Momentos Espíritas III
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Resiliência
Resiliência é a capacidade da pessoa se recobrar facilmente ou se adaptar às adversidades ou às mudanças.
Também pode ser entendida como a capacidade de vencer obstáculos, permitindo-se o aprendizado a partir dos problemas e até ajudar o próximo.
Perdas, traumas emocionais, sentimentos marcantes interferem, por vezes, de forma negativa, na vida de milhares de pessoas.
Para algumas, problemas e desafios são apenas pequenas barreiras, logo transpostas. Contudo, para outras pessoas, se transformam em gigantescas muralhas.
E é exactamente nesse momento que entra a resiliência, essa capacidade de o indivíduo lidar com problemas, de superar obstáculos, de transformar traumas em aprendizados ou de resistir à pressão de situações adversas sem entrar em surto psicológico.
A advogada maranhense Marlene, com uma carreira bem sucedida na Procuradoria Pública, uma condição financeira invejável, se descobriu grávida pela terceira vez.
Aos quarenta anos, recebeu a notícia, dada pelo próprio médico, de que sua filha nasceria com Síndrome de Down e não viveria além dos doze anos.
Ela se sentiu precipitar em um buraco negro.
Parecia ser o fim do mundo, do seu mundo.
Ela não tinha conhecimento a respeito da Síndrome e os meses seguintes foram de luto, dor e muitos questionamentos.
Porque comigo?
O que foi que eu fiz de errado?
Marlene sentiu raiva, ficou deprimida e, por último, resolveu ir à luta.
No dizer de uma psicóloga clínica, ela começou a ver que podia tirar uma flor de uma pedra.
O primeiro passo foi se esclarecer a respeito do que era a Síndrome de Down.
E, para oferecer à filha melhores condições, saiu de sua terra natal, demandando localidade que oferecesse todas as oportunidades possíveis para que sua filha se pudesse desenvolver.
E Mayara nasceu.
Hoje, com vinte e oito anos, está feliz.
Trabalha, namora. Tem uma vida normal.
Mas, mais do que superar o trauma inicial e proporcionar à filha as melhores condições para seu desenvolvimento, amparando-a em todas as fases, Marlene optou por auxiliar ao próximo.
Hoje, ela é presidente da Associação Reviver Down, uma entidade sem fins lucrativos que reúne pais e pessoas com Síndrome de Down.
Ali, ela compartilha a sua experiência com pais de portadores de deficiência.
Superando a questão que a alcançou, um dia, Marlene demonstrou a importância da resiliência ante o desafio.
E atendendo ao propósito de auxiliar a que outras pessoas não necessitem passar por seus mesmos traumas e pavores, se dedica a repassar a sua experiência, multiplicando benefícios.
Uma história de coragem. Uma história de superação e de amor que demonstra que o ser humano é sempre mais forte do que imagina.
E que, afinal, ninguém recebe fardo maior do que possam suportar seus ombros.
Deus é sábio e conhece a fortaleza de cada um dos seus filhos.
Por que nem sempre vencemos?
Porque, por vezes, deixamos, exactamente, de accionar essas alavancas internas, nossa força moral.
Porque nos permitimos influenciar por aqueles que nos dizem que não conseguiremos vencer.
Pensemos nisso e sigamos os exemplos de superação.
Momento Espírita, com base no artigo Do desafio à superação, de Willian Bressan, do Jornal Gazeta do Povo, de 20.9.2015.
§.§.§- Ave sem Ninho
Também pode ser entendida como a capacidade de vencer obstáculos, permitindo-se o aprendizado a partir dos problemas e até ajudar o próximo.
Perdas, traumas emocionais, sentimentos marcantes interferem, por vezes, de forma negativa, na vida de milhares de pessoas.
Para algumas, problemas e desafios são apenas pequenas barreiras, logo transpostas. Contudo, para outras pessoas, se transformam em gigantescas muralhas.
E é exactamente nesse momento que entra a resiliência, essa capacidade de o indivíduo lidar com problemas, de superar obstáculos, de transformar traumas em aprendizados ou de resistir à pressão de situações adversas sem entrar em surto psicológico.
A advogada maranhense Marlene, com uma carreira bem sucedida na Procuradoria Pública, uma condição financeira invejável, se descobriu grávida pela terceira vez.
Aos quarenta anos, recebeu a notícia, dada pelo próprio médico, de que sua filha nasceria com Síndrome de Down e não viveria além dos doze anos.
Ela se sentiu precipitar em um buraco negro.
Parecia ser o fim do mundo, do seu mundo.
Ela não tinha conhecimento a respeito da Síndrome e os meses seguintes foram de luto, dor e muitos questionamentos.
Porque comigo?
O que foi que eu fiz de errado?
Marlene sentiu raiva, ficou deprimida e, por último, resolveu ir à luta.
No dizer de uma psicóloga clínica, ela começou a ver que podia tirar uma flor de uma pedra.
O primeiro passo foi se esclarecer a respeito do que era a Síndrome de Down.
E, para oferecer à filha melhores condições, saiu de sua terra natal, demandando localidade que oferecesse todas as oportunidades possíveis para que sua filha se pudesse desenvolver.
E Mayara nasceu.
Hoje, com vinte e oito anos, está feliz.
Trabalha, namora. Tem uma vida normal.
Mas, mais do que superar o trauma inicial e proporcionar à filha as melhores condições para seu desenvolvimento, amparando-a em todas as fases, Marlene optou por auxiliar ao próximo.
Hoje, ela é presidente da Associação Reviver Down, uma entidade sem fins lucrativos que reúne pais e pessoas com Síndrome de Down.
Ali, ela compartilha a sua experiência com pais de portadores de deficiência.
Superando a questão que a alcançou, um dia, Marlene demonstrou a importância da resiliência ante o desafio.
E atendendo ao propósito de auxiliar a que outras pessoas não necessitem passar por seus mesmos traumas e pavores, se dedica a repassar a sua experiência, multiplicando benefícios.
Uma história de coragem. Uma história de superação e de amor que demonstra que o ser humano é sempre mais forte do que imagina.
E que, afinal, ninguém recebe fardo maior do que possam suportar seus ombros.
Deus é sábio e conhece a fortaleza de cada um dos seus filhos.
Por que nem sempre vencemos?
Porque, por vezes, deixamos, exactamente, de accionar essas alavancas internas, nossa força moral.
Porque nos permitimos influenciar por aqueles que nos dizem que não conseguiremos vencer.
Pensemos nisso e sigamos os exemplos de superação.
Momento Espírita, com base no artigo Do desafio à superação, de Willian Bressan, do Jornal Gazeta do Povo, de 20.9.2015.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Pequenez e Grandiosidade
Quando ele nasceu lhe deram o nome de Eugene.
Seu sonho era voar, embora seu pai desejasse que ele se formasse em engenharia.
Ele atravessou a infância e a adolescência sonhando com o espaço.
Formou-se em engenharia eléctrica e se transformou em um piloto dedicado da Marinha americana.
Quando, em abril de 1961, a corrida espacial se intensificou com Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir ao espaço, Eugene se apaixonou definitivamente pelas estrelas.
Finalmente, candidatou-se a astronauta, participando do treinamento intensivo e, depois de longa espera, foi escalado para uma missão.
Quando deu seu primeiro passeio no espaço, saindo da Gemini IX, sua primeira expressão foi:
Deus do céu. Que paisagem!
É mesmo lindo aqui!
O que ele viu, descreveu em entusiasmadas palavras, falando da água azul de ambos os lados da península da baixa Califórnia, no México, e do metal polido de que parecia ser feito o deserto do sudoeste.
Observando tantas maravilhas, ele foi se extasiando e chegou a dizer que era como estar sentado na varanda de Deus.
Em 1969, ele participou da missão Apollo X, que abriu caminho para o pouso da Apollo XI, na lua.
A cento e oitenta e cinco quilómetros de altitude, ele pôde ver a Terra e sua alma assim definiu o espectáculo:
Ao olhar a Terra dali, vi apenas um astro azul e branco à distância.
Ao meu redor, as estrelas e a escuridão eterna envolviam tudo.
Ninguém em juízo perfeito pode ter essa visão e negar a existência de um ser supremo.
Algum poder superior colocou nosso planeta, nosso sol e nossa lua no vazio negro por onde vagam.
Tudo é tão perfeito e bonito que sua existência não pode ser um acaso.
Eugene Andrew Cernan foi o décimo primeiro homem a pisar na lua, em dezembro de 1972, a bordo da Apollo XVII, realizando definitivamente o seu sonho.
Foi o último a deixá-la, considerando que foi o último a subir no módulo lunar.
Depois disso, os netos apontam a lua e lhe dizem:
Vovô, olha lá a sua lua.
Ele lhes fala então que a lua fica muito, muito distante.
Que ele esteve lá, sentindo-se mais perto de Deus.
Que na poeira lunar escreveu as iniciais do nome de sua filha, sabendo que elas ficariam ali, intocadas por mais tempo do que qualquer um poderia imaginar.
Fala-lhes da grandeza de Deus e da pequenez do planeta azul.
Certo dia, sua netinha de apenas cinco anos, ouvindo a história fantástica do pouso na lua e dos passeios durante três dias em nosso satélite, o olhou profundamente e lhe disse:
Vovô, eu não sabia que você tinha ido até o paraíso.
E ele completou:
Nem eu mesmo sabia. Mas estive lá.
Todos os grandes homens conseguem reconhecer a sua pequenez e a grandiosidade de Deus.
Cientistas que descobrem o mundo microscópico ou os que atentam para o Universo, descobrindo novos mundos, outros astros, quanto mais se dedicam à pesquisa, mais têm a capacidade de afirmar que Deus existe.
Em verdade, nenhum homem que olhe o céu repleto de estrelas, que se banhe com os raios da lua em plena noite, pode prosseguir no mundo a dizer que não crê em Deus.
Momento Espírita, com base em artigo de Selecções Reader’s Digest, de maio de 1999.
§.§.§- Ave sem Ninho
Seu sonho era voar, embora seu pai desejasse que ele se formasse em engenharia.
Ele atravessou a infância e a adolescência sonhando com o espaço.
Formou-se em engenharia eléctrica e se transformou em um piloto dedicado da Marinha americana.
Quando, em abril de 1961, a corrida espacial se intensificou com Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir ao espaço, Eugene se apaixonou definitivamente pelas estrelas.
Finalmente, candidatou-se a astronauta, participando do treinamento intensivo e, depois de longa espera, foi escalado para uma missão.
Quando deu seu primeiro passeio no espaço, saindo da Gemini IX, sua primeira expressão foi:
Deus do céu. Que paisagem!
É mesmo lindo aqui!
O que ele viu, descreveu em entusiasmadas palavras, falando da água azul de ambos os lados da península da baixa Califórnia, no México, e do metal polido de que parecia ser feito o deserto do sudoeste.
Observando tantas maravilhas, ele foi se extasiando e chegou a dizer que era como estar sentado na varanda de Deus.
Em 1969, ele participou da missão Apollo X, que abriu caminho para o pouso da Apollo XI, na lua.
A cento e oitenta e cinco quilómetros de altitude, ele pôde ver a Terra e sua alma assim definiu o espectáculo:
Ao olhar a Terra dali, vi apenas um astro azul e branco à distância.
Ao meu redor, as estrelas e a escuridão eterna envolviam tudo.
Ninguém em juízo perfeito pode ter essa visão e negar a existência de um ser supremo.
Algum poder superior colocou nosso planeta, nosso sol e nossa lua no vazio negro por onde vagam.
Tudo é tão perfeito e bonito que sua existência não pode ser um acaso.
Eugene Andrew Cernan foi o décimo primeiro homem a pisar na lua, em dezembro de 1972, a bordo da Apollo XVII, realizando definitivamente o seu sonho.
Foi o último a deixá-la, considerando que foi o último a subir no módulo lunar.
Depois disso, os netos apontam a lua e lhe dizem:
Vovô, olha lá a sua lua.
Ele lhes fala então que a lua fica muito, muito distante.
Que ele esteve lá, sentindo-se mais perto de Deus.
Que na poeira lunar escreveu as iniciais do nome de sua filha, sabendo que elas ficariam ali, intocadas por mais tempo do que qualquer um poderia imaginar.
Fala-lhes da grandeza de Deus e da pequenez do planeta azul.
Certo dia, sua netinha de apenas cinco anos, ouvindo a história fantástica do pouso na lua e dos passeios durante três dias em nosso satélite, o olhou profundamente e lhe disse:
Vovô, eu não sabia que você tinha ido até o paraíso.
E ele completou:
Nem eu mesmo sabia. Mas estive lá.
Todos os grandes homens conseguem reconhecer a sua pequenez e a grandiosidade de Deus.
Cientistas que descobrem o mundo microscópico ou os que atentam para o Universo, descobrindo novos mundos, outros astros, quanto mais se dedicam à pesquisa, mais têm a capacidade de afirmar que Deus existe.
Em verdade, nenhum homem que olhe o céu repleto de estrelas, que se banhe com os raios da lua em plena noite, pode prosseguir no mundo a dizer que não crê em Deus.
Momento Espírita, com base em artigo de Selecções Reader’s Digest, de maio de 1999.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Será que veremos as luzes?
Andamos de cabeça baixa.
Fugimos para dentro dos smartphones, tablets, computadores.
Estamos escondidos ali, na maravilhosa tecnologia, que, por vezes, nos aproxima, e outras nos afasta.
Antes aguardávamos numa fila, numa sala de espera, num elevador, e as circunstâncias nos faziam manter um contacto visual, ao menos.
Os mais ousados até puxavam uma breve conversa, um sorriso.
Os que andamos de cabeça baixa, hipnotizados pelos electrónicos, nem sequer precisamos mais saber quem está ao nosso lado.
Estamos ali, mas não estamos.
Como eram as pessoas que estavam connosco na sala do consultório?
Quem entrou no elevador ao nosso lado?
Demos bom dia? Sorrimos?
Andamos distraídos.
Caminhamos por ruas sem enxergar por onde estamos indo, sem perceber os detalhes do caminho.
Estamos ali, mas não estamos.
Estamos sempre um passo adiante de nós mesmos – ansiedade.
Naturalmente, a vida mesma responde aos distraídos de uma forma nada agradável:
tropeçamos, nos acidentamos, passamos por mal-educados, antipáticos.
Andamos de cabeça baixa.
Alguns estamos tristes por não sabermos ao certo aonde queremos chegar, por não entendermos porque estamos aqui ou, ainda, por colocarmos a culpa de nossa infelicidade sempre em tudo lá fora:
Se as circunstâncias não mudarem, não serei feliz.
Mas... e quando chegar o Natal?
Quando chegar o Natal será que veremos as luzes?
Será que o olhar já não terá se acostumado com outras tantas coisas, que as luzes não mais nos surpreenderão?
Quando chegar o Natal será que teremos disposição para olhar para o Alto; olhar para o outro; olhar para dentro?
Será que ouviremos as músicas, nos emocionaremos com as histórias, sensibilizaremos nossos corações?
Será que ainda lembraremos dos detalhes daquele nascimento tão grandioso e, ao mesmo tempo, tão simples?
Dos pais amorosos, da manjedoura, dos animais, da noite tão feliz?
Será que recordaremos do significado de tudo isso?
Que não foi um sonho ou uma invenção de religiosos, mas a chegada de Alguém que iria nos servir de Guia e Modelo para sempre?
Talvez seja preciso voltar, voltar ao início de tudo, pois parece que muitos de nós nos perdemos ao longo da estrada.
Estamos distantes de onde deveríamos estar.
Estamos fora de nós mesmos.
Estamos vivendo em nossos problemas, em nossos desejos, em nossa cobiça.
E, se não voltarmos a tempo, mais um Natal irá passar e não estaremos aqui para aprender com Jesus.
Não estaremos aqui para ouvir a história do nascimento mais uma vez.
Não estaremos aqui para ver as luzes.
Andamos de cabeça baixa.
Decepcionados com tudo, pessimistas, sem esperança... como se o mundo não tivesse um comando Maior, como se, por trás de tudo, uma Inteligência Suprema não regesse a História de forma perfeita.
Tudo está onde deveria estar, pois nós determinamos assim.
Quando quisermos, com toda nossa vontade, que seja diferente, assim será.
O Natal está chegando mais uma vez... Estaremos aqui para recebê-lo?
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Fugimos para dentro dos smartphones, tablets, computadores.
Estamos escondidos ali, na maravilhosa tecnologia, que, por vezes, nos aproxima, e outras nos afasta.
Antes aguardávamos numa fila, numa sala de espera, num elevador, e as circunstâncias nos faziam manter um contacto visual, ao menos.
Os mais ousados até puxavam uma breve conversa, um sorriso.
Os que andamos de cabeça baixa, hipnotizados pelos electrónicos, nem sequer precisamos mais saber quem está ao nosso lado.
Estamos ali, mas não estamos.
Como eram as pessoas que estavam connosco na sala do consultório?
Quem entrou no elevador ao nosso lado?
Demos bom dia? Sorrimos?
Andamos distraídos.
Caminhamos por ruas sem enxergar por onde estamos indo, sem perceber os detalhes do caminho.
Estamos ali, mas não estamos.
Estamos sempre um passo adiante de nós mesmos – ansiedade.
Naturalmente, a vida mesma responde aos distraídos de uma forma nada agradável:
tropeçamos, nos acidentamos, passamos por mal-educados, antipáticos.
Andamos de cabeça baixa.
Alguns estamos tristes por não sabermos ao certo aonde queremos chegar, por não entendermos porque estamos aqui ou, ainda, por colocarmos a culpa de nossa infelicidade sempre em tudo lá fora:
Se as circunstâncias não mudarem, não serei feliz.
Mas... e quando chegar o Natal?
Quando chegar o Natal será que veremos as luzes?
Será que o olhar já não terá se acostumado com outras tantas coisas, que as luzes não mais nos surpreenderão?
Quando chegar o Natal será que teremos disposição para olhar para o Alto; olhar para o outro; olhar para dentro?
Será que ouviremos as músicas, nos emocionaremos com as histórias, sensibilizaremos nossos corações?
Será que ainda lembraremos dos detalhes daquele nascimento tão grandioso e, ao mesmo tempo, tão simples?
Dos pais amorosos, da manjedoura, dos animais, da noite tão feliz?
Será que recordaremos do significado de tudo isso?
Que não foi um sonho ou uma invenção de religiosos, mas a chegada de Alguém que iria nos servir de Guia e Modelo para sempre?
Talvez seja preciso voltar, voltar ao início de tudo, pois parece que muitos de nós nos perdemos ao longo da estrada.
Estamos distantes de onde deveríamos estar.
