LUZ ESPÍRITA
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Críticas aos “Cépticos”

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 24, 2013 9:00 pm

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O falecido Marcello Truzzi, membro formador do CSICOP  e considerado um céptico de mente aberta que sempre ficava em cima do muro, escreveu um artigo sobre os pseudo-cépticos que você pode ler aqui: http://www.anomalist.com/commentaries/pseudo.html

Um dos sinais indicadores da mentalidade pseudo-céptica está nas palavras que se usam ao descrever os crentes.

Se os descreverem como:
"enganados, irracionais, bobos, charlatães, supersticiosos, wishful-thinking, pensamento primitivo e infantil", etc. então é uma indicação forte de sua mentalidade à priori.

O cepticismo deve ser um instrumento e um método que inquirição para ajudar a aprender coisas e encontrar a verdade, não uma capa de defesa do paradigma ou cinismo de alguém.

Duvidar das coisas e procurar respostas ajuda a aprender, mas tentar derrubar tudo o que seja fora da nossa perspectiva do mundo não é aprender.

Consequentemente, os argumentos que critico aqui se referem a pseudo-cépticos, e não verdadeiros cépticos.

Este tipo dos cépticos têm um sistema de crença extremo de mente fechada e no extremo oposto do fundamentalismo cristão nos termos de seu pensar preto e branco.

Aqui está um exemplo que demonstra isto.

Um livro popular entre cépticos é O Mundo Assombrado pelos Demónios:
A Ciência Vista Como uma Vela no Escuro de Carl Sagan.
O mero título do livro e sua capa
(que você pode ver clicando no link para ele) demonstra esta analogia.

O mundo é visto como o "demónio assombrado" justamente como no Cristianismo, com a maioria dos povos vivendo na "obscuridade", acreditando em superstição e na religião, mas ignorantes da ciência.

Quando, na outra mão, aquelas que confiam na ciência e são cépticos são a "vela na obscuridade" ou a "luz do mundo" em termos cristão do evangelho.

Este é o mesmo tipo de pensamento preto e branco que coloca todo mundo em duas categorias, na luz e na obscuridade, que os fundamentalistas cristãos usam também.

Em minha opinião, não é saudável ter sistemas de crença como estes.

É interessante anotar que quando Carl Sagan for um professor grande da astronomia e da ciência, ele tem um conhecimento muito inadequado de fenómenos paranormais.

Isto é demonstrado pelo facto que em seu livro O Mundo Assombrado pelos Demónios: A Ciência Vista Como uma Vela no Escuro Sagan devota um capítulo grande a refutar os fenómenos de Abdução Alienígena, entretanto, nenhuma vez investiga pessoalmente ou sequer entrevista os abduzidos, como um investigador de mente aberta ou um buscador pela verdade faria.

Na outra mão, os investigadores gostam do professor John Mack de Harvard (Abdução: o Encontro de Humanos com Alienígenas) e Budd Hopkins (autor de Missing Time) fizeram entrevistas e investigações extensivas com os abduzidos para seu livro, que lhes conduziu à conclusão que havia mais ao fenómeno do que apenas "está tudo no cérebro" ou de paralisia do sono.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 24, 2013 9:03 pm

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De facto, Mack investigou pessoalmente 76 casos de abduções durante quatro anos.
Mas quantos Sagan investigou? Zero.

Consequentemente, é necessário dar aqueles 2 investigadores mais credenciais do que os cépticos como Carl Sagan que apenas desqualificam imediatamente os sujeitos sem nenhuma investigação profunda pela verdade.

Recentemente, meu amigo íntimo de longa data Michael Goodspeed, um escritor e o anfitrião um programa de rádio paranormal, fez um monte de pesquisa em reivindicações paranormal contra argumentos pseudo-cépticos.

Escreveu uma série de artigos excelentes que examina ambos os lados e posta perguntas e argumentos que desafiam os cépticos de mente fechada.

Estão aqui os links para seus artigos de reivindicações paranormais e de pseudo-cepticismo de seu Web site pessoal em http://www.trueskeptic.com/.

Michael Goodspeed (escritor e anfitrião paranormal experimentado da mostra da conversa)

Sobre a hipocrisia de Randi: http://www.rense.com/general50/james.htm

Sobre reivindicações psíquicas e explicações cépticas: http://www.rense.com/general51/ebramce.htm

Sobre o fenómeno UFO: http://www.rense.com/general51/embr.htm, http://www.rense.com/general51/seek3.htm

Sobre reivindicações de abduções alienígenas e explicações cépticas: http://www.rense.com/general51/ppr.htm

Sobre monstros, criaturas e o Pé Grande: http://www.rense.com/general52/seek.htm

Também, um dos investigadores mais passionais da vida após a morte, o advogado aposentado Dr. Victor Zammit (http://www.victorzammit.com/) da Austrália, criou uma secção no seu site dedicado a expor as tácticas dos desmistificadores.

Este artigo está hospedado também nesse site.
Seus artigos, pesquisa, e argumentos são tanto apaixonantes quanto impressionantemente eficientes.
http://www.victorzammit.com/skeptics/index.html

Tácticas comuns dos pseudo-cépticos

Debatendo com cépticos, percebi algumas tácticas comuns e falhadas que usam.

Incluem:

1) Preferem ignorar factos e evidências que não se ajustam ao seu ponto de vista preconceituoso a actualizar a sua crença em conformidade com os factos, o que é mais lógico (“isso não pode ser, logo não é”).
Isso é conhecido como processo de racionalização através de dissonância cognitiva.

2) Tendem a forçar falsos argumentos para explicarem o acontecer de uma situação paranormal independentemente se os mesmos se adequam a essa situação.

Na essência, cépticos cínicos tendem a preferir inventar argumentos falsos do que aceitar quaisquer argumentos paranormais.

Por exemplo, usando a “leitura fria” para explicar a extraordinária acuidade de uma leitura psíquica, quando o facto de a pessoa que a faz nada saber da técnica de leitura fria pode ter peso nos factos e circunstâncias. (ver Argumento 16).

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 25, 2013 9:22 pm

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3) Alterando os seus objectivos ou elevando a barreira de exigência quando os seus critérios para prova são reunidos.

Por exemplo, um céptico prefere uma prova psíquica sob experiência controlada a uma prova anedótica.
Quando a primeira é apresentada, então elevam a barreira e exigem que a experiência seja repetida por outros pesquisadores.

Quando também tal é feito, então atacam a integridade e carácter dos pesquisadores, o seu método, ou exigem um relatório com todo o pormenor e minuto da experiência, ou então o mesmo contém lacunas que levaram a resultados psíquicos positivos, etc.

Eles sempre encontrarão alguma desculpa devido à sua cabeça feita sobre o assunto.
Patrick Huyghe escreveu um artigo sobre isto em Extraordinary Claim? Move the Goal Posts!

4) Usando dois critérios sobre o que aceitam como evidência.
Por exemplo, quando uma experiência psíquica tem resultados acima dos esperados, não a aceitam como evidência, contra o psíquico.

Quando a experiência tem resultados esperados, aceitam-na como evidência, contra o psíquico.
Na mesma moda, não aceitam evidências anedóticas para provar o paranormal porque não consideram de confiança, mas não surpreendentemente aceitam evidências anedóticas para suportar a sua posição
(ex. “mais ninguém relatou qualquer actividade paranormal na área”)

5) Atacam o carácter da testemunha ou minimizam a credibilidade das suas provas e os seus testemunhos não podem ser explicados.

Como todos sabemos, quando os políticos não podem ganhar em determinados aspectos, recorrem a assassinatos de carácter.
Infelizmente, isto é o que os cépticos também têm tendência para fazer.

Quando a evidência ou o testemunho de pessoas chave não possam ser explicados ou são irrefutáveis, os cépticos arranjam maneira de desacreditá-los através de assassinatos ou excessos ou distorcendo erros triviais.

Isto foi feito directamente com as testemunhas do incidente de Roswell em 1947, como Stanton Friedman, autor do famoso Crash at Corona:
The U.S. Military Retrieval and Cover-Up of a Ufo frequentemente indica em um artigo online que você pode ler em www.v-j-enterprises.com/sfhome.html.

6) Negando toda a prova sobre o paranormal classificando como anedótica, instável, irrepetível ou descontrolada, Os cépticos que querem fechar os olhos às evidências, mesmo que ironicamente pedindo-as, tendem a fazê-lo classificando-as numa das categorias acima mencionadas.

Se a prova é anedótica, dirão que o é e não tem credibilidade científica e não é testável.
Se a prova é feita em experiências científicas, dirão que é irrepetível e não controlada.

(Para mais sobre tácticas como estas, vá a Zen and the Art of Debunkery e Stupid Skeptic Tricks.)

Estas formas ilógicas de pensar são estranhamente de pessoas que orgulham-se da sua lógica e racionalidade!
Claro, a forma de pensar errada como a acima mencionada vem tanto de crentes como de cépticos.

