Existem no meio espírita variadas definições a respeito do que seria a mediunidade.
Um dos erros comummente encontrados, é aquele em que ela é tida como "uma abençoada oportunidade de se fazer caridade".
Com isso, tomou corpo em torno do movimento, a ideia de que o indivíduo deve trabalhar com sua mediunidade para ser salvo.
Dizia o Codificador, que a mediunidade é uma faculdade que o homem possui, por intermédio da qual recebe influência dos espíritos.
Afirmava que todos somos mais ou menos médiuns, porém, que considerava médiuns somente aqueles que fossem capazes de produzir fenómenos patentes.
Vejamos suas próprias palavras, no seu "Estudo sobre os médiuns", publicado na Revista Espírita de março de 1859.
"Como intérpretes das comunicações espíritas, os médiuns têm um papel de extrema importância e nunca seria demasiada a atenção dada ao estudo de todas as causas que os podem influenciar; e isto não só em seu próprio interesse, como também no daqueles que, não sendo médiuns, deles se servem como intermediários.
Poderão assim julgar o grau de confiança que merecem as comunicações por eles recebidas.
Todos, já o dissemos, são mais ou menos médiuns.
Tem-se observado que, embora o Espiritismo esteja connosco há muito tempo, ainda hoje as práticas mediúnicas são bastante atrasadas na maioria dos centros.
Quando falamos desse atraso, não queremos com isso desmerecer os médiuns que de um modo ou de outro vêm procurando dar o melhor de si.
Porém, se tivermos o cuidado de examinar o conteúdo do que fazemos, vamos verificar que produzimos bem pouco.
É pequena a quantidade de desobsessões que conseguimos; quase não dispomos de mensagens que possam ser examinadas racionalmente; trabalhamos com médiuns improdutivos durante anos e se precisamos de uma comunicação do plano espiritual no sentido de nos orientar, até pouco tempo só recorríamos a Francisco Cândido Xavier, na cidade de Uberaba, MG.
Não temos confiança nos medianeiros de nossos centros.
Qual seria o motivo de conseguirmos tão pouco com a mediunidade?
Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, demonstrou que se pode conseguir mensagens instrutivas do plano espiritual com relativa facilidade.
Ele trabalhava com uma equipe séria de médiuns e solucionava 70% das obsessões.
Hoje, quase nada conseguimos e as práticas espíritas, em face da fraqueza nos serviços de ordem espiritual, tiveram a atenção voltada para a assistência social.
Existem adeptos que acreditam estar cumprindo com suas obrigações, mesmo não tendo atividades mediúnicas mais ostensivas.
Vemos isso com naturalidade.
No movimento espírita não existem determinações ou imposições de quem quer que seja.
Mas, o mesmo direito que assiste estas pessoas que querem continuar como estão, assiste outras que desejam melhorar-se.
Nossos estudos têm a finalidade de discutir ideias junto aos que crêem poder fazer progredir as práticas espíritas.
Para isso, acreditamos ser necessário um diálogo em torno do que é a mediunidade, seu significado, sua utilidade e suas práticas diárias nos centros espíritas.
Se assim procedermos, estaremos revendo conhecimentos e criando oportunidade para efectuarmos a reforma das actividades, neste delicado campo da relação com os espíritos.
O QUE É A MEDIUNIDADE?
No Brasil é muito comum haver confusão em torno do que seja a mediunidade.
Isto acontece em face de que, entre nós, há um hábito quase comum, de nos apegarmos a frases feitas, lançadas por espíritos, médiuns ou escritores.
Existem no meio espírita variadas definições a respeito do que seria a mediunidade.
Um dos erros comummente encontrados, é aquele em que ela é tida como "uma abençoada oportunidade de se fazer caridade".
Com isso, tomou corpo em torno do movimento, a ideia de que o indivíduo deve trabalhar com sua mediunidade para ser salvo.
Dizia o Codificador, que a mediunidade é uma faculdade que o homem possui, por intermédio da qual recebe influência dos espíritos.
Afirmava que todos somos mais ou menos médiuns, porém, que considerava médiuns somente aqueles que fossem capazes de produzir fenómenos patentes.