Estamos fora de nós mesmos.
Estamos vivendo em nossos problemas, em nossos desejos, em nossa cobiça.
E, se não voltarmos a tempo, mais um Natal irá passar e não estaremos aqui para aprender com Jesus.
Não estaremos aqui para ouvir a história do nascimento mais uma vez.
Não estaremos aqui para ver as luzes.
Andamos de cabeça baixa.
Decepcionados com tudo, pessimistas, sem esperança... como se o mundo não tivesse um comando Maior, como se, por trás de tudo, uma Inteligência Suprema não regesse a História de forma perfeita.
Tudo está onde deveria estar, pois nós determinamos assim.
Quando quisermos, com toda nossa vontade, que seja diferente, assim será.
O Natal está chegando mais uma vez... Estaremos aqui para recebê-lo?
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Deus em nossas vidas
O extraordinário Houdini, que encantava plateias com as suas ousadas fugas e desafios, foi um instrumento a favor da mediunidade.
Ficou conhecido pelo seu afã em desmascarar falsos médiuns e mistificadores.
Poucos talvez saibam de sua crença em Deus e sua fé na Providência Divina.
Num de seus grandes desafios, quando em visita ao Canadá, permitiu-se algemar, ser preso por correntes e cadeados e colocado dentro de um saco.
Dessa forma, foi jogado no congelado rio São Lourenço, para o que se providenciou um buraco no gelo.
Tão logo mergulhou nas gélidas águas, Houdini se desenvencilhou das algemas, das correntes, dos cadeados, saindo do saco em que estava encerrado.
Na tentativa de retornar, com rapidez à superfície, descobriu que, ao idealizar o desafio, não contara com a correnteza que o levara distante do único orifício existente no grande rio gelado.
Como a pedra de gelo se forma um pouco acima da água, inclinou a cabeça para trás e respirou.
Quase sem suportar a temperatura da água, ciente de que precisava sair logo do rio, Houdini ouviu uma voz.
Era a inconfundível voz de sua mãe, que o chamava repetidas vezes, na doce inflexão que imprimia ao seu nome, no dialecto russo.
Houdini! Houdini!
A voz vinha do orifício e seguindo-a, ei-lo a salvo.
Cumprimentos. Salvas de palmas.
Gritos de alegria. Mais um desafio vencido.
Sem nada dizer do que lhe acontecera, Houdini rumou para sua casa.
Mal chegara e recebe um telegrama.
Algumas horas antes sua mãe desencarnara.
Grande foi o baque para o artista que passaria, dali em diante, a fazer tentativas, junto a vários médiuns, para se comunicar com ela.
Anos mais tarde, num ensaio biográfico, a esposa de Houdini teve oportunidade de afirmar, referindo-se especialmente ao episódio no Canadá:
Estamos todos sob a protecção de Deus.
Nenhum mal nos pode fazer mal porque ele está connosco.
A mão de Deus sempre está regendo as nossas vidas.
E se manifesta de muitas e variadas formas.
O Mestre de Nazaré, leccionando sobre o cuidado de Deus para connosco, discursou a respeito das aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisão nos celeiros, e são sustentadas pelo Pai Celeste.
O Evangelista Mateus anotou em seu capítulo seis:
Porventura não sois vós muito mais do que elas?
Considerai como crescem os lírios do campo.
Eles não trabalham, nem fiam.
E digo-vos todavia que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu jamais como um deles.
Se pois Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé.
Deus permanece nos guiando e fortalecendo para o objectivo feliz.
Ele é o fulcro gerador de poder, em torno do qual tudo e todos gravitam.
Deus permanece sempre guiando-nos e fortalecendo-nos para o final feliz.
Ele está connosco, mesmo quando O esqueçamos.
Ele se revela através dos homens, dos Espíritos, de todos os que se importam connosco.
Descubramo-lO pois que Ele permanece conosco.
Momento Espírita, com base em história narrada por Divaldo Pereira Franco, na palestra Passes e curas e no cap. 27, do livro Filho de Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ficou conhecido pelo seu afã em desmascarar falsos médiuns e mistificadores.
Poucos talvez saibam de sua crença em Deus e sua fé na Providência Divina.
Num de seus grandes desafios, quando em visita ao Canadá, permitiu-se algemar, ser preso por correntes e cadeados e colocado dentro de um saco.
Dessa forma, foi jogado no congelado rio São Lourenço, para o que se providenciou um buraco no gelo.
Tão logo mergulhou nas gélidas águas, Houdini se desenvencilhou das algemas, das correntes, dos cadeados, saindo do saco em que estava encerrado.
Na tentativa de retornar, com rapidez à superfície, descobriu que, ao idealizar o desafio, não contara com a correnteza que o levara distante do único orifício existente no grande rio gelado.
Como a pedra de gelo se forma um pouco acima da água, inclinou a cabeça para trás e respirou.
Quase sem suportar a temperatura da água, ciente de que precisava sair logo do rio, Houdini ouviu uma voz.
Era a inconfundível voz de sua mãe, que o chamava repetidas vezes, na doce inflexão que imprimia ao seu nome, no dialecto russo.
Houdini! Houdini!
A voz vinha do orifício e seguindo-a, ei-lo a salvo.
Cumprimentos. Salvas de palmas.
Gritos de alegria. Mais um desafio vencido.
Sem nada dizer do que lhe acontecera, Houdini rumou para sua casa.
Mal chegara e recebe um telegrama.
Algumas horas antes sua mãe desencarnara.
Grande foi o baque para o artista que passaria, dali em diante, a fazer tentativas, junto a vários médiuns, para se comunicar com ela.
Anos mais tarde, num ensaio biográfico, a esposa de Houdini teve oportunidade de afirmar, referindo-se especialmente ao episódio no Canadá:
Estamos todos sob a protecção de Deus.
Nenhum mal nos pode fazer mal porque ele está connosco.
A mão de Deus sempre está regendo as nossas vidas.
E se manifesta de muitas e variadas formas.
O Mestre de Nazaré, leccionando sobre o cuidado de Deus para connosco, discursou a respeito das aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisão nos celeiros, e são sustentadas pelo Pai Celeste.
O Evangelista Mateus anotou em seu capítulo seis:
Porventura não sois vós muito mais do que elas?
Considerai como crescem os lírios do campo.
Eles não trabalham, nem fiam.
E digo-vos todavia que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu jamais como um deles.
Se pois Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé.
Deus permanece nos guiando e fortalecendo para o objectivo feliz.
Ele é o fulcro gerador de poder, em torno do qual tudo e todos gravitam.
Deus permanece sempre guiando-nos e fortalecendo-nos para o final feliz.
Ele está connosco, mesmo quando O esqueçamos.
Ele se revela através dos homens, dos Espíritos, de todos os que se importam connosco.
Descubramo-lO pois que Ele permanece conosco.
Momento Espírita, com base em história narrada por Divaldo Pereira Franco, na palestra Passes e curas e no cap. 27, do livro Filho de Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Porque as pessoas estão sempre tristes?
O garoto norte-americano Jaden Hayes tem seis anos e vários motivos para estar triste:
ficou órfão de pai aos quatro anos e sua mãe morreu recentemente, vítima de um mal súbito.
Apesar disso, não são lágrimas que vemos no rosto do pequeno que, mesmo sentindo falta dos pais, abraçou a missão diária de fazer as pessoas sorrirem.
Por que as pessoas estão sempre tristes? - Perguntou à sua tia, Barbara, com quem vive actualmente.
Na intenção de colectar sorrisos e espalhar alegria por onde passa, ele teve a ideia de comprar patinhos de borracha e outros pequenos brinquedos e entregá-los a pessoas que estejam com expressão triste.
Ele queria que as pessoas sorrissem.
Então, me perguntou como poderíamos fazer isso, afirmou ao Daily Mail a tia, que aceitou comprar uma sacola cheia de brinquedos e acompanhar Jaden em passeios pelo centro de Savannah, na Geórgia, onde moram.
Ao entregar o brinquedo às pessoas, elas geralmente perguntam do que se trata e o menino explica:
É para você sorrir!
Não há quem resista à proposta e ao sorriso encantador que recebem do garoto.
As reacções são diversas, mas algumas em especial tocam profundamente quem presencia o gesto espontâneo.
No projecto, chamado de Smile Experiment, Jaden já conquistou cerca de quinhentos sorrisos e tem uma meta ambiciosa: trinta e três mil outros até o fim do ano.
Em entrevistas, o menino expressa que sofre e sente muito a falta da mãe, mas vê-se claramente que tem aprendido a conviver com essa dor de uma forma toda especial.
A tia afirma que os sorrisos que ele recebe e os abraços que dá, têm-lhe feito muito bem, nesse processo de lidar com a falta dos pais.
Uma lição para todos nós, certamente.
Porque as pessoas estão sempre tristes?
Foi a indagação desse coração bravo e inspirado.
Porque nos deixamos abater tão facilmente pelos problemas do dia a dia, a ponto de um pequeno acontecimento, uma discussão, uma frustração nos gerar um estado de desânimo e de tristeza?
Porque valorizamos tanto as razões para chorar, se as razões para sorrir são tão numerosas na vida?
Porque carregamos o cenho fechado, os olhos preocupados, como se viver fosse um grande fardo?
Muitos temos questões sérias para lidar, enfrentamos desafios difíceis na família, no sustento material.
Porém, será que a existência é apenas isso?
Será que não é possível viver um pouco melhor mesmo com todas essas batalhas diárias?
Sim. É possível.
Contudo, não existem fórmulas mágicas, segredos revelados apenas para uns ou outros.
Cada um deverá encontrar forças na intimidade de seu ser.
Alguns sairão por aí atrás de sorrisos, entendendo que quanto mais damos, mais recebemos, e maior felicidade acumulamos.
Perceberão que quando nos ocupamos em fazer o outro feliz, automaticamente encontramos nossa quota de felicidade e consolo para nossos flagelos.
Outros encontrarão base segura na ligação com uma forma maior, entendendo que o Universo é regido por leis perfeitas e que esse a Quem chamamos Pai, é uma inteligência profundamente amorosa.
Outros ainda reconhecerão esses dois grandes apoios como fundamentais para seguir em frente.
Finalmente, haverá dia em que a tristeza cederá lugar à alegria constante, pois nosso coração estará repleto de amor.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
ficou órfão de pai aos quatro anos e sua mãe morreu recentemente, vítima de um mal súbito.
Apesar disso, não são lágrimas que vemos no rosto do pequeno que, mesmo sentindo falta dos pais, abraçou a missão diária de fazer as pessoas sorrirem.
Por que as pessoas estão sempre tristes? - Perguntou à sua tia, Barbara, com quem vive actualmente.
Na intenção de colectar sorrisos e espalhar alegria por onde passa, ele teve a ideia de comprar patinhos de borracha e outros pequenos brinquedos e entregá-los a pessoas que estejam com expressão triste.
Ele queria que as pessoas sorrissem.
Então, me perguntou como poderíamos fazer isso, afirmou ao Daily Mail a tia, que aceitou comprar uma sacola cheia de brinquedos e acompanhar Jaden em passeios pelo centro de Savannah, na Geórgia, onde moram.
Ao entregar o brinquedo às pessoas, elas geralmente perguntam do que se trata e o menino explica:
É para você sorrir!
Não há quem resista à proposta e ao sorriso encantador que recebem do garoto.
As reacções são diversas, mas algumas em especial tocam profundamente quem presencia o gesto espontâneo.
No projecto, chamado de Smile Experiment, Jaden já conquistou cerca de quinhentos sorrisos e tem uma meta ambiciosa: trinta e três mil outros até o fim do ano.
Em entrevistas, o menino expressa que sofre e sente muito a falta da mãe, mas vê-se claramente que tem aprendido a conviver com essa dor de uma forma toda especial.
A tia afirma que os sorrisos que ele recebe e os abraços que dá, têm-lhe feito muito bem, nesse processo de lidar com a falta dos pais.
Uma lição para todos nós, certamente.
Porque as pessoas estão sempre tristes?
Foi a indagação desse coração bravo e inspirado.
Porque nos deixamos abater tão facilmente pelos problemas do dia a dia, a ponto de um pequeno acontecimento, uma discussão, uma frustração nos gerar um estado de desânimo e de tristeza?
Porque valorizamos tanto as razões para chorar, se as razões para sorrir são tão numerosas na vida?
Porque carregamos o cenho fechado, os olhos preocupados, como se viver fosse um grande fardo?
Muitos temos questões sérias para lidar, enfrentamos desafios difíceis na família, no sustento material.
Porém, será que a existência é apenas isso?
Será que não é possível viver um pouco melhor mesmo com todas essas batalhas diárias?
Sim. É possível.
Contudo, não existem fórmulas mágicas, segredos revelados apenas para uns ou outros.
Cada um deverá encontrar forças na intimidade de seu ser.
Alguns sairão por aí atrás de sorrisos, entendendo que quanto mais damos, mais recebemos, e maior felicidade acumulamos.
Perceberão que quando nos ocupamos em fazer o outro feliz, automaticamente encontramos nossa quota de felicidade e consolo para nossos flagelos.
Outros encontrarão base segura na ligação com uma forma maior, entendendo que o Universo é regido por leis perfeitas e que esse a Quem chamamos Pai, é uma inteligência profundamente amorosa.
Outros ainda reconhecerão esses dois grandes apoios como fundamentais para seguir em frente.
Finalmente, haverá dia em que a tristeza cederá lugar à alegria constante, pois nosso coração estará repleto de amor.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Doentes e doenças
Doroteia não saía dos consultórios médicos.
A cada dia, apresentava novos sintomas de desconforto, inquietações, dores que não tinham fim.
Realizados complexos exames, nada foi constatado.
Sua filha, desalentada, e mesmo cansada de tantos embates sem sucesso, procurou ajuda com amiga terapeuta.
Essa, que a conhecia de muito tempo, buscou saber se a mãe continuava com aquelas mesmas ideias mórbidas, negativas, de antes.
E, diante da confirmação, falou, com sinceridade:
Os sintomas que sua mãe apresenta são reflexos dos pensamentos negativos que ela alimenta.
A acção do pensamento sobre a saúde, é incontestável.
A jovem disse que já lera algo acerca do assunto, se convencera a respeito e que tentara fazer com que sua mãe compreendesse a inconveniência de sua forma de pensar, mas não obtivera êxito até então.
Tenho esperança de que, algum dia, isso se modifique. – Disse, concluindo o diálogo.
A cultura ocidental acorda lentamente para essa realidade.
Prendemo-nos tanto às aparências que deixamos de perceber nossa realidade maior.
É muito importante compreender que nossa vida é o reflexo daquilo que cultivamos no mundo interior.
Cada órgão de nosso corpo físico sofre a influência dos pensamentos, sentimentos e emoções que agasalhamos.
Quando ficamos ansiosos, aumentamos a secreção de adrenalina que vai descontrolar nosso sistema nervoso.
Quando o pessimismo toma conta de nosso ser, sofremos perturbações no aparelho digestivo.
O medo e a revolta causam úlceras gástricas e duodenais.
O ódio, a raiva, quando alimentados por muito tempo, podem causar tumores.
Sendo a Lei Divina perfeita, o contrário também se dá.
Se optarmos por pensamentos e sentimentos elevados, serenos, positivos, as reacções salutares serão a resposta.
A tranquilidade, o amor, o optimismo são estimulantes da harmonia emocional e orgânica, com efeitos saudáveis sobre o corpo.
Somos o que pensamos.
Nossos pensamentos são energias a sintonizarem com outras energias da mesma categoria.
E, como tudo na vida, pela afinidade, pensamentos iguais se atraem e se influenciam, mutuamente, nas mesmas faixas das ondas mentais.
Aos nossos pensamentos, se somam os dos desencarnados, que se intercomunicam com os homens por esse mesmo mecanismo.
Importante, portanto, pensar de forma edificante.
Atrair pensamentos salutares e optimistas, assumindo postura positiva frente à vida.
Quando pensamos em amor e paz, alegria e união, recebemos estímulos equivalentes.
Se vivermos a cultivar insucessos, só colheremos derrotas.
Cada um é responsável pelo seu campo mental, tanto no semear, como no colher.
Dependendo das sementes que espalharmos, assim colheremos.
Como vivemos mergulhados num mar de emissões mentais, os Espíritos identificam essas emissões e são atraídos de acordo com o que lhes seja de interesse.
Assim, bons Espíritos estarão connosco quando nossos pensamentos forem positivos.
E as vibrações se somarão às nossas, resultando em harmonia e equilíbrio.
Pensemos nisso e cultivemos saúde mental e física.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
A cada dia, apresentava novos sintomas de desconforto, inquietações, dores que não tinham fim.
Realizados complexos exames, nada foi constatado.
Sua filha, desalentada, e mesmo cansada de tantos embates sem sucesso, procurou ajuda com amiga terapeuta.
Essa, que a conhecia de muito tempo, buscou saber se a mãe continuava com aquelas mesmas ideias mórbidas, negativas, de antes.
E, diante da confirmação, falou, com sinceridade:
Os sintomas que sua mãe apresenta são reflexos dos pensamentos negativos que ela alimenta.
A acção do pensamento sobre a saúde, é incontestável.
A jovem disse que já lera algo acerca do assunto, se convencera a respeito e que tentara fazer com que sua mãe compreendesse a inconveniência de sua forma de pensar, mas não obtivera êxito até então.
Tenho esperança de que, algum dia, isso se modifique. – Disse, concluindo o diálogo.
A cultura ocidental acorda lentamente para essa realidade.
Prendemo-nos tanto às aparências que deixamos de perceber nossa realidade maior.
É muito importante compreender que nossa vida é o reflexo daquilo que cultivamos no mundo interior.
Cada órgão de nosso corpo físico sofre a influência dos pensamentos, sentimentos e emoções que agasalhamos.
Quando ficamos ansiosos, aumentamos a secreção de adrenalina que vai descontrolar nosso sistema nervoso.
Quando o pessimismo toma conta de nosso ser, sofremos perturbações no aparelho digestivo.
O medo e a revolta causam úlceras gástricas e duodenais.
O ódio, a raiva, quando alimentados por muito tempo, podem causar tumores.
Sendo a Lei Divina perfeita, o contrário também se dá.
Se optarmos por pensamentos e sentimentos elevados, serenos, positivos, as reacções salutares serão a resposta.
A tranquilidade, o amor, o optimismo são estimulantes da harmonia emocional e orgânica, com efeitos saudáveis sobre o corpo.
Somos o que pensamos.
Nossos pensamentos são energias a sintonizarem com outras energias da mesma categoria.