Por isso é importante apontá-la para que ambos os lados saibam.
Aproveite estes argumentos com uma mente aberta.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 25, 2013 9:24 pm

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(Nota: atribui números a cada um dos argumentos cépticos abaixo para poder fazer referência a eles ao longo do artigo).

SECÇÃO I: Argumentos cépticos, no geral, contra o paranormal

Argumento 1:
“É irracional acreditar em algo que não tenha sido provado”

Esta é a principal filosofia por detrás da maior parte dos argumentos cépticos.

Como o Dr. Melvin Morse, pediatra de Seattle e autor especializado em experiências de quase-morte em crianças diz:
“A noção de que é racional “acreditar apenas naquilo que foi provado” foi distorcida de alguma forma em “é irracional acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada”.
(Vide “ Conversas com Deus”)

Provar por meios cépticos significa provar pelo método científico, que consideram ser o único método confiável.

Há vários problemas com este argumento:

1) Em primeiro lugar, só porque algo ainda não foi provado e afirmado no campo da ciência não significa que não exista ou que não é verdade.
Se assim fosse, então nada existiria até ser provado e descoberto.

Bactérias e germes nunca teriam causado doenças até terem sido descobertos e provados, o tabaco não causaria câncer até ser provado, o planeta Plutão não existiria até ser descoberto, etc.

Mas toda a gente sabe que não é assim.

Por exemplo, quando a acupunctura foi introduzida no ocidente, cépticos e certos cientistas afirmaram que não tinha nenhum fundamento e só tinha resultados devido ao efeito placebo, porque não compreendiam como funcionava.

Tal reflectiu a forma de pensar falsa dos cépticos de que aquilo que eles não compreendem tem de ser superstição ou sorte.

Contudo, praticantes e crentes sabiam o contrário e foram reconhecidos por extensos estudos que foram feitos para mostrar que de facto a acupunctura trata várias doenças e obtém resultados que o efeito placebo não tem.

Uma extensa lista de estudos de pesquisa pode ser encontrados no website Med Lab.

De facto, a AMA (Associação Médica Americana) já declarou a Acupunctura como um tratamento eficaz, provando que os cépticos estavam errados.

A questão é que a acupunctura resultava antes de ser provado, não depois.

2) Só porque algo ainda não foi provado cientificamente não significa que não foi provado a algumas pessoas.

Pontos de vista provados não ditam toda a realidade.
Muitos tipos de fenómenos paranormais foram provados em primeira mão a quem os testemunhou ou os experimentou.

Por exemplo, embora em todos os casos de experiência quase-morte não provem que existe vida depois da morte (por enquanto), aqueles que a viveram afirmam que a experiência de separação do corpo e do espírito é a sua prova de vida depois da morte, assim como andar de carro é a prova de que o carro existe, e não temem mais a morte.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 25, 2013 9:24 pm

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Aqueles que têm experiências “fora-do-corpo” fazem o mesmo tipo de afirmações e não precisam de provas ou de convencer alguém disso.

Estas afirmações também são suportadas pelo facto de em muitos casos documentados o sujeito podia ouvir conversas ou ver coisas noutros quartos, que foram mais tarde confirmados e cuja verificação revelou uma notável acuidade.

Quem somos nós para dizer que eles estão errados só porque não tivemos a mesma experiência?

Seria o mesmo que dizer que só porque nunca fui ao Japão, alguém que afirma ter ido está enganado ou iludido.

O mesmo se aplica a testemunhas que afirma ter visto fantasmas, ovnis, raptos alienígenas, Pé Grande, etc.

Essas aparições ou encontros vão do obscuro e distante até ao claro como cristal ou preto no branco, fazendo-os muito mais difícil de os desacreditar.

3) Muitas pesquisas experimentais e estudos conduzidos pelo método científico TÊM dado resultados positivos.

Por exemplo, experiências em micro-psicocinese feitas pelo Dr. Robert Rahn e Brenda Dunn feitas nos laboratórios de engenharia de Princeton para Pesquisa de Anomalias (PEAR) usando geradores de máquinas aleatórios para medir sujeitos com influência de psicocinese, obtiveram resultados consistentes em 20 anos.

São experiências feitas sob controlos e procedimentos científicos, até de acordo com o proeminente céptico Ray Hyman, que investigou as experiências de Priceton em pessoas e concordou em afirmar que não encontrava falhas na metodologia.

Os pequenos mas consistentes resultados alcançados pelo PEAR ao longo de 20 anos são calculados contra uma probabilidade de acaso de 1 em 1035.

Igualmente, as experiências de Ganzfeld sobre telepatia feitas no princípio dos anos 70 também repetiram o sucesso, com receptores controlados fazendo uma média de 38 a 45% comparado com uma probabilidade de 25% (ver argumento 17).

As probabilidades de tal acorrer ao acaso são menos de 1 num bilião.

Mais recentemente, experiências controladas envolvendo a acuidade de 4 proeminentes médiuns foram feitas pelo Dr. Gary Schwartz do Laboratório de Energia Humana da Universidade do Arizona (ver argumento 16).

Estes médiuns alcançaram uma acuidade entre 70 e 90%, mesmo quando numa experiência eles não foram autorizados a fazer qualquer pergunta ou sequer ver os responsáveis.
Os cépticos continuam a ignorar repetidamente estes factos!
(ver edição de Janeiro de 2001 do Jounal of Society of Pshychical Research).

Uma lista de estudos que feita sobre os resultados pode ser encontrada no livro de Dean Randin:
O Universo Consciente: A Verdade Cientificados Fenómenos Psíquicos.

Muitos pesquisadores dirão que tais estudos provam que telepatia e micro-psicocinese existem, pelo menos, a um nível micro.

Os cépticos, claro, dirão que os resultados desses testes demonstraram resultados impossíveis e que não foram feitos sob condições devidamente controladas, ou que o desejo velado dos pesquisadores em obter resultados levou-os a alterar os resultados.

Mas tal reflecte a preferência e a negação à priori dos factos por parte dos cépticos, daquilo que não faz parte das suas crenças.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 26, 2013 9:07 pm

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Se não é lógico negar factos que não suportam as suas crenças, é mais lógico actualizar as nossas crenças tendo em conta os factos.

Mesmo assim, novas descobertas científicas tendem a passar primeiro por fases antes de serem aceites
(ver o último parágrafo do argumento 8).

4) Só porque algo é irracional para os cépticos não significa de que é irracional para os outros que acreditam que é real.

Cépticos e cientistas materialistas não têm o monopólio do pensamento racional.

Muitas pessoas racionais, intelectuais e inteligentes acreditam em Deus, dimensões espirituais ou que existem mais do que a realidade de um mundo material.

O sistema céptico de pensamento racional não é uma ditadura pela qual existem em sua conformidade.

Tal pode ser facilmente comprovado por todas as coisa em que os cépticos estiveram errados antes, como voar, leis da física, mecânica quântica, lulas gigantes, etc., provando a sua falibilidade.

Argumento 2: “afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias”

Este parece ser o mantra dos cépticos mais duros.

Uma forma comum do que foi apresentado é:
“O meu amigo contou-me quando vinha para aqui que chegou atrasado porque o carro teve um furo, logo eu tenho de acreditar porque é uma afirmação normal.

Contudo, se ele afirma-se que no caminho para cá foi raptado por um ovni, então não acreditaria na sua afirmação porque a sua natureza é extraordinária.

Uma afirmação extraordinária requer uma prova extraordinária”.


Ajudaria aos cépticos que proclamam este argumento especificar o que é que eles consideram como prova extraordinária.

Doutra forma, permanecendo arbitrariamente, este argumento pode ser utilizado independentemente da prova que é apresentada.

Enquanto é razoável esperar um nível maior de exigência para afirmações mais fora do comum, existem, contudo, 6 dificuldades em manter esta ideia.

1) Embora a regra seja boa como linha orientadora, o facto de existem 3 alternativas possíveis tornam a regra falível.

a) É possível algo existir sem deixar provas colectáveis como uma lembrança para nós.
Por exemplo, aviões, ondas rádio, electromagnetismo e movimento de luz sem que deixem provas consistentes, mas elas existem.
Logo, um fenómeno extraordinário pode facilmente acontecer sem deixar provas extraordinárias.

b) É possível algo existir e a prova não ter sido ainda encontrada ou compreendida, que é o caso da maioria das descobertas na história, desde o fogo, a roda, a pólvora e a gravidade, planetas, átomos e electromagnetismo.

c) É possível que uma prova já exista mas que seja objecto de interpretação, gerando controvérsia.
Tal é verdade para algo que deixe rasto, resíduo ou marca, e que são sujeitas a qualquer interpretação.

Claro que os cépticos argumentaram que estas coisas são possíveis mas não prováveis, daí o ser necessária uma evidência extraordinária.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 26, 2013 9:08 pm

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Contudo, para saber realmente o que e provável e improvável no universo e na realidade, tal requeria um conhecimento completo de todas as dimensões e realidade que existe no universo e além dele.

