Momentos Espíritas III
Página 11 de 41
Página 11 de 41 • 1 ... 7 ... 10, 11, 12 ... 26 ... 41
Pensar nos outros
Pequenos gestos, algumas vezes, podem amenizar grandes dores.
Ao saber que imigrantes haitianos, que buscaram refúgio numa cidade do sul do Brasil, estavam passando por dificuldades severas, um grupo de pessoas decidiu fazer uma campanha para recolher roupas, alimentos e tudo o que pudesse minimizar suas carências.
Dezenas de corações bem intencionados reuniram em camiões todo tipo de doação.
Uma jovem queria fazer algo mais por aquelas pessoas.
Ela não tinha bens materiais para ofertar, mas seu desejo de fazer algo especial era imenso.
Colocou-se no lugar dos imigrantes, tentando compreender de que forma estariam se sentindo numa terra estranha, necessitando se expressar em um idioma que não era o seu. E teve uma ideia.
Procurou uma colega que dominava a língua francesa e pediu ajuda para realizar seu plano.
Providenciou papel e caneta e passou horas escrevendo mensagens de coragem e reconforto, em francês e no haitiano creole e as colocou em todas as caixas.
Assim, quando as abrissem, aquelas pessoas receberiam, além dos donativos, a seguinte mensagem, nos idiomas de seu conhecimento:
Que nunca vos falte alimento para o corpo e para a alma.
Que Deus vos abençoe.
A jovem não soube se as mensagens chegaram aos haitianos.
Entretanto, o carinho e o amor com que ela preparou as mensagens, com certeza, chegaram àqueles corações sofridos, em forma de vibrações de amor, esperança e reconforto, levados por irmãos de luz que acompanharam o seu gesto.
Também nós podemos fazer pelo nosso semelhante algo que reconforte, anime, traga um pouco de claridade num momento sombrio.
Uma palavra, um sorriso, um gesto de carinho podem encorajar aqueles que passam pela tristeza, isolamento ou sensação de solidão.
Pensar nos que padecem, desejar seu bem, enviar-lhes um pensamento de amor, são formas sublimes de caridade que podem ser realizadas por qualquer pessoa, em qualquer lugar.
Quando desenvolvemos a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, tentando compreender de que forma ele vê o mundo, é possível vislumbrarmos as razões de seu sofrimento, bem como de determinados comportamentos e posturas.
Compreendendo, tendemos a julgar menos e ajudar mais.
Quando amamos o próximo, fazendo a ele o que desejaríamos que fizessem por nós, realizamos o mandamento deixado pelo Mestre Jesus e estreitamos nossos laços com a Espiritualidade maior.
Quando pensamos nos outros, desejando seu bem, fazendo algo para minimizar sua dor, estamos vencendo o egoísmo e avançando no caminho da evolução.
Enfim, quando voltamos nosso olhar para o próximo e o auxiliamos em suas necessidades, doando também o que de melhor possuímos, recebemos muito mais do que podemos supor.
Deus, em sua infinita bondade e sabedoria, nos dá possibilidades e recursos para ajudar de diferentes formas.
Em todas elas, mesmo as mais simples, nos oferece de retorno o maior tesouro de todos: o amor.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ao saber que imigrantes haitianos, que buscaram refúgio numa cidade do sul do Brasil, estavam passando por dificuldades severas, um grupo de pessoas decidiu fazer uma campanha para recolher roupas, alimentos e tudo o que pudesse minimizar suas carências.
Dezenas de corações bem intencionados reuniram em camiões todo tipo de doação.
Uma jovem queria fazer algo mais por aquelas pessoas.
Ela não tinha bens materiais para ofertar, mas seu desejo de fazer algo especial era imenso.
Colocou-se no lugar dos imigrantes, tentando compreender de que forma estariam se sentindo numa terra estranha, necessitando se expressar em um idioma que não era o seu. E teve uma ideia.
Procurou uma colega que dominava a língua francesa e pediu ajuda para realizar seu plano.
Providenciou papel e caneta e passou horas escrevendo mensagens de coragem e reconforto, em francês e no haitiano creole e as colocou em todas as caixas.
Assim, quando as abrissem, aquelas pessoas receberiam, além dos donativos, a seguinte mensagem, nos idiomas de seu conhecimento:
Que nunca vos falte alimento para o corpo e para a alma.
Que Deus vos abençoe.
A jovem não soube se as mensagens chegaram aos haitianos.
Entretanto, o carinho e o amor com que ela preparou as mensagens, com certeza, chegaram àqueles corações sofridos, em forma de vibrações de amor, esperança e reconforto, levados por irmãos de luz que acompanharam o seu gesto.
Também nós podemos fazer pelo nosso semelhante algo que reconforte, anime, traga um pouco de claridade num momento sombrio.
Uma palavra, um sorriso, um gesto de carinho podem encorajar aqueles que passam pela tristeza, isolamento ou sensação de solidão.
Pensar nos que padecem, desejar seu bem, enviar-lhes um pensamento de amor, são formas sublimes de caridade que podem ser realizadas por qualquer pessoa, em qualquer lugar.
Quando desenvolvemos a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, tentando compreender de que forma ele vê o mundo, é possível vislumbrarmos as razões de seu sofrimento, bem como de determinados comportamentos e posturas.
Compreendendo, tendemos a julgar menos e ajudar mais.
Quando amamos o próximo, fazendo a ele o que desejaríamos que fizessem por nós, realizamos o mandamento deixado pelo Mestre Jesus e estreitamos nossos laços com a Espiritualidade maior.
Quando pensamos nos outros, desejando seu bem, fazendo algo para minimizar sua dor, estamos vencendo o egoísmo e avançando no caminho da evolução.
Enfim, quando voltamos nosso olhar para o próximo e o auxiliamos em suas necessidades, doando também o que de melhor possuímos, recebemos muito mais do que podemos supor.
Deus, em sua infinita bondade e sabedoria, nos dá possibilidades e recursos para ajudar de diferentes formas.
Em todas elas, mesmo as mais simples, nos oferece de retorno o maior tesouro de todos: o amor.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Exercício de amor
Quem de nós já não se decepcionou com um amigo?
Alguém a quem se entregou o coração e, em algum momento, nos traiu a confiança ou nos voltou as costas?
Alguém de quem esperávamos todo o apoio e nos falhou, na hora precisa?
Qualquer uma dessas circunstâncias nos magoará e se constituirá em quebra da afeição.
Por essa razão, a lição de dois meninos é tão marcante.
Eles haviam nascido no mesmo dia, mês e ano.
Um era judeu. O outro, alemão.
Nove anos era a idade deles.
Um era natural da Polónia e habitara uma casa, com vários cómodos, em cima da relojoaria do seu pai.
Um dia, tudo lhe foi tirado e ele se viu prisioneiro, em meio a outros milhares, padecendo fome.
Para vestir, um estranho pijama listrado, com boné no mesmo padrão.
O outro nascera em Berlim, vivera numa casa muito grande, de três andares.
Agora, residia no campo e vivia a reclamar da casa menor e da falta de amigos.
Encontraram-se, um dia, um de cada lado de uma interminável cerca de arame farpado.
Bruno, o menino alemão, se sentia solitário e se pôs a conversar com o outro.
Nenhum dos dois entendia muito do que acontecia ao seu redor.
Mas se tornaram amigos. Viam-se todas as tardes.
Um dia, ao entrar em casa, Bruno viu ali o amigo do pijama listrado.
Lustrava os cristais com seus dedos miúdos.
Bruno se serviu de um lanche e ofereceu ao outro, sempre faminto.
Mal colocara na boca um pedaço de frango, adentrou a cozinha um oficial.
Vendo que o pequeno prisioneiro estava comendo, o inquiriu, de forma grosseira, acusando-o de furtar comida.
Sem malícia alguma, o menino disse que fora seu amigo quem lhe ofertara o lanche.
Mas Bruno estava tão assustado com a truculência do oficial, com a inquirição que lhe era feita, que se deixou tomar pelo pavor.
E, apavorado, negou conhecer o outro, negou ter-lhe dado comida, o que, para aquele valeu violento castigo.
Dias passados, Bruno retornou ao local onde costumava encontrar o amigo.
Havia tristeza e muitos hematomas no rosto do aprisionado.
Peço desculpas, disse Bruno.
Tive muito medo, naquele dia.
Você ainda quer ser meu amigo?
E, então, a mão esquálida do judeu se estendeu para o lado de fora da cerca. Bruno a apertou.
Era a primeira vez que se tocavam.
Era o toque da amizade sólida, que sempre perdoa.
Amizade é um exercício de amor.
Amor de amigo é inigualável.
Já disse Jesus, ao seu tempo, que o amigo dá a sua pela vida do amigo, santificando assim esse sublime sentimento.
Por isso, o amigo perdoa as fraquezas do outro, perdoa as suas falhas e continua amigo.
Felizes aqueles que enflorescem a alma com amizade, enriquecendo-se de paz, granjeando gratidão pelos caminhos que percorre.
Momento Espírita, com base em cenas do filme O menino do pijama listrado.
§.§.§- Ave sem Ninho
Alguém a quem se entregou o coração e, em algum momento, nos traiu a confiança ou nos voltou as costas?
Alguém de quem esperávamos todo o apoio e nos falhou, na hora precisa?
Qualquer uma dessas circunstâncias nos magoará e se constituirá em quebra da afeição.
Por essa razão, a lição de dois meninos é tão marcante.
Eles haviam nascido no mesmo dia, mês e ano.
Um era judeu. O outro, alemão.
Nove anos era a idade deles.
Um era natural da Polónia e habitara uma casa, com vários cómodos, em cima da relojoaria do seu pai.
Um dia, tudo lhe foi tirado e ele se viu prisioneiro, em meio a outros milhares, padecendo fome.
Para vestir, um estranho pijama listrado, com boné no mesmo padrão.
O outro nascera em Berlim, vivera numa casa muito grande, de três andares.
Agora, residia no campo e vivia a reclamar da casa menor e da falta de amigos.
Encontraram-se, um dia, um de cada lado de uma interminável cerca de arame farpado.
Bruno, o menino alemão, se sentia solitário e se pôs a conversar com o outro.
Nenhum dos dois entendia muito do que acontecia ao seu redor.
Mas se tornaram amigos. Viam-se todas as tardes.
Um dia, ao entrar em casa, Bruno viu ali o amigo do pijama listrado.
Lustrava os cristais com seus dedos miúdos.
Bruno se serviu de um lanche e ofereceu ao outro, sempre faminto.
Mal colocara na boca um pedaço de frango, adentrou a cozinha um oficial.
Vendo que o pequeno prisioneiro estava comendo, o inquiriu, de forma grosseira, acusando-o de furtar comida.
Sem malícia alguma, o menino disse que fora seu amigo quem lhe ofertara o lanche.
Mas Bruno estava tão assustado com a truculência do oficial, com a inquirição que lhe era feita, que se deixou tomar pelo pavor.
E, apavorado, negou conhecer o outro, negou ter-lhe dado comida, o que, para aquele valeu violento castigo.
Dias passados, Bruno retornou ao local onde costumava encontrar o amigo.
Havia tristeza e muitos hematomas no rosto do aprisionado.
Peço desculpas, disse Bruno.
Tive muito medo, naquele dia.
Você ainda quer ser meu amigo?
E, então, a mão esquálida do judeu se estendeu para o lado de fora da cerca. Bruno a apertou.
Era a primeira vez que se tocavam.
Era o toque da amizade sólida, que sempre perdoa.
Amizade é um exercício de amor.
Amor de amigo é inigualável.
Já disse Jesus, ao seu tempo, que o amigo dá a sua pela vida do amigo, santificando assim esse sublime sentimento.
Por isso, o amigo perdoa as fraquezas do outro, perdoa as suas falhas e continua amigo.
Felizes aqueles que enflorescem a alma com amizade, enriquecendo-se de paz, granjeando gratidão pelos caminhos que percorre.
Momento Espírita, com base em cenas do filme O menino do pijama listrado.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Do que plantarmos, colheremos
A tarde estava ensolarada e convidava ao lazer.
No quintal, João se distraía observando os três netos a brincar com a bola.
O maiorzinho a jogou na parede, e quando ela voltou em sua direcção, gritou admirado:
Olha, vovô, ela voltou para mim.
O avô aproveitou para falar de um assunto muito importante.
Vejam, meus queridos, como as Leis de Deus estão presentes em tudo o que fazemos.
Até mesmo quando brincamos, Deus nos faz perceber como elas funcionam.
Ele nos dá a liberdade de jogar a bola na parede, mas a volta da bola é uma reacção natural ao nosso acto.
Deus fez tudo perfeito no Universo.
E Jesus, que é o Seu Filho mais sábio, nos fala para semearmos amor para termos amor em nossas vidas.
É como se plantássemos um pé de feijão.
Os meninos, curiosos, se aproximaram.
Aquilo estava ficando interessante.
Quando o pé de feijão frutificar, só poderá dar feijões, não é verdade?
Assim também acontece em nossas vidas.
Colheremos do que plantarmos.
Sempre que plantarmos bondade, colheremos sorrisos; se plantarmos maldade, colheremos lágrimas.
Toda acção gera uma reacção característica que virá, logo ou mais tarde, como forma de colheita.
Assim, somos livres para a semeadura, mas somos escravos na colheita.
Para cada acção haverá uma reacção correspondente e na mesma intensidade.
A Lei de Acção e Reacção baseia-se num perfeito mecanismo de justiça e de igualdade absoluta, para todos.
Essas acções estão caracterizadas com o selo moral do estágio em que se situa a pessoa.
São as imperfeições ou as qualidades da alma humana que geram suas acções felizes ou equivocadas.
Não há qualquer favoritismo para quem quer que seja.
Agindo bem, teremos o mérito do bem.
Agindo mal, teremos as consequências do mal.
Os prejuízos que causarmos a outrem trarão consequências inevitáveis para nós próprios.
É a Lei Divina.
Também os benefícios que espalharmos gerarão benefícios em nosso próprio caminho.
Passamos a entender, portanto, que fazer o mal, a quem quer que seja nunca será compensador, pois sempre responderemos pelo mal que causarmos.
Toda felicidade ou tranquilidade que proporcionarmos ao próximo redundará em bem para nós mesmos.
O amor e o perdão são fortes alavancas para nosso crescimento espiritual.
Por esse motivo é que Jesus nos ensinou a perdoar.
O ódio, a vingança, a perseguição contumaz a qualquer pessoa resultarão em sofrimentos ao seu próprio autor.
Somente o perdão liberta.
Sabedoria manifestamos ao optar por promover o bem, pois a reacção do bem só poderá ser o bem.
O mal, por sua vez, trará consequências desagradáveis.
Sofrimentos na vida individual, social e colectiva, poderiam ser evitados se todos observássemos a Lei de Causa e Efeito, que Jesus traduziu em admirável sentença:
A cada um será dado segundo as suas próprias obras.
Momento Espírita, com base no artigo Acção e reacção, de Orson Peter Carrara, publicado na revista Reformador, novembro de 2004, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
No quintal, João se distraía observando os três netos a brincar com a bola.
O maiorzinho a jogou na parede, e quando ela voltou em sua direcção, gritou admirado:
Olha, vovô, ela voltou para mim.
O avô aproveitou para falar de um assunto muito importante.
Vejam, meus queridos, como as Leis de Deus estão presentes em tudo o que fazemos.
Até mesmo quando brincamos, Deus nos faz perceber como elas funcionam.
Ele nos dá a liberdade de jogar a bola na parede, mas a volta da bola é uma reacção natural ao nosso acto.
Deus fez tudo perfeito no Universo.
E Jesus, que é o Seu Filho mais sábio, nos fala para semearmos amor para termos amor em nossas vidas.
É como se plantássemos um pé de feijão.
Os meninos, curiosos, se aproximaram.
Aquilo estava ficando interessante.
Quando o pé de feijão frutificar, só poderá dar feijões, não é verdade?
Assim também acontece em nossas vidas.
Colheremos do que plantarmos.
Sempre que plantarmos bondade, colheremos sorrisos; se plantarmos maldade, colheremos lágrimas.
Toda acção gera uma reacção característica que virá, logo ou mais tarde, como forma de colheita.
Assim, somos livres para a semeadura, mas somos escravos na colheita.
Para cada acção haverá uma reacção correspondente e na mesma intensidade.
A Lei de Acção e Reacção baseia-se num perfeito mecanismo de justiça e de igualdade absoluta, para todos.
Essas acções estão caracterizadas com o selo moral do estágio em que se situa a pessoa.
São as imperfeições ou as qualidades da alma humana que geram suas acções felizes ou equivocadas.
Não há qualquer favoritismo para quem quer que seja.
Agindo bem, teremos o mérito do bem.
Agindo mal, teremos as consequências do mal.
Os prejuízos que causarmos a outrem trarão consequências inevitáveis para nós próprios.
É a Lei Divina.
Também os benefícios que espalharmos gerarão benefícios em nosso próprio caminho.
Passamos a entender, portanto, que fazer o mal, a quem quer que seja nunca será compensador, pois sempre responderemos pelo mal que causarmos.
Toda felicidade ou tranquilidade que proporcionarmos ao próximo redundará em bem para nós mesmos.
O amor e o perdão são fortes alavancas para nosso crescimento espiritual.
Por esse motivo é que Jesus nos ensinou a perdoar.
O ódio, a vingança, a perseguição contumaz a qualquer pessoa resultarão em sofrimentos ao seu próprio autor.
Somente o perdão liberta.
Sabedoria manifestamos ao optar por promover o bem, pois a reacção do bem só poderá ser o bem.
O mal, por sua vez, trará consequências desagradáveis.
Sofrimentos na vida individual, social e colectiva, poderiam ser evitados se todos observássemos a Lei de Causa e Efeito, que Jesus traduziu em admirável sentença:
A cada um será dado segundo as suas próprias obras.
Momento Espírita, com base no artigo Acção e reacção, de Orson Peter Carrara, publicado na revista Reformador, novembro de 2004, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Poema do perdão
Setenta vezes sete vezes...
Aqueles números ficaram ressoando na alma de Simão Pedro por algum tempo, depois do breve colóquio com o Mestre.
Quantas vezes devemos perdoar? Há limites para o perdão?
Talvez muitos de nós tenhamos no coração as angústias que tinha o Apóstolo.
Porém, a conversa de Pedro com Jesus, sobre a importante temática, não findaria ali.
Quando a noite se vestiu de astros balouçantes, encravados na abóbada do infinito, em conferência particular, Simão voltou a interrogar:
“E se alguém, com quem não simpatizamos, nos ferir, por motivo nenhum, será lícito reagir, apresentando-o ao juiz?"
"Não, Pedro. Todo aquele que agride, com ou sem motivo, encontra-se agredido em si mesmo."
"Isto, porém,” - insistiu Pedro – “não significará apoiar a violência e permitir que os maus dominem os simples e os humildes?
"De forma alguma. Os maus estão doentes.