E, como tudo na vida, pela afinidade, pensamentos iguais se atraem e se influenciam, mutuamente, nas mesmas faixas das ondas mentais.
Aos nossos pensamentos, se somam os dos desencarnados, que se intercomunicam com os homens por esse mesmo mecanismo.
Importante, portanto, pensar de forma edificante.
Atrair pensamentos salutares e optimistas, assumindo postura positiva frente à vida.
Quando pensamos em amor e paz, alegria e união, recebemos estímulos equivalentes.
Se vivermos a cultivar insucessos, só colheremos derrotas.
Cada um é responsável pelo seu campo mental, tanto no semear, como no colher.
Dependendo das sementes que espalharmos, assim colheremos.
Como vivemos mergulhados num mar de emissões mentais, os Espíritos identificam essas emissões e são atraídos de acordo com o que lhes seja de interesse.
Assim, bons Espíritos estarão connosco quando nossos pensamentos forem positivos.
E as vibrações se somarão às nossas, resultando em harmonia e equilíbrio.
Pensemos nisso e cultivemos saúde mental e física.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A imortalidade
Quando se cogita de ensino religioso para crianças, admitem alguns que, em tenra idade, elas não entendem e que se estaria perdendo precioso tempo com tais questões.
Contudo, amiúde, elas nos dão mostras de que trazem na intimidade tais conceitos e que, quando se lhes fala das questões espirituais, entendem e muito bem, desde que, naturalmente, se lhes fale com simplicidade.
Determinado agente de saúde e professor, que trabalhou com crianças portadoras do vírus HIV, narra uma experiência muito curiosa.
Conta que um menino, de nome Tyler, nasceu infectado com esse vírus causador da AIDS, transmitido por sua mãe. Desde o início de sua vida dependeu de remédios para sobreviver.
Aos cinco anos, sofreu uma cirurgia para colocar um cateter numa veia de seu tórax, a fim de que a medicação fosse inserida na corrente sanguínea.
O cateter se conectava a uma bomba que Tyler carregava numa mochila nas suas costas.
Algumas vezes, ele precisava também de oxigénio para ajudar na respiração.
Mas nada disso o fazia abrir mão de um único minuto de sua infância.
Mesmo com a mochila às costas e arrastando o tanque de oxigénio em um carrinho, ele brincava e corria.
Todos se maravilhavam com sua alegria e com a energia que essa alegria lhe dava.
A mãe de Tyler o adorava mas, frequentemente, reclamava da agitação do filho.
Dizia que ele era tão dinâmico que ela precisava vesti-lo de vermelho para poder localizá-lo rapidamente, entre as crianças que brincavam no pátio.
O tempo passou e a doença venceu o pequeno dínamo que era Tyler.
Ele e a mãe ficaram mal e foram hospitalizados.
Quando ficou claro que o fim de sua vida física se aproximava, sua mãe conversou com ele sobre a morte.
Ela o confortou, dizendo, entre outras tantas coisas, que ele ficasse calmo, pois breve os dois estariam juntos no céu.
Poucos dias antes de morrer, Tyler chamou o agente de saúde que o auxiliava em suas dificuldades, no hospital, e lhe pediu, quase em segredo:
Vou morrer logo, mas não estou com medo.
Quando eu morrer, por favor, me ponha uma roupa vermelha.
E depois de uma pausa e ante o espanto de quem o ouvia, concluiu:
É que a mamãe prometeu me encontrar no céu.
Como eu tenho certeza que vou estar brincando quando ela chegar lá, quero ter certeza de que ela poderá me achar.
Ele não somente tinha a certeza de que sobreviveria à morte, como até fazia planos do que faria nessa vida abundante para a qual se dirigia.
Recordar aos pequenos que reiniciam sua jornada terrena a sua destinação gloriosa de seres imortais, é tarefa que não nos cabe esquecer ou deixar para mais tarde.
Podemos prover apólices de seguro e herança de muitos bens para os nossos filhos, mas, com certeza, o melhor legado que lhes podemos deixar é o da certeza imortalista.
A transitoriedade da vida física será melhor entendida e assim, a infância será aproveitada como o período róseo de folguedos, a juventude como a fase dos grandes sonhos e a madureza como a fase da concretização dos ideais acalentados.
Tudo como um intenso preparo para a vida verdadeira e imortal de além túmulo, o destino final.
Momento Espírita, com base no texto Por favor, me ponham uma roupa vermelha, de Cindy Dee Holnus, do livro Histórias para aquecer o coração, v. 2, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Contudo, amiúde, elas nos dão mostras de que trazem na intimidade tais conceitos e que, quando se lhes fala das questões espirituais, entendem e muito bem, desde que, naturalmente, se lhes fale com simplicidade.
Determinado agente de saúde e professor, que trabalhou com crianças portadoras do vírus HIV, narra uma experiência muito curiosa.
Conta que um menino, de nome Tyler, nasceu infectado com esse vírus causador da AIDS, transmitido por sua mãe. Desde o início de sua vida dependeu de remédios para sobreviver.
Aos cinco anos, sofreu uma cirurgia para colocar um cateter numa veia de seu tórax, a fim de que a medicação fosse inserida na corrente sanguínea.
O cateter se conectava a uma bomba que Tyler carregava numa mochila nas suas costas.
Algumas vezes, ele precisava também de oxigénio para ajudar na respiração.
Mas nada disso o fazia abrir mão de um único minuto de sua infância.
Mesmo com a mochila às costas e arrastando o tanque de oxigénio em um carrinho, ele brincava e corria.
Todos se maravilhavam com sua alegria e com a energia que essa alegria lhe dava.
A mãe de Tyler o adorava mas, frequentemente, reclamava da agitação do filho.
Dizia que ele era tão dinâmico que ela precisava vesti-lo de vermelho para poder localizá-lo rapidamente, entre as crianças que brincavam no pátio.
O tempo passou e a doença venceu o pequeno dínamo que era Tyler.
Ele e a mãe ficaram mal e foram hospitalizados.
Quando ficou claro que o fim de sua vida física se aproximava, sua mãe conversou com ele sobre a morte.
Ela o confortou, dizendo, entre outras tantas coisas, que ele ficasse calmo, pois breve os dois estariam juntos no céu.
Poucos dias antes de morrer, Tyler chamou o agente de saúde que o auxiliava em suas dificuldades, no hospital, e lhe pediu, quase em segredo:
Vou morrer logo, mas não estou com medo.
Quando eu morrer, por favor, me ponha uma roupa vermelha.
E depois de uma pausa e ante o espanto de quem o ouvia, concluiu:
É que a mamãe prometeu me encontrar no céu.
Como eu tenho certeza que vou estar brincando quando ela chegar lá, quero ter certeza de que ela poderá me achar.
Ele não somente tinha a certeza de que sobreviveria à morte, como até fazia planos do que faria nessa vida abundante para a qual se dirigia.
Recordar aos pequenos que reiniciam sua jornada terrena a sua destinação gloriosa de seres imortais, é tarefa que não nos cabe esquecer ou deixar para mais tarde.
Podemos prover apólices de seguro e herança de muitos bens para os nossos filhos, mas, com certeza, o melhor legado que lhes podemos deixar é o da certeza imortalista.
A transitoriedade da vida física será melhor entendida e assim, a infância será aproveitada como o período róseo de folguedos, a juventude como a fase dos grandes sonhos e a madureza como a fase da concretização dos ideais acalentados.
Tudo como um intenso preparo para a vida verdadeira e imortal de além túmulo, o destino final.
Momento Espírita, com base no texto Por favor, me ponham uma roupa vermelha, de Cindy Dee Holnus, do livro Histórias para aquecer o coração, v. 2, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Nasce Jesus
Filho de um carpinteiro e de uma dona de casa, dos céus, de Deus, nasce o Filho do Homem.
Sua mãe, Maria, O envolve em panos singelos e O coloca em uma manjedoura.
A abóbada celeste plenifica-se de estrelas e os mensageiros celestes cantam:
Glória a Deus nas alturas, Paz na Terra, Boa vontade para com os homens.
Na simplicidade da estrebaria de Belém nasce Jesus.
Nasce pobre, no seio de um povo cativo.
Homenageado por uma conta infinita de estrelas, o Universo e a eternidade lhe embalam o sono.
Cresceu na Galileia, numa cidade considerada das menores e de importância alguma.
Aguardou que o tempo se fizesse para o início do Seu messianato.
O Embaixador do Amor nasceu e viveu entre os pobres, entre os desprezados, os humilhados.
Estendeu Sua mão àqueles que a sociedade tornava invisíveis:
leprosos, deficientes, famintos, viúvas, órfãos.
Pelas estradas que percorreu, cruzou o caminho de todos os homens.
Chegou a corações longínquos e a almas distantes, aproximando-as do Pai.
Peregrinou pela Galileia, Judeia, Pereia, chegando às cidades de Tiro e Sidon.
Não entrou para a História.
Ele a dividiu: antes dEle, depois dEle.
E, para tal, apenas amou e nos ensinou a amar.
Não tomou de espadas, não esteve à frente de exércitos, não liderou batalhas, não destronou reis, não conquistou impérios, não ostentou coroas e ceptros.
Meu reino não é deste mundo, afirmou.
Dois mil anos se passaram desde o Seu nascimento. É Natal, é data festiva.
Cerremos os olhos e pensemos nEle.
Pensemos no Cristo Jesus e lhe façamos a nossa rogativa:
Nasce Jesus e transforma os nossos corações em manjedouras verdadeiras para Te acolhermos, neste dia e sempre, em Tua paz, em Tua luz.
Nasce Jesus em nossas imperfeições e pensamentos, em nossas mazelas morais, nas chagas de nossas almas, nos recônditos mais profundos de nossas emoções e sentimentos.
Nasce Jesus em nosso egoísmo e nos faz enxergar os Teus pobres, os Teus solitários, os Teus abandonados, como nossos irmãos.
Que a Teu exemplo, lhes distendamos braços de socorro, colo de protecção, palavras de consolo, mãos de doação.
Nasce Jesus em nosso orgulho, quando marginalizamos o perdão, quando esquecemos a prece reparadora, quando não nos comprometemos com a verdade consoladora, por não nos lembrarmos da gratidão.
Nasce Jesus nos orfanatos e asilos, nos sanatórios, nas casas de recuperação, nos hospitais.
Nasce entre os que sofrem preconceito, entre as religiões, em todos os países, tribos, entre orientais e ocidentais.
Entre os encarcerados, ó Mestre, nasce também.
Um novo horizonte lhes concede e que seja todo luz, todo recomeço, todo oportunidades, todo bem.
Nasce Jesus. Desperta-nos para o facto de que todo ato tem consequências, de que a Lei de Deus reside na consciência, e de que é percorrendo a estrada da eternidade que chegaremos à almejada felicidade.
O Natal, verdadeiro Natal, ocorre quando o Mestre da Paz nasce na manjedoura de nossos corações e faz morada na intimidade de nossas almas.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sua mãe, Maria, O envolve em panos singelos e O coloca em uma manjedoura.
A abóbada celeste plenifica-se de estrelas e os mensageiros celestes cantam:
Glória a Deus nas alturas, Paz na Terra, Boa vontade para com os homens.
Na simplicidade da estrebaria de Belém nasce Jesus.
Nasce pobre, no seio de um povo cativo.
Homenageado por uma conta infinita de estrelas, o Universo e a eternidade lhe embalam o sono.
Cresceu na Galileia, numa cidade considerada das menores e de importância alguma.
Aguardou que o tempo se fizesse para o início do Seu messianato.
O Embaixador do Amor nasceu e viveu entre os pobres, entre os desprezados, os humilhados.
Estendeu Sua mão àqueles que a sociedade tornava invisíveis:
leprosos, deficientes, famintos, viúvas, órfãos.
Pelas estradas que percorreu, cruzou o caminho de todos os homens.
Chegou a corações longínquos e a almas distantes, aproximando-as do Pai.
Peregrinou pela Galileia, Judeia, Pereia, chegando às cidades de Tiro e Sidon.
Não entrou para a História.
Ele a dividiu: antes dEle, depois dEle.
E, para tal, apenas amou e nos ensinou a amar.
Não tomou de espadas, não esteve à frente de exércitos, não liderou batalhas, não destronou reis, não conquistou impérios, não ostentou coroas e ceptros.
Meu reino não é deste mundo, afirmou.
Dois mil anos se passaram desde o Seu nascimento. É Natal, é data festiva.
Cerremos os olhos e pensemos nEle.
Pensemos no Cristo Jesus e lhe façamos a nossa rogativa:
Nasce Jesus e transforma os nossos corações em manjedouras verdadeiras para Te acolhermos, neste dia e sempre, em Tua paz, em Tua luz.
Nasce Jesus em nossas imperfeições e pensamentos, em nossas mazelas morais, nas chagas de nossas almas, nos recônditos mais profundos de nossas emoções e sentimentos.
Nasce Jesus em nosso egoísmo e nos faz enxergar os Teus pobres, os Teus solitários, os Teus abandonados, como nossos irmãos.
Que a Teu exemplo, lhes distendamos braços de socorro, colo de protecção, palavras de consolo, mãos de doação.
Nasce Jesus em nosso orgulho, quando marginalizamos o perdão, quando esquecemos a prece reparadora, quando não nos comprometemos com a verdade consoladora, por não nos lembrarmos da gratidão.
Nasce Jesus nos orfanatos e asilos, nos sanatórios, nas casas de recuperação, nos hospitais.
Nasce entre os que sofrem preconceito, entre as religiões, em todos os países, tribos, entre orientais e ocidentais.
Entre os encarcerados, ó Mestre, nasce também.
Um novo horizonte lhes concede e que seja todo luz, todo recomeço, todo oportunidades, todo bem.
Nasce Jesus. Desperta-nos para o facto de que todo ato tem consequências, de que a Lei de Deus reside na consciência, e de que é percorrendo a estrada da eternidade que chegaremos à almejada felicidade.
O Natal, verdadeiro Natal, ocorre quando o Mestre da Paz nasce na manjedoura de nossos corações e faz morada na intimidade de nossas almas.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
Jesus hoje
Alguns conseguem vê-lO apenas como a figura histórica, quase mítica, a surgir na Palestina, em meio à subjugação que Roma impunha.
Outros não vão além do que tê-lO como um personagem folclórico, próprio para a Sua época, cheia de profetas e superstições.
Muitos O consideram uma figura mítica, a ser adorada, quando não aprisionada em templos, pouco tendo a contribuir com as nossas tarefas comezinhas.
Poucos conseguem entender em profundidade o significado de Jesus para todos nós.
Espírito puro, nunca antes nem depois dEle, alguém conseguiu cantar as glórias de Deus com tal profundidade e clareza.
Conhecedor de todos nós, desde há muito, ofereceu-nos as lições mais apropriadas para a construção de nossa felicidade e plenitude.
Conjugou o verbo amar nas suas mais variadas expressões, deixando Seu legado para que, ao longo dos séculos, pudéssemos interiorizar Seus ensinamentos.
Sua proposta era de tal maneira desafiadora, que os poderosos e também o populacho, sentiram-se incomodados por Ele, a tal ponto que O preferiram crucificar.
E, ainda hoje, Ele se mostra desafiador.
Quantos de nós temos coragem de viver sua mensagem nos dias que vivemos?
Embora nos afirme que a Terra está destinada aos mansos, insistimos em ser violentos.
Se bem-aventurados são os que têm sede e fome de justiça, preferimos, não raro, fazer justiça com as próprias mãos, em mecanismos de vingança que articulamos aqui e ali.
E embora a Sua promessa de felicidade seja para os pacificadores, ainda somos daqueles a fomentar discórdia e empreender batalhas diárias contra nosso próximo.
Fácil é de se perceber que ainda temos muito pouco do Cristo em nossa intimidade.
Dizemo-nos cristãos, mas pouco dEle e da Sua mensagem expressamos em nosso falar e agir.
Para muitos de nós o Cristo ainda é figura a se viver nos ritos, cultos e aparências externas.
Tal qual faziam os que viviam a Seu tempo, quando buscavam cultuar a Deus.
Ele, porém, nos convida a vivê-lO na essência.
Alerta-nos para não sermos sepulcros, caiados por fora e cheios de podridão por dentro.
Nunca o mundo precisou tanto de Jesus como nos dias de hoje.
Por não seguir Suas lições, trazemos a alma em desalinho, com dificuldades múltiplas.
Vivemos ansiosos, porque não cultivamos a fé como Ele nos ensinou.
Somos violentos, porque não aprendemos a nos pacificarmos com Ele.
Somos egoístas porque não nos dispusemos a amar o próximo e até mesmo o inimigo, como Ele nos convida.
E somos orgulhosos porque dispensamos as lições da humildade que Ele nos exemplificou.
Assim, nestes dias tumultuosos que enfrentamos, busquemos novamente Jesus.
Não mais a figura crucificada, distante, envolta nos ritos e tradições que não nos preenchem a alma.
Busquemos o Bom Pastor, que está sempre pronto a nos amparar, nós, as ovelhas de seu rebanho.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Outros não vão além do que tê-lO como um personagem folclórico, próprio para a Sua época, cheia de profetas e superstições.
Muitos O consideram uma figura mítica, a ser adorada, quando não aprisionada em templos, pouco tendo a contribuir com as nossas tarefas comezinhas.
Poucos conseguem entender em profundidade o significado de Jesus para todos nós.
Espírito puro, nunca antes nem depois dEle, alguém conseguiu cantar as glórias de Deus com tal profundidade e clareza.
Conhecedor de todos nós, desde há muito, ofereceu-nos as lições mais apropriadas para a construção de nossa felicidade e plenitude.
Conjugou o verbo amar nas suas mais variadas expressões, deixando Seu legado para que, ao longo dos séculos, pudéssemos interiorizar Seus ensinamentos.
Sua proposta era de tal maneira desafiadora, que os poderosos e também o populacho, sentiram-se incomodados por Ele, a tal ponto que O preferiram crucificar.
E, ainda hoje, Ele se mostra desafiador.
Quantos de nós temos coragem de viver sua mensagem nos dias que vivemos?
Embora nos afirme que a Terra está destinada aos mansos, insistimos em ser violentos.
Se bem-aventurados são os que têm sede e fome de justiça, preferimos, não raro, fazer justiça com as próprias mãos, em mecanismos de vingança que articulamos aqui e ali.
E embora a Sua promessa de felicidade seja para os pacificadores, ainda somos daqueles a fomentar discórdia e empreender batalhas diárias contra nosso próximo.
Fácil é de se perceber que ainda temos muito pouco do Cristo em nossa intimidade.
Dizemo-nos cristãos, mas pouco dEle e da Sua mensagem expressamos em nosso falar e agir.
