Momentos Espíritas III
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Um minuto com Chico Xavier
Reprodução de um trecho da entrevista concedida ao jornalista e radialista Tharsis Bastos de Barros, para um Programa comemorativo dos 50 anos de actividades mediúnicas ininterruptas de Francisco Cândido Xavier, intitulado:
“Especial com Chico Xavier”, e levado ao ar pela Rádio Sete Colinas, de Uberaba, MG, em fins de julho de 1977:
“SOU UM MÉDIUM COMUM, FALÍVEL COMO QUALQUER OUTRO”
Mesmo nas horas em que Chico Xavier não está no Grupo Espírita da Prece e sim em descanso em sua residência, o médium continua a ser procurado pelas pessoas.
Entretanto, a equipe de seus amigos que lhe cuidam do bem-estar nem sempre concordam em que, no recolhimento de seu lar, Chico Xavier seja importunado pois, afinal, ele é gente como nós mesmos que necessita também de descanso e algumas horas de lazer.
Assim como o público não se contenta em vê-lo somente nas sextas e sábado, é perfeitamente compreensível que um repórter também não se sinta satisfeito com apenas uma hora de entrevista com o médium.
Chico, diga algo sobre os mais de 50 anos de seu mandato mediúnico:
- É como se o tempo não tivesse existido na contagem humana das horas.
Observo que, se o meu corpo cede à lei do desgaste com o tempo terrestre, meu espírito se vê cada vez mais interessado e contente.
Reconheço plenamente que as realizações dos espíritos benevolentes, que nos auxiliam, estão muito acima de qualquer cogitação do meu espírito estreito, cabendo-me a obediência.
Eles me proporcionam a honra do engajamento no trabalho deles em nome de Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, segundo as instruções fundamentais de Allan Kardec, no Cristianismo actualmente redivivo.
Uma entrevista para ser completa em termos de Chico Xavier necessitaria não de uma hora, ou horas, mas de dias.
Como dispusemos de um tempo reduzido (enquanto se procedia a entrevista, a fila de pessoas interessadas em falar com o médium crescia a cada minuto), é claro que o total de assuntos a ser tratado foi também reduzido.
Mas, para quem quiser saber algo além sobre o médium, os seus livros estão aí.
Ou, quem sabe, algum dia não ocorrerá um outro encontro nestas mesmas páginas?
Do livro Entender Conversando, de Francisco Cândido Xavier e Emmanuel.
§.§.§- Ave sem Ninho
“Especial com Chico Xavier”, e levado ao ar pela Rádio Sete Colinas, de Uberaba, MG, em fins de julho de 1977:
“SOU UM MÉDIUM COMUM, FALÍVEL COMO QUALQUER OUTRO”
Mesmo nas horas em que Chico Xavier não está no Grupo Espírita da Prece e sim em descanso em sua residência, o médium continua a ser procurado pelas pessoas.
Entretanto, a equipe de seus amigos que lhe cuidam do bem-estar nem sempre concordam em que, no recolhimento de seu lar, Chico Xavier seja importunado pois, afinal, ele é gente como nós mesmos que necessita também de descanso e algumas horas de lazer.
Assim como o público não se contenta em vê-lo somente nas sextas e sábado, é perfeitamente compreensível que um repórter também não se sinta satisfeito com apenas uma hora de entrevista com o médium.
Chico, diga algo sobre os mais de 50 anos de seu mandato mediúnico:
- É como se o tempo não tivesse existido na contagem humana das horas.
Observo que, se o meu corpo cede à lei do desgaste com o tempo terrestre, meu espírito se vê cada vez mais interessado e contente.
Reconheço plenamente que as realizações dos espíritos benevolentes, que nos auxiliam, estão muito acima de qualquer cogitação do meu espírito estreito, cabendo-me a obediência.
Eles me proporcionam a honra do engajamento no trabalho deles em nome de Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, segundo as instruções fundamentais de Allan Kardec, no Cristianismo actualmente redivivo.
Uma entrevista para ser completa em termos de Chico Xavier necessitaria não de uma hora, ou horas, mas de dias.
Como dispusemos de um tempo reduzido (enquanto se procedia a entrevista, a fila de pessoas interessadas em falar com o médium crescia a cada minuto), é claro que o total de assuntos a ser tratado foi também reduzido.
Mas, para quem quiser saber algo além sobre o médium, os seus livros estão aí.
Ou, quem sabe, algum dia não ocorrerá um outro encontro nestas mesmas páginas?
Do livro Entender Conversando, de Francisco Cândido Xavier e Emmanuel.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Servidores de Deus
Numa sala de audiências do Vaticano, o papa João Paulo II recebeu a visita de uma das mais altas autoridades religiosas do judaísmo, Israel Meir Lau, o grão rabino do Estado de Israel.
O papa já se encontrava com a síndrome de Parkinson, por isso foi pedido que a entrevista não se alongasse em demasia.
O rabino tomou a palavra e iniciou interessante relato:
Em 1942, numa aldeia no norte da Polónia, os nazistas, fazendo a selecção dos judeus para os campos de extermínio, levaram um pai de família.
A esposa, que ficara com um filho de apenas dois anos, temeu ser a próxima vítima e decidiu salvar o filho.
Muito amiga de uma mulher católica, a procurou para que adoptasse o seu menino.
A senhora pensou um pouco e concordou.
Nesse exacto momento, a dama judia lhe fez um pedido:
“Há um detalhe, no entanto.
Meu filho é judeu e tenho certeza de que ele veio à Terra para uma missão muito especial.
Então, quando essa guerra acabar, e um dia haverá de acabar, eu peço que mande meu filho para Israel, para que ele possa desenvolver o ministério que Jeová lhe destinou.”
Ante a concordância da amiga, ali ficou a criança.
Naquela semana, a mãe judia foi levada para o campo de extermínio.
O tempo passou. Acabou a guerra.
Quando a criança completou seis anos, em 1946, a mãe adoptiva o desejou baptizar na igreja de sua fé.
Mas, lembrou da promessa. E agora, o que fazer?
Então, ela procurou o pároco da sua aldeia para se aconselhar.
Depois de ouvi-la, ele lhe deu uma resposta rápida e segura:
“Como cristã, você não pode defraudar a confiança que aquela mulher levou ao túmulo.
Assim, você deve mandar o menino para Israel, conforme se comprometeu.”
Com o coração em frangalhos, ela se despediu do filho adoptivo e o encaminhou a Israel.
Manteve correspondência com ele, visitou-o várias vezes.
Então, Santidade, quero lhe dizer que aquele menino se tornou um rabino.
Aquele menino sou eu.
O facto pareceu muito interessante a Karol Wojtyla, mas passou a ser realmente comovedor quando o grande rabino concluiu:
Sua Santidade sabe o que é mais importante nisso tudo?
Sabe quem foi o sacerdote que aconselhou aquela mulher, naquele ano de 1946?
Aquele sacerdote era Sua Santidade, na época pároco da aldeia.
Os dois se abraçaram, envolvendo-se em lágrimas.
Um era o representante da nação católica.
Outro, um rabino israelense, reverenciado por judeus e não judeus no mundo inteiro.
Tinha razão aquele coração de mãe em dizer que seu filho tinha uma missão.
E visão de verdadeiro homem de bem aquele pároco, que bem aconselhou a mãe adoptiva.
Os grandes homens vêm ao mundo para servir ao bem.
Sua causa é a Humanidade, a paz, o amor, acima de qualquer seita, doutrina ou religião que seguem.
E o Divino Pai os coloca em muitos lugares do planeta, a fim de que todos os Seus filhos, neste bendito lar chamado Terra, possam sentir de mais perto o hálito do Seu amor, pela palavra dessas criaturas.
Sentir o Seu abraço através dos braços de homens e mulheres que no mundo se entregam ao serviço dos seus irmãos.
E esta é a grande verdade: somos todos filhos do mesmo Pai, vivendo neste planeta azul, com o objectivo de nos amarmos e crescer, até alcançar as estrelas.
Momento espírita, com base em entrevista noticiada pela mídia.
§.§.§- Ave sem Ninho
O papa já se encontrava com a síndrome de Parkinson, por isso foi pedido que a entrevista não se alongasse em demasia.
O rabino tomou a palavra e iniciou interessante relato:
Em 1942, numa aldeia no norte da Polónia, os nazistas, fazendo a selecção dos judeus para os campos de extermínio, levaram um pai de família.
A esposa, que ficara com um filho de apenas dois anos, temeu ser a próxima vítima e decidiu salvar o filho.
Muito amiga de uma mulher católica, a procurou para que adoptasse o seu menino.
A senhora pensou um pouco e concordou.
Nesse exacto momento, a dama judia lhe fez um pedido:
“Há um detalhe, no entanto.
Meu filho é judeu e tenho certeza de que ele veio à Terra para uma missão muito especial.
Então, quando essa guerra acabar, e um dia haverá de acabar, eu peço que mande meu filho para Israel, para que ele possa desenvolver o ministério que Jeová lhe destinou.”
Ante a concordância da amiga, ali ficou a criança.
Naquela semana, a mãe judia foi levada para o campo de extermínio.
O tempo passou. Acabou a guerra.
Quando a criança completou seis anos, em 1946, a mãe adoptiva o desejou baptizar na igreja de sua fé.
Mas, lembrou da promessa. E agora, o que fazer?
Então, ela procurou o pároco da sua aldeia para se aconselhar.
Depois de ouvi-la, ele lhe deu uma resposta rápida e segura:
“Como cristã, você não pode defraudar a confiança que aquela mulher levou ao túmulo.
Assim, você deve mandar o menino para Israel, conforme se comprometeu.”
Com o coração em frangalhos, ela se despediu do filho adoptivo e o encaminhou a Israel.
Manteve correspondência com ele, visitou-o várias vezes.
Então, Santidade, quero lhe dizer que aquele menino se tornou um rabino.
Aquele menino sou eu.
O facto pareceu muito interessante a Karol Wojtyla, mas passou a ser realmente comovedor quando o grande rabino concluiu:
Sua Santidade sabe o que é mais importante nisso tudo?
Sabe quem foi o sacerdote que aconselhou aquela mulher, naquele ano de 1946?
Aquele sacerdote era Sua Santidade, na época pároco da aldeia.
Os dois se abraçaram, envolvendo-se em lágrimas.
Um era o representante da nação católica.
Outro, um rabino israelense, reverenciado por judeus e não judeus no mundo inteiro.
Tinha razão aquele coração de mãe em dizer que seu filho tinha uma missão.
E visão de verdadeiro homem de bem aquele pároco, que bem aconselhou a mãe adoptiva.
Os grandes homens vêm ao mundo para servir ao bem.
Sua causa é a Humanidade, a paz, o amor, acima de qualquer seita, doutrina ou religião que seguem.
E o Divino Pai os coloca em muitos lugares do planeta, a fim de que todos os Seus filhos, neste bendito lar chamado Terra, possam sentir de mais perto o hálito do Seu amor, pela palavra dessas criaturas.
Sentir o Seu abraço através dos braços de homens e mulheres que no mundo se entregam ao serviço dos seus irmãos.
E esta é a grande verdade: somos todos filhos do mesmo Pai, vivendo neste planeta azul, com o objectivo de nos amarmos e crescer, até alcançar as estrelas.
Momento espírita, com base em entrevista noticiada pela mídia.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Conecte-se
Primeiro ela encontrou a lua.
Descoberta fabulosa! Conectou-se com ela.
Que alegria!
Lua! Lua! Repetia para mim e para todos que ia encontrando pela via movimentada em frente à escola.
Sua admiração parecia estar dizendo:
Como vocês não estão todos olhando para o alto?
Como vocês não estão admirando aquilo lá no céu?!
Debruçou-se na janela de um veículo parado.
Convidou a menina desconhecida para contemplar o astro também: Lua!
E apontava para a grande letra C firmada na amplidão laranja daquele final de tarde de outono.
Depois começou a me falar numa língua estrangeira, difícil, mas extremamente bela.
Falar sem parar, como quem precisa contar e contar.
Estou aprendendo com ela – um pouquinho cada dia.
Eu segurava sua mão fortemente, pois de tão rápida, tão leve e feliz, ela poderia, a qualquer momento, sair voando por aí – e não tínhamos permissão para levantar voo naquele momento...
A outra mão, livre e agilíssima, agarrou uma bolsa de mulher e puxou.
Oi! – Disse minha filha, sorrindo em meio a duas covinhas.
Desculpe! – Disse eu, meio sem jeito.
Aquela pessoa cruzava nosso caminho a passos largos e olhar duro.
Não sabíamos seu nome, de onde vinha, para onde estava indo.
Só vimos que ela cuidava do chão e da bolsa.
Retribuiu o cumprimento com um sorrir inesperado e seguiu.
Amélie tem super-poderes.
Um deles é enxergar pessoas invisíveis e se conectar a elas.
Mais adiante ela descobriu um homem de meia idade, tez castigada pelo sol, puxando com dificuldade um carrinho repleto de recicláveis.
Ele estava embalado, não poderia parar na ladeira, mas foi irresistível.
Oi!! – Disse ela, encantadora, sacudindo as mãos.
Não era um Oi pró-forma, por educação, não.
Ela mudou o rumo de seu caminhar e foi até ele, exuberante.
Ele freou com dificuldade, recostou o instrumento de trabalho com cuidado - pois o peso era imenso - soltou as mãos da barra e fez questão de cumprimentar como se deve, como gente mesmo – mão com mão, olhando no olho.
E tudo isso aconteceu em menos de dez minutos de nossas vidas...
A partir desse dia passei a buscar minha filha na escola deixando o carro o mais longe possível dos portões, só para poder caminhar mais em sua companhia e ser surpreendido todas as vezes.
Em tempos em que falamos tanto em conexão, em estarmos conectados com o mundo todo, poderíamos levantar uma questão:
Que tipo de conexão realmente devemos buscar na vida?
Com o que devemos nos conectar?
Termos milhões de informações não nos faz melhores e mais felizes; sabermos que a comunicação está veloz como nunca não resolve nossos conflitos; ler o que escrevem e pensam nossos amigos não nos faz menos solitários.
Onde está então a verdadeira conexão?
Onde sempre esteve: no coração. Nada mudou.
Nossas carências ainda são as mesmas e o caminho para construirmos uma sociedade mais digna permanece o mesmo: o amor.
Assim, faça conexões com essa força maior que nos rege através da sua sensibilidade.
Conecte-se à sociedade através de seu próximo.
Esteja conectado ao mundo através de sua família. Conecte-se ao Universo todo através do amor.
Momento Espírita, com base em texto de autoria de Andrey Cechelero.
§.§.§- Ave sem Ninho
Descoberta fabulosa! Conectou-se com ela.
Que alegria!
Lua! Lua! Repetia para mim e para todos que ia encontrando pela via movimentada em frente à escola.
Sua admiração parecia estar dizendo:
Como vocês não estão todos olhando para o alto?
Como vocês não estão admirando aquilo lá no céu?!
Debruçou-se na janela de um veículo parado.
Convidou a menina desconhecida para contemplar o astro também: Lua!
E apontava para a grande letra C firmada na amplidão laranja daquele final de tarde de outono.
Depois começou a me falar numa língua estrangeira, difícil, mas extremamente bela.
Falar sem parar, como quem precisa contar e contar.
Estou aprendendo com ela – um pouquinho cada dia.
Eu segurava sua mão fortemente, pois de tão rápida, tão leve e feliz, ela poderia, a qualquer momento, sair voando por aí – e não tínhamos permissão para levantar voo naquele momento...
A outra mão, livre e agilíssima, agarrou uma bolsa de mulher e puxou.
Oi! – Disse minha filha, sorrindo em meio a duas covinhas.
Desculpe! – Disse eu, meio sem jeito.
Aquela pessoa cruzava nosso caminho a passos largos e olhar duro.
Não sabíamos seu nome, de onde vinha, para onde estava indo.
Só vimos que ela cuidava do chão e da bolsa.
Retribuiu o cumprimento com um sorrir inesperado e seguiu.
Amélie tem super-poderes.
Um deles é enxergar pessoas invisíveis e se conectar a elas.
Mais adiante ela descobriu um homem de meia idade, tez castigada pelo sol, puxando com dificuldade um carrinho repleto de recicláveis.
Ele estava embalado, não poderia parar na ladeira, mas foi irresistível.
Oi!! – Disse ela, encantadora, sacudindo as mãos.
Não era um Oi pró-forma, por educação, não.
Ela mudou o rumo de seu caminhar e foi até ele, exuberante.
Ele freou com dificuldade, recostou o instrumento de trabalho com cuidado - pois o peso era imenso - soltou as mãos da barra e fez questão de cumprimentar como se deve, como gente mesmo – mão com mão, olhando no olho.
E tudo isso aconteceu em menos de dez minutos de nossas vidas...
A partir desse dia passei a buscar minha filha na escola deixando o carro o mais longe possível dos portões, só para poder caminhar mais em sua companhia e ser surpreendido todas as vezes.
Em tempos em que falamos tanto em conexão, em estarmos conectados com o mundo todo, poderíamos levantar uma questão:
Que tipo de conexão realmente devemos buscar na vida?
Com o que devemos nos conectar?
Termos milhões de informações não nos faz melhores e mais felizes; sabermos que a comunicação está veloz como nunca não resolve nossos conflitos; ler o que escrevem e pensam nossos amigos não nos faz menos solitários.
Onde está então a verdadeira conexão?
Onde sempre esteve: no coração. Nada mudou.
Nossas carências ainda são as mesmas e o caminho para construirmos uma sociedade mais digna permanece o mesmo: o amor.
Assim, faça conexões com essa força maior que nos rege através da sua sensibilidade.
Conecte-se à sociedade através de seu próximo.
Esteja conectado ao mundo através de sua família. Conecte-se ao Universo todo através do amor.
Momento Espírita, com base em texto de autoria de Andrey Cechelero.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Doce companhia
Quem tem crianças em casa está acostumado com barulho, com brinquedos espalhados, com sobe e desce pelas escadas.
Com correrias, com gritos de alegria porque teve êxito no jogo, ou está se divertindo com o mais recente presente.
Também sabe que, quase sempre, quando um grande silêncio acontece, a não ser que estejam dormindo, o sinal é de que elas estão aprontando alguma coisa.
Por isso, aquela mãe de dois meninos, Sheryl Blanksby, desconfiou da ausência de barulho.
