ARTIGOS DIVERSOS
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TRAIÇÃO, INFIDELIDADE E INGRATIDÃO
"A traição, a infidelidade e a ingratidão são demonstrações de profundo egoísmo por parte de quem fere um ente querido, gerando nele inconformidades, revolta, desequilíbrios íntimos e, muitas vezes traumas, ódios violentos e desejos de vingança.
O Espiritismo recorda-nos os valiosos ensinamentos de Jesus, de forma que não devemos guardar mágoas, e dentro da vigilância e da prudência, devemos transformar inimigos em amigos, através da reconciliação.
Assim, crescemos espiritualmente com as experiências difíceis que adquirimos praticando as virtudes.
O maior erro que podemos cometer, quando somos vítimas de infidelidade, traição ou ingratidão, é revidarmos as agressões recebidas, promovendo gestos de vingança.
Somente as condutas elevadas, que retribuem com o bem o mal recebido, sustentam a nossa consciência tranquila.
Mas, se mesmo após os nossos esforços para a corrigenda, o agressor desequilibrado persistir no erro, devemos entregar o caso á justiça de Deus que "dá a cada um segundo as suas obras"; e nos afastarmos das pessoas que nos dão profundas desilusões."
- Emmanuel
DEVEMOS PERDOAR UMA TRAIÇÃO?
O perdão é um dos maiores ensinamentos cristão.
Portanto, deveríamos tentar perdoar.
Nós somos Espíritos e, todas as pessoas que convivem connosco neste planeta são Espíritos.
Às vezes escolhemos uma pessoa, um cônjuge, que ainda não domina seus impulsos inferiores e daí nos decepciona.
Porquê? Porque cada um está em grau de evolução diferente.
Decepcionamo-nos cada hora com um, somos todos seres falíveis, em busca de crescimento espiritual.
Mas, se não conseguirmos, se a lembrança nos fere e causa desentendimentos, separemos.
Mas pensemos que, a evolução é uma conquista difícil.
Os testes são difíceis.
Que mérito teríamos se só convivessemos com pessoas boas?
Então, que nossa decepção, nossa dor não se transforme em vingança, pois se fizermos o mesmo que o outro fez estaremos nos igualando a ele.
Caso haja uma separação, que seja sem ódio, sem sentimentos que possa nos trazer doenças, desequilíbrios que acarretarão em débitos.
Pensemos com calma no assunto e oremos pedindo orientação.
Que a paz esteja connosco.
http://grupoallankardec.blogspot.com.br/…/traicao-infidelid…
§.§.§- Ave sem Ninho
O Espiritismo recorda-nos os valiosos ensinamentos de Jesus, de forma que não devemos guardar mágoas, e dentro da vigilância e da prudência, devemos transformar inimigos em amigos, através da reconciliação.
Assim, crescemos espiritualmente com as experiências difíceis que adquirimos praticando as virtudes.
O maior erro que podemos cometer, quando somos vítimas de infidelidade, traição ou ingratidão, é revidarmos as agressões recebidas, promovendo gestos de vingança.
Somente as condutas elevadas, que retribuem com o bem o mal recebido, sustentam a nossa consciência tranquila.
Mas, se mesmo após os nossos esforços para a corrigenda, o agressor desequilibrado persistir no erro, devemos entregar o caso á justiça de Deus que "dá a cada um segundo as suas obras"; e nos afastarmos das pessoas que nos dão profundas desilusões."
- Emmanuel
DEVEMOS PERDOAR UMA TRAIÇÃO?
O perdão é um dos maiores ensinamentos cristão.
Portanto, deveríamos tentar perdoar.
Nós somos Espíritos e, todas as pessoas que convivem connosco neste planeta são Espíritos.
Às vezes escolhemos uma pessoa, um cônjuge, que ainda não domina seus impulsos inferiores e daí nos decepciona.
Porquê? Porque cada um está em grau de evolução diferente.
Decepcionamo-nos cada hora com um, somos todos seres falíveis, em busca de crescimento espiritual.
Mas, se não conseguirmos, se a lembrança nos fere e causa desentendimentos, separemos.
Mas pensemos que, a evolução é uma conquista difícil.
Os testes são difíceis.
Que mérito teríamos se só convivessemos com pessoas boas?
Então, que nossa decepção, nossa dor não se transforme em vingança, pois se fizermos o mesmo que o outro fez estaremos nos igualando a ele.
Caso haja uma separação, que seja sem ódio, sem sentimentos que possa nos trazer doenças, desequilíbrios que acarretarão em débitos.
Pensemos com calma no assunto e oremos pedindo orientação.
Que a paz esteja connosco.
http://grupoallankardec.blogspot.com.br/…/traicao-infidelid…
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A DIFÍCIL ARTE DE CONVIVER
A necessidade de aceitação nos impõe os sacrifícios
Há alguns dias, conversando com um amigo comum que também é escritor e psicólogo, ouvi dele a seguinte afirmação:
“O difícil não é viver; o difícil é conviver.
Conviver é uma arte".
Suas palavras, ditas com muita propriedade, tocaram-me fundo.
Fiquei a cismar com a afirmação clara e precisa.
Vieram-me à mente os problemas no trabalho, as dificuldades no lar, as situações diversas com as quais somos obrigados a conviver diariamente, nos roubando noites insones e nos fazendo reviver as várias circunstâncias quotidianas a que somos expostos a todo momento, e, mediante esse facto, creio que só poderíamos afirmar que a maioria de nós sente-se despreparada para o convívio social.
Todos os dias, sob vários pontos de vista, estamos convivendo com pessoas diferentes de nós e esta poderia ser uma experiência extremamente rica e gratificante, se buscássemos aprender a lidar com ela, de forma clara e objectiva.
Partindo do princípio de que ninguém se conhece totalmente, pois cada minuto de nossa existência nos reserva uma nova etapa a ser vivenciada, podemos sim, de alguma forma, nos esforçarmos para melhorar o nosso convívio interpessoal.
Apoiada nessas minhas verdades, e nos estudos de Goleman e Gardner, sobre a inteligência emocional, disse ao meu amigo que em parte concordava com ele, pois creio que o ponto fundamental para crescermos como pessoas e melhor aceitarmos o outro, é a auto-imagem que fazemos de nós mesmos, isto é, a maneira como nos vemos ou como conseguimos fazer com que os outros nos vejam e reconheçam.
Assim sendo, diante da nossa enorme necessidade de aceitação, somos capazes de realizar grandes e quaisquer sacrifícios para firmar a nossa permanência nos diversos grupos a que pertencemos, seja no campo profissional, na comunidade, na escola, no próprio lar, mas, é na família, onde somos realmente testados.
Ao convivermos com as mesmas pessoas todos os dias, muitas vezes não temos o cuidado de sermos ou melhor, de tentarmos ser aquilo que as pessoas gostaríamos que nós fôssemos.
O mesmo não se dá fora do lar.
Ao convivermos com pessoas diferentes de nós, acabamos fazendo um esforço sobre-humano para nos mostrarmos melhores, mas tão somente preocupados com a imagem que essas pessoas poderão vir a fazer de nós.
Disse ainda ao meu amigo psicólogo que não partilha nenhum credo religioso que o conhecimento advindo da Doutrina Espírita nos abre imenso campo para todas essas reflexões.
Relembrei a ele o mandamento maior da Lei de Deus que rege que amemos ao próximo como a nós mesmos e que creio que deva ser esse o nosso objectivo primeiro ao nos relacionarmos nos diversos campos de actuação a que pertencemos, buscando trabalhar as nossas dificuldades em favor dos nossos semelhantes.
É nossa missão como espíritos encarnados caminhar sempre para frente e para o alto, crescendo incessantemente mas também, acima de tudo, incentivando o crescimento das pessoas que connosco convivem.
Mas, para que isso ocorra de forma satisfatória, será necessário que aceitemos o grande desafio da perseverança actuante no bem, de uma prática incessante da descoberta do amor, amor este que nos permita fazer de nossa passagem aqui na terra, um novo mundo de paz, de concórdia e de fraternidade, sentimentos tão sonhados, mas pouco praticados na correria incessante de nossa vida diária.
Doação gera melhora, melhora concorre para a harmonia e crescimento busca aceitação, para que todos, além de nós, possamos almejar nos tornarmos instrumentos desse amor maior, permitindo assim, que ele penetre em nós, nos fazendo ver sempre o melhor em cada criatura, em cada irmão, porque somos todos filhos muito amados, espíritos imortais em busca de aprendizado e conhecimento e acima de tudo, de belas e grandiosas realizações que começam exactamente pelo campo da realização interior.
E, com certeza, quando conseguirmos olhar o outro com os olhos desse amor e dessa aceitação, estaremos com certeza, todos juntos, dando o primeiro passo para que os outros também nos aceitem e nos amem.
FÁTIMA MOURA (PARA A REVISTA ESPÍRITA ALÉM DA VIDA)
§.§.§- Ave sem Ninho
Há alguns dias, conversando com um amigo comum que também é escritor e psicólogo, ouvi dele a seguinte afirmação:
“O difícil não é viver; o difícil é conviver.
Conviver é uma arte".
Suas palavras, ditas com muita propriedade, tocaram-me fundo.
Fiquei a cismar com a afirmação clara e precisa.
Vieram-me à mente os problemas no trabalho, as dificuldades no lar, as situações diversas com as quais somos obrigados a conviver diariamente, nos roubando noites insones e nos fazendo reviver as várias circunstâncias quotidianas a que somos expostos a todo momento, e, mediante esse facto, creio que só poderíamos afirmar que a maioria de nós sente-se despreparada para o convívio social.
Todos os dias, sob vários pontos de vista, estamos convivendo com pessoas diferentes de nós e esta poderia ser uma experiência extremamente rica e gratificante, se buscássemos aprender a lidar com ela, de forma clara e objectiva.
Partindo do princípio de que ninguém se conhece totalmente, pois cada minuto de nossa existência nos reserva uma nova etapa a ser vivenciada, podemos sim, de alguma forma, nos esforçarmos para melhorar o nosso convívio interpessoal.
Apoiada nessas minhas verdades, e nos estudos de Goleman e Gardner, sobre a inteligência emocional, disse ao meu amigo que em parte concordava com ele, pois creio que o ponto fundamental para crescermos como pessoas e melhor aceitarmos o outro, é a auto-imagem que fazemos de nós mesmos, isto é, a maneira como nos vemos ou como conseguimos fazer com que os outros nos vejam e reconheçam.
Assim sendo, diante da nossa enorme necessidade de aceitação, somos capazes de realizar grandes e quaisquer sacrifícios para firmar a nossa permanência nos diversos grupos a que pertencemos, seja no campo profissional, na comunidade, na escola, no próprio lar, mas, é na família, onde somos realmente testados.
Ao convivermos com as mesmas pessoas todos os dias, muitas vezes não temos o cuidado de sermos ou melhor, de tentarmos ser aquilo que as pessoas gostaríamos que nós fôssemos.
O mesmo não se dá fora do lar.
Ao convivermos com pessoas diferentes de nós, acabamos fazendo um esforço sobre-humano para nos mostrarmos melhores, mas tão somente preocupados com a imagem que essas pessoas poderão vir a fazer de nós.
Disse ainda ao meu amigo psicólogo que não partilha nenhum credo religioso que o conhecimento advindo da Doutrina Espírita nos abre imenso campo para todas essas reflexões.
Relembrei a ele o mandamento maior da Lei de Deus que rege que amemos ao próximo como a nós mesmos e que creio que deva ser esse o nosso objectivo primeiro ao nos relacionarmos nos diversos campos de actuação a que pertencemos, buscando trabalhar as nossas dificuldades em favor dos nossos semelhantes.
É nossa missão como espíritos encarnados caminhar sempre para frente e para o alto, crescendo incessantemente mas também, acima de tudo, incentivando o crescimento das pessoas que connosco convivem.
Mas, para que isso ocorra de forma satisfatória, será necessário que aceitemos o grande desafio da perseverança actuante no bem, de uma prática incessante da descoberta do amor, amor este que nos permita fazer de nossa passagem aqui na terra, um novo mundo de paz, de concórdia e de fraternidade, sentimentos tão sonhados, mas pouco praticados na correria incessante de nossa vida diária.
Doação gera melhora, melhora concorre para a harmonia e crescimento busca aceitação, para que todos, além de nós, possamos almejar nos tornarmos instrumentos desse amor maior, permitindo assim, que ele penetre em nós, nos fazendo ver sempre o melhor em cada criatura, em cada irmão, porque somos todos filhos muito amados, espíritos imortais em busca de aprendizado e conhecimento e acima de tudo, de belas e grandiosas realizações que começam exactamente pelo campo da realização interior.
E, com certeza, quando conseguirmos olhar o outro com os olhos desse amor e dessa aceitação, estaremos com certeza, todos juntos, dando o primeiro passo para que os outros também nos aceitem e nos amem.
FÁTIMA MOURA (PARA A REVISTA ESPÍRITA ALÉM DA VIDA)
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Localização : Porto - Portugal
ONDE COMEÇA A DOR
Há pessoas que estão sempre a se queixar de problemas de saúde.
Elas se dizem portadoras de todas as doenças.
Não sabem conversar com os outros sem falar de suas dores e de sua peregrinação pelos ambulatórios médicos.
Como passam de consultório em consultório sem achar uma causa para suas dores passam a dizer que os médicos de hoje nada sabem.
Que com certeza sofrem de uma doença grave, mas que os médicos não descobrem.
É óbvio que os médicos não descobrem, já que a doença não existe no corpo físico.
A doença está na alma.
São pessoas que se formos buscar a fundo a causa de seus males descobriremos que são carentes de amor, de afecto, de amizades.
São pessoas que não confiam nas outras, não são capazes de perdoar e enxergam o mundo da pior maneira possível.
Com pensamentos e sentimentos negativos não há como não causar males na alma, e tudo isso se transforma em dores que atingem o corpo físico.
E se essas pessoas não mudarem o comportamento, aprendendo a amar e a perdoar os outros, a doença que não é física pode se materializar no corpo físico e de forma, muitas vezes incurável.
Portanto, busquemos cuidar da alma, cultivando bons pensamentos, praticando actos de amor e caridade, aprendendo a perdoar os erros dos outros.
Esse é o único remédio que trará a cura para a alma e para o corpo.
Pense nisso!!!
§.§.§- Ave sem Ninho
Elas se dizem portadoras de todas as doenças.
Não sabem conversar com os outros sem falar de suas dores e de sua peregrinação pelos ambulatórios médicos.
Como passam de consultório em consultório sem achar uma causa para suas dores passam a dizer que os médicos de hoje nada sabem.
Que com certeza sofrem de uma doença grave, mas que os médicos não descobrem.
É óbvio que os médicos não descobrem, já que a doença não existe no corpo físico.
A doença está na alma.
São pessoas que se formos buscar a fundo a causa de seus males descobriremos que são carentes de amor, de afecto, de amizades.
São pessoas que não confiam nas outras, não são capazes de perdoar e enxergam o mundo da pior maneira possível.
Com pensamentos e sentimentos negativos não há como não causar males na alma, e tudo isso se transforma em dores que atingem o corpo físico.
E se essas pessoas não mudarem o comportamento, aprendendo a amar e a perdoar os outros, a doença que não é física pode se materializar no corpo físico e de forma, muitas vezes incurável.
Portanto, busquemos cuidar da alma, cultivando bons pensamentos, praticando actos de amor e caridade, aprendendo a perdoar os erros dos outros.
Esse é o único remédio que trará a cura para a alma e para o corpo.
Pense nisso!!!
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A REFORMA-ÍNTIMA
Sempre ouvimos dizer no meio espírita que temos necessidade de fazer a reforma-íntima.
Mas o que é reforma-íntima?
É um convite que a doutrina faz a todos nós seus adeptos para que voltemos o olhar para nós mesmos e procuremos detectar as necessidades de aprimoramento, de reformulação interior.
Como nos comportamos intimamente?
Somos cordatos, amigos, sinceros, honestos, respeitosos, amáveis, na essência dos termos?
Diante da agressividade como reagimos?
Perante o necessitado, qual o móvel de nossas acções interiores?
Se temos autoridade, como a utilizamos?
Se estamos subordinados, qual o nosso comportamento?
Dentro dos nossos lares, somos compreensivos, amigos, sensíveis, cooperadores?
Como cidadãos, cumprimos retamente nossos deveres?
Como pais, agimos visando cumprir a sagrada tarefa de educar que nos foi confiada?
Profissionalmente damos o nosso melhor visando criar e educar?
São muitos os questionamentos que podemos fazer a nós mesmos e com eles identificar a necessidade de amainar, reformular, alguns procedimentos.
O Espiritismo nos esclarece que somos seres eternos, que só temos uma vida, a vida espiritual.
Mostra que estamos temporariamente localizados em determinadas tarefas pessoais e sociais cujos cumprimentos delas redundarão em crescimento pleno, em nosso próprio benefício.
Ser espírita é ser Cristão, pois com o Cristo, recomenda que:
Se tentarem nos ofender, perdoemos; desenvolvendo a humildade,
Se a calúnia nos atingir, compreendamos; assimilando a coragem,
Frente a injustiça a nós mesmos, renunciemos; exercitando a fortaleza íntima,
Quando a dor nos procure, resignemo-nos; alimentando a fé,
Perante os revezes que a vida apresenta, recomecemos; temperando o carácter.
Se o luxo transparece em nós, simplifiquemo-nos; instalando a modéstia,
Quando a vaidade se apossar de nossa índole, sejamos parcimoniosos; adquirindo a simpatia,
O Cristo nos ensinou que a cada um é dado segundo as suas obras, ou seja, somos nós mesmos os fautores de nossas alegrias ou de nossas tristezas.
Com Ele aprendemos a necessidade de amarmo-nos uns aos outros como ele nos ama e que os seus discípulos seriam reconhecidos pelo amor que dedicassem uns aos outros.
Reforma-íntima.
Pequena palavra mas que contém um universo de atitudes árduas pois dependem da vontade e da determinação particular para ser realizada.
Que Jesus, o Nosso Mestre, nos auxilie e fortaleça a fim de possamos levar a bom termo a tarefa maior que nos compete; a de aprendermos a amar ao próximo como a nós mesmos, contribuindo assim para a instalação do Seu Reino entre nós.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/…/auto-co…/reforma-intima-675/…
§.§.§- Ave sem Ninho
Mas o que é reforma-íntima?
É um convite que a doutrina faz a todos nós seus adeptos para que voltemos o olhar para nós mesmos e procuremos detectar as necessidades de aprimoramento, de reformulação interior.
Como nos comportamos intimamente?
Somos cordatos, amigos, sinceros, honestos, respeitosos, amáveis, na essência dos termos?
Diante da agressividade como reagimos?
Perante o necessitado, qual o móvel de nossas acções interiores?
Se temos autoridade, como a utilizamos?
Se estamos subordinados, qual o nosso comportamento?
Dentro dos nossos lares, somos compreensivos, amigos, sensíveis, cooperadores?
Como cidadãos, cumprimos retamente nossos deveres?
Como pais, agimos visando cumprir a sagrada tarefa de educar que nos foi confiada?
Profissionalmente damos o nosso melhor visando criar e educar?
São muitos os questionamentos que podemos fazer a nós mesmos e com eles identificar a necessidade de amainar, reformular, alguns procedimentos.
O Espiritismo nos esclarece que somos seres eternos, que só temos uma vida, a vida espiritual.
Mostra que estamos temporariamente localizados em determinadas tarefas pessoais e sociais cujos cumprimentos delas redundarão em crescimento pleno, em nosso próprio benefício.