Vejamos suas próprias palavras, no seu "Estudo sobre os médiuns", publicado na Revista Espírita de março de 1859.
"Como intérpretes das comunicações espíritas, os médiuns têm um papel de extrema importância e nunca seria demasiada a atenção dada ao estudo de todas as causas que os podem influenciar; e isto não só em seu próprio interesse, como também no daqueles que, não sendo médiuns, deles se servem como intermediários.
Poderão assim julgar o grau de confiança que merecem as comunicações por eles recebidas.
Todos, já o dissemos, são mais ou menos médiuns.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Mas, convencionou-se dar este nome aos que apresentam manifestações patentes e, por assim dizer, facultativas.
Ora, entre estes, as aptidões são muito diversas:
pode-se dizer que cada um tem sua especialidade.
Ao primeiro exame, duas categorias se desenham muito nitidamente: os médiuns de efeitos físicos e os médiuns de efeitos inteligentes".
PREPARANDO O MÉDIUM
O primeiro passo para se preparar um médium numa casa espírita é o de identificá-lo como tal, saber distinguir quem deve ou não praticar a mediunidade.
Para evitar erros além do normal, é preciso deixar de pensar como pensa todo mundo:
que todos são médiuns ostensivos; que praticar mediunidade é fazer caridade; que as perturbações espirituais são provenientes de mediunidade a ser desenvolvida e outras ideias comuns.
Tudo isso são interpretações pessoais de criaturas que pouco sabem da Codificação.
Meditando sobre as palavras de Kardec, que foram ditas acima, não é difícil identificarmos os médiuns.
Consideremos médiuns só aqueles em que a faculdade se manifestar de forma patente, os que sentem facilmente a presença dos espíritos.
Os outros, em quem o nível de influência é muito baixo, ou quase ausente, não devem ser colocados como médiuns, segundo o real significado da palavra.
Os primeiros, são os médiuns de acordo com a definição do Codificador.
Os últimos, possuem aquilo que se chama mediunidade natural, que não serve de ponte entre os planos visível e invisível.
AS OBSESSÕES
Dentre os que sentem de modo ostensivo a presença dos Espíritos, existem aqueles que estão perturbados pela obsessão.
Estes, não devem ser orientados para o desenvolvimento, mas sim, encaminhados para um tratamento no centro espírita.
Quando se submete um paciente obsedado ao desenvolvimento da mediunidade, corre-se o risco de vê-lo mergulhar num estado de profundo desequilíbrio.
O médium enfermo sofrerá maior agressão do obsessor no exercício da mediunidade, principalmente se sua obsessão apresentar um carácter de gravidade.
Por esta razão, não devemos enviar obsedados para as sessões de desenvolvimento mediúnico.
O sensato é tratá-los pelo Espiritismo, acompanhados de tratamento médico se for necessário.
Depois, se a sensibilidade permanecer aberta a um nível elevado, essas pessoas poderão ser encaminhadas para a educação da mediunidade, se houver disposição para isso.
ESTUDOS
Um dos grandes males que hoje afectam a prática do Espiritismo é a falta de estudos da Doutrina.
Se de um lado há centros espíritas que desenvolvem cursos tão complexos como os de uma escola, dificultando o ingresso dos iniciantes, por outro, há casas que se abstêm completamente de qualquer esforço neste sentido.
Em resumo: uns estudam demais; outros, de menos.
Perguntado se o exercício da mediunidade pode provocar numa pessoa a invasão dos maus Espíritos e suas consequências, Kardec responde demonstrando a importância dos estudos:
"Jamais dissimulamos os escolhos (obstáculos) encontradiços na mediunidade, razão por que multiplicamos, em "O Livro dos Médiuns", as instruções a tal respeito e não temos cessado de recomendar o seu estudo prévio, antes de se entregarem à prática.
Assim, desde a publicação daquele livro, o número de obsediados diminuiu sensível e notoriamente, porque poupa uma experiência que os noviços muitas vezes só adquirem às próprias custas.
Ora, entre estes, as aptidões são muito diversas:
pode-se dizer que cada um tem sua especialidade.