O que estaria acontecendo?
O que o menino maior estaria aprontando com o seu irmãozinho?
Ela resolveu averiguar.
Qual não foi sua surpresa ao encontrar William, deitado no colchão, ao lado do irmão Thomas, de apenas um ano.
O mais extraordinário é que ele acariciava o bebé, com delicadeza e lhe dizia, sussurrando:
Kuya está aqui. Está tudo bem.
A cena foi demais comovente porque o bebé sofre com um tipo raro e agressivo de câncer, descoberto na sexta semana de vida.
Até então, Thomas parecia completamente saudável.
Mas, ao examinar um caroço em sua barriga, os médicos descobriram um grande tumor no rim esquerdo.
A doença acomete apenas vinte e cinco pessoas a cada ano, nos Estados Unidos.
A taxa de sobrevivência mal ultrapassa os trinta por cento.
Então, a família decidiu viver intensamente o tempo que resta com o bebé.
A mãe regista cada momento de seu pequeno guerreiro, nas redes sociais.
Meu coração se parte a cada sorriso que ele me dá.
Acordo querendo que seja um pesadelo, mas olho para ele e lembro que é real.
Vou para a cama com medo e peço todos os dias para aquela não ser a nossa última noite, relatou ela.
E ali estava William confortando o irmãozinho, como a lhe dizer que ficasse tranquilo porque ele estava ao seu lado.
Talvez quisesse acalmá-lo, no sentido de que não tivesse medo da dor, da morte, da partida, que pode acontecer a qualquer momento.
Talvez desejasse simplesmente afirmar:
Sou seu irmão, estou aqui. Você não está sozinho.
Quando pensamos que as crianças não entendem certas situações, nos surpreendemos.
Elas têm, normalmente, um entendimento muito maior do que possamos imaginar.
E quando deixam que o afecto extravase, são capazes de actos comovedores.
Olhando as fotos no Instagram, postadas pela mãe, cogitamos se esse menino não veio justamente para auxiliar o irmão, na sua dura provação.
Por isso, a fala delicada: Kuya está aqui. Tudo vai ficar bem.
Que doce entendimento de que o amor consola, alivia dores, ampara quem chora.
Pudéssemos sempre lembrar dessa verdade e menos vezes nos recolheríamos para dentro de nós mesmos, quando o sofrimento nos alcançasse.
Menos vezes nos entregaríamos à tristeza, à depressão.
Porque todos temos alguém que nos ama.
Um pai, uma mãe, filhos, cônjuge, um amigo, um companheiro.
Pode até ser a simples presença de um cão que nos recebe à porta, latindo, que salta e nos lambe.
Ou um gato que se esfrega em nossas pernas, num repetido afago.
Muito bem já nos foi ensinado: o amor é de essência divina.
Usufruamos do amor que nos é ofertado.
Ofertemo-nos em amor a quem caminha ao nosso lado, entre dificuldades.
Momento Espírita, com base em nota colhida na internet.
§.§.§- Ave sem Ninho
Com correrias, com gritos de alegria porque teve êxito no jogo, ou está se divertindo com o mais recente presente.
Também sabe que, quase sempre, quando um grande silêncio acontece, a não ser que estejam dormindo, o sinal é de que elas estão aprontando alguma coisa.
Por isso, aquela mãe de dois meninos, Sheryl Blanksby, desconfiou da ausência de barulho.
O que estaria acontecendo?
O que o menino maior estaria aprontando com o seu irmãozinho?
Ela resolveu averiguar.
Qual não foi sua surpresa ao encontrar William, deitado no colchão, ao lado do irmão Thomas, de apenas um ano.
O mais extraordinário é que ele acariciava o bebé, com delicadeza e lhe dizia, sussurrando:
Kuya está aqui. Está tudo bem.
A cena foi demais comovente porque o bebé sofre com um tipo raro e agressivo de câncer, descoberto na sexta semana de vida.
Até então, Thomas parecia completamente saudável.
Mas, ao examinar um caroço em sua barriga, os médicos descobriram um grande tumor no rim esquerdo.
A doença acomete apenas vinte e cinco pessoas a cada ano, nos Estados Unidos.
A taxa de sobrevivência mal ultrapassa os trinta por cento.
Então, a família decidiu viver intensamente o tempo que resta com o bebé.
A mãe regista cada momento de seu pequeno guerreiro, nas redes sociais.
Meu coração se parte a cada sorriso que ele me dá.
Acordo querendo que seja um pesadelo, mas olho para ele e lembro que é real.
Vou para a cama com medo e peço todos os dias para aquela não ser a nossa última noite, relatou ela.
E ali estava William confortando o irmãozinho, como a lhe dizer que ficasse tranquilo porque ele estava ao seu lado.
Talvez quisesse acalmá-lo, no sentido de que não tivesse medo da dor, da morte, da partida, que pode acontecer a qualquer momento.
Talvez desejasse simplesmente afirmar:
Sou seu irmão, estou aqui. Você não está sozinho.
Quando pensamos que as crianças não entendem certas situações, nos surpreendemos.
Elas têm, normalmente, um entendimento muito maior do que possamos imaginar.
E quando deixam que o afecto extravase, são capazes de actos comovedores.
Olhando as fotos no Instagram, postadas pela mãe, cogitamos se esse menino não veio justamente para auxiliar o irmão, na sua dura provação.
Por isso, a fala delicada: Kuya está aqui. Tudo vai ficar bem.
Que doce entendimento de que o amor consola, alivia dores, ampara quem chora.
Pudéssemos sempre lembrar dessa verdade e menos vezes nos recolheríamos para dentro de nós mesmos, quando o sofrimento nos alcançasse.
Menos vezes nos entregaríamos à tristeza, à depressão.
Porque todos temos alguém que nos ama.
Um pai, uma mãe, filhos, cônjuge, um amigo, um companheiro.
Pode até ser a simples presença de um cão que nos recebe à porta, latindo, que salta e nos lambe.
Ou um gato que se esfrega em nossas pernas, num repetido afago.
Muito bem já nos foi ensinado: o amor é de essência divina.
Usufruamos do amor que nos é ofertado.
Ofertemo-nos em amor a quem caminha ao nosso lado, entre dificuldades.
Momento Espírita, com base em nota colhida na internet.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Dores que ensinam
O expediente de trabalho terminara e alguns colegas permaneciam, no local, em conversa amena.
Entre um assunto e outro, um deles comentou a respeito da nova colega.
Dizia que a imaginava um tanto snobe, pretenciosa mesmo.
Porém, se surpreendeu por constatar que, ao contrário do seu conceito preestabelecido, ela se mostrara simples, cordial, amável mesmo.
Os demais acrescentaram comentários, no mesmo sentido, até que foram interrompidos por outro colega.
Eu conheço Sílvia, há bastante tempo, comentou, desde quando éramos adolescentes.
Ela veio de uma família abastada.
Nunca lhe faltou nada.
Teve educação primorosa, frequentando os melhores colégios.
Seu pai, muito amoroso, era também um grande professor da Universidade local, respeitado, elegante, um verdadeiro fidalgo.
Foi nesse meio que ela cresceu e sempre se mostrou envaidecida, não somente pelos seus recursos financeiros, também pela família estruturada, um pai amável, o nome de família.
Enfim, tudo isso lhe constituía fonte de presunção.
Porém, a vida não lhe foi tão tranquila, na sequência dos anos.
Eram três irmãos, sendo ela a caçula e bem mais nova.
Sua irmã, a primogénita, tinha sérios problemas emocionais.
Engravidou cedo, e logo se mostrou totalmente incapaz de criar o filho.
Em razão disso Sílvia assumiu o sobrinho, tomando para si todas as responsabilidades naturais da maternidade.
Os anos se passaram.
Seu irmão mais velho, antes dos cinquenta anos, sofreu um grave Acidente Vascular Cerebral, permanecendo em coma por quatro anos.
Sua esposa, vendo a doença que se estendia, ao longo dos meses, o abandonou.
Os pais precisaram montar todo um aparato, uma verdadeira unidade de terapia intensiva, em casa, a fim de atendê-lo.
A fortuna foi sendo dilapidada, pelo custear de tão caro tratamento.
Com a morte do filho e da filha, que sucumbiu, vitimada por um câncer, o pai, alquebrado pelas dores, foi definhando até a morte, como quem houvera desistido de viver.
Dessa forma, Sílvia, de uma família abastada e bem estruturada, viu-se só, responsável pela mãe, às portas da velhice, exigindo-lhe cuidados.
Reencontrei-a há pouco, e percebi que daquela jovem vaidosa, nada permaneceu.
Naturalmente conversamos a respeito da vida, dos anos, e disse-lhe o quanto ficava condoído por tantas dores pelas quais ela houvera passado.
Porém, ao invés de lamúrias, ela me disse:
“Agradeço todas as dores que a vida me ofertou.
Elas me deixaram feridas, cicatrizes que, aos poucos, vão se curando.
Mas foram elas quem me ensinaram as melhores virtudes que hoje carrego na alma.
As dores me ensinaram a paciência para entender que o tempo de Deus é mais sábio que o tempo de nossa ansiedade.
Ensinaram-me humildade, para perceber que tudo na vida é passageiro, e nada nos pertence.
E, finalmente, me ensinaram a fé, para compreender que tudo está nas mãos de Deus.
É Ele quem nos guia pelos melhores caminhos.”
Quando concluiu sua narrativa, um silêncio convidando à reflexão se fez entre os colegas.
Uma reflexão que levava a ponderar como a dor ensina, enobrece, dignifica, quando a sabemos receber com resignação.
Em síntese, quando sabemos dela extrair o melhor, ou seja, quando sabemos bem sofrer.
Momento Espírita, baseado em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
Entre um assunto e outro, um deles comentou a respeito da nova colega.
Dizia que a imaginava um tanto snobe, pretenciosa mesmo.
Porém, se surpreendeu por constatar que, ao contrário do seu conceito preestabelecido, ela se mostrara simples, cordial, amável mesmo.
Os demais acrescentaram comentários, no mesmo sentido, até que foram interrompidos por outro colega.
Eu conheço Sílvia, há bastante tempo, comentou, desde quando éramos adolescentes.
Ela veio de uma família abastada.
Nunca lhe faltou nada.
Teve educação primorosa, frequentando os melhores colégios.
Seu pai, muito amoroso, era também um grande professor da Universidade local, respeitado, elegante, um verdadeiro fidalgo.
Foi nesse meio que ela cresceu e sempre se mostrou envaidecida, não somente pelos seus recursos financeiros, também pela família estruturada, um pai amável, o nome de família.
Enfim, tudo isso lhe constituía fonte de presunção.
Porém, a vida não lhe foi tão tranquila, na sequência dos anos.
Eram três irmãos, sendo ela a caçula e bem mais nova.
Sua irmã, a primogénita, tinha sérios problemas emocionais.
Engravidou cedo, e logo se mostrou totalmente incapaz de criar o filho.
Em razão disso Sílvia assumiu o sobrinho, tomando para si todas as responsabilidades naturais da maternidade.
Os anos se passaram.
Seu irmão mais velho, antes dos cinquenta anos, sofreu um grave Acidente Vascular Cerebral, permanecendo em coma por quatro anos.
Sua esposa, vendo a doença que se estendia, ao longo dos meses, o abandonou.
Os pais precisaram montar todo um aparato, uma verdadeira unidade de terapia intensiva, em casa, a fim de atendê-lo.
A fortuna foi sendo dilapidada, pelo custear de tão caro tratamento.
Com a morte do filho e da filha, que sucumbiu, vitimada por um câncer, o pai, alquebrado pelas dores, foi definhando até a morte, como quem houvera desistido de viver.
Dessa forma, Sílvia, de uma família abastada e bem estruturada, viu-se só, responsável pela mãe, às portas da velhice, exigindo-lhe cuidados.
Reencontrei-a há pouco, e percebi que daquela jovem vaidosa, nada permaneceu.
Naturalmente conversamos a respeito da vida, dos anos, e disse-lhe o quanto ficava condoído por tantas dores pelas quais ela houvera passado.
Porém, ao invés de lamúrias, ela me disse:
“Agradeço todas as dores que a vida me ofertou.
Elas me deixaram feridas, cicatrizes que, aos poucos, vão se curando.
Mas foram elas quem me ensinaram as melhores virtudes que hoje carrego na alma.
As dores me ensinaram a paciência para entender que o tempo de Deus é mais sábio que o tempo de nossa ansiedade.
Ensinaram-me humildade, para perceber que tudo na vida é passageiro, e nada nos pertence.
E, finalmente, me ensinaram a fé, para compreender que tudo está nas mãos de Deus.
É Ele quem nos guia pelos melhores caminhos.”
Quando concluiu sua narrativa, um silêncio convidando à reflexão se fez entre os colegas.
Uma reflexão que levava a ponderar como a dor ensina, enobrece, dignifica, quando a sabemos receber com resignação.
Em síntese, quando sabemos dela extrair o melhor, ou seja, quando sabemos bem sofrer.
Momento Espírita, baseado em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Lenho seco
Vez ou outra, ante os embates da vida, ouvimos algumas observações descabidas.
Sobretudo, brotadas de lábios habituados à pregação, ao estudo dos Evangelhos.
Somos aqueles que, por nos devotarmos a alguma obra assistencial, benemérita, por dispensarmos algumas horas da nossa semana ao trabalho em prol do próximo, nos cremos pessoas generosas, boas.
Credoras, portanto, das benesses divinas.
Dessa forma, quando o desemprego bate à nossa porta, clamamos:
Onde está Deus que não vê esta injustiça?
Como pode Deus permitir que isto me aconteça?
Afinal, não me dedico aos outros?
Porque Deus não cuida de mim?
Quando a morte nos arrebata do convívio terreno um dos nossos afectos, entre lágrimas, exclamamos: Deus é injusto.
Afinal de contas, faço tanto pelos filhos alheios.
Porque Deus não cuidou daquele que eu amo e permitiu que a morte o roubasse de mim?
Quando a traição, a calúnia nos alcançam, em desespero gritamos:
Porque Deus permite tal injustiça?
Então não vê que estou dando o melhor de mim ao meu semelhante?
Ainda não aprendemos, em essência, a nos doarmos de forma integral.
Ainda somos aqueles que realizamos o bem com esforço e desejamos ser vistos, aplaudidos, benquistos.
Esquecemo-nos de que o Mestre Jesus, na sua via dolorosa rumo ao Calvário, em se defrontando com as mulheres de Jerusalém a lhe lamentar a morte, falou acerca das tantas dores a que estariam sujeitos os homens.
Porque eis que virá tempo em que se dirá:
ditosas as estéreis e os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram.
Então começarão os homens a dizer aos montes: cobri-nos.
Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco?
A advertência de Jesus é significativa.
Ele era o lenho verde. Pleno de flores e frutos.
Abundante da seiva da paz. E o conduziram à morte.
Nós somos o lenho seco, carentes de virtudes e incipientes em sabedoria.
Ainda não adquirimos o colorido do amor nem o perfume da tranquilidade.
Apenas nos ensaiamos.
Imagem significativa a utilizada pelo Mestre de Nazaré.
O lenho seco tem seus atributos.
É com o lenho seco que acendemos o fogo para aquecer os ambientes, as pessoas e cozinhamos o alimento.
É com o lenho seco, devidamente preparado, que erguemos as residências, abrigo para os seres humanos.
Somos o lenho seco.
Temos utilidades.
Servimos, no entanto, trazemos a herança do inverno das paixões de vidas já vividas.
Recebemos a reencarnação e a oportunidade de trabalho no bem para nossa edificação.
Contudo, tal condição não nos retira a carga de devedores da lei.
Assim sendo, reformulemos a conduta.
Não reclamemos das dores que nos chegam.
Nem desejemos para nós quaisquer privilégios.
O mestre, que era puro, recebeu a cruz do martírio, unicamente por leccionar o amor.
Por nossa vez, seus discípulos, temos uma larga folha de débitos a pagar.
O sofrimento que nos alcança é justo, correto.
Em vez de lamentarmos, oremos ao Senhor para que nos dê forças, a fim de alcançarmos a palma da vitória e sigamos, resolutos, como quem sabe que ao final da jornada, Ele nos aguarda de braços abertos a nos dizer:
Vem, filho. Trabalhaste em minha vinha.
Deste do teu suor. Pagaste os teus débitos.
Entra no reino de meu Pai que desde muito tempo te está preparado.
Sirvamos com alegria aos nossos irmãos.
Afinal, esta é a lei de amor, prescrita pelo Senhor e Mestre de todos nós.
Momento Espírita, com transcrição do Evangelho de Lucas, cap. 23, versículos 29 a 31.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sobretudo, brotadas de lábios habituados à pregação, ao estudo dos Evangelhos.
Somos aqueles que, por nos devotarmos a alguma obra assistencial, benemérita, por dispensarmos algumas horas da nossa semana ao trabalho em prol do próximo, nos cremos pessoas generosas, boas.
Credoras, portanto, das benesses divinas.
Dessa forma, quando o desemprego bate à nossa porta, clamamos:
Onde está Deus que não vê esta injustiça?
Como pode Deus permitir que isto me aconteça?
Afinal, não me dedico aos outros?
Porque Deus não cuida de mim?
Quando a morte nos arrebata do convívio terreno um dos nossos afectos, entre lágrimas, exclamamos: Deus é injusto.
Afinal de contas, faço tanto pelos filhos alheios.
Porque Deus não cuidou daquele que eu amo e permitiu que a morte o roubasse de mim?
Quando a traição, a calúnia nos alcançam, em desespero gritamos:
Porque Deus permite tal injustiça?
Então não vê que estou dando o melhor de mim ao meu semelhante?
Ainda não aprendemos, em essência, a nos doarmos de forma integral.
Ainda somos aqueles que realizamos o bem com esforço e desejamos ser vistos, aplaudidos, benquistos.
Esquecemo-nos de que o Mestre Jesus, na sua via dolorosa rumo ao Calvário, em se defrontando com as mulheres de Jerusalém a lhe lamentar a morte, falou acerca das tantas dores a que estariam sujeitos os homens.
Porque eis que virá tempo em que se dirá:
ditosas as estéreis e os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram.
Então começarão os homens a dizer aos montes: cobri-nos.
Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco?
A advertência de Jesus é significativa.
Ele era o lenho verde. Pleno de flores e frutos.
Abundante da seiva da paz. E o conduziram à morte.