Portadores de tormentos destruidores no imo de si mesmos.
Revidar-lhes a ofensa é aumentar-lhes a capacidade de agressão.
Somente o amor, ungido de abnegação, consegue infundir a real transformação interior de alguém e demonstrar a grandeza da paz a quem a perdeu.”
“E se da agressão pura e simples, ele partir para tomar nas suas mãos desvairadas a vida de um ente querido massacrando-o?"
"Ainda aí" - redarguiu Jesus - "o perdão assume um papel preponderante, porquanto mais importante se nos apresenta o desafio do amor, quanto mais grave e difícil é a situação que nos leva a perdoar".
"Mestre!" - propôs o companheiro com os olhos nublados - "Saber que um vândalo retirou do nosso caminho, pela violência, o filho, a esposa ou a mãe e não revidar, não significa apoiar e legitimar o direito da força?"
"Simão" - respondeu o Mestre, docemente - "o Pai estabeleceu leis das quais ninguém consegue fugir.
Não colocamos aqui a questão em termos de esquecimento à responsabilidade nem desrespeito aos códigos legais estabelecidos.
Refiro-me ao revide, ao ódio, ao plano de cobrança, por parte daqueles que foram atingidos pela enfermidade agressiva do próximo.
Além deles não fugirem da consciência, que não os esquecerá no tribunal de si mesmos, cabe-nos deixar que os organismos especializados cumpram com suas atribuições.
Nós, porém, permaneceremos confiantes de que nada acontece que não seja pela ‘vontade’ do Pai.
Assim, não provoquemos a ninguém, nem a ninguém firamos.
Silenciemos as ofensas e dispensemos a misericórdia em toda parte e com todos aqueles com quem convivemos."
"Mestre! E se nos matarem?" - Propôs o Apóstolo sincero com a voz sumida pela emoção.
"Viveremos, Simão. Ninguém mata a vida.
Prosseguiremos vivendo tanto quanto o criminoso também viverá.
Nunca te esqueças de que a posição de vítima é sempre a melhor, a mais feliz.
Quem aos outros fere, a si mesmo se fere.
Quem ao próximo infelicita, a si mesmo se destrói no campo da emoção, com a diferença de que aquele que, aparentemente, é o perdedor, se amar e perdoar, estará isento de quaisquer aflições e ficará inatingido, portanto, feliz.”
Perdoar sempre. Lembremos disso. Perdoar sempre.
Momento Espírita, com base no cap.20, do livro Pelos caminhos de Jesus, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Aqueles números ficaram ressoando na alma de Simão Pedro por algum tempo, depois do breve colóquio com o Mestre.
Quantas vezes devemos perdoar? Há limites para o perdão?
Talvez muitos de nós tenhamos no coração as angústias que tinha o Apóstolo.
Porém, a conversa de Pedro com Jesus, sobre a importante temática, não findaria ali.
Quando a noite se vestiu de astros balouçantes, encravados na abóbada do infinito, em conferência particular, Simão voltou a interrogar:
“E se alguém, com quem não simpatizamos, nos ferir, por motivo nenhum, será lícito reagir, apresentando-o ao juiz?"
"Não, Pedro. Todo aquele que agride, com ou sem motivo, encontra-se agredido em si mesmo."
"Isto, porém,” - insistiu Pedro – “não significará apoiar a violência e permitir que os maus dominem os simples e os humildes?
"De forma alguma. Os maus estão doentes.
Portadores de tormentos destruidores no imo de si mesmos.
Revidar-lhes a ofensa é aumentar-lhes a capacidade de agressão.
Somente o amor, ungido de abnegação, consegue infundir a real transformação interior de alguém e demonstrar a grandeza da paz a quem a perdeu.”
“E se da agressão pura e simples, ele partir para tomar nas suas mãos desvairadas a vida de um ente querido massacrando-o?"
"Ainda aí" - redarguiu Jesus - "o perdão assume um papel preponderante, porquanto mais importante se nos apresenta o desafio do amor, quanto mais grave e difícil é a situação que nos leva a perdoar".
"Mestre!" - propôs o companheiro com os olhos nublados - "Saber que um vândalo retirou do nosso caminho, pela violência, o filho, a esposa ou a mãe e não revidar, não significa apoiar e legitimar o direito da força?"
"Simão" - respondeu o Mestre, docemente - "o Pai estabeleceu leis das quais ninguém consegue fugir.
Não colocamos aqui a questão em termos de esquecimento à responsabilidade nem desrespeito aos códigos legais estabelecidos.
Refiro-me ao revide, ao ódio, ao plano de cobrança, por parte daqueles que foram atingidos pela enfermidade agressiva do próximo.
Além deles não fugirem da consciência, que não os esquecerá no tribunal de si mesmos, cabe-nos deixar que os organismos especializados cumpram com suas atribuições.
Nós, porém, permaneceremos confiantes de que nada acontece que não seja pela ‘vontade’ do Pai.
Assim, não provoquemos a ninguém, nem a ninguém firamos.
Silenciemos as ofensas e dispensemos a misericórdia em toda parte e com todos aqueles com quem convivemos."
"Mestre! E se nos matarem?" - Propôs o Apóstolo sincero com a voz sumida pela emoção.
"Viveremos, Simão. Ninguém mata a vida.
Prosseguiremos vivendo tanto quanto o criminoso também viverá.
Nunca te esqueças de que a posição de vítima é sempre a melhor, a mais feliz.
Quem aos outros fere, a si mesmo se fere.
Quem ao próximo infelicita, a si mesmo se destrói no campo da emoção, com a diferença de que aquele que, aparentemente, é o perdedor, se amar e perdoar, estará isento de quaisquer aflições e ficará inatingido, portanto, feliz.”
Perdoar sempre. Lembremos disso. Perdoar sempre.
Momento Espírita, com base no cap.20, do livro Pelos caminhos de Jesus, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Reprises desejadas
Tudo parece tão distante.
Ao mesmo tempo, tão perto. Ontem ainda nos víamos criança, fazendo pirraça toda vez que tínhamos que ir para a casa da avó, aos domingos.
É sempre a mesma coisa. – Reclamávamos.
Afinal, lá não havia outras crianças.
Eram somente adultos que ficavam um tempo enorme ao redor da mesa do almoço, falando a respeito de coisas tolas, que não nos interessavam.
Tudo era monótono.
E nos perguntávamos como nossos pais podiam gostar daquela comida.
Todo domingo era a mesma.
Risoto, frango assado, maionese. Qual a graça?
Por que não podíamos ir a outros lugares, passear, jogar bola?
Todos diziam que domingo era o dia da família.
Durante a semana, o trabalho e a escola envolviam os familiares, de tal forma, que nem se encontravam para as refeições.
Quando um estava chegando, o outro estava saindo.
Por isso, diziam, aqueles encontros semanais eram tão importantes.
Lembramos agora, com saudade, daqueles dias em que estávamos juntos, em que o riso corria solto por tudo e por nada.
Mesmo que os pequenos ficássemos emburrados em um canto, podíamos ouvir a conversa descontraída e constante, durante horas.
Sim, porque depois do almoço, ficava-se para esperar o café da tarde: bolo, bolachas, queijo, geleias, pães variados.
Para esse horário, habitualmente, chegavam tios e tias, com a filharada.
Então, sim, havia os primos legais com os quais compartilhávamos as brincadeiras e nos faziam esquecer de como as horas, até ali, haviam sido chatas.
Domingos em família.
O tempo rolou. Crescemos, ficamos distantes do lar, alguns anos, para os estudos universitários, pós-graduação, especialização.
Constituímos nossa família, iniciamos a carreira profissional longe das nossas raízes.
Quando começaram a chegar os filhos, lembramos dos domingos da nossa infância.
E uma certa nostalgia, vez ou outra, nos bate à porta do coração.
Almoço em casa dos pais, dos avós, somente em períodos de férias.
E, ao chegarmos ali, há tanto a falar, a dizer, a lembrar.
Recordamos da infância e das reclamações.
Com certeza, hoje são nossos filhos, sobretudo os adolescentes, que devem achar tudo chato e repetitivo.
Férias deveriam ser mais animadas, com viagens pitorescas!
Devem dizer, nos poucos dias que ficamos com a família.
Logo mais, como nós mesmos, eles recordarão desses momentos com saudade.
E, como nós, possivelmente, os desejarão reprisar, mesmo que seja, somente, por alguns poucos dias por ano.
Quase sempre as coisas acontecem assim.
Enquanto estamos gozando do convívio dos familiares, não damos o devido valor.
Tudo parece corriqueiro, rotineiro.
Contudo, basta que circunstâncias nos distanciem, ou que alguém feche a mala e se bandeie para a pátria espiritual, e a saudade se apresenta.
Então, a vontade de reprisar conversas tolas, brincadeiras inocentes e reuniões tidas antes por fastidiosas, se apresenta.
O que não daríamos por uma dessas reprises!!!
Pensemos sobre o que temos, agradeçamos as horas familiares de que dispomos.
Gozemo-las, intensamente.
E coloquemos todas as lembranças no baú do coração para um dia, que poderá ser próximo ou distante, em que já não tenhamos alguns amores ao nosso lado.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ao mesmo tempo, tão perto. Ontem ainda nos víamos criança, fazendo pirraça toda vez que tínhamos que ir para a casa da avó, aos domingos.
É sempre a mesma coisa. – Reclamávamos.
Afinal, lá não havia outras crianças.
Eram somente adultos que ficavam um tempo enorme ao redor da mesa do almoço, falando a respeito de coisas tolas, que não nos interessavam.
Tudo era monótono.
E nos perguntávamos como nossos pais podiam gostar daquela comida.
Todo domingo era a mesma.
Risoto, frango assado, maionese. Qual a graça?
Por que não podíamos ir a outros lugares, passear, jogar bola?
Todos diziam que domingo era o dia da família.
Durante a semana, o trabalho e a escola envolviam os familiares, de tal forma, que nem se encontravam para as refeições.
Quando um estava chegando, o outro estava saindo.
Por isso, diziam, aqueles encontros semanais eram tão importantes.
Lembramos agora, com saudade, daqueles dias em que estávamos juntos, em que o riso corria solto por tudo e por nada.
Mesmo que os pequenos ficássemos emburrados em um canto, podíamos ouvir a conversa descontraída e constante, durante horas.
Sim, porque depois do almoço, ficava-se para esperar o café da tarde: bolo, bolachas, queijo, geleias, pães variados.
Para esse horário, habitualmente, chegavam tios e tias, com a filharada.
Então, sim, havia os primos legais com os quais compartilhávamos as brincadeiras e nos faziam esquecer de como as horas, até ali, haviam sido chatas.
Domingos em família.
O tempo rolou. Crescemos, ficamos distantes do lar, alguns anos, para os estudos universitários, pós-graduação, especialização.
Constituímos nossa família, iniciamos a carreira profissional longe das nossas raízes.
Quando começaram a chegar os filhos, lembramos dos domingos da nossa infância.
E uma certa nostalgia, vez ou outra, nos bate à porta do coração.
Almoço em casa dos pais, dos avós, somente em períodos de férias.
E, ao chegarmos ali, há tanto a falar, a dizer, a lembrar.
Recordamos da infância e das reclamações.
Com certeza, hoje são nossos filhos, sobretudo os adolescentes, que devem achar tudo chato e repetitivo.
Férias deveriam ser mais animadas, com viagens pitorescas!
Devem dizer, nos poucos dias que ficamos com a família.
Logo mais, como nós mesmos, eles recordarão desses momentos com saudade.
E, como nós, possivelmente, os desejarão reprisar, mesmo que seja, somente, por alguns poucos dias por ano.
Quase sempre as coisas acontecem assim.
Enquanto estamos gozando do convívio dos familiares, não damos o devido valor.
Tudo parece corriqueiro, rotineiro.
Contudo, basta que circunstâncias nos distanciem, ou que alguém feche a mala e se bandeie para a pátria espiritual, e a saudade se apresenta.
Então, a vontade de reprisar conversas tolas, brincadeiras inocentes e reuniões tidas antes por fastidiosas, se apresenta.
O que não daríamos por uma dessas reprises!!!
Pensemos sobre o que temos, agradeçamos as horas familiares de que dispomos.
Gozemo-las, intensamente.
E coloquemos todas as lembranças no baú do coração para um dia, que poderá ser próximo ou distante, em que já não tenhamos alguns amores ao nosso lado.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Deus no sorriso de minha filha
Hoje encontrei Deus no sorriso de minha filha.
Porém, o gesto espontâneo e luminoso não foi para mim, foi para um estranho, alguém que ela nunca havia visto antes, sentado à mesa ao lado, com o olhar distante e triste.
Pude ver o Criador nos olhos dela.
Ela acenou, como se quisesse perguntar:
- “Está tudo bem com você?”
Em seguida, lhe jogou um beijo, deliberadamente.
Certamente não estava tudo bem... Deus sabia.
Tanto sabia que, no mesmo instante – instante mágico – a Divindade amorosa encontrou na mesa mais próxima um sorriso amigo, uma pequena lamparina para acender na vida daquele filho desanimado.
A pessoa não resistiu e também sorriu, e até acenou de volta, com um certo encantamento pela atitude tão pura e doce de criança.
Hoje encontrei Deus no sorriso de minha filha...
Mas, o sorriso não foi para mim, foi para a dor do mundo que ainda lateja incómoda por aí.
E, sem perceber, aquele sorrir também me fez um pouco mais feliz.
Pensando bem, acho que ele também sorriu para mim.
E agora sorri para você.
Deus irradia sorrisos.
O Criador actua no mundo através de leis perfeitas, e uma delas é a lei do amor.
A lei do amor tem nuances infinitas, mas uma certamente se manifesta através do senso de atenção que desenvolvemos uns pelos outros.
Eu percebo você, eu me interesso por sua vida e tudo que diz respeito a você também me importa.
Saímos de dentro da casca do egoísmo avassalador e começamos a viver como comunidade.
Não é apenas a minha dor que enxergo, mas a sua também.
Não são apenas ou meus problemas que existem, mas os seus igualmente.
Não sou apenas eu que tenho direito de ser feliz, mas você também.
E o mais curioso e impressionante desta lei é que, cuidando da dor do outro, tratamos também a nossa, no silêncio de nossa intimidade.
É a lei do amor que faz com que sejamos gratificados interiormente pela felicidade, toda vez que praticamos a caridade, que nos doamos, que nos importamos com nosso próximo.
É a lei do amor que nos aproxima uns dos outros, que faz com que juntemos forças, que percebamos que não estamos sozinhos nos embates do dia a dia.
É a lei do amor que nos faz abraçar a maternidade e a paternidade com tanta dedicação, promovendo ao infinito aquelas almas antigas de roupas novas.
É a lei do amor, praticada por todos nós, que virá a ser responsável pela extinção das misérias sociais que ainda nos incomodam tanto.
Ela eliminará preconceitos, reconciliará adversários e será responsável pela espiritualização da Humanidade toda.
Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo!
Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
Momento Espírita, com base no texto Deus no sorriso de minha filha, de Andrey Cechelero, do blog O Essencial e o Invisível e no cap. XI, item 8, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Porém, o gesto espontâneo e luminoso não foi para mim, foi para um estranho, alguém que ela nunca havia visto antes, sentado à mesa ao lado, com o olhar distante e triste.
Pude ver o Criador nos olhos dela.
Ela acenou, como se quisesse perguntar:
- “Está tudo bem com você?”
Em seguida, lhe jogou um beijo, deliberadamente.
Certamente não estava tudo bem... Deus sabia.
Tanto sabia que, no mesmo instante – instante mágico – a Divindade amorosa encontrou na mesa mais próxima um sorriso amigo, uma pequena lamparina para acender na vida daquele filho desanimado.
A pessoa não resistiu e também sorriu, e até acenou de volta, com um certo encantamento pela atitude tão pura e doce de criança.
Hoje encontrei Deus no sorriso de minha filha...
Mas, o sorriso não foi para mim, foi para a dor do mundo que ainda lateja incómoda por aí.
E, sem perceber, aquele sorrir também me fez um pouco mais feliz.
Pensando bem, acho que ele também sorriu para mim.
E agora sorri para você.
Deus irradia sorrisos.
O Criador actua no mundo através de leis perfeitas, e uma delas é a lei do amor.
A lei do amor tem nuances infinitas, mas uma certamente se manifesta através do senso de atenção que desenvolvemos uns pelos outros.
Eu percebo você, eu me interesso por sua vida e tudo que diz respeito a você também me importa.
Saímos de dentro da casca do egoísmo avassalador e começamos a viver como comunidade.
Não é apenas a minha dor que enxergo, mas a sua também.
Não são apenas ou meus problemas que existem, mas os seus igualmente.
Não sou apenas eu que tenho direito de ser feliz, mas você também.
E o mais curioso e impressionante desta lei é que, cuidando da dor do outro, tratamos também a nossa, no silêncio de nossa intimidade.
É a lei do amor que faz com que sejamos gratificados interiormente pela felicidade, toda vez que praticamos a caridade, que nos doamos, que nos importamos com nosso próximo.
É a lei do amor que nos aproxima uns dos outros, que faz com que juntemos forças, que percebamos que não estamos sozinhos nos embates do dia a dia.
É a lei do amor que nos faz abraçar a maternidade e a paternidade com tanta dedicação, promovendo ao infinito aquelas almas antigas de roupas novas.
É a lei do amor, praticada por todos nós, que virá a ser responsável pela extinção das misérias sociais que ainda nos incomodam tanto.
Ela eliminará preconceitos, reconciliará adversários e será responsável pela espiritualização da Humanidade toda.
Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo!
Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
Momento Espírita, com base no texto Deus no sorriso de minha filha, de Andrey Cechelero, do blog O Essencial e o Invisível e no cap. XI, item 8, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Doces reencontros
Verdadeiramente, vivemos tempos novos sobre a face da Terra.
Tempos em que, a cada dia, nos deparamos com seres especiais reencarnados entre nós.
Não importa a raça, a nacionalidade, o credo religioso ou crença alguma.
Eles são especiais. Trazem conceitos espiritualizados a respeito da vida, do mundo, do destino final das criaturas de Deus.
Contou-nos uma amiga que sua filha, na inocência dos seus três anos de idade, certa noite, aconchegou-se na cama, ao seu lado.
Em verdade, toda noite era assim.
A menina vinha para sua cama e ali se deitava por alguns minutos, antes de se encaminhar para o próprio berço.
Nesses momentos, contou-nos a mãe, era que diálogos sempre interessantes aconteciam.
Alguns que a surpreendiam, sobremaneira.
Era como se aquela criança, que trazia o azul do céu em duas jóias brilhantes na face, se pusesse a pensar, mergulhando na doçura e na sabedoria de um passado intensamente vivido.
Mamãe, antes de eu nascer eu era anjinho?
A mãe ficou a imaginar como deveria responder.
E resolveu adentrar no clima da inocência infantil, concordando.