Ao primeiro exame, duas categorias se desenham muito nitidamente: os médiuns de efeitos físicos e os médiuns de efeitos inteligentes".
PREPARANDO O MÉDIUM
O primeiro passo para se preparar um médium numa casa espírita é o de identificá-lo como tal, saber distinguir quem deve ou não praticar a mediunidade.
Para evitar erros além do normal, é preciso deixar de pensar como pensa todo mundo:
que todos são médiuns ostensivos; que praticar mediunidade é fazer caridade; que as perturbações espirituais são provenientes de mediunidade a ser desenvolvida e outras ideias comuns.
Tudo isso são interpretações pessoais de criaturas que pouco sabem da Codificação.
Meditando sobre as palavras de Kardec, que foram ditas acima, não é difícil identificarmos os médiuns.
Consideremos médiuns só aqueles em que a faculdade se manifestar de forma patente, os que sentem facilmente a presença dos espíritos.
Os outros, em quem o nível de influência é muito baixo, ou quase ausente, não devem ser colocados como médiuns, segundo o real significado da palavra.
Os primeiros, são os médiuns de acordo com a definição do Codificador.
Os últimos, possuem aquilo que se chama mediunidade natural, que não serve de ponte entre os planos visível e invisível.
AS OBSESSÕES
Dentre os que sentem de modo ostensivo a presença dos Espíritos, existem aqueles que estão perturbados pela obsessão.
Estes, não devem ser orientados para o desenvolvimento, mas sim, encaminhados para um tratamento no centro espírita.
Quando se submete um paciente obsedado ao desenvolvimento da mediunidade, corre-se o risco de vê-lo mergulhar num estado de profundo desequilíbrio.
O médium enfermo sofrerá maior agressão do obsessor no exercício da mediunidade, principalmente se sua obsessão apresentar um carácter de gravidade.
Por esta razão, não devemos enviar obsedados para as sessões de desenvolvimento mediúnico.
O sensato é tratá-los pelo Espiritismo, acompanhados de tratamento médico se for necessário.
Depois, se a sensibilidade permanecer aberta a um nível elevado, essas pessoas poderão ser encaminhadas para a educação da mediunidade, se houver disposição para isso.
ESTUDOS
Um dos grandes males que hoje afectam a prática do Espiritismo é a falta de estudos da Doutrina.
Se de um lado há centros espíritas que desenvolvem cursos tão complexos como os de uma escola, dificultando o ingresso dos iniciantes, por outro, há casas que se abstêm completamente de qualquer esforço neste sentido.
Em resumo: uns estudam demais; outros, de menos.
Perguntado se o exercício da mediunidade pode provocar numa pessoa a invasão dos maus Espíritos e suas consequências, Kardec responde demonstrando a importância dos estudos:
"Jamais dissimulamos os escolhos (obstáculos) encontradiços na mediunidade, razão por que multiplicamos, em "O Livro dos Médiuns", as instruções a tal respeito e não temos cessado de recomendar o seu estudo prévio, antes de se entregarem à prática.
Assim, desde a publicação daquele livro, o número de obsediados diminuiu sensível e notoriamente, porque poupa uma experiência que os noviços muitas vezes só adquirem às próprias custas.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Dizemo-lo ainda, sim, sem experiência a mediunidade tem inconvenientes, dos quais o menor, seria ser mistificado pelos Espíritos enganadores e levianos.
Fazer Espiritismo experimental sem estudo é fazer manipulações químicas sem saber química".
O Codificador, já em seu tempo, alertava para o cuidado que se deve ter, quando se vai submeter uma pessoa ao contacto com o mundo invisível.
Recomendava instrução e a assistência de alguém com experiência.
Por isso devemos estabelecer em nossas casas espíritas uma metodologia capaz de iniciar novatos na prática sadia da mediunidade.
Primeiro, devemos levar em conta se a pessoa tem alguma noção do que é a Doutrina Espírita.
E, se já tem, se não está distorcida, misturada com aquilo que se chama "Espiritismo popular".
No grupo onde trabalhamos, desenvolvemos um cursinho rápido, destinado aos iniciantes, onde eles aprendem os princípios elementares do Espiritismo.