Ser espírita é ser Cristão, pois com o Cristo, recomenda que:
Se tentarem nos ofender, perdoemos; desenvolvendo a humildade,
Se a calúnia nos atingir, compreendamos; assimilando a coragem,
Frente a injustiça a nós mesmos, renunciemos; exercitando a fortaleza íntima,
Quando a dor nos procure, resignemo-nos; alimentando a fé,
Perante os revezes que a vida apresenta, recomecemos; temperando o carácter.
Se o luxo transparece em nós, simplifiquemo-nos; instalando a modéstia,
Quando a vaidade se apossar de nossa índole, sejamos parcimoniosos; adquirindo a simpatia,
O Cristo nos ensinou que a cada um é dado segundo as suas obras, ou seja, somos nós mesmos os fautores de nossas alegrias ou de nossas tristezas.
Com Ele aprendemos a necessidade de amarmo-nos uns aos outros como ele nos ama e que os seus discípulos seriam reconhecidos pelo amor que dedicassem uns aos outros.
Reforma-íntima.
Pequena palavra mas que contém um universo de atitudes árduas pois dependem da vontade e da determinação particular para ser realizada.
Que Jesus, o Nosso Mestre, nos auxilie e fortaleça a fim de possamos levar a bom termo a tarefa maior que nos compete; a de aprendermos a amar ao próximo como a nós mesmos, contribuindo assim para a instalação do Seu Reino entre nós.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/…/auto-co…/reforma-intima-675/…
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
REFORMA ÍNTIMA E A PREGUIÇA
Os que me acompanham há mais tempo sabem que eu escrevo à frente dum espelho.
É para lembrar que escrevo, em primeiro lugar, para mim mesmo.
Acho que o maior adversário da reforma íntima que precisamos fazer é a preguiça.
Não sei o quanto você conhece, o quanto você sabe.
As coisas da espiritualidade são uma fonte de aprendizado inesgotável.
O Espiritismo, particularmente, é um campo de pesquisa e estudo vasto e rico.
Por isso disse que não sei o quanto de conhecimento e experiência você tem. Não importa.
Você acredita em reencarnação, você aceita os factos da mediunidade mesmo sem ser médium activo, você crê na bondade e misericórdia de Deus. Que bom!
No entanto, não basta crer. É preciso agir.
Por menos que você saiba é bem provável que você saiba mais das coisas do Espírito do que a maioria das pessoas com quem você convive no dia-a-dia.
Por menos elevado que você seja, e é bom que se reconheça isso, tudo indica que você esteja mais preparado moral e espiritualmente do que a maior parte das pessoas do seu círculo de convívio.
Isso aumenta a sua responsabilidade.
Quanto mais conhecimento, maior é a obrigação de colocar em prática o que se sabe.
Quanto mais se aprimora espiritualmente, maior é a responsabilidade perante os outros.
Se você se dedica às coisas do Espírito, é natural que você acabe contando com a simpatia e o amparo dos espíritos trabalhadores.
Quanto mais você se dedica ao conhecimento e à reforma íntima, mais aumentam os seus contactos e a sua intimidade com espíritos superiores a nós.
Se você faz dessa busca de aperfeiçoamento algo que tenha um espaço significativo em seu quotidiano, você começa a beneficiar as pessoas que estão à sua volta.
Se você está um pouco mais elevado que aqueles que o cercam, você passa a agir como factor de equilíbrio nos ambientes que frequenta.
Observe o grau de influência que o seu estado de espírito exerce no seu ambiente de trabalho ou estudo.
Note como o seu humor atinge as demais pessoas, veja a responsabilidade que os seus pensamentos têm na harmonia geral.
Sua influência aumenta se você desenvolver a disciplina com a espiritualidade.
O ideal é que o contacto com as coisas do Espírito aconteçam todos os dias; ou, pelo menos, nos dias úteis, nos dias de trabalho.
A oração, a meditação, a leitura edificante, o seu contacto deliberado com a espiritualidade superior deve ser diário.
Isso pode parecer difícil, mas não é.
Serão alguns minutos do seu dia. Você define o tempo.
Você pode dedicar cinco minutos pela manhã, cinco minutos ao meio-dia e cinco minutos à noite.
Já é um óptimo começo.
Se você não puder cumprir esses horários, estabeleça outro que possa cumprir.
O importante é fazer disso um hábito, uma disciplina que faça parte da sua vida.
Acredito que algumas pessoas não têm tempo, ou não têm um horário fixo que possa ser dedicado a isso.
Entendo que muitos não estão preparados pra isso, não conseguem ver nessa prática algo que tenha algum valor real.
Mas sei que há muitas pessoas que consideram essa disciplina importante e não conseguem convencer a si mesmas, não conseguem se impor um compromisso, não conseguem vencer a preguiça.
Se for o seu caso, saiba que a preguiça é um mal terrível, que deve ser combatido imediatamente.
A preguiça é pior do que muitos maus hábitos.
Pessoas decididas conseguem transformar um mau hábito num bom hábito.
Vencer a preguiça geralmente dá mais trabalho, pois a pessoa “se perdoa” por ser preguiçosa.
Você tem responsabilidade sobre os que convivem com você.
Você tem conhecimentos que eles não têm.
Seja disciplinado, mantenha bons hábitos e aja como um instrumento de Deus.
- See more at: http://www.espiritoimortal.com.br/category/temas-abordados/reformaintima/#sthash.nr7KAoFp.dpuf
§.§.§- Ave sem Ninho
É para lembrar que escrevo, em primeiro lugar, para mim mesmo.
Acho que o maior adversário da reforma íntima que precisamos fazer é a preguiça.
Não sei o quanto você conhece, o quanto você sabe.
As coisas da espiritualidade são uma fonte de aprendizado inesgotável.
O Espiritismo, particularmente, é um campo de pesquisa e estudo vasto e rico.
Por isso disse que não sei o quanto de conhecimento e experiência você tem. Não importa.
Você acredita em reencarnação, você aceita os factos da mediunidade mesmo sem ser médium activo, você crê na bondade e misericórdia de Deus. Que bom!
No entanto, não basta crer. É preciso agir.
Por menos que você saiba é bem provável que você saiba mais das coisas do Espírito do que a maioria das pessoas com quem você convive no dia-a-dia.
Por menos elevado que você seja, e é bom que se reconheça isso, tudo indica que você esteja mais preparado moral e espiritualmente do que a maior parte das pessoas do seu círculo de convívio.
Isso aumenta a sua responsabilidade.
Quanto mais conhecimento, maior é a obrigação de colocar em prática o que se sabe.
Quanto mais se aprimora espiritualmente, maior é a responsabilidade perante os outros.
Se você se dedica às coisas do Espírito, é natural que você acabe contando com a simpatia e o amparo dos espíritos trabalhadores.
Quanto mais você se dedica ao conhecimento e à reforma íntima, mais aumentam os seus contactos e a sua intimidade com espíritos superiores a nós.
Se você faz dessa busca de aperfeiçoamento algo que tenha um espaço significativo em seu quotidiano, você começa a beneficiar as pessoas que estão à sua volta.
Se você está um pouco mais elevado que aqueles que o cercam, você passa a agir como factor de equilíbrio nos ambientes que frequenta.
Observe o grau de influência que o seu estado de espírito exerce no seu ambiente de trabalho ou estudo.
Note como o seu humor atinge as demais pessoas, veja a responsabilidade que os seus pensamentos têm na harmonia geral.
Sua influência aumenta se você desenvolver a disciplina com a espiritualidade.
O ideal é que o contacto com as coisas do Espírito aconteçam todos os dias; ou, pelo menos, nos dias úteis, nos dias de trabalho.
A oração, a meditação, a leitura edificante, o seu contacto deliberado com a espiritualidade superior deve ser diário.
Isso pode parecer difícil, mas não é.
Serão alguns minutos do seu dia. Você define o tempo.
Você pode dedicar cinco minutos pela manhã, cinco minutos ao meio-dia e cinco minutos à noite.
Já é um óptimo começo.
Se você não puder cumprir esses horários, estabeleça outro que possa cumprir.
O importante é fazer disso um hábito, uma disciplina que faça parte da sua vida.
Acredito que algumas pessoas não têm tempo, ou não têm um horário fixo que possa ser dedicado a isso.
Entendo que muitos não estão preparados pra isso, não conseguem ver nessa prática algo que tenha algum valor real.
Mas sei que há muitas pessoas que consideram essa disciplina importante e não conseguem convencer a si mesmas, não conseguem se impor um compromisso, não conseguem vencer a preguiça.
Se for o seu caso, saiba que a preguiça é um mal terrível, que deve ser combatido imediatamente.
A preguiça é pior do que muitos maus hábitos.
Pessoas decididas conseguem transformar um mau hábito num bom hábito.
Vencer a preguiça geralmente dá mais trabalho, pois a pessoa “se perdoa” por ser preguiçosa.
Você tem responsabilidade sobre os que convivem com você.
Você tem conhecimentos que eles não têm.
Seja disciplinado, mantenha bons hábitos e aja como um instrumento de Deus.
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ESPIRITISMO: COMER CARNE OU SER VEGETARIANO?
Tenho observado muitas discussões no meio espírita, sobre a conveniência de comer carne ou de se adoptar uma dieta vegetariana.
Confesso que já gostei mais de discussões e debates.
Quase sem querer, me deparei com esse assunto no Fórum espírita.
É lastimável ver como todos querem ser donos da razão.
Tenho pedido aos meus leitores que se sintam sempre à vontade para manifestar sua discordância a respeito do que eu escrevo.
E agora peço algo ainda mais importante:
Se você me achar radical, se achar que estou olhando para apenas um lado de determinada questão, por favor, me avise.
Como é terrível o radicalismo!
Quando alguém pensa que a verdade está só com ela, quando alguém se nega a analisar qualquer questão sob outro ângulo, toda a boa intenção dessa pessoa vai por água abaixo, todo seu esforço em melhorar-se fica enclausurado nas grades do seu ego.
Eu não como carne.
Acho que não devo me alimentar do sofrimento e da morte de um animal, que não deixa de ser um semelhante.
Mas já comi carne, e muita.
Como bom gaúcho, o churrasco era uma das minhas maiores diversões.
Agora, porque resolvi parar de comer carne, não posso condenar sumariamente quem come carne.
Eu não me tornei uma pessoa melhor por não comer carne.
Não me tornei mais caridoso, não me tornei mais humilde, não me tornei mais paciente, não me tornei mais compreensivo.
Só parei de contribuir para o sofrimento e a morte de alguns animais, e me sinto contente por isso. Só isso.
Não me transformei numa pessoa mais elevada.
Não adquiri uma envergadura moral superior às demais.
Durante bastante tempo eu achava que não valia a pena parar de comer carne.
Um acto tão pequeno, comparado com todas as coisas importantes que eu tinha que fazer para me aprimorar.
Que adiantaria parar de comer carne e continuar sendo impaciente e irritável?
Que adiantaria parar de comer carne e continuar orgulhoso e egoísta?
Tentei primeiro me aprimorar moralmente, deixar de ser impaciente, irritável, orgulhoso e egoísta.
Não consegui. Vou continuar tentando.
Não há um só dia em que eu não tente me livrar, cada vez mais, desses defeitos.
Mas não consegui ainda. Se não consegui me livrar dos grandes defeitos, por que não tentar me livrar dos pequenos defeitos?
Foi o que fiz. Por isso parei de comer carne.
Mas em momento algum julguei ter dado um grande passo no caminho espiritual, ter subido um degrau decisivo rumo ao progresso do espírito imortal.
É um milhão de vezes mais importante e meritório um carnívoro paciente e humilde do que um vegetariano como eu.
É um milhão de vezes mais importante e meritório um carnívoro solícito, prestativo, compreensivo, de boa vontade, do que um vegetariano como eu.
Repito, para que fique claro:
Acho que a importância de se parar de comer carne é mínima.
Existem centenas, milhares de acções mais importantes e urgentes do que parar de comer carne.
Acontece que o facto de haver coisas mais importantes e urgentes para se fazer em busca do aprimoramento moral, em busca da reforma íntima, não invalida o mérito de parar de comer carne.
É um passo pequeno, pequeníssimo, mas é um passo.
Acho inconcebível que pessoas cultas, inteligentes, acostumadas ao estudo do espiritismo, fiquem presas à questão 723 do Livro dos Espíritos e agirem como crianças birrentas, repetindo a ladainha:
a carne alimenta a carne, a carne alimenta a carne, a carne alimenta a carne.
Procurem outro argumento, então!
Da mesma forma que alguns espíritas tomam a defesa ferrenha e irredutível da alimentação carnívora, só porque um espírito em meados do século XIX disse que “a carne alimenta a carne”, do lado oposto, do lado dos vegetarianos, também há radicais que só falta dizerem que os que se alimentam de carne irão queimar no fogo do inferno, que os que se alimentam de carne vão virar churrasco do diabo.
Tenho conhecido pessoas que fazem da defesa dos animais a causa de suas vidas.
Óptimo! Parabéns a elas, de verdade!
Eu já passei da adolescência há algum tempo e até agora não consegui definir uma causa para minha vida.
Só que algumas dessas pessoas empenham-se com tanto afinco em seus ideais que se esquecem das qualidades morais que diferenciam os homens dos animais.
Deixam de lado a civilidade, a compreensão, a capacidade de convívio e aceitação daqueles que pensam diferente.
Nutrem raiva em relação aos que desrespeitam os direitos dos animais.
O mundo não se divide entre comedores de carne e não comedores de carne.
Não precisamos ser condescendentes com os erros dos outros, não precisamos passar a mão na cabeça do político corrupto, do furador de fila, do funcionário mal educado, do desrespeitador dos direitos dos animais.
Mas raiva também não, né?
Eu prefiro comer carne do que sentir raiva de alguém. E você?
- See more at: http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo-comer-carne-ou-ser-vegetariano/#sthash.ZejjFPKl.dpuf
§.§.§- Ave sem Ninho
Confesso que já gostei mais de discussões e debates.
Quase sem querer, me deparei com esse assunto no Fórum espírita.
É lastimável ver como todos querem ser donos da razão.
Tenho pedido aos meus leitores que se sintam sempre à vontade para manifestar sua discordância a respeito do que eu escrevo.
E agora peço algo ainda mais importante:
Se você me achar radical, se achar que estou olhando para apenas um lado de determinada questão, por favor, me avise.
Como é terrível o radicalismo!
Quando alguém pensa que a verdade está só com ela, quando alguém se nega a analisar qualquer questão sob outro ângulo, toda a boa intenção dessa pessoa vai por água abaixo, todo seu esforço em melhorar-se fica enclausurado nas grades do seu ego.
Eu não como carne.
Acho que não devo me alimentar do sofrimento e da morte de um animal, que não deixa de ser um semelhante.
Mas já comi carne, e muita.
Como bom gaúcho, o churrasco era uma das minhas maiores diversões.
Agora, porque resolvi parar de comer carne, não posso condenar sumariamente quem come carne.
Eu não me tornei uma pessoa melhor por não comer carne.
Não me tornei mais caridoso, não me tornei mais humilde, não me tornei mais paciente, não me tornei mais compreensivo.
Só parei de contribuir para o sofrimento e a morte de alguns animais, e me sinto contente por isso. Só isso.
Não me transformei numa pessoa mais elevada.
Não adquiri uma envergadura moral superior às demais.
Durante bastante tempo eu achava que não valia a pena parar de comer carne.
Um acto tão pequeno, comparado com todas as coisas importantes que eu tinha que fazer para me aprimorar.
Que adiantaria parar de comer carne e continuar sendo impaciente e irritável?
Que adiantaria parar de comer carne e continuar orgulhoso e egoísta?
Tentei primeiro me aprimorar moralmente, deixar de ser impaciente, irritável, orgulhoso e egoísta.
Não consegui. Vou continuar tentando.
Não há um só dia em que eu não tente me livrar, cada vez mais, desses defeitos.
Mas não consegui ainda. Se não consegui me livrar dos grandes defeitos, por que não tentar me livrar dos pequenos defeitos?
Foi o que fiz. Por isso parei de comer carne.
Mas em momento algum julguei ter dado um grande passo no caminho espiritual, ter subido um degrau decisivo rumo ao progresso do espírito imortal.
É um milhão de vezes mais importante e meritório um carnívoro paciente e humilde do que um vegetariano como eu.
É um milhão de vezes mais importante e meritório um carnívoro solícito, prestativo, compreensivo, de boa vontade, do que um vegetariano como eu.
Repito, para que fique claro:
Acho que a importância de se parar de comer carne é mínima.
Existem centenas, milhares de acções mais importantes e urgentes do que parar de comer carne.
Acontece que o facto de haver coisas mais importantes e urgentes para se fazer em busca do aprimoramento moral, em busca da reforma íntima, não invalida o mérito de parar de comer carne.
É um passo pequeno, pequeníssimo, mas é um passo.
Acho inconcebível que pessoas cultas, inteligentes, acostumadas ao estudo do espiritismo, fiquem presas à questão 723 do Livro dos Espíritos e agirem como crianças birrentas, repetindo a ladainha:
a carne alimenta a carne, a carne alimenta a carne, a carne alimenta a carne.
Procurem outro argumento, então!
Da mesma forma que alguns espíritas tomam a defesa ferrenha e irredutível da alimentação carnívora, só porque um espírito em meados do século XIX disse que “a carne alimenta a carne”, do lado oposto, do lado dos vegetarianos, também há radicais que só falta dizerem que os que se alimentam de carne irão queimar no fogo do inferno, que os que se alimentam de carne vão virar churrasco do diabo.
Tenho conhecido pessoas que fazem da defesa dos animais a causa de suas vidas.
Óptimo! Parabéns a elas, de verdade!
Eu já passei da adolescência há algum tempo e até agora não consegui definir uma causa para minha vida.
Só que algumas dessas pessoas empenham-se com tanto afinco em seus ideais que se esquecem das qualidades morais que diferenciam os homens dos animais.
Deixam de lado a civilidade, a compreensão, a capacidade de convívio e aceitação daqueles que pensam diferente.
Nutrem raiva em relação aos que desrespeitam os direitos dos animais.
O mundo não se divide entre comedores de carne e não comedores de carne.
Não precisamos ser condescendentes com os erros dos outros, não precisamos passar a mão na cabeça do político corrupto, do furador de fila, do funcionário mal educado, do desrespeitador dos direitos dos animais.
Mas raiva também não, né?
Eu prefiro comer carne do que sentir raiva de alguém. E você?
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§.§.§- Ave sem Ninho
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A NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO
O homem primitivo, observando a natureza estabeleceu determinadas conexões, como o suceder do dia e da noite, do processo de germinação, crescimento, florescimento e geração de furtos.
Lá no princípio, intuitivamente, o homem ainda pouco desenvolvido intelectualmente, alcançou o sentido da sucessão de vida, morte e renascimento. Porém, durante alguns longos períodos, quando o desencanto e a descrença predominaram, notadamente pelo apego à cultura materialista, os homens preferiram não atentar para a verdade do renascimento, através da reencarnação.
As preocupações, assim, se resumiam à vida terrena, momentânea.
Sabemos que todos nós fomos criados simples e sem instrução, adquirindo ao longo das inúmeras vivências, tanto espiritual quanto material, um progresso significativo.
A finalidade, após esta trajectória, conduzida através da inteligência e livre arbítrio, que são os instrumentos de que somos dotados como nossas bússolas, é a perfeição.
Pois bem, o objectivo da encarnação do espírito é servir-se deste campo de provas, que é a vivência material para um processo de burilamento, de aperfeiçoamento.
Aqui, na vivência diária em família, na escola, no trabalho, com pessoas queridas, estranhas, bondosas, caridosas, ou, ainda, más, arrogantes, falsas, é que o ser passa pelo processo de aprendizagem.