Nós somos o lenho seco, carentes de virtudes e incipientes em sabedoria.
Ainda não adquirimos o colorido do amor nem o perfume da tranquilidade.
Apenas nos ensaiamos.
Imagem significativa a utilizada pelo Mestre de Nazaré.
O lenho seco tem seus atributos.
É com o lenho seco que acendemos o fogo para aquecer os ambientes, as pessoas e cozinhamos o alimento.
É com o lenho seco, devidamente preparado, que erguemos as residências, abrigo para os seres humanos.
Somos o lenho seco.
Temos utilidades.
Servimos, no entanto, trazemos a herança do inverno das paixões de vidas já vividas.
Recebemos a reencarnação e a oportunidade de trabalho no bem para nossa edificação.
Contudo, tal condição não nos retira a carga de devedores da lei.
Assim sendo, reformulemos a conduta.
Não reclamemos das dores que nos chegam.
Nem desejemos para nós quaisquer privilégios.
O mestre, que era puro, recebeu a cruz do martírio, unicamente por leccionar o amor.
Por nossa vez, seus discípulos, temos uma larga folha de débitos a pagar.
O sofrimento que nos alcança é justo, correto.
Em vez de lamentarmos, oremos ao Senhor para que nos dê forças, a fim de alcançarmos a palma da vitória e sigamos, resolutos, como quem sabe que ao final da jornada, Ele nos aguarda de braços abertos a nos dizer:
Vem, filho. Trabalhaste em minha vinha.
Deste do teu suor. Pagaste os teus débitos.
Entra no reino de meu Pai que desde muito tempo te está preparado.
Sirvamos com alegria aos nossos irmãos.
Afinal, esta é a lei de amor, prescrita pelo Senhor e Mestre de todos nós.
Momento Espírita, com transcrição do Evangelho de Lucas, cap. 23, versículos 29 a 31.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
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Herança de imortalidade
Quem parte leva saudades de alguém que fica chorando de dor...
Os versos da canção popular traduzem o que, ainda hoje, acontece no mundo.
A morte prossegue a ser vista com horror e a vestir-se de negro.
O que deveria ser um momento de reflexão e de prece transforma-se em grandes lamentações.
Há dois mil anos, um Sublime Mensageiro, nas terras da Galileia, cantou a Imortalidade.
Mais do que conviver com os Espíritos, falar com eles, amá-los, o que atestam os escritos dos evangelistas, Ele mesmo retornou após a morte.
Ele dissera que, se destruído fosse o templo de Seu corpo, em três dias Ele retornaria. E o fez.
Esteve com os Seus apóstolos, entrando no cenáculo totalmente fechado.
Sou eu, não temais!
Permitiu que o incrédulo Tomé lhe tocasse a chaga aberta no peito.
Aos discípulos que seguem a Emaús, igualmente se identifica.
Durante quarenta dias, esteve com eles, intensamente, em variados momentos.
Exortando-os à coragem, ao trabalho, ao dever.
Amigo Incondicional, assegurou que onde houvesse duas ou mais pessoas, reunidas em Seu nome, Ele ali se faria presente.
E assim tem sido ao longo dos séculos que se dobraram, no tempo.
Ele, o Mestre, nos deu a lição imortalista, demonstrando que a morte não é o fim.
Vou à frente, preparar-vos o lugar, também prometeu.
Cabe-nos, então, reflexionar um tanto mais a respeito desse fenómeno que a todos alcança, sem excepção alguma: a morte.
A morte que chega devagar, após enfermidades longas e dolorosas.
A morte que vem de rompante, levando os nossos amores.
A morte que não faz diferença entre raça, idade, posição social.
A todos ela abraça.
Naturalmente, que sempre se terá a dor da separação.
A partida é a dor da antecipada saudade.
A dor pela ausência de quem parte.
No entanto, da mesma forma que nos despedimos no aeroporto, na rodoviária, nos lares, dos afectos que buscam outras terras, em férias, não cabe desespero.
Chora-se somente pela ausência, pela saudade, sem lamentar, porque guardamos a certeza de que logo mais voltaremos a nos encontrar.
Da mesma forma que vamos ao encontro de quem está em férias, depois de um período, também acontece com a morte.
Um dia, tornaremos a estar juntos.
Quando partirmos, eles estarão nos aguardando na fronteira da espiritualidade.
Na Terra, quando estamos distantes, vamos utilizando todas as formas de comunicação de que dispomos para arrefecer a saudade.
Quando os amores partem para a pátria espiritual, utilizemos os fios mentais da recordação dos tempos felizes juntos, e a oração, para conversarmos com eles.
E nos será, então, bastante comum sonharmos com os amores que se foram e continuam a nos amar.
Serão momentos gratificantes de abraços, de reencontros.
Momentos que irão envolvendo a nossa imensa saudade em suaves lembranças.
Um dia, tornaremos a estar juntos, neste mundo ou no outro.
Somos imortais, filhos da luz, herdeiros do Universo.
Confiemos: ninguém morre.
Todos retornamos à casa do Pai, destino final dos que fomos criados pelo Seu amor soberanamente justo e bom.
Pensemos nisso e enxuguemos nossas lágrimas de revolta, de inconformação, deixando que escorram somente as da saudade, do amor, das lembranças de tantos momentos bem vividos.
Transformemos nossos adeuses em até breve!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Os versos da canção popular traduzem o que, ainda hoje, acontece no mundo.
A morte prossegue a ser vista com horror e a vestir-se de negro.
O que deveria ser um momento de reflexão e de prece transforma-se em grandes lamentações.
Há dois mil anos, um Sublime Mensageiro, nas terras da Galileia, cantou a Imortalidade.
Mais do que conviver com os Espíritos, falar com eles, amá-los, o que atestam os escritos dos evangelistas, Ele mesmo retornou após a morte.
Ele dissera que, se destruído fosse o templo de Seu corpo, em três dias Ele retornaria. E o fez.
Esteve com os Seus apóstolos, entrando no cenáculo totalmente fechado.
Sou eu, não temais!
Permitiu que o incrédulo Tomé lhe tocasse a chaga aberta no peito.
Aos discípulos que seguem a Emaús, igualmente se identifica.
Durante quarenta dias, esteve com eles, intensamente, em variados momentos.
Exortando-os à coragem, ao trabalho, ao dever.
Amigo Incondicional, assegurou que onde houvesse duas ou mais pessoas, reunidas em Seu nome, Ele ali se faria presente.
E assim tem sido ao longo dos séculos que se dobraram, no tempo.
Ele, o Mestre, nos deu a lição imortalista, demonstrando que a morte não é o fim.
Vou à frente, preparar-vos o lugar, também prometeu.
Cabe-nos, então, reflexionar um tanto mais a respeito desse fenómeno que a todos alcança, sem excepção alguma: a morte.
A morte que chega devagar, após enfermidades longas e dolorosas.
A morte que vem de rompante, levando os nossos amores.
A morte que não faz diferença entre raça, idade, posição social.
A todos ela abraça.
Naturalmente, que sempre se terá a dor da separação.
A partida é a dor da antecipada saudade.
A dor pela ausência de quem parte.
No entanto, da mesma forma que nos despedimos no aeroporto, na rodoviária, nos lares, dos afectos que buscam outras terras, em férias, não cabe desespero.
Chora-se somente pela ausência, pela saudade, sem lamentar, porque guardamos a certeza de que logo mais voltaremos a nos encontrar.
Da mesma forma que vamos ao encontro de quem está em férias, depois de um período, também acontece com a morte.
Um dia, tornaremos a estar juntos.
Quando partirmos, eles estarão nos aguardando na fronteira da espiritualidade.
Na Terra, quando estamos distantes, vamos utilizando todas as formas de comunicação de que dispomos para arrefecer a saudade.
Quando os amores partem para a pátria espiritual, utilizemos os fios mentais da recordação dos tempos felizes juntos, e a oração, para conversarmos com eles.
E nos será, então, bastante comum sonharmos com os amores que se foram e continuam a nos amar.
Serão momentos gratificantes de abraços, de reencontros.
Momentos que irão envolvendo a nossa imensa saudade em suaves lembranças.
Um dia, tornaremos a estar juntos, neste mundo ou no outro.
Somos imortais, filhos da luz, herdeiros do Universo.
Confiemos: ninguém morre.
Todos retornamos à casa do Pai, destino final dos que fomos criados pelo Seu amor soberanamente justo e bom.
Pensemos nisso e enxuguemos nossas lágrimas de revolta, de inconformação, deixando que escorram somente as da saudade, do amor, das lembranças de tantos momentos bem vividos.
Transformemos nossos adeuses em até breve!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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União duradoura
Embora as transformações na forma de viver, ocorridas ao longo dos tempos, as pessoas ainda enfrentam dificuldades para encontrar a própria felicidade.
Entre essas, apresenta-se a formação de um novo lar.
Aprendemos que o casamento é um progresso na marcha da Humanidade e que a sua abolição seria uma regressão à vida dos animais.
Isso deixa claro que a união de um casal é uma lei natural, uma lei divina.
Na actualidade existem várias modalidades de união, no entanto, percebe-se que o mais importante é o convívio diário.
Algumas pessoas optam por nenhuma cerimónia, outras escolhem realizar uma cerimónia tradicional, com pompa, banquete ou recepção requintada, música ao vivo, registos em vídeos e fotos.
Entretanto, temos que convir que o mais importante para o relacionamento de um casal não é nenhum desses itens.
A grande e real diferença, aquela que definirá a boa qualidade do convívio a dois, está entre estar preparado e saber ou não saber viver em harmonia.
Por vezes, casamos entre festas e roupas elegantes, partimos para uma viagem inesquecível, montamos nossa casa com capricho e somos felizes.
De outras vezes, acontece que, mesmo fazendo tudo isso, ao retornar da lua de mel, nos damos conta de que assim que a festa acabou, nada restou.
Tudo eram aparências, inclusive o respeito e o amor.
Portanto, o mais importante é construirmos o novo ninho entrelaçando sonhos e ideais, de forma constante e prazerosa no dia a dia.
É concretizarmos juntos um ideal de vida que pode ser simples e modesto, mas que traga a marca de quatro mãos na sua construção.
É saber somar e dividir tanto as contas como os sentimentos.
É saber cobrar e ceder, nas tarefas e nos carinhos.
É chorar e sorrir juntos, e juntos resolver problemas e comemorar os sucessos.
É compartilhar ideias, o trabalho, as dores, os receios, as alegrias.
É plantar flores juntos e colhê-las ainda juntos.
É prepararmos aquele jantar muito especial, em noites de chuva e frio.
É contabilizarmos as frustrações e juntos buscarmos novas alternativas.
É nos conhecermos um ao outro, um pouco mais a cada dia, doando-nos sempre.
É perdoarmos e sermos perdoados em nossos pequenos deslizes.
É ajudarmos e sermos ajudados em nossas dificuldades.
É sabermos respeitar e sermos respeitados, sempre.
Tudo isso nada tem a ver com a forma nem a pompa de uma união.
O que conta, realmente, é a sinceridade dos sentimentos e a vontade de juntos construir um futuro de realizações maiores.
É sermos parceiros, solidários em qualquer circunstância.
É sermos felizes, construindo a felicidade a dois.
É amarmos no sentido mais nobre do termo, sem cobranças nem exigências.
É respeitarmos o cônjuge escolhido, com seus limites e possibilidades próprias.
É oferecermos a maior e melhor parte de nós para o ninho de amor ser aconchegante e feliz.
O casamento ideal é feito sempre de doação, porque o verdadeiro amor não é o que se recebe, mas sim o que se doa.
Façamos de nossa união o ninho acolhedor com que sonhamos.
Momento Espírita, com base nos itens 695 e 696 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Entre essas, apresenta-se a formação de um novo lar.
Aprendemos que o casamento é um progresso na marcha da Humanidade e que a sua abolição seria uma regressão à vida dos animais.
Isso deixa claro que a união de um casal é uma lei natural, uma lei divina.
Na actualidade existem várias modalidades de união, no entanto, percebe-se que o mais importante é o convívio diário.
Algumas pessoas optam por nenhuma cerimónia, outras escolhem realizar uma cerimónia tradicional, com pompa, banquete ou recepção requintada, música ao vivo, registos em vídeos e fotos.
Entretanto, temos que convir que o mais importante para o relacionamento de um casal não é nenhum desses itens.
A grande e real diferença, aquela que definirá a boa qualidade do convívio a dois, está entre estar preparado e saber ou não saber viver em harmonia.
Por vezes, casamos entre festas e roupas elegantes, partimos para uma viagem inesquecível, montamos nossa casa com capricho e somos felizes.
De outras vezes, acontece que, mesmo fazendo tudo isso, ao retornar da lua de mel, nos damos conta de que assim que a festa acabou, nada restou.
Tudo eram aparências, inclusive o respeito e o amor.
Portanto, o mais importante é construirmos o novo ninho entrelaçando sonhos e ideais, de forma constante e prazerosa no dia a dia.
É concretizarmos juntos um ideal de vida que pode ser simples e modesto, mas que traga a marca de quatro mãos na sua construção.
É saber somar e dividir tanto as contas como os sentimentos.
É saber cobrar e ceder, nas tarefas e nos carinhos.
É chorar e sorrir juntos, e juntos resolver problemas e comemorar os sucessos.
É compartilhar ideias, o trabalho, as dores, os receios, as alegrias.
É plantar flores juntos e colhê-las ainda juntos.
É prepararmos aquele jantar muito especial, em noites de chuva e frio.
É contabilizarmos as frustrações e juntos buscarmos novas alternativas.
É nos conhecermos um ao outro, um pouco mais a cada dia, doando-nos sempre.
É perdoarmos e sermos perdoados em nossos pequenos deslizes.
É ajudarmos e sermos ajudados em nossas dificuldades.
É sabermos respeitar e sermos respeitados, sempre.
Tudo isso nada tem a ver com a forma nem a pompa de uma união.
O que conta, realmente, é a sinceridade dos sentimentos e a vontade de juntos construir um futuro de realizações maiores.
É sermos parceiros, solidários em qualquer circunstância.
É sermos felizes, construindo a felicidade a dois.
É amarmos no sentido mais nobre do termo, sem cobranças nem exigências.
É respeitarmos o cônjuge escolhido, com seus limites e possibilidades próprias.
É oferecermos a maior e melhor parte de nós para o ninho de amor ser aconchegante e feliz.
O casamento ideal é feito sempre de doação, porque o verdadeiro amor não é o que se recebe, mas sim o que se doa.
Façamos de nossa união o ninho acolhedor com que sonhamos.
Momento Espírita, com base nos itens 695 e 696 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Uma raça – muitas cores
A menina tem somente dois anos.
Porque os pais tivessem alcançado êxito em que ela abandonasse as fraldas, resolveram comemorar.
Foram para o shopping e disseram que ela poderia escolher um brinquedo.
Durante vinte minutos a loirinha despejou seus olhos azuis por entre as prateleiras das bonecas porque o que ela desejava era uma boneca.
E, embora tenha passado mais de uma vez, olhando cada uma delas, retornou para a primeira que vira e gostara.
Era uma boneca negra, de jaleco branco e um estetoscópio pendurado ao pescoço.
Feliz com seu presente, Sophia foi para o caixa.
A operadora lhe perguntou, de imediato, se ela estava indo para uma festa de aniversário.
Ante a negativa da pequena, no entanto, afirmou como quem tem certeza:
Então, você escolheu esta boneca para uma amiga.
Porque a pequena parecesse não entender o porquê da indagação e da afirmativa, a mãe se adiantou e explicou se tratar de um presente para a própria menina.
A mulher ficou perplexa.
Olhou para Sophia e, não satisfeita com tudo que dissera e as explicações que recebera, indagou se ela tinha certeza de sua escolha.
Sim, por favor, disse a garota.
Mas ela não se parece com você, continuou a operadora de caixa.
Na loja temos muitas outras bonecas que se parecem mais com você.
A mãe ficou zangada e desejou dizer algo.
Afinal, qual era o problema que sua filha quisesse uma boneca negra?
Mas, Sophia se adiantou e defendeu a sua escolha:
Claro que ela se parece comigo.
Ela é médica, como eu.
Eu sou uma garota bonita e ela também é.
Você está vendo o cabelo lindo dela?
E o seu estetoscópio?
Finalmente, a mulher disse: Ah, que legal!
O ocorrido numa loja de brinquedos no Estado Americano da Carolina do Sul nos propõe uma reflexão sobre nossos actos com relação à igualdade racial e os padrões da sociedade.
Também nos diz que, muitas vezes, quem estabelece o preconceito para as crianças são os adultos.
Conforme afirmou a mãe de Sophia:
Esta experiência confirmou a crença de que não nascemos com a ideia de que cor da pele é algo importante.
Existem várias cores de pele, diferentes tipos de cabelo, de olhos.
Todos os tons são lindos.
O que importa, de verdade, é a essência da pessoa, o que ela representa no mundo, em termos de dignidade, de cidadania, de hombridade.
Grande lição nos ministrou Albert Einstein, ao preencher o formulário de imigração nos Estados Unidos, no item raça.
Ele simplesmente escreveu: humana.
Somos seres humanos.
Quando nos revestiremos de humanidade, deixando de criar separações pela simples cor da pele?
Quando olharemos uns para os outros com olhos de ver, com olhos de respeito e consideração?
Porque estabelecemos tantas separações se somos todos filhos do mesmo Pai, vivemos no mesmo grande lar, chamado Terra?
Será que não podemos pensar que Deus nos permite as diversas cores de pele simplesmente para que elas dêem um tom especial para a vida, tornando-a mais bela?
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em fato relatado no http://www.msn.com/ptr/entretenimento/virais/essa-boneca-n%c3%a3o-parece-com-voc%c3%aaesposta-de-garota-de-2-anos-a-vendedora-%c3%a9-fabulosa/ar-BBzmgx4?li=BBsnpTY
§.§.§- Ave sem Ninho
Porque os pais tivessem alcançado êxito em que ela abandonasse as fraldas, resolveram comemorar.
Foram para o shopping e disseram que ela poderia escolher um brinquedo.
Durante vinte minutos a loirinha despejou seus olhos azuis por entre as prateleiras das bonecas porque o que ela desejava era uma boneca.
E, embora tenha passado mais de uma vez, olhando cada uma delas, retornou para a primeira que vira e gostara.