Para muitos de nós o Cristo ainda é figura a se viver nos ritos, cultos e aparências externas.
Tal qual faziam os que viviam a Seu tempo, quando buscavam cultuar a Deus.
Ele, porém, nos convida a vivê-lO na essência.
Alerta-nos para não sermos sepulcros, caiados por fora e cheios de podridão por dentro.
Nunca o mundo precisou tanto de Jesus como nos dias de hoje.
Por não seguir Suas lições, trazemos a alma em desalinho, com dificuldades múltiplas.
Vivemos ansiosos, porque não cultivamos a fé como Ele nos ensinou.
Somos violentos, porque não aprendemos a nos pacificarmos com Ele.
Somos egoístas porque não nos dispusemos a amar o próximo e até mesmo o inimigo, como Ele nos convida.
E somos orgulhosos porque dispensamos as lições da humildade que Ele nos exemplificou.
Assim, nestes dias tumultuosos que enfrentamos, busquemos novamente Jesus.
Não mais a figura crucificada, distante, envolta nos ritos e tradições que não nos preenchem a alma.
Busquemos o Bom Pastor, que está sempre pronto a nos amparar, nós, as ovelhas de seu rebanho.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Natal é vida
Era noite de Natal, mas ele não podia delegar o trabalho que iria começar dentro de alguns minutos.
Há muitos anos Maurício era voluntário do CVV - Centro de Valorização da Vida.
Dedicava-se de todo coração.
Prontificara-se a ouvir os desabafos dos desiludidos da vida, antes que se decidissem pelo suicídio.
Trabalho anónimo.
A simples escuta amorosa permite mudar a forma de pensar de muitos que buscam apoio.
Espírito solidário e disponibilidade de pouco mais de quatro horas semanais é um dos requisitos dos voluntários desse extraordinário serviço que iniciou, em nosso país, no ano de 1962.
Também anonimato de quem se dispõe à sua execução e sigilo das conversas.
Um verdadeiro trabalho de amor.
Uma surpresa incalculável esperava por Maurício, nesse dia.
Quando o telefone tocou, uma voz clara e alegre se fez ouvir.
Era portadora de reconhecimento a todos os voluntários daquele trabalho.
Hoje estou ligando para agradecer o atendimento que recebi, há alguns meses.
Graças a vocês, estou novamente junto de minha família, e vou poder passar o Natal e o dia de Ano Novo com meus familiares queridos.
Peço a Deus para abençoar a todos os que dedicam suas horas proporcionando tamanha bênção.
Infinita emoção envolveu Maurício, que mal conseguiu falar um muito obrigado, em nome de todos os voluntários.
Sempre que chega dezembro, basta dedicarmos um pouco de atenção, para notarmos, que algo muda no ar.
O mês, dedicado à comemoração do nascimento do Mestre Jesus, traz consigo uma atmosfera de emoções especiais.
Demonstração clara de que nossos pensamentos, palavras e acções constroem nosso ambiente.
São as lembranças ricas de amor e carinho, entre familiares próximos e distantes.
São trocas de mensagens de amor, em nome de Jesus.
A aproximação de amigos distantes que se buscam para as comemorações fraternas.
Bazares de prendas que se realizam, em benefício de lares adoptivos, creches, asilos.
Festas de confraternização entre trabalhadores de diversos sectores.
Distribuição de doces e brinquedos para as crianças carentes.
Visitas aos lares necessitados, para entrega de cestas básicas, guloseimas e brinquedos.
Corais infantis sonorizando com boas músicas lugares privilegiados, nas cidades.
Peças teatrais nas escolas, contemplando passagens da vida de Jesus.
Lares e comércio, em geral, iluminados com coloridos alegres e chamativos.
Visitas queridas, que vêm de longe, trazendo e recebendo alegrias de reencontros.
E muitos agradecimentos especiais plenificam corações bondosos, inesperadamente.
As emoções, as lembranças, os sorrisos, a alegria saudável espoucam em todas as direcções.
É Jesus mais próximo de nossos corações.
É Jesus compartilhando pensamentos, palavras e acções.
É Jesus abençoando a Humanidade.
É Jesus causando mudanças na atmosfera dos corações.
Ah! Se os homens resolvessem ter sempre Jesus tão próximo assim, o mundo seria tão mais agradável!
Como seria harmoniosa a Terra se todos os meses fossem dezembro.
Se em todos os meses se comemorasse o aniversário do Rei Solar e Governador planetário.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Há muitos anos Maurício era voluntário do CVV - Centro de Valorização da Vida.
Dedicava-se de todo coração.
Prontificara-se a ouvir os desabafos dos desiludidos da vida, antes que se decidissem pelo suicídio.
Trabalho anónimo.
A simples escuta amorosa permite mudar a forma de pensar de muitos que buscam apoio.
Espírito solidário e disponibilidade de pouco mais de quatro horas semanais é um dos requisitos dos voluntários desse extraordinário serviço que iniciou, em nosso país, no ano de 1962.
Também anonimato de quem se dispõe à sua execução e sigilo das conversas.
Um verdadeiro trabalho de amor.
Uma surpresa incalculável esperava por Maurício, nesse dia.
Quando o telefone tocou, uma voz clara e alegre se fez ouvir.
Era portadora de reconhecimento a todos os voluntários daquele trabalho.
Hoje estou ligando para agradecer o atendimento que recebi, há alguns meses.
Graças a vocês, estou novamente junto de minha família, e vou poder passar o Natal e o dia de Ano Novo com meus familiares queridos.
Peço a Deus para abençoar a todos os que dedicam suas horas proporcionando tamanha bênção.
Infinita emoção envolveu Maurício, que mal conseguiu falar um muito obrigado, em nome de todos os voluntários.
Sempre que chega dezembro, basta dedicarmos um pouco de atenção, para notarmos, que algo muda no ar.
O mês, dedicado à comemoração do nascimento do Mestre Jesus, traz consigo uma atmosfera de emoções especiais.
Demonstração clara de que nossos pensamentos, palavras e acções constroem nosso ambiente.
São as lembranças ricas de amor e carinho, entre familiares próximos e distantes.
São trocas de mensagens de amor, em nome de Jesus.
A aproximação de amigos distantes que se buscam para as comemorações fraternas.
Bazares de prendas que se realizam, em benefício de lares adoptivos, creches, asilos.
Festas de confraternização entre trabalhadores de diversos sectores.
Distribuição de doces e brinquedos para as crianças carentes.
Visitas aos lares necessitados, para entrega de cestas básicas, guloseimas e brinquedos.
Corais infantis sonorizando com boas músicas lugares privilegiados, nas cidades.
Peças teatrais nas escolas, contemplando passagens da vida de Jesus.
Lares e comércio, em geral, iluminados com coloridos alegres e chamativos.
Visitas queridas, que vêm de longe, trazendo e recebendo alegrias de reencontros.
E muitos agradecimentos especiais plenificam corações bondosos, inesperadamente.
As emoções, as lembranças, os sorrisos, a alegria saudável espoucam em todas as direcções.
É Jesus mais próximo de nossos corações.
É Jesus compartilhando pensamentos, palavras e acções.
É Jesus abençoando a Humanidade.
É Jesus causando mudanças na atmosfera dos corações.
Ah! Se os homens resolvessem ter sempre Jesus tão próximo assim, o mundo seria tão mais agradável!
Como seria harmoniosa a Terra se todos os meses fossem dezembro.
Se em todos os meses se comemorasse o aniversário do Rei Solar e Governador planetário.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Então, é Natal
E de repente, chega dezembro.
Os meses rolaram tão rapidamente que nem nos apercebemos.
Ainda ontem era início de ano, férias.
Depois, as semanas se precipitaram, sem nos dar chance de as viver em plenitude.
Então, é Natal. As vitrines estão repletas de ofertas e presentes, as ruas iluminadas.
A cidade parece viver um clima de magia.
Tudo parece lindo, maravilhoso.
As bolas vermelhas e douradas, os enormes laços de fita, os pinheiros cheios de luzes.
As casas enfeitadas com mil lâmpadas, desejando dizer que é festa, é Natal.
Tocam sinos, tocam músicas.
E pessoas compram presentes: pequenos, grandes caros, modestos.
Natal. Aniversário do Ser mais importante que esta Terra já abrigou: o Rei solar.
Jesus, o Mestre.
E, quando a data se aproxima e tantos cantam e falam a respeito do Natal, emocionando corações, é bom nos perguntarmos: O que daremos ao Menino Jesus na noite santa?
Se o aniversário é dEle, o que temos para lhe oferecer?
Podemos lhe oferecer os sorrisos que sorrimos durante todos os meses anteriores?
Aqueles que sorrimos para os nossos amores.
Mas também para os amores alheios ou para quem nem tinha amores.
Podemos lhe oferecer as mãos perfumadas pelo trabalho honroso com que sustentamos nossa família, vencendo cada dia, com dignidade.
Mãos que também ampararam a família de quem padecia necessidades, de quem não tinha pão, nem carne, nem leite.
Mãos que prepararam sopas e as distribuíram nas madrugadas frias aos que não tinham um tecto para retornar.
Mãos que embrulharam muitos presentes e colocaram na sala, para serem abertos no dia de Natal.
Mãos que prepararam pacotes vistosos para quem nem espera presentes.
Crianças que serão surpreendidas com a realização do seu sonho, ganhando o ambicionado brinquedo.
Idosos que receberão mimos de quem sabe que a velhice deve ser amparada e festejada.
Podemos lhe oferecer nossos braços que aconchegaram ao peito o filho pequeno, que lhe atenderam a febre, a dor, o choro, nas madrugadas afora.
Braços que também se estenderam em direcção do próximo, soerguendo-o da tristeza e envolvendo-o em abraços de fraternidade.
Podemos oferecer nossos ombros.
Aqueles nos quais choraram nossos amigos, nossos amados.
Ombros que também serviram de apoio a deserdados do mundo que se mostravam tristes e desalentados.
Que temos a oferecer para o Menino Jesus?
É noite de Natal. Enquanto cantam hossanas os mensageiros celestes, rememorando a noite especial em que o Senhor das estrelas veio à Terra e encarnou entre nós, cantemos também.
Unamos o canto da nossa gratidão ao Senhor Jesus pela vida, pelo lar, pelo que temos, pelo que somos.
Cantemos rogando luz a quem ainda não teve a alegria de conhecer o nobre Aniversariante.
Para quem não conhece o verdadeiro sentido do Natal.
Para quem o Natal é somente mais um dia, sem poesia porque desejamos, ardentemente, que neste Natal, esse alguém se dê conta de que o Natal existe, de que o Rei Solar veio estar connosco.
Para esse alguém desejamos um Natal feliz, um Natal de descoberta, um Natal de paz. Seu primeiro e verdadeiro Natal.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Os meses rolaram tão rapidamente que nem nos apercebemos.
Ainda ontem era início de ano, férias.
Depois, as semanas se precipitaram, sem nos dar chance de as viver em plenitude.
Então, é Natal. As vitrines estão repletas de ofertas e presentes, as ruas iluminadas.
A cidade parece viver um clima de magia.
Tudo parece lindo, maravilhoso.
As bolas vermelhas e douradas, os enormes laços de fita, os pinheiros cheios de luzes.
As casas enfeitadas com mil lâmpadas, desejando dizer que é festa, é Natal.
Tocam sinos, tocam músicas.
E pessoas compram presentes: pequenos, grandes caros, modestos.
Natal. Aniversário do Ser mais importante que esta Terra já abrigou: o Rei solar.
Jesus, o Mestre.
E, quando a data se aproxima e tantos cantam e falam a respeito do Natal, emocionando corações, é bom nos perguntarmos: O que daremos ao Menino Jesus na noite santa?
Se o aniversário é dEle, o que temos para lhe oferecer?
Podemos lhe oferecer os sorrisos que sorrimos durante todos os meses anteriores?
Aqueles que sorrimos para os nossos amores.
Mas também para os amores alheios ou para quem nem tinha amores.
Podemos lhe oferecer as mãos perfumadas pelo trabalho honroso com que sustentamos nossa família, vencendo cada dia, com dignidade.
Mãos que também ampararam a família de quem padecia necessidades, de quem não tinha pão, nem carne, nem leite.
Mãos que prepararam sopas e as distribuíram nas madrugadas frias aos que não tinham um tecto para retornar.
Mãos que embrulharam muitos presentes e colocaram na sala, para serem abertos no dia de Natal.
Mãos que prepararam pacotes vistosos para quem nem espera presentes.
Crianças que serão surpreendidas com a realização do seu sonho, ganhando o ambicionado brinquedo.
Idosos que receberão mimos de quem sabe que a velhice deve ser amparada e festejada.
Podemos lhe oferecer nossos braços que aconchegaram ao peito o filho pequeno, que lhe atenderam a febre, a dor, o choro, nas madrugadas afora.
Braços que também se estenderam em direcção do próximo, soerguendo-o da tristeza e envolvendo-o em abraços de fraternidade.
Podemos oferecer nossos ombros.
Aqueles nos quais choraram nossos amigos, nossos amados.
Ombros que também serviram de apoio a deserdados do mundo que se mostravam tristes e desalentados.
Que temos a oferecer para o Menino Jesus?
É noite de Natal. Enquanto cantam hossanas os mensageiros celestes, rememorando a noite especial em que o Senhor das estrelas veio à Terra e encarnou entre nós, cantemos também.
Unamos o canto da nossa gratidão ao Senhor Jesus pela vida, pelo lar, pelo que temos, pelo que somos.
Cantemos rogando luz a quem ainda não teve a alegria de conhecer o nobre Aniversariante.
Para quem não conhece o verdadeiro sentido do Natal.
Para quem o Natal é somente mais um dia, sem poesia porque desejamos, ardentemente, que neste Natal, esse alguém se dê conta de que o Natal existe, de que o Rei Solar veio estar connosco.
Para esse alguém desejamos um Natal feliz, um Natal de descoberta, um Natal de paz. Seu primeiro e verdadeiro Natal.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
O Natal das saudades
Lembro com carinho dos Natais de minha infância.
A família era numerosa, as dificuldades muitas.
E havia uma época do ano muito especial: o Natal.
Algumas semanas antes do 25 de dezembro, meu pai trazia para casa um belo pinheiro.
Era dever de nós todos, contando com a ajuda de mamãe, enfeitar a bela árvore.
Depois, meus pais colocavam embaixo do pinheiro os tão esperados presentes, que somente poderiam ser abertos no Natal.
No aguardado dia, preparavam uma bela ceia.
Porém, antes da refeição, nos reuníamos em torno da mesa e papai narrava como se dera o nascimento de Jesus.
Emocionados, nos uníamos em prece de agradecimento, conduzidos por minha mãe.
Cantávamos Noite feliz, um tanto desafinados, é verdade.
A refeição era servida para depois, em torno do pinheiro, recebermos os presentes de Natal:
chinelinhos de dedo, lápis, cadernos escolares, suéteres que mamãe havia tricotado.
Era uma alegria só.
E, na hora de dormir, eu deixava os chinelinhos atrás da porta, pois, ao amanhecer, é certo de que lá estaria, sobre eles, um delicioso chocolate para alegrar a manhã...
Hoje, sou pai, avô e bisavô.
É Natal. Estão todos, filhos, netos, bisnetos, reunidos em minha casa, em torno de um pinheiro que, anualmente, faço questão de enfeitar.
Eu os contemplo, assim, felizes, e lembro-me de meus pais e alguns de meus irmãos, que já partiram.
O Natal é uma época que sempre nos enche de saudades.
Então Pedro, meu bisnetinho de seis anos, trazendo os brinquedos modernos que ganhou, se aproxima e pergunta:
Vovô, o que o senhor ganhava de presente de Natal quando era criança, assim como eu?
Ora, meu filho, eu ganhava chinelinhos de dedo e os colocava atrás da porta, para que, no dia seguinte, ganhasse um chocolate.
Vovô, eu tenho chinelinhos! Olha, vovô!
Então corra!
Vá, coloque seus chinelinhos atrás da porta e quem sabe o que você vai encontrar sobre eles amanhã...
Anos e anos se passaram.
A tecnologia e os recursos avançaram.
Ontem fui eu um menino, hoje sou bisavô.
E a simplicidade de um chinelinho é ainda capaz de fazer o menino de ontem e o de hoje sorrir e ser feliz!
Espelho, amigo verdadeiro,
tu reflectes as minhas rugas,
os meus cabelos brancos,
os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
mestre do realismo exacto e minucioso,
obrigado!
Mas se fosses mágico,
penetrarias até o fundo deste homem,
descobririas o menino que sustenta esse homem,
o menino que não quer morrer,
que não morrerá senão comigo,
o menino que todos os anos na véspera de Natal,
pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.
Ao celebrarmos o nascimento do Embaixador do amor, lembremos da simplicidade na qual Ele nasceu e viveu.
O Natal não são os presentes caros, as ceias fartas, as ostentações materiais.
Onde se cultiva o amor, é onde nasce Jesus.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com versos do poema Versos de Natal, de Manuel Bandeira, do livro Lira dos cinquent’anos, ed. Global.
§.§.§- Ave sem Ninho
A família era numerosa, as dificuldades muitas.
E havia uma época do ano muito especial: o Natal.
Algumas semanas antes do 25 de dezembro, meu pai trazia para casa um belo pinheiro.
Era dever de nós todos, contando com a ajuda de mamãe, enfeitar a bela árvore.
Depois, meus pais colocavam embaixo do pinheiro os tão esperados presentes, que somente poderiam ser abertos no Natal.
No aguardado dia, preparavam uma bela ceia.
Porém, antes da refeição, nos reuníamos em torno da mesa e papai narrava como se dera o nascimento de Jesus.
Emocionados, nos uníamos em prece de agradecimento, conduzidos por minha mãe.
Cantávamos Noite feliz, um tanto desafinados, é verdade.
A refeição era servida para depois, em torno do pinheiro, recebermos os presentes de Natal:
chinelinhos de dedo, lápis, cadernos escolares, suéteres que mamãe havia tricotado.
Era uma alegria só.
E, na hora de dormir, eu deixava os chinelinhos atrás da porta, pois, ao amanhecer, é certo de que lá estaria, sobre eles, um delicioso chocolate para alegrar a manhã...
Hoje, sou pai, avô e bisavô.
É Natal. Estão todos, filhos, netos, bisnetos, reunidos em minha casa, em torno de um pinheiro que, anualmente, faço questão de enfeitar.
Eu os contemplo, assim, felizes, e lembro-me de meus pais e alguns de meus irmãos, que já partiram.
O Natal é uma época que sempre nos enche de saudades.