Não poderá agir sempre como pensa, como deseja, pois há regras a serem seguidas, normas previamente estabelecidas, que regulam as relações, evitando os conflitos, para o bem viver em sociedade.
Para que o indivíduo possa, então, viver bem, deve fazer concessões, sem se anular; deve buscar a compreensão, sem ser conivente; deve relevar, sem perder a sua autonomia, sem ferir seu carácter, sem se tornar subserviente.
Então, aqui nos encontramos para, nesta convivência diária entre seres distintos, todos diferentes, trabalharmos para o nosso próprio desenvolvimento.
É esta convivência diária, que se inicia no seio familiar e depois avança para outros círculos, que forma o meio propício para o desenvolvimento dos seres.
Às vezes estas relações são recheadas de tempestades verbais (quando cada um quer impor, por meio do grito, a sua vontade), cheia de desencontros, de animosidades (entre pais e filhos, entre irmãos), de intrigas, de paixões e de tormentos.
Porém, poderá ser também de mansidão, de quietude, de compreensão, de encontros, de afectividade, de amor e de bonança.
Depende de como os indivíduos entendem a vida.
Depende do estágio de evolução e progresso em que estão os indivíduos conviventes.
***************
Fonte:Blog o semeador
§.§.§- Ave sem Ninho
Lá no princípio, intuitivamente, o homem ainda pouco desenvolvido intelectualmente, alcançou o sentido da sucessão de vida, morte e renascimento. Porém, durante alguns longos períodos, quando o desencanto e a descrença predominaram, notadamente pelo apego à cultura materialista, os homens preferiram não atentar para a verdade do renascimento, através da reencarnação.
As preocupações, assim, se resumiam à vida terrena, momentânea.
Sabemos que todos nós fomos criados simples e sem instrução, adquirindo ao longo das inúmeras vivências, tanto espiritual quanto material, um progresso significativo.
A finalidade, após esta trajectória, conduzida através da inteligência e livre arbítrio, que são os instrumentos de que somos dotados como nossas bússolas, é a perfeição.
Pois bem, o objectivo da encarnação do espírito é servir-se deste campo de provas, que é a vivência material para um processo de burilamento, de aperfeiçoamento.
Aqui, na vivência diária em família, na escola, no trabalho, com pessoas queridas, estranhas, bondosas, caridosas, ou, ainda, más, arrogantes, falsas, é que o ser passa pelo processo de aprendizagem.
Não poderá agir sempre como pensa, como deseja, pois há regras a serem seguidas, normas previamente estabelecidas, que regulam as relações, evitando os conflitos, para o bem viver em sociedade.
Para que o indivíduo possa, então, viver bem, deve fazer concessões, sem se anular; deve buscar a compreensão, sem ser conivente; deve relevar, sem perder a sua autonomia, sem ferir seu carácter, sem se tornar subserviente.
Então, aqui nos encontramos para, nesta convivência diária entre seres distintos, todos diferentes, trabalharmos para o nosso próprio desenvolvimento.
É esta convivência diária, que se inicia no seio familiar e depois avança para outros círculos, que forma o meio propício para o desenvolvimento dos seres.
Às vezes estas relações são recheadas de tempestades verbais (quando cada um quer impor, por meio do grito, a sua vontade), cheia de desencontros, de animosidades (entre pais e filhos, entre irmãos), de intrigas, de paixões e de tormentos.
Porém, poderá ser também de mansidão, de quietude, de compreensão, de encontros, de afectividade, de amor e de bonança.
Depende de como os indivíduos entendem a vida.
Depende do estágio de evolução e progresso em que estão os indivíduos conviventes.
***************
Fonte:Blog o semeador
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MEDIUNIDADE...
(parte)
Mediunidade não é uma palavra bem-vinda em qualquer ambiente.
Muitas pessoas têm medo, outras têm preconceito, algumas acreditam no tabu que se criou ao redor dela, outras não sabem por onde começar, ou sofrem por não saberem lidar com a própria mediunidade.
Mesmo que haja opiniões, crenças, visões e abordagens muito distintas sobre a mediunidade, ela é algo natural a todos os seres humanos.
Sim, mesmo que você não tenha consciência da sua mediunidade, ela está aí com você.
Pode estar dormente, quietinha, desequilibrada (e você nem saber disso até ler este artigo), bloqueada, em desenvolvimento...
Há muitas pessoas sofrendo hoje em dia, seja por causa de ansiedade, stress, depressão, doenças físicas, emocionais, mentais.
Todas as pessoas poderiam melhorar suas vidas por meio da mediunidade, mas não sabem disso.
Temendo que algo muito ruim lhes aconteça, as pessoas não procuram entender ou saber a respeito.
A mediunidade impressiona as pessoas.
Algumas religiões ortodoxas e conservadoras/tradicionais veem esse tema como algo negativo, um tabu, uma distorção espiritual.
Mas ele está presente nas escrituras e na própria prática espiritual, seja ela qual for.
Se tomarmos como exemplo algumas passagens da Bíblia, podemos identificar facilmente a presença da mediunidade na vida de Jesus e na de seus seguidores e apóstolos.
Veja só pelo exemplo de como a Bíblia foi escrita:
por “inspiração” divina, ou seja, os escritores dos evangelhos do Novo Testamento, como João, Mateus, Lucas, Marcos (Maria Madalena e outros que escreveram os evangelhos considerados apócrifos pelos cristãos), eram médiuns.
Além de terem escrito sobre a vida de Jesus e seus ensinamentos, eles recebiam mensagens de seres divinos que foram registadas na Bíblia.
No Antigo Testamento, há muitos profetas, como Daniel, Ezequiel, Isaías, Moisés...
Todos recebiam mensagens por meio de sonhos, por uma voz que vinha da montanha, a voz do Senhor, pela aparição de um anjo...
Isso só para ficar no contexto do Cristianismo.
Apesar de o estudo e a prática da mediunidade estarem muito ligados à religião, a mediunidade por si só não tem nada a ver com isso, mas com a nossa origem e nossa função na Terra.
Por esse motivo, não há necessidade de estudá-la apenas se professarmos ou fizermos parte de um grupo religioso.
Cada religião surgiu para interpretar as leis naturais e dar um norte para as pessoas.
Mas estamos em uma época em que podemos nos nortear a partir da nossa intuição e do nosso coração, desde que nossas intenções e nossa conduta estejam direccionadas para a nossa evolução e o bem de todos.
Essa é a espiritualidade livre.
Nosso intuito aqui é o de olhar e trazer informações sobre a mediunidade de um ponto de vista universalista.
Amamos e respeitamos todas as religiões, e seguimos o melhor de cada uma delas para a nossa evolução espiritual.
http://www.luzdaserra.com.br/mediunidade-e-tudo-que-ela-env…
§.§.§- Ave sem Ninho
Mediunidade não é uma palavra bem-vinda em qualquer ambiente.
Muitas pessoas têm medo, outras têm preconceito, algumas acreditam no tabu que se criou ao redor dela, outras não sabem por onde começar, ou sofrem por não saberem lidar com a própria mediunidade.
Mesmo que haja opiniões, crenças, visões e abordagens muito distintas sobre a mediunidade, ela é algo natural a todos os seres humanos.
Sim, mesmo que você não tenha consciência da sua mediunidade, ela está aí com você.
Pode estar dormente, quietinha, desequilibrada (e você nem saber disso até ler este artigo), bloqueada, em desenvolvimento...
Há muitas pessoas sofrendo hoje em dia, seja por causa de ansiedade, stress, depressão, doenças físicas, emocionais, mentais.
Todas as pessoas poderiam melhorar suas vidas por meio da mediunidade, mas não sabem disso.
Temendo que algo muito ruim lhes aconteça, as pessoas não procuram entender ou saber a respeito.
A mediunidade impressiona as pessoas.
Algumas religiões ortodoxas e conservadoras/tradicionais veem esse tema como algo negativo, um tabu, uma distorção espiritual.
Mas ele está presente nas escrituras e na própria prática espiritual, seja ela qual for.
Se tomarmos como exemplo algumas passagens da Bíblia, podemos identificar facilmente a presença da mediunidade na vida de Jesus e na de seus seguidores e apóstolos.
Veja só pelo exemplo de como a Bíblia foi escrita:
por “inspiração” divina, ou seja, os escritores dos evangelhos do Novo Testamento, como João, Mateus, Lucas, Marcos (Maria Madalena e outros que escreveram os evangelhos considerados apócrifos pelos cristãos), eram médiuns.
Além de terem escrito sobre a vida de Jesus e seus ensinamentos, eles recebiam mensagens de seres divinos que foram registadas na Bíblia.
No Antigo Testamento, há muitos profetas, como Daniel, Ezequiel, Isaías, Moisés...
Todos recebiam mensagens por meio de sonhos, por uma voz que vinha da montanha, a voz do Senhor, pela aparição de um anjo...
Isso só para ficar no contexto do Cristianismo.
Apesar de o estudo e a prática da mediunidade estarem muito ligados à religião, a mediunidade por si só não tem nada a ver com isso, mas com a nossa origem e nossa função na Terra.
Por esse motivo, não há necessidade de estudá-la apenas se professarmos ou fizermos parte de um grupo religioso.
Cada religião surgiu para interpretar as leis naturais e dar um norte para as pessoas.
Mas estamos em uma época em que podemos nos nortear a partir da nossa intuição e do nosso coração, desde que nossas intenções e nossa conduta estejam direccionadas para a nossa evolução e o bem de todos.
Essa é a espiritualidade livre.
Nosso intuito aqui é o de olhar e trazer informações sobre a mediunidade de um ponto de vista universalista.
Amamos e respeitamos todas as religiões, e seguimos o melhor de cada uma delas para a nossa evolução espiritual.
http://www.luzdaserra.com.br/mediunidade-e-tudo-que-ela-env…
§.§.§- Ave sem Ninho
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ALGUNS TIPOS DE FAMÍLIAS
... Procure perceber que tipo de família é a sua, quantos irmãos você tem, quantos tios, tias, primos, etc.
Tudo que ocorre na nossa família pode significar muita coisa. Seus pais são separados?
Você é filha do primeiro casamento?
Você não conhece seu pai?
É filho adoptivo?
Não tem filhos?
Não conheceu seus avós?
Não mora com seus pais?
Porque sua família é das do tipo italiana, em que todos falam junto, muitos parentes, muita exaltação e sentimentos a flor da pele?
Porque você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a falta paciência, o stress, a tensão emocional?
Porque sua família é do tipo alemã, com pessoas mais introvertidas, com tendência a serem mais reprimidas?
Porque você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a baixa estima, a dificuldade de falar e se expressar, a rigidez emocional?
Porque você é um filho único?
Porque você necessita dessa família como instrumento de sua evolução?
Para curar o egoísmo, o autoritarismo, a carência?
Porque você é o irmão mais velho entre nove?
Porque você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a carência, o abandono, a auto-renúncia?
Porque nasceu em uma família rica?
Porque nasceu em uma família pobre?
Pense um pouco sobre isso, reflicta
Não se entristeça, não se vitimize, nada, absolutamente nada está errado.
A vida não nos dá muitas vezes o que achamos melhor ou o que desejamos, mas sempre nos oferece o que necessitamos para evoluir.
Reclamar, lamentar, se vitimizar por conta da sua estrutura familiar é um grande erro que mostra que você ainda não sabe absolutamente nada sobre a importância da família na evolução espiritual.
Não estamos aqui cobrando que seu comportamento seja ou paciente, ou sério, ou sorridente, ou mais severo ou qualquer que seja...
Estamos apenas recomendando que desperte para o entendimento da importância da família na sua evolução espiritual, pois se você falhar nessa compreensão, as consequências negativas poderão adentrar aos futuros séculos da nossa existência.
Por Bruno J. Gimenes - Professor e Escritor
§.§.§- Ave sem Ninho
Tudo que ocorre na nossa família pode significar muita coisa. Seus pais são separados?
Você é filha do primeiro casamento?
Você não conhece seu pai?
É filho adoptivo?
Não tem filhos?
Não conheceu seus avós?
Não mora com seus pais?
Porque sua família é das do tipo italiana, em que todos falam junto, muitos parentes, muita exaltação e sentimentos a flor da pele?
Porque você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a falta paciência, o stress, a tensão emocional?
Porque sua família é do tipo alemã, com pessoas mais introvertidas, com tendência a serem mais reprimidas?
Porque você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a baixa estima, a dificuldade de falar e se expressar, a rigidez emocional?
Porque você é um filho único?
Porque você necessita dessa família como instrumento de sua evolução?
Para curar o egoísmo, o autoritarismo, a carência?
Porque você é o irmão mais velho entre nove?
Porque você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a carência, o abandono, a auto-renúncia?
Porque nasceu em uma família rica?
Porque nasceu em uma família pobre?
Pense um pouco sobre isso, reflicta
Não se entristeça, não se vitimize, nada, absolutamente nada está errado.
A vida não nos dá muitas vezes o que achamos melhor ou o que desejamos, mas sempre nos oferece o que necessitamos para evoluir.
Reclamar, lamentar, se vitimizar por conta da sua estrutura familiar é um grande erro que mostra que você ainda não sabe absolutamente nada sobre a importância da família na evolução espiritual.
Não estamos aqui cobrando que seu comportamento seja ou paciente, ou sério, ou sorridente, ou mais severo ou qualquer que seja...
Estamos apenas recomendando que desperte para o entendimento da importância da família na sua evolução espiritual, pois se você falhar nessa compreensão, as consequências negativas poderão adentrar aos futuros séculos da nossa existência.
Por Bruno J. Gimenes - Professor e Escritor
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Porque nascemos filho, irmão, pai, neto, esposo, esposa, sobrinho, cunhado, primo, sogro, sogra, genro, nora, tio ou tia daquela pessoa específica?
O que determina o grau de parentesco na vida actual?
O que faz com que certa pessoa tenha esse ou aquele grau de parentesco em relação a você?
Pense, reflicta um pouco...
São as necessidades de resgates que determinam o grau de parentesco.
Como citado anteriormente, a família é a união de espíritos reunidos com o propósito de aflorar as afinidades, bem como eliminar desarmonia e curar os desafectos nas relações.
Vale a pena evidenciar que a sabedoria divina é tão bondosa, que não só reúne espíritos conflituantes em um grupo espiritual chamado aqui na Terra de família, há também a aproximação de espíritos afinizados por sentimentos positivos.
Acreditamos, que se só houvesse almas conflituantes em uma família, a reforma íntima e a harmonização entre os espíritos conflituantes seria muito dificultada.
Assim sendo, Deus, em sua infinita demonstração de amor, proporciona que tenhamos estreito contacto com as almas de maior sintonia também, favorecendo ao afloramento do sentimento de amor, respeito, entre tantos outros.
Olhe para sua família, faça uma análise criteriosa...
Perceba que você não demorará muito para perceber que alguns integrantes são pessoas que recebem seu maior afecto, já outras seu desafecto ou no mínimo a sua indiferença.
Não caia nessa armadilha, já que nessas pessoas identificamos nossas maiores necessidades de resgate ou transmutação do karma.
Contudo, o que determina o grau de parentesco, de forma que você possa identificar na prática, é o que esse grau de parentesco pode proporcionar como ferramenta pedagógica para a evolução da alma humana.
É comum haver como proposta de evolução na relação de uma mãe para um filho, a necessidade de amar incondicionalmente, a necessidade do desenvolvimento da paciência, da dedicação de tempo, auto-renúncia, entre tantos sentimentos envolvidos que só quem é mãe para saber.
A relação de sogra e genro, por exemplo, tem como característica típica o afloramento do ciúmes, da posse, do apego, por isso é tão comum haver conflitos entre sogra e genro.
Em todos os casos, inúmeras situações mostram no mundo todo, que famílias podem se harmonizar, com grande naturalidade, desde que, em primeiro lugar estejam dispostas a aprender a amar, e principalmente a dizimar as cobranças baseadas nos sentimentos negativos.
ssas cobranças de comportamento são as grandes causadoras de conflitos entre as famílias e as principais responsáveis pelo aprisionamento que as almas tem umas com as outras, mostradas por sucessivas encarnações que não conseguem produzir a transmutação do karma das relações, o que criam na maioria das vezes é o aumento desses conflitos, gerando um emaranhado de karmas nas relações ao longo das encarnações.
Quando o grau de parentesco fica mais distante, em que não há necessidade de convívio diário ou constante, manifesta menor atracção kármica entre as almas, ou seja, menor necessidade de resgate.
Por Bruno J. Gimenes
§.§.§- Ave sem Ninho
O que determina o grau de parentesco na vida actual?
O que faz com que certa pessoa tenha esse ou aquele grau de parentesco em relação a você?
Pense, reflicta um pouco...
São as necessidades de resgates que determinam o grau de parentesco.
Como citado anteriormente, a família é a união de espíritos reunidos com o propósito de aflorar as afinidades, bem como eliminar desarmonia e curar os desafectos nas relações.
Vale a pena evidenciar que a sabedoria divina é tão bondosa, que não só reúne espíritos conflituantes em um grupo espiritual chamado aqui na Terra de família, há também a aproximação de espíritos afinizados por sentimentos positivos.
Acreditamos, que se só houvesse almas conflituantes em uma família, a reforma íntima e a harmonização entre os espíritos conflituantes seria muito dificultada.
Assim sendo, Deus, em sua infinita demonstração de amor, proporciona que tenhamos estreito contacto com as almas de maior sintonia também, favorecendo ao afloramento do sentimento de amor, respeito, entre tantos outros.
Olhe para sua família, faça uma análise criteriosa...
Perceba que você não demorará muito para perceber que alguns integrantes são pessoas que recebem seu maior afecto, já outras seu desafecto ou no mínimo a sua indiferença.
Não caia nessa armadilha, já que nessas pessoas identificamos nossas maiores necessidades de resgate ou transmutação do karma.
Contudo, o que determina o grau de parentesco, de forma que você possa identificar na prática, é o que esse grau de parentesco pode proporcionar como ferramenta pedagógica para a evolução da alma humana.
É comum haver como proposta de evolução na relação de uma mãe para um filho, a necessidade de amar incondicionalmente, a necessidade do desenvolvimento da paciência, da dedicação de tempo, auto-renúncia, entre tantos sentimentos envolvidos que só quem é mãe para saber.
A relação de sogra e genro, por exemplo, tem como característica típica o afloramento do ciúmes, da posse, do apego, por isso é tão comum haver conflitos entre sogra e genro.
Em todos os casos, inúmeras situações mostram no mundo todo, que famílias podem se harmonizar, com grande naturalidade, desde que, em primeiro lugar estejam dispostas a aprender a amar, e principalmente a dizimar as cobranças baseadas nos sentimentos negativos.
ssas cobranças de comportamento são as grandes causadoras de conflitos entre as famílias e as principais responsáveis pelo aprisionamento que as almas tem umas com as outras, mostradas por sucessivas encarnações que não conseguem produzir a transmutação do karma das relações, o que criam na maioria das vezes é o aumento desses conflitos, gerando um emaranhado de karmas nas relações ao longo das encarnações.
Quando o grau de parentesco fica mais distante, em que não há necessidade de convívio diário ou constante, manifesta menor atracção kármica entre as almas, ou seja, menor necessidade de resgate.
Por Bruno J. Gimenes
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AUTO-CONHECIMENTO
O Espírito tem recursos admiráveis na conjuntura da própria vida e esses valores são portas para que entre para o reino da felicidade, dependendo do modo pelo qual será usado o acervo de tesouros que Deus depositou em seu coração.
Recebemos constantemente, de fora, lições imortais que servem para nos alertar e, por vezes, para nos ajudar a compreender o que temos por dentro.