E antes de você ser mamãe, onde você morava?
Pacientemente, e alongando o diálogo, a mãe respondeu que morava com seus pais, avós da pequena. Enriqueceu com detalhes, dizendo da casa grande, de janelas azuis, o imenso jardim, em outra cidade, bem longe.
Mas, mamãe, e antes de você ser filha do vovô e da vovó, você era anjinho como eu, né?
Acho que sim, foi a resposta breve daquela jovem que ficou a cogitar aonde iria parar aquele raciocínio todo.
Então, a garotinha desatou a falar:
Pois é, mamãe, você estava no céu, junto comigo.
Aí, você nasceu e eu fiquei lá.
Depois, papai do céu falou para eu escolher minha mamãe.
E eu escolhi você. Viu, agora estamos juntas de novo.
A conversa parou.
Os olhos da mãe se transformaram em pérolas de luz e duas lágrimas brilharam, rolando pela face.
Ela estreitou seu tesouro junto ao coração.
E enquanto a pequena se acomodava para o sono, ela se pôs a pensar:
Quantos filósofos se detêm anos a estudar os mistérios da vida que nunca morre, da vida que se repete na Terra, no espaço, em outros mundos.
Estudam a doutrina secreta dos hindus, egípcios, gregos para encontrarem essas verdades que, até hoje, muitos homens não admitem, considerando simples tolices.
No entanto, a sua pequerrucha, na extraordinária sabedoria de um Espírito milenar, revestido de carne, ali, descontraída e singelamente, sintetizara a trajectória de dois Espíritos que se amam.
Dois espíritos que, possivelmente, estabeleceram laços de afecto há milénios e se propuseram a prosseguir na conquista do progresso, assim, lado a lado.
Ora como mãe e filha. Ora... quem sabe como?
O maior Sábio que já visitou a Terra, ensinou:
Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?
E olhando para os que estavam sentados à roda de si: eis aqui, lhes disse, minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã e minha mãe.
Estabeleceu ali a grande verdade de que todos somos uma grande e só família: a família universal.
Vamos estreitando laços, estabelecendo pontes de amor e nos reencontrando, aqui, nesta vida; acolá, na Espiritualidade e outra vez mais.
Pensemos nisso: quantos reencontros estamos tendo nesta vida?
Momento Espírita, com base em facto e citação do Evangelho de Mateus, cap. 12, versículos 47 a 50.
§.§.§- Ave sem Ninho
Tempos em que, a cada dia, nos deparamos com seres especiais reencarnados entre nós.
Não importa a raça, a nacionalidade, o credo religioso ou crença alguma.
Eles são especiais. Trazem conceitos espiritualizados a respeito da vida, do mundo, do destino final das criaturas de Deus.
Contou-nos uma amiga que sua filha, na inocência dos seus três anos de idade, certa noite, aconchegou-se na cama, ao seu lado.
Em verdade, toda noite era assim.
A menina vinha para sua cama e ali se deitava por alguns minutos, antes de se encaminhar para o próprio berço.
Nesses momentos, contou-nos a mãe, era que diálogos sempre interessantes aconteciam.
Alguns que a surpreendiam, sobremaneira.
Era como se aquela criança, que trazia o azul do céu em duas jóias brilhantes na face, se pusesse a pensar, mergulhando na doçura e na sabedoria de um passado intensamente vivido.
Mamãe, antes de eu nascer eu era anjinho?
A mãe ficou a imaginar como deveria responder.
E resolveu adentrar no clima da inocência infantil, concordando.
E antes de você ser mamãe, onde você morava?
Pacientemente, e alongando o diálogo, a mãe respondeu que morava com seus pais, avós da pequena. Enriqueceu com detalhes, dizendo da casa grande, de janelas azuis, o imenso jardim, em outra cidade, bem longe.
Mas, mamãe, e antes de você ser filha do vovô e da vovó, você era anjinho como eu, né?
Acho que sim, foi a resposta breve daquela jovem que ficou a cogitar aonde iria parar aquele raciocínio todo.
Então, a garotinha desatou a falar:
Pois é, mamãe, você estava no céu, junto comigo.
Aí, você nasceu e eu fiquei lá.
Depois, papai do céu falou para eu escolher minha mamãe.
E eu escolhi você. Viu, agora estamos juntas de novo.
A conversa parou.
Os olhos da mãe se transformaram em pérolas de luz e duas lágrimas brilharam, rolando pela face.
Ela estreitou seu tesouro junto ao coração.
E enquanto a pequena se acomodava para o sono, ela se pôs a pensar:
Quantos filósofos se detêm anos a estudar os mistérios da vida que nunca morre, da vida que se repete na Terra, no espaço, em outros mundos.
Estudam a doutrina secreta dos hindus, egípcios, gregos para encontrarem essas verdades que, até hoje, muitos homens não admitem, considerando simples tolices.
No entanto, a sua pequerrucha, na extraordinária sabedoria de um Espírito milenar, revestido de carne, ali, descontraída e singelamente, sintetizara a trajectória de dois Espíritos que se amam.
Dois espíritos que, possivelmente, estabeleceram laços de afecto há milénios e se propuseram a prosseguir na conquista do progresso, assim, lado a lado.
Ora como mãe e filha. Ora... quem sabe como?
O maior Sábio que já visitou a Terra, ensinou:
Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?
E olhando para os que estavam sentados à roda de si: eis aqui, lhes disse, minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã e minha mãe.
Estabeleceu ali a grande verdade de que todos somos uma grande e só família: a família universal.
Vamos estreitando laços, estabelecendo pontes de amor e nos reencontrando, aqui, nesta vida; acolá, na Espiritualidade e outra vez mais.
Pensemos nisso: quantos reencontros estamos tendo nesta vida?
Momento Espírita, com base em facto e citação do Evangelho de Mateus, cap. 12, versículos 47 a 50.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Uma certeza sem igual
Quem parte leva saudades de alguém, que fica chorando de dor.
Por isso, não quero lembrar quando partiu meu grande amor.
Os versos da canção ilustram perfeitamente a dor da saudade.
Ainda se faz de intenso sofrimento a partida dos amores da vida física.
Se dói a saudade de alguém que se ausentou por motivo de viagem, estudos em outras localidades, questões profissionais, nem se pode aquilatar a daqueles que ficam amargando a ausência de quem realizou a última viagem, nesta reencarnação.
Não adianta tentar explicar o porquê da dor tão profunda.
Ele era muito jovem, tinha toda a vida pela frente. – Dirá um pai desolado.
Era apenas um bebé. – Lamentará a mãe chorosa.
Era um pai tão companheiro, meu grande incentivador. – Queixar-se-á o órfão.
Vovó tinha tanto a nos ensinar.
Suas experiências enchiam nossas vidas. – Falarão os netos.
Isso equivale a dizer que, embora a única e fatal certeza da vida seja a morte, os que vivemos neste planeta ainda não nos habituamos a ela.
Toda vez que ela se apresenta, nos dizemos surpresos. Nunca a aguardamos.
Gozemos de saúde perfeita ou sejamos portadores de alguma enfermidade, ainda e sempre nos comportamos como quem foi tomado de surpresa com a chegada da megera.
Por isso, mesmo as horas que se seguem às notícias de morte são pintadas com tintas negras.
E véus igualmente negros se estendem por sobre todas as cabeças.
O que deveria ser a celebração de uma passagem pura e simples para outro plano toma aspectos lúgubres e, quando a pessoa não tem suporte religioso de ordem alguma, o desespero se faz presente.
Seria importante que nos preparássemos de melhor forma para a inevitável morte.
Honrar a vida na Terra, sorvê-la em todos os parâmetros, realizar tudo o que nos seja possível em termos de bem, angariar todo o saber viável nos anos vividos, mas, igualmente, reflectir que, em algum momento, poderemos ser transportados para a outra dimensão, a espiritual.
E, dessa forma, nos prepararmos para essa outra realidade.
Isso para que nós mesmos, os que partamos, não nos perturbemos com as coisas que até há pouco nos constituíam preocupação.
Nem perturbemos os familiares, na qualidade de Espíritos, ficando a lhes insuflar ideias confusas ou tentando lhes transmitir nossas vontades, nunca antes expressadas.
Sábios seremos se, enquanto na carne, tomarmos todas as providências que permitam menos transtornos para os que sobrevivam à nossa morte.
Por vezes, ante a dor da separação, ainda fica uma enorme soma de problemas a ser solucionada.
Muitos deles que poderiam ser evitados, se tivesse havido informação prévia acerca de haveres, débitos e créditos.
E, se situações materiais devem ser pensadas por nós, com antecedência, que não se dizer das questões que têm a ver com o coração, os sentimentos!
Quantos melindres, quantos desentendimentos poderiam não ter acontecido se pensássemos:
- Hoje pode ser o último dia que desfruto dessa companhia.
Então, a desejo usufruir da melhor forma possível.
Isso vale para não se arrepender depois, tanto quanto para ter algo agradável, aconchegante para recordar nos dias de saudade.
Pensemos nisso. O tempo urge.
Quem sabe quando se dará nossa partida?!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Por isso, não quero lembrar quando partiu meu grande amor.
Os versos da canção ilustram perfeitamente a dor da saudade.
Ainda se faz de intenso sofrimento a partida dos amores da vida física.
Se dói a saudade de alguém que se ausentou por motivo de viagem, estudos em outras localidades, questões profissionais, nem se pode aquilatar a daqueles que ficam amargando a ausência de quem realizou a última viagem, nesta reencarnação.
Não adianta tentar explicar o porquê da dor tão profunda.
Ele era muito jovem, tinha toda a vida pela frente. – Dirá um pai desolado.
Era apenas um bebé. – Lamentará a mãe chorosa.
Era um pai tão companheiro, meu grande incentivador. – Queixar-se-á o órfão.
Vovó tinha tanto a nos ensinar.
Suas experiências enchiam nossas vidas. – Falarão os netos.
Isso equivale a dizer que, embora a única e fatal certeza da vida seja a morte, os que vivemos neste planeta ainda não nos habituamos a ela.
Toda vez que ela se apresenta, nos dizemos surpresos. Nunca a aguardamos.
Gozemos de saúde perfeita ou sejamos portadores de alguma enfermidade, ainda e sempre nos comportamos como quem foi tomado de surpresa com a chegada da megera.
Por isso, mesmo as horas que se seguem às notícias de morte são pintadas com tintas negras.
E véus igualmente negros se estendem por sobre todas as cabeças.
O que deveria ser a celebração de uma passagem pura e simples para outro plano toma aspectos lúgubres e, quando a pessoa não tem suporte religioso de ordem alguma, o desespero se faz presente.
Seria importante que nos preparássemos de melhor forma para a inevitável morte.
Honrar a vida na Terra, sorvê-la em todos os parâmetros, realizar tudo o que nos seja possível em termos de bem, angariar todo o saber viável nos anos vividos, mas, igualmente, reflectir que, em algum momento, poderemos ser transportados para a outra dimensão, a espiritual.
E, dessa forma, nos prepararmos para essa outra realidade.
Isso para que nós mesmos, os que partamos, não nos perturbemos com as coisas que até há pouco nos constituíam preocupação.
Nem perturbemos os familiares, na qualidade de Espíritos, ficando a lhes insuflar ideias confusas ou tentando lhes transmitir nossas vontades, nunca antes expressadas.
Sábios seremos se, enquanto na carne, tomarmos todas as providências que permitam menos transtornos para os que sobrevivam à nossa morte.
Por vezes, ante a dor da separação, ainda fica uma enorme soma de problemas a ser solucionada.
Muitos deles que poderiam ser evitados, se tivesse havido informação prévia acerca de haveres, débitos e créditos.
E, se situações materiais devem ser pensadas por nós, com antecedência, que não se dizer das questões que têm a ver com o coração, os sentimentos!
Quantos melindres, quantos desentendimentos poderiam não ter acontecido se pensássemos:
- Hoje pode ser o último dia que desfruto dessa companhia.
Então, a desejo usufruir da melhor forma possível.
Isso vale para não se arrepender depois, tanto quanto para ter algo agradável, aconchegante para recordar nos dias de saudade.
Pensemos nisso. O tempo urge.
Quem sabe quando se dará nossa partida?!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Minha vida é minha mensagem
Ao fazer um balanço de sua existência, e ser questionado sobre que mensagem deixaria para a Índia, o grande Mohandas Gandhi afirmou:
Minha vida é minha mensagem.
O grande pacifista não escolheu palavras, não escolheu lições, não escolheu fórmulas.
Deixou seu exemplo, seus passos, sua vida.
Os exemplos são mais fortes do que dizeres, são mais fortes do que escritos e do que receitas.
Quando alguém é capaz de viver sua própria mensagem, ele se torna mensageiro e mensagem ao mesmo tempo.
Ele se torna força e fortaleza simultaneamente.
Deixar a vida como mensagem é seguir o caminho da consciência em paz que, ao fim do dia, com segurança, sem subterfúgio algum, pode dizer que não deve nada a ninguém.
A vida como mensagem ainda vai além do não dever.
Ela alcança também a esfera da afirmação:
Fiz tudo que estava ao meu alcance.
A acção faz-se necessária para que cresçamos.
Não basta não fazer o mal.
É preciso fazer o bem, amar, aparar arestas, reforçar os laços, emitir luz para todos os lados.
Pais e mães devem se esforçar ao máximo para serem mensagens vivas para seus filhos.
Isso não requer perfeição, pois ainda não está ao nosso alcance.
Requer apenas atenção aos passos, seriedade nos compromissos, observação dos erros, para que com eles se aprenda.
Pessoas que têm certa visibilidade no mundo, artistas, políticos, líderes, todos esses precisam estar atentos à fala de Gandhi.
Todos trouxeram o compromisso com multidões, pois suas acções, suas palavras, sua maneira de viver são copiados por muitos.
Mesmo em esferas menores, por vezes, somos referência para muitos que percebem nosso exemplo, que notam nossos valores, e vão reparar se o que falamos é diferente daquilo que vivemos.
Se em todo trabalho de Gandhi na África do Sul e depois na Índia, ele tivesse se exaltado uma só vez, tivesse utilizado de violência em uma única oportunidade, toda sua mensagem estaria comprometida.
Porém, isso não ocorreu.
Ele foi capaz de levar socos e sofrer violências morais sem necessitar de revide.
Ele ofereceu a outra face em todos os momentos, lembrando um outro grande Mestre que também fez de Sua vida Sua mensagem.
Jesus, ao contrário do que muitos falam, não morreu para nos salvar.
Ele viveu para nos dar o roteiro de salvação para nossas vidas.
Sim, Seu exemplo é o grande roteiro que nos deixou, sua grande mensagem, a ponto do homem que deseja se transformar em verdadeiro agente do bem se auto-inquirir diariamente:
O que Jesus faria em meu lugar?
O que Ele faria nesta mesma situação?
As respostas não são fáceis e simples, é claro, mas a pergunta, por si só, é poderosa, e é meio caminho da jornada.
Seja a mudança que você quer ver no mundo.
Disse, um dia, o grande libertador da Índia.
Se desejamos ver o mundo transformado, comecemos connosco esta mudança.
Como estamos? Melhor que ontem?
Preparados para a Nova Era?
Dispostos a ser homens de bem?
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Minha vida é minha mensagem.
O grande pacifista não escolheu palavras, não escolheu lições, não escolheu fórmulas.
Deixou seu exemplo, seus passos, sua vida.
Os exemplos são mais fortes do que dizeres, são mais fortes do que escritos e do que receitas.
Quando alguém é capaz de viver sua própria mensagem, ele se torna mensageiro e mensagem ao mesmo tempo.
Ele se torna força e fortaleza simultaneamente.
Deixar a vida como mensagem é seguir o caminho da consciência em paz que, ao fim do dia, com segurança, sem subterfúgio algum, pode dizer que não deve nada a ninguém.
A vida como mensagem ainda vai além do não dever.
Ela alcança também a esfera da afirmação:
Fiz tudo que estava ao meu alcance.
A acção faz-se necessária para que cresçamos.
Não basta não fazer o mal.
É preciso fazer o bem, amar, aparar arestas, reforçar os laços, emitir luz para todos os lados.
Pais e mães devem se esforçar ao máximo para serem mensagens vivas para seus filhos.
Isso não requer perfeição, pois ainda não está ao nosso alcance.
Requer apenas atenção aos passos, seriedade nos compromissos, observação dos erros, para que com eles se aprenda.
Pessoas que têm certa visibilidade no mundo, artistas, políticos, líderes, todos esses precisam estar atentos à fala de Gandhi.
Todos trouxeram o compromisso com multidões, pois suas acções, suas palavras, sua maneira de viver são copiados por muitos.
Mesmo em esferas menores, por vezes, somos referência para muitos que percebem nosso exemplo, que notam nossos valores, e vão reparar se o que falamos é diferente daquilo que vivemos.
Se em todo trabalho de Gandhi na África do Sul e depois na Índia, ele tivesse se exaltado uma só vez, tivesse utilizado de violência em uma única oportunidade, toda sua mensagem estaria comprometida.
Porém, isso não ocorreu.
Ele foi capaz de levar socos e sofrer violências morais sem necessitar de revide.
Ele ofereceu a outra face em todos os momentos, lembrando um outro grande Mestre que também fez de Sua vida Sua mensagem.
Jesus, ao contrário do que muitos falam, não morreu para nos salvar.
Ele viveu para nos dar o roteiro de salvação para nossas vidas.
Sim, Seu exemplo é o grande roteiro que nos deixou, sua grande mensagem, a ponto do homem que deseja se transformar em verdadeiro agente do bem se auto-inquirir diariamente:
O que Jesus faria em meu lugar?
O que Ele faria nesta mesma situação?
As respostas não são fáceis e simples, é claro, mas a pergunta, por si só, é poderosa, e é meio caminho da jornada.
Seja a mudança que você quer ver no mundo.
Disse, um dia, o grande libertador da Índia.
Se desejamos ver o mundo transformado, comecemos connosco esta mudança.
Como estamos? Melhor que ontem?
Preparados para a Nova Era?
Dispostos a ser homens de bem?
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Castigo ou escolha?
A grande maioria dos homens desconhece a si próprio.
Julga e culpa os demais, por tudo o que lhes acontece.
Nem Deus se livra dos vis julgamentos.
É comum os que são orgulhosos atribuírem à fatalidade e a Deus, as desditas que lhes sobrevêm na vida.
Mas, o mais certo seria se todos os que sofrem desgostos e dificuldades, vasculhassem os próprios actos.
Possivelmente encontrariam aí a causa das muitas desditas que os ferem.
Nem haveria necessidade de remontar a existências passadas para explicar o sofrimento actual.
Onofre contava com apenas dezassete anos, quando engravidou Marlene.
Quando soube que seria pai, simplesmente deixou a cidade para não voltar mais.
Dona Dora, sua mãe, que era doente e dependia de sua ajuda para sobreviver, ficou ao desamparo.