Então Pedro, meu bisnetinho de seis anos, trazendo os brinquedos modernos que ganhou, se aproxima e pergunta:
Vovô, o que o senhor ganhava de presente de Natal quando era criança, assim como eu?
Ora, meu filho, eu ganhava chinelinhos de dedo e os colocava atrás da porta, para que, no dia seguinte, ganhasse um chocolate.
Vovô, eu tenho chinelinhos! Olha, vovô!
Então corra!
Vá, coloque seus chinelinhos atrás da porta e quem sabe o que você vai encontrar sobre eles amanhã...
Anos e anos se passaram.
A tecnologia e os recursos avançaram.
Ontem fui eu um menino, hoje sou bisavô.
E a simplicidade de um chinelinho é ainda capaz de fazer o menino de ontem e o de hoje sorrir e ser feliz!
Espelho, amigo verdadeiro,
tu reflectes as minhas rugas,
os meus cabelos brancos,
os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
mestre do realismo exacto e minucioso,
obrigado!
Mas se fosses mágico,
penetrarias até o fundo deste homem,
descobririas o menino que sustenta esse homem,
o menino que não quer morrer,
que não morrerá senão comigo,
o menino que todos os anos na véspera de Natal,
pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.
Ao celebrarmos o nascimento do Embaixador do amor, lembremos da simplicidade na qual Ele nasceu e viveu.
O Natal não são os presentes caros, as ceias fartas, as ostentações materiais.
Onde se cultiva o amor, é onde nasce Jesus.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com versos do poema Versos de Natal, de Manuel Bandeira, do livro Lira dos cinquent’anos, ed. Global.
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Outro ângulo
A evangelizadora, amorosamente, falava com a sua turma de pré-adolescentes.
A abordagem contemplava a questão dos relacionamentos de amor e amizade.
Todos nós queremos ser felizes, mas para isso, devemos ter atitudes coerentes com nossos desejos.
À medida que somos alegres, leais e humanos com as pessoas, somamos simpatia, alegria e felicidade. – Disse.
Nesse momento, uma garota apresentou sua experiência, dizendo que se afastara de uma amiga porque ela estava sempre de mau humor.
Ponderada, a orientadora esclareceu que, habitualmente, quando alguém passa a apresentar constante mau humor, importante verificar se não está vivenciando um problema muito sério.
E, mais especialmente, se se tratar de uma amiga, porque esses são os momentos em que mais necessitamos de amizade sincera.
Mais tarde, a classe toda ficou sabendo que os pais da referida amiga enfrentavam doloroso processo de separação.
O bom senso nos recomenda a atitude paciente da observação cuidadosa e do respeito pela dor alheia, antes de assumirmos posições precipitadas.
Não devemos julgar as aparências.
Devemos, sim, conhecer a real razão de ser de actos e factos que se apresentem.
Salutar que possamos espalhar, ao nosso redor, um clima de compreensão e de amizade sincera.
A simpatia com que tratamos aqueles que se aproximam de nós, os cativa, e cria disposição para um bom diálogo.
A delicadeza e a gratidão que dispensamos, gera um retorno alegre e gentil.
Temos tanto a agradecer, e somos tão económicos nesse mister.
Se temos amigos, agradeçamos e valorizemos suas companhias.
Se ainda contamos com a presença de nossos pais em nossas vidas, tratemo-los com o carinho que merecem.
Se podemos ter a glória de florir em nossos filhos, vivamos a alegria da convivência amorosa.
Aprendamos a não abdicar da companhia de um afecto em troca de buscas materiais passageiras.
Importante ainda lembrarmos de não ficar reclamando de tudo e de todos, o que nos permite conquistar valiosa virtude.
Não desdenhar, não desprezar é e sempre será, de bom tom.
Compreender, auxiliar, ensinar, doar, esclarecer, iluminar são acções bem-vindas, onde estivermos.
Se desejamos retornos positivos, pensemos, antes de falar ou fazer algo.
Desejando colher flores, observemos as sementes que plantamos.
Almejando estar rodeados de bons amigos, vejamos como tratamos as pessoas.
Lembremos, por fim, que Jesus nos orientou a que amássemos sempre.
Amássemos até mesmo nossos inimigos.
Em uma de Suas parábolas destacou aquele que semeia, o que sai a semear, o semeador.
E leccionou ainda sobre a questão de não buscarmos ocupar os primeiros lugares, mas nos posicionarmos no último.
Alteremos para melhor nossa maneira de ver as coisas, e seremos mais felizes.
Sejamos melhores e teremos mais amigos.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
A abordagem contemplava a questão dos relacionamentos de amor e amizade.
Todos nós queremos ser felizes, mas para isso, devemos ter atitudes coerentes com nossos desejos.
À medida que somos alegres, leais e humanos com as pessoas, somamos simpatia, alegria e felicidade. – Disse.
Nesse momento, uma garota apresentou sua experiência, dizendo que se afastara de uma amiga porque ela estava sempre de mau humor.
Ponderada, a orientadora esclareceu que, habitualmente, quando alguém passa a apresentar constante mau humor, importante verificar se não está vivenciando um problema muito sério.
E, mais especialmente, se se tratar de uma amiga, porque esses são os momentos em que mais necessitamos de amizade sincera.
Mais tarde, a classe toda ficou sabendo que os pais da referida amiga enfrentavam doloroso processo de separação.
O bom senso nos recomenda a atitude paciente da observação cuidadosa e do respeito pela dor alheia, antes de assumirmos posições precipitadas.
Não devemos julgar as aparências.
Devemos, sim, conhecer a real razão de ser de actos e factos que se apresentem.
Salutar que possamos espalhar, ao nosso redor, um clima de compreensão e de amizade sincera.
A simpatia com que tratamos aqueles que se aproximam de nós, os cativa, e cria disposição para um bom diálogo.
A delicadeza e a gratidão que dispensamos, gera um retorno alegre e gentil.
Temos tanto a agradecer, e somos tão económicos nesse mister.
Se temos amigos, agradeçamos e valorizemos suas companhias.
Se ainda contamos com a presença de nossos pais em nossas vidas, tratemo-los com o carinho que merecem.
Se podemos ter a glória de florir em nossos filhos, vivamos a alegria da convivência amorosa.
Aprendamos a não abdicar da companhia de um afecto em troca de buscas materiais passageiras.
Importante ainda lembrarmos de não ficar reclamando de tudo e de todos, o que nos permite conquistar valiosa virtude.
Não desdenhar, não desprezar é e sempre será, de bom tom.
Compreender, auxiliar, ensinar, doar, esclarecer, iluminar são acções bem-vindas, onde estivermos.
Se desejamos retornos positivos, pensemos, antes de falar ou fazer algo.
Desejando colher flores, observemos as sementes que plantamos.
Almejando estar rodeados de bons amigos, vejamos como tratamos as pessoas.
Lembremos, por fim, que Jesus nos orientou a que amássemos sempre.
Amássemos até mesmo nossos inimigos.
Em uma de Suas parábolas destacou aquele que semeia, o que sai a semear, o semeador.
E leccionou ainda sobre a questão de não buscarmos ocupar os primeiros lugares, mas nos posicionarmos no último.
Alteremos para melhor nossa maneira de ver as coisas, e seremos mais felizes.
Sejamos melhores e teremos mais amigos.
Momento Espírita.
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Natal em nós
Eis que vos trago uma boa nova de grande alegria: na cidade de David acaba de vos nascer, hoje, o Salvador, que é Cristo, Senhor...
Glória a Deus nas alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.
Assim foi anunciado, aos pastores de Belém, por um mensageiro celeste, o grande acontecimento.
Nas palavras vos nascer está toda a importância do Natal.
Jesus nasceu para cada um em particular.
Não se trata de um facto histórico, de carácter geral.
É um acontecimento que, particularmente, diz respeito a cada um.
Realmente, a obra do Nazareno só tem eficácia quando individualizada.
A redenção, que é obra de educação, tem de partir da parte para o todo.
Do indivíduo para a colectividade.
Enquanto esperamos que o ambiente se modifique não haverá mudanças.
Cada um de nós deve realizar a sua modificação.
Depende somente de nós.
O Natal, desta forma, é aquele que se concretizará em nós, com a nossa vontade e colaboração.
O estábulo e a manjedoura da cidade de David não devem servir somente para composições poéticas ou literárias.
Devemos entendê-los como símbolos de virtudes, sem as quais nada conseguiremos, no que diz respeito ao nosso aperfeiçoamento.
O Espírito encarnado na Terra não progride ao acaso, mas sim pelo influxo das energias próprias, orientadas por Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Assim, toda a magia do Natal está em cada um receber e concentrar em si esse advento.
Jesus é uma realidade.
Ele é a Verdade, a Justiça e o Amor.
Onde estes elementos estiverem presentes, Ele aí estará.
Jesus não é o fundador de nenhum credo ou seita.
Ele é o revelador da Lei eterna, o expoente máximo da Verdade, da Vontade de Deus.
Jesus é a luz do mundo.
Assim como o sol não ilumina somente um hemisfério, mas sim toda a Terra, assim o Divino Pastor apascenta com igual carinho todas as ovelhas do Seu redil.
O Espírito do Cristo vela sobre as Índias, a China e o Japão, como sobre a Europa e a América.
Não importa que O desconheçam quanto à denominação.
Ele inspira aos homens a revelação Divina, o Evangelho do amor.
Aqui Lhe dão um nome, ali um outro título.
O que importa é que Ele é o mediador de Deus para os homens, e intérprete da Sua Lei.
Onde reside o Espírito do Cristo, aí há liberdade.
Jesus jamais obrigou ninguém a crer desta ou daquela forma.
Sábio educador, sabia falar ao íntimo da criatura, despertar as energias latentes que ali dormiam.
Esta a Sua obra: de educação.
Porque educar é pôr em acção, é agitar os poderes anímicos, dirigindo-os ao bem e ao belo, ao justo e ao verdadeiro.
Este é o ideal de perfeição pelo qual anseia a alma prisioneira da carne.
Jesus nasceu há mais de vinte séculos...
Mas o Seu natalício, como tudo o que Dele provém, reveste-se de perpetuidade.
O Natal do Divino Enviado é um facto que se repete todos os dias.
Foi de ontem, é de hoje, será de amanhã e de sempre
Os que ainda não sentiram em seu interior a influência do Espírito do Cristo, ignoram que Ele nasceu.
Só se sabe das coisas de Jesus por experiência própria.
Só após Ele haver nascido na palha humilde do nosso coração é que chegamos a entendê-Lo, assimilando em Espírito e Verdade os Seus ensinos.
Neste Natal lhe desejamos muita paz.
Em nome do Celeste menino, o abraçamos irmão, amigo.
Jesus lhe abençoe a vida e lhe confira redobradas oportunidades de servir no bem.
Que Sua mensagem de amor lhe penetre a alma em profundidade e que juntos possamos, em nome Dele, espalhar sementes de bondade, pela terra árida e sofrida dos que não crêem, porque ainda não O conhecem.
Feliz Natal!
Momento Espírita com base no cap. 4 do livro Na seara do Mestre, de Vinícius, ed. Feb.
§.§.§- Ave sem Ninho
Glória a Deus nas alturas, paz na Terra aos homens de boa vontade.
Assim foi anunciado, aos pastores de Belém, por um mensageiro celeste, o grande acontecimento.
Nas palavras vos nascer está toda a importância do Natal.
Jesus nasceu para cada um em particular.
Não se trata de um facto histórico, de carácter geral.
É um acontecimento que, particularmente, diz respeito a cada um.
Realmente, a obra do Nazareno só tem eficácia quando individualizada.
A redenção, que é obra de educação, tem de partir da parte para o todo.
Do indivíduo para a colectividade.
Enquanto esperamos que o ambiente se modifique não haverá mudanças.
Cada um de nós deve realizar a sua modificação.
Depende somente de nós.
O Natal, desta forma, é aquele que se concretizará em nós, com a nossa vontade e colaboração.
O estábulo e a manjedoura da cidade de David não devem servir somente para composições poéticas ou literárias.
Devemos entendê-los como símbolos de virtudes, sem as quais nada conseguiremos, no que diz respeito ao nosso aperfeiçoamento.
O Espírito encarnado na Terra não progride ao acaso, mas sim pelo influxo das energias próprias, orientadas por Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Assim, toda a magia do Natal está em cada um receber e concentrar em si esse advento.
Jesus é uma realidade.
Ele é a Verdade, a Justiça e o Amor.
Onde estes elementos estiverem presentes, Ele aí estará.
Jesus não é o fundador de nenhum credo ou seita.
Ele é o revelador da Lei eterna, o expoente máximo da Verdade, da Vontade de Deus.
Jesus é a luz do mundo.
Assim como o sol não ilumina somente um hemisfério, mas sim toda a Terra, assim o Divino Pastor apascenta com igual carinho todas as ovelhas do Seu redil.
O Espírito do Cristo vela sobre as Índias, a China e o Japão, como sobre a Europa e a América.
Não importa que O desconheçam quanto à denominação.
Ele inspira aos homens a revelação Divina, o Evangelho do amor.
Aqui Lhe dão um nome, ali um outro título.
O que importa é que Ele é o mediador de Deus para os homens, e intérprete da Sua Lei.
Onde reside o Espírito do Cristo, aí há liberdade.
Jesus jamais obrigou ninguém a crer desta ou daquela forma.
Sábio educador, sabia falar ao íntimo da criatura, despertar as energias latentes que ali dormiam.
Esta a Sua obra: de educação.
Porque educar é pôr em acção, é agitar os poderes anímicos, dirigindo-os ao bem e ao belo, ao justo e ao verdadeiro.
Este é o ideal de perfeição pelo qual anseia a alma prisioneira da carne.
Jesus nasceu há mais de vinte séculos...
Mas o Seu natalício, como tudo o que Dele provém, reveste-se de perpetuidade.
O Natal do Divino Enviado é um facto que se repete todos os dias.
Foi de ontem, é de hoje, será de amanhã e de sempre
Os que ainda não sentiram em seu interior a influência do Espírito do Cristo, ignoram que Ele nasceu.
Só se sabe das coisas de Jesus por experiência própria.
Só após Ele haver nascido na palha humilde do nosso coração é que chegamos a entendê-Lo, assimilando em Espírito e Verdade os Seus ensinos.
Neste Natal lhe desejamos muita paz.
Em nome do Celeste menino, o abraçamos irmão, amigo.
Jesus lhe abençoe a vida e lhe confira redobradas oportunidades de servir no bem.
Que Sua mensagem de amor lhe penetre a alma em profundidade e que juntos possamos, em nome Dele, espalhar sementes de bondade, pela terra árida e sofrida dos que não crêem, porque ainda não O conhecem.
Feliz Natal!
Momento Espírita com base no cap. 4 do livro Na seara do Mestre, de Vinícius, ed. Feb.
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Doação de férias
As férias são um período de descanso de uma actividade constante, geralmente trabalho ou aulas, variando a duração, de acordo com a legislação de cada país.
A palavra vem do latim feria, singular de feriae, que significava, entre os romanos, o dia em que não se trabalhava por prescrição religiosa.
A palavra latina encontra-se também na denominação dos dias da semana do calendário elaborado pelo Imperador romano Constantino, no século III d.C.: prima feria, secunda feria. A língua portuguesa foi a única a manter a palavra feira nos nomes dos dias da semana.
Importante é que férias são sempre muito aguardadas, seja pelos profissionais, como pelos estudantes ou servidores de qualquer ordem.
Aguardadas, programadas, por vezes, com meses de antecedência.
Estudantes esperam férias para retornarem às suas cidades de origem, ao convívio com a família.
Pais aguardam férias para viajarem com os filhos; profissionais as esperam para terem descanso físico e mental de actividades, por vezes, estafantes, desgastantes.
Por isso é que surpreende a notícia de que funcionários de uma fábrica de cristais, na França, doaram suas férias para um colega de trabalho poder cuidar da filha, que foi diagnosticada com câncer.
Jonathan Dupré estava tendo dificuldades em conciliar seus compromissos profissionais e as idas ao médico, para levar a filha de apenas cinco anos.
Sensibilizados pela situação, seus colegas se reuniram com o dono da fábrica e com o gerente de recursos humanos, para negociar suas próprias férias em favor de Dupré.
Dessa maneira, esse pai poderá folgar por trezentos e cinquenta dias ou seja, um ano.
Será o suficiente para ele levar a menina para as sessões de quimioterapia, que acontecem desde dezembro de 2014, quando ela fez a cirurgia para a extracção de um tumor de treze centímetros num dos rins.
O gesto se tornou possível porque a França outorgou uma lei que permite que funcionários doem dias de férias a colegas, desde que isso seja aprovado pela directoria da empresa.
O câncer da menina está em remissão, mas o tratamento ainda tem algumas etapas a serem cumpridas.
O pai se declarou muito emocionado com o gesto de solidariedade.
O que se constituía uma grande dificuldade, teve solução, graças à generosidade e desprendimento de seus colegas.
Exemplos dessa natureza nos levam a questionar:
se a lei trabalhista brasileira permitisse, teríamos nós essa mesma disposição de abdicar do gozo de vinte ou trinta dias de férias, em favor de um colega com dificuldade?
Teríamos a capacidade de renunciar a uma viagem de passeio, ao lazer esperado durante um ano inteiro?
De toda forma, gestos como esses merecem ampla divulgação porque demonstram, ao contrário do que apregoam pessimistas de plantão, que o mundo está melhor, que pessoas se importam com o seu semelhante;
Que, de forma desprendida, o homem se doa em favor de outro coração sofrido e angustiado.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com facto extraído do link http://www.megacurioso.com.br.
§.§.§- Ave sem Ninho
A palavra vem do latim feria, singular de feriae, que significava, entre os romanos, o dia em que não se trabalhava por prescrição religiosa.
A palavra latina encontra-se também na denominação dos dias da semana do calendário elaborado pelo Imperador romano Constantino, no século III d.C.: prima feria, secunda feria. A língua portuguesa foi a única a manter a palavra feira nos nomes dos dias da semana.
Importante é que férias são sempre muito aguardadas, seja pelos profissionais, como pelos estudantes ou servidores de qualquer ordem.
Aguardadas, programadas, por vezes, com meses de antecedência.
Estudantes esperam férias para retornarem às suas cidades de origem, ao convívio com a família.
Pais aguardam férias para viajarem com os filhos; profissionais as esperam para terem descanso físico e mental de actividades, por vezes, estafantes, desgastantes.
Por isso é que surpreende a notícia de que funcionários de uma fábrica de cristais, na França, doaram suas férias para um colega de trabalho poder cuidar da filha, que foi diagnosticada com câncer.
