LUZ ESPÍRITA
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A ESCADA DE JACÓ - Inácio Ferreira / Carlos A. Baccelli

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A ESCADA DE JACÓ  - Inácio Ferreira / Carlos A. Baccelli - Página 6 Empty Re: A ESCADA DE JACÓ - Inácio Ferreira / Carlos A. Baccelli

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Abr 04, 2014 8:24 pm

E, me induzindo a mais profundas reflexões, continuou:
- Muitas vezes, somos testados assim em nossa capacidade de amar...

Deus sempre coloca em nossos caminhos o que nos pode servir de instrumento de elevação, todavia, não raro, o recusamos, porque não nos revelamos capazes de renunciar ao comodismo ou de superar a indiferença.

Ansiamos pela angelitude, mas não queremos abrir mão das prerrogativas humanas, procuramos pela luz, mas nos comprazemos nas sombras, almejamos alcançar o topo do monte redentor, onde Jesus nos espera, mas não abandonamos a horizontalidade de nossas aspirações imediatas...

O homem não necessita de se transferir de domicílio planetário, como se a Terra lhe fosse obstáculo inamovível ao sublime propósito.

O orbe terrestre, para o espírito que realmente aspira a redimir-se, transborda de excelente oportunidade!
Se ainda é de provas e expiações para a maioria, para aqueles que assim o quiserem, poderá ser definitivo degrau de acesso às REGIÕES que transcendem a ordem hierárquica dos mundos!...

O infinitamente pequeno contém o infinitamente grande.
Para compreender o universo, a compreensão do átomo é imprescindível.

O próximo é a nossa ponte para Deus!
O homem não necessita de asas para voar, pois o Criador dotou-o de todos os implementos necessários para que através do pensamento, ele percorra as veredas do SEM-FIM e desvende os mistérios da Criação!

Odilon calara-se.
Contrastando com o silêncio reinante na favela, a cidade agitava-se lá embaixo e, ao longe, podíamos avistar a imagem do Cristo Redentor, num apelo que, sem generalizar, os homens não entendiam ou... não queriam entender.

Aviões possantes cortavam os céus e automóveis promoviam buzinaços, ante a indiferença de tantos – sem crítica – que se tostavam ao Sol de Copacabana...
Por que, sendo destinado a tão glorioso destino, o homem se apequenava tanto? Por que não ousava para além de si mesmo, consumindo o tempo quase sem proveito nas ilusões da vida material?

Qual o motivo do apego ao que, inevitavelmente, haveria de passar – aliás, estava passando a cada segundo?
Por que ele não conseguia perceber para onde caminhava, a cada passo?...

Imerso em tais reflexões, eu e Odilon nos afastamos, volitando ao encontro dos deveres inadiáveis que não haveriam de nos aguardar o esforço indefinidamente.

Éramos – como o somos – o produto do próprio suor derramado, e cruzar os braços na inactividade significaria não acompanhar a extraordinária dinâmica da Evolução!...

§.§.§- O-canto-da-ave
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