Passados alguns anos, ele pensou em construir seu lar.
Casou-se, mas não teve a ventura de ser pai.
Onofre se fazia de vítima, culpava a companheira pela sua infelicidade.
Começou a beber, de desgosto, dizia.
Com o tempo deixou de voltar para o lar. Vivia na rua.
A esposa optou por mudar de cidade, dedicar-se a uma actividade profissional e cuidar da própria vida.
Vinte anos se passaram.
Recolhido a um asilo de idosos, Onofre, enfermo, continuava reclamando da sorte.
Deus não me ama. Deus me despreza.
E enumerava o que dizia serem as suas desgraças:
Deus não lhe permitira ser pai.
Se tivesse um filho, ele o atenderia na sua velhice e enfermidade.
Não tinha mãe, nem mulher, nem amigos com quem contar.
Estava abandonado e desprezado por todos.
O que estou passando é a pior fatalidade para um homem. – Dizia.
Deve ser castigo divino.
Deus está me punindo por algo que fiz em uma outra vida.
Devo ter errado muito num passado distante.
A nossa estadia na Terra é um sagrado presente que Deus nos concede, para crescermos em sabedoria e amor.
Por essa razão, a vida é uma grande escola, na qual somos matriculados ao nascer e onde todas as ocorrências que nos surgem são lições indispensáveis para nosso crescimento.
Portanto, se tudo na vida nos põe à frente de uma lição, de uma prova, ou de uma expiação, é preciso concluir que toda lição útil precisa ser experienciada devidamente, reprisada, até aprendermos.
Dessa forma, as provas servem para testificar se realmente assimilamos a lição.
A expiação representa a repetição da lição para correcção da tarefa equivocada ou mal executada.
Como um aluno no colégio, se assimilamos o conteúdo do ano lectivo, passamos para o ciclo seguinte.
Se não aprendemos, reprovamos.
Frente à vida, todo o compromisso que provocamos é responsabilidade nossa.
Todo abandono cometido, com aqueles que confiaram em nós, é débito espalhado.
Todo vício praticado é prejuízo que causamos a nós mesmos.
Toda vitimização que encenamos é atraso na caminhada.
Deus nos dá o livre-arbítrio para escolhermos o que desejamos.
Nossa consciência é quem nos ajuiza.
E, de nossas vidas, somos nós os construtores.
Por tudo isso, saibamos valorizar as oportunidades.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Julga e culpa os demais, por tudo o que lhes acontece.
Nem Deus se livra dos vis julgamentos.
É comum os que são orgulhosos atribuírem à fatalidade e a Deus, as desditas que lhes sobrevêm na vida.
Mas, o mais certo seria se todos os que sofrem desgostos e dificuldades, vasculhassem os próprios actos.
Possivelmente encontrariam aí a causa das muitas desditas que os ferem.
Nem haveria necessidade de remontar a existências passadas para explicar o sofrimento actual.
Onofre contava com apenas dezassete anos, quando engravidou Marlene.
Quando soube que seria pai, simplesmente deixou a cidade para não voltar mais.
Dona Dora, sua mãe, que era doente e dependia de sua ajuda para sobreviver, ficou ao desamparo.
Passados alguns anos, ele pensou em construir seu lar.
Casou-se, mas não teve a ventura de ser pai.
Onofre se fazia de vítima, culpava a companheira pela sua infelicidade.
Começou a beber, de desgosto, dizia.
Com o tempo deixou de voltar para o lar. Vivia na rua.
A esposa optou por mudar de cidade, dedicar-se a uma actividade profissional e cuidar da própria vida.
Vinte anos se passaram.
Recolhido a um asilo de idosos, Onofre, enfermo, continuava reclamando da sorte.
Deus não me ama. Deus me despreza.
E enumerava o que dizia serem as suas desgraças:
Deus não lhe permitira ser pai.
Se tivesse um filho, ele o atenderia na sua velhice e enfermidade.
Não tinha mãe, nem mulher, nem amigos com quem contar.
Estava abandonado e desprezado por todos.
O que estou passando é a pior fatalidade para um homem. – Dizia.
Deve ser castigo divino.
Deus está me punindo por algo que fiz em uma outra vida.
Devo ter errado muito num passado distante.
A nossa estadia na Terra é um sagrado presente que Deus nos concede, para crescermos em sabedoria e amor.
Por essa razão, a vida é uma grande escola, na qual somos matriculados ao nascer e onde todas as ocorrências que nos surgem são lições indispensáveis para nosso crescimento.
Portanto, se tudo na vida nos põe à frente de uma lição, de uma prova, ou de uma expiação, é preciso concluir que toda lição útil precisa ser experienciada devidamente, reprisada, até aprendermos.
Dessa forma, as provas servem para testificar se realmente assimilamos a lição.
A expiação representa a repetição da lição para correcção da tarefa equivocada ou mal executada.
Como um aluno no colégio, se assimilamos o conteúdo do ano lectivo, passamos para o ciclo seguinte.
Se não aprendemos, reprovamos.
Frente à vida, todo o compromisso que provocamos é responsabilidade nossa.
Todo abandono cometido, com aqueles que confiaram em nós, é débito espalhado.
Todo vício praticado é prejuízo que causamos a nós mesmos.
Toda vitimização que encenamos é atraso na caminhada.
Deus nos dá o livre-arbítrio para escolhermos o que desejamos.
Nossa consciência é quem nos ajuiza.
E, de nossas vidas, somos nós os construtores.
Por tudo isso, saibamos valorizar as oportunidades.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A REENCARNAÇÃO
Nascer, morrer, renascer e progredir sem cessar
Tal é a grande lei à qual precisamos todos nos submeter,
Ninguém a pode transgredir, a suprema sabedoria
Nos fez nascer um dia apenas para logo morrer.
É preciso voltar a este lugar de miséria
Expiar nossos erros, suportar o peso;
Porque em um novo corpo saído da matéria
O Espírito deve reparar suas faltas de outrora.
A Terra é para nós apenas um inferno passageiro;
Onde devemos lutar e trabalhar sempre;
Vencer nossas paixões cada dia mais,
Para ganhar, passo a passo, as moradas celestes.
Viemos muitas vezes sobre esta Terra;
E ainda viremos progredir e sofrer;
Assim o quer o destino; desvendando este mistério,
De nossos más tendências saibamos nos libertar.
Não, Deus não teria querido que uma só existência
Decidisse o porvir do Espírito imortal;
Ele lhe deu o tempo, a esperança e o sofrimento,
Para conquistar um dia a felicidade eterna.
Mais dura seja nossa tarefa nesse Mundo, amigos,
Mais é preciso preenchê-la com zeloso cuidado.
Se quisermos experimentar a exaltação profunda
De logo deixá-lo por Mundos mais doces.
Allan Kardec
§.§.§- Ave sem Ninho
Tal é a grande lei à qual precisamos todos nos submeter,
Ninguém a pode transgredir, a suprema sabedoria
Nos fez nascer um dia apenas para logo morrer.
É preciso voltar a este lugar de miséria
Expiar nossos erros, suportar o peso;
Porque em um novo corpo saído da matéria
O Espírito deve reparar suas faltas de outrora.
A Terra é para nós apenas um inferno passageiro;
Onde devemos lutar e trabalhar sempre;
Vencer nossas paixões cada dia mais,
Para ganhar, passo a passo, as moradas celestes.
Viemos muitas vezes sobre esta Terra;
E ainda viremos progredir e sofrer;
Assim o quer o destino; desvendando este mistério,
De nossos más tendências saibamos nos libertar.
Não, Deus não teria querido que uma só existência
Decidisse o porvir do Espírito imortal;
Ele lhe deu o tempo, a esperança e o sofrimento,
Para conquistar um dia a felicidade eterna.
Mais dura seja nossa tarefa nesse Mundo, amigos,
Mais é preciso preenchê-la com zeloso cuidado.
Se quisermos experimentar a exaltação profunda
De logo deixá-lo por Mundos mais doces.
Allan Kardec
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Amor ampliado
Quando sua mãe morreu, Paula decidiu levar o pai para morar com ela.
Assim, ele não ficaria tão só e um faria companhia para o outro.
Reformou o apartamento para melhor acolhê-lo e começou a proceder a mudanças e adaptações em sua rotina para poder ficar mais tempo com ele.
Mas, os planos de seu pai eram outros.
Ele acabara de conhecer uma viúva, se apaixonara e estava iniciando um namoro.
Namoro? Com aquela idade?
E com tão pouco tempo de viuvez?
Como assim? Assustou-se Paula.
O facto inesperado abalou toda a família.
Dúvidas e desconfianças vieram à tona.
Para Paula e seus irmãos o pai não deveria agir daquela forma.
Julgaram e condenaram aquela volta à activa apressada, como se ele não tivesse amado sua mãe e a estivesse traindo.
Não levaram em conta que ele cuidara sozinho da esposa enferma nos últimos anos, e que também sonhava em ter alguém que cuidasse dele.
Os filhos haviam esquecido que a capacidade de amar, sonhar e desejar não acabam com o avançar da idade e desconheciam o que ia no íntimo do pai.
Paula caiu em si quando um amigo lhe disse:
Seu pai tem todo o direito de recomeçar.
E, na idade dele, não dá para ficar esperando.
Pode não dar tempo.
Envergonhada, percebeu que estava sendo egoísta.
Procurou o pai e o ouviu.
Soube da tristeza e da solidão que sentira durante o tempo em que cuidara da esposa, vendo-a partir um pouco a cada dia.
Soube dos sonhos, dos medos, da vontade de viver.
Não sei quanto tempo vou viver, filha.
Quero ser feliz nesse tempo que ainda tenho.
Paula compreendeu que felicidade não tem idade, que o pai seguia a vida em um ritmo diferente do seu e dos irmãos e que não cabia a nenhum deles julgá-lo e se opor.
Abraçou o pai e o beijou com ternura.
O namoro se transformou em noivado e o casamento aconteceu meses depois.
Foi uma cerimónia simples e emocionante.
O pai havia reencontrado o amor e a felicidade ao lado da nova esposa.
Um novo grupo familiar se estabelecia, com filhos, netos, irmãos, cunhados, noras e genros dos dois lados.
Durante a festa, Paula observava as pessoas daquela família ampliada cujas vidas agora se entrelaçavam.
Sentiu amor e gratidão por elas, que amavam e ajudavam a cuidar de seu pai.
Sentiu que seu coração se expandia para acomodar cada uma delas dentro de si.
Aquela família ampliada também havia ampliado sua capacidade de amar.
A entrada de pessoas novas num grupo, seja ele de amigos ou familiar, traz mudanças e pode gerar inseguranças.
Muitas vezes, movidos pelo medo, afastamos pessoas que poderiam agregar novos sentimentos a nossas vidas, fechando-nos em posição de defesa e, com isso, perdemos oportunidades preciosas de exercitar o amor, o acolhimento e o desapego.
Quando encaramos todos os que chegam com desconfiança, antes de lhes dar uma oportunidade de se fazer conhecer, provavelmente sofreremos e faremos sofrer.
Quando nos desarmamos e nos propomos a conhecer melhor aqueles que foram colocados em nossas vidas, podemos ser surpreendidos positivamente e nos descobrir capazes de dar e receber amor. Um amor ampliado.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Assim, ele não ficaria tão só e um faria companhia para o outro.
Reformou o apartamento para melhor acolhê-lo e começou a proceder a mudanças e adaptações em sua rotina para poder ficar mais tempo com ele.
Mas, os planos de seu pai eram outros.
Ele acabara de conhecer uma viúva, se apaixonara e estava iniciando um namoro.
Namoro? Com aquela idade?
E com tão pouco tempo de viuvez?
Como assim? Assustou-se Paula.
O facto inesperado abalou toda a família.
Dúvidas e desconfianças vieram à tona.
Para Paula e seus irmãos o pai não deveria agir daquela forma.
Julgaram e condenaram aquela volta à activa apressada, como se ele não tivesse amado sua mãe e a estivesse traindo.
Não levaram em conta que ele cuidara sozinho da esposa enferma nos últimos anos, e que também sonhava em ter alguém que cuidasse dele.
Os filhos haviam esquecido que a capacidade de amar, sonhar e desejar não acabam com o avançar da idade e desconheciam o que ia no íntimo do pai.
Paula caiu em si quando um amigo lhe disse:
Seu pai tem todo o direito de recomeçar.
E, na idade dele, não dá para ficar esperando.
Pode não dar tempo.
Envergonhada, percebeu que estava sendo egoísta.
Procurou o pai e o ouviu.
Soube da tristeza e da solidão que sentira durante o tempo em que cuidara da esposa, vendo-a partir um pouco a cada dia.
Soube dos sonhos, dos medos, da vontade de viver.
Não sei quanto tempo vou viver, filha.
Quero ser feliz nesse tempo que ainda tenho.
Paula compreendeu que felicidade não tem idade, que o pai seguia a vida em um ritmo diferente do seu e dos irmãos e que não cabia a nenhum deles julgá-lo e se opor.
Abraçou o pai e o beijou com ternura.
O namoro se transformou em noivado e o casamento aconteceu meses depois.
Foi uma cerimónia simples e emocionante.
O pai havia reencontrado o amor e a felicidade ao lado da nova esposa.
Um novo grupo familiar se estabelecia, com filhos, netos, irmãos, cunhados, noras e genros dos dois lados.
Durante a festa, Paula observava as pessoas daquela família ampliada cujas vidas agora se entrelaçavam.
Sentiu amor e gratidão por elas, que amavam e ajudavam a cuidar de seu pai.
Sentiu que seu coração se expandia para acomodar cada uma delas dentro de si.
Aquela família ampliada também havia ampliado sua capacidade de amar.
A entrada de pessoas novas num grupo, seja ele de amigos ou familiar, traz mudanças e pode gerar inseguranças.
Muitas vezes, movidos pelo medo, afastamos pessoas que poderiam agregar novos sentimentos a nossas vidas, fechando-nos em posição de defesa e, com isso, perdemos oportunidades preciosas de exercitar o amor, o acolhimento e o desapego.
Quando encaramos todos os que chegam com desconfiança, antes de lhes dar uma oportunidade de se fazer conhecer, provavelmente sofreremos e faremos sofrer.
Quando nos desarmamos e nos propomos a conhecer melhor aqueles que foram colocados em nossas vidas, podemos ser surpreendidos positivamente e nos descobrir capazes de dar e receber amor. Um amor ampliado.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Movimento pela paz
Muitos homens têm dedicado suas vidas para uma cultura de paz e não violência.
Instituições religiosas e escolas têm promovido concursos, caminhadas, encontros em prol da paz.
Muita gente pensa que isso é coisa de sonhador, uma missão impossível.
Contrariando o pessimismo desses, o mundo de paz vem sendo construído a pouco e pouco.
Multiplicam-se pelo planeta homens, mulheres e crianças decididos a realizar o sonho.
A UNESCO, criada em 1945, e cujo objectivo é a promoção da paz e dos direitos humanos, prescreve, em seu ato constitutivo:
Se as guerras nascem na mente dos homens, é na mente dos homens que devem ser erguidas as defesas da paz.
No ano 2000 lançou o manifesto, de cuja elaboração participaram reconhecidos defensores da paz e que formaliza o convite ao seguinte compromisso:
Eu me comprometo em minha vida quotidiana, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região, a:
Respeitar a vida – respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminar nem prejudicar;
Praticar a não violência de forma activa, rejeitando a violência em todas as suas expressões: física, sexual, psicológica, económica e social, em particular ante os mais fracos e vulneráveis, como as crianças e os adolescentes;
Ser generoso - compartilhar o meu tempo, meus recursos materiais, cultivando a generosidade, a fim de terminar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e económica;
Ouvir para compreender – defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, nem à maledicência e o rechaço ao próximo;
Preservar o planeta – promover um consumo responsável e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta;
Redescobrir a solidariedade – contribuir para o desenvolvimento de minha comunidade, propiciando a plena participação das mulheres e o respeito aos princípios democráticos, com o fim de criar novas formas de solidariedade.
A fórmula não é nova, somente revestida de roupagem actual.
O convite à paz se faz insistente, desde os dias da Galileia.
A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou.
Eu não a dou como a dá o mundo...
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.
Não resistais ao mal que vos queiram fazer...
Ainda sonho, dizia Martin Luther King, Jr., que um dia a guerra chegará ao fim, que os homens transformarão as espadas em arados e as lanças em machados.
As nações não mais se levantarão contra outras nações, nem se estudará mais a arte da guerra.
Sonho que com fé, apressaremos a chegada do dia em que haverá paz na Terra e boa vontade para com todos os homens.
Será um dia de glória.
As estrelas da manhã cantarão em coro e os filhos de Deus gritarão de alegria.
Transformemos o sonho em realidade.
Momento Espírita, com base no cap. Paz, um tema sempre actual, de Éder Favaro, da Revista Harmonia, setembro/2003 e cap. Um sermão de Natal sobre a paz, do livro O grito da consciência, de Martin Luther King, Jr., ed. Expressão e Cultura.
§.§.§- Ave sem Ninho
Instituições religiosas e escolas têm promovido concursos, caminhadas, encontros em prol da paz.
Muita gente pensa que isso é coisa de sonhador, uma missão impossível.
Contrariando o pessimismo desses, o mundo de paz vem sendo construído a pouco e pouco.
Multiplicam-se pelo planeta homens, mulheres e crianças decididos a realizar o sonho.
A UNESCO, criada em 1945, e cujo objectivo é a promoção da paz e dos direitos humanos, prescreve, em seu ato constitutivo:
Se as guerras nascem na mente dos homens, é na mente dos homens que devem ser erguidas as defesas da paz.
No ano 2000 lançou o manifesto, de cuja elaboração participaram reconhecidos defensores da paz e que formaliza o convite ao seguinte compromisso:
Eu me comprometo em minha vida quotidiana, na minha família, no meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na minha região, a:
Respeitar a vida – respeitar a vida e a dignidade de cada pessoa, sem discriminar nem prejudicar;
Praticar a não violência de forma activa, rejeitando a violência em todas as suas expressões: física, sexual, psicológica, económica e social, em particular ante os mais fracos e vulneráveis, como as crianças e os adolescentes;
Ser generoso - compartilhar o meu tempo, meus recursos materiais, cultivando a generosidade, a fim de terminar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e económica;
Ouvir para compreender – defender a liberdade de expressão e a diversidade cultural, privilegiando sempre a escuta e o diálogo, sem ceder ao fanatismo, nem à maledicência e o rechaço ao próximo;
Preservar o planeta – promover um consumo responsável e um modelo de desenvolvimento que tenha em conta a importância de todas as formas de vida e o equilíbrio dos recursos naturais do planeta;
Redescobrir a solidariedade – contribuir para o desenvolvimento de minha comunidade, propiciando a plena participação das mulheres e o respeito aos princípios democráticos, com o fim de criar novas formas de solidariedade.
A fórmula não é nova, somente revestida de roupagem actual.