Era uma boneca negra, de jaleco branco e um estetoscópio pendurado ao pescoço.
Feliz com seu presente, Sophia foi para o caixa.
A operadora lhe perguntou, de imediato, se ela estava indo para uma festa de aniversário.
Ante a negativa da pequena, no entanto, afirmou como quem tem certeza:
Então, você escolheu esta boneca para uma amiga.
Porque a pequena parecesse não entender o porquê da indagação e da afirmativa, a mãe se adiantou e explicou se tratar de um presente para a própria menina.
A mulher ficou perplexa.
Olhou para Sophia e, não satisfeita com tudo que dissera e as explicações que recebera, indagou se ela tinha certeza de sua escolha.
Sim, por favor, disse a garota.
Mas ela não se parece com você, continuou a operadora de caixa.
Na loja temos muitas outras bonecas que se parecem mais com você.
A mãe ficou zangada e desejou dizer algo.
Afinal, qual era o problema que sua filha quisesse uma boneca negra?
Mas, Sophia se adiantou e defendeu a sua escolha:
Claro que ela se parece comigo.
Ela é médica, como eu.
Eu sou uma garota bonita e ela também é.
Você está vendo o cabelo lindo dela?
E o seu estetoscópio?
Finalmente, a mulher disse: Ah, que legal!
O ocorrido numa loja de brinquedos no Estado Americano da Carolina do Sul nos propõe uma reflexão sobre nossos actos com relação à igualdade racial e os padrões da sociedade.
Também nos diz que, muitas vezes, quem estabelece o preconceito para as crianças são os adultos.
Conforme afirmou a mãe de Sophia:
Esta experiência confirmou a crença de que não nascemos com a ideia de que cor da pele é algo importante.
Existem várias cores de pele, diferentes tipos de cabelo, de olhos.
Todos os tons são lindos.
O que importa, de verdade, é a essência da pessoa, o que ela representa no mundo, em termos de dignidade, de cidadania, de hombridade.
Grande lição nos ministrou Albert Einstein, ao preencher o formulário de imigração nos Estados Unidos, no item raça.
Ele simplesmente escreveu: humana.
Somos seres humanos.
Quando nos revestiremos de humanidade, deixando de criar separações pela simples cor da pele?
Quando olharemos uns para os outros com olhos de ver, com olhos de respeito e consideração?
Porque estabelecemos tantas separações se somos todos filhos do mesmo Pai, vivemos no mesmo grande lar, chamado Terra?
Será que não podemos pensar que Deus nos permite as diversas cores de pele simplesmente para que elas dêem um tom especial para a vida, tornando-a mais bela?
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em fato relatado no http://www.msn.com/ptr/entretenimento/virais/essa-boneca-n%c3%a3o-parece-com-voc%c3%aaesposta-de-garota-de-2-anos-a-vendedora-%c3%a9-fabulosa/ar-BBzmgx4?li=BBsnpTY
§.§.§- Ave sem Ninho
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Surfando na onda de água e lama
Num janeiro chuvoso - como são todos os janeiros -, estavam dois senhores sentados em um dos bancos do calçadão que fica em frente à editora, quando um disse ao outro:
era uma imensa onda de água e lama, tinha um cara apavorado em cima de um carro, aterrorizado diante do perigo iminente.
O outro riu e disse, talvez ele esperasse que Jesus lhe dissesse como disse a Simão Pedro:
lança tua rede e pesca!...
Os dois riram e a conversa prosseguiu.
Aquela cena me acompanhou por muito tempo.
Lembrei-me daquela passagem em que Pedro, cansado depois de uma noite de pesca frustrada, já que ele e seus companheiros haviam passado a noite trabalhando e não tinham pescado peixe algum, sentiu-se descrente de tudo.
Acabamos de deixar para trás 2016, um ano difícil para muitos dos brasileiros, estamos, como Pedro, descrentes de nossas habilidades de gerar provimento para nossas necessidades, não encontramos motivos para nos alegrar, nossas redes como a de Pedro não foram capazes de vencer os obstáculos da escassez.
Nossos conhecimentos e experiências não foram suficientes para nos tornar capazes de vencer nossas dificuldades.
2016 foi um ano de derrota, nossa força deu lugar à fraqueza, a esperança deu lugar à decepção, a certeza deu lugar à dúvida.
Então pensei em Jesus, que sabendo das dificuldades enfrentadas por Pedro, sabendo que o mar estava bravo, disse:
“faz-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar”. (Lucas, 5:4).
Assim como Pedro, lançamo-nos em 2017 vacilantes, cansados, inseguros, cabisbaixos, porém, quando me lembro da ordem de Jesus:
“faz-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar”, quase consigo vislumbrar o barco de Pedro voltando da pesca tão cheio, que não cabia nele nem mais um peixe por pequenino que fosse.
Meu coração se enche de alegria e de esperanças, pois Jesus conhece a situação do nosso mar, conhece a nossa rede, conhece nosso carácter e, apesar disto, nos diz:
“faz-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar”.
Ele nos garante, como garantiu a Simão Pedro, que se nos movermos com direcção certa, se acreditarmos sem ser cegos, se trabalharmos sem esmorecimento, se formos críticos sem ser cépticos, se confiarmos em nosso barco com a certeza da ordem recebida, poderemos trazer nossa rede com peixes, talvez não na abundância que desejaríamos, mas na quantidade certa que necessitamos.
Meu convite para 2017 é que surfemos sobre nossa onda de água e lama sem menosprezarmos sua essência, sem escondermos sua origem, sem fingirmos que ela não existe, mas com firmeza.
Com a firmeza daquele que sabe que é filho de Deus, que não é perfeito, mas que quer melhorar, corrigir seu engano, que tem uma parcela de responsabilidade na produção desta água e lama, mas que sentiu na pele a consequência, aprendeu com seus tropeços e que a hora é de reconstruir, recomeçar, lançar nossa rede.
§.§.§- Ave sem Ninho
era uma imensa onda de água e lama, tinha um cara apavorado em cima de um carro, aterrorizado diante do perigo iminente.
O outro riu e disse, talvez ele esperasse que Jesus lhe dissesse como disse a Simão Pedro:
lança tua rede e pesca!...
Os dois riram e a conversa prosseguiu.
Aquela cena me acompanhou por muito tempo.
Lembrei-me daquela passagem em que Pedro, cansado depois de uma noite de pesca frustrada, já que ele e seus companheiros haviam passado a noite trabalhando e não tinham pescado peixe algum, sentiu-se descrente de tudo.
Acabamos de deixar para trás 2016, um ano difícil para muitos dos brasileiros, estamos, como Pedro, descrentes de nossas habilidades de gerar provimento para nossas necessidades, não encontramos motivos para nos alegrar, nossas redes como a de Pedro não foram capazes de vencer os obstáculos da escassez.
Nossos conhecimentos e experiências não foram suficientes para nos tornar capazes de vencer nossas dificuldades.
2016 foi um ano de derrota, nossa força deu lugar à fraqueza, a esperança deu lugar à decepção, a certeza deu lugar à dúvida.
Então pensei em Jesus, que sabendo das dificuldades enfrentadas por Pedro, sabendo que o mar estava bravo, disse:
“faz-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar”. (Lucas, 5:4).
Assim como Pedro, lançamo-nos em 2017 vacilantes, cansados, inseguros, cabisbaixos, porém, quando me lembro da ordem de Jesus:
“faz-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar”, quase consigo vislumbrar o barco de Pedro voltando da pesca tão cheio, que não cabia nele nem mais um peixe por pequenino que fosse.
Meu coração se enche de alegria e de esperanças, pois Jesus conhece a situação do nosso mar, conhece a nossa rede, conhece nosso carácter e, apesar disto, nos diz:
“faz-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar”.
Ele nos garante, como garantiu a Simão Pedro, que se nos movermos com direcção certa, se acreditarmos sem ser cegos, se trabalharmos sem esmorecimento, se formos críticos sem ser cépticos, se confiarmos em nosso barco com a certeza da ordem recebida, poderemos trazer nossa rede com peixes, talvez não na abundância que desejaríamos, mas na quantidade certa que necessitamos.
Meu convite para 2017 é que surfemos sobre nossa onda de água e lama sem menosprezarmos sua essência, sem escondermos sua origem, sem fingirmos que ela não existe, mas com firmeza.
Com a firmeza daquele que sabe que é filho de Deus, que não é perfeito, mas que quer melhorar, corrigir seu engano, que tem uma parcela de responsabilidade na produção desta água e lama, mas que sentiu na pele a consequência, aprendeu com seus tropeços e que a hora é de reconstruir, recomeçar, lançar nossa rede.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Localização : Porto - Portugal
Médico interno
Nosso corpo é uma excelente máquina formada por equipamentos delicados, que são comandados pelo Espírito através do cérebro.
É assim que as triliões de células obedecem às ordens da mente.
Quando temos a propensão para o pessimismo, o ressentimento, o desamor, cargas nocivas são elaboradas e atiradas nos mecanismos encarregados de preservar nosso organismo, produzindo muitos males.
De igual maneira, as disposições optimistas e afectuosas produzem energias refazentes, que recuperam os desarranjos momentâneos dos órgãos que constituem nossa máquina fisiológica.
Nosso corpo é um laboratório de gigantescas possibilidades, sempre susceptível de se desarranjar ou de se recompor, conforme as vibrações emitidas pela mente.
A mente é uma espécie de centro de controle que envia mensagens para todos os pontos de nossa organização física.
Baseados nisso, podemos dizer seguramente que possuímos em nós um médico interno, que o Espírito encarnado comanda, aguardando directrizes para agir correctamente.
Esse médico está sempre disposto a nos fazer retornar ao estado natural de saúde.
Basta que accionemos os comandos específicos para isso.
Quando esse médico é desconsiderado e deixa de actuar, é superado pelos factores destrutivos, igualmente presentes na organização fisiológica, prontos à desgastante tarefa da doença com todas as suas complicações.
Esse médico interior pode e deve ser orientado pelo pensamento seguro, pelas disposições do ânimo equilibrado, pela esperança de vitória, pela total confiança em Deus e na oração, que estimulam todas as células para o desempenho correcto da finalidade que lhes diz respeito.
Ficaremos livres de muitas doenças quando soubermos aproveitar essas imensas possibilidades que dormem em nós.
Descobriremos os caminhos da auto-cura, do diálogo amistoso com nosso corpo físico, não mais lutando contra ele, contra as dores, contra suas vontades, mas sabendo escutá-lo e compreendendo suas reais necessidades.
O médico interno necessita de paz para trabalhar.
Ninguém consegue desempenhar um trabalho minucioso e delicado em meio à balbúrdia, à agitação.
Silêncio. Proporcionemos a nós mesmos momentos de silêncio interior.
Caso não tenhamos condições de fazê-lo por conta própria, peçamos ajuda.
Utilizemos alguma das inúmeras técnicas de meditação, de auto-encontro e de recolhimento disponíveis no mundo.
Tranquilizemos a mente agitada.
Façamos exercícios saudáveis.
Mudemos o foco dos pensamentos.
Agradeçamos pela vida.
Agradeçamos pelo corpo que recebemos.
Vibremos pela saúde dele, desejando que possa estar em plenas condições de usufruir as oportunidades da existência.
Nunca nos revoltemos contra ele.
Não sejamos inimigo de suas dores.
Aprendamos com elas porque estão apenas sinalizando um local que pede nossa atenção imediata, uma região em desequilíbrio.
Desejemos saúde a nós mesmos, diariamente, da mesma forma que desejamos aos seres que mais amamos.
Cuidemos do corpo e dos sentimentos e emoções.
Nosso médico interno fará o resto.
Momento Espírita, com base no cap. 20, do livro Desperte e seja feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
É assim que as triliões de células obedecem às ordens da mente.
Quando temos a propensão para o pessimismo, o ressentimento, o desamor, cargas nocivas são elaboradas e atiradas nos mecanismos encarregados de preservar nosso organismo, produzindo muitos males.
De igual maneira, as disposições optimistas e afectuosas produzem energias refazentes, que recuperam os desarranjos momentâneos dos órgãos que constituem nossa máquina fisiológica.
Nosso corpo é um laboratório de gigantescas possibilidades, sempre susceptível de se desarranjar ou de se recompor, conforme as vibrações emitidas pela mente.
A mente é uma espécie de centro de controle que envia mensagens para todos os pontos de nossa organização física.
Baseados nisso, podemos dizer seguramente que possuímos em nós um médico interno, que o Espírito encarnado comanda, aguardando directrizes para agir correctamente.
Esse médico está sempre disposto a nos fazer retornar ao estado natural de saúde.
Basta que accionemos os comandos específicos para isso.
Quando esse médico é desconsiderado e deixa de actuar, é superado pelos factores destrutivos, igualmente presentes na organização fisiológica, prontos à desgastante tarefa da doença com todas as suas complicações.
Esse médico interior pode e deve ser orientado pelo pensamento seguro, pelas disposições do ânimo equilibrado, pela esperança de vitória, pela total confiança em Deus e na oração, que estimulam todas as células para o desempenho correcto da finalidade que lhes diz respeito.
Ficaremos livres de muitas doenças quando soubermos aproveitar essas imensas possibilidades que dormem em nós.
Descobriremos os caminhos da auto-cura, do diálogo amistoso com nosso corpo físico, não mais lutando contra ele, contra as dores, contra suas vontades, mas sabendo escutá-lo e compreendendo suas reais necessidades.
O médico interno necessita de paz para trabalhar.
Ninguém consegue desempenhar um trabalho minucioso e delicado em meio à balbúrdia, à agitação.
Silêncio. Proporcionemos a nós mesmos momentos de silêncio interior.
Caso não tenhamos condições de fazê-lo por conta própria, peçamos ajuda.
Utilizemos alguma das inúmeras técnicas de meditação, de auto-encontro e de recolhimento disponíveis no mundo.
Tranquilizemos a mente agitada.
Façamos exercícios saudáveis.
Mudemos o foco dos pensamentos.
Agradeçamos pela vida.
Agradeçamos pelo corpo que recebemos.
Vibremos pela saúde dele, desejando que possa estar em plenas condições de usufruir as oportunidades da existência.
Nunca nos revoltemos contra ele.
Não sejamos inimigo de suas dores.
Aprendamos com elas porque estão apenas sinalizando um local que pede nossa atenção imediata, uma região em desequilíbrio.
Desejemos saúde a nós mesmos, diariamente, da mesma forma que desejamos aos seres que mais amamos.
Cuidemos do corpo e dos sentimentos e emoções.
Nosso médico interno fará o resto.
Momento Espírita, com base no cap. 20, do livro Desperte e seja feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Perdão libertador
Ela se chamava Megan e tinha uma chefe terrível.
Quando Megan chegava pela manhã e falava bom dia, ela respondia com uma pergunta:
Porque não chegou mais cedo?
Se chegasse antes da hora, a chefe não estava lá, mas ficava sabendo e lhe perguntava se ela não sabia qual o horário do expediente, mesmo depois de trabalhar ali há tantos anos.
Era uma mulher má. Implicava com tudo.
Até que um dia Megan se cansou e decidiu se demitir.
Vou sair, mas antes vou dizer tudo o que tenho vontade. - Foi o que pensou.
Exactamente naquele dia ela estava almoçando, quando encontrou a doutora Casarjian, que a convidou para assistir a um curso, à tarde.
Não posso, foi a sua resposta.
Porque não?
Megan falou sobre a chefe que vivia implicando com ela e a doutora Casarjian disse que pior a situação não poderia ficar.
Além do que, se recebesse uma bronca por faltar ao trabalho, naquela tarde, ao menos haveria um motivo.
Ao se lembrar de que no dia seguinte iria se demitir, Megan resolveu ir ao curso.
Ali ouviu referências a respeito do perdão.
O perdão é bom para você, falava a doutora.
Se você perdoar alguém que o ofendeu ele continua do mesmo jeito.
Mas você se sentirá bem.
Se você perdoar o mentiroso, ele continuará mentiroso, mas você não se sentirá mal por causa das mentiras dele.
Ao final daquelas horas, Megan concluiu que a sua chefe estava muito doente.
No dia seguinte, tomou uma resolução:
Não vou deixar que ela me atormente mais.
E nem vou abandonar o trabalho que eu gosto.
Megan chegou e cumprimentou: Olá.
A chefe foi logo lhe perguntando o que tinha acontecido.
Ela estava diferente.
Megan falou que havia participado de um curso, que estava bem consigo mesma e a convidou para tomar chá, ao final da tarde.
A reacção veio logo:
você está me convidando só para eu não reclamar de você?
Pode reclamar, até mandar descontar as horas da minha ausência.
Mas insisto no chá.
E foram. Durante o chá, a chefe falou da sua surpresa em ter sido convidada.
Ela sabia que era intratável.
Também falou da sua emoção.
Nunca ninguém a convidara para um lanche, um café.
Acabou por falar das suas dores.
O marido lhe batia, o filho vivia no mundo das drogas.
Por isso ela odiava as pessoas.
Era infeliz e reagia, agredindo.
Semanas depois, era a própria chefe que comparecia ao novo curso da doutora Casarjian a respeito do perdão.
Perdoar é libertar-se.
Quem agride é sempre alguém a um passo do desequilíbrio.
Quem persegue nem pode imaginar o quanto se encontra enfermo.
Sem dúvida, a felicidade pertence sempre àquele que a pode oferecer, que a possui para dar.
Nosso maior exemplo é Jesus.
Poderia ter reagido às agressões, mas preferiu perdoar e amar, por saber que aqueles que o afligiam eram Espíritos atormentados em si mesmos.
Por essa razão, dignos de perdão.
De nossa parte, se tivermos ainda muita dificuldade para perdoar, pensemos que tudo passa.
Passam as coisas ruins, passam as pessoas que as provocam.
Só o bem permanece para sempre.
Momento Espírita, com base em Seminário intitulado Perdão e auto-perdão, por Divaldo Pereira Franco e no cap. 39, do livro Convites da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando Megan chegava pela manhã e falava bom dia, ela respondia com uma pergunta:
Porque não chegou mais cedo?
Se chegasse antes da hora, a chefe não estava lá, mas ficava sabendo e lhe perguntava se ela não sabia qual o horário do expediente, mesmo depois de trabalhar ali há tantos anos.
Era uma mulher má. Implicava com tudo.
Até que um dia Megan se cansou e decidiu se demitir.