Jonathan Dupré estava tendo dificuldades em conciliar seus compromissos profissionais e as idas ao médico, para levar a filha de apenas cinco anos.
Sensibilizados pela situação, seus colegas se reuniram com o dono da fábrica e com o gerente de recursos humanos, para negociar suas próprias férias em favor de Dupré.
Dessa maneira, esse pai poderá folgar por trezentos e cinquenta dias ou seja, um ano.
Será o suficiente para ele levar a menina para as sessões de quimioterapia, que acontecem desde dezembro de 2014, quando ela fez a cirurgia para a extracção de um tumor de treze centímetros num dos rins.
O gesto se tornou possível porque a França outorgou uma lei que permite que funcionários doem dias de férias a colegas, desde que isso seja aprovado pela directoria da empresa.
O câncer da menina está em remissão, mas o tratamento ainda tem algumas etapas a serem cumpridas.
O pai se declarou muito emocionado com o gesto de solidariedade.
O que se constituía uma grande dificuldade, teve solução, graças à generosidade e desprendimento de seus colegas.
Exemplos dessa natureza nos levam a questionar:
se a lei trabalhista brasileira permitisse, teríamos nós essa mesma disposição de abdicar do gozo de vinte ou trinta dias de férias, em favor de um colega com dificuldade?
Teríamos a capacidade de renunciar a uma viagem de passeio, ao lazer esperado durante um ano inteiro?
De toda forma, gestos como esses merecem ampla divulgação porque demonstram, ao contrário do que apregoam pessimistas de plantão, que o mundo está melhor, que pessoas se importam com o seu semelhante;
Que, de forma desprendida, o homem se doa em favor de outro coração sofrido e angustiado.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com facto extraído do link http://www.megacurioso.com.br.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
As quatro bolas
Um homem chamado Ganesha tinha quatro filhos.
Quando os filhos estavam em plena adolescência, o pai começou a inquietar-se.
Notou que cada um deles tinha um temperamento e que eram muito diferentes entre si.
O mais velho era calado e apático, sem ânimo para trabalhar, sempre tímido.
O segundo era cheio de manias, teimoso e nunca dava atenção aos conselhos e advertências paternas.
O terceiro, inteligente, hábil e criativo, esforçava-se para prosperar na vida.
O quarto revelava-se arrebatado, violento, impulsivo e desonesto.
Impressionado com aquela inexplicável diversidade de génios, Ganesha foi procurar um sábio, um eremita de incontáveis virtudes, e consultou-o:
Tenho quatro filhos, que foram educados por mim da mesma forma, com exemplos idênticos e orientados por iguais ensinamentos.
E agora que estão crescidos, o que vejo?
Cada um deles tem um carácter, um génio.
Como se explica isso, essa diferença entre criaturas que beberam a mesma água, comeram o mesmo arroz, viveram sob o mesmo tecto e ouviram as mesmas preces e conselhos?
O sábio levou Ganesha a uma sala ampla, onde havia apenas uma mesa quadrada de ferro e sobre ela estavam colocadas quatro bolas escuras.
Está vendo estas bolas, meu amigo?
São rigorosamente iguais na forma, no tamanho, na densidade e na cor, certo?
Sim, poderia jurar que as quatro bolas são iguais.- Respondeu Ganesha.
Pois, bem, as aparências enganam, disse o sábio.
Atire uma a uma, com a mesma força, com o mesmo impulso, de encontro àquela parede.
Ganesha obedeceu, atirando a primeira bola, a qual, com o choque, achatou-se e caiu disforme.
Tomou, a seguir, a segunda bola e arremessou-a à parede, exactamente como fizera com a primeira.
Ao chocar-se com a parede, ficou pregada no lugar em que havia batido e dali não se desprendeu.
A terceira, ao ser lançada como as anteriores, bateu na parede e saltou de novo, perfeita, como se fosse movida por estranha mola segura e firme.
A quarta e última bola, arrojada à parede, deu um estalido forte e fragmentou-se em vários pedaços, que saltaram para todos os lados, ameaçadoramente.
Estas quatro bolas – disse o sábio – são como os filhos de um mesmo pai.
Parecem iguais, mas cada qual tem um carácter, um feitio.
A primeira bola, que bateu na parede e caiu como um molambo, é o filho inútil, moleirão.
O filho teimoso, obstinado, está representado pela segunda bola, que permanece agarrada à parede.
A terceira bola é o filho prestativo e bom que salta radiante para voltar às mãos do pai e servir de novo.
A última bola é a imagem do filho desmancha-prazeres, violento e impulsivo.
Cada ser carrega dentro de si uma bagagem diversa daqueles que o cercam.
Por isso, filhos de um mesmo pai, criados da mesma forma e a quem foram oferecidas as mesmas oportunidades, apresentam-se tão diferentes.
São Espíritos com histórias, conquistas e dores diversas.
Compete àqueles que têm a função de educar ou orientar crianças ou jovens, atentar para essa inegável realidade.
E tirar proveito desse facto que pode servir de recurso de crescimento e progresso para todos aqueles que se encontram agora reunidos, por justas razões, não ignoradas pela Providência Divina.
Momento Espírita, com base em conto, do livro Contos e lendas orientais, de Malba Tahan, ed. Nova Fronteira.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando os filhos estavam em plena adolescência, o pai começou a inquietar-se.
Notou que cada um deles tinha um temperamento e que eram muito diferentes entre si.
O mais velho era calado e apático, sem ânimo para trabalhar, sempre tímido.
O segundo era cheio de manias, teimoso e nunca dava atenção aos conselhos e advertências paternas.
O terceiro, inteligente, hábil e criativo, esforçava-se para prosperar na vida.
O quarto revelava-se arrebatado, violento, impulsivo e desonesto.
Impressionado com aquela inexplicável diversidade de génios, Ganesha foi procurar um sábio, um eremita de incontáveis virtudes, e consultou-o:
Tenho quatro filhos, que foram educados por mim da mesma forma, com exemplos idênticos e orientados por iguais ensinamentos.
E agora que estão crescidos, o que vejo?
Cada um deles tem um carácter, um génio.
Como se explica isso, essa diferença entre criaturas que beberam a mesma água, comeram o mesmo arroz, viveram sob o mesmo tecto e ouviram as mesmas preces e conselhos?
O sábio levou Ganesha a uma sala ampla, onde havia apenas uma mesa quadrada de ferro e sobre ela estavam colocadas quatro bolas escuras.
Está vendo estas bolas, meu amigo?
São rigorosamente iguais na forma, no tamanho, na densidade e na cor, certo?
Sim, poderia jurar que as quatro bolas são iguais.- Respondeu Ganesha.
Pois, bem, as aparências enganam, disse o sábio.
Atire uma a uma, com a mesma força, com o mesmo impulso, de encontro àquela parede.
Ganesha obedeceu, atirando a primeira bola, a qual, com o choque, achatou-se e caiu disforme.
Tomou, a seguir, a segunda bola e arremessou-a à parede, exactamente como fizera com a primeira.
Ao chocar-se com a parede, ficou pregada no lugar em que havia batido e dali não se desprendeu.
A terceira, ao ser lançada como as anteriores, bateu na parede e saltou de novo, perfeita, como se fosse movida por estranha mola segura e firme.
A quarta e última bola, arrojada à parede, deu um estalido forte e fragmentou-se em vários pedaços, que saltaram para todos os lados, ameaçadoramente.
Estas quatro bolas – disse o sábio – são como os filhos de um mesmo pai.
Parecem iguais, mas cada qual tem um carácter, um feitio.
A primeira bola, que bateu na parede e caiu como um molambo, é o filho inútil, moleirão.
O filho teimoso, obstinado, está representado pela segunda bola, que permanece agarrada à parede.
A terceira bola é o filho prestativo e bom que salta radiante para voltar às mãos do pai e servir de novo.
A última bola é a imagem do filho desmancha-prazeres, violento e impulsivo.
Cada ser carrega dentro de si uma bagagem diversa daqueles que o cercam.
Por isso, filhos de um mesmo pai, criados da mesma forma e a quem foram oferecidas as mesmas oportunidades, apresentam-se tão diferentes.
São Espíritos com histórias, conquistas e dores diversas.
Compete àqueles que têm a função de educar ou orientar crianças ou jovens, atentar para essa inegável realidade.
E tirar proveito desse facto que pode servir de recurso de crescimento e progresso para todos aqueles que se encontram agora reunidos, por justas razões, não ignoradas pela Providência Divina.
Momento Espírita, com base em conto, do livro Contos e lendas orientais, de Malba Tahan, ed. Nova Fronteira.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Começando novo ano
Aproximava-se o Ano Novo.
Aquele homem, desiludido e desacorçoado frente às dificuldades da vida, busca orientações junto a um sábio:
Senhor, eu me encontro sem vontade de viver neste mundo de tantos horrores e desilusões.
Espero dia após dia e nenhuma melhora acontece em minha vida.
Parece que o mundo está todo contra mim.
Resolvi que se, nesse novo ano, nada mudar comigo, desistirei de viver...
O sábio o deixou desabafar para melhor conhecer seu interior.
Depois se manifestou:
Meu filho, de facto, um novo ano representa nova chance, novo recomeço...
Deus é tão bom que nos permite oportunidades novas, em menores ou maiores escalas.
Todos sonhamos com mais facilidades para ascender na vida, mas ao mesmo tempo, nós mesmos criamos várias dificuldades.
Não esqueçamos que, quando o ano recomeça, recomeçam também as cobranças de antigas promessas, que não cumprimos.
Por exemplo:
Se alguma ofensa nos dói na alma, isso nos indica que é hora de perdoar.
Se temos inimigos a nos espreitar com olhares de ódio, vamos aproveitar o novo ano, e nos reconciliar.
Se o desalento nos invade a mente, vamos realizar bem as nossas obrigações, e asserenar a consciência.
Se o trabalho não tem feito parte de nossas horas, vamos abraçar as obrigações, e semear a próxima colheita.
Se as indecisões nos prendem, é tempo de nos decidirmos pelo melhor.
Não esqueçamos que cada um de nós constrói o próprio destino.
As vicissitudes que nos assaltam, esperam nossas iniciativas para sua solução.
Deus nos permite tantas formas de vencermos nossos desafios.
Basta que aproveitemos a nova chance para fazê-lo.
Embora os anos se renovem indefinidamente, nosso tempo na Terra é contado, não sabemos quando termina.
Nossa vontade portanto, deve ser direccionada na solução do problema que nos desafia.
Não há tempo para vacilos nem desânimos, a rotação do tempo se faz mais dinâmica, exigindo acções firmes e rápidas.
Quanto mais complicadas nossas questões, mais precisamos simplificar as nossas vidas.
Jamais desistir de viver.
Sempre é tempo de novo recomeço.
Se queremos dar início a uma nova etapa, não esperemos por uma nova encarnação, basta o novo ano que começa.
Frente às dificuldades que a modernidade nos apresenta, sejamos mais práticos e objectivos.
Frente a árduo reinício, saibamos simplificar nossas vidas.
Dessa forma, teremos mais tempo para o que realmente importa.
Simplicidade em nossa maneira de ser, em nossas moradas, em tudo o que nos rodeia.
A vida traz em si tudo o de que realmente necessitamos.
Somos nós que a complicamos.
Simplicidade é valor intrínseco da humildade, uma das maiores virtudes.
Oremos e vigiemos.
Trabalhemos, no limite de nossas forças.
Busquemos coroar nossos esforços, perseverando sempre.
Comecemos um novo ano, com disposição de nos enriquecermos espiritualmente e venceremos os desafios da vida.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Aquele homem, desiludido e desacorçoado frente às dificuldades da vida, busca orientações junto a um sábio:
Senhor, eu me encontro sem vontade de viver neste mundo de tantos horrores e desilusões.
Espero dia após dia e nenhuma melhora acontece em minha vida.
Parece que o mundo está todo contra mim.
Resolvi que se, nesse novo ano, nada mudar comigo, desistirei de viver...
O sábio o deixou desabafar para melhor conhecer seu interior.
Depois se manifestou:
Meu filho, de facto, um novo ano representa nova chance, novo recomeço...
Deus é tão bom que nos permite oportunidades novas, em menores ou maiores escalas.
Todos sonhamos com mais facilidades para ascender na vida, mas ao mesmo tempo, nós mesmos criamos várias dificuldades.
Não esqueçamos que, quando o ano recomeça, recomeçam também as cobranças de antigas promessas, que não cumprimos.
Por exemplo:
Se alguma ofensa nos dói na alma, isso nos indica que é hora de perdoar.
Se temos inimigos a nos espreitar com olhares de ódio, vamos aproveitar o novo ano, e nos reconciliar.
Se o desalento nos invade a mente, vamos realizar bem as nossas obrigações, e asserenar a consciência.
Se o trabalho não tem feito parte de nossas horas, vamos abraçar as obrigações, e semear a próxima colheita.
Se as indecisões nos prendem, é tempo de nos decidirmos pelo melhor.
Não esqueçamos que cada um de nós constrói o próprio destino.
As vicissitudes que nos assaltam, esperam nossas iniciativas para sua solução.
Deus nos permite tantas formas de vencermos nossos desafios.
Basta que aproveitemos a nova chance para fazê-lo.
Embora os anos se renovem indefinidamente, nosso tempo na Terra é contado, não sabemos quando termina.
Nossa vontade portanto, deve ser direccionada na solução do problema que nos desafia.
Não há tempo para vacilos nem desânimos, a rotação do tempo se faz mais dinâmica, exigindo acções firmes e rápidas.
Quanto mais complicadas nossas questões, mais precisamos simplificar as nossas vidas.
Jamais desistir de viver.
Sempre é tempo de novo recomeço.
Se queremos dar início a uma nova etapa, não esperemos por uma nova encarnação, basta o novo ano que começa.
Frente às dificuldades que a modernidade nos apresenta, sejamos mais práticos e objectivos.
Frente a árduo reinício, saibamos simplificar nossas vidas.
Dessa forma, teremos mais tempo para o que realmente importa.
Simplicidade em nossa maneira de ser, em nossas moradas, em tudo o que nos rodeia.
A vida traz em si tudo o de que realmente necessitamos.
Somos nós que a complicamos.
Simplicidade é valor intrínseco da humildade, uma das maiores virtudes.
Oremos e vigiemos.
Trabalhemos, no limite de nossas forças.
Busquemos coroar nossos esforços, perseverando sempre.
Comecemos um novo ano, com disposição de nos enriquecermos espiritualmente e venceremos os desafios da vida.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Respire fundo, em breve já será amanhã
Olhe para trás. Outro ano se foi.
Não há mais como voltar, não há mais como desfazer, não há mais como reviver.
O que passou, passou.
Será que você consegue respirar agora?
Não aquele respirar automático que o mantém vivo, mas a verdadeira respiração, com intenção, enchendo o peito de ar e esvaziando-o bem lentamente...
Então... respire fundo.
Talvez você perceba que não pôde fazer isso durante o último ano...
Tudo foi tão rápido, tantas coisas para resolver, tantos problemas, tantas lutas.
Mas você precisa parar um pouco. E este é o momento.
O instante do balanço, da avaliação, da meditação, de olhar para dentro.
De nada adianta continuar no mesmo ritmo frenético.
O corpo não suporta. A alma se entristece.
Pare, recolha-se. Avalie.
A nau que não sabe em que águas esteve não tem condições de partir para novos mares.
Em primeiro lugar, observe tudo com olhar de gratidão, pois você está aqui, venceu, manteve-se vivo, e certamente não fez isso sozinho.
Observe com olhos de alegria.
A vida é uma oportunidade sem igual.
Por mais que tenha sido tão difícil, você vai perceber que foi a dificuldade que o tornou mais maduro.
Observe com olhar de atenção.
Perceba os caminhos trilhados.
Aprenda com os equívocos, não tenha vergonha deles, pois tudo faz parte do grande aprendizado na Terra.
Leia nos rastros deixados as instruções preciosas para os novos caminhos a seguir.
Observe os outros com amor.
Celebre com os seus esta conquista.
Deixe para trás as desavenças. Desculpe, perdoe, releve.
Possivelmente, vão continuar com você em mais um ano.
Assim, por que não oferecer as mãos generosas?
Não tenha pressa.
Não permita que as festas, viagens, celebrações, sejam apenas mais um motivo de stress e agitação.
Não, este não deve ser o objectivo dessas atividades familiares de final de ano.
Aproveite cada momento, cada conversa, cada sorrir.
Registe tudo com carinho e com calma.
Conceda a você mesmo este presente.
Em breve já será amanhã.
O ontem será História, lembrança.
Quanto mais conchas e pedras especiais você recolher das areias dos dias actuais, mais bela e vasta será sua coleção no futuro.
Você se sente um pouco mais velho? Cansado?
Pois este é o momento de rejuvenescer um pouco.
Imagine que se prepara para uma nova vida, que terá a chance de renascer criança, com as forças renovadas e sorriso no rosto.
Um novo ano deve ser visto como uma nova vida.
O Criador nos concede nova volta ao redor do sol, nova chance de construir, de acertar, de aprender, de reparar.
Nós precisamos nos dar novas chances também.
Eu posso ser melhor do que fui. Eu posso mudar.
Eu posso superar este desafio. Eu sou capaz.
Comandos mentais que inundam a alma de ânimo, de energia, e não nos permitem desistir.
O Novo Ano não será fácil.
Não estamos na Terra em férias.
Este é um planeta de lutas, provações, expiações, desafios constantes, porém, somos capazes de sobreviver, somos capazes de vencer.
Agora, respire fundo. Em breve já será amanhã.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Não há mais como voltar, não há mais como desfazer, não há mais como reviver.
O que passou, passou.
Será que você consegue respirar agora?
Não aquele respirar automático que o mantém vivo, mas a verdadeira respiração, com intenção, enchendo o peito de ar e esvaziando-o bem lentamente...
Então... respire fundo.
Talvez você perceba que não pôde fazer isso durante o último ano...
Tudo foi tão rápido, tantas coisas para resolver, tantos problemas, tantas lutas.
Mas você precisa parar um pouco. E este é o momento.
O instante do balanço, da avaliação, da meditação, de olhar para dentro.
De nada adianta continuar no mesmo ritmo frenético.
O corpo não suporta. A alma se entristece.
Pare, recolha-se. Avalie.
A nau que não sabe em que águas esteve não tem condições de partir para novos mares.
Em primeiro lugar, observe tudo com olhar de gratidão, pois você está aqui, venceu, manteve-se vivo, e certamente não fez isso sozinho.
Observe com olhos de alegria.
A vida é uma oportunidade sem igual.