Ninguém, nem cépticos nem crentes, tem esse conhecimento, pelos menos não conscientemente.

Logo, seria mais certo afirmar:
“Afirmações extraordinárias requerem provas extraordinárias que convençam os cépticos, mas que não existam necessariamente numa realidade objectiva”.

2) A definição de “afirmações extraordinárias” varia, pois é baseada nas crenças e experiências já existentes.

Ninguém tem os mesmos critérios para concordar ou não se alguma afirmação é extraordinária ou normal.
Suponhamos que somos peixes, por exemplo, que vivendo sempre debaixo de água sem ver ou ouvir terra.

A afirmação de que a terra existe acima de água seria extraordinária para nós, mas não para as criaturas que vivem na terra.

Obviamente que só porque a afirmação de terra para nós, peixes, é extraordinária, não significa que a terra não exista.

A questão é que uma afirmação extraordinária não é extraordinária para todos.
O que é fora do comum para uns é normal e natural para outros, dependendo do seu nível de consciência e experiência.

Por exemplo, a energia interna do corpo no chi gong (ou quigong) é mística para o ocidentais mas é uma parte natural da vida do dia-a-dia na Ásia há milhares de anos.

O chi é usado, sentido e observado pelos seus praticantes tanto quanto os efeitos da gravidade são sentidos e observados por nós.

Da mesma forma, o conceito de Projecções Astrais ou das “Experiências Fora de Corpo” é extraordinário para aqueles que nunca as experimentaram, mas para aqueles que têm essas experiências regularmente, é algo normal e que sabem ser realidade.

Da mesma forma, os nossos carros, rádios e telemóveis são extraordinários para as tribos nativas de algumas partes remotas de África, mas normais para nós.

A melhor solução, na minha opinião, é todos colocarem as cartas na mesa e honestamente especificar as suas crenças.
Tal deveria ser feito para explanar expectativas e leva a uma mútua compreensão de ambas as partes.

3) Pessoas diferentes têm critérios diferentes sobre o que é uma “prova extraordinária”:
Dependendo da sua definição, pode-se afirmar que temos algumas provas extraordinárias de certos tipos de afirmações paranormais.

Tome-se em consideração os seguintes 4 tipos de fenómenos:

A) Ovnis:
pode-se afirmar que existem provas extraordinárias para suportar a existência de ovnis, através de fotografias inexplicáveis, imagens de vídeo, testemunhas múltiplas aparições, relatórios de raptos, relatórios de radares da Força Aérea, etc.

Tudo eles constituem provas convincentes para algumas pessoas, mas não para outras.

Embora muitas possam ser explicadas por más interpretações, fenómenos naturais, balões meteorológicos, aviões, bolas de luz, luzes luminosas da terra, etc., existem muitos casos que são inexplicáveis e apresentam factos não conhecidos de em qualquer fenómeno natural.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 26, 2013 9:08 pm

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Um caso não explicado é o incidente do Carrocel da Casa Branca em Julho de 1952, quando aviões da Força Aérea perseguiram repetidamente ovnis que apareciam no radar e que nunca foi devidamente explicado. [1]

Até os cépticos admitem que existem alguns casos que não têm explicação, embora afirmem que sem explicação não significa inexplicável (ver argumento 11).

Uma vez que não é sempre possível que factos extraordinários deixem algum tipo de prova tangível, se eu vi um ovni a pouca distância e não tinha a minha câmara e ele desapareceu, como é que eu posso ter a prova?

Terei de ter a capacidade de chamar o ovni de volta como se estivesse sob o meu poder ou seguir atrás dele como o Super-Homem?


O facto deste fenómeno ocorrer sem que esteja sob o nosso controle torna-nos insuficientes para satisfazer o critério.

O mesmo se aplica a fantasmas e outras coisas.
Para cépticos mais duros, até uma boa prova não será suficiente, uma vez que a sua forma de pensar prefere ser fechada a descobrir e aprender.

É que mesmo que eu tivesse uma peça de um ovni que se tenha despenhado e lhes mostrasse, diriam que era provavelmente era uma peça de um avião militar ultra-secreto que ainda não conhecemos. Quereriam o próprio ovni para serem convencidos.

Se eu encontrasse o ovni inteiro e lhes mostrasse, continuaria a não ser suficiente porque afirmariam que não existe prova de que o ovni é de origem extraterrestre e que poderia ser um tipo de avião inventado pelos militares.

Claro que teriam os corpos de verdadeiros extraterrestres à sua frente, o que seria mais difícil de negar, mas não desistiram de o fazer.

Eles continuariam a elevar os níveis de exigência.
É a sua forma de pensar que os leva ter uma mente fechada e a ignorar tudo aquilo que não se encaixa no seu ponto de vista.

B) Fantasmas e espíritos:
o mesmo que acontece com os fantasmas.

Existem muitas testemunhas credíveis que viram fantasmas ou viveram coisas sem explicação em casas assombradas, como aparições súbitas, a sensação de presenças invisíveis, objectos a moverem-se sozinhos, frequente deslocamento de coisas ao redor da casa, sons, vozes, etc.

Investigadores paranormais até usaram medidores géiser que de detectaram actividade eléctrica numa área assombrada.
Além disso, há inúmeras histórias de assombrações por todo o mundo do mais comum até ao incrível e impossível.

Apesar dessas afirmações serem largamente anedóticas, temos de compreender que embora provas anedóticas não sejam totalmente confiáveis, também podem não ser totalmente mentira e que podem ser consideradas como prova em funções sociais, dependendo de vários factores (ver argumento 5 no que respeita à validade das provas anedóticas).

A par disso, a quantidade de provas anedóticas é também relevante porque quanto maior o seu nº e maior o nº de testemunhas credíveis, mais forte é a evidência.

Contudo, cépticos mais rigorosos não consideram uma prova anedótica como válida independentemente do seu volume.
Para eles, prova clara é algo mensurável de uma forma convencional e que pode ser reproduzida a quando a nossa vontade.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 27, 2013 10:10 pm

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O problema é que aquilo que podemos medir está limitado ao nosso nível de tecnologia.
Por exemplo, antes de termos a capacidade de medir a actividade sísmica na crosta terrestre, eles ainda pensavam que não era possível.

Indo mais longe, se não conseguimos ver as ondas de rádio, o electromagnetismo, o ar, a gravidade, a força magnética, etc., mas elas existem de qualquer forma, é lógico assumir que existem outras coisas que podem existir.

Ou então que a nossa tecnologia só pode detectar fatos a nível físico e não no plano espiritual.
Procurar provas físicas em algo espiritual é como procurar provas de Marte no oceano em vez de no espaço.

C) Percepção extra-sensorial (ESP) e Telepatia:
este argumento é verdade especificamente no caso de ESP e telepatia.

Experiências sob condições controladas foram feitas e revelaram resultados consistentes bem acima da média, que apontam fortemente para o facto de que ESP e a telepatia existem pelo menos num pequeno grau
(ver o livro “Um universo consciente“ de Dean Radin e “Provas inatingíveis”, de Bernard Gittelson).

Estas experiências, particularmente as de Ganzfeld e Autoganzfeld, feitas entre 1974 e 1997, foram repetidas também, com 2549 sessões a mostrarem resultados acima da média (ver argumento 17).

O problema é que nem todos os cientistas e pesquisadores são capazes que reproduzir os mesmos resultados.

Os cépticos geralmente apontam as falhas das experiências psíquicas e ignoram os resultados.
Aceitam as falhas nas experiências psíquicas como provas contra o paranormal, mas não as experiências que revelam provas.

Este é obviamente um critério ambíguo, típico de cépticos com uma forma de pensar fechada.
Um céptico com quem conversei não considerava de grande sucesso as experiências de Ganzfeld como prova de psiquismo.

Apontou que as novas experiências falhadas e invalidou as que tiveram sucesso!
Queria um nível de prova de 100% (e se tivesse um, iria elevar os níveis de exigência e considerá-lo uma fraude! O nível de 100% é muito raro!)

Claro que nem todos os cépticos são mentes fechadas, mas isto dá-vos uma ideia da mentalidade fechada dos cépticos.

Não estou a dizer que apenas deveríamos dar atenção aos sucessos e ignorar as falhas, mas deveríamos ter os dois em conta e quando o fazemos é um facto de que existem evidências consistentes que existem psiquismo, tanto através das experiências como da esmagadora quantidade de provas anedóticas.

É possível que alguns cientistas tenham adulterado os resultados na sua ânsia de encontrar provas de psiquismo, mas porque é que os cépticos automaticamente assumem que é isso que acontece?
Obviamente que é devido às suas crenças preconceituosas (que não admitem ter).

Se a ESP e a telepatia existem, não significa que tenham de ser controláveis pela nossa vontade como outra energia em bruto.

De qualquer forma, apenas começamos a penetrar na superficialidade da natureza do todo.
Além das experiências existem inúmeros relatos de experiências psíquicas, documentados e não documentados.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 27, 2013 10:10 pm

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Estudos mostram de 2/3 dos americanos afirmam que tiveram experiências psíquicas, tornando-as mais comuns do que extraordinárias.