Vou sair, mas antes vou dizer tudo o que tenho vontade. - Foi o que pensou.
Exactamente naquele dia ela estava almoçando, quando encontrou a doutora Casarjian, que a convidou para assistir a um curso, à tarde.
Não posso, foi a sua resposta.
Porque não?
Megan falou sobre a chefe que vivia implicando com ela e a doutora Casarjian disse que pior a situação não poderia ficar.
Além do que, se recebesse uma bronca por faltar ao trabalho, naquela tarde, ao menos haveria um motivo.
Ao se lembrar de que no dia seguinte iria se demitir, Megan resolveu ir ao curso.
Ali ouviu referências a respeito do perdão.
O perdão é bom para você, falava a doutora.
Se você perdoar alguém que o ofendeu ele continua do mesmo jeito.
Mas você se sentirá bem.
Se você perdoar o mentiroso, ele continuará mentiroso, mas você não se sentirá mal por causa das mentiras dele.
Ao final daquelas horas, Megan concluiu que a sua chefe estava muito doente.
No dia seguinte, tomou uma resolução:
Não vou deixar que ela me atormente mais.
E nem vou abandonar o trabalho que eu gosto.
Megan chegou e cumprimentou: Olá.
A chefe foi logo lhe perguntando o que tinha acontecido.
Ela estava diferente.
Megan falou que havia participado de um curso, que estava bem consigo mesma e a convidou para tomar chá, ao final da tarde.
A reacção veio logo:
você está me convidando só para eu não reclamar de você?
Pode reclamar, até mandar descontar as horas da minha ausência.
Mas insisto no chá.
E foram. Durante o chá, a chefe falou da sua surpresa em ter sido convidada.
Ela sabia que era intratável.
Também falou da sua emoção.
Nunca ninguém a convidara para um lanche, um café.
Acabou por falar das suas dores.
O marido lhe batia, o filho vivia no mundo das drogas.
Por isso ela odiava as pessoas.
Era infeliz e reagia, agredindo.
Semanas depois, era a própria chefe que comparecia ao novo curso da doutora Casarjian a respeito do perdão.
Perdoar é libertar-se.
Quem agride é sempre alguém a um passo do desequilíbrio.
Quem persegue nem pode imaginar o quanto se encontra enfermo.
Sem dúvida, a felicidade pertence sempre àquele que a pode oferecer, que a possui para dar.
Nosso maior exemplo é Jesus.
Poderia ter reagido às agressões, mas preferiu perdoar e amar, por saber que aqueles que o afligiam eram Espíritos atormentados em si mesmos.
Por essa razão, dignos de perdão.
De nossa parte, se tivermos ainda muita dificuldade para perdoar, pensemos que tudo passa.
Passam as coisas ruins, passam as pessoas que as provocam.
Só o bem permanece para sempre.
Momento Espírita, com base em Seminário intitulado Perdão e auto-perdão, por Divaldo Pereira Franco e no cap. 39, do livro Convites da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
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Renascendo das cinzas
O termo resiliência se deslocou do mundo da física para o comportamental.
Em princípio, traduz a capacidade de um corpo se deformar por conta de agentes externos e, em seguida, se recuperar.
No campo comportamental, o papel da resiliência corresponde à capacidade humana de enfrentar, vencer e sair fortalecido de situações adversas.
Ser resiliente é um processo que se activa dentro de nós de acordo com as necessidades impostas pelas dificuldades da vida.
Todos dispomos dessa ferramenta e ela se fortalece através das características pessoais de cada um.
Tais características determinam nossa maneira de enxergarmos uma situação penosa, bem como a forma pela qual reagimos diante dela.
Uma jovem que se tornou viúva na reta final de sua gravidez, escreveu:
Um homem tem uma morte súbita dois meses antes do nascimento do seu único filho.
Assim nasce esse blog, tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe, que, no caso, sou eu.
Uma pressa em falar para Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma.
Para conseguir lidar simultaneamente com duas emoções tão fortes e contrárias – de um lado o luto e, de outro, as alegrias da maternidade, ela criou o blog, a fim de contar ao filho as histórias dela e do pai.
Eu não queria deixar de viver o luto porque tinha acabado de me tornar mãe.
E não queria deixar de ficar feliz por ter acabado de me despedir do meu amor, conta ela.
Mais tarde, as histórias se transformaram em um livro, intitulado para Francisco.
Resiliência.
Cada dia é uma nova oportunidade diante dos sonhos a serem realizados, dos objectivos a serem alcançados, dos limites a serem superados.
Os desafios são inúmeros, é verdade.
As dores, por vezes, enormes, parecendo quase insuportáveis.
As lágrimas, incontáveis.
Todavia, o sofrimento é responsável por nos fazer descobrir quem realmente somos, distanciando-nos das ilusões que possuímos acerca de nós mesmos.
Quando nos julgamos pobres, o desafio das minguadas condições materiais nos ensina que o pouco é sempre mais do que suficiente.
Quando reclamamos de nossa família, imperfeita e desarmoniosa, as lágrimas saudosas do ente querido que retornou para o outro plano da vida nos mostram o quão felizes somos na companhia de nossos familiares.
Quando nos esquecemos dos amigos e, egoístas, nos negamos a estar em sua companhia, a dor da solidão nos recorda de que a mão de Deus nos alcança através do nosso próximo.
A mitologia nos fala de uma ave de penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas que, após viver muitos anos, ao se aproximar sua morte, entra em autocombustão, renascendo das próprias cinzas, algum tempo depois.
O que nos falta para renascer, sorrir e sermos felizes?
Podemos, sob a luz da resiliência, transformar as lágrimas ontem derramadas nessa capacidade de enxergar todas as possibilidades do hoje, do amanhã e de nós mesmos.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Cristiana Guerra.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em princípio, traduz a capacidade de um corpo se deformar por conta de agentes externos e, em seguida, se recuperar.
No campo comportamental, o papel da resiliência corresponde à capacidade humana de enfrentar, vencer e sair fortalecido de situações adversas.
Ser resiliente é um processo que se activa dentro de nós de acordo com as necessidades impostas pelas dificuldades da vida.
Todos dispomos dessa ferramenta e ela se fortalece através das características pessoais de cada um.
Tais características determinam nossa maneira de enxergarmos uma situação penosa, bem como a forma pela qual reagimos diante dela.
Uma jovem que se tornou viúva na reta final de sua gravidez, escreveu:
Um homem tem uma morte súbita dois meses antes do nascimento do seu único filho.
Assim nasce esse blog, tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe, que, no caso, sou eu.
Uma pressa em falar para Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma.
Para conseguir lidar simultaneamente com duas emoções tão fortes e contrárias – de um lado o luto e, de outro, as alegrias da maternidade, ela criou o blog, a fim de contar ao filho as histórias dela e do pai.
Eu não queria deixar de viver o luto porque tinha acabado de me tornar mãe.
E não queria deixar de ficar feliz por ter acabado de me despedir do meu amor, conta ela.
Mais tarde, as histórias se transformaram em um livro, intitulado para Francisco.
Resiliência.
Cada dia é uma nova oportunidade diante dos sonhos a serem realizados, dos objectivos a serem alcançados, dos limites a serem superados.
Os desafios são inúmeros, é verdade.
As dores, por vezes, enormes, parecendo quase insuportáveis.
As lágrimas, incontáveis.
Todavia, o sofrimento é responsável por nos fazer descobrir quem realmente somos, distanciando-nos das ilusões que possuímos acerca de nós mesmos.
Quando nos julgamos pobres, o desafio das minguadas condições materiais nos ensina que o pouco é sempre mais do que suficiente.
Quando reclamamos de nossa família, imperfeita e desarmoniosa, as lágrimas saudosas do ente querido que retornou para o outro plano da vida nos mostram o quão felizes somos na companhia de nossos familiares.
Quando nos esquecemos dos amigos e, egoístas, nos negamos a estar em sua companhia, a dor da solidão nos recorda de que a mão de Deus nos alcança através do nosso próximo.
A mitologia nos fala de uma ave de penas brilhantes, douradas e vermelho-arroxeadas que, após viver muitos anos, ao se aproximar sua morte, entra em autocombustão, renascendo das próprias cinzas, algum tempo depois.
O que nos falta para renascer, sorrir e sermos felizes?
Podemos, sob a luz da resiliência, transformar as lágrimas ontem derramadas nessa capacidade de enxergar todas as possibilidades do hoje, do amanhã e de nós mesmos.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Cristiana Guerra.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Salvando vidas
Um site nas redes sociais destaca a acção de um pescador, na Sérvia, que acabou famoso por evitar vários suicídios no rio Danúbio.
Pelo facto de navegar abaixo da ponte de Pancevo, começou por ouvir o baque das pessoas que dali se atiravam nas águas.
Salvou mais de vinte e oito pessoas, recebendo a gratidão de todos eles, o que prova que o suicídio é um acto intempestivo, que pode e deve ser evitado sempre.
Renato Grbic conta que, ao retirar as pessoas da água, sente emoção e felicidade muito fortes, que lhe dão força e rapidez especial.
Como o Danúbio é um rio forte e frio, tem que ser determinado e muito rápido no socorro.
Há algum tempo salvou uma moça de dezoito anos.
Algum tempo depois, foi convidado para seu casamento.
Hoje ela é mãe de um lindo menino.
Uma adolescente, também por ele salva, após tentar o suicídio, ficou agradecida.
Mais tarde o convidou para seu aniversário de quinze anos.
Ele se tornou amigo de todos aqueles a quem salvou das garras da morte auto-provocada.
Disse ele que todos devemos nos ajudar na desgraça.
Para vivermos na Terra Deus nos concede um tesouro especial que não devemos enterrar.
Mas, ao contrário, nos servirmos dele da melhor forma possível.
Deus nos empresta uma máquina divina, construída de forma única, o que nem sempre registamos ou agradecemos.
Essa máquina incrível é o nosso corpo físico, que nos permite vivermos e aprendermos mais e mais, para nosso aperfeiçoamento espiritual.
Jamais a criatividade humana será capaz de construí-la, tão perfeita como o Pai a concebeu.
Uma engenharia inigualável, um funcionamento genuíno, um sistema de irrigação realizado através de uma bomba propulsora incomparável, que leva desde o seu interior até às menores e mais delicadas partes, a seiva sagrada da vida.
Um complexo electro-electrónico de ressonâncias tão sensíveis que permite seja percebida uma minúscula formiga, localizando-a, nesse corpo, em qualquer ponto em que se encontre.
Um sistema de captação, transformação e distribuição de alimentos, que leva energia e vida a triliões de habitantes celulares de diversas utilidades.
Duas enormes esponjas especiais, capazes de absorver do exterior o oxigénio da vida, conduzi-lo ao interior e renovar a linfa da vida.
E, ainda, expelir do interior o gás carbónico gerado, devolvendo-o à natureza para a devida e necessária transformação.
Através do computador central, que chamamos cérebro, efectuamos as operações dessa máquina, sob o comando da nossa mente espiritual.
Esse usufruto nos torna compromissados com essa riqueza sem preço.
Somos os responsáveis pelo seu devido funcionamento para que sirva aos nossos propósitos de vida, enquanto na Terra.
Somos os senhores dos direccionamentos que lhe impusermos.
E também, os únicos responsáveis pelos sucessos ou insucessos que com ela obtivermos.
Todo e qualquer dano que lhe causarmos teremos que reparar, no hoje ou no amanhã de nossa vida imortal.
Valorizemos, pois, a nossa vida no corpo físico!
Um tesouro que deve ser preservado e respeitado!
Um tesouro de cujo uso deveremos prestar contas ao Pai Celestial.
Momento Espírita, com facto extraído do site https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2017/01/21/pescador-ganha-fama-na-servia-apos-evitar-varios-suicidios-no-rio-danubio.htm
§.§.§- Ave sem Ninho
Pelo facto de navegar abaixo da ponte de Pancevo, começou por ouvir o baque das pessoas que dali se atiravam nas águas.
Salvou mais de vinte e oito pessoas, recebendo a gratidão de todos eles, o que prova que o suicídio é um acto intempestivo, que pode e deve ser evitado sempre.
Renato Grbic conta que, ao retirar as pessoas da água, sente emoção e felicidade muito fortes, que lhe dão força e rapidez especial.
Como o Danúbio é um rio forte e frio, tem que ser determinado e muito rápido no socorro.
Há algum tempo salvou uma moça de dezoito anos.
Algum tempo depois, foi convidado para seu casamento.
Hoje ela é mãe de um lindo menino.
Uma adolescente, também por ele salva, após tentar o suicídio, ficou agradecida.
Mais tarde o convidou para seu aniversário de quinze anos.
Ele se tornou amigo de todos aqueles a quem salvou das garras da morte auto-provocada.
Disse ele que todos devemos nos ajudar na desgraça.
Para vivermos na Terra Deus nos concede um tesouro especial que não devemos enterrar.
Mas, ao contrário, nos servirmos dele da melhor forma possível.
Deus nos empresta uma máquina divina, construída de forma única, o que nem sempre registamos ou agradecemos.
Essa máquina incrível é o nosso corpo físico, que nos permite vivermos e aprendermos mais e mais, para nosso aperfeiçoamento espiritual.
Jamais a criatividade humana será capaz de construí-la, tão perfeita como o Pai a concebeu.
Uma engenharia inigualável, um funcionamento genuíno, um sistema de irrigação realizado através de uma bomba propulsora incomparável, que leva desde o seu interior até às menores e mais delicadas partes, a seiva sagrada da vida.
Um complexo electro-electrónico de ressonâncias tão sensíveis que permite seja percebida uma minúscula formiga, localizando-a, nesse corpo, em qualquer ponto em que se encontre.
Um sistema de captação, transformação e distribuição de alimentos, que leva energia e vida a triliões de habitantes celulares de diversas utilidades.
Duas enormes esponjas especiais, capazes de absorver do exterior o oxigénio da vida, conduzi-lo ao interior e renovar a linfa da vida.
E, ainda, expelir do interior o gás carbónico gerado, devolvendo-o à natureza para a devida e necessária transformação.
Através do computador central, que chamamos cérebro, efectuamos as operações dessa máquina, sob o comando da nossa mente espiritual.
Esse usufruto nos torna compromissados com essa riqueza sem preço.
Somos os responsáveis pelo seu devido funcionamento para que sirva aos nossos propósitos de vida, enquanto na Terra.
Somos os senhores dos direccionamentos que lhe impusermos.
E também, os únicos responsáveis pelos sucessos ou insucessos que com ela obtivermos.
Todo e qualquer dano que lhe causarmos teremos que reparar, no hoje ou no amanhã de nossa vida imortal.
Valorizemos, pois, a nossa vida no corpo físico!
Um tesouro que deve ser preservado e respeitado!
Um tesouro de cujo uso deveremos prestar contas ao Pai Celestial.
Momento Espírita, com facto extraído do site https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2017/01/21/pescador-ganha-fama-na-servia-apos-evitar-varios-suicidios-no-rio-danubio.htm
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Sombra
Quem só tem alma para oferecer
No mundo, é um coração ermo e faminto...
A incompreensão é amarga como absinto,
Roubando a vida, envenenando o ser.
Todo o mal do idealismo é conhecer
As forças antagónicas do instinto
No coração – Vesúvio nunca extinto –
Insaciado no amor e no prazer.
Todos aqueles que me conheceram
Na senda da ilusão e fantasias,
Chorem comigo pelo que sou!
Sou a sombra dos sonhos que morreram,
Contemplando nas ruínas mais sombrias
O meu castelo que se despedaçou.
Hermes Fontes
Do livro Palavras do Infinito, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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No mundo, é um coração ermo e faminto...
A incompreensão é amarga como absinto,
Roubando a vida, envenenando o ser.
Todo o mal do idealismo é conhecer
As forças antagónicas do instinto
No coração – Vesúvio nunca extinto –
Insaciado no amor e no prazer.
Todos aqueles que me conheceram
Na senda da ilusão e fantasias,
Chorem comigo pelo que sou!
Sou a sombra dos sonhos que morreram,
Contemplando nas ruínas mais sombrias
O meu castelo que se despedaçou.
Hermes Fontes
Do livro Palavras do Infinito, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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Inveja
Os homens são Espíritos destinados à angelitude.
Foram criados simples e ignorantes e gradualmente desenvolvem suas potencialidades e virtudes.
Por muito tempo viveram os instintos em sua plenitude.
Actualmente, deixam de forma gradual a vida instintiva e pautam suas acções pela razão.
Nesse lento processo evolutivo, alguns antigos vícios perdem sua força e, em seu lugar, novas virtudes florescem.
É no trato com os semelhantes que o homem toma contacto com sua realidade espiritual.
Dessa forma, os embates do dia a dia tornam possível ao ser humano perceber suas fraquezas.
Ciente delas, ele pode se dedicar ao seu combate.
Um dos problemas morais bastante comum na Humanidade actual é a inveja.
São Tomás de Aquino definiu esse vício como a tristeza que se tem em relação às coisas boas dos outros.
O invejoso simplesmente se sente mal porque o próximo tem sucesso.
Não há necessidade de que algo lhe falte.
Ele apenas se considera diminuído com a grandeza ou conquista alheia.
Na realidade, por vezes, perdoamos mais facilmente um erro do nosso semelhante do que um acerto.
É mais fácil auxiliar quem cai do que suportar sua vitória.
Ante a fome e a enfermidade, não tardam mãos que auxiliam.
Os benfeitores, sob o prisma material, sempre ocupam lugar de realce.
O auxílio aos miseráveis pode proporcionar, de algum modo, a satisfação da vaidade.
Bem mais difícil é ser feliz com a felicidade alheia.
Perante alguém que vence na vida, o ressentimento, com frequência, se apresenta e não lhe faltam fiscais e acusadores.
Muitas vezes ouvimos a respeito de quem enriquece: Deve estar roubando!
Na escola, o aluno que alcança boas notas não raramente é objecto de maldosas observações.
Ele ganha apelidos grosseiros e sofre comentários pouco generosos.
Comenta-se que cola, que goza de favoritismos.
A inveja está sempre muito presente em nossa sociedade.
A vontade de apontar os defeitos alheios é um indicativo desse vício em nós.
Trata-se de um problema moral bastante frequente e revelador de grande mesquinharia.
Prestemos atenção ao nosso comportamento e se identificarmos a presença da inveja, apliquemos firmemente a vontade para nos libertarmos desse triste defeito.