O convite à paz se faz insistente, desde os dias da Galileia.
A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou.
Eu não a dou como a dá o mundo...
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.
Não resistais ao mal que vos queiram fazer...
Ainda sonho, dizia Martin Luther King, Jr., que um dia a guerra chegará ao fim, que os homens transformarão as espadas em arados e as lanças em machados.
As nações não mais se levantarão contra outras nações, nem se estudará mais a arte da guerra.
Sonho que com fé, apressaremos a chegada do dia em que haverá paz na Terra e boa vontade para com todos os homens.
Será um dia de glória.
As estrelas da manhã cantarão em coro e os filhos de Deus gritarão de alegria.
Transformemos o sonho em realidade.
Momento Espírita, com base no cap. Paz, um tema sempre actual, de Éder Favaro, da Revista Harmonia, setembro/2003 e cap. Um sermão de Natal sobre a paz, do livro O grito da consciência, de Martin Luther King, Jr., ed. Expressão e Cultura.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Ele confia...
Quando um Espírito decide por retornar ao cenário terrestre, um planeamento se faz.
Seu anjo de guarda e aqueles interessados em seu progresso, em sua felicidade, o assessoram, nessa tarefa.
Alguns preparam programas muito bem elaborados, caso venham à Terra para grandes missões, questões que objectivem o bem maior, revoluções do pensamento, das artes, da ciência.
Outros vêm com planos mais gerais.
Mas, ninguém simplesmente nasce como obra do acaso, ou de simples descuido, conforme costumamos afirmar, algumas vezes.
Nesse planeamento se encontra, primordialmente, a escolha dos pais.
Quem o receberá, no planeta terrestre, quem o aninhará em seu seio, alimentando-o, até o momento de renascer no cenário do mundo.
Quem lhe será o protector dos primeiros dias, da infância, quem o guiará, com mão forte, através dos anos, até poder andar por si mesmo e crescer, no rumo da luz.
Que doce encantamento não deve envolver quem assim se prepara.
É uma nova chance de progresso, de vida no abençoado planeta azul, nosso lar de tantas e tantas vidas reprisadas, revividas.
Então, nasce o pequenino e se entrega confiante, esperando que a mãe que o acolheu em sua intimidade, por meses, o amamente, com amor.
E quando o faça, tenha olhos para ele, dizendo-lhe sem palavras:
Querido filho, eu te amo!
Sorve de minha seiva.
Ele aguarda que ela lhe seja o esteio.
Enquanto se alimenta, ouve o coração daquela que o gestou e nela confia.
Confia que ela o proteja, lhe providencie o agasalho, o conforto.
Que ela o leve nos braços como quem carrega um tesouro frágil, uma jóia de subido valor, um cristal valioso.
Ele confia que o pai o receba em seus braços, lhe acompanhe o desenvolvimento, dia a dia.
Que lhe ampare os primeiros passos, que o conduza pela mão, pelos caminhos do mundo.
Ele espera, ele confia.
Por sua vez, a Divindade, igualmente confia que Seus filhos, a quem elegeu pai e mãe, exercerão o seu papel junto ao ser que envia, indefeso e pequeno, aos seus cuidados.
Cuidados que vão além das questões materiais do alimento, agasalho, abrigo.
Questões que têm a ver com o sentimento, com o desabrochar de emoções de gerar uma outra vida, de passar suas experiências nobres ao ser que chega.
Questões que falam de amor demonstrado em pequenos gestos, em um olhar, um abraço, um aperto de mão.
Tudo isso que se expressará em acompanhamento do filho, incentivando-o a enfrentar os desafios de ficar em pé, andar, correr, dominar o próprio corpo.
Acompanhamento que observará cada conquista e a elogiará, dizendo-lhe que ele pode um tanto mais. E mais.
Acompanhamento que lhe dirá do certo e do errado, nos rumos da educação, que o brindará com exemplos de honestidade, dignidade, trabalho, possibilitando-lhe se tornar cidadão honrado, onde quer que venha a actuar, no mundo.
Sim, esse Espírito confia em você, pai, mãe.
Deus confia em cada um de nós, a quem estabelece a missão da paternidade e da maternidade.
Estejamos atentos. Tenhamos os olhos postos nessa preciosidade com que a Divindade nos honrou o lar: nosso filho.
Não o percamos de vista, mesmo à distância.
Ofertemos-lhe nosso amor, nossa ternura, auxiliemo-lo a vencer os obstáculos, tenhamos a alegria de vê-lo prosperar, crescer material e espiritualmente.
É nosso filho! Confia em nós.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Seu anjo de guarda e aqueles interessados em seu progresso, em sua felicidade, o assessoram, nessa tarefa.
Alguns preparam programas muito bem elaborados, caso venham à Terra para grandes missões, questões que objectivem o bem maior, revoluções do pensamento, das artes, da ciência.
Outros vêm com planos mais gerais.
Mas, ninguém simplesmente nasce como obra do acaso, ou de simples descuido, conforme costumamos afirmar, algumas vezes.
Nesse planeamento se encontra, primordialmente, a escolha dos pais.
Quem o receberá, no planeta terrestre, quem o aninhará em seu seio, alimentando-o, até o momento de renascer no cenário do mundo.
Quem lhe será o protector dos primeiros dias, da infância, quem o guiará, com mão forte, através dos anos, até poder andar por si mesmo e crescer, no rumo da luz.
Que doce encantamento não deve envolver quem assim se prepara.
É uma nova chance de progresso, de vida no abençoado planeta azul, nosso lar de tantas e tantas vidas reprisadas, revividas.
Então, nasce o pequenino e se entrega confiante, esperando que a mãe que o acolheu em sua intimidade, por meses, o amamente, com amor.
E quando o faça, tenha olhos para ele, dizendo-lhe sem palavras:
Querido filho, eu te amo!
Sorve de minha seiva.
Ele aguarda que ela lhe seja o esteio.
Enquanto se alimenta, ouve o coração daquela que o gestou e nela confia.
Confia que ela o proteja, lhe providencie o agasalho, o conforto.
Que ela o leve nos braços como quem carrega um tesouro frágil, uma jóia de subido valor, um cristal valioso.
Ele confia que o pai o receba em seus braços, lhe acompanhe o desenvolvimento, dia a dia.
Que lhe ampare os primeiros passos, que o conduza pela mão, pelos caminhos do mundo.
Ele espera, ele confia.
Por sua vez, a Divindade, igualmente confia que Seus filhos, a quem elegeu pai e mãe, exercerão o seu papel junto ao ser que envia, indefeso e pequeno, aos seus cuidados.
Cuidados que vão além das questões materiais do alimento, agasalho, abrigo.
Questões que têm a ver com o sentimento, com o desabrochar de emoções de gerar uma outra vida, de passar suas experiências nobres ao ser que chega.
Questões que falam de amor demonstrado em pequenos gestos, em um olhar, um abraço, um aperto de mão.
Tudo isso que se expressará em acompanhamento do filho, incentivando-o a enfrentar os desafios de ficar em pé, andar, correr, dominar o próprio corpo.
Acompanhamento que observará cada conquista e a elogiará, dizendo-lhe que ele pode um tanto mais. E mais.
Acompanhamento que lhe dirá do certo e do errado, nos rumos da educação, que o brindará com exemplos de honestidade, dignidade, trabalho, possibilitando-lhe se tornar cidadão honrado, onde quer que venha a actuar, no mundo.
Sim, esse Espírito confia em você, pai, mãe.
Deus confia em cada um de nós, a quem estabelece a missão da paternidade e da maternidade.
Estejamos atentos. Tenhamos os olhos postos nessa preciosidade com que a Divindade nos honrou o lar: nosso filho.
Não o percamos de vista, mesmo à distância.
Ofertemos-lhe nosso amor, nossa ternura, auxiliemo-lo a vencer os obstáculos, tenhamos a alegria de vê-lo prosperar, crescer material e espiritualmente.
É nosso filho! Confia em nós.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Um presente inesquecível
Linda tinha sete anos, quando ouviu sua mãe comentar com uma de suas amigas que, no dia seguinte, faria trinta anos.
Jamais Linda soubera que sua mãe fazia aniversário.
Também nunca a vira ganhar um presente.
Por isso, foi até seu cofrinho, juntou todas as moedinhas e se dirigiu à loja da esquina.
Procurou um presente que pudesse se encaixar naquele preço.
Havia bibelôs, mas ela pensou que sua mãe teria que espaná-los todos os dias.
Havia caixinhas de doces, mas sua mãe era diabética.
Finalmente, conseguiu comprar um pacote de grampos de cabelo.
Os cabelos de sua mãe eram longos e escuros.
Ela os enrolava duas vezes na semana e quando os soltava, ficava parecendo uma artista de cinema.
Em casa, linda embrulhou os grampos em uma página de histórias em quadrinhos do jornal, porque não sobrara dinheiro para papel de presente.
Na manhã seguinte, à mesa do café, entregou o pacote à sua mãe e disse:
Feliz aniversário, mamãe!
Em silêncio, entre lágrimas, a mãe abriu o pacote.
Já soluçando de emoção, mostrou ao marido, aos outros filhos:
Sabem que é o primeiro presente de aniversário que recebo na vida?
Beijou a filha, agradecendo e foi para o banheiro lavar e enrolar os cabelos, com os grampos novos.
Quando a mãe saiu da sala, o pai aproximou-se de Linda e confidenciou:
Linda, quando eu era menino, lá no sertão, não nos preocupávamos em dar presentes de aniversário para adultos.
Só para as crianças.
E, na família de sua mãe, eles eram tão pobres que nem isso faziam.
Mas você me fez ver, hoje, que isso precisa mudar.
Você inaugurou uma nova fase em nossa vida.
Depois desse dia, a mãe de Linda ganhou presentes em todos os seus aniversários.
Os filhos cresceram. As condições da família melhoraram.
Então, quando a mãe de Linda completou cinquenta anos, os filhos todos se reuniram e lhe compraram um anel com uma pérola rodeada de brilhantes.
Programaram uma festa e o filho mais velho foi quem, em nome dos irmãos, entregou o anel.
Ela admirou o presente e mostrou a todos os convidados.
Não tenho filhos maravilhosos? - Ficava repetindo de um em um.
Depois que todos os convidados se retiraram, Linda foi ajudar na arrumação.
Estava lavando a louça na cozinha, quando ouviu seus pais conversando na sala.
Bem, dizia o pai.
Que lindo anel seus filhos lhe deram.
Acho que foi o melhor presente de aniversário de sua vida.
Depois de um breve silêncio, Linda ouviu a voz de sua mãe responder docemente:
Sabe, Ted. É claro que este anel é maravilhoso.
Mas o melhor presente que ganhei, em toda minha vida, foi aquela caixa de grampos.
Aquele presente foi inesquecível.
Os actos que colocam colorido especial nas vidas são pequenos, silenciosos, e podem se manifestar a qualquer tempo.
É suficiente querer, usar a imaginação e deixar extravasar o coração.
Se você nunca brindou alguém com flores, com um cartão escrito de próprio punho; se você nunca surpreendeu alguém com uma festa surpresa, um presente inesperado, tente hoje.
Hoje é sempre o melhor tempo para começar o que é bom, novo e portador de felicidade.
Momento Espírita, com base no cap. Os grampos de cabelo, de autoria de Linda Goodman, do livro Histórias para aquecer o coração das mães, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Jamais Linda soubera que sua mãe fazia aniversário.
Também nunca a vira ganhar um presente.
Por isso, foi até seu cofrinho, juntou todas as moedinhas e se dirigiu à loja da esquina.
Procurou um presente que pudesse se encaixar naquele preço.
Havia bibelôs, mas ela pensou que sua mãe teria que espaná-los todos os dias.
Havia caixinhas de doces, mas sua mãe era diabética.
Finalmente, conseguiu comprar um pacote de grampos de cabelo.
Os cabelos de sua mãe eram longos e escuros.
Ela os enrolava duas vezes na semana e quando os soltava, ficava parecendo uma artista de cinema.
Em casa, linda embrulhou os grampos em uma página de histórias em quadrinhos do jornal, porque não sobrara dinheiro para papel de presente.
Na manhã seguinte, à mesa do café, entregou o pacote à sua mãe e disse:
Feliz aniversário, mamãe!
Em silêncio, entre lágrimas, a mãe abriu o pacote.
Já soluçando de emoção, mostrou ao marido, aos outros filhos:
Sabem que é o primeiro presente de aniversário que recebo na vida?
Beijou a filha, agradecendo e foi para o banheiro lavar e enrolar os cabelos, com os grampos novos.
Quando a mãe saiu da sala, o pai aproximou-se de Linda e confidenciou:
Linda, quando eu era menino, lá no sertão, não nos preocupávamos em dar presentes de aniversário para adultos.
Só para as crianças.
E, na família de sua mãe, eles eram tão pobres que nem isso faziam.
Mas você me fez ver, hoje, que isso precisa mudar.
Você inaugurou uma nova fase em nossa vida.
Depois desse dia, a mãe de Linda ganhou presentes em todos os seus aniversários.
Os filhos cresceram. As condições da família melhoraram.
Então, quando a mãe de Linda completou cinquenta anos, os filhos todos se reuniram e lhe compraram um anel com uma pérola rodeada de brilhantes.
Programaram uma festa e o filho mais velho foi quem, em nome dos irmãos, entregou o anel.
Ela admirou o presente e mostrou a todos os convidados.
Não tenho filhos maravilhosos? - Ficava repetindo de um em um.
Depois que todos os convidados se retiraram, Linda foi ajudar na arrumação.
Estava lavando a louça na cozinha, quando ouviu seus pais conversando na sala.
Bem, dizia o pai.
Que lindo anel seus filhos lhe deram.
Acho que foi o melhor presente de aniversário de sua vida.
Depois de um breve silêncio, Linda ouviu a voz de sua mãe responder docemente:
Sabe, Ted. É claro que este anel é maravilhoso.
Mas o melhor presente que ganhei, em toda minha vida, foi aquela caixa de grampos.
Aquele presente foi inesquecível.
Os actos que colocam colorido especial nas vidas são pequenos, silenciosos, e podem se manifestar a qualquer tempo.
É suficiente querer, usar a imaginação e deixar extravasar o coração.
Se você nunca brindou alguém com flores, com um cartão escrito de próprio punho; se você nunca surpreendeu alguém com uma festa surpresa, um presente inesperado, tente hoje.
Hoje é sempre o melhor tempo para começar o que é bom, novo e portador de felicidade.
Momento Espírita, com base no cap. Os grampos de cabelo, de autoria de Linda Goodman, do livro Histórias para aquecer o coração das mães, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Vocês não terão o meu ódio
O mundo assistiu, estarrecido, na sexta-feira, 13 de novembro de 2015, aos atentados na cidade de Paris, na França.
As cenas pareciam irreais, tal a violência e a crueldade.
Quem ligasse o aparelho de TV, de rompante, poderia pensar se tratar de um filme.
As vítimas, que somaram mais de uma centena, eram pessoas que se encontravam em lugares de lazer: amigos, familiares, colegas.
Quem poderia esperar que, no coração da capital francesa, se pudesse desenrolar drama de tal intensidade?
O saldo foi de lágrimas, de desespero, de providências por uma nação que se viu enlutada, chorando seus filhos.
Antoine Leiris, um jornalista do France Fleu, cuja esposa foi uma das vítimas, redigiu emocionante homenagem à esposa, morta no atentado a uma casa de espectáculos.
Dirigindo-se aos terroristas, escreveu:
Na noite de sexta-feira, vocês roubaram a vida de uma pessoa excepcional, o amor da minha vida, a mãe do meu filho.
Mas vocês não terão o meu ódio.
Não sei quem vocês são e não desejo saber.
São almas mortas.
Se esse Deus pelo qual vocês matam cegamente nos fez à Sua imagem, cada bala no corpo da minha mulher foi uma ferida no Seu coração.
Por isso, eu não odiarei vocês.
Porque responder ao ódio com raiva seria ceder à mesma ignorância dos agressores.
Vocês pretendem que eu tenha medo, que olhe para os meus concidadãos com olhar desconfiado, que sacrifique a minha liberdade pela segurança.
Perderam. O mesmo jogador continua a jogar.
Eu vi minha esposa somente nesta manhã.
Finalmente, depois de noites e dias de espera.
Ela ainda estava tão bela como quando partiu na noite de sexta-feira.
Tão bela como quando me apaixonei perdidamente por ela há mais de doze anos.
Claro que estou devastado pela dor.
Concedo a vocês esta pequena vitória.
Mas será de curta duração porque sei que minha esposa vai me acompanhar a cada dia e que nos vamos reencontrar no paraíso das almas livres.
Nós dois, meu filho e eu, vamos ser mais fortes do que todos os exércitos do mundo.
Não vou lhes dar do meu tempo.
Quero juntar-me a Melvil, que acorda da sua sesta.
Ele só tem dezassete meses.
Vai comer como todos os dias.
Depois vamos brincar como fazemos todos os dias e, durante toda a sua vida, esse garoto vai fazer a afronta de ser feliz e livre.
Tudo isso porque vocês nunca terão o seu ódio.
A carta, com certeza, nos emociona, toca-nos o coração.
E nos remete a reflexões: como agiríamos ou reagiríamos nós?
Teríamos a mesma capacidade de retomar a vida e, sobretudo, ensinar o filho a amar?
É preciso ser grande para não se permitir envolver pela indignação ante a onda de violência.
Porque da indignação ao ódio, a linha é muito ténue.
É preciso ter nobreza n’alma para não se deixar contaminar pelo desejo de vingança.
É preciso ter a certeza de que ninguém morre, de que a vida pode ser interrompida, mas os laços do amor não são destruídos pela ausência física, para se erguer e prosseguir a jornada.
É preciso ser paciente para aguardar o reencontro que pode ser logo mais, ou depois de dezenas de anos.
Quem sabe? Somente a Divindade.
Momento Espírita, com base na carta redigida por Antoine Leiris.
§.§.§- Ave sem Ninho
As cenas pareciam irreais, tal a violência e a crueldade.
Quem ligasse o aparelho de TV, de rompante, poderia pensar se tratar de um filme.
As vítimas, que somaram mais de uma centena, eram pessoas que se encontravam em lugares de lazer: amigos, familiares, colegas.
Quem poderia esperar que, no coração da capital francesa, se pudesse desenrolar drama de tal intensidade?
O saldo foi de lágrimas, de desespero, de providências por uma nação que se viu enlutada, chorando seus filhos.
Antoine Leiris, um jornalista do France Fleu, cuja esposa foi uma das vítimas, redigiu emocionante homenagem à esposa, morta no atentado a uma casa de espectáculos.
Dirigindo-se aos terroristas, escreveu:
Na noite de sexta-feira, vocês roubaram a vida de uma pessoa excepcional, o amor da minha vida, a mãe do meu filho.
Mas vocês não terão o meu ódio.
Não sei quem vocês são e não desejo saber.
São almas mortas.