O tipo mais comum de experiência psíquica é a telepatia, tais como quando familiares e amigos estão muito longe mas sabem quando algo traumático aconteceu com alguém.

Algumas vezes, todos os pormenores do evento traumático é observado ou sentido por aquele que está longe.

São provas extremamente pessoais.
Eu tive algumas dessas experiências.

Frequentemente, quando sentia ou percebia algo repentino relativo a alguém querido, verificava mais tarde que tinha sido verdade, ocorrendo exactamente ao mesmo tempo que senti ou que sonhei.

Tal sugere uma ligação telepática subconsciente entre pessoas que são próximas.

Este tipo de experiência é muito comum. Os cépticos dizem, é claro, que este tipo de coisas são pura coincidência, mas tal afirmação não tem bases e é um julgamento precipitado.

Não percebem que só porque algo acontece e não conseguem perceber não significa que tenham de ser coincidências ou acaso.
Da mesma forma, se alguém falasse espanhol e eu não, tal não significa que a pessoa fale espanhol por um acaso.

Se alguém vivendo numa tribo na África me visse a mudar os canais com um controlo remoto e não percebesse como ele funciona, tal não significa que mudar os canais através do meu controlo remoto seja apenas uma coincidência!

D) Experiências místicas:
o que dizer sobre experiências místicas, alinhamento espiritual, “nascer de novo”, experiências de quase-morte e experiências “for a do corpo”?

As pessoas que as viveram também podem afirmar que tal é uma prova extraordinária, porque muitas vezes provocam alterações na forma de ver a vida e na própria vida das pessoas que tiveram essas experiências.

Como, em 1994, a Enciclopédia New Grolier Multimedia constata sobre o Misticismo:
“Misticismo em geral refere-se a uma experiência imediata do sagrado ou de um conhecimento derivado dessa experiência...

Primeiro, a experiência é directa, imediata e esmagadora, divorciada da experiência comum da realidade.

Segundo, a experiência ou o conhecimento em parte pelo sentimento de auto-autenticidade, sem necessidade de mais prova ou justificação.

Finalmente, é tida como inegável, cuja essência não é passível de ser expressa ou compreendida fora da sua vivência pessoal... a experiência em si tem um Absoluto que transcende o esforço humano ou métodos de a alcançar.”

(Enciclopédia New Grolier Multimedia, 1994).

Aqueles que viveram tais experiências descrevem-nas não baseadas na fé, mas no “conhecimento íntimo”.

O facto deste tipo de experiências constituir uma mudança de vida torna-as “evidência extraordinária” para quem as vive simplesmente porque experiências comuns não alteram a vida das pessoas desta forma.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 27, 2013 10:11 pm

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Dizer que estas experiências de auto-autenticação e mudança de vida são pura imaginação é preciso ter, no mínimo, uma mente muito fechada, no mínimo.

Como Faith, uma praticante de Shakti Gaivismo e que teve experiências cósmicas transcendentais penetrantes de Deus nos Estados Unidos, nos recorda constantemente no meu email de grupo:
“...mas recordem... há “Acreditar” como uma actividade da mente escolhida... e há o verdadeiro Conhecimento ...via experiência directa.

São duas coisas diferentes.
Nunca aceitaria o “Acreditar” ...é por isso que sou agnóstico.
Eu gosto do exemplo das pessoas que trabalham no seu escritório sem janelas.

Um colega podia chegar e dizer-lhes que está a chover lá fora.
Se eles escolhem acreditar o que lhes foi dito como verdade... é APENAS uma crença escolhida.

Mas... se eles próprios vão lá for a e ficam na chuva que cai e ficam molhados…então não é mais uma crença escolhida... tal seria qualificado como verdadeiro Conhecimento... por experiência directa.

A tua mente é limitada... mas “TU” és maior que a tua mente... vocês são TUDO o que é... apenas não o vêem ainda.
A mente mantém-vos contraídos... mas vocês podem ir além de qualquer mente individual e alcançar o Todo Conhecimento.

A única maneira de SABEREM isto... é vivendo-o.
Não estou a falar de Acreditar... mas de experiência directa.
SE aceitasses o que te digo... TAL seria Acreditar...
Nada de bom no meu livro ou no teu, tenho a certeza.

Por isso... eu NÃO irei ficar desapontado se não ACEITARES o que eu digo…por outro lado... também não tens como saber se aquilo que digo é apenas uma conversa da treta ilógica... eu penso que a coisa mais justa a fazer é... estar aberto às possibilidades... que há coisas para além dos limites da ciência, coisas que a tua mente baseada na lógica ainda não foi exposta…que não são menos Possíveis.”[/i]
Faith (faithrada@aol.com).

4) “Provas extraordinárias” são sujeitas a uma perspectiva porque aqueles que vivem em primeira mão e directamente o fenómeno têm já a sua “prova extraordinária” enquanto os restantes não têm.
(ver argumento 5 no respeitante a provas anedóticas).

Por exemplo, para aqueles que exploraram as experiências fora-de-corpo já têm uma perspectiva e conhecimento que a separação do corpo / espírito pode acontecer, e que há vida depois da morte, especialmente se conseguem especificar detalhes que posteriormente podem ser verificados como correctos.

Para eles a experiência é aparentemente como se você tivesse num carro ou na sua casa.

De uma forma similar, aqueles que viveram experiência místicas transcendentes descrevem-nas como um “conhecimento interior” que transcende toda a descrição e retira qualquer dúvida.

Na mesma linha, aqueles que viram o Pé Grande ou fantasmas a pouca distância têm a sua “prova extraordinária”.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 27, 2013 10:11 pm

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5) O argumento é baseado numa premissa não provada.
É baseado numa premissa de que o fenómeno paranormal ou é impossível ou altamente improvável.

A razão que esta premissa reflecte é óbvia.
Aquele que acredita que um fenómeno paranormal é impossível vai precisar obviamente de mais provas do que alguém que acredite que é possível e normal.

Contudo, só porque milagres, percepção extra-sensorial, aparições ou experiências fora-de-corpo não aconteceram com os cépticos, não significam que não tenham acontecido com outros.

Da mesma forma, se eu não fui a Espanha não significa que alguém que tenha ido esteja enganado ou iludido.

Para alguém saber se é impossível ou improvável, teria de ter o conhecimento criador do universo que possui todo o que conhecimento do que é e existe.

Mas nenhum destes cépticos duros estão perto desse nível, por isso essa presunção de que os factos paranormais são impossíveis não tem qualquer fundamento na minha perspectiva.

Como o autor e cientista Artur C. Clarke constata na sua primeira regra:
“quando um cientista mais velho e distinto afirma que algo é possível, ele estará com quase toda a certeza correcto.
Quando constata que algo é impossível, está muito provavelmente errado.”


6) O argumento favorece o conservadorismo ou o manter de teorias estabelecidas independentemente de evidências contrárias.

Tal tem os seus prós e contras.
Obviamente, faz sentido manter o que funciona até algo melhor ser alcançado.

Contudo, quando chega a altura de alterar os nossos paradigmas ou a nossa perspectiva do mundo, a nossa tendência é também resistir à mudança.

Mas se nunca abandonássemos teorias ou as expandíssemos, então a ciência não faria progressos.

A História mostra-nos que o progresso vem com novas descobertas e com o abandono de teorias desactualizadas que não se adequam mais aos novos dados adquiridos.

Esta regra céptica não especifica um critério claro para que uma prova seja suficiente.

Por isso, as regras deviam ser estabelecidas para clarificar se uma teoria é promissora o suficiente para se continuar com a investigação para que os critérios sejam satisfeitos sem que desculpas sejam utilizadas para negar as provas alcançadas.

De outra forma, como Ron Pearson diz no seu artigo Física Teórica e Sobrevivência Após a Morte: Http://www.cfpf.org.uk/articles/rdp/theoretical/theoreticalphysics.html

“A ciência, contudo, não pode progredir apenas pela teoria;
requer uma síntese da teoria com a experiência.

Quando a observação vai à frente da teoria para provocar anomalias que parecem inexplicáveis, assim como a história se repete uma vez após outra, as anomalias serão evitadas, ignoradas e desacreditadas para manter o status quo, para evitar a necessidade de ferir interesses existentes tidos como intelectuais.”


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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 28, 2013 10:34 pm

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Argumento 3: A regra da “Lâmina de Occam”

Uso Típico: “Quando duas explicações sobre um facto em discussão, a mais simples é a mais provável”.

Este argumento é um princípio que os cépticos utilizam erradamente para tentar forçar explicações alternativas dos fenómenos paranormais, mesmo que essas explicações sejam acusações falsas ou não se enquadrem nos factos.

Este princípio foi popularizado pelo cientista Carl Sagan no seu romance que se tornou filme “Contacto”, onde Jodie Foster o cita durante uma conversa com um teísta, para defender a sua crença de que Deus não existe.