No entanto, somente a auto-educação nos dá consciência do que deve ser feito para a nossa paz interior, saúde e mesmo compreensão.
O raciocínio é um instrumento valioso na selecção das qualidades que devem ser postas em prática, desde que ele seja disciplinado pelos sentimentos do Amor.
Auto-conhecimento é conhecer a si mesmo.
Cada criatura é um mundo diferente na pauta das coisas que devem ser entendidas e guardadas por nós nos celeiros da consciência profunda, e o maior trabalhador nessa aquisição é a própria pessoa.
O mundo exterior não deixa de cooperar na nossa educação espiritual; contudo, ele representa a teoria que nos alerta.
A maior parte está com nós mesmos, na experimentação individual da vivência de cada dia.
Quando ouvimos lições imortais, sulcadas nas leis que garantem e sustentam a criação divina, o primeiro impulso que parte de nós é a recusa e nem sempre prestamos a atenção que corresponda às nossas dificuldades.
Somente quando essa atenção nasce dentro de nós, pelas vias das reacções naturais, e passamos a sofrer os dramas causados pela ignorância, é que abrimos os sentimentos à educação verdadeira, aquela em que o mestre interno começa a nos instruir, usando os processos mais grosseiros da escola:
os infortúnios morais e as dores físicas.
A alma endurecida precisa sofrer para aprender.
Então é que iremos aprender, por Amor, a grande causa que regista em nossos corações os caminhos da felicidade.
É necessário que tenhamos muito cuidado na lavoura interna que devemos cuidar porque, se faltar o entendimento profundo das leis de Amor e Justiça, caímos nos caminhos do egoísmo, de somente lutar em nosso próprio benefício.
O auto-conhecimento, a educação e a disciplina, o preparo que devemos alcançar são no sentido de nos libertarmos e ajudarmos mais com a aquisição das nossas qualidades.
Elas devem nascer juntas com o desprendimento, nos corredores dos sentimentos.
O Cristo abriu os braços nos indicando os dois caminhos da vida, para que possamos encontrar o reino da Felicidade.
É preciso aprender e ensinar, doar sem exigir, amar sem pensar em trocas.
Esse é um velho refrão que está sempre novo:
“Quando o poço está pronto, a água aparece”.
Trabalha dentro de ti mesmo com todos os recursos que a vida te deu, que virá à tua alma a iluminação pelas bênçãos de Deus.
Porém, quando de posse desta água, reparte-a com os sedentos que aparecerem em teu caminho.
A água do conhecimento é divina e, quanto mais a damos, mais a temos para distribuir, mais sentimos a riqueza espiritual nos acompanhar pelas vias dos sentimentos, a desaguar mais no mar do coração.
Recebemos e doamos: essa é a lei – lei do Amor.
(Lancellin / João Nunes Maia – CIRURGIA MORAL)
§.§.§- Ave sem Ninho
Recebemos constantemente, de fora, lições imortais que servem para nos alertar e, por vezes, para nos ajudar a compreender o que temos por dentro.
No entanto, somente a auto-educação nos dá consciência do que deve ser feito para a nossa paz interior, saúde e mesmo compreensão.
O raciocínio é um instrumento valioso na selecção das qualidades que devem ser postas em prática, desde que ele seja disciplinado pelos sentimentos do Amor.
Auto-conhecimento é conhecer a si mesmo.
Cada criatura é um mundo diferente na pauta das coisas que devem ser entendidas e guardadas por nós nos celeiros da consciência profunda, e o maior trabalhador nessa aquisição é a própria pessoa.
O mundo exterior não deixa de cooperar na nossa educação espiritual; contudo, ele representa a teoria que nos alerta.
A maior parte está com nós mesmos, na experimentação individual da vivência de cada dia.
Quando ouvimos lições imortais, sulcadas nas leis que garantem e sustentam a criação divina, o primeiro impulso que parte de nós é a recusa e nem sempre prestamos a atenção que corresponda às nossas dificuldades.
Somente quando essa atenção nasce dentro de nós, pelas vias das reacções naturais, e passamos a sofrer os dramas causados pela ignorância, é que abrimos os sentimentos à educação verdadeira, aquela em que o mestre interno começa a nos instruir, usando os processos mais grosseiros da escola:
os infortúnios morais e as dores físicas.
A alma endurecida precisa sofrer para aprender.
Então é que iremos aprender, por Amor, a grande causa que regista em nossos corações os caminhos da felicidade.
É necessário que tenhamos muito cuidado na lavoura interna que devemos cuidar porque, se faltar o entendimento profundo das leis de Amor e Justiça, caímos nos caminhos do egoísmo, de somente lutar em nosso próprio benefício.
O auto-conhecimento, a educação e a disciplina, o preparo que devemos alcançar são no sentido de nos libertarmos e ajudarmos mais com a aquisição das nossas qualidades.
Elas devem nascer juntas com o desprendimento, nos corredores dos sentimentos.
O Cristo abriu os braços nos indicando os dois caminhos da vida, para que possamos encontrar o reino da Felicidade.
É preciso aprender e ensinar, doar sem exigir, amar sem pensar em trocas.
Esse é um velho refrão que está sempre novo:
“Quando o poço está pronto, a água aparece”.
Trabalha dentro de ti mesmo com todos os recursos que a vida te deu, que virá à tua alma a iluminação pelas bênçãos de Deus.
Porém, quando de posse desta água, reparte-a com os sedentos que aparecerem em teu caminho.
A água do conhecimento é divina e, quanto mais a damos, mais a temos para distribuir, mais sentimos a riqueza espiritual nos acompanhar pelas vias dos sentimentos, a desaguar mais no mar do coração.
Recebemos e doamos: essa é a lei – lei do Amor.
(Lancellin / João Nunes Maia – CIRURGIA MORAL)
§.§.§- Ave sem Ninho
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APESAR DOS LIMITES
No tempo em que ainda era um simples estudante de medicina numa universidade do meio oeste dos Estados Unidos da América, Dr. Marlin nutria a estúpida preocupação com um mundo cheio de pessoas aleijadas e de doentes sem esperança de cura.
Por essa razão, era partidário da eutanásia e da eliminação dos aleijados sem cura.
Moço e irreverente, costumava travar calorosas discussões com os colegas que pensavam de maneira diferente da sua.
Aos seus inflamados argumentos, os companheiros respondiam:
"Mas então você não vê que nós aqui estamos estudando medicina precisamente para cuidar dos aleijados, dos coxos e dos cegos?"
"Os médicos existem neste mundo para curar os doentes".
Era sempre a resposta que ele dava.
E se nada pudermos fazer em seu benefício, o melhor para eles é a morte".
No entanto, uma noite, quando prestava serviço como interno de hospital, no último ano do curso, Marlin foi chamado para assistir a uma parturiente, imigrante alemã, que morava num bairro miserável da cidade.
Era o décimo filho que a pobre mulher dava à luz, e o bebé entrou neste mundo com uma das perninhas bastante mais curta do que a outra.
Antes de fazer com que a criança pudesse respirar por si mesma, acudiu-lhe um pensamento:
"Que despropósito!
Este pequeno vai passar a vida inteira arrastando esta pobre perna."
"Na escola será vítima de chacota dos outros meninos, que o chamarão "manco".
"Para que hei de obrigá-lo a viver?
O mundo nunca dará pela falta dele."
Mas, apesar dos pensamentos, o garoto levou a melhor.
O jovem médico não conseguiu deixar de insuflar o ar da vida naqueles pequenos pulmões, pondo-os a funcionar.
Cumprido o dever, o interno agarrou a maleta do ofício e foi embora censurando o próprio procedimento.
"Não posso compreender por que fiz isto!"
Como se não houvesse filhos demais naquele antro de miséria.
Não entendo porque deixei viver mais aquele, e ainda por cima estropiado."
Os anos correram...
O Dr. Marlim consagrou-se como médico e conquistou vasta clientela.
As ideias que sustentava na juventude mudaram.
Agora ele se dedicava a salvar e conservar vidas.
Um dia, seu filho único e a esposa morreram num acidente de automóvel, e Marlim tomou a filha do casal para criar.
Amava com todas as forças a netinha "Bárbara".
No verão em que completou dez anos, a menina acordou, certa manhã, queixando-se de torcicolo e de dores nas pernas e nos braços...
De começo pensou-se que fosse poliomielite, a temível paralisia infantil, mas depois verificou-se que era uma raríssima infecção causada por vírus pouco conhecido que também causava paralisia.
O Dr. Marlim reuniu vários neurologistas e todos foram unânimes em afirmar que não se conhecia remédio nem tratamento algum para aquela enfermidade.
"Em todo caso, existe um médico no Oeste, homem moço, que escreveu recentemente sobre o êxito que tem obtido em casos como este", observou um dos neurologistas.
O Dr. Marlim não teve dúvidas.
Tomou a neta e se dirigiu para o hospital indicado.
Quando ficou frente a frente com o médico, único capaz de salvar a neta tão querida, o Dr. Marlim observou que o jovem colega coxeava acentuadamente...
"Esta perna curta faz de mim um igual dos meus doentes", observou o Dr. T. J. Miller, ao notar o olhar do Dr. Marlim.
"Consinto que as crianças me chamem de "manco", e elas adoram isso.
"De facto prefiro esse nome ao meu nome real, que é Tadeu, que sempre me pareceu um tanto pomposo e ridículo!
Como a tantos outros meninos, deram-me o nome do moço interno que uma noite me ajudou a vir ao mundo..."
O Dr. Tadeu Marlim empalideceu e engoliu a seco.
Por alguns minutos lembrou-se dos pensamentos que lhe acorreram naquela noite distante:
"O mundo nunca dará pela falta dele".
Estendeu comovidamente a mão ao jovem colega, o coxinho devotado, graças a quem a neta ia poder andar outra vez, e pensou consigo mesmo:
"Em todo caso, sempre é melhor ser coxo do que cego, como eu fui, por muito tempo".
Momento Espírita, adaptado da revista Selecções do Reader’s Digest, de fev/1948.
§.§.§- Ave sem Ninho
Por essa razão, era partidário da eutanásia e da eliminação dos aleijados sem cura.
Moço e irreverente, costumava travar calorosas discussões com os colegas que pensavam de maneira diferente da sua.
Aos seus inflamados argumentos, os companheiros respondiam:
"Mas então você não vê que nós aqui estamos estudando medicina precisamente para cuidar dos aleijados, dos coxos e dos cegos?"
"Os médicos existem neste mundo para curar os doentes".
Era sempre a resposta que ele dava.
E se nada pudermos fazer em seu benefício, o melhor para eles é a morte".
No entanto, uma noite, quando prestava serviço como interno de hospital, no último ano do curso, Marlin foi chamado para assistir a uma parturiente, imigrante alemã, que morava num bairro miserável da cidade.
Era o décimo filho que a pobre mulher dava à luz, e o bebé entrou neste mundo com uma das perninhas bastante mais curta do que a outra.
Antes de fazer com que a criança pudesse respirar por si mesma, acudiu-lhe um pensamento:
"Que despropósito!
Este pequeno vai passar a vida inteira arrastando esta pobre perna."
"Na escola será vítima de chacota dos outros meninos, que o chamarão "manco".
"Para que hei de obrigá-lo a viver?
O mundo nunca dará pela falta dele."
Mas, apesar dos pensamentos, o garoto levou a melhor.
O jovem médico não conseguiu deixar de insuflar o ar da vida naqueles pequenos pulmões, pondo-os a funcionar.
Cumprido o dever, o interno agarrou a maleta do ofício e foi embora censurando o próprio procedimento.
"Não posso compreender por que fiz isto!"
Como se não houvesse filhos demais naquele antro de miséria.
Não entendo porque deixei viver mais aquele, e ainda por cima estropiado."
Os anos correram...
O Dr. Marlim consagrou-se como médico e conquistou vasta clientela.
As ideias que sustentava na juventude mudaram.
Agora ele se dedicava a salvar e conservar vidas.
Um dia, seu filho único e a esposa morreram num acidente de automóvel, e Marlim tomou a filha do casal para criar.
Amava com todas as forças a netinha "Bárbara".
No verão em que completou dez anos, a menina acordou, certa manhã, queixando-se de torcicolo e de dores nas pernas e nos braços...
De começo pensou-se que fosse poliomielite, a temível paralisia infantil, mas depois verificou-se que era uma raríssima infecção causada por vírus pouco conhecido que também causava paralisia.
O Dr. Marlim reuniu vários neurologistas e todos foram unânimes em afirmar que não se conhecia remédio nem tratamento algum para aquela enfermidade.
"Em todo caso, existe um médico no Oeste, homem moço, que escreveu recentemente sobre o êxito que tem obtido em casos como este", observou um dos neurologistas.
O Dr. Marlim não teve dúvidas.
Tomou a neta e se dirigiu para o hospital indicado.
Quando ficou frente a frente com o médico, único capaz de salvar a neta tão querida, o Dr. Marlim observou que o jovem colega coxeava acentuadamente...
"Esta perna curta faz de mim um igual dos meus doentes", observou o Dr. T. J. Miller, ao notar o olhar do Dr. Marlim.
"Consinto que as crianças me chamem de "manco", e elas adoram isso.
"De facto prefiro esse nome ao meu nome real, que é Tadeu, que sempre me pareceu um tanto pomposo e ridículo!
Como a tantos outros meninos, deram-me o nome do moço interno que uma noite me ajudou a vir ao mundo..."
O Dr. Tadeu Marlim empalideceu e engoliu a seco.
Por alguns minutos lembrou-se dos pensamentos que lhe acorreram naquela noite distante:
"O mundo nunca dará pela falta dele".
Estendeu comovidamente a mão ao jovem colega, o coxinho devotado, graças a quem a neta ia poder andar outra vez, e pensou consigo mesmo:
"Em todo caso, sempre é melhor ser coxo do que cego, como eu fui, por muito tempo".
Momento Espírita, adaptado da revista Selecções do Reader’s Digest, de fev/1948.
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REFORMA ÍNTIMA
1) O que é a Reforma Íntima?
A Reforma Íntima é um processo contínuo de auto-conhecimento, de conhecimento de nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência.
É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, actuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.
2) Por que a Reforma Íntima?
Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objectivamente o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.
3) Para que a Reforma Íntima?
Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas.
Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e intregando-nos na preparação cíclica do Terceiro milénio.
4) Onde fazer a Reforma Íntima?
Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se reflectirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.
5) Quando fazer a Reforma Íntima?
O momento é agora e já; não há mais o que esperar.
O tempo passa e todos os minutos são preciosos para a conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.
6) Como fazer a Reforma Íntima?
Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos, um dos meios mais efectivos é o ingresso numa escola de Aprendizes do Evangelho, cujo o objectivo central é exactamente esse. Com a orientação dos dirigentes, num regime disciplinar, apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano Espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento, e transpormos as nossas barreiras.
Daí em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição.
Mas,também, até sozinhos podemos fazer nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.
http://www.redeamigoespirita.com.br/group/reformantima
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A Reforma Íntima é um processo contínuo de auto-conhecimento, de conhecimento de nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência.
É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, actuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.
2) Por que a Reforma Íntima?
Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objectivamente o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.
3) Para que a Reforma Íntima?
Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas.
Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e intregando-nos na preparação cíclica do Terceiro milénio.
4) Onde fazer a Reforma Íntima?
Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se reflectirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.
5) Quando fazer a Reforma Íntima?
O momento é agora e já; não há mais o que esperar.
O tempo passa e todos os minutos são preciosos para a conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.
6) Como fazer a Reforma Íntima?
Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos, um dos meios mais efectivos é o ingresso numa escola de Aprendizes do Evangelho, cujo o objectivo central é exactamente esse. Com a orientação dos dirigentes, num regime disciplinar, apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano Espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento, e transpormos as nossas barreiras.
Daí em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição.
Mas,também, até sozinhos podemos fazer nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.
http://www.redeamigoespirita.com.br/group/reformantima
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CASAR OU MORAR JUNTOS?
"A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo.
Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças.
As leis da natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países; as leis humanas, porém, modificam-se segundo os tempos, os lugares, e o desenvolvimento intelectual.
No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem.
Mas as condições que regulam essa união são de tal maneira humanas, que não há em todo o mundo, e mesmo na cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais, e não há mesmo um só em que elas não tenham sofrido modificações através dos tempos.
Resulta desse facto que, perante a lei civil, o que é legítimo num país e em certa época, torna-se adultério noutro país e noutro tempo.
Isso porque a lei civil tem por fim regular os interesses familiares, e esses interesses variam segundo os costumes e as necessidades locais.
É assim, por exemplo, que em certos países o casamento religioso é o único legítimo, enquanto em outros o casamento civil é suficiente."
O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec.
***___***
O importante realmente é a união conjugal, a forma como ela irá ocorrer é uma escolha nossa, dependendo da época e do lugar onde reencarnamos.
Hoje em dia, muito casais optam por morarem juntos apenas, e os motivos são os mais variados possíveis.
Alguns, psicologicamente, não querem assumir compromissos, desta forma não assumem papéis de esposo ou esposa; outros, inseguros e desacreditados no amor, já planeiam a melhor forma de realizar a separação, de forma rápida e o menos dolorosa possível, são como aqueles que vão ao cinema e logo querem saber onde é a saída; há aqueles que o fazem, porque acreditam que casar é muito caro, não conseguem dissociar a união do cerimonial religioso; outros, desumanamente, o fazem para testar o companheiro ou companheira, como o fariam num test drive; mas há um grupo de pessoas que decide apenas morar junto, porque o sentimento que envolve e alicerça a relação é seu aspecto mais importante; o papel, a cerimónia, as convenções sociais, tudo isso pode ser feito ou não, pouco lhes importa, o essencial é estarem unidos, constituírem uma família e se dedicarem uns aos outros o máximo possível.
Todo movimento existente faz parte de um progresso universal, que muitas vezes nos escapam da compreensão.
Se todo movimento é progressivo, como compreender o progresso existente nestas mudanças de nossos costumes quanto às uniões conjugais?
A resposta pode ser encontrada na Revista Espírita:
"Toda lei, no momento em que é feita, tem sua razão de ser e sua utilidade, mas pode ser que, boa hoje, não o seja mais amanhã.
No estado de nossos costumes, de nossas exigências sociais, o casamento tem necessidade de ser regulado pela lei, e a prova de que essa lei não é absoluta, é que ela não é a mesma em todos os países civilizados.
É, pois, permitido pensar que, nos mundos superiores, onde não há mais os mesmos interesses materiais a salvaguardar, onde o mal não existe, quer dizer, de onde os maus Espíritos encarnados estão excluídos, onde, consequentemente, as uniões são o resultado da simpatia e não de um cálculo, as condições devem ser diferentes; mas o que é bom neles poderia ser mau em nós."
Revista Espírita, 1862, Allan Kardec.
***___***
A Terra está em seu progresso natural a fim de tornar-se um mundo regenerador.
Sendo um mundo de provas e expiações, a Terra serve de lugar de exílio para espíritos rebeldes à lei de Deus, estes precisam ser educados, precisam de normas e leis que sejam úteis a este fim.
Um mundo regenerador serve de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes; nestes mundos, os espíritos ainda precisam aprender muito, mas já não possuem tanta rebeldia.
Nestes mundos, não é necessário leis e normas tão rígidas.
É este o progresso que podemos ver no casamento.
Nós estamos lentamente aprendendo que para uma união amorosa ocorrer não são necessárias leis, normas, convenções, cerimónias, que esta relação é uma união de dois espíritos com um objectivo em comum, vivenciando virtudes como a paciência, a tolerância, a indulgência, a caridade, etc, para esta união se fortalecer nos sentimentos de amor, respeito e fraternidade.
Esta aprendizagem é lenta, e muitos cometerão erros, equívocos e desta forma aprenderão.