É o livro publicado por nós, chamado "Espiritismo para Iniciantes".
O curso tem uma duração de dois meses, com uma aula semanal.
Estuda a Criação; Deus; a origem da Doutrina Espírita; a Reencarnação; a Mediunidade; os Fluidos; os Passes e a Obsessão.
Serve para dar uma noção básica aos que ingressam nos quadros de serviços da casa espírita, inclusive aos que vão lidar com a mediunidade.
As casas podem ministrar orientações já existentes em livros, ou criar seus próprios métodos.
Depois disso, os neófitos devem ser assistidos por alguém habituado às relações com o invisível, num estudo em "O Livro dos Médiuns".
Deve-se dedicar especial atenção aos capítulos que falam dos cuidados que se deve ter com os desencarnados.
Só após este procedimento, deverá se dar início ao preparo da mediunidade.
PREPARANDO A MEDIUNIDADE
Uma das fases mais delicadas do preparo do médium é aquela em que o novato vai exercitar sua mediunidade.
A maioria dos que se dedicam ao intercâmbio com os espíritos possui grande ansiedade para "receber" as manifestações.
Mas, as coisas não são tão simples quanto parecem.
O exercício da mediunidade é uma fase de aperfeiçoamento psíquico, onde o indivíduo se submeterá à disciplina de muitas faces de sua personalidade, uma espécie de auto-conhecimento, um pouco difícil de ser feito.
Os espíritos inferiores são excitadores das paixões do médium, e acabam por mostrar-lhes os defeitos de sua personalidade, que deverão ser corrigidos.
Não há serviço mediúnico sem que o equilíbrio pessoal se dê pela acção dos contrários.
O medianeiro chega ao bem pelo conhecimento do mal.
Por esta razão, as mesas de desenvolvimento devem contar com pessoas maduras, dotadas de experiência capaz de orientar com segurança.
Se não for assim, a prática da mediunidade poderá trazer prejuízos à vida psíquica, coisa que vem sendo muito comum na actualidade.
Citaremos neste trabalho, os pontos que julgamos serem as bases de um exercício mediúnico sadio e esperamos que contribuam de algum modo para ajudar os iniciantes do Espiritismo quanto às relações com os Espíritos.
ANIMISMO
O animismo é a influência que a alma do médium exerce sobre as comunicações.
Nos medianeiros onde a faculdade é mais intuitiva, a factor anímico é bem mais elevado, chegando, em alguns casos, a tornar o sensitivo improdutivo.
O animismo se apresenta intenso na maioria dos principiantes e vai diminuindo com o desenvolvimento.
Fazer Espiritismo experimental sem estudo é fazer manipulações químicas sem saber química".
O Codificador, já em seu tempo, alertava para o cuidado que se deve ter, quando se vai submeter uma pessoa ao contacto com o mundo invisível.
Recomendava instrução e a assistência de alguém com experiência.
Por isso devemos estabelecer em nossas casas espíritas uma metodologia capaz de iniciar novatos na prática sadia da mediunidade.
Primeiro, devemos levar em conta se a pessoa tem alguma noção do que é a Doutrina Espírita.
E, se já tem, se não está distorcida, misturada com aquilo que se chama "Espiritismo popular".
No grupo onde trabalhamos, desenvolvemos um cursinho rápido, destinado aos iniciantes, onde eles aprendem os princípios elementares do Espiritismo.
É o livro publicado por nós, chamado "Espiritismo para Iniciantes".
O curso tem uma duração de dois meses, com uma aula semanal.
Estuda a Criação; Deus; a origem da Doutrina Espírita; a Reencarnação; a Mediunidade; os Fluidos; os Passes e a Obsessão.
Serve para dar uma noção básica aos que ingressam nos quadros de serviços da casa espírita, inclusive aos que vão lidar com a mediunidade.
As casas podem ministrar orientações já existentes em livros, ou criar seus próprios métodos.
Depois disso, os neófitos devem ser assistidos por alguém habituado às relações com o invisível, num estudo em "O Livro dos Médiuns".
Deve-se dedicar especial atenção aos capítulos que falam dos cuidados que se deve ter com os desencarnados.