(Ironicamente, no fim do filme o mesmo princípio é usado contra ela na sua audiência pública por um Agente da Segurança Nacional).
Contudo, uma análise dos factos e as ilações deste argumento revelam obviamente problemas. [2]

1) Em primeiro lugar, a “Lâmina de Occam”, enunciada pelo Lógico e frade do século catorze, William de Occam, refere o conceito de que “As entidades não devem ser multiplicadas desnecessariamente“.

Não era com a intenção de avaliar as afirmações paranormais como os cépticos fazem hoje. Como Phil Gibbs aponta em “Pshysics FAQ” http://www.weburbia.com/pshysics/

“No início usávamos a “Lâmina de Occam” para separar teorias cujos resultados prevíamos serem iguais em todas as experiências.
Agora tentamos escolher entre teorias que têm previsões diferentes.
Não era o que Occam pretendia....


O princípio de simplicidade funciona como “regra do polegar” eurística mas algumas pessoas citam-na como se fosse um axioma dos físicos.

Não é. Pode funcionar em filosofia ou física particular, mas com menos frequência na cosmologia ou psicologia, onde as coisas costumam ser mais complicadas do que se espera.

Talvez uma citação de Shakespeare fosse mais apropriada do que a Lâmina de Occam:
“Há mais coisas no céu e na terra, Horacio, do que a tua filosofia pode sonhar “.

“A lei da parcimónia não é substituto para a introspecção, lógica e para o método científico.
Nunca deveria ser base de ou para defender alguma conclusão.
Como árbitro da verdade, só uma evidência lógica, consistente e empírica é absoluta.“


Nem Isaac Newton não usou a “Lâmina do Occam” como os cépticos a usam hoje.
A sua versão era “não devemos admitir mais causas para fatos normais quando as que temos são tanto verdadeiras e suficientes para explicar as suas aparências”
(ver Physics FAQ).

Obviamente, ele referia-se a explicações para explicar fenómenos naturais, não os paranormais ou sobrenaturais!

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 28, 2013 10:35 pm

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2) O que é “mais simples” é muitas vezes relativo.

Como Phil Gibbs evidencia no Pshysics FAQ:
“A simplicidade é subjectiva e o universo nem sempre tem a mesma ideia de simplicidade como nós temos”.

3) Mesmo que aceitássemos a “Lâmina de Occam” como critério da mesma forma que os cépticos usam, só porque uma explicação é mais provável não significa que é sempre a que está correcta.

Por exemplo, se eu lanço um dado, é mais provável que saia um número entre 1 e 5 do que um 6.
Mas não significa que o 6 nunca saia.

Logo, ocasionalmente, pode-se esperar que uma explicação pouco provável seja verdade algumas vezes.

Contudo, os cépticos encaram a “Lâmina de Occam” como se fosse uma regra absoluta e usam-na como desculpa para negar qualquer afirmação, independentemente da sua validade.

4) Enquanto a “Lâmina de Occam” pode ser válida para a “regra do polegar”, o problema é que os cépticos tendem a usá-la como uma desculpa para introduzir explicações falsas em detrimento das paranormais.

Fazem-no nem que signifique negar os factos e assumir que os mesmos não são verdade ou não aconteceram.

Por exemplo, se alguém tivesse uma capacidade de leitura psíquica extraordinária num claro fenómeno psíquico (não premeditado) e lhes fosse contado algo muito específico que não pudesse ser adivinhado através do método de “leitura fria”, os cépticos começariam a inventar falsas acusações como:
“alguém que soubesse podia ter-lhe dado uma dica”, “alguém na sala deve ter ouvido mencionar tal detalhe antes da leitura”, “deves ter algo na tua aparência que revelou a informação”, “deves ter-te lembrado mal uma vez que a memória falha”, etc.

Mesmo que nenhuma destas acusações seja verdadeira, os cépticos insistirão nelas simplesmente porque é a explicação mais simples para eles.

Da mesma forma, quando alguém durante a sua experiência “quase-morte” ou “fora-do-corpo” ouve uma conversa ou testemunha algo a grande distância e mais tarde, após verificação, prova-se ser verdade, os cépticos dirão que a explicação mais simples é a de que o paciente sabia da informação ou conversa antes, mas esqueceu-a.

Igualmente, se alguém afirma que viu o Pé Grande, os cépticos insistirão, usando o critério de Occam como justificação.

Logo, eles preferem uma falsa explicação não-paranormal, mesmo não sendo verdadeira, a aceitar que o fato aconteceu como foi descrito.

Esta é claramente uma situação de critério ambíguo em lugar de objectividade.

O que os cépticos parecem não perceber é que a realidade não se confina ou é medida pelo critério da “Lâmina de Occam”, e que usá-lo desta forma não faz mais do que impedir o progresso e a aprendizagem.

Argumento 4: O “invisível dragão unicórnio cor-de-rosa na garagem “, táctica de falsa comparação

Uso típico: “Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenómenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe.”

A comparação que é usada neste argumento céptico é notoriamente comum, porém, com severas falhas e incongruências.
È mais uma táctica de menosprezar do que um argumento lógico e razoável.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 28, 2013 10:36 pm

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Usada quando os cépticos são desafiados a negar uma afirmação paranormal, eles afirmam algo como:
“Claro que não posso provar que Deus, espíritos, ovnis, fenómenos paranormais ou realidades metafísicas não existem, mas também não me podem provar que um dragão unicórnio cor-de-rosa invisível também não existe”.

Variações similares este tipo de afirmação são, por exemplo “mas também não me podes provar que não existe um dragão na minha garagem” e “também não me podes provar que pequenos gremlins verdes andam a roubar moedas dos meus bolsos”, etc.

A premissa por detrás deste argumento é a de que se a afirmação é improvável, então está na mesma categoria do que inventado ou ficcionado.

Contudo, é um argumento completamente espantalho porque redefine de uma forma falsa os termos de uma posição de oposição, tornando mais fácil o ataque, usando falsas comparações.

Um exame simples prova-o.

1) O maior problema deste argumento é a realidade que as pessoas realmente viveram não é a mesma que os cépticos deliberadamente satirizam! Comparar as duas é redutor e ilógico.

Uma vez que os cépticos nunca viram o dragão unicórnio cor-de-rosa, inventa algo que todos sabem não existir para diminuir algo em que não acreditam mas que quem afirma crê.

Compará-los seria comparar a minha experiência de visitar um país no estrangeiro a uma história inventada como o Peter Pan ou o Mágico de Oz.

Simplesmente não faz qualquer sentido, nem mesmo que eu tivesse uma percepção errada da minha experiência.

Não só seria sem sentido, mas também redutor e insensível.

2) O que uma pessoa sinceramente crê NÃO é o mesmo quando uma pessoa deliberadamente inventa.

Uma vez que os cépticos que usam este argumento não acreditam em unicórnios cor-de-rosa invisíveis, não tem sentido e é inconsistente compará-lo com pessoas que genuinamente crêem e vivem determinada experiência, como Deus, espíritos ou percepção extra-sensorial.

Claro que só porque uma pessoa crê genuinamente não significa que seja verdade, mas comparar uma pessoa honesta a uma fraude deliberada não é uma comparação válida.

3) Se tal como as experiências paranormais, psíquicas, religiosas e espirituais, existissem milhões de pessoas inteligentes e credíveis que afirmasses ter visto ou estado com unicórnios cor-de-rosa invisíveis ou com dragões na garagem, então a comparação tinha algum mérito.

Mas não existem, por isso esta comparação não tem mérito.

4) A diferença significativa entre viver Deus, o divino ou o místico e o exemplo inventado do unicórnio é que embora existam milhares de pessoas honestas, sãs e inteligentes que tiveram a primeira experiência que mais tarde revelaram efeitos que alteraram as suas vidas, o mesmo não pode ser dito sobre os unicórnios cor-de-rosa invisíveis.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 29, 2013 10:01 pm

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5) Só porque algo é improvável não a põe automaticamente na mesma categoria de tudo o resto que é improvável.

Por exemplo, não posso provar o que é que comi ontem ao jantar ou que pensei.
Sem testemunhas, eu não posso provar que vi televisão ou a minha pontuação no vídeo game.

Mas tal não significa que essa situação esteja na mesma categoria de todas as histórias inventadas nos livros de ficção da livraria.

A conclusão é a de que embora seja verdade que ninguém pode fazer prova de o unicórnio não existe, as provas para provar Deus, espíritos e fenómenos psíquicos, embora na sua maior parte anedóticas, são muito mais vastas, mais relevantes e mais sinceras do que afirmar a existência de unicórnios e outros exemplo inventados deliberadamente pelos cépticos.

Argumento 5: O argumento “as evidência anedóticas são inválidas”

Uso típico: “tudo o que temos para suportar afirmações paranormais são provas anedóticas, que não são fiáveis e evidência válida para tais afirmações”.

Corolário: “Uma prova anedótica não tem qualquer valor como prova científica”.