* Claudia Cardamone
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Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças.
As leis da natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países; as leis humanas, porém, modificam-se segundo os tempos, os lugares, e o desenvolvimento intelectual.
No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem.
Mas as condições que regulam essa união são de tal maneira humanas, que não há em todo o mundo, e mesmo na cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais, e não há mesmo um só em que elas não tenham sofrido modificações através dos tempos.
Resulta desse facto que, perante a lei civil, o que é legítimo num país e em certa época, torna-se adultério noutro país e noutro tempo.
Isso porque a lei civil tem por fim regular os interesses familiares, e esses interesses variam segundo os costumes e as necessidades locais.
É assim, por exemplo, que em certos países o casamento religioso é o único legítimo, enquanto em outros o casamento civil é suficiente."
O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec.
***___***
O importante realmente é a união conjugal, a forma como ela irá ocorrer é uma escolha nossa, dependendo da época e do lugar onde reencarnamos.
Hoje em dia, muito casais optam por morarem juntos apenas, e os motivos são os mais variados possíveis.
Alguns, psicologicamente, não querem assumir compromissos, desta forma não assumem papéis de esposo ou esposa; outros, inseguros e desacreditados no amor, já planeiam a melhor forma de realizar a separação, de forma rápida e o menos dolorosa possível, são como aqueles que vão ao cinema e logo querem saber onde é a saída; há aqueles que o fazem, porque acreditam que casar é muito caro, não conseguem dissociar a união do cerimonial religioso; outros, desumanamente, o fazem para testar o companheiro ou companheira, como o fariam num test drive; mas há um grupo de pessoas que decide apenas morar junto, porque o sentimento que envolve e alicerça a relação é seu aspecto mais importante; o papel, a cerimónia, as convenções sociais, tudo isso pode ser feito ou não, pouco lhes importa, o essencial é estarem unidos, constituírem uma família e se dedicarem uns aos outros o máximo possível.
Todo movimento existente faz parte de um progresso universal, que muitas vezes nos escapam da compreensão.
Se todo movimento é progressivo, como compreender o progresso existente nestas mudanças de nossos costumes quanto às uniões conjugais?
A resposta pode ser encontrada na Revista Espírita:
"Toda lei, no momento em que é feita, tem sua razão de ser e sua utilidade, mas pode ser que, boa hoje, não o seja mais amanhã.
No estado de nossos costumes, de nossas exigências sociais, o casamento tem necessidade de ser regulado pela lei, e a prova de que essa lei não é absoluta, é que ela não é a mesma em todos os países civilizados.
É, pois, permitido pensar que, nos mundos superiores, onde não há mais os mesmos interesses materiais a salvaguardar, onde o mal não existe, quer dizer, de onde os maus Espíritos encarnados estão excluídos, onde, consequentemente, as uniões são o resultado da simpatia e não de um cálculo, as condições devem ser diferentes; mas o que é bom neles poderia ser mau em nós."
Revista Espírita, 1862, Allan Kardec.
***___***
A Terra está em seu progresso natural a fim de tornar-se um mundo regenerador.
Sendo um mundo de provas e expiações, a Terra serve de lugar de exílio para espíritos rebeldes à lei de Deus, estes precisam ser educados, precisam de normas e leis que sejam úteis a este fim.
Um mundo regenerador serve de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes; nestes mundos, os espíritos ainda precisam aprender muito, mas já não possuem tanta rebeldia.
Nestes mundos, não é necessário leis e normas tão rígidas.
É este o progresso que podemos ver no casamento.
Nós estamos lentamente aprendendo que para uma união amorosa ocorrer não são necessárias leis, normas, convenções, cerimónias, que esta relação é uma união de dois espíritos com um objectivo em comum, vivenciando virtudes como a paciência, a tolerância, a indulgência, a caridade, etc, para esta união se fortalecer nos sentimentos de amor, respeito e fraternidade.
Esta aprendizagem é lenta, e muitos cometerão erros, equívocos e desta forma aprenderão.
* Claudia Cardamone
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O Significado Existencial
A descoberta do significado da vida é de relevante magnitude, porque dá sentido à luta e aos desafios que surgem frequentemente, convidando o indivíduo ao avanço e ao crescimento interior.
Esse sentido existencial é uma forma de religiosidade que deve possuir um alto significado motivador para que o indivíduo não desfaleça nos empreendimentos evolutivos.
Se não cultiva um ideal religioso, encontra-se desvinculado do Fulcro gerador de vida e, desse modo, desfalece com mais facilidade, por encerrar na anóxia cerebral e por tanto, na morte orgânica, todos os objectivos existenciais, o que não deixa de ser um grande engano. Há, mesmo nesse tópico, indivíduos que, em se vinculando aos ideais de engrandencimento humano, tornam-nos sua religião, na qual se realizam e desenvolvem outros contingentes de forças físicas, morais e psíquicas que os auxiliam nos enfrentamentos, tornando-os heróis internos, em si mesmos, vencedores de alto significado.
O esforço para encontrar-se o significado existencial deve ser contínuo, porquanto a sua falta, o seu não conhecimento podem produzir transtornos internos que dão surgimento a processos psiconeuróticos.
São, portanto, valores subjectivos, como a oração, a meditação, a reflexão, a calma e o trabalho em favor da renovação pessoal, que conseguem preencher emocionalmente, reestruturando o indivíduo em relação à existência humana.
Essa viagem silenciosa é intemporal, não podendo se realizada em determinado período de tempo, através de objectivos imediatos, mas por meio de experiências psíquicas e emocionais que transcendem a consciência actual, oferecendo-lhe meta segura mais adiante.
A necessidade da religião ressalta pelo significado profundo de que se reveste, eferecendo compensação e equilíbrio após a vilegiatura carnal.
Então, o significado existencial incorpora-se ao consciente actual e estimula as funções do pensamento, que passarão a trabalhar pela qualidade de vida e não apenas pela conquista de coisas que poderiam pressupor a totalidade externa das aquisições.
Joanna de Ângelis, do livro "Triunfo Pessoal".
§.§.§- Ave sem Ninho
Esse sentido existencial é uma forma de religiosidade que deve possuir um alto significado motivador para que o indivíduo não desfaleça nos empreendimentos evolutivos.
Se não cultiva um ideal religioso, encontra-se desvinculado do Fulcro gerador de vida e, desse modo, desfalece com mais facilidade, por encerrar na anóxia cerebral e por tanto, na morte orgânica, todos os objectivos existenciais, o que não deixa de ser um grande engano. Há, mesmo nesse tópico, indivíduos que, em se vinculando aos ideais de engrandencimento humano, tornam-nos sua religião, na qual se realizam e desenvolvem outros contingentes de forças físicas, morais e psíquicas que os auxiliam nos enfrentamentos, tornando-os heróis internos, em si mesmos, vencedores de alto significado.
O esforço para encontrar-se o significado existencial deve ser contínuo, porquanto a sua falta, o seu não conhecimento podem produzir transtornos internos que dão surgimento a processos psiconeuróticos.
São, portanto, valores subjectivos, como a oração, a meditação, a reflexão, a calma e o trabalho em favor da renovação pessoal, que conseguem preencher emocionalmente, reestruturando o indivíduo em relação à existência humana.
Essa viagem silenciosa é intemporal, não podendo se realizada em determinado período de tempo, através de objectivos imediatos, mas por meio de experiências psíquicas e emocionais que transcendem a consciência actual, oferecendo-lhe meta segura mais adiante.
A necessidade da religião ressalta pelo significado profundo de que se reveste, eferecendo compensação e equilíbrio após a vilegiatura carnal.
Então, o significado existencial incorpora-se ao consciente actual e estimula as funções do pensamento, que passarão a trabalhar pela qualidade de vida e não apenas pela conquista de coisas que poderiam pressupor a totalidade externa das aquisições.
Joanna de Ângelis, do livro "Triunfo Pessoal".
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AFINAL, ESTAMOS PREPARADOS PARA MORRER?
“Nisto em ver a morte à nossa frente como um acontecimento futuro enquanto grande parte dela já ficou para trás.
Cada hora do nosso passado pertence à morte! – Séneca”.
Recentemente utilizei no introito de matéria relacionada a este tema a mesma frase pronunciada por Séneca a qual propositadamente também ilustra este pequeno bate papo que terei com vocês neste fim de semana.
Afinal, estamos preparados para morrer?
Ao contrário do que muitos pensam ou querem deixar transparecer, e apesar da afirmação de Séneca, entendo que ainda que vivamos cem anos abraçados com a morte desde o nosso nascimento, jamais estaremos preparados para enfrenta-la com naturalidade, sem sustos e sobressaltos.
A morte, pensamos nós, não pode nem deve fazer parte de nossa vida para vivermos bem.
O homem atravessa uma existência inteira duelando com todo tipo de provações, misérias e doenças apenas para seguir vivendo.
Para continuar existindo ou na maioria das vezes, vegetando, o homem faz qualquer coisa.
Luta, bravamente, para não morrer, independente de sua situação favorável ou de penúria extrema.
Aliás, quase sempre, quanto mais sofrível é a vida de alguém mais este alguém deseja viver.
Isto acontece por que sendo a vida a centelha Divina ou o sopro do Criador, cumpre-nos brigar até o limite das nossas forças no sentido de mantê-la acesa e preservar sua incolumidade sempre que nos sentimos ameaçados, ou toda vez que pressentimos que algum factor possa torna-la vulnerável ou até mesmo ceifá-la de nós.
Depois, existe também o outro lado que nos impulsiona sempre a seguirmos adiante esperançosos de que amanhã poderá ser muito melhor que hoje.
Ou seja, enquanto há esperança há vida.
Já com a morte...
Bem, até mesmo para nós espíritas que a temos como continuidade da vida em outro plano não podemos desprezar sua grande relevância, pois com ela se encerram aqui muitos projectos e sonhos, materiais, evidentemente, mas que queiramos ou não, eram os nossos projectos de vida na terra.
Ninguém consegue viver sem um projecto de vida se for minimamente responsável.
Foi para isto que Deus não quis nos revelar o dia de nossa morte assim como também apagou de nossa mente todos e quaisquer resquícios de vidas passadas para que não interfiram em nossos discernimentos, motivações, ânimos e vontades na actual encarnação.
O que você faria ao saber que vai morrer amanhã ou daqui a um ano, dez ou vinte?
De minha parte, largaria, imediatamente, este “maledeto” computador e sairia correndo para junto dos meus seres queridos, onde entre risos, rezas e prantos, aguardaria o grande desenlace.
Mas, se me fosse dado saber que terei ainda uma sobre-vida de um ou dez anos procuraria, neste período, pouco trabalhar, usufruir mais e “produzir menos” e quiçá assim, paradoxalmente, amealhar algum tesouro e reparti-lo com alguém que nada conseguiu.
Claro, desde que eu também saiba por quanto tempo esse alguém viverá depois de mim por que senão de nada adiantaria.
Entretanto, se eu soubesse que viveria por mais vinte anos...
Bem, ai a coisa seria diferente.
Para ser sincero eu não mudaria nada.
Seguiria no mesmo diapasão em que me encontro hoje, trabalhando como um condenado.
Opa deixe-me corrigir enquanto é tempo - pois me esqueci de que aqui no Brasil condenado não trabalha -, e só iria me preocupar em mudar algo quando tivesse bem próximo da hora da morte.
É evidente que mesmo assim só a encararia depois de ter tentado driblá-la de todas as formas tal qual fez Lourenço, que, possuidor de vasta cabeleira e masculinidade, raspou-a e se vestiu de mulher, cujos esforços restaram-se infrutíferos, pegado que foi pela “senhora implacável da foice que a nada perdoa” quando se encontrava bailando, feliz, dissimuladamente.
Deixando a profundidade de lado, mas respeitando a seriedade que o assunto requer, reitero, ratifico e redundo que inobstante o nosso desejo de espíritas conscientes que procuram dentro do possível seguir os bons caminhos, doando aos nossos semelhantes carentes o nosso amor para lhes amenizar um pouco a dor e um pedaço de pão para lhes aplacar a fome, que não estamos e que jamais estaremos devidamente preparados para a morte.
Não que a dor nos assuste ou amedronte.
Do mesmo jeito que não podemos antecipar a nossa morte, não devemos temê-la pelas mesmas razões que conhecemos. Bulhufas para ela.
Difícil é pararmos os nossos melhores afazeres materiais para atendê-la.
Continuar com os nossos projectos, ajudando e sendo ajudados, é preciso.
Até por que quanto mais tempo permanecermos purgando aqui neste inferno mais longa e aprazível deverá ser a nossa estadia lá no céu o qual esperamos que também não seja o da boca da onça.
Porque afinal, depois de sobreviver a tudo isto aqui, ninguém merece!
Pensem nisso e sejam felizes!
E tenho dito.
*Enoque Alves Rodrigues é Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Cada hora do nosso passado pertence à morte! – Séneca”.
Recentemente utilizei no introito de matéria relacionada a este tema a mesma frase pronunciada por Séneca a qual propositadamente também ilustra este pequeno bate papo que terei com vocês neste fim de semana.
Afinal, estamos preparados para morrer?
Ao contrário do que muitos pensam ou querem deixar transparecer, e apesar da afirmação de Séneca, entendo que ainda que vivamos cem anos abraçados com a morte desde o nosso nascimento, jamais estaremos preparados para enfrenta-la com naturalidade, sem sustos e sobressaltos.
A morte, pensamos nós, não pode nem deve fazer parte de nossa vida para vivermos bem.
O homem atravessa uma existência inteira duelando com todo tipo de provações, misérias e doenças apenas para seguir vivendo.
Para continuar existindo ou na maioria das vezes, vegetando, o homem faz qualquer coisa.
Luta, bravamente, para não morrer, independente de sua situação favorável ou de penúria extrema.
Aliás, quase sempre, quanto mais sofrível é a vida de alguém mais este alguém deseja viver.
Isto acontece por que sendo a vida a centelha Divina ou o sopro do Criador, cumpre-nos brigar até o limite das nossas forças no sentido de mantê-la acesa e preservar sua incolumidade sempre que nos sentimos ameaçados, ou toda vez que pressentimos que algum factor possa torna-la vulnerável ou até mesmo ceifá-la de nós.
Depois, existe também o outro lado que nos impulsiona sempre a seguirmos adiante esperançosos de que amanhã poderá ser muito melhor que hoje.
Ou seja, enquanto há esperança há vida.
Já com a morte...
Bem, até mesmo para nós espíritas que a temos como continuidade da vida em outro plano não podemos desprezar sua grande relevância, pois com ela se encerram aqui muitos projectos e sonhos, materiais, evidentemente, mas que queiramos ou não, eram os nossos projectos de vida na terra.
Ninguém consegue viver sem um projecto de vida se for minimamente responsável.
Foi para isto que Deus não quis nos revelar o dia de nossa morte assim como também apagou de nossa mente todos e quaisquer resquícios de vidas passadas para que não interfiram em nossos discernimentos, motivações, ânimos e vontades na actual encarnação.
O que você faria ao saber que vai morrer amanhã ou daqui a um ano, dez ou vinte?
De minha parte, largaria, imediatamente, este “maledeto” computador e sairia correndo para junto dos meus seres queridos, onde entre risos, rezas e prantos, aguardaria o grande desenlace.
Mas, se me fosse dado saber que terei ainda uma sobre-vida de um ou dez anos procuraria, neste período, pouco trabalhar, usufruir mais e “produzir menos” e quiçá assim, paradoxalmente, amealhar algum tesouro e reparti-lo com alguém que nada conseguiu.
Claro, desde que eu também saiba por quanto tempo esse alguém viverá depois de mim por que senão de nada adiantaria.
Entretanto, se eu soubesse que viveria por mais vinte anos...
Bem, ai a coisa seria diferente.
Para ser sincero eu não mudaria nada.
Seguiria no mesmo diapasão em que me encontro hoje, trabalhando como um condenado.
Opa deixe-me corrigir enquanto é tempo - pois me esqueci de que aqui no Brasil condenado não trabalha -, e só iria me preocupar em mudar algo quando tivesse bem próximo da hora da morte.
É evidente que mesmo assim só a encararia depois de ter tentado driblá-la de todas as formas tal qual fez Lourenço, que, possuidor de vasta cabeleira e masculinidade, raspou-a e se vestiu de mulher, cujos esforços restaram-se infrutíferos, pegado que foi pela “senhora implacável da foice que a nada perdoa” quando se encontrava bailando, feliz, dissimuladamente.
Deixando a profundidade de lado, mas respeitando a seriedade que o assunto requer, reitero, ratifico e redundo que inobstante o nosso desejo de espíritas conscientes que procuram dentro do possível seguir os bons caminhos, doando aos nossos semelhantes carentes o nosso amor para lhes amenizar um pouco a dor e um pedaço de pão para lhes aplacar a fome, que não estamos e que jamais estaremos devidamente preparados para a morte.
Não que a dor nos assuste ou amedronte.
Do mesmo jeito que não podemos antecipar a nossa morte, não devemos temê-la pelas mesmas razões que conhecemos. Bulhufas para ela.
Difícil é pararmos os nossos melhores afazeres materiais para atendê-la.
Continuar com os nossos projectos, ajudando e sendo ajudados, é preciso.
Até por que quanto mais tempo permanecermos purgando aqui neste inferno mais longa e aprazível deverá ser a nossa estadia lá no céu o qual esperamos que também não seja o da boca da onça.
Porque afinal, depois de sobreviver a tudo isto aqui, ninguém merece!
Pensem nisso e sejam felizes!
E tenho dito.
*Enoque Alves Rodrigues é Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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CURA DO CORPO FÍSICO
(um pouco grande, mas vale a pena)
A compaixão e o amor são os antídotos contra o ódio e a raiva.
Se atentarmos muito bem para esta colocação, podemos absorver muitos ensinamentos.
Como vemos diariamente, pessoas sofrendo de dores, que procuram à medicina na Terra, e não encontram factores plausíveis que justifiquem as dores que possuem.
Existe na verdade doenças físicas e psicossomáticas, onde vemos casos sem identificações convincentes.
Hoje diante da correria do dia-a-dia, vemos que alguns conceitos mudaram, e já não se dão muita atenção para o corpo, quer seja na alimentação ou em pensamentos.
Muitos não imaginam, que um simples pensamento inadequado contra outra pessoa, pode estar provocando um distúrbio primeiramente em você.
Quando você diante de um saco de carvão, vai atirando pedaços em outra pessoa, não deve esquecer, que tudo que atira, um pouco de foligem fica em suas mãos.
Se acaso você não acertar nada na outra pessoa, aí é pior ainda, pois somente sujou a si próprio.
Uma senhora com mais de sessenta anos, inclusive já avó, vem para terapia, pois está com sérios problemas de saúde.
Entra calmamente, deita na maca e o facilitador pergunta seu nome, idade, e pede que descreva o que está acontecendo consigo no momento.
Inicia dizendo que tem problemas de hipertensão e que mesmo tomando seis comprimidos por dia, não consegue fazer sua pressão arterial normalizar.
Não sabe o que acontece, e mesmo os médicos da Terra, já não sabem o que fazer, mas já à advertiram, que se continuar assim, ela a qualquer momento pode ter um AVC (derrame).
Toma os remédios, chás e tudo o que lhe indicam, mas mesmo assim não consegue, fazer com que a pressão abaixe.
Assim posto, o facilitador pede que ela fique tranquila, relaxe, pois a partir daquele momento, ela vai passar por um tratamento para melhorar a sua saúde.
Seu batimento cardíaco está acelerado, e seu fôlego esta ofegante.
Sente palpitações no coração e descreve que sua boca está seca e suas pernas trémulas.