Se esse Deus pelo qual vocês matam cegamente nos fez à Sua imagem, cada bala no corpo da minha mulher foi uma ferida no Seu coração.
Por isso, eu não odiarei vocês.
Porque responder ao ódio com raiva seria ceder à mesma ignorância dos agressores.
Vocês pretendem que eu tenha medo, que olhe para os meus concidadãos com olhar desconfiado, que sacrifique a minha liberdade pela segurança.
Perderam. O mesmo jogador continua a jogar.
Eu vi minha esposa somente nesta manhã.
Finalmente, depois de noites e dias de espera.
Ela ainda estava tão bela como quando partiu na noite de sexta-feira.
Tão bela como quando me apaixonei perdidamente por ela há mais de doze anos.
Claro que estou devastado pela dor.
Concedo a vocês esta pequena vitória.
Mas será de curta duração porque sei que minha esposa vai me acompanhar a cada dia e que nos vamos reencontrar no paraíso das almas livres.
Nós dois, meu filho e eu, vamos ser mais fortes do que todos os exércitos do mundo.
Não vou lhes dar do meu tempo.
Quero juntar-me a Melvil, que acorda da sua sesta.
Ele só tem dezassete meses.
Vai comer como todos os dias.
Depois vamos brincar como fazemos todos os dias e, durante toda a sua vida, esse garoto vai fazer a afronta de ser feliz e livre.
Tudo isso porque vocês nunca terão o seu ódio.
A carta, com certeza, nos emociona, toca-nos o coração.
E nos remete a reflexões: como agiríamos ou reagiríamos nós?
Teríamos a mesma capacidade de retomar a vida e, sobretudo, ensinar o filho a amar?
É preciso ser grande para não se permitir envolver pela indignação ante a onda de violência.
Porque da indignação ao ódio, a linha é muito ténue.
É preciso ter nobreza n’alma para não se deixar contaminar pelo desejo de vingança.
É preciso ter a certeza de que ninguém morre, de que a vida pode ser interrompida, mas os laços do amor não são destruídos pela ausência física, para se erguer e prosseguir a jornada.
É preciso ser paciente para aguardar o reencontro que pode ser logo mais, ou depois de dezenas de anos.
Quem sabe? Somente a Divindade.
Momento Espírita, com base na carta redigida por Antoine Leiris.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Desalentados jamais
Não há dúvida que vivemos, na Terra, um período profundamente perturbador, desalentador, sob muitos aspectos.
Na área da economia, as dificuldades estão presentes, em todos os cantos do mundo.
A sociedade consumista desequilibra o bom senso dos desavisados, que gastam mais do que têm...
O comportamento das criaturas inclina-se para directrizes desarvoradas, nestas horas graves que experienciamos.
Porém, são muitos os bens à disposição da criatura humana, graças ao progresso conquistado, à evolução da ciência e da tecnologia.
Podemos observar que muitas enfermidades terríveis têm encontrado tratamentos adequados.
Que os recursos e orientações de higiene para a saúde, multiplicam-se.
Que as comunicações, a interacção entre os povos, têm se ampliado consideravelmente.
Que a solidariedade entre comunidades e povos tem-se feito de forma crescente.
Aumenta, no entanto o número dos descontentes, para quem tudo está irremediável.
É natural que surjam problemas, dificuldades, impasses...
Nosso planeta está em reforma, em busca da mudança para melhor.
Estamos encerrando o período de provas e expiações para iniciarmos o de regeneração.
E quem, ao reformar sua moradia, não passa por um período de caos, que parece não ter fim?
A poeira cobre móveis e utensílios, a sujeira toma conta de tudo.
Buscam seus pertences, mas não os encontram facilmente.
E, em meio a esse caos, podemos tomar uma de duas atitudes, que definirá o futuro de cada um, no momento certo:
se fizermos a nossa parte com paciência, amor e resignação, ao final da reforma estaremos equilibrados para usufruirmos o novo; se nos entregarmos ao desespero, às brigas e revoltas, poderemos não gozar de saúde e alegria necessárias, para comemorar a casa nova.
Quando enfrentamos situações difíceis, que parecem não mais terminar, devemos nos empenhar em modificá-las, nos esforçando com a parte que nos cabe, semeando paz e equilíbrio onde estivermos.
Se na moradia cada qual deve fazer sua parte praticando amor e paciência, assim também no mundo.
Quando fizermos ao próximo conforme gostaríamos que nos fizessem, a fraternidade se instalará ao nosso redor.
Quando nos dispusermos a bem tratar o próximo, o amor fará parte de nossas vidas.
Quando nos transformarmos em pessoas moralizadas e respeitosas, qualquer corrupção terminará.
Quando valorizarmos a natureza, ela nos responderá com mais equilíbrio, flores, frutos, água.
Mediante a nossa transformação moral e ética, para melhor, estaremos contribuindo para que a reforma e mudança da Terra se faça mais rapidamente.
Dessa forma, entendamos as dificuldades presentes como necessidades passageiras.
Amemos a Deus e ao próximo como a nós mesmos, como nos recomendou Jesus.
Esforcemo-nos para fazer todo o bem que esteja ao nosso alcance e ainda um tanto mais, e estaremos realizando a nossa parte.
Assim, quando a reforma da Terra se efectivar, teremos a satisfação de usufruir da nova morada, e poderemos prosseguir na construção do amor, da paz e da alegria.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Na área da economia, as dificuldades estão presentes, em todos os cantos do mundo.
A sociedade consumista desequilibra o bom senso dos desavisados, que gastam mais do que têm...
O comportamento das criaturas inclina-se para directrizes desarvoradas, nestas horas graves que experienciamos.
Porém, são muitos os bens à disposição da criatura humana, graças ao progresso conquistado, à evolução da ciência e da tecnologia.
Podemos observar que muitas enfermidades terríveis têm encontrado tratamentos adequados.
Que os recursos e orientações de higiene para a saúde, multiplicam-se.
Que as comunicações, a interacção entre os povos, têm se ampliado consideravelmente.
Que a solidariedade entre comunidades e povos tem-se feito de forma crescente.
Aumenta, no entanto o número dos descontentes, para quem tudo está irremediável.
É natural que surjam problemas, dificuldades, impasses...
Nosso planeta está em reforma, em busca da mudança para melhor.
Estamos encerrando o período de provas e expiações para iniciarmos o de regeneração.
E quem, ao reformar sua moradia, não passa por um período de caos, que parece não ter fim?
A poeira cobre móveis e utensílios, a sujeira toma conta de tudo.
Buscam seus pertences, mas não os encontram facilmente.
E, em meio a esse caos, podemos tomar uma de duas atitudes, que definirá o futuro de cada um, no momento certo:
se fizermos a nossa parte com paciência, amor e resignação, ao final da reforma estaremos equilibrados para usufruirmos o novo; se nos entregarmos ao desespero, às brigas e revoltas, poderemos não gozar de saúde e alegria necessárias, para comemorar a casa nova.
Quando enfrentamos situações difíceis, que parecem não mais terminar, devemos nos empenhar em modificá-las, nos esforçando com a parte que nos cabe, semeando paz e equilíbrio onde estivermos.
Se na moradia cada qual deve fazer sua parte praticando amor e paciência, assim também no mundo.
Quando fizermos ao próximo conforme gostaríamos que nos fizessem, a fraternidade se instalará ao nosso redor.
Quando nos dispusermos a bem tratar o próximo, o amor fará parte de nossas vidas.
Quando nos transformarmos em pessoas moralizadas e respeitosas, qualquer corrupção terminará.
Quando valorizarmos a natureza, ela nos responderá com mais equilíbrio, flores, frutos, água.
Mediante a nossa transformação moral e ética, para melhor, estaremos contribuindo para que a reforma e mudança da Terra se faça mais rapidamente.
Dessa forma, entendamos as dificuldades presentes como necessidades passageiras.
Amemos a Deus e ao próximo como a nós mesmos, como nos recomendou Jesus.
Esforcemo-nos para fazer todo o bem que esteja ao nosso alcance e ainda um tanto mais, e estaremos realizando a nossa parte.
Assim, quando a reforma da Terra se efectivar, teremos a satisfação de usufruir da nova morada, e poderemos prosseguir na construção do amor, da paz e da alegria.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
D E U S
Eu Sou a Essência Absoluta, Sou Arquinatural,
Omnisciente e Omnipresente, Sou a Mente Universal,
Sou a Causa Originária, Sou o Pai Omnipotente,
Sou Distinto e Sou o Todo, Eu Sou Ambivalente.
Estou Fora e Dentro, Estou em Cima e em Baixo,
Eu Sou o Todo e a Parte, Eu é que a tudo enfaixo,
Sendo a Divina Essência, Me Revelo também Criação,
E Respiro na Minha Obra, sendo o Todo e a Fracção.
Estou em vossas profundezas, sempre a vos Manter,
Pois Sou a vossa Existência, a vossa Razão de Ser,
E Falo no vosso íntimo, e também no vosso exterior,
Estou no cérebro e no coração, porque Sou o Senhor.
Vinde pois a Meu Templo, retornai portanto a Mim,
Estou em vós e no Infinito, Sou Princípio e Sou Fim,
De Minha Mente sois filhos, vós sereis sempre deuses,
E, marchando para a Verdade, ruireis as vossas cruzes.
Não vos entregueis a mistérios, enigmas e rituais,
Eu Quero Verdade e Virtude, nada de "ismos" que tais,
Que de Mim partem as Leis, e, quando nelas crescerdes,
Em Meus Factos crescereis, para Minhas Glórias terdes.
Eu não Venho e não Vou, Eu sou o Eterno e o Presente,
Sempre Fui e Serei, em vós, a Essência Divina Patente,
A vossa presença é em Mim, e Quero-a plena e crescida,
Acima de simulacros, glorificando em Mim a Eterna Vida.
Abandonando os atrasados e mórbidos encaminhamentos,
Que lembram tempos idólatras e paganismos poeirentos,
Buscai a Mim no Templo Interior, em Virtude e Verdade,
E unidos a Mim tereis, em Mim, a Glória e a Liberdade.
Sempre Fui, Sou e Serei em vós a Fonte de Clemência,
Aguardando a vossa Santidade, na Integral Consciência,
Pois não quero formas e babugens, mas filhos conscientes,
Filhos colaboradores Meus, pela União de Nossas Mentes.
§.§.§- Ave sem Ninho
Omnisciente e Omnipresente, Sou a Mente Universal,
Sou a Causa Originária, Sou o Pai Omnipotente,
Sou Distinto e Sou o Todo, Eu Sou Ambivalente.
Estou Fora e Dentro, Estou em Cima e em Baixo,
Eu Sou o Todo e a Parte, Eu é que a tudo enfaixo,
Sendo a Divina Essência, Me Revelo também Criação,
E Respiro na Minha Obra, sendo o Todo e a Fracção.
Estou em vossas profundezas, sempre a vos Manter,
Pois Sou a vossa Existência, a vossa Razão de Ser,
E Falo no vosso íntimo, e também no vosso exterior,
Estou no cérebro e no coração, porque Sou o Senhor.
Vinde pois a Meu Templo, retornai portanto a Mim,
Estou em vós e no Infinito, Sou Princípio e Sou Fim,
De Minha Mente sois filhos, vós sereis sempre deuses,
E, marchando para a Verdade, ruireis as vossas cruzes.
Não vos entregueis a mistérios, enigmas e rituais,
Eu Quero Verdade e Virtude, nada de "ismos" que tais,
Que de Mim partem as Leis, e, quando nelas crescerdes,
Em Meus Factos crescereis, para Minhas Glórias terdes.
Eu não Venho e não Vou, Eu sou o Eterno e o Presente,
Sempre Fui e Serei, em vós, a Essência Divina Patente,
A vossa presença é em Mim, e Quero-a plena e crescida,
Acima de simulacros, glorificando em Mim a Eterna Vida.
Abandonando os atrasados e mórbidos encaminhamentos,
Que lembram tempos idólatras e paganismos poeirentos,
Buscai a Mim no Templo Interior, em Virtude e Verdade,
E unidos a Mim tereis, em Mim, a Glória e a Liberdade.
Sempre Fui, Sou e Serei em vós a Fonte de Clemência,
Aguardando a vossa Santidade, na Integral Consciência,
Pois não quero formas e babugens, mas filhos conscientes,
Filhos colaboradores Meus, pela União de Nossas Mentes.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Quem somos nós
Transcorrem os dias tão depressa.
As décadas que se sucedem não passam de instantes, momentos, átimos.
Ontem, recém-nascidos, os primeiros passos tortuosos.
Eis o doce ensaio para a vida: passos vacilantes e quedas dolorosas.
Até que um dia os passos se firmam, não mais caímos e aprendemos a viver.
E onde está a criança que há poucos instantes fomos nós?
A criança que olhava ao seu redor deslumbrada, colorindo e recolorindo o mundo com as cores da curiosidade, da inocência, do faz de conta.
Num breve instante, a adolescência.
As descobertas, emoções, reacções e sentimentalismos exacerbados.
E onde o jovem de outrora?
Onde seus ideais, seus objectivos, o brilho no olhar?
Carrega ainda seus sonhos consigo ou já os perdeu pelo caminho, inundados pela maré das circunstâncias?
Hoje somos adultos. Temos papéis sociais a cumprir.
Somos incumbidos de metas, deveres e obrigações.
Espera-se que sejamos o que devemos ser e façamos o que devemos fazer.
Todavia, quem somos nós?
Somos a criança que ensaia seus passos para a vida?
O jovem imerso num sem-fim de emoções?
Ou, ainda, o adulto em cujos ombros pesam grandes responsabilidades?
Passam os dias tão depressa.
Das horas, restam apenas as cinzas.
Houve tempo suficiente para a criança crescer?
Para o jovem amadurecer? Para o adulto aprender a viver?
Quem somos nós?
A ciência não mais trabalha com a noção de universo, mas sim com a de multiverso, um conjunto de todos os universos que estão relacionados, denominados universos paralelos.
Estima-se que, em nosso universo, devam existir algo em torno de duzentos biliões de galáxias e uma delas é a nossa – a Via Láctea.
De pequenas proporções, conta com cem biliões de estrelas.
Entre essas estrelas, uma em especial: o nosso sol.
Em torno dele, orbitam planetas.
Um desses é onde vivemos, a Terra.
Na Terra, foram catalogadas mais de três milhões de espécies animais e, dentre elas, a nossa, homo sapiens.
Essa espécie, por sua vez, tem sete biliões de indivíduos.
E o questionamento se repete: quem somos nós?
Somos um individuo entre os sete biliões de uma única espécie, computada entre as três milhões classificadas, que vive em um planeta que orbita uma estrela que é somente uma dentre as cem biliões de estrelas que compõem nossa galáxia.
Esta é apenas uma dentre as duas centenas de biliões de galáxias que existem no nosso universo, que é, finalmente, tão somente um, dentre diversos outros universos existentes.
É a grandeza da obra que revela o seu Criador.
As mesmas mãos que criaram todo esse esplendor em luz, também criaram a cada um de nós com infinitas oportunidades de progresso, de felicidade, de conhecimento, de evolução.
Somos, em nós mesmos, todo um universo a ser desbravado.
Não somos nosso sotaque, nem nossa posição social.
Não somos nossos bens materiais, a religião que professamos, o cargo que exercemos e nem a cor de pele que temos.
Antes, somos o amor que cultivamos, o bem que praticamos, o conhecimento que adquirimos, as lições que aprendemos, a verdade que buscamos.
Do universo de possibilidades de que somos constituídos, nós somos as escolhas que fazemos.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base no texto Com quem você pensa que está falando, de Mário Cortella.
§.§.§- Ave sem Ninho[/i]
As décadas que se sucedem não passam de instantes, momentos, átimos.
Ontem, recém-nascidos, os primeiros passos tortuosos.
Eis o doce ensaio para a vida: passos vacilantes e quedas dolorosas.
Até que um dia os passos se firmam, não mais caímos e aprendemos a viver.
E onde está a criança que há poucos instantes fomos nós?
A criança que olhava ao seu redor deslumbrada, colorindo e recolorindo o mundo com as cores da curiosidade, da inocência, do faz de conta.
Num breve instante, a adolescência.
As descobertas, emoções, reacções e sentimentalismos exacerbados.
E onde o jovem de outrora?
Onde seus ideais, seus objectivos, o brilho no olhar?
Carrega ainda seus sonhos consigo ou já os perdeu pelo caminho, inundados pela maré das circunstâncias?
Hoje somos adultos. Temos papéis sociais a cumprir.
Somos incumbidos de metas, deveres e obrigações.
Espera-se que sejamos o que devemos ser e façamos o que devemos fazer.
Todavia, quem somos nós?
Somos a criança que ensaia seus passos para a vida?
O jovem imerso num sem-fim de emoções?
Ou, ainda, o adulto em cujos ombros pesam grandes responsabilidades?
Passam os dias tão depressa.
Das horas, restam apenas as cinzas.
Houve tempo suficiente para a criança crescer?
Para o jovem amadurecer? Para o adulto aprender a viver?
Quem somos nós?
A ciência não mais trabalha com a noção de universo, mas sim com a de multiverso, um conjunto de todos os universos que estão relacionados, denominados universos paralelos.
Estima-se que, em nosso universo, devam existir algo em torno de duzentos biliões de galáxias e uma delas é a nossa – a Via Láctea.
De pequenas proporções, conta com cem biliões de estrelas.
Entre essas estrelas, uma em especial: o nosso sol.
Em torno dele, orbitam planetas.
Um desses é onde vivemos, a Terra.
Na Terra, foram catalogadas mais de três milhões de espécies animais e, dentre elas, a nossa, homo sapiens.
Essa espécie, por sua vez, tem sete biliões de indivíduos.
E o questionamento se repete: quem somos nós?
Somos um individuo entre os sete biliões de uma única espécie, computada entre as três milhões classificadas, que vive em um planeta que orbita uma estrela que é somente uma dentre as cem biliões de estrelas que compõem nossa galáxia.
Esta é apenas uma dentre as duas centenas de biliões de galáxias que existem no nosso universo, que é, finalmente, tão somente um, dentre diversos outros universos existentes.
É a grandeza da obra que revela o seu Criador.
As mesmas mãos que criaram todo esse esplendor em luz, também criaram a cada um de nós com infinitas oportunidades de progresso, de felicidade, de conhecimento, de evolução.
Somos, em nós mesmos, todo um universo a ser desbravado.
Não somos nosso sotaque, nem nossa posição social.
Não somos nossos bens materiais, a religião que professamos, o cargo que exercemos e nem a cor de pele que temos.
Antes, somos o amor que cultivamos, o bem que praticamos, o conhecimento que adquirimos, as lições que aprendemos, a verdade que buscamos.
Do universo de possibilidades de que somos constituídos, nós somos as escolhas que fazemos.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base no texto Com quem você pensa que está falando, de Mário Cortella.