A classificação de “prova anedótica” é uma das principais categorias que os cépticos utilizam para negarem as evidências paranormais.
(outra categoria é o grupo de “não reprodutível / não controlado” das experiências científicas que suportam o psiquismo. Ver argumento 17/18).

Os cépticos que usam este argumento frequentemente afirmam que as provas que temos sobre afirmações paranormais são largamente anedóticas e por isso sem qualquer valor científico.

Tal critério é inválido porque não é largamente testado e está sujeito a erro.
Alguns cépticos irão mais longe em afirmar que a prova anedótica vale zero.

Não surpreendentemente, no entanto, os cépticos tendem a citar a prova anedótica quando suporta a sua argumentação!
(outro critério ambíguo).

Logo, parece que tal classificação é mais uma táctica dos cépticos para tentar desacreditar provas que não conseguem explicar.

Uma das formas que os cépticos utilizam para negar provas anedóticas é classificar as testemunhas como pessoas enganadas, mentirosas ou alucinadas.

Tal volta a reflectir o critério ambíguo e pré-concebido.
Não sabem se a um crente se encaixa numa das categorias acima mencionadas, eles simplesmente assim o classificam para manter o seu modelo mental de paradigma intacto.

Tal é mais evidenciado pelo fato de muitos cépticos insistirem numa das três categorias mesmo se lhes for mostrado que é impossível ou altamente improvável considerar tal classificação.

Tal reflecte o cinismo e não verdadeiro cepticismo.

Embora possa ser verdade que as provas do paranormal sejam largamente anedóticas na sua natureza, tal não significa que não tenham valor ou não sejam verdade.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 29, 2013 10:03 pm

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Não só são fiáveis no que respeita ao quotidiano, mas a sua fiabilidade pode ser medida com base em diversos factores.

Consideremos o seguinte:

1) A prova anedótica é mais fiável se enquadrado no quotidiano.

O principal problema com o argumento “uma evidência anedótica não é válida” é o facto dela SER de facto muito fiável atendendo às coisas mundanas do dia-a-dia.

A maior parte das histórias e coisas que ouvi tendem a ser confirmadas.
Se um turista que visitou França me descreve com detalhe a Torre Eiffel, eu poderia facilmente verificar vendo livros e brochuras.

Quando ouço que existem saldos numa loja local, tal afirmação é validada se eu for verificá-la.
Uma vez ouvi dizer que o novo filme da “Guerra das Estrelas” ia sair, um ano depois surgiu o “Star Wars – A Ameaça Fantasma”.

Quando ouço nos noticiários uma determinada notícia, o que tenho de fazer é ver as notícias mais tarde para verificar e muitas vezes ter atenção aos pormenores como os nomes, nº de vítimas, etc.

Logo, verificamos que a prova anedótica é fiável, na sua generalidade.
A minha experiência mostra-me que mais de 90% das coisas que ouvi são confirmadas mais tarde.

Se a prova anedótica é fiável e de confiança na MAIOR parte das coisas do quotidiano, porque é que deveria ser diferente para os fenómenos paranormais, só porque ficam fora do sistema de crença dos cépticos?

Com os cépticos, o que é maior parte das vezes fiável subitamente torna-se prova sem qualquer valor.

É por isso que este argumento é uma táctica de negação, usada por pseudo-cépticos que preferem negar todas as afirmações paranormais e cingi-las a uma pequena percentagem de provas erradas e fraudulentas.

Contudo, o que eles não percebem é que se os cépticos tivessem correctos sobre as provas anedóticas não serem fiáveis, então a maior parte das coisas que ouvi sobre o quotidiano ter-se-iam mostrado falsas, mas o que é facto é que aconteceu exactamente o oposto!

Só este facto por si só provoca sérios danos no dogma deste argumento.

2) Prova anedótica depende da perspectiva.

As minhas experiências em primeira mão são provas anedóticas para outros, enquanto as suas experiências directas são anedóticas também para mim.

Logo, para algo ser anedótico ou não depende sempre se o experimentamos ou não, em vez de ser verdadeiro ou falso.
Obviamente, só porque algo acontece a alguém não significa que é falso.

O que não quer dizer que tudo o que as pessoas dizem é verdade, mas só porque a minha experiência directa é anedótica para outra pessoa não significa que é menos válida, especialmente se estou a dizer a verdade.

Claro que, como os cépticos de mente fechada preferem qualquer explicação a uma paranormal, usarão constantemente esta táctica de negação.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 29, 2013 10:03 pm

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3) Variáveis importantes aumentarão a fiabilidade de uma prova anedótica.

O grau de fiabilidade pode ser usualmente medido por variáveis como:
a) O nº de testemunhas
b) A consistência das observações e afirmações
c) A credibilidade das testemunhas
d) A visibilidade e a proximidade da observação
e) O estado de espírito das testemunhas.

É por isso que uma prova anedótica é aceite, de forma comum, em muitas funções societárias, como no tribunal, quando a força da prova é directamente proporcional ao nº de testemunhas.

Se não fosse prova de todo, os tribunais não a usariam como tal, mas aceitam.
Aqueles que fazem entrevistas para recrutar pessoal confiam em provas anedóticas quando eles procuram confirmar as referências dos antigos empregadores.

Se a prova anedótica não tivesse valor, não fariam isso.

A maioria de nós confia em provas anedóticas quando pretendemos saber que marca de produtos valem a pena comprar, quais os restaurantes têm bom serviço, etc.
(claro que consideramos a prova mais válida quando vem de pessoas que confiamos mais).

A somar a tudo isto, tratamentos psiquiátricos e novas medicações são frequentemente avaliados com base em provas anedóticas.

Aqui está uma elaboração mais cuidada das variáveis que determinam o grau de fiabilidade da prova anedótica, e como ela tem sido mais adequada aos muitos paranormais:

a) O nº e a quantidade de testemunhas, testemunhos e afirmações.

Quanto mais testemunhas e testemunhos existem, maior é o grau de prova.
Se uma pessoa me contasse algo surpreendente, eu duvidaria.

Mas se um nº considerável de pessoas me contasse a mesma coisa, incluindo pessoas que conheço e confio, então pensaria que algo se passou.

Para o colocar de uma forma simples, algo é MAIS provável de ser verdade se muitas pessoas o atestam do que ninguém o afirmar.

Este é o critério encontrado no caso de um fenómeno psíquico e experiências divinas.

Pesquisas mostram que dois terços dos americanos afirmam que já passam por experiências psíquicas (na sua maioria na área da telepatia), o que é um nº significativo abrangendo mais de duzentos milhões de pessoas neste país, não contando no resto do mundo.

b) A consistência da observação e afirmações das testemunhas.

A consistência dos seus relatos é também significativa.
Se as pessoas mentissem ou alucinassem, era muito provável que houvesse consistência nas suas afirmações.

Claro que consistência nas observações experiências não significa que tal foi percebido tal qual como aconteceu, mas ajuda a estabelecer regras para reconhecer a maioria das fraudes e orienta-nos na direcção certa.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 30, 2013 10:21 pm

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Este critério é também encontrado para alguns fenómenos paranormais.

Em múltiplas testemunhas de aparições de fantasmas e ovnis, por exemplo, há inúmeros relatos descrevendo o mesmo fenómeno e os seus detalhes.

Ainda mais visível é a consistência entre pessoas que não se conhecem ou moram perto entre si.

Por exemplo, no caso de experiências de quase-morte, temos uma grande consistência entre pessoas que viveram esse fenómeno sobre a forma de verem o seu corpo debaixo de si, movendo-se num túnel, em direcção a uma grande luz de amor que alguns chamam Deus, fazerem uma revisão da sua vida, retornando com mudanças permanentes na sua forma de estar na vida, etc.

Claro que os cépticos olham esta consistência como um argumento a seu favor, porque apontam para uma estrutura cerebral similar que temos entre humanos, que ao entrar em ruptura produz o mesmo tipo de experiência de quase-morte.

Mas sobre este tipo de experiências falaremos mais à frente no argumento #23.

c) A credibilidade da testemunha.

A credibilidade daqueles que relatam e afirmam é também significativa.

Factores que influenciam a credibilidade incluem integridade, carácter, se já tinham mentido anteriormente, educação e especialidade, estabilidade mental, até que ponto conhecemos essa pessoa pessoalmente
(obviamente que damos mais valor à afirmação de alguém que conhecemos e confiamos, por oposição a um estranho), etc.

Temos definitivamente provas anedóticas neste grupo para vários fenómenos paranormais/psíquicos.
Tal é indiscutível.

Médicos e cientistas com estimadas reputações testaram milagres e fenómenos paranormais.
Pessoal de radar especializado e observadores da Força Aérea já observaram ovnis, tanto em radar como no céu.

Grandes físicos quânticos encontraram evidências quânticas que tornaram os fenómenos psíquicos mais plausíveis, tais como a descoberta de que as partículas comportam-se de forma diferente quando observadas por oposição às não observadas, a não localização de partículas idênticas que se separam, etc.
(ver Fred Alan Wolfe no livro “Dando o salto quântico” e “O universo holográfico” de Michael Talbot).