Novamente o facilitador pede que ela se acalme, e assim é feito com êxito.
O facilitador começa então a fazer uma série de perguntas, para mostrar-lhe a causa do seu problema.
Você é nervosa? Pergunta.
Muito nervosa, me aborreço com tudo e com todos, e reconheço que sou uma pessoa difícil de conviver, mas sempre fui assim, e não será agora que vou mudar.
Com quem você tem mais dificuldade de relacionamento? Indaga o facilitador.
Com todos de uma forma geral, pois não aceito coisas erradas, que os outros fazem e isso me irrita facilmente, sem contar que às vezes já levanto irritada, aparentemente sem motivo.
Diante desse pequeno diálogo, você já pode concluir, porque a senhora sofre, pois é notório que independente dos motivos, ela se irrita com tudo e com todos, com muita facilidade, e isto só a faz sofrer, mas que não acontece só com ela isto, pois todos que estão ao redor dela também ficam nervosos e irritados.
Por vários motivos, até maiores que o dela, temos razões para se irritar o dia inteiro.
Se assim procedermos, entraremos num ciclo vicioso, onde sem paz de espírito, estaremos sempre uma pilha de nervos.
Jogar a pilha fora é impossível, pois estaríamos cessando a vida, mas diminuir esta carga, seria de bom tamanho, pois nos ajudaria a estar mais tranquilos e serenos.
Agora, diz o facilitador, a senhora vai se acalmar e nós vamos fazer um passeio muito lindo, para que possa se tranquilizar e relaxar.
Relaxe, mentalize agora uma praia muito bonita, muito linda, com uma areia muito branca, aonde as ondas vem se quebrar na areia.
Relaxe e perceba que as águas são claras, limpas, e você consegue ver as areias no fundo do mar.
Relaxe e veja cada grão de areia lá no fundo, a calma das águas, e o vai e vem da maré, no mar calmo e tranquilo.
Sinta agora a temperatura da água batendo aos seus pés e perceba também o cheiro da água.
Deixe que esta água a acalme, que te traga paz, e sinta-se feliz e amada por todas as pessoas, que neste momento te abraçam, no movimento das águas, que atinge seus pés e suas canelas.
Mentalize agora seu coração, olhe para dentro do seu coração no seu tórax, e veja-o batendo compassadamente, tranquilo e sereno.
Sinta como se você tivesse um botão e nesse botão fosse possível, você mudar a velocidade do seu coração.
Imagine que você possa aumentar ou diminuir os seus batimentos cardíacos.
Conscientize-se que você pode acalmá-lo quando desejar, e para isso basta imaginar as batidas do seu coração, e que você pode aumentar ou diminuir seu ritmo.
Neste instante parece até que a senhora está sem batimentos cardíacos, e sua respiração está muito tranquila.
Sua condição física está óptima, seu nível mental está excelente, e tudo neste momento lhe é favorável.
Após o relaxamento de quase duas horas, ela é convidada a voltar ao normal.
Vai abrindo os olhos lentamente, e em seu semblante há amostras que tudo está muito bem.
Faz inclusive uma brincadeira, dizendo que gostaria de permanecer mais ainda deitada na marca, pois está muito gostosa aquela situação.(risos)
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A compaixão e o amor são os antídotos contra o ódio e a raiva.
Se atentarmos muito bem para esta colocação, podemos absorver muitos ensinamentos.
Como vemos diariamente, pessoas sofrendo de dores, que procuram à medicina na Terra, e não encontram factores plausíveis que justifiquem as dores que possuem.
Existe na verdade doenças físicas e psicossomáticas, onde vemos casos sem identificações convincentes.
Hoje diante da correria do dia-a-dia, vemos que alguns conceitos mudaram, e já não se dão muita atenção para o corpo, quer seja na alimentação ou em pensamentos.
Muitos não imaginam, que um simples pensamento inadequado contra outra pessoa, pode estar provocando um distúrbio primeiramente em você.
Quando você diante de um saco de carvão, vai atirando pedaços em outra pessoa, não deve esquecer, que tudo que atira, um pouco de foligem fica em suas mãos.
Se acaso você não acertar nada na outra pessoa, aí é pior ainda, pois somente sujou a si próprio.
Uma senhora com mais de sessenta anos, inclusive já avó, vem para terapia, pois está com sérios problemas de saúde.
Entra calmamente, deita na maca e o facilitador pergunta seu nome, idade, e pede que descreva o que está acontecendo consigo no momento.
Inicia dizendo que tem problemas de hipertensão e que mesmo tomando seis comprimidos por dia, não consegue fazer sua pressão arterial normalizar.
Não sabe o que acontece, e mesmo os médicos da Terra, já não sabem o que fazer, mas já à advertiram, que se continuar assim, ela a qualquer momento pode ter um AVC (derrame).
Toma os remédios, chás e tudo o que lhe indicam, mas mesmo assim não consegue, fazer com que a pressão abaixe.
Assim posto, o facilitador pede que ela fique tranquila, relaxe, pois a partir daquele momento, ela vai passar por um tratamento para melhorar a sua saúde.
Seu batimento cardíaco está acelerado, e seu fôlego esta ofegante.
Sente palpitações no coração e descreve que sua boca está seca e suas pernas trémulas.
Novamente o facilitador pede que ela se acalme, e assim é feito com êxito.
O facilitador começa então a fazer uma série de perguntas, para mostrar-lhe a causa do seu problema.
Você é nervosa? Pergunta.
Muito nervosa, me aborreço com tudo e com todos, e reconheço que sou uma pessoa difícil de conviver, mas sempre fui assim, e não será agora que vou mudar.
Com quem você tem mais dificuldade de relacionamento? Indaga o facilitador.
Com todos de uma forma geral, pois não aceito coisas erradas, que os outros fazem e isso me irrita facilmente, sem contar que às vezes já levanto irritada, aparentemente sem motivo.
Diante desse pequeno diálogo, você já pode concluir, porque a senhora sofre, pois é notório que independente dos motivos, ela se irrita com tudo e com todos, com muita facilidade, e isto só a faz sofrer, mas que não acontece só com ela isto, pois todos que estão ao redor dela também ficam nervosos e irritados.
Por vários motivos, até maiores que o dela, temos razões para se irritar o dia inteiro.
Se assim procedermos, entraremos num ciclo vicioso, onde sem paz de espírito, estaremos sempre uma pilha de nervos.
Jogar a pilha fora é impossível, pois estaríamos cessando a vida, mas diminuir esta carga, seria de bom tamanho, pois nos ajudaria a estar mais tranquilos e serenos.
Agora, diz o facilitador, a senhora vai se acalmar e nós vamos fazer um passeio muito lindo, para que possa se tranquilizar e relaxar.
Relaxe, mentalize agora uma praia muito bonita, muito linda, com uma areia muito branca, aonde as ondas vem se quebrar na areia.
Relaxe e perceba que as águas são claras, limpas, e você consegue ver as areias no fundo do mar.
Relaxe e veja cada grão de areia lá no fundo, a calma das águas, e o vai e vem da maré, no mar calmo e tranquilo.
Sinta agora a temperatura da água batendo aos seus pés e perceba também o cheiro da água.
Deixe que esta água a acalme, que te traga paz, e sinta-se feliz e amada por todas as pessoas, que neste momento te abraçam, no movimento das águas, que atinge seus pés e suas canelas.
Mentalize agora seu coração, olhe para dentro do seu coração no seu tórax, e veja-o batendo compassadamente, tranquilo e sereno.
Sinta como se você tivesse um botão e nesse botão fosse possível, você mudar a velocidade do seu coração.
Imagine que você possa aumentar ou diminuir os seus batimentos cardíacos.
Conscientize-se que você pode acalmá-lo quando desejar, e para isso basta imaginar as batidas do seu coração, e que você pode aumentar ou diminuir seu ritmo.
Neste instante parece até que a senhora está sem batimentos cardíacos, e sua respiração está muito tranquila.
Sua condição física está óptima, seu nível mental está excelente, e tudo neste momento lhe é favorável.
Após o relaxamento de quase duas horas, ela é convidada a voltar ao normal.
Vai abrindo os olhos lentamente, e em seu semblante há amostras que tudo está muito bem.
Faz inclusive uma brincadeira, dizendo que gostaria de permanecer mais ainda deitada na marca, pois está muito gostosa aquela situação.(risos)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Nunca imaginei em que um dia eu pudesse ficar assim, tão tranquila e tão feliz, e parece até que estou hipnotizada.
Diz sentir-se muito bem, e que até sentiu a areia tocar a sola do seu pé.
Sua musculatura está flácida, pois ela inclusive fala mais devagar, mais concatenada, e já mede o que vai falar, ou seja pensa antes de falar.
É convidada para descer da maca, a fim de ir embora, e ela ainda uma vez mais, diz que gostaria de ficar ali, pois está se sentindo muito bem.
É-lhe recomendado que ela se acalme, se mantenha fazendo muitas preces, conversando sempre com Deus e Jesus, e que não se irrite, pois isto contribuirá para ficar em paz, e que seu corpo físico irá agradecer.
É-lhe lembrado, que ela pode ficar nervosa ou ficar calma, e que tudo só depende dela.
Relembrada que deve continuar com um a medicação da forma como seu médico prescreveu.
Um tratamento de relaxamento, não elimina a medicação que ela precisa tomar regularmente.
Pede inclusive que ela beba muita água, pois consumindo pouca água como tem feito, seu intestino e sua pele ficam em dificuldades.
Numa última vez lhe conscientiza, que o segredo e a chave do seu sucesso, é manter-se calma, não se envolver em brigas ou discussões.
Ela se retira meio que atordoada.
Após sete dias a senhora está de volta, e segundo ela bem melhor, mais calma, e disse que nesses sete dias que se passaram conseguiu não brigar com a família, a vizinha, nem tão pouco com o cachorro de estimação, embora vira-lata mas ela o adora.
Estão até com medo de mim diz ela, referindo-se aos seus familiares, que notam um comportamento diferente do habitual.
Sua pressão arterial encontra-se mais baixa e nas vezes que mediu, estava próximo de 140×90 que não está bom, mas muito diferente dos 190×120 que estava anteriormente.
Sente-se tranquila, e quando as coisas não iam bem, se esforçava para ficar; teve mais auto-estima pelo corpo e começou uma reeducação alimentar, para viver melhor.
Daqui uns quinze dias tenho retorno com meu cardiologista, e vou ver o que ele acha, mas hoje me sinto bem.
Novamente a senhora foi levada a um momento de relaxamento, como manutenção para se acalmar ainda mais.
Desta vez o seu retorno vai ficar para daqui uns quinze dias.
Ela se retira tranquila e serena e nem parece àquela senhora da última vez.
Quinze dias se passam, e a senhora está de volta.
Hoje tenho uma surpresa muito grande para contar, começa ela falando, como se tivesse ensaiado o que ia dizer.
Continua ela falando tranquilamente, que está muito melhor, que seu médico da Terra, ficou espantado pela sua melhora, e que sua pressão arterial abaixou ainda mais um pouco, e que ela devia a partir de agora, tomar um comprimido pela manhã e outro à noite somente, o que a deixou mais feliz ainda.
Todos na sua casa estão felizes com seu comportamento, e esperam que ela permaneça sempre assim
Fala inclusive que gostaria de pedir por uma sua vizinha muito nervosa, pudesse também passar na terapia. (Risos)
A senhora provou que quando você está calmo, tudo favorece, para a harmonia do seu corpo físico.
Remédios são muito importantes, mas nada resolverão, se não fizermos a nossa parte.
Você pode ficar são ou ficar doente, pois tudo está em suas mãos, e é imperioso lembrar que tudo pode melhorar se você quiser.
Basta querer.
Gotas de Paz
§.§.§- Ave sem Ninho
Nunca imaginei em que um dia eu pudesse ficar assim, tão tranquila e tão feliz, e parece até que estou hipnotizada.
Diz sentir-se muito bem, e que até sentiu a areia tocar a sola do seu pé.
Sua musculatura está flácida, pois ela inclusive fala mais devagar, mais concatenada, e já mede o que vai falar, ou seja pensa antes de falar.
É convidada para descer da maca, a fim de ir embora, e ela ainda uma vez mais, diz que gostaria de ficar ali, pois está se sentindo muito bem.
É-lhe recomendado que ela se acalme, se mantenha fazendo muitas preces, conversando sempre com Deus e Jesus, e que não se irrite, pois isto contribuirá para ficar em paz, e que seu corpo físico irá agradecer.
É-lhe lembrado, que ela pode ficar nervosa ou ficar calma, e que tudo só depende dela.
Relembrada que deve continuar com um a medicação da forma como seu médico prescreveu.
Um tratamento de relaxamento, não elimina a medicação que ela precisa tomar regularmente.
Pede inclusive que ela beba muita água, pois consumindo pouca água como tem feito, seu intestino e sua pele ficam em dificuldades.
Numa última vez lhe conscientiza, que o segredo e a chave do seu sucesso, é manter-se calma, não se envolver em brigas ou discussões.
Ela se retira meio que atordoada.
Após sete dias a senhora está de volta, e segundo ela bem melhor, mais calma, e disse que nesses sete dias que se passaram conseguiu não brigar com a família, a vizinha, nem tão pouco com o cachorro de estimação, embora vira-lata mas ela o adora.
Estão até com medo de mim diz ela, referindo-se aos seus familiares, que notam um comportamento diferente do habitual.
Sua pressão arterial encontra-se mais baixa e nas vezes que mediu, estava próximo de 140×90 que não está bom, mas muito diferente dos 190×120 que estava anteriormente.
Sente-se tranquila, e quando as coisas não iam bem, se esforçava para ficar; teve mais auto-estima pelo corpo e começou uma reeducação alimentar, para viver melhor.
Daqui uns quinze dias tenho retorno com meu cardiologista, e vou ver o que ele acha, mas hoje me sinto bem.
Novamente a senhora foi levada a um momento de relaxamento, como manutenção para se acalmar ainda mais.
Desta vez o seu retorno vai ficar para daqui uns quinze dias.
Ela se retira tranquila e serena e nem parece àquela senhora da última vez.
Quinze dias se passam, e a senhora está de volta.
Hoje tenho uma surpresa muito grande para contar, começa ela falando, como se tivesse ensaiado o que ia dizer.
Continua ela falando tranquilamente, que está muito melhor, que seu médico da Terra, ficou espantado pela sua melhora, e que sua pressão arterial abaixou ainda mais um pouco, e que ela devia a partir de agora, tomar um comprimido pela manhã e outro à noite somente, o que a deixou mais feliz ainda.
Todos na sua casa estão felizes com seu comportamento, e esperam que ela permaneça sempre assim
Fala inclusive que gostaria de pedir por uma sua vizinha muito nervosa, pudesse também passar na terapia. (Risos)
A senhora provou que quando você está calmo, tudo favorece, para a harmonia do seu corpo físico.
Remédios são muito importantes, mas nada resolverão, se não fizermos a nossa parte.
Você pode ficar são ou ficar doente, pois tudo está em suas mãos, e é imperioso lembrar que tudo pode melhorar se você quiser.
Basta querer.
Gotas de Paz
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Bons espíritos
Esses espíritos fazem parte de uma categoria que mais se preocupa com o bem, usando de todas as forças e recursos para ajudar os outros; alimentam a ternura para com seus companheiros e não se esquecem de exercitar o perdão, ainda que encontrem, a princípio, dificuldades para praticá-lo nas faltas cometidas contra si.
Quando animam um corpo físico, fazem todo o empenho em promover encontros para que o bem se espalhe, e os homens compreendam o valor da fraternidade.
Em um confronto entre seus familiares e outros que não fazem parte de seu convívio familiar, muitas vezes a bondade os leva à convivência com os primeiros, embora sofram com a decisão.
São altamente sensíveis, sofrendo com os sofredores, sentindo-se ainda incapazes de contrariar as pessoas que amam.
Conforme o seu grau evolutivo, o espírito bom conhece um pouco de ciência e entende da filosofia da vida imortal, abraçando a bondade como sendo a chave da sua libertação.
Embora não consiga desprender definitivamente do objecto que ama, sente-se bem fazendo o bem e é consciente da necessidade de amar cada vez mais.
Compreende a existência de Deus e conhece Suas leis poderosas e sábias; respeitam, de forma evidente, os direitos dos outros, embora ainda reaja quando os seus direitos sejam invadidos por eles.
Arrepende, sinceramente quando erra e reflecte, por muito tempo, sobre as faltas por ele cometidas, esforçando-se para repará-las.
O espírito bom é manso por natureza e nunca usa a energia brusca com seus companheiros que precisam ouvir a verdade, evitando servir de instrumento de corrigenda.
Muitas vezes, silencia para não ferir aqueles que se sentem contrariados em suas acções.
Já esqueceu o orgulho e o egoísmo, embora surjam, por vezes, em seu íntimo, dúvidas quanto ao próprio comportamento.
Esses espíritos estão a caminho do amadurecimento espiritual, buscando verdadeiramente a felicidade, o que depende do tempo e do esforço constante nas lides do amor.
Como espíritos bons, não estão completamente desmaterializados alguns têm laços presos aos interesses materiais, com ligações ainda a hábitos corriqueiros, embora não sejam portadores de vícios, tampouco sintam prazer em prejudicar os outros.
Têm prazer em exercitar a caridade e ajudar os que passam por seus caminhos, entendendo que a felicidade está nesta actividade benevolente, embora sintam ainda maior prazer ao fazê-lo por aqueles mais fortemente ligados a si.
Os bons espíritos já se encontram em escala de muito valor moral e se esforçam para conhecer a ciência mais profunda, integrando-se no Amor, que desconhece restrições de raça, cor e pátria, buscando, assim, universalizar os seus sentimentos.
São os comummente identificados por Santos, Génios, Protectores ou Guias, que se espalham por todo o universo, com profundas e sinceras intenções de ajudar seus protegidos, dentro da segurança que aprenderam a respeitar.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 3 e 4)
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando animam um corpo físico, fazem todo o empenho em promover encontros para que o bem se espalhe, e os homens compreendam o valor da fraternidade.
Em um confronto entre seus familiares e outros que não fazem parte de seu convívio familiar, muitas vezes a bondade os leva à convivência com os primeiros, embora sofram com a decisão.
São altamente sensíveis, sofrendo com os sofredores, sentindo-se ainda incapazes de contrariar as pessoas que amam.
Conforme o seu grau evolutivo, o espírito bom conhece um pouco de ciência e entende da filosofia da vida imortal, abraçando a bondade como sendo a chave da sua libertação.
Embora não consiga desprender definitivamente do objecto que ama, sente-se bem fazendo o bem e é consciente da necessidade de amar cada vez mais.
Compreende a existência de Deus e conhece Suas leis poderosas e sábias; respeitam, de forma evidente, os direitos dos outros, embora ainda reaja quando os seus direitos sejam invadidos por eles.
Arrepende, sinceramente quando erra e reflecte, por muito tempo, sobre as faltas por ele cometidas, esforçando-se para repará-las.
O espírito bom é manso por natureza e nunca usa a energia brusca com seus companheiros que precisam ouvir a verdade, evitando servir de instrumento de corrigenda.
Muitas vezes, silencia para não ferir aqueles que se sentem contrariados em suas acções.
Já esqueceu o orgulho e o egoísmo, embora surjam, por vezes, em seu íntimo, dúvidas quanto ao próprio comportamento.
Esses espíritos estão a caminho do amadurecimento espiritual, buscando verdadeiramente a felicidade, o que depende do tempo e do esforço constante nas lides do amor.
Como espíritos bons, não estão completamente desmaterializados alguns têm laços presos aos interesses materiais, com ligações ainda a hábitos corriqueiros, embora não sejam portadores de vícios, tampouco sintam prazer em prejudicar os outros.