§.§.§- Ave sem Ninho[/i]
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Pequenos grandes gestos
Em 2011, o americano Bryan Ware levou os filhos para jantar num restaurante que oferecia giz de cera e papel para as crianças desenharem.
Ao perguntar o que seria feito com as sobras, soube que seriam jogadas no lixo.
Aquela informação o incomodou e ele decidiu fazer algo.
Em dois anos, idealizou e fundou uma ONG que recolhe e recicla gizes de cera e os entrega em hospitais, para que sejam utilizados pelas crianças internadas.
Voluntários recolhem os gizes usados em escolas, restaurantes e residências, separam por cor, derretem e moldam em lápis maiores, de formato triangular, especialmente desenvolvidos para crianças pequenas e as que possuem dificuldades motoras.
Os gizes reciclados são colocados em caixas e distribuídos aos hospitais infantis.
Desde sua fundação, a ONG produziu mais de quinze mil gizes e distribuiu mais de duas mil caixas.
Bryan espera que as crianças internadas, que não conseguem, muitas vezes, verbalizar o que sentem, possam se expressar por meio de desenhos e cores.
No Brasil, em 2014, um grupo de jovens universitários criou a Renovatio, uma ONG que desenvolve projectos para ajudar pessoas de baixa renda.
Um de seus maiores projectos é o ver bem, que confecciona e distribui, gratuitamente, óculos para quem não pode pagar.
A ONG contrata moradores de rua e ex-presidiários para produzir os óculos, em parceria com uma ONG alemã, que desenvolveu a tecnologia que barateia o processo de fabricação.
O dinheiro para a produção dos óculos é obtido por meio de doações.
A ONG brasileira distribuiu mais de mil e quatrocentos óculos, além de melhorar a vida das pessoas que trabalham na linha de produção, ofertando-lhes salário, cursos de qualificação e educação.
Muitas iniciativas simples, ao redor do mundo, contribuem para ajudar pessoas necessitadas.
Nem sempre ficam conhecidas.
Mas os efeitos de suas acções se fazem sentir naqueles que recebem a ajuda e se multiplicam entre aqueles que os rodeiam.
Muitos dos beneficiados, depois que conseguem se estabilizar, tornam-se, também, voluntários e passam a colaborar para estender o bem a outras pessoas que necessitam.
Dessa forma, cria-se uma corrente de pequenos gestos que cresce e se transforma em grandes acções colectivas.
Nem sempre chegam aos noticiários, mas se espalham, inspiram, trazem alento e revertem em alegria.
Os responsáveis por essas iniciativas não visam lucro, nem fama, muito menos enriquecimento. Preocupam-se em ajudar, minimizar as diferenças.
Afastando-se de pensamentos egoístas, visam o bem colectivo e se alegram com os resultados humanizadores que tais acções proporcionam.
São pessoas que inspiram, agregam e mobilizam outras a colaborar para a construção de um mundo melhor.
Demonstram que para fazer o bem pode-se começar com um pequeno gesto e uma boa ideia que contagie as pessoas, agrupando-as em torno da vontade de ajudar.
Dessa forma, mostram que qualquer um pode contribuir para fazer a diferença no mundo.
Momento Espírita, com base em notícia do site de 6 de setembro de 2015 e do site http://www.renovatio.org.br/
§.§.§- Ave sem Ninho
Ao perguntar o que seria feito com as sobras, soube que seriam jogadas no lixo.
Aquela informação o incomodou e ele decidiu fazer algo.
Em dois anos, idealizou e fundou uma ONG que recolhe e recicla gizes de cera e os entrega em hospitais, para que sejam utilizados pelas crianças internadas.
Voluntários recolhem os gizes usados em escolas, restaurantes e residências, separam por cor, derretem e moldam em lápis maiores, de formato triangular, especialmente desenvolvidos para crianças pequenas e as que possuem dificuldades motoras.
Os gizes reciclados são colocados em caixas e distribuídos aos hospitais infantis.
Desde sua fundação, a ONG produziu mais de quinze mil gizes e distribuiu mais de duas mil caixas.
Bryan espera que as crianças internadas, que não conseguem, muitas vezes, verbalizar o que sentem, possam se expressar por meio de desenhos e cores.
No Brasil, em 2014, um grupo de jovens universitários criou a Renovatio, uma ONG que desenvolve projectos para ajudar pessoas de baixa renda.
Um de seus maiores projectos é o ver bem, que confecciona e distribui, gratuitamente, óculos para quem não pode pagar.
A ONG contrata moradores de rua e ex-presidiários para produzir os óculos, em parceria com uma ONG alemã, que desenvolveu a tecnologia que barateia o processo de fabricação.
O dinheiro para a produção dos óculos é obtido por meio de doações.
A ONG brasileira distribuiu mais de mil e quatrocentos óculos, além de melhorar a vida das pessoas que trabalham na linha de produção, ofertando-lhes salário, cursos de qualificação e educação.
Muitas iniciativas simples, ao redor do mundo, contribuem para ajudar pessoas necessitadas.
Nem sempre ficam conhecidas.
Mas os efeitos de suas acções se fazem sentir naqueles que recebem a ajuda e se multiplicam entre aqueles que os rodeiam.
Muitos dos beneficiados, depois que conseguem se estabilizar, tornam-se, também, voluntários e passam a colaborar para estender o bem a outras pessoas que necessitam.
Dessa forma, cria-se uma corrente de pequenos gestos que cresce e se transforma em grandes acções colectivas.
Nem sempre chegam aos noticiários, mas se espalham, inspiram, trazem alento e revertem em alegria.
Os responsáveis por essas iniciativas não visam lucro, nem fama, muito menos enriquecimento. Preocupam-se em ajudar, minimizar as diferenças.
Afastando-se de pensamentos egoístas, visam o bem colectivo e se alegram com os resultados humanizadores que tais acções proporcionam.
São pessoas que inspiram, agregam e mobilizam outras a colaborar para a construção de um mundo melhor.
Demonstram que para fazer o bem pode-se começar com um pequeno gesto e uma boa ideia que contagie as pessoas, agrupando-as em torno da vontade de ajudar.
Dessa forma, mostram que qualquer um pode contribuir para fazer a diferença no mundo.
Momento Espírita, com base em notícia do site de 6 de setembro de 2015 e do site http://www.renovatio.org.br/
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Descobrindo a própria força
Rachel tinha apenas dezasseis anos quando, certa noite, recolheu-se ao leito, no dormitório da escola.
Acordou seis meses depois, numa cama de hospital, na cidade de Nova Iorque.
Ela sofrera um forte sangramento intestinal que a fez mergulhar num longo estado de coma.
Era o fim de sua vida como uma pessoa saudável e o início de uma vida como pessoa portadora de doença crónica.
Foi nessa época que Rachel se recorda de ter verdadeiramente conhecido sua mãe.
Até então, lembrava-se dela como a profissional que passava longas horas trabalhando.
Rachel a via quando chegava em casa, tarde da noite, para lhe dar banho, ler uma história, dar-lhe um beijo de boa noite.
Era uma figura passageira que tinha um perfume gostoso e tomava conta dela nos finais de semana.
Durante os seis meses de seu coma, seus pais se tomaram de temores.
O prognóstico médico era sombrio.
Se saísse do coma, viveria como uma inválida, limitada por uma doença que os médicos não compreendiam, nem controlavam.
Teria que se submeter a uma série de cirurgias importantes.
Não deveria viver além dos quarenta anos. Sem chance de retornar aos estudos.
Mas Rachel desejava ser médica.
Ali, deitada na cama, ouvindo seu pai lhe dizer tudo isso, ela ficou zangada.
Não importava o que diziam os médicos, ela iria voltar aos estudos, à faculdade.
Queria ser médica. Nada a impediria.
Ah, disse o pai, uma coisa a impedirá, sim.
Não pagarei os seus estudos.
Foi então que a mãe de Rachel, sem alteração na voz, afirmou:
Eu pago a faculdade.
Tenho uma conta no banco há muitos anos.
É toda sua, Rachel.
Vinte e quatro horas depois, ela assinou um termo de responsabilidade e retirou a filha do hospital, contra a recomendação médica.
Tomou um pequeno avião e levou Rachel de volta à faculdade.
Nos seis meses seguintes, ficou levando a filha para as salas de aula, muitas vezes empurrando a cadeira de rodas, porque ela não conseguia andar.
Então, quando percebeu que ela poderia cuidar de si mesma, a deixou.
Telefonava todos os dias.
Os dois anos seguintes foram de muitas lutas.
Rachel não conseguia comer direito e tomava medicamentos fortes para controlar os sintomas.
Mas foi descobrindo uma força que desconhecia. Encontrou uma maneira de viver essa nova vida e seguir em frente.
Concluiu a faculdade e passou a clinicar.
Anos depois, conversando com sua mãe, lhe perguntou porque a deixara sozinha em momento tão difícil.
Afinal, ela era a sua única filha.
Eu temia por você. – Disse-lhe a mãe.
Mas temia ainda mais pelos seus sonhos.
Se eles morressem, essa doença dominaria a sua vida.
A pior morte é permitir que sejam sepultados os próprios sonhos.
Amparar a vida, por vezes, é algo muito complexo.
Há momentos em que o melhor é oferecer a nossa força e a nossa protecção.
No entanto, acreditar numa pessoa num momento em que ela não consegue acreditar em si mesma, tem uma importância toda especial.
Essa nossa crença poderá se tornar o seu barco salva-vidas.
Momento Espírita, com base no cap. Uma questão de vida ou morte, do livro As bênçãos do meu avô, de autoria de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Acordou seis meses depois, numa cama de hospital, na cidade de Nova Iorque.
Ela sofrera um forte sangramento intestinal que a fez mergulhar num longo estado de coma.
Era o fim de sua vida como uma pessoa saudável e o início de uma vida como pessoa portadora de doença crónica.
Foi nessa época que Rachel se recorda de ter verdadeiramente conhecido sua mãe.
Até então, lembrava-se dela como a profissional que passava longas horas trabalhando.
Rachel a via quando chegava em casa, tarde da noite, para lhe dar banho, ler uma história, dar-lhe um beijo de boa noite.
Era uma figura passageira que tinha um perfume gostoso e tomava conta dela nos finais de semana.
Durante os seis meses de seu coma, seus pais se tomaram de temores.
O prognóstico médico era sombrio.
Se saísse do coma, viveria como uma inválida, limitada por uma doença que os médicos não compreendiam, nem controlavam.
Teria que se submeter a uma série de cirurgias importantes.
Não deveria viver além dos quarenta anos. Sem chance de retornar aos estudos.
Mas Rachel desejava ser médica.
Ali, deitada na cama, ouvindo seu pai lhe dizer tudo isso, ela ficou zangada.
Não importava o que diziam os médicos, ela iria voltar aos estudos, à faculdade.
Queria ser médica. Nada a impediria.
Ah, disse o pai, uma coisa a impedirá, sim.
Não pagarei os seus estudos.
Foi então que a mãe de Rachel, sem alteração na voz, afirmou:
Eu pago a faculdade.
Tenho uma conta no banco há muitos anos.
É toda sua, Rachel.
Vinte e quatro horas depois, ela assinou um termo de responsabilidade e retirou a filha do hospital, contra a recomendação médica.
Tomou um pequeno avião e levou Rachel de volta à faculdade.
Nos seis meses seguintes, ficou levando a filha para as salas de aula, muitas vezes empurrando a cadeira de rodas, porque ela não conseguia andar.
Então, quando percebeu que ela poderia cuidar de si mesma, a deixou.
Telefonava todos os dias.
Os dois anos seguintes foram de muitas lutas.
Rachel não conseguia comer direito e tomava medicamentos fortes para controlar os sintomas.
Mas foi descobrindo uma força que desconhecia. Encontrou uma maneira de viver essa nova vida e seguir em frente.
Concluiu a faculdade e passou a clinicar.
Anos depois, conversando com sua mãe, lhe perguntou porque a deixara sozinha em momento tão difícil.
Afinal, ela era a sua única filha.
Eu temia por você. – Disse-lhe a mãe.
Mas temia ainda mais pelos seus sonhos.
Se eles morressem, essa doença dominaria a sua vida.
A pior morte é permitir que sejam sepultados os próprios sonhos.
Amparar a vida, por vezes, é algo muito complexo.
Há momentos em que o melhor é oferecer a nossa força e a nossa protecção.
No entanto, acreditar numa pessoa num momento em que ela não consegue acreditar em si mesma, tem uma importância toda especial.
Essa nossa crença poderá se tornar o seu barco salva-vidas.
Momento Espírita, com base no cap. Uma questão de vida ou morte, do livro As bênçãos do meu avô, de autoria de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Gratidão e amor
Júlia e Nêne casaram muito jovens.
Os anos se passaram, os filhos chegaram e partiram.
A velhice os apanhou e, no caminho, o casal se deu conta de que a idade, com seu rol de coisas pertinentes, havia chegado.
Um dia, Nêne saiu a caminhar e demorou muito para voltar.
Foi então que Júlia percebeu que seu amado perdera a clareza do raciocínio.
A senilidade o abraçara fortemente.
O aprendizado dessa nova realidade exigiu grande esforço.
Entretanto, como o amor supera as dificuldades, o casal reforçou seus laços afectivos.
Contudo, logo mais, a meningite atingiu Nêne e a já debilitada capacidade mental perdeu-se completamente.
Ela se sentiu desamparada, abandonada por Deus, e não lhe saía da cabeça a terrível pergunta: Por que nós?
As sombras da tristeza pousaram sobre o lar.
Nêne não conseguia sequer andar.
Tornara-se um ser estranho, totalmente dependente.
E Júlia despejou lágrimas amargas, colocando para fora a cachoeira da sua tristeza.
Então, depois de se esgotarem as pérolas líquidas, ela teve uma ideia.
Pensou que se tornasse a enfeitar a casa, poderia reconquistar a alegria de viver.
Resolveu chamar o jardineiro que anos atrás cuidara do seu jardim.
E o senhor José chegou, simples, mal trajado.
Com as mãos calejadas, pediu permissão para trazer o sinhozinho para a varanda, onde poderia vê-lo trabalhar, ver o jardim se transformar.
Ao final do dia, disse a Júlia que tinha algumas noções de massagem.
Será que ele poderia massajar os pés do doutor?
Muito reservada, ela autorizou, apesar de não ver muito sentido nisso.
Mesmo porque não houve reacção alguma por parte do marido.
Ela imaginou que José logo se cansaria e desistiria.
Para sua surpresa, José voltava todos os dias.
Massajava e conversava, contava casos antigos, coisas vividas com sinhozinho.
Factos dos quais ela nunca tivera conhecimento.
E descobriu acções bondosas praticadas pelo seu querido companheiro:
como quando ele permitira que aquela família que deveria ser despejada da fazenda recém adquirida, ali permanecesse por mais um tempo.
Tempo que se alongou até que todos os filhos crescessem e tomassem o próprio rumo.
E da ocasião em que o sinhozinho levara a esposa do senhor José para o hospital e ficara aguardando até que o médico a atendesse.
E quando trouxera guloseimas para as crianças, quando dera dinheiro para o uniforme e para o material escolar...
E José voltava e voltava, cobrando apenas pelo trabalho de jardinagem.
A massagem era um presente.
Com o transcorrer do tempo, Júlia observou que Nêne acompanhava com os olhos o trabalho do jardineiro e que esse devolvia o olhar.
Ambos tinham um linguarar particular em que José entendia que devia plantar as flores onde o sinhozinho lhe indicava, ali, de onde ele da varanda podia observar o seu crescimento e o desabrochar da beleza.
O jardim ficou pronto, mas continua sendo cuidado pelo senhor José.
Um jardineiro muito especial, que espantou a tristeza semeando flores nos canteiros e na alma daquele casal.
É, de onde menos se espera, vêm as mãos de Deus espalhar esperança e alegria.
Por vezes, através de um jardineiro simples, com um coração cheio de gratidão e de amor.
Momento Espírita, com base em facto narrado por Shou Wen Allegretti.
§.§.§- Ave sem Ninho
Os anos se passaram, os filhos chegaram e partiram.
A velhice os apanhou e, no caminho, o casal se deu conta de que a idade, com seu rol de coisas pertinentes, havia chegado.
Um dia, Nêne saiu a caminhar e demorou muito para voltar.
Foi então que Júlia percebeu que seu amado perdera a clareza do raciocínio.
A senilidade o abraçara fortemente.
O aprendizado dessa nova realidade exigiu grande esforço.
Entretanto, como o amor supera as dificuldades, o casal reforçou seus laços afectivos.
Contudo, logo mais, a meningite atingiu Nêne e a já debilitada capacidade mental perdeu-se completamente.
Ela se sentiu desamparada, abandonada por Deus, e não lhe saía da cabeça a terrível pergunta: Por que nós?
As sombras da tristeza pousaram sobre o lar.
Nêne não conseguia sequer andar.
Tornara-se um ser estranho, totalmente dependente.
E Júlia despejou lágrimas amargas, colocando para fora a cachoeira da sua tristeza.
Então, depois de se esgotarem as pérolas líquidas, ela teve uma ideia.
Pensou que se tornasse a enfeitar a casa, poderia reconquistar a alegria de viver.
Resolveu chamar o jardineiro que anos atrás cuidara do seu jardim.
E o senhor José chegou, simples, mal trajado.
Com as mãos calejadas, pediu permissão para trazer o sinhozinho para a varanda, onde poderia vê-lo trabalhar, ver o jardim se transformar.
Ao final do dia, disse a Júlia que tinha algumas noções de massagem.
Será que ele poderia massajar os pés do doutor?
Muito reservada, ela autorizou, apesar de não ver muito sentido nisso.
Mesmo porque não houve reacção alguma por parte do marido.
Ela imaginou que José logo se cansaria e desistiria.
Para sua surpresa, José voltava todos os dias.
Massajava e conversava, contava casos antigos, coisas vividas com sinhozinho.
Factos dos quais ela nunca tivera conhecimento.
E descobriu acções bondosas praticadas pelo seu querido companheiro:
como quando ele permitira que aquela família que deveria ser despejada da fazenda recém adquirida, ali permanecesse por mais um tempo.
Tempo que se alongou até que todos os filhos crescessem e tomassem o próprio rumo.
E da ocasião em que o sinhozinho levara a esposa do senhor José para o hospital e ficara aguardando até que o médico a atendesse.
E quando trouxera guloseimas para as crianças, quando dera dinheiro para o uniforme e para o material escolar...
E José voltava e voltava, cobrando apenas pelo trabalho de jardinagem.
A massagem era um presente.
Com o transcorrer do tempo, Júlia observou que Nêne acompanhava com os olhos o trabalho do jardineiro e que esse devolvia o olhar.
Ambos tinham um linguarar particular em que José entendia que devia plantar as flores onde o sinhozinho lhe indicava, ali, de onde ele da varanda podia observar o seu crescimento e o desabrochar da beleza.
O jardim ficou pronto, mas continua sendo cuidado pelo senhor José.