Psiquiatras proeminentes como o Dr. Brian Weiss, autor de “Muitas vidas, muitos mestres” descobriu e documentou provas clínicas de que as memórias de vidas passadas são reais e podem ser verificadas.

Além dos peritos, pessoas que conhecemos e em quem confiamos afirmam que viveram ou observaram coisas de natureza paranormal.

Notem que não estou a dizer que apelar à autoria das afirmações as torna correctas, mas apenas que tem mais peso.

d) A proximidade e clareza da observação: a quão próxima e clara uma observação ou experiência ocorre é também um importante factor.

Se alguém pensa que viu o Pé Grande como um espectro à distância, então pode ser explicado como qualquer outra coisa.

Contudo, se viu o Pé Grande a uma distância relativamente próxima, então seria muito mais difícil e apelativo de explicar.

Para uma pessoa estar errada a uma distância relativamente curta, teria de ou estar a mentir ou com grandes alucinações e precisando de ajuda.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 30, 2013 10:21 pm

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Doutra forma, os cépticos teriam de fazer uma séria introspecção sobre as suas crenças!

Assim, este critério foi encontrado igualmente em alguns fenómenos paranormais como Pé Grande, ovnis e aparições, que foram relatadas a uma curta distância e com a clareza de um cristal.

Qualquer pesquisa revelará listas de testemunhos de observações com esta clareza.

e) O estado de espírito da testemunha na altura: outra variável relevante é o estado mental da testemunha, que inclui factores como o seu nível de atenção, nível de fadiga, nível de intoxicação, nível emocional, nível de medo e pânico, etc.

Este critério também foi positivamente comprovado em fenómenos paranormais/psíquicos, porque muitas testemunhas estavam sóbrias, acordados e sãos na altura das suas observações e experiências.

f) O que as testemunhas têm a ganhar com o seu testemunho ou afirmações: se a testemunha obtém ganho de alguma forma é também um factor a considerar.

O que a testemunha tem a ganhar põe em causa a sua sinceridade, uma vez que tem motivos pessoais que podem afectar a sua objectividade.

Por outro lado, se não tem nada a ganhar, então é menos provável a manipulação, a não ser que fosse genuína a sua crença.

Tal é especialmente verdade se a testemunha tivesse sido ridicularizada ou prejudicada na sua reputação pelas afirmações que fez.

Tal já aconteceu tanto em experiências paranormais como naqueles que fizeram novas descobertas que validavam experiências paranormais.

Cientistas respeitados e especialistas no seu campo arriscaram a sua reputação para dar a conhecer as suas descobertas.

Entre eles incluem-se David Bohm (um protegido de Einstein e autor de “Wholeness and the implicate order”, que traduzido fica qualquer coisa como “a totalidade e a ordem implícita”) que postulava a relação da consciência com as teorias da física quântica e que contrariava as perspectivas redutoras do universo;
Dr. Brian Weiss (autor de “Muitas vidas, muitos mestres”, Director de psiquiatria de Miami) que recebeu a crítica e expôs ao ridículo dos seus pares pelos seus relatórios clínicos e descobertas de regressão a vidas passadas, e outros.

É claro que nem todas as provas de todos os fenómenos paranormais e psíquicos preencheram este critério, mas muitas delas preencheram alguns ou a totalidade deles.

Por isso podemos concluir que a uma prova é sem dúvida forte e não nula como os cépticos afirmam.

Normalmente, uma prova anedótica tão sólida é aceite como evidência válida na maioria das circunstâncias, então porque não também na área dos fenómenos paranormais e psíquicos, onde são tão comuns?

A razão é a de que os cépticos e certos cientistas não pensam que estes fenómenos sejam possíveis, por isso assumem automaticamente que a sua fiabilidade está em causa.

Na minha experiência com o pensamento céptico, não interessa quantas provas sejam apresentadas, porque encontrarão sempre desculpas para as rejeitar, mesmo que signifique impor dualidade de critérios, negação de factos ou a preferência por falsas explicações sobre os factos paranormais.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 30, 2013 10:21 pm

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Aparentemente, a mente fechada dos cépticos não olha para as provas, mas para as formas de as anularem para proteger as suas perspectivas.

Porque se olhassem realmente para as provas, porque haveriam de as negar cada vez que aparecem?

Até o grande céptico Bob Carroll do Dicionário dos Cépticos www.skepdic.com]www.skepdic.com afirma que embora uma prova anedótica não constitua prova, ela aponta na direcção certa www.skepdic.com/comments/ndecom.html

Claro que tal não é afirmar que deveríamos acreditar em todas as provas anedóticas que existem. Tal seria patético.

É simplesmente afirmar que só porque uma prova anedótica não se encaixa na perspectiva mundana de um, não significa que tal acontece por erro, fraude ou alucinação.

A conclusão aqui é a de que embora existam muitas pessoas a afirmar algo, não significa que seja verdade (o argumento ad populum), mas torna o facto MAIS provável de ser verdade quando comparado com um em que ninguém disse que era verdade.

Finalmente, também pode ser afirmado que o critério subjectivo de negação que os cépticos usam é tão confiável como qualquer prova anedótica.

Greg Stone, director do filme “Uma campanha para lembrar”, com Ted Koppel e um especialista em experiências de quase-morte/ consciência, levanta alguns pontos intrigantes sobre como os cépticos tratam provas anedóticas:
(tirado de um email que me enviou, referente aos escritos do céptico Paul Kurtz):

“Sugiro que em vez de rejeitar as afirmações da testemunha como não fiáveis, ele percebesse que o seu critério de negação da experiência de alguém é igualmente pouco fiável.

O que ele não entende é que a sua tentativa de compreender a natureza do facto é baseada nas suas considerações.

Que eles estejam mais interessados na complexidade da observação pessoal não significa que os fenómenos em causa não sejam actuais ou reais.

A confusão do cientista em resolver provas complexas não torna por si mesmo o fenómeno irreal... só significa que falta ao cientista a perspectiva ou instrumentos para trabalhar.

Só um cientista tolo negaria uma prova e os relatórios que tem à sua frente e colocaria suas crenças em seu lugar.“


Argumento 6: O argumento da maleabilidade da memória para negar provas anedóticas.

Uso típico: “a memória é maleável e não fiável.
As pessoas podem lembrar uma versão muito editada do que ocorreu, tornando a prova anedótica não fiável”


Uma sub-táctica céptica comum para tentar desacreditar ainda mais uma prova anedótica (falada no argumento 5) é atacar a fiabilidade da memória das pessoas.

Cépticos argumentam que uma vez que a memória é maleável, então a memória de experiências paranormais não é fiável e por isso não pode se pode confiar como prova válida.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 31, 2013 9:49 pm

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Tal é relacionado com o conceito do Síndrome de Falsa Memória.

Os cépticos também tentam justificar este critério como a Lâmina de Occam, afirmando que a imprecisão da memória é mais provável e a explicação mais simples do que uma paranormal.

Contudo, 2 problemas significativos com este argumento revelam que não só é fraco, como não é aplicável, tornando-o um dos mais fracos e pouco convincentes argumentos cépticos.

1) O principal problema é o de que embora a memória não seja perfeita e não funcione como um gravador de cassetes, a maioria das coisas que uma pessoa sã se lembra É fiável e pode ser confirmado e verificado (ver critério 1 do argumento 5).

Tal é facilmente demonstrado.
Eu posso fazer uma longa lista das coisas que fiz ontem, na semana passada, ou até no último ano.
E poderia fazer uma longa lista de acontecimentos que aconteceram desde ontem até anos atrás.

A grande maioria destas coisas (eu apostaria 95% nelas) podiam ser facilmente verificadas por outras pessoas, recibos/registos, artigos de notícias, etc.

É claro que ninguém se lembra de todos os detalhes de todos os segundos da sua vida, mas o que REALMENTE lembramos tende a ser preciso e pode ser verificado.
Este simples facto penaliza seriamente o dogma de falsa memória deste argumento.

Claro que podem existir alguns detalhes que posso não me lembrar correctamente, mas estes são visados no segundo ponto seguinte.

2) Onde a memória tende a ser menos fiável é na área que envolve os detalhes que o cérebro considera demasiado insignificantes para reter (que é a categoria da maioria das coisas como a cor dos carros que vimos no caminho do trabalho, nº de escadas, etc)

Existem milhares de detalhes que observamos e que a nossa mente considera inúteis e insignificantes e que são descartados.

Infelizmente, para os cépticos e descrentes, as experiências paranormais não se encaixam nesta categoria porque tendem a ser significativas, chocantes e reveladoras.

Como bem sabemos, acontecimentos que alteram as nossas vidas causam uma maior impressão na nossa memória e tendem a ser relembrados imediatamente com clareza, não anos depois.

Uma vez que as experiências paranormais/psíquicas pertencem a esta categoria, tal danifica ainda mais o já por si fraco argumento.

Na realidade, as pessoas que relatam acontecimentos chocantes ou traumáticos passados há mais tempo tendem a dizer “foi há anos atrás, mas lembro-me como se tivesse acontecido agora”.