Têm prazer em exercitar a caridade e ajudar os que passam por seus caminhos, entendendo que a felicidade está nesta actividade benevolente, embora sintam ainda maior prazer ao fazê-lo por aqueles mais fortemente ligados a si.
Os bons espíritos já se encontram em escala de muito valor moral e se esforçam para conhecer a ciência mais profunda, integrando-se no Amor, que desconhece restrições de raça, cor e pátria, buscando, assim, universalizar os seus sentimentos.
São os comummente identificados por Santos, Génios, Protectores ou Guias, que se espalham por todo o universo, com profundas e sinceras intenções de ajudar seus protegidos, dentro da segurança que aprenderam a respeitar.
(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia Espírita, 3 e 4)
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NOS MOMENTOS DE DESÂNIMO...
Nos momentos de desânimo devemos nos segurar ao barco com todas as forças e esperar; depois da tempestade vem a bonança…
Você tem momentos difíceis?
Horas em que dá vontade de largar tudo?
Você tem dias em que acorda do avesso?
Todos temos momentos em que nos sentimos fragilizados, momentos em que gostaríamos de ganhar colo, fechar os olhos e ter bons sonhos.
Ah, você não tem?
Claro que tem, todo mundo tem!
E nos momentos de desânimo, como você reage?
Coloca a culpa na vida, no destino, no marido, nos filhos, nos genes?
Claro que isso não adianta nada, só complica ainda mais a situação.
É bom que tenhamos consciência de nossas fraquezas, isso é inerente à condição humana, espíritos em evolução que somos.
Ninguém é infalível, ninguém é super-homem (nem mulher maravilha).
Só não podemos deixar a peteca cair, nem podemos esperar que os outros façam o que deve ser feito por nós.
Mesmo nos momentos de desânimo, quando parece que estamos no meio de uma tempestade em pleno alto-mar, devemos nos segurar ao barco com todas as forças e esperar; depois da tempestade vem a bonança…
Não podemos ser dependentes de ajuda alheia, ou de pena, ou de algo que se possa confundir com amor.
Nosso equilíbrio e bem-estar não podem jamais estar nas mãos de alguém que não seja de nós mesmos.
Há pessoas que procuram não esperar muito dos outros para não correrem o risco de se decepcionarem (eu achava isso certo até bem pouco tempo atrás); outras, pelo contrário, entusiasmam-se exageradamente por qualquer pessoa interessante que surja em seu caminho, e depois culpam essa mesma pessoa pelo entusiasmo que nutriram…
As pessoas são exactamente isso; pessoas, e tanto precaver-se delas como entusiasmar-se demais são erros, é dar a outra pessoa um poder que ela não tem, que ninguém tem, só você: o poder de ir à luta e traçar o seu caminho.
Se o desânimo bate de vez em quando, tudo bem, segure-se e toque o barco.
Mas quando ele se torna frequente, será que não é hora de tratar de planejar as coisas e fazê-las?
Quem é o responsável pelos seus sonhos e pela sua realização? Você! Então não espere que alguém realize o que você quer.
Os momentos de desânimo devem ser aproveitados para fortalecer a perseverança.
Então não mude o rumo, se acha que ele está certo.
Não se dê por vencido, não perca a confiança em você mesmo e no que você faz.
Se a cada momento de desânimo você simplesmente abandonar tudo, aonde você vai chegar?
Se cair, levante; não fique se lamuriando ou esperando ajuda!
E, acima de tudo, mantenha a vigilância sobre seus pensamentos!
Toda e qualquer disciplina começa pelo pensamento.
Controle seus pensamentos, mantenha-se vigilante sobre eles, não permita que o estado de desânimo tome conta de você.
Esteja sempre consciente de que você, ninguém mais que você, é o responsável pelos seus pensamentos.
Busque um bom pensamento e mantenha o foco sobre ele.
As ferramentas que você precisa para esse trabalho estão dentro de você; confie na sua própria capacidade, assuma o controle da sua atitude e pare de esperar que as coisas simplesmente aconteçam.
Vá à luta!
Morel Felipe Wilkon
§.§.§- Ave sem Ninho
Você tem momentos difíceis?
Horas em que dá vontade de largar tudo?
Você tem dias em que acorda do avesso?
Todos temos momentos em que nos sentimos fragilizados, momentos em que gostaríamos de ganhar colo, fechar os olhos e ter bons sonhos.
Ah, você não tem?
Claro que tem, todo mundo tem!
E nos momentos de desânimo, como você reage?
Coloca a culpa na vida, no destino, no marido, nos filhos, nos genes?
Claro que isso não adianta nada, só complica ainda mais a situação.
É bom que tenhamos consciência de nossas fraquezas, isso é inerente à condição humana, espíritos em evolução que somos.
Ninguém é infalível, ninguém é super-homem (nem mulher maravilha).
Só não podemos deixar a peteca cair, nem podemos esperar que os outros façam o que deve ser feito por nós.
Mesmo nos momentos de desânimo, quando parece que estamos no meio de uma tempestade em pleno alto-mar, devemos nos segurar ao barco com todas as forças e esperar; depois da tempestade vem a bonança…
Não podemos ser dependentes de ajuda alheia, ou de pena, ou de algo que se possa confundir com amor.
Nosso equilíbrio e bem-estar não podem jamais estar nas mãos de alguém que não seja de nós mesmos.
Há pessoas que procuram não esperar muito dos outros para não correrem o risco de se decepcionarem (eu achava isso certo até bem pouco tempo atrás); outras, pelo contrário, entusiasmam-se exageradamente por qualquer pessoa interessante que surja em seu caminho, e depois culpam essa mesma pessoa pelo entusiasmo que nutriram…
As pessoas são exactamente isso; pessoas, e tanto precaver-se delas como entusiasmar-se demais são erros, é dar a outra pessoa um poder que ela não tem, que ninguém tem, só você: o poder de ir à luta e traçar o seu caminho.
Se o desânimo bate de vez em quando, tudo bem, segure-se e toque o barco.
Mas quando ele se torna frequente, será que não é hora de tratar de planejar as coisas e fazê-las?
Quem é o responsável pelos seus sonhos e pela sua realização? Você! Então não espere que alguém realize o que você quer.
Os momentos de desânimo devem ser aproveitados para fortalecer a perseverança.
Então não mude o rumo, se acha que ele está certo.
Não se dê por vencido, não perca a confiança em você mesmo e no que você faz.
Se a cada momento de desânimo você simplesmente abandonar tudo, aonde você vai chegar?
Se cair, levante; não fique se lamuriando ou esperando ajuda!
E, acima de tudo, mantenha a vigilância sobre seus pensamentos!
Toda e qualquer disciplina começa pelo pensamento.
Controle seus pensamentos, mantenha-se vigilante sobre eles, não permita que o estado de desânimo tome conta de você.
Esteja sempre consciente de que você, ninguém mais que você, é o responsável pelos seus pensamentos.
Busque um bom pensamento e mantenha o foco sobre ele.
As ferramentas que você precisa para esse trabalho estão dentro de você; confie na sua própria capacidade, assuma o controle da sua atitude e pare de esperar que as coisas simplesmente aconteçam.
Vá à luta!
Morel Felipe Wilkon
§.§.§- Ave sem Ninho
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SONHOS, NA VISÃO ESPÍRITA
O corpo físico possui uma reserva limitada de energia e, no decorrer do dia acontece um desgaste da mesma, o que leva o corpo à necessidade de sua reposição.
Esta necessidade é o que sugere o cansaço e a sensação de sono.
Diz-se sensação porque o espírito não dorme, portanto, não tem a necessidade de repouso.
O corpo “exige” o recolhimento e conduz o espírito a experiências fora do corpo.
O corpo físico possui uma reserva limitada de energia e, no decorrer do dia acontece um desgaste da mesma, o que leva o corpo à necessidade de sua reposição.
Esta necessidade é o que sugere o cansaço e a sensação de sono.
Diz-se sensação porque o espírito não dorme, portanto, não tem a necessidade de repouso.
O corpo “exige” o recolhimento e conduz o espírito à experiências fora do corpo.
Enquanto o corpo descansa permite o fenómeno de desprendimento do espírito.
A essas experiências também denominamos “sonhos”.
Segundo Milton Felipeli abordando a temática o sonho na visão espírita, na ciência, Freud explica em seu livro “A Interpretação dos Sonhos”: “Sonho é a estrada que conduz à realidade da inconsciência”.
Para Freud, os instintos reprimidos eram manifestados através dos sonhos.
A psicologia diz que sonhar é um momento especial do ser em que ocorre a inactividade do corpo físico.
Podemos considerar 4 tipos de sonhos:
• Sonhos fisiológicos - por influência orgânica vive-se situações alucinatórias.
•Sonhos pantomnésicos - recordações do passado.
•Sonhos premonitórios - apreensão do futuro, sonho profético.
• Sonhos espirituais - vivência no plano espiritual.
Conforme nos explica Allan Kardec em O Livro dos Espíritos – Cap. 8 “Emancipação da Alma” (400 a 412): 402 - Como avaliar a liberdade do Espírito durante o sono?
– “Pelos sonhos.
Quando o corpo repousa, o Espírito tem mais condições de exercer seus dons, faculdades do que em vigília; tem a lembrança do passado e algumas vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com outros Espíritos, neste mundo ou em outro.
Quando dizeis:
tive um sonho esquisito, horrível, mas que não tem nada de real, enganais-vos; é, muitas vezes, a lembrança dos lugares e das coisas que vistes ou que vereis numa outra existência, ou num outro momento.
O corpo, estando entorpecido, faz com que o Espírito se empenhe em superar suas amarras e investigar o passado ou o futuro...
... O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono; mas notai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que vistes.
É que vossa alma não está em pleno desdobramento.
Muitas vezes, apenas fica a lembrança da perturbação que acompanha vossa partida ou vossa volta, à qual se acrescenta a do que fizestes ou do que vos preocupa no estado de vigília; sem isso, como explicaríeis esses sonhos absurdos que têm tanto os mais sábios quanto os mais simples?
Os maus Espíritos se servem também dos sonhos para atormentar as almas fracas e medrosas.”
Milton Felipeli explica que os sonhos demonstram três importantes factos:
• Relação entre o Espírito e a Matéria
• Agregação – como o corpo físico incide sobre os actos do espírito
• Prova da Imortalidade da alma Recordação dos sonhos.
O sonho é a realidade das actividades do espírito, ou seja, uma lembrança do que o espírito viveu durante o sono.
Seja uma recordação da infância ou vidas passadas, muitas vezes associada à vida presente, com uma projecção do futuro.
Porém, nem sempre é possível e preciso a lembrança dos sonhos, pois poderia causar acontecimentos desagradáveis, devido à falta de desenvolvimento da alma de forma que permita um maior entendimento e aceitação.
Segundo Milton Felipeli, a maior dificuldade está na interpretação dos sonhos.
As lembranças são geralmente, associadas à vida encarnada e, nem sempre é isso que acontece.
Muitas vezes está relacionada às vidas passadas porque o distanciamento do espírito amplia a memória das vidas anteriores.
Felipeli explica que o espírito possui três actividades teóricas essenciais:
a inteligência, a vontade e o pensamento, ultrapassando a linha do tempo.
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Esta necessidade é o que sugere o cansaço e a sensação de sono.
Diz-se sensação porque o espírito não dorme, portanto, não tem a necessidade de repouso.
O corpo “exige” o recolhimento e conduz o espírito a experiências fora do corpo.
O corpo físico possui uma reserva limitada de energia e, no decorrer do dia acontece um desgaste da mesma, o que leva o corpo à necessidade de sua reposição.
Esta necessidade é o que sugere o cansaço e a sensação de sono.
Diz-se sensação porque o espírito não dorme, portanto, não tem a necessidade de repouso.
O corpo “exige” o recolhimento e conduz o espírito à experiências fora do corpo.
Enquanto o corpo descansa permite o fenómeno de desprendimento do espírito.
A essas experiências também denominamos “sonhos”.
Segundo Milton Felipeli abordando a temática o sonho na visão espírita, na ciência, Freud explica em seu livro “A Interpretação dos Sonhos”: “Sonho é a estrada que conduz à realidade da inconsciência”.
Para Freud, os instintos reprimidos eram manifestados através dos sonhos.
A psicologia diz que sonhar é um momento especial do ser em que ocorre a inactividade do corpo físico.
Podemos considerar 4 tipos de sonhos:
• Sonhos fisiológicos - por influência orgânica vive-se situações alucinatórias.
•Sonhos pantomnésicos - recordações do passado.
•Sonhos premonitórios - apreensão do futuro, sonho profético.
• Sonhos espirituais - vivência no plano espiritual.
Conforme nos explica Allan Kardec em O Livro dos Espíritos – Cap. 8 “Emancipação da Alma” (400 a 412): 402 - Como avaliar a liberdade do Espírito durante o sono?
– “Pelos sonhos.
Quando o corpo repousa, o Espírito tem mais condições de exercer seus dons, faculdades do que em vigília; tem a lembrança do passado e algumas vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com outros Espíritos, neste mundo ou em outro.
Quando dizeis:
tive um sonho esquisito, horrível, mas que não tem nada de real, enganais-vos; é, muitas vezes, a lembrança dos lugares e das coisas que vistes ou que vereis numa outra existência, ou num outro momento.
O corpo, estando entorpecido, faz com que o Espírito se empenhe em superar suas amarras e investigar o passado ou o futuro...
... O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono; mas notai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que vistes.
É que vossa alma não está em pleno desdobramento.
Muitas vezes, apenas fica a lembrança da perturbação que acompanha vossa partida ou vossa volta, à qual se acrescenta a do que fizestes ou do que vos preocupa no estado de vigília; sem isso, como explicaríeis esses sonhos absurdos que têm tanto os mais sábios quanto os mais simples?
Os maus Espíritos se servem também dos sonhos para atormentar as almas fracas e medrosas.”
Milton Felipeli explica que os sonhos demonstram três importantes factos:
• Relação entre o Espírito e a Matéria
• Agregação – como o corpo físico incide sobre os actos do espírito
• Prova da Imortalidade da alma Recordação dos sonhos.
O sonho é a realidade das actividades do espírito, ou seja, uma lembrança do que o espírito viveu durante o sono.
Seja uma recordação da infância ou vidas passadas, muitas vezes associada à vida presente, com uma projecção do futuro.
Porém, nem sempre é possível e preciso a lembrança dos sonhos, pois poderia causar acontecimentos desagradáveis, devido à falta de desenvolvimento da alma de forma que permita um maior entendimento e aceitação.
Segundo Milton Felipeli, a maior dificuldade está na interpretação dos sonhos.
As lembranças são geralmente, associadas à vida encarnada e, nem sempre é isso que acontece.
Muitas vezes está relacionada às vidas passadas porque o distanciamento do espírito amplia a memória das vidas anteriores.
Felipeli explica que o espírito possui três actividades teóricas essenciais:
a inteligência, a vontade e o pensamento, ultrapassando a linha do tempo.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Existem profissionais fazem análises dos sonhos, porém é de suma importância que se faça com seriedade e responsabilidade.
Muitas vezes estas análises trazem importantes informações que auxiliam no aprimoramento e auto-conhecimento do espírito.
Envolvidos aos sentimentos e emoções, nos sugestionamos às interpretações que julgamos serem as verdadeiras.
Sonhos premonitórios:
Algumas vezes durante o sono ocorre a ampliação da condição da inteligência e os sonhos são conduzidos de forma a encontrar caminhos para solucionar problemas.
O conteúdo, associado às preocupações vividas durante o dia podem sugerir previsões de acontecimentos ou ainda sofrer influências de espíritos desencarnados através do pensamento.
Situações do dia a dia também podem influenciar os sonhos, daí as referências com brigas, água, fogo, etc.
Quando o facto sonhado acontece, pode ser pela capacidade de clarividência, ou seja, um tipo mediúnico que permite ver acontecimentos do mundo material, como forma de diagnosticar situações, estando ou não associada a vidência, que é o tipo mediúnico que permite o médium a ver espíritos, como explica Kardec em O Livro dos Médiuns – Cap. XIV – “Médiuns Videntes” “168.
Cumpre distinguir as aparições acidentais e espontâneas da faculdade propriamente dita de ver os Espíritos.
As primeiras são frequentes, sobretudo no momento da morte das pessoas que aquele que vê amou ou conheceu e que o vêm prevenir de que já não são deste mundo.
Há inúmeros exemplos de factos deste género, sem falar das visões durante o sono.
Doutras vezes, são, do mesmo modo, parentes, ou amigos que, conquanto mortos há mais ou menos tempo, aparecem, ou para avisar de um perigo, ou para dar um conselho, ou, ainda, para pedir um serviço.”
Encontros com encarnados e desencarnados nos sonhos:
Durante o sono o espírito se distancia do corpo físico, mas não fica inactivo.
Segundo o pesquisador Milton Felipeli, neste momento o encontro com entes-queridos é possível da mesma forma com desafectos, de acordo com o pensamento, que nos liga uns aos outros com uma variedade de motivos.
Nestes encontros também é possível dar e receber ajuda. Os motivos dos encontros entre encarnados durante os sonhos, estando ou não no mesmo local, também são variados:
situações inacabadas desta ou de outras vidas, preocupações, discussões muitas vezes familiares, que precisam de uma solução para auxiliar na evolução dos espíritos envolvidos.
Este fenómeno é chamado “erraticidade parcial”.
É muito importante o preparo do espírito e do ambiente antes de dormir, principalmente às pessoas que tem o hábito de ver TV como um estímulo para o sono.
§.§.§- Ave sem Ninho
Existem profissionais fazem análises dos sonhos, porém é de suma importância que se faça com seriedade e responsabilidade.
Muitas vezes estas análises trazem importantes informações que auxiliam no aprimoramento e auto-conhecimento do espírito.
Envolvidos aos sentimentos e emoções, nos sugestionamos às interpretações que julgamos serem as verdadeiras.
Sonhos premonitórios:
Algumas vezes durante o sono ocorre a ampliação da condição da inteligência e os sonhos são conduzidos de forma a encontrar caminhos para solucionar problemas.
O conteúdo, associado às preocupações vividas durante o dia podem sugerir previsões de acontecimentos ou ainda sofrer influências de espíritos desencarnados através do pensamento.
Situações do dia a dia também podem influenciar os sonhos, daí as referências com brigas, água, fogo, etc.
Quando o facto sonhado acontece, pode ser pela capacidade de clarividência, ou seja, um tipo mediúnico que permite ver acontecimentos do mundo material, como forma de diagnosticar situações, estando ou não associada a vidência, que é o tipo mediúnico que permite o médium a ver espíritos, como explica Kardec em O Livro dos Médiuns – Cap. XIV – “Médiuns Videntes” “168.
Cumpre distinguir as aparições acidentais e espontâneas da faculdade propriamente dita de ver os Espíritos.
As primeiras são frequentes, sobretudo no momento da morte das pessoas que aquele que vê amou ou conheceu e que o vêm prevenir de que já não são deste mundo.
Há inúmeros exemplos de factos deste género, sem falar das visões durante o sono.
Doutras vezes, são, do mesmo modo, parentes, ou amigos que, conquanto mortos há mais ou menos tempo, aparecem, ou para avisar de um perigo, ou para dar um conselho, ou, ainda, para pedir um serviço.”
Encontros com encarnados e desencarnados nos sonhos:
Durante o sono o espírito se distancia do corpo físico, mas não fica inactivo.
Segundo o pesquisador Milton Felipeli, neste momento o encontro com entes-queridos é possível da mesma forma com desafectos, de acordo com o pensamento, que nos liga uns aos outros com uma variedade de motivos.