Lembremos que ser caridoso não é apenas amparar a miséria.
Ser feliz com a felicidade alheia também é uma forma de caridade cristã.
Valorizemos as conquistas e as virtudes dos outros, não esquecendo que somos todos companheiros na imensa jornada da vida.
Considerando que o clima psíquico da Terra é fruto da soma das vibrações de todas as criaturas que nela habitam, todos temos a ganhar com a felicidade dos semelhantes.
Quando alguém se eleva, com ele se ergue toda a Humanidade.
Quando alguém cai, é prejuízo na economia moral do planeta.
Alegremo-nos com as vitórias de nossos irmãos.
Ao vencerem, eles não nos tiram nada.
Muitas vezes nos dão preciosos exemplos, que podemos seguir.
Busquemos ser solidários nas dificuldades do próximo.
Mas participemos também, sinceramente, das suas alegrias.
Momento Espírita, com base no cap. VII, do livro Leis morais da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Foram criados simples e ignorantes e gradualmente desenvolvem suas potencialidades e virtudes.
Por muito tempo viveram os instintos em sua plenitude.
Actualmente, deixam de forma gradual a vida instintiva e pautam suas acções pela razão.
Nesse lento processo evolutivo, alguns antigos vícios perdem sua força e, em seu lugar, novas virtudes florescem.
É no trato com os semelhantes que o homem toma contacto com sua realidade espiritual.
Dessa forma, os embates do dia a dia tornam possível ao ser humano perceber suas fraquezas.
Ciente delas, ele pode se dedicar ao seu combate.
Um dos problemas morais bastante comum na Humanidade actual é a inveja.
São Tomás de Aquino definiu esse vício como a tristeza que se tem em relação às coisas boas dos outros.
O invejoso simplesmente se sente mal porque o próximo tem sucesso.
Não há necessidade de que algo lhe falte.
Ele apenas se considera diminuído com a grandeza ou conquista alheia.
Na realidade, por vezes, perdoamos mais facilmente um erro do nosso semelhante do que um acerto.
É mais fácil auxiliar quem cai do que suportar sua vitória.
Ante a fome e a enfermidade, não tardam mãos que auxiliam.
Os benfeitores, sob o prisma material, sempre ocupam lugar de realce.
O auxílio aos miseráveis pode proporcionar, de algum modo, a satisfação da vaidade.
Bem mais difícil é ser feliz com a felicidade alheia.
Perante alguém que vence na vida, o ressentimento, com frequência, se apresenta e não lhe faltam fiscais e acusadores.
Muitas vezes ouvimos a respeito de quem enriquece: Deve estar roubando!
Na escola, o aluno que alcança boas notas não raramente é objecto de maldosas observações.
Ele ganha apelidos grosseiros e sofre comentários pouco generosos.
Comenta-se que cola, que goza de favoritismos.
A inveja está sempre muito presente em nossa sociedade.
A vontade de apontar os defeitos alheios é um indicativo desse vício em nós.
Trata-se de um problema moral bastante frequente e revelador de grande mesquinharia.
Prestemos atenção ao nosso comportamento e se identificarmos a presença da inveja, apliquemos firmemente a vontade para nos libertarmos desse triste defeito.
Lembremos que ser caridoso não é apenas amparar a miséria.
Ser feliz com a felicidade alheia também é uma forma de caridade cristã.
Valorizemos as conquistas e as virtudes dos outros, não esquecendo que somos todos companheiros na imensa jornada da vida.
Considerando que o clima psíquico da Terra é fruto da soma das vibrações de todas as criaturas que nela habitam, todos temos a ganhar com a felicidade dos semelhantes.
Quando alguém se eleva, com ele se ergue toda a Humanidade.
Quando alguém cai, é prejuízo na economia moral do planeta.
Alegremo-nos com as vitórias de nossos irmãos.
Ao vencerem, eles não nos tiram nada.
Muitas vezes nos dão preciosos exemplos, que podemos seguir.
Busquemos ser solidários nas dificuldades do próximo.
Mas participemos também, sinceramente, das suas alegrias.
Momento Espírita, com base no cap. VII, do livro Leis morais da vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Os primeiros lugares
Contou-nos uma pessoa, que foi trabalhar algum tempo num país europeu e que várias vezes identificou marcantes diferenças entre as atitudes deles e as nossas.
A forma de resolver problemas, a maneira de conduzir-se perante determinadas dificuldades no ambiente de trabalho etc.
Nas suas observações, percebeu que tinham alguns comportamentos muito próprios e incomuns entre nós.
Em verdade, ela jamais imaginara que com eles aprenderia uma extraordinária lição.
Algo que a faria admirá-los e seguir-lhes o exemplo.
No seu primeiro dia de trabalho, um colega da empresa a veio apanhar em casa e eles seguiram, juntos, no carro dele.
Ao chegarem, ele entrou no estacionamento, uma área ampla para mais de duzentos carros.
Como haviam chegado cedo, poucos veículos estavam estacionados, entretanto, o rapaz deixou o seu carro parado logo na entrada, próximo ao portão.
Assim, ambos tiveram que caminhar um trecho considerável, até chegarem efectivamente à porta da empresa.
No segundo dia, o facto se repetiu.
Eles tornaram a chegar cedo e, novamente, o carro foi deixado próximo da entrada do estacionamento.
Outra vez tiveram que atravessar todo o extenso pátio até chegarem ao escritório.
No terceiro dia, bastante intrigada, ela não se conteve e perguntou ao colega:
Porque você deixa o carro tão distante, quando há tantas vagas disponíveis?
Porque não escolhe uma vaga mais próxima do acesso ao nosso local de trabalho?
A resposta foi franca e rápida:
O motivo é muito simples.
Nós chegamos cedo e temos tempo para andar, sem perigo de nos atrasarmos.
Alguns dos nossos colegas chegam quase em cima da hora e se tiverem que andar um trecho longo, correm o risco de se atrasarem.
Assim, é bom que encontrem vagas bem mais próximas, ganhando tempo.
O gesto pode ser qualificado de companheirismo, coleguismo. Não importa.
O que tem verdadeira importância é a consciência de colaboração.
Ela recordou que, algumas vezes, em estacionamentos, no Brasil, vira vagas para deficientes sendo utilizadas por pessoas não deficientes.
Só por serem mais próximas, ou mais cómodas.
Recordou dos bancos reservados a idosos, gestantes em nossos transportes colectivos e utilizados por jovens e crianças, sem preocupação alguma.
Lembrou de poltronas de teatros e outros locais de espectáculos tomadas quase de assalto, pelos mais ágeis, em detrimento de pessoas com certas dificuldades de locomoção.
Pensou em tantas coisas.
Reflexionou. Ponderou...
E nós? Como agimos em nossas andanças pelas vias do mundo?
Somos dos que buscamos sempre os lugares mais privilegiados, sem pensar nos outros?
Alguma vez pensamos em nos acomodar nas cadeiras do centro do salão, quando vamos a uma conferência, pensando que os que chegarem em cima da hora, ocuparão as pontas, com maior facilidade?
Pensamos, em alguma oportunidade, em ceder a nossa vez no caixa do supermercado a uma mãe com criança ou alguém que expresse a sua necessidade de sair com mais rapidez?
Pensemos nisso.
Mesmo porque, há pouco mais de dois milénios, um rei que se fez carpinteiro, ensinou sabiamente:
Quando fordes convidados a um banquete, não vos assenteis nos primeiros lugares...
O ensino vale para cada dia e situação das nossas vidas.
Momento Espírita, com base em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
A forma de resolver problemas, a maneira de conduzir-se perante determinadas dificuldades no ambiente de trabalho etc.
Nas suas observações, percebeu que tinham alguns comportamentos muito próprios e incomuns entre nós.
Em verdade, ela jamais imaginara que com eles aprenderia uma extraordinária lição.
Algo que a faria admirá-los e seguir-lhes o exemplo.
No seu primeiro dia de trabalho, um colega da empresa a veio apanhar em casa e eles seguiram, juntos, no carro dele.
Ao chegarem, ele entrou no estacionamento, uma área ampla para mais de duzentos carros.
Como haviam chegado cedo, poucos veículos estavam estacionados, entretanto, o rapaz deixou o seu carro parado logo na entrada, próximo ao portão.
Assim, ambos tiveram que caminhar um trecho considerável, até chegarem efectivamente à porta da empresa.
No segundo dia, o facto se repetiu.
Eles tornaram a chegar cedo e, novamente, o carro foi deixado próximo da entrada do estacionamento.
Outra vez tiveram que atravessar todo o extenso pátio até chegarem ao escritório.
No terceiro dia, bastante intrigada, ela não se conteve e perguntou ao colega:
Porque você deixa o carro tão distante, quando há tantas vagas disponíveis?
Porque não escolhe uma vaga mais próxima do acesso ao nosso local de trabalho?
A resposta foi franca e rápida:
O motivo é muito simples.
Nós chegamos cedo e temos tempo para andar, sem perigo de nos atrasarmos.
Alguns dos nossos colegas chegam quase em cima da hora e se tiverem que andar um trecho longo, correm o risco de se atrasarem.
Assim, é bom que encontrem vagas bem mais próximas, ganhando tempo.
O gesto pode ser qualificado de companheirismo, coleguismo. Não importa.
O que tem verdadeira importância é a consciência de colaboração.
Ela recordou que, algumas vezes, em estacionamentos, no Brasil, vira vagas para deficientes sendo utilizadas por pessoas não deficientes.
Só por serem mais próximas, ou mais cómodas.
Recordou dos bancos reservados a idosos, gestantes em nossos transportes colectivos e utilizados por jovens e crianças, sem preocupação alguma.
Lembrou de poltronas de teatros e outros locais de espectáculos tomadas quase de assalto, pelos mais ágeis, em detrimento de pessoas com certas dificuldades de locomoção.
Pensou em tantas coisas.
Reflexionou. Ponderou...
E nós? Como agimos em nossas andanças pelas vias do mundo?
Somos dos que buscamos sempre os lugares mais privilegiados, sem pensar nos outros?
Alguma vez pensamos em nos acomodar nas cadeiras do centro do salão, quando vamos a uma conferência, pensando que os que chegarem em cima da hora, ocuparão as pontas, com maior facilidade?
Pensamos, em alguma oportunidade, em ceder a nossa vez no caixa do supermercado a uma mãe com criança ou alguém que expresse a sua necessidade de sair com mais rapidez?
Pensemos nisso.
Mesmo porque, há pouco mais de dois milénios, um rei que se fez carpinteiro, ensinou sabiamente:
Quando fordes convidados a um banquete, não vos assenteis nos primeiros lugares...
O ensino vale para cada dia e situação das nossas vidas.
Momento Espírita, com base em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O poder da determinação
O garoto era encarregado de chegar mais cedo, todos os dias, e acender o antiquado fogão, a fim de aquecer a sala, antes da chegada da professora e dos colegas.
Era uma escola rural e todos os dias, o menino atendia à sua obrigação.
Certa manhã, quando chegaram a professora e os meninos, a escola estava em chamas.
O garoto foi retirado inconsciente do prédio.
Mais morto do que vivo.
De sua cama, ele pôde ouvir o médico dizendo para sua mãe que ele não tinha chances de viver.
Morrer seria uma bênção para ele, pois o fogo tinha arrasado toda a parte inferior do seu corpo.
Mas o corajoso menino decidiu que iria viver.
Tanto lutou que sobreviveu.
Então, outra vez, ele ouviu o mesmo médico dizendo para sua mãe que ele estava condenado a viver como um inválido.
Seus membros inferiores estavam inutilizados.
De novo, o garoto tomou uma decisão:
ele voltaria a andar, não importa o que custasse.
Infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha controlo motor.
As suas pernas finas estavam ali penduradas, inúteis.
Quando recebeu alta do hospital, sua mãe o levou para casa.
Todos os dias, ela massageava as suas pernas.
Mas ele não sentia nada.
Nem sensação, nem controlo, nada.
Contudo, não desistia.
Ele queria voltar a andar.
Certo dia, a mãe o colocou na cadeira de rodas, e o levou para o quintal, para tomar sol.
Ele ficou ali, olhando a cerca, a poucos metros.
Então, se jogou no chão e se arrastou pela grama, até a cerca.
Com um esforço imenso, agarrou-se a ela, se levantou e começou a se arrastar, estaca após estaca.
Estava decidido a andar.
Fez isso em todos os outros dias, até ter aplainado um caminho, em volta do quintal, junto à cerca.
Ele queria andar. E andaria.
Ele daria vida outra vez àquelas pernas.
Por fim, depois de massagens diárias e muita determinação, ele conseguiu a habilidade de ficar de pé, dar uns passos, embora vacilantes.
Finalmente, caminhar.
Ele começou andando até a escola.
Logo, decidiu que chegaria correndo.
Pelo simples prazer de correr.
Muitos anos depois, na faculdade, ele entrou para a equipa de atletismo.
Mais tarde, esse jovem que ninguém esperava que sobrevivesse, que diziam jamais voltaria a andar, muito menos correr, bateu o recorde mundial de velocidade em uma corrida de uma milha, no Madison Square Garden.
Seu nome: Doutor Glenn Cunningham.
Determinação tem a ver com vontade.
E vontade accionada é certeza de objectivo alcançado.
Para isso, no entanto, se fazem necessários alguns factores como o real desejo de querer, a persistência na execução do programa que seja estabelecido e o objectivo a alcançar.
Dessa forma, se temos um objectivo nobre, persigamo-lo sem cansaço, guardando a certeza de que haveremos de atingi-lo, em algum momento.
Importante: esqueçamos frases como Não posso.
Ou Não tenho grande força de vontade quanto gostaria.
Trata-se de querer, trabalhar pela conquista, perseverando até o fim.
Momento Espírita, com base no cap. O poder da determinação, de Burt Dubin, do livro Histórias para aquecer o coração – edição de ouro, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Era uma escola rural e todos os dias, o menino atendia à sua obrigação.
Certa manhã, quando chegaram a professora e os meninos, a escola estava em chamas.
O garoto foi retirado inconsciente do prédio.
Mais morto do que vivo.
De sua cama, ele pôde ouvir o médico dizendo para sua mãe que ele não tinha chances de viver.
Morrer seria uma bênção para ele, pois o fogo tinha arrasado toda a parte inferior do seu corpo.
Mas o corajoso menino decidiu que iria viver.
Tanto lutou que sobreviveu.
Então, outra vez, ele ouviu o mesmo médico dizendo para sua mãe que ele estava condenado a viver como um inválido.
Seus membros inferiores estavam inutilizados.
De novo, o garoto tomou uma decisão:
ele voltaria a andar, não importa o que custasse.
Infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha controlo motor.
As suas pernas finas estavam ali penduradas, inúteis.
Quando recebeu alta do hospital, sua mãe o levou para casa.
Todos os dias, ela massageava as suas pernas.
Mas ele não sentia nada.
Nem sensação, nem controlo, nada.
Contudo, não desistia.
Ele queria voltar a andar.
Certo dia, a mãe o colocou na cadeira de rodas, e o levou para o quintal, para tomar sol.
Ele ficou ali, olhando a cerca, a poucos metros.
Então, se jogou no chão e se arrastou pela grama, até a cerca.
Com um esforço imenso, agarrou-se a ela, se levantou e começou a se arrastar, estaca após estaca.
Estava decidido a andar.
Fez isso em todos os outros dias, até ter aplainado um caminho, em volta do quintal, junto à cerca.
Ele queria andar. E andaria.
Ele daria vida outra vez àquelas pernas.
Por fim, depois de massagens diárias e muita determinação, ele conseguiu a habilidade de ficar de pé, dar uns passos, embora vacilantes.
Finalmente, caminhar.
Ele começou andando até a escola.
Logo, decidiu que chegaria correndo.
Pelo simples prazer de correr.
Muitos anos depois, na faculdade, ele entrou para a equipa de atletismo.
Mais tarde, esse jovem que ninguém esperava que sobrevivesse, que diziam jamais voltaria a andar, muito menos correr, bateu o recorde mundial de velocidade em uma corrida de uma milha, no Madison Square Garden.
Seu nome: Doutor Glenn Cunningham.
Determinação tem a ver com vontade.
E vontade accionada é certeza de objectivo alcançado.
Para isso, no entanto, se fazem necessários alguns factores como o real desejo de querer, a persistência na execução do programa que seja estabelecido e o objectivo a alcançar.
Dessa forma, se temos um objectivo nobre, persigamo-lo sem cansaço, guardando a certeza de que haveremos de atingi-lo, em algum momento.
Importante: esqueçamos frases como Não posso.
Ou Não tenho grande força de vontade quanto gostaria.
Trata-se de querer, trabalhar pela conquista, perseverando até o fim.
Momento Espírita, com base no cap. O poder da determinação, de Burt Dubin, do livro Histórias para aquecer o coração – edição de ouro, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Espectáculo Divino
A madrugada despede a noite e se instala.
Mas, a escuridão ainda predomina.
Os homens usam a luz artificial para espancar as trevas.
São faróis de carros, para os que se deslocam a distâncias.
Nas casas, são lâmpadas, velas, lampiões.
Lâmpadas nos postes auxiliam a mostrar o caminho que a cara redonda da lua, com sua luz prateada, não se mostra suficiente.
Faróis em pontos estratégicos apontam o rumo aos que navegam nas águas mansas ou agitadas dos mares.
Logo mais, os braços da madrugada se espreguiçam e pequenos raios de luminosidade tocam a manhã, para que desperte.
Finalmente, é manhã plena e, enquanto os homens correm, de um lado para outro, em função de seus estudos, de seus negócios, de suas vidas, Deus instala Seu extraordinário aparelho multimídia para a projecção do novo dia.
Em trabalho sem igual, que a cada dia não se repete da mesma forma, o Arquitecto sem par projecta na tela do Universo, os Seus slides.
Há luz, som, animação.
Os braços do salgueiro balançam, agitados pelo vento que se veste de brisa ligeira.
Jardins, montanhas, campinas.
Áreas verdejantes, rios cantantes, fontes generosas se multiplicam.
A projecção é tão magnífica que o espectáculo permite se sentir o perfume da terra, das flores, dos veios da madeira aberta em sulcos.
Os raios do sol aqui lançam sombra, além se estendem, espancando nuvens.
As pequenas elevações parecem ondular na paisagem.