Um jardineiro muito especial, que espantou a tristeza semeando flores nos canteiros e na alma daquele casal.
É, de onde menos se espera, vêm as mãos de Deus espalhar esperança e alegria.
Por vezes, através de um jardineiro simples, com um coração cheio de gratidão e de amor.
Momento Espírita, com base em facto narrado por Shou Wen Allegretti.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Deus ama vocês
No espaço de alguns anos, a família Bice tinha recebido mais do que um quinhão de sofrimento.
O motor do carro de Perry fundiu.
Um incêndio destruiu a casa em que morava a família.
E ele perdeu o emprego.
Problemas mais graves logo vieram se somar a esses.
Os especialistas conseguiram diagnosticar o que havia de errado com a filha caçula.
Ela sofria de um distúrbio genético e morreu logo após o diagnóstico.
A mesma doença foi diagnosticada na filha mais velha.
E na outra. Somente dois dos filhos eram sadios.
Durante meses, o casal observou a doença destruir a vida das suas crianças.
Perry sentia, por vezes, revolta contra Deus.
Contudo, logo retornava às preces, junto com a esposa, Kathrine, acreditando que Deus deles cuidava com carinho.
Duas semanas antes do Natal, um homem, que se identificou apenas como chefe de um grupo de voluntários, foi ao apartamento deles.
Perguntou se podia levar presentes para as crianças.
O casal concordou. Elas iriam adorar a surpresa.
O que a família não sabia é que aquele grupo de voluntários se deslocara até a casinha que o casal conseguira comprar recentemente.
Perry estranhara que, mesmo tendo fechado o negócio, dois dias antes, não recebera a chave.
É que o corretor de imóveis fora procurado pelos voluntários.
E o carpete velho foi retirado e novos tapetes foram colocados.
Vinte e seis voluntários passaram uma demão de tinta nas paredes.
Horas depois, outros vinte e seis deram a segunda demão.
Oito carpinteiros pregaram portais e rodapés.
Uma equipe construiu uma rampa para cadeira de rodas.
Os presentes foram embrulhados.
Uma árvore de Natal foi enfeitada.
Um dos voluntários doou uma van adaptada para cadeira de rodas, que foi deixada na frente da casa, com um enorme laço de fita vermelha e dourada.
Alguns outros doaram várias prestações da hipoteca da casa.
Cada prestação foi presa a um bilhete pendurado nos galhos da árvore.
Na manhã de Natal, uma menina de onze anos bateu à porta dos Bice e lhes entregou uma chave, sem nada dizer.
Somente sorriu e se foi.
Perry pensou: Talvez eles tenham deixado os presentes na casa nova.
Pegou a esposa e os filhos e foi para lá.
Quando abriram a porta, mal puderam acreditar nas paredes iluminadas pelo sol, nos pisos e tapetes novos.
As luzes da árvore os atraíram.
Viram, então, as prestações quitadas da hipoteca, pendendo dos galhos.
O menino de nove anos não conseguia entender porque o pai chorava tanto.
Perry se afastou e tornou a olhar para a árvore de Natal.
Foi quando notou um envelope apoiado num galho. Abriu.
Ali estava um último gesto de carinho:
um cartãozinho, onde haviam sido impressas, em letra cursiva, três palavras preciosas: Deus ama vocês.
Cada criatura, na Terra, pode se tornar um mensageiro de Deus, estendendo a mão ao seu irmão.
O Natal é a mais excelente das oportunidades para exercitar essa possibilidade de participar da construção de um mundo melhor, doando a pequena cota de seu amor, para que alguém se torne um pouco mais feliz.
Não deixe escapar essa chance, porque você pode fazer a grande diferença, na vida de alguém.
Momento Espírita, com base na história Presente perfeito, de autoria de Lee Hill Kavanaugh, da revista Selecções Reader’s Digest, de dezembro/2003.
§.§.§- Ave sem Ninho
O motor do carro de Perry fundiu.
Um incêndio destruiu a casa em que morava a família.
E ele perdeu o emprego.
Problemas mais graves logo vieram se somar a esses.
Os especialistas conseguiram diagnosticar o que havia de errado com a filha caçula.
Ela sofria de um distúrbio genético e morreu logo após o diagnóstico.
A mesma doença foi diagnosticada na filha mais velha.
E na outra. Somente dois dos filhos eram sadios.
Durante meses, o casal observou a doença destruir a vida das suas crianças.
Perry sentia, por vezes, revolta contra Deus.
Contudo, logo retornava às preces, junto com a esposa, Kathrine, acreditando que Deus deles cuidava com carinho.
Duas semanas antes do Natal, um homem, que se identificou apenas como chefe de um grupo de voluntários, foi ao apartamento deles.
Perguntou se podia levar presentes para as crianças.
O casal concordou. Elas iriam adorar a surpresa.
O que a família não sabia é que aquele grupo de voluntários se deslocara até a casinha que o casal conseguira comprar recentemente.
Perry estranhara que, mesmo tendo fechado o negócio, dois dias antes, não recebera a chave.
É que o corretor de imóveis fora procurado pelos voluntários.
E o carpete velho foi retirado e novos tapetes foram colocados.
Vinte e seis voluntários passaram uma demão de tinta nas paredes.
Horas depois, outros vinte e seis deram a segunda demão.
Oito carpinteiros pregaram portais e rodapés.
Uma equipe construiu uma rampa para cadeira de rodas.
Os presentes foram embrulhados.
Uma árvore de Natal foi enfeitada.
Um dos voluntários doou uma van adaptada para cadeira de rodas, que foi deixada na frente da casa, com um enorme laço de fita vermelha e dourada.
Alguns outros doaram várias prestações da hipoteca da casa.
Cada prestação foi presa a um bilhete pendurado nos galhos da árvore.
Na manhã de Natal, uma menina de onze anos bateu à porta dos Bice e lhes entregou uma chave, sem nada dizer.
Somente sorriu e se foi.
Perry pensou: Talvez eles tenham deixado os presentes na casa nova.
Pegou a esposa e os filhos e foi para lá.
Quando abriram a porta, mal puderam acreditar nas paredes iluminadas pelo sol, nos pisos e tapetes novos.
As luzes da árvore os atraíram.
Viram, então, as prestações quitadas da hipoteca, pendendo dos galhos.
O menino de nove anos não conseguia entender porque o pai chorava tanto.
Perry se afastou e tornou a olhar para a árvore de Natal.
Foi quando notou um envelope apoiado num galho. Abriu.
Ali estava um último gesto de carinho:
um cartãozinho, onde haviam sido impressas, em letra cursiva, três palavras preciosas: Deus ama vocês.
Cada criatura, na Terra, pode se tornar um mensageiro de Deus, estendendo a mão ao seu irmão.
O Natal é a mais excelente das oportunidades para exercitar essa possibilidade de participar da construção de um mundo melhor, doando a pequena cota de seu amor, para que alguém se torne um pouco mais feliz.
Não deixe escapar essa chance, porque você pode fazer a grande diferença, na vida de alguém.
Momento Espírita, com base na história Presente perfeito, de autoria de Lee Hill Kavanaugh, da revista Selecções Reader’s Digest, de dezembro/2003.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Querer é poder
Certas histórias de vida nos deixam admirados pela renúncia e resignação de seus protagonistas.
Conhecemos, por exemplo, os sacrifícios de Madre Tereza de Calcutá, sua dedicação e amor aos pobres;
os momentos incomuns de solidariedade, vivenciados por Chico Xavier, junto aos seus atendidos;
o esquecimento das próprias dificuldades físicas de Irmã Dulce, em prol dos demais sofredores;
o relegar total de seus interesses particulares, em favor do ideal abraçado, de Allan Kardec e tantas outras grandes almas, algumas anónimas, que se entregam, totalmente, à prática do bem aos demais.
Cientistas que vivem em função de suas pesquisas, para libertar a Humanidade de determinadas enfermidades; pais, que se sacrificam em todos os sentidos, para dar chance de vida, a um filho especial...
Então, nos perguntamos:
Que força é essa, que permite o esquecimento de si mesmo, para se doar dessa forma total?
Ao nos questionarmos e buscarmos um motivo plausível, analisando essas almas, notamos que, de facto, elas têm algo a mais, que as fortalece e enobrece: o verdadeiro amor;
a ligação espiritual com Deus, o Pai todo justiça e bondade;
a presença do Cristo, moldada em suas atitudes.
E, reflectindo, constatamos que todos nós possuímos, em estado ainda latente, os esplendores que, em grau supremo, a Divindade criadora possui.
Cumprindo a lei de amor, de justiça e caridade, e nos esforçando pelo próprio progresso, reflectimos Deus, o Ser incomparável que nos deu a vida.
A alma, que já conseguiu conjugar vibrações com o Criador, compreende o amor universal e sabe amar!
E, quem ama, harmoniza seus sentimentos com o Amor Divino; entrega-se ao trabalho em favor do próximo, e não se perturba com o próprio sofrimento.
Isso porque o amor é fonte de alegria, sendo a plenitude da felicidade.
Quem faz do amor seu propósito de vida não regista estado inferior, pois sua sintonia é sempre superior.
A alma, quando atinge a glorificação da sintonia com o Criador, expande-se em abnegação pela Humanidade.
Da mesma forma, é do feitio da alma nobre, encarnada na Terra, dedicar-se, totalmente, ao ideal construído no coração.
Ela o faz sorridente e espontânea, vivenciando alegrias, pelo bem que pratica.
Sente-se feliz pelos sacrifícios a que se entrega, sem padecer pelas dores próprias da Terra.
Vive mais a realidade espiritual do que a material, isolando-se das mazelas terrenas, mesmo que presentes.
Querendo, podemos seguir o exemplo dessas almas de escol.
Lembrando-nos que somos Espíritos imortais e que nossa sina indiscutível é o progresso intelectomoral, o Espírito de Verdade nos conclamou a nos amarmos e a nos instruirmos.
As ciências nos abrem caminhos ao aprendizado abrangente.
O estudo da realidade espiritual nos permite enxergar a vida mais além.
Somos filhos do amor maior, trazemos esse amor em nós, e basta que o adubemos, para que germine, cresça e floresça.
Vontade, estudo e disposição, fazem crescer o amor no coração...
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Conhecemos, por exemplo, os sacrifícios de Madre Tereza de Calcutá, sua dedicação e amor aos pobres;
os momentos incomuns de solidariedade, vivenciados por Chico Xavier, junto aos seus atendidos;
o esquecimento das próprias dificuldades físicas de Irmã Dulce, em prol dos demais sofredores;
o relegar total de seus interesses particulares, em favor do ideal abraçado, de Allan Kardec e tantas outras grandes almas, algumas anónimas, que se entregam, totalmente, à prática do bem aos demais.
Cientistas que vivem em função de suas pesquisas, para libertar a Humanidade de determinadas enfermidades; pais, que se sacrificam em todos os sentidos, para dar chance de vida, a um filho especial...
Então, nos perguntamos:
Que força é essa, que permite o esquecimento de si mesmo, para se doar dessa forma total?
Ao nos questionarmos e buscarmos um motivo plausível, analisando essas almas, notamos que, de facto, elas têm algo a mais, que as fortalece e enobrece: o verdadeiro amor;
a ligação espiritual com Deus, o Pai todo justiça e bondade;
a presença do Cristo, moldada em suas atitudes.
E, reflectindo, constatamos que todos nós possuímos, em estado ainda latente, os esplendores que, em grau supremo, a Divindade criadora possui.
Cumprindo a lei de amor, de justiça e caridade, e nos esforçando pelo próprio progresso, reflectimos Deus, o Ser incomparável que nos deu a vida.
A alma, que já conseguiu conjugar vibrações com o Criador, compreende o amor universal e sabe amar!
E, quem ama, harmoniza seus sentimentos com o Amor Divino; entrega-se ao trabalho em favor do próximo, e não se perturba com o próprio sofrimento.
Isso porque o amor é fonte de alegria, sendo a plenitude da felicidade.
Quem faz do amor seu propósito de vida não regista estado inferior, pois sua sintonia é sempre superior.
A alma, quando atinge a glorificação da sintonia com o Criador, expande-se em abnegação pela Humanidade.
Da mesma forma, é do feitio da alma nobre, encarnada na Terra, dedicar-se, totalmente, ao ideal construído no coração.
Ela o faz sorridente e espontânea, vivenciando alegrias, pelo bem que pratica.
Sente-se feliz pelos sacrifícios a que se entrega, sem padecer pelas dores próprias da Terra.
Vive mais a realidade espiritual do que a material, isolando-se das mazelas terrenas, mesmo que presentes.
Querendo, podemos seguir o exemplo dessas almas de escol.
Lembrando-nos que somos Espíritos imortais e que nossa sina indiscutível é o progresso intelectomoral, o Espírito de Verdade nos conclamou a nos amarmos e a nos instruirmos.
As ciências nos abrem caminhos ao aprendizado abrangente.
O estudo da realidade espiritual nos permite enxergar a vida mais além.
Somos filhos do amor maior, trazemos esse amor em nós, e basta que o adubemos, para que germine, cresça e floresça.
Vontade, estudo e disposição, fazem crescer o amor no coração...
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
OPORTUNIDADE DE REPARAÇÃO
Achamo-nos sob o império de inúmeras leis da natureza.
Não temos como nos neutralizar às suas inexoráveis influências, bem como aos seus naturais efeitos.
Dentre essas leis, destacamos, aqui, as leis de encarnação e de acção e reacção, que sempre andam irmanadas.
Realizam-se simultaneamente, cumprindo-se a segunda através da primeira.
Ou seja, a lei de causa e de efeito se cumpre através da realização da lei das vidas sucessivas.
É o que retrata o facto em frente, ocorrido em Uberaba, cujo principal protagonista foi Chico Xavier.
O facto chegou ao nosso conhecimento por gentileza de nossa irmã Valneir Severino Aparecida, de Jataí, que temos como fonte fidedigna.
Ei-lo:
"Como sempre ocorre, em Uberaba, nos primeiros tempos na Comunhão Espírita Cristã e, ultimamente, na Casa Espírita da Prece, naquele dia era grande a fila dos que pretendiam uma palavra que fosse do famoso médium e irmão Chico Xavier.
De repente, chegou a vez daquela senhora, que se dizia com um problema muito sério e que dependia da orientação do operoso e amorável discípulo da caridade.
Relatou ela que tinha uma filha, moça bonita e prendada, um primor de criatura, ainda muito jovem.
No entanto, sua filha, apesar de todos esses atributos, enamorou-se de um moço de péssima formação moral e familiar.
Possuía ele todos os defeitos possíveis.
Era muito mau carácter.
Além de inúmeros vícios, tinha várias passagens pela polícia.
Tomaram-se inseparáveis os dois.
E ela, mãe e suplicante, dizia também ao Chico que não suportava a presença do rapaz.
Tinha vontade que um raio partisse a cabeça dele.
Quando ele chegava pela porta da sala, ela saía pela porta da cozinha.
Dizia, por fim, ao Chico, que precisava de uma palavra dele.
O que fazer? Como proceder?
Chico ouviu-a atentamente.
E depois, quando ela fez silêncio, informou que numa encarnação anterior ela mesma o concebera, mas antes que ele viesse à luz, abortou-o.
Depois, numa encarnação posterior, permitiu que ele nascesse, para abandoná-lo em seguida.
Abandonado por ela, vivendo no mundo ao léu, daqui para ali, em ambientes hostis, adquiriu ele toda espécie possível de maus hábitos e vícios que agora apresentava.
E Chico terminou, dizendo àquela mulher que a bondade do Pai estava lhe concedendo, na actual condição de sogra, mais uma oportunidade de reparar os erros do passado".
Do Livro "Chico Xavier - Casos Inéditos" - Weimar Muniz de Oliveira
Capítulo "OPORTUNIDADE DE REPARAÇÃO"
§.§.§- Ave sem Ninho
Não temos como nos neutralizar às suas inexoráveis influências, bem como aos seus naturais efeitos.
Dentre essas leis, destacamos, aqui, as leis de encarnação e de acção e reacção, que sempre andam irmanadas.
Realizam-se simultaneamente, cumprindo-se a segunda através da primeira.
Ou seja, a lei de causa e de efeito se cumpre através da realização da lei das vidas sucessivas.
É o que retrata o facto em frente, ocorrido em Uberaba, cujo principal protagonista foi Chico Xavier.
O facto chegou ao nosso conhecimento por gentileza de nossa irmã Valneir Severino Aparecida, de Jataí, que temos como fonte fidedigna.
Ei-lo:
"Como sempre ocorre, em Uberaba, nos primeiros tempos na Comunhão Espírita Cristã e, ultimamente, na Casa Espírita da Prece, naquele dia era grande a fila dos que pretendiam uma palavra que fosse do famoso médium e irmão Chico Xavier.
De repente, chegou a vez daquela senhora, que se dizia com um problema muito sério e que dependia da orientação do operoso e amorável discípulo da caridade.
Relatou ela que tinha uma filha, moça bonita e prendada, um primor de criatura, ainda muito jovem.
No entanto, sua filha, apesar de todos esses atributos, enamorou-se de um moço de péssima formação moral e familiar.
Possuía ele todos os defeitos possíveis.
Era muito mau carácter.
Além de inúmeros vícios, tinha várias passagens pela polícia.
Tomaram-se inseparáveis os dois.
E ela, mãe e suplicante, dizia também ao Chico que não suportava a presença do rapaz.
Tinha vontade que um raio partisse a cabeça dele.
Quando ele chegava pela porta da sala, ela saía pela porta da cozinha.
Dizia, por fim, ao Chico, que precisava de uma palavra dele.
O que fazer? Como proceder?
Chico ouviu-a atentamente.
E depois, quando ela fez silêncio, informou que numa encarnação anterior ela mesma o concebera, mas antes que ele viesse à luz, abortou-o.
Depois, numa encarnação posterior, permitiu que ele nascesse, para abandoná-lo em seguida.
Abandonado por ela, vivendo no mundo ao léu, daqui para ali, em ambientes hostis, adquiriu ele toda espécie possível de maus hábitos e vícios que agora apresentava.
E Chico terminou, dizendo àquela mulher que a bondade do Pai estava lhe concedendo, na actual condição de sogra, mais uma oportunidade de reparar os erros do passado".
Do Livro "Chico Xavier - Casos Inéditos" - Weimar Muniz de Oliveira
Capítulo "OPORTUNIDADE DE REPARAÇÃO"
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Página 11 de 41 • 1 ... 7 ... 10, 11, 12 ... 26 ... 41
Tópicos semelhantes
» Momentos Espíritas II
» Momentos Espíritas
» Momentos Espíritas IV
» Momentos Espíritas I
» Colecção Momentos - Momentos de Iluminação-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
» Momentos Espíritas
» Momentos Espíritas IV
» Momentos Espíritas I
» Colecção Momentos - Momentos de Iluminação-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
Página 11 de 41
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos