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Casos de Mediunidade

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Casos de Mediunidade - Página 3 Empty Re: Casos de Mediunidade

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 02, 2012 10:33 am

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20. Há um registo de suas declarações “no livro de igreja de Utskalar”.
Registos da paróquia de Utskalar

REFERÊNCIAS

BJORNSSON, H. Sogur ur safni Hafsteins midils. (Stories from the Collection of Hafsteinn the Medium.) Iceland: Skuggsja, 1972.
GAULD, A. A series of “drop in” communicators. Proceedings of the Society for Psychical Research, 1971, 55, 273-340.

GlBBES, E. B. Have we indisputable evidence of survival? Journal of the American Society for Psychical Research, 1937, 31, 65-79.
GIBSON, E. P. An examination of motivation as found in selected cases from Phantasms of the Living. Journal of the American Society for Psychical Research, 1944, 38, 83-105.

GUDMUNDSSON, G. Daudi Runolfs i Kolgu. (Death of Runolfur from Kolga.) In G. Jonsson, Islenzkir sagnthaettir og thjodsogur. (Icelandic Stories and Folklore.) Iceland: Isafoldarprentsmidja, 1948. Vol. VII, pp. 149-154.
HARALDSSON.E., and STEVENSON, I. An experiment with the Icelandic medium Hafsteinn Bjornsson. Journal of the American Society for Psychical Research, 1974, 68, 192-202.

HILL, J. A. Psychical Investigations. New York: Doran, 1917.
LARUSDOTTIR, E. Midillinn Hafsteinn Bjornsson. (The Médium Hafsteinn Bjornsson.) Iceland: Nordri, 1946.

LARUSD0TTIR, E. Leidt og ther munidfinna. (Seek and You Will Find.) Iceland: Skuggsja, 1965.
LARUSDOTTIR, E. Hvert liggur leidin? (Where Does the Road Lead?) Iceland: Skuggsja, 1970. MOSES, W. S. Correspondence. The Spiritualist, December 11, 1874, and March 10, 1875.

MOSES, W. S. Spirit Identity. London: W. H. Harrison, 1879.
STEVENSON, I. New evidence on an important detail in the case of Abraham Florentine. Journal of the American Society for Psychical Research, 1965, 59, 47-55.

STEVENSON, I. A communicator unknown to medium and acompanhantes: The case of Robert Passanah. Journal of the American Society for Psychical Research, 1970, 64, 53-65.
STEVENSON, I. A communicator of the “drop in” type in France: The case of Robert Marie. Journal of the American Society for Psychical Research, 1973, 67, 47-76.

STEVENSON, I. Twenty Cases Suggestive of Reincarnation. 2nd ed. rev. Charlottesville: University Press of Virginia, 1974.
TYRRELL, G. N. M. Case: A communicator introduced in automatic script. Journal of the Society for Psychical Research, 1939, 31, 91-95.

ZORAB, G. A case for survival? Journal of the Society for Psychical Research, 1940, 31, 142-152.

[1] Um relatório breve neste caso foi apresentado na Décima Quinta Convenção Anual da Associação de Parapsicologia, Edimburgo, Escócia, setembro 2-5, 1972.

[2] Nós estendemos nossos agradecimentos à Sra. Elinborg Larusdottir de Reykjavik por sua cortesia em responder a nossas perguntas sobre este caso e em facilitar nossos inquéritos adicionais sobre ele.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 02, 2012 10:33 am

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[3] Palavras islandesas, incluindo a maioria dos nomes próprios, têm muitas vogais acentuadas;
por razões de economia na composição, nós omitimos todos os tais acentos neste artigo.

[4] Nós pensamos que os leitores acharão útil se nós mencionarmos agora que na Islândia todos usam um nome dado a que (geralmente) une o nome do seu pai como uma identificação adicional.

Os homens adicionam geralmente o sufixo "filho" ao nome do pai e as mulheres o sufixo "dottir."
As mulheres geralmente retêm seus próprios nomes após a união.

As pessoas na Islândia são identificadas (por exemplo, no livro de telefone) primeiramente por seus primeiros nomes.
Depois deste costume, nós nos referenciaremos daqui por diante ao médium como "Hafsteinn."

[5] Nós fizemos algumas correcções menores e inconsequentes nas datas baseadas em nossos inquéritos anteriores na Islândia, incluindo as recordações do próprio Hafsteinn .

[6] Estes são nomes fictícios estereotipados.
O uso deles pelo comunicador seria o equivalente a um comunicador em uma sessão americana dizendo:
"apenas chame-me Henry Jones ou Sr. Anyman, se você preferir."

Era parte da tentativa do comunicador de evitar de revelar sua identidade real.

[7] Hafsteinn bebe café e fuma pouco.
Mas não cheira rapé.
No que diz respeito ao álcool, disse que "pode tomar uma garrafa de vinho uma vez ou duas vezes ao ano."

[8] Keflavik é uma cidade pequena aproximadamente a seis milhas de Sandgerdi.
Encontra-se no lado norte da península de Sudurnes a aproximadamente 30 milhas de Reykjavik.
Sudurnes é o nome da área em que todos os lugares (exceto Reykjavik) a ser mencionados ficam situados.
Está a sudoeste de Reykjavik.

[9] O kambuin é uma formação de seixos na praia perto do mar; cascalho.

[10] Utskalar é uma fazenda perto da ponta da península de Sudurnes em que Sandgerdi e Keflavik são situados.
Está a aproximadamente quatro milhas de Sandgerdi e seis de Keflavik.

[11] Em uma entrevista (em 1972) com E.H., um dos acompanhantes que esteve presente, Niels Carlsson, disse que a sessão em que o comunicador se identificou finalmente ocorreu no inverno ou na primavera de 1939.

Niels Carlsson afirmou também que nenhuma anotação foi feita durante as sessões, mas logo depois notas foram feitas das declarações que os acompanhantes quiseram verificar.
Infelizmente, estas notas não foram mantidas.

[12] "Runki" é o nome familiar para Runolfur na Islândia e a razão pela qual o comunicador, uma vez que ele tinha se identificado, rapidamente tornou-se conhecido.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Nov 03, 2012 11:23 am

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[13] Alguns leitores podem achar este um meio ímpar de liquidar um osso humano.
Deve ser entendido, no entanto, que seria considerado desrespeitoso, se não sacrílego, na Islândia simplesmente jogar um osso fora.
Ao mesmo tempo, seria impraticável enterrar um osso no chão consagrado de um cemitério sem saber a identidade de seu proprietário.
Descrevemos a cerimônia associada com o enterro do femur depois que foi achado.

[14] De acordo com alguns inquéritos posteriores de E.H., o próprio carpinteiro, Asbjorn Palsson, foi chamado na busca e indicou o lugar na parede onde tinha posto o fémur durante a remodelagem da casa.
Veja umas secções posteriores deste artigo para alguns detalhes adicionais.

[15] Desde que Runki nasceu (de acordo com os registos da igreja em Melar) em 25 de dezembro de 1828, ele não tinha realmente completado 51 anos de idade quando morreu em outubro de 1879.

O clérigo que escreveu a nota pode ter pretendido dizer que Runki estava em seu 52º ano na época em que sua morte foi finalmente provada pela recuperação de seus restos corporais.

[16] O Rev. Sigurder B. Sivertsen era também o autor dos registos da paróquia igreja de Utskalar.
Estes registos consistiram na maior parte em notas oficiais sobre as actividades na paróquia, por exemplo, nascimentos, uniões, e mortes, visto que os Anaisls de Sudurnes têm mais a qualidade de um registo pessoal, quase um diário, dos eventos na área examinada.

[17] Landakot é (e era) a fazenda ao lado da fazenda de Sandgerdi.
(quando Runki estava vivo Sandgerdi era uma fazenda, não a vila que tem se tornado desde então.)

Em suas comunicações Runki disse que na noite de sua morte, durante a tempestade, ele tinha parado em Sandgerdi no caminho para sua casa;
há assim uma discrepância entre sua afirmação a respeito de onde parou nesta viagem e as notas do Rev. Sigurdur B. Sivertsen.

[18] Os outros registos que nós citamos já indicavam que Runki tinha vivido a primeira parte de sua vida em uma outra parte da Islândia.
Os regist
os mostram que viveu em diversos lugares diferentes e pode ter sido algo de um "indeciso," qual poderia talvez esclarecer o facto que o Rev. Sigurdur Sivertsen o conheceu somente ligeiramente mesmo que (o Rev. Sigurdur Sivertsen) seja clérigo da paróquia de Utskalar por quase a metade de um século nesse tempo.

[19] Nós particularmente não estamos preocupados sobre a discrepância entre a explanação do comunicador de como seu corpo ficou desmembrado e a explanação oferecida nos Anais de Sudurnes.
Ambos são inverificáveis.

[20] Ao examinar o manuscrito (na Biblioteca Nacional) do diário mantido por Rev. Sigurdur Sivertsen (e subsequentemente editado e publicado em 1953 como Anais de Sudurnes pelo Rev. Jon Thorarensen), E.H. descobriu que algumas páginas relevantes do manuscrito faltavam.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Nov 03, 2012 11:24 am

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Ao indagar sobre isto, E.H. soube que quando o Rev. Jon Thorarensen tinha feito fotocópias do manuscrito antes de preparar o livro para a publicação as páginas foram desemperradas.

Parece que algumas páginas tinham sido perdidas no emperramento.
Infelizmente, o Rev. Jon Thorarensen tinha emprestado seus fotocópias a um amigo que morreu e sua viúva não pôde encontrá-los.

E.H., entretanto, podia comparar uma página do manuscrito com aquela reproduzida na edição publicada do diário do Rev. Jon Thorarensen e achou-a bastante exacta.

[21] Em vista da facilidade notável de Hafsteinn em trazer nomes próprios, não é surpreendente que tenha sido suspeito de às vezes de fornecer sua mente com a informação que pode mais tarde provar útil em uma sessão.

Nós prestamos naturalmente atenção particular aos informantes da informação poderiam nos dar sobre a evidência, ao contrário de conjecturas, indicando que Hafsteinn tivesse de facto trapaceado deste modo.

Um informante disse-nos sobre dois episódios conhecidos a ele em que Hafsteinn tinha dado uma informação incorrecta que correspondeu com os registos escritos.

Entretanto, em nenhum exemplo pareceu provável que o erro surgiu do uso fraudulento do material escrito por Hafsteinn.
Em um destes exemplos pareceu improvável que pudesse ter tido acesso ao material escrito (não publicado) mesmo se tivesse a intenção de consultá-lo.

Em um terceiro episódio (mencionado pelo mesmo informante) Hafsteinn disse que não tinha ido a um lugar particular quando de facto foi.

A pessoa que descobriu isto acusou Hafsteinn de mentir, mas nosso informante pensou que mais provavelmente tinha tido um lapso da memória, que é também uma explanação possível para sua negação anterior a E.H. que tinha estado alguma vez nos Arquivos Nacionais.

Para um exemplo das dificuldades em avaliar correspondências entre comunicações de um médium e fontes publicadas da informação veja Stevenson (1965).

[22] Em seu relatório do caso que nós sumariamos, Elinborg Larusdottir (1946) afirmou que tinha verificado as comunicações nos registos da paróquia de Utskalar.

Entretanto, foi Niels Carlsson que, em nome dos outros acompanhantes, primeiramente foi aos Arquivos Nacionais e examinou os registos da paróquia de Utskalar.

[23] Este registo difere em alguns detalhes do que o livro de Elinborg Larusdottir (1946) tinha previamente sumarizado.

§.§.§- O-canto-da-ave
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Nov 04, 2012 10:33 am

J.A.S.P.R., Vol. 69, July 1975, pp. 245-261

Um Comunicador do Tipo “Esporádico” na Islândia: O Caso de Gudni Magnusson[1]
ERLENDUR HARALDSSON E IAN STEVENSON[2], [3]

INTRODUÇÃO

Num artigo anterior (Haraldsson e Stevenson, 1975) informamos o caso de um comunicador “esporádico” que se manifestou pelo médium islandês Hafsteinn Bjornsson.

Nós também publicamos um relatório de uma experiência bem sucedida executada nos Estados Unidos com Hafsteinn (Haraldsson e Stevenson, 1974).

Desde que fornecemos nestes artigos informação considerável sobre o médium nós não repetiremos aqui o que nós anteriormente escrevemos sobre ele.

O caso de Runolfur Runolfsson desenvolveu-se de forma diferente do costumeiro comunicador “esporádico” que vem, diz o que ele tem que dizer, e então sai para raramente ser ouvido outra vez ou nunca.

O comunicador Runolfur Runolfsson (apelidado “Runki”) continuou a se manifestar pela mediunidade de Hafsteinn e, como descrevemos em nosso relatório anterior, eventualmente tornou-se, e ainda permanece, como o controle principal do médium.

O caso que agora apresentamos se encaixa no tipo mais comum de comunicação “esporádica” em que depois que o comunicador estabeleceu sua identidade ele não apareceu outra vez.

RELATO DE CASO

Como em nosso estudo do caso de Runolfur Runolfsson, extraímos nossa primeira informação para o relatório deste caso de um livro por Elinborg Larusdottir (1946).

Adicionamos a esta informação os resultados de mais inquéritos feitos por nós mesmos.
Apresentamos primeiramente um resumo extraído de uma tradução por um de nós (E.H.) do relatório de Elinborg Larusdottir[4].

A Comunicação e Investigações Iniciais

Uma sessão com Hafsteinn Bjornsson foi realizada em 25 de janeiro, 1941, no lar de Gudrun Jonsdottir em Reykjavik.
Também assistindo esta sessão estavam Hansina Hansdottir e Hjalmar Gudjonsson.

O último, um residente de Strandhofn em Vopnafjordur,[5] estava visitando Reykjavik e foi ele quem pediu que a sessão fosse realizada e que o médium fosse remunerado.[6]

Dois dias depois da sessão (27 de janeiro, 1941) Gudrun Jonsdottir visitou um amigo, Asmundur Gestsson, e mencionou a sessão de 25 de janeiro ele.

Gudrun Jonsdottir queixou-se que a sessão tinha, em sua opinião, sido um fracasso já que tinham tido um comunicador intruso que pareceu particularmente dirigir-se a Hjalmar Gudjonsson.

Mas o último não podia reconhecer este comunicador e de facto ficou um tanto irritado porque o estranho parecia preveni-lo de receber mensagens de pessoas mortas que ele tinha conhecido e esperava ter notícias.

Gudrun Jonsdottir contou a Asmundur Gestsson sobre alguns detalhes dados pelo comunicador sobre ele mesmo.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Nov 04, 2012 10:34 am

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O último tinha mencionado, por exemplo, que ele teve laços estreitos com um lugar chamado Eskifjordur e disse que tinha morrido lá.

Isto deu a Asmundur Gestsson a idéia que ele podia escrever para verificação destes detalhes a uma prima, Gudrun Gudmundsdottir, que era a esposa de um médico, Einar Astrads, praticante em Eskifjordur.

No dia 26 de fevereiro de 1941, Asmundur Gestsson escreveu a Gudrun Gudmundsdottir sobre o comunicador “esporádico”.

Perguntou na sua carta (citada abaixo) se seu marido, que era o único médico em Eskifjordur, alguma vez tinha tido um paciente pelo nome de Gudmundur ou Gudni Magnusson (o nome do comunicador dado por Finna, o controle do médium) e sendo assim, se tinha sido ferido por um automóvel ou num acidente de automóvel, morto pelos ferimentos.

Gudrun Gudmundsdottir respondeu numa carta (também citada abaixo) datada de 14 de março.

Verificou-se a informação contida na carta de Asmundur Gestsson e foram dados detalhes de como um jovem chamado Gudni Magnusson tinha morrido após feridas internas que se desenvolveram depois após um longo passeio feito necessário quando um caminhão que ele guiava ficou sem gasolina.

Neste ponto Asmundur Gestsson compreendeu a importância potencial do caso e ele portanto pediu que Gudrun Jonsdottir escrevesse a Hjalmar Gudjonsson solicitando que lhe enviasse um relatório escrito a ela de todos os detalhes que ele se lembrava do que Gudni tinha dito durante a sessão de 25 de janeiro, 1941.
(Infelizmente, nenhuma notas tinha sido tomadas durante esta sessão).

A própria Gudrun Jonsdottir também escreveu um relatório sobre a sessão.
Daremos a seguir a tradução de E. H. de seus relatórios.

Hjalmar Gudjonsson forneceu a seguinte declaração, que foi datada de 30 de março, 1941:
A primeira coisa que Finna [controle de Hafsteinn nesta sessão[7]] disse a mim era que um jovem homem estava comigo e que era de altura média, loiro, e com cabelo fino no topo da sua cabeça.

Tinha entre 20 e 30 anos de idade e se chamava Gudni Magnusson.
Ela [Finna] podia vê-lo facilmente.

Ela disse que ele tinha conhecido alguns de meus parentes, e também que ele e sua morte estavam ligados com Eskifjordur e Reydarfjordur.
Ele fôra um motorista ou caminhoneiro.[8]
Ela via claramente como ele tinha morrido.

Estava reparando seu carro, foi para debaixo dele, se esticou, e então rompeu algo dentro do seu corpo.
Então tinha sido levado por barco entre fiordes para cuidados médicos, mas morreu no caminho.
Isso é tudo o que eu me lembro.

(Assinado) Hjalmar J. Gudjonsson

A seguinte declaração, datado de 6 de junho de 1941, foi recebida de Gudrun Jonsdottir:
- Estou escrevendo o seguinte para esclarecer ainda mais o que ocorreu em uma sessão com Hafsteinn Bjornsson que foi realizada em 25 de janeiro, 1941, por Hjalmar J. Gudjonsson...

A reunião começou da maneira normal.
Então Finna, o controle do médium, começou a contar o que ela via [em conexão] com Hjalmar.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Nov 04, 2012 10:34 am

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Hjalmar nunca tinha estado numa sessão antes e não acreditou nisto [no que Finna lhe contou] já que ele não reconheceu de nenhum modo o homem que Finna lhe descreveu.

Tive a impressão que ele não queria ouvir nada mais deste homem desconhecido, então perguntei a Finna sobre ele eu mesma.

Finna disse:
“Este homem tem pais vivos e eu vejo ligado a uma região campestre ou “herad”.

“Perguntei:
“Você pode descrever as circunstâncias em que ele morreu”?

Finna então disse:
“Ele estava sozinho num carro seguindo seu caminho sobre uma garganta nas montanhas e então o carro quebrou.
Vejo-o claramente como rastejou sob o carro e então alguma coisa dentro dele se rompe. Morreu disso”.

Perguntei: “Morreu imediatamente”?
Finna disse: “Não, conseguiu dirigir até chegar em casa, e então eu o vejo sendo transportado por barco.
Foi levado a um médico.
Vejo o barco entre fiordes e que morreu no barco a caminho “.

Perguntei: “Você pode me contar entre que fiordes ele foi levado [para cuidado médico]?”
Finna disse: “Eu não posso receber isso, mas Eskifjordur é o que ele mais tem em sua mente”.

Perguntei: “Há quanto tempo você acha que ele morreu”?
Finna disse: “Eu não posso ver isso claramente.
Acredito que há alguns meses, aproximadamente quatro ou cinco, mas pode ser mais ou menos.
Este homem parece ter sido bem orientado [na vida futura] mas ele não se sente seguro”.

Perguntei: “O que você acha que ele quer de Hjalmar? Algo específico”?
Finna disse: “Ele apenas aproximou-se dele porque são ambos da mesma parte do país e ele também está tentando conseguir força dele.
Você deve pensar bem dele. Isso lhe dá força”.

Conversamos mais alguma coisa sobre o jovem, mas eu não me lembro de mais nada tão claramente que sinta-me justificada em incluir numa declaração escrita.

(Assinado) Gudrun Jonsdottir

O terceiro assistente na sessão, Hansina Hansdottir, assinou a declaração de Gudrun Jonsdottir com uma sentença curta dizendo que era exacta de acordo com sua recordação.

Os leitores das duas declarações acima, que foram escritas independentemente, notarão que a declaração de Gudrun Jonsdottir contém muitos mais detalhes que a de Hjalmar Gudjonsson.

Dois factores podem explicar isto.
Primeiro, Gudrun Jonsdottir era uma assistente experiente ao passo que Hjalmar Gudjonsson nunca tinha assistido uma sessão antes.

E segundo, quando ele perdeu o interesse no comunicador, Gudrun Jonsdottir tomou para si a conversa com ele.
Assim não surpreende que ela se lembrou de mais detalhes sobre o que o comunicador disse durante a sessão.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Nov 05, 2012 10:38 am

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Como já mencionado, a carta que Asmundur Gestsson recebeu de sua prima, Gudrun Gudmundsdottir, em Eskifjordur, continha detalhes das circunstâncias da morte do Gudni, e nós agora damos a tradução de E. H. desta carta, que foi datada de 14 de março, 1941:

Você provavelmente está surpreso por minha resposta imediata a sua carta.
Sabe que eu sempre sou um escritor preguiçoso.

Por causa do que você escreveu em sua carta concernente a um acidente, eu fui pedido [pelos pais de Gudni] para escrevê-lo imediatamente e pedir por mais informação, incluindo onde você obteve esta pequena informação [mostrada na carta de Asmundur Gestsson a sua prima], e se pode dizer algo mais sobre isto.

Este é o caso como nós o sabemos:
Há um casal aqui [em Eskifjordur] pelo nome de Anna Jorgensen e Magnus Arngrimsson.

O marido trabalhou durante muito tempo na construção de uma estrada tanto em Mulasyslu quanto em Thingeyjarsyslu, e em anos recentes sua esposa sempre viveu com ele onde quer que ele estivesse trabalhando...

Um de seus filhos... que tinha aproximadamente 20-21 anos de idade [na realidade tinha 24 anos na época da sua morte, vide abaixo], era caminhoneiro e tinha sido pelos dois ou três anos anteriores.

Ele frequentemente trabalhou com seu pai na construção da estrada.

No último outono este jovem, cujo nome era Gudni Magnusson, estava muito ocupado com guiando seu caminhão e partiu de manhã para ir a Vidifjordur, uma viagem bastante longa e árdua.

Então mais tarde no dia ele foi a Reydarfjordur.
Depois de chegar aí ele partiu para casa.
Seu caminhão não corria bem e a viagem ficou mais longa que o normal.

Estava sozinho.
Quando ele cruzava a garganta na montanha entre Reydarfjordur e Eskifjordur, o caminhão ficou sem gasolina.

Então deixou o caminhão e desceu a Eskifjordur para obter alguma lata de gasolina.
Isso significava um passeio de quatro milhas e quando retornou para casa ele estava exausto.

Durante a noite ele experimentou uma dor extremamente severa no estômago.
Einar [Astrads, o marido da escritora e o médico da área] foi enviado e o atendeu, mas não pôde diagnosticar sua condição a princípio.

No dia seguinte Einar teve que ir a Reydarfjordur e permaneceu lá o dia todo.

À noite ele recebeu um chamado de telefone em Reydarfjordur pedindo que ele viesse rapidamente [de volta a Eskifjordur] porque a condição de Gudni tinha se tornado muito crítica.

Einar também foi pedido para trazer com ele o médico do exército localizado em Reydarfjordur se isso tornasse mais fácil ajudar Gudni.

Os [dois] médicos chegaram às nove horas da noite e viram imediatamente que o jovem estava numa condição muito crítica e provavelmente sofrendo de alguma ruptura interna ou obstrução intestinal.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Nov 05, 2012 10:38 am

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Não podiam fazer nada pelo paciente onde ele estava.
Eles portanto decidiram enviar o jovem imediatamente ao hospital em Seydisfjordur.
Eles não podiam usar um avião porque, sendo outubro, já estava escuro.

Eles portanto levaram Gudni num barco a motor, mas morreu a caminho entre Nordfjordur e Seydisfjordur.
Isto é o que nós aqui sabemos sobre este incidente.

Quando li sua carta, eu naturalmente pensei neste jovem porque seu nome era Gudni Magnusson, e embora isto não fosse um acidente de automóvel, o jovem trabalhava com um caminhão e trabalhava arduamente.

Então decidi deixar os pais do rapaz ver essa parte de sua carta que lidava com este incidente.
Acharam-na extremamente interessante e me pediram de todos os modos para escrever imediatamente e obter toda e qualquer informação adicional possível.

Espero que você escreva outra vez e me conte todos os detalhes.

(Assinado) Gudrun Gudmundsdottir

Em junho de 1941, Asmundur Gestsson visitou Eskifjordur, onde ele permaneceu com seu primo, Gudrun Gudmundsdottir, e seu marido, o Dr. Einar Astrads.

Ele queria encontrar os pais de Gudni, mas eles estavam longe para o verão.

Deixou-lhes uma carta em que ele incluiu cópias das duas declarações dos assistentes que nós citamos acima, e também pediu a permissão deles para o uso de seus nomes numa publicação do caso.

Isto os pais de Gudni prontamente deram numa carta em resposta.

Durante sua permanência em Eskifjordur, Asmundur Gestsson foi capaz de verificar alguns outros detalhes na comunicação de uma mulher que conheceu Gudni e a sua família bem.

Ela lhe disse que o cabelo de Gudni era loiro e também que, algo bastante raro para um homem tão jovem, começava a tornar-se escasso no topo.

O controle do médium, Finna, tinha mencionado uma conexão entre o jovem e “herad”.
Esta palavra em islandês refere-se a qualquer área grande de terra, mas é também um nome adequado para uma seção particular da Islândia oriental conhecida como Fljotsdalsherad ou, numa forma abreviada, como Herad.

Era portanto relevante ao comunicador.

Asmundur Gestsson não verificou que Gudni nem a sua família realmente tinham conhecido parentes do assistente Hjalmar Gudjonsson, a quem o comunicador pareceu particularmente atraído.

O máximo que pode ser dito sobre este ponto é que já que ambos vieram da mesma parte (oriental) da Islândia (que é um país com uma população dispersa) é possível que as duas famílias tivessem algum conhecimento.

É certo, no entanto, que Hjalmar Gudjonsson não tinha nenhuma recordação consciente de alguma vez ter encontrado Gudni Magnusson nem ter ouvido sobre sua morte.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Nov 05, 2012 10:38 am

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Investigação Posteriores por Nós Mesmos

Quando E.H. retornou dos Estados Unidos para Islândia no outono de 1971 e outra vez na primavera de 1972, ele continuou a investigação do caso com quaisquer informantes e documentos que estivessem ainda disponíveis.

Asmundur Gestsson morreu no fim da década de 1940, e Einar Astrads, o médico de Eskifjordur, também morreu muitos anos antes.
Sua esposa, Gudrun Gudmundsdottir, estava próxima da morte quando E.H. chegou à Islândia e morreu não muito depois, então ela não foi entrevistada.

No entanto, E.H. encontrou sua filha, Inga Einarsdottir, que achou e deu a E.H. duas cartas pertinentes de Asmundur Gestsson a sua mãe.
Em seu relatório do caso (resumido acima), Elinborg Larusdottir (1946) não reproduziu estas cartas.

No entanto, nós o faremos porque a primeiro (que nós já mencionamos acima) fornece um resumo adicional da comunicação escrita logo depois que a sessão ocorreu e antes que quaisquer detalhes tivessem sido verificados.

E a segunda carta contém alguns detalhes adicionais de interesse.

A primeira carta de Asmundur Gestsson a Gudrun Gudmundsdottir é datada de 26 de fevereiro, 1941, isso é, aproximadamente um mês depois da sessão:

...Por razões específicas eu quero que você bondosamente examine e me deixe saber se tem qualquer conhecimento de se um certo homem chamado Gudmundur Magnusson teve um acidente por ser pego sob um carro há algum tempo em Eskifjordur ou Reydarfjordur e morrido dele.

O mais provável é que o carro tenha caído sobre ele, e o homem estava sob o carro consertando-o quando isto aconteceu e ele então foi ferido internamente.

Eu não tenho qualquer noção de há quanto tempo isto ocorreu;
talvez entre oito e dez meses ou há um ano ou mais.

O homem provavelmente veio de Herad, mas isto não é certo.
Acho que em tal caso Einar [o Dr. Astrads, marido de Gudrun Gudmundsdottir] teria sido chamado e ele portanto poderia dar alguma informação.

O nome do homem pode ser tanto Gudni como Gudmundur.
Eu não estou pessoalmente envolvido nisto, excepto que fui pedido para investigar...

Mas como vê a informação não é muito claro e não é certo se o acidente ocorreu na área de Einar área...

(Assinado) Asm. Gestsson

Como mencionado acima, Gudrun Gudmundsdottir respondeu a esta carta em 14 de março, 1941, e nós já citamos esta resposta como traduzida por E.H. do livro de Elinborg Larusdottir (E.H. não pôde obter a original).

Asmundur Gestsson escreveu a seu primo outra vez no dia 18 de abril de 1941, e citamos os seguintes extractos traduzidos da sua carta:

...Devo enviar-lhe algumas linhas com este navio principalmente para agradecê-lo por sua boa carta a qual recebi.

...Eu ainda não posso dar a você mais informação, ou aliás, não o quero fazer no momento porque este caso não me envolve pessoalmente, embora eu pense que seja tão importante que eu precise fazer algo a respeito.

Continua...
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Casos de Mediunidade - Página 3 Empty Re: Casos de Mediunidade

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 06, 2012 10:29 am

Continua...

A história que me levou até isto [a escrita da sua primeira carta] é a seguinte:
No inverno passado veio a mim uma mulher que eu sei ser uma pessoa de confiança [isto se refere a Gudrun Jonsdottir, em cujo lar a sessão foi realizada].

Ela é relacionada a minha esposa morta.
Ela tinha uma razão para me visitar.
Então aconteceu de conversarmos sobre o facto que ela recentemente tinha assistido a uma sessão com um médium de confiança.

Perguntei-lhe se algo interessante tinha acontecido.
Nada demais até onde concernisse a ela própria, disse.
Mas um homem [Hjalmar Gudjonsson] estava com ela [na sessão].

Vive... em Vopnafjordur e era um convidado no povoado.
Esta mulher diz que o que aconteceu a ele talvez seja uma prova notável...

Quem apareceu, Gudni Magnusson, queria urgentemente dar informação sobre si ao homem de Vopnafjordur, que segundo eu entendo pouco ou nada sabia sobre o “convidado”.

Ele [o comunicador] realçou que sua morte tinha ocorrido em relação a um carro em Eskifjordur, e mais coisas que eu não mencionarei agora, embora eu queira declarar que a informação que você me deu em sua carta [de 14 de março, 1941] se encaixa surpreendentemente bem com sua história.

O modo que a mulher [Gudrun Jonsdottir] me falava [sobre a sessão], entendi dela que seria impossível conseguir a informação necessária [para verificar a comunicação] já que nenhum daqueles presentes sabia nada sobre o “convidado”.

Então lembrei que o homem tinha dito que ele teve laços com Eskifjordur, e se sua história fazia sentido, então o médico em Eskifjordur saberia sobre sua morte.

Prometi a mulher escrever a você e fazer inquéritos.
Nós não esperamos muito disto, mas pensamos que vale a pena tentar.

Nem era esta uma questão de interesse pessoal à mulher ou a mim já que nenhum de nós conhecia o “convidado”, e nem mesmo o homem de Vopnafjordur [Hjalmar Gudjonsson]....

Eu não escreverei mais agora, apenas que a mulher acima [Gudrun Jonsdottir] escreveu a Vopnafjordur e pediu ao homem de lá [Hjalmar Gudjonsson] a quem o “convidado” veio para fornecer um detalhado relatório [sobre a sessão] o melhor que pudesse.

Agora ela está esperando por uma resposta.

[Esta foi a declaração datada de 30 de março, 1941, que citamos acima.
Esta declaração não tinha sido recebida em Reykjavik na época de sua escrita, provavelmente por causa da lentidão do correio por mar
].

Gostaria de ter notícias suas novamente e saber algo sobre os pais do homem morto, especialmente do interesse deles em assuntos psíquicos, pois se este é seu filho morto, como parece, ele certamente quer provar a eles que está vivo...

(Assinado) Asm. Gestsson

E.H. encontrou Hjalmar Gudjonsson, que estava (em 1971-72) vivendo em Reykjavik.

Continua...
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Casos de Mediunidade - Página 3 Empty Re: Casos de Mediunidade

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 06, 2012 10:29 am

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Ele disse que em 1941 vivia na parte oriental da Islândia e só tinha estado numa visita curta a Reykjavik na época da sessão lá, a qual ele lembrava-se bem.
Ele era um parente de Gundrun Jonsdottir.

Ele disse a E.H. que tinha lido o registo da sessão no livro de Elinborg Larusdottir (1946) e o considerou exacto.
Adicionou que ele tinha ficado muito impressionado pela sessão.[9]

Na época que aconteceu ele nunca tinha ido a Eskifjordur, e desde então só uma vez.
Ele nunca conheceu quaisquer parentes de Gudni Magnusson, nem seus próprios parentes, até onde pôde determinar, conheceram Gudni.

E.H. perguntou a Hjalmar Gudjonsson se ele tinha recebido qualquer informação—por exemplo, na carta de Gudrun Jonsdottir pedindo sua declaração — sobre as verificações antes dele ter escrito seu relatório em 30 de março, 1941.

Respondeu que ele não tinha.
Como indicado acima, ele já tinha retornado a Vopnafjordur antes de lhe pedirem seu relatório, então ele estava isolado dos outros assistentes excepto pelo correio marítimo.

E.H. também entrevistou o irmão e irmã de Gudni, Otto Magnusson (nascido em 1910) e Rosa Magnusdottir (nascida em 1918).

Eles ambos confirmaram a exatidão do relatório no livro de Elinborg Larusdottir.
Otto Magnusson forneceu verificações adicionais da descrição do comunicador de si mesmo.

Ele ficou particularmente impressionado pelo detalhe da diminuição de cabelo no topo da cabeça de Gudni, algo raro para um jovem da sua idade no tempo que ele morreu.

Ele também verificou algumas das circunstâncias da morte de Gudni, assim como fez Rosa Magnusdottir.

A família de Gudni tinha um parente em Reykjavik no tempo de morte de Gudni.
Este era Kafsteinn Jorundsson, seu tio materno, que morreu pouco antes da chegada de E. H. na Islândia na primavera de 1972.

Kafsteinn Jorundsson naturalmente teria sido notificado da morte de Gudni logo depois que ocorreu.

No entanto, Otto Magnusson não estava ciente de qualquer conexão entre seu tio e Hafsteinn Bjornsson, nem entre Hafsteinn e qualquer outro membro da família de Gudni.

De acordo com Otto Magnusson, seu tio era muito “anti-espiritualista” e provavelmente não estaria envolvido nos mesmos círculos como Hafsteinn nem jamais assistiu a quaisquer sessões com ele.

A causa de morte de filho de Gudni Magnus.

E.H. obteve uma cópia de certidão de óbito de Gudni.
(Tais registos, casualmente, não são acessíveis ao geral público e E.H. obteve acesso a ele só por esforços especiais.

Nós não acreditamos que poderia ter sido visto por Hafsteinn).
As causas oficialmente registadas da morte de Gudni eram “perfuração intestinal” e “peritonite”.

Otto Magnusson contou a E.H. que quando criança Gudni tinha desenvolvido algum tipo de problema intestinal que exigiu cirurgia, e que durante a operação “alguns intestinos foram talhados e costurados juntos outra vez”.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Nov 06, 2012 10:30 am

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Evidentemente algum esforço durante viagem de caminhão de Gudni levou a um rasgamento dos seus intestinos num local de fraqueza residual da operação da sua infância.

Isto então teria levado rapidamente à peritonite da qual ele morreu num tempo comparativamente curto,[10] como indicado na carta de Gudrun Gudmundsdottir citada acima.

Não houve nenhuma autópsia, mas os factos sabidos da sua doença fazem a atribuição oficial das causas de morte quase certamente corretas.

A certidão de óbito não mencionou o local de morte do Gudni, mas deu a data como 28 de setembro, 1940.
Sua certidão de nascimento deu sua data de nascimento como 14 de setembro, 1916.

A notícia do obituário de Gudni.

Embora Inga Einarsdottir tivesse dito que ela estava segura que nenhum relato da morte do Gudni tinha aparecido em qualquer jornal de Reykjavik (em 1940-41 nenhum jornal era publicado na Islândia oriental), sentimos que devíamos comprovar isto por nós mesmos.

O único jornal absolutamente possível de ter impresso um obtuário de Gudni era o Morgunbladid, então durante uma visita à Islândia de I.S. en setembro de 1972, verificamos seus arquivos para o outono de 1940.
(Numa data posterior E.H procurou os três outros jornais publicados em Reykjavik durante 1940-41, mas não achou nenhuma menção de Gudni).

Desde que Gudni foi uma pessoa obscura que viveu e morreu na Islândia oriental, nós ficamos um tanto surpresos em achar uma notícia do obituário dele na edição de 7 de novembro de 1940 do Morgunbladid.

A edição incluía uma fotografia dele e cerca de um terço de uma coluna de matéria impressa.
A fotografia mostrava um jovem que alguém julgaria estar nos seus vinte.

Também indicava que era loiro, mas embora houvesse uma pequena recessão de cabelo na esquerda superior da testa, ninguém teria conjecturado por ver esta fotografia que o homem estava ficando calvo, com o cabelo rareando no topo da sua cabeça.

O texto da notícia do obituário deu a data de nascimento de Gudni (14 de setembro, 1916) e da sua morte (28 de setembro, 1940), de modo que sua idade em morte facilmente pudesse ser calculada.

Os nomes dos seus pais também foram dados.
O artigo, no entanto, não continha nada sobre as circunstâncias da morte de Gudni nem sua causa.

Mencionou que ele tinha sido enterrado em Eskifjordur (do que podia ser inferido que ele tinha vivido lá), mas não incluiu os nomes dos outros dois locais (Reydarfjordur e Herad) que foram mencionados na comunicação.

O curto artigo consistia principalmente de um louvor ao morto, com algumas reminiscências sobre seus interesses e ambições.

Concluímos que este obituário não poderia ter fornecido toda a informação verificada na comunicação.

Mas pensamos que o autor do artigo, E. Bjarnason, talvez soubesse mais sobre Gudni do que incluiu nele e talvez comunicado esta informação de alguma forma a Hafsteinn.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 07, 2012 10:46 am

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Felizmente, E. Bjarnason (nascido em 1895) ainda vivia e E.H. pôde entrevistá-lo.

Ele viveu em Eskifjordur até 1949, quando se mudou a Reykjavik.
Embora ele fosse muito mais velho do que Gudni, eles tinham sido bons amigos e compartilharam várias actividades.

E. Bjarnason era um amigo pessoal do redator (em 1940) de Morgunbladid, e foi por causa desta amizade que o jornal publicou o obituário de Gudni.

Contrariamente provavelmente não teriam dado qualquer notícia da morte de um jovem residente da Islândia oriental.

E. Bjarnason contou a E.H. que ele nunca tinha encontrado Hafsteinn, nem sabia de quaisquer parentes ou amigos de Gudni vivendo em Reykjavik à parte de Kafsteinn Jorundsson, tio de Gudni mencionado acima.

Na Tabulação abaixo oferecemos um resumo das declarações feitas pelo comunicador, as pessoas ou fontes verificando as correctos, e alguns comentários associados.

Extraímos os itens das declarações escritas feitas pelos assistentes ou por Asmundur Gestsson, que realizou as primeiras verificações.
Agrupamos a declaração do comunicador de acordo com temas.

Para as verificações de todos os itens principais listados na Tabulação — isso é, os itens essenciais à identificação definida do comunicador com o homem morto Gudni Magnusson — contamos apenas com a informação contemporânea fornecida nas cartas, no obituário do jornal, e a certidão de óbito.

Para alguns itens nós listamos Otto Magnusson, irmão de Gudni, como um informante comprovador, mas leitores devem lembrar-se de que nós só obtivemos seu testemunho oral muitos anos mais tarde quando E.H. entrevistou-o.

Não há nenhuma verificação contemporânea das declarações do comunicador que seu caminhão quebrou (parte do item 11 da Tabulação) e que tinha rastejado sob o caminhão para repará-lo (item 12).

Muitos anos depois Rosa Magnusdottir contou a E.H. que Gudni disse que ele tinha rastejado sob seu caminhão quando desenvolveu a dor abdominal, mas tal declaração vinda tanto tempo depois dos acontecimentos e depois que o informante era bastante familiar com os detalhes da comunicação tem pouco valor.

Devemos nos basear, portanto, na carta de Gudrun Gudmundsdottir a Asmundur Gestsson (datada de 14 de março, 1941) para nosso conhecimento do que aconteceu a Gudni antes deleficar doente.

Esta carta declara que o caminhão do Gudni não corria bem e que mais tarde ficou sem gasolina.
Afirma ainda que Gudni então teve que andar quatro milhas para obter alguma gasolina e que depois que ele finalmente retornou para casa ele desenvolveu as dores que sinalizaram sua doença fatal.

A carta nada diz sobre Gudni rastejar sob o caminhão para repará-lo.

No entanto, já que o caminhão não estava andando bem antes, podemos supor que quando ficou sem gasolina Gudni pode ter pensado que tinha quebrado e pode ter se agachado para fazer um exame.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 07, 2012 10:46 am

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Ou, se o caminhão ficou sem gasolina inesperadamente, Gudni talvez tenha ficado embaixo para determinar se havia um vazamento no tanque de gasolina.
Mas isto só pode ser conjecturado da carta de Gudrun Gudmundsdottir e não está explicitamente declarado.

O próximo item (item 13) foi verificado pela certidão de óbito de Gudni.

Embora os diagnósticos de “perfuração intestinal” e “peritonite” foram feitos com base apenas em sinais clínicos e sintomas e não houvesse nenhuma autópsia, os detalhes conhecidos da doença junto com o histórico médico prévio de Gudni tornam quase certo que ele “tinha rasgado ou rompido algo dentro de si”.

Mas em todo o caso, este item e o diagnóstico confirmatório não dependem se Gudni de facto rastejou sob seu caminhão.

O esforço prolongado do seu passeio de oito milhas (ida-e-volta), incluindo seu transporte de uma lata cheia de gasolina por quatro milhas, pode muito bem ter ocasionado uma ruptura intestinal num ponto de fraqueza resultante da sua operação anterior.

Item
Verificação
Comentários


1. Seu nome era Gudni, ou Gudni Magnusson.
Carta Gudmundsdottir

Gudni Magnusson era o filho de Anna Jorgensen e Magnus Arngrimsson.
Na Islândia o segundo nome de uma pessoa indica seu pai.

2. Tinha entre 20 e 30 anos quando morreu.
Certificado de óbito de Gudni;
Notícia do obituário de Gudni no Morgunbladid.

Já que Gudni nasceu no dia 14 de setembro de 1916, e morreu no dia 28 de setembro de 1940, tinha somente pouco mais de 24 anos na época da sua morte.

3. Tinha estatura mediana.
Otto Magnusson.

Otto Magnusson disse que Gudni tinha altura mediana ou levemente acima da média.

4. Era loiro.
Notícia do obituário de Gudni no Morgunbladid.
Otto Magnusson.

5. Seu cabelo era escasso, em cima.
Otto Magnusson.

6. Morreu 4 ou 5 meses antes da sessão.
Certificado de óbito;
notícia do obituário de Gudni no Morgunbladid.

Já que Gudni morreu no dia 28 de setembro de 1940, e a sessão aconteceu em 25 de janeiro, 1941, o intervalo foi de quase exactamente quatro meses.

7. Era chofer de caminhão.
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Nov 07, 2012 10:46 am

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8. Tinha uma ligação com o distrito de Herad.
Vide comentário

A conexão exacta entre Gudni e “Herad” não é clara.
No entanto, em junho de 1941, seus pais tinham se mudado a um lugar chamado Fljotsdalsherad, chamado Herad para abreviar, onde Magnus Arngrimsson trabalhava como um capataz nas estradas.

Desde que Gudni guiou um caminhão em conexão com o trabalho do seu pai na construção da estrada, é possível que tivesse visitado Herad e pode ter permanecido aí com seus pais em anos anteriores.

9. Seus pais eram vivos.
Carta de Gudmundsdottir; Rosa Magnusdottir.

10. Estava cruzando uma garganta nas montanhas quando seu caminhão quebrou.
Carta Gudmundsdottir; Otto Magnusson.

O caminhão ficou sem gasolina quando Gudni cruzava a garganta nas montanhas entre Reydarfjordur e Eskifjordur.

11. Estava sozinho em seu caminhão logo antes de sua morte.
Carta de Gudmundsdottir.

12. Estava consertando o caminhão e se colocara debaixo dele.
Não verificado contemporâneamente.

Este detalhe não foi verificado em 1941.
Muitos anos depois Rosa Magnusdottir, irmã de Gudni, contou a E.H. que Gudni contou a sua família que ele rastejou sob seu caminhão quando desenvolveu a dor no seu abdome.
(Vide texto para uma discussão adicional deste item).

13. Tinha sofrido quebra ou ruptura interna.
Certificado de óbito;
carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson

Já que não houve nenhuma autópsia no corpo de Gudni, nós não podemos estar certos que esta foi a causa da sua morte.
No entanto, a história anterior de uma operação intestinal, o princípio repentino de uma doença severa logo depois de um esforço incomum, e sua morte dentro de dois dias atribuída à peritonite torna esta explicação quase certamente correcta.

14. Não morreu de imediato, mas conseguiu chegar em casa.
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson.

15. Foi levado de barco entre os fiordes para tratamento médico.
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson.

Seria mais exacto dizer que ele “estava sendo levado por barco” em vez de “foi levado”, porque Gudni morreu num barco entre o fiordes.

16. Morreu na viagem.
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson.

17. Foi levado a um médico.
Carta de Gudmundsdottir.

Gudni já estava com dois médicos quando morreu, mas foi levado a outros no hospital em Seydisfjordur.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 08, 2012 11:25 am

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18. Estava com Eskifjordur “na cabeça”.
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson.

Gudni vivia em Eskifjordur e estava a caminho de casa no seu caminhão quando desenvolveu as dores abdominais pela primeira vez.

19. Também havia uma ligação com Reydarfjordur
Carta de Gudmundsdottir.

Gudni viajava entre Reydarfjordur e Eskifjordur.
Vide Item 18.

20. Conhecia alguns parentes de Hjalmar Gudjonsson.
Incorrecto

Hjalmar Gudjonsson nunca tinha conhecido Gudni, nem o tinha quaisquer dos seus parentes, tanto quanto sabia.

DISCUSSÃO

Este caso tem a infeliz fraqueza que nenhum registo da comunicação foi feito até pelo menos um mês depois que foi recebido.

E os assistentes não escreveram seus relatórios da sessão até aproximadamente dois e quatro meses depois que foi realizada.

Consideramos a carta de 26 de fevereiro, 1941, de Asmundur Gestsson a seu primo Gudrun Gudmundsdottir um documento importante no caso porque fornece um registo escrito de algumas comunicações feitas antes de fossem verificadas.

Isso compensa, ao menos parcialmente, o defeito que nós acabamos de mencionar, o fracasso em fazer notas durante a sessão.

A declaração escrita em 31 de março, 1941, por Hjalmar Gudjonsson foi, de acordo com ele, também escrita antes dele ter qualquer conhecimento das verificações mesmo Asmunder Gesjsson temdo por então recebido as primeiras verificações de Gudrun Gudmundsdottir em sua carta de 14 de março.

A declaração do Gudrun Jonsdottir não foi escrita até 6 de junho, vários meses depois que Asmundur Gestsson tinha verificado os factos principais da comunicação, e assim nós não podemos estar seguros que a memória de Gudrun Jonsdottir das declarações dos comunicadores não estivesse contaminada por seu conhecimento das verificações.

Mas a carta de Asmundur Gestsson de 26 de fevereiro, embora não contenha todos os detalhes que os assistentes lembraram (especialmente alguns daqueles mencionados por Gudrun Jonsdottir), inclui itens essenciais tais como o nome do comunicador, sua conexão com Eskifjordur e Reydarfjordur, e a causa da sua morte.

Os leitores notarão que na época que a carta foi escrita os assistentes evidentemente pensarm que o comunicador tinha morrido em consequência de uma ferida interna que estava de alguma maneira relacionada à quebra de um caminhão.

A carta do Asmundur Gestsson definitivamente mencionou o detalhe de alguma ferida interna.

Nós não acreditamos que alguém questionará nossa conclusão que os detalhes verificados da comunicação correspondem proximamente com factos determinados ou as justificadas conjecturas sobre a vida e morte de uma única pessoa, Gudni Magnusson de Eskifjordur.

O comunicador vinha de uma região da Islândia que o médium nunca visitara.
Os assistentes, incluindo a única pessoa presente que era do leste da Islândia (Hjalmar Gudjonsson), não tinham qualquer ligação com Gudni ou sua família.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 08, 2012 11:25 am

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O obituário do jornal poderia não ter fornecido ao médium todos os detalhes que foram comunicados correctamente, nem o autor do obituário, que então vivia no leste da Islândia, e que o médium nunca visitara.

O comunicador tinha um tio em Reykjavik, mas, pelo que sabemos, não tinha qualquer ligação com o médium.

Assim, a despeito das investigações exaustivas, não conseguimos encontrar qualquer canal para uma comunicação normal para o médium, da informação correcta que tinha sobre Gudni Magnusson e que se expressou na sessão em questão.

Concluímos, portanto, que apesar de suas fraquezas óbvias, o caso justifica uma interpretação que inclui algum processo paranormal.

O propósito principal deste relatório foi a apresentação de outro caso de um comunicador “esporádico” que nós acreditamos ser autêntico.

A importância de comunicadores “esporádicos” para a questão da sobrevivência da personalidade humana depois da morte é um grande tema de enorme importância teórica e prática.

Um de nós ofereceu alguma discussão desta questão em relação a um caso deste tipo informado antes (Stevenson, 1970) e nós não acreditamos ser necessário dilatar mais ainda o tema aqui.

REFERÊNCIAS

HARALDSSON, E., AND STEVENSON, I. An experiment with the Icelandic medium Hafsteinn Bjornsson. Journal of the American Society for Psychical Research, 1974, 68, 192-201.

HARALDSSON, E., AND STEVENSON, I. A communicator of the “drop in” type in Iceland: The case of Runolfur Runolfsson. Journal of the American Society for Psychical Research, 1975, 69, 33-59.

LARUSDOTTIR, E. Midillinn Hafsteinn Bjornsson. (The Medium Hafsteinn Bjornsson.) Iceland: Nordri, 1946.

STEVENSON, I. A communicator unknown to medium and sitters: The case of Robert Passanah. Journal of the American Society for Psychical Research, 1970, 64, 53-65.

THOMAS, C. D. A new hypothesis concerning trance communications. Proceedings of the Society for Psychical Research, 1947, 48, 121-163.

THOMAS, C. D. Personal control in trance sittings. In W. H. Salter, Trance Mediums hip. London: Society for Psychical Research, 1950. Pp. 35-40.

Department of Psychology
University of Iceland
Reykjavik
Iceland

Department of Psychiatry

School of Medicine University of Virginia
Charlottesville, Virginia 22901

[1] Um relatório breve neste caso foi apresentado na Décima Quinta Convenção Anual da Associação de Parapsicologia, Edimburgo, Escócia, setembro 2-5, 1972.

[2] Nós estendemos nossos agradecimentos à Sra. Elinborg Larusdottir de Reykjavik por sua cortesia em responder a nossas perguntas sobre este caso e em facilitar nossos inquéritos adicionais sobre ele.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Nov 08, 2012 11:26 am

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[3] Palavras islandesas, incluindo a maioria dos nomes próprios, têm muitas vogais acentuadas;
por razões de economia na composição, nós omitimos todos os tais acentos neste artigo.

[4] Elinborg Larusdottir deixou claro em seu livro que o caso primeiro foi investigado por Asmundur Gestsson.

[5] Pensamos que ajudará aos leitores se fizermos alguns comentários aqui sobre os factores geográficos neste caso.
Todos os locais mencionados (excepto Reykjavik) estão na Islândia oriental.

Durante os anos relacionados neste caso, 1940-41, as estradas na Islândia oriental eram pobres e o movimento era em grande parte por barco.
Os barcos eram também o meio principal de transporte entre a parte oriental da Islândia e Reykjavik na secção ocidental do país.

[6] Em um de nossos relatórios anteriores (Haraldsson e Stevenson, 1975) declaramos que Hafsteinn não é um médium profissional.
Isto é verdadeiro no sentido que ele é empregado em tempo integral da companhia de rádio do estado na Islândia.
Mas aceita gratificações por suas sessões.

[7] Na mediunidade do Hafsteinn, comunicadores às vezes dão suas mensagens diretamente aos assistentes sem o controle agir como um intermediário.
Este foi o caso nas comunicações de Runolfur Runolfsson (Haraldsson e Stevenson, 1975).

Em outras vezes, no entanto, o controle de Hafsteinn transmite as declarações dos comunicadores aos assistentes.
A comunicação de Gudni ocorreu desta maneira, com Finna desempenhando um papel muito semelhante ao que geralmente era exercido por Feda nas sessões da Sra. Osborne Leonard (Thomas, 1947).

Na mediunidade da Sra. Leonard alguns comunicadores também às vezes dispensavam Feda e comunicavam sem sua participação (Thomas, 1950).

[8] No uso quotidiano de sua língua os islandeses não distinguem, como o fazem os falantes da língua inglesa, entre "carro" e "caminhão".
As comunicações se referem a um carro e assim fazem algumas das declarações verificáveis.

De facto, Gudni dirigia um caminhão e sua doença ocorreu pouco depois que retornou para casa de uma viagem neste caminhão.

[9] Contrário à impressão transmitida no livro de Elinborg Larusdottir, Hjalmar Gudjonsson pensava que nesta sessão ele tinha recebido uma comunicação de um tio que tinha se afogado;
ele contou a E.H. ter ficado muito impressionado pelos detalhes que o comunicador deu concernente ao afogamento.

[10] Nos dias anteriores aos antibióticos, a morte de peritonite podia seguir dentro de 48 horas, e podia ser apressada se hemorragia interna ocorresse.

Gudni morreu mais ou menos 36 horas depois de retornar ao lar no seu caminhão.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 09, 2012 12:44 pm

O Efeito Terramoto: O Único e Poderoso Fenómeno de PK de D.D. Home
George Zorab
(Zoetermeer, Países Baixos)

O médium de efeitos físicos do século XIX, D. D.Home, no curso de milhares de sessões, nunca foi pego em fraude.

Isto é especialmente impressionante em vista do facto que a maior parte destas sessões foram conduzidas em boa luz.

Os fenómenos principais de PK testemunhados eram a movimentação e levitação de todos os tipos de objectos, incluindo alguns muito pesados.

Mas havia também um fenómeno de PK frequentemente informado ter ocorrido que superava em sua produção explosiva de energia de PK todas as outras manifestações de PK deste médium de efeitos físicos notável.

Este assim chamado “efeito terremoto” pode ser melhor ilustrado citando os relatórios das severas e fidedignas testemunhas da sessão.

Primeiro temos o do posterior Conde de Crawford descrevendo uma sessão em Florence em fevereiro de 1856:

Depois que o resto do círculo tinha tomado seus lugares... as manifestações costumeiras ocorreram.

Batidas começaram quase imediatamente no lado inferior da mesa, e então a mesa começou a vibrar, as cadeiras, o chão, e o lugar inteiro tremeu e sacudiu, enquanto a porcelana chocalhava na mesa bem no fundo da sala.

O escritor então continuou, dizendo que olhou sob a mesa mas nada via exceto os pés das pessoas presentes.

Directamente depois desta explosão enorme de energia de PK o repórter, que ficava à parte daqueles reunidos ao redor da pesada mesa da sessão (assentando aproximadamente oito pessoas), viu esta mesa “repentinamente elevar-se à altura de quatro pés — permaneceu suspendida no ar por cerca de meio minuto, oscilando em direcções diferentes — eu outra vez olhei sob a mesa, enquanto se movia, mas não havia nada visível, e então veio para baixo suavemente...”

Durante o verão de 1855, J. J. Garth Wilkinson, M.D,, assistiu a várias sessões com Home como o médium, algumas em seu próprio lar em Londres.

No curso de uma das últimas sessões, conta-nos, os móveis vibraram tão fortemente que sua filha pequena uma vez pulou para cima, guinchando:
“Oh, papai, há um coração em minha cadeira!”

Wilkinson também alegou ter visto uma mesa caindo como uma argola, “elevando-se na atmosfera [roll over like a hoop, “rise waving in the atmosphere], e finalmente ascendendo ao teto antes de voltar como se fosse uma pena”

Enquanto isto ocorria Home “reclinava no mais completo estado de repouso muscular”.

Outro efeito terremoto foi observado durante algumas sessões de prova conduzidas em Amsterdão em fevereiro de 1858, as testemunhas sendo um número de investigadores muito cépticos.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Nov 09, 2012 12:44 pm

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Seu relatório observa:
Mal havíamos sentado, ou dentro de dez segundos ouvimos rappings baixos que logo mudaram para pancadas altas.

Estes raps foram ouvidos vindo de todos os lados da sala grande.
Isto foi acompanhado por um movimento de balanço completo do tecto da sala que tornou-se tão violento que junto com as cadeiras em que estávamos sentimo-nos subindo e descendo, como se num cavalo de balanço.

Experimentamos o mesmo movimento e sensação como quando sentamos numa carruagem sobre molas e dirigimos na estrada real.

O jornalista Robert Bell descreveu sua experiência durante uma sessão em 1860 com Home em Londres como segue:
Sentávamo-nos ao redor de uma mesa quando raps e movimentos na mesa aconteceram.

Repentinamente fomos surpreendidos por uma estranha vibração do local.
Escutamos e observamos atentamente o que acontecia.

As vibrações tornaram-se mais fortes e mais fortes.
Sentimo-nas sob os nossos pés, nossas cadeiras tremiam, o chão oscilava violentamente.

O efeito era exactamente o mesmo como o que acontecia em regiões tropicais durante os primeiros minutos precedendo um terremoto.

Este movimento violento do local durou aproximadamente dois ou três minutos, então acalmou de intensidade.
Todo o mundo presente experimentou o fenómeno exatamente da mesma maneira.

O propósito de eu chamar sua atenção a este fenómeno especial de PK de Home é que, embora muitos de nós talvez quiséssemos esticar uma ou outra das várias hipóteses explanatórias “normais”, todas tais hipóteses invariavelmente devem ser descartadas, devido à natureza excepcional do fenómeno de terramoto.

A difusão da manifestação tão poderosa por todo o local da sessão torna impossível para um homem (o médium) produzi-la por meio de esforços corpóreos;
além do mais, o tamanho necessário de, digamos, um aparelho movido a vapor para ocasionar as oscilações combinadas e vibrações do tecto e chão de um local da sessão, junto com todos os móveis nisso, seria tão enorme que tal maquinaria nunca poderia ser montada na ordem de um instante e permanecer despercebida nas casas, hotéis, e similares em que as sessões aconteceram.

Estas casas pertenceram a homens outros além de Home, já que Home não possuía nenhuma casa própria.

Artigo publicado na Research in Parapsychology de 1976.

§.§.§- O-canto-da-ave
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Nov 10, 2012 10:24 am

Pensamentos Sobre o Declínio dos Fenómenos Paranormais Macros [1]
Ian Stevenson

Resumo

Os fenómenos paranormais macros, definidos como fenómenos detectados somente pelos sentidos sem a necessidade do uso da estatística, diminuíram nas publicações contemporâneas da Sociedade comparadas com as publicações de suas primeiras décadas.

A falta de relatórios de tais fenómenos macros pode reflectir o interesse diminuído neles da parte dos investigadores, a maioria dos quais virou sua atenção para as experiências de laboratório que extraíram resultados marginais exigindo análise estatística.

No entanto, parece possível que os fenómenos macros ocorrem menos frequentemente no Oeste hoje do que anteriormente.
O cepticismo derivado do materialismo filosófico pode inibir normalmente a ocorrência de fenómenos paranormais macros.

Também pode inibi-los por processos paranormais.

As fontes bem promissoras de fenómenos paranormais macros hoje podem estar em países industrialmente pouco desenvolvidos, entre alguns indivíduos especialmente dotados, e em certas experiências raras, tal como as de pessoas que ficam próximas da morte e se recuperam.

A atemorizante possibilidade de tentar entregar um discurso presidencial de alguma forma digno de colocar na mesma prateleira com os discursos prévios impeliram-me a ler, em meses recentes, muitos dos discursos que eu previamente não tinha estudado.

Ao fazer isto prestei particular atenção às avaliações dos oradores das realizações da Sociedade.

Embora eu não tenha feito nenhuma tentativa de classificar os oradores numa escala de otimismo contra pessimismo em seus julgamentos dos trabalhos da Sociedade, eu observei que vários expressaram enfaticamente optimismo sobre o resultado de nossos trabalhos.

Eu não me refiro à confiança no mérito da empresa, mas às afirmações de êxito.
Nas décadas entre 1910 e 1980 ao menos seis Presidentes afirmaram que a telepatia foi provada ou quase então.
(Flammarion, 1923-24;McDougall, 1920; Prince, 1930-31; L. E. Rhine, 1982; Salter, 1946-49; e Smith, 1910).[2]

Alguém pode perguntar por que, se telepatia foi provada em 1910, Presidentes posteriores pensaram ser necessário reiterar tão frequentemente a reivindicação em anos subsequentes.

Posso pensar em duas razões de por que eles sentiram necessidade para renovar tal afirmação.
Primeira, cada geração de investigadores, talvez a cada década deles, acreditou-se que seus métodos eram superiores aos de seus predecessores.

Isto implicou na tentação de sugerir, ou mesmo dizer abertamente, algo como:
"Nossos precursores pensaram que eles tinham evidências sólidas de fenómenos paranormais, mas seus métodos eram brutos comparados com os nossos.
Nós finalmente provamos a realidade destes fenômenos."

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Nov 10, 2012 10:24 am

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Segundo, eles sabiam que o que eles e as audiências de seus discursos consideravam como prova não parecia assim para a maioria dos cientistas.
O restante do mundo não tinha ouvido, ou não tinha escutado se ouviu.

Eles precisavam ouvir novamente.
Infelizmente, a necessidade ainda existe.

Nossa incapacidade de convencer números macros de pessoas educadas, especialmente cientistas, de levar seriamente nossos esforços e realizações parece mais que uma decepção; agora pode ser uma fraqueza fatal.

Até a geração presente novos recrutas em pesquisa psíquica sempre pareceram disponíveis para encher os lugares de investigadores que morreram;
e por tempo pareceu que o estudo de fenómenos paranormais criava raízes nas universidades.

No entanto, nós devemos admitir que hoje a pesquisa psíquica quase se foi das universidades, ao menos no continente Europeu e na América do Norte.

Mesmo no Reino Unido, a pesquisa psíquica está quase extinta nas universidades ao sul de Tweed.

Nós não ganhamos o interesse de investigadores mais jovens bem-qualificados com novas ideias em números suficientes para suceder esses de nós cujas ideias necessitam ser substituídas por outros insights e melhores métodos.

O declínio durante décadas recentes na aceitação de nossas realizações—mesmo da legitimidade de nossos esforços—da parte de outros cientistas deve ter várias causas.

Escrevi em outra parte sobre o que eu acredito ser uma das menos importante destas causas, a saber o esforço desencaminhado para identificar uma disciplina separada da ciência chamada parapsicologia (Stevenson, 1988).

No entanto, este não é meu tema neste discurso.
Em vez disso, eu desejo sugerir outras causas do efeito do declínio na pesquisa psíquica.

Eu penso que de longe o mais importante destas causas é nossa incapacidade de observar e informar fenómenos paranormais macros.
Aqui realço a palavra macros, o que significa um fenómeno tão forte que nós não necessitamos de nenhuma estatística para sua demonstração.

Especificando ainda mais o que eu penso sobre o assunto, direi pouco sobre os fenómenos físicos e considerarei principalmente casos (mentais) espontâneos, mediunidade mental, e as façanhas de clarividentes sensíveis raramente dotados.

Os volumes dos primeiros anos até a metade do século XX de nossas publicações da Sociedade contém numerosos relatórios de fenómenos macros cuidadosamente investigados incluídos sob estas categorias, e eu desejo levantar a questão de por que nós publicamos pouco ou nada deste tipo hoje.

Alguns de meus ouvintes e leitores podem perguntar se um retorno de tais fenómenos macros melhoraria a sorte da pesquisa psíquica.

Afinal de contas, se estes fenómenos não conseguiram levar convicção para fora de um círculo[3] claramente estreito antes, por que conseguiriam hoje?

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Nov 10, 2012 10:25 am

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É uma boa questão, e a ela eu só posso responder que os fenómenos menores que exigem estatística para sua demonstração certamente não animam o interesse entre cientistas modernos, e talvez os fenómenos macros animariam.

Uma pesquisa feita por McClenon (1984) de "cientistas de elite” oferece algum apoio para esta visão.

Ele achou que 29 por cento dos que responderam disseram que acreditavam em percepção extra-sensorial.
No entanto, como base para sua crença, o dobro dos crentes citou a experiência pessoal como citadas nos relatórios em diários científicos.

Além do mais, entre os 351 cientistas que responderam ao questionário de McClenon só nove citaram um diário em nosso campo como uma fonte de informação sobre o assunto.

Nós não somos justificados em acreditar da informação disponível de que os cientistas de elite pesquisados por McClenon experimentaram o que eu penso serem fenômenos macros, embora com algum deles possa ter sido assim.

Podemos, no entanto, acreditar que eles seriam mais impressionados por tais fenômenos macros, se nós os pudéssemos relatar, ao invés dos atuais resultados marginais da maioria das experiências de laboratório que exigem estatística para sua demonstração.

A seguir vamos à distinção entre o relato de fenómenos e a ocorrência deles.

A penúria dos relatórios de tais fenómenos macros pode reflectir nada mais que a falta de interesse ou a falta de recursos para investigações da parte dos pesquisadores psíquicos.

Ou há um declínio real na ocorrência dos fenómenos.
Ou ambos estes factores podem ser presentes.

Podemos argumentar que a atenção preponderante dada em nossos diários a estudos experimentais comparados com os relatórios dos fenómenos macros reflecte uma falta de interesse no último da parte dos investigadores.

Um declínio do interesse nos fenómenos macros parece ter ocorrido durante a década de 1930, quando eram ainda mais abundantes do que são.

Vale perguntar por que isto ocorreu.

Várias causas podem ter contribuído para os investigadores terem menor interesse nos fenómenos macros do que tinham anteriormente.

Condições económicas podem tê-los afastado dos casos espontâneos, estes eram mais onerosos do que as experiências eram, ao menos nos primeiros dias da moda das experiências.

Talvez os pesquisadores tenham ficado com medo dos fenómenos.

Eisenbud (1983), Tart (1984) e White (1985) sugeriram que pesquisadores psíquicos têm medo de reconhecer (e portanto medo de observar) os vastos poderes paranormais os quais eles supõem ao menos algumas pessoas são capazes.

Quem quereria acreditar que somente pelo pensamento se poderia mover montanhas, matar um vizinho, ou afundar o Titanic?
Este argumento parece baseado em suposições ao invés de evidências.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Nov 11, 2012 10:24 am

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Além do mais, isso deve incluir um julgamento de descrédito nosso comparado com o de nossos predecessores, porque certamente os investigadores do décimo-nono século e alguns dos primeiros anos deste século não hesitaram encontrar mesas e pessoas que levitaram assim como a aparência ou a realidade de materializações completas do morto.

Parece a mim que os pesquisadores psíquicos das últimas duas gerações tinham menos receio dos fenómenos macros do que da desaprovação de colegas em outros ramos de ciência.

Isto levou muitos deles a imitar psicólogos, que, em seus laboratórios, tentavam imitar os físicos e os químicos nos seus.

A ênfase desequilibrada em experiências de laboratório que agora prevaleceu entre duas gerações de pesquisadores psíquicos necessita correção, como argumentei em outra parte (Stevenson, 1987).

Ficamos limitados tendo menos relatórios de fenômenos paranormais macros se temos menos investigadores interessados em estudá-los e reportá-los.

Além do mais, a pobreza de cientistas conhecidos em tomar interesse nestes fenómenos significa que as pessoas tendo experiências paranormais possuem pouca informação sobre pessoas profissionais qualificadas a quem eles possam descrever o que experimentam.

Também, pessoas que têm ou que pensam que podem ter sensibilidades especiais ou capacidades mediúnicas não têm quase ninguém qualificado na pesquisa psíquica a quem eles possam se voltar para estímulo e direcção.

Não obstante, eu não acredito que podemos atribuir o declínio no relatório de fenómenos paranormais inteiramente à falta de interesse da parte de investigadores, quaisquer factores que possam ter contribuído a essa falta.

Também, algum declínio no interesse dos investigadores de agora pode resultar de uma queda na quantidade e qualidade dos fenómenos disponíveis para estudo.

Para julgar a verdade desta conjectura nós temos dados de confiança pequenos.

Posso garantir a vocês que as reivindicações dos fenómenos macros que permitem investigação não cessaram por completo, porque nossa unidade na Universidade de Virginia continua a ser notificada deles de vez em quando.

No entanto, nossos informantes não são uma amostra casual, tanto porque têm a iniciativa de telefonar ou escrever a nós quanto porque sabem de nossa existência em primeiro lugar.

As pesquisas conduzidas durante décadas recentes (Haraldsson, Kalish e Reynolds, 1973; Palmer, 1979) contam-nos que a proporção da população geral que acredita que experimentaram algum fenómeno paranormal não declinou em relação ao encontrado em pesquisas anteriores
(Sidgwick, H. e Committee, 1894; West, 1948).

Infelizmente, as pesquisas modernas extraíram relatórios de crenças sobre experiências paranormais, mas não evidências de que as experiências informadas são paranormais.

Haraldsson (1988-89) é o único avaliador moderno de experiências psíquicas que também investigou algumas reivindicações que seus respondentes fizeram.

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