As folhas multicoloridas do outono se misturam em um quadro, enquanto noutro as delícias da primavera explodem em botões.
Paisagens desérticas, quase intermináveis em um ponto.
Dunas, oásis, palmeiras.
Paredes altas, montanhosas, de outro.
Gelo aqui, calor acolá.
Pássaros cantam, ovos são chocados, a vida se multiplica em toda parte.
E assim, durante as horas do dia, os slides irão se sucedendo um a um.
O homem passa apressado, poucos se dando conta dos quadros que se alternam, sucedem, de contínuo.
Quando morre a tarde e a noite retorna, como hábil artista, Deus estende um negro manto, a fim de que os astros, que percorrem o Infinito, possam melhor ser percebidos.
Assim é, a cada dia, a cada noite.
Se o homem contemplasse mais a natureza, estudasse melhor as suas leis, compreendesse a harmonia que ela lecciona, viveria melhor.
Quando o cansaço o tomasse, nas horas de trabalho, pararia um pouco e olharia o jardim.
Se estivesse cercado por paredes de concreto de vários edifícios, poderia olhar o céu, acompanhar o passeio das nuvens e permitir-se despentear pelo vento.
Bastaria colocar a cabeça para fora de uma das janelas em que esteja.
Tudo isso o revigoraria.
E o faria lembrar de Quem o criou por amor e por amor o sustenta.
Dar-se-ia conta de que acima das leis humanas, uma maior, imutável e justa vigora.
Lembraria que é filho de Deus, que a vida é um tesouro muito precioso para ser desperdiçado.
E, então, aprenderia que o dia foi feito para o homem e não o homem para o dia.
O que quer dizer que dosaria trabalho, lazer, meditação.
Horário para alimentar o corpo.
Horário para alimentar a alma.
Sobretudo amaria intensamente aos que com ele convivem neste lar abençoado que se chama planeta Terra.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Mas, a escuridão ainda predomina.
Os homens usam a luz artificial para espancar as trevas.
São faróis de carros, para os que se deslocam a distâncias.
Nas casas, são lâmpadas, velas, lampiões.
Lâmpadas nos postes auxiliam a mostrar o caminho que a cara redonda da lua, com sua luz prateada, não se mostra suficiente.
Faróis em pontos estratégicos apontam o rumo aos que navegam nas águas mansas ou agitadas dos mares.
Logo mais, os braços da madrugada se espreguiçam e pequenos raios de luminosidade tocam a manhã, para que desperte.
Finalmente, é manhã plena e, enquanto os homens correm, de um lado para outro, em função de seus estudos, de seus negócios, de suas vidas, Deus instala Seu extraordinário aparelho multimídia para a projecção do novo dia.
Em trabalho sem igual, que a cada dia não se repete da mesma forma, o Arquitecto sem par projecta na tela do Universo, os Seus slides.
Há luz, som, animação.
Os braços do salgueiro balançam, agitados pelo vento que se veste de brisa ligeira.
Jardins, montanhas, campinas.
Áreas verdejantes, rios cantantes, fontes generosas se multiplicam.
A projecção é tão magnífica que o espectáculo permite se sentir o perfume da terra, das flores, dos veios da madeira aberta em sulcos.
Os raios do sol aqui lançam sombra, além se estendem, espancando nuvens.
As pequenas elevações parecem ondular na paisagem.
As folhas multicoloridas do outono se misturam em um quadro, enquanto noutro as delícias da primavera explodem em botões.
Paisagens desérticas, quase intermináveis em um ponto.
Dunas, oásis, palmeiras.
Paredes altas, montanhosas, de outro.
Gelo aqui, calor acolá.
Pássaros cantam, ovos são chocados, a vida se multiplica em toda parte.
E assim, durante as horas do dia, os slides irão se sucedendo um a um.
O homem passa apressado, poucos se dando conta dos quadros que se alternam, sucedem, de contínuo.
Quando morre a tarde e a noite retorna, como hábil artista, Deus estende um negro manto, a fim de que os astros, que percorrem o Infinito, possam melhor ser percebidos.
Assim é, a cada dia, a cada noite.
Se o homem contemplasse mais a natureza, estudasse melhor as suas leis, compreendesse a harmonia que ela lecciona, viveria melhor.
Quando o cansaço o tomasse, nas horas de trabalho, pararia um pouco e olharia o jardim.
Se estivesse cercado por paredes de concreto de vários edifícios, poderia olhar o céu, acompanhar o passeio das nuvens e permitir-se despentear pelo vento.
Bastaria colocar a cabeça para fora de uma das janelas em que esteja.
Tudo isso o revigoraria.
E o faria lembrar de Quem o criou por amor e por amor o sustenta.
Dar-se-ia conta de que acima das leis humanas, uma maior, imutável e justa vigora.
Lembraria que é filho de Deus, que a vida é um tesouro muito precioso para ser desperdiçado.
E, então, aprenderia que o dia foi feito para o homem e não o homem para o dia.
O que quer dizer que dosaria trabalho, lazer, meditação.
Horário para alimentar o corpo.
Horário para alimentar a alma.
Sobretudo amaria intensamente aos que com ele convivem neste lar abençoado que se chama planeta Terra.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Agir ou reagir?
Vez ou outra ela nos alcança.
É a violência que existe nas almas e se exterioriza em palavras e acções grosseiras.
Por vezes, a impressão que temos é que a grande maioria dos seres anda armada contra seu semelhante.
São funcionários em estabelecimentos comerciais ou serviços públicos que parecem abarrotados de tarefas e, por isso mesmo, stressados.
Basta que peçamos algo a mais e pronto:
lá vem uma resposta grosseira, que soa como um desabafo.
Às vezes, o que diz o funcionário não é verdadeiramente grosseiro, mas o tom de voz ou a inflexão que imprime aos seus vocábulos, agride.
São clientes que aguardam o atendimento nota dez e reclamam por não ser como desejavam.
Assim, em consultórios, é bastante comum ouvirmos reclamações acerca do atraso do profissional.
O telefone tem se tornado uma arma violenta, na boca de muitos.
Através dele, as criaturas se permitem gritar, esbracejar e dizer palavras que, normalmente, face a face, corariam de vergonha em utilizar.
Pelas mídias sociais, a violência se mostra, diariamente, nos comentários amargos, críticas terríveis, como se todos tivéssemos sido eleitos juízes do comportamento alheio.
Por tudo isso é deveras importante que principiemos a nos exercitar para agir nas mais intrincadas situações, a fim de evitar cedermos à onda de agressividade e má educação, que parece levar de roldão a quase todos.
Usar expressões mágicas como:
Por favor, Seria possível, Poderia me fazer a gentileza, Com licença, funcionam muito bem.
Contudo, nos prepararmos para desarmar quem agride, é imprescindível, mesmo para evitar sermos envolvidos em situações constrangedoras.
Ante um funcionário que reclama do que lhe é solicitado, podemos demonstrar solidariedade, com frases como:
Você deve estar tendo um dia difícil! ou Este trabalho é desgastante, não é mesmo?
Perante o cliente aborrecido pela mercadoria não recebida, no prazo estipulado, ou pelo horário não respeitado, nos mostrarmos dispostos a ajudar, verificar as razões da demora e informar com paciência.
Temos, de um modo geral, medo de pedir desculpas pois acreditamos que isso significa estar assumindo um erro, que nem sempre é nosso.
Entretanto, desculpar-se significa tomar ciência da frustração do cliente e atender a sua reclamação.
Em todo momento, buscar soluções é melhor do que perdermos tempo com discussões e resolve os problemas, antes que mais se agravem.
Promover a paz nem sempre significa sentar-se à mesa internacional das negociações para decidir sobre a extinção de minas terrestres ou de armas nucleares.
Mas, com certeza, quer dizer desarmar-se, amar-se e amar o próximo, propondo e dispondo-se à calma, à sensatez e ao entendimento.
Um sábio, andando pelas terras do Oriente, cantou versos de paz, dizendo Bem-aventurados os mansos e pacíficos porque serão chamados filhos de Deus.
Isso nos estimula a sermos amáveis, gentis com o próximo e promovermos a paz. Porque ser pacífico é ser amigo da paz.
Dessa forma, realizemos o imprescindível investimento em prol da nossa paz interior, que se estenderá ao nosso redor, beneficiando quem connosco conviva, trabalhe ou simplesmente cruze nossos caminhos.
Momento Espírita, com base no artigo Só discute quem quer, da Revista Selecções Reader´s Digest, de junho de 1997.
§.§.§- Ave sem Ninho
É a violência que existe nas almas e se exterioriza em palavras e acções grosseiras.
Por vezes, a impressão que temos é que a grande maioria dos seres anda armada contra seu semelhante.
São funcionários em estabelecimentos comerciais ou serviços públicos que parecem abarrotados de tarefas e, por isso mesmo, stressados.
Basta que peçamos algo a mais e pronto:
lá vem uma resposta grosseira, que soa como um desabafo.
Às vezes, o que diz o funcionário não é verdadeiramente grosseiro, mas o tom de voz ou a inflexão que imprime aos seus vocábulos, agride.
São clientes que aguardam o atendimento nota dez e reclamam por não ser como desejavam.
Assim, em consultórios, é bastante comum ouvirmos reclamações acerca do atraso do profissional.
O telefone tem se tornado uma arma violenta, na boca de muitos.
Através dele, as criaturas se permitem gritar, esbracejar e dizer palavras que, normalmente, face a face, corariam de vergonha em utilizar.
Pelas mídias sociais, a violência se mostra, diariamente, nos comentários amargos, críticas terríveis, como se todos tivéssemos sido eleitos juízes do comportamento alheio.
Por tudo isso é deveras importante que principiemos a nos exercitar para agir nas mais intrincadas situações, a fim de evitar cedermos à onda de agressividade e má educação, que parece levar de roldão a quase todos.
Usar expressões mágicas como:
Por favor, Seria possível, Poderia me fazer a gentileza, Com licença, funcionam muito bem.
Contudo, nos prepararmos para desarmar quem agride, é imprescindível, mesmo para evitar sermos envolvidos em situações constrangedoras.
Ante um funcionário que reclama do que lhe é solicitado, podemos demonstrar solidariedade, com frases como:
Você deve estar tendo um dia difícil! ou Este trabalho é desgastante, não é mesmo?
Perante o cliente aborrecido pela mercadoria não recebida, no prazo estipulado, ou pelo horário não respeitado, nos mostrarmos dispostos a ajudar, verificar as razões da demora e informar com paciência.
Temos, de um modo geral, medo de pedir desculpas pois acreditamos que isso significa estar assumindo um erro, que nem sempre é nosso.
Entretanto, desculpar-se significa tomar ciência da frustração do cliente e atender a sua reclamação.
Em todo momento, buscar soluções é melhor do que perdermos tempo com discussões e resolve os problemas, antes que mais se agravem.
Promover a paz nem sempre significa sentar-se à mesa internacional das negociações para decidir sobre a extinção de minas terrestres ou de armas nucleares.
Mas, com certeza, quer dizer desarmar-se, amar-se e amar o próximo, propondo e dispondo-se à calma, à sensatez e ao entendimento.
Um sábio, andando pelas terras do Oriente, cantou versos de paz, dizendo Bem-aventurados os mansos e pacíficos porque serão chamados filhos de Deus.
Isso nos estimula a sermos amáveis, gentis com o próximo e promovermos a paz. Porque ser pacífico é ser amigo da paz.
Dessa forma, realizemos o imprescindível investimento em prol da nossa paz interior, que se estenderá ao nosso redor, beneficiando quem connosco conviva, trabalhe ou simplesmente cruze nossos caminhos.
Momento Espírita, com base no artigo Só discute quem quer, da Revista Selecções Reader´s Digest, de junho de 1997.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A sabedoria da escolha
Conta-nos o Evangelista Lucas que, certa feita, Jesus se hospedou na casa de duas irmãs, Marta e Maria.
Marta logo se envolveu nos afazeres domésticos, no preparo do alimento e detalhes para a hospedagem.
Porém, sua irmã Maria teve uma postura diferente.
Frente ao diálogo que Jesus entretinha, sentou-se aos Seus pés, bebendo, encantada, as palavras de sabedoria, que lhe caíam n´alma.
Marta, vendo a cena, impacientou-se com ela, que não se dispunha a ajudá-la.
E havia tanto a fazer!
Então, aproximou-se do Mestre e lhe lançou a pergunta:
Senhor, não te incomodas que minha irmã não venha me auxiliar nos afazeres domésticos?
Ela esperava, com certeza, que Maria fosse repreendida e lhe dito pelo Mestre que a fosse ajudar.
No entanto, Jesus, sempre pronto a ensinar, servindo-se de toda e qualquer oportunidade, respondeu:
Marta, tu te inquietas e te agitas a respeito de muitas coisas.
No entanto, uma somente é imprescindível.
Maria escolheu a boa parte, aquela que não lhe será tirada.
Para os que vivemos a praticidade das coisas do mundo, a fala de Jesus nos parece incoerente.
Afinal, Marta estava preocupada com a recepção e acomodação de Jesus e daqueles que O acompanhavam.
Contudo, Ele se serve do momento para leccionar de que existem muitas coisas que podem parecer necessárias, mas que é preciso ter a sabedoria da melhor opção.
Conforme as palavras dEle, aquela que não nos será tirada, porque alimenta a alma imortal.
Reflexionemos a respeito do nosso quotidiano.
Temos convites diversos, possibilidades inúmeras, muitas tarefas para darmos conta.
São os compromissos sociais, os familiares, profissionais, religiosos.
Poucos podem dizer que sua agenda está tranquila, ou que quase nada têm a fazer na vida.
Lembrando o ensinamento do Cristo, é necessário que façamos a melhor escolha, que optemos pela melhor parte.
Alguns escolhemos trabalhar horas infindáveis em vez de passar mais tempo com os filhos, os pais, o cônjuge.
Outros, optamos pelos compromissos sociais, as festas e eventos quando poderíamos estar com nossos amores.
Tantos de nós deixamos de lado as horas de estudo, de investimento intelectual, de leitura edificante para o lazer em excesso, a diversão exagerada e desmedida.
Nas nossas escolhas, importante avaliar o que nos restará ao longo da caminhada.
Nas opções que fazemos, pesemos sempre o que ficará connosco, ao final.
Por mais que os anos dobrem, o investimento nas relações afectivas não nos poderá ser retirado.
São tesouros que não se vêem, somente se vivem, se sentem.
O tempo que investirmos em nosso progresso intelectual, será tesouro que pessoa alguma poderá nos subtrair.
Todo o tempo que aplicarmos no bem ao próximo, no fomentar virtudes em nossa intimidade, dará frutos que permanecerão para sempre em nosso coração.
Assim, antes de investirmos todo nosso tempo nas coisas passageiras, seja no amealhar do dinheiro que se vai, na diversão que se acaba ou no brilho da fama que logo se apaga, reflictamos.
Conforme a exortação de Jesus, nosso tempo poderá ser empregado naquilo que não nos será tirado.
Pensemos nisso.
Dividamos as horas, os dias, de forma a que nada pereça.
Mas invistamos mais nos tesouros da alma, que nos acompanharão para sempre.
Momento Espírita, com base no Evangelho de Lucas, cap. 10, versículos 38 a 42.
§.§.§- Ave sem Ninho
Marta logo se envolveu nos afazeres domésticos, no preparo do alimento e detalhes para a hospedagem.
Porém, sua irmã Maria teve uma postura diferente.
Frente ao diálogo que Jesus entretinha, sentou-se aos Seus pés, bebendo, encantada, as palavras de sabedoria, que lhe caíam n´alma.
Marta, vendo a cena, impacientou-se com ela, que não se dispunha a ajudá-la.
E havia tanto a fazer!
Então, aproximou-se do Mestre e lhe lançou a pergunta:
Senhor, não te incomodas que minha irmã não venha me auxiliar nos afazeres domésticos?
Ela esperava, com certeza, que Maria fosse repreendida e lhe dito pelo Mestre que a fosse ajudar.
No entanto, Jesus, sempre pronto a ensinar, servindo-se de toda e qualquer oportunidade, respondeu:
Marta, tu te inquietas e te agitas a respeito de muitas coisas.
No entanto, uma somente é imprescindível.
Maria escolheu a boa parte, aquela que não lhe será tirada.
Para os que vivemos a praticidade das coisas do mundo, a fala de Jesus nos parece incoerente.
Afinal, Marta estava preocupada com a recepção e acomodação de Jesus e daqueles que O acompanhavam.
Contudo, Ele se serve do momento para leccionar de que existem muitas coisas que podem parecer necessárias, mas que é preciso ter a sabedoria da melhor opção.
Conforme as palavras dEle, aquela que não nos será tirada, porque alimenta a alma imortal.
Reflexionemos a respeito do nosso quotidiano.
Temos convites diversos, possibilidades inúmeras, muitas tarefas para darmos conta.
São os compromissos sociais, os familiares, profissionais, religiosos.
Poucos podem dizer que sua agenda está tranquila, ou que quase nada têm a fazer na vida.
Lembrando o ensinamento do Cristo, é necessário que façamos a melhor escolha, que optemos pela melhor parte.
Alguns escolhemos trabalhar horas infindáveis em vez de passar mais tempo com os filhos, os pais, o cônjuge.
Outros, optamos pelos compromissos sociais, as festas e eventos quando poderíamos estar com nossos amores.
Tantos de nós deixamos de lado as horas de estudo, de investimento intelectual, de leitura edificante para o lazer em excesso, a diversão exagerada e desmedida.
Nas nossas escolhas, importante avaliar o que nos restará ao longo da caminhada.
Nas opções que fazemos, pesemos sempre o que ficará connosco, ao final.
Por mais que os anos dobrem, o investimento nas relações afectivas não nos poderá ser retirado.
São tesouros que não se vêem, somente se vivem, se sentem.
O tempo que investirmos em nosso progresso intelectual, será tesouro que pessoa alguma poderá nos subtrair.
Todo o tempo que aplicarmos no bem ao próximo, no fomentar virtudes em nossa intimidade, dará frutos que permanecerão para sempre em nosso coração.
Assim, antes de investirmos todo nosso tempo nas coisas passageiras, seja no amealhar do dinheiro que se vai, na diversão que se acaba ou no brilho da fama que logo se apaga, reflictamos.
Conforme a exortação de Jesus, nosso tempo poderá ser empregado naquilo que não nos será tirado.