Só após este procedimento, deverá se dar início ao preparo da mediunidade.
PREPARANDO A MEDIUNIDADE
Uma das fases mais delicadas do preparo do médium é aquela em que o novato vai exercitar sua mediunidade.
A maioria dos que se dedicam ao intercâmbio com os espíritos possui grande ansiedade para "receber" as manifestações.
Mas, as coisas não são tão simples quanto parecem.
O exercício da mediunidade é uma fase de aperfeiçoamento psíquico, onde o indivíduo se submeterá à disciplina de muitas faces de sua personalidade, uma espécie de auto-conhecimento, um pouco difícil de ser feito.
Os espíritos inferiores são excitadores das paixões do médium, e acabam por mostrar-lhes os defeitos de sua personalidade, que deverão ser corrigidos.
Não há serviço mediúnico sem que o equilíbrio pessoal se dê pela acção dos contrários.
O medianeiro chega ao bem pelo conhecimento do mal.
Por esta razão, as mesas de desenvolvimento devem contar com pessoas maduras, dotadas de experiência capaz de orientar com segurança.
Se não for assim, a prática da mediunidade poderá trazer prejuízos à vida psíquica, coisa que vem sendo muito comum na actualidade.
Citaremos neste trabalho, os pontos que julgamos serem as bases de um exercício mediúnico sadio e esperamos que contribuam de algum modo para ajudar os iniciantes do Espiritismo quanto às relações com os Espíritos.
ANIMISMO
O animismo é a influência que a alma do médium exerce sobre as comunicações.
Nos medianeiros onde a faculdade é mais intuitiva, a factor anímico é bem mais elevado, chegando, em alguns casos, a tornar o sensitivo improdutivo.
O animismo se apresenta intenso na maioria dos principiantes e vai diminuindo com o desenvolvimento.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Os encarregados de dirigirem os trabalhos práticos precisam demonstrar que a presença ostensiva dos pensamentos do médium nas comunicações é uma coisa natural e, com o tempo, esta influência diminuirá.
Os problemas anímicos do sensitivo, que afloram no transe mediúnico, podem ser orientados como se faz em qualquer situação de desarmonia.
Todos os iniciantes devem ser esclarecidos que o mais importante factor de transformação e ajuste virá da reflexão evangélica.
Falando do animismo, Kardec disse:
"O médium, tendo consciência do que escreve (ou fala), é naturalmente levado a duvidar de sua faculdade:
não sabe se a escrita (ou mensagem) é dele mesmo ou de outro Espírito.
Mas ele não deve absolutamente inquietar-se com isso e deve prosseguir apesar da dúvida.
Observando com cuidado a si mesmo, facilmente reconhecerá nos escritos (ou nas palavras) muitas coisas que não lhe pertencem, que são mesmo contrárias aos seus pensamentos, prova evidente de que não procedem de sua mente.
Que continue, pois, e a dúvida se dissipará com a experiência".
- Allan Kardec (O Livro dos Médiuns, item 214).
OS ESPÍRITOS INFERIORES
Em "O Livro dos Médiuns", o Codificador afirma que o maior obstáculo às práticas espíritas é a obsessão, o domínio que alguns Espíritos inferiores podem adquirir sobre certas pessoas.
Nenhum médium está livre desta influência perniciosa, principalmente quando inicia seu mandato mediúnico.
Nesta fase, suas imperfeições morais mais grosseiras são verdadeiros atractivos para as entidades atrasadas e, por esta razão, deve-se estar alerta com a conduta da equipe que trabalha no intercâmbio.
O medianeiro deve cuidar-se com uma disciplina o mais sadia possível, para que não seja vítima dos seres malévolos do mundo invisível.
Toda alteração emocional ou psíquica considerada estranha e persistente deve ser comunicada ao orientador da mesa.
Se houver suspeita de obsessão, o principiante deve ser afastado dos trabalhos mediúnicos, submetido a um tratamento e depois reconduzido às actividades.
Quando se detectar pessoas impressionáveis, de raciocínio confuso, sistemático ou excêntrico, elas devem ser afastadas definitivamente dos trabalhos práticos, conforme recomenda o Codificador.