Por mais que tenha sido tão difícil, você vai perceber que foi a dificuldade que o tornou mais maduro.
Observe com olhar de atenção.
Perceba os caminhos trilhados.
Aprenda com os equívocos, não tenha vergonha deles, pois tudo faz parte do grande aprendizado na Terra.
Leia nos rastros deixados as instruções preciosas para os novos caminhos a seguir.
Observe os outros com amor.
Celebre com os seus esta conquista.
Deixe para trás as desavenças. Desculpe, perdoe, releve.
Possivelmente, vão continuar com você em mais um ano.
Assim, por que não oferecer as mãos generosas?
Não tenha pressa.
Não permita que as festas, viagens, celebrações, sejam apenas mais um motivo de stress e agitação.
Não, este não deve ser o objectivo dessas atividades familiares de final de ano.
Aproveite cada momento, cada conversa, cada sorrir.
Registe tudo com carinho e com calma.
Conceda a você mesmo este presente.
Em breve já será amanhã.
O ontem será História, lembrança.
Quanto mais conchas e pedras especiais você recolher das areias dos dias actuais, mais bela e vasta será sua coleção no futuro.
Você se sente um pouco mais velho? Cansado?
Pois este é o momento de rejuvenescer um pouco.
Imagine que se prepara para uma nova vida, que terá a chance de renascer criança, com as forças renovadas e sorriso no rosto.
Um novo ano deve ser visto como uma nova vida.
O Criador nos concede nova volta ao redor do sol, nova chance de construir, de acertar, de aprender, de reparar.
Nós precisamos nos dar novas chances também.
Eu posso ser melhor do que fui. Eu posso mudar.
Eu posso superar este desafio. Eu sou capaz.
Comandos mentais que inundam a alma de ânimo, de energia, e não nos permitem desistir.
O Novo Ano não será fácil.
Não estamos na Terra em férias.
Este é um planeta de lutas, provações, expiações, desafios constantes, porém, somos capazes de sobreviver, somos capazes de vencer.
Agora, respire fundo. Em breve já será amanhã.
Momento Espírita.
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Novo Ano
Depois do Natal, a grande expectativa.
As pessoas se preparam para o Ano Novo.
Segundo Einstein espaço e tempo são modos pelos quais o homem pensa o mundo, e não condições sob as quais ele vive.
Para ele, o tempo, como é conhecido, não passa de uma invenção.
Nesse sentido, formas e fórmulas para contar o tempo são também invenções humanas, que variaram segundo locais e épocas.
Egípcios e astecas criaram seus calendários, baseando-se no movimento do sol, da lua, nas estações do ano, na alternância entre os dias e as noites.
Nosso calendário é, essencialmente, uma invenção dos antigos romanos.
A criação de um calendário com doze meses, cuja duração variava entre vinte e nove e trinta e um dias, data do tempo do segundo imperador romano, Numa Pompílio.
Somente no século XVI, contudo, entraria em vigor o calendário gregoriano, fruto de uma comissão de estudiosos.
Passando a vigorar, inicialmente, somente nos países católicos, a partir de quinze de outubro de 1582, foi convencionalmente adoptado para demarcar o ano civil, no mundo inteiro.
Assim, quando se aproximam os derradeiros dias de um ano, os homens se preparam para um novo.
São propostas de vida que se fazem, atitudes que se tomam, em nome de algo novo que virá.
É sempre coroado de esperança.
E as manifestações, em prol e em nome dessa mensagem, são as mais diversas.
Dentre essas, lembramos da canção Satchita, ou Sat-chit, que faz parte do projecto Playing for change, um movimento de multimídia que envolve músicos e bailarinos de várias partes do mundo.
Os artistas podem ser famosos ou anónimos.
O objectivo é inspirar e promover a união, a paz, a fraternidade e a igualdade pelo mundo afora, através da música.
Convidando a todos cantarmos juntos, observando essa imensa riqueza que é o nosso mundo com sua diversidade de culturas, cenários, instrumentos, nos estimula a um movimento pela paz.
A música se assemelha a um mantra hindu.
Também uma prece de quem crê em Deus e tem a consciência plena de que todos vivemos nas vibrações do Seu amor.
Os versos podem ser traduzidos mais ou menos assim:
Peça a Deus que os homens encontrem os seus passos perdidos.
E que os sonhos despertem esses olhos dormidos.
Que o amor transborde e que vivamos em paz.
Que os dias terminem com os braços cansados.
Que a dor não me assombre, nem me cause desespero. Peça a Deus.
Peça a Deus que nos mande do céu muita sabedoria, um amor verdadeiro.
Que ninguém passe fome.
Um abraço de irmão e que vivamos em paz.
Que terminem as guerras e também a pobreza.
Encontrar alegrias entre tanta tristeza.
Que a luz ilumine as almas perdidas e um futuro melhor.
Unamo-nos à canção, impregnando-nos da sua mensagem e recebamos o novo ano cantando, vibrando positivamente.
Todos unidos, dispostos a prosseguir trabalhando pelo mundo melhor de países sem fronteiras e uma imensa fraternidade.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
As pessoas se preparam para o Ano Novo.
Segundo Einstein espaço e tempo são modos pelos quais o homem pensa o mundo, e não condições sob as quais ele vive.
Para ele, o tempo, como é conhecido, não passa de uma invenção.
Nesse sentido, formas e fórmulas para contar o tempo são também invenções humanas, que variaram segundo locais e épocas.
Egípcios e astecas criaram seus calendários, baseando-se no movimento do sol, da lua, nas estações do ano, na alternância entre os dias e as noites.
Nosso calendário é, essencialmente, uma invenção dos antigos romanos.
A criação de um calendário com doze meses, cuja duração variava entre vinte e nove e trinta e um dias, data do tempo do segundo imperador romano, Numa Pompílio.
Somente no século XVI, contudo, entraria em vigor o calendário gregoriano, fruto de uma comissão de estudiosos.
Passando a vigorar, inicialmente, somente nos países católicos, a partir de quinze de outubro de 1582, foi convencionalmente adoptado para demarcar o ano civil, no mundo inteiro.
Assim, quando se aproximam os derradeiros dias de um ano, os homens se preparam para um novo.
São propostas de vida que se fazem, atitudes que se tomam, em nome de algo novo que virá.
É sempre coroado de esperança.
E as manifestações, em prol e em nome dessa mensagem, são as mais diversas.
Dentre essas, lembramos da canção Satchita, ou Sat-chit, que faz parte do projecto Playing for change, um movimento de multimídia que envolve músicos e bailarinos de várias partes do mundo.
Os artistas podem ser famosos ou anónimos.
O objectivo é inspirar e promover a união, a paz, a fraternidade e a igualdade pelo mundo afora, através da música.
Convidando a todos cantarmos juntos, observando essa imensa riqueza que é o nosso mundo com sua diversidade de culturas, cenários, instrumentos, nos estimula a um movimento pela paz.
A música se assemelha a um mantra hindu.
Também uma prece de quem crê em Deus e tem a consciência plena de que todos vivemos nas vibrações do Seu amor.
Os versos podem ser traduzidos mais ou menos assim:
Peça a Deus que os homens encontrem os seus passos perdidos.
E que os sonhos despertem esses olhos dormidos.
Que o amor transborde e que vivamos em paz.
Que os dias terminem com os braços cansados.
Que a dor não me assombre, nem me cause desespero. Peça a Deus.
Peça a Deus que nos mande do céu muita sabedoria, um amor verdadeiro.
Que ninguém passe fome.
Um abraço de irmão e que vivamos em paz.
Que terminem as guerras e também a pobreza.
Encontrar alegrias entre tanta tristeza.
Que a luz ilumine as almas perdidas e um futuro melhor.
Unamo-nos à canção, impregnando-nos da sua mensagem e recebamos o novo ano cantando, vibrando positivamente.
Todos unidos, dispostos a prosseguir trabalhando pelo mundo melhor de países sem fronteiras e uma imensa fraternidade.
Momento Espírita.
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Determinação no bem
Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar.
O ensinamento profundo é atribuído a Chico Xavier, essa alma singela e grandiosa que purificou os ares do nosso Brasil por noventa e dois anos.
Tivemos mais de nove décadas para aprender com seus exemplos e, dentre tantas e tantas lições, a determinação no bem precisa ser destacada.
Chico não estava aqui a passeio, não veio aproveitar a vida da maneira vulgar que se aplica esta expressão.
Não veio acumular fortuna.
Não veio conquistar fama e prestígio.
Quem conhece um pouco mais a fundo sua história perceberá que era uma pessoa especial e que tinha um objectivo muito claro: fazer o bem.
O bem através da psicografia de mais de quatrocentas belíssimas obras, que consolaram e consolam tantas pessoas, revelando formidáveis ensinamentos trazidos pelos Espíritos.
O bem através do trabalho social realizado por ele e sua equipe.
O bem no contacto humano, nas palavras de auxílio, no atendimento aos necessitados do corpo e da alma, sempre, sem descanso, sem titubear.
Só é capaz de tudo isso quem tem a determinação no bem, isto é, quem tem o bem como meta, como foco, independente das condições que possua, independente do ambiente onde esteja.
O dicionário define determinação como ato ou efeito de determinar, de demarcar; definição; decisão.
É também o acto de se permanecer firme num objectivo; uma conduta mental de superar a frustração e continuar perseguindo o objectivo traçado.
Ouvimos muitas histórias inspiradoras de determinação na vida.
Pessoas que enfrentaram dificuldades gigantescas e mesmo assim venceram, conseguiram o que queriam.
Pessoas que eram desacreditadas, ridicularizadas por suas ideias tidas por absurdas e que, depois de muito tempo, foram reconhecidas.
Ou outras, que nunca conseguiram o reconhecimento do mundo mas que alcançaram o objectivo traçado, contribuindo com a sociedade e consigo mesmas, de forma inestimável.
Todos esses eram determinados em suas áreas.
Moveram montanhas para conseguirem algo.
Focaram suas vidas nisto ou naquilo e foram perseverantes.
A determinação fez com que não tirassem o olhar da meta, fez com que, acontecesse o que fosse, não desistissem.
Agora reflictamos como seria a determinação no bem...
Fazer o bem seria o objectivo.
Fazer o bem sempre, em qualquer situação, sob qualquer circunstância.
Quem possui a determinação no bem respira este bem.
Preenche a vida de boa vontade e sempre se pergunta:
Como posso agir no bem nesta situação?
Seja no lar, no tratamento com as pessoas de nossa família; seja no convívio social; seja na esfera profissional; sempre há oportunidades mil de se fazer o bem.
Não há necessidade de procurar as oportunidades pois elas nos encontram.
Elas vêm até nós constantemente.
Quem tem a determinação no bem está sempre disposto a ajudar, sempre disposto a compreender, a tolerar...
Quem está determinado no bem anda desarmado.
Não precisa se defender.
Sua defesa está nos actos de amor praticados.
Quem tem a determinação no bem carrega consigo sempre a alegria e o sorriso como conduta usual e faz tudo para que não se esvaiam com tanta facilidade de seu semblante.
Recordemos, por fim, uma vez mais, da lição importante de Chico Xavier:
Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
O ensinamento profundo é atribuído a Chico Xavier, essa alma singela e grandiosa que purificou os ares do nosso Brasil por noventa e dois anos.
Tivemos mais de nove décadas para aprender com seus exemplos e, dentre tantas e tantas lições, a determinação no bem precisa ser destacada.
Chico não estava aqui a passeio, não veio aproveitar a vida da maneira vulgar que se aplica esta expressão.
Não veio acumular fortuna.
Não veio conquistar fama e prestígio.
Quem conhece um pouco mais a fundo sua história perceberá que era uma pessoa especial e que tinha um objectivo muito claro: fazer o bem.
O bem através da psicografia de mais de quatrocentas belíssimas obras, que consolaram e consolam tantas pessoas, revelando formidáveis ensinamentos trazidos pelos Espíritos.
O bem através do trabalho social realizado por ele e sua equipe.
O bem no contacto humano, nas palavras de auxílio, no atendimento aos necessitados do corpo e da alma, sempre, sem descanso, sem titubear.
Só é capaz de tudo isso quem tem a determinação no bem, isto é, quem tem o bem como meta, como foco, independente das condições que possua, independente do ambiente onde esteja.
O dicionário define determinação como ato ou efeito de determinar, de demarcar; definição; decisão.
É também o acto de se permanecer firme num objectivo; uma conduta mental de superar a frustração e continuar perseguindo o objectivo traçado.
Ouvimos muitas histórias inspiradoras de determinação na vida.
Pessoas que enfrentaram dificuldades gigantescas e mesmo assim venceram, conseguiram o que queriam.
Pessoas que eram desacreditadas, ridicularizadas por suas ideias tidas por absurdas e que, depois de muito tempo, foram reconhecidas.
Ou outras, que nunca conseguiram o reconhecimento do mundo mas que alcançaram o objectivo traçado, contribuindo com a sociedade e consigo mesmas, de forma inestimável.
Todos esses eram determinados em suas áreas.
Moveram montanhas para conseguirem algo.
Focaram suas vidas nisto ou naquilo e foram perseverantes.
A determinação fez com que não tirassem o olhar da meta, fez com que, acontecesse o que fosse, não desistissem.
Agora reflictamos como seria a determinação no bem...
Fazer o bem seria o objectivo.
Fazer o bem sempre, em qualquer situação, sob qualquer circunstância.
Quem possui a determinação no bem respira este bem.
Preenche a vida de boa vontade e sempre se pergunta:
Como posso agir no bem nesta situação?
Seja no lar, no tratamento com as pessoas de nossa família; seja no convívio social; seja na esfera profissional; sempre há oportunidades mil de se fazer o bem.
Não há necessidade de procurar as oportunidades pois elas nos encontram.
Elas vêm até nós constantemente.
Quem tem a determinação no bem está sempre disposto a ajudar, sempre disposto a compreender, a tolerar...
Quem está determinado no bem anda desarmado.
Não precisa se defender.
Sua defesa está nos actos de amor praticados.
Quem tem a determinação no bem carrega consigo sempre a alegria e o sorriso como conduta usual e faz tudo para que não se esvaiam com tanta facilidade de seu semblante.
Recordemos, por fim, uma vez mais, da lição importante de Chico Xavier:
Tudo o que pudermos fazer no bem, não devemos adiar.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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AOS CORAÇÕES QUE FICARAM
Teu coração amoroso sofre com a partida do ser amado, que te antecedeu na grande viagem para o Além.
Recordações te torturam; emoções dolorosas te abatem.
Entretanto, raciocina um pouco.
A morte física não separa os afectos, que seguem unidos além do tempo e do espaço.
O ente querido, a quem aspiras reencontrar, segue o próprio caminho na espiritualidade, preparando o momento em que teus corações se tornarão a unir.
Assim, reergue-te da dor e segue para frente.
Tua vontade de viver e servir se reflectirá no mais além, preenchendo de ânimo e tranquilidade o coração que partiu.
Ora a Deus, rogando serenidade, a fim de que a dor de agora se converta em ensinamento importante, convidando-te à certeza na imortalidade espiritual.
Do Plano Maior, o coração amado prosseguirá ligado a ti, construindo o próprio destino, sob o amparo de Deus.
Scheilla
§.§.§- Ave sem Ninho
Recordações te torturam; emoções dolorosas te abatem.
Entretanto, raciocina um pouco.
A morte física não separa os afectos, que seguem unidos além do tempo e do espaço.
O ente querido, a quem aspiras reencontrar, segue o próprio caminho na espiritualidade, preparando o momento em que teus corações se tornarão a unir.
Assim, reergue-te da dor e segue para frente.
Tua vontade de viver e servir se reflectirá no mais além, preenchendo de ânimo e tranquilidade o coração que partiu.
Ora a Deus, rogando serenidade, a fim de que a dor de agora se converta em ensinamento importante, convidando-te à certeza na imortalidade espiritual.
Do Plano Maior, o coração amado prosseguirá ligado a ti, construindo o próprio destino, sob o amparo de Deus.
Scheilla
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O mesmo caminho
Deus é pleno de misericórdia para com Seus filhos.
A todos faculta incontáveis experiências, a fim de que se aperfeiçoem e se enriqueçam dos mais variados dons.
Entretanto, os homens, com frequência, dizem faltar em suas vidas elementos indispensáveis à felicidade.
Um reclama da ausência de uma companheira amorosa e digna.
Outro brada porque enfrenta problemas profissionais.
Há quem se ressinta da falta de saúde.
Um terceiro clama aos céus porque seus filhos são desequilibrados.
Parece haver um descompasso entre a amorosa e rica Providência do Pai celeste e a carência experimentada por Seus filhos.
Contudo, a ordem universal não é feita de regalias e privilégios.
Os recursos são amorosamente distribuídos no intuito do progresso.
Quem os recebe fica na condição de depositário e precisa prestar contas do uso que deles faz.
Talentos não podem ser enterrados, a denotar preguiça de quem os recebe.
Com maior razão, não devem receber uso pervertido.
Todo Espírito é paulatinamente cumulado de dons, para que os utilize com dignidade.
O uso digno sempre implica o progresso próprio e alheio.
Quem se permite atitudes indignas ou levianas arca com as consequências.
Para aprender a valorizar o tesouro desperdiçado, experimenta a sua falta.
Assim, o homem que hoje se ressente da ausência de uma esposa digna não deve se imaginar vítima do acaso.
Talvez ainda ontem ele tenha sido o marido infiel de uma grande mulher.
Provavelmente, a alma enobrecida o perdoou e seguiu em frente.
Mas ele se vinculou a quem foi sua cúmplice no adultério.
Hoje sonha com uma figura digna de mulher, que não está mais presente.
O enfermo crónico lamenta a ausência de saúde.
Contudo, no passado pode ter desperdiçado a ventura de um organismo físico perfeito e vigoroso.
Pôs a perder a saúde em vícios e noitadas e agora tem a oportunidade de perceber o tesouro que é um corpo sadio.
O mau rico de ontem renasce hoje na miséria.
O político corrupto do pretérito experimenta agruras por falta de serviços públicos essenciais, na região pobre em que renasceu.
Não se trata de castigo, mas de justiça e responsabilidade.
Na rota evolutiva, o Espírito trilha várias vezes o mesmo caminho e o encontra conforme o haja deixado.
Ciente disso, cesse de reclamar pelas dificuldades de sua vida.
Lembre-se de que, hoje pode sofrer a ausência de algo importante que teve no passado e não valorizou.
Viva com dignidade o momento presente e trate de merecer o retorno do tesouro que jogou fora.
Cuide muito bem do caminho que agora trilha, para encontrá-lo florido na próxima jornada que empreender.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
A todos faculta incontáveis experiências, a fim de que se aperfeiçoem e se enriqueçam dos mais variados dons.