Pensemos nisso.
Dividamos as horas, os dias, de forma a que nada pereça.
Mas invistamos mais nos tesouros da alma, que nos acompanharão para sempre.
Momento Espírita, com base no Evangelho de Lucas, cap. 10, versículos 38 a 42.
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PASSARÃO TAMBÉM
Recordas-te do problema que, quando surgiu, imaginaste que não conseguirias sobreviver aos aborrecimentos que te trouxe?...
Da prova familiar que, em determinado momento, sobre ti se abateu, deixando-te sem qualquer esperança de que pudesses superá-la?...
Da delicada questão que enfrentaste, vendo o teu nome exposto à maledicência de tanta gente, crendo que jamais te recuperarias moralmente das perseguições que foram urdidas?...
Do ferrenho opositor de tuas ideias que, durante longo período, disseminou inverdades a teu respeito, cumulando-te de acusações injustificadas?...
Da desavença que sustentaste, no campo da palavra, por simples capricho de opinião, tua ou daquele com quem te conflituaste, em inegável perda de tempo, de parte a parte?...
Da ofensa que fizeste ou que te foi feita, de maneira inútil, por assunto que hoje se encontra totalmente esquecido por todos os que nele se envolveram?...
Reflecte em todas as lutas e obstáculos que, parecendo-te invencíveis, já deixaste para trás, e não te esqueças de que todos os obstáculos e lutas que agora enfrentas passarão também.
Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Ajuda-te e o Céu te Ajudará")
§.§.§- Ave sem Ninho
Da prova familiar que, em determinado momento, sobre ti se abateu, deixando-te sem qualquer esperança de que pudesses superá-la?...
Da delicada questão que enfrentaste, vendo o teu nome exposto à maledicência de tanta gente, crendo que jamais te recuperarias moralmente das perseguições que foram urdidas?...
Do ferrenho opositor de tuas ideias que, durante longo período, disseminou inverdades a teu respeito, cumulando-te de acusações injustificadas?...
Da desavença que sustentaste, no campo da palavra, por simples capricho de opinião, tua ou daquele com quem te conflituaste, em inegável perda de tempo, de parte a parte?...
Da ofensa que fizeste ou que te foi feita, de maneira inútil, por assunto que hoje se encontra totalmente esquecido por todos os que nele se envolveram?...
Reflecte em todas as lutas e obstáculos que, parecendo-te invencíveis, já deixaste para trás, e não te esqueças de que todos os obstáculos e lutas que agora enfrentas passarão também.
Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Ajuda-te e o Céu te Ajudará")
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Amar ao Próximo como a si mesmo...
O Cristianismo, fundamentado no conceito sublime do "amar ao próximo como a si mesmo", abriu as primeiras portas da compaixão e da misericórdia aos portadores de lepra, nos dias difíceis dos séculos passados.
Proliferaram, assim, os lazaretos,onde cada recém-chegado era considerado como "se fosse o próprio Cristo que ali se hospedava", passando a receber a caridade da assistência e o socorro do amor fraterno.
Muito deve a Humanidade a esses primeiros hospitais, se levarmos em consideração a época de ignorância e promiscuidade, de imundície e indiferença humana, em que se multiplicaram.
Se o passado é nossa sombra de dor, o futuro significa a nossa primavera de bênçãos, conforme o presente ao nosso alcance.
As trevas cedem ante a luz, e o sofrimento desaparece em face à alegria da esperança e ao consolo da consciência em tranquilidade.
Ninguém paga além do débito a que se vincula.
O amor, porém, é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças quer por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Não receies, nem temas, nunca!
O pântano desprezível é desafio ao nosso esforço para mudar-lhe o aspecto, e a aridez do deserto é incitação à nossa capacidade de transformá-la em jardim de esperanças e em pomar de bênçãos...
Imprescindível começar agora a nossa obra de aprimoramento interior, enquanto surge a oportunidade favorável.
Amanhã, talvez seja tarde demais, e o minuto valioso já se terá esvaído na ampulheta do tempo.
Cada coração é nosso momento de produzir.
Cada sofrimento é a nossa quota de reparação.
O adversário significa o solo a trabalhar, esperando por nós, enquanto o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação.
Espírito Victor Hugo
De Divaldo P. Franco em "Sublime Expiação"
§.§.§- Ave sem Ninho
Proliferaram, assim, os lazaretos,onde cada recém-chegado era considerado como "se fosse o próprio Cristo que ali se hospedava", passando a receber a caridade da assistência e o socorro do amor fraterno.
Muito deve a Humanidade a esses primeiros hospitais, se levarmos em consideração a época de ignorância e promiscuidade, de imundície e indiferença humana, em que se multiplicaram.
Se o passado é nossa sombra de dor, o futuro significa a nossa primavera de bênçãos, conforme o presente ao nosso alcance.
As trevas cedem ante a luz, e o sofrimento desaparece em face à alegria da esperança e ao consolo da consciência em tranquilidade.
Ninguém paga além do débito a que se vincula.
O amor, porém, é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças quer por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Não receies, nem temas, nunca!
O pântano desprezível é desafio ao nosso esforço para mudar-lhe o aspecto, e a aridez do deserto é incitação à nossa capacidade de transformá-la em jardim de esperanças e em pomar de bênçãos...
Imprescindível começar agora a nossa obra de aprimoramento interior, enquanto surge a oportunidade favorável.
Amanhã, talvez seja tarde demais, e o minuto valioso já se terá esvaído na ampulheta do tempo.
Cada coração é nosso momento de produzir.
Cada sofrimento é a nossa quota de reparação.
O adversário significa o solo a trabalhar, esperando por nós, enquanto o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação.
Espírito Victor Hugo
De Divaldo P. Franco em "Sublime Expiação"
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Revivendo o amor...
Na adolescência, ele surge, manifestando-se de muitas formas.
Percebe-se que ele chegou ao coração da menina, com anseios de mulher, quando ela passa a se demorar nos cuidados pessoais.
O cabelo nunca está bom.
Hoje ela o quer liso, depois, encaracolado, mudando a cor, alterando o corte.
Ela se olha no espelho de frente, de lado, pelas costas. E nunca está bem.
Batom, perfume, maquilhagem.
Roupa mais justa, roupa mais larga, mais curta. Uma sessão interminável de gostos, segundo a moda.
E, mais de uma vez, já no portão de casa, volta correndo, para tornar a se olhar no espelho.
Passa pelo pai e pergunta: Estou bonita, pai?
Afinal, a opinião de um homem é importante.
Quando o menino, que sente em si os ardores da masculinidade, o descobre, todos na família percebem.
Porque o banho é demorado e frequente.
A roupa é escolhida com detalhes.
O cabelo – ah, o cabelo – é o item mais trabalhado.
Raspar bem o rosto ou deixar crescer a barba? Que indecisão!
A grande pergunta é:
Como as meninas gostam mais?
O motivo de tudo isso chama-se amor.
Algo diferente que faz bater o coração no cérebro, tremer as pernas, gaguejar, suar nas mãos.
É um sentimento diferente pelo sexo oposto.
Há pouco se digladiavam, considerando-se verdadeiros inimigos.
Os meninos eram chatos. As meninas, umas tolas.
Agora, aquele olhar, um simples olhar de um para o outro é capaz de os fazer alçar às nuvens.
É belo esse período da descoberta desse doce sentimento.
Não é o mesmo amor que se tem para com os pais, para com os irmãos, os avós, os amigos.
É um sentimento que fomenta o desejo de estar ao lado do outro; que tem a capacidade de fazer sonhar de olhos abertos; de acreditar que tudo se realizará, no futuro próximo; que a felicidade é plena, rósea, permanente.
Amor, enamorados.
Gestos de carinho, olhares perdidos no vazio que, em verdade, se plenificam com a imagem do objecto do amor.
Caixas de chocolate, flores, pequenos mimos.
Você, que já ultrapassou a linha da adolescência; que está namorando a mesma pessoa há anos; que está casado, já é pai, avô – você recorda como eram apaixonantes aqueles dias de sonho, esperanças, castelos no ar?
Talvez você diga que passou da idade, que adolescência é adolescência.
Acredite: a época de amar não acaba nunca.
Não importa a estação do ano.
Quando se ama, há sempre flores e perfumes no coração.
Por isso, neste Dia dos Namorados, surpreenda seu amor, mesmo que você já esteja desabituado a gestos creditados aos extremamente apaixonados.
Mostre que você ainda é o galã dos sonhos dela.
Convide-a para passear, para dançar, para um jantar.
Saiam sozinhos. Voltem a sonhar, olhando a lua e as estrelas, que deverão estar brilhando só para vocês dois.
Redescubra o amor que um dia os uniu.
Ofereça flores, diga palavras de carinho, lembre como ela ainda está bonita.
A madureza dos anos lhe fez tão bem!
Aprume-se como um garoto saindo pela primeira vez com a namorada.
E descubra que o amor jamais envelhece.
Porque o amor é o sentimento mais sublime que Deus nos permite alcançar.
Pense nisso! Hoje, neste dia especial!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Percebe-se que ele chegou ao coração da menina, com anseios de mulher, quando ela passa a se demorar nos cuidados pessoais.
O cabelo nunca está bom.
Hoje ela o quer liso, depois, encaracolado, mudando a cor, alterando o corte.
Ela se olha no espelho de frente, de lado, pelas costas. E nunca está bem.
Batom, perfume, maquilhagem.
Roupa mais justa, roupa mais larga, mais curta. Uma sessão interminável de gostos, segundo a moda.
E, mais de uma vez, já no portão de casa, volta correndo, para tornar a se olhar no espelho.
Passa pelo pai e pergunta: Estou bonita, pai?
Afinal, a opinião de um homem é importante.
Quando o menino, que sente em si os ardores da masculinidade, o descobre, todos na família percebem.
Porque o banho é demorado e frequente.
A roupa é escolhida com detalhes.
O cabelo – ah, o cabelo – é o item mais trabalhado.
Raspar bem o rosto ou deixar crescer a barba? Que indecisão!
A grande pergunta é:
Como as meninas gostam mais?
O motivo de tudo isso chama-se amor.
Algo diferente que faz bater o coração no cérebro, tremer as pernas, gaguejar, suar nas mãos.
É um sentimento diferente pelo sexo oposto.
Há pouco se digladiavam, considerando-se verdadeiros inimigos.
Os meninos eram chatos. As meninas, umas tolas.
Agora, aquele olhar, um simples olhar de um para o outro é capaz de os fazer alçar às nuvens.
É belo esse período da descoberta desse doce sentimento.
Não é o mesmo amor que se tem para com os pais, para com os irmãos, os avós, os amigos.
É um sentimento que fomenta o desejo de estar ao lado do outro; que tem a capacidade de fazer sonhar de olhos abertos; de acreditar que tudo se realizará, no futuro próximo; que a felicidade é plena, rósea, permanente.
Amor, enamorados.
Gestos de carinho, olhares perdidos no vazio que, em verdade, se plenificam com a imagem do objecto do amor.
Caixas de chocolate, flores, pequenos mimos.
Você, que já ultrapassou a linha da adolescência; que está namorando a mesma pessoa há anos; que está casado, já é pai, avô – você recorda como eram apaixonantes aqueles dias de sonho, esperanças, castelos no ar?
Talvez você diga que passou da idade, que adolescência é adolescência.
Acredite: a época de amar não acaba nunca.
Não importa a estação do ano.
Quando se ama, há sempre flores e perfumes no coração.
Por isso, neste Dia dos Namorados, surpreenda seu amor, mesmo que você já esteja desabituado a gestos creditados aos extremamente apaixonados.
Mostre que você ainda é o galã dos sonhos dela.
Convide-a para passear, para dançar, para um jantar.
Saiam sozinhos. Voltem a sonhar, olhando a lua e as estrelas, que deverão estar brilhando só para vocês dois.
Redescubra o amor que um dia os uniu.
Ofereça flores, diga palavras de carinho, lembre como ela ainda está bonita.
A madureza dos anos lhe fez tão bem!
Aprume-se como um garoto saindo pela primeira vez com a namorada.
E descubra que o amor jamais envelhece.
Porque o amor é o sentimento mais sublime que Deus nos permite alcançar.
Pense nisso! Hoje, neste dia especial!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Amar a quem?
Dia desses surpreendemos duas senhoras a conversar.
E seu diálogo nos atraiu verdadeiramente a atenção.
Indagava uma à outra porque ela se envolvia tanto com campanhas para as crianças carentes assistidas por uma determinada entidade filantrópica.
Ora, respondeu a outra, porque disponho de tempo, porque as crianças precisam.
Porque gosto de me envolver com tarefa assistencial.
Mas, continuou a primeira, essa instituição não é da nossa religião.
A resposta da dama que se dedicava de corpo e alma ao trabalho de assistência foi rápida: Mas são nossos irmãos.
A primeira ainda prosseguiu com sua argumentação, enquanto nos afastávamos do local a pensar.
O Mestre Nazareno, durante Sua estada entre os homens, teve oportunidade, por mais de uma vez, de demonstrar que não importava a nacionalidade, a doutrina política, a crença religiosa, o cargo, a cor da pele.
Por isso mesmo tomou o samaritano como exemplo do homem bom que atende o caído na estrada, sem nada lhe indagar.
Falou à samaritana, no poço de Jacó, identificando-se como o Messias, o Aguardado.
E a convidou à mudança de rumo, transformando-a numa disseminadora das luzes da Boa Nova.
Falando a respeito do centurião a quem curou o servo à distância, comentou:
Jamais vi tamanha fé em Israel!
Convidou Mateus, um colector de impostos, para ser um dos Seus Apóstolos.
Visitou o publicano Zaqueu, em sua casa.
Socorreu a equivocada de Magdala, amparou a mulher adúltera.
Jesus viajou pelas terras da Judeia, da Galileia, da Samaria.
E afirmou: Nenhuma das ovelhas que o pai me confiou se perderá.
Como podemos agir de forma diversa, estabelecendo limites no auxílio, condicionados à crença religiosa?
Então não somos todos filhos do mesmo Pai?
Ele não nos criou crentes dessa ou daquela doutrina.
Criou-nos Seus filhos.
Todos partidos do mesmo ponto, da simplicidade e da ignorância, e com idêntico objectivo: a perfeição.
Não nos armemos uns contra os outros, mas nos amemos.
Façamos o bem a quem esteja próximo, sem distinção alguma.
E, se pudermos, estendamos a nossa acção a quem esteja distante, mesmo que não pertença à nossa raça, que tenha nascido em outro país, que habite outros Estados.
Meditemos que, quando as rogativas sinceras chegam ao bondoso Pai, Ele não pergunta como cremos, onde estamos.
Conforme nos ensinou Jesus, tudo o que pedirmos a Ele em Seu nome, nos será concedido.
Da mesma forma que recebemos tantas bênçãos do Criador, saibamos distribuir igualmente a todos.
Mesmo porque as questões de cor, nacionalidade, credo político ou religioso são questões transitórias, que duram uma vida rápida, passageira, considerando-se o Espírito Imortal.
O bem é tudo o que estimula a vida, produz para a vida, respeita e dá dignidade à vida.
Quando não pudermos fazer o bem, pensemos nele.
Valorizemos o bem que possamos fazer e o façamos tanto quanto nos permitam as forças e as circunstâncias, onde estivermos.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
E seu diálogo nos atraiu verdadeiramente a atenção.
Indagava uma à outra porque ela se envolvia tanto com campanhas para as crianças carentes assistidas por uma determinada entidade filantrópica.
Ora, respondeu a outra, porque disponho de tempo, porque as crianças precisam.
Porque gosto de me envolver com tarefa assistencial.
Mas, continuou a primeira, essa instituição não é da nossa religião.
A resposta da dama que se dedicava de corpo e alma ao trabalho de assistência foi rápida: Mas são nossos irmãos.
A primeira ainda prosseguiu com sua argumentação, enquanto nos afastávamos do local a pensar.
O Mestre Nazareno, durante Sua estada entre os homens, teve oportunidade, por mais de uma vez, de demonstrar que não importava a nacionalidade, a doutrina política, a crença religiosa, o cargo, a cor da pele.
Por isso mesmo tomou o samaritano como exemplo do homem bom que atende o caído na estrada, sem nada lhe indagar.
Falou à samaritana, no poço de Jacó, identificando-se como o Messias, o Aguardado.
E a convidou à mudança de rumo, transformando-a numa disseminadora das luzes da Boa Nova.
Falando a respeito do centurião a quem curou o servo à distância, comentou:
Jamais vi tamanha fé em Israel!
Convidou Mateus, um colector de impostos, para ser um dos Seus Apóstolos.
Visitou o publicano Zaqueu, em sua casa.
Socorreu a equivocada de Magdala, amparou a mulher adúltera.
Jesus viajou pelas terras da Judeia, da Galileia, da Samaria.
E afirmou: Nenhuma das ovelhas que o pai me confiou se perderá.
Como podemos agir de forma diversa, estabelecendo limites no auxílio, condicionados à crença religiosa?
Então não somos todos filhos do mesmo Pai?
Ele não nos criou crentes dessa ou daquela doutrina.
Criou-nos Seus filhos.
Todos partidos do mesmo ponto, da simplicidade e da ignorância, e com idêntico objectivo: a perfeição.
Não nos armemos uns contra os outros, mas nos amemos.
Façamos o bem a quem esteja próximo, sem distinção alguma.
E, se pudermos, estendamos a nossa acção a quem esteja distante, mesmo que não pertença à nossa raça, que tenha nascido em outro país, que habite outros Estados.
Meditemos que, quando as rogativas sinceras chegam ao bondoso Pai, Ele não pergunta como cremos, onde estamos.
Conforme nos ensinou Jesus, tudo o que pedirmos a Ele em Seu nome, nos será concedido.
Da mesma forma que recebemos tantas bênçãos do Criador, saibamos distribuir igualmente a todos.
Mesmo porque as questões de cor, nacionalidade, credo político ou religioso são questões transitórias, que duram uma vida rápida, passageira, considerando-se o Espírito Imortal.
O bem é tudo o que estimula a vida, produz para a vida, respeita e dá dignidade à vida.
Quando não pudermos fazer o bem, pensemos nele.
Valorizemos o bem que possamos fazer e o façamos tanto quanto nos permitam as forças e as circunstâncias, onde estivermos.
Momento Espírita.
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