Estas memórias são frequentemente as mesmas, anos mais tarde do dia em que ocorreram.
Tal significa que a memória é consistente e fiável.

Não é porque me lembrei de um acontecimento de há anos atrás que não me marcou na altura que de repente me apercebo, depois de reflectir, que era paranormal!!

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 31, 2013 9:49 pm

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Daí que as memórias de acontecimentos paranormais tendem a não ser criadas pela maleabilidade da memória.

Tal é demonstrado no meu caso quando um psíquico que sentiu as minhas “vibrações” de um período trágico da minha vida quando eu tinha 9 anos.

Quando um céptico desafiou a fiabilidade da minha memória sobre o facto, que tinha ocorrido apenas há um ano atrás, eu facilmente estive à altura do seu desafio mostrando-lhe uma nota que escrevi no dia em que ocorrera, que continhas os MESMOS detalhes que relembrei agora (é irónico que nestes dias a ciência e a tecnologia nos ajudem a provar que os cépticos estão errados!).

Por isso, baseado nos dois pontos acima, o argumento da maleabilidade da memória não só é muito fraco para poder negar significativas afirmações paranormais, como é também inadequado e não aplicável.

Argumento 7: Exclusão automática dos argumentos paranormais é devido a uma das seguintes possibilidades:
1) Erro; 2) Fraude; 3) Alucinações.

Afirmado como:
Já que o fenómeno paranormal é impossível, aqueles que alegam terem visto ou experimentado qualquer acontecimento de natureza paranormal ou psíquica deve estar ou 1) Errado; 2) Mentindo ou fraudando; 3) Em crise de alucinação.

Os cépticos que não são capazes de explicar satisfatoriamente os eventos paranormais frequentemente classificam as testemunhas dessas experiências como indivíduos que incorrem em erros, ou fraudam ou estão experimentando alucinações.

Isso novamente reflecte parcialidade e pré-julgamento por parte deles.

Os cépticos não sabem realmente se um caso deve ser inserido em uma dessas categorias, eles simplesmente os classificam como tais para manter seus modelos de paradigmas mentais intactos.

Isso é confirmado pela insistência nas três categorias mesmo quando elas são demonstradas como impossíveis ou improváveis.

Argumento 8: Não existem evidências sólidas que comprovem qualquer fenómeno paranormal.

Esse é um argumento vago, pois não define o que é evidência sólida.

Se como evidência sólida eles consideram algo tangível, palpável, então não seria possível obter esse tipo de prova em relação a questões tais como OVNI, fantasmas, espíritos, ou ESP.

Já que são intangíveis por natureza e provavelmente envolvem outras dimensões as quais nós ainda não entendemos completamente (seria o caso dos OVNIs?).

Por esse parâmetro, nós não temos evidências palpáveis de estrelas, galáxias, buracos negros, ou nebulosas que estão distantes anos-luz, apesar de podermos observá-las.
(Cépticos argumentariam que elas são apenas imagens holográficas ou um projector cinematográfico gigante.)

Da mesma maneira, apesar de não podermos alcançar ou tocar OVNIS, nós os observamos flutuando no céu ou manobrando ao redor de nossas melhores aeronaves.

Mesmo se todas as fotografias e gravações de vídeo relativas aos OVNIS fossem embustes, ainda existiriam muitos casos de observações experimentadas por toda a população de cidades ou povoados, tais como a visualização em massa na Cidade do México em janeiro de 1995.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 31, 2013 9:50 pm

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Isso indica que existe algo ali causando essa imagem visualizada em massa.

É claro que essa tal coisa poderia ser uma infinidade de coisas além de naves espaciais alienígenas, mas pelo menos não é evidência zero ou pura imaginação [3].

Apesar de ÓVNIS aparecerem muito menos frequentemente do que os outros fenómenos astronómicos mencionados acima, pouco frequente não significa inexistente.

A possibilidade de ganharmos na lotaria é muito baixa, mas não inexistente.
O mesmo é válido para fantasmas, o pé grande, o monstro do Lago Ness, aparições da Virgem Maria, etc.

Se por evidência sólida eles consideram eventos os quais possam ser testados e medidos, então isso seria difícil de fazermos com fantasmas e ÓVNIS.

Já que eles estão fora de nosso controle, mas isso já foi feito e reproduzido com os fenómenos psíquicos tais como telepatia e telecinese
(Veja os argumentos 17,18).

Nós temos os experimentos telepáticos controlados e de Ganzfeld e Autoganzfeld que foram reproduzidos inúmeras vezes.

A consistência dos vinte anos de experimentos com o gerador de números aleatórios Princeton PK, os testes controlados e bem sucedidos em paranormais tais como URI Geller, os testes recentes realizados pelo Dr. Gary Schwartz em médiuns, e outros.

Cépticos precisam definir claramente o que eles querem como evidência sólida, ao contrário de serem vagos sobre isso e então levantarem a clava quando qualquer facto é apresentado.

Argumento 9: A ciência é o único método confiável.

Afirmado como: O único caminho confiável para sabermos sobre qualquer coisa é através do método científico.
Todos os outros métodos são questionáveis.

Essa afirmação é frequentemente feita por cépticos que glorificam e reverenciam a ciência como seu Deus, mesmo que nunca ponham nestes termos em função de sua conotação.

1) Primeiro, é uma afirmação despótica desde que não existe apenas um único meio de saber tudo.

Outros meios de adquirirmos conhecimento sobre as coisas incluem observação directa, experiência pessoal, livros texto e artigos, e orientações daqueles mais sábios e experientes do que nós.

Existem incontáveis factos reais que posso experimentar que prescindem de provas obtidas pelo método científico.

Até exemplos mundanos podem demonstrar isso. Como ilustração, eu posso ver o arco-íris por observação directa apesar de não poder trazê-lo para análise directa de cientistas, apesar deles poderem vê-lo também se decidirem por ir olhá-lo.

Eu posso aprender a ser pai pelo exercício da paternidade, e nadar pela experiência de cair na água.
Publicitários e comerciantes aprendem sobre a aceitação de seus produtos pelo mercado conforme o resultado de suas vendas.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 01, 2013 10:16 pm

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Nós podemos aprender lições valiosas com pessoas mais sábias e experientes, apesar do facto de não usarmos nenhum método científico para avalia-las.

Em adição, eu não posso provar por nenhum método científico aonde eu estive ontem, isso não significa que qualquer alegação de onde eu estive ontem seja falsa.

Eu também não posso provar o que eu sonhei ontem por métodos científicos, isso não significa que eu não sei sobre o que sonhei na noite passada.

Semelhantemente, se a acupunctura ou outra forma de medicina alternativa funciona para mim, então eu sei que funciona para mim independente de que tenha sido provada por algum método científico ou não.

Nem tudo precisa ser oficial para ser verdade. (Veja refutação ao argumento 1 para mais sobre isso).

O método científico é uma ferramenta para testar hipóteses e para novas descobertas, mas não para defesa de paradigmas pessoais.

2) Segundo, desde que bem sucedidos os testes psíquicos tem siso obtidos sob o método científico, (Veja Argumentos 17,18) pode ser dito que evidências em favor da paranormalidade têm siso obtido pelo método científico.

Não de forma surpreendente, entretanto, os cépticos tendem a aceitar apenas resultados de experimentos científicos que mostrem o resultado que eles querem, que não significa resultados de fenómenos paranormais, mas aleatórios.

3) Terceiro, os factos não precisam de aprovação científica para serem verdadeiros.
(como explicado no Argumento 1)

Muitas coisas eram verdadeiras e reais antes que a ciência viesse a prova-las.

Se o oposto disso também é verdadeiro, por que deveríamos considerar a exclusão subjectiva dos cépticos como sendo mais confiável do que a experiência pessoal de uma determinada pessoa.

Além disso, sem experiência directa, como saberíamos alguma coisa de verdade?

Greg Stone da minha lista de discussão, descreveu isso muito bem em sua postagem:
Em contraposição à suposta falta de evidência científica um indivíduo pode considerar a experiência directa dos relatores.

E os relatos são consistentes e volumosos.
Similarmente, enquanto a ciência, de acordo com Kurtz, não pode pender definitivamente para nenhum dos lados da equação, a experiência directa é um facto.

E, todos sabem, nós não precisamos aferir com métodos científicos para confirmarmos todos os aspectos da nossa vida diária.

Nós não precisamos esperar pela ciência para definirmos e experimentarmos sobre o átomo para depois manipularmos coisas feitas de átomos.

Experiência, conhecimento directo, estão em um nível de entendimento mais alto do que mera especulação subjectiva sem experiência.

Se alguém aceita seu argumento de que a experiência é intrinsecamente inválida como meio de aprendizado, então você solapa toda sua posição já que você nada mais tem para apoiar alguma coisa.

Assim também, vemos a fragilidade de uma posição que substitui conhecimento básico, experiência básica pela especulação de alguém inexperiente.

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