Nestes encontros também é possível dar e receber ajuda. Os motivos dos encontros entre encarnados durante os sonhos, estando ou não no mesmo local, também são variados:
situações inacabadas desta ou de outras vidas, preocupações, discussões muitas vezes familiares, que precisam de uma solução para auxiliar na evolução dos espíritos envolvidos.
Este fenómeno é chamado “erraticidade parcial”.
É muito importante o preparo do espírito e do ambiente antes de dormir, principalmente às pessoas que tem o hábito de ver TV como um estímulo para o sono.
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HUMILDADE X ORGULHO
Você já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não é mesmo?
Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.
O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.
Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.
A humildade é a mais nobre de todas as virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.
O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.
O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.
Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões.
Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz:
"eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer.
Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz:
"não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita.
A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo.
Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" para fazer o que é necessário.
A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas.
A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências.
Uma pessoa humilde se compromete e realiza. Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita.
A pessoa humilde diz:
"eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser".
A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos.
A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos.
O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação.
O orgulhoso não colabora, e sempre diz:
"eu faço o meu trabalho".
Uma pessoa humilde diz:
"deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir".
A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo".
A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.
Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.
O orgulhoso se diz cético, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça.
O humilde reverencia ao Criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.
A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos; o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência.
Uma pessoa humilde defende as ideias que julga nobre, sem se importar de quem elas venham.
A pessoa orgulhosa defende sempre suas ideias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.
Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.
Você sabe por quê o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha.
E certamente estaria isolado.
Enquanto o sentimento de posse cria o medo da perda, o sentimento de zelo liberta e enaltece o espírito de quem é humilde.
Humildade não é fraqueza ou submissão, mas sim um nobre respeito por todas as criaturas - o reconhecimento de que o próximo é alguém digno de consideração e merecedor das bem aventuranças que nos foram prometidas.
Jesus falou certa vez:
“Bem aventurados os humildes e mansos pois eles herdarão a terra”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.
O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.
Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.
A humildade é a mais nobre de todas as virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.
O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.
O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.
Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões.
Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz:
"eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer.
Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz:
"não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita.
A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo.
Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" para fazer o que é necessário.
A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas.
A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências.
Uma pessoa humilde se compromete e realiza. Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita.
A pessoa humilde diz:
"eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser".
A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos.
A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos.
O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação.
O orgulhoso não colabora, e sempre diz:
"eu faço o meu trabalho".
Uma pessoa humilde diz:
"deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir".
A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo".
A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.
Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.
O orgulhoso se diz cético, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça.
O humilde reverencia ao Criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.
A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos; o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência.
Uma pessoa humilde defende as ideias que julga nobre, sem se importar de quem elas venham.
A pessoa orgulhosa defende sempre suas ideias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.
Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.
Você sabe por quê o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha.
E certamente estaria isolado.
Enquanto o sentimento de posse cria o medo da perda, o sentimento de zelo liberta e enaltece o espírito de quem é humilde.
Humildade não é fraqueza ou submissão, mas sim um nobre respeito por todas as criaturas - o reconhecimento de que o próximo é alguém digno de consideração e merecedor das bem aventuranças que nos foram prometidas.
Jesus falou certa vez:
“Bem aventurados os humildes e mansos pois eles herdarão a terra”.
§.§.§- Ave sem Ninho
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OS NOSSOS ERROS NUMA VISÃO ESPÍRITA
Uma visão espírita das consequências dos nossos erros; porque Cada vez que cometemos um erro nos sujeitamos à fraqueza.
Você se esforça para fazer a coisa certa?
Você procura sempre agir correctamente?
Se dependesse da sua vontade de agora, você deixaria de errar para sempre?
O facto é que nós cometemos erros todos os dias.
Fazemos tanta coisa errada que nem vale a pena comentar sobre eles.
Até porque devemos valorizar os nossos acertos, devemos nos alegrar com as coisas boas que conseguimos fazer.
Há uma frase atribuída ao Chico Xavier que diz que não devemos cobrar dos outros virtudes que não temos.
Não tenho a pretensão de cobrar virtude alguma de você.
As minhas virtudes são poucas e acanhadas.
Mas isso não me tira a vontade de querer melhorar a mim mesmo e de fazer reflectir quem esteja disposto a isso.
Dei essa explicação toda para dizer que todo erro traz fraqueza.
Cada vez que cometemos um erro nos sujeitamos à fraqueza.
Esse erro pode ser de propósito ou não.
Desde que você perceba que o erro existe, desde que você note que o que você fez foi um erro, você dá abertura para que a fraqueza se instale em você.
As pessoas mal humoradas sofrem muito com seu mau humor, inclusive fisicamente.
Elas são mal humoradas porque pensam mal dos outros, ou falam pelas costas, ou são ingratas, não valorizam a vida.
Esses erros fazem delas pessoas ranzinzas, e isso é fraqueza.
As pessoas que trabalham de má vontade sentem-se sempre visadas, como se houvesse uma perseguição sobre elas.
Elas trabalham de má vontade por não gostarem do que fazem, ou por não gostarem de trabalhar, ou por não valorizarem sua função, ou por simples desleixo.
Por causa do seu descuido e relaxamento, esperam por alguma crítica, ou cobrança, ou reclamação, e com o tempo acham que o ambiente de trabalho é um complô para as derrubar.
Isso é fraqueza.
Cada vez que desejamos mal a alguém, ou que mentalizamos brigas com alguém, ou que travamos discussões em pensamento, estamos nos predispondo a agir com fraqueza com essas pessoas ou outras pessoas em situações semelhantes.
Ao nos depararmos com essas pessoas, agimos como se a discussão ou briga imaginária tivesse acontecido de verdade.
É que nossa mente subconsciente não distingue realidade e imaginação…
Sempre que cometemos um erro enfraquecemos nossa confiança em nós mesmos.
A cada pequeno deslize, a cada mentira para nós mesmos, a cada história mal contada, a cada desonestidade ou deslealdade desperdiçamos um pouco da nossa força de carácter.
É por isso que pessoas boas, evoluídas, são tão seguras de si, tão tranquilas e destemidas.
Nada as assusta, pois nada devem a si mesmas.
Em nosso íntimo nós percebemos que não temos moral para exigir, para cobrar, para esperar consideração, respeito.
Quem erra muito sabe, mesmo que seja lá no fundo, que não é merecedora de dádivas da Vida, que não deve esperar muito das pessoas, pois não oferece nada de bom a elas.
É assim também com os vícios.
A cada tentativa frustrada de parar de fumar, ou de beber, ou de comer doces, ou de fazer regime, a cada recaída que se comete, mais difícil fica, porque o erro traz consigo a fraqueza.
Você tem uma verdadeira fortaleza de carácter no seu íntimo.
Tudo o que há de mais admirável e respeitável está dentro de você, esperando que você desenvolva a sua Vontade.
Vontade é o rumo que você determina para os seus pensamentos, palavras e acções.
Você está no comando.
Você pode mudar quando quiser.
Sei que não é coisa simples deixar de errar.
Todos os dias cometo erros, assim como você e todo mundo.
Mas não podemos nos conformar com os erros como se fosse normal errar.
Quanto menos erros, mais força interior; quanto menos erros, mais lucidez, mais coragem de olhar para dentro de si mesmo.
http://www.espiritoimortal.com.br/todo-erro-traz-fraqueza/
§.§.§- Ave sem Ninho
Você se esforça para fazer a coisa certa?
Você procura sempre agir correctamente?
Se dependesse da sua vontade de agora, você deixaria de errar para sempre?
O facto é que nós cometemos erros todos os dias.
Fazemos tanta coisa errada que nem vale a pena comentar sobre eles.
Até porque devemos valorizar os nossos acertos, devemos nos alegrar com as coisas boas que conseguimos fazer.
Há uma frase atribuída ao Chico Xavier que diz que não devemos cobrar dos outros virtudes que não temos.
Não tenho a pretensão de cobrar virtude alguma de você.
As minhas virtudes são poucas e acanhadas.
Mas isso não me tira a vontade de querer melhorar a mim mesmo e de fazer reflectir quem esteja disposto a isso.
Dei essa explicação toda para dizer que todo erro traz fraqueza.
Cada vez que cometemos um erro nos sujeitamos à fraqueza.
Esse erro pode ser de propósito ou não.
Desde que você perceba que o erro existe, desde que você note que o que você fez foi um erro, você dá abertura para que a fraqueza se instale em você.
As pessoas mal humoradas sofrem muito com seu mau humor, inclusive fisicamente.
Elas são mal humoradas porque pensam mal dos outros, ou falam pelas costas, ou são ingratas, não valorizam a vida.
Esses erros fazem delas pessoas ranzinzas, e isso é fraqueza.
As pessoas que trabalham de má vontade sentem-se sempre visadas, como se houvesse uma perseguição sobre elas.
Elas trabalham de má vontade por não gostarem do que fazem, ou por não gostarem de trabalhar, ou por não valorizarem sua função, ou por simples desleixo.
Por causa do seu descuido e relaxamento, esperam por alguma crítica, ou cobrança, ou reclamação, e com o tempo acham que o ambiente de trabalho é um complô para as derrubar.
Isso é fraqueza.
Cada vez que desejamos mal a alguém, ou que mentalizamos brigas com alguém, ou que travamos discussões em pensamento, estamos nos predispondo a agir com fraqueza com essas pessoas ou outras pessoas em situações semelhantes.
Ao nos depararmos com essas pessoas, agimos como se a discussão ou briga imaginária tivesse acontecido de verdade.
É que nossa mente subconsciente não distingue realidade e imaginação…
Sempre que cometemos um erro enfraquecemos nossa confiança em nós mesmos.
A cada pequeno deslize, a cada mentira para nós mesmos, a cada história mal contada, a cada desonestidade ou deslealdade desperdiçamos um pouco da nossa força de carácter.
É por isso que pessoas boas, evoluídas, são tão seguras de si, tão tranquilas e destemidas.
Nada as assusta, pois nada devem a si mesmas.
Em nosso íntimo nós percebemos que não temos moral para exigir, para cobrar, para esperar consideração, respeito.
Quem erra muito sabe, mesmo que seja lá no fundo, que não é merecedora de dádivas da Vida, que não deve esperar muito das pessoas, pois não oferece nada de bom a elas.
É assim também com os vícios.
A cada tentativa frustrada de parar de fumar, ou de beber, ou de comer doces, ou de fazer regime, a cada recaída que se comete, mais difícil fica, porque o erro traz consigo a fraqueza.
Você tem uma verdadeira fortaleza de carácter no seu íntimo.
Tudo o que há de mais admirável e respeitável está dentro de você, esperando que você desenvolva a sua Vontade.
Vontade é o rumo que você determina para os seus pensamentos, palavras e acções.
Você está no comando.
Você pode mudar quando quiser.
Sei que não é coisa simples deixar de errar.
Todos os dias cometo erros, assim como você e todo mundo.
Mas não podemos nos conformar com os erros como se fosse normal errar.
Quanto menos erros, mais força interior; quanto menos erros, mais lucidez, mais coragem de olhar para dentro de si mesmo.
http://www.espiritoimortal.com.br/todo-erro-traz-fraqueza/
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
UM PANORAMA ESPIRITUAL DA DEPRESSÃO
A depressão é uma doença da alma.
Sendo assim, infelizmente, a ciência materialista pouco pode fazer a não ser minimizar os sintomas do doente para que este possa conviver socialmente.
Com isso, o máximo que ela consegue é limitar-lhe a capacidade mental e volitiva, afectiva e de memória.
Estima-se que 20% da população do planeta sofre deste terrível mal.
Dados levantados por pesquisadores indicam que a depressão é a segunda maior causa de ausência no trabalho e metade dos deprimidos param de trabalhar e ter uma vida social.
Normalmente, é catalogada pela medicina como uma enfermidade cujo tratamento é para a vida inteira, com 50% de chances de recaída.
A pior consequência da doença é o suicídio, uma vez que 15% desses nossos irmãos cometem este acto extremo.
Os principais sintomas são:
insónia, tristeza persistente, desânimo, alteração do apetite, falta de energia, baixa produtividade, perda de prazer.
Persistindo esses sintomas por mais de duas semanas significa que o indivíduo encontra-se em estado de crise.
Influências espirituais:
O espiritismo, que define o Espírito como a essência do próprio ser, explica a depressão como uma doença espiritual, uma fase avançada do processo obsessivo, resultante do assédio persistente de espíritos inferiores sobre a mente do homem e dos que o circundam.
Portanto, quem não acredita no Espírito, ou ainda, pouco conhecimento tem sobre sua natureza, não está em condições de conhecer-lhe a causa e muito menos de tratá-la.
A verdade é que todos os seres humanos possuem uma certa sensibilidade mediúnica, ou seja, uma determinada e variável predisposição orgânica em ser "susceptível" ao mundo espiritual que o circunda.
Essa susceptibilidade ocorre em nível mental-emocional, de inteligência para inteligência, em que predomina a lei de sintonia.
O teor do pensamento determina o tipo da sintonia que estabelecemos, consciente ou inconscientemente, com homens ou espíritos.
A maioria das depressões nascem de um processo obsessivo, normalmente decorrente de uma fraqueza moral que abre campo para espíritos malfazejos e mal intencionados que passam a impor sua vontade sobre a vontade do deprimido.
Os espíritos ainda arraigados à materialidade precisam de alimento energético.
Como ninguém gosta de cogitar sobre isso, ainda mais fácil se lhes torna o assédio.
O aflorar da mediunidade:
Desde o tempo de Allan Kardec os bons espíritos afirmam que, independentemente de crer ou não crer, a humanidade está alcançando um patamar evolutivo em que a torna mais sensível ao contacto com os campos espirituais circunvizinhos à Terra.
Estamos esbarrando no mundo espiritual e ainda não percebemos isso.
Ora, como é a sintonia que determina o tipo de contacto com as inteligências das dimensões espirituais, para que se supere a depressão é necessário que o doente mude a sintonia que vem sustentando.
Interferências espirituais nocivas:
Os efeitos da obsessão instalada são óbvios:
o próprio doente sente-se confuso em identificar a própria personalidade.
Seus pensamentos tornam-se confusos e contraditórios, o que lhe gera insegurança e medo.
Num quadro mais agravado observa-se a fraqueza crescente, que é a perda de energia vital.
Por isso, em muitos casos, o deprimido sente fortes dores no estômago (perda de energia pelo plexo solar).
Todas as pessoas viciadas, por exemplo, são médiuns conscientes ou inconscientes.
As interferências espirituais nocivas, causadas pela presença actuante de espíritos malfazejos, nada mais fazem do que dinamizar a inconsistência moral sustentada imprudentemente pelo deprimido.
A porta da alma se abre pelo lado de dentro:
Quem trabalha efectivamente na doutrina espírita e actua num centro bem orientado sabe que é perfeitamente possível libertar-se, em breve tempo, do terrível flagelo que é a depressão.
De acordo com os Evangelhos, Jesus, o divino Mestre, outra coisa não fazia senão redireccionar a sintonia de inúmeros doentes do corpo e da alma para as esferas superiores do sentimento, com isso, curou inúmeros "endemoninhados" e "lunáticos".
É dele a máxima preventiva: "Vigiai e orai!"
O que a vítima da depressão precisa compreender e assimilar é o facto de que ninguém pode abrir a porta de nossa alma, mesmo que force, porque a fechadura está do lado de dentro.
Somente nós mesmos podemos abrir a porta para aquilo que nos convêm.
«-»
Sendo assim, infelizmente, a ciência materialista pouco pode fazer a não ser minimizar os sintomas do doente para que este possa conviver socialmente.
Com isso, o máximo que ela consegue é limitar-lhe a capacidade mental e volitiva, afectiva e de memória.
Estima-se que 20% da população do planeta sofre deste terrível mal.
Dados levantados por pesquisadores indicam que a depressão é a segunda maior causa de ausência no trabalho e metade dos deprimidos param de trabalhar e ter uma vida social.
Normalmente, é catalogada pela medicina como uma enfermidade cujo tratamento é para a vida inteira, com 50% de chances de recaída.
A pior consequência da doença é o suicídio, uma vez que 15% desses nossos irmãos cometem este acto extremo.
Os principais sintomas são:
insónia, tristeza persistente, desânimo, alteração do apetite, falta de energia, baixa produtividade, perda de prazer.
Persistindo esses sintomas por mais de duas semanas significa que o indivíduo encontra-se em estado de crise.
Influências espirituais:
O espiritismo, que define o Espírito como a essência do próprio ser, explica a depressão como uma doença espiritual, uma fase avançada do processo obsessivo, resultante do assédio persistente de espíritos inferiores sobre a mente do homem e dos que o circundam.
Portanto, quem não acredita no Espírito, ou ainda, pouco conhecimento tem sobre sua natureza, não está em condições de conhecer-lhe a causa e muito menos de tratá-la.
A verdade é que todos os seres humanos possuem uma certa sensibilidade mediúnica, ou seja, uma determinada e variável predisposição orgânica em ser "susceptível" ao mundo espiritual que o circunda.
Essa susceptibilidade ocorre em nível mental-emocional, de inteligência para inteligência, em que predomina a lei de sintonia.
O teor do pensamento determina o tipo da sintonia que estabelecemos, consciente ou inconscientemente, com homens ou espíritos.
A maioria das depressões nascem de um processo obsessivo, normalmente decorrente de uma fraqueza moral que abre campo para espíritos malfazejos e mal intencionados que passam a impor sua vontade sobre a vontade do deprimido.
Os espíritos ainda arraigados à materialidade precisam de alimento energético.
Como ninguém gosta de cogitar sobre isso, ainda mais fácil se lhes torna o assédio.
O aflorar da mediunidade:
Desde o tempo de Allan Kardec os bons espíritos afirmam que, independentemente de crer ou não crer, a humanidade está alcançando um patamar evolutivo em que a torna mais sensível ao contacto com os campos espirituais circunvizinhos à Terra.
Estamos esbarrando no mundo espiritual e ainda não percebemos isso.
Ora, como é a sintonia que determina o tipo de contacto com as inteligências das dimensões espirituais, para que se supere a depressão é necessário que o doente mude a sintonia que vem sustentando.
Interferências espirituais nocivas:
Os efeitos da obsessão instalada são óbvios:
o próprio doente sente-se confuso em identificar a própria personalidade.
Seus pensamentos tornam-se confusos e contraditórios, o que lhe gera insegurança e medo.
Num quadro mais agravado observa-se a fraqueza crescente, que é a perda de energia vital.
Por isso, em muitos casos, o deprimido sente fortes dores no estômago (perda de energia pelo plexo solar).
Todas as pessoas viciadas, por exemplo, são médiuns conscientes ou inconscientes.
As interferências espirituais nocivas, causadas pela presença actuante de espíritos malfazejos, nada mais fazem do que dinamizar a inconsistência moral sustentada imprudentemente pelo deprimido.
A porta da alma se abre pelo lado de dentro:
Quem trabalha efectivamente na doutrina espírita e actua num centro bem orientado sabe que é perfeitamente possível libertar-se, em breve tempo, do terrível flagelo que é a depressão.
De acordo com os Evangelhos, Jesus, o divino Mestre, outra coisa não fazia senão redireccionar a sintonia de inúmeros doentes do corpo e da alma para as esferas superiores do sentimento, com isso, curou inúmeros "endemoninhados" e "lunáticos".
É dele a máxima preventiva: "Vigiai e orai!"
O que a vítima da depressão precisa compreender e assimilar é o facto de que ninguém pode abrir a porta de nossa alma, mesmo que force, porque a fechadura está do lado de dentro.
Somente nós mesmos podemos abrir a porta para aquilo que nos convêm.
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