AOS NOVATOS:
"A dificuldade encontrada pela maioria dos médiuns iniciantes é a de ter que tratar com os Espíritos inferiores, e eles devem se considerar felizes quando se trata de Espíritos apenas levianos".
(- Allan Kardec - O Livro dos Médiuns, item 211).
AOS MAIS VELHOS:
"Suponhamos agora a faculdade mediúnica completamente desenvolvida.
Que o médium escreva com facilidade, que seja o que se chama um médium feito.
Seria um grande erro de sua parte considerar-se dispensado de novas instruções.
Ele só teria vencido uma resistência material, e é então que começam as verdadeiras dificuldades.
Mais do que nunca necessitará dos conselhos da prudência e da experiência, se não quiser cair nas mil armadilhas que lhe serão preparadas.
Se quiser voar muito cedo com suas próprias asas, não tardará a ser enganado por Espíritos mentirosos, que procurarão explorar-lhe a presunção".
(- Allan Kardec - O Livro dos Médiuns, item 216).
Os problemas anímicos do sensitivo, que afloram no transe mediúnico, podem ser orientados como se faz em qualquer situação de desarmonia.
Todos os iniciantes devem ser esclarecidos que o mais importante factor de transformação e ajuste virá da reflexão evangélica.
Falando do animismo, Kardec disse:
"O médium, tendo consciência do que escreve (ou fala), é naturalmente levado a duvidar de sua faculdade:
não sabe se a escrita (ou mensagem) é dele mesmo ou de outro Espírito.
Mas ele não deve absolutamente inquietar-se com isso e deve prosseguir apesar da dúvida.
Observando com cuidado a si mesmo, facilmente reconhecerá nos escritos (ou nas palavras) muitas coisas que não lhe pertencem, que são mesmo contrárias aos seus pensamentos, prova evidente de que não procedem de sua mente.
Que continue, pois, e a dúvida se dissipará com a experiência".
- Allan Kardec (O Livro dos Médiuns, item 214).
OS ESPÍRITOS INFERIORES
Em "O Livro dos Médiuns", o Codificador afirma que o maior obstáculo às práticas espíritas é a obsessão, o domínio que alguns Espíritos inferiores podem adquirir sobre certas pessoas.
Nenhum médium está livre desta influência perniciosa, principalmente quando inicia seu mandato mediúnico.
Nesta fase, suas imperfeições morais mais grosseiras são verdadeiros atractivos para as entidades atrasadas e, por esta razão, deve-se estar alerta com a conduta da equipe que trabalha no intercâmbio.
O medianeiro deve cuidar-se com uma disciplina o mais sadia possível, para que não seja vítima dos seres malévolos do mundo invisível.
Toda alteração emocional ou psíquica considerada estranha e persistente deve ser comunicada ao orientador da mesa.
Se houver suspeita de obsessão, o principiante deve ser afastado dos trabalhos mediúnicos, submetido a um tratamento e depois reconduzido às actividades.
Quando se detectar pessoas impressionáveis, de raciocínio confuso, sistemático ou excêntrico, elas devem ser afastadas definitivamente dos trabalhos práticos, conforme recomenda o Codificador.
AOS NOVATOS:
"A dificuldade encontrada pela maioria dos médiuns iniciantes é a de ter que tratar com os Espíritos inferiores, e eles devem se considerar felizes quando se trata de Espíritos apenas levianos".
(- Allan Kardec - O Livro dos Médiuns, item 211).
AOS MAIS VELHOS:
"Suponhamos agora a faculdade mediúnica completamente desenvolvida.
Que o médium escreva com facilidade, que seja o que se chama um médium feito.
Seria um grande erro de sua parte considerar-se dispensado de novas instruções.
Ele só teria vencido uma resistência material, e é então que começam as verdadeiras dificuldades.
Mais do que nunca necessitará dos conselhos da prudência e da experiência, se não quiser cair nas mil armadilhas que lhe serão preparadas.
Se quiser voar muito cedo com suas próprias asas, não tardará a ser enganado por Espíritos mentirosos, que procurarão explorar-lhe a presunção".
(- Allan Kardec - O Livro dos Médiuns, item 216).
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