Entretanto, os homens, com frequência, dizem faltar em suas vidas elementos indispensáveis à felicidade.
Um reclama da ausência de uma companheira amorosa e digna.
Outro brada porque enfrenta problemas profissionais.
Há quem se ressinta da falta de saúde.
Um terceiro clama aos céus porque seus filhos são desequilibrados.
Parece haver um descompasso entre a amorosa e rica Providência do Pai celeste e a carência experimentada por Seus filhos.
Contudo, a ordem universal não é feita de regalias e privilégios.
Os recursos são amorosamente distribuídos no intuito do progresso.
Quem os recebe fica na condição de depositário e precisa prestar contas do uso que deles faz.
Talentos não podem ser enterrados, a denotar preguiça de quem os recebe.
Com maior razão, não devem receber uso pervertido.
Todo Espírito é paulatinamente cumulado de dons, para que os utilize com dignidade.
O uso digno sempre implica o progresso próprio e alheio.
Quem se permite atitudes indignas ou levianas arca com as consequências.
Para aprender a valorizar o tesouro desperdiçado, experimenta a sua falta.
Assim, o homem que hoje se ressente da ausência de uma esposa digna não deve se imaginar vítima do acaso.
Talvez ainda ontem ele tenha sido o marido infiel de uma grande mulher.
Provavelmente, a alma enobrecida o perdoou e seguiu em frente.
Mas ele se vinculou a quem foi sua cúmplice no adultério.
Hoje sonha com uma figura digna de mulher, que não está mais presente.
O enfermo crónico lamenta a ausência de saúde.
Contudo, no passado pode ter desperdiçado a ventura de um organismo físico perfeito e vigoroso.
Pôs a perder a saúde em vícios e noitadas e agora tem a oportunidade de perceber o tesouro que é um corpo sadio.
O mau rico de ontem renasce hoje na miséria.
O político corrupto do pretérito experimenta agruras por falta de serviços públicos essenciais, na região pobre em que renasceu.
Não se trata de castigo, mas de justiça e responsabilidade.
Na rota evolutiva, o Espírito trilha várias vezes o mesmo caminho e o encontra conforme o haja deixado.
Ciente disso, cesse de reclamar pelas dificuldades de sua vida.
Lembre-se de que, hoje pode sofrer a ausência de algo importante que teve no passado e não valorizou.
Viva com dignidade o momento presente e trate de merecer o retorno do tesouro que jogou fora.
Cuide muito bem do caminho que agora trilha, para encontrá-lo florido na próxima jornada que empreender.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Coincidências
Acontecem muitas vezes e, de um modo geral, simplesmente nos admiramos que aconteçam, sem atentar para detalhes.
No entanto, muitas dessas tais coincidências têm por trás a Sábia Mão Divina.
Lembramos de um empresário aposentado que recebeu um telefonema certo dia.
Era da secretária de um famoso cardiologista que ele consultara há seis meses.
Ela desejava confirmar a sua consulta para o dia seguinte, às nove horas da manhã.
Richard Fleming não se recordava de ter marcado consulta.
Lembrava que estivera na clínica, submetera-se a uma extensa bateria de testes e tudo estava bem.
Reticente, disse à secretária que não se lembrava de nenhuma consulta marcada com o cardiologista.
Ela pareceu um pouco hostil, nesse momento.
O senhor é Richard Fleming?
Então, aqui está, amanhã, nove horas da manhã.
Por favor, o Dr. Brown é um médico muito conceituado, sua agenda está sempre lotada.
Se o senhor não quiser vir à consulta, é só dizer.
Desmarco e ligo para um paciente que esteja em lista de espera.
Richard achou que seria muito deselegante desmarcar a consulta, por isso a confirmou.
Mas, ficou preocupado.
Será que o Mal de Alzheimer o estava abraçando?
Pensou que, no dia seguinte, depois dos exames e dos testes, perguntaria ao médico o que fazer quanto a essa possibilidade.
Afinal, de todos os processos de envelhecimento, o que ele mais temia era perder a sua capacidade mental.
Contudo, nem deu tempo para fazer indagações.
Ao avaliar os primeiros resultados dos exames, o médico lhe disse que detectara um problema grave em seu coração.
Algo que necessitava urgente intervenção.
Fora muito bom que ele tivesse vindo àquela consulta.
Um ou dois meses mais e poderia ter sérios problemas.
Enquanto isso, na recepção da clínica, uma discussão tinha lugar.
Um homem estava quase a gritar com a secretária:
Como o senhor Richard Fleming já está sendo atendido?
Eu sou Richard Fleming e minha consulta estava marcada para as nove horas, hoje!
Ante a sua insistência e impaciência, a secretária foi verificar no arquivo e descobriu duas fichas separadas para dois Richard Fleming.
Um era o que estava à sua frente e marcara a consulta.
O outro era o que estava recebendo um diagnóstico grave e a prescrição da cura.
O Richard Fleming errado havia recebido o seu telefonema.
Um equívoco que foi providencial para a vida do empresário aposentado.
Em verdade, ele precisava que isso acontecesse para que sua vida pudesse ser salva!
Deus tem sempre inusitadas formas de agir.
Uma coincidência de duas pessoas com o mesmo nome poderia criar muita confusão.
Nesse caso, foi utilizada pela Providência Divina para que uma pessoa pudesse ter sua vida salva!
Por isso, quando algumas coincidências acontecerem em sua vida, beneficiando-o, provocando-lhe felicidade, analise com cuidado e verifique se não podem ter sido provocadas pelo Pai amoroso e bom.
Isso porque o que chamamos simples coincidências são a expressão do amor de Deus aos Seus filhos.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base em texto do livro Pequenos milagres, v. II, de Yitta Halberstam & Judith Leventhal, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
No entanto, muitas dessas tais coincidências têm por trás a Sábia Mão Divina.
Lembramos de um empresário aposentado que recebeu um telefonema certo dia.
Era da secretária de um famoso cardiologista que ele consultara há seis meses.
Ela desejava confirmar a sua consulta para o dia seguinte, às nove horas da manhã.
Richard Fleming não se recordava de ter marcado consulta.
Lembrava que estivera na clínica, submetera-se a uma extensa bateria de testes e tudo estava bem.
Reticente, disse à secretária que não se lembrava de nenhuma consulta marcada com o cardiologista.
Ela pareceu um pouco hostil, nesse momento.
O senhor é Richard Fleming?
Então, aqui está, amanhã, nove horas da manhã.
Por favor, o Dr. Brown é um médico muito conceituado, sua agenda está sempre lotada.
Se o senhor não quiser vir à consulta, é só dizer.
Desmarco e ligo para um paciente que esteja em lista de espera.
Richard achou que seria muito deselegante desmarcar a consulta, por isso a confirmou.
Mas, ficou preocupado.
Será que o Mal de Alzheimer o estava abraçando?
Pensou que, no dia seguinte, depois dos exames e dos testes, perguntaria ao médico o que fazer quanto a essa possibilidade.
Afinal, de todos os processos de envelhecimento, o que ele mais temia era perder a sua capacidade mental.
Contudo, nem deu tempo para fazer indagações.
Ao avaliar os primeiros resultados dos exames, o médico lhe disse que detectara um problema grave em seu coração.
Algo que necessitava urgente intervenção.
Fora muito bom que ele tivesse vindo àquela consulta.
Um ou dois meses mais e poderia ter sérios problemas.
Enquanto isso, na recepção da clínica, uma discussão tinha lugar.
Um homem estava quase a gritar com a secretária:
Como o senhor Richard Fleming já está sendo atendido?
Eu sou Richard Fleming e minha consulta estava marcada para as nove horas, hoje!
Ante a sua insistência e impaciência, a secretária foi verificar no arquivo e descobriu duas fichas separadas para dois Richard Fleming.
Um era o que estava à sua frente e marcara a consulta.
O outro era o que estava recebendo um diagnóstico grave e a prescrição da cura.
O Richard Fleming errado havia recebido o seu telefonema.
Um equívoco que foi providencial para a vida do empresário aposentado.
Em verdade, ele precisava que isso acontecesse para que sua vida pudesse ser salva!
Deus tem sempre inusitadas formas de agir.
Uma coincidência de duas pessoas com o mesmo nome poderia criar muita confusão.
Nesse caso, foi utilizada pela Providência Divina para que uma pessoa pudesse ter sua vida salva!
Por isso, quando algumas coincidências acontecerem em sua vida, beneficiando-o, provocando-lhe felicidade, analise com cuidado e verifique se não podem ter sido provocadas pelo Pai amoroso e bom.
Isso porque o que chamamos simples coincidências são a expressão do amor de Deus aos Seus filhos.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base em texto do livro Pequenos milagres, v. II, de Yitta Halberstam & Judith Leventhal, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Necessidade da meditação
A meditação é recurso valioso para uma existência sadia e tranquila.
Você medita?
Caso sua resposta tenha sido não, é sempre tempo de começar.
Através dela o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando na sua realidade íntima e descobrindo recursos que nele dormem inexplorados.
Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo harmonioso que elimina as fobias e ansiedades, liberando os sentimentos que aprisionam o indivíduo, impossibilitando-lhe o avanço para o progresso.
As pressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como as insatisfações e rebeldias íntimas, geram um campo de conflito na personalidade.
Esse campo de conflito termina por enfermar o indivíduo que se sente desajustado.
A meditação propõe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos valores realmente legítimos pelos quais deve lutar.
Não se faz necessária uma alienação da sociedade.
Tampouco a busca de fórmulas ou de práticas místicas ou a imposição de novos hábitos em substituição dos anteriores.
Algumas instruções singelas são úteis para quem deseje renovar as energias, reoxigenar as células da alma e revigorar as disposições optimistas.
A respiração calma e profunda, em ritmo tranquilo, é factor essencial para o exercício da meditação.
Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da ansiedade e da falta de confiança.
Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a mente em algo belo, superior e dinâmico.
Algo como o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objectivas.
Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida, descobrir o significado da existência, da natureza humana e da própria mente.
Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o Criador, compreendendo-se, então, quem somos, por que e para que se vive.
Esse momento não deve ser interrogação do intelecto. É de silêncio.
Não se trata de fugir da realidade objectiva mas de superá-la.
Não se persegue um alvo à frente.
Antes, se harmoniza o todo.
O indivíduo, na sua totalidade, medita, realiza-se, libera-se da matéria, penetrando na faixa do mundo extra-físico.
Crie o hábito da meditação, após as fadigas.
Reserve alguns minutos ao dia para a meditação, para a paz que renova para outras lutas.
Terminado o seu refazimento, ore e agradeça a Deus a bênção da vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão que deve galgar com optimismo e vigor.
Momento Espírita, com base no cap. 16, do Livro Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Você medita?
Caso sua resposta tenha sido não, é sempre tempo de começar.
Através dela o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando na sua realidade íntima e descobrindo recursos que nele dormem inexplorados.
Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo harmonioso que elimina as fobias e ansiedades, liberando os sentimentos que aprisionam o indivíduo, impossibilitando-lhe o avanço para o progresso.
As pressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como as insatisfações e rebeldias íntimas, geram um campo de conflito na personalidade.
Esse campo de conflito termina por enfermar o indivíduo que se sente desajustado.
A meditação propõe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos valores realmente legítimos pelos quais deve lutar.
Não se faz necessária uma alienação da sociedade.
Tampouco a busca de fórmulas ou de práticas místicas ou a imposição de novos hábitos em substituição dos anteriores.
Algumas instruções singelas são úteis para quem deseje renovar as energias, reoxigenar as células da alma e revigorar as disposições optimistas.
A respiração calma e profunda, em ritmo tranquilo, é factor essencial para o exercício da meditação.
Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da ansiedade e da falta de confiança.
Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a mente em algo belo, superior e dinâmico.
Algo como o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objectivas.
Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida, descobrir o significado da existência, da natureza humana e da própria mente.
Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o Criador, compreendendo-se, então, quem somos, por que e para que se vive.
Esse momento não deve ser interrogação do intelecto. É de silêncio.
Não se trata de fugir da realidade objectiva mas de superá-la.
Não se persegue um alvo à frente.
Antes, se harmoniza o todo.
O indivíduo, na sua totalidade, medita, realiza-se, libera-se da matéria, penetrando na faixa do mundo extra-físico.
Crie o hábito da meditação, após as fadigas.
Reserve alguns minutos ao dia para a meditação, para a paz que renova para outras lutas.
Terminado o seu refazimento, ore e agradeça a Deus a bênção da vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão que deve galgar com optimismo e vigor.
Momento Espírita, com base no cap. 16, do Livro Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
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Uma história chinesa
Lin casara-se e podia se dizer feliz, se não fosse um pequeno detalhe: sua sogra.
Lin amava seu marido mas não desejava aquela sogra.
Especialmente porque, conforme a velha tradição chinesa, a nora deve servir a sogra.
Os meses foram se passando e o que, de início, era um desconforto, um mal-estar, foi se transformando em um terrível sentimento.
Lin odiava sua sogra e não podia conceber ter que servi-la ano após ano, na soma cadenciada dos dias.
Por isso, ela procurou um velho sábio e lhe disse que precisava de ajuda, precisava se livrar da sua sogra.
O sábio a escutou, com paciência.
Depois, providenciou algumas ervas e as entregou à jovem esposa.
Essas ervas – explicou – são venenosas.
Elas devem ser deixadas em infusão e servidas, uma vez ao dia, todos os dias.
E o que acontecerá? – Perguntou ansiosa a consulente.
Ora, ao cabo de seis meses, sua sogra morrerá.
No entanto, muito cuidado deve ser tomado a fim de que as desconfianças a respeito da morte não venham a cair sobre você.
Por isso, trate muito bem a sua sogra e quando ela morrer, chore bastante.
A jovem foi para casa feliz e, no dia imediato, começou a servir o chá com aquelas ervas para a sogra.
Conforme fora orientada, começou a tratá-la muito bem.
Os dias foram passando e três meses depois, Lin se deu conta que a sogra estava diferente.
Ela não era mais tão complicada, nem chata, nem arrogante.
Quando estavam para se completar os seis meses, um grande pavor tomou conta de Lin.
Ela não queria que a sogra morresse.
Afinal, se transformara numa mãe para ela.
Lin correu ao sábio.
Contou o que acontecera e do seu arrependimento.
Novamente, o sábio a escutou, com calma e lhe disse que, em verdade, não fora a sogra que mudara, mas ela mesma.
Ao se casar, ela olhava a sogra como uma rival, alguém a quem seu marido pertencera e continuava pertencendo.
Tomara-se de raiva por ter que servi-la e passou a projectar nela o ódio que a si própria consumia.
Mas, a partir do momento que decidira tratá-la bem, tudo isso se evaporara.
No entanto, o que fazer agora?
Ela envenenara a mãe de seu marido, ao longo daqueles meses.
O ancião a sossegou:
Não eram ervas venenosas, ao contrário, de poder vitamínico.
Pode continuar a servi-las no chá.
E a nora, tranquila, retornou ao seu lar, para prosseguir a viver em paz, usufruindo do amor daquela que se transformara em mãe atenciosa.
Nada mais destrutivo, para si e para os que a cercam, do que o ódio que a criatura conserva e alimenta no coração.
Por isso, Francisco de Assis, compreendendo esse campo psíquico de tormenta e de loucura, firmava-se na proposta do amor.
E dizia: Onde houver ódio, consenti que eu semeie amor.
Pensemos nisso e semeemos o bem imbatível e o inefável amor, que falam da presença de Deus no mundo.
E sejamos felizes, desde agora.
Momento Espírita, com base em palestra do orador espírita Divaldo Pereira Franco.
§.§.§- Ave sem Ninho
Lin amava seu marido mas não desejava aquela sogra.
Especialmente porque, conforme a velha tradição chinesa, a nora deve servir a sogra.
Os meses foram se passando e o que, de início, era um desconforto, um mal-estar, foi se transformando em um terrível sentimento.
Lin odiava sua sogra e não podia conceber ter que servi-la ano após ano, na soma cadenciada dos dias.
Por isso, ela procurou um velho sábio e lhe disse que precisava de ajuda, precisava se livrar da sua sogra.
O sábio a escutou, com paciência.
Depois, providenciou algumas ervas e as entregou à jovem esposa.
Essas ervas – explicou – são venenosas.
Elas devem ser deixadas em infusão e servidas, uma vez ao dia, todos os dias.
E o que acontecerá? – Perguntou ansiosa a consulente.
Ora, ao cabo de seis meses, sua sogra morrerá.
No entanto, muito cuidado deve ser tomado a fim de que as desconfianças a respeito da morte não venham a cair sobre você.
Por isso, trate muito bem a sua sogra e quando ela morrer, chore bastante.
A jovem foi para casa feliz e, no dia imediato, começou a servir o chá com aquelas ervas para a sogra.
Conforme fora orientada, começou a tratá-la muito bem.
Os dias foram passando e três meses depois, Lin se deu conta que a sogra estava diferente.
Ela não era mais tão complicada, nem chata, nem arrogante.
Quando estavam para se completar os seis meses, um grande pavor tomou conta de Lin.
Ela não queria que a sogra morresse.
Afinal, se transformara numa mãe para ela.
Lin correu ao sábio.
Contou o que acontecera e do seu arrependimento.
Novamente, o sábio a escutou, com calma e lhe disse que, em verdade, não fora a sogra que mudara, mas ela mesma.
Ao se casar, ela olhava a sogra como uma rival, alguém a quem seu marido pertencera e continuava pertencendo.
Tomara-se de raiva por ter que servi-la e passou a projectar nela o ódio que a si própria consumia.
Mas, a partir do momento que decidira tratá-la bem, tudo isso se evaporara.
No entanto, o que fazer agora?
Ela envenenara a mãe de seu marido, ao longo daqueles meses.
O ancião a sossegou:
Não eram ervas venenosas, ao contrário, de poder vitamínico.
Pode continuar a servi-las no chá.
E a nora, tranquila, retornou ao seu lar, para prosseguir a viver em paz, usufruindo do amor daquela que se transformara em mãe atenciosa.
Nada mais destrutivo, para si e para os que a cercam, do que o ódio que a criatura conserva e alimenta no coração.
Por isso, Francisco de Assis, compreendendo esse campo psíquico de tormenta e de loucura, firmava-se na proposta do amor.
E dizia: Onde houver ódio, consenti que eu semeie amor.
Pensemos nisso e semeemos o bem imbatível e o inefável amor, que falam da presença de Deus no mundo.
E sejamos felizes, desde agora.
Momento Espírita, com base em palestra do orador espírita Divaldo Pereira Franco.
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